comércio eletrônico em alta

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Jornal do empreendedor São Paulo, sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de maio de 2012 MAX E-commerce: uma rede de bons negócios. Veja tudo o que você precisa saber para se dar bem no mundo virtual, a experiência de quem já atua no setor e as dicas de especialistas.

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E - c o m m e rc e : uma rede de bons negócios. Veja tudo o que você precisa saber para se dar bem no mundo virtual, a experiência de quem já atua no setor e as dicas de especialistas.

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Page 1: Comércio Eletrônico em Alta

Jornal do empreendedor

São Paulo, sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de maio de 2012

MA

X

E - c o m m e rc e :uma rede de bons

negócios.Veja tudo o que você precisa saber para se dar bem

no mundo virtual, a experiência de quem já atua no

setor e as dicas de especialistas.

Page 2: Comércio Eletrônico em Alta

sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de maio de 20122 -.ESPECIAL DIÁRIO DO COMÉRCIO

Comércio eletrônicocontinua com fôlego

Apesar de osetor começar aentrar em uma

fase deestabilidade, ofaturamentodeve crescer

25% este ano,impulsionado

pela entrada daclasse C

CA R LOS OS SA M U

Prepare-se para o mobile commerce

Ocomércio eletrônico brasi-leiro entrou em um perío-do de amadurecimento.Até 2010, o setor vinha

crescendo a uma média de 40%ao ano. Em 2011, o crescimentofoi de 26%, alcançando um fatu-ramento de R$ 18,7 bilhões. Esteano, a previsão é que o setor cres-ça 25%, atingindo R$ 23,4 bi-lhões, e a cada ano este percen-tual deverá ser menor, até se es-tabilizar. Segundo explica CrisRother, diretora executiva da e-bit, os mercados maduros ten-dem a esta estabilidade e os va-lores de crescimento em porcen-tagens são bem mais baixos doque os registrados no Brasil.Além disso, a crise econômica naEuropa afetou o mercado brasi-leiro, tanto que o PIB (Produto In-terno Bruto) cresceu apenas2,7% em 2011, ante o crescimen-to de 7,5% em 2010. "O tíquetemédio, que no ano passado foi deR$ 350, este ano deve cair paraR$ 340. "Quanto mais maduro omercado, menor também é o tí-quete médio, já que o consumi-dor passa a comprar produtosmais corriqueiros", afirma a exe-cutiva, informando que nos EUAo valor médio de compra gira emtorno de US$ 120. "Nos EUA, a ta-xa de crescimento este ano vaiser de 15%, só que lá, o mercadomovimenta US$ 224 bilhões.Quanto maior a base, menor cos-tuma ser o crescimento em per-centual", observa.

Segundo o relatório WebShop-pers, da e-bit, o tíquete médio foi6,5% menor pelo fato de que, em2010, as vendas foram aqueci-das em períodos específicos, co-mo a Copa do Mundo, que fez dis-parar as vendas de produtos dealto valor agregado, como televi-sores de tela fina, contribuindopara o aumento do valor do tíque-te médio naquele ano. A reduçãonos preços de 9,75% apontadapelo Índice de Preços FIPE Busca-pé no ano passado também in-fluiu para essa queda. Mesmo as-

sim, em 2011 os produtos de ca-tegorias com maior valor conti-nuaram tendo preferência,devido à entrada da nova classemédia no e-commerce. Dos 9 mi-lhões de novos e-consumidores,61% pertenciam a esta classe, oque justificaria manter o tíquetemédio alto, não fosse o cenárioeconômico, que acabou afetan-do parcialmente o varejo online,que acabou reduzindo os prazosde financiamento, diminuindoassim a capacidade de paga-mento da classe C.

No ano passado, o número depessoas que fizeram ao menosuma compra online somou 21 mi-lhões. Foram feitos quase 54 mi-lhões de pedidos através da in-ternet, número 34% maior queno ano anterior, quando foramrealizados 40 milhões de pedidosvia web. O índice de satisfaçãocom as compras realizadas na in-ternet também foi elevado:86,45% dos consumidores apro-varam os serviços prestados pe-las lojas virtuais em 2011.

Além das datas tradicionais docomércio, como Dia das Mães,Dia dos Namorados, Dia dos Pais

e Natal, o e-commerce brasileiroconsolidou, em 2011, duas no-vas datas, responsáveis por fortemovimentação nas vendas: aBlack Friday, em novembro, e oBoxing Day, logo após o Natal.Tradicionais em países como Es-tados Unidos e Inglaterra, esseseventos promovem descontosque chegam a 70%. No Brasil, osdois eventos movimentaramjuntos R$ 158 milhões, valor 91%maior do que o alcançado nasmesmas datas em 2010.

Compras online

As categorias de alto valor agre-gado, foram os preferidos pelos e-consumidores, como eletrodo-mésticos (15%), produtos de in-formática (12%) e eletrônicos(8%). Os preços competitivos e asfacilidades de pagamento ofere-cidas pelas lojas virtuais forammotivadores para as vendas, damesma forma que as datas de sal-dão, como Black Friday e BoxingDay. Já Moda e Acessórios (7%),que nos últimos tempos vinha sedestacando entre as categoriasmais procuradas, se estabeleceu

de vez entre as cinco mais vendi-das, ocupando a 4° posição du-rante as vendas de Natal.

Para Cris Rother, no ano passa-do as empresas fizeram um forteinvestimento para melhorar a lo-gística e garantir a entrega dasmercadorias. "Tivemos um apa-gão logístico em 2010 e a partirdaí, as lojas têm prestado muitaatenção na logística, na contra-tação e treinamento de profissio-nais e em tecnologias para moni-toração. A gente percebe que em2011 a logística melhorou, te-mos um índice de atraso de en-trega, que caiu de 17% para13%", diz. Segundo a diretora dae-bit, um ponto que ainda precisamelhorar é na logística reversa –o consumidor comprou, porexemplo, um produto no tama-nho errado e quer trocar. "Essaoperação ainda é complicada namaioria das vezes, mas os lojis-tas estão trabalhando para me-lhorar este ponto", afirma.

Loucos por cupons

Em relação às compras coleti-vas, o conceito já não é novidade

no mercado de e-commerce. Amodalidade chegou ao Brasil em2010 e rapidamente conquistouos e-consumidores pelas ofertase descontos. Segundo levanta-mento da e-bit, em 2011 o núme-ro de consumidores que aderi-ram a essa modalidade chegou a9,98 milhões. Foram realizados20,5 milhões de pedidos e o tí-quete médio ficou em R$ 78,35.Com tudo isso, o setor atingiu umfaturamento de R$ 1,6 bilhão. Atendência para os próximos anosé que o setor se profissionalizecada vez mais, seguindo o fluxonatural de polarização com osgrandes players.

Em pesquisa realizada pela e-bit, ficou evidente que apesar deter conquistado popularidade, osetor ainda precisa de melhorias.Na avaliação dos e-consumido-res, Bares/Casas Noturnas e Gas-tronomia têm maior índice de sa-tisfação. Já Produtos recebeu anota mais baixa em atendimento."A explicação para isso está no fa-to de que, muitas vezes, os par-ceiros são pequenos e ainda nãoestão preparados para atender agrandes volumes de pedidos".

No interior de uma loja deeletroeletrônicos, umcliente está em frente a

uma TV de LCD LEDexaminando o aparelho. Emseguida, ele pega osmartphone e navega nainternet. Após obter maisinformações sobre o produto ea opinião de quem adquiriu estemodelo, o cliente faz umacomparação de preços emlojas virtuais e decidecomprar online em umaloja que promete aentrega em 24 horas.Situaçõessemelhantes vêm

ocorrendo no mundo todo. Umestudo da rede JiWire e PewResearch no Reino Unidomostrou que um terço dosconsumidores utilizam osmartphone dentro da loja paraobter informações na internetsobre o produto que estãointeressados. Os consumidorescom idades entre 25 e 34 anos

são os maispropensos abuscar

informações, com 39% delesapresentando este

comportamento decompra,enquanto 13%acabamcomprandoatravés do

próprio aparelhoao invés da loja.

