chapa 2

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Sindipetro Litoral Paulista ELEIÇÃO EM ABRIL 9 a 27 nas plataformas 16 a 27 em Caraguá 23 a 27 demais locais (ativos, aposentados e pensionistas) MANDATO DE 2012 A 2015 Vamos resolver a eleição no primeiro turno e preparar desde já a campanha salarial de setembro A chapa 2 tem 14 trabalha- dores da ativa e 18 aposenta- dos, juntando a renovação com a experiência. A proposta é re- ativar o sindicalismo de base, que sempre praticamos. Infelizmente, na atual ges- tão, essa prática foi abando- nada pela coordenação e seus seguidores. Descontentes com isso, os sindicalistas autên- ticos, comprometidos com a luta, formaram a chapa 2, para resgatar os ideais da categoria. O conselho fiscal terá mais seis diretores. A reforma estatutária de 26 de outubro de 2011, que au- mentou o número de dias da eleição, oficializou também o segundo turno, previsto para maio. Para evitar o segundo tur- no, entre os dias 5 e 25 daquele mês, a chapa mais votada pre- cisa ter 50% mais um dos votos válidos. Os vencedores assumi- rão em 1º de junho. A chapa 2 pede a sua con- fiança para iniciar imediata- mente, nos primeiros dias de junho, a organização das bases para a grande campanha sala- rial que teremos neste ano. Nossa categoria está há 17 anos sem aumento real. Nesse tempo todo, tivemos apenas reajustes conforme a inflação e abonos não incorporados aos salários, pelo menor índice gover- namental (IPCA). A defasagem dos últimos 17 anos chega a 40%. Para piorar, o grupo do atual coordenador abandonou o sindi- calismo de base. E, por isso, a dissi- dência formou a chapa 2. • Dói • Em suas mãos Sem aumento 17 anos, a defasagem chega a 40% Vote pelo retorno do sindicalismo de base Três chapas concorrem ao pleito de abril. Votarão 3.870 associados, sendo 2.215 aposentados e pensionistas, mais 1.655 da ativa, com tempo de sindicalização superior a seis meses, conforme o estatuto. Ontem e hoje. Na foto maior, a união e a solidariedade, entre 1978 e 1985, quando recuperamos 25% dos salários. A foto menor mostra uma direção distante da base, que não consegue mobilizar os trabalhadores, não avança nas negociações e acumula perdas Nunca desista. Lute! Nunca desista. Lute!

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Publicação da Chapa 2, no Sindipetro Litoral Paulista. Coordenador: Rivaldo Ramos. Redação: Paulo Passos MTb 12646 SP. Projeto gráfico e diagramação: Renato Cássio cassiobueno.com.br

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Sindipetro Litoral PaulistaELEição Em abriL9 a 27 nas plataformas16 a 27 em Caraguá

23 a 27demais locais(ativos, aposentados e pensionistas)

M a n d a t o d e 2 0 1 2 a 2 0 1 5

Vamos resolver a eleição no primeiro turno e preparar desde já a campanha salarial de setembro

A chapa 2 tem 14 trabalha-dores da ativa e 18 aposenta-dos, juntando a renovação com a experiência. A proposta é re-ativar o sindicalismo de base, que sempre praticamos.

Infelizmente, na atual ges-tão, essa prática foi abando-nada pela coordenação e seus seguidores. Descontentes com isso, os sindicalistas autên-ticos, comprometidos com a luta, formaram a chapa 2, para resgatar os ideais da categoria. O conselho fiscal terá mais seis diretores.

A reforma estatutária de 26

de outubro de 2011, que au-mentou o número de dias da eleição, oficializou também o segundo turno, previsto para maio.

Para evitar o segundo tur-no, entre os dias 5 e 25 daquele mês, a chapa mais votada pre-cisa ter 50% mais um dos votos válidos. Os vencedores assumi-rão em 1º de junho.

A chapa 2 pede a sua con-fiança para iniciar imediata-mente, nos primeiros dias de junho, a organização das bases para a grande campanha sala-rial que teremos neste ano.

Nossa categoria está há 17 anos sem aumento real. Nesse tempo todo, tivemos apenas reajustes conforme a inflação e abonos não incorporados aos salários, pelo menor índice gover-namental (IPCA).

A defasagem dos últimos 17 anos chega a 40%. Para piorar, o grupo do atual coordenador abandonou o sindi-calismo de base. E, por isso, a dissi-dência formou a chapa 2.

