Quarta-feira, 10 de julho de 2013 Ano: XXII - Nº 5.163

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Fechamento: 10/7/13 às 01h10

Câmara aprova moção de repúdio à ação dosEUA que atenta contra soberania nacional

O plenário da Câmara aprovou ontem, com 292 votosfavoráveis, 86 contra e 12 abstenções, moção de repú-dio ao governo dos Estados Unidos (EUA) em razão dasatividades da National Security Agency (Agência Nacio-nal de Segurança- NSA) no País, as quais violam direitode empresas e cidadãos brasileiros e atentam contra asoberania nacional. A moção foi sugerida pelo líder doPT, deputado José Guimarães (CE).José Guimarães (CE).José Guimarães (CE).José Guimarães (CE).José Guimarães (CE).

“O nosso repúdio à espionagem e ao monitoramentode bilhões de e-mails, telefonemas e dados de empresas ecidadãos brasileiros, bem como do governo do Brasil, su-postamente realizados por agências de inteligência dosEstados Unidos da América”, diz um trecho da moção.

No documento, externa-se apoio às iniciativas dogoverno brasileiro de levar o caso à consideração da Or-ganização das Nações Unidas (ONU) e da União Inter-nacional das Telecomunicações (UIT) e para a criação deuma agência multilateral, no âmbito do sistema da pró-pria ONU, para gerir e regulamentar a rede mundial de

computadores.

VVVVVazamento -azamento -azamento -azamento -azamento - No texto, os parlamentares expressamque estão “chocados “pelas revelações feitas pelo ex-agente da NSA, o norte-americano Edward Snowden,que está refugiado, há dias, no aeroporto de Moscou.Snowden é o responsável pelo vazamento dos documen-tos que comprovam o mega-esquema de espionagemdos EUA, abrangendo praticamente todo o planeta.

De acordo com o texto, “a luta contra o terrorismodeve ser conduzida em estrito respeito aos direitos hu-manos fundamentais, ao estado democrático de direito,ao Direito Internacional Público e ao princípio da igual-dade jurídica entre os Estados”.

Os parlamentares expressam também preocupação coma “situação de vulnerabilidade da soberania nacional do Bra-sil, já que todas as comunicações do País, inclusive as milita-res, passam por satélites de propriedade norte-americana”.

Violação -Violação -Violação -Violação -Violação - Os deputados manifestam apreensão com ofato de a Internet estar sendo usada pelo programa Prism,da NSA, como instrumento de violação de direitos

O PT não desistiu da ideia de realização de plebisci-to sobre reforma política ainda este ano e vai buscarapoio de outros partidos a fim de viabilizar a coleta deassinaturas na Câmara para um projeto de decreto legis-lativo que convoque a consulta popular. A informação édo líder do PT, deputado José Guimarães (CE)José Guimarães (CE)José Guimarães (CE)José Guimarães (CE)José Guimarães (CE), que tra-tou do assunto em reunião dos líderes partidários na Pre-sidência da Câmara. No encontro, a maioria dos presen-tes foi contra a realização do plebiscito para este ano.

“Nós não tememos ouvir o povo. Por isso, o PT vai bus-car as 171 assinaturas necessárias para viabilizar o decretolegislativo de convocação do plebiscito”, disse o líder do PT.Guimarães explicou que está dialogando com vários partidospara, até a próxima quarta-feira (17), apresentar uma pro-posta que viabilize a consulta popular ainda em 2013. Se-gundo ele, o PCdoB e o PDT apoiam a ideia do plebiscito;“outros também serão procurados”, acrescentou.

PT quer plebiscito ainda este ano, afirma líder José Guimarães

O líder criticou a proposta de reforma política do PSDB,que, em sua opinião, “é um caminho meia sola”. ParaGuimarães, a proposta da oposição visa enterrar a reformapolítica. “Ao contrário, nós queremos uma mudança quemexa no sistema eleitoral, que estabeleça o financiamentopúblico das campanhas e que aperfeiçoe e institucionalizeos mecanismos de participação popular nas decisões doCongresso”, destacou. Para o líder, “o PSDB tem medo dopovo e, por isso, não quer o plebiscito”.

Sobre a proposta do PSDB de acabar com a reelei-ção, José Guimarães ironizou a disposição tardia dos tu-canos. “Foi o PSDB quem patrocinou a farra da reeleiçãoaqui no Congresso Nacional durante o 1º governo deFernando Henrique Cardoso”, lembrou.

Em maio de 1997, em reportagem publicada pela Fo-lha de São Paulo, emissários do governo FHC foram acusa-dos de comprar votos no Congresso para aprovar a Emendada reeleição. Segunda a matéria, deputados do Amazonas,Acre e Roraima receberam (na época) R$ 200 mil cada.

O vice-líder do governo e relator da reforma políticana Câmara, deputado Henrique Fontana (PT-RS)Henrique Fontana (PT-RS)Henrique Fontana (PT-RS)Henrique Fontana (PT-RS)Henrique Fontana (PT-RS), enxer-ga o plebiscito como a melhor forma de resolver pontospolêmicos do tema. “O Parlamento há 15 anos tenta votara reforma política e não consegue por conta de determina-dos pontos considerados polêmicos. Acredito que o plebis-cito é melhor forma de destravar esse debate”, enfatizou.

coletivos e individuais de cidadãos de todo o mundo, bemcomo do conjunto das nações, além do fato de os efeitosextraterritoriais do Patriot Act, que vulneram o sistema desegurança coletiva da ONU e as soberanias nacionais dasnações do mundo. O Patriot Act (Lei Patriótica), dos EUA,impõe uma série de restrições a direitos constitucionais a fimde expandir o poder repressivo do Estado sem a intervençãodo poder judicial, em nome do “combate ao terrorismo”.

Direitos Humanos -Direitos Humanos -Direitos Humanos -Direitos Humanos -Direitos Humanos - O requerimento de mo-ção baseia-se no o artigo 5º da Constituição Fede-

ral, o qual estipula que é inviolável o sigilo da cor-respondência e das comunicações telegráficas, de

dados e das comunicações telefônicas, salvo, em últi-mo caso, por ordem judicia, nas hipóteses e na forma

que a lei estabelecer para fins de investigação criminalou instrução processual penal.

Leia mais na página 8.

