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1 CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA - CAV ROTEIROS PARA AULAS PRÁTICAS DE BIOLOGIA CELULAR E EMBRIOLOGIA Professores: Prof. Cristiano Aparecido Chagas Profa. Erika Maria Silva Freitas Profa. Mônica Lúcia Adam 2009

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CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA - CAV

ROTEIROS PARA AULAS PRÁTICAS DE BIOLOGIA CELULAR E EMBRIOLOGIA

Professores: Prof. Cristiano Aparecido Chagas Profa. Erika Maria Silva Freitas

Profa. Mônica Lúcia Adam

2009

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AULA 1: MICROSCOPIA ÓPTICA

Parte mecânica:

1. Pé ou base

2. Braço ou Coluna

3. Tubo binocular ou canhão

4. Revólver ou porta-objetivas

5. Platina e subplatina

6. “Charriot”

7. Parafusos para ajuste do foco, macrométrico e micrométrico

Parte óptica:

Sistema de aumento:

1. Oculares

2. Objetivas

Sistema de iluminação:

1. Lâmpada

2. Espelho

3. Condensador

4. Diafragma

5. Filtro

Observações:

8A imagem proporcionada pelo M.O. é aumentada virtual e invertida em relação ao objeto examinado.

8Calcula-se o aumento da imagem obtida ao M.O. multiplicando-se o valor do aumento da ocular (Oc)

pelo valor do aumento da objetiva (Ob) : Aumento = Oc X Ob

8Campo microscópico é a área da preparação que se está observando ao M.O. Quanto maior o

aumento da imagem, menor é a abrangência do campo.

8Em virtude do último item, sempre ao iniciar a observação ao M.O. usa-se uma combinação de

lentes que proporcione um menor aumento, a fim de se obter uma visão panorâmica da preparação;

depois usa-se uma combinação de lentes que proporcione um maior aumento, permitindo a

visualização de detalhes do campo microscópico.

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AULA 1

Material:

_ Recorte de jornal

_ Lâmina

_ Lamínula

_ Gotejador com água

_ Microscópio óptico

A) Preparo da lâmina histológica

1. Colocar o recorte de jornal sobre a lâmina.

2. Gotejar um pouco de água.

3. Fixar suavemente a lamínula sobre a lâmina.

4. Retirar o excesso de água ao redor da lamínula e lâmina.

B) Manejo do microscópio óptico

1. Acender a lâmpada do sistema de iluminação.

2. Abrir totalmente o diafragma e colocar o sistema condensador/diafragma na posição mais elevada,

pois é aquela que permite melhor iluminação.

3. Movimentar o revólver, colocando em posição a objetiva de menor aumento (4x).

4. Tomar a lâmina com a lamínula para cima, colocá-la na platina, prendendo-a com os grampos.

5. Movimentar o “charriot”, fazendo com que o preparado fique em baixo da objetiva.

6. Com o parafuso macrométrico, elevar a platina ao máximo, observando que a objetiva não toque

na lamínula, pois poderá quebrá-la.

7. Focalizar a preparação, quer dizer, obter uma imagem nítida, movimentando o parafuso

macrométrico e abaixando a platina até que se possa visualizar a imagem.

8. Aperfeiçoar o foco com o parafuso micrométrico.

9. Colocar a região do preparado que se quer ver com maior aumento bem no centro do campo visual

da lente.

10. Movimentar o revólver, colocando em posição a objetiva de 10X.

11. Repetir o procedimento do item 6.

12. Para focalizar a nova imagem, repetir o procedimento dos itens 7 ao 9.

13. Colocar a objetiva de 40X em posição e repetir novamente os itens 6 ao 8.

14. A utilização da objetiva de 100X só é permitida se utilizar óleo de imersão sobre a lamínula

para a focalização da imagem.

