cartas de um amor imortal

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Cartas de um amor imortal 99 cartas em forma de poemas, para um amor imortal Cartas em forma de poemas. São 99 poemas escritos para uma mulher desconhecida. O centésimo poema seria escrito se a encontrasse. Os poemas foram escritos a cada dia, falando do cotidiano, das alegrias e das angústias, dos sonhos e das dúvidas, e a compartilhar com esta mulher desconhecida cada um desses dias. Talvez a encontre, talvez não. Mas, teria que ficar escrita esta busca. Um dia talvez ela venha a ler o que foi escrito, e então verá que grande foi esse amor e que bonita foi essa busca. Se a encontrar, cada um desses dias teria sido um presente. E se não a encontrar, mesmo assim foi bom poder sonhar! Alfredo Kleper Lavor

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Cartas de um amor imortal99 cartas em forma de poemas, para um amor imortal

Cartas em forma de poemas. São 99 poemas escritos para uma mulher desconhecida. O centésimo poema seria escrito se a encontrasse. 

Os poemas foram escritos a cada dia, falando do cotidiano, das alegrias e das angústias, dos sonhos e das dúvidas, e a compartilhar com esta mulher desconhecida cada um desses dias. 

Talvez a encontre, talvez não. Mas, teria que ficar escrita esta busca.

Um dia talvez ela venha a ler o que foi escrito, e então verá que grande foi esse amor e que bonita foi essa busca. 

Se a encontrar, cada um desses dias teria sido um presente. E se não a encontrar, mesmo assim foi bom poder sonhar!

Alfredo Kleper Lavor

1 – A saga

Minha amada, razão do meu viverHoje, depois de tanto tempoSem saber o que fazerDecidi escrever para vocêA cada dia, todo dia, por 100 diasCem dias para falar de amor, cem dias de querer Falar tudo o que sintoDeitar no teu coloDizer tudo o que pensoContar as minhas alegriasFalar das minhas tristezasMostrar o quanto meu amor é imenso Não sei como você éNem como são teus cabelosOu como será teu olharMas, eu te sinto presenteLinda, doce, eternamenteMinha alma sempre a te acariciar A cada dia desses 100 diasEu quero viver para vocêE eu quero te convidarPara os sonhos mais ingênuosPara as aventuras mais loucasPara navegar, sem pensar em chegar

2 – O pedido

Hoje, falei com nosso PaiE, chorando, eu disse a EleComo seria bom te encontrarMas, eu também pedi, com o coraçãoQue Ele não permita jamais, jamaisNos amarmos, mais do que a Ele amar Pedi que Ele cuidasse de vocêTe protegesse sempre na vidaTe desse alegrias, sorriso e alentoTe desse colo, afagasse teu rostoE enxugasse tuas lágrimasNo meu lugar, no meu momento Talvez, amor, eu nunca te encontreMas, hei de te procurar, te buscarNem que seja tão longe, no AfeganistãoPorque, no meu último segundoEu sei que estarás presenteSegurando e acariciando a minha mão E neste último segundo, no segundo fatalPensaremos em tudo que sonhamosEm tudo que, juntos, queríamos ter e sonharE toda a dor, toda a saudade, toda a faltaTudo, tudo, passará, quando nós dois dissermos juntos:Eu só vim a este mundo para te amar!

3 – A noite

Oi, querida, vida minhaÉ noite, e eu estou sozinhoPensando em você, te esperandoImaginando você aqui, presente, juntosComendo pipoca, rindo, brincandoTeu sorriso, tua presença, me iluminando Sabe, muitas noites eu fico assimEu venho para cá, tentar te buscarEm pensamento, contigo a sonharTe sentir bem próxima, serenaEscutando nossas músicasE roubando cada sorriso teu, cada olhar A cada música, eu interromperTe pegar pela mão, e dizer, falando baixinhoAmor, vamos dançar...E sentir teu corpo, teu calorTeu perfume, teus cabelos, teu cheirinhoOh, querida, que vontade de te namorar Que vontade de ter você aquiSentir teus beijos, teu abraço, teu amassoSentir tua pele, teu coração, teu carinhoE no final da noite, pensarDormir sonhando com você, te dizendoAmor, que bom você não ter me deixado sozinho...

4 – Pôr-do-sol

Hoje, eu queria tanto te falarDo nosso pôr-do-sol, triste pôr-do-solDo sonho que é te quererUm dia, nem que seja um só diaTe levar para o horizonte, a beira do marTe namorar, te amar, na areia te ter Te ver ao sol da tardeTe ver comigo a sonharO sol se despedindo, dormindo, caindoE a cada segundo mágico desseEu sentir tua mão, tua pele, teu coraçãoBatendo, apertado, pedindo, sorrindo Às vezes, meu doce amorEu fico tão melancólico nessa horaComo o próprio sol se senteCom saudades, na dor da despedidaIndo, sozinho, doce e tristeMas, mesmo assim, ainda quente Porque nesse momento mágicoHaverá ciúmes do vento, da terra e do marAo verem você, linda, serena e singelaE todos, sussurrando, na brisa, dizendo:Feliz do homem que ela amar!Feliz do homem de mulher tão bela!

5 – Fantasia

Oi, minha fantasiaMais um dia sem vocêMas, mesmo longe e tão distanteUma ausência que dói, mas uma doce dorOnde eu sonho e penso em vocêE te espero, te quero, a cada instante Hoje, fui dar uma aulaAquele meu lado profissional, meu benzinhoE quanto eu sonhei te ter pertoNo caminho, no carro, na sala, a todo momentoMe olhando, piscando e com carinhoMe dizendo: amor, sem você tudo é deserto E, volto para cá, na noiteCom tanta gente, mas nada me interessaSem você, me sinto sozinhoE, mesmo assim, sinto tua presençaAlgo doce que meu coração invadeMe toma, me abraça e me faz carinho Te sinto tão perto, meu amorTão perto, sem tempo, sem distanciaTeu cheiro, tua pele, teu olharTeus lábios, tua boca, teu calorE nesse triste caminho, eu sempre pensoComo é bom te procurar

6 – Tuas mãos

Acho que hoje, nem sei porquêVou escrever a noite todaTe querendo, só pensando em vocêE falar um monte de coisasÀs vezes, acho, é bom escreverMesmo sem saber porquê Mas, hoje, pensei nas tuas mãosEm como eu queria acariciá-lasTuas mãos, teus dedosMisturar minhas mãos nas tuasBrincar, apertar, beijá-lasSem tempos, sem razões, sem medos Sabe, há uma música que gostoE que está tocando agoraSerá que escuta, será que adivinha?Fala de amor e de encontroFala de mãos e fala de coraçãoFala de eu ser teu e de você ser minha A música diz, da sua mãoQue quando nos encontrarmosMesmo no meio da mais simples ruaPor mais que a gente não se conheçaPor mais longe que estivemosEm mil mãos eu reconhecerei a tua!

7 – Azulão

Nesta semana, eu assisti e recordeiUma reportagem que eu viE que eu queria contar para tiQue poucas coisas me afetaram tantoNesses anos todosO que eu vi, o que eu senti Eu queria estar no teu coloDentro dos teus olhos, dizerNada me dói, meu amorMais do que verAlguém passando fomeAlguém sentindo dor E, por alguma razão, eu sintoQue você sempre está presenteMe escutando, me falando, me olhandoMe orientando, me conduzindoA cada passo, a cada instanteMe amando, me cuidando Me sentir no teu ombroChorar no teu coloAo me colocar na situaçãoDaquele garoto, triste, sozinhoImaginando que um simples ossinhoFosse um animal chamado Azulão

8 – Uma história triste

Hoje eu li uma históriaDe que uma mulher, uma mãeTinha se suicidadoNa cabana simples, sem nadaPor não ter condições, amorDe ter seu filho alimentado Eu me senti o mais triste dos homensPor não poder fazer nadaPor não ter condiçãoDe poder pegar um carro, um aviãoPara chegar antes nessa cabanaE mostrar do homem, o coração Por que, haverá maior dorDe que na maior dificuldadeSe pensar em matar por amor?Muitas pessoas podem pensarQue jamais na vidaPode se matar pela dor Mas, minha queridaComo sempre eu lhe falo tudoE falo sempre com o coraçãoTenho certeza que DeusHaverá de receber esta mulherCom carinho e com perdão

9 – Carência

Querida, querida minhaTem dias que estou tão tristeQue sinto tanto a tua ausênciaPara conversar, para ouvir, para falarTudo o que eu sintoCom carinho, com tanta carência Você é meu único ombroMeus braços, meu coloMinha terra, meu céu, minha luaA razão de minha vidaSonhar um diaVocê sussurrando: sou tua! Eu sempre tento falar de meus ideaisA cada dia, a cada segundoE por mais que eu tenteTe quero, sempre, cada horaCada minuto, cada segundoSempre você presente Olha, me vê, tenta me encontrarA cada sorrisoA cada olharNavegando neste mundoE sempre pensandoAmor, eu sempre vou te amar

10 – Distância

Meu doce amorComo me sinto felizEm poder te escreverSó uma caneta, só um papelO pensamento bem longeLonge, só para você Parece tão longe, tão distanteComo o brilho das estrelasMas, tão próximo, tão pertoQue o próprio universoDe tão incompreensívelParece docemente certo Quando penso em você, e te escrevoA distância desaparece, se vaiA energia flui no arComo as folhas de outonoQue, ansiosas e carentesFicam no vento a vagar Da energia e o tempo, amorComo dizem os físicosCriou-se a relatividadePara mim, tudo isso significaSaber, mesmo sem te conhecerSentir a dor da eterna saudade

