caderno de processo legislativo

391
53ª Legislatura 4ª Sessão Legislativa ANO LXXI - PORTO ALEGRE - QUARTA-FEIRA, 19 DE MARÇO DE 2014 - Nº 10723 CADERNO DE PROCESSO LEGISLATIVO Superintendência Legislativa __________________________________________________________________________________ Departamento de Assessoramento Legislativo __________________________________________________________________________________ PAUTA Nº 31 __________________________________________________________________________________ 1º DIA: Proposta de Emenda à Constituição nº 232/2014 - Altera a redação dos arts. 46, 52, 60, 82, 104, 124, 127, 130 e 131 da Constituição do Estado do Rio Grande do Sul, e acresce o artigo 57-A ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. (Poder Executivo) Projeto de Lei nº 45/2014 - Dispõe sobre a realização do Protocolo de Avaliação do Frênulo da Língua – teste da linguinha – em bebês recém-nascidos no Estado do Rio Grande do Sul. (Deputado(a) Aldacir Oliboni) 3º DIA: Projeto de Lei nº 44/2014 - Institui mecanismo de controle do patrimônio público do Estado do Rio Grande do Sul, dispondo sobre provisões de encargos trabalhistas a serem pagos às empresas contratadas para prestar serviços de forma contínua, no âmbito dos Poderes Públicos do Estado do Rio Grande do Sul. (Deputado(a) Miki Breier) 5º DIA: Projeto de Lei nº 43/2014 - Dispõe sobre a criação de cargos no Quadro de Pessoal de Provimento Efetivo da Procuradoria-Geral de Justiça – Serviços Auxiliares do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul. (Procuradoria-Geral de Justiça) Projeto de Resolução nº 7/2014 - Institui 2014 como o Ano Cultural Lupicínio Rodrigues no âmbito da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul. (Deputado(a) Ciro Simoni) 6º DIA: Projeto de Resolução nº 5/2014 - Institui o projeto “Sarau do Solar” na Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul. (Mesa) Documento Assinado Digitalmente

Upload: others

Post on 21-Nov-2021

2 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

53ª Legislatura 4ª Sessão Legislativa

ANO LXXI - PORTO ALEGRE - QUARTA-FEIRA, 19 DE MARÇO D E 2014 - Nº 10723

CADERNO DE PROCESSO LEGISLATIVO

Superintendência Legislativa__________________________________________________________________________________

Departamento de Assessoramento Legislativo __________________________________________________________________________________

PAUTA Nº 31 __________________________________________________________________________________

1º DIA:

Proposta de Emenda à Constituição nº 232/2014 - Altera a redação dos arts. 46, 52, 60, 82, 104, 124, 127, 130 e 131 da Constituição do Estado do Rio Grande do Sul, e acresce o artigo 57-A ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. (Poder Executivo)

Projeto de Lei nº 45/2014 - Dispõe sobre a realização do Protocolo de Avaliação do Frênulo da Língua – teste da linguinha – em bebês recém-nascidos no Estado do Rio Grande do Sul. (Deputado(a) Aldacir Oliboni)

3º DIA:

Projeto de Lei nº 44/2014 - Institui mecanismo de controle do patrimônio público do Estado do Rio Grande do Sul, dispondo sobre provisões de encargos trabalhistas a serem pagos às empresas contratadas para prestar serviços de forma contínua, no âmbito dos Poderes Públicos do Estado do Rio Grande do Sul. (Deputado(a) Miki Breier)

5º DIA:

Projeto de Lei nº 43/2014 - Dispõe sobre a criação de cargos no Quadro de Pessoal de Provimento Efetivo da Procuradoria-Geral de Justiça – Serviços Auxiliares do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul. (Procuradoria-Geral de Justiça)

Projeto de Resolução nº 7/2014 - Institui 2014 como o Ano Cultural Lupicínio Rodrigues no âmbito da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul. (Deputado(a) Ciro Simoni)

6º DIA:

Projeto de Resolução nº 5/2014 - Institui o projeto “Sarau do Solar” na Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul. (Mesa)D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 2

Projeto de Resolução nº 6/2014 - Institui o projeto “O Livro sobe ao Palco” na Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências. (Mesa)

13º DIA:

Proposta de Emenda à Constituição nº 231/2014 - Altera os Artigos 16, 52, 100, 177 e 179 da Constituição do Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências. (Deputado(a) Vinicius Ribeiro + 24 Deputado(s))

__________________________________________________________________________________

ORDEM DO DIA __________________________________________________________________________________

POR ACORDO UNÂNIME DE LÍDERES - Projeto de Lei Complementar nº 40/2014 - Cria cargos na categoria funcional de Agente Penitenciário, do Quadro Especial de Servidores Penitenciários do Estado do Rio Grande do Sul, de que trata a Lei Complementar nº 13.259, de 20 de outubro de 2009, e alterações, criado pela Lei nº 9.228, de 1º de fevereiro de 1991, e alterações. (Poder Executivo)

POR ACORDO UNÂNIME DE LÍDERES - Projeto de Lei nº 159/2012 - Institui a Política Estadual de Incentivo às Mídias Locais e Regionais no Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências. (Deputado(a) Aldacir Oliboni)

POR ACORDO UNÂNIME DE LÍDERES - Projeto de Lei nº 248/2012 - Dispõe sobre a garantia de informação ao idoso, acerca de seu direito de manter acompanhante no período em que estiver internado ou em observação, em hospitais no âmbito do estado do Rio grande do Sul. (Deputado(a) Cassiá Carpes)

POR ACORDO UNÂNIME DE LÍDERES - Projeto de Lei nº 116/2013 - Institui a Semana Estadual da Suinocultura e o Dia Estadual do Suinocultor no Estado do Rio Grande do Sul. (Deputado(a) Aloísio Classmann)

POR ACORDO UNÂNIME DE LÍDERES - Projeto de Lei nº 263/2013 - Inclui no Calendário Oficial de Eventos do Estado do Rio Grande do Sul, a Cavalgada Fronteira da Paz de Sant'Ana do Livramento. (Deputado(a) José Sperotto)

POR ACORDO UNÂNIME DE LÍDERES - Projeto de Lei nº 24/2014 - Institui o Plano de Empregos, Funções e Salários e cria os empregos permanentes e os empregos e funções em comissão da Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência e com Altas Habilidades no Rio Grande do Sul – FADERS. (Poder Executivo)

POR ACORDO UNÂNIME DE LÍDERES - Projeto de Lei nº 26/2014 - Institui o Plano de Empregos, Funções e Salários e cria os empregos permanentes e os empregos e funções em comissão da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado Rio Grande do Sul. (Poder Executivo)

POR ACORDO UNÂNIME DE LÍDERES - Projeto de Lei nº 27/2014 - Institui o Plano de Empregos, Funções e Salários e cria os empregos permanentes e os empregos e funções em comissão da Fundação Teatro São Pedro. (Poder Executivo)

POR ACORDO UNÂNIME DE LÍDERES - Projeto de Lei nº 28/2014 - Institui o Plano de Empregos, Funções e Salários e cria os empregos permanentes e os empregos e funções em comissão da Fundação

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 3

Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional. (Poder Executivo)

POR ACORDO UNÂNIME DE LÍDERES - Projeto de Lei nº 29/2014 - Institui o Plano de Empregos, Funções e Salários e cria os empregos permanentes e os empregos e funções em comissão da Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha. (Poder Executivo)

POR ACORDO UNÂNIME DE LÍDERES - Projeto de Lei nº 30/2014 - Institui o Plano de Empregos, Funções e Salários e cria os empregos permanentes e os empregos e funções em comissão da Fundação de Ciência e Tecnologia. (Poder Executivo)

POR ACORDO UNÂNIME DE LÍDERES - Projeto de Lei nº 31/2014 - Reajusta os valores dos vencimentos básicos dos cargos do Quadro de Cargos de Provimento Efetivo do Plano de Cargos e Salários da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária - FEPAGRO -, instituído pela Lei n.º 11.630, de 15 de maio de 2001, e alterações, reajusta os valores dos vencimentos básicos dos cargos de provimento efetivo do Quadro Especial, em extinção, criado pela Lei nº 9.963, de 7 de outubro de 1993, altera a Lei nº 11.630, de 15 de maio de 2001, e alterações, e dá outras providências. (Poder Executivo)

POR ACORDO UNÂNIME DE LÍDERES - Projeto de Lei nº 34/2014 - Cria funções gratificadas no Quadro dos Cargos em Comissão e Funções Gratificadas, instituído pela Lei nº 4.914, de 31 de dezembro de 1964, e alterações, com lotação exclusiva na Secretaria da Segurança Pública. (Poder Executivo)

POR ACORDO UNÂNIME DE LÍDERES - Projeto de Lei nº 36/2014 - Reestrutura o Quadro de Pessoal do Departamento Estadual de Trânsito – DETRAN/RS, de que trata a Lei nº 10.955, de 30 de abril de 1997, e alterações, e altera a Lei nº 13.963, de 30 de março de 2012. (Poder Executivo)

POR ACORDO UNÂNIME DE LÍDERES - Projeto de Lei nº 37/2014 - Cria a Gratificação de Incentivo às Atividades Sociais, Administrativas e Econômicas – GISAE. (Poder Executivo)

POR ACORDO UNÂNIME DE LÍDERES - Projeto de Lei nº 38/2014 - Institui o Quadro de Pessoal da Junta Comercial do Estado do Rio Grande do Sul – JUCERGS. (Poder Executivo)

__________________________________________________________________________________

PAUTA 1º DIA__________________________________________________________________________________

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 232/2014Poder Executivo

Altera a redação dos arts. 46, 52, 60, 82, 104, 124, 127, 130 e 131 da Constituição do Estado do Rio Grande do Sul, e acresce o artigo 57-A ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

Art. 1º Esta Emenda Constitucional dispõe sobre a instituição do Corpo de Bombeiros Militar no Estado do Rio Grande do Sul por meio de seu desmembramento da Brigada Militar, na forma definida em Lei Complementar.

Art. 2º Ficam procedidas as seguintes alterações na Constituição do Estado do Rio Grande do Sul:

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 4

I – o caput e o § 5º do art. 46 passam a vigorar com a seguinte redação:Art. 46. Os integrantes da Brigada Militar e do Corpo de Bombeiros Militar são servidores

públicos militares do Estado regidos por estatutos próprios, estabelecidos em lei complementar, observado o seguinte:

....................................................§ 5º Fica assegurada a isonomia de remuneração entre os integrantes da Brigada Militar, do

Corpo de Bombeiros Militar e da Polícia Civil.

II – o inciso IV do art. 52 passa a vigorar com a seguinte redação:Art. 52. .............................................................................................IV - fixação e modificação do efetivo da Brigada Militar e do Corpo de Bombeiros Militar;......................................................

III – o inciso I do art. 60 passa a vigorar com a seguinte redação:Art. 60. ......................................I – fixem ou modifiquem os efetivos da Brigada Militar e do Corpo de Bombeiros Militar;

IV – o inciso XIII do art. 82 passa a vigorar com a seguinte redação:Art. 82........................................................XIII – exercer o comando supremo da Brigada Militar e do Corpo de Bombeiros Militar,

prover-lhe os postos e nomear os oficiais superiores para as respectivas funções;..........................................................

V – o § 2º do art. 104 passa a vigorar com a seguinte redação:Art. 104...............................................................................§ 2º A escolha dos Juízes militares será feita dentre coronéis da ativa pertencentes ao Quadro

de Oficiais da Brigada Militar ou do Corpo de Bombeiros Militar.

VI – ao art. 124 fica acrescentado um inciso, que será o IV, com a seguinte redação:Art. 124. .................................................................................................IV – Corpo de Bombeiros Militar.

VII – o caput do art. 127 passa a vigorar com a seguinte redação:Art. 127. O policial civil ou militar, o bombeiro militar, e os integrantes dos quadros dos

servidores penitenciários e do Instituto-Geral de Perícias, quando feridos em serviço, terão direito ao custeio integral, pelo Estado, das despesas médicas, hospitalares e de reabilitação para o exercício de atividades que lhes garantam a subsistência.

.....................................................

VIII – no Título IV, Capítulo I, a Seção II passa a ser intitulada como segue:Título IV.....................................................Capítulo I......................................................Seção IIDa Brigada Militar e do Corpo de Bombeiros Militar

IX – o art. 130 passa a vigorar com a seguinte redação:

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 5

Art. 130. Ao Corpo de Bombeiros Militar, dirigido pelo(a) Comandante-Geral, oficial(a) da ativa do quadro de Bombeiro Militar, do último posto da carreira, de livre escolha, nomeação e exoneração pelo(a) Governador(a) do Estado, competem a prevenção e o combate de incêndios, as buscas e salvamentos, as ações de defesa civil e a polícia judiciária militar, na forma definida em lei complementar.

Parágrafo único. São autoridades bombeiros militares o(a) Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar, os(as) oficiais(las) e as praças em comando de fração destacada.

X – o art. 131 passa a vigorar com a seguinte redação:Art. 131. A organização, o efetivo, o material bélico, as garantias, a convocação e a

mobilização da Brigada Militar e do Corpo de Bombeiros Militar serão regulados em lei complementar, observada a legislação federal.

§ 1º A seleção, o preparo, o aperfeiçoamento, o treinamento e a especialização dos integrantes da Brigada Militar e do Corpo de Bombeiros Militar são de competência das Corporações.

§ 2º Incumbe às Corporações militares coordenar e executar projetos de estudos e pesquisas para o desenvolvimento da segurança pública, na área que lhes é afeta.

Art. 3º No Ato das Disposições Constitucionais Transitórias é acrescentado um artigo, que será o 57-A, com a seguinte redação:

Art. 57–A O Corpo de Bombeiros Militar, previsto nos artigos 46, 52, 60, 82, 104, 124, 127, 130 e 131 da Constituição do Estado do Rio Grande do Sul, fica constituído mediante o desmembramento do Corpo de Bombeiros Militar da Brigada Militar, na forma da lei complementar.

§ 1º A forma e os prazos do desmembramento patrimonial, financeiro e orçamentário do Corpo de Bombeiros Militar da Brigada Militar serão definidos em lei, a qual estabelecerá cronograma para o término do processo com data limite de 02 de julho de 2016.

§ 2º Em até 120 (cento e vinte) dias, o Governador do Estado encaminhará à Assembleia Legislativa projeto de lei complementar dispondo sobre a organização básica, fixação de efetivo, forma de opção e os requisitos para que os(as) oficiais(las) e praças da Brigada Militar passem a integrar o Corpo de Bombeiros Militar e demais regulamentos do Corpo de Bombeiros Militar, aplicando-se a esta corporação a legislação vigente para a Brigada Militar até a publicação da nova legislação.

§ 3º O prazo para que os(as) Oficiais(las) do Quadro de Oficiais de Estado Maior (QOEM) possuidores(as) de Curso de Especialização em Bombeiro ou equivalente, os(as) Oficiais(las) do Quadro de Tenentes de Polícia Militar (QTPM) oriundos da QPM-2, os(as) Praças da Qualificação Policial Militar 1 (QPM-1) possuidores(as) de curso de mergulho ou cinófilo, reconhecidos pelo Corpo de Bombeiros Militar e os atuais alunos(as)-oficiais(las) optem por integrar o Corpo de Bombeiros Militar será de até 90 (noventa) dias após publicação da Legislação Complementar que trate do assunto.

§ 4º Fica assegurado o número de vagas necessárias para absorver todos(as) os(as) optantes por integrarem os Quadros do Corpo de Bombeiros Militar do RS.

§ 5º Enquanto não forem elaboradas as Leis de organização básica e de fixação de efetivo do Corpo de Bombeiros Militar e demais leis que regulamentem as atividades da Corporação, o Corpo de Bombeiros Militar manterá a estrutura e o efetivo das unidades e frações de bombeiros previstos até a data da promulgação desta emenda constitucional, valendo-se das estruturas de saúde e de assistência social da Brigada Militar e demais serviços assegurados pelas leis em vigor. D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 6

Art. 4º O prazo estabelecido no § 2º do art. 57-A do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias começa a contar da data de publicação da presente Emenda Constitucional.

Art. 5º Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação.

JUSTIFICATIVA

A presente proposta de emenda à Constituição altera a redação dos arts. 46, 52, 60, 82, 104, 124, 127, 130 e 131 da Constituição do Estado do Rio Grande do Sul, e acresce o artigo 57-A ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

A proposta é fruto do esforço do Governo do Estado em cumprir com os compromissos firmados junto aos Bombeiros e à comunidade Gaúcha no sentido de proporcionar melhores condições de segurança contra sinistros em nosso Estado, conforme reconhecem, de forma unânime, as Associações representativas dos integrantes do Corpo de Bombeiros da Brigada Militar.

Cumpre destacar alguns aspectos relevantes da proposta ora apresentada.

A discussão sobre a emancipação do Corpo de Bombeiros da estrutura da Brigada Militar é um processo desencadeado na Constituinte estadual e está em constante evolução.

Em âmbito nacional, só os Estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Bahia ainda subordinam os bombeiros às polícias militares.

Em 1995, a PEC nº 42, de autoria do Deputado Marcos Rolim e de mais dezoito Deputados propôs a emancipação do Corpo de Bombeiros, mas não logrou êxito na época.

Em 2002, a Lei nº 11.736, originária do PL 274/2001, de autoria do Poder executivo alterou a Lei nº 10.991, de 18 de agosto de 1997, que dispõe sobre a Lei de Organização Básica da Brigada Militar, para criar e determinar a competência do Comando do Corpo de Bombeiros da Brigada Militar, bem como transferiu vagas da QPM-1 para a QPM-2.

A proposta do Poder Executivo aprovada por este egrégio Poder Legislativo era fruto de um debate recorrente sobre a necessidade de maior autonomia do Corpo de Bombeiros em face de suas especificidades.

O debate sobre a desvinculação do Corpo de Bombeiros da Brigada Militar no Estado está bem sedimentado. Tanto é assim que esta Casa Legislativa vem discutindo o tema com a participação de vários de seus Deputados, inclusive com a tramitação da PEC nº 229/13 de autoria do Deputado Pedro Pereira e de mais trinta e três Deputados, a qual se encontra na Comissão de Constituição e Justiça sob análise criteriosa do relator, eminente Deputado Dr. Baségio.

Na atual gestão governamental, a desvinculação dos Bombeiros da Brigada Militar foi pautada pela Associação de Bombeiros do RS (Abergs), por meio do Gabinete Digital em junho de 2011, e motivou a criação de um Grupo de Trabalho instituído por decreto em 9 de agosto de 2011. Durante as reuniões do GT foram ouvidos, além de representantes de secretarias, membros da Associação dos Oficiais da Brigada Militar (ASOFBM), da Associação dos Bombeiros do RS (Abergs), da Associação de Bombeiros Voluntários do RS (Voluntersul), da Associação dos Bombeiros Resgatistas e Socorristas do RS (ASBOMRS), do Sindicato dos Bombeiros do RS (Sindibombeiros) e da Associação Bombeiros 22 de Novembro.

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 7

As conclusões do Grupo de Trabalho governamental foram objeto de estudos e de diversos encaminhamentos pelo Poder Executivo do Estado.

Destaca-se nesta oportunidade as iniciativas de valorização do Corpo de Bombeiros, em especial a criação de novas vagas, a aquisição de equipamentos e a ampliação do orçamento destinado aos seus serviços próprios. Neste sentido, o volume de recursos aportados no Corpo de Bombeiros, em custeio e pessoal, sem computar os gastos que estão que estão subsumidos na Brigada Militar, foi no montante de R$ 29.739.347,70, de 2011 à 2013. Para se ter uma idéia, na gestão imediatamente anterior o total de recursos, nos mesmos parâmetros, foi de R$ 3.195.698,93.

Cumpre destacar que a proposta foi discutida e aprovada pelos representantes de entidades representativas dos servidores militares, em especial a Associação de Bombeiros do RS – ABERGS, a Associação Bombeiros 22 de Novembro, a Associação de Oficiais da Brigada Militar – ASOFBM e o Coordenador do Núcleo de Oficiais Bombeiros Militares da ASOFBM.

Ressalta-se o reconhecimento das iniciativas parlamentares que trilharam o caminho de consolidação da Proposta de Emenda Constitucional que ora o Poder Executivo estadual apresenta.

Todavia, proposta que altera tão substancialmente a estrutura do Estado, em especial da Brigada Militar, instituição tão cara à sociedade gaúcha, precisa da iniciativa do Poder Executivo como garantia constitucional, legal e política de sua implementação.

Neste sentido, a proposta que ora se apresenta busca aprovar o desmembramento do Corpo de Bombeiros da Brigada Militar, mas estabelece a necessária legislação e cronograma paulatino de sua consolidação. Toda efetivação do desmembramento se fará acompanhar de ampla discussão com as Instituições Militares e com a sociedade riograndense.

Essas as razões pelas quais solicito aprovação da alteração do texto constitucional.

Poder Executivo

______________________________________________

OF.GG/SJL/UAL - 037 Porto Alegre, 18 de março de 2014.

Senhor Presidente:

Dirijo-me a Vossa Excelência para encaminhar-lhe, no uso da prerrogativa que me é conferida pelos artigos 58, inciso II e 82, inciso III, da Constituição do Estado, a anexa Proposta de Emenda à Constituição que altera a redação dos arts. 46, 52, 60, 82, 104, 124, 127, 130 e 131 da Constituição do Estado do Rio Grande do Sul, e acresce o artigo 57-A ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, a fim de ser submetido à apreciação dessa Egrégia Assembleia Legislativa.

A justificativa que acompanha o Expediente evidencia as razões e a finalidade da presente proposta.

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 8

Atenciosamente,

TARSO GENRO,Governador do Estado.

Excelentíssimo Senhor Deputado GILMAR SOSSELLA,Digníssimo Presidente da Assembleia Legislativa,Palácio Farroupilha,NESTA CAPITAL.

__________________________________________________________________________________

PROJETO DE LEI Nº 45/2014Deputado(a) Aldacir Oliboni

Dispõe sobre a realização do Protocolo de Avaliação do Frênulo da Língua – teste da linguinha – em bebês recém-nascidos no Estado do Rio Grande do Sul.

Art. 1º Fica instituída a realização gratuita do Protocolo de Avaliação do Frênulo da Língua, exame denominado “teste da linguinha”, nas maternidades e qualquer tipo de estabelecimento de saúde prestador de assistência ao parto da rede publica ou conveniado ao Sistema Único de Saúde(SUS) no Estado do Rio Grande do Sul.

Parágrafo Único: O exame será realizado por fonoaudiólogo ou por outro profissional da saúde

devidamente capacitado, na própria unidade de saúde, antes de ser concedida alta médica para liberação do recém-nascido.

Art.2º Esta lei entra em vigor 90 (noventa) dias após sua publicação. Sala das Sessões, 15 de março de 2014.

Deputado(a) Aldacir Oliboni

JUSTIFICATIVA

O frênulo é uma pequena prega de membrana mucosa que conecta a língua ao assoalho da boca e que possibilita ou em caso de problema, interfere na livre movimentação da língua dos bebês, causando o desmame precoce e baixo ganho de peso, comprometendo, dessa forma, o desenvolvimento dos bebês.

A fonoaudióloga Roberta Martinelli, criadora do exame, explica que as alterações do frênulo lingual, que fica embaixo da língua, podem comprometer o desenvolvimento de pessoas da infância à fase adulta. Esses comprometimentos ocorrem porque a língua presa interfere na maneira de sugar, mastigar, engolir e falar.

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 9

Nos recém-nascidos, as limitações dos movimentos da língua podem dificultar a amamentação e levar ao desmame precoce. Roberta Martinelli destaca que o problema estressa as mães que não entendem porque as crianças mordem o peito com a gengiva, ficam cansadas e mamam com muita frequência. O problema pode estar do frênulo da língua, que dificulta os movimentos de sugar o leite materno.

O protocolo de avaliação (teste) avalia o frênulo ou membrana da língua dos bebês recém-nascidos para verificar se existe qualquer problema como um encurtamento, que possa dificultar a amamentação ou, posteriormente, a fala. O exame é feito por fonoaudiólogos ou profissionais da área da saúde capacitados. Para especialistas da área o procedimento é importante para corrigir logo cedo os problemas.

Ao ser identificada alguma alteração no frênulo da língua a criança tem de passar por uma cirurgia para corrigir o problema. A intervenção chama-se frenectomia, ou simplesmente pique, que consiste em um corte pequeno nesse pedaço de pele. O procedimento completo dura cerca de dez minutos, a criança não precisa ficar internada e a técnica não causa dor alguma para o bebê. A estimativa segundo especialistas é de que a cada 5 crianças no Brasil, uma nasce com a “língua presa”.

Pelo exposto rogo aos nobres pares pela aprovação.

Porto Alegre, 15 de março de 2014.

Deputado(a) Aldacir Oliboni

__________________________________________________________________________________

ORDEM DO DIA __________________________________________________________________________________

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 40/2014Poder Executivo

Cria cargos na categoria funcional de Agente Penitenciário, do Quadro Especial de Servidores Penitenciários do Estado do Rio Grande do Sul, de que trata a Lei Complementar nº 13.259, de 20 de outubro de 2009, e alterações, criado pela Lei nº 9.228, de 1º de fevereiro de 1991, e alterações.

Art. 1º Ficam criados 478 (quatrocentos e setenta e oito) cargos no Grau “A” da categoria funcional de Agente Penitenciário, do Quadro Especial de Servidores Penitenciários do Estado do Rio Grande do Sul, de que trata a Lei Complementar nº 13.259, de 20 de outubro de 2009, e alterações, que dispõe sobre o Quadro Especial de Servidores Penitenciários do Estado do Rio Grande do Sul, da Superintendência dos Serviços Penitenciários – SUSEPE –, criado pela Lei nº 9.228, de 1º de fevereiro de 1991, e dá outras providências.

Art. 2º O Anexo I da Lei Complementar nº 13.259, de 20 de outubro de 2009, com a redação dada pela Lei Complementar nº 13.528, de 15 de outubro de 2010, passa a ser o seguinte:

Denominação da Escolaridade Sigla da Grau Nº de Cargos

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 10

Categoria FuncionalCategoria Funcional

Agente Penitenciário Administrativo

Ensino Médio APA

A 200B 150C 140D 110E 100

Subtotal 700

Agente PenitenciárioEnsino

SuperiorAP

A 2.080B 1.196C 861D 694E 430

Subtotal 5.261

Técnico Superior Penitenciário

Ensino Superior

TSP

A 399B 239C 143D 105E 70

Subtotal 956Total 6.917

Art. 3º As despesas decorrentes da execução desta Lei Complementar correrão à conta de dotações orçamentárias próprias.

Art. 4º Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.

JUSTIFICATIVA

O projeto de lei complementar que ora encaminho a essa Egrégia Casa Legislativa visa a criar cargos na categoria funcional de Agente Penitenciário, do Quadro Especial de Servidores Penitenciários do Estado do Rio Grande do Sul, de que trata a Lei Complementar nº 13.259, de 20 de outubro de 2009, e alterações, criado pela Lei nº 9.228, de 1º de fevereiro de 1991, e alterações.

O Estado do Rio Grande do Sul, visando dar nova destinação ao Presídio Central de Porto Alegre -

PCPA, autorizou a Superintendência dos Serviços Penitenciários - SUSEPE a construir novas vagas para presos do regime fechado, a fim de que se acabe com a superlotação nessa Casa Prisional, tendo também autorizado concurso público para o provimento imediato de 602 cargos e cadastro reserva de 798 concursados.

Nessa quadra, há que se considerar que a construção e aumento de estabelecimentos prisionais para

suprir o efetivo carcerário do PCPA, hoje com 4.462 presos, será de 5.110 vagas que serão entregues ao longo deste ano, conforme o cronograma físico.

Afora as penitenciárias em obras, a SUSEPE necessita de outras semelhantes, sob pena de ficar

prejudicada a segurança pública. Os projetos somam outras 2.121 vagas que, obedecido ao cronograma físico, também serão entregues ao longo do próximo ano.

Salienta-se que a SUSEPE, por determinação governamental, estabeleceu um cadastro de reserva

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 11

de 798 concursados em razão de possuir em seu Quadro de Pessoal apenas 602 vagas disponíveis no Grau "A", faltando a quantidade referida para integralizar as 1400 vagas já sinalizadas pelo Governo do Estado.

Assim, há demanda do preenchimento destas 1.400 vagas, que suprirão as necessidades imediatas

das novas construções. A necessidade na segurança interna dos estabelecimentos prisionais do Estado é de 5.655 servidores e temos providos 2.877 cargos, ou seja, o déficit atual é de 2.778 servidores que são supridos por outros meios, como a força-tarefa da BM e convocação para regime de horas extras e trabalho voluntário de diárias de reforços.

Cumpre referir que há previsão de promoções no quadro dos servidores penitenciários a ser

publicada no mês de abril e que, caso autorizadas, serão abertas 320 vagas no grau inicial de Agente Penitenciário, quantidade insuficiente para prover o chamamento na integralidade do cadastro de reserva.

Estas são, pois, as razões que justificam a presente proposição.

______________________________________________

OF.GG/SJL/UAL - 035 Porto Alegre, 28 de fevereiro de 2014.

Senhor Presidente:

Dirijo-me a Vossa Excelência para encaminhar-lhe, no uso da prerrogativa que me é conferida pelo artigo 82, inciso III, da Constituição do Estado, o anexo Projeto de Lei Complementar que cria cargos na categoria funcional de Agente Penitenciário, do Quadro Especial de Servidores Penitenciários do Estado do Rio Grande do Sul, de que trata a Lei Complementar nº 13.259, de 20 de outubro de 2009, e alterações, criado pela Lei nº 9.228, de 1º de fevereiro de 1991, e alterações, a fim de ser submetido à apreciação dessa Egrégia Assembleia Legislativa, no regime de urgência previsto no artigo 62 da Carta Estadual.

A justificativa que acompanha o Expediente evidencia as razões e a finalidade da presente proposta.

Atenciosamente,

TARSO GENRO,Governador do Estado.

