condiÇÕes tecnicas

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STRONGAXIS ENGENHARIA STRONGAXIS – ENGENHARIA, LDA. Rua Central de Gandra, 1068 | 4585-116 Gandra . Paredes | t 222 425 740 | [email protected] requerente: PLASTIFOZ – PLÁSTICOS TÉCNICOS E ENGENHARIA, LDA. obra: PLASTIFOZ – EDIFÍCIO INDUSTRIAL RUA DAS OLAIAS, FIGUEIRA DA FOZ TERRAPLENAGENS E INFRAESTRUTURAS GERAIS MOVIMENTO DE TERRAS SINALIZAÇÃO PAVIMENTAÇÃO CONDIÇÕES TECNICAS PROJETO DE EXECUÇÃO AGOSTO 2016 REVISÃO R0

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STRONGAXIS

ENGENHARIA

S T R O N G A XI S – ENGENHARIA, LDA.

Rua Central de Gandra, 1068 | 4585-116 Gandra . Paredes | t 222 425 740 | [email protected]

requerente:

PLASTIFOZ – PLÁSTICOS TÉCNICOS E ENGENHARIA, LDA.

obra:

PLASTIFOZ – EDIFÍCIO INDUSTRIAL

RUA DAS OLAIAS, FIGUEIRA DA FOZ

TERRAPLENAGENS E INFRAESTRUTURAS GERAIS

MOVIMENTO DE TERRAS

SINALIZAÇÃO

PAVIMENTAÇÃO

CONDIÇÕES TECNICAS

PROJETO DE EXECUÇÃO

AGOSTO 2016

REVISÃO R0

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Conteúdo

1 TERRAPLENAGENS GERAIS E MUROS ..................................................................................... 3

1.1 - DESMATAÇÃO E DEMOLIÇÕES INCLUINDO TRANSPORTE A VAZADOURO ....................... 3

1.2 - DECAPAGEM DE TERRA VEGETAL INCLUINDO DEPÓSITO PROVISÓRIO .......................... 3

1.3 - DECAPAGEM DE TERRA VEGETAL INCLUINDO TRANSPORTE A VAZADOURO ................ 4

1.4 – ESCAVAÇÃO ................................................................................................................................ 4

1.5 - ATERRO COM SOLOS DA ESCAVAÇÃO .................................................................................... 5

1.6- ATERRO COM SOLOS DE EMPRÉSTIMO .................................................................................... 5

2 PAVIMENTAÇÃO ........................................................................................................................... 6

2.1 - AGREGADO BRITADO DE GRANULOMETRIA EXTENSA ........................................................ 6

2.2 - BETÃO BETUMINOSO DE DESGASTE ....................................................................................... 9

2.3 - BETÃO BETUMINOSO EM CAMADAS DE REGULARIZAÇÃO ............................................... 15

2.4 - REGA DE IMPREGNAÇÃO BETUMINOSA ................................................................................ 17

2.5 - REGA DE COLAGEM BETUMINOSA ......................................................................................... 19

2.6 - BETONILHA ESQUARTELADA .................................................................................................. 19

2.7 – LANCIS E GUIAS EM BETÃO .................................................................................................... 20

2.8 - TERRA VEGETAL ........................................................................................................................ 20

3 SINALIZAÇÃO .............................................................................................................................. 20

3.1 - SINALIZAÇÃO VERTICAL ........................................................................................................... 20

3.2 - SINALIZAÇÂO HORIZONTAL ..................................................................................................... 21

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1 TERRAPLENAGENS GERAIS E MUROS

1.1 - DESMATAÇÃO E DEMOLIÇÕES INCLUINDO TRANSPORTE A VAZADOURO

Diz respeito este artigo aos trabalhos de: - desmatação - demolições A desmatação, para além da limpeza, compreende a remoção de toda a vegetação, ervas, arbustos, raízes, folhas, entulhos ou outras substâncias impróprias. Na desmatação está incluido o desenraízamento. A extracção das raízes será feita na totalidade, de modo a que futuramente, por apodrecimento das mesmas, não se venham a criar vazios ou turfas no subsolo. Em demolições inclui-se todos os trabalhos com demolições de muros de qualquer tipo e outras quaisquer construções, bem como escarificações ou demolições de pavimentos. Este artigo inclui a elevação, carga e transporte a vazadouro dos produtos resultantes dos trabalhos atrás referidos, sendo o vazadouro da responsabilidade do Empreiteiro, tendo no entanto de merecer a aprovação da Fiscalização. Os trabalhos referidos far-se-ão com meios de equipamento e pessoal, bem como por métodos que o Empreiteiro julgue mais convenientes, devendo no entanto tais terem de merecer a aprovação da fiscalização. Qualquer dano causado a terceiros na elaboração destes trabalhos e eventuais indemnizaçõesa terceiros são da conta e risco do adjudicatário. Importante referir que os vazadouros após o depósito dos materiais serão sujeitos a arranjo e modelação do terreno tendo em conta condicionalismos de ordem ambiental ou outros, eventualmente por produtos de decapagem que sejam levados também para o mesmo vazadouro. O preço unitário proposto pelo empreiteiro terá em conta a área total de trabalhos inerente a execução do empreendimento, independentemente das dificuldades que venham a surgir incluindo incluindo todos os trabalhos referidos, bem como quaisquer custos com os empolamentos. Documentos normativos aplicáveis:

- E 219 – 1968 – Prospecção Geotécnica de Terrenos – Vocabulário - E 241 – 1971 – Solos – Terraplenagens - E 242 – 1971 – Execução de Terraplenagens de Estradas

1.2 - DECAPAGEM DE TERRA VEGETAL INCLUINDO DEPÓSITO PROVISÓRIO

Diz respeito este artigo a trabalhos de: - decapagem - dpósitos provisórios Este artigo comporta decapagem do terreno para retirar o solo orgânico superficial, sua selecção do volume global da decapagem e colocação em depósito, em local previamente acordado com a fiscalização, para posterior utilização em áreas a serem protegidas por vegetação. Serão seleccionados os melhores solos ricos em terra orgânica e de textura franca. A zona escolhida para armazenamento desta terra viva deverá ser previamente e cuidadosamente limpa de vegetação e deverá possuir boa drenagem. O preço unitário a dar pelo empreiteiro inclui elevação e transporte a depósito e custos com os empolamentos.

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1.3 - DECAPAGEM DE TERRA VEGETAL INCLUINDO TRANSPORTE A VAZADOURO

Diz respeito este artigo a trabalhos relativos a: - decapagem - dpósitos provisórios intermédios - vazadouro Este artigo inclui decapagem do terreno para retirar o solo orgânico superficial, execução de eventuais saneamentos, elevação, carga e transporte a vazadouro dos produtos resultantes dos trabalhos atrás referidos, sendo o vazadouro da responsabilidade do Empreiteiro, tendo no entanto de merecer a aprovação da Fiscalização. Os trabalhos referidos far-se-ão com meios de equipamento e pessoal, bem como por métodos que o Empreiteiro julgue mais convenientes, devendo no entanto tais terem de merecer a aprovação da fiscalização. Qualquer dano causado a terceiros na elaboração destes trabalhos e eventuais indemnizaçõesa terceiros são da conta e risco do adjudicatário. Importante referir que os vazadouros após o depósito dos materiais serão sujeitos a arranjo e modelação do terreno tendo em conta condicionalismos de ordem ambiental ou outros. Os solos com materiais silto-argilosos dos grupos A-6 e A-7 serão saneados.

