caracteristicas e des da resina composta

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Restauraes Estticas em Dentes Anterioresde Prof. Dr. Fernando Mandarino Arquivo para impresso e leitura off-line.

1 Introduo

grande a preocupao dentro da sociedade atual com relao esttica, de tal forma que as pessoas desejam ter uma boa aparncia para que se incluam no padro esttico estabelecido por esta sociedade, podendo assim elevar sua auto-estima alm de serem mais competitivas. Segundo BUDA,17 a beleza pode favorecer o desenvolvimento pessoal e social e a adaptabilidade racional, reforando a auto-estima. Ainda, segundo GOLDSTEIN,31 o desejo de se possuir uma boa aparncia no mais encarado como um sinal de vaidade. Em um mundo social, econmica e sexualmente competitivo, a boa aparncia literalmente uma necessidade. Dentro deste contexto, sendo a face um segmento importante na composio esttica de um indivduo, em especial os dentes ntero-superiores,5 possuir dentes alinhados, contornados e brancos passou a ser uma exigncia dos pacientes que procuram o profissional da odontologia. No basta apenas devolver a funo perdida ao elemento dental mas tambm preciso dar a ele um tratamento que o torne belo, com base no padro estabelecido pela sociedade, fato este que particularmente marcante nas leses do tipo classes III, IV e V em dentes anteriores. Para tal, importante que sejam feitos corretos planejamento e execuo das restauraes, passando por vrias etapas, desde a realizao de um diagnstico adequado at a seleo e utilizao precisas do material restaurador.

2 Diagnstico de Crie em Dentes Anteriores

A crie reconhecida como uma doena infecto-contagiosa, que resulta de uma perda localizada de miligramas de minerais dos dentes afetados, causada por cidos orgnicos provenientes da fermentao microbiana dos carboidratos da dieta49 Alm de ser uma doena crnica e multifactorial, sendo que em seu aparecimento interagem trs fatores essenciais: hospedeiro, microbiota e dieta. Como a doena crie produz a destruio lenta do dente muito importante seu diagnstico precoce, tendo em considerao que a estrutura dentria insubstituvel, apesar de toda a evoluo dos materiais restauradores; a esta deteo deve agregar-se as aes educativas e/ou curativas que a previnam ou controlem. Segundo Busato18 nos dentes anteriores o diagnstico da leso de crie facilitado pelo acesso, luminosidade e predominncia de superfcies lisas livres e proximais. Quando examinamos as superfcies buscamos a presena e extenso da leso para decidir a terapia adequada. Feito o diagnstico, segundo Busato,18 apresentam-se as seguintes opes de tratamento restaurador em dente anterior de acordo com a opo clnica que se apresente: => Em alterao de forma e => Em alterao de cor.

2.1 Em alterao na forma

2.1.1 Cavidades Classe V:

=> Restauraes com resina composta => Restauraes com ionmero de vidro => Restauraes combinadas

2.1.2 Cavidades Classe III:

=> Restauraes com resina composta e => Restauraes com ionmero de vidro.

2.1.3 Cavidades Classe IV:

=> Restauraes com resina composta => Colagem Autgena => Colagem Homognea => Laminado em porcelana

2.2 Em alterao na cor:

2.2.1 Em dentes vitais:

=> Controle da leso da crie => Clareamento caseiro => Microabraso do esmalte => Restaurao com resina composta

=> Faceta esttica em resina composta => Faceta esttica em porcelana 2.2.2 Em dentes no vitais:

=> Clareamento => Facetas em resina composta => Facetas em porcelana => Esvaziamento dentinrio

3 Diagnstico da Leso em Esmalte

O esmalte dentrio um slido microporoso, translcido e vtreo, refletindo a cor da dentina.76 As primeiras alteraes pela crie so ultraestruturais no perceptveis ao olho nu, ao aumentar a desmineralizao o esmalte torna-se mais poroso e menos translcido ocorrendo a primeira manifestao clnica da leso em esmalte que a mancha branca. As leses brancas de crie normalmente localizam-se: nas superfcies livres, contornando a gengiva marginal em faces vestibulares e a nvel de cngulo nas palatinas dos dentes superiores, e nas superfcies proximais, abaixo do ponto de contato.18 Para detectar leses em esmalte o mtodo de inspeo visual o que oferece melhores resultados, devendo em superfcies proximais ser precedido de separao temporria em sitios suspeitos. A separao temporria pode ser obtida de forma mediata ou imediata, a imediata atravs de afastadores mecnicos que permitem rpido diagnstico, eliminando a necessidade de segunda consulta para completar o exame, s que tm a desvantagem ou desconforto que podem ocasionar.

A separao mediata obtida com separador ortodntico de borracha sinttica (elastomrica) , que colocado em stios suspeitos e deixado por 24 horas, 3 dias ou uma semana, a desvantagem que necessita de uma segunda consulta para remoo do separador e realizaao do exame. O exame ttil nas leses proximais, como o que feito nas superfcies livres, no est indicado, a no ser que a cavitao seja visualizada aps a separao, sendo preciso assim avaliar a condio de atividade e extenso da leso. A microcmera intrabucal um instrumento que pode ser utilizado para melhorar a inspeo visual pelo aumento da imagem.45,64

4 Diagnstico da Leso em Dentina

No oferece maiores dificuldades pois envolve fortemente a esttica, as dificuldades ocorrem na regio do cngulo com sulco de desenvolvimento pronunciado, dos dentes superiores. Nas leses fechadas de cngulo devemos estimar sua profundidade, sendo as radiografias de uso limitado pelo que como auxiliar no diagnstico destas leses pode se usar a transiluminao com fibra ptica (FOTI).24 Este mtodo nos d dados tanto para localizao como tamanho da leso.38 A radiografia nos auxilia na localizao e determinao de tamanho e profundidade das leses proximais.38 comum eleger o mtodo de inspeo visual para o diagnstico de leso em dentina, porm temos que conhecer que os tecidos apresentam diferente cor de acordo com o grau de atividade da leso, assim uma leso ativa apresenta dentina cor amarela plida ou marrom clara e aspecto de umidade, a leso inativa ou detida apresenta cor marrom escura ou preta.37

Ao exame com sonda exploradora ou cureta, a dentina amolecida apresenta-se na leso ativa, e a dentina de consistncia dura na leso inativa.37 A zona de dentina descomposta em sua parte superficial da leso se caracteriza por uma massa necrtica com reas de focos transversais de liquefao, esclarecendo o aspeto laminado da dentina quando removida por instrumentos.22 Segundo Busato,18 estes conhecimentos so importantes em Dentstica para planejar corretamente o tratamento do paciente, enquanto uma leso inativa requer apenas o tratamento da leso, a leso ativa requer tratar tambm a doena.