Excelentíssimo Senhor Deputado GILMAR SOSSELLA,Digníssimo Presidente da Assembleia Legislativa,Palácio Farroupilha,NESTA CAPITAL.

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 12

__________________________________________________________________________________

PROJETO DE LEI Nº 159/2012Deputado(a) Aldacir Oliboni

Institui a Política Estadual de Incentivo às Mídias Locais e Regionais no Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências.

Art. 1º – Fica instituída a Política Estadual de Incentivo às Mídias Locais Regionais no Estado do Rio Grande do Sul, pela qual, observados os preceitos legais sobre a matéria, os Poderes do Estado poderão destinar percentual não inferior a 10% (dez por cento) da sua receita anual de publicidade, prevista no Orçamento para a divulgação de obras, anúncios, editais, programas, serviços e campanhas em gerais, aos veículos mencionados nesta Lei.

Art. 2º – Para os efeitos desta Lei, considera-se Mídia Regional e Local os seguintes veículos:I – periódicos, jornais e revistas impressas, com tiragem entre 2.000 (dois mil) e

20.000 (vinte mil) exemplares editados sob responsabilidade de empresário individual, micro e pequenas empresas;

II – veículos de radiofusão local, devidamente habilitados em conformidade com a legislação brasileira;

§ 1º – As mídias apontadas devem ter reconhecimento regional e local, caracterizando-se por serem prioritariamente dirigidas às regiões do Estado, ou a locais ou segmentos específicos da sociedade gaúcha.

§ 2º - A critério dos Poderes do Estado, poderá ser exigido que a tiragem a que se refere o item I seja atestado por instituto de pesquisa de notória reputação.

Art. 3º – Para efeito de habilitação aos recursos públicos, as mídias regionais interessadas deverão observar os seguintes critérios:

I – ter, no mínimo, dois anos de funcionamento sem interrupção de suas atividades;II – ter em seu quadro de pessoal jornalista responsável;III – não manter vínculos que a subordinem ao comando de outras empresas

jornalísticas e de radiofusão, escolas, igrejas, partidos políticos, sindicatos, associações de classe, associações representativas de setores industriais ou de serviços;

IV – não possuir proprietário, sócio ou gerente que exerça estas mesmas funções em outra mídia beneficiária;

V – não possuir proprietário, sócio ou gerente, ou parentes até o segundo grau destes, que ocupem cargos públicos eletivos ou de confiança nos âmbitos Municipal, Estadual ou Federal;

VI – veicular conteúdo eminentemente editorial, sendo vedado o benefício a mídias destinadas exclusivamente a conteúdos publicitários.

Art. 4º – O Estado poderá regulamentar a presente Lei.

Art. 5º – Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação.

Sala das Sessões, 28 de junho de 2012.

Deputado(a) Aldacir Oliboni

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 13

JUSTIFICATIVA

O presente Projeto de Lei tem por por objetivo facilitar o acesso da população a informações referentes a editais, atos e programas dos Poderes do Estado, possibilitando que, dentro dos preceitos legais, estes possam ser publicados em mídias regionais e locais. Também busca ampliar a transparência, princípio básico da Administração Pública, bem como viabilizar e fortalecer os pequenos veículos de comunicação como forma de democratizar o fluxo das informações direcionadas à população.

Estas são mídias de importância fundamental para pequenas comunidades, bairros, pequenos e médios municípios. A distribuição desconcentrada dos recursos de publicidade oficial, os quais, historicamente, acabam destinados majoritariamente para grandes empresas, é uma medida substantiva para o desenvolvimento de uma comunicação local voltada aos reais interesses dessas comunidades.

Ao nosso ver, possibilitar que estes pequenos veículos se viabilizem, contribui decisivamente para a construção de uma comunicação cidadã e para a liberdade de opinião e expressão de comunidades e segmentos que, na maioria das vezes, não tem oportunidade de veiculá-las a partir dos grandes meios de comunicação.

Ademais, o presente Projeto está em consonância com o Programa de Governo do governador Tarso Genro, o qual apresenta o seguinte objetivo:

“garantir uma política de investimento de recursos publicitários buscando assegurar condições isonômicas de destinação das verbas oficiais contemplando os diversos veículos de comunicação de massa, alternativos, comunitários, blogs e sites”1.

Posição semelhante apresentada na Primeira Carta de Concertação elaborada pelos 90 representantes da sociedade civil que integram o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do Rio Grande do Sul, a qual estabelece, no eixo prioritário Equidade e Inclusão, o seguinte:

“g – Articular as políticas sociais a projetos de democratização da cultura, da arte, da comunicação e da inclusão digital”2

Se aprovado por esta egrégia Casa, a presente proposição contribuirá para a manutenção e o incremento dos pequenos veículos de comunicação existentes nas regiões, municípios e bairros, pelos quais, grande parcela da população gaúcha recebe informações e opiniões acerca das suas comunidades. Esse fomento servirá também para maior isenção no fluxo de informações fortalecendo a própria democracia, visto que possibilitará a desconcentração das notícias e versões noticiosas divulgadas, as quais, nos dias de hoje, estão centralizadas nos grandes conglomerados de comunicação existentes no Estado e no País.

Entendemos, por fim, que a Política Estadual de Incentivo às Mídias Regionais e Locais, ao possibilitar a destinação de um percentual de recursos públicos para esses veículos, fortalece a liberdade de imprensa, a manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, conforme previsão do caput do Art. 220 da Constituição Federal, combinado com o inciso III do Art. 221, dispondo sobre a regionalização da produção cultural, artística e jornalística.

Por se tratar de matéria fundamental para a democratização da comunicação, rogamos aos nobres pares pela aprovação da presente proposição.

Deputado(a) Aldacir Oliboni

1 Programa de Governo Unidade Popular Pelo Rio Grande – p.11 - 20102 Primeira Carta de Concertação – CDES RS – p. 10 - 2011

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 14

______________________________________________

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA

PROJETO DE LEI Nº 159/2012Processo nº 20694.01.00/12-8

Proponente: Deputado(a) Aldacir OliboniEmenta: Institui a Política Estadual de Incentivo às Mídias Locais e Regionais no Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências.Relator(a): Deputado(a) Jorge PozzobomParecer: Favorável.

PARECER DA COMISSÃO Nº 86/2013

Vem a esta Comissão de Constituição e Justiça, para exame e parecer, o Projeto de Lei nº 159/2012,

do nobre Deputado Aldacir Oliboni, que Institui a Política Estadual de Incentivo às Mídias Locais e

Regionais no Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências.

O PL prevê a possibilidade dos Poderes do Estado destinar percentual não inferior a 10% da receita

anual de publicidade para divulgação de obras, anúncios, editais, programas, serviços e campanhas em geral

nas Mídias Locais. Considera Mídias Locais os periódicos, jornais e revistas impressas com tiragem entre

2.000 e 20.000 exemplares editados sob responsabilidade de empresário individual, micro e pequenas

empresas e veículos de radiodifusão local, devidamente habilitados pela legislação brasileira. Para habilitar-se

aos recursos previstos pelo PL, as mídias regionais deverão ter, no mínimo, dois anos de funcionamento; ter

em seu quadro de pessoal jornalista responsável; não manter vínculos de subordinação com empresas de

comunicação, escolas, igrejas, partidos políticos, sindicatos, associações de classe, associações

representativas de setores industriais ou de serviços; não possuir proprietário, sócio ou gerente que exerça as

mesmas funções em outra mídia beneficiária; não ter proprietário, sócio ou gerente, ou parentes até segundo

grau que ocupem cargos públicos eletivos ou de confiança nos âmbitos Municipal, Estadual ou Federal;

deverão veicular conteúdo eminentemente editorial, vedado o benefício a mídias exclusivamente

publicitárias.

Segundo a justificativa, o objetivo é facilitar o acesso da população a informações referentes a

editais, atos e programas dos Poderes do Estado, bem como ampliar a transparência e fortalecer os pequenos

veículos de comunicação democratizando o fluxo de informações. Refere que as beneficiárias serão mídias

de importância fundamental para pequenas comunidades, bairros pequenos e médios municípios, que

poderão possibilitar uma comunicação cidadã, a liberdade de opinião, fatores que não têm chance de se

realizar através dos grandes meios de comunicação. O ilustre proponente conclui lembrando o art. 221 da Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 15

Constituição Federal, com destaque para o inciso III, que preconiza a regionalização da produção cultural,

artística e jornalística.

Cabe a esta Comissão, consoante reza o art. 56, inciso I, do Regimento Interno da Assembléia

Legislativa, examinar o PL quanto a sua constitucionalidade, legalidade e juridicidade.

No entender deste Relator, o PL está a merecer aprovação nesta Comissão de Constituição e Justiça,

por não incorrer em óbices de constitucionalidade, legalidade e juridicidade. Ao contrário, têm suporte em

mandamento da própria Constituição Federal que prevê a regionalização da produção jornalística, “conforme

percentuais estabelecidos em Lei” (art. 221, III). O PL está simplesmente regulando este dispositivo

constitucional, uma vez que, decorridos 25 anos da promulgação da Constituição Federal, ainda continua

sem regulamentação e, não sendo auto-aplicável, frustra o propósito do Constituinte originário.

O nobre Deputado Oliboni l está amparado no disposto no art. 24, §§ 2º e 3º da Constituição

Federal:

“Art. 24 - .............................................................................................................§ 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados;§ 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades;”

Acresça-se ainda a advertência do § 1º do art. 37 da Lei Maior, nas disposições gerais sobre a Administração Pública:

“Art. 37 - ................................

................................................

§ 1º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverão ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.”

Assim, independentemente do mérito que por sua vez faz justiça às Mídias Locais e Regionais, ainda

que não seja aqui examinado, entendo que o PL não encerra restrição de ordem constitucional, legal e

jurídica e está em condições de tramitar.

Sala da Comissão, em 10 de setembro de 2013.

Deputado(a) Heitor Schuch,Presidente.D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 16

Deputado(a) Raul Pont,Vice-Presidente.

Deputado(a) Jorge Pozzobom,Relator(a).

Deputado(a) João Fischer Deputado(a) Frederico Antunes

Deputado(a) Giovani Feltes Deputado(a) Edson Brum

Deputado(a) Raul Carrion Deputado(a) Ronaldo Santini

__________________________________________________________________________________

PROJETO DE LEI Nº 248/2012Deputado(a) Cassiá Carpes

Dispõe sobre a garantia de informação ao idoso, acerca de seu direito de manter acompanhante no período em que estiver internado ou em observação, em hospitais no âmbito do estado do Rio grande do Sul.

Art. 1º - Os hospitais da rede pública estadual e privada no âmbito do estado do Rio grande do Sul, deverão afixar cartaz ou placa, em local visível, informando sobre o direito dos idosos de ser acompanhados em casos de internação ou observação.

Parágrafo Único: O cartaz ou placa de que trata o “caput” deste artigo, deverá conter obrigatoriamente a seguinte informação: “ Ao idoso internado ou em observação é assegurado o direito à acompanhante”.

Art. 2º - Esta lei poderá ser regulamentada para garantir a sua execução.

Art. 3º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala das Sessões, em

Deputado(a) Cassiá Carpes

JUSTIFICATIVA

O estatuto do idoso ( Lei federal n° 10.741 ) entrou em vigor na data de 1º de Janeiro de 2004. Sancionado em outubro de 2003, garante a homens e mulheres com mais de 60 anos o direitos para melhorar a vida deste que já contribuíram na construção do pais, porém desde sua vigência, são encontradas dificuldades para a efetivação. O art. 16 da Lei, garante ao idoso de ter acompanhante em tempo integral nos casos de internação/observação em estabelecimentos de saúde .D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 17

O desconhecimentos por parte dos pacientes e a rotina dos estabelecimentos, podem ser a explicação da falta da tal informação A disseminação da lei sobre os direitos pertencentes aos idosos é de extrema importância para a nova realidade de um pais que deixou de ser jovem, valorizando e respeitando assim esta fase da vida

Em vista ao exposto, esperamos contar com o apoio dos nobres pares para a aprovação de tal importante preposição

Sala das Sessões, em

Deputado(a) Cassiá Carpes

______________________________________________

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA

PROJETO DE LEI Nº 248/2012Processo nº 21211.01.00/12-0

Proponente: Deputado(a) Cassiá CarpesEmenta: Dispõe sobre a garantia de informação ao idoso, acerca de seu direito de manter acompanhante no período em que estiver internado ou em observação, em hospitais no âmbito do estado do Rio grande do Sul.Relator(a): Deputado(a) Dr BasegioParecer: Favorável.

PARECER DA COMISSÃO Nº 23/2014

Vem, para exame e parecer desta Comissão de Constituição e Justiça, o Projeto de Lei nº 248/2012,

de autoria do nobre Deputado Cassiá Carpes, que “Dispõe sobre a garantia de informação ao idoso, acerca

de seu direito de manter acompanhante no período em que estiver internado ou em observação, em hospitais

no âmbito do Estado do Rio Grande do Sul”.

A presente proposição tem por objetivo garantir a informação para os idosos do seu direito de ter um

acompanhante no período em que estiver internado, nos hospitais do Estado do Rio Grande do Sul, através

de cartaz ou placa visivelmente afixado, conforme preconiza o art. 16 da Lei Federal nº 10743/2003, que

dispõe sobre o Estatuto do Idoso.

Cumpre salientar que a Carta Magna, no seu artigo 24, XII define a competência da União, Estados e

Distrito Federal para legislar concorrentemente sobre previdência social, proteção e defesa da saúde.

A maior parte dos pacientes desconhece tal direito, sendo que em muitas vezes os acompanhantes

são barrados, sob a alegação de que a equipe do hospital irá tomar todas as providências, razão pela qual a

presente proposição representa um grande alcance social, por conferir segurança emocional aos idosos.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 18

No que tange a esta Comissão de Constituição e Justiça analisar, conforme art. 56, I do Regimento

desta Casa, não há impedimentos de ordem constitucional, legal e jurídica que impeçam a tramitação regular

da presente proposição.

Pelo exposto, o parecer é favorável.

Sala das Sessões, em 18 de março de 2014.

Deputado(a) Raul Pont,Vice-Presidente, no exercício da Presidência.

Deputado(a) Dr Basegio,Relator(a).

Deputado(a) João Fischer

Deputado(a) Frederico Antunes Deputado(a) Giovani Feltes

Deputado(a) Edson Brum Deputado(a) Raul Carrion

Deputado(a) Lucas Redecker Deputado(a) Edegar Pretto

Deputado(a) Ronaldo Santini

__________________________________________________________________________________

PROJETO DE LEI Nº 116/2013Deputado(a) Aloísio Classmann

Institui a Semana Estadual da Suinocultura e o Dia Estadual do Suinocultor no Estado do Rio Grande do Sul.

Art. 1.º - Fica instituída a Semana Estadual da Suinocultura no Estado do Rio Grande do Sul, a ser anualmente celebrada de 24 à 30 de julho.

Art. 2.º - De igual forma fica instituído o Dia Estadual do Suinocultor, à ser comemorado anualmente em 24 de julho.

Art. 3º - A Semana Estadual da Suinocultura e o Dia Estadual do Suinocultor ficam incluídos no Calendário Oficial de Eventos do Estado do Rio Grande do Sul.

Art. 4º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 19

Sala das Sessões,

Deputado(a) Aloísio Classmann

JUSTIFICATIVA

Apresento o presente projeto de Lei à esta casa Legislativa, que institui a Semana Estadual da Suinocultura e o Dia Estadual do Suinocultor com o objetivo de criarmos mecanismos de reflexão para promover, fortalecer, valorizar e expandir a Suinocultura no Estado do Rio Grande do Sul.

O dia escolhido vai de acordo com a Lei Federal n.º 12.635, de 14 de maio de 2012 que instituiu o Dia Nacional do Suinocultor.

Tenho a certeza de que com a Semana e o Dia do Suinocultor, estaremos criando mecanismos que irão colaborar com a divulgação da cultura, amenizando a crise que vem afetando o setor dos suínos em todo o nosso Estado. O objetivo é organizar toda a cadeia produtiva da suinocultura para que nesta semana divulgue-se a carne suína, estimulando o consumo e incentivando a população a conhecer melhor o produto.

Conto com a compreensão dos meus nobres pares para aprovação deste projeto.

Sala das Sessões,

Deputado(a) Aloísio Classmann

______________________________________________

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA

PROJETO DE LEI Nº 116/2013Processo nº 20494.01.00/13-0

Proponente: Deputado(a) Aloísio ClassmannEmenta: Institui a Semana Estadual da Suinocultura e o Dia Estadual do Suinocultor no Estado do Rio Grande do Sul.Relator(a): Deputado(a) Edson BrumParecer: Favorável.

PARECER DA COMISSÃO Nº 20/2014

Vem a esta Comissão de Constituição e Justiça, para exame e parecer, o Projeto de Lei nº 116/2013 de autoria do nobre Deputado Aloísio Classmann que institui a Semana Estadual da Suinocultura, a ser celebrada, anualmente, entre os dias 24 a 30 de julho e o Dia Estadual do Suinocultor no Estado do Rio Grande do Sul, a ser comemorado, anualmente, no dia 24 de julho.D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 20

A carne suína é uma das fontes de proteína animal mais importante no mundo. Sua produção tem destaque mundial e faz parte da alimentação de populações de diferentes níveis de renda em todos os continentes.

Por ser um evento motivador de participação de cidadãos de todo o Estado e por ser um mecanismo de reflexão visando promover, fortalecer e valorizar a Suinocultura do Estado do Rio Grande do Sul, a proposta merece o aplauso deste Parlamento.

Consoante a Constituição Estadual, é dever do Estado o fomento da produção agropecuária e de alimentos de consumo interno, bem como a organização do abastecimento alimentar.

Por conseguinte, a Proposição vem agregar estímulo à nossa agropecuária, valorizando e difundindo toda a cadeia produtiva da suinocultura.

De outra parte, a Proposta não gera impacto orçamentário-financeiro, e, no seu encaminhamento, este Parlamento está exercendo suas atribuições constitucionais, nos moldes assegurados pelos arts. 52 e 59 ambos da Constituição do Estado.

O Projeto de Lei atende os pressupostos de constitucionalidade, legalidade e juridicidade, merecendo regular tramitação.

Assim, o Parecer deste Relator é FAVORÁVEL à tramitação do Projeto de Lei nº 116/2013.

Sala da Comissão, em 18 de março de 2014.

Deputado(a) Raul Pont,Vice-Presidente, no exercício da Presidência.

Deputado(a) Edson Brum,Relator(a).

Deputado(a) Frederico Antunes

Deputado(a) Giovani Feltes Deputado(a) Lucas Redecker

Deputado(a) Edegar Pretto Deputado(a) Ronaldo Santini

__________________________________________________________________________________

PROJETO DE LEI Nº 263/2013Deputado(a) José Sperotto

Inclui no Calendário Oficial de Eventos do Estado do Rio Grande do Sul, a Cavalgada Fronteira da Paz de Sant'Ana do Livramento.

Art. 1º Fica incluída no Calendário Oficial de Eventos do Estado do Rio Grande do Sul, a Cavalgada Fronteira da Paz de Sant'Ana do Livramento, realizada anualmente, no mês de março. D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 21

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala das Sessões, em

Deputado(a) José Sperotto

JUSTIFICATIVA

A presente proposição, tem por objetivo incluir no Calendário Oficial de Eventos do Estado do Rio Grande do Sul, a Cavalgada Fronteira da Paz, onde no ano de 2014 chega à sua 20ª edição.

Este ano, a Cavalgada foi realizada excepcionalmente no início do mês de agosto, integrando os festejos dos 190 anos de emancipação de Sant'Ana do Livramento.

A realização do evento, tem como fator preponderante a integração dos povos do Brasil, Uruguai e Argentina, além de divulgar o município como polo turístico e regional, os cavalarianos saem do Parque Internacional do município de Sant'Ana de Livramento / Rivera e vão até a cidade de Tacuarembó, no centro do Uruguai, onde participam das atividades da “ Fiesta de La Pátria Gaúcha”.

Além do intercâmbio cultural, gastronômico e de negócios agropecuários, realizados na feira de exposições; os organizadores do evento, no mês de maio vão até Sant'Ana do Livramento e promovem o evento “Assar Novilho no Couro” conjuntamente com o executivo municipal, onde os recursos arrecadados da comercialização deste, são destinados à Santa Casa de Misericórdia.

Reitero que, a Cavalgada Fronteira da Paz simboliza a integração dos povos, que comungam os mesmos sentimentos de preservação das tradições e do nativismo, a coragem, hospitalidade, honra, respeito à palavra empenhada, cavalheirismo, valorização da família entre outros valores. Onde em um passado nossos cavalarianos enfrentavam-se em conflitos ideológicos e territoriais, hoje lado a lado, cavalgam na construção de dias melhores em nosso Pampa Gaúcho.

Registro, que esta matéria é objeto de solicitação da bancada do Partido Trabalhista Brasileiro – PTB, da Câmara de Vereadores daquele município.

Vale lembrar, que Sant'Ana do Livramento na fronteira com Rivera (Uruguai), é um dos municípios que mais cultua as tradições Gaúchas, em determinado momento chegou a ter mais de 50 CTGs, Piquetes e Fogões, onde nos meses de setembro ao comemorar os episódios da Revolução Farroupilha, os dias e noites são de confraternizações.

Conto com o apoio dos nobres pares para aprovação do presente projeto de Lei, de modo a incluir a Cavalgada Fronteira da Paz de Sant'Ana do Livramento no Calendário Oficial de Eventos do Estado, pelas razões elencadas acima, também, por constituir uma tradição já arraigada e deveras apreciada pelos irmãos fronteiriços do Brasil, Uruguai e Argentina.

Sala das Sessões, em

Deputado(a) José Sperotto

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 22

______________________________________________

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA

PROJETO DE LEI Nº 263/2013Processo nº 20936.01.00/13-5

Proponente: Deputado(a) José SperottoEmenta: Inclui no Calendário Oficial de Eventos do Estado do Rio Grande do Sul, a Cavalgada Fronteira da Paz de Sant'Ana do Livramento.Relator(a): Deputado(a) Frederico AntunesParecer: Favorável.

PARECER DA COMISSÃO Nº 21/2014.

1. Ao exame e parecer desta Comissão de Constituição e Justiça vem o Projeto de Lei n°

263/2013, de autoria do Deputado José Sperotto, visando incluir no Calendário Oficial de Eventos do

Estado do Rio Grande do Sul, a Cavalgada Fronteira da Paz de Santana do Livramento, realizada

anualmente, no mês de março.

2. Conforme justificativa: “A realização do evento, tem como fator preponderante a

integração dos povos do Brasil, Uruguai e Argentina, além de divulgar o município como polo turístico

e regional. Os cavalarianos saem do Parque Internacional do município de Santana do Livramento /

Rivera e vão até a cidade de Tacuarembó, no centro do Uruguai, onde participam das atividades da

“Fiesta de La Pátria Gaucha”.

3. Além do intercâmbio cultural, gastronômico e de negócios agropecuários, realizados na feira

de exposições; os organizadores do evento, no mês de maio vão até Santana do Livramento e promovem

o evento “Assar Novilho no Couro” conjuntamente com o executivo municipal, onde os recursos

arrecadados da comercialização deste são destinados à Santa Casa de Misericórdia.

4. Salienta o proponente, que a matéria, objeto da proposição foi solicitada pela Bancada do

Partido Trabalhista Brasileiro – PTB, da Câmara de Vereadores de Santana do Livramento.

5. A proposta está em consonância com os ditames do art. 59 da Constituição Estadual.

6. Assim, esta Relatoria não vislumbra existirem óbices constitucionais e legais a impedirem a

regular tramitação do Projeto de Lei em epígrafe, assim sendo o parecer é favorável.

7. Parecer favorável

Sala das Sessões, em 18 de março de 2014.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 23

Deputado(a) Raul Pont,Vice-Presidente, no exercício da Presidência.

Deputado(a) Frederico Antunes,Relator(a).

Deputado(a) Giovani Feltes

Deputado(a) Edson Brum Deputado(a) Lucas Redecker

Deputado(a) Edegar Pretto Deputado(a) Ronaldo Santini

__________________________________________________________________________________

PROJETO DE LEI Nº 24/2014Poder Executivo

Institui o Plano de Empregos, Funções e Salários e cria os empregos permanentes e os empregos e funções em comissão da Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência e com Altas Habilidades no Rio Grande do Sul – FADERS.

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Fica instituído o Plano de Empregos, Funções e Salários da Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência e com Altas Habilidades no Rio Grande do Sul – FADERS –, regido pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.

Art. 2º O Plano de Empregos, Funções e Salários da FADERS fica composto pelos seguintes quadros:

I – Quadro de Empregos Permanentes; eII – Quadro de Empregos e de Funções em Comissão.

CAPÍTULO IIQUADRO DE EMPREGOS PERMANENTES

Art. 3º O Quadro de Empregos Permanentes da FADERS fica composto pelos seguintes empregos, conforme as suas características e a natureza das suas respectivas atribuições, destinadas ao atendimento das atividades essenciais e gerais, necessárias à consecução dos seus fins:

I – Analista: constituído de 142 (cento e quarenta e dois) empregos de nível superior;II – Agente Técnico: constituído de 26 (vinte e seis) empregos de nível médio técnico;III – Agente Administrativo: constituído de 80 (oitenta) empregos de nível médio; eIV – Agente Institucional: constituído de 71 (setenta e um) empregos de nível médio.

Art. 4º O Quadro de Empregos Permanentes da FADERS, de que trata o artigo 3º desta Lei, fica estruturado conforme quadro que segue:D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 24

EMPREGO

Denominação Escolaridade NúmeroOcupação Padrão

SalarialNúmero Denominação

AnalistaEnsino Superior Completo

142

03 Administrador

III

04 Advogado01 Arquiteto01 Arquivista15 Assistente Social02 Bibliotecário02 Cirurgião-Dentista03 Contador

02Engenheiro de Segurança do Trabalho

10 Fisioterapeuta10 Fonoaudiólogo02 Analista de Sistemas02 Jornalista02 Médico do trabalho02 Médico Neurologista04 Médico Neuropediatra04 Nutricionista20 Pedagogo15 Psicólogo

10Profissional de Educação Física

02 Relações Públicas06 Sociólogo

05Professor de Educação Especial

15 Terapeuta Ocupacional

Agente TécnicoEnsino Médio Técnico Completo

26

02 Técnico em Administração

II

06 Técnico em Informática

02Técnico em Programação Visual

02 Técnico em Biblioteconomia

02 Técnico em Contabilidade

04Técnico em Nutrição e Dietética

02 Técnico em Recursos Humanos02 Técnico em Saúde Bucal

04Técnico em Segurança do Trabalho

Agente Administrativo

Ensino Médio Completo

80 80 Agente Administrativo

IAgente Institucional

Ensino Médio Completo

7135

Professor e Instrutor de Cursos Livres

16 Intérprete de Língua de Sinais20 Instrutor de Libras

§ 1º As atribuições e pré-requisitos requeridos para o provimento dos empregos de que trata o caput deste artigo estão estabelecidos no Anexo I desta Lei.

§ 2º Os salários básicos dos empregos de que trata o caput deste artigo estão estabelecidos no Anexo III para a carga horária semanal de 40 (quarenta) horas.D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 25

§ 3º Os empregos permanentes terão carga horária correspondente a 40 (quarenta) horas semanais, exceto nos casos em que for prevista por lei a jornada reduzida, ao que corresponderá à proporcional redução salarial.

§ 4º Os empregos permanentes de Analista e de Agente Técnico abrangem atividades de natureza técnica, exigindo formação de nível superior e técnico, respectivamente, bem como o registro no órgão de fiscalização profissional, quando existente, sendo que a perda do registro profissional por ato de responsabilidade do empregado resultará em extinção do contrato de trabalho.

CAPÍTULO IIIDA ADMISSÃO E LOTAÇÃO

Art. 5º A seleção dos(as) empregados(as) no Quadro de Empregos Permanentes da FADERS dar-se-á por meio de concurso público de provas ou de provas e títulos, e a admissão será no padrão e no nível salarial inicial da matriz salarial correspondente ao emprego.

Art. 6º A lotação dos empregos permanentes, de que trata o artigo 3º desta Lei, dar-se-á conforme local em que o(a) empregado(a) exerça as suas funções, nas diferentes esferas de atividades institucionais e administrativas da FADERS.

CAPÍTULO IVDA JORNADA DE TRABALHO

Art. 7º A jornada semanal de trabalho dos(as) empregados(as) integrantes do Quadro de Empregos Permanentes é a prevista no § 3º do art. 4º desta Lei.

§ 1º Reduzida à jornada semanal de trabalho, nos termos da legislação vigente, a remuneração será proporcional à carga horária exercida.

§ 2º Mediante solicitação formal do(a) empregado(a), a FADERS poderá, excepcionalmente, reduzir a carga horária semanal contratual para vinte ou trinta horas semanais, caso em que passará a receber sua remuneração proporcional à carga horária exercida.

§ 3º A jornada semanal de trabalho poderá ser aumentada após redução, não devendo ultrapassar a carga horária semanal original, mediante solicitação do(a) empregado(a), nos termos da legislação vigente.

Art. 8º A jornada de trabalho dos(as) empregados(as) ocupantes de empregos do Quadro de Empregos Permanentes indicados para funções em comissão ou empregos em comissão é de 40 (quarenta) horas semanais.

CAPÍTULO VDAS PROMOÇÕES

Art. 9º Promoção é a movimentação salarial dos(as) empregados(as) integrantes do Quadro de Empregos Permanentes de um nível salarial para outro imediatamente superior, respeitados o padrão salarial de cada emprego e a matriz salarial estabelecida no Anexo III desta Lei.

§ 1º A promoção por antiguidade é mensurada pelo tempo de permanência do(da) empregado(da) no nível salarial em que estiver posicionado no último dia do mês de junho que antecede ao mês da concessão da promoção.D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 26

§ 2º A promoção por merecimento resulta de um processo de avaliação do(da) empregado(a) em relação a aspectos que dimensionem seu desempenho profissional, sendo o mérito determinado segundo os termos desta Lei e do Regulamento de Promoções e de Avaliação de Desempenho Funcional, aprovado por decreto governamental em até 90 (noventa) dias após a publicação desta Lei.

