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CAIXAGEST ACÇÕES JAPÃO Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Acções RELATÓRIO & CONTAS 1º Semestre 2008 ÍNDICE AMBIENTE MACRO ECONÓMICO E MERCADOS FINANCEIROS 2 A EVOLUÇÃO DO MERCADO DE FIM EM PORTUGAL 5 RELATÓRIO DE GESTÃO 6 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 8 EM ANEXO: RELATÓRIO DO AUDITOR EXTERNO

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CAIXAGEST ACÇÕES JAPÃO

Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Acções

RELATÓRIO & CONTAS

1º Semestre 2008

ÍNDICE

AMBIENTE MACRO ECONÓMICO E MERCADOS FINANCEIROS 2

A EVOLUÇÃO DO MERCADO DE FIM EM PORTUGAL 5

RELATÓRIO DE GESTÃO 6

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 8

EM ANEXO:

RELATÓRIO DO AUDITOR EXTERNO

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CAIXAGEST ACÇÕES JAPÃO

RELATÓRIO&CONTAS 1º SEMESTRE 2008 2

AAMMBBIIEENNTTEE MMAACCRROO EECCOONNÓÓMMIICCOO EE MMEERRCCAADDOOSS FF IINNAANNCCEEIIRROOSS

A Conjuntura Económica

As incertezas provenientes do mercado de crédito, o abrandamento do mercado habitacional nos EUA e

o aumento significativo dos preços das matérias primas, em particular do petróleo, tiveram um forte

impacto ao longo do primeiro semestre do ano, quer ao nível do crescimento económico, quer ao nível

da confiança dos agentes económicos.

Nas economias industrializadas, apesar dos sinais notórios de deterioração do consumo, e em alguma

medida do investimento, não se produziu ainda um ajustamento que possa ser caracterizado como

recessivo. Nas economias emergentes, o abrandamento foi menos notório. Estas economias

continuaram a beneficiar dos sólidos influxos de capital, das políticas monetárias expansionistas, e do

nível elevado do preço da maioria das matérias-primas, no caso dos países que são exportadores

destes bens. Comum a ambos os blocos esteve a aceleração da inflação, resultado do agravamento dos

preços dos bens alimentares e, sobretudo, do petróleo.

A economia americana voltou a transmitir durante o primeiro semestre do ano sinais de abrandamento

económico, com destaque para o aumento da taxa de desemprego e para a contracção da actividade

industrial. O aumento do número de casas para venda continuou a alimentar o pessimismo quanto ao

comportamento do investimento residencial. Apesar disso, e da forte queda dos indicadores de

confiança dos consumidores, a devolução extraordinária de impostos tem permitido que os indicadores

mensais de consumo das famílias continuem positivos.

Na Zona Euro, após um crescimento positivo da actividade económica durante os primeiros três meses

do ano, em parte suportado por factores climatéricos, os indicadores económicos divulgados a partir daí

apontaram inequivocamente para um cenário de menor expansão económica. Sublinhe-se, nesse

sentido, a descida, uma vez mais, do nível de confiança dos consumidores, os quais passaram a registar

o valor mais baixo dos últimos cinco anos. Para tal contribuiu, também, o crescimento homólogo da

inflação que encerrou o semestre no nível mais elevado desde 1992, muito acima do objectivo

estabelecido pelo banco central.

No Japão destacou-se igualmente o comportamento de subida dos preços no consumidor, a par de uma desaceleração da actividade económica. O Banco Central Japonês optou, em função da deterioração das expectativas quanto ao crescimento futuro, por manter inalterada a sua taxa de referência, actualmente nos 0.50%.

Ainda relativamente à Ásia, a economia chinesa continuou a apresentar uma expansão sólida, embora

inferior à do semestre anterior. Relatórios respeitantes ao consumo, actividade industrial e crescimento

das exportações apresentaram, ainda assim, ganhos acima do previsto. O acréscimo das pressões

inflacionistas levou o Banco Central Chinês a aumentar ao longo do semestre o valor das reservas

legais, com o intuito de obter um crescimento mais sustentado.

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CAIXAGEST ACÇÕES JAPÃO

Em Portugal, o crescimento económico continuou sem mostrar uma retoma significativa. Registou-se

inclusive uma contracção trimestral da actividade económica de 0,8%, anualizado, referente ainda ao

primeiro trimestre de 2008, devido a uma quebra do investimento residencial e da procura externa.

Embora a taxa de desemprego tenha registado uma ligeira melhoria, a descida de 8,0% para 7,6%

deixa-a ainda próximo dos níveis mais elevados das últimas duas décadas. A confiança dos

consumidores manteve a tendência de descida, atingindo o mínimo desde 2003. A inflação, em termos

homólogos, conheceu uma aceleração para 3.4% homólogos no final de Junho, mais 0,5 pontos

percentuais do que o verificado em Dezembro último.