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Líder da Bancada: Deputado José Guimarães (CE)Chefe de Gabinete: Marcus Braga - Coordenação da Imprensa: Denise Camarano (Editora-chefe); Paulo Paiva Nogueira (Assessoria de Imprensa) - Editores: Vânia Rodrigues e Tarciano RicartoRedação: Benildes Rodrigues, Gizele Benitz, Héber Carvalho, Ivana Figueiredo, Jonas Tolocka, Rogério Tomaz Jr., Tarciano Ricarto, Vânia Rodrigues e André Lage (estagiário) - Rádio PT: Ana Cláudia Feltrim e Chico Pereira -Fotógrafos: Gustavo Bezerra e Salu Parente - Projeto Gráfico: Sandro Mendes - Diagramação: Sandro Mendes e Ronaldo Martins - Web designer e designer gráfico: Claudia Barreiros - Apoio administrativo: Maria das Graças -Colaboração: Assessores dos gabinetes parlamentares e da Liderança do PT.O Boletim PT na Câmara, antigo Informes, foi criado em 8 de janeiro de 1991 pela Liderança do PT na Câmara dos Deputados.E

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PLENÁRIO

Câmara aprova Estatuto queamplia direitos para a juventude brasileira

O plenário da Câmara aprovou ontem o PL 4529/04, que cria o Estatuto da Juventude. A proposta éda comissão especial das políticas públicas para a ju-ventude, que foi presidida pelo deputado ReginaldoReginaldoReginaldoReginaldoReginaldoLopes (PT-MG).Lopes (PT-MG).Lopes (PT-MG).Lopes (PT-MG).Lopes (PT-MG). O projeto foi aprovado na Câmara em2011 e seguiu para o Senado, onde foi modificado.Por isso, retornou à Casa para ser novamente aprecia-do. Agora, segue para sanção presidencial.

O deputado André VAndré VAndré VAndré VAndré Vargas (PT-PR),argas (PT-PR),argas (PT-PR),argas (PT-PR),argas (PT-PR), 1º vice-pre-sidente da Câmara, destacou a importância da pro-posta. “Não só para essa geração de jovens, maistambém para as gerações futuras de brasileiros queadvirão dessas conquistas em benefício da sociedade

como um todo, nos direitos à educação,profissionalização, trabalho digno e renda, cultura,comunicação e saúde”, disse.

Para o deputado Reginaldo Lopes, a aprovaçãorepresenta um marco histórico para a juventude brasi-leira. “Estamos reconhecendo essa parcela da popula-ção como sujeito de direito e é importante que hajapolíticas públicas específicas. O próximo passo é apro-var o Plano Nacional da Juventude”, ressaltou.

Regras -Regras -Regras -Regras -Regras - O substitutivo aprovado manteve a mai-or parte das alterações do Senado, mas permaneceu otexto da Câmara quanto ao direito dos jovens de 50%de desconto no transporte público interestadual. O

desconto poderá ser usado independentemente dafinalidade da viagem. Também foi aprovada, entreoutros itens, a garantia de meia-entrada em eventosculturais e esportivos para estudantes, até o limitede 40% dos ingressos.

O texto aprovado incluiu ainda emenda do PTque garante a jovens pobres – com renda de doissalários mínimos – o direito de 50% de desconto notransporte interestadual e nos eventos culturais eesportivos. O deputado Marcio Macêdo (PT-SE)Marcio Macêdo (PT-SE)Marcio Macêdo (PT-SE)Marcio Macêdo (PT-SE)Marcio Macêdo (PT-SE)classificou como “um grande avanço”. “Isso vaigarantir ao filho do mais pobre o acesso à cultura eao transporte com preço subsidiado”.

PT que votar texto do Senado sobre distribuiçãodos royalties para evitar judicialização

A Bancada do PT vai defender o texto aprovadopelo Senado que trata da destinação de 75% dosrecursos dos royalties do petróleo e dos rendimentosdo Fundo Social à educação e 25% à saúde. Se-gundo o vice-líder do PT, deputado Sibá MachadoSibá MachadoSibá MachadoSibá MachadoSibá Machado(AC)(AC)(AC)(AC)(AC), “o momento é de negociação e o único pontopendente é se isso incidirá sobre o total do fundo ousobre o rendimento do fundo”, explicou Sibá. Eleadiantou que a bancada entende que mexer no fun-do principal pode trazer problemas futuros, como jáaconteceu em outros países.

“O mais sensato é aplicar os rendimentos do fun-do, o que permitirá ao Brasil ter poupança de longoprazo, compromisso com futuras gerações e ter receitanos momentos de crise”, argumentou Sibá.

AgendaAgendaAgendaAgendaAgenda - A proposta sobre os royalties poderá serapreciada hoje pelo plenário da Câmara, em sessãoextraordinária marcada para às 9h30. Antes, porém,os deputados deverão votar a MP 610/13, que prevêsocorro aos agricultores e às famílias moradoras demunicípios atingidos pela seca.

Investimentos -Investimentos -Investimentos -Investimentos -Investimentos - De acordo com o ministro daEducação, Aloizio Mercadante, que participou ontem

de reunião dos líderes da base aliada do governoque tratou sobre os royalties, o caminho mais seguropara garantir os investimentos é manter o texto con-forme foi aprovado no Senado, uma vez que o proje-to aprovado na Câmara dificulta a distribuição dosroyalties para estados e municípios e pode ser con-testado na Justiça, conforme alertou a Ordem dosAdvogados do Brasil (OAB).

Mercadante enfatizou que nos primeiros quatroanos, nada muda em termos de receita. “O governoconcordou com a votação do Senado que, além dos100% dos royalties do petróleo em terra e em mar dopós-sal, 50% dos royalties do pré-sal saiu do fundosocial e foi para educação e saúde”, ponderou.

Deputados aprovam anistia a PMse bombeiros grevistas e mudanças

regras dos direitos autoraisO plenário aprovou ontem o PL 2791/11, que

prevê anistia a policiais e a bombeiros militarespunidos por participar de movimentos rei-vindicatórios. A matéria segue para apreciação doSenado. Para o deputado Alessandro Molon (PT-RJ),integrante da Comissão de Segurança, a medidaé positiva. “O PT sempre defendeu, por umaquestão de justiça, anistia a esses policiais. Ecomo sempre o PT ficou do lado certo, dostrabalhadores”, afirmou.

Direitos Autorais – Os deputados aprovaramtambém o PL 5901/13, do Senado, que trata daarrecadação de direitos autorais. A propostaestabelece regras de transparência na arrecadaçãoe distribuição de recursos de direitos autorais peloEscritório Central de Arrecadação e Distribuição(Ecad), órgão brasi leiro responsável pelaarrecadação e distribuição dos direitos autorais dasmúsicas aos seus autores.

O texto aprovado incluiu emenda que dispensaa cobrança de direitos autorais de entidadesfilantrópicas. Como foi alterado, o projeto retorna aoSenado para apreciação.

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BRASIL

Mais médicos: Segundo ciclo vaihumanizar atendimento, diz Mercadante

O ministro da Educação, Aloi-zio Mercadante, defendeu ontem, naCâmara, o Programa Mais Médicolançado pelo governo federal. O pro-grama visa oxigenar a rede de saú-de pública brasileira. Em respostaàs criticas de entidades médicas queinsistem em depreciar a iniciativa,o ministro ressaltou que as medi-das adotadas pelo Brasil seguemexemplos exitosos de outros países,principalmente da Europa.

