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Cliente DAEE - DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA

Relatório de Programação dos Trabalhos - RP 21/11/2008

Plano Diretor de Aproveitamento de Recursos Hídricos para a Macrometrópole Paulista, no Estado de São Paulo

CÓDIGO DO DOCUMENTO REVISÃO DATA DA EMISSÃO

5067 - RP 01 Final 21/11/2008 RESPONSÁVEL PELA VERIFICAÇÃO E APROVAÇÃO Carlos Alberto A. O. Pereira DATA: 21/11/2008

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ÍNDICE

Apresentação ..................................................................................................................4

1. Introdução....................................................................................................................5

2. Programação dos Trabalhos .......................................................................................6

2.1. Identificação das Atividades e Produtos ...............................................................6 2.2. Organização Executiva dos Trabalhos e Cronograma Físico .............................27 2.3. Fluxograma das Atividades.................................................................................34

Estrutura Organizacional ...............................................................................................36

Alocação da Equipe.......................................................................................................37

Apresentação O presente documento corresponde ao Produto RP – Programação dos Trabalhos, elaborado nos termos do contrato de no 2008/15/00258.6, firmado em 06 de novembro de 2008, entre o DAEE – Departamento de Águas e Energia Elétrica do Governo do Estado de São Paulo e a COBRAPE – Cia. Brasileira de Projetos e Empreendimentos, tendo como objeto a Elaboração do Plano Diretor de Aproveitamento de Recursos Hídricos para a Macrometrópole Paulista.

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1. Introdução Localizada na porção leste do Estado de São Paulo, a região da Macrometrópole Paulista tornou-se o principal pólo econômico do país. A região concentra uma população da ordem de 28 milhões de habitantes e é responsável por cerca de 26% do PIB nacional. Abriga três das mais importantes regiões metropolitana do país: a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), a Região Metropolitana de Campinas (RMC), e a Região Metropolitana da Baixada Santista (RMBS). Na área em que se insere a Macrometrópole Paulista ocorre o maior fenômeno de urbanização da história brasileira.

Nessa concentração urbana manifestam-se, em diferentes graus e modos, conflitos acerca da apropriação dos recursos naturais necessários ao processo de desenvolvimento. Há muito tempo se observam os conflitos pelo uso da água, mas, em grande parte, o sucesso da região da Macrometrópole Paulista está associado à capacidade demonstrada, ao longo dos anos, para a solução desses conflitos e para o atendimento às crescentes demandas que se verificaram nas últimas décadas.

Neste quadro, a realização do Plano Diretor de Aproveitamento de Recursos Hídricos para a Macrometrópole Paulista tem como objetivo definir as futuras soluções para o abastecimento de toda a região, consistindo em um planejamento estratégico que, tendo como horizonte o ano de 2035, reveste-se de caráter essencial ao processo de desenvolvimento econômico regional.

Este documento, denominado Relatório de Programação, produto inicial relativo aos serviços de consultoria contratados, tem como objetivo a descrição das metodologias a serem adotadas visando ao atendimento às especificações propostas no Edital da Licitação.

Nos capítulos a seguir apresentam-se o cronograma físico e o fluxograma conceitual para a realização do trabalho, descrevem-se as atividades a serem realizadas e apresentam-se o organograma e a relação da equipe técnica principal envolvida.

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2. Programação dos Trabalhos As atividades previstas pelo Edital, descritas no item 2.1 a seguir, juntamente com o escopo dos produtos, foram, para efeito da execução dos trabalhos, reorganizadas visando um melhor entendimento da sequenciação e da interrelação entre as atividades. Desse modo, no cronograma físico que integra o presente Relatório de Programação, algumas atividades foram desagregadas, explicitando-se um maior detalhamento, compatibilizado com o fluxograma metodológico que também foi revisado. A correspondência entre as atividades do Edital e a reorganização executiva, ora proposta, encontra-se no item 2.2, bem como o cronograma físico. O fluxograma metodológico, apresentado no item 2.3, ilustra a organização dos trabalhos e as relações entre as atividades. 2.1. Identificação das Atividades e Produtos O escopo do trabalho e suas principais atividades conforme previsto pelo Termo de Referência para elaboração do Plano Diretor de Aproveitamento de Recursos Hídricos para a Macrometrópole Paulista estão agrupados em 6 (seis) grandes blocos de atividades:

Bloco I - Caracterização da Área de Estudo e Consolidação dos Estudos Existentes

Bloco II - Estudos de Demandas, Qualidade e Balanço Hídrico

Bloco III - Alternativas de Aproveitamento

Bloco IV - Adequação da Infra-estrutura de Adução e Medidas de Contingências

Bloco V - Programação de Investimentos e Estratégias para Implementação do Plano

Bloco VI - Apresentação, Discussão e Consolidação do Plano

Nos itens seguintes, as atividades previstas são descritas e detalhadas dentro de cada grande bloco de atividades.

Bloco I - Caracterização da Área de Estudo e Consolidação dos Estudos Existentes

Compreende a mobilização da equipe e dos recursos, as atividades envolvidas com a coleta e organização dos dados de mananciais, sistemas produtores e estudos existentes, a consolidação do Plano de Trabalho para a elaboração do Plano Diretor, a caracterização da área de estudo e consolidação dos estudos existentes.

Nela estão incluídas 7 (sete) atividades a seguir descritas.

Atividade 1.1. Mobilização da equipe técnica e de recursos para o trabalho A mobilização da equipe técnica envolverá a alocação dos profissionais propostos (especialmente a Coordenação Técnica dedicada à supervisão e coordenação da execução dos trabalhos, a Coordenação Administrativa do contrato, e os 4 (quatro) profissionais de nível superior categoria sênior, considerados elementos chaves da equipe técnica).

Serão identificados os papéis de cada um, as responsabilidades e autoridades dos responsáveis pelas diferentes áreas, a cadeia de comando e a hierarquia que vigorará na equipe da CONTRATADA.

Abrange a identificação e disponibilização dos recursos físicos necessários:

Escritório com cerca de 120 m2 dispondo de ambientes de trabalho, sala (s) de reunião e de infra-estrutura mínima (computadores ligados em rede, acesso rápido à Internet, impressoras, plotter e softwares básicos) para que a equipe de consultoria (coordenação, profissionais de nível superior e consultores) possa interagir com a Equipe Técnica de

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Fiscalização designada pelo DAEE. Objetiva igualmente sediar as reuniões de acompanhamento, planejamento orientação e técnica e coordenação. A COBRAPE apresentará o local escolhido, mediante justificativa acerca das condições de acessibilidade e de atendimento à infra-estrutura mínima requisitada.

Software adequado para desenvolvimento de mapas georreferenciados a partir da base cartográfica do Estado de São Paulo nas escalas de 1:250.000 e 1:50.000 a serem disponibilizadas pela CONTRATANTE;

Software adequado para desenvolvimento de banco de dados relacionais para os temas de maior relevância do trabalho;

Nesta fase de mobilização, já estão sendo realizadas reuniões com a Equipe de Técnica de Fiscalização tendo em vista os seguintes objetivos:

Apresentar, bem como estabelecer, os procedimentos de comunicação, de supervisão e acompanhamento dos trabalhos, de aprovação de atividades e produtos pela CONTRATANTE e de interlocução com terceiros;

Repassar e discutir detalhadamente as diretrizes metodológicas contidas nos Termos de Referência e na Programação dos Trabalhos, bem como os marcos teóricos e conceituais sobre os quais se assentará o plano, aprofundando os aspectos que a CONTRATANTE entender necessários para consolidarem-se as bases metodológicas do trabalho a ser empreendido;

Analisar a operacionalização da coleta de dados, mediante o acesso ao acervo da CONTRATANTE e a sua intermediação para busca e recuperação de dados em outras instituições federais, estaduais e municipais;

Debater aspectos realizados com os dados disponíveis, o acesso aos mesmos e colher quaisquer informações relevantes que os representantes da CONTRATANTE entendam oportuno transmitir para subsidiar o desenvolvimento da próxima atividade.

Atividade 1.2. Coleta de dados de mananciais, sistemas produtores e estudos existentes Esta atividade, a qual abrange a coleta de dados dos mananciais, sistemas produtores e estudos existentes, terá início imediatamente após a reunião de instalação dos trabalhos contratados e compreenderá a busca e a recuperação sistemática de dados e informações, que serão identificadas e classificadas. Será muito importante a participação do Grupo Técnico de Fiscalização, de forma a agilizar os procedimentos para obtenção de dados e informações de interesse ao Plano Diretor nas entidades detentoras dos mesmos.

Nesta atividade serão compilados os estudos demográficos atualizados necessários à projeção populacional para a área de abrangência do trabalho até o horizonte de 2035 a serem disponibilizados pela CONTRATANTE.

Inclui também a coleta de mapas planialtimétricos adequados para o detalhamento das obras estudadas, em escalas compatíveis com o grau de precisão dos trabalhos (em nível de macroplanejamento).

Quanto aos estudos existentes a atividade irá considerar inicialmente todos os estudos relacionados no item 7 do Anexo 1A do TR compreendendo:

Plano Estadual de Recursos Hídricos;

Planos de Recursos Hídricos ou Relatórios de Situação dos Recursos Hídricos (ou Relatórios Zero) das bacias hidrográficas envolvidas;

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Planejamento dos setores usuários dos recursos hídricos nessas bacias hidrográficas (Planos Diretores de Abastecimento de Água, de Esgotamento Sanitário e de Macrodrenagem);

Estudos de concepção, projetos básicos e executivos de sistemas produtores de água;

Dados hidrológicos dessas bacias hidrográficas;

Monitoramento da qualidade das águas superficiais e subterrâneas nessas bacias hidrográficas;

Estudos de gestão de demandas – programas de uso racional – planos de ações para redução de perdas, e práticas de reuso;

Estudos de qualidade das águas e controle da poluição hídrica;

Estudos da vulnerabilidade e poluição hídrica das águas subterrâneas;

Legislação aplicável – federal e estadual;

Dados orçamentários, econômicos e financeiros.

A ênfase da coleta de dados será nos diagnósticos, prognósticos e cenários futuros contemplados, iniciativas, prioridades e programas de intervenção. Igual atenção será dedicada à coleta de informações, dados e referências sobre interfaces identificadas e o nível de articulação existente ao longo delas.

Atividade 1.3. Programação dos trabalhos Esta é uma atividade fortemente marcada pelo detalhado planejamento operacional das atividades, pela interação com os membros do Grupo Técnico de Fiscalização e pela troca de informações entre os responsáveis pela elaboração do Plano Diretor, objetivando a consolidação metodológica para a execução dos trabalhos. Tal consolidação envolverá os seguintes procedimentos:

Aprofundamento e detalhamento da abordagem proposta: programa de aquisição de dados secundários; integração das diferentes atividades; critérios de qualidade/aceitação de dados e homogeneização de critérios das diferentes áreas; identificação de variáveis com que se trabalhará e seleção daquelas que deverão integrar bancos de dados; padronização do tratamento de dados em áreas afins e interfaces.

Estabelecimento de procedimentos de controle de qualidade, aceitação de produtos e requisição de correções, ajustados com o cliente.

Detalhamento de cronograma de projeto e do fluxograma de atividades apresentado nesta Programação dos Trabalhos, a ser continuamente monitorado e atualizado através dos relatórios de andamento.

