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IESA ÓLEO & GÁS S.A. Demonstrações Financeiras Exercícios Findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009

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IESA ÓLEO & GÁS S.A.

Demonstrações Financeiras Exercícios Findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009

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IESA ÓLEO & GÁS S.A. Demonstrações Financeiras Exercícios Findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009

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SUMÁRIO Relatório da Administração 03 Parecer dos Auditores Independentes 11 Balanço Patrimonial 13 Demonstração de Resultado 15 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 16 Demonstração dos Fluxos de Caixa 17 Demonstração do Valor Adicionado 18 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

1. Contexto Operacional 19 2. Base de Preparação 19 3. Resumo das Principais Políticas Contábeis 20 4. Adoção Inicial do IFRS 29 5. Gerenciamento de Riscos dos Instrumentos Financeiros 30 6. Caixa e Equivalente 32 7. Clientes e Outros Créditos 33 8. Estoques 34 9. Créditos de Impostos 35

10. Ativo Mantido para Venda 35 11. Investimentos 36 12. Imobilizado 38 13. Intangível 41 14. Recuperabilidade dos Ativos (Impairment) 42 15. Fornecedores e Outras Obrigações 43 16. Financiamentos e Empréstimo 44 17. Imposto de Renda e Contribuição Social 45 18. Provisões 46 19. Partes Relacionadas 48 20. Capital Social 49 21. Participação no Resultado 49 22. Receitas de Vendas 50 23. Outras Receitas e Despesas 50 24. Receitas e Despesas Financeiras 51 25. Cobertura de Seguros 51 26. Avais e Fianças 52 27. Demonstração do Resultado Abrangente 52 28. Informações por Segmento 52 29. Informação Suplementar – EBITDA (LAJIDA 53

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IESA ÓLEO & GÁS S.A.

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Exercício 2010

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Introdução

Este relatório tem por objetivo retratar as principais atividades da IESA Óleo & Gás no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2010. Seu foco é também demonstrar o propósito da Companhia em relação ao firme compromisso com a sustentabilidade de seus projetos e ações. As demonstrações financeiras a seguir foram elaboradas em total conformidade com a legislação societária e com as normas internacionais emitidas pelo International Accounting Standards

Board – IASB, e estão acompanhadas do parecer dos Auditores Independentes. O conteúdo desta publicação está disponível no site www.iesa.com.br.

Perfil da Companhia

A IESA Óleo & Gás S/A é uma das mais reconhecidas e respeitadas empresas brasileiras voltadas à implantação de empreendimentos no mercado de petróleo do Brasil, não só pela vasta experiência de seu corpo de engenharia, de suprimento e de construção e montagem, mas também pela competência na gestão de soluções integradas para seus clientes nos segmentos de Óleo, Gás, Petroquímica e Geração Térmica. Parte integrante de um Grupo presente no mercado há mais de quatro décadas, a IESA Óleo & Gás S/A participou dos maiores empreendimentos recentes do setor brasileiro de petróleo.

Com sede na cidade do Rio de Janeiro, a IESA Óleo & Gás atua fortemente na modalidade de contratos EPC (Engineering, Procurement and Construction), contando para isso com a sinergia existente com as unidades fabris do Grupo, no estado de São Paulo. A Companhia dispõe, também, de duas bases industriais - uma localizada em Macaé, no estado do Rio de Janeiro, e outra, na baixada santista, em São Paulo, especializadas em atividades ligadas à manutenção, à reforma e à modernização de plataformas marítimas de petróleo e gás.

O perfil empresarial de grande e indiscutível êxito pode ser comprovado pelas realizações nas áreas de implantação de plantas de processo e de usinas térmicas e reforma, manutenção e modernização de plataformas “off-shore” e refinarias. Tudo isso, desde a etapa de engenharia até a de start up de cada projeto, passando por todo o ciclo construtivo em uma única empresa.

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Exercício 2010

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A IESA Óleo & Gás também se destaca em relação à concorrência graças às diversas certificações que possui - de qualidade, saúde, segurança, meio ambiente e responsabilidade social - o que eleva seu nível de competência e garante a sua preocupação com seus clientes, seus colaboradores e com o meio ambiente.

Além de cumprir sua função social ao gerar emprego e renda, a IESA Óleo & Gás promove inúmeras ações culturais e beneficentes entre os moradores das comunidades onde atua.

Eleita em 2010, pelo jornal O Globo, a empresa que “Faz Diferença”, a IESA Óleo & Gás busca sempre proporcionar melhor qualidade de vida e bem-estar aos seus colaboradores. Praticar o bem e colaborar para um mundo melhor são metas do dia a dia da empresa.

Comentário sobre o Desempenho Operacional

O ano de 2010 foi marcado pelo melhor desempenho da economia mundial, proporcionando a recuperação do mercado de petróleo e a retomada do consumo aos níveis da pré-crise. Outro fato positivo para os nossos negócios foi a conclusão da oferta pública de ações realizada pela Petrobrás, que lhe garante recursos para o financiamento de seu Plano de Negócios 2010-2014, o qual prevê investimentos de US$ 224 bilhões.

O destaque do exercício ficou por conta da assinatura do contrato para implantação da unidade de hidrocraqueamento (HDT) para o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro - COMPERJ, que será executado por consórcio entre a Iesa Óleo & Gás, Queiroz Galvão e Galvão Engenharia, e do contrato para fornecimento da plataforma de produção de petróleo P62, em consórcio com a Construtora Camargo Corrêa.

A IESA Óleo & Gás apresenta, em 31 de dezembro de 2010, um saldo da carteira de encomendas de R$ 2,4 bilhões que asseguram solidez necessária para a Companhia e garantem para os próximos exercícios resultados expressivos.

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Exercício 2010

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Com a adoção do padrão internacional de contabilidade e em atendimento ao CPC 19 – Investimentos Controlados em Conjunto (IAS 31), a Companhia está consolidando as demonstrações financeiras da QUIP S/A proporcionalmente a sua participação. Desta forma, os dados divulgados neste relatório quando mencionados “consolidado”, referem-se às informações da IESA incluídas com as da QUIP S/A.

A receita operacional bruta foi de R$ 810,7 milhões no consolidado e de R$ 732,1 milhões na controladora, atingindo um crescimento de 11,5% no consolidado e de 4,3% na controladora em relação a 2009. A Companhia continua mantendo um vértice de crescimento em seu faturamento, comprovando, assim, o acerto no seu direcionamento estratégico e a competência de entrega de seus produtos e serviços dentro dos prazos estabelecidos e com a qualidade exigida pelo setor.

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Exercício 2010

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As despesas administrativas e comerciais da controladora totalizaram R$ 55,7 milhões, representando um acréscimo em valores absolutos de 21% em relação ao ano de 2009 (R$ 46,1 milhões). O aumento das despesas em 2010 pode ser explicado pelo reflexo do treinamento de pessoal especializado, em sua maioria técnicos e engenheiros, que estavam em projetos dos quais a companhia participa em consórcio e voltaram até serem realocados para outros trabalhos.

O setor de obras para infraestrutura do segmento de petróleo e gás sofre com a falta de mão de obra qualificada, e, por conta disso, a companhia mantém uma política agressiva de retenção e atração de novos talentos, necessária para a empresa fazer frente aos novos investimentos demandados pelo setor.

A geração de caixa bruto da IESA Óleo & Gás, medida pelo EBITDA (Lucro Antes de Juros, Imposto de Renda, Depreciação e Amortização), no ano de 2010, foi de R$ 73,4 milhões contra R$ 79,6 milhões em 2009, com uma margem de 11%.

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gás que serão contratadas para atender o pré-sal e com os investimentos em refinarias que serão feitos para melhoria da qualidade dos combustíveis.

Além das bases de operações off-shore em Macaé – RJ e São Vicente – SP, as quais atendem às plataformas que operam na Bacia de Campos e na Bacia de Santos, respectivamente, a Companhia está estudando a implantação, em 2011, de uma nova base de operações para montagem e fabricação de módulos para plataformas de petróleo e gás.

A Companhia também está atenta às oportunidades de construção de usinas termelétricas, principalmente a gás natural, existindo boas perspectivas de negócios nessa área a curto e médio prazos, e aos novos negócios que surgirão com a chegada de novas empresas de exploração e produção de petróleo e gás no Brasil, haja vista o setor passar por um período histórico de expansão.

Gestão Social em 2010

Compromisso com a qualidade, respeito profissional e comprometimento com a imagem da empresa são os princípios fundamentais exigidos de todos os profissionais da IESA Óleo & Gás. São eles que orientam a relação de seu quadro de colaboradores junto a clientes, acionistas e a todo o mercado.

A empresa se destaca pelas ações que promove para seus colaboradores e para os moradores da comunidade onde atua e pelas diversas certificações que conquistou - OHSAS 18001, ISO 9001, ISO 14001 e SA 8000 e ISO/TS 29001.

Em 2010, a IESA Óleo & Gás foi contemplada com vários prêmios, dentre os quais se destacam:

Janeiro/2010 – Consórcio ODEBEI (Norberto Odebrecht, EBE, IESA) recebe o prêmio Petrobras de Engenharia de Qualidade, Meio Ambiente e Saúde para Empresas Contratadas, na categoria “Construção Industrial” – 2º lugar.

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Exercício 2010

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Março/2010 – Prêmio Faz Diferença, na categoria “Economia / Desenvolvimento do Rio”, promovido pelo Sistema Firjan e pelo jornal O Globo aos que mais contribuíram para transformar o país.

Outubro/2010 - Agradecimento da ONG Pela Vidda (Pela Valorização, Integração e Dignidade do doente de Aids);

Novembro/2010 - Reconhecimento sobre a importância social como doador voluntário de sangue pelo Hemorio;

Dezembro/2010 - Homenagem da Casa de Apoio à Criança com Câncer Santa Teresa; Dezembro/2010 - Hemorio reconhece a importância social ds IESA no projeto Clube 25; Dezembro/2010 - Presidente da IESA Óleo & Gás S/A, Valdir Lima Carreiro, recebe

Prêmio Intermarket, cujo objetivo é reconhecer e premiar personalidades que mais se destacaram em suas atividades durante o ano de 2010;

Dezembro/2010 - Troféu Henfil do Hemorio na categoria “Voluntário e Promoções à Doação de Sangue”.

Entre os diversos programas sociais desenvolvidos em 2010, podemos destacar:

• Programa de Bolsas de Estudos Inepar – PROBEIN (para os filhos dos colaboradores);

• Melhoria na qualidade de vida e bem-estar dos colaboradores por meio do programa “Caminhando para uma vida melhor”;

• Realização de campanhas de doações de sangue em parceria com o Hemorio;

• Oferecimento de cursos de capacitação e educação continuada para comunidade da Providência, em parceria com a Unidade de Polícia Pacificadora – UPP da Providência e o Sistema Firjan;

• Realização de ações pedagógicas integradas na temática DST, Aids, Drogas e Alcoolismo nas escolas municipais do Rio de Janeiro, em parceria com o Grupo pela Vidda e com a Secretária Municipal de Educação;

• Visita aos pacientes do Hemorio com o grupo IESALEGRIA.

