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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992. CIRCULAR Nº 2231 Documento normativo revogado pela Circular 3.280, de 09/03/2005. Programa Federal de Desregulamentação - decreto nº 99.179, de 15.03.90 - Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX) - Divulga os regulamentos que passarão a reger as operações de câmbio de exportação, o uso e a elaboração dos contratos de câmbio, bem como a classificação das operações em geral. Comunicamos que a Diretoria do BANCO CENTRAL do BRASIL, com base nos arts. 9º e 11 da Lei nº 4.595, de 31.12.64, no art. 23 da Lei nº 4.131, de 03.09.62, e tendo em vista o disposto na resolução nº 1.964, de 25.09.92, do CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL, DECIDIU: Art. 1º. Divulgar os regulamentos anexos a esta circular, cujas disposições passarão a reger, a partir de 04.01.93: I - O uso e a elaboração dos contratos de câmbio, bem como a classificação das operações para os fins da estatística nacional das operações de câmbio; II - As operações de câmbio relativas a exportações brasileiras. Art. 2º. Aprovar e instituir, para os fins e efeitos do art. 23, parágrafo 2º, da Lei nº 4.131, de 03.09.62, como formulários de contratos de câmbio a impressão em papel, por processo informatizado, do texto e dados numéricos impostados no Sistema de Informações Banco Central (SISBACEN), pelas partes contratantes, segundo a padronização definida no regulamento a que se refere o item I do artigo anterior. Art. 3º. Estabelecer que referidos regulamentos passam a constituir capítulos específicos da Consolidação das Normas Cambiais (CNC). Art. 4º. Esclarecer que qualquer alteração em referidos regulamentos será processada por codificação simultânea e substituição de folhas, de modo a mantê-los integralmente atualizados. Art. 5º. Informar que serão divulgados oportunamente, na forma indicada nos arts. 3º e 4º, os regulamentos que passarão a reger as operações de câmbio relativas a importação e a transferências financeiras do e para o exterior. Art. 6º. Esta Circular entrará em vigor em 04.01.93, quando ficarão revogadas as circulares nºs 90, de 01.06.67, 468, de 26.10.79, 954, de 15.08.85, 1.438, de 03.02.89, 1.573, de 01.02.90, 1.576, de 07.02.90, 1.800, de 15.08.90, e 1.971, de 13.06.91, as cartas-circulares nºs

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

CIRCULAR Nº 2231

Documento normativo revogado pela Circular 3.280, de 09/03/2005.

Programa Federal de Desregulamentação -

decreto nº 99.179, de 15.03.90 - Sistema

Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX)

- Divulga os regulamentos que passarão a

reger as operações de câmbio de exportação, o

uso e a elaboração dos contratos de câmbio,

bem como a classificação das operações em

geral.

Comunicamos que a Diretoria do BANCO CENTRAL do BRASIL, com base nos

arts. 9º e 11 da Lei nº 4.595, de 31.12.64, no art. 23 da Lei nº 4.131, de 03.09.62, e tendo em

vista o disposto na resolução nº 1.964, de 25.09.92, do CONSELHO MONETÁRIO

NACIONAL,

DECIDIU:

Art. 1º. Divulgar os regulamentos anexos a esta circular, cujas disposições

passarão a reger, a partir de 04.01.93:

I - O uso e a elaboração dos contratos de câmbio, bem como a classificação das

operações para os fins da estatística nacional das operações de câmbio;

II - As operações de câmbio relativas a exportações brasileiras.

Art. 2º. Aprovar e instituir, para os fins e efeitos do art. 23, parágrafo 2º, da Lei nº

4.131, de 03.09.62, como formulários de contratos de câmbio a impressão em papel, por

processo informatizado, do texto e dados numéricos impostados no Sistema de Informações

Banco Central (SISBACEN), pelas partes contratantes, segundo a padronização definida no

regulamento a que se refere o item I do artigo anterior.

Art. 3º. Estabelecer que referidos regulamentos passam a constituir capítulos

específicos da Consolidação das Normas Cambiais (CNC).

Art. 4º. Esclarecer que qualquer alteração em referidos regulamentos será

processada por codificação simultânea e substituição de folhas, de modo a mantê-los

integralmente atualizados.

Art. 5º. Informar que serão divulgados oportunamente, na forma indicada nos arts.

3º e 4º, os regulamentos que passarão a reger as operações de câmbio relativas a importação e a

transferências financeiras do e para o exterior.

Art. 6º. Esta Circular entrará em vigor em 04.01.93, quando ficarão revogadas as

circulares nºs 90, de 01.06.67, 468, de 26.10.79, 954, de 15.08.85, 1.438, de 03.02.89, 1.573, de

01.02.90, 1.576, de 07.02.90, 1.800, de 15.08.90, e 1.971, de 13.06.91, as cartas-circulares nºs

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

2.121, de 05.11.90, 2.166 e 2.167, ambas de 14.05.91, 2.180, de 14.06.91, 2.222, de 04.10.91,

2.245, de 08.01.92, e 2.257, de 19.02.92, os comunicados nºs 2.040, de 01.03.90, e 2.420, de

14.06.91, os comunicados DECAM nºs 29, de 31.01.78, 42, de 11.05.78, 66, de 02.02.79, 128,

de 26.10.79, 181, de 04.06.80, 188, de 11.06.80, 189, de 13.06.80, 221, de 22.08.80, 225 e 226,

ambos de 09.09.80, 239, de 22.08.80, 270 e 271, ambos de 31.12.80, 279, de 27.01.81, 356, de

31.08.81, 501, de 15.09.82, 677, de 29.03.84, 725, de 25.07.84, 823, de 25.04.85, 825, de

02.05.85, 847, de 30.07.85, e 980, de 31.12.86, os comunicados GECAM nºs 206, de 04.07.72,

331, de 01 11.76 e 342, de 28.12.76, as cartas-circulares GECAM nºs 48, de 23.04.70, 64, de

24.07.70, 264, de 02.12.75, 283, de 04.06.76, 302, de 01.11.76, e 313, de 28.12.76, a circular

ficam nº 77, de 30.12.65, as circulares FIBAN nºs 1, de 30.09.64, e 28, de 25.01.65, o

comunicado ficam nº 11, de 07.03.66, e o aviso FIBAN nº 80, de 08.04.61.

Brasília (DF), 25 de setembro de 1992.

Arminio Fraga Neto

Diretor

Este texto não substitui o publicado no DOU e no Sisbacen.

CONSOLIDAÇÃO das NORMAS CAMBIAIS

CAPÍTULO: CONTRATO de CÂMBIO - 1

TÍTULO: ÍNDICE do CAPÍTULO

TÍTULO NÚMERO

Alteração............................................................................................................ 4

Baixa na Posição Cambial................................................................................. 6

Celebração.......................................................................................................... 2

Cidade................................................................................................................. 10

Disposições Gerais............................................................................................. 1

Forma de entrega da moeda estrangeira para liquidação de câmbio.................. 13

Intermediação nas Operações de Câmbio.......................................................... 8

Liquidação.......................................................................................................... 5

Moeda/País......................................................................................................... 11

Natureza de Operação........................................................................................ 14

País/Moeda......................................................................................................... 12

Prazos para Liquidação 3

Relação de Vínculo............................................................................................ 9

Taxa cambial no Mercado de Câmbio de Taxas Livres.................................... 7

ANEXOS NÚMERO

Modelo de contrato de câmbio de compra - exportação TIPO 01 .................... 1

Modelo de contrato de câmbio de venda - importação - TIPO 02.................... 2

Modelo de contrato de câmbio de compra - transferências financeiras do

exterior - TIPO 03.............................................................................................. 3

Modelo de contrato de câmbio de venda - transferências financeiras para o

exterior - TIPO 04.............................................................................................. 4

Modelo de contrato de câmbio de compra - interbancário - Tipo 05................. 5

Modelo de contrato de câmbio de venda - interbancário - TIPO 06.................. 6

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

Modelo de contrato de câmbio de compra - alteração - TIPO 07...................... 7

Modelo de contrato de câmbio de venda - alteração - TIPO 08......................... 8

Modelo de contrato de câmbio de compra - cancelamento TIPO 09................. 9

Modelo de contrato de câmbio de venda - cancelamento - TIPO 10................. 10

Modelo de boleto de compra e venda................................................................ 11

CONSOLIDAÇÃO das NORMAS CAMBIAIS

CAPÍTULO: CONTRATO de CÂMBIO - 1

TÍTULO: DISPOSIÇÕES GERAIS - 1

1. Define-se contrato de câmbio como o instrumento especial firmado entre o

vendedor e o comprador de moedas estrangeiras, no qual se mencionam as características das

operações de câmbio e as condições sob as quais se realizam.

2. As operações de câmbio serão registradas por intermédio de terminais

interligados com o sistema de informações banco central - SISBECEN, através do

preenchimento de telas do sistema, de acordo com as disposições deste capítulo.

3. As codificações constantes deste capítulo e do capítulo 2, relativas à natureza

da operação, constituem o código de classificação a que se refere o parágrafo 1º. do artigo 23, da

lei 4.131, de 03.09.62.

4. Na celebração de operações de câmbio, as partes intervenientes declaram ter

pleno conhecimento das normas cambiais vigentes, notadamente da lei 4.131, de 03.09.62, e

alterações subseqüentes, em especial do artigo 23 do citado diploma, cujo texto constará do

contrato de câmbio que se celebra, "verbis":

"Art. 23. - As operações cambiais no mercado de taxa livre serão efetuadas

através de estabelecimentos autorizados a operar em câmbio, com a intervenção de corretor

oficial quando previsto em lei ou regulamento, respondendo ambos pela identidade do cliente,

assim como pela correta classificação das informações por este prestadas, segundo normas

fixadas pela superintendência da moeda e do crédito.

Parágrafo 1º As operações que não se enquadrem claramente nos itens específicos

do código de classificação adotado pela SUMOC, ou sejam classificáveis em rubricas residuais,

como "outros" e "diversos", só poderão ser realizadas através do Banco do Brasil S/A. Parágrafo

2º Constitui infração imputável ao estabelecimento bancário, ao corretor e ao cliente, punível

com multa equivalente ao triplo do valor da operação para cada um dos infratores, a declaração

de falsa identidade no formulário que, em número de vias e segundo o modelo determinado pela

superintendência da moeda e do crédito, será exigido em cada operação, assinado pelo cliente e

visado pelo estabelecimento bancário e pelo corretor que nela intervierem. Parágrafo 3º Constitui

infração, de responsabilidade exclusiva do cliente, punível com multa equivalente a 100% (cem

por cento) do valor da operação, a declaração de informações falsas no formulário a que se refere

o parágrafo 2º. Parágrafo 4º Constitui infração, imputável ao estabelecimento bancário e ao

corretor que intervierem na operação, punível com multa equivalente de 5 (cinco) a 100% (cem

por cento) do respectivo valor, para cada um dos infratores, a classificação incorreta, dentro das

normas fixadas pelo conselho da superintendência da moeda e do crédito, das informações

prestadas pelo cliente no formulário a que se refere o parágrafo 2º deste artigo. Parágrafo 5º Em

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

caso de reincidência, poderá o conselho da superintendência da moeda e do crédito cassar a

autorização para operar em câmbio aos estabelecimentos bancários que negligenciarem o

cumprimento do disposto no presente artigo e propor à autoridade competente igual medida em

relação aos corretores. Parágrafo 6º O texto do presente artigo constará obrigatoriamente do

formulário a que se refere o parágrafo 2º.

5. A numeração das operações de câmbio, a partir de 04.01.93, será efetuada

automaticamente pelo SISBECEN, anualmente reiniciada por dependência de banco autorizado

ou instituição credenciada a operar em câmbio, para cada uma das séries de compra e de venda,

composta de seis dígitos, seguida do ano em curso ( ex: 000001/93).

6. O contrato de câmbio deverá ter impressão legível e não deverá conter qualquer

espécie de rasura ou emenda, ressaltando-se a absoluta importância quanto ao correto

preenchimento dos seus campos e da sua adequada utilização.

7. A liquidação, o cancelamento e a baixa de operações de câmbio não elidem

responsabilidades que possam ser imputadas às partes e ao corretor interveniente, nos termos da

legislação e regulamentação vigentes, em função de apurações que, a qualquer tempo, venham a

ser efetuadas pelo Banco Central do Brasil.

8. A existência de códigos previstos neste capítulo não pressupõe permissão para

a prática de operações de câmbio que não estejam amparadas pela regulamentação vigente ou

por autorização específica do Banco Central do Brasil.

9. Devem as partes adotar as cautelas necessárias quanto à guarda e manutenção

dos documentos relativos a operações que se celebrem, observados os prazos regulamentares a

que se sujeitem.

10. Qualquer dúvida com relação à aplicação das disposições contidas neste

capítulo deverá ser dirimida junto a setor de controle cambial do Banco Central do Brasil.

11. Além das disposições contidas neste capítulo, deverão ser observadas, ainda,

as particularidades de cada operação, tratadas em capítulos próprios.

CONSOLIDAÇÃO das NORMAS CAMBIAIS

CAPÍTULO: CONTRATO de CÂMBIO - 1

TÍTULO: CELEBRAÇÃO - 2

I - Disposições Preliminares

1. O registro da contratação, a alteração, o cancelamento ou a baixa das operações

de câmbio deverá ser realizado com utilização das transações pcam300 ou PCAM700. Em

caráter de excepcionalidade o setor de controle cambial do Banco Central do Brasil, poderá

autorizar a utilização da transação PCAM500

2. As operações de compra e venda de moeda estrangeira, realizadas entre bancos

autorizados ou credenciados a operar em câmbio, poderão ser contratadas com a utilização da

transação pcam380, observado o disposto nos regulamentos aplicáveis às operações da espécie.

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

3. A formalização das operações de que se trata será efetuada na forma dos fac-

símiles que constituem os anexos de nºs 1 a 10 deste capítulo:

a) a partir de impressão dos dados que tenham sido registrados no SISBECEN -

função definida no sistema; ou

b) por qualquer outro meio de impressão ou reprodução, desde que de mesmo

conteúdo e obedecida a mesma apresentação gráfica;

c) admitindo-se, ainda, até 31.03.93, a utilização dos formulários instituídos pelo

comunicado GECAM nº 333, de 01.11.76, com preenchimento dos campos indicados nos fac-

símiles, conforme o caso;

4. A utilização das transações indicadas no item 1 se desdobra em duas fases

distintas:

a) registro/edição do contrato de câmbio: faculta a inclusão, exclusão e alteração

de cláusulas, a promoção de acertos nos dados informados ou a anulação do registro pela

instituição;

b) efetivação do contrato de câmbio: confirmação da operação, que passa a figurar

na posição de câmbio da instituição.

5. Após a efetivação do contrato de câmbio, eventuais alterações e/ou

cancelamentos deverão ser promovidos nas funções específicas disponíveis no sistema e sujeitas

às normas aplicáveis às operações da espécie.

6. No mesmo dia da efetivação será ainda facultada a anulação do contrato

efetivado mediante utilização da transação pcam200.

7. Os contratos que forem registrados no SISBECEN e não efetivados no mesmo

dia serão automaticamente excluídos pelo sistema.

8. A impressão será efetuada após a numeração da operação pelo sistema, em pelo

menos duas vias originais, destinadas ao comprador e ao vendedor da moeda estrangeira, que

deverão ser assinadas pelas partes.

9. A contratação de cancelamento de operação de câmbio será efetuada mediante

o consenso das partes e observância aos princípios de ordem legal e regulamentar aplicáveis.

10. Exclusivamente quanto aos aspectos relacionados com o acompanhamento e

controle do Banco Central do Brasil sobre as operações de câmbio, deverá ser observado que:

a) a assinatura das partes intervenientes no contrato de câmbio constitui requisito

indispensável na via destinada à instituição autorizada ou credenciada, negociadora do câmbio;

b) deve ser mantida em arquivo uma via original dos contratos de câmbio, bem

como dos demais documentos vinculados à operação, pelo prazo de 5 (cinco) anos, contados do

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

término do exercício em que ocorra a liquidação, cancelamento ou baixa, ressalvadas as

operações cuja documentação deva ser mantida em arquivo por prazo e na forma expressamente

prevista em normativos específicos ou que venham a ser determinadas pelo Banco Central do

Brasil.

11. As citações ou informações complementares que derivem de normas cambiais

específicas deverão ser incluídas no campo "outras especificações", que estará disponível nas

transações indicadas no item I deste título.

12. Também estarão disponíveis nas transações indicadas no item 1 deste título:

a) opção para seleção de cláusulas contratuais padronizadas, decorrentes de

normas cambiais;

b) opção para redação livre, destinada à inserção de cláusulas não padronizadas

pactuadas entre as partes.

13. Constarão obrigatoriamente do contrato de câmbio, conforme o caso, as

seguintes cláusulas:

a) para todas as contratações:

"cláusula 1: o presente contrato subordina-se às normas, condições e exigências

legais e regulamentares aplicáveis à matéria".

"cláusula 2: o(s) registro(s) de exportação/importação constante(s) no

SISCOMEX, quando vinculado(s) à presente operação, passa(m) a constituir parte integrante do

contrato de câmbio que ora se celebra."

b) na formalização das operações de câmbio de exportação:

"cláusula 3: o vendedor obriga-se, de forma irrevogável e irretratável, a entregar

ao comprador os documentos referentes à exportação até a data estipulada para este fim no

presente contrato e, respeitada esta, no prazo máximo de 15 dias corridos contados da data do

embarque da mercadoria, ainda que se trate de embarques parciais. ocorrendo, em relação ao

último dia previsto para tal fim no presente contrato, antecipação na entrega dos documentos, o

prazo para a liquidação do câmbio pertinente a tais documentos ficará automaticamente reduzido

de tantos dias quantos forem os da mencionada antecipação e, em conseqüência, considerar-se-á

correspondentemente alterada a data até a qual deverá ser liquidado o câmbio, tudo

independentemente de aviso ou formalidade de qualquer espécie. o não cumprimento pelo

vendedor de sua obrigação de entrega, ao comprador, dos documentos representativos da

exportação no prazo estipulado para tal fim, acarretará, de pleno direito, o vencimento

antecipado das obrigações decorrentes do presente contrato, independentemente de aviso ou

notificação de qualquer espécie, para o valor correspondente aos documentos não entregues".

c) na hipótese de remessa direta de documentos pelo exportador, a cláusula 3

prevista na alínea anterior, deverá ser aditada conforme indicado a seguir:

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

"cláusula 4: em aditamento à cláusula 3 do presente contrato, fica pactuado que os

documentos de exportação poderão ser remetidos pelo vendedor, diretamente ao importador no

exterior, hipótese em que o vendedor se obriga a entregar ao comprador, no prazo estipulado na

referida cláusula 3, o original do saque, exceto quando dispensada sua emissão por carta de

crédito, além de cópias dos documentos representativos da exportação e da correspondente carta-

remessa ao exterior, a qual deverá conter expressa indicação ao importador estrangeiro no

sentido de que o respectivo pagamento ou aceite somente poderá ser efetuado através do

banqueiro do exterior, nos termos das instruções a este transmitidas pelo comprador."

d) para as alterações contratuais:

"cláusula 5: a presente alteração subordina-se às normas, condições e exigências

legais e regulamentares aplicáveis à matéria, permanecendo inalterados os dados constantes do

contrato de câmbio descrito acima, exceto no que expressamente modificado pelo presente

instrumento de alteração".

e) para as transferências para a posição especial:

"cláusula 6: valor transferido para posição especial na forma do disposto no

capítulo 5 do regulamento das normas cambiais de exportação, divulgado pela circular nº 2.231,

de 25.09.92".