Definição das necessidades e interfaces de trabalho, especialmente aquelas relacionadas com o banco de dados a ser desenvolvido.

Já ocorreu, durante o mês de novembro, a apresentação e a discussão dos conteúdos relativos à Programação dos Trabalhos, a qual está sendo consolidada e formalmente apresentada ao CONTRATANTE por meio do presente Relatório RP.

Atividade 1.4. Caracterização básica da área de abrangência Conforme estabelecido no TR, a área de abrangência principal do Plano DIretor compreende, total ou parcialmente, as Unidades de Gerenciamento dos Recursos Hídricos (UGRHI), conforme definidas no Plano Estadual de Recursos Hídricos, do Alto Tietê; Piracicaba, Capivari

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e Jundiaí; Baixada Santista; Paraíba do Sul; Tietê-Sorocaba; Ribeira de Iguape e Litoral Sul, e outras que indiretamente componham a área de influência deste conjunto ou sejam de interesse para os trabalhos, como as UGRHI do Tietê-Jacaré e Alto Paranapanema.

De acordo com o TR inúmeros estudos específicos para os diversos usos dos recursos hídricos dessas áreas já foram desenvolvidos, porém, em sua grande maioria, de forma desconectada e setorial.

Esta atividade compreenderá a avaliação e consolidação desses estudos, de forma a compor um conjunto integrado e harmônico de informações no sentido de subsidiar novos estudos de aproveitamento dos recursos hídricos para os usos múltiplos e que conciliem os principais conflitos existentes, notadamente aqueles relacionados aos aspectos de quantidade e qualidade.

Mesmo delimitada a área de abrangência do trabalho, considerando os vários tópicos que serão abordados, os estudos definidos para cada tópico poderão ter áreas de abrangência específicas não limitadas apenas às bacias, trechos de bacias ou regiões hidrográficas pertencente à área de abrangência principal.

Cada assunto, em particular, poderá ter áreas de estudo diferentes em função de suas peculiaridades, de forma a dar consistência às avaliações necessárias.

A caracterização básica da área de abrangência do trabalho abordará, de forma sintética, os seguintes aspectos:

Abrangência territorial, definindo-se o território de interesse;

Rede hidrográfica principal e reservatórios;

Socioeconomia e demografia;

Uso e ocupação do solo;

Características hidrogeológicas dos aqüíferos;

Cobertura Vegetal e desmatamento;

Práticas agrícolas, erosão e assoreamento;

Impermeabilização.

Atividade 1.5. Consolidação e análise dos estudos existentes Nesta atividade, será realizada a consolidação e análise dos estudos existentes, reunidos para cada UGRHI, tendo em vista sistematizar as informações naquilo que respeita aos diversos aspectos, direta ou indiretamente, relacionados ao objeto do Plano Diretor, tais como:

Disponibilidade hídrica superficial e subterrânea;

Demandas atuais e futuras dos setores usuários: abastecimento urbano (captação, consumo, indicadores de atendimento, consumo e perdas);

Demandas atuais e futuras dos setores usuários: indústria (captação, consumo, diluição de efluentes);

Demandas atuais e futuras dos setores usuários: irrigação (técnicas, organização dos produtores, culturas irrigadas);

Demandas atuais e futuras dos setores usuários: setor elétrico (usinas, vazões turbinadas, energia gerada);

Demandas atuais e futuras dos setores usuários: transporte hidroviário;

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Demandas atuais e futuras dos setores usuários: turismo;

Eventos críticos, processados por bacia, compreendendo aspectos como: área abrangida, duração e magnitude;

Intervenções propostas para o uso múltiplo dos recursos hídricos, com ênfase para o aumento da disponibilidade hídrica;

Situação da qualidade das águas, programas e metas para melhorias futuras;

Programas e metas para gestão da demanda;

Programas e metas referentes a medidas não estruturais; e

Cenários prospectivos de desenvolvimento econômico e seus reflexos na demanda hídrica.

Os cenários prospectivos de desenvolvimento econômico deverão ser construídos de modo a se compor um cenário referencial relativo à evolução das demandas de recursos hídricos. Os estudos correspondentes aos setores industrial e da agricultura deverão se basear em análises específicas das tendências de crescimento desses setores na região da macrometrópole. As demandas de água correspondentes serão avaliadas examinando-se a evolução registrada por esses setores de usuários ao longo do tempo e a perspectiva de evolução técnica e institucional que resulte em maior racionalidade e conservação do uso dos recursos hídricos.

Caso a análise dos estudos existentes revele a necessidade de alguma complementação, pela existência de lacunas ou contradições entre diferentes fontes, será empreendida uma atividade de coleta complementar, incluindo contatos com Comitês de Bacia, para esclarecimentos a respeito de elementos de Planos de Bacia e Relatórios de Situação ou qualquer outro tema específico pertinente à bacia hidrográfica em questão.

Atividade 1.6. Identificação, caracterização e avaliação de conflitos A identificação, caracterização e avaliação dos principais conflitos existentes na utilização múltipla de recursos hídricos serão feitas levando em consideração os seguintes aspectos:

Serão contemplados os seguintes usos: abastecimento público de água, diluição de efluentes, uso industrial, irrigação, navegação, geração elétrica e recreação, considerando-se tanto as águas superficiais como as águas subterrâneas;

O uso para abastecimento público será analisado a partir dos dados contidos nos Planos de Bacias e Planos Diretores de Abastecimento, definindo-se conflitos municipais, entre bacias e outros setores, bem como a relação com uso e ocupação do solo.

O uso industrial será examinado a partir dos dados contidos nos Planos de Bacias, tanto do ponto de vista de captação e consumo como da diluição de efluentes, identificando os principais conflitos, quantitativos e qualitativos, com os demais usos;

A atividade de irrigação, responsável por expressivo consumo de água, também terá um tratamento que permita estabelecer os conflitos existentes;

Os conflitos com a utilização das águas superficiais para geração de energia hidroelétrica serão examinados principalmente do ponto de vista do comprometimento de vazões ao longo do ano e da localização dos aproveitamentos nas bacias. Considerar-se-á os aproveitamentos existentes e os planejados;

Os conflitos com a explotação dos aqüíferos subterrâneos serão avaliados, determinando-se as quantidades de água subterrânea extraídas nas diferentes bacias, suas destinações, a compatibilização dessa explotação com a recarga, a qualidade das águas subterrâneas e a vulnerabilidade dos aqüíferos a processos de contaminação.

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De modo geral, os conflitos identificados serão organizados da seguinte forma: conflitos entre usos e usuários; conflitos com o ordenamento territorial; conflitos inter-regionais; conflitos ambientais.

Atividade 1.7. Elaboração de mapas temáticos associados ao banco de dados georreferenciados Esta atividade compreenderá a análise e o tratamento dos dados e informações coletados e marchará no sentido de agregar e sintetizar os dados em níveis crescentes. Essa tendência de compressão de informações não deixará de acolher as diferenças, que se exprimirão em nível de bacias hidrográficas, sempre que essa decisão for justificada.

O tratamento dos dados e informações coletados demandará a aplicação de indicadores, índices e métodos correlacionais, buscando estabelecer a variabilidade, a homogeneidade, a dispersão e as relações mútuas entre os vários dados e fatores analisados.

As informações reunidas, através desse tratamento, serão apresentadas em mapas temáticos associados ao banco de dados georreferenciados considerando, no mínimo:

Sedes municipais e divisas territoriais;

Manchas urbanas;

Sistema viário;

Rede hidrográfica e reservatórios;

Cobertura dos serviços de saneamento básico;

Obras hidráulicas;

Densidade de irrigação;

Indicadores da qualidade da água;

Unidades de gerenciamento de recursos hídricos;

Unidades de conservação;

Áreas de proteção de mananciais; e

Cobertura florestal.

Bloco II - Estudos de Demandas, Qualidade e Balanço Hídrico O Bloco II compreenderá o estabelecimento de cenários prospectivos de desenvolvimento, o estudo das demandas associadas aos usos dos recursos hídricos, a determinação da oferta atual de água, a estruturação de um programa de gestão da demanda, os estudos de aperfeiçoamento de medidas não estruturais, o mapeamento de potencias usuários de água de reúso, a avaliação das ações de despoluição, a elaboração dos balanços hídricos e o mapeamento da criticidade dos mananciais atualmente utilizados.

Os estudos de demandas, qualidade da água e balanço hídrico resultarão da compilação, tratamento e análise de consistência dos dados existentes oriundos de diagnósticos elaborados nos Relatórios de Situação e/ou Plano de Recursos Hídricos com eventual aperfeiçoamento de temas específicos e preenchimento das lacunas identificadas.

A avaliação, atualização e consolidação dos estudos existentes terão como premissa básica a visão integrada das bacias hidrográficas envolvidas, estendendo-se os dados de demandas

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futuras para o novo horizonte de planejamento a partir de estudo de projeção demográfica a ser fornecido pela CONTRATANTE.

Atividade 2.1. Estabelecimento de cenários prospectivos do desenvolvimento Os cenários prospectivos de desenvolvimento econômico, a serem estabelecidos com base em dados secundários, servirão de base para a estimativa das demandas dos diversos usos dos recursos hídricos para o período de planejamento. Na existência de dados provenientes de órgãos federais, estaduais e municipais de planejamento, Secretarias Estaduais e Municipais, bem como de Produtores de Água estes dados serão usados para avaliação das estimativas realizadas em função das particularidades existentes em cada Região Metropolitana.

A princípio serão considerados 2 (dois) cenários: um cenário estático e outro dinâmico, que também podem ser chamados de tendencial e dirigido. O cenário estático considera a manutenção do crescimento atual dos setores: industrial, agropecuário e de prestação de serviços. O cenário dinâmico supõe a implementação das estratégias de desenvolvimento estabelecidas pelo Estado para as regiões em estudo, afetando as taxas de incremento de cada setor econômico e, em função disso, as demandas de água associadas.

Atividade 2.2. Estudos das demandas associadas aos usos dos recursos hídricos O estudo das demandas dos diversos usos dos recursos hídricos para o período de planejamento será desenvolvido considerando:

Os cenários de desenvolvimento econômico identificados na atividade anterior;

O cenário de conciliação de conflitos;

As metas relativas aos programas de gestão da demanda e de medidas não estruturais existentes; e

Os custos marginais de expansão da oferta.

Serão somados às demandas atuais os acréscimos de vazão decorrentes da evolução populacional e dos impactos nos diferentes usos da água pela ocorrência dos cenários prospectivos de desenvolvimento adotados e descontados os “ganhos”, em diferentes cenários de reduções de demanda, devidos à adoção de medidas de gestão da demanda e demais medidas não estruturais existentes.

Para a projeção das demandas setoriais - abastecimento humano, demanda industrial e Irrigação, segundo o horizonte de planejamento – anos de 2008, 2018 e 2035 serão utilizados os estudos existentes procedendo-se os ajustes para o horizonte de projeto.

A demanda humana será determinada a partir da projeção demográfica a ser fornecida pela CONTRATANTE e dos valores de quota per capita de captação (incluindo as perdas) utilizados nos planejamentos existentes. No caso das demandas para o abastecimento público da RMSP serão consideradas as áreas de influência dos diversos sistemas produtores.

A demanda industrial será obtida a partir de estudos existentes e de informações que, eventualmente, possam ser coletadas junto à FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. Serão processados os ajustes necessários para a obtenção dos valores para o horizonte de planejamento e para os cenários prospectivos de desenvolvimento econômico.

