cenários exploratórios da cadeia de valor

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FACULDADE DA GRANDE FORTALEZA CURSO: Administração Pública Controle, Monitoramento e Avaliação no Setor Público CENÁRIOS EXPLORATÓRIOS DA CADEIA DE VALOR A DINÂMICA DE SISTEMAS E O MODELO DA QUINTA DISCIPLINA Aluno: Guttenberg Ferreira Passos Turma: 01/2010 Prof. Rogério Gonçalves de Castro Belo Horizonte/MG Agosto de 2010

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Page 1: Cenários exploratórios da cadeia de valor

FACULDADE DA GRANDE FORTALEZA

CURSO: Administração Pública –

Controle, Monitoramento e Avaliação no Setor Público

CENÁRIOS EXPLORATÓRIOS DA CADEIA DE VALOR –

A DINÂMICA DE SISTEMAS E O MODELO DA QUINTA DISCIPLINA

Aluno: Guttenberg Ferreira Passos

Turma: 01/2010

Prof. Rogério Gonçalves de Castro

Belo Horizonte/MG Agosto de 2010

Page 2: Cenários exploratórios da cadeia de valor

GUTTENBERG FERREIRA PASSOS

Cenários exploratórios da Cadeia de Valor –

A Dinâmica de Sistemas e o modelo da Quinta Disciplina

Monografia apresentada à Faculdade Integrada

da Grande Fortaleza como requisito parcial para

obtenção do título de Especialista em

Administração Pública: Controle, Monitoramento

e Avaliação no Setor Público.

Orientador: Rogério Gonçalves de Castro

Faculdade da Grande Fortaleza Curso Administração Pública

Belo Horizonte/MG, 2010

Page 3: Cenários exploratórios da cadeia de valor

GUTTENBERG FERREIRA PASSOS

[email protected]

Cenários exploratórios da Cadeia de Valor –

A Dinâmica de Sistemas e o modelo da Quinta Disciplina

Monografia julgada e aprovada: Prof. Orientador Rogério Gonçalves de Castro

Page 4: Cenários exploratórios da cadeia de valor

RESUMO

O futuro tem sido, ao longo dos tempos, uma preocupação permanente dos seres

humanos por ter pouco ou nenhum controle sobre ele. No passado as pessoas

orientavam suas escolhas pelo instinto, atualmente os estudos de cenários têm

sido crescentemente utilizados na área de planejamento estratégico, tanto de

grandes empresas quanto de governos, por oferecer um referencial de futuros

alternativos em face dos quais decisões serão tomadas.

Palavras-chaves: Estratégia, Balanced Scorecard, Dinâmica de Sistemas, Simulação, Cenários.

Page 5: Cenários exploratórios da cadeia de valor

LISTA DE FIGURAS

Figura 01 - Arquétipo Limites do Crescimento .......................................................... 12

Figura 02 - Loop de reforço positivo .......................................................................... 13

Figura 03 - Loop de equilíbrio negativo ..................................................................... 13

Figura 04 - Cenário Desenvolvimento Interno ........................................................... 22

Figura 05 – Cenário Desenvolvimento Externo ......................................................... 22

Figura 06 – Cenário Desenvolvimento Parceria ........................................................ 23

Figura 07 – Mapa Estratégico BSC ........................................................................... 24

Figura 08 – Mapa BSC Dinâmico .............................................................................. 26

Figura 09 – Simulação do Cenário Desmotivado x Motivado .................................... 27

Page 6: Cenários exploratórios da cadeia de valor

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 8

OBJETIVOS ................................................................................................................ 9

Objetivos Gerais ....................................................................................................... 9

Objetivos específicos ............................................................................................... 9

JUSTIFICATIVA ........................................................................................................ 10

Hipótese ................................................................................................................. 10

REVISÃO DA LITERATURA ..................................................................................... 11

Dinâmica de Sistemas .......................................................................................... 11

Feedback-Loops e Delays ..................................................................................... 12

Disciplinas da organização de aprendizagem ....................................................... 14

Disciplina Domínio Pessoal .................................................................................... 14

Disciplina Modelos Mentais .................................................................................... 15

Disciplina Objetivo Comum (Visão Compartilhada) ................................................ 17

Disciplina Aprendizado em grupo ........................................................................... 17

Raciocínio Sistêmico (a quinta disciplina) .............................................................. 18

METODOLOGIA ........................................................................................................ 20

CENÁRIOS EXPLORATÓRIOS ................................................................................ 20

CONCLUSÃO ............................................................................................................ 29

Page 7: Cenários exploratórios da cadeia de valor

BIBLIOGRAFIA ......................................................................................................... 29

Page 8: Cenários exploratórios da cadeia de valor

8

1 – INTRODUÇÃO

As pessoas aprendem desde cedo a separar e dividir os problemas para

facilitar a execução de tarefas e o tratamento de assuntos complexos. Com isso

perdem o sentido de conexão com o todo maior.

