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1 CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO REUNIÃO N.º 140 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 17/03/2020 Julgamento de Processos I - PROCESSOS DE ORDEM A I . I - OUTROS ASSUNTOS "PROCESSO A" A-88/2020 DANILO MACHADO WENZEL 1.À CEEST 2.HISTÓRICO 3.O presente processo foi iniciado em fevereiro de 2020 devido ao requerimento (fls. 02/03) protocolado pelo profissional Eng. Prod. e Seg. Trab. Danilo Machado Wenzel, para cancelamento da Anotação de Responsabilidade Técnica – ART nº 28027230191362576, em consonância com o artigo 21 da Res. 1.025/09 do Confea, por não possuir certificado digital. 4.O processo é instruído com: protocolo (fls. 02/03); ART nº 28027230191362576 (fls. 04); declaração (fls. 05) de que o profissional não teria realizado a atividade e situação do registro (fls. 06) do interessado. 5.A unidade informa os documentos reunidos (fls. 07) e dirige o processo à Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho – CEEST para análise quanto ao cancelamento. 6.DISPOSITIVOS LEGAIS (vide informação fls. 08) 7.PARECER 8.O presente processo foi iniciado com a finalidade do julgamento da solicitação de cancelamento da ART por parte do profissional. 9.A Res. 1.025/09 do Confea rege tais procedimentos, determinando em seu artigo 23 a análise do processo administrativo pela Câmara competente. 10.O parágrafo 1º do mesmo artigo 23 da Res. 1.025/09 do Confea determina a averiguação das informações apresentadas. 11.Não se localiza nos autos informações acerca da verificação do caso, cabendo ao Crea, por meio da unidade operacional e de fiscalização, a averiguação junto ao contratante das informações apresentadas. 12.VOTO 13.Retornar o processo à UGI para realização de diligência junto ao contratante, visando a averiguação da situação conforme dispõe o parágrafo 1º do artigo 23 da Res. 1.025/09 do Confea, retornando à CEEST para continuidade da análise, conforme o caso. MARIA AMALIA BRUNINI 1 Proposta Relator Processo/Interessado Nº de Ordem

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO

REUNIÃO N.º 140 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 17/03/2020

Julgamento de Processos

I - PROCESSOS DE ORDEM A

I . I - OUTROS ASSUNTOS "PROCESSO A"

A-88/2020 DANILO MACHADO WENZEL

1.À CEEST

2.HISTÓRICO

3.O presente processo foi iniciado em fevereiro de 2020 devido ao requerimento (fls. 02/03) protocolado pelo profissional Eng. Prod. e Seg. Trab. Danilo Machado Wenzel, para cancelamento da Anotação de Responsabilidade Técnica – ART nº 28027230191362576, em consonância com o artigo 21 da Res. 1.025/09 do Confea, por não possuir certificado digital.

4.O processo é instruído com: protocolo (fls. 02/03); ART nº 28027230191362576 (fls. 04); declaração (fls. 05) de que o profissional não teria realizado a atividade e situação do registro (fls. 06) do interessado.

5.A unidade informa os documentos reunidos (fls. 07) e dirige o processo à Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho – CEEST para análise quanto ao cancelamento.

6.DISPOSITIVOS LEGAIS (vide informação fls. 08)

7.PARECER

8.O presente processo foi iniciado com a finalidade do julgamento da solicitação de cancelamento da ART por parte do profissional.

9.A Res. 1.025/09 do Confea rege tais procedimentos, determinando em seu artigo 23 a análise do processo administrativo pela Câmara competente.

10.O parágrafo 1º do mesmo artigo 23 da Res. 1.025/09 do Confea determina a averiguação das informações apresentadas.

11.Não se localiza nos autos informações acerca da verificação do caso, cabendo ao Crea, por meio da unidade operacional e de fiscalização, a averiguação junto ao contratante das informações apresentadas.

12.VOTO

13.Retornar o processo à UGI para realização de diligência junto ao contratante, visando a averiguação da situação conforme dispõe o parágrafo 1º do artigo 23 da Res. 1.025/09 do Confea, retornando à CEEST para continuidade da análise, conforme o caso.

MARIA AMALIA BRUNINI

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Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

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REUNIÃO N.º 140 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 17/03/2020

Julgamento de Processos

A-599/2018 V2 ALEXANDRE PEREIRA

1.À CEEST

2.HISTÓRICO

3.O presente volume foi iniciado em dezembro de 2019 devido ao requerimento (fls. 02) protocolado pelo profissional Eng. Amb. e Seg. Trab. Alexandre Pereira, para cancelamento da Anotação de Responsabilidade Técnica – ART nº 28027230181147008, apresentando como motivo do cancelamento desta ART, resumidamente, que o serviço não teria sido concluído.

4.O processo é instruído com: atestado (fls. 03/04) de resistência ao fogo; ART nº 28027230181147008 (fls. 05/06) registrada em 17/09/18; situação do registro do profissional (fls. 07/08); despacho (fs. 09) dirigindo o processo à outra unidade; comunicações (fls. 10) entre as partes, donde extraímos: que a ART teria sido cancelada pois os materiais recebidos não foram os especificado, que houve alteração do projeto com posterior liberação do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros – AVCB e protocolo (fls. 11).

5.A UGI encaminha o processo à Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho – CEEST (fls. 12) para análise quanto ao pedido.

6.DISPOSITIVOS LEGAIS (vide informação fls. 13/14)

7.PARECER

8.O presente processo foi iniciado com a finalidade do julgamento da solicitação de cancelamento da ART nº 28027230181147008 registrada pelo profissional Eng. Amb. e Seg. Trab. Alexandre Pereira.

9.A Res. 1.025/09 do Confea rege tais procedimentos, determinando em seu artigo 23 a análise do processo administrativo pela Câmara competente.

10.O artigo 21 da Res. 1.025/09 do Confea permite o cancelamento apenas quando não houver atividades. Não foi o caso do presente requerimento.

11.O profissional apresenta o trabalho realizado, assinado inclusive, e a empresa contratante esclarece que o projeto sofreu alterações.

12.Depreendemos, então, que o contrato foi realizado o que faz com que a ART também vigore, não havendo previsão legal de seu cancelamento ou mesmo de sua nulidade.

13.Alertamos que após a realização das alterações devidas o profissional poderá, se for o caso, utilizar-se do recurso do preenchimento da ART complementar ou de substituição, previstas nos incisos I e II do artigo 10 da Res. 1.025/09 do Confea.

14.VOTO

15.A) Por indeferir a solicitação de cancelamento da ART nº 28027230181147008, registrada em nome do requerente o profissional Eng. Amb. e Seg. Trab. Alexandre Pereira, na forma como foi apresentada, uma vez que os elementos dos autos comprovam a efetivação do contrato; e

16.B) Pela orientação ao interessado das possibilidades previstas nos normativos do Crea-SP quanto à adequação do instrumento em face das ocorrências possíveis e arquivamento do processo.

MARIA AMALIA BRUNINI

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Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

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REUNIÃO N.º 140 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 17/03/2020

Julgamento de Processos

A-668/2019 RAISSA EDUARDA CARVALHO RODRIGUES

1.À CEEST

2.HISTÓRICO

3.O presente processo foi iniciado em outubro de 2019 devido ao requerimento (fls. 02) protocolado pela profissional Eng. Amb. e Seg. Trab. Raissa Eduarda Carvalho Rodrigues, para cancelamento da Anotação de Responsabilidade Técnica – ART nº 28027230191211322, em consonância com o artigo 21 da Res. 1.025/09 do Confea.

4.Em análise inicial a Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho – CEEST, por meio da Decisão CEEST/SP nº 247/19 (fls. 08) decide “retornar o processo à UGI para realização de diligência junto ao contratante, visando a averiguação da situação conforme dispõe o parágrafo 1º do artigo 23 da Res. 1.025/09 do Confea, retornando à CEEST para continuidade da análise, conforme o caso”.

5.O processo é, então, instruído com: despacho de encaminhamento e providências (fls. 09/10); fotos (fls. 11); informação (fls. 12) da fiscalização em que esclarece não localizar um dos endereços, verificar o imóvel fechado com placa de “aluga” e não poder concluir pela realização ou não do serviço.

6.A unidade retorna o processo à CEEST (fls. 13/14) para análise.

7.DISPOSITIVOS LEGAIS (vide informação fls. 06)

8.PARECER

9.O presente processo foi iniciado com a finalidade do julgamento da solicitação de cancelamento da ART por parte da profissional.

10.A Res. 1.025/09 do Confea rege tais procedimentos, determinando em seu artigo 23 a análise do processo administrativo pela Câmara competente.

11.O parágrafo 1º do mesmo artigo 23 da Res. 1.025/09 do Confea determina a averiguação das informações apresentadas.

12.A fiscalização informa a impossibilidade da averiguação da real situação, bem como da constatação de que o imóvel permanece fechado.

13.Logo, não se visualiza o exercício da engenharia ou mesmo o risco concreto à sociedade.

14.VOTO

15.A) Por cancelar a ART nº 28027230191211322 em nome da Eng. Amb. e Seg. Trab. Raissa Eduarda Carvalho Rodrigues na forma como foi apresentada; e

16.B) Que a unidade competente promova as ações previstas na Res. 1.025/09 do Confea.

MARIA AMALIA BRUNINI

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Processo/InteressadoNº de Ordem

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Julgamento de Processos

II - PROCESSOS DE ORDEM C

II . I - EXAME DE ATRIBUIÇÕES

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Julgamento de Processos

C-571/1990 V2 UNIMEP – UNIVERSIDADE METODODISTA DE PIRACICABA

1.À CEEST

2.HISTÓRICO

3.O presente processo traz a Decisão CEEST/SP nº 81/19 da Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho (fls. 501) que trata das segunda e terceira turmas com encerramento em jul/17 e dez/17, do curso de pós-graduação em engenharia de segurança do trabalho, promovido pela UNIMEP – Universidade Metodista de Piracicaba.

4.A Câmara solicita “...A) Conceder o título de engenheiro(a) de segurança do trabalho (conforme Res. 473/02 do Confea) aos profissionais engenheiros pós-graduados em engenharia de segurança do trabalho egressos da segunda e terceira turmas, com encerramento em jul/17 e dez/17, que solicitarem seu registro profissional junto ao Crea-SP; B) Na hipótese do item A), com relação às atribuições, em consonância com a Res. 1.073/16 do Confea, poderá atribuir aos seus egressos as atribuições profissionais da Lei Federal 7.410/85, do Decreto Federal 92.530/86 e do artigo 4º da Resolução 359/91 do Confea; C) Condicionar os itens A) e B) à apresentação, por parte da instituição de ensino, das corretas datas de início e previsão do encerramento das respectivas turmas (dia/mês/ano), tanto da segunda e terceira como das futuras turmas a requererem título e atribuições profissionais, bem como da relação de egressos aprovados para fins de verificação futura quanto ao pedido de registro neste Crea-SP; C.1) Comunicar que o atraso na entrega das informações implica no atraso dos procedimentos de registro profissional dos egressos; D) Que seja corrigida a numeração do presente volume 2, restabelecendo-se a normalidade processual; e E) Efetuar as devidas correções sobre a aplicabilidade da Res. 1.010/05 do Confea, caso se aplique ao presente caso...”.

5.Observa-se uma troca de mensagens eletrônicas com a instituição de ensino que não é precisa em suas respostas e apresenta um quadro de alunos da engenharia de segurança do trabalho (fls. 508) e relação de docentes (fls. 509).

6.A unidade do Crea-SP informa (fls. 80): os documentos obtidos e a concessão ad-referendum e encaminha o presente à Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho – CEEST para análise.

7.Antes que a CEEST pudesse analisar a situação o Crea-SP recebe denúncia anônima (fls. 512) sobre supostas irregularidades quanto ao curso em tela.

8.A UGI promove, então, fiscalização da situação, oficiando os professores do curso (fls. 513/526). 9.O Crea-SP recebe algumas respostas.

10.Destas destacamos: docente que ministrava “Doenças Ocupacionais e do Trabalho” (fls. 528) que alegou não ter concluído o módulo nem ter realizado a avaliação; docente que ministrava “Prevenção e Controle de Riscos – Construção Civil” (fls. 537) que alegou ter ficado incompleta a situação individual de cada aluno perante a disciplina; coordenação do curso (fls. 542) que alegou que houve problemas com o pagamento dos professores; que alunos não tiveram aula em final de semana e teriam feito críticas sobre a duração do curso; que não expôs os reais problemas da instituição, tornando-se alvo de críticas de incompetência; que sua imagem foi afetada, o que o motivou a requerer a exoneração do cargo; que outro professor teria assumido a coordenação desde então.

11.A UGI informa as ações realizadas (fls. 555/557) apontando: incongruência nas datas declaradas dos períodos de encerramento; divergência sobre carga horária e avaliação na disciplina “Doenças Ocupacionais e do Trabalho”; divergência sobre carga horária e avaliação na disciplina “Calor Trocas térmicas e ventilação”; divergência quanto a situação de aprovação de dois alunos referente à disciplina “Higiene Ocupacional”; divergência na informação sobre disciplina e carga horária ministrada por um dos

MARIA AMALIA BRUNINI

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Processo/InteressadoNº de Ordem

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docentes; divergência na informação de docente que declarou ter iniciado aulas mas não consta da lista de fornecida pela instituição; informação não exata sobre docência conjunta na disciplina de “Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho” e incongruência quanto à constar a presença dos nomes de egressos concluintes os profissionais que tiveram reprovação em disciplina.

12.A instituição de ensino é instada a se manifestar (fls. 558/560) e se manifesta (fls. 561), em resumo: sobre a autonomia universitária; ausência de irregularidades; que atribui a responsabilidade acadêmica à coordenação do curso; que as divergências sobre datas remetem à previsão de oferecimento do curso de “fluxo contínuo” frente à ajustes normais no calendário acadêmico; que com relação à disciplina “o ambiente e as doenças do trabalho” possivelmente a docente tenha se equivocado no nome da disciplina; que com relação à disciplina “Calor Trocas térmicas e ventilação” dois docentes ministraram cargas horárias que, somadas, perfizeram a carga anunciada para a parte II da disciplina “Higiene Ocupacional”; que não foram recebidas as avaliações de parte dos professores, o que fez com que novas avaliações fossem realizadas por professores substitutos; que com relação à disciplina “Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho”, esta teria sido ministrada integralmente, inclusive com lançamento de notas; que dois professores teriam realizado as orientações de conclusão de curso; que a denúncia careceria de fundamento legal, requerendo seu arquivamento.

13.São anexados: procuração (fls. 569) e estatuto social do Instituto Educacional Piracicabano (fls. 570/585).

14.A UGI informa (fls. 586/587) os documentos reunidos e a permanência de pontos não esclarecidos pela resposta da instituição, encaminhando (fls. 588) o processo à CEEST para análise em seu âmbito.

15.DISPOSITIVOS LEGAIS (vide informação de fls. 495/498)

16.PARECER

17.O presente processo encontra-se em fase de julgamento das atribuições profissionais a serem concedidas aos egressos da segunda e terceira turmas, com encerramento em jul/17 e dez/17, respectivamente, do curso de pós-graduação em engenharia de segurança do trabalho da UNIMEP – Universidade Metodista de Piracicaba.

18.Cabe analisar a regularidade do curso para fins de registro dos seus egressos neste Crea-SP e, consequentemente, para os efeitos decorrentes da habilitação para o exercício da engenharia.

19.Há informações conflitantes que requerem esclarecimentos. 20.Os esclarecimentos remetem à área educacional, o que faz com que tais verificações excedam o poder

fiscalizatório deste Conselho. 21.Sendo assim, o assunto deve ser remetido aos órgãos competentes, de forma que tal verificação defina

a regularidade ou não frente ao sistema educacional, retornando o processo à CEEST para continuidade de sua análise após parecer competente.

22.VOTO

23.A) Anular a Decisão CEEST/SP nº 81/19, tornando-a sem efeito; 24.B) Suspender qualquer concessão de título e atribuições profissionais aos egressos das segunda e

terceira turmas deste curso, até nova análise desta CEEST; 25.C) Oficiar os órgãos competentes do Ministério da Educação para fins de verificação quanto à

regularidade ou não das segunda e terceira turmas deste curso de pós-graduação em engenharia de segurança do trabalho promovido pela UNIMEP – Universidade Metodista de Piracicaba, para fins de futuro registro do curso no sistema Confea/Creas e concessão aos egressos de registro, título e atribuições profissionais, se for o caso;

26.D) Solicitar, neste ofício, especial atenção quanto ao retorno a este Crea-SP e CEEST das conclusões

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obtidas sobre a regularidade das turmas do curso, de forma a permitir a continuidade da análise do presente processo com deliberações da competência desta Câmara Especializada; e

27.E) Informar aos egressos das segunda e terceira turmas do curso em tela, que eventualmente procurarem o Crea-SP para fins de registro profissional, que estão sendo realizadas gestões de fiscalização junto ao Ministério da Educação que, esperamos, permitirão continuidade da análise deste processo.

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C-700/2018 E V2 UNIVERSIDADE SANTO AMARO – UNISA

1.À CEEST

2.HISTÓRICO 3.O presente processo traz decisão anterior da Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do

Trabalho – CEEST do curso de pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho EAD promovido pela Universidade Santo Amaro – UNISA, para a primeira Turma – período 05/18 a 10/19 (fls. 203 e 206).