Para a estimativa da demanda industrial em municípios sem estudos de planejamento será utilizada como referência a metodologia do estudo do ONS, que considera a demanda unitária (m3/US$) e redistribuí pelo valor da produção industrial (em US$), segundo o critério de classificação do CNAE/IBGE apresentado na Pesquisa Industrial Anual de 2001/2002.

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A demanda para irrigação será obtida a partir de estudos existentes procedendo-se os ajustes necessários para a obtenção dos valores para o horizonte de planejamento e para os cenários prospectivos de desenvolvimento econômico.

Para os demais municípios sem estudos de planejamento serão utilizadas as áreas irrigadas disponibilizadas no Censo Agropecuário mais recente, buscando-se estabelecer parâmetros de demandas unitária na forma de L/s.ha.

Os ajustes metodológicos eventualmente necessários, resultantes dessa avaliação, serão devidamente justificados pela CONTRATADA.

Atividade 2.3. Determinação da oferta atual de água Para a determinação da oferta atual de água serão identificados nos estudos existentes os mananciais atualmente utilizados para os diversos usos dos recursos hídricos e as correspondentes disponibilidades hídricas superficiais e subterrâneas.

A(s) vazão(ões) de referência a serem consideradas para efeito de definição da oferta atual de água serão estabelecidas de comum acordo com a CONTRATANTE, podendo se limitar à vazão outorgável conforme estabelecido pelo DAEE como incluir outras vazões, como Q95% e/ou Q90%, como forma de se flexibilizar a análise em bacias hidrográficas críticas como as objeto do Plano Diretor. Serão aproveitados os esforços recentemente desenvolvidos pela Secretaria de Saneamento e Energia que, reunindo diversas entidades, vem buscando a uniformização dos entendimentos e dos procedimentos de cálculo para a determinação da oferta de água, principalmente com relação às bacias PCJ, Alto Tietê e Baixada Santista.

Atividade 2.4. Estruturação de programa de gestão da demanda Para subsidiar o estudo de alternativas a serem abordados no Bloco III será estruturado um programa de gestão da demanda, tendo como referência inicial os programas já aplicados pelas operadoras de sistemas de abastecimento público de água, mediante estudo de medidas aplicáveis aos demais setores usuários: agrícola, industrial e comercial.

As ações de gestão identificadas nas atividades de caracterização e balanço hídrico, necessárias para a implementação e garantia de operação das obras relacionadas à sustentabilidade hídrica e operacional das alternativas a serem propostas serão sistematizadas com ênfase aos arranjos institucionais e legais relacionados aos sistemas mais complexos.

Essas ações estarão dirigidas à recomendação de procedimentos e atividades que possam ser implementados como alternativa à execução das soluções previstas, ou, ainda, como suporte para a sua implementação em bases institucionais adequadas.

O objetivo desse programa de conservação e uso racional da água, portanto, será reduzir ou adiar as necessidades de expansão da oferta, medindo com clareza os custos e benefícios associados a cada um dos níveis de ação a serem propostos de forma escalonada no tempo.

A proposta do programa de gestão de demanda será aplicável não só para a garantia que o custo da vazão recuperada não seja superior ao custo da nova vazão a ser explorada como também observando os regimes operacionais de cada reservatório devido aos riscos hidrológicos de falha.

O programa irá propor ações, metodologia de execução e metas para redução de perdas, melhorias tecnológicas e substituição de equipamentos, uso racional da água, reúso de efluentes tratados, política tarifária e incentivos fiscais.

Em se tratando de ambientes metropolitanos, serão considerados os aspectos institucionais e legais associados à competência para a execução de um programa como este, uma vez que a articulação com os setores usuários ultrapassa os limites de atuação do sistema de gestão de

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bacias. Serão previstas formas de indução tais como: conscientização dos usuários, incentivos através de certificação de equipamentos, preço da água bruta, e sistema tarifário, dentre outros

As ações serão analisadas e propostas em níveis crescentes de complexidade para as seguintes atividades:

Redução dos níveis de perdas físicas e operacionais dos sistemas de abastecimento de água;

Redução de outros usos consuntivos dos recursos hídricos na mesma bacia hidrográfica, tais como o uso para irrigação, mediante a adoção de métodos e técnicas mais eficientes (emprego de equipamentos de menor consumo), evitando desperdícios;

Implementação de técnicas de reúso da água tanto ao nível da demanda populacional quanto da demanda industrial;

Incentivo ao uso racional dos recursos hídricos mediante instrumentos econômicos de gestão, entre eles, a cobrança pelo direito de uso das águas;

Incentivos à redução da demanda industrial;

Produção de informações sobre eficiência dos sistemas;

Previsão de demandas;

Gestão integrada de recursos e da demanda;

Manejo de cadastro;

Macro e micromedição;

Detecção e reparo de vazamentos na rede;

Controle de pressão na rede;

Redução de consumo operacional;

Manutenção e aparelhos poupadores nos sistemas prediais.

Atividade 2.5. Estudos de aperfeiçoamento de medidas não estruturais As medidas não estruturais atualmente empregadas ou cogitadas nos estudos existentes serão analisadas visando o aperfeiçoamento dessas ações e a proposição de novas medidas. Algumas dessas medidas podem desde já serem antevistas como de importância para o aprimoramento da gestão de recursos hídricos, especialmente em áreas complexas e economicamente dinâmicas, como a região da Macrometrópole:

Ordenamento territorial e áreas de mananciais;

Controle e gestão da qualidade ecológica das águas;

Valoração social e econômica dos recursos hídricos;

Aperfeiçoamento do quadro legal e normativo da gestão: novos critérios de outorga, licenciamento e cobrança;

Regime financeiro da gestão e da prestação de serviços (cobrança pelo uso da água, subsídios cruzados, regimes tarifários, isenções tributárias, tributação ambiental, formas de financiamento, etc);

Disseminação de informações;

Sistemas de controle e monitoramento;

Sistemas de acompanhamento e de avaliação do plano diretor da macrometrópole;

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Conhecimento e inovação tecnológica e institucional;

Educação sanitária e ambiental aplicável à gestão de recursos hídricos.

Atividade 2.6. Mapeamento de potenciais usuários de água de reuso Os potenciais usuários para água de reúso com as respectivas concentrações geográficas e demandas associadas serão espacializados de forma a subsidiar as alternativas de aproveitamento tendo como objetivo a redução das demandas a serem atendidas a médio e longo prazo. Esta atividade se desdobrará nas seguintes sub-atividades:

Características dos usuários (principais consumidores industriais e agrícolas);

Tipologias de atividades industriais e agrícolas que admitem a água de reúso;

Reúso de fonte interna;

Possibilidade de criação de um mercado para as águas de reúso externas;

Especificações de qualidade para água de reúso;

Processos de tratamento dos efluentes das ETEs;

A gestão da distribuição;

Mapeamento de potenciais usuários: concentração geográfica e demandas.

Atividade 2.7. Avaliação das ações de despoluição (afastamento e ETEs) A qualidade da água de cada manancial será avaliada de acordo com parâmetros a serem acordados com a CONTRATANTE e será referência para a definição de medidas de redução de poluentes (tratamento de esgotos), aumentando a disponibilidade hídrica do manancial.

As ações em curso e planejadas para a despoluição (afastamento e tratamento dos esgotos), proteção e recuperação dos mananciais do Alto Tietê, considerando todos os municípios, quanto ao cronograma, custos, metas e os reflexos ao longo do tempo na qualidade das águas do Médio Tietê, represa Billings e Baixada Santista, serão avaliadas em nível de planejamento com apoio de modelos de qualidade da água.

Em função da avaliação das ações de despoluição serão propostos ajustes com vistas ao aproveitamento múltiplo.

Atividade 2.8. Elaboração dos balanços hídricos e mapeamento de criticidade Tratando-se de produzir um balanço hídrico envolvendo as bacias ou trechos de bacia hidrográfica, utilizadas para equacionamento das demandas associadas à Macrometrópole, em nível estadual, esta atividade deverá ser desenvolvida segundo uma metodologia que privilegie uma visão integrada dos recursos hídricos, focalizando, também, as inter-relações existentes entre as bacias hidrográficas envolvidas, os Estados vizinhos e a União.

A partir da identificação dos mananciais superficiais e subterrâneos utilizados serão feitas verificações para definir se a oferta de água atual atende à demanda total associada aos usos nos horizontes de planejamento (2008, 2018 e 2035).

A quantidade de água ofertada entendida como disponibilidade hídrica do manancial para o atendimento da demanda total nos horizontes de planejamento resultará do balanço entre a oferta existente e as necessidades (demandas futuras) identificando-se os superávits ou déficits de cada manancial em cada horizonte e em cada cenário, identificando-se as necessidades futuras de oferta de água a serem atendidas pelos mananciais existentes ou por novos mananciais e produzindo mapas de criticidade atuais e futuras.

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Os eventuais conflitos pelo uso da água (existentes ou potenciais) serão considerados no balanço hídrico, utilizando para isso as outorgas de direito de uso de recursos hídricos identificadas em cada bacia ou trecho de bacia hidrográfica de interesse para a análise.

Para a elaboração do balanço hídrico será utilizado o Acquanet. Trata-se de um modelo de simulação de rede de fluxo, desenvolvido pelo Laboratório de Sistema de Suporte a Decisões da Escola Politécnica da USP e que simula o desempenho de reservatórios, canais, estruturas de adução e diversos tipos de demanda distribuindo a água de forma atender os usos considerados prioritários.

As simulações serão realizadas tendo como base de dados: (i) os estudos demográficos para o horizonte de planejamento estudado; (ii) os levantamentos de alternativas para o atendimento às demandas futuras dos diferentes segmentos de usuários; (iii) os estudos hidrológicos e hidrogeológicos; (iv) as hipóteses relacionadas aos efeitos sobre as demandas decorrentes da gestão da demandas e das medidas não estruturais.

Tendo como base o modelo Acquanet, os dados relativos à área de estudo serão estruturados de modo que esta área possa ser representada por meio de “nós” e “links”, que são os elementos básicos do modelo. Para tanto, será necessários realizar agregações de dados que serão necessárias para a representação da região e para as simplificações que serão incorporadas à modelagem. Esta agregação se baseará nas divisões municipais e, no caso da RMSP, nos setores de abastecimento e nas zonas de influência dos atuais sistemas produtores de água.

Sob um ponto de vista abrangente, os estudos do abastecimento de água da Macrometrópole podem envolver um número bastante expressivo de municípios. Considerando-se todas as possíveis formas e fontes de abastecimento desses municípios, pode-se chegar a números impraticáveis de alternativas para análise. Assim, para que a modelagem da área de estudo seja viável e produtiva as simplificações acima mencionadas são necessárias.

Esta agregação de dados resultará em zonas, constituídas de agrupamentos de municípios, para as quais serão analisadas e identificadas as características das demandas. Um caso específico de zona de demanda diz respeito à Região Metropolitana de São Paulo. Esta região deverá ser dividida em zonas de demandas não necessariamente identificadas com os limites municipais, mas coerentes com os sistemas existentes de abastecimento da Sabesp para a região.

Os mananciais identificados, correspondentes aos principais reservatórios existentes e projetados para toda a região, juntamente com as zonas de demandas se constituirão nos “nós” da rede Acquanet a ser construída.

