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Gabarito Caderno do Aluno

Cincias

8a srie/9 ano Volume 2

SITUAO DE APRENDIZAGEM 1 SISTEMA NERVOSO: ESTMULOS E RECEPTORESPgina 3

Cada aluno deve dar respostas pessoais s perguntas, pois se pretende apenas dar incio discusso dessas temticas levantando as opinies deles sobre o assunto. Entre as possveis respostas, podem constar: 1. Acordar, levantar, escovar os dentes, tomar caf, tomar banho, jogar bola, jogar videogame, usar o computador, almoar, ir escola, lavar a loua, passear com o cachorro, ir ao cinema, andar de bicicleta, ler, fazer a lio, estudar, ouvir msica etc. 2. coordenado pelo crebro; pela cabea; pelo sistema nervoso. 3. Um estmulo ambiental qualquer evento no meio que circunda o indivduo e que pode ser percebido pelo ser humano. Os estmulos podem ser luminosos, olfativos, dolorosos, trmicos etc. Os diferentes estmulos so percebidos por diferentes partes do corpo humano, isto , pelos rgos dos sentidos, e podemos reagir a eles de diferentes maneiras; por exemplo, retirando a mo de um objeto quente, tampando o ouvido a um barulho forte, salivando ao sentir o cheiro de comida etc.

Pginas 4-5

1. Resposta pessoal, que pode incluir os seguintes estmulos e reaes: Estmulo Felipe, venha almoar. Encosto o brao na panela quente. Viu as horas no relgio. Ouve a buzina do nibus. Sente sede e calor. Palavras da Juliana: Voc cortou o cabelo? Reao Vou correndo para a cozinha. Derrubei meu prato. Correu para a escola. Leva um susto e para. Bebe gua e molha o rosto. Fica corado e sem fala.

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2. Os sentidos estimulados em cada situao, na ordem apresentada no texto, foram: olfato, audio, tato, paladar (gustao), audio, viso (e audio), audio e viso. 3. Resposta pessoal. esperado que os alunos discutam que, dependendo das condies do momento e das caractersticas pessoais, as respostas aos diferentes estmulos podem ser as mais variadas possveis. 4. Resposta pessoal. esperado que os alunos faam uma parfrase do texto utilizando outras reaes para os mesmos estmulos sofridos pelo personagem Felipe. Vale lembrar que, de acordo com o decorrer da histria, possvel admitir outros rumos e, nesse caso, alguns estmulos podem no aparecer ou podem ser substitudos.

Pginas 5-6

1. Resposta pessoal, que deve incluir as seguintes maneiras, entre outras: o cheiro da comida, a viso dos ingredientes que sero usados para cozinhar e perguntas para a pessoa que vai fazer a comida. 2. a) Resposta pessoal, que deve incluir as seguintes reaes, entre outras: gritos de alegria, choro, corao batendo rpido e cantar o hino do time. b) Resposta pessoal, que pode incluir as seguintes reaes: ficar com a boca cheia de gua, imaginar o cheirinho e o gosto deliciosos da comida ou ficar chateado, pois no gosta nem de frango nem de salada. 3. a) Resposta pessoal, que deve incluir os seguintes rgos: olhos, nariz, boca (lngua), ouvidos e pele. b) Resposta pessoal, que pode incluir as seguintes afirmaes: os rgos dos sentidos desempenham suas funes percebendo os diferentes tipos de estmulo; para isso, possuem receptores especficos. O cheiro sentido pelo nariz, pois os receptores dos odores esto localizados no nariz. Na mo existem receptores de temperatura, mas no existem receptores para os sabores.

