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INSTALAÇÕES PRÉDIAIS DE ÁGUA POTÁVEL

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INSTALAES PREDIAIS DE GUA POTVEL

INSTALAES PRDIAIS DE GUA POTVEL1INSTALAES PREDIAIS DE GUA POTVELGENERALIDADES:O abastecimento de gua potvel essencial para os edifcios destinados a habitao, podendo a maioria desses edifcios obter o seu abastecimento a partir da rede pblica. Contudo, nas reas rurais por vezes, necessria obter gua a partir de outras origens, tais como riachos, rios, lagos, poos, nascentes ou por captao de guas pluviais.GENERALIDADES:As Instalaes Hidrulicas Prediais compreendem o abastecimento de gua potvel para os prdios, seu armazenamento e distribuio aos aparelhos de utilizao.INSTALAES PREDIAIS DE GUA POTVELSISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE GUA:As guas que utilizamos, percorre um longo caminho at chegar a nossa residncia.Inicialmente so captados na superfcie em barragens, rios, lagos ou mares, passando por uma srie de tratamento, com o objetivo de purific-las para o consumo humano.A produo de gua potvel na cidade do Mindelo prove da dessalinizao da gua do mar.INSTALAES PREDIAIS DE GUA POTVELSISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE GUA:O abastecimento de gua assegurado pela Empresa de Electricidade e gua (ELECTRA, S.A.R.L.), que faz a gua chegar as residncias de forma indirecta.Num primeiro momento a gua, depois de tratada, bombeada para reservatrios a montante, depois a gua chega as nossas casas atravs da fora de gravidade.INSTALAES PREDIAIS DE GUA POTVELSISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE GUA:INSTALAES PREDIAIS DE GUA POTVEL

SISTEMAS DE DISTRIBUIO DE GUA:Normalmente encontramos nas cidades a alimentao das redes de distribuio predial sendo alimentadas por redes pblicas de fornecimento de gua.De acordo, com a existncia ou no de separao entre a rede pblica e a rede interna, podemos classificar os sistemas de abastecimento em:INSTALAES PREDIAIS DE GUA POTVELSISTEMAS DE DISTRIBUIO DE GUA:Sistema de distribuio directaA alimentao da rede interna de distribuio ocorre directamente sem recurso a depsitos de acumulao. Requerendo um sistema de distribuio pblica de gua muito eficiente, pois exige continuidade e abundncia no abastecimento.

SISTEMAS DE DISTRIBUIO DE GUA:Sistema indirecto de distribuioA alimentao nesse sistema exige o uso de reservatrios de acumulao de gua, para atender s eventuais falhas (interrupes) no fornecimento ou quando no h presso adequada na rede pblica para abastecer os pontos de utilizao.

SISTEMAS DE DISTRIBUIO DE GUA:Sistema de distribuio mista a associao do sistema directo e indirecto de distribuio, onde parte dos pontos de utilizao alimentada directamente pela rede pblica de distribuio de gua e parte alimentada por um reservatrio superior.

Esquema geral de distribuio de gua (indirecta)

Nicho ou caixa hidrmetro1.1. Vlvula de segurana1.2. Hidrmetro ou Medidor de gua1.3. Vlvula de RetenoVlvula de BiaVlvula de p com crivoDepsito Inferior ou CisternaSistema de Bombagem ou BombaTubulao de alimentao do depsito superiorTampa HermticaExtravasor ou LadroCanalizao de LimpezaCanalizao de combate a IncndioColuna de DistribuioDeposito SuperiorBarrilete de DistribuioINSTALAES PREDIAIS DE GUA POTVELTERMINOLOGIA:As instalaes prediais de gua compreendem:Ramal Predial tubulao compreendida entre a rede pblica de abastecimento e a instalao predial.Barrilete de distribuio: um encanamento que liga entre si as duas seces de reservatrio superior e do qual partem ramificaes que so colunas de alimentao;

TERMINOLOGIA:Colunas ou prumadas de distribuio: derivam do barrilete e tm normalmente a direco vertical;Ramais: so encanamentos derivados de colunas de alimentao e que servem os conjuntos de aparelhos. Sub-Ramal tubulao que liga o ramal pea de utilizao ou ligao do aparelho sanitrio.Ponto de utilizao (consumo) extremidade de jusante do sub-ramal.SIMBOLOGIA:

INSTALAES PREDIAIS DE GUA POTVELMATERIAS:INSTALAES PREDIAIS DE GUA POTVELPVC Cloreto de PolivinilDimetro () nominal em polegadas ();Dimetros mais usuais: ; ; 1; 1 .No recomendvel para gua quente.PPR Polipropileno RandonDimetro () nominal em milmetros (mm);Dimetros mais usuais: 20 mm; 25mm; 32mm; 40mm. de momento, o mais utilizado porque possui elevada resistncia a gua quente e fria e ainda boa trabalhabilidade.