É preciso resgatar a capacidade de ver o mundo como um sistema de forças

entrelaçadas e relacionadas entre si, pressuposto para formar as organizações de

aprendizagem, nas quais as pessoas colocarão objetivos mais altos, aprenderão

a criar os resultados desejados e a usar novos e elevados padrões de raciocínio,

enfim, onde as pessoas aprenderão continuamente a aprender em grupo.

A aprendizagem tornou-se uma das habilidades-chave para sobrevivência e

desenvolvimento das organizações modernas. Alguns modelos gerenciais

apresentam-se visando melhorar as capacidades de aprendizagem das

organizações. Alguns tratam da questão estrutural, outros da questão

comportamental.

Um desses vem recebendo interesse especial, pela sua ênfase no elemento

humano nas organizações: o modelo da Quinta Disciplina, de Peter M. Senge1, e

seus colegas do M.I.T. - Massachussets Institute of Technology. Por ter como

pressuposto que as organizações são em essência produto do pensar e interagir

dos seus membros, sugerindo que a sua transformação passa por mudanças

fundamentais nas formas como as pessoas pensam e interagem.

A Dinâmica de Sistemas2 traz uma enorme contribuição na concepção de

modelos que poderão servir como base para a elaboração de cenários qualitati-

1 Peter M. Senge (nascido em 1947) é o autor renomado do livro A Quinta Disciplina (The Fifth Discipline: The Art and Practice of the Learning Organization) que já vendeu mais de 500 mil exemplares e que foi considerado pela Harvard Business Review como um dos livros marcantes dos últimos 75 anos (desde que a revista foi criada). 2 Dinâmica De Sistemas é uma metodologia de simulação de variáveis de gestão, desenvolvida nos anos de 1960, por Jay W. Forrester, engenheiro eletrônico e pesquisador do M.I.T. - Massachussets Institute of Technology, em Boston, utilizada para estudar e resolver problemas complexos.

Page 9: Cenários exploratórios da cadeia de valor

9

vos e quantitativos ordenando as variáveis e suas relações de causa e efeito, ou

seja, cenários baseados em uma situação descritiva ou em modelos matemáticos,

que subsidiem a tomada de decisão, levando ao sucesso da empresa a longo

prazo.

2 – OBJETIVOS

2.1 – Objetivos Gerais:

O objeto da pesquisa visa conhecer alguns tópicos da Dinâmica de Sistemas

e do modelo da Quinta Disciplina e seus princípios orientadores na elaboração de

cenários exploratórios na administração das organizações. Busca-se demonstrar

a aplicabilidade desta metodologia, com resultados positivos, no planejamento

estratégico das empresas com ênfase nos problemas relacionados à

produtividade, retrabalho e à motivação dos funcionários. As empresas que

tiverem nas suas práticas de gestão orientações dessas teorias poderão trabalhar

para criar na organização um clima em que estes princípios sejam aplicados no

dia a dia.

2.2 – Objetivos Específicos:

Os pontos específicos a serem abordados durante as etapas do trabalho

visam conhecer as disciplinas do modelo de Peter Senge.

São cinco as disciplinas que vem convergindo para facilitar a inovação nas

organizações que aprendem. Embora desenvolvidas separadamente, cada uma

delas é crucial para o sucesso das outras quatro. São elas:

Domínio Pessoal

Modelos Mentais

Objetivo Comum (Visão Compartilhada)

Aprendizado em grupo

Raciocínio Sistêmico (a quinta disciplina)

Page 10: Cenários exploratórios da cadeia de valor

10

3 – JUSTIFICATIVA

A razão que justificou a realização da pesquisa proposta foi a utilização de

cenários exploratórios, qualitativos e quantitativos, relacionado ao pensamento

sistêmico, fundamentado pela metodologia da Dinâmica de Sistemas, que se

propõe a apoiar no ambiente das organizações o processo de tomada de

decisões. O estudo foi aplicado em uma Empresa de Tecnologia da Informação

para analisar alguns de seus problemas-chave, os chamados ‘problema de

produtividade’ e ‘problema do retrabalho’ no desenvolvimento de sistemas.

Ademais a experiência exitosa do professor Aurélio de Leão Andrade3, da

UFRGS, que desenvolveu um estudo da aprendizagem organizacional, também

relacionado ao pensamento sistêmico, apoiado pelo modelo da Quinta Disciplina.

O estudo foi aplicado na Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S.A. –

TRENSURB para analisar o ‘problema da motivação dos funcionários’.

3.2 – Hipótese

O resultado da pesquisa pretende confirmar ou negar as seguintes

hipóteses:

a) A abordagem da Dinâmica de Sistemas contribui para análise dos

cenários de desenvolvimento de sistemas já existentes: “Cenário

Interno” e “Cenário Externo”;

b) Esta abordagem é eficaz para a tomada de decisão baseada na

proposta de um novo cenário rompendo alguns paradigmas: “Cenário

Parceria”;

c) Valendo-se das simulações do cenário de motivação, o clima pode ser

construído através do emprego do modelo da Quinta Disciplina;

3 Aurélio de Leão Andrade Autor do livro “Pensamento Sistêmico Caderno de Campo” - Bookman Editora. Mestre em Engenharia de Produção – UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Professor convidado em cursos de extensão, especialização, mestrado e doutorado na UFRGS, UFPR e Unisinos.

