código eleitoral anotado e legislação complementar (formato pdf)

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  • Cdigo Eleitoral Anotadoe L e g i s l a o C o m p l e m e n t a r

    Braslia 2016

    12 edio

    O contedo desta obra atualizado mensalmente no stio do Tribunal Superior Eleitoral no endereo

    .

    Atualizado at 17.12.2015

  • 2016 Tribunal Superior Eleitoral

    permitida a reproduo parcial desta obra desde que citada a fonte.

    Secretaria de Gesto da InformaoSAFS, Quadra 7, Lotes 1/270070-600 Braslia/DFTelefone: (61) 3030-9225Fac-smile: (61) 3316-3359

    Secretrio-Geral da PresidnciaCarlos Vieira von Adamek

    Diretora-GeralLeda Marlene Bandeira

    Secretrio de Gesto da InformaoGeraldo Campetti Sobrinho

    Atualizao, anotaes e revisoCoordenadoria de Jurisprudncia (Cojur/SGI)

    Editorao e reviso editorialCoordenadoria de Editorao e Publicaes (Cedip/SGI)

    EditoraoSeo de Editorao e Programao Visual (Seprov/Cedip/SGI)

    Capa e projeto grfico: Clinton Anderson

    Reviso editorialSeo de Preparao e Reviso de Contedos (Seprev/Cedip/SGI)

    Preparao e reviso: Edileide Rodrigues, Gabriela Santos, Helke Cunha, Mariana Bandeira, Patrcia Jacob e Thatiane Teles

    As notas desta publicao tiveram abreviaturas, referncias legislativas e grafias frequentes padronizadas de acordo com o estabelecido no Manual de reviso e padronizao de publicaes do TSE.

    Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP)(Tribunal Superior Eleitoral Biblioteca Professor Alysson Darowish Mitraud)

    Brasil. Tribunal Superior Eleitoral.Cdigo eleitoral anotado e legislao complementar. 12. ed.

    Braslia : Tribunal Superior Eleitoral, Secretaria de Gesto da Informao, 2016.

    1.162 p. ; 23 cm

    Contedo: Cdigo eleitoral Constituio da Repblica Federativa do Brasil Lei de Inelegibilidade Lei dos Partidos Polticos Lei das Eleies Smulas do TSE/STJ/STF.

    ISBN 978-85-86611-92-6

    1. Eleio Legislao Jurisprudncia Brasil. 2. Cdigo eleitoral(1965) Brasil. 3. Legislao eleitoral Brasil. I. Ttulo.

    CDD 342.07

    CDU 342.8

    O contedo desta obra atualizado mensalmente no stio do Tribunal Superior Eleitoral no endereo .

  • Tribunal Superior Eleitoral

    PresidenteMinistro Dias Toffoli

    Vice-PresidenteMinistro Gilmar Mendes

    MinistrosMinistro Luiz Fux

    Ministra Maria Thereza de Assis MouraMinistro Herman Benjamin

    Ministro Henrique NevesMinistra Luciana Lssio

    Procurador-Geral EleitoralRodrigo Janot Monteiro de Barros

  • Apresentao

    A 12 edio do Cdigo Eleitoral Anotado e Legislao Complementar foi organizada pelo Tri-bunal Superior Eleitoral em estreita observncia Lei n 4.737/1965 e suas modificaes, dentre as quais se destaca a Lei n 9.504/1997, que se constitui em norma especial para as eleies, alm das normas permanentes editadas pelo TSE em regulamentao legislao eleitoral e partidria.

    A atualizao deste compndio levou em conta todas as alteraes expressas nas diversas legislaes que o compem com vigncia at a data de 17.12.2015, em especial as efetuadas pela Lei n 13.165/2015, que alterou diversos aspectos do Cdigo Eleitoral, da Lei das Eleies e da Lei dos Partidos Polticos, com vistas s eleies a serem realizadas no ano de 2016.

    Destacamos, tambm, o trabalho de constante atualizao e insero de notas explicativas e/ou remissivas, que clarificam o contedo das normas com as diversas interpretaes que lhes so dadas pelo posicionamento mais atualizado do Tribunal Superior Eleitoral, bem como por outras normas legais pertinentes ao tema tratado.

    Alm disso, houve ampla reviso das redaes das normas, tendo por base a ortografia dos textos publicados no Dirio Oficial da Unio, no Dirio da Justia e no Dirio da Justia Eletrnico.

    O critrio das notaes baseia-se em dois tipos de conveno, sinalizados pelos seguintes marcadores:

    [quadrado] A nota que se segue a este marcador refere-se sempre ao sentido geral do artigo, do pargrafo, do inciso ou da alnea antecedente. Ex.:

    Art. 11. Os partidos e coligaes solicitaro Justia Eleitoral o registro de seus candidatos at as dezenove horas do dia 15 de agosto do ano em que se realizarem as eleies.

    Ac.-TSE, de 16.9.2014, no REspe n 276524: O requerimento de registro de candidatura (RRC) pode ser subscrito por procurador constitudo por instrumento particular.

    9 (ticado) A nota que segue este marcador refere-se ao sentido especfico do termo ou da ex-presso grifada (sempre em itlico) no artigo, no pargrafo, na alnea ou no inciso antecedente. Ex.:

    IV por meio de blogs, redes sociais, stios de mensagens instantneas e assemelhados, cujo contedo seja gerado ou editado por candidatos, partidos ou coligaes ou de iniciativa de qualquer pessoa natural.

    9 Ac.-TSE, de 29.10.2010, na Rp n 361895: cabimento de direito de resposta em razo de mensagem postada no Twitter.

    O contedo desta obra atualizado mensalmente no stio do Tribunal Superior Eleitoral, no endereo http://www.tse.jus.br/legislacao/codigo-eleitoral-anotado/codigo-eleitoral, com estrita obedincia aos parmetros acima delineados.

  • Com a edio desta obra, o Tribunal Superior Eleitoral reafirma seu compromisso com o rigor das informaes tcnicas e a qualidade das publicaes oferecidas ao leitor, ciente do seu real papel na promoo e consolidao da cidadania para a sociedade brasileira.

    APRESENTAO

  • Abreviaturas e Siglas

    AC Ao Cautelar*

    ADC Ao Declaratria de Constitucionalidade

    ADCT Ato das Disposies Constitucionais Transitrias

    ADI Ao Direta de Inconstitucionalidade

    ADI-MC Ao Direta de Inconstitucionalidade Medida Cautelar

    Ac. Acrdo

    ADPF Arguio de Descumprimento de Preceito Fundamental

    Ag Agravo de Instrumento*

    AI Agravo de Instrumento*

    AIME Ao de Impugnao de Mandato Eletivo

    BE Boletim Eleitoral

    BI Boletim Interno

    BTN Bnus do Tesouro Nacional

    c.c. Combinado com

    CC Conflito de Competncia

    CC/2002 Cdigo Civil Lei n 10.406/2002

    CE/65 Cdigo Eleitoral Lei n 4.737/1965

    CF/46 Constituio dos Estados Unidos do Brasil de 1946

    CF/88 Constituio da Repblica Federativa do Brasil de 1988

    CGE Corregedoria-Geral Eleitoral

    CLT Consolidao das Leis do Trabalho Decreto-Lei n 5.452/1943

    CNH Carteira Nacional de Habilitao

  • CNJ Conselho Nacional de Justia

    CNPJ Cadastro Nacional da Pessoa Jurdica

    CPC Cdigo de Processo Civil Lei n 5.869/1973

    CPP Cdigo de Processo Penal Decreto-Lei n 3.689/1941

    Cta Consulta

    Dec. Decreto ou Deciso

    DJ Dirio da Justia

    DJE Dirio da Justia Eletrnico

    DL Decreto-Lei

    DLG Decreto Legislativo

    DOU Dirio Oficial da Unio

    EC Emenda Constitucional

    ECR Emenda Constitucional de Reviso

    ELT Encaminhamento de Lista Trplice*

    EOAB Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil Lei n 8.906/1994

    Fundef Fundo de Manuteno e Desenvolvimento da Educao Bsica e de Valorizao

    dos Profissionais da Educao

    GRU Guia de Recolhimento da Unio

    HC Habeas Corpus

    HD Habeas Data

    IN Instruo Normativa

    IN-RFB Instruo Normativa da Secretaria da Receita Federal do Brasil

    INC-RFB/TSE Instruo Normativa Conjunta Secretaria da Receita Federal do Brasil/Tribunal

    Superior Eleitoral

    ABREVIATURAS E SIGLAS

  • LC Lei Complementar

    Loman Lei Orgnica da Magistratura Lei Complementar n 35/1979

    LOTCU Lei Orgnica do Tribunal de Contas da Unio Lei n 8.443/1992

    LT Lista Trplice*

    MC Medida Cautelar*

    MI Mandado de Injuno

    MP Medida Provisria

    MS Mandado de Segurana

    MSCOL Mandado de Segurana Coletivo

    NE Nota de edio

    OAB Ordem dos Advogados do Brasil

    PA Processo Administrativo

    PP Propaganda Partidria

    Pet Petio

    Port. Portaria

    Prov. Provimento

    QO Questo de Ordem

    Rcl Reclamao

    RCED Recurso Contra Expedio de Diploma

    Res. Resoluo

    REsp Recurso Especial

    REspe Recurso Especial Eleitoral

    RFB Receita Federal do Brasil

    RHC Recurso em Habeas Corpus

    ABREVIATURAS E SIGLAS

  • RISTF Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal

    RITCU Regimento Interno do Tribunal de Contas da Unio Res.-TCU n 155/2002

    RITSE Regimento Interno do Tribunal Superior Eleitoral Res.-TSE n 4.510/1952

    RMS Recurso em Mandado de Segurana

    Rp Representao

    SRF Secretaria da Receita Federal

    STF Supremo Tribunal Federal

    STJ Superior Tribunal de Justia

    STN Secretaria do Tesouro Nacional

    Sm. Smula

    Sv. Smula vinculante

    s/n Sem nmero

    TCU Tribunal de Contas da Unio

    TCE Tribunal de Contas Estadual

    TRE Tribunal Regional Eleitoral

    TSE Tribunal Superior Eleitoral

    Ufir Unidade Fiscal de Referncia

    V. Ver

    _____________*A Res.-TSE n 22.676/2007 passou a disciplinar as classes processuais no mbito da Justia Eleitoral, ocasionando duplicidade de classes e/ou siglas de algumas notas de edio, conforme a data em que foi proferida a deciso.

    ABREVIATURAS E SIGLAS

  • Sumrio

    Cdigo Eleitoral

    Lei n 4.737, de 15 de julho de 1965 .....................................................................................................29Institui o Cdigo Eleitoral.

