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PROIBIDA A VENDA Órgão divulgador do Núcleo de Estudos Espíritas “Amor e Esperança” – Ano 14 – nº 118 Distribuição Gratuita Ainda nesta edição: Ainda nesta edição: Homenagem: A Todas as Mães Homenagem: A Todas as Mães À Procura da Paz À Procura da Paz Desencarnes Coletivos Desencarnes Coletivos Traumas, Desentendimentos e Hereditariedade Traumas, Desentendimentos e Hereditariedade Livros: O Consolador; Passos da Vida Livros: O Consolador; Passos da Vida Charles Robert Richet e o Charles Robert Richet e o Princípio da Nova Era Princípio da Nova Era

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PROIBIDA A VENDA

Órgão divulgador do Núcleo de Estudos Espíritas “Amor e Esperança” – Ano 14 – nº 118Distribuição Gratuita

Ainda nesta edição:Ainda nesta edição:Homenagem: A Todas as MãesHomenagem: A Todas as MãesÀ Procura da Paz À Procura da Paz Desencarnes ColetivosDesencarnes ColetivosTraumas, Desentendimentos e HereditariedadeTraumas, Desentendimentos e HereditariedadeLivros: O Consolador; Passos da Vida Livros: O Consolador; Passos da Vida

Charles Robert Richet e o Charles Robert Richet e o Princípio da Nova EraPrincípio da Nova Era

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No dia 31 de março de 1869 desencarna Allan Kardec, o Codifi cador da Doutrina Espírita.

Através de seus conhecimentos científi cos, iniciou uma pesquisa para desvendar o que estava por trás dos efeitos mediúnicos (mesas girantes), o que o levou a ir “desvendando” um mundo novo para a Humanidade.

Com muito critério, “colheu” as informações transmitidas por meio dos Espíritos, organizou-as, separando-as por assuntos e repartiu toda esta riqueza com todos.

Nascia para a Humanidade uma nova era, em que as luzes trazidas pelas comunicações espirituais iluminavam a estrada da evolução humana.

Passado algum tempo, reencarna no Brasil, em 02 de abril de 1910, o nosso querido Francisco Cândido Xavier, dando continuidade ao trabalho de esclarecimento dos ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo, trazendo-nos, agora através de sua própria mediunidade, mais de 400 livros, cuja riqueza de ensinamentos reside na simplicidade.

Muito temos a agradecer a este missionário que conseguiu nos ajudar, esclarecendo a doutrina de Jesus, através de livros e exemplos de amor.

A nossa gratidão tem de ser externada por meio da divulgação e estudo destas obras.

Sabemos existirem muitos autores espíritas na atualidade, mas as obras de Allan Kardec e Chico Xavier nunca poderão ser substituídas ou esquecidas.

Os agrupamentos espíritas devem fi car atentos às novidades, mas não podem deixar de incluir, em suas reuniões de estudo, os livros básicos da Doutrina Espírita e os livros psicografados por Chico Xavier.

Para completar este trimestre, temos a comemoração do dia das mães, no mês de maio, no qual rendemos homenagem a Maria de Nazaré, a Mãe Maior, pelo seu exemplo de amor que, sabemos, vela por toda a Humanidade.

Elevemos os nossos pensamentos e os nossos corações em agradecimento por um trimestre tão repleto de exemplos maiores: Allan Kardec, Chico Xavier e Maria de Nazaré.

A equipe do Seareiro

Editorialeditorial

ÍNDICE

Publicação TrimestralDoutrinária-espírita

Ano 14 – nº 118Órgão divulgador do Núcleo de

Estudos Espíritas “Amor e Esperança”CNPJ: 03.880.975/0001-40

Inscrição Estadual: 146.209.029.115

Seareiro é uma publicação trimestral, destinada a expandir a divulgação daDoutrina Espírita e a manter o intercâmbio entre os interessados em âmbito mundial. Ninguém está autorizado a arrecadar materiais em nosso nome, a qualquer título. Conceitos emitidos nos artigos assinados refl etem a opinião de seu respectivo autor. Todas as matérias podem ser reproduzidas, desde que citada a fonte.

Direção e RedaçãoRua dos Marimbás, 220

Vila GuacuriSão Paulo – SP – Brasil

CEP: 04475-240Tel: (11) 2758-6345

E-mail: [email protected]: www.espiritismoeluz.org.br

Conselho EditorialMarcus Vinícius Russo Loures

Reinaldo GimenezRosangela Araújo Neves

Rosane AmadoSilvana S.F.X. Gimenez

Vanda NovickasWilson Adolpho

William de Paula Amado

RevisãoConselho Editorial

Jornalista ResponsávelEliana Baptista do Norte

Mtb 27.433

Diagramação e ArteReinaldo Gimenez

Silvana S.F.X. GimenezWilliam de Paula Amado

Imagem da CapaCriação a partir de:

http://4.bp.blogspot.com/-9OmspcEZ3jE/UVHzoMY9iEI/AAAAAAAABwA/H0jUWQiAG9U/

s1600/planeta+terra+11.jpg

ImpressãoVan Moorsel, Andrade & Cia LtdaRua Souza Caldas, 343 – Brás

São Paulo – SP – (11) 2764-5700CNPJ: 61.089.868/0001-02

Tiragem12.000 exemplaresDistribuição Gratuita

Grandes Pioneiros: Charles Robert Richet e o Princípio da Nova Era - 1ª parte - p. 3

Cantinho do Verso em Prosa: Mulher - p. 7Canal Aberto: A Montanha - p. 7 Tema Livre: À Procura da Paz - p. 8; Alegria de Viver - p.8Homenagem: A Todas as Mães - p. 9Família: Traumas, Desentendimentos e Hereditariedade - p. 10Livro em Foco: O Consolador - p. 12Atualidade: Desencarnes Coletivos - p. 12Clube do Livro: Passos da Vida - p. 13Pegadas de Chico Xavier: A Ferida Gangrenosa - p. 14Contos: O Elogio da Abelha - p. 15Aconteceu: Atividades: Março, Abril e Maio - p. 16Aborto: Criação da Vida - p. 17Trabalhos da Casa: Aulas de Reforço Escolar - p. 17Ciência, Filosofi a e Espiritismo: Psicosfera Humana - p. 18Kardec em Estudo: Politeísmo - p. 19

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Grandes Pioneirosgrandes pioneiros

Charles Robert Richet e o Charles Robert Richet e o Princípio da Nova Era - 1Princípio da Nova Era - 1a a parteparte

Durante a Idade Média, a Humanidade Terrena viveu, por longos séculos, terríveis ataques produzidos pelos espíritos infelizes, que se aproveitavam da ganância e do orgulho de homens poderosos que exerciam a autoridade cruel e dominadora sobre os povos.

Os cristãos da Idade Média pouco conhecimento tinham do mundo. A ideia divulgada pelos mais intelectualizados era de que o Universo guardava mistérios, os quais só os mais privilegiados tinham permissão para entender. Esses povos, portanto, acreditavam que o céu era a morada de Deus e as estrelas eram adornos da morada desse Senhor. A hierarquia imposta pelos poderes eclesiásticos impunha aos cristãos a ideia de que a Terra fi cava entre o céu e o inferno. Fora disso nada mais existia. No entanto, como acima de tudo existe a Providência Divina, com o tempo começaram a surgir esclarecimentos que tinham o intuito de elucidar as questões entre a ciência, a fi losofi a e a religião.

Galileu Galilei, matemático, fi lósofo natural e astrônomo, nascido na cidade de Pisa, Itália, nos legou inúmeras descobertas, entre elas, o termômetro, a balança hidrostática, o microscópio e a mais importante descoberta, para elucidar o universo, a luneta. Com ela, Galileu Galilei mostrou as oscilações aparentes da lua. Essa observação, em conjunto com outros dados importantes da época, fez com que Galileu passasse a adotar o sistema imposto por Copérnico, de que o centro do sistema planetário era o Sol e não a Terra, portanto, sua afi rmativa era de que a Terra girava em torno do Sol, acontecendo o mesmo com os outros planetas.

Todos os problemas e teorias sobre a existência de Deus e a criação do Universo seguiam causando atritos entre a ciência e a religião, com os enigmas que infl uenciavam a Terra e a existência de outros planetas.

Os religiosos apresentavam tantas controvérsias a respeito da fé, que o materialismo tomou conta das mentes humanas.

A ideia da liberdade do pensamento de cada indivíduo, associada à igualdade e ao ideal de união dos povos,

tomavam vulto entre os líderes religiosos e os movimentos levados a efeito por eles, começaram a surgir em diversos países, como na França, na Alemanha, na Itália e em outros.

O tempo corria e a Espiritualidade movimentava o ser humano a progredir. Para tanto, períodos de transformações vieram para assinalar o fi nal da Idade Média e o início da Idade Moderna. Surgia o Renascentismo, isto é, o movimento que fi cou conhecido como a Era do Renascimento. Esse termo já havia sido mencionado por Giorgio Vasari, lá pelos idos do século XVI, mas esse movimento só se verifi cou na Terra com a publicação do livro do autor Jacob Burckhardt, sob o título A cultura do Renascimento na Itália, em que ele defi nia uma nova era, a descoberta do mundo e a vida do homem revalorizada pelos conceitos culturais, mais atualizados.

O Movimento Renascentista começou a se manifestar, portanto, numa região da Itália, na Toscana; cidades como Florença e Siena foram os principais centros dessa nova modalidade de cultura, se espalhando por toda a península itálica e depois pelos países da Europa Ocidental, com o desenvolvimento da imprensa, criada por Johannes Gutenberg, repercutiu pela Inglaterra, Alemanha, Países Baixos e com menos manifestações em Portugal e na Espanha.

O Renascimento despertava o raciocínio humano, para reavaliar a cultura clássica antiga e a fi losofi a. Fortalecia também o Humanismo, que era o principal foco desse Movimento Renascentista.

O Humanismo não poderia ser apenas uma fi losofi a de vida, mas sim, um chamado para o uso da razão individual, trazendo à tona a dignidade do homem, pela sua própria investigação interior, isto é, a verdade sobre seu lado espiritual.

O crescimento cultural e científi co do Renascentismo provocava pesquisas para essa nova forma de vida, pois deixava para trás o domínio das tribos dos góticos, que, em séculos passados, invadiram os impérios ocidentais e

Pintura Renascentista “Nederlandse Spreekwoorden” de Pieter Bruegel, “o Velho”

3Órgão divulgador do Núcleo de EstudosEspíritas “Amor e Esperança”

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orientais da Europa e fundaram os reinados na Itália, França e Espanha.

