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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS
Ano 2018
do
Popular Acções Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Acções
Fundo Harmonizado
26 de Fevereiro de 2019
Relatório de Gestão e Contas – Ano 2018 Popular Acções
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Relatório de Gestão
Enquadramento Macro-económico
Janeiro ficou marcado pelos dados macroeconómicos, quer na Europa, quer nos EUA, pela reunião da FED e a
promulgação da reforma fiscal nos EUA. Na Europa as minutas da última reunião do BCE revelaram abertura para
um ajustamento à retirada do programa de compra de ativos de forma mais rápida do que o previsto, o que levou
a um disparo das “yields”, do Euro e das acções da Banca. Nos EUA, Donald Trump promulgou a reforma fiscal
dos EUA, a mais ambiciosa em 30 anos, no valor de 1,5 biliões de dólares. Este plano incluiu uma redução do IRC
de 35% para 21% e um grande corte do IRS para os contribuintes mais ricos, bem como cortes temporários de
impostos para alguns particulares e famílias. Em termos macroeconómicos a surpresa veio do mercado laboral,
uma subida homóloga de 2,9% na remuneração média por hora, a maior desde 2009. Este dado demonstrou a
solidez da economia americana, o que levou ao aumento da expectativa de subida da taxa de referencia por parte
da FED na reunião de Março de 2018, algo não esperado anteriormente pelos mercados. Em Fevereiro o receio
em torno da subida mais acentuada de taxa de referência pela FED dominou o sentimento. Outro tema importante
foi a hipótese de imposição de taxas aduaneiras sobre o aço e o alumínio, dando assim início a uma guerra
comercial. Na Europa assistiu-se a uma queda da inflação em 10bps para os 1,2%. Este cenário afastou a ideia de
subida de taxas de juro pelo BCE, dada a fraca evolução da inflação. Em termos homólogos, o seu crescimeno foi
de 2,7%. Nas actas do BCE foi revelado que ainda era prematuro e não justificada a retirada de estímulos
financeiros à economia, apesar de não ser uma opinião unânime. Nos EUA a divulgação do crescimento do PIB
confirmou o a sua evolução em cadeia a uma taxa anualizada de 2,5% para o 4º trimestre de 2017, sem
surpresas para o mercado. O novo Presidente da Fed, Jerome Powel, defendeu que a correção no mercado de
ações entretanto verificada, bem como o aumento das taxas sobre a dívida pública dos EUA não deveriam
prejudicar o seu crescimento e que a economia continuava robusta, reforçando o compromisso na subida de taxas
(esperados três aumentos em 2018). A inflação ficou acima do previsto em Janeiro, 2,1% vs 1,9% esperados, o
que provocou imediatamente uma reação negativa no mercado acionista, mas pouco duradoura. Março ficou
marcado, novamente, pelo receio em torno da guerra comercial entre a China e os EUA. Realizou-se também a
reunião da FED e do BCE, o acordo sobre a formação do governo na Alemanha e as eleições em Itália. Na Europa,
na reunião do BCE, as palavras de Mario Draghi animaram os investidores, ao ter revisto em alta as previsões
económicas para 2018 e em baixa a inflação para 2019, o que alimenta o ciclo de taxas de juro baixas por um
período de tempo mais longo. Esta ideia saiu ainda mais reforçada quando foi conhecido o valor da inflação de
Fevereiro que mostrou uma descida, de 1,3% para 1,1%, em sentido contrário ao pretendido pelo BCE. No
rescaldo das eleições italianas, Matteo Salvini, líder do partido Liga, mostrou compromisso com a coligação de
centro-direita, afastando temporariamente a ideia de que poderia haver conversações dentro do Bloco Eurocético.
Na Alemanha os militantes do SPD aprovaram (66% a favor) o acordo com a CDU e a CSU para a formação de
uma coligação governativa, acabando assim o impasse que já durava há 6 meses. Nos EUA a Taxa de
Desemprego manteve-se nos 4,1%. Os mercados reagiram negativamente ao anúncio do Presidente norte-
americano, Donald Trump, de criação de taxas de 25% nas importações de aço e de 10% nas importações de
alumínio, preocupados com a hipótese duma guerra comercial. Posteriormente, Donald Trumo confirmou que iria
impor taxas às importações chinesas, avaliadas em $50 mil milhões. Trump pretendia assim diminuir o défice
comercial com a China. A China respondeu e disse que tinha planeado um imposto de 25% para as importações
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norte-americanas, em produtos como a carne de porco e o alumínio reciclado, e 15% em produtos como o vinho e
a fruta. Estes movimentos indiciaram o início duma guerra comercial, algo que preocupou os mercados. No
entanto, ambas as partes mostraram abertura para negociar. Na primeira reunião de Jerome Powell como
presidente da FED, foi decidido a subida do intervalo da taxa de juro de referência em 25 pontos, para 1,50%-
1,75%, como era esperado. No plano político surgiram rumores de que a Coreia do Norte estaria disposta a
discutir com os EUA a possibilidade de abandonar o seu programa nuclear. Abril continuou marcado pela tensão
em torno da guerra comercial entre os EUA e a China e dados macroeconómicos nos dois lados do Atlântico. Na
Europa assistimos à divulgação da inflação da Zona Euro que passou de 1,1% para 1,3%, mas, para além de ter
sido menos do que o antecipado pelo valor preliminar (1,4%), ficu bem abaixo do pretendido pelo BCE,
provocando mais afastamento entre a série do IPC e a meta 2%/ano. O BCE manteve a taxa de referência
inalterada, e a continuação do programa de compra de ativos de € 30 mil milhões mensais até Setembro. O
discurso do presidente do BCE focou riscos para o crescimento económico, ainda que sublinhando que a atividade
na Zona Euro se mantinha forte. A China anunciou perermitir a fabricantes de automóveis estrangeiros deterem
mais de 50% de joint ventures com empresas chinesas, caindo uma restrição com duas décadas de existência.
Boa notícia para os exportadores, que poderão expandir naquele que é o maior mercado automóvel do mundo.
Nos EUA o tema dominante foi a questão das tarifas comerciais à China pelos EUA. A China respondeu a esta
imposição da China a anunciando tarifas de até 25% sobre 128 produtos norte-americanos. Ao longo do mês
houve uma redução da tensão em torno da guerra comercial após Donald Trump ter escrito na sua conta pessoal
do Twitter que os EUA chegarão a acordo com a China. Posteriormente, também através do Twitter, assistiu-se ao
reacender da tensão geopolítica entre EUA e Rússia, com Donald Trump a ameaçar a Síria, após um ataque com
armas químicas numa região da Síria, algo que posteriormente se confirmou com o lançamento de misseis sobre a
região. Nas actas da FED entendeu-se que existia a possibilidade de existência de quatro subidas de juros nos
EUA em 2018. Ao longo do mês assistiu-se uma diminuição da tensão geopolítica com a Coreia do Norte, que
suspendeu os testes nucleares e balísticos, bem como um encontro histórico entre os dois líderes coreanos, dando
início a uma nova era no processo de paz. Maio registou uma crise política em Itália e em Espanha, e a guerra
comercial entre EUA e China extendeu-se à União Europeia. Na Europa a inflação de Abril registou uma nova
redução ao passar de 1,3% para 1,2%, afastando-se assim ainda mais do tecto para o BCE, 2%. A incerteza em
torno do governo italiano, causou muita volatilidade principalmente na Banca, que só ficou esclarecida quando o
Presidente Sergio Mattarella deu luz verde à proposta do Movimento 5 Estrelas e da Liga para formarem governo,
liderado por Guiseppe Conte. Em Espanha foi aprovada a moção de censura ao governo Espanhol que resultou na
sua queda e na subida ao poder duma coligação liderada pelo socialista Pedro Sanchez, com o apoio do
“Podemos” e dos partidos separatistas Catalães. Em causa estava a condenação de um caso de corrupção
envolvendo o PP. Nos EUA a FED manteve a taxa de referência inalterada, como o mercado esperava, mas ao
realçar a melhoria económica e ao dar nota de que a inflação se moveu para a meta dos 2% levantou as
expectativas dos investidores na possibilidade da FED poder ser mais agressiva na subida de juros. A inflação
registou uma subida de 2,4% para 2,5%, aumentando as expectativas sobre os aumentos de taxa de juro pela
FED em 2018. Donald Trump anunciou o abandono dos EUA do acordo sobre o programa nuclear iraniano, com
proposta de sanções contra o Irão. A Alemanha, a França e o Reino Unido lamentaram a decisão dos EUA. O
petróleo reagiu em alta com o barril de crude a ultrapassar os $70. A Coreia do Norte anulou o encontro com a
Coreia do Sul devido aos exercícios militares conjuntos entre esta e os EUA. Os EUA continuaram a trabalhar na
preparação do encontro uma vez que não foram notificados da não realização da cimeira. No final do mês o tema
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da guerra comercial, regressou com a administração Trump a anunciar a imposição de taxas às importações de
aço e alumínio provenientes da União Europeia, Canadá e México, a partir de 1 de Junho de 2018. O presidente
da Comissão Europeia reagiu de imediato, referindo que iria contestar a medida junto da OMC e prometeu
retaliação da Europa. O México também manifestou a intenção de avançar com medidas, impondo taxas na ordem
dos $16,6 mil milhões. Em relação à China o Presidente norte-americano afirmou que levaria adiante a imposição
de tarifas de 25% sobre produtos chineses, avaliados em $50 mil milhões. A lista de produtos a serem alvo foi
divulgada no dia 15 de Junho. Junho ficou marcado pela escalada da guerra comercial entre a China e os EUA,
reuniões do BCE e da FED, política de imigração na Europa e dados macroeconómicos nos dois lados do Atlântico.