INSTALAES PREDIAIS DE GUA POTVELNORMAS E REGULAMENTOS:

Os projectos sero regidos pelas normas nacionais vigentes, levando sempre em conta as instrues de rgos estaduais competentes.

INSTALAES PREDIAIS DE GUA POTVELELABORAO DO PROJECTO DAS INSTALAES TCNICAS: De posse das plantas de arquitectura (planta baixa e de localizao, cortes e fachadas), geralmente na escala 1/100, a ordem lgica a seguir a seguinte:Representar em planta baixa, para todos os pavimentos, os aparelhos que consumiro gua;Representar na planta do R/Cho a entrada de gua, caixa de hidrmetro (medidor de gua) e da ao reservatrio;ELABORAO DO PROJECTO DAS INSTALAES TCNICAS: Representar nas mesmas plantas as colunas de gua fria das casas-de-banho, das cozinhas, aquecedores, etc. (). Numer-las sem indicar ainda as bitolas dos encanamentos;Nas mesmas plantas representar esquematicamente a distribuio de gua nos compartimentos onde haja aparelhos sanitrios;

ELABORAO DO PROJECTO DAS INSTALAES TCNICAS: Representar na planta da cobertura a alimentao, limpeza e ladro (extravazor) do reservatrio superior e o barrilete de distribuio, at as diversas colunas;Dimensionar os sub-ramais internos, ramais, colunas, assinalando as bitolas nas plantas;Representar na escala 1/25 os detalhes em elevao e em planta baixa, com cotas;Representar todas as partes de instalao num esquema vertical.

INSTALAES PREDIAIS DE GUA POTVELRESERVATRIOS DE ACUMULAO:

So depsitos de gua, de grande, mdia ou pequena capacidade, utilizados nas edificaes com dois objectivos principais: para abastecimento e para consumo.Os reservatrios de acumulao podem ser inferiores (enterrados ou no), superiores (na cobertura ou torres) e intermedirios (somente em edifcios muito altos).RESERVATRIOS DE ACUMULAO:

Em alguns casos recomenda-se uma previso para o combate a incndios na ordem dos 15 a 20% do total.A capacidade do reservatrio inferior dever ser uma vez e meia a capacidade do reservatrio superior.Prescries a que devem ser seguidas:Colocar prximo a tampa de inspeco, as tubulaes de entrada (Vlvula automtica de bia);

RESERVATRIOS DE ACUMULAO:Prescries a que devem ser seguidas:Os reservatrios de capacidade superior a 5.000 litros devem ser divididos em dois compartimentos iguais, comunicantes atravs de um barrilete, providos de vlvulas de segurana, para facilitar a manuteno;O fundo do reservatrio dever ter um caimento no sentido do local da tubulao de suco, apresentando ao p da tubulao, um pequeno posso de 20cm por 20cm com 30cm de profundidade;

RESERVATRIOS DE ACUMULAO:Prescries a que devem ser seguidas:Os reservatrios inferiores devero obrigatoriamente possuir torneira de bia na entrada, com as tampas elevadas pelo menos 20cm acima do piso e de qualquer modo inacessveis infiltraes ou mesmo a inundaes;As canalizaes de esgotos devem ficar afastadas no mnimo 1m dos reservatrios enterrados e nunca acima destes;RESERVATRIOS DE ACUMULAO:Prescries a que devem ser seguidas:Os reservatrios devero ter o extravasor disposto de maneira que a extremidade superior do tubo no interior do depsito fique um pouco acima do nvel mximo de entrada de gua;As tubulaes de limpeza e ladro a serem instaladas devero ser dimensionadas.INSTALAES PREDIAIS DE GUA POTVELBOMBEAMENTO:A instalao tpica de uma bomba consta de:Vlvula de Reteno, de p, com crivo;Tubulao de Suco, dever possuir o menor nmero possvel de conexes, usar curvas em vez de joelhos e, sempre que possvel estar abaixo do nvel de gua do reservatrio;Vlvula de Reteno, para impedir a presso da coluna de gua nas gachetas da bomba e evitar o golpe de arete sobre a bomba por ocasio do desligamento da mesma;Sistema de comando da bomba, que feita atravs do comando da bia.

