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Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610 1 APRESENTAÇÃO Caro Aluno, Você está recebendo um material inovador, designer ousado, elaborado para fornecer subsídios que o auxiliem a completar seus estudos. Neste volume, encontrará os assuntos correspondentes a Geografia 1ª Série do Ensino Médio. Os conteúdos selecionados permitem que você desenvolva competências que o conduzam a: Ser capaz de continuar aprendendo; Preparar-se para o trabalho; Desenvolver o senso crítico e estético; Inferir a teoria a partir da prática. Abra, leia, aproveite e vença todos os obstáculos, pois o sucesso vai depender de seu esforço pessoal, logo: Você precisa ler todo material de ensino; Você deve realizar todas as atividades propostas Você precisa organiza-se para estudar. Nesse contexto, Goethe recomenda: “Qualquer coisa que você possa fazer ou sonhar, você pode começar. A coragem contém em si mesma o poder, o gênio e a magia”. Bom Estudo! Equipe do Polivalente COLÉGIO INTEGRADO POLIVALENTE “Qualidade na Arte de Ensinar”

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GEOGRAFIA

ENSINO MÉDIO I

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APRESENTAÇÃO

Caro Aluno,

Você está recebendo um material inovador, designer ousado, elaborado para fornecer

subsídios que o auxiliem a completar seus estudos. Neste volume, encontrará os assuntos

correspondentes a Geografia 1ª Série do Ensino Médio.

Os conteúdos selecionados permitem que você desenvolva competências que o conduzam

a:

Ser capaz de continuar aprendendo;

Preparar-se para o trabalho;

Desenvolver o senso crítico e estético;

Inferir a teoria a partir da prática.

Abra, leia, aproveite e vença todos os obstáculos, pois o sucesso vai depender de seu

esforço pessoal, logo:

• Você precisa ler todo material de ensino; • Você deve realizar todas as atividades propostas • Você precisa organiza-se para estudar.

Nesse contexto, Goethe recomenda: “Qualquer coisa que você possa fazer ou sonhar,

você pode começar. A coragem contém em si mesma o poder, o gênio e a magia”.

Bom Estudo! Equipe do Polivalente

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ..............................................ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. SUMÁRIO ....................................................................................................... 2 INTRODUÇÃO................................................................................................. 4 GEOGRAFIA ASTRONÔMICA ........................................................................... 5

OS ASTROS.................................................................................................................................... 5 A VIA LÁCTEA................................................................................................................................ 5 O SOL............................................................................................................................................ 5 O SISTEMA SOLAR......................................................................................................................... 6 OS PLANETAS................................................................................................................................ 6 AS LEIS DA MECÂNICA CELESTE.................................................................................................... 6 A LUA ............................................................................................................................................ 7 LEITURA COMPLEMENTAR............................................................................................................. 8

TESTES ..................................................................................................................................... 8 A TERRA....................................................................................................... 10

FORMA E DIMENSÕES.................................................................................................................. 10 MOVIMENTOSE CONSEQÜÊNCIAS................................................................................................ 10

TESTES ................................................................................................................................... 12 ORIENTAÇÃO ............................................................................................... 14

OS PONTOS CARDEAIS................................................................................................................ 14 COORDENADAS GEOGRÁFICAS.................................................................................................... 14 FUSOS HORÁRIOS....................................................................................................................... 15

TESTES ................................................................................................................................... 17 REPRESENTAÇÃO DA TERRA......................................................................... 19

MAPAS ........................................................................................................................................ 19 ESCALA ....................................................................................................................................... 19 PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS...................................................................................................... 20 REPRESENTAÇÃO DE RELEVO ...................................................................................................... 20

EXERCÍCIOS ........................................................................................................................... 21 USO PRÁTICO DO MAPA .............................................................................................................. 21 LEITURA COMPLEMENTAR........................................................................................................... 22

TESTES ................................................................................................................................... 22 EVOLUÇÃO E ESTRUTURA DA TERRA ............................................................ 24

ERAS GEOLÓGICAS...................................................................................................................... 24 TESTES ................................................................................................................................... 31

ATMOSFERA ................................................................................................. 33 CAMADAS E COMPOSIÇÃO........................................................................................................... 33 FENÔMENOS METEOROLÓGICOS ................................................................................................. 33 AS MASSAS DE AR....................................................................................................................... 36 O CLIMA E A VEGETAÇÃO ............................................................................................................ 37

TESTES ................................................................................................................................... 38 HIDROSFERA................................................................................................ 41

OCEANOGRAFIA .......................................................................................................................... 41 POTAMOGRAFIA.......................................................................................................................... 45 OS LAGOS.................................................................................................................................... 46 LEITURA COMPLEMENTAR........................................................................................................... 47 TESTES........................................................................................................................................ 48

DEMOGRAFIA............................................................................................... 50 EXERCÍCIOS ........................................................................................................................... 55 TESTES ................................................................................................................................... 55

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GEOGRAFIA URBANA ................................................................................... 58

A CONVIVÊNCIA ENTRE O HOMEME E A NATUREZA..................................................................... 58 O HÁBITAT HUMANO................................................................................................................... 58 ORIGEM DAS CIDADES ................................................................................................................ 59 INFLUÊNCIA REGIONAL .............................................................................................................. 59 GENERALIDADES......................................................................................................................... 61

TESTES ................................................................................................................................... 61 GLOSSÁRIO.................................................................................................. 63

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INTRODUÇÃO

Você esta recebendo o módulo de Geografia relativo ao Ensino Médio. Você terá

contato com teorias importantes que vão proporcionar um desempenho eficiente durante o seu Curso.

Este material didático foi produzido pela Equipe do Colégio Polivalente, como uma

contribuição que orientará a Educação de Jovens e Adultos, terceiro segmento, constituídos de 1ª, 2ª

e 3ª séries do Ensino Médio.

Nossa linha de trabalho abre um caminho atraente e seguro pelas seqüências das

atividades – leitura, interpretação, reflexão – e por fazer com que o aluno aprenda aliando a teoria a

pratica. Nessa busca temos aprendido que desenvolvemos competências quando vamos além daquilo que

é esperado de um aluno, quando fazemos, mais do que apenas cumprir com o nosso dever.

Foi assim que nos tornamos pioneiros com iniciativas como a “Educação a Distância”,

alternativa que aparece como solução para aqueles que buscam conhecimento acadêmico, não tiveram

acesso à educação na época certa, e têm pouca disponibilidade de tempo.

Para viabilizar iniciativas como essa não bastou uma decisão do Polivalente. Contamos

com a colaboração de muitos profissionais, trazendo informações, visões, experiências, tecnologias, todos

com o objetivo em comum: a coragem de mudar na busca de um ensino de qualidade.

A coordenação e Tutores/Professores irá acompanhá-lo em todo o seu percurso de

estudo, onde as suas dúvidas serão sanadas, bastando para isso acessar o nosso site:

www.colegiopolivalente.com.br.

Equipe Polivalente

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GEOGRAFIA ASTRONÔMICA

OS ASTROS

Normal os corpos celestes que giram no espaço- uns luminosos , outros iluminados .

• Luminosos - Galáxias: nuvens de astros. - Estrelas: astros cintilantes.

• Iluminados - Planetas: que giram ao redor de estrelas. - Satélites: que giram ao redor dos planetas. - Asteróides: pedaços de rochas que giram em

torno do Sol, entre as órbitas de Marte e Júpiter. - Cometas: astros com núcleo, cabeleira e

cauda, que giram em torno do Sol.

A VIA LÁCTEA

É a nossa galáxia, que parece ter forma espiralada e um movimento de rotação:

luminosos-que dá ou espalha luz própria. iluminados-claro, luminoso e desenhado. espiralada-que tem forma espiral.

O SOL

É uma estrela amarela, de quinta magnitude:

⎪⎩

⎪⎨

diâmetro de km 1.400.000

Terraa quemaior vezes 1.300.00 Terrada longe km de 000.000.150

Apresenta:

• Núcleo: onde os átomos de hidrogênio se fundem em hélio.

• Fotosfera: amarela, visível a olho nu. • Cromosfera: de cor rosada. • Coroa Solar: parte superior da atmosfera

Surgem ainda no Sol:

• Manchas: com ciclos de onze anos. • Labaredas: línguas de hidrogênio flamejante. • Movimentos:

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Rotação: em 25 dias e 10 horas. Translação: na direção da estrela Veja (ou do “Ápex”).

O SISTEMA SOLAR

No seu deslocamento pelo espaço sideral, o Sol leva consigo uma série de outros astros, atraídos pela sua enorme força de gravidade. A todo esse conjunto dá-se o nome de Sistema Solar.

Se, hoje, nenhuma dúvida existe quanto à posição central do Sol, em outros tempos, julgou-se fosse diferente – a Terra estaria imóvel, como centro do Universo. Era o sistema Geocêntrico , que teve em Cláudio Ptolomeu, astrônomo de Alexandria (Egito, século II), seu principal defensor.

Ptolomeu publicou um livro – “Sintaxys” – no qual expunha sua concepção dos Universos, e que se tornou famoso na versão árabe, sob o título de “Almagesto”.

O Sistema Geocêntrico perdurou por mais de treze séculos, pois, somente no século XVI, o astrônomo polonês Nicolau Copérnico criou o sistema Heliocêntrico (Sol no centro) que, com algumas modificações, constitui-se no sistema atualmente aceito. O Heliocentrismo foi explicado no livro “De Revolutionibus Orbium Coelestium”, publicado em 1543, ano da morte de Copérnico.

OS PLANETAS

1o. Mercúrio: o menor de todos, e não tem satélites.

2o. Vênus: o mais próximo da Terra. Conhecido como Estrela D’Alva ou Vespertina; não tem satélites.

sideral-relativo ao céu. geocêntrico-a terra é considerada como centro dos

movimentos dos astros. heliocêntrico-o sol é considerado como centro do sistema

planetário de que faz parte a terra.

3o. Terra: o único onde se conhecem formas evoluídas de vida.

4o. Marte: sua atmosfera fria, fina e transparente permite observações diretas da sua superfície. Tem dois satélites, Fobos e Deimos.

5o. Júpiter: é o maior de todos os planetas. Os quatro primeiros satélites – lo, Europa, Calixto e Ganimedas – foram descobertos por Galileu. Tem um finíssimo anel ao seu redor.

6o. Saturno: tem anéis em volta do seu plano equatorial (descobertos por Galileu). Dos seus satélites. Titã é o mais famoso.

7o. Urano: foi descoberto, em 1781, por William Herschel. Tem satélites e anéis.

8o. Netuno: descoberto, em 1846, por Johann Galle e U.J. Leverrier (graças ao cálculo matemático). Tem dois satélites.

9o. Plutão: o mais frio e afastado dos planetas, foi descoberto por Clyde W. Tombaugh em 1930, através de fotografias astronômicas. Tem um satélite, Caronte.

AS LEIS DA MECÂNICA CELESTE

JOHANN KEPLER

(ALEMÃO, 1571-1630)

Descobriu três das leis sobre as quais se fundamenta a mecânica celeste:

1a. – Os planetas descrevem órbitas elípticas , das quais o Sol ocupa um dos focos.

2a. – Os raios vetores, que unem o Sol aos planetas, descrevem áreas equivalentes em tempos iguais. De acordo com ela, os planetas terão uma velocidade maior quando estiverem mais próximos do Sol (periélio) e seus raios vetores forem menores; e, ao contrário, caminharão mais

órbitas-trajetória de um corpo celeste. elípticas-aquilo que está oculto por elipse.

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vagarosamente quando estiverem mais afastados do Sol (afélio), e maiores forem os raios vetores.

OBSERVAÇÃO A lua, em sua órbita ao redor da terra, faz

perigeu (mais próxima) e apogeu (mais afastada).

3a. – “O quadrado do tempo da translação de um planeta é proporcional ao cubo de sua distância média ao Sol”.

ISAAC NEWTON

(INGLÊS, 1642-1727)

Descobriu a chamada Lei da Gravitação Universal, assim formulada:

“Os corpos celestes se atraem na razão direta de suas massas e na razão inversa do quadrado das distâncias que os separam”.

A LUA

Nosso único satélite natural gira ao redor da Terra numa órbita aproximadamente elíptica, à distância média de 384.000km.

Seu volume é quarenta e nove vezes menores que o da Terra, e sua gravidade correspondem a 1/6 da nossa. Com essa pequena força gravitacional, a Lua não pode reter nenhum líquido na sua superfície ou qualquer atmosfera gasosa à sua volta.

SEUS MOVIMENTOS

• Rotação: giro em torno do próprio eixo, em 7 dias, 7 horas e 43 minutos.

• Revolução: descrevendo uma elipse ao redor da Terra, também em 27dias, 7 horas e 43 minutos.

“A perfeita sincronização entre os movimentos de rotação e revolução faz com que a Lua nos apresente sempre uma mesma face”.

• Translação: executada ao redor do Sol, acompanhando a Terra.

POSIÇÕES E FASES

No seu movimento de revolução, a Lua às vezes faz um alinhamento com a Terra e o Sol – as chamadas sizígias, ou formam-se ângulos retos, com a terra no vértice, nas chamadas quadraturas. Nós, então, a vemos de maneiras diferentes: são as fases da Lua.

O desenho esclarece o texto:

1) A Lua, entre a Terra e Sol, está na posição chamada conjunção. A face escura, voltada para o nosso planeta, resulta na fase Nova ou Novilúnio.

2) Na primeira quadratura, visualizamos uma porção cada vez maior da face iluminada – é o Quarto Crescente.

3) A Lua está na oposição e sua face iluminada está voltada para a Terra. A fase é Cheia ou Plenilúnio.

4) Na segunda quadratura, visualizamos uma porção cada vez menor da face iluminada – é o Quarto Minguante.

OS ECLIPSES

O mesmo relacionamento de posições entre a Lua, a Terra e o Sol pode causar os eclipses.

• O eclipse solar ocorre quando a Lua está na fase Nova e seu cone de sombra alcança algum lugar da Terra. Para quem estiver aí, o Sol se esconderá atrás da Lua:

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Dependendo da perfeição da posição e da distância, o eclipse solar poderá ser:

• O eclipse lunar ocorre quando a Lua, na fase Cheia, entra no cone de sombra projetado pela Terra no espaço.

LEITURA COMPLEMENTAR

São medidas empregadas pela Astronomia para avaliar as distâncias no espaço:

• O Ano-luz, que corresponde à distância percorrida pela luz em um

ano – 365 dias. Como a luz tem uma velocidade de 300 mil

km/seg., um ano-luz corresponde a 9.460.800.000.000km.

• O U.A. (significa Unidade Astronômica) que corresponde à distância média entre o Sol e a Terra: 150.000.000 km. É utilizada dentro do sistema solar.

•O Parsec, equivalente a 3,262anos-luz, ou aproximadamente 31 trilhões de km.

TESTES 01. (MARINGÁ) – As principais leis da Mecânica

Celeste foram descobertas e formuladas por: a) Newton e Galileu. b) Copérnico e Kepler. c) Kepler e Newton. d) Copérnico e Platão. e) Newton e Ptolomeu. 02. (CEFET) – O Sol, a Lua e a Terra estão

alinhados no espaço; 14 dias antes aconteceu um eclipse solar total. Nesse caso, a Lua agora está

a) No Plenilúnio. b) Na Primeira Quadratura. c) Na Fase Nova. d) Em Quarto Minguante. e) Na Conjunção. 03. (PUC) – Poderá acontecer um eclipse solar

total, se: a) A Lua for Cheia, estiver na Primeira

Quadratura e no Perigeu. b) A Lua for Cheia, estiver na Conjunção e no

Perigeu. c) A Lua for Nova, estiver na Conjunção e no

Apogeu. d) A Lua for Nova, estiver na Conjunção e no

Perigeu. e) A Lua for Cheia, estiver na Oposição e no

Perigeu. 04. (UFPR) – A expressão t2 = d3 representa uma

lei: a) Dos tempos de Kepler. b) Da gravitação universal. c) Das órbitas. d) Da relatividade. e) Das áreas de Newton. 05. É a duração da rotação lunar: a) 27 dias, 7 horas e 43 minutos. b) 28 dias, 7 horas e 43 minutos. c) 27 dias, 5 horas e 48 minutos. d) 28 dias, 5 horas e 48 minutos. e) 28 dias, 7 horas e 48 minutos. 06. (MARINGÁ) – O astro mais próximo da Terra é: a) Sol. b) Marte. c) Vênus. d) Mercúrio. e) Lua.

Senhor, ajuda-nos a lembrar-nos dos que virão após nós, em vez de apenas buscarmos respostas fáceis para o conforto e bem-estar de hoje. Amém.

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07. (UFSC) – Sobre o relacionamento entre movimentos, posições e fases da Lua, é correto afirmar. 1) As diferentes posições e fases dependem,

basicamente, do movimento de rotação. 2) Colocando-se entre a Terra e o Sol, com a face

sombreada voltada para o nosso planeta, a Lua está na Primeira Posição, chamada Conjunção.

4). Quando Lua, Terra e Sol formar um ângulo reto no espaço, uma semana após a ocorrência de plenilúnio, acontece a Primeira Quadratura.

8) A fase é China, quando os três astros se alinham no espaço, e a Lua, no lado oposto ao Sol, mostra-nos a face iluminada.

16) É a seqüência correta: Plenilúnio, Primeira Quadratura, Novilúnio e Segunda Quadratura.

8. (UFPR) – A Lei dos Tempos de J. Kepler se

enuncia: “o quadrado do temo de translação de um planeta é proporcional ao cubo de sua distância média ao Sol”. Fundamentando-se no enunciado da lei citada, assinale o nome do planeta, dos abaixo relacionados, que demora mais tempo para completar uma volta em torno do Sol.

a) JÚPITER – com a distância média do Sol de 777,6 milhões de km – tempo de rotação de 9 horas e 50 minutos.

b) MARTE – com a distância média do Sol de 227,7 milhões de km – tempo de rotação de 24 horas e 37 minutos.

c) SATURNO – com a distância média do Sol de 1425,6 milhões de km – tempo de rotação de 10 horas e 14 minutos.

d) URANO – com a distância média do Sol de 2868,1 milhões de km – tempo de rotação de 10 horas e 7 minutos.

e) VÊNUS – com a distância média do Sol de 108,1 milhões de km – tempo de rotação de 243 dias.

09. Leia atentamente as proposições abaixo

relacionadas, e some os números daquelas que considerar corretas:

01) A distância média entre o Sol e a Terra é de 150 milhões de quilômetros – um parsec.

02) O Sol desloca-se através da Via Láctea, num movimento que chamamos de translação.

04) Ao conjunto de astros formado pelo Sol e por aqueles atraídos pela sua força de gravidade, damos o nome de Sistema Solar.

08) Nicolau Copérnico foi o principal defensor do Sistema Geocêntrico, o qual supunha uma Terra imóvel como centro do Universo.

16) A popular Estrela D’Alva (ou Vésper), é, na realidade, um planeta: Vênus.

10. São informações verdadeiras: 01) A única parte do Sol que podemos ver a

olho nu é a Fotosfera. 02) No seu movimento de translação, o Sol

parece estar se deslocando na direção da estrela D’Alva.

04) A cada onze anos, por razões não bem explicadas, as manchas solares aumentam de intensidade.

08) Ptolomeu acreditava que o Universo estivesse cercado pelo “Céu das Estrelas Fixas”e, finalmente, pelo “Empíreo” ou “Mansão dos Bem-aventurados”.

16) De quatro em quatro anos, nos “anos bissextos”, Vênus fica mais perto do Sol do que Mercúrio.

32) São os planetas que têm anéis: Júpiter, Saturno e Urano.

11. Observe as fotos e responda:

a) Quais são as condições necessárias para o

desenvolvimento da vida, tal como a conhecemos na Terra?____________________

b) Em qual desses planetas existem condições para o desenvolvimento da vida tal como a conhecemos?___________________________

12. Leia o texto e responda:

“Os planetas são astros iluminados, sem luz própria, que refletem a luz de uma estrela. Cada planeta segue sua própria órbita ou caminho em torno de uma estrela.”

a) O que diferencia uma estrela de um planeta? __________________________________________________________________________________ b) O que é a órbita de um planeta? __________________________________________________________________________________ c) Por que as órbitas dos planetas são diferentes

umas das outras? __________________________________________________________________________________

Mas os que esperam no Senhor renovam as suas forças.