14. Para efeito de averbação no contrato de câmbio e registro no SISBECEN, a

cláusula 3 do item anterior, será impressa com texto do seguinte teor:

"Esta operação de câmbio se rege, também, para todos os efeitos legais, pela

cláusula 3, estabelecida no regulamento divulgado pela circular nº 2.231 (CNC capítulo 1, título

2, item 13), à qual o comprador e o vendedor da moeda estrangeira expressamente aderem."

15. Nas contratações em que as partes pactuem cláusula de prêmio ou bonificação,

deverá o banco negociador do câmbio, necessariamente, preencher um dos campos disponíveis

nas telas do SISBECEN - pós-fixado ou prefixado - informando, neste último caso, o percentual

ao mês; quando se tratar de pós-fixado, deverão ser explicitadas, no campo "outras

especificações", as condições pactuadas, inclusive o percentual da operação objeto de prêmio ou

bonificação.

16. Serão registradas no SISBECEN e dispensadas da formalização do contrato de

câmbio:

a) as operações de compra e de venda de câmbio de natureza interdepartamental;

b) as operações de compra e de venda de câmbio relativas a arbitragens celebradas

com banqueiros no exterior e com o Banco Central do Brasil;

c) operações de câmbio em que o próprio estabelecimento bancário seja o

comprador e o vendedor da moeda estrangeira;

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

d) os cancelamentos de saldos de contratos cujo valor seja igual ou inferior a us$

5.000,00 (cinco mil dólares dos estados unidos) ou seu equivalente em outras moedas, desde que

não ultrapasse a 10% do valor da operação, e haja consenso das partes contratantes para tanto; e

e) as operações efetuadas mediante utilização da transação PCAM380.

17. Os códigos a serem utilizados no preenchimento das telas do SISBECEN e

dos boletos de que tratam os itens 21 a 27 seguintes, correspondentes a cada tipo de operação,

constam das tabelas apresentadas nos títulos 9 a 14 deste capítulo.

18. As operações de câmbio relativas a transferências financeiras do e para o

exterior, a título de retorno de qualquer natureza, serão classificadas sob o mesmo código de

natureza da operação de câmbio a que se vincula o retorno.

19. O banco e o cliente (exportador ou importador) são responsáveis por

promover a vinculação dos contratos de câmbio relacionados a operações de comércio exterior

ao respectivo registro de exportação/importação, no SISCOMEX, por meio da transação

PCAM300.

20. Para efeito do disposto no item anterior, define-se:

a) provisionamento - vinculação provisória de determinada operação de câmbio ao

registro de comércio indicado. Uma vez provisionado o registro ficará indisponível para

alterações:

b) aplicação - vinculação definitiva do contrato a registro(s) de

exportação/importação, efetuada após a averbação do embarque da exportação ou após iniciada a

solicitação de despacho da importação no SISCOMEX.

II - Contratos Globais

21. Podem ser englobadas em um único contrato de câmbio as operações

realizadas no mesmo dia, no mercado de câmbio de taxas livres instituído pela resolução nº

1.690, de 18.03.90, desde que sejam coincidentes:

a) a moeda estrangeira;

b) a natureza da operação;

c) a data da liquidação.

22. O disposto no item anterior aplica-se às operações de compra e venda de

moeda estrangeira relativas a:

a) viagens internacionais (recursos públicos);

b) transferências unilaterais (recursos públicos);

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

c) despesas e receitas bancárias, rendimentos de aplicações e ressarcimentos de

despesas devidas por ou a favor de bancos no país;

23. Nas operações indicadas nas alíneas "a" e "b" do item anterior, é obrigatória a

utilização, pelos estabelecimentos autorizados, dos comprovantes (boleto) de compra ou de

venda, numerados seqüencialmente, cujo modelo constitui o anexo nº 11 deste capítulo.

24. Nos casos previstos no item anterior, o estabelecimento negociador do câmbio

responde pela autenticidade e regularidade das assinaturas apostas pelos clientes nos respectivos

boletos.

25. Ocorrendo a globalização de operações pactuadas a taxas diferentes, deve o

respectivo contrato de câmbio ser registrado à taxa cambial média, obtida pela divisão do

somatório da moeda nacional pelo somatório da moeda estrangeira.

26. Para o registro e formalização dos contratos globalizados, deverá o banco

autorizado a operar em câmbio:

a) informar a quantidade de operações objeto da globalização no campo

"quantidade de diversos" das telas do SISBACEN;

b) fazer constar no campo "outras especificações":

- "constituem parte integrante do presente contrato os boletos de nºs.....",

c) identificar e colher a assinatura do cliente no boleto, preenchido em duas vias.

d) fazer constar no boleto a seguinte declaração, a ser assinada pelo cliente:

"O cliente declara ter pleno conhecimento do texto constante do respectivo

contrato de câmbio, do artigo 23 da Lei nº 4.131, de 03.09.62, e em especial dos seus parágrafos

2º e 3º transcritos no verso.

Parágrafo 2º Constitui infração imputável ao estabelecimento bancário, ao

corretor e ao cliente, punível com multa equivalente ao triplo do valor da operação para cada um

dos infratores, a declaração de falsa identidade no formulário que, em número de vias e segundo

o modelo determinado pela superintendência da moeda e do crédito, será exigido em cada

operação, assinado pelo cliente e visado pelo estabelecimento bancário e pelo corretor que nela

intervierem.

Parágrafo 3º Constitui infração, de responsabilidade exclusiva do cliente, punível

com multa equivalente a 100% (cem por cento) do valor da operação, a declaração de

informações falsas no formulário a que se refere o parágrafo 2º."

III - Tipos de Contratos de Câmbio e suas Aplicações.

27. O registro de contratação de câmbio será efetuado com utilização das

seguintes opções das transações de prefixo PCAM indicadas no item 1 deste título:

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

Contratação:

a) exportação - tipo 01 destinado à contratação de câmbio de exportação de

mercadorias ou de serviços.

b) importação - tipo 02 destinado à contratação de câmbio de importação de

mercadorias, não amparadas em certificados de registro do Banco Central do Brasil.

c) transferências financeiras do/para o exterior

- compras - tipo 03

- vendas - tipo 04

Destinados à contratação de câmbio referente a operações de natureza financeira,

importações financiadas amparadas em certificados de registro do Banco Central do Brasil,

simbólicas e as de câmbio manual, previstas no mercado de câmbio de taxas livres.

d) operações de câmbio entre instituições, entre departamentos e de arbitragens

- compras - tipo 05

- vendas - tipo 06

Restrita à contratação de câmbio:

- entre bancos;

- entre operadores credenciados a operar no mercado de câmbio de taxas

flutuantes;

- entre bancos e operadores credenciados a operar em câmbio no país;

- entre departamentos de um mesmo banco no país;

- de operações de arbitragens no país e com banqueiros no exterior.

e) alteração de contrato de câmbio

- compras - tipo 07

- vendas - tipo 08

f) cancelamento de contrato de câmbio

- compras - tipo 09

- vendas - tipo 10

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

CONSOLIDAÇÃO das NORMAS CAMBIAIS

CAPÍTULO: CONTRATO de CÂMBIO - 1

TÍTULO: PRAZOS PARA LIQUIDAÇÃO - 3

1. As operações de câmbio contratadas com cláusula de entrega pronta da moeda

estrangeira devem ser obrigatoriamente liquidadas:

a) no mesmo dia, quando se tratar de compras e/ou vendas em espécie, cheques e

"traveller's cheques";

b) no prazo máximo de 2 (dois) dias úteis da data da respectiva contratação, nos

demais casos.

2. As operações de câmbio originárias de importação e de exportação de

mercadorias ou de serviços, bem como as interbancárias, interdepartamentais e de arbitragens,

podem ser contratadas para entrega futura, observadas as limitações regulamentares.

3. Na contratação das operações de câmbio de venda com cláusula de entrega

pronta da moeda estrangeira, a antecipação máxima admitida é de 2 (dois) dias úteis em relação à

data de vencimento da obrigação no exterior, considerados os dias não úteis nas praças de seu

pagamento.

CONSOLIDAÇÃO das NORMAS CAMBIAIS

CAPÍTULO: CONTRATO de CÂMBIO - 1

TÍTULO: ALTERAÇÃO - 4

1. dos elementos constantes dos contratos de câmbio, não são suscetíveis de

alteração o comprador e o vendedor, ressalvado o disposto no item seguinte, bem como os

relativos ao valor e código da moeda estrangeira, o valor em moeda nacional e a taxa cambial

aplicada.

2. A alteração do vendedor (contratos de compra) ou do comprador (contratos de

venda) da moeda estrangeira somente é admitida no caso de sucessão legal e alteração de

denominação ou razão social.

3. Dentre as alterações admitidas nos contratos de câmbio, devem ser

necessariamente registradas no SISBECEN e formalizadas nos termos do título 2 deste capítulo

apenas aquelas relativas aos seguintes elementos:

a) prazo para entrega dos documentos da exportação;

b) prazo para liquidação do câmbio;

c) cláusulas e declarações contratuais, cujo texto esteja previsto na

regulamentação cambial, em face das características da operação;

d) forma de entrega da moeda estrangeira;

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

e) natureza da operação;

f) pagador/recebedor no exterior, nos contratos não vinculados a operações

comerciais;

g) os previstos no item 2, retro;

h) prêmio/bonificação;

i) prazo das cambiais.

4. Para as demais cláusulas pactuadas nos contratos de câmbio, passíveis de

alteração, admite-se o acolhimento, pelos bancos, de carta dos clientes confirmando as

modificações ajustadas, a qual deve constituir parte integrante do contrato de câmbio respectivo.

5. Em decorrência do disposto no item anterior, deverá o banco autorizado

efetuar, se for o caso e a seu critério, as adequações dos correspondentes dados no SISBACEN.

CONSOLIDAÇÃO das NORMAS CAMBIAIS

CAPÍTULO: CONTRATO de CÂMBIO - 1

TÍTULO: LIQUIDAÇÃO - 5

1. A Liquidação das operações de câmbio será efetuada por meio da transação

pcam300 ou, excepcionalmente, da transação pcam500, neste caso condicionada a que haja

prévia ressalva do banco quanto à conformidade da sua posição de câmbio (PCAM800), e

mediante confirmação pelo setor de controle cambial do Banco Central do Brasil.

2. Nas operações de venda de moeda estrangeira, o pagamento do contravalor em

moeda nacional deve ser efetuado pelo próprio comprador da moeda, mediante:

a) débito em sua conta junto ao estabelecimento vendedor do câmbio;

b) cheque emitido pelo comprador contra o próprio ou outro estabelecimento

bancário;

c) transferências financeiras de outro estabelecimento bancário decorrente de

débito à conta corrente do comprador da moeda estrangeira.

3. Os valores em moedas estrangeiras objeto de contratos de câmbio de venda cuja

liquidação, total ou parcial, se processe com erro, vício ou falta de atendimento às condições

regulamentares, ou que derive de operações irregulares, serão objeto de repasse ao Banco Central

do Brasil, observado o disposto na circular nº 1.975, de 19.06.91.

CONSOLIDAÇÃO das NORMAS CAMBIAIS

CAPÍTULO: CONTRATO de CÂMBIO - 1

TÍTULO: BAIXA NA POSIÇÃO CAMBIAL - 6

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

1. Nos casos em que não houver consenso para o cancelamento, podem os bancos

autorizados a operar em câmbio proceder à baixa do contrato de sua posição cambial, observado

o disposto nas normas cambiais vigentes.

2. A baixa na posição cambial representa simples operação contábil interna dos

bancos e, portanto, não implica a rescisão unilateral do contrato nem altera a relação contratual

existente entre as partes.

3. O contravalor em moeda nacional das baixas de contratos de câmbio é

calculado com base na mesma taxa de câmbio aplicada ao contrato que se baixa.

CONSOLIDAÇÃO das NORMAS CAMBIAIS

CAPÍTULO: CONTRATO de CÂMBIO - 1

TÍTULO: TAXA CAMBIAL NO MERCADO de CÂMBIO de TAXAS LIVRES - 7

1. São livremente pactuadas entre as partes as taxas de câmbio pelas quais se

contratem operações de compra e de venda de moeda estrangeira, para liquidação pronta ou

futura.

2. Nas operações para liquidação pronta as taxas de câmbio devem espelhar o

exato valor da transação, vedados quaisquer pagamentos a título de compensação por resultados

financeiros, prêmio ou bonificação.

3. Nas operações para liquidação futura, é facultado o pagamento de prêmios ou

bonificações, observado que:

a) quando pré-fixados, devem ser expressos em percentual ao mês;

b) devem ser consignados nos campos próprios do contrato de câmbio, não se

incorporando, portanto, às taxas de contratação;

c) para cálculo do valor do prêmio ou da bonificação, somente é considerado o

período contado da data em que tenha sido formalmente acordado, até o dia da ocorrência do

evento determinante do vencimento legal do contrato de câmbio.

4. Está sujeita às penalidades e demais sanções previstas na legislação em vigor a

contratação de operações de câmbio a taxas que, a critério do Banco Central do Brasil, situem-se

em patamares destoantes daqueles praticados pelo mercado no dia, e que possam configurar

evasão cambial, sonegação fiscal, ou, de qualquer modo, ocasionem dano ao patrimônio público.

Consolidação das Normas Cambiais

Capítulo: Contrato de Câmbio - 1

Título: Intermediação nas Operações de Câmbio - 8

I - Interveniência de Sociedades Corretoras

1. Observados os limites e condições estabelecidas neste título, as operações de

câmbio, quando realizadas em praças em que haja pregões diários e regulares em bolsa de

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

valores, somente podem ser contratadas com a interveniência de sociedades corretoras

devidamente autorizadas pelo Banco Central do Brasil.

a) nas demais praças, ainda que dotadas de dependência de bolsa de valores, sob

qualquer denominação, é facultativa a interveniência de sociedades corretoras nas operações de

câmbio;

b) em qualquer hipótese, o valor da corretagem será livremente pactuado entre as

partes.

2. Excluem-se da obrigatoriedade a que se refere o item anterior, as seguintes

transações de câmbio:

a) de valor igual ou inferior a us$ 100.000,00 (cem mil dólares dos estados

unidos) ou seu equivalente em outras moedas;

b) manual, inclusive cheques de viagem;

c) entre instituições financeiras;

d) simbólicas;

e) em que forem parte a união federal, os estados, os municípios, o distrito federal,

as sociedades de economia mista, as autarquias e as entidades paraestatais, salvo as operações de

câmbio que forem realizadas pelos bancos oficiais com pessoas físicas ou jurídicas que não se

enquadrem nas hipóteses referidas nesta alínea;

f) as alterações, prorrogações ou cancelamentos de contratos de câmbio, ainda que

sobre a operação original tenha ocorrido incidência de corretagem;

g) as remessas financeiras destinadas a tratamento de saúde ou à manutenção de

estudantes no exterior e despesas correlatas;

h) relativas a operações cursadas no mercado de câmbio de taxas flutuantes.

II - cadastramento

3. É obrigatório o cadastramento prévio dos clientes compradores ou vendedores

de moeda estrangeira junto à sociedade corretora que intervenha na respectiva operação cambial.

4. O descumprimento da exigência de que trata o item 3, anterior, implica a

suspensão da autorização para intermediar operações de câmbio por prazos variáveis de 30

(trinta) a 120 (cento e vinte) dias, bem como sujeita a sociedade corretora às demais penalidades

previstas nas leis nºs 4.131, de 03.09.62, e 4.595, de 31.12.64.

5. As firmas corretoras devem, com relação às pessoas jurídicas, suas clientes,

organizar e manter atualizados:

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

a) ficha cadastral com indicação pormenorizada dos seguintes dados;

I - Razão social - cópia do contrato social ou estatuto da empresa;

II - Endereço (rua, número, estado e telefone - cópia de documento que ateste o

endereço) (conta de cobrança de tarifas públicas ou certificado expedido por autoridade

competente):

III - Capital social (especificado o capital subscrito e o integralizado) - cópia do

documento arquivado na junta comercial;

IV - Cópia do último balanço registrado recebido da empresa, referente a período

encerrado há não mais de 18 (dezoito) meses; e

V - Bancos com os quais opera e onde mantém conta de movimento;

b) cartão de autógrafos contendo nome, qualificação e espécime da assinatura dos

representantes autorizados pela empresa a assinar contratos de câmbio, devidamente abonado por

banco autorizado a operar em câmbio;

6. Em se tratando de pessoa física compradora ou vendedora de câmbio, devem as

corretoras que intermediem suas operações organizar e manter atualizada ficha cadastral

contendo os seguintes elementos, comprovados por cópia dos documentos respectivos:

a) nome e endereço (residencial e comercial) completos;

b) nacionalidade;

c) filiação;

d) profissão;

e) número e data de emissão da carteira de identidade e órgão emissor;

f) número do c.p.f.; e

g) número do passaporte, se for o caso.

7. O disposto no item 6, acima, se restringe aos casos em que o comprador ou

vendedor do câmbio seja domiciliado no país.

8. Os documentos de que tratam os itens 5 e 6, anteriores, devem ser mantidos

pelas firmas corretoras pelo período de 5 (cinco) anos, contados da liquidação da última

operação cambial com o cliente, para exibição a prepostos do Banco Central do Brasil, quando

solicitado.

9. A intermediação nas operações de câmbio deve ter por base um contrato de

prestação de serviços entre a corretora e seu cliente, onde se identifiquem, com clareza, as partes

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

contratantes e a espécie do serviço a ser prestado; tal contrato pode dar suporte a todos os

serviços prestados pela corretora àquele cliente específico, desnecessária a assinatura de um

instrumento para cada prestação.

10. Somente para as operações realizadas entre estabelecimentos bancários

autorizados a operar em câmbio é possível, aos bancos, firmar com sociedades corretoras, o

contrato referido no item anterior.

11. A sociedade corretora deve emitir nota fiscal para cobrança dos serviços

prestados, discriminando o número, o valor e a data dos contratos de câmbio que deram origem a

essa cobrança, mantendo cópia desses documentos à disposição do Banco Central do Brasil para

apresentação quando solicitado, admitida a emissão mensal desse documento.

12. O valor da corretagem não deve constar do contrato de câmbio, vez que está

expresso no documento a que se refere o item anterior.

13. O pagamento dos serviços prestados pela sociedade corretora deve ser

efetuado por meio que possibilite a plena identificação do pagador, conservando a corretora

cópia dos documentos dessa liquidação, para apresentação ao Banco Central do Brasil, quando

solicitado.