4.Por meio da Decisão CEEST/SP nº 181/19 a CEEST decidiu “A-Devolva o referido processo à origem para complementar as informações: a-informações à Instituição de Ensino de que são os tutores, b-a autorização do MEC para oferecer cursos de pós-graduação à EAD, c-se for oferecido em Polo, a autorização também; e B-Informe à referida Instituição que fundamentando as deficiências e/ou ausências observadas, que o pleito poderá ser alvo de reanálise”.

5.O presente é, então, instruído com: comunicação com a instituição (fls. 207) da necessidade da complementação; resposta ao comunicado (fls. 208) que informa: que a primeira turma do curso se deu entre 05/18 e 10/19; ratifica que a coordenação e responsabilidade técnica é do Eng. Eletric. e Seg. Trab. Luiz Carlos Miyashiro; reiterando o requerimento de cadastramento do curso.

6.São juntados: Portaria de recredenciamento (fls. 210/223) e publicações no D.O.U.; relação (fls. 224) dos docentes responsáveis pelas disciplinas e titulação dos docentes (fls. 225/263).

7.Da grade curricular do curso (fls. 69) extraímos a carga horária das disciplinas. Em comparação com o Parecer CFE nº 19/87, vigente quando do início do curso, temos: •Administração Aplicada a Engenharia de Segurança – 30h (mín. 30h); •Legislação e Normas Técnicas – 20h (mín. 20h); •Psicologia na Engenharia de Segurança, Comunicação e Treinamento – 15h (mín. 15h); •Ergonomia – 30h (mín. 30h); •Introdução a Engenharia de Segurança do Trabalho – 20h (mín. 20h); •Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações – 80h min. 80h); •Proteção contra incêndios e Explosões – 60h (mín. 60h); •Proteção do Meio Ambiente – 45h (mín. 45h); •O Ambiente e as Doenças do Trabalho – 50h (mín. 50h); •Gerenciamento de Riscos – 60h (mín. 60h); •Higiene do Trabalho – 140h (mín. 140h); •Optativas complementares: Metodologia da Pesquisa Científica – 40h + Bioética e Ética na pesquisa – 32h

= 72h (mín. 50h); •Total: 622h. 8.A UGI informa os documentos obtidos (fls. 264), dirigindo o processo à CEEST para análise e

manifestação.

9.DISPOSITIVOS LEGAIS (vide informação fls. 197/200) 10.PARECER 11.O presente processo encontra-se em fase de julgamento do cadastramento da instituição de ensino, do

curso e atribuições profissionais da primeira Turma – período 05/18 a 10/19, do curso de pós-graduação lato-sensu de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho EAD, promovido pela Universidade Santo Amaro – Unisa.

12.Consoante documentos e informações apresentadas, temos que o curso atende a carga total mínima exigida para efeito de registro de atribuições de engenheiros de segurança do trabalho, nos termos do Parecer CFE nº 19/87 (550 horas em disciplinas obrigatórias e 50 horas em disciplinas destinadas a

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aprofundamentos e desdobramentos das disciplinas obrigatórias), vigente no início do curso. 13.A documentação apresentada atende as informações solicitadas inicialmente pela CEEST, não sendo

visualizada irregularidade quanto às autorizações.

14.VOTO 15.A) Cadastrar o curso de pós-graduação lato-sensu de Especialização em Engenharia de Segurança do

Trabalho, promovido pela Universidade Santo Amaro – Unisa; 16.B) Conceder o título de engenheiro(a) de segurança do trabalho (conforme Res. 473/02 do Confea) aos

profissionais engenheiros pós-graduados em engenharia de segurança do trabalho egressos da primeira Turma – período 05/18 a 10/19 que solicitarem seu registro profissional junto ao Crea-SP; e

17.C) Na hipótese do item B), com relação às atribuições, em consonância com a Res. 1.073/16 do Confea, poderá atribuir aos seus egressos as atribuições profissionais da Lei Federal 7.410/85, do Decreto Federal 92.530/86 e do artigo 4º da Resolução 359/91 do Confea.

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Julgamento de Processos

C-800/2014 V5 E V6

FACULDADE INTEGRADA METROPOLITANA DE CAMPINAS - METROCAMP WYDEN

1.À CEEST

2.HISTÓRICO 3.O presente processo traz a Decisão CEEST/SP nº 258/19 da Câmara Especializada de Engenharia de

Segurança do Trabalho (fls. 924) para a Turma 7 – abr/2017 a abr/2019 do curso de pós-graduação em engenharia de segurança do trabalho, promovido pela Faculdade Integrada Metropolitana de Campinas – Metrocamp Wyden.

4.As atribuições são inseridas nos sistemas do Crea-SP (fls. 925) e a instituição de ensino protocola solicitação de exame de novas turmas (fls. 926 e 1001).

5.O processo é então instruído com documentação referente à: Turma 8 – nov/2017 a nov/2019 (fls. 927); formulário A (fls. 928/929), formulário B (fls. 930/934) e formulário C (fls. 986/989), todos referente à Res. 1.010/05 do Confea; plano de curso (fls. 935/937); projeto pedagógico do curso (fls. 938/977) contendo: coordenação, organização, institucional, instalações, políticas didático-pedagógicas institucionais, concepção e objetivos; diretrizes acadêmicas e metodologia e estrutura curricular; relação de docentes (fls. 978/979); calendário (fls. 983v/985); relação de docentes (fls. 990/992); documentos de cadastro dos docentes (fls. 993/998); Anotação de Responsabilidade Técnica – ART (fls. 999/1000) referente à coordenação do curso e Turma 9 – abr/2018 a abr/2020 (fls. 1002); formulário A (fls. 1003/1004), formulário B (fls. 1005/1009) e formulário C (fls. 1061/1064), todos referente à Res. 1.010/05 do Confea; plano de curso (fls. 1010/1012); projeto pedagógico do curso (fls. 1013/1054) contendo: coordenação, organização, institucional, instalações, políticas didático-pedagógicas institucionais, concepção e objetivos; diretrizes acadêmicas e metodologia e estrutura curricular; relação de docentes (fls. 1053/1054); calendário (fls. 1058v/1060); relação de docentes (fls. 1065/1066); documentos de cadastro dos docentes (fls. 1067/1073); Anotação de Responsabilidade Técnica – ART (fls. 1074/1075) referente à coordenação do curso.

6.Da estrutura curricular (fls. 971v e 1046v), extraímos a carga horária das disciplinas da Turma 8 – nov/2017 a nov/2019 e Turma 9 – abr/2018 a abr/2020. Em comparação com o Parecer CFE nº 19/87, vigente no início do curso, temos: •Administração Aplicada a Engenharia de Segurança – 30h (mín.30h); •Legislação e Normas Técnicas – 20h (mín.20h); •Psicologia na Engenharia de Segurança do Trabalho, Comunic. e Treinamento – 20h (mín.15h); •Ergonomia – 30h (mín.30h); •Introdução a Engenharia de Segurança do Trabalho – 30h (min.20h); •Prevenção e Controle de Riscos – Máquinas, Equipamentos e Instalações – 80h (min. 80h); •Proteção contra incêndios e Explosões – 60h (mín.60h); •Proteção do Meio Ambiente – 50h (mín.45h); •Ambiente e as Doenças do Trabalho – 60h (mín.50h); •Gerência de Riscos – 90h (mín.60h); •Higiene do Trabalho I, II e III – 150h (mín.140h); •Optativas complementares: Modelos de Gestão – 20h + Metodologia Científica – 10h + Engenharia de

Segurança na Construção Civil – 10h + Projeto Aplicado – 25h = 65h (mín. 50h) •Total: 685h. 7.A unidade do Crea-SP informa (fls. 1076) os documentos reunidos e encaminha o presente para a

Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho – CEEST para análise. 8.DISPOSITIVOS LEGAIS (vide informação fls. 919/922) 9.PARECER

10.O presente processo encontra-se em fase de julgamento das atribuições profissionais a serem

MARIA AMALIA BRUNINI

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Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

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concedidas aos egressos da Turma 8 – nov/2017 a nov/2019 e Turma 9 – abr/2018 a abr/2020 do curso de pós-graduação em engenharia de segurança do trabalho da Faculdade Integrada Metropolitana de Campinas - Metrocamp.

11.Consoante documentos e informações apresentadas, temos que o curso atende a carga total mínima exigida para efeito de registro de atribuições de engenheiros de segurança do trabalho, nos termos do Parecer CFE nº 19/87 (550 horas em disciplinas obrigatórias e 50 horas em disciplinas destinadas a aprofundamentos e desdobramentos das disciplinas obrigatórias), vigente no início do curso.

12.VOTO 13.A) Conceder o título de engenheiro(a) de segurança do trabalho (conforme Res. 473/02 do Confea) aos

profissionais engenheiros pós-graduados em engenharia de segurança do trabalho egressos da Turma 8 – nov/2017 a nov/2019 e Turma 9 – abr/2018 a abr/2020 que solicitarem seu registro profissional junto ao Crea-SP; e

14.B) Na hipótese do item A), com relação às atribuições, em consonância com a Res. 1.073/16 do Confea, poderá atribuir aos seus egressos as atribuições profissionais da Lei Federal 7.410/85, do Decreto Federal 92.530/86 e do artigo 4º da Resolução 359/91 do Confea.

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III - PROCESSOS DE ORDEM E

III . I - APURAÇÃO DE FALTA ÉTICA DISCIPLINAR

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E-83/2017 E V2 GERALDO TADEU NUNES

A Comissão Permanente de Ética Profissional - CEP, do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo – Crea-SP, reunida em São Paulo, no dia 18 de fevereiro de 2020, na sede Angélica – Centro Técnico-Cultural do CREA-SP, analisou o processo em epígrafe, que trata de Apuração de Falta Ética Disciplinar e, considerando o relato do Conselheiro EDILSON PISSATO, às fls. 250 a 254, do qual se destaca: “Trata-se do processo E-083/2017 instaurado em 22/08/2017 em nome do interessado Geraldo Tadeu Nunes, Engenheiro Civil e Engenheiro de Segurança do Trabalho, oriundo da transformação dos processos SF-002988/2016 aberto em 02/12/2016 tendo por interessado Geraldo Tadeu Nunes e por assunto Análise Preliminar de Denúncia e SF-003044/2016 aberto em 09/12/2016 tendo por interessado Geraldo Tadeu Nunes e por assunto Análise Preliminar de Denúncia. - Processo SF-002988/2016: Em 30/11/2016, a Prefeitura do Município de Jundiaí protocolou denúncia contra o Engenheiro Civil e Engenheiro de Segurança do Trabalho Geraldo Tadeu Nunes, através do ofício CEREST nº 27/2016 (fl. 03) na qual informou que o denunciado não reconheceu o acidente ocorrido com a Sra. Cibele Fernanda Ferro, em 23/03/2016, nas dependências da empresa Fiação FIDES, durante atividades laborais, capitulado pelo profissional médico sob o CID S50, como Acidente de Trabalho, entendendo apenas como mero incidente, não fazendo a abertura da respectiva CAT – Comunicação de Acidente de Trabalho. Informou, também, que essa conduta ocorreu em outros casos de Acidente de Trabalho ocorridos nas dependências da mesma empresa durante jornada laboral. Foram juntados ao processo os seguintes documentos: - Formulário em nome da Sra. Cibele Fernanda Ferro atestando que a mesma “sofreu uma contusão no antebraço após prensar o braço na máquina quando foi puxar o fio” (fl. 04); - defesa apresentada pela empresa Fiação FIDES Ltda, através do Eng. Civ. e Eng. Seg. Trab. Geraldo Tadeu Nunes, na qual o profissional informou não se tratar de acidente de trabalho e, sim, de um incidente pois a obreira não foi acometida de qualquer lesão corporal e, também, sequer permaneceu afastada do trabalho ou teve sua capacidade para o trabalho reduzida. A Sra. Cibele Fernanda Ferro foi admitida em 12/05/2015 e teria participado de treinamento admissional sob o título de Integração à Saúde do Trabalho. A obreira guardaria experiência suficiente para acionar o ferio pedal e fazer a emenda do fio (fls. 06 a 10); - formulário em nome do Sr. Wesley Pereira da Silva atestando que o mesmo “recebeu atendimento médico nos membros superiores após a máquina passar por cima de sua mão” (fl. 20); - defesa apresentada pela empresa Fiação FIDES Ltda, através do Eng. Civ. e Eng. Seg. Trab. Geraldo Tadeu Nunes, na qual o profissional informou não se tratar de acidente de trabalho e, sim, de um incidente pois o obreiro não foi acometido de qualquer lesão corporal e, também, sequer permaneceu afastado do trabalho ou teve sua capacidade para o trabalho reduzida. O Sr. Wesley Pereira da Silva se queixou no ambulatório médico da empresa de estar com o dedo médio dolorido, apontando como ocorrência que a roca teria caído em sua mão e, em especial, na ponta do dedo. Exames posteriores não apontaram lesão na unha e nem fratura. O obreiro teria participado de treinamento admissional sob o título de Integração à Saúde do Trabalho. O profissional informou que todos os incidentes são relatados nas reuniões ordinárias da CIPA (fls. 23 a 35); - formulário em nome do Sr. João Carlos de Oliveira Lima atestando que o mesmo “recebeu atendimento médico nos membros superiores após cortar o dedo na máquina” (fl. 43); - defesa apresentada pela empresa Fiação FIDES Ltda, através do Eng. Civ. e Eng. Seg. Trab. Geraldo Tadeu Nunes, na qual o profissional informou não se tratar de acidente de trabalho e, sim, de um incidente pois o obreiro não foi acometido de qualquer lesão corporal e, também, sequer permaneceu afastado do trabalho ou teve sua capacidade para o trabalho reduzida. O Sr. João Carlos de Oliveira Lima ao executar a limpeza da máquina, não a desligou, tendo o dedo da mão sido atingido por partes mecânicas móveis. O obreiro teria participado de treinamento admissional sob o título de Integração à Saúde do Trabalho. O profissional informou que a empresa se incumbiu de informar os trabalhadores, através de avisos, sobre as questões envolvendo limpeza da máquina (fls. 44 a 50). O Engenheiro Civil e Engenheiro de Segurança de Trabalho Geraldo Tadeu Nunes

CPEP

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Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

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foi notificado, através do ofício nº 13332/2016 – UGI - JUNDIAI (fl. 65), para no prazo de 10 (dez) dias contados do recebimento deste, se manifestar formalmente a respeito da denúncia objeto do processo administrativo marginado. O profissional denunciado protocolou defesa em 04/01/2017 na qual alegou que a fiscalização realizada pelo CEREST Jundiaí é ilegal por ser inconstitucional e, ainda, que os documentos lavrados pela Autoridade Sanitária não tem validade e estão sob júdice quanto a sua eficácia. O CEREST não tem habilitação legal e conhecimento para inspeção no trabalho. Alegou, ainda, que foi denunciado sobre um assunto que não transitou em julgado pelo órgão administrativo, ou seja, foi denunciado sem o devido processo legal administrativo e, ainda, que o Poder Judiciário fosse acionado para a apuração dos fatos. Por fim, alegou que a não emissão da CAT está amparada na legislação vigente e, ainda, nas decisões judiciais. A Previdência Social aprovou mudanças quanto ao enquadramento de determinadas modalidades de Acidente do Trabalho, permitindo a exclusão de acidentes de trabalho sem concessão de benefícios, ou seja, acidentes de trabalho com período menor que 15 (quinze), entende-se que a abertura da CAT é inócua (fls. 70 a 110). A Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho, em 18/07/2017, através da Decisão CEEST/SP nº 158/2017 (fls. 120 e 121), decidiu: “A) Caso ainda não tenha sido tomada tal providência, pela autuação, em processo específico e independente, da empresa Fiação Fides Ltda. por infringência ao artigo 59 da Lei Federal 5.194/66, ao fabricar linhas e artefatos têxteis, tecelagem de fios e fibras têxteis sem o competente registro neste Regional; B) Caso ainda não tenha sido tomada tal providência, pela autuação, em processo específico e independente, do profissional Eng. Civ. e Seg. Trab. Geraldo Tadeu Nunes por infringência ao artigo 1º da Lei Federal 6.496/77, por deixar de registrar a ART competente pelas atividades de engenharia de segurança do trabalho realizadas na empresa Fiação Fides Ltda.; e C) Por transformar o presente procedimento em processo de natureza ética, em nome do profissional Eng. Civ. e Seg. Trab. Geraldo Tadeu Nunes, por haver indícios de infração ao inciso IV do artigo 8º do Anexo do Código de Ética Profissional – Resolução 1.002/02 do Confea, ao deixar de assegurar os resultados propostos e a qualidade satisfatória nos serviços contratados, deixando de observar a segurança nos seus procedimentos”. Foi determinante para tomada de decisão da CEEST o fato do profissional, na qualidade de engenheiro de segurança da empresa Fiação Fides Ltda., conforme anuncia nas defesas apresentadas à Visat, deixar de tomar providências com relação ao registro da personalidade jurídica na qual desenvolve suas atividades, deixar de registrar a competente ART pelo exercício de sua função ou contratação e, conforme se observa na própria denúncia, conhecer as numerosas ocorrências laborais na empresa, 3 (três) em 70 (setenta) dias, com alto potencial de dano à saúde do trabalhador, que encontram-se dentro de suas competências e responsabilidades profissionais. Abaixo, transcrevemos os dispositivos citados da Resolução nº 1.002/02 do Confea: “Art. 8º A prática da profissão é fundada nos seguintes princípios éticos aos quais o profissional deve pautar sua conduta: Da eficácia profissional: IV - A profissão realiza-se pelo cumprimento responsável e competente dos compromissos profissionais, munindo-se de técnicas adequadas, assegurando os resultados propostos e a qualidade satisfatória nos serviços e produtos e observando a segurança nos seus procedimentos;”. - Processo SF-003044/2016: Em 30/11/2016, a Prefeitura do Município de Jundiaí protocolou denúncia contra o Engenheiro Civil e Engenheiro de Segurança do Trabalho Geraldo Tadeu Nunes, através do ofício CEREST nº 26/2016 (fl. 124) na qual informou que o denunciado não reconheceu o acidente ocorrido com a Sra. Simone Patrícia da Silva, em 13/03/2016, nas dependências da empresa Fiação FIDES, durante atividades laborais, capitulado pelo profissional médico sob o CID T)), como Acidente de Trabalho, entendendo apenas como mero incidente, não fazendo a abertura da respectiva CAT – Comunicação de Acidente de Trabalho. Informou, também, que essa conduta foi ocorreu em outros casos de Acidente de Trabalho ocorridos nas dependências da mesma empresa durante jornada laboral. Foram juntados ao processo os seguintes documentos: - Formulário em nome da Sra. Simone Patrícia da Silva atestando que a mesma “recebeu atendimento médico na região do tronco após escorregar por causa dos pelos de tecido que acumulou no sapato, caindo de costas no chão” (fl. 125); - defesa apresentada pela empresa Fiação FIDES Ltda, através do Eng. Civ. e Eng. Seg. Trab. Geraldo Tadeu Nunes, na qual o profissional informou não se tratar de acidente de trabalho e, sim, de um incidente pois a obreira não foi acometida de qualquer lesão corporal e, também, sequer permaneceu afastada do trabalho ou teve sua capacidade para o trabalho reduzida. O piso liso é para manter a limpeza e a higienização das instalações físicas do setor de trabalho da obreira. Caso se tenha piso com mais aspereza, a probabilidade de ocorrência de incidentes, como no presente caso, seriam maiores pois haveria maior acúmulo de material no piso (fls. 127 a 134). O

