capitulo 2

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capitulo 2

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Capítulo II – A Viagem de Uma Vida

Personagens: Blazi - Jovem de 18 anos, trabalha numa empresa de animes criada por si. Takeshi - Primo do Blazi e sócio deste na empresa de animes. Gohan - Um dos sub dirigentes da empresa de animes. Neil Robertson - Sub dirigente da empresa de animes. Gori -Senhora de idade, dona de uma pensão. Hunter - Senhor de idade, marido da senhora Gori, é também dono da pensão. Molly - Rapariga de 8 anos, filha da Senhora Gori e de Hunter, irmã gémea de Miekid. Miekid - Rapariga de 8 anos, filha da Senhora Gori e de Hunter, irmã gémea de Molly. Ricardo - Rapaz de 14 anos, filho da Senhora Gori e de Hunter. Bruno - Rapaz de 15 anos, filho da Senhora Gori e de Hunter. Rooney - Raz de 18 anos, filho mais velho da Senhora Gori e de Hunter.

No capítulo anterior Blazi estava de rastos, tinha de estar com alguém, mais do que nunca ele sentia-se sozinho, mas ainda assim pegou no telemóvel... -Olá... Agora … Takeshi? -Sim Blazi. Diz. – Respondeu o primo do Blazi. De nome Takeshi, este é um rapaz 3 anos mais novo que o Blazi, mas que cresceu junto com este último; tem 1,75m de altura, cabelo preto e curto, costuma andar sempre de calças pretas e de camisa branca com o colarinho aberto; é simpático, alegre, um bom amigo e tem como hobbies o design e a música. -Hoje não vou para aí. -Porquê? -Vou para casa. Adeus.

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O Takeshi achou muito estranho o facto de Blazi ter desligado o telemóvel a meio da conversa e decidiu ir ter à casa dele para saber o se estava a passar. 20 Minutos depois -Blazi? Estás em casa. – Pergunta o Takeshi após bater à porta. -Estou. Que queres? -Está tudo bem? Posso entrar? -Podes. O Takeshi abriu a porta cautelosamente e entrou na casa do Blazi… -Blazi, estás bem? Passa-se alguma coisa? -Não, não estou bem. -Bem me pareceu, nunca faltaste ao trabalho, logo para hoje quereres faltar, é porque algo se está a passar. Ele avançou em direcção ao quarto do Blazi e viu o seu primo num estado lastimável, ele estava sentado num canto a limpar a cara com a manga da camisa. -Mas o que é que se passou Blazi? – Perguntou o Takeshi muito assustado. – Estavas a chorar? Porquê? -Eles … ela … acabou-se … agora é que eu me mato. – Respondeu o Blazi tentando manter-se forte. -Não! O que é passou? Desabafa comigo, sabes que podes contar-me tudo. -Como sabes, eu deixo sempre a Katara no hospital e depois é que vou para a empresa. -Sim. Isso eu sei. Continua. -Quando ela saiu do carro, apareceu um bandido a fugir da polícia, usou-a como refém e … - Começou o Blazi a chorar por se relembrar do que se tinha passado. -Não. Não pode ser. Escusas de continuar… eu já percebi o que tinhas para dizer… e não faz mal chorares, mas vais ter de ultrapassar isto. -Eu sei, mas não é fácil. -Pois não, mas ao menos ainda te podes despedir no funeral dela. -Eu não vou. – Disse o Blazi decidido. -Vais sim. Pensa no que ela diria se não fosses, pensa no que a família dela vai pensar se não te vir lá. -Isso não me interessa. -Não interessa, mas vais. Nem que seja mesmo ao fim, só para te despedires dela. Pode ser? -Pode. No dia seguinte, no fim do funeral da Katara… -Querida. Já me viste bem isto, agora que o funeral dela está a acabar é o que “namorado” aparece. - Diz o pai da Katara para a sua mulher. - Realmente. Não tem descaramento. – Diz a mãe da Katara. Assim que acabou o funeral, o Blazi dirigiu-se ao cadáver da sua companheira e falou com ela durante uns minutos.

