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TRABALHANDO GÊNEROS TEXTUAIS COM JORNAL IMPRESSO Uma das várias possibilidades que podem ser usadas pelos professores para aumentar o interesse da leitura e demonstrar a forma escrita de alguns gêneros textuais aos alunos, está relacionada à maneira de como se apresenta as atividades em sala de aula. Dinamizar o conteúdo fará com que os alunos se mostrem mais interessados na busca pelo saber. Pensando nisso, desenvolveu-se o trabalho com os alunos envolvendo o jornal impresso. Em pequenos grupos receberam jornais para que tomassem conhecimento dos gêneros textuais que circulam neles e vissem como é o formato de um jornal, livros para que pudessem pesquisar o gênero textual que coube a cada grupo e tarefas para que pudessem desenvolver a pesquisa. Foi utilizado o jornal “Diário Catarinense” que é de grande circulação pelo Estado e por se recebê-lo na escola. Ainda, depois da pesquisa realizada, cada grupo produziu texto relacionado ao tema em estudo para ser entregue e avaliado. Posteriormente, ouve apresentação oral feito pelos alunos de cada gênero textual estudado, com mediação da professora. A atividade foi proposta em duas turmas do 7º ano, uma turma com 34 alunos e a outra com 35 alunos, em uma escola municipal de ensino fundamental. Conteúdo: Gêneros Textuais Circulantes nos Jornais - Leitura; Pesquisa; Produção textual; Oralidade. Materiais necessários: Exemplares de jornal; tesoura; cola; cartolina; papel pardo; folhas de ofício; livros didáticos; internet; canetas coloridas. Objetivo: Dinamizar as aulas de Língua Portuguesa; desenvolver a criatividade dos alunos; conhecer alguns gêneros textuais que circulam nos jornais; trabalhar a pesquisa, escrita e a oralidade em sala de aula.

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Page 1: êneros Textuais Jornal: notícia, entrevista, charge, tira, reportagem, carta de leitor, carta denúncia, anúncio publicidade propaganda

TRABALHANDO GÊNEROS TEXTUAIS COM JORNAL IMPRESSO

Uma das várias possibilidades que podem ser usadas pelos professores para

aumentar o interesse da leitura e demonstrar a forma escrita de alguns gêneros

textuais aos alunos, está relacionada à maneira de como se apresenta as atividades

em sala de aula. Dinamizar o conteúdo fará com que os alunos se mostrem mais

interessados na busca pelo saber.

Pensando nisso, desenvolveu-se o trabalho com os alunos envolvendo o jornal

impresso. Em pequenos grupos receberam jornais para que tomassem conhecimento

dos gêneros textuais que circulam neles e vissem como é o formato de um jornal,

livros para que pudessem pesquisar o gênero textual que coube a cada grupo e

tarefas para que pudessem desenvolver a pesquisa. Foi utilizado o jornal “Diário

Catarinense” que é de grande circulação pelo Estado e por se recebê-lo na escola.

Ainda, depois da pesquisa realizada, cada grupo produziu texto relacionado ao tema

em estudo para ser entregue e avaliado. Posteriormente, ouve apresentação oral feito

pelos alunos de cada gênero textual estudado, com mediação da professora.

A atividade foi proposta em duas turmas do 7º ano, uma turma com 34 alunos e a

outra com 35 alunos, em uma escola municipal de ensino fundamental.

Conteúdo: Gêneros Textuais Circulantes nos Jornais - Leitura; Pesquisa; Produção

textual; Oralidade.

Materiais necessários: Exemplares de jornal; tesoura; cola; cartolina; papel pardo;

folhas de ofício; livros didáticos; internet; canetas coloridas.

Objetivo: Dinamizar as aulas de Língua Portuguesa; desenvolver a criatividade dos

alunos; conhecer alguns gêneros textuais que circulam nos jornais; trabalhar a

pesquisa, escrita e a oralidade em sala de aula.

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TÍTULO, SUBTÍTULO, OLHO, LIDE DO JORNAL

TÍTULOS: A característica mais comum aos títulos da imprensa é o seu destaque em relação à notícia. Na mídia impressa posicionam-se logo acima das respectivas notícias, na maioria dos casos.A característica mais comum aos títulos da imprensa é o seu destaque em relação à notícia. Na mídia impressa posicionam-se logo acima das respectivas notícias, na maioria dos casos.