Mercado Monetário

O Banco Central Europeu (BCE) optou por manter inalteradas as respectivas taxas de juro directoras

durante o referido período, reconhecendo a intensificação dos riscos negativos para o crescimento

económico. As taxas de mercado mantiveram uma trajectória de subida durante os seis primeiros meses

de 2008, tendo encerrado o mês de Junho nos níveis mais elevados dos últimos sete anos.

Mercado Accionista

O mercado accionista apresentou, durante o primeiro semestre do ano, um comportamento negativo,

apesar do anúncio de diversas medidas por parte dos bancos centrais com o intuito de aumentar a

liquidez e restaurar maior confiança nos mercados. A quebra significativa dos principais índices bolsistas

esteve associada aos crescentes receios de recessão da economia americana e posteriores

consequências para a economia mundial, ao mesmo tempo que se intensificaram as notícias negativas

de perdas que diversas instituições financeiras continuaram a incorrer associadas ao mercado

habitacional norte americano. A tendência de depreciação do dólar e a contínua escalada do preço do

petróleo a que se assistiu no 1º trimestre, e os seus efeitos sobre a inflação, contribuíram para o

pessimismo reinante, agravando o cenário menos positivo para este ‘mercado’. As praças europeias

encerraram o trimestre nos níveis mais baixos dos últimos dois anos e meio.

No período em análise, apenas um sector no mercado accionista europeu registou uma valorização

positiva: Recursos Básicos (15.61%). Os sectores com desempenho mais negativo corresponderam a

Banca (-32.76%), Automóveis (-29.69%) e Retalho (-29.34%). O mercado europeu caiu cerca de 23.2%

no primeiro semestre. Em Portugal, o PSI20, principal índice accionista nacional, registou uma

desvalorização ainda mais acentuada: 31.6%.

Mercado Taxa de Juro

As perspectivas negativas para o crescimento económico, e a incerteza que continuou a caracterizar os

mercados de activos de risco (acções e crédito) levaram o mercado obrigacionista a apresentar uma

valorização durante a primeira metade do semestre. A tendência de descida de yields foi em grande

RELATÓRIO&CONTAS 1º SEMESTRE 2008 3

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CAIXAGEST ACÇÕES JAPÃO

parte revertida durante o segundo trimestre, consequência do aumento da inflação presente e das

expectativas de evolução futura dos níveis de preços. Enquanto o mercado americano encerrou o

semestre com uma valorização, o mercado obrigacionista europeu registou, pelo contrário, uma

desvalorização, com as respectivas taxas a encerrarem o semestre no nível mais elevado do último ano.

Mercado de Credito

O mercado de crédito sofreu desvalorizações significativas ao longo deste ano, nunca registadas na

história de algumas classes de activos nomeadamente securitizações. A crise no mercado imobiliário

nos US com consequências ao nível do crescimento mundial vieram ditar um semestre de forte

volatilidade para o mercado de crédito. A forte aversão ao risco associada à contracção na cedência de

crédito provocou a aceleração do processo da desalavancagem que se tinha iniciado em 2007,

provocando vendas maciças nesta classe de activos.

Os problemas no sector financeiro com os bancos a apresentarem perdas elevadas nas suas posições

em crédito estruturado vieram pressionar em particular os spreads neste sector. A intervenção dos

bancos centrais foi crucial para impedir a falência de um dos maiores bancos de investimento

americanos, o Bear Stearns e consequente melhoria das condições de liquidez neste sector.

Mercado Cambial

A moeda única europeia registou no primeiro semestre uma apreciação de 8.0% face ao dólar, um

ganho obtido na totalidade ao longo da primeira metade do referido período. O euro permaneceu perto

dos valores máximos face ao dólar, suportado quer pela divulgação de indicadores económicos positivos

na Zona Euro em comparação com os EUA, quer pelos indícios crescentes por parte do BCE de que

poderia decretar um aumento das suas taxas directoras. Quando comparado com igual período

homólogo do ano transacto, a moeda europeia conheceu uma apreciação de cerca de 13.4%.

RELATÓRIO&CONTAS 1º SEMESTRE 2008 4

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CAIXAGEST ACÇÕES JAPÃO

RELATÓRIO&CONTAS 1º SEMESTRE 2008 5

AA EEVVOOLLUUÇÇÃÃOO DDOO MMEERRCCAADDOO DDEE FF IIMM EEMM PPOORRTTUUGGAALL

O mercado de fundos de investimento mobiliário português registou uma diminuição acentuada dos

montantes geridos durante o primeiro semestre de 2008. Em 30 de Junho o valor dos activos geridos

pelo conjunto das sociedades gestoras portuguesas situava-se em 20.675 Milhões de Euros (M€), o

que correspondeu a uma diminuição de 20% face aos valores de início do ano.

A diminuição dos montantes sob gestão foi mais acentuada nalgumas categorias de fundos mobiliários.

Desde o início do ano, os Fundos de Acções baixaram 37%, a categoria dos Fundos de Fundos &

Mistos perdeu 27% do volume e os Fundos de Obrigações e de Tesouraria – que representam cerca

de 50% do mercado de Fundos português – diminuíram 3104 M€ (25%). Apenas as categorias dos

Fundos Flexíveis e dos Fundos Especiais de Investimento (FEI) registaram variações positivas.