11 – Cidade dos anjos

A noite parece mais longaToda vez que eu vejo um filmeE sinto a falta de vocêTudo parece vazioO próprio filme pareceUma coisa sem porquê O filme que vi, hojeFalava da vinda de anjosAnjos para nos protegerAnjos que sofrem e lutamNa dependência do livre arbítrioPor não saberem o que querer Quem sabe somos como elesQue trazem a bondadeMas que podem se apaixonarE ao pensar nisto,Sentirem-se felizesPor terem a chance de ficar Eu, se for, quero ficarFicar para dizer a vocêQue toda a eternidade posso passarPor um único momentoDe poder pegar tuas mãosE poder tua boca beijar

12 – Namoro de almas

Amor, boa noiteMais um dia sozinhoMais um dia sem te encontrarEu olho pela janelaBusco a lua, busco as estrelasEsperando você chegar Chegar de repenteDescer aqui de surpresaChegar de mansinhoMe abraçar, me beijarMe pegar no coloComo meu anjo de carinho Pensar em você me faz viverPensar em você me faz felizPensar em você me animaMe faz lutar, me faz sonharSem receios e sem medoQuando tua alma me domina Mesmo que eu nem sinta teu corpoE também nem sinta o teu perfumeTua presença me acalmaMeu espírito voa para o altoMeu corpo se acende todoPor sentir alma namorando alma

13 – A lua

Não sei se vou te encontrarMas, mesmo que não te encontre aquiEu vou sempre te buscarSempre como um guerreiroUm guerreiro meio tristeMas um guerreiro que irá sempre te amar Um guerreiro que sonhaE que luta a cada diaLevando no peito a mulher sonhadaQue busca em cada estrelaQue busca nos desenhos da luaO rosto da mulher amada Hoje a lua está tão bonitaTão cheia, tão límpida, tão doceTalvez querendo chamar nossa atençãoTalvez querendo nos aproximarNa luz dos apaixonadosChamar pelos sentidos, chamar pelo coração Amor, que saudadeQue falta eu sinto de vocêQue falta eu sinto do teu carinhoVem logo para mimVem logo com teus braçoVem logo me dar meu colinho

14 – Domingo de manhã

Hoje é domingoMais um domingo sem vocêMais um domingo te procurandoPoder acordar ao teu ladoSentindo teu corpo juntoE eu poder ficar te acariciando Mas, que busca insensataFicar com os olhos fechadosTe procurando no travesseiroBuscando o teu perfumeBuscando sentir no arUm rastro do teu cheiro Queria acordar com vocêImaginando que dia lindoE acordar só para te verBrincar nos lençóisAgradecendo cada segundoQue contigo eu viver O mistério dos sonhosMesmo num domingo de manhãÉ poder sozinho pensarSaber que você existeE fechar os olhos de novoSem vontade de querer acordar

15 – O esplendor da relva

Diz um poeta americanoQue todas as coisasTodos os sonhos podem passarMas, restará um dia no finalEm que mesmo sem conhecerVamos de tudo recordar E, desses sonhos se recordarÉ como o orvalhoQue a toda manhã vai a relva beijarNa saudade constanteDe a cada diaSaber que vai voltar E a relvaEsplendorosa, doce e carinhosaRecebe o abraço do orvalho com ardorMesmo sabendo que aquele instanteAqueles poucos momentosSão como a glória de uma flor Como é cada poema que eu te escrevoPor nem saber onde você estáPor não conhecer o teu calorMas, mesmo assim, eu sintoSem me desesperarO esplendor da relva do teu amor

16 – Pequenas coisas

Hoje eu vou te falarDas pequenas coisas que eu gostoPara fazer com a mulher amadaDe comer pipoca no cinemaDe admirar o pôr-do-solE de cheiro de terra molhada De poder andar de mãos dadasDe comer rosbife de manhãDe pudim de leite de furinhosDe bolo queimado e pão dormidoDe escutar o Fagner cantandoE assistir filmes nós dois juntinhos De sentir cheiro de gasolinaDe velejar e ficar com gosto de salDe tomar uísque no teu coloDe carrinho de controle remotoDe você escolher meus ternosE você me ver de jeans e camisa polo Gosto de banho de chuvaGosto de sentir o vento no rostoE me amarro em uma conversa de barMas, de todas as coisas do mundoA que eu mais gosto mesmoÉ gostar de te amar

17 – Amor profundo

Minha vida, meu amorMe leva para vocêVem me buscarVem ficar comigoVem me terVem deixar eu te amar Fica comigo em todos os momentosMe aperta, me abraçaMe beija, me solta o coraçãoMe busca com teu amorMe faz conhecer o impossívelSem nunca dizer não Vem para o teu guerreiroVem para o teu homemVem para o teu eterno namoradoViver o amor mais livreO amor mais puroO amor mais sonhado Um beijo teu agoraSeria a coisa mais lindaA melhor coisa do mundoUm beijo tão esperadoUm beijo tão aguardadoDe um amor tão profundo

18 – Amor, eterno amor

Amor da minha vidaSe por acasoNesta vida, eu não te encontrarPosso pedir uma coisa?Quando você vier a FlorianópolisVem aqui me visitar? Eu estarei no caminho das praiasNaquele sono mais profundoMas, sempre, sempre a te esperarE sonhando em ver você felizVer você passar por mimDeixando teu perfume no ar Eu quero poder deixarUm banquinho só para vocêPara você conversar comigoPara que você saibaQue além de eu te amarEu vou ser sempre teu amigo Eu te acariciarei com a brisaTe amarei com o ventoTe envolverei com meu calorPara que você tenha a certezaDe que por toda a eternidadeVocê será sempre o meu amor

19 – Falando de adeus

Adeus, meu amorSerá que um dia eu vou dizer isto?Depois de sonhar o sonho mais lindoO sonho de te encontrarO sonho de viver com vocêO sonho de estar te curtindo Eu não acredito Que nosso Pai possa fazer issoDe nos deixar separadosDepois de tanto eu te buscarDepois de você tanto me esperarDepois de nossos sonhos tão sonhados Em qualquer lugar do mundoNas pradarias mais distantesEu vou te procurarEm cada minuto da minha vidaEm cada segundo da minha existênciaEu sempre vou te amar Mesmo que nunca leias o que eu escrevoEu fugirei para as estrelasE a cada noite eu te chamoPara dizer bem baixinhoSussurrando no teu ouvidoAmor, eu te amo!

20 – Tua falta

Amor, sinto tanto a tua faltaComo o ar que eu respiroE com a força do meu coraçãoE ao sonhar com vocêEu fujo, eu viajo, eu navegoEu te busco na imaginação Mas, tenho a certeza mais límpidaDe que você existeE eu te sinto presenteEm cada instante da minha vidaEm todos os momentosEu te vejo sempre permanente Eu converso com vocêConto das minhas dúvidasTe falo da minha históriaE você vem, com seu jeitinhoEntrando na minha vidaEntrando na minha memória Cada minuto longe de vocêÉ um minuto tristeÉ um mundo sem corÉ uma falta que dóiQue dói no fundo da almaComo a luz sem o calor

21 – O amigo que se foi

Hoje eu vou falar de um amigoUm amigo que se foiQue tomou a decisão de da vida fugirE que talvez eu não tenha sabidoNas nossas conversasO que ele sentia, eu poder sentir Uma noite eu fui surpreendidoCom a notícia de que eleSem poder ter esperadoTinha tomado o caminhoTalvez tão sozinhoE tinha se suicidado Sem poder ter sonhosSem poder ter esperançasNão suportar as batalhasSem parar para pensarTomou a decisão de, sozinhoNão se permitir ter falhas E naquele dia eu chorei sozinhoSozinho, triste e impotentePois eu queria estar contigoPara confessar no teu coloQue por não ter tempo para ouvirEu havia perdido um amigo

22 – Morando em você

Que loucuras a gente pensaQuando se quer, quando se amaPor mais estranho que possa parecerSentir, sem poder tocarOlhar, sem poder enxergarDesejar, sem poder te ter Em algum lugarPassado, presente ou futuroEu sei que você vai estarE um dia quando você ler tudo issoVai olhar para as estrelasE, docemente, eu vou te fazer sonhar Sonhar que eu estou no teu corpoMorando dentro de vocêNo teu sangue, na tua respiraçãoEm cada pedacinho do teu serBrincando, correndo, amandoSaltitando no teu coração Escorregando no teu coloPulando de seio em seioCorrendo em cada curva, em cada cantinhoE, você, quando me buscar no infinitoSentirá uma mãozinha te acariciando, e dizendo:Amor, eu estou aqui, bem quietinho

23 – Vem dançar comigo?

Vem dançar comigo, amor?Em cada música que eu escutoEu fico te imaginandoChegando, sorrindo, cantandoFluindo na névoa dos meus olhosDocemente se materializando Pegando as minhas mãosJogando tudo para o altoMe puxando para dançarColocando minhas mãos na tua cinturaBeijando os meus lábiosEu sentindo a mágica de te tocar Sentindo tua peleSentindo teu perfumeSentindo teu corpo junto ao meuSentindo tua respiraçãoE, apaixonado, eu ficarSentindo cada pedacinho seu Poder dançar nossas músicasEm cada música eu te sentirMe enlevar no teu calorE antes que a noite se váEu poder voltar a dizerVem dançar comigo, amor?