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OBSERVAÇÕES:

A maior parte de nossos microscópios possuem lentes parafocais. Isto significa que, uma vez obtido o

foco com a objetiva de menor aumento, basta girar o revólver, colocar a objetiva 10X em posição e

acertar o foco apenas com o parafuso micrométrico. Age-se da mesma forma, ao focalizar a

objetiva 40X, desde que a imagem esteja em foco com a objetiva 10X.

Esquematize a visualização do recorte de jornal em cada uma das objetivas.

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AULA 2: VISUALIZANDO CÉLULAS AO MICROSCÓPIO ÓPTICO

Nesta aula, você vai verificar como células animais e vegetais se apresentam ao microscópio óptico.

Material:

_ Lâmina e lamínula

_ Corante: Azul de metileno

_ Espátula de madeira

_ Cebola

_ Microscópio óptico

Procedimentos:

Primeira Parte:

Retire um pequeno fragmento de epiderme de cebola. A epiderme de cebola é uma folha modificada

muito fina.

Coloque este fragmento na lâmina o mais esticado possível e acrescente duas gotas de azul de

metileno. Cubra com lamínula. Seque o excesso de corante com papel higiênico. Comece a

observação com a objetiva panorâmica (4x) e posteriormente use as objetivas de 10 e 40x.

Esquematize, apontando componentes, o que você observa em cada uma das

objetivas.

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Segunda parte:

Com uma espátula de madeira, raspe a mucosa bucal. Passe a ponta da espátula de madeira

contendo o material da mucosa oral na lâmina.

Deixe secar ao ar e coloque uma gota de azul de metileno sobre o espécime. Cubra com a lamínula e

seque o excesso de corante com papel higiênico.

Comece a observação com a objetiva panorâmica e posteriormente use as objetivas de10 e 40 vezes.

Esquematize, apontando componentes, o que você observa em cada uma das

objetivas.

QUESTÕES:

1. Quais as diferenças entre o que você esperava ver e o que você de fato viu ao microscópio?

2. Quais as diferenças, de acordo com seus conhecimentos, entre células vegetais e células animais

quanto às estruturas presentes em uma e em outra?

3. Quais destas diferenças você pôde verificar ao microscópio óptico?

4. O que você pode dizer da diferença na organização das células vegetais e animais?

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AULA 3: ESPECIALIZAÇÕES DE MEMBRANA

1ª Lâmina: Corte transversal de intestino delgado – técnica do PAS

As células (os enterócitos) que revestem a luz do intestino são cilíndricas e têm a função de absorção

do produto da digestão que ocorre neste órgão. No ápice das células reconhece-se, no nível

histológico, a chamada planura estriada ou borda em escova, que representa, como visto na

microscopia eletrônica, as microvilosidades, que aumentam em cerca de 20 vezes a superfície da

membrana plasmática no ápice destas células.

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Devido à técnica do PAS, a planura estriada aparece com uma coloração rosa magenta, isto é, os

açúcares que formam o glicocálice da membrana reagem positivamente a esta técnica.

Ao lado dos enterócitos, observe também a presença de células que reagem positivamente ao PAS:

são as células caliciformes. Estas células secretam glicoproteínas neutras que protegem a mucosa

intestinal da ação de enzimas digestivas.

Esquematize o epitélio intestinal, evidenciando o glicocálice e as células

caliciformes nas objetivas de 40X e 100X.

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2ª Lâmina: Corte transversal de epidídimo - HE

O epidídimo é constituído por vários ductos. Cada ducto é revestido por um epitélio pseudo-

estratificado e possui células baixas, as células basais, e células altas e cilíndricas, as células

principais, que possuem estereocílios em seus ápices. Não se compreende, exatamente, as funções

dos estereocílios, mas se admite que tenham papel importante na absorção de substâncias que

resultam do processo de espermatogênese. Isso porque os estereocílios, na verdade, são

microvilosidades longas e ramificadas, não tendo nenhuma semelhança com cílios ou flagelos.

Esquematize o epitélio de um ducto do epidídimo, evidenciando os estereocílios na objetiva de 100X.

