competitividade por meio de inovação sistemática · ou correr riscos. não é só uma questão...

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Raoni Barros Bagno Jul / 2013 Competitividade por meio de inovação sistemática

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Raoni Barros Bagno

Jul / 2013

Competitividade por meio de inovação sistemática

É na mesmisse que a gente morre!

Fonte: http://pista08.blogspot.com.br/

Fonte: www.slate.com

BCG (2013)

Empresas, pessoas, animais, times, fracassam por não serem

competitivos.

Empresas grandes e reconhecidamente inovadoras tem

exemplos de fracasso.

Esforços explícitos e “honestos“ de inovação podem dar errado.

Grandes nichos de oportunidade reservam também grandes fracassos.

Há vários exemplos de fracassos em

soluções de alta tecnologia.

Há exemplos de fracassos em líderes prolongados.

Como o sistema opera, e não como heróis se comportam.

Competitividade: portfólio vencedor , não projetos individuais.

Não é só uma questão de convencimento, sair na frente, mudar

ou correr riscos.

Não é só uma questão de visão.

Não é só “investir pesado” ou dominar know-how técnico.

Não é alcançar um título, mas se

manter no alto do ranking. Flexibilidade x inércia.

Alguns paradigmas

Inovação não é assunto novo. No entanto, há complexidade no “como” fazer e maior dinâmica.

Inovação é um meio de se buscar competitividade,

principalmente no longo prazo.

Esforços de inovação não são mágicos. Eles aumentam muito a probabilidade de distinção/sobrevivência da empresa.

Inovação muda a regra do jogo...

Questões centrais: Equilíbrio, organização, regularidade.

Imagem: Época Negócios, abril 2012.

Competitividade: curto x longo prazo

Innovative companies...

13

“Inovação: exploração de novas

ideias com sucesso”

Innovation Report, Inglaterra

O que é Inovação

3 dimensões para o conceito de inovação

Inovação

Na prática, empresas fazem suas prórias definições que sejam o mais aderentes quanto possível à sua estratégia e de comunicação facilitada.

Quem é o “cliente” da inovacão?

Qual o teor de novidade?

Qual ou quais aspectos do negócio são envolvidos?

3 dimensões para o conceito de inovação: cliente

Quem é o “cliente” da inovacão?

Usuários finais

A própria empresa, em seus processos internos

Fornecedores, parceiros corporativos

Sociedade

Etc.

3 dimensões para o conceito de inovação: Intensidade

Inovação

Qual o teor de novidade? X

3 dimensões para o conceito de inovação: Tipo

SAWHNEY, M.; WOLCOTT, R. C.; ARRONIZ, I. The 12 different ways for companies to innovate. Mit Sloan Management Review, v. 47, n. 3, 2006.

Mas todos os tipos de organização inovam da mesma forma?

Diferenças Setoriais

Comparações devem ser feitas com cautela. Ex. GM x Ms

EMPRESAS DOMINADAS POR FORNECEDORES: mudanças são guiadas por fornecedores de máquinas e insumos;

EMPRESAS INTENSIVAS EM ESCALA: desenho, construção e operação de sistemas de produção e produtos complexos. A falha é dispensiosa e as

evoluções são majoritariamente incrementais (ex. Automóveis);

EMPRESAS INTENSIVAS EM INFORMAÇÃO: aplicam fortemente as mudanças revolucionárias dos últimos 40 anos das TICs.;

EMPRESAS BASEADAS EM CIÊNCIA: dependem pesadamente de conhecimento e dos resultados diretos do P&D. e pesquisa acadêmica;

EMPRESAS FORNECEDORAS ESPECIALIZADAS: fornecem insumos ou maquinaria de alta performance para outros SP’s. Tecnologia e confiabilidade

pesam mais que preço.

A Natureza da Inovação Inovação difere entre setores industriais...

Gráfico: Pintec (2008)

Há comportamentos típicos para P&D cada setor industrial.

O dispêndio relativo em atividades de P&D e os respectivos retornos influenciam nas decisões de investimento de forma distinta em cada setor.

Diferenças Setoriais

JARUZELSKI, DEHOFF, RAKESH (2005).

Inovação e tamanho da firma

Grandes empresas

• Dominam segmentos mais amplos e usufruem de oportunidades tecnológicas diferenciadas: > intensidade de P&D;

• Vantagens em casos de incerteza de rotas tecnológicas: “selecionismo”

MPE’s (Pequenas e médias)

• Concentram-se em nichos para os quais a escala é menos importante. < intensidade de P&D;

• Tendem a reunir-se em redes de firmas e arranjos produtivos locais (APL’s).

EBT’s (de base tecnológica)

• Especializadas em P&D. Atuam mais fortemente no início de um ciclo tecnológico de produto;

• Podem incubar-se em parques tecnológicos;

• Origem: Spin-offs (ex. computador) ou Start’ups;

Variáveis influentes na dinâmica da indústria do software

• Potencial local e interesse público;

• Proteção real do conhecimento;

• Barreiras logísticas e de produção;

• Intensidade em criatividade, baixa consequencia do erro em alguns casos;

• Forte efeito de rede (entre parceiros e entre usuários);

• Difusão muito rápida e tempos curtos para o alcance de usuários;

• Plataformas de hardware: rápida expansão e criação de novos nichos.

• Simultaneidade de forte “empurrão” tecnológico com forte “puxão” do usuário.

(ameaças? Particularidades?)

Resultado: extrema dinâmica e rupturas mais constantes

Entendi...

Mas COMO inovar?

Ideias Seleção Desenvol-vimento

Difusão

25

INOVAÇÃO

Processo de inovação: modelo genérico

BCG (2013)

Propósito e origem

Legitimidade e norteamento

Pessoas Atribuições Perspectivas

de futuro

27

Instâncias

organizacionais:

PF

PF

PF

PF

Pontos

focais

Ligações horizontais com

demais funções e/ou

alocação de atribuições não

absorvidas no grupo central

TP xyz

TP xyz

TP xyz

TP xyz

Times de

Projeto

Condução dos projetos ativos no portfólio

Caracterização da função inovação

12 possíveis atribuições:

28

• Gestão de ideias

• Parcerias com ICT‘s

• Outras parcerias

• P&D

• Portfólio e Gestão de Projetos

• Prop. intelectual,

• Fomento e incentivos

• Prospecção

• Cultura

• Competências

• Novos negócios e investimentos

• Gestão do Conhecimento

Caracterização da função inovação

Propósito e origem

Legitimidade e norteamento

Pessoas Atribuições Perspectivas

de futuro

Raoni Barros Bagno

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