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PROGRAMA DE FORMAÇÃO ORIENTADO POR COMPETÊNCIA EM MEDICINA INTENSIVA

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Publicação que norteia o ensino em Terapia Intensiva

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  • Programa de Formao orientado Por ComPetnCia

    em mediCina intensiva

  • BEM VINDO

    CoBaTrICE um programa internacional de treinamento com base em competncias em terapia intensiva para implementao em vrias regies do mundo.

    O CoBaTrICE uma parceria internacional de organizaes profissionais e mdicos de cuidados de pacientes gravemente enfermos que trabalharam em conjunto para harmonizar o treinamento em terapia intensiva em todo o mundo.

    A Associao de Medicina Intensiva Brasileira signatria do programa visando contribuir com melhorias na formao e conseqente melhora da qualidade do tratamento que proporcionamos aos nossos pacientes e suas famlias.

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    Com

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    COMPETNCIAS

    INTRODUO S COMPETNCIASAs competncias do CoBaTrICE definem o padro mnimo de conhecimento, habilidades e atitudes exigidas para que um mdico seja identificado como um especialista em medicina de terapia intensiva (MI). Elas foram desenvolvidas com a inteno de ser internacionalmente aplicveis, porm capazes de acomodar as prticas nacionais e restries locais. Compreendem 102 tpicos de competncias agrupados em 12 domnios.

    NVEL DE ESPECIALIZAO E SUPERVISOIdentificamos trs nveis de especializao cujas competncias podem ser adquiridas. Exceto quando indicado diferentemente, ao trmino do treinamento do especialista, as competncias devem ser desenvolvidas em um nvel de prtica independente (isto pode incluir a capacidade de supervisionar outros ou dirigir uma equipe) com superviso indireta proporcionada por um treinador. Quando as competncias so referidas como realizadas sob superviso, isto implica em superviso direta. As competncias do CoBaTrICE indicam o padro mnimo, e em muitos casos um nvel maior de especializao (isto , um nvel menor de superviso) tanto possvel quando apropriado.

    Prtica dependente

    Superviso indireta

    Superviso direta

    Prtica independente

    Realiza de forma independente...

    Ao final do treinamento de especializao em MI, o treinando... }

    Realiza sob superviso...

    Ao final do treinamento de especializao em MI, o treinando... sob superviso }

    Tem conhecimento de...

    Ao final do treinamento de especializao em MI, o treinando descreve...

    Nvel de especializao

    Nvel de especializao e superviso: fases at uma prtica independente de MI

    DOMNIOS DO COBATRICE:1. Ressuscitao e controle inicial do paciente agudamente enfermo2. Diagnstico: avaliao, investigao, monitoramento e interpretao de dados3. Controle da doena 4. Intervenes teraputicas/Suporte a sistemas orgnicos em

    condies de falncia nica ou mltipla de rgos5. Procedimentos prticos6. Cuidados peri-operatrios7. Conforto e recuperao8. Cuidados terminais9. Transporte10. Segurana do paciente e controle de sistemas de sade11. Profissionalismo

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    DOMNIO 1: RESSUSCITAO E CONTROLE INICIAL DO PACIENTE AGUDAMENTE ENFERMO

    O ponto do primeiro contato com um paciente agudamente enfermo, em deteriorao ou em colapso exige que o mdico tome atitudes para prevenir ou corrigir a deteriorao fisiolgica apesar da incerteza sobre a causa e diagnstico de base. Atender este desafio ao na incerteza exige uma abordagem estruturada ao controle do paciente, exemplificada pelos algoritmos de ressuscitao, mas menos bem desenvolvidos em pacientes agudamente enfermos que no estejam em parada.

    Ao fim do treinamento de especializao, o treinando...1.1 Adota uma abordagem estruturada e oportuna para reconhecimento, avaliao e estabilizao do

    paciente agudamente enfermo com a fisiologia desorganizada NB. A fisiologia agudamente desorganizada pode incluir por exemplo: alterao da conscincia, incluindo estados confusionais agudos e coma, crises convulsivas agudas, disritmias, hipo/hipertenso, dor torcica aguda, hipxia, dispnia, hipo/hipertermia.

    1.2 Controla a ressuscitao cardiopulmonar1.3 Controla o paciente aps a ressuscitao 1.4 Tria e prioriza os pacientes de forma adequada, inclusive admisso em tempo adequado na UTI1.5 Avalia e proporciona o controle inicial para o paciente de trauma1.6 Avalia e proporciona o controle inicial de pacientes queimados 1.7 Descreve o controle de catstrofes em massa

    Aspectos de um desempenho competente Reconhecimento dos sinais e sintomas presentes Identificao e rpida resposta a complicaes que ameaam a vida Priorizar investigaes e monitoramentos apropriados e oportunos Diagnsticos diferenciais adequados Clara tomada de deciso e estratgias imediatas de controle (inclusive aplicao de protocolos/diretrizes/

    pacotes de cuidados relevantes Efetivo trabalho em equipe e liderana clara comunicao e instrues Apropriada referncia/consulta Reconhecimento de limitaes (prpria e de outros) Ateno segurana do paciente

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    1.1 ADOTA UMA ABORDAGEM ESTRUTURADA E OPORTUNA PARA RECONHECIMENTO, AVALIAO E ESTABILIZAO DO PACIENTE AGUDAMENTE ENFERMO COM A FISIOLOGIA DESORGANIZADA

    CONHECIMENTOSinais precoces de advertncia do surgimento de uma doena crticaCausas de parada cardiorrespiratria, identificao de pacientes em risco e tratamento corretivo das causas reversveisSinais clnicos associados com doena grave, sua importncia relativa e interpretaoGravidade clnica da doena e indicaes quando as disfunes ou falncias orgnicas so uma ameaa imediata vidaReconhecimento de alteraes nos parmetros fisiolgicos que representam risco vida Medidas de adequao da oxigenao tissularCausas, reconhecimento e controle de:- Dor torcica aguda- Obstruo das vias areas altas e baixas- Edema pulmonar- Pneumotrax (simples e hipertensivo)- Hipxia- Hipotenso- Estados de choque- Reaes anafilticas e anafilactides - Emergncias hipertensivas- Estados confusionais agudos e conscincia alterada - Crises epilpticas agudas/convulses- Oligria e anria- Distrbios agudos da termorregulao

    Algoritmos teraputicos para emergncias clnicas comunsControle imediato das sndromes coronrias agudasMtodos de obteno de rpido acesso vascularAnatomia superficial: estrutura da fossa antecubital; grandes veias e tringulo anterior do pescoo; grandes veias na perna e trgono femoralTcnicas para ressuscitao hdrica efetivaEstratgias teraputicas para anormalidades do equilbrio hdrico, eletroltico, cido-bsico e de glicoseIndicaes e mtodos de suporte ventilatrioArrtmias cardacas bsicas e complexas reconhecimento e controle (farmacolgico e eltrico)Arritmias peri-parada e princpios para seu controle (bradicardia, taquicardia de complexo amplo, fibrilao atrial, taquicardia de complexo estreito)Indicaes para no iniciar ressuscitao ou cessar uma tentativa iniciadaRelevncia da condio prvia de sade na determinao do risco de doena crtica e desfechosTriagem e controle de prioridades concorrentesCritrios para admisso e alta da UTI fatores que influenciam a intensidade e local de cuidado (enfermaria, cuidados semi-intensivos (semi-UTI), unidade de terapia intensiva (UTI))Indicaes para, e interpretao bsica de radiografias do trax: variaes do normal em uma radiografia do trax; colapsos, consolidaes, infiltrados (inclusive LPA/SDRA), pneumotrax, derrame pleural, derrame pericrdico, posio do dreno, tubo ou corpos estranhos, compresso de vias areas, silhueta cardaca, massas mediastinais Princpios de oxigenioterapia e uso de dispositivos de administrao de oxignio (vide 5.1)Princpios de controle emergencial de vias areas (vide 5.3)

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    HABILIDADES E COMPORTAMENTOSConsiderar questes legais e ticas: autonomia do paciente, pertinncia da ressuscitao e admisso UTIConduzir um levantamento primrio: obter rpida e precisamente informaes relevantes Reconhecer sinais e sintomas de parada cardaca iminenteAvaliar o nvel de conscincia, situao das vias areas e coluna cervical, e realizar uma cuidadosa reviso dos sistemasOrganizar e priorizar as investigaes adequadasUsar equipamentos de monitoramento de emergnciaMonitorar as funes fisiolgicas vitais como indicadoReconhecer e responder rapidamente a tendncias adversas nos parmetros monitoradosReconhecer e controlar o choque/obstruo de vias areasImplementar controle emergencial das vias areas, oxigenioterapia e ventilao como indicadoDemonstrar alvio emergencial de pneumotrax hipertensivoObter acesso vascular suficiente para controlar hemorragia aguda, rpida infuso de fluidos e monitorar as variveis cardiovasculares Iniciar marcapasso cardaco de emergnciaResponder a uma emergncia de forma positiva, organizada e efetiva; ser capaz de dirigir a equipe de ressuscitao Participar em discusses oportunas e regulares de reviso das ordens de no ressuscitar e decises de limitaes ao tratamento Abordagem profissional e confortadora gerar respeito e confiana nos pacientes e seus pacientesExaminar e planejar o cuidado dos pacientes confusosRealizar um levantamento secundrio abrangente integrar a histria com o exame fsico para formar diagnstico diferencialAvaliar, prever e controlar o choque circulatrioPrescrever analgesia apropriadaLiderar, delegar e supervisionar outros de forma apropriada segundo a sua experincia e papelReconhecer e controlar emergncias; buscar adequadamente auxlio

    ATITUDES Rpida resposta e ressuscitaoAprecia a importncia da instituio oportuna de suporte a sistemas orgnicosReconhece a necessidade de cuidados de suporte para todos os sistemas orgnicos com falncia ou leso ou no Explica claramente para o paciente, familiares e equipeEstabelece relacionamentos de confiana e demonstra compaixo no cuidado dos pacientes e seus familiaresA segurana do paciente fundamentalDeterminao de proporcionar o melhor e mais apropriado cuidado que for possvel independentemente do ambienteAprecia a importncia de assegurar a segurana fisiolgica como alvo primrioReconhece suas limitaes pessoais, busca e aceita ajuda ou superviso (sabe como, quando e a quem pedir)

    1.2 CONTROLA A RESSUSCITAO CARDIOPULMONAR

    CONHECIMENTOCausas de parada cardiorrespiratria, identificao dos pacientes em risco e tratamento corretivo das causas reversveisReconhecimento das alteraes dos parmetros fisiolgicos que ameaam a vidaCausas e reconhecimento de obstrues agudas das vias areas

