cibercultura: tecnologias, identidade e poder

17
CIBERCULTURA Novas tecnologias, outras identidades, antigos poderes Teorias da Comunicação II - 2014/2

Upload: pedro-reis

Post on 07-Jul-2015

548 views

Category:

Education


3 download

DESCRIPTION

Cibercultura: Novas Tecnologias, Outras Identidades, Mesmos Poderes

TRANSCRIPT

Page 1: Cibercultura: tecnologias, identidade e poder

CIBERCULTURANovas tecnologias, outras identidades, antigos poderes

Teorias da Comunicação II -

2014/2

Page 2: Cibercultura: tecnologias, identidade e poder

DA HISTÓRIA DA INTERNET

À HISTÓRICOS DE INTERNET

Page 3: Cibercultura: tecnologias, identidade e poder
Page 4: Cibercultura: tecnologias, identidade e poder
Page 5: Cibercultura: tecnologias, identidade e poder

“[A identidade] É definida historicamente, e não biologicamente. O

sujeito assume identidades diferentes em diferentes momentos,

identidades que não são unificadas ao redor de um ‘eu’ coerente.

Dentro de nós há identidades contraditórias, empurrando em

diferentes direções, de tal que nossas identificações estão

continuamente deslocadas. Se sentimos que temos uma identidade

unificada desde o nascimento até a morte é apenas porque

construímos uma cômoda história sobre nós mesmos ou uma

confortadora ‘narrativa do eu’. A identidade plenamente unificada.

completa, segura e coerente é uma fantasia. Ao invés disso, à

medida em que os sistemas de significação e representação cultural

se multiplicam, somos confrontados por uma multiplicidade

desconcertante e cambiante de identidades possíveis, com cada uma

das quais poderíamos nos identificar - ao menos temporariamente”

(HALL, 2011, P.13).“EXPERIÊNCIA DE VIDA SE

TORNOU UMA EXPERIÊNCIA NA

PRESENÇA DA MÍDIA"(COULDRY, 2012)

Page 6: Cibercultura: tecnologias, identidade e poder

“A própria ideia de originalidade, e a noção

associada de que o inimigo da autenticidade pode

ser a conformidade social, força em nós a ideia

de que a autenticidade terá de lutar contra regras

impostas externamente”

(TAYLOR, 1991, p.63).

“[…] no momento em que a sociedade não tem

mais uma estrutura sagrada, uma vez que os

arranjos sociais e os modos de ação não são

mais baseado na ordem das coisas ou na

vontade divina, em um certo sentido eles estão

em disputa”

(TAYLOR, 2003, p.5).

A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE

E AS NOVAS TECNOLOGIAS

• Sujeito Iluminista • Sujeito Sociológico

• Sujeito Pós-Moderno

Page 7: Cibercultura: tecnologias, identidade e poder

A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE

E AS NOVAS TECNOLOGIAS

(COULDRY, 2012).

“A crescente interface entre mídia (media) de pessoa-a-pessoa e o que antes se chamava ‘mídia (media) de

massa’ é possivelmente a mudança mais radical acontecendo agora”

“Conexão muda o espaço da ação social”

(COULDRY, 2012).

Page 8: Cibercultura: tecnologias, identidade e poder

“As novas tecnologias da nossa época ajudam não apenas a transcender fronteiras em qualquer sentido, mas também a continuamen

(MORLEY, 2006, p.239)

“Nós somos continuamente confrontados com

alguma coisa maior do que nossos eus

individuais”

(COULDRY, 2002)

pode ser ganhada ou perdida. Ela tornou-se politizada. Esse processo é, às vezes, descrito como constituindo uma mudança de uma

(HALL, 2002, p.22)

Page 9: Cibercultura: tecnologias, identidade e poder

Ping map de dispositivos conectados à Internet

"A distribuição dessas novas tecnologias frequentemente espelha as estruturas

de poder estabelecidas, e os fluxos de tráfego de internet tendem a seguir as

rotas determinadas por formas prévias de comunicação"

(MORLEY, 2002, p.202)

Page 10: Cibercultura: tecnologias, identidade e poder

“(a) nossas noções do que é o bem e (b) nosso

entendimento sobre nós mesmos, mas também

(c) os tipos de narrativas que dão sentido à

nossas vidas e (d) concepções de sociedade,

por exemplo, concepções sobre o que é ser um

agente humano entre outros agentes humanos”