5 Caractersticas Clnicas da Leso de Mancha Branca

O esmalte est constitudo por 96% de contedo inorgnico disposto em cristais em forma de prismas, separando os cristais esto os espaos intercristalinos ou microporos que so preenchidos por materia orgnica e gua.72, O constituinte mineral principal a hidroxiapatita Ca10(PO4)6(OH)2 , alm dela tem-se outros elementos como F, Zn e Pb nas camadas superficiais e Na, C e Mg nas camadas mais profundas do esmalte.75 O arranjo do contedo mineral e orgnico d ao esmalte o seu aspecto translcido vtreo, refletindo a cor da dentina. A ao dos cidos, produtos da atividade metablica da placa cariognica, a que desmineraliza o esmalte acompanhado de aumento da porosidade, se esta situao persiste por trs ou quatro semanas evidencia clinicamente o aparecimento da leso de mancha branca. Se a mancha branca puder ser visualizada mesmo com a superfcie do esmalte mido, isto significa que a porosidade ainda maior, ou seja, a perda mineral bastante grande. Outro fenmeno a eroso da superfcie que, pela presena de irregularidades, produz a perda da apar6encia lisa, evidenciando a rugosidade caracterstica da leso ativa.76

importante diferenciar as hipoplasias das opacidades do esmalte, nas primeiras a forma afetada e as opacidades refletem apenas um distrbio na mineralizao.27 As manchas brancas de crie geralmente se localizam em stios de estagnao de placa dentria. Um exame correto se faz com a superfcie do dente limpa, iluminada e seca; quanto menor a leso ou perda mineral que queremos detectar mais desidratado deve estar o esmalte, para tanto o campo deve ficar com isolamento relativo e usando sugador de saliva e secando com seringa trplice 15 o 20 segundos. Os casos de leses mais avanadas, a cor branca pode observar-se mesmo com o dente hidratado, mas devemos secar para detectar outras caractersticas de atividade como rugosidades superficiais ou opacidade.55 A leso de mancha branca mais opaca que as linhas opacas de fluorose, a fluorose geralmente afeta toda a dentio, sendo os incisivos os menos afetados e os pr-molares os mais. Todas as superfcies de um dente esto afetadas na poca de erupo e os dentes homlogos afetados em grau similar.9 A mancha branca por esmalte hipomineralizado se caracteriza por ter margens demarcadas e arredondadas com brilho e lisura superficial. Quando de origem sistmica como deficincia de vitamina A, C e D afeta dentes homlogos e grupos de dentes23 , j quando localizada, pode ser causada por processo infeccioso ou traumatismo nos dentes decduos. Ainda, as hipoplasias aparecem com a erupo do dente, e as leses de mancha branca por desmineralizao do esmalte no tm poca definida de aparecimento, j que resultam do desequilbrio do processo dinmico da atividade cariognica.

6 Histopatologia da Leso Inicial em Esmalte

Microscopicamente a leso de esmalte apresenta quatro zonas33,59,70,71, de fora para dentro:

=> Zona Superficial: examinada em luz polarizada parece estar intacta, poros ocupando 1% de seu volume, a sua largura de 30 a 50 mm nos dentes permanentes e o seu contedo de F elevado.44 Observando ao MEV apresenta uma ntida dissoluo dos cristais, em combinao com um maior alargamento dos espaos intercristalinos.70 Os cristais tem um tamanho de 40 a 80 mm, comparados com 30 a 40 mm do esmalte normal.21 A dissoluo inicia-se pela poro central dos cristais. => Corpo da Leso: Caracteriza-se por grande perda mineral. => Zona Escura: Apresenta poros grandes e pequenos44 ocupando de 2 a 4% do seu volume.70 => Zona Transparente o Translcida: Possui alguns poros que ocupam 1% de seu volume. Tm pouco contedo de C e Mg. Nem sempre est presente 7 Tratamento Inicial da Leso Inicial em Esmalte

Por muito tempo o termo e objetivo do tratamento da leso de mancha branca por desmineralizao cariosa foi a chamada Remineralizao da leso. Atualmente conhecemos que embora ocorra a reprecipitao de minerais, o esmalte pode retornar aparncia normal no pela remineralizao e sim pelo controle da doena crie dentaria. A leso de esmalte estacionada com o tempo, dependendo de seu tamanho, sofrer desgaste pelas foras mecnicas da escovao ou mastigao expondo um esmalte com caractersticas normais76. Segundo Busato,18 o tratamento da leso se far considerando a importncia do controle dos fatores etiolgicos e determinantes da doena crie, no descartando aes sobre a leso com o objetivo de acelerar o processo de curao.

7.1 Tratamento da doena crie dentria

A primeira sinal de desequilbrio em a cavidade bucal a mancha branca, de forma que o primeiro passo uma anamnese dirigida fatores etiolgicos da doena assim como quanto o paciente e famlia esto influenciando para a presena da doena e como podero influir no seu controle. Assim, segundo Busato, 18 o processo educativo torna-se a base para inativar leses brancas, proporcionando orientaes de higiene bucal, controle da frequncia de consumo de acar, conhecimento sobre a doena crie e valorizao dos dentes.

7.2 Tratamento localizado da Leso

Compreende intervenes localizadas que auxiliam no prprio controle da doena, aceleram a reprecipitao de ons ou facilitam o desaparecimento da leso. O desaparecimento da leso ocorreria como resultado da remoo mecnica da biomassa cariognica que est fisicamente interrelacionada com a superfcie erosada da leso ativa, sendo que parte das porosidade do interior da leso reduzida, devido ao retorno gradual do pH normal, promovendo reprecipitao de minerais dos fludos internos do esmalte.46 Neste planejamento do tratamento o primeiro fazer um controle peridico de placa dentria pelo profissional por mostrar ser efetivo na inibio de crie em todas as supefcies dentrias8 devendo ser um controle rotineiro. A realizao de procedimentos e aplicao de produtos sobre a leso para melhor resultado deve ser feito com o campo seco.41 Quanto a aplicao de produtos sobre a leso indica-se solues remineralizantes69, solues potencializadoras da ao de Fluoretos6,58 e a utilizao de geis e vernizes fluoretados precedidos58,77 ou no de condicionamento cido.

Segundo Tomita et al77 em l993, com o condicionamento cido na primeira sesso, a reteno de F poder aumentar em trs vezes alm de provocar um aumento da eroso do esmalte facilitando seu posterior desgaste. De acordo com isto aplicamos cido fosfrico a 37% durante 15 ou 20 segundos na primeira sesso, aps lavamos, secamos e aplicamos flor tpico (verniz o gel).Alm destas aplicaes so indicados bochechos com solues de fluoreto de Na a 0,05% ou a 0,2% para uso diario por uma semana.