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    Mtodos para assegurar rpido acesso vascularRessuscitao cardiopulmonar A modificao das tcnicas de ressuscitao em circunstncias especiais de hipotermia, imerso e submerso, envenenamento, gravidez, eletrocusso, anafilaxia, asma aguda grave e trauma Riscos do agente durante a ressuscitao e mtodos para minimiz-los Arritmias cardacas bsicas e complexas reconhecimento e controle (farmacolgico e eltrico)Tratamento (algoritmo) de pacientes com ritmos no-TV/FV (assistolia/ AESP)Indicaes, doses e aes das drogas primrias utilizadas no controle da parada cardaca (inclusive precaues especiais e contraindicaes) Via traqueal para administrao de drogas: indicaes, contraindicaes, dosesIndicaes, doses e aes das drogas usadas no perodo em torno da paradaDesfibrilao: princpios dos desfibriladores monofsicos e bifsicos; mecanismos, indicaes, complicaes, modos e mtodos (desfibriladores externos manuais e automticos)Segurana eltrica: condies que predispem ocorrncia de macro-choques e micro-choques; perigos fsicos das correntes eltricas; padres relevantes referentes ao uso seguro da eletricidade no cuidado do paciente; mtodos bsicos para reduzir os riscos eltricosIndicaes e mtodos de instalao de marcapasso cardaco em condies em torno da paradaEfeitos da parada cardiorrespiratria nos sistemas do corpoAuditoria dos desfechos aps parada cardacaIndicaes para no iniciar ressuscitao ou cessar uma tentativa iniciadaQuestes legais e ticas relacionadas com o uso de um paciente recentemente morto para treinamento de habilidades prticas, pesquisa e doao de rgosPrincpios de oxigenioterapia e uso de dispositivos de administrao de oxignio (vide 5.1)Princpios de controle emergencial das vias areas (vide 5.3)

    HABILIDADES E COMPORTAMENTOSConsiderar questes legais e ticas: autonomia do paciente, pertinncia da ressuscitao e admisso UTI.Conduo de um levantamento primrio: obter informaes relevantes de forma rpida e precisaReconhecer os sinais e sintomas de parada cardaca iminenteUsar equipamento de monitoramento de emergnciaMonitorar as funes fisiolgicas vitais como indicadoVerificar e montar o equipamento de ressuscitaoDemonstrar capacidades avanadas de suporte vida (padro ALS ou equivalente)Usar o desfibrilador com segurana (vide 5.14)Iniciar investigaes rotineiras durante a ressuscitao para excluir problemas reversveis (p.ex. hipercalemia) Reconhecer e controlar choque/vias areas obstrudas Implementar controle emergencial das vias areas, oxigenioterapia e ventilao conforme indicadoDemonstrar alvio emergencial do pneumotrax hipertensivoAgir apropriadamente como membro ou lder da equipe (segundo suas habilidades e experincia)Responder a uma emergncia de forma positiva, organizada e efetiva; capaz de dirigir a equipe de ressuscitao Apoiar os familiares que assistem uma tentativa de ressuscitaoParticipar de discusses oportunas e regulares para revisar as ordens de no ressuscitar e decises de limitao do tratamento Proteger a coluna cervical potencialmente instvelLiderar, delegar e supervisionar outros de forma apropriada segundo sua experincia e papelReconhecer e controlar emergncias; busca ajudar de forma apropriada

    ATITUDESRpida resposta e ressuscitaoAprecia a importncia da instituio oportuna de sistemas de suporte orgnicoExplicaes claras ao paciente, familiares e equipe

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    Estabelece relacionamentos de confiana e demonstra compaixo no cuidado dos pacientes e com seus familiaresA segurana do paciente fundamentalDeterminao de proporcionar o melhor e mais apropriado cuidado possvel independentemente do ambienteAprecia a importncia de assegurar a segurana fisiolgica como alvo primrioReconhece limitaes pessoais, busca e aceita ajuda ou superviso (sabe como, quando e a quem pedir)

    1.3 CONTROLA O PACIENTE APS A RESSUSCITAO

    CONHECIMENTOCausas de parada cardiorrespiratria, identificao de pacientes em risco e tratamento corretivo das causas reversveisReconhecimento de alteraes de parmetros fisiolgicos que ameaam a vidaMedidas de oxigenao tissular adequadaCausas, reconhecimento e controle de:- Dor torcica aguda- Taquipnia e dispnia - Obstruo de vias areas superiores e inferiores- Edema pulmonar- Pneumotrax (simples e hipertensivo)- Hipxia- Hipotenso- Estados de choque- Reaes anafilticas e anafilactides- Emergncias hipertensivas- Estados confusionais agudos e de conscincia alterada- Crises epilpticas agudas/convulses- Oligria e anria - Distrbios agudos da termorregulao

    Tcnicas para ressuscitao efetiva de fluidosEstratgias teraputicas para anormalidades do equilbrio hdrico, eletroltico, cido-bsico e da glicoseIndicaes e mtodos de suporte ventilatrioArritmias cardacas bsicas e complexas reconhecimento e controle (farmacolgico e eltrico)Arritmias em torno da parada e princpios para seu controle (bradicardia, taquicardia de complexo amplo, fibrilao atrial, taquicardia de complexo estreito)Indicaes, doses e aes das drogas usadas no perodo em torno da paradaIndicaes e mtodos de marcapasso cardaco em condies em torno da paradaEfeitos da parada cardiorrespiratria nos sistemas do corpoPrincpios e aplicao da hipotermia teraputicaCritrios para admisso e alta da UTI fatores que influenciam a intensidade e local do cuidado (enfermaria, unidade de terapia semi-intensiva (semi-UTI), unidade de terapia intensiva (UTI)Princpios de oxigenioterapia e uso de dispositivos para administrao de oxignio (vide 5.1)

    HABILIDADES E COMPORTAMENTOSReconhecer sinais e sintomas de parada cardaca iminenteAvaliar o nvel de conscincia, situao das vias areas e coluna cervical, e realizar cuidadosa reviso dos sistemasOrganizar e priorizar as investigaes adequadas

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    Usar o equipamento de monitoramento de emergnciaMonitorar as funes fisiolgicas vitais conforme indicadoReconhecer e responder rapidamente a tendncias adversas nos parmetros monitoradosObter acesso vascular suficiente para controlar hemorragia aguda, rpida infuso de fluidos e monitorar variveis cardiovasculares Implementar controle emergencial das vias areas, oxigenioterapia e ventilao conforme indicadoDemonstrar alvio emergencial de pneumotrax hipertensivoResponder a uma emergncia de forma positiva, organizada e efetiva; ser capaz de dirigir a equipe de ressuscitao Participar de discusses oportunas e regulares para revisar ordens de no ressuscitar e decises de limitao do tratamento Considerar a necessidade de estabilizao antes de transfernciaAbordagem profissional e confortadora gerar respeito e confiana nos pacientes e seus familiares Avaliar, prever e controlar o choque circulatrioLiderar, delegar e supervisionar outros de forma apropriada conforme sua experincia e papelReconhecer e controla emergncias; buscar auxlio de forma apropriada

    ATITUDESRpida resposta e ressuscitaoAprecia a importncia da instituio oportuna de suporte a sistemas orgnicosReconhece a necessidade de cuidados de suporte a todos os sistemas orgnicos quer em falncia/lesados ou noExplicao clara ao paciente, familiares e equipeEstabelece relacionamentos de confiana e demonstra compaixo no cuidado dos pacientes e seus familiaresA segurana do paciente fundamentalDeterminao de proporcionar o melhor e mais adequado cuidado possvel, independentemente do ambienteAprecia a importncia de assegurar a segurana fisiolgica como alvo primrioReconhece as limitaes pessoais, busca e aceita ajuda e superviso (sabe como, quando e a quem pedir)

    1.4 TRIA E PRIORIZA OS PACIENTES DE FORMA ADEQUADA, INCLUSIVE ADMISSO EM TEMPO ADEQUADO NA UTI

    CONHECIMENTOSinais precoces de alerta sobre doena crtica iminenteCausas de parada cardiorrespiratria, identificao de pacientes em risco e tratamento corretivo de causas reversveisSinais clnicos associados doena crtica, sua importncia relativa e interpretao Gravidade clnica da doena e indicaes quando as disfunes orgnicas ou falncias so uma ameaa imediata vidaReconhecimento de alteraes de parmetros fisiolgicos que ameaam a vidaIndicaes para no iniciar ressuscitao ou cessar uma tentativa j iniciadaRelevncia da condio de sade prvia na determinao do risco de doena crtica e desfechosTiragem e controle de prioridades concorrentesCritrios para admisso e alta da UTI fatores que influenciam a intensidade e local de cuidado (enfermaria, unidade de terapia semi-intensiva (semi-UTI) e unidade de terapia intensiva (UTI))

    HABILIDADES E COMPORTAMENTOS Considerar questes legais e ticas: autonomia do paciente, pertinncia da ressuscitao e admisso UTI.Conduzir um levantamento primrio: obter informaes relevantes de forma rpida e precisa

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    Avaliar o nvel de conscincia, condio das vias areas e coluna cervical, e fazer uma cuidadosa reviso dos sistemasReconhecer e responder rapidamente a tendncias adversas nos parmetros monitoradosResponder a uma emergncia de forma positiva, organizada e efetiva; ser capaz de dirigir a equipe de ressuscitao Participar de discusses oportunas e regulares de reviso de ordens de no ressuscitar e decises de limitao de tratamento Avaliar e comunicar de forma efetiva os riscos e benefcios da admisso ao tratamento intensivoDiscutir as opes teraputicas com o paciente e familiares antes de sua admisso UTITomar decises para admitir, dar alta ou transferir pacientesDeterminar quando as necessidades do paciente excedem os recursos locais ou capacidade do especialista (necessidade de transferncia)Explicar os tratamentos de suporte vida, em linguagem clara, e descrever o resultado previsto destas terapias vista dos alvos e desejo do paciente. Abordagem profissional e confortadora gerar respeito e confiana nos pacientes e em seus familiaresLiderar, delegar e supervisionar outros de forma apropriada segundo sua experincia e papelReconhecer e controla emergncias; buscar auxlio de forma apropriada

    ATITUDESRpida resposta e ressuscitaoAprecia a importncia da instituio oportuna de suporte a sistemas orgnicos Reconhece a necessidade de cuidados de suporte aos sistemas orgnicos quer ou no em falncia/lesados Explicaes claras ao paciente, familiares e equipeEstabelece relacionamentos de confiana e demonstra compaixo no cuidado dos pacientes e seus familiaresA segurana do paciente fundamentalDeterminao de proporcionar o melhor e mais apropriado cuidado possvel independentemente do ambienteAprecia a importncia de assegurar a segurana fisiolgica como alvo primrioReconhece suas limitaes pessoais, busca e aceita ajuda ou superviso (sabe como, quando e a quem pedir)

    1.5 AVALIA E PROPORCIONA O CONTROLE INICIAL PARA O PACIENTE DE TRAUMA

    CONHECIMENTODesempenho e interpretao de um levantamento primrio e secundrio Riscos ambientais e leses: hipo e hipertermia, quase-afogamento, eletrocusso, radiaes, leses qumicas, segurana eltrica/micro-choque Efeitos e complicaes agudas do trauma grave nos rgos e sistemas orgnicos:- Respiratrio - traumatismo torcico; leso pulmonar aguda; pneumotrax hipertensivo- Cardiovascular choque hipovolmico; tamponamento cardaco- Renal insuficincia renal aguda; rabdomilise- Neurolgico alterao da conscincia; traumatismo cranioenceflico; leso cerebral ps-anxia; leses por golpe e contragolpe; hemorragia intracraniana e infarto; leso de medula - Gastrintestinal traumatismo abdominal; tamponamento abdominal; ruptura do fgado ou bao- Sistema musculoesqueltico leso de partes moles; complicaes de fraturas em curto prazo; embolia gordurosa; leso por esmagamento e sndromes compartimentais; leses maxilofaciais