(TAYLOR, 1989, p.105)

Acesso é um dos fatores que mudam:

Page 11: Cibercultura: tecnologias, identidade e poder

“A propaganda corrente que se pretende mais séria, é

preciso reconhecer, ainda não sucumbiu de todo a

esse falatório barato, encontrando-se dominada por

algo na verdade pior, que poderíamos chamar de

humanismo tecnológico. De acordo com ela, as

máquinas farão para a espécie o trabalho de formação

política e espiritual que o convívio social e o esforço

bem-intencionado não fizeram por si mesmos. Em

pouco tempo, garantem-nos seus porta-vozes, os

computadores em rede se transformarão em praças

públicas digitais e enciclopédias cibernéticas”

(RÜDIGER, 2002, P.13)

Page 12: Cibercultura: tecnologias, identidade e poder
Page 13: Cibercultura: tecnologias, identidade e poder

LIBERDADE DE CONTEÚDO, CONTEÚDO DE

LIBERDADE“O americano geralmente fala em liberdade de expressão, no direito de dizer ou não

dizer certas coisas [...]. O soviético geralmente fala sobre acesso aos meios de

expressão” - Alexander Inkeles

Page 14: Cibercultura: tecnologias, identidade e poder

WIENER, BRAUTIGAN E O

NASCIMENTO DA CIBERNÉTICA

Eu gosto de pensar (e o

mais cedo possível)

em um prado cibernético

onde mamíferos e computadores

vivem juntos em mútua

programação harmoniosa

como água pura

tocando o céu claro

Eu gosto de pensar

(agora mesmo, por favor!)

Em uma floresta cibernética

cheia de pinheiros e eletrônicos

onde cervos passeiam

tranquilamente

passando por computadores

como se eles fossem flores

com floridos rodopiantes

Eu gosto de pensar

(e tem que ser!)

em uma ecologia cibernética

onde estamos livres de nossos

fardos

e reunidos com a natureza,

retornados a nossos mamíferos

irmãos e irmãs,

e todos observados

I like to think (and

the sooner the better!)

of a cybernetic meadow

where mammals and

computers

live together in mutually

programming harmony

like pure water

touching clear sky.

I like to think

(right now, please!)

of a cybernetic forest

filled with pines and electronics

where deer stroll peacefully

past computers

as if they were flowers

with spinning blossoms.

I like to think

(it has to be!)

of a cybernetic ecology

where we are free of our labors

and joined back to nature,

returned to our mammal

brothers and sisters,

and all watched over

by machines of loving grace.

EQUILÍBRIO

CONFLITO

FEEDBACK

Page 15: Cibercultura: tecnologias, identidade e poder

ALL WATCHED OVER

“All watched over by machines of loving grace” - BBC

Diretor: Adam Curtis (2011)Editado por Juliana Szabluk (http://www.facebook.com/jusza)

Page 16: Cibercultura: tecnologias, identidade e poder

OBRIGADO

!!

E-mail: [email protected]

Twitter: @_PedroReis

Facebook:

http://www.facebook.com/pedro.h.r

eis

BIBLIOGRAFIA UTILIZADA

COULDRY, Nick. Media, Society, World -

Social Theory and Digital Media Practice.

Polity, 2012.

HALL, Sturt. A identidade cultural na pós-

modernidade. DP&A, 2011.

MORLEY, David. Media, Modernity,

Technology - The Geography of the New.

Routledge, 2007.

RÜDIGER, Francisco. Elementos para a crítica

da cibercultura: sujeito, objeto e interação.

Hacker Editores, 2002.

TAYLOR, Charles. Sources of the Self. 1989.

TAYLOR, Charles. Ethics of Authenticity, 1992.

TAYLOR, Charles. The Malaise of Modernity,

1991.

Page 17: Cibercultura: tecnologias, identidade e poder

CONTEÚDOS PROVA• Texto Douglas Kellner, “Guerra entre Teorias” (In: A

cultura da mídia, 2001). No xeróx, prédio 8, pasta

Teorias II ou:

http://tinyurl.com/lfmunya (34 Mb)

• Texto Francisco Rüdiger, “A Indústria Cultural” (In:

Teorias da Comunicação, 2002). No xeróx, prédio 8,

pasta Teorias II.

• Slides: www.slideshare.net/pedrohreis

• Dúvidas? [email protected]