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Uns Minutos Mais tarde -Blazi, vamos? Tens de a deixar, não podes ficar com ela para sempre. -Sim, tens razão. – Respondeu o Blazi, virando-se para o corpo da Katara. – Adeus querida. Ver-te-ei daqui a algum tempo, talvez não seja tanto quanto esperes, mas vou tentar. – Por fim, o Blazi deu um beijo no rosto da Katara e foi-se embora com o Takeshi. -Bem. Não contem comigo amanhã, nem durante uns meses. – Disse o Blazi ao Takeshi. -Porquê? – Questionou o Takeshi indignado. -Vou procurar quem matou a Katara, até porque preciso de esquecer isto. Vou buscar apenas algumas roupas e dinheiro e só volto daqui a uns meses. Eu deixo-te a tomar conta da empresa, sei que consegues. -Então eu vou contigo, sei que se tiveres oportunidade suicidas-te, por isso também vou. Promove-se o Neil Robertson a chefe e vamos os dois. – Sugeriu o Takeshi. - De certeza que queres vir? – Perguntou o Blazi ao seu primo. -Sim. Vamos os dois. Encontramo-nos amanhã na empresa para falarmos com o Neil e depois partimos. -Pode ser. Até amanhã. Na manhã seguinte… -Neil, vem ao meu gabinete. – Disse o Blazi. (Neil Robertson era um dos sub directores da empresa, cargo obtido não só pelo seu excelente trabalho e cooperação, mas também por ser um dos funcionários mais antigos; tem 1,85m de altura, cabelo louro e curto, olhos azuis, é um fiel trabalhador que dá sempre o seu melhor, no entanto sempre com uma atitude estranhamente diferente da grande parte dos outros trabalhadores, talvez apenas uma maneira de ser diferente, quem saiba, não seja uma prosopon sua.) -Sim, Blazi. -Eu e o Takeshi vamo-nos ausentar da empresa por uns meses e pensámos em deixar-te a dirigir isto. -Mas vão sair tanto tempo porquê? -Assuntos muito importantes e pessoais que eu não te vou contar. Nós deixamos-te a dirigir a empresa porque és um dos nossos melhores sub dirigentes e sabemos que farás um bom trabalho. – Respondeu o Blazi brevemente. -Obrigado por confiarem em mim, não se arrependerão. Mas só mais uma pergunta, sabem exactamente quanto tempo vão estar fora? -Pode ser uma semana, um mês ou talvez um ano. Não sabemos, mas agora que te deixámos a tomar conta disto digo “ Até logo”. – Disse o Blazi terminando a reunião. -Adeus Blazi. Adeus Takeshi. Façam boa viagem.

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Já à saída da cidade… -Mas tu sabes quem matou a Katara? – Perguntou o Takeshi. -Não sei, mas o bandido tinha uma capa com um símbolo esquisito, um símbolo que está gravado na minha memória e que não sai de lá tão depressa. – Respondeu-lhe o Blazi. – Vamos por este caminho, que há uma pensão a poucos quilómetros, é um bom sítio para passarmos a noite. -Pode ser. O Blazi e o Takeshi seguiram o caminho e perto do anoitecer encontraram uma pensão com um ar rústico, parecia ter uns 40 ou 50 anos de actividade, o Blazi apenas sabia que já em pequeno tinha chegado a passar algumas noites no dito cujo estabelecimento. Tinha um arco em madeira antes do edifício principal, arco esse com a mensagem “Bem-Vindos” gravados à mão, parecia ter sido algo que deu sem dúvida imenso trabalho a quem inscreveu tal mensagem. Eles dirigiram-se ao edifício principal e entraram, deparando-se com uma sala toda ela em madeira; o tecto era todo ele um desenho gravado na madeira, parecia um lago com peixes tão reais, que quase os transportava para uma dimensão em que tal realmente existisse; tinha três grandes janelas por onde entrava uma luz fria proveniente dos raios de sol que escapavam por entre os ramos das árvores da floresta que rodeava a pensão; o chão também ele era trabalhado, mas este tinha umas nuvens gravadas, estas tão bem feitas que davam a sensação de se estar a andar num pequeno pedaço de céu; esta sala tinha ainda 2 confortáveis sofás de pele e uma secretária em mogno vermelho, com 2 pequeno candeeiros de abajur vermelho com uns pássaros dourados, secretária esta onde os dois primos se dirigiram para dar entrada na pensão. -Boa noite. Queríamos dois quartos de solteiro para passar a noite. Há essa possibilidade? – Perguntou o Blazi. -Há sim. Temos vários quartos livres, querem dos mais baratos ou dos mais caros? – Respondeu a dona da pensão. -Dos intermédios se faz favor. – Respondeu o Takeshi -Com certeza, aqui têm as chaves. Os quartos são no primeiro andar meus jovens... Ah! E o jantar é servido daqui a meia hora, podem jantar com a minha família, assim fazem--nos companhia. -Muito obrigado. – Disseram os dois ao mesmo tempo. Dirigiram-se aos respectivos quartos, que também tinham o tecto trabalhado, mas que no entanto o chão não o era; tinha também uma cómoda em madeira com uns pequenos acabamentos em madre pérola; uma cabeceira simples, com um candeeiro igual ao da entrada e com duas gavetas; e por fim uma cama que parecia ser tremendamente confortável. Eles arrumaram as roupas, tomaram um duche e foram então para a sala de jantar. -Boa noite. – Disse toda a família Otori. – Este é o meu marido, o senhor Hunter; as minhas filhas mais novas, as gémeas Molly e Miekid; os meus filhos do meio, o Bruno e o Ricardo e por fim o meu filho mais velho chamado Rooney. – Disse a senhora Gori. -Boa noite. – Retribuíram os dois empresários. – Então e o resto dos clientes?