    Relevncia do mecanismo de leso para o quadro clnicoLeses secundrias que potencializam a leso primriaTratamento especfico imediato de leses com risco vida

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    Mtodos para assegurar rpido acesso vascularAnatomia superficial: estruturas da fossa antecubital; grandes veias e tringulo anterior do pescoo; grandes veias da perna e trgono femoralCanulao intrasseaCausas, reconhecimento e controle de estados de choqueTcnicas para efetiva ressuscitao hdricaPrincpios de hemoterapia e terapia com componentes do sangue; princpios de transfuso macia Indicaes e mtodos de suporte ventilatrioReconhecimento de alteraes dos parmetros fisiolgicos que ameaam a vidaTriagem e controle de prioridades concorrentesControle de leses da coluna cervicalControle de hemorragia aguda grave e transfuso de sangue; correo de distrbios da coagulao e hemoglobinopatias Mtodos para avaliao da funo neurolgica, p.ex. escala Glasgow de comaPrincpios de controle de leses cranianas fechadas; leses por golpe e contragolpe; mtodos para preveno de leso secundria do crebro; reconhecimento e controle imediato de aumento da presso intracranianaPrincpios, incluindo indicaes, limitaes e modalidades teraputicas dos mtodos radiolgicos bsicos, tomografia computadorizada, ressonncia nuclear magntica, ultrassom, angiografia e estudos com radionucleotdeos no paciente criticamente enfermoIndicaes e interpretao bsica da radiografia do trax: variao dos aspectos normais em uma radiografia do trax; colapsos, consolidaes, infiltrados (inclusive LPA/SDRA), pneumotrax, derrame pleural, derrame pericrdico, posio do dreno, tubo ou corpos estranhos, compresso de vias areas, silhueta cardaca, massas mediastinais Princpios de previso de desfechos/indicadores prognsticos e escalas de intensidade de tratamento; limitaes dos sistemas de pontuao na previso do desfecho de um paciente individualPrincpios de oxigenioterapia e uso de dispositivos para administrao de oxignio (vide 5.1)Princpios de controle emergencial das vias areas (vide 5.3)Tcnicas cirrgicas para obteno de acesso vascular (vide 5.11)

    HABILIDADES E COMPORTAMENTOSConduzir um levantamento primrio: obter informaes relevantes de forma rpida e precisaAvaliar e documentar a escala Glasgow de coma (EGC)Reconhecer os sinais e sintomas de parada cardaca iminenteObter acesso vascular suficiente para controlar hemorragia aguda, rpida infuso de fluidos e monitorar as variveis cardiovasculares Implementar controle emergencial das vias areas, oxigenioterapia e ventilao conforme indicadoRealizar um levantamento secundrio abrangente; integrar a histria clnica com o exame fsico para formar diagnstico diferencialAvaliar o nvel de conscincia, condio das vias areas e da coluna cervical, e realizar uma cuidadosa reviso dos sistemasPriorizar a ordem das investigaes e intervenes para leses individuais segundo sua ameaa vidaProteger a coluna cervical potencialmente instvelAvaliar, prever e controlar o choque circulatrioMonitorar as funes fisiolgicas vitais e o pneumotrax hipertensivoDeterminar quando as necessidades do paciente excedem os recursos locais ou capacidade do especialista (necessidade de transferncia)Prescrever analgesia adequadaAbordagem profissional e confortadora gera respeito e confiana nos pacientes e seus familiaresLiderar, delegar e supervisionar outros apropriadamente segundo sua experincia e papelReconhecer e controlar emergncias; buscar ajuda de forma apropriada

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    ATITUDESRpida resposta e ressuscitaoAprecia a importncia da instituio oportuna de suporte a sistemas orgnicos Reconhece a necessidade de cuidados de suporte aos sistemas orgnicos quer ou no em falncia/lesados Explicaes claras ao paciente, familiares e equipeEstabelece relacionamentos de confiana e demonstra compaixo no cuidado dos pacientes e seus familiaresA segurana do paciente fundamentalDeterminao de proporcionar o melhor e mais apropriado cuidado possvel independentemente do ambienteAprecia a importncia de assegurar a segurana fisiolgica como alvo primrioReconhece suas limitaes pessoais, busca e aceita ajuda ou superviso (sabe como, quando e a quem pedir)

    1.6 AVALIA E PROPORCIONA O CONTROLE INICIAL DE PACIENTES QUEIMADOS

    CONHECIMENTOTriagem e controle de prioridades concorrentesRealizao e interpretao de levantamento primrio e secundrioRiscos ambientais e leses: hipo e hipertermia, quase-afogamento, eletrocusso, radiaes, leses qumicas, segurana eltrica/microchoqueRelevncia do mecanismo de leso para o quadro clnicoFisiopatologia e controle clnico/cirrgico das fase de uma leso por queimaduraClculo da rea queimadaPrincpios para clculo das perdas fluidas e ressuscitao hdrica no paciente queimadoEstratgias teraputicas para anormalidades do equilbrio hdrico, eletroltico, cido-bsico e da glicoseCausas, reconhecimento e controle dos estados de choqueMtodos para assegurar rpido acesso vascularTcnicas cirrgicas para obter acesso vascular (vide 5.11)Anatomia superficial: estruturas da fossa antecubital; grandes veias e tringulo anterior do pescoo; grandes veias da perna e trgono femoralTcnicas para efetiva ressuscitao hdricaSinais, sintomas e causas de insuficincia renal (aguda/crnica/acuda em crnica) e indicaes para interveno Complicaes respiratrias das leses por queimadura (inalao de fumaa, queimaduras das vias areas) deteco e controlePrincpios de oxigenioterapia e uso de dispositivos para administrao de oxignio (vide 5.1)Causas e reconhecimento de obstruo aguda de vias areasControle de administrao das vias areas difcil ou fracassado (vide 5.4)Indicaes e mtodos de suporte ventilatrioReconhecimento e controle dos distrbios agudos da termorregulaoControle ambiental necessrio para cuidado otimizado do paciente queimadoPreveno de infeces no paciente queimadoSndrome compartimental relacionada com queimadura e escarotomiaPrincpios de previso de desfechos/indicadores prognsticos e escalas de intensidade teraputica/ limitaes dos sistemas de pontuao na previso do desfecho de pacientes individuais

    HABILIDADES E COMPORTAMENTOSRealizar um levantamento primrio: obter informaes relevantes de forma rpida e precisaReconhecer os sinais e sintomas de parada cardaca iminenteAvaliar o nvel de conscincia, situao das vias areas e coluna cervical, e realizar cuidadosa reviso dos sistemasMonitorar as funes fisiolgicas vitais como indicado

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    Implementar controle emergencial das vias areas, oxigenioterapia e ventilao conforme indicadoObter acesso vascular suficiente para controlar hemorragia aguda, rpida infuso de fluidos e monitoramento das variveis cardiovasculares Avaliar, prever e controlar o choque circulatrioAvaliar a gravidade das queimaduras e prescrever ressuscitao hdrica inicialEstimar a mortalidade por queimadura a partir de tabelas de dados publicadasPrescrever analgesia apropriadaDescrever os parmetros de ressuscitao em queimadura e os fluidos preferveisIdentificao e controle de envenenamento por monxido de carbonoDeterminar quando as necessidades do paciente excedem os recursos locais ou capacidade do especialista (necessidade de transferncia)Abordagem profissional e confortadora gerar respeito e confiana nos pacientes e seus familiaresLiderar, delegar e supervisionar outros adequadamente segundo sua experincia e papelReconhecer e controlar emergncias; buscar assistncia adequadamente

    ATITUDESRpida resposta e ressuscitaoAprecia a importncia da instituio oportuna de suporte a sistemas orgnicos Reconhece a necessidade de cuidados de suporte aos sistemas orgnicos quer ou no em falncia/lesados Explicaes claras ao paciente, familiares e equipeEstabelece relacionamentos de confiana e demonstra compaixo no cuidado dos pacientes e seus familiaresA segurana do paciente fundamentalDeterminao de proporcionar o melhor e mais apropriado cuidado possvel independentemente do ambienteAprecia a importncia de assegurar a segurana fisiolgica como alvo primrioReconhece suas limitaes pessoais, busca e aceita ajuda ou superviso (sabe como, quando e a quem pedir)

    1.7 DESCREVE O CONTROLE DE CALAMIDADES EM MASSA

    CONHECIMENTOPrincpios de organizao para coordenao e controle de catstrofes em massaPlano local para grandes catstrofes o papel da UTI nos planos do hospital/comunidade para desastresHabilidades de comunicao e papel pessoal nos planos para grandes ocorrncias/acidentesTriagem e controle de prioridades concorrentesMtodos de triagem em uso localmenteCaractersticas e quadros clnicos associados com as grandes catstrofes causadas por desastres naturais ou civis, epidemias infecciosas ou ataques terroristasRelevncia os mecanismos de leso para o quadro clnicoRiscos ambientais e leses: hipo e hipertermia, quase-afogamento, eletrocusso, radiaes, leses qumicas, segurana eltrica/micro-choque Procedimentos de descontaminaoPrincpios de gerenciamento de crise, resoluo de conflitos, negociao e esclarecimentoSuporte psicolgico para pacientes e familiaresControle das relaes pblicas e informaesPrincpios de comunicao interna no hospitalFormas alternativas de comunicao externa

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    nio 1: Ressuscitao e controle inicial d

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    ATITUDESRpida resposta e ressuscitaoAprecia a importncia da instituio oportuna de suporte a sistemas orgnicos Reconhece a necessidade de cuidados de suporte aos sistemas orgnicos quer ou no em falncia/lesados Explicaes claras ao paciente, familiares e equipeEstabelece relacionamentos de confiana e demonstra compaixo no cuidado dos pacientes e seus familiaresA segurana do paciente fundamentalDeterminao de proporcionar o melhor e mais apropriado cuidado possvel independentemente do ambienteAprecia a importncia de assegurar a segurana fisiolgica como alvo primrioReconhece suas limitaes pessoais, busca e aceita ajuda ou superviso (sabe como, quando e a quem pedir)

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    DOMNIO 2: DIAGNSTICO, AVALIAO, INVESTIGAO, MONITORAMENTO E INTERPRETAO DE DADOS

    muito fcil adquirir uma grande quantidade de dados na prtica mdica moderna. O desafio adquirir dados apropriados e convert-los em informaes, passos essenciais na via do diagnstico e tratamento. Os equipamentos de monitoramento combinam as funes de investigao com vigilncia clnica. As investigaes clnicas so formas de testar hipteses; elas trazem nus e riscos ocasionais para os pacientes, assim como custos e trabalho adicionais para o mdico que investiga e a equipe do laboratrio. Sua utilidade, segurana e preciso devem ser equilibrados em relao a estes fatores.

