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Programa de Gestão | CHAPA 2 Autonomia e Diferença Nelson Pretto e Angelo Serpa Eleições UFBA 2014 Programa de Gestão Nelson Pretto – Reitor Angelo Serpa – Vice-reitor Chapa 2 Autonomia e Diferença Página 1 de 22

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Programa de Gestão | CHAPA 2 Autonomia e Diferença Nelson Pretto e Angelo Serpa

Eleições UFBA 2014

Programa de GestãoNelson Pretto – Reitor

Angelo Serpa – Vice-reitorChapa 2 Autonomia e Diferença

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Programa de Gestão | CHAPA 2 Autonomia e Diferença Nelson Pretto e Angelo Serpa

Eleições UFBA 2014

TÓPICOS

Princípios da gestão.................................................3

Concepção de Universidade..............................4

(Re)afirmação da Autonomia.............................5

Detalhamento das propostas.................................7

A cultura como fator estruturante...................7

Arte, Esporte e Lazer como fenômenos

culturais.................................................................7

Fortalecer unidades, consolidar programas e

garantir cursos......................................................8

Melhoria de infraestrutura................................8

Plano Diretor, mobilidade e qualificação das

intervenções.........................................................9

Um olhar ampliado sobre a Segurança............9

Política de gestão proativa e dialógica.........10

Expansão da UFBA com qualidade social.....10

Política de financiamento................................11

Orçamento Participativo..................................11

Transparência e controle social......................12

Política de informação e comunicação..........12

Política de apoio a eventos acadêmicos e

culturais...............................................................13

Valorização dos estudantes e servidores

públicos................................................................13

Formação permanente de servidores

técnico-administrativos e técnico-artísticos 14

Acolhimento dos novos servidores................14

Saúde dos Trabalhadores e Qualidade de

Vida.......................................................................15

Política Estudantil..............................................15

Ensino de Graduação........................................16

Bacharelados Interdisciplinares (BI)..............16

Educação a Distância.........................................17

Pós-graduação, Pesquisa e Inovação.............17

Concurso público e terceirização...................18

Compromisso com a memória e a

preservação do acervo histórico....................18

Diálogo comunitário.........................................19

Integração com as demais instituições

públicas de ensino e pesquisa do Estado da

Bahia.....................................................................19

Os candidatos..........................................................21

Nelson Pretto – Reitor......................................21

Angelo Serpa – Vice Reitor..............................22

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Eleições UFBA 2014

PRINCÍPIOS DA GESTÃO

No simbólico dia 2 de julho, a nossa

Universidade comemora seu aniversário. Neste

ano de 2014, o maior presente que ela pode

receber está em nossas mãos. Trata-se do

desafio político de votar para Reitor, combinando responsabilidade acadêmica

com referência social. É hora de avaliarmos as experiências gestoras da

Universidade, refletirmos criticamente sobre o papel da UFBA nos cenários baiano

e brasileiro e apontarmos propostas políticas e administrativas para o próximo

quadriênio. Com esses propósitos, docentes, servidores técnico-administrativos e

estudantes de graduação e pós-graduação indicaram, como alternativa para iniciar

um novo ciclo de gestão, as candidaturas dos professores que têm uma história de

coerência: Nelson Pretto e Angelo Serpa.Nesse cenário de reconhecimento do

papel histórico da nossa Universidade, iniciamos mais uma campanha para a

Reitoria e Vice-reitoria da UFBA, tomando os princípios como inspiração e

compromisso e as propostas, como desafios estratégicos.

Os princípios da democracia universitária – transparência como controle social e

participação coletiva – inscrevem-se, como inspiração e compromisso, em uma

caminhada universitária socialmente referenciada. Já as propostas resultam de um

diálogo com o fazer das pró-reitorias, das direções de unidades e dos movimentos

sindical e estudantil. Uma busca permanente, que considera a excelência

acadêmica de modo consoante com a produção e a socialização do conhecimento

científico, tecnológico e cultural.

Assumimos a dimensão do coletivo como algo orgânico à nossa vida e que terá

que ser a marca da nossa gestão. A participação da comunidade será amplificada

também pelo exaustivo uso das redes tecnológicas de informação e comunicação,

que estarão, portanto, a serviço da intensificação do diálogo interno e externo, da

simplificação e da agilidade dos processos administrativos e avaliativos, com o

objetivo de qualificar nossa vida profissional, tornando-a menos exaustiva, bem

como para atender às finalidades de apoio à qualificação das atividades de Ensino,

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Pesquisa e Extensão, constituindo-se em um elemento estruturante da democracia

na Universidade.

Não podemos deixar de compreender, como aliás foi a gênese da nossa UFBA,

que as culturas e as artes se constituem na amálgama da existência humana e,

portanto, também elas precisam reaparecer no interior da Universidade, e na sua

relação com o mundo, como estruturantes das produções científicas e

tecnológicas.

Tudo isto precisamos fazer. Contudo, sem perder a necessária e fundamental

preocupação com a nossa memória, que nos possibilitará, aprendendo com o

passado, viver o presente com dignidade e projetar o futuro.

