cidadania
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O Mundo
Lenine, Zeca Baleiro, Chico César e Paulinho Moska
O mundo é pequeno pra caramba Tem alemão, italiano e italiana O mundo filé milanesa Tem coreano, japonês e japonesa O mundo é uma salada russa Tem nego da Pérsia, tem nego da Prússia O mundo é uma esfiha de carne Tem nego do Zâmbia, tem nego do Zaire O mundo é azul lá de cima O mundo é vermelho na China O mundo tá muito gripado O açúcar é doce, o sal é salgado O mundo caquinho de vidro Tá cego do olho, tá surdo do ouvido O mundo tá muito doente
O homem que mata, o homem que mente
Por que você me trata mal Se eu te trato bem Por que você me faz o malSe eu só te faço o bem Todos somos filhos de Deus
Só não falamos as mesmas línguas Todos somos filhos de Deus
Só não falamos as mesmas línguas Everybody is filhos de God Só não falamos as mesmas línguas Everybody is filhos de Ghandi Só não falamos as mesmas línguas
Composição: André Abujanra / Karnak
“Cantando a gente inventa.Inventa um romance,
uma saudade, uma mentira...Cantando a gente faz história.
Foi gritando que eu aprendi a cantar:sem nenhum pudor, sem pecado. Canto pra espantar os demônios,
pra juntar os amigos.Pra sentir o mundo, pra seduzir a vida.” (Cazuza)
É como diz o ditado popular: “quem
canta, seus males
espanta”
Hoje faremos uma caminhada pela música,
para (re)inventarmos o significado do que é ser brasileiro para cada um de
nós;para (re)descobrirmos o quão forte bate
em nosso peito um coração sincero, caridoso, humano, corajoso,acolhedor,
forte, digno.No final dessa caminhada que a gente se
pergunte: que tempo estamos construindo para o
nosso amanhã???
“Para tudo há um momento, há um tempo para cada coisa debaixo do céu.Tempo de nascer e tempo de morrer;tempo de plantar e tempo de arrancar a planta.tempo de matar e tempo de curar;tempo de destruir e tempo de construir.Tempo de chorar e tempo de rir;tempo de gemer e tempo de dançar.Tempo de atirar pedras e tempo de ajuntá-las;tempo de abraçar e tempo de se separar.Tempo de buscar e tempo de perder;tempo de guardar e tempo de jogar fora.Tempo de rasgar e tempo de costurar;tempo de calar e tempo de falar.Tempo de amar e tempo de odiar,tempo de guerra e tempo de paz.” (Eclesiastes, 3)
Em que tempo estamos vivendo??? Em que tempo gostaríamos de estar??
O que nós como cidadãos, pensantes e atuantes no mundo,
podemos fazer pra viver em outro tempo??
Pra fazer a diferença, para buscar o melhor??
Somos cidadãos de Canoas, do Brasil, do MUNDO.
Será que temos nos comportado como merecedores desse título???
São tempos de paz esse em que vivemos??
E para nos ajudar a entender tudo isso, muitos cantores e cantoras
compuseram músicas sobre seus próprios tempos.
A música traduz em palavras, em melodia, os nossos sentimentos mais profundos, muitos deles a gente nem
sabia que tinha.Ela nos ensina, por exemplo, a ser ALGUÉM, a querer fazer parte do
mundo, a ser CIDADÃO, com todos os direitos e deveres que essa palavra
impõe. O bom cidadão pensa, age, protesta,
cobra... mas também contribui, cumpre, ajuda.
Será que somos sempre assim??
Os músicos quando usam a ironia em suas letras, querem provocar uma reação, atitudes que levem à mudança.
Será que não nos acomodamos demais diante da violência, da miséria, da fome, do medo, da insegurança, do preconceito, da discriminação, desigualdade, da ignorância??Será que não estamos deixando a vida passar?
Até quando vamos aceitar tudo isso?? Até quando seremos a platéia da nossa própria vida??
Que País É Este?Legião Urbana
Nas favelas, no SenadoSujeira pra todo lado
Ninguém respeita a ConstituiçãoMas todos acreditam no futuro da nação
Que país é este?No Amazonas, no Araguaia iá, iá,
Na baixada fluminenseMato grosso, Minas Gerais e no
Nordeste tudo em pazNa morte o meu descanso, mas o
Sangue anda soltoManchando os papeis e documentos fieis
Ao descanso do patrãoQue país é esse?
Terceiro mundo, se foiPiada no exterior
Mas o Brasil vai fica ricoVamos faturar um milhão
Quando vendermos todas as almasDos nossos índios num leilão
Que país é este?Composição: Renato Russo
Diante de tudo isso
nos perguntam
os:
Contamos, através da música, a história de um povo que perdeu a consciência do que é ser brasileiro, do que é trabalhar duro e dar o melhor de si pra crescer... é um povo triste e sofredor ,numa eterna vida de gado,mas acolhedor ,com um sorriso no rosto, e “samba no pé”.
BrasilCazuzaNão me convidaramPra esta festa pobreQue os homens armaramPra me convencerA pagar sem verToda essa drogaQue já vem malhadaAntes de eu nascer...Não me ofereceramNem um cigarroFiquei na portaEstacionando os carrosNão me elegeramChefe de nadaO meu cartão de créditoÉ uma navalha...Brasil!Mostra tua caraQuero ver quem pagaPra gente ficar assim
Brasil!Qual é o teu
negócio?O nome do teu sócio?
Confia em mim...Não me convidaramPra essa festa pobre
Que os homens armaram
Pra me convencerA pagar sem verToda essa droga
Que já vem malhadaAntes de eu nascer...
Não me sortearamA garota do Fantástico
Não me subornaramSerá que é o meu
fim?Ver TV a cores
Na taba de um índioProgramada
Prá só dizer "sim, sim"
Brasil!Mostra a tua caraQuero ver quem
pagaPra gente ficar assim
Brasil!Qual é o teu negócio?O nome do teu sócio?
Confia em mim...Grande pátria
DesimportanteEm nenhum instante
Eu vou te trairNão, não vou te trair
Brasil!Mostra a tua cara
Quero ver quem pagaPra gente ficar assim
Brasil!Qual é o teu negócio?O nome do teu sócio?Confia em mim...(2x)
Confia em mimBrasil!!
Composição: Cazuza / Nilo Roméro / George Israel
Autoria: Ione Magnus Baronio
Escola: E.M.E.F. Odete de Freitas
Turmas: EJA – T1, T2A e T2B
Trabalho realizado no dia: 3 de Novembro de 2011, como encerramento do subeixo da Cidadania e abertura do Meio Ambiente.
Agradeço à minha filha Natália Magnus Baronio que auxiliou-me na seleção musical e abrilhantou a apresentação do presente trabalho.