Essas tribos conhecidas como godos, eram de origem germânica e suas infl uências eram oriundas dos séculos III e IV.

A ideia do Renascimento se fortalecia cada vez mais e outras teorias tomavam vulto, como os conceitos da perfectibilidade e do progresso, com isso impulsionando o aparecimento da ciência moderna. Isso tudo resultou em grandes polêmicas entre os eruditos da época, porque o orgulho e a vaidade das opiniões divergiam e o domínio da palavra dos homens, repletos de paixões, trouxeram o retardo dos pensamentos mais elevados, com respeito aos ideais cristãos. Apesar desses atritos entre o antigo e o moderno, grandes invenções surgiram. A Espiritualidade aproveitou as boas intenções dos homens e a física, a matemática, a medicina, a astronomia, a fi losofi a, a engenharia e a fi lologia começaram a ter um avanço grandioso, beneficiando a Humanidade. Mesmo assim, o movimento Renascentista muito declinou em seu progresso cultural e científi co, muito em função do pessimismo dos eruditas irônicos, que se debatiam diante do jogo político, da pobreza e da opressão sofrida pelo povo, entre os problemas sociais e morais. Para os pesquisadores, esta foi uma fase muito importante para a liberdade de um novo ciclo, centralizando os efeitos desses conhecimentos pelo uso dos pensamentos direcionados por objetivos a serem alcançados.

Jean Calvin, ou João Calvino, um teólogo cristão francês, surgiu com grande infl uência, durante a reforma protestante, que fi cou conhecida como movimento Calvinista, embora o próprio Calvino tivesse repudiado esse termo, dado por seus seguidores.

Nascido na Picardia, ao norte da França, tornou-se um humanista, mas nunca foi sacerdote, como alguns teólogos afi rmassem que o fosse, pelo fato de ele frequentar a igreja católica. Uniu-se aos protestantes, sendo também vítima das perseguições ao protestantismo, quando pregava a Reforma sobre o ideal da igualdade entre os povos religiosos. Teve grande infl uência na Inglaterra, na Escócia, nos Estados Unidos e na África do Sul. Faleceu em Genebra, sendo até

hoje tido como a personalidade principal da história da cidade e da Suíça.

Martinho Lutero, antes do aparecimento do movimento calvinista, já era um forte defensor da Reforma Protestante. Nascido em Eisleben, na Alemanha, era um sacerdote católico agostiniano. Professor de teologia, voltou-se contra os conceitos da igreja católica, porque esta pregava que a liberdade de cada ser, diante da punição de Deus em consequência de seus erros, poderia ser comprada e com isto o homem fi caria livre das penitências. Lutero se colocou fortemente contra teses como essa, de se vender indulgências, defendidas por teólogos como Johann Tetzel, defensor desse propósito clerical. Sobre este assunto, Lutero escreveu 95 teses, apontando as conveniências da igreja nessa negociação com Deus, profundamente absurdas. Não aceitando a sua retratação em retirar seus escritos a pedido do Papa Leão X e do Imperador Carlos V, foi excomungado pelo Papa e condenado como um fora da Lei pelo Imperador do Sacro Império Romano.

Lutero não temia a represália clerical, suas pregações com respeito à salvação do ser humano, perante Deus, se deviam ao seu livre-arbítrio e não apenas em ser agradável a Deus com soluções materialistas. Pregava que a Bíblia era a única fonte de conhecimento sobre a revelação Divina e seus mistérios sobre o Universo. Pensando em tornar a Bíblia mais acessível ao povo, traduziu-a para o alemão, pois era editada em latim, causando sérios confl itos com a igreja católica, predominante na época. Sua frequência ao protestantismo o levou a ensinar o canto em forma de hinos, dentro das igrejas e também infl uenciou sua vida pessoal, quando contraiu matrimônio com Catarina Von Bora, um modelo de prática que fi cou adotado no meio clerical, isto é, permitindo-se o matrimônio de padres protestantes. Isso tudo causou grande impacto nas igrejas e na cultura alemã. Todos os que seguiam seus ensinamentos eram considerados luteranos e muitos isolados ou rejeitados pela sociedade alemã.

Lutero, em seus últimos anos de existência física, declarava--se antissemita e escrevia em suas teses que as casas judaicas deveriam ser destruídas, suas sinagogas queimadas,

Galileu Galilei Jean CalvinJohannes GutembergJacob BurckhardtGiorgio Vasari

Martinho Lutero Johann LockeBaruch SpinozaMontesquieuVoltaire

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e seus patrimônios confi scados. Essas afi rmações fi zeram de Lutero uma fi gura confusa, dando amostras, talvez, de sua senilidade.

Em meados do século XVIII, começou a surgir na França, entre os intelectuais e líderes filosóficos, como Voltaire, Montesquieu e outros, um movimento que foi denominado Iluminismo, ou como muitos diziam, a Era da Razão. Esse movimento cultural de elite mobilizou a Europa, para uma reforma perante a sociedade, contra a intolerância e os abusos da igreja e do Estado. Os fi lósofos Baruch Spinoza, Johann Locke, Pierre Bayle, entre outros, apoiaram esse movimento, despertando o mundo para a liberdade das ideias, modernizando as tradições políticas e religiosas. Todos eles ajudaram na edição da Encyclopèdie, publicada por Denis Diderot, da qual vinte e cinco mil cópias, num conjunto de trinta e cinco volumes, foram vendidas, metade delas fora da França, logrando com isso a divulgação da Era da Razão. Esse movimento partiu da Inglaterra e da Escócia, espalhando-se para os estados alemães, Países Baixos, Rússia, Itália, Áustria e Espanha. O movimento conseguiu atingir o Atlântico e as colônias europeias, infl uenciando nos ideais de Benjamin Franklin e Thomas Jefferson, no desenrolar da Revolução Americana. Os ideais políticos foram também infl uenciados pelo movimento da Era da Razão, na Declaração de Independência dos Estados Unidos, a Carta dos Direitos dos Estados Unidos, a Declaração Francesa dos Direitos do Homem e do Cidadão e a Constituição Polaco Lituana, de 3 de maio de 1791.

Apesar de toda inspiração do Mundo Espiritual para que o ser humano conseguisse compreender a verdadeira iluminação dos sentimentos para a melhoria racional da Lei de Deus, os homens ainda eram conduzidos apenas pelo orgulho de suas descobertas e pelo egoísmo, fortemente voltados para si próprios. Esses intelectuais não conseguiram distinguir que entre a cultura da Terra e a sabedoria do Espírito há uma enorme diferença. Na primeira, há as variações das teses defendidas por seus expositores, que mudam, dependendo das ocasiões propícias ou não aos seus desejos e a segunda é o conhecimento do Espírito puro que deseja apenas trazer para a Humanidade a marcha para o progresso de um mundo melhor.

O Iluminismo, portanto, iniciava uma nova tentativa para este princípio, em que Deus inspirava a tese da Vida Eterna.

A Espiritualidade, seriamente preocupada em manter o legado previsto por Jesus, de que o Brasil deveria ser, no futuro, o coração do mundo e a pátria do Evangelho, já começara a enviar para a Terra, os primeiros missionários. Em Portugal, o Marquês de Pombal foi um representante de grande valia, procurando aproximar Portugal de outros povos, que eram rigorosamente apontados como estrangeiros, diante do grande preconceito exercido pelos portugueses, infl uenciados ainda pelo catolicismo reinante. O Marquês de Pombal havia trabalhado como embaixador na Inglaterra, mais precisamente em Londres, durante vários anos.

Ele quis trazer para Portugal o modelo da sociedade inglesa, contrariando o histórico estilo feudal, sem sucesso.

Durante o Império Português, porém, nas colônias americanas, o Iluminismo infl uenciou nos escritos econômicos de José de Azeredo Coutinho e de José da Silva Lisboa, que aderiram ao movimento, alertando outros intelectuais que se uniram nessa revolta da chamada razão. E nomes históricos como Cláudio Manoel da Costa e Tomás Antonio Gonzaga, ali compareceram levados pelo amparo da Espiritualidade Maior, como um preparo para fazerem parte do mundo político no futuro do Brasil, pela sua independência.

O processo para que o progresso fosse contínuo na Terra, para maior desenvolvimento cultural, moral e religioso, davam sequência a muitas reencarnações de Espíritos, com bagagem sufi ciente para o cumprimento dessa missão. Mas, muitos retornavam em meio a fracassos, por invigilâncias cometidas pelo livre-arbítrio mal direcionado. Mas, o Criador acreditava na boa vontade dos homens terrenos e ainda por esses séculos surgiram nomes de eruditos escritores como John Wycliffe, teólogo e fi lósofo. Ele ressaltava em suas teses o raciocínio religioso, liberto pela crença individual. Esses

Marquês de PombalThomas JeffersonBenjamin FranklinPierre Bayle

95 teses de Martinho Lutero Denis Diderot na Encyclopèdie

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escritos foram espalhados pela Boêmia, saindo da Inglaterra, onde havia o cuidado clerical, de segregar-lhes essas ideias. O responsável pela divulgação desses escritos foi um estudante da Universidade de Oxford, depois bacharel, de nome Jerônimo de Praga, que, conhecendo os ideais de Wycliffe, pois fora este magistrado na mesma faculdade, fez chegar esse material às mãos de outro pensador e reformador religioso, Jan Hus, ou João Huss, que lutava pelos mesmos ideais, da fé livre e não imposta. João Huss nasceu em Husinec, a 75 km de Praga.

Seus pais eram checos e muito pobres. Portanto, ele cresceu precisando encontrar sempre alguns servicinhos para ajudá-los os pais. Como católico conseguia alguns trocados limpando a igreja. Sendo, porém, levado a estudar, por imposição paterna, não teve grande distinção estudantil. Por sentir-se atraído pela profi ssão clerical, pois parecia-lhe um meio tranquilo de viver, João Huss, assim, resolveu dedicar-se ao clero, chegando a ser bacharel em Letras e depois mestre em Teologia. Tempos decorridos, João foi ordenado padre. Foi reitor da faculdade de Filosofi a e, no ano seguinte, reitor da Universidade Carlos. Tornou-se pregador da igreja de Belém, em Praga, onde falava em língua checa.

Baseado nos ideais de Wycliffe, João Huss começou a liderar um movimento religioso, unindo-se à Reforma Protestante. Escreveu uma extensa obra, apoiando essa Reforma, que teve uma importante repercussão entre o povo checo, pela literatura checa.

