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COLÉGIO ESTADUAL JOÃO MAFFEI ROSA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO JURANDA – DEZEMBRO DE 2007

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COLÉGIO ESTADUAL JOÃO MAFFEI ROSAENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICOENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

JURANDA – DEZEMBRO DE 2007

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ROBERTO REQUIÃOGovernador

MAURICIO REQUIÃO DE MELLO E SILVASecretário de Estado da Educação

RICARDO FERNANDES BEZERRADiretor Geral da Secretaria de Estado da Educação/PR

YVELISE FREITAS DE SOUZA ARCO-VERDESuperintendente da SEED/PR

NEIDE SANFELICE SENAChefe do Núcleo Regional de Educação – Goioerê

CLAUDETE APARECIDA DA SILVADiretora

AGNALDO GIMENES GUIRÁODiretor-Auxiliar

LUIS CARLOS DA SILVAPedagogo

MARIA FRANCISCA C. DE MELO DESTROPedagoga

MARLENE PERES MEDINAPedagoga

ZÉLIA BATISTA DE CAMARGOPedagoga

MARIA ALDA DOS SANTOS SILVASecretária

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

CONSTRUÍDO POR:

• CONSELHO ESCOLAR

• EQUIPE DE DIREÇÃO

• ÓRGÃOS COLEGIADOS DE REPRESENTAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR ( APMF E GRÊMIO ESTUDANTIL)

• CONSELHO DE CLASSE

• EQUIPE PEDAGÓGICA

• EQUIPE DOCENTE

• EQUIPE TÉCNICO-ADMINISTRATIVA E DOS ASSISTENTES DE EXECUÇÃO

• EQUIPE AUXILIAR OPERACIONAL

• ALUNOS

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ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL JOÃO MAFFEI ROSA

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOJURANDA - PARANÁ

CLAUDETE APARECIDA DA SILVA – DIRETORA

AGNALDO GIMENES GUIRÁO – DIRETOR AUXILIAR

LUIS CARLOS DA SILVA – PEDAGOGO

MARIA FRANCISCA C. DE MELO DESTRO – PEDAGOGA

MARLENE PERES MEDINA – PEDAGOGA

ZÉLIA BATISTA DE CAMARGO – PEDAGOGA

MARIA ALDA DOS SANTOS SILVA – SECRETÁRIA ESCOLAR

EQUIPE DOCENTE – 38 PROFESSORES

EQUIPE TÉCNICO-ADMINISTRATIVA, ASSISTENTES DE EXECUÇÃO E AUXILIAR OPERACIONAL – 16 FUNCIONÁRIOS

ALUNOS – 936

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I - APRESENTAÇÃO

O Projeto Político Pedagógico Participativo do Colégio João Maffei Rosa de Juranda, é um instrumento teórico-metodológico que visa ajudar a enfrentar os desafios do cotidiano da escola de uma forma sistematizada, consciente, científica e participativa. É o caminho mais acertado para reiventar a escola, ressignificando suas finalidade e objetivos.

Deve representar o compromisso de um grupo com uma determinada trajetória no cenário educacional. Há necessidade, porém, de clareza sobre a força e os limites deste projeto. A corporeidade do projeto acontece na interação entre os sujeitos, professores – alunos - equipe pedagógica – direção - pais e funcionários que são as pessoas que dão vida á escola. O projeto compromete pessoas com uma idéia, com uma prática, libertadora, transformadora; a forma de firmar este compromisso implica planejamento, dando lugar e sentido a uma ação conduzida pelas diretrizes do Projeto Político Pedagógico.

A função, portanto, do Projeto é delinear o horizonte da caminhada, estabelecendo a referência geral, expressando o desejo e o compromisso do grupo. Isto, porém, não é suficiente. O referencial teórico de cada disciplina e/ou curso é fundamental para garantir a competência pedagógica. É preciso tomar decisões sobre metodologia do ensino, sobre conteúdos programáticos e avaliação. Caso contrário, a intenção de mudança permanecerá no discurso. As aproximações sucessivas em busca do ideal maior precisam ser planejadas e perseguidas.

O Projeto Político Pedagógico como um todo deve ser compreendido numa perspectiva dinâmica, em constante reformulação ainda que algumas partes sejam de “durabilidade” maior. Mas no seu conjunto é sempre uma manifestação de sujeitos concretos que devem estar sintonizados com os avanços da ciência da educação e que, por isto, ousam reinventar as relações pedagógicas.

A reestruturação do Projeto Político Pedagógico constrói-se de forma interdisciplinar e faz-se necessária em vista das grandes mudanças sociais, políticas, econômicas e dos avanços nesses campos.

A escola não poderia ficar á margem da nova ordem social, criando assim condições para que o objetivo maior da Educação seja alcançado, que é formar cidadãos conscientes, críticos e participativos na perspectiva da autonomia e no processo de construção social da história.

Tal desafio exige assumir uma postura administrativa e pedagógica que exalte os direitos e deveres do cidadão bem como os laços de solidariedade humana, integrando os princípios estéticos, políticos e éticos concomitantes com a preparação para a cidadania numa ação que busque o despertar da sensibilidade e a criatividade, insistentemente desejada no mundo do trabalho que se manifesta e se torna extremamente urgente serem trabalhados no Processo – Ensino – Aprendizagem.

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É premente a necessidade de se construir um projeto de Educação que possa ser relevante e recupere a legitimidade do ensinar e aprender, pautada em conteúdos significativos num processo constante de participação, igualdade e pluralidade respeitando as individualidades, construindo a partir desses, cidadãos empreendedores e capazes de conviver com as pluralidades sociais.

II – INTRODUÇÃO

1- IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

DENOMINAÇÃO: Colégio Estadual João Maffei Rosa – Ensino Fundamental e Médio. Código: 00019

ENDEREÇO: Rua Tamoio, nº. 2454 – Centro - CEP 87355-000.Telefone/Fax (0XX 44) 3569-1198 e 3569-1318

MUNICÍPIO: Juranda. Código: 1304

DISTÂNCIA ENTRE O COLÉGIO E O NRE: 36 km

E-mail: [email protected]

LOCALIZAÇÃO: Zona Urbana

NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO: Goioerê

ENTIDADE MANTENEDORA: Secretaria de Estado da Educação

OFERTA: Séries Finais do Ensino Fundamental (5ª à 8ª séries), Ensino Médio.

PERÍODOS: Matutino com 14 turmas. Vespertino com 11 turmas. Noturno com 1turma do Ensino Fundamental e 3 turmas do

Ensino Médio.

TOTAL DE ALUNOS: 936

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HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO

Em 1975, como extensão do Ginásio Estadual de Mamborê, foi criado através do ofício nº. 367/75, uma sala de aula no Distrito de Juranda, funcionando em dois turnos, vespertino e noturno com sete turmas.

Em 1978, a fim de atender as necessidades, foi construída uma sala de aula, em madeira, pela Prefeitura, junto ao Ginásio.

Através da Resolução nº. 1.109/80 de 26-05, foi aprovado o Plano de Implantação de extensão em Juranda.

Em 1981, foi criada a Escola João Maffei Rosa – E.P.G. através da Resolução Conjunta nº 010/81.

Em 1982 foi autorizado o funcionamento do ensino de 2º Grau, na habilitação Básica em Comércio, pela Resolução nº 1.278/82.

A Resolução nº. 8.459/84 reconheceu o curso de 1º Grau e o Estabelecimento de Ensino.

Ainda em 1984, foi reconhecido o Curso de 2º Grau habilitação Básica em Comércio, pela Resolução nº 8.418/84.

Pela Resolução nº. 2.390/88 cessando gradativa a habilitação Básica em comércio e, neste mesmo ano, pela Resolução nº 2.340/88, implantou e autorizou o funcionamento do 2º Grau – Educação Geral, com Área de Concentração em Administração.

Através da Resolução nº 1.456/90, foi autorizado o funcionamento de duas classes Especiais em Deficiência Mental.

Em 1991, através da Resolução nº. 2.106 ficou reconhecido o Curso de 2º grau – Educação Geral.

Em 1994, fica prorrogado as Classes Especiais em Deficiência Mental e foi criado um centro Especializado em Deficiência Auditiva, autorizado o funcionamento pela Resolução nº. 2.518/94.

No mês de março de 1994, pela Resolução nº 1.466, saiu a cessação gradativa das atividades escolares do Ensino de 1ª a 4ª séries do 1º Grau. Hoje, através da Deliberação 03/98-CEE e da Resolução nº 3.120/98, o estabelecimento passou a denominar-se Colégio Estadual João Maffei Rosa – Ensino Fundamental e Médio, funcionando em turnos diurno e noturno, estando localizado à rua Tamoio nº 2454, centro, no Município de Juranda – Paraná.

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ATOS OFICIAIS:

AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DO ESTABELECIMENTOResolução nº 10/81 do D. O. E. de 02.09.81

RECONHECIMENTO DO ESTABELECIMENTOResolução nº 8.459/84 do D.O.E. de 10.01.85

RENOVAÇÃO DE RECONHECIMENTO DO ESTABELECIMENTOResolução nº 2791/02 de 09/07/02 do D.O.E. 6316 de 16/09/02

RECONHECIMENTO DO CURSO DE 1º GRAUResolução nº 8.459/85 do D.O.E. de 10.01.85

RECONHECIMENTO DO CURSO DE 2º GRAUResolução nº 2.106/91 do D.O.E. de 15.07.91

APROVAÇÃO DO REGIMENTO ESCOLARAto Administrativo nº 110/00, Parecer 145/00 de 30/10/2000

MUDANÇA DE NOMENCLATURAResolução Secretarial nº 3.120/98 de D.O.E. de 11.09.98

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ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO

O Colégio Estadual João Maffei Rosa conta com os seguintes Recursos Materiais: 02 Antenas Parabólicas; 02 aparelhos de som; 05 aparelhos de Televisão; 10 Armários de Aço; 02 Armários de Madeira; 05 Arquivos de Aço; 19 Cadeiras Estofadas; 525 Cadeiras para o aluno; 430 Carteiras para o aluno; 03 Cilindros de Gás; 18 escrivaninhas; 11 Estantes de Aço; 03 Estantes de Madeira; 16 Estantes para Biblioteca; 03 Fogões; 02 Freezer Horizontal; 02 Globos Terrestres; 04 Impressoras; 02 Máquinas de Escrever; 01 Máquina Fotocopiadora; 03 Mesas; 12 Mesas para Computador; 04 Mesas para Impressora; 09 Mesas de Leitura; 10 computadores (sendo que 8 estão totalmente estragados, iremos receber conforme comunicado 25 computadores do Governo em 2006); 03 picadores de legumes; 03 Pirógrafos; 01 Retroprojetor; 01 Tela Portátil; 05 Videocassetes.

Recursos Físicos: 02 Salas de Direção; 01 Secretaria; 01 Sala de Professores; 03 Salas do Técnico Pedagógico; 01 Biblioteca; 01 Laboratório de Informática; 01 Sala de Recursos; 01 Sala de Apoio; 01 Sala de Hora Atividade; 02 Salas de Vídeo/TV/DVD; 01 Laboratório de Ciências/Biologia/Física; 01 sala de Artes; 02 Cozinhas (uma emprestada para o Ensino Municipal); 02 Pátios Cobertos; 02 depósito de alimentos; 01 Quadra de Esportes Polivalente Coberta; 01 Quadra de Esportes Polivalente Aberta;13 Sanitários; 16 Salas de Aula.

RECURSOS HUMANOS:

Contamos com:01 Diretora; 01 Diretor Auxiliar; 04 Pedagogos; 38 Professores; 01 Secretária Escolar; 06 Técnicos-Administrativos; 12 Auxiliares Operacionais e 01 Assistente de Execução.

OFERTA DE CURSOS E MODALIDADES

O Colégio Estadual João Maffei Rosa – Ensino Fundamental e Médio, através do Artigo 32 à 38 da LDB ( Leis de diretrizes de Bases da Educação) estabelece diretrizes para o funcionamento das Séries Iniciais do Ensino Fundamental e Médio, nos períodos matutino, vespertino e noturno.

A carga horária mínima anual deste Estabelecimento de Ensino é de oitocentas horas, distribuída em duzentos (200) dias letivos de trabalho escolar.

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SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Tem em vista a qualidade da formação a ser oferecida a todos os estudantes, considerando os interesses e necessidades da comunidade escolar, o ensino fundamental introduz o aluno num processo sistemático da construção do conhecimento, desenvolvendo capacidades e aprendizagens de conteúdos necessários à vida em sociedade, com a preocupação de desenvolver a competência humana e aprender a aprender e saber pensar.

O processo de ensino-aprendizagem quer oportunizar atividades cognitivamente significativas que permitem ao aluno estabelecer relações entre o cotidiano e o científico, o racional e o afetivo, o individual e o coletivo.

A dimensão do trabalho pedagógico é planejada e desenvolvida de forma que envolva todas as áreas de ensino, e cuja temática inspira-se em projetos de trabalho que priorizam atitudes e hábitos de indagação, interpretação, pesquisa e síntese.