    Ao fim do treinamento especializado, o treinando...2.1 Obtm uma histria e realiza um exame clnico preciso2.2 Realiza investigaes em momento oportuno e apropriadas2.3 Descreve as indicaes de ecocardiografia (transtorcica/transesofgica)2.4 Realiza eletrocardiografia (ECG) e interpreta seus resultados2.5 Obtm amostras microbiolgicas adequadas e interpreta seus resultados2.6 Obtm e interpreta os resultados das amostras para gasometria sangunea2.7 Interpreta radiografias de trax2.8 Relaciona-se com os radiologistas para organizar e interpretar os exames clnicos de imagem2.9 Monitora e responde s tendncias nas variveis fisiolgicas2.10 Integra os achados clnicos com os exames laboratoriais para fazer um diagnstico diferencial

    Aspectos de desempenho competente Reconhecimento de sinais e sintomas clnicos Planejamento e priorizao de investigaes/monitoramento apropriado; oportuno Uso seguro dos equipamentos/dispositivos Obteno de dados precisos de forma efetiva Interpretao dos dados no contexto clnico Diagnstico diferencial preciso com base nas informaes disponveis Efetivo trabalho em equipe: planejamento e interpretao dos resultados Apropriado encaminhamento/consulta/outras investigaes Reconhecimento das limitaes (prprias e de outros) Ateno segurana do paciente

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    nio 2: Diagnstico, avaliao, investigao, m

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    2.1 OBTM UMA HISTRIA E REALIZA UM EXAME CLNICO PRECISO

    CONHECIMENTOOs sinais clnicos associados doena crtica, sua relativa importncia e interpretaoImportncia e princpios da obteno de uma histria clnica precisa da condio atual, comorbidades e situao prvia de sade utilizando as fontes adequadas de informaoFontes e mtodos para obter informaes clnicasRelevncia da condio clnica prvia na determinao do risco de doena crtica e desfechosSignificncia e impacto de doenas concomitantes no quadro da doena agudaImpacto da terapia farmacolgica na funo dos sistemas orgnicos

    HABILIDADES E COMPORTAMENTOSAbordagem profissional e confortadora gera respeito e confiana nos pacientes e seus familiaresExamina os pacientes, identifica e interpreta os sinais clnicos (ou ausncia de sinais clnicos relevantes) no ambiente da UTIObtm informaes relevantes a partir do paciente, familiares e outras fontes secundriasOuve de forma efetivaAdquire, interpreta, sintetiza, registra e comunica (de forma escrita e verbal) as informaes clnicasDesenvolve um diagnstico de trabalho e diagnstico diferencial limitado com base nos aspectos clnicos presentesReconhece disfuno iminente de rgosIntegra a histria com o exame clnico para criar um diagnstico e plano teraputico

    ATITUDES Consulta, se comunica e colabora de forma efetiva com pacientes, familiares e equipe de sade Promove respeito privacidade, dignidade e confidencialidade do pacienteEvita procedimentos invasivos extensos ou monitoramento que no possa ser adequadamente interpretado beira do leitoMinimiza o desconforto do paciente em relao aos dispositivos de monitoramentoResponde rapidamente s alteraes nas variveis monitoradasAssegura uso seguro e adequado dos equipamentosD suporte a outros da equipe no uso correto dos equipamentosConsidera o conforto do paciente durante os procedimentos/investigaesEvita exames desnecessriosDemonstra ateno compassiva aos pacientes e familiaresDeseja minimizar a angstia do pacienteReconhece suas limitaes pessoais, busca e aceita ajuda ou superviso (sabe como, quando e a quem pedir)

    2.2 REALIZA INVESTIGAES EM MOMENTO OPORTUNO E APROPRIADAS

    PGINA EM BRANCO

    2.3 DESCREVE AS INDICAES DE ECOCARDIOGRAFIA (TRANSTORCICA/TRANSESOFGICA)

    CONHECIMENTOAnatomia e fisiologia do corao e sistema cardiovascular Sinais clnicos associados com doena crtica, sua importncia relativa e interpretao

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    Princpios bsicos de ultrassom e efeito DopplerPrincpios, indicaes e limitaes da ecocardiografiaSensibilidade e especificidade da investigao no que se refere doena especficaInterpretao bsica de ecocardiografia funo ventricular, condio de enchimento, anormalidades valvares, tamanho do corao, qualquer segmento acintico ou discintico, derrame pericrdico com ou sem evidncia de tamponamento

    ATITUDESConsulta, se comunica e colabora de forma efetiva com pacientes, familiares e equipe de sade Promove respeito privacidade, dignidade e confidencialidade do paciente Evita procedimentos invasivos extensos ou monitoramento que no possa ser adequadamente interpretado beira do leitoMinimiza o desconforto do paciente em relao aos dispositivos de monitoramento Responde rapidamente s alteraes nas variveis monitoradas Assegura uso seguro e adequado dos equipamentosD suporte a outros da equipe no uso correto dos equipamentos Considera o conforto do paciente durante os procedimentos/investigaesEvita exames desnecessrios Demonstra ateno compassiva aos pacientes e familiares Deseja minimizar a angstia do paciente Reconhece suas limitaes pessoais, busca e aceita ajuda ou superviso (sabe como, quando e a quem pedir)

    2.4 REALIZA ELETROCARDIOGRAFIA (ECG) E INTERPRETA SEUS RESULTADOS

    CONHECIMENTOAnatomia e fisiologia do corao e sistema cardiovascular Princpios de monitoramento ECG (freqncia cardaca, ritmo, conduo, alteraes no segmento ST e intervalo QT) indicaes, limitaes e tcnicas. Vantagens e desvantagens das diferentes configuraes de derivaesIndicaes e limitaes do diagnstico ECGSensibilidade e especificidade da investigao no que se refere doena especficaImportncia da histria clnica e sinais na realizao do diagnstico

    HABILIDADES E COMPORTAMENTOSLidera, delega e supervisiona outros de forma apropriada segundo sua experincia e papelObtm e interpreta dados de ECG (3 e 12 derivaes)Identifica desvios da faixa normal e os interpreta no contexto das condies clnicasIdentifica anormalidades que demandam interveno urgenteDiferencia alteraes reais de artefatos, e responde apropriadamenteDocumenta as investigaes feitas, resultados e atitudes tomadas

    ATITUDESConsulta, se comunica e colabora de forma efetiva com pacientes, familiares e equipe de sade Promove respeito privacidade, dignidade e confidencialidade do paciente Evita procedimentos invasivos extensos ou monitoramento que no possa ser adequadamente interpretado beira do leitoMinimiza o desconforto do paciente em relao aos dispositivos de monitoramento Responde rapidamente s alteraes nas variveis monitoradas Assegura uso seguro e adequado dos equipamentosD suporte a outros da equipe no uso correto dos equipamentos Considera o conforto do paciente durante os procedimentos/investigaes Evita exames desnecessrios Demonstra ateno compassiva aos pacientes e familiaresDeseja minimizar a angstia do paciente Reconhece suas limitaes pessoais, busca e aceita ajuda ou superviso (sabe como, quando e a quem pedir)

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    2.5 OBTM AMOSTRAS MICROBIOLGICAS ADEQUADAS E INTERPRETA SEUS RESULTADOS

    CONHECIMENTOEpidemiologia e preveno de infeces na UTI Tipos de microrganismos surgimento de cepas resistentes, forma de transmisso, infeces oportunistas e hospitalares; diferena entre contaminao, colonizao e infecoNecessidades para vigilncia microbiolgica e amostras clnicasIndicaes de coleta de amostra microbiolgica e interpretao dos resultados de exames microbiolgicosSensibilidade e especificidade do exame no que se refere doena especficaMtodos e vias para obteno de amostras indicaes e complicaes associadasPrecaues universais e tcnicas de preveno de infeco (lavagem das mos, luvas, vestes protetoras, descarte de cortantes, etc.)Padres locais de resistncia bacteriana e poltica de antibiticosUso apropriado de exames laboratoriais para confirmar ou afastar um diagnstico clnicoIndicaes de puno lombar e coleta de LCR; anlises laboratoriais de amostras de LCR

    HABILIDADES E COMPORTAMENTOSOrdena e prioriza adequadamente os examesObtm culturas de sangue usando tcnicas asspticasInterpreta os resultados laboratoriais no contexto das condies do pacienteIntegra os achados clnicos com os resultados das investigaesComunica-se e colabora de forma efetiva com a equipe do laboratrioRene os dados laboratoriais e clnicos, comparando de forma lgica todas as solues potenciais para os problemas do paciente, as prioriza e estabelece um plano de controle clnicoDocumenta as investigaes realizadas, os resultados e as atitudes tomadasFaz mais consultas/investigaes quando indicadoLidera, delega e supervisiona outros de forma apropriada segundo a experincia e papel

    ATITUDESConsulta, se comunica e colabora de forma efetiva com pacientes, familiares e equipe de sade Promove respeito privacidade, dignidade e confidencialidade do paciente Evita procedimentos invasivos extensos ou monitoramento que no possa ser adequadamente interpretado beira do leitoMinimiza o desconforto do paciente em relao aos dispositivos de monitoramento Responde rapidamente s alteraes nas variveis monitoradas Assegura uso seguro e adequado dos equipamentosD suporte a outros da equipe no uso correto dos equipamentos Considera o conforto do paciente durante os procedimentos/investigaes Evita exames desnecessrios Demonstra ateno compassiva aos pacientes e familiaresDeseja minimizar a angstia do paciente Reconhece suas limitaes pessoais, busca e aceita ajuda ou superviso (sabe como, quando e a quem pedir)

    2.6 OBTM E ANALISA OS RESULTADOS DAS AMOSTRAS PARA GASOMETRIA SANGUNEA

    CONHECIMENTOAnatomia superficial: estruturas da fossa antecubital; grandes veias e tringulo anterior do pescoo; grandes veias da perna e trgono femoral; artrias dos braos e pernasMtodos e vias para obteno de amostras indicaes e complicaes associadosPrecaues universais e tcnicas de preveno de infeco (lavagem das mos, luvas, vestes protetoras, descarte de cortantes, etc.)