Com estes propósitos, apresentamos nosso programa de gestão, que foi e

continuará sendo construído com base em eixos estruturantes, que servirão de

leito para o nosso percurso, na campanha e na gestão.

A chapa Autonomia e Diferença participa desta eleição buscando representar

um projeto de Universidade baseado na dialogia e na proatividade, que

constituem o par dialético fundante da gestão. Por isso, convocamos todos e todas

para que entrem em campo, participando, com razão e emoção, de um capítulo

histórico da nossa vida universitária.

CONCEPÇÃO DE UNIVERSIDADEA Universidade é reconhecida pela sua importância e como espaço privilegiado

para a produção de culturas e conhecimentos; precisa, portanto, garantir uma

aprofundada e ampla formação profissional aos jovens. A maioria absoluta dos

estudantes que ingressam na Universidade se concentra apenas no ensino, sem

experiências em pesquisa e extensão. É obrigação da Universidade garantir a

qualidade dos serviços públicos que oferece. Mas, além disso, a passagem do

estudante pela Universidade pode e deve representar um período de riqueza

cultural e de troca de experiências para toda a vida. Tornar a Universidade um

lugar de encontros, de acolhimentos, que proporcione e produza culturas,

depende da nossa própria comunidade e a Reitoria deve ser, nesse cenário, um

polo político e catalisador, a permitir e garantir essa ambientação.

A cultura é a amálgama fundamental que articula o fazer dos seres humanos e,

como tal, precisa ser fortalecida, em sua própria natureza e como elemento

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fundamental e básico da produção de ciência e tecnologia. Arte, cultura e ciência,

no caso da UFBA, exigem um olhar mais atento, para que seja feito um resgate

histórico e sua consequente atualização.

Intensificar a relação da Universidade com a cidade, com a vida da cidade, é

mais do que necessário, pois é preciso pensar essa relação como essencial para se

prospectar (e sonhar) o futuro de ambas.

(RE)AFIRMAÇÃO DA AUTONOMIAA autonomia universitária não pode se limitar à retórica. A autonomia deve ser

garantida em sua amplitude e, ao mesmo tempo, nas relações amiúde, existentes

no interior da Universidade.

Garantiremos, portanto, a democracia universitária com transparência, controle

social e participação coletiva. Nossa democracia precisa de atenção e vigilância

permanentes, para garantir que tod@s tenham direito à manifestação e que as

decisões coletivas sejam respeitadas. Governaremos com as decisões da maioria e

com devido respeito às minorias. Por isso, nossa chapa 2 carrega o nome

“Autonomia e Diferença”. Aqui, a diferença não é apenas um recurso de campanha

e sim uma dimensão fundamental na vida universitária. Nosso propósito é

construir uma equipe gestora com qualificação técnica, que se oriente por

princípios democráticos e respeito às decisões soberanas das instâncias internas

da UFBA. No plano federal, não transigiremos na defesa da autoaplicação do

Artigo 207 da Constituição brasileira, que garante a autonomia das universidades

públicas.

As políticas públicas educacionais e de ciência e tecnologia, que incluem as

instituições de ensino superior brasileiras, estão, cada vez mais, centradas em

projetos de adesão, em detrimento do financiamento público orçamentário e, com

isso, as universidades veem-se obrigadas a trabalhar a partir de metas

estabelecidas externamente, ferindo, mais uma vez, a sua plena autonomia.

É importante observar em cada detalhe onde a autonomia está sendo

ameaçada como, por exemplo, nos requerimentos mais inocentes, nos

atendimentos mais comuns, nas situações mais previsíveis, não permitindo que a

burocracia se constitua em um paredão contra a autonomia. Por isso, a autonomia

requer desburocratização, descentralização e transparência no trato dos assuntos

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e processos universitários.

Os rigores externos, presentes nos excessos das agências de financiamento e

nas publicações de “excelência”, comparecem também como atentados à

autonomia do pesquisador, e temos de enfrentá-los, com tranquilidade e

determinação.

Dessa forma, é fundamental considerar a construção cotidiana da autonomia

através de ações políticas e administrativas concretas. Assim procedendo,

estaremos afinados historicamente com o movimento sindical, que acena, há

décadas, com a defesa da autonomia universitária, como demonstra a luta dos

sindicatos de professores e servidores técnico-administrativos, bem como a ação

dos estudantes.

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DETALHAMENTO DAS PROPOSTAS

A CULTURA COMO FATOR ESTRUTURANTEAs culturas e as artes constituem-se na amálgama da existência humana e,

portanto, também elas precisam reaparecer no interior da Universidade e na sua

relação com o mundo, como estruturantes das produções científicas e

tecnológicas. Foi com base nesta premissa que nossa Universidade foi criada e

assim se consolidou. Fortaleceremos a área de Artes, entendendo-a como a mola

propulsora do desenvolvimento humano. É também pelas artes e pela cultura que

nosso diálogo com a sociedade se torna mais intenso. Para tal, precisamos

fortalecer a presença dos técnico-artísticos da Universidade, ampliando e

consolidando o nosso corpo permanente em teatro, dança e música, através da

implantação de espaços adequados para pesquisas e apresentações, junto a

infraestrutura tecnológica que viabilize o registro, a guarda (memória) e a

divulgação das produções da UFBA. Especificamente, precisamos fortalecer a

nossa Orquestra Sinfônica, bem como os inúmeros coletivos que são nossos:

Madrigal, Grupo de Percussão, GIMBA, Cia. de Teatro da UFBA, Grupo de Dança

Contemporânea (GDC), dentre outros.