Na Europa, o PIB do 1º trimestre confirmou que a economia da Zona Euro se expandiu apenas 0,4% em cadeia
nos primeiros três meses do ano. O Banco Central Europeu comunicou que o programa de compra de dívida
pública seria estendido até ao fim de 2018, três meses além do inicialmente planeado. No entanto, a partir
Outubro, o BCE passou a baixar o volume mensal de compra de ativos de € 30 mil milhões para € 15 mil milhões.
O BCE comunicou também a manutenção das suas taxas de referência até pelo menos Junho de 2019. Nos EUA.
A Fed aumentou a taxa de juro de referência em 25 pontos base para o intervalo 1,75%-2%. Foi a segunda
subida em 2018, tendo a Reserva Federal sinalizado a possibilidade de haver 4 aumentos em 2018, mais um do
previsto no início do ano. A inflação prevista para 2018 situar-se em 2,1%, aliado à robustez económica, ajudou a
justificar estas subidas. Realizou-se a cimeira entre EUA e Coreia do Norte, tendo D. Trump e Kim Jong Un
assinado uma carta conjunta após o encontro afirmando ambos que a reunião correu acima das expectativas.
Regressou a guerra comercial entre EUA e China, com Trump a confirmar $50 mil milhões de novas tarifas à
China. Um porta-voz do governo Chinês afirmou que não queria alimentar uma guerra comercial e que não
concordava com a posição da Casa branca, mas tendo em conta a situação seriam forçados a retaliar de forma
firme. Posteriormente os EUA ameaçaram a imposição de uma nova tarifa de 10% às importações chinesas,
avaliadas em $200 mil milhões, com o intuito de encorajar a China a mudar as suas práticas injustas e de abrir o
seu mercado aos bens norte-americanos. A China ameaçou responder da mesma moeda aos EUA. Na reunião dos
G7, o tema mais divergente foi a questão das tarifas que os EUA tinham aplicado recentemente aos seus
parceiros. Julho assistiu à entrada em vigor das tarifas aduaneiras dos EUA à China, ao aumento da tensão com o
Irão, às reuniões do presidente dos EUA com Juncker e Putin e aos dados macroeconómicos, quer nos EUA, quer
na Europa. Na Europa a reunião do BCE não trouxe surpresas, a instituição manteve o plano de acabar o
programa de compra de ativos no final do ano, ao ritmo de € 30 mil milhões/mês até ao final de Setembro,
reduzindo para € 15 mil milhões/mês até Dezembro de 2018. Nos EUA a inflação passou dos 2,8% para os 2,9%,
em linha com o esperado, mas tratando-se do maior registo em 6 anos, o que deu suporte à Fed para aumentar
gradualmente as taxas de juros. As atas da Fed mostraram os membros do comité a defenderem aumentos
graduais, consistentes com a expansão sólida da economia norte-americana e robustez do mercado de trabalho.
As atas confirmaram ainda que a Reserva Federal norte-americana está atenta ao possível impacto duma guerra
comercial. A primeira estimativa do PIB norte-americano apontou para um crescimento sequencial de 4,1% no 2º
trimestre de 2018, o ritmo mais forte desde o 3º trimestre de 2014. O consumo privado aumentou 4% face ao
trimestre anterior (antecipava-se 3%), o que foi um driver para o crescimento. Entraram em vigor as tarifas
aplicadas pelos EUA a produtos importados da China no valor de $34 mil milhões. A China anunciou retaliações e
avançou com tarifas às importações norte-americanas, afetando especialmente o setor automóvel. Aumentou o
clima de tensão entre EUA e Irão, com os dois presidentes a trocarem ameaças. Na reunião entre Trump e
Juncker os dois líderes selaram um acordo permitindo aumentar as exportações norte-americanas de gás natural
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liquefeito e de soja para a UE, Trump garantiu tarifas “zero” para os bens industriais. O acordo evitou uma guerra
comercial transatlântica e pareceu aliviar o setor automóvel. Neste mês realizou-se a reunião de Trump com Putin,
segundo o presidente dos EUA, serviu para melhorar a relação entre os dois países. Em Agosto a tensão em torno
das tarifas entre os EUA e a China manteve-se, bem como EUA e Turquia. O governo Italiano manifestou vontade
em vetar o próximo orçamento da União Europeia e os dados macroeconómicos, quer nos EUA, quer na Europa
foram divulgados. Na Europa o PIB no 2º trimestre foi de 0,3%, um valor mais fraco do que o esperado, a taxa de
crescimento mais baixa desde 2016. Face a igual trimestre de 2017, o PIB cresceu 2,1% (estimava-se 2,2%). A
Troika saiu da Grécia ao fim de 8 anos, sendo que ainda será alvo de uma vigilância pós-programa reforçada com
missões de 3 em 3 meses. Em Itália o governo prometeu vetar o próximo orçamento da União Europeia, dando
início ao processo de oposição, depois dos restantes estados membros não cumprirem com o acordo fechado em
Junho sobre a política de migração; consequentemente os principais bancos italianos registaram quedas
expressivas. Nos EUA a FED manteve as taxas de juro, em linha com as expectativas de mercado. A Reserva
Federal referiu que a atividade económica tinha crescido a um ritmo forte, algo que os investidores interpretaram
como um sinal de que o ritmo de subida de juros se manteria como planeado. Quanto à guerra comercial entre
EUA e China houve indicações de que a Administração Trump estaria a considerar aplicar uma taxa de 25% sobre
a importação de produtos chineses, avaliado em $200 mil milhões. A anterior proposta previa uma taxa de 10%.
Como resposta a China publicou uma lista de produtos oriundos dos EUA sujeitos a tarifas que vão desde os 5% a
25%. Ambos os países procuraram retomar conversações. Houve um aumento do clima de tensão entre os EUA e
a Turquia, uma vez que o presidente Trump anunciou a duplicação das tarifas às importações de aço e alumínio
turcos. Em resposta, Erdogan não recuou na sua posição quanto às relações com os EUA, admitindo boicotar
produtos electrónicos norte-americanos. Em Setembro as tarifas entre EUA e China continuaram a ser o centro
das atenções para os mercados face ao seu impacto na economia mundial. O Orçamento de Itália foi outro tema,
mais especificamente o défice proposto que ficaria acima do acordado com a União Europeia. Portugal ficou com
perspetivas positivas para a subida de rating pela S&P, depois de em Setembro de 2017 a agência de notação
financeira ter retirado o rating da dívida portuguesa do patamar especulativo, vulgarmente designado por “lixo”.
Desta feita manteve a notação em BBB-, no entanto elevou o outlook de estável para positivo. O orçamento do
Estado Italiano para 2019 contemplava uma meta de -2,4% de défice, um valor superior ao considerado aceitável
pelos analistas e aos -2% que poderiam ser o ponto de convergência com a União Europeia. Volkswagen, Daimler
e BMW enfrentaram os reguladores europeus devido à suspeita de fraude no desenvolvimento e implantação de
tecnologia de emissões limpas para carros. Nos EUA a Fed elevou a taxa de referência em 25 pontos base para
2%-2,25%, tratando-se assim do 3º aumento em 2018. A economia norte-americana cresceu mesmo 4,2% no 2º
trimestre, tendo este valor reiterado o que já havido sido apontado anteriormente Outubro ficou marcado pelos
recuos e avanços relativamente à guerra comercial entre EUA e China e as divergências entre a União Europeia e
o governo Italiano sobre o orçamento de 2019, nomeadamente, o seu défice. Luigi Di Maio não cedeu à União
Europeia e no défice para o orçamento de 2019 inscreveu -2,4%, valor bem acima dos 2% (limite estipulado pela
EU) tendo afirmado que não seria para alterar. Jean-Claude Juncker alertou que a proposta orçamental italiana
poderia levar a uma crise igual à da Grécia. A Moody’s, cortou o rating da dívida italiana, de Baa2 para Baa3, um
nível acima do patamar considerado “lixo” e o seu Outlook ficou em estável. Já a S&P manteve o rating, mas
desceu o Outlook, sinalizando que esse corte, poderia estar próximo. Não houve novidades na política monetária.