ENSINO MÉDIO

O Ensino Médio é a etapa final da Educação Básica. Objetiva aprofundar os conhecimentos, preparar para o mercado de trabalho, para o exercício da cidadania, incluindo a formação ética, pensamento autônomo e crítico. Ao mesmo tempo objetiva uma maior aproximação entre a teoria e a prática no cotidiano do currículo.

O Ensino Médio valoriza a pesquisa tanto nos laboratórios próprios como nas atividades de campo com os alunos. Dessa forma os valores de solidariedade, pensamento autônomo, conhecimento sócio – cultural, interação com a ciência e tecnologia estão contemplados neste nível de ensino.

Contribui para a formação de seres humanos comprometidos com a sua comunidade num espírito crítico, solidário e humano.

III – OBJETIVOS GERAIS

Em vista das grandes transformações, caracterizada pela sociedade globalizada, na economia, nas comunicações, na educação e na cultura, estando assim a escola, inserida num cenário marcado pela diversidade e exigindo que cada comunidade escolar conquiste e tenha sua própria identidade.

O projeto político pedagógico é objeto norteador, é um rumo a ser

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seguido, mas sem que sua natureza seja limitada. É um eixo, uma direção, um horizonte para ser construído e executado pelo coletivo, por toda a comunidade escolar que se entende por Direção, Equipe Pedagógica, Professores, Funcionários, Pais, Alunos e demais instituições culturais, sociais, políticas e primando pela identidade local mas sem esquecer o processo multicultural no qual a sociedade está inclusa.

A pluralidade, a diversidade e particularidade deverá estar presente na gestão e na execução de todo projeto, exigindo que cada profissional esteja constantemente repensando a prática pedagógica, os paradigmas, e lembrar o caráter de autonomia e participação nas transformações a que cada situação exige onde o educando deva passar de mero espectador a um cidadão cônscio de seus direitos e deveres, agente de transformação e de ação no seu meio e fora dele e podendo ter essas ações de modo flexível e inovador.

Para que esse objetivo maior seja concretizado definimos as seguintes metas educacionais:

• A construção da autonomia e da cooperação;• O enfrentamento e a solução de problemas;• A responsabilidade;• A criatividade e a criticidade;• Formação do auto-conceito;• A comunicação e a expressão em todas as formas.• A valorização do saber do aluno aquilo que ele tem. Cultura local,

regional, somando com o conhecimento sistemático, acadêmico do professor.

• Resgate de valores, bem como trabalhar a cidadania para que o aluno possa desenvolver-se e lutar pelos seus direitos e deveres como cidadão inserido na sociedade.

• Aproveitar os conhecimentos e experiências de nossos alunos que moram no campo fazendo um inter-relacionamento da prática com os conteúdos pedagógicos.

• Apoiar o acesso e permanência à escola de todas as crianças e jovens com necessidades educativas especiais, nas salas regulares, sala de apoio e sala de recurso.

Dessa forma acreditamos que, a formação teórica e prática do educador aliada a uma consciência política das tarefas sociais que deve cumprir, pode contribuir para a elevação da qualidade do ensino e da formação cultural dos alunos, condição para efetivação de transformações sociais mais amplas.

Pretendemos desempenhar com dignidade e profissionalismo os objetivos propostos neste projeto, obtendo assim um maior espaço e reconhecimento.

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IV – MARCO SITUCIONAL

REALIDADE EDUCACIONAL BRASILEIRA E ESTADUAL

No início do século XXI, toda a sociedade brasileira se depara com a urgente necessidade de mudar a realidade da educação no país. Fato que explicita essa necessidade é a persistência do analfabetismo. Isso expressa o atraso do Brasil marginalizando milhões de cidadãos.

Em toda parte, o desempenho da educação/escolaridade depende, das características da escola, dos professores, do ensino que os alunos recebem, das condições de vida e características das famílias.

As políticas adotadas nos últimos anos do governo federal, desenvolveu uma reforma educacional nos diferentes níveis de ensino, especialmente na educação básica. A reforma compreendeu não apenas Diretrizes e Parâmetros Curriculares Nacionais, mas também mudanças na forma de gestão, na formação de professores, no estabelecimento de sistemas de avaliação centralizada nos resultados, de programas de avaliação centralizada nos resultados, de programas de educação à distância, e outros.

O Paraná é um dos pioneiros a assumir as reformas propostas pelo governo federal, induziu a que os municípios se responsabilizassem pelo ensino de 1.ª a 4.ª séries. A proposta de municipalização inclui, como medida administrativa de economia, a nuclearização das escolas.

Quanto mais se falou em qualidade de ensino, mais se fragilizaram as aprendizagens, mais se perdeu a qualidade cognitiva. As novidades organizacionais, curriculares e pedagógicas vem acontecendo ao longo destes anos, onde professores, equipes pedagógicas, Secretaria da Educação e outros seguimentos da Educação vem estudando, discutindo, debatendo as melhores formas possíveis para se obtermos uma Educação/Escola/Ensino de Qualidade garantindo a todos o seu Direito à Educação.

CARACTERÍSTICAS DA COMUNIDADE DE JURANDA

Pela classificação Geofísica Regional, o município de Juranda, localiza-se no 3º Planalto Paranaense entre as serras do Piquiri e Cantu, no chamado Planalto de Campo Mourão.

A colonização onde esta situada Juranda teve início em 1947, próximo ao Rio Carajá em meio a mata sub-tropical com vegetação densa, bravos

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pioneiros instalaram-se nesta região tendo assim início a nossa cidade de Juranda. Contamos hoje, conforme último censo, com 8.134 habitantes.

A comunidade Jurandense não foge aos aspectos da maioria das cidades pequenas do Paraná.

As diferenças profissionais e culturais são marcantes e se devem a grande miscigenação e ao fluxo populacional proveniente de todas as regiões do Brasil, principalmente do Sudeste ( São Paulo e Minas Gerais) e Nordeste. São acentuadas também pela presença de eslavos (poloneses e ucranianos), bem como, alemães e italianos que aqui se estabeleceram trazendo seus hábitos, costumes e tradições e formam o cidadão Jurandense.

A religião católica é predominante e uma parcela da população está distribuída entre várias igrejas evangélicas.

O cidadão Jurandense tem poucas opções de lazer, tendo a maior parte de seu tempo preenchido pela televisão que apesar de não ser o ideal é o mais acessível.

O único clube social e recreativo da cidade atende somente a uma minoria privilegiada.

O esporte, diga-se futebol, é outra fonte de lazer que ocupa a comunidade masculina especialmente nos finais de semana. A presença da mulher neste setor ainda é insignificante.

Não escapando as características da cidade pequena, o Jurandense participa periodicamente de festas promovidas pelos diversos seguimentos da comunidade conciliando lazer.

A população de jovens estudantes são de diversas classes sociais, onde a formação e informação ficam quase que totalmente sob a “responsabilidade da televisão”. Inexistente nestas famílias o hábito de leitura formativa e informativa, os jovens procuram na escola a solução para seus problemas e um futuro melhor, mas sofrem a influência de uma estrutura sócio-político-econômico que é organizada para favorecer uma minoria em prejuízo da maioria.

A participação política fica quase que exclusivamente no voto e isto se deve em grande parte à desinformação, estes problemas demonstram que as transformações escolares devem vir juntas com as mudanças sócio-político-econômico da comunidade, onde a escola junto com a sociedade buscará meios de transformar e de educar, sobre os acontecimentos locais e do mundo, contribuindo assim para a sua transformação, levando a exercer a sua cidadania.

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NÍVEL SÓCIO - ECONÔMICO

O município de Juranda tem sua base econômica na agricultura, tendo na micro -empresa uma parcela mínima de contribuição tanto na arrecadação como no oferecimento de empregos.

Nossas principais culturas são: soja, milho, trigo e algodão. Do êxito destas culturas dependem os estabelecimentos de comércio e de prestação de serviços.

Em função disso nossos estudantes na sua maioria, filhos de agricultores, em época de safra ainda colaboram na lavoura, muitas vezes ficando os estudos em 2º plano. Outro aspecto marcante são as terras concentradas nas mãos de poucas pessoas, gerando uma grande massa de bóias-frias.

Devido a estas condições, muitos abandonam os estudos sem mesmo concluir o Ensino Fundamental, tendo como conseqüência uma massa trabalhadora sem emprego fixo e com mão-de-obra desqualificada, com exceção do comércio, as ofertas são raras e disputadas. A faixa salarial varia de 1 a 2 salários mínimos.

Estes aspectos levam cada vez mais os jovens a ficarem desestimulados, sem perspectiva do futuro e principalmente de uma conclusão do Ensino Médio, outro aspecto é que os nossos jovens quando trabalhadores (estudam no período noturno), possui uma carga horária muito longa, chegando à escola na maioria das vezes atrasados e cansados.

A habitação também é insuficiente e resultante da concentração de imóveis nas mãos de poucas pessoas, causando especulação imobiliária. Para uma cidade pequena, sem diversificação de oferta de empregos onde, os aluguéis são altíssimos.

Concluindo, o Jurandense enfrenta os mesmos problemas econômicos do resto do país.

ANÁLISE CRÍTICA E PERFIL DA POPULAÇÃO/ESCOLAR

O Colégio Estadual João Maffei Rosa – Ensino Fundamental e Médio, conta com uma clientela de alunos composta por diversos segmentos, níveis sócio-culturais e econômicos que acabam dentro da sala de aula compondo classes heterogêneas e pluriculturais. Diante dessa “miscigenação”, o professor tem que lidar com diversos níveis de aprendizagem e também de comportamento humano.

Nossa escola, apesar das circunstâncias que envolvem, tem um bom conceito perante a comunidade escolar que aprova no geral, suas concepções

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pedagógicas e administrativas.

A realidade social demonstra a nossa sociedade uma situação caótica, em relação à escola. Existe uma preocupação especial para manter a condição financeira e social em que se encontram ou ainda evoluir. A participação da sociedade na escola ainda é mínima, quase insignificante, há uma injusta falta de oportunidade, desigualdade cultural, econômica, social, educacional, racial (étnica) e discriminativa, é uma sociedade desorganizada, onde a violência começa a despontar em nossa sociedade.

Esta sendo realizado durante o ano em todos os bimestres gráficos de levantamento das médias por disciplinas e turmas, para podermos acompanhar o rendimento do processo ensino aprendizagem.

As causas de evasão escolar se dão pelos seguintes motivos: notas baixas; trabalho; distância da escola com a residência, pois vários alunos moram no sitio e condições sócio econômicas e outros.

A sala de aula continua ainda obsoleta, não competindo com os meios de comunicação e com os tipos de tecnologias.

Os pais devido a sua situação financeira (saem cedo demais para trabalhar e encontra sempre seu filho dormindo), ou mesmo por falta de informações, não dedicam uma parte de seu tempo na orientação e acompanhamento de seus filhos junto a escola.

Os alunos novos que vem para a 5ª série encontram diversas dificuldades, tanto na Aprendizagem quanto à adaptação do meio escolar, aumento de professores e disciplinas, outro problema de notas baixas é a mudança na média, os alunos que vem do primário são na maioria imaturos e sem responsabilidades de enfrentar os novos desafios.Por tudo isso as intervenções realizadas pelos Pedagogos são precisas e preciosas onde deverá através de conscientização, conversar individualmente com alunos, pais, professores, alertando-os para os problemas e as dificuldades que o aluno apresente, mostrando soluções e sendo o elo entre professor – aluno – pais. Apontar alguns caminhos para ajuda-los como a participação de sala de apoio ou em alguns casos até a sala de recurso, para alunos que encontra dificuldades relacional, emocional, psicológico e distúrbios de aprendizagem, entre outros, onde são atendidos alunos de 5.ª a 8ª séries do ensino fundamental.

A sala de apoio, para os alunos de 5.ªséries, tem por objetivo proporcionar novos conhecimentos, aprendizagem e o desenvolvimento de suas capacidades intelectuais, criando assim meio e condições para que o aluno se desenvolva e aprenda o pleno domínio da leitura da escrita e do cálculo. Existindo uma superlotação nas salas de aula, necessitamos urgente de uma redistribuição de aluno. Nossa escola ainda falta equipamentos adequados á aprendizagem e professores não capacitados para trabalhar com as diferenças (inclusão de alunos com necessidades especiais, físicas, psicológicas), pois os professores são formados para trabalharem com alunos ditos como “perfeitos”.

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Temos poucos recursos físicos e humanos. Professores estão angustiados, sobrecarregados (de 40 horas semanais alguns até mais horas), e trabalham em outras escolas. E quando falamos em inclusão podemos assim dizer que em nossa realidade, ainda não temos a devida preparação para recebê-los, falta capacitação tanto de professores como de funcionários e alunos da sala regular e falta equipamentos e materiais de apoio.