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Pginas 6-8

1. Resposta pessoal, que pode incluir que a lngua percebe os sabores pois nela se localizam clulas especializadas capazes de receber os estmulos do ambiente relacionados ao sabor das substncias. 2. Resposta pessoal, que pode incluir que possvel perceber diferentes sabores com maior ou menor intensidade porque em diferentes regies da superfcie da lngua h maior ou menor concentrao de receptores especializados em detectar os diferentes sabores. O mapa da lngua construdo com base no experimento permite que se tenha uma ideia da localizao desses grupos de receptores. 3. Os receptores so clulas especializadas capazes de receber os estmulos do ambiente. 4. Alm da distribuio desigual dos receptores na lngua, receptores especializados em detectar diferentes sabores se agrupam em determinados pontos da lngua. 5. Outros estmulos que o corpo pode perceber so os estmulos luminosos, estmulos sonoros, estmulos de dor e de presso e estmulos olfativos.

Pgina 8

EstmuloCheiro de perfume Furo de agulha no dedo Sabor do sorvete Msica do MP3 Programa de TV Calor ao encostar em uma panela morna

ReceptorQuimiorreceptores Mecanorreceptores Quimiorreceptores Mecanorreceptores Fotorreceptores Termorreceptores

LocalizaoLocalizados no nariz Localizados na pele Localizados na lngua Localizados no ouvido Localizados nos olhos Localizados na parte do corpo que encostou na panela

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Pgina 9

Resposta pessoal. esperado que o aluno d as seguintes respostas: Este cheirinho de feijo fresquinho. = Quimiorreceptores localizados no nariz. Felipe, venha almoar. = Mecanorreceptores localizados no ouvido. Saborear a deliciosa comida de minha me. = Quimiorreceptores localizados na lngua. Encosto o brao na panela quente. = Termorreceptores, localizados na pele. Buzina do nibus. = Mecanorreceptores localizados no ouvido. Sentir calor. = Termorreceptores, localizados na pele. Trrrriiiim! = Mecanorreceptores localizados no ouvido.

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SITUAO DE APRENDIZAGEM 2 SISTEMA NERVOSO: INTERPRETAO, REAO E SENSAESPgina 9 Resposta pessoal. O responsvel por essa interpretao o sistema nervoso. Ela ocorre porque o sistema nervoso tem a funo de receber estmulos do ambiente, interpret-los e reagir a eles.

Atividade 1Pginas 10-11

O estmulo percebido pelos receptores e produz uma sensao, que transmitida atravs dos nervos at o sistema nervoso central (crebro ou encfalo), onde ela interpretada, e gerada uma resposta ou reao ao estmulo.

Atividade 2

Pginas 11-13

Respostas pessoais. Espera-se que os alunos relacionem o sistema nervoso e, principalmente, o crebro com a interpretao dos estmulos s reaes e s sensaes. As respostas coerentes a respeito de como ocorre essa interpretao so esperadas aps os alunos terem participado da dinmica sobre o funcionamento do sistema nervoso.

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Atividade 3Pginas 13-14

Um computador um tipo especial de mquina que processa informaes. uma mquina de mltiplas funes, que utiliza circuitos integrados. 1. Resposta pessoal. 2. As pessoas so vivas, de carne e osso, falam e ouvem, andam, pensam, choram, ficam tristes, tomam decises e morrem. Os computadores no desempenham nenhuma dessas funes. 3. Verifique se o aluno produz um texto que compara o funcionamento do sistema nervoso com o computador. essencial que o texto compare os receptores nervosos entrada de dados do computador; o crebro deve ser comparado ao processador do computador; e, por fim, a reao aos estmulos deve ser comparada s respostas que o computador produz.

Pginas 14-17

1. Funes Receptores de estmulos Transmissores de informao Processadores de informao Efetuadores Corpo humanorgos dos sentidos

ComputadorMouse, monitor digital, teclado, porta USB, escner, entrada de CD, disquete etc.

Nervos e medula

Conexes, cabos e antenas

Crebro Msculos, rgos e/ou glndulas

Processador Impressora, caixa de som, monitor etc.