Após duas décadas como presidente, Angela Merkel decidiu deixar a liderança da CDU, levantando dúvidas quanto
à sua permanência como chanceler até ao final do mandato. Isto aconteceu depois dos resultados nas eleições
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para o parlamento regional de Hesse, onde a coligação de Merkel teve o pior resultado desde 1966. Nos EUA,
surgiram notícias de que o presidente Trump estaria a preparar um possível acordo com a China, aproveitando a
reunião do G20 na Argentina; mas no caso da reunião entre Trump e Xi Jinping falhar, os EUA preparariam uma
nova vaga de tarifas para todas as importações vindas da China. As atas da reunião da FED mostraram alguns
membros a defender que a política monetária teria que ser moderadamente restritiva de forma temporária,
podendo elevar a taxa de juro acima do que seu nível de longo prazo. A própria Fed define os 3% como o nível
neutral de longo prazo, pelo que o mercado interpretou a opinião dos membros como um sinal de que a taxa de
juro nos EUA poderia exceder esse patamar. EUA, Canadá e México chegaram a acordo para a revisão do Acordo
do NAFTA. O nome do novo tratado será Acordo EUA-México-Canadá (USMCA). No Brasil, o candidato Jair
Bolsonaro venceu a segunda volta das eleições presidenciais com 55,1% vs 44,9% de Fernando Haddad. A vitória
de Bolsonaro foi vista como positiva para a bolsa brasileira, levando também o real brasileiro a apreciar.
Novembro ficou marcado novamente pela guerra comercial EUA-China, pela questão do orçamento em Itália, pelo
“Brexit”, pela reunião da FED, pelas eleições intercalares nos EUA e quedas do preço do Petróleo. O primeiro-
ministro anunciou que Portugal iria reeembolsar até dezembro a totalidade da sua dívida ao FMI. Na Europa, o
governo italiano, sinalizou, através do seu vice primeiro-ministro, Matteo Salvini, maior abertura quanto ao défice
a inscrever no Orçamento de 2019. Theresa May teve uma reunião de emergência com os seus ministros, depois
dos negociadores do Governo britânico e UE terem chegado a um entendimento sobre o Brexit. Foi agendado um
Conselho de Ministros de emergência para se discutir esse documento, onde foi dada luz verde para a proposta de
acordo negociada a nível técnico. Este acordo teria ainda que passar pelo Parlamento Britânico, o teste mais
difícil. A UE convocou uma cimeira para assinatura do acordo do Brexit a 25 de Novembro. Nos EUA, os
Republicanos ganharam o Senado e os Democratas a Câmara dos Representantes. Os Republicanos manterão o
controlo do Senado por mais dois anos, enquanto os Democratas conseguiram a maioria na Câmara dos
Representantes. A Casa Branca adiou as novas tarifas à importação de veículos estrangeiros. No final do mês o
Presidente dos EUA admitiu uma nova ronda de tarifas às importações chinesas que incluíam os iPhones.
Verificou-se em Novembro uma queda significativa no preço do petróleo devido à produção record Saudita de
petróleo, atingindo cerca de 11 milhões de barris/ dia e aos comentários do presidente Putin que sugeriu nada
fazer para estabilizar o preço desta matéria-prima. Em Dezembro foi finalmente aprovado o acordo sobre o
“Brexit” por parte da UE, o governo italiano dispôs-se a fazer alterações ao orçamento, o Presidente da Fed
congratulou-se pelo acordo alcançado entre EUA e China que suspendeu a guerra comercial por 90 dias e
verificaram-se as primeiras manifestações dos coletes amarelos em França. Os líderes dos 27 Estados-membros
da União Europeia aprovaram o acordo para o Brexit, apesar da necessidade da sua ratificação nos Parlamentos
Europeu e Britânico. Theresa May confirmou o adiamento da votação do acordo sobre o Brexit no Parlamento
britânico, reiterando que não haveria nenhum compromisso negociado com a União Europeia que não incluisse o
backstop (mecanismo de salvaguarda) para a fronteira irlandesa. A Rússia e a Arábia Saudita acordaram estender
em 2019, o seu acordo para gerir o mercado petrolífero, conhecido como OPEP+, embora não tenham confirmado
qualquer corte na produção. A maior província produtora no Canadá anunciou que iria cortar a produção, o que
impulsionou os preços do barril. Em Itália, o governo italiano apresentou uma proposta de orçamento para 2019
contemplando um défice de -2,04% sobre o PIB, o que evita um procedimento de infração por parte da União
Europeia. Em França, o presidente francês tentou acalmar a revolta social liderada pelos "coletes amarelos" tendo
anunciado que a taxa sobre os combustíveis seria anulada, ao invés da suspensão durante seis meses anunciada
anteriormente. As medidas anunciadas pelo presidente francês podem significar um aumento do défice para -
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3,5% do PIB em 2019 (vs. -2,6% estimado para 2018); Macron anunciou também o aumento do salário mínimo
em €100 mensais para os €1288 e a anulação da contribuição social generalizada para os reformados com
rendimentos inferiores a €2000/ mês, bem como a não sujeição fiscal das horas extraordinárias e prémios de fim
de ano. O BCE confirmou o fim do programa de compra líquida de dívida. A partir de janeiro de 2019, o programa
enfrentará uma fase de reinvestimentos que vai manter-se por um extenso período de tempo, para lá da data em
que os juros começarem a subir. Os juros aplicados às operações principais de refinanciamento mantiveram-se em
zero. As taxas para a facilidade permanente de cedência de liquidez também se mantiveram em 0,25%, assim
como as da facilidade permanente de depósito, em -0,40%. Nos EUA, o presidente da Fed afirmou que o
panorama económico continua "sólido", intensificando a especulação de um aumento dos juros na reunião de
janeiro. Isto levou a que os investidores ficassem mais convictos de que a Reserva Federal se preparava para
reduzir o ritmo de subidas da taxa directora ou até mesmo interromper esse ciclo. O Ministério do Comércio da
China confirmou oficialmente o prazo de 90 dias para prolongarem as conversações com os EUA. A China disse
ainda estar preparada para comprar gás natural liquefeito e soja aos EUA. Donald Trump admitiu encontrar-se
com Xi Jinping para acelerar as conversações no âmbito de um potencial acordo que pusesse fim à guerra de
tarifas..
Actividade do Fundo
O Fundo continuou a adoptar por uma política de investimento focado em empresas de sectores cíclicos,
não descorando algumas oportunidades que foram surgindo, ao longo do ano, noutras empresas de outros
sectores, com o intuito de aproveitar da melhor forma a tendência que se verificava nos mercados. A 31 de
Dezembro de 2018, a composição do Fundo apresentava-se repartida da seguinte forma:
Volume sob Gestão, Nº Up´s em circulação e valor da UP
No final do ano 2018, o património líquido do Fundo atingia os 4,7 milhões de Euros. O número de
participantes a 31 de Dezembro de 2018 era de 420. O quadro seguinte apresenta o volume sob gestão, o
número de unidades de participação e o respectivo valor unitário, correspondente ao final de cada período
considerado.
Relatório de Gestão e Contas – Ano 2018 Popular Acções
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Final Volume sob Gestão € Nº. Ups Valor UP €
2018 4.658.821 1.283.204,55 3,6306
2017 7.081.209 1.720.711,28 4,1153
2016 7.552.168 2.066.252,00 3,6550
2015 8.810.718 2.407.547,91 3,6596
2014 10.416.820 3.113.336,48 3,3459
2013 4.283.601 1.310.052,39 3,2698
2012 1.973.882 700.258,88 2,8188
2011 2.319.729 933.059,90 2,4862
O valor unitário da unidade de participação a 31 de Dezembro de 2018, foi 3,6306 euros.
Nos gráficos seguintes poderá ser observada a evolução do valor da UP e a evolução do Volume sob
Gestão:
Rendibilidade1 e Risco
A evolução da rendibilidade e risco do Fundo, nos últimos doze anos civis, foi a que a seguir se indica,
sendo que, o valor da UP utilizado para o cálculo das rendibilidades corresponde ao valor divulgado no
último dia útil dos períodos mencionados.
Ano Rendibilidade Risco
2018 -11,78% 5
2017 12,59% 5
2016 -0,12% 6
2015 9,38% 6
2014 2,33% 6
2013 16,00% 6
2012 14,08% 5
2011 -19,92% 6
2010 -1,88% 6
2009 21,71% 6
2008 -43,12% 4
2007 5,80% 4
As rendibilidades apresentadas correspondem à rendibilidade efectiva do Fundo em cada período, e são
líquidas de comissão de subscrição, uma vez que é nula. Quanto à comissão de resgate, esta é variável
1 As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das unidades de
participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que variava entre 1 (risco mínimo) e 6 (risco máximo) até 2012. Em 2013, em virtude da alteração do RJOIC, o nível de risco passou a variar entre 1 (risco mínimo) e 7 (risco máximo), pelo que os valores apresentados no quadro não são comparáveis entre o ano de 2013 e os anteriores.
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(0% a 2%) e decrescente com o prazo decorrido entre a data de subscrição e a data do resgate, sendo nula
para períodos superiores a 181 dias.
Toda a informação relativa ao Fundo encontra-se nos respectivos prospectos, os quais se encontram
disponíveis em todos os locais de comercialização do Fundo (balcões do Santander Totta (antigos balcões
do Banco Popular) e site do Santander Totta (para clientes antigos do Banco Popular) e no site da CMVM.
