colégio marista de criciúma - em familia 04

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Revista da Rede Marista de Colégios com conteúdo da Rede e do Colégio Marista de Criciúma - Santa Catarina

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Aulas para a vida. Valores para sempre.

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Primeira Impressão

Recentemente encontrei em uma oração a seguinte prece: “Senhor, faça com que eu partilhe a vida com meus amigos. Que eu seja tudo para cada um deles. Que a todos dê minha amizade, minha compreensão, meu carinho, minha simpatia, minha alegria, minha solidariedade, minha atenção, minha lealdade. Que eu os aceite e os ame como são. Que eu seja um refúgio poderoso e um amigo fiel. Faça com que permaneçamos unidos, pela nossa eternidade. Que essa amizade floresça sempre como um belo jardim, para que nós possamos nos lembrar com gratidão. Que sejamos todos cúmplices de bons e maus momentos. Que eu possa estar presente sempre que precisarem, mesmo que seja só para dizer: “Oi, tudo bem com você?” Senhor! Eu peço que continue a nos guiar, amparar e proteger.”

Esta edição de nossa revista Em Família é dedicada a um dos sentimentos que mais marcam a vida das pessoas. Um sentimento que as tornam cúmplices, que as apoiam em seus mais variados desafios e que faz delas seres humanos na sua essência: a amizade. A este, podemos relacionar ainda outros valores: fraternidade, justiça, solidariedade, empatia, etc.

Percebe-se hoje em nossa sociedade, onde a mudança é uma constante, a retomada destes princípios que acompanham a humanidade de longa data e que, por vezes, são colocados em segundo plano. Grandes empresas passam a constituir departamentos voltados a questões éticas deixando claro para toda a organização que tais valores são essenciais até mesmo entre instituições que visam somente ao lucro. Deixam clara a importância que o ser humano tem para suas instituições. Valorizar o ser humano em todas as suas dimensões é o que se busca hoje.

Este foi o desejo do Padre Champagnat quando

iniciou seu projeto de construir uma instituição voltada à educação de crianças particularmente necessitadas. Iniciou assim a Instituição Marista. Para ele, ser marista é comprometer-se com virtudes e valores que transcendem a lógica utilitarista, ou seja, ultrapassam a concepção de que o ato de fazer as coisas é guiado pelas vantagens obtidas. Os valores maristas lembram que educar é estar presente, é amar tudo o que se faz, é realizar as ações com um espírito que nos lembra a nossa própria família, de forma simples e transparente.

A oração que a criança faz a Deus traz à nossa reflexão valores fundamentais e que, como Colégio Marista, se busca transmitir a todos os seus alunos. Isso é diferencial: valorizar as pessoas que tornam possíveis seus objetivos.

O professor que prepara bem suas atividades, o colega que anseia por acompanhá-lo na saída da sala de aula, o zelador que não mede esforços para deixar o ambiente adequado para a aprendizagem, o diretor que faz de tudo para estar presente nas atividades educacionais de sua escola, o pai e a mãe que não medem esforços para exigir de seus filhos e de toda a sociedade condições que possibilitem o melhor para seu aprendizado. Estas são as atitudes de educadores e educandos que dão e recebem uma educação de qualidade.

Ser amigo é isso, buscar, em tudo o que se faz, o bem daquele que está ao nosso lado. Algo que não se consegue compreender, apenas admirar, pois surge do coração humano que está verdadeiramente conectado a um Alguém maior que só quer o nosso bem.

Ir. Paulinho Vogel Diretor Executivo da

Rede Marista de Colégios

A oração doamigo

No alto, detalhe da ilustração da artista Nina Pandolfo/Muro do Colégio Marista Nossa Senhora da Glória

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Amigos de fé e de

açãoPJM é momento de se voltar para a espiritualidade e para o protagonismo juvenil

Giro4

Nos últimos anos, um movimento tem unido os jovens do Instituto Marista em torno da espiritualidade cristã e do desejo de viver a fé do “jeito de Maria”. É a Pastoral Juvenil Marista (PJM), que acolhe alunos a partir dos 9 anos em um processo de formação que prevê atua-ção fundamental no protagonismo juvenil e intervenção na sociedade.

Com seus encontros animados e seus debates mais que atuais a PJM é uma pro-posta educativo-evangelizadora que bus-ca, em parceria com os próprios jovens, dar respostas autênticas e consistentes aos anseios e necessidades fundamentais da evangelização das juventudes.

As etapas de formaçãoA PJM está organizada de forma que

dialogue com os processos pelos quais os próprios adolescentes e jovens pas-sam de acordo com as faixas etárias em que estão. Os cinco momentos (conhe-ça cada um deles no quadro ao lado) são um espaço de tempo considerado ideal para o desenvolvimento do processo de formação integral proposta especifica-mente para cada faixa etária. “É um tem-po propício para a descoberta da identi-dade pessoal e de grupo e para a vivência de experiência da fé, da personalidade, da afetividade, da solidariedade, destaca o documento Caminho da Educação e Amadurecimento na Fé – Mística da Pas-toral Juvenil marista.

Ainda que seja necessário dividir, di-daticamente, estes momentos, vale des-tacar que eles são dinâmicos e em todos há uma interrelação.

Experiências FormativasO convite para participar da PJM é fei-

to a todos os jovens. Durante o tempo de

participação nos grupos, os adolescentes e jovens engajados têm a oportunidade de participar de algumas experiências de formação. Na Província Marista do Brasil Centro-Sul, são organizados em âmbi-to regional ou microrregional eventos como Desafio juvenil Marista (DJM), que visa ao despertar para o protagonismo juvenil, à vivência dos valores de Amiza-de e Partilha e ao aprofundamento e ao conhecimento de si e do outro através dos desafios propostos.

O Curso de Lideranças Maristas (CLI-MA) é uma das atividades realizadas com os jovens para que possam aprofundar e assumir o ministério da liderança nos diferentes espaços dos quais participam. Há também a Missão Solidária Marista (MSM), uma semana dedicada à reali-zação de atividades educativas e gestos concretos de caráter educativo e espiri-tual, objetivando desenvolver em todos os participantes senso de solidariedade, por meio da imersão em uma determi-nada comunidade.

E para proporcionar momentos de reflexão e vivência, pessoal e comuni-tária, para o aprofundamento sobre as relações, potencialidades e limites, a PJM promove o Retiro de Projeto de Vida (RPV).

CongressoPara celebrar os os cinco anos de

caminhada nacional, a União Marista do Brasil realiza no Colégio Marista Santa Maria, em janeiro do próximo ano, o 1º Congresso Nacional da PJM. O evento possibilitará aos jovens participantes a convivência intercultural, a partilha das experiências formativas, a discussão de temas juvenis e a proposição de ações de protagonismo juvenil.

As fases na PJMPastoral tem cinco momentos especiais, divididos por faixa etária

1º Momento:

Descoberta do caminho comunitário

9 a12 anos (aproximadamente)

2º Momento:

Descoberta do grupo

13 a 14 anos (aproximadamente)

3º Momento:

Descoberta da Comunidade

Ensino Médio

4º Momento:

Descoberta da questão social

acima de 18 anos

5º Momento:

despertar da vocação e o

amadurecimento do projeto de vida.

(Acima de 18 anos, ex-alunos)

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Uma nova juventudeAs Diretrizes Nacionais da Pastoral Juvenil Marista diz: “Ao contemplar os horizontes da Pastoral Juvenil Marista sonhamos com uma juventude solidária, protagonista, com valores evangélicos, comprometida com a cidadania e com o conhecimento científico, inserida na realidade, portadora de esperança e transformadora da sociedade”. (DNPJM, 368 – pag. 137)

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• MARINGÁ Alunos do Marista de Maringá participam da discussão de políticas públicas para as crianças e os adolescentes de Maringá e Região.

• PARANAENSE Leandro e Juliana viram suas tarefas diárias quadriplicarem do dia para a noite quando descobriram que quadrigêmeos estariam por vir. Hoje Luísa, Otávio, Ricardo e Leonardo estudam no Infantil 3 do Marista Paranaense (Curitiba-PR).

• PIO XII Para os alunos do Infantil do Marista PIO XII (Ponta Grossa-PR), cozinha experimental é coisa séria.

• RIBEIRÃO Equipe da Biblioteca Marista de Ribeirão Preto orienta sobre a importância do hábito da leitura.

• SANTA MARIA Ampliado do Marista Santa Maria (Curitiba-PR) é espaço para proposta pedagógica de vanguarda.

• SÃO FRANCISCO Ex-alunos e professores falam sobre os 50 anos de educação e desenvolvimento do Colégio Marista São Francisco (Chapecó-SC).

• SÃO LUIS Colégio Marista São Luis (Jaraguá do Sul) incentiva pesquisa desde a Educação Infantil.

• ARQUI Colégio Marista Arquidiocesano (SP) realizou em setembro a 24ª edição da OLIARQUI, o maior evento esportivo realizado entre colégios de São Paulo. Alunos de mais de 49 colégios estiveram presentes.