• Dói

• Em suas mãos

Sem aumento há 17 anos, a defasagem chega a 40%

Vote pelo retorno dosindicalismo de base

Três chapas concorrem ao pleito de abril. Votarão 3.870

associados, sendo 2.215

aposentados e pensionistas,

mais 1.655 da ativa, com

tempo de sindicalização

superior a seis meses, conforme o

estatuto.

Ontem e hoje. Na foto maior, a união e a solidariedade, entre 1978 e 1985, quando recuperamos 25% dos salários. A foto menor mostra uma direção distante da base, que não consegue

mobilizar os trabalhadores, não avança nas negociações e acumula perdas

Nunca desista.

Lute!

Nunca desista.

Lute!

pÁGINA 2• mARÇO 2012

Nossa pensionista Elizabeth Galodi Di Lorenzo publicou carta, no jornal A Tribuna, de 27 de março, que reproduzi-mos aqui, com sua autorização:

AMS e atendimento‘Quero deixar registrado que a AMS, terceirizada da Pe-

trobrás, se negou a atender minha mãe, pensionista dessa estatal. Ela tem 93 anos e perdeu um neto agora em feverei-ro, ficando em depressão profunda. Só chorava e não saia do quarto. Reportei-me à AMS e eles me indicaram duas saí-das: médico particular ou policlínica. A Policlínica a aten-deu com muita atenção’.

• Vergonha

Reclamação nojornal A Tribuna

• Ams

• ‘Bd’, o bom

Insegurança

Expediente

• Salários

Plano de saúdecaindo no ralo

Petros 2 é muitopior que o ‘ppv’

Acidente fatalmancha RPBC

Petrobras neoliberal

‘Assistência multidisciplinar de saúde’. O nome é bonito, mas as cláusulas da ‘ams’ apresentadas pela direção da Petro-bras não valem nada. Deixam a assistência mais complicada.

A cláusula 57, por exemplo, obriga os empregados admiti-dos a partir de 1º de janeiro de 2010 a esperarem dez anos para ter pleno direito à assistência.

As novidades também obrigam o trabalhador a procurar a Justiça para ter atendimento ‘Homecare’ em casos de doenças graves. E o que dizer dos remédios caros não liberados?

O plano de saúde ‘ams’, que foi uma conquista importante, corre risco de ser privatizado, com apoio da Fup. E isso a cate-goria não pode admitir de jeito nenhum.

Um dos maiores absurdos do nosso fundo de pensão, o segundo maior do Bra-sil, foi a criação do plano Petros 2, bem pior que o extinto ‘ppv’ (plano Petrobras vida).

O plano atual foi criado no gover-no Lula, em 2005, com apoio da FUP. É um plano misto de contribuição definida (cd). Você sabe quanto paga, mas não sabe quanto receberá.

Bom é o benefício definido (bd), que os empregados anteriores a 2002 recebem. Quando a Petrobras era menor, e menos lucrativa, dava a seus funcionários um dos melhores planos do Brasil.

O ‘bd’ corrigia as aposentadorias e pen-sões no mesmo índice do salário da ativa. Como isso ficou no passado, só nos resta uma saída: organização e mobilização. Só assim teremos um futuro melhor.

Redução de efetivos, cortes de custos, descumprimento das normas de seguran-ça, desmantelamento das brigadas de in-cêndio, subnotificação de ocorrências e outros absurdos.

Essas são algumas causas dos seguidos acidentes de trabalho nas refinarias, plata-formas e terminais da Petrobras. Em 2 de março, na RPBC, morreu maçariqueiro da NM Engenharia Hilton Márcio Evo Filho.

Isso tem que acabar. A vida do traba-lhador é prioridade. Se a empresa e a em-preiteira tivessem adotado normas rígidas de segurança, o acidente não teria ocorri-do.

E ainda disseram que o trabalhador foi socorrido, mas não resistiu. Mentira. De-moraram mais de duas horas para localizar o corpo, soterrado com três toneladas de sucatas.

Desde 1997, a Petrobras mudou sua política salarial. Aumentou consideravelmente os salários

dos altos cargos. E rebaixou o pagamen-to dos trabalhadores.

Um dos exemplos mais gritantes ocor-reu em 2010, quando a diretoria da em-presa teve 29% de aumento. E a catego-ria, míseros 4,49%, conforme o IPCA.

Esse índice, escolhido para corrigir os salários dos ativos e proventos dos apo-sentados, é o mais manipulado de todos. Temos que acabar com sua utilização.