ARTE, ESPORTE E LAZER COMO FENÔMENOS CULTURAISCompreendemos o esporte, bem como o jogo, a dança, a luta e atividades de

ginástica, como possibilidades da cultura corporal de movimento, e as artes, como

manifestações de ética e estética, que envolvem diferentes linguagens. Para seu

exercício mais intenso, fortaleceremos a infraestrutura necessária para que estas

atividades possam ser realizadas de forma ampla, articulando toda a comunidade

universitária. Serão (re)qualificados os espaços e equipamentos universitários,

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reconhecendo-se o Centro de Esporte (e dando continuidade a seu projeto de

reestruturação), o Teatro, o Museu, a Residência e o Restaurante como centros de

convivência lúdica, cultural e política, de formação e cidadania.

FORTALECER UNIDADES, CONSOLIDAR PROGRAMAS E GARANTIR CURSOS

Fortalecer as unidades da UFBA implica respeitar as tendências acadêmicas e

reconhecer as demandas específicas dos diversos campi. Especialmente no

Campus Anísio Teixeira (CAT), em Vitória da Conquista, ampliar a oferta de cursos

em áreas diversas e melhorar a infraestrutura acadêmica e administrativa são

tarefas fundamentais na continuidade do compromisso da UFBA com os territórios

da Bahia. Consolidar e ampliar os programas de pós-graduação e os cursos de

graduação bem como qualificar a histórica e socialmente relevante experiência da

Creche UFBA são desafios permanentes. No campo das relações internacionais,

importa atualizar o conjunto dos convênios de cooperação com universidades

estrangeiras e centros de pesquisa, dedicando especial atenção às experiências

formativas, na perspectiva latino-americana. Dar visibilidade aos convênios e

projetos de cooperação internacional para toda a comunidade da UFBA, bem como

fora dela, com especial atenção à Educação a Distância (EAD) e aos Bacharelados

Interdiscplinares.

MELHORIA DE INFRAESTRUTURACondições de trabalho, carreira e melhoria de infraestrutura, tecnologia,

transporte interno, de alimentação e segurança são dimensões fundantes para

produzir e socializar os conhecimentos científicos e culturais. Será agilizada a

elaboração e a conclusão do Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI),

considerando a importância estratégica das Tecnologias da Informação (TI) na

estruturação e no funcionamento da Universidade, assim como enfatizada a

melhoria das condições de estudo e trabalho dos professores,

técnico-administrativos, técnico-artísticos e estudantes. Com a conclusão do

inventário de infraestrutura, materiais e equipamentos das unidades acadêmicas,

administrativas e residenciais, poderão ser atendidas as atividades acadêmicas dos

cursos (graduação, pós-graduação, presencial e à distância) - com ênfase nos

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noturnos, em função da atual precariedade - e as demais atividades de formação

que precisam acontecer em todos os espaços da UFBA. Propomos ainda viabilizar

infraestrutura cicloviária, implantar paraciclos e banheiros equipados com

chuveiros, em áreas estratégicas. Ao mesmo tempo, necessário se faz dialogar

com a administração da cidade para se repensar a velocidade no entorno da

Universidade, como aliás já vem acontecendo em diversas cidades do mundo.

Complementarmente, para o Vale do Canela, iniciar estudos para religar o campus

do baixo Canela.

PLANO DIRETOR, MOBILIDADE E QUALIFICAÇÃO DAS INTERVENÇÕES

O Plano Diretor de Desenvolvimento Físico e Ambiental (PDDFAm) da UFBA foi

aprovado em 2009 e precisa ser reavaliado. Abriremos um imediato diálogo com a

comunidade, associado à discussão da política de expansão e seu encaminhamento

nos Conselhos Superiores. Pretendemos implantar um plano de mobilidade

intercampi e intracampi para a Universidade, que considere, de um lado, a

necessária ampliação do Buzufba, que passará a atender a todos os segmentos, e

que deverá aumentar sua capacidade de atendimento.

