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CLARO TELECOM PARTICIPAÇÕES S.A. Proposta da Administração AGOE em 27 de abril de 2017, às 10:00 horas

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CLARO TELECOM PARTICIPAÇÕES S.A.

Proposta da Administração AGOE em 27 de abril de 2017,

às 10:00 horas

ÍNDICE DOS DOCUMENTOS DA PROPOSTA DA ADMINISTRAÇÃO:

1) Cópia do Edital de Convocação; 2) Cópia do Relatório da Administração ano findo 31/12/2016; 3) Cópia das Demonstrações Financeiras ano findo 31/12/2016 incluindo o

Parecer dos Auditores Independentes; 4) Cópia da Declaração dos Diretores sobre o Parecer dos Auditores

Independentes; 5) Cópia da RCA de 24/03/2017; 6) Comentário dos administradores sobre a situação financeira da Companhia; 7) Itens 12.5 a 12.10 da Instrução CVM 480/2009 – Eleição de Membros do

Conselho de Administração da Companhia; e 8) Item 13 da Instrução CVM nº 480/2009 – Remuneração dos

Administradores.

Obs.: O Anexo 9-1-II da Instrução CVM nº 481/2009 não está sendo apresentado na Proposta da Administração em função da apuração de prejuízo no exercício findo em 31/12/2016.

CLARO TELECOM PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ/MF n.º 07.043.628/0001‐13 

NIRE 35 3 003537 49 Registro CVM nº 2353‐1 

  

EDITAL DE CONVOCAÇÃO ASSEMBLEIAS GERAIS ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA 

 Ficam  convidados  os  senhores  acionistas  da  CLARO  TELECOM  PARTICIPAÇÕES  S.A.  a comparecer às Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária que se realizará na sede social da Companhia,  situada  na  Rua  Henri  Dunant,  nº  780  –  Torre  B  (2º  andar  lado  José  Áureo Bustamante ‐ Sala), Santo Amaro, na Cidade e Estado de São Paulo, CEP 04709‐110, no dia 27 de abril de 2017, às 10:00horas, com a finalidade de deliberar sobre a seguinte Ordem do Dia:  I. Em Assembleia Geral Ordinária:  (i)  tomar  as  contas  dos  administradores,  examinar,  discutir  e  votar  as  Demonstrações Financeiras e o Relatório da Administração, referentes ao exercício encerrado em 31.12.2016;  (ii) deliberar sobre a destinação do resultado do exercício findo em 31.12.2016;  (iii) discutir e votar a reeleição de membros do Conselho de Administração; e  II. Em Assembleia Geral Extraordinária:  (iv) fixar a remuneração global anual da administração da Companhia para o exercício de 2017.  Instruções Gerais: (a) Os instrumentos de mandato deverão ser depositados na sede da Companhia até o dia 25 de abril de 2017, até às 17h30min horas. (b)  A  proposta  da  administração  e  a  documentação,  relativas  aos  itens  da  ordem  do  dia, encontram‐se à disposição dos senhores acionistas na sede da Companhia.  

São Paulo‐SP, 27 de março de 2017.   

Oscar von Hauske Solis Presidente do Conselho de Administração. 

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Relatório da Administração 2016 Senhores Acionistas Atendendo às disposições legais e estatutárias, a Administração da Claro Telecom

Participações S.A. (“Claro Telecom” ou “Companhia”) submete à apreciação dos Senhores

Acionistas, Clientes, Fornecedores de Serviços e Produtos, Instituições Financeiras e à

Sociedade em geral, o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras

Individuais e Consolidadas, acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes,

referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2016.

1 - Introdução

A Companhia foi constituída em 27 de setembro de 2004 de acordo com o artigo 189 da Lei

nº 9.472/97 - Lei Geral das Telecomunicações, sediada na Cidade de São Paulo, no Estado

de São Paulo, e tem por objeto social exercer o controle de companhias exploradoras de

serviços de telecomunicações. Tem como acionista controlador a América Móvil S.A.B. de

C.V. (“América Móvil”), uma sociedade organizada e existente de acordo com as leis do

México.

A Companhia, através de suas controladas, diretas e indiretas, explora serviços de

transmissão de voz, textos, dados, imagens, TV por assinatura e outros serviços em nível

nacional e internacional, bem como exploração de capacidade satelital, sendo todos estes

negócios regulamentados pela Agência Nacional de Telecomunicações (“Anatel”).

A Companhia detém o controle direto ou indireto, principalmente, das seguintes controladas:

Claro S.A. (“Claro”) – empresa que atua no mercado de telecomunicações,

principalmente, de telefonia local e de longa distância nacional e internacional (“STFC”),

no Serviço Móvel Pessoal (“SMP”), em transmissão de dados (“SCM”) e TV por

assinatura (“SeAC”).

Star One S.A. (“Star One”) – é a principal empresa brasileira provedora de capacidade

satelital.

Primesys Soluções Empresariais S.A. (“Primesys”) - empresa que presta serviços

especializados de circuito e de rede de telecomunicações.

2

Telmex do Brasil S.A. (“Telmex do Brasil”) – empresa que presta serviços de

comunicação de dados e de internet.

BrasilCenter Comunicações Ltda. (“BrasilCenter”) - operadora de call Center.

Americel S.A. (“Americel”) – empresa que atua na implantação, operação e prestação de

serviços de telecomunicações, bem como a compra, venda, locação, cessão de uso de

meios e equipamentos a qualquer título, importação e a exportação de equipamentos e

outros produtos, e prestação de serviços correlatos.

Reyc Comércio e Participações Ltda. (“Reyc”) – é a empresa que atua na importação e

venda de equipamentos.

Net Brasil Serviços de Televisão por Assinatura S.A. (“Net Brasil”) - atua na

representação e locação de produtos e acessórios nacionais e estrangeiros inerentes à

televisão por assinatura, a intermediação, por conta própria ou alheia, de programação,

comerciais, projetos de patrocínio e procedimentos de mídia e venda de espaços

comerciais e exploração de canais relacionados a televisão por assinatura.

iMusica S.A. (“imusica”) que atua como provedor de conteúdo para as principais

operadoras de telefonia celular e serviços de música do Brasil e do mundo, desenvolve

plataformas de gestão e distribuição de música e realiza projetos de music branding

para grandes marcas.

Brasil Telecomunicações S.A. (“BrTel”), que opera no mercado de televisão por

assinatura e internet banda larga.

Cenário Econômico

O ano de 2016 foi um dos mais desafiadores da história do Brasil. A desorganização política

e o nível de instabilidade do país causado pelo impeachment da Presidente da República,

prisões de políticos e empresários, alto nível de desemprego, falência de empresas,

inadimplência e falta de lideranças políticas afetaram o ambiente de negócios de todos os

setores da economia.

Os indicadores de atividade econômica em 2016, revelaram-se piores do que o previsto por

analistas de mercado.

A taxa básica de juros encerrou 2016 a 13,75%, comparado a 14,25% de 2015, e a taxa de

câmbio da moeda norte-americana encerrou 2016 cotada a R$3,2591, 16,54% abaixo da

taxa do encerramento de 2015 que foi de R$3,9048.

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2 – Desempenho Operacional Em 2016, a Companhia, através de suas controladas, manteve a estratégia de crescimento,

focada na qualidade dos serviços oferecidos.

Telefonia Celular, Serviços e Produtos Ao final de 2016, com a expansão das tecnologias 3G e 4G, a Companhia e suas controladas

atingiram - 3.085 cidades e 88,8% da população do Brasil com tecnologia 3G e 602 cidades

com tecnologia 4G.

A rede GSM da Claro cobre mais de 4.103 cidades e 95% da população do Brasil.

A Claro foi considerada a operadora líder em velocidade 3G e 4G no país, segundo o relatório

State of Mobile, publicado pela consultoria OpenSignal, empresa britânica especializada em

monitoramento de cobertura móvel.

Segundo o levantamento, a média de velocidade 4G oferecida pela Claro é de 27,45 Mbps e

a do 3G é de 3,91 Mbps.

O levantamento foi feito entre os meses de setembro e novembro de 2016, a partir de dados

coletados com quase 40 mil usuários em todo o país.

Os dados reforçam o compromisso de nossa empresa com o investimento constante no país.

Serviços de dados e banda larga

A Claro é um dos principais fornecedores do Brasil de serviços de comunicação de dados,

servindo a uma base de clientes que inclui a maioria das 500 maiores corporações do Brasil,

sendo também o principal fornecedor de serviços de internet banda larga, para clientes

residenciais. Os serviços de transmissão de dados incluem o arrendamento de linhas de

dados de alta velocidade para empresas e para outros provedores de telecomunicações,

satélite de transmissão de dados, serviços de internet, de transmissão de dados por

comutação de pacotes, frame-relay, computação em nuvem, data centers, telepresença e

sistemas de tratamento de mensagens.

Em 31 de dezembro de 2016, os serviços de banda larga e dados e de acesso a internet via

cabo para o mercado residencial, tinha aproximadamente 8,4 milhões de UGRs, em

comparação com 7,9 milhões em 31 de dezembro de 2015.

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A Anatel informou, em seu relatório de janeiro de 2017, que foram registrados no país 84 mil

novos acessos de banda larga em novembro de 2016. O serviço aumentou 5,06% nos

últimos doze meses e alcançou 26,721 milhões de acessos.

Além disso, o número de contratos de serviço banda larga fixa no Brasil cresceu 0,32% em

novembro de 2016, em relação ao mês anterior. Nos últimos doze meses, também foram

contabilizados 1.286.277 assinaturas.

O Grupo América Móvil no Brasil, com NET, Claro e Embratel, segue na liderança desse

segmento com 8,45 milhões de acessos.

Telefonia Fixa, Serviços e Produtos A telefonia fixa convencional, que permite ao usuário fazer chamadas locais, de longa

distância e internacionais para qualquer telefone, encerrou 31 de dezembro de 2016 com

cerca de 12,182 milhões de linhas, em comparação com 12,550 milhões em 31 de dezembro

de 2015, e está disponível em todo o território nacional.

A rede de cabos submarinos da Claro atinge todos os continentes através de 9 diferentes

sistemas, para fornecer serviços de telecomunicações.

Para completar a sua rede, a Claro utiliza sistemas de microondas de longa distância, em

áreas onde a instalação de cabos de fibra ótica é difícil, e sete satélites para fornecer

serviços para locais remotos no interior do país.

Também oferece serviços de telefonia local para seus clientes residenciais Claro Fixo via

tecnologia sem fio CDMA.

A Companhia encerrou 2016 com mais 142.102 quilômetros de cabos que passam por cerca

de 25,8 milhões de casas.

TV por assinatura

A Claro é o provedor líder de serviços de TV a cabo por assinatura para clientes residenciais

no Brasil. Em 31 de dezembro, 2016, a Companhia tinha aproximadamente 9,9 milhões de

clientes nos 5.571 municípios do Brasil e em 193 localidades cabeadas, incluindo o Rio de

Janeiro e São Paulo. Entre outros, oferecemos Pay-TV e Pay-Per-View, programação sob a

marca NET, TV por assinatura digital sob a marca NET Digital e de alta definição ("HD") sob a

marca NET Digital HD MAX, bem como de vídeo digital gravador, serviços interativos e vídeo-

on-demand. A Companhia é também a única operadora de TV por assinatura no Brasil a

transmitir conteúdo em HD 3D.

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A Claro oferece pacotes integrados de serviços, incluindo serviços quinto-play, que

combinam Pay-TV, internet banda larga, serviços de telefonia móvel e serviços de telefonia

fixa.

Satélites de Comunicações

A Companhia atua no mercado satelital de duas formas, através da Claro com o

fornecimento de soluções de telecomunicações completas diretamente aos seus clientes

(circuitos para dados e voz, internet e televisão) e através da Star One fornecendo

capacidade satelital para diferentes aplicações como televisão (banda C e banda Ku), redes

em banda larga e telefonia, no âmbito do Brasil e América Latina.

Em julho de 2015 foi lançado o Star One C4, equipado com 48 transponders de alta potência

em Banda Ku. Ao final de 2016 este satélite já estava com toda sua capacidade ocupada ou

reservada, atendendo os serviços Claro de DTH no Brasil, Panamá, República Dominicana,

Costa Rica, Honduras, Guatemala, El Salvador e Nicarágua, assim como serviços

relacionados às redes Claro de 3G e 4G no Brasil e no Chile.

Em dezembro de 2016 foi lançado com sucesso o satélite Star One D1, o maior satélite já

construído pela Embratel Star One, cobrindo toda America do Sul, América Central e México,

equipado com transponders em Banda C (America do Sul), Banda Ku (três coberturas) e

pioneiro no uso da banda Ka (Brasil). Operacional e comercialmente disponível a partir do

primeiro trimestre de 2017 o D1 inaugura a quarta geração de satélites, designada como

Família D, e complementa a frota já composta por oito satélites em órbita (Star One C1, C2,

C3, C4, C12, Brasilsat B2, B3 e B4).

O alcance das novas coberturas dos satélites Star One C4 e D1 refletem a visão da empresa

em expandir negócios de provimento de capacidade satelital em toda a América Latina

fortalecendo o posicionamento da Embratel Star One como a maior Operadora Regional

Latino-Americana.

Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 A Claro foi patrocinadora e fornecedora oficial de serviços de telecomunicações dos Jogos

Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, considerado o evento esportivo mais conectado e o mais

compartilhado de todos os tempos, graças à disponibilização de uma infraestrutura robusta,

de alta qualidade e compatível com a grandiosidade do evento.

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Foram mais de 100.000 horas de imagens de TV, dezenas de bilhões de minutos de vídeos e

de streaming ao vivo transmitidos para 5 bilhões de pessoas de cerca de 200 países. Um

volume total de tráfego nas redes fixa e móvel quase três vezes o volume registrado nos

Jogos Olímpicos Londres 2012. Com a maior rede já disponibilizada para um único evento,

com altíssima disponibilidade na transmissão de dados e de imagens.

A Administração da Companhia, assim como seus colaboradores e parceiros, se orgulham de

ter contribuído para o sucesso deste grandioso e histórico evento no país.

3 – Setor de Telecomunicações Regulatório A Companhia, através de suas controladas, desenvolve atividades sujeitas à regulamentação

e fiscalização da Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL.

Ao longo de 2016 foram promovidas algumas inovações regulamentares, dentre as quais

destacamos a publicação do Regulamento de Uso do Espectro de Radiofrequências e

Regulamento Geral de Acessibilidade em Serviços de Telecomunicações de interesse coletivo.

A Companhia envidou máximos esforços no atendimento das obrigações regulatórias, tendo,

ao final de 2016, um total de 1.700 telefones de uso público (TUPs) ativados em

atendimento ao disposto no contrato de concessão e no Plano Geral de Metas para

Universalização (PGMU).

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4 - Governança Corporativa – 2016 Governança Corporativa é a execução de uma gestão empresarial que respeita os interesses

de todos os públicos que se relacionam com a companhia e suas controladas,

particularmente seus acionistas. Para isso, a Claro Telecom dispõe de instrumentos

normativos, como Estatuto Social, Políticas, Normas, Atas de Reunião e Código de Ética,

entre outros, que estabelecem os principais critérios de decisão da Diretoria e permitem ao

público acompanhar o processo decisório de forma transparente.

· Atendimento a Lei Sarbanes Oxley (“SOX”) - a companhia mantém um elevado nível

dos controles internos e, na condição de investimento relevante da América Móvil, suporta o

acionista controlador, que é listado na NYSE, no cumprimento das exigências da Lei SOX. Em

2016, encontravam-se levantados e revisados os processos relevantes, tendo sido

processadas as melhorias e correções necessárias. A Administração da Claro Telecom avalia

que a aplicação das exigências da SOX traz relevantes benefícios aos negócios, à medida que

contribuiu para a sedimentação da cultura de controles internos.

· Conselho de Administração – é composto por 3 membros, todos eleitos em Assembleia

Geral.

· Código de Ética – implantado em 2005 e revisado em 2014, o Código reflete a

expressão do compromisso empresarial com os mais altos níveis éticos de desempenho e

conduta organizacional. Missão, visão, valores e princípios integram o Código, que descreve

os comportamentos alinhados aos objetivos e ao modelo de gestão da empresa. O Código de

ética também está alinhado com a Lei Brasileira Anticorrupção nº 12.846/2013 e a Lei

Americana Anticorrupção FCPA. O Comitê de Ética se reúne periodicamente para avaliar as

questões éticas levantadas.

5 - Investimentos Investimentos no país

A Companhia possui gestão comprometida com a alta qualidade dos serviços focando sempre

na inovação e no desenvolvimento tecnológico. Em 2016, a Companhia investiu R$6.554

milhões.

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A maior parcela dos investimentos foi direcionada para atender a investimentos em

infraestrutura de rede e TV por assinatura. Os outros investimentos relevantes foram

direcionados para atender acessos, infraestrutura e serviços locais, satélites, serviços de

dados e internet, tecnologia da informação e call center.

Em R$ Milhões

Infraestrutura de Rede 3.483 53,1%

TV por Assinatura 1.351 20,6%

Acesso, Infraestrutura e Serviços Locais 116 1,8%

Satélites 263 4,0%

Serviços de dados e Internet 690 10,6%

Outros (Incluindo TI e Call Center) 651 9,9%

TOTAL 6.554 100,0%

2016

6 - Desempenho Financeiro Demonstração de Resultado ConsolidadoR$ milhões

Receita líquida 32.479,0 33.695,5 -3,6%Custos e despesas (23.322,8) (23.842,7) -2,2%EBITDA 9.156,2 9.852,8 -7,1%Margem EBITDA 28,2% 29,2% (1,0) p.p.Equivalência patrimonial (211,1) 40,5 -621,1%Depreciação e amortização (7.530,6) (7.177,9) 4,9%EBIT 1.414,5 2.715,4 -47,9%Resultado financeiro (3.729,9) (7.353,8) -49,3%Resultado antes de impostos (2.315,4) (4.638,4) -50,1%Imposto de renda e contribuição social 637,0 1.082,0 -41,1%Prejuízo líquido (1.678,4) (3.556,3) -52,8%

2016 2015 ∆%

O resultado financeiro melhorou consideravelmente em 2016 no comparativo ao ano

anterior, substancialmente em função da redução do impacto negativo da variação cambial.

Como parte do plano de reestruturação societária, em 2016 os serviços de valor adicionado

passaram a ser prestados por outra empresa do grupo, cujos resultados não são

consolidados pela Companhia.

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Para fins de adequada comparabilidade, os efeitos na receita líquida e no EBITDA foram

normalizados, e estão demonstrados e comentados a seguir.

Informação Financeira Normalizada

R$ milhões

Receita líquida normalizada 33.607,7 33.695,5 -0,3%

EBITDA normalizado 10.027,0 9.852,8 1,8%

Margem EBITDA 29,8% 29,2% 0,6 p.p.

2016 2015 ∆%

Em 2016 a receita líquida normalizada diminuiu 0,3 por cento no acumulado em relação ao

ano anterior, tendo sido afetada negativamente pela redução das tarifas de interconexão,

conforme plano e cronograma estabelecidos pela ANATEL, além de toda conjuntura adversa

verificada no país no ano de 2016, que sabidamente tem afetado a capacidade de consumo

das pessoas e das empresas de uma forma geral.

O EBITDA normalizado em 2016 apresentou evolução no comparativo a 2015, com

crescimento de 1,8 por cento, apesar de ter sido significativamente influenciado por aspectos

decorrentes da piora do cenário macroeconômico do país. Esta evolução é fruto de diversas

medidas de melhoria de eficiência operacional e otimização de custos.

7 - Relacionamento com Auditores Independentes Os trabalhos de auditoria integrada das demonstrações financeiras elaboradas de acordo

com as normas internacionais de relatórios financeiros (IFRS) emitidas pelo International

Accounting Standards Board – IASB e pelas práticas contábeis adotadas no Brasil foram

realizadas pela empresa Ernst & Young Auditores Independentes S.S.. Em atendimento à

Instrução CVM n.º 381, de 14 de janeiro de 2003, seguem abaixo a descrição das

informações acerca dos serviços não relacionados com a auditoria prestados pelos auditores

externos e/ou suas partes relacionadas, para a Companhia e suas controladas:

Natureza

Ano da contratação 

ou do Aditivo

Honorário em 

Milhares de Reais

% em relação aos 

honorários de auditoria 

externa consolidados

Consultoria Tributária ‐ Revisão de Livros 

Fiscais e revisão de bases de cálculos 

tributários

15/01/2015 a 

14/01/2017 735 5,25%

735                            5,25%

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Os honorários de assessoria tributária foram prestados exclusivamente pela Ernst & Young

Auditores Independentes S.S. e suas partes relacionadas.

À exceção do disposto acima, não foram contratados pela Companhia e/ou suas controladas

quaisquer outros serviços não relacionados com a auditoria junto aos auditores externos

e/ou suas partes relacionadas.

A política adotada atende aos melhores princípios de governança que preservam a

independência do auditor de acordo com critérios internacionalmente aceitos, quais sejam:

(i) o auditor não deve auditar seu próprio trabalho; (ii) o auditor não deve exercer funções

gerenciais no seu cliente; (iii) o auditor não deve promover os interesses do seu cliente.

Os auditores da Ernst & Young Auditores Independentes S.S. e suas partes relacionadas

declararam à Companhia que estes outros serviços não relacionados com a auditoria: (i)

foram prestados por equipes especializadas e totalmente distintas da equipe responsável

pela realização dos serviços de auditoria das demonstrações financeiras, e (ii) que não

afetam a independência e a objetividade necessárias ao desempenho dos serviços de

auditoria externa, não existindo, portanto, qualquer vínculo ou situação de fato que

configurasse conflito de interesses que inviabilizaria o exercício da sua atividade de forma

independente.

8 - Responsabilidade Social Instituto NET Claro Embratel e Responsabilidade Social Corporativa A Responsabilidade Social promove em seus programas o engajamento, a reputação externa

da marca e a transformação social, fazendo dos participantes protagonistas de suas vidas

nas comunidades onde moram.

E por acreditar que os projetos desenvolvidos vêm contribuindo para o desenvolvimento do

país a NET, a Claro e a Embratel lançaram campanha institucional única com o lema

“Investindo num amanhã gigante” para falar sobre os projetos de Educação, Cultura e

Cidadania promovidos pelo Grupo América Móvil no Brasil.

A ação faz parte da diretriz do grupo para gestão corporativa voltada aos três pilares:

Educação (promovendo conhecimento), Cultura (inspirando histórias) e Cidadania

(desenvolvendo pessoas).

11

Pensando nisso, a comunicação da campanha traz o lema “Investindo num amanhã gigante”

O Instituto NET Claro Embratel, mantido pela Claro e Star One, tem como missão aliar as

tecnologias da informação e da comunicação à educação e ao desenvolvimento social. A

organização é o resultado da união realizada em setembro de 2013 entre o Instituto

Embratel (criado em abril de 2001) e o Instituto Claro (aberto em junho de 2008).

Alinhada à premissa do Grupo América Móvil em ser uma organização que impacte positiva e

permanentemente as comunidades que atende e das quais faz parte, o Instituto NET Claro

Embratel atua em atividades que favorecem o desenvolvimento social, cultural e

educacional. Além disso, apoia o desenvolvimento integral das comunidades, estabelece

parcerias com institutos e fundações que se dedicam ao desenvolvimento sustentável das

regiões brasileiras e proporciona acesso à internet a cada vez mais pessoas.

O Instituto NET Claro Embratel é qualificado como Organização da Sociedade Civil de

Interesse Público (OSCIP) pelo Ministério da Justiça. Também é reconhecido pelo

Departamento de Informação Pública das Nações Unidas (DPI/ONU) como uma organização

não governamental corporativa que promove os ideais e princípios sustentados pela Carta

das Nações Unidas.

Meio Ambiente

Em 2016, a sustentabilidade esteve presente na estratégia da Claro Telecom e suas

controladas, evidenciando o compromisso da empresa com o meio ambiente e as

comunidades onde atua. A área de sustentabilidade vem auxiliando na avaliação dos estudos

das áreas utilizadas para a expansão da infraestrutura do Grupo América Móvil.

Prêmios e Reconhecimentos de 2016

Ranking Benchmarking Ambiental Brasileiro – O Instituto NET Claro Embratel foi o

10º colocado entre as melhores Práticas da Gestão Socioambiental Brasileira na

edição de 2016 do Ranking Benchmarking com o case “Rede + Criança”.

NET Educação foi reconhecido e premiado pela 15ª Edição do Prêmio Marketing Best

Sustentabilidade que tem o objetivo de estimular, reconhecer, premiar e difundir os

exemplos de ações empresariais sustentáveis.

O projeto Educonex@o foi o vencedor do Prêmio ARede Educa 2016 na categoria

Formação de Professores/Sociedade Civil.

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O projeto Naves do Conhecimento, que conta com a parceria do Instituto NET Claro

Embratel, foi premiado em Ohio, EUA, como “2016 ICF Visionary of the Year Award”.

Parceria WWF – A Claro renovou sua parceria com a ONG WWF no Brasil

permanecendo como membro do Clube Corporativo. O Clube foi desenvolvido com o

objetivo de criar uma rede de organizações alinhadas com o princípio da

responsabilidade socioambiental corporativa e com temas relevantes para o mercado

e para a sociedade.

9 – Recursos Humanos As pessoas são o maior ativo do negócio Claro. Por isso, o processo de desenvolvimento de

Recursos Humanos deve ser compreendido como parte integrante do seu modelo de gestão.

Todo investimento e esforço organizacional em torno deste tema têm como objetivo

assegurar, no presente e no futuro, a disponibilidade de talentos preparados e

comprometidos com os constantes desafios que a dinâmica do próprio negócio apresenta,

com sua cultura e visão estratégica.

Cabe à área de Recursos Humanos assegurar a melhoria da produtividade e da performance

por meio da promoção contínua da inovação e do desenvolvimento de nossos colaboradores,

conhecendo-os, capacitando-os, expandindo seu potencial através de programas de

treinamento e desenvolvimento, e, por fim, proporcionando-lhes um bom clima

organizacional, que resulte em satisfação por pertencerem à Companhia.

Agradecimentos

Agradecemos a todos com quem nos relacionamos durante o ano, em especial a confiança de

nossos clientes, o trabalho profissional e dedicado dos funcionários de todas as empresas

controladas por esta Companhia, o apoio dos acionistas, dos governos, dos nossos

fornecedores e a parceria de toda a comunidade. Juntos “Investindo num amanhã gigante”!

A Administração

Demonstrações Financeiras

Claro Telecom Participações S.A. 31 de dezembro de 2016 com Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras

Claro Telecom Participações S.A. Demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2016 Índice Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas ........................................................................................................................................ 1 Balanços patrimoniais .......................................................................................................................... 7 Demonstrações dos resultados ........................................................................................................... 9 Demonstrações dos resultados abrangentes .................................................................................... 10 Demonstrações das mutações do patrimônio líquido ....................................................................... 11 Demonstrações dos fluxos de caixa .................................................................................................. 12 Demonstrações dos valores adicionados .......................................................................................... 13 Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas ................................. 14

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Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Aos Administradores e Acionistas da Claro Telecom Participações S.A. São Paulo - SP Opinião Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Claro Telecom Participações S.A. (Companhia), identificadas como controladora e consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira, individual e consolidada, da Claro Telecom Participações S.A. em 31 de dezembro de 2016, o desempenho individual e consolidado de suas operações e os seus respectivos fluxos de caixa individuais e consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB). Base para opinião Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas”. Somos independentes em relação à Companhia e suas controladas, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Principais assuntos de auditoria Principais assuntos de auditoria são aqueles que, em nosso julgamento profissional, foram os mais significativos em nossa auditoria do exercício corrente. Esses assuntos foram tratados no contexto de nossa auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas como um todo e na formação de nossa opinião sobre essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas e, portanto, não expressamos uma opinião separada sobre esses assuntos. Os principais assuntos de auditoria abaixo relacionados são aplicáveis apenas às demonstrações financeiras consolidadas.

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1. Impostos de renda e contribuição social diferidos ativos A Companhia e suas subsidiárias possuíam registrado na rubrica de tributos diferidos ativos o montante líquido de R$7.805.124 mil em 31 de dezembro de 2016, referente a imposto de renda e contribuição social diferidos sobre diferenças temporárias e sobre prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social, conforme detalhado na nota explicativa 7.2. A Companhia reconhece estes tributos diferidos na extensão do lucro tributável futuro e, devido à subjetividade desta análise, que inclui entre outros, premissas de negócio da Companhia, desempenho externo do mercado e determinados indicadores financeiros, consideramos nossos procedimentos nesta área como um dos principais assuntos de auditoria. Como parte dos nossos procedimentos de auditoria efetuados, dentre outros, citamos:

Teste dos controles da Companhia sobre os tributos diferidos ativos, incluindo os controles sobre a análise de realização de tais tributos;

Envolvimento de nossos profissionais especialistas em avaliação de ativos para auxiliar nas análises sobre as projeções de resultados e realização futura desses tributos;

Envolvimento de nossos especialistas em impostos para auxiliar nas análises sobre o cálculo dos tributos diferidos ativos;

Análise das projeções para a realização dos tributos diferidos preparadas pela Administração, que incluiu, principalmente: i) teste das informações financeiras projetadas utilizadas; ii) comparação das premissas e metodologias utilizadas com a respectiva indústria, competidores e cenário econômico financeiro do ambiente nacional; e iii) análise do uso de método de precificação e de informações externas. Tais informações são derivadas do plano de negócios da Companhia aprovado por aqueles responsáveis pela governança;

Adicionalmente, avaliamos as divulgações nas demonstrações financeiras com relação aos tributos diferidos ativos.

2. Imobilizado e intangível, incluindo ágio A Companhia e suas subsidiárias possuíam registrado nas rubricas de imobilizado e intangível os montantes de R$30.434.067 mil e R$11.403.507 mil, dos quais R$3.595.663 mil são referentes aos ágios provenientes de diversas aquisições de negócios. Para o ágio e ativos intangíveis com vida útil indefinida, a Companhia executa anualmente o teste de redução ao valor recuperável. Para o ativo imobilizado e intangível com vidas úteis definidas, a Companhia efetua o teste de redução ao valor recuperável quando há indicativos de que esses ativos não são realizáveis. O citado teste é efetuado com base em seu plano plurianual de negócios e projeções de fluxo de caixa futuro. As premissas utilizadas neste procedimento estão divulgadas nas notas explicativas 3.11 e 3.15 e, devido à subjetividade desta análise, que inclui entre outros, premissas de negócio da Companhia, desempenho externo do mercado e determinados indicadores financeiros, consideramos nossos procedimentos nesta área como um dos principais assuntos de auditoria. Como parte dos nossos procedimentos de auditoria efetuados, dentre outros, citamos:

Teste dos controles da Companhia sobre as análises de redução aos valores recuperáveis dos ativos imobilizado e intangível;

Envolvimento de nossos profissionais especialistas em avaliação de ativos para nos auxiliar com as análises sobre as projeções de fluxo de caixa futuro e com os testes de redução ao valor recuperável;

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Análise das projeções preparadas pela Administração para determinar o valor recuperável destes ativos, que incluiu, principalmente: i) teste das informações financeiras projetadas utilizadas; ii) comparação das premissas e metodologias utilizadas com a respectiva indústria, competidores e cenário econômico financeiro do ambiente nacional; e iii) análise do uso de método de precificação e de informações externas. Tais informações são derivadas do plano de negócios da Companhia aprovado por aqueles responsáveis pela governança;

Adicionalmente, avaliamos as divulgações nas demonstrações financeiras com relação ao imobilizado e intangível, incluindo ágio.

3. Reconhecimento de Receita O reconhecimento de receita da Companhia envolve um alto grau de controle de tecnologia da informação para se assegurar de que todos os serviços prestados foram devidamente registrados dentro do período contábil adequado, incluindo as receitas correspondentes a serviços prestados ainda a serem faturadas. As receitas auferidas pela Companhia e suas controladas e seus critérios de reconhecimento no resultado, encontram-se divulgados na nota explicativa 3.20. Tendo em vista a complexidade do processo de reconhecimento de receitas, incluindo o envolvimento da infraestrutura de tecnologia da informação e a asseguração da integridade das informações extraídas dos sistemas de faturamento e utilizadas como elementos essenciais nos cálculos da apuração da estimativa da receita a faturar e, portanto, o correto reconhecimento das receitas da Companhia, consideramos nossos procedimentos nessa área como um dos principais assuntos de auditoria. Como parte dos nossos procedimentos de auditoria efetuados, dentre outros, citamos: • Teste de controles internos: (i) do ambiente geral de controles de tecnologia da informação estabelecidos pela Companhia, que incluem os controles sobre o gerenciamento de acesso aos sistemas e dados e o gerenciamento de mudanças nos sistemas; e (ii) controles automatizados estabelecidos pela Administração relacionados ao processo de reconhecimento de receita, bem como, controles para assegurar a integridade dos relatórios extraídos dos sistemas que são utilizados para determinação do saldo contábil de receita de serviços a faturar. • Análise do cálculo da estimativa da receita de serviços a faturar; • Teste dos relatórios extraídos do sistema utilizados para cálculo da receita de serviços a faturar; • Exames documentais da receita faturada para uma amostra de transações incorridas no exercício findo em 31 de dezembro de 2016.

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Outros Assuntos Demonstrações do valor adicionado As demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA) referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016, elaboradas sob a responsabilidade da administração da Companhia, e apresentadas como informação suplementar para fins de IFRS, foram submetidas a procedimentos de auditoria executados em conjunto com a auditoria das demonstrações financeiras da Companhia. Para a formação de nossa opinião, avaliamos se essas demonstrações estão conciliadas com as demonstrações financeiras e registros contábeis, conforme aplicável, e se a sua forma e conteúdo estão de acordo com os critérios definidos no Pronunciamento Técnico CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado. Em nossa opinião, essas demonstrações do valor adicionado foram adequadamente elaboradas, em todos os aspectos relevantes, segundo os critérios definidos nesse Pronunciamento Técnico e são consistentes em relação às demonstrações financeiras individuais e consolidadas tomadas em conjunto. Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras individuais e consolidadas e o relatório do auditor A administração da Companhia é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração. Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório. Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações financeiras ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito. Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações financeiras individuais e consolidadas A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar a Companhia e suas controladas ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.

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Os responsáveis pela governança da Companhia e suas controladas são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras.

Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras individuais e consolidadas, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:

Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.

Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para

planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia e suas controladas.

Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das

estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.

Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Companhia e suas controladas. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia e suas controladas a não mais se manterem em continuidade operacional.

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Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras individuais e consolidadas representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.

Obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente referente às informações

financeiras das entidades ou atividades de negócio do grupo para expressar uma opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas. Somos responsáveis pela direção, supervisão e desempenho da auditoria do grupo e, consequentemente, pela opinião de auditoria.

Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Fornecemos também aos responsáveis pela governança declaração de que cumprimos com as exigências éticas relevantes, incluindo os requisitos aplicáveis de independência, e comunicamos todos os eventuais relacionamentos ou assuntos que poderiam afetar, consideravelmente, nossa independência, incluindo, quando aplicável, as respectivas salvaguardas. Dos assuntos que foram objeto de comunicação com os responsáveis pela governança, determinamos aqueles que foram considerados como mais significativos na auditoria das demonstrações financeiras do exercício corrente e que, dessa maneira, constituem os principais assuntos de auditoria. Descrevemos esses assuntos em nosso relatório de auditoria, a menos que lei ou regulamento tenha proibido divulgação pública do assunto, ou quando, em circunstâncias extremamente raras, determinarmos que o assunto não deve ser comunicado em nosso relatório porque as consequências adversas de tal comunicação podem, dentro de uma perspectiva razoável, superar os benefícios da comunicação para o interesse público. São Paulo, 24 de março de 2017 ERNST & YOUNG Auditores Independentes S.S. CRC-2SP015199/O-6. Luiz Carlos Marques Contador CRC-1SP147693/O-5

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Claro Telecom Participações S.A. Balanços patrimoniais Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de reais)

Controladora Consolidado Notas 2016 2015 2016 2015

Ativo Circulante

Caixa e equivalentes de caixa 4 654 958 51.557 546.639 Contas a receber, líquido* 5 - - 5.324.344 5.574.453 Partes relacionadas* 15 1.879 262.703 1.275.045 1.365.400 Estoques 6 - - 524.652 508.179 Tributos a recuperar, líquidos 7.1 27.640 15.423 722.970 1.319.633 Outros ativos 12 - 420.485 457.560

30.185 279.084 8.319.053 9.771.864 Não circulante

Tributos a recuperar, líquidos 7.1 24.869 39.297 1.576.241 1.190.560 Tributos diferidos, líquidos 7.2 - - 7.805.124 6.953.736 Depósitos judiciais 14 263 - 2.976.738 2.782.992 Outros ativos 27.771 27.771 219.346 223.711 Investimentos 8 8.233.129 7.191.232 1.330.329 4.514.462 Imobilizado 9 - - 30.434.067 31.426.104 Intangível 10 63.020 63.020 11.403.507 11.302.774

8.349.052 7.321.320 55.745.352 58.394.339 Total do ativo 8.379.237 7.600.404 64.064.405 68.166.203

* Em 31 de dezembro de 2015, certos valores foram reclassificados para melhor apresentação e comparabilidade com o exercício corrente (Nota 2). As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Controladora Consolidado Notas 2016 2015 2016 2015

Passivo e patrimônio líquido Circulante

Fornecedores * 11 315 205 7.435.876 6.959.540 Empréstimos, financiamentos e debêntures 12 - - 327.794 2.202.796 Obrigações fiscais, líquidas 13 83 6.488 149.142 95.648 Partes relacionadas* 15 - 1.225 8.836.466 2.063.229Receitas diferidas - - 14.071 151.567 Provisões 14 - - 390.267 453.833 Passivo atuarial 16 - - 20.029 21.886 Outras obrigações - - 475.466 456.475

398 7.918 17.649.111 12.404.974 Não circulante

Empréstimos, financiamentos e debêntures 12 - - 250.970 2.727.720 Fornecedores 11 - - 142.616 479.645 Obrigações fiscais, líquidas 13 - - 150.471 145.120 Tributos diferidos, líquidos 13 - - 266.810 150.488 Partes relacionadas 15 352.012 488.641 21.257.620 30.350.667 Provisões 14 241 319 7.295.613 6.454.902 Passivo atuarial 16 - - 1.115.502 780.345 Receitas diferidas - - 85.329 98.820 Outras obrigações 21.896 27.771 53.194 61.854

374.149 516.731 30.618.125 41.249.561 Patrimônio líquido 17

Capital social 9.509.569 7.633.569 9.509.569 7.633.569 Reservas de lucros (709.622) (549.617) (709.622) (549.617)Outros resultados abrangentes (98.976) (8.197) (98.976) (8.197)Prejuízos acumulados (696.281) - (696.281) -

Patrimônio líquido atribuível aos acionistas controladores

8.004.690 7.075.755 8.004.690 7.075.755

Participação dos não controladores - - 7.792.479 7.435.913 Total do patrimônio líquido 8.004.690 7.075.755 15.797.169 14.511.668 Total do passivo e patrimônio líquido 8.379.237 7.600.404 64.064.405 68.166.203

* Em 31 de dezembro de 2015, certos valores foram reclassificados para melhor apresentação e comparabilidade com o exercício corrente. (Nota 2). As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Claro Telecom Participações S.A. Demonstrações dos resultados Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de reais, exceto o prejuízo básico e diluído por lote de mil ações)

Controladora Consolidado Nota 2016 2015 2016 2015

Receita operacional líquida 19 - - 32.478.959 33.695.510 Custo dos serviços prestados e mercadorias vendidas 20 - - (20.529.321) (20.773.664) Lucro bruto - - 11.949.638 12.921.846

Despesas comerciais 20 - - (7.172.799) (7.136.793)Despesas gerais e administrativas 20 (799) (453) (3.793.289) (3.588.037)

Resultado de equivalência patrimonial 8 (898.604) (456.816)

(211.054) 40.502

Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 20 (46) (7.707) 642.069 477.872

Resultado antes das receitas e despesas financeiras (899.449) (464.976) 1.414.565 2.715.390 Receitas financeiras 21 50.995 3.355 998.139 769.042 Despesas financeiras 21 (9.257) (93.602) (4.728.146) (8.122.815)Resultado antes do imposto de renda e contribuição social (857.711) (555.223) (2.315.442) (4.638.383) Imposto de renda e contribuição social correntes 22 - - (28.708) (241.213)Imposto de renda e contribuição social diferidos 22 - - 665.713 1.323.258 Prejuízo do exercício (857.711) (555.223) (1.678.437) (3.556.338)

Atribuível aos acionistas controladores (857.711) (555.223) (857.711) (555.223)Atribuível aos acionistas não controladores - - (820.726) (3.001.115)

Prejuízo básico e diluído por lote de mil ações, em reais 17 (4,36) (3,78)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Claro Telecom Participações S.A. Demonstrações dos resultados abrangentes Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de reais)

Controladora Consolidado 2016 2015 2016 2015

Prejuízo do exercício (857.711) (555.223) (1.678.437) (3.556.338)

Outros resultados abrangentes líquidos não reclassificados para resultado do exercício em períodos subsequentes:

Ganho (perda) na atualização do plano de benefício (134.691) 25.670 (296.174) 108.976

Efeito de imposto de renda e contribuição social sobre o ganho (perda) na atualização do plano de benefício

