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Page 1: Com som Clique para passar os slides Museu Imperial “Madrugada Imperial”, foto de Solugnã

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Clique para passar os

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Museu Imperial

“Madrugada Imperial”, foto de Solugnã

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O piso do vestíbulo,

em mármore

de Carrara e mármore

preto da Bélgica, foi colocado em 1854.

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Retrato eqüestre de D. João VI, de

Domingos Antônio Sequeira.

Óleo sobre tela.Cerca de 1821.

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Retrato do Visconde do Rio

Branco, José Maria da Silva Paranhos, obra de Carlos Luís

do Nascimento e Antônio Araújo  de  Sousa Lobo. Óleo sobre tela. 1875.

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A Família Imperial tinha um gosto especial pela música, uma tradição da dinastia de Bragança, na qual se destaca D. Pedro I, músico e

compositor. Na Sala de Música do Palácio de Petrópolis eram comuns os saraus e recitais promovidos pelo Imperador, a Imperatriz e suas filhas, as princesas D. Isabel e D. Leopoldina, nos quais se reuniam a corte, os

diplomatas e artistas nacionais e estrangeiros. Entre os instrumentos musicais aqui apresentados destacam-se uma harpa dourada, de

fabricação Pleyel Wolff, um "saltério" (um tipo de cítara) do século XVIII, fabricado no Rio de Janeiro e o pianoforte, de fabricação inglesa

Broadwood, que teria, segundo a tradição, pertencido a D. Pedro I, datado do início do século XIX. A peça mais rara é uma "espineta", instrumento de cordas da família do cravo, em madeira dourada e

policromada, fabricada em Lisboa em 1788, pelo artífice Mathias Bosten. Trata-se do único exemplar existente hoje, fabricado pelo artista. O

mobiliário da Sala de Música é em jacarandá com aplicações em bronze dourado, tendo nos espaldares as Armas do Império. Foi de um dos

palácios do Rio de Janeiro.

A Imperatriz D. Teresa Cristina (detalhe) costumava receber suas amigas para conversar e bordar nesta sala privada,

com mobiliário adequado à indumentária da época, e à sua pequena estatura. Os sofás e cadeiras de jacarandá têm

estofo em tapeçaria de Aubusson, e a inicial T (Teresa) sob a coroa. Foram de um dos palácios do Rio de Janeiro. Os

"dunquerques", móveis de encostar com trabalho em marchetaria, são deste palácio. Os candeeiros de bronze

com placas de porcelana apresentam cenas das fábulas de La Fontaine.

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Em suas longas estadas em Petrópolis, o Imperador D. Pedro II dedicava-se aos estudos e leituras, ou à

correspondência com amigos, intelectuais e cientistas de sua época. Este gabinete de trabalho era o seu

refúgio predileto, onde passava a maior parte do dia, e mesmo a noite. Junto à janela está o óculo de alcance

que utilizava para observar o céu. Sobre a mesa de trabalho, o primeiro telefone que trouxe para o Brasil, após seu conhecimento de Graham Bell na Exposição Internacional da Philadelphia, nos Estados Unidos, em

1876. O aparelho ligava o Paço de São Cristóvão à Fazenda Imperial de Santa Cruz. No centro da sala, a

"chaise-longue" do Imperador.

Sala de jantar: mobília de mogno, marcada com o carimbo de F. Léger Jeanselme Père & Fils,

marceneiro e tapeceiro estabelecido no Rio de Janeiro, foi do palácio de São Cristóvão.

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As princesas D. Isabel e D. Leopoldina (não confundir com a

Imperatriz Leopoldina, esposa do Imperador D. Pedro I)

passaram grande parte de sua juventude em Petrópolis, até

1864, ano de seus casamentos. Aqui dedicavam-se aos estudos,

sob a vigilância constante do Imperador, a passeios a cavalo pelos arredores e excursões a pé, em companhia das amas e amigas. Os quartos de dormir

das duas princesas estão opostos, em cada lado dos

fundos do sobrado, e apresentam delicada decoração, nos estuques do teto. O quarto

de dormir da Princesa Leopoldina apresenta mobiliário

do século XVIII, em estilo D. José I. A cama com cabeceira alta recortada em "rocalhas",

com colunas espiraladas sustentando um dossel, e as

demais peças do mobiliário, são típicas do estilo rococó

português, feitas no Brasil, em jacarandá. No detalhe, fotografia

da Princesa Isabel.