Segundo Eric Daniel,presidente da agência digitalWebTraffic(www.webtraffic.com.br), omobile commerce vemcrescendo 20% ao mês e já nãopode ser ignorado pelos lojistasvirtuais. "As compras pordispositivos móveisrepresentam 3% das vendas nocomércio eletrônico brasileiro edeve chegar a 10% em breve,talvez ainda este ano", prevê oexecutivo, já que as vendas desmartphones e tablets estão

crescendo.Quem pensa em abrir uma

loja eletrônica deve levar emconta o m-commerce e verificarse a plataforma suporta oacesso por dispositivos móveis;quem já tem uma loja virtual,deve testar o sistema e verificarse há algum tipo de problema."As plataformas escritas emHTML5 e script em Java são asrecomendadas. O servidorreconhece o browser que estáacessando a página eapresenta a versão adequadapara o dispositivo, dependendodo tamanho da tela", explicaDaniel. Segundo ele, saber se ointernauta está acessando apágina por ummicrocomputador, tablet ousmartphone, seja um iPhone daApple, ou outro com sistemaAndroid, se torna útil para olojista, já que ele poderá fazerações promocionaisespecíficas, seja umapropaganda ou um descontopara usuários de determinadoequipamento. "Aqueles queoptarem por plataformas pré-formatadas, de baixo custo,que prometem montar a lojaalguns minutos, devem secertificar se elas sãocompatíveis com dispositivosmóveis e se permitemescalabilidade. Também não

basta que a plataforma sejaescrita em HTML5, ela precisaser bem escrita, sem erros oufalhas de programação", diz opresidente da WebTraffic.

Uma dica que vale paraqualquer loja virtual é nãoutilizar recursos em Flash napágina, já que o browser daApple não reconhece esseprograma – mais de 90% dascompras por smartphones sãofeitas por meio do iPhone."Como a tela do smartphone ébem menor que a de umcomputador ou notebook, odescritivo dos produtos deveser curto, claro e mais objetivo;as imagens devem ser leves,pois o acesso pela rede detelefonia 3G é mais lento que oda banda larga tradicional",observa Daniel. "A navegaçãodeve ser na vertical, com abarra de rolagem para cima epara baixo, e não na horizontal,para os lados; a forma depagamento deve ser ágil e depreferência que não hajanecessidade de o consumidorsair do ambiente da loja e irpara outro site para fazer opagamento", comenta. Emresumo, segundo Daniel, anavegação e o processo decompra no m-commercedevem ser mais simplificados ede fácil operação. (C.O.)

Asplataformasescritas em

HTML5 são asrecomendadas

ERIC DANIEL

Paul

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Page 3: Comércio Eletrônico em Alta

sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de maio de 2012 ESPECIAL - 3DIÁRIO DO COMÉRCIO

A divulgação é a alma donegócio

Conheça asprincipais

estratégias demarketing digital eferramentas onlinepara aumentar as

vendas e fortalecera sua marca

Na loja física, basta o lojistater um bom ponto e bonsprodutos para começar avender. As pessoas que

passam na rua olham a vitrine,entram na loja e compram os pro-dutos. Já nas lojas virtuais, osconsumidores precisam conhe-cer a loja, o endereço na internete terem confiança em fazer acompra, já que receberão o pro-duto posteriormente. Depois deformatar o negócio e montar a lo-ja virtual, começa uma etapafundamental para o sucesso donegócio: a divulgação. É nestafase que entram as estratégiasde marketing digital. "No planode negócio, o empreendedorprecisa, além de conhecer bem oseu mercado, ter bem definidosquais são os seus objetivos e pos-suir metas. Com isso, se definemestratégias com as diversas mí-dias, entre elas a online, para sealcançar os objetivos", diz LuísFelipe Cota, diretor de marketingda agência digital Goomark(www.goomark.com.br).

O pequeno lojista, que está en-trando na internet agora, vai

competir com grandes empre-sas, com marcas já consolida-das. A sua loja é desconhecida e oconsumidor ainda não tem con-fiança em realizar uma compra,passar o número do cartão decrédito, e nem sabe se irá rece-ber o produto. "Isso se resolvecom uma campanha de bran-ding, de fortalecimento da mar-ca, que vai ser um apoio para asvendas. É possível fazer um tra-balho com mídias sociais, de re-lacionamento, promoção no Fa-cebook e Twitter, para que o con-sumidor conheça a marca, a filo-sofia da empresa", explica Cota.

Segundo o executivo, muitasempresas não têm objetivos enão sabem por onde começar. "Ocomeço é saber a realidade docliente, onde ele quer chegar, pa-ra desenvolver uma estratégia eatingir uma meta. Sabendo o queele precisa, podemos olhar paratodas as mídias online ".

G oogle

O básico da divulgação onlineé a empresa estar bem posicio-nada nos sites de buscas, em par-ticular no Google, que é o serviçomais usado no mundo. Em geral,quando alguém quer comprarum produto, e não tem em menteuma loja específica, ou quer pes-quisar preços, faz uma busca noGoogle. Existem técnicas paramelhorar este posicionamento,chamadas de Search Engine Op-timization, conhecidas pela siglaSEO. "O Google é a melhor mídiapara as pequenas e médias em-presas, mas o pessoal do marke-ting da loja precisa ficar atento, jáque o SEO só começará a trazerresultados depois de um ano",diz Cota. "O Google vai gerar ven-das rápidas, mas não irá fortale-

cer a marca e nem gerar fidelida-de", observa.

Em relação ao Link Patrocina-do, o diretor da Goomark afirmaque é importante saber o tama-nho do mercado que o lojistaatua, qual é a quantidade de bus-ca média mensal do produto queele vende. "Com isso, ele podeprojetar quanto irá vender,quanto terá de audiência". O Go-ogle tem ferramentas que forne-cem essas informações, porexemplo, de palavras-chave – olojista informa os seus produtos eo software vai estimar a deman-da média mensal, com isso seconsegue saber o tamanho domercado. Lá, ele também vai sa-ber o custo por clique no Link Pa-trocinado. Sabendo o tamanho

do mercado e o custo por clique,o lojista sabe quanto vai gastarpara ter retorno. "Um dado inte-ressante é que o mercado traba-lha com uma meta de 2 por 100 –em uma campanha bem feita, de100 cliques, dois serão converti-dos em vendas. Se a meta é ven-der 50 peças, serão necessários2.500 cliques", diz Cota.

Plataforma adequada

De acordo com Cota, em 95%das consultas que a agência re-cebe de clientes há algum tipo deproblema com o site da loja vir-tual, principalmente as peque-nas empresas. "A maioria não es-colhe uma boa plataforma, aca-ba comprando uma baratinha,

não consegue evoluir e melhoraro layout. Quando vamos traba-lhar na plataforma, ela é fecha-da, não permite alterações, ou odono da plataforma cobra um al-to valor para fazê-lo".

Naturalmente, há plataformasde baixo custo que funcionambem, mas é sempre recomendá-vel que se conheça bem o produ-to, que a agência digital que for fa-zer a estratégia de divulgação se-ja consultada. "É importante sa-ber se a plataforma permitealterações, pois dessa forma épossível melhorar o visual e a usa-bilidade. A maioria dos sites de e-commerce vem com problema ese a plataforma é fechada, nemdá para mexer e o cliente fica comum pepino na mão, vai ser difícilvender", comenta Cota. "Se o pro-cesso de compra é confuso, o con-sumidor ficará desconfiado, e seaparecer um erro no meio do pro-cesso, ele vai abandona o carri-nho. A compra é emocional, nãodeve ter muitos passos, tem queser o mais rápido possível".