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A TERRA

FORMA E DIMENSÕES

A

Terra não é uma esfera perfeita – ela é um esferóide, isto é, parecida com uma esfera. Isto se deve ao

achatamento existem seus pólos, e ao

abaulamento das

proximidades da linha equatorial. São suas medidas mais importantes: Superfície total 510.000.000 km2 Raio médio 6.367 km2 Diâmetro equatorial 12.756 km2 Diâmetro polar 12.713 km2 Diferença 43 km Circunferência equatorial 40.076 km Circunferência polar 40.009 km Diferença 67 km

Observe que as diferenças confirmam o abaulamento equatorial e os achatamentos polares.

MOVIMENTOS E CONSEQÜÊNCIAS

São quatorze os movimentos da Terra, porém os mais importantes, de conseqüências mais diretas sobre a vida dos homens, são: rotação e translação.

É executado em torno de um eixo imaginário, isto é, a Terra gira em torno de si mesma. Ele se dá, como a maioria dos movimentos dos astros no espaço, de oeste para leste. Leva

cerca de vinte e quatro horas – período que é chamado de dia. Entre outras coisas, o movimento de rotação nos dá:

• A sucessão dos dias e noites. • A forma achatada dos pólos. • Os pontos cardeais. • O desvio dos ventos. • As correntes marítimas.

É a órbita na qual a Terra descreve uma elipse ao redor do Sol (portanto, com periélio (T) e afélio (T’), viajando a cerca de 30 km/s. Completam-se em um ano 365 dias e 6 horas, ou mais precisamente, 365 dias, 5 horas e 48 minutos.

OBSERVAÇÃO: Como o “ano translação” é seis horas

mais longo que o “ano calendário”, isso vai determinar que, ao fim de quatro anos, haja um dia a mais. Ela é acrescentada ao mês de fevereiro que passa há ter 29 dias. Os anos com 366 dias são conhecidos com bissextos (seus algarismos são sempre divisíveis por quatro).

A “OBLIQÜIDADE DA ECLÍTICA”

Observe, no desenho, que o eixo da Terra é inclinado em relação à sua órbita (ou eclitica).

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Essa inclinação é chamada “obliqüidade da eclitica”, e mede 23o 27’ 30” (o prolongamento do eixo terrestre para o norte indica a estrela Polar). Graças a ela, durante a sua translação, a Terra assume posições particulares em relação ao Sol.

OBSERVAÇÃO Essa medida (23° 27’ 30”) é que separa os Trópicos do Equador (Câncer para o norte e Capricórnio para o sul) e os Círculos Polares dos respectivos pólos.

AS ESTAÇÕES DO ANO

Resultam da combinação entre o movimento de translação da Terra e a inclinação do seu eixo imaginário.

Em certas épocas do ano (especialmente em junho e dezembro), um dos hemisférios está mais

voltado para o Sol, recebendo seus raios quase perpendicularmente e, por isso, iluminando-se e aquecendo-se mais (verão); no hemisfério oposto, os raios são oblíquos à superfície do solo, iluminando e aquecendo menos (inverno).

Nos dias 21 de junho e 21 de dezembro, é maior a diferença de afastamento dos pólos com relação ao Sol, de portando, maior a diferença de duração dos dias e noites – fato chamado de Solstício.

No hemisfério em que acontece o dia mais longo do ano, inicia-se oficialmente o verão; no

hemisférios-cada umas das duas metades em que a Terra

é imaginariamente divida pelo círculo do Equador.

hemisfério em que acontece a noite mais longa, inicia-se oficialmente o inverno.

Em outras épocas do ano (especialmente em março e setembro), os dois hemisférios estão eqüidistantes do Sol, recebendo, portanto, igual quantidade de luz e calor (primavera num hemisfério, outono noutro).

Nos dias 21 de março e 23 de setembro, os pólos da Terra guardam a mesma distância do Sol, e a duração do dia a e da noite é exatamente igual – fato chamado de Equinócio.

Num hemisfério inicia-se oficialmente o outono, sucedendo ao verão; noutro inicia-se a primavera.

Acompanhe pelo desenho:

OBSERVAÇÃO É importante destacar que as datas que

marcam o início de cada estação, do ano poderão apresentar diferenças de um dia entre um ano e outro.

Os Solstícios e Equinócios dão início as estações do ano.

- Equinócio de 21 de março: inicia-se o outono no Hemisfério Sul e a primavera no Hemisfério Norte.

- Solstício de 21 de junho: começa o inverno no Sul (que tem sua noite mais longa) e o verão do Norte (que tem seu dia mais longo).

- Equinócio de 23 de setembro: inicia-se a primavera no Sul e outono do Norte.

- Solstício de 21 de dezembro: começa o verão no Sul (com seu dia mais longo) e o inverno no Norte (noite mais longa).

Quando somos corrigidos, isso no momento nos parece motivo de tristeza, e não de alegria. Porém, mais tarde, os que foram corrigidos recebem como recompensa uma vida justa e de paz. Hebreus 12.11

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TESTES 01. (PUC-PR) – O Movimento de translação da

Terra faz com que ela ora se aproxime, ora se afaste do Sol. Os pontos de afastamento máximo e de aproximação máxima chamar-se, respectivamente:

a) Apogeu e Afélio. b) Perigeu e Apogeu. c) Obliqüidade de eclítica e precessão dos

Equinócios. d) Perlélio e Afélio. e) Afélio e Periélio. 02. (P. GROSSA) – As estações do ano são

decorrências: a) Do movimento de rotação da

Terra. b) Do movimento de translação

da Terra. c) Da precessão dos

equinócios. d) Da inclinação do eixo de rotação da Terra, em

relação ao plano de sua órbita. e) Estão corretas b e d. 03. (P. GROSSA) – Analisando as medidas do

nosso Planeta, verificamos que: a) O diâmetro equatorial é maior que o

diâmetro polar. b) O diâmetro e a circunferência polares são

maiores que seus equivalentes equatoriais. c) A circunferência equatorial é maior que a

circunferência polar. d) Só está certa a alternativa. e) Estão certas A e C. 04. (UFPR) – Considerando as proposições

seguintes: I. A Terra gira em torno de si mesma sobre

um eixo imaginário. II. Em relação ao Sol, o eixo da Terra

apresenta-se um pouco inclinado. III. A Terra gravita em redor do Sol,

percorrendo uma órbita de forma elíptica. Podemos afirmar:

a) O movimento I denomina-se Rotação, e dura cerca de 365 dias a 6 horas.

b) O movimento III denomina-se rotação, e dura cerca de 365 dias e 6 horas.

c) A posição II explica porque, em cada 24 horas, temos um período iluminado (dia) e um período escuro (noite).

d) Os raios solares iluminam e aquecem de maneira diferente a superfície da Terra, no decorrer do ano, em conseqüência do movimento III e da posição II.

e) Os movimentos I e III explicam as diferenças de duração dos dias noites nos diversos pontos da superfície terrestre, no sentido de pólo a pólo, em um mesmo dia.

05. (CEFET) – Assinale a informação errada sobre

os movimentos da Terra.

a) No movimento de rotação, a Terra gira em torno de si mesma. Ele se dá, como a maioria no espaço, de oeste para leste.

b) A translação, que é a órbita da Terra ao redor do Sol, completa-se em 365 dias, 5 horas e 48 minutos.

c) O eixo da Terra é ligeiramente inclinado, e seu prolongamento ao Sul, indica (ou aponta) a constelação Cruzeiro do Sul.

d) Os Solstícios – maior diferença de luminosidade, calor e duração dos dias e noites entre os dois hemisférios, acontece a 21 de junho e 21 de dezembro.

e) Na linha equatorial, a velocidade da rotação da Terra atinge 1.666 km/h.

06. (UFPR) – De acordo com a posição da Terra em

sua órbita em relação ao Sol, temos os seguintes fenômenos:

a) Posição 4: solstício de verão para o

Hemisfério Sul. b) Posição 2: solstício de inverno para o

Hemisfério Norte. c) Posição 3: solstício de verão para o

Hemisfério Norte. d) Posição 1: solstício de inverno para o

Hemisfério Sul. e) Posição 2 e 4: Equinócios em um dos

Hemisférios. 07. Na translação a Terra viaja ao redor do Sol,

traçando uma enorme elipse. Sobre esse movimento, é errado afirmar:

a) Numa volta ao redor do Sol, a Terra percorre no espaço cerca de 150.000.000 quilômetros.

b) Ao se aproximar mais da nossa estrela, a Terra faz o periélio; quando é maior o afastamento, acontece o afélio.

c) Normalmente o periélio acontece no início do mês de janeiro.

d) Uma translação se completa em 365 dias e 6 horas ou, mais precisamente, 365 dias, 5 horas e 48 minutos.

e) Como na duração da translação há uma sobra de cerca de seis horas, isso vai determinar que, ao fim de quatro anos, haja um dia a mais. Ele é acrescentado ao mês de fevereiro, que passa a ter 29 dias, e esses anos são conhecidos como bissextos (com 366 dias).

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08. (UFSC) – Identifique as proposições corretas: 01) O raio médio é a distância que vai de

qualquer ponto da linha Equatorial até ‘qualquer um dos pólos. .

02) O raio médio da Terra mede cerca de 6.367 quilômetros.

04) O diâmetro equatorial da Terra é 43 km mais longo do que o diâmetro polar; e a circunferência equatorial é 67 km mais longa do que a circunferência polar.

08) A vantagem das medidas equatoriais sobre as medidas polares se deve ao achatamento polar e ao abaulamento equatorial que apresenta o nosso Planeta.

16) A superfície total da Terra mede cerca de 150.000.000 quilômetros.

09. (UFPR) – Sobre os movimentos da Terra, é

possível afirmar com segurança. 01) São quatorze os movimentos, porém, os

mais importantes, de conseqüências mais diretas sobre a vida dos homens, são a rotação e a translação.

02) A rotação é executada em torno de um eixo imaginário, isto é, a Terra gira em torno de si mesma, de leste para oeste.

04) A rotação leva cerca de 24 horas, e este período é chamado de dia – o dia que usamos na nossa contagem de tempo.

08) Oferecendo ao longo de 24 horas, diferentes áreas da superfície para o aquecimento e iluminação por parte do Sol, o movimento de rotação é fundamental para a formação das estações do ano.

16) Entre outras coisas, o movimento de rotação nos dá: - a sucessão dos dias e noites; - a achatamento dos pólos; - os pontos cardeais; - o desvio dos ventos; - as correntes marítimas.

10. (UFPR) – Ao longo do ano, os hemisférios Norte

e Sul são iluminados e aquecidos de maneira diferente, bem como varia a duração dos dias e das noites – fatos que compõem as estações do ano.

01) As estações do ano resultam da combinação entre o movimento de translação e a inclinação do eixo imaginário da Terra.

02) A inclinação do eixo (ou “obliqüidade da eclítica”) mede 27o 23’30”.

04) Nos primeiros meses do ano, a inclinação do eixo faz com que o hemisfério norte receba os raios solares quase perpendicularmente, aquecendo-se e iluminando-se mais, tendo assim, o seu verão.

08) Quando é maior a diferença de afastamento dos pólos com relação ao Sol, e, portanto, maior a diferença de duração dos dias e noites, temos um solstício.

16) Nos solstícios – dias 21 de junho e 21 de dezembro – iniciam-se oficialmente as estações verão e inverno.

32) No equinócio de 23 de setembro, começa a primavera no hemisfério Austral.

11. Complete o quadro:

Dê as coordenadas geográficas dos lugares indicados no mapa, conforme o modelo.

LATITUDE LONGITUDE A 60° NORTE 30° LESTE

B C D

E F

G

12. Copie e complete a tabela com as zonas

térmicas que ocorrem em cada continente.

ZONAS

Am

éri

ca

Áfr

ica

Eu

rop

a

Oce

an

ia

An

tárt

ica

Ási

a

Polar norte Temperada norte Tropical norte Tropical sul Temperada sul Polar sul

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ORIENTAÇÃO

OS PONTOS CARDEAIS

Formados a partir da direção onde o Sol nasce (Nascente, Este ou Oriente), são eles: Norte, Sul, Este e Oeste. Além dessas direções, temos outras que, em conjunto formam a Rosa-dos-Ventos (ou “Rosa Náutica”):

• Colaterais: Nordeste (NE), Noroeste (ND), Sudeste (SE) e Sudoeste (SO).

• Subcolaterais: Nor-Nordeste (NNE) e Nor-Noroeste (NNO); Oeste-Noroeste (ONO) e Oeste-Sudeste (OSO); Este-Nordeste (ENE) e Este-Sudeste (ESE); Su-Sudoeste (SSO) e Su-Sudeste (SSE).

A Rosa dos Ventos faz parte da bússola, a qual é desenhada abaixo da agulha magnética:

COORDENADAS GEOGRÁFICAS

As Coordenadas Geográficas correspondem ao conjunto de Paralelos e Meridianos, os quais determinam respectivamente as medidas de Latitude e Longitude de um ponto da superfície terrestre.

PARALELOS

São círculos paralelos ao Equador, dispostos de grau em grau e numerados: desde o zero no Equador até 90o nos pólos, temos 90

paralelos no Hemisfério Norte e 90 no Hemisfério Sul.

LATITUDE

É a distância contada em graus de qualquer ponto da Terra até a linha do Equador.

• Pode ser: Leste ou Oeste. • Varia: 0o até 180o , • É medida: pelos Meridianos.

MERIDIANOS

São círculos traçados de pólo a pólo, também dispostos em grau. Têm como ponto de partida (zero) o Meridiano de Greenwich (Meridiano de Londres, Inicial, Principal etc.) e se distribuem a 180 para o Hemisfério Leste ou Oriental e 180 para o Hemisfério Oeste ou Ocidental.

LONGITUDE

É a distância medida em graus de qualquer ponto da Terra até o Meridiano de Greenwich.

• Pode ser: Leste ou Oeste. • Varia: de 0° até 180°. • É medida: pelos Meridianos.

meridiano-círculo máximo que passa pelos pólos e divide a

Terra em dois hemisférios:oriental e ocidental.

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FUSOS HORÁRIOS

HORA LOCAL E LEGAL

O movimento aparente do Sol sempre estabeleceu as horas para a humanidade, sendo o “meio-dia” o momento em que ele se coloca no seu ponto mais alto (Zênite) sobre um lugar de referência (o que se observa num relógio de Sol). • Temos, então, a Hora Local ou Hora Verdadeira do lugar. Mas esse horário varia tanto de um ponto para outro da superfície terrestre, que precisaríamos acertar nosso relógio cada vez que caminhássemos para leste ou oeste.

(Imagine as variações horárias que teríamos entre as cidades!).

Para evitar esse problema, adotaram-se os Fusos Horários, faixas de quinze meridianos cada uma, portanto, vinte e quatro fusos (a Terra esférica possui 360 graus e o dia tem 24 horas; assim, 360o: 24 = 15o). • Todos os lugares situados dentro de um Fuso Horário abandonam sua Hora Local ou Verdadeira e passam a adotar uma mesma hora – a Hora Legal. • De um fuso para outro, a diferença é sempre de uma hora inteira. • Os limites entre os fusos são meridianos, mas, sempre que necessário, usamos os limites entre países, ou entre estados de um mesmo país.

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HORA LEGAL COM MAPAS

Como a Terra gira de oeste para leste, as horas são mais adiantadas (mais tarde) nos fusos que estejam a leste de um lugar, e são mais atrasadas (mais cedo) nos fusos situados a oeste. Dada a Hora legal de um lugar qualquer, dispondo de um Mapa-Múndi com os Fusos Horários, nós podemos identificar a hora de todas as cidades do mundo,bastando observar. • Quantos fusos separam o lugar de horário conhecido e aquele de horário a ser identificado – tantas serão as horas de diferença . • Se estiver a leste será mais tarde; a oeste, mais cedo. Verifique o mapa da página anterior: São nove horas no fuso em que está a cidade do Rio de Janeiro; Cairo situa-se cinco fusos à direita (leste). Portanto, lá são quatorze horas.

HORA LEGAL COM LONGITUDES

Sabendo quantos graus de longitude separam dois lugares, podemos estabelecer quantos fusos e, portanto quantas horas de diferença há entre eles. Basta seguir o seguinte procedimento:

a) Verificar a distância em graus entre os lugares (graus de longitude – as latitudes não interessam).

•Se estiverem em hemisférios diferentes (leste e oeste), somamos as suas posições.

•Se estiverem no mesmo hemisfério, subtraímos a menor da maior.

b) Verificar quantos são os Fusos Horários entre eles – dividindo a distância em graus por quinze (numero de graus que tem um fuso).

c) Verificar se é hora mais cedo ou mais tarde – conforme o lugar de horário a ser identificado situa-se, respectivamente, a oeste ou a leste do horário conhecido.

Exemplo: Em Manaus, situada a 60o oeste, são 10

horas. Pretendemos saber a hora de Leningrado (URSS), situada a 30o leste. Seguimos o procedimento recomendado:

1º) Verificamos a distância em graus. Como as cidades estão em hemisférios diferentes, somamos suas posições

Manaus...................60o Leningrado.............30o 90o (distância em graus)

2o ) Verificamos quantos fusos há entre elas, dividindo a distancia de 90o por quinze: 90o : 15o = 6 (fuso ou horas) 3o.) Como Leningrado se situa a leste de Manaus, é mais tarde. Assim sendo, temos 10 horas em Manaus, mais a diferença de 6 horas: 16 horas em Leningrado.

HORA DO DIA SEGUINTE

Quando o lugar de horário a ser identificado se situa a leste (mais tarde), e a soma entre o horário conhecido e a diferença horária totaliza mais que 24 horas, o excesso será “hora do dia seguinte” (DDS). Por exemplo: 14 h (horário conhecido) + 15 h (diferença horária para mais tarde) 29 h (excesso de 5 h). Teremos, então, 5 h do dia seguinte.

HORA DO DIA ANTERIOR

Quando o lugar de horário a ser identificado se situa a oeste (mais cedo), e a diferença horária é maior que o horário conhecido, somamos a este 24 h para, a seguir, efetuarmos a subtração. O resultado será “hora do dia anterior” (DDA). Por exemplo: 10 h (horário comercial) - 14 h (diferença horária para mais cedo) 24 h Somamos 24 h, ao horário conhecido, obtendo 34 horas; efetuamos, então a subtração:

34 h (horário comercial)

- 14 h (diferença horária para mais cedo) 20 h (horas do dia anterior)

HORA E LOCAL

Na verificação da Hora Legal, no momento em que dividimos a distância em graus por quinze, desprezamos um possível resto em graus. Mas, se quisemos conhecer a Hora Local ou Hora Verdadeira, transformamos o resto em minutos de grau (multiplicando por sessenta) e, a seguir, em minutos de tempo (dividindo por quinze). Assim: Se em São Paulo (=47o 0) são 10 horas, informar a Hora Local do Cairo (=30o L). 1o. ) Distância em graus 47+30 = 77 2o.) Transformação em fusos. 77 : 15 = 5 (restam 2) 3o.) Transformação do resto em tempo. 2 x 60 = 120 : 15 = 8 (minutos) 4o.) Como a diferença é de 5 h 08 min, teremos: 10 h 05 h 08 min 15 h 08 min

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Resposta: 15 h 08 min no Cairo.

OBSERVAÇÃO Lembramos que para subtrair horas e minutos de horas inteira, - por exemplo: 10 horas menos 6 horas e 48 minutos – o minuendo deve ter uma das suas horas transformada em minutos. Assim: transformamos: 10 horas em: 9 horas 60 minutos menos: 6 horas 48 minutos resultados 3 horas 20 minutos Se em Brasília são 12 horas e a Capital do Brasil situa-se na longitude 48o oeste, calcule a hora local de Los Angeles, 118o oeste. Como as duas cidades estão no mesmo hemisfério, fazemos uma subtração com as posições 118o – 48 = 70o . A diferença longitudinal entre as cidades, 70o transformamos em tempo: 70o : 15 = 4 (e restam 10); 10 x 60 = 600 : 15 = 40 minutos. Temos, portanto, para Los Angeles, 4 horas e 40 minutos mais cedo, pois está a oeste de Brasília. Brasília: 12 horas ou 11 horas 60 minutos. Menos 4 horas 40 minutos Los Angeles..............7 horas 20 minutos.

TESTES 01. (MARINGA) Denomina-se latitude: a) A medida em graus a partir do Meridiano de

Greenwich. b) As linhas paralelas ao Equador. c) As linhas imaginárias que vão de pólo a pólo. d) A medida em graus a partir do Equador em

direção aos pólos. e) A linha imaginária que divide a Terra em dois

hemisférios. 02. (UEPG) – Os fusos horários variam em função

de longitude, a partir de Greenwich. Cada hora de diferença corresponde a:

a) 1 grau b) 10 graus c) 15 graus d) 20 graus e) N.d.a

03. (U.F. Passo Fundo) – Um automóvel que se

desloca no sentido sul-norte, no mesmo meridiano, percorre:

a) Latitude e longitude constantes. b) Latitude e longitude variáveis. c) Latitude invariável. d) Latitude invariável e longitude constante. e) Latitude variável e longitude constante.