    Constituio Federal

    Artigos 1 ao 250 ................................................................................................................................. 149

    Ato das Disposies Constitucionais Transitrias ........................................................................292

    Lei de Inelegibilidade

    Lei Complementar n 64, de 18 de maio de 1990 ........................................................................329Estabelece, de acordo com o art. 14, 9, da Constituio Federal, casos de inelegibilidade, prazos

    de cessao e determina outras providncias.

    Lei dos Partidos Polticos

    Lei n 9.096, de 19 de setembro de 1995 .........................................................................................357Dispe sobre partidos polticos, regulamenta os arts. 17 e 14, 3, inciso V, da Constituio

    Federal.

    Lei das Eleies

    Lei n 9.504, de 30 de setembro de 1997 .........................................................................................389Estabelece normas para as eleies.

    Lei n 13.165/2015

    Lei n 13.165, de 29 de setembro de 2015. .....................................................................................481Altera as leis nos 9.504, de 30 de setembro de 1997, 9.096, de 19 de setembro de 1995, e 4.737, de

    15 de julho de 1965 Cdigo Eleitoral, para reduzir os custos das campanhas eleitorais, simplificar

    a administrao dos partidos polticos e incentivar a participao feminina.

    Legislao Correlata

    Lei Complementar n 35, de 14 de maro de 1979 .....................................................................485Dispe sobre a Lei Orgnica da Magistratura Nacional.

    Lei Complementar n 75, de 20 de maio de 1993 ........................................................................489Dispe sobre a organizao, as atribuies e o estatuto do Ministrio Pblico da Unio.

  • Lei Complementar n 78, de 30 de dezembro de 1993 .............................................................495Disciplina a fixao do nmero de deputados, nos termos do art. 45, 1, da Constituio Federal.

    Lei Complementar n 80, de 12 de janeiro de 1994 ....................................................................497Organiza a Defensoria Pblica da Unio, do Distrito Federal e dos territrios e prescreve normas

    gerais para sua organizao nos estados, e d outras providncias.

    Lei n 1.207, de 25 de outubro de 1950 ...........................................................................................501Dispe sobre o direito de reunio.

    Lei n 4.410, de 24 de setembro de 1964 .........................................................................................503Institui prioridade para os feitos eleitorais e d outras providncias.

    Lei n 5.869, de 11 de janeiro de 1973 ..............................................................................................505Institui o Cdigo de Processo Civil.

    Lei n 6.091, de 15 de agosto de 1974 ..............................................................................................513Dispe sobre o fornecimento gratuito de transporte, em dias de eleio, a eleitores residentes nas

    zonas rurais e d outras providncias.

    Lei n 6.236, de 18 de setembro de 1975 .........................................................................................519Determina providncias para cumprimento da obrigatoriedade do alistamento eleitoral.

    Lei n 6.815, de 19 de agosto de 1980 ..............................................................................................521Define a situao jurdica do estrangeiro no Brasil, cria o Conselho Nacional de Imigrao e d

    outras providncias.

    Lei n 6.996, de 7 de junho de 1982 ...................................................................................................523Dispe sobre a utilizao de processamento eletrnico de dados nos servios eleitorais e d

    outras providncias.

    Lei n 6.999, de 7 de junho de 1982 ...................................................................................................529Dispe sobre a requisio de servidores pblicos pela Justia Eleitoral e d outras providncias.

    Lei n 7.115, de 29 de agosto de 1983 ..............................................................................................531Dispe sobre prova documental nos casos que indica, e d outras providncias.

    Lei n 7.444, de 20 de dezembro de 1985 .......................................................................................533Dispe sobre a implantao do processamento eletrnico de dados no alistamento eleitoral e a

    reviso do eleitorado e d outras providncias.

    Lei n 8.038, de 28 de maio de 1990 ..................................................................................................537Institui normas procedimentais para os processos que especifica, perante o Superior Tribunal de

    Justia e o Supremo Tribunal Federal.

    SUMRIO

  • Lei n 8.112, de 11 de dezembro de 1990 .......................................................................................539Dispe sobre o regime jurdico dos servidores pblicos civis da Unio, das autarquias e das

    fundaes pblicas federais.

    Lei n 8.350, de 28 de dezembro de 1991 .......................................................................................543Dispe sobre gratificaes e representaes na Justia Eleitoral.

    Lei n 8.429, de 2 de junho de 1992 ...................................................................................................545Dispe sobre as sanes aplicveis aos agentes pblicos nos casos de enriquecimento ilcito no

    exerccio de mandato, cargo, emprego ou funo na administrao pblica direta, indireta ou

    fundacional e d outras providncias.

    Lei n 8.443, de 16 de julho de 1992 ..................................................................................................553Dispe sobre a Lei Orgnica do Tribunal de Contas da Unio e d outras providncias.

    Lei n 8.625, de 12 de fevereiro de 1993 ..........................................................................................559Institui a Lei Orgnica Nacional do Ministrio Pblico, dispe sobre normas gerais para a organiza-

    o do Ministrio Pblico dos estados e d outras providncias.

    Lei n 9.049, de 18 de maio de 1995 ..................................................................................................563Faculta o registro, nos documentos pessoais de identificao, das informaes que especifica.

    Lei n 9.265, de 12 de fevereiro de 1996 ..........................................................................................565Regulamenta o inciso LXXVII do art. 5 da Constituio, dispondo sobre a gratuidade dos atos

    necessrios ao exerccio da cidadania.

    Lei n 9.709, de 18 de novembro de 1998 .......................................................................................567Regulamenta a execuo do disposto nos incisos I, II e III do art. 14 da Constituio Federal.

    Lei n 10.522, de 19 de julho de 2002 ...............................................................................................571Dispe sobre o cadastro informativo dos crditos no quitados de rgos e entidades federais e d

    outras providncias.

    Lei n 10.842, de 20 de fevereiro de 2004 ........................................................................................573Cria e transforma cargos e funes nos quadros de pessoal dos tribunais regionais eleitorais,

    destinados s zonas eleitorais.

    Decreto n 4.199, de 16 de abril de 2002 .........................................................................................575Dispe sobre a prestao de informaes institucionais relativas administrao pblica federal

    a partidos polticos, coligaes e candidatos Presidncia da Repblica at a data da divulgao

    oficial do resultado final das eleies.

    Decreto n 5.296, de 2 de dezembro de 2004 ...............................................................................577Regulamenta as leis ns 10.048, de 8 de novembro de 2000, que d prioridade de atendimento

    s pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e

    critrios bsicos para a promoo da acessibilidade das pessoas portadoras de deficincia ou com

    mobilidade reduzida, e d outras providncias.

    SUMRIO

  • Decreto n 7.791, de 17 de agosto de 2012 ....................................................................................579Regulamenta a compensao fiscal na apurao do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurdica - IRPJ

    pela divulgao gratuita da propaganda partidria e eleitoral, de plebiscitos e referendos.

    Decreto-Lei n 201, de 27 de fevereiro de 1967 ............................................................................581Dispe sobre a responsabilidade dos prefeitos e vereadores, e d outras providncias.

    Regimento Interno

    Resoluo n 4.510, de 29 de setembro de 1952 .........................................................................589Regimento Interno do Tribunal Superior Eleitoral.

    Normas Editadas pelo TSE

    Resoluo n 7.651, de 24 de agosto de 1965 ...............................................................................629Instrues fixando as atribuies dos corregedores da Justia Eleitoral.

    Resoluo n 7.966, de 11 de outubro de 1966 ............................................................................635Instrues regulamentando o art. 242 do Cdigo Eleitoral.

    Resoluo n 9.195, de 8 de maio de 1972 .....................................................................................637Instrues sobre o Estatuto da Igualdade.

    Resoluo n 9.407, de 14 de dezembro de 1972 .............................................................................639Aprova os formulrios atravs dos quais devero ser prestadas as informaes a que se refere o

    art. 12 da Resoluo n 9.177.

    Resoluo n 9.641, de 29 de agosto de 1974 ...............................................................................643Instrues sobre o fornecimento gratuito de transporte e alimentao, em dias de eleio, a elei-

    tores residentes nas zonas rurais.

    Resoluo n 13.511, de 19 de dezembro de 1986 .....................................................................647Dispe sobre o prazo de eficcia do comprovante de pedido de alistamento.

    Resoluo n 20.034, de 27 de novembro de 1997 .....................................................................649Instrues para o acesso gratuito ao rdio e televiso pelos partidos polticos.

    Resoluo n 20.505, de 16 de novembro de 1999 .....................................................................657Exerccio da jurisdio eleitoral. Art. 32, pargrafo nico, da Lei n 4.737/1965. Critrio objetivo

    para designao.

    Resoluo n 20.593, de 4 de abril de 2000 ....................................................................................659Administrativo. Regulamentao do art. 1 da Lei n 8.350, de 28 de dezembro de 1991. Sesses

    dos tribunais eleitorais. Gratificao de presena dos seus membros. Limites de pagamento.

    Resoluo n 20.843, de 14 de agosto de 2001 ............................................................................661Dispe sobre o reembolso, aos oficiais de justia, de despesas no cumprimento de mandados da

    Justia Eleitoral.

    SUMRIO

  • Resoluo n 20.958, de 18 de dezembro de 2001 .....................................................................663Instrues que regulam a investidura e o exerccio dos membros dos tribunais eleitorais e o trmi-

    no dos respectivos mandatos.

    Resoluo n 21.008, de 5 de maro de 2002 ................................................................................667Dispe sobre o voto dos eleitores portadores de deficincia.

    Resoluo n 21.009, de 5 de maro de 2002 ................................................................................669Estabelece normas relativas ao exerccio da jurisdio eleitoral em primeiro grau.

    Resoluo n 21.372, de 25 de maro de 2003 ..............................................................................671Estabelece rotina para realizao de correies nas zonas eleitorais do pas.

    Resoluo n 21.377, de 8 de abril de 2003 ....................................................................................675Revoga o 10 do art. 47 da Resoluo-TSE n 19.406, de 5.12.1995 instrues para fundao,

    organizao, funcionamento e extino dos partidos polticos. Disciplina os novos procedimentos

    a serem adotados, pela Secretaria de Informtica do TSE, nos casos de fuso ou incorporao dos

    partidos polticos.

    Resoluo n 21.461, de 19 de agosto de 2003 ............................................................................677Dispe sobre o encaminhamento de lista trplice organizada pelo Tribunal de Justia ao Tribunal

    Superior Eleitoral e altera o formulrio Modelo 2 (Res. n 9.407/1972).

    Resoluo n 21.477, de 28 de agosto de 2003 ............................................................................679Dispe sobre a formao do agravo de instrumento contra deciso que no admitir o processa-

    mento do recurso especial.

    Resoluo n 21.538, de 14 de outubro de 2003 ..........................................................................681Dispe sobre o alistamento e servios eleitorais mediante processamento eletrnico de dados,

    a regularizao de situao de eleitor, a administrao e a manuteno do cadastro eleitoral, o

    sistema de alistamento eleitoral, a reviso do eleitorado e a fiscalizao dos partidos polticos,

    entre outros.