2. Estmulo do ambiente qualquer evento no meio que circunda um indivduo e que capaz de produzir uma reao.

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3. Ao ser tocada por algum, os receptores de presso da pele recebem o estmulo e encaminham a mensagem atravs dos nervos para o crebro. O crebro interpreta a mensagem, determina o tipo de reao e envia o comando (virar-se), por meio dos nervos, para os msculos responsveis pelo movimento. 4. a) Resposta pessoal. Professor, observe a imagem do exerccio 5 da pgina 16 do Caderno do Aluno. b) Na parte superior da medula, abaixo do pescoo. c) Um tetraplgico consegue mover a cabea e o pescoo, mas no o tronco e os membros porque uma leso na parte superior da medula no impede a comunicao nervosa do crebro com os msculos da cabea; entretanto, essa leso impede a comunicao do crebro com os msculos dos braos e das pernas. d) Essa pessoa continua a ter reflexo patelar, pois o restante da medula continua com suas funes, e a comunicao entre a perna e a medula no foi prejudicada. No entanto, a pessoa no sente a batida no joelho, pois o rgo responsvel por essa sensao o crebro. 5. a), b) e c) Professor, veja na figura a identificao das estruturas representadas (a), a sinalizao do caminho do impulso nervoso (b) e a indicao da regio de percepo da dor (c).

percepo da dor crebro

pele medula

msculo

d) Como pode ser observado na figura, a dor, portanto, sentida depois da retirada do brao. 6. Alternativa d.

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SITUAO DE APRENDIZAGEM 3 SISTEMA ENDCRINO: HORMNIOS E O CONTROLE DAS FUNES DO CORPO

Atividade 1Pginas 17-18

1. Resposta pessoal, que pode incluir as seguintes reaes: acelerao dos batimentos do corao; dar um pulo para trs; suar frio; ficar com a boca seca. 2. Ouvir o som da buzina e o barulho da brecada do carro. 3. Resposta pessoal, que pode incluir que os receptores da orelha so estimulados pelos barulhos do carro e transmitem a mensagem para o crebro; este manda como resposta a reao de pular para trs e, assim, escapar de uma situao perigosa. 4. Resposta pessoal. 5. Resposta pessoal, que pode incluir que, em uma situao de perigo, alm da atuao do sistema nervoso, ocorre uma descarga de adrenalina que faz com que o corao bata mais depressa e desencadeie outras reaes para a proteo.

Atividade 2Pginas 19-20

1. O desenho esquemtico deve ser baseado nas informaes do texto que evidenciam a ao do sistema endcrino. H um exemplo na pgina 20 do Caderno do Aluno. 2. Resposta pessoal, com base nas informaes do texto. Espera-se que os alunos apontem a velocidade maior do sistema nervoso em estabelecer comunicao entre as partes do corpo; que o sistema nervoso atua por meio de uma rede de nervos e o sistema endcrino usa mensageiros qumicos atravs da corrente sangunea; que os mensageiros do sistema endcrino possuem alvos especficos de atuao; e que a ao do sistema endcrino pode ser mais duradoura.

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Pgina 20

As glndulas excrinas possuem ductos, ou seja, canais atravs dos quais descarregam as substncias que produzem no exterior do corpo ou em cavidades: glndulas sudorparas, sebceas e salivares so exemplos de glndulas excrinas. J as glndulas endcrinas no possuem ductos; liberam as substncias que produzem os hormnios diretamente no sangue. Alguns rgos do corpo atuam simultaneamente como glndula excrina e endcrina, produzindo hormnios o caso do pncreas.

Pginas 20-22

Tecido secretor ou glndula

Hormnio(s)

Ao

Distrbios provocados pelo mau funcionamento da glndula

Neuro-hormnios

Hipotlamo

Controla e integra as atividades do sistema nervoso autnomo e da hipfise.

Disfunes do sistema nervoso autnomo e da hipfise (inibe ou aumenta a produo dos hormnios da hipfise).

Antidiurtico

Regula a quantidade de urina e a presso arterial.

Grande volume de urina; muita sede e risco de desidratao.