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Engenheiro Civil e Engenheiro de Segurança de Trabalho Geraldo Tadeu Nunes foi notificado, através do ofício nº 13646/2016 – UGI - JUNDIAI (fl. 143), para no prazo de 10 (dez) dias contados do recebimento deste, se manifestar formalmente a respeito da denúncia objeto do processo administrativo marginado. O profissional denunciado protocolou defesa em 18/01/2017 na qual alegou que a fiscalização realizada pelo CEREST Jundiaí é ilegal por ser inconstitucional e, ainda, que os documentos lavrados pela Autoridade Sanitária não tem validade e estão sob júdice quanto a sua eficácia. O CEREST não tem habilitação legal e conhecimento para inspeção no trabalho. Alegou, ainda, que foi denunciado sobre um assunto que não transitou em julgado pelo órgão administrativo, ou seja, foi denunciado sem o devido processo legal administrativo e, ainda, que o Poder Judiciário fosse acionado para a apuração dos fatos. Por fim, alegou que a não emissão da CAT está amparada na legislação vigente e, ainda, nas decisões judiciais. A Previdência Social aprovou mudanças quanto ao enquadramento de determinadas modalidades de Acidente do Trabalho, permitindo a exclusão de acidentes de trabalho sem concessão de benefícios, ou seja, acidentes de trabalho com período menor que 15 (quinze), entende-se que a abertura da CAT é inócua (fls. 149 a 189). A Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho, em 21/11/2017, através da Decisão CEEST/SP nº 279/2017 (fls. 197 e 198), decidiu: “A) Que seja verificado o cumprimento da Decisão CEEST/SP nº 158/17 no processo SF-2988/16 e, caso ainda não tenha sido tomada tal providência, pela autuação, em processo específico e independente, da empresa Fiação Fides Ltda. por infringência ao artigo 59 da Lei Federal 5.194/66, ao fabricar linhas e artefatos têxteis, tecelagem de fios e fibras têxteis sem o competente registro neste Regional; B) Que seja verificado o cumprimento da Decisão CEEST/SP nº 158/17 no processo SF-2988/16 e, caso ainda não tenha sido tomada tal providência, pela autuação, em processo específico e independente, do profissional Eng. Civ. e Seg. Trab. Geraldo Tadeu Nunes por infringência ao artigo 1º da Lei Federal 6.496/77, por deixar de registrar a ART competente pelas atividades de engenharia de segurança do trabalho realizadas na empresa Fiação Fides Ltda.; e C) Que seja verificado o cumprimento da Decisão CEEST/SP nº 158/17 no processo SF-2988/16 e C.1) Em caso positivo, seja efetuada a juntada por anexação do conteúdo do presente procedimento naquele processo iniciado de natureza ética, em nome do profissional Eng. Civ. e Seg. Trab. Geraldo Tadeu Nunes, por haver indícios de infração ao inciso IV do artigo 8º do Anexo do Código de Ética Profissional – Resolução 1.002/02 do Confea, ao deixar de assegurar os resultados propostos e a qualidade satisfatória nos serviços contratados, deixando de observar a segurança nos seus procedimentos, ou seja, união definitiva e irreversível de 01 (um) ou mais processo(s)/documento(s), a 01 (um) outro processo (considerado principal), desde que pertencentes a um mesmo interessado e que contenham o mesmo assunto (consoante conceito extraído da Portaria Normativa nº 5, de 19 de dezembro de 2002 da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão); e C.2) Em caso negativo, que se promova sua abertura e a juntada por anexação do conteúdo do presente procedimento naquele processo a ser iniciado”. Foi determinante para tomada de decisão da CEEST o fato do profissional, na qualidade de engenheiro de segurança da empresa Fiação Fides Ltda., conforme anuncia nas defesas apresentadas à Visat, deixar de tomar providências com relação ao registro da personalidade jurídica na qual desenvolve suas atividades, deixar de registrar a competente ART pelo exercício de sua função ou contratação e, conforme se observa na própria denúncia, conhecer as numerosas ocorrências laborais na empresa, 3 (três) em 70 (setenta) dias, com alto potencial de dano à saúde do trabalhador, que encontram-se dentro de suas competências e responsabilidades profissionais. Abaixo, transcrevemos os dispositivos citados da Resolução nº 1.002/02 do Confea: “Art. 8º A prática da profissão é fundada nos seguintes princípios éticos aos quais o profissional deve pautar sua conduta: Da eficácia profissional: IV - A profissão realiza-se pelo cumprimento responsável e competente dos compromissos profissionais, munindo-se de técnicas adequadas, assegurando os resultados propostos e a qualidade satisfatória nos serviços e produtos e observando a segurança nos seus procedimentos;”. Em 01/09/2017, o Engenheiro Civil e Engenheiro de Segurança de Trabalho Geraldo Tadeu Nunes foi notificado, através do ofício nº 10518/2017 (fl. 199), da abertura de processo de apuração de falta ética disciplinar e tomou conhecimento da Decisão CEEST/SP nº 158/2017.

PARECER E VOTO Em suas declarações prestadas em oitiva realizada no dia 12 de março de 2019, o denunciante alega que não era o responsável técnico da Empresa Fiação fides Ltda. por ocasião dos acidentes de trabalho e sim

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foi contratado para realizar as defesas para a citada empresa em relação aos autos de infração junto à Prefeitura do Município de Jundiaí. A veracidade de tais informações pode ser verificada em seu registro junto ao CREA, onde não consta a Responsabilidade Técnica, e pela existência das procurações por parte da empresa para realização dos citados trabalhos, os quais estão anexados ao presente. Com base em tais informações entendemos que o denunciado não incorreu em falta ética e sugerimos o arquivamento do presente. Posto isso restituímos à Comissão Permanente de Ética Profissional para deliberação e posterior devolução à Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho”.

Deliberou:Aprovar, por unanimidade, o relatório de fls. 250 a 254, que concluiu por recomendar à Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho, o ARQUIVAMENTO do processo, pela improcedência da denúncia contra o Eng. Civ. e Eng. Seg. Trab. GERALDO TADEU NUNES, com base no § 5º Art. 27 do Regulamento para a Condução do Processo Ético Disciplinar, adotado pela Resolução nº 1004, de 27/06/03 do Confea.

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IV - PROCESSOS DE ORDEM PR

IV . I - ANOTAÇÃO EM CARTEIRA

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PR-56/2020 PAULO MIGUEL DA SILVA PAGOTO

1.À CEEST

2.HISTÓRICO 3.É iniciado o presente processo em janeiro de 2020, em razão do protocolo (fls. 02/03), onde o profissional

Eng. Amb. e Tecg. Gest. Amb. Paulo Miguel da Silva Pagoto solicita visto no Crea-SP, para os títulos e atribuições de Engenheiro Ambiental e Tecnólogo em Gestão Ambiental registrados no Crea-GO, e registro do título e atribuições profissionais referentes ao curso de pós-graduação lato sensu em Engenheiro de Segurança do Trabalho realizado na Universidade Cruzeiro do Sul, em São Paulo – SP.

4.Para tanto, o processo é instruído com: requerimento (fls. 04); certidão do Crea-GO (fls. 05); certificado e histórico escolar de curso de pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho (fls. 06/07); consulta Sic do Confea (fls. 08/10); PL-458/14 do Confea (fls. 11/12); POP Crea-SP nº 46 (fls. 13); confirmação da veracidade do certificado (fls. 14); certidão de registro profissional no Crea-SP (fls. 15) para os títulos de Engenheiro Ambiental e Tecnólogo em Gestão Ambiental; protocolo contendo o indeferimento do registro do curso de pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho por parte da unidade do Crea-SP (fls. 16); recurso do profissional (fls. 17) alegando possuir experiência como técnico de segurança do trabalho, tecnólogo em gestão ambiental e engenheiro ambiental; que não haveria motivo para indeferir a solicitação; que não efetuou o registro no Crea-GO pois o curso seria de São Paulo; comunicação entre as partes (fls. 18); certidão de registro no Crea-SP (fls. 20); Res. CNE/CP nº 3/02 (fls. 21/23); comunicação sobre diplomas de tecnólogos (fls. 24) e situação do registro do profissional no Crea-SP (fls. 25).

5.A UGI aponta as ações realizadas e os documentos reunidos (fls. 26) e o processo é dirigido (fls. 27) à Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho – CEEST para análise e manifestação do assunto.

6.DISPOSITIVOS LEGAIS (vide informação fls. 28/30) 7.PARECER 8.O presente procedimento de apuração foi iniciado com a finalidade de submeter à CEEST a análise sobre

a anotação no Crea-SP do título e atribuição profissional referente ao curso de pós-graduação lato sensu em engenharia de segurança do trabalho realizado pelo profissional Eng. Amb. e Tecg. Gest. Amb. Paulo Miguel da Silva Pagoto na Universidade Cruzeiro do Sul, em São Paulo – SP.

9.Consoante a Lei Federal 7.410/85, o profissional, na qualidade de tecnólogo, não estaria habilitado ao exercício da especialização de Engenheiro de Segurança do Trabalho, que será permitido, exclusivamente ao Engenheiro ou Arquiteto portador de certificado de conclusão de curso.

10.A análise recaiu, então, sobre o curso de Engenharia Ambiental. O profissional cursou a engenharia, colando grau em 11/02/19. O curso de pós-graduação lato sensu em engenharia de segurança do trabalho foi concluído em 08/11/18.

11.A CEEST já havia se manifestado, em caráter genérico, em sua Decisão CEEST/SP nº 148/09 por indeferir o pleito de qualquer aluno que não atendesse os pré-requisitos de graduação no momento da matrícula no curso de pós. O Confea se manifesta em 01/06/15 por meio da PL-1185/15, esclarecendo as hipóteses referentes aos pedidos de anotação de cursos de pós-graduação.

12.A solicitação do interessado é prevista nesta Decisão Plenária do Confea. Item 2 ..... a) Situação 1: “Profissionais que solicitaram a anotação do curso mas iniciaram a pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho antes da conclusão da graduação, ou seja, a iniciaram durante curso de suas graduações. Posicionamento: Constatada esta situação, o Crea deve indeferir o registro como Engenheiro de Segurança do Trabalho, fundamentando-se no fato de que o profissional foi diplomado irregularmente por afrontar a legislação educacional que rege o assunto – Lei nº 9.394, de 1996, e Resolução CNE/CES nº

MARIA AMALIA BRUNINI

8

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

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1, de 2007 – visto que o requisito para pós-graduação é a conclusão de curso superior. Nesse caso, entretanto, poderão ser aproveitadas somente as disciplinas cursadas após a data de conclusão do curso de graduação devidamente informada pela Instituição de Ensino. ....... e) Situação 5: Profissional que que solicitou a anotação do curso mas concluiu curso de pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho antes de concluir a graduação. Posicionamento: Constatada esta situação, o Crea deve indeferir o registro como Engenheiro de Segurança do Trabalho, fundamentando-se no fato de que o profissional foi diplomado irregularmente em Engenharia de Segurança do Trabalho por afrontar a legislação educacional em vigor que rege o assunto – Lei nº 9.394, de 1996, e Resolução CES/CNE nº 1, de 2007 – visto que o requisito para pós-graduação é a conclusão de curso superior.....”.

13.VOTO 14.Por ratificar o indeferimento do registro do título e atribuições profissionais de engenheiro de segurança

do trabalho ao profissional Eng. Amb. e Tecg. Gest. Amb. Paulo Miguel da Silva Pagoto, nas condições em que foi apresentado, por não atender a legislação educacional e a Lei Federal 7.410/85, com os pré-requisitos de graduação na área da engenharia no momento da matrícula no curso de pós.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO

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PR-63/2020 RAFAEL ANTONIO DA SILVA BENTO

1.À CEEST

2.HISTÓRICO

3.É iniciado o presente processo em janeiro de 2020, em razão do protocolo (fls. 02) para anotação do curso de pós-graduação lato sensu em especialização em segurança e saúde no trabalho realizado pelo profissional Eng. Eletric. Eletron. Rafael Antonio da Silva Bento, cursado no período de 08/08/16 a 24/06/17 no Centro Universitário Claretiano, Batatais – SP.

4.Para tanto, o processo é instruído com: requerimento (fls. 03); certificado de conclusão do curso (fls. 04) em especialização em segurança e saúde no trabalho; histórico escolar (fls. 05); ficha resumo do profissional no Crea-SP (fls. 06); informação da unidade do Crea-SP (fls. 07) do não cadastramento do curso; ofício (fls. 08) dirigido à instituição de ensino requerendo informações para fins de registro do curso e informações preliminares (fls. 09) obtidas da instituição.

5.A UGI informa as ações realizadas e os documentos reunidos (fls. 10) e o processo é dirigido à CEEST para análise e manifestação do assunto.

6.DISPOSITIVOS LEGAIS (vide informação fls. 11/12)

7.PARECER

8.O presente procedimento de apuração foi iniciado com a finalidade de submeter à CEEST a análise sobre a anotação no Crea-SP do curso de pós-graduação lato sensu em especialização em segurança e saúde no trabalho realizado pelo profissional Eng. Eletric. Eletron. Rafael Antonio da Silva Bento.

9.A Res. 1.073/16 do Confea traz a possibilidade da anotação do curso nos assentamentos do profissional sem, contudo, inclusão de título profissional.

10.Não há menção nos autos da existência de processo C específico para análise do curso e atribuições profissionais.

11.VOTO

12.A) Por anotar nos assentamentos do profissional a realização do curso de pós-graduação lato sensu em especialização em segurança e saúde no trabalho realizado pelo profissional Eng. Eletric. Eletron. Rafael Antonio da Silva Bento, cursado no período de 08/08/16 a 24/06/17 no Centro Universitário Claretiano, Batatais – SP;

13.B) Consoante Res. 1.073/16 do Confea, não haverá inclusão de título profissional, por ausência de previsão normativa; e

14.C) Não conceder atribuições profissionais ao interessado, por não haver análise respectiva do curso conforme prevê o artigo 4º do anexo II da Res. 1.073/16 do Confea.

MARIA AMALIA BRUNINI

9

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

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PR-68/2020 THIAGO MACEDO

1.À CEEST

1.HISTÓRICO

2.É iniciado o presente processo em fevereiro de 2020, em razão do protocolo (fls. 02), onde o profissional Eng. Civ. e Tecg. Constr. Civ. Edif. Thiago Macedo solicita registro no Crea-SP, para o título e atribuição de Engenheiro de Segurança do Trabalho para o curso de pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho realizado na Universidade Cruzeiro do Sul, em São Paulo – SP.

3.Para tanto, o processo é instruído com: requerimento (fls. 03); taxa (fls. 04/05); certificado e histórico escolar de curso de pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho (fls. 06) realizado no período de 01/06/18 a 04/10/19; diploma de bacharel em engenharia civil (fls. 07) com colação de grau em 15/03/19; histórico escolar do curso de bacharel (fls. 08/09); esclarecimentos do Crea-SP (fls. 10) sobre pós-graduação; situação do registro do profissional no Crea-SP (fls. 11) e atribuições profissionais nos sistemas do Crea-SP (fls. 12/13).

