chafarizes: ouro preto − mg. no período colonial (século xvii e xix), o abastecimento de água...

23
Chafarizes: Ouro Preto − MG

Upload: internet

Post on 22-Apr-2015

119 views

Category:

Documents


3 download

TRANSCRIPT

Page 1: Chafarizes: Ouro Preto − MG. No período colonial (século XVII e XIX), o abastecimento de água sempre foi um problema, principalmente nas cidades mais

Chafarizes: Ouro Preto − MG

Page 2: Chafarizes: Ouro Preto − MG. No período colonial (século XVII e XIX), o abastecimento de água sempre foi um problema, principalmente nas cidades mais

• No período colonial (século XVII e XIX), o abastecimento de água sempre foi um problema, principalmente nas cidades mais importantes.

• Em regiões de serra, como Minas, havia grande abundância de nascentes, de "olhos d'água“, o que dava em algumas residências a facilidade do abastecimento doméstico. Mas, de modo geral, os governantes se preocuparam com o abastecimento público.

Page 3: Chafarizes: Ouro Preto − MG. No período colonial (século XVII e XIX), o abastecimento de água sempre foi um problema, principalmente nas cidades mais

Daí as fontes públicas, ou chafarizes, onde se vinham abastecer os

escravos, com vasilhame que carregavam sobre as cabeças, segundo

a antiga tradição portuguesa medieval: a água, canalizada para uma

construção, distribuída por bicas ou carrancas, jorrando noite e dia e

recolhidas em um tanque. Serviam também como bebedouro de

animais.

Page 4: Chafarizes: Ouro Preto − MG. No período colonial (século XVII e XIX), o abastecimento de água sempre foi um problema, principalmente nas cidades mais

Essas construções consistiam, geralmente, em composição

arquitetônica, ao sabor da imaginação dos construtores, executadas em

alvenaria de pedra, e por vezes assumindo proporções consideráveis.

Page 5: Chafarizes: Ouro Preto − MG. No período colonial (século XVII e XIX), o abastecimento de água sempre foi um problema, principalmente nas cidades mais

Eram localizadas nos pontos de maior aglomeração, dentro do

espírito barroco (estilo artístico elaborado) da época. As cidades

coloniais possuíam numerosos monumentos para esse fim, uma

vez que não existia canalizações urbanas, nem para água, nem

para esgotos.

Page 6: Chafarizes: Ouro Preto − MG. No período colonial (século XVII e XIX), o abastecimento de água sempre foi um problema, principalmente nas cidades mais

O problema dos dejetos domésticos era resolvido pelos escravos,

transportando na cabeça os barris ou "tigres", levados a despejar em

sítios afastados. Nos chafarizes a água chegava canalizada dos

mananciais (nascentes de água), ora em telhas ajustadas, ora em

alcatruzes, ou sejam, manilhas em pedra-sabão.

Disponível em: <http://www.ouropretovirtual.com/chafarizes-e-pontes/chafarizes>. Acesso em: 23 abr. 2013.

Page 7: Chafarizes: Ouro Preto − MG. No período colonial (século XVII e XIX), o abastecimento de água sempre foi um problema, principalmente nas cidades mais

Sam

uel

Silv

a, 2

013

. Dig

ital.

Page 8: Chafarizes: Ouro Preto − MG. No período colonial (século XVII e XIX), o abastecimento de água sempre foi um problema, principalmente nas cidades mais

O mais conhecido e mais requintado, considerado por muitos como

obra-prima do barroco, fica próximo à Casa dos Contos, daí o nome.

Foi arrematado em 1745 por João Domingues da Veiga, todavia, há

suspeita de que tenha sido construído em 1760. A inscrição em latim

quer dizer “O Povo que aqui bebe louva de boca cheia o Senado,

porque tem sede e ele a faz cessar”. A concha central é uma

referência ao nascimento de Vênus e possui duas cabeças de fênix,

simbolizando a fertilidade e o poder restaurador da água.

Page 9: Chafarizes: Ouro Preto − MG. No período colonial (século XVII e XIX), o abastecimento de água sempre foi um problema, principalmente nas cidades mais

Pul

sar

Ima

gen

s/R

ube

ns C

have

s

Chafariz de São José ou dos Contos, próximo ao museu Casa dos Contos

Chafariz de São José ou dos Contos, próximo ao museu Casa dos Contos

Page 10: Chafarizes: Ouro Preto − MG. No período colonial (século XVII e XIX), o abastecimento de água sempre foi um problema, principalmente nas cidades mais

Ao seu lado estava a casa de Maria Doroteia Joaquina de Seixas,

a Marília de Dirceu, imortalizada nas Liras de Tomás Antônio

Gonzaga. No local onde era a casa, funciona hoje uma escola

pública. A tradição associou a água do chafariz às suas lágrimas.

Obra de acabamento arrojado em estilo barroco com quatro

carrancas, duas masculinas, duas femininas, conchas, volutas e

falsas janelas. Realizado pelo pai de Aleijadinho.

Page 11: Chafarizes: Ouro Preto − MG. No período colonial (século XVII e XIX), o abastecimento de água sempre foi um problema, principalmente nas cidades mais

Pan

ora

mio

/Púb

lio A

tha

yde

Chafariz do Largo de Marília (1758)Chafariz do Largo de Marília (1758)

Page 12: Chafarizes: Ouro Preto − MG. No período colonial (século XVII e XIX), o abastecimento de água sempre foi um problema, principalmente nas cidades mais

Pan

ora

mio

/Púb

lio A

tha

yde

Pre

feitu

ra M

unic

ipal

de

Ou

ro P

reto

/Gra

cy L

apo

rt

Chafariz da Rua da Glória (1752)Chafariz da Rua da Glória (1752)

Page 13: Chafarizes: Ouro Preto − MG. No período colonial (século XVII e XIX), o abastecimento de água sempre foi um problema, principalmente nas cidades mais

Chafariz originalmente localizado no centro da praça Tiradentes. Reinstalado abaixo das escadarias da antiga Câmara e Cadeia, hoje Museu da Inconfidência. Possui brasão com inscrições saudando D. Pedro II.