MERCADO DE FUNDOS MOBILIÁRIOS PORTUGUÊS

0 €

5.000 €

10.000 €

15.000 €

20.000 €

25.000 €

30.000 €

Milh

ões

de e

uros

2003 2004 2005 2006 2007 2008(1ºsem.)

FEI

PPA e PPR

Capital Garantido

Acções Internacion.

Acções Nacionais

Flexíveis

Mistos e F.de Fundos

Obrigações

Tesouraria

Fonte: APFIPP

Durante o primeiro semestre de 2008 foram constituídos 14 novos fundos (principalmente Fundos

Especiais de Investimento) e liquidados 13 fundos (maioritariamente Fundos de Capital Garantido),

elevando para 291 o número de fundos mobiliários portugueses em actividade.

No final do Junho de 2008, as cinco maiores sociedades gestoras de fundos mobiliários portuguesas

concentravam 87,5% do mercado. A Caixagest registou uma evolução negativa no montante sob

gestão de 1.249 M€, mantendo a liderança na quota de mercado com 23,2% em Junho de 2008.

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CAIXAGEST ACÇÕES JAPÃO

RELATÓRIO&CONTAS 1º SEMESTRE 2008 6

RREELLAATTÓÓRRIIOO DDEE GGEESSTTÃÃOO

Caracterização do Fundo

O Fundo CAIXAGEST ACÇÕES JAPÃO iniciou a sua actividade como Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Acções em 13 de Setembro de 1999. Sendo comercializado na CGD, este Fundo destina-se a investidores que pretendem fazer aplicações a longo prazo superiores a 100 €, com capitalização dos rendimentos gerados.

O Fundo tem como objectivo proporcionar aos seus participantes a valorização do capital investido a médio e longo prazo através do acesso a uma carteira constituída por acções de empresas japonesas.

O seu património é composto por acções emitidas por empresas sedeadas no Japão e denominadas em moeda local. O Fundo pode deter unidades de participação de fundos de investimento cujos activos estejam maioritariamente investidos em acções e obrigações convertíveis em acções ou que tenham direito à sua subscrição.

Estratégia de Investimento

Apesar dos indicadores fundamentais das empresas japonesas terem convergido para os níveis das empresas do ocidente, o elevado grau de incerteza associada à economia Japonesa continuou a inibir o interesse dos investidores pela região. Os fracos indicadores da economia doméstica e a depreciação do dólar face ao iene, foram os principais factores que condicionaram as expectativas de curto prazo. No segundo trimestre, o impacto do dólar nas exportações e os problemas do crédito não se verificaram, como se receava, nos reportes de resultados das empresas japonesas, o que permitiu ao mercado accionista interromper as pressões de venda dos últimos doze meses e comportar-se como um dos melhores índices de acções na segunda metade do semestre, mes sem permitir recuperar as elevadas perdas do 1º trimestre.

Sem catalisadores que permitissem a recuperação dos índices accionistas, o Fundo posicionou-se de forma prudente, com uma posição em liquidez de modo a tirar partido de um cenário de mercado volátil. Durante o período de reporte, o Fundo manteve a sobreexposição ao sector financeiro, por não identificar riscos significativos associados à exposição dos bancos japoneses aos problemas no mercado do crédito e aumentou a exposição em empresas nos subsectores de produção de aço, químicas, energia e fornecedores de serviços públicos. Com posições de subexposição o Fundo reduziu o investimento nas empresas de actividade cíclica e no sector transformador, associado às fracas perspectivas para o consumo doméstico e ao impacto do dólar nas importações japonesas.

Os sectores industrial e de recursos básicos obtiveram os melhores resultados enquanto que o tecnológico registou uma performance negativa. As restantes apostas sectoriais, com os sectores industrial e de consumo discricionário em destaque pela positiva e as áreas da energia e de recursos básicos com contributos negativos, foram também importantes para a performance.

Em termos do risco cambial, o Iene transaccionou com elevada volatilidade e fechou o semestre a perder 5.8% contra o Euro, agravando as perdas do Fundo quando convertido na sua moeda de referência.

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CAIXAGEST ACÇÕES JAPÃO

Avaliação do desempenho

No 1º semestre de 2008, o valor da carteira do Fundo CAIXAGEST ACÇÕES JAPÃO ascendia a 24.466.143 €, distribuídos por 9.859.256 unidades de participação. Desde 30 de Junho de 2007, o Fundo registou uma rendibilidade líquida anual de - 27,67% e uma volatilidade de 19,67%.