Com relação aos “links”, necessários para a modelagem, serão definidos em função das possíveis alternativas, representando tanto os corpos d´água e suas condições hidrológicas, como as eventuais ligações entre reservatórios.

Adicionalmente, a atividade do balanço hídrico incluirá perdas e acréscimos relacionadas à qualidade da água abordada na Atividade 2.7. Perdas associadas aos mananciais indisponibilizados por poluição ou eutrofização e acréscimos referentes à recuperação (parcial ou total) de mananciais que estejam hoje sendo utilizados com apenas uma parcela da sua disponibilidade por questões ambientais. Os mapas de criticidade dos mananciais por quantidade e por qualidade, para os horizontes de planejamento (2018 e 2035) abordarão os seguintes temas:

Demandas de água segundo os diversos usos dos recursos hídricos;

Disponibilidade de recursos hídricos superficiais e subterrâneos (oferta atual de água);

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Relações (2008, 2018 e 2035) da Demanda Total x Disponibilidade Hídrica;

Relações (2008, 2018 e 2035) da Poluição Gerada x Vazão Mínima;

Relações (2008, 2018 e 2035) da Poluição Remanescente x Vazão Mínima;

Síntese de localização dos conflitos de uso da água.

Bloco III - Alternativas de Aproveitamento No desenvolvimento do Bloco III serão consideradas as seguintes premissas estabelecidas no TR:

As propostas de aproveitamento dos recursos hídricos serão otimizadas utilizando-se tecnologias mais efetivas para minimizar os impactos ambientais especialmente quando for considerada a regularização dos recursos hídricos nas bacias hidrográficas utilizando-se novos reservatórios de acumulação;

As alternativas de aproveitamentos integrados dos recursos hídricos superficiais já cogitadas ou estudadas, como as dos rios Itatinga e Itapanhaú (na vertente marítima), represa de Jurumirim (Alto Paranapanema), bacia do rio Ribeira do Iguape, bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, bacia do rio Paraíba do Sul, bem como as alternativas de aproveitamento de recursos hídricos subterrâneos do aqüífero Guarani, serão consideradas para efeito de análise e, caso pertinente, confrontadas com novas alternativas ainda não identificadas; a análise das alternativas identificará os conflitos de uso existentes e potenciais envolvendo aspectos tais como: uso do solo, disputas regionais e disputas entre diferentes segmentos de usuários;

Os eventuais impactos na qualidade das águas decorrentes de cada alternativa em estudo ou de alterações de regras operacionais serão identificados para efeito de confronto ambiental das alternativas;

A avaliação das ações de despoluição, em andamento e planejadas para a despoluição do Alto Tietê e os reflexos ao longo do tempo para o Médio Tietê, a represa Billings e a região da Baixada Santista, desenvolvidas na Atividade 2.7 será levada em conta na análise das alternativas;

O complexo das represas Billings, Guarapiranga e a reversão do rio Pinheiros, hoje utilizado principalmente para abastecimento público e geração de energia elétrica, terá análise específica de forma a buscar a conciliação de conflitos de uso para estabelecimento do melhor arranjo de aproveitamento múltiplo, considerando os potenciais resultados dos programas de melhoria da qualidade das águas em andamento (Programa Mananciais, Projeto Tietê e a Flotação do rio Pinheiros) e as condicionantes do Artigo 46 das Disposições Transitórias da Constituição Estadual de 1989;

Os estudos ambientais serão desenvolvidos em nível preliminar com objetivo de identificar as condicionantes ambientais para nortear a seleção das alternativas de aproveitamento de recursos hídricos e os impactos potenciais sobre os meios físico, biológico e antrópico associados à implantação das obras ou de serviços de conservação e manutenção, para cada uma das alternativas concebidas. Assim, em nível compatível com a fase dos trabalhos, serão identificadas as possíveis áreas de influência e as medidas mitigadoras aplicáveis.

Atividade 3.1. Estudo de alternativas de aproveitamento integrado de recursos hídricos As alternativas de aproveitamento integrado de recursos hídricos e das obras e intervenções necessárias para a ampliação da oferta de água bruta serão estudadas para os sistemas que

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apresentaram criticidade quanto à quantidade e qualidade conforme definido no balanço hídrico e mapeamento de criticidade estabelecido na Atividade 2.8.

As diretrizes gerais para formulação de alternativas levarão em conta: o aproveitamento de mananciais próximos; as interfaces entre as bacias hidrográficas; os conflitos associados a cada aproveitamento e a adequação de cada uma delas.

O estudo será desenvolvido com base nos cenários prospectivos de desenvolvimento propostos para a área de abrangência do estudo na Atividade 2.1 visando atender as demandas das três regiões metropolitanas e das principais áreas conurbadas nos horizontes de planejamento (2018 e 2035).

Nessa atividade não serão tratadas as limitações e as interferências nos sistemas de adução da Macrometrópole, que serão abordadas no Bloco IV, quando o conjunto de alternativas de mananciais já estiver identificado.

A definição das alternativas de aproveitamento terá como ponto de partida os empreendimentos em fase de conclusão de obras ou de projetos associados à análise de outros já cogitados para a área de abrangência. Entre outros, destacam-se, em função das interferências com praticamente todas as bacias hidrográficas objeto do estudo, os arranjos para o aproveitamento múltiplo das águas do sistema Pinheiros-Billings. Serão levados em conta também os aproveitamentos de pequeno porte em obras ou em fase de projetos como forma de otimizar as alternativas estudadas.

As alternativas de novos aproveitamentos dos recursos hídricos de bacias circunvizinhas já cogitadas em outros estudos serão consideradas e analisadas para efeito da seleção de alternativas, sem perder de vista os conflitos existentes e o panorama institucional de gestão dos recursos hídricos das bacias envolvidas. Também farão parte do elenco de alternativas a serem estudadas as regiões que, embora não tenham sido até hoje objeto de estudos mais consistentes, tenham potencial para contribuir com o suprimento de água da Macrometrópole.

As alternativas selecionadas irão cobrir estas demandas e contornar as limitações e interferências mencionadas, em condições viáveis dos pontos de vista técnico, econômico, ambiental e jurídico-institucional.

Atividade 3.2. Estudos hidrológicos e hidrogeológicos Os dados hidrológicos, já disponíveis nos locais de interesse para o Plano Diretor, necessários para desenvolvimento dos estudos, não serão atualizados. Nas bacias em que se observar a ausência ou a precariedade das informações, serão realizados os estudos e as complementações necessárias para a alimentação do modelo de suporte à decisão. Serão mantidas as premissas estabelecidas no TR de utilização de dados disponíveis nos estudos existentes (HIDROPLAN, Plano da bacia Hidrográfica do Alto Tietê, Plano das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, Plano Diretor do Aproveitamento do Rio Juquiá, dentre outros).

Igualmente, as características físicas das represas, objeto da análise (curvas cota-área-volume), assim como os dados de operação integrada das estruturas hidráulicas existentes e projetadas, considerando-se diversos níveis de riscos hidrológicos, serão compiladas a partir dos estudos existentes. Deve-se mencionar que o ONS – Operador Nacional do Sistema Integrado de Geração de Energia – desenvolveu vários estudos de dados hidrológicos, sendo que alguns podem subsidiar a realização de estudos de alternativas de aproveitamento da Macrometrópole. Os estudos hidrogeológicos necessários à definição do aproveitamento de mananciais subterrâneos também terão como referência os estudos existentes, ainda que escassos para a

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área de abrangência, identificando-se as potencialidades de exploração dos aqüíferos de interesse.

Atividade 3.3. Pré-dimensionamento e estimativas de custos dos sistemas produtores propostos Para o pré-dimensionamento das unidades dos sistemas produtores propostos para os aproveitamentos (regularização, captação, adução e tratamento da água bruta) serão empregados os critérios estabelecidos nas normas da ABNT, especialmente aqueles correspondentes á elaboração de estudos de concepção de sistemas de abastecimento de água, com as simplificações próprias de estudos de macro planejamento.

Os custos associados à implantação das obras de sistema produtor de água e/ou necessárias para atender as demandas de água serão obtidos por diferentes modos, podendo-se destacar: (i) o emprego de curvas paramétricas compatíveis com a profundidade que o estudo requer; (ii) a atualização de orçamentos existentes; (iii) a comparação com obras realizadas de porte e em condições semelhantes; (iv) a preparação de orçamentos de referência específicos, elaborados ao nível requerido para a execução dos trabalhos.

Atividade 3.4. Avaliação técnica, econômico-financeira, institucional e ambiental das alternativas propostas Nesta atividade, as alternativas propostas serão avaliadas segundo os seguintes aspectos:

Análises dos diferentes cenários propostos para o trabalho, em particular aqueles afetos à gestão das demandas (controle de perdas, uso racional da água, reuso, política tarifária) e de desenvolvimento econômico;

Adequação e exeqüibilidade técnica das soluções propostas para atendimento ao aumento da oferta de recursos hídricos;

Avaliação econômico-financeira, a qual será conduzida para se determinar, a valor presente, os custos por metro cúbico produzido, considerando-se os custos de implantação e de exploração (manutenção e operação dos sistemas), para os cenários estabelecidos, considerando sempre duas alternativas de taxa de desconto, uma a ser fornecida pelo CONTRATANTE e outra proposta pela CONTRATADA, levando em conta diferentes fontes de financiamento;

Determinação do valor mínimo adicional por metro cúbico da disponibilidade hídrica para cada uma das alternativas propostas, de forma a garantir a sustentabilidade do uso dos recursos hídricos;

Proposição de mecanismos de rateio de custos entre os setores usuários;

Avaliação das demandas de articulação institucional de cada alternativa para a viabilização das soluções propostas (presença de Comitês nas bacias hidrográficas, existência de concessões – energia elétrica, outorgas de uso, setores da sociedade mobilizados para a proteção dos recursos hídricos);

Análise dos impactos (extensão de áreas alagadas, intervenções em áreas de conservação, etc.) advindos da implantação das obras propostas em cada alternativa através do confronto entre os impactos, medidas mitigadoras e medidas compensatórias associadas.

A avaliação financeira deverá ter peso preponderante nas avaliações. Entretanto, não podem ser desconsiderados outros aspectos relevantes de viabilidade como, por exemplo, a viabilidade institucional ou a viabilidade ambiental. A análise de viabilidade institucional será determinada a partir de abordagens qualitativas, próprias para a aferição da percepção que os diversos atores envolvidos têm com relação aos aspectos positivos ou negativos das

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alternativas estudadas. A avaliação ambiental, por sua vez, se utilizará do instrumental tradicionalmente empregado para a determinação e a comparação de impactos, de modo compatível com as características e as necessidades do Plano Diretor delineado pelos TRs.

As comparações entre as diversas análises serão consolidadas através da apresentação do conjunto de vantagens e desvantagens associado a cada alternativa proposta.

Atividade 3.5. Estudo de impactos econômicos das alternativas Como destacado, os diferentes arranjos físicos para o atendimento às demandas serão comparados com base nos respectivos custos de implantação, desapropriação e de operação e manutenção, considerados a valor presente. Sempre que tecnicamente possível, as alternativas serão desagregadas em etapas e será verificada a conveniência financeira de se adotar a implantação escalonada das intervenções. Para todas as alternativas, além dos custos diretos de implementação de mananciais (captações e/ou reservatórios de regularização) e de sistemas produtores, serão considerados os custos incrementais de adução (água tratada ou água bruta) associados e indispensáveis para a integração e/ou adequação aos sistemas de distribuição existentes. O objetivo será apresentar como resultado os arranjos físicos que, do ponto de vista econômico, atendem com mais eficiência às regiões estudadas, fornecendo, inclusive, elementos para a discussão sobre as modalidades de execução das intervenções e, também, às discussões acerca de possíveis arranjos institucionais para o rateio de custos.