    Resoluo n 21.667, de 18 de maro de 2004 ..............................................................................711Dispe sobre a utilizao do servio de emisso de certido de quitao eleitoral por meio da

    Internet e d outras providncias.

    Resoluo n 21.711, de 6 de abril de 2004 ....................................................................................713Dispe sobre a utilizao de sistema de transmisso eletrnica de dados e imagens por fac-smile

    ou pela Internet, para a prtica de atos processuais no mbito do Tribunal Superior Eleitoral.

    Resoluo n 21.830, de 17 de junho de 2004 ..............................................................................717Dispe sobre a publicao eletrnica dos despachos e das decises do Tribunal Superior Eleitoral na

    Internet e sobre o gerenciamento do Sistema de Acompanhamento de Documentos e Processos.

    Resoluo n 21.842, de 22 de junho de 2004 ..............................................................................719Dispe sobre o afastamento de magistrados na Justia Eleitoral do exerccio dos cargos efetivos.

    SUMRIO

  • Resoluo n 21.843, de 22 de junho de 2004 ..............................................................................721Dispe sobre a requisio de fora federal, de que trata o art. 23, inciso XIV, do Cdigo Eleitoral, e

    sobre a aplicao do art. 2 do Decreto-Lei n 1.064, de 24 de outubro de 1969.

    Resoluo n 21.875, de 5 de agosto de 2004 ...............................................................................723Regulamenta o recolhimento do percentual de participao de institutos ou fundaes de pesqui-

    sa e de doutrinao e educao poltica nas verbas do Fundo Partidrio.

    Resoluo n 21.920, de 19 de setembro de 2004 .......................................................................725Dispe sobre o alistamento eleitoral e o voto dos cidados portadores de deficincia, cuja

    natureza e situao impossibilitem ou tornem extremamente oneroso o exerccio de suas

    obrigaes eleitorais.

    Resoluo n 21.975, de 16 de dezembro de 2004 .....................................................................727Disciplina o recolhimento e a cobrana das multas previstas no Cdigo Eleitoral e leis conexas

    e a distribuio do Fundo Especial de Assistncia Financeira aos Partidos Polticos (Fundo

    Partidrio).

    Resoluo n 22.121, de 1 de dezembro de 2005 ......................................................................733Dispe sobre as regras de adequao de institutos ou fundaes de pesquisa e de doutrinao e

    educao poltica de partidos polticos s normas estabelecidas no Cdigo Civil de 2002.

    Resoluo n 22.166, de 9 de maro de 2006 ................................................................................737Estabelece providncias a serem adotadas em relao a inscries identificadas como de pessoas

    falecidas, mediante cruzamento entre dados do cadastro eleitoral e registros de bitos fornecidos

    pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).

    Resoluo n 22.607, de 18 de outubro de 2007 ..........................................................................739Dispe sobre a residncia do juiz eleitoral, nos termos dos arts. 93, VII, e 118, da Constituio

    Federal, do inciso V do art. 35, da Lei Orgnica da Magistratura Nacional, art. 32, do Cdigo

    Eleitoral, e da Resoluo n 37, de 6 de junho de 2007, do Conselho Nacional de Justia.

    Resoluo n 22.610, de 25 de outubro de 2007 ..........................................................................741O Tribunal Superior Eleitoral, no uso das atribuies que lhe confere o art. 23, XVIII, do Cdigo

    Eleitoral, e na observncia do que decidiu o Supremo Tribunal Federal nos mandados de segurana

    ns 26.602, 26.603 e 26.604, resolve disciplinar o processo de perda de cargo eletivo, bem como de

    justificao de desfiliao partidria [...].

    Resoluo n 22.676, de 13 de dezembro de 2007 .....................................................................745Dispe sobre as classes processuais e as siglas dos registros processuais no mbito da Justia

    Eleitoral.

    Resoluo n 22.685, de 13 de dezembro de 2007 .....................................................................751Estabelece normas para cesso de urnas e sistema de votao especfico, por emprstimo, em

    eleies parametrizadas.

    SUMRIO

  • Resoluo n 22.747, de 27 de maro de 2008 .............................................................................755Aprova instrues para aplicao do art. 98 da Lei n 9.504/1997, que dispe sobre dispensa do

    servio pelo dobro dos dias prestados Justia Eleitoral nos eventos relacionados realizao

    das eleies.

    Resoluo n 22.770, de 17 de abril de 2008..................................................................................757Estabelece normas e procedimentos para a distribuio do arquivo de Registro Digital do Voto

    para fins de fiscalizao, conferncia, auditoria, estudo e estatstica.

    Resoluo n 23.061, de 26 de maio de 2009 ................................................................................759Disciplina os procedimentos para a atualizao do cadastro eleitoral, decorrente da implantao,

    em municpios previamente selecionados pelos tribunais regionais eleitorais, de nova sistemtica

    de identificao do eleitor, mediante incorporao de dados biomtricos e fotografia, e d outras

    providncias.

    Resoluo n 23.088, de 30 de junho de 2009 ..............................................................................763Autoriza a expanso do projeto de modernizao dos servios eleitorais voltados ao pr-atendi-

    mento do cidado, via Internet, para requerimento de operaes de alistamento, transferncia e

    reviso.

    Resoluo n 23.117, de 20 de agosto de 2009 ............................................................................765Dispe sobre a filiao partidria, aprova nova sistemtica destinada ao encaminhamento de

    dados pelos partidos Justia Eleitoral e d outras providncias.

    Resoluo n 23.172, de 27 de outubro de 2009 ..............................................................................773Dispe sobre o Sistema de Composio de Acrdos e Resolues no mbito do Tribunal Superior

    Eleitoral e d outras providncias.

    Resoluo n 23.184, de 10 de dezembro de 2009 .....................................................................777Dispe sobre os procedimentos cartorrios de registro e autuao dos feitos, no mbito da Justia

    Eleitoral, e d outras providncias.

    Resoluo n 23.185, de 10 de dezembro de 2009 .....................................................................801Dispe sobre a utilizao do Sistema de Acompanhamento de Documentos e Processos e sobre a

    numerao nica de processos no mbito da Justia Eleitoral e d outras providncias.

    Resoluo n 23.255, de 29 de abril de 2010..................................................................................805Dispe sobre a requisio de servidores pblicos pela Justia Eleitoral, de que trata a Lei n 6.999,

    de 7 de junho de 1982.

    Resoluo n 23.268, de 20 de maio de 2010 ................................................................................809Dispe sobre a Central do Eleitor no mbito da Justia Eleitoral.

    Resoluo n 23.280, de 22 de junho de 2010 ..............................................................................811Estabelece instrues para a marcao de eleies suplementares.

    SUMRIO

  • Resoluo n 23.325, de 19 de agosto de 2010 ............................................................................813Dispe sobre comunicao eletrnica no mbito das secretarias judicirias dos tribunais

    eleitorais e entre estas e os juzos eleitorais de primeiro grau de jurisdio e d outras

    providncias.

    Resoluo n 23.326, de 19 de agosto de 2010 ............................................................................817Dispe sobre as diretrizes para a tramitao de documentos e processos sigilosos no mbito da

    Justia Eleitoral.

    Resoluo n 23.328, de 2 de agosto de 2010 ...............................................................................821Dispe sobre os procedimentos de intimao dos partidos polticos e respectivos representantes

    no mbito da Justia Eleitoral.

    Resoluo n 23.332, de 28 de setembro de 2010 .......................................................................823Dispe sobre a realizao de eleies suplementares em anos eleitorais.

    Resoluo n 23.335, de 22 de fevereiro de 2011.........................................................................825 Disciplina os procedimentos para a realizao de revises de eleitorado de ofcio, com vistas

    atualizao do cadastro eleitoral, decorrente da implantao, em municpios previamente

    selecionados pelos tribunais regionais eleitorais, de nova sistemtica de identificao do eleitor,

    mediante incorporao de dados biomtricos, e d outras providncias.

    Resoluo n 23.384, de 9 de agosto de 2012 ...............................................................................831Dispe sobre o Sistema de Informaes de Contas Eleitorais e Partidrias (Sico), no mbito da

    Justia Eleitoral.

    Resoluo n 23.385, de 16 de agosto de 2012 ............................................................................833Estabelece diretrizes gerais para a realizao de consultas populares concomitante com eleies

    ordinrias.

    Resoluo n 23.416, de 20 de novembro de 2014 .....................................................................841Dispe sobre as normas a serem observadas em procedimentos da Corregedoria-Geral da Justia

    Eleitoral.

    Resoluo n 23.417, de 11 de dezembro de 2014 .....................................................................851Institui o Processo Judicial Eletrnico (PJE) da Justia Eleitoral como o sistema informa-

    tizado de constituio e tramitao de processos judiciais e administrativos nessa esfera

    da Justia, por meio do qual sero realizados o processamento das informaes judiciais

    e o gerenciamento dos atos processuais, e define os parmetros de sua implementao e

    funcionamento.

    Resoluo n 23.418, de 16 de dezembro de 2014 .....................................................................865Regulamenta a convocao de magistrados no mbito do Tribunal Superior Eleitoral.

    Resoluo n 23.422, de 6 de maio de 2014 ...................................................................................871Estabelece normas para criao e instalao de zonas eleitorais e d outras providncias.

    SUMRIO

  • Resoluo n 23.428, de 25 de junho de 2014 ..............................................................................877D nova redao aos incisos IV e V do art. 2 e revoga o art. 30, ambos da Resoluo-TSE

    n 21.841, de 22 de junho de 2004, e d outras providncias.

    Resoluo n 23.432, de 16 de dezembro de 2014 .....................................................................879Regulamenta o disposto no Ttulo III da Lei n 9.096, de 19 de setembro de 1995 Das Finanas e

    Contabilidade dos Partidos.

    Resoluo n 23.444, de 30 de abril de 2015..................................................................................907Dispe sobre a realizao peridica do Teste Pblico de Segurana (TPS) nos sistemas eleitorais

    que especifica.

    Resoluo n 23.464, de 17 de dezembro de 2015 ......................................................................913Regulamenta o disposto no Ttulo III da Lei n 9.096, de 19 de setembro de 1995 Das Finanas e

    Contabilidade dos Partidos.

    Resoluo n 23.465, de 17 de dezembro de 2015 ......................................................................945Disciplina a criao, organizao, fuso, incorporao e extino de partidos polticos.

    Portaria n 129, de 30 de abril de 1996 .............................................................................................963

    Portaria n 331, de 4 de novembro de 2003 ...................................................................................965

    Portaria n 288, de 9 de junho de 2005 ............................................................................................967Estabelece normas e procedimentos visando arrecadao, recolhimento e cobrana das

    multas previstas no Cdigo Eleitoral e leis conexas, e utilizao da Guia de Recolhimento da

    Unio (GRU).