Já em relação ao e-mail marke-ting, o executivo diz que é umaboa mídia, eficiente e barata,mas quando usada corretamen-te. "Muitos empresários com-pram aqueles CDs com um mi-lhão de endereços e isso não fun-ciona. Para funcionar, a empresatem que construir o seu mailingcom cada prospect que ela visi-tou, cada pessoa que trocou car-tão, que ligou na empresa. De-pois de quatro anos de vida, a em-presa já terá construído um bommailing para ter uma estratégiade marketing ", diz. Se a empresanão tem o próprio mailing, ela po-de contratar uma empresa espe-cializada ou comprar o mailing deuma empresa com o mesmo per-fil de consumidores. (C.O.)

Um lugar paraboas vendas

No fim de abril, a japonesaRakuten lançou o RakutenShopping, um shopping center

virtual que já conta com mais de cemlojas nacionais, entre elas a LePostiche, Tent Beach, Marcyn, entreoutras – em breve chegam a Centauroe a Ricardo Eletros. A meta é alcançar800 lojas até o fim do ano. Segundoexplica Ricardo Ikeda, CEO daRakuten Brasil, a Rakuten é a maiorvarejista online do Japão e o terceiromaior varejista online do mundo emvolume de vendas, e está presenteem 14 países. "Estamos trazendo ummodelo que é sucesso no Japão, ondetemos 38 mil lojas ativas no shoppinge 74 milhões de clientes cadastrados",comenta o executivo.

Para Ikeda, o modelo é inédito noBrasil e traz vantagens para lojistas econsumidores. "Para o lojista,oferecemos a nossa infraestrutura,com todas as formas de pagamento,segurança e exposição da marca eprodutos. Já o consumidor terá agarantia da idoneidade da loja equalidade dos produtos", diz oexecutivo, acrescentando que aRakuten acompanha o pedido emtempo real para que o prazo sejacumprido. "Caso o lojista nãoentregue a mercadoria, o cliente éreembolsado pelo shopping.Verificamos a atuação de cada lojistaantes de aceitá-lo como nossoparceiro. O consumidor nuncaencontrará, por exemplo, produtosfalsificados nas lojas do nossoshopping", garante Ikeda.

Para fazer parte do shopping, olojista paga o valor fixo de R$ 199mensais e uma comissão pelasvendas (o percentual não foirevelado). Dentro do shopping, a lojaterá o endereçohttp://nome.loja.rakuten.com.br.Quem já possui uma loja virtual comdomínio próprio pode manter aoperação independente. "É como nomundo físico: o lojista tem a sua lojade rua e abre uma unidade em umshopping, mas mantendo a mesmaidentidade visual", comenta Ikeda.

Para fidelizar o consumidor, aRakuten criou o programa

SuperPoints, uma forma de crédito aser adquirido pelos usuários emcompras online efetuadas no shoppingvirtual da Rakuten e que poderão serresgatados e utilizados em comprasfuturas pelo sistema. Cada um realgasto pelo consumidor em compras noshopping gera um Super Point Rakutenno valor de resgate de um centavo dereal. Os Super Points passam a estardisponíveis na conta do usuário 30 diasapós a efetivação da compra que osgerou, prazo este condicionado àconfirmação da transação pelainstituição financeira envolvida. OsSuper Points são pessoais,intransferíveis, inalienáveis,vinculados à conta pessoal do usuárioe não podem ser objeto de cessãogratuita ou onerosa, de qualquernatureza.

Já em relação à logística, Ikedaexplica que cada lojista precisa fechare gerenciar suas parcerias, não há umprocesso unificado do shopping. "Oque fazemos é orientar os lojistassobre a melhor forma de gerenciaresse processo", comenta. (C.O.)

Oconsumidor

tem a garantiada idoneidade

da loja

RIC ARDO IKEDA

Div

ulga

ção

MAX

Page 4: Comércio Eletrônico em Alta

sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de maio de 20124 -.ESPECIAL DIÁRIO DO COMÉRCIO

Diretor de RedaçãoMoisés Rabinovici

Ed i to r - Ch e feJosé Guilherme Rodrigues Ferreira

Edição e reportagemCarlos Ossamu

D iagramaçãoLino Fernandes

Ar teALFER, MAX

Gerente Executiva de PublicidadeSonia Oliveira

ACSP Shopplaneja

shoppingvirtual

Os mais de 400 associados que jáutilizam a plataforma terão mais

visibilidade e aumentarão suas vendas

Em apenas 30minutos é

possívelmontar a loja e

começar avender

Captura de tela

A A C S P S h o p(www.acspshop.com.br),plataforma de e-com-merce da Associação Co-

mercial de São Paulo, está anun-ciando várias novidades. Estemês entrou em operação o chatonline, um serviço de atendi-mento no próprio site para tirardúvidas e orientar os usuários so-bre a plataforma. E ainda nesteprimeiro semestre, a ACSP Shoplançará um shopping virtual,com as lojas que utilizam a plata-forma. Outra novidade são asparcerias firmadas com o Busca-pé (serviço de comparação depreços), Google e Shopping UOL."Também vamos criar cupons dedescontos para que os nossosusuários possam realizar promo-ções, principalmente em datasespeciais", diz Othavio Paulinoda Costa Parisi, superintendentecomercial da ACSP.

Cre d i b i l i d a d e

Ele conta que, sozinha, umapequena loja virtual tem muitadificuldade no início de suas ati-vidades, já que é desconhecida epor isso os consumidores aindatêm receio em efetuar suas com-pras. Por mais esforço e investi-mentos que se faça em divulga-ção, tornar a marca conhecida le-va tempo. "Estando dentro deum shopping virtual, com o avalda Associação Comercial de SãoPaulo, uma entidade com maisde 117 anos de história, o fatoconfere maior credibilidade aolojista e mostra o nosso compro-metimento com os clientes e as-sociados", afirma Parisi.

Entre as novas parcerias fir-madas, Parisi explica que no Bus-capé o associado ganha R$ 200em créditos para começar a suacampanha no site. E caso ele uti-lize o Pagamento Digital comomeio de pagamento exclusivo daloja, o lojista poderá fazer suacampanha no Buscapé de graça."Os associados ainda recebemum cupom de R$ 150 para suacampanha no Google AdWords eR$ 50 no Shopping UOL", diz.

Também há novidades em re-

lação aos planos oferecidos pelaACSP Shop. "Aquele lojista pe-queno, que está começando ago-ra no mundo virtual, pode come-çar o seu negócio na internet pa-gando apenas R$ 29 por mês. As-sim como nos demais planos,ainda damos 10 dias gratuitos pa-ra ele experimentar a nossa pla-taforma", observa Parisi. O plano

básico, chamado Loja Início, per-mite que o lojista exponha 20 pro-dutos (até 50 atributos), duas fo-tos por produto, pageviews ilimi-tados, um domínio e duas contasde e-mail. Na outra ponta, o planomais sofisticado custa R$ 890mensais e permite a exposição deaté 6 mil produtos (20 mil atribu-tos), pageviews ilimitados, seis

fotos por produto, 30 contas de e-mail e um domínio.

Na opinião de Parisi, uma gran-de vantagem da plataformaACSP Shop é que, apesar de suasofisticada arquitetura, prepara-da inclusive para atender o mobi-le commerce (compra virtual pormeio de dispositivos móveis, co-mo smartphones e tablets), ela é

muito fácil de operar. "Em ape-nas 30 minutos é possível mon-tar a loja e começar a vender",afirma o executivo. "Além dochat online que acabamos deinaugurar, os nossos associadospossuem atendimento por helpdesk com técnicos especializa-dos e diversos vídeos que ensi-nam o passo a passo para utilizara nossa plataforma. Eles aindapodem consultar as respostaspara as dúvidas mais frequen-tes", diz Parisi.

