comentários sobre revenue management

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Águia Consultoria “Não há hotéis que não deem lucro, existem é hotéis mal Administrados”. [email protected] http://ruiventura.com.br/ Fone: +55 41 9269 9401 Comentando sobre Revenue Management Nasce um debate criativo sobre Revenue management, aqui começa a ficar claro que R.M. não é uma ferramenta, não é um criador de “BAR”, nem uma forma de distribuição – nenhum desses malabarismos que são comentados por aí, trata-se realmente de uma filosofia de gestão. E ou o Brasil entende isso, e é gratificante observar que já há profissionais atentos que entenderam que algo não é bem assim. Vamos dar seriedade à melhor Filosofia de gestão hoteleira (e não só hoteleira) do Mundo, ou vamos entrar nos problemas que muito bem coloca o autor do artigo original: Thomas Hartmann Gerente de Marketing na GJP Hotels & Resorts e Professor na Faculdade Decision de Negócios O Revenue Management deve morrer! Vida longa ao RM! - O avião vai voar 'batendo lata'; - Este grupo é 'cama quente'; - Um 'quarto vazio' não se recupera mais.

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Page 1: Comentários sobre Revenue Management

Águia Consultoria “Não há hotéis que não deem lucro, existem é hotéis mal Administrados”.

[email protected] http://ruiventura.com.br/ Fone: +55 41 9269 9401

Comentando sobre Revenue Management

Nasce um debate criativo sobre Revenue management, aqui começa a ficar

claro que R.M. não é uma ferramenta, não é um criador de “BAR”, nem uma

forma de distribuição – nenhum desses malabarismos que são comentados por

aí, trata-se realmente de uma filosofia de gestão. E ou o Brasil entende isso,

e é gratificante observar que já há profissionais atentos que entenderam que

algo não é bem assim. Vamos dar seriedade à melhor Filosofia de gestão

hoteleira (e não só hoteleira) do Mundo, ou vamos entrar nos problemas que

muito bem coloca o autor do artigo original:

Thomas Hartmann

Gerente de Marketing na GJP Hotels & Resorts e Professor na

Faculdade Decision de Negócios

O Revenue Management deve morrer! Vida longa ao RM!

- O avião vai voar 'batendo lata';

- Este grupo é 'cama quente';

- Um 'quarto vazio' não se recupera mais.

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Águia Consultoria “Não há hotéis que não deem lucro, existem é hotéis mal Administrados”.

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Cada setor tem expressões próprias. Faz parte de seu 'habitus', segundo Bourdieu. As

3 acima, típicas do turismo, denotam (1) um avião voando abaixo de sua capacidade

de passageiros, (2) um grupo que garante com antecedência sua reserva de hotel e

(3) a impossibilidade de estocar serviços de hospedagem. Todas sobre o mesmo

problema: ajustar perfeitamente oferta e demanda, posto que não existe estoque em

serviços.

James Fitzsimmons e Mona Fitzsimmons apontam algumas formas para lidar com isto

em seu livro Administração de Serviços (para visualizá-las, clique aqui). Delas, uma das

preferidas do turismo tem sido o Revenue Management (RM), ou Yield Management.

Em uma explicação bastante simplificada, 'fazer Revenue' significa ajustar preços para:

1. Estimular vendas em períodos de baixa demanda

2. Obter a maior receita possível durante períodos de alta demanda

É por isto que um voo custa determinado preço 60 dias antes da viagem, e outro,

geralmente muito mais alto, faltando uma semana para viajar. Flutuar os preços para

cima ou para baixo, observando o mercado, é fundamental para grande parte das

empresas de turismo e é a essência do RM.

O RM em xeque

Três questões podem fazer com que um bom trabalho de RM prejudique a empresa no

longo prazo:

A flutuação de preços pode enfraquecer a imagem da marca. Há alguns anos,

era possível saber de cor a tarifa de um hotel Ibis, pois se divulgava amplamente o

preço de uma hospedagem. De tão conhecido, o preço de um Ibis se tornava a

referência para qualquer outro hotel. A tarifa seria justa se, comparando com um Ibis,

dado hotel tivesse certa qualidade ou preço. Hoje as tarifas de Ibis flutuam de acordo

com o RM, e elas não são mais divulgadas de forma fixa. Antes, se dizia 'o preço é'.

Agora, se diz o 'preço está'. A referência se perdeu.

A flutuação de preços pode transformar o serviço em commodity. O RM

adapta o preço ao mercado, como em um leilão. Ora, é a mesma lógica segundo a

qual as commodities são vendidas. Com o tempo, o preço passa a ser o principal

diferencial para o consumidor, diminuindo a possibilidade de se obter maior

lucratividade devido a uma marca mais forte.