Como critério alternativo para definir os solos saneáveis, poderá ser utilizado o seguinte princípio:

- Solos incoerentes quanto à compacidade relativa :SPT de 0-4 – Muito solto, a sanear. - Solos coerentes quanto à consistência: SPT de 0-2 – Muito solto, a sanear. - Compressão simples: tensão de ruptura (Kgf/cm2) de 0 a 0,25 – Muito solto, a sanear.

Os solos a sanear serão substituídos por solos de empréstimo do tipo solos seleccionados.

O preço unitário a dar pelo empreiteiro inclui além da decapagem, elevação e transporte a vazadouro, custos com modelação do local de vazadouro e quaisquer custos com os empolamentos. Documentos normativos aplicáveis:

- E 219 – 1968 – Prospecção Geotécnica de Terrenos – Vocabulário - E 240 – 1970 – Solos – Classificação para Fins Rodoviários - E 241 – 1971 – Solos – Terraplenagens - E 242 – 1971 – Execução de Terraplenagens de Estradas

1.4 – ESCAVAÇÃO

Diz respeito este artigo a escavação e escarificação de pavimentos. O preço de escavação inclui trabalhos em terrenos de qualquer natureza, incluindo escarificação e levantamento dos pavimentos existentes, independentemente dos meios necessários para o efeito. O Empreiteiro fará os reconhecimentos julgados necessários, tendo em vista o articulado do parágrafo anterior. Deve o Empreiteiro ter em atenção que os volumes calculados são de acordo com as secções geométricas definidas, por diferença, entre as cotas de projecto e do terreno, portanto sem sobrelarguras ou sobrealturas. O Empreiteiro ao dar o preço unitário terá tal facto em conta. O preço inclui ainda qualquer tipo de trabalhos relativos a estruturas ou infraestruturas existentes que seja necessário conservar. Documentos normativos aplicáveis:

- E 219 – 1968 – Prospecção Geotécnica de Terrenos – Vocabulário - E 240 – 1970 – Solos – Classificação para Fins Rodoviários - E 241 – 1971 – Solos – Terraplenagens - E 242 – 1971 – Execução de Terraplenagens de Estradas

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1.5 - ATERRO COM SOLOS DA ESCAVAÇÃO

Diz respeito este artigo a aterro com solos resultantes de escavação em obra. Os solos resultantes da escavação a utilizar em aterros estão sujeitos a aprovação por parte da Fiscalização. Nas zonas mais profundas dos aterros serão colocados os solos de pior qualidade. O aterro será executado por camadas de espessura constante de 0,20m e devidamente compactadas, devendo a compactação atingir 95% do ensaio Proctor Modificado nas camadas mais profundas e 97% nas últimas duas camadas. O teor de humidade não poderá diferir em mais de 10% relativamente ao óptimo daquele ensaio de compactação. A primeira camada de aterro só poderá ser executada após regularização e compactação da base do aterro ou do leito de pavimento consoante os casos. O material da escavação a utilizar nos aterros deverá ser sujeito a ensaios de identificação e classificação para fins rodoviários, tendo em vista a sua aplicabilidade em camadas de aterro, a não ser que a Fiscalização dispense essa identificação e classificação. O controlo de compactação poderá ser efectuado recorrendo ao Nucleodensímetro. Normas e especificações do LNEC aplicáveis:

- E 239 – 1970 – Granulometria - E 27 – 1954 - Limites de Consistência - E119 – 1962 – Equivalente de Areia - E 197 – 1961 – Ensaio de Compactação - NP 84 – 1965 – Solos – Determinação do Teor em Água

1.6- ATERRO COM SOLOS DE EMPRÉSTIMO

Os solos de empréstimo para utilização em aterros não poderão conter folhas, troncos, ramos, raízes, capim, lixo, ou quaisquer detritos orgânicos. Os solos serão seleccionados. Esses solos deverão ser ensaiados antes de aplicados, podendo ser utilizados caso obedeçam às seguintes características: Limite de liquidez máximo 25 Índice de plasticidade máximo 6 Equivalente de areia mínimo 35 CBR mínimo (a 95% da compactação relativa

ao ensaio de compactação AASHO Modificado) 25

% máxima passada no peneiro nº 200 (ASTM) 16 Os aterros serão executados por camadas de espessura máxima de 0,20m após compactação. Relativamente à compactação exigida ter-se-á em conta a especificação LNEC – E242 – 1971, Execução de Terraplenagens em Estradas. O valore mínimo do grau de compactação relativo ao ensaio Proctor Modificado é de 97% reelayivamente à baridade seca máxima. O teor de humidade não poderá diferir em mais de 10% relativamente ao óptimo da compactação de referência, indicada. O Adjudicatário, antes do início dos trabalhos, apresentará os valores dos ensaios, seus boletins e respectiva classificação, após o que a Fiscalização se pronunciará sobre a utilização dos solos seleccionados de empréstimo. Os ensaios, quer de caracterização dos solos, quer de controlo de qualidade de execução, decorrerão por conta do Empreiteiro. O Adjudicatário disporá dos meios mecânicos mais adequados face ao tipo de solos em questão, sendo da sua responsabilidade a indemnização a terceiro, quer no local de empréstimo, quer dos resultantes do uso de vias públicas pela utilização de meios de transporte.

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Tanto na identificação e classificação dos solos, como no controlo de qualidade, serão utilizados os ensaios previstos nas Normas Portuguesas ou nas Especificações do LNEC, nomeadamente:

- E 239 – 1970 – Granulometria - E 27 – 1954 – Limites de Consistência - E 119 – 1962 – Equivalente de Areia - E 197 – 1961 – Ensaio de Compactação - NP 84 – 1965 – Determinação do Teor em Água - E 205 – Determinação da Baridade Seca “in situ” Pelo Método do Volume de Água Deslocado - E 204 – Determinação da Baridade Seca “in situ” Pelo Método de Garrafa de Areia - E 198 – 1967 – Ensaio de CBR - E 119 – 1962 – Equivalente de Areia

No controlo de compactação por camadas, poderá ser utilizado Nucleodensímetro.

2 PAVIMENTAÇÃO

2.1 - AGREGADO BRITADO DE GRANULOMETRIA EXTENSA

1 - AGREGADOS

Os agregados devem ser constituídos pelo produto de britagem de material pétreo explorado em formações homogéneas e serem isentos de argilas, matéria orgânica ou de quaisquer outras substâncias nocivas.

Devem ainda, obedecer às seguintes prescrições:

- A sua composição granulométrica respeitará o seguinte fuso granulométrico:

ABERTURA DAS MALHAS DE PENEIROS ASTM

PERCENTAGEM ACUMULADA DO MATERIAL QUE PASSA

37,5 mm (1 1/2") 100 31,5 mm (1 1/4") 75 - 100 19,0 mm (3/4") 55 - 85 9,5 mm (3/8") 40 - 70 6,3 mm (1/4") 33 - 60 4,75 mm (nº 4) 27 - 53 2,00 mm (nº 10) 22 - 45 0,425 mm (nº 40) 11 - 28 0,180 mm (nº 80) 7 - 19 0,075 mm (nº 200) 2 - 10

- A curva granulométrica dentro dos limites especificados apresentará, ainda uma forma regular.

