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Climatização e Refrigeração

História e desenvolvimento do ACDefinição -Princípio de conforto

Calculo de carga térmica de climatizaçãoSistemas de ar condicionado

Capítulo VI – Ar Condicionado

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INTRODUÇÃO

Quente

FrioClimatização

Conforto Térmico

Ar Condicionado

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HISTÓRIA do Ar Condicionado

Em 1886 Lewis Howard Latimer apresentou o seu dispositivo de acondicionamento de ar para residências, hospitais e áreas públicas

Em 1897, Joseph McCreaty criou o primeiro equipamento de acondicionamento de ar , designado “LAVADOR DE AR”

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HISTÓRIA do Ar CondicionadoEm 1902 Willis Haviland Carrier (chamado o Pai do Ar Condicionado) obteve pela primeira vez o controlo efectivo da temperatura e da humidade. Fazendo uso do lavador de ar, arrefeceu e saturou o ar até ao ponto de orvalho, passando o Ar Condicionado a ser reconhecido como ramo da técnica, especialidade, em 1911.

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HISTÓRIA do Ar Condicionado

Em 1974 três estudiosos lançam a teoria sobre a destruição da camada de ozono, nomeadamente, Sherewood Rowland, Mario Molina e Paul Crutzen.

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HISTÓRIA do Ar CondicionadoEm 1976 ocorre a morte em Filadelfia EU, no hotel Bellevue Stratfort de 24 pessoas após terem assistido a uma convenção da legião americana, provocada pela existência de uma bactéria (legionela) na água das torres de arrefecimento do hotel. Desde esse evento, a qualidade do ar interior (Indoor Air Quality) passou a ser um parâmetro importante

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HISTÓRIA do Ar Condicionado

1987, assinatura do “Protocolo de Montreal” para a protecção da camada de ozono, estabelecendo o primeiro calendário para a redução na produção e utilização dos CFC.

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Conforto térmico

• Conforto térmico - "o estado de espírito em que o indivíduo expressa satisfação em relação ao ambiente térmico”

(American Society of Heating Refrigeration and Air Conditions -ASHRAE).

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Conforto TérmicoEm condições normais de saúde e conforto, a temperatura do corpo humano 37 +/- 0,8 ºC, por equilíbrio entre a produção interna de calor devida ao metabolismo e à perda de calor para o meio ambiente - HOMEOTERMIA.

Conforto

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Conforto Térmico

Dar ao ambiente condições tais que propiciem com facilidade as trocas de calor do corpo humano na medida de suas necessidades.

• Comportamento do corpo como máquina térmica;

• Características do meio em que ele se encontra;

• Interacções entre ambos.

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Metabolismo humano

Metabolismo (do grego metabolismos, μεταβολισμός, que significa "mudança", troca)

é o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos.

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Fluxos energéticos

TRANSPIRAÇÃO/EVAPORAÇÃO

RESPIRAÇÃO

CONVECÇÇÃO CONDUÇÃO

METABOLISMO

RADIAÇÇÃO

TRABALHO

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Metodologia de cálculoISO 7730

Um espaço apresenta condições de conforto quando não mais do que 10% dos seus ocupantes se sintam desconfortáveis.

METODOLOGIA DE CALCULO

-Quantificação de parâmetros individuais e ambientais

-Determinação da acumulação energética do corpo - S

-Determinação do PMV – escala calor / frio

-Determinação do PPD – escala satisfação/insatisfação

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Metodologia de Cálculo

Factores Ambientais-Espaço por pessoa -Nivel de ruído -Qualidade do ar -Iluminação -Decoração -Factores Térmicos

Factores Pessoais-Condições físicas-Sexo -idade -Hábitos - Roupa-Actividade

ta -Temperatura do ar

fa Humidade relativa

va Distribução e velocidade do ar

tr-Temp. Média Radiante radiante

Parâmetros Subjectivos-sensações

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Metodologia de Cálculo

Variáveis que influenciam o conforto térmico:• Temperatura do ar• Temperatura radiante média• Velocidade do ar• Pressão de vapor do ambiente, ou humidade• Metabolismo, com produção interna de calor• Resistência térmica das roupas• Qualidade do ar• Nível de actividade• Cor da pele• Peso e Altura (Fórmula de Dubois)