Caso o usuário já tenha um siteinstitucional e contas de e-mails,ele pode mantê-los no servidoratual e apenas inserir um link emsua página, que irá redirecionar ovisitante para a loja virtual. "O lo-jista poderá criar e configurar olayout de sua loja eletrônica, pormeio de um painel de controleadministrativo que possibilitaessa alteração. Caso o lojista nãopossua conhecimentos específi-cos para criação de layouts per-sonalizados e banners promocio-nais, poderá contratar um webdesign de sua preferência ou en-trar em contato conosco, que in-dicaremos empresas capacita-das e aptas para este serviço",diz o executivo.

O sistema ainda gera relató-rios e indicadores sobre resulta-dos de vendas, produtos e infor-mações sobre clientes. (C.O.)

Clientes satisfeitos com a plataforma

Estamostrazendoprodutos

diferenciados daChina

SANCHEZ

Conheço aACSP há anos

e tenho confiançana entidade

ANJOS

Com o aquecimento nomercado de construçãocivil e a ascensão da

classe C, o empresário WagnerSanchez viu uma oportunidadede abrir a loja eletrônicaTorneira e Cia(www.torneirasecia.com.br)para oferecer torneiras educhas importadas, com designdiferenciado, mas com preçosacessíveis. O negócio foifacilitado, uma vez que a famíliade Sanchez já atua no ramo deimportação. "Estamos trazendoprodutos diferenciados e de altaqualidade da China, mas compreços bem melhores emcomparação aos similaresnacionais", diz Sanchez. Asestrelas são as duchas comlâmpadas LED e as torneirasestilo gourmet.

A loja está na internet háapenas seis meses."Elaboramos um plano denegócio, identificando o nichode mercado e o público quequeremos atingir, que sãopessoas das classes C e D queestão comprando um imóvel oureformando a casa, e quebuscam um produto sofisticadoe preço acessível", diz Sanchez.Ele exemplifica uma torneiragourmet com um filtro de águaacoplado, que custa R$ 439 nosite, enquanto um similarnacional custa mais de R$ 1 mil.

Sanchez conta que o primeiropasso para abrir a loja foiescolher uma plataforma de e-commerce. "Pesquisei váriasplataformas oferecidas nomercado e optei pela da ACSPShop, principalmente por ser de

uma entidade com forterepresentação no mercado. Serparceiro da AssociaçãoComercial de São Paulo conferesegurança e visibilidade",afirma o empresário. "Estamoscomeçando agora e temospoucos produtos, em torno de20 itens. Por isso, assinamos oplano mais simples da ACSPShop, mas esperamos crescercom o tempo".

Depois de montada a loja,Sanchez conta que vem a fasemais trabalhosa doempreendimento, que é adivulgação da loja. "A ACSP

Shop tem uma parceria com osite de comparação de preçosBuscapé e estamosaproveitando essa forma dedivulgação. Além disso, jáanunciamos no GoogleAdWords – tínhamos umaagência digital, mas nãoestávamos satisfeitos com otrabalho e estamos procurandooutra agência", diz Sanchez."Estamos presentes também noFacebook e no Twitter para adivulgação da marca".

Apreciador de bons vinhos, oempresário Almir Luppi dosAnjos mantém um blog há mais

de dois anos chamadoVinhos dos Anjos

(http://vinhodosanjos.wordpress.com), com notícias

do mercado e dicassobre produtos. "Há umano e meio, abri outroblog, chamadoVinnobile(www.vinnobile.word

press.com) e passei avender alguns vinhos. O

negócio foi crescendo, o queexigiu a abertura deuma loja virtual paraatender a demanda e

prestar um melhor serviço",conta Anjos.

A loja virtual Vinnobile(www.vinnobile.com.br)foi um dos primeirosclientes da ACSP Shope está em operaçãodesde setembro do

ano passado. "Conheçoa ACSP há anos e tenho

confiança na entidade. Sabiaque eles iriam lançar umaplataforma de e-commerce, porisso aguardei alguns meses enem procurei outrofornecedor", conta Anjos. "Éuma plataforma robusta e

flexível. Eu mesmo faço asalterações de layout, insiro obanner de promoção e coloconovos produtos no site, semprecisar de um profissionalespecializado para isso", dizAnjos. São mais de 300 itens,todos importados. "O meupúblico é formado por pessoasdas classes A e B, que queremum produto diferenciado. Nãotrabalho com vinhos nacionais,pois não consigo competir comsites com sedes no sul do País,já que preciso pagar maisimpostos por causa daSubstituição Tributária", diz.

Como o empresário possuium blog de vinhos há mais dedois anos, isso ajuda nadivulgação da loja. "Tentodivulgar a loja em diversoscanais, Facebook, Twitter,Linkedin, tenho um banner noportal UOL e parceria comrevistas. Estou buscando umaconsultoria para investir noGoogle, que é um trabalho quenão consigo desenvolversozinho", comenta Anjos,acrescentando que hoje aaudiência do site está em 70visitas ao dia. (C.O.)

Chico Ferreira/Luz

Paulo Pampolin/Hype

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sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de maio de 2012 ESPECIAL - 5DIÁRIO DO COMÉRCIO

Este é osetor mais

quente do e-commerce hoje

CAVAG N O L I

Soluções parapagamentos seguros

Para os pequenos lojistas, os facilitadores figuram comoa melhor opção, pois são práticos, rápidos e não exigem

investimentos em infraestrutura

Div

ulga

ção

Quem é quemno mercado

Conheça as empresasque prestam serviços nestesegmento de meios depagamentos e suas tarifas.

Facilitadores de pagamento

w w w. p a g s e g u ro. co m . b rEmpresa do grupo UOL, o serviço não

cobra nenhuma taxa para abrir a conta, nãocobra taxas mensais e não cobra multa casoo lojista queira parar de usar os serviços. Defácil implantação, o sistema não exige ainstalação de programas ou hardwaresadicionais. Quem indicar um novo clienterecebe, durante um ano, 1% líquido do queesse cliente vender. O PagSeguro cobraentre 6,4% e 5,4% do valor do pagamentopara cartão de crédito. Para recebimentos àvista (TEF e boletos), as taxas variam de2,9% a 1,9%. Em cada transação é cobradoainda R$ 0,40.

www.pagamento digital.com.brÉ uma solução completa de digital

commerce do Buscapé Company, desde omomento em que o cliente entra na loja até orecebimento do produto ou serviço. Dentrodeste cenário, a empresa ainda oferece,gratuitamente, o sistema da FControl, queutiliza redes neurais e inteligência artificialpara detecção de fraudes na loja virtual, queajuda a garantir 98% de aprovação dospedidos, além de um call center que atendevendedores e compradores 24 horas por dia,sete dias por semana. Para pagamentoscom cartão de crédito, as taxas variam de6,39% a 5,39% do valor. Para recebimentosà vista (TEF e boletos), as taxas variam de2,89% a 1,89%. Em cada transação écobrado ainda R$ 0,40.

w w w. p ay p a l . co m . b rServiço da norte-americana eBay, o

PayPal é líder mundial em pagamentosonline, oferecendo um serviço que permiteaos clientes comprarem pela internet semcompartilhar suas informações financeiras.Com mais de 100 milhões de contas ativasem 190 mercados, o PayPal opera em 25moedas e permite realizar comércioeletrônico globalmente. No Brasil, aempresa possui mais de três milhões deusuários. O serviço só aceita pagamentoscom cartão de crédito ou débito em conta doPayPal. A tarifa cobrada varia de 6,4% a5,4% do valor, mais R$ 0,60 por transação.