'Revenue Management' é míope sem Gerenciamento de Custos. Durante os

últimos 30 anos, muitas empresas não observaram da mesma forma suas receitas e

seus custos. Dependendo de como for promovida a venda, o desgaste do patrimônio, a

necessidade de contratação de extras e os custos de coordenação trarão 'deseconomia

de escala'. Uma empresa com bom RM e sem gestão de custos é míope. Lembre-se: o

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que mantém uma empresa não é sua receita, mas sua capacidade de gerar receitas

superiores aos custos.

Uma possível solução

A estrutura organizacional deve aproximar o RM de áreas como Marketing e Custos de

todas as formas possíveis. A competição deve ser proibida: a palavra-chave é

cooperação. Assim, ao menos se pode definir um limite inferior de preços, para não

gerar prejuízos, e a posição ideal frente aos concorrentes, para não prejudicar o

posicionamento mercadológico.

O ponto mais difícil também deve ser debatido: estabelecer um limite inferior fixo ou

mesmo um limite superior de preços, mesmo que se abra mão de receita, pode trazer

maior resultado à empresa no longo prazo. Mais que uma ferramenta para otimizar a

receita, o RM deve buscar a realização da estratégia do negócio.

Não há marca forte sem distribuição e vendas, e qualquer preocupação em gerir custos

sem que exista produção é tola. O Revenue Management como um departamento

isolado, apenas tático, deve morrer! Vida longa ao RM integrado à organização, peça

fundamental na construção de sua estratégia!

Você concorda com o texto? Discorda? Comente!

(Esta etapa pode ser vista neste Link).

** Como não consegui comentar no texto original, passei para a pagina do

Linkedin onde iniciei nova leva de comentários.

No link anterior há comentários dos quais consegui participar.

Rui Silveira Cruz Ventura

CEO da Águia Consultoria - da - IGH - & - Aquia Hotéis Administradora

Estamos chegando onde eu sempre estive, e não por isto ou por aquilo, Revenue

Management não é o que o Brasil diz e apresenta, ou melhor, não é só, e depois este

artigo começa com a afirmação: “... o Revenue Management (RM), ou Yield

Management.” Posto assim parece ser a mesma coisa, e não, não é e está muito longe

de ser, e permitam-me esclarecer O Revenue sem o Yield é o que nosso amigo

Thomas chama e muito bem de “sistema míope”. Quem nasceu e iniciou tudo foi o

Yield e os estudos nesta direção iniciaram nos idos de 1850, em chão de fábrica pela

inteligência administrativa de Taylor e Fayol, são eles os primeiros que pesquisei que

iniciaram os processos necessários ao Yield Management – Yield se refere a custos,

padronizações, tempos e movimentos etc. Só na década de 70 apareceu o Revenue

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Management, mas este não foi desvinculado do Yield e sim fundamentado nele. Como

alguém gerencia receitas se não sabe o que estas têm que pagar seria uma utopia. –

Isto posto e para não passar de um comentário já bastante estendido deixem-me

esclarecer Revenue Management é uma Filosofia de gestão e não uma ferramenta para

fazer preços oscilarem e nem isso fazem corretamente. Mas em nomenclatura moderna

podemos chamar o Revenue Management de um MBA para Administradores, e não só

de Hotéis, locadoras de carros e agentes de viagem e companhias aéreas (realmente

tudo nasceu na American Airlines) eu já implantei sistemas em frigoríficos, Fábricas de

massas e biscoitos, fábricas de manufatura e outras.

Então vamos ficar com a seguinte premissa Revenue Management é uma filosofia de

gestão. A definição mais inteligente que eu vi dela foi um dia destes num comentário

no Linkedin. – “É a única filosofia de gestão capaz de transformar qualquer negócio em

um grande negócio” – só acrescento, (qualquer negócio onde possa ser

implementada). – Obrigado e conheçam pelo menos nossa Obra sobre o

assunto: http://goo.gl/fbXC1l

Só mais uma consideração: O que "está em Xeque"

Não é o Revenue Management - é aquilo a que o Brasil e seus "especialistas" chamam

de RM. Este RM é uma pontinha sem fundamento do verdadeiro Revenue

Management. - Bela postagem e ótimas colocações. Hora de separar o trigo do joio.

jorge penha

Consultor em Hotelaria na JPC Consultoria

Prezados Thomas e Rui, Bom dia

Vejo que realmente acordaram para um assunto tão discutido e sem resultados

afirmativos, concordo com o Rui uma filosofia e que por muitas vezes ainda não bem

interpretada por alguns. Parabenizo a vocês por colocarem este tema em pauta que

como disse achavam que era a maneira eficaz de administração, onde na realidade não

é.