Rendibilidade e Risco Históricos

Anos Rendibilidade Classe de Risco

2000 - 34,38% 6 2001 - 27,58% 6 2002 - 22,36% 6 2003 11,09% 6 2004 - 2,39% 6 2005 54,08% 5 2006 - 15,43% 5 2007 - 17,09% 5

Junho 07/Junho 08 - 27,67% 5

As rendibilidades divulgadas representam dados passados, nãoconstituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor dasunidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 6 (riscomáximo)

Fonte: Apfipp

RELATÓRIO&CONTAS 1º SEMESTRE 2008 7

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CAIXAGEST ACÇÕES JAPÃO

RELATÓRIO&CONTAS 1º SEMESTRE 2008 8

DDEEMMOONNSSTTRRAAÇÇÕÕEESS FF IINNAANNCCEEIIRRAASS

Page 9: CAIXAGEST ACÇÕES JAPÃO - CMVM

2007Activo Mais- Menos- Activo Activo

ACTIVO Notas bruto -valias -valias líquido líquido CAPITAL DO FUNDO E PASSIVO Notas 2008 2007

CARTEIRA DE TÍTULOS CAPITAL DO FUNDO Acções 3 25,420,568 2,504,176 (3,986,958) 23,937,786 41,569,028 Unidades de participação 1 49,296,280 59,467,875

Variações patrimoniais 1 (21,985,311) (26,428,137)DISPONIBILIDADES Resultados transitados 1 505,748 6,776,511 Depósitos à ordem 3 612,352 - - 612,352 305,343 Resultado líquido do período 1 (3,350,574) 1,061,986

24,466,143 40,878,235ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS Outros acréscimos e diferimentos 1,488 - - 1,488 - TERCEIROS

Resgates a pagar aos participantes 1 9,964 165,278 Comissões a pagar 43,088 69,514 Outras contas de credores 17 32,431 758,982

85,483 993,774ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS Outros acréscimos e diferimentos - 1,825 Contas transitórias passivas - 537

- 2,362Total do Activo 26,034,408 2,504,176 (3,986,958) 24,551,626 41,874,371 Total do Capital do Fundo e do Passivo 24,551,626 41,874,371

Número total de unidades de participação em circulação 1 9,859,256 11,893,575 Valor unitário da unidade de participação 1 2.4815 3.4370

O anexo faz parte integrante do balanço em 30 de Junho de 2008.

2008

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO HARMONIZADO

"CAIXAGEST ACÇÕES JAPÃO - FUNDO DE ACÇÕES"

BALANÇOS EM 30 DE JUNHO DE 2008 E 2007

(Montantes expressos em Euros)

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CUSTOS Notas 2008 2007 PROVEITOS Notas 2008 2007

CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES Juros e custos equiparados de operações correntes Juros e proveitos equiparados: Outros, de operações correntes 2,764 1,075 Outros, de operações correntes 20,308 31,002 Comissões: Rendimento de títulos 255,119 154,742 Da carteira de títulos 13,984 36,481 Ganhos em operações financeiras: Outras, de operações correntes 15 265,102 421,672 Na carteira de títulos 15 8,628,704 10,908,577 Perdas em operações financeiras: 8,904,131 11,094,321 Na carteira de títulos 11,862,259 7,179,087 Em operações extrapatrimoniais 55,338 2,355,380 Impostos sobre o rendimento 9 55,115 37,149 9 Outros custos e perdas correntes 15 143 663 15 12,254,705 10,031,507

CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS Perdas imputáveis a exercícios anteriores - 828

Resultado líquido do período (3,350,574) 1,061,986

8,904,131 11,094,321 8,904,131 11,094,321

O anexo faz parte integrante da demonstração dos resultados para o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2008.

(Montantes expressos em Euros)

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO HARMONIZADO

"CAIXAGEST ACÇÕES JAPÃO - FUNDO DE ACÇÕES"

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS PARA OS PERÍODOS DE SEIS MESES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2008 E 2007

Page 11: CAIXAGEST ACÇÕES JAPÃO - CMVM

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO HARMONIZADO

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS PERÍODOS DE SEIS MESES FINDOS

EM 30 DE JUNHO DE 2008 E 2007

(Montantes expressos em Euros)

2008 2007

OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDORecebimentos:

Subscrições de unidades de participação 858,332 6,873,003

Pagamentos:Resgates de unidades de participação (5,686,267) (9,877,559)Fluxo das operações sobre as unidades do Fundo (4,827,935) (3,004,556)

OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOSRecebimentos:

Venda de títulos 5,776,849 11,903,849Rendimento de títulos 231,335 141,150

Pagamentos:Compra de títulos (3,207,543) (9,078,038)Taxas de bolsa suportadas (386) -Taxas de corretagem (13,090) (33,666)Fluxo das operações da carteira de títulos 2,787,165 2,933,295

OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISASRecebimentos:

Recebimentos em operações cambiais 4,988,828 10,193,394

Pagamentos:Pagamentos em operações cambiais (4,841,713) (9,923,734)Fluxo das operações a prazo e de divisas 147,115 269,660

OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTERecebimentos:

Juros de depósitos bancários 19,640 23,258

Pagamentos:Comissão de gestão (261,947) (370,595)Comissão de depósito (13,787) (56,162)Impostos e taxas (64,347) (115,957)Juros de descobertos bancários (5,056) -Outros (1,525) (1,911)Fluxo das operações de gestão corrente (327,022) (521,367)

Saldo dos fluxos monetários do período (2,220,677) (322,968)

Depósitos à ordem no início do período 2,833,029 628,311

Depósitos à ordem no fim do período 612,352 305,343

"CAIXAGEST ACÇÕES JAPÃO - FUNDO DE ACÇÕES"

O anexo faz parte integrante da demonstração dos fluxos de caixapara o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2008.