O título é o elemento desencadeador do processo de compreensão das notícias, ativando e criando no leitor expectativas sobre o que está sendo relatado, provocando-o a prosseguir a leitura de determinada matéria. Nem sempre o mais importante é o dado mais interessante. Há casos em que a titulação dribla a regra: é comum ver títulos com conteúdos de menor relevância. São chamados “títulos tangenciais”. Estão mais presentes em jornais populares, onde os detalhes, às vezes, chamam mais atenção do que o fato em si.

PÉ QUENTE(O Dia, 7/4/2003, PP)

Marca a pertinência da matéria segundo quem a publica: quanto mais importante a notícia, mais destacado será seu título. Auxiliam no desenho estético do jornal, somando-se aos demais elementos: textos, fotos, gráficos, anúncios etc.

Antetítulo: frase colocada acima do título. Sua função é complementar a informação do título, antecipando ao leitor dados que serão postos no lide e no corpo da matéria.

Subtítulo: frase colocada abaixo do título, com as mesmas características do antetítulo.

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Olho: tem as mesmas funções e apresentação do subtítulo, embora seja um pouco mais extenso, sendo posto em mais de uma linha; também pode significar um destaque (com letras maiores) de uma frase importante ou interessante que está no interior da matéria ou artigo de opinião.

Intertítulo: também chamado entretítulo, é um subtítulo colocado a certa altura da matéria, como forma de arejar o texto e antecipar alguma informação relevante que está posta em seguida. Costuma ser sucinto, não raro reduzido a uma só palavra.

Manchete: título principal, no alto da página e em toda sua extensão horizontal.

Lide ou lead É a abertura do texto da notícia ou da reportagem. O lead apresenta “sucintamente o assunto ou destaca o fato essencial, o clímax da história”. O chamado lide integral é o mais comum na imprensa brasileira. Responde a perguntas básicas (quem – o que – quando – onde – como – por que) e está concentrado no primeiro parágrafo ou nos dois parágrafos iniciais da notícia. Esse tipo de lide orienta a leitura, pois os parágrafos podem funcionar como desdobramento das informações contidas nos parágrafos introdutórios.

Características do título:capacidade de síntese: poucas palavras, informações contundentes;frase na ordem direta: (sujeito+verbo+complemento). A ordem indireta é possível, mas diminui o impacto da informação;predominância de substantivos: substantivos tendem a tornar os fatos concretos, mais “visíveis” aos olhos do leitor. Concretude dos substantivos também procura concisão;tempo presente: reveste a informação de atualidade, mesmo sabendo-se que o fato já é passado;títulos de primeira página e de páginas internas: os de primeira página costumam ser mais concisos e provocativos, para chamar a atenção do leitor, enquanto os das páginas internas são mais explicativos.

http://www.espacoacademico.kit.net/ling_escrita.pdf

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GÊNERO TEXTUAL NOTÍCIA

Trata-se de um texto bastante recorrente nos meios de comunicação de uma forma geral, seja impressa em jornais ou revistas, divulgada pela Internet ou retratada pela televisão.

Por meio das notícias as pessoas conhecem o mundo que as cerca, têm contato com ele, percebem sua dimensão central na vida contemporânea, conforme os interesses ideológicos de seus produtores. Por isso, há a preocupação em não transformar a notícia em mero espetáculo, mas sim num veículo de persuasão e convencimento, muitas vezes, de forma bem subjetiva.

Em virtude de a notícia compor a categoria louvada pelo ambiente jornalístico, caracteriza-se como uma narrativa técnica. Tal atribuição está condicionada principalmente à natureza linguística que, via de regra, revela traços de intensa subjetividade, ou seja, a imparcialidade neste âmbito é a palavra de ordem.

Assim sendo, como a notícia pauta-se por relatar fatos condicionados ao interesse do público em geral, a linguagem necessariamente deverá ser clara, objetiva e precisa, isentando-se de quaisquer possibilidades que porventura tenderem a ocasionar múltiplas interpretações por parte do receptor.

A notícia é formada pelos seguintes elementos constituintes:

Manchete ou título principal – Geralmente apresenta-se grafado de forma bem evidente, com vistas a despertar a atenção do leitor.

Título auxiliar – Funciona como um complemento do principal, acrescentando-lhe algumas informações, de modo a torná-lo ainda mais atrativo.

Lide (do inglês lead) - Corresponde ao primeiro parágrafo, e normalmente sintetiza os traços peculiares condizentes ao fato, procurando se ater aos traços básicos relacionados às seguintes indagações: Quem? Onde? O que? Como? Quando? Por quê?

Corpo da notícia – Relaciona-se à informação propriamente dita, procedendo à exposição de uma forma mais detalhada no que se refere aos acontecimentos mencionados.

A característica pertinente à linguagem jornalística é exatamente a veracidade (verdade) em relação aos fatos divulgados, predominando o caráter objetivo preconizado pelo discurso.