Para um participante, estas rendibilidades, só seriam obtidas, se o investimento fosse efectuado durante a
totalidade do período de referência.
Factos relevantes ocorridos durante o exercício
Durante o ano de 2018 ocorrem os seguintes erros de valorização:
No dia 3 de Janeiro, houve um erro que originou a correção do valor da Unidade de Participação. Neste
caso não houve ressarcimento dos participantes.
Nos dias 22 e 23 de Outubro, houve um erro que originou a correção do valor da Unidade de Participação.
Neste caso não houve ressarcimento dos participantes.
Factos relevantes ocorridos após o termo do exercício
Não ocorreram factos relevantes após o termo do exercício.
Evolução previsível da actividade do Fundo
O ano de 2019 pode ser marcado por um abrandamento económico a nível mundial, pois os três principais
blocos (Europa, China e EUA) estão a atravessar algumas dificuldades para manter o crescimento
económico. Um tema transversal é a Guerra Comercial entre os EUA e a China que está longe de ser
resolvida e que já levou o país asiático a ter em 2018 um crescimento de 6,6%, o mais pequeno desde o 1º
trimestre de 2009. Com ou sem acordo entre as partes, estes meses de tarifas mútuas vão deixar marca na
economia mundial. Na Europa tanto a Alemanha, como a França e a Itália estão a ter indicadores
económicos que demonstram um abrandamento. Além disso existem temas de ordem política como o
“Brexit” por esclarecer e as eleições europeias que podem demonstrar um crescimento dos partidos com
posições mais extremas, algo que é preocupante numa região cujo projecto (U.E.) tem como base a união
dos países e das economias. Nos EUA a nível interno tivemos um impasse face ao “Shutdown” que durou
35 dias, o maior da história, em consequência da falta de dialogo entre Donald Trump e a câmara dos
Representantes , relação que pode levar a outras situações semelhantes de impasses ou “shutdowns” ao
longo do ano de 2019 .
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Custos e Proveitos do Fundo
No quadro seguinte estão indicados os custos e proveitos do Fundo, bem como as principais rubricas de
comissões, com referência a 31 de Dezembro de 2018, comparativamente com os verificados no final dos
sete últimos anos civis.
Euros
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Custos 1.440.230 966.119 3.070.133 5.041.812 3.938.733 1.975.093 3.503.892
Proveitos 1.694.299 1.393.252 3.094.913 6.051.905 3.846.428 2.881.474 2.866.145
Comissão suportada pela OIC
Comissão de Gestão 25.209 32.375 105.714 114.683 95.488 89.261 72.167
Comissão de Depósito 10.504 13.489 44.047 47.785 39.786 37.192 30.069
Comissão Carteira Títulos 10.981 5.978 - - - - -
Taxa de Supervisão 1.268 1.200 1.488 1.504 1.270 1.197 1.200
No quadro seguinte apresenta-se a demonstração do património em 31 de Dezembro de 2018:
Montante (euros)
Valores Mobiliários 4.468.551
Saldos Bancários 261.610
Outros Activos 3.742
Total Activos 4.733.903
Passivo 75.083
Valor liquido do Inventário 4.658.820
Relatório de Gestão e Contas – Ano 2018 Popular Acções
11
No quadro seguinte apresenta-se a demonstração dos activos por % do Activo em 31 de Dezembro de 2018:
Nome ISIN Qtd Prc Montante % act liquido
Dir.Repsol YPF 12/18 ES06735169D7 0,00 0,40 0,00 0,00%
GGB 0 15/10/42 GRR000000010 63.000,00 0,29 180,81 0,00%
Telefonica ES0178430E18 22.825,00 7,34 167.512,68 3,60%
NOKIA OYJ (FI) FI0009000681 15.950,00 5,03 80.228,50 1,72%
Philips NL0000009538 2.050,00 30,93 63.406,50 1,36%
Santander SA (ES) ES0113900J37 43.253,00 3,97 171.844,17 3,69%
Repsol YPF ES0173516115 4.750,00 14,08 66.880,00 1,44%
Vivendi Universal FR0000127771 5.950,00 21,28 126.616,00 2,72%
Total FR0000120271 4.823,00 46,18 222.726,14 4,78%
AXA FR0000120628 7.560,00 18,86 142.566,48 3,06%
SIEMENS DE0007236101 2.200,00 97,38 214.236,00 4,60%
Bayer DE000BAY0017 1.155,00 60,56 69.946,80 1,50%
Carrefour FR0000120172 5.075,00 14,91 75.668,25 1,62%
Sanofi-Aventis FR0000120578 2.661,00 75,66 201.331,26 4,32%
ENI SPA IT0003132476 10.535,00 13,75 144.835,18 3,11%
LVMH Moet H Luis V FR0000121014 564,00 258,20 145.624,80 3,13%
ENEL SPA IT0003128367 25.010,00 5,04 126.150,44 2,71%
Unilever NL0000009355 3.891,00 47,42 184.511,22 3,96%
E.ON AG DE000ENAG999 9.200,00 8,63 79.368,40 1,70%
Allianz AG DE0008404005 383,00 175,14 67.078,62 1,44%
Societe Generale FR0000130809 3.750,00 27,82 104.325,00 2,24%
Saint-Gobain FR0000125007 1.725,00 29,17 50.309,63 1,08%
SAP DE0007164600 990,00 86,93 86.060,70 1,85%
ThyssenKrupp AG DE0007500001 3.700,00 14,98 55.426,00 1,19%
Gas Natural ES0116870314 3.600,00 22,26 80.136,00 1,72%
Deutsche Post DE0005552004 3.900,00 23,91 93.249,00 2,00%
Intesa SanPaolo IT0000072618 33.000,00 1,94 64.013,40 1,37%
Renault FR0000131906 660,00 54,55 36.003,00 0,77%
Deutsche Boerse AG DE0005810055 900,00 104,95 94.455,00 2,03%
Michelin FR0000121261 1.050,00 86,70 91.035,00 1,95%
Heineken NL0000009165 1.350,00 77,20 104.220,00 2,24%
ESSILOR FR0000121667 695,00 110,45 76.762,75 1,65%
Cap Gemini FR0000125338 820,00 86,80 71.176,00 1,53%
Teleperformance FR0000051807 509,00 139,60 71.056,40 1,53%
Volkswagen DE0007664039 617,00 138,92 85.713,64 1,84%
AIRBUS GROUP SE (FP) NL0000235190 1.225,00 83,96 102.851,00 2,21%
Inditex ES0148396007 4.250,00 22,35 94.987,50 2,04%
Asml Holding nv NL0010273215 859,00 137,16 117.820,44 2,53%
ING GROEP NV NL0011821202 9.625,00 9,41 90.571,25 1,94%
AHOLD DELHAIZE NV NL0011794037 6.250,00 22,08 137.968,75 2,96%
ANHEUSER-BUSCH INBEV BE0974293251 990,00 57,70 57.123,00 1,23%
PUMA SE (DEU) DE0006969603 23,00 427,00 9.821,00 0,21%
GESTAMP AUTO SA ES0105223004 8.900,00 4,97 44.233,00 0,95%
ILIAD SA FR0004035913 357,00 122,65 43.786,05 0,94%
CO-CO EURP PART GB00BDCPN049 2.920,00 40,24 117.500,80 2,52%
BUREAU VERITAS SA FR0006174348 2.620,00 17,80 46.622,90 1,00%
LINDE PLC IE00BZ12WP82 654,00 138,55 90.611,70 1,94%
Composição discriminada da carteira do Fundo:
A composição discriminada da carteira encontra-se na nota 3 do anexo às demonstrações financeiras.
Lisboa, 26 de Fevereiro de 2019
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Relatório de Gestão e Contas – Ano 2018 Popular Acções
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018
Relatório de Gestão e Contas – Ano 2018 Popular Acções
14
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
DO EXERCÍCIO FINDO em 31 DE DEZEMBRO de 2018
(em euros)
DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 31-12-2018 31-12-2017
OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO OIC
RECEBIMENTOS: 436 382 767 124
Subscrição de unidades de participação 436 382 767 124
PAGAMENTOS: -2 205 278 -2 137 827
Resgates de unidades de participação -2 205 278 -2 137 827
Fluxo das operações sobre as unidades do OIC -1 768 897 -1 370 703
OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS E OUTROS ACTIVOS
RECEBIMENTOS: 5 256 724 2 408 542
Venda de títulos e outros activos da carteira 5 084 077 2 228 431
Resgates de UP´s noutros OIC 363 462
Juros e proveitos similares recebidos - 8 505
Rendimento Titulos e outros activos da carteira 172 283 171 144
PAGAMENTOS: -3 180 777 - 827 748
Compra de títulos e outros activos da carteira -3 162 898 - 821 253
Comissões de corretagem - 12 491 - 4 442
Outras taxas e comissões - 5 388 - 2 053
Fluxo das operações da carteira de títulos e outros activos 2 075 946 1 580 794
OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTE
RECEBIMENTOS: 25 2 255
Outros recebimentos correntes 25 2 255
PAGAMENTOS: - 140 272 - 190 777
Comissão de gestão - 79 440 - 89 678
Comissão de depósito - 33 100 - 37 366
Impostos e taxas - 25 272 - 62 262
Outros pagamentos correntes - 2 460 - 1 471
Fluxo das operações de gestão corrente - 140 247 - 188 522
Saldo dos fluxos de caixa do período (A) 166 803 21 569
Disponibilidades no início do período (B) 94 807 73 238
Disponibilidades no fim do período (C)=(B)+/-(A) 261 610 94 807
CONTABILISTA CERTIFICADO O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Relatório de Gestão e Contas – Ano 2018 Popular Acções
15
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018
(Valores expressos em euros)
INTRODUÇÃO
A constituição do Fundo de Investimento Mobiliário POPULAR ACÇÕES foi autorizada por deliberação do
Conselho Directivo da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, de 29 de Julho de 1999, tendo iniciado
a sua actividade em 4 de Outubro de 1999 como um fundo mobiliário aberto de acções, constituído por
tempo indeterminado.