24 – Dona dos meus pensamentosOutra noite sem vocêMas, amor, eu sei, nem é tanto assimPois, eu sei que você está presentePorque o amor não tem limitesO amor voa pelo arO teu amor a gente sente Eu sinto você aquiMeiga e doce, ao meu ladoMe olhando, cuidando de mimNem sei como pode existirNem como é possívelAmor tão grande assim Eu sinto teu perfumeEu sinto teu olharEu sinto até teu cheirinhoQue entra pela janelaSeguido pelas estrelasBem doce, bem de mansinho Você está presente em tudoNo brilho das estrelas, na luz da luaEm todos os meus momentosVocê entra como donaDona de todo o meu serDona de todos os meus pensamentos

25 – O Natal chegando

Hoje eu estou bem tristeNem sei o porquê dissoNem sei o que fizPara sentir a tua falta agoraCurtir esta solidãoEscutando “noite feliz” O espírito do Natal chegandoMais um ano terminaE fica a esperança aindaA esperança de te encontrarEmbora ficando menorA cada dia que finda Parece que eu carregoDe forma tão insistenteTodo o peso do mundoQue é esta falta que eu sintoDe um dia poder te mostrarO meu sentimento mais profundo Montar a árvore de natalCantar as músicas natalinasE minha alma poder voarCom as luzes piscandoCada luz uma estrelinhaE em cada estrela um olhar

26 – Flor do deserto

Quão frágil o ser humanoDe sentimentos tão grandesMas de destino tão incertoQue na falta do amorSe abate, se entristeceComo uma flor no deserto De dia um eterno guerreiroParecendo incansável e forteEm cada momento um lutadorE quando a noite surgeNa falta do teu refúgioSe isola, um sonhador Olha o horizonte enevoadoRevendo cada uma estrelaOs olhos lacrimejandoE orgulhosamente, sozinhoEnxuga a lágrima dengosaEm vão te procurando Lágrimas e estrelas se misturandoReavivando todos os sonhosAlimentando destino tão incertoNa força do mais puro amorMais uma vez, regando e revivendoA teimosa flor do deserto

27 – Viagem a Blumenau

Hoje vou te contarUma estória bem estranhaAcontecida em uma viagemQue mostra a tua presençaQue mostra a tua dedicaçãoQue mostra a tua coragem Um dia, em BlumenauDepois de eu dar uma palestraFui dormir mais cedoE como sempreDormi com tudo acesoDesligado, garotinho, sem medo E tive um pesadeloNo qual uma mulherQue de mim se aproximavaCom seus braços longosSua face inerte e máE com as mãos me chamava E você se interpôs, corajosaImpedindo ela de me puxarE tudo foi se desfazendoO pesadelo em sonho se transformandoPorque eu sabia que estava dormindoCom você me protegendo

28 – Tanguinha de lacinho

Hoje, eu encasquetei com uma coisaMeu jeito de serMeu jeito de molequinhoDe poder te verLinda, doce e sensualUsando uma tanguinha de lacinho Coisas de menino levadoMil vezes aumentadoPor tanto eu te quererE você ainda acende tudoColoca fogo e perfume no arCom teu jeito provocante de ser A tanguinha pode ser brancaOu preta, ou até cor-de-rosaNem me importa a corSe com lacinho ou sem lacinhoO que me importa, de verdadeÉ poder te imaginar, meu amor! Tudo se torna tão beloO sentimento se torna densoQuando se voa na imaginaçãoPois, tudo, tudo, fica imensoQuando a sensualidade se transformaNa linguagem mais pura do coração

29 – Você sempre estará aqui

Bom dia, queridaVou parar um pouco aquiPara a gente conversarBem rápido, bem corridoMas, pelo menos uns minutosContigo eu quero ficar Eu acordo cedoMas, fico deitado, enroladoSonhando acordadoCom um dia felizQue eu vou poder acordarE te ver ao meu lado O sol chegaO mar está calmoAs pessoas correm na cidadeE eu tenho que trabalharMas, há dentro de mim, sempreUma gostosa saudade De alguém que eu não conheçoDe alguém que eu não posso tocarDe alguém que eu nunca viMas que sei queComo este sol da manhãVocê sempre estará aqui

30 – Amor sem limites

Minha amada mulherHoje eu assisti uma entrevistaE tenho certeza que você tambémEra o Roberto CarlosVoltando a cantarFalando de amor, como ninguém Chorando a falta do seu amorFalando de sentimentosFalando da dor da saudadeMas, reafirmando, cantandoQue o amor verdadeiroÉ um amor para a eternidade E eu chorei juntoE senti você também chorandoPorque estamos unidos eternamenteMesmo sem nos vermosMesmo sem nos tocarmosPela energia que a gente sente Amor, como eu preciso de vocêComo sinto a tua faltaMas, não fiquemos tristesPorque vimos que não estamos sósTem mais gente cantandoQue o amor não tem limites!

31 – Músicas gaúchas

Sabe, amorComo eu gosto de ouvir músicas gaúchasFalam de sentimentosFalam de coraçãoMesmo em ritmos alegresSoam como lamentos Ao ouvi-las e senti-lasÉ algo envolventeQue dá vontade de dançarDançar rodando o salãoDançando a noite inteiraSem vontade de te largar Cerveja na mesaPrendas e cavalheirosRodando pelo salãoTeixeirinha e BorguetinhoOu Gaúcho da FronteiraCantando com o coração Dos lamentos, o acordeãoNo som do vanerãoQue música mais bonitinhaDá até vontade de te dizerNo teu ouvido, no escurinho do salãoComo eu te amo, prenda minha!

32 – Se você pode sonhar

Oi, amorEstá tão difícil sem vocêCada dia é um lamentoTe buscando sem te encontrarMas, pelo menos essa buscaHá de me servir de alento Que falta você me fazAs tuas mãos nas minhasO teu colo gostosoMe fazendo a cada diaFicar sempre mais, e maisTodo carinhoso Queria poder ouvir tua vozVocê sentada aqui comigoEu te falando dos meus sonhosE eu esquecer de tudoE nunca mais alguém poder verO meu olhar tristonho Mas, pelo menos eu tenho a esperançaDo que disse Walt DisneyUma coisa que faz me alegrarDe que nos momentos mais tristes“Se você pode sonhar,você pode realizar...”

33 – O mensageiro

Quanto tempo fazQue eu não te escrevoMuitas coisas estão se passandoE todas elas, sem exceçãoPassam como o ventoPois, continuo te amando Eu preciso de vocêE a cada dia maisPois tudo é tão passageiroE mais do que nuncaEu queria ter agoraUm simples mensageiro Para te levar a minha cartaFalando que eu te amoQuanta falta faz o mensageiroPara levar nas mãosOu na mala do correioO meu amor inteiro E mais do que issoQue ele pudesse dizer e falarQuando te encontrarQue eu posso viver toda a eternidadeMas sempre vou viverTodo o tempo a te amar

34 – Não se esqueça de mim

Não se esqueça de mimNão se esqueça do barulho do marNão se esqueça do cantar dos pássarosNão se esqueça das coisas simples, enfim Pois a vida é tão belaDas estradas estreitas como a própria vidaDas areias de um mundo sem fimDo universo procurando entrar pela janela São momentos, lúdicos instantesDa água abraçando teus pésDo pôr-do-sol entrando nos teus olhosLembrando e buscando lugares tão distantes Não se esqueça de mimPois eu faço parte deste pequeno mundoUm mundo de um gostar de você tão profundoE, por isso mesmo, não tem início, nem tem fim

35 – Busca ingrata

Oi, amor da minha vidaEsta minha buscaMuitas vezes me traz desesperoQuando sinto você tão longeTão longe e tão distanteMe divido, deixo de ser inteiro Luto pela vidaLuto para te ter junto de mimLuto para te procurarA cada dia, a cada segundoA minha alma de buscaLouca para te amar Te vejo em cada esquinaTe vejo em cada mulherTe busco em cada olharA vida inteira foi assimTe buscando em cada cantoSempre a te esperar Que busca ingrataComo o pássaro que não tem onde pousarComo o peixe que busca se acasalarE nesta busca frenética, te digoSempre vai valer à penaA eterna busca por algo amar

36 – Nosso primeiro encontro

No primeiro encontroEu te vi chegandoO jeitinho singeloEu vi teus olhosEu senti teu corpoE nada poderia ser mais belo Nós dois tímidosTudo passando no teu olharE eu querendo te tocarConversamos sobre tantas coisasDivagamos sobre nossos sonhosE eu com vontade de te beijar Até que eu segurei tuas mãosE te perguntei, encabuladoPosso te beijar?E você me pediu o beijoE por cima da mesaTua boca eu fui tocar Sem querer eu olhei para o relógioE vimos que era meia-noiteQue gostosa cumplicidadeE, hoje, sonhando com vocêVolto sempre a me perguntarSerá que este sonho foi verdade?