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Exercício 2010

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Agradecimentos

A Administração da IESA Óleo & Gás S/A agradece o apoio recebido de seus acionistas, fornecedores, parceiros, clientes e instituições financeiras, o que nos tem permitido o rápido processo de consolidação empresarial. Aos nossos colaboradores, nosso agradecimento especial pelo empenho e total dedicação.

A Administração.

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RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Diretores e Acionistas da IESA – ÓLEO & GÁS S.A. Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da IESA – ÓLEO & GÁS S.A., identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A Administração da IESA – ÓLEO & GÁS S.A. é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB, e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

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Opinião sobre as demonstrações financeiras individuais Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da IESA – ÓLEO & GÁS S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas Em nossa opinião as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da IESA – ÓLEO & GÁS S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo naquela data, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB e as práticas contábeis adotadas no Brasil. Ênfases Conforme descrito na nota explicativa 2, as demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da IESA – ÓLEO & GÁS S.A. essas práticas diferem do IFRS, aplicável às demonstrações financeiras separadas, somente no que se refere à avaliação do investimento em controlada em conjunto, pelo método de equivalência patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria custo ou valor justo. Outros assuntos Demonstrações do valor adicionado Examinamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Rio de Janeiro, 28 de março de 2011

CARLOS A. FELISBERTO Contador CRC(PR) nº 037293/O-9-S-RJ

MARTINELLI Auditores CRC(SC) nº 001.132/O-9

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Balanços patrimoniaisExercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009(Em milhares de reais)

Ativo Nota 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009Reapresentado Transição Reapresentado Transição

CirculanteCaixa e Equivalentes de Caixa 6 63.527 51.892 50.008 124.098 74.894 55.478 Clientes 7 137.003 128.448 87.198 137.621 128.448 87.198 Estoques 8 35.169 52.341 76.194 49.902 57.936 76.195 Créditos de Impostos 9 9.691 12.095 10.552 9.737 12.380 11.198 Ativo Mantido para Venda 10 128.897 11.784 11.784 128.897 11.784 11.784 Despesas Antecipadas 957 3.154 1.516 998 3.157 1.516 Outros Créditos 7 1.964 1.359 152 1.827 1.998 1.442

Total do Ativo Circulante 377.208 261.073 237.404 453.080 290.597 244.811

Não circulanteRealizável a longo prazo

Empresas Ligadas 19 - - 155 - 400 1.589 Títulos e Valores Mobiliários - 76.693 - - 76.693 - Impostos Diferidos 17 506 598 571 554 598 571 Outros Créditos 7 7 358 - 122 447 76

Investimentos 11 26.478 2.711 4.682 21.050 1.737 965 Imobilizado 12 34.704 16.869 15.773 38.792 20.329 17.957 Intangível 13 3.218 937 107 3.885 1.145 247

Total do Ativo Não Circulante 64.913 98.166 21.288 64.403 101.349 21.405

Total do Ativo 442.121 359.239 258.692 517.483 391.946 266.216

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras 13

CONTROLADORA CONSOLIDADO

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IESA Óleo & Gás S/AC.N.P.J. M.F - Nº 07.248.576/0001-11Balanços patrimoniais

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009(Em milhares de reais)

Passivo Nota 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009Reapresentado Transição Reapresentado Transição

CirculanteFornecedores 15 12.551 5.889 5.880 14.521 7.407 11.065 Financiamentos e Empréstimos 16 138.165 84.131 87.886 138.165 84.131 87.886 Obrigações Sociais 15 13.845 10.555 12.187 14.663 10.639 12.378 Impostos e Contribuições a Recolher 15 2.578 7.770 6.856 3.538 7.903 7.567 Provisão de Custo e Encargos 231 32.843 31.497 231 33.141 31.497 Adiantamentos sobre Encomendas 15 149 150 1.815 88.238 31.159 8.791 Outras Contas a Pagar 15 3.092 965 574 3.101 1.013 600

Total do Passivo Circulante 170.611 142.303 146.695 262.457 175.393 159.784

Não CirculanteFinanciamentos e Empréstimos 16 105.462 77.954 15.694 105.462 77.954 15.694 Impostos e Contribuições a Recolher 15 8.063 6.359 3.359 8.063 6.359 3.359 Empréstimos de Empresas Ligadas 19 18.938 383 5.565 2.427 - - Impostos Diferidos 17 12.201 11.910 8.119 12.201 11.910 8.119 Provisões para Contingências 18 1.488 1.759 1.681 1.488 1.759 1.681 Outras Contas a Pagar 15 - - - 27 - -

Total do Passivo Não Circulante 146.152 98.365 34.418 129.668 97.982 28.853

Patrimônio LíquidoCapital Social 20 102.996 97.426 39.926 102.996 97.426 39.926 Reservas de Lucros 22.403 21.145 37.653 22.403 21.145 37.653 Ajustes Avaliação Patrimonial (41) - - (41) - - Total do Patrimônio Líquido 125.358 118.571 77.579 125.358 118.571 77.579

Total do Passivo 442.121 359.239 258.692 517.483 391.946 266.216

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras 14

CONTROLADORA CONSOLIDADO

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IESA Óleo & Gás S/AC.N.P.J. M.F - Nº 07.248.576/0001-11

Demonstrações de ResultadosExercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009(Em milhares de reais)

Nota 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009Reapresentado Transição Reapresentado Transição

Receita Operacional Líquida 22 669.084 627.378 527.394 747.671 652.449 569.079 Custos dos Produtos e Serviços (545.067) (494.759) (422.580) (609.877) (514.843) (453.612)

Lucro Bruto 124.017 132.619 104.814 137.794 137.606 115.467

Receitas [Despesas] Operacionais (49.226) (52.883) (29.407) (62.120) (57.149) (40.781) Despesas com Vendas (7.098) (6.148) (203) (7.098) (6.148) (203) Administrativas e Gerais (48.641) (40.029) (35.083) (56.184) (43.192) (41.540) Outras Receitas (Despesas) 23 1.494 (8.669) 1.398 (8.570) Resultado da Equivalência Patrimonial 5.019 1.963 5.879 (236) 761 962

Resultado antes das Despesas e Receitas 74.791 79.736 75.407 75.674 80.457 74.686 Financeiras

Despesas Financeiras 24 (43.768) (43.817) (33.878) (45.145) (45.132) (34.214) Receitas Financeiras 24 17.294 7.799 6.495 20.728 8.941 8.835

Resultado antes dos Tributos sobre o Lucro 48.317 43.718 48.024 51.257 44.266 49.307

Imposto de Renda e Contribuição Diferidos 17 (383) (3.765) (5.027) (335) (5.997) (5.027) Imposto de Renda e Contribuição Correntes 17 (7.504) (11.926) (6.375) (10.492) (10.242) (7.426)

Resultado antes das Participações 40.430 28.027 36.622 40.430 28.027 36.854

Participação dos Empregados (10.612) - - (10.612) - -

Lucro Liquido do Exercício 29.818 28.027 36.622 29.818 28.027 36.854

Quantidade de ações ao final do exercício 65.995.745 60.425.526 39.925.526 66.995.745 60.425.526 39.925.526 Lucro básico e diluído por lote de mil ações - R$ 451,82 463,83 917,26 445,07 463,83 923,07 As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras 15

CONTROLADORA CONSOLIDADO

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Demonstrações das mutações do patrimônio líquido

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009

Lucros Ajuste de ResultadoCapital Retenção de á disposição Lucros Avaliação Patrimônio Abrangente Social Legal Lucros da Assembléia Acumulados Patrimonial Líquido da Companhia

Saldos em 31 de Dezembro de 2008 39.926 2.725 15.365 30.145 - - 88.161 - Adoção Inicial IFRS (10.582) - (10.582) (10.582) Em 1º de Janeiro de 2009 39.926 2.725 15.365 30.145 (10.582) - 77.579 (10.582)

Lucro Líquido do Exercício 28.027 28.027 28.027 Resultado Abrangente Total 28.027 17.445

Aumento de Capital: - 12º AGE de 27/04/2009 37.000 (37.000) - Aumento de Capital: - 14º AGE de 17/12/2009 20.500 20.500 - Dividendos Exercício 2008 (7.535) (7.535) - Transações de Capital com Sócios 12.965 -

Reserva Legal 1.503 (1.503) - - Reserva Estatutária 26.524 (26.524) - - Retenção de Lucros para Manutenção de Capital de Giro 22.609 (22.609) - -

Saldos em 31 de Dezembro de 2009 97.426 4.228 974 26.525 (10.582) - 118.571 17.445

Lucro Líquido do Exercício 29.818 29.818 29.818 Outros Resultados Abrangentes - Ajuste de Conversão de Coligada no Exterior (41) (41) (41) Resultado Abrangente Total 29.777 29.777

Aumento de Capital - 14ª AGE de 17/12/2009 2.442 2.442 - Aumento de Capital - 15ª AGE de 20/12/2010 3.128 3.128 - Dividendos Exercício 2009 (28.560) (28.560) - Transações de Capital com Sócios (22.990) -

Reserva Legal 962 (962) - - Reserva Estatutária 18.274 (18.274) - -

Saldos em 31 de Dezembro de 2010 102.996 5.190 974 16.239 - (41) 125.358 29.777

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras 16

Reservas de Lucros

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Demonstração dos Fluxos de CaixaExercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009(Em milhares de reais)

31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009ATIVIDADES OPERACIONAIS Reapresentado ReapresentadoLucro Líquido do período 29.818 28.027 29.818 28.027 Despesas (receitas) que não afetam o caixa e equivalentes

Depreciações e amortizações 935 674 1.844 1.271 Ganho na alienação de permanente - (1.357) - (1.357) Perda na alienação de permanente 2 316 6 (318) Equivalência patrimonial (5.019) (1.963) 236 (893) Variações monetarias e cambiais 21.554 29.267 21.554 29.267 Impostos diferidos (1.163) 1.858 (1.211) 1.858 Provisões (Reversões) (32.883) 1.548 (32.883) 1.548 Atribuição do Valor Justo (8.817) - (8.817) -

Lucro Líquido do exercício ajustado 4.427 58.370 10.547 59.403

(Aumento) redução no ativo:Clientes 8.558 (41.250) 8.415 (40.754) Estoques 17.172 23.853 (885) 18.258 Créditos de impostos 2.496 (1.543) 2.736 (1.770) Despesas antecipadas 2.551 (1.638) 2.496 (1.638) Outros créditos (1.159) (751) (1.131) (772)

29.618 (21.329) 11.632 (26.676) Aumento (redução) no passivo

Fornecedores 6.662 9 7.102 (5.933) Obrigações sociais 3.290 (1.755) 3.726 (1.541) Impostos e contribuições a recolher (2.034) 5.819 (1.207) 5.836 Adiantamentos sobre encomendas - (1.665) 65.998 26.085 Outras contas a pagar 2.991 (513) 2.991 (511)