A pregação de Huss era sobre o Sacerdócio Universal dos Crentes, isto é, ele deixava claro que qualquer pessoa poderia comunicar-se com Deus, sem a interferência sacramental e sacerdotal.

Isso causou profunda desarmonia entre Huss e a igreja católica, porém ele merecia do Arcebispo Zbynék Zafi c grande admiração e este o protegia. Depois de algum tempo, no entanto, o Arcebispo Zbynék afastou-se de Huss, porque a pressão clerical começou a prejudicá-lo. Diante dos muitos processos contra os escritos de Huss, o Arcebispo passou a depor contra ele e daí tornaram-se inimigos perante o clero.

João Huss não se dava por vencido. A luta pela liberdade das pessoas entenderem a Providência Divina continuava e suas pregações cresciam entre os povos. Ele estimulava o povo

checo a desenvolver na Universidade de Praga, a convivência pacífi ca com outros candidatos imigrados de outros países, independentemente da religiosidade de cada um. Isto, porém, criava uma barreira com o chamado Cisma Papal, que nada mais era do que a separação da crença religiosa de cada indivíduo. O clero dominava esse assunto, espalhando o temor entre os adeptos ao catolicismo, pregando a desconfi ança e o cuidado dos falsos pregadores, interessados em esvaziar os templos de fé, ainda tão discutidos.

O rei Venceslau, por essa época, estava para assumir o governo de Praga, mas ele não contava com o apoio do Papa Gregório XII, por estar quase convencido, pelo estímulo do povo, aabrir as portas da Universidade de Praga para novos estrangeiros. Mas, temendo as consequências do poder papal, resolveu fi car neutro nesse movimento, fi ngindo não conhecê-lo. Huss continuou o movimento, conseguindo a adesão de outros líderes checos e, ao fi nal de um tempo, o rei Venceslau emitiu um decreto em Kutná-Hora, órgão ofi cial, em que seriam concedidos à nação boêmia três votos em todos os assuntos relacionados à Universidade de Praga, enquanto que outras nações estrangeiras, como a alemã, teriam direito a um voto, por se omitirem em tão importante decisão. Como resultado, muitos doutores, mestres e estudantes alemães acabaram deixando a Universidade. Com isso, o movimento dos chamados Hussitas se fortaleceu e eles conseguiram fundar uma nova Universidade, a Universidade de Leipzig.

Praga tornou-se, então, uma escola checa, onde os imigrantes espalharam os novos pensamentos do movimento de João Huss, pela Boêmia e localidades mais distantes.

João Huss, grande pensador e reformista religioso, não foi perdoado por todos os movimentos liderados por ele. Sofrendo processos clericais, foi excomungado e condenado pelo Concílio de Constança a ser queimado vivo.

Atualmente, a sua estátua pode ser vista na Praça Central de Praga, ou como dito popular, na Praça da Cidade Velha.

Final da primeira parteEloísa

• WANTUIL, Zeus. Grandes Espíritas do Brasil. 1. ed. Rio de Janeiro: Ed. FEB, 1969.• Imagens:

• http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b3/Pieter_Bruegel_the_Elder_-_The_Dutch_Proverbs_-_Google_Art_Project.jpg

• http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Galileo.arp.300pix.jpg• http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Giorgio_Vasari_Selbstportr%C3%A4t.jpg• http://edocs.ub.uni-frankfurt.de/volltexte/2007/81000657/original/Bild.jpg• http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Galileo.arp.300pix.jpgJohannes Gutenberg• http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:John_Calvin_-_Young.jpg• http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Luther46c.jpg• http://4.bp.blogspot.com/-PyfgBnOV2vg/UJD8isYddEI/AAAAAAAABTk/

tj6zD4Kxd1k/s1600/95+teses+de+martinho+lutero.jpg• http://4.bp.blogspot.com/_gIoLGdD2C2w/TRt_te51X-I/AAAAAAAAEhg/Lyntre_

bhxU/s1600/diderot%2Bd%2527alembert%2B011.jpg• http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Atelier_de_Nicolas_de_Largilli%C3%A8re,_

portrait_de_Voltaire,_d%C3%A9tail_%28mus%C3%A9e_Carnavalet%29_-002.jpg

• http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Montesquieu_1.png• http://en.wikipedia.org/wiki/File:Spinoza.jpg• http://en.wikipedia.org/wiki/File:JohnLocke.png• http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Pierre_Bayle_by_Louis_Ferdinand_Elle.

jpg• http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:BenFranklinDuplessis.jpg• http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Thomas_Jefferson_by_Rembrandt_

Peale,_1800.jpg• http://commons.wikimedia.org/wiki/File:O_marques_de_pombal,_conde_de_

Oeiras.jpg?uselang=pt• http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Claudio_manuel_da_costa.gif• http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Tom%C3%A1s_Ant%C3%B4nio_Gonzaga.

JPG• http://www.everythinghaitian.com/Pictures/Blogs/166663/John%20Wycliffe.JPG• http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Hieronymus_prag_a.jpg • http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Jan_Hus.jpg

Bibliografia

Cláudio Manoel da Costa Jan HusJerônimo de PragaJohn WycliffeTomás Antonio Gonzaga

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7Órgão divulgador do Núcleo de EstudosEspíritas “Amor e Esperança”

Cantinho do Verso em Prosacantinho do verso em prosa

MulherMulherO homem é o rei da criação,A mulher é fonte de água pura.Mas quando a fonte não está seguraEle desce da sua realezaE pode fazer qualquer coisa.

No lar cristão, em toda a parteA mulher é presença de amor e luz,Mas para ser protetora do homem,Deve ser a mensageira de Jesus.

Maria DoloresPágina recebida por Francisco Cândido Xavier em reunião pública no Grupo Espírita da Prece, em 15-04-2000 em Uberaba – MG

Mulher: ser sublime, escolhido por Deus com a fi nalidade de apaziguar os ambientes turbulentos, levando a paz através da palavra doce e da oração, soerguendo aos desvalidos da sorte, ajudando em tudo que for necessário aos irmãos doentes do corpo e do espírito e, principalmente, dando continuidade à sua criação através da maternidade, mas... infelizmente, muitas fogem a essas responsabilidades.

Mulher mãe: é a base e o alicerce do lar e da família, trazendo o desenvolvimento espiritual através da religiosidade e de seus exemplos educativos, junto ao esposo e fi lhos, educando-os com fi rmeza de caráter e muito amor.

Mulher: é presença de amor e luz em toda parte, mas... para ser a protetora

do homem e da família, é necessário que esteja sempre ligada às leis de Deus e a Nosso Senhor Jesus.

Cida

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canal abertoEste espaço é reservado para respondermos às dúvidas que nos são enviadas e para publicações dos leitores.

Agradecemos por todas as correspondências e e-mails recebidos. Reservamo-nos o direito de fazer modifi cações nos textos a serem publicados.

Canal Aberto

Intrépida e colossal, ela se apresenta diante de nós como forma de obstáculo. A montanha signifi ca, na linguagem cristã, todo e qualquer tipo de difi culdade que devemos transpor, usando os recursos do Evangelho, da Boa Nova de Jesus.

O viajante distraído, aquele que pensa que a vida é o aqui e agora; que se deixa seduzir pelos encantos materiais de um mundo de realidades aparentes, esse, em face de um percalço, vê-se totalmente perdido e revolta-se, caracterizando a condição espiritual em que se encontra.

O viajor consciente, aquele que vê a vida como uma dádiva divina; que esforça-se por se melhorar, por meio do trabalho no bem, da prática da caridade, este, sente-se amparado e protegido, pois não lhe falta a fé, seguindo os preceitos do Cristo que nos disse: “a fé remove montanhas” 1.

Em nossa caminhada evolutiva, vamos nos deparar com inúmeras montanhas, muitas das vezes, levantadas por nós mesmos. Levados que somos pelo orgulho e pelo egoísmo, nós temos o costume de complicar a vida ao máximo, contraindo com a nossa atitude doentia, vários desequilíbrios que nos

tornam incapazes de atravessarmos as paredes rochosas da ignorância e nos impedem de prosseguirmos em direção à Luz.

Defronte a essa situação, devemos, o mais breve possível, reformular o nosso pensamento, guardando a certeza, a con-vicção de que não estamos sozinhos nunca, pois Deus está conosco, está em nós e que por sua Misericórdia fomos agraciados pela visita do mestre Jesus que nos serve de Modelo e Guia.

Tenhamos em mente que todo obstáculo que surge na nossa frente nada mais é do que uma prova pela qual neces-sitamos passar, cabe a nós então, seguirmos as diretrizes deixadas pelo Bom Pastor para que possamos chegar ao topo da montanha fortalecidos e, ao olharmos para baixo, visualizarmos o quanto nós já progredimos apesar de todos os pesares.

A vida tem um outro colorido, um outro sentido, quando é vista com os olhos da razão. A Doutrina Espírita possibilita-nos o amadurecimento de nossa fé. Cabe a cada um de nós, por meio do estudo e da prática evangélica, buscar as luzes que nortearão os nossos passos em direção ao Pai.

Carlo A. Sobrinho – Rio de Janeiro – RJ1 Mateus, 17:14 a 20

A MontanhaA Montanha

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Tema Livretema livre

Quanto procuramos a paz para o nosso espírito?Lutamos diariamente atrás de dinheiro para adquirirmos

conforto material, pois achamos que, quando conseguirmos ter muitos bens, alcançaremos a paz. Mas, ao obtermos cada vez mais, a paz não se instala em nosso coração.

De outras vezes, nos isolamos das pessoas que são com-plicadas, problemáticas, que requerem mais atenção pelos seus desequilíbrios.

Achamos que, nos afastando, colocaremos a paz em nosso espírito. Mas, quanto mais nos isolamos, mais a paz se afasta de nosso coração.

Outros procuram ambientes calmos, contato com a natureza, músicas suaves, leituras elevadas. Passam momentos de tranquilidade, mas, ao voltarem para a vida normal e cotidiana, verifi cam que a tão almejada paz ainda não se instalou por defi nitivo.

E o que é a paz que todos nós procuramos?Paz é um estado de espírito tão relativo, que poucos con-

seguem defi nir, a não ser com exemplos de atitudes.

Um pai e uma mãe que se desdobram nas atividades diárias para o sustento da família e, principalmente, não deixam de orientar os fi lhos em sua educação moral e, ainda, quando os fi lhos oferecem algum tipo de desequilíbrio (doenças físicas, vícios, desvios de comportamento), estes pais redobram as atenções e orientações, chegando ao limite do cansaço; eles, pouco a pouco, com a execução desta árdua tarefa, vão conquistando a paz, pois estarão realizando o que a sua consciência lhes cobra.