Mercadante se referiu à institui-ção do segundo ciclo para o curso demedicina, a partir de 2015. Com a proposta, após agraduação de seis anos, o estudante terá mais dois anospara concluir a formação através de estágio remunerado

Ministro Padilha garante a prefeitosrecursos para hospitais e unidades de saúde

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afir-mou ontem, após participar da cerimônia de abertu-ra da 16ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municí-pios, que a pasta possui recurso disponível para “todademanda de infraestrutura” na área de saúde nosmunicípios. A marcha reúne prefeitos de todo oPaís para discutir reivindicações junto ao governofederal e ao Congresso.

Segundo Padilha, R$ 7 bilhões do ministério jáestão sendo usados em obras de reformas em hospi-tais e mais R$ 5 bilhões serão disponibilizados paracontratação a partir desta semana. “Para toda a de-manda de infraestrutura que o prefeito possa ter nomunicípio, existe recurso disponível no Ministério daSaúde. Os prefeitos que quiserem reformar, ampliar

todas as suas unidades básicas de saúde, há recursodisponível do ministério para isso”, afirmou.

Em discurso para milhares de prefeitos, Padilhaconvocou os municípios com falta de médicos paraque participem de edital lançado ontem como partedo programa Mais Médicos, anunciado na segunda(8) pelo governo e que prevê a criação de 11.447vagas para médicos em municípios do interior e naperiferia de grandes cidades.

“Todos os municípios brasileiros que tiveremunidade de saúde, que tiverem área mais pobre,poderão se inscrever em edital que se encerra em22 de julho, informando a unidade que está semmédico, mostrando condição da unidade de saúde”,disse Alexandre Padilha.

Mais médicos é mais saúde para o Brasil, elogiam petistasAinda repercute positivamente en-

tre os parlamentares da Bancada do PTna Câmara o Pacto Nacional pela Saú-de, anunciado nesta semana pela pre-sidenta Dilma Rousseff. O pacto tem porobjetivo aumentar e melhorar o aten-dimento médico no País.

O deputado Assis Carvalho (PT-PI)Assis Carvalho (PT-PI)Assis Carvalho (PT-PI)Assis Carvalho (PT-PI)Assis Carvalho (PT-PI)elogiou o que chamou de “decisão firme e acertado”da presidenta Dilma. “Mostra a sua sensibilidade pararesolver os problemas dos mais frágeis, dos mais hu-mildes e dos indefesos. São homens e mulheres queestão morrendo por falta de um médico. Esta é umasolução acertada para melhorar o atendimento de saú-

de nas regiões com déficit de médicos, principalmenteno Norte e Nordeste do País”.

A deputada Benedita da Silva (PT-RJ)Benedita da Silva (PT-RJ)Benedita da Silva (PT-RJ)Benedita da Silva (PT-RJ)Benedita da Silva (PT-RJ) tam-bém parabenizou a presidenta Dilma. “São maishospitais e Unidades de Saúde, mais médicos emais formação, com o objetivo de resolver gar-

ga los na saúde bás i ca emmunicípios do interior e nas perife-rias das grandes cidades, regiões quesofrem por completa ausência de pro-fissionais da saúde”, destacou.

O deputado PPPPPedro Uczai (PT-SC)edro Uczai (PT-SC)edro Uczai (PT-SC)edro Uczai (PT-SC)edro Uczai (PT-SC)destacou a “ousadia” da presidentaDilma. “Essa é uma iniciativa fun-

damental, pois hoje existem 700 municípios nopaís sem médicos. A perspectiva é de convocarmédicos para o interior do país. Médicos brasilei-ros formados no estrangeiro e médicos estrangei-ros, na falta de brasileiros. Está de parabéns apresidenta da República”, disse.

Comissão de Educaçãovai debater Programa

Mais MédicosOs deputados da Comissão de Educação da Câmara vão

discutir em audiência, amanhã, o programa Mais Médicosapresentado nesta semana (8) pelo governo federal. Ainformação é do deputado Weliton Prado (PT-MG). Segundoele, o governo federal quer suprir, de forma emergencial, aausência de médicos na rede pública.

“A população mais carente está sofrendo com a falta demédicos, em várias especialidades. No programa de Valorizaçãodos Profissionais na Atenção Básica - onde o governo federaloferece bolsa mensal de R$ 8 mil para o médico que cumpriruma jornada de 32 horas semanais na atenção básica e cursode pós-graduação em Saúde da Família por um ano - apenas357 municípios da região Sudeste aderiram ao programa, coma participação de 1.018 profissionais. Já na região Nordeste,dos 41% dos municípios que se inscreveram, nenhum delesatraiu um médico sequer. Não podemos deixar de considerar osofrimento da população!”, frisou o deputado Weliton Prado.

Foram convidados para a audiência pública os ministrosAloizio Mercadante (Educação) e Alexandre Padilha (Saúde). Aaudiência está marcada para as 9h30, no plenário 10.

alista em equipamento, tem queser especialista em ser humano”,referenciou o ministro.

Mercadante classificou o debatede “legítimo”, “transparente” e “de-mocrático”. Ele disse ainda que todosos interessados terão um longo prazopara debater o tema, que precisa doreferendo do Conselho Nacional daEducação e do Congresso Nacional.

“Temos um ano e meio paradebater esse assunto. Estamos tra-zendo uma experiência revolucioná-ria de formação de médicos que a

Inglaterra iniciou e outros países adotaram. Isso me-lhora o serviço de saúde para o povo e permite huma-nizar o médico”, esclareceu Mercadante.

no Sistema Único de Saúde (SUS), na atenção básica ena urgência e emergência. “Como bem disse o ex-mi-nistro Adib Jatene, o médico não tem que ser especi-

Gustavo Bezerra/PT na CâmaraGustavo Bezerra/PT na CâmaraGustavo Bezerra/PT na CâmaraGustavo Bezerra/PT na CâmaraGustavo Bezerra/PT na Câmara

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TRANSPORTE

Comissão Geral: Debatedores defendemtransporte digno e de qualidade

Parlamentares, entidades da sociedade civil,especialistas e representantes do governo partici-param ontem da comissão geral realizada pelaCâmara para debater temas relacionados à mobi-lidade urbana, especificamente, a política de trans-porte público no Brasil. Uma das convidadas doencontro, a filósofa e professora aposentada Uni-versidade se São Paulo (USP), Marilena Chauí ob-servou que apenas no século XXI o País coloca emdebate a questão do transporte urbano como pri-oridade e o transporte coletivo como um direito.

Chauí foi secretária municipal de Culturada cidade de São Paulo na primeira gestãopetista à frente da capital paulista, sob o comandoda prefeita Luiza Erundina (1989-1992). Nesse pe-ríodo, explicou, o governo se definiu como “São Paulopara todos — o direito à cidade”. Ela explicou quea cidade e o direito que a população tem a ela de-vem compor o núcleo de ações a serem desenvolvi-dos por parte do Estado, do governo e da sociedade.