14. O cadastramento junto às firmas corretoras, de clientes de operações cambiais,

não dispensa a identificação destes pelo banco comprador ou vendedor do câmbio, consideradas

as disposições legais e regulamentares sobre a matéria, em especial, as da res. 1.620, de

26.07.89, itens III e IV. Para tal, devem os bancos, inclusive, manter cartões de autógrafos na

forma do item 5-b deste título, dos representantes credenciados por pessoa jurídica para, em

nome desta, firmar contrato de câmbio.

15. Nas operações de câmbio sem intermediação de corretor, em que o cliente -

comprador ou vendedor da moeda estrangeira - seja pessoa jurídica, é indispensável que

disponha ainda o banco operador, em relação ao mesmo, de ficha cadastral contendo, no mínimo,

os elementos indicados no item 5 deste título.

16. Excetuam-se da condição expressa no item anterior, as operações de câmbio

em que forem parte órgãos da administração federal, estadual ou municipal, as empresas

públicas, as sociedades de economia mista, as autarquias e entidades paraestatais e as

representações de governos estrangeiros.

CONSOLIDAÇÃO das NORMAS CAMBIAIS

CAPÍTULO: CONTRATO de CÂMBIO - 1

TÍTULO: RELAÇÃO de VÍNCULO - 9

1. A relação de vínculo entre o pagador ou o recebedor no exterior e o cliente

vendedor ou comprador do câmbio, deve ser expressa em uma das seguintes formas:

1 - Subsidiária

3 - Filial

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

5 - Matriz

7 - Participação minoritária de capital

9 - Coligada (Obs: quando não enquadrável em outro grupo)