w w w. m o i p. co m . b rEmpresa de pagamentos online do grupo

iG, Ideiasnet e Arpex Capital, o serviçopermite a qualquer pessoa receberpagamentos na internet através de mais de15 meios diferentes, como cartões decrédito, cartões de débito, boleto bancário,débito em conta e celular. Tudo isso comapenas uma integração. Além da integraçãocom todos os meios de pagamento, o Moipoferece a gestão de risco, fraudes e disputa.Cada transação passa por um processominucioso que envolve mais de 300 itens deanálise. Com o programa Compra Protegida,oferece aos compradores a garantia deressarcimento do valor pago, caso ocorraalgum problema com a compra. Para cartõesde crédito, débito ou celular, a tarifa variaentre 7,4% e 5,4% mais R$ 0,39 de taxa fixapor transação. Em caso de boleto bancário, atarifa varia de 2,9% a 1,9%.

www.merc adopago.com.brCom mais de oito anos de trajetória na

América Latina, é uma empresa do GrupoMercadoLivre. O MercadoPago é umaplataforma de pagamento para transaçõespor cartão de crédito, boleto bancário outransferência bancária na internet. Opagamento dos compradores é 100% onlineem até 24 parcelas com até 13 diferentesmeios de pagamento. O pagamento é feito

sempre dentro do site do vendedor, semnecessidade de redirecionamento. Ainserção do MercadoPago no site de e-commerce é gratuita e não há custos fixospara o dono do site. O vendedor terá aincidência de tarifa simples de 4,99% sobre ovalor de suas vendas, não importando se épor meio de cartão de crédito, TEF ou boleto,e não há tarifas adicionais.

www.ak atus.com.brA Akatus é uma fornecedora de

plataforma de meios de pagamentos onlinecom soluções para atender tanto o comércioeletrônico quanto profissionais liberais eempreendedores individuais, entre outros.A companhia foi criada por um grupo deinvestidores liderado pelo Fundo CharseEquity, comandado por Charles Martins,que também é presidente do Conselhode Administração do Multi, maior grupofranqueador do Brasil que atua nas áreasde ensino de idiomas e cursosprofissionalizantes. Os vendedores contamcom a flexibilidade de trabalhar com todasas formas de pagamento, a garantia de quenão haverá fraude em nenhuma dastransações e três opções de pacotes derecebimentos. Para cartão de crédito, atarifa varia de 6,4% a 3,99% + R$ 0,39 portransação. Para boleto e débito online astaxas são de 2,89% a 1,89% + R$ 0,39 portransação.

Gateway de pagamento

w w w. b ra s p a g. co m . b rA Braspag é a maior empresa de gateway

de pagamento do mercado e que no anopassado foi comprada pela adquirente Cielo(ex-Visanet). Foram mais de 42 milhões detransações de pagamento processadas noano passado para seus clientes no comércioeletrônico e a estimativa para este ano é de65 milhões de transações desta natureza. Omodelo de negócio prevê um custo fixoinicial (e único) para instalação daplataforma no "caixa online" da loja cliente, euma taxa fixa por transação processada. Osvalores oscilam conforme o volume e nãoforam revelados.

w w w. m u n d i p a g g. co mO serviço foi criado pelos sócios Fabio

Barbosa e Verena Stukart, que participaramda criação e desenvolvimento da Braspag.Segundo eles, o gateway da MundiPagg é oúnico no mercado com inteligência de redeneural, isto é, a plataforma aprende amedida que é utilizada e passa a entender oscomportamentos do mercado e as açõesque devem ser tomadas para aumentar aconversão de vendas. Quanto maior o uso daplataforma, mais inteligente ela fica, econsequentemente converte mais vendaspara o lojista. A Mundipagg cobra dosclientes um valor fixo em cima de cadatransação. Esse valor é negociável e varia deacordo com o volume de transações de cadacliente.

w w w. m a x i p a g o. co mDesenvolvida especialmente para

atender a América Latina, a maxiPago! éuma solução de pagamento que trazserviços como: conciliação automática decartão de crédito, cobrança recorrente,sistema de token, ferramentas de antifraudee pagamentos mobile. Com capacidade derealizar 4 mil transações por segundo. Aplataforma traz dados das transações emtempo real, como taxas de conversão,códigos de erro, etc; roteamento inteligentedas transações; ambiente de testes entreopções de pagamentos; sistema depagamento rápida quickPago!, utilizandosistema de token; cobrança recorrenteinteligente, baseado em padrõesinternacionais, sendo customizável parasistema de token; além de altadisponibilidade e monitoramento constante.

Ocartão de crédito é de longe meio depagamento mais utilizado na inter-net – cerca de 80% das compras on-line usam o cartão de crédito, se-

guidos de boletos bancários, débitos ban-cários, cartão convênio, cartão private la-bel e cartão presente. De acordo comMarcos Cavagnoli, coordenador do Comi-tê de Meios de Pagamento da Camara-e.net, são três as principais soluções ofe-recidas neste segmento: adquirentes, ga-teway de pagamento e facilitadores. "Naprática, pode ocorrer de o prestador deserviços de uma solução utilizar a soluçãode outra, por exemplo, os facilitadoresusarem um gateway de pagamento, masbasicamente são estas as soluções", ex-plica o executivo.

Segundo ele, de um modo geral, as pe-quenas empresas tendem a utilizar os ser-viços dos facilitadores de pagamentos, jáque não é preciso investir em infraestrutu-ra ou contratar outros serviços. Eles ofere-cem um sistema de pagamentos em que oestabelecimento não precisa se afiliar àsoperadoras de cartões e aos bancos. Nes-te caso, quem recebe o pagamento é o fa-cilitador, responsável pela aprovação davenda e pelo repasse do valor à loja virtualconforme suas regras, que em geral é umaporcentagem na transação, mais um va-lor fixo. O lojista não corre riscos na opera-ção: se o facilitador aprovou a compra, olojista receberá o valor, mesmo que sejauma fraude. "Não é uma regra, mas os mé-dios varejistas virtuais optam mais pelogateway de pagamento e os grandes pe-las adquirentes", diz.

Médias e grandes empresas

As adquirentes são responsáveis pelacomunicação da transação entre o esta-belecimento e a bandeira do cartão de cré-dito. Para isso, aluga e mantém os equipa-mentos usados pelos estabelecimentoscomo, por exemplo, o POS em lojas físicas.A Cielo (ex-Visanet) e a Redecard são asrepresentantes no mercado nacional,mas se espera que este duopólio acabe,

com a entrada de novas empresas.Já as empresas de gateway de pa-gamento oferecem soluções tec-nológicas que interligam o varejis-ta virtual aos mais diversos meiosde pagamento online, como cartãode crédito (todas as bandeiras), dé-bito, boleto bancário, financiamen-

to, entre outros. É necessá-rio que a loja feche convê-nios com cada meio depagamento que deseja,mas usando apenas aplataforma de integração

do gateway.

Comp etição

Para Cavagnoli, o segmentode meios de pagamento é omercado mais "quente" hoje doe-commerce e vem despertan-do o interesse de muitas empre-

sas internacionais. "Com a crise na Euro-pa, os investidores se voltam aos paísesemergentes, com destaque para o Brasil",diz o executivo, lembrando que há um anoa Cielo comprou 100% das operações daBraspag, antes pertencente ao Grupo Sil-vio Santos. "O mercado vem presencian-do a entrada de novos players – quase to-dos que possuem operações na internetestão mirando neste setor, alguns estãose estabelecendo na esperança de seremcomprados por investidores e outras em-presas querem aproveitar o boom do e-commerce brasileiro", comenta Cavagno-li. "Naturalmente, haverá uma depuraçãono mercado, algumas empresas vão pros-perar e outras vão morrer". (C.O.)