No dia 11 de Junho de 2014, foi efectuada a fusão entre os fundos Popular Valor (fundo incorporado) e o
Popular Acções (fundo incorporante).
O património do fundo poderá ser constituído por depósitos bancários e instrumentos de dívida de curto
prazo, de maturidade inferior a um ano, bem como poderá ser constituído também por unidades de
participação de fundos de investimento mobiliários, no máximo em 10% do seu valor global líquido. As
unidades de participação são fraccionadas (duas casa decimais), para efeitos de subscrição e de resgate,
podendo ser solicitados nos locais e meios de comercialização do fundo, com uma antecedência de três
dias úteis.
O valor da unidade de participação, para efeitos de resgate, será o valor divulgado no dia útil seguinte à
data do período de resgate.
O fundo privilegia o investimento em acções, que directa ou indirectamente será efectuada numa
percentagem superior a 70% do valor líquido global do fundo.
O fundo poderá efectuar operações de empréstimo, reportes e comprar contratos de futuros e de opções de
compra sobre índices de acções com o objectivo de obter uma exposição adicional ao mercado acionista.
Este fundo é vantajoso a investidores que pretendam retirar o seu dinheiro num prazo superior a 1 ano.
O Organismo de Investimento Colectivo, adiante designado OIC, tem por principal objectivo o investimento
em acções, nas quais será aplicada a quase totalidade dos capitais disponíveis.
O OIC é administrado, gerido e representado pela POPULAR GESTÃO DE ACTIVOS, Sociedade Gestora
de Fundos de Investimento, S.A., sendo as funções de banco depositário exercidas pelo Banco Popular
Portugal, S.A.. Em 27 de Dezembro de 2017, o Banco Santander Totta, S.A. procedeu à aquisição e fusão
com o Banco Popular Portugal, S.A. O Banco Popular Portugal deixa de existir enquanto entidade jurídica,
sendo todos os seus direitos e obrigações transferidos para o Banco Santander Totta, S.A.
Para a Popular Gestão de Activos, S.A. esta medida não implica qualquer alteração na actividade, que
continua a operar como até agora, mas integrados num novo grupo bancário.
A actividade do Fundo encontra-se regulamentada pela Lei nº 16/2015 de 24 de Fevereiro, o regime geral
dos organismos de investimento colectivo.
Relatório de Gestão e Contas – Ano 2018 Popular Acções
16
As notas às contas respeitam a numeração sequencial estabelecida no Plano de Contas dos Organismos
de Investimento Colectivo, pelo que os números não identificados neste Anexo não têm aplicação por
inexistência de situações a reportar.
Para a cobertura do risco de variação de preço das acções, o Fundo poderá vender contratos de futuros
sobre índices de acções, ou sobre valores individuais, contudo poderá também comprar contratos de futuros
e de opções de compra sobre índices de acções, sem que dos mesmos resulte uma exposição ao activo
subjacente superior a 10% do valor líquido global do Fundo.
BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos registos contabilísticos do OIC, processados
de acordo com o Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo, estabelecido pela Comissão
do Mercado de Valores Mobiliários através do regulamento nº06/2013.
O regulamento nº 1/2013 veio introduzir o reconhecimento do montante de imposto diferido passivo
incidente sobre o saldo positivo entre as mais e menos-valias potenciais geradas a partir de 1 de Abril de
2013 pela carteira de títulos.
Até à data de introdução desta alteração, apenas era registado o montante de imposto apurado incidente
sobre o saldo positivo entre as mais e menos-valias efectivas, quando não isentas de imposto (ver nota h)).
Com as alterações ao regime fiscal dos organismos de investimento colectivo previsto no Decreto-Lei nº
7/2015, o impacto fiscal sobre o saldo positivo das mais e menos-valias apurado até 31 de Março de 2013
foi considerado no âmbito do apuramento do imposto a efectuar, com referência a 30 de Junho de 2015.
As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras,
foram as seguintes:
a) Especialização de exercícios
O OIC regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios,
sendo reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento do seu recebimento ou
pagamento.
b) Aplicações em títulos
Os títulos são registados pelo respectivo valor de aquisição sendo valorizados, de acordo com as regras
estabelecidas no prospecto completo do Fundo, que têm por base o disposto no Regulamento nº
15/2003 da CMVM, conforme segue:
Relatório de Gestão e Contas – Ano 2018 Popular Acções
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• Títulos cotados
Para efeitos de determinação dos preços aplicáveis aos valores mobiliários cotados, admitidos à
negociação numa bolsa de valores ou transaccionados num mercado regulamentado, será utilizada a
cotação de fecho divulgada pela entidade gestora do mercado onde os valores se encontram admitidos à
negociação, com excepção dos mercados estrangeiros cujo fecho ocorra após as 17 horas, caso em que
a cotação utilizada será a disponível até àquela hora.
• Títulos não cotados
Para efeitos de determinação dos preços aplicáveis aos valores mobiliários não cotados, no caso
acções, adoptar-se-ão os seguintes critérios:
i) Tratando-se de acções admitidas à negociação numa bolsa de valores mas que não tenham sido
negociadas em bolsa nos últimos quinze dias, ou que estejam em processo de admissão à cotação, utilizar-
se-á, para cada um desses valores, o preço de oferta de compra oferecido por “market-makers”, difundido
regularmente por meios de informação especializados (nomeadamente Reuters, Bloomberg ou equivalente),
desde que o seu volume e preços de tais ofertas sejam representativos e tenham em conta o seu
presumível valor de realização;
ii) Tratando-se dos mesmos valores atrás mencionados e existindo acções da mesma espécie,
emitidas pela mesma entidade e admitidas à cotação, utilizar-se-á a valorização destes activos como preço
aplicável àqueles valores, desde que as emissões sejam fungíveis entre si e assegurem a mesma liquidez;
iii) Tratando-se de acções não cotadas, utilizar-se-ão os preços de oferta de compra, ou na
impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e venda atrás mencionados,
difundidos por aqueles meios de informação especializados anteriormente referidos, desde que o volume e
preços de tais ofertas sejam representativos e tenham em conta o seu presumível valor de realização;
iv) Tratando-se de unidades de participação de fundos de investimento, utilizar-se-á o último valor
disponível e divulgado à data de referência da valorização.
Para efeitos da determinação do preço aplicável à valorização dos instrumentos representativos de
dívida, emitidos por prazos inferiores a um ano, será adoptado o custo de aquisição acrescido dos juros
decorridos desde a data de aquisição até ao momento da valorização da carteira.
As mais e menos-valias assim apuradas são registadas nas rubricas de mais e menos-valias no activo a
acrescer e a deduzir, respectivamente, ao valor bruto da carteira de títulos por contrapartida de
resultados.
Relatório de Gestão e Contas – Ano 2018 Popular Acções
18
Os valores relativos a operações de compra e venda de títulos realizadas, mas cuja liquidação ainda não
ocorreu à data do balanço, encontram-se registados nas rubricas de Contas de devedores, do Activo, e
Outras contas de credores, do Passivo.
Na venda de títulos, o método utilizado no custeio das saídas é o FIFO, independentemente da sua
natureza.
c) Valorização das unidades de participação
O valor de cada unidade de participação é calculado dividindo o valor líquido global do património do OIC
pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido do património corresponde ao
somatório das rubricas do capital do OIC, nomeadamente, unidades de participação, variações
patrimoniais, resultados transitados e resultado líquido do exercício.