Direito SocialDireito SocialDireito SocialDireito SocialDireito Social - O deputado Nilmário MirandaNilmário MirandaNilmário MirandaNilmário MirandaNilmário Miranda(PT-MG),(PT-MG),(PT-MG),(PT-MG),(PT-MG), presidente da Frente Parlamentar pela Refor-ma Urbana, falou de temas como a adoção de sistemaintegrado do transporte coletivo; bilhete único; reduçãode tarifas, entre outros. No entanto, ele defendeu a apro-vação da proposta de emenda à Constituição (PEC 90)da deputada Luiza Erundina (PSB-SP) que institui o trans-

porte como direito social. “A PEC 90 é uma novidadeporque na medida em que ela está integrada no campodos direitos sociais, nós vamos ter que enfrentar imedia-tamente a exclusão de 37 milhões de brasileiros quenão têm dinheiro para usar o transporte coletivo”, lem-brou Nilmário Miranda.

ReitupReitupReitupReitupReitup - O deputado Carlos Zarattini (PT-SP)Carlos Zarattini (PT-SP)Carlos Zarattini (PT-SP)Carlos Zarattini (PT-SP)Carlos Zarattini (PT-SP) citouque 85% da população que vive nas cidades convivecom situações degradantes em relação ao transporteurbano. No sentido de minorar esses problemas, Za-rattini lembrou que, em 2010, a Câmara aprovou aproposta de Regime Especial de Incentivo ao Trans-porte Urbano de Passageiros (Reitup) que trata da de-soneração do transporte. Recentemente essa proposta

foi aprovada no Sena-do após três anos em tramitação naquela Casa. “Adesoneração é fundamental. Não devemos tributar osbens de consumo dos mais pobres, mas, sim, dos maisricos”, sugeriu Zarattini.

Na avaliação de Zezéu Ribeiro (PT-BA)Zezéu Ribeiro (PT-BA)Zezéu Ribeiro (PT-BA)Zezéu Ribeiro (PT-BA)Zezéu Ribeiro (PT-BA) a Câ-mara abriu espaço para debater uma questão fun-damental para a cidadania e, que, segundo ele, édeterminante no cotidiano das pessoas. “Pessoasque demoram, às vezes, de duas a quatro horas pordia dentro de um transporte coletivo. Isso porque nósconstruímos cidades que são instrumentos de exclu-são e não de inclusão. Esse tem que ser o eixo dereversão desse processo”, defendeu.

CULTURA

Parlamentares querem instrumentos quefinanciem cadeia produtiva do circo

A Comissão de Cultura da Câmara realizouaudiência pública, ontem, para debater medi-das para apoiar as atividades circenses no Bra-sil. Parlamentares e convidados foram unâni-mes na defesa da criação de instrumentos quefinanciem a cadeia produtiva do circo, conside-rada uma das manifestações mais tradicionaisda cultura brasileira.

O deputado Nilmário Miranda (PT-MG)Nilmário Miranda (PT-MG)Nilmário Miranda (PT-MG)Nilmário Miranda (PT-MG)Nilmário Miranda (PT-MG),vice-presidente da comissão, entende que todasas atividades artísticas devem receber algum tipo de su-porte do Estado, tanto como ação de promoção do direi-to da população de acesso à cultura como de garantiadas formas de expressão dos artistas. “A cultura tem muitasimilaridade com os direitos humanos. Assim como fa-zemos com os direitos humanos, não podemos discrimi-nar qualquer atividade artística e, pela tradição e rique-za cultural que possui, a atividade circense merece todoo apoio do Estado”, enfatizou Nilmário.

Para o deputado PPPPPaulo Ferreira (PT-RS)aulo Ferreira (PT-RS)aulo Ferreira (PT-RS)aulo Ferreira (PT-RS)aulo Ferreira (PT-RS), também

integrante da comissão, é importante fazer um levanta-mento de que ações podem ser elaboradas para dar sus-tentação aos diversos aspectos do mundo circense, taiscomo a moradia dos artistas, por exemplo. “Devemosver que programas podemos construir, a partir da audi-ência pública, com o Ministério da Cultura e outros ór-gãos do governo, que possam fortalecer a cadeia produ-tiva deste setor”, sugeriu o parlamentar gaúcho.

Um dos convidados da audiência pública foi o atore produtor cultural Marcos Frota, que trabalha com

espetáculos circenses há 27 anos. Além de dis-correr sobre temas polêmicos, como a atuaçãode crianças e o uso de animais nos circos, Frotase disse feliz por ver esse debate sendo travadono Congresso Nacional e se colocou à disposi-ção para colaborar com a elaboração de políti-cas que possam fortalecer o mundo circense.

O deputado Weliton PWeliton PWeliton PWeliton PWeliton Prado (PT-MG)rado (PT-MG)rado (PT-MG)rado (PT-MG)rado (PT-MG) tam-bém participou da audiência pública.

Orçamento –Orçamento –Orçamento –Orçamento –Orçamento – A Comissão de Cultura tam-bém realizou mais uma edição dos “Manifestos cultu-rais” – espaço com apresentação musical de artistas egrupos que defendem pautas legislativas da área cultu-ral. O convidado de ontem foi o grupo brasiliense MóveisColoniais de Acaju e as pautas foram a democratizaçãoda mídia, a aprovação do projeto de lei (PL 5901/13)que muda regras do direito autoral na cultura e estabe-lece rigorosa fiscalização sobre o ECAD (Escritório Centralde Arrecadação e Distribuição) e da PEC 150/03 quedispõe sobre os recursos para o setor.

Gustavo Bezerra/PT na CâmaraGustavo Bezerra/PT na CâmaraGustavo Bezerra/PT na CâmaraGustavo Bezerra/PT na CâmaraGustavo Bezerra/PT na Câmara

Filósofa Marilene Chauí e Lucas Monteiro (D) do Movimento Passe Livre

RRRRRogério Togério Togério Togério Togério Tomaz Jromaz Jromaz Jromaz Jromaz Jr./PT na Câmara./PT na Câmara./PT na Câmara./PT na Câmara./PT na Câmara

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A votação do relatório elaborado pelo deputado ÉdioLopes (PMDB-RR) na comissão especial que analisa aproposta de orçamento impositivo das emendas parla-mentares (PEC 565/06), deve ocorrer somente em agosto.Esta foi a decisão do colegiado presidido pelo deputadoPPPPPedro Eugênio (PT-PE),edro Eugênio (PT-PE),edro Eugênio (PT-PE),edro Eugênio (PT-PE),edro Eugênio (PT-PE), após apelo feito ontem, pelopresidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Al-ves (PMDB-RN), para a busca de um consenso.

Pedro Eugênio criticou a postura de parlamen-tares de convocarem a reunião à revelia daPresidência do colegiado. “É regimental, mascertamente demonstra pouca disposição ao diálogo”,afirmou. Essa postura gerou impasse na reunião comsérios questionamentos sobre a pressa manifestadapor alguns para votação da matéria.