HipfiseFolculo estimulante Estimula a fabricao de vulos e espermatozoides. Esterilidade

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Somatotrofina (de crescimento)

Promove o crescimento das cartilagens e dos ossos, determinando o aumento do tamanho corporal.

Nanismo

Tiroxina

Acelera a atividade metablica do organismo.

Cretinismo Hipertiroidismo Hipotiroidismo

Tireoide

Paratormnio

Aumenta o nvel de clcio no sangue.

Diminuio de clcio no sangue, fazendo com que as clulas musculares esquelticas se contraiam convulsivamente.

Paratireoide

Adrenalina

Neurotransmissor; produz aumento do ritmo cardaco, da presso, da glicemia e da respirao; vasoconstrio generalizada pelo corpo.

Hipoglicemia, apatia, falta de reao, presso baixa, problemas digestivos e renais.

AdrenaisCortisol ou hidrocortisona Atua na produo de glicose a partir de protenas e gorduras; diminui a permeabilidade dos capilares sanguneos. Estresse, depresso emocional, depresso do sistema imunitrio, hipertenso e arteriosclerose.

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Insulina

Facilita a absoro de glicose pelos msculos esquelticos, pelo fgado e pelas clulas, levando diminuio da taxa de

Diabetes melito

Pncreas

acar no sangue.

Glucagon

Estimula a transformao de glicognio em glicose no fgado, levando ao aumento de acar no sangue.

Hipoglicemia

Estrgeno

responsvel pelo aparecimento das caractersticas sexuais secundrias femininas e pelo amadurecimento dos rgos

Desenvolvimento anormal das caractersticas sexuais secundrias; menopausa precoce; osteoporose; infertilidade.

Ovrios

genitais.

Progesterona

Promove o desenvolvimento do tero, preparando-o para a gravidez.

Falta de menstruao; infertilidade; aborto.

Testosterona

responsvel pelo aparecimento das

No ocorre o desenvolvimento das caractersticas masculinas.

Testculos

caractersticas sexuais secundrias masculinas e pelo amadurecimento dos rgos genitais. Melatonina A melatonina estimula a sonolncia e contribui para o

Poucas horas de sono.

Pineal

bom funcionamento do relgio biolgico corporal.

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Atividade 3 Hormnios sexuais e as transformaes na puberdadePgina 22

1. A hipfise exerce influncia sobre o funcionamento de outras glndulas. Tem papel preponderante na atividade reprodutiva e capaz de comandar o desenvolvimento dos ovrios e testculos. 2. Folculo estimulante e folculo luteinizante, que atuam sobre as gnadas masculinas (testculos) e femininas (ovrios).

Pginas 23-24

1. No existe um remdio para os males de Rita porque ela no est doente, apenas est iniciando o processo natural por que passam todas as meninas para se transformar em mulheres. 2. Espinha no rosto, pelos no corpo, peito inchado e cheiro forte no corpo. 3. O processo citado pela me de Rita a puberdade. 4. Resposta pessoal, que pode incluir, entre outras, as seguintes mudanas:

MeninasPs crescem muito rapidamente Crescimento acelerado Aparecimento de pelos na regio genital Incio do crescimento dos seios Aumento da transpirao Cheiro diferente no corpo Aumento de pelos nos braos e nas pernas Aparecimento de pelos nas axilas Aparecimento de espinhas Mudana na forma do corpo Incio da menstruao

MeninosPs crescem muito rapidamente Crescimento acelerado Aparecimento de pelos nos rgos genitais Crescimento dos rgos genitais Aumento da transpirao Cheiro diferente no corpo Aumento de pelos nos braos e nas pernas Pele e cabelos mais oleosos Aparecimento de espinhas Mudana na voz Ombros mais largos

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5. Nas meninas: estrgeno e progesterona. Nos meninos: testosterona. 6. Resposta pessoal.