Pan

ora

mio

/Sgt

ran

gel

Chafariz da Praça Tiradentes ou do Museu da Inconfidência (1744 – 1746, reinaugurado em 1846)

Chafariz da Praça Tiradentes ou do Museu da Inconfidência (1744 – 1746, reinaugurado em 1846)

Page 14: Chafarizes: Ouro Preto − MG. No período colonial (século XVII e XIX), o abastecimento de água sempre foi um problema, principalmente nas cidades mais

Pre

feitu

ra M

unic

ipal

de

Ou

ro P

reto

/Div

ulga

ção

Chafariz do Rosário (1830). Localizado ao lado da igreja N. Sra. do Rosário.

Chafariz do Rosário (1830). Localizado ao lado da igreja N. Sra. do Rosário.

Page 15: Chafarizes: Ouro Preto − MG. No período colonial (século XVII e XIX), o abastecimento de água sempre foi um problema, principalmente nas cidades mais

Localizado em área do colégio Arquidiocesano, ao lado da igreja

Bom Jesus de Matozinhos ou São Miguel e Almas. Possui a

imagem de dois peixes entrelaçados. O alto das cabeças, em

Ouro Preto, era assim chamado porque no morro desse nome

eram expostas as cabeças dos criminosos supliciados.

Page 16: Chafarizes: Ouro Preto − MG. No período colonial (século XVII e XIX), o abastecimento de água sempre foi um problema, principalmente nas cidades mais

Pan

ora

mio

/Púb

lio A

tha

yde

Chafariz do Alto das Cabeças (1763)Chafariz do Alto das Cabeças (1763)

Page 17: Chafarizes: Ouro Preto − MG. No período colonial (século XVII e XIX), o abastecimento de água sempre foi um problema, principalmente nas cidades mais

Localizado na Rua Padre Faria, no acesso à capela de mesmo

nome. Destaca-se por ser ornado com aquela que é a primeira

escultura realizada por Aleijadinho, o busto feminino

curiosamente desnudo instalado no alto. Projeto do pai do artista.

A imagem pode representar tanto a Vênus, fertilidade, ou a figura

bíblica da Samaritana, símbolo da caridade.

Page 18: Chafarizes: Ouro Preto − MG. No período colonial (século XVII e XIX), o abastecimento de água sempre foi um problema, principalmente nas cidades mais

Pre

feitu

ra M

unic

ipal

de

Ou

ro P

reto

/Gra

cy L

apo

rt

Chafariz do Alto da Cruz ou do Padre Faria (1761)Chafariz do Alto da Cruz ou do Padre Faria (1761)

Page 19: Chafarizes: Ouro Preto − MG. No período colonial (século XVII e XIX), o abastecimento de água sempre foi um problema, principalmente nas cidades mais

Pan

ora

mio

/Sgt

ran

gel

Chafariz da Rua Barão do Ouro Branco (1761). Está localizado na rua Barão de Ouro Branco. Na esquina, do

outro lado da rua, está o oratório de Santa Cruz.

Chafariz da Rua Barão do Ouro Branco (1761). Está localizado na rua Barão de Ouro Branco. Na esquina, do

outro lado da rua, está o oratório de Santa Cruz.

Page 20: Chafarizes: Ouro Preto − MG. No período colonial (século XVII e XIX), o abastecimento de água sempre foi um problema, principalmente nas cidades mais

Pan

ora

mio

/Sgt

ran

gel

Chafariz do Passo de Antonio Dias (1752). No final da rua Cláudio Manuel. Em frente a ele está o passo do Pretório

(tribunal), também conhecido como do Antônio Dias.

Chafariz do Passo de Antonio Dias (1752). No final da rua Cláudio Manuel. Em frente a ele está o passo do Pretório

(tribunal), também conhecido como do Antônio Dias.

Page 21: Chafarizes: Ouro Preto − MG. No período colonial (século XVII e XIX), o abastecimento de água sempre foi um problema, principalmente nas cidades mais

Pre

feitu

ra M

unic

ipal

de

Ou

ro P

reto

/Gra

cy L

apo

r

Chafariz do Largo Frei Vicente Botelho. Localiza-se junto ao simpático casario do Largo Frei Vicente Botelho. Não há pesquisa

sobre sua construção. Foi restaurado na década de 1930.

Chafariz do Largo Frei Vicente Botelho. Localiza-se junto ao simpático casario do Largo Frei Vicente Botelho. Não há pesquisa

sobre sua construção. Foi restaurado na década de 1930.

Page 22: Chafarizes: Ouro Preto − MG. No período colonial (século XVII e XIX), o abastecimento de água sempre foi um problema, principalmente nas cidades mais

Risco semelhante ao chafariz do Rosário, de composição simples

e sem motivos barrocos, somente cruzeiro. No início desta mesma

rua existe os vestígios de um outro chafariz sem data de

construção, apenas parte de um tanque e uma carranca já

bastante deteriorada.

Page 23: Chafarizes: Ouro Preto − MG. No período colonial (século XVII e XIX), o abastecimento de água sempre foi um problema, principalmente nas cidades mais

Pan

ora

mio

/Púb

lio A

tha

yde

Chafariz da Rua Alvarenga (1763)Chafariz da Rua Alvarenga (1763)