BOMBEAMENTO:

Alm das caractersticas da rede elctrica existem dois elementos essenciais para a escolha de uma bomba:Altura mano-mtrica Altura mxima que a bomba consegue bombear gua.Vazo Quantidade de gua bombeada num intervalo de tempo.BOMBEAMENTO:Sistema de acumulao inferior e Bombagem

DEPSITOS DE ACUMULAODIMENSIONAMENTOGENERALIDADES ABNT NBR 5626: O volume mnimo dos reservatrios nas edificaes deve ser o necessrio para um dia de consumo, acrescido da reserva para incndio(I), se houver.

DIMENSIONAMENTO Vmn.= CD + Ionde:Vmn = volume mnimo (ltros) CD = N x C onde: CD = Consumo dirio N = Populao abastecida C = Consumo per capita I = reserva para incndio(1)DIMENSIONAMENTORESERVATRIOS RESIDENCIAIS

Calcular o volume mnimo do reservatrio para uma residncia com 3 dormitrios e 1 de empregada N = 3 x 2 + 1 = 7 pessoa C = 150 l/pesxdiaCD = N x C = 7 x 150 = 1050 litros Vmin = 1050 litros(1,05 m3)

(*) no h reserva de incndio em residncias

DIMENSIONAMENTORESERVATRIOS PREDIAIS

Calcular as capacidades dos reservatrios inferior(RI) e superior(RS), para um prdio de apartamentos com 10 andares, sendo 4 apartamentos por andar e 3 dormitrios por apartamento. A rea total construda do prdio de 8.000 m2.

N = 3 x 2 pessoas x 10 x 4 = 240 pessoas

C = 200 litros/ pessoa x dia (tabela 1)

CD = 240 x 200 = 48.000 (48 m3)

I = 18.000 litros (18 m3) ver nota(1)

Vmin = CD + I = 48.000 + 18.000 =66.000 l (66m3)

DIMENSIONAMENTORESERVATRIOS PREDIAIS

CAPACIDADE DE RESERVATORIO SUPERIOR E INFERIORReservatrio Superior RS RS = 40% CD + I = 0,40 x 48.000 + 18.000 = 37.200 L

Reservatrio Inferior RI

RI = 60%CD = 0,60 x 48.000 = 28.800 LDIMENSIONAMENTORESERVATRIOS PREDIAIS

Nota 1 - Reserva de combate a Incndios por hidrantes

Edificaes com rea total construda menor que 750 m2 e/ou menor que 12 metros de altura exigem-se extintores.

Edificaes com rea total construda maior ou igual a 750 m2 e/ou maior que 12 metros de altura exigem-se extintores e hidrantes

A reserva de combate a incndios para prdios de apartamentos fica:rea total construda(m2) Reserva p/ Hidrantes ( I ) de 750 a 2500m2 = 8 m3 de 2501 a 5000m2 = 12 m3 de 5001 a 10000m2 = 18 m3 de 10001 a 20000m2 = 25 m3 de 20001 a 50000m2 = 35 m3 acima de 50000m2 = 47 m3 DIMENSIONAMENTOTIPO DE EDIFICAO UNIDADELITROS / DIAAlojamentos provisriospor pessoa80Ambulatriospor pessoa25Apartamentos (1)por pessoa200Apartamentos de alto padro (1)por pessoa300 a 400Cavalariaspor cavalo1Cinemas, teatros, igrejas e templospor lugar2Crechespor criana50Edifcios pblicos ou comerciais (2)por pessoa50Escolas - por periodo ( at 3)por aluno50Escolas (internatos)por aluno150Escolas - com periodo integralpor aluno100Escritrios (2)por pessoa50Estaes ferrovirias, rodovirias e metroviriaspor passageiro25Fbricas em geral (uso pessoal)por operrio70Hospitais Geraispor leito500Hotis c/ cozinha e c/ lavanderiapor hspede300Hotis s/ cozinha e s/ lavanderiapor hspede120Jardim (irrigao)por m21,5Lava-rpidos automticos de veculospor veculo250Lavanderiaspor kg de roupa seca30DIMENSIONAMENTOMatadouros - animais de grande portepor cabea abatida300Matadouros - animais de pequeno portepor cabea abatida150Mercadospor m2 de rea5Oficinas de costuraper capita50Oficinas de de reparo de automveisper capita300Orfanatos, asilos e berrios por pessoa150Postos abastecimento e servio automativospor veculo150Presdiospor preso300Quartispor soldado150Residncias (1)por pessoa150Residncias de luxo (1)por pessoa300Residncias populares (1)por pessoa120Restaurantes e similarespor refeio25Obs: (1) Considerar a ocupao de 2 pessoas po dormitrio

