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COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO QUATRO PONTES 2011

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COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

QUATRO PONTES

2011

2

COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

QUATRO PONTES

2011

3

DIREÇÃO:

Lori Bokorni

DIREÇÃO AUXILIAR:

Valmi M. P. Bender

COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA:

PEDAGOGAS:

Rosemere Neiva Poersch

Vilma Dolores Karkow

QUATRO PONTES

2011

4

SUMARIO

Conteúdo INTRODUÇÃO ............................................................................................6

CAPITULO I - MARCO CONCEITUAL .......................................................7

1.1 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ....................................7

1.1.1 – Proposta Pedagógica Curricular: Ensino Fundamental e

Médio ..........................................................................................................7

Objetivos e Finalidades do Curso .................................................7

Estrutura do Curso .......................................................................8

Currículos e Programas ................................................................8

Matriz Curricular ......................................................................... 10

Plano Curricular e Diretrizes Curriculares Nacionais para o

Ensino Fundamental ............................................................................. 12

Ensino Fundamental na Rede Pública de Ensino da Educação

Básica do Estado do Paraná ................................................................. 14

Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná ............. 17

Proposta Pedagógica Curricular: Ensino Médio ......................... 18

Objetivos e Finalidades do Curso ............................................... 18

Finalidades ................................................................................. 18

Estrutura do Curso (Currículos e Programas) ............................ 20

Matriz Curricular ......................................................................... 22

Plano Curricular e Diretrizes Curriculares Nacionais para o

Ensino Médio ........................................................................................ 24

Ensino Médio na Rede Pública de Ensino da Educação Básica

do Estado do Paraná ............................................................................ 26

Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná ............. 27

Concepção de avaliação prevista no PPP .................................. 28

Plano Curricular por Disciplina ................................................... 33

Arte ......................................................................................... 34

Biologia ................................................................................... 43

Ciências ..................................... Erro! Indicador não definido.

5

Matemática ............................................................................. 54

Educação Física ..................................................................... 63

Ensino Religioso ..................................................................... 84

LEM - Língua Estrangeira Moderna EPANHOL ...................... 90

Filosofia................................................................................. 100

Física .................................................................................... 108

Geografia .............................................................................. 116

História .................................................................................. 126

LEM - Língua Estrangeira Moderna – Inglês......................... 135

Língua Portuguesa – Ensino Fundamental ........................... 146

Língua Portuguesa – Ensino Médio ...................................... 161

Química................................................................................. 180

Sociologia .................................. Erro! Indicador não definido.

CELEM – Alemão ..................................................................... 195

CELEM- Espanhol .................................................................... 202

PROGRAMA VIVA A ESCOLA – 2010: Aprendendo a Arte da

Comunicação: Rádio-Escola e Jornal Estudantil e Comunitário (AACI)

............................................................................................................ 220

PROGRAMA VIVA ESCOLA: Aprendendo a Arte da

Comunicação – Rádio Escola e Jornal Estudantil e Comunitário - AACI

............................................................................................................ 240

ANEXO - MATRIZ CURRICULAR ....................................................... 242

6

INTRODUÇÃO

O presente documento é parte integrante do P.P.P – Projeto Político

Pedagógico no qual aponta a fundamentação legal e as orientações

pedagógicas para o Ensino Fundamental. Foi organizado em dois capítulos:

Plano Curricular do Ensino Fundamental (DOCUMENTO ANEXO 1) e Plano

Curricular do Ensino Médio (DOCUMENTO ANEXO 2) para facilitar o manuseio

dos documentos.

Ambos documentos apresentam detalhamento dos seguintes temas:

Objetivos do Curso, Estrutura do Curso, Currículos e Programas, Matriz

Curricular, Plano Curricular e Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino

Fundamental e Médio, Ensino Fundamental e Ensino Médio na Rede Pública de

Ensino da Educação Básica do Estado do Paraná, Plano Curricular por

Disciplina, sendo as do Ensino Fundamental: Ciências, Artes, Educação Física,

Ensino Religioso, Geografia, História, Língua Portuguesa, Matemática, Língua

Estrangeira Moderna – Inglês e as do Ensino Médio: Arte, Biologia, Educação

Física, Física, Geografia, História, Língua Portuguesa, Matemática, Química,

Filosofia, Sociologia e Língua Estrangeira Moderna – Inglês.

No item “Plano Curricular por Disciplina”, apresenta-se as seguintes

orientações e fundamentações de todas as disciplinas mencionadas acima:

concepção do Ensino, princípios (gerais e/ou específicos), Pressupostos e

Encaminhamento Teórico-Metodológico, Organização dos Conteúdos e

Temáticas, Conteúdos Estruturantes, Descrição dos conteúdos por bimestre e

por série, avaliação.

Para finalizar são apresentadas as referências e principais fontes de

busca e fundamentação teórico-metodológica apontada pelos docentes, bem

como no item “anexo” segue cópia da matriz curricular do curso de Ensino

Fundamental.

7

CAPITULO I - MARCO CONCEITUAL

1.1 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

1.1.1 – Proposta Pedagógica Curricular: Ensino

Fundamental e Médio

Objetivos e Finalidades do Curso

A Educação Fundamental é tida como fator determinante e de suma

importância no processo das garantias plenas do cidadão, portanto, tal

modalidade de ensino deve envolver todas as dimensões do ser humano:

individual, civil e social.

O Ensino Fundamental possui duração mínima de oito anos, sendo de

caráter obrigatório e gratuito na escola pública a partir dos seis anos, tendo por

objetivo a formação básica do cidadão através do:

I - O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios

básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II - A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da

tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III - O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista

a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

IV - O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade

humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

8

Estrutura do Curso

O estabelecimento mantém, de acordo com a especialidade, o

Ensino Fundamental, conforme a autorização de funcionamento 4198/83 de

23/12/83 e o Ensino Médio (Educação Geral) na modalidade de Ensino Regular

conforme autorização de funcionamento 2787/94 de 31/05/94, com autorização

do órgão competente da Secretaria de Estado da Educação, e o seu

funcionamento nos turnos: matutino, vespertino e noturno.

Currículos e Programas

O Estabelecimento de Ensino possui seus projetos de Implantação,

os quais explicitam a estrutura e funcionamento sob a resolução 390/85 de

14/02/85, do ensino mencionado no artigo 1º, aprovados por Ato próprio pelo

órgão competente da Secretaria de Estado da Educação de acordo com a oferta

educacional e Ensino Médio sob Res. Nº 45/98 de 12/01/98.

Os Planos Curriculares, inclusos no projeto de Implantação,

contemplam a filosofia e as diretrizes da Proposta Pedagógica definidas pela

Secretaria de Estado da Educação, a saber:

O Ensino Fundamental deve oportunizar aos alunos desenvolver

valores e atitudes como condição imprescindível para o exercício da cidadania, e

o prosseguimento de estudos.

Em relação aos conteúdos curriculares da Educação Básica, o Art. 27

sugere a observarão das seguintes diretrizes:

I - A difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e

deveres dos cidadãos, do respeito ao bem comum e à ordem democrática.

II – Consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada

estabelecimento;

III – Orientação para o trabalho;

IV – Promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas

não formais.

Em relação aos conteúdos curriculares do Ensino Médio, o Art. 36 sugere

a observarão das seguintes diretrizes:

9

I - Destacará a educação tecnológica básica, a compreensão do

significado da ciência, das letras e das artes: o processo histórico de

transformação da sociedade e da cultura: a língua portuguesa como instrumento

de comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania;

II – Adotará metodologias de ensino e de avaliação que estimulem a

iniciativa dos estudantes;

III – Será incluída uma língua estrangeira moderna, como disciplina

obrigatória, escolhida pela comunidade escolar, e uma Segunda em caráter

optativo, dentro das disponibilidades da instituição.

§ 1.º - Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação serão

organizados de tal forma que ao final do ensino médio o educando demonstre:

I - Domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a

produção moderna;

II – Conhecimento das formas contemporâneas de linguagem:

III – Domínio dos conhecimentos de Filosofia e de Sociologia necessários

ao exercício da cidadania.

Convém lembrar que pela Lei Nº 13381 - 18/12/2001, publicada no Diário

Oficial Nº 6134 de 18/12/2001, torna-se obrigatório, no Ensino Fundamental e

Médio da Rede Pública Estadual de Ensino, conteúdos da disciplina História do

Paraná, com o objetivo de favorecer a formação de cidadãos conscientes da

identidade, potencial e valorização do nosso Estado.

Sugere que a disciplina História do Paraná seja contemplada na parte

diversificada do currículo, em mais de uma série ou distribuídos os seus

conteúdos em outras matérias, baseada em bibliografia especializada.

A aprendizagem dos conteúdos curriculares deverá oferecer abordagens

e atividades, promovendo a incorporação dos elementos formadores da

cidadania paranaense, partindo do estudo das comunidades, municípios e

microrregiões do Estado.

A Bandeira, o Escudo e o Hino do Paraná também deverão ser incluídos

nos conteúdos da disciplina História do Paraná.

Sugere ainda que o hasteamento da Bandeira do Estado e o canto do

Hino do Paraná se constituam em atividade semanal regular e, também, nas

comemorações festivas nos estabelecimentos da Rede Pública Estadual.

10

Por sua vez a lei No 10.639, de 9 de Janeiro de 2003, altera a Lei no

9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da

educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a

obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-brasileira", e dá outras

providências.

Segundo a lei em seu artigo 26-A estabelece que todos os

estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares,

deverão obrigatoriamente ofertar o ensino sobre História e Cultura Afro-

brasileira, incluindo o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos

negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade

nacional, resgatando a contribuição do povo negro na área social, econômica e

políticas pertinentes à História do Brasil.

Estabelece também que os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-

brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial

nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileira.

E ainda, o calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como ‘Dia

Nacional da Consciência Negra.

Matriz Curricular

A matriz curricular que integram a proposta pedagógica de acordo com o

Parecer N.º 1000/03 aprovado em 07/11/03, define:

Ensino Fundamental:

Deverá integrar e articular a Base Nacional Comum e a Parte diversificada

com a vida do cidadão e as diversas áreas do conhecimento

Entende-se por Base Nacional Comum a relação das áreas do

conhecimento: Língua Portuguesa, Língua Materna para as populações

indígenas e migrantes, Matemática, Ciências, Geografia, História, Língua

Estrangeira, Arte, Educação Física e Educação Religiosa para o Ensino

Fundamental em todo o território nacional.

A Parte Diversificada servirá para enriquecer e complementar a Base

Nacional Comum de modo a propiciar aos alunos conhecimentos necessários

para que estabeleçam relações entre a educação fundamental e a vida cidadã

11

através da articulação entre vários de seus aspectos como: a saúde, a

sexualidade, a vida familiar e social, o meio ambiente, o trabalho, a ciência e a

tecnologia, a cultura e as linguagens. Além disso, a lei define para a Parte

Diversificada a inserção de temáticas de interesse da comunidade no currículo

escolar.

Conforme Portaria do Conselho Estadual de Educação, nº 020 e 027/99,

caberá ao estabelecimento de ensino organizar sua matriz curricular quanto a

definição dos espaços curriculares, assim, a matriz do Colégio Estadual Quatro

Pontes, se encontra organizada POR DISCIPLINAS.

A atual matriz curricular atende orientação oficial da

Superintendente da Educação, que no uso de suas atribuições e considerando a

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9394/96; As Diretrizes

Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental, instituídas pela Resolução

CEB n.º 02/ 1998 da Câmara da Educação Básica; As Diretrizes Curriculares

Nacionais para o Ensino Médio, instituídas pela Resolução CEB n.º 15/98; O

Parecer n.º 1000 de 07/11/03 do Conselho Estadual de Educação, referente a

Consulta sobre a Deliberação CEE nº 14/99- Base Nacional Comum e Parte

Diversificada, apresenta Instrução Normativa n 04/2005 sobre a necessidade

imediata de readequação das Matrizes Curriculares, com vistas à implantação

das novas Orientações/Diretrizes Curriculares da Rede Pública Estadual de

Educação Básica do Estado do Paraná, a partir de 2006;

Segundo a instrução recebida necessitou-se implantar nova matriz

de forma simultânea a partir do ano letivo de 2006.

Sendo as seguintes orientações:

A) Ensino Fundamental:

1. A Matriz Curricular deverão contemplar na Base Nacional Comum os

seguintes componentes: Ciências, Arte, Educação Física, Ensino Religioso,

Geografia, História, Língua Portuguesa e Matemática.

2. As disciplinas da Base Nacional Comum terão carga horária mínima de

02(duas) horas-aula e máxima de 04 horas-aula semanais, com exceção do

Ensino Religioso.

12

3. As disciplinas da Base Nacional Comum (Ciências, Educação Artística,

Educação Física, Geografia, História, Língua Portuguesa e Matemática) são de

oferta obrigatória em todas as séries;

4. O Ensino Religioso será ofertado obrigatoriamente pelo

estabelecimento, com frequência facultativa para os alunos, com a carga horária

de 1 (uma) aula semanal na 5ª série e 1 (uma) aula semanal na 6ª série, em

todos os turnos, sendo computada na carga horária de 800 horas anuais;

5. A Matriz Curricular contará com 25 (vinte e cinco) horas-aula semanais

em todos os turnos de atuação, com exceção da 5ª e 6ª séries;

6. Na Parte Diversificada da Matriz Curricular deverá constar apenas uma

Língua Estrangeira, como componente curricular obrigatório, identificando-se o

idioma definido pelo estabelecimento de ensino, observando-se a disponibilidade

de professor habilitado e as características da comunidade atendida.

Plano Curricular e Diretrizes Curriculares Nacionais para

o Ensino Fundamental

De acordo com a Resolução CEB Nº 2, de 7 de Abril de 1998, são

instituídas as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental que

deverão ser observadas na organização curricular das Instituições Escolares.

Entende-se por Diretrizes Curriculares Nacionais o “conjunto de definições

doutrinárias sobre princípios, fundamentos e procedimento da educação básica,

expressas pela Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de

Educação, que orientarão as escolas brasileiras dos sistemas de ensino na

organização, articulação, desenvolvimento e avaliação de suas propostas

pedagógicas”.

De acordo com a Resolução são as seguintes as Diretrizes Curriculares

Nacionais para o Ensino Fundamental:

I - As escolas deverão estabelecer como norteadores de suas ações

pedagógicas:

a) os princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da

solidariedade e do respeito ao bem comum;

13

b) os princípios dos Direitos e Deveres da Cidadania, do exercício da

criticidade e do respeito à ordem democrática;

c) os princípios estéticos da sensibilidade, da criatividade e da diversidade

de manifestações artísticas e culturais.

II - Ao definir suas propostas pedagógicas, as escolas deverão explicitar o

reconhecimento da identidade pessoal de alunos, professores e outros

profissionais e a identidade de cada unidade escolar e de seus respectivos

sistemas de ensino.

III - As escolas deverão reconhecer que as aprendizagens são

constituídas pela interação dos processos de conhecimento com os de

linguagem e os afetivos, em consequência das relações entre as distintas

identidades dos vários participantes do contexto escolarizado; as diversas

experiências de vida de alunos, professores e demais participantes do ambiente

escolar, expressas através de múltiplas formas de diálogo, devem contribuir para

a constituição de identidades afirmativas, persistentes e capazes de protagonizar

ações autônomas e solidárias em relação a conhecimentos e valores

indispensáveis à vida cidadã.

IV - Em todas as escolas deverão ser garantidas a igualdade de acesso

para alunos a uma base nacional comum, de maneira a legitimar a unidade e a

qualidade da ação pedagógica na diversidade nacional. A base comum nacional

e sua parte diversificada deverão integrar-se em torno do paradigma curricular,

que vise a estabelecer a relação entre a educação fundamental e:

a) A vida cidadã através da articulação entre vários dos seus aspectos

como:

1. A saúde

2. A sexualidade

3. A vida familiar e social

4. O meio ambiente

5. O trabalho

6. A ciência e a tecnologia

7. A cultura

8. As linguagens.

b) As áreas de conhecimento:

14

1. Língua Portuguesa

2. Língua Materna, para populações indígenas e migrantes

3. Matemática

4. Ciências

5. Geografia

6. História

7. Língua Estrangeira

8. Arte

9. Educação Física

10. Educação Religiosa, na forma do art. 33 da Lei 9.394, de 20 de

dezembro de 1996.

V - As escolas deverão explicitar em suas propostas curriculares

processos de ensino voltados para as relações com sua comunidade local,

regional e planetária, visando à interação entre a educação fundamental e a vida

cidadã; os alunos, ao aprenderem os conhecimentos e valores da base nacional

comum e da parte diversificada, estarão também constituindo sua identidade

como cidadãos, capazes de serem protagonistas de ações responsáveis,

solidárias e autônomas em relação a si próprio, às suas famílias e às

comunidades.

VI - As escolas utilizarão a parte diversificada de suas propostas

curriculares para enriquecer e complementar a base nacional comum,

propiciando, de maneira específica, a introdução de projetos e atividades do

interesse de suas comunidades.

VII - As escolas devem trabalhar em clima de cooperação entre a direção

e as equipes docentes, para que haja condições favoráveis à adoção, execução,

avaliação e aperfeiçoamento das estratégias educacionais, em consequência do

uso adequado do espaço físico, do horário e calendário escolar, na forma dos

arts. 12 a 14 da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996. * Publicada no D.O.U.

de 15/4/98 - Seção I – p. 31

Ensino Fundamental na Rede Pública de Ensino da

Educação Básica do Estado do Paraná

15

Mesmo havendo orientações para construção das Diretrizes para O

ensino Fundamental da Rede Publica de Ensino, as mesmas foram elaboradas a

partir das orientações legais decorrentes da Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional nº 9.394/96.

Esta lei estabelece que a educação básica é formada pela

educação infantil, ensino fundamental e médio, tendo por finalidades

“desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para

o exercício da cidadania e fornecer-lhes meios para progredir no trabalho e em

estudos posteriores” (Art. 21 LDBEN/96).

Assim, esta etapa da escolarização básica deve garantir a formação

básica do cidadão e o desenvolvimento integral do educando, mediante:

I - O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meio

básico o

pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II - Compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da

tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III - O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a

aquisição de conhecimento e habilidades e a formação de atitudes e valores;

documento orientador da oferta do Ensino Fundamental na rede pública

estadual, atendendo às especificidades desta etapa da escolarização básica.

IV - O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade

humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

A construção de Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental se

constituiu num intenso movimento que viabilizou a participação de todos os

professores da rede pública estadual, bem como representantes da rede

municipal, favorecendo assim o processo de integração e articulação entre o

Ensino Fundamental dos anos iniciais ofertado pela rede municipal e os anos

finais pela rede pública estadual.

A elaboração de diretrizes curriculares, para as disciplinas que compõem

a Base Nacional Comum no Ensino Fundamental, buscou discutir as

especificidades desta etapa da escolarização básica na escola pública, tendo

como referência central o compromisso da escola com o conhecimento, com a

aprendizagem de todos os alunos e a valorização da experiência profissional dos

professores da rede pública estadual.

16

As Diretrizes têm o propósito de explicitar uma concepção de educação,

de currículo e de cada um de seus componentes curriculares.

As Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental da rede pública

estadual são as seguintes:

DIRETRIZ 1:

As escolas da rede pública estadual que ofertam o ensino fundamental

pautarão todas as suas ações visando à garantia de acesso, permanência e de

aprendizagem para todos os alunos em idade escolar e para aqueles que não

tiveram acesso ao ensino fundamental em idade própria.

DIRETRIZ 2:

O processo de escolarização fundamental contribuirá para o

enfrentamento das desigualdades sociais, visando a uma sociedade mais justa.

DIRETRIZ 3:

As escolas elaborarão as suas propostas curriculares, tendo como

referência as diretrizes curriculares para o ensino fundamental, objetivando o

zelo pela aprendizagem dos alunos.

DIRETRIZ 4:

No ensino fundamental da rede pública estadual a base nacional comum

e a parte diversificada serão tratadas em articulação aos temas da vida cidadã e

de interesse da comunidade.

DIRETRIZ 5:

O coletivo da escola definirá os conteúdos curriculares, com vistas à

valorização dos conhecimentos sistematizados e dos saberes escolares.

Quanto as Diretrizes Curriculares específicas de cada disciplina, bem

como, sua concepção, revisão histórica, fundamentação, conteúdos

programáticos, encaminhamentos metodológicos e critérios de avaliação, se

encontram definidos nos Planos de Ensino, estes arquivados nas dependências

escolares.

17

Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná

As Diretrizes Curriculares para a educação pública do Estado do Paraná

é um documento que traça estratégias que visam nortear o trabalho do professor

e garantir a apropriação do conhecimento pelos estudantes da rede pública.

As diretrizes dão ênfase à escola como lugar de socialização do

conhecimento. Os conteúdos deverão ser contextualizados, com relações

interdisciplinares que contribuem para a crítica às contradições sociais, políticas,

econômicas e propiciem compreender a produção cientifica, a reflexão filosófica,

a criação artística nos contextos em que os conhecimentos se constituem.

As dimensões do conhecimento devem ser capazes de fornecer uma

formação necessária ao enfrentamento com vistas a transformação da realidade

social, econômica e política do seu tempo.

O principio implícito nas diretrizes está baseado na dimensão científica,

artística e filosófica do conhecimento, apontando assim uma direção para a

totalidade do conhecimento e sua relação com o cotidiano. Constituem parte

fundamental dos conteúdos nas disciplinas do currículo da educação Básica.

A dimensão cientifica busca descrever a natureza por meio de leis,

princípios, teorias, sempre na busca de uma verdade pelo método cientifico.

A dimensão filosófica do conhecimento e humana possibilita perguntar

sobre as implicações das produções cientificas.

A dimensão artística tem como características centrais a criação e o

trabalho criativo contribuindo significativamente para a humanização dos

sentidos, a superação da condição de alienação e repressão.

As diretrizes curriculares apresentam a concepção de currículo,

conhecimento e oferecem fundamentação teórica, metodológica e relação de

conteúdos estruturantes (básicos) que devem ser tomados como ponto de

partida para a organização da proposta pedagógica curricular das escolas.

Os planos curriculares que compõem este documento são fundamentados

pelas diretrizes curriculares apresentadas em cadernos pedagógicos próprios e

trabalhados amplamente nas capacitações docentes.

18

Proposta Pedagógica Curricular: Ensino Médio

Objetivos e Finalidades do Curso

O Ensino Médio, considerado etapa final da educação básica, possui

duração mínima de três anos, tendo como finalidades:

I - A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos

adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

II - A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando,

para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade

a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posterior;

III - O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo

a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento

crítico;

IV - A compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos

processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada

disciplina.

Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação serão

organizados de tal forma que ao final do ensino médio o educando deverá

demonstrar:

I - Domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a

produção moderna;

II - Conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;

III - Domínio dos conhecimentos de Filosofia e de Sociologia

necessários ao exercício da cidadania.

Finalidades

a) Possibilitar a aquisição de conhecimentos da ciência e da tecnologia,

desenvolvendo as habilidades para operá-los, revê-los, transformá-los e re-

dimencioná-los em sociedade e apresentar atitudes sociais de cooperação,

19

solidariedade e ética, e colocarem os avanços da civilização a serviço da

humanização da sociedade;

b) Formar o novo cidadão e o cidadão necessário com capacidade de

inserção social, crítica e transformadora na sociedade em que vive, preparando

o educando para elevar-se ao nível da civilização atual – da sua riqueza e dos

seus problemas – para aí atuarem;

c) Contribuir para o processo de humanização do aluno-cidadão

consciente de si no mundo;

d) Propiciar o desenvolvimento de capacidades de diferente natureza,

para que desse modo, possam construir suas identidades e seus projetos de

vida, levando em conta suas individualidades, características econômicas,

sociais e culturais, compartilhando saberes diferenciados, de professores e

alunos, colaborando com a escola para aproximar as expectativas, necessidades

e desejos, garantindo aos mesmos uma aprendizagem significativa;

e) Fazer da escola um espaço vivo, onde a cidadania possa ser exercida

a cada momento e, desse modo aprendida, fazendo com que o educando

reforce seus laços de identificação com a Escola e ampliando suas

possibilidades, reflexões e construção de valores que os orientem aos seus

projetos de vida;

f) Construir e socializar conhecimentos, valores, atitudes que auxiliem o

educando a fazer uma tradução crítica das vivencias que traz, mostrando-lhes

novas possibilidades de leitura de si e do mundo;

g) O desenvolvimento e aplicação de atividades interdisciplinares que

visem atender as necessidades da comunidade escolar;

h) O desenvolvimento da vida cidadã do educando, permitindo o

desenvolvimento das qualidades de aprender com autonomia, criatividade,

criticidade, compreensão do mundo, do conhecimento, da ciência e tecnologia,

das linguagens;

i) Estimular os educandos a se manifestarem das mais diferentes formas

de produzir e partilhar suas produções, fazendo com que se reconheçam como

produtores da cultura, como seres capazes de propor e criar;

Enfim, fazer da escola um espaço que acolhe as questões dos alunos e

contribuir para que encontrem respostas aos seus questionamentos, de forma a

ampliar o campo no qual constroem suas identidades e projetos, ou seja, educar

20

para a conquista da cidadania plena, para a busca da justiça social, do bem

comum e da realização pessoal do indivíduo, constitui-se no ideal de educação

dos que a concebem num sentido transformador.

Estrutura do Curso (Currículos e Programas)

O estabelecimento mantém, de acordo com a especialidade, o

Ensino Fundamental, conforme a autorização de funcionamento 4198/83 de

15/12/83 e o Ensino Médio (Educação Geral) na modalidade de Ensino Regular

conforme autorização de funcionamento 2787/94 de 31/05/94, com autorização

do órgão competente da Secretaria de Estado da Educação, e o seu

funcionamento nos turnos: matutino, vespertino e noturno.

O Ensino Médio deverá ser capaz de construir competências, habilidades

e disposições de condutas e não simplesmente informações.

Como determina a LDBEN em seus artigos 26, 27 e 36.

Em relação aos conteúdos curriculares da Educação Básica, o Art. 27

sugere a observarão das seguintes diretrizes:

I - A difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e

deveres dos cidadãos, do respeito ao bem comum e à ordem democrática.

II – Consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada

estabelecimento;

III – Orientação para o trabalho;

IV – Promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas

não formais.

Em relação aos conteúdos curriculares do Ensino Médio, o Art. 36 sugere

a observarão das seguintes diretrizes:

I - Destacará a educação tecnológica básica, a compreensão do

significado da ciência, das letras e das artes: o processo histórico de

transformação da sociedade e da cultura: a língua portuguesa como instrumento

de comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania;

II – Adotará metodologias de ensino e de avaliação que estimulem a

iniciativa dos estudantes;

21

III – Será incluída uma língua estrangeira moderna, como disciplina

obrigatória, escolhida pela comunidade escolar, e uma Segunda em caráter

optativo, dentro das disponibilidades da instituição.

§ 1.º - Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação serão

organizados de tal forma que ao final do ensino médio o educando demonstre:

I - Domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a

produção moderna;

II – Conhecimento das formas contemporâneas de linguagem:

III – Domínio dos conhecimentos de Filosofia e de Sociologia necessários

ao exercício da cidadania.

§ 2.º - O ensino médio, atende a formação geral do educando, podendo

prepará-lo para o exercício de profissões técnicas.

§ 3.º Os cursos do ensino médio terão equivalência legal e habilitarão ao

prosseguimento de estudos.

§ 4.º - A preparação geral para o trabalho e, facultativamente, a

habilitação profissional, poderão ser desenvolvidas nos Próprios

estabelecimentos de ensino médio ou em cooperação com instituições

especializadas em educação profissional.

Convém lembrar que pela Lei Nº 13381 - 18/12/2001, publicada no Diário

Oficial Nº 6134 de 18/12/2001, torna-se obrigatório, no Ensino Fundamental e

Médio da Rede Pública Estadual de Ensino, conteúdos da disciplina História do

Paraná, com o objetivo de favorecer a formação de cidadãos conscientes da

identidade, potencial e valorização do nosso Estado.

Sugere que a disciplina História do Paraná seja contemplada na parte

diversificada do currículo, em mais de uma série ou distribuídos os seus

conteúdos em outras matérias, baseada em bibliografia especializada.

A aprendizagem dos conteúdos curriculares deverá oferecer abordagens

e atividades, promovendo a incorporação dos elementos formadores da

cidadania paranaense, partindo do estudo das comunidades, municípios e

microrregiões do Estado.

A Bandeira, o Escudo e o Hino do Paraná também deverão ser incluídos

nos conteúdos da disciplina História do Paraná.

22

Sugere ainda que o hasteamento da Bandeira do Estado e o canto do

Hino do Paraná se constituam em atividade semanal regular e, também, nas

comemorações festivas nos estabelecimentos da Rede Pública Estadual.

Por sua vez a lei Nº 10.639, de 9 de Janeiro de 2003, altera a Lei no

9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da

educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a

obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-brasileira", e dá outras

providências.

Segundo a lei em seu artigo 26-A estabelece que todos os

estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares,

deverão obrigatoriamente ofertar o ensino sobre História e Cultura Afro-

brasileira, incluindo o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos

negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade

nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas: social, econômica

e política, pertinentes à História do Brasil.

Estabelece também que os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-

brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial

nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileira.

E ainda, o calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como ‘Dia

Nacional da Consciência Negra.

Matriz Curricular

A atual matriz curricular atende orientação oficial da Superintendente da

Educação que, no uso de suas atribuições e considerando: a Lei Federal n.º

9394/96 que institui as Diretrizes e Bases da Educação Nacional; a Lei Federal

n.º 10793/03 que trata da obrigatoriedade da disciplina de Educação Física; a

Resolução n.º 04/06 do CNE/CEB que trata da obrigatoriedade das disciplinas

de Filosofia e de Sociologia no Ensino Médio; o Parecer n.º 15/98 do CNE/CEB

que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio; o Parecer

n.º 16/01 do CNE/CEB que dispõe sobre a obrigatoriedade da Educação Física

em todas as séries do Ensino Fundamental e Médio; a Deliberação n.º 06/06 do

CEE do Paraná que institui normas complementares às Diretrizes Curriculares

23

Nacionais para a inclusão obrigatória das disciplinas de Filosofia e Sociologia na

Matriz Curricular do Ensino Médio; e as Diretrizes Curriculares da Educação

Básica para a Rede Pública Estadual do Paraná, e ainda a Instrução nº

015/2006 – SUED/SEED (28/11/2006).

Baseado na INSTRUÇÃO Nº 015/2006 da SEED/SUED, expedida pela

Superintendente da Educação, o Colégio segue as seguintes normas:

1. Matriz Curricular para o Ensino Fundamental e Ensino Médio (regular), com

implantação a partir do ano letivo de 2007, de forma simultânea.;

2. A Matriz Curricular deverá:

a) contemplar “ao menos” 75% (setenta e cinco por cento) da carga

horária na Base Nacional Comum e “até” 25% (vinte e cinco por cento) da carga

horária na Parte Diversificada;

b) contar com vinte e cinco horas-aulas semanais, em cada turno

ofertado;

3. A distribuição do número de aulas, para cada disciplina da Matriz

Curricular, deverá obedecer o princípio da equidade, uma vez que não há

fundamento legal ou científico que sustente a prevalência de uma disciplina

sobre a outra.

4. As especificidades sociais, culturais e econômicas, nos âmbitos

regional e local, deverão ser desenvolvidas nos conteúdos curriculares de todas

as disciplinas da Matriz Curricular.

5. Os estabelecimentos de ensino deverão garantir aos alunos concluintes

acesso a todas as disciplinas relacionadas nesta instrução.

6. As disciplinas da Matriz Curricular terão carga horária mínima de duas

horas-aula e máxima de quatro horas-aula semanais.

7. As disciplinas da Matriz Curricular poderão ser ofertadas em uma,

duas, três ou quatro séries, com exceção de Educação Física que deve respeitar

o disposto na Lei Federal n.º 10793/03 e no Parecer n.º 16/01 do CNE/CEB.

8. A Base Nacional Comum da Matriz Curricular deverá ser composta

pelas seguintes disciplinas: Arte, Biologia, Educação Física, Filosofia, Física,

Geografia, História, Língua Portuguesa, Matemática, Química e Sociologia.

9. Na Parte Diversificada da Matriz Curricular, deverá ser ofertada a

disciplina Língua Estrangeira Moderna, que será definida pela comunidade

24

escolar de acordo com a LDBEN n.º 9394/96, sendo de caráter obrigatório. A

opção da comunidade é o inglês.

10. Caberá às Equipes de Ensino dos Núcleos Regionais de Educação:

orientar os estabelecimentos de ensino da Rede Pública Estadual na elaboração

das Matrizes Curriculares; analisar e aprovar as Matrizes Curriculares.

Plano Curricular e Diretrizes Curriculares Nacionais para o

Ensino Médio

A Resolução CEB nº 3 de 26 de junho de 1998, institui as Diretrizes

Curriculares Nacionais para o ensino Médio, onde apresenta princípios,

fundamentos e procedimentos a serem observados na organização pedagógica

desta modalidade de ensino, priorizando a educação com o mundo do trabalho e

a prática social, consolidando a preparação para o exercício da cidadania e

propiciando preparação básica para o trabalho.

Os valores nos quais deverá a organização pedagógica curricular

observar são:

I - Os fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos

cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática;

II - Os que fortaleçam os vínculos de família, os laços de solidariedade

humana e de tolerância recíproca.

E continua:

Art. 3º Para observância dos valores mencionados

no artigo anterior, a prática administrativa e pedagógica

dos sistemas de ensino e de suas escolas, as formas de

convivência no ambiente escolar, os mecanismos de

formulação e implementação de política educacional, os

critérios de alocação de recursos, a organização do

currículo e das situações de ensino aprendizagem e os

procedimentos de avaliação deverão ser coerentes com

princípios estéticos, políticos e éticos, abrangendo:

I - a Estética da Sensibilidade, que deverá substituir

a da repetição e padronização, estimulando a criatividade,

25

o espírito inventivo, a curiosidade pelo inusitado, e a

afetividade, bem como facilitar a constituição de

identidades capazes de suportar a inquietação, conviver

com o incerto e o imprevisível, acolher e conviver com a

diversidade, valorizar a qualidade, a delicadeza, a sutileza,

as formas lúdicas e alegóricas de conhecer o mundo e

fazer do lazer, da sexualidade e da imaginação um

exercício de liberdade responsável.

II - a Política da Igualdade, tendo como ponto de

partida o reconhecimento dos direitos humanos e dos

deveres e direitos da cidadania, visando à constituição de

identidades que busquem e pratiquem a igualdade no

acesso aos bens sociais e culturais, o respeito ao bem

comum, o protagonismo e a responsabilidade no âmbito

público e privado, o combate a todas as formas

discriminatórias e o respeito aos princípios do Estado de

Direito na forma do sistema federativo e do regime

democrático e republicano.

III - a Ética da Identidade, buscando superar

dicotomias entre o mundo da moral e o mundo da matéria,

o público e o privado, para constituir identidades sensíveis

e igualitárias no testemunho de valores de seu tempo,

praticando um humanismo contemporâneo, pelo

reconhecimento, respeito e acolhimento da identidade do

outro e pela incorporação da solidariedade, da

responsabilidade e da reciprocidade como orientadoras de

seus atos na vida profissional, social, civil e pessoal.

O documento define também as seguintes finalidades para a

Modalidade do Ensino Médio:

I - Desenvolvimento da capacidade de aprender e continuar aprendendo,

da autonomia intelectual e do pensamento crítico, de modo a ser capaz de

prosseguir os estudos e de adaptar-se com flexibilidade a novas condições de

ocupação ou aperfeiçoamento;

26

II - Constituição de significados socialmente construídos e reconhecidos

como verdadeiros sobre o mundo físico e natural, sobre a realidade social e

política;

III - Compreensão do significado das ciências, das letras e das artes e do

processo de transformação da sociedade e da cultura, em especial as do Brasil,

de modo a possuir as competências e habilidades necessárias ao exercício da

cidadania e do trabalho;

IV - Domínio dos princípios e fundamentos científico-tecnológicos que

presidem a produção moderna de bens, serviços e conhecimentos, tanto em

seus produtos como em seus processos, de modo a ser capaz de relacionar a

teoria com a prática e o desenvolvimento da flexibilidade para novas condições

de ocupação ou aperfeiçoamento posterior;

V - Competência no uso da língua portuguesa, das línguas estrangeiras e

outras linguagens contemporâneas como instrumentos de comunicação e como

processos de constituição de conhecimento e de exercício de cidadania.

Ensino Médio na Rede Pública de Ensino da Educação

Básica do Estado do Paraná

Desde o início da Gestão 2003-2006, houve um intenso trabalho de

discussão coletiva sobre concepções educacionais, programas, currículo e

avaliação educacional.

Um dos objetivos desta iniciativa foi de sensibilizar e conscientizar sobre a

necessidade desta produção social capaz de intervir na realidade vivida,

pensada e realizada nas e pelas escolas.

Desta forma, a proposta de reformulação curricular nas Escolas Públicas

Paranaenses contou com seis fases:

I - Discussão e levantamento da situação concreta das diretrizes

curriculares da Rede Estadual de Ensino do Paraná, a partir de seminários;

II - Discussão das propostas pedagógicas das áreas de ensino;

III – Processo Coletivo de reformulação curricular, a partir das reflexões e

encaminhamentos do professor da rede estadual;

27

IV – Sistematização das propostas curriculares por disciplina, níveis e

modalidades de ensino.

V - Preparo, elaboração, efetivação e avaliação do Projeto Político

Pedagógico das Escolas da Rede Pública de Ensino do Paraná.

VI - Permanente e contínua avaliação e acompanhamento das propostas

que estão sendo implementadas.

Historicamente, as elaborações de currículos chamados de oficiais

tiveram como característica uma metodologia verticalizada, na qual as fases da

elaboração foram monopolizadas por “instâncias administrativas” como órgãos

governamentais e Instituições de Ensino Superior, entre outras.

Dentro de uma outra ótica de gestão pública e de elaboração de

propostas

curriculares, as ações realizadas pelo Departamento de Ensino Médio

partiram da prática do professor para a fundamentação teórico-metodológica do

currículo nas políticas públicas.

Neste sentido, todas as ações desenvolvidas nos últimos anos, buscaram

dar voz ao professor, ouvi-lo falar de sua prática e de seus saberes.

Foi acreditando no currículo por autoria coletiva como única metodologia

capaz de fazer da escola e da educação ambientes de interpretação e

transformação da realidade que as ações do Departamento de Ensino Médio

foram organizadas.

As diretrizes têm como fim maior tornar possível a Humanização do

Ser Humano.

Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná

As Diretrizes Curriculares para a educação pública do Estado do Paraná

é um documento que traça estratégias que visam nortear o trabalho do professor

e garantir a apropriação do conhecimento pelos estudantes da rede pública.

As diretrizes dão ênfase à escola como lugar de socialização do

conhecimento. Os conteúdos deverão de contextualizados, com relações

interdisciplinares que contribuem para a crítica às contradições sociais, políticas,

28

econômicas e propiciem compreender a produção cientifica, a reflexão filosófica,

a criação artística nos contextos em que os conhecimentos se constituem.

As dimensões do conhecimento devem ser capazes de fornecer uma

formação necessária ao enfrentamento com vistas à transformação da realidade

social, econômica e política do seu tempo.

O principio implícito nas diretrizes está baseado nas dimensões

científicas, artística e filosófica do conhecimento, apontando assim uma direção

para a totalidade do conhecimento e sua relação com o cotidiano. Constituem

parte fundamental dos conteúdos nas disciplinas do currículo da educação

Básica.

A dimensão cientifica busca descrever a natureza por meio de leis,

princípios, teorias, sempre na busca de uma verdade pelo método cientifico.

A dimensão filosófica do conhecimento e humana possibilita perguntar

sobre as implicações das produções cientificas.

A dimensão artística tem como características centrais a criação e o

trabalho criativo contribuindo significativamente para a humanização dos

sentidos, a superação da condição de alienação e repressão.

As diretrizes curriculares apresentam a concepção de currículo,

conhecimento e oferecem fundamentação teórica, metodológica e relação de

conteúdos estruturante e básicos que devem ser tomados como ponto de partida

para a organização da proposta pedagógica curricular das escolas.

Os planos curriculares que compõem este documento são

fundamentados pelas diretrizes curriculares apresentadas em

cadernos pedagógicos próprios e trabalhados amplamente nas

capacitações docentes.

Concepção de avaliação prevista no PPP

De acordo com a LDB da Educação Nacional, a avaliação da

aprendizagem deverá ser considerada como um processo contínuo, que integra

a parte qualitativa à quantitativa, evidenciando, também, a formação de hábitos,

29

atitudes e habilidades, a assimilação cumulativa de conhecimentos sistemáticos

e a integração do aluno à comunidade, como agente de mudança.

Considerando a abordagem construtivo-interacionista e os conceitos

pedagógicos de cidadania, convém considerar a avaliação processual, onde o

aluno é avaliado no dia-a-dia, na sua participação, integração com o grupo, no

seu desempenho e em toda a sua construção, não sendo necessário eleger

datas para a culminância da avaliação.

Buscar-se-á selecionar instrumentos de avaliação a partir da filosofia da

escola, objetivos a serem atingidos, matriz de referência de como avaliar,

princípios e diretrizes para avaliação definidas a partir da base legal vigente

todos elementos apresentados no PPP do estabelecimento com maior

detalhamento.

Enfim, a avaliação será entendida como parte integrante do processo

ensino-aprendizagem, tendo como finalidade alimentar, sustentar e orientar a

ação pedagógica a partir da perspectiva da abordagem cognitiva sócio-

interacionsita e sócio cultural.

Dada a sua importância para a formação e objetivo essencial da

educação, o conhecimento (saber teórico), construído pelo individuo pela

interação e contexto sócio-cultural, o domínio do conteúdo será prioridade sendo

considerado como critério essencial para a avaliação do alcance dos objetivos,

enquanto as atitudes inerentes ao trabalho, as atitudes e competências sociais e

à formação cidadã, por sua vez, deverão ser trabalhadas de forma integrada por

todos os elementos da escola e situações ensino e aprendizagem,

acompanhadas no seu desenvolvimento, sem a preocupação de atribuir-lhes um

nota em separado, salvo no instrumento e/ou técnica (recurso didático) eleito no

bimestre, caso contrário nos demais instrumentos, serão acrescidas junto a

proposta ao conteúdo a ser trabalhado.

Segue gráfico demonstrativo, adotado pelo Estabelecimento quanto ao

tipo, quantidade de instrumentos e respectivos pesos a serem adotados pela

disciplina já que a média bimestral é transformada em números:

30

Instrumento 1

Ênfase Cognitiva

(saber teórico)

Instrumento 2

Ênfase Cognitiva

(saber teórico)

Instrumento 3

Ênfase Cognitiva-social

(saber teórico/relacional)

Peso 100 Peso 100 Peso 100

O fechamento da media bimestral se dará da seguinte forma:

SOMA DAS AVALIACOES OFERTADAS (no mínimo três) e

DIVISÃO POR TRES (ou número de instrumentos ofertados)

Exemplificando:

Instrumento 1

Ênfase Cognitiva

(saber teórico)

Instrumento 2

Ênfase Cognitiva

(saber teórico)

Instrumento 3

Ênfase Cognitiva-social

(saber teórico/relacional)

Avaliação Escrita

Pesquisa Individual

Atividade de grupo

(seminário,

dramatização, painel,

maquete...)

Além do saber cognitivo

(teórico) considerar:

Participação, pontualidade,

cooperação, responsabilidade

ou outra competência social /

cidadã.

Peso 100 Peso 100 Peso 100

O fechamento da media bimestral se dará da seguinte forma: SOMA DAS

AVALIACOES OFERTADAS (no mínimo três) e DIVISÃO POR TRES (ou número de

instrumentos ofertados)

31

A recuperação

Base Legal e pedagógica

Os princípios e orientações normativas estarão de acordo com a lei

vigente: Lei de diretrizes e Bases da Educação n º 9394/96, bem como

deliberações, pareceres da SEED, Secretaria de Estado da Educação, onde: “ É

dever do docente, estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de

menor rendimento (art 13 – IV) em caráter obrigatório, de preferência,

paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento

escolar. Deverão estar previstos e documentados junto ao regimento

da instituição”.

Entende-se por Recuperação de Estudos, a retomada de conteúdos

durante o processo de ensino e aprendizagem, permitindo que todos os alunos

tenham oportunidades de apropriar-se do conhecimento historicamente

acumulado, por meio de metodologias diversificadas e participativas.