“Temos que ter cuidado para não permitir quecontroles que visem tornar as emendas obrigatóriasacabem por engessar o gestor, por inviabilizar, porobrigar o gestor a realizar uma obra que não possa serexecutada por questões legais, como por exemplo, or-çamento inadequado, local de construção não apro-priado, coisas desse tipo”, explicou Pedro Eugênio jus-tificando a necessidade de mais diálogo.

Em reunião organi-zada pela Frente Parla-mentar de AssistênciaTécnica e Extensão Rural,presidida pelo deputadoBohn Gass (PT-RS)Bohn Gass (PT-RS)Bohn Gass (PT-RS)Bohn Gass (PT-RS)Bohn Gass (PT-RS), oministro do Desenvolvi-mento Agrário, Pepe Var-gas, falou sobre a proposta criação da Anater (AgênciaNacional de Assistência Técnica e Extensão Rural). O mi-nistro rechaçou a ideia de que a Anater seria um órgãoregulador do mercado e enfatizou que o seu propósito égarantir apoio aos pequenos e médios agricultores.

“O objetivo é melhorar os serviços de assistênciatécnica e extensão rural, articulando uma política nacio-nal que envolva estados e municípios e aproximandoesses serviços da pesquisa agropecuária, visando o au-mento da produtividade e a renda dos agricultores bra-sileiros”, explicou Vargas.

Questionado sobre o cronograma, Pepe Vargas afir-mou que é necessária a aprovação do projeto pelo Con-gresso para que o governo concretize a implantaçãoda agência. “Tão logo o Congresso aprove o projeto eele seja sancionado, teremos condições de criar e ins-talar rapidamente a instituição”, informou o ministro.

COMISSÕES

Votação do Orçamento Impositivoé transferida para agosto

O deputado Alessandro Molon (PT-RJ)Alessandro Molon (PT-RJ)Alessandro Molon (PT-RJ)Alessandro Molon (PT-RJ)Alessandro Molon (PT-RJ) elogiou adecisão de adiamento da discussão. “Foi importantepara considerarmos algumas questões. Havia um avan-ço muito importante no relatório inicial que era a ex-tensão das regras aprovadas aqui, para os estados emunicípios, um avanço que não consta na nova ver-são e precisa ser incorporado”, argumentou Molon. “Éinadmissível que o parlamento aprove algo que consi-dera tão bom para o País, mas não queira realizar issonos estados e municípios”, enfatizou.

Para o deputado Ricardo Berzoini (PT-SP),Ricardo Berzoini (PT-SP),Ricardo Berzoini (PT-SP),Ricardo Berzoini (PT-SP),Ricardo Berzoini (PT-SP), o adia-mento “permitirá um espaço de tempo para que possamosencontrar um ponto de equilíbrio entre o entendimento dopoder Executivo e o entendimento do Legislativo”, afirmou.

A previsão é que a comissão volte a se reunir nodia 6 de agosto, com a promessa de Henrique Alves devotar a matéria em plenário no dia seguinte. O textotorna obrigatória a execução apenas de emendas indi-viduais de parlamentares, e até o limite de 1% dareceita corrente líquida do ano anterior.

Pepe Vargas debate criação da Anater edestaca apoio aos pequenos agricultores

O deputado Ilário Marques (PT-CE), presidenteda comissão mista que analisou a MP 610/13,registrou em plenário a aprovação ontem dorelatório final do colegiado. A medida prevê socorroaos agricultores e às famíl ias moradoras demunicípios atingidos pela seca.

“Agricultores familiares, pequenos e médiosprodutores endividados em decorrência de secaspassadas poderão renegociar suas dívidas em condiçõesmuito favoráveis”, avaliou Ilário Marques.

O deputado Amauri Teixeira (PT-BA) elogiou aaprovação da MP. “É uma proposta extremamentebenéfica. Parabenizo a presidenta Dilma por esta iniciativapela qual tanto lutei e para que as condições fossemampliadas e melhoradas. Esse Parlamento também estátrabalhando em prol do povo nordestino”, disse.

O deputado Paulão (PT-AL) é o relator-revisor dacomissão mista. O relatório segue agora para apreciaçãodo plenário da Câmara e, depois, para o Senado.

Comissão aprova MPque prevê socorro aatingidos pela seca

Alexandra Martins/Agêmcia CâmaraAlexandra Martins/Agêmcia CâmaraAlexandra Martins/Agêmcia CâmaraAlexandra Martins/Agêmcia CâmaraAlexandra Martins/Agêmcia Câmara

Bohn Gass, que éo relator na Comissãode Agricultura do pro-jeto de lei (PL 5740/13) que cria o órgão,destacou que, além daagência em si, será cri-ado um sistema nacio-

nal para a área, que foi desmontado durante nosanos dos governos tucanos. “Ela retoma um sistemanacional tanto das entidades oficiais, como as Ema-ters, como também de órgãos privados, de coopera-tivas ou de sindicatos que fazem assistência técnicano País. A Anater vai fiscalizar a execução das metasda política nacional de assistência técnica e exten-são rural”, ressaltou Bohn Gass.

O relator lembrou que o projeto tramita em re-gime de urgência constitucional e acredita que elenão deve enfrentar muita resistência na Câmara. “Es-peramos concluir logo a sua tramitação para que aAnater possa começar a funcionar ainda esse ano”,disse o deputado gaúcho.

Também participaram da reunião os deputados pe-tistas Anselmo de Jesus (RO)Anselmo de Jesus (RO)Anselmo de Jesus (RO)Anselmo de Jesus (RO)Anselmo de Jesus (RO), Beto Faro (PBeto Faro (PBeto Faro (PBeto Faro (PBeto Faro (PA)A)A)A)A),Jesus Rodrigues (PI), Marcon (RS)Jesus Rodrigues (PI), Marcon (RS)Jesus Rodrigues (PI), Marcon (RS)Jesus Rodrigues (PI), Marcon (RS)Jesus Rodrigues (PI), Marcon (RS), e PPPPPadre João (MG)adre João (MG)adre João (MG)adre João (MG)adre João (MG).

Gustavo BezerraGustavo BezerraGustavo BezerraGustavo BezerraGustavo Bezerra

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A comissão especial vota hoje parecer do deputadoPPPPPaulo Taulo Taulo Taulo Taulo Teixeira (PT-SPeixeira (PT-SPeixeira (PT-SPeixeira (PT-SPeixeira (PT-SP) ao PL 6025/05, que modifica o Códigode Processo Civil. Reunião às 14h30, em plenário a definir.

PROCESSO CIVIL

Comissão tem reunião deliberativa no plenário 14, às10 h. Em seguida os deputados discutem, em audiênciapública, a transferência dos ativos de iluminação públicaaos municípios, aprovada por resolução da Aneel.