10.909 1.895 78.610 23.936

CAIXA GERADO PELAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 44.954 38.936 100.789 56.664

ATIVIDADES DE INVESTIMENTOSAtivo Mantido Para Venda (38.734) - (38.734) - Títulos e valores mobiliários - (76.693) - (76.693) Dividendos recebidos de coligadas 1.548 3.750 1.548 437 Pagamento pela compra imobilizado (21.055) (2.731) (23.055) (4.948) Recebimento pela venda investimento 814 543 814 543 Ajustes acumulado de conversão - - (41) -

(57.427) (75.131) (59.468) (80.661)

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOSRecebimento pela emissão de ações 5.570 20.500 5.570 20.500 Pagamento de dividendos (29.423) (6.632) (29.987) (6.632) Captação de financiamentos e empréstimos 294.252 243.623 294.252 243.623 Amortização de financiamentos e empréstimos - principal (240.390) (180.499) (240.390) (180.499) Amortização de financiamentos e empréstimos - juros (23.877) (33.653) (23.877) (33.653) Operações de mútuos com empresas ligadas 17.976 (5.260) 2.315 74

24.108 38.079 7.883 43.413

AUMENTO (DIMINUIÇÃO) DO CAIXA E EQUIVALENTES 11.635 1.884 49.204 19.416

Saldo inicial do caixa e equivalentes 51.892 50.008 74.894 55.478 Saldo final do caixa e equivalentes 63.527 51.892 124.098 74.894 AUMENTO (DIMINUIÇÃO) DO CAIXA E EQUIVALENTES 11.635 1.884 49.204 19.416

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras 17

CONTROLADORA CONSOLIDADO

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Demonstração do Valor AdicionadoExercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009(Em milhares de reais)

31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009Reapresentado Reapresentado

RECEITAS 733.651 702.472 812.238 727.770 Venda de mercadorias, produtos e serviços 732.071 701.894 810.658 726.965 Outras receitas (despesas) 1.580 805 1.580 805 Provisão para créditos de liquidação duvidosa - (227) -

INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (340.829) (330.330) (399.396) (346.208) Custos dos produtos, mercadorias e serviços vendidos (205.580) (203.923) (259.244) (217.430) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (135.249) (126.407) (140.152) (128.778)

VALOR ADICIONADO BRUTO 392.822 372.142 412.842 381.335 Depreciação e Amortização (689) (674) (1.597) (1.271)

VALOR ADICIONADO LIQUIDO 392.133 371.468 411.245 380.064

VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 22.314 9.762 19.415 8.927 Resultado de Equivalência Patrimonial 5.019 1.963 (236) 893 Receitas Financeiras 17.295 7.799 19.651 8.034

VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR 414.447 381.230 430.661 388.991

DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADOPESSOAL 240.230 216.673 251.377 223.249 Salários e encargos 219.868 202.819 223.888 205.485 Benefícios 7.209 11.091 14.005 14.834 FGTS 13.153 2.763 13.484 2.930 IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES 97.336 89.643 100.597 90.520 Federais 69.052 50.878 72.207 51.680 Estaduais 7.509 22.350 7.615 22.424 Municipais 20.775 16.415 20.775 16.415 REMUNERAÇÃO DE CAPITAIS DE TERCEIROS 47.063 46.887 48.869 47.195 Juros 43.768 43.817 43.836 43.908 Alugueis 3.295 3.070 5.033 3.286 REMUNERAÇÃO DE CAPITAIS PRÓPRIOS 29.818 28.027 29.818 28.027 Lucros à Disposição da Assembléia 29.818 28.027 29.818 28.027

VALOR ADICIONADO TOTAL DISTRIBUÍDO 414.447 381.230 430.661 388.991

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras 18

CONSOLIDADOCONTROLADORA

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NOTA 1 – CONTEXTO OPERACIONAL A IESA Óleo & Gás S.A., é uma companhia de capital fechado, cujos atos constitutivos datados de 04/03/2005 estão arquivados na JUCERJ sob n.º 33.3.0027555-0. Está registrada no CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas sob o n.º 07.248.576/0001-11. Está sediada na cidade de Rio de Janeiro – RJ, Rua Mayrink Veiga, 09, 14º andar parte, CEP 20090-050. A Companhia tem como atividade preponderante a prestação de serviços e o fornecimento de materiais para as indústrias de petróleo, gás, química e petroquímica, visando fornecer soluções completas através de projetos EPC (Engineering, Procurement and Construction), desenvolvendo desde os estudos e projetos de engenharia e consultoria até a execução de serviços de manutenção, construção, montagem e assistência técnica. A emissão destas demonstrações financeiras foi autorizada em 31/03/2011. NOTA 2 – BASES DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras da Companhia e de sua coligada compreendem:

a) Demonstrações Financeiras Individuais da Controladora

As demonstrações financeiras individuais da controladora foram elaboradas e estão apresentadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com atendimento integral da Lei nº 11.638/07 e Lei nº 11.941/09, e pronunciamentos emitidos pelo CPC - Comitê de Pronunciamentos Contábeis e aprovados pelo CFC - Conselho Federal de Contabilidade e pela CVM – Comissão de Valores Mobiliários. As demonstrações financeiras individuais apresentam a avaliação dos investimentos em coligadas pelo método da equivalência patrimonial, de acordo com a legislação brasileira vigente, dessa forma, não são consideradas como estando conforme as IFRS, que exigem a avaliação desses investimentos nas demonstrações separadas da controladora pelo custo ou valor justo. b) Demonstrações Financeiras Consolidadas As demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas e estão sendo apresentadas em conformidade com as normas internacionais de contabilidade (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standard Board - IASB e também de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com atendimento integral da Lei nº 11.638/07 e Lei nº 11.941/09, e pronunciamentos emitidos pelo CPC - Comitê de Pronunciamentos Contábeis e aprovados pelo CFC - Conselho Federal de Contabilidade e pela CVM – Comissão de Valores Mobiliários.

Como não existe diferença entre o patrimônio líquido consolidado, e o resultado consolidado atribuíveis aos acionistas da controladora, constantes nas demonstrações financeiras consolidadas

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preparadas de acordo com as IFRS e as práticas contábeis adotadas no Brasil, e o patrimônio líquido e o resultado da controladora, constantes nas demonstrações financeiras individuais preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, a Companhia optou por apresentar essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas em um único conjunto. A empresa elegeu a data de transição ao IFRS em 01/01/2009. Estas demonstrações financeiras foram preparadas considerando algumas exceções na data da transição. Para efeitos comparativos, considerando que não há evidência forte de que o valor justo do ativo imobilizado apurado na data base 1º de janeiro de 2010 seja significativamente, diferente do valor justo apurado na abertura do exercício social iniciado a partir de 1o de janeiro de 2009, e que os efeitos dessa diferença não são relevantes, foi admitido esse valor como valor justo do imobilizado na abertura do exercício social dessa demonstração comparativa. Os efeitos das principais diferenças entre as práticas contábeis adotadas no Brasil até 31/12/2008 e o IFRS, incluindo a reconciliação do patrimônio líquido e do resultado da Companhia, estão apresentados na Nota Explicativa n.º 04. NOTA 3 – RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEIS 3.1 Bases de Consolidação As demonstrações financeiras consolidadas são compostas pelas demonstrações financeiras da IESA Óleo & Gás S.A. e da coligada apresentada abaixo: Coligada % Participação 31/12/2010 31/12/2009 QUIP S.A. 13,25% 13,25% A sociedade coligada QUIP S/A o controle é compartilhado com os demais acionistas, desta forma, a consolidação está proporcional à participação da IESA Óleo & Gás S.A. no capital social. Os critérios adotados na consolidação são aqueles previstos na Lei Nº 6.404/76 com as alterações promovidas pela Lei nº 11.638/07 e Lei nº 11.941/09, dos quais destacamos os seguintes:

a) Eliminação dos saldos das contas ativas e passivas decorrentes das transações entre as sociedades incluídas na consolidação;

b) Eliminação dos investimentos nas sociedades coligadas na proporção dos seus respectivos patrimônios.

c) Eliminação das receitas e das despesas decorrentes de negócios com as sociedades incluídas na consolidação; e

d) Padronização das políticas contábeis e dos procedimentos usados pelas sociedades incluídas nestas demonstrações financeiras consolidadas com os adotados pela

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controladora, com o propósito de apresentação usando bases de classificação e mensuração uniformes.

Informações adicionais sobre a Empresa controlada em conjunto

A IESA Óleo & Gás participa, juntamente com a Construtora Queiroz Galvão, Construtora Camargo Correa, UTC Engenharia e PJMR Ltda, no capital da QUIP S.A., empresa que atende ao mercado de construções offshore, sendo que atualmente está construindo a Plataforma P-55 para a Petrobrás e a Plataforma P-63 para a JV Petrobrás-Chevron. De acordo com o estabelecido no “Acordo dos Acionistas” não há preponderância nas deliberações sociais por nenhum dos acionistas, sendo que todas as decisões envolvendo aspectos estratégicos podem ser tomadas com a aprovação do Conselho de Administração representado pelos membros indicados pelas empresas acionistas.

Com a adoção do IFRS as demonstrações financeiras da QUIP S.A. foram consolidadas proporcionalmente em atendimento ao CPC 19 – Investimentos Controlados em Conjunto (IAS 31). 3.2 Mudanças em Políticas Contábeis No processo de convergência ao IFRS (International Financial Reporting Standards) conforme as Leis n.º 11.638/07 e n.º 11.941/09 e os Pronunciamentos Técnicos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as principais mudanças com impactos sobre as políticas contábeis adotas pela empresa foram: a) A mensuração de determinados ativos financeiros mantidos para negociação ao valor justo por

meio do resultado e a mensuração de ativos financeiros mantidos para venda ao valor justo por meio do patrimônio líquido.

b) O reconhecimento da receita de vendas pelo seu valor justo, com o respectivo ajuste a valor presente das contas a receber de longo prazo e de curto prazo quando relevantes.

c) O ajuste do custo de aquisição de ativos e da contratação de serviços ao valor justo, com o

respectivo ajuste a valor presente das contas a pagar de longo prazo e de curto prazo quando relevantes.

d) A ativação de bens objeto de arrendamentos financeiros com o reconhecimento do valor do financiamento correspondente.

e) A realização de testes de recuperabilidade dos ativos nos termos do Pronunciamento Técnico

CPC 01, sempre que houver indicações internas ou externas de estes possam estar desvalorizados.

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f) Criação da conta de ajuste de avaliação patrimonial para contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuído a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo.