45.795 (8.728)

100.699 (37.052)

Outros resultados abrangentes líquidos reclassificados para resultado do exercício:

Reflexo de variação cambial sobre investimento líquido no exterior

(1.883) 110

(4.146) 767

Outros resultados abrangentes do exercício, líquidos de impostos (90.779) 17.052 (199.621) 72.691 Total dos resultados abrangentes do exercício (948.490) (538.171) (1.878.058) (3.483.647)

Atribuível aos acionistas controladores (948.490) (538.171) (948.490) (538.171)Atribuível aos acionistas não controladores - - (929.568) (2.945.476)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Claro Telecom Participações S.A. Demonstrações das mutações do patrimônio líquido da controladora e consolidado Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de reais)

Reservas de lucros

Capital social

Reserva legal

Reserva especial para dividendos não

distribuídos

Ganhos e perdas em transações de capital

Outros resultados

abrangentes

Prejuízo acumulado

Patrimônio líquido

Participação de não

controladores

Patrimônio líquido consolidado

Saldos em 31 de dezembro de 2014 6.840.569 218.852 486.250 (664.817) (25.249) - 6.855.605 10.694.175 17.549.780

Prejuízo do exercício - - - - - (555.223) (555.223) (3.001.115) (3.556.338)

Direito de recesso dos acionistas não controladores - - - (57.507) - - (57.507) (286.848) (344.355)

Variação cambial s/investimento líquido em controlada no exterior

- - - - 110 - 110 657 767

Cancelamento de ações - - - 22.282 - - 22.282 (22.282) - Absorção dos prejuízos acumulados - (65.401) (486.250) - - 551.651 - - - Perda em transações de capital, liquido - - - (3.026) - - (3.026) 3.026 - Atualização do passivo atuarial em controlada - - - - 16.942 - 16.942 54.982 71.924 Aumento de capital (Nota 17) 793.000 - - - - - 793.000 - 793.000 Dividendos prescritos de controlada - - - - - 1.193 1.193 3.873 5.066 Perda benefício fiscal em controlada - - - - - 2.280 2.280 (2.280) -

Aumento de capital em controlada com realização de reserva de benefício fiscal

- - - - - - - (8.116) (8.116)

Outros efeitos em controlada - - - - - 99 99 (159) (60)

Saldos em 31 de dezembro de 2015 7.633.569 153.451 - (703.068) (8.197) - 7.075.755 7.435.913 14.511.668 Prejuízo do exercício - - - - - (857.711) (857.711) (820.726) (1.678.437) Variação cambial s/investimento líquido em controlada no exterior

- - - - (1.883) - (1.883) (2.263) (4.146)

Perda em transações de capital, liquido (Nota 17) - - - (6.554) - - (6.554) 6.554 -

Atualização do passivo atuarial em controlada - - - - (88.896) - (88.896) (106.579) (195.475) Aumento de capital (Nota 17) 1.876.000 - - - - - 1.876.000 - 1.876.000

Dividendos prescritos de controlada - - - - - 8.936 8.936 10.729 19.665 Absorção de prejuízo do exercício - (153.451) - - - 153.451 - - -

Aumento de capital em controlada - - - - - - - 1.270.000 1.270.000

Outros efeitos em controlada - - - - - (957) (957) (1.149) (2.106)

Saldos em 31 de dezembro de 2016 9.509.569 - - (709.622) (98.976) (696.281) 8.004.690 7.792.479 15.797.169

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Claro Telecom Participações S.A. Demonstrações dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de reais)

Controladora Consolidado 2016 2015 2016 2015 Prejuízo líquido do exercício (857.711) (555.223) (1.678.437) (3.556.338)

Ajuste para reconciliar o prejuízo ao caixa gerado pelas atividades operacionais:

Depreciação e amortização - - 7.530.612 7.177.889 Tributos diferidos, líquidos - - (665.713) (1.323.258)Provisão para variação cambial (45.709) 88.391 (488.460) 3.940.323 Provisão para créditos de liquidação duvidosa - - 1.060.071 959.937 Provisão para obsolescência nos estoque* - - 4.957 15.401 Baixa de imobilizado e intangível - - 14.877 (38.776)Provisão de juros e atualização monetária - - (550.721) 2.194.092 Provisão para desmantelamento de ativos - 34.315 17.767 Equivalência patrimonial e ganhos e perdas com investimento 898.604 456.816 211.054 (40.502)Rendimento de aplicações financeiras - - - (13.110)

(4.816) (10.016) 5.472.555 9.333.425

Atividades operacionais: Contas a receber - - (797.869) (1.423.847)Estoques* - - (21.430) 153.838 Tributos a recuperar, líquidos 2.211 (3.903) 169.664 209.335 Partes relacionadas (1.364) 292 (140.043) 711.026Depósitos judiciais e bloqueios - - (188.596) (290.649)Fornecedores 110 205 117.394 1.767.115Obrigações fiscais, líquidas (6.405) 6.488 48.978 (465.284)Imposto de renda e contribuição social pagos - - - (132.877)Receitas diferidas - - (150.987) (121.399)Provisões (78) 14 669.153 978.112 Outras obrigações circulantes e não circulantes (6.150) (1) 197.976 298.263

Caixa líquido gerado pelas (utilizados nas) atividades operacionais (16.492) (6.921) 5.376.795 11.017.058

Atividades de investimento: Adições para imobilizado e intangível - - (6.316.628) (9.311.651)Juros sobre capital próprio - 11.995 - - Adições de investimento - (797.116) - (1.865.750)Redução de participação em coligada 2.920.000 - 2.973.078 - Compra de ações de não controladores - - - (203.845)Pagamentos por aquisição de empresas, líquido do caixa adquirido - - (247.059) - Aumento de Capital (4.780.812) - - -

Caixa líquido gerado pelas (utilizados nas) atividades de investimentos (1.860.812) (785.121) (3.590.609) (11.381.246) Atividades de financiamento:

Aumento de capital 1.876.000 793.000 3.146.000 793.000 Financiamento, debêntures, mútuo e juros pagos - - (7.127.062) (17.946.945)Financiamento, debêntures, mútuo obtidos - - 1.699.794 17.922.782 Dividendos recebidos 1.000 - - -

Caixa líquido (utilizados nas) gerado pelas atividades de financiamentos 1.877.000 793.000 (2.281.268) 768.837 (Diminuição) aumento no caixa e equivalente de caixa (304) 958 (495.082) 404.649 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 958 - 546.639 141.990 Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 654 958 51.557 546.639

* Em 31 de dezembro de 2015, certos valores foram reclassificados para melhor apresentação e comparabilidade com o exercício corrente. (Nota 2).

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Claro Telecom Participações S.A. Demonstrações dos valores adicionados Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de reais)

Controladora Consolidado 2016 2015 2016 2015 Receitas Vendas de serviços e mercadorias, líquidas de descontos, cancelamentos e devoluções

- -

43.899.699 44.883.390

Provisão para créditos de liquidação duvidosa e perdas com recebíveis

- -

(1.148.654) (1.047.676)

- - 42.751.045 43.835.714 Insumos adquiridos de terceiros Custo das mercadorias e serviços vendidos - - (7.103.067) (8.245.840)Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (811) (525) (9.422.732) (8.769.824) (811) (525) (16.525.799) (17.015.664) Valor adicionado bruto (811) (525) 26.225.246 26.820.050

Depreciação e amortização - - (7.530.612) (7.177.889)

Valor adicionado líquido gerado (811) (525) 18.694.634 19.642.161 Valor adicionado recebido em transferência Resultado de equivalência patrimonial (898.604) (456.816) (211.054) 40.502Receitas financeiras 50.995 3.355 998.139 769.042 (847.609) (453.461) 787.085 809.544 Valor adicionado total a distribuir (848.420) (453.986) 19.481.719 20.451.705

Distribuição do valor adicionado Pessoal e encargos - - 3.819.866 3.860.085 Impostos, taxas e contribuições 7.408 7.635 12.672.731 12.066.749 Remuneração de capitais de terceiros 1.883 93.602 4.667.559 8.081.209 Participações de não controladores - - (820.726) (3.001.115)Prejuízo do exercício (857.711) (555.223) (857.711) (555.223) Valor adicionado distribuído (848.420) (453.986) 19.481.719 20.451.705

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Claro Telecom Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de reais, exceto se mencionado de outra forma)

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1. Histórico e contexto operacional A Claro Telecom Participações S.A. (“Companhia”) foi constituída em 27 de setembro de 2004 de acordo com o artigo 189 da Lei nº 9.472/97 - Lei Geral das Telecomunicações, sediada na Cidade de São Paulo, no Estado de São Paulo, e tem por objeto social exercer o controle de companhias exploradoras de serviços de telecomunicações. A Companhia tem como acionista controlador indireto a América Móvil S.A.B. de C.V. (“América Móvil”), organizada e existente de acordo com as leis do México. A Companhia, através de suas controladas, diretas e indiretas, explora serviços de transmissão de voz, textos, dados, imagens, TV por assinatura e outros serviços em nível nacional e internacional, bem como exploração de capacidade satelital, sendo todos estes negócios regulamentados pela Agência Nacional de Telecomunicações (“ANATEL”). A Companhia detém controle direto ou indireto, principalmente, das seguintes controladas: (i) Claro S.A. (“Claro”), que atua no mercado de telecomunicações, principalmente de telefonia local e de longa distância nacional e internacional (“STFC”), no Serviço Móvel Pessoal (“SMP”), em transmissão de dados (“SCM”) e TV por assinatura (“SeAC”); (ii) Star One S.A. (“Star One”), que é a principal provedora brasileira de capacidade satelital, (iii) Primesys Soluções Empresariais S.A. (“PMS”), que presta serviços especializados de circuito e de rede de telecomunicações; (iv) Telmex do Brasil S.A. (“TdB”), que presta serviços de comunicação de dados e internet; (v) BrasilCenter Comunicações Ltda. (“BrasilCenter”), operadora de call center, (vi) Americel S.A. (“Americel”), que atua na implantação, operação e prestação de serviços de telecomunicações, bem como a compra, venda, locação, cessão de uso de meios e equipamentos a qualquer título, importação e exportação de equipamentos e outros produtos, e prestação de serviços correlatos, (vii) Reyc Comércio e Participações Ltda. (“Reyc”), que atua na importação e venda de equipamentos, (viii) Net Brasil Serviços de Televisão por Assinatura S.A. (“Net Brasil”), que atua na representação e locação de produtos e acessórios nacionais e estrangeiros inerentes à televisão por assinatura, a intermediação, por conta própria ou alheia, de programação, comerciais, projetos de patrocínio e procedimentos de mídia e venda de espaços comerciais e exploração de canais relacionados a televisão por assinatura, (ix) iMusica S.A. (“iMusica”), que atua como provedor de conteúdo para as principais operadoras de telefonia celular e serviços de música do Brasil e do mundo, desenvolve plataformas de gestão e distribuição de músicas e realiza projetos de music branding para grandes marcas; e (x) Brasil Telecomunicações S.A. (“BrTel”), que opera no mercado de televisão por assinatura e internet banda larga.

Claro Telecom Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de reais, exceto se mencionado de outra forma)

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Em 26 de fevereiro de 2016, foi deliberado em Assembleia Geral Extraordinária aumento de capital na Companhia no montante de R$1.876.000, mediante a capitalização do contrato de adiantamento para futuro aumento de capital firmado em 26 de janeiro de 2016 com o acionista Amov I, S.A. de C.V, gerando a emissão de 43.368.803.589 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, ao preço de emissão de R$ 0,04 por ação, fixado nos termos do artigo 170, §1º, da Lei 6.404/76, com base no valor do patrimônio líquido da ação. Dessa forma, o aumento de capital foi totalmente subscrito pelo acionista Amov I, S.A. de C.V. com anuência e renúncia de preferência do acionista Amov IV, S.A. de C.V.. Em 20 de maio de 2016, a Companhia recebeu de sua controlada Americel, por conta da redução do capital social da própria Americel, 1.381.081.359 ações ordinárias e 3.460.527.500 ações preferenciais de emissão da Embratel TVSat Telecomunicações S.A. (“TVSat”), representando uma participação total de 69,95% e 39,91% do capital votante da TVSat. Com vistas a ampliar a atuação no segmento residencial, em 28 de janeiro de 2016 a controlada Claro adquiriu o controle acionário da BrTel, sociedade que opera no mercado de televisão por assinatura e internet banda larga em diversos municípios brasileiros sob a marca “BLUE”. A aquisição da BrTel foi efetivada após autorizações concedidas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE e pela Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL, publicadas no Diário Oficial da União em 11 de dezembro de 2015 e 15 de janeiro de 2016, respectivamente.

A partir de 1° de janeiro de 2016 os serviços de valor adicionado prestados pela Claro S.A. (“Claro”) passaram a ser prestados pela TVSat. Esta alteração ocorreu em atendimento a exigência regulatória da ANATEL, que estabelece que atividades de valor adicionado não podem ser prestados por concessionárias de serviços de telecomunicações (artigo 86 da Lei 9.472/97 – Lei Geral de Telecomunicações). Os contratos de concessão, por meio dos quais foram outorgadas pelo Governo Federal licenças para a prestação dos serviços de telefonia de longa distância nacional e internacional, foram renovados por um período de 20 anos a partir de 1º de janeiro de 2006, em caráter oneroso. As operadoras que adquiriram, através de leilão realizado em dezembro de 2014, Radiofrequência na faixa de 700MHz, constituíram uma Entidade Administradora do Processo de Redistribuição e Digitalização de Canais de TV e RTV (EAD), a qual ficou responsável pela operacionalização de forma isonômica de todos os procedimentos de redistribuição de canais de TV e RTV e das soluções para os problemas de interferência prejudicial nos sistemas de radiocomunicação (Nota 15).

Claro Telecom Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de reais, exceto se mencionado de outra forma)

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Assim, em 02 de março de 2015, foi constituída a Associação Administradora do Processo de Redistribuição e Digitalização de Canais de TV e RTV, da qual são associadas à controlada Claro e as empresas Telefônica Brasil S/A, Algar Celular S/A e TIM Celular S/A. Segue resumo das licenças para prestação de serviços de telecomunicações detidas pelas controladas da Companhia:

Empresa Licença Claro Serviço Telefônico Fixo Comutado na modalidade Local (STFC local)

Serviço Telefônico Fixo Comutado nas modalidades Longa Distância Nacional e Longa Distância Internacional Serviço Móvel Pessoal (SMP) Serviço de Comunicação Multimídia (SCM) Serviço de Acesso Condicionado (SeAC) Serviço Móvel Marítimo (SMM) Serviço Móvel Global por Satélite (SMGS) Termo de Autorização da RF de 3,5 GHz

Americel Serviço de Comunicação Multimídia (SCM)

BrTel Serviço de Acesso Condicionado (SeAC) Serviço de Comunicação Multimídia (SCM)

Star One Serviço de Comunicação Multimídia (SCM) Direitos de Exploração de Satélite

PMS Serviço Limitado Especializado – Circuito e Rede Especializado (SLE)

TdB Serviço de Comunicação Multimídia (SCM)

Claro Telecom Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de reais, exceto se mencionado de outra forma)

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A controlada Claro possui autorizações para explorar o serviço móvel pessoal (“SMP”) por meio das seguintes faixas de frequência:

Região Prazos

450 MHz 850 MHz 900 MHz 1800 MHz

3G 1900 – 2100

MHz4G

2500 MHz 4G

700 MHz

Acre Outubro, 2027 Julho, 2027 Julho, 2027 Julho, 2027** Março, 2023 Outubro, 2027 Dezembro, 2029 Rondônia Outubro, 2027 Julho, 2027 Julho, 2027 Julho, 2027** Março, 2023 Outubro, 2027 Dezembro, 2029 Tocantins Outubro, 2027 Julho, 2027 Julho, 2027 Julho, 2027** Março, 2023 Outubro, 2027 Dezembro, 2029 Distrito Federal - Julho, 2027 Julho, 2027 Julho, 2027** Março, 2023 Outubro, 2027 Dezembro, 2029 Mato Grosso - Julho, 2027 Julho, 2027 Julho, 2027** Março, 2023 Outubro, 2027 Dezembro, 2029 Mato Grosso do Sul - Julho, 2027 Julho, 2027 Julho, 2027** Março, 2023 Outubro, 2027 Dezembro, 2029 Goiás - Julho, 2027 Julho, 2027 Julho, 2027** Março, 2023 Outubro, 2027 Dezembro, 2029 Bahia Outubro, 2027 - Dezembro, 2017 Dezembro, 2017 Março, 2023 Outubro, 2027 Dezembro, 2029 Sergipe - - Dezembro, 2017 Dezembro, 2017 Março, 2023 Outubro, 2027 Dezembro, 2029 Alagoas - Agosto, 2027 Agosto, 2027 Agosto, 2027 Março, 2023 Outubro, 2027 Dezembro, 2029 Ceará - Agosto, 2027 Agosto, 2027 Agosto, 2027 Março, 2023 Outubro, 2027 Dezembro, 2029 Paraíba - Agosto, 2027 Agosto, 2027 Agosto, 2027 Março, 2023 Outubro, 2027 Dezembro, 2029 Piauí - Agosto, 2027 Agosto, 2027 Agosto, 2027 Março, 2023 Outubro, 2027 Dezembro, 2029 Pernambuco - Agosto, 2027 Agosto, 2027 Agosto, 2027 Março, 2023 Outubro, 2027 Dezembro, 2029 Rio Grande do Norte - Agosto, 2027 Agosto, 2027 Agosto, 2027 Março, 2023 Outubro, 2027 Dezembro, 2029 Paraná - - Dezembro, 2017 Dezembro, 2017** Março, 2023 Outubro, 2027 Dezembro, 2029 Paraná (Norte) - - Dezembro, 2022 Dezembro, 2022** Março, 2023 Outubro, 2027 Dezembro, 2029 Santa Catarina - - Dezembro, 2017 Dezembro, 2017** Março, 2023 Outubro, 2027 Dezembro, 2029 Rio de Janeiro - Abril, 2028 Abril, 2028 Abril, 2028** Março, 2023 Outubro, 2027 Dezembro, 2029 Espírito Santo - Abril, 2028 Abril, 2028 Abril, 2028** Março, 2023 Outubro, 2027 Dezembro, 2029 Rio Grande do Sul - Abril, 2028 Abril, 2028 Abril, 2028** Março, 2023 Outubro, 2027 Dezembro, 2029 São Paulo – Capital Outubro, 2027* Agosto, 2027 Agosto, 2027 Agosto, 2027 Março, 2023 Outubro, 2027 Dezembro, 2029 São Paulo – Interior - Março, 2028 Março, 2028 Março, 2028 Março, 2023 Outubro, 2027 Dezembro, 2029 Minas Gerais - - Abril, 2020 Abril, 2020** Março, 2023 Outubro, 2027 Dezembro, 2029 Minas Gerais (Triângulo Mineiro) - - - Março, 2023 Março, 2023

Outubro, 2027 Dezembro, 2029

Amazonas Outubro, 2027 Março, 2023 - Dezembro, 2022 Março, 2023 Outubro, 2027 Dezembro, 2029 Maranhão Outubro, 2027 Março, 2023 - Dezembro, 2022 Março, 2023 Outubro, 2027 Dezembro, 2029 Roraima Outubro, 2027 Março, 2023 - Dezembro, 2022 Março, 2023 Outubro, 2027 Dezembro, 2029 Amapá Outubro, 2027 Março, 2023 - Dezembro, 2022 Março, 2023 Outubro, 2027 Dezembro, 2029 Pará Outubro, 2027 Março, 2023 - Dezembro, 2022 Março, 2023 Outubro, 2027 Dezembro, 2029

* Inclui código nacional 12. ** Alguns blocos vencem em Março de 2023.

Claro Telecom Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de reais, exceto se mencionado de outra forma)

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A controlada indireta Star One possui as seguintes autorizações vinculadas aos direitos de exploração de satélite:

Tipo Número Posição Orbital Data de Emissão

Vencimento (15 anos)

Extensão (renovação) PVSS/SPV 007/2006 63ºW, 65ºW, 68°W,70ºW, 84ºW – Banda C

01/01/06 01/01/21

Posição Orbital PVSS/SPV 001/2003 65ºW – Banda Ku 25/02/03 25/02/18 Posição Orbital PVSS/SPV 12/2007 92ºW – Banda C and Ku 13/11/07 13/11/22 Posição Orbital PVSS/SPV 002/2003 70ºW – Banda Ku 08/10/03 08/10/18 Posição Orbital PVSS/SPV 001/2007 75ºW – Banda C e Ku 27/02/07 27/02/22 Posição Orbital PVSS/SPV 156/2012 70ºW – Banda Ka e Ku (Planejado) 28/03/12 28/03/27 Posição Orbital PVSS/SPV 076/2012 84ºW – Banda Ka e Ku 06/02/12 06/02/27 Direitos de Descida PVSS/SPV 002/2009 37.5ºW – Banda C 25/05/09 05/05/19*

  * A data de vencimento indicada corresponde a vida útil do Satélite C12.

A ANATEL conduziu um leilão para concessão do direito de uso de radiofrequências e, em dezembro de 2015, ocorreu a sessão de abertura e julgamento das propostas, quando a Companhia, através de sua controlada Claro, adquiriu mais 19 lotes regionais na frequência de 2500 MHz, em diversas cidades brasileiras cujo vencimento máximo é agosto de 2031. O resultado foi homologado pelo Conselho Diretor da Anatel em 2 de junho de 2016 e os Termos de Autorização para a aquisição dos 19 lotes regionais na frequência de 2500 MHz (sub faixa P), arrematados pelo montante de R$ 61.859 foram assinados em 9 de agosto de 2016. Os contratos de concessão de serviços de telecomunicações de longa distância nacional e internacional estabelecem a reversibilidade dos bens indispensáveis a prestação dos serviços, objeto das concessões. Com relação a tais bens considerados reversíveis, a Lei Geral das Telecomunicações e a regulamentação da ANATEL dispõem que os mesmos estão vinculados aos serviços sob concessão, não podendo ser desvinculados, alienados, substituídos ou onerados sem a prévia e expressa autorização do órgão regulador. Os demais serviços de telecomunicações prestados pela Companhia, tais como o Serviço Móvel Pessoal (SMP) e o Serviço de Acesso Condicionado (SeAC) foram outorgados sob o regime privado, com base em autorizações expedidas pela ANATEL, e o regime jurídico aplicável não estabelece obrigações de reversibilidade de bens.

Claro Telecom Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de reais, exceto se mencionado de outra forma)

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Análise sobre risco de continuidade operacional Em 31 de dezembro de 2016, a Companhia apresenta capital circulante líquido negativo de R$9.330.058 no consolidado. Do total do capital circulante liquido, R$7.561.421 refere-se a valores com partes relacionadas. Nosso acionista controlador América Móvil tem a intenção e a capacidade financeira de, caso necessário, prover o suporte para as operações.

2. Apresentação das demonstrações financeiras

As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que compreendem as deliberações emitidas pela Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) e os pronunciamentos, orientações e interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”), que estão em conformidade com as normas e procedimentos do International Financial Reporting Standards (“IFRS”), emitidos pelo International Accounting Standards Board (“IASB”). Todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras, e somente elas, estão sendo evidenciadas e correspondem às utilizadas na gestão da Administração da Companhia.

As demonstrações financeiras individuais e consolidadas para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 são apresentadas em milhares de reais (exceto quando mencionado de outra forma), moeda funcional e de apresentação e foram preparadas no pressuposto da continuidade normal dos negócios e suporte financeiro da Companhia e suas controladas. Também foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor (exceto quando exigido critério diferente) e ajustadas para refletir a avaliação de ativos e passivos mensurados a valor justo. As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram elaboradas com apoio em diversas bases de avaliação utilizadas nas estimativas contábeis. As estimativas contábeis envolvidas na preparação das demonstrações financeiras foram apoiadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da Administração para determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações financeiras. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem a seleção de vidas úteis do ativo imobilizado e sua recuperabilidade nas operações, avaliação de ativos financeiros pelo valor justo, análise do risco de crédito para determinação da provisão para a redução ao valor recuperável das contas a receber, assim como a análise dos demais riscos para determinação de outras provisões, inclusive para contingências e realização de imposto de renda diferido.

Claro Telecom Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de reais, exceto se mencionado de outra forma)

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A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras devido aos critérios inerentes ao processo de estimativas. A Companhia revisa suas estimativas pelo menos anualmente. A Companhia adotou todos os pronunciamentos, revisados e interpretações e orientações emitidas pelo CPC e IASB que estavam em vigor em 31 de dezembro de 2016. A emissão dessas demonstrações financeiras foi autorizada pelo Conselho de Administração em 24 de março de 2017. As políticas contábeis foram aplicadas de maneira consistente aos exercícios apresentados nessas demonstrações financeiras. Para melhor apresentação e comparabilidade com o exercício corrente, a Companhia efetuou as seguintes reclassificações em certas contas do balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015: ativo circulante: de contas a receber para partes relacionadas, R$332.122, e no passivo circulante: de fornecedores para partes relacionadas, R$390.526. Os novos pronunciamentos, interpretações, alterações ou melhorias, que entraram em vigor a partir de 1º de janeiro de 2016, mas não causaram impactos relevantes nas demonstrações financeiras, estão descritos a seguir: IFRS 5 Non-current Assets Held for Sale and Discontinued Operations (Ativos Não

Correntes Destinados a Venda e Operações Descontinuadas), revisão; IFRS 7 Financial Instruments: Disclosures (Instrumentos Financeiros: Divulgações),

revisão; IFRS 11 Accounting for Acquisitions of Interests in Joint Operations (Contabilizações

de Aquisições de Acordos Conjuntos), revisão; IFRS 14 Regulatory Deferral Accounts (Contas de Diferimento Regulatórias),

emissão; IAS 1 Disclosure Initiative (Iniciativas de Divulgação), revisão; IAS 16 and IAS 38 Clarification of Acceptable Methods of Depreciation and

Amortization (Esclarecimento de Métodos Aceitáveis de Depreciação e Amortização), revisão;

IAS 19 Employee Benefits (Benefícios a Empregados), revisão; e IAS 27 Equity Method in Separate Financial Statements (Método de Equivalência

Patrimonial nas Demonstrações Financeiras Separadas), revisão.

Claro Telecom Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de reais, exceto se mencionado de outra forma)

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Na data de elaboração destas demonstrações financeiras, as seguintes emissões e alterações nas IFRS tinham sido publicadas, porém não são de aplicação obrigatória.

Normas Vigências IAS 7 – Cash Flow (Fluxo de Caixa), revisão. 1° de janeiro de 2017 IAS 12 – Income Taxes (Imposto de Renda), revisão. 1° de janeiro de 2017 IAS 40 – Investment Property Transfers (Transferência de Contratos de Investimentos), revisão.

1° de janeiro de 2018

IFRS 2 – Classification and Valuation of Share Based Transactions (Classificação e Valoração de Transações de Remuneração em Ações), revisão.

1° de janeiro de 2018

IFRS 4 – Insurance Contracts (Contratos de Seguros), revisão.

1° de janeiro de 2018

IFRS 9 – Financial Instruments (Instrumentos Financeiros), emissão da versão final.

1° de janeiro de 2018

IFRS 10, 12 and IAS 28 – Investment Entities: Applying the Consolidation Excepcion (Aplicando a Exceção na Consolidação), revisão.

A definir

IFRS 15 – Revenue from contracts with clients (Receita de Contratos com Clientes), emissão.

1° de janeiro de 2018

IFRS 16 – Leases (Arrendamentos), emissão. 1° de janeiro de 2019 IFRS 19 – Financial Instruments (Instrumentos Financeiros), emissão.

1° de janeiro de 2018

Annual Improvements to IFRS, 2014 -2016 Cycle (Melhorias Anuais do IFRS – Ciclo 2014 – 2016), emissão.

1° de janeiro de 2017/2018

IFRIC 22 – Transactions in Foreign Currency and Advance Payments (Transações em Moeda Estrangeira e Pagamentos Antecipados), emissão.

1° de janeiro de 2018

A Companhia não adotou antecipadamente qualquer pronunciamento, interpretação que tenha sido emitido, cuja aplicação não é obrigatória.

Com base em análises preliminares, a Companhia estima que a implementação de muitas destas normas, alterações e interpretações não terão impacto significativo nas demonstrações financeiras no período de aplicação inicial.

No entanto, estima-se que as seguintes normas emitidas, porém não com aplicação obrigatória no exercício corrente, poderão ter impactos significativos sobre as demonstrações financeiras consolidadas da Companhia no momento de sua aplicação e prospectivamente.

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IFRS 9 – Instrumentos Financeiros Em julho de 2014, o IASB emitiu a versão final da IFRS 9 – Instrumentos Financeiros, que substitui a IAS 39 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração e todas as versões anteriores da IFRS 9. A IFRS 9 reúne todos os três aspectos da contabilização de instrumentos financeiros do projeto: classificação e mensuração, perda por redução ao valor recuperável e contabilização de hedge. A IFRS 9 está em vigência para períodos anuais iniciados em 1º de janeiro de 2018 ou após essa data, sendo permitida a aplicação antecipada. Exceto para contabilidade de hedge, é exigida aplicação retrospectiva, não sendo obrigatória, no entanto, a apresentação de informações comparativas.

Para contabilidade de hedge, as exigências são geralmente aplicadas prospectivamente, salvo poucas exceções.

A adoção da IFRS 9 terá impactos apenas na classificação e avaliação dos ativos financeiros da Companhia.

IFRS 15 – Receitas de Contratos com Clientes

A IFRS 15 estabelece critérios para a contabilização das receitas de contratos de clientes. A Companhia está atualmente no processo de estimar os impactos desta nova norma em seus contratos. Esta análise servirá para identificar uma série de possíveis impactos esperados relacionados aos seguintes aspectos, entre outros:

• A Companhia oferece pacotes comerciais que combinam equipamentos e serviços de telefonia fixa e móvel, dados, internet e televisão, sendo, a receita total de serviços, distribuída entre seus elementos, identificados com base em seus respectivos valores justos.

Com a IFRS 15, os valores serão atribuídos a cada elemento em função da base nos preços de venda independentes de cada componente individual em relação ao preço total do pacote e a receita será reconhecida quando (e a medida) que a obrigação seja satisfeita. Consequentemente, a aplicação dos novos critérios pode significar uma aceleração no reconhecimento das receitas de vendas de equipamentos, que são geralmente reconhecidas no momento da entrega ao consumidor final.

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• De acordo com os critérios atualmente em vigor, todos os custos diretamente relacionados com a captação de contratos comerciais (comissões de vendas e outras despesas com terceiros) são contabilizados como despesas, quando incorridos. Por outro lado, a IFRS 15 exige o reconhecimento de um ativo para os valores incorridos por estes conceitos e o seu posterior reconhecimento a resultados, conforme o período de vigência do respectivo contrato. Da mesma forma, certos custos relacionados ao cumprimento do contrato, atualmente reconhecidos como despesas, quando incorridos, passarão a ser diferidos, quando associados com as obrigações de cumprimento, ao longo do período desse contrato.

• Em comparação com a norma atualmente existente, a IFRS 15 estabelece requisitos muito mais detalhados sobre o tratamento contábil das alterações dos contratos. Assim, caso necessário, certas alterações serão registradas de forma retrospectiva e outras prospectivamente como uma obrigação em separado ou contratual resultante da redistribuição de receitas, entre as várias obrigações de cumprimento identificados.

A Companhia está avançando no processo de implementação dos novos critérios, mas devido ao alto número de transações afetadas, o elevado volume e diversidade das informações necessárias e a complexidade das estimativas, a Companhia entende que na data do encerramento do exercício findo em 31 de dezembro de 2016 não pode mensurar de forma adequada o impacto da aplicação desta norma.

No entanto, considerando as atuais ofertas comerciais, bem como o volume de contratos afetados, a Companhia estima que as alterações introduzidas pela IFRS 15 poderão trazer um impacto relevante nas suas demonstrações financeiras na data inicial de sua aplicação.

Além disso, como resultado da adoção da IFRS 15, as demonstrações financeiras da Companhia incluirão divulgações mais qualitativas relacionadas às receitas, conforme requerimentos da nova norma.

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IFRS 16 Operações de arrendamento mercantil A IFRS 16 foi emitida em janeiro de 2016 e substitui a IAS 17 Operações de arrendamento mercantil, IFRIC 4 Como determinar se um acordo contém um arrendamento, SIC-15 Arrendamentos operacionais – Incentivos e SIC-27 Avaliação da substância de transações envolvendo a forma legal de arrendamento. A IFRS 16 estabelece os princípios para o reconhecimento, mensuração, apresentação e evidenciação de arrendamentos e exige que os arrendatários contabilizem todos os arrendamentos sob um único modelo no balanço patrimonial, semelhante à contabilização de arrendamentos financeiros segundo a IAS 17. A norma inclui duas isenções de reconhecimento para arrendatários – arrendamentos de ativos de “baixo valor” e arrendamentos de curto prazo.

Na data de início de um contrato de arrendamento, o arrendatário reconhecerá um passivo relativo aos pagamentos de arrendamento (isto é, um passivo de arrendamento) e um ativo que representa o direito de utilizar o ativo subjacente durante o prazo de arrendamento (ou seja, o ativo de direito de uso). Os arrendatários serão obrigados a reconhecer separadamente a despesa de juros sobre o passivo de arrendamento e a despesa de depreciação sobre o ativo de direito de uso. Não há alteração substancial na contabilização dos arrendadores com base na IFRS 16 em relação à contabilização atual de acordo com a IAS 17. Os arrendadores continuarão a classificar todos os arrendamentos de acordo com o mesmo princípio de classificação da IAS 17, distinguindo entre dois tipos de arrendamento: operacionais e financeiros. A IFRS 16 também exige que os arrendatários e os arrendadores façam divulgações mais abrangentes do que as previstas na IAS 17. A IFRS 16 entra em vigor para períodos anuais iniciados em 1º de janeiro de 2019. A adoção antecipada é permitida, mas não antes da adoção da IFRS 15. O arrendatário pode optar pela adoção da norma utilizando a retrospectiva completa ou uma abordagem modificada da retrospectiva. As provisões transitórias da norma permitem determinadas isenções.

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Devido as diferentes alternativas, bem como a complexidade das estimativas e o elevado número de contratos, a Companhia ainda não concluiu o processo de implementação, de modo que, na data do encerramento do exercício findo em 31 de dezembro de 2016 não é possível estimar de forma razoável o impacto da aplicação desta norma. Considerando o volume de contratos afetados, as alterações introduzidas pela IFRS16 poderão trazer impactos relevantes nas suas demonstrações financeiras quando adotados face ao reconhecimento do direito de uso e obrigações relacionadas aos contratos elegíveis e amortização do direito de uso destes ativos e reconhecimento de juros sobre obrigações em substituição ao valor reconhecido como despesa em resultado operacional, com efeito também na classificação de pagamentos na demonstração de fluxos de caixa da Companhia.

3. Políticas contábeis

3.1. Bases de consolidação Nas demonstrações financeiras consolidadas são eliminados, quando aplicáveis, os investimentos nas controladas contra seus respectivos patrimônios líquidos, lucros ou prejuízos não realizados entre empresas, resultados de equivalência patrimonial de controladas, provisão para cobertura de passivo a descoberto de controladas, receitas e despesas realizadas entre empresas, saldos entre as empresas nos ativos e passivos circulante e não circulante, bem como é destacado o valor da participação de acionistas não controladores nos resultados e nos patrimônios líquidos das controladas.

As demonstrações financeiras consolidadas incluem as demonstrações financeiras da Companhia e de suas controladas e as práticas e políticas contábeis foram aplicadas de modo uniforme nas empresas consolidadas e são consistentes com aquelas apresentadas no exercício anterior. As demonstrações financeiras consolidadas incluem as demonstrações financeiras da Companhia e de suas controladas, por participação direta e/ou indireta no capital social. No demonstrativo, abaixo, seguem as principais controladas:

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2016 2015 Indireta Direta Indireta Direta Claro (1) - 45,44% - 23,56% Americel - 100,00% - 100,00% ATL Cayman International Ltd. 45,44% - 23,56% - Telet BVI, Inc. 45,44% - 23,56% - Tess Ltd. 45,44% - 23,56% - Claro Corporate 45,44% - 23,56% - Latam Towers Infraestrutura de Torres Ltda. 45,35% - 23,56% - Star One 45,44% - 23,56% - PMS 45,44% - 23,56% - TdB 45,44% - 23,56% - BrasilCenter 45,44% - 23,56% - Reyc 45,44% - 23,56% - Net Brasil 45,42% - 23,56% - iMusica 45,44% - 23,56% - BrTel (2) 45,44% - - -

(1) Aumento de participação na Claro, conforme Nota 8 com reflexo nas controladas indiretas. (2) Controlada adquirida em janeiro de 2016, conforme Nota 8.

As controladas são integralmente consolidadas a partir da data de aquisição, sendo esta a data na qual a Companhia obtém controle, e continuam a ser consolidadas até a data em que esse controle deixa de existir. O controle é obtido quando a Companhia está exposta, ou tem direitos a retornos variáveis de seu envolvimento com a investida e tem a capacidade de afetar esses retornos através do seu poder sobre a investida. Especificamente, a Companhia controla a investida se, e somente se, possuir: Poder sobre a investida (isto é, os direitos existentes que lhe dão a

capacidade atual de dirigir as atividades relevantes da investida). Exposição ou direitos a retornos variáveis de seu envolvimento com a

investida. A capacidade de usar o seu poder sobre a investida para afetar o seu

rendimento.

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Quando a Companhia com menos de uma maioria dos votos ou direitos similares de uma investida, a Companhia considera todos os fatos e circunstâncias relevantes para avaliar se ele tem poder sobre uma investida, incluindo: O acordo contratual com os outros titulares a voto da investida. Direitos decorrentes de outros acordos contratuais. Direitos de voto da Empresa e os direitos de voto potenciais.

Uma mudança na participação sobre uma controlada que não resulta em perda de controle é contabilizada como uma transação entre acionistas, no patrimônio líquido.

3.2. Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem caixa, saldos positivos em contas bancárias e aplicações financeiras de conversibilidade imediata em montante conhecido de caixa, estando sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. Esses investimentos são avaliados ao custo, acrescidos de juros até a data do balanço e marcados a mercado, sendo o ganho ou a perda registrados no resultado do exercício (Notas 4 e 21).

3.3. Instrumentos financeiros Reconhecimento inicial e mensuração Os instrumentos são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo acrescido dos custos diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão, exceto os instrumentos financeiros classificados na categoria de instrumentos avaliados ao valor justo por meio do resultado, para os quais os custos são registrados no resultado do exercício. Os principais ativos financeiros reconhecidos pela Companhia e suas controladas são: caixa e equivalentes de caixa, contas a receber, créditos com partes relacionadas e outros ativos circulantes. Os principais passivos financeiros reconhecidos pela Companhia e suas controladas são: contas a pagar a fornecedores, empréstimos, financiamentos, debêntures, passivos com partes relacionadas e outros passivos circulantes.

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Mensuração subsequente A mensuração dos ativos e passivos financeiros depende da sua classificação, que pode ser da seguinte forma: Empréstimos e recebíveis São ativos financeiros não derivativos, com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados em um mercado ativo. Após a mensuração inicial, são contabilizados ao custo amortizado, utilizando o método da taxa de juros efetiva, menos perda por redução ao valor recuperável, se e quando aplicável. O custo amortizado é calculado levando em consideração qualquer desconto ou prêmio na aquisição e taxas ou custos incorridos. A amortização do método de juros efetivos e as perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas no resultado financeiro na demonstração dos resultados, se e quando aplicável. Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado incluem ativos financeiros mantidos para negociação e são classificados assim quando forem adquiridos com o objetivo de venda no curto prazo.

Quando a Companhia e suas controladas não estiverem em condições de negociar esses ativos financeiros em decorrência de mercados inativos, e a intenção da Administração em vendê-los no futuro próximo sofrer mudanças significativas, a Companhia e suas controladas podem optar em reclassificar esses ativos financeiros. A reclassificação para empréstimos, títulos e valores mobiliários e contas a receber, disponíveis para venda ou mantidos até o vencimento, depende da natureza do ativo e da intenção da Administração.

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Investimentos mantidos até o vencimento Ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e vencimentos fixos são classificados como mantidos até o vencimento quando a Companhia e suas controladas tiverem manifestado intenção e capacidade financeira para mantê-los até o vencimento. Após a avaliação inicial, os investimentos mantidos até o vencimento são avaliados ao custo amortizado utilizando o método da taxa de juros efetiva, menos perdas por redução ao valor recuperável. O custo amortizado é calculado levando em consideração qualquer desconto ou prêmio sobre a aquisição e taxas ou custos incorridos. A amortização dos juros efetivos é incluída na rubrica receitas financeiras, na demonstração do resultado. As perdas originadas da redução ao valor recuperável são reconhecidas como despesa financeira no resultado. Passivos financeiros a valor justo por meio do resultado Passivos financeiros a valor justo por meio do resultado incluem passivos financeiros para negociação, que são assim classificados quando forem adquiridos com o objetivo de venda no curto prazo. Esta categoria inclui instrumentos financeiros derivativos contratados pela Companhia que não satisfazem os critérios de contabilização de hedge definidos pelo CPC 38 (IAS 39). Derivativos, incluídos os derivativos embutidos que não são relacionados ao contrato principal e que devem ser separados, também são classificados como mantidos para negociação, a menos que sejam designados como instrumentos de hedge efetivos. Ganhos e perdas de passivos para negociação são reconhecidos na demonstração do resultado. Mensuração do valor justo A Companhia e suas controladas mensuram os instrumentos financeiros pelo valor justo na data de cada balanço. O valor justo é o preço que seria recebido para vender um ativo ou pago para transferir um passivo em uma transação ordenada entre participantes do mercado na data da mensuração. A mensuração do valor justo baseia-se na presunção de que a operação de vender o ativo ou transferir a responsabilidade ocorrerá:

No principal mercado para o ativo ou passivo.