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QUESTÕES

1. Quando é utilizada a técnica do ácido periódico-reativo de Schiff (PAS) em um

corte histológico?

2. Qual é a função desempenhada pelas microvilosidades e estereocílios?

3. Baseado nas eletromicrografias apresentadas, você nota diferenças entre essas

especializações de membranas?

4. Quais são as moléculas que constituem o glicocálice? Esta estrutura poderia também ser

evidenciada pela coloração HE, além da técnica do PAS? Justifique sua resposta.

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AULA 4: CITOESQUELETO E COMUNICAÇÃO INTERCELULAR

1ª Lâmina: Corte histológico de epidídimo –HE

Na luz dos ductos do epidídimo, pode-se ver vários espermatozóides, cuja cabeça aparece bem

corada pela hematoxilina e a cauda aparece pouco evidente. Suas caudas são constituídas por

componente do citoesqueleto (microtúbulos), denominado flagelo, e são estes filamentos que dão o

movimento ao flagelo.

Tente observar isoladamente um espermatozóide na luz dos ductos do epidídimo e

esquematize-o na objetiva de 40X, apontando sua cauda.

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2ª Lâmina: Corte transversal de traquéia – HE

A traquéia possui epitélio de revestimento classificado como epitélio pseudoestratificado cilíndrico

ciliado. É o epitélio típico das vias respiratórias e as células de revestimento apresentam em sua

extremidade apical cílios que são capazes de mover material na superfície celular. Os cílios são

constituídos por microtúbulos, um tipo de filamento presente no citoesqueleto. Além das células

ciliadas, observe também células que não são evidenciadas pela coloração no epitélio: são as células

caliciformes. A função dessas células é secretar muco para lubrificar o epitélio respiratório da traquéia.

Esquematize o epitélio pseudo-estratificado ciliado da traquéia na objetiva de 40X.

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3ª Lâmina: Corte histológico de pele humana – HE

a) Filamentos intermediários: queratina.

A pele possui epitélio estratificado pavimentoso queratinizado. É um epitélio muito resistente ao atrito

graças a sua cobertura de queratina, um componente do citoesqueleto. Os queratinócitos são as

células responsáveis pela produção dos filamentos de queratina. Conforme os queratinócitos se

aproximam da camada mais superficial do epitélio, grânulos basófilos se acumulam em seu citoplasma

contendo querato-hialina, um precursor da queratina. Na camada mais superficial do epitélio, chamado

estrato córneo, estão as células escamosas, que não apresentam núcleo e seu citoplasma está todo

preenchido de queratina.

Com a objetiva de 40X, esquematize o epitélio da pele, evidenciando os filamentos

intermediários de queratina.

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b) Junções intercelulares: desmossomos.

Na camada espinhosa, as células apresentam prolongamentos curtos que se interligam com os das

células adjacentes. Essas regiões representam a formação de desmossomos, de modo que as

células se mantêm unidas umas às outras.

Esquematize estas junções intercelulares encontradas na epiderme utilizando a objetiva de 100X.

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4ª Lâmina: Corte histológico de língua - HE

A língua é constituída por vários tipos de tecido, mas principalmente por tecido muscular estriado

esquelético. O tecido muscular tem uma grande capacidade de contração. Esta capacidade é

proporcionada não só pela grande quantidade de componentes do citoesqueleto, mas também pela

organização destes componentes em miofilamentos, formados por filamentos de actina, miosina e

outras proteínas motoras. Observe, utilizando a objetiva de imersão (100 vezes), as bandas ou

estriações que se formam nas fibras musculares, graças à organização das miofibrilas. Cada banda

clara é denominada banda I, enquanto cada banda escura é denominada banda A. Na banda I, tente

visualizar uma linha mais escura, a linha Z, que divide a banda I em duas.

Esquematize uma fibra muscular com suas bandas, utilizando a objetiva de 100X, e compare com a eletromicrografia acima, tentando relacionar as duas imagens.