3.3 Classificação de Itens Circulantes e Não-Circulantes No Balanço Patrimonial, ativos e obrigações vincendas ou com expectativa de realização dentro dos próximos 12 meses são classificados como itens circulantes e aqueles com vencimento ou com expectativa de realização superior a 12 meses são classificados como itens não circulantes. 3.4 Compensação Entre Contas Como regra geral, nas demonstrações financeiras, nem ativos e passivos, ou receitas e despesas são compensados entre si, exceto quando a compensação é requerida ou permitida por um pronunciamento ou norma brasileira de contabilidade e esta compensação reflete a essência da transação. 3.5 Transações em Moeda Estrangeira Os itens nestas demonstrações financeiras são mensurados em moeda funcional Reais (R$) que é a moeda do principal ambiente econômico em que a empresa atua e na qual é realizada a maioria de suas transações, e são apresentados nesta mesma moeda. Transações em outras moedas são convertidas para a moeda funcional conforme determinações do Pronunciamento Técnico CPC 02 - Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Financeiras. Os itens monetários são convertidos pelas taxas de fechamento e os itens não-monetários pelas taxas da data da transação. 3.6 Caixa e Equivalentes de Caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem numerário em poder da empresa, depósitos bancários de livre movimentação e aplicações financeiras de curto prazo e de alta liquidez com vencimento original em três meses ou menos. 3.7 Ativos Financeiros A Companhia classifica seus ativos financeiros sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado, empréstimos e recebíveis e disponíveis para venda. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial. (a) Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado

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Os ativos financeiros mensurados ao valor justo através do resultado são ativos financeiros mantidos para negociação. Um ativo financeiro é classificado nessa categoria se foi adquirido, principalmente, para fins de venda no curto prazo. Os ativos dessa categoria são classificados como ativos circulantes. (b) Empréstimos e recebíveis Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não-derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classificados como ativos não-circulantes). Os empréstimos e recebíveis do Grupo compreendem “contas a receber de clientes e demais contas a receber” e “caixa e equivalentes de caixa”. (c) Ativos financeiros disponíveis para venda Os ativos financeiros disponíveis para venda são não-derivativos, que são designados nessa categoria ou que não são classificados em nenhuma outra categoria. Eles são incluídos em ativos não-circulantes, a menos que a administração pretenda alienar o investimento em até 12 meses após a data do balanço. Reconhecimento e mensuração: As compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data de negociação - data na qual a Companhia se compromete a comprar ou vender o ativo. Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação para todos os ativos financeiros não mensurados ao valor justo por meio do resultado. Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio de resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação são debitados à demonstração do resultado. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que o Grupo tenha transferido, significativamente, todos os riscos e os benefícios da propriedade. Os ativos financeiros disponíveis para venda e os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são, subsequentemente, contabilizados pelo valor justo. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa de juros efetiva. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo através do resultado são apresentados na demonstração do resultado no período em que ocorrem.

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As variações no valor de títulos classificados como disponíveis para venda, são divididas entre as variações no custo amortizado a as variações no valor justo do título. As variações no custo amortizado são reconhecidas no resultado. As variações no valor justo são reconhecidas no patrimônio. Quando os títulos classificados como disponíveis para venda são vendidos ou sofrem perda (impairment), os ajustes acumulados do valor justo, reconhecidos no patrimônio, são incluídos na demonstração do resultado. A Companhia avalia, na data do balanço, se há evidência objetiva de que um ativo financeiro ou um Grupo de ativos financeiros está desvalorizado (impairment). No caso de títulos patrimoniais classificados como disponíveis para venda, uma queda significativa ou prolongada do valor justo do título para abaixo de seu valor de custo é considerado um indicador de que os títulos estão desvalorizados. Se houver alguma dessas evidências para os ativos financeiros disponíveis para venda, a perda cumulativa é retirada do patrimônio e reconhecida na demonstração do resultado. 3.8 Contas a Receber de Clientes As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber de clientes pela venda de mercadorias ou prestação de serviços no decurso normal das atividades da Companhia. As contas a receber de clientes, inicialmente, são reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa de juros efetiva menos a provisão para impairment (perdas no recebimento de créditos). Normalmente na prática são reconhecidas ao valor faturado ajustado a valor presente e ajustado pela provisão para impairment se necessária. 3.9 Estoques Os estoques são demonstrados ao custo de aquisição dos serviços em andamento, líquidos dos impostos recuperados e não superam os preços de mercado. 3.10 Investimentos Os investimentos permanentes em sociedades coligadas e sob controle comum, são avaliados pelo método da equivalência patrimonial. 3.11 Imobilizado Conforme previsto na Interpretação Técnica ICPC 10 do Comitê de pronunciamentos Contábeis, aprovada pela Deliberação CVM nº 619/09, a empresa concluiu a primeira das análises periódicas com o objetivo de revisar e ajustar a vida útil econômica estimada para o cálculo de depreciação. Para fins dessa análise, a empresa se baseou na expectativa de utilização dos bens, e a estimativa

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referente à vida útil dos ativos, bem como, a estimativa do seu valor residual, conforme experiências anteriores com ativos. Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associados ao item e que o custo do item possa ser mensurado com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídos é baixado. Todos os outros reparos e manutenções são lançados em contrapartida ao resultado do exercício, quando incorridos. Os terrenos não são depreciados. A depreciação de outros ativos é calculada usando o método linear durante a vida útil estimada. Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cada exercício. O valor contábil de um ativo é imediatamente ajustado se este for maior que seu valor recuperável estimado. Com o intuito de atender o item 22 do ICPC 10, que menciona sobre a atribuição de novo custo ao imobilizado, a Companhia entende que o valor da ativo imobilizado registrado na data base de 31.12.2009 reflete o valor justo de mercado, desta forma, optou pela não atribuição do “deemed cost” na adoção inicial da Deliberação CVM n.º 583/09. 3.12 Intangível Os ativos intangíveis adquiridos são mensurados ao custo no momento do seu reconhecimento inicial. Após o reconhecimento inicial, os ativos intangíveis são apresentados ao custo, menos a amortização acumulada e perdas acumuladas de valor recuperável. Ativos Intangíveis gerados internamente, excluindo custos de desenvolvimento capitalizados, não são capitalizados, e o gasto é refletido na demonstração do resultado no exercício em que for incorrido. A vida útil de ativo intangível é avaliada como definida ou indefinida. Ativos intangíveis com vida definida são amortizados ao longo da vida útil econômica e avaliados em relação à perda por redução ao valor recuperável sempre que houver indicação de perda de valor econômico do ativo. 3.13 Impairment de Ativos Não-Financeiros Os ativos que têm uma vida útil indefinida, não estão sujeitos à amortização e são testados anualmente para a verificação de impairment. Os ativos que estão sujeitos à depreciação ou amortização são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável.

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Uma perda por impairment é reconhecida pelo valor ao qual o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o valor em uso. Para fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa - UGC). Os ativos não-financeiros, que tenham sofrido impairment, são revisados para a análise de uma possível reversão do impairment na data de apresentação das demonstrações financeiras. 3.14 Contas a Pagar a Fornecedores As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso ordinário dos negócios e são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa de juros efetiva. Na prática, são normalmente reconhecidas ao valor da fatura correspondente, ajustada a valor presente quando relevante. 3.15 Empréstimos e Financiamentos Os empréstimos e financiamentos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos da transação incorridos e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de resgate (pagamentos) é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos estejam em andamento, utilizando o método da taxa de juros efetiva. 3.16 Provisões As provisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente ou não formalizada (constructive obligation) como resultado de eventos passados; é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e o valor foi estimado com segurança. Quando houver uma série de obrigações similares, a probabilidade de a Companhia liquidá-las é determinada, levando-se em consideração a classe de obrigações como um todo. Uma provisão é reconhecida mesmo que a probabilidade de liquidação relacionada com qualquer item individual incluído na mesma classe de obrigações seja pequena. As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, usando uma taxa antes do imposto, a qual reflete as avaliações atuais do mercado do valor temporal do dinheiro e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira.

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3.17 Imposto de Renda e Contribuição Social As despesas fiscais do período compreendem o imposto de renda corrente e diferido. O imposto é reconhecido na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiver relacionado com itens reconhecidos diretamente no patrimônio. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio. O encargo de imposto de renda corrente é calculado com base nas leis tributárias promulgadas, na data do balanço. A administração avalia, periodicamente, as posições assumidas pela Companhia nas declarações de impostos de renda com relação às situações em que a regulamentação fiscal aplicável dá margem a interpretações. Estabelece provisões, quando apropriado, com base nos valores que deverão ser pagos às autoridades fiscais. O imposto de renda e a contribuição social diferidos lançados no ativo não-circulante ou no passivo não-circulante decorrem de diferenças temporárias originadas entre receitas e despesas lançadas no resultado, entretanto, adicionadas ou excluídas temporariamente na apuração do lucro real e da contribuição social. 3.18 Arrendamentos Arrendamento mercantil financeiro é aquele em que há transferência substancial dos riscos e benefícios inerentes à propriedade de um ativo. O título de propriedade pode ou não vir a ser transferido. Arrendamento mercantil operacional é um arrendamento mercantil que não se enquadra como arrendamento mercantil financeiro. Os arrendamentos mercantis financeiros são registrados como ativos e passivos similarmente a operações de financiamento por quantias iguais ao valor justo do bem arrendado ou, se inferior, ao valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil, cada um determinado no início do arrendamento mercantil. Os pagamentos do arrendamento mercantil são segregados entre encargo financeiro lançado ao resultado e redução do passivo em aberto. Os pagamentos da prestação do arrendamento mercantil operacional são reconhecidos como despesa em base linear durante o prazo do arrendamento mercantil. 3.19 Benefícios a Empregados A Companhia reconhece um passivo e uma despesa de participação nos resultados com base em programa devidamente aprovado pelo sindicato da classe laboral e que leva em conta metas de qualidade, produtividade e o lucro atribuível aos acionistas da Companhia após certos ajustes.

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3.20 Apuração do Resultado O resultado é apurado pelo regime de competência dos exercícios e inclui o reconhecimento do resultado dos contratos de construção por empreitada e fornecimentos, calculados pelos percentuais de estágios da execução dos projetos com base na relação existente entre a receita estimada atualizada e os custos orçados estimados e os custos incorridos, de acordo com as regras aplicáveis ao CPC 17 (IAS 11). As despesas e custos são reconhecidos quando há a redução de um ativo ou o registro de um passivo, e podem ser razoavelmente mensurados. 3.21 Reconhecimento da Receitas de Vendas A receita de vendas compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos e serviços no curso normal das atividades da Companhia. A receita é apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dos descontos e dos abatimentos, bem como, após a eliminação das vendas entre empresas da Companhia. A Companhia reconhece a receita quando: (i) o valor da receita pode ser mensurado com segurança; (ii) é provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade; e (iii) quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades do Grupo. O valor da receita não é considerado como mensurável com segurança até que todas as contingências relacionadas com a venda tenham sido resolvidas. O Grupo baseia suas estimativas em resultados históricos, levando em consideração o tipo de cliente, o tipo de transação e as especificações de cada venda. 3.22 Dividendos A distribuição de dividendos para os acionistas da Companhia somente é provisionado como passivo na data em que são aprovados pelos acionistas, em Assembléia Geral. 3.23 Julgamento e Uso de Estimativas Contábeis A preparação de demonstrações financeiras requer que a administração da Companhia se baseie em estimativas para o registro de certas transações que afetam os ativos e passivos, receitas e despesas, bem como a divulgação de informações sobre dados das suas demonstrações financeiras. Os resultados finais dessas transações e informações, quando de sua efetiva realização em períodos subsequentes, podem diferir dessas estimativas.