8 Resinas Compostas Restauradoras

A Odontologia nos ltimos anos evoluiu muito tendo como ponto de incio o advento da tcnica de condicionamento cido do esmalte e aps com o surgimento das resinas compostas, ambos representam os maiores progressos na Dentstica Restauradora, especificamente na cincia e arte de se restaurar cosmeticamente os dentes anteriores.4 Com o surgimento de resinas que apresentam uma forte unio tanto com esmalte como com a dentina por meio dos sistemas adesivos para esmalte/dentina, as tcnicas restauradoras foram mais aperfeioadas34,72,73 e as restauraes obtidas de forma mais biolgica e conservadora. As resinas compostas foram desenvolvidas a partir dos estudos de Bowen12,13 no final da dcadas de 50, ele em l962 juntou a resina epxica com a resina acrlica obtendo uma resina chamada de Bowen ou BIS-GMA (Bisfenol glicidil metacrilato), este material propiciava uma menor contrao de polimerizao, menor contrao trmica e menor quantidade de bolhas em relao s resinas acrlicas. Posteriormente o mesmo Bowen adicionou carga inorgnica (partculas de quartzo) unida matriz orgnica BIS-GMA atravs de um agente de unio (silano), com o objetivo de melhorar as propriedades fsicas e mecnicas do material. Segundo Phillips63 as resinas compostas so definidas como a combinao tridimensional de pelo menos dois materiais quimicamente diferentes com uma interface distinta separando estes componentes.

8.1 Composio das Resinas Compostas

De acordo com Chain & Baratieri20 em l998, as resinas compostas basicamente possuem quatro componentes: Matriz resinosa, iniciadores de polimerizao, fase dispersa de cargas inorgnicas e corantes, e agente de cobertura das partculas de carga conhecido como Silano.

8.1.1 Matriz Resinosa

constituda por monmeros, como o BIS-GMA (bisfenol-glicidil metactrilato) que o mais frequentemente empregado ou por uma poliuretana (UDMA) que podem considerar-se o corpo da resina composta. Para diminuir a viscosidade do sistema, so adicionados monmeros diluentes de baixa viscosidade como o TEGDMA (trietileno glicol dimetacrilato), o qual possibilita a incorporao de alto contedo de carga alm de propiciar um material final com melhores caractersticas de manipulao.

8.1.2 Agentes Iniciadores ou Ativadores

So agentes qumicos que excitados do inicio ao processo de polimerizao. Nos sistemas qumicamente ativados base de BIS-GMA o perxido de benzoila o agente iniciador ativado por uma amina aromtica terciaria(p toluidina) a qual segmenta o perxido de benzoila em radicais livres.

Nos sistemas fotopolimerizveis, uma luz visvel com comprimento de onda que varia entre 420 a 450 nm excita as conforoquinonas ou uma diquetona (iniciadores) para um estado triplo, ocasionando a formao de um complexo de estado ativado junto com o agente redutor (amina terciria) que se quebra para produzir radicais livres e iniciar-se a polimerizao.47,52

8.1.3 Partculas de Carga

Provm estabilidade dimensional instvel matriz resinosa, com a finalidade de melhorar suas propriedades. Misturadas matriz o primeiro efeito a reduo de contrao de polimerizao (s por diminuir a quantidade de matriz resinosa em um certo volume). Outras melhoras so: menor soro de gua e menor coeficiente de expanso trmica, aumento na resistncia trao, compresso e abraso, alm de maior rigidez ou maior mdulo de elasticidade. As partculas de quartzo e vidro so as mais utilizadas, obtidas de diferentes tamanhos por um processo de moagem, sendo o quartzo duas vezes mais duro e menos susceptvel eroso que o vidro, alm de propiciar melhor adeso com os agentes de cobertura. Alm destas, outras partculas de carga tambm so utilizadas, como as diminutas de slica, com 0,05mm em tamanho, obtidas por meio de processos pirolticos (queima) e de precipitao (slica coloidal).

8.1.4 Agente de Cobertura ou de Unio

o material responsvel pela unio das partculas de carga matriz resinosa, fator muito importante porque propicia uma transferncia de tenses da fase que se deforma

mais facilmente (matriz) para a fase mais rgida (carga). Por outro lado proporciona estabilidade hidroltica j que previne a penetrao de gua na interface resina/carga. freqentemente denominado silano pelo fato de pertencerem ao grupo organo-silano, que quando hidrolizados possuem grupos silanis os quais se unem aos silanos da superfcie das partculas de carga por ligaes siloxanas. Estes organo-silanos, como so molculas bipolares, possuem grupos metacrilatos que formaram ligaes covalentes com a resina no processo de polimerizao propiciando uma adequada interface resina/partcula.

8.2 Classificao das Resinas

8.2.1 Classificao pelo sistema de ativao

Existem inmeras classificaes de acordo com diferentes critrios. De acordo ao sistema de ativao podem ser: => Quimicamente ativadas; => Fisicamente ativadas ou fotopolimerizveis; => De pressa dual (qumica e fsica); e => Termicamente ativadas.

8.2.2 Classificao pelo tamanho da partcula

Phillips63, em l992, deu uma classificao de acordo ao tamanho das partculas:

=> Convencionais, com o tamanho de partculas variando de 8 a 12mm; => De partcula pequena, com o tamanho de partculas variando de 1 a 5mm; e => De Micropartcula, com o tamanho de partculas variando de 0,04 a 0,4mm.

8.2.3 Classificao pelo tipo e tamanho da partcula (Nagem Filho)

Outra classificao56,57 proposta por Nagem Filho, considera as resinas compostas de acordo ao tipo e tamanho de as partculas em: => Unimodal: S um tipo de partculas => Bimodal: Mistura de dois tipos de partcula sendo uma delas de micropartcula.

8.2.4 Classificao pelo tipo e tamanho da partcula (Lutz & Phillips48,53,51, 1983; Leinfelder & Taylor, l978; Nagem Filho, l988; e McCabe, l984)

Segundo Lutz & Phillips48,53,51 l983, Leinfelder & Taylor l978, Nagem Filho l988 e McCabe 1984, as resinas classificam-se de acordo com o tipo e tamanho das partculas de carga em:

8.2.4.1 Resinas compostas de Macropartculas ou Convencionais

Contm geralmente entre 70 a 80% em peso de carga inorgnica (50 a 60% de volume). As partculas mais utilizadas so de quartzo inorgnico ou vidro de estrncio ou brio,e podem variar em tamaho de 5 a 12mm e esporadicamente ate 100mm. As partculas de quartzo foram sendo substitudas, apesar de sua excelente esttica e durabilidade, por apresentar uma radiopacidade menor que a dentina, o que no ocorre com os vidros de estrncio e brio que so radiopacos e portanto cumprem com esta exigncia atual. Sua utilizao nos ltimos anos tem sido restrita devido a sua rugosidade superficial pela grande dimenso das partculas de carga o que faz que sejam difceis de polir, alm apresentam reduo de brilho superficial e aumento na susceptibilidade ao manchamento por sua facilidade de reter pigmentos. Exemplo: Adaptic, ARM, Concise, Bisfil 2B. Se indica para ncleos de preenchimento, colagem de braquets e fragmentos dentrios.