37 – Nossa vida

Minha mulher, minha esposaComo eu te queroNão paro de pensar em vocêQuantos sonhos temosE isto me alegraA tua espera me faz viver Pensar na nossa casaPensar nos nossos mais singelos projetosPensar no nosso banquinhoNas crianças correndo pela casaNos nossos amigos comunsE em tudo eu ver o teu jeitinho No nosso filho gerado em New YorkNo nosso refúgio do Rio de JaneiroQuanta coisa já temosE por menores que sejamTemos a nossa históriaA história que sempre quisemos Teu sorriso encantadorTeu olhar apaixonadoTeus bilhetinhos para eu te buscarTuas mãos em minhas mãosTua boca na minha bocaO que mais eu posso sonhar?

38 – Será imaginação?

Será que é imaginação?Te imaginar agora à noiteSe aconchegando para dormirE eu do teu ladoTe pegando no coloE meu coração a te sentir Poder acariciar teu rostoAfagar teus cabelosSentir teu cheirinhoNavegar no teu corpoVoar na rota das estrelasFazer teu mundo meu caminho Beijar teus olhosMolhar teus lábiosFazer do teu corpo meu pernoiteFazer curvinhas com teu corpoSentir teu suspiroNo meu beijo de boa noite Tudo isso se passa agoraNo sonho quase sentidoNo pulsar do coraçãoUm coração louco por tiE na noite quase palpávelSerá que é imaginação?

39 – Meu alento

Amor, que saudade de vocêSaudades de alguém que nem conheçoMas que sei que este alguém existeLágrimas, coração e músculos vivem por tiE por mais que eu me desespereVocê, dentro de mim, diz: persiste! E eu te busco a cada diaE cada dia te sinto mais próximaO próprio paradoxo do longe e pertoMeu sonhos me fazem voarMeu coração dorme te acalentandoE se entristece quando eu desperto Vem acalentar meu sonoVem enxugar minhas lágrimasVem ficar com o homem que só te amaVem cuidar das minhas feridasVem me abraçar e me alimentarVem para um coração que te chama Vem...O deserto desta vida, amorÉ não ter você no meu momentoMas, como a relva se renova a cada orvalhoTrazendo a glória de uma florSaber que você existe é o meu alento

40 – Guerreiros não choram

Quando um guerreiro choraEle se isola, foge do mundoE por um breve instanteEle fica completamente sozinhoSó ele e suas inquietudesEm um mundo tão distante Ele pega o seu cavaloE vaga incólume pelas pradariasAs pradarias verdes da imaginaçãoO vento companheiro batendo no rostoO horizonte como seu destinoO refúgio de um valente coração As lágrimas fugindo pelo arRegando o campo dos sonhosNa fuga tristonha de cada momentoA companhia sem presençaNo vácuo constante do universoOnde até a brisa se torna vento Os olhos como um oceano sem fimO rosto duro se transformando em fonteMas, as batalhas ainda não terminaramO dorso da mão vai enxugar as lágrimasE uma vez mais ele diz para si mesmo- Homem, guerreiros não choram...

41 – Doce presença

Meu dia, hoje, amorFoi bom, ou vamos dizer, foi médioTua presença me alegra e me confortaSerá que isso é loucura?Te amar sem te tocar, sem te conhecer?É da loucura, uma janela ou uma porta? Fiz alguns negócios bonsE ressuscitei outrosMe dediquei a cada momentoSentindo você me ajudandoSentindo você me orientandoSentindo você como meu alento Nada se passa comigo sem que você participeA toda hora eu estou te buscandoPara te escutar, para te ouvirO certo ou o errado eu quero que me digaEu quero sempre sua opiniãoPara ouvir, mudar e te seguir Agora, vem ficar comigo?Vem cuidar de mim?Vem me fazer dormir?A vida de sonhar com você é tão belaQue o simples gesto de te escreverMe faz eu te sentir

42 – Nossa afinidade

Oi, minha vidaMais um dia sem vocêOnde agora você estaria?Eu ando pelas ruas, pela cidadeMesmo sem andar infelizSem você eu vejo a cidade sempre vazia Mas não sou infeliz, amorNão sou, porquê meus sonhos são felizes com vocêNão sou, porquê o meu todo sabe que você existeMas, meus olhos não conseguem enganar...Mostram uma sutil diferençaDe quem não é infeliz, mas é triste E sou triste porquê você não está aquiOu porquê eu não estou aíMas, acima da distancia físicaFelizmente ainda existe para quem amaNo doce mundo das nossas almasA força da proximidade mística Mesmo tão longe um do outroSempre sinto que estamos próximosDo que só a alma tem capacidadePorquê nenhuma distancia do mundoPode ser capaz de alterarO doce segredo de nossa intimidade

43 – O tempo que passa

Meu grande amorHoje vou falar para vocêDe uma triste sensaçãoDe que eu não tenho muito tempoPara te encontrar e contigo eu viverQue mais ingrata premonição Te encontrar e logo ter que partirQue angústia pensar nissoQuanta coisa que tínhamos para viverMas, tudo, tudo, eu faria, amorPara pelo menos um dia que fosseUm dia todo para te conhecer E depois que tuas mãos eu segurarNenhuma força será capazDe afastar tão grande sentimentoPois em algum lugar do universo ou do tempoHaverá uma cabana nos esperandoO nosso refúgio, o nosso acalento E como muitos amores impossíveisQue vencem os caminhos mais difíceisCaminhos de espinho e florTalvez alguém se lembre um diaDe escrever sobre nós dois, dizendo:Que linda história, que sublime amor!

44 – Quase sentindo você

Hoje eu quase senti tua peleVi você vindo para mimVi teu olhar me buscandoVi teu vestido simples, lindoVi teus cabelos soltos no arSenti você me chamando Teu vestido cor-de-rosa, coloridoTeus ombros de foraTeu olhar doce e serenoQuase o vento com ciúmesO universo te protegendoVocê mostrando um amor puro e pleno Teus olhinhos brilhandoTeus lábios me chamandoNo ar, um sentimento profundoComo se aqui na terraSó existíssemos nós doisE eu o único homem do mundo Oh, minha mulherComo eu te amoComo eu te queroDo mais fundo do meu coraçãoE como toda a força de minha almaComo eu te espero

45 – Onde estará você

Onde estará você?Hoje eu estava viajandoE com você, eu vim a sonharEm que cidadeEm que lugar do mundoOnde você pode estar? E eu pedi a DeusQue onde você viverQue onde quer que você estejaQue Ele te acalenteQue Ele te dê esperançasQue Ele te proteja E eu te senti tão perto, amorQuase eu sentindo teu calorQuase eu podendo te tocarEu juraria que vi seu sorrisoSuas mãos me procurandoEu juraria que vi teu olhar Ao mesmo tempo que isto me alegraQue isto me acalenta e me encantaEu me sinto infelizPor não poder te tocarPor não poder te cheirarAmor, o que de errado eu fiz?

46 – Voltando com o vento

Voltei, amorVoltei para te escreverVoltei para no teu colo eu ficarComo um garotinho levadoQue some durante um tempoE depois corre para casa voltar E só em pensar na voltaMeu coração disparaE eu corro cada vez maisE te vendo ao longeUma única coisa aperta meu coraçãoÉ não jamais te deixar E eu venho voandoMeus braços abertosMeus olhos brilhandoNada para mim mais importaSó a tua figura ao longeTeu colo me esperando O vento vai junto comigoMinhas pernas parecem mais rápidas que euMeu corpo todo adrenalinadoE finalmente eu te abraço forteE cansado, protegido, eu direi:Amor, perdoa-me por te ter deixado?

47 – Uma imagem de você

Hoje, acho que eu vi você, amorLinda, mesmo sem precisar ser bonitaElegante sem ser sofisticadaDe um porte divino e puroA estrela de um universo paternoAté a lua, sua irmã, amigavelmente enciumada Mulher que nunca se humilha perante reisNem se exalta perante humildesPrincesa de alma tão singelaPara a qual todos se curvam, orgulhososO mar, a terra, o sol, o ventoPor Deus ter criado mulher tão bela Teu nariz como uma montanha íngreme e dócilTeus lábios, uma cascata de melTeus olhos, duas pérolas intocáveisTeus seios, minha fonte de alimento e calorTeu colo como a minha cabana amiga e aquecidaTeus cabelos de texturas indecifráveis Tuas mãos como o meu porto seguroDe um mundo delicioso infinitamenteUm mundo repleto de amor e emoçãoMas que, sobretudo, quando eu te vejo, teu guerreiroEu digo para mim mesmo, simplesmente:Lá vem a minha mulher, a dona do meu coração!

48 – A casa do meu Pai

O que haverá de mais belo?O que haverá de mais infinito?Do que falar do amor do meu Pai?As estrelas aparecem e desaparecemAs ondas do mar vem e vãoMas este amor jamais, jamais se vai! É algo que não se vê e não se tocaMas é algo que se sente e é sentidoComo um eterno e envolvente torporQue na montanha mais distante e friaAo duvidar deste amor incontidoEle chega em uma nuvem de calor Sua presença embala meus sonhosSuas mãos invisíveis afagam minha almaSeu ombro como um alento para meus diasO universo todo se torna tão pequenoQuando Ele me acalenta e me acalmaTransformando tristezas em alegrias Ele sabe até quantos cabelos eu tenhoE conhece todos os meus pensamentosComo a águia que protege seus filhos na asaE por mais bonito que possa ser este mundoNos momentos de saudade eu sempre digo:- Pai, eu quero voltar para casa!

49 – Você existirá?