§ 3º A concessão de promoções por antiguidade e merecimento ocorrerá alternadamente, observando-se a legislação consolidada vigente.

§ 4º O interstício mínimo para o(a) empregado(a) concorrer à promoção por antiguidade e por merecimento é de 730 (setecentos e trinta) dias, sendo garantido, para tanto, aos(as) atuais empregados(as) que optarem pelo Plano de Empregos Funções e Salários instituído por esta Lei a contagem do tempo de permanência no nível salarial em que estiverem posicionados(as) no momento da opção.

§ 5º O(a) empregado(a) integrante do Quadro de Empregos Permanentes da FADERS que estiver cedido(a) ou em licença para tratamento de interesses particulares, somente poderá concorrer à promoção por antiguidade.

§ 6º O(a) empregado(a) integrante do Quadro de Empregos Permanentes da FADERS que estiver em licença para tratamento de interesses particulares por período superior a 90 (noventa) dias, considerando o período de 730 (setecentos e trinta) dias imediatamente anterior ao mês de concessão de promoções, para fins de concorrer às promoções por antiguidade, terá abatido do tempo de permanência no nível salarial, de que trata o § 1º deste artigo, o número de dias que permaneceu afastado(a) do exercício das atribuições do emprego.

§ 7º As promoções por antiguidade e por merecimento serão concedidas no mês de julho de cada ano, devendo abranger 30% (trinta por cento) do quantitativo de empregados(as) de cada emprego integrante do Quadro de Empregos Permanentes no último dia do mês de junho que antecede ao mês da concessão de promoções, sendo 15% (quinze por cento) por antiguidade e 15% (quinze por cento) por merecimento.

Art. 10. Para fins de promoção por merecimento, não poderá concorrer o(a) empregado(a) que, considerado o período de 730 (setecentos e trinta) dias imediatamente anterior ao mês de concessão de promoções, estiver enquadrado(a) em uma das seguintes situações:

I – ter estado afastado(a) por período superior a 90 (noventa) dias, exceto em razão de acidente de trabalho ou gozo de licença maternidade, casos em que o afastamento não poderá ser superior a cento e oitenta dias; e

II - estiver cedido(a) ou liberado(a) para outro órgão/entidade.

Art. 11. No ano em que o(a) empregado(a) do Quadro de Empregos Permanentes receber a promoção por antiguidade, ficará automaticamente excluído(a) do processo de promoção por merecimento e vice-versa.

Parágrafo único. O ato que promover indevidamente o(a) empregado(a) integrante do Quadro de Empregos Permanentes será declarado nulo, em benefício daquele a quem por direito cabia à promoção.

CAPÍTULO VIDO ADICIONAL DE INCENTIVO À CAPACITAÇÃO

Art. 12. Os(as) empregados(as) ocupantes dos empregos permanentes, de que trata o art. 3º desta Lei, perceberão uma parcela mensal denominada "Adicional de Incentivo à Capacitação", decorrente do nível de escolaridade formal superior ao previsto para o exercício do emprego, cujo valor corresponde à D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 27

incidência de percentual não cumulativo sobre o salário básico do(da) empregado(da), conforme a tabela a seguir:

Emprego Nível de escolaridade formal superior ao previsto para exercício do emprego

Percentual do Adicional (não cumulativo) - %

Agente Técnico, Agente Administrativo e Agente Institucional

Curso de graduação completo. 15

AnalistaCurso de Especialização, superior ou igual a 360 horas/aula, ou título de educação formal de maior grau.

27

§ 1º O “Adicional de Incentivo à Capacitação” previsto no caput deste artigo deverá ser

destacado no contracheque, com natureza salarial, servindo de base de cálculo exclusivamente para as seguintes parcelas: gratificação natalina, férias, adicional de tempo de serviço, fundo de garantia por tempo de serviço, horas extras, aviso prévio e adicional de periculosidade.

§ 2º Para o recebimento do “Adicional de Incentivo à Capacitação” o(a) empregado(a) deverá apresentar certificado de conclusão de cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação.

CAPÍTULO VIIQUADRO DE EMPREGOS E DE FUNÇÕES EM COMISSÃO

Art. 13. O Quadro de Empregos e de Funções em Comissão é destinado ao atendimento dos encargos de Direção, Chefia e Assessoramento, empregos e funções a serem exercidos por pessoas de notória capacitação, de livre designação e dispensa pelo Diretor-Presidente da FADERS.

Art. 14. As Funções em Comissão – FC – de lotação exclusiva pelos(as) empregados(as) da FADERS integrantes do Quadro de Empregos Permanentes ora instituído e do Quadro de Cargos Permanentes em extinção, de que trata o art. 16 desta Lei, ou por servidores(as) públicos(as) postos à disposição da FADERS, nos termos da legislação vigente, ficam estruturadas conforme abaixo:

Função em Comissão Número Padrão de RemuneraçãoChefe da Assessoria de Planejamento

01 FCI

Coordenador 08 FC IIChefe de Unidade 17 FC III

§ 1º As atribuições e os pré-requisitos para o provimento das funções em comissão estão estabelecidos no Anexo II desta Lei.

§ 2º A remuneração das funções em comissão está estabelecida no Anexo IV desta Lei para a carga horária semanal de 40 (quarenta) horas, sem prejuízo do salário.

§ 3º As funções em comissão terão carga horária correspondente a 40 (quarenta) horas semanais.

§ 4º O quantitativo máximo de funções que poderão ser providas por servidores(as) públicos(as) postos(as) à disposição da Fundação é 3 (três) de coordenador e 8 (oito) de chefe de unidade.

Art. 15. Os Empregos em Comissão – EC –, de lotação não exclusiva pelos(as) empregados(as) integrantes do Quadro de Empregos Permanentes ora instituído ou por integrantes do Quadro de Cargos Permanentes em extinção, de que trata o art. 16 desta Lei, ficam estruturados conforme segue:

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 28

Emprego em Comissão Número Padrão de RemuneraçãoChefe de Gabinete 01

EC I FC IChefe da Assessoria Jurídica 01Chefe da Assessoria de Comunicação Social e Relações Institucionais

01

Assessor de Nível Superior 06 EC II FC II

§ 1º As atribuições e os pré-requisitos requeridos para o provimento dos empregos em comissão estão estabelecidos no Anexo II desta Lei.

§ 2º A remuneração dos empregos em comissão está estabelecida no Anexo IV desta Lei para a carga horária semanal de 40 (quarenta) horas.

§ 3º Os empregos em comissão terão carga horária correspondente a 40 (quarenta) horas semanais.

§ 4º Quando os empregos em comissão (EC) forem ocupados por empregados(das) da FADERS, integrantes do Quadro de Empregos Permanentes ora instituído ou por integrantes do Quadro de Cargos Permanentes em extinção, de que trata o art.16 desta Lei, ou ainda por servidores(as) públicos(as) postos(as) à disposição da FADERS, nos termos da legislação vigente, serão sob a forma de funções em comissão (FC), às quais corresponderá uma retribuição remuneratória, sem prejuízo do salário, de acordo com o Anexo IV desta Lei.

CAPÍTULO VIIIDISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 16. Fica em extinção o Quadro Geral de Pessoal de 1990 e alterações, aprovadas pelo Governador do Estado em 24 de agosto de 1990 e 26 de agosto de 1993, respectivamente, bem como ficam extintos os empregos e funções em comissão da FADERS criados na Lei nº 13.712, de 06 de abril de 2011, e alterações, ficando facultado aos(as) empregados(as) ocupantes de cargos do Quadro de Cargos Permanentes a opção pelo Plano de Empregos, Funções e Salários instituído por esta Lei, desde que haja correspondência direta entre os cargos permanentes em extinção e os empregos permanentes criados por esta Lei, e cumpridos os pré-requisitos exigidos para os empregos/ocupações, conforme segue:

§ 1º Para efeito da opção prevista no caput deste artigo, fica estabelecida a correspondência

direta entre os seguintes cargos permanentes em extinção e empregos permanentes ora criados:

De (cargo): Para (emprego):Denominação: Ocupação:

Professor II – com graduação em Pedagogia Analista PedagogoProfessor II – com graduação em Educação Especial e/ou especialização em Educação Especial

AnalistaProfessor de Educação Especial

Professor II – com graduação em Educação FísicaAnalista

Profissional de Educação Física

Técnico – Área de Educação com graduação em Pedagogia. Analista

Pedagogo

Técnico – Área Médica com graduação em medicina e especialização em Neurologia. Analista

Médico NeurologistaDoc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 29

Técnico – Área de Serviço Social com graduação em Serviço Social. Analista

Assistente Social

Técnico – Área de Administração com graduação em Administração. Analista

Administrador

Técnico – Área Fisioterapia com graduação em Fisioterapia.

AnalistaFisioterapeuta

Técnico – Área de Fonoaudiologia com graduação em Fonoaudiologia.

AnalistaFonoaudiólogo

Técnico – Área de Nutrição com graduação em Nutrição.

AnalistaNutricionista

Técnico – Área de Psicologia com graduação em Psicologia.

AnalistaPsicólogo

Técnico – Área de Sociologia com graduação em Ciências Sociais.

AnalistaSociólogo

Técnico – Área de Terapia Ocupacional com graduação em Terapia Ocupacional.

AnalistaTerapeuta Ocupacional

Agente Técnico II - InstrutorAgente Institucional

Professor e Instrutor de Cursos Livres

Agente Técnico II – Intérprete de Libras Agente Institucional

Intérprete de Libras

Agente Técnico II – Instrutor de LibrasAgente Institucional

Instrutor de Libras

Agente Administrativo IIAgente Administrativo

Agente Administrativo

§ 2º O(a) empregado(a) optante pelo Plano de Empregos, Funções e Salários instituído por esta Lei integrará o Quadro previsto no inciso I do art. 2º desta Lei, respeitada a correspondência direta entre os cargos em extinção e os empregos ora criados, estabelecida no § 1º deste artigo, e respeitada a classe e o nível salarial em que o(a) empregado(a) encontra-se posicionado(a) na matriz salarial na data de publicação desta Lei.

§ 3º Fica assegurado aos(as) atuais empregados(as) ocupantes dos cargos permanentes em extinção em que não há a correspondência prevista no § 1º deste artigo, além dos direitos previstos no Quadro Geral de Pessoal em extinção, de que trata o caput deste artigo, o que segue:

I – a adoção da matriz salarial estabelecida no Anexo V desta Lei, respeitada a classe e o nível salarial em que o(a) empregado(a) encontra-se posicionado(a) na matriz salarial na data da publicação desta Lei e a proporcionalidade salarial no caso de carga horária semanal reduzida;

II - aplicação das disposições previstas nos artigos 9º a 11 desta Lei, no que couber;III – a percepção de uma parcela mensal denominada “Adicional de Incentivo à Capacitação”, nos

termos do artigo 12 desta Lei, no que couber, conforme a tabela a seguir:

Cargos em extinção do Quadro Geral de Pessoal de 1990

Nível de escolaridade formal superior ao previsto para exercício do cargo/emprego

Percentual do Adicional (não cumulativo) - %

Auxiliar de Serviços Gerais, Auxiliar Administrativo, Motorista, Agente Administrativo I, Auxiliar Técnico e Agente Técnico I

Nível médio completo 10

Agente Administrativo III, Agente Técnico III e Professor I

Ensino superior completo 15

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 30

§ 4º O prazo para opção será de 120 (cento e vinte) dias, a partir da data de publicação desta Lei, sendo garantido aos(as) atuais empregados(as) afastados(as) de suas obrigações empregatícias o direito de opção dentro do prazo de 90 (noventa) dias, contados a partir da data de retorno, vigorando a opção, em ambos os casos, a partir da data de assinatura do Termo de Opção pelo Plano de Empregos, Funções e Salários instituído por esta Lei.

§ 5º A Diretoria da FADERS adequará as disposições desta Lei, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, à situação dos(das) atuais titulares dos empregos e funções em comissão em extinção, ficando preservados os casos que não atendem plenamente as condições estabelecidas nesta Lei, caso em que os empregos/funções se extinguirão à medida que vagarem.

Art. 17. O Regulamento de Promoções e de Avaliação de Desempenho Funcional dos(as) empregados(as) do Quadro de Empregos Permanentes será elaborado por Comissão Paritária, constituída de representantes do Sindicato representativo dos(as) empregados(as) e de representantes da Fundação, ratificado pelo Presidente da FADERS e regulamentado por decreto governamental até noventa dias contados da data de publicação desta Lei.

Art. 18. Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação de Recursos Humanos, com a anuência da Diretoria da FADERS.

Art. 19. As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão à conta de dotações orçamentárias próprias.

Art. 20. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 31

ANEXO I

ATRIBUIÇÕES, CARGA HORÁRIA E PRÉ-REQUISITOS DOS EMPREGOS DO QUADRO DE EMPREGOS PERMANENTES DA FADERS

ANALISTA Descrição Sumária: Administrar, assistir, avaliar, coordenar, diagnosticar, desenvolver, elaborar, estudar, executar, fiscalizar, organizar, orientar, planejar, projetar, realizar e supervisionar as ações técnicas de nível superior, voltadas ao suporte das atividades da Fundação.

ANALISTA: ADMINISTRADORDescrição Analítica: 1. assessorar e desenvolver ações e projetos na área da Administração institucional, de organização e métodos de gestão e no planejamento estratégico, especialmente nos aspectos da Administração e Gestão Pública; 2. exercer atividades referentes ao planejamento, organização, controle, coordenação de ações administrativas, nas áreas de recursos humanos, patrimônio, materiais, informações, finanças e tecnológica; 3. prestar consultoria, auditoria, elaborar pareceres e efetuar perícias na amplitude de sua habilitação legal; 4. implementar e avaliar programas, projetos e políticas de gestão; promover e realizar estudos para racionalização administrativa de recursos e para acompanhamento e controle do desempenho organizacional; participar de equipes multidisciplinares e efetuar estudos quanto a organização, estrutura, funcionamento, métodos, fluxos e processos institucionais; 5. atuar na assessoria de planejamento e gestão de unidades e serviços; 6. executar outras atribuições correlatas.Carga horária: 40(quarenta) horas semanaisPré-requisitos: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação de nível superior em Administração, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; registro no respectivo órgão de classe. ANALISTA: ADVOGADODescrição Analítica: 1. assessorar e subsidiar, em relação aos aspectos jurídicos e legais das obrigações, interesses, demandas e direitos assumidos pela Fundação com a consequente elaboração dos instrumentos jurídicos próprios ao seu encaminhamento; exercer e acompanhar atividades referentes à elaboração de pareceres, informações, exposições de motivos, regulamentos, atos e outros instrumentos que requeiram conhecimento específico da área jurídica; 2. orientar e revisar trabalhos que exigem conhecimento jurídico e legislação própria às atividades da FADERS; 3. representar em juízo e perante a Administração Pública os interesses da Fundação e demais atribuições constantes da legislação federal; 4. avaliar, controlar e acompanhar contratos, convênios e outros termos celebrados tendo a Fundação como partícipe, especialmente quanto a sua elaboração, formalização, vigência e cumprimento em relação aos aspectos jurídicos; 5. instruir as defesas judiciais em processos em que a FADERS for parte e/ou estejam a cargo da Procuradoria Geral do Estado;6. acompanhar o pagamento de débitos judiciais devidos pela Fundação; proceder à ampla defesa da Fundação em demandas e processos administrativos e judiciais em qualquer nível, grau e esfera; 7. representar ou indicar preposto da Fundação em audiências; 8. atuar na assessoria de planejamento e gestão de unidades e serviços;9. executar outras atribuições correlatas.Carga horária: 40(quarenta) horas semanaisD

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 32

Pré-requisitos: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação de nível superior em Ciências Jurídicas e Sociais, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; registro no respectivo órgão de classe.

ANALISTA: ANALISTA DE SISTEMASDescrição Analítica: 1. assessorar e subsidiar a elaboração e desenvolvimento de ações, projetos e pesquisas na área da tecnologia da informação; 2. estabelecer padrões, coordenar projetos e oferecer soluções para ambientes informatizados; 3. desenvolver, implantar e administrar ambientes e sistemas informatizados, dimensionando requisitos e funcionalidades dos sistemas, especificando sua arquitetura, escolhendo ferramentas de desenvolvimento, selecionando e especificando programas, aplicativos e tecnologias de interesse para o campo de atuação da FADERS; 4. desenvolver e executar atividades referentes ao planejamento, desenvolvimento, implantação, coordenação e manutenção dos sistemas informatizados, bem como as relativas a segurança e manutenção de rede, banco de dados e comunicação de dados; 5. elaborar pareceres técnicos, laudos, relatórios e outros documentos e informações técnicas; promover perícias e auditorias de projetos e sistemas de informação; 6. executar atividades de especificação técnicas de equipamentos, software e serviços de informática; acompanhar e analisar sistematicamente a legislação relacionada com a pesquisa, com experimentação e com divulgação tecnológicas; 7. acompanhar os sistemas e programas sob sua responsabilidade, propor alternativas e promover ações em seu campo de atuação para o alcance dos objetivos da organização; 8. operar os equipamentos disponíveis e os sistemas e recursos informatizados; atuar na assessoria de planejamento e gestão das unidades e serviços;9. executar outras atribuições correlatas.Carga horária: 40(quarenta) horas semanaisPré-requisitos: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação de nível superior na área de Informática, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; registro no respectivo órgão de classe.

ANALISTA: ARQUITETODescrição Analítica: 1. assessorar e subsidiar estudos, projetos, ações e pesquisas nos aspectos técnicos da área de Arquitetura e edificações, especialmente no que concerne à acessibilidade e inclusão da Pessoa com Deficiência – PcD;2. elaborar, desenvolver, acompanhar e fiscalizar projetos, obras, construções, layout e croquis na perspectiva do desenho universal, da acessibilidade e da inclusão das pessoas com deficiência; 3. executar atividades referentes ao levantamento e análise de necessidades de aquisição, construção e adaptações de espaços, equipamentos e mobiliário da Fundação e/ou para ela demandados em prol da inclusão da PcD; 4. promover e desenvolver a adequação técnica dos ambientes e equipamentos da Fundação na perspectiva do desenho universal a bem de subsidiar e constituir referenciais e modelos para pesquisas e metodologias da inclusão; 5. executar vistorias e emitir pareceres; promover, desenvolver e realizar pesquisas e multiplicação do conhecimento relativo a sua prática na FADERS; 6. integrar equipes multidisciplinares e atuar na assessoria de planejamento e gestão de unidades e serviços; 7. executar outras atribuições correlatas.Carga horária: 40(quarenta) horas semanaisPré-requisitos: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação de nível superior em Arquitetura e Urbanismo, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; registro no respectivo órgão de classe.

ANALISTA: ARQUIVISTA

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 33

Descrição analítica:1. planejar, organizar e dirigir os serviços de Arquivo da Fundação;2. planejar, orientar e acompanhar o processo documental e informativo;3. planejar, organizar, coordenar e controlar os procedimentos e operações técnicas para produção, tramitação, utilização, avaliação e arquivamento de documentos; 4. realizar atividades relacionadas à classificação, arranjo e descrição de documentos;5. planejar, orientar, dirigir e executar as atividades de identificação das espécies documentais e participar do planejamento de novos documentos;6. planejar, organizar e dirigir os serviços ou centro de documentação e informação constituídos de acervos arquivísticos e mistos;7. orientar o planejamento da automação aplicada aos arquivos;8. avaliar e selecionar os documentos para fins de preservação e promoção de medidas necessárias à conservação de documentos;9. elaborar os pareceres, relatórios, laudos e trabalhos de complexidade sobre assuntos arquivísticos;10. assessorar os trabalhos de pesquisa científica ou técnico-administrativa;11. selecionar, acompanhar e supervisionar estágios inerentes a sua área;12. atender os usuários e divulgar o acervo;13. criar e organizar os prontuários;14. executar outras tarefas correlatas. Carga Horária: 40 (quarenta) horas semanais.Pré-requisitos: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação de nível superior em Arquivologia, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; registro no respectivo órgão de classe.

ANALISTA: ASSISTENTE SOCIALDescrição Analítica: 1. assessorar, subsidiar e prover orientações de âmbito social os programas, projetos, ações e pesquisas voltadas à atenção e ao atendimento das demandas de pessoas com deficiência e com altas habilidades, promovendo o acesso aos bens sociais, aos direitos e deveres (normas, códigos e legislação), serviços e recursos sociais e programas de educação, buscando a interlocução com as diversas áreas e políticas setoriais;2. elaborar, avaliar e monitorar políticas sociais com foco nos direitos das pessoas com deficiência e com altas habilidades; 3. planejar, executar, avaliar e acompanhar estudos e pesquisas que possam contribuir para a análise da realidade social e subsidiar as políticas públicas na área de atuação da organização; 4. planejar, coordenar e avaliar planos, programas e projetos sociais em diferentes áreas de atuação profissional (seguridade, educação, trabalho, jurídica, habitação e outras); 5. promover, desenvolver e realizar pesquisas e multiplicação do conhecimento relativo a sua prática na FADERS; 6. integrar equipes multidisciplinares e atuar na assessoria de planejamento e gestão das unidades e serviços; 7. executar outras atribuições correlatas.Carga horária: 30 (trinta) horas semanaisPré-requisitos: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação de nível superior em Serviço Social, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; registro no respectivo órgão de classe.

ANALISTA: BIBLIOTECÁRIODescrição Analítica: 1. assessorar e subsidiar estudos, projetos, ações e pesquisas nos aspectos técnicos organização, catalogação, busca e disseminação da informação de fonte bibliográfica;

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 34

2. organizar, dirigir e executar trabalhos técnicos relativos às atividades biblioteconômicas, desenvolvendo um sistema de catalogação, classificação, referência e conservação do acervo bibliográfico e da hemeroteca da Fundação; 3. exercer atividades de coletar, tratar e disseminar a informação; 4. catalogar e classificar documentos na perspectiva da busca bibliográfica; gerenciar remotamente bibliotecas virtuais utilizando a Internet; 5. explorar as fontes de informação existentes e desenvolver núcleos de informações bibliográficas para dar suporte ao estudo e à pesquisa desenvolvidos na FADERS;6. planejar, organizar, dirigir e controlar bibliotecas; 7. orientar a pesquisa e a normatização de trabalhos técnicos e/ou publicações editadas pela Fundação; 8. promover atividades culturais de incentivo à pesquisa e divulgação de lançamentos editoriais de interesse acadêmico; 9. aplicar princípios de marketing para a divulgação dos serviços e demais atribuições constantes da legislação federal; 10. atuar na assessoria de planejamento e gestão das unidades e serviços; 11. executar outras atribuições correlatas.Carga horária: 40(quarenta) horas semanaisPré-requisitos: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação de nível superior em Biblioteconomia, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; registro no respectivo órgão de classe.

ANALISTA: CIRURGIÃO-DENTISTA Descrição Analítica: 1. assessorar e subsidiar estudos, projetos, ações e pesquisas nos aspectos técnicos da Saúde Bucal, especialmente no que concerne às eventuais especificidades da Pessoa com Deficiência – PcD; 2. promover, desenvolver, organizar e prestar o atendimento direto à pessoa com deficiência com vistas a subsidiar a capacitação e as pesquisas na área da saúde bucal e do atendimento odontológico da PcD; 3. ministrar aulas teóricas e práticas com vistas à capacitação de profissionais da Saúde Bucal e Dentistas para a atenção e o atendimento à PcD; 4. participar do planejamento, realização e avaliação dos programas de saúde bucal para pessoa com deficiência; 5. participar do planejamento, execução e avaliação de programas educativos de prevenção à saúde da boca e dos dentes para pessoas com deficiência, supervisionando-os e observando os resultados; 6. promover, desenvolver e realizar pesquisas e multiplicação do conhecimento relativo a sua prática na FADERS; 7. integrar equipes multidisciplinares e atuar na assessoria de planejamento e gestão das unidades e serviços; 8. executar outras atribuições correlatas.Carga horária: 20 (vinte) horas semanaisPré-requisitos: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação de nível superior em Odontologia, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; registro no respectivo órgão de classe.

ANALISTA: CONTADORDescrição Analítica: 1. assessorar e subsidiar programas, ações, projetos, pesquisas e deliberações da gestão na perspectiva da legislação e normativas pertinentes à ciência contábil; 2. planejar, organizar e exercer atividades referentes à programação e execução de trabalhos, processos, procedimentos e escrituração na área contábil, zelando pela observância dos princípios da Administração Pública; 3. efetuar o empenho, liquidação e pagamento das despesas públicas, o controle das obrigações tributárias e fiscais e as demais atribuições constantes da legislação federal;

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 35

4. supervisionar e processar a escrituração contábil da organização, analisando e orientando o processamento de documentos, registrando operações e subsidiando trabalhos de auditoria; 5. supervisionar, orientar, efetuar, controlar e participar dos trabalhos de análise e conciliação de contas, localizando e corrigindo erros em conformidade às normas legais; 6. proceder ou orientar a classificação e avaliação de despesas; 7. elaborar relatórios sobre a situação patrimonial, econômica e financeira da organização, apresentando dados estatísticos e pareceres técnicos; 8. promover a execução das atividades contábeis referentes ao processo de tomada de contas; atuar na assessoria de planejamento e gestão das unidades e serviços; 9. executar outras atribuições correlatas.Carga horária: 40(quarenta) horas semanaisPré-requisitos: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação de nível superior em Ciências Contábeis, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; registro no respectivo órgão de classe.

ANALISTA: ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHODescrição Analítica: 1. assessorar e subsidiar programas, projetos, ações e pesquisas na área da Engenharia e Saúde e Segurança do Trabalho, inclusive aportando especificidades com respeito às deficiências eventualmente existentes neste campo científico; 2. elaborar e executar projetos de normas e sistemas para programas de prevenção a sinistros e programas de segurança e saúde do trabalho, desenvolvendo estudos e estabelecendo métodos e técnicas, para prevenir acidentes de trabalho e doenças ocupacionais na FADERS; 3. acompanhar e fiscalizar a execução de obras, reformas e adaptações para a acessibilidade no âmbito da Fundação; 4. avaliar e emitir parecer sobre a situação das edificações, das reformas dos prédios dos ambientes de trabalho no âmbito da organização; 5. planejar e acompanhar equipes, treinamentos e atividades de segurança do trabalho e do meio ambiente; 6. emitir e avaliar laudos técnicos, pareceres e relatórios de atividades; desenvolver e aplicar os conhecimentos, as normativas e a legislação concernente à engenharia de segurança ao ambiente de trabalho de modo a prevenir, reduzir ou eliminar os riscos existentes à saúde do trabalhador; 7. planejar e executar campanhas educativas sobre prevenção de acidentes e a relação possível entre a Saúde e Segurança do Trabalho e as Deficiências; 8. assessorar o planejamento e gestão das unidades e serviços; 9. executar outras atribuições correlatas.Carga horária: 40(quarenta) horas semanaisPré-requisitos: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação de nível superior em Engenharia ou Arquitetura e Urbanismo, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação, e curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho; registro no respectivo órgão de classe. ANALISTA: FISIOTERAPEUTADescrição Analítica: 1. assessorar e subsidiar programas, projetos, ações e pesquisas na área da Fisioterapia;2. prestar atendimento visando à prevenção, habilitação e reabilitação dos pacientes, utilizando protocolos e procedimentos específicos de fisioterapia, orientando os familiares e/ou responsáveis e desenvolvendo programas de prevenção, promoção de saúde e qualidade de vida; 3. realizar testes musculares, funcionais, de amplitude articular, de verificação cinética e movimentação, de pesquisa de reflexos, de provas de esforço e de atividades para identificar o nível de capacidade e deficiência funcional dos órgãos afetados; 4. promover o tratamento e a recuperação da saúde de pacientes mediante a aplicação de métodos e técnicas fisioterapêuticos para reabilitá-los às suas atividades; D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 36

5. planejar e executar tratamento de osteoporoses, sequelas de acidentes vasculares cerebrais, poliomielite, lesões raquimedulares, de paralisias cerebrais e motoras, neurógenas e de nervos periféricos, miopatias e outros; 6. ensinar exercícios corretivos para a coluna, os defeitos dos pés, as afecções do aparelho respiratório e cardiovascular, a fim de promover correções de desvios posturais e estimular a expansão respiratória e a circulação sanguínea; 7. aplicar massagem terapêutica; 8. participar da elaboração e execução de pesquisas e capacitações na área de fisioterapia, com foco na pessoa com deficiência; 9. elaborar pareceres, informes técnicos e relatórios sugerindo medidas para implantação, desenvolvimento e aperfeiçoamento de atividades em sua área de atuação; 10. promover, desenvolver e realizar pesquisas e a multiplicação do conhecimento relativo à sua prática na FADERS; 11. integrar equipes multidisciplinares e atuar na assessoria de planejamento e gestão das unidades e serviços;12. executar outras atribuições correlatas.Carga horária: 30 (trinta) horas semanaisPré-requisitos: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação de nível superior em Fisioterapia, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; registro no respectivo órgão de classe.

