cáritas dezembro 2011 movimento cáritas de...

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A Igreja de Coimbra ama e liberta Movimento Movimento Movimento Movimento Movimento DEZEMBRO 2011 Cáritas COIMBRA O Centro Comunitário de Inserção (C.C.I.), na Rua Direita (baixa de Coimbra) celebrou no dia 28 de novembro o seu 10º Aniversário, com Eucaristia (na Igreja de Santa Cruz), uma Sessão Solene no Museu Municipal (edifício Chiado), e a abertura de uma exposição no próprio Centro sobre estes dez anos de ação ao serviço de uma população extremamente vulnerável. Na sessão comemorativa (foto) tomaram da palavra o Pe Luís Costa, Presidente da Cáritas Diocesana de Coimbra, a Dr.ª Cláudia Dias, diretora técnica do C.C.I., a Dr.ª Cidália Pereira (Diretora do IEFP de Coimbra), a D. Alice Nunes (voluntária neste Centro) e o Sr. João Viegas, utente do mesmo, todos com uma referência muito positiva à ação desenvolvida pela Cáritas Diocesana nesta resposta social. De resto, como recordou a Dr.a Cláudia Dias, a própria criação do Centro foi já uma resposta a uma década de trabalho na baixa de Coimbra, sobretudo com mulheres e filhos, que passou por um Projeto de Luta contra a Pobreza, pelo projeto Alternativa e pelo atendimento no então chamado Rendimento Mínimo Garantido. Todo este trabalho levou a que no ano 2000 fosse assinado um Acordo Atípico com a Segurança Social e em 2001 se instalasse definitivamente o Centro na Rua Direita, com uma assinatura do Contrato de Comodato entre a Cáritas e a Câmara Municipal de Coimbra. Atualmente, o Centro Comunitário de Inserção desenvolve a sua ação em torno de quatro eixos: - atendimento social - acompanhamento - apoio emergente - animação. A popolução alvo é constituída sobretudo por pessoas em situação de enorme vulnerabilidade social, sendo muito grande a preocupação em responder às suas necessidades emergentes. Da ação do Centro ao longo desta década salienta-se: - A Empresa de inserção "Lavandaria azul e Branco", que foi financiada pelo IEFP durante nove anos (tendo envolvido 32 mulheres) e que se autonomizou desde há 2 anos, encontrando-se agora a competir no mercado em pé de igualdade com outras empresas na mesma área de negócios. - Dois cursos de Formação Profissional: Ajudantes Familiares; Costura e Texteis Lar. - Dois Cursos de Pré-formação "Novo Olhar". - Atendimento de Rendimento Social de Inserção e de Ação Social, num total de 218 agregados familiares das freguesias de S. Bartolomeu e Almedina. - Alfabetização, através de protocolo com a Associação APOJOVI, que acompanha 14 pessoas. - Gestão do Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados (PCAAC), no qual a Cáritas é mediadora para a freguesia de S. Bartolomeu. Foram já apoiados 49 agregados familiares. De qualquer modo, o núcleo do trabalho desenvolvido reside no acompanhamento dos utentes no Centro de Atividades nas vertentes sócio-familiar, de saúde, profissional e educacional. Evidentemente, como salientaram o Pe Luís Costa e a Drª Cláudia Dias, todo este trabalho só é possível devido à equipa multidisciplinar e polivalente e às parcerias informais, bem como ainda ao apoio dado pelas pessoas voluntárias. As instalações da Rua Direita albergaram também, nos últimos 3 anos, um Gabinete de Apoio à Inserção Profissional (GIP), num protocolo entre a Cáritas e o Instituto de Emprego e Formação Profissional, tendo a Dr.ª Cidália Pereira, Diretora do Instituto em Coimbra, salientado que todas as metas programas na intervenção deste GIP tinha sido cumpridas e mesmo ultrapassadas, nalguns casos acima de cinquenta por cento. Sallete Robalo Sallete Robalo Sallete Robalo Sallete Robalo Sallete Robalo Na baixa de Coimbra, Centro Comunitário de Inserção Na baixa de Coimbra, Centro Comunitário de Inserção Na baixa de Coimbra, Centro Comunitário de Inserção Na baixa de Coimbra, Centro Comunitário de Inserção Na baixa de Coimbra, Centro Comunitário de Inserção acompanha pessoas em vulnerabilidade social extrema acompanha pessoas em vulnerabilidade social extrema acompanha pessoas em vulnerabilidade social extrema acompanha pessoas em vulnerabilidade social extrema acompanha pessoas em vulnerabilidade social extrema F F F eliz N eliz N eliz N atal atal atal A Cáritas Diocesana de Coimbra deseja a todos os seus colaboradores, utentes, familiares de utentes, amigos e voluntários um santo e feliz Natal, na evocação do presépio de Belém e de tudo quanto nele é significado e realizado: a doação total de Deus à humanidade na fragilidade extrema de um menino. A Celebração do 10º aniversário do Centro Comunitário de Inserção foi ainda ocasião para prestar uma singela homenagem à Dr.ª Sallete Robalo, que desde há mais de 20 anos vem dedicando o seu trabalho profissional à população mais marginalizada da baixa de Coimbra, com enorme sensibilidade de coração e rigoroso profis- sionalismo, como mais uma vez evidenciou nos exemplos que deu a ilustrar a natureza do seu trabalho.