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QUESTÕES

1. Os estereocílios e os cílios apresentam a mesma função numa célula? Justifique sua resposta

considerando a constituição estrutural destes dois componentes.

2. Por que a queratina apresenta coloração rosa na lâmina de pele? Explique sua resposta baseado

nas características químicas desta proteína.

3. Comparando o tecido muscular liso e o muscular estriado, você acredita que eles apresentam as

mesmas características morfológicas vistas ao microscópio óptico? Por quê?

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AULA 5: SISTEMA DE ENDOMEMBRANAS

1ª Lâmina: Corte histológico de cérebro de gato – cresil-violeta

O córtex cerebral apresenta duas regiões distintas: a substância branca e a substância cinzenta. A

substância branca contém apenas axônios de células nervosas, células neurogliais e vasos

sanguíneos. Na substância cinzenta, encontramos corpos celulares de neurônios e também células

neurogliais.

Os corpos celulares apresentam núcleo muito volumoso, formato variando de ovalado a esférico,

cromatina frouxa com nucléolo grande e evidente. No citoplasma destas células existem várias

estruturas granulares bem coradas distribuídas ao redor do núcleo; são os corpúsculos de Nissl, que

ao microscópio eletrônico representaria as cisternas de retículo endoplasmático rugoso.

Objetivos desta lâmina: 8 Diferencie e esquematize essas duas regiões no córtex cerebral, utilizando a objetiva de 10X; 8 Com a objetiva de 40X, esquematize o corpo celular do neurônio, evidenciando os corpúsculos de Nissl, núcleo e seu nucléolo.

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2ª Lâmina: Corte histológico de fígado de cão – PAS

O fígado é constituído por células poligonais (hepatócitos), estando intimamente associadas, formando

placas anastomosadas de células hepáticas. A maioria dos hepatócitos possui um único núcleo,

enquanto outros podem possuir dois (células binucleadas). No citoplasma dessas células é possível

visualizar grânulos corados em vermelho-magenta no citoplasma dos hepatócitos; são os depósitos

de glicogênio. Esses depósitos de glicogênio só podem ser evidenciados devido a reação citoquímica

do ácido periódico-reativo de Schiff (PAS), utilizada para detectar carboidratos e glicoproteínas

neutras.

Uma das funções do retículo endoplasmático liso dos hepatócitos (o qual é bem desenvolvido nestas

células) é a glicogenólise, isto é, a obtenção de glicose a partir do glicogênio. A quebra do glicogênio

gera uma molécula de glicose 1-fosfato que depois é convertida em glicose 6-fosfato. Devido à

presença da enzima glicose 6-fosfatase neste tecido, a glicose 6-fosfato é convertida em glicose livre

que é responsável na manutenção da concentração desta no sangue durante jejum.

Esquematize na objetiva de 40x os depósitos de glicogênio no citoplasma dos hepatócitos.

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3ª Lâmina: Corte histológico de gânglio espinhal de gato – Nitrato de prata

O gânglio espinhal apresenta corpos de neurônios grandes e arredondados, exibindo uma área clara

redonda e central que se trata da evidência negativa do núcleo. Note que no citoplasma destes corpos

celulares há presença de grande quantidade de granulações, cuja coloração varia de marrom a preto,

distribuídos aleatoriamente, não exibindo polaridade especial. Essas granulações representam o

complexo de Golgi que só pode ser evidenciando pela impregnação do tecido por sais de prata.

Esquematize o corpo celular de neurônio contendo essas granulações na objetiva de 40X

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4ª Lâmina: Corte histológico de epidídimo de rato – Aoyama

Observe que no epitélio de cada ducto no epidídimo há dificuldade em visualizar o núcleo, podendo, às

vezes, ser visto apenas uma área clara que corresponde à imagem negativa evidenciada (como a

lâmina acima). No citoplasma das células, observamos uma estrutura enovelada de coloração

alaranjada a marrom; é o complexo de Golgi.