Page 11: Cenários exploratórios da cadeia de valor

11

d) As mudanças estruturais decorrentes da implementação do modelo

aumentam o comprometimento das pessoas;

e) A liderança exerce um papel fundamental na geração das precondições

para a mudança profunda e aprendizagem no resto da organização;

f) Um percentual pequeno da população efetivamente comprometida é

suficiente para alavancar mudanças em larga escala.

4 – REVISÃO DA LITERATURA

Abordaremos algumas bases conceituais que darão suporte ao estudo da

Dinâmica de Sistemas, metodologia de simulação de variáveis de gestão,

desenvolvida nos anos de 1960, por Jay W. Forrester, engenheiro eletrônico e

pesquisador do M.I.T. - Massachussets Institute of Technology, em Boston,

utilizada para estudar e resolver problemas complexos.

A ideia do trabalho surgiu da leitura de alguns textos, dentre eles a tese de

doutorado em Engenharia de Produção da UFRJ, defendida em 2003 por

Amarildo da Cruz Fernandes, no Rio de Janeiro, com o título ”Dinâmica de

Sistemas e Business Dynamics: Tratando a Complexidade no Ambiente de

Negócios”.

4.1 – Dinâmica de Sistemas

Em 1961 Jay Forrester publicou o livro Industrial Dynamics, dando início à

Dinâmica de Sistemas (DS). Desde então o campo se expandiu, para contemplar

pesquisadores e praticantes em várias áreas do conhecimento, tais como,

medicina, economia, sociologia, planejamento militar, para não mencionar as

várias áreas de aplicação no domínio dos negócios.

Como o nome sugere, a Dinâmica de Sistemas busca entender a evolução

de um sistema ao longo do tempo. A premissa central da abordagem é que o

comportamento de um sistema é determinado por sua estrutura interna. Assim,

usando de uma linguagem própria para modelar um sistema, é possível investigar

Page 12: Cenários exploratórios da cadeia de valor

12

o seu comportamento ao longo do tempo. Isto significa testar os diferentes tipos

de comportamento que o sistema real pode experimentar, o que torna viável a

identificação e avaliação de melhorias potenciais, se um ou mais pontos de

alavancagem forem descobertos.

4.1.1 – Feedback-Loops e Delays

Enquanto a palavra “sistema” (fig. 1) pode ser aplicada a vários tipos de

situações, o feedback é o principal elemento diferenciador. O conceito de

feedback se refere a uma situação em que a variável X afeta Y e Y, por sua vez,

afeta X, através de uma cadeia de causas e efeitos. Uma pessoa pode estudar a

ligação entre X e Y e, independentemente, a ligação entre Y e X e predizer o

comportamento do sistema, porém, somente o estudo do sistema inteiro como um

“sistema de feedback” pode levar a resultados corretos.

Figura 01 – Exemplo de sistema utilizando o arquétipo Limites do Crescimento (fonte: Senge,

1996)

Quando duas ou mais variáveis formam um circuito fechado de relações

forma-se um loop de feedback. Os loops de feedbacks são responsáveis pelos

mecanismos de reforço positivo (fig. 2) e equilíbrio negativo (fig. 3) que fazem

com que um sistema evolua, desintegre-se ou mantenha-se estagnado. Uma

estrutura de feedback nada mais é do que a representação de um conjunto

circular de causas interconectadas que, em decorrência da sua estrutura e

atividades, produzem certos comportamentos como resposta. Para se determinar

Page 13: Cenários exploratórios da cadeia de valor

13

o tipo de feedback, basta identificar se uma ação produz uma variação no mesmo

sentido, originado um feedback de reforço, ou se ela produz uma variação

contrária, originando um feedback de equilíbrio.

Figura 02 – Loop de reforço positivo

Na figura 2 exemplifica-se um feedback de reforço que pode ser verbalizado

assim: se mais recursos para melhoria da qualidade, então mais melhorias, que

por sua vez incentiva mais o investimentos de recursos, gerando mais resultados,

criando, portanto, um ciclo de reforço virtuoso.

Figura 03 – Loop de equilíbrio negativo

Na figura 3 é mostrado um feedback de equilíbrio. Ele exibe um

comportamento de autocontrole, também chamado de balanço, podendo ser

expresso da seguinte maneira: um aumento na Complexidade de problemas da

Qualidade implica em uma menor dedicação para novas melhorias. Quanto mais

melhorias forem implementadas maior a capacidade de solucionar problemas

complexos de qualidade. Um aumento / redução do investimento na Capacidade

Page 14: Cenários exploratórios da cadeia de valor

14

da organização para melhorar irá diminuir / aumentar a Complexidade de

problemas da Qualidade.