SXC

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sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de maio de 20126 -.ESPECIAL DIÁRIO DO COMÉRCIO

Sua loja,avaliada pelos

Ter uma medalha do programabitConsumidor conferecredibilidade à loja virtual e aosite de compras coletivas

Critérios rigorosos:apenas 30% das

empresasconseguem uma

medalha.

Newton Santos/Hype

O que é preciso paraganhar uma medalha

ObitConsumidor é um programa de avaliação criado para que osconsumidores possam compartilhar suas experiências decompras e expressar suas opiniões sobre os serviços das

lojas virtuais brasileiras. Essas avaliações são transformadas emmedalhas, que podem ser Diamante, Ouro, Prata ou Bronze. As lojassão avaliadas em quesitos como facilidade de comprar, preço,manuseio dos produtos, cumprimento do prazo de entrega,informações dos produtos, entre outros. Isso significa mais credibilidadepara as lojas virtuais e mais segurança para os consumidores, quepodem tomar uma decisão de compra de forma mais tranquila.

Medalha DiamantePara alcançar a medalha diamante é preciso

atingir os seguintes quesitos todos os dias,pelos últimos 90 dias:� Ter, no mínimo, 1.000 pesquisas deavaliação no ato da compra;� Ter, no mínimo, 20 pesquisas referentes aoserviço de entrega nos últimos 90 dias;� Ter menos de 15% de atraso na entrega;� Obter índice igual ou superior a 85% emprobabilidade de consumidores voltarem àcomprar na loja;� Trabalhar com protocolo de segurança SSL;� Garantir sigilo no tratamento deinformações de clientes;� Nota geral dada pelos clientes igual ousuperior a 4 (máximo de 5 pontos).

Medalha Ouro� Para alcançar a medalha ouro é precisoatingir os seguintes quesitos todos os dias,pelos últimos 90 dias:� Ter, no mínimo, 50 pesquisas de avaliaçãono ato da compra.� Ter, no mínimo, 15 pesquisas referentes aserviços de entrega.� Nota geral dada pelos clientes igual ousuperior a 4 (máximo de 5 pontos).

Medalha Prata� Para alcançar a medalha prata é precisoatingir os seguintes quesitos todos os dias,pelos últimos 90 dias:� Ter, no mínimo, 15 pesquisas de avaliaçãono ato da compra;� Ter, no mínimo, 5 pesquisas referentes aserviços de entrega;� Nota geral dada pelos clientes igual ousuperior a 3 (máximo de 5 pontos).

Medalha Bronze� Para alcançar a medalha bronze é precisoatingir os seguintes quesitos todos os dias,pelos últimos 90 dias:� Ter, no mínimo, 6 pesquisas de avaliação noato da compra;� Ter, no mínimo, 2 pesquisas referentes aoserviço de entrega;� Ter nota geral dada pelos clientes menor doque 3 (máximo de 5 pontos).

Uma das grandes vantagensde comprar pela internet éa facilidade em pesquisaros produtos e encontrar as

melhores ofertas. Porém, nemsempre esses produtos e preçosestão em lojas virtuais conheci-das e é natural que o consumidortenha receio em realizar a com-pra. Mas, e se essa loja virtual ti-vesse o aval de uma empresacom credibilidade no mercado? Ae-bit (www.ebit.com.br) fezuma pesquisa e constatou que,para 70% dos internautas, o fa-to de a loja ter um selo de quali-dade inspira mais confiança nahora da compra. Assim, a e-bitcriou o programa bitConsumi-dor, que avalia as lojas com asmedalhas Diamante, Ouro, Pra-ta e Bronze, com base na opi-nião dos consumidores. "Já sãomais de 5 mil empresas avalia-das e mais de 100 sites de com-pras coletivas", diz Cris Rother,diretora executiva da e-bit.

Ela explica que, logo após o

consumidor concluir a compra naloja virtual, ele recebe um ques-tionário para medir o nível de sa-tisfação. "A primeira pesquisa serefere à experiência de comprano site, a navegação nas pági-nas, o sortimento de produtos,preços, formas de pagamentos eoutros itens dessa natureza", ex-plica a executiva. A pesquisatambém pergunta em quantotempo foi prometida a entrega.Neste prazo, outra pesquisa che-ga ao consumidor, desta vez emrelação à entrega, se chegou noprazo, se o produto veio bem em-balado e se hou-ve a lgump r ob l e-

ma. Depois de 45 dias, chega aterceira e última pesquisa, destavez em relação à satisfação como produto adquirido. É com basenessas pesquisas que se constróium histórico de reputação. De-pendendo do número de pesqui-sas respondidas e da avaliação, aloja ganha um tipo de medalha,ou é reprovada. "Temos critériosbastante rigorosos para aprova-ção, já que, com o nosso aval,passamos a ser corresponsáveisna venda. Apenas 30% das em-presas conseguem uma meda-lha", revela Cris Rother.

Compras coletivas

Os sites de com-pras coletivas se

t ra ns fo rm ar amem uma febre nainternet, ofere-cendo grandesdescontos emprodutos e ser-viços. O mer-

cado se viu inundado de sites queoferecem este tipo de compra,ao mesmo tempo em que cres-ceu vertiginosamente o númerode consumidores insatisfeitos."A e-bit já fazia uma avaliaçãodos sites de compras coletivas,mas recentemente modificamosos nossos critérios de avaliação,incluindo o fornecedor do produ-to ou serviço na avaliação, poisambos são responsáveis", expli-ca Rother. "O consumidor foi aosite de compras coletivas, viuuma oferta, se cadastrou, rece-beu o cupom e esta parte deu tu-do certo. Mas depois, houve atra-so ou algum outro problema naentrega do produto ou serviço.Isso ocorre com frequência e porisso as duas partes são avalia-das", justifica.

Da mesma forma que as lojasvirtuais, os sites de compras co-letivas são avaliadas por meio depesquisas com os consumidores.No site da e-bit, na seção de LojasVirtuais, há uma relação dos sites

de compras coletivas convenia-das. Até início de maio, apenasduas lojas haviam conquistado amedalha diamante, o ClickOn e oGroupalia.

Segundo Mauricio Simão, dire-tor de marketing do ClickCupom,que conquistou a medalha ouro,os novos critérios do e-bit vão fa-zer com que os sites de comprascoletivas não se preocupem ape-nas com o atendimento feito di-retamente ao cliente, como tam-bém com o atendimento ofereci-do pelos anunciantes. "Por issocriamos um serviço de consulto-ria. Nós visitamos a grande maio-ria dos nossos parceiros, paraavaliar se o serviço oferecido é dequalidade e se eles têm condi-ções de atender a demanda", ex-plica Mauricio. O diretor tambémdestaca os ajustes que estãosendo feitos pela empresa embusca da medalha diamante."Agora queremos a medalha dia-mante, a maior nota possível ofe-recida pelo e-bit". (C.O.)

consumidoresconsumidores

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sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de maio de 2012 ESPECIAL - 7DIÁRIO DO COMÉRCIO

Quem curte ganhardinheiro?

Saiba como abrir uma loja virtual no Facebook e aproveiteas vantagens da rede social para vender seus produtos

Sem medo de comprar online

Por mais que o usuário jáesteja habituado acomprar em lojas virtuais,

sempre há o temor de servítima de uma fraude – ocomputador pode estarinfectado por um vírus quecaptura o número do cartão decrédito, a página da loja podeser falsa ou alguém podeinterceptar a comunicação.Para dar mais tranquilidade,tanto para o consumidorquanto para o lojista, é que foidesenvolvido o EvoluCard(www.evolucard.com.br), umacamada de segurança queevita a fraude virtual. Oconsumidor pode, inclusive,fazer compras online segurasem lan houses. O sistemautiliza o celular do consumidore o conceito de token paraoferecer mais segurança nascompras virtuais.