Esquematize as células do epidídimo com o seu complexo de Golgi evidenciado na objetiva

de 40X.

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QUESTÕES

1. Diferencie ergastoplasma e corpúsculos de Nissl.

2. Quais são os tecidos que armazenam depósitos de glicogênio em seu citoplasma? Esquematize as

reações bioquímicas da conversão do glicogênio em glicose. Qual é a diferença da glicogenólise no

fígado e no tecido muscular? (Obs: Será necessário para responder esta questão o auxílio de livros de

Bioquímica e Biologia Celular)

3. Sobre as lâminas 3 e 4 observadas, aponte as diferenças no padrão de distribuição do Complexo de

Golgi no citoplasma de células nervosas e células epiteliais do epidídimo.

4. Por que você não conseguiu visualizar o complexo de Golgi na lâmina histológica de epidídimo

corada em HE quando estava observando a estrutura de estereocílios (durante a aula prática de

“Especializações de Membrana”)?

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AULA 6: MORFOLOGIA NUCLEAR

Lâmina: Corte histológico de Fígado – HE

O fígado é constituído por um parênquima, que representa o tecido que, de fato, é responsável pelas

funções daquele órgão, e o estroma que é formado pelos tecidos conjuntivos e vasos sangüíneos que

juntos conferem sustentação, nutrição e proteção imunológica para as células do parênquima. No

fígado, o parênquima é formado pelos hepatócitos. Na objetiva de 40X, observe que estas células

apresentam núcleo arredondado, com cromatina frouxa e nucléolo evidente. Procure com atenção e

eventualmente você verá células binucleadas (são raras as células com mais de um núcleo nos tecidos

animais, outro exemplo são as células musculares estriadas esqueléticas). No estroma hepático,

bastante escasso neste órgão, note a presença de células com núcleos alongados, cromatina densa e

nucléolo não evidenciado, são os fibrócitos.

Esquematize os núcleos dos hepatócitos e fibroblastos evidenciados na objetiva de 40X.

Questão: O que significa, em termos de atividade celular, a diferença entre as morfologias dos núcleos de hepatócitos e fibrócitos?

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AULA 7: CICLO CELULAR

Lâmina: Corte histológico de raiz de cebola Allium cepa – Hematoxilina férrica

Objetivos da aula: identificar os períodos do ciclo celular – intérfase e mitose

A - Intérfase: as células são ligeiramente menores, morfologia poligonal; o núcleo é esférico e

apresenta seu material genético homogeneamente distribuído no seu interior e normalmente exibe um

único nucléolo.

B, C e D - Prófase: a célula e o núcleo já aumentaram de tamanhos; os cromossomos se condensam

e tornam-se gradualmente mais curtos e áreas claras dentro do núcleo podem ser observadas.

E - Metáfase: nesta fase, os cromossomos atingem seu estágio máximo de condensação e alinham-se

no plano equatorial da célula.

F e G - Anáfase: ocorre a separação dos cromossomos (ou cromátides-irmãs), cada um migrando em

direção aos pólos opostos da célula.

H e I - Telófase: os dois cromossomos chegam aos pólos opostos do fuso. Em seguida, o envoltório

nuclear será reconstituído (não visualizado ao MO) ao redor de cada cromossomo, formando dois

núcleos.

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No final da Anáfase e início da Telófase, observamos a formação de uma linha basófila, visível ao MO,

localizada centralmente e dividindo a célula em dois; é o fragmoplasto (futura formação da parede

celular).

Citocinese: nesta fase ocorre a divisão do citoplasma e seus componentes entre as duas células-

filhas. Em célula vegetal é difícil distinguir a citocinese da telófase.

