todas as cartas de amor são ridículas · as cartas de amor, se há amor, têm de ser ridículas....

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Leitura sem dogmas 2012|2013 Ano XVI nº1 1ª Tiragem Escola Secundária de Rio Tinto Todas as Cartas de AMOR são Ridículas Álvaro de Campos Todas as cartas de amor são Ridículas. Não seriam cartas de amor se não fossem Ridículas. Também escrevi em meu tempo cartas de amor, Como as outras, Ridículas. As cartas de amor, se há amor, Têm de ser Ridículas. Mas, afinal, Só as criaturas que nunca escreveram Cartas de amor É que são Ridículas. Quem me dera no tempo em que escrevia Sem dar por isso Cartas de amor Ridículas. A verdade é que hoje As minhas memórias Dessas cartas de amor É que são Ridículas. (Todas as palavras esdrúxulas, Como os senmentos esdrúxulos, São naturalmente Ridículas.)

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Leiturasem dogmas

2012|2013Ano XVI nº1 1ª Tiragem

Escola Secundária de Rio Tinto

Todas as Cartas de AMOR são RidículasÁlvaro de Campos

Todas as cartas de amor são Ridículas. Não seriam cartas de amor se não fossem Ridículas.Também escrevi em meu tempo cartas de amor, Como as outras, Ridículas.

As cartas de amor, se há amor, Têm de ser Ridículas.

Mas, afinal, Só as criaturas que nunca escreveram Cartas de amor É que são Ridículas.

Quem me dera no tempo em que escrevia Sem dar por isso Cartas de amor Ridículas.

A verdade é que hoje As minhas memórias Dessas cartas de amor É que são Ridículas.

(Todas as palavras esdrúxulas, Como os sentimentos esdrúxulos, São naturalmente Ridículas.)

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2 ∙ Leitura sem dogmas

Carta de amorJoana Alves (10ºD)

Rio Tinto, 14 de fevereiro de 2013

Para ti, meu príncipe

Estava eu de férias quando conheci aquele que viria a ser o amor da minha vida, aquele que mais tarde veio roubar o meu coração e dar brilho aos meus olhos.

Tu …

Sinto que basta olhar para ti para que a chama do amor nunca se apague e que o meu sorriso continue a existir.

Quero também que saibas que tudo o que sinto não consigo exprimir somente através de palavras, o que eu sinto vem do coração e as palavras não são sufi-cientes para mostrar o que realmente te quero dizer.

Contigo aprendi imensas coisas e continuo a apren-der todos os dias. Acima de tudo temos uma grande amizade, uma grande confiança, e acho que isso é a base de tudo e o que torna a nossa relação perfeita.

Penso todos os dias naquilo que fazemos para que tudo resulte e penso também na sorte que tive em te encontrar!

Com esta carta quero demonstrar-te o quanto estou feliz de te ao meu lado pois sem ti sinto –me uma estrada sem rumo .

Muitos doces beijinhos

Não sei de amor senão o amor perdidoo amor que só se tem de nunca o ter procuro em cada corpo o nunca tidoe é esse que não para de doer.Não sei de amor senão o amor feridode tanto te encontrar e te perder.

Não sei de amor senão o não ter tidoteu corpo que não cesso de perdernem de outro modo sei se tem sentidoeste amor que só vive de não tero teu corpo que é meu porque perdido.

Não sei de amor senão esse perderteu corpo tão sem ti e nunca tidopara sempre só meu de nunca o terteu corpo que me doi no corpo feridoonde não deixou nunca de doernão sei de amor senão o amor perdido.

Não sei de amor senão o sem sentidodeste amor que não morre por morrero teu corpo tão nu nunca despidoo teu corpo tão vivo de o perderneste amor que só é de não ter sidonão sei de amor senão esse não ter.

Não sei de amor senão o não haveramor que dire mais que o nunca tido.Há um corpo que não para de doersó esse é que não morre de tão perdidosó esse é sempre meu de nunca o sernão sei de amor senão o amor ferido.

Não sei de amor senão o tempo idoem que amor era amor de puro ardertudo passa mas não o não ter tidoo teu corpo de ser e de não ser só esse é meu por nunca ter ardidonão sei de amor senão esse perder.

Cintilante na noite um corpo feridosó nele de o não ter tido eu hei de ardernão sei de amor senão o amor perdido.

Não sei de amorManuel Alegre

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Leitura sem dogmas ∙ 3

“Vão sem mim que eu vou lá ter”Ana Santos, prof. de Português

Sabendo que nem todos caminham na mesma dire-ção e menos ainda ao mesmo ritmo até compreendo que uns tenham de ir à frente, outros mais atrás e outros nem lá cheguem. Sim, e é fácil perceber: há gente para todos os gostos, os que vão sempre na ousada vanguarda e abrem caminho aos mais tímidos e fragilizados e os da retaguarda que nunca aparecem porque já nem precisam de o fazer. Claro que se compreende tanta vergonha e timidez destes últimos, são mais recatados e mandam os outros à frente para ver como é e assim não apanham com o embate todo, situação que os deixaria ainda mais vulneráveis. E isso nunca poderia acontecer já lhes basta a fragilidade com que têm de conviver!!! Gente assim é de preservar para a eternidade! Se atentarmos nas desculpas apresentadas para a falta de participação em eventos ditos sociais, então podemos concluir que são únicas: ou dores de barriga insuportáveis, jogos de futebol imperdíveis, falta de autorização dos pais...sem esquecer, claro, a vontade de ir, mas o desejo enorme de ficar. Tenho de confessar que gosto de gente assim, discreta e de muito egoísmo doméstico e que é o motor impulsio-nador de qualquer revolução. Sem ela o que seria de nós?!!!

Traduzir é conhecer... e leva aluna a Bruxelas!Margarida Anacleto e Rosa Texeira,

profs de Inglês

No dia 27 de novembro decorreu na nossa Escola o concurso “Juvenes Translatores”, um concurso internacional de tradução promovido pela Comissão Europeia. De acordo com o regulamento do concur-so, podem candidatar-se todas as escolas da União Europeia, sendo selecionado apenas um número restrito, dependendo do número de deputados representantes de cada país ao Parlamento Euro-peu. Pelo segundo ano consecutivo a nossa Escola foi selecionada, tendo participado com cinco alunos nascidos no ano de 1995, que escolheram os pares de línguas a traduzir. Foi com muito agrado que recebemos a notícia de que a nossa aluna Catarina Pinto do 12º B foi a vencedora nacional deste con-curso, com uma tradução de um texto em espanhol para a língua portuguesa. Em abril a Catarina irá deslocar-se a Bruxelas para receber o merecido prémio e visitar as instalações do Parlamento Euro-peu, nomeadamente as dedicadas à tradução.Após o comunicado à imprensa emitido pela Comissão Europeia, vários órgãos de comunicação social visita-ram a nossa escola e solicitaram entrevistas à aluna e professoras responsáveis pelo Projeto “Traduzir é Conhecer”, que organizou este concurso na escola. Entretanto, no segundo período, o projeto já organi-zou a participação de alunos do Ensino Secundário em dois concursos: um a nível de escola e outro a nível nacional, o concurso “Traduzir 2013”, promovi-do pela Universidade Católica de Lisboa. No terceiro período irá ter lugar o concurso a nível de escola para o Ensino Básico.

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4 ∙ Leitura sem dogmas

Nos últimos anos a conjugação das palavras “jovens, emprego e futuro” não tem sido encarada como "passaporte" para a felicidade, autonomia, progres-so e desenvolvimento, (...)

Um dos grandes problemas que os jovens encon-tram é sem dúvida a falta de apoio monetário e a discriminação social que já sentem . A título de exemplo, reflitam connosco sobre o que se passa na educação a qual deveria ser tendencialmente gratuita. No nosso país, diz-se que o ensino é pú-blico. Diz-se apenas, pois quem olhar para o preço dos manuais escolares, para já não falar em todos os outros livros e até jornais que nos permitiriam enriquecer culturalmente e para os preços das pro-pinas na universidade, facilmente entende que, com a conjuntura económica em que nos encontramos, nem todas as famílias têm dinheiro e que o ensino acaba encarado como uma “mordomia”. E apoios? Quase nulos. Existem o SASE e as bolsas de estudo na universidade, porém, essas ajudas são escassas e para uma minoria de quem precisa de ajuda. É facto que o Estado teria de gas

tar mais dinheiro, mas como diz Nuno Crato “A maior dívida que um país pode gerar é a perpetua-ção da ignorância”!

Portugal é o terceiro país com a maior taxa de de-semprego da OCDE, onde os jovens são o grupo mais inscrito no centro de desemprego e que acabou de sofrer um aumento de 19.6%. É clara a falta de em-prego nos jovens. Como também refere o ministro da educação, “É estrategicamente fundamental que as empresas se envolvam na educação”, e por essa razão era uma grande ajuda que o Estado desse con-dições às pequenas, médias e grandes empresas na contratação de jovens récem formados e que estas mostrassem disponibilidade para a realização de estágios ou de momentos de contacto com o mundo do trabalho para que, aquando da contratação, pudessem se desinibir de preconceitos, e contratas-sem aqueles que são mais capaz pois nem sempre os alunos com melhores notas, são os que melhor se adequam ao mundo do trabalho.

A capacidade de investimento é reduzida mas a situação agrava-se quando a isto se junta a falta de divulgação de programas de apoio e incentivo à criação de projetos muitos dos quais vocacionados para jovens. A título de exemplo, podemos citar o caso da agricultura - um setor com um défice enor-me de empregabilidade e fundamental para o país - onde seria proveitoso que se divulgassem apoios que estão a ocorrer, no âmbito da União Europeia. Essa informação levaria mais jovens a apostarem na agricultura, contribuindo desta forma para uma poupança para o país, pois mesmo que não houves-

se produção suficiente para exportar seria muito vantajoso pela redução nas importações, ao que acrescem outras vantagens como as que advêm de uma redistribuição da população pelo território nacional.

Muitas das vezes os jovens escolhem cursos de que não gostam e para os quais não têm vocação, só porque têm mais saídas profissionais, e mesmo assim quando terminam o curso muitas vezes ficam no desemprego. Seria fundamental que houvesse uma maior e atempada antecipação das necessi-dades do país para que houvesse um maior ajusta-mento entre o que nós jovens ambicionamos Ser e as verdadeiras necessidades do País. Um jovem habilitado com uma formação que lhe garante o emprego mas não é propriamente a resposta à sua vocação, dificilmente será um excelente funcionário pelo que será dificil esperar deste uma grande mo-tivação e consequentemente um grande empenho ou produtividade. Mas abrir vagas em cursos que quando terminados não garante minimamente uma qualquer oportunidade no mundo do trabalho, é contribuir para o desemprego e para a frustação.

A maior parte de nós está pouco tempo com os Pais, ocupados nesse mesmo mundo do trabalho. Passamos a maior parte do tempo na Escola com os professores que para além de nos formarem nos vão muitas vezes orientando. Contamos - no nosso caso porque nem todas as escola o podem fazer - com os psicólogos mas com o grande número de alunos que cada um deles tem sobre a sua alçada ninguém consegue ser 100% eficiente. Uma situação eficiente seria a diminuição de horários dos professores ao contrário do que tem vindo a acontecer e a diminui-ção da idade da reforma. Porquê poderão pergun-tar? Porque o facto de as pessoas não terem uma carga horária tão pesada iria possibilitar uma maior ajuda aos jovens e iria criar mais oportunidades de emprego. Por outro lado disponibilidade de tempo e dinheiro no bolso promoveria o consumo e conse-quentemente o aumento da produção, a melhoria da economia e a criação de mais emprego.