04. A posição 3o S 4o E corresponde à letra na rede

de coordenadas abaixo: a) A b) B c) C

d) D e) E

05. (CEFET-PR) – As coordenadas geográficas de Curitiba são: 25o S 49o O.

As coordenadas de Nuremberg (Alemanha Ocidental) são:49o N 11o E. Às 8 h de Cuitiba, que horas são em Nuremberg? a) 04 h b) 16 h c) zero hora d) 17 h e) 12 h

06. (PUC-PR) – Se um avião parte de Curitiba com

destino a Porto Velho e faz o percurso em 5 horas, pergunta-se: a que horas chegará a Rondônia se partiu de Curitiba às 5 horas do dia 10 julho?

a) 9 horas do dia 10 de julho. b) 10 horas do dia 11 de julho. c) 5 horas do dia 10 de julho. d) 10 horas do dia 10 de julho. e) 9 horas do dia 11 de julho.

07. (PUC-PR) – Um avião sai de uma localidade

situada no 7o fuso internacional a leste de Greenwich, às 10 horas do dia 20, com destino a Curitiba, localizada no 2o. fuso brasileiro e 3o fuso internacional a oeste de Greenwich. A viagem tem uma duração de 20 horas. (Não considerar o nosso horário de verão).

Assinale a alternativa que indica o dia e a hora em que o avião chegará a Curitiba:

a) Dia 21, 06 horas. b) Dia 21, 01 hora. c) Dia 20, 10 horas. d) Dia 20, 20 horas. e) Dia 20, 13 horas.

Ó Senhor, ajuda-nos a buscar Tua direção ao realizarmos nossas tarefas diárias.Amém.

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08. No interesse de verificação de hora, é correto afirmar:

01) A Hora Local ou Hora

Verdadeira de um lugar é dada pelo movimento aparente do Sol, sendo o “meio-dia” o momento em que ele se coloca no seu ponto mais alto sobre o lugar.

02) No seu movimento aparente em torno da Terra, o Sol parece deslocar-se de oeste para teste.

04) O Sol está no zênite, quando se situa no ponto mais alto sobre o lugar.

08) O “meio-dia” verdadeiro nós identificamos num relógio “de Sol”.

16) Como no seu deslocamento aparente a cada momento do Sol está no zênite em um lugar 33diferente, as cidades do mundo têm todas, praticamente, Hora Verdadeira diferente.

32) Para evitar os problemas das variações da Hora Verdadeira, e que os astrônomos egípcios inventaram uma hora baseada nos meridianos, a Hora Legal, fornecida pelos fusos horários.

09. (UFSC) – Na verificação da Hora Legal com

longitude, observamos que: 01) Sabendo quantos graus de longitudes

separam dois lugares, podemos estabelecer quantos fusos e, portanto, quantas horas de diferença existem entre eles.

02) Se os lugares estiverem em hemisférios diferentes (leste e oeste), somamos as suas posições.

04) Se estiverem no mesmo hemisfério, subtraímos a menor da maior.

08) Quando o lugar de horário a ser identificado se situa a leste, e a soma entre o horário conhecido e a diferença horária totaliza mais que 24 horas, o excesso será Hora do Dia Seguinte (DDS).

16) Quando o lugar de horário a ser identificado se situa a oeste, e a diferença horária é maior que o horário conhecido, somamos a este 24 horas, para, a seguir, efetuarmos a subtração. O resultado será Hora do Dia Anterior (DDA).

32) Leste é mais cedo, e oeste é mais tarde. 10. (EVANGÉLICA-PR) – Em relação ao meridiano

de Greenwich, Moscou está a dois fusos horários leste, enquanto o Rio de Janeiro está a três fusos horários oeste. Sabendo-se que em Moscou são 24 horas, no Rio de Janeiro são:

01) 12 horas. 02) 19 horas. 04) 13 horas. 08) 15 horas. 16) 07 horas “da noite”.

11. No Hemisfério Norte, à noite, podemos nos orientar:

( ) Pelo Cruzeiro do Sul ( ) Pela estrela Polar ( ) Pelo Sol ( ) Por Vênus 12. Os paralelos principais são:_____________,

os_______________ de Câncer e Capricórnio e os _________________ Ártico e Antártico.

13. O círculo do _____________ divide a Terra em

dois hemisférios:_____________ e _________. 14. À medida que nos afastamos do Equador: ( ) Aumentamos a latitude ( ) Aumentamos a longitude ( ) Mantemos a longitude ( ) Mantemos a latitude 15. Associe as colunas, colocando as letras

correspondentes nos parênteses em branco: 01) Equador 02) Greenwich 03) Trópico de Capricórnio 04) Trópico de Câncer 05) Pólo Norte 06) Pólo Sul 07) Círculo Polar Ártico 08) Círculo Polar Antártico ( ) 0° de longitude ( ) 90° de latitude ( ) 66°32’30” da latitude norte ( ) 90° de latitude sul ( ) 23°27’30” de latitude sul ( ) 0° de latitude ( ) 23°27’30” de altitude norte 16. São linhas imaginárias que circundam a Terra,

passando pelos pólos: ( ) Paralelos ( ) Meridianos ( ) Trópicos ( ) Hemisférios 17. A noite de maior duração no hemisfério sul

ocorre em: ( ) 21 de junho ( ) 21 de dezembro ( ) 21 de julho ( ) 21 de março

Pois eu estou certo disto: Deus, que começou este bom trabalho na vida de vocês, vai continuá-lo até que ele seja terminado no Dia de Cristo. Filipenses 1.6

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REPRESENTAÇÃO DA TERRA

MAPAS

Na elaboração de um mapa (trabalho de Cartografia ), um cartógrafo deve resolver três problemas: 1º) Representar, em tamanho menor, qualquer área do planeta. Usa, para isto, a Escala. 2º) Desenhar na superfície plana do papel uma parte curva do planeta. Usa, para isto, uma Projeção Cartográfica. 3º) Representar o relevo e outros acidentes e fatos geográficos que caracterizam a área a ser reproduzida. Para isto, usa Convenções ou Símbolos do Mapa.

TIPOS DE MAPAS

• Mapa Físico: mostra o relevo de uma região, seus rios, lagos, vegetação, clima, o litoral, etc.

• Mapa Político: é aquele que demonstra a divisão dos países, estados ou territórios.

• Mapa Econômico: o que representa a riqueza ou as atividades econômicas de uma região.

• Mapa Demográfico: o que representa a distribuição da população ou da religião, da saúde, das línguas em uma determinada região.

cartografia-ato de compor cartas geográficas, fazer

mapas. escala-relação de dimensões entre o desenho e o objeto

representado.

ESCALA

Escala é a relação existente entre as dimensões que figuram o desenho e as dimensões reais do que está desenhado.

NUMÉRICA

Nos mapas a escala mais usada é a numérica, que é representada pela unidade separada da dimensão real pelo sinal indicativo de divisão ( : ).

Por exemplo: E 1:10.000

A unidade indica a distância no mapa, e o número que vem após o sinal de divisão, expressa quantas vezes ela é maior que o tamanho real. Neste caso, o tamanho no mapa é 10:000 vezes menor que o tamanho real. A escala numérica pode ser representada assim:

E 1/10.000

Ou ainda, como uma fração ordinária, na qual o numerador é a unidade e o denominador o valor da redução:

000.101

E

Para conhecermos as verdadeiras distâncias (D), multiplicamos a distância encontrada no mapa (d) pelo valor da escala (E):

d. E = D Por exemplo: 1) Distância no mapa (d) = 12 cm 2) Escala (E) = 1:100.000 cm 3) 12 cm x 100.000 = 1.200.000 cm 4) Distância real (D) – 1.200.000 cm (ou 12.000

m ou 12 km).

GRÁFICA

A escala gráfica serve para medir as verdadeiras distâncias diretamente no mapa, pois apresenta uma pequena régua graduada, onde estão representadas as medidas naturais já reduzidas:

Assim você pode avaliar a distância, em linha reta, entre duas cidades em qualquer mapa:

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PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

A projeção é uma técnica que permite a representação de uma superfície estética (a Terra) numa superfície plana (Mapa), ou seja, consiste em se projetar a rede de paralelos e meridianos da esfera terrestre sobre um piano. Os tipos básicos de projeção são:

CILINDRICAS

Se baseiam na projeção dos paralelos e meridianos em um cilindro envolvente, o qual é posteriormente planificado. Apresenta paralelos e meridianos retos ideal para representar áreas de baixas latitudes.

CÔNICAS

Se baseiam na projeção total ou parcial de um dos hemisférios sobre um cone que os tangencia. Os paralelos são curvos e os meridianos retos. Representa bem as médias latitudes.

AZIMUTAIS, POLARES OU HORIZONTAIS

São aquelas que se destinam em especial à representação das regiões polares.

Os paralelos são círculos concêntricos e os meridianos retos normalmente representam bem as altas latitudes.

REPRESENTAÇÃO DE RELEVO

É na representação dos altos e baixos da superfície terrestre que precisamos de um pouco mais de atenção ao estudarmos um mapa. São três as formas mais comuns de representação do relevo: curvas de nível (ou altimetria), hachuras (ou normais) e cores hipsométricas.

CURVAS DE NÍVEL

São linhas que passam pelos pontos que tem a mesma altitude. Cada linha curva e fechada representa uma altitude, sendo a superfície de referência o nível do mar (altitude zero).

HACHURAS OU NORMAIS

São linhas traçadas perpendicularmente às curvas de nível, e que nos dão uma idéia sobre a forma de relevo.

Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que sejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus. Mateus 5.16

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CORES HIPSOMÉTRICAS

Hipsométricas: trata-se da aplicação de cores convencionadas, relacionadas com as altitudes. Por exemplo: montanhas representadas em vermelho, planaltos em marrom e planícies em

verde (a identificação é feita pela legenda do mapa). Batimétricas: (representam profundidade) azul-claro representando regiões pouco profundas dos mares, e azul-escuro representando as grandes profundidades.

EXERCÍCIOS Lembre-se de que nem sempre você informa a distância real ou verdadeira exatamente como a encontrou em seus cálculos. Por exemplo: se tiver que informar o valor real de 1 cm numa escala 1:10.000.000. você não responderá 10.000.000 cm. Usando os múltiplos e submúltiplos do metro, responderá 100.000 m ou simplesmente 100 km. Agora resolva: 1. Num mapa, cuja escala é 1:1.000, a distância entre A e B é de 11 cm. Qual é a distância real em metros? 2. Se d (a distância do mapa) tem 3 mm, quanto mede D (a distância real), em km, se a escala é

1:2.000.000? 3. Se d tem 11 mm e a escala é 1:5.000.000, quantos km tem D? 4. Quantos dam tem D, se a escala é 1:1.500.000 e d mede 13,5 cm? 5. Quantos km tem D, se de mede 24 mm e a escala é 1:30.000.000?

USO PRÁTICO DO MAPA

Se para aprender a nadar é preciso observar algumas regras, também existem regras para entender um mapa: ler o título para saber o assunto tratado, observar a localização, observar o tamanho do mapa em relação ao tamanho real da área, entender os símbolos, etc. Algumas pessoas que dizem não entender os mapas, na verdade nunca aprenderam a interpretar seus símbolos. Afinal, tudo aquilo que pretendemos representar – vegetação, relevo, rios, estradas, cidades, plantações, etc. – podemos fazê-lo, bastando usar símbolos que identifiquem estes elementos e que venham indicados nas legendas ou convenções do mapa. Veja a seguir, alguns dos símbolos que podem ser usados:

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LEITURA COMPLEMENTAR

OUTRAS PROJEÇÕES

Muitos são os outros tipos de projeções, como a estereográfica (paralelos e meridianos curvos), a ortográfica (paralelos retos e meridianos curvos), a de Mollweide (muito usada para mapas-múndi), tem o Meridiano Central e o Equador retos, e os demais paralelos e meridianos curvos), as azimutais, a polar (para as grandes latitudes), etc.

A PROJEÇÃO DE PETERS

Esta projeção surgiu na década de 70, quando o Terceiro Mundo emergia como uma nova força na “ordem mundial”. Nessa projeção, os países do Hemisfério Norte parecem ter diminuído de tamanho. As deformações transferiram-se para as distancias. À medida que nos aproximamos dos pólos, as formas se alargam, enquanto que sobre o Equador os países “esticam”.

TESTES 01. (CEFET-PR) – Para representar em um mapa,

em tamanho menor, qualquer área do planeta, utilizamos:

a) Projeções cartográficas. b) Convenções. c) Símbolos. d) Escala. e) Aerofotogrametria.

02. (PUC-PR) – É um mapa que mostra o relevo de

uma região, seus rios, lagos, vegetação, clima: a) Mapa físico. b) Mapa político. c) Mapa ecológico. d) Mapa econômico. e) Mapa demográfico.

03. (UEM) – Um mapa geográfico apresenta escala

de 1:2.500.000. A distância entre duas cidades nele situadas é de 1,2 dm. Qual é a distância real, em linha reta, que separa as cidades?

a) 3.000 km. b) 1.500 km. c) 300 km. d) 150 km. e) 30 km.

04. (UFPA) – As projeções cilíndricas apresentam: a) os paralelos traçados em linhas retas e os

meridianos em linhas curvas. b) Os paralelos e os meridianos traçados em

linhas curvas. c) Os paralelos e meridianos traçados em linhas

retas. d) Os paralelos traçados em linhas curvas e os

meridianos em linhas retas. e) Traçados somente os paralelos.

05. (PUC-PR) – Os mapas são representações

reduzidas da superfície total ou parcial da Terra, devendo essa representação estar numa proporção definida. A relação entre a dimensão real de um lugar e sua representação no mapa é dada pela escala.

Leia as alternativas que seguem e assinale a correta.

a) O objetivo da escala é informar a quantidade de vezes que uma área ou distância foi ampliada em relação à sua representação no mapa ou globo.

b) A escala de 1:10.000.000 é maior que a escala de 1:50.000.000.

c) 1:500.000 corresponde a uma escala exclusiva para representações do globo terrestre.

d) Num mapa, cuja escala é 1:100.000, a distância de 5 centímetros corresponderá à distância real de 100 quilômetros.

e) Numa escala de 1:5.000.000, cada 5 milhões de centímetros equivale a 1 quilômetro.

Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais ele fará. Mateus 6.25-34

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06. (UFPA) – Sabendo-se que o comprimento de uma seta traçada num mapa é de 2,5 cm e que o mapa foi confeccionado na escala de 1:500.000.000, qual a dimensão real da seta?

a) 1.250.000 km. b) 125.000 km. c) 12.500 km. d) 1.250 km. e) 125 km.

07. (PUC-PR) – O Planisfério abaixo, do professor alemão Arno Peters, publicado pela primeira vez em 1973 e ainda pouco difundido no Brasil, é uma visão ideológica que, segundo a Associação Latino-Americana de Educação Radiofônica (ALER) com sede em Quito, apresenta uma visão mais exata da Terra e valoriza o Terceiro Mudo.

Com relação a este projeção, podemos afirmar:

I. As áreas dos continentes e países aparecem em escala igual, conservando as suas dimensões relativas.

II. Apresenta deformações para a maior das regiões de elevada latitudes.

III. E uma projeção cilíndrica de área igual, onde se conservam as dimensões relativas dos continentes e países.

IV. Resulta da projeção da terra sobre um plano, a partir de um determinado ponto. Estão corretas as alternativas:

a) I e IV. b) II e III. c) III e IV. d) I e III. e) II e IV.

08. (UFSC) – Marque as proposições verdadeiras: 01) As projeções cartográficas permitem a

representação de porções curvas do planeta na superfície plana do papel, com mínimo de distorções.

02) Mapa político é aquele que demonstra a divisão dos países, estados ou territórios.

04) A escala numérica é representada pela unidade separada da dimensão real pelo sinal indicativo de divisão (:). Por exemplo: E 1:10.000.

08) Para conhecermos as verdadeiras distâncias num mapa, usamos a fórmula d . E = D (ou seja, a distância no papel multiplicada pelo valor da escala nos dá a distância verdadeira).

16) As curvas de nível são linhas que passam por pontos que têm a mesma altitude.

09. (UFPR) – Quanto à representação cartográfica,

é correto afirmar que: 01) A projeção cilíndrica de Mercator mostra um

grande aumento nas altas latitudes e no Equador apresenta a verdadeira grandeza nas áreas mapeadas.

02) A escala numérica é representada por uma fração, na qual o numerador representa a distância no mapa e o denominador a distância correspondente no terreno.

04) A escala gráfica representa no mapa, por intermédio de uma linha reta graduada, as distâncias correspondentes no terreno.

08) A escala 1/100.000 indica que 1 cm no mapa equivale a 100 km no terreno.

16) A representação do relevo pelo processo hipsométrico utiliza as cores laranja-escuro e marrom para simbolizar as altitudes mais baixas.

10. (UFPR) – As afirmativas que seguem devem ser

resolvidas com base na carta esquemática abaixo:

Com relação aos aspectos físicos e humanos mostrados na carta, pode-se dizer que: 01) Tanto o povoado como a área de cultivo de

arroz encontram-se à margem esquerda do rio Azul.

02) A região mostrada na carta tem uma extensão latitudinal de três minutos.

04) De acordo com as coordenadas geográficas apresentadas na carta, a região por ela mostrada localiza-se no Hemisfério Boreal.

08) O povoado está localizado na porção meridional da carta, a leste do rio Azul, enquanto a área de cultivo de milho está a noroeste do povoado.

16) O relevo representado a oeste do rio Azul é o mais acidentado da carta.

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EVOLUÇÃO E ESTRUTURA DA TERRA

ERAS GEOLÓGICAS

A IDADE DA TERRA

Passaram-se uns 4 bilhões e 600 milhões de anos, desde que o esfriamento do magma formou os primeiros “escudos” da superfície do planeta. E as modificações ocorridas ao longo desse tempo, da disposição das terras, do desenvolvimento da vida vegetal e animal, estudamos através de três elementos:

ROCHAS

Pela sua disposição e natureza, informam fatos relativos à formação da crosta, sendo que as sedimentares contêm fosseis.

FÓSSEIS

Restos de animais e vegetais, ou simples vestígios deixados por eles, e que nos informam sobre a evolução da vida.

DATADORES

Processos radioativos e químicos que permitem datar os fósseis e rochas (como o C14 - Carbono radioativo- usado para datar fósseis até uns 100 mil anos). •Utilizando tais elementos, a longa evolução da Terra foi dividida em Eras, por sua vez divididas em Períodos, os quais podem conter unidades menores: Épocas, Idades, etc.

AS ERAS GEOLOGICAS

As ilustrações ao lado, nos mostram um plessiosauro, réptil aquático de uns 12 metros de comprimento. À esquerda, em estado fóssil, tal como foi encontrado; à direita, uma reconstituição feita pelos paleontologistas (“dizem” que um animal desses vive, ainda, no lago Ness, na Escócia).

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ESTRUTURA DA TERRA

A Terra é formada por elementos sólidos, líquidos, gasosos e biológicos. Assim, seu estudo global deve levar em conta todos esses elementos, visto que eles compõem um todo que faz dela um astro diferenciado. A vida humana é uma característica da Terra, e sua existência não pode ser concebida sem a presença da atmosfera e da água, por exemplo. Por isso, relacionamos as seguintes “camadas” da Terra: • Geosfera: esfera ou camada sólida. • Atmosfera: esfera ou camada gasosa. • Hidrosfera: esfera ou camada liquida. • Biosfera: esfera ou camada biológica, composta pelos reinos animal e vegetal.

A GEOSFERA

É formada por camadas sucessivas, com densidades crescentes em direção ao seu interior. Podem ser reunidas em dois conjuntos: Litosfera (ou Crosta) e Magma.

LITOSFERA

Ou Crosta (casca), é a camada externa e solidificada, com uma espessura que varia entre 10

e 35 quilomêtros. A Litosfera (“esfera de pedra”), por sua vez, divide-se em duas camadas distintas:

• Crosta superior, de formação granítica, com sílica e alumínio predominando em sua composição, razão da denominação SIAL.

• Crosta inferior, formada por basalto, que tem na sua composição básica sílica e magnésio, o que explica o nome SIMA.

MAGMA

O interior do planeta é domínio do magma quentíssimo o pastoso (minerais em estado de fusão), onde se distinguem o manto, o núcleo externo e o núcleo interno (chamado de NIFE, porque deve ser formado por uma massa de níquel e ferro).

