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EDIÇÃO 3 MAIO, 2018 CEBC BRIEFING Tendências regulatórias na China

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Tendências regulatórias na China

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EDIÇÃO 3 MAIO, 2018CEBC BRIEFING

CEBC Briefing é uma publicação periódica do Conselho Empresarial Brasil-China com relatos de eventos realizados pelo CEBC, incluindo transcrições, depoimentos, apresentações e materiais similares.

Tendências regulatórias na China

Relatos do Café China com Michael HickmanRIO DE JANEIRO, 21 DE MARçO DE 2018

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No dia 21 de março de 2018, foi realizada a segunda edição deste ano do Café China em São Paulo, na sede do Veirano. A palestra “Tendências regulatórias na China” foi apresentada pelo advo-gado norte-americano Michael Hickman, residente há mais de 18 anos na China, fluente em mandarim e experiente nas áreas de fusões e aquisições, investimento direto e compliance. Em sua palestra, Hickman debateu os principais pontos relativos às ne-cessidades e precauções que devem ser levadas em conta pelos empresários que pretendem investir no país asiático.

MIchaEl hIckMaN

Regularmente presta consultoria sobre resolução de problemas complexos, avaliação e gerenciamento de risco corporativo, ética e compliance. Trabalha na China e Ásia desde a década de 1980. Antes de in-gressar na Control Risks, praticou advocacia com os principais escritórios internacionais e chineses que assessoram as fusões e aquisições, o investimento direto, compliance e os assuntos internacionais de captação de capitais. É fluente em chinês.

Com sede em Londres, a Control Risks é uma consultoria global especializada em riscos políticos, de se-gurança e integridade. Operando em 37 escritórios localizados em todos os continentes, os principais serviços da empresa incluem auditorias anticorrupção, consultoria e treinamento, eDiscovery, análise de risco político, suporte de segurança e gerenciamento de crises.

A CHiNA ESTá SE TorNANdo CAdA VEz MAiS SofiSTiCAdA E A

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Primeiramente, Hickman salientou a importância de entender alguns conceitos essenciais ao debate mais geral sobre o ambiente regula-tório da China. o primeiro deles é o Novo Normal. Esse foi um termo

descritivo usado pelo presidente Xi Jinping para sinalizar uma série de mu-danças econômicas, políticas e sociais. uma das principais características dessa nova era é a manutenção da harmonia social e a busca do “Sonho Chinês” (Zhongguo meng, 中国梦), que tem como meta uma maior estabili-dade social, dando às pessoas uma sensação geral de melhora em relação à época de seus pais e perspectiva de avanço para seus filhos.

A paulatina melhora da condição socioeconômica da população é impor-tante pois sustenta a legitimidade do Partido Comunista da China. Sem isso, há o receio por parte da cúpula do partido de um aumento de movimen-tos insurgentes. Todos os anos há, na China, aproximadamente cem mil ou mais casos do que o governo chama de “incidentes de massa”. Em outros países, comenta Hickman, poderíamos nos referir a esses casos simples-mente como revoltas. Eles não costumam envolver uma cidade inteira e são geralmente restritos a uma determinada pauta. Essas pautas podem incluir proteção ambiental, políticas públicas de habitação e vendas de imóveis, além de frequentemente englobar reações contra a corrupção.

A seguir, Hickman narrou alguns casos exemplares do recente histórico de ações do Estado chinês visando o combate a desvios das regulações. Pou-

co tempo depois da ascensão de Xi Jinping à presidência da China em abril de 2013, a Samsung e outros fabricantes foram multados em uS$ 60 mi-lhões por comportamento monopolista. isso enviou uma “onda de choque” à comunidade internacional. o grande caso seguinte foi o da gSK, investi-gada pela Administração para indústria e Comércio (AiC) e pela Secretaria de Segurança Pública (a polícia na China). Hickman conta que teve a opor-tunidade de aconselhar profissionalmente a gSK sobre essa questão. Essa foi a primeira vez em que uma grande corporação multinacional foi acusada de suborno comercial como uma questão criminal. Essa investigação foi coordenada em seis cidades simultaneamente - novamente, algo sem pre-cedentes - sinalizando que o ambiente regulatório na China amadureceu em um grau significativo.

uma situação digna de nota foi a da fabricante de equipamentos médicos Medtronic, uma líder global na indústria. Em uma manhã regular de traba-lho, executivos da empresa, ao chegarem em seus escritórios, foram rece-bidos por cerca de quarenta e cinco funcionários chineses com a intenção de investigar possíveis ilegalidades relacionadas aos preços dos produtos. Toda a operação foi muito impressionante, relatou Hickman. A equipe con-tava com equipamento de ponta e especialistas que conheciam seus alvos, exigindo hardware de diversos funcionários da empresa. Por fim, foi acerta-da uma multa no valor de uS$ 17 milhões.