Notícia – É o gênero básico do jornalismo, em que se relata um fato do cotidiano considerado relevante, mas sem opinião. É um gênero genuinamente informativo, em que, em princípio, o repórter não se posiciona, pois o que vale é o fato. (BALTAR, 2004, p. 133)

http://www.portugues.com.br/redacao/anoticiaumgenerotextualcunhojornalistico.html

http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2002-6.pdf

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GÊNERO TEXTUAL CARTA DE LEITOR

Geralmente veiculada pelos meios de comunicação representados pelos jornais e revistas, a carta de leitor pauta-se pela exposição de determinados comentários por parte do emissor. Ele, ao travar conhecimento sobre uma matéria jornalística divulgada por um jornal ou revista, tem a liberdade de expor sua crítica, apresentar seu elogio, expressar alguma dúvida e até mesmo sugerir algo acerca do assunto ora relatado.

Quanto aos aspectos referentes à linguagem, há uma flexibilidade no que se refere ao público-alvo, ou seja, em se tratando de um público mais jovem, poderá prevalecer certa informalidade, e no caso de uma revista destinada à informação, como por exemplo, Veja, Isto é, Superinteressante, dentre muitas outras, a linguagem tende a ser mais formal.

Não deixando de mencionar sobre os elementos que a constituem, estes se assemelham aos da carta pessoal, tais como: data, vocativo (a quem a carta se dirige), corpo (a mensagem propriamente dita), despedida e assinatura do remetente.

Com a popularização do computador, a carta do leitor vem cedendo espaço para o e-mail.

Em virtude de haver variação quanto à complexidade das cartas enviadas (tamanho), a equipe de redação do jornal tem plenos poderes para condensá-las, com vistas a torná-las aptas à publicação, mesmo porque o espaço a elas destinado não é muito amplo. Quando publicadas, as cartas costumam ser agrupadas por assunto, isto é, relacionadas às devidas matérias jornalísticas a que se referem.

Avalie, então, se sua carta de leitor apresenta: local, data, vocativos, corpo de texto (assunto), despedida e assinatura; uma opinião sobre uma matéria publicada no jornal ou na revista, uma reclamação ou reivindicação; argumentos que expliquem ou que fundamentemos motivos da opinião, da reclamação ou da reivindicação; linguagem e tratamento de acordo com o perfil dos interlocutores e com o gênero.

http://www.portugues.com.br/redacao/carta-leitor-.html

CEREJA, William Roberto. Português: linguagens. 8ºano. 5ª ed. reform. SP: Atual, 2009. pp. 148-151.

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GÊNERO TEXTUAL carta-denúncia

A carta-denúncia, como o próprio nome já diz, tem por objetivo denunciar um fato ou acontecimento de ordem pública e fundamentar esta denúncia por meio de argumentos convincentes. Esse fato pode ser um problema da comunidade local ou da própria cidade.

Este gênero textual possui a mesma estrutura da carta do leitor. Primeiro, informa-se a data seguido do vocativo. Depois, desenvolve-se o corpo do texto e, por último, coloca-se o nome do autor com um local de referência. Normalmente a linguagem é padrão (sem uso de gírias, chavões, palavrões).

Geralmente, numa carta-denúncia, é observada a gravidade da falha e o grau de envolvimento do autor da carta com o problema, por isso é necessário adequar a linguagem ao perfil dos interlocutores.

Avalie, então, se sua carta-denúncia apresenta: local, data, vocativos, corpo de texto (assunto), despedida e assinatura; uma denúncia; argumentos que expliquem ou que fundamentemos motivos da denúncia; linguagem e tratamento de acordo com o perfil dos interlocutores e com o gênero.

CEREJA, William Roberto. Português: linguagens. 8ºano. 5ª ed. reform. SP: Atual, 2009. pp. 167-168

http://portuguesatualblog.blogspot.com.br/2010/07/carta-denuncia.html

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GÊNERO TEXTUAL TIRA.

Durante muito tempo, as tiras em quadrinhos, de maneira especial, foram vistas como objeto de leitura pernicioso e alienante por diversos intelectuais, portanto banido da esfera educativa. Geralmente, a leitura deste gênero se dava no dia-a-dia de maneira espontânea e intuitiva, por meio de jornais e revistas em quadrinhos, no espaço privado. O leitor se divertia com as piadas encontradas nas tiras, sem se preocupar com os mecanismos que o autor utilizava para produzir o humor.