De FHC a Lula, a política é a mesma. Não mudou nada. Nosso maior desafio será quebrar a sequência dessa absurda política, que só beneficia os acionistas e achata os salários dos trabalhadores.

De Fernando Henrique Cardoso a Lula, a política neoliberal nada mudou na Petrobras, sempre em benefícios dos acionistas e em prejuízo dos trabalhadores

Demoraram mais de duas horas para localizar o corpo do

maçariqueiro

Publicação da Chapa 2, no Sindipetro Litoral Paulista. Coordenador: Rivaldo Ramos. Redação: Paulo Passos MTb 12646 SP. Projeto gráfico e diagramação: Renato Cássio cassiobueno.com.br . Impressão: Diário do Litoral (13) 3226-2051. 6 mil exemplares.

pÁGINA 3• mARÇO 2012

Na guerra, ‘fogo amigo’ é quando o soldado mata por engano o próprio aliado. No sindicalismo, também existe isso. É quando o di-rigente faz o jogo da empresa. Em outra palavra, o pelego.

Há dois tipos de pelego. Aquele que nunca trabalha na organização da categoria para nunca acontecer

nada. O outro é aquele que sempre arruma um jeitinho para aprovar a proposta da empresa.

Ambos vivem de conchavos com a direção da empresa. É pre-ciso banir da categoria petroleira alguns dirigentes com esse perfil. Essa gente não aprendeu porque não quis.

A Petrobras insiste no re-trocesso também na questão do benzeno e da consequente apo-sentadoria especial. Ela quer empurrar goela abaixo o tal de ‘nível de ação’.

A legislação brasileira e o acordo do benzeno definem que a exposição é qualitativa e não

quantitativa. Em outras pala-vras: o trabalhador está exposto ao produto ou não.

Essa história de ‘quantitati-vo’, ‘nível de ação’ e ‘limite de tolerância’ não tem nada a ver. É, isto sim, um grave retroces-so para prejudicar mais ainda o trabalhador exposto ao veneno.

• Me engana • Nível de ação?

Fogo amigo Benzeno é benzeno

• Nacional

Vote chapa 2A empresa nos divide com discriminação. Precisamosde mais união e solidariedade.

Fup ou FNP, eis a questãoA confiança mútua entre sindicalistas

locais e nacionais é fundamental para as nossas lutas, manutenção dos direi-

tos e novas conquistas. Nesse sentido, temos uma

história que muitos nos orgulha.Mas hoje, infelizmente, a Federação Única dos

Petroleiros (Fup) é aliada fiel da direção da em-presa. É sindicalismo de cúpula e chapa branca.

A chapa 2 defende a renovação da Fren-te Nacional dos Petroleiros. Nesta eleição, a Fup está disfarçada. Ela conta com apoio da ‘gerentada’.

A Fup, infelizmente, se tornou um braço sindical da empresa e do governo federal para desvirtuar as lutas da categoria

Só com a unidade da categoria poderá haver avanço, como mostra esta foto, de passeata na década de 1980

pÁGINA 4• mARÇO 2012

• Só guErrEIro

Nossa chapa é boa de luta

Chapa 2 é integração de ativos do ‘adm’ e turno, além de aposentados e uma pensionista

• Ativos • • Ativos • • Ativos • • Ativos • • Ativos • • Ativos • • Ativos • • Ativos •

• • AposentAdos • • AposentAdos • • AposentAdos • • AposentAdos • • AposentAdos • •

Alcimar Pereira

Luiz Carlos Gonçalves

Armando Munford

Manoel Vieira

Antônio Carlos Spósito

Paulo Santos Silva

Waldir Pereira

Jair Serra

Arcídio Martins

Carlos Alberto Torero

José Gonçalves

Neusa Martire

Mizael Francisco

José Viana

Valdir Lopes (Tedep)

Eduardo Jenner Fábio Venâncio Narciso FlorentinoJosé Carlos Ribeiro Ivanildo Teixeira

pÁGINA 5• mARÇO 2012

• Só guErrEIro

Diretoriacolegiada

Vem para mudar, sem interferências partidárias

VotE chApA 2 A empresa nos divide com discriminação.

Precisamos de mais união e solidariedade.