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    Princpios de tcnica assptica e manuseio assptico de dispositivos mdicos invasivosIndicaes e interpretao de amostras para gasometria sangunea arterialIndicaes e interpretao de amostras para gasometria sangunea venosaErros pr-anlise de coleta de amostras para gasometria arterial (escolha do local da coleta, dispositivo de coleta, heparina, mesclagem, armazenagem e transporte)Regulao homeosttica do equilbrio cido-base e ons tamponantes (p.ex. Na+, K+, Ca++, Cl-, HCO3-, Mg++, PO4-)Fisiologia respiratria: troca gasosa, transporte de O2 e CO2, hipxia, hipo e hipercarbia, funes da hemoglobina no transporte de oxignio e equilbrio cido-base. Fisiologia renal: regulao do equilbrio hidro-eletrolticoMensuraes clnicas: pH, pCO2, pO2, SaO2, FiO2, produo de CO2, consumo de oxignio, quociente respiratrioSensitividade e especificidade das investigaes no que se refere doena especficaImportncia da histria clnica e sinais na realizao do diagnstico

    HABILIDADES E COMPORTAMENTOSObtm amostras para gasometria sangunea usando tcnicas asspticasInterpreta dos dados de uma amostra para gasometria de sangue arterialInterpreta os dados de uma amostra para gasometria de sangue venoso central ou mistoIdentifica desvios da faixa normal e as interpreta no contexto das circunstncias clnicas Identifica anormalidades que exigem interveno urgenteConfirma a oxigenao adequada e controla PaCO2 e pHRealiza outras consultas/investigaes quando indicadoLidera, delega e supervisiona outros de forma apropriada segundo a experincia e papel

    ATITUDESConsulta, se comunica e colabora de forma efetiva com pacientes, familiares e equipe de sade Promove respeito privacidade, dignidade e confidencialidade do paciente Evita procedimentos invasivos extensos ou monitoramento que no possa ser adequadamente interpretado beira do leitoMinimiza o desconforto do paciente em relao aos dispositivos de monitoramento Responde rapidamente s alteraes nas variveis monitoradas Assegura uso seguro e adequado dos equipamentosD suporte a outros da equipe no uso correto dos equipamentos Considera o conforto do paciente durante os procedimentos/investigaes Evita exames desnecessrios Demonstra ateno compassiva aos pacientes e familiaresDeseja minimizar a angstia do paciente Reconhece suas limitaes pessoais, busca e aceita ajuda ou superviso (sabe como, quando e a quem pedir)

    2.7 INTERPRETA RADIOGRAFIAS DE TRAX

    CONHECIMENTOPrincpios, incluindo indicaes, limitaes e modalidades teraputicas de mtodos radiogrficos bsicos, exames de TC, RNM, ultrassom, angiografia e estudos com radioistopos no paciente criticamente enfermoIndicaes e interpretao bsica de radiografias do trax: faixa de aspectos normais de uma radiografia do trax; colapsos, consolidaes e infiltraes (incluindo LPA/SDRA), pneumotrax, derrame pleural, derrame pericrdico, posio de drenos, tubos ou corpos estranhos, compresso de vias areas, silhueta cardaca, massas mediastinaisEfeito da projeo, posio, penetrao e outros fatores na qualidade da imagemSensibilidade e especificidade da investigao no que se refere doena especficaImportncia da histria clnica e sinais na execuo do diagnstico

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    HABILIDADES E COMPORTAMENTOSInterpreta radiografias de trax em uma variedade de contextos clnicosIdentifica anormalidades que necessitam de interveno urgenteIdentifica desvios da faixa normal e os interpreta no contexto das circunstncias clnicasComunica-se efetivamente com os colegas da radiologia para planejar, realizar e interpretar os resultados dos examesRealiza outras consultas/exames conforme indicadoLidera, delega e supervisiona outros segundo a experincia e papel

    ATITUDESConsulta, se comunica e colabora de forma efetiva com pacientes, familiares e equipe de sade Promove respeito privacidade, dignidade e confidencialidade do paciente Evita procedimentos invasivos extensos ou monitoramento que no possa ser adequadamente interpretado beira do leitoMinimiza o desconforto do paciente em relao aos dispositivos de monitoramento Responde rapidamente s alteraes nas variveis monitoradas Assegura uso seguro e adequado dos equipamentosD suporte a outros da equipe no uso correto dos equipamentos Considera o conforto do paciente durante os procedimentos/investigaes Evita exames desnecessrios Demonstra ateno compassiva aos pacientes e familiaresDeseja minimizar a angstia do paciente Reconhece suas limitaes pessoais, busca e aceita ajuda ou superviso (sabe como, quando e a quem pedir)

    2.8 RELACIONA-SE COM OS RADIOLOGISTAS PARA ORGANIZAR E

    INTERPRETAR OS EXAMES CLNICOS DE IMAGEM

    CONHECIMENTOPrincpios, inclusive indicaes, limitaes e modalidades teraputicas de mtodos radiolgicos bsicos, exame de TC, RNM, ultrassom, angiografia e estudos com radioistopos no paciente criticamente enfermoRiscos para o paciente e para a equipe dos procedimentos radiolgicos e precaues para minimizar os riscosIndicaes e limitaes das investigaesSensibilidade e especificidade no que se refere doena especficaEfeitos da projeo, posio, penetrao e outros fatores na qualidade da imagemInterpretao de radiografias do trax (vide 2.7)Interpretao bsica de investigaes radiolgicas:- Exames do contedo gasoso de pescoo e trax- Radiografias de fraturas de ossos longos, crnio, vrtebras e costelas- Exames de TC ou RNM da cabea mostrando fraturas/hemorragia- Ultrassom do abdome (fgado, bao, grandes vasos abdominais, rins, bexiga urinria)- Ecocardiografia (funo ventricular, estado do enchimento, anormalidades valvares, tamanho do corao, qualquer segmento acintico ou discintico, derrame pericrdico com ou sem evidncia de tamponamento

    HABILIDADES E COMPORTAMENTOSComunica-se de forma efetiva com os colegas da radiologia para planejar, realizar e interpretar os resultados dos examesIntegra os achados clnicos com os resultados dos examesRealiza outras consultas/exames conforme indicado

    ATITUDESConsulta, se comunica e colabora de forma efetiva com pacientes, familiares e equipe de sade Promove respeito privacidade, dignidade e confidencialidade do paciente Evita procedimentos invasivos extensos ou monitoramento que no possa ser adequadamente interpretado beira do leito

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    Minimiza o desconforto do paciente em relao aos dispositivos de monitoramento Responde rapidamente s alteraes nas variveis monitoradas Assegura uso seguro e adequado dos equipamentosD suporte a outros da equipe no uso correto dos equipamentos Considera o conforto do paciente durante os procedimentos/investigaes Evita exames desnecessrios Demonstra ateno compassiva aos pacientes e familiaresDeseja minimizar a angstia do paciente Reconhece suas limitaes pessoais, busca e aceita ajuda ou superviso (sabe como, quando e a quem pedir)

    2.9 MONITORA E RESPONDE S TENDNCIAS NAS VARIVEIS FISIOLGICAS

    CONHECIMENTOIndicaes, contraindicaes e complicaes associadas com monitoramento e dispositivos para monitoramento; vantagens e desvantagens dos diferentes sistemas/modalidades de monitoramento, levando em conta sua preciso, convenincia, confiabilidade, segurana, custo e relevncia para a condio do pacienteInterpretao de informaes dos dispositivos de monitoramento, e identificao das causas comuns de erro; tendncias de alterao nos princpios de monitoramento e sua importnciaReconhecimento de alteraes dos parmetros fisiolgicos que ameaam a vida Riscos do monitoramento inadequado, inclusive mau uso dos alarmes; princpios para desconectar monitores Princpios para dispositivos invasivos de monitoramento da presso: componentes e funes do sistema de eletromanmetro (catter, tubulao, transdutor, amplificador e unidade de leitura); tcnicas para obteno do zero e calibrao; dinmica do sistema freqncia natural e queda Princpios de monitoramento hemodinmico mtodos invasivo versus no invasivo, indicaes e limitaes, parmetros fisiolgicos e interpretao do formato das ondasSistemas invasivos e no invasivos disponveis para medir o dbito cardaco e variveis hemodinmicas derivadas, os princpios envolvidos e tipo e local de instalao do dispositivo de monitoramentoInterpretao de, relacionamento entre, fontes de erro e limitaes das variveis cardiovasculares medidas e derivadas incluindo presso, fluxo, volume e transporte gasosoMtodos para mensurao da temperaturaPrincpios, indicaes e limitaes da oximetria de pulsoPrincpios de monitoramento ECG (freqncia cardaca, ritmo, conduo, alteraes do segmento ST e intervalo QT) indicaes, limitaes e tcnicas. Vantagens e desvantagens de diferentes configuraes de derivaesPrincpios de monitoramento da ventilao importncia da freqncia respiratria, volume corrente, volume minuto, presso expiratria mdia, pico, e expiratria final e de plat, PEEP intrnseca e intrnseca, concentrao inspirada de oxignio, gasometria sangunea arterial e condio cido-bsica; relacionamento entre o modo de ventilao e a escolha dos parmetros monitorados; fluxo areo e forma de ondas da presso nas vias areasPrincpios fsicos, indicaes e limitaes do monitoramento corrente terminal de CO2, e relacionamento entre o CO2 corrente e pCO2 arterial em diversas circunstncias clnicasMtodos para avaliar a dor e sedaoMtodos para avaliar funo neurolgica, por exemplo escala Glasgow de comaSistemas disponveis para monitoramento da presso intracraniana indicaes, princpios, tipo e local de instalao do dispositivo de monitoramento, coleta de dados e resoluo de problemasIndicaes e tcnicas de oximetria de bulbo jugularPrincpios, indicaes e limitaes da monitorao de presso intra-abdominalMensuraes de presso intra-torcicaPrincpios de monitoramento de entrada-sada de fluidos

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    nio 2: Diagnstico, avaliao, investigao, m

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    HABILIDADES E COMPORTAMENTOSMonitorar funes fisiolgicas vitais como indicadoObter e registrar com preciso dados a partir dos monitoresDiferenciar alteraes reais de artefatos e responder apropriadamenteEstabelecer e interpretar dados dos alarmes do ventiladorIdentificar desvios da faixa normal e interpret-los no contexto das circunstncias clnicasReconhecer e rapidamente responder a tendncias adversas nos parmetros monitoradosReconhecer padres nas tendncias diagnstico precoce e previso de desfechosRevisar regularmente a necessidade de manuteno do monitoramentoObter e interpretar dados de:- Mensurao invasiva e no invasiva da presso arterial- ECG (3 e 12 derivaes)- Catteres venosos centrais- Catteres na artria pulmonar ou Doppler orofarngeo- Oximetria de pulso- CVF, espirometria e mensurao do pico de fluxo- Monitoramento do gs inspirado e expirado quanto a O2, CO2 e NO- Monitoramento da presso intracraniana- Catteres de bulbo jugular e monitoramento de SjO2Regular os alarmes do monitor adequadamenteInterpretar os dados das sistemas de pontuao ou estadiamento para avaliar dor e sedaoAvaliar e documentar a escala Glasgow de coma (GCS)Reconhecer modificaes na presso e perfuso intracranianas que ameaam a vidaLiderar, delegar e supervisionar outros apropriadamente conforme a experincia e papel

    ATITUDESConsulta, se comunica e colabora de forma efetiva com pacientes, familiares e equipe de sade Promove respeito privacidade, dignidade e confidencialidade do paciente Evita procedimentos invasivos extensos ou monitoramento que no possa ser adequadamente interpretado beira do leitoMinimiza o desconforto do paciente em relao aos dispositivos de monitoramento Responde rapidamente s alteraes nas variveis monitoradas Assegura uso seguro e adequado dos equipamentosD suporte a outros da equipe no uso correto dos equipamentos Considera o conforto do paciente durante os procedimentos/investigaes Evita exames desnecessrios Demonstra ateno compassiva aos pacientes e familiaresDeseja minimizar a angstia do paciente Reconhece suas limitaes pessoais, busca e aceita ajuda ou superviso (sabe como, quando e a quem pedir)