- Perda por desgaste na máquina de Los Angeles (Granulometria A), máxima..........40%

- Índices de lamelação e de alongamento, máximos.................................................. 35%

- Limite de liquidez ...................................................................................................NP

- Índice de plasticidade............................................................................................. NP

- Equivalente de areia, mínimo .............................................................................. 50% a)

a) Se o equivalente de areia for inferior a 50%, o valor de azul-de-metileno (VAM), deverá ser inferior a 25, sendo calculado pela seguinte expressão:

VAM AMmPP

= × ×% #% #

20010

100

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AMm - Valor de azul-de-metileno obtido pelo método da mancha no material de dimensão inferior a 75 µm (NF P 18-592)

2 - SUPERFÍCIE OU CAMADA SUBJACENTE

Antes de se iniciarem os trabalhos de execução da camada devem ser verificadas as condições em que se encontra a camada anterior ou o leito de pavimento e nomeadamente da sua superfície, designadamente o seu nivelamento e sua capacidade de suporte, de modo a garantirem-se as condições para execução desta camada.

No caso do leito do pavimento este, além de ter de apresentar uma espessura constante comportar uma compactação relativa mínima de 95% quando referida ao ensaio Proctor Modificado.

A superfície de camada deve ser regular, com inclinações de projecto. Não deve apresentar diferenças superiores superiores a 2 cm quando verificadas com a régua de 3 m.

Estas condições devem ser verificadas imediatamente antes da construção da camada.

3 - FABRICO

Os materiais granulares britados devem ser produzidos em instalações de britagem adequadas, que garantam, a constância das condições de produção, a homogeneidade granulométrica e o teor em água pré-definido.

As instalações de britagem devem estar equipadas com sistemas de pulverização de água que evitem a perda de pó e consequentemente a emissão de poeiras.

O armazenamento dos materiais produzidos deve ser feito em áreas devidamente preparadas ou ao longo da linha.

No primeiro caso devem ser construídas plataformas adequadas, devidamente niveladas, de modo a evitar-se a contaminação do material armazenado e a garantir-se a drenagem das áreas de armazenamento.

Nestes casos o armazenamento deve processar-se construindo um depósito com camadas de espessura não superior a 1,0 m. O material deverá ser espalhado com tractor de rastos e ser depositado na frente da camada para se reduzir a sua segregação. O carregamento para transportes posterior, deve ser feito frontalmente e com balde. Nesta fase o material não deve ser empurrado com tractor.

Não é permitido o armazenamento em pilha, especialmente nos materiais mais finos.

No caso em que o material for transportado directamente da instalação de britagem para o local de aplicação, deverá ser colocado em cordão ao longo do traçado com uma distribuição aproximadamente igual à das necessidades da obra, de modo a reduzir a segregação durante o espalhamento.

Antes do início do processo de fabrico e durante o período de execução dos trabalhos, é obrigatório o armazenamento permanente em estaleiro dos materiais necessários à produção de 15 dias. No caso do material granular de granulometria extensa misturado em central, os agregados devem ser armazenados por fracções granulométricas.

Os agregados deverão ser arrumados em estaleiro, de modo a que não possam misturar-se as fracções granulométricas distintas e espalhados por camadas de espessura não superior a 0,5 m a fim de se minimizar a segregação. A sua recolha deverá ser feita por desmonte frontal e, no caso dos agregados terem sido depositados sobre o terreno natural, não será permitida de modo algum a utilização dos 15 cm inferiores.

4 - ESPALHAMENTO

Deve utilizar-se no espalhamento do agregado moto-niveladoras, espalhadoras - acabadoras ou outro equipamento similar, para que a superfície da camada se mantenha com a forma definitiva.

Antes de se iniciar o espalhamento dever-se-á proceder à humidificação da superfície da camada subjacente.

O material deve ser humidificado durante a sua produção para que a segregação no transporte e espalhamento seja reduzida.

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O espalhamento e a regularização da camada serão realizados em simultâneo e de tal forma que a sua espessura depois da compactação seja a prevista no projecto. O espalhamento deve ainda ser feito regularmente e de modo a evitar a segregação dos materiais, não sendo de forma alguma permitidas bolsadas de material fino ou grosso.

Se durante o espalhamento se formarem rodeiras, vincos, ou qualquer outro tipo de marca inconveniente que não possa facilmente ser eliminada por cilindramento, deve proceder-se à escarificação da camada e à homogeneização e regularização da superfície.

As manchas superficiais que evidenciam segregação do material, não podem ser corrigidas com adição de material fino.

5 - COMPACTAÇÃO E CORRECÇÃO DO TEOR EM ÁGUA

Se, antes de se iniciar a compactação, se verificar que os materiais utilizados não têm a humidade adequada, deve proceder-se à sua correcção. Para isso deve escarificar-se a camada e deixar ajustar o teor em água por secagem ou outro meio, no caso de ele estar em excesso, ou, no caso contrário, proceder a uma distribuição uniforme de água, empregando-se carros tanques de pressão cujo jacto deverá, quanto possível, cobrir a largura total da área a tratar. Esta distribuição de água deve organizar-se de modo a fazer-se de forma rápida e contínua.

A compactação da camada deve ser obrigatóriamente efectuada por cilindro vibrador, devendo ser atingidos em todos os pontos índices de vazios inferiores a determinado índice de referência, cujo valor será determinado como se indica a seguir, exigindo-se uma baridade seca igual a 98% da que se obteria com uma energia de compactação equivalente à do ensaio Proctor Modificado.

5.1 - Determinação do índice de vazios de referência

A metodologia a seguir descrita aplica-se aos materiais granulares, naturais ou não, cuja granulometria apresenta uma percentagem de material retido no peneiro ASTM 19 mm (3/4”) inferior a 30%.

Para a aplicação desta metodologia torna-se necessário corrigir, de acordo com a norma AASHTO T 224, os valores da baridade seca máxima e o teor óptimo em água, determinado de acordo com a especificação LNEC E 197, de modo a ter em atenção as diferentes proporções de material retido no peneiro ASTM de 3/4” (19 mm) nos agregados a ensaiar.

Seguindo o processo de compactação pesada em molde grande e sem qualquer substituição de material retido no peneiro de 3/4” (19 mm), determina-se a baridade seca máxima Bsm da fracção do

agregado passada no peneiro ASTM de 3/4" (19 mm) e o correspondente teor em água óptimo Wo.

Determina-se a massa volúmica das partículas secas da fracção retida no referido peneiro de 3/4", G e a correspondente absorção de água, Wa.

Determina-se igualmente a massa volúmica das partículas secas das fracções retida e passada no peneiro ASTM nº 4 (4,75 mm) e a média ponderada desses valores que se tome como representativo do agregado inicial.

Aplica-se as seguintes expressões para a determinação da baridade seca máxima e do teor em água óptimo corrigidos:

Bsmc = 100 / { [ X / G ] + [ Y / ( n x bsm ) ] }

Wac = { [ Wo x Y ] + [ Wa x X ] } / 100,

sendo:

X - Percentagem de material retido no peneiro ASTM de 3/4"

Y - Percentagem de material passado no mesmo peneiro

n - Coeficiente dependente da percentagem (X) da fracção retida no mesmo peneiro, relativamente à massa total do agregado, dado pela tabela:

n 1,00 0,99 0,98

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X < 20 21-25 26-30

A curva de relação entre compactações relativas e índices de vazios, será obtida a partir das baridades secas máximas corrigidas obtidas em ensaios de compactação com variação de energia (55-25-12 pancadas) e dos correspondentes índices de vazios calculados a partir do valor da massa volúmica das partículas secas do agregado integral.