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-Não há. Sabem, é que apesar de a nossa pensão ser de 4 estrelas, desde há uns meses que raramente alguém passa aqui a noite, mais precisamente desde que abriu o hotel de cinco estrelas no centro da cidade. – Respondeu a senhora Gori. -Acredito, é que sabe, ainda sou do tempo, em que pessoas de várias partes do país se hospedavam aqui quando estavam de férias na cidade. – Disse o Blazi. -Isso já foi há uns anitos. – Respondeu o senhor Hunter. Tendo acabado a pequena apresentação, começaram a comer um delicioso arroz de pato com chouriço. Após o jantar… -Então agora que têm muito tempo livre, sempre podiam ir dando um aspecto mais moderno à pensão. – Sugeriu o Takeshi. - É que apesar de estar muito bela, está com ar demasiado rústico e não tem “nada” de moderno, sendo que hoje em dia, qualquer hóspede pretende ficar num hotel com um bom LCD, um computador com acesso à internet, etc. -Nós agora estamos ocupados com o outro negócio da família, um negócio de marionetas de madeira e porcelana. – Respondeu o senhor Hunter. – Aliás, vou buscar umas mais antigas ao sótão para vocês verem. O senhor Hunter dirigiu-se ao edifício do lado (armazém e sótão) e gritou da janela do primeiro andar. - Rooney! Anda cá filho! -Sim pai. O que queres? – Perguntou o Rooney. -Vais buscar-me uma lâmpada que esta está fundida e não vejo os caixotes? Uns minutos depois o Rooney foi entregar a lâmpada ao seu pai… -Aqui está pai, agora vou à cidade comprar umas coisas que a mãe pediu, posso levar a sua carrinha? -Podes, vai lá. Obrigado pela lâmpada. Na sala de convívio… -Bem, boa noite a todos, eu vou para o meu quarto. – Disse o Blazi. -Eu também. – Disse o Takeshi. O Blazi dirigiu-se ao seu quarto e ligou o seu computador portátil, entretanto chegou o Takeshi. -Então Blazi, vais procurar sobre aquilo? -Vou. Podes te ir deitar, eu vou só pesquisar um pouco, depois continuo amanhã de manhã e saímos por volta do almoço. – Disse o Blazi. -OK. Até amanhã. – Despediu-se o Takeshi. O Blazi procurou sobre aquele símbolo durante quase uma hora, até que finalmente encontrou alguma informação importante – “Este símbolo é o que representa a seita criminosa denominada DarkScorpions, normalmente os membros da seita vestem-se de preto e têm uma capa com o símbolo” – o Blazi sabia que o nome podia ajudar-lhe imenso na pesquisa, mas quando ia começar a usar o nome da seita como fonte de pesquisa, começou a ouvir o seu primo Takeshi a falar ao telemóvel num tom de voz um pouco alto, ele tentou ouvir, mas não percebia metade das palavras, pelo que se dirigiu para junto da porta do quarto do primo.

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-Não pá! Não está a correr bem, azar, o problema não é meu! – Dizia o Takeshi ao telemóvel. -Takeshi o que é que se passa? – Perguntou o Blazi. -Adeus. Não, esquece isso, falamos outro dia. Adeus. – Disse o Takeshi terminando a chamada. – Estava a falar com o Neil. -Boa. Como vão as coisas? -Ele não se está a aguentar, o Gohan e ele tiveram uma discussão, mas eu disse-lhe para se acalmar que haveria de correr melhor. – Respondeu o Takeshi apressadamente. (Gohan era o concorrente de Neil Robertson pela presidência da empresa, rapaz de 26 anos, óptimo trabalhador, dedicado, simpático e creativo. Tem cerca de 1,70m de altura, cabelo castanho claro, curto e encaracolado, costuma vestir umas jeans azuis escuras e camisa com padrões coloridos.) -Fizeste bem. – Disse o Blazi. -Ahhhhhh! Socorro! – Gritou a Molly. Os dois saíram do quarto e dirigiram-se ao local de onde tinha vindo o grito, a entrada para o armazém. -O que se passa Molly? – Perguntou o Ricardo. A Molly tentou responder, mas só conseguiu apontar para o primeiro andar. -O sótão? O que tem o sótão Molly?

Continua…