    2.10 INTEGRA OS ACHADOS CLNICOS COM OS EXAMES LABORATORIAIS PARA FAZER UM DIAGNSTICO DIFERENCIAL

    CONHECIMENTOSinais clnicos associados com a doena crtica, sua importncia relativa e interpretaoFontes e mtodos de obteno de informaes clnicasSignificado e impacto de doenas concomitantes no quadro da doena agudaImportncia da histria clnica e sinais para fazer o diagnsticoImpacto do tratamento farmacolgico nas funes dos sistemas orgnicosSensibilidade e especificidade do exame no que se refere doena especficaUso apropriado de exames laboratoriais para confirmar ou afastar um diagnstico clnicoInterpretao de informaes dos dispositivos de monitoramento, e identificao de causas comuns de erro; princpios de monitoramento das tendncias de alterao e sua importncia

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    HABILIDADES E COMPORTAMENTOSObtm informaes relevantes do paciente, familiares e outras fontes secundriasExamina os pacientes, identifica e interpreta sinais clnicos (ou ausncia relevante de sinais clnicos) no ambiente da UTIAdquire, interpreta, sintetiza, registra e comunica (por escrito e verbalmente) informaes clnicasDesenvolve um diagnstico de trabalho e diagnstico diferencial limitado com base no quadro clnicoEm situaes de emergncia, confirma ou afasta diagnsticos iniciais antes da coleta de dados/anlise estar completa elabora planos de contingncia com base nesses diagnsticos para combater outras ameaas vida do pacienteIntegra os achados clnicos com resultados de examesInterpreta resultados laboratoriais no contexto das condies do pacienteIdentifica anormalidades que exigem interveno urgenteDocumenta as investigaes realizadas, resultados e atitudes tomadasRene os dados laboratoriais, compara logicamente todas as potenciais solues para os problemas do paciente, as prioriza e estabelece um plano de controle clnicoRealiza outras consultas/investigaes conforme indicadoComunica-se e colabora efetivamente com a equipe do laboratrio

    ATITUDESConsulta, se comunica e colabora de forma efetiva com pacientes, familiares e equipe de sade Promove respeito privacidade, dignidade e confidencialidade do paciente Evita procedimentos invasivos extensos ou monitoramento que no possa ser adequadamente interpretado beira do leitoMinimiza o desconforto do paciente em relao aos dispositivos de monitoramento Responde rapidamente s alteraes nas variveis monitoradas Assegura uso seguro e adequado dos equipamentosD suporte a outros da equipe no uso correto dos equipamentos Considera o conforto do paciente durante os procedimentos/investigaes Evita exames desnecessrios Demonstra ateno compassiva aos pacientes e familiaresDeseja minimizar a angstia do paciente Reconhece suas limitaes pessoais, busca e aceita ajuda ou superviso (sabe como, quando e a quem pedir)

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    DOMNIO 3: CONTROLE DA DOENA

    A preciso do diagnstico define a especificidade do tratamento. Embora nas fases iniciais do controle de um paciente agudamente enfermo, a segurana fisiolgica e o suporte so as questes principais, fazer o diagnstico correto e proporcionar o tratamento correto determinar o desfecho do paciente. Portanto, o controle da doena demanda habilidades de integrar as informaes clnicas com os dados laboratoriais, e aplicar as diretrizes de melhor prtica pronta e efetivamente. Tambm envolve reviso clnica regular com reviso das possibilidades diagnsticas e modificao do tratamento segundo a resposta do paciente.

    Doena aguda:Ao fim do treinamento especializado, o treinando...3.1 Controla o cuidado do paciente gravemente enfermo com condies clnicas agudas especficas NB Condies especficas e relevantes devem ser definidas segundo a mescla de casos em cada

    pas, mas podem incluir: distrbios respiratrios; distrbios cardiovasculares; sndromes de choque; hipo/hipertermia; distrbios hematolgicos, oncolgicos, imunolgicos e reumatolgicos; distrbios metablicos e endcrinos; infeces; distrbios gastrintestinais; distrbios neurolgicos; distrbios neuromusculares; distrbios renais; distrbios hepato-biliares.

    Doena concomitante:Ao fim do treinamento especializado, o treinando...3.2 Identifica as implicaes da doena crnica e concomitante no paciente agudamente enfermo NB Doena concomitantes crnicas podem incluir, por exemplo, diabetes, DPOC, ICC, cirrose,

    doena maligna, transplante prvio de rgo slido.

    Insuficincia de sistemas orgnicos:Ao fim do treinamento especializado, o treinando...3.3 Reconhece e controla o paciente com insuficincia circulatria3.4 Reconhece e controla o paciente com, ou em risco de, insuficincia renal 3.5 Reconhece e controla o paciente com, ou em risco de, insuficincia heptica aguda3.6 Reconhece e controla o paciente com comprometimento neurolgico3.7 Reconhece e controla o paciente com insuficincia gastrintestinal aguda3.8 Reconhece e controla o paciente com sndromes de leso pulmonar aguda (LPA/SDRA)3.9 Reconhece e controla o paciente sptico3.10 Reconhece e controla o paciente aps intoxicao com drogas ou toxinas ambientais3.11 Reconhece complicaes maternas peri-parto que ameaam a vida e controla seu cuidado sob

    superviso

    Aspectos de desempenho com competncia Reconhecimento dos sinais e sintomas que se apresentam Identificao e rpida resposta a complicaes que ameaam a vida Priorizar investigaes e monitoramento apropriado; oportuno Diagnstico diferencial apropriado Clara tomada de deciso e estratgias imediatas de controle (inclusive aplicao de protocolos/diretrizes/

    orientaes de cuidado pertinentes) Interpretao de dados no contexto clnico Diagnstico diferencial preciso com base nas informaes disponveis Efetivo trabalho em equipe e liderana comunicao e instrues claras Apropriada referncia/consulta Reconhecimento das limitaes (prprias e de outros) Ateno segurana do paciente

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    3.1 CONTROLA O CUIDADO DO PACIENTE CRITICAMENTE ENFERMO COM CONDIES CLNICAS AGUDAS ESPECFICAS

    CONHECIMENTOFisiopatologia, diagnstico e controle de condies clnicas comumente encontradas, incluindo:Distrbios respiratrios: a via rea desprotegida, pneumonia, colapso pulmonar ou lobar, asma, doena obstrutiva crnica das vias respiratrias, edema pulmonar, leso pulmonar aguda (LPA), e sndrome do desconforto respiratrio agudo (SDRA) e seus fatores causais; hemorragia pulmonar, embolia pulmonar, derrame pleural, pneumotrax (simples e hipertensivo), obstruo das vias areas altas e baixas, inclusive epiglotite, distrbios dos msculos respiratrios. Distrbios cardiovasculares: estados de choque (anafiltico, cardiognico, hipovolmico, sptico), angina crescente ou instvel, infarto agudo do miocrdio, insuficincia ventricular esuqerda, cardiomiopatias, doena cardaca valvar, doenas vaso-oclusivas, hipertenso pulmonar, insuficincia ventricular direita, cor pulmonale, hipertenso maligna, tamponamento cardaco, arritmias comuns e distrbios da conduo, falha do marcapassoDistrbios neurolgicos: estados confusionais agudos e coma, dano cerebral ps anxia, hemorragia e infarto intracrainano, hemorragia sub-aracnidea, acidentes vasculares cerebrais, convulses e estado epilptico, meningite e encefalite, causas clnicas de elevao da presso intracraniana, doenas neuromusculares agudas que causam dificuldade respiratria (por exemplo, Guillain-Barre, miastenia gravis, hiperpirexia maligna), polineuropatia da doena crtica, neuropatia motora e miopatiaDistrbios renais e geniturinrios: sepse urolgica, insuficincia renal aguda, insuficincia renal crnica, manifestaes renais de doenas sistmicas inclusive vasculites, drogas nefrotxicas e monitoramento, rabdomilise Distrbios gastrintestinais: lcera pptica/de estresse, hemorragia gastrintestinal alta, diarria e vmitos, pancreatite aguda, colecistite, ictercia, insuficincia heptica aguda e crnica, insuficincia heptica fulminante, leso heptica induzida por paracetamol, doena inflamatria intestinal, peritonite, ascite, infarto mesentrico, intestino perfurado, obstruo intestinal e pseudo obstruo, traumatismo abdominal, hipertenso intra-abdominal e sndrome compartimental, sndrome do intestino curto, ruptura do fgado ou bao.Distrbios hematolgicos e oncolgicos: coagulao intravascular disseminada (CIVD) e outros distrbios da coagulao, sndromes hemolticas, anemia aguda e crnica, distrbios imunolgicos, distrbios imunoproliferativos, distrbios linfoproliferativos. Grupos de alto risco: paciente imunossuprimido ou imunoincompetente, pacientes de quimioterapia, agranulocitose e transplante de medula ssea.Infeces: pirexia e hipertermia, sinais de infeco de rgos especficos inclusive hematognica (relacionada a cateter venoso, endocardite, doena meningoccica), urolgica, pulmonar, abdominal (peritonite, diarria), esqueltica (artrite sptica), de partes moles e neurolgica. Piomtrio. Abortamento sptico. Microrganismos que causam infeces especficas: bactrias Gram positivas e Gram negativas, fungos, protozorios, vrus; infeces hospitalaresDistrbios metablicos: hiperglicemia induzida por doena crtica, diabetes mellitus, hiper e hipoatividade da tireide, distrbios adrenais e pituitrios, insuficincia adrenal relativa induzida por sepse, emergncias endcrinas. Algoritmos de tratamento para emergncias clnicas comunsControle definitivo/ em longo prazo de condies clnicas comumente encontradasDiagnstico e controle de outras condies clnicas at assistncia de especialista adequado estar disponvelEfeitos em mltiplos sistemas de condies clnicas agudas e implicaes para o controle clnicoIndicaes e contraindicaes para tratamento; circunstncias quando o tratamento desnecessrio ou ftilTratamentos disponveis para tratamento de condies clnicas comumente encontradas, sua eficcia e potenciais efeitos colateraisConceito de risco: proporo de benefcio e custo efetividade dos tratamentosComplicaes dos processos de doena, efeitos da doena e seus tratamentos em outros sistemas orgnicos

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    Efeitos do tratamento concomitante e/ou condies comrbidas na resposta de um paciente individual ao tratamentoPrincpios da previso de desfecho/indicadores prognsticos e escalas de intensidade teraputica, limitaes dos sistemas de pontuao na previso do desfecho de um paciente individualEfeitos em longo prazo de condies clnicas agudas e complicaes tardiasFatores de risco, reconhecimento e avaliao de insuficincia de rgo nico ou mltiplos

    HABILIDADES E COMPORTAMENTOSAdquirir, interpretar, sintetizar, registrar e comunicar (por escrito e verbalmente) informaes clnicasDesenvolver um diagnstico de trabalho e diferencial limitado com base nos aspectos clnicos presentesReconhecer e diagnosticar condies clnicas comumente encontradas (segundo a mescla nacional de casos)Reconhecer disfunes iminentes de sistemas orgnicosOrdenar e priorizar as investigaes apropriadasEstabelecer um plano de controle com base nas informaes clnicas e laboratoriais Avaliar de forma crtica as evidncias pr e contra intervenes teraputicas especficas ou tratamentos Priorizar as terapias segundo as necessidades do pacienteConsiderar potenciais interaes ao prescrever drogas e tratamentos Identificar e controlar doena concomitante crnicaDefinir alvos teraputicos e revisar a eficcia em intervalos regularesConsiderar modificar o diagnstico e/ou tratamento se os alvos no forem atingidosLiderar, delegar e supervisionar outros de forma apropriada segundo a experincia e papelReconhecer e controlar emergncias; buscar ajuda apropriadamente