    Portaria n 534, de 21 de setembro de 2006 ..................................................................................991

    Portaria n 98, de 20 de fevereiro de 2008 ......................................................................................993

    Portaria n 218, de 16 de abril de 2008 .............................................................................................995

    Portaria n 249, de 25 de abril de 2008 .............................................................................................997

    Portaria n 275, de 14 de maio de 2010 ...........................................................................................999

    Portaria n 358, de 23 de junho de 2010 ....................................................................................... 1001

    Portaria n 397, de 20 de julho de 2010 ........................................................................................ 1003

    Portaria n 322, de 30 de junho de 2011 ....................................................................................... 1007

    Portaria n 417, de 25 de junho de 2014 ....................................................................................... 1009

    SUMRIO

  • Portaria n 28, de 26 de janeiro de 2015 ....................................................................................... 1013Aprova o plano de contas dos partidos polticos e d outras providncias.

    Portaria n 107, de 4 de maro de 2015 ........................................................................................ 1015Aprova as orientaes tcnicas ns 1 e 2 de 2015, da Assessoria de Exame de Contas Eleitorais e

    Partidrias, com vistas a uniformizar procedimentos para a entrega da prestao de contas do

    exerccio financeiro de 2014, pelos diretrios nacionais, estaduais, municipais e comisses provis-

    rias dos partidos polticos.

    Portaria Conjunta n 74, de 10 de janeiro de 2006 ................................................................... 1033Dispe sobre o intercmbio de informaes entre o Tribunal Superior Eleitoral e a Secretaria da

    Receita Federal e d outras providncias.

    Instruo Normativa n 3, de 21 de fevereiro de 2008 ............................................................ 1039

    Instruo Normativa n 2, de 7 de maio de 2010 ...................................................................... 1041Estabelece procedimentos para a instruo prvia dos feitos de natureza administrativa e demais

    providncias.

    Instruo Normativa n 1, de 3 de fevereiro de 2011 .............................................................. 1043

    Instruo Normativa Conjunta n 1.019, de 10 de maro de 2010 .................................... 1047Dispe sobre atos, perante o Cadastro Nacional da Pessoa Jurdica (CNPJ), dos comits financeiros

    de partidos polticos e de candidatos a cargos eletivos, inclusive vices e suplentes.

    Provimento-CGE n 12, de 30 de outubro de 2001 .................................................................. 1053

    Provimento-CGE n 14, de 22 de novembro de 2001 .............................................................. 1055

    Provimento-CGE n 5, de 23 de abril de 2002 ............................................................................. 1059Recomenda observncia de orientaes que explicita, relativas aplicao dos critrios concer-

    nentes ao rodzio eleitoral, estabelecidos na Res.-TSE n 21.009, de 5 de maro de 2002.

    Provimento-CGE n 1, de 11 de maro de 2003 ......................................................................... 1061

    Provimento-CGE n 6, de 19 de dezembro de 2003 ................................................................. 1063Aprova formulrios e manuais utilizados pelos cartrios eleitorais e tabela de cdigos FASE.

    Provimento-CGE n 7, de 19 de dezembro de 2003 ................................................................. 1077Regulamenta os procedimentos relativos a regularizao de inscrio cancelada e d outras providncias.

    Provimento-CGE n 1, de 2 de maro de 2004 ........................................................................... 1079Regulamenta os procedimentos relativos a regularizao de inscrio cancelada por cdigo

    FASE 469 e d outras providncias.

    Provimento-CGE n 1, de 18 de fevereiro de 2005 .................................................................... 1081Dispe sobre a atualizao de dados cadastrais relativos s zonas eleitorais.

    SUMRIO

  • Provimento-CGE n 3, de 25 de outubro de 2005 ..................................................................... 1083Aprova Tabela de Ocupaes, em substituio ao Anexo IV do manual Instrues para Preenchi-

    mento do RAE e altera sua redao.

    Provimento-CGE n 6, de 25 de setembro de 2006 .................................................................. 1091Disciplina o procedimento a ser observado para o acesso a dados do cadastro eleitoral.

    Provimento-CGE n 10, de 20 de novembro de 2007 .............................................................. 1093Disciplina o tratamento das operaes de transferncia ou reviso no Sistema ELO nos municpios

    submetidos a reviso de eleitorado, aps ultrapassado o perodo destinado ao comparecimento

    dos eleitores para confirmao de domiclio.

    Provimento-CGE n 6, de 30 de abril de 2008 ............................................................................. 1095Estabelece padres para registro de procedimentos no Sistema de Acompanhamento de Documentos

    e Processos (SADP) a serem observados no mbito das zonas eleitorais.

    Provimento-CGE n 6, de 19 de junho de 2009 .......................................................................... 1097Aprova as instrues para utilizao dos cdigos de Atualizao da Situao do Eleitor (ASE).

    Provimento-CGE n 2, de 9 de maro de 2010 ........................................................................... 1105Regulamenta a sistemtica de entrega de relaes de filiados pelos partidos polticos via Internet,

    aprova o cronograma de tratamento dos dados sobre filiao partidria fornecidos pelos partidos

    polticos em cumprimento ao disposto no art. 19 da Lei n 9.096/1995 para o ms de abril de 2010

    e d outras providncias.

    Provimento-CGE n 3, de 29 de abril de 2010 ............................................................................. 1109Altera a tabela de registros de procedimentos no Sistema de Acompanhamento de Documentos e

    Processos (SADP) a serem observados no mbito das zonas eleitorais, prevista nos provimentos-CGE

    nos 6 e 7/2008.

    Provimento-CGE n 5, de 10 de junho de 2010 .......................................................................... 1111Estabelece procedimento para o cadastramento de usurios no Filiaweb com a finalidade exclusiva de

    acessar a relao de devedores de que trata o art. 11, 9, da Lei n 9.504, de 30 de setembro de 1997.

    Provimento-CGE n 9, de 16 de dezembro de 2010 ................................................................. 1113Dispe sobre a utilizao do Sistema de Inspees e Correies Eleitorais (Sicel).

    Provimento-CGE n 9, de 10 de dezembro de 2011 ................................................................. 1129Regulamenta o uso de funcionalidade do Sistema ELO destinada ao deferimento coletivo de

    Requerimentos de Alistamento Eleitoral (RAE).

    Provimento-CGE n 17, de 13 de dezembro de 2011 .............................................................. 1131Define como de uso interno o espelho de consulta ao cadastro extrado do Sistema ELO e atribui

    s corregedorias regionais a definio da estratgia de identificao do servidor responsvel pela

    entrega do ttulo eleitoral nos cartrios.

    SUMRIO

  • Provimento-CGE n 18, de 13 de dezembro de 2011 .............................................................. 1133Regulamenta a utilizao da Base de Perda e Suspenso de Direitos Polticos.

    Protocolo de Cooperao Tcnica n 3/2010 .............................................................................. 1139

    Smulas do TSE

    Smula n 1 ............................................................................................................................................... 1145

    Smula n 2 ............................................................................................................................................... 1145

    Smula n 3 ............................................................................................................................................... 1146

    Smula n 4 ............................................................................................................................................... 1146

    Smula n 5 ............................................................................................................................................... 1147

    Smula n 6 ............................................................................................................................................... 1147

    Smula n 7 (cancelada) ...................................................................................................................... 1147

    Smula n 8 (cancelada) ...................................................................................................................... 1147

    Smula n 9 ............................................................................................................................................... 1147

    Smula n 10 ............................................................................................................................................ 1148

    Smula n 11 ............................................................................................................................................ 1148

    Smula n 12 ............................................................................................................................................ 1149

    Smula n 13 ............................................................................................................................................ 1149

    Smula n 14 (cancelada) .................................................................................................................... 1150

    Smula n 15 ............................................................................................................................................ 1150

    Smula n 16 (revogada) ..................................................................................................................... 1150

    Smula n 17 (cancelada) .................................................................................................................... 1150

    Smula n 18 ............................................................................................................................................ 1150

    Smula n 19 ............................................................................................................................................ 1151

    Smula n 20 ............................................................................................................................................ 1151

    SUMRIO

  • Smula n 21 ............................................................................................................................................ 1152

    Smulas do STF

    Smula n 72 ............................................................................................................................................ 1153

    Smula n 728 .......................................................................................................................................... 1153

    Smula Vinculante n 18 ...................................................................................................................... 1153

    Smulas do STJ

    Smula n 192 .......................................................................................................................................... 1155

    Smula n 368 .......................................................................................................................................... 1155

    Smula n 374 .......................................................................................................................................... 1156

    Resoluo do TCU

    Resoluo do TCU n 241, de 26 de janeiro de 2011 ................................................................ 1159Estabelece procedimentos para envio da relao de responsveis que tiveram as contas julgadas

    irregulares Justia Eleitoral e ao Ministrio Pblico Eleitoral e d outras providncias.

    SUMRIO

  • Cdigo Eleitoral

    Constituio Federal

    Lei de Inelegibilidade

    Lei dos Partidos Polticos

    Lei n 13.165/2015

    Lei das Eleies

    Legislao Correlata

    Regimento Interno

    Normas Editadas pelo TSE

    Smulas do TSE, STF e STJ

    Resoluo do TCU

  • Cdigo EleitoralParte Primeira Introduo (arts. 1 a 11)

    Parte Segunda Dos rgos da Justia Eleitoral (arts. 12 a 41)

    Ttulo I Do Tribunal Superior (arts. 16 a 24)

    Ttulo II Dos Tribunais Regionais (arts. 25 a 31)

    Ttulo III Dos Juzes Eleitorais (arts. 32 a 35)

    Ttulo IV Das Juntas Eleitorais (arts. 36 a 41)

    Parte Terceira Do Alistamento (arts. 42 a 81)

    Ttulo I Da Qualificao e Inscrio (arts. 42 a 51)

    Captulo I Da Segunda Via (arts. 52 a 54)

    Captulo II Da Transferncia (arts. 55 a 61)

    Captulo III Dos Preparadores (arts. 62 a 65)

    Captulo IV Dos Delegados de Partido perante o

    Alistamento (art. 66)

    Captulo V Do Encerramento do Alistamento (arts. 67 a 70)

    Ttulo II Do Cancelamento e da Excluso (arts. 71 a 81)

    Parte Quarta Das Eleies (arts. 82 a 233-A)

    Ttulo I Do Sistema Eleitoral (arts. 82 a 86)

    Captulo I Do Registro dos Candidatos (arts. 87 a 102)

    Captulo II Do Voto Secreto (art. 103)

    Captulo III Da Cdula Oficial (art. 104)

    Captulo IV Da Representao Proporcional (arts. 105 a 113)

    Ttulo II Dos Atos Preparatrios da Votao (arts. 114 a 116)