Sabe, minha mulherMuitas pessoas tem me ditoQue você não existeMas, eu sei e eu acreditoQue por mais que eu não te conheçaOuvir isto não me deixa triste Porquê você navega na minha imaginaçãoComo algo tão puro, tão realQue basta sentir no coraçãoE pode até não ser naturalO que me importa é saberQue pode existir um amor vestal Você é para mim como uma ValquíriaGuerreira, lutadora, amante, doce namoradaAlguém que também procurava o que queriaAlguém que acredita em fadaBuscando seu príncipe encantadoE eu buscando a minha princesa encantada Amor, todos podem falarQue você nunca existiráMas, nada disso, nada me fará calarPois sou eu quem te buscaráPara bem alto um dia gritar:- Mulher tão doce existirá?

50 – Eternamente nós

Oi, meu doce amorMuitas coisas passam pela minha menteCoisas atuais e coisas do futuroE em tudo você está sempre presenteMe orientando, me acalentandoSempre com teu carinho mais puro Os negócios que fico planejandoEm todos sinto você aquiMe dando força, me ajudandoE mesmo que a gente nem se toqueSempre fica a sensaçãoDe que você está me olhando A vontade de para ti escreverÉ algo natural, algo incontidoUma força de um doce deverComo um sexto sentidoDa vontade tão grandeEsta vontade de te querer Quase sinto tua mão na minhaMe ajudando a escreverE tua face, doce e tristinhaComo sempre, sempre a dizerQue eu serei eternamente seuE que você será eternamente minha!

51 – Não chore mais

Amor, por que você está chorando?O que se passa com a gente?Mesmo sem nos conhecermos, e tanto se amando?Senti que você estaria a chorarPor me querer como eu a te quererE sempre, sempre nos procurando Tanto que eu queria ter você agoraEstarmos juntos, poder te acalentarE cada segundo, eu no teu colo estarEnxugar tuas lágrimasBeijar teu rostoE no teu coração eu me buscar Quanta falta eu sinto de vocêComo se parte minha fosse suaE parte sua fosse minhaComo uma busca tão antigaQue pela angústia do passadoNo presente por si só caminha Quantas coisas que já passamosQuantas vidas já vivemos?Com alegrias, saudades e talvez dorMas, quando nos encontrarmosFinalmente eu poderei te dizer:Não chore mais, meu amor!

52 – Falando do meu pai

Amor, hoje eu vou falarDe uma coisa triste e doceVou falar do meu paizinhoQue hoje me deixouUm pai leal e sofridoMas, sempre com tanto carinho Certa vez nosso barco quebrou no rioCom meu pai, eu e o pilotoOs mosquitos a milMas, meu pai, sem pensarTirando a própria camisaCom ela ele me cobriu Nós dois falávamos de tantas coisasE eu lembro de outras tantasDo sorriso simples e da sua mãoE eu tinha tantos sonhosTantas coisas para fazer com elePor que tivestes que ir, paizão? Eu queria tanto ele te apresentarEste ser tão fantásticoE ficarmos nós três, juntos, a rirAndarmos nas estradas da vidaOnde tudo pode ser tão beloOnde tudo pode sempre existir

53 – Porque eu sei

Porque eu seiQue o tempo passaQue o dia fica mais longoMas, eu te buscoA cada momento, mais ansiosoNo tempo que eu prolongo Porque eu seiQue por tão longe que pareçaQuando o distante fica tristeEu sempre terei no coraçãoQue o nosso longeÉ um lugar que não existe! Porque eu seiQue pode parecer loucuraEste cavalgar sem chegarOnde o corpo todo dóiMas, meu coração gritaQuão doce é te buscar! Porque eu seiQue o tempo passaMas, eu não busco só por buscarPorque o tempo não existeEntre duas almas perdidasQue nasceram para se encontrar

54 – Um sinal de chegada

Amor, meu grande amorEu tenho dormido e sonhadoSonhado com você ao meu ladoZelando pelo meu sonoEmbalando meus sonhosAfagando meu corpo calado Você é a minha forçaA energia das estrelasO mistério do universo radianteQue mesmo dormindoO tempo vence o longeE a luz vence o distante E a cada dia eu acordoE fico te buscandoTe buscando em cada cantoMas, não te encontrandoPelo menos eu ainda tenho outro diaOutro dia te procurando Mas, o tempo está mais amigoA luz fica mais quenteA brisa já começa a cantarComo uma doce conspiraçãoOnde todos parecem dizer:- Sua amada está para chegar!

55 – As torres de Setembro

Terça-feira triste essaA maldade humana no arNo céu bolas de explosõesSaltos desesperados de dorMãos se soltandoNa triste despedida de corações Neste momento tristeCertamente pessoas se perguntandoEm que mundo estou?E nos horrores ao vivoA vida como um mero objetoSerá que a Terra parou? Mas, mesmo no momento de dorAinda existe um alentoPois no segundo fatalPessoas se ligavamFalando de adeus, falando de amorDo amor que transcende o mal E neste instante finalAlguém estará conoscoPegando em cada mãoChorando pelos que se foramOlhares fixos na janela do infinitoOnde coração nunca perde coração

56 – Pescador de estrelas

Minha mulher mais lindaComo é bom estar aquiComo é bom te escreverMesmo sem saber quem você éMesmo sem saber onde você estáMesmo sem te conhecer Ouvindo músicasTomando uísqueEscrevendo e viajandoImaginando você comigoTe olhando nos olhosE docemente te amando Em cada nota das músicasParece que te vejoVindo me encontrarComo uma estrelaQue desce do céuLouca para amar E eu fecho os olhosMeu corpo parece flutuarEnvolvido pelo teu amorPorque entre tantas estrelas no céuEu tive a sorte mais doceDe uma só estrela eu ser pescador

57 – Segura a minha mão?Boa noite, amorSinto a sua presença aquiTeu sorriso encantadorTeu olhar brilhanteTua energia me envolvendoNo mais doce torpor Como a lua resplandecenteQue parece nos protegerNos cobrindo de paixãoE eu abro meu peitoE fecho os olhosProcurando a tua mão Amor, segura a minha mão?Mesmo que eu não te vejaTenta poder aqui virPara que eu possa ter um alentoPara que eu possa sonharQue você pode existir Eu posso sentir teu perfumeO calor das tuas mãosNesta doce e eterna loucuraQue é te buscarNa mais pura insensatezDo amor que se procura

58 – Minha irmã

Oi, amorHoje é o aniversário de minha irmãMinha irmã que não está mais aquiUm anjo que aqui esteveE que certamenteGostaria muito de ti Desde o início de sua vidaEla muito sofreuComo a ter que tudo carregarPara poupar seus irmãosA família que tanto ela gostavaE o sofrimento com ela levar Eu e ela tínhamos o mesmo jeitoTeimosos, guerreiros, lutadoresE até o mesmo olharO mesmo sinal no olhoA capacidade de enfrentar doresE o incansável gostar de sonhar Mas, um dia ela se foiE foi de uma forma valenteE vaidosa até no último afãE com tristeza, mas com orgulhoEu pude dizer na última despedida:- Boa noite, minha doce irmã!

59 – Uma simples febre

Oi, minha vidaQue falta você me fazAté quando fico doenteEu durmo, eu sonhoEm ter você aqui comigoTer você sempre presente Sinto que você cuida de mimQue zela pelo meu sonoQue cuida da minha vidaQue me lembra de tomar remédioQue passa a mão na minha testaNesta ausência tão sentida E eu, com febre e sozinhoPareço ficar sempre melhorEm poder te sentirE no delírio da febreEu estendo a minha mãoNa certeza de você existir E de manhã eu acordoCom a doce sensaçãoNo leve murmúrio do arDe que você passou a noite aquiSentada na minha camaSerenamente a me cuidar

60 – Vale a pena

Oi, meu bemMais uma noite sem vocêMais uma noite de saudadeA chuva insistente nos telhadosO asfalto parecendo chorarNa solidão da cidade E esta saudade de vocêÉ uma saudade quase palpávelUma saudade tão densaQue pela grandeza do quererA garoa que é tão finaParece uma chuva tão intensa Uma chuva que parece chorarEm cada gota, em cada pingoCaindo respeitosa e devagarVindo de lugares tão distantesE ao se tornar nossa cúmpliceParece querer nos alentar Mas, que coisa linda estaComo a esperar que a cortina se abraPara o sonho entrar em cenaPara cumprir o que dizia Fernando PessoaDe que tudo vale a penaQuando a alma não é pequena!

61 – Vidas que passam

Minha vidaQuase posso ver teus olhosSentir teus beijosTeu sorriso meigoTeu olhar profundoTuas lágrimas de desejos E nossas lágrimas se misturamOlho com olhoCalor com ardorNa saudade eternaDe quem nunca prescindiuDe encontrar o grande amor Uma longa buscaUltrapassando o tempoQue vence a idadeNa mais pura entregaDe uma paixão incontidaCom a inexplicável a cumplicidade Tempos se passaramVidas se foramOutras vidas chegaramE por acreditarem no amor eternoMuitos dirão um dia:Como eles se amaram

62 – Seu bronquinha

O teu “bronquinha”E quando assim você me chamarIsto disparará meu coraçãoNa mais alegre sensaçãoDe que acima de toda a distânciaO sentimento sempre foge à razão A tua presença é sempre constanteEm cada minuto de minha vidaEm poder falar que eu te queroE na longa estrada de nossas dificuldadesE nas noites que parecem tão longasEu sempre, sempre, te espero Quando você me acordarCom o “bom dia, meu dorminhoco”Feliz, eu então estareiPorque eu terei a doce certezaDe que a minha mulherFinalmente eu encontrei E nestas pequenas coisasÉ que vai se escrevendo a nossa históriaUma história nascida do nadaNascida das coisas do acasoMas, que por isto mesmoÉ que eu te vejo na mulher amada!