Assim não sendo, o futuro do país e dos jovens não é nada risonho!

Os jovens que se formam o melhor possível são produto de exportação sem aproveitamento para o nosso país, sem o melhor retorno, ou seja, são um ativo desperdiçado.

Uma nação nunca poderá esquecer que o seu futuro depende dos jovens!

Texto de opinião sobre

Os Jovens e o emprego: que futuro? Patrícia Martins, 11º k

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Leitura sem dogmas ∙ 5

Jovens discutem crise e empregoNos dias 18 e 19 de fevereiro realizaram-se as Ses-sões Distritais de Parlamento dos Jovens Porto nas quais os representantes de cada escola do distrito discutiram formas de ultrapassar a crise e analisa-ram a questão do emprego jovem.

No dia 18, na Sessão Distrital do Ensino Básico, a nossa escola foi representada pela Jessica Resende (9ºC) , João (9ºB) e Joana Prim (7ºC). Nesta Sessão que se realizou no Conservatório de Música do Por-to os jovens deputados discutiram propostas para ultrapassar a crise económica do país

No dia 19, no Auditório da Escola Secundária do Cer-co do Porto teve lugar a Sessão destinada a alunos de Ensino Secundário onde os deputados eleitos nas escolas discutiram o futuro dos jovens. A nossa escola foi representada de forma exemplar pelos alunos Bruna e Patrícia Martins (11º K) (efetivas) e José Luís (suplente)

Os dinamizadores do Clube Europeu, José Carlos Sousa e Emília Reis, agradecem a todos os partici-pantes do Parlamento de Jovens e esperam poder contar com estes e novos aderentes ao programa.

O que te interessa saberEmília Reis, prof de Português

Há muitos programas de incentivo à criação de em-prego, que podes consultar no Portal da Juventude A título de exemplo, tens ao teu dispor:

Empreender +

Objetivos: Captação de ideias de negócio e de meios de investimento

Destinatários: jovens com idade superior a 18 anos detentores de ideias (Pessoas singulares ou coletivas), e potenciais investidores (Detentores de capital, “know-how”, tecnologia, instalações, equi-pamentos)

Apoios: Bolsa de Ideias e de Meios; Competição de Planos de Negócio; Parcerias Científicas para a Inovação

URL: www.iapmei.pt

ILE - Iniciativas Locais de Emprego

Objetivos: Apoiar projetos que deem lugar à criação de novas empresas e que originem a criação de postos de trabalho para o desenvolvimento local, mediante a realização de investimentos de pequena dimensão

Destinatários: Jovens à procura de 1º emprego, desempregados, trabalhadores empregados, mas em risco de desemprego

Apoios: Apoiar a criação de empresas através do apoio técnico do IEFP - recrutamento e selecão de desempregados, formação e consultoria para os empreendedores – e do apoio financeiro para a criação de postos de trabalho e para as necessida-des de investimento (elegível até 150.000,00 euros) da empresa; o candidato tem a possibilidade de receber o montante global do subsídio de desem-prego de uma só vez e do financiamento, em forma de subsídio não reembolsável, no montante máximo de 60.000,00 euros, podendo, ainda, candidatar-se a crédito bonificados mantendo o montante máximo do investimento elegível

URL: www.iefp.pt

Para mais informações, consulta o Portal da Juventu-de em : http://juventude.gov.pt/Emprego/Empreen-dedorismo/Apoios%20ao%20Empreendedorismo/Paginas/ApoiosaoEmpreendedorismo.aspx

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6 ∙ Leitura sem dogmas

Clube Europeu da ESRT

Num período em que a crise económica reflete o fenómeno da globalização e tende a alastrar a todos os países do mundo ocidental; num período em que, tal como a globalização tem agravado as diferenças entre ricos e pobres, a crise se faz sentir mais dire-tamente nas classes mais desfavorecidas e indireta-mente pelas opções politicas na classe média, colo-cando milhares no desemprego e arrastando para a pobreza uma parte substancial da população, urge mais do que gerar novas ideias que combatam a crise, fazer delas um sucesso, para o que é essencial refletir sobre as opções tomadas no passado, avaliá--las corretamente com TODOS os representantes da Sociedade, verificar o que falhou para que no mais curto prazo se possa construir um futuro sustentável.

Para nós parece-nos que as orientações comunitá-rias, as opções políticas nacionais, o sistema ban-cário assente numa especulação sem limites e um sistema judicial que muitas vezes deixou impune, aqueles que colocaram em seu proveito verbas que deveriam ter modernizado parte do nosso setor produtivo, levaram o país à atual situação a qual exige rigor económico mas também a valorização dos nossos recursos humanos e naturais promovidos por um eficaz ordenamento do território em prol de TODOS e a todo o momento PARA TODOS.

O Estado gere a Nação e esta é constituída por “pes-soas” pelo que não se compreende como se pode gerir bem o Estado empobrecendo a maioria das pessoas, a que acresce o facto de esse grupo de pes-soas ser a parte mais frágil da população, pelo que há que aproveitar a crise para reforçar a cidadania exigindo uma maior justiça social e equidade fiscal.

Portugal tem um potencial gigantesco para poder sair da crise, aumentando as exportações e dimi-nuindo as importações. As suas potencialidades estão, sobretudo, nas zonas rurais, no mar de que podemos explorar as ondas e as correntes mariti-mas; as caraterísticas da nossa costa extremamente ventosa poderá gerar energia que podemos expor-tar. E o turismo poderá ter aqui também um papel importante. É nestes nichos que os empresários portugueses devem apostar no sentido de alterar o ‘status quo’ e criar novas realidades capazes de gerar valor económico, para o que têm ao seu serviço as novas Tecnologias de Informação e Comunicação como forma de fazer negócio, criando canais de venda, incrementando o mercado onde operam, promovendo a internacionalização, reduzindo os constrangimentos da distância

Paulo Sousa – 12ºB

Find a job you like and you won’t have to work a single day in your life.

Easier said than done. I’ve kind of been going around that question for two years now. But what the hell would I like to do in twenty years?

I really don’t know where to look for the answer. . I’m just really waiting for something to pop out and… voilà, my dream job!

In my opinion, that decision we have to make by the end of the 9th grade is way too important. I still can’t answer it now… Or maybe it’s just me and my lack of commitment that’s keeping me from choo-sing. How can I, at the age of seventeen, choose what I want to do for the rest of my life? “Find a job you like and you won’t have to work a single day in your life.” That is exactly what I’m looking for, some-thing that I enjoy doing so much that can make me forget that it is a job and will make me think of it as a life occupation but full-time.

I don’t need to be rich or famous. I just want a job that I actually like, a beautiful, lovely wife and may-be a couple of kids, just like in the movies. Nothing can stop us when we do something for the right reasons. I just have to figure out what my own are…

Como ultrapassar a crise?

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Leitura sem dogmas ∙ 7

José Carlos Sousa, prof de Geografia

Em tempo de crise, a utilização dos recursos, baseada no planeamento e na gestão eficiente deveria ser um imperativo das políticas públicas, incluindo a de am-biente, já que desenvolver uma política eficiente de gestão dos recursos naturais é contribuir para a redu-ção da dependência do país, sendo portanto um im-perativo nacional. A aposta nestes recursos cria valor e riqueza, cria emprego, e mesmo que não aumente as exportações contribui para a diminuição das im-portações e consequentemente para a melhoria da competividade e da produtividade do país.

Recursos como a água, o sol, o vento, o mar, o solo, (…) utilizados de forma eficiente, acabam por ser determinantes para o nosso bem-estar e são a base de uma economia que se pretende mais eficaz e menos dependente do exterior. Exemplo disso é a fatura energética que desequilibra a balança externa e condiciona a competividade da nossa indústria. Políticas que estimulem o aproveitamento dos re-cursos energéticos são determinantes para a retoma económica, que passa pela re-industrialização do País e, em particular, da indústria transformadora.

É importante por isso a implementação de políticas que visem conhecer as nossas disponibilidades nes-ses e em outros recursos incluindo os recursos não naturais, mas não deixa também de ser importante a definição de planos que possibilitem o uso eficien-te e que atraiam investimento nas áreas industriais e nos serviços concretamente no turismo.

Apostar na ciência e na tecnologia no sentido de reforçar a obtenção, valorização e transformação dos recursos naturais disponíveis no território e nos espaços marítimos sobre nossa jurisdição, deve ser objetivo das políticas publicas que ultrapassem o mero contrato de concessão e que pelo contrário bonifiquem a integração de capital humano nacio-nal, especializado, existentes nas Universidades e nos Centros Tecnológicos.

Politicas que conduzam à melhoria da eficiência no uso da água, para além de constituírem uma obri-gação do país face ao normativo nacional e comuni-tário e um interesse económico, são um imperativo ambiental e ético e uma necessidade estratégica.

A água é um recurso limitado que é necessário proteger, conservar e gerir para garantir a sustenta-bilidade dos ecossistemas e dos serviços que estes proporcionam à sociedade em geral e para garantir a sustentabilidade de outros recursos intrinseca-mente associados.

Penso que nem sempre a nossa capacidade na área da Engenharia de transformar a natureza e a colocar ao serviço do Homem cumpriu esse designo da melhor forma, pois me parece que vezes demais os objetivos económicos assentem na ânsia do lucro rápido e fácil, se sobrepuseram aos objetivos da sustentabilidade ambiental e social do médio e longo prazo.

Por outro lado nem sempre temos sido capazes de olhar atentamente e com rigor para o nosso territó-rio – terrestre ou marítimo – de uma forma integra-dora, onde os valores éticos, sociais, económicos e ambientais exigem a mesma dose de preocupação pois são no seu conjunto a mais-valia que pode dar mais bem estra e uma melhor qualidade de vida a todos de uma forma sustentável. Dizem os nossos responsáveis que é importante termos um ministé-rio das finanças forte para responder da melhor for-ma à crise; no entanto parece-me ainda mais impor-tante um ministério do ambiente capaz de preservar os nossos recursos da ganância desenfreada e do lucro fácil de alguns, para que quando a crise passar possamos ter os recursos disponíveis para com eles construirmos um futuro melhor para Todos.

Para isso exige-se uma verdadeira política de Orde-namento do Território, feita com Todos e ao serviço de Todos, pelo que seria oportuno neste momen-to de reorganização administrativa do território relançar a Regionalização, curiosamente prevista na Constituição, em vez de uma politica cada vez mais centralista, que gere à distancia sem valori-zação dos valores, da identidade regional e muitas vezes mesmo contra eles, o que é contribuir para a desvalorização desses mesmos recursos o que me parece insustentável agravado pela existência da própria crise.

A crise e os recursos

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8 ∙ Leitura sem dogmas

“Cronicando”Jovens: que futuro?Vasco Paz-Seixas, técnico superior da ESRT

Caros leitores e cronistas de serviço, com este mote para este número do cronicando não será preciso eu alongar-me em reflexões para introduzir o mesmo; penso que que a frase é abrangente e sobretudo na atual conjuntura política, económica e social, bastante polémica. Escrevam por isso o que vos aprouver sobre o assunto:

Djanira Só (12º H)

Depois da edição anterior que abordou o mesmo assunto, a minha inspiração já lá vai, não sei se é por ter falado da lamentável situação política e económica dos jovens, ou se foi somente a minha inspiração que resolveu abandonar-me sem aviso prévio, não sei.

O tema mesmo que abordado anteriormente, continua a ser muito sensível e a “dar panos para mangas” e essa sensibilidade chama-se tem por nome futuro.