A rubrica “Variações patrimoniais” resulta da diferença entre o valor de subscrição ou resgate face ao
valor base da unidade de participação, na data de subscrição ou resgate.
d) Comissão de gestão
A comissão de gestão corresponde à remuneração da sociedade responsável pela gestão do património
do OIC. De acordo com o regulamento de gestão do OIC, esta comissão é calculada diariamente por
aplicação de uma taxa anual de 1,2% sobre o valor patrimonial do OIC. Este custo é registado na rubrica
“Comissões”, sendo a sua liquidação efectuada mensalmente.
e) Comissão de depositário
Será cobrada mensalmente ao Fundo, no primeiro dia útil de cada mês, relativamente ao mês anterior
uma comissão de depósito de 0,5% ao ano (taxa nominal), calculada diariamente e ao "prorata", sobre o
valor do património do Fundo, apurado nos termos legais, e destinada a remunerar os serviços do
Depositário no âmbito das suas funções.
f) Taxa de supervisão
É devido à CMVM uma taxa de supervisão, calculada diariamente por aplicação da taxa de 0,0133‰
sobre o património líquido do OIC. Este custo é registado na rubrica “Comissões", sendo a sua
liquidação efectuada mensalmente.
g) Outros encargos
Constituem encargo do OIC, para além dos referidos nas alíneas d), e) e f), as despesas relativas à
compra e venda de valores por conta do OIC, bem como os relativos aos honorários do Auditor do OIC,
que suportará igualmente a taxa de supervisão á CMVM, liquidada mensal e postecipadamente.
h) Impostos sobre o rendimento
O Decreto-Lei n.º 7/2015 procedeu à reforma do regime de tributação dos OIC – Organismos de
Investimento Colectivo.
Relatório de Gestão e Contas – Ano 2018 Popular Acções
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À semelhança do regime de tributação aplicável às sociedades, sobre o lucro tributável apurado pelos
OIC incide a taxa geral de IRC (actualmente 21%). Para efeitos de apuramento do lucro tributável, não
são considerados os rendimentos de capitais, rendimentos prediais e mais-valias (exceto se
provenientes de jurisdição sujeita a regime fiscal claramente mais favorável), assim como os gastos
ligados àqueles rendimentos.
Os prejuízos fiscais apurados pelos OIC são reportáveis por 12 anos com o limite de 70% do lucro
tributável apurado em cada exercício. Os OIC encontram-se isentos de derrama municipal e de derrama
estadual, sendo-lhes no entanto aplicáveis as regras de tributação autónoma previstas no Código do
IRC.
Com o novo regime, passa a incidir Imposto do Selo sobre o valor líquido global dos OIC,
trimestralmente, à taxa de:
0,0025% - para os OIC que invistam, exclusivamente, em instrumentos do mercado monetário e
depósitos;
0,0125% - para os outros OIC.
Os rendimentos resultantes da distribuição ou resgate são sujeitos a retenção na fonte, podendo esta
não ser aplicada em função da natureza do participante ou da sua residência fiscal.
Regime transitório
O regime de tributação dos OIC consagra um regime transitório.
As mais-valias e menos-valias de elementos patrimoniais adquiridos na vigência do regime anterior
foram apuradas e tributadas de acordo com as regras do anterior regime, em que era tributada em 25%
a diferença entre as mais-valias e as menos-valias obtidas em cada ano, considerando-se como valor de
realização o seu valor de mercado a 30 de Junho de 2015 e entregue o imposto através da Declaração
Modelo 22 do ano em que os elementos patrimoniais sejam realizados. A diferença entre o valor de
realização e o valor de mercado a 30 de Junho de 2015 é isenta de IRC.
Relatório de Gestão e Contas – Ano 2018 Popular Acções
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NOTA 1 – SALDOS E MOVIMENTOS NAS CONTAS DE CAPITAL DO OIC
Quadro 1 – Número de unidades participação emitidas, resgatadas e em circulação. Comparação do valor líquido global
do OIC e da unidade participação no início e fim do ano 2018, bem como dos factos geradores de variações ocorridas.
No Início Subscr. Resgates Dist. res. Outros Res. Per. No Fim
Valor base 8 603 556 526 898 2 714 431 - - - 6 416 023
Diferença p/ Valor base -2 898 260 - 90 516 - 493 409 - - - -2 495 367
Resultados distribuídos - - - - - - 0
Resultados acumulados 469 532 - - - 906 380 - 1 375 912
Resultados do período 906 381 - - - - 906 380 - 637 749 - 637 748
Soma 7 081 209 436 382 2 221 022 0 0 - 637 749 4 658 820
Nº unidades participação 1 720 711 105 380 542 886 1 283 205
Valor unidade participação 4,1153 4,1410 4,0911 3,6306
Quadro 2 – Número de participantes por escalão
ESCALÕES Nº
UPs ≥ 25% -
10% ≤ UPs < 25% -
5% ≤ UPs < 10% 1
2% ≤ UPs < 5% 7
0,5% ≤ UPs < 2% 43
UPs < 0,5% 365
Total 416
Quadro 3 – Evolução do valor da unidade de participação, do valor global e do número de UP’s em circulação do OIC
nos três últimos exercícios
Anos
2018
Março
Junho
Setembro
Dezembro
2017
Março
Junho
Setembro
Dezembro
2016
Março
Junho
Setembro
Dezembro
7 278 084 3,9675 1 834 433
5 515 905 4,0754 1 353 450
4 658 820
6 769 716 3,9564 1 711 084
7 665 508 3,9247
1 283 205
1 720 711
3,6306
4,1954
1 341 677
7 081 209
1 953 155
7 778 313
4,1153
3,3684
3,4937
8 397 633
1 790 310
2 226 364
7 484 766 3,3188 2 255 262
7 552 168 3,6550 2 066 252
Nº de U.Ps em
CirculaçãoVLGF Valor da UP
2 493 034
7 511 126
5 509 513 4,1064
Relatório de Gestão e Contas – Ano 2018 Popular Acções
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NOTA 2 – VENTILAÇÃO DO VOLUME DE TRANSACÇÕES
TRANSACÇÕES DE VALORES MOBILIÁRIOS NO PERÍODO
Mercado Fora mercado Mercado Fora mercado Mercado Fora mercado
Obrigações Diversas - - - - - -
Acções 3 170 114 1 279 5 077 678 - 8 247 792 1 279
SUBSCRIÇÕES E RESGATES
Subscrições
Resgates
(1) Não são cobradas comissões de subscrição/resgate aos participantes do Fundo,
conforme definido no prospecto do Fundo.
COMPRAS (1) VENDAS (2)
2 221 022 363
TOTAL (1)+(2)
VALOR COMISSÕES COBRADAS(1)
436 382 -
NOTA 3 – INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS
Preço de Mais Menos Valor da Juros
aquisição valias valias carteira corridos
1. VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS
Mercado de Bolsa de Estados Membros UE
- Títulos de Dívida Pública 0 181 0 181 0 181
GGB 0 15/10/42 - 181 - 181 - 181
- Acções 4 835 405 234 083 601 118 4 468 370 0 4 468 370
Telefonica 210 663 - 43 150 167 513 - 167 513
NOKIA OYJ (FI) 79 108 1 121 - 80 229 - 80 229
Philips 73 903 - 10 496 63 407 - 63 407
Santander SA (ES) 181 127 - 9 282 171 845 - 171 845
Repsol YPF 81 605 - 14 725 66 880 - 66 880
Vivendi Universal 126 138 478 - 126 616 - 126 616
Total 256 813 - 34 087 222 726 - 222 726
AXA 167 093 - 24 526 142 567 - 142 567
SIEMENS 229 422 - 15 186 214 236 - 214 236
Bayer 104 528 - 34 581 69 947 - 69 947
Carrefour 78 955 - 3 287 75 668 - 75 668
Sanofi-Aventis 221 851 - 20 519 201 332 - 201 332
ENI SPA 173 163 - 28 328 144 835 - 144 835
LVMH Moet H Luis V 95 977 49 648 - 145 625 - 145 625
ENEL SPA 119 419 6 732 - 126 151 - 126 151
Unilever 161 131 23 380 - 184 511 - 184 511
E.ON AG 81 878 - 2 510 79 368 - 79 368
Allianz AG 57 661 9 418 - 67 079 - 67 079
Societe Generale 146 553 - 42 228 104 325 - 104 325
A Transportar 2 646 985 90 958 282 905 2 455 038 0 2 455 038
Descrição dos títulos Soma
Relatório de Gestão e Contas – Ano 2018 Popular Acções
22
Preço de Mais Menos Valor da Juros
aquisição valias valias carteira corridos
Saint-Gobain 72 703 - 22 393 50 310 - 50 310
SAP 77 870 8 190 - 86 060 - 86 060
ThyssenKrupp AG 85 534 - 30 108 55 426 - 55 426
Gas Natural 75 701 4 435 - 80 136 - 80 136
Deutsche Post 117 736 - 24 487 93 249 - 93 249
Intesa SanPaolo 91 629 - 27 616 64 013 - 64 013
Renault 55 011 - 19 008 36 003 - 36 003
Deutsche Boerse AG 79 203 15 252 - 94 455 - 94 455
Michelin 121 319 - 30 284 91 035 - 91 035
Heineken 114 683 - 10 463 104 220 - 104 220
ESSILOR 68 372 8 391 - 76 763 - 76 763
Cap Gemini 93 029 - 21 853 71 176 - 71 176
Teleperformance 70 068 989 - 71 057 - 71 057
Volkswagen 104 287 - 18 573 85 714 - 85 714
AIRBUS GROUP SE (FP) 71 257 31 594 - 102 851 - 102 851
Inditex 123 159 - 28 172 94 987 - 94 987
Asml Holding nv 86 109 31 712 - 117 821 - 117 821
ING GROEP NV 115 027 - 24 456 90 571 - 90 571
AHOLD DELHAIZE NV 124 125 13 844 - 137 969 - 137 969
ANHEUSER-BUSCH INBEV 81 794 - 24 671 57 123 - 57 123
PUMA SE (DEU) 11 466 - 1 645 9 821 - 9 821
GESTAMP AUTO SA 65 218 - 20 985 44 233 - 44 233
ILIAD SA 52 872 - 9 086 43 786 - 43 786
CO-CO EURP PART 95 042 22 459 - 117 501 - 117 501
BUREAU VERITAS SA 51 036 - 4 413 46 623 - 46 623
LINDE PLC 84 171 6 440 - 90 611 - 90 611
Total 4 835 405 234 264 601 118 4 468 551 0 4 468 551
Descrição dos títulos Soma
DISCRIMINAÇÃO DA LIQUIDEZ DO OIC
Contas Saldo inicial Saldo final
Depósitos à ordem 94 807 261 610
Total 94 807 261 610
NOTA 4 – CRITÉRIO DE VALORIZAÇÃO DOS ACTIVOS
Os critérios utilizados na valorização dos activos integrantes da carteira do Fundo encontram-se
explicitados no capítulo “Bases de apresentação e principais políticas contabilísticas” deste Anexo.