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Equação do Conforto Termico

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Equação do Conforto TérmicoS =

M-W -+{3.05e-3*(5733-6.99(M-W)-pvap)}-+{0.42*((M-W)-58.15)}-+{1.7e-5*M(5867- pvap)}-+{0.0014*M(34- Tar)}-+{3.96e-8* fvest((Tvest+273)4-(Trad+273)4)}-+{fvest*h*(Tvest-Tar)}

Acumulação de Calor Metabolismo e trabalho Difusão de vapor Transpiração Respiração latente Respiração sensível Radiação Convecção

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Metabolismo• Taxa de utilização de energia

pelo corpo» basal – corpo em

repouso absoluto» actividade –

esforço físico desenvolvido pelo corpo

Actividade Metabolismo

Deitado 85 (W/pessoa)

Sentado a descansar 104 (W/pessoa)

Actividade Sedentária 126 (W/pessoa)

De pé, actividade leve

167 (W/pessoa)

De pé, actividade média

210 (W/pessoa)

Grande actividade 315 (W/pessoa)

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Vestuário Resistência térmicaNu 0 (clo)

Calções 0.1 (clo)Tropical 0.3 (clo)

Leve de Verão 0.5 (clo)Trabalho 0.7 (clo)

Inverno, interior 1.0 (clo)Fato completo 1.5 (clo)

Determinação dos índices para o vestuário

Clo é a unidade de resistência térmica do vestuário, 1clo=0,155 m2K/W

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Factor de convecção•Convecção Natural• h=2.38*(Tvest- Tar)0.25

•Convecção forçada h =12.1v

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Conforto térmico

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Conforto Térmico

Qualidade do ar (Indoor Air Quality)

• Saúde dos ocupantes • Ambiente limpo• Legislação aplicável

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Conforto Térmico

Fontes de ContaminaçãoInterior

Pessoas, plantas, animais• Produtos de limpeza, Mobílias e acessórios domésticos• TabacoOzono resultante de motores eléctricos ,

fotocopiadores

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Contaminação

• PrimáriaEquipamento de Ar

Condicionado• SecundáriaConduta• TerciáriaAmbiente

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Fontes primárias

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Conforto Térmico

Fontes de Contaminação

ExteriorAr de renovação

infiltraçãoventilação

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Conforto Térmico

Contaminação derivada do sistema de AC

• Condutas• Bandejas de condensados

Algas, fungos, poeiras, bactérias (legionela)

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Conforto Térmico

Deficiências do projecto

1. Má distribuição do ar interno2. Insuficiência de ar externo3. Operação incorrecta do equipamento

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Conforto Térmico

SPD - Sindroma do Prédio Doente(Sick Building Syndrome)

• Irritação nos olhos• Garganta seca• Dores de cabeça• Fadiga• Sinusite• Falta de ar

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Conforto Térmico

Principais contaminantesCO2 respiração

CO combustão SOx combustãoNOx combustãoCOV combustão , pesticidas e matéria

vivaParticulas fumos,polén, areias, fungos etc

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CÁLCULO DA CARGA TÉRMICA DE ACONDICIONAMENTO

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IntroduçãoA função básica de um sistema de condicionamento de ar é

manter: • Condições de conforto para o homem

• Condições requeridas por um produto ou processo industrial.

Condições para a estimativa da carga térmica,

• Condições externas.

• Condições internas.

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Métodos de cálculo da carga térmica de arrefecimento

1-Método da Função de Transferência(TFM) “Transfer function method.” 1972 pela ASHRAE.

Faz o melhor balanço térmico

Realizado em 2 Passos; 1.- GANHOS DE CALOR DE TODAS AS FONTES2.- CONVERSÃO DOS GANHOS EM CARGA TERMICA DE

ARREFECIMENTO Desenvolve o cálculo hora a hora para simular o consumo anual de energia em edificios.

É utilizado para cálculos computarizados.