“As tiras são um subtipo de HQ; mais curtas (até 4 quadrinhos) e, portanto, de caráter sintético, podem ser sequenciais (“capítulos” de narrativas maiores) ou fechadas (um episódio por dia). Quanto às temáticas, algumas tiras satirizam aspectos econômicos e políticos do país, embora não sejam tão “datadas” como a charge. Dividimos as tiras fechadas em dois subtipos: a) tiras piada, em que o humor é obtido por meio das estratégias discursivas utilizadas nas piadas de um modo geral, como a dupla possibilidade de interpretação, sendo selecionada pelo autor a menos provável; b) tiras-episódio, as quais o humor é baseado especificamente no desenvolvimento da temática numa determinada situação, de modo a realçar as características das personagens.”Mendonça (2001: 198)”.

Ou seja:

Quem diz é o cartunista;

O que diz: retrata o cotidiano do público leitor, faz crítica política e social;

Como diz: com poucos quadrinhos – até seis, colocados em uma faixa horizontal, empregando uma linguagem verbal (o texto dos balões) e não verbal (desenhos, cor, forma dos balões e das letras) e normalmente fazendo uso dos recursos que produzem humor;

Por que diz: para criticar, divertir, levar à reflexão;

Para quem diz: existem tiras aos mais diversos públicos: crianças, meninos, meninas, adolescentes, jovens, adultos, etc.

http://celsul.org.br/Encontros/06/Coordenadas/02.pdf

CAMPOS, Elisabeth et ali. Viva Português: língua portuguesa. 6ºano. 2ª ed. SP: Atica, 2009. p. 27

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GÊNERO TEXTUAL REPORTAGEM

A reportagem, assim como a notícia, representa tal modalidade, cujo objetivo é proporcionar ao público leitor/expectador a interação com os fatos decorrentes da sociedade.

A notícia e a reportagem apresentam aspectos convergentes e divergentes ao mesmo tempo. Em virtude de tal semelhança, daremos ênfase não somente às características inerentes à reportagem, mas também à notícia, no intuito de compreendermos efetivamente sobre suas peculiaridades.

Os pontos em que se convergem estão relacionados aos aspectos estruturais, ou seja, é comum identificarmos na reportagem os mesmos elementos constituintes da notícia:

Título ou manchete – Geralmente escrito em letras garrafais (maiúsculas), tem por objetivo atrair a atenção do público-alvo para o que se deseja comunicar. Daí o perfil atrativo, composto por frases concisas, embora bastante objetivas.

Título auxiliar – Como bem retrata a própria nomenclatura, trata-se de um complemento do título principal, proporcionando um maior interesse por parte do interlocutor.

Lide – Refere-se ao primeiro parágrafo e, de forma sucinta, apresenta todos os aspectos relevantes da comunicação em pauta, respondendo aos seguintes elementos constitutivos: Como? Onde? Quando? Por quê? Quem? .

Corpo da reportagem – Caracteriza-se pelo desenvolvimento em si, apontando todos os pontos relevantes ao assunto abordado.

O aspecto divergente é em relação à forma como se apresenta. A reportagem precisa ir além de uma simples notificação, fato representado pela notícia. Ela é resultante de inúmeras relações de causa e efeito, questionamentos, comparações entre pontos de vista diferentes, dados estatísticos, dentre outros pressupostos.

Partindo-se de tais premissas é importante ressaltarmos também sobre como se materializa o tema proferido pela reportagem, podendo este ser narrado de forma expositiva – na qual o repórter se atém à apresentação simples e objetiva dos fatos; interpretativa – modalidade em que se estabelece conexão com acontecimentos já decorridos; e a opinativa – em que há um propósito de convencer o interlocutor acerca de uma determinada opinião.

ESQUEMATIZANDO:

Quem diz: o jornalista;

O que diz: qualquer assunto pode ser tema para uma reportagem. Porém, depende do público-alvo. Primeiro, pesquisa-se o assunto que esse leitor quer conhecer para poder desenvolver a matéria. A reportagem apresenta uma investigação, uma

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pesquisa sobre esse assunto, apurando as origens, as causas e consequências desse fato. Esse gênero abre espaço para o debate, a discussão do tema desenvolvido.

Como diz: é escrita por meio de parágrafos, gráficos, citações, dados de pesquisas e de outros textos não verbais que tratem do assunto desenvolvido. O jornalista colhe o maior número de dados possíveis para enriquecer o seu texto. É comum, portanto, que ele pesquise na internet, leia livros, consulte especialistas no assunto. Para organizá-la, o jornalista usa o seguinte percurso:

Inicia por um fato novo, uma pergunta, uma afirmação, etc;

Apresenta fatos ordenadamente, em blocos relacionados entre si, muitas vezes nomeados por entretítulos;

Desenvolve o resultado das pesquisas, mostrando muitas vezes, apenas aquilo que é do interesse do público leitor;

Pode apresentar opiniões de especialistas e de pessoas envolvidas;

Conclui o texto por meio de uma avaliação ou de uma nova ideia.