Alguns de nossos funcionários sem a devida capacitação em seus cargos (secretariado, administrativo, pedagógico, culinário e higiene), com números reduzidos, sentem-se inseguros e limitados em suas funções.

A estrutura operacional do Colégio cumpre o seu papel com empenho e dedicação em suas várias frentes de ação como: direção, equipe pedagógica, professores e funcionários. Reformular e reestruturar os processos organizacionais, estruturais e principalmente metodológicos em vista da multiculturalidade, de nossa região que visa uma construção democrática do Projeto Pedagógico é algo necessário que visa qualificar, planejar e encaminhar a prática pedagógica.

V – MARCO CONCEITUAL

CONCEPÇÕES

A escola é uma ponte e contribui para a formação da cidadania que é uma qualificação do exercício da própria condição humana, sendo que um lado à sociedade precisa da ação dos educadores para a concretização de seus fins e de outro o educador precisa da escola, com profissionais qualificados que saibam o verdadeiro objetivo da cidadania. Isso significa que a escola tem o papel de sociabilizar o conhecimento científico respeitando a diversidade cultural, ética e racial contemplando em seu currículo conteúdos que leve o educando a refletir criticamente sua existência, seus princípios e valores, sua sociedade bem como o mundo que o cerca.

A educação para à cidadania provoca mudanças no comportamento das pessoas de forma a tornar o cotidiano escolar num espaço dinâmico de construção, de conhecimento, provocando inovações na prática pedagógica, metodológica e técnicas de ensino que supra as necessidades atuais dos cidadãos enquanto seres ativos, participativos, construtivos e dinâmicos cuja formação acadêmica tem como foco o aprender a aprender, construir e reconstruir, para que este possa transformar informações em conhecimento na sua prática cotidiana.

O homem enquanto ser historicamente social produz cultura através de seu trabalho, usufrui de direitos e deveres e estabelece uma relação de poder sobre o meio, condições necessárias ao exercício da cidadania.

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Podemos entender assim que a educação como força mediadora é capaz de reverter o quadro social, pois a medida que o homem é educado para exercer sua cidadania, ele é capaz de analisar criticamente sua condição de vida e então transformá-la para uma melhor qualidade de vida, integrando o homem no universo do trabalho, da produção de materiais e nas relações econômicas.

O valor é essencialmente uma questão de educação. Educar para que cada pessoa possa valorizar a si e todo o seu contexto vital de forma justa.

A ciência caracteriza-se por ser a tentativa do homem entender e explicar racionalmente a natureza buscando leis que em última instância, permitem a atuação humana. É também determinada pelas necessidades do homem em cada momento histórico, ao mesmo tempo em que nela interfere.

A ciência se utiliza de métodos segundo o pensamento da época, sempre com o objetivo de provar suas teorias.

O trabalho pedagógico escolar exige a participação de todos os sujeitos do processo educativo, professores, funcionários, pais, alunos, direção, equipe pedagógica e comunidade em geral. Para formar sujeitos ativos, críticos, conscientes e pensantes capazes de participarem da construção de uma sociedade mais digna, justa e igualitária.

A discussão de saberes podem viabilizar o crescimento individual e coletivo do cidadão e ainda, viver em uma sociedade sem medo, sem desigualdade social, racial, política e econômica.

Construir uma avaliação na realidade escolar, para diagnosticar a existência de problemas e enquanto auto-avaliativa, para rever comportamentos e redirecionar as práticas do processo de ensino-aprendizagem.

Valorizar a cultura do saber de cada cidadão e do respeito pelas diferenças. Trabalhar o conhecimento teórico sistematizado (Plano Estadual), cultural, político e resgatar a valorização dos conhecimentos do aluno-cidadão. É ter uma relação de poder democrático, participativa na execução do trabalho coletivo, para que possamos viver em uma sociedade mais digna e justa de ser vivida.

Pensando em educação queremos um sujeito cidadão e atuante que tenha conhecimento da realidade e seja capaz de atuar na sociedade justa e democrática.

É preciso ter uma sociedade organizada comprometida com o desenvolvimento cultural e intelectual de seus membros.

Assim construiríamos uma sociedade melhor e com oportunidade para todos.

Os alunos devem exercer sua capacidade de cidadania, com liberdade para difundir seus direitos, objetivos e alcançar suas conquistas.

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Devemos valorizar o conhecimento dos alunos, a experiência de vida prática e transformá-lo em teoria, fazendo a integração e ampliação desse saber, constituindo a base e o propósito da educação.

Apesar deste enfrentamento com a realidade, o presente projeto quer ser um documento que aponta a esperança como possibilidade. Não uma esperança ingênua, nem tampouco o mobilismo de quem desistiu de acreditar na mudança, perdendo assim seu endereço na História.

Temos que reconhecer que somos seres condicionados, mas não determinados. A História é sempre um tempo de possibilidades. Enquanto humanos, representamos uma presença por inteiro – com corpo, idéias, afirmações, negações – e não podemos escapar à responsabilidade ética desta presença.

Recusar ao sonho e à utopia significa imobilizar o ser humano. Mas queremos acreditar na incompletude do ser humano, no reconhecimento de sua constante procura, de sua curiosidade e de sua capacidade de transformar. Portanto, educar não é treinar, não se reduz a classificar e registrar notas e/ou conceitos. Educar implica inserir a escola na sociedade. Discutir as interferências de uma para outra. Decidir quais são efetivamente os conteúdos pertinentes a serem tratados na escola e de que forma. Abrir espaços pedagógicos para abordar de fato a nossa cultura brasileira, rejeitando matérias didáticas que negligenciam o pluralismo e o multiculturalismo. Esta é a ética a ser estabelecida na escola, aquela que se rebela contra as manifestações discriminatórias de raça, gênero, classe, cultura. Este é o verdadeiro conteúdo transversal da educação, independente se trabalhamos com crianças, jovens ou adultos, pois é através da determinação de vivenciar esta ética, de praticá-la que de fato podemos nos tornar educadores igualmente a forma como tratamos os conteúdos, como lidamos com as pessoas, como nos comprometemos com as questões sociais é que vão concretizando o Projeto Pedagógico da instituição.

O conhecimento se constitui, enquanto forma e conteúdo, na medida em que acontecem trocas entre o organismo e o meio. Trocas possíveis pela ação assimiladora, mas em seguida intencional, pois, não existe consciência, linguagem ou inteligência antes da ação do sujeito. Isto é fundamental a nível metodológico.

Mas vale lembrar que toda esta base teórica serve de apoio científico para a organização escolar.

Assim, toda a organização do trabalho pedagógico e toda organização didático-pedagógica deve ser compreendida numa perspectiva democrática, pautada no trabalho coletivo da comunidade escolar, com observância dos dispositivos constitucionais, da LDBEN nº 9.394/96 e da Legislação do Sistema Estadual de Ensino.

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PRÉ - CONSELHO DE CLASSE

Acredita-se que com a realização de um Pré – Conselho, a escola cumpre mais uma vez o seu papel didático-pedagógico de propiciar ao educando, a oportunidade de efetiva recuperação de conteúdos e de conhecimentos.

O pré-conselho será realizado conforme a necessidade da turma em que apresente maior dificuldade em aprendizagem e disciplinar. Durante o ano todo, desde o início das aulas a Equipe Pedagógica fará sondagens, conversas, relatórios e questionários com os alunos e professores referente ao ensino – aprendizagem, disciplina, conhecimento teóricos, avaliação e metodologia.

Detectando os problemas a Equipe Pedagógica fará uma convocação para os pais, alunos e professores da série que encontra dificuldades, para juntos encontrarem as soluções possíveis. Se as turmas forem de 5ª série e apresentam dificuldades em aprendizagem, em leitura, escrita, interpretação e cálculos, alertaremos os pais e alunos da necessidade em participar da Sala de Apoio.

Quando alunos de 5ª à 8ª séries apresentam problemas emocionais, de relacionamento humano, comportamentais, distúrbios de aprendizagem entre outros, contamos também, com a Sala de Recursos.

Feito o pré-conselho e percebendo que continua a dificuldade de aprendizagem em alguns alunos, deve-se promover reorientação da aprendizagem; com recuperação de conteúdos que será paralela ao período letivo, indicada pelos procedimentos do pré-conselho, acontecendo durante as atividades regulares e com a utilização de instrumentos diversificados e exercícios adicionais de compreensão, sob a coordenação do professor da disciplina/atividade e acompanhado pela Equipe Pedagógica; após este período, o conselho de classe final, deliberará sobre a promoção ou não do aluno à série seguinte.

Quando realizado todas as intervenções necessárias levaremos para o conselho de classe somente os problemas levantados no pré-conselho o que melhorou e o que deveria melhorar, buscando possíveis soluções.

O pré-conselho quando se fizer necessário, ocorrerá com toda a turma em sala de aula, sob a coordenação do professor representante de turma e/ou pelo(s) pedagogo(s)

CONSELHO DE CLASSE

É presidido pelo(a) Diretor(a), na sua ausência, por um substituto nomeado pelo(a) mesmo(a), o conselho deve ser realizado tantas vezes quantas forem necessárias e sistematicamente nos quatro momentos de

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avaliações, bem como após o processo de recuperação paralela, afim de que o resultado do rendimento do aluno, expresso em notas, seja fruto de um processo pedagógico sério, competente e coletivo.

É uma reunião que visa compartilhar informações sobre a classe e sobre cada aluno para embasar a tomada de decisões. É realizada para favorecer a integração entre professores e a eficácia dos métodos utilizados, para facilitar a compreensão dos fatos com a exposição de diversos pontos de vista, todos os participantes devem ter direito à palavra para enriquecer o diagnóstico dos problemas, suas causas e soluções. Uma vez que já foi diagnosticado os problemas, o resultado deve levar o conselho a um consenso em relação às intervenções necessárias no processo de ensino-aprendizagem, considerando as áreas afetiva, cognitiva e psicomotora dos alunos. O professor deve usar essas reuniões como ferramenta de auto-análise. A equipe participante do conselho de classe deve, prever mudanças tanto na prática diária de cada docente, como também, no currículo e na dinâmica escolar, sempre que necessário.

Quando houver algum recurso para rever o resultado final do Conselho de Classe, que isto seja feito através de uma nova consulta com os membros do conselho, onde se ouça as partes requerentes da revisão do conselho, pais e alunos, somente após novas avaliações dos apontamentos já informados em edital, para medidas mais corretas serem adotadas, caso isso seja necessário.

O Conselho de Classe deve ser realizado para propor momentos de novas ações em sala de aula, que atendam aos alunos com reais dificuldades de aprendizagem.

O Conselho de Classe Integrado requer a participação da equipe de direção, pedagógica, docente, da representação facultativa de alunos e pais de alunos por turma e/ou série e ainda, a participação dos docentes das Salas de Apoio de Língua Portuguesa e Matemática e dos docentes das Salas de Recursos.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser entendida como um dos processos de construção da aprendizagem, perdendo, portanto, seu caráter classificatório. A avaliação da aprendizagem terá como objetivo diagnosticar o desenvolvimento dos alunos, pesquisando e interpretando os conhecimentos, as habilidades e as atitudes dos mesmos, dando condições para que seja possível ao professor tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações de aprendizagem e de seu próprio trabalho.

A avaliação será contínua, permanente, cumulativa, diagnóstica, progressiva, formativa e ponderada, realizada em função de objetivos expressos nos projetos de ensino, ou da programação curricular deste Estabelecimento de Ensino e suas reformulações com a adequação dos conteúdos e métodos de

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ensino. A avaliação deverá obedecer à ordenação e à seqüência do ensino e da aprendizagem, bem como, à orientação curricular.

Na atual perspectiva de um currículo inovador, novas funções são indicadas à avaliação na qual se destacam uma dimensão social e uma dimensão pedagógica.

Atribui-se à avaliação a função de fornecer aos estudantes, informações exigidas socialmente, bem como, auxiliar os professores a identificar quais objetivos foram atingidos, com vistas a reconhecer a capacidade dos alunos, para formar cidadãos críticos e participativos da vida sociocultural, provocando mudanças em seu ambiente.

Cabe a avaliação fornecer informações sobre como está ocorrendo a aprendizagem; os conhecimentos adquiridos, os raciocínios desenvolvidos, as crenças, os hábitos e valores incorporados, o domínio de certas estratégias para propor revisões e reelaborações de conceitos e procedimentos, ainda parcialmente concedidos.

Assim, é fundamental que os resultados expressos pelos instrumentos de avaliação, sejam eles, avaliações escritas, orais, trabalhos, utilização da linguagem adequadamente para comunicar suas idéias, em desenvolver raciocínios e análises, bem como integrar todos estes aspectos no seu cotidiano.

As formas de avaliação devem contemplar também as explicações, justificativas e argumentações orais, uma vez que estas revelam aspectos do raciocínio que muitas vezes não ficam evidentes nas avaliações escritas.

Pressupõe-se que dessa forma o professor consiga com que seus alunos desenvolvam hábitos de leitura, pesquisa e criação de atividades e que percebam possibilidades de estabelecer conexões entre as várias áreas do conhecimento, através de atividades práticas de seu cotidiano e de intervenções interdisciplinaridades.