A recuperação é feita sobre o conteúdo, processo de ensino e

aprendizagem que precisa ser revisto e não os instrumentos de avaliação.

A recuperação é concomitante e ocorre de duas formas:

1 - A retomada do conteúdo a partir do diagnóstico oferecido pelos

instrumentos de avaliação.

2 - A reavaliação do conteúdo já retomado em sala.

A recuperação terá como objetivo proporcionar aos alunos que

demonstrarem rendimento insuficiente oportunidade de melhoria de

aproveitamento.

Os estudos de recuperação terão caráter preventivo imediato no decorrer

do ano letivo, à medida que forem constatadas falhas na aprendizagem.

O aluno que não tiver 60%(Sessenta por cento) de aproveitamento dos

conteúdos ministrados terá recuperação de estudos, de preferência paralelos no

período letivo.

Cada disciplina contempla no seu plano curricular a recuperação de

estudos, critérios e encaminhamentos metodológicos.

32

A recuperação de estudos deve estar registrada no campo dos conteúdos

indicando que conteúdo foi retomado. A reavaliação, uma vez feita em sala,

deve estar também nesse campo indicando "recuperação de estudos/

recuperação concomitante/recuperação simultânea / reavaliação - conteúdo ..

“tal" e o valor.

Quando o aluno não realizar as avaliações previstas por motivo de

doenças (apresentar atestado), morte de familiares próximos, acidente e

similares, o responsável deverá requerer junto à Coordenação da Escola e/ou

Secretaria, no prazo máximo de 48 horas, a autorização para a realização

destas verificações em 2ª chamada, anexando ao requerimento os documentos

que justifiquem a ausência do aluno. Recebendo autorização para realização de

2ª chamada esta deverá ser apresentada junto ao professor para que seja

agendada data de realização da mesma.

A recuperação, assim sendo, não recupera os instrumentos e

sim os conteúdos, cujos instrumentos foram utilizados como via

para aprender e como diagnóstico para auto-regular o processo.

Outra observação importante no processo de recuperação é

a necessidade de desvincular a idéia de reavaliação, que integra o

processo de recuperação de estudos, através apenas das provas formais.

Não precisam ser provas necessariamente. Pode ser uma pesquisa,

seminário de apresentação para grupo de alunos diferentes, conforme a

dimensão do conteúdo que não foi apropriada, entre outros.

O peso e a proporcionalidade das avaliações devem ser registrados

no Regimento Escolar. É importante ter claro que, o peso das provas não

deve ser maior que o peso de outras atividades. Para tanto é preciso ter

definido os CRITÉRIOS AVALIAÇÃO.

O peso da recuperação de estudos deve ser proporcional

aos valores das avaliações (como um todo), ou seja, se o processo

vai de O a 100% de apreensão, diagnóstico e retomada dos conteúdos, a

recuperação não será um "adendo" a nota, terá peso de O a 100%.

Cada instrumento ou cada conteúdo precisa ter claro o que dentro

dele se deseja ensinar, desenvolver e, portanto avaliar. Critérios definem

os propósitos do que especialmente se avalia e em que dimensão.

33

Plano Curricular por Disciplina

Seguem nos próximos itens os planos curriculares por disciplina,

sendo a seguinte ordem das mesmas: arte, biologia, ciências, matemática,

educação física, ensino religioso, língua estrangeira moderna espanhol, filosofia,

física, geografia, historia, língua estrangeira moderna inglês, língua portuguesa,

química, sociologia , além dos planos de ensino do Centro de língua estrangeira

alemã e espanhol - CELEM, Projetos participantes do programa Viva a Escola.

Tendo apresentado os planos curriculares por disciplinas e programas

seguem anexo, matriz curricular.

34

Arte

JUSTIFICATIVA

O Ensino da Arte torna possível ao ser humano ter consciência da sua

existência individual e social, uma vez que a arte ensina a fazer desaparecer os

princípios das obviedades atribuídas aos objetos e às coisas, é desafiadora,

expõe contradições, emoções e os sentidos de suas construções. Além disso,

amplia o repertório cultural do aluno a partir do conhecimento estético, artístico e

contextualizado, aproximando-o do universo cultural da humanidade nas suas

diversas representações. Para isso, torna-se necessário no processo de ensino

e de aprendizagem, o desenvolvimento de uma práxis da contextualização da

Arte. Pretende-se, portanto, que os alunos possam criar formas singulares de

pensamento, apreender e expandir suas potencialidades criativas, uma vez que

a arte está presente desde os primórdios da humanidade, sendo uma atividade

fundamental do ser humano.

Em razão disso, as diferentes formas de pensar o ensino da Arte são

conseqüências do momento histórico no qual se desenvolveram, com suas

relações socioculturais, econômicas e políticas. Da mesma forma, o conceito de

arte implícito ao ensino é influenciado por essas relações, de modo que é

fundamental problematizá-lo neste plano de ensino.

A arte é um processo de humanização. Como criador, o ser humano

produz novas maneiras de ver e sentir, que são diferentes em cada momento

histórico e em cada cultura. Por isso, é fundamental considerar as

determinações econômicas e sociais que interferem nas relações entre os

homens, os objetos e outros homens, para compreender a relatividade do valor

estético e as diversas funções que a arte tem cumprido historicamente e que se

relacionam com o modo de organização da sociedade.

O contato com a Arte no ambiente escolar, visa levar o aluno a tomar

conhecimento dessa expressão, bem como apropriar-se das diversas formas

que a Arte oferece para desenvolver o potencial criativo, sendo fundamental

interferir nos sentidos, expandir a visão de mundo e o espírito crítico, para que

35

cada aluno possa situar-se como sujeito de uma determinada história, legitimada

culturalmente no tempo e no espaço.

Por outro lado, enquanto disciplina, a Arte deverá estar em consonância

com a proposta pedagógica da escola e servir como um elemento integrador do

conhecimento de outras áreas.

Portanto, apesar de seu caráter específico, a arte poderá estar voltada

para ajudar a despertar a expressão artística no aluno e, ao mesmo tempo,

complementar o conteúdo trabalhado em outras disciplinas.

Em razão do exposto, é plenamente justificada, e como objetivo, a

imersão do aluno em todo o contexto artístico possível de ser realizado no

espaço escolar, devendo aquele ser abrangente sem ser dispersivo, pois se

acredita que o desenvolvimento de um patrimônio artístico singular, propiciará

que o aluno, no curso da sua vida, terá melhores chances de se desenvolver

como ser integral.

Dessa forma, pretende-se que a disciplina de Arte leve o aluno a

apropriar-se do conhecimento em arte, por meio de um processo criador que

transforme o real e produza novas maneiras de ver e sentir o mundo. Sob essa

perspectiva, três dimensões fundamentais da arte serão consideradas:

- Arte e ideologia;

- Arte e o seu conhecimento;

- Arte e trabalho criador;

Essas abordagens nortearão e organizarão a metodologia, a seleção dos

conteúdos e a avaliação na prática escolar de Arte no Ensino Médio e

Fundamental.

A arte é uma das expressões mais antigas da humanidade e tem sido

uma das formas que o ser humano encontrou para expressar sua visão de

mundo, sua forma de viver, o que vê e sente em relação à sociedade em que

vive.

A disciplina de arte visa levar o aluno a tomar conhecimento dessa

expressão, bem como apropriar-se das diversas formas que a arte oferece para

desenvolver seu próprio potencial criativo;

Em razão do exposto, é plenamente justificada, e como objetivo, a

imersão do aluno em todo o contexto artístico possível de ser realizado no

espaço escolar, devendo aquele ser abrangente sem ser dispersivo, pois se

36

acredita que o desenvolvimento de um patrimônio artístico singular, propiciará

que o aluno, no curso da sua vida, terá melhores chances de se desenvolver

como ser integral.

Analisar a linguagem visual, através do desenvolvimento da própria

expressão visual do aluno;

Observar a realidade e organizar os sinais visuais nas imagens;

Analisar e reler obras de arte, conhecendo os elementos formais e de

composição que constituem as obras;

Exprimir-se e comunicar-se artisticamente;

Experimentar e explorar as possibilidades de cada linguagem artística;

Compreender e utilizar a arte como linguagem, mantendo uma atitude de

busca pessoal e/ou coletiva, articulando a percepção, a imaginação, a emoção,

a investigação a sensibilidade e reflexão ao realizar e fruir produções artísticas;

Experimentar e conhecer materiais, instrumentos e procedimentos

artísticos diversos em arte, de modo que os utilize nos trabalhos pessoais,

identifique-os e interprete-os na apreciação, e contextualize-os culturalmente;

Construir uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal

e conhecimento estético respeitando a própria produção dos colegas, sabendo

receber e elaborar críticas;

Identificar, relacionar e compreender a arte como fato histórico

contextualizando nas diversas culturas, conhecendo, respeitando e identificando

a existência de diferentes padrões artísticos e estáticos de diferentes grupos

culturais;

Observar as relações entre a arte e a realidade, refletindo, investigando,

indagando, com interesse e curiosidade, exercitando a discussão, a

sensibilidade, argumentando e apreciando arte de modo sensível;

Identificar, relacionar e compreender diferentes funções da arte, do

trabalho e da produção de artistas;

Conhecer, relacionar, apreciar objetos, concepções artísticas e estéticas

criadas por produtores de distintos grupos étnicos em diferentes tempos e

espaços, observando a conexão entre essas produções e a experiência artística

pessoal e cultural do aluno;

Construir, expressar e comunicar-se em artes visuais,teatro, música,

dança articulando a percepção, a imaginação, a memória, a sensibilidade e a

37

reflexão, observando o próprio percurso de criação e suas conexões com o de

outros;

Compreensão sobre o valor das artes visuais na vida dos indivíduos e

suas possíveis articulações com a ética que permeia as relações de trabalho na

sociedade.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Concebe-se que o currículo para a disciplina de Arte, no Ensino

Fundamental e Médio, deva ser organizado de forma a preservar o direito do

aluno de ter acesso ao conhecimento sistematizado em arte.

Portanto, para que o processo pedagógico se efetive, trabalhar-se-á com

os conhecimentos relativos às Artes Visuais, Teatro, Música ou Dança, que

façam relações com os saberes das outras áreas de arte, e que proporcione ao

aluno uma perspectiva de abrangência do conhecimento em arte produzido

historicamente pela humanidade.

Desse modo, optou-se pela proposta de organizar o currículo a partir do

conceito de conteúdos estruturantes, os quais constituem uma identidade para a

disciplina de Arte e uma prática pedagógica que inclui as quatro áreas de Arte.

Entende-se que conteúdos estruturantes são conhecimentos de maior

amplitude, são conceitos que se constituem em partes importantes e

fundamentais para a compreensão de cada uma das áreas de Arte, segundo as

Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná de 2008.

No Ensino Fundamental e Médio, os conteúdos estruturantes para a

disciplina de Arte, são:

Elementos básicos das linguagens artísticas;

Composição;

Movimentos e períodos;

CONTEÚDOS BÁSICOS

Arte Pré-histórica

Arte Egípcia

Arte Greco Romana

Arte Mesopotâmica

38

Arte Oriental

Arte Bizântina

Arte Românica

Arte Renascentista

Barroco

Neoclassicismo

Romantismo

Realismo

Impressionismo

Expressionismo

Fauvismo

Cubismo

Futurismo

Abstracionismo

Dadaísmo

Grafismo

Surrealismo

Pop-art

Op-Art

Estilos Musicais: Pop,rap, minimalista,tecno,rock,hip-hop,...;

Semana da Arte Moderna

METODOLOGIA

Considerar-se-á para quem, como, por que e o que será trabalhado em

termos metodológicos. O trabalho em sala de aula deve se pautar pela relação

que o ser humano tem com a arte, ao trabalhar arte, desenvolver um trabalho

artístico e sentir e perceber as obras artísticas.

O objeto desse trabalho é o conhecimento. Dessa forma serão

contemplados, nesta metodologia de ensino da arte, três momentos de

organização pedagógica:

Sentir e perceber, que são as formas de apreciação e apropriação da

obra de arte;

39

. A educação em arte propicia o desenvolvimento do pensamento artístico

e da percepção estética, que caracterizam um modo próprio de ordenar e dar

sentido à experiência humana: o aluno desenvolve sua sensibilidade, percepção

e imaginação, tanto ao realizar formas artísticas quanto na ação de apreciar e

conhecer as formas produzidas por ele e pelos colegas, pela natureza e nas

diferentes culturas.

Os recursos tecnológicos serão utilizados para dar dinamismo as aulas,

auxiliando no processo de ensino-apredizagem. A TV pen-drive, o rádio DVD, o

aparelho de som, o retroprojetor e o multimídia atuarão como ora como

coadjuvantes, para ilustrar obras, por exemplo, ora como ator principal que

servirá de suporte para a criação de trabalhos dos educandos e para a

apresentação do mesmo.

A avaliação na disciplina de Arte, proposta nas Diretrizes Curriculares é

diagnóstica e processual; sendo diagnóstica por ser referência para o professor

planejar as aulas e avaliar os alunos; e é processual por pertencer a todos os

momentos da prática pedagógica. Para tanto, inclui a avaliação do professor, da

classe, sobre o desenvolvimento das aulas e a auto-avaliação do aluno. (Diretriz

Curricular, p 81). Ainda segundo a LDB o processo de avaliação deve privilegiar

a qualidade, não prevalecendo assim a quantidade.

Ocorrerá de forma contínua, levando em consideração a participação dos

alunos, durante as aulas, e atividades desenvolvidas, nos trabalhos individuais e

em grupos, participação, assiduidade, criatividade, escrita e oralidade,

encenações voltadas para o termo organizado.

A fundamentação da avaliação estará, nos conteúdos e objetivos

propostos, por isso, a avaliação pode ser realizada durante a própria situação da

aprendizagem, quando o professor identifica como o aluno interage com os

conteúdos e transforma seus conhecimentos, tendo como lastro a criatividade.

A cada término de um conjunto de atividades que compõem uma unidade

didática para analisar como a aprendizagem ocorreu também se dará a

avaliação.

Na disciplina de Arte a avaliação levará em conta o processo na

construção do conhecimento artístico utilizando diversos recursos para avaliar.

Esta será realizada com base nos conteúdos e objetivos propostos, e terá

alguns momentos para sua concretização:

40

Avaliação escrita - Instrumento 1 – Ênfase Cognitiva- que

representará o saber teórico apreendido pelos educandos.

Trabalho individual – Instrumento 2 – Ênfase Cognitiva –

representará a apreensão do saber teórico/prático por parte dos

educandos.

Trabalhos em grupo – Instrumento 3 – Ênfase Cognitiva e Social

– representará o saber teórico/relacional apreendido e a

capacidade de transformá-lo em objeto concreto, observando-se

a construção das competências sociais e cidadãs.

A concepção de avaliação adotada pela instituição de ensino que envolve

as dimensões humanizadora, reflexiva e construtiva, serão as premissas que

nortearão o processo ensino-aprendizagem da disciplina de Arte.

Trabalhar o artístico, que é a prática criativa de uma obra; é expressão

privilegiada, é o exercício da imaginação e criação.

Conhecimento em arte, que fundamenta e possibilita ao aluno sentir e

perceber a obra artística, bem como desenvolver um trabalho artístico para

formar conceitos artísticos.

AVALIAÇÃO

A avaliação na disciplina de Arte, proposta nas Diretrizes Curriculares é

diagnóstica e processual; sendo diagnóstica por ser referência para o professor

planejar as aulas e avaliar os alunos; e é processual por pertencer a todos os

momentos da prática pedagógica. Para tanto, inclui a avaliação do professor, da

classe, sobre o desenvolvimento das aulas e a auto-avaliação do aluno.(Diretriz

Curricular, p 81).

Ocorrerá de forma contínua, levando em consideração a participação dos

alunos, durante as aulas, e atividades desenvolvidas, nos trabalhos individuais e

em grupos, participação, assiduidade, criatividade, escrita e oralidade,

encenações voltadas para o termo organizado.

A avaliação estará fundamentada, nos conteúdos e objetivos propostos,

por isso, a avaliação pode ser realizada durante a própria situação da

41

aprendizagem, quando o professor identifica como o aluno interage com os

conteúdos e transforma seus conhecimentos, tendo como lastro a criatividade.

A avaliação também se dará ao término de um conjunto de atividades que

compõem uma unidade didática para analisar como a aprendizagem ocorreu.

A avaliação em arte levará em conta o processo na construção do

conhecimento artístico utilizando diversos recursos para avaliar.

Esta será realizada com base nos conteúdos e objetivos propostos, e terá

três momentos para sua concretização:

- Trabalhos individuais;

- Consistência no desenvolvimento dos trabalhos;

- Auto-avaliação do aluno, dentre outros.

RECUPERAÇÃO PARALELA

Será executada de forma paralela e continuada no decorrer do bimestre.

Nos casos em que o aluno apresentar dificuldades terá que refazer as atividades

propostas pelo professor, visando com isso que o aluno atinja rendimento

satisfatório.

Os estudos de recuperação terão caráter preventivo imediato no decorrer

do ano letivo, à medida que forem constatadas falhas na aprendizagem.

O aluno que não tiver 60%(Sessenta por cento) de aproveitamento dos

conteúdos ministrados terá recuperação de estudos, de preferência paralelos no

período letivo.

REFERÊNCIAS

PROENÇA, Graça. História da Arte. São Paulo. Ática, 1995.

FLEITAS, Ornaldo. Comunicação pela Arte: educação artística. São

Paulo, FTD, 1977.

CANTELE, Bruna Renata. LEONARDI, Angela Anita Catele. Arte – linguagem

visual. São Paulo, IBEP, 2003.

PCN – Planos Curriculares Nacionais – 2003

BOSI, Alfredo. História Concisa da Literatura Brasileira. 3ªed.São

Paulo. Cultrix, 1986

42

HARRISON, Hazel. Técnicas de Desenho e Pintura. Erechin – RS: EDELBRA,

2004

Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do

Estado do Paraná. Arte e Artes.Curitiba: SEED, 2008.

Arte/ vários autores. Curitiba: SEED-PR, 2006.

43

Biologia

JUSTIFICATIVA

A disciplina de biologia tem como objeto de estudo o fenômeno VIDA.

Esta levou o homem a diferentes concepções de vida, de mundo e de seu papel

enquanto parte deste. Pois esta ciência esteve e está presente em cada

momento histórico, sujeito as tendências inovadoras, transformações,

interferências, valores e ideologias do homem e da sociedade, associada à

contextos sociais, políticos, econômica e cultural.

Em meio a esses fatos, o ensino de biologia deve ser compreendido como

um processo contínuo de construção do desenvolvimento humano, atendendo

as necessidades naturais e materiais do homem. Pois os conhecimentos

apresentados de biologia no ensino médio não representam o resultado da

apreensão contemplativa da natureza em si. Entretanto, contempla os modelos

teóricos elaborados para entender, explicar, utilizar e manipular os recursos

naturais em benefício à vida, ou seja, o progresso tecnológico relacionado a esta

ciência e suas implicações positivas e negativas sobre a vida, as conseqüências

na saúde do homem e os impactos ambientais.

No contexto dessas reflexões, entende-se que a Biologia contribui para

formar sujeitos críticos e atuantes por meio de conteúdos que ampliem seu

entendimento acerca do sujeito de estudo – o fenômeno vida- em sua

complexidade de relação, ou seja:

- Na organização dos seres vivos;

- No funcionamento dos mecanismos biológicos;

- Na análise da manipulação genética;

- No estudo da biodiversidade em processos biológicos de variabilidade

genética, hereditariedade e relações ecológicas.

Sendo assim, o ensino de biologia está elaborado a partir dos conteúdos

estruturantes, que são:

* Mecanismos biológicos;

* Organização dos seres vivos;

* Biodiversidade;

44

(*Manipulação genética.)

A biologia propõe o método da prática social, que decorre das relações

dialéticas entre conteúdo de ensino e concepção de mundo; entre a

compreensão da realidade e a intervenção nesta realidade. Confronta, assim, os

saberes do aluno com os saber elaborado, na perspectiva de uma apropriação

da concepção de ciência como atividade humana. Busca também coerência por

meio da qual o aluno seja agente desta apropriação do conhecimento.

Valoriza-se a construção histórica dos conhecimentos biológicos,

articulados a cultura cientifica socialmente valorizada.

A abordagem pedagógica sobre a história e cultura afro-brasileira e

africana , bem como a cultura indígena, será desenvolvida por meio de análises

que envolvam a constituição genética da população brasileira. Os conteúdos

específicos a serem trabalhados devem estar relacionados tanto aos conteúdos

estruturantes quanto aos conteúdos básicos da disciplina de forma

contextualizada, favorecendo a compreensão da diversidade biológica e cultural.

Quanto ao trabalho envolvendo a educação ambiental, em concordância

com a Lei Nº 9795/99 que institui a Política Nacional de Educação Ambiental,

este deverá ser uma prática educativa integrada, contínua e permanente no

desenvolvimento dos conteúdos específicos. Portanto, os conteúdos específicos

sobre as questões ambientais não serão trabalhados isoladamente na disciplina

de Biologia.

METODOLOGIA

O ensino dos conteúdos estruturantes através da Prática Social percebe

as concepções alternativas do aluno a partir de uma visão de senso comum. A

respeito do conteúdo proposto após a Problematização apontam-se questões a

serem resolvidas, estabelecendo quais conhecimentos são necessários para

resolução destas questões.

Pela Instrumentalização, apresentam-se conteúdos sistematizados para

que os alunos os assimilem, transformando-os em instrumento de construção

pessoal e profissional. Isso aproxima o conhecimento adquirido pelo aluno com o

problema em questão, retornando à Prática Social do saber concreto.

45

Deve-se tomar cuidado com os recursos pedagógicos e didáticos

utilizados, pois os mesmos devem contribuir com as demais áreas do

conhecimento.

Destacar continuamente a importância do indivíduo, como ser vivo juntos,

professor e aluno adotar recursos didáticos e tecnológicos como vídeo, textos

científicos como pressuposto de argumentação e aprendizagem de fatos

biológicos, tecnologia, transparências, roteiros de atividades, aula dialogada,

práticas em laboratórios,jornais, revistas cientificas, documentários, TV

multimídia, dentre outros, integrando relação homem-ambiente.

O desenvolvimento dos conteúdos estruturantes deve ocorrer de forma

integrada que o educando compreenda o processo de construção do

pensamento biológico presente na História da Ciência como construção

humana.

É importante considerar a necessidade de conhecer e respeitar a

diversidade social, cultural e as idéias dos alunos através de debates em sala,

oportunizando a reflexão, a construção de conhecimento e de um sujeito

interessado com os problemas ambientais, com à saúde voltado para o bem

estar do homem.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

- Organização dos seres vivos;

- Mecanismos Biológicos;

- Biodiversidade;

- Manipulação Genética;

CONTEÚDOS BÁSICOS

- Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos;

- Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia;

- Mecanismos de desenvolvimento embriológicos,

- Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos;

- Teorias evolutivas;

- Transmissão das características hereditárias;

46

- Dinâmica dos ecossistemas: relação entre os seres vivos e

interdependência com o ambiente;

- Organismos geneticamente modificado;

AVALIAÇÃO

A avaliação como instrumento reflexivo prevê um conjunto de ações

pedagógicas pensadas e realizadas pelo professor ao longo do ano letivo por

meio de um diagnóstico contínuo, auxiliando o processo de ensino-

aprendizagem, avaliando o aluno em diferentes oportunidades por meio de

debates, problematização, exposição interativo-dialogada, pesquisa,

experimentação, trabalho de grupo, resolução das questões para estudo e

exercícios, relatórios das aulas práticas, avaliação teórica, estudo do meio,

seminários, assiduidade, participação, dentre outras.

A escola pretende desenvolver uma educação integral, para a diversidade

cultural, com visão crítica que permita compreender a realidade para converter o

conhecimento em ação e transformação.

RECUPERAÇÃO PARALELA

Será realizada assim que constatada a necessidade e/ou deficiência por

parte do aluno, podendo ser por meio de revisão do assunto com uso de

estratégias diferenciadas e após a revisão, uma nova avaliação com os

seguintes instrumentos: prova escrita prova oral, relatórios, comentários,

exercícios de fixação, dentre outros instrumentos de acordo com a classe e

conteúdos.

REFERÊNCIAS

Parâmetros Curriculares Nacionais – Ensino Médio. Ministério da

Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica, Brasília, Ministério da

Educação,1999.- Biologia - Ensino Médio. Secretaria de Estado da Educação,

Curitiba, SEED-PR, 2006.

47

BARNES, R.D. Os invertebrados: uma nova síntese. São Paulo,

Atheneu, 1995.

CARRERA, M. Entomologia para você. EDUSP, São Paulo, 1963.

CARSON, R. Primavera silenciosa. São Paulo, Melhoramentos, 1985.

CURTIS, H. Biologia. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1997.

DE ROBERTIS, E.D.P. & DE ROBERTIS JR., E.M.F. Bases da biologia

celular e molecular. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1985.

FERRI, M.G. Botânica – morfologia interna e externa das plantas

(anatomia). Nobel, São Paulo, 1970.- FERRI,M.G. Ecologia: temas e

problemas brasileiros. Belo Horizonte, Itatiaia, 1984.

FRASER, F.C. & NORA, J.J. Genética Humana. 2. Ed. Rio de Janeiro,

Guanabara Koogan, 1986.

FREIRE-MAIA, N. Teoria da evolução: de Darwin à teoria sintética.

Belo Horizonte/São Paulo, Itatiaia/Edusp, 1988.

GUYTON, A. C. Tratado de fisiologia médica. 8. Ed. Rio de Janeiro,

Guanabara Koogan, 1992.

HAM, A.W. Histologia. 9. Ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1987.

HERKOWITZ, I.H. Princípios básicos de genética molecular. São

Paulo, Nacional, 1972.

JOLY, A.B. Botânica: Introdução à taxonomia vegetal. São Paulo,

Nacional, 2002.

JUNQUEIRA, L. C. & CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. Rio

de Janeiro, Guanabara Koogan, 2001.

JUNQUEIRA, L. C. & CARNEIRO, J. Histologia básica. Rio de Janeiro,

Guanabara Koogan, 1990.

LERNER, B.R. Introdução ao Estudo de Fisiologia Humana. Edart

Livraria, Editora LTDA, São Paulo, 1978.

LEVINE, R.P. Genética. São Paulo, Pioneira, 1977.

MACHADO, S. Biologia: de olho no mundo do trabalho. São Paulo,

Scipione, 2003.

MARTHO, G.R. A evolução dos seres vivos. São Paulo, Scipione, 1988.

PESSOA, S.B. & MARTINS, A.V. Parasitologia médica. Rio de Janeiro,

Guanabara, 1988.

48

RAVEN, P.H. & JOHNSON, G.B. et alii. Biologia Vegetal. 5. Ed. Rio de

Janeiro,

Guanabara Koogan, 1996.

RAWITSCHER, F. Elementos básicos de botânica. São Paulo,

Nacional, 1979.

SEED/PR – Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes

Curriculares para a Educação Básica do Paraná. Biologia. Paraná, 2008

SINNOT, D.D. Princípios de genética. Edicioner Omega, Barcelona,

1975.

STORER, T.I. Zoologia geral. São Paulo, Nacional, 2003.

STRASBURGER, E. Tratado de botânica. Barcelona, Omega, 1088.

49

Ciências

JUSTIFICATIVA

A história de ciência se constrói a partir da evolução do pensamento do

ser humano. Portanto o ensinar e o aprender ciências requer uma visão clara da

evolução do pensamento humano, respeitando seus limites e possibilidades, de

acordo com o momento histórico, e em especial com as práticas sociais.

A Ciência constitui uma forma de conhecimento produzido pelo homem no

decorrer de sua história. Sendo que ela está sempre presente para produzir e

transformar a realidade que se vive.

A escola tem a função social de garantir o acesso aos saberes científicos,

permitindo-lhes o conhecimento da realidade, e que não apenas conheçam e

saibam interpretar o mundo em que vivem, mas que saibam nele atuar e

transformá-lo.

Enfim, a educação e o currículo de ciências seguem uma trajetória de

acordo com os interesses político, econômicos e sociais de cada período

histórico, e de acordo com a evolução e transformações que ocorrem muda-se o

foco do processo ensino aprendizagem.

Desenvolver conhecimentos que permitem ao aluno compreender o

homem como parte integrante da natureza e atuando nas suas mudanças como

cidadão utilizando conhecimentos científicos e tecnológicos para dar sentido

prático às teorias e conceitos, favorecendo a análise de problemas atuais.

Desenvolver conhecimentos que permitam ao aluno entender que o

homem como parte integrante da natureza, é também um agente transformador

em potencial e como tal responsável pelo equilíbrio ecológico indispensável pela

manutenção da vida.

E ainda:

Instigar a curiosidade, a criatividade e a observação dos alunos;

Considerar o desenvolvimento cognitivo e a diversidade cultural dos educandos;

Respeitar os saberes prévios dos alunos, como sua produção intelectual e

também como ponto de partida para o desenvolvimento de outros

50

conhecimentos; Contribuir com a formação de cidadãos ativos e críticos,

capazes de posicionar-se frente às situações de seu tempo; Desenvolver a

responsabilidade, a solidariedade, a autonomia e o respeito ao bem comum;

Possibilitar situações de aprendizagem nas quais os conteúdos sejam

abordados numa perspectiva de totalidade; Incentivar uma postura crítica e

participativa face às novas tecnologias.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Astronomia

Matéria

Energia

Sistemas biológicos

Biodiversidade

CONTEÚDOS BÁSICOS

Universo

Sistema Solar

Movimentos terrestres

Movimentos celestes

Astros

Origem e evolução do Universo

Gravitação Universal

Constituição da matéria

Propriedades da matéria

Formas de energia

Conversão de energia

Transmissão de energia

Origem da vida

Evolução dos seres vivos

51

Organização dos seres vivos

Sistemática

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Ecossistemas

Interações ecológicas

Mecanismos da herança genética

METODOLOGIA

As Diretrizes Curriculares para o ensino de Ciências propõem uma prática

pedagógica que leve à integração dos conceitos científicos e valorize o

pluralismo metodológico, portanto,ensino de Ciências possibilita ao sujeito a

capacidade de: Entender a realidade situar-se no mundo de forma ativa, ser

crítico, ler textos científicos, entender e avaliar questões sociais, políticas e

econômicas, proporcionando o desenvolvimento de uma postura crítica e

reflexiva frente às descobertas e os fatos científicos do mundo atual.

Para tanto é necessário que os conteúdos de Ciências sejam entendidos

em sua complexidade de relações conceituais, não dissociados em áreas de

conhecimento físico, químico e biológico, mas visando uma abordagem

integradora, podendo ser entendidos a partir da mediação didática estabelecida

pelo professor, que pode utilizar estratégias que procurem estabelecer relações

interdisciplinares e contextuais, envolvendo desta forma, conceitos de outras

disciplinas e questões tecnológicas, sociais, culturais, éticas e políticas.

Ao elaborar o plano de trabalho docente, o professor de Ciências deve

prever a abordagem da cultura e história afro-brasileira (Lei 10.639/03), história e

cultura dos povos indígenas (Lei 11.645/08) e educação ambiental (Lei

9.795/99).

O professor deve lançar mão de encaminhamentos metodológicos que

utilizem recursos diversos, planejados com antecedência, para assegurar a

interatividade no processo ensino-aprendizagem e a construção de conceitos de

Ciências de forma significativa pelos educandos.

É necessário que o professor de Ciências estabeleça relações entre os

diversos conteúdos, que devem ser tratados ao longo dos quatro anos do Ensino

52

Fundamental, considerando e respeitando o nível cognitivo dos alunos, a

realidade local, a diversidade cultural, as diferentes formas de apropriação dos

conteúdos específicos por parte dos alunos e também, que adote uma

linguagem coerente com a faixa etária de cada turma, aumentando

gradativamente o aprofundamento da abordagem desses conteúdos, e que os

conhecimentos físicos, químicos e biológicos estejam articulados de modo a

favorecer a compreensão dos fenômenos estudados, uma vez que esses

conhecimentos são contribuições das ciências de referência e precisam ser

tratados em todas as séries finais do Ensino Fundamental.

O processo de ensino / aprendizagem em Ciências, não deve se limitar a

uma única metodologia ou ficar restrito a sala de aula sendo importante lembrar

que as aulas e atividades práticas podem acontecer em diversos

ambientes,como no laboratório, em outros ambientes na escola ou mesmo fora

dela.

Através de atividades práticas os alunos passam a compreender a inter-

relação entre os conhecimentos físicos, químicos e biológicos envolvidos na

explicação dos fenômenos naturais, bem como os processos de extração e

industrialização da matéria-prima e os impactos ambientais.

O processo ensino-aprendizagem pode ser melhor articulado com o uso

da recursos pedagógicos e/ou tecnológicos que enriquecem a prática docente,

tais como: livro didático, textos de jornais, revistas científicas, figuras, revistas

em quadrinhos, música, quadro de giz, mapas (geográficos, sistemas biológicos,

entre outros), globo, modelo didático (torso, esqueleto, célula, olho,

desenvolvimento embrionário, entre outros), microscópio, lupa, jogo, telescópio,

tv multimídia, laboratório de informática, entre outros;

Avaliação

A avaliação em ciências se caracteriza como um processo que objetiva

explicitar o grau de compreensão da realidade que nos cerca e deverá verificar a

aprendizagem de forma contínua daquilo que é básico e essencial. Isto se dará

através do confronto de textos, confronto de idéias ou conceitos, discussão de

problemas, trabalhos em grupos, resolução de atividades, elaboração de

cartazes e desenhos, relatórios, experimentações, apresentação de trabalho,

53

participação, assiduidade, provas dissertativas e de múltipla escolha, com direito

à recuperação Paralela, caso seja necessário. Observações sistemáticas

durante as aulas sobre o interesse, as perguntas feitas pelos estudantes, as

respostas dadas às perguntas e indagações do professor, os registros de

debates, entrevistas, pesquisas, filmes e experimentos, e, sobretudo, o interesse

e o esforço, para ampliar e adquirir novos conhecimentos científicos ou não.

Com este critério pretende-se avaliar se os estudantes, individualmente ou em

grupo, são capazes de reconsiderar sua opinião inicial, inclusive com base na

história da ciência, avançando os conhecimentos sobre um tema em estudo.

Também deverão ser capazes de elaborar sínteses, na forma de texto

informativo, durante e nas conclusões de trabalhos, bem como levantar novas

questões ou problemas.

De acordo com a proposta interna do Estabelecimento a avaliação

acontece em dois níveis:

A apresentação de trabalhos de pesquisa.

Pelo envolvimento em aulas práticas e na realização de experiências.

Trabalho em equipe.

Avaliação – Prova escrita.

Instrumentos: Produção de textos, relatórios, questões subjetivas e

objetivas, teste oral, escrito...

Critérios: Coerência entre conceito/ conteúdo / tema.

Recuperação paralela

Ao longo do bimestre, após avaliação, será feita a recuperação de

conteúdos para alunos que não atingiram os objetivos, mediante avaliação

diferenciada.

A recuperação terá como objetivo proporcionar aos alunos que

demonstrarem rendimento insuficiente oportunidade de melhoria de

aproveitamento. Os estudos de recuperação terão caráter preventivo imediato no

decorrer do ano letivo, à medida que forem constatadas falhas na aprendizagem.

O aluno que não tiver 60%(Sessenta por cento) de aproveitamento dos

conteúdos ministrados terá recuperação de estudos, de preferência paralelos no

período letivo.

54

REFERÊNCIAS

GEWANDSZNAJDER, Fernando. Ciências: O planeta Terra. São Paulo.

Ática: 2009

GEWANDSZNAJDER, Fernando. Ciências: A vida na Terra. São Paulo.

Ática: 2009

GEWANDSZNAJDER, Fernando. Ciências: Nosso corpo. São Paulo.

Ática: 2009

GEWANDSZNAJDER, Fernando. Ciências: Matéria e energia. São

Paulo. Ática: 2009

PROJETO ARARIBÁ. Ciências, volumes 1, 2, 3 e 4, Ed. Moderna.

SEED/PR – Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes

Curriculares para a Educação Básica do Paraná. Ciências. Paraná, 2008

CEQP – Colégio Estadual Quatro Pontes. PPP: Projeto Político

Pedagógico. 2010.

CEQP – Colégio Estadual Quatro Pontes. Regimento interno. 2010.

SEED/PR – Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes

Curriculares para a Educação Básica do Paraná. Ciências. Paraná, 2008

CEQP – Colégio Estadual Quatro Pontes. PPP: Projeto Político

Pedagógico. 2010.

CEQP – Colégio Estadual Quatro Pontes. Regimento interno. 2010.

Matemática

55

JUSTIFICATIVA

O homem deve estar ligado ao conhecimento geral e não só naquilo que

trabalha, pois só assim pode produzir ou transformar a sua realidade, para isso

temos a educação que é uma forma prática social que serve para mudar o

mundo em que vivemos. Sendo um processo histórico, fato existencial, social,

intencional e libertadora, atingindo assim três objetivos para formação do ser

humano, que são: apropriação pelo cidadão e pela comunidade: para pensar a

sua prática individual e social, para adquirir conhecimento científico, político e

cultural e para servir de instrumento de avaliação crítica do conhecimento

acumulado. Sendo a educação um dos principais instrumentos de formação da

cidadania, aonde envolve os conhecimentos adquiridos no dia-a-dia, dando uma

visão mais crítica e intelectual, tornando um cidadão completo.

Sendo o homem um ser histórico, é necessário compreendê-lo em suas

relações inerentes a natureza humana para poder educá-lo de maneira coerente

e interessante, tornando sabedor dos seus direitos e deveres.

Precisamos de um ensino que facilite a aprendizagem, fazendo com que

a tecnologia seja um impacto significativo nas relações sociais e nos padrões

culturais vigentes.

A matemática surgiu da necessidade do homem primitivo de quantificar,

contar e realizar trocas, sendo um bem cultural da humanidade, desenvolvido

historicamente para resolução dos problemas e necessidades sociais, os quais

são considerados como ferramentas para a transformação da natureza, nas

relações de trabalho, políticas, econômicas, sociais e culturais e como base

científica, dando suporte para outras ciências, por exemplo, física.

Através do conhecimento matemático o homem quantifica, geometriza e

mede, organizando suas atividades e seus espaços. Assim sendo é impossível

não ressaltar o valor educativo desta ciência como ferramenta indispensável

para resolução de diversas situações do dia-a-dia, desde uma simples compra

de supermercado até o mais complexo projeto de desenvolvimento econômico.

A educação matemática deve ter como meta a incorporação do

conhecimento, fazendo com que o aluno seja capaz de superar o senso comum,

desenvolvendo a consciência crítica, provocando alterações de concepções e

atitudes, permitindo a interpretação do mundo e o entendimento das relações

sociais.

56

O homem faz o uso da matemática independente do conhecimento

escolar, sem ser sistematizado, pois o conhecimento sistematizado é o papel da

escola. Unindo com outras áreas do conhecimento, esta ciência ajuda a

humanidade a pensar sobre a própria existência, revendo a história para

compreender o presente e pensar no futuro.

O ensino da matemática possibilita a leitura do caminho percorrido pela

humanidade nas relações homem-homem e homem-natureza, sendo que este

conhecimento não está pronto e acabado, que deve estar presente nas futuras

gerações para que, se necessário, elas possam reconstruir o caminho.

A matemática é fundamental, também, na medida em que auxilia na

utilização das tecnologias, possibilitando o acesso a espaços profissionais.

Educar pela matemática significa pensar o que é importante para esse

homem e com qual finalidade, no mais a matemática faz parte da nossa vida e

está presente em tudo o que fazemos.

Dentro da proposta procuramos também abordar Desafios Modernos

Contemporâneos, Valorização da Cultura Brasileira e Valores Humanos na

Educação.

Sendo que os desafios modernos contemporâneos estão presentes nas

experiências, práticas, representações e identidades da comunidade escolar.

A matemática é a ciência que tem por objeto as grandezas, formas e as

relações numéricas entre entidades definidas abstratas logicamente, bem como

aprofundar os conhecimentos geométricos, contribuindo para a ampliação do

raciocínio matemático.

Deve desenvolver a criatividade, o raciocínio lógico, o senso estético, o

raciocínio visual por meio de construções geométricas e entender como um

instrumento de compreensão, investigação, inter-relação com o ambiente, e seu

papel de agente de modificação no indivíduo, de forma a construir um

conhecimento crítico, relacionando com a prática e o uso na vida do ser humano.

Reconhecimento dos diversos significados e interpretação dos conceitos

matemáticos;

Interpretação e utilização de diferentes linguagens matemáticas;

A estimação e comprovação de medidas;

O reconhecimento e valorização dos conhecimentos matemáticos para

representar, comunicar ou resolver diferentes situações do cotidiano;

57

Aplicação de métodos indutivos e dedutivos para determinar e comprovar

resultados significativos;

A formalização de conhecimentos por meio de evoluções dos códigos de

linguagem criados, ou construídos, como um processo final na aquisição, ou

construção de um conhecimento;

Diferenciação entre figuras planas e espaciais, descrevendo algumas de

suas características;

O reconhecimento entre o ponto, à reta e o plano como entes primitivos,

não definidos;

Identificação entre retas paralelas, concorrentes, semi-reta, segmento de

reta, polígonos convexos (classificando o número de lados);

Identificação da unidade de comprimento, o comprimento de uma

circunferência, medidas de superfície;

Cálculos do perímetro, da área, do volume de figuras geométricas;

O uso de transferidor, compasso, esquadro, para medir ângulos e

construir figuras geométricas;

O conhecimento de diferentes figuras, como: quadriláteros, triângulos e

circunferência;

Cálculos de médias aritméticas e ponderadas de um conjunto de

números, em situações do dia a dia.

Determinação do seno, co-seno e tangente e suas aplicações

A matemática é útil como instrumentadora para a vida, pois desenvolve a

capacidade de manejar situações reais, que se apresentam a cada momento, de

maneira distinta. Também consiste em criar estratégias que possibilite ao aluno

atribuir sentido e construir significados as idéias matemáticas de modo a tornar-

se capaz de estabelecer relações, justificar, analisar, discutir, desenvolvendo

assim uma consciência critica, provocando alterações de concepções e atitudes,

permitindo a interpretação do mundo e o entendimento das relações sociais.

Sendo uma ciência que tem por objeto de estudo as grandezas, formas e as

relações numéricas entre entidades definidas abstratas logicamente, bem como

aprofundar os conhecimentos geométricos, contribuindo para a ampliação do

raciocínio matemático. O qual pode ser abordado por diversas situações e

problemas enfrentados pela humanidade, que inclui as contribuições dos povos

de origem africana, possibilitando o contato com outras culturas. E finalmente, a

58

matemática é um componente importante na construção da cidadania, na

medida em que a sociedade se utiliza, cada vez mais, de conhecimentos

científicos e recursos tecnológicos, dos quais os cidadãos têm o direito de se

apropriar.

CONTEÚDOS ENSINO FUNDAMENTAL

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Números e Álgebra

Geometrias

Grandezas e Medidas

Tratamento da Informação

Funções

CONTEÚDO BÁSICO

Sistema de Numeração

Números Naturais, Potenciação e Radiciação.

Múltiplos e Divisores

Números Fracionários

Números Decimais

Geometria Espacial

Medidas de comprimento

Medida de Área

Medida de Volume

Medidas de Massa

Medidas de tempo

Geometria Plana

Números Inteiros

Números Racionais

Regra de três simples

Porcentagem

Dados, Tabelas e Gráficos.

59

Medidas de Ângulos

Monômios e Polinômios

Sistema de Equações do 1° Grau

Produtos Notáveis

Geometria Plana

Geometria Espacial

Números Reais e Propriedades dos Radicais

Equação do 2º Grau

CONTEÚDOS DO ENSINO MÉDIO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Números e Álgebra

Funções

Tratamento da Informação

Grandezas e Medidas

Geometria

CONTEÚDOS BÁSICOS

Conjuntos

Função

Função Polinomial

Função Exponencial

Função Logarítmica

Noções de Matemática Financeira

Progressão Aritmética

Progressão Geométrica

Trigonometria nos Triângulos

Trigonometria no Ciclo

Matrizes

Determinantes

Sistemas Lineares

Analise Combinatória

Probabilidade

60

Geometria Plana

Estatística

Números Complexos

Polinômios

Geometria Analítica: Pontos e Retas

Geometria Analítica: Circunferência

Geometria Analítica: Cônicas

METODOLOGIA

No desenvolvimento das aulas, prevê-se o envolvimento dos

alunos no processo de ensino-aprendizagem, através de aulas expositivas,

resolução de problemas, utilizando materiais manipulativos (jogos e desafios

matemáticos), conforme o conteúdo trabalhado e aproveitando situações

problema e também os conhecimentos adquiridos anteriormente pelo aluno.