4.A UGI aponta as ações realizadas e os documentos reunidos (fls. 14) e o processo é dirigido à Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho – CEEST para análise e manifestação do assunto.

5.DISPOSITIVOS LEGAIS (vide informação fls. 15/17)

6.PARECER

7.O presente procedimento de apuração foi iniciado com a finalidade de submeter à CEEST a análise sobre a anotação no Crea-SP do título e atribuição profissional referente ao curso de pós-graduação lato sensu em engenharia de segurança do trabalho realizado pelo profissional Eng. Civ. e Tecg. Constr. Civ. Edif. Thiago Macedo na Universidade Cruzeiro do Sul, em São Paulo – SP.

8.Consoante a Lei Federal 7.410/85, o profissional, na qualidade de tecnólogo, não estaria habilitado ao exercício da especialização de Engenheiro de Segurança do Trabalho, que será permitido, exclusivamente ao Engenheiro ou Arquiteto portador de certificado de conclusão de curso.

9.A análise recaiu, então, sobre o curso de Engenharia Civil. O profissional cursou a engenharia, colando grau em 15/03/19. O curso de pós-graduação lato sensu em engenharia de segurança do trabalho foi realizado no período de 01/06/18 a 04/10/19.

10.A CEEST já havia se manifestado, em caráter genérico, em sua Decisão CEEST/SP nº 148/09 por indeferir o pleito de qualquer aluno que não atendesse os pré-requisitos de graduação no momento da matrícula no curso de pós. O Confea se manifesta em 01/06/15 por meio da PL-1185/15, esclarecendo as hipóteses referentes aos pedidos de anotação de cursos de pós-graduação.

11.A solicitação do interessado é prevista nesta Decisão Plenária do Confea. Item 2 ..... a) Situação 1: “Profissionais que solicitaram a anotação do curso mas iniciaram a pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho antes da conclusão da graduação, ou seja, a iniciaram durante curso de suas graduações. Posicionamento: Constatada esta situação, o Crea deve indeferir o registro como Engenheiro de Segurança do Trabalho, fundamentando-se no fato de que o profissional foi diplomado irregularmente por afrontar a legislação educacional que rege o assunto – Lei nº 9.394, de 1996, e Resolução CNE/CES nº 1, de 2007 – visto que o requisito para pós-graduação é a conclusão de curso superior. Nesse caso, entretanto, poderão ser aproveitadas somente as disciplinas cursadas após a data de conclusão do curso de graduação devidamente informada pela Instituição de Ensino. .......”.

MARIA AMALIA BRUNINI

10

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

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12.VOTO

13.Por indeferir o registro do título e atribuições profissionais de engenheiro de segurança do trabalho ao profissional Eng. Civ. e Tecg. Constr. Civ. Edif. Thiago Macedo, nas condições em que foi apresentado, por não atender a legislação educacional e a Lei Federal 7.410/85, com os pré-requisitos de graduação na área da engenharia no momento da matrícula no curso de pós.

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PR-838/2019 DEBORA PEREIRA DO NASCIMENTO

1.À CEEST

2.HISTÓRICO

3.É iniciado o presente processo em novembro de 2019, em razão do protocolo (fls. 02/03) para anotação do curso de pós-graduação lato sensu em engenharia de segurança do trabalho realizado pela profissional Geog. Debora Pereira do Nascimento, cursado no período de 05/04/17 a 27/07/18 na Universidade Cruzeiro do Sul, São Paulo – SP.

4.Para tanto, o processo é instruído com: requerimento (fls. 04); certificado de conclusão do curso (fls. 05); ficha resumo do profissional (fls. 06); taxa (fls. 07); Decisão CEEST/SP nº 129/19 (fls. 08/14) referente ao processo C-1018/18 que remete à consulta sobre registros desta natureza; despacho (fls. 15/16) naquele processo para operacionalização; ofício (fls. 17) comunicando o indeferimento da CEEST em casos que tratem desta titulação; apresentação de defesa (fls. 18/23) onde, resumidamente, aduz: que no atendimento do Crea-SP foi informada que o registro da Engenharia de Segurança do Trabalho cabia aos engenheiros e arquitetos, e que seria efetuada uma consulta às área competente; que recebera resposta que a Lei Federal 7.410/85 não previa “permissão” para graduandos em geografia obter o registro de engenheiro de segurança do trabalho; que um processo teria sido dirigido à CEEST; que teria recebido do Crea-SP informação diferente quando da sua matrícula no curso; que poderia dar sequência em conformidade com a Res. 318/86 do Confea; que esta resolução estabeleceria relação direta com a engenharia no grupo ou categoria agrimensura; que houve investimento e tempo dispensado; que depende deste registro para ascender profissionalmente; que teria ligado obtendo confirmação que a deixou segura para tal concretização e agora estaria prejudicada; que o Crea precisa rever a situação, solicitando a inclusão do respectivo título em seu registro.

5.Junta: Res. 318/86 do Confea (fls. 24/25); prospecto da universidade (fls. 26) contendo público-alvo e consulta sobre o registro da instituição de ensino e do curso (fls. 27/30).

6.A UGI aponta as ações efetuadas (fls. 31) e o processo é dirigido à CEEST para análise e manifestação do assunto.

7.DISPOSITIVOS LEGAIS (vide informação fls. 32/33)

8.PARECER

9.O presente procedimento de apuração foi iniciado com a finalidade de submeter à CEEST a análise sobre a anotação no Crea-SP do curso de pós-graduação lato sensu em engenharia de segurança do trabalho realizado pela profissional Geog. Debora Pereira do Nascimento.

10.A CEEST já havia se manifestado, em caráter genérico, em sua Decisão CEEST/SP nº 129/19 referente ao processo C-1018/18, que remete à consulta sobre registros desta natureza, com seguinte desfecho “...2 – Informar à SUPFIS: ...; B. Que os graduados em geografia não terão registro de curso de engenharia de segurança do trabalho, portanto estarão impedidos de exercerem a profissão de engenheiro de segurança do trabalho; ...”.

11.VOTO

12.Por ratificar o indeferimento do registro do título e atribuições profissionais de engenheira de segurança do trabalho à profissional Geog. Debora Pereira do Nascimento, nas condições em que foi apresentado, por

MARIA AMALIA BRUNINI

11

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

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não haver previsão legal na Lei Federal 7.410/85 para o exercício da especialização de Engenheiro de Segurança do Trabalho no caso em tela.

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PR-872/2019 MARIA CLÁUDIA DA CRUZ FERREIRA SILVA

ObjetoSubmissão à CEEST a análise sobre a anotação no Crea-SP do curso de pós-graduação lato sensu em engenharia de segurança do trabalho realizado pela profissional Eng. Amb. Maria Cláudia da Cruz Ferreira Silva, cursado no período de 01/04/2016 a 31/03/2018 na Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro – RJ.Informações

1.É iniciado o presente processo em novembro de 2019, em razão do requerimento (fls. 02/04) para anotação do curso de pós-graduação lato sensu em engenharia de segurança do trabalho realizado pela profissional Eng. Amb. Maria Cláudia da Cruz Ferreira Silva, cursado no período de 01/04/16 a 31/03/18 na Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro – RJ.

2.Para tanto, o processo é instruído com: RG (fls. 05); título eleitoral (fls. 06); certidão do tribunal superior eleitoral (fls. 07); diploma de graduação (fls. 08) com conclusão em 08/04/16; histórico escolar (fls. 09/10) da graduação; certificado e histórico escolar do curso de pós-graduação em legislação, perícia e auditoria ambiental (fls. 11/12); certificado e histórico escolar do curso de pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho (fls. 13/14); confirmação da veracidade da informação (fls. 15); ofício de indeferimento (fls. 16/17); defesa (fls. 18/19) apresentada pela profissional, alegando, resumidamente: que concluiu seu curso em dezembro de 2015; que o início da pós-graduação se deu em março de 2016; que, dessa forma, não teria havido conflito de datas; que realizou investimento e tempo na especialização e sua carreira depende do reconhecimento para sua evolução; que os requisitos para a matrícula são privativos da instituição de ensino, requerendo a reconsideração.

3.Juntam-se: declaração de matrícula (fls. 20) informando a conclusão do curso de graduação em dezembro de 2015 e a colação em 08/04/16; histórico escolar (fls. 21); RG (fls. 22) e situação do registro da profissional (fls. 24).

4.A UGI aponta os documentos obtidos, as ações efetuadas, o conflito das datas de ingresso e encerramento dos cursos (fls. 25) e, a pedido do profissional, o processo é dirigido à CEEST para análise e manifestação do assunto.

5.Na Decisão Plenária do Confea – PL-1185/15 lê-se: 1)Revogar a Decisão nº PL-0458/2014. 2) Aprovar os seguintes posicionamentos acerca de cursos de pós-

graduação lato sensu para informação a todos os Creas: a) Situação 1: Profissionais que solicitaram a anotação do curso mas iniciaram a pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho antes da conclusão da graduação, ou seja, a iniciaram durante curso de suas graduações. Posicionamento: Constatada esta situação, o Crea deve indeferir o registro como Engenheiro de Segurança do Trabalho, fundamentando-se no fato de que o profissional foi diplomado irregularmente por afrontar a legislação educacional que rege o assunto – Lei nº 9.394, de 1996, e Resolução CNE/CES nº 1, de 2007 – visto que o requisito para pós-graduação é a conclusão de curso superior. Nesse caso, entretanto, poderão ser aproveitadas somente as disciplinas cursadas após a data de conclusão do curso de graduação devidamente informada pela Instituição de Ensino............. g) Informar aos Creas que o aproveitamento de disciplinas previstos na alínea “a” (situação 1), referente a cursos de pós-graduação lato sensu, será considerado até a data desta decisão. h) Esclarecer que quando a presente decisão fala em conclusão de graduação, esta graduação se refere a cursos superiores afetos ao Sistema Confea/Crea.

6. A Res. CNE/CES 1/18 cita que :Art. 1º Cursos de pós-graduação lato sensu denominados cursos de especialização são programas de nível superior, de educação continuada, com os objetivos de complementar a formação acadêmica, atualizar, incorporar competências técnicas e desenvolver novos perfis profissionais, com vistas ao aprimoramento da atuação no mundo do trabalho e ao atendimento de demandas por profissionais tecnicamente mais

MARIA AMALIA BRUNINI

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Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

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qualificados para o setor público, as empresas e as organizações do terceiro setor, tendo em vista o desenvolvimento dopaís.§ 1º Os cursos de especialização são abertos a candidatos diplomados em cursos de graduação, que atendam às exigências das instituições ofertantes.§ 2º Os cursos de especialização poderão ser oferecidos presencialmente ou a distância, observadas a legislação, as normas e as demais condições aplicáveis à oferta, à avaliação e à regulação de cada modalidade, bem como o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).§ 3º Poderão ser incluídos na categoria de curso de pós-graduação lato sensu aqueles cuja oferta se ajuste aos termos desta Resolução, mediante declaração de equivalência pela Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação...........Art. 5º A oferta institucional de cursos de especialização fica sujeita, no seu conjunto, à regulação, à avaliação e à supervisão dos órgãos competentes...........

7O presente procedimento de apuração foi iniciado com a finalidade de submeter à CEEST a análise sobre a anotação no Crea-SP do curso de pós-graduação lato sensu em engenharia de segurança do trabalho realizado pela profissional Eng. Amb. Maria Cláudia da Cruz Ferreira Silva, cursado no período de 01/04/16 a 31/03/18 na Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro – RJ.

8A CEEST já havia se manifestado, em caráter genérico, em sua Decisão CEEST/SP nº 148/09 por indeferir o pleito de qualquer aluno que não atendesse os pré-requisitos de graduação no momento da matrícula no curso de pós. O Confea se manifesta em 01/06/15 por meio da PL-1185/15, esclarecendo as hipóteses referentes aos pedidos de anotação de cursos de pós-graduação.

ParecerTendo em vista que

1-A Res. CNE/CES 1/18 cita que :Art. 1º Cursos de pós-graduação lato sensu denominados cursos de especialização são programas de nível superior, de educação continuada, com os objetivos de complementar a formação acadêmica, atualizar, incorporar competências técnicas e desenvolver novos perfis profissionais, com vistas ao aprimoramento da atuação no mundo do trabalho e ao atendimento de demandas por profissionais tecnicamente mais qualificados para o setor público, as empresas e as organizações do terceiro setor, tendo em vista o desenvolvimento dopaís.§ 1º Os cursos de especialização são abertos a candidatos diplomados em cursos de graduação, que atendam às exigências das instituições ofertantes.

2-Decisão Plenária do Confea – PL-1185/15 cita que: Profissionais que solicitaram a anotação do curso mas iniciaram a pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho antes da conclusão da graduação, ou seja, a iniciaram durante curso de suas graduações. Posicionamento: Constatada esta situação, o Crea deve indeferir o registro como Engenheiro de Segurança do Trabalho, fundamentando-se no fato de que o profissional foi diplomado irregularmente por afrontar a legislação educacional que rege o assunto – Lei nº 9.394, de 1996, e Resolução CNE/CES nº 1, de 2007 – visto que o requisito para pós-graduação é a conclusão de curso superior. VotoConsiderando a interpretação dos normativos, ratificamos o indeferimento de anotação da pós-graduação, por não terem sido cumpridas as exigências do sistema educacional, fundamentando-se no fato de que o profissional foi diplomado em desacordo com a legislação educacional que rege o assunto – Lei nº 9.394, de 1996, e a Res. CNE/CES 1/2018, e a Resolução CNE/CES nº 1, de 2007 anterior revogada – visto que o requisito para pós-graduação é a conclusão de curso de graduação. Esclarecer que quando a presente decisão fala em conclusão de graduação, esta graduação se refere a cursos superiores afetos ao Sistema Confea/Crea”.Entretanto, informamos a requerente que poderão ser aproveitadas as disciplinas cursadas após a data da colação de grau do curso de graduação, disciplinas estas a serem informadas pela Instituição de Ensino

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onde a mesma cursou, as quais, também, a mesma poderá aproveitar para conclusão do curso de especialização.

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PR-891/2019 DIEGO MELO SÔNEGO

2.HISTÓRICO

3.É iniciado o presente processo em dezembro de 2019, em razão do protocolo (fls. 02) para anotação do curso de pós-graduação lato sensu em engenharia de segurança do trabalho realizado pelo profissional Eng. Eletric. e Tecg. Autom. Ind. Diego Melo Sônego, cursado no período de 04/02/17 a 04/02/18 na Universidade Cândido Mendes, Rio de Janeiro – RJ.

4.Para tanto, o processo é instruído com: requerimento (fls. 03); certificado de conclusão do curso (fls. 04) em engenharia de segurança do trabalho; certidão de registro no Crea-PR (fls. 05/07) com título de Tecnólogo em Automação Industrial; carteira profissional (fls. 08); título eleitoral (fls. 09); RG (fls. 10); CPF (fls. 11); confirmação da veracidade do certificado (fls. 12); taxa (fls. 13/14); comunicação entre as partes sobre consulta ao Crea-PR (fls. 15/18); ficha resumo do profissional no Crea-SP (fls. 19/20), com o título de tecnólogo em automação industrial e engenheiro eletricista e pesquisa dos sistemas do Crea-SP que aponta a data da colação de grau na engenharia elétrica em 16/02/19 (fls. 22).

5.A UGI aponta os documentos reunidos (fls. 21) e o processo é dirigido à CEEST para análise e manifestação do assunto.

6.DISPOSITIVOS LEGAIS (vide informação fls. 23/24)

7.PARECER

8.O presente procedimento de apuração foi iniciado com a finalidade de submeter à CEEST a análise sobre a anotação no Crea-SP do curso de pós-graduação lato sensu em engenharia de segurança do trabalho realizado pelo profissional Eng. Eletric. e Tecg. Autom. Ind. Diego Melo Sônego.

9.A CEEST já havia se manifestado, em caráter genérico, em sua Decisão CEEST/SP nº 148/09 por indeferir o pleito de qualquer aluno que não atendesse os pré-requisitos de graduação no momento da matrícula no curso de pós. O Confea se manifesta em 01/06/15 por meio da PL-1185/15, esclarecendo as hipóteses referentes aos pedidos de anotação de cursos de pós-graduação.

10.A solicitação do interessado é prevista nesta Decisão Plenária do Confea. Item 2 ..... a) Situação 1: “Profissionais que solicitaram a anotação do curso mas iniciaram a pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho antes da conclusão da graduação, ou seja, a iniciaram durante curso de suas graduações. Posicionamento: Constatada esta situação, o Crea deve indeferir o registro como Engenheiro de Segurança do Trabalho, fundamentando-se no fato de que o profissional foi diplomado irregularmente por afrontar a legislação educacional que rege o assunto – Lei nº 9.394, de 1996, e Resolução CNE/CES nº 1, de 2007 – visto que o requisito para pós-graduação é a conclusão de curso superior. Nesse caso, entretanto, poderão ser aproveitadas somente as disciplinas cursadas após a data de conclusão do curso de graduação devidamente informada pela Instituição de Ensino............. g) Informar aos Creas que o aproveitamento de disciplinas previstos na alínea “a” (situação 1), referente a cursos de pós-graduação lato sensu, será considerado até a data desta decisão...”.