Uma pessoa que convive em ambientes conturbados, agitados, em que, muitas vezes, nem o silêncio necessário para a execução de tarefas cotidianas se faz presente, mas, mesmo assim ela mantém a calma, compreendendo o estágio evolutivo de cada um e, principalmente, auxiliando nas neces-sidades espirituais do outro, distribuindo palavras de ânimo e carinho, esta pessoa vai identifi cando, aos poucos, a paz, pois, além de não se infl uenciar pelo meio em que vive, au-xilia para a modifi cação gradual daqueles que estão junto de si.

Finalmente, aquele que tem uma vida material com pou-cos recursos, faltando, às vezes, até o necessário para a sua subsistência, mas que, mantendo a calma e a resignação, continua com sua fé no amparo de Deus, fazendo a sua par-te de trabalho, sem revolta, este está adquirindo, pouco a pouco, o tesouro da paz.

No livro Celeiro de Luz, encontramos a seguinte indicação: “O Reino de Deus instala-se na alma dos que servem, e não na dos que são servidos”, ou seja, se nos colocarmos na posição de servidores, ajudando a todos os que estão à nossa volta, com o que temos no coração, nos colocando à disposição para auxiliar, orientar, acompanhar, etc., então estaremos trilhando o caminho para conquistar, no futuro, a paz.

Nada disso encontraremos se continuarmos a exigir dos outros o que nós mesmos ainda não fazemos.

Adolpho

Bibliografi a: JACINTHO, Roque. Celeiro de Luz. 2. ed. São Paulo: Luz no Lar, 1994.

À Procura da PazÀ Procura da Paz

A vida é efêmera, fugaz, passa rápido.Por isso mesmo temos que vivê-la. Parece óbvio, mas pas-

samos muitas vezes pela vida sem enxergar a sua magnitude.Não podemos ser os chamados mortos em vida, como

alertado pelos amigos espirituais:“Contudo, muitas almas fazem do veículo físico simples-

mente um sepulcro a que se agregam, enfermiças e indolentes, coladas à morte moral que trazem consigo, à maneira da tartaruga que se algema à carapaça.” (Intervalos)

“O cadáver é carne sem vida, enquanto que um morto é alguém que se ausenta da vida.” (Fonte Viva)

Em alguns momentos, podemos sentir fl ashes ou faíscas (ou como quisermos denominar, dentro do nosso entendimento), de uma alegria de vida que banha o nosso interior, envolvendo-nos,

Alegria de ViverAlegria de Viver

Reuniões: 2ª, 4ª e 5ª, às 20 horas2ª e 6ª, às 14h30

3ª, às 15 horasDomingo, às 10 horas

O passe se inicia 30 min. antes das reuniões

Núcleo de Estudos Espíritas Núcleo de Estudos Espíritas “Amor e Esperança”“Amor e Esperança”

DIADIA LIVROS ESTUDADOSLIVROS ESTUDADOS

2ªO Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec; Livro da Esperança – Emmanuel*; O Céu e o Inferno – Allan Kardec; Missionários da Luz – André Luiz*

3ªO Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec; Livro da Esperança – Emmanuel*; O Consolador – Emmanuel*; O Livro dos Espíritos – Allan Kardec

4ªO problema do ser, do destino e da dor – Léon Denis; O Livro dos Espíritos - Allan Kardec; Religião dos Espíritos – Emmanuel*

5ªO Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec; Seara dos Médiuns – Emmanuel*; O Livro dos Médiuns – Allan Kardec

6ªO Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec; Livro da Esperança – Emmanuel*; Missionários da Luz – André Luiz*; Vida Futura – Roque Jacintho

Domingo O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec; Livro de mensagens de Emmanuel*

*Livro psicografado por Francisco Cândido Xavier

Já estamos oferecendo os cursos de: Alfabetização de Adultos, Já estamos oferecendo os cursos de: Alfabetização de Adultos, Artesanato, Culinária, Informática Básica, Reforço Escolar e Teatro.Artesanato, Culinária, Informática Básica, Reforço Escolar e Teatro.

Artesanato: Sábado, das 14 às 17 horasAtendimento às Gestantes: nas reuniões de 2ª e 6ªEvangelização Infantil: ocorre em conjunto com as reuniõesTerapia de apoio espiritual aos dependentes químicos e doentes em geral: 6ª, às 19h30Tratamento Espiritual: 2ª e 4ª, às 19h45

6ª, às 14h45Treino Mediúnico: 5ª, às 20 horas

Rua dos Marimbás, 220Vila Guacuri – São Paulo – SP – Tel.: (11) 2758-6345

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Homenagemhomenagem

Que Todos sejam com a Paz do Senhor!!!Nesta singela homenagem às mães, gostaríamos de iniciar

agradecendo a Deus por dar a todos nós a grande oportuni-dade da maternidade e todas as condições necessárias para daí aprendermos a sermos mães conquistando o perdão, a tolerância, a paciência, a renúncia, ou seja, o amor incondicional.

E agradecer às Mães primeiramente por aceitarem a ma-ternidade, nos presenteando com a matrícula em mais um ciclo de aprendizagem em nosso planeta-escola. Agradecer as noites em claro, o carinho nas derrotas, o abraço nas vitórias, a atenção nas doenças, os cuidados nos primeiros passos.

Agradecer por nos passar não só a importância de frequentar os bancos escolares, mas principalmente por nos ensinar a ter esperança por dias melhores, a perseverar no caminho do Bem, a reconhecer os nossos erros e a reiniciar a caminhada, enfi m, por nos trazer o Evangelho do Cristo, desde as historinhas de ninar ao culto do Evangelho no Lar.

Obrigado, mãe!!!Guilherme

Imagem:http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/fi les/2012/08/893649_30849406.jpg

A Todas as MãesA Todas as Mães

9Órgão divulgador do Núcleo de EstudosEspíritas Amor e Esperança

naquele instante, de forma contagiante, porém, serena, não se confundindo com a euforia ou a excitação das alegrias mundanas.

É quando nos felicitamos por estar aqui, neste conturbado planeta Terra, fazendo parte do Universo, “matando um leão por dia”, como o dito popular. Sentimos então como é bom poder estar em ação para solucionar os obstáculos que temos à frente no dia a dia.

Estar em ação signifi ca lutarmos pela vida com ânimo, coragem, enfrentando e não desistindo da vida.

Outro dito popular, “se a vida te deu um limão, faça uma limonada”, exprime o sentido de visão otimista que esta sensação reforça.

Temos dores e sofrimentos na Terra. Sabemos que estamos em um mundo de expiações e provas. Mas, temos também coisas belíssimas proporcionadas pela Natureza, e nesta, o homem se inclui; somos parte da Natureza.

Deus é perfeição. Se tivermos realmente fé, saberemos encontrar o equilíbrio para enxergarmos o Bem ao lado dos revezes diários; a providência Divina ao lado da dor.

E aqueles fl ashes de contentamento interior são as vibrações emanadas pelo Mais Alto, enviadas por Deus para recarre-garmos as “baterias” espirituais. É a prova da atuação dos Emissários Divinos a favor de seus irmãos aqui na Terra. São os trabalhadores incansáveis do Bem, auxiliando a nós, encarnados, para que consigamos obter o melhor resultado possível na maratona desta reencarnação.

E quando sentimos esta alegria interior de viver, dizemos: Como a vida é maravilhosa! Graças a Deus por estarmos aqui!!!

Rosangela

Bibliografi a: EMMANUEL. Psicografado por Francisco Cândido Xavier. Fonte Viva. 36. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2009.EMMANUEL. Psicografado por Francisco Cândido Xavier. Interva-los. Matão - SP: O Clarim, 1981.

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Quando falamos no assunto “família”, o mais comum é orientarmos os pais, que, normalmente, encontram nos fi lhos rebeldia ou desvios morais, e que, por isso, lutam com muita difi culdade para reeducá-los.

Mas há casos em que os pais se colocam na posição de criaturas difíceis.

Os fi lhos sempre esperam encontrar pais com conduta moral irrepreensível, mas, quando isso não acontece, esses mesmos fi lhos acabam culpando os pais por traumas nascidos da aversão, do desprezo, da inveja, do ódio, da vinculação afetiva ou da superproteção de pais difíceis.

Lembremos que, em O Livro dos Espíritos, na pergunta 203, há a orientação de que os pais somente dão vida animal, ou seja o corpo de carne, e que o Espírito do fi lho já existia antes do nascimento e não herda as características morais.

Sendo assim, não podemos culpar os pais pelos nossos desvios morais ou traumas. Culpar os outros sempre é uma tendência nossa, que preferimos usar, pois é mais cômodo do que analisar a nossa própria responsabilidade, ou nossa pouca vontade de nos modifi carmos.

Então perguntamos: Por que encontramos f i lhos com carac ter ís t i cas de comportamento tão parecidas com as dos pais, manifestadas desde pequeninos?

Este é um fato real e muito comum, mas não há nenhuma ligação com herança genética, e sim com afi nidade espiritual.

Para reencarnarmos, procuramos pais que tenham afi nidades espirituais conosco, ou seja, aqueles que já viveram experiências (boas ou más) conosco.

Quando temos afi nidades, é indício de que os pais já tiveram boas relações conosco em reencarnações passadas e, o contrário, ou seja, quando há desentendimentos ou repulsão, signifi ca que as relações do passado não foram muito equilibradas.

Mas por que Deus coloca dois espíritos numa mesma família, se eles não são simpáticos entre si? Seria castigo?

Não! Deus não castiga ninguém!Por ser um Pai de amor e misericórdia, dá a esses espíritos

a oportunidade de se reaproximarem e de refazerem os

sentimentos que os une.Conforme a perseverança e a boa vontade de cada um,

essa prova poderá resultar em benefícios espirituais, pois da aversão poderá nascer a tolerância, o respeito e o amor.

Se nessa reencarnação estamos no papel de pais, refl itamos como é importante não perdermos a oportunidade de transmitir aos nossos fi lhos carinho, orientação, bons exemplos, pois esses fi lhos são os nossos credores do passado que vêm nos cobrar do amor não vivido.

Já se estivermos no papel de fi lhos e não vemos em nossos pais o modelo de conduta equilibrada, Emmanuel nos recomenda:

“Refl ete nisso. E se a vida te entregou a pais ou mães difíceis, que não puderam ou não te podem apresentar, por agora, dia por dia, inalteravelmente uma certidão de irrepreensibilidade, não deixes de amá-los e respeitá-los

mesmo assim.” (Chico Xavier pede licença)

Esta recomendação vem baseada no ensinamento de que só responderemos pelos nossos atos e não pelos atos dos outros.