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Na ausência de um mercado principal, no mercado mais vantajoso para o ativo ou passivo.

O principal ou o mais vantajoso mercado deve ser acessível pela Companhia e por suas controladas. O valor justo de um ativo ou um passivo é medido usando as premissas que os participantes do mercado utilizariam para precificar o ativo ou passivo, assumindo que os participantes do mercado ajam no seu melhor interesse econômico. A mensuração do valor justo de um ativo não financeiro leva em conta a capacidade de um participante do mercado para gerar benefícios econômicos usando o ativo no seu maior e melhor uso ou vendendo-o para outro participante do mercado que iria usar o ativo em seu maior e melhor uso. A Companhia e suas controladas usam técnicas de avaliação que são apropriados nas circunstâncias e para os quais estão disponíveis para mensurar o valor justo de dados suficientes, maximizando a utilização de dados observáveis relevantes e minimizando o uso de dados não observáveis. Todos os ativos e passivos para os quais o valor justo é mensurado ou divulgado nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas são classificados dentro da hierarquia do valor justo, como segue, com base na entrada de nível mais baixo que é significativo para a mensuração do valor justo como um todo: Nível 1 - preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos ou

passivos idênticos a que a entidade possa ter acesso na data de mensuração.

Nível 2 - técnicas de valorização para o qual a entrada de nível mais baixo que é significativo para a mensuração do valor justo é direta ou indiretamente observável.

Nível 3 - técnicas de valorização para o qual a entrada de nível mais baixo que é significativo para a mensuração do valor justo não é observável.

3.4. Contas a receber

As contas de clientes dos serviços de telecomunicações são registradas pelo valor da tarifa na data da prestação do serviço. Incluem também serviços prestados e não faturados até as datas dos balanços e as contas a receber decorrentes da venda de aparelhos celulares, simcards, serviços de satélites e acessórios (Nota 5).

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3.5. Transações denominadas em moeda estrangeira

Os ativos e passivos monetários denominados em moedas estrangeiras foram convertidos pela taxa de câmbio vigente nas datas de encerramento das demonstrações financeiras. Os ganhos e perdas cambiais são registrados no resultado sob a rubrica resultado financeiro quando incorridos (Nota 21). Os ganhos e perdas na conversão de investimentos no exterior são reconhecidos no patrimônio liquido em outros resultados abrangentes.

3.6. Estoques

Representados substancialmente por aparelhos handsets, celulares, simcards, cartões pré-pagos e acessórios para venda, registrados pelo custo médio de aquisição, não excedendo o valor líquido de realização. As provisões para estoques de baixa rotatividade ou obsoletos são constituídas quando consideradas necessárias pela Administração (Nota 6).

3.7. Investimentos Coligada é uma entidade sobre a qual a Companhia exerce influência significativa. Influência significativa é o poder de participar nas decisões sobre políticas operacionais da investida, não sendo, no entanto, controle ou controle conjunto sobre essas políticas. As contraprestações efetuadas na apuração de influência significativa são semelhantes às necessárias para determinar controle em relação às investidas. Os investimentos da Companhia em suas coligadas foram contabilizados inicialmente ao custo e são atualizados com base no método da equivalência patrimonial. Os valores contábeis dos investimentos são ajustados para fins de reconhecimento das variações na participação da Companhia nos patrimônios líquidos das coligadas a partir da data de aquisição. O ágio fundamentado em rentabilidade futura (goodwill) relativo a uma coligada está incluído no valor contábil do investimento, não sendo amortizado e nem testado separadamente em relação ao seu valor recuperável. O ágio apurado pela diferença entre o custo do investimento e a parte do investidor no valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da investida foram amortizados de acordo com a vida útil dos itens pelos quais foram gerados.

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As demonstrações financeiras das controladas são elaboradas para o mesmo período de divulgação da Companhia e as práticas contábeis adotadas pelas controladas e coligadas, são consistentes (ajustadas quando aplicável) com aquelas adotadas pela Companhia.

Em cada data de fechamento do balanço patrimonial, a Companhia determina se é necessário reconhecer perda adicional do valor recuperável sobre o investimento após a aplicação do método da equivalência patrimonial. Se assim for, a Companhia calcula o montante da perda por redução ao valor recuperável como a diferença entre o valor recuperável e o valor contábil e reconhece o montante na demonstração do resultado. Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 nenhuma perda foi reconhecida pela Companhia. As participações permanentes em controladas estão sendo avaliadas na controladora pelo método da equivalência patrimonial (Nota 8).

3.8. Imobilizado O ativo imobilizado é registrado por seu custo de aquisição ou construção, adicionado dos juros e demais encargos financeiros incorridos até o término da construção das instalações ou entrada em operação no caso dos equipamentos. A depreciação dos itens do imobilizado está sendo calculada pelo método linear, com base na vida útil estimada dos bens, revisada anualmente ao final de cada exercício. Os gastos incorridos com manutenção são debitados ao resultado, respeitando-se o regime de competência (Nota 9). Ativos imobilizados são apresentados ao custo, líquido de depreciação acumulada e/ou perdas acumuladas por redução ao valor recuperável, se for o caso. O referido custo inclui o custo de reposição de parte do imobilizado e custos de empréstimo de projetos de construção de longo prazo, quando os critérios de reconhecimento forem satisfeitos. Quando partes significativas do ativo imobilizado são substituídas, a Companhia reconhece essas partes como ativo individual com vida útil e depreciação específica. Da mesma forma, quando uma reforma relevante for feita, o seu custo é reconhecido no valor contábil do imobilizado, se os critérios de reconhecimento forem satisfeitos. Todos os demais custos de reparos e manutenção são reconhecidos na demonstração do resultado, quando incorridos. O valor presente do custo esperado da desativação do ativo após a sua utilização é incluído no custo do correspondente ativo se os critérios do reconhecimento para uma provisão forem satisfeitos.

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Os custos estimados a incorrer na desmontagem de torres e equipamentos em imóveis de terceiros são capitalizados e depreciados ao longo da vida útil dos equipamentos, ou o termo do contrato de aluguel, dos dois o menor. Um item do imobilizado é baixado quando vendido ou quando nenhum benefício econômico futuro for esperado do seu uso ou venda. Eventual ganho ou perda resultante de baixa do ativo (calculado como sendo a diferença entre o valor líquido da venda e o valor residual do ativo) são reconhecidos na demonstração do resultado no exercício em que o ativo for baixado. O valor residual, a vida útil dos ativos e os métodos de depreciação são revistos no encerramento de cada exercício e, ajustados de forma prospectiva, quando for o caso. Custos de empréstimos diretamente relacionados com a aquisição, construção ou produção de um ativo que necessariamente requer um período de tempo superior a 12 meses para ser concluído para fins de uso ou venda são capitalizados como parte do custo do correspondente ativo. Todos os demais custos de empréstimos são registrados em despesa no período em que são incorridos. Os custos de empréstimo compreendem juros e outros custos incorridos por uma entidade relativos ao empréstimo.

3.9. Arrendamento mercantil A caracterização de um contrato como arrendamento mercantil está baseada em aspectos substantivos relativos ao uso de um ativo ou ativos específicos ou, ainda, ao direito de uso de um determinado ativo, na data do início da sua execução. Companhia e suas subsidiárias como arrendatários Os contratos de arrendamento mercantil operacional são reconhecidos como despesa no período em que o benefício sobre o ativo arrendado é obtido, mesmo que os respectivos pagamentos não sejam feitos nesse período.

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Companhia e suas subsidiárias como arrendadores Arrendamentos mercantis para os quais a Companhia e suas controladas não transferem substancialmente todos os riscos e benefícios da posse do ativo são classificados como arrendamentos mercantis operacionais. Custos diretos iniciais incorridos na negociação de arrendamentos mercantis operacionais são adicionados ao valor contábil do ativo locado e reconhecidos ao longo do prazo do arrendamento com base semelhante à receita de aluguel. Aluguéis são reconhecidos como receita ao longo do tempo em que eles são auferidos.

3.10. Intangível

Ativos intangíveis adquiridos separadamente são mensurados no reconhecimento inicial, pelos seus custos de aquisição e, posteriormente, deduzidos da amortização acumulada e perdas de valor recuperável, quando aplicável. É representado substancialmente pelo direito de exploração de serviço móvel celular acrescido dos encargos financeiros incorridos até à data de entrada em operação da Companhia e suas controladas. As outorgas começaram a ser amortizadas quando do início de cada operação, pelo período remanescente aos 15 anos a que se refere, pelo método linear (Nota 10). Incluem ainda, os direitos de uso de software adquiridos de terceiros e valores de fundo de comércio referentes as lojas próprias (que estão sendo amortizados pelo prazo de vigência dos contratos). A vida útil do ativo intangível é avaliada como definida ou indefinida. O período e o método de amortização para um ativo intangível com vida útil definida são revisados no mínimo ao final de cada exercício social. Mudanças na vida útil estimada ou no consumo esperado dos benefícios econômicos futuros desses ativos são contabilizadas por meio de mudanças no período ou método de amortização, conforme o caso, sendo tratadas como mudanças de estimativas contábeis. A amortização de ativos intangíveis com vida definida é reconhecida na demonstração do resultado na categoria de despesa consistente com a utilização do ativo intangível. Ativos intangíveis com vida útil indefinida não são amortizados, mas são testados anualmente em relação a perdas por redução ao valor recuperável, individualmente ou no nível da unidade geradora de caixa.

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A avaliação de vida útil indefinida é revisada anualmente para determinar se essa avaliação continua a ser justificável. Caso contrário, a mudança na vida útil de indefinida para definida é feita de forma prospectiva.

3.11. Provisão para recuperação de ativos A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando tais evidências são identificadas e se o valor contábil líquido exceder o valor recuperável, é constituída provisão para desvalorização ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. O valor recuperável de um ativo ou de determinada unidade geradora de caixa é definido como sendo o maior entre o valor em uso e o valor líquido de venda. Os seguintes critérios são aplicados na avaliação do valor recuperável dos seguintes ativos: a) Ágio: o teste de perda por redução ao valor recuperável de ágio é efetuado

anualmente na data do encerramento do exercício ou antes disso quando as circunstâncias indicarem perda por desvalorização do valor contábil. Quando o valor recuperável é menor do que seu valor contábil, uma perda de valor recuperável é reconhecida. As perdas de valor recuperável relativas ao ágio não podem ser revertidas em exercícios futuros.

b) Ativos Intangíveis: os ativos intangíveis com vida útil indefinida são testados em relação à perda por redução ao valor recuperável anualmente na data do encerramento do exercício, individualmente ou em nível da unidade geradora de caixa, conforme o caso, ou quando as circunstâncias indicarem perda por desvalorização do valor contábil.

Na estimativa do valor em uso do ativo, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados ao seu valor presente, utilizando uma taxa de desconto antes dos impostos que reflita o custo médio ponderado de capital para a empresa em que opera a unidade geradora de caixa. O valor líquido de venda é determinado, sempre que possível, com base em contrato de venda firme em uma transação em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, ajustado por despesas atribuíveis à venda do ativo, ou quando não há contrato de venda firme, com base no preço de mercado de um mercado ativo, ou no preço da transação mais recente com ativos semelhantes.

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Avaliação da recuperação do valor contábil A Companhia e suas controladas avaliaram a recuperação do valor contábil dos ativos tangíveis e intangíveis com base no seu valor em uso, utilizando o modelo de fluxo de caixa descontado de cada unidade geradora de caixa. O processo de estimativa do valor em uso envolve utilização de premissas, julgamentos e estimativas sobre os fluxos de caixa futuros e taxa de desconto. As premissas sobre o fluxo de caixa futuro são baseadas no pronunciamento do CPC 01 (R1) - Redução ao valor recuperável de ativos, bem como em dados de mercado comparáveis e representam, com base nos conceitos definidos no pronunciamento técnico acima, a melhor estimativa da Administração das condições econômicas que existirão durante a vida útil econômica do conjunto de ativos que proporcionam a geração dos fluxos de caixa. As principais premissas chave utilizadas na estimativa do valor em uso, às quais o valor de recuperação dos ativos é mais sensível, estão descritas a seguir: Receitas

Projetadas com base na realização do ano de 2016 e projeções orçamentárias para 2017, conforme conceitos definidos no CPC 01 (R1) não foram considerados crescimentos decorrente da expansão de cobertura de rede, somente crescimento da penetração de assinantes na rede atualmente instalada.

Custos e despesas operacionais Projetados com base no desempenho histórico da Companhia em concordância com o modelo de remuneração dos contratos vigentes.

Investimentos de capital

Os investimentos em bens de capital foram estimados considerando a infraestrutura necessária para suportar a demanda atual por nossos serviços e manutenção de nossa planta existente. Não foram considerados investimentos em expansão da rede em conformidade com os conceitos definidos no CPC 01 (R1).

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Taxa de desconto

Representam a avaliação de riscos no mercado atual. O cálculo da taxa de desconto é baseado em circunstâncias específicas da empresa, sendo derivado de custos de capital médio ponderado (CCMP). O CCMP leva em consideração tanto a dívida quanto o patrimônio. O custo do patrimônio é derivado do rendimento esperado sobre o investimento pelos investidores da Companhia. O custo de dívida é baseado nos financiamentos com rendimento de juros que a Companhia é obrigada a honrar. O risco específico do segmento é incorporado mediante a aplicação de fatores individuais beta.

3.12. Provisão para contingências

A Companhia e suas controladas são parte de diversos processos judiciais e administrativos. Provisões são constituídas para todas as contingências referentes a processos judiciais para os quais é provável que uma saída de recursos seja feita para liquidar a contingência/obrigação e uma estimativa razoável possa ser feita. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais (Nota 14.1). Adicionalmente, a Companhia possui obrigações legais referentes a impostos, taxas e contribuições que estão atreladas a discussões judiciais, para as quais mantém provisão dos valores devidos.

3.13. Provisão para desmantelamento de ativos A provisão para obrigações decorrentes da desmontagem de torres e equipamentos em imóveis de terceiros, registrada em contrapartida ao ativo imobilizado, são registradas com base no valor presente dos custos esperados para liquidar a obrigação utilizando fluxos de caixa estimados. Os fluxos de caixa são descontados a uma taxa antes dos impostos que reflete riscos específicos inerentes à obrigação por desativação dos ativos. O efeito financeiro do desconto é contabilizado em despesa conforme incorrido. Os custos futuros estimados de desativação são revisados anualmente. Mudanças nos custos futuros ou nas taxas de desconto aplicadas são adicionadas ou deduzidas do custo do ativo (Nota 14.2).

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3.14. Tributação A seguir, relacionamos as legendas relativas aos impostos, taxas e contribuições descritas nestas demonstrações financeiras: CIDE - Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico - Tributo Federal. COFINS - Contribuição para Financiamento da Seguridade Social - Tributo

Federal. CSLL - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - Tributo Federal. FISTEL - Fundo de Fiscalização das Telecomunicações. FUNTTEL - Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das

Telecomunicações. FUST - Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações. FINSOCIAL - Fundo de Investimento Social. ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de

Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - Tributo Estadual.

IOF - Imposto sobre Operações Financeiras - Tributo Federal. IRPJ - Imposto de Renda de Pessoa Jurídica - Tributo Federal. IRRF - Imposto de Renda Retido na Fonte - Tributo Federal. ISS - Imposto sobre Serviço Prestado - Tributo Municipal. PIS - Programa de Integração Social - Tributo Federal. PPNUM - Preço público relativo a administração dos recursos de numeração. TFF - Taxa de Fiscalização e Funcionamento. TFI - Taxa de Fiscalização e Instalação. Tributos correntes Ativos e passivos tributários correntes do último exercício e de exercícios anteriores são mensurados ao valor que se espera recuperar ou pagar às autoridades tributárias. As alíquotas e a legislação tributária utilizadas no cálculo dos mencionados montantes são aquelas que estão em vigor ou substancialmente em vigor na data do encerramento do exercício. No balanço patrimonial os tributos correntes são apresentados líquidos dos valores recolhidos por antecipação ao longo do exercício.

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Imposto de renda e contribuição social corrente relativo a itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido é reconhecido no patrimônio líquido. A Administração periodicamente avalia a posição fiscal das situações nas quais a regulamentação fiscal requer interpretação e estabelece provisões quando apropriado. Tributos diferidos O valor dos tributos diferidos é gerado por diferenças temporárias na data do encerramento do exercício entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis, prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social. Tributos diferidos ativos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis, créditos e perdas tributárias não utilizadas, na extensão em que seja provável que o lucro tributável esteja disponível, inclusive com base em estratégias de planejamentos estratégicos, societário e tributário, para que as diferenças temporárias dedutíveis possam ser realizadas, e créditos e perdas tributárias não utilizadas possam ser utilizados, exceto: (i) quando o tributo diferido ativo relacionado com a diferença temporária dedutível é gerado no reconhecimento inicial do ativo ou passivo em uma transação que não é uma combinação de negócios e, na data da transação, não afeta o lucro contábil ou o lucro ou prejuízo fiscal; e (ii) sobre as diferenças temporárias dedutíveis associadas com investimentos em controladas, impostos diferidos ativos são reconhecidos somente na extensão em que for provável que as diferenças temporárias sejam revertidas no futuro próximo e o lucro tributável esteja disponível para que as diferenças temporárias possam ser utilizadas. O valor contábil dos tributos diferidos ativos é revisado em cada data do encerramento do exercício e baixado na extensão em que não seja mais provável que lucros tributáveis estejam disponíveis para permitir que todo ou parte do ativo tributário diferido venha a ser utilizado. Tributos diferidos ativos baixados são revisados a cada data de encerramento do exercício e são reconhecidos na extensão em que se torna provável que lucros tributáveis futuros permitam que os ativos tributários diferidos sejam recuperados.

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Tributos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças tributárias temporárias, exceto: (i) quando o tributo diferido passivo surge do reconhecimento inicial de ágio ou de um ativo ou passivo em uma transação que não for uma combinação de negócios e, na data da transação, não afeta o lucro contábil ou o lucro ou prejuízo fiscal; e (ii) sobre as diferenças temporárias tributárias relacionadas com investimentos em controladas, em que o período da reversão das diferenças temporárias pode ser controlado e é provável que as diferenças temporárias não sejam revertidas no futuro próximo. Tributos diferidos ativos e passivos são mensurados à alíquota de tributo que é esperada de ser aplicável no ano em que o ativo seja realizado ou o passivo liquidado, com base nas alíquotas do imposto (e lei tributária) que foram promulgadas na data do encerramento do exercício. Os ativos e passivos fiscais diferidos não são descontados a valor presente e são classificados no balanço patrimonial como não circulantes, independentemente da expectativa de realização. Os efeitos fiscais de itens registrados diretamente no patrimônio líquido são reconhecidos igualmente no patrimônio líquido. Itens de tributo diferido são reconhecidos de acordo com a transação que originou o tributo diferido, no resultado abrangente ou diretamente no patrimônio líquido. Tributos diferidos ativos e passivos são apresentados líquidos se existe um direito legal ou contratual para compensar o ativo fiscal contra o passivo fiscal e os impostos diferidos são relacionados à mesma entidade tributada e sujeitos à mesma autoridade tributária. Tributos sobre vendas e serviços As receitas de vendas e de serviços estão sujeitas à tributação pelo Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS, Imposto sobre Serviços - ISS, às alíquotas vigentes em cada região de sua atuação e diretrizes à tributação pelo Programa de Integração Social - PIS e Contribuição para Financiamento da Seguridade Social - COFINS na modalidade cumulativa para as receitas auferidas com serviços de telecomunicações, às alíquotas de 0,65% e 3,00% respectivamente. Para as demais receitas auferidas pela Companhia na modalidade não cumulativa, às alíquotas de 1,65% e 7,60% para o PIS e COFINS, respectivamente.

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As antecipações ou valores passíveis de compensação são demonstrados no ativo circulante ou não circulante, de acordo com a previsão de sua realização. Esses tributos são apresentados como deduções das receitas de serviços e vendas na demonstração do resultado. Os créditos decorrentes da não cumulatividade do PIS/COFINS são apresentados dedutivamente do custo dos produtos vendidos na demonstração do resultado.

3.15. Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significantes

Julgamentos A preparação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Companhia requer que a Administração faça julgamentos e estimativas e adote premissas que afetam os valores apresentados de receitas, despesas, ativos e passivos, bem como as divulgações de passivos contingentes, na data base das demonstrações financeiras. Contudo, a incerteza relativa a essas premissas e estimativas poderia levar a resultados que requeiram um ajuste significativo ao valor contábil do ativo ou passivo afetado em períodos futuros. Estimativas e premissas As principais premissas relativas a fontes de incerteza nas estimativas futuras e outras importantes fontes de incerteza em estimativas na data do balanço, envolvendo risco significativo de causar um ajuste significativo no valor contábil dos ativos e passivos no próximo exercício financeiro, são discutidas a seguir.

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Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros Uma perda por redução ao valor recuperável existe quando o valor contábil de um ativo ou unidade geradora de caixa excede o seu valor recuperável, o qual é o maior entre o valor justo menos custos de venda ou o seu valor em uso. O cálculo do valor justo menos custos de vendas é baseado em informações disponíveis de transações de venda de ativos similares ou preços de mercado menos custos adicionais para descartar o ativo. O cálculo do valor em uso é baseado no modelo de fluxo de caixa descontado. Os fluxos de caixa derivam do orçamento e não incluem atividades de reorganização com as quais a Companhia ainda não tenha se comprometido ou investimentos futuros significativos que melhorarão a base de ativos da unidade geradora de caixa objeto de teste. O valor recuperável é sensível à taxa de desconto utilizada no método de fluxo de caixa descontado, bem como os recebimentos de caixa futuros esperados e à taxa de crescimento utilizada para fins de extrapolação. Impostos Existem incertezas com relação à interpretação de regulamentos tributários complexos e ao valor e época de resultados tributáveis futuros. Dado o amplo aspecto de relacionamentos de negócios internacionais, bem como a natureza de longo prazo e a complexidade dos instrumentos contratuais existentes, diferenças entre os resultados reais e as premissas adotadas, ou futuras mudanças nessas premissas, poderiam exigir ajustes futuros na receita e despesa de impostos já registrada. A Companhia constitui provisões, com base em estimativas cabíveis, para possíveis consequências de auditorias por parte das autoridades fiscais das respectivas jurisdições em que opera. O valor dessas provisões baseia-se em vários fatores, como experiência de auditorias fiscais anteriores e interpretações divergentes dos regulamentos tributários pela entidade tributável e pela autoridade fiscal responsável. Essas diferenças de interpretação podem surgir numa ampla variedade de assuntos, dependendo das condições vigentes no respectivo domicílio da Companhia.

Julgamento significativo da Administração é requerido para determinar o valor do imposto diferido ativo que pode ser reconhecido, com base no prazo provável e nível de lucros tributáveis futuros, juntamente com estratégias de planejamento fiscal futuras.

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Valor justo de instrumentos financeiros Quando o valor justo de ativos e passivos financeiros apresentados no balanço patrimonial não puder ser obtido de mercados ativos, é determinado utilizando técnicas de avaliação, incluindo o método de fluxo de caixa descontado. Os dados para esses métodos se baseiam naqueles praticados no mercado, quando possível, contudo, quando isso não for viável, um determinado nível de julgamento é requerido para estabelecer o valor justo. O julgamento inclui considerações sobre os dados utilizados como, por exemplo, risco de liquidez, risco de crédito e volatilidade. Mudanças nas premissas sobre esses fatores poderiam afetar o valor justo apresentado dos instrumentos financeiros.

Provisões para contingências A Companhia reconhece provisão para causas cíveis, fiscais, trabalhistas e regulatórias avaliadas como de perda provável. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras devido às imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Companhia e suas controladas revisam suas estimativas e premissas pelo menos trimestralmente. A Companhia e suas controladas registram provisões para contingências no passivo circulante e não circulante, de acordo com a estimativa de prazo de liquidação. Os fundamentos e as naturezas das provisões estão descritos na Nota 14.

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Planos de previdência e outros benefícios pós-emprego O custo de benefício definido e o valor presente da obrigação de planos de aposentadoria com benefício definido, com contribuição variável e de benefícios de assistência médica pós-emprego são determinados utilizando métodos de avaliação atuarial. A avaliação atuarial envolve o uso de premissas sobre taxas de desconto, aumentos salariais futuros, taxas de mortalidade, aumentos futuros de benefícios de aposentadorias e crescimento de custos médicos. A obrigação de cada um dos planos é sensível a mudanças nessas premissas. Todas as premissas são revisadas a cada data-base.

Ao determinar a taxa de desconto adequada, a Administração considera as taxas de títulos públicos representados por papéis NTN-B com vencimento correspondente à duração da obrigação atuarial do benefício definido de cada benefício. A taxa de mortalidade se baseia em tábuas de mortalidade usualmente adotadas no país. Aumentos futuros de salários e de benefícios de aposentadoria se baseiam na política de recursos humanos da organização considerando o perfil dos participantes envolvidos e nas taxas de inflação futuras esperadas para o país. Crescimento dos custos médicos corresponde a uma curva decrescente que parte da expectativa de curto prazo de aumento dessas despesas com redução gradual até a expectativa de longo prazo. Para mais detalhes sobre as premissas utilizadas, vide Nota 16. Provisão para créditos de liquidação duvidosa A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída com base em análise da natureza das contas a receber envolvidas, considerando a antiguidade dos valores a receber, cenário econômico e riscos envolvidos em cada situação cujo montante é considerado pela Administração como suficiente para cobrir eventuais perdas e considera principalmente a inadimplência esperada. Provisão para desmantelamento de ativos A provisão para obrigações decorrentes da desmontagem de torres e equipamentos em imóveis de terceiros, registrada em contrapartida ao ativo imobilizado, são registradas com base no valor presente dos custos esperados para liquidar a obrigação utilizando fluxos de caixa estimados. Os fluxos de caixa são descontados a uma taxa antes dos impostos que reflete riscos específicos inerentes à obrigação por desativação dos ativos. O efeito financeiro do desconto é contabilizado em despesa conforme incorrido. Os custos futuros estimados de desativação são revisados anualmente. Mudanças nos custos futuros ou nas taxas de desconto aplicadas são adicionadas ou deduzidas do custo do ativo.

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3.16. Participação de empregados no resultado

As controladas Claro, Star One, BrasilCenter, PMS, BrTel, iMusica e TdB constituíram provisão para participação de empregados nos resultados, a qual é calculada com base em metas de performance estabelecidas de acordo com o planejamento anual.

3.17. Receitas diferidas Representadas, principalmente, pela venda de capacidade de transmissão e de direito de passagem de cabos de fibra óptica e outros meios para empresas de telecomunicações brasileiras e internacionais com atuação no MERCOSUL, sendo apropriadas ao resultado do exercício de acordo com o prazo de vigência dos contratos. A receita referente aos créditos de recarga de celulares pré-pagos, bem como os respectivos tributos devidos são diferidos e reconhecidos no resultado à medida que os serviços são efetivamente prestados.

3.18. Outros ativos e passivos Um ativo é reconhecido no balanço quando for provável que seus benefícios econômicos futuros sejam gerados em favor da Companhia e seu valor de custo ou valor puder ser mensurado com segurança. Um passivo é reconhecido no balanço quando a Companhia tem uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco e do valor envolvido. Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando sua realização ou liquidação é provável que ocorra nos próximos 12 meses. Caso contrário, são demonstrados como não circulantes.

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3.19. Ajuste ao valor presente de ativos e passivos

Os ativos e passivos monetários de longo prazo são ajustados pelo seu valor presente. Os de curto prazo são também ajustados quando o efeito é considerado relevante em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. O ajuste ao valor presente é calculado levando em consideração os fluxos de caixa contratuais e a taxa de juros explícita, e em certos casos implícita, dos respectivos ativos e passivos. Dessa forma, os juros embutidos nas receitas, despesas e custos associados a esses ativos e passivos são descontados com o intuito de reconhecê-los em conformidade com o regime de competência. Posteriormente, esses juros são realocados nas linhas de despesas e receitas financeiras no resultado por meio da utilização do método da taxa efetiva de juros em relação aos fluxos de caixa contratuais. As taxas de juros implícitas aplicadas são determinadas com base em premissas e são consideradas estimativas contábeis.

3.20. Apuração do resultado

As receitas e despesas são reconhecidas pelo regime de competência. As controladas prestam serviços de instalação, operação, provimento de circuitos e compartilhamento de infraestrutura, serviços de transmissão de voz, textos, dados, imagens, TV por assinatura, exploração de capacidade satelital e outros serviços em nível nacional e internacional, onde as receitas são reconhecidas quando os serviços são prestados conforme vigência de contrato. As receitas de serviços são reconhecidas quando os serviços são prestados, incluindo faturados e não faturados. As receitas de serviço compõem-se principalmente de assinaturas, utilização dos serviços e utilização da rede. Os faturamentos são processados mensalmente, de acordo com os ciclos de cobrança acordados com os clientes ao longo do mês. As receitas referentes aos créditos de recarga de celulares pré-pagos, bem como os respectivos tributos devidos, são diferidas e reconhecidas no resultado à medida que os serviços são efetivamente prestados. Os créditos ainda não utilizados referentes aos cartões já vendidos são registrados como receita diferida pré-pago. As receitas de venda de mercadorias (aparelhos celulares, simcards e acessórios) são reconhecidas no resultado quando seu valor pode ser mensurado de forma confiável; os serviços foram efetivamente prestados e é provável que os benefícios econômicos sejam gerados a favor da Companhia e suas controladas. Uma receita não é reconhecida caso haja uma incerteza significativa de sua realização.

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3.21. Campanhas promocionais

Custos e despesas referentes a campanhas promocionais, incluindo as vendas de aparelhos celulares e acessórios a valores inferiores aos custos de aquisição, são reconhecidos no resultado quando incorridos.

3.22. Subvenção e assistência governamentais

A edição da Medida Provisória nº 2.199-14, de 24 de agosto de 2001, posteriormente alterada pela Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005, possibilitou às pessoas jurídicas titulares de empreendimentos localizados nas áreas de atuação da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (“SUDAM”) e Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (“SUDENE”), cuja atividade se enquadre em setor econômico considerado prioritário, em ato do Poder Executivo, a pleitear a redução do imposto de renda nos termos destes atos normativos. A controlada Claro possui benefício fiscal de redução de 75% do imposto de renda, calculado com base no lucro da exploração para as áreas do Nordeste. A concessão deste incentivo se estende até o exercício de 2017 (para os estados: PI, BA, SE, AL e RN) e 2018 (para os estados: PB, CE e PE).

Em conformidade ao artigo 195-A da Lei nº 6.404/76 a parcela de lucro incentivada também foi excluída do cálculo do dividendo obrigatório, podendo vir a ser utilizada somente nos casos de aumento de capital ou de absorção de prejuízos.

3.23. Resultado financeiro Representa juros e variações cambiais e monetárias sobre aplicações financeiras, empréstimos, financiamentos e debêntures e outros ativos e passivos sujeitos a atualização, os quais são reconhecidos pelo regime de competência. Adicionalmente, compreendem despesas e fianças bancárias, bem como despesas com PIS e COFINS (ambos calculados sobre receitas de multas e juros sobre capital próprio ativos, quando aplicável).

3.24. Participações de não controladores

Refere-se, principalmente, a participação de não controladores na controlada Claro.

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3.25. Prejuízo por ação A Companhia efetua os cálculos do prejuízo por lote de mil ações utilizando o número médio ponderado de ações ordinárias totais em circulação, durante o período correspondente ao resultado conforme pronunciamento técnico CPC 41.

3.26. Demonstração do fluxo de caixa e demonstração do valor adicionado

As demonstrações dos fluxos de caixa foram preparadas e estão apresentadas de acordo com o pronunciamento técnico CPC 03 (R2) - Demonstração dos Fluxos de Caixa. Os juros pagos são classificados como fluxo de caixa de financiamento na Demonstração dos Fluxos de Caixa pois representam custos de obtenção de recursos financeiros. As demonstrações do valor adicionado foram preparadas e estão apresentadas de acordo com o pronunciamento técnico CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado.

3.27. Informações por segmento

Segmentos operacionais são definidos como atividades de negócio das quais pode se obter receitas e incorrer em despesas, cujos resultados operacionais são regularmente revistos pelo principal gestor das operações da Companhia para a tomada de decisões sobre recursos a serem alocados ao segmento e para a avaliação do seu desempenho e para o qual haja informação financeira individualizada disponível. A Companhia possui dois segmentos que merecem ser relatados: o segmento de telecomunicações e o segmento de satélite, conforme Nota 18.

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4. Caixa e equivalentes de caixa

Controladora Consolidado 2016 2015 2016 2015

Caixa e bancos 2 958 48.730 369.045 Equivalentes de caixa 652 - 2.827 177.594

654 958 51.557 546.639

Caixa compreende numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis. Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo, e não para investimento ou outros fins. Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, as aplicações referem-se principalmente, a títulos públicos compromissados, contratados junto a entidades financeiras de primeira linha, e possuem liquidez imediata junto às entidades emissoras, e remuneração próxima do CDI.

5. Contas a receber, líquido

Consolidado

2016 2015 (Reclassificado) Venda de aparelhos celulares e acessórios 841.069 1.001.376 Serviços de voz, dados e outros 6.216.572 5.934.365 Administradoras estrangeiras 46.559 71.674

7.104.200 7.007.415 Provisão para crédito de liquidação duvidosa (1.779.856) (1.432.962)

5.324.344 5.574.453

A seguir apresentamos os montantes a receber de clientes, por idade de vencimento:

Consolidado

2016 2015 (Reclassificado) A vencer 3.335.243 3.774.942 Vencidas: De 1 a 30 dias 1.208.257 1.282.010 De 31 a 60 dias 390.310 369.199 De 61 a 90 dias 293.996 272.485 Mais de 90 dias 1.876.394 1.308.779

7.104.200 7.007.415

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A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída com base em análise da natureza das contas a receber envolvidas, considerando a antiguidade dos valores a receber, cenário econômico e riscos envolvidos em cada situação cujo montante é considerado pela Administração como suficiente para cobrir eventuais perdas e considera principalmente a inadimplência esperada. A movimentação do saldo de provisão para devedores duvidosos é como se segue:

Consolidado 2016 2015

Saldo Inicial 1.432.962 1.173.635 Aquisição de empresas 35.478 - Provisão constituída 1.060.071 959.937 Baixa de Provisão (1) (748.655) (700.610) Saldo Final 1.779.856 1.432.962

(1) Decorrente de baixa de faturas, com reconhecimento da perda após período de intensas ações de cobrança.

6. Estoques

Consolidado

2016 2015

Estoques de aparelhos para revenda 371.722 328.397 Materiais para manutenção de rede e assistência técnica 106.734 113.639 Estoques de simcards e acessórios para revenda 19.075 26.640 Outros 59.574 84.616

557.105 553.292 (-) Provisão para perdas em estoques (32.453) (45.113)

524.652 508.179

A movimentação da provisão para perdas em estoques é como segue:

Consolidado 2016 2015

Saldo inicial 45.113 43.762 Provisão constituída 4.957 15.401 Baixas (17.617) (14.050)Saldo final 32.453 45.113

A provisão para perda em estoques é constituída com base nos itens em estoque com baixa movimentação, considerados de difícil realização.

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7. Tributos a recuperar e diferidos, líquidos

7.1. Tributos a recuperar, líquidos

Controladora Consolidado 2016 2015 2016 2015

ICMS a recuperar (1) - - 1.099.960 1.273.367 Imposto de renda retido na fonte (2) 242 12.299 686.540 467.445 Imposto de renda e contribuição social a recuperar (3) 27.390 - 154.757 305.579 PIS/COFINS - - 58.930 185.606 FINSOCIAL (4) - - 169.890 200.685 CPMF pago indevido (5) 24.869 39.297 24.869 39.297 Outros 8 3.124 104.265 38.214

52.509 54.720 2.299.211 2.510.193

Circulante 27.640 15.423 722.970 1.319.633 Não circulante 24.869 39.297 1.576.241 1.190.560

(1) No consolidado, os créditos do ICMS são oriundos, principalmente, dos investimentos realizados no ativo imobilizado, os

quais estão sendo compensados com os débitos provenientes das operações. Esses créditos estão registrados no ativo circulante e não circulante, de acordo com o prazo previsto de realização.

(2) Na controladora trata-se de IRRF sobre Juros sobre o Capital Próprio distribuídos no 4º trimestre de 2015. Em 2016 o valor de IRRF sobre juros sobre capital próprio foi transferido para saldo negativo do Imposto sobre a Renda. No consolidado trata-se, basicamente, de imposto de renda retido no exterior sobre as prestações de serviços de assistência técnica em telecomunicações bem como sobre as receitas de uso da marca “Claro”, a serem utilizados para compensação de IRPJ e CSLL devidos no Brasil em conformidade com a Instrução Normativa SRF 213/2002. Em dezembro de 2015 foi baixado para resultado R$138.136, esse valor refere-se ao excesso de limite permitido pela legislação para utilização do crédito.

(3) Na controladora trata-se dos pagamentos de estimativa de IRPJ e CSLL feitos durante o ano de 2016. Os pagamentos viraram créditos em virtude da mudança no regime de tributação da variação cambial que passou de competência para caixa conforme previsto no Decreto n° 8.451/15 e a IN 1.656/16. O imposto de renda e contribuição social a recuperar decorre de saldo negativo de imposto de renda e foi parcialmente compensado em 2016.

(4) Trata-se crédito fiscal oriundo do pagamento a maior do tributo FINSOCIAL, nos períodos-base de setembro de 1989 a março

de 1992. A controlada Claro obteve o direito a este crédito fiscal através de decisão judicial transitada em julgado no mês de setembro de 2014, oriundo da incorporada Embratel. Em 31 de dezembro de 2016, houve recebimento de R$32.777.

(5) Trata-se de crédito decorrente de pagamento em duplicidade efetuado pela Companhia em 2009 em razão de ter efetuado

pagamento espontâneo de débito CPMF incidente sobre operações simbólicas de câmbio. Isso porque, quando da realização do pagamento, a Companhia já se encontrava sob ação fiscal e portanto não poderia realizar qualquer pagamento de forma espontânea. Assim, concluída a ação fiscal, foi desconsiderado o pagamento efetuado e lavrado auto de infração. Posteriormente a Companhia efetuou o pagamento do débito exigido pelo auto de infração com o benefício instituído pela Lei nº 11.941/2009 e o valor pago durante a ação fiscal constituiu-se em crédito em favor da Companhia contra a Receita Federal.

Claro Telecom Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de reais, exceto se mencionado de outra forma)

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7.2. Tributos diferidos, líquidos O ativo fiscal diferido, líquido do passivo fiscal diferido, de imposto de renda e contribuição social, calculado sobre o prejuízo fiscal, base negativa de contribuição social sobre o lucro líquido e sobre as diferenças temporárias ativas e passivas foi reconhecido contabilmente pelas controladas, quando aplicável, considerando a ocorrência de lucros tributáveis futuros, de acordo com o estabelecido no CPC 32.

A Companhia e suas controladas têm créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais, bases negativas de contribuição social e diferenças temporárias. Devido ao fato de serem imprescritíveis, não há data limite para a utilização desses créditos tributários. A compensação dos prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitados por lei a 30% do resultado tributável do exercício, implica em aumento no prazo de recuperação dos créditos tributários. Os créditos tributários diferidos apresentados no consolidado foram constituídos e ajustados no pressuposto de sua realização futura. As estimativas de recuperação dos créditos tributários são revisadas, no mínimo, anualmente e estão suportadas por projeções de lucros tributáveis, levando em consideração diversas premissas financeiras, societárias, estratégicas e de negócios, considerados no encerramento do exercício findo em 31 de dezembro de 2016. Os estudos técnicos realizados para suportar a manutenção dos valores contabilizados, confirmam a capacidade provável de geração de lucros tributáveis e a plena realização destes ativos dentro do prazo estipulado na Instrução Normativa CVM 371/2002. Tais estudos correspondem às melhores estimativas da Administração sobre a evolução futura dos resultados da Companhia. Nesse sentido, e devido à própria natureza das projeções financeiras e às incertezas inerentes às informações baseadas em expectativas futuras, principalmente no mercado no qual a Companhia está inserida, poderá haver diferenças entre os resultados estimados e os reais. Os principais componentes do ativo fiscal diferido, líquido estão demonstrados a seguir:

Claro Telecom Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de reais, exceto se mencionado de outra forma)

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Consolidado

2016 2015

Imposto de renda

Contribuição social

Total Imposto de

renda Contribuição

social Total

Ativo fiscal diferido Prejuízos fiscais 2.747.762 1.000.364 3.748.126 2.521.716 918.987 3.440.703 Provisão para crédito de liquidação duvidosa 742.858 267.429 1.010.287 614.710 221.295 836.005 Provisão para contingências 747.114 268.961 1.016.075 713.414 256.829 970.243 Tributos com exigibilidade suspensa 940.784 338.682 1.279.466 762.548 274.517 1.037.065 Crédito fiscal incorporado (1) 501.273 180.458 681.731 556.627 200.386 757.013 Plano atuarial 224.102 80.677 304.779 141.448 50.921 192.369 Outras diferenças temporárias 451.893 162.682 614.575 452.686 163.077 615.763

6.355.786 2.299.253 8.655.039 5.763.149 2.086.012 7.849.161

Passivo fiscal diferido

Inovação tecnológica (3.596) (695) (4.291) (3.617) (695) (4.312)Prêmio sobre emissão de debêntures (1.776) (640) (2.416) (1.776) (640) (2.416)

Correção monetária especial (18.915) (6.809) (25.724) (18.915) (6.809) (25.724)Intangível (95.569) (34.405) (129.974) (95.569) (34.405) (129.974)Mais valia de ativo Imobilizado (803) (289) (1.092) (766) (276) (1.042)Ágio em aquisições (2) (534.861) (151.557) (686.418) (587.336) (144.621) (731.957)

(655.520) (194.395) (849.915) (707.979) (187.446) (895.425)Ativo fiscal diferido, líquido 5.700.266 2.104.858 7.805.124 5.055.170 1.898.566 6.953.736

(1) Benefício fiscal oriundo de amortização do ágio vertido da incorporada NET. Conforme instrução CVM 319, bem como interpretação técnica ICP09 (R1) emitido pelo CPC, o referido imposto diferido ativo, teve como contrapartida a rubrica demonstrada “Reserva Especial de Ágio” no patrimônio líquido no montante de R$975.023, em 31 de dezembro de 2014.