TEORIA DA DERIVA CONTINENTAL

Dentre as teorias que procuram explicar o arranjo ou a distribuição das massas continentais, destacam-se a Teoria da Deriva Continental ou da Translação dos Continentes, também conhecida como “Teoria de Wegener” (Alfred Wegener, 1880-1930), exposta em 1910, e a recente Teoria da Tectônica de Placas, apresentado em 1967 por um grupo de cientistas e que é, na verdade, o resultado da continuidade e do aprofundamento dos estudos desenvolvidos pelas teorias da deriva continental e da expansão do fundo oceânico. De acordo com a teoria de Wegener, no final da Era Paleozóica existia uma única e gigantesca massa continental, denominada por ele de pangéia (pan = todo; gea = terra). Nessa época, a América do Norte estava ligada à África. A Austrália, a Antártida e a Índia estavam unidas ao mesmo conjunto.

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AS PLACAS TECTÔNICAS

A Terra é formada por várias placas tectônicas – fragmentos da crosta terrestre que flutuam sobre a camada viscosa do sima ou manto. Segundo o geofísico alemão Alfred Wegener, a Terra, que era formada inicialmente por um único bloco rochoso emerso chamado Pangéia, foi-se fragmentando pelo aparecimento de fendas ou fraturas, o se expandindo. Esta expansão continua: a placa do Pacifico, por exemplo, desloca-se no sentido anti-horario, friccionando a placa Norte-americana, especialmente no trecho conhecido como falha de San Andréas (Santo André), causando freqüentes abalos sísmicos na região.

AS ROCHAS

Rochas são agregados naturais de minerais, de restos orgânicos ou de sedimentos. De acordo com sua origem, as rochas são classificadas em três tipos fundamentais:

• Magmáticas (ou ígneas, ou eruptivas). • Sedimentares (ou estratificadas). • Metamórficas.

ROCHAS MAGMÁTICAS

Resultam da consolidação do magma. Podem ser:

• Intrusivas, se formadas no interior da crosta terrestre (granito).

• Extrusivas, se formadas na superfície (basalto).

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ROCHAS SEDIMENTARES

Resultam da acumulação de sedimentos de rochas ou outros materiais. Podem ser:

• Detríticas, se resultantes da erosão (areia).

• Químicas, se resultantes de transformações químicas sofridas por materiais em suspensão na água (sal-gema).

• Orgânicas, se resultantes da acumulação de restos de organismos (carvões).

ROCHAS METAMÓRFICAS

Resultam de transformações sofridas por rochas preexistentes, em virtude de novas condições de temperatura e pressão (mármore, que é a metamorfização do calcário).

O RELEVO

A superfície da Terra é constituída por uma variedade enorme de paisagens, com saliências, reentrâncias e porções planas, desigualdades a que chamamos de relevo e cujo estudo é feito pela geomorfologia (estudo das formas da Terra). De acordo com a estrutura da crosta terrestre, a composição das suas rochas, o formato imposto pelos agentes da erosão e sedimentação, o relevo apresenta quatro tipos fundamentais:

MONTANHAS

Podem ser novas e altas:

Podem ficar velhas e erodidas:

Hoje e todos os dias, Senhor, quero viver para Ti. Que assim seja. Amém.

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PLANALTOS E PLANÍCIES

DEPRESSÕES

Podem ser relativas ou absolutas:

AGENTES FORMADORES DO RELEVO

O relevo é constantemente modificado pela ação combinada de diversos fatores, uns internos e outros externos. Observe pelo desenho a seguir, como essas modificações acontecem ao longo do tempo:

AGENTES INTERNOS

Os agentes internos ou estruturais, modificam o relevo, atuando de dentro para fora, isto é, o magma pastoso, em altas temperaturas e pressões, força a crosta e pode até rompê-la em determinadas regiões. São eles o tectonismo, o vulcanismo e os abalos sísmicos.

TECTONISMO

Tectonismo, movimentos tectônicos, ou ainda diastrofismo (distorções), são forças oriundas do interior de Terra que atuam de forma lenta e prolongada na crosta terrestre, causando as dobras e as fraturas.

• Quando as pressões são exercidas de forma horizontal contra as camadas de rochas, podem provocar a formação de dobramentos ou enrugamentos. Estes movimentos horizontais (orogenéticos) formaram no Terciário (Era Cenozóica) as grandes cordilheiras atuais – Andes, Rochosas, Alpes, Himalaia, etc.

• Quanto as pressões são exercidas verticalmente contra as camadas de rochas resistentes e de pouca plasticidade, os blocos continentais podem sofrer levantamento ou abaixamento, com fraturas ou falhas.

Estes movimentos verticais

(epirogenéticos) foram responsáveis pela formação das serras do Mar e Mantiqueira.

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VULCANISMO

É a atividade pela qual o material magmático é expulso do interior para a superfície da Terra. O material expelido pode ser sólido, liquido ou gasoso. O material expelido no interior da Terra é acumulado na superfície, formando o cone vulcânico (relevo postiço), geralmente em forma de cone.

ABALOS SÍSMICOS

Abalos sísmicos ou terremotos, são vibrações da crosta terrestre, oriundas dos fenômenos tectônicos ou vulcânicos. As vibrações, quando fracas, nem são sentidas pelo homem, sendo, porém, registradas pelos sismógrafos, denominando-se microssismos; quando fortes – macrossismos, ocasionam grandes estragos materiais. Se ocorrem no fundo dos mares, os abalos sísmicos dão origem aos maremotos ou “tsunamis”.

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OBERVAÇÃO: Hipocentro ou foco e o ponto da crosta onde se origina um terremoto, epicentro e o ponto da superfície acima do hipocentro. As escalas Richter e Marcalli Sieberg medem a intensidade dos terremotos.

AGENTES EXTENOS

Os agentes externos ou esculturais, alteram a superfície através do trabalho das águas correntes, dos ventos, das chuvas, dos mares e das geleiras. É um trabalho constante de erosão e acumulação.

INTEMPERISMO

Intemperismo, meteorização, ou ainda erosão elementar, é o conjunto de processos que ocasionam a desintegração de rochas (abrindo caminho para a formação de solos). Pode ser:

• Físico, quando causado pela temperatura, que, contraindo e dilatando as rochas, é capaz de ocasionar sua desagregação.

• Químico, quando acontece a dissolução de rochas através de ações químicas, como nas rochas calcarias, quando se formam grutas e cavernas.

O TRABALHO DOS RIOS

Quando o movimento das águas dos rios escava seu leito e modela suas vertentes, termos a erosão fluvial. Quando os detritos carregados pelas águas são depositados, formando ilhas ou deltas, temos a acumulação fluvial – que também acontece se, através de sucessivas inundações ao longo dos tempos, planícies e terraços fluviais vão surgindo.

AS ÁGUAS DO MAR

Atuando sobre os litorais, alteram-lhes o perfil. Nas costas altas, desenvolve-se um desgaste chamado de abrasão ou erosão marinha, como se observa na figura a seguir.

Acumulação marinha é a deposição de materiais nas costas baixas, formando praias, restingas, tômbolos e recifes (que conheceremos detalhadamente no estudo do litoral brasileiro).

AS ÁGUAS DAS CHUVAS

Podem abrir buracos enormes, ravinas e voçorocas, destruindo estradas, lavouras e mesmo residências. O material transportado é levado para os rios ou depositado nas baixadas.

O VENTO

Age de diferentes maneiras: pode simplesmente transportar e depositar materiais (areia, pó, gravetos e folhas), formando “loess” (camadas de solo de granulação muito fina, de cor amarela e grande fertilidade, comum na China e em alguns países europeus) e dunas. Deflação consiste no varrimento da superfície, efetuado por ventos fracos. Mas se o vento é forte, ele lança partículas (como grãos de areia), que desgastam o relevo, modelando-o de maneira diferente da forma original, esculpindo “taças” ou “cogumelos”, numa ação chamada corrosão, como vemos abaixo:

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AS GELEIRAS

Destroem o relevo (erosão glaciária) principalmente nas altas montanhas, formando bacias circulares e cavando vales profundos em forma de U. Nos pontos em que se derretem, acumulam blocos rochosos, seixos, argilas, etc., formando as “morenas”ou “morainas”.

O SOLO

Como uma espécie de fecho de tudo o que vimos de geosfera – sua estrutura, as rochas, o relevo e seus agentes formadores -, lemos o solo, que é a camada superficial de terra arável, formada pela decomposição da rocha preexistente, com a participação de organismos vegetais e animais que lhe dão a matéria orgânica. O processo de formação do solo denomina-se pedogênese. O solo é o único ambiente onde se encontram reunidos, em associação intima, os quatro elementos:

• Domínio das rochas: litosfera. • Domínio das águas: hidrosfera. • Domínio do ar: atmosfera. • Domínio da vida: biosfera.

Regolito ou “solo cru” é a rocha decomposta que ainda não se transformou em solo – não possui vida microbiana. São três os tipos de solo, conforme a origem:

• Eluviais: quando formados unicamente de elementos provenientes das rochas

existentes no próprio lugar – como a terra roxa.

• Aluviais: quando oriundos do transporte de materiais, como o “loess” ou terra amarela.

• Orgânicos: quando na sua composição predomina a matéria orgânica (húmus), como o “tchemoziom” ou terra negra da Ucrânia.

TESTES 01. (PELOTAS) – Estão em ordem de antiguidade

as três primeiras Eras: a) Arqueozóica, Proterozóica e Paleozóica. b) Arqueozóica, Mesozóica e Paleozóica. c) Arqueozóica, Proterozóica e Mesozóica. d) Arqueozóica, Mesozóica e Cenozóica. e) Nenhuma das alternativas. 02. (CEFET) – O conjunto de agentes de origem

externa que atuam na desintegração dos minerais formadores das rochas, é denominado:

a) Intemperismo. b) Movimento tectônico. c) Abalo sísmico. d) Vulcanismo. e) n.d.a. 03. Analise as afirmativas abaixo:

I. Microssismos são fracas vibrações da crosta terrestre, oriundas dos fenômenos tectônicos ou vulcânicos; seus registro é feito pelos sismógrafos.

II. Abrasão é como chamamos o trabalho de destruição feito pelas águas do mar.

III. Corrasão é como chamamos o trabalho de destruição feito pelos ventos, quando lançam violentamente fragmentos rochosos contra outras rochas.

Estão corretas: a) As afirmativas I e II. b) As afirmativas I e III. c) As afirmativas II e III. d) Todas estão corretas. e) Nenhuma está correta. 04. (UFES) – A água dos antigos mares, ao

evaporar-se, fez com que os sais dissolvidos se cristalizassem, formando os depósitos de cloreto de sódio. Formou-se, portanto, uma rocha:

a) Metamórfica. b) Sedimentar orgânica. c) Ígnea extrusiva. d) Sedimentar química. e) Sedimentar detrítica.

Ele nos auxilia em todas dificuldades para podermos ajudar os que têm as mesmas dificuldades. II Coríntios 1.4

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05. (UFRS) – Os mais importantes depósitos de carvão mineral hoje explorados, formaram-se na Era:

a) Arqueozóica. b) Mesozóica. c) Cenozóica. d) Paleozóica. e) Psicozóica.

06. (UFPR) – A respeito do trabalho dos agentes

modificadores do relevo, podemos afirmar, com certeza:

01) As dunas resultam de um trabalho de construção feito pelos ventos.

02) Os rios formam planícies nas proximidades das suas nascentes, de onde são retirados os materiais transportados corrente abaixo.

04) O homem civilizado, com suas maquinas, é um grande modificador do relevo.

08) O perfil de um litoral é alterado apenas pela abrasão marinha, nunca pela acumulação marinha.

16) Às vibrações das camadas da crosta terrestre, oriundas dos fenômenos tectônicos ou vulcânicos, chamados de terremotos ou abalos sísmicos.

07. (EVANGÉLICA) – Dependendo da origem,

existem vários tipos de rochas. Nas proposições abaixo, marque o que considerar correto:

01) Rochas metamórficas resultam de transformações sofridas, em sua composição e estrutura, por rochas pré-existentes.

02) Quando o magma esfria na superfície, tomando o gnaisse, temos uma rocha magmática plutônica.

04) As rochas sedimentares químicas resultam de transformações químicas sofridas por materiais em suspensão nas águas, como é o caso do salgema.

08) As rochas metamórficas podem ser chamadas também de ígneas ou, ainda, eruptivas.

16) Quando resultam da consolidação do magma no interior da crosta terrestre, as rochas são do tipo magmáticas intrusivas. A esse grupo pertence o granito, a mais antiga das rochas.

32) Areia, arenito, cascalho e pedregulho resultam da erosão (graças à ação das águas correntes, ventos, geleiras, etc). Pertencem, assim, ao gruo das sedimentares detríticas.

08. Chamamos relevo às desigualdades

apresentadas pela superfície do planeta. Sobre este assunto, podemos afirmar com segurança:

01) O estudo do relevo é feito pela Geomorfologia (“estudo das formas da Terra”).

02) As montanhas com altitudes modestas e mais ou menos isoladas devem ser chamadas de colinas, morros ou outeiros.

04) As planícies são terrenos mais ou menos planos, de natureza sedimentar, e, geralmente, de baixa altitude. Como temos no Brasil as planícies Amazônica, do pantanal e Costeira.

08) As montanhas de grandes altitudes estão geralmente agrupadas, formando cadeias ou codilheiras.

16) Os planaltos ou antiplanos, ondulados ou tabulares, podem colocar-se em grandes altitudes, como o planalto de Pamir, na Ásia, 4.000 metros acima do nível do mar.

09. Identifique as informações verdadeiras: 01) Os nomes diáclase, falha vertical e falha

superposta, lembram alterações da crosta terrestre resultantes de pressões horizontais sobre camadas moles.

02) No vulcanismo, o material magmático (em estado sólidos, liquido ou gasoso) é levado do interior da Terra para a superfície.

04) As fraturas ou falhamentos da crosta terrestre são resultantes de pressões verticais sobre rochas duras.

08) Os sismógrafos registram os terremotos ou abalos sísmicos.

16) As dobras ou enrugamentos formam montanhas.

32) Chamamos chaminé, à abertura situada no topo do cone vulcânico, e por onde sai o material magmático.

10. Para o estado do

Paraná, de agricultura altamente evoluída e, por isso mesmo, considerado um dos “celeiros agrícolas” do Brasil, o estudo do solo é de extraordinária importância. Sobre o assunto, podermos dizer com segurança:

01) Solo é a camada superficial de terra arável, possuidora de vida microbiana, formada após a decomposição da rocha pré-existente.

02) Regolito é a rocha decomposta que ainda não se transformou em solo – ainda não possui vida microbiana. É também chamada “solo cru”.

04) Na composição dos solos, observamos: elementos minerais ou inorgânicos; sais minerais; elementos orgânicos.

08) Os elementos minerais são: mármore decomposto, pó de quartzo e cascalho (às vezes, pedregulho).

16) Com relação à origem, são três os tipos de solos; eluviais (ou autóctonos); aluviais (ou alóctonos); de origem orgânica.

32) Com húmus em grande quantidade, o Tchernoziom ou terra negra, muito fértil, é típico da China.

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GEOGRAFIA

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ATMOSFERA Chamamos atmosfera à massa gasosa, fluído-elástica, formada por gases, poeira e vapor d’água que envolve a Terra. Essa massa, presa pela força de gravidade, acompanha todos os movimentos do planeta e desempenha importantíssimas funções, como:

• Por possuir oxigênio em estado livre, é indispensável à vida.

• Protege a superfície contra meteoros ou outros corpos, que geralmente são queimados pela fricção.

• Filtra os raios solares nocivos à vida, como ou ultravioleta.

• Conserva o calor proveniente do Sol, funcionando como um cobertor que permite a liberação parcial e gradativa desse calor.

CAMADAS E COMPOSIÇÃO

Com uma espessura que varia entre 600 e 1.000 quilômetros (é mais espessa na Zona Equatorial), a atmosfera se dispõe numa série de camadas (“esferas”) separadas por pequenas zonas de transição, denominadas pausas. Veja o desenho:

Na troposfera, onde vivemos, uma análise do ar que respiramos mostraria, além do vapor d’água e da poeira, gases assim distribuídos:

Nitrogênio ou azoto 78% Oxigênio 21% Argônio 0,93% Gás Carbônico 0,03% Outros gases (hidrogênio, neônio, criptônio, hélio, xenônio, etc.

0,04%

OBSERVAÇÃO: E na estratosfera e na tropopausa que se encontra o gás ozônio, que filtra a maior parte dos raios ultravioleta provenientes do Sol. Não fossa isso, a vida seria queimada aqui na superfície.

A troposfera (que possui forma achata devido ao movimento de rotação), por ter contato mais íntimo com a superfície do planeta, sofre muito sua influência e é sede dos variados fenômenos meteorológicos – temperatura, pressão e ventos, umidade e precipitações.

FENÔMENOS METEOROLÓGICOS

TEMPERATURA

É a maior ou menor quantidade de calor existente no ar e provem do calor emitido pelo Sol. Os raios solares atingem a superfície da Terra, cabendo a esta, um importante papel: conservar o calor recebido e, depois, irradiá-lo para a atmosfera, aquecendo-a de baixo para cima:

Essa irradiação do calor solar explica porque a face da Terra se conserva relativamente aquecida, mesmo após o pôr-do-sol, como também o fato de a madrugada apresentar as mais baixas temperaturas. A temperatura varia conforme: a) O dia e a noite b) as estações do ano. c) A altitude: as porções mais baixas da troposfera, em contato direto com a superfície da Terra, são naturalmente mais quentes que as de maior altitude; por outro lado, nas regiões montanhosas, o ar mais rarefeito nas altitudes maiores absorve menor quantidade de calor, apresentando-se menos quente que nas planícies situadas na mesma latitude.

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OBSERVAÇÃO: Na troposfera, via de regra, observa-se a diminuição da 1a.C em cada 180o ou 200 metros da elevação, tais cifras, entretanto, porém varia conforme as horas do dia, as estações, a nebulosidade.

d) A latitude: do Equador para os pólos, os raios solares atingem a Terra com diferentes inclinações. A insolação diminui a partir do Equador (onde os raios solares incidem perpendicularmente) em direção aos pólos (elevada inclinação e elevada reflexão dos raios solares). A regra geral, portanto, é a seguinte: a temperatura diminui com o aumento da latitude. Observe a figura a seguir.

e) A repartição das terras e águas: como as águas custam mais a aquecer-se e a esfriar-se do que as terras, a temperatura do ar sobre os oceanos é sempre diferente da reinante sobre continentes, influenciando sobremaneira as regiões litorâneas (lembrar que o calor específico das terras é menor que o das águas). • O chamado Equador Térmico não coincide com o Equador Terrestre - passa a 10 ou 15o de latitude norte, em virtude das diferenças existentes na distribuição das terras e aguas, de um hemisfério da Terra para outro.

PRESSÃO ATMOSFÉRICA

É a forca que exerce o peso da atmosfera sobre a superfície terrestre. A pressão pode variar de acordo com a altitude e a temperatura dos lugares. a) De acordo com a altitude, a pressão altera-se, porque as camadas de ar não têm a mesma densidade – as mais baixas são naturalmente mais densas que as camadas superiores.

b) A temperatura aumentando, o ar dilata-se e, em conseqüência, tem diminuído o seu peso; ao contrário, baixando a temperatura, o ar contrai-se, aumentando a pressão.

OBSERVAÇÃO: • Os barômetros, usados para medir as pressões atmosféricas, podem ser de dois tipos de mercúrio (mais precisos) e aneróides (de transporte mais fácil). • Chama-se isóbara ou linha isobárica a linha imaginaria que une todos os pontos de igual pressão, considerados como se estivessem ao nível do mar.

OS VENTOS

As diferenças de temperatura do ar atmosférico e a conseqüente formação de zonas de pressões desiguais ocasionam movimentação das massas de ar. Formam-se, assim, os ventos.

A velocidade dos ventos assim formados é muito variável e pode ser determinada pelos anemômetros, dependendo diretamente das diferenças de pressão existentes entre as áreas ciclonais e anticiclonais. De uma maneira simples, podemos dizer que os ventos obedecem a duas leis: • Sopram da região mais fria e de ar mais pesado (anticiclonal) para a região mais quente e de ar mais leve (ciclonal). • Quanto maior a diferença de pressão entre essas regiões tanto maior será a velocidade do vento.

TIPOS DE VENTOS

• REGULARES OU CONSTANTES Na região intertropical, há ventos que sopram regular e constantemente – são os alísios e os contra-alísios.