É bem verdade que os investimentos não produzem efeitos instantâneos,

leva algum tempo. Esse tempo, normalmente designado como Delay ou “atraso”,

nem sempre parece ser reconhecido quando se analisa um sistema. A sua

desconsideração inevitavelmente traz efeitos indesejáveis no tempo e no espaço.

4.2 – Disciplinas da organização de aprendizagem

A inovação no campo do comportamento humano tem seus componentes

chamados de “disciplinas”. Disciplina, neste contexto, significa “um conjunto de

técnicas que devem ser estudadas e dominadas para serem postas em prática”,

de acordo com a obra de Peter Senge “The Fifth discipline: the Art and Practice of

Learning Organization” e a dissertação apresentada por Aurélio de Leão Andrade

ao programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da UFRGS com o

título ”Aprendizagem e Desenvolvimento Organizacional: uma experiência com o

modelo da Quinta Disciplina”.

4.2.1 – Disciplina Domínio Pessoal

Domínio Pessoal é a base da organização de aprendizagem. Ele implica em

um alto grau de proficiência e capacidade de produzir os resultados desejados.

Para que o Domínio Pessoal se torne uma disciplina, ele deve incorporar

dois movimentos subjacentes.

Primeiro: Devemos esclarecer continuamente o que é importante para nós.

Segundo: Devemos aprender continuamente a enxergar com mais clareza

a realidade do momento.

A justaposição do nosso objetivo (o que desejamos) com uma imagem clara

da realidade (onde estamos em relação ao que desejamos) gera a “tensão

criativa” uma força para uni-los, princípio central do Domínio Pessoal.

Page 15: Cenários exploratórios da cadeia de valor

15

Ela é a força que entra em ação no momento em que identificamos um

objetivo em desacordo com a realidade atual.

Aspectos do Domínio Pessoal:

Interação entre razão e intuição;

Uma visão melhor da nossa ligação com o mundo;

Compromisso com o todo.

O raciocínio sistêmico pode ser a chance de integrar razão e intuição. A

intuição foge ao raciocínio linear, com sua ênfase exclusiva em causa e efeito que

estão próximos no tempo e no espaço. O resultado é que nossas intuições não

fazem “sentido”, ou seja, não podem ser explicadas em termos de lógica linear.

Não se deve esquecer que a busca do crescimento pessoal é sempre uma

questão de opção. Ninguém pode ser forçado a desenvolver o seu domínio

pessoal.

O que os gerentes determinados a promover o Domínio Pessoal podem

fazer é trabalhar incansavelmente para criar na organização um clima em que os

princípios do domínio pessoal sejam aplicados no dia a dia.

4.2.2 – Disciplina Modelos Mentais

Modelos Mentais são ideias profundamente arraigadas, generalizações ou

mesmo imagens que influenciam nosso modo de encarar o mundo e nossas

atitudes.

Para se institucionalizar a reflexão e trazer os modelos mentais à tona são

necessários mecanismos que tornem essas práticas possíveis. A Hanover criou

um conjunto de princípios operacionais para se trabalhar com modelos mentais.

Eis o ‘credo’ da Hanover:

Page 16: Cenários exploratórios da cadeia de valor

16

A eficiência de um líder está relacionada ao contínuo aperfeiçoamento de

seus modelos mentais.

Jamais imponha um modelo mental de sua preferência às pessoas. A fim

de surtirem efeito, os modelos mentais devem gerar decisões espontâneas.

Decisões espontâneas resultam em convicções mais profundas e

implementação mais eficaz.

Modelos mentais melhores capacitam as pessoas a se ajustarem às

mudanças ambientais ou circunstanciais.

Membros dos conselhos internos raramente tomam decisões diretas. Sua

função é ajudar o gerente-geral testando ou aperfeiçoando seu modelo

mental.

Modelos mentais múltiplos proporcionam múltiplas perspectivas.

Grupos desenvolvem mais dinâmica e conhecimento do que uma pessoa

desenvolveria sozinha.

A meta é não haver consenso dentro do grupo.

Quando o processo funciona, leva ao consenso.

O valor do líder é medido por sua contribuição aos modelos mentais dos

outros.

A administração de modelos mentais ao nível pessoal e interpessoal supõe o

uso de técnicas de duas classes: técnicas de reflexão e técnicas de investigação.

Ex: Uma técnica de investigação importante é o que Argyris chama de

“equilíbrio entre inquirição e defesa”. A fim de que haja um aprendizado

cooperativo, é preciso balancear inquirição e defesa. Quando dois defensores se

defrontam, o encontro geralmente produz pouco aprendizado. Defesa sem

averiguação gera mais defesa resultando num acirramento de posições que não

levam a nada. O aprendizado mais produtivo ocorre quando os administradores

combinam defesa e inquirição fazendo um questionamento recíproco.

A aprendizagem resulta em mudança de atitude por isso é fundamental que

se reconheça a diferença entre teoria defendida e teoria adotada (praticada).