Será sempre obrigatório a realização de um trecho experimental para se traçar o gráfico da relação entre a variação do índice de vazios corrigidos ou grau de compactação e o nº de passagens dos cilindros.

6 - ESPESSURA DA CAMADA

A espessura de cada camada será a indicada no projecto.

No caso de se obterem espessuras inferiores às fixadas no projecto, não será permitida a construção de camadas delgadas, a fim de se obter a espessura projectada. Proceder-se-á à escarificação total da camada e à adição do material necessário antes de ser compactado.

No entanto, se a Fiscalização o julgar conveniente, poderá aceitar que a compensação de espessura seja realizada através do aumento de espessura da camada seguinte, determinado para que sejam estruturalmente equivalentes os pavimentos projectado e executado.

7 – TOLERÂNCIAS

7.1 – FORNECIMENTO E APLICAÇÃO

A execução da camada deve ser tal que sejam obtidas as seguintes características finais:

- A camada deve apresentar-se perfeitamente estável e bem compactada;

- A superfície da camada deve ficar lisa, uniforme isenta de fendas, de ondulações ou material solto, não podendo, em qualquer ponto, apresentar diferenças superiores a 1,5 quando medidas com a régua de 3 m, ralativamente à altimetria projectada.

As tolerâncias admitidas em relação ao fuso granulométrico, são as seguintes:

- Na % de material que passa no peneiro ASTM de 0,075 mm (nº 200) ± 2%

- Na % material que passa no peneiro ASTM 0,180 mm (nº 80) ± 3%

- Na % de material que passa no peneiro ASTM 2,00 mm (nº 10) ± 4%

- Na % de material que passa no peneiro ASTM 4,75 mm (nº 4), ou de malha mais larga ± 5%

7.2 - APÓS A APLICAÇÃO

7.2.1 - Espessura das camadas

O controlo e eventual correcção da espessura das camadas far-se-á de acordo com o definido em 6.

7.2.2 - Grau de compactação e índice de vazios

Os valores relativos ao grau de compactação ou índice de vazios deverão obedecer ao definido em 5 em pelo menos 95% dos valores medidos.

7.2.3 - Regularidade

Os valores relativos à regularidade da superfície da camada depois de compactada, devem obedecer ao definido em 7.

2.2 - BETÃO BETUMINOSO DE DESGASTE

1 - LIGANTES BETUMINOSOS

O fornecimento do material na obra deve ser sempre acompanhado de um boletim de ensaios que caracterize o lote de fabrico. O material fornecido deve satisfazer às prescrições que a seguir se indicam:

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1.1 - BETUMES PUROS (DESTILAÇÃO DIRECTA)

As características do betume deverão obedecer à especificação E 80 do Laboratório Nacional de Engenharia Civil. O betume a empregar deve ser do tipo 50/70.

O boletim de ensaios, que acompanha o fornecimento dos betumes, deverá sempre indicar as temperaturas a que o material apresenta as viscosidades de 170±20 cSt e de 280±30 cSt.

2 - FILER COMERCIAL PARA MISTURAS BETUMINOSAS

O fornecimento do material na obra dever ser sempre acompanhado de um boletim de ensaio que caracterize o lote de fabrico.

O filer comercial, a incorporar em misturas betuminosas, deverá obedecer às seguintes prescrições:

- Ser constituído por pó de calcário, cimento Portland, ou cal hidráulica devidamente apagada;

- Apresentar-se seco e isento de torrões provenientes de agregação das partículas, de substâncias prejudiciais e apresentar um índice de plasticidade inferior a 4. O limite do índice de plasticidade não se aplica ao cimento e à cal hidráulica.

- Ter granulometria satisfazendo aos seguintes valores:

ABERTURA DAS MALHAS DE PENEIROS ASTM

PERCENTAGEM ACUMULADA DO MATERIAL QUE PASSA

0,425 mm (nº 40) 100

0,180 mm (nº 80) 95 - 100

0,075 mm (nº 200) 75 - 100

- Homogeneidade - Dada a importância das características do filer, uma vez aprovado este, não poderá o Adjudicatário alterar a sua proveniência sem prévio acordo da Fiscalização. Caso haja acordo da Fiscalização, a alteração implica necessariamente novos estudos de composição das misturas afectadas pela eventual mudança, que deverão ser de novo submetidas a aprovação.

3 - ADITIVOS ESPECIAIS PARA MISTURAS BETUMINOSAS

Sempre que se mostre necessário incorporar aditivos especiais para melhorar a adesividade betume-agregado, deverá o Adjudicatário submeter à apreciação e aprovação da Fiscalização as características técnicas e o modo de utilização de tais aditivos.

4 - AGREGADOS PARA MISTURAS BETUMINOSAS

4.1 - CONDIÇÕES GERAIS

Os agregados, provenientes da exploração de formações homogéneas, devem ser limpos, duros, pouco alteráveis sob a acção dos agentes climatéricos, com adequada adesividade ao ligante, de qualidade uniforme e isentos de materiais decompostos, de matéria orgânica ou outras substâncias prejudiciais.

Os agregados deverão ser constituídos por materiais potros britados, provenientes de exploração de pedreiras, com adequada adesividade ao ligante betuminoso.

4.2 - FRACÇÕES GRANULOMÉTRICAS

As misturas betuminosas referidas neste documento deverão ser fabricadas a partir das seguintes fracções granulométricas:

MATERIAL

FRACÇÕES (dimensões nominais em mm)

Betão betuminoso 0/4, 4/10, 10/14

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Notas: O conceito de dimensão nominal (d/D) significa que se admite que até 10% do material fique retido no peneiro de maior dimensão (D) e que até 10% do material passe no peneiro de menor dimensão (d); no entanto, a soma daquelas duas percentagens deverá ser inferior a 15%.

4.3 - HOMOGENEIDADE

A homogeneidade de características deve ser considerada uma condição básica para que qualquer dos agregados componentes das misturas betuminosas possa ser aplicado continuamente em obra.

5 - MATERIAIS PARA CAMADAS DE MISTURAS BETUMINOSAS A QUENTE

5.1 - MISTURA DE AGREGADOS

A mistura de agregados para fabrico do betão betuminoso deverá obedecer às seguintes prescrições:

- A sua composição granulométrica, respeitará obrigatoriamente o seguinte fuso granulométrico:

ABERTURA DAS MALHAS DE PENEIROS ASTM

PERCENTAGEM ACUMULADA DO MATERIAL QUE PASSA

16,0 mm (5/8") 100 12,5 mm (1/2") 80 - 88 9,5 mm (3/8") 66 - 76

4,75 mm (nº 4) 43 - 55 2,00 mm (nº 10) 25 - 40 0,425 mm (nº 40) 10 - 18 0,180 mm (nº 80) 7 - 13 0,075 mm (nº 200) 5 - 9

- Perda por desgaste na máquina de Los Angeles (Granulometria B), máxima ….......... 20% a)

- Índices de lamelação e de alongamento, máximos ......................................................... 25%

- Coeficiente de polimento acelerado, mínimo ................................................................... 0,50

- Equivalente de areia da mistura de agregados (sem a adição de filer), mínimo .............. 60%

- Valor de azul-de-metileno (material de dimensão inferior a 75 µm, NF P 18-592), máximo 0,8

- Absorção de água para cada uma das fracções granulométricas componentes, máxima .... 2%

a) 30% em granitos

Nota: Admite-se para a perda por desgaste na máquina de Los Angeles (Granulometria B) uma tolerância de 2% em relação ao valor máximo admitido.