Em relação a DCE os conteúdos propostos devem ser abordados

por meio de tendências metodológicas da Educação Matemática que

fundamenta a pratica docente, das quais destacamos:

Resolução de problemas;

Modelagem matemática

Mídias tecnológicas

Etnomatemática

Historia da matemática

Investigações matemáticas.

E no decorrer do processo também será abordado os Desafios

Modernos Contemporâneos, que aborda a Historia e Cultura Africana, Afro-

brasileira e Indígena, Valorização da Cultura Brasileira e Valores Humanos na

Educação, sendo que os povos de origem africana contribuíram de muitas

formas nas diversas áreas do conhecimento: tecnologia, arquitetura, engenharia,

esculturas, objetos utilitários. Já os povos de origem indígena contribuíram em

áreas como agricultura, artesanato, cestarias, farmacologia e medicina.

O estudo de simetria, geometria e os cálculos resultantes da

investigação de desenhos, símbolos existentes nas cestarias, arquitetura,

escultura de origem africana e indígena abrem inúmeras possibilidades de

61

trabalhos para a sala de aula, reforçando a importância da contribuição

intelectual desses povos na formação, na nossa cultura e nos nossos costumes.

Contudo, é preciso levar em consideração que o importante não é

apenas a “valorização” da cultura africana ou indígena, mas oferecer uma

educação que permita a todo e qualquer aluno o acesso ao conhecimento

matemático escolar e que este conhecimento contribua para a participação

efetiva no processo de cidadania.

E durante o processo de ensino aprendizagem serão utilizados os

seguintes materiais: livros didáticos, jornais, revistas, compassos, esquadros,

transferidores, blocos lógicos, material dourado, sólidos geométricos,

calculadores, computadores, TV e vídeos, jogos, e quebra-cabeças.

AVALIAÇÃO

A avaliação se dará de forma diagnostica formativa. Sendo o objetivo da

avaliação, a busca constante do sucesso do aluno na aprendizagem, onde não é

apenas quantificar e sim qualificar o produto final dessa aprendizagem, como o

aluno é um ser ativo e dinâmico, que participa da construção de seu próprio

conhecimento, na qual a avaliação não se deve reduzir à atribuição de notas,

mas sim para verificar em que medida os alunos alcançaram os objetivos

propostos no processo ensino-aprendizagem. Por este motivo, quando o aluno

não atingir a meta será feito retomada de conteúdos, dando uma nova

oportunidade, por meio de metodologias diversificadas e participativas, conforme

a LDB no Art. 13 – IV – estabelecer estratégias de recuperação para os alunos

de menor rendimento. Sendo que o aluno pode ser avaliado de várias formas:

trabalho em grupo, individual, a prova e pesquisas.

RECUPERAÇÃO PARALELA

Se por algum motivo o aluno não atingir o rendimento necessário, far-se-á

revisão dos conteúdos sempre que houver necessidade, dando-lhe uma nova

oportunidade de estar atingindo a meta proposta que será considerada

recuperação paralela. A qual será validada a partir do momento em que a media

62

da avaliação e da recuperação seja maior que a nota da avaliação. Caso a

média for menor do que a nota da avaliação, fica mantida a nota da mesma.

REFERENCIAS

BONJORNO, J. R; BONJORNO, R.A;OLIVARES, A. Matemática:

fazendo a diferença – São Paulo: FTD, 2006. v.1. (Coleção fazendo a

diferença)

BONJORNO, J. R; BONJORNO, R.A;OLIVARES, A. Matemática:

fazendo a diferença – São Paulo: FTD, 2006. v.2. (Coleção fazendo a

diferença)

BONJORNO, J. R; BONJORNO, R.A;OLIVARES, A. Matemática:

fazendo a diferença – São Paulo: FTD, 2006. v.3. (Coleção fazendo a

diferença)

BONJORNO, J. R; BONJORNO, R.A;OLIVARES, A. Matemática:

fazendo a diferença – São Paulo: FTD, 2006. v.4. (Coleção fazendo a

diferença)

LOPES, Antônio José, Matemática hoje é feita assim. São Paulo: FTD,

2002. v.1 – (Coleção matemática hoje é feita assim).

LOPES, Antônio José, Matemática hoje é feita assim. São Paulo: FTD,

2002. v.2 – (Coleção matemática hoje é feita assim).

LOPES, Antônio José, Matemática hoje é feita assim. São Paulo: FTD,

2002. v.3 – (Coleção matemática hoje é feita assim).

LOPES, Antônio José, Matemática hoje é feita assim. São Paulo: FTD,

2002. v.4 – (Coleção matemática hoje é feita assim).

GIOVANNI, J. R., CASTRUCCI, B., GIOVANNI JR. J. R. Matemática.

São Paulo: FTD, 2002. v.1 (Coleção conquista da matemática).

GIOVANNI, J. R., CASTRUCCI, B., GIOVANNI JR. J. R. Matemática.

São Paulo: FTD, 2002. v.2 (Coleção conquista da matemática).

GIOVANNI, J. R., CASTRUCCI, B., GIOVANNI JR. J. R. Matemática.

São Paulo: FTD, 2002. v.3 (Coleção conquista da matemática).

GIOVANNI, J. R., CASTRUCCI, B., GIOVANNI JR. J. R. Matemática.

São Paulo: FTD, 2002. v.4 (Coleção conquista da matemática).

63

LONGEN, Adilson,. Matemática em Movimento. Curitiba: Nova Didática,

2004 v. 1

LONGEN, Adilson,. Matemática em Movimento. Curitiba: Nova Didática,

2004 v. 2

LONGEN, Adilson,. Matemática em Movimento. Curitiba: Nova Didática,

2004 v. 3

LONGEN, Adilson,. Matemática em Movimento. Curitiba: Nova Didática,

2004 v. 4

SEED/PR – Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes

Curriculares para a Educação Básica do Paraná. Matemática. Paraná, 2008

Educação Física

64

JUSTIFICATIVA

A Educação Física como disciplina no Ensino Fundamental e Médio foi

buscar nos conteúdos estruturantes: Esporte, Jogos e brincadeiras, Ginástica,

Lutas e Dança, um projeto educativo que amplie a visão do aluno sobre a cultura

corporal, as noções de corporalidade e a humanização das relações sociais

substituindo o individualismo pela solidariedade, enfatizando a cooperação e a

liberdade de expressão dos movimentos, negando a dominação e submissão do

homem pelo homem.

A Educação Física tem-se inserido no plano de uma reflexão sobre

diferentes problemáticas sociais, algumas de há muito objeto de preocupação

dos educadores, outra que surgem conforme se transforma a própria

organização social. Entre esses elementos, ganham destaque: a violência, os

preconceitos étnicos, de cor, sexo, classe, entre outros, as formas corporais de

exclusão social, as potencialidades e os limites das práticas corporais como

possibilidade de formação, a ênfase sobre uma estética corporal que se orienta

por padrões estereotipados, resultados de uma exacerbação atual do corpo

como “lugar“ da felicidade, e o exercício da dominação manifesta na prostituição

infantil, no tráfico e no consumo de drogas na negação do acesso aos bens

culturais. Todos esses elementos, de forma direta ou indireta inscrevem-se na

corporabilidade, entendida como a expressão criativa e consciente do conjunto

das manifestações corporais historicamente produzidas, as quais pretendem

possibilitar a comunicação e a interação de diferentes indivíduos com eles

mesmos, com os outros com seu meio social e natural. O objetivo principal da

disciplina deve ser a humanização das relações sociais, bem como transcender

aquilo que se apresenta como senso comum. Alem disso deve estimular o

dialogo com outras disciplinas que possam colaborar para o entendimento das

manifestações corporais, tendo no horizonte as problemáticas culturais que se

evidenciam em torno da corporabilidade atual.

O corpo surge como uma das dimensões humanas que mais recebem

atenção no seio de nossa cultura, do ponto de vista estético, tecnológico,

científico, profilático etc. Isso, por sua vez, traz uma série de conseqüências para

aquilo que compõe nosso entendimento sobre o que é corpo ou o que significa

“ser corpo” no mundo atual. Portanto, faz-se necessário compreender os

65

diferentes saberes, valores, sentimentos e crenças que interferem sobre a

constituição de nosso corpo, tanto no plano individual como no social.

Muitas vezes, a cultura escolar restringe o entendimento da educação do

corpo à realização de movimentos mecânicos e repetitivos, reduzindo as aulas

de Educação Física à mera atividade complementar ou catártica. (compensar as

“durezas” das aulas em sala)

Ainda no âmbito específico da Educação Física, propõem a necessidade

de superar uma visão reducionista do homem que o compreende como um

conjunto de ossos, músculos e nervos, elegendo o movimento corporal como fim

único e último de ensino;

A Educação Física que se pretende e que se faz necessária é aquela que

tem em vista as diferentes culturas escolares (visto as diversas expectativas e

possibilidades que a mesma oferta e pela escola não ser um “deserto social” –

imune as influências externas), a corporalidade que permite igualmente ampliar

as possibilidades de intervenção educacional do professor de Educação Física,

superando a dimensão meramente motriz da sua aula sem, no entanto, negar o

movimento como possibilidade de expressão humana, ou seja, uma concepção

que procure contemplar a totalidade das manifestações corporais humanas e a

sua potencialidade formativa.

Assim, entende-se que pensar a Educação Física no interior da escola

sem pensar os seus determinantes culturais é, como a sua história bem tem

demonstrado, torná-la acéfala.

Podemos dizer então que partindo do pressuposto de que o nosso corpo

é ao mesmo tempo, modo e meio de integração do indivíduo na realidade do

mundo, ele é necessariamente carregado de significado. Sempre soubemos que

as posturas, as atitudes, os gestos, sobretudo o olhar, exprimem melhor do que

as palavras, as tendências e pulsões, bem como as emoções e os sentimentos

da pessoa que vive numa determinada situação, num determinado contexto.

Deste modo, é com o corpo, que somos capazes de ver, ouvir, falar, sentir

e perceber a coisas. O relacionamento com a vida e com outros corpos dá-se

pela comunicação e pela linguagem que o corpo possui. Então, nessa linha de

pensamento que se aprofunda nesse sentido uma atividade física atenta aos

problemas do presente não podendo deixar de eleger como uma de suas

orientações centrais, a da educação para a saúde, procurando conscientizar

66

nosso aluno, da importância da pratica periódica de atividade física, visando seu

bem estar físico, social e mental. (Linguagens, Códigos e suas Tecnologias).

A Educação Física enquanto ciência tem no corpo em movimento as suas

diferentes formas de manifestações. Entendemos que o movimento humano é a

expressão objetivada da consciência corporal, formada pelo conjunto das

relações que compõem uma determinada sociedade e dos saberes

sistematizados pela classe dominante sobre esta consciência corporal.

Portanto, é necessário como ponto de partida a concepção do corpo que

a sociedade tem produzido historicamente, levando os seus alunos a se situares

na contemporaneidade, dialogando com o passado e visando o conhecimento de

seu corpo (consciência corporal). Deverá ser considerado o tipo de sociedade

onde este saber produzido, proporcionando-lhes condições de análise e reflexão

para re-elaboração do seu saber e conseqüentemente re-elaboração da

consciência e cultura corporal.

Assim, “partindo de seu objeto de estudo e de ensino, Cultura Corporal, a

Educação Física se insere neste projeto mais amplo de educação no estado do

Paraná, ao garantir o acesso ao conhecimento e à reflexão crítica das inúmeras

manifestações ou práticas corporais historicamente produzidas pela

humanidade, na busca de contribuir com um ideal mais amplo de formação de

um ser humano crítico e reflexivo, reconhecendo-se como sujeito, que é produto,

mas também agente histórico, político, social e cultural”. (SEED, DCE´s/2008,

pg49)

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Ginástica; Esporte; Dança; Lutas e Jogos e Brincadeiras

Entende-se por Conteúdos Estruturantes os saberes (conhecimentos de

grande amplitude, conceitos ou práticas) que identificam e organizam os campos

de estudos de uma disciplina escolar, considerados basilares e fundamentais

para a compreensão de seu objeto de estudo, constituem-se historicamente e

são legitimados socialmente.

67

Deverão os conteúdos e conhecimentos básicos fundamentais serem

considerados imprescindíveis para a formação conceitual dos estudantes para

cada série, etapa e modalidade de ensino.

Os conteúdos estruturantes propostos para a Educação Física na

Educação Básica são: Esporte, Jogos e Brincadeiras, Ginástica, Lutas, Dança.

Esporte

As ações cotidianas relacionadas a este conteúdo deve ser a garantia, o

direito de acesso e de reflexão sobre as práticas esportivas e a adaptação das

mesmas à realidade escolar.

A ênfase deve estar voltada para a recriação desta prática corporal

diminuindo a influência da exclusividade às habilidades físicas, destrezas

motoras, técnicas, táticas de jogo, regras, competitividade e individualismo.

Esporte na escola com ênfase na competitividade, técnica e desempenho

prioriza comparações, exclusões (só os mais fortes e hábeis são beneficiados),

por este motivo deverá valorizar a ludicidade, formação da solidariedade,

respeito, cooperação, entendimento crítico das manifestações esportivas,

complexidade social, histórica, política e ainda seu significado cultural.

Valorizar o coletivo em detrimento do individual reforçando o compromisso

com a solidariedade e respeito humano, a compreensão de que jogo se faz a

dois, e de que é diferente jogar com o companheiro e jogar contra o adversário

Deve ampliar sua abordagem para aprendizados relacionados ao lazer,

aprimoramento da saúde e integração dos sujeitos em suas relações sociais

além de realizar uma leitura crítica das relações sociais que se constituem na

sociedade e se manifestam nas práticas esportivas.

Jogos e brincadeiras

Os jogos são importantes no desenvolvimento do ser humano, uma vez

que, ainda na infância, possibilitam a compreensão da realidade através do

imaginário e servem ao reconhecimento das relações que o cercam.

Nesta proposta são pensados como complemento para ampliação da

percepção e interpretação da realidade.

68

São trabalhados: respeito aos acordos, movimentação entre liberdade e

limite, ludicidade, flexibilização de regras, organização coletiva, participação de

todos os alunos, valorização cultural do ambiente escolar e da comunidade.

Já os brinquedos, também cheios de significados históricos e culturais

podem ser explorados valorizando a criatividade, curiosidade,, interesse,

reciclagem e experimentação de inúmeras vivências e práticas corporais.

Enfim, contemplar as mais variadas formas de jogo, onde as relações

sociais sejam evidenciadas sem que ocorra a subordinação de um sobre os

outros, a exemplo dos jogos cooperativos.

Ginástica

A prática da ginástica, na escola, depara-se com dificuldades

relacionadas, principalmente, à escassez de materiais e à concepção que a tem

fundamentado. Esta concepção é aquela divulgada amplamente pela mídia, que

faz a apologia do culto ao corpo, ditando padrões estéticos. É preciso dar novo

contexto a esta manifestação da cultura corporal.

A ginástica deve dar condições ao aluno de reconhecer as possibilidades

de seu corpo, afastando-se da ginástica meramente competitiva, com

movimentos obrigatórios, presos à perspectiva técnica dos exercícios repetitivos.

Pode também abordar: padrões estéticos, culto ao corpo e exercícios

físicos, modismos de ginástica, ginástica imitativa (animais), práticas circences,

ginástica geral, artística, rítmica, movimentação e exploração dos limites e

possibilidades corporais, interação, conhecimento, partilha de experiências,

ampliação das possibilidades de movimento.

Lutas

Trabalhar com as lutas no interior da escola deve se constituir num

momento onde os alunos possam explorar suas potencialidades, a partir das

mais variadas formas de conhecimento da cultura humana, historicamente

produzida e repletas de simbologias, ou seja, valorizar as lutas praticadas

conforme o tempo e lugar, identificando seus valores culturais, já que tanto as

lutas ocidentais como as orientais surgiram de necessidades sociais, em dado

contexto histórico.

69

Muito mais que contato físico, socos, quedas, disputa, atitudes agressivas

nas técnicas, explorar os valores e princípios essenciais para a formação do ser

humano, como: cooperação, solidariedade, autocontrole emocional, respeito a

integridade física, ludicidade, entendimento da filosofia que acompanha a

prática.

Possibilidades de trabalhar luta nas escolas: jogos de oposição (duplas,

trios, duplas), pesquisas, seminários, visitas à academias, esclarecimento dos

propósitos aos quais servem as lutas: finalidade inicial ligadas as técnicas de

ataque e defesa, com o intuito de auto-proteção e em combates militares e

ainda, as diferenças entre as artes marciais, lutas ocidentais, onde nas lutas

orientais, a grande ênfase dada é para a busca da felicidade interior, a

realização plena do espírito. (Cardoso et. all., 2005) Para as lutas ocidentais, o

principal objetivo está na dominação do adversário, a vitória em qualquer

competição. (ibidem, 2005).

Dança

Conteúdo que permite trabalhar o corpo e suas expressões artísticas,

estéticas, sensuais, criativas e técnicas, consciência crítica e reflexiva sobre

seus significados, superação de modelos pré-estabelecidos, ampliação da

sensibilidade, a libertação do ser e a possibilidade de expressão dos

sentimentos.

A dança pode refletir os diversos aspectos culturais dos povos e pode ser

abordada sob inúmeras possibilidades, seja como manifestação expressiva do

corpo através das danças típicas nacionais e regionais, ou aquelas voltadas à

composição técnica, ambas as abordagens considerando o ponto de vista

cultural, a contribuição para a saúde e a manifestação social.

Evitar: supervalorização da coreografia, prática pela prática sem qualquer

reflexão sobre as mesmas, erotização do corpo.

Priorizar: Ritmos e melodias variadas, diferentes manifestações culturais

(fandango, afro-brasileira, indígena, danças de culto à espiritualidade...),

desenvolvimento da criatividade, sensibilidade, expressão corporal, cooperação,

reflexão crítica.

Segue a seguir quadro de conteúdos estruturantes e básicos

sistematizados pelo DEB (Departamento de Educação Básica) a partir da

70

contribuição dos docentes de educação física da rede pública de ensino no

estado do Paraná (2007-2008) que serão considerados ponto de partida para a

organização da proposta pedagógica, enriquecendo o trabalho realizado por

cada professor.

No Plano de Trabalho Docente (PTD), os conteúdos específicos e básicos

terão abordagens diversas a partir dos conteúdos estruturantes, das abordagens

contextualizadas e atendendo as diversas realidades regionais, culturais e

econômicas no qual está inserida a escola.

Convém lembrar que estes conteúdos serão oportunizados sempre de

acordo com o aprofundamento necessário a ser observado para cada série,

etapa e modalidade de ensino.

A EDUCAÇÃO FÍSICA E A LEI Nº 10.639 / 2003

Serão abordados em complexidade crescente e articulados com aspectos

políticos, históricos, sociais, econômicos e culturais, incluindo a educação para a

diversidade e relações étnico-raciais, contemplando a legislação 10.639/2003,

promulgada pelo Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva em 9 de

fevereiro de 2003, de autoria da deputada Esther Grossi, sobre o conteúdo

programático das diversas disciplinas abordarem o estudo de História da África e

dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na

formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas

áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil, bem como,

cumprir com o parecer CNE/CP Nº 003/2004, DE 10/3/2004, homologado em 19

de maio de 2004, que estabelece as diretrizes curriculares nacionais para a

educação das relações étnico-raciais e traz orientações de como a lei

10.639/2003 deve ser implementada e ainda o cumprimento da Lei nº 11.645

História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena no Currículo.

Segundo Tolocka (2006), a escola como espaço democrático deve

oferecer a todos o acesso ao saber acumulado e a visão crítica para mudanças

que se fazem necessárias na sociedade. Para tal, deve promover a

ressignificação de valores já estabelecidos na sociedade, visando uma

transcendência no sentido da transformação e do aumento da solidariedade e

misericórdia entre povos.

71

Ao trabalharmos com corpos humanos estamos trabalhando com a cultura

impressa nesse corpo e expressa por ele; mexer no corpo é mexer na sociedade

na qual esse corpo faz parte. As práticas corporais devem ser contextualizadas e

ao serem desenvolvidas devem ser refletidas. Alguns questionamentos podem

facilitar esta reflexão, como: De que forma esta prática chegou ao país? Quando

foi inventada? A que interesses sociais ela responde? Qual a história de suas

técnicas? O profissional deve sempre explicitar estes questionamentos trazendo

à tona fatos que, por vezes, não aparecem claramente para o educando.

Kunz (2001) defende que a Educação Física numa perspectiva crítico-

emancipatória deve procurar desenvolver três níveis de competências nos

alunos: a técnica (prática / trabalho), a social (interação) e a lingüística. Para o

autor, a Educação Física não deve centrar-se apenas nas competências

técnicas e sociais, mas desenvolver a linguagem (não apenas corporal) baseada

na comunicação crítica e reflexiva sobre as questões sociais, políticas,

ideológicas, culturais... , que permeiam a prática das diversas manifestações

corporais.

A pluralidade cultural é um tema que vem sendo estudado atualmente por

várias áreas de conhecimento, visando a abordagem da diversidade e das várias

manifestações culturais presentes na sociedade.

Em nosso país, possuímos uma cultura afro-brasileira que faz parte da

nossa raiz histórica e que não pode ficar afastada do sistema educacional.

Resgatar esta cultura significa valorizar e enriquecer o patrimônio cultural

brasileiro trazendo à pauta aos nossos alunos toda construção coletiva

historicamente criada pela humanidade, de uma forma contextualizada e

centrada na criticidade.

Face à existência desta lei, faz-se necessário a proposição de atividades

ou estratégias de ação para viabilizar o incremento desta temática a partir de

vivências no âmbito da Educação Física escolar.

A educação das relações étnico-raciais tem por objetivo:

Divulgar e produzir conhecimentos, atitudes, posturas e valores que

preparem os cidadãos para uma vida de fraternidade e partilha entre todos, sem

as barreiras estabelecidas por séculos de preconceitos, estereótipos,

72

discriminações que permeiam a dominação de um grupo racial sobre o outro;

(Art 1º S 1º - Deliberação do Conselho Estadual de Educação. Deliberação nº

04/2006 – portaria nº 08/06)

Reconhecer e valorizar a identidde, história e cultura afro-brasileireia,

africana e indígena, bem como garantir o reconhecimento e a igualdade de

valorização das raízes africanas/indígenas na nação brasileira ao lado das

européias e asiáticas; (Art 1º S 2º)

Organizar conteúdos na perspectiva de proporcionar aos alunos uma

educação compatível com uma sociedade democrática, multicultural e

pluriétnica. (Art 2º);

Combater o racismo existente no contexto escolar e na sociedade,

divulgando a verdadeira história da África e dos africanos, história do Brasil e

dos índios e a importância de suas culturas, sempre com abordagens positivas

sobre a valorização da história, cultura e suas contribuições para o Brasil e para

a humanidade;

Conscientizar sobre o valor cultural e espiritual da arte, artesanato, da

tradição oral e escrita, da música, do canto, da religião, da dança;

Reconhecer e respeitar as diversidades étnicas e culturais do povo negro

e indígena através do conhecimento dessa cultura no cotidiano escolar;

Enfim, dentro de uma perspectiva inclusiva, uma proposta centrada na

diversidade cultural pode proporcionar a reflexão e vivências acerca do respeito

e tolerância às diferenças, o repúdio aos preconceitos e discriminações de

qualquer ordem, o saber analisar e atuar nestas situações e de injustiças sociais

e, enfim, uma formação pautada em valores morais, éticos e estéticos, através

da oferta de vivências corporais significativas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ESPORTE

JOGOS E BRINCADEIRAS

DANÇA

GINÁSTICA

LUTAS

73

Conteúdos Básicos

Coletivos

Individuais

Jogos e brincadeiras populares

Brincadeiras e cantigas de roda

Jogos de tabuleiro

Jogos cooperativos

Danças folclóricas

Danças de rua

Danças criativas

Ginástica rítmica

Ginástica circense

Ginástica geral

Lutas de aproximação

Capoeira

Jogos e brincadeiras populares

Brincadeiras e cantigas de roda

Jogos de tabuleiro

Jogos cooperativos

Coletivos

Radicais

Jogos dramáticos

Jogos cooperativos

Ginástica geral

Lutas de aproximação

Lutas com distância

Lutas com instrumento

Ensino Médio

Coletivos

Individuais

74

Radicais

Jogos e brincadeiras populares

Brincadeiras e cantigas de roda

Jogos de tabuleiro

Jogos dramáticos

Jogos cooperativos

Danças folclóricas

Danças de salão

Danças de rua

Danças criativas

Danças circulares

Ginástica artística / G.O

Ginástica rítmica

Ginástica de

Condicionamento Físico

Ginástica circense

Ginástica geral

Lutas de aproximação

Lutas com distância

Lutas com instrumento

Capoeira

Sugestão de conteúdos específicos: Cultura afro-brasileira, africana

e indígena

Jogos e brincadeiras populares

Brincadeiras e cantigas de roda

Jogos de tabuleiro

Jogos dramáticos

Jogos cooperativos

Danças folclóricas, circulares, de rua, moderna

Ginástica afro-aeróbica

Ginástica afro baiana

Capoeira

75

METODOLOGIA

Sabendo que o objeto de estudo da Educação Física é a cultura corporal

e que a função social da disciplina é contribuir para o reconhecimento do corpo,

expressão corporal consciente e reflexão crítica sobre as práticas corporais, ou

seja, ampliação da visão de mundo por meio da cultura corporal, os

pressupostos teóricos, concepções, encaminhamento metodológico, avaliação

que fundamentam a disciplina neste estabelecimento de ensino estão pautados

na abordagem e na pedagogia critico-superadora (histórico-crítica/cultura

corporal) e crítico-emancipatória (fenomenologia/movimento humano

significativo), presente nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica do

Estado do Paraná, disciplina de Educação Física.

Essa metodologia entende a educação como possibilidade de se alcançar

transformações sociais, pois educação e sociedade relacionam-se

dialeticamente (SAVIANI, 1991).

O encaminhamento metodológico para as aulas de educação física deve:

a) Partir do conhecimento do aluno (prática social – leitura da

realidade). A PRÁTICA SOCIAL caracteriza-se como uma preparação, uma

mobilização do aluno para a construção do conhecimento escolar. É uma

primeira leitura da realidade, um contato inicial com o tema a ser estudado;

b) Propor um desafio (problematização). PROBLEMATIZAÇÃO É a

criação de uma necessidade para que o educando, por meio de sua ação,

busque o conhecimento. É o momento que a prática social é posta em questão,

analisada, interrogada, levando em consideração o conteúdo a ser trabalhado e

as exigências sociais de aplicação desse conhecimento. (GASPARIM, 2002, p.

35-36).

c) Apresentação do conteúdo sistematizado para assimilação e recriação

do mesmo (Instrumentalização). A INSTRUMENTALIZAÇÃO é o caminho por

meio do qual o conteúdo sistematizado é posto à disposição dos alunos para

que o assimilem e o recriem e, ao incorporá-lo, transformem-no em instrumento

de construção pessoal e profissional. (GASPARIM, 2002, p. 53).

Para Saviani (1999, p. 81) a instrumentalização consiste na apreensão

“dos instrumentos teóricos e práticos necessários ao equacionamento dos

76

problemas detectados na prática social”, e que foram considerados

fundamentais na fase da problematização.

Para Pedro Demo a pesquisa (um instrumento possível para a

instrumentalização), é forte instrumento para inovar, pois pesquisar significa

duvidar, querer, saber, buscar avançar no conhecimento, além de auxiliar na

formação de um sujeito crítico, criativo e pesquisador. Permite também a

construção do conhecimento e o avanço científico, além de permitir uma

atualização permanente, para estar em dia com a história por meio do

conhecimento sempre renovado e inovador. (Demo, 1995, p. 166)

d) Criação, recriação e vivência de variações (Catarse).

A CATARSE é a fase em que o educando sistematiza e manifesta o que

assimilou, isto é, que assemelhou a si mesmo, os conteúdos e os métodos de

trabalho usados na fase anterior. Agora traduz oralmente ou por escrito a

compreensão que teve de todo processo de trabalho. Expressa sua nova

maneira de ver o conteúdo e a prática social. É capaz de entendê-los em um

novo patamar, mais elevado, mais consistente e mais bem estruturado

(GASPARIM, 2002, p. 127-128).

e) Verificação do aprendizado. (retorno a prática social). O RETORNO À

PRATICA SOCIAL é o ponto de chegada do processo pedagógico na

perspectiva histórico crítica. Representa a transposição do teórico para o prático

dos objetivos da unidade de estudo, das dimensões do conteúdo e dos conceitos

adquiridos.

Estar-se-á privilegiando as seguintes situações didáticas:

Questionar os alunos sobre o que sabem, quais suas idéias, opiniões,

dúvidas, hipóteses sobre o tema em debate e valorizar seus conhecimentos;

Propor novos questionamentos, fornecer novas informações, estimular a

troca de informações, promover trabalhos interdisciplinares e contextualizados;

Desenvolver atividades com diferentes fontes de informação: livros,

revistas, jornais, filmes, fotografias, ícones, objetos, elementos da natureza,

internet, dentre outros.

Ensinar procedimentos de pesquisa e trabalhos de pesquisa de campo;

Debater questões do cotidiano e suas relações com contextos mais

amplos;

77

Propor aos alunos que organizem suas próprias situações e estratégias

de intervenção na realidade (organização de regras de convívio, atitudes e

comportamentos diante de questões individuais e/ou coletivas);

Solicitar a produção escrita, textual, desenvolvimento da oralidade,

dramatização, produção de imagens, painéis, cartazes, montagens, exposições

sempre estimulando a criatividade e a sensibilidade como expressão do

conhecimento;

Utilização dos materiais e equipamentos disponíveis como: TV multimídia,

vídeo, filmadora, equipamentos de informática, CD room, biblioteca, dentre

outros.

AVALIAÇÃO

Para elaborar uma proposta de avaliação, a primeira questão a ser

enfrentada é da concepção teórica que deverá orientar esta prática, ou seja,

clareza sobre as concepções teóricas que nos fundamentam para que não

corramos o risco de nos desviarmos dos objetivos propostos.

No ato de ensinar, deve ser considerado em primeiro lugar, o método que

define o que, como e porque vou ensinar algo. E, para elaborarmos um

instrumento de avaliação, temos que pensar numa metodologia que possibilite a

formação do homem em todas as suas dimensões.

A avaliação da aprendizagem em Educação Física exige reflexão, estudo

e aprofundamento para buscar novas formas de entendimento e compreensão

de seus significados.

No contexto escolar, deverá evitar unicamente:

Avaliação quantitativa (mensuração do rendimento, sejam gestos

técnicos, destrezas motoras, qualidades físicas, assiduidade ás aulas, ou seja,

verificação físico-motora do rendimento), rever conteúdos para recuperação de

nota (apenas).

No contexto escolar, deverá priorizar:

Coerência entre a concepção defendida com as práticas avaliativas que

integram o processo de ensino e aprendizagem, não exclusão, avaliação

vinculada ao Projeto Político Pedagógico, comprometimento e envolvimento dos

78

alunos no processo pedagógico, relacionada aos encaminhamentos

metodológicos, entender que recuperação de nota é uma coisa, recuperação de

aprendizagem é outra.

A partir destas considerações e as previstas na legislação, LDB 9394/96,

a avaliação deverá se caracterizar como um processo contínuo, permanente e

cumulativo, “em que o professor organizará e reorganizará o seu trabalho,

sustentado nas diversas práticas corporais, como a ginástica, o esporte, os jogos

e brincadeiras, a dança e a luta”, levando os alunos a refletirem e a se

posicionarem criticamente com o intuito de construir uma suposta relação com o

mundo. (DCE/2008, pg 77)

A partir da avaliação diagnóstica, tanto professor quanto os alunos

poderão revisitar o processo desenvolvido até então para identificar lacunas no

processo de ensino e aprendizagem, bem como planejar e propor outros

encaminhamentos que visem a superação das dificuldades constatadas.

O primeiro momento de avaliação (diagnóstica) permite ao professor

reconhecer as experiências corporais e o entendimento prévio por parte do aluno

sobre o conteúdo a ser desenvolvido. Esta avaliação diagnóstica pode ser

realizada através de diálogo em grupos, dinâmicas, jogos, entrevistas, dentre

outras ferramentas.

O segundo momento da avaliação é o momento da verificação da

apreensão do conhecimento, que podem ser evidenciada por registros de

observação e atitudes, desenvolvimento de estratégias que possibilitem aos

alunos se expressarem sobre aquilo que aprenderam, incluindo: auto-avaliação,

dinâmicas de grupo, seminários, debates, júri-simulado, organização e

realização de festivais (jogos, dança, esporte), provas (orais, escritas), trabalhos

de pesquisa, relatórios, dentre outras.

Pretende-se também avaliar se o aluno:

Realiza as atividades, agindo de maneira cooperativa, utilizando formas

de expressão que favoreçam a integração grupal, adotando atitudes de respeito

mútuo, dignidade e solidariedade;

Reconhece e respeita suas características físicas, desempenho motor,

bem como a de seus colegas;

Organiza e pratica atividades de cultura corporal de ,movimento,

demonstrando capacidade de adaptá-las, favorecendo a inclusão de todos;

79

Reconhece algumas das diferentes manifestações da cultura corporal de

movimento;

Reconhece nas atividades corporais e de lazer, uma necessidade do ser

humano e um direito do cidadão;

Percebe os limites e possibilidades do próprio corpo de forma a poder

controlar algumas de suas posturas e atividades corporais com autonomia e, a

valorizá-las como recurso para melhoria de sua aptidão física;

Nesta proposta deverá ser dada ênfase ao interesse a assiduidade do

aluno, na sua participação ativa e no seu envolvimento no processo educacional

dentro dos conteúdos propostos.

A autoavaliação visará a construção da autonomia do estudante numa

conscientização do seu envolvimento nas atividades desenvolvidas, bem como

reflexãode sua prática, uma vez que segundo Coletivo de Autores (1992)

atraves da auto-avaliação se favorece um dialogo formal com o aluno,

incentivando-o a manifestar sua visao sobre o trabalho desenvolvido,permitindo

um conhecimento sobre aquilo que aprendeu, ou está aprendendo nas aulas de

educação fisica.

O registro de dados poderá ser adotado com parecer descritivo para

acompanhamento e informações as quais poderão servir como fonte de

estímulo e desafio ao interesse do aluno, considerados para análise de seu

próprio desempenho para ampliação e aprofundamento do conhecimento,

habilidades e atitudes, bem como, verificação do que está sendo desenvolvido

em relação aos objetivos propostos.

Enfim, a avaliação será entendida como parte integrante do processo

ensino-aprendizagem, tendo como finalidade alimentar, sustentar e orientar a

ação pedagógica.

Buscar-se-á selecionar instrumentos de avaliação a partir da filosofia da

escola e objetivos a serem atingidos.

Segue gráfico demonstrativo adotado pelo Estabelecimento quanto ao

tipo, quantidade de instrumentos e respectivos pesos a serem adotados pela

disciplina de educação física:

80

Instrumento

Pesquisa

(instrumentalização)

Trabalho

Em grupo

Avaliação

“teórica”

(oral/escrita)

Avaliação

“prática”

Auto

Avaliação

(dirigida)

Valor 100 100 100 100 100

O fechamento da média se dará da seguinte forma: Soma das avaliações,

divisão por cinco (quantidade de instrumentos utilizados).

Critérios de Avaliação:

Instrumento: Pesquisa (instrumentalização)

Itens pré e pós textuais:introdução, conclusão,referências = 30

Pontualidade de entrega = 10

Desenvolvimento (conteúdo solicitado) = 60

Critérios de Avaliação:

Instrumento: Atividade em grupo

Cooperação, Organização, pontualidade = 20

Integração grupal (participação, respeito, liderança...) = 20

Desenvolvimento (conteúdo solicitado) = 60

Critérios de Avaliação:

Instrumento: Avaliação teórica individual

Domínio do conhecimento = 100

Critérios de Avaliação:

Instrumento: Atividade prática

Cooperação, Organização, pontualidade = 20

Integração grupal (participação, respeito) = 20

Desenvolvimento/desempenho (conteúdo solicitado) = 60

Critérios de Avaliação:

Instrumento: Auto-avaliação = 100

81

Pontualidade, assiduidade, comportamento (Cumprimento das regras e

acordos de funcionamento da aula), empenho, cumprimento do

regimento, material, organização do caderno, solidariedade e cooperação

individual, respeito, participação e cooperação em grupo,

paciência/tolerância , expressão e defesa das idéias/opiniões, autonomia,

participação (oral, escrita, prática), superação das dificuldades, domínio

do conteúdo, dentre outros conforme concepção de avaliação da escola.

Recuperação paralela

Importante ter em mente que é preciso construir uma cultura avaliativa

tendo como ponto de partida os seguintes questionamentos:

* Para que avaliar? Por que?

* Como avaliar os saberes?

* Para onde estamos indo? Como sabemos? Que ajuste faremos? Como

vamos intervir?

Caso o aluno não atinja a média 6,0 há de se fazer uso da recuperação

paralela, onde quando constatada a necessidade de recuperação esta se dará

na melhora da atividade/rendimento/conteúdo avaliado e no qual o aluno não

atingiu o rendimento satisfatório, tendo assim nova oportunidade de rever seu

aprendizado. Será anulada a nota anterior à recuperação.

REFERENCIAS

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Campinas: Autores Associados, 2004.

BRASIL. Lei nº 5.692, de 11 de agosto de 1971. Fixa as diretrizes e bases

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Oficial [da] República Federativa do Brasil, 12 ago. 1971. Disponível em:

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São Paulo: Cortez, 1992.

DREW, Naomi. A paz também se aprende. São Paulo:Gaia,1990

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Técnicas e táticas, uma abordagem didático pedagógica. São Paulo: EPU _

Editora da Universidade de São Paulo, 1987

GONZAGA, Luis. Técnicas de Dança de Salão. Rio de Janeiro, Editora.

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KASLER, Horst. Handebol: do aprendizado ao jogo disputado.

Tradução Sieglinda Lenk da Costa e Silva. Rio de Janeiro, Ao livro técnico, 1978

LUCENA, Ricardo. Futsal e a Iniciação. Sprint. 6ª ed. São Paulo, 1994

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Campinas, SP:Papirus,1995

NANAS, Markus V. Atividade física, saúde e qualidade de vida. 3ª

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NANNI, Dionísia. Dança Educação: Princípios, Métodos e Técnicas.

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NANNI, Dionísia. Dança Educação: Pré escola à Universidade. Sprint.

4ª ed. São Paulo, 1995

NETO, Raul Ferreira. Recreação na escola. Rio de Janeiro:Sprint, 2002

PETROSKI, Edio Luiz. Antropometria, técnicas e padronizações, 2ª

edição, Porto Alegre, 2003.

SILVA, Elizabeth Nascimento. Plano de Aula 5ª e 6ª séries. Sprint. 3ª ed.

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SILVA, Elizabeth Nascimento. Plano de Aula 7ª e 8ª séries. Sprint. 3ª ed.

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Público. Educação Física / vários autores. – Curitiba, 2006.

SEED/PR – Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes

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2008.

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Revista da Educação Física / UEM, Maringá, v.12, n.2, p.43 - 50, fev. 2001.

www.diaadiaeducacao.pr.gov.br

Revista Jogos Cooperativos

84

Ensino Religioso

JUSTIFICATIVA

É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o

livre exercício dos cultos religiosos e garantido, na forma da lei, a proteção dos

locais de culto e suas liturgias. Art.5 inciso VI, Constituição Brasileira.

O Ensino Religioso é assegurado a todas as confissões religiosas, e como

disciplina na escola pública, desde a Constituição de 1934 até os nossos dias.

Na década de 1960 deixou de ter a função catequética e conquistou o

pluralismo religioso na sociedade e escola pública brasileira, embora que o

Ensino Religioso, vinculasse o interesse próprio de quem ministrava a aula, com

o objetivo de converter outros, para sua própria religião . A partir da criação da

ASSISNTEC (Associação Interconfissional de Curitiba) a qual coordena o Ensino

Religioso na Escola Pública do Paraná, com caráter ecumênico. A partir da

criação da ASSINTEC houve avanços democráticos e melhoria na qualidade do

Ensino Religioso. Destaca - se o Curso de Especialização de Pedagogia

Religiosa, parceria SEED, ASSINTEC e PUC/PR.

Com a LDB 93/96 o Ensino Religioso passou a ser compreendido como

disciplina de Educação do Paraná pela Deliberação 03/02 regulamenta o Ensino

Religioso nas Escolas Públicas do Sistema Estadual de Ensino do Paraná. A

Instrução Conjunta n 001/02 DEF/SEED – estabelece as normas para o Ensino

Religioso, na rede pública estadual. Com a oferta e organização Curricular da

disciplina, o conhecimento religioso insere – se como patrimônio da humanidade

e é reconhecida pela sociedade civil, conquistou espaço e busca construir seus

conteúdos para inserir as múltiplas manifestações e experiências da sociedade,

comunidade e clientela escolar.

O Ensino Religioso além de fomentar e valorizar a diversidade cultural

contribui significativamente para superar a desigualdade ética religiosa, e

garante o direito Constitucional de liberdade de crença e expressão. Também

propício aos educandos a oportunidade de identificação, de entendimento, de

conhecimento, reflexão, de respeito e aprendizagem dos mais diversos e

diferentes formas culturais.

85

Reconhecemos que chegou – se a aprimorar um ensino democrático

graças ao respeito e valorização das mais diversas manifestações e críticas,

chegou-se a uma construção sólida ouvindo e valorizando todas as experiências

e culturas construídas ao longo da caminhada espiritual, cultural e dos

encontros e desencontros das religiões integrantes e interessadas no êxito da

vida humana.

A disciplina de Ensino Religioso deve propiciar a compreensão,

comparação e análise das diferentes manifestações do Sagrado, com vistas à

interpretação dos seus múltiplos significados.

Religião e conhecimento religioso são patrimônios da humanidade, pois,

constituíram-se historicamente na inter-relação dos aspectos culturais, sociais,

econômicos e políticos. Em virtude disso, o Ensino Religioso na escola

fundamental deve orientar-se para a apropriação dos saberes sobre as

expressões e organização religiosas das diversas culturas na sua relação com

outros campos do conhecimento.

A disciplina de Ensino Religioso deverá oferecer subsídios para que os

estudantes entendam como os grupos sociais se constituem culturalmente e

como se relacionam com o Sagrado. Essa abordagem possibilitará estabelecer

relações entre as culturas e os espaços por elas produzidos, em suas marcas de

religiosidade.

Tratado nesta perspectiva, o Ensino Religioso contribuirá para superar

desigualdades étnico-religiosas, para garantir o direito Constitucional de

liberdade de crença e de expressão e, por consequência, o direito à liberdade

individual e política. Desta forma atenderá um dos objetivos da educação básica

que, segundo a LDB 9394/96, é o desenvolvimento da cidadania.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

O Ensino Religioso é uma disciplina que contribui para o desenvolvimento

humano, além de possibilitar o respeito e a compreensão de que a nossa

sociedade é formada por diversas manifestações culturais e religiosas.

Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos de grande

amplitude que envolvem conceitos, teorias e práticas de uma disciplina escolar,

86

identificam e organizam seus campos de estudos e se vinculam ao seu objeto de

estudo.

Para a disciplina, três são os conteúdos estruturantes, a saber:

Paisagem religiosa, Universo Simbólico Religioso e Texto Sagrado.

O Sagrado é o objeto de estudo, deve ser organizado a partir da

manifestações religiosas menos conhecidas ou desconhecida, a fim de ampliar o

universo cultural dos educando.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Organizações religiosas

Lugares Sagrados

Textos Sagrados

Símbolos Religiosos

Temporalidade Sagrada

Festas Religiosas

Ritos

Vida e Morte

No caso do colégio estadual Quatro Pontes, há a inserção da disciplina

apenas nas turmas da 5ª e 6ª séries.

METODOLOGIA

Para a análise do fenômeno religioso é prioritário tocar na essência da

experiência religiosa, ou seja, o Sagrado. Neste sentido, o restabelecimento do

Sagrado enquanto categoria de análise passa a ser uma premissa de base, uma

categoria de avaliação e classificação que nos permita reconhecer a objetividade

do fenômeno religioso.