Quando se fala do futuro muitos pensam logo num período de vida mais folgada economicamente, um emprego de sonho, um salário muito acima da mé-dia e não os míseros salário mínimo que os patrões e o Governo tem para oferecer aos seus trabalhares e seguindo uma linha de pensamento já arcaica na minha ótica, que é o pensamento de todos os pais, mas principalmente das mães: um bom casamento para os seus filhos. Contudo o que muitos não se lembram ou não se querem lembrar é que um bom futuro não passa apenas por ter um bom emprego, mas também em ter uma boa base moral ou social.

Um jovem com uma educação irrepreensível con-certeza que terá um caminho não mais curto, mas talvez mais suave, sem grandes pedregulhos pela frente, o que poderá facilitar um pouco à sua vida socio-económica, isto pelo menos num país onde o estado não esteja tão desgastado.

Todavia para àqueles que ousam desafiar o que chamam muitas vezes de “tretas”, provavelmente terão uma vida e um caminho um pouco mais difí-ceis, algo que certamente podia ser evitado, porque como alguém um dia disse o sol quando nasce é para todos.

Luís Silveira (11º ano)

Que futuro têm os jovens de Portugal, a próxima geração deste país, este “retângulo à beira-mar plantado”? Muitos acham que serão bem sucedidos no seu país de origem, mas os únicos empregos que cá se dão bem são os de recoleção de lixo e constru-ção civil, ou seja, empregos que ninguém quer, pois, por serem demasiado cansativos, pouco remune-rados ou pouco gratificantes, não há muitos que se disponham a fazê-los, e esses são aqueles que mais há por aí, aqeles que têm mais vagas, pois hoje em dia, todos querem ser empresários, professores (esses poucos há já, pois começa a ser mais difícil arranjar colocações favoráveis) ou chefes de grandes empresas (mas esquecem-se que têm de passar por várias posições de emprego e aturar vários chefes até chegarem ao que querem).

A esses, recomendo que vão estudar para o estran-geiro, pois as opções de trabalho que querem come-çam a ser cada vez mais impossíveis de alcançar cá em Portugal, pois começa a haver menos vagas.

Ou seja, começa a haver cada vez menos opções de emprego cá em Portugal e cada vez mais lá fora.

Sigam o conselho deste vosso cronista e vão estudar para o estrangeiro (a Suécia, por exemplo), arranjem lá emprego e, quando estiverem “bem” na vida, voltem para Portugal, abram uma empresa vossa e comecem a fazer lucro que é a melhor opção.

Joana Pedrosa, 12ºK

Estamos fartos de ouvir dizer que nós somos o futuro próximo e que o mundo sobrevive graças a nós, mas o certo é que tal afirmação nos faz refletir. O jovem de hoje em dia é como a chave que liga o motor do nosso carro, é a fonte de partilha do que já apren-deu. Temos um poder nas nossas mãos que mais ninguém tem. Essa força poderosa é a de ajudar um barco a remar contra uma tempestade e vencê--la. Sabemos que neste momento existe um forte número de jovens a sair do nosso país em busca do que não existe aqui.

Eu irei fazer parte desse grande grupo de pessoas que emigra à procura de melhores condições de vida. Mas não agora. Fazer escolhas pode ser perigo-so como pode ser benéfico, mas de qualquer manei-ra sei que ao ir embora terei outras portas abertas para mim que aqui não conseguirei ter..

“Querer é poder”. Muitas vezes ouvi dizer este provérbio e não me irei arrepender de deixar para trás as minhas raízes se for para poder ter um futuro digno e estável. Estou consciente das minhas capaci-dades e por isso, irei conseguir vencer. O futuro dos Jovens é este: lutar para conseguir.

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Leitura sem dogmas ∙ 9

Rui Alves (11ºI )

O tempo vai passando e a evolução vai-se fazendo aos poucos. Deixou-se de usar o cavalo como força mecânica para puxar e transportar seres humanos. Deixou de se utilizar o telégrafo. Será que se deixou de ler? Será que os jovens de agora são tão diferentes dos de há vinte anos atrás, que são agora seus pais e professores? A resposta não é óbvia, não é clara.

Se formos ver por generalidades e percentagens, sim, é verdade que se perdeu o hábito de ler uma obra qualquer. No entanto, se formos perguntar, caso a caso, ainda há quem não dispense uma boa sessão de leitura; ainda há quem leia as seiscentas e duas página d’Os Maias de Eça de Queirós como se de uma página se tratasse. Claro que, para se dizer que há más notas a português em todo o lado, que as vendas de livros decrescem, que ninguém lê (exagero, hipérbole, blasfémia, diria eu) nas camadas jovens da sociedade há-de haver uma razão. E eu sei qual é. Experiencio-a todos os dias.

Usando-me como exemplo (não sou grande exemplo para ninguém, mas não consigo ver pelos olhos de outras pessoas), vou dizer que para além de discor-dar de ser hábito perdido, acho que em breve o será e que é uma pena. Uma boa obra é tão melhor que um filme cheio de efeitos especiais e alucinantes perseguições. Uma boa obra elucida-nos de tal maneira que é possível escrever melhor só de lê-la (óbvio, o ser humano aprende por observação…). Entendo, no entanto, porque é que se deixou de ler compulsivamente. Ler implica tempo e clareza de ideias – espaço na mente, vá – para ser uma experiência boa. Usando o meu exemplo, não tenho tempo para procurar a informação que quero num livro ou dicionário: procuro-a no Google que é mais rápido – e prático. Clareza de ideias tenho – não ocupo a mente com namoricos, parvoíces ou brinca-deiras -, mas o tempo consome-me. Durante a semana tenho os trabalhos de casa. Malditos exercícos de Geometria Descritiva que me levam o tempo todo. E devido a eles também fico sem grande paciência. E não é só a Geometria – outras disciplinas demoram também. Não consigo desenhar meia-hora e deixar inacabado para ir ler. Chegado o fim-de-semana quero é descansar. Ler para mim não é descanso. Já gostei muito de ler – adorei até -, mas com o passar dos tempos tornou-se penoso. Ler tornou-se penoso muito por culpa do segundo argumento/causa para se estar a perder o hábito: referido no texto base para a minha reflexão opinante está “o consumo cultural ligado a suportes multi-média”. O computador e a X-box tiram-me o resto do tempo, desgastam-me os olhos e cérebro. Mas é mais interessante, prático e mantém-me ocupado e entretido mais tempo que um livro. Não sou de televisão, mas muitos são. Por estar tanto tempo no computador, a jogar ou em frente à televisão perde-se o sono. O cérebro não está a trabalhar, não se cansa e não precisa de horas de sono. Depois de manhã levantar é um martírio e ler é pôr sal nas feridas abertas do mesmo martírio. Isto não é só comigo. Todos os jovens com acesso a multi-média a usam para ler o que precisam (“Wikipedia para a vitória”, acabando por perder a concentração necessária para ler e o hábito e resultados melhorados de notas que de ler advêm.

Concordo que se esteja a perder o hábito de ler por causa da multimédia. Discordo que se deva perder o suporte do livro como base de informação em favor das bases de dados e internet. Mas a multimédia é vício. E eu, como tantos outros jovens, já estou “agarrado”.

Os jovens e a literatura

hábito perdido?

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10 ∙ Leitura sem dogmas

1as Jornadas de Turismo e AmbienteNazaré Alves, prof. de OTET

Nos dias 24 e 25 de janeiro, realizaram-se, no auditório da Escola Secundária de Rio Tinto, as 1ªsJORNADAS DE TURISMO E AMBIENTE organizadas pelos cursos profissio-nais Técnico de Turismo e Técnico de Gestão do Ambiente. Estiveram presentes na sessão de abertura o Dr. Fernan-do Paulo, Vereador do Pelouro da Cultura e Educação da Câmara Municipal de Gondomar, o Dr. Belmiro Ribeiro, diretor do Centro de Formação Júlio Resende e a Dr.ª Luísa Pereira, Presidente da CAP do Agrupamento de Escolas de Rio Tinto nº 3.

Iniciados os trabalhos constantes de um programa am-bicioso foram então abordadas, pelos oradores, de uma forma reflexiva, as seguintes temáticas:

TURISMO E AMBIENTE: A Cooperação como o Caminho para a Sustentabilidade do Desenvolvimento Regional - Perspetivas

A Dr.ª Deolinda Pinto, em representação da autarquia, referiu o papel determinante da Câmara Municipal na construção de um futuro sustentável o qual passa, necessariamente, pela proteção do ambiente e redundará necessariamente no desenvolvimento turístico da região. Foram salientadas as potencialidades e património de Gondomar como o Rio Douro; espaços naturais e praias; património artístico; património construído; artesanato. «Na essência de Gondomar está o nosso presente o nosso passado e o nosso futuro…Gondomar vive das suas tradi-ções, do que é genuíno, fugindo à massificação…o orgulho de Gondomar é a melhor forma de promoção do turismo-…A regata junto à Ribeira de Abade os barcos valboeiros e os saveiros, a festa do sável e da lampreia assim como a filigrana (com o rendilhado das peças) são a essência de Gondomar, constituindo o orgulho das suas gentes» -disse a Dr.ª Deolinda Pinto.

De seguida o DR. Alfredo Barbosa – Jornalista, docente e consultor do ensino universitário, diretor do novo jornal, o “Ponto Norte”, referiu como condição« sine qua non» para o desenvolvimento regional o saber receber e o saber estar dos cidadãos de uma região/país, salientando a importância de um jornal regional no desenvolvimen-to turístico e ambiental de uma região. Dirigindo-se ao auditório, e em especial aos alunos dos dois cursos profissionais, alertou para a importância da “busca do co-nhecimento, pois só esta pode gerar desenvolvimento…. Só pelo conhecimento, podemos inovar e ser melhores. Façam pelo Norte o que os políticos não estão a fazer...”, acrescentou. O “Ponto Norte” terá esta missão de ser gerador de conhecimento e logo de desenvolvimento.

Tomando a palavra o DR. Alexandre – CEO da iClio referiu o contributo das NTICs como ferramentas catalisadoras da promoção e desenvolvimento do turismo local e regional, o património turístico ao sabor de um touch num IPad ou Iphone ou android. Apresentou o “Just in time tourist”, uma aplicação para telemóveis que funciona como um guia turístico de bolso que vai falando ao seu utilizador dos locais históricos e culturais da cidade. Esta aplicação

está ao serviço do turismo e dos agentes turísticos, apre-sentando-se não como alternativa aos guias e técnicos de turismo, mas como complemento de divulgação e promo-ção turística das localidades das cidades das regiões. De seguida, o DR. Carlos Ferreira – Administrador Delegado pelo produto Turismo de Natureza do Porto e Norte de Portugal - explicitou o papel desempenhado pelo organis-mo público que representa na promoção do Turismo do Porto e Região Norte de Portugal, salientando a impor-tância da preservação dos recursos naturais da região e da potenciação dos recursos gastronómicos, enológicos e paisagísticos que, de forma excelente, a representam. A função desempenhada pela instituição é a de mediar ações, públicas ou privadas, empreendedoras nas áreas do turismo e do ambiente nesta região. Não obstante as várias perspetivas, todos os oradores foram unânimes quanto à necessidade de intervir por diversas vias junto das pessoas, costumes e tradições. A cooperação como o Caminho para a Sustentabilidade do Desenvolvimento Re-gional deverá ser mais do que um rumo, um Norte…Serão de aproveitar as tecnologias existentes e fazê-las funcionar paralelamente com os recursos humanos existentes. A cultura e as gentes de cada local farão o resto…

GESTÃO HOTELEIRA E GESTÃO AMBIENTAL

Práticas sustentáveis de materiais utilizáveis na Hotelaria

A Dr.ª CARLA ROCHA – Diretora Comercial do ”Viriato Hotel Concept – abordou o tema: Práticas sustentáveis de materiais utilizáveis na Hotelaria (Mobiliário de Hotelaria): Uma empresa de mobiliário Hoteleiro, Móveis Viriato, explica as suas boas práticas de investigação e desenvol-vimento na aplicação de soluções inovadoras na Indústria do mobiliário hoteleiro. Visão, missão e liderança no setor do mobiliário hoteleiro de mãos dadas com a produção sustentável. De facto, uma empresa previdente quanto à sustentabilidade dos recursos.