    Captulo I Das Sees Eleitorais (arts. 117 e 118)

    Captulo II Das Mesas Receptoras (arts. 119 a 130)

    Captulo III Da Fiscalizao perante as Mesas Receptoras

    (arts. 131 e 132)

    Ttulo III Do Material para a Votao (arts. 133 e 134)

    Ttulo IV Da Votao (arts. 135 a 157)

    Captulo I Dos Lugares da Votao (arts. 135 a 138)

    Captulo II Da Polcia dos Trabalhos Eleitorais (arts. 139 a 141)

    Captulo III Do Incio da Votao (arts. 142 a 145)

    Captulo IV Do Ato de Votar (arts. 146 a 152)

    Captulo V Do Encerramento da Votao (arts. 153 a 157)

    Ttulo V Da Apurao (arts. 158 a 233)

    Captulo I Dos rgos Apuradores (art. 158)

    Captulo II Da Apurao nas Juntas (arts. 159 a 196)

    Seo I Disposies Preliminares (arts. 159 a 164)

    Seo II Da Abertura da Urna (arts. 165 a 168)

    Seo III Das Impugnaes e dos Recursos (arts. 169 a 172)

    Seo IV Da Contagem dos Votos (arts. 173 a 187)

    Seo V Da Contagem dos Votos pela Mesa Receptora

    (arts. 188 a 196)

    Captulo III Da Apurao nos Tribunais Regionais

    (arts. 197 a 204)

    Captulo IV Da Apurao no Tribunal Superior

    (arts. 205 a 214)

    Captulo V Dos Diplomas (arts. 215 a 218)

    Captulo VI Das Nulidades da Votao (arts. 219 a 224)

    Captulo VII Do Voto no Exterior (arts. 225 a 233-A)

    Parte Quinta Disposies Vrias (arts. 234 a 383)

    Ttulo I Das Garantias Eleitorais (arts. 234 a 239)

    Ttulo II Da Propaganda Partidria (arts. 240 a 256)

    Ttulo III Dos Recursos (arts. 257 a 282)

    Captulo I Disposies Preliminares (arts. 257 a 264)

    Captulo II Dos Recursos perante as Juntas e Juzos Eleitorais

    (arts. 265 a 267)

    Captulo III Dos Recursos nos Tribunais Regionais

    (arts. 268 a 279)

    Captulo IV Dos Recursos no Tribunal Superior

    (arts. 280 a 282)

    Ttulo IV Disposies Penais (arts. 283 a 364)

    Captulo I Disposies Preliminares (arts. 283 a 288)

    Captulo II Dos Crimes Eleitorais (arts. 289 a 354)

    Captulo III Do Processo das Infraes (arts. 355 a 364)

    Ttulo V Disposies Gerais e Transitrias (arts. 365 a 383)

  • Cd

    igo

    Elei

    tora

    l

    29

    Lei n 4.737, de 15 de julho de 1965

    Institui o Cdigo Eleitoral.

    O Presidente da Repblica.

    Fao saber que sanciono a seguinte Lei, apro-vada pelo Congresso Nacional, nos termos do art. 4, caput, do Ato Institucional de 9 de abril de 1964:

    PARTE PRIMEIRAINTRODUO

    Art. 1 Este cdigo contm normas destina-das a assegurar a organizao e o exerccio de direitos polticos precipuamente os de votar e ser votado.

    Pargrafo nico. O Tribunal Superior Eleitoral expedir instrues para sua fiel execuo.

    Art. 2 Todo poder emana do povo e ser exercido, em seu nome, por mandatrios escolhidos, direta e secretamente, dentre candidatos indicados por partidos polticos nacionais, ressalvada a eleio indireta nos casos previstos na Constituio e leis espe-cficas.

    9 CF/88, art. 1, pargrafo nico: poder exercido pelo povo, por meio de representantes eleitos ou diretamente.

    9 CF/88, art. 14, caput: voto direto e secreto; e art. 81, 1: caso de eleio pelo Congresso Nacional.

    Art. 3 Qualquer cidado pode pretender investidura em cargo eletivo, respeitadas as condies constitucionais e legais de elegibili-dade e incompatibilidade.

    9 CF/88, art. 14, 3 e 8: condies de elegibilidade.

    9 CF/88, art. 14, 4, 6 e 7, e LC n 64/1990, art. 1, com as alteraes dadas pela LC n 135/2010: causas de inelegibilidade.

    Art. 4 So eleitores os brasileiros maiores de 18 anos que se alistarem na forma da lei.

    9 CF/88, art. 14, 1, II, c: admisso do alistamen-to facultativo aos maiores de 16 e menores de 18 anos; art. 14, 1, I e II: obrigatoriedade/facultatividade do alistamento e voto.

    Art. 5 No podem alistar-se eleitores:

    CF/88, art. 14, 2: alistamento vedado aos estrangeiros e aos conscritos.

    I os analfabetos;

    9 CF/88, art. 14, 1, II, a: alistamento e voto facultativos aos analfabetos. Ac.-TSE n 23291/2004: este dispositivo no foi recepcio-nado pela CF/88.

    II os que no saibam exprimir-se na lngua nacional;

    V. Res.-TSE n 23274/2010: este dispositivo no foi recepcionado pela CF/88.

    III os que estejam privados, temporria ou definitivamente, dos direitos polticos.

    CF/88, art. 15: casos de perda ou de suspenso de direitos polticos.

    Pargrafo nico. Os militares so alist-veis desde que oficiais, aspirantes a oficiais, guardas-marinha, subtenentes ou suboficiais, sargentos ou alunos das escolas militares de ensino superior para formao de oficiais.

  • CDIGO ELEITORALArt. 6

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    CF/88, art. 14, 2: alistamento vedado apenas aos conscritos, durante o servio militar obri-gatrio; e 8: condies de elegibilidade do militar. Res.-TSE n 15850/1989: a palavra cons-critos alcana tambm aqueles matriculados nos rgos de formao de reserva e os m-dicos, dentistas, farmacuticos e veterinrios que prestam servio militar inicial obrigatrio.

    Art. 6 O alistamento e o voto so obrigatrios para os brasileiros de um e outro sexo, salvo:

    Lei n 6.236/1975: Determina providncias para cumprimento da obrigatoriedade do alistamento eleitoral.

    V. CF/88, art. 14, 1, I e II: obrigatoriedade/facultatividade do alistamento e do voto.

    Ac.-TSE, de 10.2.2015, no PA n 191930 e, de 6.12.2011, no PA n 180681: alistamento fa-cultativo dos indgenas, independentemente da categorizao prevista em legislao infra-constitucional, observadas as exigncias de natureza constitucional e eleitoral pertinentes matria.

    I quanto ao alistamento:

    a) os invlidos;

    Res.-TSE n 21920/2004, art. 1: alistamento eleitoral e voto obrigatrios para pessoas com deficincia.

    b) os maiores de setenta anos;

    c) os que se encontrem fora do Pas;

    II quanto ao voto:

    a) os enfermos;

    b) os que se encontrem fora do seu domiclio;

    c) os funcionrios civis e os militares, em servio que os impossibilite de votar.

    Art. 7 O eleitor que deixar de votar e no se justificar perante o Juiz Eleitoral at trinta dias aps a realizao da eleio incorrer na multa de trs a dez por cento sobre o salrio mnimo da regio, imposta pelo Juiz Eleitoral e cobrada na forma prevista no art. 367.

    Caput com redao dada pelo art. 2 da Lei n 4.961/1966.

    9 Lei n 6.091/1974, arts. 7 e 16, e Res.-TSE n 21538/2003, art. 80, 1: prazo de justifica-o ampliado para 60 dias; no caso de eleitor que esteja no exterior no dia da eleio, prazo de 30 dias contados de seu retorno ao pas.

    9 V. CF/88, art. 7, IV: vedao da vinculao do salrio mnimo para qualquer fim; Res.-TSE n 21538/2003, art. 85: indica a base de clculo para aplicao das multas previstas pelo Cdigo Eleitoral e leis conexas; art. 80, 4: estabelece o percentual mnimo de 3% e o mximo de 10% do valor indicado pelo art. 85 para arbitramento da multa pelo no exerccio do voto; Lei n 10.522/2002, art. 29: extingue a Ufir e adota como seu ltimo valor o do dia 1 de janeiro de 1997, correspondente a R$1,0641.

    V. art. 231 deste cdigo.

    V. Res.-TSE n 21920/2004, art. 1, pargrafo nico: isenta de sano as pessoas com defi-cincia nos casos que especifica.

    1 Sem a prova de que votou na ltima elei-o, pagou a respectiva multa ou de que se justificou devidamente, no poder o eleitor:

    I inscrever-se em concurso ou prova para cargo ou funo pblica, investir-se ou empossar-se neles;

    II receber vencimentos, remunerao, sal-rio ou proventos de funo ou emprego pbli-co, autrquico ou paraestatal, bem como fun-daes governamentais, empresas, institutos e sociedades de qualquer natureza, mantidas

  • CDIGO ELEITORAL Art. 8

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    ou subvencionadas pelo governo ou que exeram servio pblico delegado, corres-pondentes ao segundo ms subseqente ao da eleio;

    III participar de concorrncia pblica ou ad-ministrativa da Unio, dos Estados, dos Terri-trios, do Distrito Federal ou dos Municpios, ou das respectivas autarquias;

    IV obter emprstimos nas autarquias, sociedades de economia mista, caixas econmicas federais ou estaduais, nos institutos e caixas de previdncia social, bem como em qualquer estabelecimento de crdito mantido pelo governo, ou de cuja administrao este participe, e com essas entidades celebrar contratos;

    V obter passaporte ou carteira de identidade;

    V. 4 deste artigo.

    VI renovar matrcula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo;

    Lei n 6.236/1975: matrcula de estudante.

    VII praticar qualquer ato para o qual se exi-ja quitao do servio militar ou imposto de renda.

    2 Os brasileiros natos ou naturalizados, maiores de 18 anos, salvo os excetuados nos arts. 5 e 6, n I, sem prova de estarem alista-dos no podero praticar os atos relacionados no pargrafo anterior.

    CF/88, art. 12, I: brasileiros natos.

    V. Res.-TSE n 21920/2004, art. 1, pargrafo nico: isenta de sano as pessoas com defi-cincia nos casos que especifica.

    9 V. CF/88, art. 14, 1, I e II: obrigatoriedade/facultatividade do alistamento e do voto.

    3 Realizado o alistamento eleitoral pelo processo eletrnico de dados, ser cancelada a inscrio do eleitor que no votar em 3 (trs) eleies consecutivas, no pagar a multa ou no se justificar no prazo de 6 (seis) meses, a contar da data da ltima eleio a que deveria ter comparecido.

    Pargrafo acrescido pelo art. 1 da Lei n 7.663/1988.

