clube corretores de seguro rj - ed 22

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i EM 2014, a diretoria do CCS-RJ pediu, em nome dos associados, ao su- perintendente da Susep, Roberto Westenberger, que resgatasse a identi- dade profissional dos corretores de seguros. À época, o executivo respon- deu que o assunto já estava sendo analisado. Dois anos depois, este desejo está bem perto de se tornar realidade. A autarquia abriu, no último mês, um pregão eletrônico para contratar a empresa que vai produzir a nova carteira da categoria, cuja obrigatoriedade foi aprovada no final do ano passado – conforme noticiado na 18ª edição deste informativo. Não é à toa que batemos nessa tecla. O Índice de Confiança no Setor de Seguros (ICSS) já cresceu quase 37% este ano segundo pesquisa feita pela Fenacor, e o corretor é peça fundamental para esse sucesso. Afinal, somos nós quem lidamos com os segurados, tarefa que se torna ainda mais desa- fiadora em um momento conturbado como o que vivemos. A impressão que fica do mercado é a que nós passamos. Por isso, a carteira profissional é tão importante: será mais uma ferramenta contra os falsos corretores, que mancham a reputação de nosso ofício às vezes em rede nacional. Foi o caso de reportagem do Mais Você, da Rede Globo, exibida em maio, sobre golpe sofrido por uma consumidora que negociou com um falso corretor a contratação de um plano de saúde. De pronto, a diretoria do CCS-RJ enviou carta à direção do programa para esclarecer como atu- am esses estelionatários: “oferecendo planos individuais a preços abaixo dos praticados, associações de fachada não repassam o pagamento à se- guradora e causam prejuízo aos cidadãos no momento em que precisam de atendimento médico”, escrevemos, deixando claro que o fraudador não era um corretor de verdade. Com o documento oficial obrigatório, a população ficará menos vulnerável a fraudes e todo o mercado sairá ga- nhando. Está aí um bom motivo para dar “carteiradas” por aí. Jayme Torres Presidente do Clube dos Corretores de Seguros do Rio de Janeiro Agora é oficial nformativo Ano 3 - Número 22 - Junho de 2016 PÁGINA 3 PÁGINA 4 Clube Corretores de Seguros RIO DE JANEIRO PÁGINA 2 Corretores alavancam crescimento da AIG Renovação dos quadros Diretoria reeleita e o legado da sede

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Informativo do Clube Corretores de Seguro do Rio de Janeiro, 22ª edição

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Page 1: Clube Corretores de Seguro RJ - ed 22

iEM 2014, a diretoria do CCS-RJ pediu, em nome dos associados, ao su-perintendente da Susep, Roberto Westenberger, que resgatasse a identi-dade profissional dos corretores de seguros. À época, o executivo respon-deu que o assunto já estava sendo analisado. Dois anos depois, este desejo está bem perto de se tornar realidade. A autarquia abriu, no último mês, um pregão eletrônico para contratar a empresa que vai produzir a nova carteira da categoria, cuja obrigatoriedade foi aprovada no final do ano passado – conforme noticiado na 18ª edição deste informativo.

Não é à toa que batemos nessa tecla. O Índice de Confiança no Setor de Seguros (ICSS) já cresceu quase 37% este ano segundo pesquisa feita pela Fenacor, e o corretor é peça fundamental para esse sucesso. Afinal, somos nós quem lidamos com os segurados, tarefa que se torna ainda mais desa-fiadora em um momento conturbado como o que vivemos. A impressão que fica do mercado é a que nós passamos. Por isso, a carteira profissional é tão importante: será mais uma ferramenta contra os falsos corretores, que mancham a reputação de nosso ofício às vezes em rede nacional.

Foi o caso de reportagem do Mais Você, da Rede Globo, exibida em maio, sobre golpe sofrido por uma consumidora que negociou com um falso corretor a contratação de um plano de saúde. De pronto, a diretoria do CCS-RJ enviou carta à direção do programa para esclarecer como atu-am esses estelionatários: “oferecendo planos individuais a preços abaixo dos praticados, associações de fachada não repassam o pagamento à se-guradora e causam prejuízo aos cidadãos no momento em que precisam de atendimento médico”, escrevemos, deixando claro que o fraudador não era um corretor de verdade. Com o documento oficial obrigatório, a população ficará menos vulnerável a fraudes e todo o mercado sairá ga-nhando. Está aí um bom motivo para dar “carteiradas” por aí.