Circuito dos resíduos

Tomando a palavra a Eng.ª Carla Fernandes – Represen-tante da Lipor - explicou a Política da LIPOR e os seus contributos estratégicos na prevenção de resíduos e na utilização sustentável dos recursos naturais importantes no desenvolvimento turístico e sustentabilidade ambien-tal. Salientou a Operação Restauração 5 estrelas, aplicada a restaurantes, cantinas e similares com circuitos de reco-lha seletiva dos resíduos biológicos e orgânicos em todos os municípios associados à LIPOR. Foi referido o serviço Ecofone que inclui 43 hotéis e em que é feita a recolha combinada de resíduos multimateriais. A LIPOR fornece aos hotéis aderentes do serviço Ecofone a formação inerente à separação de resíduos e às melhores práticas que logicamente verão certificadas as suas boas práticas ambientais.

Sustentabilidade Ambiental e Turismo

A Engª Patrícia Neto, Representante da Quercus, realçou o papel desta associação na defesa de uma política ambien-tal na hotelaria e no turismo, como alavanca do desen-

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volvimento racional e equilibrado. A Importância das Boas Práticas ambientais foi a mensagem, o Ecoturismo a temática de fundo. Assim, apelou ao consumo sustentá-vel dos consumidores, sublinhou o poder que todos nós, enquanto consumidores, temos quando fazemos opções de compra. Sem bom ambiente e boas práticas não há tu-rismo. DR. Paulo Lopes – Owner da “Oficina da natureza” Green Walks- abordou a temática, Percursos de Natureza no Norte de Portugal. A empresa de animação turística que representa começou por trabalhar o território de Ponte de Lima, Viana do Castelo, Parque Nacional do Ge-rês, atendendo às potencialidades dessa zona em termos de natureza, mar e rio, gastronomia e património. O pro-jeto evoluiu, sendo atualmente uma empresa integradora de uma oferta turística regional. Partiu do princípio de que Portugal tinha recursos turísticos excecionais, sendo muito procurado por estrangeiros.

TURISMO NA REGIÃO

Dr. Antonino Jorge - Professor de História - abordou o tema Turismo – História do turismo – viagens e referiu a importância e os marcos históricos e turísticos aliados às viagens pelo mundo. Falar de viagens é falar de peregri-nações e de cruzadas - refere. “Atendendo à importância que o turismo tem vindo a assumir é necessário que cada local potencie as suas valências”. Portugal tem um extenso património e a cidade do Porto é um dos pontos de referência turística no nosso país, salientou. O turismo é a atividade económica mais rentável, logo, há que preservar o património, a cultura, a diversidade das regiões, costumes e tradições. O Porto é a cidade onde há mais alunos Erasmus, os quais publicitam e divulgam no estrangeiro da melhor forma o nosso país. Será um filão a explorar este turismo educativo, dado que irão voltar um dia e trarão familiares. “A viagem forma jovens” acrescen-ta. É necessário que os locais e as regiões andem de mãos dadas na promoção do país, potenciando o património cultural existente sustentado pelo bem receber que nos carateriza. O Professor Hélder Pacheco, Professor Universitário e Historiador, falou de “ A cidade enquanto Património- Para uma Política de Turismo”, referindo que os problemas da cidade são essencialmente três, a saber: desindustrialização, ou seja, as cidades perdem unidades industriais, provocando uma diminuição/ perda de milhares de postos de trabalho; descomercialização, neologismo que significa a perda de comércio e despo-voamento por desaparecimento do comércio e indústria. Estes problemas, que se têm vindo a verificar desde 1950, devem-se, diz, à incompetência e aos erros de gestão dos sucessivos governantes. Perante esta radiografia, “é possível sair do buraco em que as cidades estão meti-das”?- questiona e responde: “Algumas, em situação mais difícil saíram, nomeadamente, a cidade de Manchester ou Bilbao”. “O Porto integra-se no conceito de cidade em crise, dado ter-se desindustrializado, ter perdido comércio e ter perdido população”. O que fazer então? É necessá-rio, acrescenta, “…elaborar uma estratégia que permita sair da crise, regenerar a cidade e inverter o processo. Essa estratégia deverá ser uma estratégia de intervenção massiva no capítulo da reabilitação urbana da baixa do Porto; deverá passar pela transformação do Porto num grande Polo de atração turística, assim como deverá ser uma estratégia que faça do Porto um polo internacional do ponto de vista científico e tecnológico e a Universida-de do Porto terá aqui um papel importante. Todas estas estratégias criarão emprego e quanto mais qualificado for

o emprego, melhor”. “Urge fazer da cidade do Porto uma cidade impetuosa em matéria de atração turística. Impõe--se substituir o velho operário, analfabeto, mas que foi fantástico, pelo operário qualificado – técnicos de turismo e agentes turísticos”- sublinhou. De seguida o Sr. Eng.º Rui Quelhas - Vereador na CM Gondomar, Administrador do Porto Vivo, SRU - Sociedade de Reabilitação Urbana da Baixa Portuense S.A, abordou o tema “A reabilitação e o Turismo Patrimonial. As cidades assumem já uma impor-tância muito significativa. Em 2010, 50% das pessoas do mundo inteiro viviam nas cidades e, pela análise feita, este número irá aumentar significativamente pelo que há que potencializar todo o seu património. Há muito a fazer no domínio da reabilitação urbana. O Porto, à semelhança de outras grandes cidades, tem de ser competitivo e tem elementos que o tornam competitivo, como sejam o rio Douro, os hotéis, a sua história e cultura, as suas gentes, o seu património arquitetónico. Ora, a reabilitação urbana, sendo um processo lento, terá a retoma do investimento num prazo de quatro a cinco anos. Mas esta reabilitação/investimento é essencial. É que a cidade do Porto pode ser a capital do turismo nacional pelo que “é necessário casar muito bem o património arquitetónico do Porto com o rio Douro e com o aeroporto do Porto. As cidades aeropor-tuárias são muito importantes” acrescenta- as cidades não vivem sem aeroportos”. .O turismo no Porto tem todas as potencialidades para continuar a crescer.

UM OLHAR SOBRE A REGIÃO….

Desafios e visões diferenciadas na perspetiva de um jorna-lista e de um repórter fotográfico

Dr. Fernando Martins – Jornalista - referiu que é repór-ter quem consegue criar sentimentos em diferido. Um jornalista em reportagem quando enfrenta um desafio parece insensível, mas o repórter sofre em diferido, quando escreve. Notícia, diz a certa altura, é diferente de repor-tagem. “Quando o jornalista escreve uma notícia leva os acontecimentos até ao leitor. Quando o jornalista faz uma reportagem leva o leitor até aos acontecimentos”. e acres-centa Ruben Mália - Repórter Fotográfico Freelance, IPA International Photography Awards 2010 -Honorable Men-tion in Travel/Tourism - Desafios de um repórter fotográfico na região- “O mais gratificante é passar para a fotografia os cheiros e as emoções”. Aquele que consegue fotografar emoções passou uma mensagem.

Concurso de Fotografia

Procedeu-se à atribuição de prémios aos alunos concor-rentes. Estiveram quarenta fotografias a concurso. No 1º escalão venceu o Jardim de Infância “Entre cancelas” que nos presenteou com belíssimas fotografias. No 2º escalão venceu o aluno do ensino básico João Bernardo Sousa e no 3º escalão foi vencedora a aluna Ana Marques.

O coro da escola Secundária de Rio Tinto/ Agrupamento de Escolas de Rio Tinto nº3 encantou os alunos que, embe-vecidos, ouviram as canções clássicas interpretadas pelos seus professores e funcionários. Um momento de cultura que registaram com prazer, admiração e que, certamente, recordarão no futuro.

As jornadas pautaram-se pela excelência dos oradores e pela postura assertiva dos alunos dos cursos.

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12 ∙ Leitura sem dogmas

Inês Samara, 11º F

“Quando um Homem sonha, o mundo muda”

É do conhecimento de todos nós que os sonhos são o espelho dos nossos medos e dos nossos desejos, são a idealização de um mundo perfeito.

Quando queremos muito algo, ou quando tememos algo, o nosso instinto é fazer alguma coisa a favor ou contra isso. Por exemplo, quando sonhamos em ter uma casa com piscina, ou um carro de última geração, o nosso trabalho será todo direcionado para a concretização desse sonho, e com essa con-cretização vem a mudança no mundo. Esse mundo não é só a Terra, mas também o mundo de cada um de nós.

Vejamos alguns exemplos de pessoas que sonharam e mudaram o mundo: D. Afonso Henriques sonhou em criar um novo reino e foi esse sonho que origi-nou Portugal; outro exem-plo muito importante para o mundo dos portugueses foi o sonho que alguém teve num mudo com liberdade e que originou o 25 de Abril. Encontramos outros exemplos além fronteiras, como Gandhi e Mandela que sonharam com um mundo melhor e que com a sua luta esse mundo saiu do imaginário e tornou-se realidade.

Mas nem todos os so-nhos se tornaram numa mudança favorável ao mundo. Peguemos no exemplo de Hitler- o seu maior medo eram os jesuítas, que levou a um sonho com um mundo livre de jesuítas,e por sua vez a um homicídio em massa de pessoas inocentes. Esse horror provocado pelo medo de Hitler marcou o mundo da pior maneira possível, até aos dias de hoje.

Podemos concluir que “o sonho comanda a vida”, porque o sonho é aquilo que mais desejamos e o que mais tememos, é a liberdade na criação de uma ilusão que leva, impulsiona, para a concretização de momentos que têm impacto na nossa vida.

“Pelo sonho é que vamos”

Ana Brízida, 11º F

“Sempre que o homem sonha/O mundo pula e avança”

Costumamos distinguir-nos dos animais pela capacidade de raciocínio que nos carateriza. Mas talvez mais importante do que essa competên-cia, seja a nossa capacidade de sonhar.

Como Manuel Freire canta na Pedra Filosofal, “sempre que o Homem sonha o mundo pula e avança”. O sonho é uma viagem ao interior, comanda a nossa vida, pois é o produto da nossa imaginação, ilusão e vontade de o concretizar. O sonho é também uma forma de liberdade e de evolução, pois nada nem ninguém nos pode impedir de sonhar.

Por muito importante que seja o sonho é ainda mais importante pô-lo em prática, como é o caso de Nelson Mandela que, mesmo depois de tantos anos preso, não desistiu do seu ideal de igualdade entre os homens. Foi, por isso, neces-sário sonhar para que o apartheid deixasse de existir em África. Ou D. Afonso Henriques, se não fosse ele que seria de nós? E se um país inteiro não sonhasse com a chegada à Lua, como se evoluiria em termos científicos? O nosso mundo evoluiu, porque alguém sonhou e pôs em prática os seus desejos e aspirações mais profundas.