• Ativos • • Ativos • • Ativos • • Ativos • • Ativos • • Ativos • • Ativos • • Ativos • • • AdministrAção • •

• • Conselho fisCAl • •

• • AposentAdos • • AposentAdos • • AposentAdos • • AposentAdos • • AposentAdos • •

Odair Gonçalves (Tedep)

João Cravo

Benedito Elói (Tedep)

Edson Blum Flávio Bartolotto

Maurício Ramos Argemiro Antunes Sérgio Guimarães

Antônio Cabral Lucas de Paula Antônio Carlos

Antônio Alves dos Santos

Kleber Mateus

Edmir Caldeira

Paulo Bruno

Antônio Fernandes

Maísa de Jesus José Grego

pÁGINA 6• mARÇO 2012

• Nosso programa •

Aumento real dos salários pelo fim dasdiscriminações

Plataformade lutas

Aqui estão alguns pontos que a chapa 2 defende com unhas e dentes

Enquanto a empresa acumula altos lucros, a categoria continua com salários rebaixados. Nos acordos

coletivos, a Petrobrás, com apoio da Fup, usa e abusa de propostas divisionistas.

Apresenta valores indiretos para apro-var acordos prejudiciais à categoria. Ora são níveis, ora são abonos, ora são benefí-cios para os aposentados.

Nos oito anos de governo FHC, tive-mos perdas de aproximadamente 30%. Nos oito anos de governo Lula, a perda foi

de 10%. E a correção inflacionária é sem-pre pelo IPCA.

Esse índice é o menor do governo e o mais manipulado, usado para achatar salá-rios e benefícios. A empresa teve aumento no lucro líquido superior a 400%. Mas, para os trabalhadores, o aumento real foi zero.

A prioridade da chapa 2, assim que tomar posse, será lutar por aumento real. Assim, garantiremos o presente e o futuro dos trabalhadores ativos e aposentados.

Em 1997, a Petrobrás colocou suas ações no mer-cado internacional. A partir daí, os acionistas pas-saram a ser a prioridade da direção da empresa. Ela discrimina para nos dividir.

Essa prática começou no governo FHC, em 1995, e continuou no governo Lula. A política de pessoal priorizou a redução dos encargos com os trabalhado-res ativos, aposentados e pensionistas.

Usa níveis e abonos nos acordos coletivos para tentar legalizar discriminações. A promoção geral de níveis no acordo coletivo não passa de um aumento disfarçado de salários.

Com isso, a Petrobrás discrimina os futuros apo-sentados e pensionistas. Agora, passou a usar os abo-nos com a mesma finalidade: não conceder aumento para os ativos e descriminar os inativos.

A direção da empresa tenta desvincular os bene-fícios da Petros dos salários da ativa para burlar o artigo 41. Usa a FUP como correia de transmissão para ludibriar os desinformados.

A chapa 2, quando for empossada na direção, mo-bilizará os trabalhadores da ativa, com apoio do fun-do de greve. E dará especial atenção aos aposentados e pensionistas, para acabar com a discriminação e priorizar a categoria.

Greve de 1991 mostrou que vida de petroleiro é sempre lutando

Vicentão continua na luta e apoia a chapa 2

A recente greve em Caraguá e nas plataformas foi vitoriosa, mostrando que vale a pena lutar

pÁGINA 7• mARÇO 2012

Fim do calotenas pensionistas

recuperação dosdireitos perdidos

Fim da nefasta terceirização

outras lutas

reativar o petros ‘bd’

Isonomia por uniãode novos e antigos

A Petros continua passando o calote nas pensio-nistas, não cumprindo o artigo 32 do regulamento básico. Obriga as pensionistas dos petroleiros (ati-vos e inativos) entrarem na justiça.

A chapa 2 lutará contra essa espera de anos e anos para as viúvas receberem seus direitos. Vamos nos organizar para resolver tudo na negociação com pressão.

A Petrobrás criou a RMNR, um verdadeiro roubo ao bolso dos petroleiros. Seu pagamento prejudica o pessoal da ativa e os aposentados na média de 30% a menos nos salários e benefícios.

Como a diretoria do sindicato não força a empre-sa a pagá-la corretamente, os companheiros têm ido em massa, à Justiça, buscando seus direitos.

Nossa meta é buscar, no acordo coletivo, a inte-gração da RMNR ao salário. E sua forma de paga-mento correta, a fim de que o aumento seja real e verdadeiro para todos da ativa, aposentados e pen-sionistas.

Além dos compromis-sos acima, estaremos nas lutas nacionais dos traba-lhadores, como na defesa da Petrobrás, do mono-pólio do petróleo, sempre praticando o sindicalismo de base para organizar a categoria.

A manutenção tem sido o setor mais ameaçado na RPBC. Diversos setores e oficinas estão abandonados. Na mecânica, vários colegas foram convidados a procu-rar outras unidades e estados.