Propõe-se nestas diretrizes um processo de ensino e de aprendizagem

que estimule a construção do conhecimento pelo debate, pela apresentação da

hipótese divergente, da dúvida –real e metódica- do confronto de ideias, de

informações discordantes e, ainda, da exposição competente de conteúdos

formalizados. Propõe-se uma aula baseada no diálogo, partindo da experiência

87

religiosa do aluno e de seus conhecimentos prévios para apresentar o conteúdo

que será trabalhado.

O professor, a partir do diagnóstico, deve posicionar-se de forma neutra,

objetiva e crítica quanto ao conhecimento sobre o Sagrado e seu papel sócio-

cultural. Assim, exercerá o papel de mediador entre os saberes que o aluno já

possui e os conteúdos a serem trabalhados em sala de aula.

Para o êxito do ensino-aprendizagem, faz-se necessário abordar cada

expressão do Sagrado do ponto de vista laico, não religioso. Assim, o professor

estabelecerá uma relação pedagógica frente ao universo das manifestações

religiosas, tomando-o como construção histórico-social e patrimônio cultural da

humanidade.

No Brasil, a atuação de alguns segmentos sociais e culturais vem

consolidando o reconhecimento da diversidade religiosa e demandando da

escola o trabalho pedagógico com o conhecimento sobre essa diversidade,

frutos das raízes culturais e brasileiras. Neste sentido, um dos grandes desafios

da escola e da disciplina de Ensino Religioso é efetivar uma prática de ensino

voltada para a superação do preconceito religioso, como também, desprender-se

do seu histórico confessional catequético, para a construção e a consolidação do

respeito à diversidade cultural e religiosa.

Opõe-se, portanto, a um modelo educacional que centra o ensino tão-

somente na transmissão dos conteúdos pelo professor, o que reduz as

possibilidades de participação do aluno e não atende a diversidade cultural e

religiosa

É importante propor questionamentos, fornecer informações, promover

trabalhos interdisciplinares, desenvolver atividades com diferentes fontes de

informação: Livros e textos, Filmes, Músicas, Fotografias, Objetos, CD-ROM, TV

multimídia, Internet, Produção de Textos, Trabalhos Investigativos individuais e

coletivos, Solicitar resumos orais ou em forma de textos, imagens, ou desenhos

feitos pelos próprios alunos. Exposição de trabalhos através de murais

estimulando a criatividade expressiva.

88

AVALIAÇÃO

A avaliação é integrante do processo educativo na disciplina de Ensino

Religioso. A apropriação do conteúdo trabalhado por ser observada pelo

professor em diferentes situações de ensino e aprendizagem.

a- O aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que

tem opções religiosas diferentes da sua?

b- O aluno aceita as diferenças de credo ou de expressão de fé?

c- O aluno reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de

identidade de cada grupo social?

d- O aluno emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes

manifestações do Sagrado?

A avaliação estará pautada na busca pela cidadania e comportamento

adequado para ser cidadão. Não havendo notas ou conceitos, o professor deve

registrar o processo avaliativo por meio de instrumentos que permitam à escola,

ao aluno, aos seus pais ou responsáveis a identificação dos progressos obtidos

na disciplina.

Para a avaliação do conhecimento na disciplina de Ensino Religioso,

deve-se levar em conta as especificidades de oferta e freqüência dos alunos,

pois esta matéria esta em implementação nas escolas. A avaliação permite

analisar como o aluno reconstituiu sua concepção de realidade social, como

aplicou o seu conhecimento em torno do objeto de estudo do Ensino Religioso, o

Sagrado, sua complexidade, pluralidade, amplitude e profundidade.

REFERÊNCIAS

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CLASTRES, P. A fala sagrada: mitos e cantos Sagrados dos índios

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JUNQUEIRA, S.; WAGNER, R. (Orgs.) O ensino religioso no Brasil. Curitiba:

Champagnat, 2004.

CRAWFORD, Robert. O que é religião? Vozes: Petrópolis, 2005. p. 247

89

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Curriculares para a Educação Básica do Paraná. Ensino Religioso. Paraná,

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ELIADE, M. O Sagrado e o profano. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

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Lisboa: Cosmos, 1977.

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Sagrado: Notas para uma teoria do fato religioso. Ra’e Ga O Espaço Geográfico

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GIL FILHO, S. F. ; ALVES, Luis Alberto Sousa . O Sagrado como foco

do Fenômeno Religioso. In: Sergio Rogério Azevedo Junqueira; Lílian Blanck

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Curitiba: Editora Champagnat, 2005, v. 01, p. 51-83.

WILGES. Irineu. Cultura religiosa: as religiões no mundo. 14ª ed.

Vozes: Petropolis, 2003. p. 208.

90

LEM - Língua Estrangeira Moderna EPANHOL

JUSTIFICATIVA

Aprender uma língua estrangeira é uma forma de fazer parte do mundo,e

para tanto, é ofertado nas três séries do Ensino Médio noturno a disciplina de

Espanhol. È uma forma de ser um cidadão global com direitos e deveres para

com essa sociedade plural e mundial, fazer com que o aluno reconheça e

compreenda a diversidade linguística e cultural, de modo que se envolva

discursivamente e perceba possibilidades de construções de significados em

relação ao mundo em que vive.

O aprendizado de língua espanhola, sem dúvida enquadra-se neste

processo, sendo de suma importância, uma vez, que o espanhol apresenta-se

como uma das mais importantes línguas mundiais da atualidade, sendo a

segunda língua mais falada no mundo e a segunda língua utilizada como meio

de comunicação internacional, especialmente na área do comércio, e ainda,

além de ser o idioma mais usado nas Américas. Sendo assim, aprender o

espanhol, é um diferencial para abrir as portas no mercado de trabalho, uma

vez, que as empresas estão cada vez mais exigentes a procura de profissionais

qualificados.

Contudo, dominar o espanhol possibilita ao aluno tanto enriquecimento

profissional como enriquecimento pessoal, possibilitando ainda, uma nova visão

do mundo através de um ângulo linguístico diferente daquele de sua língua

nativa, além de um universo novo em termos de literatura, folclore, música,

cinema, cultura popular, etc, proporcionando a aquisição de conhecimentos

sobre outras culturas, contato com novos costumes e valores de outros países,

ao mesmo tempo, contribuindo para o enriquecimento de sua própria cultura, ou

seja, a partir do confronto da cultura do outro, conforme Bahktin (1998) “é no

engajamento discursivo com o outro que damos a forma ao que dizemos e ao

que somos” o aluno torna-se capaz de delinear um contorno para sua própria

identidade.

Além disso, a proliferação da língua espanhola no território nacional é

decorrência dos acordos diplomáticos do Mercosul. As fronteiras com países que

falam o idioma somam mais de 15 mil quilômetros e incluem antigos parceiros

91

comerciais como Argentina, Paraguai, Venezuela, entre outros. As empresas

espanholas no Brasil - como Telefônica e Santander, só para citar duas das

maiores - também têm interesse em promover o idioma. Além, é claro, das

diversas possibilidades culturais que o domínio do espanhol proporcionaria aos

brasileiros, considerando que todos os países que fazem fronteira com o Brasil,

falam o idioma.

Embora a aprendizagem da língua estrangeira moderna contribua para

melhor desempenho no trabalho profissional e estudos posteriores, deve-se

levar em consideração o engajamento do aluno na área social, desenvolver a

compreensão de valores sociais, transformando-o em um aluno crítico e

transformador a partir das práticas da leitura, da escrita e da oralidade

incentivando-o a novas pesquisas e a reflexão sobre o tema.

No entanto, para alcançar êxito no processo de ensino/ aprendizagem em

relação aos elementos abordados, toma-se como base o estudo e o

desenvolvimento das competências em sala de aula, a partir dos seguintes

objetivos:

Usar a língua em situações de comunicação oral e escrita;

Vivenciar na aula de língua estrangeira, formas de participação que

possibilite estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;

Compreender que os significados são sociais e historicamente

construídos, e portanto, possíveis de transformação na prática social;

Ter maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;

Reconhecer e compreender a diversidade linguística e cultural, bem como

seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país.

2. CONTEÚDOS

Conforme a proposta apresentada nas diretrizes que, por sua vez,

concebe que o conteúdo estruturante é o discurso como a prática social, sendo

esse responsável pelos conteúdos básicos: os gêneros discursivos, as práticas

da oralidade, da leitura e da escrita.

92

Também será abordado as diferenças lexicais presentes na própria língua

espanhola, entre o espanhol de Espanha e o de Latino América, através de um

estudo sobre as variantes, que se realizará no decorrer do ano conforme os

conteúdos apresentados. Dessa forma, possibilita-se o conhecimento sobre a

origem regional de algumas palavras como, a dos colonizadores, suas relações

com as pessoas que já habitavam o lugar, a evolução até a cultura que se

encontra atualmente.

Além disso, torna-se imprescindível, o estudo sobre a história e cultura

afro-brasileira, africana – instigar um estudo de pesquisa sobre os países que

possuem o espanhol como língua oficial e segunda língua - e indígena – realizar

um estudo sobre os países hispano-americanos descendentes indígenas que

possuem o espanhol como língua oficial.

Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais

de circulação, de acordo com a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano

de Trabalho Docente, adequando o nível de complexidade a cada série.

PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações lingüísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como

conectivos, gírias, expressões, repetições);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

Pronúncia;

PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura

Tema do texto;

Conteúdo temático do gênero;

Elementos composicionais do gênero;

Propriedades estilísticas do gênero;

Aceitabilidade do texto;

93

Finalidade do texto;

Informatividade do texto;

Intencionalidade do texto;

Situacionalidade do texto;

Papel do locutor e interlocutor;

1. Conhecimento de mundo;

2. Temporalidade;

3. Referência textual.

Intertextualidade;

Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão,

negrito);

Partículas conectivas básicas do texto.

PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita

Tema do texto;

Conteúdo temático do texto;

Elementos composicionais do gênero;

Propriedades estilísticas do gênero;

Aceitabilidade do texto;

Finalidade do texto;

Informatividade do texto;

Intencionalidade do texto;

Situacionalidade do texto;

Papel do locutor e interlocutor;

Conhecimento de mundo

Temporalidade;

Referência textual.

Intertextualidade;

Partículas conectivas básicas do texto;

Vozes do discurso: direto e indireto;

Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação

94

das palavras, figuras de linguagem;

Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito);

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Concordância verbal e nominal.

3. METODOLOGIA

A partir da abordagem dos vários gêneros textuais, tendo como base as práticas

do uso da língua: leitura, oralidade e escrita, deve-se realizar, através de atividades

diversificadas, uma análise da função do gênero estudado, sua composição, estrutura, e

por fim, o estudo da gramática em si.

É imprescindível estabelecer situações de vivência diária, das quais possibilite

que o aluno perceba, através de um processo ativo, e a construção de um sentido,

relacionado a nova informação com saberes já adquiridos, ou seja, através de

dramatizações de diálogos, em espanhol, serão realizados trabalhos coletivos, em que

os alunos deverão dramatizar determinadas situações de vivência diária.

Outro método a ser utilizado, serão os jogos didáticos, que possibilitará ao aluno

uma aprendizagem voltada para o lúdico, envolvendo-o de forma descontraída,

fazendo-o interagir com os colegas, os quais aplicam-se de acordo com o conteúdo,

conforme a necessidade, bem como, o uso de outros recursos didáticos como: músicas

diversas, internet (laboratório de informática), CDs, TV multimídia, dicionários, e ainda,

atividade de prática cultural que possibilitará ao aluno o conhecer e transformar modos

de entender o mundo e de construir significados, a partir de novas tradições culturais

como: cinema, dança, gastronomia e literatura.

Ao término do conteúdo programado para cada bimestre, será aplicado

uma avaliação escrita, individual, relacionada ao conteúdo trabalhado até então.

Se necessário, posteriormente será aplicado uma segunda avaliação

como forma de recuperação do conteúdo, caso o aluno não tenha atingido a

média prevista.

95

Em relação às práticas do uso da língua, adota-se os seguintes

critérios:

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

Oralidade

Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos, levando em

consideração a aceitabilidade, informatividadade, situcionalidade e finalidade

do texto;

Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral trabalhado;

Propor reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos

alunos;

Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da

oralidade em seu uso formal e informal;

Estimular a expressão oral (contação de histórias), comentários, opiniões

sobre os diferentes gêneros trabalhados, utilizando-se dos recursos

extralinguísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas e outros;

Selecionar os discursos de outros para análise dos recursos da oralidade,

como: cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem

entre outros.

Leitura

Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros atrelados à esfera social de

circulação;

Considerar os conhecimentos prévios dos alunos;

Desenvolver atividades de leitura em três etapas:

- pré-leitura (ativar conhecimentos prévios, discutir questões referentes

a temática, construir hipóteses e antecipar elementos do texto, antes mesmo

da leitura);

- leitura (comprovar ou desconsiderar as hipóteses anteriormente

construídas);

- pós-leitura (explorar as habilidades de compreensão e expressão oral

96

e escrita objetivando a atribuição e construção de sentidos com o texto).

Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

Encaminhar as discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade;

Contextualizar a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;

Utilizar de textos verbais diversos que dialoguem com textos não-verbais,

como: gráficos, fotos, imagens, mapas;

Relacionar o tema com o contexto atual;

Oportunizar a socialização de idéias dos alunos sobre o texto;

Instigar a identificação e reflexão das diferenças decorridas do uso de

palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de

expressões que denotam ironia e humor;

Estimular leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, próprio de

diferentes gêneros;

Incentivar a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e

conseqüência entre as partes e elementos do texto;

Proporcionar análise para estabelecer a referencia textual;

Conduzir leituras para a compreensão das partículas conectivas;

Escrita

Planejar a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do

gênero, da finalidade;

Estimular a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;

Acompanhar a produção do texto;

Encaminhar e acompanhar a re-escrita textual: revisão dos argumentos

(idéias), dos elementos que compõem o gênero;

Analisar a produção textual quanto à coerência e coesão, continuidade

temática, à finalidade, adequação da linguagem ao contexto;

Conduzir à reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e

normativos.

Oportunizar o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a

referência textual;

Conduzir a utilização adequada das partículas conectivas básicas;

97

Estimular as produções nos diferentes gêneros trabalhados.

AVALIAÇÃO

A avaliação possibilita ao educador observar o desempenho de cada

aluno a partir das habilidades empregadas nos conteúdos. A participação nas

diversas atividades didáticas como: debates, discussões, trabalhos de

pesquisas, provas, entre outros.

O aluno será avaliado por meio de trabalhos individuais e coletivos. Os

trabalhos poderão ser escritos – produção textual, resolução de exercícios, ou

ainda, orais - dramatizações de diálogos, em grupo. Caso o aluno não consiga

atingir a média, fará atividades e avaliação de recuperação. Essa avaliação

permite que o aluno tire imediatamente suas dúvidas sobre os conteúdos

trabalhados, e consiga acompanhar o restante do conteúdo.

Estabelecer critérios avaliativos com o conhecimento e aprovação do

aprendiz, no exercício da prática democrática;

Oportunizar ao educando sua auto-avalição, levando-o a uma maior

responsabilidade;

Auto-avaliar o trabalho docente, para que haja retomada de atitudes,

sanando assim as falhas que ocorrerem no ensino aprendizagem;

Todas as atividades propostas de classe e extraclasse serão avaliadas

quanto a participação, envolvimento e assimilação dos conteúdos através de:

oralidade, leituras e interpretações, teste, pesquisas, trabalhos individuais e de

grupos, tarefas, jogos e atividades recreativas.

O aluno saberá, constantemente, de seu progresso na aprendizagem,

para que reflita a respeito de sua produção, levando-o à superação de suas

dúvidas e enriquecendo seu conhecimento, considerando que a escola pretende

desenvolver uma educação integral, para a diversidade cultural, com visão crítica

que permita compreender a realidade para converter o conhecimento em ação e

transformação.

Quanto à avaliação, consideram-se os seguintes critérios:

A partir da oralidade espera-se que o aluno:

Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e/ou informal);

98

Apresente suas idéias com clareza, coerência;

Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos;

Organize a sequência de sua fala;

Respeite os turnos de fala;

Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;

Exponha seus argumentos;

Compreenda os argumentos no discurso do outro;

Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando necessário em

língua materna);

Utilize expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas

exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos que julgar necessário.

A partir da leitura espera-se que o aluno:

Realize leitura compreensiva do texto;

Identifique o conteúdo temático;

Identifique a idéia principal do texto;

Localize informações implícitas e explícitas no texto;

Posicione seus argumentos;

Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;

Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual;

Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no

sentido conotativo e denotativo;

Analise as intenções do autor;

Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto;

Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a

referência textual;

Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos gramaticais) e

elementos culturais.

A partir da escrita espera-se que o aluno:

Expresse as idéias com clareza;

99

Elabore e re-elabore textos de acordo com o encaminhamento do professor,

atendendo:

- às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade);

- à continuidade temática;

Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

Use recursos textuais como: coesão e coerência, Informatividade, etc;

Utilize adequadamente recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do

artigo, pronome, numeral, substantivo, adjetivo, advérbio, etc.;

Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, em

conformidade com o gênero proposto;

Use apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos

atrelados aos gêneros trabalhados;

Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual.

A avaliação segundo o PPP do estabelecimento de ensino se dará conforme

quadro a seguir:

Quanto aos critérios avaliativos serão considerados 50 pontos para avaliação

escrita ou oral e 50 pontos para os demais trabalhos a serem realizados,

estabelecendo posteriormente, a média bimestral do aluno, a qual poderá somar

até 100 pontos

Recuperação Paralela

O aluno que não alcançar a média 6,0 fará imediatamente a recuperação

paralela, ou seja, será retomado o conteúdo trabalhado e uma nova avaliação

será feita pelo aluno.

Caso o aluno não consiga recuperar a nota com a nova avaliação, fará no

final do bimestre um trabalho sobre o conteúdo, tendo esse trabalho valor 100.

Essa atividade tem como objetivo ampliar o conhecimento do aluno, e fazer com

que ele seja capaz de acompanhar o conteúdo seguinte. È necessário que o

aluno tenha, para aprovação, média final 60 e 75% de freqüência como nas

demais disciplinas.

100

REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da educação e do Deporto. Secretaria da educação Fundamental.

Parâmetros Curriculares Nacionais – Ensino Médio: Língua Estrangeira. Brasília: MEC/

SEP, 1999.

GIOVANNINNI, A. y otros. Profesor en acción. Tomo 1. Madrid: Edelsa, 2005.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, Diretrizes Curriculares da Rede Pública

de Educação Básica do Paraná. 2008.

CELEM. Centro de Línguas Estrangeiras Modernas. Disponível em

http://www.diaadia.pr.gov.br/celem. Pesquisado em 20 de agosto de 2010.

Filosofia

JUSTIFICATIVA

O valor da Filosofia está na busca da superação das incertezas. Ela

possibilita ao sujeito conhecedor encontrar o conhecimento verdadeiro da

realidade, por meio de conceitos, verdades científicas ou ideias, preocupando-se

101

com os absolutismos e radicalismos. O amor a sabedoria gera convicções e

princípios indispensáveis para a vida social e a humanização. Neste sentido,

pretende-se conduzir o agente cognitivo a autonomia no uso da razão e

liberdade. Este uso será expresso pelas ações no exercício da cidadania, pelos

raciocínios lógicos e críticos diante de uma sociedade em constante

transformação dando sentido para a existência e a maturação da essência de

pessoa.

Como saber escolar, a disciplina tem sua importância pois a escola é o

espaço mais adequado de confronto de argumentações e de diálogo entre os

conhecimentos sistematizados e do cotidiano. Além dos saberes instituídos e

programados como basilares na aprendizagem, deve haver uma preocupação

com o devir do conhecimento, a formação do discente deve possibilitá-lo

instrumentos eficientes e eficazes para enfrentar o que ele encontrará fora dos

muros da instituição. Em vista disso, há necessidade intrínseca de levar o aluno

a exercer continuamente a habilidade de questionar, analisar, argumentar e criar

soluções possíveis para as aporias hodiernas.

A Filosofia pode ser apresentada como um conhecimento que possibilita o

desenvolvimento de um estilo próprio de pensamento. Pode ser considerado

como conteúdo produzido pelos filósofos ao longo do tempo, mas também como

o exercício do pensar que busca o entendimento das coisas das pessoas, e do

meio em que vivem. O modo filosófico de pensar: um pensar histórico crítico e

criativo. Cabe à filosofia garantir não só a visão de totalidade da história e do

processo do conhecimento sem negar a necessidade de especialização hoje

imposta, mas também desenvolvida a capacidade de buscar, através da leitura,

da observação, da percepção de transformações ocorridas a partir da sua

própria interferência em situações sociais, o melhor caminho historicamente

possível para a organização da vida em sociedade.

Desta forma, a disciplina de filosofia busca fornecer ao adolescente o

instrumental básico à elaboração de uma reflexão sobre o mundo e sobre si

mesmo no mundo, de forma a possibilitar a conquista de uma autonomia

crescente no seu pensar e agir. Os conhecimentos fisiológicos são reconhecidos

como necessários ao exercício da cidadania. Considera-se que a filosofia pode

viabilizar interfaces com as outras disciplinas para a compreensão do mundo da

linguagem, da literatura da história, das ciências e da arte. Não é possível

102

ensinar filosofia, mas sim ensinar a filosofar, uma vez que não é possível separar

filosofia do filosofar. Portanto, entende-se que o ensino de filosofia pode ser um

espaço de estudo da filosofia e do filosofar.

Dentre os princípios que norteiam ação docente, o uso da arte é

fundamental, pois, a escola é o espaço do conhecimento produzido pelo homem

e espaço de construção de novos conhecimentos.

Cabe à Filosofia garantir não só a visão de totalidade da história e do

processo do conhecimento, sem negar a necessidade de especialização hoje

imposta, mas também desenvolver a capacidade de buscar, através da leitura,

da observação, da percepção de transformações ocorridas a partir da sua

própria interferência em situações sociais, o melhor caminho historicamente

possível para a organização da vida em sociedade. Desta forma, a disciplina de

Filosofia busca fornecer ao adolescente o instrumental básico à elaboração de

uma reflexão sobre o mundo, e sobre si mesmo no mundo, de forma a

possibilitar-lhe a conquista de uma autonomia crescente no seu pensar e agir.

Os objetivos da disciplina são:

Uma das características essenciais da filosofia é a capacidade de dialogar

de forma crítica e provocativa com o presente. Sendo assim, seguem os

objetivos:

a) Formar espíritos livres e reflexivos, capazes de resistir às diversas formas

de propaganda e com a paz.

b) Formar indivíduos, na sua coletividade, capazes de compreender seus

próprios espaços de convivência e relacionar-se com ele de maneira

crítica e consciente.

c) Pensar e desenvolver sistematicamente o raciocínio, capacitando-o a

formular e propor, de um modo especificamente filosófico, soluções a

problemas.

d) Ler, compreender, interpretar, analisar e sintetizar textos da Filosofia e

das Ciências Humanas.

e) Fomentar no aluno a capacidade de aprender com as situações diversas

e nelas desenvolver sua criatividade.

f) Estimular o fortalecimento da personalidade, no sentido de compreender a

necessidade de ter uma postura ética, que determine ações concretas,

103

capazes de estimular a aprendizagem com consciência de que o seu

sucesso e dos demais dependem do seu comportamento em sala de aula.

g) Levar o aluno a autonomia do conhecimento, aprendendo a pensar por si

mesmo. Verificar-se-á assim, a validade de conteúdos e raciocínios dos

outros, discutindo livremente as idéias.

CONTEUDOS ESTRUTURANTES

Mito e filosofia

Teoria do conhecimento

Ética

Filosofia política

Filosofia da ciência

Estética

CONTEÚDOS BÁSICOS

Saber mítico;

Saber filosófico;

Relação Mito e Filosofia;

Atualidade do mito;

O que é Filosofia?

Possibilidade do conhecimento;

As formas de conhecimento;

O problema da verdade;

A questão do método;

Conhecimento e lógica.

Ética e moral;

Pluralidade ética;

Ética e violência;

Razão, desejo e vontade;

Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas.

Relações entre comunidade e poder;

Liberdade e igualdade política;

104

Política e Ideologia;

Esfera pública e privada;

Cidadania formal e/ou participativa.

Concepções de ciência;

A questão do método científico;

Contribuições e limites da ciência;

Ciência e ideologia;

Ciência e ética.

Natureza da arte;

Filosofia e arte;

Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.;

Estética e sociedade.

METODOLOGIA

A filosofia pretende provocar o despertar da consciência de ensinar a

pensar e exercer a crítica radical, do ponto de vista da totalidade, e o todo do

ponto de vista da parte.

O Trabalho com os conteúdos estruturantes da filosofia e seus conteúdos

específicos se dará em quatro momentos: a sensibilização e mobilização para o

conhecimento; a problematização; a investigação; a criação e elaboração de

conceitos.

A filosofia pode viabilizar a compreensão do mundo da linguagem, da

literatura, da história, das ciências e das artes. Ao deparar-se com os problemas

e por meio da leitura dos textos filosóficos, espera-se que o estudante possa

pensar, discutir, argumentar e crie e recrie nesse processo novos conceitos. Os

recursos utilizados para que se alcance os quatro momentos supracitados

poderão ser bem abrangentes nas seguintes didáticas: Levantamento de

questões novas informações, opiniões, dúvidas e ou hipóteses sobre o tema em

debate e valorizar seus conhecimentos. Propor novos questionamentos, fornecer

novas informações, promover trabalhos interdisciplinares, desenvolver atividades

com diferentes fontes de informação: Livros e textos filosóficos, Filmes, Músicas,

Fotografias, Objetos, CD-ROM, Internet, Produção de Textos, Trabalhos

Investigativos individuais e coletivos, Debates Participativos de Caráter Filosófico

105

e Crítico. Propor aos alunos que organizem suas próprias soluções e estratégias

de intervenção na realidade (organização de regras de convívio, atitudes e

comportamentos diante de questões sociais, atitudes políticas e coletivas).

Solicitar resumos orais ou em forma de textos, memórias, imagem, gráficos.

Exposição de trabalhos através de murais estimulando a criatividade expressiva.

AVALIAÇÃO

No processo de avaliação é importante considerar o conhecimento prévio,

as hipóteses e os domínios dos alunos e relacioná-los com as mudanças que

ocorreram no processo de ensino e aprendizagem, desse modo, chegar-se-á a

um diagnóstico do nível de maturidade intelectual dos discentes. O professor

deve identificar a apreensão de conteúdos, noções, conceitos, procedimentos e

atitudes como conquistas dos estudantes, comparando o antes, o durante e o

depois. A avaliação não deve mesurar simplesmente fatos ou conceitos

assimilados. Deve ter um caráter diagnóstico e possibilitar ao educador avaliar o

seu próprio desempenho como docente, refletindo sobre as intervenções

didáticas e outras possibilidades de como atuar no processo de aprendizagem

dos alunos.

Como critérios para a avaliação serão detectados pelo professor a

progressão do aluno na organização do seu pensar, questionando o discurso

que tinha antes e tem agora, mudado pelo conceito assimilado. Através da

capacidade de construir e tomar posições, de detectar os princípios e interesses

subjacentes aos temas e discursos, verificando o discurso após o conceito

trabalhado.

Instrumento 1

Ênfase Cognitiva

(saber teórico)

Instrumento 2

Ênfase Cognitiva

(saber teórico)

Instrumento 3

Ênfase Cognitiva-social

(saber teórico/relacional)

Peso 100 Peso 100 Peso 100

O fechamento da media bimestral se dará da seguinte forma:

SOMA DAS AVALIACOES OFERTADAS (no mínimo três) e

DIVISÃO POR TRES (ou número de instrumentos ofertados)

106

RECUPERAÇÃO PARALELA

Será ofertada Recuperação paralela quando o rendimento for insuficiente,

avaliação através de produção de textos sobre os temas trabalhados ou

avaliação oral com anotações das falas do aluno e assinatura do mesmo ao final

da prova discursiva.

REFERÊNCIAS

APPEL, E. Filosofia nos Vestibulares e no Ensino Médio, Cadernos PET-

Filosofia 2, Depto de Filosofia da UFPR, Curitiba, 1999.

ASPIS, R. O professor de Filosofia: o ensino da Filosofia no Ensino Médio

como experiência filosófica. In: CADERNOS CEDES, n.º 64. A Filosofia e seu

ensino. São Paulo: Cortez; Campinas, CEDES, (2004).

BACHELARD, G. O ar e os sonhos. Ensaios sobre a imaginação do

movimento. Tradução Antônio de Pádua Danesi. São Paulo: Martins Fontes,

1990.

BORNHEIM, G. O sujeito e a norma. In. NOVAES, Adauto. Ética. São

Paulo: Companhia das Letras, 1997.

BRASIL. Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia.

Orientações curriculares do ensino médio. [S.n.t.].

BRASÍLIA, Secretaria de Educação Básica. Orientações Curriculares do

Ensino Médio; Brasília: MEC/SEB, 2004.

CHAUI, M. O retorno do teológico-político. In: Sérgio Cardoso (org.).

Retorno ao republicanismo. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2004.

CORBISIER, R. Introdução à Filosofia. vol. I. 2 ed. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira,1986.

DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é a Filosofia? Tradução de Bento

Prado Jr. e Alberto Alonso Muñoz. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992. 288 p. (Coleção

Trans) - Título original: Qu’est-ce que la philosophie?

FERRATER MORA. Dicionário de Filosofia São Paulo: Loyola, 2001

107

GALLINA, S. O ensino de Filosofia e a criação de conceitos. In:

CADERNOS CEDES, n.º 64. A Filosofia e seu ensino. São Paulo: Cortez;

Campinas, CEDES, (2004)

GALLO, S.; KOHAN, W. O. (orgs). Filosofia no Ensino Médio.

Petrópolis: Vozes, 2000.

HORN, G.B. Por Uma Mediação Praxiológica do Saber Filosófico No

Ensino Médio: Análise e Proposição a Partir da Experiência Paranaense. Tese

de doutorado realizado na FEUSP. São Paulo, 2002.

LANGON M. Filosofia do ensino de Filosofia. In: Gallo, S.; CORNELLI, G.;

DANELON, M. (Org.) Filosofia do ensino de Filosofia. Petrópolis: Vozes, 2003.

LEOPOLDO E SILVA, F. Por que a Filosofia no segundo grau. REVISTA

ESTUDOS AVANÇADOS, 6 (14), 1992.

KOHAN & WAKSMAN. Perspectivas atuais do ensino de Filosofia no

Brasil. In: FÁVERO, A; Kohan, W.O.; RAUBER, J.J.Um olhar sobre o ensino de

Filosofia. Ijuí: Ed. da UNUJUÍ, 2002.

MANIFESTO DOS PIONEIROS DA EDUCAÇÃO NOVA. 1932.

RANCIÈRE, J. A partilha do sensível. Estética e política. Tradução de

Mônica Costa Netto. São Paulo: EXO experimental org.; Ed. 34, 2005.

REALE, G.; ANTISERI, D. História da Filosofia: Patrística e Escolástica.

São Paulo: Paulus, 2003.

RIBEIRO, R.J. Último vôo da andorinha solitária. In: Estado de São

Paulo, 06/03/2005

RUSSELL, B. Os problemas da Filosofia. Tradução António Sérgio.

Coimbra: Almedina, 2001.

SEED/PR – Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes

Curriculares para a Educação Básica do Paraná. Filosofia. Paraná, 2008

SEVERINO. A J. In: GALLO; S., DANELON; M., CORNELLI, G., (Orgs.).

Ensino de Filosofia: teoria e prática. Ijuí: Ed. UNIJUÌ, 2004.

WOLFF. F. A invenção da política, In: A crise do estado nação.

NOVAES. A (Org.) Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.

108

Física

JUSTIFICATIVA

A física é uma das ciências mais antigas, sendo responsável por grande

parte do desenvolvimento científico alcançado pela humanidade. Ela tem

aplicações em praticamente todos os campos da atividade humana: na

medicina, nos transportes, nos esportes, nas comunicações, na indústria etc.

Com a ajuda da Física, podemos utilizar algumas formas de energia e fazê-las

trabalhar para nós, como a energia elétrica, a energia mecânica, a energia

sonora, a energia luminosa, a energia calorífica e a energia nuclear, no qual

com a devida compreensão sabemos o porque das coisas e a sua utilidade para

109

as nossas vidas, o porque do movimento, e de tudo que fazemos. A física

explica desde os Cosmos até uma pequena partícula no nosso planeta, portanto

é muito presente no nosso dia-a-dia e por isso é importante conhecer e estudar

os seus fenômenos.

Dentro da Física procuraremos também abordar a contribuição e

valorização dos afrodescendentes nas tecnologias e o mais importante, os

valores humanos na educação e na vida de todos nós.

O aluno deverá ser capaz de diferenciar os fenômenos físicos da

natureza, saber o porque da física, quais as propriedades da física.

Aprender a importância que a física tem sobre tudo que nos rodeia e a

sua utilidade no mundo.

Ter noções das divisões da física e o que cada parte dela estuda e se

aprofundar no assunto.

Possibilitar a formação crítica, valorizando desde a abordagem de

conteúdos específicos até suas implicações históricas.

Saber que a física é a ciência que estuda os fenômenos da natureza;

Ter noção das divisões da física e o que cada parte dela estuda;

Diferenciar ponto material de corpo extenso;

O que é um referencial, trajetória, movimento e repouso;

Velocidade média, M U e M U V, aceleração, queda livre;

Ter noção das divisões da física e o que cada parte dela estuda;

Ter noção grandezas vetoriais e escalares, movimento circular;

composição de Velocidades;

Identificar forças em várias situações reais, reconhecer a unidade de

medida da força, entender as Leis de Newton, identificar e calcular força de

atrito, plano inclinado;

Ter conhecimento sobre gravitação universal e tudo o que engloba este

assunto;

Verificar a existência de pressão e suas aplicações, princípio de

Arquimedes;

Entender as diferentes formas de energia, potência.

110

Caracterizar fluido, definir densidade, calcular densidades, caracterizar a

pressão nos sólidos, líquidos e gases, definir pressão, pressão atmosférica,

explicar o teorema de Pascal.

Conhecer o teorema de Arquimedes e forças de impulsão, calcular o

empuxo, caracterizar o equilíbrio estático, caracterizar peso real e peso

aparente.

Conceituar temperatura, identificar calor, estabelecer diferença entre calor

e temperatura, medir temperaturas, definir escala Celsius, converter valores de

temperatura, definir zero absoluto.

Definir coeficientes de dilatação linear, superficial e volumétrica, aplicar as

leis que regem as dilatações, concluir que coeficientes de dilatação diferentes,

definir caloria, definir calor específico e calor latente. Caracterizar a capacidade

térmica, relacionar troca de calor com variação de temperatura e mudança de

fase, citar os tipos de vaporização, definir calor latente de fusão e vaporização.

Diferenciar gases de sólidos e líquidos, conceituar temperatura, aplicar a

equação geral dos gases perfeitos, descrever a influência da pressão e da

temperatura nas mudanças do estado físico.

Caracterizar energia interna, reconhecer que na transformação de um gás

só há trabalho realizado quando há variação de volume, identificar diferentes

formas de energia.

Caracterizar luz como forma de energia, distinguir corpos luminosos de

corpos iluminados, caracterizar os princípios da Óptica Geométrica, velocidade

de propagação da luz.

Explicar a reflexão da luz, as leis, identificar os tipos de espelhos,

enumerar imagens, interpretar a cor de um objeto, relacionar as dimensões do

objeto.

Explicar a refração da luz e tudo que está relacionado a ele.

Definir movimento periódico e oscilatório, conceituar ondas, velocidade do

mesmo e tudo mais que está relacionado sobre ondas.

Caracterizar o som como uma forma de energia, situar sons audíveis,

freqüência, explicar o eco.

Reconhecer a importância dos fenômenos eletrostáticos no

desenvolvimento da eletricidade, reconhecer a existência de dois tipos de carga

elétrica, enunciar algumas propriedades, descrever os processos de eletrização,

111

identificar diferenças entre condutores e isolantes, distinguir corpos eletrizados

dos não eletrizados aplicar o princípio de conservação e quantização da carga e

descrever o funcionamento do eletroscópio.

Aplicar a lei de Coulomb, definir unidade de carga elétrica.

Descrever a influência de um corpo carregado eletricamente na região

vizinha, descrever como se detecta a existência do campo elétrico,aplicar o

conceito de campo elétrico, determinar o campo elétrico resultante, avaliar a

concentração de cargas sobre uma superfície condutora, caracterizar o campo

elétrico interno.

Calcular o trabalho elétrico, definir energia potencial elétrica, caracterizar

o potencial elétrico, caracterizar o campo elétrico uniforme.

Determinar o potencial de equilíbrio de dois ou mais condutores colocados

em contato, caracterizar energia potencial elétrica de um condutor.

Caracterizar capacitor e capacitância, determinar o condensador

equivalente de uma associação em série, em paralelo ou misto, caracterizar uma

associação em série ou em paralelo de condensadores.

Interpretar a corrente elétrica, definir intensidade de corrente, identificar o

ampère, identificar aplicações práticas, caracterizar o efeito Joule, identificar os

elementos de um circuito elétrico, classificar objetos como condutores e

isolantes, explicar o funcionamento de um fusível.

Definir resistência elétrica de um condutor, enunciar as leis de Ohm,

identificar resistores não-ohmicos, estabelecer a relação entre a diferença de

potencial entre dois pontos, relacionar a resistência de um condutor com a

natureza do material que o constitui, descrever a utilização prática dos reostatos,

determinar a potência dissipada, relacionar a potência de aparelhos

eletrodomésticos com a diferença de potencial nos seus terminais, conhecimento

para calcular consumo de eletricidade.

Distinguir os dois tipos de associação, determinar o valor do resistor

equivalente, comparar a luminosidade de lâmpadas, reconhecer o amperímetro,

voltímetro, determinar o valor de uma resistência usando uma ponte de fio.

Explicar o funcionamento de um gerador elétrico, caracterizar energia de

f.m.e, identificar os pólos de uma pilha, equação de um gerador, calcular o

rendimento, caracterizar corrente de curto-circuito, relacionar a d.d.p. total de

uma associação em série, explicar o funcionamento de um receptor elétrico.

112

Enunciar e aplicar a lei de Ohm generalizada. Caracterizar as leis de

Kirchhoff, construir circuitos elétricos.

Descrever as propriedades de uma ímã, identificar os pólons, conceituar

campo magnético, descrever a bússola, identificar a interação entre corrente

elétrica e bússola, definir vetor indução magnética, identificar as características

da força magnética sobre um condutor retilíneo imerso em um campo magnético

uniforme.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

Movimento

Termodinâmica

Eletromagnetismo

CONTEÚDOS BÁSICOS

Introdução

Cinemática

Leis de Newton

Leis de Conservação

Temperatura- dilatação - gases

Calor

Ótica e Ondas

Campo e Potencial Elétrico

Circuitos Elétricos de Corrente Contínua

Eletromagnetismo

Observação: O conteúdo Básico, Variação da quantidade de movimento=

impulso, será trabalhado se houver tempo.

Observações:

O planejamento é flexível, conforme a necessidade ele será modificado.

Os valores humanos serão trabalhados, conforme a necessidade da turma.

Será feito trabalho sobre Cultura brasileira e Africana dentro de algum

conteúdo do ano, assim que tiver oportunidade.

113

A parte prática será feita na sala conforme conteúdo trabalhado e material

disponível

METODOLOGIA

A partir do conhecimento do aluno, terá início a aprendizagem do mesmo,

introduzindo conceitos básicos, uma pequena revisão e apresentar os conteúdos

de forma curiosa ao aluno, sendo através de textos científicos ou de forma oral.

Ao começar o assunto a ser estudado, é aproveitado o conhecimento que

o aluno possui, criando questões aonde eles vão respondendo de forma

espontânea, aonde o professor vai completando ou aprofundando conforme a

necessidade e em seguida esse conteúdo é aprofundado em forma de

atividades: cálculos e teoria. Quando possível montamos experiências na sala

de aula, aonde todos colaboram na montagem e na explicação. Tem conteúdos

que são cobrados em forma de pesquisa. Depois dessas atividades é feito uma

avaliação para saber se tudo foi absorvido ou não.

Far-se-á uso da exposição oral dialogada, pesquisa, utilização do quadro-

negro cartaz ou material de explicação, dando exemplos do dia-a-dia. Serão

dados exercícios, problemas para o aluno, pesquisas para adquirir maior

conhecimento e se possível será feito a parte prática na sala de aula, usando

material improvisado, tendo em vista que é muito caro comprar material pronto.

Será explanado o assunto através de forma oral, na forma escrita, utilizando o

quadro- negro, cartaz ou material de explicação, TV pendrive , dando exemplos

do dia-a-dia. Serão dados exercícios, problemas para o aluno, pesquisas para

adquirir maior conhecimento, utilizando o laboratório de informática e se possível

será feito a parte prática na sala de aula, usando material improvisado,

reciclável. Para o aluno ter uma visão mais abrangente do universo será

necessário informá-lo que as fórmulas matemáticas representam modelos, os

quais foram criados para entender determinado fenômeno ou evento físico.

Observação:

O planejamento é flexível, conforme a necessidade ele será modificado.

Os valores serão trabalhados por bimestre, de acordo com o valor

escolhido pela turma.

114

Será feito trabalho sobre Cultura brasileira e africana dentro de algum

conteúdo do ano, assim que tiver oportunidade.

Avaliação

Será feito de forma constante e diversificada, na forma de auxiliar o aluno

na aprendizagem, através de registros, da observação do professor quanto à

atividades na sala de aula, laboratório e atividades extra-classe.

Todos os textos trabalhados com o aluno serão analisados na forma

escrita por ele entregue. Serão cobradas pesquisas referentes aos conteúdos,

devido a poucas aulas semanais, que não conseguir trabalhar em aula.

Questionários, problemas, exercícios, deverão ser solucionados e

entregues para a avaliação.

Nas aulas práticas os alunos participarão integralmente no

desenvolvimento, ou seja, eles realizarão o experimento e concluirão com a

orientação do professor, sendo entregue no final relatório escrito.

A avaliação deverá ser diagnóstica, sendo usada como parâmetro para a

retomada dos conteúdos, a qual deverá ser realizada em todos os momentos

das atividades propostas.

A avaliação deverá propiciar, por parte dos alunos, a constatação e

compreensão dos objetivos, ou seja, a aprendizagem, obtendo-se assim dados

para orientar novas ações de ensino.

De acordo com as Diretrizes, avaliação tem um papel de mediação no

processo pedagógico; ou seja, ensino, aprendizagem e avaliação integram um

mesmo sistema, na qual a avaliação serve para ajudar o aluno a adquirir o

conhecimento na forma atuante, conforme exemplo a seguir:

Instrumento 1

Ênfase Cognitiva

(saber teórico)

Instrumento 2

Ênfase Cognitiva

(saber teórico)

Instrumento 3

Ênfase Cognitiva-social

(saber teórico/relacional)

Peso 100 Peso 100 Peso 100

O fechamento da media bimestral se dará da seguinte forma:

SOMA DAS AVALIACOES OFERTADAS (no mínimo três) e

DIVISÃO POR TRES (ou número de instrumentos ofertados)

115

Recuperação paralela

Se por algum motivo o aluno não atingir o rendimento necessário, far-se-á

revisão dos conteúdos sempre que houver necessidade, dando-lhe uma nova

oportunidade de estar atingindo a meta proposta que será considerada

recuperação paralela. A qual será validada a partir do momento em que a media

da avaliação e da recuperação seja maior que a nota da avaliação. Caso a

média for menor do que a nota da avaliação, fica mantida a nota da mesma.

REFERÊNCIAS

BONJORNO, José Roberto Física 1. São Paulo: FTD, 1993. v.1. –

(Coleção De Olho No Vestibular)

BONJORNO, José Roberto Física 2. São Paulo: FTD, 1993. v.2. –

(Coleção De Olho No Vestibular)

BONJORNO, José Roberto Física 3. São Paulo: FTD, 1993. v.3. –

(Coleção De Olho No Vestibular)

BONJORNO, Regina Azenha; BONJORNO, José Roberto; BONJORNO,

Valter; RAMOS, Clinton Marcico Física Completa. São Paulo: FTD, 2001.

volume único

CARRON, Wilson; GUIMARÃES,Osvaldo As Faces da Física. São Paulo:

Editora Moderna, 1997. volume único

FERRARO, Nicolau Gilberto; SOARES, Paulo Antonio de Toledo Física

Básica. São Paulo: Atual, 1998. volume único.