(2) Passivo fiscal diferido oriundo da incorporada NET (combinações de negócios da Vivax Ltda, NET Jundiaí Ltda, Big TV e ESC 90), conforme pronunciamento técnico CPC 15, constituição de diferido sobre imobilizado da BrTel.

Seguem abaixo as movimentações do imposto de renda e contribuição social diferidos, líquidos:

Consolidado

Imposto de

renda Contribuição

social Total

Saldos em 31 de dezembro de 2014 4.044.281 1.537.077 5.581.358 Adições 1.084.230 387.835 1.472.065 Baixas (73.341) (26.346) (99.687)

Saldos em 31 de dezembro de 2015 5.055.170 1.898.566 6.953.736 Adições 780.452 262.079 1.042.531 Baixas (135.356) (55.787) (191.143)

Saldos em 31 de dezembro de 2016 5.700.266 2.104.858 7.805.124

A tabela abaixo apresenta o cronograma previsto para realização total dos ativos fiscais diferidos registrados:

Claro Telecom Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de reais, exceto se mencionado de outra forma)

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Ano Consolidado (*)

2017 978.972 2018 1.010.368 2019 1.436.016 2020 788.136 2021 1.019.170 2022 644.370 2023 a 2026 2.778.007

8.655.039 (*) Corresponde ao total do ativo fiscal diferido, sem incluir o valor dos passivos fiscais diferidos, que é apresentado líquido no balanço patrimonial.

8. Investimentos

Na controladora, a movimentação dos saldos de investimentos está demonstrada a seguir:

TVSat (1) Claro (1) Americel (1) Total

Saldos em 31 de dezembro de 2014 - 2.134.788 4.815.762 6.950.550

Resultado da equivalência patrimonial - (631.407) 174.591 (456.816)

Direito de recesso dos acionistas não controladores - (57.507) - (57.507)

Ganho de participação com cancelamento de ações - 22.282 - 22.282

Variação cambial em controlada no exterior - 114 - 114

Aumento de capital - 797.116 - 797.116

Atualização de passivo atuarial - 16.942 - 16.942

Perdas em transações de capital - (3.026) - (3.026)

Dividendos prescritos - 1.193 - 1.193

Perda do benefício fiscal - 2.280 - 2.280

Outros efeitos em controlada - 99 - 99

Juros sobre capital próprio - - (81.995) (81.995)

Saldos em 31 de dezembro de 2015 - 2.282.874 4.908.358 7.191.232

Resultado da equivalência patrimonial (177.117) (677.097) (44.390) (898.604)

Variação cambial em controlada no exterior - (1.883) - (1.883)

Outros efeitos na controlada - (957) - (957)

Aumento de capital (2) - 4.950.855 - 4.950.855

Redução de capital (3) - - (4.499.801) (4.499.801)

Atualização de passivo atuarial - (88.829) (67) (88.896)

Dividendos prescritos - 8.936 8.936

Aquisição de investimento (4) 1.507.425 - - 1.507.425

Mudança de participação - (6.554) 72.376 65.822

Distribuição de dividendos (5) - - (1.000) (1.000)

Saldos em 31 de dezembro de 2016 1.330.308 6.467.345 435.476 8.233.129

Claro Telecom Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de reais, exceto se mencionado de outra forma)

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1) A base para cálculo do investimento é o patrimônio líquido ajustado do direito de reserva pertencente ao

controlador.

2) Em 20 de junho de 2016, em Assembleia Geral Extraordinária (AGE), foi aprovado o aumento de capital da controlada Claro em R$170.043, com a emissão de 975.523 ações ordinárias, por meio de capitalização de crédito de titularidade da Companhia com sua controlada Americel decorrentes de dividendos e juros sobre o capital próprio, sendo assegurado aos acionistas da controlada Claro detentores de ações ordinárias ou preferenciais o direito de subscrição nas ações ora emitidas na proporção de 0,011148652 ações ordinária para cada ação que possuírem. Em 21 de julho de 2016, alguns acionistas exerceram o direito de preferência no valor de R$ 25.

Em 29 de janeiro de 2016 foi deliberado em reunião do Conselho de Administração o aumento do capital social da controlada Claro no valor total de R$6.050.837 em espécie, mediante emissão de um total de 33.574.727 novas ações, sendo 26.527.784 ações ordinárias e 7.046.943 ações preferenciais. Tendo a Companhia integralizado R$4.780.838 em espécie mediante emissão de 26.527.783 ações, sendo 26.499.359 ações ordinárias e 28.424 ações preferenciais e pela acionista Telmex Solutions Telecomunicações S.A. o montante de R$1.270.000 em espécie mediante emissão de 7.046.943 ações, sendo 28.424 ordinárias e 7.018.519 preferenciais. As ações emitidas foram totalmente subscritas.

3) Em 18 de janeiro e em 20 de maio de 2016 foram aprovadas a redução do capital social da controlada

Americel, no montante de R$2.920.000 e R$1.579.801, respectivamente, mediante o cancelamento de 69.110.238.759 ações ordinárias, por ser considerado excessivo em face de seu objeto social nos termos do artigo 173 da Lei 6.404/76. Essa ultima redução não teve impacto no caixa conforme descrito a seguir.

4) Em 20 de maio de 2016, por conta da redução de seu capital, a controlada Americel entregou à Companhia

1.381.081.359 ações ordinárias e 3.460.527.500 ações preferenciais de emissão da TVSat conforme descrito na nota explicativa n.º 1 – Histórico e contexto operacional.

5) Em 04 de agosto de 2016, em AGE, foi aprovada a distribuição de dividendos intermediários no montante de

R$1.000 à conta de Reserva de Lucros, à razão de R$ 0,05 por lote de 1.000 ações, constante no balanço patrimonial relativo ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015, na forma do artigo 204 da Lei nº 6.404/76.

Em 31 de dezembro de 2016, os detalhes das principais controladas diretas e coligada indireta, são como se seguem:

Quantidade de ações (lotes de

mil) % de participação

Empresa

Prejuízo do exercício

Patrimônio líquido

Ordinárias Preferenciais

Total Capital votante

Claro

(1.498.045)

14.259.634 40.178 28

45,44%

83,20%

Americel (44.390) 435.476 19.225.475 - 100,00% 100,00%Tvsat (301.631) 1.901.668 1.381.081 3.460.528 69,95% 39,91%

Os investimentos no consolidado estão compostos como se seguem:

2016 2015

Tvsat – Investimento 1.330.308 4.514.391 Outros (1) 21 71

1.330.329 4.514.462

Claro Telecom Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de reais, exceto se mencionado de outra forma)

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(1) Refere-se, principalmente, a investimento da controlada Claro na coligada MPO Processadora de Pagamentos Móveis S.A., avaliado pelo método de equivalência patrimonial.

A seguir, demonstramos um sumário dos dados financeiros relevantes das investidas nas quais a Companhia possui participação.

Aquisição BrTel Em 2016 a controlada Claro adquiriu 100% do controle acionário da BrTel, sociedade que opera no mercado de televisão por assinatura e internet banda larga em algumas cidades dos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A aquisição da BrTel foi efetivada após autorizações concedidas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE e pela Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL, em 11 de dezembro de 2015 e 15 de janeiro de 2016, respectivamente. A Administração finalizou o processo de elaboração dos valores individualizados dos ativos identificáveis adquiridos e dos passivos assumidos referentes ao investimento com os respectivos valores contábeis e valores justos da adquirida, de acordo com o CPC 15 e a Lei n° 12.973/14. O total da transação, foi de R$254.780 superando seu respectivo valor patrimonial em R$237.435, o qual se divide em diferença entre o valor contábil e o de mercado de bens do ativo imobilizado e intangível, no montante de R$4.767 e R$10.821 respectivamente, líquido de IR/CSLL diferidos e ágio fundamentado na expectativa de resultados futuros, no montante de R$221.847.

Tvsat 2016 2015

Resumo do Balanço Patrimonial: Ativo circulante 1.195.014 2.479.772 Ativo não circulante 1.833.866 4.823.350 Total do ativo 3.028.880 7.303.122

Passivo circulante 983.528 730.481 Passivo não circulante 143.684 119.342 Patrimônio líquido 1.901.668 6.453.299 Total do passivo e patrimônio líquido 3.028.880 7.303.122

Resumo da Demonstração de Resultados: Receita operacional líquida 3.538.855 2.676.002 Custos e despesas operacionais (4.027.362) (3.110.504) Receita (despesas) financeiras, líquidas 37.592 261.408 Imposto de renda e contribuição social 149.284 206.155 Lucro (prejuízo) do exercício (301.631) 33.061

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O ágio apurado na transação será dedutível para fins fiscais respeitadas as condições previstas na legislação fiscal vigente. A Administração acredita que os benefícios da transação incluem a possibilidade de crescimento das receitas de TV por assinatura, por meio da oferta de um conteúdo mais atrativo aos clientes, lançamento da plataforma de TV digital e fortalecimento da plataforma de internet de banda larga no mercado coberto pela BrTel. A Administração também acredita que se beneficiará em médio prazo por meio de redução de custos e em decorrência de sinergias operacionais e financeiras, bem como em relação a sua posição competitiva junto a seus concorrentes atuais e futuros. Demonstramos a seguir, a composição do valor justo dos ativos líquidos identificáveis adquiridos da BrTel em 31 de janeiro de 2016:

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE JANEIRO DE 2016

ATIVO PASSIVO

Ativo Circulante 29.891 Passivo Circulante 42.365

Realizável a longo prazo 7.232 Imobilizado 133.295 Intangível 44.561Ativo Não Circulante 185.088 Passivo não Circulante 139.681

Valor justo dos ativos adquiridos 182.046

Valor justo dos ativos líquidos identificáveis adquiridos

32.933

Ágio 221.847

Valor justo dos ativos adquiridos 214.979 Valor da aquisição 254.780

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9. Imobilizado

a) Composição

Consolidado 2016 2015

Vida útil

estimada em anos Custo

Depreciação acumulada Líquido Líquido

Equipamentos de transmissão 3,5,7,8,10,12

e 20 56.238.778 (38.763.576) 17.475.202 18.020.425

Infraestrutura 5,10,20 e 25 8.790.802 (5.878.362) 2.912.440 3.136.031 Equipamentos de comutação 3,4,5,7 e 10 14.792.244 (11.877.176) 2.915.068 3.116.267 Prédios 20 e 25 1.366.083 (1.113.682) 252.401 274.834 Terrenos - 420.889 - 420.889 417.637 Outros ativos imobilizados 3,5 e 10 5.194.925 (3.391.987) 1.802.938 1.836.318 Ajuste ao valor de realização (“Impairment”) - (1.360.769) 1.337.146 (23.623) (28.857)Imobilizado em andamento - 4.678.752 - 4.678.752 4.653.449

90.121.704 (59.687.637) 30.434.067 31.426.104

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b) Movimentação

Consolidado

Equipamentos de transmissão Infraestrutura

Equipamentos de comutação Prédios Terrenos

Outros ativos imobilizados

Ajuste a valor de realização

"Impairment"Imobilizado em andamento (2) Total

Custo

Saldos em 31/12/2014 46.063.673 7.559.925 12.609.831 1.346.209 330.498 4.387.456 (1.360.775) 5.759.957 76.696.774 Adições 2.796.996 112.015 4 2.402 1.466 293.067 - 5.107.047 8.312.997

Baixas (201.947) (6.278) (57.655) - - (15.143) - (16.499) (297.522) Transferências (1) 3.526.822 684.007 1.422.690 4.123 85.673 226.326 - (6.197.056) (247.415)

Saldos em 31/12/2015 52.185.544 8.349.669 13.974.870 1.352.734 417.637 4.891.706 (1.360.775) 4.653.449 84.464.834 Aquisição de empresas 225.115 1.462 - 3.134 3.280 7.186 - 10 240.187

Adições 2.176.423 19.273 - 676 - 107.153 - 3.439.517 5.743.042

Baixas (117.278) (5.049) (86.688) - - (2.491) 6 (11.985) (223.485)

Transferências (1) 1.768.974 425.447 904.062 9.539 (28) 191.371 - (3.402.239) (102.874)

Saldos em 31/12/2016 56.238.778 8.790.802 14.792.244 1.366.083 420.889 5.194.925 (1.360.769) 4.678.752 90.121.704

Depreciação Saldos em 31/12/2014 (29.098.293) (4.561.417) (9.791.877) (1.039.723) - (3.643.672) 1.326.416 - (46.808.566) Adições (4.291.876) (658.760) (1.124.352) (38.177) - (399.357) 5.502 - (6.507.020)

Baixas 199.925 6.246 57.611 - - 13.074 - - 276.856 Transferências (1) (974.875) 293 15 - - 974.567 - - -

Saldos em 31/12/2015 (34.165.119) (5.213.638) (10.858.603) (1.077.900) - (3.055.388) 1.331.918 - (53.038.730)

Aquisição de empresas (102.734) (101) - (368) - (3.690) - - (106.893) Adições (4.613.117) (671.574) (1.108.591) (35.446) - (330.662) 5.234 - (6.754.156)

Baixas 112.631 4.655 86.415 - - 4.913 (6) - 208.608 Transferências (1) 4.763 2.296 3.603 32 - (7.160) - - 3.534

Saldos em 31/12/2016 (38.763.576) (5.878.362) (11.877.176) (1.113.682) - (3.391.987) 1.337.146 - (59.687.637) Saldos líquidos em 31/12/2014 16.965.380 2.998.508 2.817.954 306.486 330.498 743.784 (34.359) 5.759.957 29.888.208 Saldos líquidos em 31/12/2015 18.020.425 3.136.031 3.116.267 274.834 417.637 1.836.318 (28.857) 4.653.449 31.426.104 Saldos líquidos em 31/12/2016 17.475.202 2.912.440 2.915.068 252.401 420.889 1.802.938 (23.623) 4.678.752 30.434.067

1) Representam transferências de imobilizado em andamento para operação bem como para o intangível. 2) Saldo do imobilizado em andamento é constituído principalmente por gastos com obras civis e equipamentos para a construção de rede de telefonia celular, principalmente, pela implantação das redes de quarta geração (4G) construção de satélites pela controlada Star One.

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Notas explicativas às demonstrações financeiras Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de reais, exceto se mencionado de outra forma)

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1) Bens vinculados aos contratos de concessão Os contratos de concessão de serviços de telecomunicações de longa distância nacional e internacional, firmados na controlada Claro, estabelecem a reversibilidade dos bens indispensáveis a prestação dos serviços objeto das concessões, de modo a garantir a continuidade destes ao final das concessões. Com relação a tais bens considerados reversíveis, a Lei Geral das Telecomunicações e a regulamentação da ANATEL dispõem que os mesmos estão vinculados aos serviços sob concessão, não podendo ser desvinculados, alienados, substituídos ou onerados sem a prévia e expressa autorização do órgão regulador.

2) Bens dados em garantia

Em 31 de dezembro de 2016, a controlada Claro possui imóveis e outros ativos imobilizados, arrolados e/ou nomeados à penhora em processos judiciais, em 31 de dezembro de 2016 no montante de R$555.070 (R$511.625 em 31 de dezembro de 2015).

3) Satélite Star One D1

Em 9 de julho de 2013, a controlada Star One assinou contrato com a SSL para entrega em orbita do satélite Star One D1, cujo lançamento bem-sucedido em 21 de dezembro de 2016 que garantirá a continuidade dos serviços em Banda C. Ele terá ainda nova capacidade em Banda Ku para atender às demandas de dados, vídeo e internet de clientes corporativos e de governo no Brasil, nas Américas do Sul e Central, incluindo o México. Além disso, o novo satélite vai inaugurar a quarta geração de satélites da controlada Star One, focada em Banda Ka, voltada primariamente para o atendimento ao Plano Nacional de Banda Larga e backhaul de celular. A cobertura de Banda Ka do novo satélite vai abranger as regiões Nordeste, Sul, Sudeste e partes das regiões Norte e Centro-Oeste do Brasil. Em 31 de dezembro de 2016, o montante relacionado a esse contrato está registrado na rubrica imobilizado em andamento, totalizando R$1.290.593 (R$1.033.390 em 31 de dezembro de 2015).

4) Satélite Star One C4

Em 15 de julho de 2015, ocorreu o lançamento bem-sucedido do satélite Star One C4, novo integrante da terceira geração de satélites da controlada, a partir da base Kourou localizada na Guiana Francesa. Este satélite assegura a expansão dos serviços de DTH da Claro hdtv no Brasil e das demais operadoras de DTH do Grupo

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Notas explicativas às demonstrações financeiras Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de reais, exceto se mencionado de outra forma)

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América Móvil nas Américas do Sul e Central, além de trazer capacidade adicional para serviços de vídeo, dados e internet para o mercado. O satélite Star One C4 está localizado na posição orbital de 70°W. Essa posição é considerada “hot position” por transmitir os sinais das maiores emissoras de televisão do país e ainda um parque de 22 a 25 milhões de antenas parabólicas apontadas. Em 31 de dezembro de 2016, o valor líquido consolidado é de R$631.468 (R$704.894 em 31 de dezembro de 2015).

5) Juros capitalizados

A controlada Star One adota como prática capitalizar mensalmente os custos de empréstimos durante o período de construção de seus ativos qualificáveis (satélites), líquidos de receitas financeiras em conformidade com as práticas estabelecidas pelo CPC 20 (R1).

6) Revisão da vida útil

A administração da Companhia revisa anualmente a vida útil do seu ativo. Tal revisão é suportada com dados históricos, mudança no ambiente econômico em que a Companhia atua e com base na avaliação técnica profissional. Com base na revisão da vida útil econômica remanescente a Administração concluiu que a estimativa de vida útil do seu ativo imobilizado representa adequadamente a vida econômica do ativo e não identificou ajustes nas taxas de depreciação, exceto para a controlada Americel, que em 2015 estabeleceu a alteração da vida útil de 7 para 5 anos para a classe de contas Benfeitoria em Propriedade de Terceiros, com base no prazo médio da locação dos imóveis, suportada pela perícia técnica de terceiros, com efeito anual no resultado de depreciação no montante de R$11.535 em 31 de dezembro de 2016 (R$10.409 em 31 de dezembro de 2015).

7) Análise de recuperabilidade dos ativos tangíveis e intangíveis Conforme descrito na Nota 3.11, a Companhia e suas controladas efetuaram análise dos indicativos de perda para os ativos imobilizado e intangível, bem como efetuaram o estudo de recuperabilidade, calculando o valor em uso das unidades geradoras de caixa para comparação com os valores contábeis. Como resultado, não foi identificada a necessidade de constituição de provisão para recuperabilidade dos ativos não financeiros.

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Notas explicativas às demonstrações financeiras Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de reais, exceto se mencionado de outra forma)

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10. Intangível a) Composição

Consolidado

2016 2015

Vida útil estimada em anos Custo

Amortização acumulada Líquido Líquido

Licenças de outorga (1) (2) 6,15 e 20 14.185.447 (9.718.494) 4.466.953 1.711.515 Direito de uso de software 5 4.280.437 (2.889.044) 1.391.393 1.249.188 Ágio - 3.768.827 (173.164) 3.595.663 3.373.815 Direito de uso de circuitos e de passagem

5,12,15,20 e 30

1.244.281 (447.217) 797.064 873.731

Fundo de comércio 1 91.576 (88.484) 3.092 3.714 Outros ativos intangíveis 5,10 e 20 123.240 (100.461) 22.779 28.206

Carteira de clientes/contrato de uso da marca/outras licenças

3,7 - 6,7 e 10,75

1.762.824 (1.020.097) 742.727 853.552

Ajuste ao valor de realização (Impairment)

- (163.234) 163.234 - -

Intangível em andamento (2) - 383.836 - 383.836 3.209.053 25.677.234 (14.273.727) 11.403.507 11.302.774

(1) As licenças de outorga de frequência referem-se ao direito de exploração do serviço móvel celular. O prazo para

a exploração é de 15 anos renovável por igual período, a título oneroso e mediante o cumprimento das condições da outorga, sujeita à fiscalização da ANATEL e subordinadas às normas que regulamentam a exploração do Serviço Móvel Pessoal.

(2) No leilão para a venda das faixas de frequência de 700 MHz nacionais, realizado pela ANATEL em 30 de

setembro de 2014, a controlada Claro foi a vencedora em um dos lotes ofertados. Em 8 de dezembro de 2014, foi publicado no DOU o extrato do Termo de Autorização assinado junto à ANATEL. O valor total desta licença atualizado em 31 de dezembro de 2016 foi de R$2.964.976, registrado na linha de intangível em andamento, em 31 de dezembro de 2014, sendo: R$1.739.118 referente ao valor total da licença de 700 MHz, pago na data da assinatura do Termo de Autorização; e R$1.225.858 (transação sem efeito caixa, ajustado a valor presente), referente à parcela de responsabilidade da controlada Claro decorrente do contrato assinado junto à ANATEL, onde as operadoras vencedoras deste leilão tiveram que constituir em até 90 dias, a Entidade Administradora do Processo de Redistribuição e Digitalização de Canais de TV e RTV (“EAD”), a qual é responsável pela operacionalização de forma isonômica de todos os procedimentos de redistribuição de canais de TV e RTV e das soluções para os problemas de interferência prejudicial nos sistemas de radiocomunicação. Os recursos para estes procedimentos deverão ser repassados pelas operadoras em 4 parcelas anuais corrigidas pelo IGP-DI, sendo que a 2ª parcela referente ao pagamento de 31 de janeiro de 2016 foi postergada por 12 meses, conforme Aditivo ao Termo assinado em 15 de fevereiro de 2016. Os montantes do Termo de Autorização, descritos acima, foram considerados como bens de ativo intangível em agosto de 2016, e estão sendo amortizados pelos prazos remanescentes da licença estipulados no Termo de Autorização. A entidade EAD foi constituída em 10 de março de 2015. Em 09 de abril de 2015 foi paga a 1ª parcela de 4, o valor de R$ 370.378. Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2016 foram capitalizados juros no montante de R$43.935 (R$96.209 em 31 de dezembro de 2015).

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b) Movimentação Consolidado

Licenças de

outorga

Direito de uso de

software Ágio

Direito de uso de

circuitos Fundo de comércio

Outros ativos intangíveis

Carteira de clientes/

contrato de uso da marca/

outras licenças

Ajuste a valor de

realização Impairment

Intangível em

andamento Total Custo

Saldos em 31/12/2014 10.983.490 3.428.551 3.778.546 791.221 90.988 151.987 1.416.595 (163.234) 2.928.065 23.406.209 Adições 77.961 343.963 1.459 - - 507 131 - 662.613 1.086.634

Baixas (7.257) (45) - (379) - (128) - - - (7.809) Transferências (1) 14.547 152.263 (233.026) 448.911 219 (29.168) 276.690 - (381.625) 248.811

Saldos em 31/12/2015 11.068.741 3.924.732 3.546.979 1.239.753 91.207 123.198 1.693.416 (163.234) 3.209.053 24.733.845 Aquisição de empresas - 6.704 221.848 - - - 46.408 - - 274.960

Adições - 135.225 - - - 42 23.000 - 407.288 565.555

Transferências (1) 3.116.706 213.776 - 4.528 369 - - - (3.232.505) 102.874

Saldos em 31/12/2016 14.185.447 4.280.437 3.768.827 1.244.281 91.576 123.240 1.762.824 (163.234) 383.836 25.677.234 Amortização

Saldos em 31/12/2014 (9.056.672) (2.516.393) (285.853) (310.705) (86.041) (83.877) (582.778) 162.978 - (12.759.341) Adições (300.554) (160.528) - (54.320) (1.452) (8.874) (145.397) 256 - (670.869)

Baixas - - - 379 - (1.240) - - - (861) Transferências (1) - 1.377 112.689 (1.376) - (1.001) (111.689) - - -

Saldos em 31/12/2015 (9.357.226) (2.675.544) (173.164) (366.022) (87.493) (94.992) (839.864) 163.234 - (13.431.071) Aquisição de empresas - (3.754) - - - - (4.797) - - (8.551)

Adições (361.268) (204.556) - (82.815) (991) (5.505) (175.436) - - (830.571)

Baixas - - - - - - - - - -

Transferências (1) - (5.190) - 1.620 - 36 - - - (3.534)

Saldos em 31/12/2016 (9.718.494) (2.889.044) (173.164) (447.217) (88.484) (100.461) (1.020.097) 163.234 - (14.273.727) Saldos líquidos em 31/12/2014 1.926.818 912.158 3.492.693 480.516 4.947 68.110 833.817 (256) 2.928.065 10.646.868 Saldos líquidos em 31/12/2015 1.711.515 1.249.188 3.373.815 873.731 3.714 28.206 853.552 - 3.209.053 11.302.774 Saldos líquidos em 31/12/2016 4.466.953 1.391.393 3.595.663 797.064 3.092 22.779 742.727 - 383.836 11.403.507

1) Representam transferências de intangível em andamento para operação, bem como do imobilizado para o intangível.

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11. Fornecedores

Consolidado 2016 2015

(Reclassificado)Fornecedores de imobilizado, intangível e de materiais e serviços

Fornecedores diversos 7.451.552 7.384.535 Interconexão e roaming 96.228 23.860 Cobilling 30.712 30.790

7.578.492 7.439.185

Circulante 7.435.876 6.959.540 Não Circulante 142.616 479.645

12. Empréstimos, financiamentos e debêntures

Consolidado 2016 2015

Circulante Não

circulante Total Circulante Não

circulante Total

Moeda nacional Debêntures (a) 69.332 - 69.332 1.845.204 2.477.140 4.322.344 Finame (b) 258.462 250.970 509.432 357.592 250.580 608.172

Total da dívida 327.794 250.970 578.764 2.202.796 2.727.720 4.930.516

Os empréstimos, financiamentos e debêntures contratados são para cobertura das necessidades operacionais das controladas. Em 31 de dezembro de 2016, a posição de endividamento, consolidada, era:

Consolidado

2016

Montante %

Custo médio da dívida

Em moeda nacional Debêntures 69.332 12,0 113,0% CDI Finame 509.432 88,0 62,7% CDI

Total da dívida 578.764 100,0 94,5% CDI

a) Debêntures

Em 29 de janeiro de 2016, a controlada Claro liquidou a totalidade de suas debêntures, num valor total de principal R$3.500.000 e juros R$129.527.

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Em 28 de junho de 2016, a Companhia, através de suas controladas, liquidou 2.860 debêntures, no valor total de principal R$286.000 e juros R$85.150 das 9.500 debêntures quirografárias, não conversíveis em ações, emitidas em junho e julho de 2014 por sua controlada Star One, no montante original de R$950.000, com prazo de vencimento de 2 anos. A liquidação do saldo remanescente de 6.640 debêntures, no valor total de principal de R$666.206 e juros R$204.724, ocorreu em 25 de julho de 2016, utilizando-se valores obtidos pela segunda emissão de debêntures. Em 25 de julho de 2016, a controlada Star One emitiu 8.700 debêntures quirografárias (segunda emissão), não conversíveis em ações, de valor nominal unitário de R$100, totalizando R$870.000 com prazo de vencimento de 1 ano, remuneradas a 113% do CDI com pagamento semestral de juros. Essa segunda série de debêntures foi emitida com o objetivo de liquidar a totalidade da primeira emissão. Em 05 de dezembro de 2016, foi alterada a periodicidade do pagamento de juros remuneratórios das debêntures, passando a vencimentos de juros mensais, sempre no dia 25 de cada mês, a partir do primeiro pagamento em 25 de janeiro de 2017. As debêntures emitidas não possuem cláusula de repactuação e também não possuem qualquer forma de garantia ao credor.

b) Finame

Refere-se ao financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento (“BNDES”) visando à expansão e modernização da rede de serviços. Para todas as liberações de Finame, o prazo para amortização do valor de principal é até 2021, com taxas de juros variando de 3,0% a 9,5% a.a. e URTJLP. Nas operações de Finame, os próprios equipamentos financiados se constituem em garantias fiduciárias.

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c) Compromissos financeiros e não financeiros

Em 31 de dezembro de 2016 a Companhia e suas controladas estão em cumprimento com as cláusulas de compromissos não financeiros apresentadas em seus contratos de e financiamentos e debêntures. Não há compromissos financeiros.

13. Obrigações fiscais e tributos diferidos, líquidos

Consolidado

2016 2015 Obrigações fiscais, líquidas

FUST/FUNTEL /FISTEL 208.174 190.435 ICMS 7.668 4.752 PIS, COFINS, IRRF, IRPJ e CSLL 48.841 22.813 ISS 11.575 14.051 Outros 23.355 8.717

Total 299.613 240.768

Circulante 149.142 95.648 Não circulante 150.471 145.120

Tributos diferidos, líquidos Depreciação diferida dos satélites (1) 120.615 86.928 Juros capitalizados 135.155 74.745 Tributos diferidos na aquisição da BrTel (2) 28.824 - Outras diferenças temporárias (17.784) (11.185)

266.810 150.488

(1) Em 2015 foi iniciada a depreciação por turno para fins fiscais. (2) A Companhia adquiriu a controlada BrTel e reconheceu passivo diferido sobre diferenças temporárias calculadas sobre

ajustes no balanço da adquirida.

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14. Provisões

Controladora Consolidado Natureza 2016 2015 2016 2015

Contingências Tributárias 241 319 4.996.284 4.226.450 Regulatórias, cíveis e ambientais - - 1.273.048 1.191.722 Trabalhistas e previdenciárias - - 421.718 415.044

241 319 6.691.050 5.833.216

Provisão para desmantelamento de ativos - - 669.471 690.465 Participação de empregados no resultado - - 325.359 385.054

Total de provisões 241 319 7.685.880 6.908.735

Circulante - - 390.267 453.833 Não circulante 241 319 7.295.613 6.454.902

14.1 Contingências

A movimentação dos saldos de contingências prováveis na controladora e consolidado está demonstrada a seguir:

Controladora Tributárias

Saldo em 31 de dezembro de 2014 305

Atualização monetária 14 Saldo em 31 de dezembro de 2015 319

Atualização monetária (78)Saldo em 31 de dezembro de 2016 241

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Consolidado

Tributárias

Cíveis: Consumidor e

regulatório Trabalhistas e

previdenciárias Total Saldo em 31 de dezembro de 2014 3.406.822 1.156.729 391.501 4.955.052

Adições / transferências 545.322 172.498 140.814 858.634 Baixas/reversões (78.624) (184.084) (117.588) (380.296)Atualização monetária 352.930 46.579 317 399.826

Saldo em 31 de dezembro de 2015 4.226.450 1.191.722 415.044 5.833.216 Aquisição de empresas 68.864 2.991 1.821 73.676 Adições / transferências 400.578 517.688 313.689 1.231.955 Baixas/reversões (59.749) (496.999) (313.134) (869.882)Atualização monetária 360.141 57.646 4.298 422.085

Saldo em 31 de dezembro de 2016 4.996.284 1.273.048 421.718 6.691.050

Depósitos e bloqueios judiciais

Consolidado

2016 2015 Depósitos judiciais

Tributário 2.175.593 2.012.274 Trabalhista 266.246 259.644 Cível e regulatório 496.239 479.442 Bloqueios judiciais 38.660 31.632

Total 2.976.738 2.782.992

A situação jurídica da Companhia engloba processos de natureza tributária, cível, regulatória e trabalhista. A Administração, consubstanciada na opinião de seus consultores jurídicos, entende que os encaminhamentos e as providências legais cabíveis que já foram tomados em cada situação são suficientes para preservar o patrimônio da Companhia, não existindo indicações de necessidade de reconhecimento de quaisquer provisões adicionais em relação às contabilizadas. As demandas judiciais são como segue:

14.1.1. Contingências tributárias

Segue abaixo descrição das principais contingências tributárias da Companhia e suas controladas. As contingencias cujo desfecho desfavorável é considerado como possível não estão provisionadas, conforme previsto no CPC 25 (IAS 37).

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a) ICMS

As controladas Claro, Star One, PMS, TdB, BrTel e Americel possuem contingências fiscais de ICMS no valor de R$10.114.048 (R$8.359.278 em 31 de dezembro de 2015), do qual foi provisionado o valor de R$552.871 (R$493.690 em 31 de dezembro de 2015). Dentre as contingências de ICMS, destacamos: A controlada Star One possui autuações fiscais para exigência de ICMS principalmente sobre a cessão de capacidade satelital. Em 31 de dezembro de 2016, essas causas montam a R$3.713.471 (R$2.841.546 em 31 de dezembro de 2015), as quais foram avaliadas como possíveis de perda pela Administração e seus consultores jurídicos. As controladas Claro e Americel possuem também autuações fiscais de ICMS, em razão da declaração de inconstitucionalidade de determinados benefícios concedidos pelos Estados em desacordo com a Lei Complementar nº 24/75. O valor dessas contingências é de R$1.089.924 em 31 de dezembro de 2016 (R$927.072 em 31 de dezembro de 2015) e a probabilidade de perda dessas causas é classificada como possível pela Administração e seus consultores jurídicos. A controlada Claro possui contingências fiscais, oriundas da incorporada NET, referente a exigência de ICMS, pelos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, em razão da não tributação das receitas decorrentes da locação de equipamentos, no valor de R$435.512 em 31 de dezembro de 2016 (R$477.037 em dezembro de 2015), do qual foi provisionado o valor de R$287.511, relativo ao auto de infração lavrado pelo estado do Rio de Janeiro. (R$271.074 em dezembro de 2015). O valor remanescente é avaliado pela Administração e seus consultores jurídicos como possível de perda. A controlada PMS possui autuação fiscal no valor atualizado de R$713.317 em 31 de dezembro de 2016 (R$667.942 em 31 de dezembro de 2015), referentes ao ICMS sobre determinadas atividades, entendidas como não integrantes dos serviços de comunicação de dados. A probabilidade de perda desta causa é classificada como possível pela Administração e seus consultores jurídicos.

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70

As controladas Claro e Americel possuem ainda autuações fiscais decorrentes de crédito indevido de ICMS incidente sobre a energia elétrica utilizada como insumo em seus estabelecimentos operacionais, no valor de R$528.551 em 31 de dezembro de 2016 (R$526.547 em 31 de dezembro de 2015), classificadas como possíveis de perda por seus consultores jurídicos. Foi revertida a provisão no valor de R$9.496 em 31 de dezembro de 2015 tendo em vista a revisão no prognóstico de perda.

b) CSLL/IRPJ

Em 31 de dezembro de 2016, as controladas Claro, Americel, BrTel e Star One possuem contingências fiscais de IRPJ e CSLL, no valor de R$3.590.019 (R$3.134.104 em 31 de dezembro de 2015), do qual foi provisionado o valor de R$505.289 (R$484.936 em 31 de dezembro de 2015). Dentre as contingências de IRPJ e CSLL, destacamos: A controlada Claro possui exigência fiscal, oriunda da incorporada Embratel, relativa ao IRPJ e CSLL sobre as receitas decorrentes do tráfego entrante, no valor de R$272.136 (R$262.278 em 31 de dezembro de 2015), cuja probabilidade de perda é classificada pela Administração e seus consultores jurídicos como provável, tendo sido constituída provisão pelo valor integral. A controlada Claro possui contingência fiscal referente à exigência de IRPJ e CSLL resultantes da amortização supostamente indevida do ágio pago em aquisições de investimentos, no montante de R$1.944.297 em 31 de dezembro de 2016 (R$1.651.416 em 31 de dezembro de 2015). A Administração e seus consultores jurídicos avaliam como possível a probabilidade de perda dessa causa. A controlada Claro possui contingência, oriunda da incorporada Embratel, decorrente de multa pela não entrega de arquivos magnéticos nos formatos previstos na Instrução Normativa nº 86/2001, no valor de R$365.589 em 31 de dezembro de 2016 (R$344.460 em 31 de dezembro de 2015). A Administração e seus consultores jurídicos avaliam como possível a probabilidade de perda desta causa.

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Notas explicativas às demonstrações financeiras Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de reais, exceto se mencionado de outra forma)

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c) IRRF/CIDE

As controladas Claro, Americel, Star One e TdB possuem autuações fiscais de IRRF e CIDE no valor de R$483.170 em 31 de dezembro de 2016 (R$459.388 em 31 de dezembro de 2015), decorrentes, dentre outros, do suposto recolhimento a menor destes tributos sobre remessas efetuadas a operadoras estrangeiras a título de remuneração pelo completamento de chamadas internacionais no exterior (tráfego sainte). Deste montante, R$12.737 em 31 de dezembro de 2016 (R$11.441 em 31 de dezembro de 2015) são classificados pela Administração e seus consultores jurídicos como perdas prováveis e R$ 470.433 em 31 de dezembro de 2016 (R$447.947 em 31 de dezembro de 2015) são classificados como perdas possíveis.

d) PIS/COFINS

As controladas Claro, Americel, TdB e BrasilCenter possuem autuações de PIS e COFINS no valor de R$5.133.012 em 31 de dezembro de 2016 (R$4.329.763 em 31 de dezembro de 2015), do qual foi provisionado o valor de R$3.206.837 (R$2.563.217 em 31 de dezembro de 2015). Dentre as contingências de PIS e COFINS, destacamos: As controladas Claro e Americel possuem contingências de PIS e COFINS que estão relacionadas principalmente à exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e da COFINS e receita de interconexão da base de cálculo do PIS e da COFINS, no valor de R$2.958.633 em 31 de dezembro de 2016 (R$2.539.333 em 31 de dezembro de 2015), tendo sido constituída provisão no valor integral da contingência. As controladas Claro e Americel possuem ainda contingências fiscais relacionadas a glosas de créditos de PIS e COFINS apurados no regime não cumulativo, no valor de R$1.486.361 em 31 de dezembro de 2016 (R$1.197.865 em 31 de dezembro de 2015). A Administração e seus consultores jurídicos avaliam como possível a probabilidade de perda dessa causa.

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e) FUST/FUNTTEL

As controladas Claro, Americel, PMS, TdB, BrTel e Star One possuem autuações da ANATEL relativas à exigência de FUST no valor de R$2.521.876 atualizados em 31 de dezembro de 2016 (R$2.397.860 em 31 de dezembro de 2015), principalmente em razão da exclusão de receitas e custos de interconexão da base de cálculo do FUST. A Administração e seus consultores jurídicos avaliam como probabilidade de perda provável o montante de R$1.924 atualizados em 31 de dezembro de 2016 e o restante como possível. As controladas Claro, Americel, PMS, TdB, BrTel e Star One possuem ainda autuações fiscais do Ministério das Comunicações exigindo o recolhimento do FUNTTEL no valor de R$905.022 em 31 de dezembro de 2016 (R$784.866 em 31 de dezembro de 2015), principalmente em razão da exclusão de receitas e custos de interconexão da base de cálculo do FUNTTEL. A Administração e seus consultores jurídicos avaliam como probabilidade de perda provável o montante de R$962 atualizados em 31 de dezembro de 2016 e o restante como possível.

f) Saldo negativo de IRPJ e Base Negativa de CSLL

As controladas Claro, Star One, PMS e TdB possuem contingências decorrentes de glosas de compensações de débitos de diversos tributos federais com créditos de Saldo Negativo de IRPJ e Base Negativa de CSLL, no valor de R$336.040 em 31 de dezembro de 2016 (R$284.785 em 31 de dezembro de 2015), tendo sido constituída provisão no montante de R$130 em 31 de dezembro de 2016 (R$117 em 31 de dezembro de 2015.

g) ISS

As controladas Claro, Americel e BrasilCenter possuem contingências de ISS, substancialmente decorrentes do não recolhimento do ISS sobre diversos serviços de telecomunicações, inclusive serviços de TV por assinatura, considerados pela fiscalização como tributáveis pelo ISS. Em 31 de dezembro de 2016 o montante de R$4.251 (R$6.538 em 31 de dezembro de 2015) foi provisionado e R$529.332 (R$1.361.186 em 31 de dezembro de 2015) são classificados pela Administração e seus consultores jurídicos como possíveis de perda.