0 - Sem vínculo

CONSOLIDAÇÃO das NORMAS CAMBIAIS

CAPÍTULO: CONTRATO de CÂMBIO - 1

TÍTULO: CIDADE – 10

CIDADE UF CÓDIGO

Adamantina SP 5800

Americana SP 5801

Amparo SP 5802

Ananindeua PA 1705

Anápolis GO 9203

Angra dos Reis RJ 5405

Aparecida SP 5803

Aparecida de Goiânia GO 9204

Apucarana PR 7303

Aracaju SE 3803

Aracati CE 3205

Araçatuba SP 5804

Aracruz ES 5208

Araguaína TO 9205

Araguari MG 5002

Arapongas PR 7305

Araranguá SC 7505

Araraquara SP 5805

Araras SP 5806

Aratuípe BA 3905

Araucária PR 7307

Araxá MG 5004

Arujá SP 5807

Assaí PR 7309

Assis SP 5808

Atibaia SP 5809

Avaré SP 5810

Bagé RS 7706

Balneário Camboriú SC 7507

Barbacena MG 5006

Barra bonita SP 5811

Barra mansa RJ 5409

Barreiras BA 3907

Barretos SP 5813

Barueri SP 5812

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

Batatais SP 5814

Bauru SP 5815

Bebedouro SP 5816

Belém PA 1707

Belford Roxo RJ 5413

Belo Horizonte MG 5008

Bento Gonçalves RS 7704

Betim MG 5010

Birigui SP 5817

Blumenau SC 7510

Boa Vista RR 1810

Boituva SP 5819

Bom Despacho MG 5011

Bom Jesus da Lapa BA 3909

Botucatu SP 5818

Bragança Paulista SP 5821

Brasília DF 9612

Brasília(Ceilândia) DF 9617

Brasília (Deafi) DF 9601

Brasília (Debra) DF 9607

Brasília (Dediv) DF 9602

Brasília (Deori) DF 9603

Brasília (Depad) DF 9604

Brasília (Depin) DF 9605

Brasília (Derur) DF 9606

Brasília (Gama) DF 9628

Brasília (Núcleo Bandeirante) DF 9653

Brasília (Planaltina) DF 9665

Brasília (Sobradinho) DF 9673

Brasília (Taguatinga) DF 9681

Brasília (Treinamento) DF 9696

Brasília (Treinamento) DF 9697

Brasília (Treinamento) DF 9698

Brasília (Treinamento) DF 9699

Brumado BA 3911

Brusque SC 7512

Cabo Frio RJ 5415

Caçador SC 7513

Cáceres MT 9015

Cachoeirinha RS 7705

Cachoeiro de Itapemirim ES 5215

Cajamar SP 5822

Camaçari BA 3915

Cambé PR 7311

Camboriú SC 7514

Campina Grande PB 3419

Ampinas SP 5820

Campo Bom RS 7707

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

Campo Formoso BA 3919

Campo Grande MT 9018

Campo Largo PR 7313

Campo Limpo Paulista SP 5823

Campo Mourão PR 7315

Campos RJ 5418

Campos do Jordão SP 5824

Candeias BA 3923

Canoas RS 7708

Canoinhas SC 7515

Capão da Canoa RS 7709

Capivari SP 5825

Caruaru PE 3509

Cascavel CE 3210

Cascavel PR 7316

Castanhal PA 1711

Castro PR 7317

Cataguases MG 5013

Catanduva SP 5826

Caxias MA 3010

Caxias do Sul RS 7710

Centenário do Sul PR 7318

Chapecó SC 7517

Cianorte PR 7319

Colatina ES 5222

Concórdia SC 7519

Conselheiro Lafaiete MG 5014

Contagem MG 5015

Cornélio Procópio PR 7321

Coronel Fabriciano MG 5017

Corumbá MS 9021

Cotia SP 5827

Criciúma SC 7520

Cruzália SP 5828

Cubatão SP 5829

Cuiabá MT 9025

Curitiba PR 7324

Curitibanos SC 7524

Diadema SP 5830

Diamantina MG 5019

Divinópolis MG 5020

Dourados MS 9130

Duque de Caxias RJ 5420

Eldorado do Sul RS 7721

Embu SP 5831

Entre rios do oeste PR 7327

Erechim RS 7720

Espírito Santo do Pinhal SP 5832

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

Estância Velha RS 7723

Farroupilha RS 7728

Feira de santana BA 3928

Flores da cunha RS 7732

Florianópolis SC 7527

Formiga MG 5025

Fortaleza CE 3229

Foz do Iguaçu PR 7331

Fraiburgo SC 7529

Franca SP 5835

Francisco Beltrão PR 7333

Franco da Rocha SP 5833

Garopaba SC 7533

Gaspar SC 7535

Goiânia GO 9210

Governador Valadares MG 5030

Gramado RS 7738

Gravataí RS 7740

Guaíra PR 7335

Guajará-Mirim RO 9330

Guanambi BA 3932

Guarapari ES 5230

Guarapuava PR 7337

Guaratuba PR 7339

Guarujá SP 5834

Guarulhos SP 5838

Ibitinga SP 5837

Igrejinha RS 7743

Ijuí RS 7745

Ilhéus BA 3937

Imbituba SC 7539

Indaial SC 7540

Indaiatuba SP 5836

Ipatinga MG 5032

Irecê BA 3940

Itabira MG 5034

Itabuna BA 3945

Itajaí SC 7547

Itajubá MG 5035

Itaparica BA 3948

Itapema SC 7543

Itapetinga BA 3950

Itapira SP 5839

Itápolis SP 5840

Itu SP 5841

Jaboatão PE 3530

Jaboticabal SP 5842

Jacareí SP 5843

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

Jacarezinho PR 7341

Jacobina BA 3962

Jaguarão RS 7749

Jaguariúna SP 5844

Jales SP 5915

Jaraguá do Sul SC 7545

Jaú SP 5845

Jequié BA 3965

Joaçaba SC 7547

João pessoa PB 3443

Joinville SC 7550

Juazeiro BA 3968

Juazeiro do norte CE 3240

Juiz de Fora MG 5040

Jundiaí SP 5850

Lages SC 7553

Laguna SC 7555

Lajeado RS 7751

Lapa PR 7343

Lauro de Freitas BA 3971

Leme SP 5846

Lençóis Paulista SP 5847

Limeira SP 5848

Linhares ES 5251

Lins SP 5849

Livramento do Brumado BA 3973

Londrina PR 7346

Lorena SP 5851

Macaé RJ 5450

Macapá AP 1439

Maceió AL 3649

Manaus AM 1351

Maracanaú CE 3250

Marechal cândido rondon PR 7348

Marília SP 5852

Maringá PR 7350

Matão SP 5853

Matinhos PR 7353

Mauá SP 5854

Mirassol SP 5855

Mococa SP 5856

Mogi das Cruzes SP 5857

Mogi-Guaçu SP 5860

Mogi-Mirim SP 5858

Monte Alto SP 5859

Monte Azul Paulista SP 5861

Monte Mor SP 5862

Montenegro RS 7753

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

Montes Claros MG 5045

Mossoró RN 3348

Muriaé MG 5049

Natal RN 3354

Niterói RJ 5453

Nova Friburgo RJ 5455

Nova Iguaçu RJ 5457

Nova Odessa SP 5863

Novo Hamburgo RS 7755

Oiapoque AP 1450

Olinda PE 3521

Orlândia SP 5864

Osasco SP 5865

Ourinhos SP 5866

Ouro preto MG 5055

Palmas TO 9269

Paranaguá PR 7360

Paranavaí PR 7361

Parati RJ 5460

Parnaíba PI 3161

Passo Fundo RS 7762

Passos MG 5056

Pato Branco PR 7363

Patos de Minas MG 5058

Paulínia SP 5867

Paulo Afonso BA 3975

Pederneiras SP 5868

Pelotas RS 7766

Penápolis SP 5870

Pereira barreto SP 5871

Peruíbe SP 5872

Petrolina PE 3566

Petrópolis RJ 5465

Pilar do sul SP 5873

Pindamonhangaba SP 5874

Piracicaba SP 5896

Piraquara PR 7364

Pirassununga SP 5876

Poços de Caldas MG 5060

Pomerode SC 7570

Ponta grossa PR 7365

Ponta Porã MT 9060

Ponte Nova MG 5063

Pontes e Lacerda MT 9065

Portão RS 7768

Porto alegre RS 7775

Porto belo SC 7573

Porto seguro BA 3977

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

Porto Velho RO 9360

Pouso Alegre MG 5065

Presidente Prudente SP 5877

Quaraí RS 7778

Rancharia SP 5878

Recife PE 3572

Resende RJ 5470

Ribeirão preto SP 5875

Rio branco AC 1250

Rio claro SP 5879

Rio de janeiro RJ 5474

Rio do sul SC 7575

Rio grande RS 7780

Rio negrinho SC 7577

Rio negro PR 7367

Rolândia PR 7369

Rondonópolis MT 9076

Sabinópolis MG 5068

Salto SP 5880

Salvador BA 3979

Santa Bárbara D'oeste SP 5886

Santa Cruz do Rio Pardo SP 5888

Santa Cruz do Sul RS 7782

Santa Maria RS 7783

Santa Rosa RS 7784

Santa Vitória do Palmar RS 7781

Santana do Livramento RS 7785

Santarém PA 1780

Santo Amaro BA 3981

Santo André SP 5881

Santo Ângelo RS 7786

Santo Antonio de Jesus BA 3985

Santos SP 5882

São Bento do Sul SC 7579

São Bernardo MA 3080

São Bernardo do Campo SP 5883

São Borja RS 7787

São Caetano do Sul SP 5889

São Carlos SP 5890

São Domingos do Prata MG 5070

São Francisco do Sul SC 7583

São Gonçalo RJ 5480

São João da Boa Vista SP 5891

São João Del Rei MG 5072

São José SC 7585

São José do Rio Pardo SP 5892

São José do Rio Preto SP 5893

São José dos Campos SP 5884

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

São José dos Pinhais PR 7373

são Leopoldo RS 7788

são Lourenço MG 5073

São Luís MA 3084

São Marcos RS 7789

São Miguel D'oeste SC 7587

São Paulo SP 5885

São Roque SP 5894

São Sebastião SP 5895

São Vicente SP 5903

Sapiranga RS 7790

Senhor do Bonfim BA 3986

Sertãozinho SP 5897

Sete lagoas MG 5075

Simões filho BA 3987

Sorocaba SP 5887

Sumaré SP 5898

Susano SP 5899

Taboão da serra SP 5901

Taquara RS 7792

Taubaté SP 5896

Telêmaco Borba PR 7380

Teófilo Otoni MG 5078

Teresina PI 3190

Teresópolis RJ 5490

Tietê SP 5905

Timbó SC 7589

Toledo PR 7383

Torres RS 7791

Tramandaí RS 7794

Três coroas RS 7795

Triunfo RS 7796

Tubarão SC 7591

Tupã SP 5907

Ubá MG 5079

Uberaba MG 5080

Uberlândia MG 5085

Umuarama PR 7390

União da vitória PR 7393

Uruguaiana RS 7793

Valença BA 3990

Valinhos SP 5909

Varginha MG 5088

Venâncio Aires RS 7798

Vespasiano MG 5090

Viçosa MG 5092

Videira SC 7593

Vila velha ES 5290

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

Vinhedo SP 5911

Vitória ES 5296

Vitória da conquista BA 3993

Volta redonda RJ 5495

Votorantim SP 5913

Xanxerê SC 7597

CONSOLIDAÇÃO das NORMAS CAMBIAIS

CAPÍTULO: CONTRATO de CÂMBIO - 1

TÍTULO: MOEDA/PAÍS - 11

MOEDA PAÍS

Cód Nome SWIFT Cód Nome

005 Afegane AFA 0132 Afeganistão

015 Baht THB 7765 Tailândia

020 Balboa PAB 5800 Panamá

008 Birr ETB 2534 Etiópia

025 Bolívar VEB 8508 Venezuela

030 Boliviano BOB 0973 Bolívia

035 Cedi GHC 2895 Gana

040 Cólon Costarriquenho CRC 1961 Costa Rica

045 Cólon Salvadorenho SVC 6874 El Salvador

051 Córdoba Ouro NIO 5215 Nicarágua

055 Coroa Dinamarquesa DKK 2321 Dinamarca

055 Coroa Dinamarquesa DKK 2593 Feroe, Ilhas

055 Coroa Dinamarquesa DKK 3050 Groenlândia

060 Coroa Islandesa ISK 3794 Islândia

065 Coroa Norueguesa NOK 5380 Noruega

070 Coroa Sueca SEK 7641 Suécia

075 Coroa Tcheca CSK 7900 Tcheca e Eslovaca, Rep.Fed. da

083 Cruzeiro BRE 1058 Brasil

090 Dalasi GMD 2852 Gâmbia

095 Dinar Argelino DZD 0590 Argélia

100 Dinar Coveiteano KWD 1988 Coveite

105 Dinar de Bahrein BHD 0809 Bahrein

115 Dinar Iraquiano IQD 3697 Iraque

120 Dinar Iugoslavo YUN 3883 Iugoslávia, Rep. Soc Fed. Da

125 Dinar Jordaniano JOD 4030 Jordânia

130 Dinar Líbio LYD 4383 Líbia

135 Dinar Tunisiano TND 8206 Tunísia

139 Dirham de Marrocos MAD 4740 Marrocos

139 Dirham de Marrocos MAD 6858 Saara Ocidental

145 Dirham dos Emirados Árabes AED 2445 Emirados Unidos Árabes Unidos

148 Dobra STD 7200 São Tomé e Príncipe, Ilhas

260 Dongue VND 8583 Vietnã

150 Dólar Australiano AUD 0698 Austrália

150 Dólar Australiano AUD 5118 Christmas, Ilha (Navidad)

150 Dólar Australiano AUD 1651 Cocos (Keeling), Ilhas

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

150 Dólar Australiano AUD 4111 Kiribati

150 Dólar Australiano AUD 5088 Nauru

150 Dólar Australiano AUD 5355 Norfolk Ilha

150 Dólar Australiano AUD 8281 Tuvalu

165 Dólar Canadense CAD 1490 Canadá

170 Dólar da Guiana GYD 3379 Guiana

250 Dólar das Ilhas Salomão SBD 6777 Salomão, Ilhas

155 Dólar de Bahamas BSD 0779 Bahamas, Ilhas

175 Dólar de Barbados BBD 0833 Barbados

180 Dólar de Belize BZD 0884 Belize

160 Dólar de Bermudas BMD 0906 Bermudas

185 Dólar de Brunei BND 1082 Brunei

190 Dólar de Cayman KYD 1376 Cayman, Ilhas

195 Dólar de Cingapura SGD 7412 Cingapura

200 Dólar de Fiji FJD 8702 Fiji

205 Dólar de Hong Kong HKD 3514 Hong Kong

210 Dólar de Trinidad e Tobago TTD 8150 Trinidad e Tobago

217 Dólar de Zimbábue ZWD 6653 Zimbábue

215 Dólar do Caribe Oriental XCD 0418 Anguilla

215 Dólar do Caribe Oriental XCD 0434 Antigua e Barbuda

215 Dólar do Caribe Oriental XCD 2356 Dominica, Ilha

215 Dólar do Caribe Oriental XCD 2976 Granada

215 Dólar do Caribe Oriental XCD 5010 Montserrat, Ilha

215 Dólar do Caribe Oriental XCD 7153 Santa Lúcia

215 Dólar do Caribe Oriental XCD 6955 São Cristóvão e Neves

215 Dólar do Caribe Oriental XCD 7056 São Vicente e Granadinas

220 Dólar dos Estados Unidos USD 2496 Estados Unidos

220 Dólar dos Estados Unidos USD 3131 Guam

220 Dólar dos Estados Unidos USD 3417 Haiti

220 Dólar dos Estados Unidos USD 4723 Marianas do Norte

220 Dólar dos Estados Unidos USD 4766 Marshall, Ilhas

220 Dólar dos Estados Unidos USD 4995 Micronésia

220 Dólar dos Estados Unidos USD 5665 Pacífico, Ilhas do (EUA)

220 Dólar dos Estados Unidos USD 5754 Palau

220 Dólar dos Estados Unidos USD 6114 Porto Rico

220 Dólar dos Estados Unidos USD 6912 Samoa Americana

220 Dólar dos Estados Unidos USD 7820 Território Britânico OC. Índico

220 Dólar dos Estados Unidos USD 8230 Turcas e Caicos, Ilhas

220 Dólar dos Estados Unidos USD 8630 Virgens, Ilhas (Britânicas)

220 Dólar dos Estados Unidos USD 8664 Virgens, Ilhas (E.U.A.)

230 Dólar Jamaicano JMD 3913 Jamaica

235 Dólar Liberiano LRD 4340 LIBÉRIA

245 Dólar Neozelandês NZD 1830 Cook, Ilhas

245 Dólar Neozelandês NZD 5312 Niue, Ilha

245 Dólar Neozelandês NZD 5487 Nova Zelândia

245 Dólar Neozelandês NZD 5932 Pitcairn, Ilha

245 Dólar Neozelandês NZD 8052 Toquelau, Ilhas

270 Dracma GRD 3018 Grécia

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

295 Escudo de Cabo Verde CVE 1279 Cabo Verde, República

320 Escudo de Timor TPE 7951 Timor Oriental

315 Escudo Português PTE 6076 Portugal

325 Florim das Antilhas Holandesas ANG 0477 Antilhas Holandesas

328 Florim de Aruba AWG 0655 Aruba

330 Florim do Suriname SRG 7706 Suriname

335 Florim Holandês NLG 5738 Países Baixos

345 Forint HUF 3557 Hungria, República da

360 Franco Belga BEF 0876 Bélgica

380 Franco Colôn. Francesas

Pacífico

XPF 5428 Nova Caledônia

380 Franco Colôn. Francesas

Pacífico

XPF 5991 Polinésia Francesa

380 Franco Colôn. Francesas

Pacífico

XPF 8753 Wallis e Futuna, Lhas

370 Franco da Comun. Finan.

Africana

XOF 2291 Benin

370 Franco da Comun. Finan.

Africana

XOF 0310 Burkina Faso

370 Franco da Comun. Finan.

Africana

XAF 1457 Camarões

370 Franco da Comun .Finan.

Africana

XAF 7889 Chade

370 Franco da Comun. Finan.

Africana

XAF 1775 Congo

370 Franco da Comun. Finan.

Africana

XOF 1937 Costa do Marfim

370 Franco da Comun. Finan.

Africana

XAF 2810 Gabão

370 Franco da Comun. Finan.

Africana

XAF 3310 Guiné-Equatorial

370 Franco da Comun. Finan.

Africana

XOF 4642 Máli

370 Franco da Comun. Finan.

Africana

XOF 5258 Niger

370 Franco da Comun. Finan.

Africana

XAF 6408 República Centro-Africana

370 Franco da comun. Finan.

Africana

XOF 7285 Senegal

370 Franco da Comun. Finan.

Africana

XOF 8001 Togo

398 Franco da Guiné GNF 3298 Guiné

365 Franco de Burundi BIF 1155 Burundi

368 Franco de Comores KMF 1732 Comores, Ilhas

390 Franco de Djibuti DJF 7838 Djibuti

420 Franco de Ruanda RWF 6750 Ruanda

395 Franco Francês FRF 0370 Andorra

395 Franco Francês FRF 2755 FRANÇA

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

395 Franco Francês FRF 3093 Guadalupe e Dependências

395 Franco Francês FRF 3255 Guiana Francesa

395 Franco Francês FRF 4774 Martinica

395 Franco Francês FRF 4952 Mônaco

395 Franco Francês FRF 6602 Reunião, Ilha

395 Franco Francês FRF 7005 São Pedro e Miquelon

400 Franco Luxemburguês LUF 4456 Luxemburgo

405 Franco Malgaxe MGF 4502 Madagascar

425 Franco Suíço CHF 4405 Liechtenstein

425 Franco Suíço CHF 7676 Suíça

440 Gourde HTG 3417 Haiti

450 Guarani PYG 5860 Paraguai

470 Iene JPY 3999 Japão

795 Iuan Renminbi CNY 1600 China, República Popular

778 Kina PGK 5452 Papua Nova Guiné

490 Lek All 0175 Albânia, República Da

495 Lempira HNL 3450 Honduras

500 Leone SLL 7358 Serra Leoa

505 Leu ROL 6700 Romênia

510 Lev BGL 1112 Bulgária, República da

520 Libra Cipriota CYP 1635 Chipre

545 Libra de Falkland FKP 2550 Falkland (Ilhas Malvinas)

530 Libra de Gibraltar GIP 2933 Gibraltar

570 Libra de Santa Helena SHP 7102 Santa Helena

535 Libra Egípcia EGP 2402 Egito

540 Libra Esterlina GBP 6289 Reino Unido

550 Libra Irlandesa IEP 3751 Irlanda

560 Libra Libanesa LBP 4316 Líbano

580 Libra Sudanesa SDP 7595 Sudão

575 Libra Síria SYP 7447 Síria, República Árabe da

585 Lilangeni SZL 7544 Suazilândia

595 Lira Italiana ITL 3867 Itália

595 Lira Italiana ITL 6971 San Marino

595 Lira Italiana ITL 8486 Vaticano, Estado da Cidade do

565 Lira Maltesa MTL 4677 Malta

600 Lira Turca TRL 8273 Turquia

603 Loti LSL 4260 Lesoto

610 Marco Alemão DEM 0230 Alemanha

615 Marco Finlandês FIM 2712 Finlândia

620 Metical MZM 5053 Moçambique

630 Naira NGN 5282 Nigéria

665 Ngultrum BTN 1198 Butão

085 Novo Cuanza AON 0400 Angola

640 Novo Dólar de Taiwan TWD 1619 Formosa (Taiwan)

660 Novo Sol PEN 5894 Peru

680 Paanga TOP 8109 Tonga

685 Pataca MOP 4472 Macau

690 Peseta de Andorra ADP 0370 Andorra

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

700 Peseta Espanhola ESP 0370 Andorra

700 Peseta Espanhola ESP 2453 Espanha

706 Peso Argentino ARS 0639 Argentina

715 Peso Chileno CLP 1589 Chile

720 Peso Colombiano COP 1694 Colômbia

725 Peso Cubano CUP 1996 Cuba

738 Peso da Guiné-Bissau GWP 3344 Guiné-Bissau

730 Peso Dominicano DOP 6475 República Dominicana

735 Peso Filipino PHP 2674 Filipinas

740 Peso Mexicano MXP 4936 México

745 Peso Uruguaio UYP 8451 Uruguai

755 Pula BWP 1015 Botsuana

760 Quacha de Malavi MWK 4588 Malavi

765 Quacha de Zâmbia ZMK 8907 Zâmbia

770 QUETZAL GTQ 3174 Guatemala

775 Quiate MMK 0930 Mianma (Birmânia)

780 Quipe LAK 4200 Laos, Rep. Pop. Democrática do

785 Rande ZAR 7560 África do Sul

785 Rande ZAR 4260 Lesoto

785 Rande ZAR 5070 Namíbia

800 Rial de Catar QAR 1546 Catar

805 Rial de Omã OMR 5568 Omã

810 Rial Iemenita YER 3573 Iêmen

815 Rial Iraniano IRR 3727 Irã, República Islãmica Do

820 Rial Saudita SAR 0531 Arábia Saudita

825 Riel KHR 1414 Camboja

828 Ringgit MYR 4553 Malásia

830 Rublo SUR 0850 Belarus, República da

830 Rublo SUR 6769 rússia, federação Da

830 Rublo SUR 8311 Ucrânia

870 Rúfia Maldivense MVR 4618 Maldivas

865 Rúpia da Indonésia IDR 3654 Indonésia

865 Rúpia da Indonésia IDR 7951 Timor Oriental

840 Rúpia de Maurício MUR 4855 Maurício

845 Rúpia de Nepal NPR 5177 Nepal

850 Rúpia de Seychelles SCR 7315 Seychelles

855 Rúpia de Sri Lanka LKR 7501 Sri Lanka

860 Rúpia Indiana INR 1198 Butão

860 Rúpia Indiana INR 3611 Índia

875 Rúpia Paquistanesa PKR 5762 Paquistão

880 Shekel ILS 3832 Israel

895 Sucre ECS 2399 Equador

905 Taca BDT 0817 Bangladesh

910 Tala WST 6904 Samoa

915 Tugrik MNT 4979 Mongólia

670 Uguia MRO 4880 Mauritânia

918 Unidade Monetária Européia XBB

925 Won Norte Coreano KPW 1872 Coréia,Rep. Pop. Democrática

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

da

930 Won KRW 1902 Coréia, República Da

920 Vatu VUV 5517 Vanuatu

940 Xelim Austríaco ATS 0728 Áustria

946 Xelim da Tanzânia TZS 7803 Tanzânia, República Unida Da

950 Xelim de Quênia KES 6238 Quênia

955 Xelim de Uganda UGX 8338 Uganda

960 Xelim Somaliano SOS 7480 Somália

970 Zaire ZRZ 8885 Zaire

975 ZLOTY PLZ 6033 Polônia, República Da

138 Direito Especial de Saque

0647 Armênia, República DA

0736 Azerbaijão, República Do

1538 Casaquistão, República Do

1953 Croácia, República Da

2461 Eslovênia, República Da

2518 Estônia, República Da

2917 Geórgia, República Da

4235 Lebuan, Ilha

4278 Letônia, República Da

4421 Lituânia, República Da

4944 Moldávia, República Da

6254 Quirguízia, República Da

7722 Tadjiquistão, República Do

8249 Turcomenistão, República Do

8478 Uzbequistão, República Do

CONSOLIDAÇÃO das NORMAS CAMBIAIS

CAPÍTULO: CONTRATO de CÂMBIO - 1

TÍTULO: PAÍS/MOEDA – 12

País Moeda

Cód Nome Cód Nome SWIFT

0132 Afeganistão 005 Afegane AFÃ

7560 África do Sul 785 Rande ZAR

0175 Albânia, República Da 490 Lek ALL

0230 Alemanha 610 Marco Alemão DEM

0370 Andorra 690 Peseta de Andorra ADP

0370 Andorra 700 Peseta Espanhola ESP

0370 Andorra 395 Franco Francês FRF

0400 Angola 085 Novo Cuanza AON

0418 Anguilla 215 Dólar do Caribe Oriental XCD

0434 Antigua e Barbuda 215 Dólar do Caribe Oriental XCD

0477 Antilhas Holandesas 325 Florim das Antilhas

Holandesas

ANG

0531 Arábia Saudita 820 Rial Saudita SAR

0590 Argélia 095 Dinar Argelino DZD

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

0639 Argentina 706 Peso Argentino ARS

0647 Armênia, República da

0655 Aruba 328 Florim de Aruba AWG

0698 Austrália 150 Dólar Australiano AUD

0728 Áustria 940 Xelim Austríaco ATS

0736 Azerbaijão, República do

0779 Bahamas, Ilhas 155 Dólar de Bahamas BSD

0817 Bangladesh 905 Taca BDT

0833 Barbados 175 Dólar de Barbados BBD

0809 Bahrein 105 Dinar de Bahrein BHD

0850 Belarus, República da 830 Rublo SUR

0876 Bélgica 360 Franco Belga BEF

0884 Belize 180 Dólar de Belize BZD

2291 Benin 370 Franco da Comum.

Finan.Africana

XOF

0906 Bermudas 160 Dólar de Bermudas BMD

0973 Bolívia 030 Boliviano BOB

1015 Botsuana 755 Pula BWP

1058 Brasil 083 Cruzeiro BRE

1082 Brunei 185 Dólar de Brunei BND

1112 Bulgária, República Da 510 LEV BGL

0310 Burkina Faso 370 Franco da Comun. Finan.

Africana

XOF

1155 Burundi 365 Franco de Burundi BIF

1198 Butão 665 Ngultrum BTN

1198 Butão 860 Rúpia Indiana INR

1279 Cabo Verde, República De 295 Escudo de Cabo Verde CVE

1457 Camarões 370 Franco da Comun. Finan.

Africana

XAF

1414 Camboja 825 Riel KHR

1490 Canadá 165 Dólar Canadense CAD

1538 Casaquistão, República Do

1546 Catar 800 Rial de Catar QAR

1376 Cayman, Ilhas 190 Dólar de Cayman KYD

7889 Chade 370 Franco da comun. Finan.

Africana

XAF

1589 Chile 715 Peso Chileno CLP

1600 China, República Popular 795 Iuan Renminbi CNY

1635 Chipre 520 Libra Cipriota CYP

5118 Christmas, Ilha (Navidad) 150 Dólar Australiano AUD

7412 Cingapura 195 Dólar de Cingapura SGD

1651 Cocos (Keeling), Ilhas 245 Dólar Neozelandês NZD

1694 Colômbia 720 Peso Colombiano COP

1732 Comores, Ilhas 368 Franco de Comores KMF

1775 Congo 370 Franco da Comun. Finan.

Africana

XAF

1830 Cook, Ilhas 245 Dólar Neozelandês NZD

1872 Coréia, Rep.Pop. Democrática da 925 Won Norte Coreano KPW

Page 32: CIRCULAR Nº 002231 - bcb.gov.br Na celebração de operações de câmbio, as partes intervenientes declaram ter pleno conhecimento das normas cambiais vigentes, notadamente da lei

Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

1902 Coréia, República da 930 Won KRW

1937 Costa do Marfim 370 Franco da Comun.

Finan.Africana

XOF

1961 Costa Rica 040 Cólon Costarriquenho CRC

1988 Coveite 100 Dinar Coveiteano KWD

1953 Croácia, República da

1996 Cuba 725 Peso Cubano CUP

2321 Dinamarca 055 Coroa Dinamarquesa DKK

7838 Djibuti 390 Franco de Djibuti DJF

2356 Dominica, Ilha 215 Dólar do Caribe Oriental XCD

2402 Egito 535 Libra Egípcia EGP

6874 El Salvador 045 Cólon Salvadorenho SVC

2445 Emirados Árabes Unidos 145 Dirham dos Emirados Árabes

Unidos

AED

2399 Equador 895 Sucre ECS

2461 Eslovênia, República da

2453 Espanha 700 Peseta Espanhola ESP

2496 Estados Unidos 220 Dólar dos Estados Unidos USD

2518 Estônia, República da

2534 Etiópia 008 Birr ETB

2550 Falkland (Ilhas Malvinas) 545 Libra de Falkland FKP

2593 Feroe, Ilhas 055 Coroa Dinamarquesa DKK

8702 Fiji 200 Dólar de Fiji FJD

2674 Filipinas 735 Peso Filipino PHP

2712 Finlândia 615 Marco Finlandês FIM

2755 França 395 Franco Francês FRF

2810 Gabão 370 Franco da Comun. Finan

Africana

XAF

2852 Gâmbia 090 Dalasi GMD

2895 Gana 035 Cedi GHC

2917 Geórgia, República Da

2933 Gibraltar 530 Libra de Gibraltar GIP

2976 Granada 215 Dólar do Caribe Oriental XCD

3018 Grécia 270 Dracma GRD

3050 Groenlândia 055 Coroa Dinamarquesa DKK

3093 Guadalupe e Dependências 395 Franco Francês FRF

3131 Guam 220 Dólar dos Estados Unidos USD

3174 Guatemala 770 Quetzal GTQ

3379 Guiana 170 Dólar da Guiana GYD

3255 Guiana Francesa 395 Franco Francês FRF

3298 Guiné 398 Franco da Guiné GNF

3344 Guiné-Bissau 738 Peso da Guiné-Bissau GWP

3310 Guiné-Equatorial 370 Franco da comun.

Finan.Africana

XAF

3417 Haiti 440 Gourde HTG

3417 Haiti 220 Dólar dos Estados Unidos USD

3450 Honduras 495 Lempira HNL

3514 Hong Kong 205 Dólar de Hong Kong HKD

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

3557 Hungria, República Da 345 Forint HUF

3573 Iêmen 810 Rial Iemenita YER

3611 Índia 860 Rúpia Indiana INR

3654 Indonésia 865 Rúpia da Indonésia IDR

3727 Irã, República Islâmica Do 815 Rial Iraniano IRR

3697 Iraque 115 Dinar Iraquiano IQD

3751 Irlanda 550 Libra Irlandesa IEP

3794 Islândia 060 Coroa Islandesa ISK

3832 Israel 880 Shekel ILS

3867 Itália 595 Lira Italiana ITL

3883 Iugoslávia, Rep. Soc. Fed. da 120 Dinar Iugoslavo YUN

3913 Jamaica 230 Dólar Jamaicano JMD

3999 Japão 470 Iene JPY

4030 Jordânia 125 Dinar Jordaniano JOD

4111 Kiribati 150 Dólar Australiano AUD

4200 Laos, Rep. Pop. Democrática do 780 Quipe LAK

4235 Lebuan, Ilha

4260 Lesoto 603 Loti LSL

4260 Lesoto 785 Rande ZAR

4278 Letônia, República da

4316 Líbano 560 Libra Libanesa LBP

4340 Libéria 235 Dólar Liberiano LRD

4383 Líbia 130 Dinar Líbio LYD

4405 Liechtenstein 425 Franco Suíço CHF

4421 Lituânia, República da

4456 Luxemburgo 400 Franco Luxemburguês LUF

4472 Macau 685 Pataca MOP

4502 Madagascar 405 Franco Malgaxe MGF

4553 Malásia 828 Ringgit MYR

4588 Malavi 760 Quacha de Malavi MWK

4618 Maldivas 870 Rúfia Maldivense MVR

4642 Máli 370 Franco da Comun. Finan.

Africana

XOF

4677 Malta 565 Lira Maltesa MTL

4723 Marianas do Norte 220 Dólar dos Estados Unidos USD

4740 Marrocos 139 Dirham de Marrocos MAD

4766 Marshall, Ilhas 220 Dólar dos Estados Unidos USD

4774 Martinica 395 Franco Francês FRF

4855 Maurício 840 Rúpia de Maurício MUR

4880 Mauritânia 670 Uguia MRO

4936 México 740 Peso Mexicano MXP

0930 Mianma (Birmânia) 775 Quiate MMK

4995 Micronésia 220 Dólar dos Estados Unidos USD

5053 Moçambique 620 Metical MZM

4944 Moldávia, República da

4952 Mônaco 395 Franco Francês FRF

4979 Mongólia 915 Tugrik MNT

5010 Montserrat, Ilha 215 Dólar do Caribe Oriental XCD

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

5070 Namíbia 785 Rande ZAR

5088 Nauru 150 Dólar Australiano AUD

5177 Nepal 845 Rúpia de Nepal NPR

5215 Nicarágua 051 Córdoba Ouro NIO

5258 Niger 370 Franco da Comun. Finan.

Africana

XOF

5282 Nigéria 630 Naira NGN

5312 Niue, Ilha 245 Dólar Neozelandês NZD

5355 Norfolk, Ilha 150 Dólar Australiano AUD

5380 Noruega 065 Coroa Norueguesa NOK

5428 Nova Caledônia 380 Franco Colôn. Francesa

Pacífico

XPF

5487 Nova Zelândia 245 Dólar Neozelandês NZD

5568 Omã 805 Rial de Omã OMR

5665 Pacífico, Ilhas do (EUA) 220 Dólar dos Estados Unidos USD

5738 Países Baixos 335 Florim Holandês NLG

5754 Palau 220 Dólar dos Estados Unidos USD

5800 Panamá 020 Balboa PAB

5452 Papua Nova Guiné 778 Kina PGK

5762 Paquistão 875 Rúpia Paquistanesa PKR

5860 Paraguai 450 Guarani PYG

5894 Peru 660 Novo Sol PEN

5932 Pitcairn, Ilha 245 Dólar Neozelandês NZD

5991 Polinésia Francesa 380 Franco Colôn. Francesas

Pacífico

XPF

6033 Polônia, República da 975 Zloty PLZ

6114 Porto Rico 220 Dólar dos Estados Unidos USD

6076 Portugal 315 Escudo Português PTE

6238 Quênia 950 Xelim de Quênia KES

6254 Quirguízia, República da

6289 Reino Unido 540 Libra Esterlina GBP

6408 República Centro-Africana 370 Franco da Comun. Finan.

Africana

XAF

6475 República Dominicana 730 Peso Dominicano DOP

6602 Reunião, Ilha 395 Franco Francês FRF

6700 Romênia 505 Leu ROL

6750 Ruanda 420 Franco de Ruanda RWF

6769 Rússia, Federação da 830 Rublo SUR

6858 Saara Ocidental 139 Dirham de Marrocos MAD

6777 Salomão, Ilhas 250 Dólar das Ilhas Salomão SBD

6904 Samoa 910 Tala WST

6912 Samoa Americana 220 Dólar dos Estados Unidos USD

6971 San Marino 595 Lira Italiana ITL

7102 Santa Helena 570 Libra de Santa Helena SHP

7153 Santa Lúcia 215 Dólar do Caribe Oriental XCD

6955 São Cristóvão e Neves 215 Dólar do Caribe Oriental XCD

7005 São Pedro e Miquelon 395 Franco Francês FRF

7200 São Tomé e Príncipe, Ilhas 148 Dobra STD

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

7056 São Vicente e Granadinas 215 Dólar do Caribe Oriental XCD

7285 Senegal 370 Franco da Comun. Finan.

Africana

XOF

7358 Serra Leoa 500 Leone SLL

7315 Seychelles 850 Rúpia de Seychelles SCR

7447 Síria, República Árabe da 575 Libra Síria SYP

7480 Somália 960 Xelim Somaliano SOS

7501 Sri Lanka 855 Rúpia de Srilanka LKR

7544 Suazilândia 585 Lilangeni SZL

7595 Sudão 580 Libra Sudanesa SDP

7641 Suécia 070 Coroa Sueca SEK

7676 Suíça 425 Franco Suíço CHF

7706 Suriname 330 Florim do Suriname SRG

7722 Tadjiquistão, República do

7765 Tailândia 015 Baht THB

1619 Formosa (Taiwan) 640 Novo Dólar de Taiwan TWD

7803 Tanzânia, República Unida da 946 Xelim da Tanzânia TZS

7900 Tcheca e Eslovaca, Rep. Fed. da 075 Coroa Tcheca CSK

7820 Território Britânico Oc. Índico 220 Dólar dos Estados Unidos USD

7951 Timor Oriental 865 Rúpia da Indonésia IDR

7951 Timor Oriental 320 Escudo de Timor TPE

8001 Togo 370 Franco da Comun. Finan.

Africana

XOF

8109 Tonga 680 Paanga TOP

8052 Toquelau, Ilhas 245 Dólar Neozelandês NZD

8150 Trinidad e Tobago 210 Dólar de Trinidad e Tobago TTD

8206 Tunísia 135 Dinar Tunisiano TND

8230 Turcas e Caicos, Ilhas 220 Dólar dos Estados Unidos USD

8249 Turcomenistão, República do

8273 Turquia 600 Lira Turca TRL

8281 Tuvalu 150 Dólar Australiano AUD

8311 Ucrânia 830 Rublo SUR

8338 Uganda 955 Xelim de Uganda UGX

8451 Uruguai 745 Peso Uruguaio UYP

8478 Uzbequistão, República do

5517 Vanuatu 920 Vatu VUV

8486 Vaticano, Estado da Cidade do 595 Lira Italiana ITL

8508 Venezuela 025 Bolívar VEB

8583 Vietnã 260 Dongue VND

8630 Virgens, Ilhas (Britânicas) 220 Dólar dos Estados Unidos USD

8664 Virgens, Ilhas (E.U.A.) 220 Dólar dos Estados Unidos USD

8753 Wallis e Futuna, Ilhas 380 Franco Colôn. Francesas

Pacífico

XPF

8885 Zaire 970 Zaire ZRZ

8907 Zâmbia 765 Quacha de Zâmbia ZMK

6653 Zimbábue 217 Dólar de Zimbábue ZWD

9997 Não Declarados

138 Direito Especial de Saque

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

918 Unidade Monetária Européia XBB

CONSOLIDAÇÃO DAS NORMAS CAMBIAIS

CAPÍTULO: CONTRATO DE CÂMBIO - 1

TÍTULO: FORMA DE ENTREGA DA MOEDA ESTRANGEIRA PARA LIQUIDAÇÃO DE

CONTRATO DE CÂMBIO – 13

N° CÓDIGO DENOMIÇÃO

10 Carta de crédito - à vista

15 Carta de crédito - a prazo de (indicar) dias

20 Cartão de crédito

30 Cheque

40 Crédito em conta

45 Débito em conta

50 Em espécie e/ou "traveller's cheques"

65 Teletransmissão

75 Títulos e valores

90 Simbólica

95 Vale postal internacional

Notas:

a - "títulos e valores" - assim entendidos os valores mobiliários, cambiais e outros

títulos de crédito, quando o endosso caracterizar a transferência de sua propriedade para a

instituição negociadora do câmbio. os títulos e valores que se transfiram por ocasião da

liquidação do contrato de câmbio, devem ser objeto de cláusula contratual específica.

b - "vale postal internacional" - de uso exclusivo nas operações previstas no

regulamento do mercado de câmbio de taxas flutuantes (CNC - capítulo 2, título 15).

CAPÍTULO: CONTRATO DE CÂMBIO - 1

TÍTULO: NATUREZA DA OPERAÇÃO - 14

I - Disposições Preliminares

1. A natureza da operação é integrada por doze elementos, como segue:

a) natureza do fato que origina a operação de câmbio: composta pelos cinco

algarismos iniciais (seção VI a XXV);

b) natureza do cliente comprador ou vendedor da moeda estrangeira: composta

pelos dois algarismos seguintes (seção II);

c) indicação relativa à existência de aval do governo brasileiro, concedido

diretamente pela união ou por conta desta, bem como relativa a condução da operação dentro de

convênio de créditos recíprocos: representado pelo oitavo algarismo (seção III);

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

d) natureza do pagador/recebedor no exterior: representada pelo nono e décimo

algarismos (seção IV); e

e) identificação do grupo ao qual pertence a operação: representada pelos dois

últimos algarismos (seção V).

2. Relativamente aos conceitos de curto e longo prazos, sob os quais se

classificam algumas operações, cumpre notar que para os fins do presente capítulo:

a) curto prazo - obrigações e direitos cujo prazo total para pagamento/recebimento

não exceda a 360 dias;

b) longo prazo - obrigações e direitos cujo vencimento ocorra em prazo superior a

360 dias ou que não tenham vencimento determinado.

II – Clientes

1 - Entidades Oficiais Brasileiras Nº Código

- Federais............................................................................................................... 12

(Abrange: Ministérios; Autarquias; Repartições Estatais e Órgãos vinculados à

Administração direta e indireta federal, não classicados em outro grupamento.

Não inclui: Empresas públicas, sociedades de economia mista e instituições

financeiras oficiais).

- Estaduais............................................................................................................. 13

(Abrange: governos estaduais, Distrito Federal; respectivas autarquias

repartições estatais e paraestatais e demais órgãos vinculados à admistração

direta e indireta de referido governo, não classicados em outro grupamento.

Não inclui: empresas públicas, sociedades de economia mista e instituições

financeiras oficiais).

- Municipais.......................................................................................................... 14

(Abrange: governos municipais; respectivas autarquias; repartições municipais

e entidades paraestatais; demais órgãos vinculados à administração direta e

indireta dos municípios, não classificados em outro grupamento. Não inclui:

empresas públicas, sociedades de economia mista e instituições financeiras

oficiais).

2 - Entidades do Sistema Financeiro Nacional: Nº Código

- Associações de Poupança e Empréstimos.......................................................... 15

- Banco do Brasil S.A........................................................................................... 16

- Banco Central do Brasil...................................................................................... 11

- Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)...............

(Inclui: Finame, Ibrasa, Embramec e Fibase)

17

- Bancos Comerciais Estaduais.............................................................................

(Inclui: o B.R.B.)

19

- Bancos Comerciais Estrangeiros........................................................................ 21

- Bancos Comerciais Oficiais, Federais................................................................

(Abrange: o B.N.B., B.A.S.A. e o Meridional)

22

- Bancos Comerciais Privados, Nacionais............................................................ 23

- Bancos Estaduais ou Interestaduais, de Desenvolvimento................................. 24

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

- Bancos de Investimento...................................................................................... 25

- Bolsas de Valores...............................................................................................

(Inclui: Caixas de Liquidação quando constituídas sob a forma de Sociedades

Civis ou Comerciais e a Comissão Nacional de Bolsas de Valores)

26

- Caixa Econômica Federal................................................................................... 27

- Caixas Econômicas Estaduais............................................................................. 28

- Cooperativas de Crédito..................................................................................... 29

- Entidades de Previdência Privada, Abertas........................................................ 31

- Entidades de Previdência Privada, Fechadas...................................................... 32

- Instituto de Resseguros do Brasil – IRB............................................................. 33

- Outras Sociedades Seguradoras – Brasileiras.....................................................

(Sociedades Seguradoras Estrangeiras estão contempladas em código

específico)

34

- Sociedades de Arrendamento Mercantil............................................................. 36

- Sociedades Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários.................................... 38

- Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento...................................... 39

- Sociedades de Crédito Imobiliário..................................................................... 42

- Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários............................. 43

- Sociedades de Investimento - Capital Estrangeiro............................................. 46

- Sociedades Seguradoras Estrangeiras.................................................................

(Quando a totalidade ou a maioria do capital da empresa seguradora pertencer

a pessoa física ou jurídica residente no exterior)

47

- Outras Instituições Financeiras – Brasileiras

(Inclui: Corretoras de Seguro, etc.)

48

- Outras Instituições Financeiras - Estrangeiras 49

(Restrito a Instituições Financeiras Estrangeras autorizadas a funcionar no

País, não classificadas em outro grupamento. Não inclui: os Bancos

Comerciais Estrangeiros autorizados a funcionar no País e as Instituições

Financeiras no Exterior, que deverão ser classificados, respectivamente, nos

códigos "21" e "77")

3 - Outras Entidades: Nº Código

- Sociedades de Economia Mista e suas Subsidiárias...........................................

(Específico para Sociedades de Economia Mista e suas Subsidiárias - não-

Financeiras)

20

- Empresas Privadas Brasileiras Concessionárias de Serviços Públicos..............

(Não inclui: Subsidiárias e Filiais de Empresas Estrangeiras)

40

- Empresas Públicas Brasileiras............................................................................ 44

- Empresas Privadas Brasileiras Concessionárias de Lojas Francas....................

(Não inclui:Subsidiárias e Filiais de Empresas Estrangeiras)

45

- Entidades Privadas Brasileiras, Outras..............................................................

(Inclui: Fundações de Direito Privado. Não inclui: Subsidiárias e Filiais de

Empresas Estrangeiras)

50

- Empresas localizadas em ZPE............................................................................ 51

- Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos..................................................... 60

- Entidades Públicas Plurinacionais......................................................................

(Restrito às entidades formadas por Capitais Governamentais Brasileiros e

Estrangeiros)

65

- Entidades Oficiais Estrangeiras.......................................................................... 70

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

(Abrange: representações diplomáticas ou consulares e organismos

governamentais estrangeiros e internacionais)

- Fundações de Direito Público............................................................................. 72

- Instituições Financeiras no Exterior...................................................................

(Restrito a operações de arbitragens externas)

77

- Subsidiárias ou Filiais, Concessionárias de Serviços Públicos.........................

(Específico para Empresas Concessionárias de Serviços Públicos,

Subsidiárias ou Filiais de Empresas Estrangeiras)

80

- Petrobrás S.A. (Petróleo Brasileiro S.A.)........................................................... 82

- CVRD (Companhia Vale do Rio Doce)............................................................. 83

- Subsidiárias ou Filiais, Outras............................................................................

(Específico para Empresas não Concessionárias de Serviços Públicos,

Subsidiárias ou Filiais de Empresas Estrangeiras)

85

- Agentes e Representantes de Entidades no Exterior..........................................

(Abrange: Escritórios de Agentes e Representantes de Empresas do Exterior -

de Bancos, de Empresas de Navegação, de Empresas de Promoção

Comercial etc.)

90

- Pessoas Físicas, Residentes no Brasil................................................................. 95

- Pessoas Físicas, não Residentes no Brasil.......................................................... 99

III - Aval do Governo Brasileiro e convênio de créditos recíprocos

A existência de aval do Governo Brasileiro (diretamente concedido pela União ou

por conta desta) bem como a condução da operação dentro do CCR deve ser indicada através de

número-código:

"0" - Nas transações sem aval do Governo Brasileiro

"1" - Nas transações com aval do Governo Brasileiro

"2" - Nas transações sem aval do Governo Brasileiro - CCR

"3" - Nas transações com aval do Governo Brasileiro - CCR

IV - Pagadores/Recebedores no Exterior

1 - Organismos Internacionais, Agências Governamentais e Entidades

Internacionais

CÓDIGO SIGLA NOME

01 "AID" - Agency For International Development

(Agência para o Desenvolvimento Internacional - Estados

Unidos)

03 "BAD" - Banque Africaine de Development

- African Development Bank

(Banco Africano de Desenvolvimento)

04 "BID" - Inter-American Development Bank

(Banco Interamericano de Desenvolvimento)

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

06 "BIRD" - International Bank For Reconstruction And Development

(Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento)

07 "BND" - National Bank Of Denmark

(Banco Nacional da Dinamarca - Dinamarca)

08 "BLADEX" - Banco Latino Americano de Exportaciones

09 "CCC" - Commodity Credit And Corporation

(Corporação de Créditos para Produtos Primários)

10 "CECA" - Comunidade Européia do Carvão e do Aço

12 "CESCE" - Cia. Española de Seguros de Cred. A la Exp. - Espanha

Companhia Espanhola de Seguros de Crédito à Exportação

13 "CFF" - Cooperative Financing Facility Facilidade de Financiamento

Cooperativo - Programa do Eximbank - Estados Unidos)

14 "IFC" - International Finance Corporation

(Corporação Financeira Internacional - Órgão Vinculado ao

BIRD)

16 "CGD" - Caixa Geral de Depósitos - Portugal

17 "CIDA" - Canadian intl. Development agency

(Agência Canadense de Desenvolvimento Internacional -

Canadá)

18 "COFACE" - Cie. Francaise d'Assurance pour le Commerce Exterieur –

Coface

(Cia. Francesa de Seguro para o Comércio Exterior-Coface-

França)

19 "CWB" - Canadian Wheat Board

(Junta Canadense do Trigo - Canadá)

20 - - Credit National

21 "DAN.EXP" - Danish Export Credit Council

(Conselho Dinamarquês de Crédito à Exportação - Dinamarca)

22 "DEG" - Deutsche G. Für Wirtschaftliche Zusamenarbeit

23 "DOD" - Department Of Defense

(Departamento da Defesa - Estados Unidos)

26 "ECGD" - Export Credit Guarantee Department

(Departamento de Seguro de Crédito à Exportação - Inglaterra)

27 "EDC" - Export Development Corporation

(Corporação de Desenvolvimento à Exportação - Canadá)

28 "EKN" - Exportkreditnamnden

(Conselho de Seguro de Crédito à Exportação - Suécia

29 "ERG" - Exportriskogarantie

(Garantia contra os Riscos de Exportação - Suíça

31 "EXIMBANK" - Export Import Bank Of Japan

(Banco de Exportação e Importação do Japão)

32 "EXIMBANK" - Export Import Bank Of The United States

(Banco de Exportação e Importação dos Estados Unidos)

35 "FIDA" - Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola

36 "FAD" - Fonds Africain de Development

- African Development Fund

(Fundo Africano de Desenvolvimento)

37 "FCIA" - Foreign Credit Insurance Association

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

(Associação de Seguro de Crédito Externo - Estados Unidos)

38 "FMI" - Internacional Monetary Fund

(Fundo Monetário Internacional)

39 "FONPLATA" - Fondo Financiero para el Desarrollo de La Cuenca Del Plata

(Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata)

40 "FMO" - Nederlandsche Fin. Maatschappij voor Ontwiklanden.

42 "GIEK" - Garanti Instittued For Eksportkredit

(Instituto para Garantia de Crédito à Exportação - Noruega)

45 "HERMES" - Hermes Credit A.G.

(Hermes Crédito S.A. - Alemanha)

47 "ICO" - Instituto de Crédito Oficial - Espanha

48 "IDA" - International Development Associaton

(Associação Internacional de Desenvolvimento - Órgão

Vinculado ao BIRD)

49 "JADECO" - Japan Brazil Agricultural de Velopment Corp.

51 "JICA" - Japan Intl. Corporation Agency

(Agência Japonesa para Cooperação Internacional - Japão)

54 "KFW" - Kreditanstalt Fur Wiederaufbau

(Corporação de Empréstimos à Reconstrução - Alemanha)

57 "NCM" - Nederlandsche Credietvarzekering Maatschappij N.V.

(Companhia Holandesa de Seguro de Crédito - Holanda)

61 "ODA" - Overseas Development Agency

(Agência de Desenvolvimento no Exterior - Inglaterra)

62 "OECF" - Overseas Economic Cooperation Fund.

(Fundo de Cooperação Econômica no Exterior - Japão)

63 "OKB" - Oesterreichische Kontroll Bank

- Áustria

(Banco de Controle Austríaco - Crédito à Exportação - Áustria)

64 "OND" - Office National Du Ducroire

(Escritório Nacional de Seguro de Crédito à Exportação -

Bélgica)

65 "OPIC" - Overseas Private Investment Corporation

(Companhia de Investimentos Privados no Exterior)

69 "SACE" - Sezione Per L'assic. Del Crédito Allo Exp.