Para as alternativas que representarem a utilização, pelo setor de abastecimento público, de vazões atualmente utilizadas por outros setores usuários será desenvolvido estudo de impactos econômicos de forma a se quantificarem (custo adicional para a utilização de outras formas de abastecimento – identificação de novas fontes de suprimento, tratamento da água para reúso, aumento no requerimento de tratamento de efluentes em função da redução da vazão de diluição, etc.) os montantes de recursos financeiros necessários à indenização aos setores afetados.

Esses montantes serão levados em conta para efeito de comparação das alternativas.

Atividade 3.6. Proposição de cenários de conciliação de conflitos Em função dos conflitos de usos dos recursos hídricos identificados e dos impactos econômicos decorrentes desses conflitos serão propostos cenários de conciliação dos conflitos pelo uso da água atuais e potenciais.

Atividade 3.7. Proposição e escolha de critério para suporte à decisão Nesta atividade serão detalhados os critérios: jurídico-institucionais, técnico-econômicos e ambientais para suporte a decisão que auxiliem na comparação das diferentes opções visando ao maior benefício público e seleção da(s) alternativa(s) de ampliação da oferta de água para o atendimento às demandas atuais e futuras.

Atividade 3.8. Estudo de escalonamento das obras previstas na alternativa recomendada para ampliar a oferta Para a(s) alternativa(s) recomendada(s) para a ampliação da oferta de água para atendimento às demandas atuais e futuras definidas como necessárias nos balanços hídricos serão desenvolvidos estudos de escalonamento das obras previstas.

Para tanto será levado em consideração os seguintes aspectos:

Curvas de crescimento das demandas de água para os horizontes de planejamento (2018 e 2035) nos cenários de crescimento e de gestão de demandas considerados;

Disponibilidades hídricas totais atuais e futuras para os novos aproveitamentos de recursos hídricos das alternativas recomendadas (curva de oferta);

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Prazos de implantação dos novos aproveitamentos (projetos básicos e executivos, outorgas de direitos de uso, licenciamentos ambientais, gestão de conflitos, viabilização de financiamentos, contratação das obras, execução das obras e início de operação dos novos sistemas produtores) e escalonamento das obras (datas de entrada em operação compatibilizadas com a evolução das demandas).

Bloco IV - Adequação da Infra-estrutura de Adução e Medidas de Contingências

Atividade 4.1. Adequação do Sistema Adutor Metropolitano – SAM Em função das alternativas de aproveitamento dos recursos hídricos selecionadas serão identificadas, em nível de planejamento, as adequações necessárias no Sistema Adutor Metropolitano – SAM, considerando os novos aportes de água tratada na RMSP, as áreas de influência dos sistemas produtores e as capacidades de transferência entre elas.

Serão identificadas as obras de ampliação planejadas no SAM e as obras de ampliação em implantação, analisando-se o comprometimento da expansão proposta com as disponibilidades hídricas dos mananciais de forma a identificar os custos associados a cada alternativa selecionada.

Essa análise será feita contando com instrumentos específicos de análise de sistemas de adução e serão considerados e consultados os instrumentos que dão suporte aos estudos de transferências de vazões realizados pela SABESP. A aplicação desses instrumentos envolverá a configuração de uma modelagem capaz de representar os diferentes arranjos propiciados pelas alternativas de mananciais de abastecimento estudadas. Sempre que possível serão considerados os resultados do PDAA e incorporadas as demandas de ampliações dos sistemas adutores já identificadas.

Atividade 4.2. Identificação das intervenções nos sistemas de adução da RMBS e RMC Em função das alternativas de aproveitamento dos recursos hídricos selecionadas serão identificadas, em nível de planejamento, as intervenções complementares em sistemas de adução da Região Metropolitana da Baixada Santista – RMBS e da Região Metropolitana de Campinas - RMC, considerando os novos aportes de água tratada, as áreas de influência dos sistemas produtores e as capacidades de transferência entre elas.

Serão identificadas as obras de ampliação planejadas e as obras de ampliação em implantação, analisando-se o comprometimento da expansão proposta com as disponibilidades hídricas dos mananciais de forma a identificar os custos associados a cada alternativa selecionada.

Atividade 4.3. Estudo de regras operacionais dos sistemas hidráulicos propostos Nesta atividade serão estabelecidas as regras operacionais e as diretrizes gerais para revisão, quando necessário, do sistema hidráulico do Alto Tietê e das bacias vizinhas (Piracicaba, Capivari e Jundiaí; Baixada Santista; e Sorocaba e Médio Tietê).

Essas regras de operação servirão de apoio para a conciliação de conflitos entre bacias hidrográficas e alocações de água negociadas entre usuários.

Servirão também para suporte à aplicação de medidas de contingências abordadas na Atividade 4.4 a seguir.

Metodologicamente, esta atividade ser desenvolverá mediante:

Indicação das variáveis que compõem a definição de regras operacionais (usos prioritários, vazões mínima a serem observadas, vazões de referência, curvas de permanência de

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vazões, qualidade da água monitorada, volumes armazenados em reservatórios, período do ano, pluviometria, garantia de suprimento das demandas, etc.);

Caracterização das regras e dos instrumentos atuais;

Caracterização dos atores e conflitos envolvidos;

Estabelecimento de diretrizes para novas regras operacionais (para diferentes cenários de relação entre oferta e demanda) e para os instrumentos de suporte às decisões sobre despacho de água).

Atividade 4.4. Concepção de medidas de contingências para os setores usuários em períodos hidrológicos desfavoráveis Nesta atividade serão concebidas medidas de contingência a serem adotadas pelos setores usuários (saneamento, industrial, agrícola, energia e navegação) em períodos hidrológicos desfavoráveis e propostos instrumentos jurídicos para sua aplicação.

As medidas de contingência e os instrumentos jurídicos para a aplicação das mesmas serão apresentados em forma de um Plano de Contingência estabelecido a partir de diretrizes básicas acordadas entre as operadoras dos sistemas produtores de água, o sistema de gestão de recursos hídricos e os tomadores de decisão externos ao sistema.

As atividades para a formulação das diretrizes e critérios para um Plano de Contingência incluem:

Identificação de medidas de contingência na forma de meios alternativos para tornar efetivos processos que tenham perdido a eficácia;

Definição de procedimentos alternativos para a minimização dos efeitos de secas e para o controle da poluição hídrica;

Estabelecimento, a partir de diretrizes básicas dos gestores de recursos hídricos e operadores de saneamento, das prioridades de usos a serem preservadas;

Levantamento das potenciais fontes de risco, elaborando-se mapas de identificação de áreas críticas;

Caracterização de sistemas de detecção e alerta para a identificação de períodos de escassez hídrica, para desencadear procedimentos de conservação da água;

Viabilidade de disponibilização, manutenção e acesso a reservas estratégicas;

Diretrizes e critérios para a formatação de planos de contingência.

Na formulação do Plano de Contingência serão apresentados critérios e diretrizes para:

Desenvolvimento de sistema de informação que envolva a espacialização das demandas com a identificação dos grandes usuários e o monitoramento hidrológico das bacias hidrográficas envolvidas;

Estabelecimento de sistema de previsão que analise as probabilidades de riscos futuros;

Definição de arranjos institucionais para comunicação, divulgação e decisão, identificando os diversos setores envolvidos e as responsabilidades pelas ações para que as regras de funcionamento sejam obedecidas;

Identificação das etapas do sistema de alerta e as ações associadas a cada uma delas, definindo-se os diversos níveis de alerta, os limites associados a cada nível, as informações ao público, e as ações internas e externas;

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Proposição de mudanças nas regras de operação dos sistemas produtores de água ou indução de redução de demanda de parte dos setores usuários.

Bloco V - Programação de Investimentos e Estratégias para Implementação do Plano

No desenvolvimento do Bloco V, para efeito de hierarquização de prioridades, serão levados em conta os seguintes enunciados estabelecidos nos TRs:

A necessidade de otimizar os investimentos públicos e privados, em direção do correlato máximo benefício público;

A escassez de recursos hídricos em quantidade e qualidade compatíveis com as demandas previstas;

Os interesses conflitantes entre os diversos usuários da água; e

As questões de natureza jurídico-institucional.

O escalonamento dos investimentos será feito para os seguintes horizontes de planejamento:

até 2018 (horizonte de 10 anos);

de 2019 a 2035 (plano geral).

A programação dos investimentos, nos horizontes de planejamento, levará em conta os períodos de elaboração do Plano Estadual de Recursos Hídricos, estabelecendo-se datas marco para atender ações relevantes para a execução do plano.

Para a definição dessas datas marco, serão considerados, conforme o caso, os períodos de planejamento específico de estudos técnicos, de obtenção de outorgas de direito de uso, de licenciamento ambiental e de viabilização de financiamentos e execução de obras.

Atividade 5.1. Formulação de programa de investimentos para horizonte de 10 anos Nesta atividade será formulado o Programa de Investimento para o horizonte de 10 anos visando o aproveitamento integrado dos recursos hídricos na área de abrangência do trabalho, em alternativas escalonadas segundo diferentes cenários de gestão da demanda seguindo as premissas estabelecidas para o Bloco V. Esse programa de investimento também incorporará a identificação das fontes de recursos financeiros. Para isso serão identificados os potenciais parceiros e os mecanismos empresariais e institucionais associados e necessários à viabilização da composição de interesses.

Atividade 5.1. A. O detalhamento das intervenções propostas O detalhamento das intervenções propostas será feito através dos seguintes elementos:

Caracterização, título e escopo da intervenção;

Objetivo (aumento de oferta de água resultante da intervenção);

Como deve ser executada (atividades, métodos, passo, etc.);

Quem executa (coordenação e participação);

Onde é executada (área de abrangência);

Custos, orçamento e fontes de financiamento;

Meios (recursos financeiros, infra-estrutura, convênios, etc.);

Prazos e cronogramas;

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Benefícios esperados e beneficiários;

Impacto ambiental e medidas associadas;

Sustentabilidade ambiental e riscos;

Monitoramento;

Comunicação social, divulgação e participação pública;

Indicadores para acompanhamento e avaliação de resultados.

Atividade 5.2. Estudo de identificação de diretrizes e ações para viabilização da execução do plano Esta atividade objetiva identificar diretrizes e ações que permitam viabilizar a execução do Plano Diretor analisando para a (s) alternativa(s) recomendada(s) os seguintes aspectos:

Aspectos legais, jurídicos e institucionais referentes às obras de aproveitamento múltiplo dos recursos hídricos e aos benefícios decorrentes, atuais e futuros, inclusive para geração hidrelétrica, compensações financeiras e/ou energéticas entre diferentes setores usuários;

Aspectos econômico-financeiros.

Para os serviços e obras relacionados com recursos hídricos, saneamento e meio ambiente será apresentada uma proposta de arranjo institucional, examinando-se as entidades intervenientes, ou seja, executoras, operadoras e prestadoras de serviço.

Quanto às questões institucionais serão considerados:

O modelo vigente nas bacias estudadas em relação aos Sistemas Estadual e Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos;

As legislações que regem os usos dos recursos hídricos.