UM OLHAR AMPLIADO SOBRE A SEGURANÇASem que esquecer que a maior violência em nossa sociedade é a profunda

desigualdade que faz com que uma boa parcela da população viva em condições

subumanas, esta sim violenta e geradora de mais violência, a nossa política de

segurança deve se relacionar com propostas mais abrangentes, como a defesa do

fortalecimento das atividades em todos os campi, não apenas atividades de

Ensino, mas também atividades de Pesquisa e Extensão, funcionando plenamente

nos três turnos. Acreditamos que a ocupação plena de nossos campi, nos três

turnos, é um dos antídotos para a questão da (in)segurança em nossa

Universidade. Retomaremos a discussão sobre a implantação da guarda

universitária, com controle da comunidade acadêmica sobre as suas práticas. Esta

guarda estará equipada com bicicletas, motos, veículos, equipamentos de

comunicação e vigilância (em áreas públicas e com total respeito à privacidade das

pessoas), de forma a poder exercer plenamente o seu trabalho de proteção da

vida e do patrimônio. Por outro lado, a Universidade estabelecerá um intenso

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diálogo com os governos, municipal e estadual, fortalecendo ações preventivas

que garantam a segurança ao redor dos campi e contribuam para a articulação de

políticas de integração e maior inserção da UFBA nas coletividades de seu entorno.

POLÍTICA DE GESTÃO PROATIVA E DIALÓGICAA escolha da equipe gestora da Universidade, sob o comando do Reitor e do

Vice-reitor, se dará a partir de critérios técnicos e de compromisso com as bases

programáticas publicizadas durante a campanha. Montaremos uma equipe coesa,

resgatando o fazer articulado de Reitor e Vice-reitor, na liderança do conjunto de

pró-reitorias, superintendentes e demais dirigentes, para, ao lado dos diretores

das unidades, desenvolver uma política proativa e dialógica com governos e

sociedade.

Importa consolidar institucionalmente experiências setoriais, a exemplo do

CEAO, em sintonia com os desafios gerais da política de autonomia e diferença do

programa da gestão. Para tanto, realizaremos sob a direção do CONSUNI, fóruns

de planejamento estratégico, pelo qual serão promovidos estudos e experiências

com a nova equipe gestora, buscando descentralizar e agilizar o serviço público

universitário, consoante com a autonomia e o respeito à legislação vigente.

EXPANSÃO DA UFBA COM QUALIDADE SOCIALA oferta de vagas na educação superior é uma reivindicação histórica do povo

brasileiro e um desafio permanente dos governos e universidades. Defendemos a

ampliação de vagas, com critérios públicos pensados e discutidos com a

comunidade intramuros (docentes, servidores técnico-administrativos e

estudantes) e com toda a sociedade, materializados no Plano Diretor de

Desenvolvimento Físico e Ambiental (PDDFAm) da UFBA, aprovado em 2009, o

qual deverá ser avaliado e revisto coletivamente e com a necessária publicidade. A

expansão física da UFBA deve levar também em consideração o ambiente e a

relação com a cidade, com seu entorno imediato, envolvendo as questões ligadas à

mobilidade, hoje infelizmente centrada no automóvel e que, em última instância,

vem sacrificando árvores, áreas de convivência e espaços verdes de nossos campi,

não só como importantes espaços públicos da comunidade universitária, mas

também para toda a população da cidade. A criação e a implantação de novos

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campi (Camaçari, Subúrbio Ferroviário e Chapada Diamantina), conforme definido

no PDI 2012/2016, precisa considerar a plenitude do fazer universitário bem como

a indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão e compromisso social.

POLÍTICA DE FINANCIAMENTOA comunidade universitária deve lutar por financiamento à altura de suas

demandas e necessidades de expansão. Entendendo a Reitoria como uma

liderança político-institucional, importa defender a Universidade como instituição

de Estado e lutar pelo financiamento público permanente, com a definição de

prioridades, em diversas instâncias: unidades, órgãos especializados e conselhos

superiores. A defesa dos 10% do PIB e a afirmação de recursos públicos para a

educação, assim como o empenho que a sociedade tem feito para garantir verbas

do pré-sal para a educação pública, se constituem em desafios políticos e

institucionais estratégicos para a valorização das universidades públicas.

ORÇAMENTO PARTICIPATIVOO orçamento participativo não pode se constituir em álibi ou mera retórica para

ocultar decisões verticais, mas se insere em um contexto maior, de mais

transparência e controle social no cotidiano da universidade, como exercício

efetivo da autonomia universitária. Orçamento participativo significa, neste

sentido, garantia de uma democracia substantiva, que priorize a efetiva presença

da comunidade, previamente informada e formada, para a tomada de decisões

sobre as políticas e seus recursos. Isso implica também o fortalecimento do poder

colegiado na UFBA, com a garantia de legitimidade e representatividade nas

discussões, especialmente importantes para a participação da comunidade

universitária no âmbito das decisões relativas aos investimentos e à definição de

prioridades na execução do orçamento. É claro que isso depende também da luta

política e ativa da Reitoria, especialmente junto ao governo federal, por uma

dotação orçamentária que garanta Ensino, Pesquisa e Extensão de caráter público

e de qualidade, hoje submetida à lógica restrita de editais de captação de

recursos.

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TRANSPARÊNCIA E CONTROLE SOCIALVamos ampliar a divulgação, nas páginas oficiais da UFBA e órgãos de controle

público, dos atos, atas e recursos, com vistas a realizar periodicamente a prestação

de contas aos diversos segmentos da comunidade e aumentar a participação no

cotidiano da gestão da Universidade. Procederemos à transmissão via web das

reuniões dos Conselhos Superiores e disponibilização pública das atas de todas as

reuniões, de forma indexada e em formato livre, com dados abertos para viabilizar

a leitura dos mesmos por máquinas, de forma a permitir sua análise acurada.