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Page 1: Cáritas DEZEMBRO 2011 Movimento Cáritas de Coimbrasites.ecclesia.pt/caritas.pt/site/coimbra/images/... · 2011. 12. 13. · O nosso magusto - Centro de Dia da Sarnadela. Cáritas

1Cáritas de Coimbra

A Igreja de Coimbra ama e liberta

MovimentoMovimentoMovimentoMovimentoMovimentoMovimentoMovimentoMovimentoDEZEMBRO

2011

Cáritas

COIMBRACOIMBRA

O Centro Comunitário de Inserção (C.C.I.), na Rua Direita (baixade Coimbra) celebrou no dia 28 de novembro o seu 10º Aniversário,com Eucaristia (na Igreja de Santa Cruz), uma Sessão Solene noMuseu Municipal (edifício Chiado), e a abertura de uma exposição nopróprio Centro sobre estes dez anos de ação ao serviço de umapopulação extremamente vulnerável.

Na sessão comemorativa (foto) tomaram da palavra o Pe LuísCosta, Presidente da Cáritas Diocesana de Coimbra, a Dr.ª CláudiaDias, diretora técnica do C.C.I., a Dr.ª Cidália Pereira (Diretora doIEFP de Coimbra), a D. Alice Nunes (voluntária neste Centro) e o Sr.João Viegas, utente do mesmo, todos com uma referência muitopositiva à ação desenvolvida pela Cáritas Diocesana nesta respostasocial.

De resto, como recordou a Dr.a Cláudia Dias, a própria criaçãodo Centro foi já uma resposta a uma década de trabalho na baixa deCoimbra, sobretudo com mulheres e filhos, que passou por um Projetode Luta contra a Pobreza, pelo projeto Alternativa e pelo atendimentono então chamado Rendimento Mínimo Garantido. Todo este trabalholevou a que no ano 2000 fosse assinado um Acordo Atípico com aSegurança Social e em 2001 se instalasse definitivamente o Centro naRua Direita, com uma assinatura do Contrato de Comodato entre aCáritas e a Câmara Municipal de Coimbra.

Atualmente, o Centro Comunitário de Inserção desenvolve a suaação em torno de quatro eixos:

- atendimento social- acompanhamento- apoio emergente- animação.A popolução alvo é constituída sobretudo por pessoas em situação

de enorme vulnerabilidade social, sendo muito grande a preocupaçãoem responder às suas necessidades emergentes.

Da ação do Centro ao longo desta década salienta-se:- A Empresa de inserção "Lavandaria azul e Branco", que foi

financiada pelo IEFP durante nove anos (tendo envolvido 32 mulheres)e que se autonomizou desde há 2 anos, encontrando-se agora acompetir no mercado em pé de igualdade com outras empresas namesma área de negócios.

- Dois cursos de Formação Profissional: Ajudantes Familiares;Costura e Texteis Lar.

- Dois Cursos de Pré-formação "Novo Olhar".- Atendimento de Rendimento Social de Inserção e de Ação

Social, num total de 218 agregados familiares das freguesias de S.Bartolomeu e Almedina.

- Alfabetização, através de protocolo com a AssociaçãoAPOJOVI, que acompanha 14 pessoas.

- Gestão do Programa Comunitário de Ajuda Alimentar aCarenciados (PCAAC), no qual a Cáritas é mediadora para afreguesia de S. Bartolomeu. Foram já apoiados 49 agregados familiares.

De qualquer modo, o núcleo do trabalho desenvolvido reside noacompanhamento dos utentes no Centro de Atividades nas vertentessócio-familiar, de saúde, profissional e educacional.

Evidentemente, como salientaram o Pe Luís Costa e a Drª CláudiaDias, todo este trabalho só é possível devido à equipa multidisciplinare polivalente e às parcerias informais, bem como ainda ao apoio dadopelas pessoas voluntárias.

As instalações da Rua Direita albergaram também, nos últimos 3anos, um Gabinete de Apoio à Inserção Profissional (GIP), numprotocolo entre a Cáritas e o Instituto de Emprego e FormaçãoProfissional, tendo a Dr.ª Cidália Pereira, Diretora do Instituto emCoimbra, salientado que todas as metas programas na intervençãodeste GIP tinha sido cumpridas e mesmo ultrapassadas, nalguns casosacima de cinquenta por cento.