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As políticas contábeis e áreas que requerem um maior grau de julgamento e uso de estimativas na preparação das demonstrações financeiras, são: a) créditos de liquidação duvidosa que são inicialmente provisionados e posteriormente lançados

para perda quando esgotadas as possibilidades de recuperação; b) vida útil e valor residual dos ativos imobilizados e intangíveis;

c) impairment dos ativos imobilizados e intangíveis;

d) expectativa de realização dos créditos tributários diferidos do imposto de renda e da contribuição

social;

e) passivos contingentes que são provisionados de acordo com a expectativa de êxito, obtida e mensurada em conjunto a assessoria jurídica da empresa.

A Companhia revisa as estimativas e premissas pelo menos trimestralmente e/ou anualmente. NOTA 4 – ADOÇÃO INICIAL DO IFRS A Companhia elegeu como data de transição o dia 1º de janeiro de 2009, portanto as informações comparativas relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2009 são reapresentadas de acordo com as novas práticas e as legislações vigentes, 4.1 – Conciliação entre critérios contábeis anteriores e o IFRS

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PATRIMÔNIO LÍQUIDO 31/12/2009 1/1/2009 31/12/2009 1/1/2009De acordo com as práticas contábeis anteriores 131.188 88.161 131.188 88.161

a) Baixa do Acervo Técnico (11.152) (11.152) (11.152) (11.152) b) Ajuste depreciação referente revisão vida util do imobilizado 194 - 194 - b) IR/CS Diferido s/ ajuste depreciação referente revisão vida util do imobilizado (63) - (63) - c) IR/CS Diferido s/adiçoes e exclusões temporárias (1.596) 570 (1.596) 570

De acordo com o IFRS 118.571 77.579 118.571 77.579 12.617- 10.582- - 12.617- 10.582-

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO 2009 2009De acordo com as práticas contábeis anteriores 30.063 30.063

b) Ajuste depreciação referente revisão vida util do imobilizado 194 194 b) IR/CS Diferido s/ ajuste depreciação referente revisão vida util do imobilizado (63) (63) c) IR/CS Diferido s/adiçoes e exclusões temporárias (2.167) (2.167)

De acordo com o IFRS 28.027 28.027

CONTROLADORA CONSOLIDADO

a) Baixa de Acervo Técnico

De acordo com o novo padrão contábil não é possível o reconhecimento e a reavaliação de ativos intangíveis gerados internamente, dessa forma, na data de transição a Companhia efetuou a baixa desses ativos. b) Revisão da vida útil do imobilizado e intangível A partir da data de transição a Companhia revisou as estimativas de vida útil dos ativos imobilizado e intangível, e consequentemente, alterou suas taxas anuais de depreciação e amortização. c) IR/CS Diferido sobre adições e exclusões temporárias O imposto de renda e a contribuição social diferidos lançados decorrem de diferenças temporárias adicionadas ou excluídas temporariamente na apuração do lucro real e da contribuição social controlado na parte B do LALUR do ano de 2008. NOTA 5 – GERENCIAMENTO DE RISCO DOS INSTRUMENTOS FINANCEIROS Em atendimento a Deliberação CVM n.º 604, de 19 de novembro de 2009, que aprovou os Pronunciamentos Técnicos CPC n.ºs. 38, 39 e 40, e a Instrução CVM 475, de 17 de dezembro de 2008, a Companhia revisa os principais instrumentos financeiros ativos e passivos, bem como os critérios para a sua valorização, avaliação, classificação e os riscos a eles relacionados, evidenciados abaixo:

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(a) Recebíveis: São classificados como recebíveis os valores de caixa e equivalente de caixa, contas a receber e outros ativos circulantes, cujos valores registrados aproximam-se, na data do balanço, aos de realização.

(b) Mensurados ao valor justo por meio do resultado: As aplicações financeiras são classificadas como equivalente de caixa por serem de alta liquidez e prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa, sendo mensuradas ao valor justo por meio do resultado.

(c) Derivativos: A Companhia não mantém operações em derivativos.

(d) Outros passivos financeiros: São classificados neste grupo os empréstimos e financiamentos, os saldos mantidos com fornecedores e outros passivos circulantes. Os empréstimos e financiamentos não são indexados por taxas subsidiadas, todas as operações possuem taxas que são consideradas taxas de mercado.

(e) Valor justo: Os valores justos dos instrumentos financeiros são iguais aos valores contábeis.

(f) Gerenciamentos de riscos de instrumentos financeiros: A Companhia realiza o

gerenciamento a exposição aos riscos de taxas, câmbio, crédito e liquidez em suas operações com instrumentos financeiros dentro de uma política de seus negócios.

Riscos de taxas de juros O objetivo da política de gerenciamento de taxas de juros é de minimizar os possíveis impactos por conta das flutuações das taxas de juros indexadas aos seus instrumentos financeiros. Para isso a Companhia adota a estratégia de diversificar suas operações, lastreando seus instrumentos financeiros em taxas fixas e variáveis.

A Companhia efetuou teste de sensibilidade para cenários adversos, deteriorando as taxas variáveis (CDI) em até 25% (Julgamento da Administração), que resultaria um aumento das despesas financeiras no exercício de 2010 no montante aproximado de R$ 1.786. Riscos de taxas de câmbio

Em 31 de dezembro de 2010, a Companhia possuía uma exposição cambial de US$ 27,9 milhões, cuja composição encontra-se detalhada no quadro “Analise de Sensibilidade da Exposição Cambial” desta Nota Explicativa.

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Riscos de crédito e formação de preço A característica dos serviços e fornecimentos executados pela IESA Óleo & Gás S.A. é de grandes empreendimentos, sendo que a maioria tem etapas de construção de médio e longo prazo e são pagos na medida em que vão sendo executados, reduzindo, desta forma, os riscos de créditos. Todos os preços são reajustados anualmente, conforme fórmula contratual. Análise de Sensibilidade dos Instrumentos Financeiros A fim de apresentar os riscos que podem gerar prejuízos significativos para a empresa, conforme determinado pela CVM, por meio das Instruções nºs. 475 e 550/08 apresentamos a seguir demonstrativo de análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros que apresentam risco associado à variação na taxa de câmbio (risco de alta do dólar).

Descrição 31/12/2010 Cenário I Cenário II Cenário IIIR$ Mil R$ Mil R$ Mil R$ Mil

PassivosDivida Bancária 48.241 49.686 59.963 71.685 Derivativos - - - - Outros Passivos - - - -

48.241 49.686 59.963 71.685

Exposição Líquida - R$ Mil 48.241 49.686 59.963 71.685

Exposição Líquida - US$ Mil 27.941 27.941 27.941 27.941

Taxa Dólar 1,73 1,78 2,15 2,57

Quadro Demonstrativo de Análise de Sensibilidade da Exposição Cambial

NOTA 6 – CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA

31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009Caixa 83 28 84 29Bancos Conta Movimento 1.778 14.644 2.079 14.784Bancos C/Movimento - Moeda Estrangeira 3.691 3.359Aplicações Financeiras 61.666 37.220 118.244 56.722Total de Caixa e Equivalentes 63.527 51.892 124.098 74.894

Controladora Consolidado

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As aplicações financeiras estão lastreadas em certificados de depósito bancário (CDB) e Operações Compromissadas, e tem seu rendimento atrelado ao CDI. NOTA 7 – CLIENTES E OUTROS CRÉDITOS

31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009Contas a Receber de Clientes 25.829 18.159 11.052 18.159Contas a Receber de Clientes a Faturar (a) 54.486 17.862 54.486 17.862Créditos com Consórcios (b) 56.688 113.640 72.083 113.640Impairment (Provisão para Perdas) (1.751) (1.751)Cambiais Entregues (19.462) (19.462)Contas a Receber de Clientes 137.003 128.448 137.621 128.448Títulos a Receber 521 814 521 814Dividendos a Receber 263Adiantamentos 1.180 545 1.306 1.184Parcela Circulante 138.967 129.807 139.448 130.446

Mútuo com Empresas Ligadas 400Outros Créditos 7 358 122 447Parcela Não-Circulante 7 358 122 847

Total a Receber de Clientes 137.003 128.448 137.621 128.448Total das Demais Contas a Receber 1.971 1.717 1.949 2.845Total Geral 138.974 130.165 139.570 131.293

Controladora Consolidado

a) O saldo de contas a receber de clientes a faturar refere-se a contratos onde as parcelas são

reconhecidas por regime de competência conforme a evolução física da obra. Este procedimento não altera os prazos de recebimento estabelecidos nos contratos com os clientes, que acompanham cronogramas de evoluções de gastos.

b) Créditos com consórcios representam valores a receber referente aos resultados gerados nos empreendimentos em que a Companhia participa, com outros parceiros, em contratos EPC (Engenharia, Fornecimento de Equipamentos e Construção) nos segmentos plataformas, refinarias e plantas de gás. A realização destes valores ocorre da seguinte forma: mensalmente os Consórcios pagam às empresas consorciadas uma taxa de administração central e periodicamente é feito uma distribuição de resultado. Abaixo segue o detalhamento do saldo em 31/12/2010:

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Patrimônio % de Resultado Saldo aConsórcios Ativos Passivos Líquido Receitas Resultado Participação Distribuído ReceberConsórcio QI - Reduc HDS 219.103 58.950 63.427 428.999 96.726 35,0% (31.533) 24.521Consórcio QI - Reduc Plangás 339.563 154.211 125.656 609.315 59.696 35,0% (4.031) 60.842Consórcio QI - Revap 48.081 2.356 62.135 21.523 (16.410) 35,0% (1.388) 14.616Consórcio UTGCA - Caraguatatuba 459.054 328.048 35.935 518.485 95.071 17,5% (11.664) 11.262Consórcio Odebei - Plangas 153.510 6.159 91.442 141.404 55.909 15,0% (21.422) 681Consórcio Odebei - Flare 63.824 18.613 7.633 119.060 37.578 15,0% (5.941) 841Consórcio Marlim Leste 188.084 32 108.430 88.521 79.622 15% (27.331) 877Em 31 de dezembro de 2009 1.471.219 568.369 494.658 1.927.307 408.192 (103.310) 113.640