Rui Silveira Cruz Ventura gostou disto.

Rui Silveira Cruz Ventura

CEO da Águia Consultoria - da - IGH - & - Aquia Hotéis Administradora

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Prezado Jorge: Vou-lhe contar porque escrevi um "livrinho" de 600 pag. intitulado -

Teoria e Prática do Revenue Management em Hotelaria. - Um dia há 5 anos li alguma

coisa sobre Revenue Management escrito por "uma especialista" e fiquei petrificado.

Aquilo não era nem mesmo um esboço. Nesse dia consegui respostas para algumas

perguntas que me fazia há mais de 20 anos e para as quais nunca consegui, e a mais

elementar delas era: Porque eu gerencio hotéis iguais aos de meus amigos e colegas e

tenho rendimento tão superior? Eu conhecia os colegas, fui gerente de Hotéis de rede

com muitas unidades e conhecia e conversava com todos e nem eles sabiam o que eu

fazia nem eu sabia a diferença. Desculpem minha ignorância, eu não sabia que alguém

se dizia gerente de Hotel e não conhecia Revenue Management, e o Brasil conhece

pouco ou nada, seria melhor dizer nada. Eu faço parte da 1ª ou 2ª turma de MBA de

hotelaria -(que é isso que é o RM) que se fez na Europa. Mas o que muito me intrigava

é que eu dizia aos colegas como fazia, trocava ideia com eles e mesmo assim eu tinha

melhores resultados. Então descobri que a maior diferença não estava no que eu

sabia, e sim no que fazia com os meus conhecimentos. Não entendo um gerente de

hotel que não tem tempo. Um Hotel em movimento toma 2 hrs por dia do meu tempo

e rende. ISSO É A PRÁTICA DO Revenue Management. Nessa época comecei então a

estruturar um curso e já tenho hoje no País pessoas que se usam desse conhecimento.

Como o novo sempre assusta há os que não tinham nada a perder e começaram a

usar. Assustaram-se, ligaram perguntando se o resultado era milagre, sempre gostei

de brincar, não, é sorte de principiante. Só que eu uso essa sorte há 42 anos 2 dos

quais implantando sistemas fora da hotelaria. Quem sabe o REVENUE ENTRA NA

FILOSOFIA DIÁRIA E VAMOS TER HOTÉIS DANDO MELHORES RESULTADOS. E

Gerentes com tempo para serem de fato gerentes.

o 12 dias atrás

Rui Silveira Cruz Ventura

CEO da Águia Consultoria - da - IGH - & - Aquia Hotéis Administradora

Há Jorge - Revenue Management não é uma forma eficaz de administração, é na

verdade a melhor e a única que me permite garantir há pelo menos 30 anos "Não há

hotéis que não deem lucro, há hotéis mal administrados”. O que não é eficiente é o

que dizem ser Revenue Management. Porque realmente isso é um décimo e muito

precário do que é Revenue Management na verdade. Em um ano, vc escolhe o Hotel e

a cidade e eu o rentabilizo pelo menos 30% mais do que qualquer dos "especialistas"

de plantão, e não atraio fiscalizações por gestão inconsequente como se vê por aí.

o Excluir

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jorge penha

Consultor em Hotelaria na JPC Consultoria

Prezado Rui. Bom dia

Vamos torcer para que muitos entendam o que queremos dizer em administrar

utilizando ferramentas as quais não detêm seus conhecimentos em sua plenitude.

o Gostei (desfazer)

Rui Silveira Cruz Ventura gostou disto.

Rui Silveira Cruz Ventura

CEO da Águia Consultoria - da - IGH - & - Aquia Hotéis Administradora

É Jorge. Não se administra com ferramentas e sim com sistemas e conhecimento.

Tudo o que quem quer que seja pode fazer com ferramentas e programas sofisticados,

eu faço com um lápis uma calculadora comum e uma folha de papel. Que precisa?

Conhecimento.

jorge penha

Consultor em Hotelaria na JPC Consultoria

Prezado Rui, Bom dia

Acho que fui claro em colocar ferramentas em meu comentário, o sentido da palavra

faz o entendimento que o leitor interpreta em um conteúdo bastante claro.

o Gostei (desfazer)

Rui Silveira Cruz Ventura gostou disto.

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Antonio Augusto

Antonio Augusto Coronel Cruz

Gestão Comercial, Marketing e Vendas

Excelente

Rui Silveira Cruz Ventura

CEO da Águia Consultoria - da - IGH - & - Aquia Hotéis Administradora

Bom Dia Jorge - Eu entendi bem, e espero realmente que tenham entendido a sua

colocação de ferramentas. - Mas o meu lápis e a folha de papel quadriculado não

depende de nada externo. Rsrsrsrs

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