Sallete RobaloSallete RobaloSallete RobaloSallete RobaloSallete Robalo

Na baixa de Coimbra, Centro Comunitário de InserçãoNa baixa de Coimbra, Centro Comunitário de InserçãoNa baixa de Coimbra, Centro Comunitário de InserçãoNa baixa de Coimbra, Centro Comunitário de InserçãoNa baixa de Coimbra, Centro Comunitário de Inserçãoacompanha pessoas em vulnerabilidade social extremaacompanha pessoas em vulnerabilidade social extremaacompanha pessoas em vulnerabilidade social extremaacompanha pessoas em vulnerabilidade social extremaacompanha pessoas em vulnerabilidade social extrema

FFFeliz Neliz Neliz NatalatalatalA Cáritas Diocesana de

Coimbra deseja a todos osseus colaboradores, utentes,familiares de utentes, amigos evoluntários um santo e felizNatal, na evocação dopresépio de Belém e de tudoquanto nele é significado erealizado: a doação total deDeus à humanidade nafragilidade extrema de ummenino.

A Celebração do 10º aniversário doCentro Comunitário de Inserção foi aindaocasião para prestar uma singela homenagemà Dr.ª Sallete Robalo, que desde há mais de20 anos vem dedicando o seu trabalhoprofissional à população mais marginalizadada baixa de Coimbra, com enormesensibilidade de coração e rigoroso profis-sionalismo, como mais uma vez evidenciounos exemplos que deu a ilustrar a natureza doseu trabalho.

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Cáritas de Coimbra2

Acreditamos...Acreditamos...Acreditamos...Acreditamos...Acreditamos...Crianças, pais e educadores na grande Festa de NatalCrianças, pais e educadores na grande Festa de NatalCrianças, pais e educadores na grande Festa de NatalCrianças, pais e educadores na grande Festa de NatalCrianças, pais e educadores na grande Festa de Nataldos Centros de ATL da Cáritas Diocesana de dos Centros de ATL da Cáritas Diocesana de dos Centros de ATL da Cáritas Diocesana de dos Centros de ATL da Cáritas Diocesana de dos Centros de ATL da Cáritas Diocesana de CoimbraCoimbraCoimbraCoimbraCoimbra

O dia 9 de novembro de 2011 foidiferente no centro de Dia da Sarna-dela. Por iniciativa da coordenadoradesta instituição, Dr.ª Rosário Lopes,as funcionárias organizaram ummagusto dedicado a todos os utentesresidentes, aos do apoio domiciliário,bem como a toda a comunidadeenvolvente.

Assim, nas duas semanas queantecederam esta data, as colegasselecionadas pela coordenadoraelaboraram um plano de trabalho emconjunto com todas as equipas,orientando e distribuindo todas astarefas a realizar.

Primeiramente foi idealizada apublicidade e convites a fazer aosfamiliares dos utentes e a toda a comu-nidade, incluindo todas as institui-ções da freguesia. Foram preparadospanfletos/convites apelativos para

todos, baseados no recordar dasvivências tradicionais capazes deproporcionar uma boa confrater-nização entre todos os participantes.Estes foram entregues aos diferentesorganismos, foi feita publicidadeporta a porta e foi afixada propagandanos locais mais visitados da aldeia.

Não há convívio sem um bomrepasto. Logo, as cozinheiras além deassarem as castanhas, pensaram emconfecionar boas entradas e aperi-tivos. Todas colaborámos para aliarinovação à tradição, ou seja, não sãotodos os magustos que nos oferecemsalgadinhos, bolinhos, ambos comdiferentes variedades, antes de de-gustarmos as "quentes e boas"castanhas.

Neste dia todas as mesas da salade utentes se uniram numa só, paradepois nos unirmos todos à sua volta.

Sim, "os olhos também comem!", enão há dúvida de que a mesa estavabonita e muito bem recheada.

Além das "guluseimas", tambémenfeitámos a rigor a nossa sala.Elaborámos arrojados arranjos alu-sivos ao dia e à época da apanha dascastanhas, repletos de ouriços,ramada de castanheiros e outrosenfeites da estação, como abóboras.

Se a mesa e a decoração doespaço foram importantes, detivemo-nos igualmente na organização deatividades que entretivessem osnossos utentes e convidados. Claroque não podíamos esquecer da tocatapara animar a festa. Música ao vivonão se conseguiu, mas preparou-seuma compilação de músicas popu-lares, as quais toaram pela nossa salaà medida que nos íamos revezandocomo dj's.

