carta do leitor

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João Pessoa, 27 de Novembro de 2011 Prezado senhor editor da revista veja, Ao ler a revista semanal Veja esta semana, me comovi e relembrei tristes acontecimentos do passado que se relacionam com a reportagem publicada sobre o bullying. Estou de acordo com a posição da revista, e deixo aqui meu testemunho como prova dessa violência. No ano de 2005, em um colégio particular onde eu estudava, presenciei diversos atos de bullying. Garotos que estudavam na minha sala sofriam agressões de seus colegas, tanto físicas quanto verbais. Certa vez, no intervalo da aula, alguns alunos agrediram uma certa pessoa que era tímida e tinha problemas depressivos. Chamavam-na de ‘’teletubies’’, ‘’vaca louca’’, entre outros apelidos depreciativos. O colégio nunca tomava uma posição mais incisiva, assim como foi mencionado na reportagem, deixavam passar com a velha desculpa de que isso é coisa de criança. Na maioria das vezes, essas pessoas passam a vida com terríveis lembranças e distúrbios psicológicos, portanto deve ser tratado com mais seriedade por parte das escolas e do governo.

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Page 1: Carta Do Leitor

João Pessoa, 27 de Novembro de 2011

Prezado senhor editor da revista veja,

Ao ler a revista semanal Veja esta semana, me comovi e relembrei tristes acontecimentos do passado que se relacionam com a reportagem publicada sobre o bullying. Estou de acordo com a posição da revista, e deixo aqui meu testemunho como prova dessa violência.

No ano de 2005, em um colégio particular onde eu estudava, presenciei diversos atos de bullying. Garotos que estudavam na minha sala sofriam agressões de seus colegas, tanto físicas quanto verbais. Certa vez, no intervalo da aula, alguns alunos agrediram uma certa pessoa que era tímida e tinha problemas depressivos. Chamavam-na de ‘’teletubies’’, ‘’vaca louca’’, entre outros apelidos depreciativos.

O colégio nunca tomava uma posição mais incisiva, assim como foi mencionado na reportagem, deixavam passar com a velha desculpa de que isso é coisa de criança. Na maioria das vezes, essas pessoas passam a vida com terríveis lembranças e distúrbios psicológicos, portanto deve ser tratado com mais seriedade por parte das escolas e do governo.

Sendo assim, o governo deve buscar instruções de como combater o bulying em países que já se empenham nessa questão , como Portugal e Espanha. Os professores precisam de uma maior capacitação para identificar os casos e os pais precisam estar mais atentos em casa. Todos devem atuar em conjunto para conseguirmos trazer a felicidade de volta a esses adolescentes.