8.2.4.2 Resinas compostas de Micropartculas

As micropartculas de carga so feitas de slica piroltica ou slica coloidal e o tamanho varia de 0,01 a 0,05mm. As micropartculas podem ser incorporadas matriz resinosa (BIS-GMA) de duas formas: => direta (compsitos homogneos) e => indireta (compsitos heterogneos). Nos compsitos homogneos as micropartculas so adicionadas matriz na sua forma original; mas como no podem ser incorporadas em grandes quantidades porque provocam um espessamento do produto muito acentuado foram desenvolvidas as resinas de micropartculas heterogneas, onde as microparticulas so aglomeradas por um processo de sinterizao, precipitao, condensao ou silanizao. Os ditos aglomerados so adicionados a uma matriz resinosa aquecida, propiciando a incorporao de 70% o mais de carga em peso, ento a resina polimerizada em bloco, congelada e moda em partculas que podem variar em tamanho de 1 a 100mm, mas a media entre 20 e 60mm. Estas partculas so chamadas pr-polimerizadas e so

adicionadas uma resina no polimerizada que contem micropartculas (tipo homognea), resultando uma resina com alto contedo de carga (aproximadamente 80% em peso). Nas resinas de micropartcula com partculas pr-polimerizadas, a matriz e a carga tem uma composio semelhante o que faz que obtenham uma superfcie muito mais polida, portanto se comportam muito bem clinicamente em regies anteriores com envolvimento esttico direto e em proximidade ou em contato com gengiva. Lssio46 em l990 recomenda sua utilizao em cavidades classe III e V, inclusive as subgengivais devido ao fato desta resina permitir lisura e grande facilidade de polimento. Exemplos: Amelogem, Bisfil M (Bisco), Durafill VS(Kulzer), Renamel, Silux-Plus.

8.2.4.3 Resinas compostas Hbridas

So um hbrido ou mistura de micropartcula como macropartculas, apresentando caractersticas dos dois tipos. Estas resinas hbridas apresentam aproximadamente 10 a 20% em peso de micropartcula de slica coloidal e 50 a 60% de macropartcula de vidro de metais pesados (0,6 a 1,0mm), fazendo um total de carga inorgnica entre 75 a 80% em peso, o que proporciona ao material propriedades superiores, j que melhora a transferncia de tenses entre partculas aliviando a tenso na matriz resinosa melhorando assim a resistncia do material alm de aumentar a fora coesiva da matriz o que diminui a presena e propagao de rachaduras. Chain & Baratieri20 em l998, classificaram as resinas hbridas em: => Resinas hbridas de partculas pequenas.- O tamanho mdio das partculas oscila entre 1 e 5mm, apresentam 10 a 15% de micropartculas o que lhes da bom polimento e resistncia ao desgaste. => Resinas hbridas de Minipartculas ou microhbridas - a maioria de partculas da carga apresentam um tamanho inferior a 1mm (0,6 a 0,8mm) no mximo 2mm de tamanho o que permite incorporar grande numero de partculas de carga (at 80% em peso), aumentando a resistncia e fora coesiva da matriz polimrica. Exemplo: TPH e

TPH Spectrum (Densply), Herculite XRV (Kerr), Charisma e Charisma F (Kulzer), Degufill (Degussa), Glacier (SDI), Tetric e Tetric Ceram, Z-100 (3M).

8.3 Propriedades das Resinas Compostas

8.3.1 Resistncia ao Desgaste

Junto com a contrao de polimerizao, a baixa resistncia abraso uma das maiores desvantagens das resinas, e que leva a perda da forma anatmica das restauraes.43 Na boca o desgaste (abraso) se d de maneira diferente, as classe III e V so abrasionadas pela escovao enquanto que as restauraes classe I e II so abrasionadas pelo alimento durante o ato mastigatorio. A superfcie de uma restaurao mais susceptvel ao desgaste pela abraso em presena de placa bacteriana porque os cidos (actico e propinico) produzidos por ela promovem o amolecimento da matriz resinosa, sendo isto mais pronunciado em compsitos com maior quantidade de BISGMA. Em geral quanto maior o contedo de carga, maior a resistncia abraso, visto que estas partculas no sofrem abraso, sendo arrancadas pelo desgaste da matriz que as envolve.

8.3.2 Lisura Superficial

Esta relacionada com a natureza e tamanho da partcula, assim o quartzo mais duro e portanto mais difcil de polir que o vidro. Enquanto ao tamanho das partculas as convencionais apresentam superfcie rugosa sendo um irritante mecnico aos tecidos favorecendo o acmulo de placa bacteriana. Segundo Lssio46 em l990 as resinas de micropartculas apresentam boa lisura superficial e facilidade de polimento, enquanto as resinas de partculas pequenas depois de polidas, tm uma lisura adequada; as hbridas

pela incorporao de slica piroltica ou coloidal apresentam um aumento na sua lisura superficial, prximo a das resinas de micropartcula.

8.3.3 Contrao de Polimerizao

Esta vai formar segundo Jacobsen35 em l975 um espao entre a restaurao e as paredes cavitrias, produzindo microinfiltraao de toxinas, fludos bucais, bactrias e ons solveis de todo tipo, podendo levar a manchas nas margens, cries secundarias e aumento da sensibilidade pulpar. Nas resinas fotoativadas a contrao ocorre em direo superfcie externa prxima fonte de luz, e nas resinas quimicamente ativadas a direo para o centro de material.; em ambos casos segundo Krejci et al41 em l986 desenvolvido um estresse no interior da restaurao; e h uma contrao na interface dente/restaurao. Goldman diz que a contrao de polimerizao das resinas varia de 1.67;% a 5.68% de seu volume e desenvolvem uma fora de contrao ate 300 Kg/cm 2,22,29.

8.3.4 Infiltrao Marginal

Segundo Silva e Souza Jr em l998 foi bastante melhorada a partir do conhecimento do substrato dentinrio e do aprimoramento dos adesivos dentinrios. A infiltrao marginal est diretamente relacionada com a adaptao marginal e dependente da relao entre o coeficiente de expanso trmica e a contrao de polimerizao, os que podem ser atenuados com o aumento na quantidade de partculas de carga inorgnica. Segundo Porto Neto & Gomes66 a microinfiltrao marginal ocorre pela formao de uma fenda devido a uma falha de adeso entre o material restaurador e a estrutura dental, sendo responsvel pela reincidncia de crie, manchamento marginal, fraturas

marginais, hipersensibilidade ps operatria e injrias ao tecido pulpar comprometendo a longevidade das restauraes. Para Silva e Souza Jr.68, alm das deficincias da tcnica dos sistemas, existem outros fatores responsveis a curto, mdio e longo prazo pela infiltrao, tais como fatores de tenso na interface e expanso trmica linear entre os materiais e a estrutura dental, e dependendo da magnitude das foras geradas nestas reas, poder ocorrer o rompimento das ligaes adesivas estabelecidas. Este fato leva escolha de materiais com um coeficiente de expanso trmica prximo ao das estruturas dentais, sendo que o cimento de ionmero de vidro apresenta esta propriedade pelo que no possvel deve ser empregado como material intermedirio especialmente em restauraes volumosas. Por outro lado as deformaes sofridas pelos dentes durante a mastigao podem produzir ruptura das ligaes adesivas, pelo que devem utilizar-se materiais que acompanhem dita deformao. Por isso recomenda-se a utilizao de um material de baixo mdulo de elasticidade ou seja com maior resilincia sob as resinas compostas, como por exemplo as resinas tipo flow e os cimentos de ionmero de vidro. Em concluso fica claro que a diferena do coeficiente de expanso trmica, a resilincia dos materiais e a contrao de polimerizao so os fatores que podem interferir na qualidade do selamento marginal das restauraes por serem causadores de tenses que levam ao rompimento das ligaes adesivas 68.