outro caso importante narrado pelo palestrante foi protagonizado por um grande fabricante de componentes para empresas automobilísticas. A em-presa dependia de uma subfornecedora com sede em Shanghai e centro produtor em uma cidade próxima. A subfornecedora estava fora de con-formidade com os padrões de emissão há muitos anos. A agência local de proteção ambiental já havia os alertado duas vezes, ao longo de dois anos, e, após a terceira identificação de infração, eles finalmente desligaram a subfornecedora. isso causou grandes problemas de continuidade de negó-cios com o fornecedor do automóvel. Eles decidiram que seria interessante escrever uma carta para seus contatos no governo em Shanghai, indagan-do sobre o fechamento de sua subfornecedora em outra cidade.

A ação foi uma catástrofe completa. Shanghai não tem o interesse nem as condições e prerrogativas de criticar os esforços de proteção ambien-tal de outra cidade. o resultado acabou por ser uma completa indiferen-ça para com a questão da subfornecedora e uma reação geral negativa

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Essas precauções tornam-se ainda mais relevantes à luz da reestru-turação governamental que aconteceu nas últimas duas semanas. um aspecto relevante dessa nova organização burocrática anuncia-da pelo governo é a criação de uma série de novas agências. uma delas é a Autoridade de Supervisão do Mercado. Mas o que isso de fato revela? Significa que o governo está reunindo funções que cos-tumavam residir em diferentes agências reguladoras. isso englobará, entre outras coisas, os esforços anticorrupção e abrangerá um com-bate a certo grau de comportamento monopolista que antes estava espalhado entre três agências diferentes.

Hickman citou a campanha anticorrupção como exemplo de mudan-ça estrutural sem precedentes dentro do aparato burocrático chinês. Quando a campanha teve início, narrou Hickman, sua avaliação era um tanto cética. “isso provavelmente é uma ferramenta para consoli-dar poder político pessoal”. Não seria uma novidade. Há mais de um caso no qual um novo líder é nomeado e usa a retórica anticorrupção como uma ferramenta para afastar sua oposição política. Entretanto, a experiência em andamento parece ser sensivelmente diferente.

em Shanghai. Além disso, a carta escrita pela empresa ao prefeito de Shanghai foi exposta nas mais populares redes sociais chinesas - como Wechat e Weibo - o que causou danos significativos à reputação da montadora. dessa for-ma, o que começou como uma questão de continuidade de negócios, rapidamente se transformou em uma grande crise de imagem para essa empresa multinacional.

Hickman crê que a situação se deu dessa forma porque os diretores da empresa interpretaram mal o atual ambiente regulatório e político na China. Antigamente, as pessoas confiavam nos chamados “relacionamentos” (Guanxi, 关系). isso costumava significar que se você conhecesse a pessoa certa, poderia realizar uma ligação telefônica e ter seus pro-blemas resolvidos. Entretanto, esses dias se foram há muito tempo, acredita Hickman. A China está se tornando cada vez mais sofisticada e a relação do empresário e seus clien-tes com o governo precisa ser cuidadosamente pensada.

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para negócios com a China as quais o empre-sariado deveria estar atento. Por exemplo, vá-rias empresas estrangeiras como Marriott, zara, delta e Medtronic foram penalizadas pela admi-nistração de cyberspace da China por publicar “conteúdo controverso”. Eles haviam chamado Taiwan e Tibete de “países”, e, na China da nova Era, espera-se que você demonstre respeito pela soberania chinesa. A máxima aqui estipulada é que a China respeita a soberania dos outros pa-íses e espera que isso seja recíproco. E, de fato, a China inventou um novo conceito de direito in-ternacional privado, a soberania cibernética.

A lei de cybersecurity está evoluindo gradual-mente e as pessoas que comandam a adminis-tração de segurança cibernética da China são profissionais extremamente competentes. Eles conhecem a tecnologia, entendem o cenário ge-

Apenas no ano passado, houve 130 mil acusa-ções de corrupção julgadas nos tribunais chine-ses. destes, duzentos e trinta e cinco mil acu-sados foram condenados. dentre essa “grande multidão”, cerca de mil eram funcionários do governo de nível central e provincial. Essas es-tatísticas não só inibiram as improbidades ad-ministrativas, como também ajudaram a criar uma nova atmosfera e novos hábitos no exercí-cio do funcionalismo público. os burocratas não irão encontrar empresários fora de suas agên-cias para uma reunião, geralmente o encontro se dará na cafeteria ou local de alimentação. Eles estão extremamente hesitantes. Por cerca de dois ou três anos, alguns deles estavam “conge-lados”, indispostos a agir em “áreas cinzentas” por pensarem estar pessoalmente em risco.