• MARISTINHA Por toda admiração que sentiam pelo fundador do Instituto Marista, a família Boaventura colocou em um de seus filhos o nome de Marcelino Champagnat. Para conhecer a história desta família, conversamos com o próprio Marcelino Champagnat, que hoje é pai marista.

• MARISTÃO Com o Projeto de Estudos Cooperativos e Solidários (ECS), alunos do Maristão (Brasília-DF) compartilham o saber em grupos de estudos mais que especiais. Em resumo: alunos com melhores notas apoiam os quem tem mais dificuldades.

• CASCAVEL Está comprovado: definir metas e estratégias aumentam o rendimento escolar. Por isso, o Marista de Cascavel (PR) propôs o “Plano Estratégico do Aluno”, com o objetivo de desenvolver a autonomia e otimizar os estudos.

• CRICIUMA No Marista de Criciúma, projeto trabalha superação do racismo com as crianças do Infantil.

• FREI ROGÉRIO Marista Frei Rogério (Joaçaba-SC) aposta na educação ambiental como a principal forma de salvar o planeta.

• GLORIA Bons resultados escolares legitimam programa de bolsa de estudos entre o Colégio Marista Glória e escolas públicas.

• LONDRINA Alunos do Marista de Londrina arrecadaram mais de 45 toneladas de alimentos e roupas com a 27ª Gincana Champagnat.

DESTAQUES DAS EDIçõES LOCAIS DA REVISTA EM FAMíLIA NOS 15 COLÉGIOS DA PROVíNCIA MARISTA DO BRASIL CENTRO-SUL

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Sala de Visitas8

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A arte urbana dos irmãos que cresceram nobairro Cambuci conquista espaço e admiradores

mOs Osêg eMara Cavalcante

Quem anda pelo Cambuci, em São Paulo, já deve estar acostumado com os grafites pelos os muros e vielas. O que muitos não sabem, é que o bairro já acolheu grandes pintores como Alfre-do Volpi. Outra importante revelação artística do bairro são os irmãos Gustavo e Otávio Pandolfo, internacionalmente conhecidos como Os Gême-os.

Os trabalhos da dupla mais famosa do grafite nacional estão presentes em diferentes cidades dos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Gré-cia, Cuba, entre outros países. Os temas vão de retratos de família à crítica social e política e são presença constante em galerias estrangeiras como na fachada da famosa Tate Modern, em Londres, e no Castelo de Kelburn, na Escócia.

Em 2007, O Colégio Marista Glória teve o muro da Rua Lavapés grafitado por eles. Foi um presente para o Colégio e para o bairro. O muro recebeu, ainda, as assinaturas de Nina Pandolfo, que recorre a temas infantis e femininos e de Nunca, outro artista que também está na Tate Modern.

Os Gêmeos, que são tios da aluna marista Mariana Alves, conversaram com a Revista Em Família e falaram um pouco sobre arte e reco-nhecimento.

O iníciO“Em 1986, no Bairro do Cambuci, a cultura

Hip Hop era muito forte. Éramos pequenos e ví-amos os caras mais velhos dançando “break” na frente da nossa casa e fazendo grafite. Já desenhá-vamos e foi fácil apaixonar por este movimento. A cultura Hip Hop era um movimento em alta nos anos 80 e muitos se tornaram adeptos, forman-do assim o “Fantastic break” do bairro. Na época, vivíamos brincando na rua, inventando, improvi-sando com pouco e isso fez com que despertás-semos também o lado criativo. Hoje já não se vê isso; os jovens estão nos computadores, Ipods,

MSN... coisas do tipo, ainda mais com a cidade cada vez mais violenta”.

inspiraçãO “Buscamos inspiração nos sonhos, na vida,

nas pessoas e acontecimentos, momentos, nos problemas sociais, nas dificuldades, no cotidia-no, no amor, na amizade, na família, em Deus e suas criações, na natureza, na música, na mente brilhante das pessoas que acreditam e fazem da arte seu instrumento musical colocando um pou-quinho de vida e sonho nos olhos daqueles que ainda estão ‘cegos’ ou que não querem ver”.

arte de rua nas galerias“Iniciamos nas ruas, pintando em lugares

abandonados deteriorados, sem vida, sujos, vias e avenidas onde as pessoas passam sem se perce-ber, sem pretensão de expor nosso trabalho em uma galeria. Tudo foi acontecendo naturalmente na nossa vida com a simples preparação de Deus (sempre acreditamos em Deus e em nosso tra-balho). Só queríamos pintar e mais nada; não tí-nhamos noção da grandeza, da força que a rua tem, que isso um dia fosse nos levar a conhecer o mundo todo através de nossa arte, que fôsse-mos expor e vender um trabalho no melhor mu-seu do mundo. Hoje somos realizados e felizes de poder viver da nossa arte, coisa que não era nada fácil naquela época , de ter uma família ma-ravilhosa que sempre nos deu força e acreditando em nosso trabalho.”

Quem se identifica cOm O grafite...“Pessoas que sentem vontade de transformar,

de dizer algo que jamais foi dito, de questionar, reivindicar. Há aquele também que, quando está dirigindo, ao invés de olhar para o trânsito olha para as paredes”.

Mara Cavalcante é Assistente de Marketing do Colégio Marista Nossa Senhora da Glória

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Um novo olhar

Intervalo

O Novo ENEM é mais uma etapa no sentido de deixar para trás o vestibular tradicional. De acordo com o Ministro da Educação, Fernando Hadad, “o novo exame será uma prova que combina as virtudes do Enem com as virtudes do vestibular criando um novo conceito”. Para Isabel C. Michelan Azevedo, da Diretoria Executiva da Rede de Colé-gios Maristas, a mudança na avaliação é um bom começo, mas para que tenha-mos alunos e profissionais melhores “é preciso mudar a concepção de ensino-aprendizagem que sustenta as práticas pedagógicas tanto das escolas quanto das faculdades e universidades”.

Quais são as características da educação marista que permitem dizer que os colégios da rede esta-vam no caminho certo?

Marcelino Champagnat, fundador do Instituto Marista, há quase 200 anos, considerava que a educação cumpre o papel de transformar as pessoas, de possibilitar experiências pessoais que se-rão importantes por toda a vida, por isso afirmava ter o objetivo de “formar bons cristãos e virtuosos cidadãos”.

Durante todo esse tempo, Irmãos e Leigos vêm se esforçando por concretizar esse ideal, por meio de ações educativas de qualidade, marcadas pela responsabi-lidade de garantir a formação integral de crianças e jovens e voltadas para o de-senvolvimento de cada um como agente de transformação social (MEM – Missão Educativa Marista, documento oficial do Instituto, 2000, p. 39).

A proposta de um Enem menos preocupado com a memorização de conteúdos e mais direcionado à mobi-lização de conhecimentos para resolver situações-problema e/ou para entender a diversidade existente nas relações hu-

manas e sociais, visando ao desenvol-vimento de competências, é algo que combina perfeitamente com os objeti-vos educacionais maristas.

como tem sido a atuação da rede de colégios com relação às mudanças?

O esforço, desde a criação do ENEM, tem sido o de garantir bons resultados dos alunos como consequ-ência de um trabalho pedagógico de excelência, por isso os alunos não são selecionados para participar do exame, pelo contrário todos são incentivados a realizarem a prova objetiva e a redação, e os alunos não são “treinados” para o teste, como sabemos que acontece em vários outros colégios.

O novo modelo contribui para

tornar a passagem da educação bá-sica para a educação superior me-nos traumática e estressante para o aluno?

Se durante todo EM o trabalho for realizado no sentido de desenvolver competências e habilidades e os cursos de graduação tiverem como preocupa-ção, desde os módulos básicos, a for-mação dos alunos para enfrentarem os desafios da sociedade contemporânea, poderemos afirmar que o processo seletivo constituído pelo novo Enem diminuiria a transição da educação bási-ca para a educação superior. Com isso quero dizer que não basta mudar um único exame, é preciso mudar a con-cepção de ensino-aprendizagem que sustenta as práticas pedagógicas tanto das escolas quanto das faculdades e universidades, para que possamos en-tender os níveis de ensino dentro de uma progressão que favoreça o desen-volvimento das pessoas.

A proposta de um Enem menos preocupado com a memorização de conteúdos e mais

direcionado ao desenvolvimento

de competências é algo que combina

perfeitamente com os objetivos educacionais

maristas.

Mudanças no ENEM apontam para um novo tempo na educação. Mas é apenas o começo.

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CRICIÚMA

Por um novo olhar Corpo. Uma máquina fantástica Escolha profissional Será mesmo o fim da “decoreba”? Doe vida

A beleza na diferença Juntos pela educação Galeria Fonte da juventude Beleza e disciplina Top 5 No caminho certo Sempre Marista

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12 Diário

Jairo Rambo - Diretor Geral

A primeira tarefa da educação é ensinar a ver. É através dos olhos que as crianças tomam contato com a beleza e o fascínio do mundo. Os olhos têm que ser educa-dos para que nossa alegria aumente. Rubem Alves resume nessa fala a importância de se educar para a sensibilidade.