Com isto concluo que o sonho no Homem é a “alavanca” que lhe permite responder à sua insatisfação natural, para que o Mundo evolua e para que nos sintamos realizados.

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Leitura sem dogmas ∙ 13

Visita de estudo a LyonEstá prestes a chegar o tal dia, 11 de Março de 2013, o dia em que vou acordar nervoso e ansioso ao mes-mo tempo porque irei estar preocupado receando deixar alguma coisa importante para trás. Irei ver-me ao espelho muitas vezes e verificar se estou bem e bonito. Quando estiver a fechar a porta de casa para me dirigir ao aeroporto, irei pensar só mais algumas vezes para verificar se estou a esquecer-me de algo. Chegarei ao aeroporto, se tudo correr bem, mortinho para conhecer o interior de um avião, despedir-me-ei dos meus pais e entrarei. Quando eu puser o meu pé esquerdo no avião, vai dar-me logo um friozinho na barriga pois será a minha primeira vez vou andar naquele gigante automóvel. Já no ar, verei muitas coisas de cima e de certeza que será um paisagem lindíssima. Chegarei a França e pensarei: “Uau, isto é fixe mas é muito diferente de Portu-gal”. Nesse dia, bem cedinho, os nossos pais, muito nervosos, levar-nos-ao, ao aeroporto de Sá Carneiro, onde já nos esperarão as professoras Maria Emília Reis e Ana Maria Santos e as três alunas de 12º ano. Estaremos a um passo da nossa visita de estudo a França.

Esta visita foi uma espécie de prémio atribuído aos autores dos melhores trabalhos realizados no âmbito do Projeto Comenius. Às turmas dos alunos selecionados foi feita a proposta de realização de trabalhos interativos sobre um herói da História ou da Literatura portuguesas, com recurso às TIC, os quais serão futuramente utilizados como suporte a aulas de Língua Portuguesa. Eu e o meu colega realizámos um vídeo em que declamamos poemas escritos para imortalizar Inês de Castro. Este vídeo irá ser exibido perante a turma quando estivermos a estudar o episódio de D. Inês de Castro e servirá de motivação e de objeto de discussão nas aulas durante esse estudo. As minhas colegas de 12º ano realizaram trabalhos sobre Vasco da Gama, o herói da viagem marítima à Índia. Sei que esse trabalho também vai ser apresentado na turma e que será tema de discussão.

Como quero estar preparado para o que vou ver, fui uma pesquisa sobre a cidade de Lyon e sobre Vercors, nome de um maciço alpino que vamos conhecer e pseudónimo do autor de um livro “O Si-lèncio do Mar”, que gostava de ler, mas parece estar esgota do em Portugal. Os meus colegas enquanto eu estiver em França, vão ver o filme inspirado no livro e eu, quando chegar, também irei vê-lo.

Lyon, uma das maiores cidades francesas, fundada em 43 a.C. pelos romanos, com a designação de Lugdunum, era a capital da província da Gália.

Aí nasceu o imperador romano Cláudio, o primeiro imperador que nasceu fora da península Itálica e que chegou a conquistar a Britânia em 43 d.C.

A cidade Lyon é o segundo maior centro de negó-cios do país, assim como um dos principais centros económicos da Europa. Na sua economia têm grande importância quer o setor industrial, quer o cultural, ou seja, apesar de o seu caráter financeiro ser um dos principais polos de negócios da França, a cidade também exibe a sua cultura através do turismo, outra importante área de influência da sua economia.

Entre os seus principais pontos de interesse contam-se o sumptuoso Palácio Saint-Pierre e o “Musée des Beaux-Arts” bem no coração da cidade, o Instituto Lumière, mansão perto da qual os irmãos Lumière exibiram a primeira longa me-tragem do mundo “La Sortie des Usines Lumière”, que ainda possui o museu do cinema, a Ópera de Lyon, um dos mais belos edifícios da região, que foi alvo de uma intervenção, nos anos 90, por parte do arquiteto Jean Nouvel, graças ao qual uma imensa vidraça passou a dar transparência ao seu interior, revestido a madeira e ouro, o Teatro Celestins, com mais de dois séculos de arte dramática, o Gerland Stadium, construído em 1926, este estádio foi renovado em 1998 para receber os jogos da Taça Mundial, o Parque de la Tête D'Or, um dos maiores e mais belos parques franceses, com mais de 8 mil árvores, reproduzindo a savana africana, jardim zoológico, jardim botânico e muitos divertimentos grátis, a Igreja San Nizier, um exemplo do estilo gótico, datada do século XV, que, pelo seu valor arquitetónico pode fazer de Lyon uma cidade Património Mundial da Humanidade, Fourvière, praticamente um sítio arqueológico, onde se pode visitar igrejas imponentes, museus e teatros da Antiguidade. A Basílica de Fourvière, obra de Pierre Bossan, de 1896, é um dos mais belos edifícios da cidade e, por fim, a Catedral St. Jean, uma igreja em estilo romanesco, inaugurada no século XV, absolutamente fascinante cujo portal possui inscri-ções dos signos do zodíaco. A igreja possui também um relógio astronómico com figuras móveis que marcam as horas.

O Maciço do Vercors (em francês: Massif du Ver-cors) é um maciço que faz parte dos Alpes Oci-dentais na sua secção dos Pré-Alpes do Dauphiné e está profundamente ligado à Segunda Guerra Mundial porque foi no maquis desta região que os Resistentes Franceses se refugiaram, daí o nome de maquisard. Estes resistentes refugiaram-se ali para combater o invasor nazi durante a Segunda Guerra Mundial. A escolha era evidente pois o local é de muito difícil acesso para quem não conhece o terreno. Depois de ter sido descoberto e quase dizimado num ataque aerotransportado voltou a reconstruir-se e teve primordial importância antes do desembarque da Normandia ao reter várias divisões alemãs, pelo que a localidade de Vassieux--en-Vercors foi elevada ao grau de “Compagnon de la Libération”.

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14 ∙ Leitura sem dogmas

!Curiosidades e mistériosLyon, cidade misteriosa: luz e sombra

Lyon... Antiga capital des Gauleses, e desde sempre capital incontestada do esoterismo.

Cidade das brumes e dos labirintos... “Mirelingue a brumosa” é a única cidade francesa onde se pode circular do centro às colinas sem utilizar uma única rua. O iniciado percorre assim obscuras escadarias, sufocantes corredores que se ramificam ao passar de um edifício para outro, semeado, de longe a longe por poços de luz e pátios interiores...Pode vaguear, pode perder-se, sem encontrar outras pre-senças para além das sombras, sinais do passado, votadas ao esquecimento ou apelando à memória de um lugar digno de uma outra galáxia...

A tiara que rola

14 de novembro de 1305. Bertrand de Got é coroa-do papa em Lyon com o nome de Clemente V. O que deveria ter sido um dia de júbilo tornou-se num pesadelo e irremediavelmente o prenúncio de maus presságios.

Todos os que fizeram, e sobretudo os que desfize-ram a França do século XIV, Filipe o Belo e a sua corte, celebram o acontecimento num pomposo cerimonial. As ruas estavam pejadas de gente para esta manifestação. A procissão papal avançava ma-jestosamente para aquele que seria o dia do cami-nho novo. O rei de França levava, à rédea, o cavalo do papa, que levava na cabeça a tiara pontifícia.

Bruscamente, deu-se o drama.Um lanço de parede desabou sobre a multidão. Enquanto o rei ficou ligeiramente ferido, entre o povo e a corte conta-ram-se muitos mortos e, entre eles, Orsini, o duque da Bretanha, Gaillard de Got da família do papa. O próprio papa também caiu, mas sem gravidade, pelo menos aparentemente. Todavia, a tiara papal, que foi descoberta no meio dos escombros, terá perdi-do a maior pedra do seus adornos: um rubi 6000 florins, diz-se...

O facto, incontestavelmente, foi entendido como um mau presságio e a pierre minuciosamente procura-da, nunca mais foi vista... Passara-se isto a algumas dezenas de metros da catedral. Atualmemente, estranhos e misteriosos rumores circulam a propósito do rubi perdido e da Odem dos Templários...

Vercors

Vestígios de presença humana, nomeadamente de uma oficina de talha em sílex, provam que Vercors começou a ser habitada há 100.000 anos

A designação Vercors viria do nome de um povo celta que se teria instalado na região: os Vertacomi-coriis.

No início do século XIX , havia 5000 pessoas a região de Vercors central. No palanalto, à cette époque on ne pouvait circuler qu'à pied ou à che-val. L'économie locale se résumait à l'agriculture traditionnelle. Très vite s'est fait ressentir le besoin de communication avec l'extérieur du massif. La construction des routes permettant cet accès a nécessité un siècle de travail. Jusqu'au début du XIX (1828), le Vercors central était relié au Royans par le sentier muletier de l'Allier. Puis des routes sont ouvertes taillées dans la roche : les Grands Goulets, Combe Laval

« La bataille suprême est engagée… » Cette phrase est prononcé le 6 juin 1944 à Londres par le Général de Gaulle et trouva de l’écho ici sur le Vercors. Un groupe de résistants animé par Pierre Dalloz et Jean Prévost envisage de faire du Vercors un camp de re-tranchés au moment du débarquement de Provence tant espéré. Le « plan Montagnard» est né. Des hommes, des femmes de nationalités, de confes-sions et d’opinions diverses entrent dans la résis-tance. L’été 1944, les troupes Allemandes décident d’en finir avec le Vercors. Des planeurs atterrissent à Vassieux. Les soldats n’épargnent ni les résistants ni la population civile ni les blessés.

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Leitura sem dogmas ∙ 15

D. SebastiãoDaniel Sousa (12ºG)

Sebastião I de Portugal nasceu a 20 de Janeiro de 1554, em Lisboa, e faleceu a 4 de Agosto de 1578, em Alcácer Quibir. D. Sebastião foi o décimo sexto rei de Portugal e o sétimo rei da dinsatia de Avis. Este rei foi cognomina-do O Desejado por ser o herdeiro esperado da segunda dinastia, mais tarde, foi nomeado O Encoberto ou O Adormecido.

D. Sebastião herdou o trono do seu avô D. João III, aos três anos de idade. Por ser demasiado novo, a regência foi assegurada pela sua avó Catarina da Áustria e pelo seu tio-avô Cardeal D. Henrique de Évora. Aos seus 14 anos, assumiu o trono e manifestou uma grande dedicação à religiosidade e ao militarismo, prometendo acabar com as ameaças à costa portuguesa e reviver as glórias do passado. Foi então que, após a solicitação de Mulei Mohammed para recuperar o seu trono, D. Sebastião planeou uma cruzada em Marrocos, levando ao desaparecimento do mesmo na batalha de Alcácer Quibir, em 1578, iniciando-se a crise dinástica de 1580, que levou à perda da independência de Portugal para a dinastia Filipina, sendo o sucessor do trono D. Filipe I de Portugal e segundo de Espanha. Nasceu também o mito do Sebastianismo, que consistia, para os portu-gueses, que D. Sebastião não tinha morrido na batalha e tinha apenas desaparecido, acreditando-se que este iria aparecer numa manhã de nevoeiro para ajudar Portugal nas suas horas mais sombrias. Este mito tentou ser detruído pelo seu sucessor, D. Filipe I, mandando trasladar para o Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, um corpo que este alegava ser de D. Sebastião, o que não resultou. O Túmulo de Mármore ainda está no mesmo lugar, permanecendo com a dúvida existente há mais de 425 anos, se aquele será mesmo o corpo de D. Sebas-tião ou não que, provavelmente, poderia ser resolvida actualmente com um simples teste de ADN.