Por que diz: é escrita para atrair o leitor e, principalmente, convencê-lo a adotar um ponto de vista sobre os fatos. Nela há, de certa forma, uma negociação entre o leitor e o veículo que publica a reportagem.

Para quem diz: o produtor da reportagem tem sempre em vista seu público-alvo: crianças, jovens, adultos ou idosos; pessoas que pertencem a uma ou outra classe social. O tratamento e o assunto dado à reportagem são definidos de acordo com esse público.

http://www.portugues.com.br/redacao/a-reportagem-seus-aspectos-relevantes-.html

CAMPOS, Elisabeth et ali. Viva Português: língua portuguesa. 9ºano. 2ª ed. SP: Atica, 2009. pp. 158-183.

CEREJA, William Roberto. Português: linguagens. 9ºano. 5ª ed. reform. SP: Atual, 2009. pp. 16-21

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GÊNERO TEXTUAL CHARGE

Charge é um tipo especial de cartum (maneira de emitir opinião sobre os acontecimentos do dia-a-dia). Tem por objetivo a crítica humorística de um fato político. Por isso, para poder compreender a charge, é necessário conhecer o assunto a que ele se refere. As características físicas das pessoas representadas são quase sempre exageradas para despertar o humor.

Chargistas e caricaturistas influenciaram na história e na luta pela liberdade de expressão, no Brasil, e participaram ativamente na luta contra a ditadura e, muitos deles, até hoje, retratam a política do país.

Hoje, as charges estão presentes nos principais diários, ilustrando jornais e revistas, fazendo sátiras sociais revestidas de cunho político, irreverência e bom humor. Mas nem sempre foi assim. A história das ilustrações no Brasil se confunde com a história da luta pela liberdade de expressão.

As charges tiveram papel fundamental na luta contra a repressão, e ainda hoje atuam na sociedade de forma participativa nas questões políticas e sociais, desenvolvendo o questionamento e a crítica com muito humor. Mas as charges além de privilegiar o humor e a sátira política, abordam temas atuais, mostram as preocupações do país e do mundo oferecendo ao leitor elementos de fácil identificação e reconhecimento, cumprindo seu papel social garantindo algum espaço a opinião e a liberdade de expressão.

Temos coo exemplos de chargistas (pessoas que fazem charge), Millor Fernandes, Sérgio de Magalhães Gomes Jaguaribe (Jaguar), Ziraldo, Henfil ou Henrique de Sousa Filho, Angeli, Glauco, Laerte e os irmãos Caruso os irmãos Caruso

Referência Bibliográfica:

http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://blogfeijoadanacional.files.wordpress.com/2009/10/charge_chicocaruso1.jpg&imgrefurl=http://blogfeijoadanacional.wordpress.com/2009/10/04/confira-hq%25E2%2580%2599s-libertarias-%25E2%2580%2593-parte-5/&usg=__IEN3wtqwMKnFxtXuxDJLyKnuZRs=&h=393&w=400&sz=19&hl=pt-BR&start=67&um=1&itbs=1&tbnid=ECoxojd0gNiXJM:&tbnh=122&tbnw=124&prev=/images%3Fq%3Dcharges%2Bem%2Bquadrinhos%26start%3D60%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26ndsp%3D20%26tbs%3Disch:1

FARACO, Carlos Emílio & MOURA. Linguagem nova. São Paulo: Ática, 2002. pp. 250, 251.

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GÊNERO TEXTUAL EDITORIAL

Refere-se aos aspectos que retrata um discurso voltado para a argumentação, ressaltando a opinião coletiva dos integrantes do jornal ou da revista. Tem finalidade persuasiva,ou seja, procura convencer o leitor por meio de argumentos.Pelo fato de se atribuir a uma opinião coletiva, a autoria não é identificada. Notadamente, em virtude da heterogeneidade de posicionamentos.

No que tange ao discurso apresentado, esse costuma se apoiar em fatos polêmicos ligados ao cotidiano social. E quando falamos em discurso, logo nos atemos à questão da linguagem que, mesmo em se tratando de impressões pessoais, o predomínio do padrão formal, fazendo com que prevaleça o emprego da 3ª pessoa do singular, ocupa lugar de destaque.