    ATITUDESDemonstra cuidado compassivo para pacientes e familiaresAprecia a importncia da instituio oportuna de suporte a sistemas orgnicosAprecia as diferenas entre os suportes a sistemas orgnicos e tratamento especficoMente inquisitiva, faz anlise crtica da literatura publicadaAdota uma abordagem de soluo de problemasDeseja minimizar o sofrimento do pacienteConsulta, comunica e colabora de forma efetiva com pacientes, familiares e equipe de sadeReconhece suas limitaes pessoais, busca e aceita ajuda e superviso (sabe como, quando e a quem pedir)

    3.2 IDENTIFICA AS IMPLICAES DA DOENA CRNICA E CONCOMITANTE NO PACIENTE AGUDAMENTE ENFERMO

    CONHECIMENTOFisiopatiologia, diagnstico e controle de condies clnicas comumente encontradas inclusive: Distrbios respiratrios: asma, doena obstrutiva crnica das vias areas, fibrose pulmonar, doena tromboemblica pulmonar, distrbios dos msculos respiratriosDistrbios cardiovasculares: hipertenso, angina, insuficincia cardaca crnica (IVE, IVD), distrbios veno-oculsivos, cardiomiopatias, doena cardaca valvar e vlvulas prostticas, hipertenso pulmonar, cor pulmonale, arritmias comuns e distrbios da conduo, doena vascular perifricaDistrbios neurolgicos: acidentes vasculares cerebrais (AVC), epilepsia, demncia, neuropatia e miopatiaDistrbios gastrintestinais: pancreatite crnica, insuficincia heptica crnica, cirrose, doenas inflamatrias intestinaisDistrbios hematolgicos e oncolgicos: distrbios da coagulao, sndromes hemolticas, distrbios das plaquetas, anemia crnica, distrbios imunes, doenas malignas incluindo complicaes de quimioterapia ou radioterapia

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    Distrbios endcrinos: diabetes, distrbios da tireide, adrenal e pituitriaDistrbios psiquitricos: depresso, psicoseCausas e conseqncias de descompensao de insuficincia crnica de rgo, diagnstico e controle de insuficincia aguda em crnica de rgoEfeitos do tratamento concomitante e/ou condies concomitantes na resposta de um paciente individual ao tratamentoImpacto de exposies ocupacionais e ambientais, fatores scioeconmicos e fatores de estilo de vida na doena crticaPrincpios de previso de desfecho/indicadores prognsticos e escalas de intensidade de tratamento; limitaes dos sistemas de pontuao na previso do desfecho de um paciente individual

    HABILIDADES E COMPORTAMENTOSIdentifica e controla doenas concomitantes crnicasIdentifica e avalia a necessidade de continuao de tratamentos crnicos durante e aps a doena agudaConsidera potenciais interaes quando prescreve drogas e tratamentos Avalia o impacto da doena crnica e sade prvia nos desfechosLeva os fatores crnicos de sade em considerao ao determinar a viabilidade para o tratamento intensivo

    ATITUDESDemonstra cuidado compassivo para pacientes e familiaresAprecia a importncia da instituio oportuna de suporte a sistemas orgnicosAprecia as diferenas entre os suportes a sistemas orgnicos e tratamento especficoMente inquisitiva, faz anlise crtica da literatura publicadaAdota uma abordagem de soluo de problemasDeseja minimizar o sofrimento do pacienteConsulta, comunica e colabora de forma efetiva com pacientes, familiares e equipe de sadeReconhece suas limitaes pessoais, busca e aceita ajuda e superviso (sabe como, quando e a quem pedir)

    3.3 RECONHECE E CONTROLA O PACIENTE COM INSUFICINCIA CIRCULATRIA

    CONHECIMENTOFatores de risco, reconhecimento e avaliao da insuficincia circulatriaCausas, reconhecimento e controle de distrbios associados:Distrbios cardiovasculares: estados de choque (anafiltico, cardiognico, hipovolmico, sptico), hipotenso e hipertenso, angina crescente e instvel, infarto agudo do miocrdio, insuficincia ventricular esquerda, cardiomiopatias, doena cardaca valvar, doenas vasculares oclusivas, hipertenso pulmonar, efeitos circulatrios da embolia pulmonar e pneumotrax hipertensivo, insuficincia ventricular direita, cor pulmonale, hipertenso maligna, tamponamento cardaco, arritmias comuns e distrbios da conduo, falha do marcapasso, parada cardaca Distrbios renais: olugria e anria, poliria, insuficincia renal agudaIndicaes e contraindicaes para tratamento, circunstncias quando o tratamento desnecessrio ou ftilComplicaes de tratamentos especficos, sua incidncia e controleEfeitos da insuficincia circulatria e seu tratamento em outros sistemas orgnicosEfeitos do tratamento concomitante e/ou condies comrbidas na resposta de um paciente individual ao tratamentoUso de fluidos e drogas vasoativas/inotrpicas/antiarritmicas para dar suporte circulao (vide 4.4)Uso de sistemas mecnicos de assistncia para dar suporte circulao (vide 4.4)Ressuscitao cardiopulmonarPrincpios de previso de desfecho/indicadores prognsticos e escalas de intensidade de tratamento, limitaes dos sistemas de pontuao na previso do desfecho de um paciente individual

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    HABILIDADES E COMPORTAMENTOSIdentifica pacientes em risco de desenvolver insuficincia circulatriaMede e interpreta as variveis hemodinmicas (inclusive variveis derivadas)Otimiza a funo miocrdicaAvalia, prev e controla o choque circulatrioDesenvolve um diagnstico de trabalho e diferencial limitado com base nos aspectos clnicos presentesOrdena e prioriza investigaes apropriadasEstabelece um plano de controle baseado nas informaes clnicas e laboratoriais Avalia de forma crtica as evidncias pr e contra intervenes teraputicas especficas ou tratamentosImplementa controle emergencial das vias areas, oxigenioterapia e ventilao conforme indicadoDemonstra alvio emergencial do pneumotrax hipertensivoUsa fluidos e drogas vasoativas/inotrpicas para dar suporte circulao (vide 4.4)Considera potenciais interaes ao prescrever drogas e tratamentos Define alvos do tratamento e revisa a eficcia em intervalos regularesConsidera modificar o diagnstico e/ou tratamento se os alvos no so atingidosLidera, delega e supervisiona outros apropriadamente segundo a experincia e papelReconhece e controla emergncias, busca ajuda apropriadamente

    ATITUDESDemonstra cuidado compassivo para pacientes e familiaresAprecia a importncia da instituio oportuna de suporte a sistemas orgnicosAprecia as diferenas entre os suportes a sistemas orgnicos e tratamento especficoMente inquisitiva, faz anlise crtica da literatura publicadaAdota uma abordagem de soluo de problemasDeseja minimizar o sofrimento do pacienteConsulta, comunica e colabora de forma efetiva com pacientes, familiares e equipe de sadeReconhece suas limitaes pessoais, busca e aceita ajuda e superviso (sabe como, quando e a quem pedir)

    3.4 RECONHECE E CONTROLA O PACIENTE COM, OU EM RISCO DE, INSUFICINCIA RENAL AGUDA

    CONHECIMENTOSinais e sintomas e causas de insuficincia renal (aguda/crnica/aguda em crnica) e indicaes para intervenoFatores distintivos entre insuficincia renal aguda e crnica e suas implicaes para o controleCausas e complicaes da insuficincia renal mtodos de preveni-los e trat-los Investigao da funo renal comprometidaCausas, reconhecimento e controle de distrbios associados:Distrbios renais e geniturinrios: oligria e anria, poliria, sepse urolgica, insuficincia renal aguda, insuficincia renal crnica, manifestaes renais de doenas sistmicas inclusive vasculites, drogas nefrotxicas e monitoramento, rabdomilise Distrbios cardiovasculares: hipotenso e hipertenso (inclusive emergncias hipertensivas), choque (cardiognico, hipovolmico, sptico, anafiltico), arritmias comuns e distrbios da conduo.Distrbios metablicos: distrbios eletrolticos, distrbios cido-bsicos, distrbios do equilbrio hdricoIndicaes e contraindicaes para tratamento, circunstncias quando o tratamento desnecessrio ou ftilFaixa de interaes teraputicas disponveis para dar suporte funo dos rgos e tratar as causas de baseEfeitos do tratamento concomitante e/ou condies concomitantes na resposta de um paciente individual ao tratamento Indicaes, complicaes e seleo de terapias de substituio renal (contnuas e intermitentes)Efeitos da insuficincia renal e seu tratamento em outros sistemas orgnicosDrogas nefrotxicas e ajustes das doses de drogas em insuficincia/falncia renalIndicaes para e interpretao bsica dos nveis de drogas no sangue ou plasma

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    Tcnicas de cateterismo urinrio: transuretral e suprapbicaPrincpios de previso de desfecho/indicadores prognsticos e escalas de intensidade de tratamento; limitaes dos sistemas de pontuao na previso do desfecho de um paciente individual

    HABILIDADES E COMPORTAMENTOSAdquire, interpreta, sintetiza, registra e comunica (por escrito e verbalmente) informaes clnicasIdentifica pacientes em risco de desenvolver insuficincia renalIdentifica e evita fatores que contribuem para o comprometimento da funo renalFaz cateterismo urinrio assptico: nos gneros masculino e feminino (vide 5.24)Desenvolve um diagnstico de trabalho e diagnstico diferencial limitado com base nos aspectos clnicos presentesOrdena e prioriza as investigaes apropriadasEstabelece um plano de controle com base nas informaes clnicas e laboratoriais Avalia criticamente as evidncias pr e contra intervenes teraputicas especficas ou tratamentos Considera potenciais interaes ao prescrever drogas e tratamentos Inicia, controla, e desmama pacientes de tratamento de substituio renal (vide 4.7)Define alvos do tratamento e revisa a eficcia em intervalos regularesConsidera modificar o diagnstico e/ou tratamento se os alvos no so atingidosLidera, delega e supervisiona outros apropriadamente segundo a experincia e papelReconhece e controla emergncias; busca auxlio apropriadamente

    ATITUDESDemonstra cuidado compassivo para pacientes e familiaresAprecia a importncia da instituio oportuna de suporte a sistemas orgnicosAprecia as diferenas entre os suportes a sistemas orgnicos e tratamento especficoMente inquisitiva, faz anlise crtica da literatura publicadaAdota uma abordagem de soluo de problemasDeseja minimizar o sofrimento do pacienteConsulta, comunica e colabora de forma efetiva com pacientes, familiares e equipe de sadeReconhece suas limitaes pessoais, busca e aceita ajuda e superviso (sabe como, quando e a quem pedir)