Se não amarmos e respeitarmos os nossos pais, seremos nós que estaremos indo contra o mandamento “honrarás a teu pai e a tua mãe” e as consequências espirituais recairão sobre nós. A cada um segundo as suas obras.

Se alguém ainda tiver dúvida sobre esse assunto e ainda argumentar que não pediu para nascer, alertamos que, realmente nós não pedimos para nascer, mas sim imploramos, pois somente reencarnados junto daqueles que tenhamos débitos é que poderemos evoluir e encontrar a paz de espírito.

Alegamos que, como fi lhos, somos carentes de sermos amados, mas, nossos pais também necessitam de amor como nós, pois, todos nós, sem exceção, precisamos de amor e do amparo do amor para viver, conviver e sobreviver.

WilsonBibliografi a: ESPÍRITOS Diversos. Psicografi a de Francisco Cândido Xavier e J. Herculano Pires. 13. ed. Chico Xavier pede licença. São Bernardo do Campo: GEEM, 2011.KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de Salvador Gentille. 171. ed. Araras, SP: IDE, 2012.Imagem: http://1.bp.blogspot.com/_isIlxdqJhks/TDE6W8syXtI/AAAAAAAAE-MQ/d3YzsPJMRys/s1600/Slide1.GIF

Traumas, Desentendimentos e Traumas, Desentendimentos e HereditariedadeHereditariedade

familiaFamília

“Vós filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo.Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa; para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a Terra.”

(Efésios 6.1 a 3)

Você poderá obter informações sobre o Espiritismo, encontrar matérias sobre a Doutrina e tirar dúvidas sobre o Espiritismo por e-mail. Poderá

também comprar livros espíritas e ler o Seareiro eletrônico.

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Fabiano de Cristo,o Peregrino da Caridade

Estão são páginas do coração.

Menos que uma biografi a, são apontamentos

de uma vida inteiramente entregue à vivência

da caridade, por alguém que abriu um rasgo

de luz entre as trevas da Terra e as estâncias

celestiais.

Aqui temos alguns traços de nosso Fabiano de

Cristo, para servir-nos de guia para a prática

da virtude de todas as virtudes: a caridade.

Leia-as, como as anotamos: com toda a sua

alma generosa!

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Livro em Focolivro em foco

Para quem gosta de estudar a Doutrina Espírita e a vida, é uma boa indicação. Este livro é recomendado e necessário, principalmente nos estudos em grupo.

Muitas são as questões religiosas, científi cas e fi losófi cas.É agradável ao acompanhamento por se constituir de perguntas e respostas,

aguçando assim, o interesse do leitor sobre as questões levantadas.A obra foi escrita com base nas perguntas elaboradas pelos componentes do

Grupo Espírita “Luís Gonzaga”, de Pedro Leopoldo, e respondidas por Emmanuel, através do médium Chico Xavier, tendo sido também selecionadas, ordenadas e catalogadas pelo autor espiritual.

São questionamentos dos próprios homens aqui da Terra, de interesse para todos nós, explicando, sob a luz da razão, temas como determinismo, educação sexual, mediunidade, relações humanas, entre outros.

Como o título indica, esta obra faz parte do Consolador prometido por Jesus, que vem aclarar nossas ideias, despertando-nos do véu da ignorância que ainda nos obscurece o entendimento maior sobre a existência do ser e da vida.

Em recentes pesquisas no site da loja virtual da FEB – Federação Espírita Brasileira, não foi encontrada referência a este precioso livro. Para mais informações, entrar em contato com a editora (www.febeditora.com.br, [email protected] ou pelo telefone 21-2187-8282 ou 61-2101-6198).

Bom estudo!Neves

O Consolador

Francisco Cândido XavierEmmanuel

FEB

De tempos em tempos a humanidade se depara com tragédias que ceifam a vida de centenas e até milhares de pessoas repentinamente. São os chamados “desencarnes coletivos”. Atentados, terremotos, tsunamis, acidentes aére-os, incêndios de grandes proporções chocam pela violência e velocidade com que fazem tantas vítimas. Os fatos que há poucas décadas atrás levavam horas e até dias para que tomássemos conhecimento, hoje em dia chegam quase ins-tantaneamente aos nossos ouvidos e olhos, pela mídia qua-se onipresente. E a comoção se alastra, criando uma onda vibratória de tristeza e perplexidade. Muitos então, ao se de-parar com a “morte”, questionam-se: “Como Deus permite o desencarne de tantos inocentes?” Mas teria Deus permitido isso? E somos todos vítimas inocentes?

Em uma reunião pública em Uberaba, ocorrida em 28 de fevereiro de 1972, uma pergunta sobre desencarne coletivo foi endereçada a Emmanuel, cuja resposta, em parte, trans-crevemos abaixo:

“Realmente reconhecemos em Deus o Perfeito Amor alia-do à Justiça Perfeita. E o Homem, fi lho de Deus, crescendo em amor, traz consigo a Justiça imanente, convertendo-se, em razão disso, em qualquer situação, no mais severo julga-dor de si próprio. Quando retornamos da Terra para o Mundo

Espiritual, conscientizados nas responsabili-dades próprias, operamos o levantamento dos nossos débitos passados e rogamos os meios precisos a fi m de resgatá-los devidamente. É

assim que, muitas vezes, renascemos no Planeta em grupos compromissados para a redenção múltipla. [...] Corsários, ateávamos fogo a embarcações e cidades na conquista de presas fáceis e, em nos observando no Além com os proble-mas da culpa, solicitamos o retorno à Terra para a desencar-nação coletiva em dolorosos incêndios, inexplicáveis sem a reencarnação. [...] Lamentemos sem desespero quantos se fi zeram vítimas de desastres que nos confrangem a alma. A dor de todos eles é a nossa dor. Os problemas com que se defrontaram são igualmente nossos. Não nos esqueçamos, porém, de que nunca estamos sem a presença de Misericór-dia Divina junto às ocorrências da Divina Justiça, que o sofri-mento é invariavelmente reduzido ao mínimo para cada um de nós, que tudo se renova para o bem de todos e que Deus nos concede sempre o melhor.“ (Chico Xavier pede licença)

A resposta de Emmanuel muito nos faz refl etir sobre a Mi-sericórdia Divina. Deus permite que haja tragédias ou “fl age-los destruidores”, como nos apontam as questões 737 a 741 de O Livro dos Espíritos, pois Ele aproveita todas as oportu-nidades para que seus fi lhos progridam espiritualmente, ex-purgando a culpa que eles próprios impetraram a si mesmos nos débitos contraídos em existências passadas. Contudo, lembremos que esta é apenas uma das formas de resgate, escolhida por nós próprios, pois como nos diz Pedro “o Amor cobre a multidão de pecados”. No livro Defi ciente mental: por que fui um?, psicografado por Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho, o autor espiritual narra o caso de três médicos que atuaram em uma das guerras mundiais, torturando soldados

Atualidadeatualidade

Desencarnes ColetivosDesencarnes Coletivos

ACEITAMOS SUA COLABORAÇÃOACEITAMOS SUA COLABORAÇÃOSua doação é importante para o custeio da postagem do Seareiro e

pode ser feita em nome doNúcleo de Estudos Espíritas “Amor e Esperança” – CNPJ: 03.880.975/0001-40

Banco CEF – Agência 00000744 - 7 – C/C 2960 - 0 – Operação (op) 003

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13Órgão divulgador do Núcleo de EstudosEspíritas “Amor e Esperança”

inimigos. Na reencarnação seguinte, um deles escolheu re-parar seus erros atuando em países em guerra da África, tratando incansavelmente de soldados tombados tanto de um lado quanto de outro. Um outro, tomado pela culpa, de-formou seu períspirito a tal ponto que, ao reencarnar, nasceu com defi ciência mental. O último, alheio às modifi cações do bem, ao reencarnar, também tomado pela culpa inconscien-te, acabou enlouquecendo e sendo internado em hospital psiquiátrico. Assim, a Misericórdia Divina atua na reparação de nossos erros, conforme as nossas escolhas. O “pagar até o último ceitil” ditado por Jesus não é um “olho por olho, dente por dente”, mas sim o reajuste no caminho do bem de todos aqueles a quem prejudicamos, da forma que o nosso livre-arbítrio optar.

E é assim que, do sofrimento alheio, nasce na coletivi-dade o sentimento humanitário que mobiliza milhares aos bancos de sangue, às arrecadações de alimentos e roupas, às doações em dinheiro.

É imperioso, contudo, que nos lembremos que, por trás

dessas grandes tragédias, há os pequenos e incessantes “infortúnios ocultos” que passam ao largo no nosso dia a dia, como nos alerta O Evangelho Segundo o Espiritismo, no ca-pítulo XIII, item 4.

Oremos, portanto, por todos aqueles que desencarnam violentamente e em grande número, e por todos os envolvi-dos nessas tragédias, tão necessitados quanto aqueles por consolo e esperança, mas façamos também a caridade por todos esses que sofrem e não têm voz na grande mídia, mas que “a verdadeira generosidade sabe descobrir” e auxiliar sem ferir nem humilhar.

KutetetBibliografi a: KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Tradução de Roque Jacintho. São Paulo: Luz no Lar, 1987.KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de Salvador Gentile. 171 ed. Araras: IDE, 2012.ESPÍRITOS Diversos. Psicografi a de Chico Xavier e J. Herculano Pires. Chico Xavier pede licença. 13 ed. São Bernardo do Campo: Ed. GEEM, 2011.ANTONIO Carlos. Psicografi a de Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho. Defi ciente mental: por que fui um?. São Paulo: Petit, 1998.

Clube do Livroclube do livro

Somos como fi lhotes de aves, rece-bendo a alimentação espiritual mastiga-da, de nossos amigos da Esfera Maior.

Nesta obra, vemos algumas dezenas de ideias consoladoras, orientações seguras e sugestões à refl exão, à cora-gem e ao equilíbrio.

“Justo que você peça a felicidade.Rogue, porém, ao Senhor, igualmen-

te, a necessária compreensão para aproveitá-la, semeando felicidade em seu caminho.”

Não fi quemos só nos encantamentos das palavras bonitas desses abnegados Espíritos. Pensemos a respeito do que pedimos e do que fazemos com o que recebemos.

O objetivo da obra é nos conscienti-

zarmos das nossas atitudes.O convite é para que haja harmonia e

renovação no nosso interior, refl etindo à volta de todos que nos cercam.