Durante o período não foram utilizados critérios diferentes dos previstos no prospecto do Fundo.
NOTA 5 – VENTILAÇÃO DOS RESULTADOS OBTIDOS PELO OIC
Relatório de Gestão e Contas – Ano 2018 Popular Acções
23
RENDIMENTO
DE
Mais Mais Juros Juros TÍTULOS
Valias Valias vencidos corridos
potenciais efectivas
OPERAÇÕES "À VISTA"
Acções 1 509 462 1 183 889 2 693 351 - - 172 335 172 335
Obrigações 96 - 96 - - - -
COMPONENTES DO RESULTADO DO OIC - CUSTOS
Menos Menos Juros Juros
Valias Valias vencidos e decorridos
potenciais efectivas comissões
OPERAÇÕES "À VISTA"
Acções 3 178 703 199 044 3 377 747 - - -
Obrigações 203 - 203 - - -
COMISSÕES
De Gestão - - - 72 167 - 72 167
De Depósito - - - 30 069 - 30 069
Da Carteira deTítulos - - - 16 475 - 16 475
Taxa de Supervisão - - - 1 200 - 1 200 … -
OUTRAS OPERAÇÕES -
Outras Comissões - - - 614 - 614
PERDAS DE CAPITALJUROS E COMISSÕES
SUPORTADOS
Soma Soma
Natureza
Soma
GANHOS COM
CARÁCTER DE JURO
Soma
GANHOS DE CAPITAL
Natureza
NOTA 7 – PROVISÕES ACUMULADAS
Reposição/ Constituição/
Anulação Reforço
Provisão para encargos 68 560 22 037 0 46 523
Total 68 560 22 037 0 46 523
Contas Saldo inicial
Provisões
Saldo final
Embora o saldo apresentado nesta conta “Provisões para encargos”, de 46.523 €, corresponda a imposto
apurado a 31-12-2018, este montante inclui 8.734,53€ de imposto já devido ao Estado, em resultado da
alienação dos títulos no decurso do ano.
Relatório de Gestão e Contas – Ano 2018 Popular Acções
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NOTA 9 – IMPOSTOS
Impostos pagos Impostos pagos
em Portugal no estrangeiro
Impostos Indirectos:
Imposto de Selo 2 957 -
Dividendos - -
2 957 0
Total 2 957 0
NOTA 12 – EXPOSIÇÃO AO RISCO DE TAXA DE JURO
SALDO
(A)+/-(B)
FRA SWAPS(IRS) Futuros Opções
mais de 7 anos - - - - 181
EXTRA-PATRIMONIAIS (B)EM CARTEIRA
(A)
181
MATURIDADES
MONTANTE
NOTA 13 – COBERTURA DO RISCO DE COTAÇÕES
SALDO
Futuros Opções
Acções e Futuros - - 4 468 3704 468 370
ACÇÕES E
VALORES
SIMILARES
MONTANTEEXTRA-PATRIMONIAIS
NOTA 15 – INDICAÇÃO DOS CUSTOS IMPUTADOS AO OIC NO PERÍODO
Comissão de Gestão
Componente Fixa 72 167 1,1991%
Componente Variável - -
Comissão de Depósito 30 069 0,4996%
Taxa de Supervisão 1 200 0,0199%
Custos de Auditoria 2 460 0,0409%
Outros Custos 614 0,0102%
Total 106 510
Taxa de encargos correntes 1,7698%
(1) Média relativa ao período de referência
% VLGF ( 1)ValorCustos
CONTABILISTA CERTIFICADO O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
11 BDO Tel: +351 217 990 420 Av. da República, 50 - 100Fax: +351 217990439 1069-211 Lisboawww.bdo.pt
RELATÓRIO DE AUDITORIA
RELATO SOBRE A AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Opinião
Auditámos as demonstrações financeiras anexas do Popular Acções - Fundo de InvestimentoMobiliário Aberto de Acções (adiante também designado simplesmente por Fundo), geridopela sociedade gestora Popular Gestão de Activos - Sociedade Gestora de Fundos deInvestimento, SÃ (adiante também designada simplesmente por Entidade Gestora), quecompreendem o balanço em 31 de dezembro de 2018 (que evidencia um total de 4 733 903euros e um total de capital do fundo de 4 658 820 euros, incluindo um resultado líquidonegativo de 637 748 euros), a demonstração dos resultados e a demonstração dos fluxos decaixa relativas ao ano findo naquela data, e as notas anexas às demonstrações financeiras queincluem um resumo das políticas contabilísticas significativas.
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras anexas apresentam de forma verdadeira eapropriada, em todos os aspetos materiais, a posição financeira Popular Acções - Fundo deInvestimento Mobiliário Aberto de Acções em 31 de dezembro de 2018 e o seu desempenhofinanceiro e fluxos de caixa relativos ao ano findo naquela data de acordo com os princípioscontabilísticos geralmente aceites em Portugal para os fundos de investimento mobiliário.
Bases para a opinião
A nossa auditoria foi efetuada de acordo com as Normas Internacionais de Auditoria (ISA) edemais normas e orientações técnicas e éticas da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas. Asnossas responsabilidades nos termos dessas normas estão descritas na secção“Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras” abaixo. Somosindependentes do Fundo nos termos da lei e cumprimos os demais requisitos éticos nos termosdo código de ética da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas.
Estamos convictos de que a prova de auditoria que obtivemos é suficiente e apropriada paraproporcionar uma base para a nossa opinião.
Matérias relevantes de auditoria
As matérias relevantes de auditoria são as que, no nosso julgamento profissional, tiverammaior importância na auditoria das demonstrações financeiras do ano corrente. Essasmatérias foram consideradas no contexto da auditoria das demonstrações financeiras comoum todo, e na formação da opinião, e não emitimos uma opinião separada sobre essasmatérias.
BDO & Associados, SROC, Lda., Sociedade por quotas, Sede Av. da República, 50 - 10, 1069-211 Lisboa, Registada na Conservatória do Registo Comercial deLisboa, NIPC 501 340 467, Capital 100 000 euros. Sociedade de Revisores Oficiais de Contas inscrita na OROC sob o número 290 na CMVM sob o número 20161384.
A BDO & Associados, SROC, Lda., sociedade por quotas registada em Portugal, é membro da BDO International Limited, sociedade inglesa limitada porgarancia, e faz parte da rede internacional 800 de firmas independentes.
Matéria relevante de auditoria Síntese da resposta de auditoria
1. Valorização dos ativos mobiliários
A carteira de títulos corresponde a cerca de 94% Testes de conformidade ao processo dedo ativo, sendo a sua valorização diária importação e registo das cotações diárias dosdeterminada pela cotação dos respetivos títulos títulos em carteira. Testes substantivos paraem carteira, representando as menos-valias e validação da valorização dos títulos em carteira emais-valias potenciais uma parte significativa dos do cálculo das respetivas mais e menos-valiascustos e proveitos reconhecidos no exercício. potenciais, com base nas cotações oficiais.Assim, a verificação das cotações e a validação dasmetodologias de valorização constituem uma áreasignificativa de auditoria. Os procedimentosadotados na valorização dos títulos em carteira sãodescritos no capítulo “Bases de apresentação eprincipais políticas contabilísticas” do Anexo àsdemonstrações financeiras.
2. Cumprimento de regras e limites legais e regulamentares
A confirmação do cumprimento das regras e Limites Principais procedimentos de auditoria efetuados:previstos no Regime Geral dos Organismos de (i) Analise dos procedimentos de monitorização doInvestimento Coletivo, nos Regulamentos da CMVM do cumprimento das regras e limites legais ee no Regulamento de Gestão do Fundo assume uma regulamentares e do cumprimento das políticas departicular importância na auditoria, com potencial investimento estabelecidas no Regulamento deimpacto na autorização do Fundo e na Gestão do Fundo.continuidade das suas operacões.