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h) Contribuição para Fomento da Radiodifusão Pública - EBC

As controladas Claro e Americel possuem contingência relacionada à exigência da contribuição para Fomento da Radiodifusão Pública no valor de R$ 691.586 em 31 de dezembro de 2016 (R$629.785 em 31 de dezembro de 2015), do qual foi provisionado o valor de R$679.273 (R$618.464 em 31 de dezembro de 2015).

i) Taxa de Fiscalização e Instalação (“TFI”)

As controladas Claro e Americel possuem contingência referente ao não recolhimento da TFI supostamente devida em razão das renovações das licenças de direito de uso de radiofrequências no valor de R$2.169.111 em 31 de dezembro de 2016 (R$1.996.813 em 31 de dezembro de 2015). A Administração e seus consultores jurídicos avaliam como possível a probabilidade de perda.

j) Outras contingências tributárias

A controlada Claro possui contingências de IOF, em razão do não pagamento do referido imposto sobre operações de conta corrente mercantil entre empresas do mesmo grupo provisionados, no valor de R$6.333 em 31 de dezembro de 2016 (R$23.637 em 31 dezembro de 2015). A Companhia e suas controladas Claro, Americel e TdB e Star One possuem outras contingências fiscais, referentes a questões envolvendo CPMF, ITR, IPI, IOF, II, Contribuições para o Senai e para o FGTS, multas na importação de mercadorias e outros, no valor de R$241 na controladora e R$122.446 no consolidado em 31 de dezembro de 2016 (R$319 na controladora e R$180.491 no consolidado em 31 de dezembro de 2015). Foi constituída provisão no valor de R$241 na controladora e R$24.616 no consolidado em 31 de dezembro de 2016 (R$319 na controladora e R$24.066 no consolidado em 31 de dezembro de 2015).

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14.1.2. Contingências regulatórias, cíveis, ambientais e trabalhistas e previdenciárias

Incluem diversas demandas cíveis, ambientais e trabalhistas, tendo sido contabilizada provisão conforme demonstrada anteriormente, a qual é considerada suficiente para fazer face às prováveis perdas nesses processos. Em relação às demandas regulatórias, no consolidado, o valor envolvido em 31 de dezembro de 2016 foi de R$2.084.474, sendo R$867.097 provável e R$1.217.377 possível (R$905.455 provável e R$1.459.301 possível em 31 de dezembro de 2015). Para as demandas cíveis, o valor envolvido em 31 de dezembro de 2016, foi de R$1.745.614, sendo R$395.931 provável e R$1.349.683 possível (R$281.193 provável e R$707.155 possível, em 31 de dezembro de 2015). Para as demandas ambientais foi de R$201.863, R$10.020 no provável e R$191.843 possível (R$5.075 provável e R$49.399 possível, em 31 de dezembro de 2015). Para as demandas trabalhistas foi de R$2.457.851, sendo R$421.718 no provável e R$2.037.475 no possível (R$415.044 no provável e R$1.207.364 no possível, em 31 de dezembro de 2015). Em agosto de 2015, decisão proferida pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) afastou o uso da Taxa Referencial Diária (TRD) e determinou a adoção do Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E), o que acarretaria, conforme avaliação de especialistas, um aumento aproximado de 40% dos valores contingenciados. No entanto, em decisão datada em 14 de outubro de 2015, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), deferiu liminar para suspender os efeitos da decisão proferida pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), motivo pelo qual as correções monetárias continuam sendo realizadas com base na Taxa Referencial Diária (TRD).

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As controladas Claro, Americel, PMS, BrasilCenter e Star One possuem contingências referentes à exigência de contribuições previdenciárias, no período de 1996 a 2013, no valor atualizado de R$170.838 em 31 de dezembro de 2016 (R$162.936 em 31 de dezembro de 2015), das quais R$374 (R$344 em 31 de dezembro de 2015) foram classificadas como perda provável e R$170.464 (R$162.592 em 31 de dezembro de 2015) foram classificadas como perda possível pela Administração e seus consultores jurídicos. 14.1.2.1. Regulatórias

a) ANATEL - Encargos financeiros sobre o preço de outorgas

a.1) Correção monetária

Referem-se aos valores atualizados correspondentes à divergência entre os resultados obtidos pela ANATEL e pela Companhia na aplicação de correção monetária sobre os pagamentos das parcelas de algumas outorgas adquiridas, os quais estão sendo discutidos judicialmente. A Companhia calculou o montante da diferença com base em um método e indicadores específicos. Se forem utilizados outros métodos ou indicadores, o valor da indenização pode aumentar. Em 31 de dezembro de 2016, a Companhia constituiu provisão de R$645.092 (R$620.080 em 31 de dezembro de 2015) com risco provável.

a.2) MMDS

Em 16 de outubro de 2012, a controlada Claro venceu a licitação pública 004/2012/PVC/SPV da ANATEL, adquirindo algumas subfaixas do espectro de rádio MMDS. O edital estabelecia a obrigação dos adquirentes de buscar acordos com as empresas de MMDS para os custos de substituição ou remanejamento para desocupação das subfaixas, nos termos do art. 12, da Resolução nº 544, de 11 de agosto de 2010.

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Devido à impossibilidade de acordo com as empresas de MMDS, a controlada Claro e outras empresas buscaram a ANATEL para mediar este conflito. A ANATEL fixou o montante de R$104.674, para pagamento até dia 21 de julho de 2013. Em caso de atraso no pagamento, seriam acrescidos valores decorrentes da incidência de juros de 1% ao mês, sem prejuízo das sanções aplicáveis em decorrência da correção monetária pelo IGP-DI. Em julho de 2013 a controlada Claro entrou com ação judicial em desfavor da ANATEL e empresas de MMDS, por entender ilegal o ato da ANATEL, a fim de obter uma decisão judicial com a definição dos custos de substituição e remanejamento. Foi concedida a liminar para suspender a exigibilidade do ato da ANATEL em questão, que posteriormente foi revertida pelo Tribunal, que considerou o ato da ANATEL legal. Por esta razão em 06 de janeiro de 2014 a controlada Claro efetuou o depósito judicial de R$107.957, a fim de prosseguir com as discussões. A controlada Claro apelou de tal decisão, que está pendente de julgamento. Durante o ano de 2016, a controlada Claro e algumas empresas parte Ré realizaram acordo pondo fim às disputas objeto da ação judicial em comento. Registramos que o referido acordo não implica reconhecimento de tese de uma parte à outra e cujos termos ainda se encontram pendente de homologação judicial. A Administração e seus consultores jurídicos avaliaram, em 31 de dezembro de 2016 e 2015, como perda possível.

b) Pagamento do ônus pela prorrogação do contrato de concessão do STFC Os Contratos de Concessão para prestação do Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC), nas modalidades Longa Distância Nacional e Internacional, preveem o pagamento, a cada biênio, de ônus correspondente a 2% (dois por cento) da receita auferida pela controlada Claro, nos termos dos contratos, durante o período de prorrogação.

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Em decorrência de divergências com relação à definição da base de cálculo das receitas sobre as quais devem ser calculados os referidos pagamentos, a controlada Claro possui contingências decorrentes de disputas judiciais tendo a Administração e seus consultores jurídicos avaliado, em 31 de dezembro de 2016, R$21.710 como perda provável (R$15.579 em 31 de dezembro de 2015) e R$106.703 como perda possível (R$95.016 em 31 de dezembro de 2015).

c) Pagamento do ônus pela prorrogação do direito de uso de

radiofrequências associadas à autorização do SMP

Os termos de autorização para uso das radiofrequências associadas ao serviço móvel pessoal (SMP) preveem o pagamento, a cada biênio, de ônus correspondente a 2% (dois por cento) da receita auferida pela controlada Claro, nos termos dos respectivos termos de autorização, durante o período de prorrogação.

Em decorrência de divergências com relação à definição da base de cálculo das receitas sobre as quais devem ser calculados os referidos pagamentos, a controlada Claro possui contingências decorrentes de disputas judiciais e administrativas tendo a Administração e seus consultores jurídicos, avaliado, em 31 de dezembro de 2016, R$146.701 (R$184.155 em 31 de dezembro de 2015) como perda provável.

d) Implantação do novo sistema nacional de numeração telefônica

Em decorrência dos transtornos causados aos usuários do sistema de telefonia, ocorridos no âmbito das empresas prestadoras de serviços de telecomunicações em 3 de julho de 1999, data da implantação do novo sistema nacional de numeração telefônica, a controlada Claro possui contingências decorrentes de disputas judiciais no valor de R$1.826 em 31 de dezembro de 2016 (R$1.682 em 31 de dezembro de 2015), avaliadas pela Administração e seus consultores jurídicos como perda possível.

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Processos Administrativos ou Judiciais por Descumprimento de Obrigações (PADO’s) Em decorrência do descumprimento de metas estabelecidas pela ANATEL, a agência instaurou processos administrativos, resultando em multas que estão sendo questionadas administrativa e judicialmente, tendo a Administração e seus consultores jurídicos avaliado em 31 de dezembro de 2016 o valor de R$106.011 como perda provável e R$1.108.848 como perda possível (R$85.641 como perda provável e R$953.296 como perda possível em 31 de dezembro de 2015).

e) Obrigações de Fazer referente ao PADO 2042/2010 (Bens Reversíveis)

No segundo semestre de 2015, a ANATEL aplicou multa de R$9.840, classificada como possível pela Administração e seus consultores jurídicos, e fixou 3 obrigações de fazer para a controlada Claro:

Obrigação de depositar o valor de R$869.528 em conta

vinculada, até a definitiva aplicação dos recursos na concessão ou, no caso de ter havido substituição dos bens alienados, a diferença entre o preço de alienação e o valor da aquisição, no prazo de 180 dias contados a partir da intimação da decisão. Este valor representa, na visão da ANATEL, os valores dos bens que, ano após ano, foram sendo retirados das listas de patrimônio que foram sendo sucessivamente informadas à ANATEL, a cada ano, sem justificativa para as supostas baixas.

Obrigação de incluir, mediante aditamento específico, em

todos os instrumentos firmados após o início da vigência do Regulamento de Bens Reversíveis que ainda estiverem vigentes, as cláusulas obrigatórias, conforme o caso, de indispensabilidade, de sub-rogação e de não oneração, no mesmo prazo de 180 dias.

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Obrigação de requerer, nas ações judiciais que estiverem em curso, a substituição de todos os bens reversíveis (imóveis ou não) onerados por determinação judicial, no prazo de 30 dias. A LGT e a regulamentação exigem que a oneração seja antecedida por anuência da ANATEL.

Tais decisões são objeto de recurso interposto na ANATEL, com requerimento de efeito suspensivo.

14.1.2.2. Cíveis

a) Decreto (SAC)

Em 27 de julho de 2009, foi movida uma ação civil coletiva ajuizada pelo Ministério Público Federal e outros, em face da controlada Claro, pleiteando indenização por danos morais coletivos, por alegado descumprimento de normas de proteção ao consumidor (art. 82, I e III da Lei 8.078/90), no que diz respeito às regras que disciplinam o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) por telefone, regulamentado pelo Decreto 6.523/08. O valor envolvido é de R$301.350 como perda possível. Em setembro de 2013, a controlada Claro foi condenada ao pagamento de R$30.000, a título de danos morais coletivos. A controlada, junto de seus assessores jurídicos, apresentou recurso em 16 de outubro de 2013, pendente de julgamento.

b) Disputa com terceiros

A Companhia possui contingências decorrentes de disputas judiciais com terceiros, tendo a Administração destas controladas e seus consultores jurídicos avaliado em 31 de dezembro de 2016, R$337.867 (R$230.342 em 31 de dezembro de 2015) como perda provável e R$1.349.683 (R$707.155 em 31 de dezembro de 2015), como perda possível.

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14.2 Provisão para desmantelamento de ativos As controladas Claro e Americel mantém registradas provisões para obrigações decorrentes de desmantelamento de ativos pelo seu valor presente, que consiste na capitalização dos custos estimados a incorrer na desmontagem de torres e equipamentos em imóveis de terceiros. A depreciação dos valores ativados é calculada com base na vida útil dos ativos. Esta capitalização tem como contrapartida uma provisão das obrigações decorrentes de desmantelamento de ativos, descontada a valor presente de modo a refletir a melhor estimativa corrente. Em 31 de dezembro de 2016, o montante registrado no consolidado no ativo imobilizado na rubrica de infraestrutura, líquido da depreciação correspondente foi de R$267.338 (R$310.614 em 31 de dezembro de 2015). E o montante de R$669.471 no consolidado a crédito no passivo, na rubrica de outros passivos no não circulante (R$690.465 em 31 de dezembro de 2015). Em 31 de dezembro de 2016, as obrigações decorrentes de desmantelamento de ativos foram registradas pelo seu valor presente. As taxas de descontos utilizadas refletem a atual avaliação de mercado referente aos riscos específicos da Companhia. A taxa de desconto foi estimada com base na Selic, sendo 13,75% em 31 de dezembro de 2016 (14,25% em 31 de dezembro de 2015). A movimentação da provisão para desmantelamento de ativos é como segue:

Consolidado

2016 2015

Saldo inicial 690.465 604.011 Adição/atualização monetária (17.283) 90.451 Baixa (3.711) (3.997) Total 669.471 690.465

 

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15. Transações com partes relacionadas

15.1. Condições gerais

As transações com partes relacionadas foram praticadas em condições e prazos acordados entre as partes, e seus principais saldos e valores estão descritos abaixo.

Certas transações (cobilling, longa distância, venda de equipamentos, fees referentes aos serviços prestados de consultoria de assistência técnica, administrativa e de vendas conforme contrato de prestação de serviços, taxa cobrada pelo uso da marca “Claro” e outros), por possuírem características e condições únicas e/ou específicas, portanto não comparáveis, foram estabelecidas em condições justas entre as partes, de forma a remunerar adequadamente seus respectivos investimentos e custos operacionais. Conforme descrito na Nota 1 e Nota 10, a controlada Claro, junto com as demais operadoras adquirentes da Radiofrequência na faixa de 700MHz (através do leilão realizado em dezembro de 2014), constituíram em 2 de março de 2015 a Associação Administradora do Processo de Redistribuição e Digitalização de Canais de TV e RTV (EAD). Conforme descrito na Nota 16, as controladas Claro, Star One, PMS e TdB são patrocinadoras de planos de benefícios pós-empregos aos seus empregados junto a Telos - Fundação Embratel de Seguridade Social (“Telos”).

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Apresentamos, a seguir, um sumário dos saldos e das transações com partes relacionadas:

Consolidado

2016

2015

(Reclassificado) 2016 2015

Natureza da transação

Ativo Passivo

Ativo Passivo Receita

(despesa) Receita

(despesa)

AMX Argentina (a) 650.235 - 817.016 1.066 175.462 422.902 Comunicación Celular, S.A. (“Comcel”) (b) 87.171 - 100.838 - 312.161 416.031 Claro Servicios Empresariales (c) - 875.930 - 1.488.100 (137.876) (188.482)Claro Chile (d) 2.057 790.824 - 787.050 (1.985) (57.543)Amov Finance BV (e) - 27.190.932 - 17.760.916 (3.065.694) (1.717.203)Carso Global - - - 2.343.344 (120.409) (306.164)Sercotel S.A. de C.V. (“Sercotel”) - - - 1.488.902 (62.460) (236.525)América Movil - - - 3.670.179 (201.181) (2.502.599)Amov I, S.A. de C.V. - - - 3.967.581 (72.569) (1.401.223)Telmex Colombia S.A. 21.942 710 22.135 - 64.322 64.555 Procisa do Brasil Projetos e Construções (“Procisa”) 6.054 69.717 75.384 64.803 (166.956) (71.674)DLA, INC - Digital Latin America, LLC (“DLA”) - 139.457 - 162.321 (158.959) (176.376)HITSS do Brasil Serviços (" HITSS ") 219 54.475 - 33.533 (87.250) (59.684)Telmex Latam - 153.816 - 137.668 (17.631) (19.846)Cablena 31 10.063 - 698 (2.059) (1.289)Embratel TVSAT Telecomunicações S.A. 461.281 371.307 332.122 - 224.745 (122.167)Outras partes relacionadas 46.055 436.855 17.905 507.735 32.761 (43.565)

1.275.045 30.094.086 1.365.400 32.413.896 (3.285.578) (6.000.852) Circulante 1.275.045 8.836.466 1.365.400 2.063.229 Não circulante - 21.257.620 - 30.350.667

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(a) Em 07 de março de 2008, a controlada Claro e a AMX Argentina, firmaram o contrato de licença para uso pela AMX Argentina de diversas marcas de propriedade da Claro, para uso da AMX Argentina no território argentino. O valor a ser cobrado é calculado com base em percentual da receita bruta auferida pela AMX Argentina durante os trimestres. O prazo deste contrato foi de cinco anos, sendo automaticamente prorrogado por períodos iguais e sucessivos.

(b) Refere-se a serviços de consultoria de assistência técnica, administrativa e de

vendas, prestados pela controlada Claro, conforme contratos de prestação de serviços e assistência técnica, com base em percentual calculado sobre as receitas operacionais das empresas assessoradas. Possuem vencimentos de 30 a 60 dias e não há incidência de encargos financeiros, incorrendo apenas atualização pela variação do dólar norte-americano. O prazo desses contratos é de um ano, renovável a cada término de vigência.

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As informações a seguir, referem-se a mútuo passivo. As principais informações destes instrumentos contratuais são:

Empresa Referência

Parte Relacionada Taxas

efetivas a.a. Principal

Vencimento (*)

Claro (c)

Claro Servicios Empresariales

14,35% R$ 848.632

08 de outubro de 2017.

Claro (d) Claro Chile 11,35% R$ 477.122 29 de setembro de 2017. Claro (d) Claro Communicaciones 11,35% R$ 1.128 29 de setembro de 2017. Claro (d) Claro Holding 11,35% R$ 20.750 29 de setembro de 2017. Claro (e) Amov Finance BV 14,35% R$ 455.000 15 de maio de 2017. Claro (e) Amov Finance BV 14,35% R$ 1.518.593 27 de agosto de 2017. Claro (e) Amov Finance BV 11,35% R$ 1.141.801 29 de setembro de 2017. Claro (e) Amov Finance BV 11,35% R$ 265.000 29 de setembro de 2017. Claro (e) Amov Finance BV 13,15% R$ 2.462.000 30 de novembro de 2017. TdB (e) Amov Finance BV 14,35% R$ 276.568 30 de dezembro de 2017. Claro (e) Amov Finance BV 13,50% R$ 1.148.290 25 de março de 2018. Claro (e) Amov Finance BV 13,50% R$ 958.720 30 de março de 2018. Claro (e) Amov Finance BV 13,50% R$ 550.348 10 de abril de 2018. Claro (e) Amov Finance BV 13,50% R$ 90.500 30 de abril de 2018. Claro (e) Amov Finance BV 13,50% R$ 189.000 05 de junho de 2018. Claro (e) Amov Finance BV 13,50% R$ 10.565.415 12 de setembro de 2019. Claro (e) Amov Finance BV 13,50% R$ 3.150.395 12 de setembro de 2019. Claro (e) Amov Finance BV 16,36% R$ 448.000 18 de março de 2022. Claro (e) Amov Finance BV 14,35% R$ 3.491.286 30 de dezembro de 2023.

(*) Todos os contratos listados acima são sem garantias.

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Em 2016, a companhia adotou como estratégia, a não exposição da dívida ao risco cambial e a redução do seu nível de endividamento. Em junho e setembro de 2016 a Companhia fez uma reestruturação da dívida com partes relacionadas alterando alguns credores, taxa de juros e moeda, conforme abaixo:

Valor do principal Alteração de credor Alteração da taxa de juros Alteração da moeda de: Para: de: Para: de: Para:

R$1.144.801 Sercotel Amov Finance BV 11,35%a.a. 11,35% a.a. R$1.144.801 R$1.144.801 US$27.855.577 Sercotel Amov Finance BV Libor + 1,5% a.a 14,35% a.a. US$27.855.577 R$ 97.174 US$52.000.000 Sercotel Amov Finance BV Libor + 1,55% a.a 14,35% a.a. US$52.000.000 R$ 181.394 R$457.000 América Móvil Amov Finance BV CDI + 1,08% 14,35% a.a. R$457.000 R$457.000 R$2.466.451 América Móvil Amov Finance BV 13,15%a.a. 13,15%a.a. R$2.466.451 R$2.466.451 R$268.000 América Móvil Amov Finance BV 11,35%a.a. 11,35%a.a. R$268.000 R$268.000 R$848.632 Claro Servicios Empresariales Claro Servicios Empresariales CDI + 1,4% 14,35% a.a. R$848.632 R$848.632 R$1.522.593 Carso Global Amov Finance BV CDI + 1% 14,35% a.a. R$1.522.593 R$1.522.593 US$1.002.260.509 Amov I Amov Finance BV Libor + 3,5%a.a. 14,35% a.a. US$1.002.260.509 R$3.496.286 R$477.122 Claro Chile Claro Chile (1) 11,35%a.a. 11,35% a.a. R$477.122 R$477.122 R$1.128 Claro Chile Claro Communicaciones (1) 11,35%a.a. 11,35% a.a. R$1.128 R$1.128 R$20.750 Claro Chile Claro Holding (1) 11,35%a.a. 11,35% a.a. R$20.750 R$20.750

(1) Grupo Claro Chile.

De março a dezembro de 2016, a Companhia fez a liquidação parcial antecipada do principal de alguns contratos, num total de R$2.822.014, e em janeiro de 2016 a Companhia liquidou principal e juros do contrato de empréstimo no valor de R$405.821, taxa de juros 14,86% a.a. cujo vencimento era 21 de janeiro de 2016. Além dos juros devidos em 2016, a Companhia antecipou também a liquidação de parcelas de juros de alguns contratos, visando adequar o seu Fluxo de Caixa para 2017. O valor total líquido de juros pagos ao longo do ano foi de R$3.504.734.

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15.2. Remuneração dos administradores

Consolidado

2016 2015

Salário 10.922 9.191 Benefícios diretos e indiretos 1.256 2.740 Participação nos resultados 9.966 7.292 Benefícios pela cessação do exercício do cargo - 903 Outros 797 1.180 Total 22.941 21.306

16. Passivo atuarial

Demonstrativo de movimentação do passivo atuarial, consolidado:

Consolidado 2016 2015

Saldo inicial 802.231 864.102 Outros resultados abrangentes 296.276 (110.119) Atualizações atuariais 3.703 5.157 Custo dos serviços e juros, líquidos 95.833 97.176 Pagamentos efetuados (62.512) (54.085)

Saldo final 1.135.531 802.231

Circulante 20.029 21.886 Não circulante 1.115.502 780.345

As controladas Claro, Star One, PMS, TdB e Americel são patrocinadoras de planos de benefícios pós-empregos aos seus empregados, quais sejam: (i) Plano de Benefício Definido (“PBD”) e Plano de Assistência Médica (“AMAP”) para os aposentados participantes do PBD: incorporada Embratel; (ii) Plano de Contribuição Variável (“PCV”): controladas Claro, Star One, PMS, TdB e Americel; (iii) Plano de saúde: controladas Claro e Americel; e (iv) Plano Gerador de Benefício Livre (“PGBL”): controladas Claro e Americel. As controladas Claro e Americel oferecem plano de saúde a seus empregados, que representa um passivo atuarial no desligamento ou aposentadoria em função lei 9.656/98, que garante a continuidade, temporária ou vitalícia, dependendo do tempo de contribuição e se enquadram como benefícios pós-emprego.

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À exceção dos planos de saúde oferecidos aos atuais empregados, os demais planos de benefícios previdenciários e de assistência médica, mencionados acima, constituem-se nos únicos benefícios pós-emprego concedidos aos empregados. Por conta das obrigações com o AMAP e plano de saúde, a Companhia possui obrigações, no passivo não circulante consolidado, que somavam R$1.109.507 em 31 de dezembro de 2016. O montante de contribuições projetadas para o AMAP no exercício de 2017 é de R$58.161. Em 30 de abril de 2014, foi aprovada pela Superintendência de Previdência Complementar do Ministério de Previdência Social (“PREVIC”), a alteração do regulamento do PBD, e publicada no Diário Oficial no dia 2 de maio de 2014. A alteração regulamentar, aprovada também pelo Conselho Deliberativo da Telos e com a anuência das patrocinadoras, consiste na exclusão de uma das fontes de custeio do mesmo, ou seja, a eliminação da contribuição mensal dos assistidos, tendo em vista a existência de Reserva Especial (montante decorrente do resultado superavitário, para revisão do plano de benefícios, de acordo com o art. 8º da Resolução CGPC nº 26, de 29 de setembro de 2008), bem como da elaboração de estudo atuarial que constatou a possibilidade de não mais haver a contribuição mensal dos assistidos sem que isso cause qualquer impacto ao plano. A taxa de contribuição da patrocinadora referente ao antigo plano PBD para o exercício de 2016 é de 17,53%, incidente sobre o salário dos 3 participantes ativos deste plano. Em 31 de dezembro de 2016, a posição consolidada de participantes do PBD era: 3 ativos, 3.305 aposentados e pensionistas. As controladas Claro e Americel ofereciam aos seus funcionários a possibilidade de participar do plano de previdência privada do tipo PGBL, por intermédio do Icatu Hartford até 30 de abril de 2009, que administrava os fundos de investimentos. A partir de 1º de maio de 2009, a ITAÚPREV passou a ser a administradora do Plano de Previdência Privada Complementar. Os valores que dizem respeito à parte da Companhia já foram integralmente transferidos. As reservas dos associados ou ex-associados que não fizeram a opção de portabilidade, continuam com os seus valores no Icatu Hartford. A partir de 1º de janeiro de 2015 foi implantado o novo Plano de Previdência Privada junto à Telos, entidade fechada de previdência privada, e pessoa jurídica de direito privado, de fins previdenciais, assistenciais e não lucrativos, com autonomia patrimonial, administrativa e financeira, tendo sede e foro no Rio de Janeiro. O plano da ITAUPREV está mantido somente para aqueles já inscritos até 31 de dezembro de 2014.

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Notas explicativas às demonstrações financeiras Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de reais, exceto se mencionado de outra forma)

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O PCV foi instituído pela Telos, revisto pelo Governo Federal e aprovado em 19 de novembro de 1998. A modalidade do plano é variável e a contribuição da patrocinadora para participantes inscritos antes de 31 de outubro de 2014 é de 1% à 8% e para inscritos após esta data é de 1% a 7% do salário aplicável do participante (mesmo percentual de contribuição do empregado sobre o salário base, livremente escolhido pelo participante), além da contribuição extraordinária prevista no regulamento do plano para financiamento das despesas administrativas e do saldo de conta projetada, para benefícios nos casos de incapacidade e morte do participante em atividade. Em 1º de setembro de 1999, foi assinado o termo de reconhecimento, confissão, aceitação e amortização de insuficiência atuarial, firmado entre a incorporada Embratel e a Telos e aprovado pela Secretaria de Previdência Complementar. Pelas cláusulas do termo, a insuficiência atuarial reconhecida em favor da Telos deve ser paga no prazo máximo de 20 anos, com base no fluxo mensal de concessão de benefícios aos funcionários assistidos pelo PCV. O saldo da dívida deste termo é reajustado mensalmente com base no maior valor entre o retorno dos ativos da carteira da Telos no mês de referência e a meta atuarial. O referido valor do passivo junto a Telos, atualizado para 31 de dezembro de 2016, monta à importância de R$26.024, sendo R$20.029 no circulante e R$5.995 no não circulante. Em 12 de agosto de 2014, foi aprovado pela PREVIC o novo regulamento do PCV, que entrou em vigor a partir do dia 01 de novembro de 2014. As regras então vigentes estarão resguardadas para todos os participantes inscritos no PCV até o dia 31 de outubro de 2014, bem como os patrocinadores manterão todas as obrigações previstas no respectivo Estatuto e Regulamento. Em 31 de dezembro de 2016 a posição consolidada de participantes do PCV era: 6.153 ativos, 269 com benefício proporcional diferido e 1.959 aposentados e pensionistas. O montante de contribuições projetadas para o exercício de 2017 é de R$10.540. O valor do principal é pago no mês em que o participante se aposenta, se torna inválido, falece, resgata ou porta recursos do plano. Os compromissos assumidos com benefícios pós-emprego são avaliados atuarialmente ao final de cada exercício, pelo atuário externo, em consonância com o Pronunciamento Técnico CPC 33 - Benefícios a Empregados. Segue abaixo o saldo dos ativos e passivos reconhecidos nas demonstrações financeiras, consolidadas:

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Notas explicativas às demonstrações financeiras Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de reais, exceto se mencionado de outra forma)

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31/12/2016

Ativo (passivo) de benefícios AMAP e plano

de saúde PBD PCV

Valor presente das obrigações atuariais (1.114.366) (2.073.069) (1.467.618)Valor justo dos ativos 4.859 3.186.590 1.996.816 Superávit (déficit) do plano (1.109.507) 1.113.521 529.198 Efeito da restrição dos ativos do plano (superávit irrecuperável) - (1.113.521) (529.198)Dívida contratada - - (26.024)Total do passivo atuarial (1.109.507) - (26.024)

Seguem as movimentações da obrigação referente aos planos:

31/12/2016

AMAP e plano

de saúde PBD PCV

Saldo inicial (775.357) (1.735.536) (1.180.649)Custo do serviço corrente (1.979) 27 (632)Custo dos juros (94.624) (207.454) (141.066)Contribuições dos participantes do plano - (12) - Ganho/perdas atuariais (243.291) (308.395) (262.203)Benefícios pagos para ativos do plano 885 178.301 116.932 Saldo final (1.114.366) (2.073.069) (1.467.618)

Seguem as movimentações do valor justo dos ativos referente aos planos:

31/12/2016

AMAP e plano

de saúde PBD PCV

Saldo inicial 4.513 2.830.091 1.784.985 Rendimentos sobre ativos do plano 772 345.045 217.808 Retorno dos ativos do plano superior (inferior) a taxa de desconto (2.100) 189.719 100.916 Contribuições da patrocinadora 53.404 24 10.039 Contribuições dos participantes do plano - 12 - Benefícios pagos (51.730) (178.301) (116.932)Saldo final 4.859 3.186.590 1.996.816

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Notas explicativas às demonstrações financeiras Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de reais, exceto se mencionado de outra forma)

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Seguem as movimentações do efeito da restrição dos ativos do plano (superávit irrecuperável) para os seguintes planos:

31/12/2016

PBD PCV

Saldo inicial (1.094.553) (604.318) Rendimentos sobre ativos do plano, líquido (137.585) (75.963) Efeito da restrição dos ativos do plano do período 118.617 151.081 Saldo final (1.113.521) (529.200)

Na tabela abaixo, apresenta-se o fluxo de caixa projetado para as obrigações dos seguintes planos:

Ano AMAP e plano

de saúde PBD PCV

2017 56.356 185.057 130.197 2018 63.810 190.907 135.004 2019 71.785 196.586 139.825 2020 80.130 202.110 144.634 2021 88.898 207.252 149.397 2022 a 2026 578.695 1.101.918 813.828

Os valores reconhecidos na demonstração do resultado, para os planos são:

31/12/2016

AMAP e plano

de saúde PBD PCV

Custo do serviço corrente (1.977) (27) (632)Juros líquido passivo (ativo) (93.852) (6) 779

(95.829) (33) 147

Principais premissas atuariais utilizadas: a) Fatores econômicos

(i) Taxa de desconto 10,84% a.a. (ii) Taxa anual de inflação a longo prazo 4,85% a.a. (iii) Crescimento dos custos médicos 6,35% a 11,35% a.a. (iv) Crescimento dos custos médicos por faixa etária 4,00% a.a. (v) Custo médico (máximo) anual, aos 65 anos de

idade R$9.210 (1) (1) Baseado na experiência do plano com participantes aposentados nos exercícios de 2014 a 2016.

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b) Fatores biométricos

(i) Tábua de mortalidade geral AT-2000 (2) (ii)

Tábua de mortalidade de inválidos PBD, AMAP e plano de saúde: CSO 80 e

PCV: CSO 58 (iii) Tábua de entrada em invalidez UP 84 Modificada (2) (iv) Rotatividade Nula (2) Tábuas específicas por sexo.

Análise de sensibilidade As principais premissas ponderadas utilizadas para a análise de sensibilidade do saldo das obrigações dos planos, são como seguem:

Mortalidade

PCV: Mudança de tábua PBD e AMAP e plano de saúde: 1 ano

de crescimento da expectativa de vida

Taxa de desconto Crescimento/redução de 1% Crescimento dos custos médicos Crescimento/redução de 1%

As análises de sensibilidade, apresentadas, baseiam-se em uma mudança na premissa enquanto são mantidas constantes todas as demais:

Taxa de desconto Custos médicos Plano de benefícios +1% -1% +1% -1%

PBD 1.933.868 (2.233.093) - - AMAP e plano de saúde 1.003.086 (1.247.693) (1.245.188) 1.003.612 PCV 1.355.340 (1.594.549) - -

A natureza dos investimentos dos planos está alocada como segue:

Consolidado em 31 de dezembro de 2016 AMAP PBD PCV

Ações - 3,80% - Fundos de investimento 100,00% 89,80% 99,10%

Investimentos imobiliários - 6,10% - Outros - 0,30% 0,90%

100,00% 100,00% 100,00%

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17. Patrimônio líquido

Em 31 de dezembro de 2016, o capital social subscrito e integralizado da Companhia é de R$9.509.569 (R$7.633.569 em 31 de dezembro de 2015), divididos em 203.583.506.268 (160.214.702.678 em 31 de dezembro de 2015) ações ordinárias nominativas.

Em 26 de fevereiro de 2016, foi deliberado em Assembleia Geral Extraordinária aumento de capital social na Companhia no montante de R$ 1.876.000, mediante a capitalização do contrato de adiantamento para futuro aumento de capital firmado em 26 de janeiro de 2016 com o acionista Amov I, S.A. de C.V., gerando a emissão de 43.368.803.589 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, ao preço de emissão de R$ 0,04325690 por ação, fixado nos termos do artigo 170, §1º, da Lei 6.404/76, com base no valor do patrimônio líquido da ação. Dessa forma, o aumento de capital foi totalmente subscrito pelo acionista Amov I, S.A. de C.V. com anuência e renúncia de preferência do acionista Amov IV, S.A. de C.V.. Em 13 de outubro de 2015, foi deliberado em Assembleia Geral Extraordinária, aumento de capital na Companhia no montante de R$793.000, mediante a emissão de 18.288.796 mil ações ordinárias nominativas e sem valor nominal. As ações emitidas foram totalmente subscritas e integralizadas pela acionista Amov I, S.A. de C.V. (“Amov I”) por meio da capitalização de créditos oriundos de adiantamentos para futuro aumento de capital.

a) Reservas de lucro

1. Reserva legal A legislação societária brasileira exige que as sociedades anônimas criem uma reserva de até 20% do valor total do capital. Antes de os lucros serem distribuídos, as sociedades anônimas devem apropriar 5% do lucro líquido anual para esta reserva até que a reserva seja igual a 20% do valor total do capital. Em 31 de dezembro de 2016, foram absorvidos pela reserva legal, o montante de R$153.451 de parte do prejuízo do exercício.

2. Reserva especial para dividendos não distribuídos Conforme a modificação introduzida pela Lei nº 11.638/07, o lucro líquido do exercício deverá ser integralmente destinado de acordo com os artigos 193 e 197 da Lei nº 6.404/76. Em 31 de dezembro de 2015, foram absorvidos pela reserva especial para dividendos não distribuídos o montante de R$486.250 de prejuízo.

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b) Outros resultados abrangentes

Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2016 houve o reconhecimento da participação da Companhia sobre os valores registrados na controlada Claro oriundos da atualização de passivo atuarial (Nota 16), e reflexo de variação cambial sobre o investimento líquido.

c) Ganhos e perdas em transações de capital Em 31 de dezembro de 2016, a Companhia registrou perda por mudança de percentual de participação no capital de controladas, no montante total de R$6.554.

d) Prejuízo por ação

2016 2015

Resultado do exercício atribuível aos acionistas da companhia: Resultado disponível aos acionistas ordinários (857.711) (555.223)

Denominador (por lote de mil ações): Média ponderada do número de ações ordinárias 196.929.662 146.977.707

Resultado básico e diluído por lote de mil ações, em reais: Ação ordinária (4,36) (3,78)

A Companhia não possui nenhuma ação ordinária potencial que pudesse diluir o cálculo do prejuízo por ação.

e) Direito de recesso dos acionistas não controladores da controlada Claro

No primeiro trimestre de 2015, a Companhia registrou perda de R$57.507 referentes à sua participação na controlada Claro oriundo do direito de recesso assegurado aos acionistas das empresas incorporadas, conforme descrito na Nota 1.a. Os acionistas que exerceram o direito de recesso com relação à Incorporação, foi assegurado, em caráter excepcional, o valor de reembolso de suas ações por seu valor econômico, independente da classe ou espécie. Adicionalmente, os acionistas que, em virtude da relação de substituição, fizeram jus a frações de ações da controlada Claro, receberam o montante correspondente ao valor de reembolso de suas ações que foram insuficientes para serem substituídas por um número inteiro de ações da controlada Claro, também pelo valor econômico.

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Até 31 de dezembro de 2015, os efeitos em conta de patrimônio líquido da controlada Claro foram conforme demonstrados abaixo:

Empresas incorporadas

Quantidade de ações reembolso

(direito de recesso e frações)

Efeito no Patrimônio

líquido Embrapar 419.581 227.212 Embratel 10.669 5.782 NET 205.688 111.361 635.938 344.355

f) Cancelamento de ações da controlada Claro No segundo trimestre de 2015, a Companhia registrou ganho de R$22.282 referente a sua participação na controlada Claro, por conta do cancelamento de 636 mil ações, sendo 273 mil ações ordinárias e 363 mil ações preferenciais, com alteração do valor do capital social da controlada Claro, que passou de R$12.043.002 para R$11.698.647, totalmente subscrito e integralizado, dividido em 49.615 mil ações, sendo 16.477 ações ordinárias e 33.138 ações preferenciais, todas nominativas e sem valor nominal.

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18. Informações por segmento

A Companhia possui dois segmentos: telecomunicações e satélite. O segmento de telecomunicações abrange serviços locais, de longa distância nacional e de internacional, comunicações de dados, TV por assinatura e outros serviços. O segmento de satélite fornece capacidade satelital para serviços de radiocomunicação, tais como (i) serviços de rede; (ii) serviços de telecomunicação ponto a ponto; e (iii) difusão de programação de rádio e televisão.

31 de dezembro de 2015 Telecomunicações Satélite Eliminações (*) Consolidado

Receita operacional líquida 33.357.140 512.103 (173.733) 33.695.510 Custo dos serviços prestados e produtos vendidos (**) (14.576.808) (52.871) 172.019 (14.457.660)Lucro bruto (**) 18.780.332 459.232 (1.714) 19.237.850 Despesas operacionais (9.360.182) (25.475) 584 (9.385.073) Depreciação e amortização (7.043.865) (135.960) 1.936 (7.177.889)Equivalência patrimonial 40.502 - - 40.502 Resultado antes das receitas e despesas financeiras 2.416.787 297.797 806 2.715.390 Receita financeira 760.370 10.599 (1.927) 769.042Despesa financeira (8.114.749) (7.774) (292) (8.122.815) (7.354.379) 2.825 (2.219) (7.353.773) Resultado antes dos impostos sobre o lucro (4.937.592) 300.622 (1.413) (4.638.383) Ativos operacionais 65.678.412 2.700.923 (213.132) 68.166.203O total do ativo inclui:

Imobilizado 29.212.899 2.394.285 (181.080) 31.426.104 Contas a receber 5.861.430 77.197 (32.052) 5.906.575 Investimentos 4.514.462 - - 4.514.462

Passivos operacionais 52.283.020 1.584.649 (213.132) 53.654.537

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Notas explicativas às demonstrações financeiras Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de reais, exceto se mencionado de outra forma)

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31 de dezembro de 2016 Telecomunicações Satélite Eliminações (*) Consolidado

Receita operacional líquida 32.647.033 625.656 (793.730) 32.478.959 Custo dos serviços prestados e produtos vendidos (**) (14.348.082) (87.490) 617.847 (13.817.725)Lucro bruto (**) 18.298.951 538.166 (175.883) 18.661.234 Despesas operacionais (9.651.720) (29.166) 175.883 (9.505.003)Depreciação e amortização (7.352.094) (180.275) 1.757 (7.530.612)Equivalência patrimonial (211.054) - - (211.054)Resultado antes das receitas e despesas financeiras 1.084.083 328.725 1.757 1.414.565

Resultado financeiro (3.714.734) (13.516) (1.757) (3.730.007)

Resultado antes dos impostos sobre o lucro (2.630.651) 315.209 - (2.315.442)

Ativos operacionais 61.791.160 2.730.060 (456.815) 64.064.405 O total do ativo inclui:

Imobilizado 28.131.167 2.483.740 (180.840) 30.434.067 Contas a receber 5.531.581 68.738 (275.975) 5.324.344 Investimentos 1.330.329 - - 1.330.329

Passivos operacionais 47.420.198 1.303.853 (456.815) 48.267.236

(*) As eliminações referem-se, basicamente, às transações intersegmento e aos saldos eliminados na consolidação. (**) Exclui o valor de depreciação e amortização mencionada em linha específica. 19. Receita operacional, líquida

Consolidado 2016 2015

Receita Bruta de bens e serviços 45.249.904 46.855.759 Deduções de vendas:

Tributos/descontos/devoluções (12.770.945) (13.160.249) Receita operacional, liquida 32.478.959 33.695.510

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Notas explicativas às demonstrações financeiras Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de reais, exceto se mencionado de outra forma)

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20. Custos e despesas por natureza

As demonstrações dos resultados da Companhia são apresentadas por função. A seguir demonstramos o detalhamento dos custos e despesas por natureza:

Consolidado 2016 2015

Custos dos serviços prestados e mercadorias vendidas

(20.529.321) (20.773.664)

Despesas comerciais (7.172.799) (7.136.793)Despesas gerais e administrativas (3.793.289) (3.588.037)Outras receitas operacionais, líquidas 642.069 477.872

(30.853.340) (31.020.622)

Serviços de terceiros (6.967.149) (7.534.281)Depreciação e amortização (7.530.612) (7.177.889)Mão de obra própria (3.819.866) (3.860.085)Interconexão (2.064.358) (2.937.778)Canais de conteúdo (3.680.206) (3.665.548)Custo dos aparelhos e acessórios vendidos (1.358.503) (1.642.514)Taxas e contribuições (1.543.701) (1.588.709)Aluguéis (1.036.307) (885.453)Publicidade (1.097.801) (1.112.718)Perdas e créditos de liquidação duvidosa (1) (1.148.654) (1.047.676)Outras receitas (custos e despesas), líquidas (606.183) 432.029

(30.853.340) (31.020.622)

(1) Compreende, também, outras perdas relacionadas com o contas a receber.