Identifique e esquematize um núcleo interfásico e as fases da mitose citadas na

objetiva de 40X

QUESTÕES:

1. Quais os eventos celulares que ocorrem durante a interfase?

2. Qual é a importância da formação do fuso mitótico durante a divisão celular?

3. Qual(is) é(são) a(s) diferença(s) no processo mitótico entre uma célula animal e uma vegetal?

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AULA 8: GAMETOGÊNESE

Lâmina 01: Corte histológico de Ovário – HE

Os ovários são um par de órgãos com forma de amêndoa, medindo cada um cerca de 3 cm de

comprimento, 1,5 cm de largura e 1 cm de espessura. A superfície do ovário é revestida por umaúnica

camada de células cúbicas ou pavimentosas (epitélio germinativo) e é contínua com o mesotélio.

A porção central do ovário, denominada região medular ou medula, contém tecido conjuntivo frouxo,

com vários vasos sanguíneos, linfáticos e nervos. A sua porção periférica, a região cortical ou córtex,

circunda a medula, e é nessa região que observamos os folículos ovarianos. No estroma que

circunda os folículos estão presentes também fibras musculares lisas.

Figura 01: Desenho ilustrativo evidenciando os folículos ovarianos encontrados no córtex ovariano

Identifique as estruturas apontadas:

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Lâmina 02: Corte histológico de Testículo – HE

Envolvendo cada testículo há uma cápsula de tecido conjuntivo fibroso, denominada túnica albugínea.

A partir desta túnica estende-se vários septos de tecido conjuntivo que invade o interior do testículo,

dividindo-o em lóbulos. Cada um dos lóbulos contém de um a quatro túbulos seminíferos, bastante

contorcidos, que possuem as células espermatogênicas em diferentes fases de diferenciação. No

epitélio seminífero, encontramos também as células de Sertoli que tem como função secretar

moléculas e proteínas importantes no processo de gametogênese e fagocitar o excesso de citoplasma

nas espermátides durante a diferenciação em espermatozóides. Entre esses túbulos estão presentes

pequenos vasos sanguíneos e linfáticos, assim como as células intersticiais ou de Leydig

(produtoras de testosterona).

Na objetiva de 40X, esquematize as células espermatogênicas (espermatogônias, espermatócitos, espermátides e espermatozóides) encontradas no túbulo seminífero.

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Identifique as estruturas apontadas nas ilustrações abaixo.

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AULA 10: Primeira Semana de Desenvolvimento Embrionário

Identifique as estruturas apontadas e escreva um pequeno texto descrevendo os eventos representados abaixo:

34

35

36

Aula 11: Segunda Semana de Desenvolvimento Embrionário

Identifique as estruturas apontadas nas ilustrações abaixo:

37

38

AULA 12: Terceira Semana de Desenvolvimento Embrionário

Identifique as estruturas apontadas nas ilustrações abaixo:

Na fotomicrografia eletrônica de varredura acima, pinte de cor diferente os três tecidos embrionários e faça uma legenda.

39

Identifique as estruturas apontadas nas ilustrações abaixo:

40

Na fotomicrografia eletrônica de varredura abaixo, pinte o tubo neural, as células das cristas neirais e o ectoderma, de cores diferentes e faça uma legenda.

Detalhe das células da crista neural

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AULA 13: Período Embrionário: 4ª a 8ª Semana

Identifique as estruturas enumeradas nas ilustrações abaixo:

1) 6)

2) 7)

3) 8)

4) 9)

5) 10)

1 2 3 5 6

4

7

8 10

9

42

Na figura acima, pinte de cores diferentes os três tipos de mesoderma intra-embrionário e faça uma legenda.

43

Identifique as estruturas enumeradas nas ilustrações abaixo:

Indique a semana de desenvolvimento que se encontra cada embrião abaixo:

44

1) 2) 3)

AULA 14: Placenta e Anexos Embrionários

Identifique as estruturas nas ilustrações abaixo:

45

1) 4) 7)

2) 5) 8)

3) 6) 9)

1

2

3

4

5

6

7

8

9

1)

2)

3)

6)

5)

4)