63 – O meu mito

Amor meu, meu sonhoAlento de minha vidaMuitas pessoas tem ditoQue nesta minha busca puraO puro pode se tornar insanoE o insano se tornar mito Mas, por mais insano que pareçaEu sempre te buscareiNo fundo da minha almaPorque o ato de te buscarNa mais paradoxo dos sentidosMe enleva e me acalma Me acalma pela esperança constanteDe que nossas vidasPor alguma insensata razãoBuscam nas profundezas do ser humanoO encanto místicoDe coração esperando coração Quantas coisas poderíamos dizerPara contrariar esta descrençaDe que você não é um mitoMas, simplesmente uma estrelaQue sempre estará me esperandoBuscando cumprir o que estava escrito

64 – Amor tão esperado

Oi, minha vidaCada dia mais angustianteO tempo amigo passandoMinha alma perscrutando o espaçoE meu coração se aceleraSentindo o fim de nossa história chegando Ao mesmo tempoEm que tenho tanta esperançaEu fico tão tristePor saber que mesmo não te encontrandoUm sentimento latente me alcançaDizendo que você existe Mas, o tempo também se esvaiComo amigo e inimigoUm amigo pela esperança que me dáE como um inimigoQue sempre me pergunta:Onde será que ela está? Que sonho, amor meuQue sonho fantástico que estamos tendoO sonhar acordadoNa nossa eterna buscaNa nossa luta pelo nosso tempoDe um amor tão esperado

65 – O aminho dos sonhos

Meu amorzinhoAcho que neste momentoNossas lágrimas estão se cruzandoNa certeza de queMesmo tão distantesEstamos nos amando Nossas almas fogem dos nossos corposE nos buscam, singelasNa eterna saudadePara sempre voltaremDepois de cada viagemCheias de ansiedade Uma ansiedade que dóiPor saber que tuas mãosBuscam pelas minhasPor saber que neste mundo tão grandeEntre bilhões de pessoasNa minha direção tu caminhas E eu caminho para vocêCaminho ao teu doce encontroNa certeza de te buscarPorque o mais belo deste sonhoFoi eu poder acreditarQue eu poderia te encontrar

66 – O teu olhar

O teu olhar, amorParece como ilhasComo duas ilhas no oceanoNo mar que teu corpo faz intensoE que de tão envolvidoO mar parece querer ser humano Teu olhar penetrante como safirasOu tão instigante como esmeraldasOu tão doce como gotas de melMas, nada disso importaPois estes dois pequenos mundosSão todo o meu céu Este olhar tão puroPelo qual passa toda tua almaParece o vento do desertoQue abraça e acalmaOnde a crível miragemFaz o distante parecer perto E este dois mundinhosIlhas de sentimentos tão densosOnde o deserto encontra o marTorna a minha busca cada vez mais doceA fantástica e doce buscaDe me abraçar com o teu olhar

67 – Velejando

Oi, amorMais um poema para a gente conversarPara a gente se falarNesta única forma de comunicaçãoOnde as palavras vão sem voltaCompanheiras do próprio ar Hoje eu vou te falarDe que uma coisa que gosto muitoQue é de velejarSentir o vento no rostoNo silencio rasgando as ondasDo velho amigo mar Na boca o gosto do salAs mãos calejadas de prazerA sensação de liberdade totalOnde navegadores guerreirosCruzavam os mares misteriososComo se o mar fosse o Santo Graal Mas, vencendo o mar e o ventoUsando corpo e menteSempre haverá no coração de um velejadorO eterno mistério dos maresOnde esta fuga inconscienteÉ somente falta de um grande amor...

68 – A vontade de te tocar

Sente nos meus olhos, amorA falta que você me fazSente no que escreve a minha mãoQue em última análiseNada mais éDo que a extensão do meu coração Onde quer que você estejaEm qualquer lugarEm qualquer tempoMinha mão e meus olhosEu tenho certezaTe falarão do meu sentimento Um sentimento tão puroDe tanta falta e desejoE que amor mais maduroMe faz até dizerBem molequinho, infantilmente dizerAmor, te amo, juro! Quando aqui escrevoMinhas mãos parecem sentirTeu corpo a tocarE que grande ternura isto passaOnde tudo se torna possívelTudo pela vontade de te amar

69 – Falando de Hemingway

Amor, meu doce amorHoje eu quero te falarDe um grande escritorUm cara que eu gosto de lerE que viveu intensamenteA falta de um grande amor Ninguém nunca soubeDescrever tão bemAs coisas comuns da vidaComo Hemingway faziaAo transformar uma coisa simplesEm coisa grande e vivida A barba quase brancaDe tantas guerras passadasO olhar amigo e perdidoMostrando as mágoas do mundoDo sentimento mais profundoDe um amor nunca vivido Que grandes amigos seríamosNa mesma ilha tomando rumFalando do impossível amorMas, no desespero do não encontrarEle busca o único refúgioDe trocar o amor pela dor

70 – Um filho dos nossos sonhos

Amor, hoje vou te falarDe uma coisa que queria com vocêTer com você nosso filhinhoQue fosse a sua caraQue fosse o seu sorrisoQue fosse o teu jeitinho Que sonho mais loucoQuerer ter um filhoCom quem nem se conheceMas, tudo é possívelNo nosso mundo tão nossoOnde até o impossível acontece Um filho com teu olharTeu doce jeito de serAté teu divino caminharE eu, bobo, te sentir neleNas suas mãozinhas singelasNo reflexo de te amar Quero este nosso bebezinhoQue também terá o meu jeitoE que ele guarde eternamenteQue o pai dele jamais amouComo amo vocêTão doce e loucamente

71 – Uma breve queda

Oi, amorOnde estará você agora?Que te sinto a cada instanteNo desespero de um coraçãoQue mesmo te sentindo tão próximaSinto cada dia mais distante Será que não adianta maisTe procurar assim?Será que devo desistir?Desistir de te buscar?Desistir do sonhos mais lindoDesistir de tua pele sentir? Mas, amor, quando isto me abateEu sinto tuas mãos me puxandoMe levando para o campo dos sonhosSonhos que você me mostra tão reaisOnde tua alma me chamandoTraz alegrias aos meus olhos tristonhos Naquela doce névoaQue envolve os sentimentos mais purosNo momento da ansiedadeOnde entre o céu e a terraExiste um mundo maiorO mundo de toda a eternidade

72 – O aceno final

Amor, meu mais lindo amorNosso dia está chegandoO dia mais importante de nossa vidaOnde toda esta busca findaráQuando estivermos nos acenandoNo aceno do encontro ou da despedida Mas, amorComo foi bom este tempo que tivemosQuando acordados, juntos sonhamosEsperando nos encontrarE em cada um destes cem diasEu tenho certeza que nos amamos Em cada letra que escreviEm cada palavra que sentiVocê estava sempre presenteE por mais que eu nunca te encontreMinha alma já te senteMinha, minha mulher eternamente E se houverem outras vidasTenha a certeza no seu coraçãoDe que em cada uma eu vou te buscarPorque não existe nada no mundoQue me faça esquecerQue me faça deixar de te amar

73 – As pontes da eternidade

Amor, meu doce amorDeixa uma coisa eu te falarSe nunca nos encontrarmosQuero que você sempre se lembreQue eu nunca deixei de te amarTão grande a vontade de juntos estarmos E em todos os meus aniversáriosEu olharei para as estrelasNa ansiedade de que você desçaE como em um passe de mágicaA estrela se materializeE na luz da estrela você apareça Porque contigo eu quero estarA correr pelos valesAtravessar todas as pontesViver os sonhos mais impossíveisPoder ultrapassar sem medoOs limiares dos horizontes E no final de cada ponteEu poder encontrar um bilhetinho seuDizendo, simples e docemente“Meu amor, meu valente guerreiroSegue em paz, amor meuPorque eu estarei contigo eternamente!”