Há outros tipos de infrações muito particulares

ral, têm uma compreensão satisfatória das ne-cessidades empresariais e, o mais importante, estão muito dispostos a dialogar. Quando novas regras são elaboradas, comentários públicos são requisitados e realmente levados em considera-ção. A comunidade empresarial tem sido eficaz em conseguir que a administração de segurança cibernética mude algumas das regras menos in-teressantes que foram propostas.

É interessante notar que anos atrás, na China, dificilmente se poderia encontrar um regulador que tivesse uma exposição significativa ao mun-do exterior e, em alguns casos, uma exposição significativa até mesmo ao mundo dos negócios. isso mudou porque a China já enviou centenas de milhares de estudantes e profissionais para o exterior, principalmente sob sua tutela. Esse pro-cesso teve início na década de 1980 e hoje essas

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pessoas atingiram a maturidade. Elas tiveram uma formação educacional significativa, a maioria nos EuA e reino unido, e levaram esse conheci-mento e experiência de volta para a China, que é o mercado natural para o desenvolvimento de sua carreira. Portanto, há uma capacidade cada vez maior de estabelecer um diálogo construtivo sobre finanças e negócios in-ternacionais com suas contrapartes chinesas.

o que se precisa fazer na China, continuou o orador, é entender o que seus reguladores estão pensando, entender quais são os seus direcionadores de política e entender para onde eles querem levar a indústria. Em outras pala-vras, você precisa reinventar sua estratégia de engajamento governamental e entender quem são seus stakeholders. A China não é um ator monolítico, isto é, as abordagens não são executadas de cima para baixo. É impossível fazer isso. A China é um pedaço da Terra geograficamente grande e extre-mamente complicado, e, portanto, as decisões geralmente são localizadas. Ainda que carregue características gerais comuns em todo o território, os incentivos, benefícios e stakeholders são muito locais, e são eles que irão tornar sua vida “fantástica ou miserável”. Portanto, você precisa estudar os níveis basilares e entender os eleitorados locais.

Hickman enfatizou a necessidade de entender com quem você está lidando e entender como a contraparte está operando ao longo dos anos em ques-tões de negócios, estratégias e conhecimento. isso é um fator determinante na decisão de iniciar negócios com uma empresa na China. A criação de novas agências aparece como parte da reorganização do governo – de sua estrutura – e podemos observar algumas das consequências desse proces-so, porém ainda é algo muito recente. Seguindo essas mudanças estrutu-rais, haverá novas nomeações em posições de alto nível, e para entender o efeito da reorganização que está em andamento no momento é preciso esperar até que essas nomeações sejam concluídas. Mais uma vez, parte do entendimento de seus stakeholders não se resume apenas a entender qual entidade e/ou autoridade reguladora possui gerência em uma determinada área, mas também entender quais são as metas e aspirações das pessoas que estão liderando essa agência.

A nova reorganização do governo na China traz a ideia de colocar os mem-bros do partido comunista em um comitê empresarial, e isso vem preo-cupando tremendamente as pessoas. Entretanto, Hickman apontou que mesmo antes de se falar nessa ideia de colocar consultores e tomadores de

decisão do partido comunista nas empresas, essas pessoas já estavam lá. os integrantes do partido sempre estiveram presentes nas empresas, mas agora o governo estaria sendo “transparente” em relação à isso.

Quando as políticas e metas do partido se alinham com sua empresa, isso significa que ela terá um impulso no crescimento. desde 1979, um dos im-pulsionadores fundamentais da política do partido comunista era gerar re-ceita. isso significa que o partido tem como objetivo ganhar dinheiro, e enquanto esse objetivo persistir, ele será consistente em relação às metas empresariais. Portanto, não é uma questão de temê-los em sua empresa, mas sim de entender o que lhes impulsiona, suas políticas, seus objetivos e trabalhar em conjunto com eles para obter sucesso.

Hickman destaca também a importância de estar preparado. Se algo acon-tecer, como você responde? Para isso, o ex-advogado mencionou algumas sugestões sobre como responder a uma investigação regulatória na China – seja sobre impostos, antimonopólio, corrupção ou até mesmo policial. As in-vestigações possuem “personalidades” diferentes, e o que é intuitivo para as pessoas da tradição ocidental, em geral dos EuA, é dizer: “Eu tenho direitos,

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não vou dar a você essa informação a menos que você possa provar para mim porque você preci-sa disso”. Hickman afirmou que essa mentalidade precisa mudar em relação a China. Caso informa-ções sejam requisitadas, a primeira resposta de-veria ser: “É claro! No entanto, levarei algum tem-po para juntar todas essas informações, e parte delas pode ser um pouco sensível, então você po-deria me ajudar? do que você precisa para enga-jar em um diálogo?” o ideal seria nunca começar com “Não” e demonstrar resistência ao lado de seus advogados, pois essa é uma demonstração de que você não é cooperativo.