A composição do betão betuminoso, quando a areia e o pó de granulação utilizados sejam de natureza granítica, deverá incluir obrigatoriamente uma percentagem ponderal de filer comercial não inferior a 3% ou a aditivação do ligante. Caso se utilize como filer a cal hidráulica aquele limite poderá ser reduzido para 2%.

5.2 - CARACTERÍSTICAS DA MISTURA BETUMINOSA

Os resultados dos ensaios sobre a mistura betuminosa, conduzidos pelo método Marshall, devem estar de acordo com os valores seguidamente indicados:

- Número de pancadas em cada extremo do provete...................................................75

- Força de rotura..........................................................................…….... 8000 a 15000 N

- Valor de VMA (percentagem de Vazios na Mistura de Agregados), mínimo .......... 14%

- Porosidade ( * ) ................................................................................................... 4 - 6%

- Deformação máxima.................................................................…….................... 4 mm

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- Relação ponderal filer (material de dimensão inferior a 75 µm)/ betume............ 1,1 a 1,5

- Resistência conservada, mínima ......................................................................... 75 %

(*) Os cálculos da porosidade devem ser efectuados com base na baridade máxima teórica, determinada pelo método do picnómetro de vácuo (ASTM D 2041) para a percentagem óptima de betume da mistura em estudo.

6 - MISTURAS BETUMINOSAS A QUENTE - DISPOSIÇÕES GERAIS PARA O SEU ESTUDO, TRANSPORTE E APLICAÇÃO

6.1 - ESTUDO DA COMPOSIÇÃO

6.1.1 - APRESENTAÇÃO DO ESTUDO

O Adjudicatário deverá submeter previamente à aprovação da Fiscalização o estudo de composição da mistura betuminosa em função dos materiais disponíveis. Não poderão ser executados quaisquer trabalhos de aplicação em obra sem que tal aprovação tenha sido, de facto, ou tacitamente dada.

O estudo a apresentar pelo Adjudicatário, relativamente à composição das misturas betuminosas a quente a aplicar em obra incluirá, obrigatoriamente, os boletins relativos aos seguintes ensaios, a realizar que são da sua responsabilidade:

- Perda por desgaste na máquina de Los Angeles, para as granulometrias A e B, relativamente aos agregados (devem apresentar-se ensaios por cada fonte de abastecimento).

- Ensaio de adesividade para cada material componente, com excepção do filer.

- Caracterização do betume a empregar na mistura, incluindo a determinação do valor da viscosidade e as temperaturas para as quais aquele valor varia entre 170 ± 20 cSt (gama de temperatura de fabrico das misturas) e entre 280 ± 30 cSt (gama de temperatura de compactação).

- Composição granulométrica de cada um dos materiais propostos.

- Determinação dos pesos específicos e absorção de água relativos a cada um dos agregados.

- Determinação das massas volúmicas de filer e betume.

- Aplicação do método Marshall determinação da curva granulométrica da mistura de agregados, preparação dos provetes, determinação de baridades da mistura compactada, cálculo das baridades máximas teóricas (através do picnómetro de vácuo), da porosidade e do valor VMA, determinação da força de rotura e deformação dos provetes, e ainda traçado do conjunto de curvas características para selecção da percentagem óptima de betume.

6.1.2 - CRITÉRIOS GERAIS A SEGUIR NO ESTUDO

Os valores da baridade dos provetes preparados pelo método Marshall a tomar para efeitos de definição das curvas características da mistura referentes à porosidade e ao VMA, não devem ser os determinados experimentalmente mas sim os valores corrigidos, lidos sobre uma curva regular que se ajuste aos resultados laboratoriais.

Só será permitida a utilização de agregados que respeitem os valores de absorção de água.

No estudo pelo método Marshall deverão ser utilizados, no mínimo, cinco (5) percentagens de betume, escalonadas de 0,5%, e três (3) provetes para cada uma dessas percentagens.

É obrigatório exprimir todo o estudo em termos de percentagem de betume.

6.1.3 - EXECUÇÃO DE TRECHOS EXPERIMENTAIS

A Fiscalização poderá mandar executar um trecho experimental a fim de:

- verificar o cumprimento das características da mistura betuminosa aprovada;

- verificar as condições reais de transporte e de espalhamento das misturas betuminosas no local de aplicação, e verificar a temperatura e a trabalhabilidade da mistura;

- definir o esquema de compactação (o tipo de equipamento; a ordem da sua intervenção; o número de passagens) e as temperaturas limites da mistura para se realizar a compactação;

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- verificar a eficiência da compactação e a porosidade das misturas depois de aplicadas, através da determinação das baridades de carotes colhidas na camada do trecho experimental;

- verificar a regularidade do acabamento, através da régua de 3 metros.

Deste modo, antes da execução do trecho experimental, o Adjudicatário deverá submeter à apreciação da Fiscalização, o plano de execução do referido trecho.

A partir dos resultados obtidos e no caso de aprovação pela Fiscalização, do trecho experimental, serão fixadas para cada uma das composições testadas - denominadas fórmulas de trabalho - as temperaturas de fabrico, espalhamento e compactação das misturas betuminosas, bem como o tipo de equipamento e ordem de intervenção a utilizar na pavimentação da obra.

No caso do trecho experimental se revelar insatisfatório deverão ser feitas as necessárias correcções na composição da mistura, na operação de fabrico da central betuminosa e/ou aos procedimentos de transporte, espalhamento e compactação.

Após as correcções feitas será realizado novo trecho experimental.

Quando o material colocado no trecho experimental não satisfazer as exigências especificadas para o troço em que foi realizado, deverá ser removido e substituído a expensas do Adjudicatário.

A produção das misturas a colocar no pavimento real só será iniciada após aprovação pela Fiscalização, do trecho experimental.

6.2 - TRANSPORTE

6.2.1 - EQUIPAMENTO

O Adjudicatário deverá dispor de uma frota de camiões dimensionada de acordo com as distâncias de transporte entre a central de fabrico e a obra a realizar.

Todas as viaturas utilizadas, deverão estar providas de:

- Caixa de recepção com altura tal que não haja qualquer contacto com a tremonha da espalhadora;

- Toldo plastificado capaz de evitar o arrefecimento das misturas.

6.2.2 - CONDICIONAMENTOS DO TRANSPORTE

- A mistura será transportada em viaturas basculantes de caixa aberta com fundo liso e perfeitamente limpo.

- Caso as condições atmosféricas façam prever chuva ou em presença de temperaturas ambientes relativamente baixas deverá recobrir-se, obrigatoriamente, o material transportado, com uma lona que tape toda a caixa da viatura.

6.3 - APLICAÇÃO

6.3.1 - CONDIÇÕES DA SUPERFÍCIE EXISTENTE

6.3.1.1 - GERAL

As misturas betuminosas não serão aplicadas sem que se verifique que a camada subjacente tem a grau de compactação e a regularidade especificadas neste Caderno de Encargos, ou sem que haja terminado a cura da impregnação betuminosa quando aplicadas sobre bases de granulometria extensa estabilizadas mecanicamente ou da rega de colagem quando se trate da ligação entre camadas betuminosas.

6.3.1.2 - LIMPEZA

A superfície a recobrir deve apresentar-se isenta de sujidades, detritos e poeiras, que devem ser retirados para local onde não seja possível voltarem a depositar-se sobre ela. A última operação de limpeza, a realizar imediatamente antes da rega de colagem, consistirá na utilização de jactos de ar comprimido para remover elementos finos eventualmente retidos naquela superfície.