Fortaleceremos o trabalho da Ouvidoria da UFBA, dotando-a de infraestrutura

adequada, para que atue com critérios públicos e independência.

POLÍTICA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃOA UFBA carece de uma política de comunicação, tanto interna quanto externa.

São muitas as ações e as pesquisas de qualidade realizadas na Universidade,

embora não sejam socializadas no interior da própria Universidade. Definiremos

uma agenda universitária institucional, com a necessária ampliação da

comunicação com a sociedade. Faremos um exaustivo uso das redes tecnológicas

de informação e comunicação, com a revisão dos mecanismos de informação

intramuros e a edificação de uma política de difusão dos conhecimentos

acadêmico e culturais. A TV UFBA será fortalecida, acrescida da implantação de

rádio universitária e da retomada da busca da outorga de canais abertos, de rádio

e televisão, para a Universidade. Retomaremos a articulação com as demais

Instituições públicas do Estado para a cooperação, seja na produção ou na

veiculação de materiais. Articularemos com a Faculdade de Comunicação, o

Instituto de Letras, a Escola de Belas Artes e o Instituto de Matemática, dentre

outros, a produção de um jornal institucional, de circulação regular (impresso e

digital), bem como uma revista cultural semestral produzida pela EDUFBA.

Repensaremos, com ampla participação da comunidade, o Sistema Editorial

Universitário em uma perspectiva mais ampla, que inclua a gestão coordenada de

Informação e Comunicação, abrangendo as vertentes Informação (editora

universitária, sistema de bibliotecas, revistas acadêmicas, dentre outros) e

Comunicação interna e externa (TV e Rádios universitárias, jornal universitário,

boletins, congressos, exposições, dentre outros).

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POLÍTICA DE APOIO A EVENTOS ACADÊMICOS E CULTURAISA passagem do estudante pela Universidade pode e deve representar um

período de riqueza cultural, de profissionalização e troca de experiências para

toda a vida. Em vista disso, serão fundamentais: o apoio substantivo a eventos

acadêmicos locais, nacionais e internacionais e a realização periódica de debates

sobre temas contemporâneos, como meios de valorização das diferentes

linguagens culturais e das novas tendências científicas e tecnológicas. Nossa

cidade, carente de espaços para manifestações culturais e artísticas, poderá

usufruir mais dos equipamentos da UFBA, pela essência pública que a

Universidade representa para a cidade. Será implantado um sistema de registro e

de divulgação global dos eventos realizados pela UFBA, como forma de viabilizar a

integração de todos os eventos e pessoas, dando, com isso, mais consistência à sua

proposição e realização. A partir de uma ação conjunta com a STI, propomos

implantar um sistema de transmissão on-line de todos os eventos que acontecem

na UFBA, com o registro dos mesmos para o banco de memória audiovisual da

universidade. Em articulação com a FACOM/Agência de notícias C&T, pretendemos

intensificar a cobertura de todos os eventos acadêmicos e culturais que tenham

vinculação com a vida universitária.

VALORIZAÇÃO DOS ESTUDANTES E SERVIDORES PÚBLICOSOs movimentos sindical e estudantil acenam, há décadas, com a defesa da

autonomia universitária, como demonstra a luta histórica do ANDES, da FASUBRA

e da UNE. Reafirmar essa luta em termos concretos é o que queremos, através do

diálogo com os movimentos sociais, em especial o docente, o

técnico-administrativo, o técnico-artístico e o estudantil, respeitando sua

autonomia e demandas específicas. Para viabilizar a negociação permanente entre

a administração central e esses movimentos, proporemos ao CONSUNI a

instalação de uma Comissão Permanente de Diálogo, envolvendo as

representações dos três segmentos e a administração central da UFBA, com vistas

a antecipar cenários, articular programas e ações com as demais Instituições

públicas de ensino superior, mas, sobretudo, compreender, e atualizar as pautas

internas da UFBA, mantendo a perspectiva de uma atitude responsiva.

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FORMAÇÃO PERMANENTE DE SERVIDORES TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS E TÉCNICO-ARTÍSTICOS

Os estudos e a luta dos servidores técnico-administrativos e artísticos revelam a

importância da formação continuada para qualificarmos o servidor e o serviço

público, nos diferentes e especializados setores da Universidade, inclusive como

forma de viabilizar a permanência do servidor na UFBA. A partir das experiências já

em curso, ampliaremos a oferta de ações em Educação básica e superior

(graduação e pós), sendo uma das alternativas, a ser discutida nos primeiros dias

da gestão, a criação da Escola de Desenvolvimento do Servidor, que cuide não só

da formação mas também se constitua num espaço de criação de redes de pessoas

para o enfrentamento dos desafios profissionais e pessoais dos

técnico-administrativos e técnico-artísticos. Esta rede também deve se estabelecer

envolvendo outras universidades e órgãos de governo que tenham experiências

similares, para o compartilhamento de experiências e a promoção de ações

conjuntas. A melhoria da qualidade do serviço público que a UFBA oferece para as

comunidades interna e externa deve buscar, portanto, a articulação entre política

de formação e plano de carreira (salário e trabalho). A maior qualificação dos

servidores técnico-administrativos, associada ao plano de desburocratização dos

processos administrativos e da intensificação dos processos digitais, levará a uma

maior profissionalização dos setores, com especial atenção para os órgãos

colegiados, que poderão, assim, se debruçar mais atentamente aos debates

conceituais e políticos, fazendo com isso avançar a democracia interna na

Universidade.