Emmanuel, organizador da presente obra, juntamente com André Luiz, Albino Teixeira, Meimei, Onofre e Scheilla, são os autores espirituais que escrevem através do querido médium Francisco Cândido Xavier.

Aos nossos amigos leitores que fa-zem parte do Clube do Livro Espírita “Joaquim Alves (Jô)”, desejamos que encontrem neste livro, enviado aos as-sociados, a força e o caminho para a condução de seus passos, na bendita escalada terrestre por Deus permitida.

Araújo

Passos da VidaPassos da Vida

Francisco Cândido XavierEspíritos Diversos

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Receba mensalmente obras selecionadas de conformidade com os ensinamentos espíritas!

Informe-se através:[email protected] ou [email protected] – www.espiritismoeluz.org.br (11) 2758-6345 – Rua dos Marimbás, 220 – Vila Guacuri – São Paulo – SP – Brasil - CEP 04475-240

Clube do Livro Espírita “Joaquim Alves (Jô)”Clube do Livro Espírita “Joaquim Alves (Jô)”

Fique sócio(a) do Clube do Livro e receba mensalmente um livro espírita. Seu valor varia de R$ 20,00 a R$ 22,00, preço inferior ao de livrarias, centros e bancas. O livro é criteriosamente escolhido, sendo sempre uma obra fi el aos ensinamentos espírita-cristãos, à codifi cação de Kardec e ao nosso Mestre Jesus.

Não há taxa de inscrição e você pode se desligar do Clube a qualquer momento e sem custo, mediante comunicado ao Clube do Livro Espírita “Joaquim Alves (Jô)”, com 30 dias de antecedência. Não há despesa nenhuma de envio pelo correio, e o boleto pode ser pago em qualquer banco ou casa lotérica até o vencimento. O livro é enviado em torno do dia 22 de cada mês e o pagamento do boleto é no dia 20 do mês seguinte.

Caso se interesse em se associar e/ou queira presentear alguém todo mês com uma obra, são necessários o preenchimento de todos os campos do formulário abaixo e o envio para o nosso e-mail ou endereço abaixo. Você pode ainda preenchê-lo diretamente em nosso site.

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O elevado Espírito doutor Bezerra de Menezes é sempre solicitado por todos que, de uma certa forma, conhecem sua dedicação em amparar aos que pedem auxílio.

Certa feita, Valtinho, uma criança de seus seis anos de idade, brincava no quintal de sua casa, quando, ao pular um buraco, caiu ferindo a perna num pedaço de arame farpado. Como toda criança, Valtinho não ligou para o machucado, limpando o local com um pedaço de pano que encontrou dentro do tanque.

Após o jantar, ao ser recolhido ao leito acompanhado por seus paizinhos, que sempre oravam com ele para que tives-se a bênção de Jesus, dona Glória sua mãezinha, notou que o menino ardia em febre.

Assustada, junto ao esposo, começou a perguntar ao menino se sentia alguma dor. Valtinho, meio sonolento, levantou o cobertor e mostrou a perna machucada, dizendo que caíra e que só à noite é que a dor aparecera. De imediato, dona Glóriaenrolou o fi lho numa manta e com o companheiro levaram-no ao hospital.

O médico, examinando o garoto, alertou os pais de que o caso era grave. Após os cuidados medicamentosos feitos pelo clínico, este os aconselhou a buscarem o auxílio do Alto, porque ele temia o pior.

Seu João, pai de Valtinho, com o meninonos braços, voltando-se para a esposa falou, meio afl ito:

- Vamos, minha querida, buscar a ajudade minha mãezinha, conhecida por todos como Mãe Ritinha, pelos poderes de cura que tem através de suas mãos. Tenho certeza de que ela curará nosso fi lho.

Dona Gloria com os olhos marejados de lágrimas, temerosa pelas palavras do médico, respondeu ao apelo do marido, recordando:

— É verdade, João, Mãe Ritinha é tão procurada pelos doentes! E nós sabemos das curas já alcançadas pelos muitos enfermos que acreditaram em suas benzeduras (passes).

E João acrescentou:— Nós temos fé e oraremos com ela e nosso fi lho fi cará

bom.Chegando à casa de Mãe Ritinha, vendo seu netinho

aconchegado nos braços do pai, fi cou sabendo da situação descrita por seu fi lho João.

Pediu então que orassem com ela, buscando ajuda de seu amigo, o Espírito doutor Bezerra de Menezes, que fora seu protetor ao desabrochar de sua mediunidade curativa.

Ela ouvia doutor Bezerra dizer-lhe que enviasse seus rogos a Maria Santíssima. Logo após, o próprio Doutor Bezerra, pela psicofonia, pedia aos pais que, mantendo os corações

junto a Mãe Santíssima, segurassem a perna do menino no sentido horizontal, o que foi feito.

Diante dos pais materializou-se um bisturi, com o qual Mãe Ritinha, pela sua mediunidade, operava o local infectado, limpando-o. O cheiro forte de éter inundouo ambiente e de imediato a ferida cicatrizou--se, trazendo alívio ao menino, que deixarade agitar-se, passando ao sono tranquilo.

Ao término do atendimento operatório, doutor Bezerra recomendou repouso por alguns dias à criança. E, antes de partir, agradeceu a Deus, aconselhando aos pais que fi zessem o mesmo, junto a Maria de Nazaré.

Mãe Ritinha despertou de sua me-diunidade tão produtiva e auxiliadora e reparou que os pais choravam de alegria. Agradecidos, João e Gloria beijavam as faces daquela nobre e simples servidora do Bem.

De volta ao lar, adormeceram junto ao fi lho, agora fora de perigo.

No dia seguinte, o médico que atendera Valtinho veio visitá--lo e surpreendeu-se ao vê-lo corado e pronto para brincar.

O casal contou o que havia se passado e ouviram do doutor palavras de incentivo à fé cristã. Ele era crente das verdades espíritas. Examinou com atenção a ferida já em cicatrização e

viu que uma delicada operação se fi zerainvisível aos olhos humanos, mas confi r-mada pelo fenômeno mediúnico de quem crê no auxílio de Deus.

Mãe Ritinha fora a servidora que, pelas mãos do doutor Bezerra de Menezes, salvaraa vida de seu netinho.

ErikaBibliografi a: GAMA, Ramiro. Lindos Casos de Bezerra de Menezes. 8. ed. São Paulo: LAKE, 1983.Imagem: https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSJIv9UlQ6ZhIIANwXXT0tuA2yae7vQmp7eIKVAmre3-u_hqA2N

Pegadas de Chico Xavierpegadas de chico xavier

A Ferida GangrenosaA Ferida Gangrenosa

Era uma casa abençoada,Não tinha teto, não tinha nada.

Pedimos sua ajuda para continuarmos construindo a sede do nosso Núcleo de Estudos. Precisamos de qualquer tipo de colaboração, desde materiais de construção a apoio financeiro.O óbolo da viúva é sempre bem-vindo!

O terreno onde está sendo construída a nossa casa fica na rua dos Marimbás, 220 - Vila Guacuri - São Paulo - SP.

Ninguém podia entrar nela não, porque precisamos da sua colaboração!

Sua doação pode ser feita em nome do Núcleo de Estudos Espiritas Amor e EsperançaCNPJ: 03.880.975/0001-40 - Banco Itaú S.A. - Agência 0257 - C/C 46.852-0

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15Órgão divulgador do Núcleo de EstudosEspíritas “Amor e Esperança”

Grande mosca verde-azul, mostrando, envaidecida, as asas douradas pelo Sol, penetrou uma sala e encontrou uma abelha humilde a carregar pequena provisão de recursos para elaborar o mel.

A mosca, arrogante, aproximou-se e falou, vaidosa:— Onde você surge, todos fogem. Não se sente

indesejável? O seu aguilhão é terrível.— Sim – disse a abelha com desapontamento –, creia

que sofro muitíssimo quando sou obrigada a interferir. Minha defesa é, quase sempre, também a minha morte.

— Mas não pode viver com mais distinção e delicadeza? – tornou a mosca. – Por que ferrotear, a torto e a direito?

A abelha tentou se explicar:— Não, minha amiga, não é bem assim. Não sinto prazer

em perturbar. Vivo tão somente para o trabalho que Deus me confi ou, que representa benefício geral. E quando alguém me impede a execução do dever, inquieto-me e sofro, perdendo, por vezes, a própria vida.

A mosca replicou:— Creio, porém, que se você tivesse modos diferentes...

se polisse as asas para que brilhassem à claridade solar... se você se vestisse em cores iguais às minhas, talvez não precisasse alarmar ninguém. Pessoa alguma lhe recearia a intromissão.

A abelha, tentando esclarecer a mosca vaidosa, disse-lhe:— Ah! Não posso despender muito tempo em tal

assunto... O serviço não me permite a apresentação exterior muito primorosa, em todas as ocasiões. A produção do mel indispensável ao sustento de nossa colmeia, e necessária a muita gente, não me deixa tempo para cuidados comigo mesma.

Mas a mosca vaidosa continuou:— Repare! Suas patas estão em lastimável estado...A abelha, um pouco acanhada, respondeu:— Encontro-me em serviço.A mosca protestou com energia:— Não, não! Isso é relaxamento.E limpando caprichosamente as asas, a mosca recuou e

aquietou-se, qual se estivesse em observação.Nesse instante, duas senhoras e uma criança penetraram

o recinto e, notando a presença da abelha que buscava sair ao encontro de companheiras distantes, uma das matronas gritou nervosa:

— Cuidado! Cuidado com a abelha! Fere sem piedade...A pequenina trabalhadora alada dirigiu-se ao campo.A mosca passou a exibir-se, voando despreocupada.As senhoras começaram a elogiar a mosca-azul:— Que maravilha! Parece uma joia!A mosca preguiçosa planou... planou... e encaminhou-se

para a copa.No guarda-comida, deitou varejeiras na massa dos

pastéis... infectou pratos diversos... pousou na cabeça da criança, infeccionando certa região que se achava ligeiramente ferida.

Decorridas algumas horas, sobravam preocupações para toda a família. A encantadora mosca verde-azul deixara imundície e enfermidade por onde passara.

Quantas vezes sucede isso mesmo, em plena vida?Há criaturas simples, operosas e leais, de trato menos

agradável, à primeira vista, que, à maneira da abelha, sofrem sarcasmos e desapontamentos por bem cumprir as obrigações que lhes cabem, em favor de todos; e há muita gente de apresentação brilhante, quanto a mosca, e que, depois de seduzir-nos a atenção pela beleza da forma, nos deixa apenas as larvas da calúnia, da intriga, da maldade, da revolta e do desespero no pensamento.