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Observe, no mapa-múndi, a direção geral dos ventos alísios:

• PERIÓDICOS

Sopram em períodos certos, ora numa direção ora noutra. Seu mecanismo é explicado pela maneira diferente como se aquecem e esfriam as terras e as águas. São dois os tipos mais conhecidos: as brisas e as monções.

• As brisas são comuns no litoral: a brisa marítima sopra durante o dia, do mar para a terra; e a brisa terrestre ou terreal sopra da terra para o mar, durante a noite:

DIA

NOITE

• As monções, que atingem o Sul da Ásia (por

isso conhecido com Ásia das Monções) e também o Extremo Oriente, resultam de diferenças das estações do ano;

Durante o verão, continente aquece-se mais depressa que o oceano, e as massas de ar se deslocam do oceano para o continente, com muita umidade, causando chuvas torrenciais – são as monções marítimas ou de verão.

Durante o inverno, tomando-se o continente mais frio que o oceano, as correntes aéreas, bastante secas, dirigem-se da terra para o mar – são as monções continentais ou de inverno.

• VENTOS VARIÁVEIS E LOCAIS

Nas regiões em que não existem alísios nem monções, especialmente nas latitudes superiores a 30o , a direção dos ventos está sempre a sofrer alterações, porque os centros de altas e baixas pressões se deslocam com facilidade. Dizemos, então, que os ventos são variáveis ou dominantes. E os ventos locais são característicos de certas regiões do planeta, formados por condições geográficas particulares, e exercem influência sobre os lugares em que sopram. É o caso do Pampeiro (Sul da Argentina). Minuano (no Rio Grande do Sul), do Chinook (nas Montanhas Rochosas), Mistral (França), Bora (Dalmácia), Foehn (nos Alpes), Siroco (Itália) e do Simum (que sopra do Saara para a Espanha).

UMIDADE ATMOSFÉRICA

Os raios solares, atuando sobre as águas dos oceanos, rios e lagos, como também sobre as regiões florestais, ocasionam o fenômeno da evaporação, que depende, sobretudo, de três fatores:

• A extensão das superfícies líquidas. • A força dos raios solares. • A ação dos ventos.

Daí as variações existentes no grau de umidade das diversas regiões do planeta, cuja medida é dada pelos higrômetros. À circulação da água na atmosfera, ou ao processo pelo qual ela se evapora, mesclando-se com o ar, condensa-se e precipta-se, chamamos ciclo hidrológico. • O nevoeiro é a nebulosidade que se forma nas porções inferiores da atmosfera, ao contato da superfície terrestre (neblina, cerração). • As nuvens formam-se nas camadas mais elevadas, e formam quatro tipos distintos – cirros, estratos, cúmulos e nimbos (que podem surgir associados). - Cirros: são as nuvens mais elevadas, constituídas por minúsculos cristais de gelo. São de cor branca uniforme, parecendo filamentos de lã.

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- Cúmulos: maciças, brancas, de grandes dimensões, parecem flocos de algodão. - Estratos: apresentam-se em camadas horizontais; são freqüentes por ocasião do crepúsculo. - Nimbos: são baixas e escuras, de formas indefinidas, que caracterizam o mau tempo, e se transformam, quase sempre, em chuva ou neve.

AS PRECIPITAÇÕES

Quando o vapor de água da atmosfera sofre uma baixa de temperatura, podem acontecer as precipitações atmosféricas: chuva, neve e granizo.

CHUVA

Acontece quando a nuvem diminui a sua temperatura; a condensação torna-se maior, e as minúsculas gotas d’água que estavam em suspensão, aumentam seu volume e caem. As chuvas são de três tipos: • Chuvas de convecção: quando as nuvens se elevam com o ar quente ascendente e encontram uma capa superior mais fria. • Chuvas de relevo ou orográficas: quando as nuvens se elevam com o ar quente ascendente e encontram uma capa superior mais fria. • Chuvas frontais: quando uma massa de ar quente e úmido encontra outra fria e seca, e o vapor d’água da massa quente condense-se rapidamente. São também chamadas “chuvas de frente”.

Isoletas são linhas que ligam pontos de igual pluviosidade média. Os pluviômetros marcam (em milímetros) a quantidade de chuvas que caem num lugar.

NEVE

Origina-se da súbita solidificação do vapor de água das nuvens, e que se precipita a uma temperatura inferior a 0o C, formando cristais de forma hexagonal.

GRANIZIO

Resulta do congelamento das gotas de chuvas, ao atravessarem uma camada de ar muito frio. Ocorre, principalmente, durante o verão, sendo conhecida também como “chuvas de pedras”.

ORVALHO

Corresponde à condensação do vapor d’água do ar sobre as superfícies frias das pla ntas, etc. Produz-se, principalmente, durante a madrugada, devido às baixas temperaturas. O orvalho não cai, forma-se.

Quando o orvalho é formado a uma temperatura inferior 0o C, ao invés de água, formar-se-á gelo = geada.

AS MASSAS DE AR

As diferenças de pressão, temperatura e umidade, que caracterizam as latitudes terrestres e os continentes e oceanos, acabam por ocasionar o aparecimento, dentro da troposfera, de massas de ar, diferentes por suas propriedades. São três as principais massas de ar que se deslocam por sobre a superfície terrestre. 1) Massa Equatorial - quente e úmida

2) Massa Tropical ⎩⎨⎧−

úmida e tépida -

seca e quente

3) Massa Polar - fria e seca O comportamento das massas varia: • No verão, a massa equatorial se dirige para as regiões tropicais, comprimindo as massas tropicais para as latitudes mais elevadas. • No inverno, há o avanço da massa polar sobre as baixas e médias latitudes, provocando o recuo das massas de temperatura mais elevada.

OBSERVAÇÃO: • Chamamos frente à zona de encontro entre duas massas de ar. Se a massa fria predomina, teremos uma frente fria, em caso contrário, teremos uma frente quente. Se houver equilíbrio ela será uma frente estável.

CLIMA E TEMPO

• Clima é conjunto de fenômenos meteorológicos que caracterizam, durante um longo período, o estado médio da atmosfera de uma determinada região. Resulta da combinação da temperatura, umidade do ar e pressão

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atmosférica. Os fatores modificadores desses elementos são os mesmos que alteram o clima. O clima é estudado pela Climatologia. • Tempo é uma reunião efêmera dos mesmos elementos formadores do clima; ou, ainda, tempo é o estado atmosférico do momento, em algum lugar. O tempo é estudado pela Meteorologia, e sua previsão baseia-se nos deslocamentos das massas de ar. • Como diz o geógrafo Igor Moreira, “o tempo é como uma fotografia da atmosfera de um certo lugar, enquanto o clima é um filme dessa mesma atmosfera, no mesmo lugar”.

CLASSIFICAÇÕES CLIMÁTICAS

Uma classificação climática, a exemplo de tantas outras (dos solos, das rochas, da vegetação, dos elementos químicos, etc.), nada mais é que a tentativa de simplificar ou de tornar compreensíveis os complexos modelos climáticos existentes.

AS PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES

• Arthur Strahler Dinâmica, a classificação climática de Strahler baseia-se no controle do clima pelas massas de ar. Admite três conjuntos ou grupos climáticos:

I. Climas de latitudes baixas. São controlados pelas massas de ar equatoriais e tropicais.

II. Climas de latitudes medias. Controlados pelas massas de ar tropicais e polares.

III. Climas de latitudes altas. Controlados pelas massas de ar polares.

• Wilhelm Köppen

Estática, baseia-se fundamentalmente nos elementos climáticos temperatura e pluviosidade

relacionados com a vegetação. Apresenta cinco tipos climáticos principais, representados por letras maiúsculas: A - Climas tropicais chuvosos. B - Climas secos (áridos e semi-áridos). C - Climas mesotérmicos úmidos (ou

temperados chuvosos). D - Climas microtérmicos úmidos (ou climas

frios com neve-floresta). E - Climas polares (com a media do mês mais

quente sempre inferior a 10o C. Desdobram-se em: ET – clima das tundras; e, EF – clima dos gelos eternos.

O CLIMA E A VEGETAÇÃO

A vegetação, ou seja, a cobertura vegetal que se desenvolve de modo espontâneo nas diversas regiões do globo, é resultante da contribuição de diversos fatores naturais, notadamente clima, solo e relevo. O clima é, entre os fatores citados, o que desempenha o mais relevante papel, em virtude da importância da temperatura, umidade, ventos, etc. para existência das diferentes formações vegetais, que tendem a apresentar características definidas por região. São três as principais formações vegetais: • Florestais: onde há o predomínio de arvores. • Arbustivas: composta de arbustos isolados e dispersos no meio da vegetação rasteira. • Herbáceas: formada por gramíneas (vegetação geralmente rasteira). Em condições especificas, conforme os próprios nomes esclarecem, temos ainda as formações de desertos e as formações de alagadiços.

Temos no mapa a distribuição das formações vegetais:

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TESTES 01. (PUC-PR) – Indique a afirmativa a) O aquecimento da atmosfera dá-se

indiretamente através dos raios refletidos. b) A temperatura diminui com o aumento da

altitude. c) Nos oceanos as temperaturas são mais

instáveis. d) As alternativas A e C estão incorretas. e) As alternativas A e B estão corretas. 02. (CEFET-PR) – Segundo a climatologia, o clima

deve ser entendido como sendo: a) Uma situação ou combinação passageira dos

estados de tempo. b) Uma sucessão habitual dos tipos de tempo. c) O conjunto de fenômenos que caracterizam o

estado médio da atmosfera em um ponto qualquer da superfície terrestre.

d) O deslocamento das massas de ar que assumem as características da superfície terrestre.

e) Uma situação passageira dos fatores do clima.

03. (PUC-PR) – As chuvas frontais resultam: a) Do encontro de duas massas de ar de igual

temperatura. b) Da condensação que se verifica diante de um

relevo acidentado. c) Do encontro de uma frente de ar quente com

uma frente de ar fria. d) Da ascensão de ar aquecido em áreas de

clima tropical úmido. e) Da saturação atingida por duas massas de ar

com temperaturas diferentes. 04. (PUC-PR) – Considerando o desenho, podemos

afirmar que os pontos que apresentam a maior e a menor pressão atmosférica são, respectivamente:

a) V e IV. b) I e III. c) II e IV. d) III e V. e) III e I. 05. (PUC-PR) – Correlacione os elementos da Coluna A com os da Coluna B e assinale a alternativa que contém a seqüência correta: Coluna A (1) Equatorial. (2) Tropical. (3) Tropical semi-árido. (4) Tropical de altitude.

(5) Subtropical. Coluna B ( ) Verões e invernos bem marcados; nas áreas

mais altas, pode ocorrer a presença de neve; as chuvas distribuem-se regularmente, com máximas no fim do inverno.

( ) Temperaturas altas todo o ano, chuvas convectivas, abundantes e quase diárias.

( ) Temperaturas altas todo o ano, havendo pequena diferença entre o inverno e o verão; as chuvas ocorrem no verão, e o inverno é época seca.

( ) Temperaturas altas ao longo do ano, as chuvas ocorrem no verão, e o período seco é prolongado.

( ) As temperaturas são amenizadas pela altitude; o inverno é identificado por baixas temperaturas, e as chuvas ocorrem no verão.

a) 5, 1, 2, 3, 4. b) 4, 2, 3, 1, 5. c) 1, 3, 4, 5, 2. d) 3, 1, 2, 5, 4. e) 2, 5, 1, 4, 3. 06. (UFSM) – Foram estudadas três localidades

brasileiras quanto à temperatura e precipitação pluviométrica, cujas médias anuais estão relacionadas na tabela abaixo.

Localidade Temperatura (oC)

Precipitação (mm)

I 18,0 1.000 II 27,0 1.800 III 28,0 500

Estes dados permitem supor que as localidades I, II e III abriguem, respectivamente, as comunidades: a) Floresta, pampa, caatinga. b) Floresta, caatinga, pampa. c) Caatinga, floresta, pampa. d) Pampa, caatinga, floresta. e) Pampa, floresta, caatinga. 07. (DIREITO-CURITIBA) – “As baixas pressões

atmosféricas que ocorrem no continente durante o verão proporcionam os ventos que ocasionarão a estação chuvosa, de suma importância para a cultura do arroz, que irá alimentar a um numerosíssimo contingente humano”. Qual das regiões abaixo citadas melhor se identifica com o texto:

a) Oriente Médio. b) América Andina. c) Ásia das Monções. d) Extremo Oriente. e) África Setentrional.

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08. (UNICAMP) – Considere, além da figura abaixo, as seguintes afirmativas:

I. Os oceanos regularizam as temperaturas

das regiões litorâneas. II. A temperatura diminui do Equador para

os pólos. III. A temperatura diminui à medida que a

altitude aumenta. IV. Cidades localizadas em latitudes

diferentes nunca apresentam temperaturas semelhantes.

V. A temperatura no literal é sempre mais alta do que a do interior.

Pode-se dizer que: a) Todas as afirmativas estão corretas e a

figura ilustra o que está em III. b) Todas as afirmativas estão corretas e a

figura ilustra o que está em IV. c) Todas as afirmativas estão corretas e a

figura ilustra o que está em I. d) Apenas as quatro primeiras alternativas

estão corretas e a figura ilustra o que está em II.

e) Apenas as três primeiras afirmativas estão corretas e a figura ilustra o que está em III.

09. (UFPR) – Observando os gráficos climáticos A e

B, é correto afirmar:

01) Nos gráficos A e B, o verão é o período de

maior concentração das chuvas. 02) O gráfico A é compatível com as condições

climáticas decorrentes de influência das monções no sudeste da Ásia.

04) No gráfico A está representada uma situação climática característica do Hemisfério Sul; no gráfico B, do Hemisfério Norte.

08) Os padrões das curvas de temperatura representados nos gráficos A e B indicam regiões onde os invernos são muito rigorosos.

16) O gráfico A pode expressar o quadro climático anual da cidade de Florianópolis, localizada no litoral catarinense, e o B, o de Curitiba, localizada no primeiro planalto paranaense.

10. (UFPR) – Assinale as informações certas sobre

temperatura da atmosfera: 01) O calor específico das terras é maior que o

das águas. 02) A atmosfera é aquecida de baixo para cima. 04) Nas regiões montanhosas, o ar mais

rarefeito das atitudes maiores absorve menor quantidade de calor, apresentando-se menos quente que nas planícies situadas na mesma latitude.

08) A amplitude térmica é anual quando resulta da comparação entre a media do mês mais quente e a media do mês mais frio.

16) As isotermas ou linhas isotérmicas – linhas imaginárias que unem pontos com a mesma temperatura media – são uma criação de Humboldt.

11. O desenho permite interpretar corretamente:

01) A faixa de ozônio concentrada na

Troposfera, nas vizinhanças do Equador. 02) Os raios solares incidem quase

verticalmente nas proximidades da linha equatorial.

04) O equador térmico passa a 10 ou 15o de latitude sul.

08) As temperaturas mais elevadas da atmosfera devem acontecer nas menores latitudes.

16) Quando maiores as latitudes, menores devem ser as temperaturas.

32) São duas as zonas temperadas: Norte e Sul. 64) A Zona Temperada Norte situa-se entre o

Equador e o Circulo Polar Ártico.

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12. (UFPR) – Examinando o diagrama abaixo, que representa a distribuição e o ritmo das temperaturas no decorrer do ano em alguns lugares da superfície terrestre, é correto afirmar:

01) Das três cidades referidas no diagrama a

cidade de Moscou é a que tem a maior amplitude térmica anual.

02) Em Manaus, as temperaturas mais elevadas do ano ocorrem no verão.

04) A amplitude térmica anual é muito elevada na cidade de Manaus.

08) A cidade de Moscou tem temperatura muito baixa nos meses de junho e julho, coincidindo com o inverno.

16) As estações do ano nas cidades de Buenos Aires e Moscou são coincidentes.

13. Analise as frases que são verdadeiras e corrija

a frase falsa. ( ) A transparência da atmosfera permite que a luz

e o calor do Sol cheguem até a superfície terrestre.

( ) O gás carbônico é predominante na composição da atmosfera e possibilita a respiração dos seres vivos.

( ) A quantidade de luz do Sol que chega até a superfície terrestre é adequada para o desenvolvimento das plantas e dos animais na Terra.

14. Observe a ilustração e complete a legenda

indicando onde se localizam a atmosfera, a litosfera, a hidrosfera e a biosfera.

1. ________________. 2. ________________. 3. ________________. 4. ________________.

15. (MACKENZIE)- Considere as seguintes afirmações:

I. A atmosfera se aquece de baixo para cima. Primeiro a superfície terrestre absorve o calor solar que é, então, liberado gradualmente para a atmosfera.

II. Nas madrugadas de inverno a superfície perde calor muito rapidamente e, portanto, a temperatura atmosférica próxima ao solo pode ficar menor que nas camadas superiores.

Assinale: a) se I e II estiverem corretas e a II for

responsável por fenômenos como as inversões térmicas.

b) Se apenas a I estiver correta, porque a temperatura diminui com a altitude, e sempre os lugares altos são mais frios que os lugares baixos.

c) Se apenas a II estiver correta, porque a atmosfera é aquecida pelo Sol, portanto, de cima para baixo.

d) Se ambas estiverem erradas. e) Se I e II estiverem corretas e a II for

responsável por fenômenos como as ilhas de calor.

16. (Vestibular1.com.br) A atmosfera é composta de diversas camadas, variáveis em função do afastamento da superfície terrestre. Com relação a algumas de suas características, assinale a alternativa correta.

a) A atmosfera é formada por camadas denominadas Litosfera, Troposfera, Hidrosfera e Mesosfera.

b) Na atmosfera, a temperatura sofre diminuição com o aumento da altitude, a exemplo do que ocorre em algumas serras altas.

c) A pressão atmosférica sempre será maior quanto maiores forem a altitude e a temperatura.

d) Nas camadas atmosféricas mais baixas, o ar é mais rarefeito, condicionado pela baixa pressão atmosférica.

e) A circulação do ar na alta atmosfera é responsável pela estacionalidade e pela distribuição das chuvas nos continentes.

Por isso eu digo: quando orarem e pedirem alguma coisa, creiam que já receberam, e assim tudo será dado a vocês. Marcos 11.24

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HIDROSFERA

OCEANOGRAFIA

OCEANOS

Cerca de 73% da superfície terrestre (uns 370 milhões de km2 formam uma imensa massa líquida salgada, que a disposição das massas continentais divide em oceanos: Pacífico, Atlântico, Índico, Glacial Ártico e

Glacial Antártico.

PACÍFICO

Com aproximadamente 165 milhões de km2, é o mais extenso dos oceanos e separa a América da Ásia e da Oceania. É também o mais profundo, nele localizando-se a recordista das fossas submarinas, a Fossa das Marianas.

ATLÂNTICO

Com cerca de 85 milhões de km2, separa a América da Europa e da África. É o mais

importante, economicamente, dos oceanos, pois registra-se nele a maior movimentação de navios do mundo, particularmente no Atlântico Norte, entre Estados Unidos e Europa.

ÍNDICO

O único que pode ser considerado inteiramente localizado na zona tropical. Com mais ou menos 73 milhões de km2, banha a África, a Ásia e a Oceania.

GLACIAL ÁRTICO

Com cerca de 13 milhões de km2, é considerado por muitos cientistas um mar formado pelo oceano Ártico Atlântico. O Glacial Ártico é semelhante a um mar interior, que banha terras americanas e euro-asiáticas.

GLACIAL ANTÁRTICO

Situado ao redor da Antártida, amplamente aberto, confunde suas águas com as dos oceanos Antártico Pacífico, Atlântico e Índico, daí a dificuldade de se definir sua área – deve ter algo em torno de 15 milhões de km2.

MARES

Os mares são porções dos oceanos que, em contato com as terras emersas, apresentam-se com menor profundidade, deferenciando-se ainda quanto à temperatura e salinidade das suas águas.

Podem ser de dois tipos: •Costeiros ou Abertos •Mediterrâneos ou Interiores

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COSTEIROS OU ABERTOS

São os mares que mantêm ampla comunicação com seus oceanos, deles sofrendo mais fortemente a influência.

MEDITERRÂNEOS OU INTERIORES

São os mares quase totalmente cercados por terras continentais, comunicando-se com seus oceanos através de passagens mais ou menos estreitas.

No mapa abaixo, o Mar do Norte é do tipo Costeiro, e o Mar Báltico é do tipo Mediterrâneo (identifique, no seu Mapa-Múndi, os outros mares).

Alguns lagos, como o Cáspio, o Aral e o Asfaltite (“Mar Morto”), são tradicionalmente chamados de mares, sendo estão classificados como Fechados ou Isolados. Todos eles são salgados.