(Seção Especial de Seguros para Créditos à Exportação - Itália)

70 "SEK" - Svenska Export Kredit

(Crédito Sueco à Exportação - Suécia)

2 - Outros

CÓDIGO NOME

80 - Banco Central do Brasil

81 - Banco no País

82 - Banqueiros

84 - Departamento do Banco no País

85 - Departamento do Banco no Exterior

87 - Entidades Oficiais Brasileiras

89 - Entidades Particulares Brasileiras

91 - Empresas Localizadas em ZPE

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

92 - Governos Estrangeiros

93 - Matrizes

94 - Outras Entidades Oficiais Estrangeiras

95 - Outras Entidades Particulares Estrangeiras

96 - Pessoas Físicas Residentes no Brasil

97 - Pessoas Físicas Residentes no Exterior

98 - Subsidiárias ou Filiais

99 - Não Especificados

V - GRUPO

CÓDIGO NOME

01 - Setor Privado - Resolução 1.938

02 - Setor Público Federal - 30% juros - Res. 1.938

03 - Setor Público Estadual/Municipal - 30% juros - Res. 1.938

04 - Setor Público Federal - 70% juros - Res. 1.938

05 - Setor Público Estadual/Municipal - 70% juros - Res. 1.938

06 - 5% Principal - Res. 1541 - Exerc. 1991

08 - 10% Principal - Res. 1541 - Exerc. 1992

09 - Transferências Financeiras Intermercados de Câmbio

20 - Contratos de Risco-Petróleo

30 - Draw-Back

35 - Draw-Back (Com utilização de Linha de Crédito Banco do Brasil

S.A./Eximbank-USA)

40 - Exportação em Consignação

45 - Linha de Crédito Banco do Brasil S.A./Eximbank-USA (nas coberturas

específicas, parte financiada e juros, exclui Draw-Back)

50 - Pagamento Antecipado - Importador (Exportação/Importação)

51 - Pagamento Antecipado - Terceiros (Exportação/Importação)

54 - Pro-Export 616 - Operações com menos de 90 dias

55 - Pro-Export (Produtos relacionados no com. Decam 616) > 90 dias

90 90 - Outros

93 - Operações sob o comunicado 2.144

94 - Certificados Conciliados - C.CIRC. 2151

Clube de Paris

10 - Vencimentos 83/84

11 - Vencimentos 85

12 - Vencimentos 86

13 - Vencimentos entre 01.01.87 e 30.06.87

14 - Vencimentos entre 01.07.87 e 31.12.87

15 - Resolução 890/Circular 850

16 - Vencimentos entre 01.01.88 e 31.03.90

17 - Vencimentos a partir de 01.04.90

Projeto

60 - Resolução 813 - Vencimentos 83

65 - Resolução 899 - Vencimentos 84

66 - Vencimentos 85

67 - Vencimentos 86

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

68 - Vencimentos 87

69 - Vencimentos a partir de 01.01.88, itens I e X da Resolução 1541 - MYDFA

70 - Item VIII da Resolução 1540 (Redepósito de MYDFA)

Outros

91 - Linha de Crédito - Circular 1525

Privativo do Banco Central do Brasil

92 - Resolução 1564 - Contratos Automáticos.

Observação: As seções VI a XXV do título 14 (códigos de natureza de operação) e os anexos

NRS. 1 a 11 (Fac-símiles de contratos de câmbio e boleto de compra e venda) do capítulo 1, não

estão disponíveis no SISBECEN por impossibilidade de transmissão dos mesmos.

CONSOLIDAÇÃO das NORMAS CAMBIAIS

CAPÍTULO: EXPORTAÇÃO - 5

TÍTULO: ÍNDICE do CAPÍTULO

TÍTULOS NÚMEROS

Adiantamentos sobre contratos de câmbio.............................................................. 3

Alteração de contrato de câmbio.............................................................................. 5

Baixa de contrato de câmbio.................................................................................... 9

Cancelamento de contrato de câmbio...................................................................... 8

Comissão de agente.................................................................................................. 13

Contratação do câmbio............................................................................................. 2

Despesas cambiais ligadas à exportação.................................................................. 17

Disposições preliminares......................................................................................... 1

Documentos referentes à exportação....................................................................... 4

Encargo financeiro sobre cancelamentos e baixas de contratos de câmbio de

exportação................................................................................................................ 10

Fornecimento de combustíveis e lubrificantes e de produtos para uso e consumo

a bordo de veículos de bandeira estrangeira........................................................... 15

Liquidação do câmbio.............................................................................................. 11

Pagamento antecipado............................................................................................. 12

Países com disposições peculiares........................................................................... 14

Posição especial....................................................................................................... 7

Produtos industrializados adquiridos no mercado interno por empresas

estrangeiras contratadas para pesquisa e lavra de petróleo..................................... 16

Prorrogação de contrato de câmbio.......................................................................... 6

CONSOLIDAÇÃO DAS NORMAS CAMBIAIS

CAPÍTULO: EXPORTAÇÃO - 5

TÍTULO: DISPOSIÇÕES PRELIMINARES - 1

1 - Este capítulo dispõe sobre as operações de câmbio vinculadas à exportação.

2 - As exportações brasileiras de mercadorias e de serviços sujeitam-se à

contratação do câmbio correspondente, ressalvados os casos específicos previstos na legislação e

regulamentação em vigor.

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

3 - Para os fins e efeitos do disposto neste capítulo, considera-se como data de

embarque:

a) nos casos de transporte aéreo e marítimo, a data do conhecimento de transporte

internacional indicada no registro da exportação no sistema integrado de comércio exterior -

SISCOMEX;

b) nos casos de transporte terrestre, fluvial ou lacustre, a data indicada no registro

da exportação no SISCOMEX como de averbação do embarque.

4 - O pagamento da exportação deve ser processado mediante:

a) crédito do correspondente valor em moeda estrangeira em conta, no exterior, de

banco autorizado a operar em câmbio no país; ou

b) entrega a banco autorizado a operar em câmbio da moeda estrangeira em

espécie, em cheques de viagem ("traveller's checks") ou outro instrumento financeiro admitido

em regulamentação do Banco Central do Brasil.

5 - São vedadas instruções para pagamento ou crédito, no exterior, diretamente ao

exportador ou a terceiros, de qualquer valor da exportação, exceto aqueles relativos a comissão

de agente e a parcelas de outra natureza devidas a terceiros com pagamento assim ordenado

diretamente nas cartas-remessa de documentos ao exterior e previstos no respectivo registro da

exportação no SISCOMEX.

CONSOLIDAÇÃO DAS NORMAS CAMBIAIS

CAPÍTULO: EXPORTAÇÃO - 5

TÍTULO: CONTRATAÇÃO DO CÂMBIO - 2

1 - As operações de câmbio referentes a exportações cujo prazo de pagamento não

exceda a 180 (cento e oitenta) dias ou 6 (seis) meses, contados da data do embarque, podem ser

celebradas prévia ou posteriormente ao embarque das mercadorias, observado que:

a) se previamente ao embarque das mercadorias, a antecipação máxima é de 180

(cento e oitenta) dias;

b) se posteriormente ao embarque das mercadorias, o prazo máximo é de 45

(quarenta e cinco) dias, limitado ao 5º (quinto) dia útil seguinte à data do recebimento do valor

em moeda estrangeira. na hipótese de o 45º (quadragésimo quinto) dia ser não-útil, referido

prazo encerrar-se-á no dia útil anterior.

2 - No caso de exportação efetuada com cláusula de margem não sacada, a

contratação de câmbio referente a essa parcela deverá ser efetivada até a data de vencimento do

prazo estabelecido pelo departamento de comércio exterior - DECEX para a complementação da

cobertura cambial -- ou comprovação de que a mesma não é devida -- ou até o 5º (quinto) dia útil

seguinte à data do recebimento do correspondente valor em moeda estrangeira, o que primeiro

ocorrer.

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

3 - Os contratos de câmbio decorrentes das vendas de mercadorias exportadas em

consignação serão celebrados até o 5º (quinto) dia útil seguinte ao do recebimento do valor em

moeda estrangeira.

4 - A vinculação de contratos de câmbio de exportação ao registro da exportação

no SISCOMEX deve ser efetuada até a data da entrega ao banco dos documentos da exportação

ou quando da celebração do câmbio.

5 - É admitida a vinculação a registros de exportação no SISCOMEX de contratos

de câmbio celebrados, previamente ao embarque, em moeda estrangeira diversa daquela do

registro da exportação. Neste caso, a equivalência entre as moedas é obtida com base em

paridade existente no SISBECEN na data do registro da exportação e calculada automaticamente

pelo próprio sistema.

6 - A contratação total do câmbio precederá o registro da exportação no

SISCOMEX enquanto o exportador:

a) estiver envolvido em operação de curso anormal ou procedimento irregular na

área de câmbio ou de comércio exterior;

b) mantiver pendente a contratação de câmbio posteriormente ao embarque, após

o prazo regulamentar estabelecido para esse efeito;

c) mantiver pendente a vinculação de suas operações de câmbio celebradas, prévia

ou posteriormente ao embarque, aos respectivos registros de exportação no SISCOMEX.

7 - A contratação total do câmbio também precederá o registro da exportação no

SISCOMEX quando, a critério do Banco Central do Brasil, se configurar contumácia nas

práticas referidas nas alíneas "b" e "c" do item anterior.

CONSOLIDAÇÃO DAS NORMAS CAMBIAIS

CAPÍTULO: EXPORTAÇÃO - 5

TÍTULO: ADIANTAMENTOS SOBRE CONTRATOS DE CÂMBIO - 3

1 - O adiantamento sobre contrato de câmbio constitui antecipação parcial ou total

por conta do preço em moeda nacional da moeda estrangeira comprada a termo, devendo ter a

sua concessão, pelos bancos, e utilização, pelos exportadores, dirigida para o fim precípuo de

apoio financeiro à exportação.

2 - Celebrado o contrato de câmbio, o adiantamento pode ser concedido a

qualquer tempo, a critério das partes.

3 - O prazo máximo do adiantamento está limitado àquele previsto no respectivo

contrato de câmbio para a entrega dos documentos ou para a liquidação do contrato, conforme se

trate, respectivamente, de adiantamento em fase anterior ou posterior à da entrega dos

documentos ao banco comprador do câmbio.

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

4 - O valor adiantado deve ser consignado no próprio contrato de câmbio,

mediante averbação do seguinte teor:

"para os fins e efeitos do artigo 75 (e seus parágrafos) da lei 4.728, de 14.07.65,

averba-se por conta deste contrato de câmbio o adiantamento de cr$ ........ (...................)."

CONSOLIDAÇÃO DAS NORMAS CAMBIAIS

CAPÍTULO: EXPORTAÇÃO - 5

TÍTULO: DOCUMENTOS REFERENTES À EXPORTAÇÃO - 4

I - Disposições Gerais

1 - O prazo das letras e/ou documentos de exportação não deve exceder a 180

(cento e oitenta) dias contados da data do embarque das mercadorias, ajustados, se necessário,

para o semestre-calendário, exceto no caso de exportações, objeto de normas cambiais

específicas, pagáveis a prazo superior a 180 (cento e oitenta) dias decorridos do respectivo

embarque.

2 - OS documentos referentes à exportação devem ser entregues, pelo exportador:

a) até a data estipulada para tal fim no respectivo contrato de câmbio e, respeitada

esta, até o 15º (décimo-quinto) dia seguinte ao do embarque da mercadoria;

b) ao banco com o qual tenha sido negociado o câmbio da exportação, ou, no caso

de celebração de câmbio posteriormente ao embarque das mercadorias, a banco autorizado a

operar em câmbio no país de livre escolha do exportador;

c) capeados por carta indicando o valor exportado, o número do despacho da

mercadoria e, se houver, o contrato de câmbio ao qual se vincule a exportação; em se tratando de

exportação vinculada a mais de um contrato de câmbio, deve ser especificada, ainda, a parcela

correspondente a cada contrato e, se for o caso, o nome dos diversos bancos adquirentes do

câmbio.

3 - Nas exportações com câmbio negociado parceladamente em diversos bancos, o

exportador deve entregar, a cada um dos demais bancos além daquele ao qual sejam entregues os

documentos para remessa ao exterior, cópia da fatura e do conhecimento de embarque, capeados

por carta na forma do item 2-c deste título, na qual deve ser indicado, ainda, o nome do banco

incumbido da remessa dos documentos ao exterior.

4 - O prazo para entrega dos documentos referentes à exportação não deve

exceder a 180 (cento e oitenta) dias da data do fechamento do câmbio, exceto em se tratando de

exportação com pagamento antecipado e nos casos especiais em que o Banco Central do Brasil

estabeleça prazo diferente.

5 - Nas exportações amparadas em cartas de crédito, com câmbio negociado

parceladamente em mais de um banco, deve o estabelecimento que receba os documentos

comunicar aos demais bancos intervenientes na transação se a documentação foi encaminhada ao

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

exterior em ordem ou com discrepância em relação às condições estabelecidas na carta de

crédito.

6 - Na hipótese a que alude o item anterior, a conferência dos documentos deve

ser feita com o concurso dos demais bancos que hajam comprado câmbio relativo à exportação e

que manifestem interesse nesse sentido; para tanto, na mesma data em que receba os

documentos, o estabelecimento deve comunicar o fato aos demais bancos, convidando-os para a

conferência, o que deverá ser atendid até o dia útil imediato ao da entrega da comunicação,

significando o não-comparecimento em tal prazo desistência implícita em participar do exame

dos documentos; no caso de a conferência dos documentos ser processada por mais de um banco,

a comunicação referida no item anterior, dirigida aos bancos que não tenham participado da

conferência, será assinada por todos os demais.

7 - A carta de remessa dos documentos deve conter instruções de crédito do valor

da exportação à conta do banco brasileiro remetente e, se for o caso, à conta dos demais bancos

que tenham negociado o câmbio correspondente à exportação, na forma das instruções que estes

encaminharão diretamente ao banqueiro a respeito.

8 - Ocorrendo, por qualquer razão, o pagamento parcial no exterior de exportação

com câmbio negociado parceladamente em diversos bancos, deve o respectivo produto em

moeda estrangeira ser repartido entre todos os bancos que hajam negociado câmbio relativo à

transação, proporcionalmente ao valor em moeda estrangeira da exportação que tenha sido

aplicado junto a cada estabelecimento.

II - Remessa Direta

9 - A remessa ao exterior dos documentos referentes à exportação pode, por

consenso das partes, ser efetuada diretamente pelo exportador, nos casos em que - não

decorrendo tal procedimento qualquer inconveniente para o normal pagamento da exportação no

exterior - o transporte internacional da mercadoria se processe:

a) por via aérea ou terrestre;

b) por via marítima, nas hipóteses previstas no item 11.

10 - Nas hipóteses previstas no item 9 é indispensável que conste do contrato de

câmbio - mediante prévia alteração contratual, se for o caso - a cláusula 4 do contrato de câmbio

de exportação, observado o que se contém na parte final do item 11, alínea a-II deste título.

11 - A remessa de documentos referentes à exportação pode ser também

processada, diretamente pelo exportador, nos casos em que o transporte da mercadoria se realize

por via marítima:

a) quando tal exigência constar expressamente de carta de crédito que ampare a

exportação e que tenha sido confirmada ou acolhida para negociação por banco autorizado a

operar em câmbio, observando-se que:

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

I - Os documentos exigidos na carta de crédito para sua negociação devem ser

tempestivamente entregues ao banco comprador do câmbio;

II - Pode o banco comprador do respectivo câmbio dispensar o exportador da

obrigação de entrega de saque pelo valor da exportação, salvo se tal exigência constituir expressa

condição da carta de crédito; em conseqüência, no caso da cláusula 4, a que se refere o item 10,

poderá ser omitida a obrigação de entrega do saque;

b) em quaisquer outras hipóteses, desde que:

I) As partes - banco e exportador - a tenham previamente acordado, observando-se

o que se contém no item 10 anterior; e, cumulativamente,

II) Esteja o banco comprador do câmbio assegurado do recebimento da moeda

estrangeira correspondente.

12 - No caso de câmbio a ser celebrado posteriormente ao embarque da

mercadoria, na forma das instruções específicas sobre a matéria, deve ser observado que:

a) constitui estrita obrigação do exportador promover a entrega, a banco

autorizado a operar em câmbio, do original do saque, acompanhado de cópia dos documentos

representativos da mercadoria embarcada e de cópia da correspondente carta-remessa ao

exterior;

b) a carta-remessa deve conter expressa indicação ao importador estrangeiro no

sentido de que o respectivo pagamento ou aceite somente poderá ser efetuado através do

banqueiro do exterior que assim o solicite, nos termos das instruções ao mesmo transmitidas pelo

estabelecimento interveniente, ao qual o original do saque seja entregue para encaminhamento ao

exterior ou liquidação do câmbio.

13 - Quando da celebração de câmbio de exportação - posteriormente ao

embarque da mercadoria - com outro estabelecimento que não o remetente do respectivo saque

ao exterior, cumpre ao exportador:

a) declarar ao banco comprador o fiel cumprimento das condições previstas no

item anterior e informá-lo das providências já adotadas, pelo banco remetente, em relação ao

saque;

b) fazer a entrega, também ao banco comprador, de cópia de toda documentação

confiada ao banco remetente, inclusive cópia do saque e da carta-remessa;

c) nos casos de saque à vista, instruir o banco remetente no sentido de que,

imediatamente após recebido o aviso de crédito da moeda estrangeira gerada pela exportação,

promova a transferência do respectivo valor para conta, no exterior, em nome do banco

comprador do câmbio;

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

d) nos casos de saque a prazo, ordenar ao banco remetente que oriente o

banqueiro do exterior no sentido de que, em relação ao título de crédito, passe a observar as

instruções que, a respeito, lhe serão transmitidas pelo banco comprador do câmbio.

14 - A pedido do exportador, pode o banco deixar de promover a pronta remessa

de saques para cobrança no exterior, tão somente quando tal procedimento se mostre conveniente

para evitar ônus adicionais sobre a operação, em virtude de no país do pagador incidirem tributos

sobre tais documentos.

15 - Na hipótese prevista no item anterior, a cambial deve ser sacada à vista e

custodiada pelo banco comprador do câmbio para remessa, por este, ao exterior - com instruções

expressas, ao banqueiro cobrador, de protesto, na falta ou recusa do pagamento - até o 30º

(trigésimo) dia seguinte ao vencimento do prazo previsto para pagamento da exportação, se, até

então, não ocorrer o correspondente crédito à conta, no exterior, do banco comprador do câmbio.

16 - No caso de que tratam os itens 14 e 15, o sacador deve estipular na cambial

que esta não deverá ser apresentada a pagamento antes de data determinada, coincidente com

aquela prevista para o pagamento da exportação no exterior.

17 - A critério das partes contratantes - banco e exportador - os saques podem ser

substituídos por notas promissórias, cheques ou outros títulos de crédito, pagáveis na mesma

moeda da exportação e exeqüíveis no exterior, desde que possam ser cedidos por mera tradição

ou endosso e assegurem o direito de ação executiva contra o pagador e seus coobrigados, no

exterior, na falta do recebimento tempestivo do crédito decorrente da exportação.

18 - Ao banco incumbido de promover o encaminhamento do saque ao exterior

cumpre observar rigorosamente que:

a) a transferência do produto da cobrança do título somente pode ser processada

em favor do estabelecimento adquirente do câmbio da exportação correspondente;

b) a destinação do saque, após aceito, quando a prazo, deve ser conduzida

segundo entendimentos que fizer com o estabelecimento adquirente do câmbio da exportação,

devendo, então, o título permanecer no registro deste último banco;

c) na hipótese de se tornar necessária a substituição do saque, essa somente pode

ser processada com a prévia e expressa concordância do banco adquirente do câmbio da

exportação, observadas, a respeito, as normas cambiais em vigor.

19 - É vedada a remessa direta de documentos ao exterior, pelo exportador, no

caso de exportações financiadas, com recursos próprios ou de terceiros, diretamente ao

importador no exterior, para pagamento a prazo superior a 180 (cento e oitenta) dias ou 6 (seis)

meses.

20 - As disposições dos itens 9 a 18 deste título não se aplicam aos seguintes

casos:

a) operações de câmbio liquidadas em pagamento antecipado de exportação;

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

b) exportações com cobertura cambial diferida, devidamente autorizadas por

órgão competente, sob o regime de consignação ou para exposição em feiras, mostras ou

certames assemelhados, no exterior.