PNT-SABESPCANALIZAO DE GUA QUENTECanalizao de gua quenteTubos e acessrios PPR

A matria-prima utilizada na confeco dos tubos e acessrios PPR o polipropileno random. O polipropileno possui um alto peso molecular e excelentes propriedades mecnicas. Essas propriedades so directamente transferidas para os tubos e acessrios.Os tubos PPR podem ser encontrados no mercado em varas de 3 a 4 metros de comprimento e com cores mais frequentes, o azul e o verde. Tubos e acessrios PPRPropriedades:Elasticidade; Rigidez; Resistncia compresso; Grande resistncia qumica a fluidos agressivos; Resistncia ao calor.Tubos e acessrios PPRAplicaes:Os tubos e acessrios PPR tm vrias aplicaes, entre os quais temos as instalaes sanitrias de gua quente e fria, instalaes de ar condicionado, instalaes industriais, entre outros. O ppr garante uma vida til de 50 anos, mesmo suportando temperaturas de 80C, o que o transforma num excelente material para a elaborao de instalaes de gua quente.Dimetro nominal em milmetros (mm):16; 20; 25; 32; 40; 50; 63.Tubos e acessrios PPRUnio tubo e acessrio:A unio de tubos e acessrios PPR e feita por soldadura a 260 com o auxlio da mquina de soldadura elctrica, a Polifusora Manual.

Tubos e acessrios PPRAcessrios:

Acessrios:

Aparelhos de Produo de gua QuenteOs Esquentadores

Tipologia:

Esquentadores Instantneos a gs;Esquentadores Instantneos elctricos;Esquentadores acumuladores ou termoacumuladores.

Esquentadores InstantneosGeneralidades:Como o prprio nome indica, aquecem a gua de dia ou de noite, sendo a gua aquecida durante a sua passagem pelo esquentador. Podem obter-se nas categorias seguintes:Aquecedores para lava-loias Para abastecerem um lava-loia ou um tanque ou os dois em simultneo.

Aquecedores para banho Essencialmente para banhos e ainda com possibilidade de abastecimento para lavatrio ou outro equipamento prximo.

Aquecedores de gua a ferver. Fornecem gua quente ou a ferver para bebidas e dispem de um dispositivo sonoro para avisar quando a gua est a ferver. Uso frequente em bares e cafs.

Aquecedores Mltiplos. Fornecem gua quente para banhos, lava-loias, tanques ou vrios lava-loias ou tanques e podem ser utilizados em edifcios maiores.Esquentadores Instantneos a GsRecomendaes:Montar o aparelho num local bem ventilado, ao abrigo de variaes de temperatura e onde exista chamin de exausto de gases queimados.Este aparelho s pode ser instalado no exterior. Em casos de instalaes no interior de habitaes, necessrio utilizar o acessrio correspondente a correcta evacuao dos gases de combusto e nunca devem ser instalados nas casas de banho ou em locais fechados.

A instalao e manuteno s devero ser realizadas por um tcnico devidamente credenciado.Para perfeito e seguro funcionamento do aparelho, necessrio efectuar manuteno peridica.No armazene nem utilize materiais lquidos inflamveis prximo do aparelho.Se cheirar a gs:- No accione qualquer interruptor elctrico.- No use telefone na zona de perigo.- Feche a torneira de gs.- Abra as janelas e ventile o local.-Avise o seu fornecedor ou a empresa abastecedora de gs.Esquentadores Instantneos a GsTipologia:Esq. Instantneos de condensaoEsq. Instantneos Sem condensao

Esquentadores Instantneos de condensaoNos esquentadores instantneos de condensao a chama aquece directamente a serpentina por onde circula a gua. Deve ser previsto uma ligao a rede de esgoto, com sifo integrado, para a evacuao da gua de condensao.