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Métodos de cálculo da carga térmica de arrefecimento

2-Método da Diferença de Temperaturas CLTD

“ Cooling Load Temperature Differences”

3-Método diferencial de temperatura equivalente (TETD)”Total Equivalent Temperature Defferential Method”

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Métodos de cálculo da carga térmica de arrefecimento

CLTD Método simplificadoUm passoAplicação a construções ligeirasFactores de correcção

TETD Método complexoNumero de paredes representativas aplicados a factoresGanhos de calor calculados em associação com valores de TETDGanhos de calor convertidos em valores instantâneos (tempo médio)

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Condições Exteriores do Projecto

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Condições Exteriores do Projecto

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Condições Interiores do Projecto

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Graus -dia

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Características do Recinto

a) Orientação da construção. • Posição geográfica. Efeitos do sol e vento;• Efeitos de sombreamento de estruturas vizinhas;• Superfícies reflectoras, água, areia, estacionamentos, entre outras.

b) Uso do recinto. Escritório, residencial, hospitalar, comercial, industrial, etc.;

c) Dimensões físicas do recinto. Comprimento, largura e altura.

d) Materiais de construção. Materiais e espessuras de paredes, teto, assoalho, divisórias, entre outros.

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Características do Recintoe) Condições exteriores. Cor exterior de paredes e telhados, forros ventilados ou não, espaços condicionados ou não , temperaturas dos ambientes.

f) Janelas. Tamanho e localização, caixilharia em madeira ou metal, tipo de vidro, tipo de equipamento para sombreamento (toldo, cortina, etc.)

g) Portas. Localização, tipo, tamanho e frequência de uso;

h) Elevadores e escadas. Localização e temperatura se forem ligados a ambientes não condicionados;

i) Pessoas. Número, horas de permanência, natureza da actividade;

j) Iluminação. Tipo (fluorescente ou incandescente);

k) Motores. Localização e potência nominal;

l) Equipamentos electrónicos.

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Factores que afectam o Cálculo da Carga Térmica

a) Insolação pelos vidros das janelas, insolação sobre paredes e telhados; b) Transferência de calor devido à diferença de temperatura entre partes externas e o ambiente a ser

condicionado, através de paredes, vidros de janelas, telhado e assoalho. c) Transferência de calor devido à diferença de temperatura entre partes internas não condicionadas e o

ambiente a ser condicionado; d) Calor de iluminação e de equipamentos; e) Calor de ocupantes (sensível e latente); f) Ar de ventilação; g) Infiltração de ar e humidade. h) Ganho de calor em condutas.

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InsolaçãoRotação da terra em torno do seu eixo em 24h

Rotação da terra em torno do sol 365,25 dias

Em Janeiro, a terra encontra-se mais próxima do sol,Julho encontra-se mais afastada em cerca de 3,3%.

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Insolação

• Distancia terra-sol ( ~1,5x108 Km)

• Inclinação eixo terra- orbrita sol ( 23,5º)

• Rotação • Translação

•Variação dos dias•Variação das noites•Variação da distribuição da radiação solar•Mudanças de estação

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Insolação através de vidros• O ganho de calor devido à

radiação solar através de vidros depende ; localização na superfície da terra (latitude), hora do dia, direcção da fachada da janela.

• A Radiação solar na superfície do vidro, é parcialmente absorvida, parcialmente reflectida, e parcialmente transmitida

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Insolação através de vidros• α = 0,06 τ = 0,86

ρ = 0,08 onde: • α é a absortância, ou

coeficiente de absorção• τ é a transmitância, ou

coeficiente de transmissão• ρ é a reflectância, ou

coeficiente de reflexão

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Insolação através de vidros

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Insolação através de vidros

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Insolação nas paredes externas• A técnica para o cálculo desta componente de carga térmica é

baseada no conceito de TEMPERATURA SOL-AR.

• A temperatura sol-ar é a temperatura do ar exterior, que na ausência de todas as trocas radiantes, seria capaz de fornecer um fluxo de calor ao recinto condicionado igual ao que existiria na realidade, devido à combinação da radiação solar incidente, das trocas radiantes com o meio ambiente, e das trocas convectivas com o ar exterior.