    3.5 RECONHECE E CONTROLA O PACIENTE COM, OU EM RISCO DE, INSUFICINCIA HEPTICA AGUDA

    ConhecimentoFunes do fgado biossntese, imunolgica e desintoxicao Sinais e sintomas de insuficincia heptica aguda e avaliao da gravidadeCausas e complicaes da insuficincia heptica aguda e aguda em crnica, sua preveno e controleInvestigao da funo heptica comprometidaCausas, reconhecimento e controle de distrbios associados:Distrbios gastrintestinais: dor abdominal e distenso, ulcerao pptica e hemorragia disgestiva alta, diarria e vmitos, pancreatite, ictercia, insuficincia heptica aguda e crnica, insuficincia heptica fulminante, leso heptica induzida por paracetamol, ruptura do fgado ou baoDistrbios cardiovasculares: hipotenso e hipertenso (inclusive emergncias hipertensivas), choque (cardiognico, hipovolmico, sptico, anafiltico), arritmias comuns e distrbios da conduo. Distrbios neurolgicos: estados confusionais agudos e coma, dano cerebral ps anxia, convulses, encefalopatia, aumento da presso intracranianaDistrbios hematolgicos: vias de coagulao e fibrinoltica e seus distrbios associados, coagulao intravascular disseminada (CIVD), sndromes hemolticas, anemia aguda, complicaes de transfuses macias de sangue

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    Distrbios metablicos: distrbios eletrolticos, distrbios cido-bsicos, distrbios do equilbrio hdrico, termorregulao e distrbios associados Causas, reconhecimento e controle da sndrome HELLPPatognese da disfuno de mtiplos rgos (MODS) e resposta inflamatria em relao com disfuno de sistema orgnicoIndicaes e contraindicaes para tratamento; circunstncias quando o tratamento desnecessrio ou ftilTerapia de suporte para o fgado insuficiente inclusive suporte heptico extracorpreo e indicaes de transplante de fgado de emergnciaMtodos para avaliao da funo neurolgica, p.ex. escala Glasgow de coma Princpios de presso de perfuso cerebral, oxigenao cerebral e mtodos pelos quais podem ser otimizadasFatores e tratamentos que podem influenciar a presso intracraniana e a presso de perfuso cerebralPrincpios de mensurao da saturao venosa jugular, velocidades de Doppler cerebral e fluxo sanguneo cerebral.Princpios, indicaes e limitaes de eletroencefalograma (EEG) e potenciais evocadosDrogas hepatotxicas e ajustes nas doses de drogas na insuficincia/falncia hepticaIndicaes e interpretao bsica dos nveis de drogas no sangue ou plasmaPrincpios de controle da glicemia: indicaes, mtodos, monitoramento da segurana e eficcia Princpios e tcnicas para insero de sonda com balo gastroesofgico de tamponamento (por exemplo, Sengstaken-Blakemore)Indicaes para bipsias transcutneas e transjugulares do fgado e shunt porto-sistmico intra-heptico transjugular (TIPSS)Princpios de previso de desfecho/indicadores prognsticos e escalas de intensidade de tratamento, limitaes dos sistemas de pontuao na previso do desfecho de um paciente individual

    HABILIDADES E COMPORTAMENTOSIdentifica os pacientes em risco de insuficincia heptica agudaInterpreta exames laboratoriais de funo heptica Reconhece disfuno iminente do sistema orgnicoOrdena e prioriza investigaes apropriadasAvalia criticamente as evidncias pr e contra intervenes teraputicas especficas ou tratamentos Estabelece um plano de controle com base nas informaes clnicas e laboratoriais Considera potenciais interaes ao prescrever drogas e tratamentos Define alvos do tratamento e revisa a eficcia em intervalos regularesConsidera modificar o diagnstico e/ou tratamento se os alvos no so atingidosImplementa controle emergencial das vias areas, oxigenioterapia e ventilao conforme indicadoExamina e planeja o cuidado para o paciente confusoAvalia e documenta a escala Glasgow de coma (GCS)Age prontamente para reduzir a presso intracraniana agudamente aumentadaObtm e interpreta dados do monitoramento de presso intracranianaControla a fisiologia cardiorespiratria para minimizar aumentos da presso intracranianaIdentifica e controla coagulopatiasPrevine, identifica e controla hiper/hipoglicemiaPrevine, identifica e trata hiponatremiaRealiza paracentese abdominal (vide 5.21)Determina quando as necessidades do paciente excedem os recursos locais ou capacidade do especialista (necessidade de transferncia)Lidera, delega e supervisiona outros adequadamente segundo a experincia e papel Reconhece e controla emergncias; busca ajuda adequadamente

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    ATITUDESDemonstra cuidado compassivo para pacientes e familiaresAprecia a importncia da instituio oportuna de suporte a sistemas orgnicosAprecia as diferenas entre os suportes a sistemas orgnicos e tratamento especficoMente inquisitiva, faz anlise crtica da literatura publicadaAdota uma abordagem de soluo de problemasDeseja minimizar o sofrimento do pacienteConsulta, comunica e colabora de forma efetiva com pacientes, familiares e equipe de sadeReconhece suas limitaes pessoais, busca e aceita ajuda e superviso (sabe como, quando e a quem pedir)

    3.6 RECONHECE E CONTROLA O PACIENTE COM COMPROMETIMENTO NEUROLGICO

    CONHECIMENTOSinais e sintomas de comprometimento neurolgicoAs causas txicas, metablicas, estruturais e infecciosas de alterao da conscinciaInvestigao do comprometimento da funo neurolgica; mtodos para avaliar a funo neurolgica (p.ex. escala Glasgow de coma)Indicaes para exames urgentes de imagem do crebro e consulta com neurocirrgica Princpios indicaes e limitaes do eletroencefalograma (EEG) e potenciais evocadosCausas, reconhecimento e controle dos distrbios associados:Distrbios neurolgicos: estados confusionais agudos e coma; dano cerebral ps anxia; hemorragia intracraniana e infarto; hemorragia subacracnidea; acidentes vasculares cerebrais; convulso e estado epilptico; meningite e encefalite; causas clnicas de aumento da presso intracraniana; doenas neuromusculares agudas causando dificuldade respiratria (p.ex. Guillain-Barr, miastenia gravis, hiperpirexia maligna); polineuropatia da doena crtica, neuropatia motora e miopatiaDistrbios metablicos: distrbios eletrolticos; distrbios cido-bsicos; distrbios do equilbrio hdrico; distrbios da termorregulao e distrbios associados Sinais e sintomas de insuficincia aguda das vias areas e insuficincia respiratria aguda; indicaes para interveno no paciente com comprometimento neurolgicoIndicaes e contraindicaes do tratamento; circunstncias quando o tratamento desnecessrio ou ftil Efeito da funo neurolgica comprometida e seu suporte no tratamento de outros sistemas orgnicosEfeitos do tratamento concomitante e/ou condies concomitantes na resposta de um paciente individual ao tratamentoPrincpios de presso de perfuso cerebral, oxigenao cerebral e mtodos pelos quais elas podem ser melhoradasFatores e tratamentos que podem influenciar a presso de perfuso cerebral Etiologia e controle da presso intracraniana aumentada (ICP)Sistemas disponveis para monitoramento da presso intracraniana indicaes, princpios, tipo e local de instalao do dispositivo de monitoramento, coleta de dados e resoluo de problemasDrenagem de liquido cfalo-raquidiano (LCR) para ICP aumentadaPrincpios de controle de leso craniana fechadaLeses de golpe e contragolpeMtodos de preveno de segundo insulto ao crebroControle do vasoespasmoIndicaes, contraindicaes e complicaes da puno lombar (vide 5.18)Princpios de medida da saturao venosa jugular, velocidades Doppler do crebro, e fluxo sanguneo cerebralAplicao de tcnicas para tratar ou induzir hipo/hipertermiaPrincpios para previso de desfecho/indicadores prognsticos e escalas de intensidade de tratamento; limitaes dos sistemas de pontuao na previso do desfecho de um paciente individual

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    HABILIDADES E COMPORTAMENTOSIdentifica pacientes em risco de comprometimento neurolgicoIdentificar e evitar fatores que contribuem para comprometimento neurolgicoExamina e planeja o cuidado para o paciente confusoAvalia e documenta a escala Glasgow de coma (GCS)Desenvolve um diagnstico de trabalho e diagnstico diferencial limitado com base nos aspectos clnicos presentesOrdena e prioriza investigaes apropriadasEstabelece um plano de controle com base nas informaes clnicas e laboratoriais Considera as potenciais interaes ao prescrever drogas e tratamentos Define alvos do tratamento e revisa a eficcia em intervalos regularesConsidera modificar o diagnstico e/ou tratamento se os alvos no forem atingidosRealiza ou auxilia a insero e manuteno de monitor de presso intracranianaObtm e interpreta dados do monitoramento de presso intracranianaReconhece alteraes na presso intracraniana e presso de perfuso cerebral que ameacem a vidaAge prontamente para reduzir a presso intracraniana agudamente aumentadaControla a fisiologia cardiorrespiratria para minimizar os aumentos da presso intracranianaRealiza puno lombar sob superviso (vide 5.18)Previne, identifica e trata hiponatremiaDetermina quando as necessidades do paciente excedem os recursos locais ou capacidade do especialista (necessidade de transferncia)Lidera, delega e supervisiona outros adequadamente segundo a experincia e papelReconhece e controla emergncias; busca ajuda apropriadamente

    ATITUDESDemonstra cuidado compassivo para pacientes e familiaresAprecia a importncia da instituio oportuna de suporte a sistemas orgnicosAprecia as diferenas entre os suportes a sistemas orgnicos e tratamento especficoMente inquisitiva, faz anlise crtica da literatura publicadaAdota uma abordagem de soluo de problemasDeseja minimizar o sofrimento do pacienteConsulta, comunica e colabora de forma efetiva com pacientes, familiares e equipe de sadeReconhece suas limitaes pessoais, busca e aceita ajuda e superviso (sabe como, quando e a quem pedir)

    3.7 RECONHECE E CONTROLA O PACIENTE COM INSUFICINCIA GASTRINTESTINAL AGUDA

    CONHECIMENTOSinais e sintomas de disfuno gastrintestinal (obstruo, isquemia, perfurao, dismotilidade)Causas e complicaes da insuficincia gastrintestinalEfeitos da doena crtica e tratamentos no esvaziamento gstricoInvestigao da disfuno gastrintestinal agudaCausas, reconhecimento e controle de distrbios associados:Distrbios gastrintestinais: dor e distenso abdominal; lcera pptica/de estresse e hemorragia digestiva alta; diarria e vmitos; pancreatite; ictercia; colecistite; doenas inflamatrias intestinais; peritonite; infarto mesentrico; intestino perfurado; obstruo intestinal; ascite; hipertenso intraabdominal e sndrome compartimental; sndrome do intestino curtoDistrbios metablicos: distrbios eletrolticos; distrbios cido-bsicos; distrbios do equilbrio hdrico; distrbios da termorregulao e distrbios associadosIndicaes e contraindicaes do tratamento; circunstncias quando o tratamento desnecessrio ou ftil

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