Esquentadores Instantneos de condensao

Esquentadores instantneos sem condensaoNos esquentadores instantneos sem condensao, a gua aquece por intermdio de um corpo de aquecimento que contacta directamente Com a chama e que posteriormente transmite o calor a serpentina por onde circula a gua. O vapor de gua evacuado com os gases queimados. Esquentadores instantneos sem condensao

Esq. acumuladores ou termoacumuladores

Nos esquentadores acumuladores a gua aquecida por um corpo de aquecimento, dispem de um termstato que controla a temperatura da gua e faz ligar ou desligar o aparelho, conforme a temperatura da gua. O local de aquecimento o mesmo para armazenamento da gua quente e isolado termicamente para conservao da temperatura da gua.E. acumuladores ou termoacumuladores

Produo de gua Quente por captao de energia solarEnquadramento:Os esquentadores e os termoacumuladores a gs e elctricos so responsveis por cerca de 50% do consumo de energia no sector domstico, com o correspondente peso na factura energtica mensal das famlias.Por outro lado, a energia solar um recurso endgeno gratuito (Energia Renovvel) que pode proporcionar uma importante poupana para os seus utilizadores e contribuir para a reduo das emisses de CO2.

Aproveitamento Trmico da Energia Solar

Basicamente, um sistema solar pode ser definido como um equipamento que aquece a gua a partir do Sol. Independentemente da sua dimenso, os componentes bsicos de um sistema solar para aquecimento de guas so os seguintes:Captador SolarTransformam a radiao solar incidente em energia trmica, mediante aquecimento do fludo que nele (s) circula.

Captador SolarO colector solar composto por uma cobertura de vidro temperado, colector de cobre com revestimento selectivo, isolamento trmico e caixa de alumnio.

Armazenamento ou AcumuladorUm depsito que acumula a gua quente at que esta seja necessria para consumo. O acumulador construdo em ao inoxidvel de parede dupla (isolante trmico) e apresenta uma capacidade varivel, segundo as necessidades.

PermutadorEfectua a transferncia da energia trmica captada pelos colectores para a gua quente de consumo.

Circuito hidrulicoTubagens, bombas, vlvulas, etc.

Regulao e controloElementos mecnicos e electromecnicos que asseguram o correcto funcionamento da instalao.

Apoio energticoPara fazer face a perodos de menor insolao ou sem Sol, utilizado um equipamento convencional de apoio (caldeiras, termoacumuladores, resistncia elctrica) que deve, no entanto, ser instalado de forma a dar sempre prioridade ao bom funcionamento do sistema solar.

integrao dos componentes num sistema solar

Funcionamento do Sistema Solar

O princpio de funcionamento do Sistema Solar de grande simplicidade, baseando-se no efeito de estufa:A radiao Solar incide sobre o vidro de cobertura do colector, que tem como principais funes:

Deixar passar o mximo de radiao solar para o interior do colector; Evitar ao mximo as reflexes para o exterior;Funcionamento do Sistema SolarAliando estas propriedades qualidade dos materiais do colector, o efeito estufa assim maximizado, transferindo o calor para o fluido que se encontra na grelha de tubos do colector solar.O fluido, aps subir de temperatura, circula em circuito fechado, transferindo o calor para a gua depositada no depsito acumulador atravs do permutador (serpentina).A circulao do fluido gerida e controlada pelo controlador, que atravs de um processo de leitura de diferenciais trmicos, por meio de sondas, faz accionar ou parar o grupo circulador.

POSICIONAMENTO DOS COLESTORES vs CAPTAO DA RADIAO SOLARINCLINAO E AZIMUTE - o posicionamento dos colectores determina a quantidade de radiao solar aproveitvel ao longo do perodo de utilizao anual.A INCLINAO () dos colectores deve optimizar a captao de radiao solar, tendo em conta a variao da altura solar ao longo do ano.O AZIMUTE ( ) que maximiza a quantidade de radiao solar aproveitvel, coincide com o Sul geogrfico.