Cabe ao professor explicar aos alunos os métodos de avaliação que serão utilizados, o que irá avaliar e como o professor avaliará o aluno no decorrer do ano e conseqüentemente em cada avaliação, trabalhos, seminários, avaliação escrita ou oral, atividades extra-classes entre outras, onde o professor acompanhará e corrigirá todas as atividades propostas para o aluno, obtendo assim uma produção que indique a real acomodação do ensino-aprendizagem.

Os resultados das avaliações dos alunos serão sintetizados em notas bimestrais, expressas numa escala de “0” (zero) a “10” (dez), em cada disciplina e registrados em documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida escolar.

Ao final do ano letivo, será promovido o aluno que obtiver média igual ou superior 6,0(seis) para as séries finais do Ensino Fundamental e para o Médio, parecer favorável em todas as disciplinas, respeitando-se o mínimo de

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75% de freqüência dos dias letivos. O aluno que não obtiver a nota mínima exigida 6,0(seis) para as séries finais do Ensino Fundamental e Médio será, apontado em Conselho de Classe final para análise de possível aprovação ou reprovação.

Foi decidido e aprovado em Assembléias e Reuniões com os pais que em 2007 será abolida a dependência - DP (Sistema de Promoção, onde o aluno estuda em contra turno, no máximo três disciplinas da série anterior a dos seus estudos atuais e obtendo aprovação nessas disciplinas é aprovado na série que ficou pendente e assim prossegue seus estudos), em nosso Estabelecimento de Ensino, conforme discussões e comentários com pais e alunos, os mesmos não conseguem conciliar a série regular com as dependências que ficaram do ano anterior.

A DP só será oferecida em nosso colégio aos alunos que através de transferência, trouxerem em seu histórico escolar a existência da mesma, que será realizada através de atividades diversas, trabalhos e atividades avaliativas bimestrais, sendo o professor da disciplina onde o aluno realizará DP, o responsável em conduzir tais procedimentos que promovam aprovação do aluno em DP.

O Rendimento mínimo exigido será a nota 6,0 (seis), por disciplina.

Os resultados das Avaliações serão registrados no livro de registro de classe do professor e na ficha individual no sistema estadual de registro escolar – SERE.

Ao final do ano letivo, será calculada a média anual dos alunos através da Média Ponderada.

O sistema de Avaliação será único para as séries finais do Ensino Fundamental e Médio.

Utilizaremos como Sistema de Avaliação e Promoção o cálculo da média ponderada conforme exemplificamos a seguir.

Média Ponderada Anual

Para o cálculo da média ponderada anual, tomar-se-ão como referência os pesos 01 (um), 02 (dois), 03(três) e 04 (quatro) correspondente, respectivamente, aos 1º, 2º, 3º e 4º bimestres. Dessa forma a média ponderada anual é igual a:

Nota do 1º B. +(Nota do 2º B. x 2)+(Nota do 3º B. x 3)+(Nota do 4º B. x4)10

O sistema de avaliação da Média Ponderada traz a vantagem de manter a freqüência do aluno até o final do ano, já que dificilmente

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conseguirá ser aprovado na série em estudo ainda no 3º bimestre, amplia as possibilidades de aprovação aos alunos, pois no 4º bimestre a nota recebe o peso 4, ou seja, a nota que obtiver será multiplicada por 4 (quatro), sendo a maior do ano letivo, e por fim, o aluno e/ou responsável sabe do seu rendimento escolar utilizando-se dos cálculos das notas após recebimento do boletim ao final de cada bimestre.

Os alunos que se fizerem necessitar de Aproveitamento de Estudos, de Adaptação deverão se enquadra nos atendimentos legalizados e detalhados no Regimento Escolar do nosso Estabelecimento de Ensino.

Quanto a Revalidação e Equivalência, além das orientações determinadas no nosso Regimento Escolar, vale lembrar que tal situação aplica-se somente para estudos cursados no exterior. Sendo a Revalidação para estudos completos e a Equivalência, para estudos incompletos.

A Revalidação com Equivalência de Estudos será realizada exclusivamente por estabelecimentos autorizados, reconhecidos e credenciados pelo Conselho Estadual de Educação – CEE.

Caberá ao Conselho Estadual de Educação – CEE, decidir sobre a Equivalência de Estudos ou de Curso que não tenham similar no Sistema de Ensino do Brasil.

Por fim temos a Avaliação Institucional, que sob a perspectiva democrática, é o processo que busca avaliar a nossa instituição de ensino de forma global, contemplando os vários elementos que a constituem em função deste Projeto Político Pedagógico, a partir da participação e da reflexão coletiva, a fim de diagnosticar a própria realidade institucional e nos orientar nas tomadas de decisões, sendo mais pensada, refletida e acertada, além de estarem todas voltadas para a melhoria da qualidade do ensino-aprendizagem.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A Avaliação será contínua, permanente e cumulativa, realizada em função dos objetivos propostos no currículo de ensino, em termos de comportamento observável.

A avaliação será diagnóstica, formativa e somativa, realizada cooperativamente visando determinar até que nível os objetivos previamente estabelecidos foram ou deixaram de ser alcançados pelos alunos.

A avaliação será efetuada em período determinado por cada professor.

Poderá o professor obter o resultado das avaliações através de notas numa escala de 0,0(zero) a 10,0 (dez).

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Somente o aluno que tiver 100% de faltas no bimestre poderá ter nota zero, em todas as outras situações deverá o professor atribuir uma nota à que o aluno faça jus a seu desempenho.

O rendimento mínimo exigido pelo Colégio é a nota 6,0 (seis) por matéria.

Nos casos de doença, luto, casamento, convocação para atividades cívicas ou jurídicas e impedimentos por motivos religiosos, será oferecido aos que se enquadrarem na referida lei,uma nova oportunidade para realização das atividades não realizadas.

Embora já conste serem nossas avaliações atividades diversificadas, contínuas, permanentes e cumulativas, o que possibilita aos educandos terem todas as oportunidades de participação e obtenção de notas.

A esses alunos será oportunizado a solicitação das atividades avaliativas perdidas apresentando aos docentes a justificativa que causou-lhe a perda da atividade.

A mesma acontecerá em dia e local a ser marcado pelo professor, que também orientará quais serão os conteúdos exigidos para a referida atividade.

A ausência do aluno, ou o não cumprimento do contido nos itens acima, poderá implicar em atribuição do prejuízo máximo na avaliação em questão.

RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu desenvolvimento contínuo, pela qual o aluno, com aproveitamento insuficiente, dispõe de condições que lhe permitem a apreensão de conteúdos básicos e dar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem.

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos.

O aluno de aproveitamento escolar insuficiente, poderá obter aprovação mediante Recuperação de Estudos, proporcionados obrigatoriamente pelo Colégio Estadual João Maffei Rosa, de acordo com a Lei n.º 9394/96 (art. 24, inciso V, alínea e).

A proposta de recuperação indicará a área de estudos e os conteúdos da disciplina em que o aproveitamento do aluno foi considerado insuficiente.

Os estudos de Recuperação serão planejados e aplicados em função das necessidades individuais, considerando as deficiências de aprendizagem do aluno.

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O Colégio deverá proporcionar recuperação de estudos durante o período letivo, de forma paralela à aplicação dos conteúdos curriculares, assegurando ao educando todas, as condições pedagógicas contidas no artigo 1.º da Deliberação n.º 007/99 do CEE.

A recuperação acontecerá paralelamente à aplicação das atividades de obtenção do conhecimento, onde o professor poderá perceber as dificuldades dos alunos e imediatamente fará a revisão dos conteúdos não assimilados pelos mesmos.

Com data, os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindoe em mais um componente do aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro de Registro de Classe, e lançado o resultado individualmente a cada aluno, assim como as avaliações propostas pelo professor e realizadas pelos educandos.

CRITÉRIOS PARA APROVAÇÃO:

Após a apreciação dos resultados finais de aproveitamento e freqüência serão definidas as situações de aprovação e reprovação do aluno.

Serão considerados aprovados os alunos que:

Apresentarem freqüência igual ou superior a 75% das aulas dadas no conjunto das disciplinas e média anual igual ou superior a 6,0 (seis) em cada matéria.

Serão considerados reprovados os alunos que:

Apresentarem freqüência inferior a 75% das aulas dadas no conjunto das disciplinas, média inferior a 6,0 (seis) em cada matéria.

BOLETIM ESCOLAR:

Bimestralmente, o Colégio divulgará os dados do desempenho escolar dos seus alunos, através do Boletim Escolar, que será entregue aos responsáveis em dia e hora marcada pela Direção do Colégio, que fará uma reunião com os mesmos antes da entrega.

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GESTÃO ESCOLAR

Gestão democrática requer a melhoria do processo de ensino-aprendizagem, divulgar suas práticas e ouvir sugestões para interferir pedagogicamente no seu funcionamento.

É importante compreender a função social da escola, uma de nossas instituições sociais mais antigas. Pode-se dizer que mudaram as formas de convivência, os valores e os conhecimentos necessários às novas gerações, mas não mudou o fato de que toda sociedade complexa possui uma instituição própria, voltada para a socialização, transmissão e produção dos saberes considerados necessários a determinado tempo e lugar.

A escola, por seus conteúdos, suas formas e sistemas de organização, introduz nos alunos, progressivamente, as idéias, os conhecimentos, as concepções, as disposições e os modos de conduta que a sociedade adulta requer. Assim, a função social da escola está ligada às atribuições que a instituição escolar cumpre numa determinada sociedade. A Constituição (Art. 205) e a LDB (Art. 2º), ao estabelecer os fins da educação, definem uma função social para a escola: a de promover o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para a cidadania e sua qualificação para o trabalho. Segundo VIEIRA e MATOS (2001), se a escola for capaz de desenvolver plenamente os quatros pilares básicos da aprendizagem – aprender a ser, a fazer, a conviver e a conhecer, independente de classe, raça, gênero, religião, seguramente estará cumprindo a função social que dela se espera.

O entendimento dos processos de participação da sociedade civil, e sua presença nas políticas públicas, permite que também se estenda o processo de democratização da sociedade brasileira. Em relação à escola, a participação contribui para a democratização das relações de poder no seu interior e para a melhoria da qualidade do ensino.

Para a gestão da participação é preciso ter clareza de que a tarefa essencial da escola é a qualidade dos processos de ensino e aprendizagem que, mediante as práticas pedagógico-didáticas e curriculares, propiciam melhores resultados.

As concepções de gestão escolar refletem, portanto, posições políticas e concepções de homem e sociedade.

A conquista da cidadania requer um esforço dos educadores em estimular instâncias e práticas de participação popular.

A educação de qualidade é aquela que promove para todos o domínio de conhecimentos e o desenvolvimento de capacidades cognitivas, operativas e sociais para o atendimento de necessidades individuais e sociais dos alunos, à inserção no mundo do trabalho, à construção da cidadania, tendo em vista a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Também não é suficiente apenas a aferição do desempenho intelectual

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dos alunos através de provas e exames, porque os resultados da aprendizagem dizem respeito não só à dimensão cognitiva, mas também as dimensões afetivas, estética, ética, física.

Por currículo se entende a síntese de elementos culturais (conhecimentos, valores, costumes, crenças, hábitos), ele reflete não só a natureza do conhecimento em si mesmo como também a natureza do conhecedor e do processo de aquisição de conhecimento. O currículo reflete intenções e ações, tornadas realidades pelo trabalho do professor e sob determinadas condições providas pela organização escolar.

Atualmente, a forma de organização curricular da escola visa, principalmente, a uma certa unidade do sistema escolar em função de objetivos democráticos da educação nacional, e à flexibilidade, à liberdade e ao caráter participativo, em função de iniciativas e interesses locais. Portanto, o currículo e os processos de ensino e aprendizagem correspondem aos objetivos da escolarização obrigatória. O projeto pedagógico é o instrumento de articulação entre fins e meios. Ele faz o ordenamento de todas as atividades pedagógicas, curriculares e organizativas da escola, tendo em vista os objetivos educacionais.

A qualidade política é condição básica para a participação. Dirige-se a fins, valores e conteúdos.

As intervenções que têm em vista a melhoria e crescimento das instituições e dos profissionais. A qualidade dos programas de formação de pessoal ou os planos de transformação institucional.

Uma política de qualidade em uma instituição escolar necessita apoiar-se nas seguintes âncoras:

• Investimento na melhoria/crescimento institucional do professor, do pessoal de apoio, do ensino e do aluno através de cursos de capacitação, bem como a participação em encontros, fóruns, seminários e congressos fora da instituição.

• Acompanhamento contínuo tanto da revisão quanto da operacionalização do Projeto Político-Pedagógico, com a participação direta do corpo docente, assegurando a maior aproximação possível entre o discurso declarado e a prática educativa.

• Incentivo aos professores e alunos na participação de Olimpíadas, concursos e outros nas diversas áreas, com a finalidade de integração e conhecimentos.

• Mecanismos de interação e sinergia que asseguram uma constante auto-avaliação de desempenho dos profissionais que apontam para aspectos que precisam ser melhorados.

• Reuniões da Equipe Pedagógica, Direção e Docente para planejar, repensar, avaliar e coordenar as ações gerais da instituição.

• Um Conselho de Classe que se reúna assim que necessário for para acompanhar o desempenho dos professores e dos alunos.

• Pesquisa com pais e responsáveis, através de formulários, para que a Instituição possa se certificar do seu próprio desempenho e

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melhorar, se necessário, sua proposta, seu trabalho e a própria imagem

• Avaliação institucional anual considerando todos os setores e serviços da organização.

• Participação de profissionais da Instituição em associações, agremiações e conselhos.

• Uma administração educacional por projetos, ingrediente básico da organização aprendente, enfocando sempre as atualidades e exigências conforme a necessidade do Núcleo e da SEED.

• Instituição com uma gestão descentralizada, participativa, inovadora, visando a formação de pessoas criativas e autônomas.

• Existência de integração de cultura e educação: tolerância e capacidade para dialogar com a diversidade.

• Instituição aberta, pluralista, onde existe espaço para negociar propostas imprevistas e que possam ser contempladas.

• Enfoque voltado para a motivação intrínseca, capacidade administrativa e do educando para promover a gestão de talentos.

• A participação do Conselho Escolar dentro da escola,a sua importância para a gestão democrática que os membros do Conselho conheçam quais são as suas funções, através de capacitação e outros.

• A integração da APMF junto a escola e a comunidade, sempre visando o bem estar e a qualidade da educação, unindo assim: pais, mães, escola e comunidade.

• Desenvolver projetos que envolvam o máximo de aluno, com os seguintes temas: canto/coral, danças diversas, teatro e outros com a colaboração de “amigos da escola” em contra-turno.

• Fazer acontecer e dar a suma importância da Declaração Universal dos Direitos Humanos e do Estatuto da Criança e do Adolescente onde todos tem o direito a educação e o direito a permanência na escola com o acompanhamento e assessoramento do Conselho Tutelar e da Promotoria Pública.

• O incentivo e a apreciação da participação política dos nossos estudantes em debates, discussões, planejamentos, promoções o intercâmbio entre: alunos, professores, direção, dando autonomia ao

• Grêmio Estudantil, para troca de idéias e conhecimentos, experiências e sugestões favorecendo e cultivando o interesse de integração com a comunidade e a instituição educativa, sendo assim uma entidade representativa dentro da escola.

Uma gestão democrática requer um fazer acontecer com o apoio dos seguimentos colegiados da escola como um todo: Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil, e a colaboração da equipe docente, equipe pedagógica, equipe técnico-administrativa, Assistentes de Execução, equipe auxiliar operacional e da sociedade em geral.

Para isso contamos com diversos projetos a serem realizados no decorrer do ano letivo. Os apresentados a seguir são projetos que serão desenvolvidos em todas as disciplinas:

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• Agenda 21, que sempre lembrado é freqüentemente praticado de maneira diversificada com ações no meio ambiente, principalmente o escolar, com teatros, paródias, jardins e muitas outras atividades;

• Projeto de Leitura, desenvolvido em vários momentos durante o ano e em dias diferentes da semana, para a grande maioria dos docentes participarem, todos trabalham leitura dirigida e ainda podem variar com deixando livre a escolha da leitura, que pode chegar a momentos de interpretação e produção escrita e até artística.

Os projetos a seguir serão desenvolvidos durante o ano em nossa entidade escolar e específicos de algumas disciplinas:

• Projeto “A Escola na Câmara”, do professor e vereador José Molina Netto, que institui e regulamenta a participação premiada de alunos, professores, funcionários e comunidade em geral nas sessões da Câmara Municipal, que tem como objetivo a educação para a cidadania e o desenvolvimento da participação política da comunidade escolar, envolvendo em sua organização e execução a Direção, Equipe Pedagógica, Funcionários e todas as disciplinas e professores do Estabelecimento de Ensino.

• Projeto “Dia de Leitura na Escola”, organizado pela biblioteca e acompanhado por todos os professores, que deverá acontecer através de escala, não repetindo a turma e ainda, havendo participação das 29 turmas do colégio.

• Feiras do Desenvolvimento e Cultura envolvendo todas as áreas, os educandos e educadores, onde serão realizadas semestralmente distribuídas por disciplinas conforme segue: 1.º semestre: Língua Portuguesa e Literatura , Inglês, Educação Física, Artes, História, Ensino Religioso, Geografia, Sociologia e Filosofia e no 2º semestre Matemática, Química, Física; Ciências e Biologia , tendo como objetivo a interdisciplinaridade e estimular a curiosidade e o conhecimento científico. Estando a Cultura em diversas atividades escolares, anualmente será analisado as reais condições de realização desta Feira, pois a prioridade recai em cima da valorização dos conteúdos sistematizados a que também propomos encaminhar no espaço escolar.

• Mobilização pela PAZ, com passeatas, manifestações, conscientização dos alunos e comunidade em geral, onde levará aos alunos a descoberta da Paz interior, ao seu redor e juntos lutar por uma comunidade mais justa sem ódio e guerra. As disciplinas de Português, Ensino Religioso, Artes, Educação Física, Geografia e História irá desenvolver o tema acima a realização da mesma acontecerá conforme calendário proposto pela SEED e/ou na data do dia 28(vinte e oito) de novembro.

• Folclore tem como objetivo despertar em nossos educandos o interesse pela tradição, fazendo entender que o ambiente alegre poderá trazer mais aprendizagem, gosto pelas aulas e resgatar o que está esquecido como: a cultura regional e local, as cantigas, brincadeiras, lendas e outros. Os trabalhos serão desenvolvidos nas disciplinas: Ciências, Português, Matemática, Geografia e

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História, prevendo sua realização no mês de agosto.• Evento enfatizando a Pátria, Luta de Brasileiros para Liberdade e

democracia em exercer sua cidadania, e tem por objetivo buscar a formação integral dos alunos a partir de princípios éticos, políticos e estéticos, resgatar e valorizar a cultura, tradições e costumes da região, despertar o sentimento de patriotismo, promover a integração Escola e Comunidade., nas disciplinas de Filosofia, Sociologia, História, Artes e Educação Física e/ou participação no Desfile de 07 de setembro promovido pela Prefeitura Municipal e apresentado seguindo o tema estabelecido para o desfile cívico, onde envolve todas as disciplinas

• Jornal da escola propõem despertar o interesse dos leitores em como fazer jornalismo, a busca de opiniões, publicidade e divulgações de eventos da escola e sociedade, envolvendo as disciplinas: Português e Inglês, com apoio das demais na preparação dos artigos e reportagens e toda clientela escolar, previsto divulgação em setembro

• Projeto Africanidade e Afrobrasilidade, oferecido a toda comunidade escolar visa reconhecer o espaço físico e cultural da África, sua influência na cultura Portuguesa, bem como aprender e respeitar a todas as culturas, após análise de texto, pesquisas, confecção de materiais. A socialização do conhecimento ocorrerá através de seminário e exposição para visitação da comunidade escolar, isto tudo será desenvolvido nas aulas das disciplinas de História, Educação Artística, Língua- Portuguesa. Desenvolvido também na data de 20 de Novembro no Dia Nacional da Consciência Negra e ainda apresentado à comunidade em geral em momentos oportunos, como por exemplo, o Desfile de 07 de setembro e o Desfile do aniversário da cidade.

• Cultura afro descendente , será englobada na Feira cultural de desenvolvimento, no dia nacional da Consciência Negra (20/11), em desfiles da entidade ou do município e em outros projetos onde poderão ser valorizado a cultura dando ênfase e importância no Afro-descendente e Africano, envolvendo as disciplinas de História, Geografia, Sociologia e Filosofia;

• Projeto Capoeira, conhecendo a cultura Afro-Brasileira através de palestras de conscientização a todos os alunos, a disciplina de Educação Física desenvolverá atividades práticas e culturais.

• Projetos de Integração Social e Esportivo: Inter–classe com realização semestral e com possibilidade de ocorrer no período letivo em um único dia, utilizando as quadras do Colégio e Ginásio de Esportes Municipal e valorizando os alunos que obtiveram bons rendimentos no semestre e ainda, dispertando nos educandos a importância de estudar para socializar e elevar a autoconfiança, bem como, a auto estima, Gincanférias conhecida como gincana que antecede as férias de julho, promove a integração dos alunos, professores e comunidade, onde durante alguns dias as atividades escolares serão alteradas e extra classe, ressaltando o simulado no 1º dia de gincana, onde todos os alunos realizam a prova de todas as disciplinas e fazem o concurso de redação para a disciplina de Língua Portuguesa e nos demais dias atividades esportivas,

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culturais e recreativas são realizadas, sendo que no último dia realizamos o Concurso Garota e Garoto Gincanférias, campeonato de Xadrez que ocorrem tanto a nível escolar quanto a nível regional e até estadual, jogos em gerais (Inter-Colegial, entre outros), todos com o objetivo de integração esportiva e cultural de nossos alunos onde os professores de Educação Física darão continuidade nas atividades esportivas em geral.

• Projeto Horta ,além de completar a merenda o projeto, é um verdadeiro laboratório ao ar livre para as aulas de Química, Física, Biologia e Matemática. Os alunos poderão aprender na prática temas como: nutrientes do solo, luminosidade, temperatura, fotossíntese, desenvolvimento de plantas, a vida dos insetos e medidas de áreas. E ainda, Despertará nos alunos o interesse pelas pesquisas e melhora na aprendizagem.

• Projeto celebração da Páscoa, com objetivo de analisar a influência do aspecto comercial e religioso da Páscoa, se propõem a realizar pesquisas em diversos materiais e montar álbuns de informações para divulgação nas turmas de 6ª séries nas disciplinas de Ensino Religioso, Língua Português e Educação Artística.

• Projeto Proteja o Seu Patrimônio embasado no Projeto Agenda 21, visa melhorar o ambiente escolar e despertar nos alunos interesse e responsabilidade pelo meio ambiente e envolve a participação da comunidade escolar em geral. Será desenvolvido em três etapas, a primeira com base nas pesquisas teóricas, a segunda com construção de projetos abrangendo a preocupação de proteger o patrimônio escolar e a terceira com sub-projeto qualidade de vida, jardinagem, consertar é preciso , plantando a sombra do futuro, lucrando com o lixo e pintando o sete, as disciplinas de apoio serão, Matemática, Educação Artística, Ciências, Educação Física, Geografia e Português

• Projeto Jardinagem Justifica-se pela necessidade da manutenção do jardim de entrada do Colégio e tem como objetivo despertar na comunidade escolar o senso de estética, enfatizando a importância da harmonia com o meio ambiente, desenvolvendo excursões , fotografias, desenhos, vídeo, plantações, entrevistas, palestras e estudo de grupos, com parceria da Prefeitura Municipal e Empresas locais

O homem é uma presença no mundo, que intervém, que transforma, que

fala, que sonha, que constata, compara, avalia, valoriza, decide, que rompe. E é neste domínio da decisão, da avaliação, da ruptura e da opção que instaura a necessidade da ética.

Desejamos enquanto instituição educacional, consolidar um ambiente educativo que efetivamente gera aprendizagem, e isto implica cruzar fronteiras (a do gênero, da classe, da cultura, etc.), reconfigurar saberes e poderes e cartografar espaços de reflexão nas múltiplas arenas da vida. Seria portanto um ambiente pouco harmônico ainda que de negociação constante, pouco estruturado, ainda que organizado, pouco sereno, ainda que o devaneio e o sonho tenham lugar garantido. Que tenhamos coragem e ousadia para começar este processo e ainda que o próprio caminho não possa ser

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antecipado e controlado. Que estes projetos nos ajude nesta empreitada.

ORIENTAÇÕES GERAIS

DISPENSAS E ATESTADOS:

Preocupados em possibilitar aos alunos que apresentam problemas de saúde que os impossibilitam a praticar as atividades físicas, terão os mesmos dispensas das aulas práticas da Educação Física, mediante comprovação de laudo médico, indicando o motivo da impossibilidade e se é definitiva ou temporária, devendo neste caso apresentar novo laudo caso tenha nova necessidade. Deve-se assim e sendo possível ao aluno assistir as aulas para fins presenciais e avaliativos e ainda, aquisição dos conhecimentos propostos da disciplina em questão.

Os atestados e justificativas de faltas às aulas deverão ser entregues ao respectivo professor que deverá, assinar o atestado, registrar no livro de freqüência e orientar ao aluno que encaminhe o mesmo à secretaria do Colégio, para ser arquivado na pasta individual do aluno.

Os conteúdos perdidos nos dias das faltas atestadas serão repassados aos alunos por meio de atendimento personalizado e escalado na hora-atividade, bem como, por meio de citação das fontes de pesquisa bibliográficas e de atividades que promovam a reflexão e obtenção do conhecimento.

FORMAS DE COMUNICAÇÃO ENTRE COLÉGIO E FAMÍLIA

INFORMATIVOS, COMUNICADOS, RECADOS, BOLETIM DE OCORRÊNCIAS:

São correspondências enviadas pelo Colégio através do aluno. Quando solicitado, deverão vir assinados pelos responsáveis e devolvidos para a Escola. Os pais devem estar atentos e participar do dia a dia escolar, comunicando-se com seus filhos e inteirando-se das informações enviadas através de comunicados, recados, cartas e informativos. Quanto a ausência dos pais quando convocados, a escola poderá em casos especiais, impedir a permanência do aluno nas atividades regulares da sala de aula, ficando recolhido em espaço determinado pela direção geral e/ou equipe pedagógica e/ou equipe docente com atividades dirigidas que sejam entendidas como de intervenção pedagógica (leitura, aconselhamento, cálculo matemático, palestra, e demais que se julgar de acordo), até que o pai e/ou responsável se

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faça presente e participe ativamente da vida escolar do seu filho, bem como a escola poderá encaminhar a ausência dos pais e/ou responsáveis pelo educando aos órgãos competentes locais, de imediato ao Conselho Tutelar.

A comunicação interna da direção e equipe pedagógica para com os professores regentes ocorrerá, através de pasta de comunicação interna, onde se informará aos mesmos, recados, divulgação de cursos, documentos do NRE e SEED e tudo que for de interesse dos professores e ainda serão divulgados nos murais da sala dos docentes.

Haverá ainda, para os professores e funcionários, a convocação das reuniões de pais, que tenham em pauta os assuntos de interesse dos mesmos, especialmente daqueles que estejam disponíveis no momento da reunião, evitando-se assim o prejuízo da regência de sala de aula, bem como, o prejuízo do encaminhamento pedagógico da escola.

CONTATOS COM A EQUIPE PEDAGÓGICA:

Deverá ser realizado no período em que o aluno estuda, pessoalmente, devendo respeitar a ordem de chegada proporcionando um bom atendimento e de preferência nos dias de 3ª-feira e 5ª-feira.

ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA/FUNÇÕES ESPECÍFICAS

A estrutura organizacional do Colégio Estadual João Maffei Rosa tem a seguinte composição:

I – Conselho EscolarII – Equipe de Direção: a) Direção; b) Direção Auxiliar.III – Equipe Pedagógica

IV – Equipe DocenteV – Equipe Técnico-Administrativa e dos Assistentes de Execução:

a) Secretaria;b) Biblioteca;c) Laboratório de Informática;d) Laboratório de Química, Física e Biologia.

VI – Equipe Auxiliar Operacional:a) Limpeza;b) Cozinha;c) Vigia.

VII – Órgãos Colegiados de Representação da Comunidade Escolar:a) Conselho de Classe;

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b) Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF);c) Cantina Comercial;d) Grêmio Estudantil.

Todos os elementos que compõem o organograma do estabelecimento de ensino terão suas funções, direitos, deveres e proibições definidos no Regimento Escolar, que construído democráticamente é conhecido por todos e ainda segue a legislação em vigor. De maneira breve temos definido as atribuições que segue.

Compete ao Conselho Escolar deliberar, consultar, avaliar e fiscalizar a organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo do estabelecimento de ensino, em conformidade com a legislação educacional vigente e orientações de SEED.

Compete à Equipe de Direção, a gestão dos serviços escolares, no sentido de garantir o alcance dos objetivos educacionais do Estabelecimento de Ensino, definidos no respectivo Projeto Político Pedagógico.

A Equipe Pedagógica é responsável pela coordenação, implantação, execução e redimensionamento, das Diretrizes Curriculares definidas no PPP e no Regimento Escolar, em consonância com a política educacional emanadas da Secretaria de Estado da Educação.

A Equipe Docente participa, elabora, implementa e avalia os documentos pedagógicos de respaldo do processo ensino-aprendizagem que são: PPP, Proposta Pedagógica Curricular, escolha de livros e materiais didáticos e Plano de Trabalho Docente. Desenvolve as atividades de sala de aula, procede a avaliação contínua, cumulativa e processual dos alunos, bem como, promove o processo de recuperação concomitante de estudos, cumpre todas as convocações e participa de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola.

Quanto à Equipe Técnico-Administrativa e dos Assistentes de Execução e a Equipe Auxiliar Operacional, servem de suporte e apoio ao funcionamento de todos os setores deste Estabelecimento de Ensino, proporcionando condições para que os mesmos cumpram suas reais funções.

Dos Órgãos Colegiados de Representação da Comunidade Escolar que são os segmentos sociais organizados, temos legalmente instituídos por Estatuto e Regulamentos próprios.

MATRIZ CURRICULAR

O currículo do Colégio Estadual João Maffei Rosa, nas séries finais do Ensino Fundamental tem uma Base Nacional Comum contemplando as disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia, Educação Física, Artes e Ensino Religioso nas 5ª e 6ª séries e a disciplina de

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Língua Estrangeira Moderna - Inglês na Parte Diversificada. Na disciplina de História se estudará sobre a História do Paraná e ainda, a História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação Fiscal e Enfrentamento à Violência Contra a Criança e o Adolescente serão temáticas trabalhadas ao longo do ano letivo, em todas as disciplinas.

A Matriz Curricular do Ensino Médio tem como base Nacional Comum as disciplinas de Arte, Biologia, Educação Física, Física, Geografia, História, Língua Portuguesa, Matemática, Química, Filosofia, e Sociologia e na Parte Diversificada a disciplina de Língua Estrangeira Moderna - Inglês. Na disciplina de História se estudará sobre a História do Paraná e ainda, a História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação Fiscal e Enfrentamento à Violência Contra a Criança e o Adolescente serão temáticas trabalhadas ao longo do ano letivo, em todas as disciplinas.

Quanto à distribuição de quantidades de aulas dadas por semanas em cada disciplinas segue anexo, cópia da Matriz Curricular Aprovada pelo NRE, tanto nas séries finais do Ensino Fundamental quanto do Ensino Médio.

CALENDÁRIO ESCOLAR

A educação Básica deste Estabelecimento de Ensino será organizada em séries anuais, com base na idade e competência que o processo de aprendizagem recomendar, tanto para o Ensino Fundamental como para o Ensino Médio.

O Calendário Escolar será elaborado anualmente, conforme normas emanadas da SEED, pelo estabelecimento de ensino, apreciado e aprovado pelo Conselho Escolar e, após enviado ao órgão competente para análise e homologação, ao final de cada ano letivo anterior à sua vigência, constando nele, mensalmente, os dias letivos, feriados, recessos, conselhos de classe, início e término do ano letivo e férias escolares.

A educação básica, nos níveis Fundamental e Médio, terá carga horária mínima anual de 800 (oitocentos horas), distribuídas por um mínimo de 200 (duzentos dias) de efetivo trabalho escolar.

Quanto à organização de turmas temos: nos períodos matutinos damos oportunidades para alunos da cidades, pois neste período os ônibus que buscam alunos não passam nas localidades abrangentes da zona rural, por isso no período vespertino as matriculas são maiores para os alunos da zona rural, mas há alguns casos que ainda alunos da cidade matriculam-se na parte da tarde e à noite é reservada o direito à alunos que trabalham durante o dia. Deixemos claro que é opção dos pais e alunos responsáveis no ato da matricula o turno em que ambos desejam estudar.

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Quando há mais de uma turma por série, é primeiro completada uma turma em conseqüência abrindo-se novas turmas.

ÓRGÃOS COLEGIADOS

CONSELHO ESCOLAR

Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva deliberativa e fiscal com o objetivo de estabelecer o P.P.P. da escola, critérios relativos a sua ação, organização, funcionamento e relacionamento com a comunidade. E tem por finalidade promover a articulação entre os vários seguimentos organizados da sociedade e os setores da escola, a fim de garantir a eficiência e a qualidade do seu funcionamento.

O Conselho escolar será constituído pelas seguintes categorias: Diretor, Pedagogo, Funcionário, Professor, Aluno, Pais ou Responsável pelo aluno e representante dos segmentos sociais organizados.

APMF–ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS

É uma associação civil que congrega pais, professores e funcionários de uma instituição escolar, constituída para prestar colaboração na implementação e execução da proposta pedagógica da escola, sendo um órgão de apoio.

É de suma importância o envolvimento da APMF com o Conselho Escolar, sendo que compete a eles a responsabilidade de gerir o Projeto Político Pedagógico da escola enquanto órgão consultivo, deliberativo e fiscal.

Será proposto pela direção e equipe pedagógica, ações que envolvam mais intensamente os membros participantes da APMF. Prevendo que quanto maior e mais freqüente o envolvimento, melhor o resultado das atuações.

A APMF será regida por Estatuto próprio, aprovado e homologado em Assembléia geral, convocada especificamente para este fim.

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CANTINA COMERCIAL

Caberá à APMF do Estabelecimento de Ensino explorar, após concessão de autorização de funcionamento, pelo Núcleo Regional de Educação – NRE, a Cantina Comercial, que terá como característica a prestação de serviços de alimentação, obedecendo as normas sanitárias vigentes e ainda, será regida por Regulamento próprio aprovado pelos órgãos competentes.

GRÊMIO ESTUDANTIL

O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes do estabelecimento de ensino. Tem como papel criar, ocupar espaços e integrar o maior números de alunos/pessoas possíveis em discussões, tornando-os sujeitos do processo de transformação visando assim formas alternativas de organização, para além da instituição, para defender os interesses dos estudantes, possibilitar a formação dos mesmos, aliar-se à lutas de movimentos e segmentos sociais e populares.

O Objetivo do Grêmio Estudantil é defender os interesses individuais e coletivos dos alunos, incentivando a cultura literária, artística e desportiva de seus membros.

Desempenhar este papel, fazendo parte do Grêmio requer clareza, firmeza e compromisso com a convicção de que a realização do nosso sonho é fruto de nossa construção coletiva. O mandato é de 1 ano e será formado por representantes de turmas eleitas pelos alunos de 8ª série do Ensino Fundamental à 2º ano do Ensino Médio.

Para real funcionamento e mais atuação do Grêmio Estudantil, buscaremos apoio em outras organizações que já funcionam com sucesso, através de visitas e palestras no ambiente escolar.

O Grêmio Estudantil é regido por Estatuto próprio, aprovado e homologado em Assembléia Geral, convocada especificamente para este fim.

A EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Permitir o acesso à escola a todas as crianças e jovens, democratizando o ensino, foi uma das principais mudanças sócio educativas ocorridas nos últimos anos.

A escola inclusiva, segundo Gordon Porter (1994), é um sistema de educação e ensino onde os alunos com necessidades educativas especiais, são educados em salas regulares, apropriadas, onde lhe são oferecidos ensino e

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apoio de acordo com suas capacidades e necessidades individuais.

Muito podemos fazer para que nosso colégio, seja verdadeiramente voltado para a educação inclusiva, basta que sigamos a missão de garantir um processo educacional sob a luz dos princípios éticos cristãos, capacitando nossos educandos para o exercício pleno da cidadania.

O conceito de escola inclusiva se enquadra no princípio da igualdade de oportunidades a todos, então significa que todos devem ser incluídos no mesmo sistema de ensino, respeitando-se as diferenças individuais, potencializando o desenvolvimento de cada um. Esta inclusão ocorre não apenas nas atividades curriculares, mas, também em todas as outras desenvolvidas no colégio.

A inclusão não prevê a utilização de métodos e técnicas de ensino específicas para esta ou aquela deficiência, segundo (Mantoan).

O trabalho coletivo e diversificado nas turmas e na escola como um todo é compatível com a vocação da escola de formar gerações. Na escola aprendemos a viver entre nossos pares, a dividir as responsabilidades, repartir tarefas. O exercício dessas ações desenvolve a cooperação, o sentido de se trabalhar e produzir em grupo, o reconhecimento da diversidade dos talentos humanos e a valorização da produção de cada pessoa.

Na visão inclusiva, não se segregam os atendimentos, por isso a importância de que a avaliação seja refletida e suprimido o caráter meramente classificatório da avaliação escolar, a visão deve ser de que o processo avaliativo seja contínuo e qualitativo, uma conquista com relação a conscientização de educadores e pais sobre a prática avaliativa.

Historicizando o atendimento em Educação Especial no Brasil (Thom & Sebastiany), na década de 60, os sujeitos dominados portadores de deficiência eram atendidos somente em instituições especializadas, pois eram considerados fora dos padrões. A isso se deveu o aumento do número das instituições especializadas, ficando seus alunos limitados a um contato restrito junto aos professores e seus pares.

Da década de 70 em diante, houve a introdução de princípios da psicologia, e uma tentativa de ensino mais individualizado, então iniciou-se um processo de agregação dos alunos do ensino regular aos deficientes, não com a forma discriminatória, mas começando um processo de integração escolar, cujo respaldo filosófico, político-educacional e legal encontra-se:

• Na Declaração Universal dos Direitos do Homem (1948);• Na Constituição da República Federativa do Brasil (1988), “...o

atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente se dará na rede regular de ensino...”