Sob o tema “Eu acredito”, decorreu no sábado,3 de dezembro, a Festa de Natal dos Centros de ATLda Cáritas de Coimbra, que congregou em Coimbracentenas de crianças, pais e educadores. Antes doalmoço houve celebração eucarística, e da parte da tardeum festival de canções, sob o mesmo tema, com aparticipação de 19 Centros: ATL 2,3 de Oliveira doHospital, ATL 1º Ciclo da Charneca, ATL 2,3 da Tocha,ATL Secundária de Oliveira do Hospital, ATL 1º Ciclo

de Tábua, ATL de Lagares da Beira, ATL 2,3 de Tábua,ATL 2,3 da Guia, ATL 2,3 de Pombal, ATL 2,3 daPampilhosa, ATL 2,3 da Charneca, ATL da Pedrulha,ATL de Eiras, ATL 1º Ciclo de Martim de Freitas, ATL1º Ciclo de Montes Claros, ATL 1º Ciclo de Ansião,ATL 2,3 de Ansião, ATL 2,3 de Martim de Freitas eATL 2,3 de Taveiro.

O Primeiro prémio foi para o ATL da Charneca(na foto), do concelho de Pombal, sendo que também

foi deste concelho o ATL que arrebatou o terceiro lugar(Escola 2,3). O segundo lugar foi para Ansião, numaatuação conjunta dos dois Centros de ATL (1º ciclo e2,3 de Ansião).

Mas as canções valeram todas por si, pelaenvolvência "obrigatória" de crianças, pais e educadores,pela criatividade, pelo tema e... pelo enorme entusiasmo,tanto de quem estava no palco como de quem estavasentado no anfiteatro do auditório.

Foi muito gratificante ver todosos presentes: nós funcionárias,coordenadora, os nossos utentes econvidados, envoltos na dança e naanimação geral. São momentosdifíceis de expressar em palavras.Somos privilegiadas por propor-cionar, contemplar e vivenciarmomentos tão simples mas com tantosignificado e valor que, por instantes,afastam a solidão caraterística daterceira idade.

Antes de nos inebriarmos nesteambiente fraterno, proporcionámos atodos a visualização de um docu-mentário com a lenda de S. Martinhoe alguns provérbios relativos àquadra. Foi bom observar aparticipação de alguns utentes econvidados, dizendo provérbios ehistórias que se passaram no seutempo de "meninos". A Dr.ª Rosário

apresentou também um resumo do"Encontro Inter-idosos", onde osutentes que aí participaram ficaramfelizes por se verem na "televisão"(computador).

Por último, vou aflorar doismomentos altos da festa, o "discurso"de todos os presentes: utentes, fami-liares, convidados, todas as funcio-nárias e sua coordenadora, e a entre-ga de uma recordação simbólica destedia, idealizada pela equipa organiza-dora e depois elaborada por todas.Sem exceção, todos os discursoselogiaram o trabalho deste dia e adinâmica geral do Centro, que con-tribui para uma existência mais feliz,serena, alegre, diminuindo o cansaço,desamor e abandono a que são muitasvezes votadas as pessoas idosas.

Sandra Cristina Guerra,ajudante de ação direta

O nosso magusto - Centro de Dia da SarnadelaO nosso magusto - Centro de Dia da SarnadelaO nosso magusto - Centro de Dia da SarnadelaO nosso magusto - Centro de Dia da SarnadelaO nosso magusto - Centro de Dia da Sarnadela

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3Cáritas de Coimbra

A Caritas Diocesana de Co-imbra, através da equipa do Centrode Atendimento e AcompanhamentoPsicossocial (CAAP) “viHda+”,desenvolveu durante o último ano oEstudo de Avaliação da Qualidadede Vida de pessoas infetadas por VIHem Portugal, estudo internacionalvalidado pela Organização Mundialde Saúde (OMS). O Estudo da CáritasDiocesana incidiu sobre umaamostra de 30 utentes.

Como dado mais relevante desteestudo, verifica-se que "a maioriados indivíduos, quase metade, refereque a sua saúde não é boa nem má;30% consideram-na boa.

Este dado é significativo seconsiderarmos o entendimento doVIH como doença crónica e o estadoda arte no que se refere à terapêuticaantiretrovírica que, há alguns anosimplicava grande desconforto nastomas, pelo número de comprimidose periodicidade, bem como pelosefeitos secundários fortes, desagra-dáveis e evidentes, até fisicamente(lipodistrofias faciais e do tronco) eque atualmente não tem implicaçõesexpressivas na vida quotidiana, pelomenos comparativamente a outrasdoenças crónicas.

Torna-se aqui curioso relacionaresta conclusão com o facto de, paraos indivíduos entrevistados, nãoexistir correlação entre o regime detratamento e a qualidade de vida

global. Parece indicar que, apesar dainformação fornecida pelos serviçosde saúde e, complementarmente peloCAAP viHda+, os indivíduos nãocompreendem a influência daterapêutica no seu bem estar, o quepode ser um obstáculo à suaparticipação na procura de um regimede tratamento adequado à sua indivi-dualidade e caraterísticas pessoais.Será assim um dado indicativo parainvestimento em ações de formaçãofuturas, consciencializando-os paraa sua necessidade de ativismo nasquestões da terapêutica.