POSICIONAMENTO DOS COLESTORES vs CAPTAO DA RADIAO SOLAR

INSTALAES TCNICAS2 - REDES DE EVACUAO DE ESGOTO SANITRIO71REDES DE EVACUAO DE ESGOTO SANITRIOOBJECTIVO GERAL:

As instalaes prediais de esgoto sanitrio tem, por objetivo principal, a coleta e o afastamento das guas servidas, cuja origem os aparelhos sanitrios e os pisos internos das edificaes, bem como o seu encaminhamento ao destino indicado pelo poder pblico - (ETAR) ou (FOSSA SPTICA).OBJECTIVOS ESPECIFICOS:Promover a desobstruo eficiente dos aparelhos sanitrios;Promover o afastamento rpido e seguro das guas servidas;Impedir o acesso de odores, insectos e animais das canalizaes para o interior dos edifcios;Permitir a ventilao continua da rede coletora de esgotos;Permitir a inspeo e desobstruo da rede;Impedir a contaminao da gua de consumo humano e gneros alimentcios.

SISTEMAS PBLICOS DE COLETA DE ESGOTO SANITRIOAs redes pblicas de evacuao de esgotos podem ser realizadas segundo um dos seguintes sistemas:

Sistema unitrio;Sistema separador absoluto e Sistema misto ou separador combinado.SISTEMAS PBLICOS DE COLETA DE ESGOTO SANITRIOSISTEMA UNITRIO:Nesse sistema as guas residuais e as guas pluviais so conduzidas numa mesma canalizao ou galeria.Comum em pases mais desenvolvido como Estados Unidos e boa parte da Europa.SISTEMA SEPARADOR ABSOLUTO: Existem duas redes pblicas, inteiramente independentes, uma para guas pluviais e outra somente para guas residuais. o sistema adoptado em Cabo Verde.SISTEMA SEPARADOR ABSOLUTO cont: Apresenta vantagens em relao ao sistema unitrio, tais como menor dimetro das canalizaes e menor custo com estaes elevatrias e estaes de tratamento. SISTEMA MISTO OU SEPARADOR COMBINADO : A gua de esgotos tem canalizao prpria, mas essas esto instaladas dentro das galerias de guas pluviais.SISTEMAS PBLICOS DE COLETA DE ESGOTO SANITRIOTERMINOLOGIA:Ramal predial - canalizao que conduz as guas residuais dos edifcios aos colectores existentes nos arruamentos;Cmaras de visita ou caixas de inspeco - possibilitam o acesso ao interior dos coletores para manuteno ou limpeza. As cmaras de visita tambm so utilizados para fazer a mudana de declividade de coletores, mudana de direo de coletores e ainda tm a finalidade de fazer a desobstruo do subcoletor.TERMINOLOGIA:Caixa de Gordura - caixa instalada no terreno do imvel que retm gorduras das guas servidas evitando o encaminhamento de grandes quantidades de gordura ao sistema pblico de esgoto sanitrio.Subcoletor - canalizao compreendida entre a caixa de gordura, caixa de inspeo interna e a caixa de inspeo externa.

TERMINOLOGIA:Colector Predial de Esgoto canalizao compreendida entre a caixa de inspeo externa, situada na via pblica e a caixa de inspeco interna de esgoto sanitrio; Ligao Predial de Esgoto - ponto de conexo do coletor predial do imvel rede coletora pblica de esgoto sanitrio;Ramal de descarga tubulao que recebe directamente efluentes de aparelhos sanitrios;Ramal de esgoto tubulao que recebe efluentes de ramais de descarga;Desconector ou SIFO dispositivo provido de fecho hdrico, destinado a vedar a passagem de gases e animais para o interior da edificao. Elemento que desconecta o esgoto primrio do esgoto secundrio.

TERMINOLOGIA:Desconector ou SIFO

Esgoto Primrio a parte da instalao a qual gases e animais tm acesso. a parte da instalao entre os desconectores e o coletor pblico, quando h coletor pblico.

TERMINOLOGIA:Esgoto secundrio a parte da instalao a qual gases e animais no tm acesso. So os aparelhos e a canalizao que vem antes dos desconectores;Tubo de queda tubulao vertical que recebe efluente de subcoletores, ramais de esgoto e ramais de descarga. Dimetro maior ou igual a canalizaao a ele ligada;Coluna de ventilao tubulao vertical que conduz os gases da canalizao para a atmosfera. Normalmente resultam do prolongamento do tubo de queda;Ramal de ventilao tubulao que liga o esgoto primrio a coluna de ventilao.