8.3.5 Expanso Higroscpica

As resinas absorvem gua e se expandem, sendo esta expanso de 0,07 a 0,08% em volume o que em parte pode compensar a contrao de polimerizao readaptando as restauraes s paredes cavitrias, o que equivale a dizer que os procedimentos de polimento e acabamento s devem ser realizados 24 horas aps a confeco da restaurao, quando a resina j sofreu expanso, pois as tenses de polimento j estariam dissipadas1.

8.3.6 Estabilidade de Cor

Segundo Mondeli53 em l984, as resinas sofrem variao de cor num perodo de 2 a 3 anos. O manchamento superficial est relacionado com a penetrao de corantes existentes nos alimentos, bebidas, fumo, etc., na superfcie da restaurao. A presena de placa amolece a resina facilitando a pigmentao. A descolorao interna, segundo Busato18 , ocorre como resultado de fotooxidao de alguns componentes qumicos das resinas, sendo as aminas (ativadoras do processo de polimerizao) responsveis por esta alterao cromognica.

8.3.7 Radiopacidade

Esta caracterstica necessria para que possa ser feita a diferenciao de cries cervical e distinguir a interface dente-restaurao.

8.4 Indicaes das Resinas Compostas

8.4.1 Em restauraes classe III e V

Segundo Bayne et al7 em l994, Farah et al26 em l994, Santos & Leinfelder67l982, Lssio46 em l990, leses proximais anteriores com extenso ou no subgengival poder utilizar-se resinas de micropartcula ou hbridas, o mesmo em cavidades classe V.

8.4.2 Em restauraes classe V

Quando h perda de um o dois ngulos incisais por processo carioso ou por fratura do dente e estando o fragmento perdido, restaura-se com resina composta para devolver a esttica, morfologia e funo estrutura dental.39,3,54,53,79

8.4.3 Em colagem de Fragmento Dental

Servem como um agente de unio para a colagem de um fragmento dental ao seu remanescente.

8.4.4 Associao com o emprego de Selantes

Segundo Baratieri3 em l988 em restauraes preventivas em superfcies oclusais.

8.4.5 Substituio de Dentina

Segundo Turbino78 em l994 as resinas compostas esto indicadas como substituto da dentina por razes estticas ou mecnicas j que so mais resistentes que o cimento de ionmero de vidro para suportar esmalte socavado.

8.4.6 Confeco de Ncleos de Preenchimento

Segundo Baratieri3 em l988 para sua confeco em pr-molares e molares.

8.4.7 Cavidades em dentes decduos.

8.4.8 Facetas estticas

Em casos de dentes ntero-superiores vitais com a cor alterado por tetraciclina ou fluorose que no respondem a outras tcnicas. Assim como: => Dentes ntero-superiores com endodontia, que apresentam a cor alterada e que no respondem favoravelmente ao clareamento; => Dentes com malformao estrutural como incisivos laterais conides ou incisivos de Hutchinson; => Fechamento de diastemas; e => Dentes em malposio: com certo grau de rotao ou em leve verso labial ou lingual.

9 Restauraes em Cavidades Classe V

Segundo Busato18 em l997, as cavidades classe V so as que se situam no tero gengival das superfcies lisas vestibulares ou linguais dos dentes, desenvolvidas a partir de uma leso cariosa ou de um processo de abraso/eroso. As leses cervicais no cariosas podem ocorrer tambm pelo processo denominado abfrao que resulta de microfraturas que ocorrem no esmalte devido flexo de dente em funo de trauma oclusal.. As leses de classe V requerem maiores cuidados e esmero da tcnica para que boa esttica e adequado selamento marginal sejam obtidos, sendo os seguintes os fatores que concorrem para tal: => Tipo de leso: Cada uma requer particularidades especiais durante o preparo da cavidade especialmente aqueles que no apresentam esmalte na margem cervical. => Profundidade da leso: geralmente so profundas, do ponto de vista biolgico, requerendo proteo do complexo dentina/polpa, porm so rasas do ponto de vista mecnico, onde geralmente uma pequena camada de resina suficiente para preencher a cavidade. => O tamanho da leso, fator decisivo na obteno de boa esttica, uma vez que a reflexo da luz diferente em restauraes de pequeno, mdio ou grande tamanho, e com isso a reproduo da cor natural do dente pode ser mais ou menos difcil. => A extenso da leso, que pode ser sub ou supregengival. => A localizao da leso

9.1 Procedimento Operatrio

1 ato: Anestesia e Profilaxia

Na maioria de casos necessria o anestesia por ser estas leses muito sensveis e porque geralmente necessrio o afastamento gengival. Enquanto esperamos o efeito do anestesia se faz uma profilaxia com pedra pomes e gua aplicadas com taa de borracha em forma intermitente.

2 ato: Seleo da Cor

uma das maiores dificuldades na hora de confeccionar as restauraes. A cor segundo Busato18 parte integrante da restaurao, assim como a forma e a textura.. A grande dificuldade est em que em verdade estamos lidando com um problema multifactorial, que envolve idade do paciente, a rea a ser restaurada, a translucidez ou opacidade do material, e a precria fidelidade das escalas de cor. fundamental o conhecimento da existncia das trs dimenses da cor para a percepo esttica: matiz, croma e valor. => Matiz: freqentemente usado para definir a cor, ou seja, azul, amarela, vermelha. Em forma mais complexa podemos associar o termo ao comprimento de onda da luz observada => Croma: medida da intensidade do matiz, ou ainda, o seu grau de saturao. Ex.: azul claro, azul mdio e azul escuro. => Valor: a variao de brilho que um matiz apresenta, dependendo diretamente da tonalidade de cinza. Refere-se diretamente com a reflexo da luz, sendo responsvel pelo aspecto de vitalidade da estrutura dental. Est diretamente relacionado com o grau de opacidade, translucidez e transparncia de uma estrutura. Os seguintes passos devem ser seguidos no registro da cor: 1 etapa: A seleo deve ser feita com os dentes limpos, ou seja previa profilaxia e ainda antes da colocao do isolamento absoluto.