    Res.-TSE n 21538/2003, art. 80, 6: eleitores excludos do cancelamento.

    Res.-TSE ns 20729/2000, 20733/2000 e 20743/2000: a lei de anistia alcana exclusi-vamente as multas, no anulando a falta eleio, mantida, portanto, a regra contida nos arts. 7, 3, e 71, V, deste cdigo.

    V. Res.-TSE n 21920/2004, art. 1, pargrafo nico: isenta de sano as pessoas com defi-cincia nos casos que especifica.

    4 O disposto no inciso V do 1 no se apli-ca ao eleitor no exterior que requeira novo pas-saporte para identificao e retorno ao Brasil.

    Pargrafo 4 acrescido pelo art. 4 da Lei n 13.165/2015.

    Art. 8 O brasileiro nato que no se alistar at os dezenove anos ou o naturalizado que no se alistar at um ano depois de adquirida a nacionalidade brasileira incorrer na multa de trs a dez por cento sobre o valor do salrio mnimo da regio, imposta pelo Juiz e cobrada no ato da inscrio eleitoral atravs de selo federal inutilizado no prprio requerimento.

    Caput com redao dada pelo art. 3 da Lei n 4.961/1966.

    9 Res.-TSE n 21538/2003, art. 16, pargrafo nico: inaplicao da multa ao alistando que deixou de ser analfabeto.

  • CDIGO ELEITORALArt. 9

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    9 V. CF/88, art. 7, IV: vedao da vinculao do salrio mnimo para qualquer fim; Res.-TSE n 21538/2003, art. 85: indica a base de cl-culo para aplicao das multas previstas pelo Cdigo Eleitoral e por leis conexas; art. 80, 4: estabelece o percentual mnimo de 3% e o mximo de 10% do valor indicado pelo art. 85 para arbitramento da multa pelo no exerccio do voto; Lei n 10.522/2002, art. 29: extingue a Ufir e adota como seu ltimo valor o do dia 1 de janeiro de 1997, correspondente a R$1,0641.

    9 Lei n 5.143/1966, art. 15: revoga a lei relativa ao imposto do selo; IN-STN n 2/2009: dispe sobre a GRU, e d outras providncias; Res.-TSE n 21975/2004, art. 4: utilizao obrigatria da GRU para recolhimento das multas eleitorais, penalidades pecunirias e doaes de pessoas fsicas ou jurdicas; Port.-TSE n 288/2005: nor-mas visando arrecadao, ao recolhimento e cobrana das multas previstas no Cdigo Eleitoral e em leis conexas, e utilizao da GRU.

    V. Res.-TSE n 21920/2004, art. 1, pargrafo nico: isenta de sano as pessoas com de-ficincia nos casos que especifica; 2 e 3: expedio de certido de quitao eleitoral para esses casos.

    Pargrafo nico. No se aplicar a pena ao no alistado que requerer sua inscrio elei-toral at o centsimo primeiro dia anterior eleio subseqente data em que completar dezenove anos.

    Pargrafo acrescido pelo art. 1 da Lei n 9.041/1995.

    9 Lei n 9.504/1997, art. 91, caput: termo final do prazo para o eleitor requerer inscrio eleitoral ou transferncia de domiclio.

    Art. 9 Os responsveis pela inobservncia do disposto nos arts. 7 e 8 incorrero na multa de 1 (um) a 3 (trs) salrios mnimos

    vigentes na Zona Eleitoral ou de suspenso disciplinar at 30 (trinta) dias.

    9 V. CF/88, art. 7, IV: vedao da vinculao do salrio mnimo para qualquer fim; Res.-TSE n 21538/2003, art. 85: indica a base de clculo para aplicao das multas previstas pelo Cdigo Eleitoral e por leis conexas; art. 80, 4: estabelece o percentual mnimo de 3% e o mximo de 10% do valor indicado pelo art. 85 para arbitramento da multa pelo no exerccio do voto; Lei n 10.522/2002, art. 29: extingue a Ufir e adota como seu ltimo valor o do dia 1 de janeiro de 1997, correspondente a R$1,0641.

    Art. 10. O Juiz Eleitoral fornecer aos que no votarem por motivo justificado e aos no alistados nos termos dos artigos 5 e 6, n I, documento que os isente das sanes legais.

    Res.-TSE n 21920/2004, arts. 1 e 2: isenta de sano e possibilita a emisso de certido de quitao eleitoral com prazo de validade indeterminado para a pessoa com deficincia que torne impossvel ou demasiadamente oneroso o cumprimento das obrigaes eleitorais, relativas ao alistamento e ao exer-ccio do voto.

    Art. 11. O eleitor que no votar e no pagar a multa, se se encontrar fora de sua Zona e necessitar de documento de quitao com a Justia Eleitoral, poder efetuar o pagamento perante o Juzo da Zona em que estiver.

    Res.-TSE n 21823/2004: admissibilidade, por aplicao analgica deste artigo, do paga-mento, perante qualquer juzo eleitoral, dos dbitos decorrentes de sanes pecunirias de natureza administrativa impostas com base no Cdigo Eleitoral e na Lei n 9.504/1997, ao qual deve preceder consulta ao juzo de origem sobre o quantum a ser exigido do devedor.

  • CDIGO ELEITORAL Art. 14

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    1 A multa ser cobrada no mximo previsto, salvo se o eleitor quiser aguardar que o Juiz da Zona em que se encontrar solicite informaes sobre o arbitramento ao Juzo da inscrio.

    V. art. 367, I, deste cdigo e arts. 82 e 85 da Res.-TSE n 21538/2003.

    2 Em qualquer das hipteses, efetuado o pagamento atravs de selos federais inutilizados no prprio requerimento, o Juiz que recolheu a multa comunicar o fato ao da Zona de inscrio e fornecer ao requerente comprovante do pagamento.

    9 Lei n 5.143/1966, art. 15: revoga a lei relativa ao imposto do selo; IN-STN n 2/2009: dispe sobre a GRU, e d outras providncias; Res.-TSE n 21975/2004, art. 4: utilizao obrigatria da GRU para recolhimento das multas eleitorais, penalidades pecunirias e doaes de pessoas fsicas ou jurdicas; Port.-TSE n 288/2005: normas visando arrecadao, ao recolhimento e cobrana das multas previstas no Cdigo Eleitoral e em leis conexas, e utilizao da GRU.

    Res.-TSE n 21538/2003, art. 82, 2 e 4: fornecimento de certido de quitao eleitoral por juzo diverso do de inscrio do eleitor; Res.-TSE n 21667/2004: Dispe sobre a utili-zao do servio de emisso de certido de quitao eleitoral por meio da Internet e d outras providncias.

    PARTE SEGUNDADOS RGOS DA JUSTIA

    ELEITORAL

    Ac.-TSE, de 29.2.1996, no REspe n 12641 e, de 23.8.1994, na MC n 14150: a matria relativa organizao e funcionamento dos tribunais eleitorais, disciplinada no Cdigo Eleitoral, foi recepcionada com fora de lei complementar pela vigente Constituio (CF/88, art. 121).

    Art. 12. So rgos da Justia Eleitoral:

    CF/88, art. 118.

    I o Tribunal Superior Eleitoral, com sede na Capital da Repblica e jurisdio em todo o Pas;

    II um Tribunal Regional, na capital de cada Estado, no Distrito Federal e, mediante proposta do Tribunal Superior, na capital de Territrio;

    III Juntas Eleitorais;

    IV Juzes Eleitorais.

    Art. 13. O nmero de Juzes dos Tribunais Regionais no ser reduzido, mas poder ser elevado at nove, mediante proposta do Tri-bunal Superior, e na forma por ele sugerida.

    CF/88, art. 96, II, a: proposta de alterao do nmero de membros. CF/88, art. 120, 1: composio dos tribunais regionais. V., tam-bm, art. 25 deste cdigo.

    Art. 14. Os Juzes dos Tribunais Eleitorais, salvo motivo justificado, serviro obrigatoria-mente por dois anos, e nunca por mais de dois binios consecutivos.

    CF/88, art. 121, 2.

    Res.-TSE n 20958/2001: dispe sobre Instru-es que regulam a investidura e o exerccio dos membros dos tribunais eleitorais e o trmino dos respectivos mandatos: essa resoluo disciplina inteiramente o assunto tratado na Res.-TSE n 9177/1972.

    1 Os binios sero contados, ininter-ruptamente, sem o desconto de qualquer afastamento, nem mesmo o decorrente de licena, frias, ou licena especial, salvo no caso do 3.

  • CDIGO ELEITORALArt. 15

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    2 Os Juzes afastados por motivo de licena, frias e licena especial, de suas funes na Justia comum, ficaro automaticamente afastados da Justia Eleitoral pelo tempo correspondente, exceto quando, com perodos de frias coletivas, coincidir a realizao de eleio, apurao ou encerramento de alistamento.

    3 Da homologao da respectiva conven-o partidria at a diplomao e nos feitos decorrentes do processo eleitoral, no pode-ro servir como juzes nos Tribunais Eleitorais, ou como juiz eleitoral, o cnjuge ou o parente consanguneo ou afim, at o segundo grau, de candidato a cargo eletivo registrado na cir-cunscrio.

    Pargrafo 3 com redao dada pelo art. 4 da Lei n 13.165/2015.

    Lei n 9.504/1997, art. 95: juiz eleitoral como parte em ao judicial.

    Res.-TSE n 22825/2008: impedimento de membro de tribunal regional eleitoral para desempenhar funo eleitoral perante cir-cunscrio em que houver parentesco com candidato a cargo eletivo.

    4 No caso de reconduo para o segundo binio, observar-se-o as mesmas formalida-des indispensveis primeira investidura.

    Pargrafos 1 ao 4 acrescidos pelo art. 4 da Lei n 4.961/1966, sendo o 4 correspondente ao primitivo pargrafo nico.

    Ac.-TSE, de 10.4.2012, no PA n 409351: [...] a eleio de determinado desembargador para o cargo de presidente de TRE, durante o seu primeiro binio, no o reconduz, automatica-mente, para um segundo binio, sendo impres-cindvel a sua escolha pelo Tribunal de Justia.

    Art. 15. Os substitutos dos membros efetivos dos Tribunais Eleitorais sero escolhidos, na

    mesma ocasio e pelo mesmo processo, em nmero igual para cada categoria.

    CF/88, art. 121, 2.

    Ttulo IDO TRIBUNAL SUPERIOR

    Art. 16. Compe-se o Tribunal Superior Eleitoral:

    V. CF/88, art. 119, caput: composio mnima de sete membros; V., ainda, nota ao art. 23, VI, deste cdigo.

    I mediante eleio, pelo voto secreto:

    a) de trs Juzes, dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal; e

    CF/88, art. 119, I, a.

    b) de dois Juzes, dentre os membros do Tribunal Federal de Recursos;

    9 CF/88, art. 119, I, b: eleio dentre os ministros do Superior Tribunal de Justia.

    II por nomeao do Presidente da Repbli-ca de dois dentre seis advogados de notvel saber jurdico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal.