O RELEVO SUBMARINO

Sob as águas dos oceanos, distinguem-se três áreas diferentes, que se caracterizam pelas profundidades e depósitos nelas acumulados:

PLATAFORMA CONTINENTAL

É a própria continuação do continente, com profundidades raramente superando 200 metros; nela se depositam os sedimentos vindos de terra firme.

REGIÃO PELÁGICA

Onde as profundidades se acentuam, atingindo até quase 5.000 metros (uns 80% dos oceanos).

OBSERVAÇÃO A Passagem da plataforma continental para a região pelágica se faz por um desnível violento (verdadeiro degrau), chamado de “zócalo” ou “talude continental”, que marca o limite real dos continentes.

REGIÃO ABISSAL

Constituída pelos abismos submarinos, com profundidades superiores aos 5.000m, e onde se acumulam lodos muito finos e detritos de animais marinhos. As maiores profundidades dos oceanos (as chamadas fossas) são: •Pacífico: Fossa das Marianas (ou de Vitiaz)- 11.033 m de profundidade. •Atlântico: Fossa de Porto Rico, com 8.648 m. • Índico: Fossa de Java, com 7.724 m. •Ártico: Bacia Eurásia, com 5.449 m. No desenho, as três regiões do relevo submarino:

A SALINIDADE

Em, média, para cada 1.000 gramas de água do mar, existem 35g de sais diversos- mas, principalmente, cloreto de sódio ou sal de cozinha (uns 78% do total). Dizemos, ou então, que o teor médio de salinidade é de 35% ou 3,5%. Esse teor de salinidade varia em função de alguns fatores, como:

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•Quantidade de rios que desembocam na região. • Índice de chuvas. • Temperaturas e ventos.

ATENÇÃO •As maiores salinidades estão no Mar Vermelho (4%) e no Mar Morto, que ocupa uma posição à parte; devido ao seu isolamento e posição geográfica, apresenta em sua proporção meridional, 250g/ l (25%). •As menores salinidades são registradas no Mar Báltico, onde as águas são quase potáveis no Golfo de Bótnia (menos de 5 milésimos ou de 0,5%).

A COR

A cor da água do mar é geralmente azul, devido à reflexão do azul do céu e à presença dos sais. A cor verde pode surgir nas proximidades dos continentes, devido à presença de vegetais e animais microscópicos, e ainda impurezas trazidas pelos rios.

OBSERVAÇÃO A cor do mar pode variar num mesmo lugar, de uma hora para outra, dependendo da temperatura e da cor do céu.

A TEMPERATURA

As águas do mar sofrem a influência direta do ar atmosférico com o qual entram em contato, sendo, portanto, mais quentes na Zona Equatorial e muito frias nas Zonas Polares. Essa inflência se faz sentir apenas nas camadas superficiais; a temperatura vai caindo bastante, até uns mil metros de profundidade, estabilizando-se, então, em torno de cerca de 4° C.

Quando a temperatura desce a 2° ou 3° abaixo de zero, as águas superficiais congelam-se, formando, inicialmente, uma e spécie de “papa” gelada, e, em seguida, uma crosta de gelo – é a banquista ou icefield (cuja presença atrapalha a navegação). Logo que a temperatura aumenta, fragmenta-se a banquisa, e blocos de gelo salgado passam a flutuar, não tardando a dissolver-se completamente – são os floesbergs (que não devem ser confundidos com os icebergs, que são verdadeiras montanhas de gelo de “águas doces”). As geleiras continentais são as que se formam nas regiões Polares, em baixas altitudes (na Groenlândia constituem o (inlandsis”). São as “fornecedoras de icebergs”:

“Icebergs” são massas de gelo que descem das terras para o mar, onde logo se fragmentam em numerosos blocos. A parte que fica emersa, corresponde a uma pequena fração de seu tamanho total.

OS MOVIMENTOS DO MAR

Ondas, marés e correntes são os principais movimentos das águas marítimas.

ONDAS

São movimentos oscilatórios, superficiais, causados pelo vento (razão de um outro nome – “vagas de vento”). Quando as ondas aproximam-se do litoral, encontram resistência por parte do fundo do mar, o que provoca um deslocamento e avanço das águas sobre a terra, e a crista da onda “arrebenta”. A quebra da onda na praia é devida à resistência encontrada pelo movimento de oscilação (tracejado) no fundo. A oscilação se interrompe, a onda aumenta de altura e “arrebenta”.

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•Marulhos são pequenas oscilações nos momentos de calmaria. •Vagalhões são ondas enormes, causadas por ventos violentos ou furações.

MARÉS

As águas marítimas apresentam, a cada dia, dois movimentos de elevação de nível – fluxo – e dois movimentos de rebaixamento – refluxo: são os marés. A atração exercida pela Lua e também pelo Sol causa o sobedesce; e o movimento de rotação da Terra causa a sucessão regular dos ciclos. Cada ciclo dura aproximadamente doze horas: são pouco mais de 6 horas com as águas subindo (preamar). E um pouco menos de 6 horas com as águas descendo (baixa-mar).

A diferença vertical entre a preamar e a baixa-mar chama-se amplitude de marés e, dependendo do lugar, pode ser de alguns decímetros, ou atingir, como no litoral norte de França, cerca de 15 metros. Durante as luas nova e cheia registram-se as maiores amplitudes de marés – são as chamadas marés de sizígia ou grandes marés ( no Brasil, conhecidas também como marés “de águas vivas”). Nos quartos crescente e minguante acontecem as menores amplitudes – são as marés de quadratura ou pequenas marés (ou, ainda, marés “de águas mortas”). Analise os desenhos:

CORRENTES MARÍTIMAS

As correntes são verdadeiros rios de água salgada dentro dos oceanos, a correr sempre numa direção. São provocadas, principalmente, pelos ventos e pelo movimento de rotação da Terra, e possuem temperatura e salinidade próprias. Existem correntes quentes, movimentando-se da zona equatorial para as regiões polares, e correntes frias, fazendo o caminho inverso. Observe-as no mapa abaixo:

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POTAMOGRAFIA

ORIGEM DOS RIOS

A Potamografia (ou Potamologia) é a parte da Geografia que estuda os rios: Quanto à sua origem, um rio pode ser: • Lacustre: quando nasce de um lago. •Glacial ou Nival: quando formado pelo derretimento de gelo ou neve. •Pluvial: quando formado por águas das chuvas. No último caso, que é o mais comum, as águas pluviais infiltram-se no solo até encontrar rochas impermeáveis; acumulam-se sobre estas e formam assim os lençóis freáticos. Quando o lençol freático surge à superfície do solo, temos as fontes, nascentes ou alhos d’água.

ELEMENTOS DE UM RIO

Em todo curso de água é preciso distinguir: • As nascentes ou cabeceiras. • O leito ou álveo. • O talvegue: que é o canal mais profundo

do leito. • As margens: é com o observador de

costas para as nascentes que se estabelecem a esquerda e a direita.

• Montante: a direção das cabeceiras; e, jusante: direção da foz.

• O curso superior (terço próximo da nascente), curso médio e curso inferior (terço próximo da foz).

• A foz ou embocadura, que pode ser um estuário ou um delta (ou ainda, mista):

A VAZÃO E O REGIME DOS RIOS

Podemos identificar vários regimes fluviais:

PLUVIAL

Quando a oscilação do volume das águas está sob inflência direta da quantidade de chuva que o rio recebe. O regime pluvial é típico das regiões equatoriais e tropicais, onde ocorre uma estação chuvosa no verão e uma mais seca no inverno.

TÉRMICO

Quando o volume das águas do rio oscila em função direta das variações da temperatura que vai presidir o regime pluviométrico e ocasionar o derretimento das neves e das geleiras. Assim, ele é nival, nas regiões de clima frio em que está relacionado com o derretimento das neves, provocando geralmente as cheias de primavera, e glacial, quando se refere ao derretimento das geleiras, provocando geralmente as cheias de verão.

Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria. II Coríntios 9.7

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MISTO

Quando as cheias e vazantes dependem tanto das chuvas, como da fusão das neves ou do gelo.

BACIAS HIDROGRÁFICAS

Bacia hidrográfica corresponde à área drenada por um rio e sua rede de afluentes. Os pequenos cursos de água possuem sua própria bacia, de dimensões reduzidas, porém as grandes bacias hidrográficas abrangem as de todos os seus afluentes. Os limites entre elas encontram-se nas partes mais altas do relevo e são denominados divisores de águas, uma vez que estes orientam a direção do escoamento. A Serra do Mar, por exemplo, é importante divisor de águas, pois separa as bacias litorâneas das bacias interiores do Brasil.

O CICLO DE UM RIO

As etapas no processo de erosão que os cursos de água exercem sobre o modelado terrestre correspondem à juventude, maturidade e velhice de um rio. Elas não abrangem um período de tempo bem delimitado: variam de acordo com o

•A juventude um rio caracteriza-se pela erosão vertical e pela formação do vale. É a fase que corresponde ao escavamento do leito e ao trabalho mais intenso da erosão. Nesta fase, o rio busca violentamente atingir o seu perfil de equilíbrio.

•A maturidade corresponde à erosão horizontal e à formação de meandros.

Nela, o rio alcançou o seu perfil de equilíbrio e a rede hidrográfica já se apresenta organizada, podendo-se distinguir perfeitamente o rio principal dos afluentes.Tem início o trabalho de acumulação e o surgimento das planícies aluviais.

Nesta fase, o rio começa a desviar o seu curso sinuosamente, formando meandros. •A velhice de um rio corresponde geralmente à formação de diques naturais e lagos em forma de ferraduras. Nesta etapa, quando as planícies aluvionais são muito largas, o rio passa a correr lentamente pela planície, formando meandros bastante exagerados.

OS LAGOS

São massas de água doce, salgada ou salobra, acumuladas nas chamadas “conchas lacustres”, e o seu estudo é feito pela Limnografi

CLASSIFICAÇÃO DOS LAGOS

Trabalhamos com duas classificações de lagos:

POSIÇÃO EM RELAÇÃO AO NÍVEL DO MAR

• Lagos de planície, como Patos e Mirim, no Rio Grande do Sul. • Lagos de planalto, como Titicaca (Andes) e Genebra (Suíça). • Lagos de depressão, como o Salgado (USA, 84m abaixo do nível do mar), Cáspio (a 48m) e Asfaltite – (também conhecido como Mar Morto), a 396m.

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ORIGEM

•Vulcânicos: quando a água se deposita em crateras de vulcões extintos, como o lago Nemi, próximo a Roma; ou o Crater Lake (Oregon, USA). •Tectônicos: aparecem nas grandes fossas criadas por fraturas e desabamentos da crosta terrestre; são geralmente estreitos, alongados e bastante profundos. São dessa categoria os africanos Tanganica, Niassa e Alberto; e o asiático Baical, com 1.700m de profundidade. •Barragem: podem ser formados pela construção de restingas ou cordões litorâneos, tão comuns no litoral brasileiro; ou pelo acúmulo de aluviões nos rios, como os lagos amazônicos; ou pelos materiais levados pelas geleiras (“morainas”), como acontece com o largo Constança, na fronteira suíço-alemã. Observe a formação de um lago de barragem no litoral (no Brasil, chamamos laguna ou lagoa costeira):

•Erosão: geralmente pouco profundos, podem se originar da erosão fluvial, como os lagos da bacia do Rio São Francisco; da erosão glaciária, como os lagos da Finlândia (Saimaa, Kemi, etc.); ou ainda nas regiões calcárias, a ação química da água pode dissolver as rochas (dolinas), como na lagoa Dourada, no Paraná. •Residuias: correspondem a antigos mares, outrora bem mais extensos. Neste grupo, encontramos o Balaton, da Hungria, o Balcash (Ásia) e os lagos-mares Cáspio e Aral.

LEITURA COMPLEMENTAR

FONTES

As fontes ou nascentes, ás vezes, acontecem de maneiras interessantes, como:

• Fontes termais: quando suas águas são mais quentes que a temperatura ambiente, como é o caso do Rio Quente, em Goiás. Entre as fontes termais, podemos incluir os “gêiseres”. • Fontes minerais: cujas águas são carregadas de matérias minerais existentes nas camadas profundas, podendo ser sulfurosas, ferruginosas, magnesianas, radioativas, etc. Comuns no sul de Minas Gerais – Caxambu, São Lourenço, Lambari, Cambuquira. • Fontes torrenciais ou voclusianas: na realidade, são meros rios que, após haverem desaparecido nas profundezas do subsolo, ressurgem mais além com o aspecto aparente de uma grande fonte. (Surgem nas regiões calcárias muito fraturadas). • Fontes em repuxo: também chamadas “ fontes artesianas”, em que a água jorra até uma certa altura, em virtude do princípio físico dos vasos comunicantes. A água situada entre duas camadas impermeáveis pode surgir por uma fenda natural, ou por uma perfuração. Veja o desenho:

Poços semi-artesianos são aqueles onde a água se eleva acima do nível hidrostático, sem contudo atingir a superfície. O nome artesiano vem de Artois, província francesa onde foi descoberto este tipo de poço há mais de seis séculos.

Querido Deus, ajuda-nos a sermos gratos por nossas lembranças, mas a viver intensamente o hoje. Amém.

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TESTES 02. (MARINGÁ) – Assinale a informação falsa: a) Na região do Arquipélago Britânico, a

plataforma continental é notavelmente larga. b) Entre a região pelágica e a região abissal,

existe um desnível violento chamado “zócalo” ou “talu-de continental”.

c) Nos abismos submarinos, só existem lodos muito finos e detritos de animais marinhos.

d) É na plataforma continental que existe material erodido dos continentes e depositado no fundo do mar.

e) A maior profundidade, já registrada nos oceanos, localiza-se no Pacífico – é a Fossa das Marianas (ou de Vitiaz) e tem 11.033m de profundidade.

03. (STA.MARIA-RS)- Coloque V na informação

verdadeira e F na informação errada: ( ) Em média, para cada 1.000 gramas de água do mar, existem 78 gramas de sais, principalmente cloreto de sódio (uns 35% do total). ( ) Além do cloreto de sódio, podemos encontrar nas águas dos mares: estanho, sulfato de magnésio, ouro, sulfato de cálcio, ferro, prata, etc. ( ) A menor salinidade foi registrada no Mar Negro: 15 a 20 milésimos. ( ) A maior salinidade registrada, excepcional mesmo, é de parte do Mar Morto ( ou lago Asfaltite): 250 milésimos (25% de sais). ( ) Quando a salinidade aumenta, a cor azul das águas se faz mais intensa. ( ) A cor do mar pode variar num mesmo lugar, de uma hora para outra, segundo a temperatura e a cor do céu. A seqüência das letras, de cima para baixo, é: a) F-F-V-V-F-V b) V-V-V-V-F-F c) F-V-F-V-V-V d) F-V-V-V-V-V e) V-F-F-V-F-V

04. (F.C.CHAGAS)-

No desenho identificamos a formação de um lago: a) De barragem,

b) Residual. c) De erosão. d) Tectônico. e) Vulcânico. 05. (UFMG)-

I. Com uma área de mais de 440.000 km2, o mar Cáspio é o maior mar “fechado ou isolado” do mundo. II. A Fossa das Marianas (ou de Vitiaz), com 11.033m de profundidade, é a mais profunda do mundo e situa-se no oceano Pacífico. III. As águas menos salgadas de todos os mares estão no golfo da Bótnia, no mar Báltico – são quase potáveis.

a) Estão corretas as informações II e III. b) Estão corretas as informações I e II. c) Estão corretas as informações I e III. d) As três informações estão corretas. e) Nenhuma informação está correta. 06. (P.GROSSA)- Os “icebergs” são constituídos de: a) Gelo dissolvido na água. b) Água doce congelada flutuante nas águas

oceânicas. c) Água salgada congelada flutuante nas águas

oceânicas. d) Água salgada congelada, abaixo da superfície

da água. e) Nenhuma das alternativas. 07. (PUC-PR)- A linha pontilhada delimita: a) Jusante. b) Montante. c) Bacia. d) Divisor de água. e) Talvegue. 08. (UFCE)-

Identifique as proposições corretas relacionadas com os movimentos das massas oceânicas.

01) Ondas, marés e correntes são os principais movimentos das águas marítimas.

02) As marés ficam mais fortes, quando a Lua está em quadratura (cheia ou nova).

04) Correntes marítimas são verdadeiros rios de águas salgadas dentro dos oceanos, deslocando-se para o norte no verão, e para o sul no inverno.

08) Ondas de oscilação são movimentos superficiais, no quais as águas não apresentam deslocamento oscilatório.

16) Marés são movimentos verticais de sobe-desce (conseqüências da atração exercida pelo Sol e pela Lua), que se completam em ciclos de mais ou menos doze horas (ciclos causados pela rotação da Terra).

À medida que confiamos em Deus e o obedecemos, aproximamo-nos da maturidade.

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09. Dê a soma dos números que identifiquem o que é verdadeiro entre os elementos componentes de um rio, abaixo relacionados:

01) Leito ou álveo é a porção do terreno por onde correm as águas.

02) É com o observador de costas para as nascentes que se estabelece qual é a margem direita ou a esquerda.

04) Montante é a direção tomada pela águas de um rio.

08) Talvegue é o canal mais profundo do rio. 16) Jusante é a direção das cabeceiras de um rio,

é “rio acima”. 10. (UFSC)- Obtenha a soma dos números que

correspondem às proposições corretas: 01) Existe um estuário quando a foz se abre de

maneira mais ou menos larga, em cursos de água pobres em materiais de aluvião.

02) Também pode formar-se um estuário quando a força das marés não permite a deposição de aluvião.

04) Curso superior de um rio é a porção que banha áreas mais habitadas e portanto com maior aproveitamento socioeconômico.

08) Descarga fluvial (ou débito, ou ainda, despesa fluvial) é a quantidade de água por ele despejada, e mede-se em metros cúbicos, por segundo.

16) Curso inferior de um rio é a porção de menor aproveitamento socioeconômico do mesmo.

32) A foz em delta caracteriza-se pela presença de ilhas de aluvião separadas uma das outras por canais.

11. (UFCE)- O trabalho das águas, combinado com

a conformação dos terrenos, forma diferentes tipos de vales. Dê a soma dos números que identifiquem os que estão desenhados abaixo:

01) Em A e B respectivamente: vale em calha e

vale em garganta. 02) Em B e D respectivamente: vale normal e vale

dessimétrico. 04) Em A e C respectivamente: vale em garganta e

vale em calha. 08) Em A eB respectivamente: vale em garganta e

vale normal. 16) Em B e D respectivamente: vale em garganta e

vale dessimétrico.

12. Copie e complete a ficha com informações sobre as formas do relevo submarino.

Plataforma

continental e talude

Zona pelágica

Regiões absissais

Profundidade

O que pode ser encontrado

13. (CMB 88/89) Escreva nos parênteses, à

esquerda de cada conceito da coluna, o número que lhe corresponde.

11. Ponta de mar ou oceano, que avança para o interior de um Continente ou ilha. Maior que uma baía.

12. Porção da crosta terrestre em forma de ponta, que avança para o mar ou para dentro de um lago.

13. Terra menos extensa que os Continentes, cercada de água por todos os lados.

14. Faixa estreita de terra, que une uma península a um Continente ou duas porções de Continentes.

15. Grande extensão de terra cercada de água por todos os lados, com exceção de um, que a liga a um Continente.

16. Conjunto de ilhas, pouco distantes entre si, nos mares ou nos rios.

17. Prolongamento do relevo continental sob o mar.

18. Faixa de terra, geralmente coberta de areia, próxima ao mar.

19. Passagem marítima natural, relativamente apertada entre duas ilhas, entre uma ilha e um Continente, ou que liga dois mares, sendo pelo menos um deles livre.

( ) Arquipélago ( ) Plataforma ( ) Ilha ( ) Estreito ( ) Península ( ) Golfo ( ) Praia ( ) Istmo ( ) Cabo 14. Na escala de profundidade, a plataforma

continental varia até: ( ) 300 metros ( ) 5.000 metros ( ) 2.000 metros ( ) 200 metros

A verdade de Deus é nossa verdade.