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A Coroa Imperial de D. Pedro II é talvez a peça mais rara e valiosa das coleções

nacionais. Esplêndida obra de ourivesaria brasileira, feita por Carlos Marin, ourives estabelecido à Rua do Ouvidor, 139, no Rio de Janeiro, foi

fabricada especialmente para a sagração e coroação do jovem

imperador, então com 15 anos de idade. Fornecedor da Casa Imperial, Marin produziu inúmeras jóias e adereços, entre os quais o Globo Imperial, uma

das insígnias majestáticas, e o anel da sagração de D. Pedro II. Para a

confecção das insígnias de D. Pedro II foram desmanchadas várias jóias de

família, conforme consta dos inventários do Arquivo da Mordomia da Casa

Imperial, recolhido ao Arquivo Nacional. Para a coroa, foram aproveitados os

brilhantes da coroa de seu pai (detalhe), D. Pedro I, e um fio de pérolas, herança

paterna de D. Pedro II. Depois de proclamada a República, foi a Coroa

Imperial guardada no Tesouro Nacional, onde permaneceu até 1943, quando foi

transferida ao recém-criado Museu Imperial, de onde, desde então, nunca

saiu.

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BIBLIOTECA DO MUSEU [email protected]

A Biblioteca do Museu Imperial é especializada em História, principalmente do Brasil Imperial. Possui também biografias, História de Petrópolis e artes em geral, sendo seu acervo constituído através de permuta, doação e compra. Hoje, a biblioteca conta com aproximadamente 50 mil títulos, organizados em sete grandes coleções.

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Um Pouco de História...

Em 1822, D. Pedro I, viajando em direção a Vila Rica, Minas Gerais, para buscar apoio ao movimento da nossa Independência, encantou-se com a Mata Atlântica e o clima ameno da região serrana. Hospedou-se na Fazenda do Padre Correia e chegou a fazer uma oferta para comprá-la. Diante da recusa da proprietária, D. Pedro resolveu comprar, por 20 contos de réis, a Fazenda do Córrego Seco, pensando em transformá-la um dia no Palácio da Concórdia. A crise política

sucessória em Portugal e a insatisfação interna foram determinantes para o seu regresso à terra natal, onde ele viria a morrer sem voltar ao Brasil.

A Fazenda do Córrego Seco foi deixada como herança para seu filho, D. Pedro II, que nele construiria sua residência favorita de verão. A construção do belo prédio neoclássico, onde funciona atualmente o MUSEU IMPERIAL, teve início em 1845 e foi

concluída em 1862.Para dar início à construção, D. Pedro II assinou um decreto em 16 de março de 1843, criando Petrópolis. Uma grande leva

de imigrantes europeus, principalmente alemães, sob o comando do engenheiro Júlio Frederico Koeler, foi incumbida de levantar a cidade, construir o Palácio e colonizar a região.

Criação do Museu Imperial

Com a Proclamação da República, em 1889, a Princesa Isabel alugou o Palácio para o Colégio Notre Dame de Sion. Mais tarde, foi a vez do Colégio São Vicente de Paulo ocupar o prédio.

Entre seus alunos, havia um apaixonado por História: Alcindo de Azevedo Sodré. Graças a ele, que sonhava acordado nas noites silenciosas com a transformação do seu colégio em um Museu Histórico, o presidente Getúlio Vargas criou, em 16 de

março de 1943, o MUSEU IMPERIAL.

Melodia:

Tchaikovski - The Sleeping Beauty, Ballet Suíte Op. 66

The Philharmonic Orchestra London

Criação do PPS:

Ronaldo Maurício da Silva

[email protected]

[email protected] http://www.e-bookspetropolis.com.br/

Imagens, legendas e texto do slide 11

extraídos do site do Museu