Em Dezembro de 2011, a historiadora Maria Luísa Martins da Cunha alegou que D. Sebastião sobreviveu à batalha de Alcácer Quibir e apereceu em Itália em 1598, onde foi preso em Veneza, com a cumplicidade dos espanhóis. Dizendo também que o seu corpo se econtra sepultado na capela de São Sebastião, no Convento dos Agostinhos de Limoges.

Bibliografiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sebasti%C3%A3o_de_Portugalhttp://www.infopedia.pt/$d.-sebastiao,2http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/lazer/cultura/d--sebastiao-foi-preso-em-italiahttp://www.citi.pt/cultura/historia/personalidades/d_sebas-tiao/index.html

A Lenda D’el Rei D. SebastiãoJosé Cid

Fugiu de Alcácer QuibirEl Rei D. SebastiãoPerdeu-se num labirintoCom seu cavalo realAs bruxas e adivinhos Nas altas serras beirãsJuravam que nas manhãsDe cerrado de NevoeiroVinha D. SebastiãoPastoras e trovadoresDas regiões litoraisAfirmaram terem vistoPerdido entre os pinhaisEl Rei D. SebastiãoCiganos vindos de longeFalcatos desconhecidosTentando iludir o povoAfirmaram serem elesEl Rei D. SebastiãoE que voltava de novo Todos foram desmentidosCondenados às galésPois nas praias dos AlgarvesTrazidos pelas marésEncontraram o cavaloFarrapos do seu gibãoPedaços de nevoeiroA espada e o coraçãode El Rei D. Sebastião Fugiu de Alcácer QuibirEl Rei Rei D. SebastiãoE uma lenda nasceuEntre a bruma do passadoChamam-lhe o desejadoPois que nunca mais voltouEl Rei D. SebastiãoEl Rei D. Sebastião

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No teatro....com Gil VicenteNo dia 1 de março de 2013, os alunos de 9º ano , acompanhados pelas suas professoras de Língua Portuguesa deslocaram-se à capital a fim de assisti-rem à representação do “Auto da Barca do Inferno” de Gil Vicente, obra que já estudaram em contexto de aula.

Foram recebidos no Mosteiro dos Jerónimos por ani-madores e atores que lhes proporcionaram uma pe-quena visita guiada e animada durante a qual forma contando, em tom de segredo, algumas curiosidades sobre este monumento e a História de Portugal, ao mesmo tempo que iam sendo encaminhados para o claustro que serve de palco ao espetáculo.

Trata-se de uma produção da “Ar de filmes Lda.”, encenada por António Pires. É “um espetáculo divertido, com muito ritmo e muita ação, sem nunca descurar o lado pedagógico que é inerente a este projeto”.

O Espetáculo: “Auto da Barca do Inferno” de Gil Vicente: António Pires aproveita a critica mordaz, inteligente e intemporal à sociedade e cria um espectáculo onde a proximidade com o público e sociedade actual nos obriga a reflectir sobre a nossa condição de “tipos”. A forma de representar, a músi-ca actual, e os figurinos contemporâneos terão a ver com a maneira como os jovens se comportam hoje em dia, os seus grupos e os seus tipos, de maneira a criar uma maior empatia e identificação junto a este público. Do jogo de actores resulta um espectá-culo divertido, com muito ritmo e muita acção, sem nunca descorar o lado pedagógico a que é inerente a este projecto. O Texto é representado na íntegra.

Texto de opinião do 9º FA visita a Lisboa, incluída nos conteúdos programá-ticos do 9.ºano da disciplina de português, deve manter-se no próximo ano letivo já que foi do agra-do dos intervenientes.

Esta visita reforçou a minha relação, enquanto aluno, com os docentes envolvidos, pois aproximou os laços já criados em sala de aula. Para além disso,

Texto de opinião sobre personagem vicentinaDiana Rocha (9ºB)

Na minha opinião, eu percebo a prostituição que existia antigamente e não percebo a prostituição atual, porque são duas prostituições praticamente iguais , mas com valores diferentes.

Iguais porque recorrem ao mesmo, é a mesma profissão, mas diferentes porque os motivos são diferentes, a época é diferente.

Eu entendo a prostituição nos outros tempos por-que nessa altura não havia muitas saídas profis-sionais. Os homens estavam no mar, as mulheres trabalhavam na agricultura, mas o dinheiro que recebiam não dava para sustentar as suas casas, não tinham nenhuma ajuda social. Estavam completa-mente contra o mundo, por isso tentavam o cami-nho mais fácil de arranjar dinheiro, a prostituição.

A prostituição atual , eu penso que é desnecessária porque agora existem mais ajudas, mais recur-sos. Enquanto, antigamente elas recorriam a esta profissão , mais por falta de dinheiro e por falta de comida , hoje, eu penso que elas recorrem tam-bém por falta de dinheiro, mas mais porque é uma maneira “fácil” de o ganhar. Depois ganham gosto pela profissão e não procuram melhor, ou seja, não procuram um emprego mais “decente”.

consolidei conteúdos já leccionados nas aulas das disciplinas intervenientes como, por exemplo, os quadros cénicos vicentinos e conceitos históricos agora muito melhor contextualizados. Acrescento ainda que tive a oportunidade de conhecer monu-mentos só visualizados em manuais escolares ou nos meios de comunicação social, tais como a Torre de Belém, os Jerónimos e o padrão dos Descobri-mentos. Destes dois locais, pude ver o rio Tejo, os jardins dos Jerónimos, o estádio do Restelo, a rosa dos ventos, o Cristo Rei, a marina, o centro de inves-tigação Champalimau e a ponte 25 de Abril.

Concluo, portanto, que a visita de estudo a Lisboa reúne inúmeras vantagens para que a sua realização futura seja um êxito. Tal como eu, os alunos do fu-turo 9.º ano de escolaridade irão apreciar a referida visita, pois terão motivos suficientes para a desfru-tarem ao máximo.

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Leitura sem dogmas ∙ 17

Alunos de 11º ano vão ao teatroA interação entre o teatro e a escola faz toda a diferença na educação dos jovens nas escolas portuguesas. Os alunos de 11º ano vão ao teatro

Indo ao teatro, os alunos têm a oportunidade de conhecer a arte da representação e, ao mesmo tempo, “ler” em grupo uma das obras de leitura integral.A adaptação do romance de Eça de Queirós “Os Maias” ao teatro justifica-se pela sua grande pertinência curricular e como motivação para a leitura de obras de autores portugueses.

No âmbito da disciplina de Português, os alunos de 11º ano, acompanhados pelas professoras da disciplina assistiram, no passado dia 31 de janeiro, à encenação da peça baseada no romance de Eça de Queiroz, “Os Maias”, levada à cena pela Associação Teatro Educação, no Centro Multimeios de Espinho.

A partir do texto de Norberto Barroca e encenação de ATE - Associação Teatro Educação - a peça, conta em duas horas a intriga principal desta emblemática obra da literatura portuguesa e destina-se, preferencial-mente, a um público de natureza escolar e visa ser mais uma aula sobre “Os Maias”.

Por meio de uma linguagem dramática, sob a forma de crónica de costumes, assistiu-se a uma caricatura das figuras da alta sociedade lisboeta, uma sociedade apagada, pretensiosa, reles e até mesmo ridícula. Afinal, trata-se de um texto de crítica social e política.

Foi neste cenário que teve lugar a trágica história amorosa de Carlos e Maria Eduarda, que, com a excentrici-dade de João da Ega, projeção do próprio autor, constituem o trio central do drama a que Eça deu o subtítu-lo de “Episódios da Vida Romântica”.

Carlos da Maia reencontra o amigo João da Ega em Lisboa, depois de ambos terem deixado para trás a cidade de Coimbra e as suas aventuras académicas. Carlos está formado: é médico e Ega pretende escrever um livro. Lisboa é agora o espaço onde os dois jovens vão partilhar luxuosos jantares, tertúlias, idas ao teatro e…aventuras amorosas. Enquanto João da Ega pisca o olho à mulher de um diretor do Banco Universal, a Cohen, Carlos da Maia envolve-se num arrebatado romance com uma mulher com “passo soberano de Deu-sa”. Quem será ela? E que surpresas lhes reserva o destino?

Este espectáculo teatral, bastante fiel ao texto original deixa no ar uma pergunta: será esta crítica social um exclusivo da época queirosiana ou estender-se-á, mais de uma centena de anos depois, à nossa sociedade atual?

Os atores, com muita graça, e na linha do estilo queirosiano, transformaram o romance “Os Maias” numa encenação realista, dando ao público a oportunidade de assistir a um desfile de personagens, que tipificam as diferentes classes sociais ou mentalidades da sociedade lisboeta do século XIX, podendo assim descobrir o estado decadente, o provincianismo e o parasitismo desta sociedade.

A visão crítica de Eça de Queirós incide sobre o mundo social e político da Lisboa do fim do século com cos-tumes e vícios, que não foi capaz de superar, a crise de personalidade e de autenticidade cultural do Roman-tismo, apesar de personagens como Ega ou Carlos se mostrarem defensoras dos princípios do Realismo e do Naturalismo. No final da obra, Ega acaba por manifestar uma certa apreciação pelo “português genuíno” que foi Alencar e que, ao longo da obra, representou o Romantismo.

Eça de Queirós mostra-nos que não é fácil isentarmo-nos do contenxto em que vivemos, pois João da Ega e Carlos procuraram outro rumo, mas acabaram por reconhecer que não alteraram muito uma conduta e um espírito tradicionalmente aceite.

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18 ∙ Leitura sem dogmas

Brincando com a Matemática...Esta edição do LSD, propõe-te, jovem leitor, uma série de desafios matemáticos, os quais podem ser enten-didos como um passatempo ou uma brincadeira, dependendo do espírito com que forem resolvidos

Desafio nº 1

Um barco está parado no mar e na sua popa há uma escada de corda com vários degraus, 4 dos quais estão mergulhados na água. Sabendo que a distância entre cada degrau é de 16,8 cm e que a maré sobe à razão de 10,3 cm por hora, quan-to degraus ficarão submersos ao fim de 3 horas?

Desafio nº2

Certa noite o Paulo resolveu ir ao cinema mas des-cobriu que não tinha meias limpas para calçar. Foi ao quarto do pai que estava escuro, sabendo ele que existiam lá 10 pares de meias brancas e 10 pares de meias pretas. Quantas meias teve ele que retirar da gaveta para estar certo que possuía um par igual?

Desafio nº 3

Utilizando todos os algarismos de l a 9 escre-va apenas 3 números de 3 algarismos cada um, de modo que o segundo número seja o dobro do primeiro e o terceiro, o triplo do primeiro.

Desafio nº 4

Um milionário, ao sentir que está prestes a mor-rer, preocupa-se em deixar a sua imensa fortuna a um dos seus 3 filhos. Como gosta imenso de xa-drez, resolve deixar todos os seus bens para o filho que consiga realizar a façanha de jogar um n.° de partidas de xadrez correspondente à metade dos dias de vida que ainda restam ao milionário. O fi-lho mais velho diz que isso é impossível pois não sabe quantos dias de vida restam ao pai. O segun-do filho alega a mesma razão. O mais novo acei-ta o desafio. Como pretende ele ganhar o desafio?

Desafio nº 5

Se eu ler 5 páginas de um livro por dia, acabo de o ler 16 dias antes do que se estivesse a ler 3 páginas por dias.

Quantas páginas tem o livro?

Soluções:

Desafio 1: como o barco também sobe com a maré, ficam sub-mersos os mesmos degraus

Desafio 2: 3 meias.