Nesse sentido, o Projeto Pedagógico da educação marista visa à formação in-tegral do aluno, para que ele possa compreender as razões e o sentido amplo do conhecimento e, também, tenha condições de avaliar e realizar escolhas conscien-tes, responsáveis e autônomas. Essa visão global, no campo da educação, elimina a fragmentação do conhecimento e prevê atividades diversificadas, possibilitando a expressão de sentimentos, o exercício da democracia e o fortalecimento da iden-tidade pessoal e social do aluno, bem como o desenvolvimento de sua capacidade crítica e analítica.

A educação Marista busca o desenvolvimento da pessoa humana em todas as suas dimensões, valorizando a formação de cidadãos transformadores e protagonis-tas em seu próprio tempo, favorecendo a expressão do pensamento como forma privilegiada de participação, investigação, hipótese, pesquisa, e também como ele-mento desencadeador de processos cognitivos dinâmicos e significativos. Essas são habilidades cada vez mais necessárias à atualidade.

Nestes dias de pandemia da gripe A, percebemos o quanto a falta de informação e formação pode levar desespero à população. Notamos a dificuldade da sociedade em usar adequadamente os meios de que dispõe para informar e orientar os indi-víduos. Todas essas questões evidenciam que precisamos nos conscientizar de que qualquer mudança exige organização, mobilização e interação entre os sujeitos. Es-sas situações críticas e inesperadas mostram que é fundamental que a escola ensine o aluno a conhecer e se colocar no mundo e na sociedade, de maneira livre, res-ponsável e colaborativa, de forma a superar as adversidades que poderão surgir .

Buscando ampliar o olhar do nosso aluno, realizamos estudos divesificados de forma a contemplar as várias dimensões do sujeito. Esta edição da revista Em Família traz alguns dos muitos assuntos estudados no Colégio Marista ao longo desse pri-meiro semestre , tais como racismo, o corpo humano, o envelhecimento saudável, a prática de esportes, a escolha profissional, o ENEM, a doação de órgãos e de pes-soas que estudaram no Marista.

Desejamos ótima leitura a todos!

Por um

Somente uma educação eficiente,

voltada para a formação intelectual e moral do Ser Humano irá

transformar o meio no qual

vivemos.

novo olhar

O m undo é um lugar p e r igoso de se v i v e r n ã o po r

causa daqueles que fa z em o ma l, mas sim po r causa

daqueles que obser vam e de i x am o ma l acontecer.Albert Einstein

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14 Educação

Uma máquina fantásticaCorpo

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O que tem dentro do nosso corpo? Temos ossos, músculos e pele? O cérebro é grande? O sangue mora no coração?

Essas perguntas foram algumas das mui-tas feitas pelas crianças do Infantil 5, e a partir disso é que surgiu o Projeto “Meu corpo, essa máquina fantástica”. Este teve como objetivo fazer os alunos investigarem seu próprio corpo, descobrindo os membros e órgãos, o funcionamento harmônico entre eles, e isso tudo com crianças de apenas 5 anos, mas cheias de dúvidas, curiosidades, e estimuladas para novas descobertas e apren-dizados.

Assim, é que Adriane e Soraia, as pro-fessoras das turmas do Infantil 5, deram iní-cio ao Projeto sobre o corpo humano, que encantou aos alunos. Tudo isso teve como foco principal “ampliar o conhecimento das crianças a respeito do funcionamento do corpo humano para fazer com que elas fa-çam escolhas saudáveis que contribuam para sua saúde e desenvolvimento” reforça a Prof Adriane.

Motivadas e cheios de dúvidas as crian-ças acompanharam e participaram ativamen-te de todas as atividades do projeto. Foram realizadas pesquisas em livros, livros 3D, ex-periências, visitas ao laboratório de ciências, jogos educativos, brincadeiras, etc.

Descobriram os membros do corpo, suas funções, os detectores de sabor, recep-tores de cheiro, audição, cérebro, aparelho digestivo, enfim, foram muitas as descobertas das crianças. Em todas as atividades as crian-ças ouviram atentamente as explicações, fi-zeram seus questionamentos e por meio de experiências reforçaram o aprendizado.

“Sabemos da responsabilidade de prepa-rar nossos alunos para a construção de uma comunidade mais democrática, para isso um dos caminhos é transformar a sala de aula em uma comunidade investigativa” relata a professora Soraia.

Os projetos da educação InfantilEscutar o que não foi dito, ver o que não

dá de ver... Parecem situações impossíveis, mas é

assim que as professoras trabalham, procu-rando entender e sentir o que as crianças fa-zem em seus gestos, palavras, movimentos, olhares, e isso não é uma tarefa fácil.

- Quem mora na barriga da mamãe? - O que é família?

Questionamentos como estes de Luiza e Natasha do Infantil 3, surgem constante-mente e a professora está atenta a tudo que acontece. “Esse momento foi marcante para a construção de nosso projeto: ’Dentro de mim moro eu: identidade, corpo e família’, pois, após muitas perguntas como essas, du-rante as brincadeiras eles apresentam grande interesse em explorar e mostrar o próprio corpo para a turma” relata prof. Sonita.

A partir da escuta e olhar atento para as crianças, em seus gestos e palavras não-ditas, são identificadas necessidades, interesses, dúvidas e curiosidades para cada grupo de crianças. Isso motiva e leva cada professo-ra a buscar meios de saciar as dúvidas das

crianças, e com isso, ligando as necessidades às dimensões da Educação Infantil Marista, exclusivamente para cada turma, é desen-volvido um projeto com todas as atividades descritas e com os objetivos a serem alcan-çados.

Os resultados são fantásticos e o de-senvolvimento da criança fica claro aos pais, como citam Fernanda e Alecsandro, pais de Marco Antônio do Infantil 3, “Estamos muito contentes com a dedicação e o envolvimen-to do Marco Antônio com o Colégio Maris-ta. Ele se refere ao colégio como o ‘Meu Ma-rista’ e todos os dias pergunta se o ponteiro já chegou no número UM para levarmos ao colégio, tal fato nos deixa muito felizes pois sabemos que no Marista ele se sente tão bem como se estivesse em sua própria casa. Não é nossa intenção que o Colégio Marista nos ajude a formar um gênio, mas sim uma criança feliz e educada e, principalmente, um adulto com caráter e personalidade”.

Curiosidade“Os projetos podem surgir do interesse manifestado pelas crianças, pela observação das professoras, identificando necessidades do grupo de crianças, ou ainda, em resposta à proposta curricular/objetivos. Nunca um projeto poderá ser desenvolvido da mesma maneira, porque os sujeitos envolvidos serão outros; isso implica em novas idéias e vivencias culturais”.

(Extraído de Projeto Marista para Educação Infantil. 2007, pág 103)

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16 Educação

Dúvidas assim são comuns aos jovens que chegam ao Ensino Médio e precisam tomar essa difícil decisão. Chegou a hora de realmente decidir o que ser quando crescer. Mas será que já é possível tomar a decisão correta, sem dúvidas? Será que já cres-ceram o suficiente para isso?

A escolha por uma profissão vem carregada de dúvidas, mui-tas sobre o próprio gosto, sobre o mercado de trabalho e a realidade da profissão. Como relata a assessora psicopedagógica Rosângela Pereira Cabral, “os alunos questionam muito sobre a questão financeira, se esta profissão terá um bom retorno finan-ceiro”. Este não deve ser o motivo final para a escolha profissio-nal e, principalmente, essa decisão não deve ser feita somente no final do ensino médio.

Isso não é restrito a um momento da vida, mas é um processo, onde desde criança, o jovem precisa ser anali-

sado e constantemente motivado a tomar suas próprias decisões, gerando espírito investigatório, tornando a

decisão segura e fundamentada. “Muitas vezes o jo-vem ainda não está preparado para decidir sobre

sua profissão. É uma escolha difícil para muitos, pois estão em formação de personalidade e não

se sentem seguros para tal decisão, é preciso um profissional que o oriente neste momen-to” diz Rosângela.

Outro item fundamental para a escolha profissional é a visão de pais e também a re-alidade nacional. Tudo relacionado às profis-

sões deve ser exposto e de forma real, não gerando susto, medo ou também uma sensação

de “profissão perfeita”. “Muitos jovens vivenciam dentro de suas famílias queixas sobre a profissão de

seus pais, criando assim maiores conflitos para decidir o que fazer” relata Rosângela. As dicas para uma escolha bem fundamentada tem duas

bases: o autoconhecimento, onde o jovem precisa analisar e descobrir o que verdadeiramente gosta, e o outro lado é con-versar com a família, amigos e profissionais sobre suas decisões, para conseguir apoio e também saber da realidade de suas es-colhas.

profissionalEscolher uma profissão, agora?! E o que eu realmente gosto?

Escolha

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Memorizar elementos químicos, fórmulas de física, regras de gramá-tica, de nada mais valerá. A tão fa-mosa “decoreba” que podia ajudar a passar nos vestibulares e testes, agora de nada mais adianta se os alunos não compreenderem e te-rem um conhecimento reflexivo so-bre a aprendizagem que adquirem. O novo ENEM anunciado este ano, aos poucos vai substituindo os ves-tibulares das universidades, algumas já utilizavam a nota obtida pelo alu-no no ENEM como parte da nota no processo seletivo ou como o próprio processo. Porém, o vestibular, em al-gumas instituições, ainda é baseado na memorização de conteúdos, o que mudará.

Essas mudanças propostas pelo MEC, Ministério da Educação e Cul-tura, embora ainda estejam em fase de implantação e de adaptações, ge-ram demasiadas expectativas pelas escolas e alunos que estão preocu-pados com a nova avaliação. Princi-palmente nas escolas voltadas à me-morização dos conteúdos e preocu-padas somente em colocar alunos nas universidades que urgentemente precisarão rever desde o seu mate-rial didático até os conteúdos cobra-dos nos vestibulares.

Segundo Tânia Burigo, Direto-ra Educacional do Colégio Marista Criciúma, “aguardamos com muita segurança o novo ENEM e suas apli-cações nos mais diversos processos seletivos. Temos segurança à nossa prática educacional que prioriza a formação integral do educando vol-

profissional “decoreba”?Será mesmo o fim da

tada a aprender a ser, aprender a conviver, aprender a fazer a apren-der a aprender”.

No MaristaAs escolas da rede Marista, des-

de a educação infantil ao ensino mé-dio, priorizam o conhecimento com reflexão e voltado à aprendizagem significativa. A preparação para a ci-dadania passa pela formação integral do educando, incluindo o desenvol-vimento da autonomia bem como o aprofundamento dos conteúdos e a consolidação de todo conhecimento construído através dos segmentos da educação básica.

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Doe vida*

A evolução da medicina, em especial nos últimos quarenta anos, trouxe como consequência o aumen-to na esperança de vida de pessoas com insuficiências orgânicas terminais ou cronicamente incapacitadas.

O transplante de órgãos é muito mais que um procedimento cirúrgico é um momento de despren-dimento, de amor e de solidariedade que pode sal-var vidas.

Atualmente, no Brasil cerca de 1% das pessoas que morrem são doadoras, mas mesmo assim, a fa-mília precisa autorizar no momento em que a morte encefálica é constatada.

A fila de espera no Brasil é intensa e muitas pes-soas acabam morrendo aguardando um doador. Al-guns acreditam que somente pessoas desconhecidas necessitam de doadores ou que isso não acontecerá com sua própria família ou ainda decidem não doar em vida, pois acreditam que esse assunto será deci-dido pelos familiares que ficam.

A campanha publicitária que está sendo veicula-da na TV Globo - Transplante: Faça a sua Parte! - pro-cura mostrar a realidade e sensibilizar os telespecta-dores que transplante pode ser simples e pode não estar distante de sua realidade.

A doação entre vivos também pode acontecer e geralmente parentes consanguíneos é que se sub-metem à cirurgia. Rins, parte do fígado e medula ós-sea são os órgãos que podem ser doados em vida.

A seção “Inspiração” desta edição quer home-nagear a professora Elenita Serafim da Luz, que concretizou um belo ato de solidariedade e de des-prendimento. Em outubro de 2008, doou seu rim a sua irmã Nelma, que era portadora de uma doença renal crônica e hereditária. Ela possuía rins policísticos e precisava se submeter às sessões de hemodiálise três vezes semanais. Nelma agora não depende de uma máquina para continuar sobrevivendo e ambas têm uma vida normal.

Parabéns, professora, por esse ato de amor que deve servir de inspiração para muitas pessoas!

Doação de órgãos é gesto concreto de amor e solidariedade

Inspiração

Transplante é muito mais do que uma simples cirurgia. É um

procedimento que envolve a mais profunda conexão entre

seres humanos.

James F. Burdick

* Este texto é uma homenagem às minhas irmãs Elenita e Nelma.

Tânia Búrigo

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diferençaProjeto trabalha superação do racismo com as crianças do Infantil e fundamental

Aprendiz

A beleza na

Qual será o segredo da menina bo-nita de laço fitas para ser tão pretinha? Será que foi tinta preta? Ou talvez um banquete de jabuticabas? Ou então, muito café? Nada disso. Uma herança de seus antepassados, a cor negra da menina simboliza a beleza presente em sua raça, que faz parte de toda história brasileira e deveria mesmo fazer parte da educação de todas as crianças. Mes-mo que a história do Brasil seja forte-mente marcada pela miscigenação de raças, a cor negra ainda é alvo de muita discriminação racial.

A consciência para que não exista preconceito e discriminação racial deve ser ensinada desde cedo. Com fantasia e imaginação a criança aprende sobre a relação entre as pessoas, sobre si pró-pria e também sobre os outros. Assim, é que as crianças da Turma do Espelho (Infantil 2), com a contação de história, puderam compreender e observar a beleza da raça negra, descobrindo as diferenças de tonalidade de pele das pessoas e comparando famílias negras e não-negras.

Com o obje-tivo de estudar a formação do povo brasileiro, os alunos do 5º ano do Ensino Fundamental, part ic iparam de um mo-mento espe-cial, entre-vistando a professora a f r o d e s -

cendente Daniela da Silva Lima. A pro-fessora relatou claramente para os alu-nos que as dificuldades enfrentadas por seus antepassados são muitas e ainda são vividas pelas pessoas de sua raça.

Os negros fizeram e fazem parte de toda história deste país, partes da cultura deste povo são heranças do povo africano e, como relata a profes-sora Jacque, “por meio do estudo da diversidade cultural existente no Bra-sil, é possível compreender melhor a formação do povo brasileiro evitando situações de preconceito e discrimi-nação”. O mesmo trabalho também está relacionado com a leitura do livro “Panela da paz” de Heloísa Pietro, que conta a história de dois grupos rivais

Por meio do estudo da diversidade cultural existente no Brasil, é

possível compreender melhor a formação do

povo brasileiro evitando situações de preconceito e

discriminação

ConhecendoZumbi

Agora em 20 de novembro, completam 314 anos que morreu um dos maiores líderes de pátria e respeitado herói da resistência anti-escravagista, Zumbi, líder de quilombo de Palmares. Neste mesmo dia, em homenagem a Zumbi é celebrado o Dia da Consciência Negra, onde é refletido principalmente isso: “o negro está inserido na sociedade brasileira?”.

de crianças que selam a paz com uma deliciosa “panela de cocada”, prato ti-picamente africano, feita por uma das mães das crianças, dona Iracema, afro-descendente.

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educaçãoA presença Marista na história de sucesso da SATC

Juntos pela

Presençamarcante

Berço do carvão, a cidade de Crici-úma recebeu grande influência para seu crescimento das mineradoras que se ins-talaram na região, que acabaram atrain-do trabalhadores de muitas localidades vizinhas gerando, por conseqüência, um crescimento populacional muito alto.

Juntamente com este crescimento acentuado, muitas dificuldades começa-ram a surgir neste período e então, no ano de 1959, foi criada a SATC – Socie-dade de Assistência aos Trabalhadores do Carvão, com propósito de auxiliar as famílias dos mineiros. Poucos anos de-pois, em 1961, é fundado em Criciúma, o “Ginásio Masculino São José”, assim chamado inicialmente o Colégio Ma-rista. Prestando serviços educacionais, culturais e religiosos, os Irmãos Maristas deram início então a mais uma história marcante para a cidade.

Motivados pelo sucesso educacional Marista, em 1962 a SATC convidou os irmãos para assumirem a direção da es-cola.

Fundada em abril de 1963, a “Escola Industrial Masculina” e o internato passa-ram a funcionar com a administração e orientação pedagógica dos Irmãos, que ficaram no comando até final da década de 80.

Segundo Iraíde Piovesan, atual Dire-tor de Relações Corporativas e ex-alu-no SATC, “a construção e fortificação da marca SATC tem influência do Marista não só na área educativa, mas principal-mente nos valores, bons hábitos e disci-plina”. Com características próprias, os irmãos tornaram a religiosidade muito presente na educação da SATC, tendo como base de tudo a família, disciplina e o trabalho.

Uma presença marcante na institui-

1963 Irmão Aquilino Bettoni1964 Irmão Walmir Antônio Orsi1970 Irmão Henrique Maurina1971 Irmão Dorval Davila Vieira1973 Irmão Walmir Antônio Orsi1980 Irmão Narciso Davila Vieira1983 Irmão Ignácio Cechin1984 Irmão Pedro Sartori Zanella

Conheça os Irmãos Maristas que dirigiram a SATC A construção e fortificação

da marca SATC tem influência do Marista não

só na área educativa, mas principalmente nos valores, bons hábitos e disciplina”

Iraíde Piovesan

ção foi o Irmão Walmir Antonio Orsi, que dirigiu o internato por 11 anos e também contribuiu muito para a cidade tornando-se um dos maiores incentiva-dores do ensino superior no sul catari-nense. “Ele era uma pessoa muito boa, enfermeiro, sempre pronto para aten-der, de bons costumes e acima de tudo aplicava a disciplina com amor” relem-bra Iraíde Piovesan.