Page 17: Cenários exploratórios da cadeia de valor

17

Ex: Faça o que eu mando não faça o que eu faço.

4.2.3 – Disciplina Objetivo Comum (Visão Compartilhada)

Os objetivos comuns nascem sempre dos objetivos pessoais e esta visão

compartilhada é vital para a organização em contínuo aprendizado, porque

proporciona o foco e a energia para a aprendizagem.

Atitudes possíveis em relação ao objetivo comum:

Comprometimento - A pessoa quer. Fará com que se realize;

Participação - A pessoa quer. Fará o que for preciso;

Obediência genuína - Enxerga os benefícios do objetivo. Faz tudo

que é necessário;

Obediência formal - De maneira geral, enxerga os benefícios do

objetivo. Faz o que é esperado e nada mais;

Obediência relutante - Não enxerga os benefícios do objetivo. Faz o

que lhe compete porque é obrigado, não

esconde sua falta de interesse;

Desobediência - Não enxerga os benefícios do objetivo e não

faz que dele é esperado;

Apatia - Nem contra nem a favor do objetivo, “já são 5

horas?”.

Existe uma enorme diferença entre obediência e comprometimento. O

comprometimento traz uma energia, paixão e empolgação que não podem ser

gerados se a pessoa for apenas obediente. O comprometido não age de acordo

com as “regras do jogo”, ele é o responsável pelo jogo.

4.2.4 – Disciplina Aprendizado em grupo

Aprendizado em grupo é o processo de alinhamento e desenvolvimento da

capacidade de um grupo de criar os resultados que seus membros realmente

Page 18: Cenários exploratórios da cadeia de valor

18

desejam. Ele se desenvolve a partir da criação de um objetivo comum e também

do domínio pessoal.

Dimensões do aprendizado em grupo:

Analisar com discernimento as questões complexas

- O grupo deve aprender a canalizar o potencial de muitas mentes de

maneira que a inteligência em conjunto seja maior que a individual.

Necessidade de se tomar ações inovadoras coordenadas

- Cada membro da equipe tem consciência de que faz parte de uma

equipe e age de modo a complementar as ações dos outros integrantes

de forma coordenada como em equipes esportivas e bandas de jazz.

A influência dos membros de um grupo sobre os outros

- A maioria das decisões tomadas por equipes de nível mais alto são

executadas por outras equipes. Dessa maneira uma equipe ajuda

outras equipes difundindo as técnicas de aprendizado em grupo.

Equilíbrio entre dialogo e discussão. No aprendizado em grupo a discussão é

a contraparte necessária do diálogo. No diálogo, diferentes ideias são

apresentadas como um meio para se chegar a novas ideias. Na discussão,

decisões são tomadas. As ideias são apresentadas e defendidas, resultando

numa boa análise da situação como um todo.

4.2.5 – Raciocínio Sistêmico (a quinta disciplina)

A essência do raciocínio sistêmico está na mudança de mentalidade, o que

significa:

Ver inter-relações, ao invés de cadeias lineares de causa-efeito;

Ver processos de mudança ao invés de instantâneos.

Page 19: Cenários exploratórios da cadeia de valor

19

A realidade é feita de círculos, más nós só vemos linhas retas, e é aí que

começam nossas limitações ao raciocínio sistêmico. Uma das razões dessa

fragmentação do raciocínio é a linguagem que utilizamos, com sua estrutura

sujeito-verbo-objeto, que leva a uma visão linear. A linguagem modela a

percepção, e o que vemos depende do que estamos preparados para ver.

Ao analisar um evento qualquer, verificamos que nele estão presentes

muitas variáveis atuando simultaneamente. Essas variáveis estão organizadas

num círculo de relações causa-efeito chamadas “processo de feedback”.

As pessoas ficam confusas com a palavra “feedback” porque ela geralmente

é usada num sentido diferente – para colher opiniões sobre um ato que

realizamos, por exemplo. No raciocínio sistêmico, o “feedback” é um conceito

mais amplo, significando qualquer fluxo de influência recíproca, uma vez que toda

e qualquer influência é, ao mesmo tempo, causa e efeito – a influência jamais tem

um único sentido.

O raciocínio sistêmico é a quinta disciplina, pois é a disciplina que integra as

outras quatro, fundindo-as num conjunto coerente de teoria e prática, evitando

que elas sejam vistas isoladamente como simples macetes ou o último modismo

para efetuar mudanças na organização. Reforçando cada uma delas, o raciocínio

sistêmico está sempre nos mostrando que o todo pode ser maior que a soma das

partes.

Todavia, para realizar seu potencial, o raciocínio sistêmico precisa das

outras quatro disciplinas: objetivo comum para conseguir um engajamento a longo

prazo; modelos mentais para detectar as falhas na nossa maneira atual de ver o

mundo; aprendizado em grupo para que as pessoas possam enxergar além dos

limites das sua perspectivas pessoais; e domínio pessoal para nos motivar a

pesquisar continuamente como as nossa ações afetam o mundo em que vivemos.