74 – Tarde de sábado

Quantas tardes?Quantos sábados?Separados estaremos?Assistindo um desenho qualquerNo tapete, vegetando, deitadosVivendo cada segundo que teremos Sair no meio da tardeNamorar no cinemaTomar sorvete de casquinhaAndar descalços na gramaE de mãos dadasTua mão na minha E no final da tardeIrmos nos despedir do solNa beira do marNa areia morna e solitáriaE no céu vermelho escreveremosQue bom a gente se amar E juraremos palavras de amor eternoPalavras que o vento leva e trásComo o sol deixando o calorPara a lua que chegaNeste encontro tão mágicoDe tão breves momentos de amor

75 – Metades

Quero você, amorNa mais pura expressão do teu serNão quero em nada de transformarQuero tuas vitórias e teus dissaboresQuero tuas virtudes e teus defeitosPara sempre te respeitar Quero você como você éNas suas limitaçõesMas, orgulhoso do teu serNa busca permanenteDe que embora duas metadesSe querem pelo querer Quero você, simplesmenteCorpo, alma e coraçãoMulher, amiga, amanteCompanheira, esposa, cúmpliceOnde cada segundo longe de vocêTorna meu mundo tão distante Quero você na eterna cumplicidadeTe defender em todos os momentosE te prometer sempre a verdadeDuvidando que sejamos doisPorque todo, todo meu serTambém estará contido na tua metade

76 – A flor roubada

Oi, amorMais um dia sem vocêNa mais ingrata sensaçãoDe na tua ausênciaEu ter que cuidar de doisDe mim e do meu coração 

Queria poder chegar agoraSuado, cansado, esbaforidoTrazendo na mão uma flor roubadaE poder dizer para vocêQue pulei muros e corri de cachorrosNa busca da flor para a mulher amada E poder ver teu sorrisoO teu olhar brilhandoTeus braços de paixãoE eu me sentindoO rei do mundoO mais apaixonado coração Que por um gesto tão simplesTorna o meu mundo grandiosoPor ter mulher tão amadaOnde um cachorro se transforma em dragãoOnde o céu se torna chãoEm uma simples flor roubada

77 – A louca aventura

Amor, meu grande amorEm algum lugar que você estejaEu quero te dizerQue por mais tempo que eu tenhaE por mais distante que sejaEu nunca hei de te esquecer Neste sonho tão lindoQue foi te procurarE a cada dia te escreverFalando da minha vidaContando minhas históriasConversando sozinho com você E vivi tantas emoçõesRia, sorria, choravaNas frases que eu te escreviaPorque nestes nossos momentosOnde quer que você estivesseAmor, eu te senti Te sentir no escreverTe sentir no dormirTe sentir no acordarPorque nada haverá de tão beloQuanto foi esta aventuraA louca aventura de te buscar

78 – A cachoeira

Oi, minha vidaHoje eu vi uma cachoeiraE ao estender a minha mãoPara na água tocarComo um náufrago de almaSenti toda a minha solidão A água, a cachoeira, as pedrasTudo parecia sem sentidoPor você ali não estarMas, mesmo assimEu te buscava na névoaA névoa do tamanho do mar Parecia que as águas dançavamA nuvem de água como a ter vidaO som de cada brisa no arOnde a natureza todaParecia alegre a dizer:Nós vamos na tua busca ajudar! E onde quer que eu váEu deixo um pedaço do meu coraçãoPara que, se por lá você passarPossa sentir o calor de uma paixãoDe um simples guerreiroQue vive para te procurar

79 – Eu viverei

Eu viverei, amorViverei para te encontrarViverei para te amarOnde houver tempoOnde houver almasEu vou te procurar Eu viverei, amorNa mais longínqua pradariaNa mais íngreme montanhaNo deserto mais distanteNo mais profundo oceanoPorque teu coração me chama Eu viverei, amorCom todas as dificuldadesNa sede, no cansaço, na dorNo limiar de cada instante de vidaOnde a vontade mais sentidaAlimenta este grande amor Eu viverei, amorNão porque estou sozinhoE não só porque estou te buscandoÉ muito mais que issoÉ muito mais que uma simples buscaÉ buscar alguém que está me esperando

80 – Quem de nós dois

Amor, amor meuHoje eu estou me sentindo sozinhoE eu só tenho duas pessoas para falarFalar com você e com nosso PaiEstejam onde estiveremCom vocês eu quero me acalentar E se eu não tenho você aquiEu sei que nosso Pai estáE eu só posso agradecerTudo que Ele faz por nósMesmo que nunca entendamosO jeito das coisas d´Ele fazer As tristezas deste dia terminandoFeriram forte meu coraçãoDeixaram minha alma vagandoComo uma interrompida cançãoOnde quem de nós dois estará chorandoNa troca do amor pela emoção Mas, eu sempre agradeço nosso PaiPor tudo que Ele tem nos dadoAté por ser nosso melhor amigoOnde mesmo que eu me esqueça d´EleNas tristes batalhas desta vidaEu sei que Ele sempre estará comigo!

81 – A certeza da alma

Oi, queridaQuanto tempo que não conversamosComo a luz que se esvaiTalvez inseguro pela distânciaA esperança represadaNa tristeza que às vezes cai Mas, só ao ouvir uma músicaMeus pensamentos se voltam para vocêEm cada nota, de cada cançãoE eu te sinto como a flutuarLevando-me junto no arNo ar eterno da paixão Como a porta que não se abreE que deveria abrirNa vontade de te libertarPara todo este mundo que temosUm mundo que é mais que sentirUm mundo que é só de amar Mas, no afã dessa buscaNa incerteza da realidadeEmbora meu coração fique tristeA minha alma se rebelaE grita cheia de saudadeEu sei que ela existe!

82 – Leve brisa, forte vento

Meu doce amorMeus projetos começam a dar certoMeus sonhos se realizandoE em cada um projetoEm cada um destes sonhosEu fico te procurando Eu sinto você torcendo por mimMe acompanhando em cada sonhoMe acompanhando em cada momentoPermanentemente ao meu ladoÀs vezes como uma leve brisaÀs vezes como um forte vento A brisa que vem e me acalmaO vento que vem e me elevaBuscando a junção no infinitoComo a querer dizer na almaQue tudo isto que nos enlevaNas estrelas estava escrito A cada sonho que se realizaO mais importante de todosO sonho mais sonhadoÉ eu poder te ouvir um diaMe dizer com o mais doce olharQue eu sou teu homem amado

83 – O espírito de Liverpool

Oi, amorHoje o mundo acordou menorPelo menos o mundo de uma geraçãoUma geração de rebeldesUma geração de cabelos grandesQue se expressava em canção Que cantava Ticket to RideNo som de um rock diferenteAs danças de rosto coladoAs músicas mais irreverentesOnde sonhar era o permitidoEm um mundo todo assustado Primeiro John se foiE agora George tambémNa sensação de que o sonho acabouMas, ainda temos Paul, Ringo e BobE neste momento tão longeO tempo de moleque nunca terminou Mas, fica uma dor no coraçãoDe, ao escutar uma cançãoComo Baby it´s YouLembrar que nunca mais veremos juntosOs amigos de Abbey RoadO espírito indomável de Liverpool

84 – Corpo sem armadura

Meu amorQuanto tempo mais teremos?Quanto tempo mais a nos buscar?Na distância que parece infinitaDo amor que não tivemosNo caminho da busca sem chegar Onde cada segundo parece minutoOnde cada minuto parece horaOnde cada hora parece um diaNa busca que se situa tênueNa sensação de que se vai emboraDeixando tristeza no lugar da alegria A tristeza de não acharDe simplesmente achar e sofrerPor não te encontrarE chega a dor mais profundaOnde a busca se resumeNo simples desejo de te amar E eu fico com a doce sensaçãoDe que nesta busca tão inseguraOnde o amor parece tão distanteMas, que no calor do coraçãoO espírito se desveste da armaduraE passa a viver instante por instante

85 – No caminho dos trigais

No caminho dos trigaisEu quase chego a te verTeu cabelo esvoaçanteTeu perfume na brisaO meu corpo refletidoNo teu olhar penetrante No caminho dos trigaisParece que a nossa vidaNovamente se reencontraráComo uma longa promessaQue vivemos a cada tempoSem sabermos o quando será No caminho dos trigaisO mundo finalmente fica pequenoPara o tanto que buscamosNo que achamos de amor infinitoEm um caminho tão misteriosoQue nem sabemos onde estamos No caminho por você abertoEu te encontrarei, amorNo caminho dos trigaisOnde o longe se torna pertoOnde o caminho não tem mais dorE onde não existe o jamais!

86 – Florianópolis dos ventos

Oi, linda meninaComo nos restam só poucos diasHoje quero falar de minha cidadeQuero falar desta cidade tão ternaQue por uma adoção simbióticaSó me deu felicidade É uma brilhante e pequena ilhaOnde o mar se ajoelha para a JoaquinaO pedaço de paraíso mais lindo do mundoUm ilha que tem casos e causosE que mostra no florescer do GarapuvúUm sentimento tão puro e profundo Que tem coisas que só o Avaí fazQue tem o pôr-do-sol na beira-marQue tem a Lagoa da ConceiçãoQue tem a figueira de tantas lendasE que tantos por ela já se encantaramQue cantaram esta ilha com paixão A mais bela das ilhasTerra de amigos fraternosTerra das minhas filhasOnde os ventos eternosParecem eternamente a cantarFlorianópolis, não quero mais te deixar!

87 – Minhas filhas

Mais uma carta para vocêAgora para falar de minhas filhasUma parte da busca do serDo deixar rastros no mundoNa árvore que temos que plantarE no livro que temos que escrever É como se eu quisesse te contar tudoSem mesmo saber o porquêComo um sonho quase se acabandoE elas são parte destes sonhosOnde se guarda sempre as pequenas imagensQuando a noite termina no dia começando Minha filha mais velhaCabelos castanhos, olhar profundoOnde ela sempre me espelhaNo seu doce e sincero mundoNa curiosidade que a atiçaE no pequeno coração, a justiça! Minha filha mais novaO olhar doce de menininhaOnde em tudo ela me renovaNa estrada pura por onde caminhaQue não consegue conter a grande emoçãoEm tão pequeno e doce coração!

