cibercultura: tecnologias, identidade e poder
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Cibercultura: Novas Tecnologias, Outras Identidades, Mesmos PoderesTRANSCRIPT
CIBERCULTURANovas tecnologias, outras identidades, antigos poderes
Teorias da Comunicação II -
2014/2
DA HISTÓRIA DA INTERNET
À HISTÓRICOS DE INTERNET
“[A identidade] É definida historicamente, e não biologicamente. O
sujeito assume identidades diferentes em diferentes momentos,
identidades que não são unificadas ao redor de um ‘eu’ coerente.
Dentro de nós há identidades contraditórias, empurrando em
diferentes direções, de tal que nossas identificações estão
continuamente deslocadas. Se sentimos que temos uma identidade
unificada desde o nascimento até a morte é apenas porque
construímos uma cômoda história sobre nós mesmos ou uma
confortadora ‘narrativa do eu’. A identidade plenamente unificada.
completa, segura e coerente é uma fantasia. Ao invés disso, à
medida em que os sistemas de significação e representação cultural
se multiplicam, somos confrontados por uma multiplicidade
desconcertante e cambiante de identidades possíveis, com cada uma
das quais poderíamos nos identificar - ao menos temporariamente”
(HALL, 2011, P.13).“EXPERIÊNCIA DE VIDA SE
TORNOU UMA EXPERIÊNCIA NA
PRESENÇA DA MÍDIA"(COULDRY, 2012)
“A própria ideia de originalidade, e a noção
associada de que o inimigo da autenticidade pode
ser a conformidade social, força em nós a ideia
de que a autenticidade terá de lutar contra regras
impostas externamente”
(TAYLOR, 1991, p.63).
“[…] no momento em que a sociedade não tem
mais uma estrutura sagrada, uma vez que os
arranjos sociais e os modos de ação não são
mais baseado na ordem das coisas ou na
vontade divina, em um certo sentido eles estão
em disputa”
(TAYLOR, 2003, p.5).
A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE
E AS NOVAS TECNOLOGIAS
• Sujeito Iluminista • Sujeito Sociológico
• Sujeito Pós-Moderno
A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE
E AS NOVAS TECNOLOGIAS
(COULDRY, 2012).
“A crescente interface entre mídia (media) de pessoa-a-pessoa e o que antes se chamava ‘mídia (media) de
massa’ é possivelmente a mudança mais radical acontecendo agora”
“Conexão muda o espaço da ação social”
(COULDRY, 2012).
“As novas tecnologias da nossa época ajudam não apenas a transcender fronteiras em qualquer sentido, mas também a continuamen
(MORLEY, 2006, p.239)
“Nós somos continuamente confrontados com
alguma coisa maior do que nossos eus
individuais”
(COULDRY, 2002)
pode ser ganhada ou perdida. Ela tornou-se politizada. Esse processo é, às vezes, descrito como constituindo uma mudança de uma
(HALL, 2002, p.22)
Ping map de dispositivos conectados à Internet
"A distribuição dessas novas tecnologias frequentemente espelha as estruturas
de poder estabelecidas, e os fluxos de tráfego de internet tendem a seguir as
rotas determinadas por formas prévias de comunicação"
(MORLEY, 2002, p.202)
“(a) nossas noções do que é o bem e (b) nosso
entendimento sobre nós mesmos, mas também
(c) os tipos de narrativas que dão sentido à
nossas vidas e (d) concepções de sociedade,
por exemplo, concepções sobre o que é ser um
agente humano entre outros agentes humanos”
(TAYLOR, 1989, p.105)
Acesso é um dos fatores que mudam:
“A propaganda corrente que se pretende mais séria, é
preciso reconhecer, ainda não sucumbiu de todo a
esse falatório barato, encontrando-se dominada por
algo na verdade pior, que poderíamos chamar de
humanismo tecnológico. De acordo com ela, as
máquinas farão para a espécie o trabalho de formação
política e espiritual que o convívio social e o esforço
bem-intencionado não fizeram por si mesmos. Em
pouco tempo, garantem-nos seus porta-vozes, os
computadores em rede se transformarão em praças
públicas digitais e enciclopédias cibernéticas”
(RÜDIGER, 2002, P.13)
LIBERDADE DE CONTEÚDO, CONTEÚDO DE
LIBERDADE“O americano geralmente fala em liberdade de expressão, no direito de dizer ou não
dizer certas coisas [...]. O soviético geralmente fala sobre acesso aos meios de
expressão” - Alexander Inkeles
WIENER, BRAUTIGAN E O
NASCIMENTO DA CIBERNÉTICA
Eu gosto de pensar (e o
mais cedo possível)
em um prado cibernético
onde mamíferos e computadores
vivem juntos em mútua
programação harmoniosa
como água pura
tocando o céu claro
Eu gosto de pensar
(agora mesmo, por favor!)
Em uma floresta cibernética
cheia de pinheiros e eletrônicos
onde cervos passeiam
tranquilamente
passando por computadores
como se eles fossem flores
com floridos rodopiantes
Eu gosto de pensar
(e tem que ser!)
em uma ecologia cibernética
onde estamos livres de nossos
fardos
e reunidos com a natureza,
retornados a nossos mamíferos
irmãos e irmãs,
e todos observados
I like to think (and
the sooner the better!)
of a cybernetic meadow
where mammals and
computers
live together in mutually
programming harmony
like pure water
touching clear sky.
I like to think
(right now, please!)
of a cybernetic forest
filled with pines and electronics
where deer stroll peacefully
past computers
as if they were flowers
with spinning blossoms.
I like to think
(it has to be!)
of a cybernetic ecology
where we are free of our labors
and joined back to nature,
returned to our mammal
brothers and sisters,
and all watched over
by machines of loving grace.
EQUILÍBRIO
CONFLITO
FEEDBACK
ALL WATCHED OVER
“All watched over by machines of loving grace” - BBC
Diretor: Adam Curtis (2011)Editado por Juliana Szabluk (http://www.facebook.com/jusza)
OBRIGADO
!!
E-mail: [email protected]
Twitter: @_PedroReis
Facebook:
http://www.facebook.com/pedro.h.r
eis
BIBLIOGRAFIA UTILIZADA
COULDRY, Nick. Media, Society, World -
Social Theory and Digital Media Practice.
Polity, 2012.
HALL, Sturt. A identidade cultural na pós-
modernidade. DP&A, 2011.
MORLEY, David. Media, Modernity,
Technology - The Geography of the New.
Routledge, 2007.
RÜDIGER, Francisco. Elementos para a crítica
da cibercultura: sujeito, objeto e interação.
Hacker Editores, 2002.
TAYLOR, Charles. Sources of the Self. 1989.
TAYLOR, Charles. Ethics of Authenticity, 1992.
TAYLOR, Charles. The Malaise of Modernity,
1991.
CONTEÚDOS PROVA• Texto Douglas Kellner, “Guerra entre Teorias” (In: A
cultura da mídia, 2001). No xeróx, prédio 8, pasta
Teorias II ou:
http://tinyurl.com/lfmunya (34 Mb)
• Texto Francisco Rüdiger, “A Indústria Cultural” (In:
Teorias da Comunicação, 2002). No xeróx, prédio 8,
pasta Teorias II.
• Slides: www.slideshare.net/pedrohreis
• Dúvidas? [email protected]