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FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO HARMONIZADO “CAIXAGEST ACÇÕES JAPÃO – FUNDO DE ACÇÕES” ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes expressos em Euros)

INTRODUÇÃO O Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Harmonizado “CAIXAGEST ACÇÕES JAPÃO – FUNDO DE ACÇÕES” (adiante igualmente designado por “Fundo”) foi autorizado em 12 de Agosto de 1999, por deliberação do Conselho Directivo da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, tendo iniciado a sua actividade em 13 de Setembro de 1999. É um Fundo Aberto de Acções Internacionais, constituído por tempo indeterminado, e tem como objectivo a valorização a longo prazo através do investimento no mercado accionista nipónico. O seu património é composto por acções japonesas admitidas à negociação na primeira e na segunda sessão das Bolsas de Valores Japonesas. O Fundo é administrado, gerido e representado pela Caixagest – Técnicas de Gestão de Fundos, S.A.. As funções de banco depositário são exercidas pela Caixa Geral de Depósitos, S.A. (CGD). BASES DE APRESENTAÇÃO As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos registos contabilísticos do Fundo, mantidos de acordo com o Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo, estabelecido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, e regulamentação complementar emitida por esta entidade, na sequência da competência que lhe foi atribuída pelo Decreto-Lei nº 252/03, de 17 de Outubro. As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo. As notas cuja numeração se encontra ausente não são exigidas para efeito do anexo às contas semestrais, ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas. 1. CAPITAL DO FUNDO O património do Fundo está formalizado através de unidades de participação, com características iguais e

sem valor nominal, as quais conferem aos seus titulares o direito de propriedade sobre os valores do Fundo, proporcionalmente ao número de unidades que representam.

O movimento ocorrido no capital do Fundo, durante o período de seis meses findo em 30 de Junho de

2008, foi como segue:

ResultadoSaldo em líquido do Saldo em

31.12.2007 Subscrições Resgates Transferências período 30.06.2008

Valor base 58.593.245 1.647.085 (10.944.050) - - 49.296.280 Diferença para o valor base (26.450.222) (788.753) 5.253.664 - - (21.985.311)Resultados transitados 6.776.511 - - (6.270.763) - 505.748 Resultado líquido do período (6.270.763) - - 6.270.763 (3.350.574) (3.350.574)

32.648.771 858.332 (5.690.386) - (3.350.574) 24.466.1

Número de unidades de participação em circulação 11.718.649 329.417 (2.188.810) - - 9.859.256

Valor unitário da unidade de participação 2,7861 2,6056 2,5998 - - 2,4815

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Em 30 de Junho de 2008, existiam 4.019 unidades de participação com pedidos de resgate em curso.

1

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FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO HARMONIZADO “CAIXAGEST ACÇÕES JAPÃO – FUNDO DE ACÇÕES” ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes expressos em Euros)

O valor líquido global do Fundo, o valor de cada unidade de participação e o número de unidades de participação em circulação no último dia de cada mês do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2008, foi o seguinte:

Valor líquido Valor da Número de unidades de

Meses global do Fundo unidade de participação participação em circulação

Janeiro 26.720.004 2,6263 10.173.949Fevereiro 26.567.598 2,6071 10.190.650

Março 23.672.978 2,3597 10.032.257Abril 26.416.726 2,6362 10.020.884Maio 27.302.918 2,7399 9.964.770

Junho 24.466.143 2,4815 9.859.256 Em 30 de Junho de 2008, o número de participantes em função do Valor líquido global do Fundo,

apresenta o seguinte detalhe: Superior a 25% 1 Entre 10% e 25% 1 Entre 0,5% e 2% 3 Até 0,5% 1.248 ------- Total de participantes 1.253 ==== 3. CARTEIRA DE TÍTULOS E DISPONIBILIDADES O detalhe da carteira de títulos em 30 de Junho de 2008 é apresentado no Anexo I. O movimento ocorrido na rubrica de disponibilidades, no período de seis meses findo em 30 de Junho de

2008, foi o seguinte: Depósitos à ordem Saldo em 31 de Dezembro de 2007 2.833.029 . Aumentos - . Reduções ( 2.220.677 ) ----------- Saldo em 30 de Junho de 2008 612.352 ====== Em 30 de Junho de 2008, os depósitos à ordem encontram-se domiciliados na CGD e apresentam a

seguinte composição por moeda de origem: Montante na Contravalor Moeda moeda original em Euros EUR 612.294 612.294 JPY 9.662 58 ----------- 612.352 ====== Em 30 de Junho de 2008, os depósitos à ordem denominados em Euros eram remunerados à taxa anual

bruta de 4,33%.