ANALISTA: FONOAUDIÓLOGODescrição Analítica: 1. assessorar e subsidiar programas, projetos, ações e pesquisas na área da Fonoaudiologia; 2. atender pacientes para prevenção, habilitação e reabilitação, utilizando protocolos e procedimentos específicos de fonoaudiologia; 3. efetuar avaliação e diagnóstico fonoaudiológico; 4. orientar pacientes e familiares; 5. desenvolver programas de prevenção, promoção da saúde e qualidade de vida; 6. avaliar e diagnosticar os indivíduos formadores do público alvo da organização; 7. elaborar atividades para atendimento individual ou em grupo; 8. planejar e desenvolver ações de saúde nos aspectos fonoaudiológicos visando aprimorar comunicação, favorecendo o aprendizado e a inclusão social; 9. executar capacitações e pesquisas na sua área de atuação; 10. registrar os atendimentos para constante avaliação da evolução do indivíduo; 11. reformular o plano global de atendimento, sempre que necessário; 12. atuar em equipe multiprofissional para estudos de caso e análise institucional; 13 elaborar relatórios; participar e representar a organização em reuniões e conselhos; 14. participar de atividades que promovam a formação e a atualização do serviço; 15. emitir relatórios periódicos de suas atividades; 16. promover, desenvolver e realizar pesquisas e multiplicação do conhecimento relativo à sua prática na FADERS; 17. integrar equipes multidisciplinares e atuar na assessoria de planejamento e gestão das unidades e serviços; 18. executar outras atribuições correlatas.Carga horária: 40(quarenta) horas semanaisPré-requisitos: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação de nível superior em Fonoaudiologia, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; registro no respectivo órgão de classe.

ANALISTA: JORNALISTADescrição Analítica: 1. assessorar e subsidiar programas, projetos, ações e pesquisas na área de Comunicação Social;

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 37

2. exercer atividades compreendidas na coleta de dados, redação e edição de textos para mídia impressa, eletrônica ou digital com vistas à produção e manutenção dos veículos institucionais de comunicação da FADERS, bem como às ações e inserções de comunicação e publicidade institucional da Fundação; 3. planejar, organizar e executar a produção, manutenção e atualização de clipping, de arquivo da área de Comunicação e Publicidade Institucional e do mailing de veículos e profissionais de comunicação social; 4. criar espaços para a publicidade das ações da Fundação nos meios de comunicação, respeitadas as instâncias governamentais; 5. elaborar releases sobre fatos relevantes à FADERS para divulgação; 6. coligir notas e artigos de jornais e publicações de interesse da Fundação; 7. prestar assessoria de imprensa em eventos, elaborar estratégias de comunicação corporativa, que visam desenvolver a imagem e a comunicação institucional; 8. assessorar na contratação de serviços profissionais de terceiros para projetos na área; 9. atuar na assessoria de planejamento e gestão das unidades e serviços; 10. executar outras atribuições correlatas.Carga horária: 30(trinta) horas semanaisPré-requisitos: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação de nível superior em Jornalismo, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; registro no respectivo órgão de classe.

ANALISTA: MÉDICO DO TRABALHODescrição Analítica: 1. assessorar e subsidiar programas, projetos, ações e pesquisas na área da Medicina e Saúde do Trabalho, inclusive aportando especificidades com respeito às deficiências neste campo científico; 2. avaliar os empregados e suas condições de saúde para determinadas funções e/ou ambientes de trabalho, buscando ajustar o trabalho aos empregados, indicando sua alocação para trabalhos compatíveis com sua situação de saúde, orientando-os, se necessário, no referido processo de adaptação; 3. identificar riscos existentes no ambiente de trabalho e produzir informes de interesse técnico de saúde do trabalhador, considerando a eliminação e/ou minimização de agentes agressivos; 4. conhecer os processos produtivos e ambientes de trabalho da Fundação com vistas à promoção da saúde e prevenção de doenças; 5. providenciar a Comunicação de Acidente do Trabalho, de acordo com os preceitos legais; 6. realizar pesquisas em busca da contínua melhora das condições e ambientes de trabalho; 7. impedir qualquer ato discriminatório e promover o acesso ao trabalho de pessoas com afecções e deficiências, desde que estes não se agravem ou ponham em risco a própria vida ou de terceiros; 8. proceder ao exame clínico e aos exames complementares necessários para avaliação de saúde ocupacional; 9. conceder os afastamentos do trabalho, considerando que o repouso e o acesso a terapias são partes integrantes do tratamento; 10. informar aos empregados os riscos ocupacionais a que estiverem expostos, as medidas de proteção adequadas e possíveis impactos à saúde; 11. promover, desenvolver e realizar pesquisas e multiplicação do conhecimento relativo a sua prática na FADERS; 12. integrar equipes multidisciplinares e atuar na assessoria de planejamento e gestão das unidades e serviços; 13. executar outras atribuições correlatas.Carga horária: 20(vinte) horas semanaisPré-requisitos: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação de nível superior em Medicina, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação, e curso de Especialização em Medicina e Segurança do Trabalho; registro no respectivo órgão de classe. ANALISTA: MÉDICO NEUROLOGISTA Descrição Analítica: 1. assessorar, subsidiar e orientar na área da Medicina Neurológica programas, projetos, ações e pesquisas

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 38

voltadas à atenção às PcD e às PcAH;2. participar da elaboração, execução, avaliação e monitoramento de políticas públicas voltadas às PcD e PcAH, aportando o conhecimento científico de sua área de atuação;3. diagnosticar doenças e lesões orgânicas do sistema nervoso;4. realizar exames clínicos e subsidiários para o estabelecimento de plano terapêutico; 5. prestar atendimento médico na especialidade de Neurologia, proceder ao socorro em situações de urgências, realizar exames médicos formulando diagnósticos, tratamentos e/ou indicações terapêuticas; 6. estudar os resultados de exames e análises realizados em laboratórios especializados, realizar pesquisa de campo ou de laboratório para complementação de trabalhos e observações; preencher fichas médicas com os dados dos pacientes e dos atendimentos realizados; participar de reuniões médicas, cursos e palestras; 7. prestar capacitação e ministrar aulas na sua área de atuação; assessorar a FADERS, em especial o corpo analista e a diretoria técnica, na sua área de atuação; 8. prestar informações e pareceres sobre assuntos de sua especialidade; elaborar relatórios periódicos e fornecer dados estatísticos sobre sua atividade; planejar e desenvolver programas educativos, orientando o público alvo da Fundação e a sociedade, tendo por finalidade reduzir a incidência e/ou os efeitos das moléstias neurológicas; 9. encaminhar o paciente à rede pública, de acordo com suas necessidades; encaminhar os pacientes para exames radiológicos e outros visando à obtenção de informações complementares sobre o caso a ser diagnosticado; 10. promover, desenvolver e realizar pesquisas e multiplicação do conhecimento relativo a sua prática na FADERS; integrar equipes multidisciplinares e atuar na assessoria de planejamento e gestão das unidades e serviços; executar outras atribuições correlatas. 11. executar outras atribuições correlatas. Carga horária: 20(vinte) horas semanaisPré-requisitos: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação de nível superior em Medicina, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação, e curso de Especialização em Neurologia Clínica; registro no respectivo órgão de classe. ANALISTA: MÉDICO NEUROPEDIATRA Descrição Analítica: 1. assessorar, subsidiar e orientar na área da Medicina Neuropediatria programas, projetos, ações e pesquisas voltadas à atenção às PcD e às PcAH;2. participar da elaboração, execução, avaliação e monitoramento de políticas públicas voltadas às PcD e PcAH, aportando o conhecimento científico de sua área de atuação; 3. diagnosticar doenças e lesões orgânicas do sistema nervoso;4. realizar exames clínicos e subsidiários para o estabelecimento de plano terapêutico;5. prestar atendimento médico na especialidade de Neuropediatria; realizar exames médicos formulando diagnósticos, tratamentos e/ou indicações terapêuticas; proceder ao socorro em situações de urgências;6. estudar os resultados de exames e análises realizados em laboratórios especializados; realizar pesquisa de campo ou de laboratório para complementação de trabalhos e observações; preencher fichas médicas com os dados dos pacientes e dos atendimentos realizados; participar de reuniões médicas, cursos e palestras;7. prestar capacitação e ministrar aulas na sua área de atuação; assessorar a FADERS, em especial o corpo analista e a diretoria técnica, na sua área de atuação; 8. prestar informações e pareceres sobre assuntos de sua especialidade; elaborar relatórios periódicos e fornecer dados estatísticos sobre sua atividade; planejar e desenvolver programas educativos, orientando o público alvo da FADERS e a sociedade, tendo por finalidade reduzir a incidência e/ou os efeitos das moléstias neuropediátricas; 9. encaminhar o paciente à rede pública, de acordo com suas necessidades; encaminhar os pacientes para exames radiológicos e outros visando à obtenção de informações complementares sobre o caso a ser diagnosticado; 10. promover, desenvolver e realizar pesquisas e multiplicação do conhecimento relativo a sua prática na FADERS; integrar equipes multidisciplinares e atuar na assessoria de planejamento e gestão das unidades e serviços; executar outras atribuições correlatas.

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 39

atuar na assessoria de planejamento e gestão das unidades e serviços; 11. executar outras atribuições correlatas. Carga horária: 20(vinte) horas semanaisPré-requisitos: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação de nível superior em Medicina, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação e curso de Especialização em Neuropediatria; registro no respectivo órgão de classe.

ANALISTA: NUTRICIONISTADescrição Analítica: 1. assessorar, subsidiar e prover de orientações na área da Nutrição a programas, projetos, ações e pesquisas voltadas à atenção às PcD e às PcAH; 2. participar da elaboração, execução, avaliação e monitoramento de políticas públicas voltadas às PcD e PcAH, aportando o conhecimento científico de sua área de atuação; 3. exercer as práticas de assistência nutricional a indivíduos e coletividades, de avaliação do estado nutricional do público alvo da FADERS, da realização de anamnese alimentar e exames antropométricos do público alvo; 4. coordenar, organizar, administrar, efetuar controle higiênico-sanitário e avaliar as unidades de alimentação e nutrição; 5. atuar em conformidade ao Manual de Boas Práticas; promover orientação e educação alimentar e nutricional para o público alvo e familiares; 6. participar do planejamento e execução de treinamento, orientação, supervisão e avaliação em sua especialidade; 7. desenvolver estudos e pesquisas relacionados à sua área de atuação; desenvolver ações educativas em nutrição, mediante a capacitação de profissionais de diversas áreas, como estratégia de prevenção às deficiências e promoção da saúde; 8. supervisionar estágios e participar de programas de treinamento; 9. efetuar controle periódico dos trabalhos executados; 10. planejar cardápios e compras de gêneros alimentícios para o público alvo das UAN’s da FADERS;11. promover, desenvolver e realizar pesquisas e multiplicação do conhecimento relativo a sua prática na FADERS; 12. integrar equipes multidisciplinares e atuar na assessoria de planejamento e gestão das unidades e serviços; 13. executar outras atribuições correlatas.Carga horária: 40(quarenta) horas semanaisPré-requisitos: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação de nível superior em Nutrição, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; registro no respectivo órgão de classe.

ANALISTA: PEDAGOGODescrição Analítica: 1. assessorar, subsidiar e prover orientações na área da Pedagogia a programas, projetos, ações e pesquisas voltadas à atenção às PcD e às PcAH; 2. participar da elaboração, execução, avaliação e monitoramento de políticas públicas voltadas às PcD e PcAH, aportando o conhecimento científico de sua área de atuação; 3. exercer as práticas de desenvolvimento e acompanhamento de processos de ensino e aprendizagem; 4. promover e executar atividades específicas, supervisão e orientação educacional no âmbito da organização, através de atividades dirigidas a pessoas com deficiência e pessoas com altas habilidades visando sua inclusão social; 5. prestar assessoramento no plano pedagógico da educação especial; 6. propor medidas visando o desenvolvimento dos aspectos qualitativos do ensino; participar de pesquisas de interesse do ensino para pessoas com deficiência e pessoas com altas habilidades; 7. participar na elaboração, execução e avaliação de projetos destinados à inclusão social do público alvo da Fundação;

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 40

8. acompanhar o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem; 9. preparar, executar e avaliar seminários, encontros, palestras e sessões de estudo; 10. manter-se atualizado sobre a legislação do ensino e prolatar pareceres; 11. participar de reuniões em organizações públicas e privadas referentes à sua área de atuação; 12. integrar grupos de trabalho, comissões e conselhos;13. promover e participar de capacitações em sua área de atuação; 14. prestar assistência terapêutica, aplicando métodos e técnicas com a finalidade de propiciar o desenvolvimento motor, cognitivo e sócio-afetivo da pessoa com deficiência e da pessoa com altas habilidades; 15. promover, desenvolver e realizar pesquisas e multiplicação do conhecimento relativo a sua prática na FADERS; 16. integrar equipes multidisciplinares e atuar na assessoria de planejamento e gestão das unidades e serviços; 17. executar outras atribuições correlatas.Carga horária: 40(quarenta) horas semanaisPré-requisitos: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação de nível superior em Pedagogia, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; registro no respectivo órgão de classe.

ANALISTA: PSICÓLOGO Descrição Analítica: 1. assessorar, subsidiar e prover orientações na área da Psicologia a programas, projetos, ações e pesquisas voltadas à atenção às PcD e às PcAH; 2. participar da elaboração, execução, avaliação e monitoramento de políticas públicas voltadas às PcD e PcAH, aportando o conhecimento científico de sua área de atuação; 3. estudar, pesquisar e avaliar o desenvolvimento emocional e os processos mentais e sociais de indivíduos, grupos e instituições, com a finalidade de análise, tratamento e orientação; diagnosticar e avaliar distúrbios emocionais e mentais e de adaptação social, elucidando conflitos e questões e acompanhando o(s) paciente(s) durante o processo de tratamento ou cura; 4. investigar os fatores inconscientes do comportamento individual e grupal, tornando-os conscientes; 5. desenvolver pesquisas experimentais, teóricas e clínicas e coordenar equipes e atividades da área e afins; estudar e analisar os processos intrapessoais, sociais e institucionais e das relações interpessoais, possibilitando a compreensão do comportamento humano individual e de grupo, no âmbito das instituições de várias naturezas; 6. aplicar o conhecimento teórico e técnico da psicologia objetivando identificar e intervir nos fatores determinantes dos fenômenos, das ações e dos atores, em história pessoal, familiar, social, cultural, vinculando a condições políticas, históricas e econômicas; 7. atuar no âmbito das políticas públicas da educação, saúde, assistência social, trabalho, cultura, esporte e lazer com o objetivo de promover o respeito à dignidade, integridade e inclusão do ser humano; 8. atuar na específica da saúde, utilizando o enfoque preventivo e terapêutico; realizar atendimento e/ou acompanhamento psicoterápico, individual ou em grupo; 9. realizar psicodiagnósticos; elaborar pareceres técnicos, laudos e relatórios da sua área de atuação; 10. assessorar instituições que atuem, ou desenvolvam trabalhos, com pessoas com deficiência e pessoas com altas habilidades; 11. realizar pesquisas, estudos técnicos e capacitação em relação à sua especialidade; 12. atuar no âmbito da educação acompanhando e assessorando o processo de inclusão de alunos com deficiência e de alunos com altas habilidades em todas as modalidades de ensino; elaborar planos e políticas referentes ao sistema educacional, visando promover a qualidade, a valorização e a democratização do ensino para todos; 13. atuar, assessorar, acompanhar, supervisionar e monitorar as relações de trabalho em instituições e/ou organização sociais de trabalho, formais ou informais, em relação ao processo de inclusão da pessoa com deficiência e da pessoa com altas habilidades no mundo do trabalho; D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 41

14. integrar equipes multidisciplinares; atuar na assessoria de planejamento e gestão das unidades e serviços; 15. executar outras atribuições correlatas.Carga horária: 40(quarenta) horas semanaisPré-requisitos: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação de nível superior em Psicologia, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; registro no respectivo órgão de classe. ANALISTA: PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICADescrição Analítica: 1. assessorar, subsidiar e prover orientações na área da Educação Física a programas, projetos, ações e pesquisas voltadas à atenção às PcD e às PcAH; 2. participar da elaboração, execução, avaliação e monitoramento de políticas públicas voltadas às PcD e PcAH, aportando o conhecimento científico de sua área de atuação; 3. promover, acompanhar e supervisionar as práticas desportivas e de preparação física dos aprendizes e/ou usuários; 4. elaborar informes técnicos e científicos na área de atividades físicas e do desporto; 5. promover, desenvolver e realizar pesquisas e multiplicação do conhecimento relativo a sua prática na FADERS; 6. integrar equipes multidisciplinares e atuar na assessoria de planejamento e gestão das unidades e serviços; 7. executar outras atribuições correlatas.Carga horária: 40(quarenta) horas semanaisPré-requisitos: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação de nível superior em Educação Física, bacharelado ou licenciatura, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; registro no respectivo órgão de classe. ANALISTA: RELAÇÕES PÚBLICAS: Descrição Analítica:1. assessorar, subsidiar e prover de orientações na área da Comunicação e Relações Públicas Institucionais a programas, projetos, ações e pesquisas voltadas à atenção às PcD e às PcAH; 2. exercer, de forma integrada com as demais áreas da Diretoria de Comunicação Social, a divulgação e o cuidado com a imagem da instituição junto a seus públicos, realizando pesquisas de opinião, diagnóstico dos problemas e desenvolvimento de estratégias de comunicação entre a FADERS e seu público alvo; 3. planejar e executar campanhas promocionais ou de motivação e de eventos; construir e manter mailing dos públicos da instituição; 4. assessorar na contratação de serviços profissionais de terceiros para projetos na área; 5. atuar na assessoria de planejamento e gestão das unidades e serviços; 6. executar outras atribuições correlatas.Carga horária: 40(quarenta) horas semanaisPré-requisitos: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação de nível superior em Relações Públicas, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; registro no respectivo órgão de classe.

ANALISTA: PROFESSOR DE EDUCAÇÃO ESPECIALDescrição Analítica: 1. assessorar, subsidiar e prover orientações na área da Educação Especial a programas, projetos, ações e pesquisas voltadas à atenção às PcD e às PcAH; 2. participar da elaboração, execução, avaliação e monitoramento de políticas públicas voltadas às PcD e PcAH, aportando o conhecimento científico de sua área de atuação; 3. promover a educação de usuários com necessidades educativas especiais ensinando-os a ler e escrever em português e em braile, calcular, expressar-se, resolver problemas e as atividades da vida diária e desenvolver habilidades, atitudes e valores;

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 42

4. desenvolver atividades funcionais e programas de estimulação essencial e de educação de jovens e adultos, avaliando as necessidades educacionais dos alunos; 5. realizar atividades como: planejar, avaliar, elaborar materiais, pesquisar e divulgar conhecimentos da área; 6. promover, desenvolver e realizar pesquisas e multiplicação do conhecimento relativo a sua prática na FADERS; 7. integrar equipes multidisciplinares e atuar na assessoria de planejamento e gestão das unidades e serviços; 8. executar outras atribuições correlatas.Carga horária: 40(quarenta) horas semanaisPré-requisitos: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação de nível superior na área da Educação, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; registro no respectivo órgão de classe.

ANALISTA: SOCIÓLOGODescrição Analítica: 1. assessorar, subsidiar e prover orientações na área das Ciências Sociais a programas, projetos, ações e pesquisas voltadas à atenção às PcD e às PcAH; 2. participar da elaboração, execução, avaliação e monitoramento de políticas públicas voltadas às PcD e PcAH, aportando o conhecimento científico de sua área de atuação; 3. realizar estudos e pesquisas sociais, econômicas e políticas com vistas à atenção às demandas da Fundação e de seu público-alvo; 4. participar da elaboração, implementação e avaliação de políticas e programas públicos; 5. organizar informações sociais, culturais e políticas; elaborar documentos técnico-científicos; 6. desenvolver atividades de supervisão, orientação, planejamento, coordenação e execução especializada referente às análises, pesquisas e estudos relacionados à realidade social, com ênfase nos aspectos relacionados às pessoas com deficiência e com altas habilidades; 7. colaborar na elaboração e análise dos planos de aplicação de recursos, fornecendo dados para o estabelecimento de prioridades; 8. participar de equipes multiprofissionais na elaboração, análise e implantação de projetos com a finalidade de diagnosticar necessidades nas áreas básicas de saúde, habitação, educação, trabalho, promoção social e outras de atuação da FADERS; 9. promover, desenvolver e realizar pesquisas e multiplicação do conhecimento relativo a sua prática na Fundação; 10. integrar equipes multidisciplinares e atuar na assessoria de planejamento e gestão das unidades e serviços; 11. executar outras atribuições correlatas.Carga horária: 40(quarenta) horas semanaisPré-requisitos: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação de nível superior em Sociologia, Sociologia e Política ou Ciências Sociais, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; registro no respectivo órgão de classe.

ANALISTA: TERAPEUTA OCUPACIONALDescrição Analítica:1. assessorar, subsidiar e prover orientações na área da Terapia Ocupacional a programas, projetos, ações e pesquisas voltadas à atenção às PcD e às PcAH; 2. participar da elaboração, execução, avaliação e monitoramento de políticas públicas voltadas às PcD e PcAH, aportando o conhecimento científico de sua área de atuação; 3. promover o tratamento, desenvolvimento e reabilitação das pessoas com deficiência através de atividades com fins específicos, para auxiliar na sua recuperação e inclusão social; 4. prestar assistência terapêutica, aplicando métodos e técnicas visando restaurar, desenvolver e conservar a capacidade física e mental do paciente; D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 43

5. executar atividades técnicas específicas do Terapeuta Ocupacional no sentido de tratamento, desenvolvimento e reabilitação de pessoas com deficiência; 6. planejar e executar trabalhos criativos, manuais, de mecanografia, horticultura e outros, individuais ou em pequenos grupos; programar as atividades diárias das pessoas com deficiência, orientando-as na execução dessas atividades; 7. elaborar e aplicar testes específicos para avaliar níveis de capacidade funcional e sua aplicação; orientar a família do paciente e a comunidade quanto às condutas terapêuticas a serem observadas para sua aceitação no meio social; 8. prescrever e orientar o uso de órtese e prótese para fins de adaptação; 9. participar de atividades que promovam a formação e a atualização do serviço; emitir relatórios periódicos de suas atividades; 10. promover, desenvolver e realizar pesquisas e multiplicação do conhecimento relativo a sua prática na FADERS; 11. integrar equipes multidisciplinares e atuar na assessoria de planejamento e gestão das unidades e serviços; 12. executar outras atribuições correlatas.Carga horária: 30(trinta) horas semanaisPré-requisitos: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação de nível superior em Terapia Ocupacional, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; registro no respectivo órgão de classe.

EMPREGO: AGENTE TÉCNICO Descrição Sumária: Assistir, avaliar, desenvolver, elaborar, estudar, executar, fiscalizar e organizar a assistência e o apoio às atividades técnicas da Fundação, em nível de ensino médio técnico.

AGENTE TÉCNICO: TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃODescrição Analítica: 1. executar funções de assistência técnica e apoio administrativo, de protocolo, arquivo, produção e expedição de documentos administrativos, controle de estoques e patrimonial, compras, tesouraria, entre outros; 2. executar funções de assistência técnica e apoio administrativo relativas a pessoal e desenvolvimento de RH; 3. assistir e apoiar as atividades das unidades da área administrativa da FADERS; 4. conhecer e operar sistemas de informações gerenciais; 5. utilizar ferramentas de informática básica em suporte às operações da Fundação; 6. assistir ao desenvolvimento de processos de logística, marketing, projetos e recursos humanos; 7. executar outras atribuições correlatas.Carga horária: 40(quarenta) horas semanaisPré-requisitos: Certificado de conclusão de curso de ensino médio técnico em Administração, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação; registro no órgão de fiscalização profissional. TÉCNICO EM INFORMÁTICADescrição analítica:1. atualizar e efetuar a manutenção de programas nas linguagens de programação utilizadas e licenciadas pela Fundação;2. auxiliar os usuários, orientando-os na utilização de hardware e software; 3. interagir com as partes envolvidas, avaliando as vantagens na aquisição de “softwares” proprietários e soluções comerciais;4. acompanhar a melhor forma de uso dos equipamentos de informática da Fundação, incluindo-se suprimentos específicos, apontar necessidades de atualização tecnológica, executarassistência técnica e otimizar a distribuição destes, conforme critérios de utilização;

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 44

5. realizar rotinas de “backup”, da política de proteção antivírus, do gerenciamento doserviço de acesso à internet e correio eletrônico;6. realizar procedimentos de manutenção de equipamentos;7. manutenção e configuração de redes e servidores (ethernet e servidores baseados em Linux e microsoft);8. participar de comissões e elaborar relatórios das atividades do setor;9. utilizar e zelar pelos equipamentos de proteção individual e coletivos fornecidos pela Fundação, bem como realizar exame periódico anual quando requisitado;10. inspecionar ambiente físico para segurança no trabalho;11. executar outras tarefas correlatas.Carga-horária: 40(quarenta) horas semanais.Pré-requisitos: Certificado de conclusão de curso de nível médio – curso Técnico em Informática ou Processamento de Dados, ou certificado de conclusão de curso de ensino médio acrescido de Curso Técnico na área de Tecnologia da Informação, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação.

AGENTE TÉCNICO: TÉCNICO DE PROGRAMAÇÃO VISUALDescrição Analítica: 1. executar funções de assistência técnica e apoio em programações visuais gráficas, produção de mídias e de materiais formativos na FADERS, sempre contemplando os aspectos da acessibilidade e da atenção às PcD e às PcAH; 2. conhecer e operar sistemas, máquinas e equipamentos de pré-impressão de produtos gráficos; 3. planejar e coordenar etapas e ações do processo de produção de materiais que requeiram programação visual, realizando controle e monitoramento desde a qualidade das matérias-primas até a do produto final; 4. colaborar nos processos de multiplicação do conhecimento e de ajudas técnicas promovidos pela Fundação;5. executar outras tarefas correlatas.Carga horária: 40(quarenta) horas semanaisPré-requisitos: Certificado de conclusão de curso de ensino médio técnico na área da Tecnologia da Informação, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação. AGENTE TÉCNICO: TÉCNICO EM BIBLIOTECONOMIADescrição Analítica: 1. executar funções de assistência técnica e apoio nas atividades desenvolvidas nas bibliotecas e hemerotecas da FADERS; 2. assistir e apoiar a catalogação e a classificação de acervos bibliográficos, documentação e acervo das hemerotecas da Fundação; 3. proceder ao atendimento ao público interno e externo das bibliotecas e hemerotecas da FADERS; 4. contribuir na promoção e desenvolvimento das ações de atualização, expansão, divulgação e acessibilidade dos acervos; 5. colaborar nos processos de multiplicação do conhecimento promovidos pela Fundação;6. executar outras tarefas correlatas.Carga horária: 40(quarenta) horas semanaisPré-requisitos: Certificado de conclusão de curso de ensino médio técnico em Biblioteconomia, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação; registro no órgão de fiscalização profissional.

AGENTE TÉCNICO: TÉCNICO EM CONTABILIDADEDescrição Analítica: 1. executar funções de assistência técnica e apoio nas atividades desenvolvidas na área administrativa financeira e contábil da FADERS; 2. identificar documentos e informações; dar executar, supervisionado, a contabilidade geral; 3. operacionalizar a contabilidade de custos e efetuar contabilidade gerencial; D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 45

4. contribuir na promoção e desenvolvimento das ações de atualização e expansão de sistemas operacionais para rotinas financeiras e contábeis; 5. executar outras atribuições correlatas.Carga horária: 40(quarenta) horas semanaisPré-requisitos: certificado de conclusão de curso de nível médio técnico em Contabilidade, fornecida por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação; registro no órgão de fiscalização profissional.

AGENTE TÉCNICO: TÉCNICO EM NUTRIÇÃO E DIETÉTICADescrição Analítica: 1. executar funções de assistência técnica e apoio nas atividades desenvolvidas na área de Nutrição e Dietética da FADERS, tendo em vista especificidades relacionadas à atenção às PcD e às PcAH; 2. participar e/ou coordenar e acompanhar a execução do planejamento feito pelo nutricionista; 3. participar de ações voltadas à alimentação, a partir do estudo das necessidades de indivíduos e coletividades, sadios e enfermos, em todas as fases do ciclo vital no âmbito do público-alvo da Fundação; 4. auxiliar na elaboração e acompanhamento da execução de cardápios adequados ao público alvo das UAN’s da FADERS; 5. executar outras atribuições correlatas.Carga horária: 40(quarenta) horas semanaisPré-requisitos: Certificado de conclusão de curso de ensino médio técnico em Nutrição e Dietética, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação; registro no órgão de fiscalização profissional. AGENTE TÉCNICO: TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOSDescrição Analítica: 1. executar funções de assistência técnica e apoio nas atividades desenvolvidas na área de Recursos Humanos da FADERS;2. auxiliar a organização na gestão de pessoas por meio da aplicação das ferramentas adequadas e disponíveis na Fundação; 3. executar, supervisionado, rotinas de administração de pessoal com base na legislação trabalhista e previdenciária; 4. atuar em processos de orientação sobre segurança no trabalho e saúde ocupacional; 5. assistir ao planejamento, execução e acompanhamento dos serviços de comunicação, liderança, motivação, formação de equipes e desenvolvimento pessoal;6. apoiar a execução e desenvolvimento de rotinas tais como lidar com pessoas compreendendo e respeitando as diversidades;7. reconhecer e identificar talentos e potenciais para garantir o desenvolvimento da Fundação;8. auxiliar o controle dos procedimentos de administração de pessoal, pesquisando e interpretando a legislação trabalhista, visando orientar e minimizar dúvidas dos assuntos pertinentes à área; 9. analisar, selecionar e aplicar ferramentas da área de recursos humanos com base em metodologias específicas para auxiliar na gestão de pessoas, visando ao desenvolvimento da Fundação dentro de suas especificidades; 10. executar outras atribuições correlatas.Carga horária: 40 (quarenta) horas semanaisPré-requisitos: Certificado de conclusão de curso de ensino médio técnico em Recursos Humanos, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação. AGENTE TÉCNICO: TÉCNICO EM SAÚDE BUCALDescrição Analítica: 1. executar as funções de assistência técnica e apoio nas atividades desenvolvidas na área da Saúde Bucal na FADERS, tendo em vista as especificidades desta atuação relacionada às necessidades das PcD;2. atuar, sob supervisão e orientação do cirurgião-dentista, na promoção, prevenção e controle das doenças bucais;

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 46

3. assistir a execução e/ou proceder às rotinas e às atividades clínicas voltadas para o restabelecimento da saúde, conforto, estética e função mastigatória do público-alvo em atendimento ou não na FADERS;4. participar de programas, cursos de promoção à saúde, projetos educativos e de orientação de higiene bucal; 5. promover a obediência e obedecer às normas e procedimento técnicos e de biossegurança no macroambiente da FADERS; 6. executar outras atribuições correlatas.Carga horária: 40(quarenta) horas semanaisPré-requisitos: Certificado de conclusão de curso de ensino médio técnico em Saúde Bucal, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação.