ACOLHIMENTO DOS NOVOS SERVIDORESPropomos implantar um projeto de acolhimento dos novos servidores da

universidade (docentes, técnico-administrativos e artísticos) durante o período de

estágio probatório, através de um programa de aprendizagem e cooperação,

gestado de maneira coletiva, com participação das diversas unidades e setores da

Universidade. Este programa deverá ter uma estrutura curricular aberta,

possibilitando um leque variado de atividades e produções, inserindo

efetivamente cada novo servidor na comunidade da UFBA.

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SAÚDE DOS TRABALHADORES E QUALIDADE DE VIDACondições de trabalho, carreira e melhoria da infraestrutura, tecnologia,

transporte interno, alimentação e segurança são dimensões de base para o

exercício indissociável de ensino-pesquisa-extensão com compromisso social. É

imprescindível implantar imediatamente uma política de análise das condições

ergonômicas e de conforto ambiental e práticas corporais, levando em

consideração o conhecimento produzido em Arquitetura, Medicina Preventiva,

Educação Física, Fisioterapia, Fonoaudiologia, dentre outras unidades, de modo a

melhorar as condições cotidianas de trabalho e qualidade de vida de

trabalhador@s da UFBA. Vamos implementar um diálogo permanente com os

servidores da UFBA para compor uma Comissão de Saúde do Trabalhador, visando

examinar, por exemplo, as condições de trabalho dos hospitais, inclusive quanto à

questão da insalubridade. É necessário, ainda, articular, com o Programa de

Pós-Graduação em Saúde, Ambiente e Trabalho da Faculdade de Medicina, a

implementação de uma política de qualificação do trabalho na UFBA, bem como

intensificar as discussões com a comunidade, no sentido de fortalecer o Sistema

Universitário de Saúde, com uma presença forte do Serviço Médico Rubens Brasil e

do CETAD, e assegurar e ampliar o campo de prática dos hospitais universitários

aos diversos cursos da área de saúde.

POLÍTICA ESTUDANTILAs políticas de apoio aos estudantes universitários passaram por dois

importantes e históricos momentos. Num primeiro, a perspectiva de assistência

prevalecia. Com as cotas sociais e raciais e a ampliação do acesso às universidades,

passamos a considerar como fundamental a implementação de políticas de

permanência. Apoio os estudantes é um direito de cada um e cada uma e uma

obrigação do Estado, portanto, da Universidade. Assim, a assistência e a

permanência serão agora acrescidas, em nossa gestão, de uma política de

empoderamento do estudante da UFBA. Iniciaremos a implantação de

equipamentos e infraestrutura, para que cada Residência se transforme, além de

lugar de repouso, em um espaço rico para produção de conhecimentos, cultura e

lazer com teatros e/ou auditórios, salas de leituras e bibliotecas, laboratórios

multimídia, viabilizando a produção, tudo gestado de forma colegiada pelos

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próprios estudantes.

ENSINO DE GRADUAÇÃOO Ensino de Graduação terá especial atenção da gestão, em função da sua

importância na formação da juventude que por ele adentra a Universidade. Uma

política de acolhimento será implantada, não centrada em eventos, mas num

processo contínuo de recebimento do estudante, de conhecimento das estruturas

da Instituição, das normas e dos direitos de cada um e cada uma. A avaliação dos

processos formativos, em todos os níveis, é premente na contemporaneidade,

uma vez que a presença de tecnologias de informação e comunicação tem trazido

desafios enormes para o cotidiano das universidades. Os currículos de graduação

precisam, portanto, ser revistos e, para tal, a administração central dará o suporte

necessário, em articulação com a Faculdade de Educação e Fórum das

Licenciaturas, para que isto se dê de maneira célere, sem, no entanto, desrespeitar

os tempos necessários à maturação das transformações.

BACHARELADOS INTERDISCIPLINARES (BI)Os Bacharelados Interdiciplinares (BI) foram instituídos no bojo do Programa de

Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI),

no ano de 2007. Temos hoje uma nova unidade, o IHAC, responsável pela oferta de

quatro BI (Artes, Ciência e Tecnologia, Humanidade e Saúde). É necessário assumir

efetivamente os BI como cursos da Universidade. Assim, para consolidar e

operacionalizar esta premissa e este desafio, são necessárias medidas de curto,

médio e longo prazos, visando garantir a continuidade dos cursos, através da

constituição de estruturas transversais de diálogo e encaminhamento de questões

entre os colegiados dos BI e dos demais cursos da Universidade, bem como para

gerar processos migratórios BI-demais cursos, desde que atendidos determinados

requisitos de mérito, previstos nos currículos, e o enfrentamento da questão da

disponibilidade de infraestrutura para os cursos de BI, buscando-se adequar as

condições infraestruturais oferecidas às especificidades desses cursos. É

necessário, ainda, articular de forma consistente a relação do IHAC com as demais

unidades da UFBA, implantando um fórum interdepartamental para acompanhar

os bacharelados na sua inteireza.