As correlações mais elevadasencontram-se entre os domíniosqualidade de vida global e ambientee qualidade de vida global e nível deindependência, pelo que a oferta deserviços que proporcionem um meiocircundante contentor e aprazível,garantindo a satisfação das suasnecessidades básicas e a sua possibi-lidade de autonomia física se apre-senta como muito necessária, dandoênfase à imprescindibilidade doCAAP enquanto resposta social paras seus utentes".

As conclusões deste estudo esua implicação na programaçãoestratégica do viHda+ serãoanalisadas mais profundamentedurante 2012, por forma a programarações que venham a refletir-se emefetivas melhorias na qualidade devida dos utentes.

ESTUDO JUNTO DE UTENTES DA CÁRITAS

Doentes infetados por VIH/SidaDoentes infetados por VIH/SidaDoentes infetados por VIH/SidaDoentes infetados por VIH/SidaDoentes infetados por VIH/Sidanão correlacionam regime de tratamentonão correlacionam regime de tratamentonão correlacionam regime de tratamentonão correlacionam regime de tratamentonão correlacionam regime de tratamentocom qualidade de vida global.com qualidade de vida global.com qualidade de vida global.com qualidade de vida global.com qualidade de vida global.

Vários Equipamentos da Cáritas,ligados a respostas sociais emdiferentes áreas (idosos, toxicode-pendência, mulheres em risco...),uniram-se para fazer uma "exposiçãode Natal" com os trabalhos que foramfazendo ao longo deste ano. A

Exposição de NatalExposição de NatalExposição de NatalExposição de NatalExposição de Natalexposição esteve patente no bar doCentro Rainha Santa Isabel naprimeira semana de dezembro, e foisobretudo um momento dos própriosutentes verem reconhecidos social-mente o seu interesse, arte e trabalho.

A Cáritas Diocesana deCoimbra, que intervém há já váriosanos junto de indivíduos infetadospelo VIH, assinalou mais uma vez oDia Mundial de Luta Contra a Sida(1 de dezembro) com um conjuntode atividades que visaramsensibilizar a população para osfatos, números, riscos e vivênciasassociadas ao VIH/sida, bem comoevidenciar o trabalho que a Cáritasrealiza neste âmbito e para o qualespera o envolvimento de toda asociedade civil.

O Programa iniciou-se no dia 29de novembro, na Unidade de LongaDuração e Manutenção Farol, com arealização de uma tertúlia/debatesobre conhecimentos, atitudes ecomportamentos face ao VIH/sida.Depois, no dia 30, o Centro deAtendimento e AcompanhamentoPsicossocial viHda+ realizou umaação de formação na Escola deFebres, abrangendo 70 alunos. Nodia 1 abriu no viHda+ uma exposiçãode materiais referentes ao VIH, como objetivo de trabalhar estaproblemática junto dos indivíduos

Iniciativas viHda+ e ULDM FarolIniciativas viHda+ e ULDM FarolIniciativas viHda+ e ULDM FarolIniciativas viHda+ e ULDM FarolIniciativas viHda+ e ULDM FarolÀÀÀÀÀ VOLTAVOLTAVOLTAVOLTAVOLTA DODODODODO D D D D DIAIAIAIAIA M M M M MUNDIALUNDIALUNDIALUNDIALUNDIAL DEDEDEDEDE L L L L LUTAUTAUTAUTAUTA C C C C CONTRAONTRAONTRAONTRAONTRA AAAAA S S S S SIDAIDAIDAIDAIDA

que a Cáritas acompanha. No mesmoCentro, no dia 2, foi elaborado o“Painel das Memórias”, que constoude um mural onde foram inscritos osnomes dos utentes, familiares eamigos que já faleceram, vítimas desida. Para além de ser uma forma de

lembrar e honrar os cerca de 30utentes já falecidos desde 2000, estemural foi também um meio dehomenagem e luto que não permiteesquecer a importância da prevençãoe da proteção relativamente acomportamentos de risco.

Centro de Atendimento e Acompanhamento Psicossocial viHda+ estevecom os alunos de Febres

O Grupo Sociocaritativo daparóquia de Pereira realizou nasinstalações do Centro de Dia daSanta Casa da Misericórdia, a 12 denovembro de 2011, o S. Martinho.Aquela Instituição aceitou a nossaproposta, e em conjunto realizámosesta data festiva. Ainda colaborouconnosco o Grupo Folclórico danossa vila que animou a tarde coma sua atuação.