2

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FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO HARMONIZADO “CAIXAGEST ACÇÕES JAPÃO – FUNDO DE ACÇÕES” ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes expressos em Euros)

4. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras,

foram as seguintes: a) Reconhecimento de juros de aplicações Os juros das aplicações são reconhecidos na demonstração dos resultados do período em que se

vencem, independentemente do momento em que são recebidos. Os juros são registados pelo montante bruto, sendo o respectivo Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) reconhecido na demonstração dos resultados do período na rubrica “Impostos sobre o rendimento” (Nota 9).

b) Rendimento de títulos A rubrica de rendimento de títulos corresponde a dividendos que são registados na demonstração dos

resultados do período em que são recebidos ou quando o emitente procede à sua divulgação. c) Carteira de títulos As compras de títulos e de direitos de subscrição são registadas, na data da transacção, pelo seu

valor efectivo de aquisição, com excepção das compras de títulos e direitos de subscrição em mercados estrangeiros, as quais apenas são registadas no dia útil seguinte.

Os títulos em carteira são avaliados ao seu valor de mercado, ou presumível de mercado, de acordo

com as seguintes regras: i) Os valores mobiliários admitidos à negociação numa bolsa de valores ou transaccionados num

mercado regulamentado e com transacções efectuadas nos últimos 15 dias, são valorizados à cotação de fecho, se a sessão tiver encerrado antes das 17 horas de Lisboa, ou à cotação verificada nessa hora se a sessão se encontrar em funcionamento e tiver decorrido mais de metade da sessão. As cotações são fornecidas pelas entidades gestoras do mercado onde os valores se encontram admitidos à cotação e captadas através da Reuters e da Bloomberg;

ii) Se os valores mobiliários forem cotados em mais de uma bolsa, será considerado o preço

praticado no mercado que apresenta maior liquidez, frequência e regularidade de transacções;

iii) Os valores mobiliários cotados sem transacções nos últimos 15 dias e os não cotados são ambos valorizados quinzenalmente ao valor das ofertas de compra firmes ou, na impossibilidade da sua obtenção, ao melhor preço médio veiculado pela Bloomberg para uma poule de contribuidores pré-definida pela Sociedade Gestora;

iv) Na impossibilidade de aplicação do referido na alínea anterior, a Sociedade Gestora recorre a

modelos de avaliação utilizados e reconhecidos universalmente nos mercados financeiros, assegurando-se que os pressupostos utilizados nos mesmos têm aderência a valores de mercado;

v) Os valores mobiliários em processo de admissão a um mercado regulamentado, são valorizados

tendo por base os preços de mercado de valores mobiliários da mesma espécie, emitidos pela mesma entidade e admitidos à cotação, introduzindo-se um desconto que reflicta as características de fungibilidade, frequência e liquidez entre as emissões;

vi) As unidades de participação são valorizadas ao último valor conhecido e divulgado pela

respectiva entidade gestora ou, se aplicável, ao último preço do mercado onde se encontrarem admitidas à negociação. O critério adoptado tem em conta o preço considerado mais representativo, em função, designadamente, da quantidade, frequência e regularidade das transacções; e

vii) Os outros valores representativos de dívida, incluindo bilhetes de tesouro, papel comercial,

certificados de depósito e depósitos bancários emitidos por prazos inferiores a um ano, na falta de preços de mercado, são valorizados com base no reconhecimento diário do juro inerente à operação.

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FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO HARMONIZADO “CAIXAGEST ACÇÕES JAPÃO – FUNDO DE ACÇÕES” ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes expressos em Euros)

As mais ou menos-valias líquidas apuradas de acordo com as políticas contabilísticas definidas anteriormente são reconhecidas na demonstração dos resultados do período nas rubricas de “Ganhos/Perdas em operações financeiras na carteira de títulos”, por contrapartida das rubricas “Mais-valias” e “Menos-valias” do activo.

Para efeitos de determinação do custo dos títulos vendidos é utilizado o critério FIFO. d) Valorização das unidades de participação O valor de cada unidade de participação é calculado dividindo o valor líquido do património do Fundo

pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido do património corresponde ao somatório das rubricas do capital do Fundo.

A rubrica "Variações patrimoniais" resulta da diferença entre o valor de subscrição ou resgate

relativamente ao valor base da unidade de participação, na data de subscrição ou resgate, respectivamente.

e) Comissão de gestão e de depositário A comissão de gestão e a comissão de depositário constituem um encargo do Fundo, a título de

remuneração pelos serviços a si prestados. De acordo com o regulamento de gestão do Fundo, estas comissões são calculadas diariamente, por

aplicação de uma taxa fixa mensal de 0,1583% para a comissão de gestão e de 0,0083% para a comissão de depositário, sobre o valor do património líquido do Fundo.