Portanto, a resposta ideal deveria ser mais próxi-ma de: “É claro! respeitamos plenamente e obe-decemos aos regulamentos da lei chinesa e cor-

rigiremos quaisquer erros que cometemos”. Caso a autoridade seja contrariada logo no princípio, significa que o processo se tornará ainda mais longo, com uma multa ainda maior e com danos expressivos à sua reputação dentro da China.

A discussão sobre o renascimento da China leva também a ideia de que o país está tentanto re-cuperar sua posição legítima, estratégica e eco-nômica no mundo. deste modo, a China vem se aproveitando das oportunidades deixadas pelos EuA, que vêm fechando suas portas e utilizan-do “ferramentas antigas” para tentar reequilibrar as percepções das irregularidades comerciais. Essas oportunidades estão sendo aproveitadas principalmente no sudeste da ásia e na Améri-ca latina. Hickman destacou que o Brasil se en-

contra em uma posição extremamente vantajosa devido a natureza de ambas as economias e da necessidade de commodities, além do setor do agronegócio, que vem crescendo cada vez mais. Também é possível um aumento de outras indús-trias como a de logística, telecomunicações, in-fraestrutura e também de algumas tecnologias.

Por fim, Hickman considerou errônea a alegação muito difundida sobre a falta do Estado de direi-to (“rule of law”) no país asiático, afirmando que, tratando-se da China, seria mais correto apontar para um “rule by law”. A lei e as regulamentações são usadas como ferramentas para conduzir a sociedade e a economia. Hickman atentou para a força da tradição e da continuidade na China, muitas vezes desconsideradas pelos analistas ocidentais. A consolidação de poder conquistada pelo Partido Comunista Chinês, por exemplo, não seria algo realmente novo, na visão do orador. o que estaríamos assistindo no momento não é uma mudança revolucionária, mas evolucionária.

CLIQUE AQUI E ACESSE A APRESENTAÇÃO DO MiChAEl hiCkMAN

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[email protected] +55 21 3212-4350www.cebc.org.br

PREsIDENTEEmbaixador Luiz Augusto de Castro Neves

PREsIDENTE EMÉRITOEmbaixador Sergio Amaral

VICE-PREsIDENTEs

José Leandro BorgesSuperintendente Executivo do Bradesco

Marcio Senne de MoraesDiretor de Relações Externas da Vale

Sulivan AlvesGerente de Relações Corporativas da BRF

DIRETOREs

Luiz Felipe TrevisanDiretor Corporate & Investment Banking do Itaú BBA

Nelson SalgadoVice-Presidente de Relações Institucionais e Sustentabilidade da Embraer

Pedro Aguiar de FreitasSócio do Veirano Advogados

Roberto Amadeu MilaniVice-Presidente da Comexport

DIRETORA DE ECONOMIAFabiana D’AtriEconomista Coordenadora do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco

MEMBROs HONORÁRIOsLuiz Fernando FurlanIvan Ramalho

sECRETARIA EXECUTIVA

Secretário Executivo

Roberto [email protected]

Coordenador de Análise e Pesquisa

Tulio [email protected]

Assistente de Pesquisa

Gabriel [email protected]

Analista de Eventos

Denise [email protected]

Administração

Jordana Gonç[email protected]

Estagiária

Izabela [email protected]

Projeto Gráfico

Presto Design

Apoio nesse evento:

sOBRE O cEBcFundado em 2004, o Conselho Empresarial Brasil--China é uma instituição bilateral sem fins lucrati-vos formada por duas seções independentes, uma no Brasil e outra na China, e dedicada à promoção do diálogo entre empresas dos dois países.

O CEBC concentra sua atuação nos temas estru-turais do relacionamento bilateral sino-brasileiro, com o objetivo de aperfeiçoar o ambiente de co-mércio e investimento entre os países.

As seções do CEBC têm autonomia completa e pau-tam sua atuação de acordo com os interesses de seus associados, mantendo intensa cooperação para o fomento do comércio e de investimentos mútuos. A seção chinesa, sediada em Pequim, tem suas atividades coordenadas e supervisionadas pelo Ministério do Comércio da China (MOFCOM) e integra a estrutura do Conselho para Promoção de Investimento Internacional da China (CCIIP).

O CEBC foi, em 2015, reconhecido oficialmente, no Plano de Ação Conjunta assinado entre o Brasil e a China, como o principal interlocutor dos governos na promoção das relações empresariais entre os dois países.