LEOPOLD, Frederico de Oliveira Básicas Química-Física-Matemática.

Curitiba: Expoente, 1997. v.1. – (Coleção Expoente)

LEOPOLD, Frederico de Oliveira Básicas Química-Física-Matemática.

Curitiba: Expoente, 1997. v.2. – (Coleção Expoente)

LEOPOLD, Frederico de Oliveira Básicas Química-Física-Matemática.

Curitiba: Expoente, 1997. v.3. – (Coleção Expoente)

LUZ, Antônio Máximo Ribeiro da; ÁLVARES, Beatriz Alvarenga. Física

(ensino médio). São Paulo: Scipione, 2009. volume 1.

116

LUZ, Antônio Máximo Ribeiro da; ÁLVARES, Beatriz Alvarenga. Física

(ensino médio). São Paulo: Scipione, 2009. volume 2.

LUZ, Antônio Máximo Ribeiro da; ÁLVARES, Beatriz Alvarenga. Física

(ensino médio). São Paulo: Scipione, 2009. volume 3.

SEED/PR – Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Livro Didático

Público. Física / vários autores. – Curitiba, 2006 – p. 216

SEED/PR – Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes

Curriculares para a Educação Básica do Paraná. Física. Paraná, 2008

Geografia

JUSTIFICATIVA

O Espaço Geográfico é entendido como o espaço produzido e apropriado

pela sociedade, composto por objetos naturais, culturais e técnicos e ações

sociais culturais, políticas e econômicas inter-relacionados. Os objetivos que

interessam à Geografia são também imóveis, tal uma cidade, uma barragem,

uma estrada de rodagem, um porto, uma floresta, uma plantação um lago, uma

montanha.

117

Esses objetos são do domínio, tanto do que se chama a Geografia Física

como do domínio do que se chama a Geografia Humana e através da historia

desses objetos, ambas, se encontram.

A ação e o próprio homem. Só o homem tem ação, porque só ele tem

objetivos, finalidade. As ações humanas não se restringem aos indivíduos,

incluindo também as empresas, as instituições. As ações resultam de

necessidades naturais ou criadas, como: materiais, econômicas, sociais,

culturais, morais e afetivas. O espaço geográfico deve ser considerado com algo

que participa igualmente da condição do social e do físico. –A cartografia tem

sido utilizada, no ensino da geografia, como recurso didático para leitura e

interpretação do espaço geográfico.

Estudar geografia é uma forma de compreender o mundo em que

vivemos. Por meio desse estudo, podemos entender melhor tanto o local em que

moramos – seja uma cidade ou uma área rural – quanto o nosso país, assim

como os demais países da superfície terrestre. O campo de preocupações da

geografia é o espaço da sociedade humana, onde os homens e as mulheres

vivem e, ao mesmo tempo, produzem modificações que o (re) constroem

permanentemente. Indústrias, cidades, agriculturas, rios, solos, climas,

populações: todos esses elementos – além de outros – constituem o espaço

geográfico, isto é, o meio ou a realidade material onde a humanidade vive e do

qual ela própria e parte integrante.

Tudo nesse espaço depende do homem e da natureza. Esta última é a

fonte primeira de todo o mundo real: a água, a madeira, o petróleo, o ferro, o

cimento, o asfalto e todas as outras coisas que existem nada mais são do que

aspectos da natureza. Mas o homem reelabora esses elementos naturais ao

fabricar os plásticos a partir do petróleo, ao represar e construir usinas

hidrelétricas, ao aterrar pântanos e edificar cidades, ao inventar velozes aviões

para encurtar as distâncias. Assim, o espaço geográfico não é apenas o local de

morada da sociedade humana, mas principalmente uma realidade que é a cada

momento (re) construída pela atividade do homem.

As modificações que a sociedade humana produz em seu espaço são

hoje mais intensas do que no passado. Tudo o que nos rodeia se transforma

rapidamente. Com a interligação entre todas as partes do globo, com o

desenvolvimento dos transportes e das comunicações, passa a existir um mundo

118

cada vez mais unitário. Pode-se dizer que , em nível planetário, há uma única

sociedade humana, embora seja uma sociedade plena de desigualdade e

diversidades. Os “mundos” ou sociedades isoladas, que vivem sem manter

relações com o restante da humanidade, cedem lugar ao espaço global da

sociedade moderna. Na atualidade, não existe nenhum país que não dependa

dos demais, seja para suprimento de parte das suas necessidades materiais,

seja pela internacionalização da tecnologia, da arte, dos valores, da cultura

afinal. Um acontecimento importante – uma guerra civil, fortes geadas com

perdas agrícolas, a invenção de um novo tipo de computador, a descoberta de

enormes jazidas petrolíferas, etc. – que ocorra numa parte qualquer da

superfície terrestre provoca repercussão em todo o conjunto do globo. Muito do

que acontece em áreas distantes acaba nos afetando de uma forma ou de outra,

mesmo que não tenhamos consciência disso. Não vivemos mais em aldeias

relativamente independentes, como nossos antepassados longínquos, mas num

mundo interdependente e qual as transformações se sucedem numa velocidade

acelerada.

Para nos posicionarmos inteligentemente em relação a este mundo temos

de conhecê-lo bem. Para nele vivermos de forma consciente e critica, devemos

estudar os seus fundamentos, desvendar os seus mecanismos. Ser cidadão

pleno em nossa época significa antes de tudo estar integrado criticamente na

sociedade, participando ativamente de suas transformações. Para isso devemos

refletir sobre o nosso mundo, compreendendo-o do âmbito local ate os nacional

e planetário. E a geografia é um instrumento indispensável para empreendermos

essa reflexão. Reflexão que deve ser a base de nossa atuação no mundo.

Adquirir uma visão global e diferenciada da superfície terrestre.

Proporcionar ao aluno a compreensão da cidadania, como participação

social e política, bem como, o exercício de direitos e deveres políticos, civis e

sociais, adotando em seu cotidiano atitudes de solidariedade.

Entender a transformação do espaço pelo homem e suas relações com o

meio ambiente e cidadania, nos diferentes períodos históricos, adequando-os

aos modos de produção da época.

Entender a relação socioambiental, através das paisagens e os recursos

naturais da terra, com sua diversidade cultural e regional;

119

Reconhecer os fluxos financeiros que se originam das migrações

internacionais;

Relacionar informações que podem favorecer a capacidade de síntese

dos fenômenos da natureza e que são de grande importância para o estudo da

geografia;

Localizar-se no tempo e no espaço;

Conscientizar-se da gravidade do nosso lixo;

Identificar os problemas da população;

Entender a sociedade humana, sua vida, produção e as modificações no

espaço geográfico.

Compreender as transformações que ocorrem nas relações de trabalho,

em função da incorporação das novas tecnologias;

Apreciar, respeitar e preservar as diversas formas de representação da

natureza;

Situar o Brasil, nos demais países do mundo, identificando semelhanças e

diferenças;

Conhecer o real valor dos povos, suas lutas, desajustamentos e vitórias.

Despertar o interesse pela procura de soluções para os grandes

problemas mundiais.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Para o estudo de geografia serão apontados os conteúdos estruturantes

considerando o seu objeto de estudo – ensino e o espaço geográfico.

Entende-se os saberes e os conhecimentos a grande amplitude e

fundamentais para a compreensão da Geografia como ciência. Embora

ultrapassem o campo de pesquisa geográfica e perpassem outras áreas do

conhecimento, tais conteúdos são constitutivos da disciplina de Geografia,

porque demarcam o que é próprio do conhecimento geográfico escolar.

É preciso destacar que os conteúdos estruturantes estão em permanente

relação uns com os outros e que eles nunca se separam.

Nas diretrizes curriculares os CONTEÚDOS ESTRUTURANTES são:

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfico

120

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

CONTEÚDOS BÁSICOS

Ensino Fundamental

Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.

Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração

A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais

A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do

espaço geográfico.

As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.

A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os

indicadores estatísticos.

A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da

diversidade cultural.

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território

brasileiro.

A Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

As diversas regionalizações do espaço brasileiro.

As manifestações socioespaciais da diversidade da cultural.

A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e

indicadores estatísticos.

Movimentos migratórios e suas motivações.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmicas dos espaços urbanos

e a urbanização.

A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do

espaço geográfico.

A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

121

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do

continente americano.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

O comércio em suas implicações socioespaciais.

A circulação da Mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das

informações.

A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do

espaço geográfico.

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

O espaço Rural e a modernização da agricultura .

A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os

indicadores estatísticos.

Os movimentos migratórios e suas motivações.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

A revolução técnico-cientifico-informacional e os novos arranjos no espaço

da produção.

O comércio mundial e as implicações socioespaciais.

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os

indicadores estatísticos.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.

A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a

(re) organização do espaço geográfico.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual

configuração territorial.

ENSINO MÉDIO

122

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

CONTEÚDOS BÁSICOS

A formação e transformação das paisagens.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização do

espaço geográfico.

A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

A revolução técnico-cientifico-informacional e os novos arranjos no espaço

da produção.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual

configuração territorial.

A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das

informações.

Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos

e a urbanização recente.

A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os

indicadores estatísticos.

Os movimentos migratórios e suas motivações.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

O comércio e as implicações socioespaciais.

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

As implicações socioespaciais do processo de mundializacão.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

123

METODOLOGIA

Propõe-se que os conteúdos específicos sejam trabalhados de forma

crítica e dinâmica, de maneira que a teoria, a prática e a realidade estejam

interligadas em coerência com os fundamentos teóricos propostos.

O professor de Geografia deve estar atento à lei que torna obrigatório

abordar conteúdos que envolvam a temática de história e cultura afro-brasileira e

africana que podem ser vistas nas diferentes séries do Ensino Fundamental e

Médio e relacioná-las a qualquer conteúdo estruturante. O trabalho pedagógico

será feito por meio de mapas, maquetes, textos, imagens, fotos que tragam

conhecimentos sobre conteúdos específicos. Caberá ao professor adequar e

enriquecer o conteúdo de acordo com sua realidade.

Ao concluir o Ensino Fundamental, o aluno deverá ter noções geográficas

sobre os continentes, os países e os elementos físicos e humanos, objetos e

ações que se compõe.

Cabe a Geografia, abordar os conteúdos específicos de maneira a

articular aspectos naturais, econômicos, sociais, políticos e culturas, nas

diversas escalas geográficas e nas relações urbano-rurais.

Essa abordagem dará subsídios para compreender o processo histórico

da transição da ordem mundial precedente á atual.

Como recursos didáticos far-se-á uso de:

- Aulas expositivas

- Utilização do livro-texto, mapas, globo terrestre, vídeo

- Pesquisas bibliográficas, de campo e na internet (laboratório de

informática)

- Textos e leituras complementares

- Dinâmicas e trabalhos em grupo

- Debates, produção de texto, relatórios, trabalhos em equipes e

individuais.

- Elaboração de cartazes e maquetes – Dramatizações

- Apresentação oral e escrita de trabalhos pesquisados

AVALIAÇÃO

124

A avaliação é parte do processo pedagógico, e, por isso, deve tanto

acompanhar a aprendizagem dos alunos quanto nortear o trabalho do professor.

É fundamental que seja mais do que a definição de uma nota ou conceito. È

imprescindível que seja contínua e priorize a qualidade e o processo de

aprendizagem, ou seja, o desempenho do aluno ao longo do ano letivo. A

avaliação deve ser diagnóstica e continuada, respeitando os ritmos diferentes do

educando.

Por isso, em lugar de avaliar apenas por meio de provas, o professor deve

usar instrumento de avaliação que contemplem várias formas de expressão,

como: leitura e interpretação de textos; produção de textos; leitura e

interpretação de fatos; imagens, gráficos, tabelas e mapas; pesquisas

bibliográficas, relatórios de aula de campo; apresentação de seminários;

construção e análise de maquetes; dramatizações, interesse e compreensão do

conteúdo; desempenho em trabalhos individuais e coletivos, mini-aulas, varais,

cartazes, painéis, paródias, música.

A avaliação deve ser compreendida como um conjunto de ações

organizadas com a finalidade de obter informações sobre o que o aluno

aprendeu de forma em quais condições. Para tanto, é preciso elaborar um

conjunto de procedimentos investigativos que possibilitem ou ajustem e a

orientação da intervenção pedagógica para tornar possível o ensino e a

aprendizagem de uma melhor qualidade.

Deve funcionar por um lado, como instrumento que possibilite ao

professor analisar criticamente sua prática educativa, e por outro, como

instrumento que apresente ao aluno a possibilidade de saber sobre seus

avanços, dificuldades e possibilidades.

Na disciplina de Geografia os principais critérios são: a formação de

conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações sócio-espaciais. O

professor deve observar se os alunos formam os conceitos geográficos e

assimilaram as relações de poder, de espaço-tempo e de sociedade-natureza

para compreender o espaço nas diversas escalas geográficas. O aluno estará

apto para avaliar melhor a realidade em que vive, sob a perspectiva de

transformá-la, onde quer que esteja.

Como instrumento de avaliação prioriza-se:

125

- Avaliação oral e escrita

- Interesse e participação contínua dos alunos em sala de aula.

- Apresentação de trabalhos orais e escritos. Individuais e coletivos.

- Exercícios realizados em sala de aula e tarefas diversas.

- O desempenho em trabalhos individuais e coletivos

- O bom relacionamento entre os colegas e professor-aluno.

- Interesse e compreensão do conteúdo

- Participação em seminários, relatórios, síntese e pesquisa

- Criatividade e participação em dramatizações – compreensão do

conteúdo.

RECUPERAÇÃO PARALELA

A recuperação paralela acontecerá, logo após alguma atividade, ou antes,

de terminar cada bimestre, onde será estabelecido um prazo de entrega de uma

semana, por isso, o aluno que por algum motivo justificado não realizou alguma

atividade na disciplina de Geografia, receberá uma nova oportunidade para a

realização e entrega da mesma.

REFERÊNCIAS

BIHR, A. Da grande noite a alternativa. 1.ed. São Paulo, Ed boitempo,

1998.

GARAVELLO, Vito Marcio e GARCIA, Hélio Carlos: São Paulo, Editora

Scipiane, 2002

GUERRA, A.J. T. ; CUNHA, S. B. Geomorfologia e Meio Ambiente. 5a

ed. Rio de Janeiro: Bertrand, Brasil. 2004. 372p

LUCCI, Elian Alabi: Geografia Homem e Espaço, São Paulo,

Saraiva,2004

MOREIRA, Igor: Construindo o Espaço, São Paulo, Editora Ática, 2004

QUAINI, M. Marxismo e Geografia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.

MENDONÇA, F. Geografia e Meio Ambiente. 2.ed. São Paulo: Contexto,

1998.

126

MONTIBELLER, F.G. O Mito do Desenvolvimento Sustentável.

Florianópolis: EDUFSC, 2004.

MÜLLER, Geraldo. Complexo Agroindustrial e Modernização Agrária.

São Paulo: Hucitec, 1989.

SEED/PR – Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes

Curriculares para a Educação Básica do Paraná. Geografiaica. Paraná, 2008.

SIMIELLI, Maria Elena:Geoatlas, Editora Ática, São Paulo

VESENTINI, J. William; VLACH, Vânia. Geografia Crítica. São Paulo:

Editora Ática, 2002.

História

JUSTIFICATIVA

Conhecer a História é entender os diferentes processos e sujeitos

históricos em suas relações nos diferentes tempos e espaços.

127

O ensino da História já passou por diversas caracterizações no

transcorrer do tempo sempre com um novo olhar sobre as múltiplas

possibilidades da sociedade e dos processos de compreensão humanas. Pode-

se observar assim, a importância do ensino da História para a formação humana.

Para definir, conceituar História, é necessário ter em mente que a História

é contínua, que o ensino de História está em processo de mudanças.

O conhecimento histórico é elemento fundamental para a compreensão

social. Ele liberta o indivíduo para conhecer melhor a realidade e ver o mundo

com outros olhos, além de possibilitar outras ou novas leituras.

Propôs se um ensino voltado para a reflexão crítica, para a auto-

conscientização do ser que conquista o direito da cidadania, para estimular nele

o crescimento da autonomia do pensamento, com possibilidades de que o

humano possa pensar sem ser atingido por alguém, por conta própria,

questionar o mundo e reconstruir a si mesmo e as suas relações com os demais

seres compreendendo a própria função da vida, incluindo seus direitos e

deveres, assim seria um aprendizado sem ser mecânica nem escrava e sim com

possibilidades abertas para a livre iniciativa.

Estudar História é adquirir consciência da trajetória humana.E é por isso

que a História desempenha papel relativo na formação da cidadania

possibilitando uma visão reflexiva sobre a pessoa enquanto indivíduo e também

elemento de um grupo.

O estudo da História e Cultura afro-brasileira e Africana, vem, na

disciplina de História, discutir as diferenças étnico-culturais, religiosas e a

intolerância, buscando a tomada de consciência de que vivemos numa realidade

racista e excludente.

E, em conformidade com a Lei n° 10.369, de 9/1/2003, que altera a Lei no

9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da

educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a

obrigatoriedade da temática, "História e Cultura Afro-Brasileira",tornando essa

temática um estudo de suma necessidade e importância, diante da realidade em

que vivemos.

Serão incluídos conteúdos de História do Paraná, em cumprimento à Lei

13381/01, que torna obrigatório um novo tratamento, na Rede Pública Estadual

de Ensino, dos conteúdos da disciplina História do Paraná, no Ensino

128

Fundamental e Médio, objetivando a formação de cidadãos conscientes da

identidade, potencial e valorização do nosso Estado.

Objetiva-se que os alunos possam compreender o conjunto das práticas

sociais e históricas dos diversos e variados sujeitos, as formas e o conteúdo

social, econômico, político e cultural das organizações das sociedades

estudadas, suas mudanças e permanências. Compreendendo a dimensão da

realização histórica e do conhecimento histórico, o desenvolvimento da disciplina

possibilitará com que o aluno adquira capacidade de:

Identificar relações no seu próprio grupo de convívio, na localidade, na

região e no país, e outras manifestações estabelecidas em outros tempos e

espaços;

Reconhecer que o conhecimento histórico é parcial, está em construção e

tem caráter interdisciplinar;

Compreender que as histórias dos indivíduos e seu cotidiano fazem parte

das construções coletivas;

Conhecer e respeitar os modos de vida de diferentes grupos, em diversos

tempos e espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, políticas e

sociais, reconhecendo semelhanças e diferenças entre eles, continuidades e

descontinuidades, conflitos e contradições sociais, práticas de conservação e

mudança da ordem social existente;

Questionar sua realidade, identificando problemas e construir possíveis

soluções;

Valorizar, preservar e recuperar o patrimônio sociocultural e respeitar a

diversidade cultural na construção histórica da humanidade;

Contribuir com a construção da cidadania, dos indivíduos e das

coletividades, das minorias, dos povos e das etnias, nas nações e nas relações

internacionais, contrapondo-se a todas as formas de desigualdades, práticas

discriminatórias e de violência contra a vida e de destruição do meio ambiente.

Compreender a dimensão e a relação que existe entre a prática histórica,

ou seja, a história enquanto processo real e seus sujeitos, e o conhecimento

histórico, isto é, o estudo e a interpretação elaborada pelos historiadores;

Reconhecer o direito à diversidade, a interação entre a particularidade e a

universalidade social e o respeito às diversas civilizações;

129

Compreender a dimensão das relações sociais que cada sociedade

produz no tempo e no espaço;

Refletir sobre as transformações tecnológicas e as modificações que elas

geram no modo de vida das populações e nas relações de trabalho;

Localizar acontecimentos e suas temporalidades e seus referenciais

teóricos;

Utilizar fontes históricas em seus estudos escolares;

Ter iniciativas e autonomia na realização de estudos escolares e em seu

meio social;

Utilizar conceitos para explicar relações sociais, econômicas e políticas de

referentes às realidades históricas, com destaque para a questão da cidadania.

Podem ser privilegiadas as seguintes situações didáticas:

Questionar os alunos sobre o que sabem, quais suas idéias, opiniões,

dúvidas e/ou hipóteses sobre o tema em debate e valorizar seus conhecimentos;

Propor novos questionamentos, fornecer novas informações, estimular a

troca de informações, promover trabalhos interdisciplinares;

Desenvolver atividades com diferentes fontes de informação (livros,

jornais, revistas, filmes, fotografias, objetos, etc.), e confrontar dados e

abordagens;

Trabalhar com documentos variados com sítios arqueológicos,

edificações, plantas urbanas, mapas, instrumentos de trabalho, objetos

cerimoniais e rituais, adornos, meios de comunicação, vestimentas, textos,

imagens e filmes;

Ensinar procedimentos de pesquisa, consultas em fontes bibliográficas,

organização de informações coletadas, como obter informações de documentos,

como proceder em visitas de estudos do meio e como organizar resumos;

Promover estudos e reflexões sobre a diversidade de modos de vida e de

costumes que convivem na mesma localidade;

Promover estudos e reflexões sobre a presença na atualidade de

elementos materiais e mentais de outros tempos e incentivar reflexões sobre as

relações entre presente e passado, entre espaços locais, regionais, nacionais e

mundiais;

Debater questões cotidianas e suas relações com contextos mais amplos;

130

Propor estudos das relações e reflexões que destaquem diferenças,

semelhanças, transformações, permanências, continuidades e descontinuidades

históricas;

Identificar diferentes propostas e posições defendidas por grupos e

instituições para a solução de problemas sociais e econômicos;

Os conteúdos estruturantes são representados como dimensões: Política,

econômica - Social

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ENSINO FUNDAMENTAL

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

CONTEÚDOS BÁSICOS:

A experiência humana no tempo.

Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo.

As culturas locais e a cultura comum.

As relações de propriedade.

A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.

As relações entre o campo e a cidade.

Conflitos e resistências e a produção cultural campo/cidade.

História das relações da humanidade com o trabalho.

O trabalho e a vida em sociedade.

O trabalho e as contradições da modernidade.

Os trabalhadores e as conquistas de direito.

A constituição das instituições sociais.

A formação do Estado.

Sujeitos, Guerras e revoluções.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – ENSINO MÉDIO

Relações de trabalho

131

Relações de poder

Relações culturais

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre.

Urbanização e industrialização.

O Estado e as relações de poder.

Cultura e Religiosidade.

Os sujeitos, as revoltas e as Guerras.

Movimentos sociais,políticos e culturais e as guerras e revoluções.

METODOLOGIA

A História tem como objeto de estudos os processos históricos relativos

às ações e relações humanas, as formas de se relacionar social, cultural e

politicamente.

A produção do conhecimento histórico está em constante construção e

transformação, voltada para as experiências dos sujeitos.

As diretrizes curriculares de história têm como base a nova História

cultural, incluindo historiadores da nova História e a nova Esquerda Inglesa.

A Nova História cultural se utiliza das categorias de representações e

apropriação para a produção do conhecimento histórico. Se baseia na

correlação entre práticas sociais e representação, partindo de uma visão da

micro para a macro história .

Sua proposta é decifrar a realidade do passado por meio das suas

representações, ou seja, as formas discursivas e imagéticas pelas quais os

homens expressaram a si mesmo e o mundo.

.O aluno pode apreender a realidade na sua diversidade e nas múltiplas

dimensões temporais. Os compromissos e as atitudes de indivíduos, de grupos e

de povos na construção e reconstrução das sociedades, propondo estudos das

questões locais, regionais e mundiais, das diferenças e semelhanças entre as

culturas, das mudanças e permanências no modo de viver, de pensar, de fazer e

das heranças legadas por gerações.

132

Propor aos alunos que organizem suas próprias soluções e estratégias de

intervenção na realidade (organização de regras de convívio, atitudes e

comportamentos diante de questões sociais, atitudes políticas individuais e

coletivas, etc.);

Distinguir diferentes padrões de medidas de tempo, trabalhar com a idéia

de durações e ritmos temporais e construir periodizações para os temas

estudados;

Solicitar resumos orais ou em forma de textos, imagens, gráficos, linhas

de tempo, propor a criação de brochuras, murais, exposições e estimular a

criatividade expressiva.

Segundo a DCE, o professor deverá:

- Trabalhar com investigação histórica, partindo de um problema.

- O Aluno é sujeito ativo e não passivo.

- Uso de documentos na busca de evidências, para resolver o problema.

- Fundamentar com a Historiografia.

- Produzir narrativas históricas/Busca da Consciência Histórica.

- Historia a partir de temas.

Promover trabalhos interdisciplinares, desenvolver atividades com

diferentes fontes de informação: Livros e textos, Filmes, Músicas, Fotografias,

Objetos, CD-ROM, Internet, Produção de Textos, Trabalhos Investigativos

individuais e coletivos, Debates Participativo histórico e críticos. Solicitar

resumos orais ou em forma de textos, memórias, imagem, gráficos. Exposição

de trabalhos através de murais estimulando a criatividade expressiva.

AVALIAÇÃO

No processo de avaliação é importante considerar o conhecimento

prévio, as hipóteses e os domínios dos alunos e relacioná-los com as mudanças

que ocorreram no processo de ensino e aprendizagem. O professor deve

identificar a apreensão de conteúdos, noções, conceitos, procedimentos e

atitudes como conquistas dos estudantes, comparando o antes, o durante e o

depois. A avaliação não deve mensurar simplesmente fatos ou conceitos

assimilados. Deve ter um caráter diagnóstico e possibilitar ao educador avaliar o

133

seu próprio desempenho como docente, refletindo sobre as intervenções

didáticas e outras possibilidades de como atuar no processo de aprendizagem

dos alunos.

a. Avaliação teórica, chamada oral, pesquisa, apresentação de

trabalhos, organização de idéias, questionamentos, debates, provas individuais e

em duplas, etc.

b. Trabalhos em equipe, participação (intervenções argumentativas,

reflexivas e de questionamentos), saber ouvir, resolução de conflitos e

problemas, colaboração, auto-conhecimento, respeito mútuo, afetividade,

cidadania, etc.

c. Cartazes, maquetes, painéis, análise e síntese, seleção de

informações, resumos, acrósticos, utilização de diferentes tecnologias,

criatividade, seminários, etc.

d. Uso das normas de convivência e respeito às normas do

estabelecimento, iniciativa e busca, auto-disciplina, cultivo de valores universais

(permanentes) .

A atribuição de notas na avaliação se dará da seguinte forma:

Instrumento 1

Ênfase Cognitiva

(saber teórico)

Instrumento 2

Ênfase Cognitiva

(saber teórico)

Instrumento 3

Ênfase Cognitiva-social

(saber teórico/relacional)

Peso 100 Peso 100 Peso 100

O fechamento da media bimestral se dará da seguinte forma:

SOMA DAS AVALIACOES OFERTADAS (no mínimo três) e

DIVISÃO POR TRÊS (ou número de instrumentos ofertados)

RECUPERAÇÃO PAPARELA

Será realizada a revisão dos conteúdos sempre que houver necessidade

e se por algum motivo o aluno não atingir o rendimento necessário, dando-lhe

uma nova oportunidade de estar atingindo a meta proposta que será

considerada recuperação paralela. A qual será validada a partir do momento em

que a média da avaliação e da recuperação seja maior que a nota da avaliação.

134

Caso a média for menor do que a nota da avaliação, mantém-se a nota da

mesma.

REFERÊNCIAS

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mundo feudal. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1985.

ARRUDA, José Jobson de A. e PILETTI, Nelson. Toda História: História

Geral e História do Brasil. São Paulo: Ática, 1994.

BORGES, Vavy Pacheco. O que é História? 10. ed., São Paulo :

Brasiliense, 1986. (Primeiros Passos, 17)

CARMO, Sonia Irene do. História passado e presente: Antiga e

Medieval. São Paulo: Atual editora LTD, 1996.

CATANI, Afrânio Mendes. O que é capitalismo. São Paulo: Brasiliense,

1991.

FERREIRA, José Roberto Martins. História: 5º, 6º, 7º, 8º séries /. São

Paulo: FTD,1998.

HERMIDA, Borges. História do Brasil. São Paulo: Companhia Editora

Nacional, 1989.

LOPES, Luiz Roberto. História do Brasil Colonial. Porto Alegre: Clube

dos Editores, 1981.

MONTELLATO, Andrea Rodrigues Dias. História Temática: tempos e

culturas, 5ª Série.

MONTELLATO, Cabrini, Catelli. Coleção HistóriaTemática. São Paulo:

Scipione, 2000.

NADAI, Elza e NEVES, Joana. História do Brasil: da Colônia à

República. São Paulo: Saraiva, 1983.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo básico para a

escola pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1990.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Ensinar e aprender.

Curitiba: CENPEC, 1997. VOL. 1, 2, 3.

135

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. História 5ª a 8ª. Caderno

de ensino fundamental, 11. Curitiba, 1994.

PILETTI, Nelson. PILETTI, Claudino. História e Vida: Da pré-história à

Idade Média. São Paulo: Ática, 1995.

PINSKY, Jaime. 100 Textos de História Antiga. 2. ed., São Paulo:

Global, 1980.

POSITIVO. História. (apostila)

PREZIA, Benedito e HOORNAERT, Eduardo. Esta Terra Tinha Dono.

São Paulo: FTD, 1989.

RODRIGUE, Joelsa Ester. História em documentos: imagens e texto.

São Paulo: FTD, 2002.

SALGADO, Sebastião. Terra. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.

SEED/PR – Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes

Curriculares para a Educação Básica do Paraná. Física. Paraná, 2008

LEM - Língua Estrangeira Moderna – Inglês

JUSTIFICATIVA

136

Aprender uma nova língua no contexto escolar é uma experiência

educacional que se realiza para o aluno e pelo aluno, como reflexo de alguns

valores que consideramos fundamentais para a formação de cidadãos críticos e

atuantes. Valores esses que são transformados em interesses, de acordo com a

competência e a faixa etária deste ou daquele aprendiz. No caso da Língua

Inglesa, é notória sua participação neste processo, dada sua presença maciça e

influente em diversas culturas ao redor do mundo, atuando muitas vezes como

um “passaporte” para alcançar o sucesso profissional, uma carreira respeitosa

ou um lugar de destaque. Mas será que é somente para isso que estudamos

uma língua estrangeira? O próprio nome – estrangeira – muitas vezes já vem

carregado de certos estigmas, tanto por parte dos pais quanto dentro da própria

escola, pois é sempre tratado como algo “dos outros”, de estranhos, deixando de

lado reflexões que encaram esse aprendizado como uma possibilidade de

ampliação e conseqüente valorização da própria cultura, revelando traços de sua

identidade, tendo por base o processo de mundializacão no qual estamos

inseridos.

Sendo assim, além de trazermos para o ambiente de sala de aula

somente um “ensino de uma língua”, é necessário que tenhamos em mente que

a LEM (em nossa escolas Língua Inglesa) deve contribuir para o engajamento e

interação do aluno no mundo social (acadêmico, científico, tecnológico,

humano), bem como oportunizar o contato com outras culturas. Isso proporciona

ao educando acompanhar a evolução do conhecimento humano e desenvolve

uma visão mais abrangente em relação à cultura e à linguagem de outros povos

falantes da LEM, seja ela a primeira ou a segunda língua. Assim, o aluno adquire

uma nova percepção da natureza da linguagem, bem como uma consciência

maior do funcionamento de sua própria língua, valorizando-a.

A aprendizagem de língua estrangeira contribui para o processo

educacional como um todo, indo muito além da aquisição de um conjunto de

habilidades lingüísticas. Leva a uma nova percepção da natureza da linguagem,

aumenta a compreensão de como a linguagem funciona e desenvolve maior

consciência do funcionamento da própria língua materna. Ao mesmo tempo, ao

promover uma apreciação dos costumes e valores de outras culturas, contribui

para desenvolver a percepção da própria cultura por meio da compreensão da

cultura(s) estrangeira(s). O desenvolvimento da habilidade de dizer/entender o

137

que outras pessoas, em outros países, diriam em determinadas situações leva,

portanto, à compreensão tanto das culturas estrangeiras quanto da cultura

materna.

Essa compreensão intercultural promove, ainda, a aceitação das

diferenças nas maneiras de expressão e de comportamento. Assim, colabora-se

para a construção, e para o cultivo pelo aluno, de uma competência não só no

uso de línguas estrangeiras, mas também na compreensão de outras culturas.

A aprendizagem da língua estrangeira é também uma possibilidade de

aumentar a autopercepção do aluno como ser humano e como cidadão. Daí

centrar-se no engajamento discursivo do aluno, ou seja, em sua capacidade de

se engajar e engajar outros no discurso de modo a agir no mundo social. Dessa

maneira, o foco na leitura pode ser justificado pela função social das línguas

estrangeiras no país e também pelos objetivos realizáveis tendo em vista as

condições existentes, tornando-se função primordial na escola. Por exemplo,

em uma aula de leitura de 5ª série, a utilização de narrativas colabora para o

envolvimento do aluno com o discurso. Com o desenvolvimento da

aprendizagem, haverá constante exposição a outros tipos de texto, como o

descritivo, fruto indubitável de expansão de vocabulário, encerrando-se a 8ª

série com textos argumentativos, consolidando-se o ciclo de língua estrangeira

para o ensino fundamental. É importante ressaltar a escolha temática que

fundamenta a razão de ser do texto, pois só ocorrerá engajamento do aluno

para com o texto se este despertar interesse, inclusive pela sua função social.

Isso não quer dizer, contudo, que dependendo dessas condições, os objetivos

não possam incluir outras habilidades, tais como a compreensão oral e

produção oral e escrita. Fundamental é formular e implementar objetivos

justificáveis socialmente, realizáveis nas condições existentes na escola,

garantindo o engajamento discursivo por meio de uma língua estrangeira.

Entre as línguas estrangeiras contemporâneas, inglês é a hegemônica,

dando particular acesso à ciência e à tecnologia modernas, à comunicação

intercultural e ao mundo dos negócios, sendo certamente um diferenciador

sócio-cultural. Entretanto, a posição dominante do inglês nos campos de

negócios, na cultura popular e nas relações acadêmicas internacionais coloca-o

paradoxalmente como a língua do poder econômico e dos interesses sociais,

constituindo-se em possível ameaça para as demais línguas. Nesse sentido,

138

torna-se ainda mais necessária a sua aprendizagem, a fim de se criar condições

para a negociação, a troca e a integração, desde que haja consciência crítica

suficiente até para se formular contra-discursos culturais em relação às

desigualdades entre países e grupos sociais. Nesse sentido, os alunos passam

de meros consumidores passivos de cultura e de conhecimento a criadores

ativos, pois o uso de uma língua estrangeira é uma forma a mais de agir no

mundo para transformá-lo.

Ao ensinar uma língua estrangeira, é essencial uma compreensão teórica

do que é a linguagem, tanto do ponto de vista dos conhecimentos necessários

para usá-la quanto em relação ao uso que fazem desses conhecimentos para

construir significados no mundo social.

Por se acreditar que o processo de aprendizagem de uma língua se dá

por meio da construção e interação entre os participantes, o objetivo deste

processo de trabalho será o desenvolvimento das competências. Segundo

definição de Perrenoud competência é a “faculdade de mobilizar um conjunto de

recursos cognitivos (saberes, capacidades, informações, etc.) para solucionar

com pertinência e eficácia uma série de situações”. Para que este seja

alcançado seguiremos os seguintes objetivos:

Ser capaz de usar a língua em situações de comunicação

oral e escrita;

Vivenciar, na aula de língua estrangeira, formas de

participação que lhe possibilite estabelecer relações entre ações

individuais e coletivas;

Compreender que os significados são sociais e

historicamente construídos e, portanto, passiveis de transformação na

pratica social;

Ter maior consciência sobre o papel das línguas na

sociedade;

Reconhecer e compreender a diversidade lingüística e

cultural, bem como seus benefícios para o desenvolvimento cultural do

país.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTE

139

A proposta adotada nas Diretrizes baseia-se na corrente sociológica e nas

teorias do Círculo de Bakhtin, que concebem a língua como discurso enquanto

prática social.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Os conteúdos básicos propostos em língua estrangeira têm por base o

uso dos gêneros discursivos, a leitura, a escrita e a oralidade.

Tema do texto

Interlocutor

Finalidade do texto

Aceitabilidade do texto

Informatividade

Situacionalidade

Intertextualidade

Temporalidade

Referência Textual

Partículas conectivas do texto

Discurso direto e indireto

Elementos composicionais do gênero

Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto

Palavras e/ou expressões que detonam ironia e humor no texto

Polissemia

Marcas Linguisticas: coesão, coerência, funções das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem.

Léxico.

METODOLOGIA

Sob a perspectiva de que uma língua é muito mais que um conjunto de

regras gramaticais e uma lista de vocabulário a serem memorizados optamos

por realizar um trabalho norteado pelos pressupostos da Pedagogia Crítica

140

Freireana. Para que isso se concretize, utilizar-se-á de estratégias de leitura que

funcionem como um forte instrumento para alertar os alunos sobre as diferentes

ideologias que permeiam os discursos com os quais entram em contato de forma

que estes se sintam capazes de resistir ou aliar-se a estes discursos,

dependendo das circunstâncias em que os mesmos acontecem.

A metodologia norteadora deste processo ensino/aprendizagem pretende

que o estudante, ao ser colocado em contato com situações (tópicos)

relacionado à sua vivência e experiência, possa adquirir e/ou aprimorar o inglês

de uma forma mais significativa e efetiva, percebendo que essa língua

estrangeira faz parte do nosso cotidiano e que o domínio desta é de suma

importância - mesmo que num nível básico - para que aconteça uma

comunicação autêntica. Para isso, o estudante será exposto à língua inglesa,

seja ela oral ou escrita, a fim de que possa fazer uso de seu próprio

conhecimento e experiência para expressar-se nessa língua.

Com o objetivo de desenvolver cada uma das habilidades, utilizar-se-á

das seguintes práticas:

LEITURA

Propiciar práticas de leitura de textos de diferentes gêneros, ampliando

também o léxico;

Considerar os conhecimentos prévios dos alunos;

Formular questionamentos que possibilite inferências sobre o texto;

Encaminhar discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade,

aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes

sociais e ideologia;

Contextualizar a produção: suporte/ fonte, interlocutores, finalidade,

época;

Utilizar textos não-verbais diversos que dialoguem com não-verbais,

como: gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;

Relacionar o tema com o contexto atual;

Oportunizar a socialização de idéias dos alunos sobre o texto;

141

Instigar a identificação e reflexão das diferenças decorridas do uso de

palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como

de expressões que denotam ironia e humor;

Estimular leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, próprio de

diferentes gêneros;

Incentivar a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e

conseqüência entre as partes e elementos do texto;

Proporcionar análise para estabelecer a referencia textual;

Conduzir leituras para a compreensão das partículas conectivas;

LISTENING

Exposição a exemplos de uso do inglês autêntico e natural;

Aplicação das habilidades de top-down (requer que o estudante faça uso

do conhecimento prévio, do contexto, da situação e do tópico para chegar

à compreensão através de palavras chaves e predição) e bottom-up

(requer do estudante a decodificação de palavras individuais na

mensagem para obter o significado da mesma. Tanto numa habilidade

quanto na outra há possibilidade da realização de atividades de listening

for detail, for gist, for specific information, for coherence, and inferring

meaning from context).

ORALIDADE

Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em

consideração a aceitabilidade, informatividadade, situcionalidade e

finalidade do texto;

Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;

Preparar apresentações que explorem as marcas lingüísticas típicas da

oralidade em seu uso formal e informal.

Selecionar discursos de outros para análise dos recursos da oralidade

como: cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas,

reportagem, etc;

142

Propor reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos

alunos;

Estimular contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos

recursos extralingüísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e

gestual, pausas e outros;

ESCRITA

Planejar a produção textual a partir: da delimitação do tema, do

interlocutor, do gênero, da finalidade, intertextualidade, aceitabilidade,

informatividade, situcionalidade,temporalidade e ideologia;

Estimular a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;

Acompanhar a produção do texto;

Encaminhar e acompanhar a reescrita textual: revisão dos argumentos

das idéias, dos elementos que compõe o gênero;

Analisar se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade

temática, se atende a finalidade, se a linguagem está adequada ao

contexto;

Conduzir a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e

normativos;

Estimular o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e

denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;

Proporcionar o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer

a referencia textual;

Conduzir a utilização adequada das partículas conectivas;

Estimular produções em diferentes gêneros.

Atividades lúdicas (música, jogos, brincadeiras) serão aplicadas nas

diferentes habilidades para que promovam o desenvolvimento da autonomia e

da cooperação, as quais contribuem para o desenvolvimento social, emocional e

intelectual do educando.

A Internet também servirá como ferramenta de apoio para pesquisas ou

atividades interativas. Estas atividades complementares apresentam-se também

como forma de motivação para o aprendizado da língua, bem como uma

maneira de atingir diferentes níveis de conhecimento lingüístico na LE.

143

Aulas expositivas com foco nas quatro habilidades: listening,

speaking, reading and writing; estratégias de leitura: scanning and skinning...;

Atividades individuais, pares ou grupos; cartazes; folhas mimeografadas;

retroprojetor e transparências; vídeo; aparelho de som com fitas k7 e CDs;

laboratório de informática, CD Room, Internet, TV pendrive, pesquisas científicas

e lúdicas.

- Serão trabalhados diversos textos de vestibular de diferentes

Faculdades e Universidades, nos quais serão desenvolvidas as estratégias

globais de leitura (skimming e scanning), e então propiciar a leitura crítica (a

implicação do). Que é dito – quanto às suas intenções; refletir sobre a

organização do texto.

Sobre as relações entre organização do texto, suposto propósito do

autor, tipo de linguagem e referencial.

AVALIAÇÃO

A avaliação envolve observação e análise do conhecimento e de

habilidades específicas adquiridas pelo aluno e também aspectos formativos.

Observação de suas atitudes referentes à presença em aulas, participação nas

atividades pedagógicas e responsabilidade com que o aluno assume o

cumprimento de seu papel de cidadão em formação. Haverá diferentes

instrumentos de avaliação: seminários, debates, trabalhos, discussões, provas e

outros

A avaliação deve ser compreendida como um conjunto de ações

organizadas com a finalidade de obter informações sobre o que o aluno

aprendeu, de que forma e em quais condições. Deve funcionar, por um lado,

como um instrumento que possibilite ao professor analisar criticamente sua

prática educativa e, por outro lado, como instrumento que apresente ao aluno a

possibilidade de saber sobre seus avanços, dificuldades e possibilidades. Nesse

sentido, deve ocorrer durante todo o processo de ensino e aprendizagem e não

apenas em momentos específicos caracterizados como fechamento de grandes

etapas de trabalho. Durante esse processo estarão sendo avaliadas as quatro

habilidades (reading, listening, speaking and writing) por escrito e/ou oral,

individualmente, em pares ou em grupo, bem como o desempenho de cada

144

aluno em relação às atividades do dia a dia, realizadas dentro e fora de sala de

aula.

Com a leitura espera-se que o aluno:

- identifique o tema;

- realize leitura compreensiva do texto;

- localize informações explícitas e implícitas;

- amplie seu horizonte de expectativas;

- amplie seu léxico;

- identifique a idéia principal do texto;

- perceba o ambiente no qual circula o gênero;

- deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;

- análise das intenções do autor;

- compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e /ou

expressões no sentido conotativo e denotativo;

- identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto;

- posicionamento argumentativo;

- reconhecimento de palavras e /ou expressões que estabelecem a

referência textual.

Com a escrita espera-se que o aluno:

- expresse as idéias com clareza;

- elabore/reelabore textos de acordo com o encaminhamento do

professor, atendendo: - ás situações de produção propostas (gênero,

interlocutor, ficalidade....); e a continuidade temática;

- diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

- use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade,

intertextualidade, etc;

- utilize adequadamente recursos lingüísticos como: pontuação, uso e

função do artigo, pronome, numeral, substantivo, adjetivo, advérbio, etc.

- empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo,

bem como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o

gênero proposto;

- pertinência do uso dos elementos discursivos, textuais, estruturais e

normativos;

145

- reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a

referência textual.

Com a oralidade espera-se que o aluno:

- utilize do recurso de acordo com a situação de produção (formal/

informal);

- apresente suas idéias com clareza, coerência, mesmo que na língua

materna;

- compreenda os argumentos no discurso do outro;

- organize a sequência de sua fala;

- respeite os turnos de fala;

- analise dos argumentos apresentados pelos colegas de classe em suas

apresentações e/ou gêneros orais trabalhados;

- participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões, quando

necessário em língua materna;

- explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;

- exponha seus argumentos;

- utilize conscientemente expressões faciais, corporais e gestuais, pausas

e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralingüísticos;

- analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas

infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre outro.