11.VOTO

12.Por ratificar o indeferimento do registro do título e atribuições profissionais de engenheira de segurança do trabalho ao profissional Eng. Eletric. e Tecg. Autom. Ind. Diego Melo Sônego, nas condições em que foi apresentado, por não atender a legislação educacional e a Lei Federal 7.410/85, com os pré-requisitos de graduação na área da engenharia e/ou arquitetura no momento da matrícula no curso de pós.

MARIA AMALIA BRUNINI

13

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO

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IV . II - CONSULTAS

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PR-873/2005 V2 T1 FERNANDA DE FÁTIMA SANTANA

2.HISTÓRICO

3.É iniciado o processo em outubro de 2019, em razão da consulta (fls. 02) da profissional Eng. Amb. e Seg. Trab. Fernanda de Fátima Santana, que possui atribuições do artigo 2º da Res. 447/00 do Confea, que consiste nas atividades de 1 a 14 e 18, do artigo 1º da Res. 218/73 do CONFEA, referentes a administração, gestão e ordenamento ambientais e ao monitoramento e mitigação de impactos ambientais, seus serviços afins e correlatos e plenas atribuições da tabela 4 do Anexo II da Res. 1.010/05 do Confea, nos setores 4.1.01 a 4.1.29, e atividades A.1 a A.18 da Tabela de códigos das atividades profissionais do anexo I, da mesma Resolução, para elaboração de laudo de habitabilidade que, segundo ela, é peça que remete à conclusão com fundamentação técnica sobre avaliação de valor de bens, direitos ou empreendimento.

4.O processo é instruído com: consulta (fls. 02) em que questiona se, na qualidade de engenheira de segurança do trabalho, pode emitir o laudo de habitabilidade, uma vez que este documento, previsto em “lei”, deve atestar as boas condições de estabilidade estrutural, local, e sua exequibilidade para os fins a que se destina; que o documento não se limitaria aos aspectos estruturais, mas implicaria em um contexto de que “se consegue habitar”, podendo considerar questões como “umidade, térmico, acústico, luminoso, saúde, higiene e qualidade do ar, funcionalidade e acessibilidade, ergonomia”.

5.A UGI junta a situação de registro da profissional (fls. 03) e informa a situação (fls. 04) dirigindo o processo à Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho – CEEST para análise e manifestação sobre o assunto.

6.DISPOSITIVOS LEGAIS (vide informação fls. 05/09)

7.PARECER

8.O presente procedimento de apuração foi iniciado com a finalidade de submeter à CEEST a análise sobre a consulta formulada pela profissional quanto as suas atribuições profissionais para atividade específica.

9.Não há elemento nos autos que encontre respaldo em eventual análise. 10.O presente processo não traz a lei referenciada e apresenta uma condição de análise da qual somente a

profissional detém exatidão nos dados que poderão nortear a resposta. 11.Ainda assim, seguem algumas considerações no intuito de auxiliar a consulente. 12.No sistema Confea/Creas a habilitação para o desempenho das atividades não decorre do título

profissional, mas sim das atribuições profissionais concedidas pelo sistema com base na formação obtida pelo profissional em cursos regulares e/ou de extensão por meio de formação acadêmica.

13.O exercício da especialização de Engenheiro de Segurança do Trabalho é disposto pela Lei Federal 7.410/85, e regulamentado pelo Decreto Federal 92.530/98, e traz em seu conteúdo menção explícita sobre a competência do Confea para definir as atividades técnicas na modalidade da Engenharia de Segurança do Trabalho. A Res. 325/87, Res. 359/91 e Res. 1.010/05, todas do Confea, posteriormente, definiram atividades da competência do engenheiro de segurança do trabalho e em todas elas se observam as atividades relacionadas às atividades laborais e à proteção dos trabalhadores como competência do Engenheiro de Segurança do Trabalho.

14.Utilizaremos a Lei Municipal 2.337/17 do Município da Estância Balneária de Caraguatatuba a título de exemplo. Ela define pontos específicos que devem ser abordados no documento denominado “elaboração de laudo de habitabilidade”. Utilizando este normativo como exemplo, há menção sobre diversas áreas da engenharia que participarão na elaboração do instrumento.

MARIA AMALIA BRUNINI

14

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO

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Julgamento de Processos

15.Para algumas das áreas citadas no instrumento a profissional consulente se encontra habilitada, mais precisamente, das atividades que encontram respaldo nos itens da tabela 4 do Anexo II da Res. 1.010/05 do Confea, nos setores 4.1.01 a 4.1.29, e atividades A.1 a A.18 da Tabela de códigos das atividades profissionais do anexo I.

16.Outros itens para os quais a profissional se encontra habilitada são os constantes no artigo 2º da Res. 447/00 do Confea, que consiste nas atividades de 1 a 14 e 18, do artigo 1º da Res. 218/73 do CONFEA, referentes a administração, gestão e ordenamento ambientais e ao monitoramento e mitigação de impactos ambientais, seus serviços afins e correlatos, atividades que se encontram sob análise da Câmara Especializada de Engenharia Civil – CEEC.

17.As atividades que não constam das atribuições detidas pela profissional não deverão ser por ela realizadas, sob pena de infringência da alínea “b” do artigo 6º da Lei Federal 5.194/66, a exemplo de atividades relacionadas a edificações, urbanismo, sistema viário e riscos geotécnicos.

18.Depreende-se, portanto, que uma área do conhecimento é relacionada a questão laboral, e sua proteção, outra à questões ambientais, sua ordenação, monitoramento e mitigação, estas para as quais a profissional se encontra habilitada e outras áreas do conhecimento respondem pela segurança das edificações, urbanismo, sistema viário, riscos geotécnicos e outros, não se encontram no rol de atribuições profissionais da consulente, fazendo com que ela esteja legalmente impedida de tais realizações.

19.VOTO

20.A) Por esclarecer à profissional que deverá se limitar a realizar atividades constantes nas atribuições profissionais por ela detidas, descritas nos itens 4 do Anexo II da Res. 1.010/05 do Confea, nos setores 4.1.01 a 4.1.29, e atividades A.1 a A.18 da Tabela de códigos das atividades profissionais do anexo I e no artigo 2º da Res. 447/00 do Confea, que consiste nas atividades de 1 a 14 e 18, do artigo 1º da Res. 218/73 do CONFEA, referentes a administração, gestão e ordenamento ambientais e ao monitoramento e mitigação de impactos ambientais, seus serviços afins e correlatos; e

21.B) Não deverá realizar atividades para as quais não esteja habilitada, sob pena de autuação por infringência da alínea “b” do artigo 6º da Lei Federal 5.194/66.

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V - PROCESSOS DE ORDEM SF

V . I - INFRAÇÃO

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SF-1240/2019 SOW GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO E ENGENHARIA DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO LTDA.

1.À CEEST

2.HISTÓRICO

3.Este processo é iniciado 27/08/19 em razão da denúncia anônima de que a empresa Sow Gestão de Segurança e Saúde do Trabalho e Engenharia de Proteção Contra Incêndio Ltda. teria atividades da engenharia sem possuir o devido registro no Crea-SP.

4.O processo é instruído com: notificação a registro (fls. 02) de abril de 2018; relatório da fiscalização (fls. 03) que indica a ausência de atividade da engenharia no período de maio de 2018; denúncia (fls. 04) de maio de 2019; Ficha Jucesp (fls. 05/06); CNPJ (fls. 07); requerimento junto à Jucesp (fls. 08); contrato social (fls. 09/16); requerimento junto à Jucesp (fls. 16v); alterações na Jucesp (fls. 17/25); relatório da fiscalização (fls. 26) que aponta a presença do profissional Eng. Eletric. e Seg. Trab. Marcelo Figueiredo da Silva no quadro societário e a presença de atividades da engenharia no objeto social; situação de registro do profissional Eng. Marcelo (fls. 27); despacho (fls. 28) pela autuação e pesquisa (fls. 30) que informa a ausência do registro da empresa no Crea-SP.

5.Sem o cumprimento da exigência é lavrado o auto de infração – AI nº 511922/19 (fls. 32/34) contra a empresa interessada por infringência ao artigo 59 da Lei Federal 5.194/66 por estar constituída para realizar atividades privativas dos profissionais fiscalizados pelo sistema Confea/Crea, desenvolvendo as atividades de perícia técnica à segurança do trabalho e serviços de Engenharia e Reengenharia, sem o devido registro no Crea-SP.

6.A fiscalização informa a não quitação do AI, a permanência da situação de ausência do registro e a não apresentação de defesa (fls. 35/37) e o processo é dirigido à Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho – CEEST (fls. 38) para análise e deliberações quanto à manutenção ou cancelamento do AI.

7.DISPOSITIVOS LEGAIS (vide informação de fls. 39/40)

8.PARECER

9.Este processo encontra-se em fase de julgamento em primeira instância do auto de infração lavrado por incidência contra a empresa Sow Gestão de Segurança e Saúde do Trabalho e Engenharia de Proteção Contra Incêndio Ltda., por estar constituída para realizar atividades privativas dos profissionais fiscalizados pelo sistema Confea/Crea, desenvolvendo as atividades de perícia técnica à segurança do trabalho e serviços de Engenharia e Reengenharia, sem o devido registro no Crea-SP.

10.Conforme estabelece o inciso IV do artigo 11 da Res. 1.008/04 do Confea, o auto deve apresentar, no mínimo, identificação da obra, serviço ou empreendimento, com informação sobre a sua localização, nome e endereço do contratante, indicação da natureza da atividade e sua descrição detalhada. Não é o que se observa no texto do instrumento.

11.O AI foi lavrado em desacordo com as determinações contidas na Res. 1.008/04 do Confea e os normativos vigentes e não deve prosperar.

12.A fiscalização deverá diligenciar visando o atendimento da Res. 1.008/04 do Confea e a Decisão Normativa DN nº 95/12 do Confea, envidando esforços na fase de coleta de dados, a fim de obter dados concretos sobre as atividades realizadas, uma vez que as notificações e autuações não podem ser baseadas em meros indícios de irregularidade.

MARIA AMALIA BRUNINI

15

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

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13.VOTO

14.A) Anular o auto de infração – AI nº 511922/19, lavrado contra a empresa Sow Gestão de Segurança e Saúde do Trabalho e Engenharia de Proteção Contra Incêndio Ltda., por não cumprir o disposto no inciso IV do artigo 11 da Res. 1.008/04 do Confea;

15.B) Pela sequência da tramitação consoante a Res. 1.008/04 do Confea; e 16.C) Retornar o presente à fiscalização para verificação quanto à efetiva realização de atividades da

engenharia. Caso se depare com informações objetivas, conforme estabelece a Res. 1.008/04 do Confea, tomar as providências cabíveis de acordo com a situação de registro ou não neste Crea-SP.

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SF-1267/2019 GILBERTO SEBASTIÃO CARLETTI

1.À CEEST

2.HISTÓRICO

3.O assunto dos autos é advindo do processo SF-484/17. 4.Em resumo foi apurado se houve ação inadequada ou omissão no exercício da profissão da engenharia

quando da denúncia do Ministério Público do Trabalho – MPT contra o profissional Eng. Ind. Eletric. e Seg. Trab. Marcelo Atallah.

5.Aquele processo, quando da análise na Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho – CEEST por meio da Decisão CEEST/SP nº 124/19 (fls. 02), teve por decisão: “... considerando que na UGI, há emissão de ofício ao profissional, e o profissional, em resposta, protocola: o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, elaborado em maio de 2018 para a empresa VK Indústria e Comércio de Artefatos de Borracha Ltda.; a Anotação de Responsabilidade Técnica – ART pelo desenvolvimento do PPRA em 2018; ... considerando que o PPRA ora apresentado foi elaborado em 2018, não expressando a situação da época e não permitindo a verificação quanto à afirmação dada pelo segundo perito Eng. Quim. e Seg. Trab. Gilberto Sebastião Carletti quanto aquele PPRA, elaborado a quatro anos atrás, pelo denunciado, Eng. Ind. Eletric. e Seg. Trab. Marcelo Atallah; considerando que quanto ao segundo perito, Eng. Quim. e Seg. Trab. Gilberto Sebastião Carletti, verifica-se a falta de Anotação de Responsabilidade Técnica, DECIDIU aprovar o parecer do Conselheiro relator pelo arquivamento do processo de denúncia contra o Eng. Marcelo Atallah e autuação do segundo perito o Eng. Químico e de Segurança do Trabalho Gilberto Sebastião Carletti, por infração ao artigo 1º da Lei Federal 6.496/77)”.

6.É iniciado o presente processo com a lavratura do auto de infração – AI (fls. 04/05) contra o profissional Eng. Quim. e Seg. Trab. Gilberto Sebastião Carletti por infringência ao artigo 1º da Lei Federal 6.496/77 uma vez que teria deixado de registrar a Anotação de Responsabilidade Técnica – ART pela atividade de elaboração do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, elaborado em maio de 2018 para a empresa VK Indústria e Comércio de Artefatos de Borracha Ltda.

7.O profissional requer duas vezes dilação do prazo (fls. 06/09) e em sua defesa apresenta (fls. 10/22) parecer do Procurador do Trabalho que, suscintamente, aduz: o servidor Gilberto Sebastião Carletti, ocupante do cargo de analista do MPU/Perito em Engenharia de Segurança do Trabalho, lotado na Procuradoria Regional do Trabalho da 2ª Região, foi autuado em razão de suas atividades funcionais; elaborou documentos técnicos para embasar a representação do Ministério Público do Trabalho (PRT 2ª Região); que foi efetuada denúncia no Crea-SP sobre aquele caso analisado; que a denúncia fora arquivada por insuficiência de elementos e que o servidor, aqui interessado, fora autuado por ausência de registro de ART; que o tema retratado ganha relevância no âmbito de todo o Ministério Público do Trabalho, que concernem ao meio ambiente de trabalho em que se mostram imprescindíveis os documentos de natureza técnica elaborados pelos analistas do MPU/Perícia/Engenharia e Segurança do Trabalho; que a ART é definida pela Lei Federal 6.496/77; que a Res. 1.025/09 do Confea trata da ART; que a resolução teria estendido aos órgãos públicos determinação que a Lei teria conferido apenas à sociedade privada; que a responsabilização técnica no meio público seria facilmente vislumbrada; que a própria nomeação e posse do servidor para o cargo já delimitaria sua responsabilidade; que a assinatura dos documentos técnicos também os identificariam; que a ausência da ART não acarretaria prejuízos para a identificação e responsabilização técnica do profissional; que a resolução teria extrapolado à Lei no momento que estabeleceria obrigação diversa de seu texto; que o Ministério Público possui função jurisdicional,

MARIA AMALIA BRUNINI

16

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

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incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis; que é competência do órgão realizar inspeções e diligências investigatórias; que as atividades, na essência, são assessorar o membro da carreira do MPU; que a realização de perícia somente pode ser praticada pelo analista pericial, detentor de conhecimentos técnicos de sua área de formação e qualificação; que a autuação teria sido errônea por desconhecimento da função institucional e por ter se referido a um laudo de Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA; que não houve elaboração deste documento pelo perito, mas um laudo no bojo de um inquérito civil público; que nem a instituição nem seu corpo técnico estariam sujeitos às restrições estabelecidas pelo Conselho; cita jurisprudências que entende se aplicar ao presente caso; que a manutenção do entendimento do Crea poderia impactar negativamente e até mesmo inviabilizar a atividade desempenhada pelo interessado e outros analistas; que o assunto deveria ser encaminhado à Secretaria de Relações Institucionais; que não é possível que o MPT faça a defesa própria do servidor, sendo possível que o interessado recorra à Procuradoria da União no Estado de São Paulo; conclui, ainda, pela desnecessidade da ART de servidor público; pelo encaminhamento do assunto à Secretaria de Relações Institucionais e cientificação do servidor, aqui interessado.

8.A UGI informa as ações efetuadas (fls. 23) e encaminha os autos à CEEST para análise e manifestação sobre o auto.

9.DISPOSITIVOS LEGAIS (vide informação de fls. 31/34)

10.PARECER

11.O presente processo é dirigido à CEEST para análise quanto ao auto de infração lavrado contra o profissional Eng. Quim. e Seg. Trab. Gilberto Sebastião Carletti, por deixar de registrar a ART referente à elaboração do laudo do PPRA para a empresa VK Indústria e Comércio de Artefatos de Borracha Ltda.

12.Preliminarmente, observamos que houve um equívoco na lavratura do auto de infração – AI, no momento em que se atribuiu ao interessado a responsabilidade pela suposta atividade de elaboração do laudo do PPRA para a empresa VK Indústria, e não a real atividade de elaboração do laudo em Inquérito Civil para o Ministério Público.

13.Neste sentido, o AI não deve prosperar, podendo ser anulado consoante dispõe o inciso III do artigo 47 da Res. 1.008/04 do Confea.

14.Quanto à questão aventada no Parecer PGEA: 20.02.0200.0004277/2019-82, juntado aos autos numa aparente condição de defesa do interessado, há que se registrar posicionamento diametralmente oposto por parte da Supremo Tribunal Federal, com ciência e manifestação do Sr. Procurador Federal da Advocacia-Geral da União/ Consultoria-Geral da União que, por meio do Despacho n. 00421/2018/DECOR/ CGU/AGU, fez surtir efeitos perante os demais órgãos públicos, concluindo: “resta indene o entendimento de que cabe ao servidor público, quando desempenha trabalho de engenheiro, efetuar junto aos Conselhos Regionais à devida Anotação de Responsabilidade Técnica”.