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22 Galeria

A arte de velejarA arte de velejar não tem idade, e a prova disso é Fernando Espindola Zomer Alves, o pequeno atleta de apenas 12 anos, que já conquistou vários títulos como velejador em menos de um ano de competições. Fernando está no início de sua carreira muito promissora no esporte, mas já tem certeza de seu futuro, “eu gosto muito de velejar, tanto pela água, como pela aventura e também por ser diferente, eu tenho certeza do que quero ser quando crescer”. Ele iniciou no esporte desde cedo, ainda bebê seu pai já o levava para curtir o esporte, e este ano quando iniciou como competidor, já provou sua capacidade, virando um grande medalhista. Velejar é verdadeiramente uma expressão da mais pura liberdade sentida com aventura e movida pelo vento.

Inovações Tecnológicas

Mais uma modernização no colégio! Agora as salas do Ensino Médio Marista contam com notebooks e proje-tores multimídia próprios e também lousa digital na sala Multimeios. Júnior, professor de Física do Ensino Médio Marista, relata “para a nova educação do séc. XXI a tec-nologia precisa estar cada vez mais presente na sala de aula, realmente aprovo as lousas digitais e com certeza irei usar muito”.

Com o toque de uma caneta, na lousa digital, é possí-vel acessar a internet, abrir arquivos, fazer buscas, arrastar figuras, recortar, colar e intervir em simulações, imagens e vídeos. Há uma infinidade de recursos que o professor pode aplicar. A lousa promove a interação dos alunos com o professor e torna as aulas mais interessantes.

AstronomiaHá 400 anos, um homem chamado Galileu Galilei

utilizou pela primeira vez um telescópio para ver o céu, e com isso pode observar as estrelas e a Lua. Assim, é que 2009, foi declarado pelas Nações Unidas, como o Ano Internacional da Astronomia. Isso tem como obje-tivo despertar o interesse do público jovem pela astro-nomia, ajudando também os cidadãos a observarem o mundo e o lugar onde vivem.

Celebrando o Ano Internacional de Astronomia, e também os 40 anos da ida do primeiro homem à Lua, é que foi criado o Congresso Virtual Interdisciplinar Ma-rista de Astronomia, unindo a tradição cristã com as Ci-ências.

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Durante toda a semana a 28ª edição da Olichamp de 2009 foi marcada por uma superprodução, com um verdadeiro show de culturas e gestos de paz. O evento que integrou toda a Família Marista represen-ta a Paz que é fundamental para o mundo. Os alunos compreenderam que todos podem, com pequenos gestos, tornar a vida diferente. A Olichamp buscou ainda mostrar a presença Marista em mais de 70 pa-íses, evangelizando crianças e jovens em uma única missão.

Nem completaram o Ensino Mé-dio e já passaram em grandes ves-tibulares? Isso mesmo! Alunos do Terceirão Marista 2009, agora nos vestibulares de inverno, deram um show e provaram que já estão no pique para completar mais uma fase e entrar para a vida de universitários. Parabéns alunos e professores! Isso comprova a preparação e a quali-dade da Educação Marista também para os vestibulares, além de todas as provas da vida!

Olichamp

Relembre aqui as turmas que foram as grandes campeãs da 28ª OLICHAMP:Ensino Fundamental I: Equipe Paz no Brasil, formada pelas turmas 32,42 e 51Ensino fundamental II e Médio: Equipe campeã categoria A (6º e 7º anos do Ensino Fundamental): Turma 72 Equipe campeã categoria B (8º e 9º anos do Ensino Fundamental): Turma 91 Equipe campeã categoria C (Ensino Médio): TERCEIRÃO EQUIPE CAMPEÃ DA 28ª OLICHAMP: EQUIPE C, formada pelas turmas: 62, 82, 92 e Terceirão.

UMA COMPETIÇÃO ONDE A MAIOR VITÓRIA É FAZER AMIGOS.

Aprovados vestibulares

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24 Esporte24

Você sabia que o Brasil é a sexta na-ção do mundo com mais pessoas acima de 70 anos? É verdade, segundo pro-jeções, em 2025 o Brasil terá cerca de 33 milhões de pessoas com mais de 70 anos, passando a ser considerada a 6ª nação no mundo com mais pessoas da chamada “terceira idade”.

Só que fazer parte deste segmento exige grandes cuidados, pois ao enve-lhecer as pessoas sofrem algumas alte-rações, como a perda da elasticidade muscular, diminuição da capacidade da coordenação motora, problemas postu-rais e articulares. Há ainda uma tendên-cia à perda de cálcio dos ossos e tam-bém um maior acúmulo de gordura em todo o organismo, aumentando o risco de lesões cardiovasculares, como insu-ficiência cardíaca e hipertensão arterial. Essas modificações podem levar qual-quer pessoa a um estado de desequilí-brio emocional, e, como conseqüência, chegar até a depressão.

Envelhecer faz parte da vida e é um processo natural e inevitável, no entan-to, deve-se procurar chegar à maturi-dade com saúde e independência para que se possa continuar desfrutando dos prazeres que a vida pode proporcionar.

A hidroginástica oferece vários be-nefícios, como o melhor funcionamen-to do coração, dos órgãos, músculos mais fortes, resistentes e elásticos. Além disso, é também considerada uma das atividades mais recomendadas para os mais experientes.

Sucesso na hidroHá muito tempo o Marista incentiva

a prática da hidroginástica e aposta na qualidade de vida das pessoas idosas. Mesmo com toda a experiência na área,

juventudeAulas de hidroginástica transformam piscina do Marista em espaço de saúde e alegria

Fonte da

Professor Gerson confessa que a cada ano se surpreende mais com os resul-tados alcançados. “Pelos relatos ‘de bei-ra de piscina’, noto que há uma grande diferença entre o antes e o depois da hidroginástica na vida dos praticantes. Até mesmo sem os exames médicos já dá para perceber que as pessoas me-lhoram sua autoestima e encaram as atividades do dia-a-dia com maior dis-posição”, conta.

Pique totalAluna da hidroginástica Marista há 7

anos, Maria Helena Klein, só tem boas notícias: “ não tenho nenhum problema de saúde e nunca fiz fisioterapia e isso se deve muito a hidroginástica e minha alimentação”. Segundo Maria Helena,

além de toda energia, e dos benefícios para as articulações e circulação, a ati-vidade gera uma maravilhosa sensação de bem-estar e serve como uma tera-pia especial. “Eu acordo às 6h e faço a hidroginástica logo cedinho. Isso me dá energia para o dia todo”, comemora.

Eu acordo às 6h e faço a hidroginástica logo cedinho. Isso me dá

energia para o dia todo.

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Atitude, flexibilidade, onda, moinho, pivots e véus? Esses são alguns movi-mentos básicos feitos em um esporte que surgiu da arte de executar movi-mentos expressos através da música com a perfeição técnica, a Ginástica Rít-mica.

Utilizando instrumentos como arco, fita, maça, bola e corda as ginastas exe-cutam movimentos extremamente cal-culados e, o fundamental: com graciosi-dade e beleza.

Com uma mistura de arte e técnica, a Ginástica Rítmica surgiu há mais de 60 anos e se tornou um esporte que vem crescendo muito e exigindo cada vez mais simetria e bilateralidade das atletas. Exclusiva para mulheres, esta modali-dade requer muita dedicação e treinos diários.

No Marista as atletas se dedicam constantemente ao esporte, participan-do de diversos campeonatos e trazendo sempre ótimos resultados para a cida-de. Uma promessa para o esporte é a pequena Gabriela Bento de apenas sete anos, que iniciou sua carreira há um ano motivada pela prática do esporte pela irmã. Gabriela conta que sempre vinha aos treinos da irmã e ficava no cantinho do ginásio dançando. Ao ver a pequena garota de apenas seis anos com tanta graciosidade, a professora logo a con-vidou para iniciar nos treinos também. Hoje, Gabriela destaca que quando crescer quer ser ginasta.

Segundo a professora Cristiane En-gelke, a pequena atleta ainda não possui a idade para participar e competir em campeonatos estaduais, mas já realiza movimentos com perfeição e equilíbrio como uma competidora maior.

disciplinaGinástica Rítmica requer dedicação nos treinos diários

Beleza e

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2

5top Cinco coisas que vocêdeve saber sobre o Marista

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1 Material didático próprio

Os materiais didáticos utilizados no Marista, surgiram no início do século XX pelos irmãos maristas que chegaram ao Brasil e logo sentiram falta de material adequado para o progresso dos alunos. Com isso começaram a desenvolver os primeiros livros didáticos, que inicialmente foram impressos na França, e como homenagem pelo incentivo do Superior Geral da época, Frère Théophane Durand, iniciou a coleção de livros e materiais didáticos FTD. Ao longo de todos esses anos a FTD sempre se manteve atualizada a cultura e realidade local, tornando-se uma das maiores editoras e produtoras de material didático do país. Andressa Laitart, aluna do Terceirão Marista 2009 destaca: “eu realmente aprovo este material didático, pois é muito eficiente para nos prepararmos para o vestibular, além de que as atividades são de níveis de dificuldade diferentes onde o aluno pode optar por se aprofundar ou não no assunto”.