AGENTE TÉCNICO: TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHODescrição Analítica: 1. executar as funções de assistência técnica e apoio nas atividades desenvolvidas na área da Saúde e Segurança do Trabalho na FADERS, sempre considerando as especificidades desta atuação em relação às demandas das PcD; 2. assistir e apoiar atividades da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA;3. identificar situações de risco à saúde do trabalhador no ambiente de trabalho e propor e executar medidas de eliminação e neutralização; 4. executar procedimentos e programas de prevenção de segurança e higiene do trabalho e avaliar os resultados alcançados; 5. avaliar as condições ambientais de trabalho e emitir parecer técnico que subsidie o planejamento e a organização do trabalho de forma segura para o trabalhador; 6. participar da elaboração e aplicação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, do Programa de Controle Médico e de Saúde Ocupacional – PCMSO e do Programa de Prevenção e Controle de Incêndios – PPCI da Fundação; 7. ministrar treinamento para os empregados da FADERS na área de segurança do trabalho; 8. organizar e manter atualizada a documentação desta área de atuação exigida por lei; 9. executar outras atribuições correlatas.Carga horária: 40(quarenta) horas semanaisPré-requisitos: Certificado de conclusão de curso de ensino médio técnico em Segurança do Trabalho, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação; registro no órgão de fiscalização profissional.

EMPREGO: AGENTE ADMINISTRATIVODescrição Sumária: Assistir, avaliar, desenvolver, elaborar, estudar, executar, fiscalizar, programar e organizar a assistência e o apoio às atividades meio e operacionais da Fundação, em nível de ensino médio.

AGENTE ADMINISTRATIVO: AGENTE ADMINISTRATIVODescrição Analítica:1. executar serviços de apoio nas áreas de recursos humanos, administração patrimonial, financeira e contábil, de assessoramento técnico e de assistência à direção, e de execução finalística da FADERS; 2. organizar, tratar, arquivar e redigir documentos variados dentro das normas técnicas de redação oficial e dos protocolos da Administração Pública; 3. elaborar, sob supervisão, relatórios, correspondências e outros instrumentos simples e/ou padronizados; elaborar gráficos e tabelas; 4. protocolar, movimentar, guardar e arquivar documentos; receber e entregar expedientes, correspondências e materiais; 5. prestar assistência e atuar na elaboração de planos, acompanhamento de ações e monitoramento das operações e rotinas administrativas; 6. executar outras atribuições correlatas.Carga horária: 40(quarenta) horas semanais.D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 47

Pré-requisitos: certificado de conclusão de curso de ensino médio, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação.

EMPREGO: AGENTE INSTITUCIONAL Descrição Sumária: Desenvolver, elaborar, estudar, executar, fiscalizar, programar e organizar, em nível de ensino médio, a atuação especializada em atividades finalísticas e no exercício das atribuições institucionais da Fundação.

AGENTE INSTITUCIONAL: PROFESSOR E INTRUTOR DE CURSOS LIVRESDescrição Analítica:1. atuar como professor e/ou instrutor em cursos, oficinas e outros eventos formativos de caráter ocupacional ou profissionalizante dirigidos à PcD e sua comunidade mais próxima; 2. organizar, sugerir e planejar cursos livres, ministrar conhecimentos práticos em oficinas ocupacionais e cursos profissionalizantes para pessoas com deficiência, compondo com a equipe técnica programas para empresas e para os usuários do serviço; 3. definir materiais didáticos, ministrar aulas, avaliando os usuários das atividades; 4. efetuar demonstrações sobre técnicas operacionais, manipulando ferramentas, instrumentos e máquinas; 5. criar e planejar cursos, elaborar programas e metodologias, definir materiais didáticos, ministrar cursos, avaliar alunos e monitorar resultados; 6. acompanhar os usuários do serviço em atividades externas, zelando e orientando pelo seu bem estar e segurança;7. executar outras tarefas correlatas.Carga horária: 40(quarenta) horas semanaisPré-requisitos: certificado de conclusão de curso de ensino médio, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação.

AGENTE INSTITUCIONAL: INSTRUTOR DE LIBRASDescrição Analítica: 1. atuar como instrutor em Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) – Língua Portuguesa nas capacitações promovidas pela FADERS; 2. desenvolver e acompanhar o desenvolvimento de atividades didático-pedagógicas e culturais relacionadas ao idioma LIBRAS e à sócio-antropologia da surdez; 3. desenvolver e viabilizar o acesso e a disseminação da Língua Brasileira de Sinais na sociedade; 4. avaliar atividades com vistas à colaboração no aperfeiçoamento das capacitações em idioma LIBRAS; 5. colaborar em projetos e pesquisas na sua área de atuação;6. executar outras atribuições correlatas.Carga horária: 40(quarenta) horas semanaisPré-requisitos: certificado de conclusão de curso de ensino médio, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação, curso de formação na área promovido por instituições credenciadas por Secretarias de Educação e certificado de Proficiência em Libras, reconhecido pelo Ministério da Educação; Surdez. AGENTE INSTITUCIONAL: INTÉRPRETE DE LIBRASDescrição Analítica: 1. traduzir, na forma escrita, textos de qualquer natureza, de um idioma para outro, considerando as variáveis culturais, bem como os aspectos terminológicos e estilísticos, tendo em vista o público-alvo da FADERS; 2. interpretar oralmente e/ou na língua de sinais, de forma simultânea ou consecutiva, de um idioma para outro, discursos, debates, textos e formas de comunicação eletrônica, respeitando o respectivo contexto e as características culturais das partes; tratar das características e do desenvolvimento de uma cultura, representados por sua linguagem; 3. atuar em eventos ou outros ambientes traduzindo/interpretando da Língua Portuguesa para a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e desta para a Língua Portuguesa;

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 48

4. executar outras atribuições correlatas.Carga horária: 40(quarenta) horas semanaisPré-requisitos: certificado de conclusão de curso de ensino médio, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação, curso de formação na área promovido por instituições credenciadas por Secretarias de Educação e certificado de Proficiência em Libras, reconhecido pelo Ministério da Educação.

ANEXO IIESPECIFICAÇÕES DAS FUNÇÕES EM COMISSÃO E DOS EMPREGOS EM COMISSÃO DA

FADERS

ASSESSOR DE NÍVEL SUPERIORDescrição Sintética: 1. assessorar a Fundação para o cumprimento de suas atribuições institucionais e de suas diretrizes maiores aportando os conhecimentos científicos de sua formação acadêmica e disponibilizando responsabilidade técnica conferida por seu registro e/ou por sua experiência profissional quando for caso; 2. planejar, coordenar, supervisionar, participar e acompanhar programas, projetos, ações, serviços e atividades de caráter estratégico e de maior complexidade; 3. programar, subsidiar, desenvolver e implementar programa de metas e objetivos estratégicos e de métodos e procedimentos técnico/administrativos em consonância com as diretrizes da Fundação; 4. executar outras atividades correlatas com o emprego ou função, que lhe forem conferidas pela Direção, bem como as previstas no Regimento Interno da FADERS.Carga horária: 40(quarenta) horas semanaisPré-requisitos: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação de nível superior fornecido por instituição reconhecida pelo Ministério da Educação.

CHEFE DA ASSESSORIA DE PLANEJAMENTODescrição Sintética: 1. chefiar a assessoria e assessorar a entidade nas matérias relacionadas a sua formação acadêmica e/ou relacionadas à sua experiência profissional; 2. coordenar a elaboração do plano de trabalho da Assessoria;3. coordenar a participação da Fundação no processo de elaboração, execução e avaliação do Plano Plurianual do Estado;4. assessorar a Direção na elaboração das políticas de planejamento e avaliação da gestão;5. representar a Assessoria em reuniões e em processos de planejamento e avaliação da FADERS; orientar e subsidiar os processos de trabalho da FADERS ao encontro das normativas e da qualificação da gestão; 6. executar outras atividades correlatas com a função, que lhe forem conferidas pela Direção, bem como as previstas no Regimento Interno da FADERS.Carga-horária: 40(quarenta) horas semanais.Pré-requisitos: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação de nível superior, compatível com a natureza da função, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação.

CHEFE DA ASSESSORIA JURÍDICADescrição Sintética: 1. chefiar a assessoria jurídica e assessorar a entidade nas matérias relacionadas à sua formação acadêmica e/ou relacionadas à sua experiência profissional;2. coordenar a elaboração do plano de trabalho da Assessoria;3. representar a Assessoria em reuniões e em processos de planejamento e avaliação da FADERS; orientar e subsidiar os processos de trabalho da FADERS ao encontro das normativas e da qualificação da gestão;4. executar outras atividades correlatas com o emprego ou função, que lhe forem conferidas pela Direção, bem como as previstas no Regimento Interno da FADERS.

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 49

Carga-horária: 40(quarenta) horas semanais.Pré-requisitos: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação de nível superior em Ciências Jurídicas e Sociais, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no respectivo órgão de classe.

CHEFE DA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL E RELAÇÕES INTITUCIONAISDescrição Sintética: 1. chefiar a assessoria e assessorar a entidade nas matérias relacionadas à sua formação acadêmica e/ou relacionadas à sua experiência profissional;2. coordenar a elaboração do plano de trabalho da Assessoria;3. representar a Assessoria em reuniões e em processos de planejamento e avaliação da FADERS; orientar e subsidiar os processos de trabalho da FADERS ao encontro das normativas e da qualificação da gestão;4. executar outras atividades correlatas com o emprego ou função, que lhe forem conferidas pela Direção, bem como as previstas no Regimento Interno da FADERS.Carga-horária: 40(quarenta) horas semanais.Pré-requisitos: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação de nível superior, compatível com a natureza do emprego/função, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação.

CHEFE DE GABINETE Descrição Sintética: 1. chefiar e coordenar os trabalhos no âmbito do Gabinete e assessorar a Presidência no desempenho de suas atribuições;2. representar a Presidência em relações institucionais internas e externas, visando à implantação das ações decorrentes da finalidade da Fundação; 3. subsidiar e acompanhar a organização das reuniões da Diretoria da FADERS;4. organizar, assistir e acompanhar a agenda da Direção junto aos Conselhos Deliberativo, Consultivo e Curador, responsabilizando-se pelo andamento de documentação e correspondência oficial expedida pela Direção;5. executar outras atividades correlatas com o emprego ou função, que lhe forem conferidas pela Direção, bem como as previstas no Regimento Interno da FADERS.Carga horária: 40(quarenta) horas semanaisPré-requisitos: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação de nível superior, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação.

CHEFE DE UNIDADEDescrição Sintética: 1. dirigir, orientar, planejar e coordenar as atividades de sua Unidade; 2. acompanhar, avaliar e refletir processos de trabalho, execução de tarefas e alcance de objetivos e metas propostas na Unidade; 3. coordenar a elaboração do plano de trabalho anual de sua Unidade, representá-lo e responsabilizar-se por sua execução; 4. dirigir, orientar, coordenar e supervisionar as atividades de sua Unidade, cumprindo e fazendo cumprir o plano de trabalho anual; 5. assessorar a Coordenação em processos de tomada de decisões e encaminhamentos, garantindo subsídios em sua área de competência; 6. integrar e representar sua Unidade em processos de planejamento e avaliação da FADERS; 7. orientar e subsidiar os processos de trabalho em sua Unidade ao encontro das normativas e da qualificação da gestão; 8. responsabilizar-se pela elaboração e encaminhamento dos planos e relatórios da Unidade à Coordenação; 9. executar outras atividades correlatas com a função, que lhe forem conferidas pela Coordenação, bem como as previstas no Regimento Interno da FADERS.Carga horária: 40(quarenta) horas semanais

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 50

Pré-requisitos: certificado de conclusão de curso de ensino médio, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação.

COORDENADORDescrição Sintética: 1. dirigir, orientar, planejar e coordenar as atividades de sua Coordenação; 2. acompanhar, avaliar e refletir processos de trabalho, execução de tarefas e alcance de objetivos e metas propostas na Coordenação;3. coordenar a elaboração do plano de trabalho anual de sua Coordenação, representá-lo e responsabilizar-se por sua execução; 4. dirigir, orientar, coordenar e supervisionar as unidades sob sua Coordenação, cumprindo e fazendo cumprir o plano de trabalho anual da FADERS; 5. assessorar a Direção em processos de tomada de decisões e encaminhamentos, garantindo subsídios em sua área de competência; 6. integrar e representar sua Coordenação em processos de planejamento e avaliação da FADERS; 7. orientar e subsidiar os processos de trabalho nas unidades sob sua Coordenação ao encontro das normativas e da qualificação da gestão; 8. consolidar planos e relatórios de sua Coordenação e responsabilizar-se pelo seu encaminhamento à Direção de sua área de atuação; 9. executar outras atividades correlatas com a função, que lhe forem conferidas pela Direção, bem como as previstas no Regimento Interno da FADERS. Carga horária: 40(quarenta) horas semanais.Pré-requisitos: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação de nível superior em áreas afins às atribuições da Coordenação, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação.

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 51

ANEXO III

QUADRO DE EMPREGOS PERMANENTES

FUNDAÇÃO DE ARTICULAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E COM ALTAS HABILIDADES - FADERS

MATRIZ SALARIAL E NÚMERO DE EMPREGOS DE NÍVEL MÉDIO, MÉDIO TÉCNICO E SUPERIOR

EMPREGO PADRÃO NÍVEL - SALÁRIO BÁSICO (R$)

DENOMINAÇÃO OCUPAÇÃO NÚMERO A B C D E F G H I J K L M N O P

Agente Institucional

Professor e Instrutor de Cursos Livres

35

I 1.888,33

1.969,89

2.054,97

2.143,72

2.236,31

2.332,89 2.433,65

2.538,76

2.648,41 2.762,79

2.882,12 3.006,60 3.136,45 3.271,92 3.413,23 3.560,65

Intérprete de Língua de Sinais 16

Instrutor de Libras 20Agente Administrativo

Agente Administrativo 80

Agente Técnico

Técnico em Administração 2

II 2.226,60 2.322,77 2.423,09 2.527,74 2.636,91 2.750,80 2.869,61 2.993,55 3.122,84 3.257,71

3.398,41 3.545,19 3.698,31 3.858,04 4.024,67 4.198,49

Técnico em Biblioteconomia 2

Técnico em Contabilidade2

Técnico em Informática6

Técnico em Programação Visual 2

Técnico em Nutrição e Dietética 4

Técnico em Recursos Humanos2

Técnico em Saúde Bucal2

Técnico em Segurança do Trabalho 4

Documento Assi

nado Digitalm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 52

Analista

Administrador 3

IV 3.645,58 3.803,03 3.967,29 4.138,63 4.317,38 4.503,85 4.698,37 4.901,29 5.112,98 5.333,81

5.564,18 5.804,49 6.055,19 6.316,71 6.589,53 6.874,13

Advogado 4

Analista de Sistemas 2

Arquiteto 1

Arquivista 1

Assistente Social 15

Bibliotecário 2

Cirurgião-Dentista 2

Contador 3

Engenheiro de Segurança do Trabalho

2

Fisioterapeuta 10

Fonoaudiólogo10

Jornalista2

Médico do Trabalho 2

Médico Neurologista2

Médico Neuropediatra4

Nutricionista4

Pedagogo20

Psicólogo15

Professor de Educação Especial 5

Profissional de Educação Física 10

Relações Públicas2

Sociólogo6

Terapeuta Ocupacional15

OBS; Valor do salário básico fixado para carga horária semanal de 40 (quarenta) horas.

Documento Assi

nado Digitalm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 53ANEXO IV

QUADRO DE EMPREGOS E DE FUNÇÕES EM COMISSÃO

FUNDAÇÃO DE ARTICULAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E COM ALTAS HABILIDADES - FADERS

MATRIZ REMUNERATÓRIA, DENOMINAÇÃO E NÚMERO DE EMPREGOS E FUNÇÕES

DENOMINAÇÃO NÚMEROEMPREGO EM COMISSÃO FUNÇÃO EM COMISSÃO

PADRÃO REMUNERAÇÃO (R$) PADRÃO REMUNERAÇÃO (R$)Chefe de Gabinete 1

EC I 5.206,86 FC I 1.899,30 Chefe da Assessoria Jurídica 1

Chefe da Assessoria de Comunicação Social e Relações Institucionais 1

Chefe da Assessoria de Planejamento 1

Assessor de Nível Superior 6 EC II 4.316,60 FC II 1.726,65

Coordenador 8 Chefe de Unidade 17 FC III 1.280,53

OBS: Valor da remuneração fixado para carga horária semanal de 40 (quarenta) horas.

Documento Assi

nado Digitalm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 54

ANEXO V

QUADRO DE CARGOS PERMANENTES EM EXTINÇÃO

FUNDAÇÃO DE ARTICULAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E COM ALTAS HABILIDADES NO RIO GRANDE DO SUL - FADERS

MATRIZ SALARIAL

PADRÃO SALARIAL

NÍVEL - SALÁRIO BÁSICO (R$)

CARGO A B C D E F G H I J K L M N O P

Auxiliar de Serviços Gerais. I 943,98

984,75 1.027,28

1.071,65

1.117,93 1.166,22 1.216,59

1.269,13

1.323,95 1.381,13 1.440,78

1.503,00

1.567,92 1.635,64

1.706,28

1.779,98

Auxiliar Administrativo e Auxiliar Técnico.

II 1.296,59

1.352,59

1.411,01

1.471,95

1.535,52 1.601,84 1.671,03

1.743,20

1.818,49 1.897,03 1.978,96

2.064,43

2.153,59 2.246,61

2.343,64

2.444,86

Agente Administrativo I, Agente Técnico I e Motorista.

III 1.528,75

1.594,78

1.663,66

1.735,51

1.810,46 1.888,66 1.970,23

2.055,32

2.144,09 2.236,70 2.333,30

2.434,08

2.539,20 2.648,87

2.763,28

2.882,62

Agente Administrativo III, Agente Técnico III e Professor I

V 2.226,60

2.322,77

2.423,09

2.527,74

2.636,91 2.750,80 2.869,61

2.993,55

3.122,84 3.257,71 3.398,41

3.545,19

3.698,31 3.858,04

4.024,67

4.198,49

OBS: Valor do salário básico fixado para carga horária semanal de 40 (quarenta) horas.

Documento Assi

nado Digitalm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 55

JUSTIFICATIVA

O presente Projeto de Lei que ora encaminho a essa Egrégia Assembleia Legislativa dispõe sobre o Plano de Empregos, Funções e Salários e reorganiza o Quadro Permanente de Empregos e os empregos em comissão e funções em comissão da Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para as Pessoas com Deficiência e com Altas Habilidades no Rio Grande do Sul.

Trata-se de mais uma ação deste Governo em reestruturar as carreiras de algumas das Fundações do Estado do Rio Grande do Sul, trabalho que se iniciou já no ano de 2011 com a reestruturação dos Planos de Carreira da Fundação de Desenvolvimento de Recursos Humanos e da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, que culminaram, respectivamente nas Leis nº 13.955, de 23 de março de 2012 e 13.968, de 12 de abril de 2012.

Este Projeto de Lei fortalece a instituição, dando à FADERS o suporte para a consecução de seus objetivos estatutários com a criação de um quadro de empregados públicos adequado e alinhado com as diretrizes atuais da Administração Pública.

Cabe reiterar que aqueles que já são servidores da Fundação mantêm seus direitos pretéritos, além de adquirirem outros, tal como o “Adicional de Incentivo à Capacitação”, concedido para todos empregados da FADERS, o qual institui percentuais variados para aqueles que obtiverem um nível de escolaridade formal superior ao previsto para o exercício do emprego.

Por derradeiro, vale referir que esse Projeto de Lei é resultado de concertação construída no âmbito do Comitê de Diálogo Permanente – CODIPE, que foi instituído pelo Decreto nº 47.897, de 16 de março de 2011, com a finalidade de promover a democratização das relações de trabalho e a valorização dos servidores públicos, por meio da negociação coletiva, sempre na perspectiva da prestação de um serviço público de qualidade, estando previsto no inciso XII do art. 35, da Lei 13.601, de 1º de janeiro de 2011, que dispõe sobre a estrutura administrativa do Poder Executivo do Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências.

Assim, diante do acima exposto, submete-se o presente Projeto de Lei à aprovação desta Casa Legislativa.______________________________________________

OF.GG/SJL/UAL - 019 Porto Alegre, 26 de fevereiro de 2014.

Senhor Presidente:

Dirijo-me a Vossa Excelência para encaminhar-lhe, no uso da prerrogativa que me é conferida pelo artigo 82, inciso III, da Constituição do Estado, o anexo Projeto de Lei que institui o Plano de D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 56

Empregos, Funções e Salários e cria os empregos permanentes e os empregos e funções em comissão da Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência e com Altas Habilidades no Rio Grande do Sul – FADERS, a fim de ser submetido à apreciação dessa Egrégia Assembleia Legislativa, no regime de urgência previsto no artigo 62 da Carta Estadual.

A justificativa que acompanha o Expediente evidencia as razões e a finalidade da presente proposta.

Atenciosamente,

TARSO GENRO,Governador do Estado.

Excelentíssimo Senhor Deputado GILMAR SOSSELLA,Digníssimo Presidente da Assembleia Legislativa,Palácio Farroupilha,NESTA CAPITAL.

__________________________________________________________________________________

PROJETO DE LEI Nº 26/2014Poder Executivo

Institui o Plano de Empregos, Funções e Salários e cria os empregos permanentes e os empregos e funções em comissão da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado Rio Grande do Sul.

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Fica instituído o Plano de Empregos, Funções e Salários da Fundação de Amparo à

Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul – FAPERGS –, regido pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.

Art. 2º O Plano de Empregos, Funções e Salários da FAPERGS fica composto pelos seguintes quadros:

I – Quadro de Empregos Permanentes; eII – Quadro de Empregos e de Funções em Comissão.

CAPÍTULO IIQUADRO DE EMPREGOS PERMANENTESD

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 57

Art. 3º O Quadro de Empregos Permanentes da FAPERGS fica composto pelos seguintes empregos, conforme as suas características e a natureza das suas respectivas atribuições, destinadas ao atendimento das atividades essenciais e gerais, necessárias à consecução dos seus fins:

I – Analista: constituído de 29 (vinte e nove) empregos de nível superior;II – Agente Técnico: constituído de 40 (quarenta) empregos de nível médio técnico; eIII – Agente Administrativo: constituído de 30 (trinta) empregos de nível médio.

Art. 4º O Quadro de Empregos Permanentes da FAPERGS, de que trata o artigo 3º desta Lei, fica estruturado conforme quadro que segue:

EMPREGO

Denominação Escolaridade NúmeroOcupação

Número Denominação

AnalistaEnsino Superior Completo

29

08 Administrador03 Advogado03 Analista de Sistemas08 Contador02 Economista

02 Jornalista01 Relações Públicas02 Secretário Bilíngue

Agente TécnicoEnsino Médio Técnico Completo

40

18 Técnico em Administração12 Técnico em Contabilidade

04 Técnico em Informática

06 Técnico em SecretariadoAgente Administrativo

Ensino Médio Completo

30 30 Agente Administrativo

§ 1º As atribuições e pré-requisitos requeridos para o provimento dos empregos de que trata o caput deste artigo estão estabelecidos no Anexo I desta Lei.

§ 2º Os salários básicos dos empregos de que trata o caput deste artigo estão estabelecidos no Anexo III para a carga horária semanal de quarenta horas.

§ 3º Os empregos permanentes terão carga horária correspondente a quarenta horas semanais, exceto nos casos em que for prevista por lei a jornada reduzida, caso em que o salário básico será proporcional a carga horária contratual.

Art. 5º Os empregos de Analista e de Agente Técnico abrangem atividades de natureza técnica, exigindo formação de nível superior e técnico, respectivamente, bem como registro no órgão de fiscalização profissional, quando existente.

Parágrafo único. A perda do registro profissional por ato de responsabilidade do empregado resultará em extinção do contrato de trabalho.

CAPÍTULO IIIDA ADMISSÃO E DA LOTAÇÃO D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 58

Art. 6º A seleção dos(as) empregados(as) do Quadro de Empregos Permanentes dar-se-á por meio de concurso público de provas, ou de provas e títulos, e a admissão será no nível salarial inicial da matriz salarial correspondente ao emprego e formação acadêmica.

Art. 7º A admissão dar-se-á mediante contrato padrão, regido pela Consolidação das Leis do Trabalho.

Art. 8º A lotação dos empregos permanentes de que trata o artigo 3º desta Lei dar-se-á nas diferentes esferas de atividades institucionais, administrativas e operacionais da FAPERGS.

CAPÍTULO IVDA JORNADA DE TRABALHO

Art. 9º A jornada semanal de trabalho dos(as) empregados(as) integrantes dos quadros criados por esta Lei será de quarenta horas semanais, exceto nos casos em que for prevista por lei a jornada reduzida.

§ 1º Mediante solicitação formal do(a) empregado(a) e com anuência do Conselho Técnico-Administrativo da Fundação, a FAPERGS poderá, excepcionalmente, reduzir a carga horária semanal contratual para vinte ou trinta horas, ao que corresponderá à proporcional redução salarial.

§ 2º A carga horária, uma vez reduzida, nos termos do §1.º deste artigo, poderá ser restabelecida em quarenta horas semanais por meio de requerimento do(a) empregado(a).

§ 3º A redução da jornada de trabalho será sempre por prazo certo e por período nunca inferior a um ano.

§ 4º Findo o prazo de que trata o §3.º deste artigo, sem pedido de renovação, o(a) empregado(a) retornará automaticamente à jornada de quarenta horas semanais.

Art. 10. Para a redução da jornada de trabalho, o(a) empregado(a) deverá ter no mínimo três anos de atividades na FAPERGS e um interstício mínimo de dois anos entre cada solicitação.

CAPÍTULO VDAS PROMOÇÕES

Art. 11. Promoção é a movimentação salarial dos(as) empregados(as) do Quadro de Empregos Permanentes de um nível salarial para outro imediatamente superior, respeitados o padrão salarial de cada emprego e a matriz salarial estabelecida no Anexo III desta Lei.

§ 1º A promoção por antiguidade é mensurada pelo tempo de permanência do(a) empregado(a) no nível salarial em que estiver posicionado no último dia do mês de dezembro que antecede ao mês da concessão da promoção.

§ 2º A promoção por merecimento resulta de um processo de avaliação do(a) empregado(a) em relação a aspectos que dimensionem seu desempenho funcional, sendo o mérito determinado segundo os termos desta Lei e do Regulamento de Avaliação de Desempenho Funcional dos Empregados do Quadro de Empregos Permanentes, elaborado por Comissão Paritária, constituída por representantes do sindicato representativo dos(as) empregados(as) e por representantes da Fundação, ratificado pelo Diretor-Presidente D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 59

da FAPERGS e regulamentado por Decreto Governamental em até noventa dias após a publicação desta Lei.

§ 3º A concessão das promoções por antiguidade e por merecimento ocorrerá alternadamente, observando-se a legislação consolidada vigente.

§ 4º O interstício mínimo para o(a) empregado(a) concorrer à promoção por antiguidade e por merecimento é de setecentos e trinta dias, sendo garantido, para tanto, aos(às) atuais empregados(as) integrantes do Quadro de Cargos Permanentes que optarem pelo Plano de Empregos, Funções e Salários instituído por esta Lei a contagem de tempo de permanência no nível salarial em que estiverem posicionados(as) no momento da opção.

§ 5º O(A) empregado(a) integrante do Quadro de Empregos Permanentes da FAPERGS que estiver cedido(a) ou liberado(a), somente poderá concorrer à promoção por antiguidade.

§ 6º As promoções por antiguidade e merecimento serão concedidas no mês de janeiro de cada ano, devendo abranger 30% (trinta por cento) do quantitativo de empregados(as) de cada emprego, no último dia do mês de dezembro que antecede ao da concessão de promoções, sendo 15% (quinze por cento) por antiguidade e 15% (quinze por cento) por merecimento.

Art. 12. Para fins de promoção por merecimento, não poderá concorrer o(a) empregado(a) que, considerando o período de setecentos e trinta dias imediatamente anterior ao mês de concessão de promoções, estiver enquadrado em uma das seguintes situações:

I – ter estado afastado por período superior a cento e cinquenta dias, exceto em razão de acidente de trabalho ou gozo de licença maternidade, casos em que o afastamento não poderá ser superior a cento e oitenta dias; e

II – estiver cedido(a) para outra entidade pública ou liberado(a), por período superior a cento e cinquenta dias.

Art. 13. No ano em que o(a) empregado(a) do Quadro de Empregos Permanentes receber a promoção por antiguidade, ficará automaticamente excluído do processo de promoção por merecimento, e vice-versa.

Parágrafo único. O ato que promover indevidamente o(a) empregado(a) integrante do Quadro de Empregos Permanentes será declarado nulo, em benefício daquele a quem por direito cabia a promoção.

CAPÍTULO VIDAS VANTAGENS, DIREITOS E BENEFÍCIOS

Art. 14. Os integrantes do Quadro de Empregos Permanentes, de que trata o artigo 3º desta Lei, perceberão uma parcela mensal denominada “Adicional de Incentivo à Capacitação”, decorrente do nível de escolaridade formal superior ao previsto para o exercício do emprego, a partir da data de publicação desta Lei, cujo valor corresponde à incidência de percentual não cumulativo sobre o salário básico, conforme a tabela a seguir:

Emprego Nível de escolaridade formal superior ao previsto para exercício do emprego

Percentual do Adicional (não cumulativo) - %

Agente Técnico e Agente Administrativo

Curso de graduação completo 15Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 60

AnalistaEspecialização, superior ou igual a 360 horas/aula, ou título de educação formal de maior grau

27

§ 1º O “Adicional de Incentivo à Capacitação” previsto no caput deste artigo deverá ser destacado do contracheque, com natureza salarial, servindo de base de cálculo exclusivamente para as seguintes parcelas: gratificação natalina, férias, adicional de tempo de serviço, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, horas extras, aviso prévio e adicional de periculosidade.