15.Nessa condição, a atividade técnica desenvolvida pelo servidor, o profissional Eng. Quim. e Seg. Trab. Gilberto Sebastião Carletti, não se encontra respaldada de uma ART, nem a relativa ao desempenho de cargo e/ou função técnica, conforme prevê o artigo 45 e seu parágrafo único da Res. 1.025/09 do Confea, nem pela ART relativa à execução de obra ou prestação de serviço, conforme dispõe o artigo 28 da mesma resolução.

16.Pelo exposto, novo auto de infração – AI deverá ser lavrado contra o profissional Eng. Quim. e Seg. Trab. Gilberto Sebastião Carletti, ao deixar de registrar a competente ART pela elaboração do laudo pericial n. 324190.2016 no Inquérito Civil IC 003701.2015.02.000/4 (fls. 24/30).

17.Orientações deverão ser proferidas ao profissional, consoante parágrafo único do artigo 37 da Res. 1.008/04 do Confea, sobre a necessidade, conforme dispõe a Res. 1.101/18 do Confea, de se regularizar a situação de registro da ART referente ao laudo elaborado e à ocupação de cargo que exija formação e conhecimentos na área da engenharia.

18.Também o Sr. Procurador do Trabalho, que proferiu o Parecer PGEA: 20.02.0200.0004277/2019-82, deverá ser comunicado quanto às definições exaradas pelo Supremo Tribunal Federal e Procurador Federal da Advocacia-Geral da União/ Consultoria-Geral da União, com repercussão geral e efeitos perante

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os demais órgãos públicos.

19.VOTO

20.A) Anular o auto de infração – AI nº 510537/19, lavrado contra o profissional Eng. Quim. e Seg. Trab. Gilberto Sebastião Carletti, por conter falha na identificação do serviço ou do empreendimento observado, conforme dispõe o inciso III do artigo 47 da Res. 1.008/04 do Confea;

21.B) Retornar o presente à fiscalização para lavrar o devido auto de infração – AI contra o profissional Eng. Quim. e Seg. Trab. Gilberto Sebastião Carletti, ao deixar de registrar a competente ART pela elaboração do laudo pericial n. 324190.2016 no Inquérito Civil IC 003701.2015.02.000/4, sem o competente registro de ART;

22.C) Orientar, ainda, o profissional quanto a necessidade, conforme dispõe a Res. 1.101/18 do Confea, de se regularizar a situação de registro da ART referente ao laudo elaborado e quanto à ocupação de cargo que exija formação e conhecimentos na área da engenharia; e

23.D) Comunicar, com todo o respeito, ao Sr. Procurador do Trabalho, que proferiu o Parecer PGEA: 20.02.0200.0004277/2019-82, quanto às definições exaradas pelo Supremo Tribunal Federal e Procurador Federal da Advocacia-Geral da União/ Consultoria-Geral da União, com repercussão geral e efeitos perante os demais órgãos públicos, de que cabe ao servidor público, quando desempenha trabalho de engenheiro, efetuar junto aos Conselhos Regionais à devida Anotação de Responsabilidade Técnica.

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SF-1313/2019 AST ASSESSORIA EM SEGURANCA DO TRABALHO E TREINAMENTO LTDA.

1.À CEEST

2.HISTÓRICO

3.Este processo é iniciado set/19 em razão da fiscalização ocorrida na empresa AST Assessoria em Seguranca do Trabalho e Treinamento Ltda., que possui objeto social para serviços de perícia técnica relacionados à segurança do trabalho.

4.O processo é instruído com: relatório de fiscalização de empresa (fls. 02) que aponta como principais atividades desenvolvidas PPRA, serviços relacionados a segurança do trabalho; ficha Jucesp (fls. 03/04); serviços ofertados no site (fls. 05/06); notificação para registro (fls. 07/08); solicitações de prorrogação do prazo (fls. 09/10) e relação de empresas prestadoras de serviços (fls. 11) fornecida pelo Tec. Seg. Trab. Elizeu G. Mota Filho.

5.Sem o cumprimento da exigência é lavrado o auto de infração – AI nº 512341/19 (fls. 12/15) contra a empresa interessada por infringência ao artigo 59 da Lei Federal 5.194/66 por desenvolver atividades de prestação de serviços de PPRA, serviços de perícia técnica relacionados à segurança do trabalho, sem o devido registro no Crea-SP.

6.É juntada: pesquisa apontando a não quitação do AI (fls. 16) e informação da ausência de defesa dentro do prazo legal.

7.A UGI dirige (fls. 18) o presente à Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho – CEEST para análise e deliberações quanto à manutenção ou cancelamento do AI.

8.DISPOSITIVOS LEGAIS (vide informação de fls. 19/20)

9.PARECER

10.Este processo encontra-se em fase de julgamento em primeira instância do auto de infração lavrado por incidência contra a empresa AST Assessoria em Seguranca do Trabalho e Treinamento Ltda., por desenvolver atividades de prestação de serviços de PPRA, serviços de perícia técnica relacionados à segurança do trabalho, sem o devido registro no Crea-SP.

11.Conforme estabelece o inciso IV do artigo 11 da Res. 1.008/04 do Confea, o auto deve apresentar, no mínimo, identificação da obra, serviço ou empreendimento, com informação sobre a sua localização, nome e endereço do contratante, indicação da natureza da atividade e sua descrição detalhada. Não é o que se observa no texto do instrumento.

12.O AI foi lavrado em desacordo com as determinações contidas na Res. 1.008/04 do Confea e os normativos vigentes e não deve prosperar.

13.VOTO

14.A) Anular o auto de infração – AI nº 512341/19, lavrado contra a empresa AST Assessoria em Seguranca do Trabalho e Treinamento Ltda., por não cumprir o disposto no inciso IV do artigo 11 da Res. 1.008/04 do Confea;

15.B) Pela sequência da tramitação consoante a Res. 1.008/04 do Confea; e 16.C) Retornar o presente à fiscalização para verificação quanto à efetiva realização de atividades da

engenharia. Caso se depare com informações objetivas, conforme estabelece a Res. 1.008/04 do Confea, tomar as providências cabíveis de acordo com a situação de registro ou não neste Crea-SP.

MARIA AMALIA BRUNINI

17

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

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SF-1317/2019 RENATO CREMASCO MEI

1.À CEEST

2.HISTÓRICO 3.Este processo é iniciado 03/09/19 em razão da denúncia anônima de que a empresa Renato Cremasco

MEI teria atividades da engenharia sem possuir o devido registro no Crea-SP. 4.O processo é instruído com: protocolo (fls. 02); relatório de fiscalização de empresa (fls. 03) que aponta

como principais atividades desenvolvidas pela empresa a elaboração de documentos para obtenção de Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros – AVCB, além de projetos de prevenção e combate a incêndio, assessoria na área de segurança do trabalho; que possuiria parceria com o profissional Eng. Civ. Carlos Samuel Ferraresi Boldrin; que atua na venda de extintores, sem atuar em sua recarga e manutenção; que possui parceria com a empresa São João Extintores, de São João da Boa Vista – SP; que tanto no cartão de visitas como no objeto social a empresa possui descrição de atividades da engenharia; Ficha Jucesp (fls. 04); CNPJ (fls. 05) e notificação (fls. 06) à registro.

5.Sem o cumprimento da exigência (fls. 07/08) é lavrado o auto de infração – AI nº 511704/19 (fls. 09/10) contra a empresa interessada por infringência ao artigo 59 da Lei Federal 5.194/66 por desenvolver atividades de elaboração de projetos de prevenção e combate a incêndio; elaboração de documentação para obtenção de AVCB; assessoria na área de segurança do trabalho; instalações de sistema de prevenção contra incêndio; instalação e manutenção elétrica; manutenção e reparação de máquinas e equipamentos na área de prevenção e combate a incêndio, sem o devido registro no Crea-SP.

6.A fiscalização informa as ações realizadas, a não quitação do AI e a não apresentação de defesa (fls. 11/13) e o processo é dirigido à Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho – CEEST (fls. 14) para análise e deliberações quanto à manutenção ou cancelamento do AI.

7.DISPOSITIVOS LEGAIS (vide informação de fls. 15/16)

8.PARECER 9.Este processo encontra-se em fase de julgamento em primeira instância do auto de infração lavrado por

incidência contra a empresa Renato Cremasco MEI, por desenvolver elaboração de projetos de prevenção e combate a incêndio; elaboração de documentação para obtenção de AVCB; assessoria na área de segurança do trabalho; instalações de sistema de prevenção contra incêndio; instalação e manutenção elétrica; manutenção e reparação de máquinas e equipamentos na área de prevenção e combate a incêndio, sem o devido registro no Crea-SP.

10.Conforme estabelece o inciso IV do artigo 11 da Res. 1.008/04 do Confea, o auto deve apresentar, no mínimo, identificação da obra, serviço ou empreendimento, com informação sobre a sua localização, nome e endereço do contratante, indicação da natureza da atividade e sua descrição detalhada. Não é o que se observa no texto do instrumento.

11.O AI foi lavrado em desacordo com as determinações contidas na Res. 1.008/04 do Confea e os normativos vigentes e não deve prosperar.

12.A fiscalização deverá diligenciar visando o atendimento da Res. 1.008/04 do Confea e a Decisão Normativa DN nº 95/12 do Confea, envidando esforços na fase de coleta de dados, a fim de obter dados concretos sobre as atividades realizadas, uma vez que as notificações e autuações não podem ser baseadas em meros indícios de irregularidade.

13.Quanto às pessoas físicas e jurídicas citadas como “parceiros” caberá a mesma regra sobre obtenção de dados concretos e ações decorrentes.

MARIA AMALIA BRUNINI

18

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

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Julgamento de Processos

14.VOTO 15.A) Anular o auto de infração – AI nº 511704/19, lavrado contra a empresa Renato Cremasco MEI, por

não cumprir o disposto no inciso IV do artigo 11 da Res. 1.008/04 do Confea; 16.B) Pela sequência da tramitação consoante a Res. 1.008/04 do Confea; 17.C) Retornar o presente à fiscalização para verificação quanto à efetiva realização de atividades da

engenharia. Caso se depare com informações objetivas, conforme estabelece a Res. 1.008/04 do Confea, tomar as providências cabíveis de acordo com a situação de registro ou não neste Crea-SP; e

18.D) Tomar as providências cabíveis quanto às pessoas físicas e jurídicas citadas como “parceiros”, tomando as providências cabíveis de acordo com a situação de registro ou não neste Crea-SP.

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SF-1927/2016 SEGMENTUM MEDICINA E SEGURANÇA DO TRABALHO LTDA

1.À CEEST

2.HISTÓRICO

3.É iniciado o presente procedimento de apuração em julho de 2016, em razão de desdobramento de diligências de fiscalização realizada na OS-19261/16 onde a empresa Segmentum Medicina e Segurança do Trabalho Ltda. figurou em relação de clientes/fornecedores e prestadores de serviços.

4.Após análise inicial a Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho – CEEST, por meio da Decisão CEEST/SP nº 234/17 (fls. 31) decidiu “...notificar a empresa Segmentun Medicina e Segurança do Trabalho Ltda., para realizar em 10 dias o competente registro neste Conselho e que indique um engenheiro de segurança do trabalho como responsável técnico, em atendimento à Lei nº 7410/85, regulamentada pelo Decreto Federal 92530/98 e Resolução nº 437/99 do Confea”.

5.O processo é, então, instruído com: despachos e ofícios (fls. 32/35) dirigidos à interessada; CNPJ (fls. 36); comunicações mantidas entre as partes (fls. 37/41) e novo despacho (fls. 42).

6.Sem o cumprimento da exigência é lavrado o auto de infração – AI nº 519086/19 (fls. 43/45), em 25/10/19, contra a empresa interessada por infringência ao artigo 59 da Lei Federal 5.194/66 por desenvolver atividades específicas da engenharia de segurança do trabalho, sem o devido registro no Crea-SP.

7.A fiscalização informa o não pagamento do AI (fls. 46), o registro da interessada (fls. 47) com início em 04/02/20, tendo como responsável técnico o Eng. Oper. Maq. Mec. Ferram. e Seg. Trab. João Nobushiro Motoshima, e o processo é informado e encaminhado à CEEST (fls. 49/50) para análise e manifestação.

8.DISPOSITIVOS LEGAIS (vide informação de fls. 26/28)

9.PARECER

10.O presente procedimento de apuração foi iniciado visando apurar as atividades realizadas pela empresa Segmentum Medicina e Segurança do Trabalho Ltda.

11.O mérito do processo foi originalmente discutido pela CEEST quando de sua decisão pelo registro. 12.As ações posteriores realizadas pela fiscalização cumpriram o disposto na Res. 1.008/04 do Confea. 13.O AI foi lavrado enquanto instrumento coercitivo antes da ação concreta da efetivação do registro. 14.O parágrafo 2º do artigo 11 da Res. 1.008/04 do Confea estabelece que, lavrado o auto de infração, a

regularização da situação não exime o autuado das cominações legais.

15.VOTO

16.A) Manter o auto de infração – AI nº 519086/19, lavrado contra a empresa Segmentum Medicina e Segurança do Trabalho Ltda., por desenvolver atividades específicas da engenharia de segurança do trabalho, sem o devido registro no Crea-SP à época da autuação; e

17.B) Pela sequência da tramitação consoante a Res. 1.008/04 do Confea.

MARIA AMALIA BRUNINI

19

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

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SF-2543/2019 MÁRCIA MARIA BIAGGIO

1.À CEEST

2.HISTÓRICO

3.O assunto dos autos é advindo do processo SF-1624/18. 4.Em resumo, aquele processo, trata da verificação da conduta da profissional Eng. Quim. e Seg. Trab.

Márcia Maria Biaggio quanto à denúncia formulada pelo Adv. Lucas Toscano Cavalcante. 5.Na tramitação daquele processo, foi observado pela fiscalização que a profissional deixou de registrar a

ART pela atividade de laudo pericial no processo judicial nº 1001757-44.2017.5.02.0710. 6.O presente processo foi iniciado com a finalidade específica de autuar a profissional pela infringência ao

artigo 1º da Lei Federal 6.496/77. 7.O presente traz: laudo pericial (fls. 02/12) que conclui pela inexistência de periculosidade e insalubridade;

esclarecimentos sobre o laudo (fls. 13/18); situação do registro da profissional (fls. 19); pesquisa sobre existência de processos em nome da profissional (fls. 20/22); pesquisa de Anotações de Responsabilidade Técnicas – ARTs ativas (fls. 23/25); Res. 345/90 do Confea (fls. 26); informação das ações realizadas e despacho para providências decorrentes (fls. 27/28) e situação do registro da profissional (fls. 29).

8.É lavrado o auto de infração – AI (fls. 30/32) contra a profissional Eng. Quim. e Seg. Trab. Márcia Maria Biaggio por infringência ao artigo 1º da Lei Federal 6.496/77 uma vez que deixou de registrar a Anotação de Responsabilidade Técnica – ART pela atividade de elaboração de laudo técnico pericial no processo 1001757-44.2017.5.02.0710.

9.A profissional apresenta sua defesa (fls. 33/37) onde, resumidamente, aduz: que atuou como perita na lide judicial ora citada; que não existe um contrato para realizar a perícia, que foi nomeada; que se evidencia um vínculo jurídico; regido pela Lei Federal 13.105/15 e que, dessa forma, não se constataria descumprimento legal.

10.São juntadas cópias da ação trabalhista – rito ordinário (fls. 38) e ata de audiência (fls. 39/41). 11.A fiscalização informa as ações realizadas (fls. 42), remetendo (fls. 43) o presente à Câmara

Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho – CEEST para análise e manifestação sobre o auto.

12.DISPOSITIVOS LEGAIS (vide informação de fls. 44/46)

13.PARECER 14.O presente processo é dirigido à CEEST para análise quanto ao auto de infração lavrado contra a

profissional Eng. Quim. e Seg. Trab. Márcia Maria Biaggio, por deixar de registrar a ART pela atividade de laudo pericial no processo judicial nº 1001757-44.2017.5.02.0710.

15.Em sua defesa a profissional expressa seu entendimento de que por não haver contrato a atividade de laudo pericial não estaria sujeita ao registro da ART.

16.Esta questão foi objeto de análise recente pelo Supremo Tribunal Federal – STF. Fruto deste posicionamento destacamos a manifestação dada através do Sr. Procurador Federal da Advocacia-Geral da União/Consultoria-Geral da União que, por meio do Despacho n. 00421/2018/DECOR/CGU/AGU, fez surtir efeitos perante os demais órgãos públicos, concluindo: “resta indene o entendimento de que cabe ao servidor público, quando desempenha trabalho de engenheiro, efetuar junto aos Conselhos Regionais à devida Anotação de Responsabilidade Técnica”.

17.Nessa condição, a atividade técnica desenvolvida pela profissional, Eng. Quim. e Seg. Trab. Márcia Maria Biaggio, não se encontra respaldada de uma ART relativa ao desempenho de cargo e/ou função

MARIA AMALIA BRUNINI

20

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

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técnica, conforme prevê o artigo 45 e seu parágrafo único da Res. 1.025/09 do Confea e sofreu, corretamente, sua penalização conforme preveem a Lei Federal 6.496/77 e a Res. 1.025/09 do Confea.