PJMPensar em realização pessoal e familiar sem a

formação humana integral é impossível. Por isso, além do conhecimento formal precisamos agregar a nossa vida valores humanos e cristãos que tornem integral nossa formação, fazendo-os “bons cristãos e virtuosos cidadãos”. Esse é o papel da Pastoral Juvenil Marista que busca através do amadurecimento da fé, da vivência comunitária e do engajamento nas questões sociais, complementar a educação recebida em sala de aula, proporcionando aos estudantes experimentar valores que são essenciais para a construção do seu projeto de vida. Muitas pessoas que participaram de grupos de jovens organizados tornaram-se excelentes profissionais e pais de família. Os encontros, os cursos, os acampamentos e outras atividades da PJM são campo fértil para o surgimento de jovens éticos, livres e solidários que transformarão o mundo para melhor. Os encontros dos grupos acontecem semanalmente coordenados pelo Núcleo de Pastoral. PARTICIPE!

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3 4

5

RobóticaNas Oficinas de Robótica do

Marista, o aluno é um criador e está no controle das ações; idealiza, elabora e constrói um objeto de sua escolha. Programa e controla o invento pelo computador através dos softwares EVEREST e ROBOLAB. Durante a construção do modelo ou na programação, o aluno desenvolve estratégias de resolução de problemas ao passar pela experiência de reflexão, frente aos erros, para efetuar a correção, o que é uma oportunidade para que, realmente, aprenda os conceitos envolvidos na tarefa. O desafio que é lançado aos alunos durante a aplicação dos projetos é que faz com que a criatividade e o trabalho conjunto dêem resultados positivos.

DAPSPara quem tem fome de saber, DAPS é

um componente curricular utilizado pelos professores maristas para dar suporte aos alunos em suas práticas escolares. Constantemente o aluno se depara com situações de impasse, ausência de perspectivas, dificuldades de organização, responsabilidades e confrontos pessoais. Com o DAPS é possível fazer com que o aluno busque soluções e metas pessoais não só para si mesmo, mas também para o bem comum. Sendo a escola um lugar privilegiado de negociações de sentido, se faz necessário esse cuidado com a formação étnica, cultural e social.

Documentação escolarPara compreender as diferenças entre as crianças, as

professoras da Educação Infantil Marista são acima de tudo ouvintes e observadoras atentas às ações, falas e gestos de cada criança. Com isso é que surge a documentação escolar, onde cada professora ao final de cada dia faz um registro com relato e descrição de fatos marcantes que aconteceram. Assim é possível refletir sobre as condições e resultados da aprendizagem, fazendo ajustes às necessidades do grupo e também individuais. Cada mês os pais tem acesso aos registros mensais e no final do semestre recebem todos os registros e a avaliação individual, com descrição também dos projetos realizados, assim acompanham além das atividades realizadas todo o crescimento e desenvolvimento de seu filho.

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28 Diz aí

No caminho certo

Diretamente da Austrália, Ravick Marcelino Gomes, aluno marista do início da década de 90, conta exclusivamente para a Em Família suas experiências no Ma-rista. Morando em Sydney, onde cursa mestrado em Negócios e Tecnologia na Universidade de New South Wales, Ravick destaca a importância de um ambiente seguro para a construção de uma personalidade vencedora.

Como veio para o Marista e o que mais marcou sua vida por aqui?

O Marista foi meu primeiro passo de independência. Quando olho o passado vejo o quanto minha vida mudou desde o primeiro dia de aula. Antes de entrar no Marista eu estava em outro colégio de Criciúma, onde me sentia confortável e seguro, mas optei por mudar porque queria fazer parte do time de basquete-bol. Na mudança, eu aprendi a me adaptar, fazer novos amigos, conhecer no-vos professores e reafirmar minha identidade. O Marista me proporcionou um ambiente seguro e amigo onde aprendi que mudanças são oportunidades para crescimento. Hoje vejo que aquele primeiro passo me ensinou muito, o Marista realmente me abriu as portas para o mundo.

Do que você mais sente saudades da época que estudava? Sinto saudades do ambiente familiar que o Marista proporciona. Não somos

vistos simplesmente como alunos, mas como filhos da casa, onde a preocu-pação não é somente com o estudante no agora, mas como o estudante irá desempenhar na vida, no futuro. Claro que não poderia deixar de citar as aulas de Educação Física do Zé Manuel, as aulas do Professor Walter (História) ou de Matemática da professora Neusa; a festa junina e todos os momentos no dia-a-dia da escola.

Em que o Marista contribuiu para sua vida? Acho que o fato de ter me mostrado que mudanças são momentos de des-

coberta e de conquista, que os desafios a nossa frente são oportunidades para alcançar objetivos, que podemos alcançar nossos sonhos com dedica-ção e forca de vontade. O Marista mostrou o caminho e apontou a direção...

Gostaria de deixar uma mensagem para os alunos de agora?

Nada é impossível, suas realizações são do tamanho dos seus sonhos, saber como aprender é a melhor habilidade que você pode dominar. O tempo é o recurso mais valioso em suas mãos, aproveite-o. Aprenda! Não somente matemática, física, história, mas aprenda sobre o mundo ao seu redor, aprenda que você é único e especial, que está neste mundo para contribuir e somar. E o mais importante HAVE FUN!!!

Ex-aluno destaca os valores que aprendeu no Marista

Não somos vistos simplesmente como alunos, mas como

filhos da casa.

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30

“Desde a minha época, em todas as atividades em que os colaboradores, pais e alunos estão inseridos e participando, os valores religiosos, humanos e solidá-rios são lembrados” cita Jefferson Moro-na, filho de Luis e pai de Luiza.

Avô, pai e filha participaram e partici-pam ainda de fases diferentes da Educa-ção Marista em Criciúma. Estudante de 1966, o Sr. Luis Morona Sobrinho entrou no colégio para estudar o científico notur-no, que na época só existia no Marista. O avô relembra que o que mais marcou sua passagem no Marista foi a qualidade dos professores, no ensino e a própria filoso-fia da escola.

Motivado por esses diferenciais e tam-bém pela formação religiosa, “que contri-buiu para a valorização de sua família”, no ano de 1974 o Sr. Morona matriculou seu filho Jefferson, que permaneceu até 1980 no Marista, quando tiveram que se mudar para outra cidade. Jefferson relembra com carinho que seus professores eram exce-lentes e primavam muito pela disciplina.

Pai de Luisa Morona, aluna Marista desde 2005, Jefferson conta porque re-tornou ao antigo colégio. “Gostaria que minha filha tivesse as mesmas oportunida-des que tive, a possibilidade de fazer bons amigos, conhecer e se relacionar com as pessoas, um bom ensino religioso, a valorização da família, bons costumes e hábitos, o respeito pelos outros, pelas diferenças e meio ambiente, realmente se tornar uma pessoa de boa índole”, sa-lienta.

Jefferson ainda conta que mesmo em épocas diferentes, as característi-cas básicas permanecem presentes na Educação Marista: “o diferencial está na forma dinâmica em que a instituição Ma-rista se desenvolve ao longo dos tempos se atualizando, quebrando paradigmas, deixando de ser uma instituição apenas católica para ser uma instituição cristã, aceitando as diferentes religiões, não aceitando preconceito e discriminações e tendo como missão a inclusão social e a evangelização”.

As três gerações da Família Morona no Colégio

Sempre MaristaGostaria que minha

filha tivesse as mesmas oportunidades que tive, a possibilidade de fazer

bons amigos... bons costumes e hábitos, o respeito pelos outros,

pelas diferenças e meio ambiente, realmente se tornar uma pessoa de

boa índole.

Gente Nossa

Page 31: Colégio Marista de Criciúma - Em Familia 04

Amizades do Marista

resistem ao tempo e

à distância

Capa

Fernanda Jacometti

Um bom amigo vai bem a qualquer hora.

E melhor ainda se é daqueles que nos

conhecem a tanto tempo que basta um

olhar para saber o que estamos sentindo.

Mas como cultivar uma amizade assim?

E onde encontrar pessoas tão especiais

que dispensam palavras? Geralmente

elas aparecem ainda na adolescência

e formam amizades que resistem ao

tempo e à distância. O Marista tem

muitas histórias para contar sobre

boas amizades e o melhor é saber

que hoje, neste exato instante, muitas

outras amizades estão surgindo e se

fortalecendo entre os jovens alunos.

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Capa32

Yara Achoa, da turma dos formandos de 1984 do Colégio Marista Arquidiocesano, de São Paulo fazia parte de um inseparável grupo de quatro

amigas. Faziam trabalhos juntas, uma ia à casa da ou-tra e conversavam sobre todos os assuntos... Depois de formadas cada uma seguiu seu rumo. Uma estudou Educação Física, outra Pedagogia, Yara, Comunicação Social, e assim por diante. Casaram-se, tiveram filhos, montaram o próprio negócio, mudaram de cidade e, assim, os anos foram passando.

Apesar de todas as mudanças, os laços que as uniam mantiveram-se vivos e graças ao orkut se reencontra-ram. “Voltamos a nos falar com mais frequência”, conta Yara. Depois de algum tempo, surgiu a oportunidade de Yara visitar uma de suas amigas, a Leila, que mora no Rio de Janeiro. “A gente não podia imaginar o que seria uma da outra, mas percebemos que temos muito em comum, somos fortes e temos muita personalidade”.