§ 2º A percepção do adicional de que trata o caput deste artigo será devida a partir da data de protocolo do certificado de conclusão do curso, reconhecido pelo Ministério da Educação.

CAPÍTULO VIIQUADRO DE EMPREGOS E DE FUNÇÕES EM COMISSÃO

Art. 15. O Quadro de Empregos e de Funções em Comissão é destinado ao atendimento dos encargos de Direção, de Chefia e de Assessoramento exercidos por pessoas com a devida capacitação, de livre designação e dispensa pelo Diretor-Presidente da FAPERGS.

Art. 16. As Funções em Comissão – FC –, de lotação exclusiva pelos(as) empregados(as) integrantes do Quadro de Empregos Permanentes criado por esta Lei e do Quadro de Cargos Permanentes em extinção de que trata o art. 18 desta Lei, ficam estruturadas conforme segue:

Função em Comissão Número Padrão de RemuneraçãoCoordenador de Assessoria Jurídica

01FC II

Coordenador de Assessoria Técnica

01

Chefe de Departamento 04Chefe de Divisão 11 FC III

§ 1º As atribuições e os pré-requisitos para o provimento das funções em comissão de que trata o caput deste artigo estão estabelecidos no Anexo II desta Lei.

§ 2º A remuneração das funções em comissão de que trata o caput deste artigo está estabelecida no Anexo IV para a carga horária semanal de quarenta horas, sem prejuízo do salário.

§ 3º As funções em comissão terão carga horária correspondente a quarenta horas semanais.

Art. 17. Os Empregos em Comissão – EC –, de lotação não exclusiva pelos empregados integrantes do Quadro de Empregos Permanentes e do Quadro de Cargos Permanentes em extinção de que trata o art. 18 desta Lei, ficam estruturados conforme segue:

Empregos em Comissão Número Padrão de RemuneraçãoChefe de Gabinete 01 EC I FC ICoordenador de Assessoria de Comunicação Social

01EC II FC II

Assessor 06

§ 1º As atribuições e os pré-requisitos para o provimento dos empregos em comissão de que trata o caput deste artigo estão estabelecidos no Anexo II desta Lei.D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 61

§ 2º A remuneração dos empregos em comissão de que trata o caput deste artigo está estabelecida no Anexo IV para a carga horária semanal de quarenta horas, sem prejuízo do salário.

§ 3º Os empregos em comissão terão carga horária correspondente a quarenta horas semanais.

§ 4º Os empregos em comissão poderão ser ocupados por pessoas não pertencentes ao Quadro de Empregos Permanentes.

§ 5º Quando os empregos em comissão (EC) forem ocupados por empregados(a) da FAPERGS, integrantes do Quadro de Empregos Permanentes ora instituído, por empregados do Quadro de Cargos Permanentes em extinção de que trata o art. 18 desta Lei, ou por servidores públicos postos à disposição da Fundação, nos termos da legislação vigente, serão sob a forma de funções em comissão (FC), às quais corresponderá uma retribuição remuneratória, sem prejuízo do salário, de acordo com o Anexo IV desta Lei.

CAPÍTULO VIIIDISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 18. Fica em extinção, na FAPERGS, o Quadro de Pessoal reorganizado pela Resolução nº 03/91, de 20 de maio de 1991, e alterações, ficando facultado aos empregados que o integram a opção pelo Plano de Empregos, Funções e Salários instituído por esta Lei, desde que haja correspondência direta entre os empregos existentes e os empregos criados por esta Lei, e cumpridos os pré-requisitos exigidos para a investidura dos empregos.

§ 1º Para efeito da opção previsto no caput deste artigo, fica estabelecida a correspondência direta entre os seguintes cargos/empregos em extinção e permanentes:

I - Técnico Científico com graduação em Administração corresponde a Analista, com ocupação de Administrador;

II - Técnico Científico com graduação em Ciências Jurídicas e Sociais corresponde a Analista, com ocupação de Advogado;

III - Técnico Científico com graduação em Ciências da Computação, Informática, Engenharia da Informática ou Análise de Sistemas corresponde a Analista, com ocupação de Analista de Sistemas;

IV - Técnico Científico com graduação em Ciências Contábeis corresponde a Analista, com ocupação de Contador;

V - Assistente Administrativo corresponde a Agente Administrativo, com ocupação de Agente Administrativo.

§ 2º O(A) empregado(a) optante pelo Plano de Empregos, Funções e Salários instituído por esta Lei integrará o Quadro previsto no inciso I do art. 2º desta Lei, respeitada a correspondência direta entre os empregos estabelecida no § 1º deste artigo e o nível salarial da matriz salarial em que se encontra posicionado no momento da opção.

§ 3º Fica assegurado aos integrantes dos empregos em extinção de Auxiliar de Serviços Gerais, Recepcionista, Motorista, Auxiliar Administrativo e Assistente Técnico, o que segue:

I – adoção da matriz salarial estabelecida no Anexo V desta Lei, respeitado o nível salarial equivalente em que o(a) empregado(a) se encontra posicionado na matriz salarial na data da publicação desta Lei e a proporcionalidade salarial no caso de carga horária semanal reduzida;

II – a aplicação das disposições previstas nos artigos 11 a 13 desta Lei, no que couber; eIII – percepção de uma parcela mensal denominada “Adicional de Incentivo à Capacitação”, nos

termos do artigo 14 desta Lei, no que couber, conforme tabela a seguir:Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 62

Cargos Permanentes em extinção da Resolução 03/91

Nível de escolaridade formal superior ao previsto para exercício do cargo

Percentual do Adicional (não cumulativo) - %

Auxiliar de Serviços Gerais, Recepcionista, Motorista e Auxiliar Administrativo.

Nível médio completo 10

Assistente Técnico Ensino Superior completo 15

§ 4º O prazo para a opção será de cento e vinte dias, a partir da data de publicação desta Lei, sendo garantido aos(às) atuais empregados(as) afastados(as) de suas obrigações empregatícias o direito de opção dentro do prazo de noventa dias, contados a partir da data de retorno, vigorando a opção, em ambos os casos, a partir da data de assinatura do Termo de Opção pelo Plano de Empregos, Funções e Salários instituídos por esta Lei.

Art. 19. A Diretoria da FAPERGS adequará as disposições desta Lei, no prazo de trinta dias, à situação dos atuais titulares dos cargos em comissão (CC) e das funções gratificadas (FG) e das Funções Especiais (FE) em extinção, ficando preservados os casos que não atendem plenamente as condições estabelecidas nesta Lei, caso em que as funções e cargos de confiança extinguir-se-ão à medida que vagarem.

Art. 20. As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão à conta de dotações orçamentárias próprias.

Art. 21. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 63

ANEXO I

ATRIBUIÇÕES, CARGA HORÁRIA E PRÉ-REQUISITOS DOS EMPREGOS DO QUADRO DE EMPREGOS PERMANENTES.

I – ANALISTADescrição Sumária: realizar atividades de nível superior, relativas ao planejamento, organização, controle e execução de ações voltadas ao suporte da atividade fim da Fundação.

ANALISTA: ADMINISTRADORDescrição Analítica:1. planejar, coordenar, programar, supervisionar, controlar, avaliar, organizar e executar programas, projetos e pesquisas na área de Administração;2. realizar estudos e desenvolver projetos nas áreas de organização, reorganização, modernização e racionalização administrativa;3. estudar a organização estrutural da administração para identificar falhas e propor correções;4. propor e acompanhar o sistema de avaliação de desempenho organizacional;5. realizar de forma periódica, auditoria de métodos e sistemas administrativos e de gestão organizacional;6. coordenar o desenvolvimento de projetos, programas e rotinas na área de recursos humanos, acompanhando sua operacionalizarão;7. participar da elaboração de projetos de interesse da Fundação;8. analisar, avaliar e atualizar a estrutura organizacional da Fundação;9. estudar e acompanhar trabalhos de natureza técnica para elaboração de normas pertinentes ao plano de ação e orçamento-programa;10. acompanhar o desenvolvimento de técnicas de planejamento administrativo e financeiro, a fim de promover o seu aperfeiçoamento;11. estudar e propor normas para a administração de material;12. participar de equipes interdisciplinares destinadas a estudar assuntos de interesse da Fundação;13. propor, elaborar, aplicar e interpretar diagnóstico em nível organizacional;14. participar de reuniões técnico-administrativas e comissões;15. orientar e coordenar trabalhos de pesquisa no campo da Administração;16. elaborar relatórios circunstanciais referentes às pesquisas efetuadas;17. prestar assessoramento aos diversos órgãos da Fundação, elaborando pareceres fundamentados na legislação ou pesquisas efetuadas;18. participar da execução de atividades pertinentes a licitações e pregões; 19. desenvolver e acompanhar o Planejamento Estratégico adotado para a Fundação;20. selecionar e supervisionar estágios curriculares inerentes a sua área;21. executar outras atividades correlatas.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanaisPRÉ-REQUISITOS: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso graduação de nível superior em Administração, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida no Ministério da Educação. Registro no respectivo órgão de classe.

ANALISTA: ADVOGADODescrição Analítica:1. exercer suas atividades profissionais, representando e assessorando em questões judiciais ou extrajudiciais para atender a demanda de direitos ou interesses da Fundação;2. realizar estudos da legislação pertinente a assuntos correlacionados com as atividades da Fundação;D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 64

3. acompanhar como procurador, em processos judiciais, nos quais a Fundação seja autora, ré ou litisconsorte;4 . zelar pelo cumprimento dos prazos;5. fazer petições junto ao Poder Judiciário;6. desenvolver estudos e dar pareceres sobre assuntos relacionados a sua área de atuação; 7. atuar nas seguintes áreas do Direito: Civil, Processo Civil, do Trabalho, Processo do Trabalho, Constitucional e Administrativo, e em outras áreas que sejam do interesse e necessárias ao objetivo da Fundação;8. elaborar instrumentos de contratos de compra e venda, de trabalho, de prestação de serviços, locações de imóveis, doação e de convênios;9. participar da elaboração e de avaliação de cláusulas de natureza jurídica dos Editais lançados pela Fundação, incluindo os de processos licitatórios;10. participar de audiências junto às varas da Justiça;11. acompanhar e emitir parecer sobre processos de licitações;12. elaborar relatórios circunstanciados das atividades desenvolvidas;13. selecionar e supervisionar estágios curriculares inerentes a sua área;14. executar outras atividades correlatas.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanaisPRÉ-REQUISITOS: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior em Ciências Jurídicas e Sociais, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida no Ministério da Educação. Registro no respectivo órgão de classe.

ANALISTA: ANALISTA DE SISTEMASDescrição Analítica:1. projetar e implantar sistemas de tratamento de informações, objetivando a integração com os já existentes;2. pesquisar, avaliar e implantar novas tecnologias e novas opções em equipamentos;3. elaborar projetos de informática, que tenham como escopo a atualização constante de todo o sistema operacional de TI utilizado pela Fundação;4. planejar e propor sistemas que facilitem a manutenção da segurança e da integridade das informações;5. liderar a implantação de sistemas informatizados;6. participar na elaboração de planejamento da Fundação na área de informática;7. prestar serviço de consultoria interna na área de TI, apresentando parecer consubstanciado, quando solicitado pelas diversas áreas administrativas da Fundação;8. emitir parecer, devidamente consubstanciado, quanto a necessidades de aquisição de software e de hardware, para a adequada manutenção da rede interna da Fundação; 9. definir novas metodologias e normas de trabalho, em especial quanto ao que se apresentar como necessário a integridade da rede, banco de dados, intranet e internet;10. atuar de forma imediata, independentemente da posterior comunicação formal e circunstanciada à direção da Fundação, em qualquer procedimento que se faça necessário para garantir a segurança e a integridade da rede, banco de dados, intranet e internet;11. selecionar e supervisionar estágios curriculares inerentes a sua área;12. executar outras tarefas correlatas.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanaisPRÉ-REQUISITOS: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior em Ciências da Computação, Informática, Engenharia da Informática ou Análise de Sistemas, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação. Registro no respectivo órgão de classe.

ANALISTA: CONTADORDoc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 65

Descrição Analítica:1. executar e fiscalizar os trabalhos atinentes à contabilização de todos os fatos contábeis e administrativos, elaborando o conjunto das demonstrações financeiras da Fundação;2. executar ou supervisionar todos os trabalhos referentes ao registro e controle da receita orçamentária, nas suas diferentes fases, assim como o registro da despesa empenhada;3. manter o controle e registros dos fatos contábeis e administrativos da Fundação;4. reunir informações para tomada de decisões no campo da área econômico-financeira;5. elaborar plano de contas e preparar normas de trabalho de contabilidade;6. orientar a escrituração sistemática e cronológica de livros contábeis e fiscais;7. fazer revisões e analisar planilhas de caixas, balanços, balancetes e demonstrações financeiras;8. elaborar, revisar e analisar balanços, balancetes e demonstrações financeiras, por conta, grupo de contas de forma analítica e sintética;9. elaborar e assinar a declaração de imposto de renda da Fundação;10. preparar relatórios sobre a situação econômica, financeira e patrimonial da Fundação;11. controlar e criar sistemas de custos e mapas de alocação de custos na Fundação;12. organizar e apresentar documentação de suporte para todas as Auditorias ordinárias e extraordinárias, no âmbito da Fundação;13. manter-se atualizado na área fiscal;14. realizar fiscalização contábil interna;15. elaborar relatórios circunstanciados das atividades exercidas;16. prestar assessoria interna nos assuntos de caráter financeiro;17. elaborar orçamentos de qualquer natureza: econômicos, financeiros, patrimoniais e de investimentos financeiros;18. selecionar e supervisionar estágios curriculares inerentes a sua área;19. participar de reuniões, de equipes interdisciplinares e de comissões;20. assinar balanços e balancetes;21. realizar estudos e pesquisas para o estabelecimento de normas diretoras da contabilidade da Fundação;22. executar outras atividades correlatas.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanaisPRÉ-REQUISITOS: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior em Ciências Contábeis, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida no Ministério da Educação. Registro no respectivo órgão de classe.

ANALISTA: ECONOMISTADescrição Analítica:1. analisar o ambiente econômico das políticas públicas dos governos, que tenham relacionamento com a atividade e o objetivo da Fundação;2. elaborar e executar projetos de pesquisa econômica, de mercado e de viabilidade econômica, dentre outros;3. participar do planejamento estratégico e de curto prazo e avaliar as políticas de impacto coletivo, que tenham interferência com a atividade e o objetivo da Fundação;4. gerar programação econômico-financeira, tendo como indicativo, a política orçamentária e financeira adotada pelo governo;5. orientar e coordenar grupos de servidores incumbidos de pesquisas econômicas, dentro de suas respectivas áreas de atuação;6. prestar assessoramento à direção, nos assuntos de caráter econômico, que tenham relação com a execução de programas que sejam do interesse da Fundação;7. participar, propor e organizar equipes interdisciplinares destinadas a estudos de assuntos de interesse da Fundação;D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 66

8. desenvolver estudo e análise para a elaboração do orçamento da Fundação, tendo como premissas a previsão orçamentária legal ou outra política governamental que venha a ser adotada em caráter temporário e avaliar os resultados;9. desenvolver estudo e análise para o planejamento, formação, implantação, acompanhamento e avaliação de planos, programas, projetos de natureza social e econômico-financeiro, programados para atender aos objetivos próprios da Fundação;10. com base nos dados e informações econômicas, financeiras e orçamentárias, propor alternativas que possam viabilizar a realização dos programas e projetos previstos pela Fundação; 11. coligir, analisar e interpretar dados destinados a fundamentar a planificação dos programas e projetos objetivos da Fundação;12. participar de estudos, elaboração e análise de projetos de interesse da Fundação;13. elaborar programas de investimento e orçamento plurianual, tendo como base as informações disponibilizadas e as suas projeções;14. prestar assessoramento ao Conselho Técnico-Administrativo e quando solicitado também ao Conselho Superior, em assuntos de sua competência;15. selecionar e supervisionar estágios curriculares inerentes a sua área;16. executar outras atividades correlatas.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanaisPRÉ-REQUISITOS: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior em Ciências Econômicas, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida no Ministério da Educação. Registro no respectivo órgão de classe.

ANALISTA: JORNALISTADescrição Analítica:1. criar, redigir, produzir e distribuir informações sobre as atividades desenvolvidas na Entidade, tanto para a imprensa como para os públicos específicos;2. pautar, agendar, assessorar e assistir a entrevistas individuais e/ou coletivas com a imprensa ou outros grupos, de interesse da Fundação;3. editar as publicações e relatórios da entidade;4. visitar os veículos de comunicação para promover o bom relacionamento com os editores, chefias, repórteres, formadores de opiniões, produtores;5. assessorar os dirigentes da Fundação, quanto ao gerenciamento de crises que influam na imagem da entidade perante a opinião publica;6. selecionar e supervisionar estágios curriculares inerentes a sua área;7. representar a entidade em congressos e comissões;8. participar de seminários, treinamentos, congressos e cursos visando ao intercâmbio e ao aperfeiçoamento profissional, atendendo aos interesses da Fundação;9. promover a divulgação de notícias de interesse da Fundação, em todos os meios de comunicação disponíveis, em especial em redes sociais e outros meios eletrônicos de informação com o público em geral e/ou específico;10. acompanhar a Direção, em eventos e representações de interesse da Fundação; 11. executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.

CARGA HORÁRIA: 30 (trinta) horas semanaisPRÉ-REQUISITOS: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior em Jornalismo, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida no Ministério da Educação. Registro no respectivo órgão de classe.D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 67

ANALISTA: RELAÇÕES PÚBLICASDescrição Analítica:1. orientar os dirigentes da Fundação nas questões relacionadas as políticas públicas aprovadas para a formulação das políticas de Relações Públicas;2. promover a integração da Fundação na comunidade acadêmica e empresarial, e também em todas as esferas de governo;3. desenvolver campanhas de informação e orientação que tenha como objetivo adequado relacionamento da Fundação, com seus diversos públicos;4. assessorar na solução de problemas institucionais que influam na imagem da entidade perante a opinião publica;5. planejar e executar campanhas de construção de imagem da Fundação, auxiliando a formação da opinião pública;6. organizar a promoção de eventos relacionados aos objetivos de interesse da Fundação;7. selecionar e supervisionar estágios curriculares inerentes a sua área;8. acompanhar o CTA, em eventos e representações de interesse da Fundação;9. executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior em Relações Públicas, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida no Ministério da Educação. Registro no respectivo órgão de classe.

ANALISTA: SECRETÁRIO BILÍNGUEDescrição Analítica:1. assessorar o Conselho Técnico-Administrativo da Fundação, gerenciando informações, auxiliando na execução de tarefas administrativas;.2. coordenar e controlar equipes e atividades, na execução de tarefas administrativas;3. controlar o encaminhamento de documentos e correspondências;4. atender usuários externos e internos, em especial em idioma estrangeiro;5. participar de intercâmbio internacional que tenha como objetivo o aperfeiçoamento profissional, atendendo aos interesses da Fundação;6. organizar eventos e viagens nacionais e internacionais e prestar serviços em idioma estrangeiro;7. coletar informações necessárias para a consecução de objetivos e metas estabelecidos para a Fundação;8. redigir textos profissionais especializados, incluindo interpretar e sintetizar textos e documentos, em especial em idioma estrangeiro;9. traduzir para idioma estrangeiro, atendendo necessidades de comunicação da fundação;10. preparar e secretariar reuniões do Conselho Técnico-Administrativo e do Conselho Superior, elaborando atas e resoluções;11. selecionar e supervisionar estágios curriculares inerentes a sua área;12. executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanaisPRÉ-REQUISITOS: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior em Secretariado Bilíngue ou Letras, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida no Ministério da Educação. Registro no respectivo órgão de classe.

II – AGENTE TÉCNICODescrição Sumária: Exercer atividades de nível médio técnico, relacionadas a tarefas de apoio técnico de relativa complexidade, sob supervisão.D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 68

AGENTE TÉCNICO: TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃODescrição Analítica: 1. assessorar os demais órgãos da Entidade na sua área de competência;2. auxiliar na elaboração e execução de propostas e projetos da Fundação;3. participar de comissões, grupos de trabalhos e similares;4. operar todo sistema informatizado, necessário para o desempenho de suas atribuições e para as atividades da Fundação;5. secretariar reuniões de trabalho e elaborar relatórios circunstanciados, quando solicitado pela direção;6. formular e propor programas de trabalhos, provendo sua execução uma vez aprovados;7. classificar materiais de acordo com sua ordem e constituição;8. conferir e registrar, transcrevendo todos os dados para fichas específicas, observando as anotações que devem conter;9. efetuar tarefas de compras de menor complexidade;10. assessorar os demais órgãos no que diz respeito a sua área de atuação;11. requisitar apoio administrativo e operacional indispensável ao desenvolvimento dos trabalhos;12. articular-se com os demais órgãos operacionais, visando à integração das atividades técnico-administrativas;13. efetuar cálculos, controles, relatórios, preenchimento de formulários e outros;14. acompanhar elaboração de projetos executados por empresas contratadas ou pela própria Entidade;15. coletar dados e informações solicitadas;16. participar da execução de atividades pertinentes a licitações e pregões;17. executar outras atividades correlatas.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanaisPRÉ-REQUISITOS: Certificado de conclusão de curso de Ensino Médio Técnico em Administração, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no respectivo órgão de classe, se houver e/ou for exigido, na forma da Lei.

AGENTE TÉCNICO: TÉCNICO EM CONTABILIDADEDescrição Analítica:1. executar trabalhos que envolvam os registros contábeis da Fundação;2. elaborar empenhos de despesas, observando a classificação e a existência de saldo nas dotações;3. instruir processos de prestações de contas;4. operar todo sistema informatizado, necessário para o desempenho de suas atribuições e para as atividades da Fundação;5. exercer tarefas, sob orientação, relativas a execução orçamentária;6. auxiliar no desenvolvimento dos trabalhos de tomadas de contas da Fundação;7. auxiliar na preparação e organização de documentação de suporte necessária a realização de procedimentos de auditoria interna e externa;8. auxiliar no levantamento de dados para a elaboração de relatórios patrimoniais;9. executar outras tarefas semelhantes.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Certificado de conclusão de curso de Ensino Médio Técnico em Contabilidade, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no respectivo órgão de classe, se houver e/ou for exigido, na forma da Lei.

AGENTE TÉCNICO: TÉCNICO EM INFORMÁTICADescrição Analítica:D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 69

1. prestar suporte aos usuários da rede de computadores, envolvendo a montagem, reparos e configurações de equipamentos e na utilização do hardware e software;2. treinar os usuários nos aplicativos disponíveis, dando suporte na solução de problemas;3. efetuar a manutenção de redes e conservação dos equipamentos;4. atender ao público, prestando as informações solicitadas;5. zelar pela conservação do equipamento em uso, providenciando os consertos que se fizerem necessários;6. efetuar os trabalhos de coleta e registro de dados pertinentes às atividades do setor de trabalho;7. controlar e preparar inventário do hardware existente, controlando notas fiscais de aquisição, contratos de manutenção e prazos de garantia;8. efetuar back-ups e outros procedimentos de segurança dos dados armazenados;9. criar e implantar software e procedimentos de restrição de acesso, segurança e utilização de rede, como senhas e anti-vírus;10. participar da análise de partes/acessórios e materiais de informática que exijam especificação ou configuração para efetuar compra de equipamentos;11. participar de comissões, quando designado;12. executar outras atividades correlatas.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Certificado de conclusão de curso de Ensino Médio Técnico em Informática, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no respectivo órgão de classe, se houver e/ou for exigido, na forma da Lei.

AGENTE TÉCNICO: TÉCNICO EM SECRETARIADODescrição Analítica:1. planejar e organizar serviços da secretaria;2 . secretariar reuniões e elaborara atas;3. marcar e desmarcar entrevistas e tomar as devidas providências para o bom andamento dos serviços;4. organizar, para aprovação do Conselho Superior, a Ordem do Dia para as reuniões ou sessões e tomar providências para a sua instalação e andamento;5 . anotar e transcrever dados;6. coletar dados e elaborar relatórios de sua área;7. elaborar tabelas, gráficos e outros atinentes à sua área;8. selecionar assuntos por ordem de importância, encaminhando aos responsáveis para o bom andamento dos serviços;9. revisar criticamente a datilografia/digitação e a forma dos documentos;10. organizar, manusear e manter atualizados fichários e arquivos;11. realizar serviços de datilografia/digitação em geral, da sua área de atuação;12. redigir correspondência simples em português;13. recepcionar e encaminhar pessoas que se dirijam à Instituição;14. orientar e prestar informações quando solicitado;15. prestar informações consultando pastas, fichários, relatórios e outras fontes de informações;16. participar de atividades de atendimento ao público;17. executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.

CARGA HORÁRIA:40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Certificado de conclusão de curso de Ensino Médio Técnico em Secretariado, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no respectivo órgão de classe, se houver e/ou for exigido, na forma da Lei.

III - AGENTE ADMINISTRATIVODoc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 70

Descrição Sumária: Desenvolver atividades de nível médio, envolvendo a execução de trabalho nas áreas de Recursos Humanos, Planejamento, Informática, Documentação, Comunicação, Finanças, Contabilidade e Apoio Administrativo

Descrição Analítica1. desenvolver atividades de nível médio, envolvendo a execução de trabalho nas áreas de recursos humanos, planejamento, informática, documentação, comunicação, finanças, contabilidade, auditoria interna, tesouraria, prestação de contas, patrimônio, compras e licitação e apoio administrativo;2. redigir, digitar e revisar documentos;3. coletar informações, executar registros e manter permanentemente organizados os arquivos;4. executar as atividades de administração guarda e distribuição de materiais;5. operar máquinas copiadoras e equipamentos correlatos;6. participar da execução de atividades pertinentes à licitações e pregões;7. preparar informações e expedientes de rotina, dando suporte a seu superior;8. executar tarefas de rotina administrativa de acordo com orientação recebida;9. atender ao público, prestando as informações solicitadas;10. zelar pela conservação do equipamento em uso, providenciando os consertos que se fizerem necessários;11. selecionar leis, decretos, publicações e outros documentos sob orientação;12. efetuar exame de processos de prestação de contas;13. executar tarefas de empenho e liquidação de despesas para posterior pagamento;14. efetuar o controle dos estoques, através de registros apropriados;15. receber processos e documentos através do protocolo, operando os sistemas da Fundação e providenciando o seu arquivamento ou encaminhamento;16. executar serviços gerais de apoio administrativo;17. organizar e controlar os arquivos de processos, documentos e outros materiais, fornecendo-os para consultas, quando solicitado;18. atender solicitações do público interno e externo;19. participar de comissões, quando designado;20. executar outras atividades correlatas.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Certificado de conclusão de curso de Ensino Médio, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação.

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 71

ANEXO II

ATRIBUIÇÕES, CARGA HORÁRIA E PRÉ-REQUISITOS DOS EMPREGOS E DAS FUNÇÕES EM COMISSÃO

CHEFE DE DEPARTAMENTODescrição Analítica:1. assessorar a diretoria, subsidiando-a de informações nos temas e assuntos em que for solicitado;2. representar o presidente ou diretor quando lhe for determinado;3. participar de atividades de planejamento orçamentário, financeiro, e estratégico da Fundação;4. coordenar o processo de elaboração das diretrizes políticas ou técnico- administrativas para a área de atuação da Fundação;5. elaborar pareceres nas áreas de sua competência;6. elaborar estudos, relatórios e ou texto referentes ao trabalho da Fundação para subsidiar a interlocução institucional interna e externa;7. participar de processos de capacitação dos empregados nos assuntos de sua competência, integrando-se a política de recursos humanos da Fundação;8. desenvolver projetos com o objetivo de promover parcerias e buscar recursos externos que possam impulsionar o conjunto de ações como um todo;9. participar de comissões;10. executar outras atividades correlatas.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: certificado de conclusão de curso de Ensino Médio, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação.

COORDENADOR DE ASSESSORIA JURÍDICADescrição Analítica:1. orientar, supervisionar e distribuir o expediente da Assessoria Jurídica;2. assessorar e orientar os procedimentos internos da Fundação com relação aos aspectos jurídicos e legais envolvidos;3. assessorar o Conselho Técnico Administrativo na imediata atualização da legislação que tenha relacionamento e comprometimento com as responsabilidades de suas ações; 4. solicitar, quando necessário, informações ou outros elementos para a elaboração de pareceres ou respostas às consultas da Diretoria.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso graduação de nível superior em Ciências Jurídicas e Sociais, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação. Registro no respectivo órgão de classe.

COORDENADOR DE ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIALDescrição Analítica:1. assessorar a Diretoria da Fundação, subsidiando-as de informações nos temas e assuntos em que for solicitado;2. assessorar e participar da criação e implantação de eventos;3. elaborar maillings, efetuar cadastro e elaborar atividades com outras entidades;4. participar da criação de pautas e matérias pertinentes aos programas e as ações da FAPERGS;D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 72

5. participar da criação, divulgação e acompanhamento de campanhas externas e internas;6. participar da manutenção do site da FAPERGS;7. criar e enviar releases e clipagem jornalísticas;8. participar da organização e cobertura de eventos;9. acompanhar entrevistas dos membros da Diretoria nos meios de comunicação;10. acompanhar os membros da Diretoria em eventos, fazer registros fotográficos e comunicação aos órgãos oficiais;11. participar da comunicação aos órgãos municipais, estaduais e federais;12. representar os membros da Diretoria quando lhe for determinado;13. participar de atividades de planejamento relativas à área de Comunicação social da FAPERGS;14. realizar outras atividades correlatas que lhe venham a ser determinadas pela Diretoria da FAPERGS.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso graduação de nível superior em Jornalismo ou Relações Públicas, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação. Registro no respectivo órgão de classe.