Serão propostos eventuais modelos de gestão institucional que possibilitem uma maior integração das bacias hidrográficas envolvidas na (s) alternativa (s) recomendada (s) quanto à minimização de conflitos, à gestão dos usos da água e da operação dos sistemas hidráulicos.

Em função dos novos arranjos organizacionais identificados, nesta Atividade, como necessários à implantação, operação e gestão dos sistemas de aproveitamento de recursos hídricos serão definidas diretrizes para estudos posteriores e detalhados os seus principais aspectos jurídico-institucional, legal e financeiro.

O detalhamento das diretrizes e ações propostas será feito através dos seguintes elementos:

Caracterização, justificativa, título, objetivo (meta ou metas a ser (em) atingida (s)) e escopo da ação;

Como deve ser executada (atividades técnicas, metodologia operacionais / executivas, etc.);

Quem executa (responsável (is) pela execução e parcerias institucionais);

Onde é executada (área de abrangência da ação);

Meios (recursos físicos, humanos, financeiros, convênios, etc.);

Prazos e cronogramas físico-financeiros;

Custos, orçamento e fontes de financiamento.

Atividade 5.3. Estudo de modelagem institucional e econômica-financeira para implantação e operação dos sistemas produtores propostos

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Nesta Atividade 5.3 a CONTRATADA irá desenvolver estudo preliminar e indicar a modelagem institucional e econômico-financeira que possa ser considerada para a implantação e operação dos sistemas produtores propostos, bem como a definição da estratégia de ação da CONTRATANTE e o grau de participação dos atores envolvidos nos níveis federal, estadual, municipal e da sociedade civil.

Serão contemplados na conformação deste modelo institucional os instrumentos legais necessários e os existentes – planos diretores de bacias, licenciamentos ambientais, outorgas, entre outros; a atuação dos agentes gestores, agências de águas, comitês de bacias, etc. e as atribuições dos operadores dos sistemas - prestadores de serviço e produtores de água, envolvidos nos aproveitamentos dos recursos hídricos da área de abrangência do Plano Diretor.

A formulação adequada de um modelo institucional será fundamental para garantir a sustentabilidade do processo de implementação do Plano Diretor, administração dos conflitos e gerenciamento e gestão das ações programadas para trabalhos futuros.

Atividade 5.4. Formulação de arranjos de adesão e compartilhamento de custos de implantação e operação das obras comuns A análise e discussão com os diversos setores de usuários, associadas às discussões e sugestões colhidas junto à Grupo Técnico de Fiscalização, possibilitarão a seleção e recomendação de arranjos de adesão dos usuários e compartilhamento de custos de implantação e operação das estruturas hidráulicas comuns para os diferentes usos dos recursos hídricos.

Nesta ocasião todas as opiniões e percepções sobre o assunto advindo de consultores externos e entidades consultadas serão trabalhadas e incorporadas ao estudo, de maneira que a recomendação garanta bases sólidas de discussão e amadurecimento sobre o tema.

Serão identificadas as fontes de recursos, os parceiros institucionais, as estratégias e mecanismos para a articulação das instituições a serem envolvidas, visando viabilizar a implementação do arranjo proposto.

Atividade 5.5. Prospecção de fontes de financiamento e proposição de grade de aportes financeiros para o programa do horizonte de 10 anos Nesta Atividade 5.5 serão feitas prospecções de fontes de financiamento para fazer frente ao programa de investimento para o horizonte de 10 anos identificando-se as diversas linhas de crédito existentes, as exigências associadas a cada linha de crédito e os valores limites associados, levando-se em consideração os arranjos de adesão e compartilhamento de custos estabelecidos na Atividade 5.4.

Uma vez equacionada a origem dos recursos será proposta uma grade de aportes financeiros para os investimentos necessários, distribuída ao longo do período de 10 anos.

Atividade 5.6. Estimativas de investimentos para obras e intervenções do período 2019-2035 Nesta atividade serão apresentadas as estimativas de investimentos para as obras e intervenções do período 2019-2035, visando o aproveitamento integrado dos recursos hídricos na área de abrangência do trabalho, em alternativas escalonadas segundo diferentes cenários de gestão da demanda seguindo as premissas estabelecidas para o Bloco V.

O detalhamento dos investimentos será feito através dos seguintes elementos:

Caracterização, título e escopo da intervenção associada ao investimento;

Objetivo (aumento de oferta de água resultante da intervenção);

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Onde é executada (área de abrangência);

Estimativa de custos e prováveis fontes de financiamento.

Bloco VI - Apresentação, Discussão e Consolidação do Plano

Este bloco compreenderá a realização de seminários para a apresentação e discussão do Plano Diretor, o desenvolvimento de metodologias e estratégias de negociação dos conflitos interbacias e a consolidação do Plano Diretor para incorporara as revisões decorrentes dos seminários e negociações.

Trata-se de um período de fundamental importância para alcance do objetivo da contratação, pois pressupõe a capacidade de mobilização da CONTRATANTE e o exercício de negociação com os setores usuários visando a sustentabilidade das ações do Plano Diretor.

Atividade 6.1. Realização de 6 seminários para apresentação e discussão do plano Realização de Seminários em número total estimado de 06 (seis) eventos, envolvendo as UGRHI da área de abrangência do trabalho, com o objetivo de apresentação e discussão do Plano junto aos representantes dos respectivos Comitês de Bacias, do Conselho Estadual de Recursos Hídricos, dos Conselhos de Desenvolvimento da RMC e RMBS, do Conselho Estadual do Meio Ambiente – CONSEMA e público interessado.

Atividade 6.2. Desenvolvimento de metodologias e estratégias de negociação dos conflitos interbacias Nessa atividade, em função das alternativas selecionadas, será discutida a necessidade de implementação de estratégias específicas de negociação de conflitos. Parte expressiva das soluções, principalmente as de médio e longo prazos, extrapola os limites das atribuições e responsabilidades de comitês de bacia e operadores dos serviços de saneamento, de energia e de outros setores de infra-estrutura. A dimensão de propostas voltadas à otimização do aproveitamento dos recursos hídricos na escala da Macrometrópole Paulista envolve, para sua viabilização, um amplo leque de articulações e de decisões interinstitucionais envolvendo as administrações públicas (União, Estados e Municípios), a gestão de recursos hídricos e as representações dos diferentes segmentos de usuários. Certamente, várias ferramentas de negociação deverão ser identificadas. Essas ferramentas incluem, principalmente, os acordos e arranjos para o desenvolvimento e operação dos empreendimentos, o rateio de custos das intervenções e as medidas compensatórias em função de restrições impostas a determinados usuários (ou segmento de usuários) ou ao uso e ocupação do solo.

Essas metodologias serão identificadas em comum acordo com a Comissão de Acompanhamento Técnico e caracterizadas metodologias e estratégias de negociação de conflitos (interbacias, intermunicipais, interinstitucionais, etc), com vistas ao processo de eleição das alternativas de maior interesse público;

Atividade 6.3. Consolidação do plano Nessa atividade será consolidado o Plano, na forma de um Relatório Final e elaborado o Relatório Síntese, incorporando e sintetizando o produto de todas as atividades e as revisões decorrentes dos Seminários e negociações.

Os produtos previstos com seus respectivos conteúdos, além do presente relatório RP – Relatório de Programação dos Trabalhos, são os seguintes:

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RAn – Relatórios de Andamento e Notas Técnicas Do mês 1 ao mês 9 serão entregues os Relatórios de Andamento e Notas Técnicas, sendo um relatório por mês.

RI-1 – Relatório Intermediário 1 Os blocos I e II terão suas atividades consolidadas no relatório intermediário RI - 1, cuja emissão ocorrerá a 120 (cento e vinte) dias do início dos trabalhos.

RI-2 – Relatório Intermediário 2 - O bloco III terá suas atividades consolidadas no relatório intermediário RI - 2, cuja emissão ocorrerá a 180 (cento e oitenta) dias do início dos trabalhos.

RF – Relatório Final Os blocos IV e V terão suas atividades consolidadas no relatório final – RF cuja emissão ocorrerá a 300 (trezentos) dias do início dos trabalhos.

RC – Arquivos (slides e CD) de apresentação em seminários As apresentações desenvolvidas para dar suporte aos seminários serão entregues em arquivos (slides e CD) – RC a 210 (duzentos e dez) dias do início dos trabalhos.

RS – Relatório Síntese (sumário executivo) Ao final do bloco VI será elaborado o relatório síntese (sumário executivo) – RS cuja emissão ocorrerá a 330 (trezentos e trinta) dias do início dos trabalhos.

2.2. Organização Executiva dos Trabalhos e Cronograma Físico Tendo em vista a adequada consecução dentro do prazo determinado das atividades previstas pelo Edital e descritas nos itens anteriores, os trabalhos foram organizados em macroatividades que designam um conjunto de atividades reunidas em função dos objetivos específicos, da alocação de recursos e dos procedimentos empregados. As macroatividades definidas para a execução dos trabalhos foram:

Caracterização da área, das demandas atuais, da hidrologia e balanço hídrico

Modelo de apoio à decisão

Alternativas de aproveitamento e plano de intervenções

Desenvolvimento econômico, finanças e ordenamento territorial

Fortalecimento da gestão

Meio ambiente

Apresentação e Discussão do Plano

As atividades agrupadas em cada macroatividade foram definidas de acordo com o desenvolvimento do cronograma físico dos trabalhos e guardam relação direta com as atividades previstas pelo Edital conforme a tabela 1 a seguir:

27

Tabela 1 - Correspondência entre as atividades descritas no Edital e a organização executiva do trabalho conforme cronograma físico

Atividades de acordo com o Cronograma Atividades de acordo com o Edital

Coleta de Dados de Mananciais e Sistemas Produtores

1.2 Coleta de dados de mananciais, sistemas produtores e estudos existentes

Determinação da Demanda Atual de Água

2.2 Estudos das demandas associadas aos usos dos recursos hídricos

Disponbilidade hídricas superficiais 3.2 Estudos hidrológicos e hidrogeológicos

Disponibilidades hídricas subterrâneas 3.2 Estudos hidrológicos e hidrogeológicos

Determinação da oferta hídrica 2.3 Determinação da oferta atual de água

Consolidação de dados 1.5 Consolidação e análise dos estudos existentes Caracterização Regional 1.4 Caracterização básica da área de abrangência

Compilação de dados para mapas 1.7 Elaboração de mapas temáticos associados ao

banco de dados georreferenciados

Mapas Temáticos 1.7 Elaboração de mapas temáticos associados ao banco de dados georreferenciados

Balanços Hídricos atuais e mapeamento de áreas críticas

2.8 Elaboração dos balanços hídricos e mapeamento de criticidade

Caracterização da área, das

demandas atuais, da hidrologia e balanço hídrico

Mobilização da equipe e de recursos 1.1 Mobilização da equipe técnica e de recursos para o

trabalho Programação dos Trabalhos 1.3 Programação dos trabalhos

Concepção do Modelo 2.8 Elaboração dos balanços hídricos e mapeamento de criticidade

Carregamento do Modelo 3.2 Estudos hidrológicos e hidrogeológicos

Apoio a determinação dos balanços hídricos atuais

2.8 Elaboração dos balanços hídricos e mapeamento de criticidade

3.1 Estudo de alternativas de aproveitamento integrado de recursos hídricos Apoio aos estudos de

alternativas 3.7 Proposição e escolha de critério para suporte à

decisão Estudo de regras operacionais 4.3 Estudo de regras operacionais dos sistemas

hidráulicos propostos

Modelo de apoio à decisão

28

Tabela 1 - Correspondência entre as atividades descritas no Edital e a organização executiva do trabalho conforme cronograma físico (cont.)