Segundo explica o diretorJean Luc Senac, o consumidorque deseja utilizar o sistemaprecisa apenas ter um cartãode crédito e um celular, quepode ser de qualquer marca,operadora ou plano, inclusive

um pré-pago sem crédito, poisele só precisará receber umSMS para fazer a compra. "Oconsumidor deve ir ao nossosite, fazer o cadastro e informaros números do celular e docartão, sem o código desegurança. Tudo é feito em um

ambiente seguro e ninguémmais terá acesso à essasinformações", garante Senac.Para confirmar que a pessoa é aportadora do cartãocadastrado, será lançada nafatura do cartão uma compraEvoluCard no valor de atéR$ 10,00. Para desbloquear oEvoluCard, o usuário precisaacessar a área restrita do site einformar o valor cobrado.

A compra só poderá ser feitaem lojas virtuais que aceitem osistema, que por enquanto sãoapenas 20, mas que até o fimdo ano a empresa espera quechegue a pelo menos 500 lojasvirtuais. Na hora de efetuar opagamento, o cliente deveráescolher a opção EvoluCard edigitar o número do celular. Emseguida, ele receberá um SMScom o nome da loja, o valor dacompra e o token, que é umasequência de números commais três estrelas. No site daloja, ele deverá digitar esses

números e no lugar das estrelaso código de segurança docartão. Para o consumidor, oprocesso é totalmente gratuito.

Já o lojista terá de contratar oserviço. Caso ele utilize umgateway de pagamento, ocusto por transação varia deR$ 1,15 (até 100 transaçõesmensais) a R$ 0,95 (até 10 miltransações). Para lojaspequenas, a EvoluCard podefuncionar como um facilitadorde pagamento. Nestamodalidade, o custo portransação varia de 6,35% +R$ 0,40 a 5,15% + R$ 0,40,dependendo do valor dasvendas mensais e daquantidade de dias para orecebimento (15 ou 30 dias).

Outra exigência para olojista é que ele tenha umaplataforma de e-commercehomologada pela EvoluCard.Por enquanto são apenascinco: VTEX, Vertis, Rakuten,iSET e WebStorm. (C.O.)

No mundo, os usuários do Fa-cebook já ultrapassam 900milhões de pessoas e o Bra-sil é o segundo país com

maior número de usuários, commais de 46 milhões, ficando atrásapenas dos Estados Unidos, com157 milhões. É dentro deste con-texto que surgiu o social com-merce, o comércio eletrônico emredes sociais, principalmente oFacebook. Neste segmento, a so-lução mais popular é a LikeStore(www.likestore.com.br), queoferece um aplicativo para quequalquer pessoa, física ou jurídi-ca, transforme a sua página noFacebook em uma loja eletrôni-ca, incluindo meio de pagamentoseguro pelo MoIP e entrega damercadoria pelos Correios.

Segundo Ricardo Grandinett,gerente de produtos da LikeSto-re, já são mais de 5 mil lojas vir-tuais utilizando a plataforma. "Operfil do usuário de nosso aplica-tivo é o mais variado: tem loja demoda feminina que está faturan-do R$ 30 mil mensais, tem umpessoal que está vendendo 200panos de pratos artesanais pormês e recentemente a Abrinqmontou uma página para rece-ber doações, assim como já fa-zem a Graac e a Sociedade VivaCazuza", comenta o executivo.

Grandinett explica que o apli-cativo que permite montar a lojaé gratuito. A LikeStore é remune-rada com 2% de comissão em ca-da venda e o MoIP cobra 5,9% +R$ 0,39 para intermediar o paga-mento com cartão de crédito e2,9% + R$ 0,39 para cartão dedébito ou boleto bancário. Paraconfigurar uma loja não é neces-sário nenhum conhecimento téc-nico. O serviço é bastante intuiti-vo e basta seguir alguns poucospassos para já colocar produtos eserviços à venda.

Camisetas e acessórios

Desde dezembro, Eric Cunha,juntamente com um sócio, man-tém a loja Domination Merch noFacebook, utilizando a platafor-ma da LikStore. "Fechamos onosso site para abrir a loja no Fa-cebook e as nossas vendas au-mentaram 50%", afirma Cunha.Ele explica que a loja vende cami-setas e acessórios para bandasde músicas que contratam osseus serviços. "Trabalhamos ho-je para três bandas internacio-nais, duas nacionais e para a du-pla Chitãozinho e Chororó. Faze-mos as camisetas e acessórios eos vendemos no s i te e nosshows", comenta.

Segundo Cunha, são quase 3mil amigos inscritos na página daloja no Facebook e em média sãovendidas 30 camisetas por se-mana. "A montagem da loja foibastante simples e rápida, na ho-ra colocamos no ar e começamosa vender. No Natal, vendemosperto de 200 camisetas e esta-mos com promoções para o Diados Namorados", diz Cunha.

Totalmente gratuito

A K a u p l u s ( w w w . k a u-plus.com.br) é a mais nova forne-cedora de plataforma a entrarneste mercado de social com-merce. Ainda em versão beta(teste), o serviço é gratuito, com

exceção da contratação do Pay-Pal, parceiro responsável pelomeio de pagamento, que cobrauma taxa que varia, dependendodo valor, de 6,4% a 5,4% da tran-sação + R$ 0,60. A empresa tam-bém está fechando parceria como Mercado Pago e o PagSeguro. A

plataforma Kauplus foi criada pe-los sócios Rafael Barbolo e RafaelIvan Garcia, que tiveram passa-gem pelo Buscapé.

Por enquanto, é a única ferra-menta de social commerce gra-tuita disponível no País. "Sempreteremos uma versão gratuita pa-

ra lojas mais simples, mas futura-mente teremos ferramentas paralojistas maiores e esta será a nos-sa principal fonte de renda", dizGarcia. Está nos planos da empre-sa criar um shopping virtual, reu-nindo todas as lojas que usam aplataforma, facilitando a busca

por parte dos consumidores.Segundo conta Garcia, já são

mais de 4,5 mil lojas utilizando aplataforma. Para abrir uma lojano Facebook é preciso, natural-mente, ter uma conta nesta redesocial. Tudo começa no endere-ç o h t t p s : / / a p p s . f a c e b o-ok.com/mykauplus/, que podeser acessado da página da Kau-plus. São sete passos para colo-car a loja no ar e o usuário podeconfigurar a página.

Os consumidores, que neces-sariamente deverão ter umaconta no Facebook, encontrarãouma interface de fácil navegaçãoe uma série de facilidades, comoa sacola de compras universal,uma das inovações do Kauplus.Através dela, os compradoresnão precisam realizar um paga-mento para cada uma das lojasKauplus. Basta adicionar os pro-dutos que quiser, de qualquer lo-ja que utilize a plataforma e pa-gar de uma única vez. Cada lojareceberá do PayPal a sua partena compra. Outra facilidade éque o consumidor não precisaráse cadastrar em cada loja Kau-plus que for comprar. O cadastroé feito uma única vez e serve paratodas as lojas. (C.O.)

Comprasonline

seguras atémesmo em lan

houses

JEAN SE N AC

Div

ulga

ção

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sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de maio de 20128 -.ESPECIAL DIÁRIO DO COMÉRCIO

Uma vaquinha paraaumentar as vendas

Com o site Vakinha, quem não tem dinheiro paracomprar um produto pode pedir ajuda aos amigos e

parentes e juntar o valor necessário

Com qualplataforma

eu vou?