A título de complementaridade, analisemos a forma pela qual se compõe o gênero em questão. Em termos estruturais, podemos dizer que ele se apresenta sob:

* Uma síntese, constituída por uma apresentação – Constituída geralmente pelo 1º e 2º parágrafo, refere-se à exposição da ideia principal com base na ideia a ser defendida.

* O corpo do editorial – Revela os argumentos que fundamentam a ideia principal em relação ao posicionamento atribuído pelo veículo de comunicação em referência.

* A conclusão – Refere-se a uma possível solução para o problema levantado ou, em determinados casos, incita o leitor a uma reflexão sobre o assunto em pauta.

http://www.portugues.com.br/redacao/o-editorial-uma-modalidade-que-circunda-no-cotidiano-jornalistico-.html

CEREJA, William Roberto. Português: linguagens. 9ºano. 5ª ed. reform. SP: Atual, 2009. pp. 55-60.

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GÊNERO TEXTUAL ANÚNCIO PUBLICITÁRIO

É um gênero textual que dá informações sobre aquilo que se anuncia (produto ou ideia) e ressalta seus pontos positivos. Quem comunica é o publicitário e o público alvo pode ser qualquer pessoa indiferente de seu nível social, financeiro, religioso, étnico... pois sempre haverá um público alvo para determinado produto ou ideia.

O discurso apresenta-se de forma variada – divulgando um determinado evento, como por exemplo, um show, uma feira cultural, de moda, anunciando uma promoção referente ao comércio logístico, anunciando um produto que acabara de ser lançado no mercado. Enfim, vários são os objetivos traçados por parte do emissor, tentando persuadi-lo de alguma forma.

Diante de tal finalidade discursiva, a linguagem, necessariamente, precisa não somente ser clara e objetiva, mas também, bastante atrativa. Para tanto, torna-se indispensável o predomínio de uma linguagem não verbal, uma vez que imagens tendem a ser mais chamativas e, consequentemente, contribuem para a concretização dos objetivos propostos. E, falando sobre linguagem, é essencial que saibamos sobre um aspecto bastante peculiar – a presença de alguns recursos estilísticos voltados para a conotação, ou seja, passíveis de múltiplas interpretações. Assim, metáforas, comparações, hipérboles, dentre outras, são indispensáveis.

Este tipo de texto é feito com o intuito de criar no receptor a necessidade de comprar um produto ou de convencê-lo de alguma ideia.

http://www.brasilescola.com/redacao/anuncio-publicitario.htm

http://www.portugues.com.br/redacao/o-anuncio-publicitario---uma-analise-linguistica-.html

CAMPOS, Elisabeth et ali. Viva Português: língua portuguesa. 8ºano. 2ª ed. SP: Atica, 2009. pp. 76-138.

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COMO ESCREVER UM ARTIGO

O gênero textual ARTIGO pode ser científico ou de opinião. O gênero textual artigo científico refere-se à apresentação de um relatório escrito de estudos a respeito de uma questão específica ou à divulgação de resultados de uma pesquisa realizada. O artigo de opinião diz algo em relação ao que já foi dito, ou seja, é escrito com base em uma notícia ou uma reportagem, uma música, um romance, um fato, etc.

Podemos notar que, tanto um quanto o outro, é escrito para fazer o leitor aderir ao ponto de vista do produtor, negando e criticando opiniões diferentes das apresentadas. Isto é feito por meio de argumentações (apresentação de provas à favor ou contrárias a uma ideia, um fato, uma razão). Para fazer argumentações no texto, precisa-se apoiar em fatos que comprovem ou desmintam tal coisa. Quem escreve um artigo deve assumir uma posição em relação a um assunto polêmico e que a defende. Em suma, a argumentação busca convencer, influenciar, persuadir alguém; defende um ponto de vista sobre determinado assunto. Consiste no emprego de provas, justificativas, a fim de apoiar ou rechaçar uma opinião ou uma tese; é um raciocínio destinado a provar ou a refutar uma dada proposição.

Quanto a linguagem, o texto deve ser escrito de maneira clara, objetiva, precisa (sem

rodeios, sem ficar se enrolando para dizer o que se quer) e coerente (deve-se ter ligação lógica entre um fato e outro ou entre uma ideia e outra).