Atividades de acordo com o Cronograma Atividades de acordo com o Edital

Análise dos Estudos Existentes 1.6 Consolidação e análise dos estudos existentes

Intervenções propostas para o uso múltiplo dos recursos hídricos

3.1 Estudo de alternativas de aproveitamento integrado de recursos hídricos

Estudo das Demandas futuras 2.2 Estudos das demandas associadas aos usos dos

recursos hídricos

3.1 Estudo de alternativas de aproveitamento integrado de recursos hídricos

4.1 Adequação do Sistema Adutor Metropolitano – SAM

Análise das alternativas para o atendimento ás demandas

4.2 Identificação das intervenções nos sistemas de adução da RMBS e RMC

Concepção de novas alternativas para suprir as demandas

3.1 Estudo de alternativas de aproveitamento integrado de recursos hídricos

Definição de critérios de dimensionamento 3.3 Pré-dimensionamento e estimativas de custos dos

sistemas produtores propostos

3.1 Estudo de alternativas de aproveitamento integrado de recursos hídricos Composição de

arranjos físicos alternativos 4.1 Adequação do Sistema Adutor Metropolitano –

SAM

Pré-dimensionamento 3.3 Pré-dimensionamento e estimativas de custos dos sistemas produtores propostos

3.3 Pré-dimensionamento e estimativas de custos dos sistemas produtores propostos

Definição de custos dos arranjos estudados inclusive os dos impactos inter-setoriais 3.5 Estudo de impactos econômicos das alternativas

3.7 Proposição e escolha de critério para suporte à decisão Avaliação integrada

das alternativas 3.4 Avaliação técnica, econômico-financeira,

institucional e ambiental das alternativas propostas Formulação do Programa de Investimentos

5.1 Formulação de programa de investimentos para horizonte de 10 anos

3.8 Estudo de escalonamento das obras previstas na alternativa recomendada para ampliar a oferta Estimativas de

Investimentos (2018 e 2035) 5.6 Estimativas de investimentos para obras e

intervenções do período 2019-2035 Consolidação do Plano 6.3 Consolidação do plano

Alternativas de aproveitamento e

plano de intervenções

29

Tabela 1 - Correspondência entre as atividades descritas no Edital e a organização executiva do trabalho conforme cronograma físico (cont.)

Atividades de acordo com o Cronograma Atividades de acordo com o Edital

Consolidação de estudos demográficos 1.5 Consolidação e análise dos estudos existentes

Cenários de Desenvolvimento 2.1 Estabelecimento de cenários prospectivos do

desenvolvimento Capacidade de pagamento dos atores envolvidos

3.4 Avaliação técnica, econômico-financeira, institucional e ambiental das alternativas propostas

3.4 Avaliação técnica, econômico-financeira, institucional e ambiental das alternativas propostas Avaliação Financeira

dos arranjos alternativos

3.5 Estudo de impactos econômicos das alternativas

Proposição de rateio de custos 5.5

Prospecção de fontes de financiamento e proposição de grade de aportes financeiros para o programa do horizonte de 10 anos

Alternativas de fontes de recursos financeiros 5.5

Prospecção de fontes de financiamento e proposição de grade de aportes financeiros para o programa do horizonte de 10 anos

Definição da proposta de financiamento 5.5

Prospecção de fontes de financiamento e proposição de grade de aportes financeiros para o programa do horizonte de 10 anos

Caracterização do ordenamento territorial 2.1 Estabelecimento de cenários prospectivos do

desenvolvimento

Impactos das alternativas sobre o ordenamento do território

2.1 Estabelecimento de cenários prospectivos do desenvolvimento

Desenvolvimento econômico, finanças e

ordenamento territorial

Diretrizes para o ordenamento territorial 2.1 Estabelecimento de cenários prospectivos do

desenvolvimento

30

Tabela 1 - Correspondência entre as atividades descritas no Edital e a organização executiva do trabalho conforme cronograma físico (cont.)

Atividades de acordo com o Cronograma Atividades de acordo com o Edital

Avaliação de conflitos atuais 1.6 Identificação, caracterização e avaliação de

conflitos Proposição de cenários de conciliação de conflitos

3.6 Proposição de cenários de conciliação de conflitos

Avaliação político-institucional 3.4 Avaliação técnica, econômico-financeira,

institucional e ambiental das alternativas propostas Identificação de Parcerias e Arranjos Institucionais

5.3Estudo de modelagem institucional e econômica-financeira para implantação e operação dos sistemas produtores propostos

Modelagem Institucional 5.3

Estudo de modelagem institucional e econômica-financeira para implantação e operação dos sistemas produtores propostos

Diretrizes e ações para para a viabilização da execução do plano

5.2 Estudo de identificação de diretrizes e ações para viabilização da execução do plano

Formulação de arranjos de adesão e compartilhamento de custos

5.4Formulação de arranjos de adesão e compartilhamento de custos de implantação e operação das obras comuns

Metodologias e estratégias para negociação de conflitos

6.2 Desenvolvimento de metodologias e estratégias de negociação dos conflitos interbacias

Ident de prog para gestão da demanda 1.5 Consolidação e análise dos estudos existentes

Identificação de objetivos e diretrizes 2.4 Estruturação de programa de gestão da demanda

Carac das ações para o fortalec da gestão 2.5 Estudos de aperfeiçoamento de medidas não

estruturais Mapeamento dos usuários de reúso 2.6 Mapeamento de potenciais usuários de água de

reuso Definição das ações para a gestão da demanda

2.4 Estruturação de programa de gestão da demanda

Subsídios à composição de cenários

2.4 Estruturação de programa de gestão da demanda

Ident de programas e metas de medidas não estruturais

1.5 Consolidação e análise dos estudos existentes

Identificação das formas de atuação 2.5 Estudos de aperfeiçoamento de medidas não

estruturais

Fortalecimento da gestão

Proposição de medidas não estruturais 2.5 Estudos de aperfeiçoamento de medidas não

estruturais

31

Tabela 1 - Correspondência entre as atividades descritas no Edital e a organização executiva do trabalho conforme cronograma físico (cont.)

Atividades de acordo com o Cronograma Atividades de acordo com o Edital

Avaliação de riscos e concepção de medidas de contingência

4.4Concepção de medidas de contingências para os setores usuários em períodos hidrológicos desfavoráveis

Cenário ambiental de referência 2.7 Avaliação das ações de despoluição (afastamento

e ETEs) Caracterização e avaliação das ações em curso e planejadas

2.7 Avaliação das ações de despoluição (afastamento e ETEs)

Avaliação ambiental das alternativas 3.4 Avaliação técnica, econômico-financeira,

institucional e ambiental das alternativas propostas Situação da Qualidade das Águas 2.7 Avaliação das ações de despoluição (afastamento

e ETEs) Avaliação das ações de despoluição 2.7 Avaliação das ações de despoluição (afastamento

e ETEs)

Meio ambiente

Prognósticos com relação aos impactos sobre a qualidade da água

3.4 Avaliação técnica, econômico-financeira, institucional e ambiental das alternativas propostas

Apresentação e Discussão do

Plano

Organização de seminários para apresentação e discussão do plano

6.1 Realização de 6 seminários para apresentação e discussão do plano

O cronograma físico elaborado para o desenvolvimento das atividades de acordo com as macroatividades definidas é apresentado na Ilustração 2.1, na qual, além da duração de cada atividade, é possível identificar o momento da emissão dos produtos parciais e finais.

32

RP RI 1 RI 2 RC RF RSMobilização da equipe e de recursosProgramação dos TrabalhosColeta de Dados de Mananciais e Sistemas ProdutoresDeterminação da Demanda Atual de ÁguaDisponbilidade hídricas superficiaisDisponibilidades hídricas subterrâneasDeterminação da oferta hídricaConsolidação de dadosCaracterização RegionalCompilação de dados para mapasMapas Temáticos

Balanços Hídricos atuais e mapeamento de áreas críticas

Concepção do Modelo

Caracterização da área, das

demandas atuais, da hidrologia e balanço hídrico

1 2 3 4 95 6 7 8

PLANO DIRETOR DE APROVEITAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS PARA A MACROMETRÓPOLE PAULISTA

Equipe/atividades10 11

Meses

Carregamento do ModeloApoio a determinação dos balanços hídricos atuaisApoio aos estudos de alternativasEstudo de regras operacionais

Análise dos Estudos ExistentesIntervenções propostas para o uso múltiplo dos recursos hídricosEstudo das Demandas futurasAnálise das alternativas para o atendimento ás demandas

Concepção de novas alternativas para suprir as demandasDefinição de critérios de dimensionamentoComposição de arranjos físicos alternativosPré-dimensionamentoDefinição de custos dos arranjos estudados Avaliação integrada das alternativasFormulação do Programa de InvestimentosEstimativas de Investimentos (2018 e 2035)Consolidação do Plano

Consolidação de estudos demográficosCenários de DesenvolvimentoCapacidade de pagamento dos atores envolvidosAvaliação Financeira dos arranjos alternativosProposição de rateio de custosAlternativas de fontes de recursos financeiros

Alternativas de aproveitamento e

plano de intervenções

Desenvolvimento econômico,

Modelo de apoio á decisão

Alternativas de fontes de recursos financeirosDefinição da proposta de financiamentoCaracterização do ordenamento territorialImpactos das alternativas sobre o ordenamento do territórioDiretrizes para o ordenamento territorial

Avaliação de conflitos atuais Proposição de cenários de conciliação de conflitosAvaliação político-institucionalIdentificação de Parcerias e Arranjos InstitucionaisModelagem InstitucionalDiretrizes e ações para para a viabilização da execução do planoFormulação de arranjos de adesão e compartilhamento de custosMetodologias e estratégias para negociação de conflitosIdent de prog para gestão da demandaIdentificação de objetivos e diretrizesCarac das ações para o fortalec da gestão Mapeamento dos usuários de reúsoDefinição das ações para a gestão da demandaSubsídios à composição de cenáriosIdent de programas e metas de medidas não estruturaisIdentificação das formas de atuaçãoProposição de medidas não estruturaisAvaliação de riscos e concepção de medidas de

,finanças e

ordenamento territorial

Fortalecimento da gestão

ç pçcontingência

Cenário ambiental de referênciaCaracterização e avaliação das ações em curso e planejadasAvaliação ambiental das alternativasSituação da Qualidade das ÁguasAvaliação das ações de despoluiçãoPrognósticos com relação aos impactos sobre a qualidade da água

Apresentação e Discussão do Plano

Organização de seminários para apresentação e discussão do plano

RP Relatório de Programação dos TrabalhosRI 1 Relatório Intermediário 1RI 2 Relatório Intermediário 2

RC Arquivos (Slides e CDs) da apresentação em seminário

RF Relatório Final ConsolidadoRS Relatório Síntese

Obs: Do mês 1 ao mês 9 serão entregues os Relatórios de Andamento e Notas Técnicas, sendo um relatório por mês.