(ii) Recalculo dos limites legais e regulamentares;
(iii) Verificação do impacto de eventuais situaçõesde incumprimento, incluindo a análise dascorrespondentes comunicações com a CMVM.
Responsabilidades do órgão de gestão e do órgão de fiscalização pelas demonstraçõesfinanceiras
O órgão de gestão da Entidade Gestora é responsável pela: (i) preparação de demonstrações
financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira, o
desempenho financeiro e os fluxos de caixa do Fundo de acordo com os princípios
contabilísticos geralmente aceites em Portugal para os fundos de investimento mobiliário;
(ii) elaboração do relatório de gestão nos termos legais e regulamentares; (iii) criação e
manutenção de um sistema de controlo interno apropriado para permitir a preparação de
demonstrações financeiras isentas de distorção material devido a fraude ou erro; (iv) adoção
de políticas e critérios contabilísticos adequados nas circunstâncias; e (v) avaliação da
capacidade do Fundo de se manter em continuidade, divulgando, quando aplicável, as
matérias que possam suscitar dúvidas significativas sobre a continuidade das atividades.
O órgão de fiscalização da Entidade Gestora é responsável pela supervisão do processo de
preparação e divulgação da informação financeira do Fundo.
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BDO
Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras
Á nossa responsabilidade consiste em obter segurança razoável sobre se as demonstraçõesfinanceiras como um todo estão isentas de distorções materiais devido a fraude ou erro, eemitir um relatório onde conste a nossa opinião. Segurança razoável é um nível elevado desegurança mas não é uma garantia de que uma auditoria executada de acordo com as ISÁdetetará sempre uma distorção material quando exista. Ás distorções podem ter origem emfraude ou erro e são consideradas materiais se, isoladas ou conjuntamente, se possarazoavelmente esperar que influenciem decisões económicas dos utilizadores tomadas combase nessas demonstrações financeiras.
Como parte de uma auditoria de acordo com as ISÁ, fazemos julgamentos profissionais emantemos ceticismo profissional durante a auditoria e também:
(i) identificamos e avaliamos os riscos de distorção material das demonstraçõesfinanceiras, devido a fraude ou a erro, concebemos e executamos procedimentos deauditoria que respondam a esses riscos, e obtemos prova de auditoria que sejasuficiente e apropriada para proporcionar uma base para a nossa opinião. O risco denão detetar uma distorção material devido a fraude é maior do que o risco de nãodetetar uma distorção material devido a erro, dado que a fraude pode envolverconluio, falsificação, omissões intencionais, falsas declarações ou sobreposição aocontrolo interno;
(ii) obtemos uma compreensão do controlo interno relevante para a auditoria com oobjetivo de conceber procedimentos de auditoria que sejam apropriados nascircunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia do controlointerno da Entidade Gestora do Fundo;
(iii) avaliamos a adequação das políticas contabilísticas usadas e a razoabilidade dasestimativas contabilísticas e respetivas divulgações feitas pelo órgão de gestão;
(iv) concluímos sobre a apropriação do uso, pelo órgão de gestão, do pressuposto dacontinuidade e, com base na prova de auditoria obtida, se existe qualquer incertezamaterial relacionada com acontecimentos ou condições que possam suscitar dúvidassignificativas sobre a capacidade do Fundo para dar continuidade às suas atividades.Se concluirmos que existe uma incerteza material, devemos chamar a atenção nonosso relatório para as divulgações relacionadas incluídas nas demonstraçõesfinanceiras ou, caso essas divulgações não sejam adequadas, modificar a nossaopinião. Ás nossas conclusões são baseadas na prova de auditoria obtida até à data donosso relatório. Porém, acontecimentos ou condições futuras podem levar a que oFundo descontinue as suas atividades;
(v) avaliamos a apresentação, estrutura e conteúdo global das demonstraçõesfinanceiras, incluindo as divulgações, e se essas demonstrações financeirasrepresentam as transações e acontecimentos subjacentes de forma a atingir umaapresentação apropriada;
(vi) comunicamos com os encarregados da governação, incluindo o órgão de fiscalizaçãoda Entidade Gestora, entre outros assuntos, o âmbito e o calendário planeado daauditoria, e as matérias relevantes de auditoria incluindo qualquer deficiênciasignificativa de controlo interno identificada durante a auditoria.
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HBDO
(vii) das matérias que comunicamos aos encarregados da governação, incluindo o órgão de
fiscalização da Entidade Gestora, determinamos as que foram as mais importantes na
auditoria das demonstrações financeiras do ano corrente e que são as matérias
relevantes de auditoria. Descrevemos essas matérias no nosso relatório, exceto
quando a lei ou regulamento proibir a sua divulgação pública;
(viii) declaramos ao órgão de fiscalização da Entidade Gestora que cumprimos os requisitos
éticos relevantes relativos à independência e comunicamos todos os relacionamentos
e outras matérias que possam ser percecionadas como ameaças à nossa independência
e, quando aplicável, as respetivas salvaguardas.
A nossa responsabilidade inclui ainda a verificação da concordância da informação constante
do relatório de gestão com as demonstrações financeiras e a pronúncia sobre as matérias
previstas no n.° 8 do artigo 161.0 do Regime Geral dos Organismos de Investimento Coletivo.
RELATO SOBRE OUTROS REQUISITOS LEGAIS E REGULAMENTARES
Sobre o relatório de gestão
Em nossa opinião, o relatório de gestão foi preparado de acordo com os requisitos legais e
regulamentares aplicáveis em vigor e a informação nele constante é coerente com as
demonstrações financeiras auditadas, não tendo sido identificadas incorreções materiais.
Sobre os elementos adicionais previstos no artigo 10.0 do Regulamento (UE) n° 537/2014
Nos termos do artigo 10.° do Regulamento (UE) n° 537/2014 do Parlamento Europeu e do
Conselho, de 16 de abril de 2014, e para além das matérias relevantes de auditoria acima
indicadas, relatamos ainda o seguinte:
(i) Fomos nomeados auditores do Fundo, pela Entidade Gestora, para um primeiro
mandato compreendido entre 2015 e 2018.
(ii) O órgão de gestão confirmou-nos que não tem conhecimento da ocorrência dequalquer fraude ou suspeita de fraude com efeito material nas demonstrações
financeiras. No planeamento e execução da nossa auditoria de acordo com as SÃ
mantivemos o ceticismo profissional e concebemos procedimentos de auditoria para
responder à possibilidade de distorção material das demonstrações financeiras devido
a fraude. Em resultado do nosso trabalho não identificámos qualquer distorção
material nas demonstrações financeiras devido a fraude.
(iii) Confirmamos que a opinião de auditoria que emitimos é consistente com o relatório
adicional que preparámos e entregámos ao órgão de fiscalização da Entidade Gestora
em 27 de fevereiro de 2019.
(iv) Declaramos que não prestámos quaisquer serviços proibidos nos termos do artigo 77.°,
n.° 8, do Estatuto da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas e que mantivemos a
nossa independência face ao Fundo e respetiva Entidade Gestora durante a realização
da auditoria.
(v) Informamos que não prestámos ao Fundo quaisquer serviços distintos da auditoria.
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BDO
Sobre as matérias previstas no n.° 8 do artigo 161.° do Regime Geral dos Organismos de
Investimento Coletivo
Nos termos do n.° 8 do artigo 161.° do Regime GeraL dos Organismos de Investimento Coletivo,
aprovado pela Lei n.° 16/201 5, de 24 de fevereiro, devemos pronunciar-nos sobre o seguinte:
(i) O adequado cumprimento das políticas de investimentos e de distribuição dos
resultados definidas no regulamento de gestão do organismo de investimento
coletivo;
(ii) A adequada avaliação efetuada pela entidade responsável pela gestão dos ativos e
passivos do organismo de investimento coletivo, em especial no que respeita aosinstrumentos financeiros transacionados fora de mercado reguLamentado e de sistema
de negociação multi lateral e aos ativos imobiliários;
(iii) O controlo das operações com as entidades referidas no n.° 1 do artigo 147.° do
Regime Geral dos Organismos de Investimento Coletivo;
(iv) O cumprimento dos critérios de valorização definidos nos documentos constitutivos e
o cumprimento do dever previsto no n.° 7 do art.° 161.0 do Regime Geral dos
Organismos de Investimento Coletivo;
(v) O controlo das operações realizadas fora do mercado regulamentado e de sistema de
negociação multilateral;
(vi) O controlo dos movimentos de subscrição e de resgate das unidades de participação;
(vii) O cumprimento dos deveres de registo relativos aos ativos não financeiros, quando
aplicável.
Sobre as matérias indicadas não identificámos situações materiais a relatar.
Lisboa, 27 de fevereiro de 2019
Pedro Aleixo Dias, em representação deBDO & Associados - SROC(Inscrita no Registo de Auditores da CMVM sob o n° 20161384)
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