MINAS E ENERGIA

SEGURANÇA PÚBLICAReunião deliberativa às 14 h, no plenário 6. Na pauta, o PL370/11, do deputado Alessandro Molon (PT-RJ)Alessandro Molon (PT-RJ)Alessandro Molon (PT-RJ)Alessandro Molon (PT-RJ)Alessandro Molon (PT-RJ), que esta-belece princípios e diretrizes para promoção e instalação deprogramas, projetos e ações de pacificação social, policia-mento comunitário e Unidades de Polícia Pacificadora.

Comissão especial das Medidas Socioeducativas a Ado-lescentes Infratores (PL7197/02) define roteiro de tra-balho hoje, às 14h30, no plenário 14.

MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS

Comissão realiza audiência pública às 10 h, no plenário11, para discutir as obras de infraestrutura do setor aé-reo e as concessões dos aeroportos de Confins (MG) eGaleão (RJ). O ministro Moreira Franco, da Secretaria deAviação Civil é um dos convidados para o debate.

VIAÇÃO E TRANSPORTE

Reunião da comissão às 10h, no plenário 6. Na pauta,entre outros, o PL 2493/11 do deputado TTTTTaumaturgo Limaaumaturgo Limaaumaturgo Limaaumaturgo Limaaumaturgo Lima(PT-AC(PT-AC(PT-AC(PT-AC(PT-AC), que estende às cooperativas e às colônias de pes-cadores artesanais os descontos especiais nas tarifas deenergia elétrica aplicáveis às unidades consumidoras clas-sificadas na Classe Rural.

AGRICULTURA

Comissão tem reunião às 14h30, plenário 10. Na pauta,o projeto do deputado Fernando Marroni (PT-RSFernando Marroni (PT-RSFernando Marroni (PT-RSFernando Marroni (PT-RSFernando Marroni (PT-RS) quedenomina Aeroporto Internacional de Pelotas João Si-mões Lopes Neto, o aeroporto da cidade de Pelotas (RS).

CULTURA

Reunião da comissão às 10h, no plenário 5. Poderá serapreciado o PL 4.493/12, do deputado Marcon (PT-RSMarcon (PT-RSMarcon (PT-RSMarcon (PT-RSMarcon (PT-RS),que estende às companhias fechadas a obrigatoriedadede demonstração do valor adicionado.

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

Comissão debate perdas do FGTS comministro da Fazenda e presidente do BC

Defesa do Consumidor analisareclamações contra planos de saúde

Comissão discute situação doscatadores de lixo de Gramacho

Comissão tem reunião deliberativa às 14h30, no plenário 3.Na pauta, entre outros, requerimento do deputadoLeonardo Monteiro (PT-MGLeonardo Monteiro (PT-MGLeonardo Monteiro (PT-MGLeonardo Monteiro (PT-MGLeonardo Monteiro (PT-MG), para realização de semináriona Câmara Municipal de Governador Valadares (MG) comoestímulo à criação da referida comissão no município.

LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA

Comissão aprecia hoje várias proposições de deputadosda Bancada do PT. Entre elas, o requerimento da depu-tada Erika Kokay (PT-DFErika Kokay (PT-DFErika Kokay (PT-DFErika Kokay (PT-DFErika Kokay (PT-DF), que propõe audiência públicapara discutir a política de gestão de pessoas do Banco doBrasil. A reunião, no plenário 4, começa às 9h30.

FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

Comissão tem reunião ordinária, às 9h30, no plenário 7. Napauta, entre outros, o PL 1.683/11, da senadora licenciada eministra Gleisi Hoffman (PT-PR), que dispõe sobre o períodode carência para a concessão do benefício da aposentadoriapor idade para as donas de casa de baixa renda.

SEGURIDADE SOCIAL

AGENDA DE COMISSÕES

A Comissão de Tra-balho discute hoje, emaudiência pública, a cor-reção do Fundo de Ga-rantia do Tempo de Ser-viço (FGTS). O ministroda Fazenda, Guido Man-tega, é um dos convida-dos para o debate, às14h30, no plenário 12. O pre-sidente do Banco Central, Ale-xandre Tombini, e o secretário-executivo do Conselho Curador do

A Comissão de Defesa do Consu-midor realiza audiência pública hoje,para discutir as causas e as possíveissoluções para as principais reclama-ções dos consumidores contra as em-presas de planos e seguros de saúde.O presidente da Agência Nacional deSaúde Suplementar (ANS), André Araújo de Melo, éum dos convidados para o debate, às 14h30, em

A situação dos catadores de lixo de Gramacho, emDuque de Caxias (RJ), será discutida hoje, em audi-ência pública na Comissão de DesenvolvimentoUrbano. Para o evento no plenário 16, às 11h, foramconvidados, entre outros: Carlos Alberto Muniz,

secretário do Meio Ambiente do município do Rio deJaneiro; Lauricy Fátima Silva de Jesus, secretária doMeio Ambiente de Duques de Caxias; e SebastiãoCarlos dos Santos, do Movimento Nacional dosCatadores de Materiais Recicláveis.

Antes da audiência, às 10h, no mesmo plenárioa comissão aprecia propostas do deputado PPPPPauloauloauloauloauloFerreira (PT-RSFerreira (PT-RSFerreira (PT-RSFerreira (PT-RSFerreira (PT-RS), para realização de debate sobrea situação dos moradores do Horto Florestal do Riode Janeiro, ameaçados de remoção em razão doanúncio do novo perímetro do Instituto de PesquisasJardim Botânico.

A Comissão da Amazônia realiza audiênciapública para debater sobre as Zonas de Processamentode Exportação (ZPE’s). Na reunião marcada para as 11h, no plenário 15, haverá discussão também sobre aÁrea de Livre Comércio, Controle Aduaneiro e aregulamentação da Lei 11.723/12, que autoriza ainstalação de lojas francas (free shops).

Deputados discutem sobre livre comércio e zonas de exportaçãoMais cedo, às 10h, no plenário 15, a comissão

faz reunião deliberativa. Na pauta, entre outros, o PL4.038/12, do deputado Amauri Teixeira (PT-BA), queestabelece a obrigatoriedade de repasses automáticosde recursos da União aos estados, Distrito Federal emunicípios para a execução de ações locais pararecuperação das áreas atingidas por desastre natural.

FGTS, Quenio Cerqueirade França, também se-rão expositores.

Pe la manhã, às10h, no mesmo plená-r io, a comissão temreunião deliberativa.Poderá ser aprovada,

entre outras, a proposta do de-putado Vicentinho (PT-SPVicentinho (PT-SPVicentinho (PT-SPVicentinho (PT-SPVicentinho (PT-SP),para a realização de audiên-cia pública para debater os

programas de microcrédito.

plenário a definir.Mais cedo, às 10h, no plenário 8,

a comissão tem reunião deliberativa.Na pauta, entre outros, o PL 691/11,do deputado Weliton PWeliton PWeliton PWeliton PWeliton Prado (PT-MGrado (PT-MGrado (PT-MGrado (PT-MGrado (PT-MG),que obriga aeroportos, shoppings, cen-tros e empreendimentos comerciais e

supermercados de grande porte a disponibilizarem umasala para a instalação dos postos do Procon.