88 – Amigos para sempre

Amigos, queridaSão coisas tão difíceisComo um oásis no desertoOnde nos piores momentosNas maiores dificuldadesSempre queríamos que estivessem perto Amigos de uma feliz infânciaOnde tudo era só imagensOnde não havia preocupaçõesNas brincadeiras e molecagensOnde pequenos, queríamos ser adultosNo afã das primeiras paixões E na rebelde juventudeDe buscar beijos e conquistasNo buscar sem saber o que buscarOnde cada anel conquistadoEscondia no meu coração atordoadoA vontade de te encontrar E agora, no meio da vidaNa saudade incontidaVolta o oásis no desertoNo horizonte parecendo pertoOnde amigos a gente conta na mãoMas, são estes que ficam no coração

89 – Na curva do rio

Oi, amorHoje, sinto tanto a tua faltaParecemos estar tão distantesTalvez nossos dias estejam terminandoE cada poema agora parece refletirO lamento final dos últimos instantes Eu te vejo na luz da luaTe vejo no reflexo das estrelasTe vejo no mais simples ribeirãoOnde em cada pedraAs águas na curva do rioSe transformam em turbilhão Um turbilhão de saudadesNa luta bonita e constanteDa água com a terraOnde te vejo pura e serenaNas dengosas curvas do rioUm rio que nunca se encerra E eu te vejo nestes lugaresTe vejo plenamente no mundoMas, meu coração parece vazioE eu penso comigo mesmoQuem sabe ela esteja me esperandoDepois da curva do rio

90 – Amores de guerra

Amores de guerraAmores mais purosNo minuto que pode não existirNa sanha do mal contra o bemNa avalanche das emoçõesSem se saber o que haverá de vir A lua testemunha constanteDe tempo tão inconstanteNo sentimento profundoDe que aquele momentoDe tão puro e sem tempoParece resumir o mundo A perda de grandes amigosNos destroços de tantos sonhosNo barulho sem fim dos canhõesMas, em toda esta tristezaSempre haveráO momento de grandes paixões Paixões que sobrevivem a tudoE passam a se buscar no tempoVagando por toda a terraEsperando reencontrar a mesma mãoPara refazerem as juras de amor Juras de um mundo sem guerra

91 – Feliz Ano Novo

Feliz ano novo, amorOnde quer que você estejaEm qualquer tempo, em qualquer lugarE como os brilhantes fogos no céuMeu coração também explode de amorEm cada luz uma estrela a te buscar Feliz ano novo, minha vidaQuem sabe o próximo estaremos juntosE não haverá mais solidãoDe quem te busca há tanto tempoOnde a busca é tão intensaQue nem mesmo sinto o próprio coração Feliz ano novo, minha queridaQue Deus te abençoe e proteja a cada segundoNas coisas que com você eu não pude terMas, tenha sempre a eterna certezaDe que onde quer que eu estejaEu estarei sempre a te querer Feliz ano novo, minha eterna mulherOlha para o céu e veja aquele fogo subindoEntre milhares deles um jamais irá se apagarEste único fogo será puxado pelas estrelasE em estrela ele irá se transformarPara sempre, sempre contigo ficar

92 – Nas brumas da história

Boa noite, amorMais um dia sem vocêMais uma carta por escreverComo as brumas que cobrem o lagoNa forma de um teimoso e insolente véuQue teima em não me deixar te ver Mas, mesmo sem que eu possa te verO caminho parece conhecidoComo uma doce trilha na memóriaQue ao teu doce chamadoAbrem-se os céus e terrasNas misteriosas brumas da história Uma longa e bela históriaQue parece vagar no tempoEm busca de um encontro tão esperadoNa busca do paraíso perdidoOnde a cada instante de sonho dizemosQue bom poder ter sonhado Sonhos que acreditamos e buscamosNa crença da realidade deste paraísoOnde em anjo você irá se tornarE assim, quando eu morrerFinalmente as brumas se abrirãoE juntos eternamente podemos então ficar

93 – Vida presente, vida passada

Oi, minha doce queridaQuanta falta de vocêQuanta falta do teu coloFalta de você colada na minha vidaFalta de teu corpo a me quererTanta falta que até choro Sinto falta do teu cuidado comigoFalta do teu olhar apaixonadoFalta da nossa alegre cumplicidadeUm mundo de faltas contigoDe um sonho tão acalentadoA ausência de tão imensa felicidade Uma falta que dói no coraçãoComo o sol se despedindo da luaNo pôr-do-sol romântico e tristeOnde o momento se sublima pela emoçãoNo simples dizer sou teu e sou suaNo espaço onde o amor persiste Na falta de um amor julgado esquecidoQue ressurge forte do quase nadaNo encontro fantástico de duas metadesE neste amor teimoso e repetidoA vida presente diz para a vida passadaAmor meu, onde coube tantas saudades?

94 – Amor tão crível

Oi, minha mulher tão queridaEstá chegando o final de história tão sentidaUm sonho que vai se acabandoUm doce e feliz sonho terminandoE nenhum dia mais triste haveráDo que passou e não mais passará No vazio fica o eterno coraçãoDe quem te amou com tanta emoçãoQue com você sonhou os sonhos mais lindosSonhos de sonhos nunca dantes findosNo universo de tantas flores e coresDe sonhos possíveis de grandes amores Mas, haveremos de viverNeste amor de tão grande sofrerOnde vemos em cada flor caídaA nossa vida que não foi vividaOnde em cada pássaro a cantarDeste amor impossível vamos lembrar E, um dia, quem sabe, talvezNosso amor poderá ter de novo a sua vezE poderemos retomar nossos sonhos tão belosOs sonhos mais loucos e mais singelosOnde o tudo parecerá tão crívelE o nada nunca mais será impossível

95 – Os sonhos que se vão

Oi, amor da minha vidaSabe que eu preferia morrerPara não te ver assim?O nosso sonho se esvaindoSonhos de tão grande quererSonhos de um amor sem fim Mas, por alguma razão eu sentiaQue minhas cartas terminariam aquiComo uma mensagem que se joga no marSem nada saber, sem nada esperarMensagens de amor a flutuarSem nunca saber onde irão parar Mas, quero que você saibaQue em todos os meus diasEu sempre fiquei a te esperarNas minhas tristezas e minhas alegriasPorque nada de mais belo existeDo que se dar por simplesmente amar O amor é uma coisa que não tem fimE nem mesmo tem princípioEle se produz na própria vidaUm sentimento teimoso, enfimQue confunde o fim e o inícioE para o qual não há despedida

96 – O amor que existe

Oi, amor, meu doce amorAinda temos mais alguns poucos diasPara buscarmos este nosso encontroQuando o verde se tornará florComo um oceano de alegriasUm mar límpido, sem desencontro Que hajam névoas, brumas ou ventosAté a última escrita palavraEu sonharei em te encontrarTe buscando em todos os momentosNa distancia que se tornará escravaDo buscado sonho a sonhar Mas, te confesso, meu amorPor mais que eu contra tenteMinha alma clama e paira no arNa expectativa insone da dorDa dor mais profunda e latenteDe nunca poder mais te encontrar No entanto, malvada foi esta dorQue se assenhorou de todo meu serE me levou, guerreiro, a sempre persistirNa busca deste tão grande amorAmor que se tornou razão do meu viverAmor que eu acreditei pudesse existir!

97 – Soneto da imortalidade

Oh, meu eterno amorQue distancia tão injusta e ingrataDesafiando o tempo da dorDe uma busca tão fugaz e insensata De olhar sem ser olhadoDe sentir sem ser sentidoDe buscar o sonho mais sonhadoDe ter o que nunca foi tido Você será a minha imortalidadeO meu sonho retido e escondidoNas escuras brumas da saudade Na eterna promessa do todo sem fimDe que eu não esquecerei de vocêE nem você esquecerá de mim

98 – Ora por nosso amor

Oi, meu doce e eterno amorDesculpa, mas hoje não vai ser fácilNo caminho que parece terminarNo oceano que se torna sem corNa luz que começa a ficar volátilNas promessas de amor que ficaram no ar Mas, eu sinto você aqui ao meu ladoNeste triste momento de despedidaMomento que não permitiu abrir a florNa explosão de um coração apaixonadoE que assim será por toda a vidaOnde o tempo não vence o amor Mas, não será uma despedida, amorPorque o amor nunca terminaPorque em outro tempo, eu hei de voltarNo tempo que voltar a luz e a corOnde no teu olhar de mulher-meninaEu ainda haverei de me encontrar Mas, agora, uma coisa eu quero pedirQue no seu aniversário ore por mimE que por não te encontrar, me dê seu perdãoPois, onde eu estiver, eu irei te sentirE ao sentir este amor sem fimMinha alma estará no teu coração!

99 – Adeus, amor

Adeus amor, amor tão buscadoSe ainda não nos encontramosHaverá de ter um outro lugarOnde o sonho não será só sonhadoOnde finalmente teremos o que buscamosE que aqui não pudemos realizar Não deixe agora eu chorarNem quero que você chorePois daqui renasce mais uma esperançaNa misteriosa força do teu olharOnde por mais que eu ainda demoreNascerá de novo o teu guerreiro-criança Os pássaros nunca deixarão de cantarOs campos dos sonhos nunca terão fimAs crianças sempre procurarão sorrirE nem o mar deixará da areia beijarPorque amores tão grandes assimJamais deixarão de existir! E eu, prometo, volto para te buscarNeste difícil caminho que é sem ti viverE na despedida onde insurge a impostora dorUma lágrima aqui ficará flutuando no arNa última frase que um dia você irá ler:- Adeus, meu doce e eterno amor!

FIM