Desafio 3: 192; 384; 576 ou 327; 654; 981

Desafio 4: joga uma partida. dia sim, dia não.

Desafio 5: 120 páginas porque

Sendo N o nº de páginas,

N/5=(9N/3)-16

(N/5)-(N/3)=-16

(3N-5N)/15=-16

3N-5N=-16x15

-2N=-240

N=120

Desafio nº6: 7 partidas porque se o Manel ganhou 3 partidas, a Maria perdeu 3 pontos, mas se ela ficou com 10 pontos, ganhou 8 pontos logo 4 partidas. Assim: 3+4=7 partidas

Desafio 7:

O número 1999 duplicado dá 3998. Pressionando a tecla T, tem--se 399. Apertando D, temos o dobro de 399, que é 798. Com a tecla T apagamos o algarismo da unidade, obtendo 79.

Desafio 8:

Poderias virar os dois relógios de areia ao mesmo tempo. Quan-do o de 3 minutos acabasse levarias o ovo a cozer e quando o de 5 minutos acabasse retirarias o ovo.

Desafio nº 6

O Manel e a Maria disputaram um jogo no qual são atribuídos dois pontos por vitória e retirado um por derrota. Sabendo que o manel ganhou exatamente 3 partidas, e que, no final, a Maria ficou com 10 pontos. Quantas partidas jogaram?

Desafio nº 7

Uma calculadora tem duas teclas: D, que duplica o número, e T, que apaga o algarismo das unidades. Se uma pessoa escrever 1999 e apertar em seqüên-cia D,T, D e T, o resultado será qual número?

Desafio nº 8

Imagina que queres cozinhar um ovo em 2 mi-nutos. Para calculares esse tempo só possuis 2 relógios de areia, um de 5 minutos e outro de 3 minutos. Como poderias levar o ovo para cozinhar e tirá-lo dentro de 2 minutos exatos?

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Leitura sem dogmas ∙ 19

A Minha HeroínaAlunas do 9.ºA

Uma heroína, para mim, é uma pessoa diferente de todas as que conheço, que se eleva acima das demais, acabando por ser extraordinária. A minha é uma professora.

Considero-a uma verdadeira heroína quando se revela carinhosa, abraçando-me com frequência e chamando-me nomes doces: “caramela”.

Para além disso, demonstra solidariedade para comigo ao preocupar-se com a minha vida privada, tentando animar-me e elevar-me a auto-estima. Na minha memória, retenho momentos especiais, pas-sados em aula ou fora dela que jamais esquecerei. Foi numa altura de grande depressão emocional que ela, carinhosamente, me reconfortou, fazendo-me sentir mais alegre, viva e de bem comigo. Outros momentos guardarei na minha mente, tais como aulas super divertidas, brincadeiras disparatadas, enfim, só momentos felizes.

Se falar de uma outra vertente que nela me atrai é, sem dúvida, o seu lado maternal. É nestas alturas que ela me dá bons conselhos, apoio, mimos e advertências para prevenir a minha segurança. Uma outra faceta que eu nela muito aprecio é o facto de ela me encarnar em várias situações, tentando imaginar o meu lado.

No futuro, espero tê-la a meu lado, recordando-a tal como a conheci pela primeira vez.

Com ela, tornei-me melhor pessoa, muito mais soli-dária, compreensiva, atenciosa… enfim, um melhor ser humano.

Oxalá ela permaneça para sempre na minha memó-ria!

Heróis e Projeto Comenius

Heróis foi o mote para os trabalhos que têm sido realizados nas escolas dos países participantes, a saber, Portugal, está claro, Espanha (Ilhas Canárias), Itália, França, Inglaterra, Irlanda do Norte, Polónia, Turquis e Grécia.

Já se realizou a primeira reunião, aquela em que to-dos os participantes se conheceram e reajustaram o conteúdo do projeto a cada escola. Até ao final deste ano letivo vão realizar-se mais duas e ambas contam com a presença de alunos de todas as escolas. A próxima terá lugar em França e a outra na Irlanda.

Ser herói no século XXOs homens medem-se pelos valores que defendem. Aristides de Sousa Mendes foi um dos poucos heróis nacionais do século XX e o maior ícone português saído da II Guerra Mundial. Sendo, em 1940, cônsul de Portugal em Bordéus, tornou-se o símbolo da “desobediência justa”. Não acatando a proibição salazarista de serem concedidos vistos a refugiados que quisessem, atravessando a França, entrar em Portugal, transgrediu e passou 30 mil, sobretudo a judeus. Demitido compulsivamente, a sua vida desmoronou-se por completo. “É o herói vulgar. Não estava preso a causas. Estava preso a uma questão fundamental: a sua consciência”, afirma o jornalista Ferreira Fernandes.

“Concede vistos sem olhar a nacionalidades, etnias ou religiões. Graças a ele, Portugal ficou na história como um país que apoiou os refugiados durante a II Guerra Mundial”, lembra a historiadora Irene Pimen-tel. “Aristides marca de forma indelével a história de Portugal porque permitiu reconciliar-nos com a nossa dignidade. Mais do que qualquer outra pessoa da sua época, dignificou o que era ser-se humano e ser-se português”, diz Fernando Nobre, presidente da Fundação AMI.

Além disso, abrigou no seu palácio de Cabanas de Viriato famílias de refugiados, hipotecando para isso o recheio.da casa Na miséria, passou, a partir de 1941, a ser ajudado pela Comunidade Israelita de Lisboa, sendo muitos dos seus filhos chamados por aqueles que haviam sido salvos, sobretudo a partir dos Estados Unidos e do Canadá. “Aquilo que mais admiro foi a capacidade de ter aguentado a vida nos quase 14 anos que se seguiram àquele acontecimen-to”, sublinha José de Sousa Mendes. “O seu mundo desabou totalmente.”

Aristides de Sousa Mendes foi o “Schindler por-tuguês” muito antes de o alemão começar a sua atividade humanitária em prol dos judeus. Atenden-do à verdade histórica, Oskar Schindler é que foi o Aristides alemão.

Fonte:

http://tv0.rtp.pt/gdesport/?article=822&visual=3&topic=1

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20 ∙ Leitura sem dogmas

Sabias que …Ana Santos, prof de Português

Carnaval tem origem nas palavras carne +vale (do latim: carnis = carne e vale = adeus), o adeus à carne. Com o Carnaval chega a Quaresma, período de penitência e jejum para os cristãos, onde era proibido comer carne toda a Quaresma. Hoje em dia, a maioria das pessoas não come carne apenas na 6ª feira Santa.

Porque é que o Carnaval não é sempre no mesmo dia do ano?

O Carnaval está entre as festividades ou feriados que ocorre em datas móveis. Por isso, para muita gente, ainda persiste o mistério em saber porque é que a data do Carnaval varia de ano para ano.

O cálculo da data do Carnaval realiza-se em função do dia da Páscoa. Ele ocorre sempre 7 (sete) domin-gos antes do domingo de Páscoa. Porém, a Páscoa também é uma festividade com data móvel.

A Páscoa é marcada no primeiro domingo de lua cheia após o dia 21 de Março, época em que ocorre o equinócio de Março e, consequentemente, a mu-dança da estação.

O equinócio é o ponto da órbita da Terra em que o dia e a noite têm duração igual.

Este fenómeno ocorre no dia 21 de Março e 23 de Setembro.

…...os três carnavais mais famosos de França são o de Dunkerque, no norte, o de Limoux e o de Nice, no sul?

... e que aarte da atualidade e da sátira é o que caracteriza o carnaval de Nice?

Si, Sua Majestade, o Carnaval, é levado até a praça de Masséna, na “Velha Nice”, por estudantes da cidade, que o queimam na última noite, numa fogueira instalada no mar, ou na praia. Há uma batalha de flores vista como uma versão sublimada da desordem carnavalesca. As flores, as principais fontes de riqueza local e os produtos emblemáticos da região, são a singularidade desse carnaval, que o tornam célebre.

…...em julho de 2016, Juno, uma nave não tripulada lan-çada no espaço a 5 de agosto de 2011, chegará a Júpiter a fim de investigar a composição do maior planeta do Sistema Solar?

Juliana Ribeiro (9º C)

Como todos sabemos, Júpiter é o maior planeta do nosso sistema solar. E, como é natural, todos gostaría-mos de saber como seria se houvesse condições de vida noutro planeta. Foi, graças a isso que a Juno foi lançada no espaço com destino a Júpiter, prevendo-se que realize a sua viagem de cinco anos.

Já pensaram que, em 2016, podemos finalmente des-cobrir a composição do maior planeta do sistema solar? Eu já! Acho fantástica esta ideia que tiveram, porque pode, sem dúvida, ter um ótimo resultado, tal como teve a grande viagem de Yuri Gagarin, que realizou a primeira viagem espacial.

Na minha opinião, foi muito bom terem organizado esta viagem. É pena ser tão longa e demorada, mas, claro, é normal, Júpiter fica a milhões de quilómetros da Terra!

Se pensarmos bem, verificamos que é com viagens como esta que a tecnologia evolui e que sem ela a viagem desta nave e outras operações que se vão con-cretizando no nosso planeta seriam impossíveis.

Acho que esta experiência ainda vai dar muito que falar nos próximos anos, mas espero é que seja pelos melho-res motivos, e tu? O que pensas desta viagem?

Joana Sousa (9º C)

Penso, tal como tu, que a chegada da nave espacial a Júpiter constituirá mais um pequeno grande passo do Homem, mas tenho medo que isso seja também o mote para que se comece a enviar para lá naves e sondas a torto e a direito e explico-te porquê.

O Homem deveria pensar em preservar o planeta onde vive antes de começar a explorar os outros. Gasta-se, anualmente, dinheiro aos milhões para realizar viagens a outros planetas, estando esses milhões, que muito fariam em prol da preservação da Terra, a ser desperdi-çados na descoberta de novos planetas.

Com isto, faço uma pergunta: o Homem, ao fazer estas viagens, quer conhecer e descobrir apenas para aprofundar os seus conhecimentos, quer arranjar novos espaços para sua habitação ou anda desesperadamente à procura de glória?

Se continuarmos a destruir a Terra, como está a acontecer, em breve, nada restará dela, o que me leva a pensar que se deve mesmo procurar outros espaços para viver, caso contrário, nem um lugar para morrer na Terra nós teremos.

Concluo alertando para a necessidade de se preservar o se tem antes de se avançar para a descoberta de novos planetas.

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Leitura sem dogmas ∙ 21

A tua ausênciaDjanira Só (12ºH)

A tua ausência magoamagoa tanto que o coração já não tem mais lágri-mas para derramar,pois estar sem ti é ser condenada à prisão perpetua, sem crimee se direito a defesa.

É cair sem amparo numa floresta de espinhos,É sentir o arrancar do coração,É o aprisionamento da alma.É o assassinato de um sentimento,louco de desejo ser vivido.

A tua ausência é tão forte em mimque me perdi e não me consigo encontrar.É viver sem querer viver, É sentir querer sentir,É possuir a liberdade sem ser livre,É olhar sem ver e viver num pesadelo real.

Partem tão tristes os tristesJoão Roiz de Castelo-Branco,

Cancioneiro Geral

Senhora, partem tão tristesmeus olhos por vós, meu bem,que nunca tão tristes vistesoutros nenhuns por ninguém.Tão tristes, tão saudosos,tão doentes da partida,tão cansados, tão chorosos,da morte mais desejososcem mil vezes que da vida.Partem tão tristes, os tristes,tão fora de esperar bemque nunca tão tristes vistesoutros nenhuns por ninguém.