Pginas 24-25

a) Atravs dos nervos que conectam os olhos ao crebro. b) Por meio da sinapse, que corresponde regio de contato entre dois neurnios, onde ocorre a liberao de neurotransmissores para que o impulso nervoso possa se propagar entre os neurnios de uma cadeia. c) Sistema nervoso: recebe informaes dos vrios rgos dos sentidos atravs de nervos. Estes enviam informaes para os msculos, as glndulas e o corao. Sistema endcrino: lana na corrente sangunea os mediadores qumicos hormnios que so transportados aos locais de ao. Age especificamente sobre a atividade de determinadas clulas, tecidos, rgos ou sistemas.

Pginas 25-27

1. a) Puberdade. b) A ideia de despedida tem relao com as transformaes pelas quais o corpo das meninas e dos meninos passa durante a puberdade. No caso das meninas, o desenvolvimento dos seios e o alargamento dos quadris so algumas das alteraes. c) A hipfise libera hormnios que estimulam os ovrios e testculos a produzir os hormnios que promovem as alteraes citadas. d) So vrias as preocupaes, mas espera-se que os alunos identifiquem o fato de poder ter filhos como a preocupao que passa a existir aps essas mudanas no corpo dos meninos e das meninas. 2. Alternativa c. 3. Alternativa b. 4. Alternativa c. 5. A principal funo do hormnio estrgeno est relacionada com o aparecimento das caractersticas sexuais secundrias da mulher, como o desenvolvimento das mamas,13

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o alargamento dos quadris, o arredondamento das formas, o amadurecimento dos rgos genitais e a promoo do impulso sexual. A principal funo do hormnio progesterona est relacionada com o processo de reproduo, pois, juntamente com o estrgeno, atua na preparao da parede uterina para receber o embrio. Esses hormnios so produzidos nos ovrios. 6. O hormnio testosterona produzido nos testculos. Sua principal funo est relacionada com o aparecimento das caractersticas sexuais secundrias masculinas, como barba e pelos corporais, o espessamento das cordas vocais, o desenvolvimento da musculatura, o amadurecimento dos rgos sexuais e a promoo do impulso sexual.

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SITUAO DE APRENDIZAGEM 4 O PERIGO DAS DROGAS

Pginas 28-29

Falar sobre drogas, apesar de ser assunto que permeia o cotidiano dos adolescentes, requer muito cuidado, pois uma abordagem inadequada pode trazer consequncias indesejadas. Na sala de aula, o tema deve ser trabalhado sob o ponto de vista biolgico. interessante que se estabelea um ambiente confivel onde o aluno se sinta seguro para externar suas ideias e experincias e para fazer uma reflexo sobre o assunto e se apropriar de subsdios para futuras decises ou escolhas. Como informaes complementares quelas trazidas pelos alunos podem constar as seguintes: 1. Droga toda e qualquer substncia, natural ou sinttica, que, introduzida no organismo, modifica suas funes. O termo droga tem vrias interpretaes, mas comumente suscita a ideia de uma substncia proibida, de uso ilegal e nocivo ao indivduo, que modifica as suas funes, sensaes, humor e comportamento. 2. No; as drogas tm diferentes origens e causam efeitos diferentes no organismo humano. Algumas drogas, as chamadas naturais, so obtidas de determinadas plantas, de animais ou de alguns minerais. So exemplos desse tipo de droga a cafena (presente no caf), a nicotina (no tabaco), o pio (na papoula) e o THC tetra-hidrocanabiol (na maconha). Outras drogas, as sintticas, so fabricadas em laboratrio; entre elas, esto as anfetaminas. Quanto aos efeitos, as drogas podem ser classificadas em trs categorias: as estimulantes, as depressoras e as perturbadoras das atividades mentais. 3. As drogas tm diferentes maneiras de agir no corpo humano: as drogas estimulantes aceleram (estimulam) a atividade do sistema nervoso

central (crebro), que passa ento a funcionar mais rapidamente. A pessoa anda mais, corre mais, dorme menos, fala mais, come menos etc. A cafena, a cocana e seus derivados, as anfetaminas (bolinhas) e a metanfetamina (conhecida como ice ou cristal) so exemplos de drogas estimulantes; as drogas depressoras retardam o funcionamento do organismo, tornando todas

as funes metablicas mais lentas, diminuem a atividade cerebral e podem dificultar o processamento das mensagens que so enviadas ao crebro. As drogas depressoras15