6.3.2 - ESPALHAMENTO

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6.3.2.1 - EQUIPAMENTO

O equipamento de espalhamento deverá ser constituído por pavimentadoras de rastos (preferencialmente) com mesas flutuantes de extensão hidráulica ou fixas, capazes de repartir uniformemente as misturas betuminosas.

O equipamento de espalhamento deve ser capaz de repartir uniformemente as misturas betuminosas, sem produzir segregação e respeitando os alinhamentos, inclinações transversais e espessuras projectadas e corrigir pequenas irregularidades.

6.3.2.2 - PARTICULARIDADES DO PROCESSO DE ESPALHAMENTO

-O espalhamento da mistura betuminosa deverá aguardar a rotura da emulsão aplicada em rega de colagem.

-O espalhamento deverá ser feito de maneira contínua e executado com tempo seco e de preferência com a temperatura ambiente superior a 10 ºC.

-No caso de rampas acentuadas com extensão significativa o espalhamento deve realizar-se, preferencialmente, no sentido ascendente.

6.3.3 - COMPACTAÇÃO

6.3.3.1 - EQUIPAMENTO

Os cilindros a utilizar na compactação das misturas serão obrigatoriamente auto-propulsionáveis e dos seguintes tipos:

- Rolo de rasto liso

- Pneus

- Combinados

Os cilindros disporão de sistema de rega adequado, e os cilindros de pneus serão equipados com "saias de protecção”.

6.3.3.2 - PARTICULARIDADES DO PROCESSO DE COMPACTAÇÃO

- As operações de compactação devem ser iniciadas quando a mistura atingir a temperatura referida nos boletins de fornecimento de betumes e correspondentes a viscosidades de 280+30 cSt assim que os cilindros possam circular sem deixarem deformações exageradas na mistura e devem ser efectuadas enquanto a temperatura no material betuminoso é superior à temperatura mínima de compactação recomendada para cada tipo de betume e definidas no estudo de formulação.

- O cilindramento deve ser efectuado até terem desaparecido as marcas dos rolos da superfície da camada e se ter atingido o grau de compactação requerido.

- O trem de compactação será constituído por cilindros de pneus e/ou rolo com características que resultem da aprovação do trecho experimental.

- A velocidade dos cilindros deverá ser contínua e regular para não provocar desagregação das misturas.

- Os cilindros vibradores devem dispor de dispositivos automáticos de corte da vibração, um certo tempo antes de chegar ao ponto de mudança de direcção, início e fim do troço.

- Alguns dispositivos existentes no pavimento, tais como caixas de visita, etc., podem ficar danificados pela passagem dos rolos vibradores. Nestes casos é usual desligar a vibração 0,50 m antes desses dispositivos e empregar nestes locais rolos estáticos ou mesmo compactação manual.

- Nos troços construídos em sobreelevações, a compactação deve ser iniciada da berma mais baixa, devendo-se reduzir a velocidade e a frequência de vibração do cilindro vibrador, quando utilizado.

- Os cilindros só deverão proceder a mudanças de direcção quando se encontrem em áreas já cilindradas com, pelo menos, duas passagens.

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- Nas zonas com declive significativo, o cilindramento deve ser sempre realizado de baixo para cima e dos bordos para o centro.

- Deverá ser dada especial atenção à compactação das juntas.

- O trânsito nunca deverá ser estabelecido sobre a mistura betuminosa nas 2 horas posteriores ao fim do cilindramento, podendo, no entanto, aquele prazo ser aumentado sempre que tal for possível.

6.3.4 - JUNTAS DE TRABALHO

Tanto as juntas longitudinais como as transversais, deverão ser feitas de modo a assegurar a ligação perfeita das secções executadas em ocasiões diferentes.

As juntas transversais de trabalho serão executadas para que o seu bordo se apresente perfeitamente vertical, por corte da camada já terminada.

Os topos, já cortados, do troço executado anteriormente, deverão ser pintados levemente com emulsão catiónica de rotura rápida, iniciando-se depois o espalhamento das massas betuminosas do novo troço. Igualmente deverão ser pintadas com emulsão todas as superfícies de contacto da mistura com caixas de visita, lancis, etc..

É obrigatória a execução de juntas de trabalho transversais entre os troços executados em dias consecutivos e, no caso de se proceder à aplicação por meias-faixas, de juntas longitudinais cortadas por serragem.

As juntas longitudinais devem merecer a máxima atenção, quer se trate de uma camada estrutural quer se trate da camada de desgaste; assim a faixa subsequente só será executada após limpeza de todos os materiais soltos e corte de forma a deixar o bordo perfeitamente vertical, é indispensável proceder ao seu acabamento por meios manuais, em princípio complementados com um cilindro vibrador pequeno, pelo que o Adjudicatário deverá estruturar uma equipa de trabalho especificamente para aquela tarefa.

Quando se execute uma sequência de várias camadas, deverá haver a preocupação de desfasar as juntas de trabalho.

7 – CONDIÇÕES GERAIS APÓS EXECUÇÃO

7.1 - Espessura das camadas

Os valores medidos devem respeitar as espessuras projectadas em pelo menos 95% das carotes extraídas e simultaneamente satisfazer as seguintes tolerâncias:

Camada de desgaste ±0,5 cm

7.2 - Grau de compactação e porosidade

Os valores relativos ao grau de compactação e porosidade deverão ser respeitados em 95% das carotes com um mínimo absoluto no que respeita à porosidade de 3%.

7.3 - Regularidade

A superfície acabada deve ficar bem desempenada, com um perfil transversal correcto e livre de depressões, alteamentos e vincos. A uniformidade em perfil será verificada tanto longitudinalmente como transversalmente, através de uma régua fixa ou móvel de 3 m devendo os valores medidos cumprirem os seguintes limites:

Camada de desgaste:

Irregularidades transversais: 0,5 cm

Irregularidades longitudinais: 0,3 cm

2.3 - BETÃO BETUMINOSO EM CAMADAS DE REGULARIZAÇÃO

A mistura de agregado para a camada de regularização betuminosa deve obedecer às seguintes características:

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A granulometria da mistura de agregado deve estar dentro do seguinte fuso granulométrico com de identificação nominal de 0/20 mm:

peneiros A.S.T.M diâmetro percentagem acumulada do material que passa 1” 25,00 mm 100

3/4” 19,00 mm 85 - 100 1/2” 12,5 mm 73 - 87 nº 4 4,75 mm 45 – 60

nº 10 2,00 mm 32 – 46 nº 40 0,425 mm 16 – 27 nº 80 0,180 mm 9 – 18 nº 200 0,075 mm 5 – 10

− % de material inteiramente britado maior que 85% − % de desgaste na máquina de "Los Angeles" (granulometria B) menor que:

30% o em geral 40% nos granitos*

− equivalente de areia sem adição de filer maior que 50%

Os resultados dos ensaios sobre a mistura betuminosa através do método "Marshall" devem contemplar os seguintes Parâmetros:

− nº de pancadas em cada extremo do provete 50 − carga de rotura mínima (KN) 70 − Grau de saturação em betume (%) 75-85 − Porosidade (%) 2,5-4,5 − Deformação (mm) menor 3,5 − Relação Rotura (Kg)/Deformação(mm) maior que 230

As tolerâncias admitidas em relação à composição são, para os peneiros das série ASTM:

− Na % de material que passa no peneiro nº 200 a tolerância é de 1% − Nas % de material que passa nos peneiros nº 80 e nº 40 e nº 10 são toleradas

3% − Na % de material que passa no peneiro nº 4 é tolerado 4% − Na % do material que passa no peneiro de 3/8" (ou malha mais larga) é tolerado

3% − Na % de betume é tolerado 0,2%

Na execução dos trabalhos, a superfície a revestir deve apresentar-se livre de sujidades, detritos e poeiras, que devem ser retirados do pavimento para local onde não seja possível voltarem a depositar-se sobre a superfície a revestir. As massas deverão ser fabricadas em estaleiros localizados de acordo com a Fiscalização, sendo observado os seguintes pontos: O teor de água da mistura betuminosa não será superior a 0,5% quer durante a operação de mistura, quer durante o espalhamento. A temperatura dos agregados antes da mistura destes com o betume não deve ser inferior a 130ºC nem superior a 170º C. O betume deve ser aquecido lenta e uniformemente a uma temperatura compreendida entre 150º C e 170º C As massas deverão ser fabricadas e transportadas por forma a que tenha lugar o seu rápido espalhamento.

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A temperatura nesta fase não deverá ser inferior a 110º O espalhamento deverá ser feito de maneira contínua; deverá ser executado com tempo seco e com temperatura ambiente superior a 10º C. O processo de compactação e regularização das misturas deve ser tal que seja observado o seguinte: A superfície acabada deve ficar bem desempenada, com perfil transversal correcto e livre de depressões, alteamentos e vincos. Não serão de admitir irregularidades superiores a 1 cm quando feita a verificação com uma régua de 3 m. A compactação relativa, referida ao ensaio Marshall, não será inferior a 97%. Independentemente da exigência anterior, é obrigatória a aplicação de um cilindro de pneus enquanto a temperatura da mistura for superior a 60º C com, pelo menos, 4 passagens. A pressão dos pneus será à volta de 6 Kg/cm2. No caso de imperiosa necessidade de circulação sobre a camada, o trânsito nunca deverá ser autorizado sobre a camada nas 3 horas posteriores ao cilindramento, devendo no entanto, aquele prazo ser aumentado para 24 horas, sempre que possível. A espessura da camada, depois de compactada é a indicada na Memória e desenhos do projecto. Tanto as juntas longitudinais como as transversais, deverão ser feitas de modo a assegurar a ligação perfeita das secções executadas em ocasiões diferentes. Os topos de trecho executado anteriormente deverão ser cortadas e as superfícies obtidas; pintadas levemente com betume, iniciando-se depois o espalhamento das massas betuminosas do novo troço. Igualmente deverão ser pintadas levemente com betume todas as superfícies de contacto do tapete com caixas de visita, lancis, etc.

Documentação normativa aplicável

- LNEC E 233 - Agregados - Análise Granulométrica - LNEC E 234 - Agregados - Análise Granulométrica de Filler - LNEC E 235 - Agregados - Determinação da Quantidade de Material que passa no Peneiro

0,074mm (nº200) ASTM - LNEC E 269 - Pavimentos Rodoviários - Estabilização Mecânica - LNEC E 244 - Solos e Agregados - Estabilização Mecânica - LNEC E 265 - Agregados - Betões Betuminosos fabricados a Quente - LNEC E 80 - Betume Asfáltico para Pavimentação

Os ensaios para identificação, classificação e controlo de qualidade serão por conta do Empreiteiro, cabendo à Fiscalização a posição sobre a sua aplicação. Inclui-se neste artigo o fornecimento, aplicação, mão - de - obra e meios de execução de todos os materiais e trabalhos acima mencionados. 2.4 - REGA DE IMPREGNAÇÃO BETUMINOSA

1 – GERAL

Na Rega de Impregnação Betuminosa poderá utilizar-se um betume fluidificado ou uma emulsão betuminosa.

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2 – BOLETIM DE ENSAIOS

O fornecimento do material na obra deve ser sempre acompanhado de um boletim de ensaios que caracterize o lote de fabrico. O material fornecido deve satisfazer às prescrições que a seguir se indicam:

2.1- BETUMES FLUIDIFICADOS (CUT-BACK)

As características do betume fluidificado (cut-back) deverão obedecer à especificação E 98 do Laboratório Nacional de Engenharia Civil. O betume fluidificado a empregar em regas de impregnação de bases granulares deve ser do tipo MC-30 ou MC - 70.

2.2 - EMULSÕES BETUMINOSAS

A emulsão betuminosa a empregar em regas de impregnação de bases granulares deve ser uma emulsão especial de impregnação do tipo catiónico - ECI - de baixa viscosidade, que apresente as seguintes características:

a) Viscosidade Saybolt-Furol, a 25ºC, máxima 50 s

b) Carga das partículas positiva

c) Teor em betume, mínimo 40%

d) Teor em água, máximo 50%

e) Peneiração, máxima 0,1%

f) Sedimentação, aos 7 dias, máxima 10%

g) Teor em fluidificante, máximo 15%

h) Penetração do resíduo de destilação a 25ºC, 100g, 5s (0,1mm) 200 - 300

Caso a Fiscalização o aprove, a emulsão betuminosa a empregar em regas de impregnação de bases granulares poderá ser do tipo catiónico de rotura lenta, ECL - 1, e obedecer à especificação E 354 do Laboratório Nacional de Engenharia Civil, ou do tipo aniónico de rotura lenta, EAL - 1, e obedecer à especificação E 128 do Laboratório Nacional de Engenharia Civil.

3 - IMPREGNAÇÃO DA CAMADA

Será realizada a impregnação da base de granulometria extensa.

3.1 - LIMPEZA

A superfície a impregnar deve apresentar-se livre de material solto, sujidades, detritos e poeiras que devem ser retirados do pavimento para local onde não seja possível voltarem a depositar-se sobre a superfície a tratar.

A limpeza será basicamente efectuada por acção de escovas mecânicas e/ou sopro com ar comprimido e deverá deixar a descoberto as partículas com maiores dimensões, mas sem que estes indiciem desagregação do corpo da camada. Deverá obter-se o aspecto de um mosaico formado pelo topo das britas e gravilhas, devidamente travadas pelos materiais mais finos.

Após concluída a limpeza, ficará interdito o tráfego de obra sobre a zona tratada até que seja executada a rega de impregnação.

Caso se verifique tendência para desagregação superficial, seja por limpeza excessiva, por distorção granulométrica ou segregação, ou ainda em virtude do tráfego de obra, a Fiscalização deverá determinar a escarificação da camada e sua posterior recompactação.

3.2 - EXECUÇÃO

Na execução da rega de impregnação betuminosa deve ser observado o seguinte:

- Previamente à aplicação do aglutinante a superfície deve ser humidificada de modo a facilitar a penetração do aglutinante na camada.

- O valor da taxa de espalhamento deverá ser ajustado experimentalmente tomando-se como referência o valor de 1,20Kg/m2.

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- No momento de aplicação do aglutinante, as temperaturas ambiente e do pavimento devem ser superiores a 5 ºC.

- A aplicação deverá ser feita por um camião cisterna com barra espalhadora semi-automática ou automática.

- A distribuição do aglutinante não pode variar na largura efectiva, mais do que 15%.

- Quando o aglutinante não for completamente absorvido pela base no período de 24 horas, deve espalhar-se um agregado fino que permita fixar todo o aglutinante em excesso. Este agregado será rigorosamente isento de pó ou de outras matérias estranhas, devendo passar na totalidade pelo peneiro de 4,75 mm (nº 4) ASTM.