Consórcio CII - Ipojuca Rnest Interligaç 55.855 42.348 146.921 13.507 40,0% (261) 5.142Consórcio QI - Reduc HDS 238.007 24.278 160.153 310.141 53.576 35,0% (56.182) 18.623Consórcio QI - Reduc Plangás 143.368 22.408 185.349 266.935 (64.389) 35,0% (36.123) 6.213Consórcio QI - Revap 30.969 45.725 3.632 (14.756) 35,0% (10.597) 242Consórcio QGGI - Comperj HDT 10.940 5.071 5.869 24,5% (111) 1.327Consórcio UTGCA - Caraguatatuba 456.002 172.886 131.006 1.004.789 152.110 17,5% (24.832) 24.713Consórcio Odebei - Plangas 162.886 1.237 147.352 21.627 14.297 15,0% (24.433) (186)Consórcio Odebei - Flare 46.129 45.215 8.636 914 15,0% (6.877) 42Consórcio Marlim Leste 188.071 188.053 18 15,0% (27.639) 572Em 31 de dezembro de 2010 1.332.227 268.228 902.853 1.762.681 161.146 (187.055) 56.688

NOTA 8 - ESTOQUES

31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009Serviços em elaboração 30.087 47.430 30.087 47.430Importações em Andamento 5.811 5.031Adiantamentos a fornecedores 5.082 4.911 14.004 5.475Total dos Estoques 35.169 52.341 49.902 57.936

Controladora Consolidado

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NOTA 9 – CRÉDITOS DE IMPOSTOS

Circulante 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009ICMS 169 112 195 121PIS 1.331 921 1.331 921COFINS 6.137 4.253 6.137 4.253IRRF 603 603CSLL 1.007 1.007IRPJ Estimativa 38 1.392 38 1.634CSLL Estimativa 215 725 215 755Pedido de Restituição (Pis e Cofins) 4.692 4.692INSS Retido na Fonte 188 189Outros 3 22 4Total de Créditos de Impostos 9.691 12.095 9.737 12.380

Controladora Consolidado

NOTA 10 – ATIVO MANTIDO PARA VENDA Em 30 de dezembro de 2010, a IESA Óleo & Gás adquiriu da Inepar Administração e Participações S.A. (IAP) 15% do total das ações da GFS Premium Administração e Participações S.A., representadas por 66.000 (sessenta e seis mil) ações de espécie ordinária, pelo montante de R$ 128.897. Como forma de promover parte do pagamento a IESA Óleo & Gás transferiu para a IAP créditos oriundos de Títulos da Dívida Pública Externa Brasileira (TDP´s) denominados “State of Rio de Janeiro – 7% Sterling Loan of 1927”, autenticados pelo Tesouro Nacional apólice n.º 11067, na proporcionalidade de 21,77948%. Em Reunião do Conselho de Administração realizada na mesma data, o Conselho ratificou a aquisição das ações da GFS para o fim de posterior alienação, bem como autorizou a Diretoria a montar um plano de venda com o objetivo de localizar um comprador. A GFS Premium Administração e Participações é uma holding que controla 100% do capital social da Companhia Brasileira de Diques (CBD) que é proprietária de terreno e benfeitorias em área portuária do Rio de Janeiro no bairro do Caju, antigo estaleiro ISHIKAWAJIMA (IHI), com mais de 400 mil m2. Esta área conta com dois diques secos, sendo um deles o maior da América Latina com capacidade de 400.000 DWT. A CBD também detém 99,86% do capital social da BRIC Brazilian Intermodal Complex S.A. (BRICLOG), empresa operadora de base de apóio portuário.

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NOTA 11 - INVESTIMENTOS

31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009Investimentos em Sociedades Coligadas 5.878 3.287 450 1.737Propriedades para Investimento 20.600 20.600( - ) Antecipações de dividendos (576)Total de Investimentos 26.478 2.711 21.050 1.737

Controladora Consolidado

11.1 Investimentos em Sociedades Coligadas Nas demonstrações financeiras da controladora estão reconhecidos os seguintes investimentos em sociedades coligadas, avaliados pelo patrimônio líquido das investidas, conforme participação em cada empresa.

31/12/2010 31/12/2009Saldo Inicial 2.711 4.682 Equivalência patrimonial:

Participação nos resultados 5.019 1.963 Resultado Abrangente (41) -

Baixas de investimentos - (184) Dividendos recebidos (1.811) (3.174)

Saldo em 31 de dezembro 5.878 3.287

Patrimônio % de Valor do

Nome Ativos Passivos Líquido Receitas Resultado Participação InvestimentoEm 31 de dezembro de 2009QUIP S.A. 261.420 249.743 11.677 13,25% 1.547 QUEBEC - Constr.Mont.Transp. Estrut.Ltda 7.588 2.617 4.971 15.109 2.213 35,00% 1.740

269.008 252.360 16.648 15.109 2.213 3.287

Em 31 de dezembro de 2010QUIP S.A. 736.321 695.356 40.965 616.520 39.660 13,25% 5.428 QUEBEC - Constr.Mont.Transp. Estrut.Ltda 1.595 309 1.286 267 (699) 35,00% 450

737.916 695.665 42.251 616.787 38.961 5.878

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11.2 Propriedade para Investimento Controladora 31/12/2010 31/12/2009 Saldo Inicial Adições Transferências 11.784 Ajuste ao valor justo 8.816 Saldo em 31 de dezembro 20.600               Em atendimento ao CPC 28 – Propriedade para Investimento, a Companhia contratou especialistas para obter o valor justo de um imóvel de 440.000 m2 com 26.986 m2 de área construída, localizado na BR 116 KM 121,5 Bairro Iriri na cidade de Magé/RJ. O valor justo foi obtido na data base de 31 de dezembro de 2010, definido como o preço que o imóvel poderia alcançar se colocado à venda em prazo razoável, com o vendedor desejando, mas não estando obrigado a vendê-lo e o comprador adquirindo-o com inteiro conhecimento de todos os usos e finalidades para os quais está adaptado e poderá ser utilizado, sem, contudo estar compelido à compra. Nas demonstrações de 31 de dezembro de 2009 e na data da adoção do IFRS em 1º de janeiro de 2010, esse imóvel estava destinado à venda, sendo que em 2010 a Diretoria decidiu não mais disponibilizá-lo a venda em um prazo curto, pois pretende obter uma valorização maior pelo fato deste imóvel se encontrar nas proximidades da futura instalação do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) em Itaboraí/RJ.

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NOTA 12 – IMOBILIZADO

Edifíc. e Maquinas Móveis e Softwares Hardwares Imobiliz.Controladora Terrenos Benf. e Equip. Instal. Utensílios Veículos Hardwares Arrendado Andam. Total

Taxas anuais de Depreciação 2% 4 a 20% 2% 10% 5% 10 a 20% 20%

Em 31 de dezembro de 2008Custo 4.400 9.671 855 526 1.071 11 1.202 17.736Dep. Acum. e Impairment (718) (242) (368) (219) (7) (409) (1.963)Valor líquido contábil 4.400 8.953 613 158 852 4 793 15.773

Saldo Inicial 4.400 8.953 613 158 852 4 793 15.773Adições 1.441 133 58 139 118 1.889Baixas (32) (29) (61)Reclassificações 156 156Reclassificações - depreciação (49) (49)Depreciação (182) (155) (4) (119) (393) (853)Baixas da Depreciação 9 5 14Saldo Final 4.400 10.212 568 212 848 4 625 16.869

Em 31 de dezembro de 2009Custo 4.400 11.112 956 584 1.181 11 1.476 19.720Dep. Acum. e Impairment (900) (388) (372) (333) (7) (851) (2.851)Valor líquido contábil 4.400 10.212 568 212 848 4 625 16.869

Saldo Inicial 4.400 10.212 568 212 848 4 625 16.869Adições 2.400 8.748 2.176 44 285 3.270 601 638 499 18.661Baixas (2) (1) (3)Depreciação (286) (162) (5) (142) (229) (824)Baixas da Depreciação 1 1Saldo Final 6.800 18.674 2.580 251 991 3.274 997 638 499 34.704

Em 31 de dezembro de 2010Custo 6.800 19.860 3.130 628 1.465 3.281 2.077 638 499 38.378Dep. Acum. e Impairment (1.186) (550) (377) (474) (7) (1.080) (3.674)Valor líquido contábil 6.800 18.674 2.580 251 991 3.274 997 638 499 34.704

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Edifíc. e Maquinas Móveis e Softwares Hardwares Imobiliz.CONSOLIDADO Terrenos Benf. e Equip. Instal. Utensílios Veículos Hardwares Arrendado Andam. Total

Taxas de Depreciação 2% a 10% 4 a 20% 2% 10% 5% 5 a 20% 20%

Em 31 de dezembro de 2008Custo 4.400 12.525 2.534 526 1.451 11 1.713 23 23.183Dep. Acum. e Impairment (3.558) (543) (368) (305) (7) (699) (5.480)Valor líquido contábil 4.400 8.967 1.991 158 1.146 4 1.014 23 17.703

Saldo Inicial 4.400 8.967 1.991 158 1.146 4 1.014 23 17.703Adições 1.441 249 58 347 363 1.315 3.773Baixas (32) (29) (14) (75)Reclassificações 966 156 (966) 156Reclassificações - depreciação (49) (49)Depreciação (184) (328) (4) (168) (509) (1.193)Baixas da Depreciação 9 5 14Saldo Final 4.400 11.190 1.889 212 1.301 4 961 372 20.329

Em 31 de dezembro de 2009Custo 4.400 14.932 2.751 584 1.769 11 2.218 372 27.037Dep. Acum. e Impairment (3.742) (862) (372) (468) (7) (1.257) (6.708)Valor líquido contábil 4.400 11.190 1.889 212 1.301 4 961 372 20.329

Saldo Inicial 4.400 11.190 1.889 212 1.301 4 961 372 20.329Adições 2.400 8.765 2.612 44 428 3.270 977 638 899 20.033Baixas (2) (1) (34) (37)Reclassificações 118 30 (148)Depreciação (603) (361) (5) (211) (354) (1.534)Baixas da Depreciação 1 1Saldo Final 6.800 19.470 4.168 251 1.518 3.274 1.550 638 1.123 38.792

Em 31 de dezembro de 2010Custo 6.800 23.815 5.391 628 2.196 3.281 3.161 638 1.123 47.033Dep. Acum. e Impairment (4.345) (1.223) (377) (678) (7) (1.611) (8.241)Valor líquido contábil 6.800 19.470 4.168 251 1.518 3.274 1.550 638 1.123 38.792 A Companhia procedeu à avaliação da Vida Útil Econômica do Ativo Imobilizado de acordo com a Lei 11.638/07 e 11.941/09, atendendo em especial a deliberação CVM n.º 583, de 31 de julho de 2009, que aprova o Pronunciamento Técnico CPC 27 o qual aborda o assunto do ativo imobilizado e sua vida útil e a deliberação CVM n.º 619, de 22 de dezembro de 2009 que aprova a Interpretação Técnica ICPC 10, através de laudo emitido por empresa especializada. Com o intuito de atender o item 22 do ICPC 10, que menciona sobre a atribuição de novo custo ao imobilizado, a Companhia entende que o valor do ativo imobilizado registrado na data base de 31.12.2009 reflete o valor justo de mercado, desta forma, optou pela não atribuição do “deemed cost” na adoção inicial da Deliberação CVM n.º 583/09.