A avaliação se dará da seguinte forma:

Instrumento 1

Ênfase Cognitiva

(saber teórico)

Instrumento 2

Ênfase Cognitiva

(saber teórico)

Instrumento 3

Ênfase Cognitiva-social

(saber teórico/relacional)

Peso 100 Peso 100 Peso 100

O fechamento da media bimestral se dará da seguinte forma:

SOMA DAS AVALIACOES OFERTADAS (no mínimo três) e

DIVISÃO POR TRES (ou número de instrumentos ofertados)

RECUPERAÇÃO PARALELA

Far-se-á revisão dos conteúdos sempre que houver necessidade se por

algum motivo o aluno não atingir o rendimento necessário, dando-lhe uma nova

oportunidade de estar atingindo a meta proposta que será considerada

146

recuperação paralela. A qual será validada a partir do momento em que a média

da avaliação e da recuperação seja maior que a nota da avaliação. Caso a

média for menor do que a nota da avaliação, fica mantida a nota da mesma.

REFERÊNCIAS

BROWN, H. Douglas. Teaching by Principles: an Interative Approach

to Language Pedagogy. Prentice Hall, Inc. New Jersey, 1994.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Ed. Paz e Terra: Rio de

Janeiro, 1988.

HEBERLE, Viviane M. “Critical Reading: Integrating Principles of

Critical Discourse Analysis and Gender Studies”. In Ilha do Desterro: A

journal of English Language, Literatures in English and Cultural Studies. nº 38,

Florianópolis, UFSC, 2000, pp. 115 – 138

KRASHEN, S. Principles and Pratice in Second Language Acquisition.

Oxford: Pergamon Press, 1982.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, Diretrizes Curriculares da

Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. 2008.

Língua Portuguesa – Ensino Fundamental

JUSTIFICATIVA

147

Toda língua é uma construção histórica e social em constante

transformação. Como princípio social e dinâmico, a língua não se limita a uma

visão sistêmica e estrutural do código linguístico: é heterogênea, ideológica e

opaca. Repleta de sentidos a ela conferidos por nossas culturas e sociedades, a

língua organiza e determina as possibilidades de percepção do mundo e

estabelece entendimentos possíveis.

Na linguagem, o homem se reconhece humano, interage e troca

experiências, compreende a realidade em que está inserido e percebe o seu

papel como participante da sociedade.

Por que ensinar a língua Portuguesa?

Para o ensino da língua há um entrecruzamento na escola de diversos e

diferentes motivos, sendo eles: os condicionantes sociais, culturais e políticos.

Para que ensiná-la?

Foram priorizados os seguintes motivos:

os fins da educação, isto é, a formação do aluno para cidadania e

participação social;

as representações do professor, ou seja, sua concepção de mundo, de

educação, de si mesmo, de aluno, de linguagem/língua e da ação social;

o processo de desenvolvimento da aprendizagem, as necessidades dos

educandos, a cultura/saber que trazem á escola, suas relações dentro e fora do

espaço escolar e as demandas do contexto histórico-social;

as razões das famílias, essas direta ou indiretamente refletem o valor

social e educativo tanto na disciplina de Língua Portuguesa quanto na escola.

O que ensinar?

A ação pedagógica que tem como prioridade o uso social da língua, o

letramento ( produto de participação em práticas sociais que usam a escrita

como sistema simbólico e tecnologia), só pode acontecer por meio de práticas

significativas permeadas pela oralidade, nas quais a língua e o texto sejam

tomados em toda a sua funcionalidade e expressividade: as práticas de leitura ,

de produção e de análise lingüística.

Tendo em vista que os conteúdos da Língua Portuguesa decorrem do uso

da língua oral e escrita e da reflexão sobre a língua e a linguagem, é preciso que

se considere a integração entre essas duas vertentes, ou seja, as situações

148

didáticas devem ser criadas em função da análise linguística das produções dos

alunos. É a partir das elaborações textuais que serão abordados os conceitos

gramaticais e ortográficos. Somente assim é que será possível identificar os

conhecimentos lingüísticos já dominados pelos alunos, bem como equacionar o

melhor caminho de aprendizagem a ser proposto.

No processo de ensino-aprendizagem das diferentes séries do Ensino

Fundamental, espera-se que o educando amplie o domínio ativo do discurso nas

diversas situações comunicativas, desenvolvendo as suas potencialidades,

sobretudo nas instâncias públicas de uso da linguagem, de modo a possibilitar

sua inserção efetiva no mundo da fala e da escrita, ampliando suas habilidades

de participação social no exercício da cidadania, bem como, o comprometimento

com o projeto de formação de um ser humano crítico e atuante, sujeito no

processo de ensino/aprendizagem.

Tendo em vista a concepção de língua como discurso que se efetiva nas

diferentes práticas sociais, os objetivos a seguir fundamentarão o processo de

ensino:

Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la a

cada contexto e interlocutor, reconhecer as intenções implícitas nos

discursos do cotidiano e propiciar a possibilidade de um posicionamento

diante deles;

Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de

práticas sociais que consideram os interlocutores, seus objetivos, o

assunto tratado, os gêneros e suportes textuais, além do conceito de

produção/leitura;

Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, de modo a atualizar

o gênero e tipo de texto, assim como os elementos gramaticais

empregados na sua organização;

Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de

pensamento crítico e a sensibilidade estética, bem como propiciar pela

Literatura a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão

lúdica da oralidade, da leitura e da escrita;

Reconhecer a importância da norma culta da língua, de maneira a

propiciar acesso aos recursos de expressão e compreensão de

149

processos discursivos, como condição para tornar o aluno capaz de

enfrentar as contradições sociais em que está inserido e para a

afirmação da sua cidadania, como sujeito singular e coletivo.

É importante ressaltar que tais objetivos e a práticas deles decorrentes

supõem um processo longitudinal de ensino e aprendizagem que se inicia na

alfabetização, consolidando-se no decurso da vida acadêmica e não se esgota

no período escolar, mas se estende por toda a sua vida

- Proporcionar ao aluno um ambiente propício à desinibição e à produção

de textos;

- Estimular destacando os aspectos positivos das atividades dos alunos;

- Revisar os conteúdos estudados, retomando sempre os pontos cruciais

que aparecem no decorrer das aulas, para facilitar a aprendizagem;

- Conduzir o aluno através da gramática a uma reflexão sobre o

funcionamento da Língua Portuguesa, ou seja, construir os conceitos

gramaticais e refletir sobre o seu uso nos textos;

- Analisar criticamente os diferentes discursos, inclusive o próprio,

desenvolvendo a capacidade de avaliação dos textos;

- Conhecer e valorizar as diferentes variedades do Português, procurando

combater o preconceito linguístico;

- Reconhecer e valorizar a linguagem de seu grupo social como

instrumento adequado e eficiente na comunicação cotidiana, na elaboração

artística e mesmo nas interações com pessoas de outros grupos sociais que se

expressem por meio de outras variedades;

- Usar os conhecimentos adquiridos por meio da prática de análise

lingüística para expandir sua capacidade de monitoração das possibilidades de

uso da linguagem ampliando a capacidade de análise crítica;

- Valorizar e usar e a leitura e escrita como fontes de informação,

aprendizagem, lazer e arte;

- Reconhecer a necessidade de dominar os saberes envolvidos nas

práticas sociais mediadas pela linguagem como ferramenta para a continuidade

de aprendizagem fora da escola;

- Reconhecer que o domínio dos usos sociais da linguagem oral e escrita

pode possibilitar a participação, conferindo-lhe melhor qualidade;

150

- Preocupar-se com a qualidade das produções escritas próprias, tanto no

que se refere aos aspectos formais (discursivos, textuais, gramaticais,

convencionais...) quanto à apresentação estética;

- Valorizar a linguagem escrita como instrumento que possibilita o

distanciamento do sujeito em relação a idéias e conhecimentos expresso,

permitindo formas de reflexão mais aprofundadas;

- Analisar os recursos expressivos da linguagem verbal e não-verbal,

relacionando texto e contexto, função, organização, estrutura, de acordo com a

intenção, época, local, interlocutores e idéias;

- Entender o impacto das tecnologias da comunicação, aplicando-as no

processo de produção, informação e outras situações relevantes para a sua

vida.

- Usufruir do patrimônio nacional e internacional, com as suas diferentes

visões de mundo e construir categorias de diferenciação, apreciação e criação;

- Interpretar e identificar a finalidade de diferentes gêneros;

- Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas

por elementos de coesão e coerência;

- Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados;

- Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma

determinada palavra ou expressão e da exploração de recursos ortográficos e/ou

morfossintáticos;

- Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o

interlocutor de um texto;

- Considerar o uso social da linguagem escrita, levando em conta o

processo e as condições de criação na produção de textos;

- Produzir os mais diversos gêneros e tipos de textos;

- Apresentar nas suas produções as características discursivas e textuais

dos gêneros abordados.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

No processo de ensino e aprendizagem da língua, assumem-se o texto

verbal – oral ou escrito – e também as outras linguagens, tendo em vista o

multiletramento, como unidade básica, que se manifesta em enunciações

151

concretas, cujas formas se estabelecem de modo dinâmico com experiências

reais de uso da língua.

O conteúdo estruturante em Língua Portuguesa/Literatura está sob o pilar

dos processos discursivos, numa dimensão histórica e social. Assumindo a

concepção de língua como prática que se efetiva nas diferentes instâncias

sociais, o objeto de estudo da disciplina é a Língua e o conteúdo

estruturante é o discurso como prática social. Entende-se ainda que a disciplina

de Língua Portuguesa/Literatura como um campo de ação, em que se

concretizam práticas de uso real da língua materna. No contexto das práticas

discursivas encontram-se presente os conceitos oriundos da Lingüística,

Sociolingüística, Semiótica, Pragmática, Estudos Literários, Semântica,

Morfologia, Sintaxe, Fonologia, Análise de Discurso. Gramáticas normativa,

descritiva de usos, entre outros, do modo a contribuir com o aprimoramento da

competência dos estudantes.

CONTEÚDOS BÁSICOS

ORALIDADE

Considerando-se a língua em sua perspectiva histórica e social, o trabalho

com a oralidade precisa pautar-se em situações reais de uso da fala,

valorizando-se a produção de discursos nos quais o aluno realmente se

constitua como sujeito do processo interativo.

No processo de ensino e aprendizagem da língua, toma-se como ponto

de partida os conhecimentos lingüísticos dos alunos, promovendo situações que

os incentivem a falar, fazendo uso da variedade de linguagem que eles

empregam em suas interações familiares, no cotidiano. Deve-se propiciar e

promover atividades que possibilitem ao aluno tornar-se um falante cada vez

mais ativo e competente, capaz de compreender os discursos dos outros e de

organizar os seus de forma clara, coesa, coerente.

Como afirma Magda Soares (1991), é função da escola e do professor

trabalhar com o bidialetalismo, preparando o aluno para o emprego da língua

padrão, mas sabendo que, em situações informais, ele continuará o dialeto que

lhe é peculiar.

152

Leitura

A leitura é entendida como um processo de produção de sentido que se

dá a partir de interações sociais ou relações dialógicas que acontecem entre

dois sujeitos – o autor e o leitor.

A leitura será experenciada numa dimensão dialógica, discursiva,

intertextual, como um ato social em que autor e leitor participam de um processo

interativo no qual o primeiro escreve para ser entendido pelo segundo.

A produção de significados, portanto, acontece de forma compartilhada

(autor/leitor – professor/aluno), configurando-se como uma prática ativa, crítica e

transformadora.

Ler é familiarizar-se com diferentes textos em diversas esferas sociais –

jornalística, artística, judiciária, científica, didático-pedagógica, cotidiana,

midiática, literária, publicitária bem como a leitura de linguagens não verbais. A

leitura de imagens como fotos, cartazes, propagandas, imagens digitais e

virtuais, charges, caricaturas, telas de pintura, símbolos, como possibilidades de

leitura em sala de aula. Nesses o leitor deverá estar muito mais atento aos

detalhes, oferecidos nos traços, cores, formas, desenhos, no caso de

infográficos, tabelas, esquemas, onde o aluno deve corresponder o verbal ao

não verbal.

Projeto Hora da Leitura – quinzenal com cronograma prévio - visa

incentivar, motivar e conscientizar à leitura.

Escrita

As condições para que a produção aconteça ( quem escreve, o que, para

quem, para que, por que, quando, onde e como se escreve) é que determinam o

texto. Além do mais, cada gênero textual tem suas normas: a composição, a

estrutura e o estilo. Isto deve ser mostrado ao aluno.

Segundo, Pazini (1998) o envolvimento do educando com a escrita

acontece em vários momentos, sempre mediados pelo professor: o da motivação

para a produção do texto; o da reflexão, que deve preceder e acompanhar todo

153

o processo de produção; e finalmente, o da revisão, reestruturação e reescrita

do texto.

Deve-se garantir a socialização da produção textual (mural, coletânea,

publicações...).

Análise linguística e as Práticas discursivas

Os alunos trazem à escola um conhecimento prático dos princípios

da linguagem. Ao refletirem sobre a língua os educandos realizam atividades

que Geraldi (1991) chama de epilinguísticas, pois a reflexão está voltada para o

uso da língua, no próprio interior da atividade lingüística em que se realiza.

Tais atividades incidem sobre aspectos discursivos, estruturais e

ortográficos, sendo principalmente prioridade nos anos iniciais do Ensino

Fundamental ( 5ª e 6ª séries), em uma prática de reestruturação textual, na qual

professor e aluno poderão refletir sobre o porquê desta ou daquela palavra no

texto, observar problemas e possíveis formas de melhorar construções frasais,

verificar outras possibilidades de se dizer a mesma coisa, reconhecer o

significado das palavras usadas, entre outras.

Percebe-se que na concepção de interação do sujeito com a sociedade, o

ato de produzir textos compreende tanto a elaboração como a organização de

sentidos para aquele que lê.

É por meio da construção do letramento que o indivíduo passa a envolver-

se de modo prático e objetivo com o seu contexto social, não apenas de maneira

funcional, mas também “transformacional”, pois ao utilizar-se do discurso e do

texto escrito com sentido este mesmo indivíduo atuará de maneira consciente na

sociedade em que vive.

A INTERDISCIPLINARIDADE

Buscar-se-á nos quadros conceituais de outras disciplinas, referenciais

teóricos que possibilitem uma abordagem mais abrangente no conteúdo em

estudo.

Estabelecer relações interdisciplinares com outras disciplinas, pois elas

não são herméticas; a partir de suas especialidades, chamam umas às outras e,

154

juntas ampliam a abordagem dos conteúdos, numa prática pedagógica que leve

em conta as dimensões científica, filosófica e artística do conhecimento.

Observação: A oralidade, a escrita, a leitura e a análise linguística

permeiam todo o trabalho em Língua Portuguesa durante o ano letivo, ou seja,

em todos os bimestres e em todas as séries.

METODOLOGIA

A proposição de encaminhamentos metodológicos, no ensino de Língua

Portuguesa e Literatura, seguem os princípios de interação, base da concepção

adotada para esta disciplina, ou seja, trabalhar a Língua Portuguesa atendendo

uma perspectiva sociointeracionista., que pretende uma prática diferenciada,

uma vez que considera que a língua só existe em situações de interação e

através das práticas discursivas, que assumem a língua em sua história e

funcionamento.

A Língua Portuguesa e Literatura têm o papel de aprimorar as

possibilidades do domínio discursivo na oralidade, na leitura e na escrita, para

que os alunos compreendam e interfiram nas relações de, poder, em relação ao

pensamento e às práticas de linguagem, imprescindíveis ao convívio social.

Trabalhar a Língua Materna com o educando significa estabelecer

parceria em sala de aula, dar-lhes voz, escutar o que têm a dizer, em

experiências de uso concreto da língua.

PRÁTICA DA ORALIDADE

Consideram-se, na prática da oralidade, as variantes lingüísticas como

legítimas formas de expressão. A prática da oralidade realiza-se por meio de

operações lingüísticas complexas, relacionadas a recursos expressivos.

As possibilidades de trabalho com a oralidade são ricas e apontam

diferentes caminhos:

apresentação de temas variados: histórias de família, da comunidade, um

filme , um livro etc.

depoimentos sobre situações significativas vivenciadas pelo aluno ou

pessoas do seu convívio;

155

debates, seminários, júris-simulados e outras atividades que possibilitem o

desenvolvimento de argumentações;

transmissão de informações;

troca de opiniões;

contação de histórias;

declamação de poemas;

representação teatral;

relatos de experiência;

confronto e comparação entre a fala e a escrita, de modo a constata suas

similaridades e diferenças;

Além disso, pode-se analisar a linguagem em uso:

em programas televisivos, como jornais, novelas, propagandas;

no discurso do poder em suas diferentes instâncias;

no discurso público;

no discursos privado, enfim nas mais diversas realizações do discurso

oral;

textos literários como Arte, produzindo oportunidade de considerar seus

estatutos, dimensão estética e suas forças políticas particulares;

ensinar os alunos a se sentirem bem para expressarem suas idéias com

segurança e fluência, através de estratégias específicas da oralidade e

escrita;

praticar e aprender a convivência democrática, aproveitando os imensos

recursos expressivos da língua, tanto pelo livre direito à expressão quanto

pelo reconhecimento do mesmo direito do outro;

oferecer condições ao aluno de falar com fluência em situações formais,

adequando a linguagem conforme as circunstâncias( interlocutores,

assunto, intenções);

desenvolver a sensibilidade de saber ouvir, o que favorece, inclusive, a

convivência social;

analisar as diferenças entre a oralidade e a escrita, pois a fala é

espontânea (face a face) e complementada com recursos

extralingüísticas, enquanto a escrita é planejada, elaborada e

predominantemente de frases mais complexas e subordinadas.

156

PRÁTICA DA LEITURA

Na leitura o aluno terá contato com uma ampla variedade de textos,

desenvolvendo uma atitude crítica, que leva o educando a perceber o sujeito

presente nos textos, e a uma atitude responsiva diante deles.

Desenvolver a subjetividade do aluno com uma variedade de textos,

como: notícias, crônicas, piadas, poemas, artigos, propagandas, informações,

cartas de leitores, charges, romances, contos e outros, Assim, a construção dos

significados do texto é de responsabilidade do leitor.

Proporcionar ao educando as linguagens não-verbais, como: a leitura de

imagens, fotos, cartazes, propagandas, imagens digitais e virtuais, figuras que

povoam o universo cotidiano do multiletramento.

Possibilitar ao aluno, percepção e reconhecimento dos elementos de

linguagem que o texto manipula, porque este carrega em si ideologias que estão

presentes no meio social e cultural que o cerca.

A relação dinâmica entre autor/leitor e aluno/professor, é uma prática

ativa, crítica e transformadora que leva a diferentes tipos e gêneros textuais:

textos lúdicos, jornalísticos, informativos, didático-pedagógicos, publicitários,

científicos, históricos, literários e outros.

As linhas que tecem a leitura são: memória, intersubjetividade,

interpretação, fruição e intertextualidade que devem ser preenchidas pelo leitor.

Projeto Hora da Leitura – quinzenal com cronograma prévio - visa

incentivar, motivar e conscientizar à leitura.

PRÁTICA DA ESCRITA

O exercício da escrita leva em conta a relação entre o uso e o

aprendizado da língua, sendo o texto um elo de interação social e os gêneros

discursivos, construções coletivas. Assim a escrita é entendida como formadora

de subjetividades.

Compreender o funcionamento de um texto escrito, diferente do texto oral,

internalizando essas diferenças e amadurecendo a produção de texto com a

intenção de provocar uma ação no mundo.

157

Planejar, revisar. Reestruturar e reescrever o texto.

Conhecer, na produção escrita, quem será o leitor e o destinatário do

texto.

Os gêneros previstos para a prática da produção textual, dentre outros:

relatos (histórias de vida), bilhetes, cartas, cartazes, avisos (textos pragmáticos),

poemas, contos, crônicas (textos literários), notícias, editoriais, cartas do leitor e

entrevistas (textos de imprensa), relatórios, resumos de artigo e verbetes de

enciclopédias (textos de divulgação científica).

Ampliar o domínio de uso das linguagens verbais e não-verbais pelo

contato direto com textos de variados gêneros, orais ou escritos.

ANÁLISE LINGUÍSTICA

Propõe-se a formar usuários competentes da língua, de modo que, pela

fala, escrita e leitura, exercitem a linguagem de forma consistente e flexível,

adaptando-se a diferentes situações de uso.

Proporcionar ao aluno o mais variado contato com diferentes tipos de

textos e gêneros textuais que possibilitem assimilar as regularidades que

determinam o uso da norma padrão (organização, unidade, coerência, coesão,

clareza...).

Ampliar a capacidade discursiva em atividades de uso da língua, de

modo, a compreender outras exigências de adequação da linguagem

(argumentação, situacionalidade, intertextualidade, informatividade,

referenciação, concordância, regência, formalidade e informalidade).

Considerar a interlocução como ponto de partida para o trabalho com o

texto, estudando os conteúdos gramaticais a partir de seus aspectos funcionais

na constituição da unidade de sentido dos enunciados. Não considerar apenas a

gramática normativa, mas também outras (descritiva internalizada).

Planejar e desenvolver atividades que possibilitem aos alunos a reflexão

sobre o próprio texto (revisão, reestruturação, refacção do texto, análise coletiva

do texto selecionado.

Propiciar ao aluno a expressão da análise por meio de diferentes gêneros,

considerando sua criatividade. Interpretando e proliferando o pensamento e

abrindo a possibilidade de o aluno jogar, criar, atualizar os gêneros.

158

Definir a intenção para o trabalho com a Língua Portuguesa e Literatura

fazendo com que o aluno elabore perguntas, considere hipóteses, questione.

Propiciar que o aluno se capacite a construir metáforas, a transformar

conceitos, a ser afirmativo de seus valores e compreensivo dos valores do outro,

concordando ou não com tais diferenças, contudo, discernindo-as para que

possa fazer suas próprias escolhas.

LITERATURA

Incentivar o aluno à leitura fruição de diferentes obras literárias,

mostrando-lhe que funciona como um jogo em torno da linguagem.

Formar um leitor crítico, capaz de sentir e de expressar o que sentiu, com

condições de reconhecer nas aulas de literatura um envolvimento de

subjetividade que se expressam pela tríade obra/autor/leitor por meio da

interação no ato de ler.

Compartilhar a interação entre a obra e o leitor, como sujeito ativo de

refletir sobre o que leu, emitir juízos e ampliar seus conhecimentos em relação à

obra lida.

A “Estética da Recepção” visa resgatar o leitor de sua “passividade”,

desconsiderando o viés contextual. Toda obra, está sujeita ao horizonte de

expectativas de um público.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve possibilitar o trabalho com o novo, numa dimensão

criadora e criativa que envolva o ensino e aprendizagem, apontando novos

caminhos para superar problemas e fazer emergir novas práticas educativas.

A avaliação será contínua priorizando a qualidade e o processo de

aprendizagem, ou seja, o desempenho do educando ao longo do ano letivo,

dando destaque à chamada avaliação formativa, pois é o melhor caminho para

garantir a aprendizagem de todos os alunos, enfatizando o aprender.

Considerando que os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagem

159

diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta para as dificuldades,

possibilitando assim que a intervenção pedagógica aconteça a todo o tempo.

Informa os sujeitos do processo (professor e alunos), ajuda-os a refletir.

Nessa perspectiva, a oralidade será avaliada considerando-se a

participação do aluno nos diálogos, relatos e discussões, a clareza que ele

mostra ao expor suas idéias, a fluência da sua fala, o seu desembaraço, a

argumentação que ele apresenta ao defender seus pontos de vista e, de modo

especial, a sua capacidade de adequar o discurso/texto aos diferentes

interlocutores e situações.

Quanto à leitura; questões abertas, discussões, debates e outras

atividades que permitam avaliar as estratégias que os alunos empregaram no

decorrer da leitura, a compreensão do texto lido, o seu posicionamento diante do

tema; desvendando posicionamentos ideológicos no meio social e cultural;

estabelecendo relações dialógicas entre os textos lidos e/ou ouvidos;

identificando efeitos de ironia ou humor em textos variados; bem como valorizar

a reflexão que o educando faz a partir do texto, ampliando o horizonte de

expectativas.

Em relação à escrita, os textos devem ser vistos como uma fase do

processo de produção, nunca como um produto final. Além disso, o aluno

precisa estar em contextos reais de interação comunicativa. Como é no texto

que a língua se manifesta em todos os seus aspectos, discursivos, textuais,

ortográficos e gramaticais, os elementos lingüísticos utilizados nas produções

dos alunos precisam ser avaliados em uma prática reflexiva e contextualizada,

que possibilite a eles a compreensão desses elementos no interior do texto.

- Demonstrar compreensão de textos orais e escritos, por meio de

retomada dos tópicos do texto;

- Atribuir sentido a textos orais e escritos, posicionando-se criticamente

diante deles;

- Ler de maneira independente textos com os quais tenham familiaridade;

- Compreender textos a partir do estabelecimento de relação entre

diversos segmentos do próprio texto e entre o texto e os outros diretamente

implicados com ele;

160

- Selecionar procedimentos de leitura adequados a diferentes objetivos e

interesses (estudo, entretenimento, realização de tarefas...) e as características

do gênero e suporte;

-Coordenar estratégias de leitura não-lineares utilizando procedimentos

adequados para resolver dúvidas na compreensão e articulando informações

textuais com conhecimento prévio;

- Redigir textos na modalidade escrita, considerando as especificidades

das condições de produção;

- Escrever textos coerentes e coesos, observando as restrições impostas

pelo gênero;

- Redigir textos utilizando alguns recursos próprios do padrão escrito

relativos à paragrafação, pontuação e outros recursos gráficos, em função do

projeto textual;

- Escrever textos sabendo utilizar os padrões da escrita, observando

regularidades lingüísticas e ortográficas;

- Revisar os próprios textos com o objeto de aprimorá-los;

- Utilizar os conceitos e procedimentos constituídos na prática de análise

lingüística;

- Adoção de diversas avaliações durante o bimestre, com possibilidade de

rever os conceitos e conteúdos;

- A ação avaliativa abrange diversos instrumentos, levando em conta:

compreensão e interpretação, produção de textos, leitura, oralidade,

dramatizações, testes, provas, debates, seminários, declamação de poemas,

varal de poesias, coletâneas ( contos crônicas, poemas concretos)...

- O sistema de avaliação adotado no estabelecimento

OBS.: Em todas as séries, será dada ênfase à nova reforma ortografia,

bem como à cultura afro-brasileira.

RECUPERAÇÃO PARALELA

Se por algum motivo o aluno não atingir o rendimento necessário, far-se-á

revisão dos conteúdos sempre que houver necessidade, dando-lhe uma nova

oportunidade de estar atingindo a meta proposta que será considerada

161

recuperação paralela. A qual será validada a partir do momento em que a média

da avaliação e da recuperação seja maior que a nota da avaliação. Caso a

média for menor do que a nota da avaliação, fica mantida a nota da mesma.

Obs.: Os fundamentos teóricos que estão alicerçando a discussão, sobre

o ensino de Língua Portuguesa e Literatura, estão a demandar novos

posicionamentos em relação às práticas de ensino, pois ela - Língua Portuguesa

– é móvel, passa continuamente por transformações oriundas de seu papel nas

interações que ocorrem no seio da sociedade. Isto ocorre também com o

planejamento que é flexível, portanto poderá haver algumas mudanças no

decorrer do ano letivo.

Língua Portuguesa – Ensino Médio

JUSTIFICATIVA

A concepção de Língua Portuguesa é como um conjunto aberto e múltiplo

de práticas sociointeracionais, orais ou escritas, desenvolvidas por sujeitos

historicamente situados.

Pensar a linguagem desse modo é perceber que ela não existe em si,

mas só existe efetivamente no contexto das relações sociais: ela é elemento

constitutivo dessas múltiplas relações e nelas se constitui continuamente.

Por outro lado, os próprios falantes tomam forma como sujeitos históricos

e como realidades psíquicas em meio a essa intrincada rede de relações sócio-

verbais e pela interiorização da própria dinâmica da interação sócio-verbal.

Neste sentido, somos seres de linguagem, constituídos e vivendo num

complexo feixe de relações sócio-verbais.

Ensinar português é, fundamentalmente, oferecer aos estudantes a

oportunidade de amadurecer e ampliar o domínio que eles já têm das práticas de

linguagem.

O Ensino Médio deve garantir aos alunos, o domínio das práticas sócio-

verbais, que são indispensáveis para a vida cidadã e que transcendem os limites

das vivências cotidianas informais, bem como prepará-lo para o mundo do

trabalho.

162

Trata-se tanto do domínio amplo da leitura, da escrita e da fala em

situações formais, quanto do desenvolvimento de uma compreensão da própria

realidade da linguagem nas suas dimensões sociais, históricas e estruturais.

Concebendo a linguagem como um conjunto de práticas

sociointeracionais, garante-se um tratamento pedagógico não burocrático à

leitura, à escrita e à oralidade. Deve-se encará-las como atividades sociais

significativas entre sujeitos históricos, realizados sob condições concretas.

Em qualquer atividade de linguagem é, assim, fundamental reconhecer

sua realidade interacional; reconhecer a presença do outro, mesmo quando não

diretamente visível, quer daquele que nos convida à interlocução, autor que é

dos textos que lemos ou ouvimos; quer daquele a quem convidamos à

interlocução, destinatário que é dos nossos textos escritos ou orais.

Assumindo-se a concepção de língua como discurso que se efetiva nas

diferentes práticas sociais, os objetivos a seguir fundamentarão todo o processo

de ensino:

Empregar a língua oral em diferentes situações de uso sabendo

adequá-la a cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão

implícitas nos discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos;

Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas

realizadas por meio de práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os

seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de

produção/leitura;

Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o

gênero e tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na

sua organização;

Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de

pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando através da

Literatura, a constituição de um espaço dialógico que permeia a expansão lúdica

do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da escrita.

Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e

suas manifestações específicas;

Utilizar-se das linguagens como meio de expressão, informação e

comunicação, em situações intersubjetivas que exijam graus de distanciamento

163

e reflexão sobre os contextos e estatutos dos interlocutores e colocar-se como

protagonista do processo de produção/recepção.

Compreender e usar a Língua Portuguesa como língua materna, geradora

de significação e integradora da organização de mundo e da própria identidade.

A Língua Portuguesa é suporte para todas as outras disciplinas.

Aplicar as tecnologias da comunicação e da informação, na escola, no

trabalho, e em outros contextos relevantes para a sua vida com as suas

diferentes visões de mundo; e construir categorias de identificação, apreciação e

criação.

Entender o impacto das tecnologias de comunicação na sua vida, nos

processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e da vida social.

Considerar a Língua Portuguesa como veículo de expressão oral e escrita

que conduz à interação social;

Compreender que a linguagem está presente em todos os momentos de

sua vida, seja pela oralidade ou escrita;

Desenvolver o hábito da leitura e compreensão do texto, como meio de

aplicação de sua visão de mundo, priorizar a formação do leitor; fruição da

literatura;

Despertar a criticidade vencendo os medos de colocar seu ponto de vista;

Aprender a conviver com as diferenças, oportunizar processos

interlocutivos que modifiquem o aceitável em inaceitável ou vice-versa, para isso

são necessários recursos lingüísticos que legitimem diferenças;

Construir uma linguagem interacionista na qual se observa: O que dizer?

Por que dizer? Para quem dizer? ;

Estimular destacando os aspectos positivos das atividades dos

educandos;

Revisar os conteúdos estudados, retomando sempre os pontos cruciais

que aparecem no decorrer das aulas, para facilitar a aprendizagem;

Conduzir o educando através da gramática a uma reflexão sobre o

funcionamento da Língua Portuguesa, ou seja, a gramática como instrumento;

Oportunizar o acesso as diferentes manifestações literárias produzidas

para a humanidade, observando a postura de mundo, do autor para tentar

sensibilizar o educando e fazê-lo ver outras possibilidades de leitura.

164

CONTEÚDOS

Assumindo-se a concepção de língua como prática que se efetiva nas

diferentes instâncias sociais, acorda-se que o objeto de estudo da disciplina é a

Língua e o Conteúdo Estruturante de Língua Portuguesa e Literatura é o

discurso enquanto prática social (leitura, literatura, escrita, oralidade e análise

lingüística).

O campo da disciplina de Língua Portuguesa/Literatura, antes de tudo é

de ação, onde se concretizam práticas de uso real da língua materna. No caso

da Literatura insiste no caráter lúdico e prazeroso da fruição literária, além disso,

no contexto das práticas discursivas é que se farão presentes os conceitos

oriundos da Linguística, Sociolingüística, Semiótica, Pragmática, Estudos

Literários, Semântica, Morfologia, Sintaxe, Fonologia, Análise do Discurso,

Gramáticas normativa, descritiva, de usos, entre outros, de modo a contribuir

com o aprimoramento da competência lingüística dos estudantes.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Para o trabalho das práticas de oralidade, leitura, escrita, literatura,

análise lingüística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros

discursivos conforme suas esferas sociais de circulação, em conformidade com

as características do colégio e com o nível de complexidade adequado a cada

uma das séries.

ORALIDADE

Considerando-se a língua em sua perspectiva histórica e social, o trabalho

com a oralidade precisa pautar-se em situações reais de uso da fala,

valorizando-se a produção de discursos nos quais o aluno realmente se

constitua como sujeito do processo interativo.

No processo de ensino e aprendizagem da língua, toma-se como ponto

de partida os conhecimentos linguísticos dos alunos, promovendo situações que

os incentivem a falar, fazendo uso da variedade de linguagem que eles

165

empregam em suas interações familiares, no cotidiano. Deve-se propiciar e

promover atividades que possibilitem ao aluno tornar-se um falante cada vez

mais ativo e competente, capaz de compreender os discursos dos outros e de

organizar os seus de forma clara, coesa, coerente.

Como afirma Magda Soares (1991), é função da escola e do professor

trabalhar com o bidialetalismo, preparando o aluno para o emprego da língua

padrão, mas sabendo que, em situações informais, ele continuará o dialeto que

lhe é peculiar.

Bem como a adequação ao gênero: conteúdo temático, elementos

composicionais, marcas linguísticas; variedades linguísticas; intencionalidade do

texto; papel do locutor e do interlocutor: participação e cooperação, turnos de

fala; particularidades de pronúncia de algumas palavras, procedimentos e

marcas linguísticas típicas da conversação – entonação, repetições, pausas... -;

finalidade do texto oral; materialidade fônica dos textos poéticos.

Leitura

A leitura é um ato dialógico, interlocutivo, que envolve demandas sociais,

históricas, políticas, econômicas, pedagógicas e ideológicas de determinado

momento.

A leitura é entendida como um processo de produção de sentido que se

dá a partir de interações sociais ou relações dialógicas que acontecem entre

dois sujeitos – o autor e o leitor.

A leitura será experenciada numa dimensão dialógica, discursiva,

intertextual, como um ato social em que autor e leitor participam de um processo

interativo no qual o primeiro escreve para ser entendido pelo segundo.

Ler é familiarizar-se com diferentes textos em diversas esferas sociais –

jornalística, artística, judiciária, científica, didático-pedagógica, cotidiana,

midiática, literária, publicitária bem como a leitura de linguagens não verbais. A

leitura de imagens como fotos, cartazes, propagandas, imagens digitais e

virtuais, charges, caricaturas, telas de pintura, símbolos, como possibilidades de

leitura em sala de aula. Nesses o leitor deverá estar muito mais atento, aos

detalhes oferecidos, nos traços, cores, formas, desenhos, no caso de

infográficos, tabelas, esquemas, onde o aluno deve corresponder o verbal ao

não verbal

166

A produção de significados, portanto, acontece de forma compartilhada

(autor/leitor – professor/aluno), configurando-se como uma prática ativa, crítica e

transformadora.

Percebe-se ainda a interpretação textual, observando: conteúdo temático,

interlocutores, fonte, intencionalidade, ideologia, informatividade,

situacionalidade, marcas linguísticas; identificação do argumento principal e dos

argumentos secundários; inferências; as particularidades – lexicais, sintáticas e

composicionais – do texto em registro formal e informal; as vozes sociais

presentes no texto; relações dialógicas entre os textos; textos verbais e não-

verbais, midiáticos...; estética do texto literário; contexto de produção da obra

literária; diálogo da literatura com outras áreas.

Projeto Hora da Leitura – quinzenal com cronograma prévio - visa

incentivar, motivar e conscientizar à leitura.

Escrita

As condições para que a produção aconteça (quem escreve, o que, para

quem, para que, por que, quando, onde e como se escreve) é que determinam o

texto. Além do mais, cada gênero textual tem suas normas: a composição, a

estrutura e o estilo. Isto deve ser mostrado ao aluno.

Segundo, Pazini (1998) o envolvimento do educando com a escrita

acontece em vários momentos, sempre mediados pelo professor: o da motivação

para a produção do texto; o da reflexão, que deve preceder e acompanhar todo

o processo de produção; e finalmente, o da revisão, reestruturação e reescrita

do texto.

Deve-se garantir a socialização da produção textual (mural, coletânea,

publicações...).

E, ainda: adequação ao gênero – conteúdo temático, elementos

composicionais, marcas linguísticas; argumentação; coesão e coerência textual;

finalidade do texto; paragrafação; paráfrase de textos; resumos; diálogos

textuais e refacção.

O aluno deve envolver-se com os textos que produz e assumir a autoria

do que escreve, visto que ele é um sujeito que tem o que dizer. Quando escreve,

ele diz de si, de sua leitura de mundo. Bakhtin (1992, p. 289) afirma que “todo

enunciado é um elo na cadeia da comunicação discursiva. É a posição do

167

falante nesse ou aquele campo do objeto de sentido.” A produção escrita

possibilita que o sujeito se posicione, tenha voz em seu texto, interagindo com

as práticas de linguagem da sociedade.

Literatura

Como o leitor é um sujeito ativo no processo da leitura, deverão ser

propostos momentos de debates, reflexões sobre a obra lida, possibilitando

assim a ampliação dos seus horizontes de expectativas.

De acordo com Bordim e Aguiar, as leituras devem ser compreensivas e

críticas, ser receptivo a novos textos e a leitura de outrem; questionar as leituras

efetuadas em relação ao seu próprio horizonte cultural, transformar os próprios

horizontes de expectativas, bem como os do professor, da escola, da

comunidade familiar e social. Alcançar esses objetivos é essencial porque a

literatura como produção humana está intrinsecamente ligada à vida social.

A literatura para Cândido (1972) “é arte que transforma, humaniza o

homem e a sociedade”. Suas funções são psicológica, formadora e social.

A função psicológica, permite a fuga da realidade, mergulhar no mundo da

fantasia, possibilitando momentos de reflexão , identificação e catarse.

A função formadora, Candido (1972) afirma que a literatura por si só faz

parte da formação do sujeito, atuando como instrumento de educação, ao

retratar realidades não reveladas pela ideologia dominante.

A função social, é a forma como a literatura retrata os diversos segmentos

da sociedade, é a representação social e humana.

A literatura deve ser trabalhada em sua dimensão estética.Trata-se da

relação entre leitor e a obra, e nela a representação de mundo do autor que se

confronta com a representação de mundo do leitor, no ato ao mesmo tempo

solitário e dialógico da leitura.

Análise linguística e as Práticas discursivas

Os alunos trazem à escola um conhecimento prático dos princípios da

linguagem. Ao refletirem sobre a língua os educandos realizam atividades que

Geraldi (1991) chama de epilinguístícas, pois a reflexão está voltada para o uso

da língua, no próprio interior da atividade linguística em que se realiza.

168

Percebe-se que na concepção de interação do sujeito com a sociedade, o

ato de produzir textos compreende tanto a elaboração como a organização de

sentidos para aquele que lê.

É por meio da construção do letramento que o indivíduo passa a envolver-

se de modo prático e objetivo com o seu contexto social, não apenas de maneira

funcional, mas também “transformacional”, pois ao utilizar-se do discurso e do

texto escrito com sentido este mesmo indivíduo atuará de maneira consciente na

sociedade em que vive.

Quando se assume a língua como interação, em sua dimensão

lingüístico-discursiva, o mais importante é criar oportunidades para o aluno

refletir, construir, considerar hipóteses a partir da leitura e da escrita de

diferentes textos, instância em que pode chegar à compreensão de como a

língua funciona e à decorrente competência textual.

A prática de análise lingüística constitui um trabalho de reflexão sobre a

organização do texto escrito e/ou falado, um trabalho no qual o aluno percebe o

texto como resultado de opções temáticas e estruturais feitas pelo autor, tendo

em vista o seu interlocutor. Sob essa ótica, o texto deixa de ser pretexto para se

estudar a nomenclatura gramatical e a sua construção passa a ser o objeto de

ensino.

Faz parte da análise linguística perpassando as práticas de leitura, escrita

e oralidade a denotação e conotação, figuras de pensamento e linguagem, vícios

de linguagem, operadores argumentativos e os efeitos de sentido, expressões

modalizadoras – que revelam a posição do falante em relação ao que diz, como

diz; semântica; discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das

vozes que falam no texto; expressividade dos substantivos e sua função

referencial no texto; função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras

categorias como elementos do texto; função das conjunções e preposições na

conexão das partes textuais; progressão referencial do texto; coordenação e

subordinação nas orações do texto; recursos gráficos: aspas, travessão, negrito,

hífen, itálico; acentuação gráfica; gírias, neologismos, estrangeirismos;

procedimentos de concordância verbal e nominal; particularidades de grafia de

algumas palavras.

A Interdisciplinaridade

169

Buscar-se-á nos quadros conceituais de outras disciplinas referenciais

teóricos que possibilitem uma abordagem mais abrangente no conteúdo em

estudo.

Estabelecer relações interdisciplinares com outras disciplinas, pois elas

não são herméticas; a partir de suas especialidades, chamam umas às outras e,

juntas ampliam a abordagem dos conteúdos, numa prática pedagógica que leve

em conta as dimensões científica, filosófica e artística do conhecimento.

METODOLOGIA

Fundamentar a metodologia do trabalho pedagógico com a Língua

Materna na natureza social do discurso e da própria língua significa

compreender que são os produtos das ações com a linguagem que constituem

os objetos de ensino.

Nessa perspectiva, é a partir das experiências dos estudantes que a

Língua se transforma em objeto de reflexão, tendo em vista o resultado de sua

produção oral ou escrita ou de sua leitura.. Sendo assim, os alunos serão

sujeitos da linguagem, os quais selecionam os recursos mais coerentes para

interpretar, no caso da leitura, e para significar, quando produzem seu texto oral

ou escrito.

O papel dos professores de Língua Portuguesa e Literatura é o de garantir

aos estudantes o aprimoramento do domínio discursivo no âmbito da oralidade,

da leitura e da escrita, de modo a permitir que compreendam e interfiram nas

relações de poder com seus próprios pontos de vista, fazendo deslizar o

‘signoverdadepoder’ em direção a outras significações que permitam, aos

mesmos, a sua emancipação e a autonomia em relação ao pensamento e às

práticas de linguagem imprescindíveis ao convívio social.

Leitura e Literatura

Ler pressupõe familiarizar-se com diferentes tipos de textos oriundos das

mais variadas práticas sociais.

170

Pressupõe também o desenvolvimento de uma atitude de leitor crítico,

perder a ingenuidade diante do texto dos outros, percebendo que atrás de cada

um há um sujeito, com uma certa experiência histórica, com um determinado

universo de valores, com uma intenção.

Ler presume também uma compreensão responsiva, o que implica reagir

ao texto, dar-lhe uma resposta, concordando ou discordando, rindo dele,

emocionando-se com ele, aplaudindo-o, assimilando-o.

É importante dizer que ler e texto não estão aqui sendo usados como

termos restritos à linguagem escrita. Entende-se ler em sentido mais amplo,

como a ação de recepção crítica e responsiva de textos escritos ou falados.

E mais: por extensão quer-se abranger também a recepção (leitura) de

manifestações (textos) em outras linguagens, combinadas ou não com a

linguagem verbal.

Essa extensão ajuda a compreender de forma integrada a linguagem

verbal e as outras linguagens (as artes visuais, a música, o cinema, a fotografia,

a televisão, a publicidade, as charges, os quadrinhos, a infografia, a semiologia

gráfica, o vídeo, a multimídia...) e suas especificidades (seus diferentes suportes

tecnológicos; seus diferentes modos de composição e de geração de

significados).

Obviamente, cabe à disciplina de Língua Portuguesa Literatura a

concentrar-se nas atividades de leitura dos textos em linguagem verbal.