COORDENADOR DE ASSESSORIA TÉCNICADescrição Analítica:1. planejar, organizar, coordenar e acompanhar a execução das tarefas sob sua responsabilidade, determinando rotinas de trabalho e orientando sua execução;2. promover a obtenção dos resultados de sua coordenação em consonância com os objetivos da Fundação;3. participar, com outros setores da Fundação, na realização de tarefas que mantenham correlação de atividades;4. apresentar à Diretoria relatórios periódicos das atividades da coordenação;5. subsidiar os membros da Diretoria na formulação de políticas e diretrizes relativas a sua área de atuação;6. responder, perante a Diretoria e órgãos oficiais, pelas atividades desenvolvidas em sua área de competência;7. participar de reuniões com equipes interdisciplinares;8. participar de reuniões externas, relacionadas a área de atuação, sempre que designada pela Direção; 9. verificar e assinar a documentação recebida e expedida;10. executar outras atividades correlatas.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso graduação de nível superior, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação.

CHEFE DE DIVISÃOAtribuições Gerais do Cargo/Função1. dirigir, coordenar e supervisionar os serviços de sua coordenação, assegurando a produtividade dos trabalhos;2. planejar, organizar, coordenar e supervisionar as atividades relacionadas a sua área de competência;3. coordenar, organizar e acompanhar a execução das tarefas sob sua responsabilidade, determinando rotinas de trabalho e orientando sua execução;4. promover a obtenção dos resultados de sua coordenação em consonância com os objetivos da Fundação;5. participar, com outros setores da Fundação, na realização de tarefas que mantenham correlação de atividades;6. apresentar à diretoria relatórios periódicos das atividades da coordenação;7. subsidiar a os membros da diretoria na formulação de políticas e diretrizes relativas a sua área de competência;D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 73

8. responder, perante a diretoria e órgãos oficiais, pelas atividades desenvolvidas em sua área de competência;9. participar de reuniões com equipes interdisciplinares;10. participar de reuniões externas, relacionadas a área de atuação, sempre que designada pela Direção; 11. verificar e assinar a documentação recebida e expedida;12. responsabilizar-se pela exatidão dos dados estatísticos, informações e relatórios relativos ao trabalho da coordenação;13. participar de comissões;14. executar outras atividades correlatas.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: certificado de conclusão de curso de Ensino Médio, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação.

CHEFE DE GABINETEDescrição Analítica:1. coordenar as ações administrativas do Gabinete do Conselho Técnico-Administrativo;2. acompanhar o Conselho Técnico-Administrativo em solenidades e atos públicos;3. receber e encaminhar autoridades;4. distribuir, revisar e encaminhar, por delegação, os expedientes do Conselho Técnico-Administrativo;5. estudar e promover a solução de assuntos que lhe sejam cometidos diretamente pelo Conselho Técnico-Administrativo ou pelo Conselho Superior;6. preparar e controlar expedientes, documentos, e correspondências especiais para assinatura dos Diretores do Conselho Técnico-Administrativo e/ou dos Conselheiros;7. agendar, convocar e subsidiar reuniões do Conselho Técnico-Administrativo e do Conselho Superior;8. elaborar a pauta dos assuntos a serem tratados nas reuniões de Diretoria e do Conselho Superior e efetuar a convocação de seus membros;9. organizar os despachos e a agenda do Conselho Técnico-Administrativo e do Conselho Superior;10. analisar informações e documentos que forem encaminhados aos Diretores, adotando as providências cabíveis a fim de agilizar os trâmites no Conselho Técnico-Administrativo e no Conselho Superior;11. executar outras atividades correlatas que lhe forem determinadas pelo Conselho Técnico-Administrativo, pelo Conselho Superior ou pelo Estatuto da FAPERGS.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso graduação de nível superior, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação.

ASSESSORDescrição Analítica:1. participar na elaboração do plano de ação e orçamento da Fundação;2. proceder a estudos e desenvolver projetos nas áreas de organização, reorganização, modernização e racionalização administrativa;3. assessorar na programação de recursos humanos de conformidade com o processo de racionalização administrativa;4. participar na elaboração de projetos de interesse da entidade;5. analisar, avaliar e atualizar a estrutura organizacional;6. assessorar a diretoria nos aspectos relativos ao planejamento organizacional;7. participar de reuniões com equipes interdisciplinares;8. exarar parecer e manifestação de assuntos pertinentes à sua área de competência, quando solicitado;D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 74

9. assessorar os membros da diretoria e demais chefias da instituição com relação a assuntos de sua competência;10. organizar e manter o registro do processo de desenvolvimento institucional, suas mudanças, reordenamentos e demais fatos de importância histórica, de forma a constituir arquivo através de relatórios e outros documentos;11. auxiliar no desenvolvimento de projetos, com o objetivo de promover parcerias e recursos externos que possam impulsionar o conjunto de ações da Fundação como um todo;12. elaborar, planejar e acompanhar a implantação e implementação das diretrizes estabelecidas pela diretoria;13. incentivar a integração dos grupos de cada coordenação e inter-coordenações na resolução de problemas e no desenvolvimento do trabalho em equipe;14. elaborar e digitar relatórios pertinentes a sua área de atuação;15. participar de comissões;16. executar outras atividades correlatas.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso graduação de nível superior, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação.

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

ANEXO IIIMATRIZ SALARIAL DO QUADRO DE EMPREGOS PERMANENTES

ANEXO III

QUADRO DE EMPREGOS PERMANENTES DA FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - FAPERGS

MATRIZ SALARIAL E NÚMERO DE EMPREGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR

EMPREGO

PADRÃO SALARIA

LNÍVEL - SALÁRIO BÁSICO (R$)

DENOMINAÇÃO OCUPAÇÃO NÚMERO A B C D E F G H I J L M N O

Agente Administrativo

Agente Administrativo

30 I 1.888,33 1.982,75 2.081,88 2.185,98 2.295,28 2.410,04 2.530,54 2.657,07 2.789,92 2.929,42 3.075,89 3.229,69 3.391,17 3.560,73

Agente Técnico

Técnico em Administração

18

II 2.226,60 2.337,93 2.454,83 2.577,57 2.706,45 2.841,77 2.983,86 3.133,05 3.289,70 3.454,19 3.626,90 3.808,24 3.998,65 4.198,59

Técnico em Contabilidade

12

Técnico em Informática

4

Técnico em Secretariado

6

Documento Assi

nado Digitalm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 76

Analista

Administrador 8

IV 3.645,58 3.827,86 4.019,25 4.220,21 4.431,23 4.652,79 4.885,43 5.129,70 5.386,18 5.655,49 5.938,27 6.235,18 6.546,94 6.874,28

Advogado 3

Analista de Sistemas

3

Contador 8

Economista 2

Jornalista 2

Relações Públicas

1

Secretário Belíngue

2

OBS; Valor do salário básico fixado para carga horária semanal de 40 (quarenta) horas.

Documento Assi

nado Digitalm

ente

ANEXO IVQUADRO DE EMPREGOS E FUNÇÕES EM COMISSÃO MATRIZ SALARIAL, DENOMINAÇÃO E

NÚMERO DE EMPREGOS/FUNÇÕES

ANEXO IV

QUADRO DE EMPREGOS E FUNÇÕES EM COMISSÃO DA

FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - FAPERGS

MATRIZ REMUNERATÓRIA, DENOMINAÇÃO E NÚMERO DE EMPREGOS E FUNÇÕES

DENOMINAÇÃO NÚMEROEMPREGO EM COMISSÃO FUNÇÃO EM COMISSÃO

PADRÃO REMUNERAÇÃO (R$) PADRÃO REMUNERAÇÃO (R$)Chefe de Gabinete 1 EC I 5.206,86 FC I 1.899,30 Assessor 6

EC II 4.316,60 FC II 1.726,65 Coordenador de Assessoria de Comunicação Social 1Coordenador de Assessoria Técnica 1

Coordenador de Assessoria Jurídica 1Chefe de Departamento 4Chefe de Divisão 11 FC III 1.280,53

OBS: Valor da remuneração fixado para carga horária semanal de 40 (quarenta) horas.

Documento Assi

nado Digitalm

ente

ANEXO VMATRIZ SALARIAL DO QUADRO DE EMPREGOS EM EXTINÇÃO

ANEXO V

QUADRO DE CARGOS EM EXTINÇÃO DA FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - FAPERGS

MATRIZ SALARIAL

PADRÃO

SALARIAL NÍVEL - SALÁRIO BÁSICO (R$)

EMPREGO/CARGO A B C D E F G H I J L M N O

Auxiliar de Serviços Gerais e Recepcionista I

932,61 979,24

1.028,20

1.079,61

1.133,59

1.190,27

1.249,79

1.312,28

1.377,89

1.446,78

1.519,12

1.595,08

1.674,83 1.758,58

Auxiliar Administrativo e Motorista. II 1.296,59

1.361,42

1.429,49

1.500,96

1.576,01

1.654,81

1.737,55

1.824,43

1.915,65

2.011,44

2.112,01

2.217,61

2.328,49 2.444,91

Assistente Técnico III 2.226,60 2.337,93

2.454,83

2.577,57

2.706,45

2.841,77

2.983,86

3.133,05

3.289,70

3.454,19

3.626,90

3.808,24

3.998,65 4.198,59

OBS: Valor do salário básico fixado para carga horária semanal de 40 (quarenta) horas.

Documento Assi

nado Digitalm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 79

JUSTIFICATIVA

O presente Projeto de Lei que ora encaminho a essa Egrégia Assembleia Legislativa dispõe sobre o Plano de Empregos, Funções e Salários e reorganiza o Quadro Permanente de Empregos e os empregos em comissão e funções em comissão da Fundação de Amparo à Pesquiso do Estado do Rio Grande do Sul – FAPERGS.

Trata-se de mais uma ação da Administração Estadual visando a reestruturar as carreiras das Fundações do Estado do Rio Grande do Sul, trabalho que se iniciou já no ano de 2011 com a reestruturação dos Planos de Carreira da Fundação de Desenvolvimento de Recursos Humanos e da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, que culminaram, respectivamente nas Leis nº 13.955, de 23 de março de 2012 e 13.968, de 12 de abril de 2012.

Este Projeto de Lei modifica a nomenclatura da denominação dos empregos permanentes, adequando a Fundação às diretrizes da Administração Pública, além de, na busca constante da valorização do servidor público estadual, conceder o “Adicional de Incentivo à Capacitação” para os empregados da FAPERGS, instituindo percentuais variados para aqueles que obtiverem um nível de escolaridade formal superior ao previsto para o exercício do emprego.

Por derradeiro, vale referir que esse Projeto de Lei é resultado de concertação construída no âmbito do Comitê de Diálogo Permanente – CODIPE, que foi instituído pelo Decreto nº 47.897, de 16 de março de 2011, com a finalidade de promover a democratização das relações de trabalho e a valorização dos servidores públicos, por meio da negociação coletiva, sempre na perspectiva da prestação de um serviço público de qualidade, estando previsto no inciso XII do art. 35, da Lei 13.601, de 1º de janeiro de 2011, que dispõe sobre a estrutura administrativa do Poder Executivo do Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências.

Assim, diante do acima exposto, submete-se o presente Projeto de Lei à aprovação desta Casa Legislativa.

______________________________________________

OF.GG/SJL/UAL – 21 Porto Alegre, 26 de fevereiro de 2014.

Senhor Presidente:

Dirijo-me a Vossa Excelência para encaminhar-lhe, no uso da prerrogativa que me é conferida pelo artigo 82, inciso III, da Constituição do Estado, o anexo Projeto de Lei que institui o Plano de Empregos, Funções e Salários e cria os empregos permanentes e os empregos e funções em comissão da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado Rio Grande do Sul, a fim de ser submetido à apreciação dessa Egrégia Assembleia Legislativa, no regime de urgência previsto no artigo 62 da Carta Estadual.D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 80

A justificativa que acompanha o Expediente evidencia as razões e a finalidade da presente proposta.

Atenciosamente,

TARSO GENRO,Governador do Estado.

Excelentíssimo Senhor Deputado GILMAR SOSSELLA,Digníssimo Presidente da Assembleia Legislativa,Palácio Farroupilha,NESTA CAPITAL.

__________________________________________________________________________________

PROJETO DE LEI Nº 27/2014Poder Executivo

Institui o Plano de Empregos, Funções e Salários e cria os empregos permanentes e os empregos e funções em comissão da Fundação Teatro São Pedro.

CAPÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Fica instituído o Plano de Empregos, Funções e Salários da Fundação Teatro São Pedro – FTSP –, regido pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.

Art. 2º O Plano de Empregos, Funções e Salários da Fundação Teatro São Pedro fica composto pelos seguintes quadros:

I – Quadro de Empregos Permanentes;II – Quadro de Empregos e de Funções em Comissão;

CAPÍTULO IIQUADRO DE EMPREGOS PERMANENTES

Art. 3º O Quadro de Empregos Permanentes da FTSP fica composto pelos seguintes empregos, conforme as suas características e a natureza das suas respectivas atribuições, destinadas ao atendimento das atividades essenciais e gerais, necessárias à consecução dos seus fins:

I – Analista: constituído de 10 (dez) empregos de nível superior;II – Agente Técnico: constituído de 8 (oito) empregos de nível médio técnico; eIII – Agente Administrativo, constituído de 20 (vinte) empregos de nível médio.

Art. 4º O Quadro de Empregos Permanentes da FTSP, de que trata o artigo 3º desta Lei, fica estruturado conforme quadro que segue:Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 81

EMPREGO

Denominação Escolaridade NúmeroOcupação

Denominação Número

AnalistaEnsino Superior Completo

10

Administrador 02Advogado 01Contador 01Engenheiro Civil 01Historiador 01Jornalista 01Publicitário 01Produtor Cultural 01Secretário Executivo 01

Agente TécnicoEnsino Médio Técnico Completo

08

Técnico em Administração 02Técnico em Contabilidade 01Técnico em Elétrica 01Técnico em Iluminação Cênica

01

Técnico em Projeção 01Técnico em Recursos Humanos

01

Técnico em Sonorização 01

Agente Administrativo

Ensino Médio Completo

20 Agente Administrativo 20

§ 1º As atribuições e pré-requisitos requeridos para o provimento dos empregos de que trata o caput deste artigo estão estabelecidas no Anexo I desta Lei.

§ 2º Os salários básicos dos empregos de que trata o caput deste artigo estão estabelecidos no Anexo III desta Lei para carga horária semanal de 40 (quarenta) horas.

§ 3º Os empregos permanentes terão carga horária correspondente a quarenta horas semanais, exceto nos casos em que for prevista por lei a jornada reduzida, caso em que o salário básico será proporcional à carga horária contratual.

§ 4º Os empregos de Analista e de Agente Técnico abrangem atividades de natureza técnica, exigindo formação de nível superior e nível médio técnico completo, respectivamente, bem como registro no órgão de fiscalização profissional, quando existente, sendo que a perda do registro profissional por ato de responsabilidade do empregado resultará em extinção do contrato de trabalho.

CAPÍTULO III

DA SELEÇÃO, ADMISSÃO E LOTAÇÃO

Art. 5º A seleção dos(as) empregados(as) no Quadro de Empregos Permanentes da FTSP dar-se-á por meio de concurso público de provas, ou de provas e títulos, e a admissão será no padrão e no nível salarial inicial da matriz salarial correspondente ao emprego, mediante contrato padrão, regido de acordo com a Consolidação das Leis Trabalhistas.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 82

Art. 6º A lotação dos(as) empregados(as) dar-se-á conforme o local em que o(a) empregado(a) exerça as suas atribuições, nas diferentes esferas de atividades da FTSP.

CAPÍTULO IVDA JORNADA DE TRABALHO

Art. 7º A jornada semanal de trabalho dos(as) empregados(as) do Quadro de Empregos Permanentes da FTSP, será de 40 (quarenta) horas semanais.

§ 1º Mediante solicitação formal do(a) empregado(a) e com anuência da Diretoria, a jornada semanal de trabalho poderá, excepcionalmente, ser reduzida para trinta ou vinte horas semanais, ao que corresponderá proporcional redução de salário.

§ 2º A solicitação de redução de jornada de trabalho deverá vir acompanhada de parecer da chefia imediata do(a) empregado(a).

§ 3º A redução da jornada de trabalho será sempre por prazo certo e por período nunca inferior a um ano.

§ 4º Findo o prazo de que trata o § 3º deste artigo, sem pedido de renovação, o empregado retornará automaticamente à jornada de quarenta horas semanais.

CAPÍTULO VDAS PROMOÇÕES

Art. 8º Promoção é a movimentação salarial dos(as) empregados(as) integrantes do Quadro de Empregos Permanentes da FTSP, de um nível salarial para outro imediatamente superior, respeitados o padrão salarial de cada emprego e a matriz salarial estabelecida no Anexo III desta Lei.

§ 1º A promoção por antiguidade é mensurada pelo tempo de permanência do(a) empregado(a) no nível salarial em que estiver posicionado(a) no último dia do mês de junho que antecede ao mês da concessão da promoção.

§ 2º A promoção por merecimento resulta de um processo de avaliação do(a) empregado(a) em relação aos aspectos que dimensionem seu desempenho profissional, sendo o mérito determinado segundo os termos desta Lei e do Regulamento de Promoções e de Avaliação de Desempenho Funcional, regulamentado por decreto governamental em até 90 (noventa) dias após a publicação desta Lei.

§ 3º A concessão de promoções por antiguidade e merecimento ocorrerá alternadamente, observando-se à legislação consolidada vigente.

§ 4º O interstício mínimo para o(a) empregado(a) concorrer à promoção por antiguidade e por merecimento é de setecentos e trinta dias, sendo garantido, para tanto, aos(às) empregados(as) integrantes do Quadro Geral de Pessoal em extinção, de que trata o art. 15 desta Lei, que optarem pelo Plano de Empregos, Funções e Salários instituído por esta Lei a contagem do tempo de permanência no nível salarial em que estiverem posicionados(as) no momento da opção.

§ 5º O(A) empregado(a) integrante do Quadro de Empregos Permanentes da FTSP que estiver cedido(a), ou em licença para tratamento de interesses particulares, somente poderá concorrer à promoção por antiguidade.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 83

§ 6º As promoções por antiguidade e merecimento serão concedidas no mês de julho de cada ano, devendo abranger 30% (trinta por cento) do quantitativo de empregados(as) de cada emprego integrante do Quadro de Empregos Permanentes no último dia do mês de junho que antecede ao da concessão das promoções, sendo 15% (quinze por cento) por antiguidade e 15% (quinze por cento) por merecimento.

Art. 9º Para fins de promoção por merecimento, não poderá concorrer o(a) empregado(a) que, considerando o período de 730 (setecentos e trinta) dias imediatamente anterior ao mês de concessão de promoções, estiver enquadrado(a) em uma das seguintes situações:

I - ter estado afastado(a) por período superior a cento e cinquenta dias, exceto se em razão de acidente de trabalho ou gozo de licença-maternidade; e

II - estiver cedido(a) para outro órgão/entidade.

Art. 10. No ano em que o(a) empregado(a) do Quadro de Empregos Permanentes receber a promoção por antiguidade, ficará automaticamente excluído(a) do processo de promoção por merecimento e vice-versa.

Parágrafo único. O ato que promover indevidamente o(a) empregado(a) integrante do Quadro de Empregos Permanentes será declarado nulo, em benefício daquele(a) a quem por direito cabia à promoção.

CAPÍTULO VIDO ADICIONAL DE INCENTIVO À CAPACITAÇÃO

Art. 11. Os(As) empregados(as) ocupantes dos empregos permanentes, de que trata o art. 3º desta Lei, perceberão uma parcela mensal denominada “Adicional de Incentivo à Capacitação”, decorrente do nível de escolaridade formal superior ao previsto para o exercício do emprego e que tenha relação direta com as atribuições do respectivo emprego, conforme segue:

Emprego Nível de escolaridade formal superior ao previsto para exercício do emprego

Percentual do Adicional (não acumuláveis) - %

Agente Administrativo e Agente Técnico

Curso de graduação completo 15

Analista.Especialização, superior ou igual a 360 horas/aula ou título de educação formal de maior grau

27

§ 1º O “Adicional de Incentivo à Capacitação” previsto no caput deste artigo, cujo percentual é incidente sobre o salário básico e não cumulativo, deverá ser destacado no contracheque, com natureza salarial, servindo de base de cálculo, exclusivamente, para as seguintes parcelas: gratificação natalina, férias, adicional de tempo de serviço, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, horas extras, aviso prévio e adicional de periculosidade.

§ 2º A avaliação direta dos cursos realizados pelo(a) empregado(a) às atribuições do emprego que ocupa na FTSP será realizada pelo Departamento Administrativo e referendada pelo Presidente da Fundação.

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 84

§ 3º A percepção do Adicional de que trata o caput deste artigo será devida a partir da data do protocolo do certificado de conclusão do curso, reconhecido pelo Ministério da Educação, e desde que comprovada à relação direta da qualificação com as atividades desenvolvidas, conforme dispõe o § 2.º deste artigo.

CAPÍTULO VIIQUADRO DE EMPREGOS E DE FUNÇÕES EM COMISSÃO

Art. 12. O Quadro de Empregos e de Funções em Comissão é destinado ao atendimento dos encargos de Direção, Chefia e Assessoramento exercidos por pessoas com a devida capacitação, de livre designação e dispensa do Presidente da FTSP.

Art. 13. As Funções em Comissão – FC – de lotação exclusiva pelos(as) empregados(as) integrantes do Quadro de Empregos Permanentes criado por esta Lei e do Quadro Geral de Pessoal em extinção de que trata o art. 15 desta Lei, ficam estruturadas conforme segue:

FUNÇÃO EM COMISSÃO NÚMERO PADRÃO DE REMUNERAÇÃOChefe de Departamento 06 FC IIPresidente da Comissão de Licitações e Pregões

01 FC III

§ 1º As atribuições e pré-requisitos para o provimento das funções em comissão de que trata o caput deste artigo estão estabelecidos no Anexo II desta Lei.

§ 2º A remuneração das funções em comissão de que trata o caput deste artigo está estabelecida no Anexo IV para a carga horária semanal de quarenta horas, sem prejuízo do salário.

§ 3º As funções em comissão terão carga horária correspondente a 40 (quarenta) horas semanais.

Art. 14. Os Empregos em Comissão – EC – de lotação não exclusiva pelos(as) empregados(as) integrantes do Quadro de Empregos Permanentes criado por esta Lei e do Quadro Geral de Pessoal em extinção de que trata o art. 15 desta Lei, ficam estruturados conforme segue:

EMPREGOS EM COMISSÃO NÚMERO PADRÃO DE REMUNERAÇÃO

Chefe de Gabinete 01

EC I FC ISuperintendente Artístico 01Superintendente Operacional 01Superintendente Administrativo 01Chefe da Assessoria Jurídica 01

EC II FC IIChefe da Assessoria de Comunicação 01Assessor 03

§ 1º As atribuições e pré-requisitos para o provimento dos empregos em comissão de que trata o caput deste artigo estão estabelecidos no Anexo II desta Lei.

§ 2º A remuneração dos empregos em comissão de que trata o caput deste artigo está estabelecida no Anexo IV para a carga horária semanal de 40 (quarenta) horas, sem prejuízo do salário.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 85

§ 3º Os empregos em comissão terão carga horária correspondente a 40 (quarenta) horas semanais.

§ 4º Os empregos em comissão poderão ser ocupados por pessoas não pertencentes ao Quadro de Empregos Permanentes da FTSP.

§ 5º Quando os empregos em comissão (EC) forem ocupados por empregados(as) da FTSP, integrantes do Quadro de Empregos Permanentes ora instituído ou do Quadro Geral de Pessoal em extinção de que trata o art. 15 desta Lei, ou ainda por servidores(as) públicos(as) postos(as) à disposição da Fundação, nos termos da legislação vigente, o serão sob a forma de funções em comissão (FC), às quais corresponderá uma retribuição remuneratória, sem prejuízo do salário, de acordo com o Anexo IV desta Lei.

CAPÍTULO VIII DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 15. Fica em extinção na Fundação Teatro São Pedro o Quadro Geral de Pessoal da Fundação Teatro São Pedro, e alterações, autorizado pelo Governador do Estado em 25 de fevereiro de 1986.

§ 1º Fica assegurada aos integrantes dos cargos em extinção de Assistente Administrativo B, de Assistente Técnico B e de Auxiliar de Apoio Técnico A do Quadro Geral de Pessoal de que trata o caput deste artigo, o que segue:

I – adoção da matriz salarial estabelecida no Anexo V desta Lei, mantidas as demais disposições do Quadro Geral de Pessoal de que trata o caput deste artigo.

II – aplicação das disposições previstas nos artigos 8º a 10 desta Lei, no que couber;III – percepção de uma parcela mensal denominada de “Adicional de Incentivo à

Capacitação”, nos termos do artigo 11 desta Lei, no que couber, conforme tabela a seguir:

Cargos em Extinção do Quadro Geral de Pessoal de 1986

Nível de escolaridade formal superior ao previsto para exercício do cargo

Percentual do Adicional (não cumulativo) - %

Auxiliar de Apoio Técnico A Nível médio completo 10Assistente Administrativo B e Assistente Técnico B

Curso de graduação completo 15

Art. 16. O Regulamento de Promoções e de Avaliação de Desempenho dos(as) empregados(as) do Quadro de Empregos Permanentes será elaborado por Comissão Paritária, constituída de representantes do Sindicato representativo dos(as) empregados(as) e de representantes da Fundação, ratificado pelo Presidente da Fundação Teatro São Pedro e regulamentado por decreto governamental até noventa dias contados da data de publicação desta Lei.

Art. 17. A Diretoria da Fundação Teatro São Pedro adequará as disposições desta Lei, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, à situação dos atuais titulares dos cargos e funções de confiança em extinção, ficando preservados os casos que não atendam plenamente as condições estabelecidas nesta Lei, caso em que os cargos/funções de confiança extinguir-se-ão à medida que vagarem.

Art. 18. Aplica-se, subsidiariamente a esta Lei, a Consolidação das Leis Trabalhistas e os princípios gerais da Administração Pública.

Art. 19. Nos atos de admissão e demais documentos de identificação do(a) empregado(a), deverão constar a flexão de gênero que indica o sexo do(a) ocupante de emprego.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 86

Art. 20. As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão à conta de dotações orçamentárias próprias.

Art. 21. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

ANEXO I

ATRIBUIÇÕES, CARGA HORÁRIA E PRÉ-REQUISITOS DOS EMPREGOS DO QUADRO DE EMPREGOS PERMANENTES DA FUNDAÇÃO TEATRO SÃO PEDRO

EMPREGO: ANALISTA

Descrição Sumária: realizar atividades de nível superior, relativas ao planejamento, organização, controle e execução de ações voltadas ao suporte da Fundação.

ANALISTA: ADMINISTRADOR

Descrição Analítica:planejar, acompanhar e controlar fluxos financeiros da Fundação;programar, controlar e executar pagamentos e despesas da Fundação;realizar estudos, proposições e divulgação de medidas para o aperfeiçoamento dos processos de trabalho;expedir instruções normativas e solução de consultas relativas à matéria pertinente à área de atuação;exercer atividades administrativas e da administração financeira;administrar, conservar e fiscalizar os bens da Fundação;proceder ao exame e estudo de processos na área administrativa;emitir parecer sobre aquisição, alienação, locação, permutas, nos âmbitos das áreas administrativas e financeira da Fundação;realizar a análise, aperfeiçoamento e controle pessoal da Fundação;prestar apoio em matéria organizacional e operacional, objetivando a modernização das áreas administrativas e financeira da Fundação;treinar pessoal para o exercício de funções inerentes a sua área de atuação;elaborar a programação orçamentária, bem como acompanhar, controlar e avaliar sua execução;prestar assessoramento à Presidência e demais setores da Fundação em assuntos de sua especialidade;emitir pareceres em matéria de sua especialidade;exercer as funções de sua formação profissional nos segmentos de atividade da Fundação, bem como prestar orientação técnica compatível com a respectiva formação; eexecutar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas, compatíveis com a sua atividade profissional.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanaisPRÉ-REQUISITOS: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso graduação de nível superior em Administração, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida no Ministério da Educação. Registro no respectivo órgão de classe.

ANALISTA: ADVOGADODoc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 87

Descrição Analítica:acompanhar e controlar o contencioso administrativo e judicial;participar de comissões de licitação e de comissões de sindicância;executar tarefas de redação de atos administrativos, tais como: resoluções, determinações, ordens de serviço, portarias, informações, editais de licitação, contratos diversos, termos de obrigação, ajustes, cessões de direito e convênios, dentre outros;realizar tarefas de prevenção e de previsão de procedimentos judiciais, em todos os segmentos (fiscais, trabalhistas, cíveis e administrativos);manter atualizada relação de leis, decretos, resoluções e determinações nos âmbitos nacional e estadual;exercer as funções de sua formação profissional nos segmentos de atividade da Fundação, bem como prestar orientação técnica compatível com a respectiva formação;representar a Fundação em congressos e comissões; eexecutar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas, compatíveis com a sua atividade profissional.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanaisPRÉ-REQUISITOS: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior em Ciências Jurídicas e Sociais, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida no Ministério da Educação. Registro no respectivo órgão de classe.