2 etapa: A escala da cor a ser utilizada deve ficar em meio mido antes da seleo. 3 etapa: Durante a seleo da cor, definir a matiz pelo canino ou pelo dente mais saturado existente no arco. A seleo dever ser realizada sob luz natural de preferencia. 4 etapa: A seleo dever ser feita num intervalo de tempo no maior a 5 segundos por vez. 5 etapa: recomendvel a realizao de uma restaurao para diagnstico com a resina selecionada e sem condicionar o esmalte. Se aconselha fazer o procedimento sem isolamento absoluto, pois serve como parmetro visual ao profissional e paciente do resultado que se pretende conseguir. 6 etapa: Registre a cor ou cores selecionada(s), no esquecendo que na sua maioria, os dentes so policromticos e que dentes jovens apresentam borda incisal translcida. 7 etapa: Lembrar que a restaurao logo que finalizada mostra-se mais escura j que o dente est desidratado. 8 etapa: A cor da dentina (resina hbrida) deve ser escolhida pela regio cervical do dente, enquanto a cor do esmalte (resina micropartcula) dever ser escolhida nas regies dos teros meio e incisal.

3 ato: Isolamento do Campo Operatrio

Como os sistemas restauradores adesivos so muito sensveis umidade, todos os procedimentos devem ser feitos com a colocao do isolamento absoluto do campo operatrio. Segundo Baratieri4 o isolamento absoluto o nico capaz de evitar a contaminao do campo quando as leses estendem-se subgengivalmente.

4 ato: Preparo Cavitrio

Deve ser o mais conservador possvel. A extenso do preparo deve ser determinada pelo tamanho, forma e localizao da leso, mas algumas vezes, dever considerar-se a necessidade de ampliao do contorno por razes estticas. Muitos coincidem na necessidade de que o preparo seja o mais conservador possvel, mas diferem com relao ao tratamento no ngulo cavosuperficial. A tcnica do condicionamento cido do esmalte/resina fluda/resina composta, revolucionou o conceito de preparo cavitrio. O preparo cavitrio varia de acordo com o tipo de leso:

=> Leso cariosa s de esmalte e sem cavitao

So as conhecidas leses brancas que representam um estgio inicial da crie em superfcie lisa. Geralmente seu tratamento dispensa a execuo de preparo cavitrio e restaurao.

=> Leso cariosa s de esmalte com cavitao

Quando formada a leso de esmalte tipo cavidade, a melhor opo a remoo da leso cariosa atravs do emprego de fresas esfricas em baixa velocidade e a restaurao atravs da tcnica do condicionamento/ sistema adesivo/resina composta. O preparo final geralmente, uma cavidade extremamente rasa, irregular e totalmente confinada a esmalte. As maiores vantagens so conservao de estrutura dental sadia, maior rea de esmalte para condicionamento cido e o fato de no ser necessrio o emprego de agente protetor do complexo dentino-pulpar, o qual dificulta a obteno de boa esttica.

=> Leso cariosa de esmalte/dentina com todas as margens em esmalte

O preparo conservador e as paredes mesial e distal da cavidade paralelas s respectivas faces assim como as paredes incisal e gengival acompanham a curvatura da gengiva marginal. Aps, faz-se um movimento de mesial a distal e vice-versa e a fresa deve ficar perpendicular superfcie externa do dente, assim as paredes circundantes da cavidade ficam ligeiramente expulsivas e a parede axial convexa e acompanhando a curvatura da face vestibular do dente, esta convexidade evita a remoo de dentina sadia do centro da parede axial que protege ao rgo pulpar. Depois se faz um bisel ao .longo da parede incisal com ponta diamantada esfrica ou chama, em angulo de 45 graus e largura de aproximadamente 0,5mm.

=> Leso cariosa de esmalte/dentina com margem cervical em dentina

Estas leses junto com as de eroso/abraso, so, provavelmente as que requerem maior esmero para alcanar um adequado selamento marginal especialmente na cervical, que fica mais vulnervel infiltrao marginal. Associado a esta infiltrao poder apresentar sensibilidade ps-operatria, alteraes pulpares reversveis ou irreversveis, descolorao tanto do dente como do material restaurador e recidiva de crie.32. O preparo cavitrio semelhante ao anterior e com a reteno adicional gengival ,executada com fresa esfrica lisa em baixa velocidade,que alm de aumentar a reteno da restaurao, permite bloquear melhor a infiltrao marginal nessa regio

=> Leso de eroso/abraso

O ideal restaurar estas leses sem necessidade de preparo cavitrio, porm, para que melhor esttica, maior reteno e melhor vedamento marginal sejam obtidos necessria a execuo de um preparo mnimo. Estas leses quando livres de cries se realiza um bisel nas margens de esmalte e uma canaleta retentiva na parede gengival sem esmalte. Para tanto a cavidade ser prpria leso de eroso/abraso acrescida do bisel e canaleta retentiva. 5 ato: Limpeza da cavidade e proteo do complexo dentina/polpa

Pereira et al62 em l992 em base a estudos realizados recomendam fazer a limpeza da cavidade com cido poliacrlico, ante a impossibilidade de uso deste com cido tnico ou at mesmo exclusivamente com gua. As leses de abraso/eroso devem ser limpas com pedra pomes e gua, no existindo diferena com a limpeza feita com cido poliacrlico 61. A proteo do complexo dentino/pulpar se faz de acordo profundidade da cavidade (rasa, mdia e profunda). Nas cavidades rasas deve-se fazer hibridizao da dentina. Nas cavidades mdias hibridizao ou utilizar o cimento de ionmero de vidro e posteriormente o sistema adesivo. Nas cavidades profundas primeiramente devero ser protegidas com um cimento de hidrxido de clcio e posteriormente colocar uma base de cimento de ionmero de vidro para em seguida aplicar o sistema adesivo. Nas cavidades com exposio pulpar deve-se colocar pasta ou p de hidrxido de Ca, cimento de hidrxido de Ca, cimento de ionmero de vidro e o sistema adesivo.

6 ato: Condicionamento cido e aplicao do sistema adesivo

Se faz depois da proteo do complexo dentino-polpar . Se aplica o cido selecionado sobre esmalte e dentina por 15 segundos, em seguida lava-se com spray ar/gua por 30 segundos. A dentina deve ser protegida de secagem ao tempo que o esmalte seco com suave jato de ar.

O condicionamento total pode ser realizado com diferentes tipos e concentraes de cidos, de acordo ao sistema adesivo que utilizado subsequentemente a aplicao do cido. De acordo com Pashley,60 o condicionamento cido da dentina vital tem os seguintes objetivos: => Remover a camada intrnseca de lama dentinria para possibilitar a adeso matriz dentinria subjacente. => Expor dentina peritubular e intertubular. => Limpar a superfcie da dentina, deixando-a livre de biofilmes. => Desmineralizar a matriz dentinria superficial para permitir a infiltrao do sistema adesivo na dentina intertubular. Os cidos alm de remover a lama dentinria e os tampes de lama da embocadura dos tbulos dentinrios, tambm, agem seletivamente na dentina intertubular superficial, removendo os cristais de hidroxiapatita que revestem as fibras colgenas e criando porosidades. Aps o procedimento, aplica-se o sistema adesivo de acordo com as recomendaes dos fabricantes.