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O deputado PPPPPaulo Pimenta (PT-RS)aulo Pimenta (PT-RS)aulo Pimenta (PT-RS)aulo Pimenta (PT-RS)aulo Pimenta (PT-RS) ocupou a tri-buna para chamar à reflexão sobre o atual momentoda política brasileira e apresentar sugestões de medi-

Uma comissão de parlamentares da Bancadado PT recebeu ontem representantes da Organizaçãodos Advogados do Brasil (OAB) e do Movimento deCombate à Corrupção Eleitoral (MCCE). As entidadesdebateram com os parlamentares propostas deiniciativa popular para a reforma política e arealização de um plebiscito como instrumento deconsulta da vontade da população.

O líder do PT, deputado José Guimarães (CE),José Guimarães (CE),José Guimarães (CE),José Guimarães (CE),José Guimarães (CE), ob-servou que há muita unidade nas teses em debate pelabancada, citou que a OAB e o MCCE estão com projetode iniciativa popular que precisa ser fortalecido, damesma forma que a ideia do plebiscito. “A nossa es-tratégia é dialogar muito com as entidades da socie-dade civil na busca da reforma política”, afirmou.

A deputada Iriny Lopes (PT-ES)Iriny Lopes (PT-ES)Iriny Lopes (PT-ES)Iriny Lopes (PT-ES)Iriny Lopes (PT-ES) considerou areunião extremamente promissora. “Pudemosidentificar um conjunto de convergências na propostade reforma política que está sendo trabalhada pelasentidades”, destacou.

Na avaliação do secretário geral da OAB, CláudioPereira de Souza Neto, a reunião com os parlamenta-

REFORMA POLITICA

Deputados do PT debatem plebiscitoe reforma política com OAB e MCCE

res gera uma boa expectativa. “Temos conversado comdeputados, com senadores e a proposta apresentadapela OAB tem sido bem recebida na medida em queela simplifica, barateia e torna o processo político maistransparente”, observou.

O MCCE é uma organização da sociedade civil queintegra 51 entidades nacionais de diversos segmen-tos. A entidade foi responsável pela mobilização da

sociedade brasileira em favor da aprovação das duasúnicas leis de iniciativa popular anticorrupção no Bra-sil: a Lei contra a compra de votos Lei 9.840/99) e alei da ficha limpa (PLP 135/10).

Também participaram da reunião os deputa-dos Ricardo Berzoini (PT-SP), Ilário MarquesRicardo Berzoini (PT-SP), Ilário MarquesRicardo Berzoini (PT-SP), Ilário MarquesRicardo Berzoini (PT-SP), Ilário MarquesRicardo Berzoini (PT-SP), Ilário MarquesPT-CE), Henrique Fontana (PT-RS) PT-CE), Henrique Fontana (PT-RS) PT-CE), Henrique Fontana (PT-RS) PT-CE), Henrique Fontana (PT-RS) PT-CE), Henrique Fontana (PT-RS) e NelsonNelsonNelsonNelsonNelsonPPPPPellegrino (PT-BA).ellegrino (PT-BA).ellegrino (PT-BA).ellegrino (PT-BA).ellegrino (PT-BA).

Gustavo BezerraGustavo BezerraGustavo BezerraGustavo BezerraGustavo Bezerra

A deputada Margarida Salomão (PT-MG)Margarida Salomão (PT-MG)Margarida Salomão (PT-MG)Margarida Salomão (PT-MG)Margarida Salomão (PT-MG) dis-cursou na Câmara ontem, para defender a propostade plebiscito feita pela presidenta Dilma Rousseff parauma reforma política e eleitoral no País. A parla-mentar lembrou que este é o principal desafio a serencarado pelo Congresso no próximo período —cabe a ele realizar a convocação da votação, esta-belecendo quais são os pontos a serem submetidosao critério da população.

Para Margarida, as recentes manifestações da po-pulação demonstraram que há um grande abismo en-tre o sistema político e as expectativas da população, oque leva a uma verdadeira crise de representação po-lítica no país. Ela acredita que haja uma grande

Pimenta sugere ampliação dos mecanismos para ouvir sociedadedas que poderiam ser adotadas pelo Congresso Nacio-nal para ampliar os mecanismos de diálogo e de sin-tonia do Parlamento brasileiro com a sociedade.

Ele defendeu a importância de se ouvir as vozesdas ruas e exemplificou que a Câmara possui um ser-viço de 0800 que poucos parlamentares conhecem eque a sociedade sequer sabe que existe. Nos últimosquatro anos, citou, cerca de 75% das ligações no 0800da Câmara, pediram a votação do fim da tarifa básicada telefonia fixa no Brasil. Projeto sobre o tema estápronto para ser votado há muitos anos.

“Estou aqui mais uma vez pedindo a sensibili-dade da Mesa, dos líderes, para que possamos votar

o PL 4.805/09, Cidadão Digital, e fazermos na Câ-mara dos Deputados aquilo que já existe na ReceitaFederal, nos bancos, no Poder Judiciário: permitir aocidadão o apoiamento à tramitação de projetos,através do uso da internet”, disse.

Na análise do deputado, esse movimento, “essamobilização a que estamos assistindo no Brasil, nãoocorre por acaso e tampouco tem uma única causa.Ela também não é um fenômeno que pode ser com-preendida somente dentro das fronteiras do nossoPaís. Essas mobilizações são sintomas doesgotamento de um determinado período histórico,de um modelo de sociedade”, analisou.

Deputada Margarida diz que manifestos cobram nova ética pública

demanda pela ampliação dos canais de participa-ção popular. Sobretudo, a parlamentar acredita quea sociedade demanda uma nova ética pública daparte dos atores políticos, “fundada em práticasmais transparentes, com especial atenção e zelo

pela gestão dos recursos públicos, em atenção àsdemandas da sociedade”, disse.

A deputada ressaltou que isso passa pela reformadas regras eleitorais, em particular proibindo o financia-mento de campanha a partir de contribuição de empre-sas. Para Margarida, esta tem desvirtuado as eleições,permitindo que apenas aqueles com alta capacidade dearrecadação sejam capazes de alcançar a vida pública.

“Encerrar esta prática é restabelecer o mais im-portante critério da democracia – de que ela é o exer-cício do poder pelo povo, por cada cidadão e cidadã,sem qualquer tipo de distinção, social ou econômica.É em função desta premissa que devemos sempre ori-entar nossa ação política”, concluiu.