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Notas explicativas às demonstrações financeiras Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de reais, exceto se mencionado de outra forma)

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21. Resultado financeiro, líquido

Controladora Consolidado

2016 2015 2016 2015 Receitas financeiras

Receitas com operações financeiras 5.286 3.355 466.355 352.926 Variações cambiais - contas ativas 45.709 - 490.243 416.039 Variações monetárias - contas ativas - - 41.541 77

50.995 3.355 998.139 769.042 Despesas financeiras

Despesas com operações financeiras e juros (7.297) (3.123) (4.500.222) (4.086.350)Variações cambiais - contas passivas - (88.391) - (3.970.927)Variações monetárias - contas passivas (1.960) (2.088) (227.924) (65.538)

(9.257) (93.602) (4.728.146) (8.122.815) 41.738 (90.247) (3.730.007) (7.353.773)

22. Imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos

A composição das despesas com imposto de renda e contribuição social é a seguinte:

Consolidado 2016 2015

Corrente Imposto de renda (21.212) (225.211) Contribuição social (7.496) (16.002)

(28.708) (241.213) Diferidos

Imposto de renda 491.992 1.007.026 Contribuição social 173.721 316.232

665.713 1.323.258

637.005 1.082.045

A Companhia e algumas controladas possuem créditos fiscais no montante total de R$268.420 em 31 de dezembro de 2016 (R$259.736 em 31 de dezembro de 2015), que não foram reconhecidos pelo fato de não possuírem perspectivas de realização futura.

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Notas explicativas às demonstrações financeiras Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de reais, exceto se mencionado de outra forma)

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A conciliação da despesa de imposto de renda e contribuição social, calculados pela aplicação das alíquotas vigentes, e os valores refletidos nos resultados, estão demonstrados a seguir:

Controladora Consolidado

2016 2015 2016 2015 Resultado antes do imposto de renda e da contribuição social (857.711) (555.223) (2.315.442) (4.638.383)Imposto de renda e contribuição social a taxa nominal (34%) 291.622 188.776 787.250 1.577.050 Ajustes para cálculo do crédito tributário: Equivalência patrimonial (305.525) (155.317) (71.758) 13.771 Perdas com recebíveis - - (13.851) (8.555)Multas indedutíveis - - (1.806) (6.440)Juros sobre capital próprio - (27.878) - -Ajustes da Lei nº 11.638/2007 - - - (3.664)Excesso de juros - - (766) (252.340)Patrocínios não dedutíveis - - (6.247) (4.221)Prejuízos fiscais não constituídos contabilmente (1.664) (5.571) (4.329) (21.301)Baixa de crédito IR exterior (*) - - - (141.279)

Provisão de créditos em análise (IRRF Exterior 2007 e 2011) - - - (59.144)Outros créditos não reconhecidos contabilmente (**) 25 - 19.783 2.192 Variação cambial em regime de caixa (***) 15.542 - 15.542 - Preço de transferência - - (25.160) -Outros ajustes permanentes - (10) (61.653) (14.024)Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido do exercício - - 637.005 1.082.045

Imposto de renda e contribuição social correntes - - (28.708) (241.213)Imposto de renda e contribuição social diferidos - - 665.713 1.323.258 Imposto de renda e contribuição social do exercício - - 637.005 1.082.045

Taxa efetiva 27,5% 23,3%

(*) Em dezembro de 2015 foi baixado o crédito excedente do IR Exterior (Total retido por limite legal) (**) Trata-se de diferença de diferido sobre Prejuízo Fiscal de anos anteriores. (***) Trata-se da Variação Cambial da Companhia, onde passamos a tributar pelo regime de caixa em 2016.

23. Instrumentos financeiros

Os saldos das contas a receber e a pagar registrados no circulante aproximam-se dos valores de mercado, devido ao vencimento em curto prazo desses instrumentos e/ou indexação a taxas de juros de mercado ou índices de correção monetária. As aplicações financeiras estão atualizadas de acordo com as taxas pactuadas junto às instituições financeiras, sem expectativa de geração de perda para a Companhia e suas controladas. Os saldos de mútuos com partes relacionadas aproximam-se do seu valor justo e estão registrados de acordo com as taxas pactuadas com as contrapartes.

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Notas explicativas às demonstrações financeiras Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de reais, exceto se mencionado de outra forma)

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O quadro a seguir apresenta os instrumentos financeiros consolidados registrados em 31 de dezembro de 2016, em contas patrimoniais cujo valor justo difere do contábil:

Consolidado

Hierarquia de

valor justo Valor

contábilValor de mercado

Debêntures Nível 2 69.332 68.629

Os principais fatores de risco de mercado que afetam os negócios da Companhia e suas controladas podem ser assim apresentados:

a) Gestão de capital

O objetivo da gestão de capital da Companhia é assegurar que se mantenha um rating de crédito forte perante as instituições e uma relação de capital ótima, a fim de suportar os negócios da Companhia e maximizar o valor aos acionistas. A Companhia administra sua estrutura de capital fazendo ajustes e adequando às condições econômicas atuais. Com esse objetivo, a Companhia pode efetuar pagamentos de dividendos, captação de novos empréstimos e emissão de notas promissórias. Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2016, não houve mudança nos objetivos, políticas ou processos de estrutura de capital. Os índices de endividamento líquido consolidado sobre o patrimônio líquido da Companhia são compostos das seguintes formas:

Consolidado

2016 2015

Caixa e equivalentes de caixa 51.557 546.639

Empréstimos, financiamentos e debêntures (578.764) (4.930.516)

Endividamento líquido 527.207 4.383.877

Patrimônio líquido 8.004.690 7.075.755

6,59% 61,96%

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Notas explicativas às demonstrações financeiras Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de reais, exceto se mencionado de outra forma)

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b) Risco de taxa de câmbio

Este risco decorre da possibilidade de a Companhia vir a incorrer em perdas por conta de flutuações nas taxas de câmbio. Na data de encerramento do exercício, a Administração considerou relevantes os seguintes riscos: Risco de queda do dólar

Cenário I - Provável Dólar - 5% R$3,0961 Cenário II Dólar - 25% R$2,4443 Cenário III Dólar - 50% R$1,6296

Risco de alta do dólar

Cenário I Dólar + 5% R$3,4221 Cenário II Dólar + 25% R$4,0739 Cenário III Dólar + 50% R$4,8887

Segue abaixo quadro demonstrativo de análise de sensibilidade para cada tipo de risco de mercado considerado relevante pela Administração, originado por instrumentos financeiros, ao qual a Companhia esteja exposta na data de encerramento das demonstrações financeiras consolidadas:          Ganho/(perda)

Operação Posição em 31/12/2016

Cenário I provável

Cenário II Cenário III

Queda do US$    Fornecedores (638.780) 31.939 159.695 319.390    Outros(Ativos-Passivos) 46.993 (2.350) (11.748) (23.496)

Total 29.589 147.947 295.894

Alta do US$ Fornecedores (638.780) (31.939) (159.695) (319.390) Outros(Ativos-Passivos) 46.993 2.350 11.748 23.496

Total (29.589) (147.947) (295.894)

c) Risco da taxa de juros

Este risco é oriundo da possibilidade de a Companhia e suas controladas virem a incorrer em perdas por conta de flutuações nas taxas de juros, que aumentem as despesas financeiras relativas a empréstimos, financiamentos e debêntures captados no mercado.

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Notas explicativas às demonstrações financeiras Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de reais, exceto se mencionado de outra forma)

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A Companhia e suas controladas não têm pactuados contratos de derivativos para fazer hedge contra este risco. Porém, a Companhia e suas controladas monitoram continuamente as taxas de juros de mercado com o objetivo de avaliar a eventual necessidade de contratação de derivativos para se proteger contra o risco de volatilidade dessas taxas.

d) Risco de crédito O risco surge da possibilidade de a Companhia e suas controladas virem a incorrer em perdas resultantes da dificuldade de recebimento de valores faturados a seus clientes, revendedores de aparelhos celulares (“dealers”) e distribuidores de cartões pré-pago. A ANATEL requer que o serviço de telefonia celular esteja disponível a todos os interessados independentemente da renda e da ordem em que sejam recebidas as inscrições. O risco de crédito com relação às contas a receber dos serviços de telefonia móvel celular, TV por assinatura, internet banda larga e telefonia fixa é diversificado por conta da pulverização da base de assinantes. Para reduzir esse tipo de risco, a Companhia e suas controladas realizam análise de crédito, para auxiliar no gerenciamento do risco de inadimplência e monitora as contas a receber de assinantes, interrompendo a capacidade de originar chamadas, visualizar o sinal de TV por assinatura e conectar a internet, caso o cliente deixe de realizar seus pagamentos, de acordo com as normas da ANATEL A política de vendas de aparelhos e distribuição de cartões pré-pagos da Companhia e suas controladas estão intimamente associadas ao nível de risco de crédito a que está disposta a se sujeitar no curso de seus negócios. Com respeito a lojistas e distribuidores, a Companhia e suas controladas mantém limites de crédito individuais, com base em análise de potencial de venda, histórico de risco e inadimplência. A seletividade de seus clientes, diversificação de sua carteira de recebíveis e o acompanhamento dos prazos de financiamento de vendas e limites de posição são procedimentos que a Companhia e suas controladas adotam a fim de minimizar eventuais problemas de inadimplência de seus parceiros comerciais.

e) Risco de liquidez O risco de liquidez da Companhia é representado pelo risco de encurtamento nos recursos destinados para pagamento de dívidas. A tabela abaixo demonstra a estimativa dos pagamentos contratuais da dívida de longo prazo existente em 31 de dezembro de 2016:

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Notas explicativas às demonstrações financeiras Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de reais, exceto se mencionado de outra forma)

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Consolidado Ano Valor

2018 161.307 2019 54.517 2020 a 2021 35.146

250.970

A Companhia estrutura os vencimentos das dívidas de modo a não afetar a sua liquidez. O gerenciamento da liquidez e do fluxo de caixa da Companhia é efetuado diariamente pelas áreas de gestão da Companhia, de modo a garantir que a geração operacional de caixa e a captação prévia de recursos, quando necessária, sejam suficientes para a manutenção do seu cronograma de compromissos, não gerando riscos de liquidez.

f) Garantias Com relação às operações de Finame, os próprios equipamentos financiados se constituem em garantias fiduciárias.

24. Compromissos

Os compromissos consolidados são como seguem:

Anos/período Manutenção de equipamentos

Direito de uso (1)

Locações e aluguéis

Capex (2)

Total

2017 89.095 170.812 505.713 990.452 1.756.072 2018 a 2021 377 688.924 1.765.242 - 2.454.543 2022 a 2026 - 856.424 1.888.411 - 2.744.835

89.472 1.716.160 4.159.366 990.452 6.955.450

1) Compreende aluguéis de faixas de terras ou postes por onde passam a rede de cabos tanto na área urbana, quanto em rotas de longa distância.

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Notas explicativas às demonstrações financeiras Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de reais, exceto se mencionado de outra forma)

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25. Seguros A Companhia e suas controladas adotam política de manutenção de seguros em níveis que a Administração considera adequados para cobrir os eventuais riscos, abrangendo todas as perdas ou danos materiais causados aos seus ativos. Devido às características de operações multilocalizadas, a Administração contrata seguro com o conceito de limite máximo provável em um mesmo evento, para o qual mantém cobertura contra riscos operacionais (incêndio, responsabilidade civil e riscos diversos-vendavais/raios/enchentes). A apólice de seguro é única e engloba todas as empresas do grupo América Móvil Brasil, que a Companhia faz parte, sendo o limite máximo de indenização de, aproximadamente, R$1.116.955 para todas as empresas do grupo.

26. Garantias A Companhia e suas controladas firmaram cartas de fiança e contratos de seguro, com a finalidade de garantir, principalmente, o pagamento de ações fiscais, cíveis e trabalhistas no montante de R$7.609.188 em 31 de dezembro de 2016 (R$10.283.584 em 31 de dezembro de 2015).

27. Eventos subsequentes

a) Pagamento parcial das licenças 700 MHz Em 31 de janeiro de 2017, a controlada Claro efetuou o pagamento no montante de R$858.991 à EAD, referente a 2ª e 3ª parcelas do leilão de faixas de frequência de 700 MHz nacionais para a prestação do SMP, realizado pela ANATEL em dezembro de 2014 (nota 1 e 10). Para o pagamento a controlada Claro contratou um empréstimo que foi liquidado em 3 de março de 2017. b) Incorporação Brtel Em AGE realizada em 24 de fevereiro de 2017, pela controlada Claro, foi aprovada a incorporação da BrTel. A incorporação está inserida em um projeto de redução de custos operacionais e unificação de esforços gerenciais, associada a um redimensionamento da estrutura operacional. Como resultado desta incorporação, a empresa incorporada foi extinta de pleno direito, e a controlada Claro tornou-se sucessora em direitos e obrigações, inclusive assumindo todas as autorizações expedidas pela Anatel para a prestação de serviços de telecomunicações anteriormente em favor da empresa incorporada.

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Notas explicativas às demonstrações financeiras Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de reais, exceto se mencionado de outra forma)

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c) Emissão de Debêntures

Em 3 de março de 2017, a controlada Claro fez a 4ª emissão de debêntures, série única, o valor total de R$600.000. Foram emitidas 60.000 debêntures com valor nominal unitário de R$10.000 com vencimento em 12 de setembro de 2017. Os recursos obtidos serão integralmente utilizados para o reperfilamento de passivos da Companhia e o saldo remanescente para outros fins corporativos.

  Declaração dos Diretores sobre o Parecer dos auditores independentes: Em atendimento ao disposto no artigo 25, parágrafo 1º, incisos V e VI, da Instrução CVM nº 480 de 07 de dezembro de 2009, o Diretor Presidente e o Diretor de Relações com Investidores declaram que revisaram, discutiram e concordam com as opiniões expressas no relatório dos auditores independentes Ernst Young Auditores Independentes S.S. sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016. ________________________________________ José Antônio Guaraldi Félix Diretor Presidente ________________________________________ Roberto Catalão Cardoso Diretor de Relações com Investidores

CLARO TELECOM PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ/MF n.º 07.043.628/0001‐13 

NIRE 35 3 003537 49  

ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO  REALIZADA EM 24 DE MARÇO DE 2017 

 

LOCAL  E HORA: Na  sede  social  da  Claro  Telecom  Participações  S.A.  (“Companhia”),  na Rua Henri 

Dunant, nº 780 – Torre B (2º andar lado José Áureo Bustamante ‐ Sala), Santo Amaro, São Paulo/SP, 

às 11:00hs. 

 

CONVOCAÇÃO  E  PRESENÇA:  Os  membros  do  Conselho  de  Administração  foram  regularmente 

convocados,  tendo  participado  da  reunião  os  membros  do  Conselho  de  Administração  ao  final 

assinados. 

 

MESA: Antonio Oscar de Carvalho Petersen Filho, Presidente e André Santos Correia, Secretário. 

 

ORDEM DO DIA:  (i) Manifestação  sobre o Relatório da Administração e as Contas dos Diretores e 

sobre  as Demonstrações  Financeiras,  relativos  ao exercício  findo em 31.12.2016;  (ii) Discussão da 

proposta  da  destinação  do  resultado  do  exercício  findo  em  31.12.2016;  e  (iii)  Aprovação  da 

convocação das Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária da Companhia. 

 

DELIBERAÇÕES: Os Conselheiros presentes, por unanimidade de votos e sem quaisquer  restrições, 

deliberaram o quanto segue: 

 

(i)  Após  a  análise  do  Relatório  da  Administração  e  Contas  da  Diretoria  e  das  Demonstrações 

Financeiras, relativos ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2016, e tendo como subsídios os 

pareceres  favoráveis  dos  auditores  da  Companhia,  os  Senhores  Conselheiros  manifestaram‐se 

favoravelmente à submissão de tais documentos à apreciação pela Assembleia Geral de Acionistas da 

Companhia. 

 

(ii) Tendo em vista que a Companhia não obteve  lucro no exercício social  findo em 31.12.2016, os 

Senhores Conselheiros aprovaram, ad referendum da Assembleia Geral de Acionistas da Companhia, 

a  proposta  de  absorção  do  prejuízo  acumulado  pela  Reserva  de  Lucros  do  exercício  findo  em 

31.12.2016.  

 

(iii)  Os  Senhores  Conselheiros  aprovaram  a  convocação  das  Assembleias  Gerais  Ordinária  e 

Extraordinária,  em  data  a  ser  definida,  com  base  na  seguinte  proposta  de Ordem  do Dia:  “I.  Em 

Assembleia Geral Ordinária:  (i)  tomar as  contas dos administradores, examinar, discutir e votar as 

Demonstrações  Financeiras e o Relatório da Administração,  referentes  ao exercício encerrado em 

31.12.2016;  (ii)  deliberar  sobre  a  destinação  do  resultado  do  exercício  findo  em  31.12.2016;  (iii) 

discutir e votar a  reeleição de membros do Conselho de Administração e  II. Em Assembleia Geral 

Extraordinária: (iv) fixar a remuneração global anual da administração da Companhia para o exercício 

de 2017.”. 

 

CLARO TELECOM PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ/MF n.º 07.043.628/0001‐13 

NIRE 35 3 003537 49  

ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO  REALIZADA EM 24 DE MARÇO DE 2017 

 

ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reunião,  lavrando‐se a presente ata 

que,  após  lida,  foi  aprovada  e  assinada  por  todos  os  Conselheiros  presentes,  assim  como  pelo 

Secretário. São Paulo‐SP, 24 de março de 2017. Assinaturas:  (a) Mesa: Antonio Oscar de Carvalho 

Petersen  Filho,  Presidente;  André  Santos  Correia,  Secretário.  (b)  Membros  do  Conselho  de 

Administração: Antonio Oscar de Carvalho Petersen Filho e Roberto Catalão Cardoso. 

 

A presente é cópia fiel da ata original, lavrada em livro próprio. 

 

 

______________________________________________ 

André Santos Correia 

Secretário 

10.1 Condições financeiras e patrimoniais gerais a) Condições financeiras e patrimoniais gerais A Diretoria entende que a Companhia apresenta condições financeiras e patrimoniais adequadas para a gestão dos negócios e cumprimento das suas obrigações de curto, médio e longo prazo.  

Índice Apurado 2016

Índice Apurado 2015

Índice Apurado 2014

ILS Liquidez Seca 0,4336 0,7250 0,8411

ILC Liquidez Corrente 0,4714 0,7877 0,9112

ILG Liquidez Geral 0,4329 0,3900 0,4192

ILI Liquidez Imediata 0,0029 0,0441 0,0147

ISG Solvência Geral 1,3273 1,2705 1,3982

ICT Índice de Capital de Terceiros/ Grau de Endividamento 3,0554 3,6973 2,5111

Índices

   ILS – Liquidez Seca: a Companhia atingiu índice de 0,4336 em 2016, uma redução de 40,19% comparado a 2015 que foi de 0,7250. 2015 comparado a 2014 apresenta redução de 13,80%. ILC – Liquidez Corrente: a Companhia atingiu índice de 0,4714 em 2016, uma redução de 40,15% comparado a 2015 que foi de 0,7877. 2015 comparado a 2014 apresenta redução de 13,55%. ILG – Liquidez Geral: a Companhia atingiu índice de 0,4329 em 2016, um aumento de 11,00% comparado a 2015 que foi de 0,3900. 2015 comparado a 2014 apresenta redução de 6,97%. ILI – Liquidez Imediata: em 2016 a Companhia apresentou redução na sua capacidade de liquidar obrigações em curto prazo se comparado com o exercício anterior. ISG – Solvência Geral: a Companhia possui grau de solvência satisfatório, pois dispõe de ativos suficientes para pagamento total de suas dívidas. ICT – Índice de Capital de Terceiros / Grau de Endividamento: a redução deste índice de 2015 para 2016 ocorreu em função da liquidação antecipada de dívidas ao longo do ano. b) Estrutura de capital

A Companhia estrutura os vencimentos do capital de terceiros de modo a não afetar a sua liquidez. O gerenciamento da liquidez e de seu fluxo de caixa é efetuado diariamente pelas áreas de gestão, de modo a garantir que a geração operacional de caixa e a captação prévia de recursos, quando necessária, sejam suficientes para a manutenção do seu cronograma de compromissos, não gerando riscos de liquidez.

O gerenciamento de capital é efetuado por meio de estratégias operacionais, visando

proteção, segurança e liquidez. A política de controle consiste em acompanhamento permanente das taxas contratadas versus as vigentes no mercado. A Companhia e suas controladas não efetuam aplicações de caráter especulativo ou em quaisquer outros ativos de risco.

A Companhia possui uma política formal para gerenciamento de riscos financeiros,

englobando aspectos que dizem respeito ao endividamento, aplicações financeiras, dentre outros, sendo os de maior relevância submetidos à aprovação do Conselho de Administração.

Empenhamos constantes esforços no sentido de tomar as medidas cabíveis, sempre

que julgado necessário, para proteger dívidas dos efeitos de eventuais desvalorizações cambiais.

O padrão de financiamento da Companhia baseia-se na utilização de recursos

próprios e de capital de terceiros, que podem se referir à captação de recursos junto a instituições financeiras ou a emissão de títulos de dívida.

O capital próprio, subscrito da Companhia, é de R$9.509.569 mil, divididos em

203.583.506.268 ações ordinárias nominativas. A composição acionária da Companhia é como segue:

2016 2015 2014Amov I, S.A. de C.V. 203.583.506.267 160.214.702.678 141.925.906.676Amov IV, S.A. de C.V. 1 1 1 Total 203.583.506.268 160.214.702.679 141.925.906.677

Quantidade de ações ordinárias nominativas

A Diretoria entende que a atual estrutura de capital é adequada para o cumprimento

do objeto social. A Companhia não possui plano de resgate de ações de sua emissão para fins de

redução de capital. c) Capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos

Em 31 de dezembro de 2016, a Companhia consolidada apresenta capital circulante líquido negativo em R$9.330.058, e prejuízo do exercício de R$1.678.437.

Se necessário, o acionista controlador América Móvil tem capacidade de prover o

suporte financeiro necessário para a continuidade da Companhia e suas controladas nos próximos 12 meses.

Outro fato relevante a ser considerado é o esperado crescimento do plano de

negócios da Companhia e a consolidação e manutenção da estratégia de concentração de esforços e investimentos no crescimento do mercado com a incorporação ocorrida em 31 de dezembro de 2014 (empresas Embratel Participações S.A. (“Embrapar”), Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A. – Embratel (“Embratel”) e Net Serviços de Comunicação S.A. (“NET”) na controlada Claro S.A.).

d) Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes utilizadas

A Companhia utiliza-se da geração de recursos próprios, operações de Finame junto ao BNDES, emissão de debêntures, operações junto à instituições financeiras e captações junto a companhias do grupo América Móvil (partes relacionadas) para financiamento de capital de giro e demais investimentos.

e) Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes que pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez

Se necessário será suprido por captações, primordialmente com operações com

partes relacionadas. f) Níveis de endividamento e as características de tais dívidas, descrevendo ainda: I. Contratos de empréstimos e financiamentos relevantes (valores em reais)

Em 31 de dezembro de 2016, 2015 e 2014, incluídos aqui os contratos de mútuo realizados com empresas do grupo América Móvil (partes relacionadas), a Companhia possuía a seguinte posição de endividamento:

(R$)

Moeda Taxa de Juros Anual Vencimento Curto Prazo Longo Prazo Total

Moeda Local

BNDES R$ de 3,0% a 9,5% Até 2021 258.461.292      250.969.516         509.430.808        

Debêntures R$ 113% do CDI Até 2017 69.332.300         ‐                          69.332.300          

Partes Relacionadas

Claro Chile * R$ Fixa de 11,35% Até 2017 490.558.318      ‐                          490.558.318        

Claro Holding * R$ Fixa de 11,35% Até 2017 21.334.592         ‐                          21.334.592          

Claro Communicaciones * R$ Fixa de 11,35% Até 2017 1.160.037           ‐                          1.160.037            

Claro Servicios R$ Fixa de 14,35% Até 2017 875.930.165      ‐                          875.930.165        

Amov Finance BV R$ Fixa de 11,35% Até 2017 1.411.429.404   ‐                          1.411.429.404    

Amov Finance BV R$ Fixa de 13,15% Até 2017 2.471.311.519   ‐                          2.471.311.519    

Amov Finance BV R$ Fixa de 14,35% Até 2017 1.978.291.602   ‐                          1.978.291.602    

Amov Finance BV R$ Fixa de 13,50% Até 2018 11.385.689         2.936.858.000     2.948.243.689    

Amov Finance BV R$ Fixa de 14,35% Até 2018 206.110               276.568.196         276.774.307        

Amov Finance BV R$ Fixa de 13,50% Até 2019 432.900.301      13.715.809.655   14.148.709.956  

Amov Finance BV R$ Fixa de 16,362% Até 2022 2.552.003           448.000.000         450.552.003        

Amov Finance BV R$ Fixa de 14,35% Até 2023 14.334.220         3.491.285.559     3.505.619.779    

Total Consolidado 8.039.187.552   21.119.490.926   29.158.678.479  

* Grupo Claro Chile

Saldo em dez/16

(R$)

Moeda Taxa de Juros Anual Vencimento Curto Prazo Longo Prazo Total

Moeda Local

BNDES R$ de 3,0% a 9,5%  Até 2020 357.591.948      250.580.529         608.172.477        

Debêntures R$ de CDI + 1% a 107% CDI Até 2018 1.845.203.606   2.477.140.471     4.322.344.077    

Partes Relacionadas I

America Móvil R$ 100% do CDI + 1,08% spread Até 2017 62.791.510         680.000.000         742.791.510        

Claro Servicios R$ 100% do CDI + 1,4% spread Até 2017 144.468.582      1.343.631.750     1.488.100.332    

Carso Global R$ 100% do CDI + 1% spread Até 2017 110.751.370      2.232.592.621     2.343.343.991    

Partes Relacionadas II

Sercotel R$ Fixa de 11,35% Até 2017 32.240.121         1.144.800.504     1.177.040.625    

America Móvil R$ Fixa de 11,35% Até 2017 7.547.474           268.000.000         275.547.474        

America Móvil R$ Fixa de 13,15% Até 2017 185.388.611      2.466.451.000     2.651.839.611    

Claro 110 (Chile) R$ Fixa de 11,35% Até 2017 14.081.109         500.000.000         514.081.109        

Amov Finance BV R$ Fixa de 14,86% Até 2016 30.617.589         405.821.000         436.438.589        

Amov Finance BV R$ Fixa de 13,15% Até 2018 9.017.318           178.000.000         187.017.318        

Amov Finance BV R$ Fixa de 13,50% Até 2019 137.062.056      13.901.373.515   14.038.435.571  

Amov Finance BV R$ Fixa de 13,50% Até 2018 148.166.446      2.950.858.000     3.099.024.446    

Moeda Estrangeira

Partes Relacionadas III

Sercotel USD Libor+ (1,50% a 1,55%) Até 2017 40.881                 311.820.059         311.860.940        

Amov I USD Libor + (3,5% ) Até 2023 53.954.238         3.913.626.836     3.967.581.073    

Total Consolidado 3.138.922.859   33.024.696.284   36.163.619.143  

Saldo em dez/15

   (R$)

Moeda Taxa de Juros Anual Vencimento Curto Prazo Longo Prazo Total

Moeda Local

BNDES R$ de 3,0% a 8,15%  Até 2019 344.238.124      458.163.266         802.401.390        

Debêntures R$ de CDI + 1% a 107% CDI Até 2018 40.718.000         2.119.322.000     2.160.040.000    

Partes Relacionadas I

America Móvil R$ 100% do CDI + 1,08% spread Até 2017 10.299.241         680.000.000         690.299.241        

Claro Servicios R$ 100% do CDI + 1,4% spread Até 2017 38.213.000         1.343.631.750     1.381.844.750    

Carso Global R$ 100% do CDI + 1% spread Até 2017 3.178.179           2.232.592.621     2.235.770.799    

Partes Relacionadas II

Sercotel R$ Fixa de 11,35% Até 2017 31.186.080         1.144.800.504     1.175.986.584    

America Móvil R$ Fixa de 11,35% Até 2017 7.547.474           268.000.000         275.547.474        

America Móvil R$ Fixa de 13,15% Até 2017 18.441.204         2.155.399.000     2.173.840.204    

Claro 110 (Chile) R$ Fixa de 11,35% Até 2017 13.620.748         500.000.000         513.620.748        

Moeda Estrangeira

Partes Relacionadas III

Sercotel USD Libor+ (1,50% a 1,55%) Até 2017 22.271                 212.112.385         212.134.656        

América Móvil USD Libor + ( 3,0% ) Até 2017 64.802.438         5.312.400.000     5.377.202.438    

América Móvil USD Libor + (2,5% ) Até 2018 986.678               2.486.203.200     2.487.189.878    

América Móvil USD Libor + (2,5% ) Até 2019 23.597.212         4.022.858.449     4.046.455.660    

Amov I USD Libor + (3,5% ) Até 2023 34.854.445         2.662.204.364     2.697.058.809    

Moeda Estrangeira

BANCOS

Global Notes (*) USD Fixa de 7,5% Até 2020 33.251.000         989.239.822         1.022.490.822    

Total Consolidado 664.956.092      26.586.927.361   27.251.883.453  

Nota (*) : Global Notes Descontado o custo de captação o valor passa para R$1.005.032.000

Saldo em dez/14

II. Outras relações de longo prazo com instituições financeiras

A Companhia não tem outras relações de longo prazo com instituições financeiras. III. Grau de subordinação entre as dívidas

Não há subordinação entre as dívidas.

IV. Eventuais restrições impostas ao emissor, em especial, em relação a limites de endividamento e contratação de novas dívidas, à distribuição de dividendos, à alienação de ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à alienação de controle societário, bem como se o emissor vem cumprindo essas restrições.

Em uma parte menos relevante da dívida há algumas restrições, conforme descrito a seguir:

Mudança de Controle

Ocorrência de mudança ou transferência, a qualquer título, do controle acionário direto ou indireto, bem como da titularidade das ações de emissão da Claro.

Ausência de comunicação aos credores de qualquer alteração na composição acionária da Claro que possa de qualquer forma afetar a capacidade de honrar com suas obrigações pecuniárias.

Reorganização Societária

Liquidação, dissolução, cisão, fusão, incorporação ou qualquer forma de reorganização societária envolvendo diretamente a Claro, desde que esta última não resulte como a empresa sobrevivente do evento de reorganização societária ou afete materialmente sua capacidade de cumprir as obrigações decorrentes da emissão.

Existência de qualquer alteração relevante no Estatuto Social da Claro, incluindo, mas não se limitando a, alteração do objeto, sede social, denominação, duração do exercício, redução de capital, sem a correspondente comunicação ao credor.

Transformação da Companhia de sociedade por ações em sociedade por quotas de responsabilidade limitada.

A Companhia e suas controladas estão em cumprimento com as cláusulas de compromissos não financeiros apresentadas em seus contratos. Não há compromissos financeiros.

g) Limites dos financiamentos contratados e percentuais já utilizados A Companhia não utilizou limites de crédito junto a instituições financeiras no anos de 2016, 2015 e 2014.

h) Alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras Com vistas a ampliar a atuação no segmento fixo, em 28 de janeiro de 2016 a controlada Claro S.A. (“Claro”) adquiriu o controle acionário da BrTel, sociedade que opera no mercado de televisão por assinatura e internet banda larga em diversos municípios brasileiros sob a marca “BLUE”. A aquisição da BrTel foi efetivada após autorizações concedidas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE e pela Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL, publicadas no Diário Oficial da União em 11 de dezembro de 2015 e 15 de janeiro de 2016, respectivamente. A partir de 1° de janeiro de 2016 os serviços de valor adicionado prestados pela controlada Claro passaram a ser prestados pela Embratel TVSat Telecomunicações S.A. (“TVSat”). Esta alteração ocorreu em atendimento a exigência regulatória da ANATEL, que estabelece que atividades de valor adicionado não podem ser prestados por concessionárias de serviços de telecomunicações (artigo 86 da Lei 9.472/97 – Lei Geral de Telecomunicações). Os contratos de concessão, por meio dos quais foram outorgadas pelo Governo Federal licenças para a prestação dos serviços de telefonia de longa distância nacional e internacional, foram renovados por um período de 20 anos a partir de 1º de janeiro de 2006, em caráter oneroso.

Em 31 de dezembro de 2014 ocorreu a incorporação das empresas Embrapar, Embratel e NET na controlada Claro, gerando um incremento nas principais rubricas do Balanço Patrimonial. Os efeitos desta incorporação somente afetaram o resultado consolidado da Companhia a partir de 1º de janeiro de 2015.

ATIVO Nota31 de

dezembro de 2016

31 de dezembro

de 2015 AH%R$ Variação 2016 X 2015

CIRCULANTECaixa e equivalentes de caixa a. 51.557 546.639 -90,6% (495.082)Contas a receber, líquido 5.324.344 5.574.453 -4,5% (250.109)Partes relacionadas b. 1.275.045 1.365.400 -6,6% (90.355)Estoques 524.652 508.179 3,2% 16.473Tributos a recuperar, líquidos 722.970 1.319.633 -45,2% (596.663)Outros ativos 420.485 457.560 -8,1% (37.075)

8.319.053 9.771.864 -14,9% (1.452.811)

NÃO CIRCULANTETributos a recuperar, líquidos 1.576.241 1.190.560 32,4% 385.681Tributos diferidos, líquidos c. 7.805.124 6.953.736 12,2% 851.388Depósitos judiciais 2.976.738 2.782.992 7,0% 193.746Outros ativos 219.346 223.711 -2,0% (4.365)Investimentos d. 1.330.329 4.514.462 -70,5% (3.184.133)Imobilizado 30.434.067 31.426.104 -3,2% (992.037)Intangível 11.403.507 11.302.774 0,9% 100.733

55.745.352 58.394.339 -4,5% (2.648.987)

TOTAL DO ATIVO 64.064.405 68.166.203 -6,0% (4.101.798)

Segue abaixo as principais variações no ativo: a. Caixa e Equivalentes de Caixa: Em 31 de dezembro de 2016, o caixa e equivalente de caixa totalizava R$51.557, redução de 90,6% em relação a 31 de dezembro de 2015, representando principalmente redução no saldo de conta bancária e aplicações financeiras. Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender os compromissos de caixa de curto prazo. As aplicações referem-se principalmente, a títulos públicos compromissados, contratados junto a entidades financeiras de primeira linha, e possuem liquidez imediata, e remuneração próxima do CDI b. Créditos com Partes Relacionadas: Em 31 de dezembro de 2016 os créditos com partes relacionadas tiveram redução de 6,6% devido, principalmente, pela remuneração da marca “Claro” por empresas relacionadas, além do impacto pela variação cambial do dólar americano. c. Tributos Diferidos, Líquidos Não Circulante: Em 31 de dezembro de 2016 houve aumento de 12,2% com relação ao ano anterior. A Companhia e suas controladas têm créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais, bases negativas de contribuição social e diferenças temporárias. Devido ao fato de serem imprescritíveis, não há data limite para a utilização desses créditos tributários. A compensação dos prejuízos fiscais, limitada por lei a 30% do resultado tributável do exercício, ocasiona em aumento no prazo de recuperação dos créditos tributários. d. Investimentos: Em janeiro de 2016 houve redução do capital social da coligada indireta TVSat, no montante de R$4.250.000, sem cancelamento de ações, por ser considerado excessivo em face de seu objeto social nos termos do artigo 173 da Lei 6.404 / 76. Em 20 de maio de 2016, por conta da redução de capital de sua controlada Americel, esta entregou à Companhia 1.381.081.359 ações ordinárias e 3.460.527.500 ações preferenciais de emissão da TVSat conforme descrito na nota explicativa n.º 1 – Histórico e contexto operacional.

ATIVO Nota31 de

dezembro de 2015

31 de dezembro

de 2014 AH%R$ Variação 2015 X 2014

CIRCULANTECaixa e equivalentes de caixa a. 546.639 141.990 285,0% 404.649Contas a receber, líquido 5.574.453 5.442.665 2,4% 131.788Partes relacionadas b. 1.365.400 514.544 165,4% 850.856Estoques 508.179 677.418 -25,0% (169.239)Tributos a recuperar, líquidos 1.319.633 1.423.430 -7,3% (103.797)Outros ativos 457.560 608.230 -24,8% (150.670)

9.771.864 8.808.277 10,9% 963.587 NÃO CIRCULANTE

Tributos a recuperar, líquidos 1.190.560 1.296.098 -8,1% (105.538)Tributos diferidos, líquidos c. 6.953.736 5.581.358 24,6% 1.372.378Depósitos judiciais 2.782.992 2.492.343 11,7% 290.649Outros ativos 223.711 298.160 -25,0% (74.449)Investimentos d. 4.514.462 2.608.429 73,1% 1.906.033Imobilizado 31.426.104 29.888.208 5,1% 1.537.896Intangível 11.302.774 10.646.868 6,2% 655.906

58.394.339 52.811.464 10,6% 5.582.875 TOTAL DO ATIVO 68.166.203 61.619.741 10,6% 6.546.462

Segue abaixo as principais variações no ativo: a. Caixa e Equivalentes de Caixa: Em 31 de dezembro de 2015, o caixa e equivalente de caixa totalizava R$546.639, aumento de 285,0% em relação a 31 de dezembro de 2014, representando principalmente aumento no saldo de conta bancária e aplicações financeiras. Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender os compromissos de caixa de curto prazo. As aplicações são em fundos de investimentos financeiros referentes principalmente, a títulos públicos compromissados, contratados junto a entidades financeiras de primeira linha, e possuem liquidez imediata, e remuneração próxima do CDI. b. Créditos com Partes Relacionadas: Em 31 de dezembro de 2015 os créditos com partes relacionadas tiveram aumento de 165,4% devido, principalmente pelo aumento da remuneração da marca “Claro” por empresas relacionadas, a qual é impactada pela variação cambial do dólar americano. c. Tributos Diferidos, Líquidos Não Circulante: Em 31 de dezembro de 2015 houve aumento de 24,6% com relação ao ano anterior. A Companhia e suas controladas têm créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais, bases negativas de contribuição social e diferenças temporárias. Devido ao fato de serem imprescritíveis, não há data limite para a utilização desses créditos tributários. A compensação dos prejuízos fiscais, limitada por lei a 30% do resultado tributável do exercício, ocasiona em aumento no prazo de recuperação dos créditos tributários. d. Investimentos: Em 16 de novembro de 2015, foi deliberada em Assembleia Geral Extraordinária, o aumento de capital social pela controlada Americel na Tvsat, mediante a emissão de 2.563.116 mil ações, nominativas e sem valor nominal, sendo 1.281.558 mil ações ordinárias e 1.281.558 mil ações preferenciais.  