18.VOTO 19.A) Manter o auto de infração – AI nº 520753/19, lavrado contra a profissional Eng. Quim. e Seg. Trab.

Márcia Maria Biaggio, ao deixar de registrar a ART pela atividade de laudo pericial no processo judicial nº 1001757-44.2017.5.02.0710, conforme dispõe a Lei Federal 6.496/77 e a Res. 1.025/09 do Confea;

20.B) Pela continuidade da tramitação conforme dispõe a Res. 1.008/04 do Confea; e 21.C) Orientar, ainda, a profissional quanto a necessidade, conforme dispõe a Res. 1.101/18 do Confea, de

se regularizar a situação de registro da ART referente ao laudo elaborado e quanto à ocupação de cargo que exija formação e conhecimentos na área da engenharia.

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V . II - APURAÇÃO

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SF-1555/2018 CREA/SP

1.À CEEST

2.HISTÓRICO

3.É iniciado o presente procedimento de apuração em outubro de 2018, advindo de outro processo, SF-1938/17, que apurou o registro de Anotações de Responsabilidade Técnica – ART em nome do profissional Eng. Telecom. Willian Fabiano de Sousa Farias por atividades para as quais o interessado não possuía atribuições profissionais.

4.O procedimento é instruído com: cópia do procedimento anterior (fls. 02/26) que traz a Decisão CEEMM/SP nº 988/18 (fls. 18) que decide: “...aprovar o parecer do Conselheiro Relator de folhas n.º 14 a 16, 1. Respeitando-se os princípios da ampla defesa e do contraditório, pela notificação do interessado para que apresente, no prazo de 10 (dez) dias: 1.1. Identificação de cada uma das anotações de responsabilidade técnica dos responsáveis técnicos pela execução de obras ou serviços referentes às atividades técnicas desenvolvidas na área da engenharia mecânica (Execução de Instalação e/ou de Manutenção de Sistemas de Utilização de Gases Inflamáveis registrada nas ARTs n.º 28027230171620943, 28027230171645210 e 28027230171598049). 1.2. Identificação de cada uma das anotações de responsabilidade técnica dos responsáveis técnicos pela execução de obras ou serviços referentes às atividades técnicas desenvolvidas na área da engenharia elétrica (Execução - Instalação e/ou Manutenção das Instalações Elétricas de Baixa Tensão e Atestado de Conformidade da Instalação Elétrica de Baixa Tensão registrada na ART n.º 28027230171622508). 1.3. Identificação de cada uma das anotações de responsabilidade técnica dos responsáveis técnicos pela execução de obras ou serviços referentes às atividades técnicas desenvolvidas na área da engenharia de segurança do trabalho (Elaboração - Projeto Elaboração do Projeto de Segurança Contra Incêndio e Fiscalização - Execução - de Instalação e/ou de Manutenção das Medidas de Segurança contra Incêndio registradas na ART n.º 28027230171622508). 2. Transcorrido o prazo determinado pelo item 1 acima, pela abertura de outros processos de ordem “SF” tendo como interessado o Crea-SP visando a apuração de atividades, diante de atividades técnicas desenvolvidas na área da: 2.1. Engenharia elétrica, e pelo respectivo encaminhamento à CEEE para verificação de ocorrência de infração às alíneas “b” e/ou “e” do artigo 6º da Lei n.º 5.194/66. 2.2. Engenharia de segurança do trabalho, e pelo respectivo encaminhamento à CEEST para verificação de ocorrência de infração às alíneas “b” e/ou “e” do artigo 6º da Lei n.º 5.194/66”.

5.O profissional é instado a e manifestar (fls. 23/24) e apresenta seus esclarecimentos: que o sistema do Crea-SP não limita o preenchimento da ART; que possui experiência e conhecimento em vários sistemas e projetos; que foi atrás de informações sólidas, mas já tinha registrado estas ARTs; que se posicionou perante os clientes para corrigir a situação; que não se perguntou sobre o que fazer com as ARTs geradas, entendendo que elas perderiam efeitos depois de um tempo; que não quis agir de má fé nem prejudicar ninguém.

6.Em segunda análise, a Câmara Especializada de Engenharia Elétrica – CEEE, por meio da a Decisão CEEE/SP nº 911/19 (fls. 33/34), decide: “...sob o ponto de vista da elétrica, voto pela abertura de um processo administrativo de anulação das ART´s 28027230171620943, 28027230171645210 e 28027230171598049 e que o profissional Engo. de Telecomunicações WILLIAN FABIANO DE SOUSA FARIAS CREA No. 5063785241 seja autuado por infringir alínea “b” do Art. 6º. da Lei 5194/66, devido as ART´s acima e também pelo encaminhamento do processo à CEEST, para dar seu parecer e voto pelas demais atividades constantes na ART 28027230171622508”.

7.A UGI informa que, em cumprimento à Decisão CEEE/SP nº 911/19, iniciou dois processos administrativos para autuação do profissional Eng. Telecom. Willian Fabiano de Sousa Farias (fls. 35/36)

MARIA AMALIA BRUNINI

21

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

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por infringência à alínea “b” do artigo 6º da Lei Federal 5.194/66, dirigindo o presente à Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho – CEEST para análise em seu âmbito.

8.DISPOSITIVOS LEGAIS (vide informação de fls. 38/40)

9.PARECER

10.O presente procedimento visa verificar se houve cometimento de irregularidades por parte do profissional Eng. Telecom. Willian Fabiano de Sousa Farias no momento em que a fiscalização se depara com ARTs em nome do interessado com atividades que sugerem exorbitância das atribuições profissionais.

11.De modo análogo à CEEMM, coube à CEEST a verificação quanto à ART nº 28027230171622508. A ART descreve as atividades de elaboração de: A – projeto de segurança contra incêndio; B – fiscalização de execução de instalação e/ou manutenção das medidas de segurança contra incêndio e C – instalação e/ou manutenção das instalações elétricas de baixa tensão e atestado de conformidade da instalação elétrica de baixa tensão.

12.Quanto à atividade A da ART nº 28027230171622508, projeto de segurança contra incêndio, temos que, o projeto é atividade inerente à área da engenharia de segurança do trabalho e o profissional não é detentor de atribuições profissionais desta área da engenharia. Logo, estaria sujeito à autuação por infringência da alínea “b” do artigo 6º da Lei Federal 5.194/66.

13.As atividades B e C da ART são de natureza executiva e não figuram nas atividades previstas nos normativos relacionados à área da engenharia de segurança do trabalho.

14.Cabem, também, os procedimentos para anulação da ART nº 28027230171622508, aos moldes previstos na Res. 1.025/09 do Confea.

15.VOTO

16.A) Autuar o profissional Eng. Telecom. Willian Fabiano de Sousa Farias por infringência à alínea “b” do artigo 6º da Lei Federal 5.194/66, ao realizar a atividade de projeto de segurança contra incêndio conforme expresso na ART nº 28027230171622508, sem deter atribuições profissionais compatíveis;

17.B) Pela sequência do processo conforme dispõe a Res. 1.008/04 do Confea; e 18.C) Iniciar procedimento específico e independente deste com a finalidade de anulação da ART nº

28027230171622508 em nome do profissional Eng. Telecom. Willian Fabiano de Sousa Farias. Cuidar para que ambos os processos, dentro do possível, tramitem em conjunto evitando desfechos processuais díspares.

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SF-2360/2019 SET – SOLUÇÕES PREVENTIVAS DE SEGURANÇA DO TRABALHO EIRELI

1.À CEEST

2.HISTÓRICO

3.É iniciado o presente processo de apuração em outubro de 2019, em razão de fiscalização em estabelecimento de saúde, momento em que o Crea-SP se deparou com a empresa Set – Soluções Preventivas de Segurança do Trabalho Eireli sendo responsável pela elaboração do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA.

4.O processo é instruído com: formulário de fiscalização (fls. 02/10); CNPJ (fls. 11); ficha Jucesp (fls. 12); notificação a registro (fls. 13); contestação à notificação (fls. 14/19) onde a empresa alega: que seu proprietário é técnico de segurança do trabalho, Tec. Seg. Trab. João Batista do Prado; que a empresa atuaria restritamente na área da técnica de segurança do trabalho, e não na engenharia; que foi questionada quanto ao registro no Conselho Regional dos Técnicos Industriais – CRT-SP; que o CRT-SP não registra técnicos de segurança do trabalho, sendo necessário apenas o registro no Ministério do Trabalho; que há mandado de segurança impedindo o Crea-SP de fiscalizar os técnicos de segurança do trabalho; questiona a procedência da notificação pedindo esclarecimentos. Junta aos autos: informações do Conselho Federal dos Técnicos – CFT (fls. 20/23); mandado de segurança impetrado contra o Crea-SP (fls. 24/31) e orientações do Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho no Estado de São Paulo – Sintesp (fls. 32/33).

5.A fiscalização informa as ações realizadas (fls. 34) e o processo é enviado à Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho – CEEST para análise e deliberação.

6.DISPOSITIVOS LEGAIS (vide informação de fls. 35/36)

7.PARECER

8.O presente processo foi instaurado com o objetivo de analisar a obrigatoriedade de registro por parte da empresa Set – Soluções Preventivas de Segurança do Trabalho Eireli.

9.As atividades constatadas pela fiscalização tratam da elaboração do PPRA desenvolvido pela empresa interessada, Set, para o estabelecimento fiscalizado pelo Crea-SP.

10.Conforme informações da fiscalização, há participação de profissional Técnico de Segurança do Trabalho nas atividades.

11.De acordo com o mandado de segurança coletivo impetrado pelo Sintesp contra o Crea-SP e acórdão proferido, não cabe fiscalização quanto às atividades deste profissional.

12.A solução visualizada pela CEEST, de suspender a tramitação de processos com natureza similar até o desfecho da lide na esfera judicial, parecer atender os anseios dos envolvidos neste caso no âmbito desta Câmara, sem que haja interpretação de omissões por parte deste órgão ou eventuais prejuízos atribuídos aos fiscalizados, e estando na esfera judicial a análise sobre eventuais prejuízos que poderão ser sofridos pela sociedade.

13.VOTO

14.Por suspender a tramitação do presente procedimento que trata da atividade realizada por profissional técnico de segurança do trabalho, até o desfecho da lide na esfera judicial, momento em que a UGI deverá

MARIA AMALIA BRUNINI

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Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

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instruir o processo e normalizar a tramitação, conforme determinar a sentença judicial a ser proferida.

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V . III - DENÚNCIA

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SF-904/2018 REINALDO GERDES

1.À CEEST

2.HISTÓRICO

3.É iniciado o presente procedimento de apuração em maio de 2018, em razão da denúncia (fls. 02/06) em que o Sr. Aleixo Furquim Soledade das Neves representa contra as empresas Conserv Engenharia e Manutenção Ltda. e Marth Engenharia e Projetos S/C Ltda. após a ocorrência de deslizamento de parte do muro de contenção em obra ocorrida em Piracicaba – SP e que trouxe, segundo o denunciante, danos ao imóvel vivinho, de sua propriedade.

4.Em resumo, a denúncia requer: fiscalização do Crea-SP para verificação quanto à regularidade da documentação; imediata comunicação do Crea-SP à Prefeitura, solicitando o embargo das obras; imediata comunicação do Crea-SP à Seguradora civil atrelada, se houver; apresentação dos planos referentes às recuperações e entrega de relatório para fins de embasamento de perícia judicial.

5.O procedimento é instruído com: informação (fls. 07/08); relação de documentos apresentados (fls. 09); Anotações de Responsabilidade Técnica – ARTs (fls. 10/28) por diversas atividades realizadas; cadastro do empreendimento na Receita Federal (fls. 29/30); CNPJ (fls. 31); contrato social (fls. 32/37) com fim exclusivo de construção do empreendimento; alvará de construção (fls. 38); memorial descritivo (fls. 39); cópia das folhas de rosto dos projetos (fls. 40/47); fotos (fls. 48/52) da obra; informação sobre autorização para fotografar (fls. 53); ART (fls. 54) referente ao parecer de segurança e estabilidade da edificação; fotos (fls. 55/65) do imóvel atingido e comunicações (fls. 66/72) aos envolvidos.

6.A empresa Marth Engenharia e Projetos S/C Ltda. se manifesta (fls. 73), informando que sua responsabilidade na obra é sobre o projeto estrutural; a responsabilidade técnica pelo projeto de contenção e fundação foi da empresa Azevedo e Marino Ltda. e a execução foi fruto da contratação de outra empresa. Portanto, não tem relação com o fato denunciado. Fornece cópia das ARTs (fls. 74/77).

7.É juntada cópia do Parecer Técnico (fls. 79/103), de autoria do Eng. Civ. e Seg. Trab. Vitor Vanderlei Mesquita, que conclui com a classificação do grau de urgência crítico, que oferecem risco a saúde e segurança dos habitantes, usuários e vizinhos da edificação; ART (fls. 104/105) referente ao parecer de segurança e estabilidade da edificação; procuração (fls. 106); manifestação preliminar da empresa Conserv (fls. 107/110) sobre a denúncia em que aduz, resumidamente: o documento tem por objetivo avaliar o processo judicial de danos morais e materiais movido pelo denunciante; que o laudo aponta danos na data da vistoria; não há registros anteriores por terem sido permitidos acessos para realização do laudo de vizinhança; que não se poderia afirmar que os danos foram causados pelo deslizamento ocorrido na obra, sem que haja investigações específicas.

8.Novos documentos são juntados: profissionais, empresas e existência de processos (fls. 111/124); ART (fls. 125/126) de consultoria no parecer de edificação de materiais mistos; dados do processo judicial (fls. 127); informação (fls. 128); despacho (fls. 129) encaminhando o processo à Câmara Especializada de Engenharia Civil – CEEC; protocolo (fls. 131); manifestação (fls. 132/133) sobre interdição da obra; decisão judicial (fls. 134) de paralisação das obras; auto de infração (fls. 135/138) do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador da Secretaria Municipal de Saúde - CEREST Piracicaba, da Vigilância Sanitária Municipal; ata de reunião (fls. 139) contendo liberação parcial da obra; despacho (fls. 140) para fiscalização; relatório da fiscalização do Crea-SP (fls. 141) que acusam a ocorrência de “obras acautelatórias”; plano de atividades (fls. 142/150); folhas 4, 5 e 7 da Revisão 5 do Projeto Estrutural; ARTs (fls. 154/157); verificação (fls. 160/162) no DAC2; extrato do código de ética (fls. 163/165); designação de relatoria (fls. 166); relatoria (fls. 167/168) e Decisão CEEC/SP nº 1624/19 (fls. 169/170) que decide “aprovar o parecer do Conselheiro Relator de fls. 167 À 168, Pelo encaminhamento pelo presente documento a

MARIA AMALIA BRUNINI

23

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

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Câmara de Engenharia de Segurança de Trabalho - CEST, para emissão de parecer sobre a ocorrência. Pelo encaminhamento a UGI de Piracicaba para diligenciamento e verificação da situação atualizada, emitindo-se para tanto documentação fotográfica e parecer consubstanciado do momento atual do empreendimento”.

9.E o procedimento é dirigido à Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho – CEEST para contribuições.

10.DISPOSITIVOS LEGAIS (vide informação de fls. 171/173)

11.PARECER

12.O presente procedimento visa atender a uma solicitação da CEEC sobre a ocorrência. 13.A ocorrência remete diretamente à execução da obra civil e taludes de contenção, assunto da natureza

da engenharia civil. Consoante Res. 1.008/04 do Confea, artigo 9º parágrafo 2º e artigo 15, a análise das irregularidades será de competência da Câmara Especializada da atividade desenvolvida.

14.Não cabe à CEEST emissão de parecer quanto às ocorrências apresentadas nos autos, da forma como o assunto foi encaminhado. Seu papel é o julgamento das eventuais irregularidades constatadas pela fiscalização do Crea-SP dentro da modalidade específica.

15.A fiscalização remeterá um assunto à CEEST na hipótese de detectar irregularidades na área da engenharia de segurança do trabalho, a exemplo de eventuais desacordos com o item 18.3.2 da Norma Regulamentadora NR-18, e nesse caso, deverá efetuar suas ações rotineiras de verificação quanto à real participação do profissional, condições do registro profissional de seu autor, registro da respectiva ART, etc. Outro exemplo seria o caso de condenação no judiciário de algum profissional, por nós fiscalizado, por imperícia, imprudência e/ou negligência com relação à prática da engenharia de segurança do trabalho, ou outras situações previstas nos normativos do sistema Confea/Creas.

16.No mais, fica o alerta de que a denúncia foi formulada em nome de duas pessoas jurídicas e o presente procedimento de apuração foi iniciado em nome de um dos profissionais envolvidos.

17.O Crea-SP deverá esclarecer ao denunciante de que não é função legal deste Conselho: A) verificação quanto à regularidade da documentação de assuntos extra sistema Confea/Creas; B) solicitações de embargo à Prefeitura; C) comunicação para com Seguradora civil; e D) entrega de relatório para fins de embasamento de perícia judicial, devendo ater-se às funções previstas na Lei Federal 5.194/66.