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RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Genoino pede mais investimentos naDefesa para blindar Brasil contra espionagemO deputado José Genoino (PT-SP)José Genoino (PT-SP)José Genoino (PT-SP)José Genoino (PT-SP)José Genoino (PT-SP) defendeu on-

tem a necessidade de o Brasil efetuar investimentossubstanciais na área de defesa, para superar vulne-rabilidades que podem expor o País a serviços deespionagem estrangeiros. A posição foi manifestadaem plenário, a propósito de denúncias publicadasnos últimos dias pelo jornal O Globo, sobre ações deespionagem de agências de segurança do governodos Estados Unidos em território brasileiro, violando

o direito de empresas e ci-dadãos do País.

As ações, feitas por ór-gãos como a National Se-curity Agency (Agência

Nacional de Seguran-ça- NSA), teriam

ocorrido até

2002, com a facilidade de acor-dos firmados entre 1999 e 2001,pelo governo tucano de FernandoHenrique Cardoso.

Para Genoino, as vulnerabi-lidades só serão resolvidas cominvestimentos na área da ciber-nética, na área aeroespacial e naárea atômica, já previstas na Es-tratégia Nacional de Defesa. “Issoexige investimento, recursos e de-senvolvimento tecnológico e científico”, disse.

Monitoramento -Monitoramento -Monitoramento -Monitoramento -Monitoramento - Ele elogiou a criação, pelo go-verno, de um grupo técnico interministerial com o ob-jetivo de analisar, sob os aspectos técnicos e jurídicos,as denúncias de monitoramento das comunicações ele-trônicas e telefônicas por parte do governo americanono Brasil e insistiu na importância de o país ter umsatélite geoestacionário próprio já que hoje dependede serviços prestados por empresas estrangeiras, emdecorrência da privatização da Embratel feita duranteo governo tucano de FHC.

Segundo ele, o Brasil só estará à altura dessa

salvaguarda com o satélite geo-estacionário, com investimentosna área cibernética e com a via-bilização do programa nuclear.“Essa é a nova política de defesaque o Brasil tem que adotar. Hoje,a defesa é encarada de maneiramuito mais sofisticada, baseadamuito mais na área da ciência eda tecnologia do que nos parâ-metros passados”.

Genoino frisou que a atuação de espiões es-trangeiros já foi denunciada à época do governoFHC, entre os anos de 1999 e 2002, na revistaCarta Capital, pelo jornalista Bob Fernandes, querevelou a instalação de uma base norte-americanaem território brasileiro, para guerra eletrônica eobtenção de dados e de escuta telefônica no Bra-sil. A revista denunciou, à época, a montagem daespionagem no Itamarati, no Palácio do Planalto,em uma associação entre a Polícia Federal, CIA(Agência Central de Inteligência) e DEA (Agênciade Combate às Drogas dos EUA).

Petistas criticam duramente esquema de espionagem dos EUADeputados do PT criticaram duramente ontem, da

tribuna da Câmara, o megaesquema de espionagemutilizado pelos Estados Unidos no Brasil e em diversospaíses ao redor do mundo. Revelado pelo WikiLeaks epelo ex-agente da NSA (Agência Nacional de Segu-rança, na sigla em inglês) Edward Snowden, o esque-ma viola o Direito Internacional, fere a soberania dospaíses e os direitos individuais dos seus cidadãos.

O presidente da Comissão de Constituição e Justi-ça (CCJ) da Câmara, deputado Décio Lima (PT-SC)Décio Lima (PT-SC)Décio Lima (PT-SC)Décio Lima (PT-SC)Décio Lima (PT-SC),disse ter recebido a notícia “com perplexidade” e con-sidera inaceitável a prática. “O sigilo da privacidade éum dos princípios mais caros ao Estado Democráticode Direito. A violação desse princípio, portanto, é umataque direto à democracia”, afirmou Décio Lima.

Para o deputado Fernando Ferro (PT-PE)Fernando Ferro (PT-PE)Fernando Ferro (PT-PE)Fernando Ferro (PT-PE)Fernando Ferro (PT-PE), o escân-dalo revela um “dado estarrecedor”, a “possibilidadede constituição de um governo mundial” que desrespei-

ta o princípio de autodeterminação dos povos. “Para in-vestigar um cidadão americano, é necessária uma deci-são judicial lá nos Estados Unidos. Agora, para investi-gar qualquer pessoa, em qualquer parte do mundo, nãoé necessária uma autorização judicial. Esse é um escân-dalo sem precedentes, e não se pode aceitá-lo comonatural”, alertou Ferro, que propôs a constituição de umsistema nacional de satélites que possam monitorar eprevenir esse tipo de esquema ilegal.

Outro que manifestou seu repúdio ao sistema deespionagem dos EUA foi o deputado Josias GomesJosias GomesJosias GomesJosias GomesJosias Gomes

(PT-BA)(PT-BA)(PT-BA)(PT-BA)(PT-BA). “É lamentável que desta vez o Brasil tenhasido também objeto desta ignomínia do Governo ame-ricano de estar fiscalizando pessoas, espionando o povobrasileiro”, registrou.

O deputado Fernando Marroni (PT-RS)Fernando Marroni (PT-RS)Fernando Marroni (PT-RS)Fernando Marroni (PT-RS)Fernando Marroni (PT-RS) lembrouque a Internet está sendo utilizada com o objetivo dese descobrir segredos comerciais e estratégicos dasnações e que isso é motivo de indignação. “As de-núncias de que no nosso País houve espionagematravés do governo dos Estados Unidos é de indignara nossa Nação”, protestou.

Governo convida relatores da ONU para avaliarem direitos humanos no BrasilEm nota divulgada pelo Itamaraty, o governo brasileiro convida todos os relatores

especiais da Organização das Nações Unidas (ONU) para realizarem missões no País como objetivo de avaliarem a situação dos direitos humanos no Brasil. O ministério informaque ainda em 2013 o Brasil deve receber as missões dos relatores especiais para o DireitoHumano à Saúde e para os Direitos dos Povos Indígenas, além do Grupo de Trabalhosobre Afrodescendentes.

Para a deputada Iriny Lopes (PT-ES), a postura do governo “não poderia ser diferente” eas missões dos relatores contribuirão para o aperfeiçoamento das políticas de promoção dosdireitos humanos no Brasil. “Nós temos noção dos desafios, sabemos que o Estado ainda é

violador de direitos, mas temos um governo decidido a alterar essa correlação de forças. Serãomuito bem vindos os relatores especiais da ONU, que poderão contribuir conosco trazendopropostas, observações e experiências aplicadas em outros países”, disse a parlamentar, quepresidiu a Comissão de Direitos Humanos da Câmara em duas ocasiões (2005 e 2010).

Também segundo o Itamaraty, a visita da Relatora Especial da ONU para o Direito Humanoà Água e ao Saneamento, a portuguesa Catarina de Albuquerque, inicialmente prevista para operíodo de 9 a 19 de julho, foi adiada “para que pudessem ser dadas à relatora as melhorescondições possíveis para a realização de sua missão”. O governo brasileiro espera que a missãopossa ocorrer no segundo semestre de 2013.