Entretanto, não pode deixar de oferecer aos estudantes uma experiência de

leitura de outras linguagens; considerando, de um lado, que somos seres de

múltiplas linguagens, exigindo uma múltipla capacidade de leitura de seus

cidadãos (multiletramento).

Quanto à leitura dos textos em linguagem verbal, é importante dizer

também que, em Língua Portuguesa, jamais se pode descuidar da relação dos

alunos com o texto literário. Essa é, sem dúvida, uma das mais significativas

experiências de leitura que a escola pode e deve oferecer, abrindo os horizontes

dos educandos para a riqueza do mundo estético de representas o mundo e de

trabalhar a linguagem.

Os textos literários permitem um trabalho integrado com outras linguagens

(artes plásticas, música, cinema...), criando condições para a percepção do fazer

171

artístico em geral, seja de suas especificidades, seja de suas dimensões

histórico-culturais.

Aproveita-se a história literária para uma compreensão dinâmica da nossa

história cultural oferecendo aos alunos a possibilidade de apreender o presente

como resultado e parte de toda uma complexa história.

Operar o texto literário na perspectiva rizomática. Esta mobilidade leva à

libertação do pensamento em relação à linha do tempo, o que permite valorizar a

elaboração de mapas de leituras, bem como o professor instigará relações entre

eles e o contexto presente.

O professor não apenas seguirá a linha do tempo da historiografia, talvez

o mais antigo, mas com outros mais interessantes como: estudos filosóficos e

sociológicos que enriquecem a análise literária, a estética da recepção, a

lingüística textual, a análise do discurso, a psicanálise, entre outros.

Em Literatura, a interpretação de textos, não se reduz a uma questão de

verdade ou falsidade e sim a uma contínua construção de consistência

argumentativa, proliferação do pensamento. As aulas estarão abertas a

mudanças súbitas de rumo, atendendo às reações dos alunos de modo a

incorporar suas idéias e as relações textuais.

A literatura potencializa uma prática diferenciada com a oralidade, a

leitura e a escrita. Aprimora o pensamento trazendo sabor ao saber.

Projeto Hora da Leitura – quinzenal com cronograma prévio - visa

incentivar, motivar e conscientizar à leitura.

Escrita

Quanto à escrita, cabe reiterar que o ato de escrever deve ser visto

também, como uma atividade sociointeracional, ou seja, escreve-se para alguém

ler. Isso implica reconhecer que o interlocutor é um dos condicionantes do texto.

Em conseqüência, a escrita cobra uma ação de contínua adequação do dizer às

circunstâncias de sua produção.

Nesse processo os estudantes deverão perceber, aos poucos, quanto à

prática significativa da escrita é desafiadora e cativante: envolve, entre outras

ações, adequar-se ao gênero, planejar o texto, organiza sua seqüência, articular

suas partes, selecionar a variedade lingüística, dialogar com os discursos que

172

circulam socialmente. Bem como construir o seu estilo como parte do próprio

processo de desenvolvimento da identidade.

Proceder à discussão sobre o tema a ser produzido; selecionar o gênero,

finalidade, interlocutores; orientar sobre o contexto social de uso do gênero

trabalhado.

Entende-se que os alunos, ao fim do Ensino Médio, precisam dominar

apenas aquelas práticas de escrita que são indispensáveis para a vida cidadã; a

escrita argumentativa, informativa, de apoio cognitivo (resumos e esquemas),

sem deixar de vivenciar, evidentemente, a escrita literária (narrativa ou poética).

Oralidade

A escola não pode descuidar da oralidade, seja pelo efeito positivo que

seu desenvolvimento tem sobre o conjunto das práticas de linguagem, seja pela

relevância que o falar em situações formais tem para a vida cidadã.

Não se necessita ensinar aquelas práticas que se aprende

espontaneamente em nosso cotidiano (a conversa informal e corriqueira). No

entanto, a escola precisa oferecer aos educandos a oportunidade de

amadurecer e falar com segurança e fluência em situações formais (no espaço

público, diante de um conjunto plural de interlocutores) seja em atividades de

transmissão de informações, seja em debates.

As práticas com a oralidade, em especial aquelas que envolvem debate,

são uma oportunidade especial para o amadurecimento do convívio

democrático, pelo exercício do direito à livre expressão, e, sobretudo, pela

polêmica civilizada, a qual presume, entre outros fatores, uma escuta respeitos,

uma enunciação clara e sustentada de opiniões e a abertura para novos

argumentos e pontos de vista.

Bem como: Dramatização dos textos; narração de fatos reais ou fictícios;

seleção de discurso de outros, como: filme, entrevista, debate, mesa redonda,

reportagem...; análise dos recursos próprios da oralidade; orientação sobre o

contexto social de uso do gênero trabalhado; apresentação de textos produzidos

pelos alunos.

Análise Linguística

173

Na compreensão da realidade da linguagem nas suas dimensões sociais,

históricas e estruturais é importante ressaltar, que nela estão contidas todas as

atividades de reflexão sobre a linguagem.

Entende-se que não cabe, ao ensino de português, concentrar-se

exclusivamente numa dimensão prática, isto é, oferecer aos alunos o domínio

das atividades sociointeracionais de fala, de leitura, de escrita. Junto com esse

importante trabalho, é necessário realizar sempre uma ação reflexiva sobre a

própria linguagem, integrando as práticas socioverbais e o pensar sobre elas.

Isto envolve tanto compreensão da realidade estrutural da linguagem (sua

organização gramatical) quanto, e especialmente, a compreensão de sua

realidade social e histórica (variação lingüística).

Num país onde ainda demoniza a variação lingüística, refletir sobre ela na

escola tem uma relevância toda especial: os alunos precisam aprender a

perceber, sem preconceito, a linguagem como um conjunto múltiplo e

entrecruzado de variedades geográficas, sociais e estilísticas; e a entender essa

variabilidade como correlacionada com a vida e a história dos diferentes grupos

sociais de falantes.

Só assim desenvolverão uma necessária atitude crítica diante dos

pesados preconceitos lingüísticos que embaraçam seriamente nossas relações

sociais. Com isso, a escola estará estimulando práticas positivas frente às

diferenças e contribuindo para a reconstrução do imaginário nacional sobre a

realidade lingüística brasileira.

Em relação à língua padrão, entende-se que ela não é objeto abstrato e

com vida própria, que deva ser estudada em si. Precisa ser compreendida, antes

de mais nada, no contexto amplo da cultura escrita: é constituinte dessa

dimensão cultural e nasceu, como valor sócio-histórico de seu desenvolvimento.

Em conseqüência, seu aprendizado é um efeito de um convívio amplo com

material lingüístico em língua padrão.

Além disso, a língua padrão precisa ser compreendida não como a única

manifestação da língua, mas como uma dentre as suas muitas variedades, tendo

funções socioverbais específicas: ela é esperada em situações formais de fala e,

principalmente, na maior parte das práticas de escrita. Deve estar subordinada

ao processo pedagógico geral de amadurecimento do domínio das práticas orais

e escritas de que é ingrediente.

174

Quanto ao aspecto da realidade estrutural da linguagem, algumas

considerações são necessárias. O ensino de português centrou-se

historicamente no estudo gramatical. Embora, concorda-se com todas as críticas

que, nos últimos cinqüenta anos, apontaram o equívoco dessa centralidade,

acredita-se que os conteúdos gramaticais não devem desaparecer de todo da

programação escolar. A escola não pode deixar de oferecer aos estudantes a

oportunidade de refletir sobre a organização estrutural da linguagem verbal, por

isso busca-se delinear algumas possibilidades. Uma delas é abordar os temas

gramaticais por meio de diferentes trajetos, combinando percursos mais

intuitivos (que estimulam a capacidade de observação dos fenômenos da língua)

e percursos mais expositivos (que estimulam a construção de um saber mais

sistematizado daqueles mesmos fenômenos).

Quando se trabalha com o estudo do texto, propõe-se uma abordagem de

temas que privilegia uma reflexão puramente intuitiva sobre eles, partindo da

observação dos fenômenos lingüísticos que ocorrem “ao vivo”, nos textos (1º

anos). Já no 2º ano, apresenta-se uma exposição mais sistematizada de temas

gramaticais, uma exposição mais próxima de racionalidade técnica. Partindo de

exemplos, oferece-se, então a nomenclatura e conceitos fundamentais. Nessa

exposição, privilegia-se uma análise do léxico, a classificação das palavras e

aspectos de sintaxe (sentenças simples e compostas)

É interessante que os dois trajetos sejam trabalhados de forma

complementar: depois de realizada a etapa intuitiva, passa-se à etapa

expositiva.

O importante em toda essa dimensão do ensino de português é que os

tópicos sejam desenvolvidos sempre subordinados ao domínio das atividades de

fala e escrita, isto é, sejam sempre pensados por um critério de efetiva

relevância funcional.

Um terceiro trajeto possível para a abordagem funcional de conteúdos

gramaticais é oportunizar aos alunos apreciarem seus próprios textos, surgindo

assim várias situações que possam favorecer uma combinação entre uma

reflexão intuitiva e uma análise mais sistemática dos fenômenos da língua.

Em último posicionamento, acredita-se que só se amadurece a condição

de autor em meio a um conjunto de experiências com a linguagem e a cultura

escrita. Esse amadurecimento requer leitura diversificada, crítica e responsiva,

175

pressupõe uma significativa ampliação de repertório (leitura ampla do mundo);

está aliado ao desenvolvimento de uma oralidade mais sofisticada; exige uma

reflexão básica sobre o funcionamento estrutural e social da linguagem e uma

compreensão do nosso lugar neste funcionamento.

Em outras palavras, só se obtém, esse amadurecimento a longo prazo e

explorando múltiplos caminhos.

Privilegiar o texto em sua diversidade enfocando sua especificidade,

função, marcas lingüísticas, sua organização, levando-se em consideração a

presença do interlocutor, o uso efetivo da língua;

Deixar claro para os alunos as finalidades das atividades propostas;

Distribuir as atividades de ensino num tempo que possibilite a

aprendizagem;

Elaborar atividades sobre aspectos discursivos e lingüísticos do gênero

priorizado em suas respectivas séries, em função das necessidades

apresentadas pelos educandos;

Planejar atividades em grupos, para permitir Que a troca entre os alunos

facilite a apropriação dos conteúdos (dinâmicas em grupo);

Interagir com os alunos para ajudá-los a superar dificuldades;

Oferecer ao aluno, em sua respectiva série, diversos tipos de textos que

abordam o mesmo tema (intertextualidade), possibilitando desta forma,

confrontar informações para se posicionar criticamente.

Explorar aspectos lingüísticos que dêem sentido à sintaxe de

concordância, também revelando elementos coesivos que ajudem a costurar um

texto coerente;

Registrar em diferentes estilos (formal, informal, literário, informativo...)

utilizando um vocabulário adequado às situações;

Trabalhar com o objetivo de dominar a linguagem na dimensão oral,

leitura e produção, para isso usando o texto como pretexto e assim

fundamentando o ensino da linguagem;

Priorizar o texto (diversidade, função, organização, interlocutor);

Privilegiar leitura e produção de diferentes gêneros;

Língua como instrumento de construção e reconstrução da identidade;

respeito às variações lingüísticas;

Fruição da literatura escrita e oral (formação do leitor);

176

Texto Literário - especificidade: polifonia, polissemia, estranhamento,

capacidade transformadora;

Avaliar as transformações produzidas;

Debates sobre assuntos lidos e ouvidos;

Dinâmicas em grupo;

Pesquisas bibliográficas;

Mini aulas;

Fitas de vídeo; DVD (Literaturas).

Sala de Informática;

TV Pendrive.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve possibilitar o trabalho com o novo, numa dimensão

criadora e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem, apontando novos

caminhos para superar problemas e fazer emergir novas práticas educativas.

A avaliação será formativa, isto é, considera ritmos e processos de

aprendizagens diferentes nos estudantes e, na sua condição contínua e

diagnóstica, aponta as dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica

aconteça a tempo, informando os sujeitos do processo (professor e alunos),

ajudando-os a refletirem e tomarem decisões.

Nessa perspectiva a oralidade será avaliada, em função da adequação do

discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações. A avaliação da leitura

deve considerar as estratégias que os alunos empregam no decorrer da leitura,

a compreensão do texto lido, o sentido construído para o texto, sua reflexão e

sua resposta ao texto, é preciso lembrar que se deve também considerar as

diferenças de leituras de mundo e repertório de experiências dos estudantes. Em

relação à escrita, o que determina a adequação do texto escrito são as

circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação. É a partir daí, que o

texto escrito será avaliado nos seus aspectos textuais e gramaticais.

Será contínua, observando o desempenho do educando, para avaliar e

retomar os conteúdos se necessário;

Levar em conta as potencialidades dos alunos:

177

Leitura (saber identificar o tema e a finalidade do texto, informações

implícitas e explícitas nos textos, bem como informações com alta complexidade

lingüística; estabelecer relações dialógicas entre diferentes textos; reconhecer

diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam

do mesmo tema, considerando as condições de produção e recepção; interpretar

textos com auxílio de material gráfico diverso – propaganda, gráficos, mapas,

infográficos, fotos...); efetue leitura compreensiva, global, crítica e analítica de

textos verbais e não-verbais; produza inferências a partir de pistas textuais;

posicione-se argumentativamente; amplie seu léxico; perceba o ambiente no

qual circula o gênero; analise as intenções do autor; referente à obra literária

amplie seu horizonte de expectativas, perceba os diferentes estilos e estabeleça

relações entre obras de diferentes épocas com o contexto histórico atual; deduza

os sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto; compreenda as

diferentes épocas com o contexto histórico atual; deduza os sentidos de palavras

e/ou expressões a partir do contexto; compreenda as diferenças decorridas do

uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo; reconheça palavras e/ou

expressões que estabelecem a progressão referencial; entenda o estilo, que é

próprio de cada gênero.

Oralidade (saber utilizar seu discurso de acordo com a situação de

produção – formal informal; reconhecer a intenção do discurso do outro; elaborar

argumentos convincentes para defender suas idéias; identificar as marcas

lingüísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto oral); obtenha

fluência na exposição oral, em adequação ao gênero proposto; organize a

seqüência da fala de modo que as informações não se percam; respeite os

turnos de fala; analise, contraponha, discuta os argumentos apresentados pelos

colegas em suas apresentações e/ou gêneros orais trabalhados; contra-

argumente idéias formuladas pelos colegas em discussões, debates, mesas

redondas, diálogos, discussões...; utilize de forma intencional e consciente

expressões faciais, corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições

orais, entre outros elementos extralingüísticos.

Escrita (saber produzir textos atendendo as circunstâncias de produção

proposta – gênero, interlocutor, finalidade... -; adequar à linguagem de acordo

com o contexto exigido: formal ou informal; elaborar argumentos consistentes;

produzir textos respeitando o tema; estabelecer relações entre partes dos textos,

178

identificando repetições ou substituições, bem como entre a tese e os

argumentos elaborados para sustentá-la); expresse idéias com clareza; use

recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, intertextualidade...;

utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do

artigo, pronome, substantivo, adjetivo, advérbio, verbo, preposição, conjunção...;

empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo; perceba a

pertinência e use os elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos;

entenda o estilo, que é próprio de cada gênero; reconheça palavras e/ou

expressões que estabeleçam a progressão referencial.

Análise linguística (saber distinguir o sentido metafórico do literal nos

textos orais e escritos; utilizar adequadamente recursos linguísticos; identificar

marcas de coloquialidade em textos que usam a variação linguística como

recurso estilístico; estabelecer relações semânticas entre as partes do texto;

reconhecer a relação lógico-discursiva estabelecida pela coesão argumentativa;

ampliar o horizonte de expectativas)

E, ainda:

Capacidade de expandir idéias;

Uso adequado de recursos coesivos;

Debates orais, exposição clara de idéias, fluência, participação

organizada;

Capacidade de síntese (oral e escrita);

Pesquisas, trabalhos extraclasses;

Expressão oral;

Testes orais e escritos;

Dramatizações;

Produções de vídeos;

O sistema de avaliação adotado

OBS.: Em todas as séries será dado ênfase à nova reforma ortográfica,

bem como à cultura afro-brasileira.

Recuperação Paralela

179

Se por algum motivo o aluno não atingir o rendimento necessário, far-se-á

revisão dos conteúdos sempre que houver necessidade, dando-lhe uma nova

oportunidade de estar atingindo a meta proposta que será considerada

recuperação paralela. A qual será validada a partir do momento em que a média

da avaliação e da recuperação seja maior que a nota da avaliação. Caso a

média for menor do que a nota da avaliação, fica mantida a nota da mesma.

REFERÊNCIAS

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Linguagens: volume 1: ensino médio - 5.ed. – São Paulo: Atual, 2005.

CEREJA, William Roberto. MAGALHÃES, Tereza Cochar. Português:

Linguagens: volume 2: ensino médio – 5.ed. – São Paulo:Atual, 2005.

CEREJA, William Roberto. MAGALHÃES, Tereza Cochar. Português:

Linguagens: volume 3: ensino médio – 5.ed. – São Paulo:Atual, 2005.

SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica - Língua Portuguesa,

2008.

AMARAL, Emília et al. Novas Palavras, 2. ed. São Paulo:FTD, 2003.

CEREJA, William Roberto.MAGALHÃES,Thereza Cochar. Português:

Linguagens: Literatura, Produção de Textos e Gramática, volumes I, II, III – 3.

Ed. Ver. E ampl. – São Paulo: Atual, 1999.

GRANATIC, Branca. Técnicas Básicas de Redação - São Paulo:

Scipione, 1995.

PASCHOALIN, Maria Aparecida. Gramática: teoria e Exercícios /

Paschoali & Spadotto – São Paulo: FTD, 1989.

PEREIRA, Helena Bonito. Literatura: Toda a Literatura Portuguesa e

Brasileira – Volume Único – São Paulo: FTD, 2000.

PEREIRA, Helena Bonito, PELACHIN,Márcia Maisa. Português, na

trama do texto. São Paulo: FTD, 2004.

RODRIGUES, Paulo Sérgio. 2000 Testes de Vestibular - 32ª ed. Rio de

Janeiro:Academia Mun. De Letras do Brasil.

SACCONI, Luiz Antonio. Nossa Gramática: Teoria e Prática – 25ª ed. –

São Paulo: Atual, 1999.

180

SARGENTIM, Hermínio. Curso Básico de Redação – Volume 2 e 3 –

São Paulo: IBEP.

CEREJA, William Roberto; MAGALHAES, Tereza Cochar Português:

linguagens, 5ª a 8ª séries, 4. ed., São Paulo: Atual, 2006.

SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica - Língua Portuguesa,

2008.

PASCHOALIN, Maria Aparecida. SPADOTO. Gramática: teoria e

exercícios, São Paulo: FTD,1989.

TERRA, Ernani. Gramática/Literatura / Ernani Terra, José De Nicola – São

Paulo: Scipione, 2000

Química

CONCEPÇÃO DA DISCIPLINA

A Química é a ciência que estuda a os materiais, suas propriedades e

transformações das substancias.

Nos laboratórios e indústrias químicas são obtidas substâncias que

possibilitam, entre outras coisas: maiores e melhores safras agrícolas (adubos,

pesticidas), melhores tecidos (náilon, raiom, tergal), o tratamento e a cura de

doenças (remédios, anestésicos, vitaminas), a fabricação de produtos de higiene

(detergentes, desinfetantes), a melhoria dos transportes (ligas metálicas,

181

combustíveis, condutores elétricos), a fabricação de componentes eletrônicos

para satélites, computadores, televisores, dentre outras.

Para a Química no Ensino Médio, o estudo da história da disciplina e sua

identidade fundamentam o professor e sua prática, contribuindo na abordagem e

metodologia do ensino da Química, onde os saberes serão abordados partindo

de três Conteúdos Estruturantes: Matéria e sua Natureza; Biogeoquímica; e

Química Sintética, desenvolvendo uma abordagem voltada para a

contextualização, para a inter-relação de conteúdos, para que contribuam na

formação de valores pessoais, sociais e científicos.

Compreender e utilizar conceitos químicos dentro de uma visão

macroscópica (lógica empírica).

Utilizar adequadamente (qualitativamente e quantitativamente) as

tecnologias e seus insumos em suas atividades profissionais e cotidianas.

Descrever as transformações químicas em linguagem discursiva. Traduzir

a linguagem discursiva em linguagem simbólica usada em química: gráficos,

tabelas e relações matemáticas.

Compreender os códigos e símbolos próprios da Química atual,

aplicando-os a problemas relacionados à Química e selecionando

procedimentos experimentais pertinentes.

Buscar fontes e formas de informação relevantes para o conhecimento da

Química (livro, computador, jornais, manuais...).

Oportunizar ao estudante o desenvolvimento do conhecimento cientifico,

a apropriação dos conceitos da Química e sensibiliza-lo para um

comprometimento com a vida pessoal e do planeta;

Traduzir a linguagem da Química a partir de: gráficos, tabelas, relações

matemáticas e equações para um linguagem discursiva que permita estabelecer

uma relação com o cotidiano, proporcionando uma visão mais abrangente de

universo;

Compreender os códigos e os símbolos próprios da Química atual;

Reconhecer limites éticos e morais que podem estar envolvidos com a

Química e a tecnologia;

Reconhecer as relações entre conhecimento cientifico e tecnológico da

Química e os aspectos sócio-políticos e culturais;

182

Formar um aluno que se aproprie dos conhecimentos Químicos e também

seja capaz de refletir criticamente sobre o período histórico atual.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

MATÉRIA E SUA NATUREZA

BIOGEOQUÍMICA

QUÍMICA SINTÉTICA

CONTEÚDOS BÁSICOS

Matéria

-Constituição da matéria

-Estados de agregação

-Natureza elétrica da matéria

-Modelos atômicos(Rutherford, Thomson, Dalton, Bohr...)

-Estudo dos metais

-Tabela periódica

Solução

-Substância: simples e composta

-Misturas

-Métodos de separação

-Solubilidade

-Concentração

-Forças intermoleculares

-Temperatura e pressão

-Densidade

-Dispersão e suspensão

-Tabela periódica

Velocidade das reações

-Reações químicas

-Lei das reações químicas

183

-Representação das reações químicas

-Condições fundamentais para ocorrência das reações químicas(natureza

dos reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisão)

-Fatores que interferem na velocidade das reações(superfície de contato,

temperatura, catalisador, concentração dos reagentes, inibidores)

-Lei da velocidade das reações químicas

-Tabela periódica

Equilíbrio químico

-Reações químicas reversíveis

-Concentração

-Relações matemáticas e o equilíbrio químico(constante de equilíbrio)

-Deslocamento de equilíbrio(princípio de Le chatelier): concentração,

pressão, temperatura e efeito dos catalisadores

-Equilíbrio químico em meio aquoso( ph, constante de ionização, Ks)

-Tabela periódica

Ligação química

-Tabela periódica

-Propriedade dos materiais

-Tipos de ligações químicas em relação as propriedades dos materiais

-Solubilidade e as ligações químicas

-Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias

moleculares

-Ligações de hidrogênio

-Ligação metálica(elétrons semi livres)

-Ligações sigma e PI

-Ligações polares e apolares

-Alotropia

Reações químicas

-Reações de oxi-redução

-Reações exotérmicas e endotérmicas

-Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas

184

-Variação de entalpia

-Calorias

-Equações termoquímicas

-Princípios da termodinâmica

-Lei de Hess

-Entropia e energia livre

-Calorimetria

-Tabela periódica

Radioatividade

-Modelos atômicos(Rutherford)

-Elementos químicos(radioativos)

-Tabela periódica

-Reações químicas

-Velocidade das reações

-Emissões radioativas

-Leis da radioatividade

-Cinética das reações químicas

-Fenômenos radioativos(fusão e fissão nuclear)

Gases

-Estados físicos da matéria

-Tabela periódica

-Propriedades dos gases(densidade∕difusão e efusão, pressão x

temperatura, pressão x volume e temperatura x volume)

-Modelo de partículas para os materiais gasosos

-Misturas gasosas

-Diferença entre gás e vapor

-Lei dos gases

Funções químicas

-Funções orgânicas

-Funções inorgânicas

-Tabela periódica

185

O principal objetivo da lei 10639/03 é a inserção e a divulgação da

produção do conhecimento, bem como atitudes, posturas e valores que

eduquem cidadãos quando a pluralidade etnica-racial..

Portanto dentro da disciplina de química os conteúdos serão trabalhados

conforme o andamento das aulas relacionado a contribuição que os povos

afrodescendentes tiveram na química dentro da industria de remédios, na

medicina, e em todos as outras áreas relacionadas a química.

METODOLOGIA

A abordagem do ensino de Química devera estar voltada a

“construção/reconstrução de significados dos conceitos científicos”, ou seja: na

compreensão do conhecimento cientifico e tecnológico para alem do domínio

estrito dos conceitos da Química.

Este processo deve ser planejado, organizados e dirigido pelo professor,

numa relação dialógica, onde a aprendizagem dos conceitos químicos se realize

nos sentidos da organização do conhecimento cientifico.

Proporcionar a experimentação, de modo a favorecer a apropriação

efetiva do conceito e “o importante é a reflexão das situação nas quais o

professor integra o trabalho pratico na sua argumentação”.

Tendo a clareza da importância da abordagem experimental na

caracterização do seu papel investigativo e de sua função pedagógica em

auxiliar o aluno na explicitação, problematização, discussão, enfim, da

significação dos conceitos químicos.

A Química será tratada com os alunos de modo a possibilitar o

entendimento do mundo e a sua interação com ele, não se concedendo as

operações matemáticas a extrema importância e sim priorizar o conteúdo

químico.

Cabe ao professor criar situações de aprendizagem de modo que o aluno

pense mais criticamente sobre o mundo, reflita sobre as razões dos problemas,

alem de “criar condições favoráveis e agradáveis para o ensino e aprendizagem

da disciplina, aproveitando no primeiro momento, à vivência dos alunos, os fatos

do cotidiano, a tradição cultural fé a mídia, buscando com isso reconstruir os

186

conhecimentos químicos para que o mesmo possa refazer a leitura do seu

mundo”.

Cabe aos educadores estabelecer uma abordagem que discuta aspectos

sócio-científicos, ou seja, questões ambientais (desafios modernos

contemporâneos), políticas, econômicas, éticas sociais e culturais relativas a

ciência e tecnologia.

O grande desafio é provocar a curiosidade do aluno em relação aos

conceitos químicos, cuidando com o uso de analogias que possam levar a

interpretações equivocadas, imprecisas sobre os conceitos fundamentais da

Química.

Finalizando, cabe ao professo oportunizar o desenvolvimento do

conhecimento científico, a apropriação dos conceitos da Química e sensibilizá-lo

para um comprometimento com a vida no planeta, bem como, fazer uso das

novas tecnologias educacionais. Mais do que ferramentas e aparatos que podem

“animar” e∕ou ilustrar a apresentação de conteúdos, o uso das mídias web,

televisiva e impressa mobiliza e oportuniza novas formas de ver, ler e escrever o

mundo.

AVALIAÇÃO

No entendimento de avaliação do processo educativo da disciplina, deve

ser concebida de forma processual e formativa, sob as condicionantes dos

diagnóstico e da continuidade. Esse processo ocorre por meio de interações

recíprocas, no dia a dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de modo

pontual, portando sujeita a alterações no seu desenvolvimento.

Sendo assim, o principal critério de avaliação em Química, é a formação,

a construção e reconstrução dos conceitos científicos.

Desta forma, em lugar de avaliar apenas por meio de prova, o professor

deve usar instrumentos de avaliação que contemplem várias formas de

expressão dos alunos, como: leitura, interpretação de textos, produção de

textos, leitura e interpretação da tabela periódica, pesquisas bibliográficas,

relatórios de aulas em laboratório, apresentação de seminário, entre outros.

187

Então, tal prática avaliativa requer que o professor não separe teoria de

prática, deixe claro os critérios e formas de avaliação e, em primeiro lugar,

compreenda a concepção de ensino de química na perspectiva critica.

Instrumento 1

Ênfase Cognitiva

(saber teórico)

Instrumento 2

Ênfase Cognitiva

(saber teórico)

Instrumento 3

Ênfase Cognitiva-social

(saber teórico/relacional)

Peso 100 Peso 100 Peso 100

O fechamento da media bimestral se dará da seguinte forma:

SOMA DAS AVALIACOES OFERTADAS (no mínimo três) e

DIVISÃO POR TRES (ou número de instrumentos ofertados)

RECUPERAÇÃO PARALELA

A recuperação se dará da seguinte forma: Se por algum motivo o aluno

não atingir o rendimento necessário, far-se-á revisão dos conteúdos sempre que

houver necessidade, dando-lhe uma nova oportunidade de estar atingindo a

meta proposta que será considerada recuperação paralela. A qual será validada

a partir do momento em que a média da avaliação e da recuperação seja maior

que a nota da avaliação. Caso a média for menor do que a nota da avaliação,

fica mantida a nota da mesma.

REFERÊNCIAS

MORTIMER, E. F. e MACHADO, A.H. Química para o ensino

médios:volume único, 1 ed. São Paulo: SCIPIONE, 2002.

NANNI, R. Revista Eletrônica de Ciências. V. 26, Mai/2004.

PARANA/SEED/DESG. Reestruturação do Encino de 2º grau –

Química. Curitiba: SEED/DESG, 1993.

SANTOS, W. L. P. e MÓL, G. S. Química e Sociedade: cálculos,

soluções e estérica. São Paulo: Nova Geração, 2004.

188

SOCIOLOGIA

JUSTIFICATIVA

A Sociologia, ciência que tenta explicar a vida, nasceu de uma mudança

radical da sociedade, resultando no surgimento do capitalismo.

O século XVIII foi marcado por transformações, fazendo com que o

homem analisa-se a sociedade como um novo "objeto" de estudo. Essa situação

foi gerada pelas revoluções industrial e francesa, que mudaram completamente

o curso que a sociedade estava tomando na época. Sendo que essas

inquietações que mobilizaram os primeiros sociólogos, após a Revolução

Industrial, em muitos aspectos se aproximaram das preocupações

contemporâneos. Entretanto há de se compreender as modificações verificadas

nas relações sociais, decorrentes das mudanças estruturais impostas pela

formação de um novo modo de produção econômica, pois em tempos de

mudanças, em que a cultura e a estrutura da sociedade estão atravessando

transformações dramáticas, a Sociologia torna-se especialmente importante,

principalmente como a velha maneira de se fazer as coisas se transformam, as

vidas pessoais são interrompidas e como conseqüência as pessoas buscam

respostas para o fato de as rotinas e fórmulas do passado não funcionarem

mais. E são nessas mudanças que era o estudo da Sociologia, pois quando a

estrutura básica da sociedade e da cultura muda, as pessoas buscam o

conhecimento sociológico.

Vários pensadores tiveram, e tem, em comum a busca de soluções para

os graves problemas sociais gerados pelo modo de produção capitalista, sendo,

a miséria, o desemprego e as conseqüentes greves e rebeliões operárias, o

aumento de conflitos étnicos, o aumento da fome nas superpopulações, enfim

uma gama de mudanças, que vem sendo analisados por esses pensadores

189

como desvios e anomalias da sociedade.

O conhecimento sociológico certamente beneficiará nosso educando na

medida em que lhe permitirá uma analise mais acurada da realidade que o cerca

e na qual está inserido. Mais que isto, a Sociologia constitui contribuição

decisiva para a formação da pessoa humana, já que nega o individualismo e

demonstra claramente nossa dependência em relação ao todo, isto é, a

sociedade na qual estamos inseridos.

A Sociologia contemporânea está, atualmente, muito empenhada em

oferecer, tanto ao estudioso, quanto ao estudante, a melhor compreensão

possível das estruturas sociais, do papel do indivíduo na sociedade e da

dinâmica social, isto é, das possibilidades reais de transformação social, na

procura de uma sociedade mais justa e solidária.

Situar o surgimento da Sociologia na história;

Aplicar as teorias da Sociologia na compreensão do presente;

Conhecer o importante papel das instituições na socialização dos

indivíduos.

Conhecer as diferenças entre as mais diversas culturas - convívio com a

diversidade;

Reconhecer os mecanismos de massificação dos indivíduos e da cultura;

Entender os mecanismos de divisão de classes sociais e as alterações

históricas dos modos de produção;

Conhecer as relações de poder nas sociedades e a utilização de

ideologias que atuam no cotidiano, sobretudo na esfera política.

Compreender o papel do cidadão, seus direitos e o poder de

transformação da realidade social através dos movimentos sociais.

Para os que consideram a verdade um valor, conhecer o eu,os outros e a

sociedade humana é instigante e desafiador.

Pode ser aplicada à vida da pessoa, porque ajuda a entender as ações

dos outros, a própria identidade, pensamento e ação. É caminho também para

entender as organizações.

Por ser libertadora, oferece instrumentos para controle sobre a própria

vida, pelo entendimento do contexto cultural e social.

Isto permite mais tolerância para as diferenças e incentiva o compromisso

de melhoria da condição humana. Permite que se compreenda que:

190

Ser diferente não é ser errado;

Embora sendo prisioneiro da organização, o homem pode fazer escolhas,

buscando uma existência livre;

As coisas não são o que parecem ser; os homens são seres culturais,

suas visões de mundo são resultado da socialização;

A construção da cidadania é um processo de análise das relações sociais,

voltado a uma ação transformadora.

E, para entender as diversas perspectivas e teorias é preciso perguntar de

quem são os olhos que as definem, com quem estão comprometidas e em nome

de quem subjugam e alienam. Para isso é fundamental uma postura crítica.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Propõe-se metodologicamente que o ensino da Sociologia seja

fundamentado em conteúdos que não se resumem a uma listagem de temas e

conceitos encadeados de forma rígida. Os conteúdos estruturantes são

representativos dos grandes campos de saber, da cultura e do conhecimento

universal e deve ser compreendidos a partir da práxis pedagógica como

construção histórica.

O ensino da Sociologia requer que seja tratado em partes, a fim de

torná-Io acessível e compreensível a um maior número de pessoas.

Ressaltando que os conteúdos estruturantes e os conteúdos específicos

serão trabalhados de modo inter-relacionados, conforme a seqüência que o

professor considerar mais adequada, podendo ser rearticulados e revistos

sempre que uma nova questão a eles relacionada se apresente.

Os conteúdos estruturantes da disciplina de Sociologia propostos são: -

O processo de socialização e as Instituições Sociais;

- A Cultura e a Indústria Cultural;

- Trabalho, Produção e Classes Socais;

- Poder, Política e ideologia; e

- Cidadania e Movimentos Sociais.

CONTEÚDOS BÁSICOS

191

Surgimento da sociologia

Contexto histórico

Iluminismo

Revolução industrial

Caos social

O surgimento do capitalismo

Principais teorias sociológicas

Augurt Conte

Emile Durkheim

Max Weber

Karl Marx

Gilberto Freire

Caio Prado Junior

Florestan Fernandes

Instituições Sociais

Processo de sociabilização

A família, a escola, a igreja

Cultura e Indústria Cultural:

Conceito de cultura

Etnocentrismo

Diversidade cultural Brasileira

Indústria Cultural

Grupos sociais

Questões de gênero

Consumismo ; Alienação

A cultura Afro-brasileira

Poder, Política e Ideologia:

Conceito de Poder

Distribuição do poder na sociedade

A formação do Estado moderno

192

Política

Político de Vocação e Político de Profissão (Max Weber)

Partidos Políticos

Ideologia e dominação

Direito, Cidadania Movimentos Sociais:

Movimentos Sociais

Movimentos agrários

Brasil

Movimentos Estudantil

METODOLOGIA

A disciplina Sociologia,será iniciada com uma breve contextualização da

construção histórica da Sociologia e das teorias sociológicas fundamentais, as

quais devem ser constantemente retomadas, numa perspectiva crítica, para

fundamentar teoricamente as várias possibilidades de explicações sociológica.

O aluno do ensino Médio deve ser considerado em sua especificidade e

em sua diversidade cultural, isto é; além de importantes aspectos como a

linguagem, interesses pessoais e profissionais e necessidades materiais, deve-

se ter em vista as peculiaridades da região em que a escola está inserida e a

origem social do aluno, para que os conteúdos trabalhados e a metodologia

escolhida respondam às demandas desse grupo social.

Farão parte ainda dos encaminhamentos metodológicos: Análise dos

contextos históricos, resgate dos fatos que desencadearam a necessidade de

uma ciência social; Leitura dos Clássicos e adaptação/confronto à realidade

cotidiana atual; através da pesquisa, conhecer as diferentes instituições sociais,

suas regras e mecanismos que socializam os indivíduos, Através de leitura dos

clássicos da antropologia e sociologia que tratam do tema, debates e análises de

documentários, realizar a construção do respeito ao "diferente", Através da

análise histórica sociológica, verificar as transformações que o homem realiza na

natureza em sua ação para a sobrevivência, estabelecendo novas relações entre

os de mais seres; Através da análise histórica sociológica, verificar como

acontece a distribuição do poder na sociedade e a influência disto nos

193

indivíduos; Através de documentários, conhecer diversos movimentos sociais e

suas formas de atuação na busca pelos direitos estabelecidos.

Durante o processo haverá uma relação dialógica, buscando a

construção do conhecimento através de uma leitura profunda histórica-crítica,

levando os assuntos em direção ao cotidiano do aluno. Com atividades que

permitam ao aluno ser um agente construtor do conhecimento, ou seja, ser um

protagonista do processo, via pesquisas, conversação, leituras, análises, em

atividades individuais, outras compartilhadas em pequenos grupos, e

principalmente, na coletividade da classe.

E, as atividades pesquisadas e ou produzidas serão apresentadas com

uso dos mais diferentes recursos/suportes para apresentação de resultados:

seminários, exposições, apresentações orais, músicas, produção de text0.

Os recursos didáticos utilizados serão: Recortes bibliográficos históricos,

temas problemas sociais atuais, jornais e revistas, aulas expositivas, recursos

audiovisuais (vídeos), seminários, trabalhos em grupos e extra classes, debates

em sala, procurando fazer com que o aluno relacione a teoria com o vivido,

fazendo com ele aprenda a pensar sobre a sociedade em que vivemos e,

conseqüentemente, a agir nas diversas instâncias sociais.

É importante ressaltar que o Livro Didático Público de Sociologia é

importante porque dá suporte teórico e metodológico às aulas dessa disciplina.

AVALIAÇÃO

As formas de avaliação em Sociologia acompanham as próprias práticas

de ensino aprendizagem da disciplina, seja a reflexão crítica nos debates, que

acompanham os textos ou filmes, seja a participação de campo, apresentações

de trabalhos, enfim várias podem ser as formas, desde que se tenha como

perspectiva ao selecioná-Ias a clareza dos objetivos que se pretende atingir.

O processo de avaliação em Sociologia será contínuo, permanente e

cumulativo, tendo como critério avaliar a compreensão dos temas abordados e

desenvolvimento da análise critica do educando, e tendo como instrumentos

análise de textos, debates, trabalhos, pesquisas de campo ou bibliográficas e

avaliações escritas, podendo ser individuais ou em grupos.

194

Critérios: compreensão dos temas abordados e desenvolvimento da

análise crítica do educando;

Instrumentos: análise de textos, debates, trabalhos, pesquisas de campo

ou bibliográficas e avaliações escritas individuais e/ou em grupos.

Instrumento 1

Ênfase Cognitiva

(saber teórico)

Instrumento 2

Ênfase Cognitiva

(saber teórico)

Instrumento 3

Ênfase Cognitiva-social

(saber teórico/relacional)

Peso 100 Peso 100 Peso 100

O fechamento da media bimestral se dará da seguinte forma:

SOMA DAS AVALIACÕES OFERTADAS (no mínimo três) e

DIVISÃO POR TRÊS

(ou número de instrumentos ofertados)

RECUPERAÇÃO PARALELA

O aluno ou a aluna que realizar as atividades avaliativas propostas e que

não obtiver a média durante o bimestre, terá a oportunidade de realizar

recuperação paralela, que poderá ser através de uma prova ou refazer as

atividades propostas durante o período. Ficará sendo válida a nota mais alta.

REFERÊNCIAS

ALVES, R. Filosofia da Ciência. São Paulo: Ars Poética, 1996.

AZEVEDO, F. Princípios de sociologia: pequena introdução ao estudo da

sociologia geral. 11 a ed. São Paulo: Duas Cidades, 1973.

BOBBIO, N. A teoria das formas de governo. 4. ed. Brasília: UnB, 1985.

CASTRO, A. M. D. e FERNANDES, E. Contexto histórico do aparecimento da

sociologia. In: Introdução ao pensamento sociológico. São Paulo: Centauro,

2001 .

195

COMTE, A. Sociologia. São Paulo: Ática, 1978.

DURKHEIM, E. Sociologia. São Paulo: Ática, 1978.

FERNANDES, F. A Integração do negro na sociedade de classes. São

Paulo: Áoca 1978, V. 1 e 2.

FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 8 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980.

GERNABO, J. W. Estado militar e educação no Brasil (1964-1985). São

Paulo: Cortez. 2000.

HOBSBAWM, E. A era do capital: 1848-1875.3 ed. Rio de Janeiro: Paz e

Terra, 1982.

QUINTANEIRO, Tania. Um Toque de clássicos: Durkheim, Marx e Weber.

Tania Quintaneiro, Maria Ligia de Oliveira Barbosa, Márcia Gardênia de Oliveira.

Belo Horizonte:

Editora UFMG, 1995.

SEED/PR – Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes

Curriculares para a Educação Básica do Paraná. Sociologia. Paraná, 2008

SOCIOLOGIA, vários autores - Curitiba: SEED-PR, 2006. - 280 p.

CELEM – Alemão

Justificativa

Entende-se que o ensino da língua Alemã possibilita ao aluno uma visão

de mundo mais ampla, criando novas maneiras de construir sentidos do e no

mundo, levando em conta as relações entre Língua Estrangeira e a inclusão

196

social; o desenvolvimento da consciência do papel das línguas na sociedade, o

reconhecimento da diversidade cultural e o processo de construção das

identidades transformadoras.

É por meio das linguagens que interagimos com outras pessoas, próximas

ou distantes, informando aos outros ou informando-nos, esclarecendo ou

defendendo nosso ponto de vista, alterando a opinião de nossos interlocutores

ou sendo modificado pela opinião deles.

Deve-se levar em conta o fator social em que os alunos estão inseridos,

ou seja, na comunidade de Quatro Pontes em sua grande maioria, são

descendentes de alemães. Os alunos ouvem em casa os avós e pais falando a

língua alemã, portanto ser falante da língua alemã significa manter viva a cultura

e costumes de um povo.

A disciplina pretende levar o aluno a perceber diferentes formas de

realização das práticas verbais de diferentes gêneros, além de compreender o

funcionamento e o melhor uso possível de língua alemã, em suas múltiplas

variedades, regionais e sociais, e nas diferentes situações de interação social,

seus interlocutores o lugar e o tempo em que vivem, o contexto e o estudo

lingüístico para possibilitar a reflexão e o senso crítico, e situações desafiadoras

através das quais os alunos desenvolvem seus conhecimentos, recebam

informações para que entendam os mecanismos da arte literária.

O estudo de Língua Alemã justifica-se, pelo fato de ser o segundo idioma

na ciência e estar em terceiro lugar entre os países que contribuem para a

ciência e pesquisa mundial, além de custear cientistas estrangeiros. Saber

alemão significa conhecer um pouco da sociedade multicultural, costumes e

sonhos de diferentes povos de língua germânica.

O ensino de Língua Alemã visa a aprendizagem e desenvolvimento do

idioma, podendo o aluno usufruir melhor desse aprendizado na busca por uma

oportunidade de intercâmbio, na pesquisa e na busca de informação nos meios

de comunicação de outros países, assim como, podendo ser de grande

importância aos alunos que trabalharem no comércio local.

Objetiva-se com o estudo da Língua Alemã: ampliar a visão de mundo

dos alunos, tornando-os mais críticos e reflexivos; ensiná-los a ler em Língua

Alemã e valorizar a leitura como fonte de informação e prazer, utilizando-a como

meio de acesso ao mundo do trabalho e dos estudos avançados; torná-los mais

197

críticos e capaz de comparar sua própria língua com a língua estrangeira que

está sendo estudada.

Objetiva-se também, desenvolver no aluno a habilidade de leitura e

interpretação de textos; possibilitar ao aluno o desenvolvimento da consciência

do papel das línguas na sociedade, o reconhecimento da diversidade cultural e o

processo de construção das identidades transformadoras; fazer com que os

alunos saibam utilizar a língua estrangeira em situações de comunicação-

produção e compreensão de textos verbais e não-verbais, inserindo-os na

sociedade como participantes ativos, capazes de se relacionar com outras

comunidades e outros conhecimentos.

Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e

suas manifestações especiais.

Utilizar da Língua Alemã como meio de expressão, informação e

comunicação, em situações intersubjetivas que exijam graus de distanciamento

e reflexão sobre os contextos dos interlocutores e colocar-se como processo de

produção/recepção.

Considerar a língua como veículo de expressão oral e escrita que conduz

a interação social.

Construir uma linguagem interacionista na qual se observa: o que dizer,

por que dizer, para quem dizer.

Ler e interpretar diferentes textos, compreendendo-os de forma crítica e

raciocínio lógico.

Fazer relatos, debates e defender pontos de vista com objetividade,

clareza e vocabulário adequado. Compreender e usar a Língua Alemã como

língua geradora de significação e integradora da organização de mundo e da

própria identidade.

Conteúdos estruturantes e básicos do 1º ano

1º bimestre

- O alfabeto alemão (escrita e pronúncia);

- Formas de cumprimento;

- Localização (saber dizer onde mora e perguntar onde mora o

colega);

198

- Partes do corpo;

- Verbos wohnen, sprechen,e kommen;

- Númenos até 100 (escrita e pronúncia).

- Gênero textual: diálogo

2º bimestre

- Frases com woher (de onde) e a preposição aus;

- Frases com wann (quando);

- As horas (Offiziel e umgangensprache);

- Artigos: der, das e die no akusativo;

- Os verbos essen, trinken e nehmen (comer, beber e desejar);

- Frases com: mein, kein, keinen;

- Posição correta do verbo na frase;

- Genero textual: música;

3º Bimestre

- Cardápio (saber pedir e pagar no restaurante);

- O nome das vestimentas;

- Dizer o que gostam e o que não gostam de comer;

- O verbo no imperativo;

- Números ordinais;

- Verbos no imperativo com trennbaren Verben;

- Die Krankheiten (as doenças);

- Gênero textual: receita;

4º Bimestre

- Conjugação dos verbos: gehen, fahren, austehen (ir, andar e

levantar);

- O nome dos utensílios domésticos;

- Verbos modais: müssen, dürfen e wollen (precisar, dever e

querer);

- As partes da casa;

- Plavras com sch, sp e st;

- Gênero textual: o conto de mistério;

199

Conteúdos estruturantes e básicos do 2º ano

1º Bimestre

- Verbo haben (ter) no texto diálogo;

- Estrutura dos verbos no texto;

- Escrever email com os verbos no pretérito;

- O nome dos utensílios do banheiro;

- conjugação do verbo sein (ser, estar);

- gênero textual música (rap)

2º bimestre

- Zeitangaben zuerst, dann, danach, zum schluss ( primeiro, então,

depois, por fim);

- Frases afirmativas e interrogativas;

- Verbos no perfeito com haben e sein;

- O Nome dos objetos na escola;

- As preposições no dativo (unter, auf, über, neben, vor, hinter, zwichen);

- Gênero textual: biografia;

3º Bimestre

- Frases interrogativas;

- As profissões;

- O nome dos objetos da sala;

- Gênero textual descrição;

- Verbos stehen, liegen und hängen (estar parado, deitado e pendurado);

- Pronomes pessoais oblíquos no acusativo;

- Pronomes reflexivos;

4º Bimestre

- Frases com weil (porque);

- Froh und traurig (alegre e triste);

- Verbos no pretérito imperfeito;

- Gênero textual: contos dos Irmãos Grimm;

200

- Verbos no pretérito imperfeito;

- Pronomes pessoais no caso dativo;

METODOLOGIA

O processo de globalização que estamos vivendo exige que se

instrumentalize o aluno para que o mesmo se torne não só um cidadão

brasileiro, mas também um cidadão no mundo. Neste contexto, a metodologia

buscará o engajamento, de forma bastante envolvente, entre o sujeito e suas

perspectivas, com bastante reflexão e com o objetivo de ser adaptado de acordo

com o perfil de cada grupo.

O enfoque principal será o da comunicação através de diversos recursos

desde atividades como diferentes textos, recursos áudios-visuais, objetivando

também a interação das destrezas, valorizando o processo aprendizagem. Para

tanto, combina-se Compreensão auditiva, Expressão oral, Expressão escrita e

leitura.

Todas as formas de expressões serão desenvolvidas dentro da

abordagem comunicativa funcional. A gramática e o vocabulário participam

como instrumentos e não como fins.

Com a utilização do material didático do aluno, fazer com que os mesmos

ampliem o domínio das atividades verbais e aprendam as diferentes formas

textuais, envolvendo a leitura, produção e análise de textos, levando-os a

perceber que a Língua Alemã faz parte do seu dia-a-dia.

O trabalho com a Língua Estrangeira Alemã em sala de aula será feito a

partir de textos de diferentes gêneros discursivos, e enfocará assuntos presentes

na mídia, abordando o uso da Língua Alemã como espaço da construção de

significados dos propósitos de interlocutores e os recursos lingüísticos de que

dispõe.

As formas de leitura, escrita e oralidade interagem quando, ao ler um

texto, apresentam-se imagem ou ilustrações, palavras escritas e fazendo

perguntas aos alunos, fazendo com que os mesmos se familiarizem com os sons

específicos da língua, incentivando-os a expressarem suas idéias em Língua

Alemã.

201

Quanto a escrita, a mesma deve ser vista como atividade sociocultural,

significativa, pois, em situações de uso sempre escreve-se para alguém. As

atividades serão propostas aos alunos a partir de textos, e envolverão práticas e

conhecimentos, de modo a proporcionar ao aluno condições para assumirem

uma atividade crítica e transformadora com relação aos discursos que lhe são

apresentados.

Os conhecimentos lingüísticos, tais como o artigo, verbos, pronomes e

outros, estarão presentes no processo pedagógico e serão trabalhados em grau

de profundidade de acordo com o conhecimento da turma.

Para complementar as aulas serão utilizados recursos como livros,

revistas, músicas, internet, jogos, TV e outros.

AVALIAÇÃO

A avaliação será compreendida como um conjunto de ações com

finalidade de obter informações sobre o que o aluno aprendeu, de que forma e

em que condições. Deve funcionar como instrumento que possibilite ao

professor analisar criticamente sua prática educativa, bem como, saber como

anda o desempenho do aluno na disciplina.

Os alunos farão avaliações escritas e orais, na qual será observado seu

desempenho em relação às atividades realizadas dentro e fora de sala de aula,

Caso o aluno não consiga atingir a média, fará atividades e avaliação de

recuperação. Essa avaliação permite que o aluno tire imediatamente suas

dúvidas sobre os conteúdos trabalhados, e consiga acompanhar os conteúdos

subsequentes.

RECUPERAÇÃO PARALELA

O aluno a que não alcançar a média 60, fará uma imediatamente a

recuperação paralela, ou seja, será retomado o conteúdo trabalhado e uma nova

avaliação será feita pelo aluno.

O aluno que não conseguir recuperar a nota com a nova avaliação, fará no final

do bimestre um trabalho sobre o conteúdo, tendo esse trabalho valor 100. Essa

202

atividade tem como objetivo ampliar o conhecimento do aluno, e fazer com que

ele seja capaz de acompanhar o conteúdo seguinte.

BIBLIOGRAFIA

NEUER, GERD, PETER, KRÜGER. Deutsch Konkret. Berlin, 1993.

FUNK, HERMANN, KOENING, GERD. Sowieso. München, 1994.

KAISER, KARL. Wer? Wie? Was?. Köln, 1989.

FRANZ, BEATRICE. Wie geth’s. Berlin, 2007.

NEUER, GERD, PETER, KRÜGER. Deutsch Konkret. Berlin, 1993.

SEED/PR – Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes

Curriculares para a Educação Básica do Paraná. Sociologia. Paraná,

2008

CELEM- Espanhol

JUSTIFICATIVA

Aprender uma língua estrangeira é uma forma de fazer parte do mundo.

De ser um cidadão global com direitos e deveres para com essa sociedade plural

e mundial, fazer com que o aluno reconheça e compreenda a diversidade

linguística e cultural, de modo que se envolva discursivamente e perceba

possibilidades de construções de significados em relação ao mundo em que

vive.

O aprendizado de língua espanhola, sem dúvida enquadra-se neste

processo, sendo de suma importância, uma vez, que o espanhol apresenta-se

como uma das mais importantes línguas mundiais da atualidade, sendo a

segunda língua mais falada no mundo e a segunda língua utilizada como meio

de comunicação internacional, especialmente na área do comércio, e ainda,

além de ser o idioma mais usado nas Américas. Sendo assim, aprender o

espanhol, é um diferencial para abrir as portas no mercado de trabalho, uma

vez, que as empresas estão cada vez mais exigentes a procura de profissionais

qualificados.

203

Contudo, dominar o espanhol possibilita ao aluno tanto enriquecimento

profissional como enriquecimento pessoal, possibilitando ainda, uma nova visão

do mundo através de um ângulo linguístico diferente daquele de sua língua

nativa, além de um universo novo em termos de literatura, folclore, música,

cinema, cultura popular, etc, proporcionando a aquisição de conhecimentos

sobre outras culturas, contato com novos costumes e valores de outros países,

ao mesmo tempo, contribuindo para o enriquecimento de sua própria cultura, ou

seja, a partir do confronto da cultura do outro, conforme Bahktin (1998) “é no

engajamento discursivo com o outro que damos a forma ao que dizemos e ao

que somos” o aluno torna-se capaz de delinear um contorno para sua própria

identidade.

Além disso, a proliferação da língua espanhola no território nacional é

decorrência dos acordos diplomáticos do Mercosul. As fronteiras com países que

falam o idioma somam mais de 15 mil quilômetros e incluem antigos parceiros

comerciais como Argentina, Paraguai, Venezuela, entre outros. As empresas

espanholas no Brasil - como Telefônica e Santander, só para citar duas das

maiores - também têm interesse em promover o idioma. Além, é claro, das

diversas possibilidades culturais que o domínio do espanhol proporcionaria aos

brasileiros, considerando que todos os países que fazem fronteira com o Brasil,

falam o idioma.

Embora a aprendizagem da língua estrangeira moderna contribua para

melhor desempenho no trabalho profissional e estudos posteriores, deve-se

levar em consideração o engajamento do aluno na área social, desenvolver a

compreensão de valores sociais, transformando-o em um aluno crítico e

transformador a partir das práticas da leitura, da escrita e da oralidade

incentivando-o a novas pesquisas e a reflexão sobre o tema.

Considerando os fatos supracitados, pode-se constatar ainda, a

importância na aprendizagem da língua espanhola para os alunos do município

de Quatro Pontes, uma vez, que os alunos tem a oportunidade de desenvolver a

aprendizagem, não somente para aprender uma segunda língua e novas

culturas, como, ao mesmo tempo, enriquecer ainda mais o estudo sobre sua

própria cultura, bem como aprimorar sua língua nativa.

No entanto, para alcançar êxito no processo de ensino/ aprendizagem em

relação aos elementos abordados, toma-se como base o estudo e o

204

desenvolvimento das competências em sala de aula, a partir dos seguintes

objetivos:

Usar a língua em situações de comunicação oral e escrita;

Vivenciar na aula de língua estrangeira, formas de participação que

possibilite estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;

Compreender que os significados são sociais e historicamente

construídos, e portanto, possíveis de transformação na prática social;

Ter maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;

Reconhecer e compreender a diversidade linguística e cultural, bem como

seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país.

CONTEÚDOS

Conforme a proposta apresentada nas diretrizes que, por sua vez,

concebe que o conteúdo estruturante é o discurso como a prática social, sendo

esse responsável pelos conteúdos básicos: os gêneros discursivos, as práticas

da oralidade, da leitura e da escrita.

Também será abordado as diferenças lexicais presentes na própria língua

espanhola, entre o espanhol de Espanha e o de Latino América, através de um

estudo sobre as variantes, que se realizará no decorrer do ano conforme os

conteúdos apresentados. Dessa forma, possibilita-se o conhecimento sobre a

origem regional de algumas palavras como, a dos colonizadores, suas relações

com as pessoas que já habitavam o lugar, a evolução até a cultura que se

encontra atualmente.

Além disso, torna-se imprescindível, o estudo sobre a história e cultura

afro-brasileira, africana – instigar um estudo de pesquisa sobre os países que

possuem o espanhol como língua oficial e segunda língua - e indígena – realizar

um estudo sobre os países hispano-americanos descendentes indígenas que

possuem o espanhol como língua oficial.

Conforme cronograma do curso, cuja duração é de dois anos, os

conteúdos básicos dividem-se da seguinte forma:

205

CONTEÚDOS BÁSICOS – P1

ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS

Esfera cotidiana

de circulação:

Esfera publicitária

de circulação:

Esfera produção

de circulação:

Esfera jornalística

de circulação:

Bilhete

Carta pessoal

Cartão felicitações

Cartão postal

Convite

Letra de música

Receita culinária

Anúncio**

Comercial para

radio*

Fôlder

Paródia

Placa

Publicidade

Comercial

Slogan

Bula

Embalagem

Placa

Regra de jogo

Rótulo

Anúncio

classificados

Cartum

Charge

Entrevista**

Horóscopo

Reportagem**

Sinopse de filme

Esfera artística

de circulação:

Autobiografia

Biografia

Esfera escolar de

circulação:

Cartaz

Diálogo**

Exposição oral*

Mapa

Resumo

Esfera literária de

circulação:

Conto

Crônica

Fábula

História em

quadrinhos

Poema

Esfera midiática de

circulação:

Correio eletrônico

(e-email)

Mensagem de texto

(SMS)

Telejornal*

Telenovela*

Videoclipe*

PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade

Fatores de textualidade centradas no leitor:

Tema do texto;

Aceitabilidade do texto;

Finalidade do texto;

Informatividade do texto;

Intencionalidade do texto;

206

Situacionalidade do texto;

Papel do locutor e interlocutor;

Conhecimento de mundo;

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas.

Fatores de textualidade centradas no texto:

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos

semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais

como conectivos, gírias, expressões, repetições);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura

Fatores de textualidade centradas no leitor:

Tema do texto;

Conteúdo temático do gênero;

Elementos composicionais do gênero;

Propriedades estilísticas do gênero;

Aceitabilidade do texto;

Finalidade do texto;

Informatividade do texto;

Intencionalidade do texto;

Situacionalidade do texto;

Papel do locutor e interlocutor;

4. Conhecimento de mundo;

5. Temporalidade;

6. Referência textual.

207

Fatores de textualidade centradas no texto:

Intertextualidade;

Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão,

negrito);

Partículas conectivas básicas do texto.

PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita

Fatores de textualidade centradas no leitor:

Tema do texto;

Conteúdo temático do texto;

Elementos composicionais do gênero;

Propriedades estilísticas do gênero;

Aceitabilidade do texto;

Finalidade do texto;

Informatividade do texto;

Intencionalidade do texto;

Situacionalidade do texto;

Papel do locutor e interlocutor;

Conhecimento de mundo

Temporalidade;

Referência textual.

Fatores de textualidade centradas no texto:

Intertextualidade;

Partículas conectivas básicas do texto;

Vozes do discurso: direto e indireto;

Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação

208

das palavras, figuras de linguagem;

Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito);

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Concordância verbal e nominal.

CONTEÚDOS BÁSICOS - P2

ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS

Esfera cotidiana de

circulação:

Esfera publicitária

de circulação:

Esfera produção

de circulação:

Esfera jornalística de

circulação:

Comunicado

Curriculum Vitae

Exposição oral*

Ficha de inscrição

Lista de compras

Piada**

Telefonema*

Anúncio**

Comercial para

televisão*

Fôlder

Inscrições em muro

Propaganda**

Publicidade

Institucional

Slogan

Instrução de

montagem

Instrução de uso

Manual técnico

Regulamento

Artigo de opinião

Boletim do tempo**

Carta do leitor

Entrevista**

Notícia**

Obituário

Reportagem**

Esfera jurídica de

circulação:

Boletim de

ocorrência

Contrato

Lei

Ofício

Procuração

Requerimento

Esfera escolar de

circulação:

Aula em vídeo*

Ata de reunião

Exposição oral

Palestra*

Resenha

Texto de opinião

Esfera literária de

circulação:

Contação de

história*

Conto

Peça de teatro*

Romance

Sarau de poema*

Esfera midiática de

circulação:

Aula virtual

Conversação chat

Correio eletrônico (e-

email)

Mensagem de texto

(SMS)

Videoclipe*

209

PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade

Fatores de textualidade centradas no leitor:

Tema do texto;

Aceitabilidade do texto;

Finalidade do texto;

Informatividade do texto;

Intencionalidade do texto;

Situacionalidade do texto;

Papel do locutor e interlocutor;

Conhecimento de mundo;

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas.

Fatores de textualidade centradas no texto:

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como

conectivos, gírias, expressões, repetições);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura

Fatores de textualidade centradas no leitor:

Tema do texto;

Conteúdo temático do texto;

Elementos composicionais do gênero;

Propriedades estilísticas do gênero;

Aceitabilidade do texto;

Finalidade do texto;

210

Informatividade do texto;

Intencionalidade do texto;

Situacionalidade do texto;

Papel do locutor e interlocutor;

Conhecimento de mundo;

Temporalidade;

Referência textual.

Fatores de textualidade centradas no texto:

Intertextualidade;

Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);

Partículas conectivas básicas do texto;

Elementos textuais: levantamento lexical de palavras italicizadas, negritadas,

sublinhadas, números, substantivos próprios;

Interpretação da rede de relações semânticas existentes entre itens lexicais

recorrentes no título, subtítulo, legendas e textos.

PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita

211

Fatores de textualidade centradas no leitor:

Tema do texto;

Conteúdo temático do texto;

Elementos composicionais do gênero;

Propriedades estilísticas do gênero;

Aceitabilidade do texto;

Finalidade do texto;

Informatividade do texto;

Intencionalidade do texto;

Situacionalidade do texto;

Papel do locutor e interlocutor;

Conhecimento de mundo;

Temporalidade;

Referência textual.

Fatores de textualidade centradas no texto:

Intertextualidade;

Partículas conectivas básicas do texto;

Vozes do discurso: direto e indireto;

Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação das

palavras, figuras de linguagem;

Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão,

negrito);

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Concordância verbal e nominal.

7. METODOLOGIA

212

A partir da abordagem dos vários gêneros textuais, tendo como base as práticas

do uso da língua: leitura, oralidade e escrita, deve-se realizar, através de atividades

diversificadas, uma análise da função do gênero estudado, sua composição, estrutura, e

por fim, o estudo da gramática em si.

É imprescindível estabelecer situações de vivência diária, das quais possibilite

que o aluno perceba, através de um processo ativo, e a construção de um sentido,

relacionado a nova informação com saberes já adquiridos, ou seja, através de

dramatizações de diálogos, em espanhol, serão realizados trabalhos coletivos, em que

os alunos deverão dramatizar determinadas situações de vivência diária.

Outro método a ser utilizado, serão os jogos didáticos, que possibilitará ao aluno

uma aprendizagem voltada para o lúdico, envolvendo-o de forma descontraída,

fazendo-o interagir com os colegas, os quais aplicam-se de acordo com o conteúdo,

conforme a necessidade, bem como, o uso de outros recursos didáticos como: músicas

diversas, internet (laboratório de informática), CDs, TV multimídia, dicionários, e ainda,

atividade de prática cultural que possibilitará ao aluno o conhecer e transformar modos

de entender o mundo e de construir significados, a partir de novas tradições culturais

como: cinema, dança, gastronomia e literatura.

Ao término do conteúdo programado para cada bimestre, será aplicado

uma avaliação escrita, individual, relacionada ao conteúdo trabalhado até então.

Se necessário, posteriormente será aplicado uma segunda avaliação

como forma de recuperação do conteúdo, caso o aluno não tenha atingido a

média prevista.

Em relação às práticas do uso da língua, adota-se os seguintes critérios:

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

ORALIDADE

Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos;

Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral trabalhado;

Propor reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos

alunos;

Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da

213

oralidade em seu uso formal e informal;

Estimular a expressão oral (contação de histórias), comentários, opiniões

sobre os diferentes gêneros trabalhados, utilizando-se dos recursos

extralinguísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas e outros;

Selecionar os discursos de outros para análise dos recursos da oralidade,

como: cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem

entre outros.

LEITURA

Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros atrelados à esfera social de

circulação;

Considerar os conhecimentos prévios dos alunos;

Desenvolver atividades de leitura em três etapas:

pré-leitura (ativar conhecimentos prévios, discutir questões referentes a

temática, construir hipóteses e antecipar elementos do texto, antes mesmo da

leitura);

leitura (comprovar ou desconsiderar as hipóteses anteriormente construídas);

pós-leitura (explorar as habilidades de compreensão e expressão oral e

escrita objetivando a atribuição e construção de sentidos com o texto).

Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

Encaminhar as discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade;

Contextualizar a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;

Utilizar de textos verbais diversos que dialoguem com textos não-verbais,

como: gráficos, fotos, imagens, mapas;

Socializar as idéias dos alunos sobre o texto;

Estimular leituras que suscitem no reconhecimento das propriedades próprias

de diferentes gêneros:

temáticas (o que é dito nesses gêneros);

estilísticas (o registro das marcas enunciativas do produtor e os recursos

linguísticos);

composicionais (a organização, as características e a sequência tipológica).

214

ESCRITA

Planejar a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do

gênero, da finalidade;

Estimular a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;

Acompanhar a produção do texto;

Encaminhar e acompanhar a re-escrita textual: revisão dos argumentos

(idéias), dos elementos que compõem o gênero;

Analisar a produção textual quanto à coerência e coesão, continuidade

temática, à finalidade, adequação da linguagem ao contexto;

Conduzir à reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e

normativos.

Oportunizar o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a

referência textual;

Conduzir a utilização adequada das partículas conectivas básicas;

Estimular as produções nos diferentes gêneros trabalhados.

8. AVALIAÇÃO

A avaliação possibilita ao educador observar o desempenho de cada

aluno a partir das habilidades empregadas nos conteúdos. A participação nas

diversas atividades didáticas como: debates, discussões, trabalhos de

pesquisas, provas, entre outros.

O aluno será avaliado por meio de trabalhos individuais e coletivos. Os

trabalhos poderão ser escritos – produção textual, resolução de exercícios, ou

ainda, orais - dramatizações de diálogos, em grupo. Caso o aluno não consiga

atingir a média, fará atividades e avaliação de recuperação. Essa avaliação

permite que o aluno tire imediatamente suas dúvidas sobre os conteúdos

trabalhados, e consiga acompanhar o restante do conteúdo.

Estabelecer critérios avaliativos com o conhecimento e aprovação do

aprendiz, no exercício da prática democrática;

215

Oportunizar ao educando sua auto-avalição, levando-o a uma maior

responsabilidade;

Auto-avaliar o trabalho docente, para que haja retomada de atitudes,

sanando assim as falhas que ocorrerem no ensino aprendizagem;

Todas as atividades propostas de classe e extraclasse serão avaliadas

quanto a participação, envolvimento e assimilação dos conteúdos através de:

oralidade, leituras e interpretações, teste, pesquisas, trabalhos individuais e de

grupos, tarefas, jogos e atividades recreativas.

O aluno saberá, constantemente, de seu progresso na aprendizagem,

para que reflita a respeito de sua produção, levando-o à superação de suas

dúvidas e enriquecendo seu conhecimento, considerando que a escola pretende

desenvolver uma educação integral, para a diversidade cultural, com visão crítica

que permita compreender a realidade para converter o conhecimento em ação e

transformação.

Na avaliação para o primeiro ano, consideram-se os seguintes critérios:

AVALIAÇÃO – P1

A partir da oralidade espera-se que o aluno:

Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e/ou

informal);

Apresente suas idéias com clareza, coerência;

Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos;

Organize a sequência de sua fala;

Respeite os turnos de fala;

Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;

Exponha seus argumentos;

Compreenda os argumentos no discurso do outro;

Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando necessário em

língua materna);

Utilize expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas

exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos que julgar

necessário.

216

A partir da leitura espera-se que o aluno:

Realize leitura compreensiva do texto;

Identifique o conteúdo temático;

Identifique a idéia principal do texto;

Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;

Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual;

Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no

sentido conotativo e denotativo;

Analise as intenções do autor;

Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto;

Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a

referência textual;

Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos gramaticais) e

elementos culturais.

A partir da escrita espera-se que o aluno:

Expresse as idéias com clareza;

Elabore e re-elabore textos de acordo com o encaminhamento do professor,

atendendo:

às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade);

à continuidade temática;

Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc;

Utilize adequadamente recursos linguísticos como: pontuação, uso e função

do artigo, pronome, numeral, substantivo, adjetivo, advérbio, etc.;

Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, em

conformidade com o gênero proposto;

Use apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais e

normativos atrelados aos gêneros trabalhados;

Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual.

Realize a leitura compreensiva do texto;

Localize informações explícitas e implícitas no texto;

Posicione seus argumentos;

217

Amplie seu horizonte de expectativas;

Amplie seu léxico;

Perceba o ambiente no qual circula o gênero;

Identifique a idéia principal do texto;

Analise as intenções do autor;

Identifique o tema;

Deduza o sentido de palavras e/ou expressões a partir do contexto;

Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou

expressões no sentido conotativo e denotativo;

Reconheça as palavras e/ou expressões que estabelecem a referência

textual;

Quanto aos critérios avaliativos serão considerados 50 pontos para avaliação

escrita ou oral e 50 pontos para os demais trabalhos a serem realizados,

estabelecendo posteriormente, a média bimestral do aluno, a qual poderá somar

até 100 pontos

Na avaliação para o segundo ano, consideram-se os seguintes critérios:

AVALIAÇÃO – P2

A partir da oralidade espera-se que o aluno:

Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e/ou

informal);

Apresente suas idéias com clareza, coerência;

Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos;

Organize a sequência de sua fala;

Respeite os turnos de fala;

Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;

Exponha seus argumentos;

Compreenda os argumentos no discurso do outro;

Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando necessário em

língua materna);

Utilize expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas

exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos que julgar

218

necessário.

A partir da leitura espera-se que o aluno:

Realize leitura compreensiva do texto com vista a prever o conteúdo temático,

bem como a idéia principal do texto através da observação das propriedades

estilísticas do gênero (recursos como elementos gráficos, mapas, fotos,

tabelas);

Localize informações explícitas e implícitas no texto;

Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;

Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual;

Reconheça diversos participantes de um texto (quem escreve, a quem se

destina, outros participantes);

Estabeleça o correspondente em língua materna de palavras ou expressões a

partir do texto;

Analise as intenções do autor;

Infira relações intertextuais;

Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a

referência textual;

Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos gramaticais) e

elementos culturais.

A partir da escrita espera-se que o aluno:

Expresse as idéias com clareza;

Elabore e re-elabore textos de acordo com o encaminhamento do professor,

atendendo:

às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade);

à continuidade temática;

Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc;

Utilize adequadamente recursos linguísticos como: pontuação, uso e função

do artigo, pronome, numeral, substantivo, adjetivo, advérbio, etc.;

Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, em

conformidade com o gênero proposto;

219

Use apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais e

normativos atrelados aos gêneros trabalhados;

Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual;

Defina fatores de contextualização para o texto (elementos gráficos,

temporais).

Quanto aos critérios avaliativos serão considerados 50 pontos para avaliação

escrita ou oral e 50 pontos para os demais trabalhos a serem realizados,

estabelecendo posteriormente, a média bimestral do aluno, a qual poderá

somar até 100 pontos.

Recuperação Paralela

O aluno que não alcançar a média 6,0 fará imediatamente a recuperação

paralela, ou seja, será retomado o conteúdo trabalhado e uma nova avaliação

será feita pelo aluno.

Caso o aluno não consiga recuperar a nota com a nova avaliação, fará no

final do bimestre um trabalho sobre o conteúdo, tendo esse trabalho valor 100.

Essa atividade tem como objetivo ampliar o conhecimento do aluno, e fazer com

que ele seja capaz de acompanhar o conteúdo seguinte.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da educação e do Deporto. Secretaria da educação

Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais – Ensino Médio: Língua

Estrangeira. Brasília: MEC/ SEP, 1999.

GIOVANNINNI, A. y otros. Profesor en acción. Tomo 1. Madrid: Edelsa, 2005.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, Diretrizes Curriculares da Rede

Pública de Educação Básica do Paraná. 2008.

CELEM. Centro de Línguas Estrangeiras Modernas. Disponível em

http://www.diaadia.pr.gov.br/celem. Pesquisado em 20 de agosto de 2010.

220

PROGRAMA VIVA A ESCOLA – 2010: Aprendendo a Arte da

Comunicação: Rádio-Escola e Jornal Estudantil e Comunitário (AACI)

NUCLEO DE CONHECIMENTO: Cientifico Cultural

ATIVIDADE: Mídias

TURNO QUE A ATIVIDADE É DESENVOLVIDA: Vespertino

DISCIPLINA PRINCIPAL A QUAL A PROPOSTA SE VINCULA: Língua

Portuguesa

NUMERO DE ALUNOS ATENDIDOS: 20 alunos

PROFESSOR RESPONSAVEL: Valmi Bender

JUSTIFICATIVA

Esta proposta é continuidade do Programa Viva a Escola: Aprendendo a

Arte da Comunicação Impressa: Conhecendo e Produzindo um Jornal Estudantil

e Comunitário do ano de 2009, porém com um foco diferente – Radiojornalismo

(Rádio Escola) e continuidade da produção, diagramação e impressão do jornal

AACI, 2ª e 3ª edições. “A educação tem que surpreender cativar, conquistar os

estudantes a todo o momento. A educação precisa encantar entusiasmar,

seduzir, apontar possibilidades e realizar novos conhecimentos e práticas. O

conhecimento se constrói a partir de constantes desafios, de atividades

significativas, que excitem a curiosidade, a imaginação e a criatividade”. É dessa

forma que MORAN começa o seu artigo “A educação que queremos”. Pretende-

se, portanto, encantar os alunos para que o conhecimento seja apropriado, seja

desejado por eles, fazendo com que os mesmos queiram aprender, conhecer,

saber e produzir. A proposta da Rádio-Escola e a continuidade do jornal AACI,

têm essa característica como fundamento. A educação, tradicionalmente, é

caracterizada pela transmissão de conhecimentos do professor para o aluno,

porém atualmente, há outros aliados. Não precisa mais se deter apenas no uso

do quadro negro e do giz. Existem outras mídias que a educação necessita

apropriar-se e usar com clareza pedagógica. Um fato é inegável: cada dia mais

os meios de comunicação se incorporam, indistintamente, ao cotidiano de todas

as camadas sociais da população, pois a informação está em todos os lugares, a

internet acelerou todo o processo de envio e recepção de informações. A

221

tecnologia avança assustadoramente, não dá para voltar e nem parar. Precisa-

se acompanhar esse desenvolvimento. Quando se pensa na mídia, na sua

utilização na escola, pelos professores e alunos, necessita-se pensá-la e utilizá-

la de modo que tenha significado, promovendo um ensino vivo, que possibilite a

formação de alunos esclarecidos e atuantes. Pode-se arriscar em dizer que é

praticamente impossível formar para a cidadania sem educar para a

comunicação, para a compreensão dos eficazes mecanismos de funcionamento

das mídias. A própria LDB, declara que uma escola competente é aquela que

promove o conhecimento das várias linguagens que norteiam a era da

comunicação. Portanto, a escola é o ambiente perfeito para que se desenvolva,

no aluno, habilidades e valores que contribuem à formação de um cidadão capaz

de buscar uma sociedade melhor. Assim, o uso das Mídias precisa ser bem

planejado, oferecendo aos alunos, adolescentes, jovens e adultos, a

oportunidade de construir conhecimento, ampliar horizontes, comunicar-se e

expressar-se. Nessa perspectiva, a Rádio-Escola e a continuidade do jornal

AACI, justificam-se ainda, pela necessidade de se desenvolver nos estudantes

as habilidades da leitura, escrita e pesquisa, a comunicação, o despertar da

consciência crítica para o trato com as informações da mídia e, também, como o

primeiro instrumental profissionalizante na produção de programas de rádio, bem

como de textos jornalísticos.

CONTEÚDOS

A LÍNGUA PORTUGUESA na perspectiva do materialismo histórico-

dialético tem como seu objeto de ensino/estudo, a linguagem, desenvolvida por

sujeitos historicamente situados. É pela linguagem que o homem se reconhece

humano, interage e troca experiências, compreende a realidade em que está

inserido e percebe seu papel como participante da sociedade. Sabendo que

somos seres de linguagem, constituídos e vivendo num complexo feixe de

relações sócio-verbais, onde o papel da Língua Portuguesa busca garantir aos

estudantes o domínio das práticas sócio-verbais, que são indispensáveis para a

vida cidadã e que transcendem os limites das vivências cotidianas informais.

Tendo em vista que os conteúdos da Língua Portuguesa decorrem do uso da

língua oral e escrita e da reflexão sobre a língua e a linguagem, é preciso que se

222

considere a integração entre essas duas vertentes, o que será possível nesta

proposta aqui apresentada. Enquanto conteúdo estruturante tem-se o discurso

como prática social e os conteúdos básicos: a Leitura, Oralidade, Escrita,

Pesquisa. Uma das tarefas árduas e que requer muita paciência é o

desenvolvimento do gosto e prazer pela leitura e escrita. A proposta da Rádio-

Escola e continuidade do jornal escolar (AACI) se mostram importantes

ferramentas pedagógicas para tal meta, incentivando os alunos a entenderem a

importância desses veículos de comunicação, que auxiliam não somente na

reflexão e análise, mas a percepção e compreensão do que se passa ao seu

redor, valorizando e potencializando a linguagem, a palavra. A rádio e o jornal

impresso são importantes veículos de comunicação, podem trazer subsídios e

enriquecer o aprendizado em sala de aula. Ler e ouvir tais veículos com olhos

críticos, saber analisá-los e mesmo produzir seus próprios programas (rádio) e

seu próprio jornal escolar são experiências das mais recompensadoras, seja

para alunos seja para professores. A produção dos programas de rádio e do

jornal escolar são espaços privilegiados de reflexão e aprendizado, assim como

sua construção e elaboração.

OBJETIVOS

A proposta de desenvolver o programa utilizando as mídias, em especial

a rádio escola e a continuidade do jornal estudantil e comunitário no âmbito

escolar, visa construir uma prática educativa que objetiva despertar e

potencializar a capacidade expressiva, dando voz e direito àqueles que até

então não têm uma representação na mídia atualmente veiculada. Ainda, propõe

uma reflexão quanto à apropriação de códigos e linguagens de alunos e

professores. Propicia a construção do conhecimento, onde o professor torna-se

mediador do processo ensino-aprendizagem e o aluno, o protagonista do

processo, para que ambos tornem-se mais críticos na utilização das mídias

(rádio e jornal enquanto veículos de recepção e também de produção).

Os alunos, ao assumirem o protagonismo, desenvolvem maior

capacidade de fazer uma leitura das diferentes mídias, visto que ao produzirem

programas de rádio, vídeos, jornais, etc., obviamente passam a ouvir, assistir ou

ler a mídia de forma mais atenta e analítica. Criando possibilidades de

223

comunicação, possibilitando aos envolvidos ampliarem sua visão de mundo,

posicionar-se sobre diferentes assuntos e saber trabalhar com as críticas

recebidas, princípios para o exercício da cidadania. Discutir, também, o uso do

jornal e da rádio como canais para a construção do conhecimento

ressignificando o processo de ensinar-aprender e criar um espaço onde os

alunos e a comunidade possam discutir idéias, mostrar a sua cultura e expressar

suas opiniões.

METODOLOGIA

Para facilitar a compreensão e a organização do presente programa, será

desenvolvido da seguinte forma:

1º SEMESTRE

PLANEJAMENTO – Elaboração do programa; Definição dos objetivos e

resultados esperados; Planejamento e seleção das ferramentas pedagógicas e

estratégias; Elaboração do cronograma da ação (versão preliminar);

Apresentação da proposta à direção do colégio, conselho escolar; Aprovação

(Colégio – NRE – SEED).

PREPARAÇÃO – Divulgação do programa nas salas de aula, direção,

comunidade escolar; Seleção de material bibliográfico e de apoio; Planejamento

dos encontros e práticas; Contato com colaboradores; Inscrições e definições

dos dias da semana, quantidade de encontros semanais, horários para futuros

encontros.

DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO - Explanação oral e conceituação:

O que é Radiojornalismo?; Frases – PowerPoint – O Rádio é...; Radialistas em

destaque nacional; Formação de grupos para pesquisa (teórica e prática) e/ou

estudo sobre temas e curiosidades sobre Rádio: História da Rádio; A Era do

Rádio; Datas importantes (Rádio); Rádio no Brasil; Breve história da Rádio AM;

Breve história da Rádio FM; Cronologia do Rádio; Rádios (local, regionais,

brasileiras); O Rádio como meio de comunicação; O Rádio na era da informação;

O Rádio na atualidade, O Rádio na/e educação; O Rádio e a Internet; O Rádio

224

em sala de aula; Rádio Escola; Rádios AM e FM (Brasil); Rádios comunitárias

(Oeste do Paraná); Rádios Online (Paraná) (Estilos de programação (ideologias);

Radioamadorismo; Rádio Digital, Repórter Esso; Profissão: Radialista;

Curiosidades e Pérolas do Radiojornalismo; Jargões e Glossário do

Radiojornalismo dentre outros (elaboração de coletânea impressa e virtual);

Plenária (apresentação dos estudos, pesquisas e entrevistas).

PRODUÇÃO - Seguimento dos passos para a produção do jornal AACI

(continuidade): a) Formação do editorial; b) Continuação do título AACI, projeto

gráfico, material, tiragem; c) Definição da pauta; d) Pesquisa, reportagens,

entrevistas; e) Redação e correção dos textos; f) Definição de fotos e/ou

ilustrações. Etapas para a produção da programação da Rádio Escola:

Construção da pauta: planejamento; Pesquisa e edição do conteúdo colhido;

Divisão de tarefas; Produção: roteiro, produção de vinheta, dos textos, dos

intervalos e de sons de fundo, ensaio e gravação; Apresentação do programa

(10 minutos – recreio) em parceria com a Tropical FM no período matutino às

10h e no período vespertino às 16h, programação direto do colégio para a

comunidade quatropontense; Avaliação dos programas focados no processo e

na autoavaliação.

2º SEMESTRE

DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO

Vivências (rádio e jornal): Prática de produção de textos em gênero

jornalístico (notícias, editoriais, artigos de opinião, entretenimento, resenhas...);

Palestra; Etapas da produção/edição do jornal estudantil e comunitário

(continuidade) e dos programas da rádio escola (termos técnicos, perfil dos

profissionais envolvidos, dicas práticas, curiosidades diversas); Pré-teste

referente à produção de um programa de rádio; Ampliar o repertório dos alunos

sobre os programas; Ouvir programas, já existentes (locais, regionais,

internet...); Criação de uma grade de programação rica em diversidade e

adequada aos ouvintes (as equipes optam pelos gêneros de programa:

jornalísticos, musical, humorístico, de variedades, de entrevista,

musical/informativo, radio novela... e organizam a programação envolvendo os

alunos, os professores dos três períodos do colégio.); Parceria entre a Rádio

Escola do colégio e a Rádio Comunitária da cidade – Tropical FM – 106.3, no

225

período matutino às 10h e no período vespertino às 16h, programação direto do

colégio para a comunidade quatropontense. Visitas técnicas (Jornais e Rádios),

o blog e a wikispaces da rádio escola e do jornal AACI.

PRODUÇÃO - Seguimento dos passos para a produção do jornal l AACI

(continuidade):* Obs.: Continuação do 1º semestre- etapa final do jornal g)

Digitação, diagramação e paginação; h) Revisão final do documento a ser

impresso; i) Impressão; j) Distribuição; l) Avaliação e reunião de pauta.*Obs.:

Continuidade das Etapas para a produção da programação da Rádio Escola:

Construção da pauta: planejamento; Pesquisa e edição do conteúdo colhido;

Divisão de tarefas; Produção: roteiro, produção de vinheta, dos textos, dos

intervalos e de sons de fundo, ensaio e gravação; Apresentação do programa

(10 minutos – recreio) em parceria com a Tropical FM; Avaliação dos programas

focados no processo e na auto-avaliação, bem como a realimentação do blog e

da wikispaces.

ENCERRAMENTO - Encerramento do Programa com apresentação à

comunidade através de exposição de todas as etapas (painel de fotos de todos

os passos do programa, coletânea impressa das pesquisas, livro diagramado e

virtual, vídeo das visitas técnicas, a produção do jornal; Apresentação dos

programas da rádio, gravados ou ao vivo, diariamente, durante o recreio com

parceria da Tropical FM; Doação dos materiais publicados e documentados à

biblioteca, bem como publicados no site da escola, blog e wikispaces.

AVALIAÇÃO

Considerando que a avaliação é um processo contínuo,

permanente e cumulativo, inicialmente far-se-á uma avaliação diagnóstica

reconhecendo as experiências individuais e coletivas dos alunos participantes.

Durante a aplicação do projeto, realizar-se-á constantes avaliações através da

observação e comentários orais, a fim de verificar se realmente os objetivos

estão sendo atingidos. Far-se-á uso também de registros, técnicas de

observação, reflexão crítica, dinâmicas de grupo, pesquisas, tarefas, escrita,

relatório, auto-avaliação e auto-análise, Ao término da proposta, solicitar-se-á a

elaboração de um depoimento escrito e/ou oral, relatando os benefícios e

aprendizagens ocorridas a partir das práticas vivenciadas na proposta. O critério

final de avaliação será a confecção e edição de um Jornal Estudantil, do blog, da

226

wikispaces, bem como a programação diária da Rádio Escola (recreio). Outras

estratégias poderão ser acrescentadas durante o processo.

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Linguagens: volume 2: ensino médio – 5.ed. – São Paulo:Atual, 2005.

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242

ANEXO - MATRIZ CURRICULAR

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

243

MATRIZ CURRICULAR

MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO REGULAR DE 1ª A 3ª SÉRIE

NRE: TOLEDO MUNICÍPIO: QUATRO PONTES

ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Quatro Pontes – Ens. Fundamental e

Médio

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

CURSO: – ENSINO MÉDIO. 1/3 SER TURNO: MATUTINO

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

BASE

NACIONAL

COMUM

PARTE

DIVERSIFICADA

série

série

3

ª série

Arte 2 - -

Biologia 3 2 2

Educação Física 2 2 2

Filosofia - - 2

Física 2 3 2

Geografia 2 2 2

História 2 3 2

Língua

Portuguesa

4 4 4

Matemática 4 4 3

Química 2 3 2

Sociologia - - 2

SUB-TOTAL 23 23 23

LEM: Inglês 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 2

TOTAL GERAL 25 25 25

244

MATRIZ CURRICULAR

MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO REGULAR DE 1ª A 3ª SÉRIE

NRE: TOLEDO MUNICÍPIO: QUATRO PONTES

ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Quatro Pontes – Ens. Fundamental e

Médio

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

CURSO: – ENSINO MÉDIO. 1/3 SER TURNO: VESPERTINO

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

BASE

NACIONAL

COMUM

PARTE

DIVERSIFICADA

série

série

3

ª série

Arte 2 - -

Biologia 3 2 2

Educação Física 2 2 2

Filosofia - - 2

Física 2 3 2

Geografia 2 2 2

História 2 3 2

Língua

Portuguesa

4 4 4

Matemática 4 4 3

Química 2 3 2

Sociologia - - 2

SUB-TOTAL 23 23 23

LEM: Inglês 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 2

TOTAL GERAL 25 25 25

245

MATRIZ CURRICULAR

MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO REGULAR DE 1ª A 3ª SÉRIE

NRE: TOLEDO MUNICÍPIO: QUATRO PONTES

ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Quatro Pontes – Ens. Fundamental e

Médio

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

CURSO: – ENSINO MÉDIO. 1/3 SER TURNO: NOTURNO

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

BASE

NACIONAL

COMUM

PARTE

DIVERSIFICADA

série

série

3

ª série

Arte 2 - -

Biologia 3 2 2

Educação Física 2 2 2

Filosofia - - 2

Física 2 3 2

Geografia 2 2 2

História 2 3 2

Língua

Portuguesa

4 4 4

Matemática 4 4 3

Química 2 3 2

Sociologia - - 2

SUB-TOTAL 23 23 23

LEM: Inglês 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 2

TOTAL GERAL 25 25 25

Obs: Serão Ministradas 03 aulas de 50 minutos e 02 aulas de 45

minutos