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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIAA Educação a Distância tem se constituído em especial oportunidade para a

ampliação do acesso ao ensino superior e a qualificação dos trabalhadores. Não

permitindo que a qualidade seja descuidada, promoveremos uma avaliação da

nossa Licenciatura em Matemática e intensificaremos nossa presença na

Universidade Aberta do Brasil – UAB, buscando a oferta de outros cursos, sempre

ligados aos seus colegiados e departamentos de origem. A Superintendência de

Educação a Distância é responsável pela articulação das experiências e por

oferecer suporte ao desenvolvimento e à realização dos cursos, e estimulará e

apoiará a produção de materiais didáticos (impressos, digitais, textuais,

audiovisuais e multimídia), em articulação com a EDUFBA, tanto para os cursos a

distância como para os presenciais. Especial atenção se dará à questão do

licenciamento dos materiais produzidos pela Universidade e à formação do corpo

docente, com foco na realização da educação on-line: com alta interatividade e

ações colaborativas que ampliem a produção e a difusão do conhecimento na

UFBA.

PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA E INOVAÇÃOO Ensino de Pós-graduação, a Pesquisa e a Inovação são vitais para a existência

de uma Universidade. A produção de conhecimento e sua consequente divulgação

precisam ser estimuladas na Universidade e, nesse particular, temos que buscar

fortalecer todos os grupos de pesquisa existentes, e não somente aqueles já

consolidados. Precisamos de uma postura altiva em relação às agências de

financiamento, que terminam ditando as regras e, com isso, ferindo a nossa

autonomia de decidir o que e como pesquisar. O fortalecimento dos nossos

programas de pós-graduação se dará a partir de um concreto apoio, no sentido de

sua consolidação, internacionalização e atuação em rede. Os Mestrados

Profissionais consolidam-se no país, já com 585 cursos em todo o Brasil. Na UFBA,

ainda temos uma tímida presença, com apenas 10 cursos, e isso precisa ser

criteriosamente ampliado. Articulado a política editorial da UFBA, será implantado

na EDUFBA o Núcleo de Periódicos Científicos, de maneira a viabilizar o apoio a

todas as revistas produzidas na Universidade e, com isso, melhorar sua

classificação no Sistema Qualis.

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CONCURSO PÚBLICO E TERCEIRIZAÇÃONão podemos aceitar a política de desmanche do serviço público, com a

eliminação de importantes postos do quadro de pessoal e a consequente

terceirização desenfreada que estamos vivenciando nas universidades. O

fortalecimento das estruturas colegiadas de decisão da Universidade, como

princípio basilar de nossa gestão, permite pensar na questão do controle social da

Universidade sobre todos os assuntos de interesse da comunidade universitária,

incluindo os trabalhadores terceirizados. Acreditamos que a Universidade deve

exercer sua autonomia também nessa questão, priorizando o concurso público,

como modo de ingresso no serviço público. Na estrutura em curso, reconhecemos

o papel dos trabalhadores que atuam em serviços de vital importância para a

Universidade, como limpeza, portaria e segurança patrimonial, e por isso os

valorizaremos, exigindo respeito às condições dignas e adequadas de trabalho. A

Universidade deve exercer, portanto, como instituição pública contratante,

controle social efetivo sobre a ação dessas empresas e respeito às relações

trabalhistas, de acordo com a legislação. Assumimos também o compromisso de

problematizar a questão da terceirização em instâncias externas à universidade,

exercendo o papel político que cabe ao reitorado, de modo a favorecer a reflexão

sobre a humanização das relações trabalhistas na Universidade.

COMPROMISSO COM A MEMÓRIA E A PRESERVAÇÃO DO ACERVO HISTÓRICO.

A UFBA possui um acervo fundamental para a nossa sociedade se conhecer

melhor. O resgate das práticas de preservação da memória e do acervo histórico é

parte relevante do papel da administração central. Serão valorizados e

fortalecidos o sistema de bibliotecas, arquivos e memoriais, assim como se

estimulará essa conduta no cotidiano do Ensino, da Pesquisa e da Extensão, com

vistas à recuperação do passado, ao registro do presente e ao pleno acesso ao

futuro. O fortalecimento do Sistema Universitário de Museus, órgão estruturante,

se dará a partir da consolidação de uma política de Museus, Arquivos e Memórias,

com a criação do Museu de Imagem e Som da UFBA, local de guarda e registro da

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vida passada e presente da nossa Universidade. Pretendemos também implantar

um Centro de Memória e Preservação da UFBA, voltado para a preservação do

patrimônio arquitetônico, dos bens móveis, obras de arte e documentos

importantes da Universidade. Possuímos edifícios modernos, que marcaram a

história da cidade e outros que reverberaram nacionalmente por ocasião de sua

construção, os quais precisam ser preservados. Daremos continuidade na gestão

de tombamento pelo IPHAN e às ações preservacionistas da própria UFBA, a

exemplo do bem-sucedido tombamento da Faculdade de Medicina, de edificações

como a Escola de Belas Artes, a Escola de Teatro e o Palácio da Reitoria, dentre

outras.