A vida se classifi caPor esta base singela:Quanto mais útil, mais rica,Quanto mais simples, mais bela.

Marcelo Gama***

Hoje em dia, nos deparamos com as mesmas situações que a história nos relata. Ignoramos ou desprezamos pessoas que exercem trabalhos mais simples, não damos muita atenção para pessoas de nosso convívio, só porque têm menos poder aquisitivo, ou se vestem mais simplesmente. Tudo isto refl ete o quanto damos mais importância às aparências e deixamos a essência das pessoas de lado. O que vale é o que a pessoa é, e não o que ela tem ou como se veste, pois todos somos fi lhos de Deus e o nosso Espírito é o que vai fi car para a eternidade.

Adaptação JoãoBibliografi a: NEIO LUCIO. Psicografi a de Francisco Cândido Xavier. A Vida Fala – I. Adaptação de Roque Jacintho. 14. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006.Imagem: capa do livro O Elogio da Abelha, FEB.

Contoscontos

O Elogio da AbelhaO Elogio da Abelha

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Atividades: Março, Abril e MaioAtividades: Março, Abril e MaioAconteceu

aconteceu

Nos meses de março, abril e maio, as atividades no Núcleo de Estudos Espíritas “Amor e Esperança” foram intensas.Dentre tantas atividades de aulas, reuniões públicas de estudo da Doutrina Espírita, Evangelização Infantil, atendimentos

às famílias assistidas, Evangelho no Lar etc. algumas atividades se destacaram.

APRESENTAÇÃO “CHICO XAVIERAPRESENTAÇÃO “CHICO XAVIERE O AUDIOVISUAL”E O AUDIOVISUAL”

No dia 19/03, recebemos a simpática visita do Sr. Oceano Vieira de Melo, que nos presenteou com a apresentação do vídeo “Chico Xavier e o Áudio Visual”, aonde mostra como a personalidade de nosso querido Francisco Cândido Xavier chamou a atenção de todos os meios de comunicação, através de sua humildade e exemplos de caridade.

VIII SEMANA KARDECE no mesmo clima de harmonia, realizou-se,

também, a VIII Semana Kardec, do dia 31/03 a 06/04, onde, em homenagem ao Codifi cador da Doutrina Espírita Allan Kardec, recebemos palestrantes que apresentaram vários temas, à luz desta Doutrina Consoladora, sendo precedidos pelas apresentações de corais que harmonizaram o ambiente com belíssimas músicas. E Nos dias 31/03 e 06/04, apresentou-se o grupo de teatro de trabalhadores do próprio Núcleo, encenando uma das passagens da vida de Allan Kardec, trazendo muita emoção a todos os presentes.

Os temas explanados foram de signifi cativa importância para o esclarecimento e o fortalecimento da fé. São eles: A missão de Kardec (Roberto Ordine) – ; A Ciência e a Reencarnação (Eliza Pacheco) – ; Os Espíritos após o desencarne coletivo (Eugenivaldo Fort) – ; A Justiça Divina (Elizabeth Nasser) – ; Desvios mediúnicos (Luciana Galvão) – ; Psicosfera Humana (Irvênia Prada); o texto referente a esta palestra se encontra na coluna “Ciência, Filosofi a e Espiritualidade”, p. 18.

VVIII SSEEMMAANNAA KKAARRDDECCVVIIIIII SSEEMMAANNAA KKAARRDDEECC

19º MEGAFEIRÃO DE SANTO ANDRÉ19º MEGAFEIRÃO DE SANTO ANDRÉComo neste trimestre homenageamos a Allan Kardec e Chico Xavier,

personalidade que tanto trabalhou para que o livro espírita seja bem divulgado, a Editora Luz no Lar participou, nos dias 13 e 14 de abril do 19º Megafeirão de Livros Espíritas, Espiritualistas e de Auto Ajuda de Santo André, realizado nas dependências da Casa ....

Em um fi m de semana de frio e chuva, passaram pelo Megafeirão mais de 4000 pessoas a procura de um livro para leitura. É um sinal de que muitos estão sedentos de conhecimento espiritual.

CHÁ FRATERNOPara fi nalização destas atividades, com muita paz, realizamos

o Chá Fraterno, na sede do Núcleo de Estudos Espíritas “Amor e Esperança”, na rua dos Marimbas nº 240, São Paulo – SP, com a fi nalidade de arrecadarmos fundos para o término das obras da sede. Além de provar deliciosas guloseimas e saborear chás carinhosamente preparados, todos os presentes puderam confraternizar, tendo tempo para uma boa conversa e muita alegria.

Agradecemos a todos os que colaboraram em todas estas atividades, fi cando o convite para participarem de muitas outras que se realizarão.

A equipe do Seareiro

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17Órgão divulgador do Núcleo de EstudosEspíritas “Amor e Esperança”

Baseados na máxima do Cristo, “vinde a mim as crian-cinhas” e alicerçados na preocupação do mentor espiritual da casa, o querido Fabiano de Cristo, o Núcleo de Estudos Espíritas “Amor e Esperança” tem procurado desenvolver atividades que fortaleçam intelectual e moralmente as crianças, aquelas que zelarão por nosso futuro.

Semanalmente, aos sá-bados à tarde, um grupo de crianças participa das ativi-dades de reforço escolar. As aulas são realizadas em gru-po, desenvolvidas a partir da leitura do texto de um livro de literatura infanto-juvenil espíri-ta de onde se extraem temas das diversas disciplinas esco-lares, propondo-se às crian-

ças atividades experimentais de ciências, culinária, artesa-nato entre outras.

Todas essas atividades têm como objetivo trabalhar o desenvolvimento cognitivo da criança, priorizando a discus-são de situações que viven-ciam em seu dia a dia para a aplicação dos conceitos mo-rais, centrados na pedagogia de Jesus.

Se você tiver um fi lho, neto, amigo ou parente que queira participar das aulas, favor en-trar em contato com a equipe.

Que Jesus continue nos au-xiliando nesse importante tra-balho de renovação moral das futuras gerações!

Equipe de Reforço Escolar

Aulas de Reforço EscolarAulas de Reforço EscolarTrabalhos da Casa

trabalhos da casa

Recentemente o STF – Supremo Tribunal Federal legali-zou a prática do aborto intencional, quando o feto é diagnos-ticado como anencéfalo.

Contra esta decisão, infelizmente, não nos cabe mais lu-tar, pois, juridicamente, não há mais o que fazer, por enquanto.

Entretanto, inicia-se uma nova fase: a luta pelo esclarecimento e pelo despertar das consciências.

Há algumas edições, o Seareiro publica textos que esclarecem so-bre as danosas consequências da prática do aborto.

Não é porque o aborto é autori-zado pela lei, que podemos praticá--lo!

Em O Evangelho segundo o Es-piritismo temos este esclarecimen-to:

“Vocês não sabem que há muitas ações que são crimes aos olhos de Deus de pureza, mas que o mundo as considera como se fossem erros leves?” (capítulo XI, item 14).

Se já sabemos que o anencéfalo tem um espírito que re-encarnou por Misericórdia Divina, e que as consequências espirituais para a mãe que provoca o aborto são imprevisí-veis, devemos usar todos os meios que estiverem ao nosso

alcance para esclarecermos as pessoas sobre o quanto é importante que estes espíritos reencarnem, mesmo com pro-blemas de má formação cerebral e, talvez por pouco tempo.

Especialmente para nós, que nos dizemos espíritas, o tempo de vida que se supõe para uma criança, não pode representar critério para se decidir quem deve viver e quem deve morrer. Por vezes uma curta gestação é o tempo que o espírito precisa para se recompor de algum problema em

seu perispírito. Além do mais, não fomos nós que criamos a vida, nem sequer a dos nossos próprios fi lhos. Cada novo ser que se forma a par-tir da célula-ovo (zigoto) é único no universo e a sua vida não pertence à família, ao Estado, ao médico e nem aos ministros do STF, mas somente a ele e a Deus que o criou.

Comentemos este assunto com nossos familiares, levemos este as-sunto para discussão nas reuniões dos centros espíritas, escrevamos nas diversas mídias digitais. A in-formação será nossa arma, o Amor, nossa munição.

VitórioBibliografi a: textos escritos por Dra. Irvênia Prada – membro da Associação Médico-Espírita do Brasil, atuante na divulgação da Doutrina Espírita.KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Tradução de Roque Jacintho. 8. ed. São Paulo: Luz no Lar, 2010.Imagem: http://sphotos-a.xx.fbcdn.net/hphotos-ash3/c38.0.403.403/p403x403/542637_345730298882037_230779809_n.jpg

Criação da VidaCriação da VidaAborto

aborto

“Uma mulher grávida não

leva no ventre uma escova

de dentes, tampouco um tumor. A ciência ensina que desde o momento da concepção, o novo ser tem todo o código genético.”

Cardeal Jorge Mario Bergoglio,

hoje Papa Francisco.

IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA www.facebook.com/IgrejaCatolica

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Psicosfera HumanaPsicosfera HumanaCiência, Filosofi a e Espiritismociencia, filosofia e, espiritismo

A Ciência de hoje, por intermédio da Física Quântica, nos traz a informação de que estamos todos imersos em um universo de partículas sub-atômicas e de energia onde circulam também nossos pensamentos e sentimentos. Publicações recentes como A Biologia da Crença, do biólogo celular americano Bruce Lipton, assim como os livros Moléculas de Emoção e Conexão Mente – Corpo – Espírito, da cientista americana Candace Pert revelam dados indicativos de que a qualidade desses pensamentos e sentimentos infl uencia o metabolismo de nossas células, determinando os estados de saúde ou de doença que vivenciamos.

Bruce Lipton chega a dizer:Na membrana do citoplasma celular existem as proteínas integrais de membrana (PIMs) receptoras que não apenascaptam sinais físicos, como também campos de energia gerados por luz, cores e pensamentos.

André Luiz, em Evolução em Dois Mundos, cap. XIII, esclarece:[...] o pensamento ou fl uido mental... secreção sutil da mente,espalha-se em torno do corpo físico... organizando-lhe a psicosfera ou halo psíquico, qual ocorre com a chama de uma vela que, em se valendo do combustível que a nutre, estabelece o campo em que se lhe prevalece a infl uência.

Ficamos ainda mais surpresos com a notícia de que nossos pensamentos e sentimentos não apenas nos infl uenciam, como ainda se propagam para além de nós, interagindo com outras mentes.