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DEMOGRAFIA

O CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO

A Demografia, que estuda todos os aspectos relativos aos habitantes do planeta, observou que o ritmo do seu crescimento tem-se acentuado no século atual, culminando com uma “dobra” em cinqüenta anos: •Os historiadores calculam que o Ano I da Era Cristã, o número de habitantes da Terra estava por volta dos 250 milhões; • Lá por 1650 antingimos uns 500 milhões; • Em 1850 teríamos alcançado o primeiro bilhão; • No ano de 1950 um recenseamento mostrava 2,5 bilhões; • Em 1950 estimativas nos levaram para 5,6 bilhões; • Em 1991 éramos quase 5,4 bilhões; • Finalmente, no ano 2.000 somávamos mais de 6,1 bilhões de habitantes da Terra. Como se vê, o ritmo do crescimento demográfico intensificou-se com o tempo; a população mundial que chegou a levar 1650 anos para duplicar, mais do que dobrou em apenas 40 anos, de 1950 a 1991. O que causa maior preocupação é saber que a dinâmica populacional está diretamente ligada à distribuição de renda – já são conhecidas as causas sociológicas e psicológicas que estabelecem que a procriação é tanto maior quanto menor é o nível de renda – e é nos países menos desenvolvidos, onde nem os alimentos são suficiente, que mais cresce a população.

AS TAXAS DE NATALIDADES E MORTALIDADE

• Taxa de Natalidade (TN) ou simplesmente natalidade, é o número de nascimentos por ano em cada 1.000 habitantes. Varia de um país para outro, ou mesmo de uma região para outra de um mesmo país, pois depende muito do grau de desenvolvimento, portanto, das condições econômicas. Por exemplo: No Brasil, a TN média é de 16 por 1.000 ao ano (ou 1,6%); no Egito, 1,67%; no Canadá, 0,8%, e, na Espanha 0,02%. • Taxa de Mortalidade (TM) ou simplesmente mortalidade, é o número de mortes

por ano em cada 1.000 habitantes, variando também conforme as condições econômicas – quanto menos recursos tem a população, maior é o número de mortes. Por exemplo: No Brasil, a TM média é de 7 por 1.000 ao ano (ou 0,7%); no Egito, 1,3%; no Canadá e Espanha, 0,7%. Ao resultado da comparação entre as taxas de natalidade e de mortalidade, chamamos taxa de crescimento (TC), crescimento vegetativo ou, ainda, crescimento natural. Se no Brasil em cada grupo de 1000 habitantes ocorrem 22 nascimentos e 7 mortes, a taxa de crescimento anual é 1,3%. A TC egípcia é de 2,6% ao ano, a canadense é de 0,8% e a espanhola 0,6%.

CAUSAS

A melhoria de recursos médicos, a difusão de novas medidas de higiene, as campanhas de vacinação e o uso de antibióticos e, de forma bem destacada a urbanização dos povos, tem reduzido primeiro a mortalidade e em seguida a natalidade. Quando há uma demora na redução da natalidade, acontece um aumento exagerado na taxa de crescimento. Todos estes fatos comprovamos no próprio Mundo Americano, comparando o comportamento dos índices de natalidade e mortalidade da América Anglo-Saxônica (altamente desenvolvida) e da América Latina (em desenvolvimento):

A CONTAGEM DOS HABITANTES

A contagem é feita através de censos ou recenseamentos; e nos intervalos entre os censos podem ser feitas estimativas.

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CENSOS OU RECENSEAMENTOS

São contagens diretas e domiciliares da população, efetuadas a cada dez anos; pretende-se que sejam feitas no mundo inteiro, nos anos terminados em zero. No primeiro censo de âmbito mundial, realizado em 1872, foram aferidos 1.400.000.000 habitantes; já em 1990, como muitos países não fizeram recenseamento (o Brasil fez o seu apenas em 1991), os números são apenas aproximados; uns 5,2 bilhões de habitantes.

ESTIMATIVAS

São cálculos estatísticos, atualizações feitas com os valores de um recenseamento anterior, usando-se a Taxa de Crescimento (TC). O Brasil, por exemplo: Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), nossa taxa de crescimento anual é de 1,60%; tomando-se a população verificada pelo Censo de 2000 e acrescentando-se 1,60% ao ano, chegamos a uma estimativa para 1996 de 200.000.000 habitantes.

POPULOSOS E POVOADOS

Analisada numericamente, uma população pode ser absoluta e relativa. •População Absoluta (PA) é o total de habitantes de um lugar (seja continente, país ou até vilarejo). O Brasil, por exemplo, tem (para 2000) uma PA de 170 milhões de habitantes. É a População Absoluta que nos diz se um país é pouco ou muito populoso. •População Relativa (PR) é a relação entre o número de habitantes e o espaço por eles ocupado. É expressa em habitantes por quilômetro quadrado (hab/km2), podendo ser denominada Densidade Demográfica (DD). É obtida dividindo a PA pelo espaço disponível (S):

PA = PR OU DD (hab./km2) S

A população relativa do Brasil, por exemplo, é calculada assim: 170.000.000 hab = 19,4 hab/km2

8.511.965 km2

É a população relativa que nos diz se um país é pouco ou muito povoado. Portanto, populoso é um conceito ligado à PA, enquanto povoado diz respeito à PR (ou DD).

Assinalemos bem esses conceitos comparando alguns países nos quadros que logo adiante serão colocados, de países populosos e países povoados. A China país mais populoso do mundo, não está entre os dez mais povoados (com uns 121 hab/km2, está perto do 40o lugar). Índia, Japão e Bangladesh entram nas duas listas; e o Líbano, 7o mais povoado, é apenas o 128o do mundo em população (3.600.000 hab).

PAÍSES MAIS POPULASOS DO MUNDO (População absoluta milhões de hab.).

Dados de 1995. 1. China 1.200 2. Índia 930 3. Estados Unidos 260 4. Indonésia 191 5. Brasil 156 6. Rússia 150 7. Paquistão 128 8. Japão 125 9. Bangladesh 118 10. Nigéria 99

PAÍSES MAIS POVOADOS DO MUNDO

(População relativa Hab/Km2) Dados de 1995

1. Bangladesh 813 2. Formosa 610 3. Coréia do Sul 453 4. Holanda 452 5. Japão 370 6. Bélgica 332 7. Líbano 290 8. Índia 275 9. Grã-Bretanha 230 10. Alemanha 225

OBSERVAÇÃO: Tabela dos países mais povoados (densidade demográficas) não foram incluídos Estados minúsculos (com menos de 2.000 km2) como Cingapura, Ilhas Comores, Ilha de Malta, Mônaco, San Marino e Barbados.

A SUPERPOPULAÇÃO

A superpopulação quase sempre é um fenômeno relativo e não absoluto. Não há relação obrigatória entre densidade demográfica e superpopulação, pois enquanto aquela é uma relação numérica, esta depende das relações tecnológicas da população com o espaço: considera-se superpovoada uma área cuja população ultrapassa um limite acima do qual o nível de vida médio começa a baixar. No caso de zonas já muito pobres, a superpopulação corre quando o efetivo humano ultrapassa um limite acima do qual a fome e as epidemias se tornam uma ameaça constante. A Índia é considerada superpovoada porque a

Querido Deus, ajuda-me a usar minhas experiências passadas como pontos de apoio para me dirigir aos “hojes” e “amanhãs”, servindo-Te. Em nome de Jesus. Amém.

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obtenção de recursos econômicos em seu território está aquém do que seria possível e no mínimo necessário para uma razoável sobrevivência humana. A mesma razão explica o posicionamento da República Centro Africana (5 hab/km2) e da Somália (12 hab/km2) entre os países miseráveis do mundo. Ao contrario, os Países Baixos (Holanda) não são superpovoados, apesar da altíssima densidade demográfica que possuem – mais de 380 hab/km2. Isso porque, devido à elevada tecnologia com que seus habitantes ocupam o território, são obtidos rendimentos suficiente para um bom nível médio de vida. Por analogia, diz-se que uma área é subpovoada, quando sua população for inferior a um mínimo necessário para o aproveitamento dos recursos conhecidos e as práticas econômicas correspondentes.

DINÂMICA POPULACIONAL

Dinâmica populacional é o conjunto de transformações que uma população sofre em seus diferentes aspectos, como distribuição, crescimento, estrutura por idade, sexo e força de trabalho.

ESTRUTURA ESPACIAL

Devido a uma série de fatores a população mundial está distribuída de maneira muito desigual pelas terras emersas. São eles: • Fatores Naturais: Clima, vegetação, solos, relevo, etc. • Fatores Econômicos: Tipo de atividade econômica, facilidade de transportes e comunicações, riquezas naturais, etc. • Fatores Históricos: Atividades econômicas iniciais, interesse dos homens, etc.

O mapa acima nos mostra como se alternam na Terra espaços cheios e espaços vazios, ou mais corretamente, regiões ecúmenas e regiões anecúmenas. São ecúmenas as regiões ocupadas definitivamente pelo homem. São anecúmenas as regiões que dificultam a ocupação humana e, portanto, correspondem aos vazios demográficos, como os desertos, as altas montanhas, as florestas equatoriais, as regiões pantanosas e as regiões polares. É evidente o papel destacado que os fatores naturais têm na distribuição da população – mas um papel que vem sendo influenciado por falos novos: com as modernas técnicas, o homem pode drenar pantanais, irrigar desertos, enfim ocupar novos espaços.

MOVIMENTOS DEMOGRÁFICOS

Chamamos movimentos demográficos às alterações numéricas das populações; e, conforme ocorram estas alterações, distinguimos: • Movimento vegetativo ou natural. • Movimento transladativo.

MOVIMENTO VEGETATIVO

É a alteração numérica que ocorre através da natalidade e da mortalidade; é verificado, portanto pela TC do lugar. Dizemos que é um “movimento demográfico vertical”. É válido lembrar que as comunidades mais evoluídas sócio-economicamente têm pequena TC, e a grande TC é típica das comunidades mais pobres.

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MOVIMENTO TANSLADATIVO

É o aumento ou a diminuição da população, em virtude do deslocamento de habitantes de um lugar para outro – por isso é conhecido como um “movimento horizontal”. Acontece através do nomadismo, da transumância, das migrações e do êxodo rural. • Nomadismo: é o deslocamento continuo de grupos humanos em busca de seu sustento. É o caso dos ciganos, de algumas tribos indígenas e dos povos das estepes do Velho Mundo. • Transumância: é o movimento pendular (vai-e-vem) entre dois lugares, causado por fatores climáticos, comum entre os ovinocultores da Europa e da Ásia. No Brasil acontece entre a Zona da Mata (chuvas de inverno) e o Sertão Nordestino: o sertanejo, sem condições de agricultar sua terra no inverno seco, migra temporariamente para a Zona da Mata, onde a mão-de-obra é utilizada nos canaviais, e volta para o Sertão quando chove na sua terra. • Migrações: são deslocamentos de grandes grupos humanos, de uma região para outra ou de um país para outro, em busca de melhores condições de vida (por causas econômicas, políticas, religiosas, etc.). As migrações podem ser internas (dentro de um país) ou externas, internacionais (entre países). - Emigração é a saída do agrupamento humano. - Imigração é a sua entrada em outra região. Através dos tempos (e em especial no século XIX), os países europeus, e ainda o Japão e a China, se constituíram nas principais áreas de emigração internacional. Caracterizaram-se com áreas de imigração as terras a serem colonizadas nos Estados Unidos, Canadá, Austrália, Argentina, Brasil e Nova Zelândia. Confira o mapa:

• Êxodo Rural: é o deslocamento das populações das áreas rurais para as urbanas; na realidade, um tipo de migração interna, com as

pessoas indo para as cidades em busca de melhores condições de vida. De uma maneira geral – existem algumas exceções - os países desenvolvidos têm uma população urbana maior que a rural. Confira no gráfico abaixo:

ESTRTURA ETÁRIA

A distribuição por idades é importante para se conhecer a força de trabalho de um lugar. Afinal de contas se os adultos compõem a grande maioria da População Economicamente Ativa (PEA), deve-se saber quantos eles são e quantos serão a médio e curto prazos. Costuma-se dividir a população em três faixas etárias principais: jovens, adultos e velhos (usados os critérios de amadurecimento e experiência de vida, os vinte anos seriam um bom ponto para a passagem da faixa jovem para a adulta). Usemos como exemplo a atual população brasileira:

Jovens (até 19 anos) 40% da população Adultos (até 59 anos) 48,9% da população Velhos (mais de 60 anos) 9,1% da população

Uma idéia mais precisa nos é dada pelas “pirâmides etárias”; para entende-las, basta observar o seguinte: • A base representa a população jovem. • O corpo corresponde à população adulta. • O ápice mostra a população velha. • À direita são representadas as mulheres, e à esquerda os homens. • Na ordenada a (eixo vertical) estão representadas as idades, e na abcissa (eixo horizontal) o número de habitantes. Os exemplos a seguir mostram as principais etapas na evolução demográfica.

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• Pirâmide A: tem uma base larga que indica um predomínio de jovens em conseqüência de elevados índices de natalidade; normalmente, é pequeno o desenvolvimento. • Pirâmide B: já tem um corpo mais largo mostrando um predomínio de adultos devido a diminuição da natalidade: é típica de países desenvolvidos. • Pirâmide C: mostra um excessivo estreitamento da base, o que indica uma população em processo de gradativo envelhecimento e provavelmente com dificuldade para a renovação da sua mão-de-obra. • Pirâmide D: finalmente, uma pirâmide pode nos mostrar os efeitos de um grande movimento emigratório ou mesmo de uma guerra. O estudo da pirâmide etária de um país, ao longo de sua história, nos mostra as principais alterações demográficas acontecidas no decorrer do tempo, tais como volume da população total, proporção entre os sexos e as faixas de idade, expectativa de vida da população, etc. Observe a evolução da pirâmide etária do Japão, entre 1920 e 1985.

ESTRUTURA OCUPACIONAL

Do ponto de vista ocupacional, a população de um país é dividida em dois grandes grupos: a população economicamente ativa (PEA), constituída pelas pessoas empregadas ou que estão à procura de emprego; e, população inativa, representada pelas pessoas que não exercem atividade econômica remunerada (crianças, aposentados, inválidos, estudantes, donas-de-casas, etc.). A PEA está vinculada a um dos setores de atividades características da economia moderna: • Setor Primário: produção agropecuária, extrativismo vegetal e mineral. • Setor Secundário: indústria de transformação, construção civil, mineração. • Setor Terciário: comércio, transportes, comunicações, administração publica, bancos, etc. De uma maneira geral, os países subdesenvolvidos têm sua PEA concentrada no setor Primário; já a concentração nos setores Secundário e Terciário indica economia desenvolvida.

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EXERCÍCIOS

01. (UFPR-Adaptada) – Analise o gráfico abaixo, e informe:

a) Os três países com menos jovens

_____________________________________

b) Os dois países com mais velhos:

_____________________________________

c) O país com maior percentual de adultos: _____________________________________

d) O país que tem mais jovens, é o que apresenta

menos velhos. Qual é?___________________

Fizemos algumas adaptações, como a colocação de algumas setas para identificação das faixas: • As faixas dos jovens se estendem de baixo para cima, e os percentuais evoluem da esquerda para a direita. O Canadá, por exemplo, está com exatamente 40% de jovens. • Os adultos da direita para a esquerda, com os percentuais de baixo para cima. O Canadá entre as linhas 45 e 50, nos mostra uns 48% de adultos. • Os velhos estão à esquerda, com os percentuais de cima para baixo. O Canadá, pouco abaixo da linha dos 10, apresenta uns 12% de idosos. Conferindo: Jovens 40% Canadá adultos 48% Velhos 12%

02. Comparando-se a situação dos sete países representados no gráfico, deduz-se:

a) ( ) A Rússia tem maior percentagem de sua

mão-de-obra trabalhando na agricultura. b) ( ) O país que apresenta maior equilíbrio

quando à distribuição da população ativa pelos três setores de atividade é a Espanha.

c) ( ) A Índia e o Brasil são países em que a agricultura absorve maior percentagem da mão-de-obra total.

d) ( ) Estados Unidos e Reino Unido têm percentagem baixo de população ativa empregada no setor primário.

e) ( ) Tanto no setor primário quanto no terciário, a Argentina tem percentagens mais altas de população ativa que o Reino Unido.

f) ( ) A percentagem de população brasileira ocupada no setor terciário é inferior àquela da Argentina.

g) ( ) Argentina, Estados Unidos e Reino Unido apresentam o maior percentual de população ocupada no setor secundário.

h) ( ) Estados Unidos e Reino Unido têm mais de 90% das suas populações ativas ocupadas no setor secundário.

TESTES 01. (PUC-PR) – Chama-se crescimento vegetativo

ou natural. a) Ao quociente obtido entre o número de

nascimentos e número de habitantes de uma área.

b) Ao número de óbitos multiplicados por 1.000 e dividido pela população total de uma área.

c) À diferença (saldo) entre taxas de natalidade e de mortalidade.

d) Ao estudo comparativo entre o crescimento da população de um local e as alterações ocorridas na cobertura vegetal.

e) À diferença entre os fluxos imigratório e emigratório em determinada região.

Elevo os olhos para os montes; de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra. Salmo 121.1-2

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02. (PUC-PR) – Das afirmativas abaixo, apenas uma é correta. Assinale-a:

a) O êxodo rural nos países desenvolvidos é conseqüência do crescimento urbano e da decadência do setor primário.

b) Nos países desenvolvidos, o êxodo rural ocorre devido, principalmente, ao rápido crescimento vegetativo da população.

c) Nos países desenvolvidos nunca ocorreu o fenômeno do êxodo rural.

d) A mecanização da produção rural foi uma das principais causas do êxodo rural nos países desenvolvidos, nas últimas décadas.

e) Quando uma pessoa entra no país é denominado emigrante, e quando sai, imigrante.

03. (FUNBA-RS) – Podemos considerar como

conseqüência da explosão demográfica nos países do 3o. mundo:

a) Surgimento de um exército industrial de reserva (desemprego).

b) Rápido aumento da população absoluta. c) Subemprego, atividades paralelas,

hipertrofia no setor terciário. d) Redução do nível de bem-estar social. e) Todas as alternativas acima são corretas. 04. (PUC-PR) – Entre os países mais populosos

estão Indonésia, Brasil, Japão e Bangladesh. Entre os mais povoados se encontram Holanda, Bélgica e Japão. O critério para a classificação de um país como populoso e povoado refere-se, respectivamente, a:

a) Taxas de natalidade e mortalidade. b) Taxas de natalidade e expectativa de vida. c) População absoluta e relativa. d) Índices de saúde e morbidez. e) Densidade demográfica e movimentos

migratórios. 05. (PUC-PR) – A divisão das atividades

econômicas em 3 setores é atribuída a Colin Grant Clark, que a fez há mais de 5 décadas quando a economia mundial apresentava-se sem a amplitude, densidade e complexidade atuais. É muito difícil, atualmente, entender-se, por exemplo, essa setorização na exploração de uma grande jazida mineral, na produção de eletroeletrônicos ou na condução de uma empresa de transportes. A pesquisa, a automação e os procedimentos mercadológicos permeiam e aproximam os 3 setores em tais níveis que praticamente as diferenças perderam o sentido. Um exemplo dessa complicação é a tendência atual de as empresas contratarem outras para a execução de uma série de tarefas especificas. Esse procedimentos é chamado de:

a) Marketing. b) Robotização. c) Sondagem. d) Terceirização. e) Diagnose. 06. (F.C. CHAGAS) – “Uma área é superpovoada,

quando a população ultrapassa um limite, a partir do qual começa a baixar significativamente o nível médio de vida. A Índia com 311 hab/km2 é considerada superpovoada, enquanto os Países Baixos, com 444 hab/km2, não merecem tal classificação”.

Assumindo o conceito acima, ilustrado com o exemplo citado, afirmar-se que:

I. Densidade demográfica e superpopulação (áreas superpovoadas) não tem uma relação necessária e direta.

II. Área superpovoada tem sentido relativo, uma vez que a capacidade técnica do homem para produzir recursos para sua subsistência é bastante elástica e não se relaciona unicamente ao seu território.

III. Os Países Baixos possuem alta capacidade técnica para produzir recursos para sua subsistência.

De acordo com as afirmações acima, responda: a) Somente a proposição I é verdadeira. b) Somente a proposição II é verdadeira. c) São verdadeiras as proposições I e II. d) São verdadeiras as proposições II e III. e) São verdadeiras as proposições I, II e III. 07 (vestibular.com.br)- A distribuição da

população por setores de atividades econômicastem sido muito avaliada em função das perspectivas de desenvolvimento. Entre os países que empregam menores porcentagens de sua população ativa no setor primário estão:

a) Canadá, Estados Unidos e Austrália b) Suécia, Dinamarca e Itália c) Japão, Alemanha e Holanda d) Argentina, Chile e Grã-Bretanha e) França, Austrália e Suíça 08 (vestibular.com.br)- Nas últimas décadas do

século XX, o comércio mundial apresentou um ritmo de crescimento significativo.

a) Com a abertura econômica promovida pela globalização, as economias nacionais tomaram-se mais interdependentes.

b) Foram reduzidas as diferenças econômicas entre os países, possibilitando uma melhor distribuição de renda para a população.

c) Com a modernização tecnológica e a agilização dos meios de transporte, poucos são os países que apresentam balanças comerciais deficitárias.

d) A nova divisão internacional do trabalho, mais democrática, permitiu que as trocas comerciais fossem mais equilibradas entre os países.

e) A valorização crescente das matérias-primas produzidas pelos países em desenvolvimento aumentou o poder de compra das populações pobres.

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09 (UFSC) – Comparando as duas pirâmides etárias abaixo, podemos concluir que:

01) A pirâmide I demonstra uma expectativa de

vida e um envelhecimento da população maiores do que a pirâmide II.

02) A pirâmide II demonstra um predomínio da população adulta, enquanto a I apresenta predominância de população jovem.

04) A pirâmide I demonstra que os velhos ao mais numerosos que os adultos, enquanto a II apresenta jovens mais numerosos que os adultos.

08) A pirâmides I demonstra grande mortalidade da população, enquanto a II apresenta menor mortalidade – principalmente nas classes jovens, muito mais numerosas.

16) A pirâmides I, de base estreita e lados convexos, demonstra a superioridade numérica dos adultos, enquanto a II, de base larga e lados côncavos, demonstra a importância dos jovens em número.

32) A pirâmide I é característica da estrutura etária de um país desenvolvido, enquanto a II representa a estrutura etária de um país subdesenvolvido.

10 . (UFPR) – É correto afirmar que: 01) Dinâmica populacional é o conjunto de

transformações que uma população sofre em seus diferentes aspectos, como crescimento, estrutura por idade ou sexo e origem étnica.

02) Taxa de natalidade é o número de indivíduos nascidos vivos por 1.000 habitantes de uma dada população, durante o ano considerado.

04) Taxa de mortalidade é o número de óbitos, inclusive natimortos, considerado em relação aos índices de natalidade.

08) Taxa de fecundidade é a relação entre os números de crianças com menos de 5anos de idade e o número de mulheres em idade reprodutiva.

16) As migrações controladas correspondem a deslocamentos de população, como a de negros africanos para o Brasil.

11 (UFPR) – Sobre a distribuição da população é

correto afirmar:

01) A densidade demográfica de um território é um índice que não retrata efetivamente a distribuição da sua população.

02) Às condições naturais de um território constituem o fator determinante para explicar a distribuição da sua população.

04) A população absoluta indica quantos habitantes existem num território.

08) A distribuição da população pelo território de um país decorre tanto de fatores naturais como de fatores históricos.

16) As áreas de maior densidade demográfica geralmente ocorrem em altitudes mais elevadas, de modo a se poder afirmar que, em um determinado território, quanto mais for sua altitude maior será sua densidade demográfica.

12 (UFPR) – O gráfico apresenta duas coordenadas

essenciais de um evento antropossócio-tecnologico dos mais significativos dos últimos séculos. Observando-o, assinale as alternativas que o interpretem:

01) A produção mundial de alimentos cresce

proporcionalmente à população. 02) A população tende a crescer além dos

limites de sua própria subsistência. 04) A curva de crescimento da população

mostra a tendência de limitação da natalidade.

08) Os meios de subsistência não constituem um obstáculo para o crescimento demográfico.

16) Todas as alternativas interpretam o gráfico. 32) Nenhuma interpreta o gráfico. 13 Quais são as causas da mortalidade e da

natalidade no Mundo. 14 Quais são os fatores que estão distribuídos

desigualmente a população mundial:

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GEOGRAFIA URBANA

A CONVIVÊNCIA ENTRE O HOMEME E A NATUREZA

O relacionamento entre o homem e o meio natural é centro de um conforto que começou ainda no século XIX entre duas correntes antagônicas, respectivamente denominadas determinismo e possibilismo geográfico. •Determinismo Geográfico: Doutrina que estabelece que o homem é condicionado pelo meio em que vive. Seu grande defensor, o geógrafo alemão Frederico Ratzel, dizia que “o meio físico é tudo, nada mais sendo o homem que um seu produto, incapaz de influência decisiva.” •Possibilismo Geográfico: Doutrina defendida pelo francês Vidal de La Blache, admitindo a influência do meio, mas sem esquecer que o homem pode reagir, com o auxílio das técnicas modernas, transformando a natureza em seu proveito. Observando atualmente o aproveitamento agrícola do deserto de Neguev, em Israel, a enorme criação de ovelhas nos semidesertos australianos, a rica produção dos pôlderes holandeses (ou simplesmente passeando pelo aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro, “tomado” do oceano Atlântico...), chegamos à conclusão que La Blache é quem estava certo: o homem pode transformar a natureza em seu favor. Mas chegamos também – e isto é muito importante – a um ponto em que descobrimos que o homem, se tem condições de alterar a natureza, não pode faze-lo indiscriminadamente, sob o risco de gravíssimos prejuízos para as suas próprias condições de vida. E o bom senso nos mostra que o caminho certo é alterar a natureza apenas o necessário para garantir a nossa sobrevivência, mantendo ao mesmo tempo as condições de sobrevivência dela.

O HÁBITAT HUMANO

Entende-se hábitat como o lugar próprio onde cada ser vive – a área, região ou meio onde vive o animal, a planta ou o próprio homem. Mas hábitat pode ser entendido simplesmente como a morada, casa ou habitação onde o ser humano se abriga. Assim sendo, verificamos que o “habitat humano” pode ser rural ou urbano.

HÁBITAT RURAL

É próprio dos indivíduos que vivem da exploração da natureza e pode apresentar-se disperso ou aglomerado.

•No hábitat rural disperso, as casas ficam isoladas, não se estabelecendo nenhuma relação de vizinhança entre elas. É comum nas áreas agrícolas. •No hábitat rural aglomerado, as casas estabelecem relações de vizinhança entre si, reunindo-se em torno de um “ponto de atração” (um importante cruzamento rodoviário, uma estação ferroviária, etc.) É o que chamamos de povoado (aldeia para os portugueses e “village” para os franceses).

OBSERVAÇÃO Podemos considerar ainda o “povoamento disperso de tipo linear” ou de “dispersão ordenada”, com as habitações distanciadas, mas sempre acompanhando uma estrada, ou o curso de um rio, ou ainda ao longo de um litoral.

HÁBITAT URBANO

É a cidade, a reunião de muitas habitações com certa regularidade na sua distribuição (formando ruas, quarteirões, praças), com ativa função comercial (lojas, supermercados, etc) e social (escolas, igrejas, hospitais, áreas de recreação, etc). A cidade possui população de pelo menos alguns milhares de indivíduos e se constitui no centro comercial dos hábitats rurais vizinhos. E enquanto nestes povoados os habitantes dependem principalmente da natureza (atividade do setor primário), os citadinos dedicam-se ao comércio, administração, transportes, indústria, educação e,

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assim por diante, (atividades dos setores secundário e terciário).

OBSERVAÇÃO Em nosso país são consideradas cidades, todas as sedes de município. Isso faz com que grandes metrópoles como São Paulo e Rio de Janeiro sejam, do ponto de vista político-administrativo, equiparadas a pequenos aglomerados do interior.

ORIGEM DAS CIDADES

De acordo com as características geográficas e históricas, as cidades nascem, crescem, estabilizam-se e podem até mesmo morrer (devido a erupções vulcânicas, terremotos, abrasão marinha, guerras, ou mesmo obras criadas pelo homem, como as grandes represas). Quanto ao nascimento ou origem, as cidades podem ser:

NATURAIS

Naturais ou espontâneas são aquelas que surgem de hábitats rurais aglomerados, crescendo sem plano prévio de urbanização. Temos aí a mesma maioria das cidades do Brasil e do mundo.

OBSERVAÇÃO Geralmente são grandes seus problemas urbanos – trânsito, energia, água e esgotos, largas avenidas misturadas com vielas e becos sem saída, etc.

ARTIFICIAIS

Artificiais ou planejadas são as cidades que surgem obedecendo a um plano elaborado por urbanistas e engenheiros. Têm ruas e quarteirões antes de terem casas e prédios, seus bairros têm funções definidas: comerciais, administrativas, residenciais, industriais, Brasília e Melbourne (Austrália) são ótimos exemplos.

“Plano Piloto” de Brasília

OBSERVAÇÃO Vezes há em que uma cidade é planejada, mas sofre tal desenvolvimento demográfico, com o passar dos anos, que parte da mesma perde aquele aspecto de cidade artificial, apresentando-se com todos os problemas de uma cidade comum - é o que ocorre em Belo Horizonte e Goiânia.

INFLUÊNCIA REGIONAL

CAPITAIS REGIONAIS

São as cidades cuja influência econômica e cultural ultrapassa seus limites urbanos, estendendo-se sobre várias cidades próximas, que se tornam verdadeiros satélites. No Estado do Paraná, Londrina e Maringá, entre outras, são capitais regionais.

METRÓPOLES REGIONAIS

São as cidades cuja influência se faz sentir sobre toda uma rede urbana, em que se incluem as capitais regionais e suas cidades satélites. Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, etc.

METRÓPOLES NACIONAIS

São as cidades cuja influência abrange praticamente todo o Território Nacional. No Brasil, apenas São Paulo e Rio de Janeiro podem ser assim classificadas.

CIDADES – GÊMEAS

Duas cidades que vivem uma vida só, separadas por fronteira que pode ser representada por um rio (como entre Mafra (SC) e Rio Negro (PR), por uma ferrovia (como entre União da Vitória (PR) e Porto União (SC), ou por uma simples rua.

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BINÔMIOS URBANOS

Quando as cidades, mesmo afastadas entre si, têm laços estreitos a uni-las (laços históricos, econômicos, sociais, etc.); é o caso de Morretes e Antonina, no PR.

CONURBAÇÕES

Acontecem quando as cidades, em sua expansão (crescimento horinzontal), acabam fundindo-se com outras vizinhas (“fusão de áreas urbanas”). É o caso da cidade de São Paulo, com a qual se confundem Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e ainda outras.

MEGÁLOPOLES

É a forma mais grandiosa da conurbação; é a estreita associação de numerosas cidades, dentro de uma área mais vasta. No Brasil, ainda é a capital paulista que mais se aproxima do que seja uma megalópoles, pois atual “Grande São Paulo” é um conjunto de 37 municípios.

OBSERVAÇÃO A palavra metrópole já em si designa as grandes cidades que exercem influência sobre extensas áreas geográficas vizinhas, controlando as atividades de inúmeras cidades – satélites.

(“metros”=mãe; “polis”= cidade)

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GENERALIDADES

CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FUNÇÃO

As cidades ainda se diferenciam muito por suas funções urbanas. Várias são as cidades em que uma função é tão importante que encobre as demais; essas podem ser classificadas em vários grupos.

CIDADES ADMINISTRATIVAS

São aquelas construídas especialmente para serem capitais, isto é, centros de administração pública. Típicas cidades administrativas são Washington, Otawa, Camberra, Nova Delhi e Brasília.

CIDADES COMERCIAIS

São aquelas em que a maior parte da população se dedica ao comércio; localizam-se geralmente em pontos ou em pontos de contacto de duas regiões geográficas diferentes. Como exemplos típicos de um e de outro caso, temos, no Brasil, as cidades de Santos e de Campina Grande.

CIDADES INDUSTRIAIS

São aquelas que se desenvolvem em torno de fábricas, tendo em conseqüência, uma grande população operaria. É o caso de Pittsburg e Detroit nos Estados Unidos, de Magnitogorsk na Rússia e de Volta Redonda no Brasil.

CIDADES UNIVERSITÁRIAS

São aqueles pequenos centros urbanos cuja vida gira em torno de um a universidade, como ocorre em Heidelberg, na Alemanha e Oxford e Cambridge, na Inglaterra. Nos países latinos, as universidades se localizam geralmente nas grandes cidades, daí as cidades universitárias serem neles substituídas por bairros universitários. Na América Latina, aparece somente uma cidade universitária, que é Córdoba, na Argentina.

CIDADES RELIGIOSAS

São aquelas ligadas às tradições de determinadas religiões, e que têm as atividades ligadas à prática religiosa como sua principal função. É o caso de Roma, para os católicos, de Jerusalém e Nazareth, para os judeus e cristãos, de Meca, para os muçulmanos, etc. No Brasil, cidades como Aparecida (SP) se desenvolvem em função da vida religiosa.

CIDADES MILITARES

São aquelas situadas em pontos estratégicos e que se desenvolvem em função da concentração de forças militares nelas sediadas. É o caso de Gilbraltar, ao sul da Espanha.

CIDADES TURÍSTICAS

São aquelas que, por sua posição geográfica, situadas no litoral ou em pontos ricos em belezas naturais ou por possuírem ruínas notáveis ou obras de arte valiosas, se tornam centros de atração turística. Entre essas destacam-se os centros balneários com belas praias como Antibes, Mônaco, Nice, Cabo Frio, Guarujá.; ou com águas minerais como Vichy, Araxá, Poços de Caldas e Caxambu; ou lugares de grande riqueza histórica como Atenas, Dinam, Florença, Veneza, Pisa; ou ainda, as cidades de montanha, que gozam de climas excelentes, como Campos de Jordão, Petrópolis, Teresópolis e Garanhuns.

TESTES 01. (CEFET-PR)- O crescimento contínuo de duas

ou mais cidades próximas, formando um único aglomerado urbano, denomina-se:

f) Conurbação. g) Metrópole nacional. h) Metrópole regional. i) Megalópole. j) Acrópole. 02. (UEPG-PR)- Porque exerce influência direta no

comando da vida brasileira, a cidade de São Paulo é considerada:

a) Centro local. b) Metrópole regional. c) Centro regional. d) Metrópole nacional. e) Nenhuma das alternativas. 03. Cidades gêmeas separadas por rios

denominam-se: a) Acrópoles. b) Megalópodes. c) Trezidelas. d) Necrópoles. e) Conurbação. 04. (STO AMARO)- Entende-se por “área

metropolitana”: a) Parte edificada da cidade. b) A região sob influência direta do centro urbano. c) A região que abastece a cidade de gêneros

perecíveis. d) A parte da cidade dedicada às atividades

terciárias. e) A porção central da cidade.

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05. (PUC-PR)- Quanto ao espaço rural e urbano, podemos afirmar que:

I. Atualmente, existe equilíbrio entre as populações rurais e urbanas, tanto nos países desenvolvidos como nos subdesenvolvidos.

II. O êxodo rural, que ocorre em larga escala nos países do Terceiro Mundo, provoca o crescimento desordenado do chamado setor informal das cidades.

III. O espaço rural e urbano estão interligados de tal maneira que os problemas das cidades não são solucionados, se isolados dos problemas do campo.

Assinale: a) Se apenas a frase I for verdadeira. b) Se apenas a frase II for verdadeira. c) Se apenas as frases I e II forem verdadeiras. d) Se apenas as frases II e III forem verdadeiras. e) Se todas as frases forem verdadeiras. 06. (PUC-PR) – Leia as afirmações abaixo sobre o

espaço urbano e suas relações de desigualdades e contradições:

I. A escolha do lugar de moradia nas cidades não é conseqüência da livre vontade do cidadão, mas determinada pela relação da renda com a qualidade da infra-estrutura urbana.

II. As associações de moradores de bairros surgiram como forma organizada de luta na defesa dos interesses e necessidades da população residente.

III. Os loteamentos em áreas periféricas, embora não solucionem de forma definitiva o problema da favelização, contribuem para atenuar o dos sem-casa.

Assinale: a) Estão corretas as afirmações I, II e III. b) Estão corretas apenas as afirmações I e III. c) Estão corretas apenas as afirmações II e III. d) Apenas a afirmação I está correta. e) Apenas a afirmação II está correta. 07. (UFPR)- Na passagem do século XIX para o

século XX, a comunidade científica dividia-se ao discutir o relacionamento entre o homem e o meio ambiente. Enquanto uns acreditavam na “Doutrina Possibilista”. Sobre esta “Doutrina Possibilista”, podemos afirmar com segurança:

01) O geógrafo alemão Frederico Ratzel dedicou sua vida para defendê-la.

02) Admite a influência do meio, mas sem esquecer que o homem pode reagir, quando para isso tiver possibilidades, ativando o meio cultural ou humano.

04) A irrigação, a abertura de canais, o aterro de lagoas, a construção de diques comprovam o “possibilismo”.

08) Seu principal defensor foi o geógrafo francês Vidal de La Blache.

16) A experiência nos mostrou que a “Doutrina Possibilista” não passou de um sonho impossível.

08. (UFPR)- Em relação ao ciclo hidrológico nas grandes cidades, é correto afirmar:

01) A devolução de água para a atmosfera através da transpiração vegetal é reduzida.

02) O volume de água que escoa superficialmente aumenta em função das construções urbanas.

04) O assoreamento dos canais fluviais contribui para o agravamento das enchentes.

08) A concentração dos poluentes e as altas temperaturas favorecem a formação de núcleos de condensação, o que pode provocar um aumento de precipitações.

16) A existência de grande quantidade de poços de bombeamento de água não exerce influência sobre a vazão dos rios.

32) O abastecimento de lençol freático é favorecido pela facilidade de infiltração da água no solo.

09. Em relação às cidades, assinale as alternativas

que achar corretas: 01) As cidades exercem, em geral, funções ligadas

ao setor primário. 02) Sítio Urbano é a área efetivamente ocupada

pela cidade. 04) O crescimento horizontal pode ocasionar uma

conurbação. 08) A conurbação está ligada ao êxodo rural e à

vida agrária. 16) Todas as proposições estão corretas. 10. (UFPR)- São proposições verdadeiras sobre o

fenômeno urbano: 01) Pólo regional é uma cidade que, no contexto de

uma rede urbana, presta serviços a uma região.

02) Megalópoles são grandes regiões urbanas constituídas por duas ou mais metrópoles, com a presença entre elas de cidades médias ou pequenas, com forte integração econômica.

04) Metrópoles são cidades que contam com mais de um milhão de habitantes de origens étnicas variadas.

08) Cidades comerciais são aquelas em que a maior parte da população ativa se dedica ao comércio e geralmente se localizam em portos ou pontos de contato de áreas geográficas diferentes.

16) Cidade turística é um tipo de área urbana onde mais da metade da população economicamente ativa se dedica ao apoio à atividade de lazer.

11. (vestibular.com.br)- Considerando o processo

de urbanização da cidade de Fortaleza, assinale a opção verdadeira.

a) A área de ocupação inicial de Fortaleza restringia-se ao entorno do Forte São Cristóvão, na barra do rio Pacoti.

b) A ocupação dos bairros Praia de Iracema, Benfica e Jacarecanga deu-se no início do século XVII.

c) Com o surgimento de novos centros na segunda metade século XX, Fortaleza tornou-se uma cidade policêntrica.

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GLOSSÁRIO

luminosos-que dá ou espalha luz própria. iluminados-claro, luminoso e desenhado. espiralada-que tem forma espiral. sideral-relativo ao céu. geocêntrico-a terra é considerada como centro dos

movimentos dos astros. heliocêntrico-o sol é considerado como centro do sistema

planetário de que faz parte a terra. órbitas-trajetória de um corpo celeste. elípticas-aquilo que está oculto por elipse. hemisférios-cada umas das duas metades em que a Terra

é imaginariamente divida pelo círculo do Equador. meridiano-círculo máximo que passa pelos pólos e divide a

Terra em dois hemisférios:oriental e ocidental. cartografia-ato de compor cartas geográficas, fazer

mapas. escala-relação de dimensões entre o desenho e o objeto

representado.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Neste módulo, você encontrou conteúdos e interpretações para apóiá-lo no seu Curso. Aqui foi

lançado um olhar diferenciado para a Educação de Jovens e Adultos, acolhendo seus conhecimentos,

motivações e interesses.

Não pretendemos de forma alguma ditar receitas infalíveis. Nosso desafio é possibilitar todos os

usos possíveis da palavra como elemento de conquista da competência comunicativa de auto-realização e

da cidadania. Mas esse desafio é um caminho a ser trilhado e trabalhado. Portanto, estudem

intensamente, pois o estudo é o ponto central da nossa vida. Todavia, todos advertimos que é uma

grande necessidade para competirmos no mercado em igualdade de oportunidades.

Agora, vamos ao seu desempenho. Estude os assuntos detalhadamente. Se tiver dúvidas, ligue

por telefone (61-3037-8860), ou acesse o nosso site (www.colégiopolivalente.com.br). O importante é

que você passe o tema seguinte quando dominar bem o que constava do anterior.

O seu sucesso é o sucesso do CIP,

Afinal, CIP é você!!!!!