Amor é…Vasco Paz-Seixas

(Técnico Superior da ESRT)

Seguir com o olharO voo da gaivotaQue atravessa o infinitoE ficar na praiaA fazer castelos de areiaQue ondas do mar derrubam……seguir o rasto do navioque nos conduz ao imaginárioE ficar desfeitoComo a espuma do mesmoque acaba na praiaComo se fosse essa a única realidadeEspuma desfeita…Amor é…Um estado de alma que nos leva A templos de meditação Mas que também nos dá Muitas crises de fé.

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22 ∙ Leitura sem dogmas

Na mitologia romana, Juno é a esposa de Júpiter e rainha dos deuses. É representada pelo pavão, sua ave favorita. Íris era a sua servente e mensageira. A sua equivalente na mitologia grega é Hera. O sexto mês do ano, junho tem esse nome em sua homena-gem.

Juno tinha muitas rivais, entre elas, a bela Calisto, que Juno, por inveja da imensa beleza que conquis-tara o seu marido, transformou numa ursa. Calisto passou a viver sozinha com medo dos caçadores e das outras feras da floresta, esquecendo-se de que agora ela própria era uma.

Um dia, Calisto reconheceu num caçador o seu filho Arcas, já homem. Quis correr e abraçá-lo, mas Arcas já erguera a sua lança para matá-la quando Júpiter, vendo a desgraça que estava para acontecer afastou-os e lançou-os ao céu transformando-os nas constelações de Ursa Maior e Ursa Menor.

Juno, enfurecida por Júpiter ter dado tal privilégio à sua rival, sai à procura de Tétis e Oceanus, as antigas divindades do mar. Conta-lhes toda a injúria que Júpiter lhe fizera e pede para que eles não deixem as constelações esconderem-se nas suas águas. Assim a Ursa Maior e a Ursa Menor movem-se em círculo no céu mas nunca descem por trás do oceano, como as outras estrelas.

Outro forte inimigo de Juno foi Hércules, filho de Júpiter com a mortal Alcmena. A este declarou guerra desde o seu nascimento. Com uma tentativa frustrada de matá-lo quando era apenas um bebé, Juno submete-o a Euristeus, que o envolve em muitas aventuras perigosas que ficaram conhecidas como “doze trabalhos”.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Juno

Lendas e mitos

A Grécia antiga possuía uma das mais criativas e extensas mitologias de toda a história da huma-nidade. A imaginação fértil dos gregos trazia as tramas de deuses e semideuses para os facos históricos relatados na época, como os casos clás-sicos da Ilíada e da Odisseia de Homero.

A Medusa

Conta uma versão desta lenda da mitologia grega que Medusa era uma mulher muito bonita e que se orgulhava muito da sua aparência. Apaixonou--se entretanto por Poisedon, deus dos mares, e resolveu “roubá-lo” a Atena. Esta deusa, com a raiva da disputa, transformou-a num monstro, com cabelos de serpente.

Na mitologia grega, Medusa era considerada uma das principais divindades, mas com a maldição tornou-se num dos seres mais temidos. Depois de ficar com uma aparência monstruosa, passou a transformar todos aqueles que a olhavam em pedra. Ela acabou por ser morta, enquanto es-perava um filho de Poisedon, por Perseu, que foi trancado numa arca e atirado ao mar e salvo mais tarde por um pescador que o educou de uma forma exemplar. A ele lhe foi atribuída a missão de destruir Medusa. Conseguiu matá-la fazendo refletir a sua imagem num espelho, de forma a que os seus olhos não o fitassem. A sua cabeça foi cortada e do seu pescoço saíram dois seres, o gi-gante Crisaor e o cavalo Pégaso. De uma das veias saiu um veneno mortal e da outra o elixir da vida eterna. No fundo, esta deusa centrava em si o bem e o mal, mas durante a sua vida apenas usou os seus poderes maléficos. A cabeça de Medusa, depois de ser decapitada, foi entregue a Atena, que a colocou num escudo, como exemplo da punição às mulheres perversas e para afugentar os maus espíritos. A sua cabeça representou para sempre uma arma contra os inimigos.

Histórias de encantar

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Leitura sem dogmas ∙ 23

Tragédia de Édipo Djanira Só (12º H)

Laio, Rei de Tebas e marido de Jocasta, vivia amargu-rado por não ter filhos, pelo que, decidiu consultar o Oráculo, tendo-lhe, este, advertido que filho que ge-rasse havia de o assassinar. Apesar das advertências, Jocasta engravida e Laio, quando o bebé nasceu, ordenou a um servo que o pendurasse pelos pés numa árvore, para que este morresse. Daí o nome Édipo (que significa pés inchados).

O servo de Laio, desrespeitando as suas ordens, co-locou a criança num cesto e atirou-a ao rio, acaban-do este, por ser encontrado por um rei duma terra distante, que o adotou. Este, já homem, também consultou o Oráculo que o aconselhou a evitar a sua pátria, pois iria ser o assassino do seu pai biológico e marido da sua mãe verdadeira. Desconhecendo as suas origens e pensando ser filho de Pólibo e Mérope, reis de Corinto, Édipo decidiu partir rumo a Tebas. Durante o seu percurso, e no meio de uma encruzilhada, deparou-se com um velho com o qual manteve uma discussão feia acabando por matá-lo.

Chegando a Tebas, decifrou o enigma da Esfinge (monstro com cabeça de mulher e corpo de leão), que impossibilitava a entrada de qualquer pessoa na cidade, e como nunca ninguém o havia decifrado, a Esfinge jogou-se ao mar, tendo Édipo libertado a cidade da sua maldição. Creonte, irmão de Jocasta, havia prometido a mão desta a quem libertasse a cidade da Esfinge, ganhando assim, Édipo, o direito a casar com Jocasta, agora viúva.

Casaram e Édipo foi proclamado Rei. Os dois tiveram dois filhos e duas filhas, reinando sem grandes dificuldades, até o dia em que se instala a peste na cidade e Édipo decide consultar novamente o Orácu-lo, que lhe dá uma solução para o desaparecimento da peste. A doença só seria erradicada quando fosse expulso o assassino de Laio. Édipo dispôs-se a encontrá-lo, mas quando se apercebeu que ele pró-prio fora o assassino de Laio, o seu pai, e o marido da sua mãe, e de apesar ter fugido à profecia esta acabou por se realizar, arrancou os olhos e deixou a sua pátria.

Complexo de Édipo

O complexo de Édipo caracteriza-se por sentimentos contraditórios de amor e hostilidade. Metaforica-mente, este conceito é visto como amor à mãe e ódio ao pai. Uma vez que o ser humano não pode ser concebido sem um pai ou uma mãe, a relação que existe nesta tríade é, segundo a psicanálise, a essência do conflito do ser humano.

A ideia central do conceito de complexo de Édipo inicia-se na ilusão de que o bebé tem de possuir proteção e amor total, reforçado pelos cuidados intensivos que recebe pela sua condição frágil. Esta proteção está relacionada, de maneira mais significativa, com a figura materna. Por volta dos três anos, a criança começa a entrar em contacto com algumas situações em que sofre interdições, facilmente exemplificadas pelas proibições que começam a acontecer nesta idade. A criança já não pode fazer certas coisas. Neste momento, a criança começa a perceber que não é o centro do mundo e precisa de renunciar ao mundo organizado em que se encontra e também à sua ilusão de proteção e de amor materno exclusivo.

O complexo de Édipo caracteriza a diferenciação do sujeito em relação aos pais. A criança começa a perceber que os pais pertencem a uma realidade cultural e que não podem dedicar-se apenas a ela porque possuem outros compromissos. A figura do pai representa a inserção da criança na cultura, é a ordem cultural. A criança também começa a perceber que a mãe pertence ao pai e por isso dirige sentimentos hostis em relação a este. Estes senti-mentos são contraditórios porque a criança também ama esta figura que hostiliza. A diferenciação do sujeito é permeada pela identificação da criança com um dos pais. Na identificação positiva, o meni-no identifica-se com o pai e a menina com a mãe. O menino tem o desejo de ser forte como o pai e ao mesmo tempo tem “ódio” por ciúme. A menina é hostil à mãe porque ela possui o pai e ao mesmo tempo quer parecer-se com ela para competir e tem medo de perder o amor da mãe, que foi sempre tão acolhedora. Na identificação negativa, o medo de perder aquele a quem hostilizamos faz com que a identificação aconteça com a figura de sexo oposto e isto pode gerar comportamentos homossexuais.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Complexo_de_%C3%89dipo

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24 ∙ Leitura sem dogmas

Ficha Técnica

Editor

Emília Reis,

prof.ª Português e Francês

Repórter

Ana Santos,

prof.ª Português e Francês

Ana França, 12º E

Ana Marques, 12º G

Djanira Só 12ºH

Hugo Rocha, Curso EFA

Pós-produção

Ana Santos,

prof.ª Informática

Design

Mário Freitas,

designer e prof.

Paginação

Ana Reis, arquiteta

Revisão

Ana Reis, arquiteta

Telefone 224893710

[email protected]

Confecionar o próprio presente para dar no Dia das Mães pode ser uma solução para quem pro-cura algo personalizado e/ou sem gastar muito dinheiro.

A dica é reciclar papel de presentes ou algumas figuras e recortes de jornais e revistas, escolher material de pintura, areia artesanal para dar um brilho a mais à tela, cola de spray para fixar, verniz em spray e mãos à obra!Numa velha moldura, testa o trabalho colocando de forma harmoniosa as figuras e/ou recortes se-

SOPA DE LETRAS Descobre as 7 diferenças

Quem escreveu o quê?Liga o nome do escritor, da coluna da esquerda, ao título da obra, da coluna da direita.

Eça de QueirósJosé SaramagoHarold PinterVítor HugoCervantesLobo AntunesVercorsAlexandre DumasShakespeareHomero

• O Silêncio do Mar• Romeu e Julieta• D. Quixote de la Mancha• Singularidades de uma rapariga loira• Memorial do Convento• Não é Meia Noite Quem Quer• Os Miseráveis• Ilíada• Os Anões• O Conde de Monte Cristo

G E R L A N D F S T A D I U M EA D G H J K L L P P O I U T R HQ W E R T Y U I O P A S D E R TA S D D T F G G J K L C I C C CP A R Q U E S Z X C O M V B E PQ W S E F A R B T C U X Y N T LZ A E D J V B Y H L R Y U V P OA Q W E C T N M Y U V V B M M OA V R F F F A T C T I I O P O EV G Z X C V U B V V E B B D R UI A S D F T F G H J R J K E U FQ W E R I Y U I O P E A S R T SM N N T B V C X Z Ç L J G F V OM U S E E R D E S F A R T S E LO N I Y T R E W Q R T Y U I O PI Q O P E R A A D E A L Y O N O

Procurando em todos os sentidos, encontrarás 7 dos pontos de interesse que os teus colegas visitaram durante a sua visita a Lyon (França) . Lê ou relê os seus testemunhos que te serão muito úteis para a resolução deste jogo.

lecionados. Decide a ordem de colagem e, com o tubo de cola, começa a fixar as imagens. Passa um régua por cima para alisar e eliminiar bolhas de ar. Nos espaços vazios dá uns toques com lápis de cor ou de pastel ou se preferires pulveriza com cola de spray e espalha por cima areia artesanal.Depois de tudo colado e trabalhado com o lápis, dá uma demão de verniz em spray para dar algum brilho e para proteger o conjunto.Agora, é só deixar secar.

Faz tu mesmo um quadro com colagens para o Dia da Mãe

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