A comissão de gestão e a comissão de depositário são liquidadas mensalmente, através da aplicação

das percentagens acima definidas, sendo registadas na rubrica “Comissões – Outras, de operações correntes”.

f) Taxa de supervisão A taxa de supervisão devida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários constitui um encargo do

Fundo e é calculada por aplicação de uma taxa sobre o valor global do Fundo no final de cada mês. Em 30 de Junho de 2008 esta taxa ascendia a 0,0133%o. Sempre que o resultado obtido seja inferior a 100 Euros ou superior a 10.000 Euros, a taxa mensal devida, corresponderá a um desses limites.

g) Operações em moeda estrangeira Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos em Euros, com base nos

câmbios oficiais de divisas divulgados a título indicativo pelo Banco de Portugal na data de encerramento de balanço. As diferenças resultantes da reavaliação cambial são reflectidas na demonstração dos resultados do período.

Os proveitos e custos relativos às transacções em moeda estrangeira são registados no período em

que ocorrem. 9. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO Em conformidade com o Artigo 22º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, os rendimentos obtidos pelos

fundos de investimento mobiliário, são tributados da seguinte forma: . Os juros são tributados à taxa de 20%, com excepção dos juros das contas margem de futuros

domiciliadas em bancos estrangeiros, que são tributados à taxa de 25%; . As mais-valias decorrentes da alienação de obrigações ou de outros títulos de dívida que sejam obtidas

por fundos de investimento nacionais não são tributadas;

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FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO HARMONIZADO “CAIXAGEST ACÇÕES JAPÃO – FUNDO DE ACÇÕES” ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes expressos em Euros)

. As mais-valias, nas quais se incluem os rendimentos líquidos obtidos em contratos de futuros, são tributadas nas mesmas condições das auferidas por pessoas singulares residentes em território português. Assim, ao saldo positivo apurado entre as mais-valias e as menos-valias obtidas em cada exercício, é aplicada uma taxa de IRC de 10%, sendo que, para as acções que se encontrem em carteira há mais de um ano não há lugar a tributação. É ainda de referir que, no apuramento das mais- -valias fiscais decorrentes da alienação de acções, é utilizado o critério FIFO. Por outro lado, o Fundo apenas regista imposto sobre mais-valias efectivas obtidas em acções no momento da sua alienação, não registando qualquer imposto sobre mais-valias potenciais líquidas obtidas em acções detidas há menos de um ano;

. Os dividendos recebidos de empresas estrangeiras são tributados à taxa de 20% sobre o respectivo

valor ilíquido. Ao imposto devido sobre esses rendimentos pode ser deduzido um crédito de imposto correspondente ao imposto pago no estrangeiro relativamente aos rendimentos em causa ou, se menor, ao imposto que incidiria sobre tais rendimentos nos termos do preceito legal supra referido. Existindo uma convenção para eliminar a dupla tributação celebrada por Portugal e o país onde os rendimentos são obtidos que não exclua os fundos de investimento, o crédito de imposto não pode exceder o imposto pago nesse país nos termos previstos pela convenção.

Em 30 de Junho de 2008, esta rubrica apresenta a seguinte composição: Impostos sobre o rendimento pagos em Portugal: - Dividendos 33.153 - Juros de depósitos à ordem 4.062 Impostos sobre o rendimento pagos no estrangeiro: - Dividendos 17.900 --------- 55.115 ===== 11. EXPOSIÇÃO AO RISCO CAMBIAL Em 30 de Junho de 2008, o Fundo detém os seguintes activos expressos em moeda estrangeira: Moeda JPY 3.978.832.522 Contravalor em Euros 23.905.507 ========= Nesta data, não existem operações de cobertura de risco cambial em aberto. 13. COBERTURA DO RISCO DE COTAÇÕES A composição da carteira de acções em 30 de Junho de 2008 é apresentada no Anexo I. Nesta data, o

Fundo não detém posições de cobertura em aberto em contratos de futuros de cotações.

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FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO HARMONIZADO “CAIXAGEST ACÇÕES JAPÃO – FUNDO DE ACÇÕES” ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes expressos em Euros)

15. CUSTOS IMPUTADOS Os custos imputados ao Fundo durante o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2008,

apresentam o seguinte detalhe:

% Valor médio líquidoCustos Valor global do Fundo

Comissão de gestão: Componente fixa 249.867 0,9475% Componente variável - -Comissão de depósito 13.151 0,0499%Taxa de supervisão 2.084 0,0079%

265.102

Outros 143 0,0005%265.245

Valor médio líquido global do Fundo 26.371.287Taxa global de custos (TGC) 1,0058%

17. OUTRAS CONTAS DE CREDORES

Em 30 de Junho de 2008, esta rubrica apresenta a seguinte composição: Impostos a regularizar de rendimento de títulos 32.337 Outros 94 --------- 32.431 ===== A rubrica de “Impostos a regularizar de rendimento de títulos” corresponde ao imposto a pagar relativo aos

rendimentos obtidos fora do território português, no decurso do primeiro semestre do ano, o qual será liquidado até ao final do mês de Abril do ano seguinte, em conformidade com o Artigo 22º do Estatuto dos Benefícios Fiscais.