PASSIVO Nota31 de

dezembro de 2016

31 de dezembro

de 2015 AH%R$ Variação 2016 X 2015

CIRCULANTEFornecedores 7.435.876 6.959.540 6,8% 476.336 Empréstimos, f inanciamentos e debêntures a. 327.794 2.202.796 -85,1% (1.875.002)Obrigações f iscais, líquidas b. 149.142 95.648 55,9% 53.494 Partes relacionadas c. 8.836.466 2.063.229 328,3% 6.773.237 Receitas diferidas 14.071 151.567 -90,7% (137.496)Provisões 390.267 453.833 -14,0% (63.566)Passivo atuarial 20.029 21.886 -8,5% (1.857)Outras obrigações 475.466 456.475 4,2% 18.991

17.649.111 12.404.974 42,3% 5.244.137

NÃO CIRCULANTEEmpréstimos, f inanciamentos e debêntures 250.970 2.727.720 -90,8% (2.476.750)Fornecedores 142.616 479.645 -70,3% (337.029)Obrigações f iscais, líquidas d. 150.471 145.120 3,7% 5.351 Tributos diferidos, líquidos e. 266.810 150.488 77,3% 116.322 Partes relacionadas c. 21.257.620 30.350.667 -30,0% (9.093.047)Provisões 7.295.613 6.454.902 13,0% 840.711 Passivo atuarial 1.115.502 780.345 42,9% 335.157 Receitas diferidas 85.329 98.820 -13,7% (13.491)Outras obrigações 53.194 61.854 -14,0% (8.660)

30.618.125 41.249.561 -25,8% (10.631.436)

PATRIMÔNIO LÍQUIDOCapital social 9.509.569 7.633.569 24,6% 1.876.000 Reserva de lucros f. (709.622) (549.617) 29,1% (160.005)Outros resultados abrangentes (98.976) (8.197) 1107,5% (90.779)Prejuízos acumulados (696.281) -Participação dos não controladores 7.792.479 7.435.913 4,8% 356.566

TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 15.797.169 14.511.668 8,9% 1.285.501

TOTAL DO PASSIVO 64.064.405 68.166.203 -6,0% (4.101.798)

Segue abaixo as principais variações no passivo: a. Empréstimos, financiamentos e debêntures Circulante: redução ocorreu devido ao pagamento de debêntures no decorrer do exercício de 2016. b. Obrigações fiscais, líquidas - circulante: Em 31 de dezembro de 2016 houve um aumento de 55,9% com relação ao ano anterior, devido ao aumento dos impostos federais. c. Passivos com Partes Relacionadas Circulante e Não Circulante: Em 31 de dezembro de 2016 o saldo de Partes Relacionadas diminuiu R$2.319.810, devido principalmente à liquidação parcial antecipada de contratos de empréstimos no período d. Obrigações fiscais, líquidas – não circulante: Em 31 de dezembro de 2016 houve aumento de R$5.351 em relação ao ano anterior. e. Tributos Diferidos, líquidos: Em 31 de dezembro de 2016 houve aumento de 77,3% em relação a 2015, principalmente referente à depreciação acelerada de ativos operacionais. f. Reservas de Lucros: Em 31 de dezembro de 2016 houve absorção de prejuízos acumulados com parte das reservas.

PASSIVO Nota31 de

dezembro de 2015

31 de dezembro

de 2014 AH%R$ Variação 2015 X 2014

CIRCULANTEFornecedores 6.959.540 7.015.398 -0,8% (55.858) Empréstimos, f inanciamentos e debêntures a. 2.202.796 418.207 426,7% 1.784.589 Obrigações fiscais, líquidas b. 95.648 819.346 -88,3% (723.698)Partes relacionadas c. 2.063.229 317.894 549,0% 1.745.335 Receitas diferidas 151.567 259.265 -41,5% (107.698)Provisões 453.833 432.806 4,9% 21.027 Passivo atuarial 21.886 23.845 -8,2% (1.959)Outras obrigações 456.475 380.326 20,0% 76.149

12.404.974 9.667.087 28,3% 2.737.887

NÃO CIRCULANTEEmpréstimos, f inanciamentos e debêntures 2.727.720 3.549.266 -23,1% (821.546)Fornecedores 479.645 839.378 -42,9% (359.733)Obrigações fiscais, líquidas d. 145.120 19.583 641,1% 125.537 Tributos diferidos, líquidos e. 150.488 62.959 139,0% 87.529 Partes relacionadas c. 30.350.667 23.389.040 29,8% 6.961.627 Provisões 6.454.902 5.480.050 17,8% 974.852 Passivo atuarial 780.345 840.257 -7,1% (59.912)Receitas diferidas 98.820 112.521 -12,2% (13.701)Outras obrigações 61.854 109.820 -43,7% (47.966)

41.249.561 34.402.874 19,9% 6.846.687 PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Capital social 7.633.569 6.840.569 11,6% 793.000 Reserva de lucros f. (549.617) 40.285 -1464,3% (589.902)Outros resultados abrangentes (8.197) (25.249) -67,5% 17.052 Prejuízos acumulados - - - Participação dos não controladores 7.435.913 10.694.175 -30,5% (3.258.262)

TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 14.511.668 17.549.780 -17,3% (3.038.112) TOTAL DO PASSIVO 68.166.203 61.619.741 10,6% 6.546.462

Segue abaixo as principais variações no passivo: a. Empréstimos, financiamentos e debêntures Circulante: O aumento destinou-se à cobertura das necessidades operacionais das controladas. b. Obrigações fiscais, líquidas - circulante: Em 31 de dezembro de 2015 houve redução de 88,3% com relação ao ano anterior, devido ao pagamento de dívida tributária através de programas especiais de pagamento de dívidas. c. Passivos com Partes Relacionadas Circulante e Não Circulante: Em 31 de dezembro de 2015 o saldo de Partes Relacionadas cresceu R$8.706.962, sendo R$7.966.148 referente à captação de novos empréstimos. d. Obrigações fiscais, líquidas – não circulante: Em 31 de dezembro de 2015 houve aumento de R$125.537em relação ao ano anterior, devido ao crescimento de débitos federais de IRPJ, CSLL, PIS e COFINS. e. Tributos Diferidos, líquidos: Em 31 de dezembro de 2015 houve aumento de 139,0% em relação a 2014, principalmente referente à depreciação acelerada de ativos operacionais. f. Reservas de Lucros: Em 31 de dezembro de 2015 houve absorção de prejuízos acumulados com parte das reservas.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO Nota31 de

dezembro de 2016

31 de dezembro

de 2015

AH%R$ Variação 2016 X 2015

Receita operacional líquida 32.478.959 33.695.510 -3,6% (1.216.551)Custo dos serviços prestados e mercadorias vendidas (20.529.321) (20.773.664) -1,2% 244.343 Lucro bruto 11.949.638 12.921.846 -7,5% (972.208)

Comerciais a. (7.172.799) (7.136.793) 0,5% (36.006)Gerais e administrativas b. (3.793.289) (3.588.037) 5,7% (205.252)Resultado de equivalência patrimonial, ganhos e perdas com investimentos e amortização de ágio alocado

c. (211.054) 40.502 -621,1% (251.556)

Outras receitas operacionais, líquidas d. 642.069 477.872 34,4% 164.197

Lucro antes das receitas e despesas financeiras 1.414.565 2.715.390 -47,9% (1.300.825) Resultado f inanceiro e. (3.730.007) (7.353.773) -49,3% 3.623.766 Resultado antes do imposto de renda e contribuição social (2.315.442) (4.638.383) -50,1% 2.322.941 Imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos f. 637.005 1.082.045 -41,1% (445.040)Prejuízo do exercício (1.678.437) (3.556.338) -52,8% 1.877.901

Segue abaixo as principais variações no resultado: a. Comercialização dos serviços: Em 2016 as despesas com comercialização tiveram crescimento de 0,5% se comparado com 2015. b. Gerais e Administrativas: Em 2016 as despesas gerais e administrativas tiveram crescimento de 5,7% se comparado com 2015, principalmente em serviços de terceiros, pessoal e depreciação. c. Resultado de Equivalência Patrimonial, Ganhos e Perdas com Investimentos: Em 2016 houve redução no resultado da equivalência patrimonial em 621,1% em comparação ao mesmo período de 2015 devido ao desempenho das investidas. d. Outras receitas operacionais, líquidas: Em 31 de dezembro de 2016 houve crescimento em outras receitas operacionais devido, principalmente, as receitas de fees e taxas pelo uso da marca “Claro” por empresas do grupo América Móvil, inclusive pelos efeitos da variação cambial e. Resultado Financeiro: Em 2016 houve uma redução em despesas financeiras devido principalmente a alterações de alguns contratos de empréstimo com partes relacionadas que foram reestruturados durante o ano e pelo efeito positivo da variação cambial f. Imposto de Renda e Contribuição Social: Em 2016 houve redução de R$445.040, principalmente em decorrência do efeito do aumento do ativo fiscal diferido do IR e CSSL sobre o prejuízo fiscal, bem como a base negativa da CSLL.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO Nota31 de

dezembro de 2015

31 de dezembro

de 2014

AH%R$ Variação 2015 X 2014

Receita operacional líquida 33.695.510 32.982.558 2,2% 712.952 Custo dos serviços prestados e mercadorias vendidas (20.773.664) (20.907.471) -0,6% 133.807

Lucro bruto 12.921.846 12.075.087 7,0% 846.759

Comerciais a. (7.136.793) (6.470.943) 10,3% (665.850)Gerais e administrativas b. (3.588.037) (3.198.092) 12,2% (389.945)Resultado de equivalência patrimonial, ganhos e perdas com investimentos e amortização de ágio alocado

c. 40.502 (68.370) -159,2% 108.872

Outras receitas operacionais, líquidas d. 477.872 163.113 193,0% 314.759

Lucro antes das receitas e despesas financeiras 2.715.390 2.500.795 8,6% 214.595 Resultado f inanceiro e. (7.353.773) (4.040.014) 82,0% (3.313.759)Resultado antes do imposto de renda e contribuição social

(4.638.383) (1.539.219) 201,3% (3.099.164)

Imposto de renda e contribuição social correntes f. 1.082.045 216.222 400,4% 865.823 Prejuízo do exercício (3.556.338) (1.322.997) 168,8% (2.233.341)

(*) Para fins de comparabilidade estamos apresentando acima através de pró-forma a demonstração do resultado consolidado da Companhia, caso o efeito da incorporação tivesse ocorrido no resultado para o exercício findo em 31 de dezembro de 2014. Segue abaixo as principais variações no resultado: a. Comercialização dos serviços: Em 2015 as despesas com comercialização tiveram crescimento de 10,3% se comparado com 2014. Esse aumento é devido principalmente aos efeitos do dissídio na folha de pagamento, reajustes anuais de contratos de aluguel, condomínio e manutenção de lojas. b. Gerais e Administrativas: Em 2015 as despesas gerais e administrativas tiveram crescimento de 12,2% se comparado com 2014, principalmente em serviços de terceiros, pessoal e depreciação. c. Resultado de Equivalência Patrimonial, Ganhos e Perdas com Investimentos: Em 2015 houve melhora no resultado da equivalência patrimonial em 159,2% em comparação ao mesmo período de 2014 devido a melhor desempenho das investidas. d. Outras receitas operacionais, líquidas: Em 31 de dezembro de 2015 houve crescimento em outras receitas operacionais devido, principalmente, as receitas de fees e taxas pelo uso da marca “Claro” por empresas do grupo América Móvil, inclusive pelos efeitos da variação cambial. e. Resultado Financeiro: Em 2015 houve aumento em despesas financeiras devido ao aumento dos empréstimos com partes relacionadas e pelos efeitos da variação cambial. f. Imposto de Renda e Contribuição Social: Em 2015 houve aumento de R$865.823, principalmente em IR e CSLL Diferido sobre prejuízo fiscal do período de 2015.

10.2 Resultado operacional e financeiro

a. Resultados das operações do emissor, em especial:

I. Descrição de quaisquer componentes importantes da receita A receita operacional é composta pelos seguintes itens:

Serviço Telefônico Fixo Comutado na modalidade Local; Serviço Telefônico Fixo Comutado nas modalidades Longa Distância Nacional e

Longa Distância Internacional; Serviço Móvel Pessoal (“SMP”); Serviço de Comunicação Multimídia (SCM); Serviço Móvel Marítimo (“SMM”); Serviço Móvel Global por Satélite (“SMGS”); TV por assinatura (“SEAC”); Serviço de Comunicação de Dados (“SCM” e “SLE”); Exploração de satélite; e Distribuição de mídia digital legalizada pela internet e pelo celular.

II. Fatores que afetaram materialmente os resultados operacionais A Companhia, através de suas controladas, é um dos principais provedores de serviços de telecomunicações, sendo líder em serviços de TV por assinatura, banda larga e telefonia fixa para clientes residenciais, uma das principais operadoras de serviços móveis, e atuando no segmento corporativo para uma base de clientes que inclui a maioria das 500 maiores corporações do Brasil. Em 2016, a crise política e econômica do ano anterior continuou a ser sentida com aumento da recessão e do desemprego, a atividade econômica doméstica seguiu fraca principalmente pela redução do consumo das famílias que contribuindo com o processo de desinflação, mas impactando o crescimento do setor no qual a Companhia está inserida. Mesmo com cenário desafiador da economia, a Companhia obteve desempenho operacional positivo, mantendo sua destacada posição de mercado. Em 31 de dezembro de 2016, os serviços de banda larga e dados e de acesso a internet via cabo para o mercado residencial, tinha aproximadamente 8,4 milhões de UGRs, em comparação com 7,9 milhões em 31 de dezembro de 2015. Como parte do plano de reestruturação societária, em 2016 os serviços de valor adicionado passaram a ser prestados por outra empresa do grupo, cujos resultados não são consolidados pela Companhia. Para fins de adequada comparabilidade, os efeitos na receita líquida foram normalizados, e estão demonstrados e comentados a seguir.

 

Informação Financeira Normalizada

R$ milhões

Receita líquida normalizada 33.607,7 33.695,5 -0,3%

2016 2015 ∆%

Em 2016 a receita líquida normalizada diminuiu em relação a 2015, apresentando uma queda de 0,3 por cento, tendo sido afetada negativamente pela redução das tarifas de interconexão, conforme plano e cronograma estabelecidos pela ANATEL, além de toda conjuntura adversa já mencionada. Em 2015, a economia brasileira teve um declínio devido à séria crise política que se instalou no país, principalmente em 2015, em função dos escândalos institucionais que vieram à tona durante o ano, desestruturando a máquina pública e com isso prejudicando todos os setores da economia desde a educação, saúde pública, segurança, etc. A falta de investimentos em infraestrutura levou o país a perder competitividade nos ambientes internos e externos. Preocupados com os rumos da economia, os empresários adiaram investimentos e aguardam momentos menos incertos para iniciarem novos projetos. Por outro lado, a população passou a conviver com uma crescente taxa de desemprego, o que reduz substancialmente o consumo das famílias, prejudicando em muito os negócios nos quais a Companhia está inserida. A Companhia foi substancialmente afetada pelos efeitos da desvalorização do real frente ao dólar americano, assim como pelo crescimento dos juros e dos índices inflacionários, que trouxeram impactos negativos importantes nos investimentos, nos custos operacionais e financeiros da Companhia. No entanto, mesmo com todo o difícil contexto político e econômico vivenciado no país no ano de 2015, a Companhia apresentou crescimento em sua receita e base de clientes, com rentabilidade operacional sustentada de seus negócios.

b. Variações das receitas atribuíveis a modificações de preços, taxas de câmbio, inflação, alterações de volumes e introdução de novos produtos e serviços.

As receitas são impactadas por variações nos volumes de consumidos pelos clientes, modificações nas tarifas cobradas nos planos de serviços, lançamento de produtos, promoções comerciais e movimentações em sua base de clientes. Devido a grande competitividade no segmento de telecomunicações no Brasil, assim como pelas dificuldades acarretadas pelo ambiente político e macroeconômico, há uma pressão sentida por redução de preços. A receita de serviços da Companhia não é substancialmente afetada por variações cambiais, pois provém significativamente de operações internas em moeda local. 2016: Em 2016, a Companhia, através de suas controladas, manteve a estratégia de crescimento, focada na qualidade dos serviços oferecidos.

No segmento móvel, a Claro está sendo bem sucedida em serviços pós-pagos, que apresentam maior rentabilidade, com crescimento de 10,0% da base de assinantes em relação ao encerramento de 2015. E continua expandindo sua cobertura e oferecendo aos seus clientes as mais avançadas tecnologias e opções de entretenimento através do Claro Vídeo e Claro Música. A Claro segue reforçando seu diferencial de melhor opção de internet móvel do mercado. São mais de 52 milhões de acessos de dados móveis (total de acessos via celulares, modens, roteadores, etc.), equivalente a aproximadamente 28% do total do mercado brasileiro. A NET e Embratel seguem liderando o crescimento do mercado de banda larga no Brasil com 8,4 milhões de clientes (32% market share). Como resultado do investimento constante para incrementar a velocidade de nossas conexões, foi atingida a liderança no segmento de “ultrabroadband”, ultrapassando a marca de 1 milhão de conexões com velocidade acima de 34 Mbps. Em TV por Assinatura, o grupo América Móvil mantém a liderança do mercado no Brasil, com 53% de market share, através da NET e da Claro TV. E com a maior biblioteca de conteúdo “on-demand” no Brasil. Em de dezembro de 2016, ocorreu o lançamento bem-sucedido do Star One D1, maior satélite já lançado a ocupar uma posição orbital brasileira, que garantirá a capacidade satelital para atender às demandas de dados, vídeo e internet de clientes corporativos e de governo no Brasil, nas Américas do Sul e Central, incluindo o México. Além disso, o novo satélite vai inaugurar a quarta geração de satélites, focada em Banda Ka, voltada primariamente para o atendimento ao Plano Nacional de Banda Larga e backhaul de celular. 2015 Em 2015, a Companhia, através de suas controladas, manteve a estratégia de crescimento, focada na qualidade dos serviços oferecidos. Ao final de 2015, com a expansão das tecnologias 3G e 4G, a companhia e suas controladas atingiram 2.326 cidades e 82,3% da população do Brasil com tecnologia 3G e 95 cidades com tecnologia 4G. A rede GSM da Claro cobre mais de 3.659 cidades e 91,8% da população do Brasil. Ao final de 2015, o NET Virtua, serviço de acesso à internet para o mercado residencial, tinha aproximadamente 7,9 milhões de UGRs, em comparação com 7,3 milhões em 31 de dezembro de 2014. A telefonia fixa convencional, encerrou 31 de dezembro de 2015 com cerca de 12,5 milhões de linhas, em comparação com 12,1 milhões em 31 de dezembro de 2014. A Companhia encerrou 2015 com mais 126.541 quilômetros de cabos de fibra ótica que passam por cerca de 21,3 milhões de casas.

Em 31 de dezembro, 2015, a companhia tinha aproximadamente 7,2 milhões de clientes de TV por assinatura, oferecido em 177 localidades, incluindo o Rio de Janeiro e São Paulo. Entre outros, oferecemos Pay-TV e Pay-Per-View, programação sob a marca NET, TV por assinatura digital sob a marca NET Digital e de alta definição ("HD") Pay-TV sob a marca NET Digital HD MAX, bem como de vídeo digital gravador, serviços interativos e vídeo-on-demand. A Claro oferece pacotes integrados de serviços, incluindo serviços quadruple-play, que combinam Pay-TV, internet banda larga, serviços de telefonia móvel e serviços de telefonia fixa. Com o compromisso renovado com o Brasil e seus clientes em oferecer mais capacidade satelital para serviços de telecomunicações, a companhia, através da sua controlada Star One, contratou respectivamente em janeiro de 2012 e em julho de 2013, a construção e entrega em órbita do satélite Star One C4 e do Star One D1. O Star One C4, equipado com 48 transponders de alta potência em Banda Ku, foi lançado com sucesso em julho de 2015. O Star One D1, equipado com transponders em Banda C, Banda Ku e Banda Ka, é o maior satélite já construído pela Star One. Seu lançamento está previsto para o 4º trimestre de 2016. 2014 Os comentários referentes ao ano de 2014 se referem somente ao segmento móvel, tendo em vista que a incorporação da Net e Embratel ocorreram em 30 de dezembro de 2014. Em 2014 o mercado brasileiro de telefonia móvel registrou 9,6 milhões de adições líquidas, um incremento de +3,7% versus o registro de 2013 (9,3 milhões). A controlada Claro teve um incremento em sua base de clientes de 3,5% comparado ao ano anterior, atingindo crescimento de 2.403 milhões de novos clientes. A base de clientes da controlada Claro e suas controladas vêm apresentando constante crescimento. A participação de mercado alcançou 25,33% ao final de 2014. A receita líquida total de 2014 foi de R$13.967 milhões (uma expansão de 2,1% em relação a 2013). A receita líquida de aparelhos totalizou R$1.407 milhões no período, uma expansão de 9,83% em relação ao mesmo período do ano anterior. O crescimento nas vendas de aparelhos é motivado pela venda de novos smartphones. Em 2014 a controlada Claro lançou novas faixas de planos pós-pago como estratégia de atendimento ás necessidades de seus clientes. No final de 2014, a controlada Claro registrou 3.693 municípios cobertos com a tecnologia GSM, ou seja, 91,99% da população brasileira. Seguindo o DNA de inovação, a controlada Claro foi a primeira a lançar o 3G e depois a sua evolução, o 3GMax, sendo estendido a todos os clientes. A operadora fechou 2014 com 1.768 cidades cobertas e aproximadamente 76,97% da população sendo atendida por essa tecnologia. A controlada Claro reafirmou o seu pioneirismo ao dar início à comercialização dos serviços 4G, o mais moderno padrão da tecnologia de redes de celular, e que permite uma experiência

diferenciada e sinônimo de altíssima velocidade. Ao final de 2014, a empresa possuía 95 municípios cobertos com o 4G, representando 37,13% da população do país. De acordo com medições de qualidade de banda larga divulgadas pela Anatel, a controlada Claro foi à única entre as grandes do setor a cumprir as metas estabelecidas nos dois indicadores avaliados em todos os estados onde houve medição nos meses de outubro e novembro de 2014. Em dezembro, cumpriu as metas previstas pela agência reguladora, referentes à velocidade de transmissão instantânea, em 100% das localidades testadas. Com relação ao indicador que mede a velocidade média, está acima da meta em 93% das regiões onde foram realizadas as medições. Além disso, a controlada Claro foi à única operadora a cumprir as metas estabelecidas no indicador de acesso à rede de dados no país, tanto no 2G quanto no 3G, ficando acima dos 98% estipulados, de acordo com a 7ª Avaliação Trimestral do Plano Nacional de Ação de Melhoria da Prestação do Serviço Móvel Pessoal, referente aos meses de fevereiro, março e abril de 2014. O resultado positivo é conquistado pela empresa desde março/2013. Já no indicador de acesso à rede de voz, a controlada Claro também cumpre todas as metas estabelecidas pelo órgão regulador. c. Impacto da inflação, da variação de preços dos principais insumos e produtos, do câmbio e da taxa de juros no resultado operacional e no resultado financeiro do emissor, quando relevante

A inflação é uma das principais preocupações dos executivos brasileiros, pois com o aumento dos preços o poder aquisitivo dos clientes diminui, ficando as Companhias pressionadas, para manter o nível de consumo dos clientes, a oferecer produtos de menor preço, colocando muitas em vezes em risco a rentabilidade. Da mesma forma, os índices inflacionários trazem impactos perversos ao negócio, pressionando os custos operacionais de uma forma geral. As flutuações nas taxas de câmbio também trazem impactos relevantes nos negócios da Companhia, tendo em vista haver parte substancial dos investimentos atrelados ao dólar norte americano, assim como de aparelhos para revenda e parte dos empréstimos. As flutuações nas taxas de juros afetam diretamente as despesas financeiras relativas a empréstimos e financiamentos captados no mercado. A Companhia e suas controladas monitoram continuamente as taxas de juros de mercado com o objetivo de avaliar a eventual necessidade de contratação de derivativos para se proteger contra o risco de volatilidade dessas taxas. 2016 Em 2016 a inflação efetiva (IPCA) ficou em 6,29% a.a., redução de 41,05% se comparado com o ano de 2015. A taxa básica de juros encerrou 2016 a 13,75% contra 14,25% de 2015. A taxa de câmbio da moeda norte-americana encerrou 2016 cotada a R$3,2591, contra R$3,9048 de 2015, redução de 16,54%.

Os resultados operacional e financeiro da Companhia foram afetados pela pressão inflacionária e dos juros. Observou-se pressão na folha de pagamento, nos contratos de aluguéis e com terceiros de uma forma geral. Observou-se fortemente também um crescimento na inadimplência dos clientes devido à redução do poder aquisitivo e da capacidade de pagamento da população. 2015 Em 2015 a inflação efetiva (IPCA) ficou em 10,67% a.a., crescimento de 66,46% se comparado com o ano de 2014. A taxa básica de juros encerrou 2015 a 14,25% contra 11,75% de 2014. A taxa de câmbio da moeda norte-americana encerrou 2015 cotada a R$3,9048, contra R$2,6562 de 2014, variação de 47%. Os resultados operacional e financeiro da Companhia foram importantemente afetados pela pressão inflacionária, dos juros e do câmbio. Observou-se pressão na folha de pagamento, nos contratos de aluguéis e com terceiros de uma forma geral. Observou-se fortemente também um crescimento na inadimplência dos clientes devido à redução do poder aquisitivo e da capacidade de pagamento da população. 2014 A inflação efetiva em 2014 (IPCA) de 6,41% a.a., crescimento de 0,5% a.a. se comparado com o ano de 2013, que teve índice de 5,91% a.a. Em 2014 a taxa de juros (Selic) terminou o ano a 11,65% a.a., crescimento de 0,75% a.a. se comparado com 2013, que finalizou a 9,9% a.a. A Companhia possui empréstimos como partes relacionadas os quais foram indexados ao dólar norte-americano. Em 2014 a taxa do dólar fechou em 2,6562, crescimento de 13,39% se comparado com 2013 que fechou em 2,3426. Em 2014 o resultado operacional da Companhia foi afetado principalmente pelo crescimento da PDD (perda para devedores duvidosos), reajustes salariais, aluguéis, gastos com publicidade e depreciação e amortização do ativo imobilizado. O resultado financeiro da Companhia variou negativamente principalmente em virtude de variação cambial sobre financiamentos com partes relacionadas. 10.3 – Os diretores devem comentar os efeitos relevantes que os eventos abaixo tenham causado ou se espera que venham a causar nas demonstrações financeiras do emissor e em seus resultados: a. Introdução ou alienação de segmento operacional

Não houve efeitos substanciais decorrentes de introdução ou alienação de segmentos operacionais no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016.

b. Constituição, aquisição ou alienação de participação societária Em 28 de janeiro de 2016 a controlada Claro adquiriu o controle acionário da Brasil Telecomunicações S.A. (“BrTel”), sociedade que opera no mercado de televisão por assinatura e internet banda larga em diversos municípios brasileiros sob a marca “BLUE”. A aquisição da BrTel foi efetivada após autorizações concedidas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE e pela Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL, publicadas no Diário Oficial da União em 11 de dezembro de 2015 e 15 de janeiro de 2016, respectivamente. c. Eventos ou operações não usuais

Leilão para aquisição do 4G No leilão para venda das faixas de frequência de 700 MHz nacionais, realizado pela Anatel em 30 de setembro de 2014, em conformidade com o edital de licitação nº 2/2014‐SOR/SPR/CD‐ANATEL, a controlada Claro foi a vencedora em um dos lotes ofertados. Em 8 de dezembro de 2014, foi publicado no DOU o extrato do Termo de Autorização assinado junto à Anatel. O valor total desta licença foi de R$2.809 milhões, sendo: I. R$1.739 milhões referente ao valor total da licença de 700 MHz foi pago na data da assinatura do Termo de Autorização. II. O montante de R$1.070 milhões, referente ao restante da operação sob responsabilidade da controlada Claro, será utilizado para, conjuntamente com as demais operadoras vencedoras do leilão, constituir a Entidade Administradora do Processo de Redistribuição e Digitalização de Canais de TV e RTV (“EAD”), a qual será responsável pela operacionalização de forma isonômica de todos os procedimentos de redistribuição de canais de TV e RTV e das soluções para os problemas de interferência prejudicial nos sistemas de radiocomunicação. Os recursos para estes procedimentos deverão ser repassados pelas operadoras em 4 parcelas anuais corrigidas pelo IGP-DI. A primeira parcela referente a 30% foi paga em abril de 2015 no valor de R$370 milhões. Em 01 de fevereiro de 2016 foi publicado o Acordão n.º 28 do Conselho Diretor da ANATEL, de 28 de janeiro de 2016, autorizando a postergação por 12 meses da segunda parcela, referente a 30% do valor mencionado no item II, e prevista originalmente para 31 de janeiro de 2016. Esta postergação fica oficializada através de um Aditivo Contratual assinado em 15 de fevereiro de 2016 entre a Prestadora e a Agência Nacional de Telecomunicações. Em janeiro de 2017 a Claro fez o aporte da segunda parcela (30%) prorrogada, assim como a terceira parcela (30%) correspondente ao valor total de R$859 milhões. Edital de Sobras Em agosto de 2016 a Claro fez o pagamento a Anatel de R$62 milhões referente a aquisição de 19 lotes regionais da Faixa P em 2,5 GHz, decorrentes da participação no Edital de licitação 002/2015 – ANATEL realizado em dezembro de 2015.

10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do auditor a. Mudanças significativas nas práticas contábeis Não houve mudanças significativas nas práticas contábeis. b. Efeitos significativos das alterações em práticas contábeis Não houve efeitos significativos decorrentes de mudança de práticas contábeis. c. Ressalvas e ênfases presentes no parecer do auditor Não houve ressalvas e ênfases presentes no parecer do auditor.

10.5 - Políticas contábeis críticas Os diretores da Companhia consideram uma prática contábil crítica quando ela é importante para retratar a situação financeira da Companhia e resultados operacionais, e requer julgamentos e estimativas complexos ou significativos por parte da administração da Companhia. Para um resumo de todas as práticas contábeis da Companhia, vide Nota 3 das demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2016 da Companhia. A elaboração de demonstrações financeiras requer que a Administração da Companhia faça julgamentos, estimativas e tome decisões que afetam a aplicação das políticas contábeis e os montantes apresentados de contas patrimoniais e de resultado. As estimativas e julgamentos relacionados baseiam-se na experiência histórica e em diversos outros fatores tidos como razoáveis diante das circunstâncias, cujos resultados constituem o critério para tomada de decisões sobre o valor contábil de ativos e passivos não imediatamente evidentes em outras fontes. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. As estimativas e premissas são revisadas periodicamente. Mudanças em estimativas contábeis podem afetar apenas o período no qual a revisão foi feita, ou períodos futuros. Apesar de cada política contábil significativa refletir julgamentos, avaliações ou estimativas, a Companhia acredita que as seguintes políticas contábeis refletem os julgamentos, estimativas e premissas mais críticos que são importantes para o entendimento de seus resultados: Tributos diferidos O valor dos tributos diferidos é gerado por diferenças temporárias na data do encerramento do exercício entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis, prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social. Tributos diferidos ativos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis, créditos e perdas tributárias não utilizadas, na extensão em que seja provável que o lucro tributável esteja disponível, inclusive com base em estratégias de planejamentos estratégicos, societário e tributário, para que as diferenças temporárias dedutíveis possam ser realizadas, e créditos e perdas tributárias não utilizadas possam ser utilizados, exceto: (i) quando o tributo diferido ativo relacionado com a diferença temporária dedutível é gerado no reconhecimento inicial do ativo ou passivo em uma transação que não é uma combinação de negócios e, na data da transação, não afeta o lucro contábil ou o lucro ou prejuízo fiscal; e (ii) sobre as diferenças temporárias dedutíveis associadas com investimentos em controladas, impostos diferidos ativos são reconhecidos somente na extensão em que for provável que as diferenças temporárias sejam revertidas no futuro próximo e o lucro tributável esteja disponível para que as diferenças temporárias possam ser utilizadas.

O valor contábil dos tributos diferidos ativos é revisado em cada data do encerramento do exercício e baixado na extensão em que não seja mais provável que lucros tributáveis estejam disponíveis para permitir que todo ou parte do ativo tributário diferido venha a ser utilizado. Tributos diferidos ativos baixados são revisados a cada data de encerramento do exercício e são reconhecidos na extensão em que se torna provável que lucros tributáveis futuros permitam que os ativos tributários diferidos sejam recuperados. Tributos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças tributárias temporárias, exceto: (i) quando o tributo diferido passivo surge do reconhecimento inicial de ágio ou de um ativo ou passivo em uma transação que não for uma combinação de negócios e, na data da transação, não afeta o lucro contábil ou o lucro ou prejuízo fiscal; e (ii) sobre as diferenças temporárias tributárias relacionadas com investimentos em controladas, em que o período da reversão das diferenças temporárias pode ser controlado e é provável que as diferenças temporárias não sejam revertidas no futuro próximo. Tributos diferidos ativos e passivos são mensurados à alíquota de tributo que é esperado ser de ser aplicável no ano em que o ativo seja realizado ou o passivo liquidado, com base nas alíquotas do imposto (e lei tributária) que foram promulgadas na data do encerramento do exercício. Os ativos e passivos fiscais diferidos não são descontados a valor presente e são classificados no balanço patrimonial como não circulantes, independentemente da expectativa de realização. Os efeitos fiscais de itens registrados diretamente no patrimônio líquido são reconhecidos igualmente no patrimônio líquido. Itens de tributo diferido são reconhecidos de acordo com a transação que originou o tributo diferido, no resultado abrangente ou diretamente no patrimônio líquido. Tributos diferidos ativos e passivos são apresentados líquidos se existe um direito legal ou contratual para compensar o ativo fiscal contra o passivo fiscal e os impostos diferidos são relacionados à mesma entidade tributada e sujeitos à mesma autoridade tributária. Provisão para créditos de liquidação duvidosa A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída com base em análise da natureza das contas a receber envolvidas, considerando a antiguidade dos valores a receber, cenário econômico e riscos envolvidos em cada situação cujo montante é considerado pela Administração como suficiente para cobrir eventuais perdas e considera principalmente a inadimplência esperada.

Transações denominadas em moeda estrangeira Os ativos e passivos monetários denominados em moedas estrangeiras foram convertidos pela taxa de câmbio vigente nas datas de encerramento das demonstrações financeiras. Os ganhos e perdas cambiais são registrados no resultado sob a rubrica resultado financeiro quando incorridos.

Provisão para desmantelamento de ativos A provisão para obrigações decorrentes da desmontagem de torres e equipamentos em imóveis de terceiros, registrada em contrapartida ao ativo imobilizado, são registradas com base no valor presente dos custos esperados para liquidar a obrigação utilizando fluxos de caixa estimados. Os fluxos de caixa são descontados a uma taxa antes dos impostos que reflete riscos específicos inerentes à obrigação por desativação dos ativos. O efeito financeiro do desconto é contabilizado em despesa conforme incorrido. Os custos futuros estimados de desativação são revisados anualmente. Mudanças nos custos futuros ou nas taxas de desconto aplicadas são adicionadas ou deduzidas do custo do ativo Provisão para o programa de fidelização A controlada Claro possui programa de fidelização em que ligações são transformadas em pontos para futura troca por aparelhos e serviços. Para definição da quantidade de pontos a serem contabilizados são aplicadas técnicas estatísticas que consideram premissas e históricos sobre taxas de resgate, expiração e cancelamento de pontos. O valor justo do ponto é determinado através da média ponderada do valor justo dos prêmios resgatados. Participação de empregados no resultado As controladas Claro, Star One, BrasilCenter, PMS, BrTel, iMusica e TdB constituíram provisão para participação de empregados nos resultados, a qual é calculada com base em metas de performance estabelecidas de acordo com o planejamento anual.

Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros Uma perda por redução ao valor recuperável existe quando o valor contábil de um ativo ou unidade geradora de caixa excede o seu valor recuperável, o qual é o maior entre o valor justo menos custos de venda ou o seu valor em uso. O cálculo do valor justo menos custos de vendas é baseado em informações disponíveis de transações de venda de ativos similares ou preços de mercado menos custos adicionais para descartar o ativo. O cálculo do valor em uso é baseado no modelo de fluxo de caixa descontado. Os fluxos de caixa derivam do orçamento e não incluem atividades de reorganização com as quais a Companhia ainda não tenha se comprometido ou investimentos futuros significativos que melhorarão a base de ativos da unidade geradora de caixa objeto de teste. O valor recuperável é sensível à taxa de desconto utilizada no método de fluxo de caixa descontado, bem como os recebimentos de caixa futuros esperados e à taxa de crescimento utilizada para fins de extrapolação.

Impostos Existem incertezas com relação à interpretação de regulamentos tributários complexos e ao valor e época de resultados tributáveis futuros. Dado o amplo aspecto de relacionamentos de negócios internacionais, bem como a natureza de longo prazo e a complexidade dos instrumentos contratuais existentes, diferenças entre os resultados reais e as premissas adotadas, ou futuras mudanças nessas premissas, poderiam exigir ajustes futuros na receita e despesa de impostos já registrada. A Companhia constitui provisões, com base em estimativas cabíveis, para possíveis consequências de auditorias por parte das autoridades fiscais das respectivas jurisdições em que opera. O valor dessas provisões baseia-se em vários fatores, como experiência de auditorias fiscais anteriores e interpretações divergentes dos regulamentos tributários pela entidade tributável e pela autoridade fiscal responsável. Essas diferenças de interpretação podem surgir numa ampla variedade de assuntos, dependendo das condições vigentes no respectivo domicílio da Companhia.

Julgamento significativo da Administração é requerido para determinar o valor do imposto diferido ativo que pode ser reconhecido, com base no prazo provável e nível de lucros tributáveis futuros, juntamente com estratégias de planejamento fiscal futuras.

Valor justo de instrumentos financeiros Quando o valor justo de ativos e passivos financeiros apresentados no balanço patrimonial não puder ser obtido de mercados ativos, é determinado utilizando técnicas de avaliação, incluindo o método de fluxo de caixa descontado. Os dados para esses métodos se baseiam naqueles praticados no mercado, quando possível, contudo, quando isso não for viável, um determinado nível de julgamento é requerido para estabelecer o valor justo. O julgamento inclui considerações sobre os dados utilizados como, por exemplo, risco de liquidez, risco de crédito e volatilidade. Mudanças nas premissas sobre esses fatores poderiam afetar o valor justo apresentado dos instrumentos financeiros.

Provisões para contingências A Companhia reconhece provisão para causas cíveis, fiscais, trabalhistas e regulatórias. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras devido às imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Companhia e suas controladas revisam suas estimativas e premissas pelo menos trimestralmente. A Companhia e suas controladas registram provisões para contingências no passivo circulante e não circulante, de acordo com a estimativa de prazo de liquidação.

Planos de previdência e outros benefícios pós-emprego

O custo de benefício definido e o valor presente da obrigação de planos de aposentadoria com benefício definido, com contribuição variável e de benefícios de assistência médica pós-emprego são determinados utilizando métodos de avaliação atuarial. A avaliação atuarial envolve o uso de premissas sobre taxas de desconto, aumentos salariais futuros, taxas de mortalidade, aumentos futuros de benefícios de aposentadorias e crescimento de custos médicos. A obrigação de cada um dos planos é sensível a mudanças nessas premissas. Todas as premissas são revisadas a cada data-base. Ao determinar a taxa de desconto adequada, a Administração considera as taxas de títulos públicos representados por papéis NTN-B com vencimento correspondente à duração da obrigação atuarial do benefício definido de cada benefício. A taxa de mortalidade se baseia em tábuas de mortalidade usualmente adotadas no país. Aumentos futuros de salários e de benefícios de aposentadoria se baseiam na política de recursos humanos da organização considerando o perfil dos participantes envolvidos e nas taxas de inflação futuras esperadas para o país. Crescimento dos custos médicos corresponde a uma curva decrescente que parte da expectativa de curto prazo de aumento dessas despesas com redução gradual até a expectativa de longo prazo.  10.6 – Os diretores devem descrever os itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras do emissor, indicando: a. Os ativos e passivos detidos pelo emissor, direta ou indiretamente, que não

aparecem no seu balanço patrimonial (off-balance sheet items), tais como:

i. Arrendamentos mercantis operacionais, ativos e passivos ii. Carteira de recebíveis baixadas sobre as quais a entidade mantenha riscos e

responsabilidades, indicando respectivos passivos iii. Contratos de futura compra e venda de produtos ou serviços iv. Contratos de construção não terminada v. Contratos de recebimentos futuros de financiamentos

A Companhia não possui itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras.

b. Outros itens não evidenciados nas demonstrações financeiros

A Companhia não possui itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras.

10.7 – Em relação a cada um dos itens não evidenciados nas demonstrações financeiras indicados no item 10.6, os diretores devem comentar: a. como tais itens alteram ou poderão vir a alterar as receitas, as despesas, o resultado operacional, as despesas financeiras ou outros itens das demonstrações financeiras do emissor b. natureza e o propósito da operação c. natureza e montante das obrigações assumidas e dos direitos gerados em favor do emissor em decorrência da operação

A Companhia não possui itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras.  