A finalidade é priorizar contratos com empresas terceirizadas que têm acordos políticos com a direção da Petrobrás e com o governo. Contratos polpudos e ma-nutenção sucateada.

Isso sempre acaba resultando na ex-ploração da mão-de-obra terceirizada, calotes em salários e em FGTS, aciden-tes e, claro, ‘caixas dois’ para campa-nhas eleitorais.

Já há serviços desse tipo na manuten-ção das bombas de várias unidades. Outro exemplo é a falta de funcionários novos no laboratório. E também a diminuição das amostras retiradas no processo.

Todos os petroleiros, ao se aposentar, têm direito ao benefício definido (bd), corrigido pelo salário da ativa, conforme o artigo 41 do plano Petros.

Desde 2002, com o fe-chamento do plano ‘bd’, os novos trabalhadores ficaram sem opção. Sim-plesmente não tem mais o benefício definido.

Estamos com ação ju-dicial para reabrir o plano, mas o ideal é que a cate-goria lute contra mais esta injustiça, absurdamente defendida pela Fup. A cha-pa 2 organizará essa luta, depois de empossada.

Na ativa, há diferença entre trabalhadores novos e antigos (planos Petros e ‘pp 2’), Petrobrás e Trans-petro. Nos inativos, também: pré 70, 78-79 e, agora, repactuados ou não.

Os direitos devem ser iguais para todos. A cha-pa 2 lutará sempre pela igualdade e pede seu apoio para acabar com a divisão descabida imposta pela empresa.

Foto da RPBC, crédito e le-genda:A fazer...

pÁGINA 8• mARÇO 2012

Nestes três anos, a ca-tegoria não avançou. Mas uma coisa boa aconteceu. Os companheiros das plata-formas e de Caraguá fizeram uma greve vitoriosa de 23 dias, sem demissões e com união.

Todos esses companhei-ros são novos de Petrobras.

E fizeram a luta sem adesão do restante da categoria, por falta de empenho da coorde-nação sindical.

Mas o exemplo de luta e de união ficou registrado como um feito heroico. Pa-rabéns aos companheiros. A chapa 2 reconhece o valor dessa vitória.

• com luta

Novos de Caraguá e plataformas vencem

• três anos

• Aposentados

Sindipetro estacionou

Envelheceré privilégio

O que se vê é somente muito conchavo com a empresa. São reuniões mensais com o RH, em vez de reuniões com a categoria. Uma vergonha. A chapa 2 vem para resgatar o ver-dadeiro sindicalismo petroleiro.

Mais do que nunca, a empresa vem prio-rizando a capitalização, buscando recursos e lucros, sem pensar nos trabalhadores. E isso requer um contato maior do sindicato com companheiros e companheiras de todas as uni-dades da Petrobras.

Na prática, o sindicato parou. Vem come-tendo falhas na organização e mobilização da categoria para as campanhas salariais. Com isso, não conquistamos mais nada e sequer mantemos os direitos coletivos. O que tem é muito blablablá.

A diretoria vem acendendo uma vela para diretores e gerentes da empresa. E uma para os trabalhadores. Isso não dá certo. Não é possí-vel servir a dois senhores. Ou o sindicato está com os trabalhadores ou está com a empresa.

No Brasil, uma grande parcela de ‘mais velhos’ é res-ponsável pelo suporte econômico das famílias. São apo-sentados ou pensionistas que conseguem fazer filhos e até netos estudarem.

Eles têm satisfação de ver os descendentes se encaixa-rem com mais possibilidades no difícil mercado de traba-lho. E mostram que velhice não é doença. Só fica velho quem é selecionado pela vida.

Na nossa categoria, não é diferente. Os trabalhadores e trabalhadoras aposentados, assim como as pensionistas, são pessoas importantes, conscientes e zelosas de seus in-teresses.

Entre os interesses, com certeza, estão suas famílias e seu sindicato, que acaba sendo sua segunda casa. Por isso, sabem muito bem em quem votar nesta eleição de abril.

A chapa 2 é união, solidariedade e transparência.

Estamos há três anos

sem trabalho da diretoria

do sindicato nas bases

Nos últimos anos, coordenação do sindicato passou mais tempo brigando com os companheiros de diretoria e da base do que lutando por melhores salários

Muitos, desta foto, se não morreram, ainda estão na luta sindical

Garra dos companheiros de Caraguá leva a chapa 2 a ter em seu plano de trabalho uma estrutura para organização. E eleição de dois delegados sindicais para facilitar a luta na região.