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Metodologia utilizada para determinar o novo cálculo da depreciação A base adotada para determinar o novo cálculo da depreciação foi a política da Companhia que demonstra as novas vidas úteis e os percentuais de residual para cada item do ativo imobilizado das unidades avaliadas. Para cada família de itens a Companhia estabeleceu uma nova vida útil conforme as premissas, critérios e elementos de comparação citados abaixo:

Política de renovação dos ativos; Expectativa da empresa com base da experiência de empresas do grupo; Informação referente ao ambiente econômico; Informações contábeis e controle patrimonial; Especificações técnicas; e, Política de manutenção dos bens.

Na determinação da política de estimativa de vida útil, os critérios utilizados pelos especialistas foram o estado de conservação dos bens, evolução tecnológica, a política de renovação dos ativos, e a expectativa da empresa com base na experiência do mercado com ativos semelhantes. Em 31 de dezembro de 2010 o montante de R$ 246 (R$ 85 em 31 de dezembro de 2009) referente à depreciação do imobilizado foi debitado na rubrica de “custos dos produtos e serviços” e o montante de R$ 578 (R$ 768 em 31 de dezembro de 2009) como “despesas gerais e administrativas”. Em virtude de diversos contratos de financiamentos, cujo saldo devedor em 31 de dezembro de 2010 totalizava R$ 13.977, a Companhia possui alienação fiduciária de bens do imobilizado representados por equipamentos de informática, licença de uso de direitos de software e de um imóvel localizado na cidade de São Vicente/SP.

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NOTA 13 – INTANGÍVEL

Software Implantação de Implantação deControladora Software arrendado Novos Processos ERP em Andamento Total

Em 31 de dezembro de 2008Custo 156 156Amort. Acum. e Impairment (49) (49)Valor líquido contábil 107 107

Saldo Inicial 107 107Adições 242 601 843Reclassificação (156) (156)Reclassificação - Amortização 49 49Amortização 89 5 94Saldo Final 331 606 937

Em 31 de dezembro de 2009Custo 242 601 843Amort. Acum. e Impairment 89 5 94Valor líquido contábil 331 606 937

Saldo Inicial 331 606 937Adições 16 1.272 657 447 2.392Amortização (39) (72) (111)Saldo Final 308 1.272 1.191 447 3.218

Em 31 de dezembro de 2010Custo 258 1.272 1.258 447 3.235Amort. Acum. e Impairment 50 (67) (17)Valor líquido contábil 308 1.272 1.191 447 3.218

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Software Implantação de Implantação deCONSOLIDADO Software arrendado Novos Processos ERP em Andamento Total

Em 31 de dezembro de 2008Custo 437 437Amort. Acum. e Impairment (206) (206)Valor líquido contábil 231 231

Saldo Inicial 231 231Adições 574 601 1.175Reclassificação (156) (156)Reclassificação - Amortização 49 49Amortização (159) 5 (154)Saldo Final 539 606 1.145

Em 31 de dezembro de 2009Custo 855 601 1.456Amort. Acum. e Impairment (316) 5 (311)Valor líquido contábil 539 606 1.145

Saldo Inicial 539 606 1.145Adições 644 1.272 657 447 3.020Amortização (39) (72) (111)Baixas da Amortização (169) (169)Saldo Final 975 1.272 1.191 447 3.885

Em 31 de dezembro de 2010Custo 1.499 1.272 1.258 447 4.476Amort. Acum. e Impairment (524) (67) (591)Valor líquido contábil 975 1.272 1.191 447 3.885 Em 31 de dezembro de 2010 o montante de R$ 111 (R$ (94) em 31 de dezembro de 2009) foi registrado como “despesas gerais e administrativas”. NOTA 14 – RECUPERABILIDADE DOS ATIVOS (IMPAIRMENT) Anualmente ou quando houver indicação que uma perda foi sofrida, a empresa realiza o teste de recuperabilidade dos saldos contábil dos ativos intangíveis, imobilizado e outros ativos não circulantes, para determinar se estes ativos sofreram perdas por “impairment”. Estes testes são realizados de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos.

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Em 31 de dezembro de 2010 a empresa realizou o teste de recuperabilidade para os ativos intangíveis, imobilizado e outros ativos não circulantes, não sendo identificadas perdas por “impairment”. NOTA 15 – FORNECEDORES E OUTRAS OBRIGAÇÕES

31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009Contas a Pagar a Fornecedores 12.509 4.962 14.479 6.480Contas a Pagar a Empresas Ligadas 42 927 42 927Contas a Pagar a Fornecedores 12.551 5.889 14.521 7.407Obrigações Sociais 13.845 10.555 14.663 10.639Obrigações Tributárias 2.578 7.770 3.538 7.903Adiantamentos sobre Encomendas 149 150 88.238 31.159Outras Contas a Pagar 3.092 965 3.101 1.013Parcela Circulante 32.215 25.329 124.061 58.121

Contas a Pagar a FornecedoresContas a Pagar a Empresas LigadasContas a Pagar a FornecedoresObrigações Tributárias 8.063 6.359 8.063 6.359Mútuos com Empresas Ligadas 18.938 383 2.427Outras Contas a Pagar 27Parcela Não-Circulante 27.001 6.742 10.517 6.359

Total a Pagar a Fornecedores 12.551 5.889 14.521 7.407Total de Outras Contas a Pagar 46.665 26.182 120.057 57.073Total Geral 59.216 32.071 134.578 64.480

Controladora Consolidado

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NOTA 16 – FINANCIAMENTOS E EMPRÉSTIMOS CirculanteModalidade Taxa Média Garantias 31/12/2010 31/12/2009Capital de Giro CDI 0,40 a 1,361% Nota Promissória/Recebíveis 91.013 87.919Adiantamentos de Câmbio VC + 6,2% a.a. Alienação Fiduciária 30.588Adiantamentos de Câmbio VC + 100% CDI Alienação Fiduciária 17.653Ativo Permanente TJLP + 0,4915% Alienação Fiduciária 986Arrendamentos Financeiros 100% CDI Alienação Fiduciária 438Custos com Trans. Financeiras (2.514) (3.788)

138.165 84.131

Não-CirculanteModalidade Taxa Média Garantias 31/12/2010 31/12/2009Capital de Giro CDI 0,40 a 1,361% Nota Promissória/Recebíveis 92.577 80.617Capital de Giro CDI + 0,4074 Alienação Fiduciária 10.059Ativo Permanente TJLP + 0,4915% Alienação Fiduciária 2.358Arrendamentos Financeiros 100% CDI Alienação Fiduciária 1.560Custos com Trans. Financeiras (1.092) (2.664)

105.462 77.954

Total de Empréstimos e Financiamentos 243.627 162.085

31/12/2010 31/12/2009Por Data de VencimentoEm até 12 meses 138.165 84.131De 1 a 2 anos 82.567 44.552De 2 a 3 anos 18.163 32.138De 3 a 4 anos 4.108 1.263De 4 a 5 Anos 624

243.627 162.085

31/12/2010 31/12/2009Por Tipo de MoedaReais - R$ 195.386 162.085Dólar Norte-Americano - US$ 48.241

243.627 162.085

Controladora

Controladora

Controladora

Controladora

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NOTA 17 – IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 17.1 Impostos Diferidos

Ativo Fiscal Diferido IRPJ CSLL Total IRPJ CSLL Total IRPJ CSLL Total IRPJ CSLL Total

Provisões de Contingências 372 134 506 440 158 598 372 134 506 440 158 598Lucros não Realizados 36 12 48

Total Ativo Não Circulante 372 134 506 440 158 598 408 146 554 440 158 598

Passivo Fiscal Diferido IRPJ CSLL Total IRPJ CSLL Total IRPJ CSLL Total IRPJ CSLL Total

Lucros Diferidos s/Orgãos Publicos 5.626 2.027 7.653 7.097 2.557 9.654 5.626 2.027 7.653 7.097 2.557 9.654Custos com Transações Financeiras 874 315 1.189 1.613 581 2.194 874 315 1.189 1.613 581 2.194Depreciação s/Revisão Vida Util 261 94 355 46 16 62 261 94 355 46 16 62Valor Justos s/Propriedade Investimento 2.204 793 2.997 2.204 793 2.997Arrendamento Mercantil 5 2 7 5 2 7Total Passivo Não Circulante 8.970 3.231 12.201 8.756 3.154 11.910 8.970 3.231 12.201 8.756 3.154 11.910

Controladora Consolidado31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009

31/12/2010 31/12/2009Controladora Consolidado

31/12/2010 31/12/2009

O imposto de renda e a contribuição social diferidos são calculados sobre as correspondentes diferenças temporárias entre as bases de cálculo do imposto de renda e da contribuição social sobre ativos e passivos e os valores contábeis das demonstrações financeiras, apurados em conformidade com a Deliberação CVM n.º 599/09 e Instrução CVM n.º 371/02. As alíquotas desses impostos, definidas atualmente para determinação desses créditos diferidos, são de 25% para o imposto de renda e de 9% para a contribuição social. 17.2 Despesas com Tributos sobre o Lucro A seguir são apresentados os encargos com tributos sobre o lucro registrados no resultado dos períodos:

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para os Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma)

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31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009Lucro antes dos Impostos 37.705 43.718 40.645 44.072

Alíquota Nominal 34% 34% 34% 34%

IRPJ e CSLL calculados a alíquota nominal 12.798 14.862 13.798 14.981

Ajustes para apuração da alíquota efetivaResultado de Equivalência Patrimonial (1.707) (667) 80 (237)Incentivos Fiscais (154) (215) (154) (215)Adições e Exclusões Permanentes (3.039) 1.711 (2.885) 1.711Outros Ajustes (11) (11)

IRPJ e CSLL no Resultado 7.887 15.691 10.828 16.240Imposto Corrente (7.504) (11.926) (10.493) (12.475)Imposto Diferido (383) (3.765) (335) (3.765)

Alíquota Efetiva 21% 36% 27% 37%

CONTROLADORA CONSOLIDADO

NOTA 18 – PROVISÕES A Companhia possui processos em andamento de natureza trabalhista e tributária, e registrada no Passivo Não Circulante para os processos cuja estimativa de perda é considerada provável.