Jayme TorresPresidente do Clube dos Corretores de Seguros do Rio de Janeiro

Agora é oficial

nformativoAno 3 - Número 22 - Junho de 2016

PÁGINA 3

PÁGINA 4

Clube Corretores de SegurosRIO DE JANEIRO

PÁGINA 2

Corretores alavancam

crescimento da AIG

Renovação dos quadros

Diretoria reeleita e o legado da sede

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EM PRIMEIRO almoço do novo mandato da di-retoria do CCS-RJ, realizado em 10 de junho, os convidados foram o superintendente de correto-res da AIG no Brasil, Ronaldo Barreto, e os repre-sentantes da área comercial da seguradora no Rio de Janeiro, Marcela Medici e Eduardo Andrade da Silva. Em 2015, a companhia movimentou no país R$ 635 milhões em prêmios e apresentou receita global de US$ 58 bilhões.

“Nosso portfólio de seguros é muito abran-gente para pessoas e empresas e em todas as li-nhas temos alto grau de especialização. Atuamos com Auto, Viagem, Residencial, Bens Pessoais, PET, Garantia Estendida, Aeronáutico, Am-biental, Crédito, Riscos de Engenharia, Garan-tia, Linhas Financeiras, Patrimonial, Pequenas e Médias Empresas, Vida em Grupo, Acidentes Pessoais e Responsabilidade Civil. Atua também em resseguro, além disso, desenvolve programas de gestão de riscos e afinidades”, informou o su-perintendente da AIG.

De acordo com o executivo, a companhia é lí-der no mercado mundial e atua em mais de cem países. Sua sede no Brasil está localizada em São Paulo e possui também filiais no Rio de Janeiro,

Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre e São Pau-lo – interior, com escritório em Campinas. Bar-reto frisou que o mercado brasileiro de seguros alcançou R$ 364 bilhões em 2015 e que o corre-tor possui um papel fundamental nessa conquis-ta. Mencionou ainda que eventos como esse são excelentes para a troca de ideias, informações e identificação de oportunidades em conjunto.

O sócio Gilberto Villela também apontou, após a apresentação do executivo, a importân-cia do encontro, por promover o contato direto entre seguradores e corretores. “Ontem mesmo encontrei dificuldade na busca por um produto, e acabo de descobrir, durante este almoço, que a AIG o disponibiliza”, contou. Já o presidente do CCS-RJ, Jayme Torres, manifestou interesse em retomar uma antiga parceria do Clube com a seguradora, que oferecia aos corretores o seguro de RC profissional.

A diretoria aproveitou ainda para homenagear o associado Claudio Aboim com o certificado de sócio número 2 da entidade, por seu apoio à rea-tivação do Clube em 2009. Por fim, foi entregue placa de agradecimento ao superintendente da AIG pela sua participação no almoço.

AIG expõe carteira diversificada aos associados do CCS-RJ

A diretoria do CCS-RJ acompanhada de Ronaldo Barreto, superintendente de corretores da AIG no Brasil, e dos representantes comerciais da seguradora no Rio, Eduardo Andrade da Silva (E) e Marcela Medici (D).

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Diretoria é reeleita por aclamação

EM ELEIÇÃO realizada em 31 de maio, na Escola Nacional de Seguros, os associados do Clube dos Corretores de Seguros do Rio de Janeiro (CCS-RJ) apostaram em mais um mandato para a atual di-retoria da entidade. Por aclamação, o presidente Jayme Torres, o secretário Luiz Mario Rutowitsch e o diretor financeiro Amilcar Vianna continuam à frente do Clube até 2018. Quem leu a ata e deu o já esperado resultado foi o sócio Roberto Cabral, presidente da Associação dos Corretores de Se-guros da Baixada Fluminense (ACS-BF).

“Fizemos muito, mas temos a consciência de que há ainda mais a fazer. Ganhamos batalhas importantes, cerramos fileiras com os associa-dos para defender princípios e condutas que acreditamos serem os mais corretos para a ca-tegoria. Convidamos personalidades do setor para debater em nossos almoços-palestras; cria-mos um ativo núcleo em prol das mulheres cor-

retoras; e temos a preocupação de nos manter atualizados sobre o mercado, proporcionando a participação dos associados em grandes eventos como o Conec e o COPAPROSE, por exemplo”, enumerou Torres, completando: “Só temos a agradecer pelo apoio recebido. Nada disso seria possível sem a confiança dos associados em nos-sa administração e a organização exemplar do nosso secretário, Luiz Mario”.