Page 20: Cenários exploratórios da cadeia de valor

20

Finalmente, o raciocínio sistêmico torna compreensível o aspecto mais sutil

da organização de aprendizagem – a nova maneira pela qual os indivíduos vêem

a si mesmos e ao mundo. No âmago da organização de aprendizagem está a

mudança de mentalidade, a qual implica deixar de nos ver separados do mundo

para passar a nos considerar parte integrante dele, deixarmos de ver nossos

problemas como sendo causados por alguém ou alguma coisa “lá de fora” para

compreendermos que eles são causados pelos nossos próprios atos. A

organização de aprendizagem é um lugar onde as pessoas aprendem a criar sua

própria realidade. E mudá-la. Como disse Arquimedes: “Dê-me uma alavanca e

um ponto de apoio... e moverei o mundo”.

5 – METODOLOGIA

Quanto aos objetivos, o tipo de pesquisa desenvolvida será a exploratória.

Segundo GIL (2002), a pesquisa exploratória tem como objetivo proporcionar

maior familiaridade com o problema, com vista a torná-lo mais explícito.

Essa pesquisa nos ajudará a entender os Cenários Exploratórios sob a ótica

da Dinâmica de Sistemas, bem como os fenômenos relacionados à motivação,

pois as pessoas são a base de qualquer organização.

6 – CENÁRIOS EXPLORATÓRIOS

O processo de desenvolvimento de software, em uma Empresa de

Tecnologia da Informação, é composto pela seguinte cadeia de valores:

- a área de negócios efetua a venda de um sistema de informação e

encaminha a demanda para a área de desenvolvimento de sistemas;

- a área de desenvolvimento de sistemas recebe a demanda e avalia o

tamanho da equipe a ser alocada para o projeto. Dependendo da disponibilidade

das equipes e diante da impossibilidade de contratação de novos funcionários, a

empresa dispõe de dois cenários tradicionais: desenvolver o sistema

Page 21: Cenários exploratórios da cadeia de valor

21

internamente alocando uma equipe da casa (fig. 4) ou terceirizar o

desenvolvimento do sistema (fig. 5);

- no primeiro cenário, desenvolvimento do sistema internamente (fig. 4), o

fato das equipes de desenvolvimento serem da própria casa contribui para

diminuir os riscos de atraso na entrega do sistema e de não atender à

especificação, pois o contato diário das pessoas facilita o acompanhamento do

desenvolvimento e o esclarecimento das dúvidas em relação à especificação;

- no segundo cenário, terceirização do desenvolvimento do sistema (fig. 5), o

projeto é entregue ao fornecedor para o desenvolvimento fora da empresa e

devolvido ao final das fases do projeto. Este fato aumenta os riscos de atraso na

entrega do sistema e de não atender à especificação, pois a ausência do contato

diário das pessoas dificulta o acompanhamento do desenvolvimento e o

esclarecimento das dúvidas em relação à especificação. Outro fator negativo para

este segundo cenário é a elevação dos custos do projeto;

- riscos menores de atraso na entrega do sistema e de não atender à

especificação implicam em maior qualidade do sistema;

- quanto maior a qualidade dos sistemas mais satisfeitos ficarão os clientes;

- clientes satisfeitos trazem novas oportunidades;

- novas oportunidades geram novos negócios e o ciclo continua.

Page 22: Cenários exploratórios da cadeia de valor

22

Figura 04 – Cenário Desenvolvimento Interno

Figura 05 – Cenário Desenvolvimento Externo

Page 23: Cenários exploratórios da cadeia de valor

23

O segundo cenário tradicional apresenta baixa produtividade, em função do

alto risco que afeta a qualidade dos projetos desenvolvidos, levando ao retrabalho

no desenvolvimento de etapas cuja qualidade não tenha sido atendida.

A solução inovadora para o problema da produtividade e do retrabalho

encontra-se no desenvolvimento em parceria (fig. 6), novo cenário cuja missão

rompe alguns paradigmas da cultura tradicional do desenvolvimento de sistemas.

Neste cenário o desenvolvimento é feito em conjunto com a equipe da casa

e o fornecedor, trabalhando no mesmo local, dividindo o trabalho entre as

pessoas que compões as equipes, utilizando tecnologia de ponta para permitir a

reusabilidade dos artefatos produzidos na construção dos sistemas.

A reusabilidade aliada ao elevado padrão de qualidade permite alavancar a

produtividade e eliminar o retrabalho no desenvolvimento dos sistemas levando a

empresa a atingir os objetivos de seu planejamento estratégico.

Figura 06 – Cenário Desenvolvimento Parceria

Page 24: Cenários exploratórios da cadeia de valor

24

Impõe-se observar, porém, que o cenário de desenvolvimento conjunto

através de parceria com fornecedores pressupõe um investimento inicial em

parcerias sólidas, capacitação das pessoas, transferência de tecnologia, operação

assistida, treinamento em gestão de pessoas, gerência de projetos e controle de

qualidade. A atitude da diretoria é fundamental para garantir, em seu

planejamento estratégico, o orçamento que suporte estes investimentos.