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Trabalhistas TrabalhistasControladora e Cíveis Tributárias Total Consolidado e Cíveis Tributárias Total

Em 31 de dezembro de 2008 1.339 342 1.681 Em 31 de dezembro de 2008 1.339 342 1.681

Constituida durante o exercício 78 78 Constituida durante o exercício 78 78

Em 31 de dezembro de 2009 1.417 342 1.759 Em 31 de dezembro de 2009 1.417 342 1.759

Constituida durante o exercício Constituida durante o exercícioReversão de provisões (68) (203) (271) Reversão de provisões (68) (203) (271)

Em 31 de dezembro de 2010 1.349 139 1.488 Em 31 de dezembro de 2010 1.349 139 1.488

Depósitos Judiciais Relacionados 5 5 Depósitos Judiciais Relacionados 5 5

Efeito Líquido 1.344 139 1.483 Efeito Líquido 1.344 139 1.483

Trabalhistas Trabalhistase Cíveis Tributárias Total e Cíveis Tributárias Total

Parcela de Curto Prazo Parcela de Curto PrazoParcela de Lonto Prazo 1.417 342 1.759 Parcela de Lonto Prazo 1.417 342 1.759Em 31 de dezembro de 2009 1.417 342 1.759 Em 31 de dezembro de 2009 1.417 342 1.759

Parcela de Curto Prazo Parcela de Curto PrazoParcela de Lonto Prazo 1.349 139 1.488 Parcela de Lonto Prazo 1.349 139 1.488Em 31 de dezembro de 2010 1.349 139 1.488 Em 31 de dezembro de 2010 1.349 139 1.488

Exigências Fiscais e Trabalhistas As declarações de rendimentos da Companhia estão sujeitas à revisão e eventual lançamento adicional por parte das autoridades fiscais durante um prazo de cinco anos. Outros impostos, taxas e contribuições, estão também sujeitos a essas condições, conforme a legislação aplicável. Como a legislação é frequentemente sujeita a interpretações, não é possível assegurar a aprovação definitiva desses impostos e contribuições. Regime Aduaneiro Especial A Companhia obteve através dos Atos Declaratórios Executivos n.º 12 e 13 de 06 de julho de 2009, expedidos pela Receita Federal do Brasil (“RFB”), autorização para operar em regime especial de entreposto aduaneiro, com base na Instrução Normativa 513/2005, para construção de módulos a serem integrados na plataforma flutuante de exploração de petróleo e gás em águas marítimas P-55. Este regime permite que os materiais nacionais e importados sejam admitidos e industrializados com suspensão dos tributos federais, desde que os módulos sejam destinados à exportação. Em 31 de dezembro de 2010 a Companhia possuía o montante de R$ 23.590 (R$ 1.542 em 31 de dezembro de 2009) em tributos federais suspensos.

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NOTA 19 – PARTES RELACIONADAS 19.1 Transações com a Controladora e Coligada As seguintes transações foram conduzidas com partes relacionadas:

31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009IESA Projetos, Equipamentos e Montagens S/A (i) 5 381QUIP S/A (ii) 63

5 444

31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009IESA Projetos, Equipamentos e Montagens S/A (i) 4 889QUIP S/A (ii) 18.938 383

4 889 18.938 383

31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009QUIP S/A (ii) 3.102 20.696

3.102 20.696

(i) Controladora(ii) Coligada

MútuoPassivo Não Circulante

Ativo Nâo CirculanteMútuos

Passivo CirculanteContas a Pagar

Contas a ReceberAtivo Circulante

CustosResultado (Receitas) Resultado (Despesas)

Vendas

19.2 Remuneração do Pessoal Chave da Administração Conforme estabelecido e aprovada nas atas, para 2010 foi atribuída à remuneração dos administradores, a seguir descritas, conforme atendimento ao CPC 05 – Divulgação sobre Partes Relacionadas:

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31/12/2010 31/12/2009

Remuneração de Diretores - CLT 184Remuneração de Diretores - Estatutário 2.337 2.204Participação no Resultado Diretores - CLT 20Participação no Resultado Diretores - Estatutário 1.639 946Outros Benefícios 392 314

Saldo em 31 de dezembro 4.572 3.464

Controladora

NOTA 20 – CAPITAL SOCIAL O Capital Social é de R$ 102.995 representados por 65.995.745 (sessenta e cinco milhões, novecentos e noventa e cinco mil, setecentos e quarenta e cinco) ações ordinárias nominativas, com direito a voto, indivisíveis em relação ao capital e sem valor nominal. Através da 15ª Assembléia Geral Extraordinária realizada em 20 de dezembro de 2010 o capital social foi aumentado em R$ 3.128 mediante aproveitamento dos dividendos devidos aos acionistas minoritários na data base de 30 de novembro de 2010. 20.1 Proposta de Distribuição e Destinação do Resultado

R$ MilResultado do Exercício 29.818( - ) Efeitos da Adoção do IFRS (10.582)Lucro Líquido do Exercício 19.236Constituição de Reserva Legal - 5% (962)Lucro a Disposição da Assembléia 18.274 NOTA 21 – PARTICIPAÇÃO NO RESULTADO A Companhia mantém Programa de Alavancagem de Resultados (PAR) aos seus colaboradores, vinculada ao alcance de metas, cujos parâmetros para o exercício de 2010, constam do acordo assinado em 21/06/2010. Foi provisionado no Passivo Circulante o valor de R$ 3.000 para ser distribuídos aos seus colaboradores vinculados a CLT referente ao exercício 2010.

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NOTA 22 – RECEITAS DE VENDAS

31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009

Revenda 434 42.518 434 42.518Serviços 165.765 103.182 168.867 103.182Venda de Sucata 815 121 815 121Receitas de Consórcios 440.524 493.285 440.524 513.981Vendas no Mercado Externo 121.431 42.092 200.018 67.163Vendas Intercompanhias 3.102 20.696Receita Bruta 732.071 701.894 810.658 726.965

( - ) Impostos sobre Vendas (62.987) (74.516) (62.987) (74.516)

Receita Operacional Líquida 669.084 627.378 747.671 652.449

Controladora Consolidado

As receitas brutas de vendas do período apresentam um aumento de 4,3% controladora e 11,5% consolidado, quando comparadas com o exercício anterior. NOTA 23 – OUTRAS RECEITAS E DESPESAS

31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009Resultado na venda de ativos imobilizados Receita da venda 394 74 438 116 (-) Baixa do valor líquido contábil (430) (441) (570) (516)Resultado na venda de investimentos Receita da venda 8.817 1.357 8.817 1.489 (-) Baixa do valor líquido contábil (7.200) (184) (7.200) (184)Outras Receitas 5.753 2.249 5.753 2.249Outras Despesas (5.840) (11.724) (5.840) (11.724)Outras Receitas e Despesas 1.494 (8.669) 1.398 (8.570)

Controladora Consolidado

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NOTA 24 – RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS

31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009Despesas Financeiras Despesas bancárias 1.164 2.546 1.453 2.832 Juros de empréstimos e mutuos com ligadas 40.990 36.332 40.990 36.332 Juros sobre outros passivos 1.532 2.863 1.532 2.773 Variações cambiais passivas 82 2.076 1.170 3.195 Total das Despesas Financeiras 43.768 43.817 45.145 45.132

Receitas Financeiras Receitas de aplicações financeiras 3.356 3.861 3.356 3.861 Juros sobre outros ativos 13.606 459 16.537 1.601 Variação cambial ativa 162 3.359 665 3.359 Descontos Auferidos 170 120 170 120 Total das Receitas Financeiras 17.294 7.799 20.728 8.941

Resultado Financeiro Líquido (26.474) (36.018) (24.417) (36.191)

Controladora Consolidado

NOTA 25 – COBERTURA DE SEGUROS Os valores são contratados em bases técnicas que se estimam suficientes para cobertura de eventuais perdas decorrentes de sinistros com bens do Ativo Imobilizado e Estoques. Em 31/12/2010 a companhia possuía apólices de seguro para os seguintes riscos:

Lucros cessantes; Responsabilidade Civil; Transporte; Equipamentos Pesados (Caminhões, Guindastes) Vida em Grupo; e

Para redução dos riscos relacionados ao não cumprimento do desempenho contratado pelos clientes a Companhia adquiriu “seguros performance” que garantem o ressarcimento de até R$ 140 milhões de eventuais multas contratuais.

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para os Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma)

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NOTA 26 – AVAIS E FIANÇAS A Companhia concedeu, com o fim de atender exclusivamente suas operações financeiras, aproximadamente R$ 22,4 milhões (valor de mercado) em alienação fiduciária (nota 16). NOTA 27 – DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS ABRANGENTES

31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009

Lucro líquido do Exercício 29.818 28.027 29.818 28.027

Outros Resultados AbrangentesAjuste de conversão de coligada no exterior (41) (41)

Resultado Abrangente Total do Exercício 29.777 28.027 29.777 28.027

Controladora Consolidado

NOTA 28 – INFORMAÇÕES POR SEGMENTO As informações por segmento estão sendo apresentadas de acordo com o CPC 22 – Informações por Segmento, aprovado pela Deliberação CVM 582/09. A administração definiu os segmentos operacionais da Companhia, com base no modelo do seu plano estratégico, contendo as seguintes áreas:

Receitas em 2010Plataformas e

MódulosObras de Infra em:

RefinariasOperações

Off ShoreObras de Infra em:

Plantas de GásTotal

Receita bruta total 146.497 313.205 82.238 190.131 732.071Impostos s/Vendas (2.650) (29.111) (9.406) (21.820) (62.987)Custos dos Produtos e Serviços (102.550) (254.090) (69.043) (119.384) (545.067)Margem Bruta 41.297 30.004 3.789 48.927 124.017

Receitas em 2010Plataformas e

MódulosObras de Infra em:

RefinariasOperações

Off ShoreObras de Infra em:

Plantas de GásTotal

Receita bruta total 225.084 313.205 82.238 190.131 810.658Impostos s/Vendas (2.650) (29.111) (9.406) (21.820) (62.987)Custos dos Produtos e Serviços (167.360) (254.090) (69.043) (119.384) (609.877)Margem Bruta 55.074 30.004 3.789 48.927 137.794

CONSOLIDADO

CONTROLADORA

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NOTA 29 – INFORMAÇÃO SUPLEMENTAR – EBITDA (LAJIDA)

31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009

Receita Operacional Líquida 669.084 627.378 747.671 652.449 Custo de bens e/ou Serviços Vendidos (545.067) (494.759) (609.877) (514.843) Lucro Operacional Bruto 124.017 132.619 137.794 137.606 (-) Despesas com Vendas (7.098) (6.148) (7.098) (6.148) (-) Despesas Gerais, Administrativas e Operacionais (48.728) (49.698) (56.271) (52.861) (+) Depreciação/ Amortização 191 954 191 86 (+/-) Equivalência Patrimonial 5.019 1.963 (236) 761 EBITDA 73.401 79.690 74.380 79.444

% s/ Receita Operacional Líquida 11% 13% 10% 12%

Controladora Consolidado

*****

DIRETORIA EXECUTIVA: Valdir Lima Carreiro; Irajá Galliano Andrade; José Eduardo Catelli Soares de Figueiredo; Otto Garrido Sparenberg. Contabilista: Gilberto Marques CPF 141.526.788-01 CRC - TC - 1SP231969/O-8-S-RJ