• Na prática o cálculo é feito pela diferença de temperatura equivalente, a qual é dada na Tabela 19.

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Insolação nas paredes externas•

• Exposição da fachada;• Hora solar;• Peso da parede.

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Insolação em paredes externas

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Insolação sobre Telhados

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Transmissão de Calor devido à diferença de Temperatura

Vidros Externos (Condução em Vidros)

Ganho de Calor Sensível Q = U A (Text − Tint )

Vidros InternosGanho de Calor Sensível Q = U A (Text - Tint - 3 ºC)

Paredes ExternasGanho de Calor Sensível Q = U A ( DT)

Paredes InternasGanho de Calor Sensível Q = U A (Text - Tint -3 ºC)

Tetos e PisosGanho de calor sensível Q = U A (Text - Tint - 3º C)

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Carga de Iluminação

Lâmpadas IncandescentesGanho de calor Sensível Q = n PL 0,86 em kcal/h

Lâmpadas FluorescentesDeve-se considerar a carga das lâmpadas e dos reóstatosGanho de calor Sensível Q = n (1+ r) PL 0,86 em kcal/h

~20W/m2

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Carga por OcupantesFunção da actividade, dissipam calor Sensível e Latente

Qos = n. QS

QoL = n. QL

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Carga de Motores Eléctricos

Q = PN Kr Kn =0,16 PN (W)

onde: PN potência nominal absorvida WKr factor de uso (50%)Kn factor de radiação (32%)

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Carga do Ar Exterior – renovação de ar

VENTILAÇÃO e INFILTRAÇÃOCarga por ventilação;

Qs = m cp (Text − Tint) = V ρar cp (Text − Tint) (W)QL = m r. (w ext – w int)

Ventilação naturalVentilação forçadaInfiltração

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fim

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Carga térmica devido ao ar Infiltrado

• Caso o AR INFILTRADO calculado seja inferior a vazão de AR DE VENTILAÇÂO, apenas esta vazão é considerada.

• Caso o AR INFILTRADO calculado seja superior a vazão de AR VENTILAÇÂO, a diferença Infiltrado-ventilado é considerada como ar infiltrado.

• Caso o AR INFILTRADO seja verificado na realidade por medição, esse valor deve ser utilizado.

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Exemplo

• Uma loja possui 4 portas de 1,8m de largura que permanecem abertas durante o seu funcionamento.Sendo 200 pessoas obter

• A) ar de ventilação• B) ar de infiltração• C) vazão efectiva p/ calculo da carga de ar

infiltrado

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[email protected] 67

Resolução • A) da tabela ( ) 17 m3/pessoa/h

= 200x17= 3400m3/h

B) Da tabela , porta de 1,8m2000x4portas = 8000 m3/hAR INFILTRAÇÃO >AR VENTILAÇÃO

C) 8000-3400 = 4600m3/h será a vazão InfiltradaSua carga é determinada por (T,w,i)Qsinf= ro.cp.v.Detla T Qlinf= ro.v.Delta w

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Zona e Multizona

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Instalação de Ar Condicionado

Insuflação

Extracção

Renovação

Exaustão

Recirculação

UTA

Processos de ar condicionado:

-Mistura de caudais-Aquecimento-Arrefecimento-Desumidificação-Humidificaçãoação

Ar de insuflação:Remoção da carga térmica do local de modo a controlar as condições interiores ( temperatura e/ou humidade)

Ar de extracção:Extracção do local através de grelhas

Ar novo: Exigências de ventilação

Recirculação de ar: Recuperação de energia.

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Sistemas de Acondicionamento de Ar

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Sistemas de Condicionamento de ar

Conjunto de equipamentos capaz de arrefecer ou aquecer, humidificar ou desumidificar , para além de filtrar e distribuir o ar

Os sistemas podem ser divididos em dois grandes grupos:

Expansão directaExpansão indirecta

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[email protected] 72

EXPANSÂO DIRECTA• o refrigerante ao evaporar na serpentina

arrefece directamente o ar em contacto com a serpentina;

Sistemas de Condicionamento de ar

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[email protected] 73

EXPANSÂO DIRECTA• TIPOS; o Aparelhos de janelao Split- systemo Self – contained com condensação a aro Self – contained com condensação a água

Sistemas de Condicionamento de ar

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• Componentes do sistema de Expansão directa (100TR)Compressor, condensador, válvula de expansão,

evaporadorVentilador para insuflar o ar frioCondutasDifusoresVAVTermóstatos de ambienteVálvula solenóide

Sistemas de Condicionamento de ar

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Sistemas de Condicionamento de ar

• Alimenta apenas uma zona

• Instalação no próprio ambiente

• Baixo COP (2,0 – 2,2)• Disponível a baixas

capacidades (7.500 a 30.000 BTU/h)

Aparelho de JANELA

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Sistemas de Condicionamento de ar

• Renovação de ar com Baixa eficiência de renovação

• Ruído• Baixo custo • Fácil instalação

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• Split system (condensador arrefecido a ar)

Sistemas de Condicionamento de ar

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Sistemas de Condicionamento de ar

• evaporador (ambiente climatizado)

• unidade condensadora (exterior)

– alguns modelos permitem a ligação de mais de um evaporador a uma mesma unidade condensadora

– maiores capacidades que ACJ (de 7.500 Btu/h até 5,0 TR)

Split

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[email protected] 79

Sistemas de Condicionamento de ar

• Split COP ligeiramente superior ao do condicionador de janela (até~2,5)

equipamento de custo relativamente baixo (porém maior que o ACJ)

instalação fácil

Pequena abertura na parede/janela para passagem de tubos de refrigerantes, dreno e alimentação eléctrica

maior segurança contra invasões;

adequado para condicionamento de recintos individuais ou ambientes colectivos de pequeno porte

o equipamento não renova o ar, só recircula o ar interno

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[email protected] 80

Sistemas de Condicionamento de ar

SELF – ContainedÉ uma unidade compacta que

leva montados dentro de si todos os componentes necessários às trocas de calor:

CompressorCondensadorEvaporadorVálvula de expansão Filtros.

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[email protected] 81

Sistemas de Condicionamento de ar

• Utilizado em instalações de médio e grande porte (de 5 a 40 TR)

• O condensador pode ser :– Arrefecido a AR

Incorporado no gabinete principal Gabinete separado do tipo mini

split

– Arrefecido a ÁGUATorre de arrefecimentoCondensador evaporativo

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[email protected] 82

Sistemas de Condicionamento de ar

Self-containedPode ser utilizado:

– em sistemas individuais• equipamento atende a um único ambiente

– pequenos sistemas centrais• equipamento atendendo a um pequeno conjunto de ambientes

Insuflação de ar pode ser:– directa

• equipamento colocado no ambiente climatizado– por meio de uma rede de condutas

• equipamento colocado em uma casa de máquinas

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[email protected] 83

Sistemas de Condicionamento de arSelf - contained – sistema individual com condutas

Page 84: Cap vi climatização2013(6a)blogar

[email protected] 84

Sistemas de Condicionamento de arSelf- contained – sistema central

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[email protected] 85

EXPANSÂO INDIRECTA• O refrigerante ao evaporar na serpentina

arrefece um refrigerante secundário (Água) que por sua vez arrefece o ar .

• Sistema Centralizado.

Sistemas de Condicionamento de ar

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[email protected] 86

Sistemas de Condicionamento de ar

• Componentes Sistema de Expansão INDIRECTA Fan Coil ( ventilador serpentina) Chiller a ar Chiller a água Condensadores a ar Torre de arrefecimento Bomba de água gelada Tubulação água gelada• Distribuição de ar frio

VAV e VAC – inversores Rede de condutas Difusores Ventiladores Insuflamento pelo piso

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[email protected] 87

Sistemas de Condicionamento de ar Unidades locais de climatização

• Ventiloconvector / Fan CoilA unidade terminal de ar consiste

basicamente de ;DampersFiltrosSerpentinaVentiladorControladores (válvulas e

actuadores de dampers)

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[email protected] 88

Sistemas de Condicionamento de arunidades locais de climatização

Ventiloconvetor

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[email protected] 89

Sistemas de Condicionamento de arunidades locais de climatização

• InjectoconvectorNo lugar de ventilador

possuem um injector que transporta o ar primário a alta velocidade.

Este ar cria uma depressão suficiente para arrastar o ar recirculado da sala.

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[email protected] 90

Sistemas de Condicionamento de ar

• ChillerOs chillers arrefecem a água , que

é depois bombeada através de tubulações até as serpentinas localizadas nos fan coil.

Aí a sua temperatura se eleva por troca de calor com o ar em contacto com a serpentina .

A água regressa aos chillers para ser novamente arrefecida por troca de calor com o refrigerante.

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CHILLER DE COMPRESSÃO

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Chiller COMPRESSAO

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[email protected] 93

CHILLER DE ABSORCÃO

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CHILLER DE ABSORCÃO

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[email protected] 95

CHILLER ABSORÇÃO

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Sistemas de Condicionamento de ar

Torre de ArrefecimentoA torre de arrefecimento dissipa

o calor retirada do recinto pelo sistema de água gelada, arrefecendo a água de condensação por processo evaporativo.

A torre arrefece a água fazendo-a entrar em contacto com o ar, resultando daí a sua evaporação parcial.

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Sistemas de Condicionamento de ar

Á g u a q u e n t e

Á g u a f r i a

A r A r

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Á g u a f r i a

A r

A r Á g u a q u e n t e

natural

forçado

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Sistemas de Condicionamento de ar

• A distribuição de água gelada no edifício é feita por bombeamento da água proveniente dos chiller até as serpentinas

dos fan coil ou unidades

terminanis.(temp água 4 a 13ºC)

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Sistemas de Condicionamento de ar• Unidades de

Tratamento de Ar UTA

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UTAN

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Sistema HVAC

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UTA

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Outros Sistemas de Condicionamento de ar (Expansão Indirecta)

• Sistemas só Verão» (arrefecimento e desumdificação)» Chiller, Unidades de tratamento do ar UTA,

ventiloconvectores

• Sistema só Inverno» (aquecimento e humidificação)» Caldeira, UTA, ventiloconvectores c/bateria de

aquecimento

• Sistemas todo ano» Criar conforto em qualquer estação do ano

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Sistemas de Condicionamento de arExpansão Indirecta Apenas - ar

sistemas todo AR utilizam o caudal de ar, frio ou quenteque é enviado ao local a acondicionar, onde este directamente se encarrega demanter a temperatura, humidade e limpeza do ar. (multizonas)Utiliza como unidades terminais ; unidades de difusão (difusores , grelhas e unidades decontrolo do fluxo).

Sistema de controlo VAVVolume de ar variável

Aplicação em espaços multizona com condições deOperação flexíveis em temp e humidade

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Controle de Vazão

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Sistemas de Condicionamento de arExpansão Indirecta Agua-ar

sistemas AGUA-AR ar primário, tratado em um condicionador central, éenviado a alta pressão e alta velocidade até os condicionadores de induçãoinstalados nas zonas condicionadas.O ar primário, ao sair a alta velocidade induz a vazão de ar ambiente (ar secundário), que atravessa uma serpentina, alimentada com água quente ou fria, . Amistura do ar primário com o ar secundário é então insuflada no ambiente.

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Sistemas de Condicionamento de arExpansão Indirecta Tudo-água

Tudo-água ,utilizam como unidades terminais, fan-coils.(ventiloconvector)

fan-coils são responsáveis pelo controle total condições dos ambientes, sendo dotados de uma tomada de ar de recirculação e uma de ar externo (20 a 25%).

AplicaçõesHotéis, hospitais, escritórios

Arranjo2 tubos, 4 tubos

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Instalação centralizada comVentiloconvector a dois tubos

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Distribuição por dois tubos. Ar primário da UTA a alta velocidade é insuflado no local.

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Instalação centralizada comVentiloconvector a quatro tubos

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Sistemas de Condicionamento de ar Damper / Registo

• DamperRegulador de vazão

Regula o fluxo de ar nas condutas.

Pode ser ;1. Manual (alavanca)

2. Mecânico (motor actuador)

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Sistemas de Condicionamento de ar Damper

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Sistemas de Condicionamento de ar Damper

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Filtros

• Saúde e Poluição• Controlo de fontes poluentes (redução)• Diluição ( renovação do ar)• Remoção de poluentes ( remoção)

• Filtragem /renovação

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Filtros

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Filtros

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Filtros (tipos)

Para Gases;1. De adsorção2. De absorção 3. De reacções cataliticas

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Filtros

• Fibroso, seco, estático• Pode ser:

planoem V

• Constituído de :– Fibra de vidro– Feltro de lã– Fibra celulósica

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Filtros• Fibroso ,seco, renovável• Constituído de :

– lã de vidro, – papel especial – material têxtil não

entrelaçado.• As partículas aumentam

a perda de carga pelo que a renovação do filtro deve ser automática.

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Filtros • Filtro viscoso estático ou renovável• Materiais:

– Lã de vidro– Lã metálica– Pêlo de animais– Fibras sintéticas– Fibras vegetais

• Exigências ao óleo impregnante– Baixa % de COV– Viscosidade estável com variação da temperatura– Inibição ao crescimento bacteriologico– Boa capilaridade– Baixa inflamabilidade– Isenção de odores irritantes

Usado como pré filtro

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Filtros

• Filtro electrónico • Funciona na base da precipitação electrostática das

partículas poluentes.• Exige pré filtro.• Alta eficiência de remoção 98% (baixa velocidade do

ar)• Perda de eficiência com:

• Aumento da velocidade do ar • Saturação de deposito de poluentes• Variação de velocidade.

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Filtros

• Carvão activado (adsorção)

adsorvem os gases e odores .

• São duas placas perfuradas e paralelas entre as quais vai o carvão activado em forma de grãos.

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Filtros

Fonte : EUROVENT e ASHRAE

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Condução e distribuição do Ar

• Conhecida a carga térmica total ou por zonas;– Traçado das condutas– Dimensões da conduta

• Residências e vivendas• Escritórios ,lojas pequenas, clínicas, restaurantes , hotéis• Grandes armazéns, bancos, bares • Fabricas, salas de máquina

– Selecção de grelhas e difusores de insuflação– Selecção de grelhas de retorno

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Condução e distribuição do Ar

• Métodos de cálculo/determinação de condutas

– Redução de velocidade (recomendada nos locais ) tab1

– Igual perda de carga ( 0,1 a 0,2 mmH2O)– Pressão total (variação da pressão total)

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Condução e distribuição de Ar

• Caudal de ar e Traçado da conduta

Ter em conta o caudal de ar a insuflar função da t ar ambiente e t ar a insuflar

V (m3/h) = CSL / ( 1,2 x 0,24 x ∆T)

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Condução e distribuição do Ar

• Bocas de insuflamento (axial)– Bocal fixo ou móvel (mudança de direcção)– Grelha– Fresta (grande relação comprimento /largura)

• Bocas de insuflamento (radial)– Placa ou calota– difusor

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Condução e distribuição de AR

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Sistemas de Condicionamento de ar

• Grelhas Instaladas em paredes lançam o ar na horizontal

• Difusores instalados no tecto lançam o ar no sentido

horizontal para a troca de calor e redução da velocidade antes de atingir a zona ocupada.

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Grelhas e difusores

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Sistemas de Condicionamento de ar

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Sistemas de Condicionamento de ar

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Sistemas de Condicionamento de ar

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Sistemas de Condicionamento de ar

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Controle energético nos Sistemas AC

• - Rendimentos das instalações - Compressores de refrigeração;

-Consumo dos chillers; - Consumo de bombas; - Consumo de ventiladores;

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Controle energético nos Sistemas AC

- Estratégias de redução de consumo de energia Tarifário

Cogeração Termoacumulação

Operação e Controlo

Manutenção : qualidade do ar x eficiência