Quero deixar o meu muitoobrigado ao Sr. Provedor, diretoratécnica, administrativa, cozinheira,e outras funcionárias pela receti-vidade e disponibilidade; ao GrupoFoclórico que foi fantástico; ao

nosso pároco, Sr. Padre Aurélio, quemarcou presença, o que para nós foimuito importante; a todos os ele-mentos do grupo Sociocaritativo,que deram o seu melhor; e, final-mente, agradecer aos idosos, quepartilharam esta tarde de convívioconnosco. A todos o nosso muitoobrigado.

Muitas fotos tirei para registaro momento.

Esperamos para o ano repetir oevento para ver os rostos felizes dosidosos que diariamente frequentama Santa Casa.

A animadora do GrupoSociocaritativo, Liliana Duarte

Pelos Grupos

Vila de PereiraVila de PereiraVila de PereiraVila de PereiraVila de Pereira

apesar da informaçãofornecida pelos

serviços de saúde e,complementarmentepelo CAAP viHda+,

os indivíduos nãocompreendem a

influência daterapêutica no seu

bem estar, o que podeser um obstáculo à

sua participação naprocura de um

regime de tratamentoadequado à sua

individualidade ecaraterísticas

pessoais

(estudo na íntegra emwww.caritascoimbra.pt)

O Centro de Apoio Social (C.A.S.) da Cáritas de Coimbralançou uma campanha de Natal para recolha de alguns bens deprimeira necessidade, em ordem a fazer cabazes de Natal paraas pessoas referenciadas nos atendimentos. A campanha foi feitajunto de hipermercados e de algumas paróquias nas quais háuma tradição sólida de partilha com estas caraterísticas. É umainiciativa que ainda está em marcha à data da redação do“Movimento”, mas alguns hipermercados já responderam combens ou vales-de-compras e as paróquias foram generosas comosempre.

Para dar uma breve ideia do apoio prestado pela Cáritasneste atendimento direto a situações de emergência resultantesda atual crise, lembramos que durante o ano de 2011 foramfeitos 390 atendimentos, envolvendo outras tantas situaçõesfamiliares e 730 pessoas. Para além dos donativos em génerose de outros tipos de apoio, foram distribuídos aproximadamente50 mil euros. Como tem sido largamente noticiado, o númerode situações problemáticas que se dirigem à Cáritas tem vindo aaumentar.

Campanha de Natal doCampanha de Natal doCampanha de Natal doCampanha de Natal doCampanha de Natal doCampanha de Natal doCentro de Apoio SocialCentro de Apoio SocialCentro de Apoio SocialCentro de Apoio SocialCentro de Apoio SocialCentro de Apoio Social

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Cáritas de Coimbra4 Cáritas de Coimbra

Cáritas de CoimbraCáritas de CoimbraCáritas de CoimbraCáritas de CoimbraCáritas de CoimbraSuplemento Movimento - nº 380

Suplemento do Correio de Coimbra, com a colaboração da CáritasDiocesana, de informação, formação, estudo da caridade, denúncia

profética, iniciativa e diálogo.

Cáritas 2011Ser voluntário - Ser solidário

1. Se o Natal existe tal como o temos,é porque este modelo de celebraçãoresponde a algum tipo de neces-sidades humanas. Ora, pesem todasas teorias, e são muitas, necessi-dades basicamente necessidades,sem cuja satisfação não podemossequer subsistir, só há duas: de pãoe de afeto. Ao pão associamos oconjunto dos bens materiais que nospermitem uma existência digna, umaparticipação social por direito pró-prio, uma radical igualdade com osdemais; ao afeto associamos oconjunto de bens sociais, psicoló-gicos, culturais e espirituais que nosfazem sentir desejados, acolhidos,amados, e nos remetem sempre parauma indizível plenitude de comu-nhão com os outros, com a vida, coma criação, com o transcendente, comDeus.

Ora o Natal, na sua génese ehistória antropológica, religiosa ecultural, reenvia-nos sempre paraeste mundo do afeto, da comunhão,da plenitude de vida, do Absoluto.É isso que o torna um “tempoespecial”, é essa a sua magia.

2. Desde o seu nascimento, Jesusquis viver entre os últimos da socie-dade: come com os desprezados, tocaos leprosos, participa nas alegrias esofrimentos dos humildes, denunciae combate as injustiças de umasociedade organizada à medida dossenhores do mundo. Tal como então,também hoje há dois grupos depessoas bem definidas: de um lado,os pobres, os ignorantes, os despre-zados, os «não justos» que esperamuma palavra de amor, de afeto, deesperança e de libertação; do outro,os ricos, os poderosos, os quevivem isolados e distantes dos maisdébeis, certos que já possuem tudode que precisam para ser felizes e,portanto, não necessitam de nenhumsalvador.

