c.e.d.c.c novembro - 2014

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Spiritual


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Page 1: C.e.d.c.c   novembro - 2014

Centro Espírita Deus Cristo e Caridade Rua Cabo, 262 - Muribeca - Jaboatão dos Guararapes - PE. Cep: 54350-050 (Próximo ao terminal do Ônibus)

Boletim n.º 11 NOVEMBRO - 2014

ESFORÇO E ORAÇÃO

“E, despedida a multidão, subiu ao monte a fim de orar, à

parte. E,chegada já a tarde, estava ali só.” — (MATEUS,

capítulo 14, versículo 23.)

De vez em quando, surgem grupos religiosos que preconizam o

absoluto retiro das lutas humanas para os serviços da oração.

Nesse particular, entretanto, o Mestre é sempre a fonte dos

ensinamentos vivos. O trabalho e a prece são duas características

de sua atividade divina.

Jesus nunca se encerrou a distância das criaturas, com o fim de

permanecer em contemplação absoluta dos quadros divinos que lhe

iluminavam o coração, mas também cultivou a prece em sua altura

celestial. Despedida a multidão, terminado o esforço diário,

estabelecia a pausa necessária para meditar, à parte, comungando

com o Pai, na oração solitária e sublime.

Se alguém permanece na Terra, é com o objetivo de alcançar um

ponto mais alto, nas expressões evolutivas, pelo trabalho que foi

convocado a fazer.

E, pela oração, o homem recebe de Deus o auxílio indispensável à

santificação da tarefa.

Esforço e prece completam-se no todo da atividade espiritual.

A criatura que apenas trabalhasse, sem método e sem descanso,

acabaria desesperada, em horrível secura do coração; aquela que

apenas se mantivesse genuflexa, estaria ameaçada de sucumbir pela

paralisia e ociosidade.

A oração ilumina o trabalho, e a ação é como um livro de luz na

vida espiritualizada.

Cuida de teus deveres porque para isso permaneces no mundo, mas

nunca te esqueças desse monte, localizado em teus sentimentos

mais nobres, a fim de orares “à parte”, recordando o Senhor.

Extraído do livro: Caminho, Verdade e Vida – Francisco Cândido Xavier,

ditado pelo Espírito de Emmanuel.

A PORTA DIVINA

“Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á.”

— Jesus.

(JOÃO, capítulo 10, versículo 9.)

Nos caminhos da vida, cada companheiro portador de

expressão

intelectual um pouco mais alta converte-se naturalmente

em voz imperiosa para os nossos ouvidos. E cada

pessoa que segue à frente de nós abre portas ao nosso

espírito.

Os inconformados abrem estradas à rebelião e à

indisciplina.

Os velhacos oferecem passagem para o cativeiro em que

exerçam dominação.

Os escritores de futilidades fornecem passaporte para a

província do tempo perdido.

Os maledicentes encaminham quem os ouve a fontes

envenenadas.

Os viciosos quebram as barreiras benéficas do respeito

fraternal, desvendando despenhadeiros onde o perigo é

incessante.

Os preguiçosos conduzem à guerra contra o trabalho

construtivo.

Os perversos escancaram os precipícios do crime.

Ainda que não percebas, várias pessoas te abrem portas,

cada dia, através da palavra falada ou escrita, da ação ou

do exemplo.

Examina onde entras com o sagrado depósito da

confiança. Muita vez, perderás longo tempo para

retomar o caminho que te é próprio.

Não nos esqueçamos de que Jesus é a única porta de

verdadeira libertação.

Através de muitas estações no campo da Humanidade, é

provável recebamos proveitosas experiências,

amealhando-as à custa de desenganos terríveis, mas só

em Cristo, no clima sagrado de aplicação dos seus

princípios, é possível encontrar a passagem abençoada

de definitiva salvação.

Page 2: C.e.d.c.c   novembro - 2014

Contatos: E-mail: [email protected]/Facebook: Centro Espírita Deus Cristo e Caridade EDITOR – Gildineide Marinho

Orar sempre e Constantemente...

Cale a boca das ansiedades, que clama vozes incongruentes,

expressando inquietudes íntimas e faça silêncio para orar.

Tome com os lábios do coração o murmúrio da esperança e

module a melodia da prece no país da alma, deixando que as

brandas consolações que ressumbram dos apelos aos Céus

harmonizem as emoções interiores em desalinho.

A oração é couraça de luz que defende por dentro,

imunizando por fora.

Veículo dos soluços da Terra, converte-se em luz que jorra

de cima como divina resposta em fulgurações inspirativas.

Orvalho refrescante acalma, consola e alimenta. Em verdade

não liberta dos sofrimentos nem afasta das provações ... Sol abençoado dilata a visão, facultando o discernimento e

aclarando os limites do entendimento.

Filão de celestes dádivas gera o equilíbrio, conciliando a emoção

por situar os filtros psíquicos de registro e captação de energias

além das vibrações inferiores, em mais elevado campo de força

mantenedora da vida físico-mental.

E como é fonte inexaurível de consolações, vibra em ondas de

frequências específicas nos centros do perispírito, atendendo à

sintonia nervosa por compensações eletromagnéticas de longo

alcance.

A oração é manifesta oportunidade de começar ou refazer,

convocando o ser ao exame das questões afligentes com o aumento

do tempo e do trabalho renovador para a superação de todo

obstáculo no caminho de ascensão.

Orar, pois, para pedir e, orar, também, para agradecer.

Pedir, situando o pensamento nas nascentes sublimes da Vida

Superior, e agradecer, para fixar as harmonias recebidas,

experimentando o júbilo de quem, reconhecido e emocionado,

captou a divina resposta.

Orar sempre e constantemente para sair da aflição, evitar a

tentação, dominar a ira e entender o sofrimento — ignorado mestre

— que segue com o Espírito estrada a fora sublimando a

imortalidade.

Amélia Rodrigues

De “A prece segundo os Espíritos"

Divaldo Pereira Franco

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