21 - Cumpre aos bancos conservar, no mínimo por 5 (cinco) anos, nos respectivos

dossiês das operações de câmbio de exportação, originais e/ou cópias legíveis dos documentos

necessários à sua celebração e, se for o caso, à sua liquidação, cancelamento ou baixa.

CONSOLIDAÇÃO DAS NORMAS CAMBIAIS

CAPÍTULO: EXPORTAÇÃO - 5

TÍTULO: ALTERAÇÃO DE CONTRATO DE CÂMBIO - 5

1 - Observadas as disposições de caráter geral, constantes do capítulo 1, podem

ser processadas alterações de contratos de câmbio de exportação, por consenso das partes

contratantes.

2 - As alterações referentes aos prazos de entrega dos documentos e de liquidação

devem observar as normas sobre prorrogação de contratos de câmbio contidas no título 6 deste

capítulo.

3 - A alteração de contratos de câmbio de exportação para fins de transferência

para a posição especial subordina-se às disposições contidas no título 7 deste capítulo.

CONSOLIDAÇÃO DAS NORMAS CAMBIAIS

CAPÍTULO: EXPORTAÇÃO - 5

TÍTULO: PRORROGAÇÃO DE CONTRATO DE CÂMBIO - 6

1 - Os prazos convencionados nos contratos de câmbio de exportação, para a

entrega de documentos ou para liquidação, podem ser prorrogados, por consenso das partes, uma

vez atendidas as disposições deste título.

2 - A prorrogação do prazo para entrega de documentos pode ser efetuada, desde

que o prazo da prorrogação, acrescido ao já decorrido, não ultrapasse 180 (cento e oitenta) dias,

contados da data da contratação do câmbio, ressalvado o disposto no item seguinte.

3 - Nos contratos de câmbio cujo prazo para entrega dos documentos

originalmente pactuado, ou prorrogado nos termos do item 2, seja de 180 (cento e oitenta) dias

contados da data da celebração do câmbio e, por razoes alheias à vontade do exportador, o

embarque não tenha ainda ocorrido, pode o referido prazo ser prorrogado pelo período

estritamente necessário à efetivação do embarque e desde que não superior a 30 (trinta) dias,

mantida a regra de entrega dos documentos ao banco nos 15 (quinze) dias seguintes ao do

embarque.

4 - É admitido o recebimento pelo banco dos documentos da exportação após o

prazo para esse fim previsto no contrato de câmbio, independentemente de formalização da

prorrogação, nos casos em que, tendo o embarque ocorrido dentro desse prazo, os documentos

sejam entregues nos 15 (quinze) dias seguintes ao do embarque.

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

5 - É admitido que a formalização da prorrogação do prazo de entrega dos

documentos ocorra nos 20 dias seguintes ao do vencimento desse prazo, desde que haja

correspondência do exportador nesse sentido dirigida ao banco e protocolizada por este antes do

vencimento do referido prazo.

6 - Esgotado o prazo originalmente pactuado, ou o novo prazo obtido em face de

prorrogação, sem que ocorra a entrega dos documentos e sem que se verifique a hipótese prevista

no item anterior, deve ser o contrato de câmbio cancelado ou baixado nos 20 (vinte) dias

seguintes ao do vencimento do referido prazo, observadas as disposições contidas nos títulos 8 e

9 deste capítulo.

7 - Os contratos de câmbio de exportação, pelos correspondentes valores relativos

a mercadorias já embarcadas, somente poderão ter seus prazos de liquidação prorrogados se

atendidas cumulativamente as condições indicadas a seguir:

a) que o prazo da prorrogação, acrescido ao já decorrido, não ultrapasse 180

(cento e oitenta) dias, contados da data do embarque;

b) sejam entregues, pelo exportador, ao banco comprador do câmbio:

I - Manifestação de concordância do importador com o pagamento dos juros

devidos pelo período da prorrogação, apurados com base na libor compatível com o período,

para a moeda, acrescida de margem adicional ("spread") livremente pactuada com o devedor no

exterior;

II - Saques emitidos, para o principal e para os juros - ou pelo montante - em

substituição aos saques primitivos, quando necessários para assegurar no exterior a eficácia do

protesto ou início de ação judicial, podendo ser dispensada a substituição dos saques, a critério

do exportador, para valores que, no total, sejam inferiores a US$ 10.000,00 (dez mil dólares dos

estados unidos) ou seu equivalente em outras moedas.

8 - É admitido que a formalização da prorrogação do prazo de liquidação ocorra

nos 30 (trinta) dias seguintes ao do vencimento desse prazo, desde que os requisitos a que se

refere o item 7 sejam atendidos e, nesse período, não ocorra o pagamento da exportação.

9 - A falta de liquidação do contrato de câmbio de exportação, com mercadoria

embarcada, no prazo originalmente pactuado, ou prorrogado nos termos do item 7, determina o

seu cancelamento, baixa ou transferência para posição especial, no máximo nos 30 (trinta) dias

seguintes ao vencimento do prazo de liquidação, observadas as disposições aplicáveis.

10 - O uso da faculdade prevista nos itens 5 e 8, não desobriga o banco de adotar,

paralelamente, as providências que o habilitem ao cumprimento imediato do disposto nos itens 6

e 9, caso não se concretize a prorrogação dos prazos de que se trata.

CONSOLIDAÇÃO DAS NORMAS CAMBIAIS

CAPÍTULO: EXPORTAÇÃO - 5

TÍTULO: POSIÇÃO ESPECIAL - 7

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

1 - Os contratos de câmbio de exportação podem ser transferidos para posição

especial:

a - por consenso das partes, quando o pagamento das mercadorias embarcadas não

tenha ocorrido no prazo previsto para a liquidação do contrato e o seu cancelamento não seja

possível, de imediato, por falta dos pré-requisitos regulamentares estabelecidos para tal fim;

b - antes do vencimento do prazo previsto para a liquidação do contrato e

independentemente de concordância do exportador, na hipótese de concordata por este requerida

ou de decretação de sua falência.

2 - A transferência para a posição especial não é admitida nos seguintes casos:

a - o valor do adiantamento concedido ao exportador, bem como os relativos a

diferença de taxa de câmbio e encargos, não sejam restituídos ao banco, ressalvado o disposto na

alínea "b" do item anterior;

b - haja relação de vínculo entre o exportador brasileiro e o pagador ou o

importador no exterior, na condição de entidades controladora e controlada, e vice-versa;

c - os documentos da exportação tenham sido remetidos ao exterior diretamente

pelo exportador;

d - exportações para importadores ou pagadores no exterior responsáveis pelo não

pagamento de outras exportações, cujos contratos de câmbio tenham sido cancelados, baixados

ou transferidos para posição especial, no banco, evidenciando razoáveis indícios de que tais

ocorrências se repitam.

3 - A transferência do contrato de câmbio para a posição especial susta, a partir da

data em que seja efetuada, e durante a sua permanência nessa posição:

a - a fruição do prêmio que esteja incidindo sobre a operação de câmbio;

b - a cobrança, ao exportador, de quaisquer despesas adicionais sobre a operação -

- inclusive por diferença de taxa de câmbio - exceto aquelas que se verifiquem em decorrência

do cumprimento do mandato do banco para haver o pagamento da exportação.

4 - Os contratos de câmbio transferidos para a posição especial não podem nela

permanecer por período superior a 90 (noventa) dias contados da data do vencimento do prazo

para sua liquidação, findo o qual deverão ser liquidados, cancelados ou baixados.

5 - Os contratos de câmbio em posição especial não são objeto de prorrogação

nem são computados para fins dos limites de posição de câmbio do estabelecimento.

6 - Ocorrendo o cancelamento de contrato de câmbio em posição especial,

nenhum outro valor será devido a título de diferença de taxa de câmbio, além daquele

correspondente ao período compreendido da data da contratação do câmbio à data de sua

transferência para a posição especial.

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

7 - A liquidação de contrato de câmbio em posição especial, sobre o qual não se

encontre pendente de devolução adiantamento concedido ao exportador, será efetuada com base

na taxa cambial do dia da liquidação do câmbio.

8 - Os contratos de câmbio que se encontrem em posição especial na data de

vigência deste regulamento devem ser liquidados, cancelados ou baixados até 31.03.93,

observadas as disposições cambiais aplicáveis.

CONSOLIDAÇÃO DAS NORMAS CAMBIAIS

CAPÍTULO: EXPORTAÇÃO - 5

TÍTULO: CANCELAMENTO DE CONTRATO DE CÂMBIO - 8

1 - O cancelamento de contratos de câmbio relativos a mercadorias não

embarcadas deve ser efetuado até o 20º (vigésimo) dia subseqüente ao do vencimento do prazo

para entrega dos documentos.

2 - Na hipótese de já ter ocorrido o embarque da mercadoria, o cancelamento do

respectivo contrato de câmbio de exportação deve ser efetuado no prazo máximo de 30 (trinta)

dias contados do vencimento do prazo para liquidação, desde que atendida uma das seguintes

condições:

a) tenha sido iniciada ação judicial de cobrança contra o devedor no exterior;

b) nos casos em que ocorra o retorno ao país da mercadoria exportada, esteja o

correspondente desembaraço vinculado ao registro da exportação no SISCOMEX;

c) nos casos de redução do preço da mercadoria embarcada, haja anuência do

DECEX.

3 - É dispensável o início da ação judicial de cobrança contra o devedor no

exterior:

a) nos cancelamentos que, no total, não excedam, por embarque, a us$ 10.000,00

(dez mil dólares dos estados unidos) ou seu equivalente em outra moeda. na hipótese de o

câmbio da exportação ter sido negociado com mais de um banco, cumpre tanto ao exportador

quanto aos bancos verificarem a observância desse limite;

b) se, em relação ao devedor no exterior, comprovadamente tenha sido:

I - Proferido despacho judicial deferindo-lhe pedido de concordata;

II - Decretada a sua falência; ou

III - Formalizado, por autoridade competente, ato de efeito equivalente à

concordata ou falência, segundo a legislação do país do devedor;

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

c) quando a falta de cumprimento, total ou parcial, da obrigação pelo devedor

estrangeiro inequivocamente decorra de impedimento, impossibilidade ou incapacidade de

pagamento do valor em moeda estrangeira, em razão de:

I - Moratória ou medida de efeito equivalente, adotada pelo governo do país do

devedor;

II - Guerra, revolução ou fato similar;

III - Acontecimentos Catastróficos.

4 - A equivalência em dólares dos estados unidos indicada na alínea "a" do item

anterior será apurada mediante a aplicação das paridades disponíveis no SISBECEN, transação

PTAX800, opção 1, na data do cancelamento.

5 - Nas hipóteses de que trata a alínea "b" do item 3, o cancelamento do contrato

de câmbio sujeita-se à apresentação, pelo exportador, de documentos que comprovem a adoção

de procedimentos legais visando à habilitação do crédito junto ao devedor no exterior.

6 - O disposto no item anterior é facultativo nos casos em que o cancelamento se

situe dentro dos limites indicados no item 3-a deste título.

7 - O cancelamento de contrato de câmbio de exportação, em que já tenha

ocorrido o embarque, implica para o exportador, sob as penas da lei, o compromisso irrevogável

e irretratável de:

a) adotar todas as providências necessárias e desenvolver os melhores esforços

para haver as divisas provenientes da exportação;

b) manter o Banco Central do Brasil informado, permanentemente, sobre os

resultados das providências adotadas, até a solução final do assunto, inclusive mediante

comprovação documental; e,

c) celebrar com banco autorizado a operar em câmbio no país contrato de câmbio

de exportação para liquidação pronta, pelo valor em moeda estrangeira que venha a ser apurado

em pagamento da exportação, tão logo ocorra o pagamento.

8 - O contrato de câmbio referido na alínea "c" do item anterior deve conter em

seu campo "outras especificações" o número do registro da exportação no SISCOMEX ao qual

está vinculado o contrato de câmbio cancelado, não sendo, portanto, possível a sua vinculação a

novo registro de exportação.

CONSOLIDAÇÃO DAS NORMAS CAMBIAIS

CAPÍTULO: EXPORTAÇÃO - 5

TÍTULO: BAIXA DE CONTRATO DE CÂMBIO - 9

1 - Vencendo-se o contrato de câmbio de exportação e não sendo conveniente ou

possível sua prorrogação nem, por inexistência de consenso entre as partes, exeqüível o seu

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

cancelamento, deve ser promovida a baixa na posição cambial, condicionada ao protesto do

contrato.

2 - Nos casos em que o embarque da mercadoria não tenha ocorrido, a baixa deve

ser processada no prazo máximo de 20 (vinte) dias contados da data do vencimento do prazo

para entrega de documentos.

3 - Caso tenha sido requerida concordata pelo exportador, ou decretada a sua

falência, o contrato de câmbio pode ser baixado independentemente do protesto, inclusive

previamente ao vencimento do prazo para a entrega dos documentos da exportação.

4 - A sustação do protesto do contrato de câmbio por determinação judicial não

impede nem prejudica a baixa do contrato na posição de câmbio, considerando-se, nesta

hipótese, atendido o requisito estabelecido no item 1.

5 - Nos casos em que tenha ocorrido o embarque da mercadoria, a baixa deve ser

processada no prazo máximo de 30 (trinta) dias contados do vencimento do prazo para

liquidação, desde que, observado também o disposto nos itens 1, 3 e 4, tenha sido iniciada ação

judicial de cobrança contra o devedor no exterior.

6 - É dispensável o início de ação judicial de cobrança contra o devedor no

exterior:

a) nas baixas que não excedam, por embarque, a US$ 10.000,00 (dez mil dólares

dos estados unidos) ou seu equivalente em outra moeda;

b) se, em relação ao devedor no exterior, comprovadamente tenha sido:

I - Proferido despacho judicial deferindo-lhe pedido de concordata;

II - Decretada a sua falência;

III - Formalizado, por autoridade competente, ato de efeito equivalente à

concordata ou falência, segundo a legislação do país do devedor.

c) quando a falta de cumprimento, total ou parcial, da obrigação pelo devedor

estrangeiro inequivocamente decorra de impedimento, impossibilidade ou incapacidade de

pagamento do valor em moeda estrangeira, em razão de:

I - Moratória ou medida de efeito equivalente, adotada pelo governo do país do

devedor;

II - Guerra, revolução ou fato similar;

III - Acontecimentos catastróficos.

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

7 - A equivalência em dólares dos estados unidos indicada no item 6-a é apurada

mediante aplicação de paridade para a moeda, disponível no SISBECEN, transação PTAX800,

opção 1, na data da baixa.

8 - Nos casos de baixa na posição cambial de contrato de câmbio de exportação

em que tenha havido o embarque da mercadoria, deve o banco comprador do câmbio tomar todas

as medidas cabíveis para haver as divisas correspondentes à exportação, bem como informar o

Banco Central do Brasil do andamento das providências adotadas, até a solução final do assunto.

9 - Ocorrendo o pagamento da exportação, o contrato de câmbio baixado deve ser

imediatamente liquidado.

CONSOLIDAÇÃO DAS NORMAS CAMBIAIS

CAPÍTULO: EXPORTAÇÃO - 5

TÍTULO: ENCARGO FINANCEIRO SOBRE CANCELAMENTOS E BAIXAS DE

CONTRATOS DE CÂMBIO DE EXPORTAÇÃO - 10

1 - Tendo em vista o disposto no artigo 12 da Lei nº 7.738, de 09.03.89, o

cancelamento ou a baixa de contratos de câmbio de exportação celebrados a partir de 18.01.89,

inclusive, ocorridos anteriormente ao embarque das mercadorias para o exterior, sujeita o

exportador ao pagamento de encargo financeiro.

2 - O encargo financeiro de que trata o item anterior será calculado:

a) sobre o valor em moeda nacional correspondente à parcela do contrato de

câmbio cancelado ou baixado;

b) com base no rendimento acumulado da letra financeira do tesouro - lft, durante

o período compreendido entre a data da contratação e a do cancelamento ou baixa, deduzidos a

variação cambial ocorrida no mesmo período e o montante em moeda nacional equivalente a

juros calculados pela taxa de captação interbancária de londres ("libor") sobre o valor em moeda

estrangeira objeto do cancelamento ou da baixa.

3 - O valor em moeda nacional do encargo financeiro será lançado a débito da

conta "reservas bancárias" do estabelecimento, no segundo dia útil subseqüente ao do

cancelamento ou da baixa.

4 - O montante em moeda nacional do encargo financeiro de que se trata será

apurado observando-se a seguinte fórmula:

- (RLFT – VTC) X VME X TX1.. - - ………….VME X J X T X TX2…….. -

EF = - --------------------------------------- - - - …………----------------------------……. -

- ……………….100……………...- -…………………….36.000………….. -

Onde:

a) EF = valor do encargo financeiro, em moeda nacional;

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

b) RLFT = fator de remuneração da LFT entre a data da contratação da operação

de câmbio e a data do seu cancelamento ou baixa;

c) VTC = variação da taxa de câmbio de compra para a moeda da operação, entre

a data da contratação da operação de câmbio e a data do seu cancelamento ou baixa;

d) VME = valor em moeda estrangeira do cancelamento ou da baixa;

e) TX1 = taxa de câmbio da operação que se cancela ou se baixa;

f) J = taxa libor para 1 (um) mês, divulgada pelo Banco Central do Brasil para a

moeda da operação, para vigência no segundo dia útil seguinte ao da contratação de câmbio,

deduzida de 1/4 (um quarto) de 1% (um por cento);

g) T = número de dias transcorridos entre a data da contratação e a data do

cancelamento ou da baixa;

h) TX2 = taxa de compra, para a moeda, disponível no SISBECEN, transação

ptax800, opção 5 - cotações para contabilidade, referente ao dia do cancelamento ou da baixa.

5 - O fator de remuneração da LFT (RLFT) no período de referência será apurado

mediante utilização das informações constantes da transação ptax880 do SISBECEN, opção 1,

da seguinte forma:

a) data-início: data da contratação;

b) data-fim: dia útil anterior ao do cancelamento ou da baixa;

c) RLFT: índice acumulado (última coluna da linha relativa à data-início),

multiplicado por 100 (cem).

6 - A variação da taxa de câmbio (VTC) no período será obtida efetuando-se a

seguinte operação:

a) para as operações celebradas até 13.03.90, inclusive:

taxa de compra, para a moeda, disponível no SISBECEN, transação PTAX800,

opção 5 - cotações para contabilidade, referente ao dia do cancelamento ou da baixa.

VTC = --------------------------------------------------------------------------------- X 100

taxa de compra, para a moeda, divulgada pelo Banco Central do Brasil, no boletim

de taxas de câmbio "fechamento" do dia da contratação da operação.

b) para operações celebradas a partir de 19.03.90, inclusive:

taxa de compra, para a moeda, disponível no SISBECEN, transação PTAX800,

opção 5 - cotações para contabilidade, referente ao dia do cancelamento ou da baixa.

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

VTC = -------------------------------------------------------------------------------- X 100

taxa de compra, para a moeda, disponível no SISBECEN, transação PTAX800,

opção 5 - cotações para contabilidade, referente ao dia da contratação da operação.