Em uma amizade de mais de 25 anos, as conversas ultrapassam as questões do dia-a-dia e retomam histó-rias importantes que fizeram parte do desenvolvimento de cada uma. “Você resgata coisas da adolescência, dos paqueras, das bagunças. Vi que somos muito parecidas

com o que éramos na época do colé-gio”, diz.

Segundo Yara, os Maristas oferece-ram condições para a criação dos víncu-los de amizade. Ela cita o estímulo para fazer trabalhos em grupo, para a prática de esportes e o valor às relações huma-nas transmitidos no colégio. “Quando você se identifica com alguém, a amizade extrapola um dos setores da vida e passa a fazer parte do todo”, completa.

nos negóciosOs 12 anos no Marista São Luis, de Ja-

raguá do Sul, deram a Vinícius Salai Floria-no, de 24 anos, amigos que, mais tarde, tornaram-se parceiros de negócios.

Formado em Direito, Vinícius trabalha no escritório de contabilidade e auditoria de sua família e diz que muitos de seus atuais clientes já foram colegas de escola. “É uma oportunidade de crescimento para ambos”, diz. Além disso, a amizade traz segurança às duas partes. “Você conhece a índole da pes-soa e ela te conhece. Queremos o melhor tanto para o empresário como para o ami-go”, complementa.

O Orkut, assim como no caso de Yara, o ajudou a retomar contatos. “Temos uma co-munidade com mais de 700 pessoas dos ex-alunos do São Luis”, conta.

Quando você se identifica com alguém, a amizade extrapola um dos setores da vida e passa a

fazer parte do todo.

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Quando Alessandra Rayes estava no 2° ano do ensino médio, em

1986, nem imaginava que um de seus colegas de turma seria seu

futuro marido. Ela havia entrado no Colégio um ano antes e logo

formou seu grupo de amigos. “Sou muito falante e acabo fazendo

amizade fácil”, explica.

Os trabalhos, as brincadeiras e os encontros fora da escola fizeram

com que no 3° ano a amizade entre ela e seu atual esposo virasse

namoro. De lá para cá, são 22 anos juntos: oito de namoro e 15 de

casamento.Dos amigos do colégio, quatro estão sempre presentes na vida do

casal. Encontram-se praticamente todo fim de semana, viajam juntos

e um deles foi, inclusive, padrinho de casamento de Alessandra.

“Nossas duas filhas acabaram ficando amigas dos filhos deles. É uma

relação muito próxima, é como se fossem da família e sabemos que

são pessoas em quem podemos confiar”, diz.

A escola é campo fértil para sementes de amigos, onde se reúnem e convivem gerações:

crianças, adolescentes, pais, avós, educadores. A escola é período

áureo para encontros belos e profundos para toda a vida.

Irmão Lauro Darós

nova geração“A escola é campo fértil para sementes de

amigos, onde se reúnem e convivem gerações: crianças, adolescentes, pais, avós, educadores. A escola é período áureo para encontros be-los e profundos para toda a vida”. O belo pen-samento é do Ir. Lauro Darós, Diretor Geral do Colégio Marista de Cascavel. De lá vieram os personagens da capa desta edição. Mayara Letícia Quadri, Gabriel Almeida Tavares, Caio Augusto Maistrovicz Gomes da Silva e Alana Gabriela Bandeira.. Para eles, que estão no Ensino Médio e já conhecem o Marista há um bom tempo, nada é mais forte no Colégio que o espírito de família. “É isso que faz com que a gente dê mais valor para as amizades. Sabemos que aqui somos valorizados por todos”, conta Caio, apoiado pelos colegas.

É bom saber que a história continua e seja qual for a próxima invenção do homem após o Orkut e as redes sociais, é muito bom saber que os amigos sempre estarão se reencon-trando e lembrando dos bons tempos em que estudavam juntos para as provas ou dividiam o lanche no recreio.

Mais que amigos

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Você Repórter34

Os Hemmig encontraram no taekwondo uma forma de estarem sempre juntos

Esporte

em família

Marcela Francisca Ideta Cavalcante HemmigDepois do nascimento dos filhos, minha rotina era da típica

mulher do século XXI. Trabalhar, cuidar dos filhos e cuidar do ca-samento. Tudo em seu tempo, mas não seguia, necessariamente, uma ordem. E o pior: com o atropelo das horas, muitas vezes eu acabava deixando alguma das tarefas em segundo plano. E é quando estamos mais ausentes que os problemas começam a apa-recer.

Certa vez, orientados pela equipe da escola, eu e meu marido, Ismael, leva-mos Marcelo (nosso filho mais velho, hoje com 11 anos) para sua primeira aula de taekwondo. De personalidade forte, ele andava um pouco “rebelde” nos estudos, com algumas briguinhas com os colegas de turma e atitudes em casa que também não estavam de acordo com a educação que primamos.

Acho que muitos dos meninos, nesta fase, ficam assim. Então concordamos que um esporte que trabalhasse a mente e o corpo poderia ajudar. Na primeira semana pensamos que não daria certo, pois ele não queria fazer o que o instrutor pedia, brincava a todo o momento e não levava a sério o esporte. Mas para a nossa surpresa ele foi muito bem estimulado e nas semanas seguintes ele queria estar no tatame em todos os horários de treino.

Mesmo assim, continuei acompanhando. Senti que ele precisava da minha pre-sença para perseverar. Depois de um tempo de treino ele começou a se destacar nas competições. A família toda estava orgulhosa e isso também o estimulava.

Foi aí que o “feitiço virou contra o feiticeiro”. De tanto ver os treinos, passei a que-rer frequentar as aulas. Porém, como não tinha turma para minha idade, movimentei um grupo de mães e conseguimos abrir um horário. Parece fábula, mas hoje nós dois já ganhamos muitas medalhas, temos um espaço em casa onde elas ficam expostas e aumentam a cada campeonato.

Ismael, que nos levava para lá e para cá em treinos e competições, passou de torce-dor a juiz. Fez cursos na área de arbitragem do taekwondo e hoje faz parte da comissão técnica da Federação Paranaense. Para não contrariar o ditado (Filho de peixe, peixi-nho é...), nossa caçula Isabella, de 7 anos, passou este ano a praticar o esporte. Hoje treinamos juntos e viajamos juntos. A união da família se fortaleceu por intermédio do esporte. Agora, nossa rotina é estar juntos, unidos e incentivando uns aos outros.

Marcela Francisca Ideta Cavalcante Hemmig é artesã e mãe dos alunos Marcelo e Isabella, do Colégio Marista de Cascavel/PR

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Itamar Vicente RibeiroVirou bordão dizer que as crianças não brin-

cam mais na rua devido à falta de segurança nas ci-dades e que a diversão está sendo substituída pe-los videogames. Afirmações que infelizmente são fatos e se transformaram em problema mundial.

Porém, não podemos nos esquecer de que o exercício físico é um ingrediente essencial para a vida, tanto dos pequenos quanto dos mais cresci-dos. Então, por que não unir o útil ao agradável e começar a mexer o corpo junto com seus filhos? Isso sim é que é dar exemplo. E, quem diria com-provado cientificamente.

Uma pesquisa feita na Universidade de San Diego, Califórnia, concluiu que filhos de mães ati-vas têm duas vezes mais chances de serem ativos do que os de mães sedentárias. Essa probabilida-

de salta para três vezes e meia quando se trata de o pai ser o cheio de energia e para quase seis quando ambos praticam atividades físicas.

Mais do que servir de referência, quando os pais também entram na brincadeira estão agar-rando a oportunidade de passar mais tempo com os filhos, de conversar, rir e superar dificuldades juntos. O que só faz o relacionamento ganhar em força e cumplicidade. É legal reservar um horário para praticar atividades juntos e dizer: “a partir de agora, todo sábado vamos jogar futebol, praticar ‘taekwondo’, ou todo domingo vamos andar no parque”. Com isso, você acaba criando uma tra-dição na família.

Itamar Vicente Ribeiro é professor de Educação Física, mestrando em Ciências Médicas e Consultor Comportamental

PAis Ativos. criAnçAs MAis AindA!

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Qualidade de vida36

Lanche sem

estresseComo fazer as melhores opções na hora da alimentação dos filhos?

Antes de começar a ler essa ma-téria, é preciso lembrar que alimen-tação saudável, seja em casa ou na escola, não é um assunto apenas para as crianças. “Nada de impor regras só para alguns na casa, afinal de contas, o problema é sério e alimentação sau-dável e atividades físicas fazem bem a todos. Com frequência, só a mãe

está disposta a encarar o problema”, destaca o Dr. Fabiano Lago, médico endocrinologista e ex-aluno Marista. Ao mesmo tempo em que nossa cul-tura supervaloriza e até idolatra a ma-greza e a beleza, promove e estimula os meios para que engordemos cada vez mais. Portanto, é preciso fazer das calorias o inimigo número um da sua

família. Na hora de preparar o lanche para

o seu filho ou mesmo de pensar na re-feição da família, o ideal é adotar novas atitudes aos poucos, sem stress e sem cobranças excessivas. “Alimentação deve ser sempre um assunto agradá-vel e para isso um diálogo positivo é fundamental”, ensina o médico.