7 ato: Insero e polimerizao das resinas

A resina hbrida para reproduzir dentina e a de micropartculas para esmalte devero ser inseridas de forma incremental e polimerizadas. As resinas contraem quando polimerizam o qual pode influir de forma marcante na adaptao marginal e, consequentemente na logevidade dessas restauraes, especialmente quando as cavidades no apresentarem esmalte em uma das margens. A contrao est relacionada com o tipo de resina composta, volume, sistema de ativao e desenho cavitrio,

podendo ser agravada pela tcnica de insero. Por isto as resinas devero ser inseridas incrementalmente de acordo com o tipo de cavidade: => Em cavidades s de esmalte apenas um incremento de resina de micropartcula suficiente o qual deve polimerizar-se no mnimo por 40 segundos. => Em cavidades de esmalte e dentina com margens em esmalte, considerar sua profundidade para determinar o nmero de incrementos de resina a inserir, geralmente dois incrementos so suficientes para preencher a poro equivalente dentina e um para esmalte. Os dois primeiros polimerizados mnimo por 20 segundos cada e o ultimo por 40 segundos. => Em cavidades de esmalte/dentina com margem cervical sem esmalte e em leses de eroso/abraso a tcnica dever ser alterada, porque a resistncia de unio a esmalte substancialmente maior do que com a dentina. Nestas cavidades, quando a resina inserida em um s incremento, a unio da resina com a dentina cervical, que mais fraca que aquela com as margens de esmalte, ir romper-se originando uma fenda nessa regio a qual ir propiciar a infiltrao marginal. Por isso as resinas devero ser inseridas em dois incrementos, inicialmente os 2/3 gengivais s/ao preenchidos sem que a resina entre em contato com as margens de esmalte, em seguida esse incremento deve ser polimerizado por 40 segundos, aps um segundo incremento dever ser colocado para preencher totalmente a cavidade e a seguir tambm se polimeriza por 60 segundos. Esta tcnica de insero permite reduzir a infiltrao na margem cervical.

8 ato: Acabamento e polimento

Na mesma sesso do trmino da restaurao apenas executa-se a remoo da excessos grosseiros utilizando-se lminas de bisturi e fresas ou pontas diamantadas para acabamento.

O acabamento e polimento so executados em sesso posterior para possibilitar que as resinas polimerizem totalmente, sofram expanso higroscpica e possibilitem melhor vedamento margina. Para o acabamento podem ser usadas fresas multilaminadas ou pontas diamantadas de granulao fina e ultrafina e para o polimento discos Sof-Lex , taas Enhance, discos de feltro associados ou no s pastas para polimento.

10 Restauraes em Cavidades Classe III

Estas cavidades tm origem a partir de leses que ocorrem nas superfcies proximais dos dentes anteriores, sem comprometimento do ngulo incisal. As seguintes orientaes no planejamento do preparo cavitrio devem ser consideradas: => A extenso do preparo deve ser o mais conservadora possvel, sendo a forma de contorno praticamente em funo do tamanho e forma da leso. => Sendo a leso de crie restrita face proximal, o acesso lingual deve ser sempre preferido, visando preservar o esmalte vestibular. => Dependendo da relao de contiguidade com o dente vizinho, possvel que haja necessidade de separao de dentes, atravs dos mtodos mediato ou imediato. Desta maneira tambm obtemos um preparo mais conservador. O emprego e o uso dos agentes de unio tm permitido uma atuao bastante conservadora, reduzindo o preparo cavitrio a um mnimo necessrio e propiciando a manuteno de uma maior quantidade de tecido dentrio remanescente.

10.1 Procedimento Operatrio

1 ato: Anestesia e profilaxia.

2 ato: Seleo da cor

3 ato: Isolamento Absoluto

4 ato: Preparo Cavitrio (Determinar via de acesso a leso)

O acesso pode ser por vestibular, por lingual, por vestibular e lingual, ou direto por proximal que o ideal; recomenda-se o acesso por lingual. Escolhido o acesso por lingual ou palatal inicia-se o preparo com fresa esfrica N 2. Uma vez obtido o acesso, procede-se a remoo do tecido cariado com fresa esfrica de tamanho compatvel com a cavidade e associado a colheres para a dentina.

5 ato: Limpeza da cavidade e proteo do complexo dentina/polpa

A cavidade deve ser lavada durante 10 segundos com gua oxigenada a 3% e seca com leve jato de ar. Devem de ser seguidas as mesmas indicaes que para as cavidades classe V enquanto a seleo do agente protetor.

6 ato: Seleo e estabilizao da matriz

A matriz de polister dever ser posicionada com o auxilio de uma cunha de madeira introduzida na ameia gengival no sentido contrrio ao da abertura da cavidade. Esta

cunha de madeira tm por funo ajudar a manter a matriz em posio, promover ligeira separao entre os dentes e evitar o extravasamento da resina na margem gengival.

7 ato: Condicionamento Acido e Aplicao do Sistema Adesivo

O mesmo que para classe V.

8 ato: Insero e Polimerizao das Resinas

Em cavidades estritamente proximais pode utilizar-se uma resina flow ou uma de micropartcula. Em cavidades com acesso vestibular ou lingual se aconselha o uso de uma resina composta hbrida ou microhbrida por lingual e para reproduzir a dentina e outra a de micropartcula para reproduzir esmalte vestibular, considerando que elas podem ser inseridas pela tcnica incremental.

9 ato: Acabamento e Polimento

O mesmo que para classe V, s que o acabamento da superfcie proximal pode iniciar-se com auxlio de lmina de bisturi N11 ou 12 para remover pequenos excessos da regio gengival e completado com o auxlio de tiras de lixa que sero passadas sobre a restaurao apenas abaixo da rea de contato e com movimentos de vai-e-vem.

11 Restauraes em Cavidades Clase IV

So aquelas que ocorrem nos bordas incisais dos dentes anteriores, atingindo um ou os dois ngulos e sem importar o fato de ela se estender para a regio cervical. Estas leses podem ser ocasionadas por processos cariosos ou por fraturas acidentais. Os cuidados pr-operatorios fundamentalmente devem estar dirigidos a determinao do estado pulpar e anlise de tipo de fratura, a que poderia determinar a convenincia ou no deste tipo de procedimento.

11.1 Procedimento Operatrio

1 ato: Manobras Prvias

So a anlise da relao do dente com os antagnicos, anlise da relao de contato do dente com os vizinhos, anlise esttica, profilaxia e anestesia.

2 ato: Seleo do Material Restaurador (Tipo e Cores)

Antes da seleo das cores, deve escolher-se o tipo e marca comercial das resinas com as quais pretende-se restaurar o dente. Para se obter melhor selamento, melhor funo e melhor esttica emprega-se dois tipos de resina composta inseridas de forma incremental, sendo uma hbrida para reproduzir palatal, proximal e toda a rea correspondente a dentina, e outra de micropartcula para reproduzir a poro equivalente ao esmalte vestibular.