Aloja virtual da livraria Sarai-va (www.saraiva.com.br)firmou recentemente umaparceria com o site Vakinha

(www.vakinha.com.br) e estáoferecendo o sistema de va-quinhas virtuais, que permi-te ao comprador utilizar asredes sociais para juntar odinheiro necessário paraadquirir seu objeto de de-sejo. Todos os produtos daloja apresentam o botão"Vakinha". Ao clicá-lo, o in-ternauta é automaticamen-te levado para o site do parcei-ro, no qual fará um rápido cadas-tro para abrir uma conta eacionar os amigos e pa-rentes para conseguir ovalor necessário. Quan-do atingir a meta de arrecada-ção, o usuário recebe umvale presente paracomprar qualqueritem comercializadono site da Saraiva.

Segundo FabrícioMilesi, diretor executi-vo e um dos sócios fun-dadores do site Vakinha,qualquer pessoa maior de idadee com CPF pode abrir uma contapara arrecadar dinheiro, mas aempresa está focando agora noe-commece, com parcerias co-mo o da Saraiva. "Temos acordoscom cerca de 50 lojas virtuais epretendemos crescer bastanteneste segmento, já quesomos os únicos a ofere-cer este serviço", diz.

No caso de lojas vir-tuais, há vantagens para o usuá-rio que abrir uma conta: o valorarrecadado é liberado rapida-mente em forma de vale presen-te e não é cobrada taxa de transa-ção. Já para quem abre uma con-ta sem estar vinculado a uma lo-

j a , as taxas cobradas pe loVakinha são de 2,9% para bole-tos e transações à vista, maisR$ 0,40 por transação, e de 6,4%para pagamentos via cartão decrédito, mais R$ 0,40 por transa-ção. Para sacar, existe uma taxade R$ 3,00 por saque e o mesmosó poderá ser feito após 14 diasde cada arrecadação. É abertaapenas uma conta por CPF e pore-mail, não sendo permitidamais de uma conta com os mes-mos dados. Para saques, é preci-so uma conta corrente e não sãopermitidas contas poupança denenhum banco brasileiro.

Recentemente, o site Vakinhafoi a ferramenta usada para daresperança de uma vida normalpara um rapaz de 22 anos de Ma-to Grosso. Oziel foi vítima de umtipo raro de câncer na boca. Fo-ram necessárias várias cirurgias,o que gerou danos severos emsua face, o que o impede de res-pirar e se alimentar adequada-mente. Uma campanha foi veicu-lada na internet e nas redes so-ciais (www.ajudeoziel.org), coma abertura de uma conta no Vaki-nha. Em 38 horas foram arreca-dados mais de R$ 106 mil, queera o custo do tratamento.

Para aqueles que estão se per-guntando a origem da expressão"fazer uma vaquinha", quandoum grupo se reúne para arreca-dar uma determinada quantiaem dinheiro, tudo indica que foicriada nos anos de 1920 no Rio deJaneiro. Os torcedores do Vascoda Gama, para incentivar o time aganhar, arrecadavam dinheirocomo prêmio aos jogadores. De-pendendo do resultado, o "bi-cho", ou prêmio, poderia ser 5 milréis até 25 mil réis - 5 é o grupo docachorro (fazer um cachorro) e25 é o da vaca (fazer uma vaca).Daí veio a tal vaquinha. (C.O.)

Tudo para esportes radicais

Uma mistura das lojasvirtuais norte-americanas Rei.com e

Sports Authority, com a daalemã Globettroter. Foi combase nestes sites que a RocketInternet, empresa alemãespecializada em clonar sitesde sucesso e investir emmercado emergente, criou aKanui (www.kanui.com.br),voltada para produtos deesporte de aventura ecomandada por MarceloMarques, sócio brasileiro daRocket. A loja virtual entrou noar em outubro do ano passadoe, apesar de se basear emsucessos internacionais, foiadaptada para o mercadobrasileiro, dando ênfase nasmodalidades skate, surf,caminhada, escalada, corridae artes marciais, esportesmuito populares por aqui, e

recentemente passou aatender o segmento demotocross. "Nosso modelo deinvestimento visa acelerar aempresa o máximo possível",diz Marques, acrescentandoque a meta é fazer da Kanuium dos dez sites de e-

commerce mais visitados doBrasil. "Vou fazer algumasações que são de praxe lá fora,mas que aqui no Brasil osconsumidores encontrammuita burocracia, como porexemplo, reembolso total aocliente de qualquer item ematé 30 dias", afirma oexecutivo.

A Kanui dispõe de cerca de20 mil produtos, que vãodesde coisas simples comomeias a R$ 10, até bicicletas,que podem chegar a R$ 20 mil.A empresa trabalha com 200marcas, entre elas The NorthFace, Curtlo, Quiksilver, RipCurl, Hurley, Mizuno, Asics,Reebok, Trilhas e Rumos,Element, MCD, Mormaii,Nixon, Deuter e Puma.

A Kanui mantém o blogHiperativos(www.hiperativos.com.br),com conteúdo informativopara os fãs de esportesradicais. A ideia não é vender esim dar dicas com entrevistasde especialistas, lugares pararealizar esportes específicos ehistórias de pessoasinteressantes. Funciona comoum formador de cultura, cominformações relacionadas aouniverso de esportes radicais.Em relação às redes sociais, apágina do Facebook contacom mais de 110 mil fãs e oTwitter com dois milseguidores. A empresatambém utiliza as redessociais para expor osprodutos. Além de lançarpromoções que costumamdurar até o estoque acabarapenas para quem participadas páginas. A equipe contacom televendas (11- 3109-5120), atendimento ao cliente(11 - 3109-5110), de segundaa sexta-feira, das 8h às 20h; echat online, com profissionaiscapacitados para falar sobreos produtos, que atende das10h às 18h.

O frete é gratuito para todo oterritório nacional paracompras acima de R$ 49,90. Alogística do e-commerce é daprópria Rocket Internet.

Há pouco mais de um ano nomercado, a SportsOn(www.sportson.com.br)

comercializa artigos paradiversos tipos de esportes,entre calçados, roupas,acessórios e equipamentos. Osegmento de moda e acessóriovem crescendo muito nascompras online, sendo oquarto item mais procurado noNatal, segundo pesquisa da e-bit. A empresa também está deolho no aumento nas vendaspor conta dos grandes eventosesportivos no Brasil, comoCopa das Confederações noano que vem, a Copa do Mundode 2014 e Olimpíadas em2016.

Na opinião de FernandoBorges, gerente de e-commerce da SportsOn, oprimeiro passo para montaruma loja virtual é conhecer asnecessidades do negócio."Temos uma característica,que é ter um mesmo produtocom diversas numerações ecores. A plataforma de e-commerce precisa atender àsnossas necessidades e não nósnos adaptarmos à plataforma",comenta Borges.

Conhecendo as necessidades,a empresa foi ao mercado embusca da plataforma ideal. Asofertas no mercado são muitas."Chegamos a três plataformas dee-commerce, que são as maisvendidas no mercado, e optamospela VTEX, principalmente pelasua integração ao nosso sistemade ERP (sistema integrado degestão empresarial), que éimportante para ogerenciamento do negócio", dizBorges. "Nenhuma plataforma éperfeita, todas precisam demelhorias, mas é importante quea plataforma seja flexível, quepermita customizações emudanças no layout da loja".

Segundo o gerente de e-commerce da SportsOn, paralojas novas e que ainda não sãoconhecidas no mercado, ter oaval de uma empresa queafirme aos consumidores quese trata de um loja séria econfiável dá aos consumidoresuma segurança para fazer acompra. "Conquistamos amedalha Ouro da e-bit, queatesta o nosso compromisso deprestar sempre um bomserviço", diz.

Quanto à divulgação, Borgescomenta que é importantefazer ações no mundo online eoff-line. "Fizemos ações noGoogle e no Yahoo e estamospresentes no Facebook eTwitter". (C.O.)

Fabrício Milesi: a empresa agorafoca no e-commerce

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O frete égratuito paratodo o País emcompras acima

de R$ 49,90

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A SportsOn usa a plataforma dee-commerce da VTEX

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