O processo de planejamento estratégico evoluiu bastante, no início da

década de 90, quando Kaplan e Norton (1997) iniciaram os estudos e pesquisas

para a concepção do Balanced Scorecard. O pressuposto central do BSC

assenta-se na ideia de que o gerenciamento estratégico deve ser olhado além da

dimensão financeira, o método sugere a construção de 4 dimensões -

aprendizagem e crescimento, processos internos, clientes e financeira -

integradas por relações de causa e efeito, como o mapa da figura 07. Assim, um

scorecard deve explicitar as relações (hipóteses) entre os objetivos (e os

indicadores) nestas diversas perspectivas, possibilitando o gerenciamento da

estratégia e contribuindo com informações importantes para a tomada de decisão.

Figura 07 – Mapa Estratégico BSC

Page 25: Cenários exploratórios da cadeia de valor

25

Com o propósito de colocar a estratégia em ação, por intermédio da

modelagem de objetivos, indicadores, ações e posterior feedback, o processo de

implementação do BSC traz consigo uma maneira diferente de materializar a

estratégia, pois procura evocar uma visão sistêmica que muito depende das

percepções coletivas que se possa ter da realidade.

Entretanto, segundo Fernandes, deve-se observar que o desdobramento da

estratégia, como apresentado por Kaplan e Norton, comunica os objetivos

estratégicos através de relações de causa e efeito em forma linear e estática. Isto

significa dizer que o desdobramento causal das quatro perspectivas, por se

desenvolver em um só sentido, desconsidera os efeitos circulares dos feedbacks

e delays (tempo de espera) da estratégia e tem consequências fundamentais não

só para o aprendizado estratégico, mas sobretudo para a consecução de uma

estratégia sustentável a longo prazo.

É sabido que ações implementadas simultaneamente possuem ritmos

diferentes para se concretizar, e cada uma influencia e é influenciada por outras

ações que estão ocorrendo ao mesmo tempo. Dependendo das decisões, a

performance na gestão de um sistema deteriora-se significativamente quando a

magnitude dos delays e dos Feedbacks são mais poderosos, fazendo com que

efeitos contraintuitivos, dependentes do tempo, trabalhem, muitas vezes, de forma

oposta aos resultados pretendidos.

O mundo não é linear e nem estático. Portanto, esta simplificação não

deveria se justificar no contexto da gestão, ainda mais com todo o suporte da

tecnologia da informação e dos métodos computacionais disponíveis. Neste

cenário, a Dinâmica de Sistemas deve ser incorporada ao BSC, pois sua

abordagem opera exatamente no nível das deficiências apresentadas

anteriormente. O emprego da DS no contexto da modelagem da estratégia

permitirá que os construtores da estratégia possam desenvolver um modelo

coletivo que opere a interdependência dinâmica das variáveis estratégicas

(objetivos e indicadores com conexões causa-efeito circulares, ou seja, não

Page 26: Cenários exploratórios da cadeia de valor

26

lineares) e multidimensional (objetivos e indicadores nas várias dimensões do

negócio), que incorpore a dimensão do tempo pelos delays, como mostrado no

esquema da figura 08.

Figura 08 – Mapa BSC Dinâmico

O mapa demonstra que uma das variáveis centrais do modelo é a motivação

dos funcionários, porém entender o modo como os indivíduos são motivados é

extremamente complexo e em algumas situações pode até sofrer influências do

detentor do poder. A dificuldade em se entender o processo motivacional reside

no fato de que não há uma única motivação capaz de determinar como os

trabalhadores se conduzirão com relação ao desenvolvimento de suas tarefas e,

consequentemente, não há estratégia específica que faça com que todos em

todas as partes tenham um “moral elevado”.

Um dos grandes desafios estratégicos seria elevar a motivação dos

funcionários de um cenário desmotivado para um cenário motivado, conforme a

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simulação quantitativa, ao longo do tempo, na figura 09. A hipótese dinâmica

sugerida parte do pressuposto de que o clima pode ser construído através do

incentivo a determinadas atitudes, como a liberdade para construir e perseguir

visões pessoais, ligando-as à visão organizacional, disciplinas da organização de

aprendizagem.

Figura 09 – Simulação Cenário Desmotivado x Motivado

Senge propõe que se as pessoas desejam mudar sua organização, sem no

entanto ter condições a partir da sua própria posição deveriam começar pelo

domínio pessoal. Quando a questão é contextualizada pela cultura organizacional,

as condições para esta mudança individual são dificultadas. A mudança individual

se contrária à prática do grupo causa situações constrangedoras.

Isto se apresenta como uma situação aparentemente sem saída. Se os

atores desejam mudar a organização e não têm recursos ou poder para fazê-lo no

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âmbito organizacional, nem podem mudá-la a partir da transformação individual,

como então realizar algum tipo de mudança?