Page 37: Colégio Marista de Criciúma - Em Familia 04

Faça uma limpeza no armário da cozinha, nada de ter em casa toneladas

de doces, chocolates ou bolachas recheadas. Reserve chocolates para

situações esporádicas, como ir ao cinema, etc.

1

Elas têm grandes fontes de vitaminas, como a vitamina C, beta caroteno, potássio, fibras, além de serem altamente nutritivas e de fácil digestão. Contém também bioflavonóides, que protegem contra o câncer e outras doenças e nos fornece energia rápida, pois a fonte de açúcar é natural. Também são muito saborosas. Podem ser servidas sozinhas ou com outros pratos, adicionando sabor e visual. São muito consumidas no verão, pois são leves e refrescantes.

No pontoA alimentação das

crianças e dos

adolescentes deve

ser reflexo da forma

como a família encara a

qualidade de vida

Nada é proibido, mas tem que ter a hora certa. Procure estimular o consumo de frutas e

saladas. Como? Oferecendo-

as sempre fresquinhas e a vista, respeitando as preferências individuais de

cada pessoa.

2

Determine um local da

casa para comer, não

em frente a TV. Quer

comer? Pare o que está

fazendo e vai até a mesa.

3Alimente a criança com

frutas ou lanchinhos pouco calóricos a intervalos

freqüentes, para “matar a fome” antes de “morrer de fome”. Sem tanto apetite, ela terá mais chance de fazer as escolhas corretas nas

refeições maiores.

4

Seja sensível, porém firme. Os novos hábitos adquiridos

devem ser duradouros. Mantenha certa vigilância. Cuidado com idas muito

freqüentes a lanchonetes de fast-food, elas devem ser exceção e não regra.

5

Converse sempre com o profissional que acompanha a família, sobre como a situação está indo,

procurando ser criativo na hora da alimentação.

6

Por qUe coMer frUtAs?

Page 38: Colégio Marista de Criciúma - Em Familia 04

Rede

BRASÍLIAColégio Maristade Brasília - Educação Infantile Ensino FundamentalSGAS 609 CONJ ABairro Asa Sul - Brasília - DF70200-690Fone: (61) 3442-9400

Diretor: Ir. Valter Pedro ZancanaroDir. Educacional: Cláudia Regina P. T. PintoGerente Administrativo: Orivaldo PincinatoComunicação e Marketing: Fernanda Lages

Colégio Maristade Brasília - Ensino MédioSGAS 615 CONJ CBairro Asa Sul - Brasília - DF70200-750Fone: (61) 3445-6900

Diretor: Ir. Valter Pedro ZancanaroDir. Educacional: José Leão da Cunha FilhoGerente Administrativo: Orivaldo PincinatoComunicação e Marketing: Luana Mendonça Dias dos Santos

CASCAVELColégio Marista de CascavelRua Paraná, 2680Centro - Cascavel - PR - 85812-011Fone: (45) 3036-6000

Diretor: Ir. Lauro DarósDir. Educacional: Everton LozanoGerente Administrativo: ZeneideGrapegia Comunicação e Marketing: Juliana Dotto

CHAPECÓColégio Marista São FranciscoRua Marechal F. Peixoto, 550LChapecó - SC - 89801-500Fone: (49) 3322-3332

Diretor: Ir. Nilto SquersatoDir. Educacional: Liane P. DanieliGerente Administrativo: Leurete BonissoniComunicação e Marketing: Renato Angelino Darui

CRICIÚMAColégio Marista de CriciúmaRua Antonio de Lucca, 334 Criciúma - SC - 88811-503Fone: (48) 3437-9122

Diretor: Jairo RamboDir. Educacional: Tania BurigoGerente Administrativo: Giselle VieiraComunicação e Marketing: Samira Dutra

A Revista Em Família é uma publicação da Rede Marista de

Colégios, com distribuição dirigida a pais, funcionários e colaboradores.

Presidente da MantenedoraIr. Dario Bortolini

Vice Presidente da MantenedoraIr. Davide Pedri

Superintendente ABEC / UCE Aleksandro Mroczek

Comunicação e Marketing Patrícia Cobra Costa

Silvia S. TateivaPollyana Nabarro Kelen Y. Azuma

Alexandre L. CardosoPatricia L. EgashiraKatsuk Suemitsu

Rede de ColégiosIr. Paulinho Vogel

Valdemar Donizeti BassettoIsabel Cristina Michelan Azevedo

Edição: Luís Fernando CarneiroTextos: Fernanda Jacometti

Projeto Gráfico: Paulo SchiavonFotografia: João Borges

Publicidade: Francine Junqueira

Rua Casimiro JoséMarques de Abreu, 706

Ahú - Curitiba/PRwww.editoraruah.com.br

Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução sem autorização prévia e escrita.

Todas as opiniões são de responsabilidade dosrespectivos autores.

Destaque: Mayara Letícia Quadri, Gabriel Almeida Tavares, Caio Augusto Maistrovicz Gomes da Silva e Alana Gabriela BandeiraFoto: João Borges

Para anunciar:

41 [email protected]

CURITIBAColégio Marista ParanaenseRua Bispo Dom José, 2674 SeminárioCuritiba - PR - 80440-080Fone: (41) 3016-2552

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Colégio Marista Santa MariaRua Prof. Joaquim de M. Barreto, 98Curitiba - PR - 82200-210Fone: (41) 3074-2500

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JARAGUÁ DO SULColégio Marista São Luís Rua Mal. Deodoro da Fonseca, 520 CentroJaraguá do Sul - SC - 89251-700Fone: (47) 3371-0313

Diretor: Ir. Evilázio TambosiDir. Educacional: Vivian Roberta S. LawinGerente Administrativo: José Luís Finguer Comunicação e Marketing: Dinara Fabiane Picinini

JOAÇABAColégio Marista Frei RogérioRua Frei Rogério, 596Joaçaba - SC - 89600-000Fone: (49) 3522-1144

Diretor: Ir. Roque BrugnaraDir. Educacional: Daví Antonio CeronGerente Administrativo: Suzana DaroldComunicação e Marketing: Luiz Domingos Guzi Neto

LONDRINAColégio Marista de LondrinaRua Maringá, 78Jardim dos Bancários - Londrina - PR 86060-000Fone: (43) 3374-3600

Diretor: Acádio João HeckDir. Educacional: Marize RufinoGerente Administrativo: Aguinaldo GuerreiroComunicação e Marketing: Tatiana Stoicov

MARINGÁColégio Marista de MaringáRua São Marcelino Champagnat, 130Centro - Maringá - PR87010-430Fone: (44) 3220-4224 Diretor: Ir. Pedro Danilo TrainottiDir. Educacional: Yandara de Sá GomesGerente Administrativo: José Roberto FaccoComunicação e Marketing: Mayara Muller

PONTA GROSSAColégio Marista Pio XIIRua Rodrigues Alves, 701Jardim Carvalho - Ponta Grossa - PR84015-440Fone: (42) 3224-0374

Diretor: Ir. Vanderlei Siqueira dos SantosDir. Educacional: Ude HasselmannGerente Administrativo: SergioGiacomozziComunicação e Marketing: Otávio Oliveira

RIBEIRÃO PRETOColégio Marista de Ribeirão PretoRua Bernardino de Campos, 550Higienopólis - Ribeirão Preto - SP14015-130Fone:(16) 3977-1400

Diretor: Ir. Paulo Antonio Forster RamosDir. Educacional: Pedro Armando FossaGerente Administrativo: Carlos Cesar VieiraComunicação e Marketing: Mayara do Amaral Haudicho

SÃO PAULOColégio Marista ArquidiocesanoRua Domingos de Moraes, 2565Vila MarianaSão Paulo - SP - 04035-000Fone: (11) 5081-8444

Diretor: Ir. Benê OliveiraDir. Educacional: Ascânio João (Chico) SedrezGerente Administrativo: Wilson Ermerick de SouzaComunicação e Marketing: Fabiana Mustafci

Colégio MaristaNossa Senhora da GlóriaRua Justo Azambuja, 267CambuciSão Paulo - SP - 01518-000Fone: (11) 3207-5866

Diretor: Ir. Benê OliveiraGerente Administrativo: Amélia OruiComunicação e Marketing: Mara Cavalcante

38

Page 39: Colégio Marista de Criciúma - Em Familia 04

Educação é como uma árvore: para ser forte precisa das melhores sementes. Quando a sua escola elege o FTD – Sistema de Ensino para a formação de seus alunos, está oferecendo a eles uma base sólida de conhecimentos.

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Page 40: Colégio Marista de Criciúma - Em Familia 04

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Os Colégios Maristas são comprometidos com todas as etapas da vida de seus alunos. Sua presença em mais de 70 países e os valores humanos transmitidos há gerações, contribuem para que os alunos sejam protagonistas de uma nova realidade. A educação Marista, atualizada continuamente, promove o desenvolvimento físico, intelectual e cultural do indivíduo, fornecendo as ferramentas para que ele participe da sociedade de forma ética, crítica e solidária.

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