A estrutura de um artigo, normalmente, se dá da seguinte forma:

a) situação-problema: coloca a questão a ser desenvolvida para guiar o leitor ao que virá nas demais partes do texto. Busca contextualizar o assunto a ser bordado, por meio de afirmações gerais e/ou específicas. Nesse momento, pode evidenciar o objetivo da argumentação que será sustentada ao longo do artigo, bem como a importância de se discutir o tema; ou seja, é o que chamamos de introdução.b) discussão: expõe os argumentos e constrói a opinião a respeito da questão examinada. Todo texto dissertativo precisa argumentar, ou seja, apresentar provas a favor da posição que assumiu e provas para mostrar que a posição contrária está equivocada. Para evitar abstrações, geralmente faz uso da exposição de fatos concretos, dados e exemplos, com o emprego de sequências narrativas, descritivas e explicativas, entre outras; ou seja, é a parte de desenvolvimento.c) solução-avaliação: evidencia a resposta à questão apresentada, podendo haver uma reafirmação da posição assumida ou uma apreciação do assunto abordado. Não é adequado um simples resumo ou mera paráfrase das afirmações anteriores. Ou seja, é a parte da conclusão.

Sendo artigo científico, antes de se fazer a estrutura acima citada, é constituída, primeiramente, ainda de:

a) título, e subtítulo (se houver);

b) nome (s) do(s) autor (es);

c) resumo na língua do texto (em português e uma de língua estrangeira);

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d) palavras-chave na língua do texto (em português e uma de língua estrangeira).

É O SUS – OU É A POBREZA?1 Na semana passada, um estudo realizado pelo Instituto do Coração de São Paulo epublicado nos Arquivos Brasileiros de Cardiologia deu manchete em vários jornais do país. Segundo a pesquisa, pacientes que sofreram infarto do miocárdio e são atendidos pelo Sistema Único de Saúde, SUS, têm 36% mais chances de morrer do que aqueles que são acompanhados por médicos particulares ou de convênios.2 Lendo esta frase, leitores, qual é a conclusão que se tira de imediato? Que o SUS não funciona, vocês dirão; que é um sistema ruim, precário. Mas será que é mesmo?3 Indo um pouco adiante no trabalho, descobrimos que na fase de internação a proporção de óbitos é praticamente a mesma nos dois grupos. A mortalidade maior em pacientes do SUS ocorre após a alta, quando a pessoa retorna a seu ambiente habitual. E isto enseja uma reflexão não apenas sobre infarto do miocárdio, como sobre o Brasil em geral. Em primeiro lugar, é preciso dizer que, por paradoxal que pareça, uma maior mortalidade por doença cardíaca pode ser um sinal de progresso – um progresso meio estranho, mas progresso de qualquer jeito. No passado, os brasileiros pobres não morriam de infarto, porque nem chegavam à idade em que o problema ocorre: faleciam antes, não raro na infância, de desnutrição, de diarreia, de doença respiratória. A expectativa de vida cresceu, e cresceu nos países ricos e pobres. As mortes por desnutrição e por doenças infecciosas, causadas por micróbios, diminuíram. Mas isso tem um preço. Viver mais não quer dizer viver de forma mais saudável. O pobre hoje tem mais comida, mas é comida calórica, gordurosa – pobre não come salmão nem caras saladas, nem frutas. Pobre fuma mais, e pobre é mais sedentário – passou a época em que trabalho implicava necessariamente movimento e trabalho físico, e academia de ginástica não é para qualquer um. Pobre tem menos acesso à informação sobre saúde, pobre consulta menos, às vezes porque não tem sequer como pagar a condução que o levará ao posto de saúde. Aliás, temos evidências disto em nossa própria cidade de Porto Alegre: um trabalho recentemente realizado pelos doutores Sérgio L. Bassanesi, Maria Inês Azambuja e Aloysio Achutti mostrou que a mortalidade precoce por doença cardiovascular foi 2,6 vezes maior nos bairros mais humildes da Capital.4 Tudo isso explica a conclusão a que chegou o Simpósio Internacional sobre desigualdade em saúde reunido em Toronto, Canadá: “a pobreza, e não os fatores médicos, é a principal causa da doença cardiovascular”. Um artigo publicado no importante periódico médico Circulation salienta o fato de que 80% dos óbitos por doença cardíaca ocorrem em países pobres e acrescenta: “Os fatores de risco para doença cardiovascular aumentam primeiro entre os ricos, mas à medida que estes aprendem a lição e corrigem o estilo de vida, os riscos concentram-se nos mais pobres. A suscetibilidade para esses problemas também cresce por causa do estresse psicológico.” Quando falamos no estresse psicológico não podemosesquecer aquele que está se tornando cada vez mais frequente, o desemprego. Vários estudos mostram que problemas cardíacos são mais comuns em desempregados.5 Estas coisas não diminuem a responsabilidade dos serviços de saúde, públicos ouprivados, ao contrário, aumentam-na. A questão da informação e da educação em saúde hoje é absolutamente crucial.6 SUS e sistemas privados não são antagônicos, são complementares. É claro que a tarefa do SUS é muito maior – afinal, o sistema atende cerca de 80% da população – e é mais difícil: este é um país pobre, que tem poucos recursos, inclusive para a saúde. Mesmo assim, e o próprio trabalho o mostra, estamos no caminho. Apesar de tudo, as coisas melhoram.(SCLIAR, Moacyr. É o SUS – ou é a pobreza. Zero Hora. Porto Alegre, 27 jan. 2009, p. 03).