DIÁLOGO COMUNITÁRIOÉ tempo de serem resgatadas experiências como o Ufba em Campo, de modo a

criar canais efetivos e ampliados de participação da sociedade, recuperando o

sentido da Extensão universitária, para além da prática assistencialista e da lógica

incrementalista, e buscando a construção de um saber comuniversitário.

As Atividades Curriculares em Comunidade e Sociedade (ACCS), hoje tornadas

disciplinas optativas e incorporadas aos currículos dos cursos, terminaram

sofrendo certo engessamento institucional, e o resgate de experiências

transversais de extensão, como o Ufba em Campo, também visa a oxigenar o

universo das ACCS, diversificando as possibilidades de articulação entre

universidade e comunidade e abrindo um processo continuado e participativo de

avaliação das experiências de Extensão desenvolvidas pela UFBA.

INTEGRAÇÃO COM AS DEMAIS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS DE ENSINO E PESQUISA DO ESTADO DA BAHIA

Vamos estreitar planejamentos, ações e avaliações de gestão universitária com

as universidades públicas (federais e estaduais), centros de pesquisa e institutos

federais da Bahia, preservando a autonomia e as instâncias deliberativas de cada

instituição, otimizando programas e verbas públicas, com o intento de imprimir

qualidade social ao fazer científico, tecnológico e cultural. Propomos, ainda,

resgatar a histórica experiência do PINE-Bahia (Programa de Integração das

Universidades do Nordeste - Bahia), na busca de um compartilhamento de

infraestrutura, soluções tecnológicas e práticas de Ensino, Pesquisa e Extensão.

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OS CANDIDATOS

NELSON PRETTO REITOR–

Professor Associado IV da Faculdade de Educação da

UFBA, Doutor em Comunicação pela Universidade de

São Paulo (1994), Licenciado em Física (1977) e Mestre

em Educação (1985), ambos pela UFBA. Bolsista do

CNPq (nível 1B). Foi diretor da Faculdade de Educação,

em conjunto com Mary Arapiraca, de 2000 a 2008.

Realizou pós-doutorado no Theory, Culture and Society

Centre, da Universidade Trent, Nottingham/Inglaterra

(2008/2009) e no Centre for Cultural Studies, na Goldsmiths College/Universidade

de Londres/Inglaterra (1998/1999). Secretário Regional/Bahia da Sociedade

Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Membro da Academia de Ciências da

Bahia. Titular do Conselho de Cultura do Estado da Bahia, de 2007 a 2011. Editor

da Revista Entreideias: educação, cultura e sociedade. Membro da diretoria

colegiada do Sindicato dos Professores no Estado da Bahia – SINPRO (1979/1981).

Coordenador de Estudos e Análises do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas

Educacionais do Ministério da Educação (INEP, 1986/1987). Superintendente de

Projetos Especiais da Fundação Nacional de Rádio e TV Educativa (FUNTEVÊ,

1987/1989). Assessor do Reitor da UFBA (1994/1996), período no qual coordenou

a implantação da internet na UFBA e no Estado da Bahia. Autor de diversos livros,

capítulos de livros e artigos acadêmicos e com recorrente participação na mídia,

em defesa da Universidade.

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ANGELO SERPA VICE REITOR–

Professor titular de Geografia Humana da UFBA.

Doutor em Planejamento Paisagístico e Ambiental

pela Universitaet Für Bodenkultur Wien (1994), com

pós-doutorado em Estudos de Organização do

Espaço Exterior e Planejamento Urbano-Regional e

Paisagístico na Universidade de São Paulo

(1995-1996) e em Geografia Cultural e Urbana na

Université Paris IV (Sorbonne/2002-2003) e na

Humboldt Universität zu Berlin (2009). É

pesquisador com bolsa de produtividade em

pesquisa do CNPq (nível 1B). Tem experiência em pesquisa, extensão e ensino, nas

áreas de Geografia e de Planejamento, com ênfase em Geografia Urbana,

Geografia Regional e Geografia Cultural, Planejamento Urbano, Planejamento

Regional e Planejamento Paisagístico. Docente permanente dos Programas de

Pós-Graduação em Geografia e Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal

da Bahia, instituição na qual também é Editor responsável pela Revista GeoTextos.

Na UFBA, integra o Conselho Editorial da EDUFBA, desde 2003, e foi Coordenador

do Programa de Pós-Graduação em Geografia, de 2003 a 2007. Autor de diversos

livros e capítulos de livros e escritor de artigos acadêmicos e na mídia.

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Eleição 20 e 21 de maio – A UFBA em suas mãos

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