- O tempo que decorrerá entre a impregnação e a aplicação da camada seguinte será fixado pela Fiscalização, em face das condições climatéricas.

2.5 - REGA DE COLAGEM BETUMINOSA

1 – Geral

Na Rega de Colagem será utilizada emulsão betuminosa.

2 – BOLETIM DE ENSAIOS

O fornecimento do material na obra deve ser sempre acompanhado de um boletim de ensaios que caracterize o lote de fabrico. O material fornecido deve satisfazer às prescrições que a seguir se indicam:

2.1 - EMULSÕES BETUMINOSAS

As características da emulsão betuminosa deverão obedecer à especificação E 354 do Laboratório Nacional de Engenharia Civil. A emulsão betuminosa a empregar deve ser do tipo catiónico de rotura rápida, nomeadamente ECR - 1.

3 - PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE SUBJACENTE

3.1 - CONDIÇÕES DA SUPERFÍCIE EXISTENTE

As misturas betuminosas não serão aplicadas sem que haja terminado a cura da rega de colagem para a ligação entre camadas betuminosas.

3.2 - LIMPEZA

A superfície a recobrir deve apresentar-se isenta de sujidades, detritos e poeiras, que devem ser retirados para local onde não seja possível voltarem a depositar-se sobre ela. A última operação de limpeza, a realizar imediatamente antes da rega de colagem, consistirá na utilização de jactos de ar comprimido para remover elementos finos eventualmente retidos naquela superfície.

3.3 - REGA DE COLAGEM

A taxa de rega poderá ser ajustada em conformidade com as particularidades de cada caso e com o critério da Fiscalização devendo ser cerca de, mas não excedendo 0,5 kg/m2. Em circunstância alguma se poderá proceder à rega de colagem com uma emulsão diluída, pelo que a boa dispersão do ligante dependerá somente do equipamento que deverá ser constituído por uma cisterna com barra distribuidora e sistema de controlo semi-automático.

2.6 - BETONILHA ESQUARTELADA

Refere-se esta condição específica à execução de pavimentos em betonilha esquartelada a executar em zonas de circulação pedonal.

Serão executados com a seguinte estrutura:

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Camada de desgaste em betonilha ao traço em volume de 1:3 (cimento:areia), esquartelada a 0,20m x 0,20m na espessura de 0,03m.

Camada de base em betão ao traço em volume de 1:3:4 (cimento:areia:brita) – dosagem mínima de 270 Kg de cimento por metro cúbico, na espessura de 0,04m.

Camada de brita com as dimensões nominais 30/60 na espessura de 0,13m., sendo que quando a camada seja inferior a 0,10m a brita será de dimensões nominais 20/40.

Camada de espessura variável com solos compactados a 95% da baridade máxima da compactação AASHO modificado, de modo que adicionada às espessuras das camadas atrás referidas se obtenham as cotas de projecto do pavimento.

A camada de brita será compactada, após espalhamento e regularização do material, com cilindro de rasto liso de 8 toneladas, ou por meio mecânico adaptável às dimensões da área a compactar, desde que se consigam os mesmos objectivos.

Serão executadas juntas de dilatação, afastadas no máximo de 3,00m, sendo em curvas coincidentes com as tangentes das mesmas e localizadas na direcção de linhas de esquartelamento.

2.7 – LANCIS E GUIAS EM BETÃO

Os remates serão lancis ou guias, prefabricados em C25/30, com a geometria e fundação indicada nos pormenores desenhados.

O seu comprimento poderá variar entre 0,80m e 1,00m quando em recta.

Quando em curva terão o raio respectivio

A fundação será em betão da classe C16/20 nas dimensões indicadas em peças desenhadas.

As juntas serão refechadas com argamassa de cimento e areia ao traço 1:3 (em volume), trabalho este efectuado após lavagem enquanto as mesma se encontram húmidas.

As juntas não podem apresentar desvios superiores a 1 cm, tanto em alinhamento longitudinal, como em perfil estabelecido.

O preço unitário inclui todo e qualquer custo com movimento de terras e fundações.

2.8 - TERRA VEGETAL

Refere-se esta Condição Técnica Específica à execução de camada de terra orgânica nas áreas destinadas a ajardinamento.

Será executada em camada de 20cm de espessura, devendo ser adequada para sementeira.

3 SINALIZAÇÃO

3.1 - SINALIZAÇÃO VERTICAL

Os sinais verticais serão fornecidos completos, placas, postes, peças de ligação e fundação.

As placas dos sinais devem obedecer às normas em vigor no que respeita a formato, construção e aspecto.

As placas devem ser em chapa de ferro polido com espessura de 1,8 – 2,0mm, devendo obedecer a:

a) Moldagem corte da chapa estampagem do sinal a frio com símbolos em relevo com profundidade de 2,5 a 4,0mm lavagem e limpeza por processo mecânico ou químico secagem

b) Protecção Anti-Corrosiva

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zincagem por galvanização a frio (electrolítica), sendo a espessura de 14 microns e a deposição de 100 g/m2

lavagem, secagem c) Pintura aplicação de primário e aparelho anti-corrosivo secagem em estufa pintura em cores secagem a estufa

d) Reflectorização aplicação de película reflectora colagem da película reflectora em prensa de vácuo secagem por infra-vermelhos

A pintura das placas será com tinta de esmalte na face do sinal com a respectiva cor e posteriormente na cor cinza.

Os postes serão de chapa de aço laminado com zincagem por galvanização a quente com espessura de 4 microns e deposição de 600 g/m2.

O bordo inferior do sinal ficará a 1,50m do solo, quando fora das bermas e a 2,20m, quando em áreas de circulação pedonal.

Para fixação dos postes ao solo será feita sapata de fundação de formato cúbico de 0,40 x 0,40 x 0,40 (m) em C16/20.

3.2 - SINALIZAÇÂO HORIZONTAL

Refere-se este artigo a marcações por pintura sobre pavimento betuminoso e pavimento em betão.

O material a utilizar será termoplástico de aplicação a quente, sendo os traços de contornos rectilíneos e perfeitamente definidos e vincados.

Deve possuir especificações de fabrico homologadas, atestando que a sua constituição resulta de aglutinação de agregados de natureza siliciosa, calcites, quartzo e outros produtos similares, como resinas termoplásticas, naturais ou sintéticas, plastificados com óleo mineral, aos quais são adicionados o pigmento para a cor e as cargas para a compatibilidade. Deve apresentar-se sólido à temperatura ambiente e fluído à temperatura de aplicação e em contacto com o pavimento deverá solidificar com rapidez.

O material termoplástico, quando aplicado sobre base de argamassa betuminosa, deve apresentar as seguintes características:

Superfície – deve ser nivelada, uniforme e livre de empolamento, com contornos nítidos e regulares.

Espessura – deverá apresentar-se com espessura uniforme não inferior a 25mm, quando aplicado manualmente e 1,5mm quando aplicado mecanicamente (Spray).

Processo de Aplicação – o material termoplástico pode ser aplicado manualmente por utilização de moldes à temperatura de 180ºC.

Para que as marcas possam ser convenientemente executadas, e tendo em vista especialmente a duração da pintura, o pavimento deve estar bem seco e limpo, sendo as operações de pré marcação competem ao Empreiteiro.

Todas as pinturas executadas à tarde devem ser concluídas a tempo de permitir que a tinta seque e antes do orvalho começar a cair e ainda possibilitar o levantamento dos avisos de perigo antes de escurecer.

Nos pavimentos em betão será aplicado a frio.