    CF/88, art. 119, II.

    Ac.-STF, de 17.5.2006, na ADI n 1127: A incompatibilidade com o exerccio da advocacia no alcana os juzes eleitorais e seus suplentes, em face da composio da Justia eleitoral estabelecida na Cons-tituio.

    1 No podem fazer parte do Tribunal Superior Eleitoral cidados que tenham entre si parentesco, ainda que por afinidade, at o quarto grau, seja o vnculo legtimo ou

  • CDIGO ELEITORAL Art. 19

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    ilegtimo, excluindo-se neste caso o que tiver sido escolhido por ltimo.

    2 A nomeao de que trata o inciso II des-te artigo no poder recair em cidado que ocupe cargo pblico de que seja demissvel ad nutum; que seja diretor, proprietrio ou scio de empresa beneficiada com subven-o, privilgio, iseno ou favor em virtude de contrato com a administrao pblica; ou que exera mandato de carter poltico, federal, estadual ou municipal.

    Incisos I e II e 1 e 2 com redao dada pelo art. 1 da Lei n 7.191/1984.

    Art. 17. O Tribunal Superior Eleitoral eleger para seu Presidente um dos Ministros do Su-premo Tribunal Federal, cabendo ao outro a Vice-Presidncia, e para Corregedor-Geral da Justia Eleitoral um dos seus membros.

    9 CF/88, art. 119, pargrafo nico: eleio do presidente e do vice-presidente; eleio do corregedor-geral dentre os ministros do Superior Tribunal de Justia.

    1 As atribuies do Corregedor-Geral sero fixadas pelo Tribunal Superior Eleitoral.

    Res.-TSE n 7651/1965: fixa as atribuies do corregedor-geral e dos corregedores regionais da Justia Eleitoral; Res.-TSE n 23338/2011: aprova a organizao dos servios da Corre-gedoria-Geral da Justia Eleitoral.

    Res.-TSE n 21372/2003: Estabelece rotina para realizao de correies nas zonas elei-torais do pas.

    2 No desempenho de suas atribuies, o Corregedor-Geral se locomover para os Esta-dos e Territrios nos seguintes casos:

    I por determinao do Tribunal Superior Eleitoral;

    II a pedido dos Tribunais Regionais Eleitorais;

    III a requerimento de partido deferido pelo Tribunal Superior Eleitoral;

    IV sempre que entender necessrio.

    3 Os provimentos emanados da Correge-doria-Geral, vinculam os Corregedores Regio-nais, que lhes devem dar imediato e preciso cumprimento.

    Art. 18. Exercer as funes de Procurador-Geral, junto ao Tribunal Superior Eleitoral, o Procurador-Geral da Repblica, funcionando, em suas faltas e impedimentos, seu substituto legal.

    V. arts. 73 a 75 da LC n 75/1993, que dispe sobre a organizao, as atribuies e o esta-tuto do Ministrio Pblico da Unio.

    Ac.-TSE, de 19.10.2010, na Pet n 337554: ilegitimidade de rgo regional do Ministrio Pblico Federal para atuar perante o TSE.

    Pargrafo nico. O Procurador-Geral po-der designar outros membros do Ministrio Pblico da Unio, com exerccio no Distrito Federal, e sem prejuzo das respectivas fun-es, para auxili-lo junto ao Tribunal Superior Eleitoral, onde no podero ter assento.

    Art. 19. O Tribunal Superior delibera por maioria de votos, em sesso pblica, com a presena da maioria de seus membros.

    Pargrafo nico. As decises do Tribunal Superior, assim na interpretao do Cdigo Eleitoral em face da Constituio e cassao de registro de partidos polticos, como sobre quaisquer recursos que importem anulao geral de eleies ou perda de diplomas, s podero ser tomadas com a presena de todos os seus membros. Se ocorrer impedimento de algum Juiz, ser convocado o substituto ou o respectivo suplente.

  • CDIGO ELEITORALArt. 20

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    Ac.-TSE, de 1.8.2012, no AgR-AC n 48052; de 12.11.2009, no RO n 1589 e, de 17.6.2003, no REspe n 21120: o quorum de deliberao dos tribunais regionais eleitorais o previsto no art. 28 do Cdigo Eleitoral. Inaplicabilidade do quorum previsto neste pargrafo.

    Ac.-TSE, de 5.12.2013, nos ED-AgR-REspe n 159389 e, de 17.12.2012, nos ED-AgR-REspe n 8197: possibilidade de julgamento com o quorum incompleto por suspeio ou impedimento de ministro titular da classe de advogado e impossibilidade jurdica de convocao de juiz substituto.

    CF/88, art. 97: Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo rgo especial podero os tri-bunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder pblico.

    9 Sm.-STF n 72/1963: No julgamento de questo constitucional, vinculada a deciso do Tribunal Superior Eleitoral, no esto impedidos os ministros do Supremo Tribunal Federal que ali tenham funcionado no mesmo processo, ou no processo originrio.

    Ac.-TSE, de 23.10.2007, nos ED-AgR-Ag n 8062: exigncia de quorum completo no julgamento de agravo regimental para evitar perda de diploma.

    Art. 20. Perante o Tribunal Superior, qual-quer interessado poder argir a suspeio ou impedimento dos seus membros, do Pro-curador-Geral ou de funcionrios de sua Se-cretaria, nos casos previstos na lei processual civil ou penal e por motivo de parcialidade partidria, mediante o processo previsto em regimento.

    V. art. 14, 3, deste Cdigo e art. 95 da Lei n 9.504/1997: impedimento de juiz por parentesco ou que for parte em ao judicial que envolva candidato.

    Pargrafo nico. Ser ilegtima a suspeio quando o excipiente a provocar ou, depois de manifestada a causa, praticar ato que importe aceitao do argido.

    Art. 21. Os Tribunais e Juzes inferiores devem dar imediato cumprimento s decises, mandados, instrues e outros atos emanados do Tribunal Superior Eleitoral.

    Art. 22. Compete ao Tribunal Superior:

    I processar e julgar originariamente:

    a) o registro e a cassao de registro de par-tidos polticos, dos seus Diretrios Nacionais e de candidatos a Presidncia e Vice-Presidn-cia da Repblica;

    Lei n 9.096/1995, arts. 7 e 8: aquisio da personalidade jurdica mediante registro no Cartrio de Registro Civil das Pessoas Jurdicas; art. 9: registro do estatuto no Tribunal Supe-rior Eleitoral; art. 28: casos de cancelamento do registro civil e do estatuto dos partidos polticos.

    LC n 64/1990, art. 2, pargrafo nico, I: arguio de inelegibilidade perante o Tribunal Superior Eleitoral.

    b) os conflitos de jurisdio entre Tribunais Regionais e Juzes Eleitorais de Estados diferentes;

    c) a suspeio ou impedimento aos seus membros, ao Procurador-Geral e aos funcio-nrios da sua Secretaria;

    d) os crimes eleitorais e os comuns que lhes forem conexos cometidos pelos seus prprios Juzes e pelos Juzes dos Tribunais Regionais;

    CF/88, art. 102, I, c: competncia do STF para processar e julgar, nas infraes penais co-muns e nos crimes de responsabilidade, os membros dos tribunais superiores; art. 105, I,

  • CDIGO ELEITORAL Art. 22

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    a: competncia do STJ para processar e julgar, nos crimes comuns e nos de responsabilidade, os membros dos tribunais regionais eleitorais.

    e) o habeas corpus ou mandado de segurana, em matria eleitoral, relativos a atos do Presidente da Repblica, dos Ministros de Estado e dos Tribunais Regionais; ou, ainda, o habeas corpus, quando houver perigo de se consumar a violncia antes que o Juiz competente possa prover sobre a impetrao;

    9 A Res. n 132/1984, do Senado Federal, sus-pendeu a locuo ou mandado de segurana. Entretanto, no Ac.-STF, de 7.4.1994, no RE n 163.727, o STF deu-lhe interpretao para restringir o seu alcance verdadeira dimen-so da declarao de inconstitucionalidade no Ac.-STF, de 31.8.1983, no MS n 20.409, que lhe deu causa, vale dizer, hiptese de mandado de segurana contra ato, de na-tureza eleitoral, do presidente da Repblica, mantida a competncia do TSE para as demais impetraes previstas neste inciso. CF/88, art. 102, I, d: competncia do STF para processar e julgar mandado de segurana contra ato do presidente da Repblica. CF/88, art. 105, I, b: competncia do STJ para processar e julgar mandado de segurana contra ato de ministro de Estado. CF/88, art. 105, I, h, in fine: competncia da Justia Eleitoral para o mandado de injuno.

    Ac.-TSE, de 3.6.2008, no AMS n 3370; de 18.12.2007, no MS n 3664 e, de 27.5.2004, no AgR-MS n 3175: competncia do Tribunal Regional Eleitoral para processar e julgar mandado de segurana contra seus atos em matria administrativa (atividade-meio).

    V. LC n 35/1979, art. 21, VI.

    Ac.-TSE, de 8.5.2001, no AG n 2721 e, de 17.2.2000, no RMS n 118: ato praticado a propsito da atividade-meio da Justia Eleito-ral matria de direito comum , o processo rege-se pela legislao processual comum.

    Ac.-TSE, de 7.6.2011, no HC n 349682: incom-petncia do TSE para processar e julgar habeas corpus impetrado contra sua deciso.

    Ac.-TSE, de 28.2.2012, no HC n 151921: in-competncia do TSE para processar e julgar habeas corpus contra deciso de juiz relator de TRE, sob pena de supresso de instncia.

    f ) as reclamaes relativas a obrigaes impostas por lei aos partidos polticos, quanto sua contabilidade e apurao da origem dos seus recursos;

    V. Lei n 9.096/1995, art. 35, caput: exame da escriturao de partido em decorrncia de denncia.

    g) as impugnaes apurao do resultado geral, proclamao dos eleitos e expedio de diploma na eleio de Presidente e Vice-Presidente da Repblica;

    h) os pedidos de desaforamento dos feitos no decididos nos Tribunais Regionais dentro de trinta dias da concluso ao Relator, formu-lados por partido, candidato, Ministrio Pbli-co ou parte legitimamente interessada;

    Alnea com redao dada pelo art. 6 da Lei n 4.961/1966.

    i) as reclamaes contra os seus prprios Juzes que, no prazo de trinta dias a contar da concluso, no houverem julgado os feitos a eles distribudos;

    Alnea acrescida pelo art. 6 da Lei n 4.961/1966.

    Lei n 9.504/1997, art. 94, 1 e 2.

