chamada da meia-noite - janeiro de 2006

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Mateus 25.6 da Meia-Noite www.chamada.com.br JANEIRO DE 2006 • Ano 37 • Nº 1 • R$ 3,50

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Conferindo o Futuro, Mateus 24.1-14 - As Conseqüências do Fracasso Espiritual - Deus Fala Através de Catástrofes - Saudades da nossa selva amazônica - Quando começou o tempo da graça? - O Arrebatamento é uma ilusão?

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Mateus 25.6da Meia-Noite www.chamada.com.br JANEIRO DE 2006 • Ano 37 • Nº 1 • R$ 3,50

Índice4

5

14

17

Prezados Amigos

Conferindo o Futuro -Mateus 24.1-14

Aconselhamento Bíblico• Quando começou

o tempo da graça? - 17

• O Arrebatamento é uma ilusão? - 18

Publicação mensal

Administração e Impressão:Rua Erechim, 978 • Bairro Nonoai90830-000 • Porto Alegre/RS • BrasilFone: (51) 3241-5050 Fax: (51) 3249-7385E-mail: [email protected]

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Preços (em R$):Assinatura anual ................................... 31,50

- semestral ............................ 19,00Exemplar Avulso ..................................... 3,50 Exterior - Assin. anual (Via Aérea) US$ 28.00

Fundador: Dr. Wim Malgo (1922-1992)

Conselho Diretor: Dieter Steiger, Ingo Haake, Markus Steiger, Reinoldo Federolf

Editor e Diretor Responsável: Ingo Haake

Diagramação & Arte: Émerson Hoffmann

INPI nº 040614Registro nº 50 do Cartório Especial

Edições InternacionaisA revista “Chamada da Meia-Noite” é pu-blicada também em espanhol, inglês, ale-mão, italiano, holandês, francês, coreano,húngaro e cingalês.

As opiniões expressas nos artigos assinados são de responsabilidade dos autores.

“Mas, à meia-noite, ouviu-se um grito: Eis o noivo! saí ao seu encontro” (Mt 25.6).

A “Obra Missionária Chamada da Meia-Noite”é uma missão sem fins lucrativos, com o obje-tivo de anunciar a Bíblia inteira como infalívele eterna Palavra de Deus escrita, inspiradapelo Espírito Santo, sendo o guia seguro paraa fé e conduta do cristão. A finalidade da“Obra Missionária Chamada da Meia-Noite” é:

1. chamar pessoas a Cristo em todos os lugares;

2. proclamar a segunda vinda do Senhor Jesus Cristo;

3. preparar cristãos para Sua segunda vinda;4. manter a fé e advertir a respeito de falsas

doutrinas

Todas as atividades da “Obra MissionáriaChamada da Meia-Noite” são mantidas atra-vés de ofertas voluntárias dos que desejamter parte neste ministério.

Chamada da Meia-Noite

www.Chamada.com.br

8As Conseqüências do Fracasso Espiritual

12Deus Fala Através de Catástrofes

Do Nosso Campo Visual• Saudades da nossa selva amazônica - 14

4 Chamada da Meia-Noite, janeiro de 2006

Os votos de Feliz Ano Novo ainda ressoam emseus ouvidos? Tomamos resoluções,estabelecemos novos propósitos, movidos pelodesejo de mudar hábitos e costumes, de buscartransformação na nossa maneira de viver. Masquantas vezes já nos propusemos mudar, e poucotempo depois desistimos por não conseguirmoscumprir o que planejávamos. Muitos gostariam detentar caminhos completamente novos no novoano que se inicia. Mas temos a garantia e o poderda realização?

Será que para nós também tem validade o queestá escrito em Provérbios 16.25: “Há caminhoque parece direito ao homem, mas afinal sãocaminhos de morte”? O caminho de morte é ocaminho largo, o caminho que deixa lugar paranossos próprios planos e desejos: “larga é aporta, e espaçoso o caminho que conduz para aperdição, e são muitos os que entram por ela”(Mt 7.13). E será que as pessoas que andam nocaminho largo conseguem ver que nós, cristãosrenascidos, andamos realmente no caminhoestreito, dirigidos somente pelos planos epropósitos de Deus, em direção à glória eterna?

Como filhos de Deus, quais são os nossosdesejos? Qual é o nosso anseio maior, o quebuscamos e almejamos acima de tudo? Ouçamosa séria advertência: “Ora, aqueles que queremficar ricos caem em tentação, e cilada, e emmuitas concupiscências insensatas eperniciosas, as quais afogam os homens naruína e perdição. Porque o amor ao dinheiro éraiz de todos os males...” (1 Tm 6.9-10a).Falando em amor ao dinheiro, pensamos em Acã,da tribo de Judá, que, por sua ganância, trouxegrande derrota sobre todo o povo de Israel, ou noganancioso Geazi, servo do profeta Eliseu, que foicastigado com a lepra do general sírio Naamã.Paulo escreveu sobre um cooperador seu:“...Demas, tendo amado o presente século, meabandonou e foi para Tessalônica...” (2 Tm4.10). O amor ao dinheiro, a ganância e aavareza, o desejo de possuir cada vez mais nãodeveria ser nosso alvo principal no novo ano queinicia.

Para começarmos o ano com os propósitoscorretos, é de vital importância que estejamosinteriormente livres do fascínio pelos bensmateriais, praticando o que Paulo recomendouaos coríntios: “...os que compram algo, como senada possuíssem; os que usam as coisas domundo, como se não as usassem; porque a

forma presente destemundo está passando” (1Co 7.30b-31, NVI). É umgrande contraste com o que Jesus relatou acercada humanidade madura para o juízo dos temposde Noé e Ló: “O povo vivia comendo, bebendo,casando-se e sendo dado em casamento, até odia em que Noé entrou na arca. Então veio oDilúvio e os destruiu a todos. Aconteceu amesma coisa nos dias de Ló. O povo estavacomendo e bebendo, comprando e vendendo,plantando e construindo. Mas no dia em que Lósaiu de Sodoma, choveu fogo e enxofre do céu eos destruiu a todos” (Lc 17.27-29, NVI).Vivemos os nossos dias descuidadamente,buscando unicamente atender nossasnecessidades e desejos por coisas desta vida, ousomos movidos pela bendita esperança pela voltade Cristo?

Ao começarmos um novo ano, deveríamosnos fazer a pergunta bem pessoal: Quais sãominhas prioridades? O que é o mais importantepara mim? O que toma o primeiro lugar nos meuspensamentos? O que busco antes de tudo?“Consagre ao Senhor tudo o que você faz, e osseus planos serão bem-sucedidos” (Pv 16.3, NVI).Coloquemos nossa vida completa e integralmenteà disposição do Senhor, dizendo-lhe as palavrasque Maria respondeu ao anjo quando soube que oSenhor queria usá-la em Seus planos: “Aqui estáa serva (o servo) do Senhor; que se cumpra emmim conforme a tua palavra” (Lc 1.38). Comoseria bom, quantas bênçãos iríamos usufruir se,no começo deste ano de 2006, cada um de nósse entregasse de corpo e alma Àquele para quemnada é impossível! Cada dia do novo ano debaixoda direção e da graça do Senhor, esse deveria sernosso lema diário. Podemos aprender de Jó, quedepois de todos os sofrimentos por que passou,foi restabelecido pela palavra de Deus econfessou: “Bem sei que tudo podes, e nenhumdos teus planos pode ser frustrado” (Jó 42.2).Jó perdeu tudo e esperava tudo do Senhor – esua espera não foi frustrada!

Feliz Ano Novo com o Senhor Jesus Cristoque em breve virá,

Dieter Steiger

Os futuristas estão divididos: odiscurso do Monte das Oliveiras (oSermão Profético de Jesus – N.R.)já foi parcialmente cumprido? Adiscordância polariza-se neste pon-to: Mateus 24.4-14 descreve carac-terísticas gerais do período da Igre-ja1 ou tão somente dos sete anos daTribulação vindoura?

Esses versículos falam de “guer-ras e rumores de guerras” (v. 6); “fo-mes e terremotos” (v. 7); tribulação,martírio, traição, ódio, falsos profe-tas e corrupção (vv. 9-12).

Apesar daquilo que alguns ensi-nam atualmente, os versículos de 4a 14 só podem ser escatológicos e,por vários motivos, só podem estarse referindo aos acontecimentos daprimeira metade da Tribulação.

As CondiçõesAs condições descritas precisam

ser entendidas como julgamentosdivinos e não como desastres “na-turais”, seguindo o padrão de reve-

lação estabelecido no Velho Testa-mento. Jesus disse que “...tudo isto éo princípio das dores [literalmente,“dores de parto”] (v. 8). No VelhoTestamento a palavra hebraica para“dores de parto” é usada pelos pro-fetas para simbolizar as terríveis ca-lamidades associadas ao Dia do Se-nhor (Is 21.3; Is 26.17-18; Is 66.7;Jr 4.31; Mq 4.10), particularmenteao “tempo da angústia de Jacó” (Jr30.6-7), ao qual Jesus faz referênciaem Mateus 24.21, quando descrevea Grande Tribulação.2

Muitos judeus, nos dias do Se-gundo Templo, esperavam um tem-po de sofrimentos imediatamenteantes do fim. A seita judaica deQumran (os essênios – N.R.) atri-buía a essa angústia “dores, comode parto”.

Igualmente, o judaísmo rabínicocita as “dores de parto (em hebrai-co, chavalim) [relacionadas à vinda]do Messias” como uma série deconvulsões globais que anteciparãoa Era Messiânica. No Talmude, a

lista dessas condições desastrosas(espirituais, morais, políticas, so-ciais e ecológicas – que caracteri-zam “a geração em que virá o Filhode Davi”) em muito se assemelha àlista de Mateus 24.4-14.4

Como o Novo Testamento indi-ca que a Igreja não enfrentará o juí-zo preparado por Deus para o Diado Senhor (1 Ts 5.9; Ap 3.10), osversículos de Mateus não podemestar descrevendo acontecimentosda Era da Igreja.

A SeqüênciaEm segundo lugar, Jesus decla-

rou que esses acontecimentos nãoseriam “o final” do juízo, mas ape-nas “o princípio” (v. 8). As doresiniciais serão seguidas de doresmais intensas, no clímax do parto.Como a Tribulação não virá ime-diatamente após o Arrebatamentoda Igreja, pois seu início está previs-to para o começo da 70ª Semana deDaniel (Dn 9.27), os versículos de

5Chamada da Meia-Noite, janeiro de 2006

R a n d a l l P r i c e

Mateus não podem estar descreven-do acontecimentos da Era da Igreja.

O maior argumento de que es-ses versículos se referem ao con-texto da Tribulação surge na com-paração dos mesmos (vv. 4-14)com os cinco primeiros selos dejuízo em Apocalipse 6 (confira oQuadro 1).

Essas condições paralelas de-monstram que, assim como os selosde Apocalipse 6 são seguidos pelojuízo mais intenso das trombetas edas taças, o “princípio das dores”descrito em Mateus 24.4-14 vemseguido das “dores de parto finais”,mais intensas, descritas em Mateus24.15-26, que culminarão na vindado Messias (vv. 27-31).

Além disso, o próprio Senhor Je-sus fez referência à profecia da 70ªSemana de Daniel: “Quando, pois,virdes o abominável da desolação deque falou o profeta Daniel, no lugarsanto (quem lê, entenda), então, osque estiverem na Judéia fujam para osmontes” (Mt 24.15-16).

Tanto Mateus quanto Marcos(Mc 13.14) apontam o texto de Da-niel para esclarecimento da profeciafeita no Monte das Oliveiras. Con-clui-se que Jesus usa a profecia da 70ªSemana de Daniel como patamar pa-ra os eventos cronológicos apresenta-dos em resposta às perguntas dos dis-cípulos. Isso também acontece na se-ção de juízos do livro do Apocalipse(capítulos 4-19), onde Jesus, o Autorda visão recebida pelo apóstolo João(Ap 1.1), concede-a com divisões es-truturalmente semelhantes à 70ª Se-mana de Daniel.

Colocando os textos lado a lado(veja o Quadro 2), descobrimos queo “princípio das dores” de Mateus24.4-14 se ajusta ao juízo dos selosde Apocalipse 4-6, aonde ambos(1) focalizam eventos terrenos; (2)cabem na primeira metade da 70ªSemana de Daniel (Dn 9.27a); e(3) culminam na profanação doTemplo (o “abominável da desola-ção”) tanto em Mateus 24.15 quan-to em Marcos 13.14, o ponto cen-

tral da 70ª Semana de Daniel (Dn9.27b).

Em seguida, os eventos intensifi-cam-se e conduzem às dores departo finais de Mateus 24.16-26,que (1) identificam-se com Apoca-lipse 7-19, (2) enfocam a dimensãocelestial, e (3) culminam no surgi-mento do “sinal” celestial, queanuncia a vinda do Messias parajulgar o mundo (Mt 24.27-31; Ap19). Esses acontecimentos cabemna segunda metade da 70ª Semanade Daniel (Dn 9.27b), que terminana destruição do desolador doTemplo (“o príncipe, que há de vir”,o Anticristo, Dn 9.26).

Se os versículos de Mateus 24.4-14 predizem sinais da futura Tribu-lação e tratam principalmente dopovo judeu nesse período, seu cum-primento não pode estar no passa-do, especificamente, na queda deJerusalém em 70 d.C. Ao compararos eventos descritos nos versículostorna-se evidente que eles não seidentificam com fatos históricos doprimeiro século.

A passagem descreve guerras en-tre diferentes nações e reinos, nãoapenas entre uma única nação (Ro-ma) e Israel, como aconteceu naPrimeira Revolta do povo judeucontra Roma (66-74 d.C.).

As Escrituras também dizemque muitos se levantarão dizendoser o Cristo (Messias). Mas nãoexiste evidência histórica de alguémque se declarasse messias no pri-meiro século, até Simão Bar-Kokh-ba (135 d.C.), um único indivíduo.6

Esses sinais também não devemser usados pela Igreja “como sinaisdos tempos”, apontando a aproxi-mação da volta do Senhor. Muitoscristãos têm usado o aparente au-mento de terremotos, apostasia naIgreja, e o declínio moral generaliza-do da sociedade como indicadoresde estarmos rapidamente nos aproxi-mando do Arrebatamento e dos últi-

6 Chamada da Meia-Noite, janeiro de 2006

Correlação – Quadro 1Existe um paralelismo entre certos versículos de Mateus 24 e Lucas 21

com versículos no Apocalipse, conforme mostra este quadro.

Condição Evangelhos Apocalipse 6

Falsos messias/profetas Mt 24.5,11 v. 2

Guerras Mt 24.6-7 vv. 2-4

Discórdia internacional Mt 24.7 vv. 3-4

Fomes Mt 24.7 vv. 5-8

Epidemias/Pestilência Lc 21.11 v.8

Perseguição/martírio Mt 24.9 vv. 9-11

Terremotos Mt 24.7 v. 12

Fenômenos cósmicos Lc 21.11 vv. 12-14

Adaptado de “Chronology and Sequential Structure of John’s Revelation” em When the Trum-pet Sounds (Thomas Ice e Timothy J. Demy).

mos dias. Contudo, o Arrebatamen-to não será precedido por sinais; ecomo as dores de parto somente co-meçarão quando Israel entrar no“tempo da angústia de Jacó” (e nãosabemos quanto tempo isso levarádepois do Arrebatamento), devemosusar de cautela ao tentar prever aaproximação de eventos escatológi-cos, baseando-nos na presença des-sas condições na era presente.

Na Era da Igreja, essas condi-ções gerais (apresentadas em 1 Tm4.1-3; 2 Tm 3.1-9; 1 Jo 2.18; 1 Jo4.1-3) servem de alerta quanto a es-tarmos “nos últimos dias”. Mas du-rante a Tribulação, as condiçõesdos versículos 4-14 serão sinais es-pecíficos dos tempos finais, e os ju-deus convertidos poderão localizar-se dentro da 70ª Semana e perseve-rar até o final da Tribulação:“Aquele, porém, que perseverar até ofim, esse será salvo” – literalmente li-berto do cárcere, quando da vindado Messias (v. 13).

Serão esses sinais – especialmenteo acontecimento descrito no versícu-lo 15, “o abominável da desolação” –

que permitirão aos santos da Tribu-lação perseverarem física e espiri-tualmente enquanto esperam a liber-tação prometida para o final da 70ªSemana de Daniel. (Israel My Glory)

Randall Price é escritor e arqueólogo. Ele épresidente de World of the Bible Ministries.

Notas:1. Veja John F. Walvoord, Matthew: Thy King-

dom Come (Chicago: Moody Press, 1974),pp. 182-84.

2. Para estudo adicional veja Randall Price,“Old Testament Tribulation Terms”, emWhen the Trumpet Sounds, ed. Thomas Icee Timothy J. Demy (Eugene, OR: HarvestHouse, 1995), pp. 71-72.

3. David H. Stern, Jewish New Testament Com-mentary (Clarksville, MD: Jewish New Testa-ment Publications, Inc., 1996), pp. 72-73.

4. Thomas Ice, “The Olivet Discourse”, emThe End Times Controversy, ed. Tim LaHa-ye e Thomas Ice (Eugene, OR: HarvestHouse, 2003), pp. 167-170.

7Chamada da Meia-Noite, janeiro de 2006

Correlação – Quadro 2Há correlação entre o discurso do Monte das Oliveiras e a seção de juízos

do livro do Apocalipse (capítulos 4-19) com as divisões estruturais da 70ª Semana de Daniel no Antigo Testamento. Lembre que essa

“semana” profética representa sete anos.

Primeira Metade da Semana

Dn 9.27a Início, dores de parto (foco terreno)

Ap 4-6 Juízo dos selos

Mt 24.4-14; Mc 13.4-13; Lc 21.8-19 Sinais preliminares

Segunda Metade da Semana

Dn 9.27b Eventos principais

Ap 7-13 Juízos das trombetas

Mt 24.15; Mc 13.14-23; Lc 21.20-24 O abominável da desolação

Conclusão da Semana

Dn 9.27b Dores de parto finais (foco celestial)

Ap 14-19 Juízos das taças

Mt 24.29-31; Mc 13.24-27; Lc 21.25-28

A parousia (“presença física”) e oencerramento dos tempos finais

Adaptado de The Desecration and Restoration of the Temple as an Eschatological Motif in theTanach, Jewish Apocaliptic Literature and the New Testament (Randall Price).

A respeito, recomendamos os livros

> O Sermão Profético de Jesus,

> Descomplicando as Profecias de Daniel,

> As Profecias de Daniel –Perspectivas de Futuro e

> Glorioso Retorno – O Final dos Tempos.

Pedidos:0300 789.5152

Mateus 24.4-14 descreve guerras entrediferentes nações e reinos, não apenasentre uma única nação (Roma) e Israel,como aconteceu na Primeira Revolta dopovo judeu contra Roma (66-74 d.C.).

Anos atrás, quando ainda tinhapouco tempo de convertido, eu es-tava obviamente ansioso paraaprender a viver como um cristão, eum crente mais antigo me disse queo segredo para uma vida cristã vito-riosa era confiar inteiramente noSenhor em todos os momentos, co-mo fez Josué.

“Mas, então”, eu perguntei, “e oque acontece se, depois de uma se-mana, eu fraquejar e cair? Isso sig-nifica que perdi a bênção de Deus?Agora, só vou conseguir uma bên-ção de segunda categoria, e não omelhor que Deus tem para mim?”

Do mesmo modo como aconte-ceu comigo, muitos cristãos estãoconfusos a respeito das conseqüên-cias de um fracasso espiritual emseu relacionamento com Deus. Ou,para ser mais claro, eles estão con-fusos sobre o pecado. Eles se per-guntam: “Como posso ter comu-nhão com Deus e ser abençoado, seainda sou pecador e ainda falho?”

Os israelitas enfrentaram o mes-mo dilema. O que significa ter umrelacionamento com Deus atravésde uma aliança que envolve dois as-

pectos: por meio dela Deus prome-te abençoar (Aliança Abraâmica,Gn 12.1-3) e, ao mesmo tempo, es-pera que você demonstre a Ele asua fé, ou então será disciplinadopor sua falta de fé (Aliança Mosai-ca, Êx 20-24)? A resposta é mostra-da na história de Israel.

O livro de Números conta a his-tória da incredulidade e do fracassoda primeira geração de israelitas (li-bertos do Egito no Êxodo). Essageração era composta pelos quevoltaram atrás em Cades-Barnéia emorreram no deserto. Seus filhos, asegunda geração, são os que Josuélevou à vitória.

Mas será que Josué foi semprevitorioso? O livro de Josué nos mos-tra que a estrada que leva à vitória éacidentada, e que aprender a viverpela fé não é fácil. Entretanto, Deusé fiel e cumpre Suas promessas.

Derrota e Vitória em AiA história das batalhas dos israe-

litas em Ai é, na verdade, uma con-tinuação da batalha de Jericó. Jericó

foi um ponto alto na fé que os is-raelitas depositavam no Senhor e naSua operação milagrosa em favordeles. A lição central desse aconte-cimento é que, apesar da desvanta-gem em que Israel se encontrava(Jericó era militarmente forte),Deus lhe deu a vitória, quando opovo confiou nEle e obedeceu àSua Palavra.

O Senhor também havia ordena-do aos israelitas que não tomassemnenhum tesouro de Jericó, porque acidade estava sob maldição (hebrai-co, cherem). Como o Senhor era overdadeiro Conquistador, todos ostesouros deveriam ir para Ele (Jo6.17-19).

Mas, ao ver uma bela capa deSinar, duzentos siclos de prata euma barra de ouro de cinqüenta si-clos, Acã deve ter pensado: “Acer-tei na loteria! O Senhor me aben-çoou com uma aposentadoria antesdo tempo”. Para infelicidade deAcã, apropriar-se das riquezas doSenhor foi um ato de incredulidadee desobediência.

Josué e os outros israelitas nãosabiam o que Acã tinha feito, quan-

8 Chamada da Meia-Noite, janeiro de 2006

Herb Hirt

do atacaram Ai pela primeiravez. Como Ai era uma cidadepequena, em comparação comJericó, os israelitas nem sepreocuparam em enviar oexército inteiro; mandaramapenas alguns milhares de ho-mens. Imagine qual não deveter sido a surpresa deles quan-do foram derrotados.

De início, eles puseram aresponsabilidade no Senhor,dizendo que Ele os haviaabandonado. Mas o Senhornão era infiel. Israel, ou, maisespecificamente, Acã, é quemtinha sido infiel. Quando fo-ram lançadas as sortes Acã foio escolhido, e acabou confes-sando seu pecado. Os tesou-ros roubados foram encontra-dos. Acã e sua família foram ape-drejados até a morte, e todos osseus bens foram queimados. Depoisque a questão do pecado foi tratadae a justiça do Senhor foi satisfeita,Josué escreveu: “O Senhor apagou ofuror da sua ira” (Js 7.26).

O Senhor, então, orientou Israela atacar Ai novamente. Dessa vez,Josué não quis correr nenhum risco.Ele não só levou o exército inteiro,como usou muita estratégia militarpara derrotar os homens de Ai econquistar a cidade. Os habitantesde Ai foram mortos e a cidade in-cendiada; e Israel venceu novamen-te. Assim, a derrota transformou-seem vitória.

Lições Espirituais de AiA experiência dos israelitas em

Jericó e Ai ensina muito sobre a res-ponsabilidade de cada um de nósdiante do Senhor, e sobre as conse-qüências do pecado quando esta-mos em aliança com Ele.

1. As ações de Acã retratam comclareza o processo do pecado. O

próprio Acã confessou o que sentiuquando viu a capa, a prata e o ouro:“Cobicei-os” (Js 7.21). Essa foi umaviolação direta, não só da ordemque o Senhor tinha dado aos israeli-tas em Jericó, mas também do déci-mo mandamento (Êx 20.17). Assimcomo ocorre com todo pecado, ocomportamento de Acã foi um atode incredulidade. Quando pegou ostesouros para si, Acã negou que pu-desse confiar nos cuidados do Se-nhor para com sua vida.

2. O pecado de Acã afetou todaa congregação de Israel. O Senhornão via Israel como um certo nú-mero de indivíduos, mas como umanação com a qual tinha uma alian-ça. Portanto, quando um israelitapecava, toda a comunidade era pu-nida.

Embora nosso relacionamentocom o Senhor, como Igreja, sob aNova Aliança, seja muito diferente,o princípio de que o pecado de umcristão afeta toda a comunidadeainda se aplica. Como disse Pauloaos coríntios: “Um pouco de fermentoleveda a massa toda” (1 Co 5.6). Opecado nunca é apenas uma ques-

tão individual e pessoal. Ele afetatodos os que estão à nossa volta.No caso de Acã, ele afetou toda anação de Israel e acabou provocan-do a morte de sua família inteira.

Uma advertência: precisamos tero cuidado de discernir entre sofrerporque somos cristãos, o que é“normal”, e sofrer por causa do pe-cado. A aparente falta de “vitória”não se deve, necessariamente, aopecado. Se duas escolas cristãs par-ticipam de um jogo de futebol euma delas perde, será que isso sig-nifica que um dos jogadores do ti-me perdedor era um “Acã no acam-pamento”?

Talvez precisemos redefinir oque significa ser vitorioso. Depoisque Paulo se referiu ao sofrimentopor Cristo, ele disse que nós “somosmais que vencedores, por meio daqueleque nos amou” (Rm 8.37). Vencersignifica dominar o pecado no nos-so coração, e não mostrar para todomundo que “chegamos no topo”.

3. Embora o pecado de Acã te-nha trazido conseqüências negativaspara Israel, segundo a Aliança Mo-saica, ele não afetou as promessas

9Chamada da Meia-Noite, janeiro de 2006

Muitos cristãos estão confusos a respeito das conseqüências de um fracasso espiritual em seu relacionamento com Deus. Ou, para ser mais claro,

eles estão confusos sobre o pecado.

que Deus fez a Israel na AliançaAbraâmica.

Assim, o pecado de Acã não cor-tou o relacionamento entre o Se-nhor e Israel. Ao contrário, a disci-plina que Deus aplicou a Israel fazparte do relacionamento. Conformeescreveu o autor de Hebreus, citan-do Provérbios 3.12: “Porque o Se-nhor corrige a quem ama e açoita a to-do filho a quem recebe” (Hb 12.6).

Deus castigou os israelitas com aderrota para ensinar-lhes uma liçãosobre a gravidade do pecado e suasconseqüências, e para que eles pu-dessem ser “um povo santo”. O Se-nhor, como todo bom pai, não seafasta de Seus filhos quando estespecam, mas procura trazê-los devolta ao bom caminho. Portanto, asconseqüências negativas do pecado,embora dolorosas, não são um me-ro castigo. Seu propósito é nos levarao arrependimento e à fé.

Engano e Vitória com os GibeonitasAo contrário do que aconteceu

em Ai, o fracasso dos israelitasdiante dos gibeonitas não foi causa-do tanto por pecado, e sim por ne-gligência.

Os gibeonitas aprenderam algu-ma coisa, vendo o que tinha acon-tecido com os cananeus de Jericóe Ai. Eles sabiam que não podiamvencer o Deus de Israel pela for-ça. Então, decidiram tentar enga-nar os israelitas para conseguir umacordo de paz, fingindo viver forade Canaã e, portanto, não estar su-jeitos ao banimento decretado porDeus.

Seu plano deu certo. Josué regis-trou, com toda a sinceridade, queIsrael não consultou o Senhor antesde fazer um acordo com eles (Js9.14) e, assim, deixou de aproveitaro conhecimento do Senhor sobre afraude dos gibeonitas.

As conseqüências desse trata-do são notáveis. Por um lado, em-bora os israelitas tivessem feito apaz por causa de uma fraude, elesainda se sentiam obrigados a cum-prir a palavra dada aos gibeoni-tas. Esse fato é demonstrado pe-la disposição de Israel em lutarpara defender os gibeonitas dosoutros cananeus que os atacarampor causa do tratado que tinhamfeito. Como Israel saiu em socor-ro dos gibeonitas, Deus lhe deuuma grande vitória sobre os cin-co reis cananeus que atacaram Gi-beão. Essencialmente, toda a me-tade meridional de Canaã foi con-quistada como resultado dessetratado fraudulento. Poderíamosdizer que o Senhor transformou anegligência de Israel em vitória,um exemplo de que todas as coi-sas cooperaram para o bem (Rm8.28).

Por outro lado, embora osgibeonitas fossem cananeus,eles continuaram vivos, mas setornaram servos de Israel (Js9.21-27). Essa foi a melhorforma de resolver o problemade manter a aliança com os gi-beonitas e, ao mesmo tempo,castigá-los pela fraude que co-meteram. Mas essa política depermitir que os inimigos setornassem servos abriu umprecedente perigoso. Confor-me é dito mais tarde, em Juí-zes 1.28, isso foi a ruína de Is-rael na terra, porque os israeli-tas pensaram que os cananeusjá não representavam nenhu-ma ameaça depois de teremperdido seu poder militar. In-felizmente, eles não imagina-ram quais seriam as conse-qüências de violar o manda-mento do Senhor (Dt 7), nemperceberam o poder da mal-dade contida na idolatria doscananeus.

10 Chamada da Meia-Noite, janeiro de 2006

O Senhor, como todo bom pai, não se afasta de Seus filhos quando estes pecam, masprocura trazê-los de volta ao bom caminho. Portanto, as conseqüências negativas do pecado, embora dolorosas, não são um mero castigo. Seu propósito é nos levar ao arrependimento e à fé.

Lições Espirituais do Episódio com os Gibeonitas

Assim como ocorreu com Acã, aexperiência com os gibeonitas foimais uma lição para os israelitas,dentro do aprendizado de como setornar um povo santo. E aqui estãoalgumas lições para nós:

1. Jesus disse que os crentes de-vem ser “prudentes como as serpentes esímplices [inocentes] como as pom-bas” (Mt 10.16). Isso significa reco-nhecer que Satanás também sabe oque os gibeonitas sabiam, isto é, queele não pode derrotar os cristãosusando de força espiritual, mas po-de nos enganar e nos levar a pecar.

Paulo nos preveniu sobre “as ci-ladas do diabo” e nos disse comocombatê-las (Ef 6.11-18). Pauloafirmou que nós, os crentes, deve-mos permanecer firmes na verdade

das promessas de Deus para nãosermos enganados, e que tambémdevemos orar e vigiar. Só porqueCristo é o Vencedor e o resultadoda guerra com Satanás já está defi-nido, isso não quer dizer que a ba-talha acabou.

2. Jesus também disse: “Se o teuolho direito te faz tropeçar, arranca-o[...]. E, se a tua mão direita te faztropeçar, corta-a” Mt (5.29-30).

Com isso, Ele queria dizer que opecado não pode ser domado. É im-possível fazer com que ele nos obe-deça. Ele precisa ser totalmente er-radicado. Qualquer idéia de que umpecado consciente pode ser mantidosob controle na nossa vida mostra oengano do pecado. Como dissePaulo em Romanos 6.12-13, não sepode servir ao Senhor e ao pecado.Deus quer que sejamos libertos dodomínio do pecado nos entregando

ao Senhor para sermos usados comoinstrumentos de justiça.

O viver cristão vitorioso significaconcentrar nossa atenção no queCristo fez por nós, e não nas nossaspróprias experiências. João afirmouque os crentes vencem o mundo porcausa da fé em Cristo (1 Jo 5.4-5).

Os crentes lutam com o pecadodurante a vida inteira. Quando fa-lhamos, mas confessamos nosso pe-cado, o Senhor está pronto para nosperdoar e nos purificar (1 Jo 1.9-

2.2). Como Seus filhos, sabemosque Ele nunca nos abandonará.Mas “permaneceremos no pecado, pa-ra que seja a graça mais abundante?De modo nenhum!” (Rm 6.1-2).

O pecado, embora perdoado,sempre traz conseqüências negati-vas para nossa família, para nossosirmãos crentes e, certamente, paranós mesmos. E, embora haja res-tauração, os efeitos do pecado, as-sim como ocorreu com os gibeoni-tas, podem ficar conosco por umlongo tempo. (Israel My Glory)

Herb Hirt é o diretor do Instituto de EstudosJudaicos de The Friends of Israel.

11Chamada da Meia-Noite, janeiro de 2006

Jesus disse que os crentes devem ser “prudentes como as serpentes e símplices [inocentes] como as pombas” (Mt 10.16). Isso significa reconhecer que Satanás também sabe o que os gibeonitas sabiam, isto é, que ele não pode derrotar os cristãosusando de força espiritual, mas pode nos enganar e nos levar a pecar.

Na costa norte-americana os tor-nados se sucedem. Enquanto isso,tufões violentos ceifam a vida demuitas pessoas no Oriente. Os ser-viços meteorológicos tentam encon-trar explicações para o evidente au-mento da força dos ventos, mas areal causa é mencionada claramenteem Gênesis 8.1: “...Deus fez soprarum vento sobre a terra...” Precisamosestar conscientes de que a intensi-dade e o poder das forças da natu-reza ainda podem aumentar inima-ginavelmente. Em 1 Reis 19.11, porexemplo, lemos sobre um ventomuito forte que “...fendia os montese despedaçava as pedras...”

Nas áreas atingidas, a destrui-ção maior foi das casas leves, cons-truídas com material pouco resis-tente. Edificações sólidas resistirammais. Mas o que aconteceria se ovento realmente alcançasse dimen-sões bíblicas? O desastre seria in-concebível!

Deus, em Sua graça, parece ain-da reter as forças dos ventos. Eletem deixado acontecer tempestadesde categoria 5 (a mais elevada naescala Saffir-Simpson). Curiosa-mente, pouco antes dos temporaisse abaterem sobre os continentes,parece que o Senhor regula sua in-tensidade, reduzindo sua fúria. Semdúvida, Deus está falando.

Em 1 Reis 19, Deus enviou ma-nifestações dos poderes da naturezaantecedendo Sua presença diantede Elias, e então lhe perguntou:“Que fazes aqui, Elias?” (v.9). Doisversículos adiante, lemos: “Eis quepassava o Senhor...” (v.11). Deus li-berou três elementos da natureza elhes concedeu livre curso: um gran-de e forte vento, um terremoto eum fogo. Certamente, tudo isso nosfaz lembrar dos acontecimentos nosúltimos tempos. Pensemos no gran-de maremoto na ilha de Sumatra,que causou a tsunami que devastou

longos trechos do litoral e matoumais de 200.000 pessoas, ou nosincêndios destruidores em Portugale nos Estados Unidos.

No monte Horebe, depois queas manifestações da natureza ha-viam amainado diante de Elias, veio“...um cicio tranqüilo e suave” (1 Rs19.12), e novamente Deus questio-nou Seu profeta: “Que fazes aqui,Elias?” (v.13).

Hoje o Senhor também faz usode diversos meios para falar conos-co. Mas com as devastadoras catás-trofes da natureza, diante das quaiso homem se torna muito pequeno,Ele demonstra Sua onipotência eparece falar mais alto. No Salmo104.32 está escrito: “Com só olharpara a terra, ele a faz tremer; toca asmontanhas, e elas fumegam”. Terre-motos e vulcões, ventos e tempesta-des são permitidos pelo Senhor. OSalmo 11.6 diz claramente: “Faráchover sobre os perversos brasas de fogo

12 Chamada da Meia-Noite, janeiro de 2006

e enxofre, e vento abrasador será aparte do seu cálice”. O fogo queDeus envia sobre a terra torna-seevidente também na crescente in-tensidade dos relâmpagos. No dia29 de julho de 2005 foi registradoseu maior número na Alemanha:280.000 raios.

A grande pergunta é se ouvimosa voz de Deus falando, ou se esta-mos surdos ao que Ele está dizen-do, inclusive através das catástrofesque se sucedem. Suas perguntas al-cançam nossos ouvidos e chegamao nosso coração? Após Adão e Evaterem caído em pecado, Deus fezouvir Sua voz: “...ouviram a voz doSenhor Deus, que andava pelo jardimpela viração do dia...” (Gn 3.8). Co-mo será que era a voz de Deus? Co-mo vento? Como trovão? “E cha-mou o Senhor Deus ao homem e lheperguntou: Onde estás?” (v.9).

Deus nos pergunta pessoalmen-te: “Onde estás?” Talvez nos encon-tremos num lugar escondido, numlugar onde não deveríamos estar,onde pensamos poder fugir da luzdivina que alcança os mais recôndi-tos esconderijos. “Que fazes aqui?”Talvez estejamos nos ocupandocom algo que é pecaminoso aosolhos do Deus Santo ou simples-

mente des-perdiçandonosso tempo.Talvez per-demos o focoem relação ànossa tarefano Reino deDeus, ou en-tão menos-prezamos osmandamen-

tos de Deus e deixamos de levar asério Suas orde-nanças. Nesse lu-gar, nessa situa-ção, qualquer queseja, Ele faz ouvirSua voz e nospergunta: “Ondeestás?”

Penso que apergunta maiscomovente de Je-sus foi a que Elefez ao traidor Ju-das: “Amigo, pa-ra que vieste?”(Mt 26.50). Porque Ele pergun-tou? O SenhorJesus sabia muitobem que Judastinha vindo paratraí-lO. Deus nãotem necessidadede nos fazer per-guntas. Ele sabetudo a nosso res-peito; Ele conhe-ce nossos propó-sitos e nossosp e n s a m e n t o smais secretos.Mesmo assim,

Ele nos pergunta, especialmentenestes dias em que tem havido tan-tas manifestações da natureza: “On-de estás?” “Para que vieste?” Ele nosquestiona para nos despertar e paraexpor nossa motivação. E por queEle o faz? Porque ainda quer nospresentear com tempos de miseri-córdia, com a oportunidade de fa-zer uso de Sua graça. Que o falarpoderoso de Deus através das gran-des catástrofes naturais não fiquesem uma resposta de nossa parte!

13Chamada da Meia-Noite, janeiro de 2006

Através das catástrofes da natureza Deus faz perguntas a todos nós.

O fogo que Deus envia sobre a terra torna-se evidente também na crescente intensidade dos relâmpagos. No dia29 de julho de 2005 foi registrado seu maior número na Alemanha: 280.000 raios.

O índio kumu me contou que Jesus era um curandeiro palestino

“Anunciai entre as nações a suaglória, entre todos os povos as suasmaravilhas. Porque grande é o Se-nhor e mui digno de ser louvado, te-mível mais que todos os deuses” (Sl96.3-4).

Lembro que estava me deleitandocom a vista da selva lá embaixo, asvárias tonalidades de verde da Ama-zônia intocada, dourada por um solmatinal escaldante, quando iniciamoso processo de pouso no povoado dePari-Cachoeira, no extremo noroestedo Estado do Amazonas, a vinte quilô-metros da fronteira com a Colômbia.

Quando o valente monomotor damissão Asas de Socorro, um CessnaCaravan anfíbio, de prefixo PR-ADS,aterrissou naquela pista de barro, sa-bia que me encontrava num mundomuito diferente daquele em que estavaacostumado a viver. Chegar até alidemandou muita disposição e umacerta dose de coragem por parte detodos os tripulantes (dos pilotos PauloBachmann e César, dos cardiologistasNelson Araújo e Eunice, do odontólo-

go Carlos Gonzalez, do biólogo Ira-quitam, da coordenadora Ester e demim). Todos profissionais voluntários,membros de igrejas evangélicas e queestavam ali sem qualquer fim lucrativo.

As comunidades indígenasao longo do Rio Tiquié

Em Pari-Cachoeira embarcamos nobarco da ONG Pró-Amazonas, desce-mos o sinuoso Rio Tiquié com seu leitoarenoso e suas águas negras. O Ti-quié deságua no Rio Uaupés que é umafluente do Rio Negro. Somente no RioNegro existem mais de 450 espéciesde peixes catalogadas e supõe-se quenos seus afluentes haja mais de 200espécies ainda não identificadas.

Abrimos as portas do nosso barcoaos odontólogos do DSEI (Distrito Sa-nitário Especial Indígena) e juntos visi-tamos quatro comunidades indígenasna região do Rio Tiquié: São José II,Barreira Alta, Iraíti e Taracuá-Igarapé.Em uma delas, um missionário evan-gélico está construindo com os nativosuma barragem para desenvolver apiscicultura. Nossa missão na área erapuramente social (médico-odontológi-

ca) e, em cinco dias, tivemos a oportu-nidade de atender mais de 300 pa-cientes indígenas com diversas patolo-gias.

Essa viagem significou uma expe-riência profissional e humanitária sen-sacional. Conhecemos um naco pre-servado da natureza criada por Deus(vi insetos muito bem nutridos que meimpediam de esquecer de usar repe-lente, vi tucanos nos topos de algumasárvores, nossos pilotos viram uma on-ça pintada atravessando o rio e se em-brenhando na floresta...). Essa rica ex-periência serviu também para desmis-tificarmos alguns conceitos, como: “oíndio é puro, ingênuo e não-informa-do”. O que vimos foi exatamente ocontrário: fiquei sabendo de casos deestupros e de incestos entre os indíge-nas. Eles estão muito bem informadossobre a vitória e a ocupação america-na na Guerra do Iraque. Sabem tam-bém os nomes dos atuais titulares daSeleção Brasileira de futebol. Os demaior idade têm cédula de identidadee título de eleitor iguaizinhos aosmeus. Entretanto, apenas a minoria decada comunidade fala português; amaioria se comunica apenas na língua

Saudades da nossa selva amazônica

14 Chamada da Meia-Noite, janeiro de 2006

O pôr-do-sol na selva amazônica como Rio Negro e suas Anavilhanas (omaior arquipélago fluvial do mundo).

O cardiologista Nelson embarcando no barco“Pró-Amazonas”, no Rio Tiquié,

em Pari-Cachoeira.Uma parte da nossa equipe na

comunidade indígena de Taracuá-Igarapé.

da etnia local. No entanto, na questãoreligiosa, eles estão sendo mal-infor-mados, mas de forma alguma não-in-formados.

O benzedor me contou:“Jesus era um curandeiropalestino”

Foi na comunidade de São José IIque conheci José Vilasboas Azevedo,“o benzedor e curandeiro” local (nalíngua deles, “kumu”). José é um dosquatro filhos do idoso kumu Felicianoe aprendeu com seu genitor o ofíciode benzer e curar. Pedi permissão aambos para os fotografar e fazer al-gumas perguntas. Fui prontamenteatendido.

Primeiro perguntei qual a diferençaentre “kumu” e “pajé”. José me expli-cou: “o kumu só benze e cura. O pajé,além de benzer e curar, pode matar,fazer previsões e é auxiliado por espí-ritos que vivem na floresta”. Em SãoJosé II não havia pajé.

Indaguei a José de onde vinha oseu poder de curar. Então, VilasboasAzevedo me contou uma história fasci-nante: “Muito tempo atrás só existia odia e não havia a noite. Os moradoresestavam exaustos de tanto trabalhar.Então, meu pai e dois outros senhoresda comunidade viajaram até uma ou-tra localidade, onde um velho lhes en-

tregou a noite para que todos pudes-sem descansar. Meu pai voltou para acomunidade com poder de curar.Aprendi com ele as rezas e o preparoda água para benzer”. Muito curioso,questionei se sempre conseguia efetuara cura. José me respondeu: “Às vezescura e às vezes não cura”.

Fiz outras perguntas triviais e o ku-mu sempre me respondeu de bom gra-do. Já tinha observado que alguns in-dígenas usavam camisas onde estavaescrito: “Nossa Senhora Aparecida”,“Círio de Nazaré”, “Jesus é Rei”...(herança dos padres salesianos queaté hoje atuam nessa região).

José usava uma camisa com algunsdizeres sobre “Jesus”. Perguntei-lhequem era Jesus. Prontamente me res-pondeu: “Jesus era um curandeiro pa-lestino”. Indaguei o que mais sabia so-bre Jesus. José me respondeu sorrindo:“Jesus era um homem bom e conse-guia até expulsar espíritos maus. Certaocasião um homem estava endemoni-nhado e Jesus expulsou os demônios,que entraram em porcos e esses afun-daram no rio”.

Para não abusar do meu recém-co-nhecido kumu, agradeci pela conversae pelas fotos tiradas, me despedi comum abraço, e lhe contei três coisas quesabia sobre o Jesus estampado na suacamisa: 1º) Jesus não era palestino,era israelita, foi descendente do rei

Davi e Ele próprio disse à mulher sa-maritana que era judeu (Jo 4.22). Okumu me olhou surpreso. 2º) Jesus édiferente do meu amigo kumu: ao con-trário do kumu, Ele curava sempre(nunca houve uma cura pela metade).As rezas do kumu ora funcionam, oranão. As curas de Jesus sempre funcio-naram, Ele nunca falhou. O kumu me-neou a cabeça afirmativamente, con-cordando comigo. 3º) Disse ao kumuque procurasse conhecer mais sobreesse Jesus da sua camisa. Finalizei in-centivando-o a perguntar mais sobreJesus ao missionário, pois não iria searrepender.

A desconstrução dasorigens de Jesus Cristo

Este século apresenta-se, no tocan-te a valores espirituais, tão sombrioquanto o século que o antecedeu. Enão é somente por causa da nova es-piritualidade da Era de Aquário, mastambém pela desconstrução das ori-gens de Jesus Cristo.

Não é culpa do kumu ter dito que“Jesus era um curandeiro palestino”,pois lhe ensinaram errado. Os culpa-dos talvez sejam os salesianos que ca-tequizaram os indígenas no Noroestedo Amazonas. Um indígena, que tinhasido doutrinado pelos católicos, dissea um dos missionários evangélicos da-

Do Nosso Campo Visual

15Chamada da Meia-Noite, janeiro de 2006

O odontólogo Carlos e o cardiologista Nelson consultando os indígenas no barco do “Pró-Amazonas”.

O autor carregando uma indígena, com suspeita de malária,

em direção ao barco, na comunidade indígena de Barreira Alta.

quela área que não podia aceitar oque os evangélicos diziam para não“virar sapo”. Que não gostem dosevangélicos, tudo bem. No entanto,ensinar inverdades acerca de JesusCristo é estupidez, irracionalidade edesconhecimento histórico ou é quererser politicamente correto e espiritual-mente pífio.

É preciso combater o mal pelaraiz, pois as massas, através da misti-ficação exercida pela propaganda te-levisiva contrária a Israel (especial-mente a veiculada nos noticiários no-turnos), são estimuladas a acreditarque a faixa de terra entre o Mar Medi-terrâneo e o Mar Morto é a Palestina enão Israel.

A Bíblia é muito clara quanto aos li-mites da terra da nação de Israel. NoVelho Testamento, Deus reiterou aAbraão (Gn 13.14-18; Gn 17.7,8), aIsaque antes dele nascer (Gn 17.19-22), a Moisés (Êx 6.8 e Dt 11.23-25) ea Josué (Js 1.1-5) as fronteiras da terrade Israel e Sua aliança perpétua comaquele povo. Toda a Canaã foi dada aIsrael como possessão perpétua, parasempre (Gn 17.8). De forma que, bibli-camente, nunca existiu Palestina. Emais: se a Palavra de Deus é infalível (esabemos que é), depois que os israeli-tas retornaram à sua terra em 1948,nunca mais sairão de lá (Am 9.15).

E quanto a Jesus ser “palestino”?Nossa! Que loucura! Jesus era judeuda gema mesmo (basta dar uma olha-da na Sua descendência para confir-mar isso – Mt.1.1-17) e Ele próprionão negou a Sua raça (Jo 4.22).

Ensinar ao indígena que Jesus “erapalestino” é tolerar uma contraculturaque se opõe aos valores judaico-cris-tãos e que desconstrói o principal per-sonagem das nossas vidas – JesusCristo! Fazer de Jesus um “palestino” éuma constrangedora vacuidade!

E aí vai um alerta às editoras quepublicaram Bíblias nas duas últimas dé-cadas e colocaram o seguinte título emalguns daqueles mapas que encontra-mos nas últimas páginas: “A Palestinanos Tempos de Jesus”. Nas versões anti-gas, esses mesmos mapas eram intitula-dos “Israel nos Tempos de Jesus”. Comcerteza, essas editoras estão, talvez deforma ingênua, avançando de acordocom a maré anti-semita da mídia e difi-cultando cada vez mais que o meu re-cém-conhecido curandeiro indígena ve-nha a conhecer o legítimo Jesus Cristo.

Conclusão: saudades da selva amazônica

Às 09h45 da manhã da sexta-feira,dia 4 de novembro de 2005, a chuvacessou e nosso habilidoso piloto inicia-

va o processo de decolagem das águasdo Rio Tiquié. Havia uma expectativanatural na tripulação enquanto o mo-nomotor ganhava embalo a favor dacorrenteza e contra o vento.

Eu estava sentado atrás do co-pi-loto e via através da janelinha à es-querda uma barreira nas margens dorio com alguns indígenas observandoo nosso avião anfíbio lançar-se aoar. Vi também na margem do rio obarco que foi o nosso lar nos últimoscinco dias. Jaimesson Nascimento (umtipo de almirante do barco e cozi-nheiro), Mauro (o comandante do bar-co), Silvério, com sua esposa e filha,estavam na proa com seus olhares fi-xos na nossa partida. Todos descen-dentes de indígenas e crentes no Se-nhor Jesus.

Uma retrospectiva veio à minhamemória, revivendo esses últimos dias:repelentes, óculos escuros, boné, pran-cheta, banho de rio, floresta, onçapintada, tucanos, deslumbrantes bor-boletas, canoas, barcos, rede, roncos,malária, etnias, curandeiro, palhoças,beijú, mandioca, peixe surubim... en-fim, ah! Que saudade dessa selva!“Que variedade, Senhor, nas tuasobras! Todas com sabedoria as fizes-te; cheia está a terra das tuas rique-zas” (Sl 104.24). Percebi que meusolhos estavam ficando marejados en-

Do Nosso Campo Visual

16 Chamada da Meia-Noite, janeiro de 2006

O autor na cozinha do kumu José:“Jesus era um curandeiro palestino”.

O avião monomotor anfíbio de “Asas de Socorro” ao lado do barco da

“Pró-Amazonas”, no Rio Tiquié.

Jaimesson preparando pães na cozinhado nosso barco. Na despedida, ele

nos disse: “A viagem terminou, mas a missão continua!”.

Resposta: Na verdade, o tempoda graça teve seu início em três eta-pas:

– Quando Jesus Cristo derramouSeu sangue na cruz do Calvário edisse “Está consumado!” foi estabe-lecida a base para nossa salvação.Se Jesus não tivesse entregado a Simesmo pelos nossos pecados (Gl1.4), estaríamos perdidos por toda

a eternidade, pois somente o san-gue de Jesus pode nos purificar dospecados (Ef 1.7; Cl 1.14).

– O sangue de Jesus, porém, te-ria sido derramado em vão, sem efi-cácia alguma, se Deus o Pai não Otivesse ressuscitado dentre os mor-tos. Paulo escreve isso em 1 Corín-tios 15. Primeiro ele explica, em re-lação à sua pregação e aos crentesem Corinto: “E, se Cristo não ressus-citou, é vã a nossa pregação, e vã, avossa fé” (v.14). E no versículo 17ele diz aos coríntios – e também anós – de maneira bem concreta oque significaria Cristo não ter res-suscitado: “E, se Cristo não ressusci-tou, é vã a vossa fé, e ainda permane-ceis nos vossos pecados”. Pois Jesus

“foi entregue por causa das nossastransgressões e ressuscitou por causa danossa justificação” (Rm 4.25). Poressa razão podemos afirmar ousada-mente: “Quem os condenará? É Cris-to Jesus quem morreu ou, antes, quemressuscitou, o qual está à direita deDeus e também intercede por nós”(Rm 8.34). Mas isso não é tudo!Temos também a esperança viva deque seremos igualmente ressuscita-dos para estarmos para sempre comJesus: “Se habita em vós o Espíritodaquele que ressuscitou a Jesus dentreos mortos, esse mesmo que ressuscitou aCristo Jesus dentre os mortos vivificarátambém o vosso corpo mortal, por meiodo seu Espírito, que em vós habita”(Rm 8.11).

quanto o pequeno avião ultrapassavao topo das árvores e alcançava as nu-vens.

Lembrei-me dos nossos heróicos eabnegados missionários. Que Deus osfortifique, proteja e guie. Recordei-medo kumu (“estou orando por ti, meuamigo”). Veio-me à memória o quantoa igreja cristã já fez pela obra missio-nária e o muito que ainda tem a fazer.Que Deus tenha misericórdia de nós.

Revivi o abraço forte de despedidado Jaimesson (aquele tipo de almiran-te da nossa embarcação), homem sim-ples e animado, que nunca saiu daselva amazônica, um especialista nos

mistérios desses rios e da floresta e,acima de tudo, um servo do Senhor.Ao se despedir de mim, me marcoucom suas palavras tão iluminadas: “Aviagem terminou, mas a missão conti-nua!” Que seja assim. “Ó Senhor, Se-nhor nosso, quão magnífico em todaterra é o teu nome!” (Sl 8.9). (Dr. Sa-muel Fernandes Magalhães Costa)

O Dr. Samuel Fernandes Magalhães Costa émédico gastroenterologista com parte de suaformação acadêmica nos EUA. Ele é um pes-quisador minucioso e há muito tempo se dedi-ca à análise e estudos de idéias controverti-das quanto à fé cristã. Samuel Costa residecom sua esposa e filhos na cidade de Reci-fe/PE.

17Chamada da Meia-Noite, janeiro de 2006

Do Nosso Campo Visual

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Quando começou o tempoda graça?

Pergunta: “Eu gostaria de saber quandocomeçou o tempo da graça. Foi porocasião do nascimento de Jesus ou nodia de Pentecostes? Sou crente emCristo e espero pela volta do Senhor”.

– A terceira etapa foi o derrama-mento do Espírito Santo em Pentecos-tes. Através desse grandioso aconteci-mento as comportas do céu se abri-ram. A salvação havia acontecido,Deus havia aceito o sacrifício de SeuFilho e o tinha legitimado através daressurreição, e agora o Evangelho dagraça começava a ser levado de manei-ra maravilhosa e miraculosa a umamultidão admirada de pessoas de to-dos os povos! Começava a era da gra-ça, que é a era da Igreja de Jesus. OConsolador prometido por Jesus (Jo14.16-17) havia chegado e começavaSua maravilhosa obra na terra. Assim,como salvos, passamos a fazer partedo corpo de Cristo, da família deDeus, da categoria de privilegiadosque podem testemunhar: “Nós não te-mos recebido o espírito do mundo, e sim oEspírito que vem de Deus, para que co-nheçamos o que por Deus nos foi dadogratuitamente” (1 Co 2.12). (ElsbethVetsch)

18 Chamada da Meia-Noite, janeiro de 2006

Do Nosso Campo Visual

Resposta: Infelizmente isso nãoacontece apenas em sua igreja. Mui-tos negam o Arrebatamento (veja 1Co 15.51-52; 1 Ts 4.16-17). A he-resia que nega o Arrebatamento daIgreja está presente em muitas de-nominações. O que fazer? Abando-nar imediatamente uma igreja des-sas? Costumamos sempre aconse-lhar os que nos procuram em buscade ajuda e direção a não saírem le-vianamente das suas igrejas. Sugeri-mos que examinem diante do Se-nhor se podem ser uma bênção per-

manecendo na sua igreja, apesar doserros, e se é possível reunir-se comum grupo menor de membros paraorar pelo pastor, pela li-derança e por toda aigreja. Um exemplo:de que adiantaria se aspessoas sadias e fortesfossem as primeiras aabandonar um navioque está afundando?Quem cuidaria dosfracos, dos enfermos edos incapacitados?Portanto, deveríamossempre examinar emoração, diante do Se-nhor, qual a atitudecorreta. Obviamenteexistem situações emque somos obrigados a

dar as costas a uma igreja, principal-mente quando vemos que não hámais solução. (Marcel Malgo)

Pergunta: “Nosso pastor defende aidéia de que não haverá Arrebatamento,que seria apenas uma invenção de Pau-lo. Devo sair dessa igreja?”

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