É novamente André Luiz quem informa a respeito, em seu livro Mecanismos da Mediunidade, capítulos XI e XII:

A mente é ao mesmo tempo uma estação receptora e transmissora de ondas mentoeletromagnéticas [...] que mantem interligados todos aqueles, sejam encarnados ou desencarnados, que pensam e sentem no mesmo padrão vibratório... cada Espírito gera em si mesmo inimaginável potencial de forças mentoeletromagnéticas, exteriorizando nessa corrente psíquica seus recursos e valores [...]

Na mesma obra, em seus capítulos V e VI, André Luiz ainda elucida que, como se estabelece um circuito elétrico, ou seja, circulação de energia entre corpos (sintonia = paridade de frequência), desde que tenham características similares como por exemplo duas bolas de metal (afi nidade), assim também acontece em relação a um circuito mental, que permite a interação de pensamentos e de sentimentos entre mentes que sejam afi ns (amor = amor, ódio = ódio). Os circuitos mentais se estabelecem mediante agentes de indução (pensamentos e sentimentos).

Nesse sentido é que entendemos a referência de O Livro dos Médiuns, de que “todos são mais ou menos médiuns”.

Relatos interessantes da literatura espírita revelam o mecanismo intrínseco dos circuitos mentais, como o caso de Cláudio Nogueira (em Sexo e Destino), a vivência de auto-obsessãodo escritor (em Libertação, cap. XI), a tragédia da licantropia (em Libertação, cap. V), o caso de Pedro e Camilo (em No Mundo Maior, capitulos 3 a 5, de André Luiz) e o sofrimento de Margarida (em Libertação, cap, XI).

Nas últimas décadas, várias pesquisas têm surgido como tentativas para se entender como a mente “conversa” com

o corpo físico, haja vista o Modelo de Penrose e Hameroff, segundo o qual a atuação da mente sobre as células se faria nos microtúbulos do citoplasma celular, partindo da observação de que na doença de Alzheimer, esses microtúbulos se mostram completamente desorganizados. Os microtúbulos se estruturam constituindo outra formação, o centríolo, sobre o qual se referia André Luiz em Evolução em dois Mundos, cap. VII, já em 1958:

[...] centro celular ou centríolo, onde se faz a junção das forças físicas e espirituais em que o impulso mental, de natureza eletromagnética, opera o movimento dos cromossomos [...]

Sobre o importante papel das emoções em nossa vida, a que se refere a Dra. Candace Pert, já citada, igualmente temos o pioneirismo de André Luiz (1958), também em “Evolução em dois Mundos”, cap. XIII, em que lemos:

[...] a partícula de pensamento... é passiva perante o sentimento que lhe dá forma e natureza para o bem ou para o mal [...]

Cada vez mais somos levados a admitir que vivemos imersos em um mundo de interações energéticas. O cientista Evans Pert (fi lho da Dra. Candace) conseguiu estabelecer uma correta transposição matemática entre as frequências da luz das cores do arco-íris e as frequências das notas musicais, ao que chamou de “acordes emocionais” (fá = vermelho, sol = laranja, lá = amarelo, si bemol = verde, si = outro tom de verde, do = azul, ré = índigo e fá = violeta). A Dra. Candace lembrou-se de que essa sequência de cores é a mesma dos chacras, a partir do básico até o coronário. Concluiu ela que:

Música, palavras faladas, cores do arco-íris, ondas cerebrais e moléculas da emoção podem todas ressoar juntas.

Em Biologia da Crença, Bruce Lipton declara:Concentrar meus estudos na biologia da membrana celular foi uma mudança de foco fascinante para mim [...] me faz passar de cientista agnóstico a místico e a acreditar que a vida eterna está muito além do corpo [...] O Controle de nossa vida não depende de sorte [...], mas sim de nós mesmos [...] deixamos de ser meras vítimas de nossos genes para nos tornarmos senhores de nosso destino!

Mais uma vez, André Luiz se antecipa a esses novos conhecimentos da ciência, ao esclarecer, em Evolução em dois Mundos, cap. VII, 1958:

[...] o homem pode, através dos bióforos ou unidades de força psicossomática que atuam no citoplasma, projetar sobre as células e consequentemente sobre o corpo, os estados da mente.

Ao lembrar que “a fartura começa no grão”, podemos concluir que a psicosfera de toda a humanidade e consequentemente do planeta em que vivemos, vai depender da psicosfera de cada um de nós!

Emmanuel, em seu livro Roteiro, nos alerta para o fato de que é sobre nós, embora espíritos ainda endividados e sofridos, que as Entidades Espirituais estão construindo os alicerces da nova humanidade.

Uma “receita de bolo” para a aquisição de boa psicosfera pessoal é o exercício no bem através do trabalho meritório.

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19Órgão divulgador do Núcleo de EstudosEspíritas “Amor e Esperança”

Politeísmo, em grego, signifi ca muitos deuses.O homem tem em sua essência a centelha divina. Desde

os tempos mais remotos, a Humanidade procura algo que justifi que a existência do Universo, ainda que de maneira intuitiva.

Este sentido latente fez com que o homem procurasse sempre atribuir os fenômenos que lhe eram desconhecidos a algo ou alguém.

Através dos séculos cultuou a Natureza, conferindo-lhe um caráter divino.

Vieram o culto aos deuses romanos e gregos e o sacrifício dos animais. Muitas religiões principalmente as da antiguidade, eram politeístas. Ressalta-se o judaísmo, que sempre se pautou na crença em um deus único.

Conforme explicação de Kardec, em nota à questão 668, a palavra “deus” não tinha a conotação de hoje. Era uma qualifi cação genérica que se dava a todo ser existente fora das condições da Humanidade.

Com a evolução, no decorrer dos tempos e, consequentemente, com o desenvolvimento da inteligência, o homem, como ser pensante, descortinou o véu que lhe obscurecia o entendimento. Através da Ciência identifi cou que os fenômenos são regidos por leis próprias, emanadas de uma Inteligência Superior, desmistifi cando-lhes o caráter

sobrenatural.Com o discernimento, o homem aclarou suas concepções

sobre a existência, percebendo que atrás daquela força inteligente que movia o Universo, comprovada pela Ciência, deveria haver outra força superior, a regê-la; que, para dirigir o Universo e homens ainda tão imperfeitos, Deus teria que estar acima de todos os defeitos e vicissitudes humanas.

Deus é eterno, infi nito, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom. Mas, será que já conseguimos compreender isso de forma exata? Absolutamente não, pois “há coisas que estão acima da inteligência do homem mais inteligente”. (LE - questão 13)

Assim, também, ainda há no mundo contemporâneo criaturas que continuam neste estágio evolutivo do pensamento religioso – a prática do politeísmo.

Como espíritos eternos e em evolução, chegará o momento em que teremos a completa compreensão de que o único louvor, sacrifício e demonstração de amor a Deus consiste apenas em servir ao próximo.

MariaBibliografi a: KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. 84. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2003.Imagem: http://4.bp.blogspot.com/-h4zGb6ILzaA/TyP-AzxjJ9I/

AAAAAAAAAJI/9YDsdymXB6A/s1600/Louvor+a+Deus.jp

O Livro dos Espíritos - Questão 667: Por que razão, não obstante ser falsa, a crença politeísta é uma das mais antigas e espalhadas?“A concepção de um Deus único não poderia existir no homem, senão como resultado do desenvolvimento de suas ideias. Incapaz, pela sua ignorância, de conceber um ser imaterial, sem forma determinada, atuando sobre a matéria, conferiu-Lhe o homem atributos da natureza corpórea, isto é, uma forma e um aspecto e, desde então,tudo o que parecia ultrapassar os limites da inteligência comum era, para ele, uma divindade. Tudo o que não compreendia devia ser obra de uma potência sobrenatural. Daí a crer em tantas potências distintas quantos os efeitos que observava, não havia mais que um passo. Em todos os tempos, porém, houve homens instruídos, que compreenderam ser impossível a existência desses poderes múltiplos a governarem o mundo, sem uma direção superior, e que, em consequência, se elevaram à concepção de um Deus único.”

Kardec em Estudokardec em estudo

PoliteísmoPoliteísmo

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HOSPITAL DO FOGO SELVAGEM

PEDE AJUDA!

O Hospital do Fogo Selvagem de Uberaba – MG, que atende a portadores do Pênfigo (Fogo Selvagem) e também a 150 crianças, precisa de doações para comprar: os remédios Calcort e Psorex pomada (podem ser genéricos); materiais de limpeza (sabão em barra Ypê amarelo para os doentes e sabão em pó para limpeza em geral); fraldas descartáveis tamanho G infantil; Mucilon; lenços umedecidos e álcool gel 70%.PPEDDEE AAJJUUDDAA!! limlimpezpezpezaa ea eem ggm gm geraeral);l);; frfrfraldalda asas s desdesdesdescarcarc távtáveiseis tatamanmannhoho ho G iGpppp ggggg );););

Caso queira fazer doações em dinheiro, o depósito pode ser feito em nome do LAR DA CARIDADE - CNPJ 25.440.835/0001-93, através dos seguintes bancos:

• Bradesco – agência 0264-0 – c/c 14572-6• Banco Itaú – agência 0321 – c/c 00859-1• Banco do Brasil – agência 3278-6 – c/c 3724-9

Maiores informações: Telefone (34) 3318-2900 – E-mail: [email protected]

Em O Livro dos Médiuns, de Kardec, q. 252, lemos:As imperfeições morais dão acesso aos espíritos obsessores e o meio mais seguro de nos livrarmos deles é atrair os bons pela prática do bem.

Que tal nos lembramos da poesia de Clarice Lispector?

Um amigo me chamou para cuidar da dor dele... Guardei a minha no bolso e fui...

Irvênia Prada

Bibliografi a: EMMANUEL. Psicografado por Francisco Cândido Xavier. Roteiro. Rio de Janeiro: FEB, [s.d.].KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. Tradução de Guillon Ribeiro. 60. ed. São Paulo: FEB, 1993.

LIPTON, Bruce. A Biologia da Crença. São Paulo: Butterfl y Editora, [s.d.].LUIZ, André. Psicografado por Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira. Evolução em dois mundos. Rio de Janeiro: FEB, [s.d.].______. Psicografado por Francisco Cândido Xavier. Libertação. 12. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1986.______. Psicografado por Francisco Cândido Xavier. Mecanismos da mediunidade. 26. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2010.______. Psicografado por Francisco Cândido Xavier. No Mundo Maior. 12. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1984.______. Psicografado por Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira. Sexo e Destino. 14. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1989.PERT, Candace. Conexão mente – corpo – espírito para o seu bem-estar. São Paulo: Barany Editora, [s.d.].

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