18.VOTO

19.A) Não há nos autos elementos que permitam à CEEST emissão de parecer quanto às ocorrências apresentadas nos autos, da forma como o assunto foi encaminhado;

20.B) Dirigir o presente à UGI Piracicaba para cumprimento do requerido pela CEEC em sua Decisão CEEC/SP nº 1624/19;

21.C) Após instrução, que a UGI retorne o presente à CEEC para continuidade da análise de sua competência.

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REUNIÃO N.º 140 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 17/03/2020

Julgamento de Processos

SF-1325/2019 MEYER NUDLER CESTA

1.À CEEST

2.HISTÓRICO

3.É iniciado o presente procedimento de apuração em setembro de 2019, em razão da denúncia (fls. 02/) em que a empresa Banco Votorantim S/A representa contra o profissional Eng. Mec. e Seg. Trab. Meyer Nudler Cesta, supostamente pelo cometimento de equívocos e vícios técnicos.

4.O procedimento é instruído com: representação (fls. 02/15) em que aduz, suscintamente: que o denunciado atuou como perito judicial na ação trabalhista nº 1001770-70.2017.5.02.0701; que concluiu pela existência de periculosidade; que o laudo apresentaria diversos equívocos e vícios técnicos; que teria havido análise técnica ou científica no local periciado; que a conclusão seria vulnerável e evasiva; que o ambiente é administrativo e não há armazenamento de óleo diesel; que os geradores e tanques estariam em sala exclusiva e separada das demais dependências da edificação; que o local dos geradores possui todos os requisitos de segurança; que os geradores destinam-se para atendimento emergencial; que os geradores não ficam em ambientes interligados, e aí residiria o equívoco do laudo; e que o denunciado teria descumprido princípios éticos.

5.São juntados aos autos: procurações com outorga de poderes (fls. 17/24); ata de assembleia da denunciante (fls. 25/49); laudo técnico pericial do processo judicial nº 1001770–70.2017.5.02.0701 (fls. 50/76) com conclusões sobre a existência da periculosidade; ata notarial (fls. 77/78); fotos e partes do projeto (fls. 79/89); laudo técnico pericial de outro processo judicial nº 1000420–62.2018.5.02.0717 (fls. 90/112), considerado similar pelo denunciante, com conclusões sobre a não existência da periculosidade.

6.As partes são oficiadas (fls. 113/114) e o profissional se manifesta (fls. 115/119) onde, suscintamente, esclarece: que pela legislação a perícia fica a cargo de engenheiro do trabalho; que ele, denunciado, é habilitado como engenheiro de segurança do trabalho; que no judiciário não houve contraposição técnica; que a denúncia se resume em uma divergência às pretensões da denunciante; que a presente denúncia seria uma tentativa de intimidação de peritos judiciais; que os subsolos do complexo são interligados; que o edifício sofreu reformas retirando os tanques localizados no interior da edificação, reconhecendo os riscos inerentes; que a simples divergência não caracteriza descumprimento de postura ética e requer o arquivamento da denúncia.

7.A unidade informa as ações efetuadas e os documentos obtidos (fls. 120), a não localização de Anotações de Responsabilidade Técnica – ARTs referentes ao laudo elaborado, sendo direcionado o presente à esta Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho – CEEST para análise e deliberações.

8.DISPOSITIVOS LEGAIS (vide informação de fls. 121/122)

9.PARECER

10.O presente procedimento de apuração foi iniciado visando verificar se houve ação inadequada ou omissão no exercício da profissão da engenharia por parte do Eng. Mec. e Seg. Trab. Meyer Nudler Cesta em razão da empresa Banco Votorantim S/A.

11.O tema remete à discussão entre as partes sobre as conclusões propostas pelo profissional em seu laudo, frente à interpretação do denunciante.

12.O foro adequado para as discussões sobre a materialidade dos elementos contidos no laudo é a própria esfera judicial, já anunciada nos documentos recebidos.

MARIA AMALIA BRUNINI

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Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

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13.Nesta esfera administrativa, sistema Confea/Creas, cabe a análise quanto às questões administrativas relacionadas ao caso concreto.

14.É informada a não localização da Anotação de Responsabilidade Técnica – ART em nome do profissional para os trabalhos verificados. Não há informações sobre terem sido tomadas as providências de competência da fiscalização e abertura de processo específico para lavratura de auto de infração por infringência ao artigo 1º da Lei Federal 6.496/77.

15.VOTO

16.A) Não há nos autos elementos que caracterizem conduta irregular do profissional, não cabendo acolhimento da denúncia no que diz respeito à natureza ética da abordagem;

17.B) Certificar a ausência do registro da respectiva ART em nome do denunciado referente à atividade de laudo pericial no processo judicial nº 1001770–70.2017.5.02.0701;

18.B.1) Caso o registro desta ART tenha se dado até 19/02/18, arquivar o presente procedimento; 19.B.2) Caso não se localize o registro desta ART ou o mesmo tenha se dado após 19/02/18, lavrar o

devido auto de infração – AI contra o profissional Eng. Mec. e Seg. Trab. Meyer Nudler Cesta por infringência ao artigo 1º da Lei Federal 6.496/77 ao realizar a atividade de laudo pericial em 19/02/18 no processo trabalhista nº 1001770–70.2017.5.02.0701 sem o registro tempestivo de ART; e

20.C) Que a UGI oriente o profissional quanto aos normativos do sistema Confea/Creas no que tange às suas responsabilidades administrativas, que poderão configurar também falta ética em caso de reincidência.

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SF-1854/2017 CARLOS EDUARDO SANCHES MARTINEZ

1.À CEEST

2.HISTÓRICO

3.É iniciado o presente procedimento de apuração em setembro de 2017, em razão da denúncia (fls. 02/90) em que a empresa NCA Comércio e Serviços de Manutenção Industrial Ltda. – EPP representa contra o profissional Eng. Civ. e Seg. Trab. Carlos Eduardo Sanches Martinez, por divergências quanto às conclusões sobre existência de insalubridade no local de trabalho sem, aos olhos da denunciante, ter considerado informações importantes sobre o caso.

4.O procedimento é instruído com: carta (fls. 02/05) onde, suscintamente, aduz: que não teriam sido consideradas as informações existentes no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA e documentos assinados pelo trabalhador; que discorda das conclusões; que a conclusão pela atividade insalubre com base no agente químico chumbo se deu tendo como argumento a falta de provas do correto treinamento para utilização e conservação dos EPIs; que os níveis de chumbo encontrados no ambiente seriam inferiores ao que prescreve a legislação para consideração da insalubridade; que medições e exames médicos demonstrariam a não exposição ao chumbo; que a análise teria sido incorreta; que o funcionário teria sido devidamente treinado, inclusive para o uso de “protetor respiratório”; que teria havido imperícia do profissional denunciado e requer apuração disciplinar.

5.São juntados aos autos: procuração (fls. 06); contrato social (fls. 07/12); laudo pericial (fls. 13/36) que conclui pela existência da insalubridade; PPRA (fls. 37/62); laudo técnico do assistente técnico da empresa (fls. 63/68); laudo técnico ambiental (fls. 69/73); certificados de calibração, fichas de controle, ordem de serviço e atestados (fls. 74/90).

6.A UGI junta: pesquisa da situação de registro do denunciado (fls. 91 e 93) e inexistência de registro da empresa denunciante (fls. 92) e as partes são oficiadas (fls. 94/96).

7.O profissional apresenta sua manifestação (fls. 97/222) onde, suscintamente, esclarece: que atuou como perito judicial no processo trabalhista nº 0010496-07.2015.5.15.0039; que inexiste irregularidade em seu laudo; que não houve comprovação da correta proteção ou das medidas de proteção por parte da reclamada; que o trabalhador poderia manter contato com chumbo e ácido sulfúrico, posto que a atividade da denunciante é a manutenção de baterias utilizadas em empilhadeiras elétricas; que o PPRA citado reconhece o risco dermal da exposição; que em nenhum momento foi caracterizada a insalubridade pela exposição de aerodispersóides, mas pela exposição dermal; que a denunciante errou ao afirmar que não houve avaliação; que há avaliações quantitativas e qualitativas; que as análises em questão demandavam análise qualitativa, conforme NRs; que apenas o uso de luvas não elimina a insalubridade, mas um conjunto de EPIs; que, se não bastasse, não foi propiciado meios adequados para a guarda e conservação dos EPIs; que a empresa sabia dos riscos, motivo pelo qual pagava adicional de insalubridade, porém, em grau equivocado; que o próprio PPRA reconhece os índices de exposição acima dos limites de tolerância; que as luvas fornecidas não eram adequadas para neutralização do agente; que não houve irregularidade em seu trabalho e a denúncia não deve ser acolhida. São juntadas cópias dos PPRAs 2013/2014 (fls. 120/143) e 2014/2015 (fls. 144/186); fichas de controle (fls. 187/188); holerites do trabalhador (fls. 189/197); pedido de impugnação (fls. 198/201); esclarecimento (fls. 202/204); ata de audiência (fls. 205/206); sentença (fls. 207/214) e recurso ordinário (fls. 215/222).

8.A UGI informa as ações realizadas (fls. 224) remetendo o presente à Câmara Especializada de Engenharia Civil – CEEC.

9.Na CEEC o procedimento é informado (fls. 225/228), relatado (fls. 233/234) e, por meio da Decisão CEEC/SP nº 1620/19 (fls. 235/236) encaminhado à Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do

MARIA AMALIA BRUNINI

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Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

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Trabalho – CEEST para análise em seu âmbito.

10.DISPOSITIVOS LEGAIS (vide informação de fls. 237/239)

11.PARECER

12.O presente procedimento visa verificar se houve cometimento de irregularidades por parte do profissional Eng. Civ. e Seg. Trab. Carlos Eduardo Sanches Martinez no exercício da profissão da engenharia em razão da denúncia advinda da empresa NCA Comércio e Serviços de Manutenção Industrial Ltda. – EPP.

13.Observamos que o tema remete à discussão entre as partes sobre as conclusões propostas pelo profissional em seu laudo, frente à interpretação da empresa ré, aqui denunciante.

14.O foro adequado para as discussões sobre a materialidade dos elementos contidos no laudo referentes à ação é a própria esfera judicial, conforme dispõe a Lei Federal 13.105/15.

15.Nesta esfera administrativa cabe a análise quanto às questões administrativas relacionadas à conduta do profissional.

16.Não há no procedimento menção sobre a localização do registro da respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica – ART relativa ao trabalho realizado pelo profissional denunciado.

17.Não há informações sobre haver abertura de processo específico para autuação do profissional por falta de registro da ART.

18.VOTO

19.A) Não há nos autos elementos que caracterizem conduta irregular do profissional, não cabendo acolhimento da denúncia no que diz respeito à natureza ética da abordagem;

20.B) Verificar o registro da respectiva ART em nome do denunciado referente à atividade de laudo pericial no processo judicial nº 0010496-07.2015.5.15.0039.

21.B.1) Caso o registro desta ART tenha se dado até 23/06/15, arquivar o presente procedimento; 22.B.2) Caso não se localize o registro desta ART ou o mesmo tenha se dado após 23/06/15, lavrar o

devido auto de infração – AI contra o profissional Eng. Civ. e Seg. Trab. Carlos Eduardo Sanches Martinez por infringência ao artigo 1º da Lei Federal 6.496/77 ao realizar a atividade de laudo pericial em 23/06/15 no processo trabalhista nº 0010496-07.2015.5.15.0039 sem o registro de ART; e

23.C) Que a UGI oriente o profissional quanto aos normativos do sistema Confea/Creas no que tange às suas responsabilidades administrativas, que poderão configurar também falta ética em caso de reincidência.

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SF-1894/2017 KOZO ABE

1.À CEEST

2.HISTÓRICO

3.É iniciado o presente procedimento de apuração em outubro de 2017, em razão da denúncia (fls. 02/49) em que a empresa EPEN – Empresa Paulista de Engenharia Ltda. representa contra o profissional Eng. Oper. Mec. Maq. Ferram. e Seg. Trab. Kozo Abe, supostamente pela maneira desrespeitosa como teria conduzido seus trabalhos de perícia judicial, bem como teria “forçado” uma conclusão levando o judiciário a enquadramentos não condizentes com a realidade.

4.O procedimento é instruído com: protocolo (fls. 02); carta (fls. 03); denúncia (fls. 04/06) onde, resumidamente, alega: que houve demanda trabalhista sobre a existência ou não de insalubridade e periculosidade; que o Eng. Oper. Mec. Maq. Ferram. e Seg. Trab. Kozo Abe foi indicado como perito da ação; que se mostrou desrespeitoso no momento em que não alterou a data da perícia em razão de questões de saúde; que o profissional considerou a periculosidade quando o reclamante adentrou no local dos tanques de combustível em uma única oportunidade para abrir e fechar a porta; que o reclamante não tinha conhecimento técnico e não participava do abastecimento do combustível; que havia uma empresa contratada para o abastecimento; que o denunciado teria omitido informações importantes naquele processo judicial e requer apuração quanto à conduta ética.

5.São juntados aos autos: notificação do judiciário (fls. 07/08); reclamação trabalhista (fls. 08v/13); laudo técnico pericial (fls. 14/37) que conclui pela existência de periculosidade nas atividades com inflamáveis; esclarecimentos aos questionamentos (fls. 38/41); declaração da empresa contratada para o abastecimento do combustível (fls. 42); contrato social da denunciante (fls. 43/48) e procuração (fls. 49).

6.A UGI junta: pesquisa da situação de registro do denunciado (fls. 50); pesquisa da situação de registro da empresa denunciante (fls. 51); CNPJ (fls. 52 e 54); ficha Jucesp (fls. 53); pesquisa da situação de registro do profissional denunciante (fls. 55); despacho de procedimentos (fls. 56); ofícios (fls. 57/60) dirigidos às partes; manifestação do denunciado (fls. 61/65) onde, suscintamente, aduz: que atuou no referido processo judicial como perito; que a data da perícia foi agendada com antecedência mínima e não recebeu qualquer comunicação até a data da perícia; quanto ao termo “forçar” uma conclusão lamenta; que seu trabalho tem como objetivo avaliar técnica e cientificamente; que não recebeu várias informações até a data da entrega dos trabalho, o que pode ter prejudicado algumas conclusões; que o reclamante acessava a área de risco; que há comprovações sobre o modo habitual e permanente na realização das tarefas; que o autor da ação apenas acompanhava o processos de abastecimento, conforme citado no laudo e são juntadas cópias dos documentos inicialmente apresentados (fls. 66/123).

7.A UGI junta: pesquisa dos processos existentes no Crea-SP em nome do denunciado (fls. 124/128) e o presente é dirigido à Câmara Especializada de Engenharia Mecânica e Metalúrgica – CEEMM (fls. 129).

8.Na CEEMM o procedimento é informado (fls. 130/134) e redirecionado à Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho – CEEST (fls. 135) para análise em seu âmbito.

9.DISPOSITIVOS LEGAIS (vide informação de fls. 136/138)

10.PARECER

11.O presente procedimento visa verificar se houve cometimento de irregularidades por parte do profissional Eng. Oper. Mec. Maq. Ferram. e Seg. Trab. Kozo Abe no exercício da profissão da engenharia

MARIA AMALIA BRUNINI

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Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

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REUNIÃO N.º 140 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 17/03/2020

Julgamento de Processos

em razão da denúncia advinda da empresa EPEN – Empresa Paulista de Engenharia Ltda. 12.Preliminarmente, não há elementos concretos na denúncia que expressem desrespeito, aparentemente,

tratando-se de uma falha na comunicação sobre o agendamento da data da perícia. 13.Em segundo momento, observamos que o tema remete à discussão entre as partes sobre as

conclusões propostas pelo profissional em seu laudo, frente à interpretação da empresa ré, aqui denunciante.

14.O foro adequado para as discussões sobre a materialidade dos elementos contidos no laudo referentes à ação é a própria esfera judicial.

15.Nesta esfera administrativa cabe a análise quanto às questões administrativas relacionadas à conduta do profissional.

16.Não há no procedimento menção sobre a localização do registro da respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica – ART relativa ao trabalho realizado pelo profissional denunciado.

17.Não há informações sobre haver abertura de processo específico para autuação do profissional por falta de registro da ART.

18.VOTO

19.A) Não há nos autos elementos que caracterizem conduta irregular do profissional, não cabendo acolhimento da denúncia no que diz respeito à natureza ética da abordagem;

20.B) Verificar o registro da respectiva ART em nome do denunciado referente à atividade de laudo pericial no processo judicial nº 1000013-64-2013-5-02-0383.

21.B.1) Caso o registro desta ART tenha se dado até 17/06/15, arquivar o presente procedimento; 22.B.2) Caso não se localize o registro desta ART ou o mesmo tenha se dado após 17/06/15, lavrar o

devido auto de infração – AI contra o profissional Eng. Oper. Mec. Maq. Ferram. e Seg. Trab. Kozo Abe por infringência ao artigo 1º da Lei Federal 6.496/77 ao realizar a atividade de laudo pericial em 17/06/15 no processo trabalhista nº 1000013-64-2013-5-02-0383 sem o registro de ART; e

23.C) Que a UGI oriente o profissional quanto aos normativos do sistema Confea/Creas no que tange às suas responsabilidades administrativas, que poderão configurar também falta ética em caso de reincidência.