• Na Convenção sobre os Direitos da Criança;• Na Declaração de Salamanca, resultante da Conferência Mundial sobre

as Necessidades Educativas Especiais (1994):...acesso à todos, independentemente de suas diferenças, enfatizando que a educação de

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pessoas portadoras de deficiência é parte integrante do sistema educativo...”

Deficiências - Mário Quintana

Deficiente – é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino. Louco - é quem não procura ser feliz com o que possui.Cego - é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria. E só têm olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.Surdo – é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho.Mudo – é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.Paralítico – é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.Diabético – é quem não consegue ser doce, sem sofrer por isso...Anão – é quem não sabe deixar o amor crescer. E, finalmente, a pior das deficiências é ser “Miserável”, pois “Miseráveis” são todos que não conseguem falar com Deus.

“A amizade é uma amor que nunca morre.”(Mário Quintana)

A SALA DE APOIO

Embasada nas orientações e diretrizes da Seed nossa instituição de ensino oferece aos alunos de 5ª séries do Ensino Fundamental, que apresentam dificuldades de aprendizagem nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, a Sala de Apoio.à Aprendizagem.

Os alunos da sala de apoio serão identificados pelos regentes de classe, que organizados em grupos de no máximo 20 (vinte) alunos, serão atendidos em horário contra turno , com autorização e conhecimento da família.

Os professores da Sala de Apoio planejarão suas práticas de ensino com encaminhamentos metodológicos que suprirão a defasagem dos conteúdos dos alunos, utilizando para isso metodologias adequadas às necessidades dos mesmos.

Quanto aos recursos didáticos utilizados na Sala de Apoio ressaltamos os mais diversos e de acordo com as dificuldades de aprendizagem na Matemática e Língua Portuguesa, tais como, jogos matemáticos, pesquisas escritas e de campo, produções de textos, relatórios de visitas e vídeos, construção de matérias didáticos-pedagógicos e confecção de brinquedos pedagógicos.

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SALA DE RECURSOS

APRESENTAÇÃO

Com base nas diretrizes da Secretaria de Estado da Educação do Paraná – SEED, o Colégio Estadual João Maffei Rosa, apresenta o projeto para o funcionamento da Sala de Recursos para o Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries, na área da Deficiência Mental e Distúrbios de Aprendizagem.Meta: A Sala de Recursos, é uma modalidade de atendimento educativo a ser desenvolvida no ensino regular, destinada a alunos com dificuldades de aprendizagem e tem como finalidade facilitar a aprendizagem daqueles alunos que apresentam histórica de fracasso escolar.

Os serviços prestados nessa sala não devem ser confundidos com reforço escolar (repetição da prática educativa da sala de aula).

O professor da Sala de Recursos, habilitado para o trabalho com esse alunado, irá intervir como mediador, em atendimento grupal ou individual, utilizando-se de recursos instrucionais consentâneas com as necessidades de cada aprendiz com vistas a favorecer-lhes o desenvolvimento global, o que é indispensável ao êxito nas atividades acadêmicas. Através desta mediação é que o quadro de insucessos pode ser revertido.

A Sala de Recursos, deve ser um ambiente que permita mudanças, desde o rendimento escolar do aluno até, e principalmente, de seu auto-conceito.

Assim, a própria arrumação da sala deve servir como estímulo para ajudar as crianças a superarem as suas dificuldades e sentirem-se felizes.

OBJETIVOS DO PROGRAMA

O principal objetivo da Sala de Recursos, está calcado no respeito às diferenças individuais, bem como no direito de cada um em ter oportunidades iguais, mediante atendimento diferenciado.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Criar mecanismos, para estimular o desenvolvimento das seguintes áreas:- Área motora- Área cognitiva- Área afetivo-emocional

RECURSOS UTILIZADOS

- Jogos – O jogo é considerado como uma importante atividade na educação de crianças, uma vez que permite o desenvolvimento, afetivo, motor, cognitivo, social, moral e a aprendizagem de conceitos, pois jogando a criança

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experimenta, descobre, inventa, exercita e confere suas habilidades, estimulando a curiosidade, a iniciativa e a autoconfiança, proporcionando aprendizagem, desenvolvimento da linguagem, do pensamento e da concentração da atenção, sendo indispensável à saúde física, emocional e intelectual.

- Brinquedos pedagógicos – que facilitam a aprendizagem, estimulam o desenvolvimento de uma habilidade ou aquisição de um conhecimento. Ou seja, é todo brinquedo que estimula a criança a descobrir relações.

Segue abaixo a relação de alguns brinquedos:- Tangram- Cubos de frações- Material dourado- Barras de medida- Escala auserene- Réguas numéricas- Conjunto dominó educativo- Blocos lógicos- Dama, ludo, trilha e xadrez.- Quebra-cabeça- Livros de literatura infantil

- Área Profissionalizante -

Iniciação de:- Aulas de Informática- Tricô na tábua- Bijuterias ( pulseiras, gargantilhas e brochs).- Bordados de lantejoulas e misangas.

AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Embasados teoricamente na construção coletiva do P.P.P. propomos realizar a avaliação do mesmo através de plenárias com apreciação e opinião de todos os elementos envolvidos na construção e operacionalização das ações propostas.

A apreciação ocorrerá sempre que se julgar necessária e visará avaliar todas as atividades realizadas no espaço escolar, desde as mais sistematizadas como as do dia a dia, incluindo o processo de avaliação, a realização dos Conselhos de Classe, os procedimentos de toda clientela escolar, os recursos tecnológicos e o meio ambiente escolar como um todo.

Após obtidos os resultados, os encaminhamentos necessários serão adotados e o coletivo ajustado para promoção do crescimento geral.

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Além dessa apreciação, a auto-avaliação por amostragem ocorrerá nos diferentes segmentos da instituição escolar, onde anualmente será oferecida com o objetivo de todos os idealizadores do P.P.P. realizarem a auto-avaliação do papel que desenvolvem no ambiente escolar do qual participam.

PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA

A proposta de formação continuada dos profissionais da educação do Colégio Estadual João Maffei Rosa – E. F. e M. do município de Juranda, ocorrerá em encontros bimestrais para troca de experiências, de integração e crescimento pessoal e para conhecimento geral da realidade escolar.

Esses encontros serão marcados após consulta no calendário escolar, onde se respeitará as atividades já proposta para os grupos de estudos dos professores e as horas atividades dos mesmos. Portanto o provável é que os momentos de formação continuada ocorram aos sábados ou em horários que reúnam um maior número possível de pessoas, principalmente do quadro de funcionários do Colégio.

Estabelecerá em cada nível de atuação um membro articulador que relate informalmente os resultados obtidos nos encontros, à direção geral e equipe pedagógica e ainda, passe seus encaminhamentos positivos e negativos para todos do Colégio, em depoimentos ao grande grupo, quando reunidos e em breves momentos, nos intervalos e términos dos expedientes de trabalho (manhã e tarde).

Vale ressaltar que o embasamento para os encontros da auto formação continuada serão selecionados nos arquivos gerais da Biblioteca do Colégio, nas bibliotecas pessoais dos professores, funcionários, diretores e dos pedagogos, principalmente encontrados nas revistas, nos jornais e na Internet e após localizados os textos estarão organizados em coletâneas e à disposição de todos para leituras e análise prévias aos grandes encontros.

E valorizando os funcionários, a gestão democrática entende a todos como seres humanos, capazes de agirem na educação e formação dos alunos, requisitando constantemente a participação dos mesmos em cursos de capacitação e de treinamento, palestras de motivação, de auto-estima e de auto-ajuda, além da participação no Conselho Escolar, com representantes de todos os segmentos escolares, bem como, participação em reuniões de pais, de professores e direção escolar, visando sempre a consciência e compromisso com o processo educativo e automaticamente o crescimento profissional.

Também oferece-se a todos o espaço renovado, atualizado e ampliado da Biblioteca do Colégio para consulta e ampliação intelectual, onde pequenos grupos de funcionários, professores, pedagogos e direção adquirem consciência das atribuições e responsabilidades com a educação para a cidadania.

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Enquanto formação continuada do Colégio e entendida como momento de crescimento pessoal e intelectual, é realizada principalmente nos Grupos de Estudos. Pois, embasados no conhecimento teórico e sistemático, promove nos elementos participantes a discussão, reflexão e a acomodação do saber científico que gera em todas as práticas escolares acertos e superações de problemas.

ORGANIZAÇÃO DA HORA-ATIVIDADE

Com o objetivo de oferecer qualidade no processo ensino-aprendizagem os regentes de sala de aula, utilizarão a hora-atividade para preparação do pleno exercício do magistério.

Atendendo as reais necessidades do corpo docente, a gestão democrática propõe o seu cumprimento integralmente no mesmo local de exercício e no mesmo turno das horas-aulas.

Porém, havendo necessidade os regentes realizam a hora-atividade fora do espaço escolar, realizando pesquisas nas bibliotecas pessoais e internet, visitas a outros estabelecimentos de ensino, visitas domiciliares a alunos, visitas a videotecas de escolas e do N.R.E. e ainda, através de encontros de professores por áreas de várias escolas ( dos Distritos e do Município ).

Lembramos que todas as atividades dos professores realizadas na hora-atividade são de grande valor e proveito, que os levam a reconhece-la como investimento na qualidade da educação pública, pois ações bem pensadas, são bem preparadas e em conseqüência muitos acertos obtidos.

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A ESCOLA DOS MEUS SONHOS

FREI BETTONa escola dos meus sonhos, os alunos aprendem a cozinhar, costurar,

consertar eletrodomésticos, fazer pequenos reparos de eletricidade e de instalações hidráulicas, conhecer mecânica de automóvel e de geladeira, algo de construção civil. Trabalham em horta, marcenaria e oficinas de escultura, desenho, pintura e música. Cantam no coro e tocam na orquestra.

Uma semana do ano integram-se, na cidade, ao trabalho de lixeiros, enfermeiras, carteiros, guardas de trânsito, policiais, repórteres, feirantes e cozinheiros profissionais. Assim aprendem como a cidade se articula por baixo, mergulhando em suas conexões subterrâneas que, à superfície, nos asseguram limpeza urbana, socorro de saúde, segurança, informação e alimentação.

Não há temas tabus. Todas as situações limites da vida são tratadas com abertura e profundidade: dor, perda, falência, parto, morte, enfermidade, sexualidade e espiritualidade. Ali os alunos aprendem o texto dentro do contexto: a matemática busca exemplos na corrupção dos precatórios e nos leilões das privatizações; o português, na fala dos apresentadores de TV e nos textos de jornais; a geografia, nos suplementos de turismo e nos conflitos internacionais; a física, nas corridas de Fórmula 1 e pesquisas do supertelescópio Hubble; a química, na qualidade dos cosméticos e na culinária; a história, na violência de policiais a cidadãos, para mostrar os antecedentes na relação colonizadores-índios, senhores e escravos, Exército-Canudo, etc.

Na escola dos meus sonhos, a interdisciplinaridade permite que os professores de biologia e de educação física se complementem; a multidisciplinaridade faz com que a história do livro seja estudada a partir da análise de textos bíblicos; a transdisciplinaridade introduz aulas de meditação e de dança e associa a história da arte à história das ideologias e das expressões litúrgicas.

Se a escola for laica, o ensino religioso é plural; o rabino fala do Judaísmo; o pai-de-santo do candomblé; o padre do catolicismo; o médium do espiritismo; o pastor do protestantismo; o guru do budismo; etc. Se for católica, há periódicos retiros espirituais e adequação do aumento do calendário litúrgico da Igreja.

Na escola dos meus sonhos, os professores são obrigados a fazerem periódicos treinamentos e cursos de capacitação, e só são admitidos se, além da competência, comungam com os princípios fundamentais da proposta pedagógica e didática. Porque é uma escola com ideologia, visão de mundo e perfil definido do que seja democracia e cidadania. Essa escola não forma consumidores, mas cidadãos.

Ela não briga com a TV, mas leva-a para a sala de aula: são exibidos vídeos de anúncios e programas e, em seguida, analisados criticamente. A publicidade do iogurte é debatida; o produto, adquirido; sua química,

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analisada e comparada com a fórmula declarada pelo fabricante, as incompatibilidades denunciadas, bem como os fatores porventura nocivos à saúde. O programa de auditório de domingo é destrinchado; a proposta de vida subjacente; a visão de felicidade; a relação animador-platéia; os tabus e preconceitos reforçados, etc. Em suma, não se fecha os olhos à realidade; muda-se a ótica de encara-la.

Há uma integração entre escola, família e sociedade. A política com P maiúsculo, é disciplina obrigatória. As eleições para o grêmio ou diretório estudantil são levadas a sério e um mês por ano setores não vitais da instituição são administrados pelos próprios alunos. Os políticos e candidatos são convidados para debates e seus discursos analisados e comparados às suas práticas.