10.8. Os diretores devem indicar e comentar os principais elementos do plano de negócios do emissor, explorando especificamente os seguintes tópicos: a. investimentos, incluindo:

i. descrição quantitativa e qualitativa dos investimentos em andamento e dos investimentos previstos Em R$ milhões 2016 2015Infraestrutura de Rede 3.483 53,1% 5.672 60,4%TV por Assinatura 1.351 20,6% 1.641 17,5%Acesso, Infraestrutura e Serviços Locais 116 1,8% 467 5,0%Satélites 263 4,0% 552 5,8%Serviços de dados e Internet 690 10,6% 462 4,9%Outros (Incluindo TI e Call Center) 651 9,9% 598 6,4%

Total 6.554 100,0% 9.392 100,0% Os investimentos em 2016 totalizaram R$ 6.554 milhões, aplicados conforme classificação acima. Em 2016 a Companhia continuou sua estratégia de priorizar seus investimentos em infraestrutura de rede, necessários a oferta de pacotes convergentes. Os investimentos realizados deverão ser financiados com recursos próprios e por intermédio de operações de longo prazo. Em relação a 2017, a visão atual da Administração é que os investimentos sejam similares aos patamares de 2016, substancialmente em infraestrutura de rede, como modernização e instalação de acesso a clientes. ii. fontes de financiamento dos investimentos A Companhia utiliza-se da geração de recursos próprios, operações de Finame junto ao BNDES, emissão de debentures, captações junto a instituições financeiras e operações de mútuo com grupo América Móvil (partes relacionadas) para financiamento de capital de giro e de investimentos.

iii. desinvestimentos relevantes em andamento e desinvestimentos previstos Não há desinvestimentos relevantes em andamento e desinvestimentos previstos. b. desde que já divulgada, indicar a aquisição de plantas, equipamentos, patentes ou outros ativos que devam influenciar materialmente a capacidade produtiva do emissor Em dezembro de 2016, ocorreu o lançamento bem-sucedido do Star One D1 que garantirá a continuidade dos serviços em Banda C. Ele terá ainda nova capacidade em Banda Ku para atender às demandas de dados, vídeo e internet de clientes corporativos e de governo no Brasil, nas Américas do Sul e Central, incluindo o México. Além disso, o novo satélite vai inaugurar a quarta geração de satélites da Star One, focada em Banda Ka, voltada primariamente para o atendimento ao Plano Nacional de Banda Larga e backhaul de celular. A cobertura de Banda Ka do novo satélite vai abranger as regiões Nordeste, Sul, Sudeste e partes das regiões Norte e Centro-Oeste do Brasil.

c. novos produtos e serviços, indicando:

i. descrição das pesquisas em andamento já divulgadas Não há pesquisas em andamento. ii. montantes totais gastos pelo emissor em pesquisas para desenvolvimento de novos produtos ou serviços Não há pesquisas em andamento, portanto não houve gastos. iii. projetos em desenvolvimento já divulgados Não há projetos em desenvolvimento. iv. montantes totais gastos pelo emissor no desenvolvimento de novos produtos ou serviços Não houve gastos no desenvolvimento de novos produtos e serviços.  10.9. Comentar sobre outros fatores que influenciaram de maneira relevante o desempenho operacional e que não tenham sido identificados ou comentados nos demais itens desta seção Não houve itens que influenciaram no desempenho operacional e que não foram identificados ou comentados nos demais itens desta seção.  

 

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CLARO TELECOM PARTICIPAÇÕES S.A.

Companhia Aberta CNPJ/MF n.º 07.043.628/0001-13

Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária – 27 de abril de 2017

Eleição de Membros do Conselho de Administração para um novo

mandato

Itens 12.5 a 12.10 da Instrução CVM 480

Item12.5 Nome OSCAR VON HAUSKE SOLIS Data de nascimento 01/09/1957 Profissão Contador Número do passaporte Passaporte mexicano nº G16179650 Cargo eletivo ocupado Presidente do Conselho de Administração Data da eleição 27/04/2017 Data da posse 27/04/2017 Prazo do mandato 03 anos – até a AGO a ser realizada em 2020 Outros cargos ou funções exercidos no emissor

Não se aplica

Se foi eleito pelo controlador ou não Sim Se é membro independente Não Número de mandatos consecutivos 01 PRINCIPAIS EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS • Ex-Membro do Conselho de Administração da Embratel Participações S.A. • Ex-Membro do Conselho de Administração da Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A – Embratel • Ex-Presidente do Conselho de Administração da NET Serviços de Comunicação S.A. • Membro do Conselho de Administração da Claro S.A. • Membro do Conselho de Administração da Telmex Solutions Telecomunicações S.A. • Membro do Conselho de Administração da América Móvil, S.A.B. de C.V. • Membro Suplente do Conselho de Administração da Teléfonos de México S.A de C.V. • Membro do Conselho de Administração (Supervisory Board) da Telekom Austria, AG • Diretor Geral da Telmex Internacional, S.A. de C.V. • Ex-Diretor Corporativo de Sistemas e Processos da Teléfonos de México S.A de C.V. Formação Acadêmica: • Mestre em Administração pelo ITAM (México) • Contador Público pela Escuela Bancaria y Comercial (México) • Collegiate Entrepreneurs Organization (CEO) pela Kellogg School of Management at Northwestern University (Estados Unidos)

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Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos: i. qualquer condenação criminal - NÃO HÁ. ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas – NÃO HÁ. iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer - NÃO HÁ. Nome ROBERTO CATALÃO CARDOSO Data de nascimento 25/05/1968 Profissão Contador Número do CPF 952.915.807-63 Cargo eletivo ocupado Membro Titular do Conselho de Administração Data da eleição 27/04/2017 Data da posse 27/04/2017 Prazo do mandato 03 anos – até a AGO a ser realizada em 2020 Outros cargos ou funções exercidos no emissor

Diretor de Relações com Investidores

Se foi eleito pelo controlador ou não Sim Se é membro independente Não Número de mandatos consecutivos 01 PRINCIPAIS EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS Roberto Catalão Cardoso é graduado em Ciências Contábeis pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e pós-graduado em Finanças Corporativas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, tendo realizado diversos cursos de extensão no Brasil e no exterior. Atua no grupo desde meados de 2003, tendo ocupado cargo de Diretor Executivo Financeiro da NET Serviços de Comunicação S.A. de agosto de 2010 a 2014, quando esta foi incorporada à Claro S.A. Anteriormente, trabalhou por um período de sete anos na Embratel, onde ocupou nos últimos anos cargos de Diretor de Controladoria e de Diretor Tributário. Por treze anos trabalhou em grandes firmas internacionais de auditoria e consultoria, tendo como último cargo ocupado Gerente Sênior de Auditoria. Iniciou carreira em instituições financeiras no Brasil (Banco Chase Manhattan e extinto Banco Nacional), segmento em que permaneceu por quase quatro anos. Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos: i. qualquer condenação criminal - NÃO HÁ. ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas – NÃO HÁ. iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer - NÃO HÁ.

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Nome ANTONIO OSCAR DE CARVALHO PETERSEN FILHO

Data de nascimento 06/02/1972 Profissão Advogado e economista Número do CPF 276.546.358-18 Cargo eletivo ocupado Membro Titular do Conselho de Administração Data da eleição 27/04/2017 Data da posse 27/04/2017 Prazo do mandato 03 anos – até a AGO a ser realizada em 2020 Outros cargos ou funções exercidos no emissor

Não se aplica

Se foi eleito pelo controlador ou não Sim Se é membro independente Não Número de mandatos consecutivos 01 PRINCIPAIS EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS Antonio Oscar de Carvalho Petersen Filho (Oscar Petersen), brasileiro, advogado da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e graduado em Economia pela Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP-SP). Possui especialização em Direito Público pela Sociedade Brasileira de Direito Público, tendo realizado diversos cursos de extensão no Brasil e no exterior. Atuou como Diretor Executivo da Embratel, responsável pelas áreas Jurídica, Regulatória, Institucional desde 2004, acumulando a responsabilidade sobre a área de Recursos Humanos desde 2009 até 2015. Em 2010 acumulou as áreas Jurídica e Regulatória da Claro S.A. É Vice-Presidente do Conselho Curador do Instituto NET CLARO EMBRATEL. Membro dos seguintes Conselhos de Administração: Embratel/Embrapar (2007-2014), Net Serviços S.A. (2005 - 2014), Star One S.A. (desde 2004), Claro S.A. (desde 2014), Claro Participações (desde 2014), TELEBRASIL (desde 2014), ACEL (desde 2013), Diretor Jurídico Institucional da FEBRATEL (desde 2013). Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos: i. qualquer condenação criminal - NÃO HÁ. ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas – NÃO HÁ. iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer - NÃO HÁ. 12.6. Em relação a cada uma das pessoas que atuaram como membro do conselho de administração no último exercício, informar, em formato de tabela, o percentual de participação nas reuniões realizadas pelo respectivo órgão no mesmo período, que tenham ocorrido após a posse no cargo. Obs. As informações abaixo são apresentadas em relação ao último mandato ocupado pelos membros Titulares do Conselho de Administração indicados para reeleição. Membros do Conselho de Administração % de Participação nas Reuniões OSCAR VON HAUSKE SOLIS 72,22% ROBERTO CATALÃO CARDOSO 100,00% ANTONIO OSCAR DE CARVALHO PETERSEN FILHO

100,00%

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12.7. Fornecer as informações mencionadas no item 12.5 em relação aos membros dos comitês estatutários, bem como dos comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração, ainda que tais comitês ou estruturas não sejam estatutários. 12.8. Em relação a cada uma das pessoas que atuaram como membro dos comitês estatutários, bem como dos comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração, ainda que tais comitês ou estruturas não sejam estatutários , informar, em formato de tabela, o percentual de participação nas reuniões realizadas pelo respectivo órgão no mesmo período, que tenham ocorrido após a posse no cargo. A Claro Participações S.A. não possui tais comitês ou estruturas. 12.9. Informar a existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o segundo grau entre: a. administradores do emissor NÃO HÁ. b. (i) administradores do emissor e (ii) administradores de controladas, diretas ou indiretas, do emissor NÃO HÁ. c. (i) administradores do emissor ou de suas controladas, diretas ou indiretas e (ii) controladores diretos ou indiretos do emissor NÃO HÁ. d. (i) administradores do emissor e (ii) administradores das sociedades controladoras diretas e indiretas do emissor NÃO HÁ. 12.10. Informar sobre relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas, nos 3 últimos exercícios sociais, entre administradores do emissor e: a. sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo emissor, com exceção daquelas em que o emissor detenha, direta ou indiretamente, a totalidade do capital social b. controlador direto ou indireto do emissor c. caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas

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Exercício Social findo em 31/12/2016 Identificação Cargo/Função

CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada

Tipo de pessoa relacionada

Administrador do Emissor: OSCAR VON HAUSKE SOLIS Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Claro S.A. Membro Titular do Conselho de Administração

000.000.000-00 Passaporte mexicano nº G16179650 Claro S.A. CNPJ/MF nº. 40.432.544/0001-47

Controle

Controlada Direta

Administrador do Emissor: ANTONIO OSCAR DE CARVALHO PETERSEN FILHO Membro Titular do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Claro S.A. Diretor Executivo Jurídico, Regulatório e Institucional

276.546.358-18 Claro S.A. CNPJ/MF nº. 40.432.544/0001-47

Controle

Controlada Direta

Administrador do Emissor: ANTONIO OSCAR DE CARVALHO PETERSEN FILHO Membro Titular do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Star One S.A. Membro do Conselho de Administração

276.546.358-18

Star One S.A. CNPJ/MF nº. 03.964.292/0001-70  

Controle

Controlada Indireta

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Administrador do Emissor: ROBERTO CATALÃO CARDOSO Membro Titular do Conselho de Administração e Diretor de Relações com Investidores Pessoa Relacionada Claro S.A. Diretor Executivo Administrativo e Financeiro

952.915.807-63 Claro S.A. CNPJ/MF nº. 40.432.544/0001-47

Controle

Controlada Direta

Administrador do Emissor: ROBERTO CATALÃO CARDOSO Membro Titular do Conselho de Administração e Diretor de Relações com Investidores Pessoa Relacionada Americel S.A. Diretor

952.915.807-63 Americel S.A. CNPJ/MF nº 01.685.903/0001-16

Controle

Controlada Direta

Administrador do Emissor: ROBERTO CATALÃO CARDOSO Membro Titular do Conselho de Administração e Diretor de Relações com Investidores Pessoa Relacionada BrasilCenter Comunicações Ltda. Administrador não sócio

952.915.807-63 BrasilCenter Comunicações Ltda. CNPJ/MF nº 02.917.443/0001-77

Controle

Controlada Indireta

Administrador do Emissor: ROBERTO CATALÃO CARDOSO Membro Titular do Conselho de Administração e Diretor de Relações com Investidores

952.915.807-63

Controle

Controlada Indireta

7/14

Pessoa Relacionada Primesys Soluções Empresariais S.A. Diretor

Primesys Soluções Empresariais CNPJ/MF nº. 59.335.976/0001-68

Administrador do Emissor: ROBERTO CATALÃO CARDOSO Membro Titular do Conselho de Administração e Diretor de Relações com Investidores Pessoa Relacionada Star One S.A. Membro do Conselho de Administração

952.915.807-63 Star One S.A. CNPJ/MF nº. 03.964.292/0001-70 

Controle

Controlada Indireta

Administrador do Emissor: ROBERTO CATALÃO CARDOSO Membro Titular do Conselho de Administração e Diretor de Relações com Investidores Pessoa Relacionada NET Brasil Serviços de Televisão por Assinatura S.A. Diretor

952.915.807-63

NET Brasil Serviços de Televisão por Assinatura S.A. CNPJ/MF nº: 15.447.112/0001-62

Controle

Controlada Indireta

Administrador do Emissor: ROBERTO CATALÃO CARDOSO Membro Titular do Conselho de Administração e Diretor de Relações com Investidores Pessoa Relacionada NET RF TELECOM 01 LTDA. Diretor

952.915.807-63

NET RF TELECOM 01 LTDA. CNPJ/MF nº 18.811.060/0001-50

Controle

Controlada Indireta

8/14

Administrador do Emissor: ROBERTO CATALÃO CARDOSO Membro Titular do Conselho de Administração e Diretor de Relações com Investidores Pessoa Relacionada NET RF TELECOM 02 LTDA. Diretor

952.915.807-63

NET RF TELECOM 02 LTDA. CNPJ/MF nº 18.811.040/0001-89

Controle

Controlada Indireta

Administrador do Emissor: ROBERTO CATALÃO CARDOSO Membro Titular do Conselho de Administração e Diretor de Relações com Investidores Pessoa Relacionada REYC Comércio e Participações Ltda. Diretor

952.915.807-63

REYC Comércio e Participações Ltda. CNPJ/MF nº 95.853.263/0001-50

Controle

Controlada Indireta

Administrador do Emissor: ROBERTO CATALÃO CARDOSO Membro Titular do Conselho de Administração e Diretor de Relações com Investidores Pessoa Relacionada LATAM TOWERS INFRAESTRUTURA DE TORRES LTDA. Diretor

952.915.807-63

LATAM TOWERS INFRAESTRUTURA DE TORRES LTDA. CNPJ/MF nº 19.065.512/0001-64

Controle

Controlada Indireta

9/14

Administrador do Emissor: ROBERTO CATALÃO CARDOSO Membro Titular do Conselho de Administração e Diretor de Relações com Investidores Pessoa Relacionada Brasil Telecomunicações S.A. Diretor

952.915.807-63 Brasil Telecomunicações S.A. CNPJ/MF: 01.236.881/0001-07

Controle

Controlada Indireta

Exercício Social findo em 31/12/2015 Identificação Cargo/Função

CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada

Tipo de pessoa relacionada

Administrador do Emissor: OSCAR VON HAUSKE SOLIS Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Claro S.A. Membro Titular do Conselho de Administração

000.000.000-00 Passaporte mexicano nº G16179650 Claro S.A. CNPJ/MF nº. 40.432.544/0001-47

Controle

Controlada Direta

Administrador do Emissor: ANTONIO OSCAR DE CARVALHO PETERSEN FILHO Membro Titular do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Claro S.A. Diretor Executivo Jurídico, Regulatório e Institucional

276.546.358-18 Claro S.A. CNPJ/MF nº. 40.432.544/0001-47

Controle

Controlada Direta

10/14

Administrador do Emissor: ANTONIO OSCAR DE CARVALHO PETERSEN FILHO Membro Titular do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Star One S.A. Membro do Conselho de Administração

276.546.358-18

Star One S.A. CNPJ/MF nº. 03.964.292/0001-70  

Controle

Controlada Indireta

Administrador do Emissor: ROBERTO CATALÃO CARDOSO Membro Titular do Conselho de Administração e Diretor de Relações com Investidores Pessoa Relacionada Claro S.A. Diretor Executivo Administrativo e Financeiro

952.915.807-63 Claro S.A. CNPJ/MF nº. 40.432.544/0001-47

Controle

Controlada Direta

Administrador do Emissor: ROBERTO CATALÃO CARDOSO Membro Titular do Conselho de Administração e Diretor de Relações com Investidores Pessoa Relacionada Americel S.A. Diretor

952.915.807-63 Americel S.A. CNPJ/MF nº 01.685.903/0001-16

Controle

Controlada Direta

Administrador do Emissor: ROBERTO CATALÃO CARDOSO Membro Titular do Conselho de Administração e Diretor de Relações

952.915.807-63

Controle

Controlada Indireta

11/14

com Investidores Pessoa Relacionada BrasilCenter Comunicações Ltda. Administrador não sócio

BrasilCenter Comunicações Ltda. CNPJ/MF nº 02.917.443/0001-77

Administrador do Emissor: ROBERTO CATALÃO CARDOSO Membro Titular do Conselho de Administração e Diretor de Relações com Investidores Pessoa Relacionada Primesys Soluções Empresariais S.A. Diretor

952.915.807-63 Primesys Soluções Empresariais CNPJ/MF nº. 59.335.976/0001-68

Controle

Controlada Indireta

Administrador do Emissor: ROBERTO CATALÃO CARDOSO Membro Titular do Conselho de Administração e Diretor de Relações com Investidores Pessoa Relacionada Star One S.A. Membro do Conselho de Administração

952.915.807-63 Star One S.A. CNPJ/MF nº. 03.964.292/0001-70 

Controle

Controlada Indireta

Administrador do Emissor: ROBERTO CATALÃO CARDOSO Membro Titular do Conselho de Administração e Diretor de Relações com Investidores Pessoa Relacionada NET Brasil Serviços de Televisão por Assinatura S.A. Diretor

952.915.807-63

NET Brasil Serviços de Televisão por Assinatura S.A. CNPJ/MF nº: 15.447.112/0001-62

Controle

Controlada Indireta

12/14

Administrador do Emissor: ROBERTO CATALÃO CARDOSO Membro Titular do Conselho de Administração e Diretor de Relações com Investidores Pessoa Relacionada NET RF TELECOM 01 LTDA. Diretor

952.915.807-63

NET RF TELECOM 01 LTDA. CNPJ/MF nº 18.811.060/0001-50

Controle

Controlada Indireta

Administrador do Emissor: ROBERTO CATALÃO CARDOSO Membro Titular do Conselho de Administração e Diretor de Relações com Investidores Pessoa Relacionada NET RF TELECOM 02 LTDA. Diretor

952.915.807-63

NET RF TELECOM 02 LTDA. CNPJ/MF nº 18.811.040/0001-89

Controle

Controlada Indireta

Administrador do Emissor: ROBERTO CATALÃO CARDOSO Membro Titular do Conselho de Administração e Diretor de Relações com Investidores Pessoa Relacionada REYC Comércio e Participações Ltda. Diretor

952.915.807-63

REYC Comércio e Participações Ltda. CNPJ/MF nº 95.853.263/0001-50

Controle

Controlada Indireta

Administrador do Emissor: ROBERTO CATALÃO CARDOSO Membro Titular do Conselho de Administração e Diretor de Relações com Investidores

952.915.807-63

Controle

Controlada Indireta

13/14

Pessoa Relacionada LATAM TOWERS INFRAESTRUTURA DE TORRES LTDA. Diretor

LATAM TOWERS INFRAESTRUTURA DE TORRES LTDA. CNPJ/MF nº 19.065.512/0001-64

Exercício Social findo em 31/12/2014 Identificação Cargo/Função

CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada

Tipo de pessoa relacionada

Administrador do Emissor: OSCAR VON HAUSKE SOLIS Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Claro S.A. Membro Titular do Conselho de Administração

000.000.000-00 Passaporte mexicano nº G16179650 Claro S.A. CNPJ/MF nº. 40.432.544/0001-47

Controle

Controlada Direta

Administrador do Emissor: ANTONIO OSCAR DE CARVALHO PETERSEN FILHO Membro Titular do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Claro S.A. Diretor Executivo Jurídico, Regulatório e Institucional

276.546.358-18 Claro S.A. CNPJ/MF nº. 40.432.544/0001-47

Controle

Controlada Direta

14/14

Administrador do Emissor: ANTONIO OSCAR DE CARVALHO PETERSEN FILHO Membro Titular do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Star One S.A. Membro do Conselho de Administração

276.546.358-18

Star One S.A. CNPJ/MF nº. 03.964.292/0001-70  

Controle

Controlada Indireta

  

  

13.1 Descrição da política de remuneração, inclusive da diretoria não estatutária

a. objetivos da política ou prática de remuneração

A política de remuneração tem como principal objetivo oferecer uma remuneração justa aos administradores, recompensando seu desempenho e responsabilidades, seguindo como parâmetro pesquisas de práticas de remuneração de mercado, realizadas anualmente através de consultorias especializadas.

b. composição da remuneração i descrição dos elementos da remuneração e objetivos de cada um deles Conselho de Administração Os membros do Conselho de Administração não recebem remuneração mensal fixa como membros, por exercerem outros cargos executivos, em outras empresas do grupo. Diretoria Estatutária e Não Estatutária A remuneração é 100% suportada pelas empresas controladas e é composta pelos seguintes elementos: Parte fixa: Composta de salário mensal, cujo objetivo é garantir a retribuição pelos serviços prestados, levando em consideração a responsabilidade do cargo, alinhada aos valores praticados no mercado, de acordo com pesquisa anual realizada por consultoria especializada.

Inclui os seguintes benefícios: Assistência Médica, Odontológica, Auxílio Refeição/Alimentação, Automóvel, Auxílio Combustível, Seguro de Vida em Grupo, Plano de Previdência Privada (de forma opcional, sendo a participação da empresa limitada 7%), além dos benefícios garantidos por lei, como adicional de férias e 13º salário.

Parte variável: Compreende a participação anual nos resultados, aferida a partir das metas da companhia e individuais, bônus contratuais e comissões referentes a metas individuais mensais, que visam estimular a alta performance e sustentabilidade do negócio. ii em relação aos três últimos exercícios sociais, qual a proporção de cada elemento na remuneração total

Diretoria Estatutária

Parte Fixa

Parte Variável

2016 43% 57%

2015 58% 42%

2014 70% 30%

  

  

iii metodologia de cálculo e de reajuste de cada um dos elementos de remuneração A Parte fixa da remuneração é paga mensalmente e calculada com base nos valores praticados no mercado. O reajuste da parte fixa baseia-se no desempenho individual, na inflação e em pesquisa de mercado realizada periodicamente e que, como já mencionado anteriormente, é realizada por consultoria especializada. A parte variável é apurada de acordo com o alcance das metas da Sociedade, previamente estabelecidas para o exercício base. O reajuste da parte variável somente ocorre nos casos de mudança na política de remuneração variável, fundamentada em pesquisa de mercado. O cálculo da parte variável relativa as metas da sociedade é baseado no resultados de seus indicadores financeiros, operacionais e de qualidade. iv razões que justificam a composição da remuneração Incentivar a alta performance com foco nos resultados, alinhados à estratégia de negócio, à retenção dos administradores, e a baseada nas práticas adotadas pelo mercado, identificadas por meio de pesquisas periódicas. v. existência de membros não remunerados pelo emissor e a razão para este fato Os membros do Conselho de Administração não recebem nenhum tipo de remuneração nas empresas do Grupo Claro Telecom Participações S.A. Os membros da diretoria estatutária não recebem remuneração diferenciada por exercerem o papel de diretor estatutário. A remuneração descrita abaixo se refere ao contrato de trabalho de empregado sob a modalidade CLT, pelas suas funções exercidas como diretores nas empresas do Grupo Claro Telecom Participações S.A.

c. principais indicadores de desempenho que são levados em consideração na determinação de cada elemento da remuneração Para determinação da parte variável, quando aplicável, são levados em consideração alguns indicadores de negócio: Indicadores de Métricas de Mercado Indicadores de Rentabilização Indicadores de Qualidade Indicadores de Crescimento de Portfólio

d. como a remuneração é estruturada para refletir a evolução dos indicadores de desempenho Para determinação da parte variável da remuneração são utilizados os indicadores de negócio, que possuem um objetivo e um peso percentual na composição total.

e. como a política ou prática de remuneração se alinha aos interesses do emissor de curto, médio e longo prazo

  

  

As metas definidas anualmente são atreladas a planos plurianuais prevendo evolução em escala crescente do negócio.

f. existência de remuneração suportada por subsidiárias, controladas ou controladores diretos ou indiretos A remuneração da diretoria estatutária é 100% suportada pelas empresas controladas (13.1.a) e a sua composição está descrita no item 13.1.b Os membros do Conselho de Administração não recebiam/recebem remuneração, porque exerciam/exercem cargo(s) em outras empresas do grupo.

g. existência de qualquer remuneração ou benefício vinculado à ocorrência de determinado evento societário, tal como a alienação do controle societário do emissor Não existe qualquer remuneração ou benefício vinculado à ocorrência de determinado evento societário, tal como a alienação do controle societário do emissor.

13.2 - Remuneração total do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal  

Justificativa para o não preenchimento do quadro:  Não aplicável por não possuir remuneração do conselho de administração e diretoria. Não existe conselho fiscal. Os membros do conselho de administração e diretoria exercem outros cargos no grupo.   

  

  

13.3 - Remuneração variável do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal A participação nos resultados percebida pelos membros da Diretoria nas tabelas refere-se apenas aos resultados das controladas da Claro Telecom Participações S.A.

Previsão para o exercício social corrente (2017) 

Conselho de Administração

Diretoria Estatutária 

Conselho Fiscal 

Total 

Nº total de membros  12,00  9,00  0,00  21,00 

Nº total de membros remunerados  0,00  9,00  0,00  9,00 

Bônus             

I ‐ Valor mínimo previsto  N/A  0,00  N/A  0,00 

II ‐ Valor máximo previsto  N/A  854.141,00  N/A  854.141,00 

III ‐ Valor previsto caso 100% das metas forem atingidas 

N/A  854.141,00  N/A  854.141,00 

IV ‐ Valor efetivamente reconhecido no exercício  N/A  ‐  N/A  0,00  

Participação Nos Resultados             

I ‐ Valor mínimo previsto  N/A  0,00  N/A  0,00 

II ‐ Valor máximo previsto  N/A  15.035.184,00  N/A  15.035.184,00

III ‐ Valor previsto caso 100% das metas forem atingidas 

N/A  15.035.184,00  N/A  15.035.184,00

IV ‐ Valor efetivamente reconhecido no exercício  N/A  ‐  N/A  0,00 

  

  

Exercício social encerrado em 31/12/2016 

Conselho de Administração 

Diretoria Estatutária 

Conselho Fiscal 

Total 

Nº total de membros  12,00  8,00  0,00  20,00 

Nº total de membros remunerados  0,00  8,00  0,00  8,00 

Bônus             

I ‐ Valor mínimo previsto  N/A  156.200,00   N/A  156.200,00  

II ‐ Valor máximo previsto  N/A  1.370.177,41   N/A  1.370.177,41  

III ‐ Valor previsto caso 100% das metas forem atingidas 

N/A  1.370.177,41   N/A  1.370.177,41  

IV ‐ Valor efetivamente reconhecido no exercício  N/A  798.263,00  N/A  798.263,00  

Participação Nos Resultados             

I ‐ Valor mínimo previsto  N/A  830.626,00   N/A  830.626,00  

II ‐ Valor máximo previsto  N/A  6.078.757,58   N/A  6.078.757,58  

III ‐ Valor previsto caso 100% das metas forem atingidas 

N/A  5.248.131,58   N/A  5.248.131,58  

IV ‐ Valor efetivamente reconhecido no exercício  N/A      9.718.557,61 

 N/A  9.718.557,61 

  

  

Exercício social encerrado em 31/12/2015 

Conselho de Administração 

Diretoria Estatutária 

Conselho Fiscal 

Total 

Nº total de membros  16,00  10,33  0,00  26,33 

Nº total de membros remunerados  0,00  10,33  0,00  10,33 

Bônus             

I ‐ Valor mínimo previsto  N/A  143.717,00   N/A  143.717,00  

II ‐ Valor máximo previsto  N/A  1.077.328,53   N/A  1.077.328,53  

III ‐ Valor previsto caso 100% das metas forem atingidas 

N/A  1.077.328,53   N/A  1.077.328,53  

IV ‐ Valor efetivamente reconhecido no exercício  N/A  1.180.100,91   N/A  1.180.100,91  

Participação Nos Resultados             

I ‐ Valor mínimo previsto  N/A  722.126,00   N/A  722.126,00  

II ‐ Valor máximo previsto  N/A  8.193.223,94   N/A  8.193.223,94  

III ‐ Valor previsto caso 100% das metas forem atingidas 

N/A  7.904.372,94   N/A  7.904.372,94  

IV ‐ Valor efetivamente reconhecido no exercício  N/A  7.292.529,54   N/A  7.292.529,54  

Exercício social encerrado em 31/12/2014 

Conselho de Administração 

Diretoria Estatutária 

Conselho Fiscal 

Total 

Nº total de membros  17,00  4,00  0,00       21,00 

Nº total de membros remunerados  0,00  3,00  0,00  3,00 

Bônus             

I ‐ Valor mínimo previsto  N/A  138.857,00   N/A  138.857,00  

II ‐ Valor máximo previsto  N/A  159.100,00   N/A  159.100,00  

III ‐ Valor previsto caso 100% das metas forem atingidas 

N/A  138.857,00   N/A  138.857,00  

IV ‐ Valor efetivamente reconhecido no exercício  N/A  249.857,00   N/A  249.857,00  

Participação Nos Resultados             

I ‐ Valor mínimo previsto  N/A  708.376,00   N/A  708.376,00  

II ‐ Valor máximo previsto  N/A  1.700.104,00   N/A  1.700.104,00 

III ‐ Valor previsto caso 100% das metas forem atingidas 

N/A  1.416.753,00   N/A  1.416.753,00 

IV ‐ Valor efetivamente reconhecido no exercício  N/A  1.123.424,00   N/A  1.123.424,00 

  

  

13.4 - Plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e diretoria estatutária Não existe plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e diretoria estatutária.

  

  

13.5. Remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária. Não existe remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária

  

  

13.6 – Informações sobre opções em aberto detidas pelo conselho de administração e pela diretoria estatutária Não existem opções em aberto detidas pelo conselho de administração e pela diretoria estatuária.

  

  

13.7 – Opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária Não existem opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatuária

  

  

13.8 – Informações necessárias para compreensão dos dados divulgados nos itens 13.5 a 13.7, tal como a explicação do método de precificação do valor das ações e das opções. Não existem remunerações baseadas em ações e nem opções em aberto detidas pelo Conselho de Administração e/ou diretoria estatutária.    

  

  

 

13.9 – Participações em ações, cotas e outros valores mobiliários conversíveis, detidas pelos administradores e conselhos fiscais – por órgão

Sociedade

Controladas / Controlador Indireto Comum

31/12/2016 Ações Ordinárias

Ações Preferenciais

Ações Ordinárias

(1)

Ações Ordinárias

(2) Conselho de Administração

- - 3 -

Conselho Fiscal N/A N/A N/A N/A Diretoria - - 1 1

(1) Representado por 3 ações ordinárias da controlada indireta Star One S.A. e 1

ação ordinária da controlada indireta Telmex do Brasil S.A..

(2) Representado por 1 ação ordinária da Telmex Solutions Telecomunicações S.A., empresa sob controlador indireto comum do emissor.

  

  

13.10. Informações sobre planos de previdência conferidos aos membros do conselho de administração e aos diretores

ITAÚ VIDA & PREVIDÊNCIA 

a) Órgão Conselho de Administração 

Diretoria Estatutária 

b) Nº total de membros  16,00  1,00 

c) Nº total de membros remunerados  0,00  0,00 

d) Nome do Plano    Programa de Previdência Complementar 

e) Qtde de elegíveis p/ Aposentadoria     0,00 

f) Condições para se aposentar antecipadamente 

   58 anos de idade 

g)  valor  atualizado  das  contribuições acumuladas no plano de previdência até o encerramento  do  último  exercício  social, descontada  a  parcela  relativa  a contribuições  feitas  diretamente  pelos administradores 

Não se aplica  ‐ 

h)  valor  total  acumulado  das contribuições realizadas durante o último exercício  social,  descontada  a  parcela relativa  a  contribuições  feitas diretamente pelos administradores 

   R$ 94.801,22 

i) se há a possibilidade de resgate antecipado e quais as condições 

  

Desligamento: Até 2 anos de contribuição - 0% 2 anos - 15% saldo liberado 3 anos - 30% saldo liberado 4 anos - 45% saldo liberado 5 anos - 60% saldo liberado 6 anos - 80% saldo liberado 7 anos - 100% saldo liberado

     

  

  

13.10. Informações sobre planos de previdência conferidos aos membros do conselho de administração e aos diretores  

TELOS  ‐  Fundação Embratel de Seguridade Social 

a) Órgão Conselho de Administração 

Diretoria Estatutária 

b) Nº total de membros  16,00  7,00 

c) Nº total de membros remunerados  0,00  0,00 

d) Nome do Plano    Plano Telos 

Contribuição Variável – PCV I 

e) Qtde de elegíveis p/ Aposentadoria     3 

f) Condições para se aposentar antecipadamente 

  

Ter a  idade mínima de 50 anos e um mínimo de  5  anos  de contribuição.  Renda mensal  com  limitação de valores. 

g)  valor  atualizado  das  contribuições acumuladas  no  plano  de  previdência  até  o encerramento  do  último  exercício  social, descontada  a  parcela  relativa  a  contribuições feitas diretamente pelos administradores 

Não se aplica  R$ 5.496.765,35 

h)  valor  total  acumulado  das  contribuições realizadas  durante  o  último  exercício  social, descontada  a  parcela  relativa  a  contribuições feitas diretamente pelos administradores 

   R$ 290.118,01 

i) se há a possibilidade de resgate antecipado e quais as condições 

  

Participante que se desligar ou que seja desligado, desde que não esteja recebendo benefício e não opte pelo instituto do autopatrocínio e do benefício proporcional diferido, terá direito, mediante termo de opção, a receber 100% (cem por cento) do saldo da Conta de Participante acrescido de um percentual do saldo da Conta de Patrocinadora (conforme regulamento). 

  

  

13.11 - Remuneração individual máxima, mínima e média do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal  

Justificativa para o não preenchimento do quadro:  

De acordo com a sentença da 5ª Vara Federal, de 17 de maio de 2013, a Companhia está isenta da divulgação dos dados do item 13.11 deste formulário de referência.    

  

  

  

13.12 – Mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria A Companhia não possui arranjos contratuais, apólices de seguros ou outros instrumentos que estruturem mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria.     

  

  

 

13.13 - Percentual na remuneração total detido por administradores e membros do conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores Não há remuneração aos membros do conselho de administração e conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores.     

  

  

 

13.14 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal, agrupados por órgão, recebida por qualquer razão que não a função que ocupam  Os membros da diretoria estatutária não recebem remuneração diferenciada por exercerem o papel de diretor estatutário. A remuneração descrita no item 13.1 refere-se ao contrato de trabalho de empregado sob a modalidade CLT, pelas suas funções exercidas como diretores nas empresas do Grupo Claro Telecom Participações S.A. Os membros do Conselho de Administração não recebem nenhum tipo de remuneração pelas empresas do Grupo Claro Telecom Participações S.A..   

  

  

13.15.Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal reconhecida nos resultados de controladores, diretos e indiretos, de sociedade sob controle comum e de controladas do emissor. De forma consolidada descrevemos abaixo a remuneração reconhecida dos 3 últimos exercícios sociais, e à prevista para o exercício social corrente do Conselho de Administração, da Diretoria Estatutária e do Conselho Fiscal.   

PREVISÃO PARA O EXERCÍCIO A SER ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 (Em Reais)

 

a) remuneração recebida em função do exercício do cargo no emissor Não houve remuneração recebida em função do exercício do cargo no emissor.  

b) remunerações recebidas, não relacionadas ao exercício de cargo no emissor  

EXERCÍCIO ENCERRADO SER ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 (Em Reais)

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

DIRETORIA ESTATUTÁRIA

CONSELHO FISCAL TOTAL

Nº total de membros 12,00 9,00 - 21,00

Nº total de membros remunerados 0,00 9,00 9,00

Remuneração fixa anual - 0,00 - 0,00

Salário / Pró-labore - 12.284.129,00 - 12.284.129,00

Benefícios diretos e indiretos - 1.385.639,00 - 1.385.639,00

Participação em Comitês - - - -

Outros - - - -

Remuneração variável - 0,00 - 0,00

Bônus - 0,00 - 0,00

Participação nos resultados - 10.935.003,00 - 10.935.003,00

Participação em Reuniões - - - -

Comissões - 0,00 - 0,00

Outros - 854.142,00 - 854.142,00

Benefícios pós-emprego - - - -

Benefícios pela cessação do exercício do cargo - - - -

Remuneração baseada em ações - - - -

TOTAL DA REMUNERAÇÃO - 25.458.913,00 - 25.458.913,00

  

  

 

EXERCÍCIO ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Em Reais)

 

a) remuneração recebida em função do exercício do cargo no emissor Não houve remuneração recebida em função do exercício do cargo no emissor.  

b) remunerações recebidas, não relacionadas ao exercício de cargo no emissor

EXERCÍCIO ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Em Reais)

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

DIRETORIA ESTATUTÁRIA

CONSELHO FISCAL TOTAL

Nº total de membros 12,00 9,00 - 21,00

Nº total de membros remunerados 0,00 9,00 9,00

Remuneração fixa anual - 0,00 - 0,00

Salário / Pró-labore - 10.921.694,00 - 10.921.694,00

Benefícios diretos e indiretos - 1.255.561,00 - 1.255.561,00

Participação em Comitês - - - -

Outros - - - -

Remuneração variável - 0,00 - 0,00

Bônus - 0,00 - 0,00

Participação nos resultados - 9.965.529,00 - 9.965.529,00

Participação em Reuniões - - - -

Comissões - 0,00 - 0,00

Outros - 798.263,00 - 798.263,00

Benefícios pós-emprego - - - -

Benefícios pela cessação do exercício do cargo - - - -

Remuneração baseada em ações - - - -

TOTAL DA REMUNERAÇÃO - 22.941.047,00 - 22.941.047,00

Embora atualmente sejam 12 os membros do Conselho de Administração, nenhum deles recebe remuneração fixa mensal reconhecida nos resultados da Sociedade como conselheiro, tendo em vista que já exercem outros cargos executivos em empresas do grupo controlador.

  

  

EXERCÍCIO ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 (Em Reais)

a) - remuneração recebida em função do exercício do cargo no emissor 

Não houve remuneração recebida em função do exercício do cargo no emissor.

b) – remunerações recebidas, não relacionadas ao exercício de cargo no emissor.

EXERCÍCIO ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 (Em Reais)

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

DIRETORIA ESTATUTÁRIA

CONSELHO FISCAL TOTAL

Nº total de membros 16,00 10,33 - 26,33

Nº total de membros remunerados 0,00 10,33 10,00

Remuneração fixa anual - 11.931.141,93 - 11.931.141,93

Salário / Pró-labore - 9.190.699,85 - 9.190.699,85

Benefícios diretos e indiretos - 2.740.442,08 - 2.740.442,08

Participação em Comitês - - - -

Outros - - - -

Remuneração variável - 8.472.630,45 - 8.472.630,45

Bônus - 1.180.100,91 - 1.180.100,91

Participação nos resultados - 7.292.529,54 - 7.292.529,54

Participação em Reuniões - - - -

Comissões - - - -

Outros - - - -

Benefícios pós-emprego - - - -

Benefícios pela cessação do exercício do cargo - 902.796,79 - 902.796,79

Remuneração baseada em ações - - - -

TOTAL DA REMUNERAÇÃO - 21.306.569,17 - 21.306.569,17

Embora atualmente sejam 16 os membros do Conselho de Administração, nenhum deles recebe remuneração fixa mensal reconhecida nos resultados da Sociedade como conselheiro, tendo em vista que já exercem outros cargos executivos em empresas do grupo controlador.

  

  

EXERCÍCIO ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em Reais)

a) - remuneração recebida em função do exercício do cargo no emissor

Não houve remuneração recebida em função do exercício do cargo no emissor.

b) – remunerações recebidas, não relacionadas ao exercício de cargo no emissor.

EXERCÍCIO ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em Reais)

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

DIRETORIA ESTATUTÁRIA

CONSELHO FISCAL TOTAL

Nº total de membros 17,00 4,00 - 21,00

Nº total de membros remunerados 0,00 4,00 4,00

Remuneração fixa anual - 3.249.701,60 - 3.249.701,60

Salário / Pró-labore - 1.685.607,00 - 1.685.607,00

Benefícios diretos e indiretos - 1.564.094,60 - 1.564.094,60

Participação em Comitês - - - -

Outros - - - -

Remuneração variável - 1.401.921,00 - 1.401.921,00

Bônus - 249.857,00 - 249.857,00

Participação nos resultados - 1.123.424,00 - 1.123.424,00

Participação em Reuniões - - - -

Comissões - 28.640,00 - 28.640,00

Outros - - - -

Benefícios pós-emprego - 98.862,00 - 98.862,00

Benefícios pela cessação do exercício do cargo - - - -

Remuneração baseada em ações - - - -

TOTAL DA REMUNERAÇÃO - 4.750.485,60 - 4.750.485,60

Embora atualmente sejam 17 os membros do Conselho de Administração, nenhum deles recebe remuneração fixa mensal reconhecida nos resultados da Sociedade como conselheiro, tendo em vista que já exercem outros cargos executivos em empresas do grupo controlador.

    

  

  

 13.16. Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes Não há outras informações relevantes.