TERMINOLOGIA:SISTEMAS PBLICOS DE COLETA DE ESGOTO SANITRIOSIMBOLOGIA:Esgoto Primrio Trao grosso pretoEsgoto Secundrio - Tracejado pretoVentilao - Pontilhado pretoguas Pluviais - Trao ponto preto

CONCEPO DO PROJECTOUm Projecto completo de Instalaes Prediais de Esgoto Sanitrios, de uma maneira geral compreende:Plantas, esquemas de esgotos e detalhes com dimensionamento;Memria Descritiva;Especificao do material e normas para sua aplicao;Oramento, compreendendo o levantamento das quantidades, dos preos unitrios e global.SISTEMAS PBLICOS DE COLETA DE ESGOTO SANITRIOCONCEPO DO PROJECTOPara elaborao do Projecto, so imprescindveis as plantas completas de arquitectura e de Estrutura do Prdio, afim de se saber o que precisa ser evacuado e por onde passaro as tubulaes.A Escala normal de um projecto de esgoto de 1/50, porem os detalhes sero feitos na escala 1/20.SISTEMAS PBLICOS DE COLETA DE ESGOTO SANITRIOTubos e acessriosOs tubos para a canalizao de esgoto mais utilizados no nosso mercado so de PVC;Comprimento comercial 3 metros;Dimetro nominal em milmetros, sendo os mais frequentes: 32mm, 40mm, 50mm, 75mm, 90mm, 110mm, 125mm, 150mmUnio ao acessrio feito por encaixe ou por soldadura.

Tubos e acessrios

Curva 90Curva 45T c/ ReduoUnio reduoForquilha

SISTEMAS DE TRATAMENTO DE GUAS RESIDUAISFossa Sptica ou Fossa de SedimentaoSistemas de tratamento de guas ResiduaisFossa sptica ou Fossa de sedimentao:A fossa sptica consiste em cmaras impermeveis nas quais o esgoto tratado e destina-se a separar e transformar a matria slida contida nas guas de esgoto e descarregar no terreno, onde se completa o tratamento.Obs.: A altura mnima do liquido, para aco das bactrias de 1,20m.

Fossa sptica ou Fossa de sedimentaoFuncionamento:Nessas fossas, as guas servidas sofrem a aco das bactrias anaerbias, que so microrganismos que s actuam onde no circula o ar.Sob aco dessas bactrias, parte da matria orgnica slida convertida em gases ou em substancias solveis que, dissolvidas no liquido contido na fossa, so esgotados e lanados no terreno.Durante o processo deposita-se no fundo da fossa, as partculas minerais slidas (Lodo) e forma-se na superfcie do liquido uma camada de espuma ou crosta constituda por substancias insolveis mais leves, que contribui para evitar a circulao do ar facilitando a aco das bactrias anaerbias. Seco longitudinal de uma fossa sptica em funcionamento

Fossa sptica ou Fossa de sedimentaoLocalizao:De modo geral as fossas spticas so encontradas em zonas onde no h rede publica de colecta de esgoto sanitrio, normalmente, em zonas rurais.Devem ser localizadas perto da casa, o mais prximo da casa de banho com tubulao a mais recta possvel e distanciadas no mnimo 15m e abaixo de qualquer manancial de gua (poo, cisterna, etc.).

Fossa sptica ou Fossa de sedimentaoPoo Absorvente:Trata-se de um poo construdo normalmente de forma circular e de pedra seca (sem argamassa), que complementa a fossa sptica. o local para onde vai a gua tratada depois de sair da fossa sptica, e onde se completa o seu tratamento e o respectivo descarregamento no terreno.Trincheira filtrante:Trata-se de um conjunto de tubulaes que conduz a gua tratada da fossa at o poo absorvente. Ao longo do percurso possui algumas interrupes, que permite o descarregamento da gua tratada no terreno. Detalhes do Poo Absorvente

CorteJuntas ArgamassadasJuntas AbertasBrita

PlantaJuntas AbertasDetalhes da Trincheira Filtrante

Detalhe conjunto Habitao/Fossa/Trincheira filtrante/Poo Absorvente

Fossa sptica ou Fossa de sedimentaoDimensionamento:As dimenses da fossa sptica so em funo do numero de utentes.As espessuras das paredes so de acordo com o tamanho da fossa, a natureza do terreno e o material a empregar.O comprimento da trincheira filtrante depende tambm da natureza do terreno e do tamanho da fossa.Dimensionamento:N de PessoasDimenses da fossa sptica e poo absorvente (m)Comprimento da Trincheira Filtrante (m)CLADArenosoArgilosoImperm1 a 62,50,832,001,7540801207 a 102,740,912,181,826012013010 a 122,970,942,281,888016014013 a 153,171,042,331,90100200150