Não há provas baseadas no prodígio da memória nem na sorte da múltipla escolha. Como fazia meu velho mestre Geraldo França de Lima, professor de História (hoje romancista e membro da Academia Brasileira de Letras), no dia da prova sobre a Independência do Brasil os alunos traziam à classe toda a bibliografia pertinente e, dadas as questões, consultavam os textos, aprendendo a pesquisar.

Não há coincidência entre o calendário gregoriano e o curricular. Japão pode cursar a 5ª série em seis meses ou em seis anos, dependendo de sua disponibilidade, aptidão e recursos.

É mais importante educar que instruir; formar pessoas que profissionais; ensinar a mudar o mundo que a ascender à elite. Dentro de uma concepção holística, ali a ecologia vai do meio ambiente aos cuidados com nossa unidade corpo-espírito, e o enfoque curricular estabelece conexões com o noticiário da mídia.

Na escola dos meus sonhos, os professores são bem pagos e não precisam pular de colégio em colégio para poderem se manter. Pois a escola de uma sociedade onde a educação não é privilégio, mas direito universal e, o acesso a ela, dever obrigatório.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os trabalhos foram realizados em reuniões, Capacitações e pesquisas com: alunos, professores, funcionários, pais e comunidade.

A construção do P.P.P.(Projeto Político Pedagógico) proporcionou, discussões, debates, auto-avaliação e questionamento da prática pedagógica e do processo ensino-aprendizagem.

Após a reestruturação e digitação do texto do P.P.P.(Projeto Político Pedagógico), reunimos com os professores, realizamos a leitura onde todos opinaram, deram contribuições e aprovaram o mesmo.

Em outro momento realizou-se uma Assembléia com os membros do Conselho Escolar, APMF, Funcionários, Pais , Alunos, Professores e demais seguimentos da comunidade, foi novamente feito a leitura, com explanações e debates onde foi aceito as mudanças, e aprovado o P.P.P.(Projeto Político Pedagógico) conforme atas em anexo.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

REVISTAS PEDAGOGICAS:

- PÁTIO – Nº. 25 Fevereiro/Abril 2003 Nº. 34 Maio/Julho 2005 Nº. 35 Agosto/Outubro 2005

- GESTÃO EM REDE – Nº. 39 Setembro de 2002 Nº. 50 Dezembro de 2003

Nº. 56 Setembro de 2004 Nº. 63 Agosto de 2005

- NOVA ESCOLA – Ano XX- Nº. 182 Maio de 2005 Nº 185 Setembro de 2005 Nº 186 Outubro de 2005 Nº 187 Novembro de 2005

ARQUIVOS HISTÓRICOS DESTE ESTABELECIMENTO;

BRASIL. Constituições. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988.

BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n.º 9394/96. Brasília: MEC, 1996.

BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei Federal n.º 8069/90, de 13 de junho de 1990: dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, e dá outras providências. Brasília, 1990.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Adaptações curriculares em ação. Brasília: MEC/SEESP, 2002. V. 1 a 8.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Projeto Escola Viva, garantindo o acesso e permanência de todos os alunos na escola. Alunos com necessidades educacionais especiais. Brasília:MEC/SEF/SEESP, 2000. V. 1-2.

CARVALHO, Rosita Edler. A nova LDB e a educação especial. Rio de Janeiro: WVA. 1998.

CARVALHO, Rosita Edler. Temas em educação especial. Rio de Janeiro: WVA, 1998.

CARVALHO, Rosita Edler. Removendo barreiras para a aprendizagem. Rio de Janeiro: WVA, 2000.

CRUZ, G. C. Inclusão Escolar: Delírio, Desafio ou responsabilidade profissional? Universidade Estadual de Londrina.

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FREIRE, Paulo. Não há docência sem discência. São Paulo. 1996.

KRAMER, Sônia. O que é básico na escola básica? Contribuições para o debate sobre o papel social da escola na vida social e na cultura. In: Infância e produção cultural.

KRAMER, Sônia. LEITE, Maria Isabel F. Pereira Leite (Org.) Campinas: Papirus, p. 11-24, 1998.

VEIGA, I. P. A Perspectivas para reflexão em torno do projeto político-pedagógico. In: VEIGA, I. P. A. e RESENDE, L. M. G. de (orgs). ESCOLA: espaço do projeto político-pedagógico. Campinas, SP: Papirus. 1988, p. 9-32.

FEIGES, Maria Madselva Ferreira. Texto elaborado nos cursos de Extensão Universitária realizados entre UFPR/DEPLAE e APP/Sindicato, no período de 1998 a 2003.

SACRISTAN, J. G. O Currículo uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: Artmed, 2000.

SILVA, T.T. da. Currículo como documento de identidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.

FOUREZ, G. A construção das Ciências: introdução à filosofia e à ética das ciências. São Paulo: Unesp, 1995.

DUARTE, Newton. Vygotsky e o “Aprender a Aprender” – Crítica às aproximações neoliberais e pós-modernas da Teoria Vigotskiana. 2.ed.Campinas. SP: autores Associados, 2001.

ANDERY, M. A. .../et al./ Olhar para a história: caminho para a compreensão da ciência hoje. In: Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo; São Paulo: EDUC, 1998, p. 11-18 e 435-446.

SAVIANI, D. A filosofia na formação do educador. In: SAVIANI, D. Educação: do senso comum, à consciência filosófica. São Paulo: Cortez Editora: Autores Associados, 1986, p. 17-30.

HOFFMANN, Jussara. Por uma escola de qualidade. In: Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola à universidade. – 20ª ed. Ver. – Porto Alegre: Mediação, 2003, p. 11-28.

JUNIOR, C. A. da S. Organização do trabalho na escola pública: o pedagógico e o administrativo na ação supervisora. In: JUNIOR, C. A. da S. e RANGEL, M. (orgs). Nove olhares sobre a supervisão. Campinas, SP: Papirus, 1997, p. 91-109.

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ANEXOS

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ESTADO DO PARANÁSECRETÁRIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: 13 – GOIO-ERE MUNICÍPIO: 1304 – JURANDA

ESTABELECIMENTO: 00019 – JOÃO MAFFEI ROSA, C E – E FUND MÉDIO

ENT. MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4000 – ENS. FUND. 5/8 SER TURNO: MANHÃ

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

DISCIPLINAS / SÉRIE 5 6 7 8

BA

SE

NACIONAL

COMUM

ARTES

CIÊNCIAS

EDUCAÇÃO FÍSICA

ENSINO RELIGIOSO*

GEOGRAFIA

HISTÓRIA

LINGUA PORTUGUESA

MATEMÁTICA

2

3

3

1

3

3

4

4

2

3

3

1

3

3

4

4

2

4

3

-

3

3

4

4

2

3

3

-

3

4

4

4

SUB-TOTAL22 22 23 23

PD

L.E.M. – INGLÊS ** 2 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 24 24 25 25NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96

*NÃO COMPUTADO NA CARGA HORÁRIA DA MATRIZ POR SER FACULTATIVA PARA O ALUNO** O IDIOMA SERÁ DEFINIDO PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

DATA DE EMISSÃO: 20 DE MARÇO DE 2007

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ESTADO DO PARANÁSECRETÁRIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: 13 – GOIO-ERE MUNICÍPIO: 1304 – JURANDA

ESTABELECIMENTO: 00019 – JOÃO MAFFEI ROSA, C E – E FUND MÉDIOENT. MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4000 – ENS.FUND. 5/8 SER TURNO: TARDEANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

DISCIPLINAS / SÉRIE 5 6 7 8

BA

SE

NACIONAL

COMUM

ARTES

CIÊNCIAS

EDUCAÇÃO FÍSICA

ENSINO RELIGIOSO *

GEOGRAFIA

HISTÓRIA

LINGUA PORTUGUESA

MATEMÁTICA

2

3

3

1

3

3

4

4

2

3

3

1

3

3

4

4

2

4

3

3

3

4

4

2

3

3

3

4

4

4

SUB-TOTAL 22 22 23 23

PD

L.E.M. – INGLÊS **2 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL24 24 25 25

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96*NÃO COMPUTADO NA CARGA HORÁRIA DA MATRIZ POR SER FACULTATIVA PARA O ALUNO

** O IDIOMA SERÁ DEFINIDO PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

DATA DE EMISSÃO: 20 DE MARÇO DE 2007

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ESTADO DO PARANÁ

SECRETÁRIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: 13 – GOIO-ERE MUNICÍPIO: 1304 – JURANDA

ESTABELECIMENTO: 00019 – JOÃO MAFFEI ROSA, C E – E FUND MÉDIOENT. MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4000 – ENS.FUND. 5/8 SER TURNO: NOITEANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007 – GRADATIVA MÓDULO: 40 SEMANAS

DISCIPLINAS / SÉRIE 5 6 7 8

BA

SE

NACIONAL

COMUM

ARTE

CIÊNCIAS

EDUCAÇÃO FÍSICA

ENSINO RELIGIOSO *

GEOGRAFIA

HISTÓRIA

LINGUA PORTUGUESA

MATEMÁTICA

2

4

3

1

3

3

4

4

2

4

3

1

3

3

4

4

2

4

3

3

3

4

4

2

3

3

3

4

4

4

SUB-TOTAL 23 23 23 23

PD

L. E. M. - INGLÊS ** 2 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 25 25 25 25

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96* OPCIONAL PARA O ALUNO E NÃO COMPUTADA NA CARGA HORÁRIA DA MATRIZ CURRICULAR.

** O IDIOMA SERÁ DEFINIDO PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

DATA DE EMISSÃO: 20 DE MARÇO DE 2007

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ESTADO DO PARANÁ

SECRETÁRIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: 13 – GOIO-ERE MUNICÍPIO: 1304 – JURANDA

ESTABELECIMENTO: 00019 – JOÃO MAFFEI ROSA, C E – E FUND MÉDIOENT. MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

DISCIPLINAS / SÉRIE 1 2 3

BASE

NACIONAL

COMUM

ARTE

BIOLOGIA

EDUCAÇÃO FÍSICA

FILOSOFIA

FÍSICA

GEOGRAFIA

HISTÓRIA

LINGUA PORTUGUESA

MATEMÁTICA

QUÍMICA

SOCIOLOGIA

2

2

2

2

2

2

2

4

3

2

2

3

2

2

2

2

4

4

2

2

2

2

3

2

4

4

2

2

SUB-TOTAL 23 23 23

PD

L.E.M. – INGLÊS * 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 2

TOTAL GERAL 25 25 25

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96 * O IDIOMA SERÁ DEFINIDO PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

DATA DE EMISSÃO: 23 DE JANEIRO DE 2007

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ESTADO DO PARANÁSECRETÁRIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: 13 – GOIO-ERE MUNICÍPIO: 1304 – JURANDA

ESTABELECIMENTO: 00019 – JOÃO MAFFEI ROSA, C E – E FUND MÉDIOENT. MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: TARDEANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

DISCIPLINAS / SÉRIE 1 2 3

BASE

NACIONAL

COMUM

ARTE

BIOLOGIA

EDUCAÇÃO FÍSICA

FILOSOFIA

FÍSICA

GEOGRAFIA

HISTÓRIA

LINGUA PORTUGUESA

MATEMÁTICA

QUÍMICA

SOCIOLOGIA

2

2

2

2

2

2

2

4

3

2

2

3

2

2

2

2

4

4

2

2

2

2

3

2

4

4

2

2

SUB-TOTAL 23 23 23

PD

L.E.M. – INGLÊS * 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 2

TOTAL GERAL 25 25 25

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96 * O IDIOMA SERÁ DEFINIDO PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

DATA DE EMISSÃO: 23 DE JANEIRO DE 2007

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ESTADO DO PARANÁSECRETÁRIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: 13 – GOIO-ERE MUNICÍPIO: 1304 – JURANDA

ESTABELECIMENTO: 00019 – JOÃO MAFFEI ROSA, C E – E FUND MÉDIOENT. MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: NOITEANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

DISCIPLINAS / SÉRIE 1 2 3

BASE

NACIONAL

COMUM

ARTE

BIOLOGIA

EDUCAÇÃO FÍSICA

FILOSOFIA

FÍSICA

GEOGRAFIA

HISTÓRIA

LINGUA PORTUGUESA

MATEMÁTICA

QUÍMICA

SOCIOLOGIA

2

2

2

2

2

2

2

4

3

2

2

3

2

2

2

2

4

4

2

2

2

2

3

2

4

4

2

2

SUB-TOTAL 23 23 23

PD

L.E.M. – INGLÊS * 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 2

TOTAL GERAL 25 25 25

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96 * O IDIOMA SERÁ DEFINIDO PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

OBS.: SERÃO MINISTRADAS 03 AULAS DE 50 MINUTOS E 02 AULAS DE 45 MINUTOS.

DATA DE EMISSÃO: 23 DE JANEIRO DE 2007