3. Enquanto membros da ComissãoDiocesana Justiça e Paz percebemosna Incarnação de Deus em Jesus deNazaré a mais radical de todas asrespostas à nossa necessidade depão e de afeto: Deus e o homemtornaram-se aliados na construçãodo Reino da justiça e da paz, dafraternidade e da verdade, do bemno tempo presente e da jovialidadepor toda a eternidade.

A esta luz, queremos desa-fiarmo-nos e desafiar os nossoscoetâneos à utopia de um Natalvivido na verdade das relações, nasobriedade que se abre à solidarie-dade, na gratuidade da presençaamiga, junto de familiares, de amigose dos últimos da sociedade. Em boaverdade é essa a mística do presépio,como tantas vezes no-lo ensinaramos poetas, mesmo aqueles que maisse confessam agnósticos.

4. Contudo, para responder uni-versalmente e reequilibrar entre si asrespostas tanto às necessidades depão como às necessidades de afeto,não chegam as boas vontades egestos individuais, nem sequer dasinstituições da chamada sociedadecivil, por mais meritórios que sejam.É preciso que aqueles que gerem “obem comum”, nos governos, naadministração pública e nasempresas, nas escolas e na

comunicação social, nos tribunaisou nas forças armadas, trabalhemativamente sobre as estruturasconcretas que podem facilitar esteprocesso. O Natal obriga-nos, emnome da Incarnação do Senhor Jesuse em nome do homem e da mulherconcretos, incarnados, histórica eculturalmente situados, a reclamardos agentes privilegiados da vidacoletiva a luta sem tréguas pelo bemde todos e de cada um.

5. Estamos a viver o Natal num tempode crise, uma crise real, que mergulhana pobreza e no desespero muitosdos nossos irmãos e transportaconsigo uma profunda mudança deparadigma. Esta circunstânciaobriga-nos a deixar também umdesafio às comunidades cristãs, deque todos fazemos parte. Muitasvezes, sem nos apercebermos disso,somos levados na grande “onda” domodo comum de vida que nos rodeia.A própria fé cristã, mesmo quandose exprime no voluntarismo religioso,tantas vezes se deixa envolver peloindividualismo, pelo hedonismo,pelo consumismo. A solidariedade,a caridade e a comunhão estão longede ser práticas assimiladas na Igreja,mesmo quando partilhamos genero-samente alguns bens. Mas nósacreditamos que no Natal, em Jesus,Deus quis incarnar no meio dospobres e com eles iniciar a novahumanidade, onde a fraternidadeacabasse com a divisão discrimina-tória e injusta e trouxesse a liber-tação para todos. E sabemos que,como Povo de Deus, nos competeprolongar as acções amorosas deJesus, que tornem presente e eficazna sociedade a força libertadora doReino de Deus. Assim sendo, de quelado estamos? Somos ricos oupobres, oprimidos ou opressores,distantes ou próximos, livres ouescravos do consumismo?

6. Para todos, o Natal é um tempo deforte dinâmica. Os desafios que noslança, de modo especial aos crentes,não podem ficar-se pela suadimensão intelectual, nem porgestos pontuais, mas devem atingiras próprias bases em que assenta anossa sociedade tão globalizada: oNatal ou se torna numa vivênciasempre renovada ao jeito de Jesusde Nazaré ou não é Natal.Esses desafios estão apontados nomodo como Deus incarnou na nossahistória, no Menino que nasceu emBelém:

- solidariedade máxima:Deus assume a condição daquelesque quer tornar felizes. Deus não nossalva de cima, mas vem construirconnosco a nossa própria históriade libertação. Também nós devemosviver a solidariedade não com umsentimento de compaixão vago epontual mas como estilo de vidapermanente e responsável portodos, procurando construir aHistória a partir dos maiscarenciados e em estreita coope-ração com eles;

- construção da paz: O seunascimento foi acompanhado pelodesejo divino da paz, um bem tãofrágil mas tão necessário: “Paz naterra aos homens de boa vontade”.Esse Menino, “Príncipe da Paz”,desafia-nos a sermos construtores

da paz, na nossa família, com osnossos amigos e inimigos, em todosos âmbitos da nossa sociedade;

- simplicidade: A gruta ondequis nascer desafia-nos àsimplicidade. Uma simplicidade devida que passa pela sobriedade emoderação na utilização dosrecursos da natureza, mas tambémsimplicidade interior que superamedos indefinidos, incompreensõesmútuas, falta de esperança e desentido para a vida e que potenciauma sociedade cada vez maisassente na transparência,honestidade, acolhimento do outro,luta pela justiça e respeito pelosdireitos fundamentais e peladignidade inviolável de cadapessoa e de cada povo;

- prioridade aos deserdadosdeste mundo: Nasce pobre, numanoite fria. Nascer como pobre eabandonado numa noite tão friadesafia-nos a dar a prioridademáxima aos deserdados destemundo, aos marginalizados eexcluídos, aos explorados por umsistema que absolutiza o dinheironas suas mais variadas formas,secundarizando a pessoa, o tra-balho como vocação e realizaçãopessoal, a criatividade de cada um,a igualdade de oportunidades.