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mais conhecidas so o lcool, os sonferos, a herona, a morfina, a cola de sapateiro, os remdios ansiolticos (calmantes) e os antidepressivos (barbitricos) e seus derivados; as drogas alucingenas ou perturbadoras das atividades mentais so aquelas

relacionadas produo de quadros de alucinao ou iluso, geralmente de natureza visual. Efeito: o crebro passa a funcionar fora do seu normal e sua atividade fica perturbada. So exemplos de drogas alucingenas o haxixe, a mescalina, a maconha, a psilocibina (presente em certos cogumelos), o LSD (dietilamida do cido lisrgico), o DMT (princpio ativo da mistura do ayahuasca), o MDMA (conhecida por ecstasy) e os anticolinrgicos naturais (substncias extradas de plantas, como o lrio). 4. Existem os dois lados das drogas: h aquelas que vo ser usadas com finalidades medicinais como as utilizadas por pessoas que apresentam perturbaes do sistema nervoso , como os ansiolticos. As pessoas que tm aids ou diabetes necessitam de drogas para continuar vivas. Existem tambm as drogas ilcitas, como a maconha, o crack e a cocana, que podem trazer severas consequncias para seus usurios. Porm, o uso indevido ou abusivo de todos os tipos de droga pode causar dependncia fsica e/ou psquica. 5. Os motivos que, em geral, levam algum a provar ou a usar drogas ocasionalmente incluem, entre outros, os seguintes: recreao; problemas pessoais e sociais; a influncia de amigos; traficantes; a publicidade de fabricantes de drogas lcitas; a sensao imediata de prazer que as drogas produzem; a facilidade de acesso e obteno; o desejo ou a impresso de que elas podem resolver todos os problemas ou aliviar as ansiedades; a necessidade de ficar acordado ou de dormir profundamente; emagrecer ou engordar; esquecer ou memorizar; fugir ou enfrentar a realidade; sentir-se fortalecido; aliviar dores, tenses, angstias ou depresses; aguentar situaes difceis, privaes e carncias; encontrar novas sensaes e novas satisfaes. 6. As drogas podem der administradas oralmente, aspiradas pelo nariz ou inaladas at os pulmes (cigarros, cola ou crack). Podem tambm ser injetadas atravs da pele, de uma camada de gordura, de um msculo ou dentro de uma veia (via intravenosa). 7. O uso abusivo das drogas pode causar dano sade. O dano pode ser fsico (como no caso de hepatite decorrente da administrao de drogas injetveis) ou mental (por exemplo, um episdio depressivo secundrio a um grande consumo). A consequncia16

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mais grave do uso de drogas o vcio, ou seja, a dependncia fsica e/ou psicolgica. O uso de drogas pode deixar o jovem vulnervel a comportamentos de risco, como o sexo sem camisinha, a gravidez precoce, a exposio a DST/aids, a violncia urbana, a violncia no trnsito e os atrasos no desenvolvimento fsico e intelectual.