    Dec. monocrtica do Min. Jos Delgado na Rcl n 475, de 10.10.2007: a competncia para o julgamento das reclamaes desta espcie passou ao Conselho Nacional de Justia, nos termos do art. 103-B, 4, III, da Constituio Federal.

  • CDIGO ELEITORALArt. 23

    38

    j) a ao rescisria, nos casos de inelegibili-dade, desde que intentada dentro do prazo de cento e vinte dias de deciso irrecorrvel, possibilitando-se o exerccio do mandato eletivo at o seu trnsito em julgado;

    Alnea acrescida pelo art. 1 da LC n 86/1996.

    9 Ac.-STF, de 17.3.1999, na ADI n 1.459: declara inconstitucionais o trecho grifado e a expresso aplicando-se, inclusive, s decises havidas at cento e vinte dias anteriores sua vigncia, constante do art. 2 da LC n 86/1996.

    Ac.-TSE, de 7.11.2013, nos ED-AR n 70453; de 30.8.2012, no AgR-AR n 34977 e, de 16.11.2000, na AR n 106: competncia do Tribunal Superior Eleitoral para processar e jul-gar ao rescisria de seus prprios julgados que tenham analisado o mrito de questes atinentes inelegibilidade.

    Ac.-TSE, de 27.3.2001, na AR n 89: incom-petncia de TRE para julgar ao rescisria. Ac.-TSE, de 25.6.2011, na AR n 64621 e, de 14.8.2001, na AR n 124: cabimento de ao rescisria contra deciso monocrtica de juiz do TSE. Ac.-TSE, de 20.9.2002, na AR n 19617: cabimento de ao rescisria de julgado de TRE em matria no eleitoral.

    Ac.-TSE, de 2.10.2013, no AgR-AR n 59017 e, de 10.11.2011, na AR n 93296: decadncia da rescisria proposta fora do prazo de 120 dias do trnsito em julgado da deciso rescindenda.

    II julgar os recursos interpostos das decises dos Tribunais Regionais nos termos do art. 276 inclusive os que versarem matria administrativa.

    9 Ac.-TSE, de 6.9.2007, no ERMS n 367; de 16.12.1997, no REspe n 12644: competncia do TSE para apreciar recurso contra deciso judicial de TRE sobre matria administrativa no eleitoral; Ac.-TSE, de 22.2.2007, no

    REspe n 25836: incompetncia do TSE para apreciar recurso contra deciso de natureza estritamente administrativa proferida pelos tribunais regionais.

    Ac.-TSE, de 4.11.2010, no AgR-REspe n 340044: no equiparao de recurso especial a recurso ordinrio em razo do primeiro julgamento do requerimento de registro de candidatura ter sido realizado por TRE.

    Ac.-TSE, de 15.8.2013, no AgR-AI n 11576: no cabimento de recurso de natureza juris-dicional em processo administrativo. Ac.-TSE, de 8.2.2011, no AgR-AI n 12139: cabimento de recurso especial somente contra deciso judicial, ainda que o processo cuide de matria administrativa.

    Pargrafo nico. As decises do Tribunal Superior so irrecorrveis, salvo nos casos do art. 281.

    Art. 23. Compete, ainda, privativamente, ao Tribunal Superior:

    I elaborar o seu Regimento Interno;

    CF/88, art. 96, I, a.

    II organizar a sua Secretaria e a Corregedoria-Geral, propondo ao Congresso Nacional a criao ou extino dos cargos administrativos e a fixao dos respectivos vencimentos, provendo-os na forma da lei;

    CF/88, art. 96, I, b.

    III conceder aos seus membros licena e f-rias, assim como afastamento do exerccio dos cargos efetivos;

    CF/88, art. 96, I, f.

    IV aprovar o afastamento do exerccio dos cargos efetivos dos Juzes dos Tribunais Regionais Eleitorais;

  • CDIGO ELEITORAL Art. 23

    Lei n

    4.7

    37, d

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    Res.-TSE n 21842/2004: Dispe sobre o afas-tamento de magistrados na Justia Eleitoral do exerccio dos cargos efetivos.

    V propor a criao de Tribunal Regional na sede de qualquer dos Territrios;

    VI propor ao Poder Legislativo o aumento do nmero dos Juzes de qualquer Tribunal Eleitoral, indicando a forma desse aumento;

    CF/88, art. 96, II, a: competncia para alterao do nmero de membros dos tribunais inferio-res. CF/88, art. 120, 1: ausncia de previso de aumento do nmero de membros dos tribunais regionais eleitorais, porquanto no se refere composio mnima.

    VII fixar as datas para as eleies de Presidente e Vice-Presidente da Repblica, Senadores e Deputados Federais, quando no o tiverem sido por lei;

    CF/88, arts. 28, caput; 29, I e II; 32, 2; e 77, caput; e Lei n 9.504/1997, arts. 1, caput; e 2, 1: fixao de data para as eleies presiden-ciais, federais, estaduais e municipais.

    Res.-TSE n 23385/2012: Estabelece diretrizes gerais para a realizao de consultas populares concomitante com eleies ordinrias. Lei n 9.709/1998, art. 8, I: competncia da Justia Eleitoral, nos limites de sua circunscrio, para fixar a data de plebiscito e referendo.

    VIII aprovar a diviso dos Estados em Zonas Eleitorais ou a criao de novas Zonas;

    Res.-TSE n 23422/2014: estabelece normas para criao e instalao de zonas eleitorais; Dec.-TSE s/n, de 7.10.2003, na Pet n 1386: competncias para homologar criao, diviso e transferncia de zonas eleitorais.

    IX expedir as instrues que julgar conve-nientes execuo deste Cdigo;

    Ac.-TSE, de 9.9.2014, no REspe n 64770: a competncia para regulamentar disposies da legislao eleitoral exclusiva do Tribunal Superior Eleitoral.

    X fixar a diria do Corregedor-Geral, dos Corregedores Regionais e auxiliares em dili-gncia fora da sede;

    XI enviar ao Presidente da Repblica a lista trplice organizada pelos Tribunais de Justia, nos termos do art. 25;

    XII responder, sobre matria eleitoral, s consultas que lhe forem feitas em tese por autoridade com jurisdio federal ou rgo nacional de partido poltico;

    Ac.-TSE, de 27.11.2012, no REspe n 20680 e, de 20.5.2008, no AgR-MS n 3710: a resposta dada a consulta em matria eleitoral no tem natureza jurisdicional, sendo ato normativo em tese, sem efeitos concretos e sem fora executiva com referncia a situao jurdica de qualquer pessoa em particular.

    Res.-TSE ns 23126/2009 e 22314/2006: consultas recebidas/conhecidas devido re-levncia da matria de cunho administrativo.

    Descabimento de consulta: Ac.-TSE, de 20.5.2014, na Cta n 96433 e, de 20.3.2012, na Cta n 148580 e Res.-TSE n 23135, de 15.9.2009 (questionamento inespecfico); Ac.-TSE, de 16.9.2014, na Cta n 103683 e, de 26.8.2014, na Cta n 1694 (aps iniciado o processo eleitoral); Ac.-TSE, de 30.8.2012, na Cta n 140315 e Res.-TSE n 22391/2006 (matria processual); Res.-TSE ns 22213/2006 e 22666/2007(matria interna corporis de partido poltico).

    Legitimidade para formular consulta ao TSE: Res.-TSE n 22228/2006 (senador); Res.-TSE n 22247/2006 (deputado federal); Res.-TSE n 22229/2006 (secretrio-geral de comisso executiva nacional de partido pol-

  • CDIGO ELEITORALArt. 24

    40

    tico, como representante de rgo de direo nacional); Res.-TSE n 22342/2006 (Defensoria Pblica da Unio).

    Res.-TSE ns 22828/2008 e 22515/2007: exigncia de autorizao especfica ou documento que comprove estar o consulente habilitado a formular consultas em nome do partido poltico a que pertence.

    Ac.-TSE, de 20.9.2011, na Cta n 182354: o par-tido no precisa de instrumento de mandato com poderes especficos para o ajuizamento de consulta.

    XIII autorizar a contagem dos votos pelas Mesas Receptoras nos Estados em que essa providncia for solicitada pelo Tribunal Regio-nal respectivo;

    V. art. 188 deste cdigo.

    XIV requisitar fora federal necessria ao cumprimento da lei, de suas prprias decises ou das decises dos Tribunais Regionais que o solicitarem, e para garantir a votao e a apurao;

    Inciso com redao dada pelo art. 7 da Lei n 4.961/1966.

    Ac.-TSE, de 1.10.2010, no PA n 321007: insu-ficincia do pronunciamento do secretrio de Segurana Pblica para a requisio de foras federais.

    DL n 1.064/1969, art. 2: disponibilizao da Polcia Federal em favor da Justia Eleitoral por ocasio de eleies; Res.-TSE n 14623/1988: atribuies da Polcia Federal quando dispo-sio da Justia Eleitoral.

    LC n 97/1999, art. 15: do emprego das Foras Armadas na defesa da ptria e na garantia dos poderes constitucionais.

    Ac.-TSE, de 30.9.2014, no PA n 121262: dis-pensa da formalidade de manifestao de

    governador de estado quanto aos pedidos formulados nas vsperas do pleito em virtude do exguo lapso temporal disponvel; Ac.-TSE, de 13.9.2012, no PA n 63810: A requisio de foras federais h de ser precedida de consulta ao chefe do Poder Executivo.

    Ac.-TSE, de 2.10.2012, no PA n 103909: o deslocamento de foras federais para o estado s cabvel quando o chefe do Poder Executivo local manifesta-se no sentido da insuficincia das foras estaduais; Res.-TSE n 18504/1992: competncia do TSE para requisitar fora federal; Dec.-TSE s/n, de 16.9.2008, no PA n 20007 e, de 12.8.2008, no PA n 19908: prvia manifestao de governador de estado; V., tambm, Dec.-TSE, de 11.9.2008, no PA n 20008: considera desnecessria consulta ao chefe do Executivo local sobre a requisio de fora federal.

    XV organizar e divulgar a smula de sua jurisprudncia;

    XVI requisitar funcionrios da Unio e do Distrito Federal quando o exigir o acmulo ocasional do servio de sua Secretaria;

    XVII publicar um boletim eleitoral;

    9 O Boletim Eleitoral foi substitudo, em ju-lho/1990, pela revista Jurisprudncia do Tribu-nal Superior Eleitoral (Res.-TSE n 16584/1990).

    XVIII tomar quaisquer outras providncias que julgar convenientes execuo da legis-lao eleitoral.

    Res.-TSE n 22931/2008: a competncia do TSE para tomar as providncias necessrias execuo da legislao eleitoral diz respeito especificamente ao seu poder normativo, no se enquadrando nessa hiptese controle prvio de ato ainda no editado.

    Art. 24. Compete ao Procurador-Geral, como chefe do Ministrio Pblico Eleitoral: