campanha da fraternidade 2009 – cf09: fraternidade e segurança pública a paz é fruto da...

Campanha da Campanha da Fraternidade 2009 – Fraternidade 2009 – CF09:CF09:Fraternidade e Fraternidade e Segurança PúblicaSegurança Pública

““A paz é fruto da justiça” (Is A paz é fruto da justiça” (Is 32,17)32,17)

CNBB-Cáritas: “Fraternidade Viva” nr. 15 - Resumo do Texto Base CF 09Apresentação ampliada de Pe Gunther Zgubic

Coordenador Nacional da Pastoral Carcerária/CNBB

VerVer

1. Porque Segurança 1. Porque Segurança PúblicaPública

Nossa Nossa sociedade se tornou cada vez sociedade se tornou cada vez mais inseguramais insegura: diariamente ocorrem : diariamente ocorrem violências e injustiçasviolências e injustiças as mais diversas. as mais diversas.

Logo, a Quaresma com a CF 09 nos Logo, a Quaresma com a CF 09 nos convida a uma profunda conversão para convida a uma profunda conversão para assumirmos juntos, num assumirmos juntos, num mutirão, a mutirão, a busca da paz, dom de Jesus, e nossa co-busca da paz, dom de Jesus, e nossa co-responsabilidaderesponsabilidade para a construção de para a construção de um novo modelo de segurança pública e um novo modelo de segurança pública e justiça na perspectiva de uma sociedade justiça na perspectiva de uma sociedade mais justa, solidária e segura .mais justa, solidária e segura .

CF-09 CF-09 “ “Segurança Segurança PúblicaPública”” Para ser “pública”Para ser “pública” de fato, de fato, a a

segurança segurança pública pública precisa ser de precisa ser de todas as pessoastodas as pessoas e feita por todas e feita por todas as pessoasas pessoas, e não apenas , e não apenas parapara todas as pessoas.todas as pessoas.

Ou ela é fruto da ação justa e Ou ela é fruto da ação justa e solidária de todas as pessoas, ou solidária de todas as pessoas, ou não existirá nunca. não existirá nunca.

Objetivo Geral da CF09Objetivo Geral da CF09

Suscitar o debate sobre a Suscitar o debate sobre a segurança pública e contribuir para segurança pública e contribuir para a promoção da cultura da paz nas a promoção da cultura da paz nas pessoas, na família, na comunidade pessoas, na família, na comunidade e na sociedade, a fim de que todos e na sociedade, a fim de que todos se empenhem efetivamente na se empenhem efetivamente na construção da justiça social que construção da justiça social que seja garantia de segurança pública. seja garantia de segurança pública.

Objetivos específicos da CF-Objetivos específicos da CF-0909

Pessoas possam reconhecer a violência Pessoas possam reconhecer a violência e refletir a melhor maneira de resolver e refletir a melhor maneira de resolver os problemas e promover a cultura da os problemas e promover a cultura da paz; paz;

Denunciar crimes contra a ética na Denunciar crimes contra a ética na economia e na administração públicaeconomia e na administração pública

Fortalecer ações educativas e Fortalecer ações educativas e evangelizadora para superar a violênciaevangelizadora para superar a violência

Denunciar o sistema punitivo brasileiro e Denunciar o sistema punitivo brasileiro e incentivar as penas alternativas, fóruns incentivar as penas alternativas, fóruns de mediação de conflito e programas de de mediação de conflito e programas de estudo e profissionalização dos presosestudo e profissionalização dos presos

Objetivos da CF-09Objetivos da CF-09

Favorecer a criação e articulação de Favorecer a criação e articulação de redes sociais e de políticas públicas em redes sociais e de políticas públicas em favor das superação da violênciafavor das superação da violência

Desenvolver ações que ajudem a superar Desenvolver ações que ajudem a superar as causas da insegurança e da violência as causas da insegurança e da violência

Animar e organizar ações solidárias em Animar e organizar ações solidárias em favor das vítimasfavor das vítimas

Conhecer e avaliar os novos conceitos e Conhecer e avaliar os novos conceitos e políticas de segurança pública e justiçapolíticas de segurança pública e justiça

Para debaterPara debater

1.1. O que cada pessoa tem a ver O que cada pessoa tem a ver com a Segurança Pública?com a Segurança Pública?

2.2. Estão claros os objetivos da CF Estão claros os objetivos da CF 2009? Como torná-los 2009? Como torná-los conhecidos em sua comunidade? conhecidos em sua comunidade?

3.3. Em quê e como esta CF nos Em quê e como esta CF nos ajuda a viver a Quaresma e a ajuda a viver a Quaresma e a Páscoa de Jesus?Páscoa de Jesus?

2. Como está a vida 2. Como está a vida em sua Comunidade?em sua Comunidade?

ComunidadesComunidades

Comunidades: Comunidades: – bairro, vila rural, religiosa, trabalho, bairro, vila rural, religiosa, trabalho,

esportiva, escolar, universitária, esportiva, escolar, universitária, artística etc. artística etc.

Elas contribuem para a qualidade de Elas contribuem para a qualidade de vida de todos os membrosvida de todos os membros? ? Ou as Ou as relações são superficiais?relações são superficiais?

Dificuldades no trabalho e para a Dificuldades no trabalho e para a sobrevivência fazem as pessoas sobrevivência fazem as pessoas cuidarem de si, deixando a cuidarem de si, deixando a comunidade para “Deus”. comunidade para “Deus”.

ComunidadesComunidades

Insegurança e sensação de medo Insegurança e sensação de medo justificam defesa a qualquer custo. justificam defesa a qualquer custo.

Como esses grupos de comunidade Como esses grupos de comunidade podem se organizar para enfrentar de podem se organizar para enfrentar de forma construtiva os conflitos?forma construtiva os conflitos?

Por Violência?Por Violência? Violência gera Insegurança (objetiva) e Insegurança Violência gera Insegurança (objetiva) e Insegurança

(subjetiva=) medo;(subjetiva=) medo; Insegurança e medo geram violência;Insegurança e medo geram violência; Uma espiral que se agrava; Uma espiral que se agrava; Insegurança quanto aos seus DH e medo são gerados por Insegurança quanto aos seus DH e medo são gerados por

violência e são fonte de violência.violência e são fonte de violência.

Obs.: A utilização da palavra Obs.: A utilização da palavra InsegurançaInsegurança pode ter pode ter significado objetivo ou [somente] subjetivo; significado objetivo ou [somente] subjetivo;

- objetivoobjetivo: a que existe realmente.: a que existe realmente. - subjetivosubjetivo: sensação de insegurança = medo ou sensação de : sensação de insegurança = medo ou sensação de

medo.medo.

Violência aumenta a insegurança, gera Violência aumenta a insegurança, gera mortes, outras vitimações e crimesmortes, outras vitimações e crimes

Um milhão de mortes em 30 anosMédia anual: 29,5 p/ cada 100 mil

MedoMedo

É O TEMPO DO MEDO. Medo da mulher da violência do homem

e medo do homem da mulher sem

medo. Medo dos ladrões, medo da polícia.

Medo da porta sem fechadura, do tempo sem relógios,

da criança sem televisão, medo da noite sem pastilhas para dormir

e medo do dia sem pastilhas para

despertar. Medo da multidão, medo da solidão,

medo do que foi e do que pode ser, medo de morrer, medo de viver..

Violência no meio Violência no meio familiarfamiliar Os lares estão cada vez mais violentos. Os lares estão cada vez mais violentos.

Tal realidade evidencia-se através das Tal realidade evidencia-se através das mais diferentes formas de violência, mais diferentes formas de violência, como: como:

– Excesso na puniçãoExcesso na punição– Brigas entre casaisBrigas entre casais– Violência contra a mulherViolência contra a mulher– Agressão aos filhosAgressão aos filhos– Alcoolismo e outros tipos de dependência Alcoolismo e outros tipos de dependência

químicaquímica– Pedofilia e abuso sexualPedofilia e abuso sexual– Violência contra os idososViolência contra os idosos– Violência contra o nascituro e sua mãeViolência contra o nascituro e sua mãe

A Organização Mundial da Saúde, em termos de saúde classifica a violência nas seguintes

categorias:

1.- violência contra si mesmo (Intrapessoal);

2.- violência interpessoal,

3.- violência coletiva e

4.- violência institucional.

1 - A violência contra 1 - A violência contra si. si.

Envolve o suicídio e o Envolve o suicídio e o comportamento comportamento autodestrutivo. autodestrutivo.

Envolve o suicídio e o Envolve o suicídio e o comportamento comportamento autodestrutivo. autodestrutivo.

familiar e íntimafamiliar e íntima: :

maus tratos a crianças,maus tratos a crianças,

parceiros, idosos.parceiros, idosos.- - comunitáriacomunitária: : violência entre violência entre

indivíduos sem laços de parentesco indivíduos sem laços de parentesco (estupro, agressão, violência gratuita, na (estupro, agressão, violência gratuita, na escola, trabalho, prisões etc.)escola, trabalho, prisões etc.)

A violência coletiva. A violência coletiva.

Nesta dimensão podemos incluir as novas definições de violências como.

a)A violência da incivilidades: caracterizam-se pelas microviolências, humilhações, falta de respeito.

A violência coletiva.A violência coletiva. b) A violência estatais dos Fóruns privilegiados.

c) Impunidade seletiva (à impunidade sistemática dos agentes da

alta corrupção);

d) Cidadania embargada. Mais precisamente: e à negação da cidadania a grandes parcelas da população com base em preconceitos de toda ordem, pela deseducação.

A violência institucional. A violência institucional. Instituição família, escola, igreja e Instituição família, escola, igreja e

do poder publico: governo, do poder publico: governo, judiciário, legislativo e somos judiciário, legislativo e somos envolvidos no dia-a-dia.envolvidos no dia-a-dia.

A violência que mais debatemos é a A violência que mais debatemos é a física como se ela não tivesse física como se ela não tivesse causas e fossem isoladas desta causas e fossem isoladas desta outras violências, das outras violências, das institucionalizadas. institucionalizadas.

Na sociedade cada pessoa participa de Na sociedade cada pessoa participa de diferentes comunidades:diferentes comunidades:

A comunidade familiar: pais, irmãos, tios, avós...A comunidade familiar: pais, irmãos, tios, avós... A comunidade em que se mora: o bairro, a vila;A comunidade em que se mora: o bairro, a vila; A comunidade religiosa;A comunidade religiosa; A comunidade do trabalho;A comunidade do trabalho; O esporte;O esporte; A comunidade estudantil: o colégio, A comunidade estudantil: o colégio,

a universidade;a universidade; As preferências artísticas.As preferências artísticas.

COMO ESTA A VIDA EM SUA COMO ESTA A VIDA EM SUA COMUNIDADECOMUNIDADE

Em quantas comunidades de Em quantas comunidades de vida e convivência você vida e convivência você participa?participa?

- Em qual destas comunidades Em qual destas comunidades você se sente seguro?você se sente seguro?

- Ou no sentido contrário,Ou no sentido contrário,

em qual delas predominaem qual delas predomina

o medo?o medo?

Como resolver Como resolver conflitos de forma conflitos de forma construtiva?construtiva? A Não Violência Ativa e a A Não Violência Ativa e a

resistência vão violenta ensinada resistência vão violenta ensinada

por Mahathma-Gandhi e Martin por Mahathma-Gandhi e Martin

Luther King: Luther King: – Espiritualidade, combinada com Espiritualidade, combinada com

– Técnicas/métodos não violentas de Técnicas/métodos não violentas de

solução de conflitos: Mediação de solução de conflitos: Mediação de

conflitos e justiça restaurativaconflitos e justiça restaurativa

Como resolver os conflitos de Como resolver os conflitos de forma construtiva?forma construtiva?

É mais fácil enfrentar os conflitos por relações É mais fácil enfrentar os conflitos por relações assentadas sobre a confiança.assentadas sobre a confiança.

É mais fácil enfrentar os conflitos quando nos É mais fácil enfrentar os conflitos quando nos consagramos em nossas orações para solução do consagramos em nossas orações para solução do problema na graça de Deus. Para tanto: problema na graça de Deus. Para tanto:

Pode-se reunir a comunidade através do Pode-se reunir a comunidade através do diálogo diálogo e e da ajuda de mediadores locais para: da ajuda de mediadores locais para: – Identificar os problemas locais;Identificar os problemas locais;– Definir claramente a questão evitando exageros Definir claramente a questão evitando exageros

ou desqualificação;ou desqualificação;– Acertar critérios para analisar os problemas;Acertar critérios para analisar os problemas;– Definir os passos que levarão à solução do Definir os passos que levarão à solução do

conflito;conflito;– Levar as pessoas envolvidas a comprometer-se Levar as pessoas envolvidas a comprometer-se

com as decisões tomadas.com as decisões tomadas.• Veja mais no subsídio Fraternidade & Vida parágrafo 3 página 10.Veja mais no subsídio Fraternidade & Vida parágrafo 3 página 10.

Para refletirPara refletir

1.1. Os espaços de vida comunitária Os espaços de vida comunitária estão aumentando ou diminuindo em estão aumentando ou diminuindo em seu ambiente de convivência? De seu ambiente de convivência? De que comunidades você participa?que comunidades você participa?

2.2. O que predomina, em sua realidade: O que predomina, em sua realidade: o medo ou a segurança? Por quê?o medo ou a segurança? Por quê?

3.3. Existe o hábito de enfrentar os Existe o hábito de enfrentar os conflitos? Como? Com que conflitos? Como? Com que resultados?resultados?

3. 3. Quem e o quê fazem Quem e o quê fazem aumentar a insegurança e o aumentar a insegurança e o

medo? medo?

Interesses pessoaisInteresses pessoais Atitudes que criam estruturasAtitudes que criam estruturas

econômicas, políticas e econômicas, políticas e culturais culturais da insegurança, do da insegurança, do medo e da violênciamedo e da violência. .

Interesses geram Interesses geram atitudesatitudes que causam que causam estruturas da insegurança, do medo e da estruturas da insegurança, do medo e da

violênciaviolência

Corrupção, tráfico de influências, desvios de Corrupção, tráfico de influências, desvios de verbas, etc., estão sempre presentes no verbas, etc., estão sempre presentes no

nosso noticiário. nosso noticiário. Este tipo de crime é o que traz as Este tipo de crime é o que traz as

conseqüências mais trágicas para a nossa conseqüências mais trágicas para a nossa sociedade, como fome, desemprego, sociedade, como fome, desemprego, doenças, analfabetismo, recessão da doenças, analfabetismo, recessão da

economia, etc. economia, etc. No entanto, dificilmente alguém é condenado No entanto, dificilmente alguém é condenado

pela prática de tais crimes, por serem pela prática de tais crimes, por serem considerados não convencionais.considerados não convencionais.

Interesses e Estruturas injustas Interesses e Estruturas injustas criam a insegurança:criam a insegurança:

Há grupos econômicos que Há grupos econômicos que ganham com o desemprego ganham com o desemprego estruturalestrutural, com a instabilidade do trabalho. É muito , com a instabilidade do trabalho. É muito bom para os empregadores que os trabalhadores bom para os empregadores que os trabalhadores tenham medo de perder o emprego e que o tenham medo de perder o emprego e que o desemprego os força a trabalhar a qualquer preço.desemprego os força a trabalhar a qualquer preço.

Outra fonte estrutural de insegurança é a Outra fonte estrutural de insegurança é a falta limites falta limites de propriedadesde propriedades: em decorrência, os que têm dinheiro : em decorrência, os que têm dinheiro aumentam e defendem muitas vezes seus privilégios aumentam e defendem muitas vezes seus privilégios como direitos e a satisfação dessa ganância o aumento como direitos e a satisfação dessa ganância o aumento da insegurança de vida dos pobres.da insegurança de vida dos pobres.

Estrutural é também a Estrutural é também a discriminação étnica e racialdiscriminação étnica e racial que que atinge os povos indígenas, os ciganos, os quilombolas e atinge os povos indígenas, os ciganos, os quilombolas e os afrodescentes. Os mesmos que insistem que não há os afrodescentes. Os mesmos que insistem que não há racismo, invadem territórios indígenas ou de racismo, invadem territórios indígenas ou de quilombolas. Na ideologia de que, no Brasil todos quilombolas. Na ideologia de que, no Brasil todos tiveram e têm oportunidades, tiveram e têm oportunidades, culpam e criminalizam culpam e criminalizam os pobres como pessoas que não prestamos pobres como pessoas que não prestam..

Interesses e Estruturas injustas:Interesses e Estruturas injustas: Foro privilegiado, prisão especial e Foro privilegiado, prisão especial e

imunidadesimunidades

Embora todos sejam iguais perante a Lei, alguns têm foro privilegiado, como militares, deputados, senadores, presidente, ministros etc.

Também existem as prisões especiais para quem comete o crime do colarinho branco, além das imunidades mesmo quando cometem crimes comuns.

Interesses econômicos:Interesses econômicos: A industria do MedoA industria do Medo

Interesses econômicos: Interesses econômicos: A Mídia com a A Mídia com a Celebração da ViolênciaCelebração da Violência

– – em 1 semana 1.211 crimes exibidos –em 1 semana 1.211 crimes exibidos –

gera insegurança, gera insegurança, falando e encenando (apresentando de forma destorcida) falando e encenando (apresentando de forma destorcida)

crimes, para criar e aumentar seus lucros.crimes, para criar e aumentar seus lucros.

69,3%

6,6%Furtos

Roubos

59%

EXIBIDOS NA

TELEVISÃO

1,7%Homicídios

Latrocínios

PRATICADOS

TOTAL DE CRIMES

Sensação de Sensação de insegurançainsegurança

Estamos Todos Estamos Todos

presospresos??

A quem interessa a A quem interessa a insegurança?insegurança?

A insegurança é vantajosa para: A insegurança é vantajosa para: – Grandes proprietários de terraGrandes proprietários de terra– Empresários Empresários – BanqueirosBanqueiros– A MídiaA Mídia– Criminosos do colarinho brancoCriminosos do colarinho branco– Políticos que ganham votos com políticas de Políticos que ganham votos com políticas de

endurecimento policial e penal, militarizando e endurecimento policial e penal, militarizando e desdemocratizando o país, aumentando assim as desdemocratizando o país, aumentando assim as possibilidades de corrupçãopossibilidades de corrupção

– O tráfico de drogas, armas, pessoas e órgãos, o crime e a O tráfico de drogas, armas, pessoas e órgãos, o crime e a delinqüência organizados no atacado e no varejo.delinqüência organizados no atacado e no varejo.

– Pessoas violentas e corruptas, igualmente no povo Pessoas violentas e corruptas, igualmente no povo comum.comum.

_ Todos que não tem como explicar a origem da riqueza e _ Todos que não tem como explicar a origem da riqueza e do poder concentrada em suas mãos. do poder concentrada em suas mãos.

A organização social capitalista do A organização social capitalista do lucro e do consumismo selvagens lucro e do consumismo selvagens incentiva para violência, medo e incentiva para violência, medo e

crimes.crimes.

A sociedade em que vivemos não A sociedade em que vivemos não tem como fundamento principal tem como fundamento principal

a pessoa humana, mas sim o a pessoa humana, mas sim o econômico ... a busca do lucro econômico ... a busca do lucro

se faz presente diante de todas se faz presente diante de todas as situações como uma grande as situações como uma grande força devoradora que submete força devoradora que submete

tudo a situdo a si. . Cf. MARCUSE, H. Cf. MARCUSE, H. Eros e Eros e civilização.civilização.


Existem os que têm interesse em Existem os que têm interesse em aumentar a insegurança e o aumentar a insegurança e o medo? Por que? Como isso medo? Por que? Como isso aparece na vida também das aparece na vida também das comunidades?comunidades?

É possível vencer essa É possível vencer essa insegurança e esse medo? Como?insegurança e esse medo? Como?

4. Repressão e prisões 4. Repressão e prisões resolvem? resolvem?

Triplicamos nos últimos 15 anos o número dos Triplicamos nos últimos 15 anos o número dos

presos para voltarão das prisões nos próximos presos para voltarão das prisões nos próximos

anos - profissionalizados “nas universidades do anos - profissionalizados “nas universidades do

crime” - três vezes mais irmão(ã)s, agora crime” - três vezes mais irmão(ã)s, agora

preso(a)s, com pouca chance de inclusão preso(a)s, com pouca chance de inclusão

social. Isto só pode significar três vezes mais social. Isto só pode significar três vezes mais

insegurança gerada pelos políticos da pura insegurança gerada pelos políticos da pura

repressão e exclusão social, que sempre ficam repressão e exclusão social, que sempre ficam

impunes. Esta Política de Segurança impunes. Esta Política de Segurança

representa uma bomba relógio. representa uma bomba relógio.

A situação no Sistema A situação no Sistema Prisional:Prisional:

O Brasil tem quase 423 mil detentosO Brasil tem quase 423 mil detentos em presídios, em presídios,

crescimento em 2007: 20 mil = 5% (dados oficiais do crescimento em 2007: 20 mil = 5% (dados oficiais do

Depen acessados em 09/06/08)Depen acessados em 09/06/08)

SuperlotaçãoSuperlotação: A cada dia entram mais detentos do que : A cada dia entram mais detentos do que

saem. saem. Desrespeito de todos os direitos dos presosDesrespeito de todos os direitos dos presos (assistência (assistência

material e espaço mínimo de vida, assistência jurídica, material e espaço mínimo de vida, assistência jurídica,

de saúde, educação, social, religiosa, ao egresso e de saúde, educação, social, religiosa, ao egresso e

direito ao trabalho, direito de integridade física e moral – direito ao trabalho, direito de integridade física e moral –

tortura e outros maus tratos). Para a grande maioria dos tortura e outros maus tratos). Para a grande maioria dos

presos e egressos não existe a possibilidade nem da “re-presos e egressos não existe a possibilidade nem da “re-

socialização” e nem da reabilitação judicial e civil socialização” e nem da reabilitação judicial e civil

(multas: dívida (multas: dívida administrativa e não penal).administrativa e não penal).

O O sistema prisional e penal tradicional são sistema prisional e penal tradicional são contraditórios ao contraditórios ao

Espírito SantoEspírito Santo de Jesus, são expressão de uma de Jesus, são expressão de uma justiça justiça

vingativavingativa e não de uma justiça curativa, nem das vítimas, nem e não de uma justiça curativa, nem das vítimas, nem

do ofensor, nem da comunidade e sociedade. do ofensor, nem da comunidade e sociedade.

O sistema prisional do Brasil representa uma O sistema prisional do Brasil representa uma bomba relógiobomba relógio

para a segurança pública da sociedade: nem os presos, nem para a segurança pública da sociedade: nem os presos, nem

os funcionários, nem a sociedade livre têm suas vidas os funcionários, nem a sociedade livre têm suas vidas

protegidas devido a este sistema que prejudica e priora protegidas devido a este sistema que prejudica e priora

continuamente a segurança de vida de todos. Os presos, na continuamente a segurança de vida de todos. Os presos, na

maioria, maioria, saem pior do que entraram.saem pior do que entraram. Não diminui a vitimação Não diminui a vitimação

de nenhuma parte. Deste modo, o de nenhuma parte. Deste modo, o sistema prisional, que custa sistema prisional, que custa

tanto, prejudica a todos nóstanto, prejudica a todos nós; mas principalmente os que na ; mas principalmente os que na

maioria das vezes nunca foram suficientemente amados, maioria das vezes nunca foram suficientemente amados,

protegidos e apoiados. protegidos e apoiados.

A situação no Sistema A situação no Sistema Prisional:Prisional:

Justiça penal seletivaJustiça penal seletiva

Presos por furto: indicativos em Presos por furto: indicativos em %%Presos por furto: indicativos em Presos por furto: indicativos em %%Capitais Capitais PesquisadasPesquisadas

RecifeRecife B HB H D FD F SPSP Porto Porto AlegreAlegre

Prisão Proc. entre Prisão Proc. entre

31 e 365 dias31 e 365 dias

50,8250,82 51,8951,89 27,1427,14 68,5268,52 15,1315,13

Presos em Presos em Flagrante c/ Flagrante c/ devolução dos devolução dos Bens furtadosBens furtados

77,2577,25 85,9285,92 89,9489,94 70,7870,78 78,0578,05

Valor médio do Valor médio do FurtoFurto R$102,00R$102,00 R$180,00R$180,00 R$120,00R$120,00 R$143,00R$143,00 R$160,00R$160,00

Estatística: ano 2006, Fabiana Costa/UNB-DF

Repressão e prisões Repressão e prisões resolvem? resolvem?

50% dos presos do país poderiam 50% dos presos do país poderiam estar livres se a justiça estar livres se a justiça funcionassefuncionasse

Obrigações e Deveres do Obrigações e Deveres do EstadoEstadoObrigações e Deveres do Obrigações e Deveres do EstadoEstado

- SaúdeSaúde- EducaçãoEducação- TrabalhoTrabalho- Assistência Assistência materialmaterial

- Reinserção socialReinserção social

IndicativosIndicativos

... 10 alunos na escola pública do

ensino fundamental.

O custo de 1 preso equivale à

manutenção de...

REFLEXÃO SOBRE O CUSTO-BENEFÍCIO DO CONTROLE DO CRIME

– No Acre, um Juiz condenou uma jovem a uma pena de 4 anos e 3 meses de prisão por furto de fraldas descartáveis (furto com abuso de confiança). O custo anual dessa jovem na Penitenciária de Rio Branco é de R$ 13.320,00.

Valor do furto - R$ 16,00.

– Se aplicada pena alternativa, o custo seria, no máximo, 5% desse valor.

Repressão e prisões Repressão e prisões resolvem?resolvem?

A segurança não melhora, apenas A segurança não melhora, apenas comcom

- Mais polícia na rua- Mais polícia na rua– Mais presídiosMais presídios– Leis mais durasLeis mais duras– Mais presosMais presos


Seria melhor termos:Seria melhor termos: – Reeducação das políciasReeducação das polícias– Polícia comunitáriaPolícia comunitária– Mediação de conflito e Justiça RestaurativaMediação de conflito e Justiça Restaurativa– Mais penas alternativas Mais penas alternativas – Reflexão sobre as causas da insegurançaReflexão sobre as causas da insegurança– Políticas sociais, (de solidariedade e de Políticas sociais, (de solidariedade e de

justiça social)justiça social)– Conselhos autônomos de Segurança PúblicaConselhos autônomos de Segurança Pública– Mais envolvimento das comunidadesMais envolvimento das comunidades

Reforma do sistema prisional e penal? Reforma do sistema prisional e penal? – Ausência x participação das – Ausência x participação das comunidades e da sociedade:comunidades e da sociedade: Falta de presença positiva da sociedade civil.Falta de presença positiva da sociedade civil.

Ausência da Igreja CatólicaAusência da Igreja Católica: falta, em parte, de um : falta, em parte, de um

projeto diocesano e regional da CNBB, de Pastoral projeto diocesano e regional da CNBB, de Pastoral

Carcerária e empenho em muitas dioceses e paróquias Carcerária e empenho em muitas dioceses e paróquias

para conseguirmos agentes de PCr; falta de Pastoral de para conseguirmos agentes de PCr; falta de Pastoral de

Conjunto, tanto atinente aos presos, funcionários, quanto Conjunto, tanto atinente aos presos, funcionários, quanto

aos familiares(crianças etc.) e egressos.aos familiares(crianças etc.) e egressos.

Desafio de a Igreja retomar os compromissos da CF97Desafio de a Igreja retomar os compromissos da CF97 o o

que inclui a criação e o fortalecimento da Pastoral que inclui a criação e o fortalecimento da Pastoral

Carcerária, a luta pela criação e participação dos Carcerária, a luta pela criação e participação dos

Conselhos da Comunidade da Execução Penal e pela Conselhos da Comunidade da Execução Penal e pela

criação de APACs.criação de APACs.

Reforma do sistema prisional e penal? – Reforma do sistema prisional e penal? – Ausência x participação das Ausência x participação das

comunidades e da sociedade:comunidades e da sociedade:

422,5 mil brasileiros cumprem 422,5 mil brasileiros cumprem penas alternativaspenas alternativas, ,

como prestação de serviços à comunidade, mas em como prestação de serviços à comunidade, mas em

diversos estados como São Paulo, pouco se aplicam. diversos estados como São Paulo, pouco se aplicam.

A A qualidadequalidade sócio-pedagógica ou comunitária dos sócio-pedagógica ou comunitária dos

serviços de pena alternativa muitas vezes é baixa. serviços de pena alternativa muitas vezes é baixa.

Algumas Algumas paróquiasparóquias já acolheram pessoas para já acolheram pessoas para

oferecer um serviço de pena alternativa em suas oferecer um serviço de pena alternativa em suas

comunidades, mas faltam muitas ainda. comunidades, mas faltam muitas ainda. 90% das 90% das

comarcas não têm Vara ou Central de Execução das comarcas não têm Vara ou Central de Execução das

Penas Alternativas Penas Alternativas (Falta de fiscalização e (Falta de fiscalização e

credibilidade) credibilidade)


1.1. O que cada pessoa pensa sobre o uso O que cada pessoa pensa sobre o uso de armas, repressão e cadeia? Resolve?de armas, repressão e cadeia? Resolve?

2.2. O que ajuda a melhorar a segurança na O que ajuda a melhorar a segurança na vida das pessoas e comunidades? Por vida das pessoas e comunidades? Por que?que?

3.3. O que fazer para que não fiquem presos O que fazer para que não fiquem presos os que são inocentes ou os que têm os que são inocentes ou os que têm direito a responder o processo em direito a responder o processo em liberdade?liberdade?

5. 5. O que é Segurança PúblicaO que é Segurança Pública? ? Segurança pública é a garantia dos direitos de Segurança pública é a garantia dos direitos de

todos numa sociedade. Ela precisa ser de todas todos numa sociedade. Ela precisa ser de todas as pessoas e feita por todas as pessoas, e não as pessoas e feita por todas as pessoas, e não apenas para todas as pessoas. Deve ser apenas para todas as pessoas. Deve ser assumida:assumida:– pelas comunidades, organizações, entidades, pelas comunidades, organizações, entidades,

igrejas e movimentos sociais. igrejas e movimentos sociais. – por todos as instituições de Estado: em nível por todos as instituições de Estado: em nível

municipal, estadual, nacional;municipal, estadual, nacional; Como apoio e garantia deste direito à segurança Como apoio e garantia deste direito à segurança

existe a força pública de segurança do Estado existe a força pública de segurança do Estado ( CF 88 /art144)( CF 88 /art144)

Esta Força é a Polícia ou Segurança Pública Esta Força é a Polícia ou Segurança Pública (c/iniciais maiúsculas) (c/iniciais maiúsculas) – no sentido estrito.– no sentido estrito.

O sistema no sentido mais O sistema no sentido mais amplo da Segurança Pública amplo da Segurança Pública abrange três sub-sistemas:abrange três sub-sistemas:

Os sistemas da:– Polícia – Justiça penal e do acesso à

Justiça – Prisional e penitenciário

A Força de SegurançaA Força de SegurançaOs membros da Segurança Pública Os membros da Segurança Pública

– – os policiais – devem ser promotores dos os policiais – devem ser promotores dos direitos humanos. direitos humanos.

Promovendo:Promovendo:– IgualdadeIgualdade– CidadaniaCidadania– Superação do ódio, da falta de respeito, Superação do ódio, da falta de respeito,

lógica da vingança, da agressividade e lógica da vingança, da agressividade e da tortura. da tortura.

Isto significa que é necessário uma profunda mudança na lógica de funcionamento da Segurança Pública.

Segurança Pública Segurança Pública também é Prevençãotambém é Prevenção

Todos precisam colaborar com a prevenção à Todos precisam colaborar com a prevenção à violência e ao crime. violência e ao crime.

A prevenção à violência e ao crime envolve toda A prevenção à violência e ao crime envolve toda a sociedade e os 3 níveis de poder (municipal, a sociedade e os 3 níveis de poder (municipal, estadual e federal) e a cooperação de todos é a estadual e federal) e a cooperação de todos é a palavra chave. palavra chave.

Requer principalmente políticas públicas e ações Requer principalmente políticas públicas e ações comunitárias que melhoram a qualidade de vida comunitárias que melhoram a qualidade de vida pessoal, social e comunitária das pessoaspessoal, social e comunitária das pessoas

Requer a criação e participação de conselhos Requer a criação e participação de conselhos comunitários autônomos de segurança pública, comunitários autônomos de segurança pública, dos conselhos e gabinetes municipais e estaduais dos conselhos e gabinetes municipais e estaduais integrados de segurança pública, bem como integrados de segurança pública, bem como audiências públicas.audiências públicas.

Prevenção : primária – secundária Prevenção : primária – secundária – terciária– terciária

A prevenção deve se dar em 3 níveis: A prevenção deve se dar em 3 níveis:

Prevenção primária: Prevenção primária:

– Investir para evitarInvestir para evitar a proliferação de a proliferação de violência e crime por políticas positivas de violência e crime por políticas positivas de direitos humanos econômicos, sociais, direitos humanos econômicos, sociais, culturais, ambientais, individuais e coletivas culturais, ambientais, individuais e coletivas das pessoas, principalmente de grupos das pessoas, principalmente de grupos menos favorecidos; menos favorecidos;

– ações específicas de segurança pública por ações específicas de segurança pública por diminuição de fatores ambientais de risco e diminuição de fatores ambientais de risco e de aumento de proteção de vida;de aumento de proteção de vida;

Prevenção Prevenção primária – secundária – terciáriaprimária – secundária – terciária

Prevenção secundária:Prevenção secundária:Controlar=vigiar e intervirControlar=vigiar e intervir: Atuação da comunidade junto : Atuação da comunidade junto com a polícia comunitária (policiamento comunitário) e com a polícia comunitária (policiamento comunitário) e de resolução de problemas, mediação de conflitos e de resolução de problemas, mediação de conflitos e Justiça Restaurativa, atenção aos jovens em situação de Justiça Restaurativa, atenção aos jovens em situação de risco, liberdade assistida, programas de redução de dano risco, liberdade assistida, programas de redução de dano para dependentes de álcool e droga etc.. para dependentes de álcool e droga etc..

Prevenção terciária: Reprimir e recuperar:Reprimir e recuperar: Atuação da polícia repressiva e Atuação da polícia repressiva e justiça criminal, execução penal apoiada por programas justiça criminal, execução penal apoiada por programas de assistência jurídica, de saúde, educação, de assistência jurídica, de saúde, educação, profissionalização, trabalho, cultura e lazer, individual e profissionalização, trabalho, cultura e lazer, individual e comunitária, social e religiosa , bem como apoio aos comunitária, social e religiosa , bem como apoio aos egressos do sistema prisional. Maior aplicação de penas egressos do sistema prisional. Maior aplicação de penas alternativas por serviço comunitário e de solidariedade. alternativas por serviço comunitário e de solidariedade.


1.1. O que você pensa que deve ser a O que você pensa que deve ser a Segurança Pública? Quem é Segurança Pública? Quem é responsável por ela?responsável por ela?

2.2. Essa prática da “prevenção” é o Essa prática da “prevenção” é o melhor caminho para se ter melhor caminho para se ter segurança? Por quê?segurança? Por quê?

3.3. Seria bom que sua comunidade Seria bom que sua comunidade fizesse parte de um plano de fizesse parte de um plano de segurança pública? segurança pública?

O Estado tenta implantar um novo O Estado tenta implantar um novo modelo de segurança pública modelo de segurança pública

mediante:mediante:

Sistema Único de Segurança Sistema Único de Segurança Pública (SUSP)Pública (SUSP)

Programa Nacional de Programa Nacional de Segurança Pública com Segurança Pública com cidadania (PRONASCI) cidadania (PRONASCI)

1ª Conferência Nacional sobre 1ª Conferência Nacional sobre Segurança PúblicaSegurança Pública

SUSPSUSP

SUSP

Reformas institucionais:

• polícias

• judiciário

• sistema penitenciário

•Programas de prevenção e redução da violência – criação de áreas de segurança integrada e cidadã:• Prevenção primária, secundária e terciária;

• Programas especiais de redução da violência: Pronasci, Pró-vita etc.).

•Ação coordenada entre Governos Ação coordenada entre Governos Federal, Estaduais e Municipais.Federal, Estaduais e Municipais.

A articulação entre os representantes A articulação entre os representantes da sociedade civil e as diferentes forças da sociedade civil e as diferentes forças

de segurança – polícias civil e militar, de segurança – polícias civil e militar, corpo de bombeiros, guarda municipal, corpo de bombeiros, guarda municipal,

secretaria de segurança secretaria de segurança pública –pública –

O que é o Pronasci?O que é o Pronasci?

será realizada pelo Gabinete de será realizada pelo Gabinete de Gestão Gestão Integrada MunicipaisIntegrada Municipais (GGIM). (GGIM).

será realizada pelo Gabinete de será realizada pelo Gabinete de Gestão Gestão Integrada MunicipaisIntegrada Municipais (GGIM). (GGIM).

tenta atacar a criminalidade em três tenta atacar a criminalidade em três frentes: policial, frentes: policial,

penitenciária e territorial: penitenciária e territorial: –reforma das polícias reforma das polícias –reforma do sistema reforma do sistema penitenciário penitenciário

–criação de áreas de segurança, criação de áreas de segurança,

mediante:mediante:

Pronasci – Programa Nacional de Pronasci – Programa Nacional de Segurança com CidadaniaSegurança com Cidadania

Pronasci – Programa Nacional de Pronasci – Programa Nacional de Segurança com CidadaniaSegurança com Cidadania

PRONASCI:PRONASCI: Ações integradas baseadas em Ações integradas baseadas em

- prevenção - prevenção

- controle - controle - repressão repressão

da criminalidade com foco nas raízes sócio-da criminalidade com foco nas raízes sócio-culturais da violência;culturais da violência;

Articulação de ações de Segurança Pública Articulação de ações de Segurança Pública junto com outras políticas sociais;junto com outras políticas sociais;

Integração entre União, Estados e municípios;Integração entre União, Estados e municípios; Envolvimento da comunidade na prevenção da Envolvimento da comunidade na prevenção da

violência. violência.

Ações em 18 regiões metropolitanas de Ações em 18 regiões metropolitanas de segurança e segurança e políticas sociaispolíticas sociais: obras de urbanização de favela, : obras de urbanização de favela, ampliação de programas como o Saúde da Família, ampliação de programas como o Saúde da Família, alfabetização de jovens e adultos, reconstrução de alfabetização de jovens e adultos, reconstrução de pólos esportivos, economia solidária.pólos esportivos, economia solidária.

Foco: Foco: – etário (jovensetário (jovens de 15 a 24 anos à beira da de 15 a 24 anos à beira da

criminalidade, que se encontram ou já estiveram em criminalidade, que se encontram ou já estiveram em conflito com a lei), conflito com a lei),

– territorial territorial (áreas conflagradas) e (áreas conflagradas) e – social social (grupos sociais vulneráveis);(grupos sociais vulneráveis);

Programas da Programas da Reforma JudiciáriaReforma Judiciária: verbas para : verbas para assistência judiciária integral aos presos e familiares; assistência judiciária integral aos presos e familiares; aplicação da lei Maria da Penha etc. aplicação da lei Maria da Penha etc.

Mulheres da PazMulheres da Paz Reservista-Cidadão Reservista-Cidadão Campanhas do DesarmamentoCampanhas do Desarmamento

Pronasci – Programa Nacional Pronasci – Programa Nacional de Segurança com Cidadaniade Segurança com CidadaniaPronasci – Programa Nacional Pronasci – Programa Nacional de Segurança com Cidadaniade Segurança com Cidadania

1ª Conferência Nacional de 1ª Conferência Nacional de Segurança PúblicaSegurança Pública1ª Conferência Nacional de 1ª Conferência Nacional de Segurança PúblicaSegurança Pública

Realização mediante um processo de conferências participativas e

deliberativas:

Municipais: Março – Maio;Estaduais: Junho – Julho;Nacional: Agosto

1ª Conferência Nacional de 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública - Segurança Pública - ObjetivosObjetivos- Colocar em discussão os conceitos Colocar em discussão os conceitos

centrais de um novo modelo de centrais de um novo modelo de políticas de Segurança Públicapolíticas de Segurança Pública

- Promover o diálogo entre os Promover o diálogo entre os diferentes atores da situação atual diferentes atores da situação atual da Segurança Públicada Segurança Pública

- Formular os princípios e diretrizes Formular os princípios e diretrizes da Política Nacional de Segurança da Política Nacional de Segurança PúblicaPública

1ª Conferência se 1ª Conferência se realizará com base: realizará com base:

• Constituição Federal de 1988Constituição Federal de 1988

• SUSPSUSP• Reorganização institucional;Reorganização institucional;• Gestão do conhecimento;Gestão do conhecimento;• Valorização e formação profissional;Valorização e formação profissional;• Estruturação e modernização das perícias;Estruturação e modernização das perícias;• Prevenção;Prevenção;• Controle externo e participação social;Controle externo e participação social;• Integração prática das agências de justiça criminal.Integração prática das agências de justiça criminal.

• PRONASCIPRONASCI• Ações integradas baseadas em prevenção, controle e repressão da Ações integradas baseadas em prevenção, controle e repressão da

criminalidade com foco nas raízes sócio-culturais da violência;criminalidade com foco nas raízes sócio-culturais da violência;• Articulação de ações de Segurança Pública e políticas sociais;Articulação de ações de Segurança Pública e políticas sociais;• Integração entre União, Estados e Municípios.Integração entre União, Estados e Municípios.• Focos: etário (jovens), territorial (áreas conflagradas) e social Focos: etário (jovens), territorial (áreas conflagradas) e social

(grupos sociais vulneráveis).(grupos sociais vulneráveis).

2009 - Convergência de 2009 - Convergência de ações:ações:

Igreja: Igreja:

CF09 CF09

Sociedade Sociedade Civil Civil OrganizadaOrganizada

Segurança Pública cidadã

Governo: Governo: Conferência Conferência Nacional de Nacional de Segurança Segurança PúblicaPública

•Desafio: envolver as organizações da Igreja e Desafio: envolver as organizações da Igreja e

criar redes com a sociedade civil organizadacriar redes com a sociedade civil organizada

Desafios para as comunidadesDesafios para as comunidades

Resulta no contexto da CF 09 Segurança Pública Resulta no contexto da CF 09 Segurança Pública uma uma co-responsabilidade básica e especial das co-responsabilidade básica e especial das comunidades e igrejas locais para o ano de comunidades e igrejas locais para o ano de 20092009 em respeito a: em respeito a:

1.1.Participação compromissada e preparada da 1ª Participação compromissada e preparada da 1ª Conferência Nacional de Segurança PúblicaConferência Nacional de Segurança Pública – – em nível municipal (de março a abril/08), em nível municipal (de março a abril/08), estadual (em junho e julho/08) e nacional (em estadual (em junho e julho/08) e nacional (em agosto de 2008)agosto de 2008)

2.2. participação da dinamização da reforma dos participação da dinamização da reforma dos três grandes subsistemas:três grandes subsistemas: das polícias , da das polícias , da justiça e do sistema penitenciário.justiça e do sistema penitenciário.

Os MunicípiosOs Municípios como território da implantação do novo modelocomo território da implantação do novo modelo

de de Segurança PúblicaSegurança Pública

Nos municípios deve-se concretizar o Nos municípios deve-se concretizar o trabalho da construção do novo trabalho da construção do novo modelo de Segurança Pública: um modelo de Segurança Pública: um novo relacionamento das novo relacionamento das comunidades com comunidades com – A política municipal de segurança públicaA política municipal de segurança pública– A políciaA polícia– A justiçaA justiça– O sistema penal e sócio-educativoO sistema penal e sócio-educativo

Plano Municipal de Segurança Plano Municipal de Segurança Pública - Organograma Pública - Organograma do SUSP Municipal: do SUSP Municipal:

Os Conselhos fazem parte do novoOs Conselhos fazem parte do novoPlano Municipal de Segurança Plano Municipal de Segurança

PúblicaPública

1.1. Conselho Municipal de Segurança Conselho Municipal de Segurança PúblicaPública

2.2. Conselho comunitário autônomo de Conselho comunitário autônomo de segurança do distrito policial (CONSEG segurança do distrito policial (CONSEG etc.) etc.) [Obs.: funciona junto às Polícias e pertence à [Obs.: funciona junto às Polícias e pertence à organização do Estado]organização do Estado]

3.3. Conselho comunitário autônomo de Conselho comunitário autônomo de Segurança de Bairro (núcleo ou conselho Segurança de Bairro (núcleo ou conselho informal de organização popular)informal de organização popular)

Obs.: Estes Obs.: Estes conselhos todos podem conselhos todos podem formar e trabalhar em rede.formar e trabalhar em rede.

Polícia comunitária e Polícia comunitária e policiamento comunitáriopoliciamento comunitário

A filosofia da polícia comunitáriaA filosofia da polícia comunitária Os dez princípios da polícia comunitária Os dez princípios da polícia comunitária As duas Polícias estaduais: militar e civilAs duas Polícias estaduais: militar e civil A A políciapolícia municipal: municipal: Guarda Civil MunicipalGuarda Civil Municipal A importância dos A importância dos Conselhos Comunitários Conselhos Comunitários

Autônomos de Segurança Pública cidadã, Autônomos de Segurança Pública cidadã, comunitária e democrática.comunitária e democrática.

Desafios para as Desafios para as comunidadescomunidades

Estudar os novos conceitos de segurança Estudar os novos conceitos de segurança públicapública para: para:

• conhecer melhor e poderconhecer melhor e poder participar de participar de forma responsável, crítica e cristã na forma responsável, crítica e cristã na implantação de novas políticasimplantação de novas políticas públicas e de públicas e de um modelo melhor de Segurança Pública, um modelo melhor de Segurança Pública, Justiça e Cidadania.Justiça e Cidadania.

• Para um aprofundamento do estudo Para um aprofundamento do estudo convidamos ver as demais apresentações convidamos ver as demais apresentações em Power Point e artigos especializados no em Power Point e artigos especializados no site da Pastoral Carcerária Nacional: site da Pastoral Carcerária Nacional: www.carceraria.org.br , bem como no site da , bem como no site da CNBB site CNBB site www.cnbb.org.br

JulgarJulgar

1. Deus é justo e 1. Deus é justo e deseja filhos justosdeseja filhos justos

Deus se posiciona contra a injustiça.Deus se posiciona contra a injustiça. Sua aliança está assentada no amor, Sua aliança está assentada no amor,

na justiça, na libertação para a igual na justiça, na libertação para a igual dignidade dos filhos e filhas.dignidade dos filhos e filhas.

A Paz é fruto da Justiça (Is.32,17)A Paz é fruto da Justiça (Is.32,17)

Deus, revelando-se na história dos hebreus Deus, revelando-se na história dos hebreus e em Jesus Cristo, e em Jesus Cristo, sempre se posicionou sempre se posicionou contra a injustiçacontra a injustiça, por ser causa de , por ser causa de divisão, violência, morte.divisão, violência, morte.

Sua aliança está sempre na construção de Sua aliança está sempre na construção de relações baseadas no amor, na justiça, na relações baseadas no amor, na justiça, na igual dignidadeigual dignidade dos filho e filhas de dele. dos filho e filhas de dele.

Só o amor criaSó o amor cria condições de verdadeira condições de verdadeira paz paz e segurança.e segurança.

JulgarJulgar

Podem contar com o Senhor as pessoas Podem contar com o Senhor as pessoas que nele confiamque nele confiam. Ele enviará seu anjo . Ele enviará seu anjo para protegê-las, mantendo-as em plena para protegê-las, mantendo-as em plena segurança, reza o Salmo 91(90) segurança, reza o Salmo 91(90)

Confiar em Deus e amar os irmãos e Confiar em Deus e amar os irmãos e irmãs conduzem à paz, ao Shalom.irmãs conduzem à paz, ao Shalom.

A palavra Shalom resume tudo que Deus A palavra Shalom resume tudo que Deus quer oferecer quando faz aliança com quer oferecer quando faz aliança com seu povo. seu povo.

JulgarJulgar

A Paz e fruto da justiça, A Paz e fruto da justiça, do amor shalomdo amor shalom

Amor entre os Amor entre os filhos de Deus filhos de Deus conduz à Paz, conduz à Paz, ao Shalom.ao Shalom.

Paz é conceito básico na Bíblia. A palavra hebraica Shalom é saudação que comunica uma paz completa, resumo de tudo de bom que Deus quer oferecer quando faz aliança com o povo. É um termo que aparece na Escritura 239 vezes.

Abrange tudo: bem estar, felicidade, saúde, segurança, relações sociais equilibradas, harmonia consigo mesmo, com o próximo e com Deus. (Sl 85,9).

Aparta-te do mal e faze o bem: Busca a paz e vai atrás dela. (Sl 34,15).

A Paz e fruto da A Paz e fruto da justiça, do amor justiça, do amor shalomshalom

Todo ato de Todo ato de injustiça e injustiça e desamor é desamor é ofensa a ofensa a Deus e fonte Deus e fonte de violência. de violência.

A Paz e fruto da A Paz e fruto da justiça - A paz é justiça - A paz é fruto do amor:fruto do amor:

No Sermão da No Sermão da Montanha Jesus Montanha Jesus mostra que é preciso mostra que é preciso quebrar a rede de ódio quebrar a rede de ódio e de vingança que e de vingança que existe na sociedade. existe na sociedade. Ele propõe uma nova Ele propõe uma nova atitude diante do mal. atitude diante do mal.

Para participar das Para participar das bem-aventurança do bem-aventurança do Reino, deve-se pagar Reino, deve-se pagar

o mal com o bem, o mal com o bem, buscar não a buscar não a

vingança, mas o vingança, mas o perdão, descobrir perdão, descobrir que a justiça do que a justiça do

Reino vai além da Reino vai além da justiça das pessoas justiça das pessoas

humanashumanas

Mt18, 4. 10. 22: Mt18, 4. 10. 22: Fazer-se criança – Fazer-se criança – perante a fragilidade perante a fragilidade dos pequenos e não dos pequenos e não desprezar nenhum desprezar nenhum dos pequenos, bem dos pequenos, bem como perdoar sempre.como perdoar sempre.

A comunidade A comunidade dos seguidores dos seguidores de Jesus deve de Jesus deve ser guardiã e ser guardiã e construtora da construtora da paz. paz.

Para Para refletir:refletir:

1.1. O que leva as pessoas e O que leva as pessoas e comunidades ao Shalom? comunidades ao Shalom?

2.2. O que significa a comunidade O que significa a comunidade viver a exemplo de Jesus? Em viver a exemplo de Jesus? Em que isso ajuda a construir que isso ajuda a construir segurança pública?segurança pública?

2. 2. Jesus Cristo - Príncipe da Jesus Cristo - Príncipe da Paz - e a construção da Paz - e a construção da

segurança públicasegurança pública Jesus, como esperança e libertador dos pequenos, Jesus, como esperança e libertador dos pequenos,

doentes e pecadores, foi sempre considerado uma doentes e pecadores, foi sempre considerado uma ameaça. Portanto foi frequentemente ameaça. Portanto foi frequentemente perseguido, perseguido, foi traído, preso, julgado e executado, vítima de foi traído, preso, julgado e executado, vítima de um sistema e de funcionários de segurança um sistema e de funcionários de segurança pública violentospública violentos e corruptos a serviço de uma e corruptos a serviço de uma elite a-social e de uma religião legalista e elite a-social e de uma religião legalista e moralista. moralista.

Foi tratado com violência e reagiu na Foi tratado com violência e reagiu na espiritualidade da não-violência ativa: “Se falei espiritualidade da não-violência ativa: “Se falei mal, mostra-me o que falei mal; se falei certo, mal, mostra-me o que falei mal; se falei certo, porque me batesporque me bates??” (Jo 19, 1-3)” (Jo 19, 1-3)

Mesmo assim disse “Mesmo assim disse “Pai, perdoa-lhesPai, perdoa-lhes! Eles não ! Eles não sabem o que fazem!” (Lc 23,34)sabem o que fazem!” (Lc 23,34)

A construção da paz e da sociedade A construção da paz e da sociedade segura somente será possível quando: segura somente será possível quando:

as pessoas viverem o mandamento do as pessoas viverem o mandamento do amor segundo o critério de Jesus, como amor segundo o critério de Jesus, como entrega de si mesmo, perdão, serviço e entrega de si mesmo, perdão, serviço e gratuidade; gratuidade;

constroem com valores do Reino de constroem com valores do Reino de Deus estruturas de uma nova Deus estruturas de uma nova sociedade. sociedade.

EUCARISTIAEUCARISTIA

Oração Eucarística VIIIOração Eucarística VIII: : ””Nós vos agradecemos, Deus Pai todo poderoso, e por Nós vos agradecemos, Deus Pai todo poderoso, e por

causa de vossa ação no mundo vos louvamos pelo causa de vossa ação no mundo vos louvamos pelo Senhor Jesus. No meio da humanidade, dividida em Senhor Jesus. No meio da humanidade, dividida em continua discórdia, sabemos por experiência que continua discórdia, sabemos por experiência que sempre levais as pessoas a procurar a reconciliação. sempre levais as pessoas a procurar a reconciliação. Vosso Espírito Santo move os corações, de modo que os Vosso Espírito Santo move os corações, de modo que os inimigos voltem à amizade, inimigos voltem à amizade, os adversários se dêem as mãos e os povos procurem reencontrar a paz. Sim, ó Pai, porque é obra vossa que a busca da paz vença os conflitos, que o perdão supere o ódio e a vingança dê lugar à reconciliação. Por tudo de bom que fazeis, Deus Por tudo de bom que fazeis, Deus de misericórdia, não podemos deixar de vos louvar e de misericórdia, não podemos deixar de vos louvar e agradeceragradecer”.”.

Oração Eucarística VIII. Sobre a reconciliação 2: Missal, pag. 871Oração Eucarística VIII. Sobre a reconciliação 2: Missal, pag. 871

Jesus Cristo e a construção da Jesus Cristo e a construção da segurança pública: a Eucaristia – segurança pública: a Eucaristia –

missa/missão – missa/missão – para a transformação socialpara a transformação social A paz é fruto da Justiça (Is 32,17).A paz é fruto da Justiça (Is 32,17). Onde há injustiças e desigualdades Onde há injustiças e desigualdades

sociais, políticas, econômicas e sociais, políticas, econômicas e culturais, rejeita-se o Senhor e seu culturais, rejeita-se o Senhor e seu dom da paz. dom da paz.

A paz é tarefa, conquista A paz é tarefa, conquista permanente, e os cristão devem ser permanente, e os cristão devem ser seus artesãos.seus artesãos.

Missão da Igreja: Missão da Igreja: Comunidades que fermentamComunidades que fermentam

Promovem a Cultura da Paz: Promovem a Cultura da Paz: – Só quando o Só quando o poderpoder significar, de fato, significar, de fato,

ação em favor dos outros e ação em favor dos outros e serviço em serviço em vista do bem comumvista do bem comum, haverá , haverá segurança e paz. segurança e paz.

– Pois para haver segurança pública é Pois para haver segurança pública é preciso que o exercício do preciso que o exercício do poder supere poder supere a forma da opressãoa forma da opressão, da busca do , da busca do interesse próprio ou de grupos interesse próprio ou de grupos privilegiadas.privilegiadas.

Para isso será preciso:Para isso será preciso: 1.1. Cuidar para que a Cuidar para que a famíliafamília seja um ambiente em que se seja um ambiente em que se

aprenda a ser verdadeiramente humano;aprenda a ser verdadeiramente humano;2.2. Fazer que o Fazer que o amor-caridadeamor-caridade seja o critério de julgamento, seja o critério de julgamento,

trabalhando sempre em favor da superação dos trabalhando sempre em favor da superação dos problemas e conflitos, em vista de uma sociedade justa problemas e conflitos, em vista de uma sociedade justa e segura;e segura;

3.3. Promover a Promover a não-violência ativanão-violência ativa, que inclui a objeção de , que inclui a objeção de consciência e a desobediência civil como formas consciência e a desobediência civil como formas legítimas de luta;legítimas de luta;

4.4. Promover e Promover e valorizar as pessoasvalorizar as pessoas que agem com boa que agem com boa vontade, já que Deus age ao lado deles, não em seu vontade, já que Deus age ao lado deles, não em seu lugar. lugar.

5.5. Empenho e colaboração para Empenho e colaboração para construção das novas construção das novas políticas, instrumentos e ações de segurança pública políticas, instrumentos e ações de segurança pública

A paz e a segurança devem ser expressão A paz e a segurança devem ser expressão de uma culturade uma cultura, , uma mentalidadeuma mentalidade que que

marque o modo de pensar, de sentir e de marque o modo de pensar, de sentir e de agir de todas as pessoasagir de todas as pessoas

Missão da Igreja: Missão da Igreja:

Comunidades que fermentam assumem um Comunidades que fermentam assumem um

compromisso pelos os excluídos - Bento XVI: compromisso pelos os excluídos - Bento XVI:

solicitude pelos presossolicitude pelos presos

““A tradição espiritual da Igreja, na esteira duma concreta A tradição espiritual da Igreja, na esteira duma concreta afirmação de Cristo (Mt 25, 36), individuou afirmação de Cristo (Mt 25, 36), individuou na visita aos presos uma das obras de misericórdia corporais. Aqueles Aqueles que se encontram nesta situação têm particularmente que se encontram nesta situação têm particularmente necessidade de ser visitados pelo próprio Senhor no necessidade de ser visitados pelo próprio Senhor no sacramento da Eucaristia; experimentar a solidariedade da sacramento da Eucaristia; experimentar a solidariedade da comunidade eclesial, participar na Eucaristia e receber a comunidade eclesial, participar na Eucaristia e receber a sagrada comunhão num período da vida tão especial e sagrada comunhão num período da vida tão especial e doloroso pode seguramente contribuir para a qualidade do doloroso pode seguramente contribuir para a qualidade do seu caminho de fé e favorecer a plena recuperação social da seu caminho de fé e favorecer a plena recuperação social da pessoa. Interpretando votos formulados na assembléia pessoa. Interpretando votos formulados na assembléia sinodal, sinodal, peço às diocesespeço às dioceses para providenciarem que haja, para providenciarem que haja, na medida do possível, um conveniente na medida do possível, um conveniente investimentoinvestimento de de forças na atividade pastoral dedicada forças na atividade pastoral dedicada ao cuidado espiritual dos presos.”

EXORTAÇÃO APOSTÓLICA PÓS-SINODAL. EXORTAÇÃO APOSTÓLICA PÓS-SINODAL. SACRAMENTUM CARITATIS. SACRAMENTUM CARITATIS. DE SUA SANTIDADE DE SUA SANTIDADE BENTO XVI BENTO XVI AO EPISCOPADO, AO CLERO ÀS PESSOAS AO EPISCOPADO, AO CLERO ÀS PESSOAS CONSAGRADAS, E AOS FIÉIS LEIGOS, SOBRE A EUCARISTIA, FONTE E ÁPICE DA VIDA E DA MISSÃO DA IGREJA, nº 59.CONSAGRADAS, E AOS FIÉIS LEIGOS, SOBRE A EUCARISTIA, FONTE E ÁPICE DA VIDA E DA MISSÃO DA IGREJA, nº 59.

Documento de Aparecida:Documento de Aparecida: A solicitude pelos presos A solicitude pelos presos

““Recomenda-se às Conferencias Recomenda-se às Conferencias episcopais e Dioceses fomentar as episcopais e Dioceses fomentar as

comissões comissões de Pastoral Carceráriade Pastoral Carcerária, que , que sensibilizem a sociedade sobre a grave sensibilizem a sociedade sobre a grave

problemática carcerária, estimulem problemática carcerária, estimulem processos de reconciliação dentro do processos de reconciliação dentro do recinto penitenciário e incidam nas recinto penitenciário e incidam nas

políticas locais e nacionais no que se políticas locais e nacionais no que se refere à segurança cidadã e à refere à segurança cidadã e à problemática penitenciária.”problemática penitenciária.”

V conferencia Geral do Episcopado Latino-Americano e do V conferencia Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe. Numero 430, página 191.Caribe. Numero 430, página 191.

Diretrizes Gerais da Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Ação Evangelizadora da

Igreja no BrasilIgreja no Brasil ““É preciso visitarÉ preciso visitar, entre , entre

outros, os locais de trabalho, outros, os locais de trabalho, as moradias de estudantes, as moradias de estudantes, as favelas e os cortiços, os as favelas e os cortiços, os

alojamentos de alojamentos de trabalhadores, trabalhadores, as prisões e as prisões e

os alberguesos albergues”.”.

Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil. Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil. 2008-2010. Documentos da CNBB. Numero 119, pag. 96.2008-2010. Documentos da CNBB. Numero 119, pag. 96.

Diretrizes Gerais da Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Ação Evangelizadora da

Igreja no BrasilIgreja no Brasil ““Incrementar ainda mais a presença Incrementar ainda mais a presença

pastoral junto aos presidiáriospastoral junto aos presidiários, ajudando , ajudando a dar às penas um caráter curativo e a dar às penas um caráter curativo e corretivo, visando à reintegração ao corretivo, visando à reintegração ao meio social. meio social. Colaborar no cuidados com Colaborar no cuidados com a saúde mental e o equilíbrio humano, a saúde mental e o equilíbrio humano, dos presidiários e presidiáriasdos presidiários e presidiárias, , estabelecendo, por exemplo, atividades estabelecendo, por exemplo, atividades ocupacionais e penas alternativas”. ocupacionais e penas alternativas”.

Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil. 2008-Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil. 2008-2010. Documentos da CNBB. Letra i, pag. 135.2010. Documentos da CNBB. Letra i, pag. 135.


1.1. Em que e como a prática de Em que e como a prática de Jesus ajuda a construir Jesus ajuda a construir segurança pública?segurança pública?

2.2. De que modo as comunidades De que modo as comunidades de seguidores de Jesus são de seguidores de Jesus são fermento de sociedades fermento de sociedades seguras?seguras?

AgirAgir

Compromisso com a segurança - Compromisso com a segurança - uma vida social mais segurauma vida social mais segura

Uma vida social mais segura, é Uma vida social mais segura, é possível mas ela precisa ser construída possível mas ela precisa ser construída por todas as pessoaspor todas as pessoas por meio de por meio de práticas, programas e políticas práticas, programas e políticas permanentes. permanentes.

Isto Inclui:Isto Inclui:

1. Luta 1. Luta e ações contra as e ações contra as causas gerais da insegurança:causas gerais da insegurança:

Centralização econômico-financeiraCentralização econômico-financeira Injustiça socialInjustiça social Desvalorização da pessoa humana e sua Desvalorização da pessoa humana e sua

dignidadedignidade Pobreza, miséria, fome e exclusão socialPobreza, miséria, fome e exclusão social Educação de má qualidadeEducação de má qualidade Meios de comunicação socialMeios de comunicação social Individualismo e subjetivismoIndividualismo e subjetivismo Falta de construção de um novo modelo de Falta de construção de um novo modelo de

segurança publica, justiça penal e social.segurança publica, justiça penal e social. Empenho e colaboração para construção das Empenho e colaboração para construção das

novas políticas, instrumentos e ações de novas políticas, instrumentos e ações de segurança públicasegurança pública

2. Ações locais2. Ações locais

Cada comunidade precisa organizar-se Cada comunidade precisa organizar-se para estar atenta, analisar e organizar para estar atenta, analisar e organizar ações para superar práticas de ações para superar práticas de violências e conflitos existentes. violências e conflitos existentes.

A Igreja, Paróquias, CEBs, Movimentos A Igreja, Paróquias, CEBs, Movimentos e Pastorais podem e devem colaborar e Pastorais podem e devem colaborar ativamente na criação, organização e ativamente na criação, organização e articulação de articulação de grupos de reflexão e grupos de reflexão e açãoação..

Ações locais - Grupos de reflexão e Ações locais - Grupos de reflexão e ação.ação.

Existem boas iniciativas para se superar as práticas de Existem boas iniciativas para se superar as práticas de violência e conflitos existentes. Todas elas nasceram violência e conflitos existentes. Todas elas nasceram com a criação de grupos de reflexão e atuação. Pode com a criação de grupos de reflexão e atuação. Pode haver grupos que haver grupos que refletem a insegurança e a violência refletem a insegurança e a violência em geral, mas tambémem geral, mas também grupos com enfoques grupos com enfoques específicos:específicos:

- Violência e- Violência e Tráfico de drogas, armas, pessoas e órgãosTráfico de drogas, armas, pessoas e órgãos Crimes contra a pessoaCrimes contra a pessoa Direitos econômicos, sociais, culturais, ambientais, individuais Direitos econômicos, sociais, culturais, ambientais, individuais

e coletivose coletivos TrânsitoTrânsito Família e de gêneroFamília e de gênero JuventudeJuventude Grupos vulneráveis e populações tradicionalmente excluídasGrupos vulneráveis e populações tradicionalmente excluídas Meios de comunicação social Meios de comunicação social Gestão política participativa de Segurança Pública municipal e Gestão política participativa de Segurança Pública municipal e

estadualestadual Etc.Etc.

REDES SOCIAIS POPULARESREDES SOCIAIS POPULARES Criação de redes entre as organizações da Igreja e a Criação de redes entre as organizações da Igreja e a

sociedade civil organizadasociedade civil organizada, que se preparariam para , que se preparariam para uma parceria crítica de trabalho com as políticas uma parceria crítica de trabalho com as políticas públicas de reforma da Segurança Públicas de estado. públicas de reforma da Segurança Públicas de estado. Elas enviariam representantes para Elas enviariam representantes para

participar dos conselhos de segurança pública ou participar dos conselhos de segurança pública ou gabinete de gestão integrada, audiências públicas e gabinete de gestão integrada, audiências públicas e conferênciasconferências municipais, estaduais e nacional de municipais, estaduais e nacional de segurança pública (políticas públicas municipais e segurança pública (políticas públicas municipais e estaduais). estaduais).

Conquistar uma representação das pastoraisConquistar uma representação das pastorais e dos e dos movimentos sociais de DH movimentos sociais de DH nos conselhos estadual e nos conselhos estadual e municipal de Segurança Pública, bem como nos municipal de Segurança Pública, bem como nos Gabinetes de Gestão Integrada (GGIGabinetes de Gestão Integrada (GGI) municipal e ) municipal e estadual.estadual.

Participar dos CONSEGsParticipar dos CONSEGs [por distrito policial]. [por distrito policial]. Criar núcleos informais de segurança pública por Criar núcleos informais de segurança pública por

bairro/comunidade e criar uma redebairro/comunidade e criar uma rede desses núcleos. desses núcleos.

Estudar e Criar, mediante contato com o delegado responsável na Polícia Civil:

CONSELHO COMUNITÁRIO AUTÔNOMO DE SEGURANÇA PÚBLICA

como pressuposto da introdução da Polícia Comunitária

Estruturação dos conselhos comunitários autônomos de segurança pública

Fundamentação jurídica dos conselhos comunitários de segurança

Autonomia e isenção político - partidária dos conselhos

Finalidades dos conselhos comunitários de segurança

Condições para funcionamento dos conselhos comunitários de segurança

A implantação da A implantação da Polícia Comunitária / Polícia Comunitária /

Policiamento ComunitárioPoliciamento Comunitário

Como? Como? Solicitando: Solicitando:

– ao Secretário de Estado de Segurança ao Secretário de Estado de Segurança Pública, Pública,

– ao Comandante do Batalhão da Polícia ao Comandante do Batalhão da Polícia Militar mais próximo de sua cidadeMilitar mais próximo de sua cidade

– ao delegado responsável na Polícia ao delegado responsável na Polícia CivilCivil

– ao prefeito da cidade ao prefeito da cidade

Risco da não-Risco da não-participaçãoparticipação Apesar de um aumento de verbas, Apesar de um aumento de verbas, mais cobrança de investimentos mais cobrança de investimentos

em meios somente repressivos do que em meios comunitários em meios somente repressivos do que em meios comunitários preventivospreventivos de cultura, lazer, educação, trabalho, mediação de de cultura, lazer, educação, trabalho, mediação de conflitos, justiça restaurativa etc.; conflitos, justiça restaurativa etc.;

Falta de participação ativa e necessária das comunidades eclesiais e Falta de participação ativa e necessária das comunidades eclesiais e organizações populares de solidariedade, justiça social e direitos organizações populares de solidariedade, justiça social e direitos humanos, humanos, – no processo da 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública no processo da 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública

(Março até agosto de 2009) (Março até agosto de 2009) – na construção e execução do novo modelo mais democrático e na construção e execução do novo modelo mais democrático e

comunitário de Segurança Pública. >> Conseqüências:comunitário de Segurança Pública. >> Conseqüências: Falta de controle social e comunitário no espírito profético de JesusFalta de controle social e comunitário no espírito profético de Jesus

> >> > O novo modelo seriaO novo modelo seria somente de fachada mais “cidadã, comunitário somente de fachada mais “cidadã, comunitário

e democrático-participativo”, pois seria e democrático-participativo”, pois seria instrumentalizado pelo velho instrumentalizado pelo velho espíritoespírito não comunitário do ódio, da retaliação, da exclusão social, não comunitário do ódio, da retaliação, da exclusão social, da criminalização da pobreza. >> da criminalização da pobreza. >>

Exemplo:Exemplo: querer servir-se do policiamento comunitário para reforçar querer servir-se do policiamento comunitário para reforçar o denuncismo, o “mata bandido”, em vez de aumentar o denuncismo, o “mata bandido”, em vez de aumentar – uma vigilância e solidariedade positiva e pedagógica em vista uma vigilância e solidariedade positiva e pedagógica em vista

dos mais vulneráveis, dos mais vulneráveis, – o espírito comunitário da reconciliação mediante a mediação de o espírito comunitário da reconciliação mediante a mediação de

conflitos e a justiça restaurativa do tecido social. conflitos e a justiça restaurativa do tecido social.


1.1. Como você e sua comunidade podem Como você e sua comunidade podem participar e reforçar organizações participar e reforçar organizações que procuram enfrentar as causas que procuram enfrentar as causas estruturais da violência e da estruturais da violência e da insegurança?insegurança?

2.2. O que você e sua comunidade podem O que você e sua comunidade podem fazer para criar ou reforçar os grupos fazer para criar ou reforçar os grupos de reflexão e atuação sobre de reflexão e atuação sobre segurança? segurança?

3.Ações educativas:3.Ações educativas:

Consciência de que a família = ambiente para Consciência de que a família = ambiente para educação da cultura da paz.educação da cultura da paz.

Atuar com a CF nas escolas, Segurança Pública Atuar com a CF nas escolas, Segurança Pública como eixo transversal.como eixo transversal.

Campanhas de conscientização com o apoio do Campanhas de conscientização com o apoio do governo e dos Meios de Comunicaçãogoverno e dos Meios de Comunicação

Campanhas a partir das dioceses e paróquias Campanhas a partir das dioceses e paróquias Campanhas de desarmamentoCampanhas de desarmamento Promover a “não-violência ativa”, que inclui a Promover a “não-violência ativa”, que inclui a

objeção de consciência e a desobediência civil objeção de consciência e a desobediência civil como formas legítimas de luta;como formas legítimas de luta;

Univ. Católicas incluírem disciplinas: DH e visão Univ. Católicas incluírem disciplinas: DH e visão crítica dos códigos penaiscrítica dos códigos penais


1.1. O que você precisa fazer para ser O que você precisa fazer para ser construtor da paz? Em que precisa construtor da paz? Em que precisa mudar?mudar?

2.2. Que tipo de ações educativas serão Que tipo de ações educativas serão implementadas em sua implementadas em sua comunidade, bairro, paróquia e comunidade, bairro, paróquia e diocese? Em parceria com quem? diocese? Em parceria com quem? Como você e sua comunidade Como você e sua comunidade participarão? participarão?

Compromisso com a Compromisso com a segurançasegurança

Segurança é uma conquista e Segurança é uma conquista e uma construção histórica, um uma construção histórica, um compromisso e a responsabilidade compromisso e a responsabilidade de cada pessoa, de cada grupo, de cada pessoa, de cada grupo, de cada comunidade.de cada comunidade.

Violência não se vence com Violência não se vence com violência, nem segurança pública violência, nem segurança pública se conquista com armas! se conquista com armas!

4. Agir solidário com as vítimas da violência

Igreja samaritanaIgreja samaritana Servir a Jesus naqueles que sofremServir a Jesus naqueles que sofrem A caridade não se limita aos cristãosA caridade não se limita aos cristãos Igreja e sociedade devem desenvolver Igreja e sociedade devem desenvolver

iniciativasiniciativas Dar atenção à violência doméstica e Dar atenção à violência doméstica e

violência no território da comunidadeviolência no território da comunidade Às vítimas de tortura e tratamentos Às vítimas de tortura e tratamentos

cruéis, desumanos e degradantes por cruéis, desumanos e degradantes por parte dos funcionários do estado.parte dos funcionários do estado.

5. Busca de um novo 5. Busca de um novo modelo penal e sócio-modelo penal e sócio-educativoeducativo

Falência do modelo penal Falência do modelo penal tradicionaltradicional

Pena = multa ou reclusãoPena = multa ou reclusão Multa – legalidade ligada ao Multa – legalidade ligada ao

pagamento e não à mudança de pagamento e não à mudança de comportamento. comportamento.

Pena – a pessoa humana (suspeito, Pena – a pessoa humana (suspeito, ofensor e vítima) não é vista em ofensor e vítima) não é vista em sua dignidade e é desrespeitada sua dignidade e é desrespeitada em todos os sentidos. em todos os sentidos.

Busca de um novo modelo Busca de um novo modelo penalpenal

Mudança nos fundamentos do sistema penalMudança nos fundamentos do sistema penal Denúncia da desigualdade legisladaDenúncia da desigualdade legislada Penas alternativas e responsabilidade socialPenas alternativas e responsabilidade social Comissões de Justiça e Paz e Centros de Comissões de Justiça e Paz e Centros de

Defesa dos Direitos HumanosDefesa dos Direitos Humanos Reforma do Código PenalReforma do Código Penal APACAPAC Pastoral CarceráriaPastoral Carcerária Pastoral do MenorPastoral do Menor

Pastoral Carcerária e Pastoral do Menor em todas as unidades prisionais e sócio-

educativas


1.1. Você e sua comunidade visitam Você e sua comunidade visitam os presos? os presos?

2.2. O que você e sua comunidade O que você e sua comunidade farão para reforçar a luta por um farão para reforçar a luta por um novo sistema penal?novo sistema penal?

Denuncia dos crimes não Denuncia dos crimes não convencionaisconvencionais

Crimes contra a ética, a economia e a gestão Crimes contra a ética, a economia e a gestão

públicapública Não são violentos, mas causam violência.Não são violentos, mas causam violência.

Conscientização sobre a gravidade deste tipo de crime e sua Conscientização sobre a gravidade deste tipo de crime e sua

impunidade.impunidade.

Criação comitê 9840 e para colher assinaturas em apoiar ao Criação comitê 9840 e para colher assinaturas em apoiar ao

Projeto de Lei em prol da ética (Projeto de Lei em prol da ética (

www.lei9840.org.br/iniciativapopular.htmwww.lei9840.org.br/iniciativapopular.htm, mais informações pelo , mais informações pelo

fone (61) 2193 9746; e-mail: fone (61) 2193 9746; e-mail: [email protected]@gmail.com ) )

Projeto de Lei de iniciativa popular sobre a vida pregressa dos Projeto de Lei de iniciativa popular sobre a vida pregressa dos

candidatos em prol da ética candidatos em prol da ética

Acompanhamento do Poder Judiciário e do Tribunal de Contas.Acompanhamento do Poder Judiciário e do Tribunal de Contas.

Agir:Agir: Plano e projeto diocesanoPlano e projeto diocesano de Pastoral de Segurança Cidadã, de de Pastoral de Segurança Cidadã, de

Pastoral Carcerária e Pastoral do Menor/CNBB, APAC, mediação de Pastoral Carcerária e Pastoral do Menor/CNBB, APAC, mediação de

conflitos e reconciliação, ação de “Justiça e Paz” e pastoral de conflitos e reconciliação, ação de “Justiça e Paz” e pastoral de

conjunto. conjunto.

Colocar em prática oColocar em prática o compromisso missionáriocompromisso missionário e pastoral da Igreja e pastoral da Igreja

conforme o espírito e as orientações conforme o espírito e as orientações da V Conferência Geralda V Conferência Geral do do

Episcopado Latino-Americano e do Caribe – Documento de Aparecida Episcopado Latino-Americano e do Caribe – Documento de Aparecida

(Parte III) e a exortação apostólica do papa Bento XVI de 2007 (art. (Parte III) e a exortação apostólica do papa Bento XVI de 2007 (art.

49 – Eucaristia para os presos)49 – Eucaristia para os presos)

Participação ativa do processo municipal, estadual e nacional para Participação ativa do processo municipal, estadual e nacional para

avançarmos na implantação do modelo de segurança públicaavançarmos na implantação do modelo de segurança pública cidadã, cidadã,

comunitário e democrático.comunitário e democrático.

3+58 Propostas de Ação e Boas Práticas que já existem3+58 Propostas de Ação e Boas Práticas que já existem e podem nos e podem nos

animar – exemplos veja nos sites animar – exemplos veja nos sites www.pastoralcarceraria.org.brwww.pastoralcarceraria.org.br e

www.mj.gov.br [Senasp] [Senasp]

Colaboração básica das Colaboração básica das dioceses e comunidadesdioceses e comunidades Polícia:Polícia:

Colaborar com a criação e fomentação aos Colaborar com a criação e fomentação aos Conselhos Comunitários Autônomos de SegurançaConselhos Comunitários Autônomos de Segurança Pública e participar. Solicitar em seguida a Pública e participar. Solicitar em seguida a implantação da Polícia comunitáriaimplantação da Polícia comunitária (policiamento (policiamento comunitário).comunitário).

Justiça:Justiça:Solicitar e colaborar com a criação de serviços de Solicitar e colaborar com a criação de serviços de mediação de conflito no Bairro: Justiça mediação de conflito no Bairro: Justiça Comunitária Comunitária de mediação de conflitos e Terapiade mediação de conflitos e Terapia Comunitária; Comunitária; formar formar promotores legais popularespromotores legais populares, , principalmente entre jovens e mulheres. Luta pelo principalmente entre jovens e mulheres. Luta pelo fortalecimento das fortalecimento das defensorias públicas em nível defensorias públicas em nível diocesano.diocesano. Oferecer vagas para acolhimento e Oferecer vagas para acolhimento e acompanhamento de pessoas da paróquia para acompanhamento de pessoas da paróquia para uma pena alternativa. uma pena alternativa.

Colaboração básica das Colaboração básica das dioceses e comunidadesdioceses e comunidades::

Sistema Penitenciário e Medidas Sócio-educativasSistema Penitenciário e Medidas Sócio-educativasa)a) Criar e fortalecer a Criar e fortalecer a Pastoral CarceráriaPastoral Carcerária em cada em cada

paróquia para acompanhar os presos, egressos, paróquia para acompanhar os presos, egressos, familiares e os apenados com pena alternativa. Lutar familiares e os apenados com pena alternativa. Lutar pela criação e participação dos pela criação e participação dos Conselhos da Conselhos da Comunidade da Execução PenalComunidade da Execução Penal em cada comarca. em cada comarca.

b)b) Criar e fortalecer a Criar e fortalecer a Pastoral do MenorPastoral do Menor em cada paróquia em cada paróquia para acompanhar os adolescentes infratores de lei sob para acompanhar os adolescentes infratores de lei sob medida sócio-educativa em regime de internação ou medida sócio-educativa em regime de internação ou em meio aberto, bem como suas famílias. Participar do em meio aberto, bem como suas famílias. Participar do Conselho TutelarConselho Tutelar municipal. municipal.

c)c) Constituir uma Constituir uma Pastoral de ConjuntoPastoral de Conjunto para visitar e para visitar e acompanhar os seus adolescentes internados, adultos acompanhar os seus adolescentes internados, adultos presos, suas famílias e os egressos dessas instituições presos, suas famílias e os egressos dessas instituições de internação e prisão, mesmo que em outra cidade.de internação e prisão, mesmo que em outra cidade.

Propostas da PCr para Propostas da PCr para melhoria da Segurança melhoria da Segurança

PúblicaPública

Implantar: Ações permanentes pela paz; Terapia Comunitária Atendimento às vítimas de

violência Mediação de conflitos Penas alternativas Justiça Restaurativa Conselhos da Comunidade Apacs Mini-presídios Individualização da pena Vagas limitadas no sistema

prisional Centros de DH Pastoral de Conjunto PNSP PAI-PJ e PAILI Incentivos fiscais para

contratação de egressos

Lutar por: Defensoria Pública

Educação para a paz

Lazer e cultura

Moradia digna

Profissionalização da Juventude

Trabalho para a Juventude

Respeito ao ECA

Implantação SINASE

Segurança Pública cidadã

Implantação PAI-PJ

Não ao contingenciamento

Apoio às famílias dos presos

Sistema prisional = re-humanização

Não ao endurecimento das penas

Não ao exame criminológico

Re-integração do Egresso

Ações propostas pela PCr Ações propostas pela PCr para melhoria da Segurança para melhoria da Segurança

PúblicaPúblicaMelhorar:

Iluminação das ruas

Controle do trânsito

Controle do tráfico de drogas

Moradias

Lei Seca

Desarmamento

Melhores condições de trabalho e salariais para funcionários dos presídios

Formação continuada funcionários sistema prisional

Visitas do MP e Juízes ao sistema

Agilização das denúncias

Empenho para: Reduzir a Violência doméstica

Incentivo a programas como Ética na TV (www.eticanatv.org.br)

Incentivo de programas de Proteção à Família

Lei de Responsabilidade Social

Mapeamento das forças Comunitárias

Colaboração de Universitários

Apoio às crianças em fase escolar

Integração social para crianças e suas famílias

Noções de justiça penal no material didático

Promotores populares de direito

Arquitetura Adequada

Salário cidadania

Polícia:

Uso de armas não letais

Polícia Comunitária

Formação Continuada

Controle externo da Polícia

Combate à corrupção

Reforma da Justiça Comunitária

Melhores condições de trabalho e

salariais

Disque denúncia eficazes

Corregedoria independente do

corporativismo

Ações propostas pela PCr Ações propostas pela PCr para melhoria da Segurança para melhoria da Segurança PúblicaPública

Se quiser conhecer mais informações Se quiser conhecer mais informações sobre as propostas de ação entre em nosso sobre as propostas de ação entre em nosso site.site.

A íntegra das propostas e outros A íntegra das propostas e outros documentos de estudo estão documentos de estudo estão disponíveis no site da PCr: disponíveis no site da PCr: www.carceraria.org.brwww.carceraria.org.br na seção na seção FormaçãoFormação sob o título: sob o título:

Segurança PúblicaSegurança Pública

6. 6. Organizando a Organizando a solidariedade e a solidariedade e a partilhapartilha Mutirão de evangelização e de Mutirão de evangelização e de

partilhapartilha Gestos concretos: coleta da Gestos concretos: coleta da

solidariedadesolidariedade Informações sobre as Informações sobre as

contribuições ao Fundo Nacional contribuições ao Fundo Nacional de Solidariedadede Solidariedade


1.1. Existe uma constatação de que o povo brasileiro é Existe uma constatação de que o povo brasileiro é um povo solidário e ao ser motivado, sabe partilhar. um povo solidário e ao ser motivado, sabe partilhar. O que podemos fazer para organizar melhor a O que podemos fazer para organizar melhor a partilha e a solidariedade em nossa comunidade?partilha e a solidariedade em nossa comunidade?

2.2. Como você e sua comunidade irão animar a ColetaComo você e sua comunidade irão animar a Coleta da Solidariedade durante a Quaresma e no da Solidariedade durante a Quaresma e no Domingo de Ramos? Na sua Diocese – Domingo de Ramos? Na sua Diocese – em que em que serão aplicados os recursosserão aplicados os recursos de 60% da coleta da de 60% da coleta da solidariedade da Campanha da Fraternidade de solidariedade da Campanha da Fraternidade de 2009?2009?

3.3. Lembrar ou procurar saber em que Lembrar ou procurar saber em que ação ou ação ou projetos sociaisprojetos sociais, foi aplicado o recurso dos 60% da , foi aplicado o recurso dos 60% da coleta realizada no Domingo de Ramos de 2008? coleta realizada no Domingo de Ramos de 2008? (Fraternidade e Defesa da Vida)(Fraternidade e Defesa da Vida)

AnexoAnexo

I. I. Fundo diocesano de solidariedade (FDS) – Fundo diocesano de solidariedade (FDS) –

Tempo de ampliar a organização nas diocesesTempo de ampliar a organização nas dioceses

II. Equipes de animação de campanhasII. Equipes de animação de campanhas

– Hino da CF09 e Oração da CF 09Hino da CF09 e Oração da CF 09

Caso de formação de grupos da Caso de formação de grupos da Pastoral Carcerária, incluir os Pastoral Carcerária, incluir os slides abaixo após o slide 114. slides abaixo após o slide 114.

1.1. Pastoral Carcerária em todas as unidades Pastoral Carcerária em todas as unidades prisionais (prisionais (Toda pessoa presa tenha assistência Toda pessoa presa tenha assistência

religiosareligiosa). ).

2.2. Mudança no Código Penal e no código Mudança no Código Penal e no código de Processo Penal. Para por fim aos de Processo Penal. Para por fim aos privilégios para os que tem poder e privilégios para os que tem poder e dinheiro.dinheiro.

3.3. Comissão de Justiça e Paz e comissões Comissão de Justiça e Paz e comissões de Defesa dos Direitos Humanos;de Defesa dos Direitos Humanos;

Ações concretas

Ações concretas

4. Conselho da Comunidade em 4. Conselho da Comunidade em Todas as Comarcas do Brasil;Todas as Comarcas do Brasil;5. Criação e expansão das penas 5. Criação e expansão das penas alternativas;alternativas;6. Criação e Implantação da Justiça 6. Criação e Implantação da Justiça Restaurativa;Restaurativa;7. Trabalho para o Egresso - 7. Trabalho para o Egresso - cooperativas e inclusão nas cooperativas e inclusão nas empresas e nas repartições empresas e nas repartições publicas;publicas;

8. 8. Ouvidorias: das policias e do Sistema Prisional, independentes;Ouvidorias: das policias e do Sistema Prisional, independentes;

9. Escolas penitenciárias; 9. Escolas penitenciárias;

10. Planos de cargos e salários para Funcionários; 10. Planos de cargos e salários para Funcionários;

11. Visita mensal do Ministério Publico no presídio.11. Visita mensal do Ministério Publico no presídio. (artigo 68, (artigo 68,

parágrafo único da LEP - sendo necessário o registro, parágrafo único da LEP - sendo necessário o registro,

em livro próprio dessa visita..)em livro próprio dessa visita..)

12. Visita do Juiz, nos presídios que não contam com o 12. Visita do Juiz, nos presídios que não contam com o

Conselho da comunidade. (Conselho da comunidade. (Ao juiz da execução penal, o Ao juiz da execução penal, o

artigo 66, inciso VII, da LEP prevê a atribuição de “inspecionar, artigo 66, inciso VII, da LEP prevê a atribuição de “inspecionar,

mensalmente, os estabelecimentos penais”.) mensalmente, os estabelecimentos penais”.)

Ações concretas

campanha da fraternidade 2009 – cf09: fraternidade e segurança pública a paz é fruto da...

Documents