7 - O encargo financeiro de que trata este título não se aplica a cancelamento ou

baixa de valor igual ou inferior a US$5.000,00 (cinco mil dólares dos estados unidos) ou o

equivalente em outra moeda, desde que, cumulativamente, não representem mais de 10% (dez

por cento) do valor total do contrato de câmbio.

CONSOLIDAÇÃO DAS NORMAS CAMBIAIS

CAPÍTULO: EXPORTAÇÃO - 5

TÍTULO: LIQUIDAÇÃO DO CÂMBIO - 11

I - Disposições Gerais

1 - A liquidação do contrato de câmbio de exportação será, ressalvado o disposto

nos itens 2 a 6, seguintes, efetuada contra o recebimento, pelo banco comprador do câmbio, do

aviso de pagamento da exportação ou, se recebido antes, do respectivo aviso de crédito do valor

em moeda estrangeira em conta pelo mesmo mantida no exterior.

2 - Nas exportações, à vista ou a prazo, amparadas em cartas de crédito acolhidas

- a exclusivo critério do banco comprador do câmbio - para negociação, o contrato de câmbio

deve ser liquidado quando do recebimento, pelo comprador do câmbio, dos documentos

comprobatórios da exportação, desde que não apresentem qualquer discrepância quanto às

condições estabelecidas na carta de crédito.

3 - Nas exportações ao amparo de cartas de crédito acolhidas para negociação

pelo banco comprador do câmbio, mas em que se verifique qualquer discrepância nos

documentos, não regularizada previamente à sua remessa para o exterior, a liquidação do

contrato de câmbio somente pode ser efetuada mediante o recebimento, pelo banco comprador

do câmbio, do aviso do banqueiro instituidor do crédito, dando conformidade aos documentos ou

informando o pagamento da exportação.

4 - Em se verificando o desconto no exterior, sem direito de regresso, de cambial

de exportação deve ser o correspondente contrato de câmbio imediatamente liquidado.

5 - O contrato de câmbio de exportação pode ser também liquidado mediante a

entrega, ao banco comprador do câmbio, de letras de exportação avalizadas ou garantidas por

banqueiro de primeira ordem, no exterior.

6 - A liquidação do contrato de câmbio de exportação poderá, ainda, verificar-se

contra o recebimento, pelo banco comprador do câmbio, da moeda estrangeira em espécie ou em

cheques de viagem ("traveller's checks"):

a) nos casos em que, inexistindo em tal procedimento qualquer inconveniente,

seja esta forma de entrega da moeda estrangeira convencionada entre as partes intervenientes no

contrato de câmbio;

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

b) observado, para a liquidação das operações respectivas, o prazo previsto no

item 8.

II - Prazo

7 - A fixação do prazo de liquidação do contrato de câmbio de exportação deve

ser feita tendo-se em conta a data prevista para a entrega da moeda estrangeira, como segue:

a) nos casos em que a liquidação do câmbio deva processar-se contra a entrega da

moeda estrangeira mediante crédito em conta no exterior, o prazo da liquidação do contrato deve

ser determinado adicionando-se ao prazo de entrega dos documentos o prazo das letras ou dos

documentos de exportação e o período de trânsito, de até 10 (dez) dias, relativo à remessa dos

documentos e/ou à recepção do aviso de pagamento ou de crédito do valor da exportação, no

exterior. Ocorrendo a entrega dos documentos antes do último dia previsto para tal fim, no

contrato, o prazo para a liquidação do câmbio pertinente a tais documentos ficará automática e

correspondentemente reduzido, sem necessidade, portanto, de aviso ou formalidade de qualquer

espécie;

b) nas operações lastreadas em cartas de crédito e enquadráveis no item 2, o

vencimento do prazo para a liquidação do contrato de câmbio não pode exceder de 5 (cinco) dias

úteis o vencimento do prazo previsto para a entrega dos documentos de embarque;

c) nos contratos de câmbio celebrados para liquidação futura, relativos a

exportações em que o ingresso da moeda deva ocorrer antecipadamente ao embarque da

mercadoria, o prazo para liquidação do contrato de câmbio será de até 180 (cento e oitenta) dias

contados da data da sua celebração. Decorrido esse prazo sem que se verifique a liquidação do

contrato, deverá ser este cancelado ou baixado, no máximo até o 5º (quinto) dia útil subseqüente

ao vencimento do prazo de liquidação;

8 - A liquidação de contratos de câmbio de exportação, quando processada

mediante o recebimento da moeda estrangeira em espécie ou em cheques de viagem, deve ser

providenciada no próprio dia em que se formalize a celebração, para liquidação pronta, do

respectivo contrato, ou, da correspondente alteração contratual, nos casos em que,

originariamente, a forma de entrega da moeda estrangeira tenha sido pactuada sob outras

modalidades.

9 - Não ocorrendo a liquidação do contrato de câmbio relativo a exportação no

prazo avençado para tal fim, deve ser prorrogado, cancelado ou baixado o contrato, no máximo,

nos 30 (trinta) dias seguintes ao vencimento do prazo de liquidação.

CONSOLIDAÇÃO DAS NORMAS CAMBIAIS

CAPÍTULO: EXPORTAÇÃO - 5

TÍTULO: PAGAMENTO ANTECIPADO - 12

1 - Define-se como "pagamento antecipado de exportação" a aplicação de recursos

em moeda estrangeira na liquidação de contratos de câmbio de exportação, anteriormente ao

embarque das mercadorias.

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

2 - As antecipações de recursos em moeda estrangeira a exportadores brasileiros,

para a finalidade prevista no item precedente, podem ser efetuadas pelo importador ou por

qualquer pessoa jurídica no exterior, inclusive instituições financeiras.

3 - Os contratos de câmbio de exportação, cujo pagamento se efetue

antecipadamente, podem ser liquidados com anterioridade de até 360 (trezentos e sessenta) dias

em relação aos embarques, parciais ou totais, das mercadorias.

4 - É admitido o pagamento de juros sobre o valor em moeda estrangeira de

contratos de câmbio liquidados em pagamento antecipado de exportação, observados os

seguintes procedimentos e condições:

a) o período de incidência dos juros é livremente pactuado pelas partes;

b) nas operações de responsabilidade do setor privado, sem garantia direta ou

indireta de entidade do setor público, a taxa de juros, inclusive o "spread", é pactuada livremente

pelas partes;

c) nas operações de responsabilidade do setor público, a taxa de juros não pode

ultrapassar a libor, para a moeda, compatível com o período da antecipação, cotada para vigência

no primeiro dia de cada período de incidência de juros, disponível no SISBECEN, transação

ptax800, opção 08, admitidas as seguintes margens adicionais ("spread") máximas:

I - Até 90 dias: 1 1/8% (um inteiro e um oitavo por cento);

II - De 91 a 180 dias: 1 3/8% (um inteiro e três oitavos por cento);

III - De 181 a 270 dias: 1 5/8% (um inteiro e cinco oitavos por cento);

IV - De 271 a 360 dias: 1 7/8% (um inteiro e sete oitavos por cento);

d) para os fins e efeitos deste título, considera-se como setor público a união, os

estados, o distrito federal, os municípios e as autarquias, bem como as empresas públicas e as

sociedades de economia mista não integrantes do sistema financeiro nacional, controladas por

essas pessoas jurídicas de direito público.

e) os juros são apurados sobre o saldo devedor;

f) a contratação do câmbio correspondente ao pagamento dos juros é efetuada

junto ao banco com o qual tenha sido negociado o câmbio de exportação, mediante a

apresentação, pelo exportador, da memória de cálculo dos juros pactuados com o credor no

exterior, observando-se, ainda, que:

I - Nos pagamentos em moeda diversa da do respectivo contrato de câmbio de

exportação, tomar-se-ão por base as paridades disponíveis no SISBECEN, transação PTAX800,

opção 1, no dia do pagamento;

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

II - O beneficiário da remessa dos juros é aquele que efetuou o pagamento

antecipado da exportação;

III - O banco deve indicar no campo "outras especificações" do contrato de

câmbio relativo à remessa dos juros o número do contrato de câmbio de exportação liquidado em

pagamento antecipado, e efetuar vinculação documental, no dossiê da operação, desses contratos

e da memória de cálculo dos juros.

g) alternativamente, o valor devido a título de juros pode ser quitado mediante o

embarque de mercadorias ao exterior. Nessa hipótese devem ser celebradas, pelo valor dos juros,

operações de câmbio de exportação ("tipo 01") e de transferência financeira para o exterior ("tipo

04"), com liquidação simultânea e sem movimentação de moeda estrangeira.

5 - Na hipótese de não ocorrer o embarque das mercadorias dentro do prazo para

tal fim previsto:

a) a operação originalmente conduzida como pagamento antecipado de exportação

pode ser convertida - a pedido do exportador e mediante anuência prévia do pagador no exterior

- em investimento direto de capital ou em empréstimo em moeda e registrada, no Banco Central

do Brasil/Departamento de Capitais Estrangeiros - FIRCE, nos termos da Lei nº 4.131/62,

modificada pela Lei nº 4.390/64, e regulamentação pertinente;

b) o Banco Central do Brasil pode considerar pedidos de autorização para retorno

das divisas ao exterior, quando inequivocamente o não-embarque das mercadorias decorra de

motivo força maior.

6 - São admitidas remessas a título de retorno ao exterior de valores residuais -

considerados como tal o equivalente a até 5% (cinco por cento) do valor original da antecipação

- por intermédio do banco com o qual tenha sido negociado o câmbio de exportação, cabendo a

este certificar-se da efetiva e regular aplicação do valor da antecipação na liquidação, parcial ou

total, do contrato de câmbio celebrado pelo exportador, bem como do enquadramento da

pretendida remessa ao exterior no referido percentual de 5% (cinco por cento).

7 - A ocorrência de qualquer das situações de que tratam os itens 5 e 6 deste título

implica, para o exportador, a comprovação do pagamento do imposto de renda incidente sobre os

juros eventualmente remetidos ao exterior e relativos à parcela ingressada cujas mercadorias não

tenham sido embarcadas.

CONSOLIDAÇÃO DAS NORMAS CAMBIAIS

CAPÍTULO: EXPORTAÇÃO - 5

TÍTULO: COMISSÃO DE AGENTE - 13

1 - Os pagamentos de comissão de agente devida sobre exportação podem ser

efetuados nas seguintes modalidades:

a) "em conta gráfica":

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

I - O valor do câmbio da exportação não inclui a parcela relativa à comissão de

agente;

II - A fatura comercial e o saque abrangem o valor da comissão de agente;

b) "por dedução na fatura comercial":

I - O valor da fatura comercial abrange o valor da comissão;

II - O valor do câmbio da exportação e do saque não inclui o valor da comissão;

c) "a remeter":

I - O valor do câmbio da exportação, da fatura comercial e do saque abrangem o

valor da comissão;

II - O pagamento da comissão se dá por oportuna contratação e liquidação de

câmbio pelo exportador, destinada a transferência financeira para o exterior ("tipo 04").

2 - As transferências financeiras ao exterior em pagamento das comissões de que

se trata podem ser efetuadas por intermédio de banco autorizado a operar em câmbio de livre

escolha do exportador:

a) após o embarque, limitadas contudo ao montante resultante dos valores a esse

título consignados em registro de exportação no SISCOMEX;

b) nos casos de contratos de câmbio de exportação liquidados anteriormente ao

embarque, com base:

I - No registro da exportação no SISCOMEX, se houver; ou

II - Em autorização do departamento de comércio exterior DECEX, hipótese em

que cumpre ao banco reter o original da autorização.

3 - É da exclusiva responsabilidade do exportador o atendimento das condições

estabelecidas em 2-a e 2-b-i deste título.

4 - Nas exportações realizadas em moeda nacional, o pagamento da comissão de

agente, se devida, é efetuado igualmente em moeda nacional.

CONSOLIDAÇÃO DAS NORMAS CAMBIAIS

CAPÍTULO: EXPORTAÇÃO - 5

TÍTULO: PAÍSES COM DISPOSIÇÕES PECULIARES - 14

1 - Além do cumprimento das normas contidas neste capítulo, os pagamentos das

exportações cursadas ao amparo de convênios e de ajustes de comércio e de pagamentos são

processados de acordo com as disposições dos normativos a seguir indicados e respectivas

normas complementares:

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

a) convênio de créditos recíprocos - comunicado GECAM nº 136, de 27.01.70, e

comunicado DECAM nº 80, de 09.03.79;

b) convênios bilaterais - comunicado GECAM nº 300, de 17.02.76,e comunicado

DECAM nº 81, de 09.03.79;

c) ajuste de comércio e de pagamentos - comunicado DECAM nº 830, de

30.05.85.

2 - Relativamente às exportações em moeda de convênios bilaterais, deve ser

observado, ainda, que:

a) os pagamentos antecipados ou a negociação de créditos com "red clause"

dependem de expressa autorização do Banco Central do Brasil, em cada caso;

b) somente são admitidas exportações nas condições de venda CIF ou CFR se o

transporte das mercadorias for efetuado sob bandeira de um dos países convenentes;

c) os bancos devem observar a existência obrigatória de carta de crédito com as

seguintes cláusulas:

I - "Mercadoria destinada ao consumo interno do país comprador";

II - "Conhecimento(s) em nome ou à ordem do banco instituidor do crédito".

3 - Ressalvam-se do disposto no item anterior os casos expressamente previstos na

regulamentação cambial aplicável, em que são permitidas exportações sob a modalidade de

cobrança documentária com saques à vista.

4 - Não se admite(m) conhecimento(s) de transporte internacional "à ordem" ou

endossado(s) em branco.

CONSOLIDAÇÃO DAS NORMAS CAMBIAIS

CAPÍTULO: EXPORTAÇÃO - 5

TÍTULO: FORNECIMENTO DE COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES E DE PRODUTOS

PARA USO E CONSUMO A BORDO DE VEÍCULOS DE BANDEIRA ESTRANGEIRA - 15

1 - O fornecimento, no país, de combustíveis, lubrificantes, água e demais

produtos destinados ao uso ou consumo de bordo de veículos de bandeira estrangeira sujeita-se:

a) ao registro da exportação no SISCOMEX;

b) à venda do valor em moeda estrangeira a banco autorizado a operar em câmbio,

no país.

2 - O pagamento relativo ao fornecimento deve ser efetuado em moeda

estrangeira:

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Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

a) mediante crédito em conta mantida por banco autorizado a operar em câmbio

junto a banqueiro no exterior;

b) em espécie ou em "traveller's checks"; ou

c) a débito de conta, em moeda estrangeira, mantida pela empresa estrangeira de

transporte internacional junto a banco autorizado a operar em câmbio, no país.

3 - Os contratos de câmbio relativos aos fornecimentos de que trata este título são

celebrados em conformidade com a regulamentação cambial aplicável às exportações brasileiras,

cabendo notar, ainda, que:

a) num mesmo contrato de câmbio podem ser incluídos valores referentes a

diversos fornecimentos do mesmo fornecedor;

b) a celebração e a liquidação do contrato de câmbio relativo aos fornecimentos

de que trata este título independe do prévio registro de exportação no SISCOMEX e da

comprovação do fornecimento.

CONSOLIDAÇÃO DAS NORMAS CAMBIAIS

CAPÍTULO: EXPORTAÇÃO - 5

TÍTULO: PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS ADQUIRIDOS NO MERCADO INTERNO

POR EMPRESAS ESTRANGEIRAS CONTRATADAS PARA PESQUISA E LAVRA DE

PETRÓLEO - 16

1 - O pagamento dos produtos de que trata a portaria nº 645, de 09.11.77, do

ministério da fazenda, com a nova redação do item 1, dada pela portaria nº 166, de 15.03.78,

daquele ministério, deve ser efetuado em moeda estrangeira de livre aceitação, por remessa

direta através de banqueiro no exterior a favor do fabricante, no país.

2 - A contratação de câmbio relativa a tais operações deve ser realizada para

liquidação pronta, com base no recebimento da moeda estrangeira correspondente, na forma do

item anterior.

3 - A formalização das operações a que se refere o item precedente é efetuada

mediante utilização de contrato de câmbio de exportação, devendo constar no campo "outras

especificações" a seguinte declaração:

"ordem de pagamento nº ......, de ../../.., do (indicar o nome do banqueiro

remetente), em pagamento de produtos vendidos no país a (indicar o nome da empresa),

conforme nota fiscal nº .., de ../../.., nos termos da portaria nº 645, de 09.11.77, do ministério da

fazenda."

CONSOLIDAÇÃO DAS NORMAS CAMBIAIS

CAPÍTULO: EXPORTAÇÃO - 5

TÍTULO: DESPESAS CAMBIAIS LIGADAS À EXPORTAÇÃO - 17

Page 65: CIRCULAR Nº 002231 - bcb.gov.br Na celebração de operações de câmbio, as partes intervenientes declaram ter pleno conhecimento das normas cambiais vigentes, notadamente da lei

Circular nº 2231, de 25 de setembro de 1992.

1 - Os bancos autorizados a operar em câmbio podem dar curso a solicitação de

remessas financeiras ao exterior, formulada por empresas exportadoras, em pagamento de

despesa ligada a exportação, desde que:

a) seja seu valor de até us$ 50.000,00 (cinqüenta mil dólares dos estados unidos)

ou o equivalente em outras moedas, ou de até 10% (dez por cento) do valor do embarque, o que

for menor;

b) se trate de devolução de moeda estrangeira ingressada no país em pagamento

de exportação cuja mercadoria tenha sido devolvida e desembaraçada, incluindo-se, nessa

hipótese, a parcela do frete comprovadamente paga pelo importador.

2 - As remessas ao exterior em pagamento das despesas a seguir indicadas podem,

também, ser cursadas na rede bancária autorizada, uma vez obtida manifestação favorável do

departamento de comércio exterior - DECEX:

a) cujos valores sejam superiores aos indicados na alínea "a" do item precedente;

b) referentes a diferenças de peso, tipo, qualidade, reajuste de preço, desde que

devidamente comprovada a liquidação do contrato de câmbio da respectiva operação de

exportação;

3 - Nas exportações em moeda nacional os pagamentos das despesas que lhes

correspondem são efetuados igualmente em moeda nacional.

4 - Cumpre ao banco autorizado a operar em câmbio:

a) solicitar ao exportador a apresentação dos documentos que justifiquem a

remessa ao exterior em pagamento da despesa e que evidenciem a sua vinculação à exportação;

b) arquivar, no dossiê da operação, o original da manifestação favorável do

DECEX ou, conforme o caso, cópia dos documentos indicados na alínea "a" deste item e do

comprovante de recolhimento do imposto de renda, se devido;

c) na hipótese prevista na alínea "b" do item 1 deste título, verificar se o registro

referente ao desembaraço aduaneiro da mercadoria devolvida está devidamente vinculado ao

registro da exportação correspondente no SISCOMEX.

5 - As despesas relativas a comissão de agente, frete e seguro subordinam-se a

regime cambial próprio.