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ANEXO I

Custo de Mais Menos Valor daAquisição Valias Valias Carteira

Valores Mobiliários Cotados:Mercado de Bolsa de Estados Não Membros UE

Acções:SUMITOMO MITSUI FIN. 1,874,512 - (386,348) 1,488,164TOYOTA MOTOR CORPOR. 1,312,769 101,975 - 1,414,744MIZUHO FINANCIAL INC 1,760,006 - (448,783) 1,311,223MITSUBISHI UFJ FIN G 1,712,659 - (610,189) 1,102,470MARUBENI CORP 945,625 120,224 - 1,065,849CANON INC 619,548 36,544 - 656,092MITSUI O.S.K.LINES 387,842 257,574 - 645,416MITSUBISHI CORPORAT. 173,867 414,934 - 588,801MITSUI & CO LTD 211,568 351,999 - 563,567KOMATSU LTD 203,875 329,651 - 533,526SUMITOMO TRUST & BK 502,643 - (12,256) 490,387SUMITOMO METAL IND. 550,097 - (73,108) 476,989DAIWA SECURITIES GRO 637,526 - (168,408) 469,118EAST JAPAN RAILWAY 425,595 42,141 - 467,736DENSO CORP 584,916 - (133,162) 451,754JAPAN TOBACCO INC 612,606 - (177,134) 435,472TOSHIBA CORP 436,957 - (8,857) 428,100SHOWA DENKO K K 719,360 - (295,784) 423,576IBIDEN CO LTD 517,895 - (100,447) 417,448JFE HOLDINGS 356,694 29,030 - 385,724NOMURA SECURITIES LT 594,780 - (216,746) 378,034IWATANI INTERN.CORP 363,488 - (7,252) 356,236KDDI CORPORATION 409,489 - (54,767) 354,722HONDA MOTOR LTD 237,457 94,393 - 331,850ASAHI GLASS CO LTD 345,246 - (13,523) 331,723CENTRAL JAP. RAILWAY 354,642 - (38,312) 316,330T&D HOLDINGS INC 245,381 68,486 - 313,867NIHON NOHYAKU CO LTD 189,949 115,565 - 305,514MATSUSHITA ELECTRIC 203,679 79,750 - 283,429DAIBIRU CORP 186,934 96,412 - 283,346NTT DOCOMO INC 364,859 - (83,676) 281,183TOKYO ELECTRIC POWER 293,048 - (14,209) 278,839STANLEY ELECTRIC CO 235,240 42,698 - 277,938ACOM CO LTD FIRST SE 250,928 25,808 - 276,736MILLEA HLDGS INC 260,901 12,711 - 273,612HITACHI CONST.MACHIN 322,603 - (54,488) 268,115JS GROUP CORP 257,789 5,742 - 263,531FANUC LTD. 168,986 92,694 - 261,680MITSUBISHI ELECTRIC 204,633 49,903 - 254,536SUMITOMO METAL MININ 425,841 - (171,527) 254,314NTT CORP 230,449 19,491 - 249,940NGK INSULATORS LTD 248,460 - (323) 248,137NIPPON STEEL CORP 335,609 - (93,780) 241,829BANK OF YOKOHAMA LTD 222,224 11,506 - 233,730OSAKA GAS CO LTD. 229,833 1,548 - 231,381FUJI PHOTO FILM LTD 270,967 - (47,283) 223,684

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO HARMONIZADO

"CAIXAGEST ACÇÕES JAPÃO - FUNDO DE ACÇÕES"

INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS EM 30 DE JUNHO DE 2008

(Montantes expressos em Euros)

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ANEXO I

Custo de Mais Menos Valor daAquisição Valias Valias Carteira

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO HARMONIZADO

"CAIXAGEST ACÇÕES JAPÃO - FUNDO DE ACÇÕES"

INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS EM 30 DE JUNHO DE 2008

(Montantes expressos em Euros)

NPC INC 227,592 - (6,972) 220,620TOKYO TATEMONO C LTD 290,574 - (92,449) 198,125KATAKURA IND.CO LTD 304,577 - (111,585) 192,992SHIMADZU CORP 234,881 - (44,362) 190,519YAMANOUCHI PHARMACEU 214,604 - (25,346) 189,258ASAHI KASEI CORP 203,587 - (19,857) 183,730MORITA CORP 267,286 - (86,020) 181,266SANKYO FRONTIER LTD 218,992 - (41,150) 177,842SEVEN - ELEVEN JAPAN 205,397 - (32,452) 172,945NITTO DENKO CORP 272,460 - (100,867) 171,593SHIN-ETSU CHEMICAL 95,310 54,918 - 150,228SONY CORP 189,746 - (41,993) 147,753YAHOO JAPAN CORP 155,829 - (8,388) 147,441NINTENDO, LTD 117,031 26,925 - 143,956FAST RETAILING CO LT 99,331 21,554 - 120,885POINT INC 135,678 - (44,353) 91,325GEO CO LTD 187,718 - (120,802) 66,916

25,420,568 2,504,176 (3,986,958) 23,937,786

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