O presidente anunciou ainda a mais recente conquista: a sede do Clube, que será inaugura-da ainda este mês. “Com um espaço próprio, o CCS-RJ vai se fortalecer ainda mais. Nos próximos dois anos, o objetivo é atrair novos corretores associados, para que possamos in-tensificar nossa participação nas decisões do mercado, o que se torna extremamente impor-tante devido ao atual cenário de grandes mu-danças”, assinou embaixo Vianna.

CertificadosApós a votação, Amilcar Vianna recebeu o certificado de sócio número 1 do CCS-RJ, entregue pelo presidente Jayme Torres. Foi ao lado dele e do associado Claudio Aboim que o diretor reeleito atuou na reativação do Clube, em 2009. O título, que oficializa a associação à entidade, também foi distribuído aos demais corretores sócios, com as suas respectivas matrículas.

Associados reunidos após votação

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Expediente: Diretoria do Clube dos Corretores de Seguros do Rio de Janeiro (CCS-RJ)Jayme Torres (presidente); Amilcar Vianna (tesoureiro); Luiz Mário Rutowitsch de Araújo (secretário)Publicação do CCS-RJ. Reportagem: Laís Muniz e Vania AbsalãoDiagramação: Sylvio Marinho; Edição: Vania Absalão/VTN /Comunicação (MTB 13.702)

Memória50 anos do IRB

No dia 17 de janeiro de 1989 acontecia o primei-ro encontro dos membros do Clube de Correto-res do Rio de Janeiro daquele ano. A nova Constituição, que ainda repercutia no país, foi tema de debate entre os presentes. Na ocasião, também foi prestada uma homenagem ao Instituto de Ressegu-ros do Brasil (IRB), que comemorava seu 50º aniversário.

O almoço foi marcado pelas palavras do então presidente do Clube, Carlos Bessa, que agradeceu ao IRB pelos serviços prestados ao mercado ao longo de 50 anos e reforçou que o ano de 1989 seria um “celeiro de boas produções”. Ele também defendeu o cumprimento ferrenho das leis, argumentando que o mais importante naquele momento era estabelecer uma regulamentação es-pecial para o seguro, tornando-o independente do setor financeiro

Seguro pirata na mídiaO CCS-RJ acompanha de perto e com apreensão o espaço que as cooperativas de proteção veicular vêm ganhando na grande mídia. Em matéria publicada pela Revista Quatro Rodas no último mês, com direito a chamada de capa, a publicação compara o preço dos seguros de automóveis e dos produtos oferecidos pelas empresas irregulares, chamando a atenção para uma economia de 70% no segundo caso. Além de destacar a suposta vantagem, induz o leitor a achar que, ao contratar a proteção veicular, ele está contratando um seguro. Vale lembrar que a comercialização de seguros por meio dessas associações é vedada pelo artigo 245 do Decreto Lei 73/66, que permite a prática apenas para seguros agrícola, saúde e de acidentes pessoais. Já neste mês, outros dois importantes veículos reservaram suas páginas às cooperativas: as revistas Exame e Veja. A reação dos corretores tem sido forte, e com toda a razão.

Novo sócioA trajetória de sucesso do CCS-RJ tem atraído jovens corretores que buscam um fórum de debates e atualização de conhecimento, além da troca de experiência com corretores qualificados e de expressão do mercado. É o caso de Bruno Fraga, que atua com seu pai e também sócio do Clube, Daniel Fraga, na Dancor Corretora de Seguros. Ele tem 29 anos

e formou-se pela Escola Nacional de Seguros em 2014. “Acredito ser o lugar ideal para aprender com os experientes associados. O ser humano é essencialmente político, é necessário compartilhar e conviver com os profissionais que exercem

a mesma atividade”, explicou, acrescentando: “Vejo que o seguro acompanha o crescimento do país. É um mercado que não para de crescer e do qual a sociedade precisa muito. Agradeço à diretoria e aos associados por me darem a oportunidade de participar desta importante organização do setor”.

Espaço Mulher56,6% da mão de obra é de mulheresAs mulheres têm dominado cada vez mais o mercado de trabalho no Brasil. No segmento de seguros não é diferente. Hoje, 56,6% dos profissionais do setor são mulheres. Essa maioria, contudo, ainda não é observada nos cargos de liderança e no topo da hierarquia do segmento, ainda predominado por homens. Diante da resistência e da competência femininas, porém, a expectativa é de que este cenário mude. A Comissão Especial da Mulher Corretora de Seguros do CCS-RJ tem buscado incessantemente melhorar essa realidade, para que o mercado segurador abra cada vez mais as portas para a entrada feminina em todos os seus escalões. Uma de suas frentes é atrair corretoras a participarem do Clube.