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O texto de Moacyr Scliar é um artigo de opinião, publicado no Jornal Zero Hora, no dia 27 de janeiro de 2009. Nesta coluna, Scliar emite suas opiniões acerca de temas das mais diversas áreas, em um texto que mantém semanalmente a mesma formatação.A tipologia de base é a dissertação, pois o autor apresenta a sua posição sobre as razões pelas quais as pessoas que são atendidas pelo Sistema Único de Saúde têm mais chances de morrer de infarto do miocárdio do que aquelas que são atendidas pelos médicos particulares ou de convênios. Nessa abordagem, Scliar manifesta um posicionamento crítico sustentado por uma argumentação sólida para deixar claro que é a pobreza a causa da morte de pacientes com doenças cardiovasculares, e não o tipo de atendimento.O autor utiliza uma linguagem comum e faz uso de um vocabulário claro, acessível aos leitores do veículo em que o artigo foi publicado. O texto está redigido na primeira pessoa do plural (Quando falamos em estresse psicológico, não podemos esquecer aquele que está se tornando cada vez mais frequente, o desemprego); o tempo verbal predominante é o presente do indicativo (tira, ocorre, cresce, diminuíram). Há também a presença do pretérito perfeito do indicativo para apresentar a notícia que gerou a produção do artigo (deu, sofreram) e expor sua argumentação com base nas evidências sobre as razões pelas quais outrora as pessoas não morriam de infarto (morriam, faleciam, cresce, diminuíram).O texto estrutura-se em situação-problema, discussão e solução-avaliação. Estas partes são explicitadas a seguir.

A situação-problema (parágrafos 1-2) inicia com a contextualização do assunto a ser abordado. Apresenta um comentário sobre a repercussão na imprensa escrita do estudo realizado pelo Instituto do Coração de São Paulo, relacionado às chances de morrer de pacientes que sofreram infarto do miocárdio se forem atendidos por médicos do SUS ou por médicos particulares ou de convênios. A partir disso, o autor apresenta a questão controversa: será que o SUS é de fato um sistema ruim?

Na discussão (parágrafos 3-4), Scliar expõe os argumentos para defender seu ponto de vista referente à questão examinada: “(...) na fase de internação, a proporção de óbitos é praticamente a mesma nos dois grupos. A mortalidade maior em pacientes do SUS ocorre após a alta, quando a pessoa retorna a seu ambiente habitual”. O autor sustenta a opinião de que a pobreza é a principal causa de morte por doença cardiovascular e faz alusão às doenças comuns que outrora causavam morte muito antes de a pessoa chegar à idade em que o problema vascular normalmente ocorre. Afirma ainda que o crescimento da expectativa de vida não é sinal de qualidade de vida. Expõe também características do estilo de vida do pobre e indica quais se tornam fatores que contribuem para o desenvolvimento de doençacardiovascular. O autor apresenta, como argumentos para corroborar o seu ponto de vista, a conclusão do Simpósio Internacional sobre desigualdade em saúde e a análise publicada no reconhecido periódico médico Circulation sobre os fatores de risco para doença cardiovascular.

A solução-avaliação (parágrafos 5-6) é construída a partir da resposta à questão apresentada no início do artigo, e é claramente analisada. Scliar responsabiliza todos os serviços de saúde, públicos e privados, por zelarem pela informação e educação em saúde, e afirma que SUS e sistema privados são complementares, mas que, por vivermos num país pobre, o compromisso do SUS é bem maior.Assim, “É o SUS – ou é a pobreza?” é um artigo de opinião, pois interage com o leitor na medida em que discute uma questão polêmica e apresenta a sua resposta, valendo-se de argumentos consistentes que enriquecem a visão de mundo do leitor.

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Bibliografia Consultada:

CAMPOS, Elisabeth Marques et ali. Viva português: língua portuguesa. - 9º ano. -2ª ed. São Paulo: Ática, 2009.

http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=11565, em 11/11/2012.

http://www.revel.inf.br/files/artigos/revel_13_o_genero_textual_artigo_de_opiniao.pdf, em 13/11/2012.