Parte IPginas 29-30

a) A resposta depende das informaes encontradas na pesquisa. Uma resposta possvel: drogas lcitas so substncias que podem ser produzidas, comercializadas e consumidas legalmente; algumas so usadas em tratamentos mdicos e outras, apesar de trazerem prejuzos aos rgos do corpo, so liberadas por lei e aceitas pela sociedade. considerada droga lcita qualquer substncia que contenha lcool, nicotina, cafena, medicamentos sem prescrio mdica, anorticos ou anorexgenos, anabolizantes e outros. b) A resposta depende das informaes encontradas na pesquisa. Uma resposta possvel: drogas ilcitas so substncias proibidas de ser produzidas, comercializadas e consumidas. Em alguns pases, determinadas drogas so permitidas, e seu uso considerado normal e faz parte da cultura. Tais substncias podem ser estimulantes, depressivas ou perturbadoras do sistema nervoso central, o que, perceptivelmente, altera em grande escala o organismo. So drogas ilcitas a maconha, a cocana, o crack, o ecstasy, o LSD, inalantes, a herona, barbitricos, a morfina, o skank, o ch de cogumelo, anfetaminas, o clorofrmio, o pio e outras. c) A resposta depende das informaes encontradas na pesquisa. Uma resposta possvel: drogas estimulantes so substncias que atuam nas sinapses nervosas, acelerando (estimulando) a atividade do sistema nervoso central (crebro), que passa a funcionar mais rapidamente. A pessoa, ento, anda mais, corre mais, dorme menos, fala mais, come menos etc. A cafena, a cocana, as anfetaminas (bolinha), a metanfetamina (ice ou cristal) e vrias substncias que so usadas para tirar a fome (os chamados anorticos ou inibidores do apetite) so drogas estimulantes.17

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d) Resposta pessoal, que depende das informaes encontradas na pesquisa. Uma resposta possvel: as drogas depressoras so assim chamadas porque diminuem ou deprimem a atividade geral do crebro. Atuam nas sinapses reduzindo a atividade do sistema nervoso central. O uso de tais substncias deixa a pessoa sedada, relaxada, calma. So drogas depressoras o lcool, os medicamentos psicotrpicos calmantes (tranquilizantes, ansiolticos e sedativos), os xaropes e outros medicamentos que contm codena (opiceo), os medicamentos que contm substncias barbitricas (sonferos ou hipnticos, anticonvulsivos e analgsicos) e os produtos volteis, como o cheirinho da lol (lana-perfume) e a cola de sapateiro, que so usados como inalantes.

Parte IIPginas 3031

Com a orientao do professor, o preenchimento da tabela depender dos dados coletados pelos grupos durante a pesquisa e da apresentao para a classe.

Pginas 32-34

1. [...] que contm substncias semelhantes testosterona hormnio masculino [...] as famosas bombas. 2. Resposta pessoal, que deve incluir que meninos e meninas usam anabolizantes com o objetivo de desenvolver msculos. 3. Como os anabolizantes contm substncias semelhantes ao hormnio masculino a testosterona , provocam efeitos semelhantes no corpo de meninas. 4. O uso indiscriminado de anabolizantes pode provocar derrame, infarto e esterilidade.

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Pginas 34-35

1. O lcool prejudica os reflexos, a coordenao motora, a viso e a capacidade de realizar julgamentos, favorecendo, dessa forma, a ocorrncia de acidentes. 2. Alternativa b. 3. Alternativa a. 4. Alternativa d. 5. Alternativa c.

Pginas 35-39

1. Os cientistas pretendiam pesquisar quais efeitos a viso da pessoa amada desperta no crebro de quem a ama e compar-los aos efeitos produzidos pela viso de outras pessoas. 2. a) Resposta pessoal. b) A pessoa estimulada pela viso da pessoa amada; esse estmulo conduzido ao crebro; so ativadas regies especiais, que, por sua vez, conseguem estimular a produo da adrenalina, provocando a sensao de borboletas no estmago. c) Determinadas regies do crebro podem ser ativadas pela imagem do rosto da pessoa amada, respondendo sob a forma de sensaes semelhantes a borboletas no estmago. d) O hormnio adrenalina. 3. Deve ser grifado o seguinte trecho do ltimo pargrafo: [...] o amor d barato. 4. possvel comparar as sensaes provocadas pelo amor com as sensaes provocadas pelas drogas porque a euforia causada pela excitao amorosa resulta da ativao das mesmas regies do crebro que so ativadas pela cocana ou pelos opioides.

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