- absoluto de vida: Deusencarna, nasce feito carne e culturahumana. O seu nascimento desafia-nos a construir uma cultura da vida,uma vida em abundância, em todosos seus momentos e circunstâncias,para todos, seja a geração presentesejam as gerações futuras, que nadamais podem fazer que herdar omundo que lhe deixarmos e comolho deixarmos.

7. Em resumo, nesta época desolidariedade e amor, somoschamados a testemunhar a respon-sabilidade, a repartição de bens edons, a fraternidade e a gratuidade,desencadeando comportamentosindividuais e comunitários quepratiquem a honestidade pública eprivada nas várias funções que cadaum desempenha, que respeitem ahonradez nos compromissos assu-midos, que rejeitem qualquercolaboração nas várias formas deeconomia paralela e a combatam portodos os meios legais e morais; queestimulem o exercício decidido dacidadania, própria e alheia, norespeito pela solidariedade e asubsidiariedade; que dediquem umaespecial atenção às velhas e àsnovas formas de pobreza.

8. O Deus-Menino veio para fazerdesaparecer todas as situações deopressão e violência e abrir uma novaera, uma era de paz, justiça efraternidade. Reconhecido eacolhido pelos “últimos”, foi recu-sado e condenado pelos poderosos.Para todas as gerações, para todasas sociedades, também para nós, oMenino do presépio será sempre“sinal de contradição” (Lc 2, 34).

Coimbra, 13 de Dezembro de 2011

Estímulo para uma Cidadania plena Estímulo para uma Cidadania plena Estímulo para uma Cidadania plena Estímulo para uma Cidadania plena Estímulo para uma Cidadania plena (*)(*)(*)(*)(*)

(*) Nota da Comissão DiocesanaJustiça e Paz para o Natal 2011

A Operação “10 milhões deestrelas – um gesto pela paz” nasceuna Cáritas Diocesana de Annecy(França), em 1984, com doisobjetivos muito simples: sensibilizarpara o valor da paz; canalizar umaajuda monetária para uma causaconcreta num país pobre. Em 1991transformou-se numa campanha daCáritas Francesa (Secours Catho-lique), em 2002 estendeu-se à Europae em 2003 para além da Europa.

O conteúdo dessa operaçãoconsiste em 2 gestos principais: umamanifestação pública com velas emcopos grandes (fotoforos); o acen-dimento de pequenas velas nasjanelas das casas na noite de Natal.Em Annecy começou com umacerimónia que percorre todo oAdvento. Algumas dioceses emPortugal têm feito manifestaçõespúblicas com intervenções muitoplurais (culturais, musicais, sociais,religiosas...).

A Cáritas de Coimbra empenha-se nesta Operação, sobretudofacilitando o transporte das velaspara todas as paróquias interes-sadas. O produto da venda temrevertido para uma causa interna-cional da Cáritas Portuguesa e paraalgumas finalidades sociocaritativasdas próprias paróquias. Este ano,uma parte do produto da venda

(0.09€ por vela), reverterá para oCentro de Apoio Social da CáritasDiocesana. A causa internacionalpara a qual a Cáritas Portuguesacanalizará o dinheiro que receber é ocombate à fome no Sudão.

A Operação 10 milhões deestrelas 2011 tem o patrocínio dosCafés Delta, RTP, Sic Esperança,Pingo Doce, Millennium e LigaPortuguesa de Futebol. Os própriospatrocínios mostram a adesão queesta Operação está a ter na sociedadecivil.

E não se esqueça de acender asua vela na noite de Natal: um gestode paz!

Dez milhões de estrelasDez milhões de estrelasDez milhões de estrelasDez milhões de estrelasDez milhões de estrelasirradiam cada vez maisirradiam cada vez maisirradiam cada vez maisirradiam cada vez maisirradiam cada vez mais

No dia 11 de dezembro, na celebração dominical da Igreja daSantíssima Trindade do Santuário de Fátima, as 20 Cáritas Diocesanasreceberam das mãos de D. Jorge Ortiga - Presidente da ComissãoEpiscopal de Pastoral Social e Mobilidade Humana - a luz irradiadorapara os milhares de velas, espalhadas por todo o país, da operação 10milhões de estrelas, a decorrer neste tempo de Natal, num gesto dePaz e Solidariedade proposto pela Cáritas Portuguesa. A CáritasDiocesana de Coimbra esteve representada pela D. Laura do Rosário,do grupo sociocaritativo da paróquia de Almalaguês.