As resinas de micropartculas possibilitam a obteno de uma superfcie mais polida e que assim se mantm por mais tempo36,42, as resinas hbridas so mais resistentes ao stresse e ao desgaste. A seleo da cor ainda um dos passos mais crticos no processo restaurador esttico; sua correta escolha um dos fator es isolados que mais contribui para o sucesso ou fracasso do tratamento restaurador esttico7.

3 ato: Isolamento do Campo Operatorio

Poder ser realizado sempre que possvel de forma absoluta atravs do emprego do dique de borracha; ou de maneira relativa com roletes de algodo, cordes retratores e e um adequado sugador de saliva. 4 ato: Preparo do Dente

O profissional precisa decidir entre fazer ou no fazer mais algum tipo de preparo, que no seja a remoo do tecido cariado quando este estiver presente , para realizar a restaurao. A alternativa sem preparo possvel em funo da tcnica de condicionamento total, mas seu maior desvantagem a possibilidade de ficar um flash de resina sobre esmalte no condicionado, o que constitui um sobre contorno exagerado e possibilidade de sofrer fraturas marginais e alteraes de cor. A deciso pela execuo de preparo geralmente ocorre em funo das exigncias estticas e da extenso e magnitude da fratura. Varias modalidades de preparo tm sido propostas, sendo que a mais aceita aquela que executa bisel em todo o ngulo cavosuperficial do remanescente coronrio.

Existem estudos que sugerem que o biselamento do esmalte o mtodo preferido para aumentar a fora de unio a esmalte condicionado. O bisel dever ser executado em aproximadamente 45 grau em relao superfcie dental externa e a expensas exclusiva de esmalte com uma extenso de 0,5 a 3mm, em alta rotao com pontas diamantadas afiladas (1111, 1112, 1190 ou 1190FKG Sorensen), nas reas de superfcies livres e em lingual podem empregar-se pontas diamantadas esfricas ( 1012, 1013 ou 1014).

5 ato: Proteo do Complexo Dentino/Pulpa

Segundo Baratieri5 nos dentes vitais, a proteo do complexo pode ser realizada de forma tradicional, atravs do emprego de bases protetoras ou por meio da hibridizaoda dentina com um sistema adesivo hidrfilo de ltima gerao. Pela adeso fisico/qumica que apresentam os cimentos de ionmero de vidro tanto com esmalte quando com a dentina, alm de liberao de F esta alternativa de uso com ionmero de vidro mais indicada em pacientes de alto risco crie e, em especial nos casos em que no exista esmalte na margem cervical. Brannstrom et al 16em l991 postularam que a base sob a resina composta no deve-se unir resina.

6 ato: Condicionamento Acido Total

Feito ou no o preparo deve-se proceder a desinfeo da dentina com um agente microbiano. Em seguida, proteger os dentes vizinhos com uma fita matriz e aplicar cido do sistema adesivo durante 15 segundos sobre dentina e esmalte, estendendo-se

0,5mm alm do trmino do bisel . Depois remover o cido com um spray ar/gua por 30 segundos , protegendo a dentina da secagem o esmalte seco com suave jato de ar. O condicionamento total pode ser realizado com diferentes tipos de cidos em diferentes concentraes e de acordo com o sistema adesivo que usado subsequentemente aplicao do cido.

7 ato: Aplicao e polimerizao do Sistema Adesivo

Aps condicionamento cido do esmalte e dentina seguindo as instrues do fabricante.

8 ato: Seleo e adaptao da matriz

Segundo Baratieri uma boa alternativa para estas restauraes o emprego de uma matriz de acetato em tira, as que alm de ser baratas permitem a insero das resinas pela tcnica incremental possibilitando, assim, a obteno de restauraes policromticas. Tambm empregam-se as matrizes transparentes em forma de coroa ou ngulo modificadas que apresentam uma janelavestibular que possibilita a insero incremental das resinas compostas. O realmente importante enquanto s matrizes que sejam posicionadas adequadamente, estabilizando-a com cunhas interproximais.

9 ato: Insero e Polimerizao das Resinas

Empregam-se dois tipos de resinas na restaurao, sendo uma hbrida para reproduzir a superfcie lingual o palatal, proximais e toda rea correspondente a dentina, e outra de micropartculas para reproduzir a poro equivalente a esmalte vestibular. Cada incremento polimerizado por 20 segundos, a ltima camada que da superfcie vestibular com a resina de micropartcula se polimeriza por 40 segundos. Feita a insero e polimerizao das resinas, se retira o isolamento absoluto e se faz controle da ocluso. Nesta sesso apenas os excessos mais grosseiros so removidos, devendo transferir para outro dia o acabamento e polimento.

10 ato: Acabamento e Polimento

O acabamento e polimento dever ser executado alguns dias aps a realizao da restaurao para um melhor vedamento marginal seja obtido em funo da expanso higroscpica da resina. O acabamento dever iniciar-se pela superfcie palatal com pontas diamantadas de de granulao fina (25mm) e extrafina (15mm) em alta rotao. O acabamento pode ser complementado em velocidade convencional, atravs de instrumentos especiais, como borrachas abrasivas e pontas siliconizadas ou sistema Enhance. A utilizao de discos em lingual e difcil; em substituo as pontas diamantadas podem ser empregadas fresas multilaminadas de 12, 32 e 60 lminas. O acabamento vestibular com pontas diamantadas finas e extrafinas ou com multilaminadas, com ambas se pode reproduzir a forma dental, destacando as periquemceas do esmalte. Aps pode passar-se aos discos seqenciais flexveis (SofLex-3M) O acabamento das superfcies proximais, retirados os excessos marginais com lmina de bisturi 11 nova, se complementa com tiras de lixa que se trabalham apicalmente

relao de contato para no remov-lo e, no devero tocar simultaneamente os ngulos vestibulo-proximal e prximo-lingual da restaurao, para isso a tira de lixa deve-se posicionar adequadamente de maneira que se trabalhe ditos ngulos independentemente. O polimento final se faz com pastas abrasivas sob velocidade convencional auxiliados de feltros ou taas de borracha.

12 Concluso

O restabelecimento adequado da esttica e funo perdidas por um elemento dental possvel utilizando-se os recursos disponveis dentro da odontologia. No caso das leses de classe III, IV e V em dentes anteriores, isto particularmente verdadeiro, principalmente no que diz respeito ao uso dos materiais adesivos atuais e das resinas compostas, associados uma adequada tcnica restauradora. Contudo, importante ressaltar que grande nfase deve ser dada na adoo de medidas preventivas em detrimento do tratamento curativo afim de devolver ao paciente sua sade bucal ou at mesmo para prolongar o sucesso clnico das restauraes.

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Edio WebMasters do Laboratrio de Pesquisa em Endodontia da FORP-USP Eduardo Luiz Barbin

Atualizado

18/07/2003 Jlio Csar Emboava Span Jesus Djalma Pcora