As reações das pessoas a esta questão são diversas. A resposta de Senge

sobre esta questão pode ser encontrada no entendimento sobre a mudança e a

liderança. Argumenta que a mudança a partir do topo não gera comprometimento.

O pensamento sobre mudança a partir do topo gera dilemas que só podem

ser resolvidos através de novos pontos de vista sobre a liderança. Um novo ponto

de vista começa com enxergar o líder como aquelas pessoas que ‘andam à

frente’, pessoas que estão genuinamente comprometidas com mudanças

profundas nas suas organizações e que demonstram seu comprometimento

através das suas ações.

Elas lideram através do desenvolvimento de novos entendimentos, novas

habilidades e novas capacidades para o aprendizado individual e coletivo. De

uma forma genérica, estes indivíduos lideram pelo seu comprometimento e pelas

suas ações, transformando isto numa fonte de autoridade para influenciar a

mudança, pois são estas atitudes que proporcionam o clima e as estruturas para

as pessoas ‘virem a bordo’.

Em resumo, Senge aponta para os líderes enquanto catalisadores da

mudança através 1) da sua mudança comportamental e do seu comprometimento

com ela, 2) da redefinição do seu papel enquanto projetistas, professores e

regentes do desenvolvimento organizacional através da aprendizagem, e 3) da

busca das pessoas genuinamente interessadas na mudança. Neste sentido, eles

são geradores das precondições, estruturas e clima para a mudança profunda e

aprendizagem no resto da organização. Neste caso, o domínio pessoal tem a

função de ser o alavancador da mudança comportamental e do comprometimento

com uma visão necessários à liderança.

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Porém, para isto não depende apenas de uma mudança de consciência.

Exige um tipo de comprometimento que algumas pessoas duvidam que possa

ocorrer em 100% da empresa.

Senge deixa claro que apenas com cerca 1 a 2% da população efetivamente

comprometida é o suficiente para alavancar mudanças em larga escala.

6 – CONCLUSÃO

Neste trabalho, sem pretensão alguma de esgotar o assunto, tentou-se

mostrar que os cenários exploratórios, abordados pela Dinâmica de Sistemas,

podem contribuir para análise dos cenários de desenvolvimento de sistemas,

promovendo e facilitando uma reflexão mais profunda sobre as escolhas

estratégicas. A simulação do Cenário Desmotivado x Motivado sugere uma

hipótese dinâmica a respeito do impacto da adoção do modelo da Quinta

Disciplina com o objetivo de alavancar a motivação em uma empresa. Esta

abordagem pode contribuir de forma eficaz para a aprendizagem executiva de alto

nível subsidiando a tomada de decisão levando ao sucesso da empresa a longo

prazo.

7 – BIBLIOGRAFIA

Alguns artigos e textos que foram consultados constam das fontes abaixo

relacionadas.

ANDRADE, Aurélio, L. Pensamento Sistêmico: Um roteiro básico para

perceber as estruturas da realidade organizacional. REAd – Revista

Eletrônica de Administração. v.3, n 1, Junho de 1997.

______. Aprendizagem e Desenvolvimento Organizacional: uma

experiência com o modelo da Quinta Disciplina, programa de Pós-Graduação em

Engenharia de Produção da UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do

Sul. Porto Alegre, 1998.

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ARGYRIS, Chris. Double Loop Learning in Organizations. Harvard

Business Review. 115- 125, September-October 1977.

BASTOS, Alexandre Antunes P. A Dinâmica de Sistemas e a compreensão

de estruturas de negócios. Dissertação (Mestrado em Administração), São

Paulo, FEA/USP, 2003

FERNANDES, Amarildo da Cruz, Scorecard Dinâmico – em direção à

integração da Dinâmica de Sistemas com o Balanced Scorecard. Tese

(Doutorado em Engenharia de Produção), Rio de Janeiro, COPPE/UFRJ, 2003.

______. Dinâmica de Sistemas e Business Dynamics: Tratando a

Complexidade no Ambiente de Negócios, Rio de Janeiro, COPPE/UFRJ,

2003.

FORRESTER, J. W. Industrial Dynamics. Cambridge, MIT Press, 1961.

KAPLAN, Robert S. e NORTON, David P. A estratégia em ação. Rio de

Janeiro: Campus, 1997.

______. Mapas Estratégicos: Balanced Scorecard, Rio de Janeiro,

Campus, 2004.

______. A Execução Premium. Rio de Janeiro, Campus, 2009.

SENGE, P. M. A Quinta Disciplina: Arte e Prática da Organização de

Aprendizagem, (2nd ed.), São Paulo: Editora Best Seller Círculo do Livro.

(trabalho original publicado em 1990).

______. The Fifth Discipline: The Art & Practice of Learning Organization.

New York, NY: Doubleday, 1990.

STERMAN, J. Business dynamics: systems thinking and modelling for a

complex world. Boston, MA: Irwin McGraw-Hill, 2000.