Produtos

Meio ambiente

2.3. Fluxograma das Atividades Na Ilustração 2.2 apresenta-se o Fluxograma Metodológico de concatenação das atividades, o qual permite a identificação das macroatividades em que o trabalho foi organizado e possibilita, igualmente, apreciar as relações que esses elementos guardam entre si.

34

CARACTERIZAÇÃODA ÁREA, DASDEMANDAS, DAHIDROLOGIA E DOBALANÇOHÍDRICO

MODELO DE APOIOÀ DECISÃO

ALTERNATIVAS DEAPROVEITAMENTOE PLANO DEINTERVENÇÕES

DESENVOLVIMENTOECONÔMICO,FINANÇAS,ORDENAMENTOTERRITORIAL

FORTALECIMENTODA GESTÃO

MEIO AMBIENTE

APRESENTAÇÃO EDISCUSSÃO DO PLANO

Situação daQualidade dasÁguas

DadosFísico-Territoriais,Ambientais eSocioeconômicos

Demandas Atuais

DomésticaIndustrialIrrigaçãoGeração de EnergiaTransporte HidroviárioDrenagem Urbana

DisponibilidadeHídrica

Águas Superficiaise Subterrâneas

IntervençõesPropostas para oUso Múltiplo dos RH

Programas e Metaspara a Gestãoda Demanda

Programas e Metaspara MedidasNão Estruturais

CenárioAmbiental deReferência

Reuso da Água

Possibilidades deFormas de Atuação

Caracterização eAvaliação dasAções em Cursoe Planejadas

Caracterizaçãodos Conflitos Atuais

Dados de Mananciaise Sistemas Produtores

Identificação deObjetivos e Diretrizes

Caracterização

Fortalecimento daGestão

dasAções para o

Prognósticosde População

Caracterizaçãodo OrdenamentoTerritorial

DadosFísico-Territoriais,Ambientais eSocioeconômicos

Elaboração deMapas Temáticos

Reúso da Água

Definição daModelagem deSuporte à Decisão

Estudo de MedidasAplicáveis àGestão da Demanda

Consolidação deDados Hidrológicose Hidrogeológicos

Definição de Critériosde Dimensionamento

RI - 1RI - 1

RI - 1RI - 1

RI - 1RI - 1

RI - 1RI - 1

RI - 1RI - 1

Cenários Prospectivospara o Des. Econômico

Prognósticos comrelação aos Impactossobre a Qualidadedas Águas

TendencialDirigido

Cenários deDemandas

Mapeamento dosPotenciais Usuáriosde Reúso

Proposições dasMedidasNão estruturais

Mapeamento deSituações Críticas

Balanço Hídrico eDemandas a SeremAtendidas

Estruturação eAlimentação daModelagem

Apoio àDeterminação dosAtuais BalançosHídricos

RI - 1

Estudo de RegrasOperacionais

Alternativas deFontes de RecursosFinanceiros

Identificação deParcerias e ArranjosInstitucionais

Avaliação de Riscose Concepção deMedidas deContingência

Organização de Seminários para Apresentação e Discussão do Plano

RI - 2

Alternativas paraSuprir as Demandas

Qualificação dasParcelas dasDemandasBeneficiadas

Aproveitamento doSistema Pinheiros -Billings

Novas Alternativas

Alternativas Existentes

Composição deArranjos Físicos dasAlternativas

Apoio à Análise deArranjos Físicos parao Atendimento àsDemandas

Avaliação daCapacidade Financeirados Atores Envolvidos

Diretrizes para oOrdenamentodo Território

Elaboração dePré-dimensionamentosdos ArranjosAlternativos

Definição de Custosdos Arranjos EstudadosInclusive os dosImpactos Inter-Setoriais

Avaliação Financeirados ArranjosAlternativos eProposição de Rateiode Custo

Análise deRepercussões sobreo OrdenamentoTerritorial

AvaliaçãoPolítico-Institucional emFunção de Conflitos eda Demanda deRateio de Custos

Avaliação Integradadas Alternativas

AvaliaçãoAmbiental dasAlternativas

Adequação dosSistemas Adutores(RMSP, RMBS e RMC)

Impactos sobre oOrdenamentoTerritorial

Cenários deConciliaçãode Conflitos

Definição de Açõespara Gestão daDemanda

Proposição de Critériospara a Comparação eSeleção de Alternativas

Detalhamento dasIntervençõesPropostas10 anos

Formulação doPrograma deInvestimentos de10 Anos

Definição daProposta deFinanciamento

Arranjos de Adesão eCompartilhamentode Custos

Estudos deModelagemInstitucional

Estimativas deInvestimentos 2035e Escalonamentodas Obras

Estimativas deInvestimentos 2018e Escalonamentodas Obras

RELATÓRIOFINAL

Diretrizes e Açõespara Viabilizaçãodo Plano

RELATÓRIOSÍNTESE

Consolidaçãodo Plano

Metodologias eEstratégias deNegociação deConflitos

PLANO DIRETOR DE APROVEITAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS PARA A MACROMETRÓPOLE PAULISTA

FLUXOGRAMA METODOLÓGICO

RI - 1RI - 1 RI - 2: :Relatório Intermediário 1; Relatório Intermediário 2;Legenda:

ORGANOGRAMA FUNCIONAL

EQU

IPE

CH

AVE ANALISE E MODELAGEM

ECONÔMICO-FINANCEIRASANEAMENTO E MEIO AMBIENTESISTEMAS DE INFORMAÇÃO

COORDENAÇÃOCarlos Alberto Amaral de Oliveira Pereira

Eng. Civil Governo do Estado de São Paulo

SEP - Secretaria de Economia e

Planejamento

SMA - Secretaria do Meio Ambiente

PLANEJAMENTO E GESTÃO HIDORLOGIA E HIDROGEOLOGIA USOS E APROVEITAMENTO DE RECURSOS HIDRICOS

Concepção de Esquemas de Obras de Aproveitamento de Recursos Hidricos e Arranjo Geral de Obras Especificas

Alberto Lang Filho

Estudos HidroenergéticosLuís Garcia

Agricultura IrrigadaMá i R Vil l

HidrogeologiaManoel Francisco Conejo Lopes

Sistema de Afastamento e Tratamento de Esgoto

Nelson L. Augusto Gama Rodrigues

Hidrologia e Sistema de Apoio a Decisóes Aplicada em Operação de

Sistemas de Obras HidraulicasRuben La Laina Porto

Qualidades das Águas (monitoramento e modelagem)

José Antônio Oliveira de Jesus

Sistemas de Abastecimentos de ÁguaAriovaldo Delquiaro

Sistemas de Informação GeográficaWagner Jorge Nogueira

Politicas Públicas de Saneamento, Recursos Hídricos, Meio Ambiente e

Desenvolvimento RegionalJosé Maria Almeida Martins Dias

Bancos de Dados RelacionaisWagner Jorge Noqueira

Planejamento de Recursos HídricosDanny Dalberson Oliveira

Aspectos Legais e Jurídico-Institucionais Referentes ao

Estudos Econômicos-FinaceirosPaulo Borba Leite de Moraes

Modelagem Institucional Francisco José Lobato da Costa

RA

TIVO

Autarquias e C hi

DAEE -Departamento de Águas e Energia

Elétrica

SSE - Secretaria de Saneamento e

Energia

EQU

IPE

DE

APO

IO

CONSEMA - Conselho Estadual de Meio

Ambiente

Mário Ramos Vilela

Meio Ambiente e Impacto Ambientais de Planos e Projetos

Aída Maria Pereira Andrezza

DemografiaSuzana Regina Jardim Neves Jorge Netto

Institucionais Referentes ao Aproveitamento e gestão de Recursos

HídricosMaria Luiza Machado Graziera

Especialidade Afetas à Gestão de Demanda para Usos Múltiplos

Maurício Fourniol

ANA - Agência Nacional das Águas

Comitês de Bacias Hidrográficas da

área de abrangência do Plano

Conselhos de Desenvolvimento AnalistaProfissional Nível Superior MédioConsultor Externo Coordenador Administrativo

APO

IO L

OG

ÍSTI

CO

/AD

MIN

ISTR

CRH - Conselho Estadual de Recursos

Hídricos

Companhias com interfaces no

desenvolvimento do Plano

das Regiões Metropolitanas de Campinas (RMC) e Baixada Santista

(RMBS)

Entidades da Sociedade Civil

Prestadoras de Serviços de Saneamento Municipais

Profissional de Nível Superior Junior

AnalistaProfissional Nível Superior Médio

Técnico em CAD/Mapas Digitador/Editoração

Consultor Externo

Auxiliar Técnico

Coordenador Administrativo

INDICAÇÃO DA EQUIPE TÉCNICA

Categoria

Nome

Formação

Ano de

Formação

Tempo de Experiência na Função (mês)

comprovado Exigido 1. RESPONSÁVEIS TÉCNICOS COBRAPE Alceu Guérios Bittencourt Eng. Civil 1978 - - 2. EQUIPE-BÁSICA

2.1 COORDENADOR GERAL Carlos Alberto Amaral de Oliveira Pereira Eng. Civil 1978 168 > 144 meses

2.2 ESPECIALISTAS

a) Políticas Públicas de Saneamento, Recursos Hídricos, Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional

José Maria Almeida Martins Dias Advogado Sênior 1959 258

> 180 meses

b) Planejamento de Recursos Hídricos Danny Dalberson Oliveira Eng. Sênior 1975 227

c) Demografia Suzana Regina Jardim N. J. Netto Socióloga 1971 232

d) Especialidade afetas à Gestão de Demanda para usos Múltiplos Maurício Fourniol* Eng.

Sanitarista

e) Sistemas de Informação Geográfica Wagner Jorge Nogueira

Eng. Sênior/

Analista de Sistemas

1972 352

f) Hidrologia e Sistema de Apoio a Decisões aplicado em operação de sistemas de obras hidráulicas

Rubem La Laina Porto Eng. Sênior 1966 627

g) Concepção de Esquemas de Obras de Aproveitamento de Recursos Hídricos e Arranjo Geral de obras específicas em nível de plano

Flávio Câmara*

h) Hidrogeologia Flávio De Paula e Silva* Geólogo 1979

i) Sistemas de Abastecimento de Água José Manoel Moraes Júnior* Eng. Sênior

j) Sistema de Afastamento e Tratamento de Esgoto

Nelson Luis Augusto Gama Rodrigues Eng. Sênior 1975 188

k) Qualidade das Águas (monitoramento e modelagem) José Antônio Oliveira de Jesus Eng. Sênior 1980 291

l) Estudos Hidroenergéticos Luís Garcia* Eng. Sênior

m) Agricultura Irrigada Mário Ramos Vilela Eng.

Agrônomo Sênior

n) Meio Ambiente e Impacto Ambiental de Planos e Projetos Aída Maria Pereira Andreazza Eng. Sênior 1977 219

o) Estudos econômico-financeiros Paulo Borba Leite de Moraes Economista Sênior 1975 280

p) Modelagem Institucional, de Engenharia Econômica e Financeira de Empreendimentos Francisco José Lobato da Costa* Eng. Sênior

q) Banco de Dados Relacionais (concepção, construção e operação) Wagner Jorge Nogueira

Eng. Sênior/

Analista de Sistemas

1972 338

r) Aspectos Legais e Jurídico-institucionais referentes ao aproveitamento e gestão de recursos hídricos

Maria Luiza Machado Granziera Advogado Sênior 1980 262

(*) Técnicos que estão sendo submetidos à aprovação do DAEE.