ANALISTA: CONTADORDescrição Analítica:

executar e fiscalizar os trabalhos atinentes à contabilização de todos os fatos contábeis e 1.administrativos, elaborando o conjunto das demonstrações financeiras da Fundação;

executar ou supervisionar todos os trabalhos referentes ao registro e controle da receita 2.orçamentária, nas suas diferentes fases, assim como o registro da despesa empenhada;

manter o controle e registros dos fatos contábeis e administrativos da Fundação;3.reunir informações para tomada de decisões no campo da administração econômico - 4.

financeira;elaborar plano de contas e preparar normas de trabalho de contabilidade;5.orientar a escrituração sistemática e cronológica de livros contábeis e fiscais;6.fazer revisões e analisar planilhas de caixas, balanços, balancetes e demonstrações financeiras;7.elaborar, revisar e analisar balanços, balancetes e demonstrações financeiras, por conta, grupo 8.

de contas de forma analítica e sintética;elaborar e assinar a declaração de imposto de renda da Fundação;9.preparar relatórios sobre a situação econômica, financeira e patrimonial da Fundação;10.controlar e criar sistemas de custos na Fundação;11.controlar mapas de alocação de custos;12.manter-se atualizado na área fiscal;13.realizar fiscalização contábil interna;14.elaborar relatórios circunstanciados das atividades exercidas;15.prestar assessoria interna nos assuntos de ·caráter financeiro;16.elaborar orçamentos de qualquer natureza: econômicos, financeiros, patrimoniais e de 17.

investimentos financeiros;selecionar e supervisionar estágios curriculares inerentes a sua área;18.participar de reuniões, de equipes interdisciplinares e de comissões;19.assinar balanços e balancetes;20.realizar estudos e pesquisas para o estabelecimento de normas diretoras da contabilidade da 21.

Fundação;Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 88

executar outras atividades correlatas.22.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanaisPRÉ-REQUISITOS: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior em Ciências Contábeis, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação. Registro no respectivo órgão de classe.

ANALISTA: ENGENHEIRO CIVIL

Descrição Analítica:definir as rotinas técnicas de manutenção dos sistemas operacionais elétrico e hidráulico (palco, ar condicionado, elevadores);estabelecer os parâmetros técnicos de operacionalidade dos equipamentos, mecanismo e aparelhos necessários ao funcionamento do teatro;supervisionar os serviços executados por terceiros;orientar as equipes de trabalho quanto as normas e critérios para utilização dos sistemas e equipamentos;manter registro dos serviços desenvolvidos;elaborar relatórios e outros documentos;zelar pela observância das disposições legais e regulamentares;assessorar o Superintendente Operacional no fornecimento de informações sobre as condições técnicas do equipamento existente e daqueles a serem adquiridos;supervisionar e apoiar tecnicamente a montagem dos espetáculos;propor a aquisição de novos equipamentos.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais;PRÉ-REQUISITOS: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior em Engenharia Civil, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no respectivo órgão de classe.

ANALISTA: HISTORIADOR

Descrição Analítica:acompanhar e supervisionar o inventário da documentação histórica da Fundação;1.promover a organização e a conservação de documentos em todas as formas de registro;2.proceder a catalogação de arquivos, fotos e documentos diversos;3.elaborar e acompanhar projetos de preservação de memória;4.atender ao público, tais como pesquisadores, escolas, profissionais liberais;5.executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas, compatíveis com sua 6.

atividade profissional.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais;PRÉ-REQUISITOS: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior em História, bacharelado ou licenciatura, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação;

ANALISTA: JORNALISTA

Descrição Analítica:exercer atividades compreendidas na coleta de dados, redação e edição de textos, tanto para 1.

mídia impressa, eletrônica e digital;Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 89

elaborar a produção e manutenção de veículos institucionais, tais como jornais, boletins, 2.revistas, “sites”, “newsletter”, programas de rádio e televisão;

atender a profissionais de imprensa;3.divulgar ações da Fundação por meio do fornecimento de informações aos veículos e aos 4.

profissionais de comunicação;produzir compilação de notícias;5.produzir e atualizar contatos de veículos e de profissionais de comunicação social;6.atuar na assessoria da Presidência e demais setores da Fundação; e7.executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas, compatíveis com sua 8.

atividade profissional.

CARGA HORÁRIA: 30 (trinta) horas semanais;PRÉ-REQUISITOS: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior em Jornalismo, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no respectivo órgão de classe.

ANALISTA: PUBLICITÁRIO

Descrição Analítica:exercer atividades que compreendem a gerência do sistema de identidade visual da instituição, 1.

a criação de peças publicitárias e de produtos gráficos;conhecer programas gráficos, de editoração e de fechamento de arquivos;2.avaliar e aprovar peças publicitárias fornecidas por agências, utilizando o conhecimento de 3.

sistemas de produção;elaborar a matéria de propaganda para a promoção das atividades desenvolvidas pela 4.

Fundação;atender a fornecedores e elaborar orçamentos;5.produzir e manter os contatos de fornecedores;6.executar trabalhos fotográficos e fotografia científica;7.exercer as funções de sua formação profissional nos segmentos de atividade da Fundação, 8.

bem como prestar orientação técnica quando solicitado;atuar na assessoria da Presidência e demais setores da Fundação;9.propor e elaborar o planejamento de metas junto ao setor de comunicação;10.elaborar a criação de campanhas de divulgação de teatro e de captação de parcerias e 11.

recursos;elaborar projetos de prospecção para captação de recursos e parcerias;12.propor, elaborar e acompanhar projetos de divulgação do teatro e dos eventos do teatro em 13.

parceria com o setor de comunicação e direção artística;propor, elaborar e acompanhar projetos de formação de novos públicos;14.elaborar estratégias de divulgação, em parceria com o setor de comunicação;15.elaborar planos de estratégias e inovação com o objetivo de melhorar o relacionamento da 16.

empresa com a comunidade;elaborar pesquisas de avaliação de impacto de alguma campanha junto ao público-alvo da 17.

Fundação; eexercer outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas, compatíveis com sua 18.

atividade profissional.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais;PRÉ-REQUISITOS: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior em Publicidade, com especialização em Marketing, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no respectivo órgão de classe.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 90

ANALISTA: PRODUTOR CULTURAL

Descrição Analítica:exercer atividades de apoio à Presidência e a Superintendência Artística;1.realizar a prospecção de projetos nos editais de cultura;2.elaborar projetos e proceder sua inscrição em editais de cultura;3.elaborar projetos com base nas leis de incentivo municipal, estadual e federal; 4.acompanhar os projetos inscritos nos editais de cultura;5.elaborar relatórios, pesquisas e planilhas de controle;6.relacionar-se com outros setores do teatro;7.proceder ao levantamento das informações de todos os espetáculos e eventos da 8.

programação do teatro;acompanhar a contratação de todos os espetáculos e eventos da programação do teatro;9.elaborar e executar orçamentos;10.coordenar equipes técnicas;11.manter contato com artistas, técnicos e prestadores de serviços;12.fiscalizar e acompanhar todas as etapas do espetáculo/evento;13.negociar custos e contratos com fornecedores e artistas;14.realizar o levantamento de todas as informações de um espetáculo: duração, número de 15.

atores, número de técnicos, duração da montagem/desmontagem, duração do espetáculo, ensaios; eexercer outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas, compatíveis com sua 16.

área de atuação.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior em Produção Cultural ou Artes Cênicas, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação.

ANALISTA: SECRETÁRIO EXECUTIVO

Descrição Analítica:executar tarefas relativas ao desenvolvimento, à redação, à digitação e à organização de 1.

documentos em conjunto com a Presidência e o seu Gabinete;traduzir documentos do inglês e/ou espanhol para o português ou vice-versa;2.atender e fazer ligações nacionais e internacionais;3.providenciar reserva de hospedagens e de passagens aéreas nacionais e internacionais;4.manter arquivo de documentos do setor organizado;5.executar tarefas relativas à tradução de documentos;6.fazer o controle e emissão de contratos nacionais e internacionais, até o seu encerramento 7.

e/ou arquivamento;prestar assessoramento a superiores ou a unidades administrativas, em assuntos de sua 8.

especialidade;organizar a agenda da Presidência;9.preparar reuniões e fazer os agendamentos solicitados;10.elaborar correspondências e relatórios;11.participar de reuniões; e12.executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas, compatíveis com a 13.

sua atividade profissional.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 91

PRÉ-REQUISITOS: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior em Secretariado Executivo ou Secretariado Bilíngue, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação. Registro no respectivo órgão de classe.

EMPREGO: AGENTE TÉCNICO

Descrição Sumária: Exercer atividades de nível médio técnico, relacionadas a tarefas de apoio técnico de relativa complexidade, sob supervisão. Executar demais atividades afins.

AGENTE TÉCNICO: TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO

Descrição Analítica:elaborar folha de pagamento de salários, encargos sociais, planos de férias, relatórios, 1.

demonstrativos e outras atividades do setor responsável;manter-se atualizado em relação a novas leis, decretos e determinações;2.assessorar os demais órgãos da Entidade na sua área de competência;3.auxiliar na elaboração e execução de propostas de projetos globais da Fundação;4.participar de comissões, grupos de trabalho e similares;5.secretariar reuniões e elaborar atas;6.formular, propor programas de trabalhos, provendo sua execução uma vez aprovados;7.organizar e remanejar pessoal de acordo com a programação: aprovar ou recomendar a 8.

revisão de projetos desenvolvidos pelo setor, propor normas técnicas específicas na sua área de atuação;

planejar e executar programas e treinamentos na sua área de competência;9.fornecer subsídios na elaboração de projetos executados por empresas contratadas ou pela 10.

própria entidade;participar de grupos para o desenvolvimento de programas globais;11.elaborar propostas de projetos individuais ou integrados;12.desenvolver metodologia apropriada para solução de problemas atinentes a sua área de 13.

competência;assessorar os demais órgãos no que diz respeito a sua área de atuação;14.providenciar materiais e equipamentos necessários ao desenvolvimento de suas tarefas;15.requisitar apoio administrativo e operacional indispensável ao desenvolvimento dos trabalhos 16.

de sua unidade;articular-se com os demais órgãos operacionais, visando à integração das atividades técnico-17.

administrativas;elaborar documentos internos;18.fazer cumprir os prazos para a execução de planos, programas, atividades ou projetos;19.coletar informações bancárias, compilar dossiê e o revisar periodicamente, registrando 20.

alterações eventuais; efetuar pagamentos e controle de pesquisas, tais como: adiantamentos diversos de 21.

numerários, pagamentos diversos e outros; efetuar cálculos, controles, relatórios, preenchimentos de formulários e outros;22.coordenar e organizar tarefas do seu setor;23.acompanhar elaboração de projetos executados por empresas contratadas ou pela própria 24.

entidade;controlar contratos;25.instalar, manter e atualizar softwares; e26.executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas, compatíveis com a 27.

sua atividade profissional.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 92

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas.PRÉ-REQUISITOS: certificado de conclusão de curso de ensino médio técnico em Administração, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação. Registro no respectivo órgão de classe.

AGENTE TÉCNICO: TÉCNICO EM CONTABILIDADE

Descrição Analítica:executar a “slipagem”, escrituração, balancetes, lançamentos via Sistema Administração 1.

Financeira do Estado – AFE;controlar o patrimônio;2.fazer o lançamento de documentos, planilhas e outros do Sistema do Patrimônio;3.realizar as conferências de lançamentos e outras rotinas da área técnica de contabilidade;4.controlar os contratos;5.elaborar balancetes mensais, balanços anuais e outros demonstrativos econômico-financeiros 6.

e patrimoniais, dentro das periodicidades estabelecidas e observada a legislação vigente; e executar outras atividades ou que lhe venham a ser atribuídas, compatíveis com a sua 7.

atividade profissional.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: certificado de conclusão de curso de ensino médio técnico em Contabilidade, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação. Registro no respectivo órgão de classe.

AGENTE TÉCNICO: TÉCNICO EM ELÉTRICA

Descrição Analítica:planejar as atividades do seu trabalho;@.elaborar estudos e projetos;A.participar no desenvolvimento de processos na área elétrica; eB.operar sistemas elétricos e realizar manutenção;C.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: certificado de conclusão de curso de ensino médio técnico em Eletrônica, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação. Registro no respectivo órgão de classe.

AGENTE TÉCNICO: TÉCNICO EM ILUMINAÇÃO CÊNICA

Descrição Analítica:realizar a montagem, desmontagem e execução de iluminação de espetáculos;1.coordenar os eletricistas e operadores de mesa e efeitos de luz;2.realizar a leitura e elaboração de mapas de iluminação e equipamentos;3.operar equipamentos e acessórios de iluminação;4.realizar a manutenção da parte elétrica em equipamentos de sua responsabilidade;5.realizar a criação de projetos de iluminação;6.executar outras atividades ou que lhe venham a ser atribuídas, compatíveis com a sua área de 7.

atuação.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 93

PRÉ-REQUISITOS: certificado de conclusão de curso de ensino médio técnico em Iluminação, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação. Registro no respectivo órgão de classe.

AGENTE TÉCNICO: TÉCNICO EM PROJEÇÃO

Descrição Analítica:operar equipamentos visuais e acessórios, projetores multimídia (datashow), retroprojetores, 1.

projetores de slides e episcópios, lâmpadas, telas de projeção, sonorização, áudio conferência;realizar a manutenção de equipamentos visuais e acessórios, projetores multimídia 2.

(datashow), retroprojetores, projetores de slides e episcópios, lâmpadas, telas de projeção, sonorização, áudio conferência;

realizar manutenção da parte elétrica em equipamentos de sua responsabilidade;3.proceder o apoio técnico à equipe de produção;4.realizar a montagem e desmontagem dos equipamentos de áudio e vídeo;5.operar equipamentos de áudio e vídeo; e6.executar outras atividades ou que lhe venham a ser atribuídas, compatíveis com a sua área de 7.

atuação.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: certificado de conclusão curso de ensino médio técnico em qualquer curso, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação. Experiência na área de projeção.

AGENTE TÉCNICO: TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS

Descrição Analítica:controlar e executar procedimentos de administração de pessoal;1.manter-se atualizado em relação a novas leis, decretos e determinações;2.assessorar os demais órgãos da Fundação em sua área de atuação;3.auxiliar na elaboração e execução de propostas globais da Instituição;4.participar de comissões, grupos de trabalhos e similares;5.planejar e executar programas e treinamentos na sua área de competência;6.auxiliar na gestão de pessoas, visando ao desenvolvimento organizacional;7.executar outras atividades ou que lhe venham a ser atribuídas, compatíveis com sua área de 8.

atuação.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: certificado de conclusão de curso de ensino médio técnico em Recursos Humanos, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação. Registro no respectivo órgão de classe.

AGENTE TÉCNICO: TÉCNICO EM SONORIZAÇÃO

Descrição Analítica:realizar a montagem, desmontagem de equipamentos de som;1.executar a operação de equipamentos de som;2.operar mesa de som, montagem de desmontagem de mesa de som.3.realizar a manutenção dos equipamentos de sua responsabilidade;4.executar outras atividades ou que lhe venham a ser atribuídas, compatíveis com sua área de 5.

atuação.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 94

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: certificado de conclusão de curso de ensino médio técnico em Sonorização, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação.

EMPREGO: AGENTE ADMINISTRATIVO

Descrição Sumária: Desenvolver atividades de nível médio, envolvendo a execução de trabalho nas áreas de Recursos Humanos, Planejamento, Informática, Documentação, Comunicação, Finanças, Contabilidade e Apoio Administrativo.

Descrição Analítica:redigir, digitar e revisar documentos;1.elaborar e redigir atas, secretariando reuniões;2.executar, administrativamente, projetos e atividades de apoio;3.promover a simplificação de rotinas de trabalho, com vistas à maior produtividade e eficiência 4.

do setor;estudar e propor mudanças visando adequação à legislação vigente, referente ao setor em que 5.

trabalha ou de interesse do serviço;elaborar relatórios sobre atividades, interpretando quadros gráficos;6.examinar e informar processos;7.participar de estudos para elaboração de normas administrativas na sua área de competência;8.providenciar material de apoio para as atividades técnicas;9.operar e responsabilizar-se pelo fluxo da produção de dados;10.observar o cumprimento das normas pertinentes ao trabalho de licitações para compra de 11.

materiais, contratações de serviços e realização de obras;executar as atividades de administração, guarda e distribuição de materiais;12.prestar atendimento ao público interno e externo, fornecendo informações de sua área de 13.

trabalho;operar máquinas copiadoras e equipamentos correlatos;14.elaborar demonstrativos, dentro das periodicidades estabelecidas pela chefia imediata; 15.participar de reuniões técnico-administrativas; 16.executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas pela chefia imediata, 17.

compatíveis com a sua atividade profissional.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: certificado de conclusão de curso de ensino médio, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação.

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 95

ANEXO II

ATRIBUIÇÕES, CARGA HORÁRIA E PRÉ-REQUISITOS DOS EMPREGOS E DAS FUNÇÕES EM COMISSÃO DA FUNDAÇÃO TEATRO SÃO PEDRO

SUPERINTENDENTE ARTÍSTICO

Descrição Analítica:exercer a direção artística e controle dos departamentos sob sua supervisão;determinar a elaboração de estudos e projetos especiais, visando ao desenvolvimento das práticas artísticas; implementar programas de metas com objetivos estratégicos e de métodos institucionais, em consonância com as diretrizes do Governo;supervisionar a produção de concertos, ensaios e eventos realizados dentro e fora da sede da Fundação;passar determinações a seus assessores e auxiliares no âmbito da sua área de atuação; elaborar a programação artística e o funcionamento geral das atividades fins da Fundação; integrar bancas julgadoras nos concursos para preenchimento de vagas na Fundação.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior em qualquer área do conhecimento, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação.

SUPERINTENDENTE OPERACIONAL

Descrição Analítica:definir critérios para as atividades relativas a material, patrimônio, serviços gerais, vigilância;1.manter o controle do material, patrimônio, serviços gerais e vigilância;2.assistir à Presidência nos assuntos referentes de sua competência;3.administrar, controlar e fazer cumprir os contratos de prestação de serviços sobre a sua 4.

responsabilidade;orientar, coordenar a elaboração de relatórios e outros documentos, fornecendo informações 5.

para a avaliação do desempenho das atividades da Fundação;viabilizar a ocupação do Teatro no atendimento de seus objetivos;6.zelar pela observância das disposições legais, regulamentares e regimentais;7.exercer outras atribuições que lhe venham a ser atribuídas.8.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior em qualquer área, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação.

SUPERINTENDENTE ADMINISTRATIVO

Descrição Analítica:exercer a direção administrativa e financeira da Fundação, supervisionando os departamentos 1.

e demais setores;determinar a elaboração de estudos e de projetos especiais, visando ao desenvolvimento das 2.

práticas administrativas e financeiras;Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 96

implementar programas de metas, de objetivos estratégicos e de métodos em consonância 3.com as diretrizes do Governo; e

passar determinações a seus assessores e auxiliares no âmbito de atuação.4.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior em qualquer área de formação, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação.

CHEFE DA ASSESSORIA JURÍDICA

Descrição Analítica:chefiar e coordenar as atividades jurídicas no âmbito da FTSP, de forma integrada com a 1.

Procuradoria-Geral do Estado;supervisionar as atividades relativas a contratos, convênios, licitações;2.prestar informações às autoridades superiores, à Procuradoria-Geral do Estado, sobre 3.

processos e expedientes administrativos;examinar, revisar ou preparar regimentos, regulamentos, anteprojetos de lei, decretos, etc.; e4.elaborar minutas de contratos e outros atos que versem sobre a matéria de natureza jurídica 5.

de interesses da Fundação.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais;PRÉ-REQUISITOS: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior em Ciências Jurídicas e Sociais, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação. Registro no respectivo órgão de classe.

CHEFE DA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO

Descrição Analítica:chefiar e coordenar as atividades de Imprensa e Comunicação Social da Fundação;exercer as funções administrativas, de planejamento, comando, coordenação e controle relacionados à sua área de competência;prestar, sistematicamente, informações às autoridades superiores, sobre as atividades do setor; etomar iniciativas relacionadas à prioridade da sua área de competência.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior em Jornalismo, fornecido por instituição de superior reconhecida pelo Ministério da Educação. Registro no respectivo órgão de classe.

CHEFE DE DEPARTAMENTO:Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 97

Descrição Analítica:coordenar, organizar e acompanhar a execução das tarefas sob a sua responsabilidade, 1.

determinando rotinas de trabalho e orientando sua execução;dirigir, coordenar e supervisionar os serviços do departamento, assegurando a produtividade 2.

dos trabalhos;coordenar, organizar e acompanhar a execução das tarefas sob a sua responsabilidade;3.promover a obtenção dos resultados do departamento em consonância com os objetivos do 4.

órgão;participar com outros órgãos da Fundação, na realização de tarefas que mantenham 5.

correlação de atividade;apresentar ao Superintendente do respectivo órgão relatórios periódicos das atividades do 6.

departamento;executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas pela Direção superior 7.

da Fundação.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso graduação de nível superior em qualquer área do conhecimento, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação.

PRESIDENTE DA COMISSÃO DE LICITAÇÕES E PREGÕES

Descrição Analítica:coordenar as atividades desenvolvidas pelos membros da Comissão de Licitação e Pregões;1.participar do credenciamento dos interessados em participar dos certames;2.receber as propostas, a documentação de habilitação e a declaração de pleno atendimento às 3.

condições habilitadoras;analisar as propostas quanto à conformidade do atendimento às exigências do edital e 4.

desclassificação, quando for o caso;selecionar as propostas para a etapa de lances;5.negociar com o detentor da melhor oferta;6.analisar a aceitabilidade dos preços ofertados;7.classificar por derradeiro as ofertas;8.adjudicar o objeto da licitação ao vencedor do certame;9.receber os recursos, quando for o caso;10.elaborar a ata da sessão pública do pregão; e11.executar outras atividades correlatas.12.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior em qualquer área do conhecimento, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação.

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 98

ANEXO III

QUADRO DE EMPREGOS PERMANENTES

FUNDAÇÃO TEATRO SÃO PEDRO

MATRIZ SALARIAL E NÚMERO DE EMPREGOS DE NÍVEL MÉDIO, MÉDIO TÉCNICO E SUPERIOR

EMPREGOPADRÃO SALARIAL

NÍVEL - SALÁRIO BÁSICO (R$)

DENOMINAÇÃO

OCUPAÇÃO NÚMERO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Agente Administrativo

Agente Administrativo

20 I 1.888,33 1.992,19

2.101,76

2.217,3

6

2.339,3

1

2.467,9

7 2.603,71 2.746,91 2.897,99

3.057,3

8

3.225,5

4 3.402,95

Agente Técnico

Técnico em Administração

2

II 2.226,60 2.349,06

2.478,26

2.614,5

7

2.758,3

7

2.910,0

8 3.070,13 3.238,99 3.417,13

3.605,0

8

3.803,3

5 4.012,54

Técnico em Contabilidade

1

Técnico em Elétrica 1

Técnico em Iluminação Cênica

1

Técnico em Projeção 1

Técnico em Recursos Humanos

1

Técnico em Sonorização

1

Analista

Administrador 2

III 3.645,58 3.846,09

4.057,62

4.280,7

9

4.516,2

3

4.764,6

3 5.026,68 5.303,15 5.594,82

5.902,5

4

6.227,1

8 6.569,67

Advogado 1

Contador 1

Engenheiro Civil 1

Historiador 1

Jornalista 1

Publicitário 1

Produtor Cultural 1

Secretário Executivo 1

Obs: Valor do salário básico fixado para carga horária semanal de 40 (quarenta) horas.

Documento Assi

nado Digitalm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 99

ANEXO IV

QUADRO DE EMPREGOS E DE FUNÇÕES EM COMISSÃO

FUNDAÇÃO TEATRO SÃO PEDRO

MATRIZ REMUNERATÓRIA, DENOMINAÇÃO E NÚMERO DE EMPREGOS E FUNÇÕES

DENOMINAÇÃO NÚMEROEMPREGO EM COMISSÃO FUNÇÃO EM COMISSÃO

PADRÃOREMUNERAÇÃO

(R$) PADRÃOREMUNERAÇÃO

(R$)

Chefe de Gabinete 1

EC I 5.587,83

FC I

3.352,70 Superintendente Artístico 1Superintendente Operacional 1Superintendente Administrativo 1Chefe da Assessoria Jurídica 1

EC II 4.316,60

FC II

2.187,25 Chefe da Assessoria de Comunicação 1Assessor 3Chefe de Departamento 6

Presidente da Comissão de Licitações e Pregões 1

FC III 1.596,49

OBS: Valor da remuneração fixado para carga horária semanal de 40 (quarenta) horas.

Documento Assi

nado Digitalm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 100

ANEXO V

QUADRO DE CARGOS PERMANENTES EM EXTINÇÃO

FUNDAÇÃO TEATRO SÃO PEDRO

MATRIZ SALARIAL

CARGOPADRÃO SALARIAL

NÍVEL - SALÁRIO BÁSICO (R$)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Auxiliar de Apoio Técnico A

I 1.296,59 1.387,35 1.484,47 1.588,38 1.699,56 1.818,53

1.945,83 2.082,04 2.227,78

2.383,73 2.486,23 2.593,14

Assistente Administrativa B e Assistente Técnico B

II 1.888,33 2.020,51 2.161,95 2.313,29 2.475,22

2.648,48 2.833,87 3.032,25

3.244,5

0 3.471,62 3.620,90

3.776,60

OBS: Valor do salário básico fixado para carga horária semanal de 40 (quarenta) horas.

Documento Assi

nado Digitalm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 101

JUSTIFICATIVA

O Projeto de Lei que se encaminha a essa Egrégia Assembleia Legislativa dispõe sobre o Plano de Empregos, Funções e Salários e reorganiza o Quadro Permanente de Empregos e os empregos em comissão e funções em comissão da Fundação Teatro São Pedro – FTSP.

Trata-se de mais de uma ação da Administração Estadual visando à reestruturação das carreiras das Fundações do Estado do Rio Grande do Sul, trabalho que se iniciou já no ano de 2001 com a reestruturação dos Planos de Carreira da Fundação de Desenvolvimento de Recursos Humanos e da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, que culminaram, respectivamente nas Leis nº 13.955, de 23 de março de 2012 e 13.968, de 12 de abril de 2012.

Este Projeto de Lei modifica a nomenclatura da denominação dos empregos permanentes, adequando a Fundação às diretrizes da Administração Pública, além de, na busca constante da valorização do servidor público estadual, conceder o “Adicional de Incentivo à Capacitação” para os empregados da FTSP, instituindo percentuais variados para aqueles que obtiverem um nível de escolaridade formal superior ao previsto para o exercício do emprego.

Por derradeiro, vale referir que o presente Projeto de Lei é resultado de concertação construída no âmbito do Comitê de Diálogo Permanente – CODIPE, que foi instituído pelo Decreto nº 47.897, de 16 de março de 2011, com a finalidade de promover a democratização das relações de trabalho e a valorização dos servidores públicos, por meio da negociação coletiva, sempre na perspectiva da prestação de um serviço público de qualidade, estando previsto no inciso XII do art. 35, da Lei 13.601, de 1º de janeiro de 2011, que dispõe sobre a estrutura administrativa do Poder Executivo do Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências.

Assim, diante do acima exposto, submete-se o presente Projeto de Lei à análise e aprovação desta Casa Legislativa.

______________________________________________

OF.GG/SJL/UAL - 022 Porto Alegre, 26 de fevereiro de 2014.

Senhor Presidente:

Dirijo-me a Vossa Excelência para encaminhar-lhe, no uso da prerrogativa que me é conferida pelo artigo 82, inciso III, da Constituição do Estado, o anexo Projeto de Lei que institui o Plano de Empregos, Funções e Salários e cria os empregos permanentes e os empregos e funções em comissão da

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 102

Fundação Teatro São Pedro, a fim de ser submetido à apreciação dessa Egrégia Assembleia Legislativa, no regime de urgência previsto no artigo 62 da Carta Estadual.

A justificativa que acompanha o Expediente evidencia as razões e a finalidade da presente proposta.

Atenciosamente,

TARSO GENRO,Governador do Estado.

Excelentíssimo Senhor Deputado GILMAR SOSSELLA ,Digníssimo Presidente da Assembleia Legislativa,Palácio Farroupilha,NESTA CAPITAL.

__________________________________________________________________________________

PROJETO DE LEI Nº 28/2014Poder Executivo

Institui o Plano de Empregos, Funções e Salários e cria os empregos permanentes e os empregos e funções em comissão da Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional.

CAPÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Fica instituído o Plano de Empregos, Funções e Salários da Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional - METROPLAN -, regido pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.

Art. 2º O Plano de Empregos, Funções e Salários da METROPLAN fica composto pelos seguintes quadros:

I – Quadro de Empregos Permanentes;II – Quadro de Empregos e de Funções em Comissão.

CAPÍTULO II

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 103

QUADRO DE EMPREGOS PERMANENTES

Art. 3º O Quadro de Empregos Permanentes da METROPLAN fica composto pelos seguintes empregos, conforme as suas características e a natureza das suas respectivas atribuições, destinadas ao atendimento das atividades essenciais e gerais, necessárias à consecução dos seus fins:

I – Analista: constituído por 126 (centro e vinte e seis) empregos de nível superior;II – Agente Técnico: constituída de 43 (quarenta e três) empregos de nível médio técnico;III – Agente de Fiscalização: constituída de 50 (cinquenta) empregos de nível médio;IV – Agente Administrativo: constituído de 63 (sessenta e três) empregos de nível médio.

Art. 4º O Quadro de Empregos Permanentes, de que trata o inciso I do art. 2º desta Lei, fica estruturado conforme quadro que segue:

EMPREGO

Denominação EscolaridadeNúmeroOcupação Padrão

SalarialDenominação Número

AnalistaEnsino Superior Completo

126

Administrador 08

III

Advogado 08Analista de Sistemas 03Arquiteto e Urbanista 33Arquivista 02Assistente Social 04Bibliotecário 02Biólogo 03Contador 04Economista 05Engenheiro Ambiental 06Engenheiro Cartográfico 04Engenheiro Civil 12Engenheiro Florestal 02Engenheiro Hídrico 02Engenheiro Mecânico 03Engenheiro Naval 02Engenheiro Sanitarista 02Engenheiro de Segurança do Trabalho

02

Geógrafo 05Geólogo 03Jornalista 03Programador 02Relações Públicas 02Sociólogo 04

Agente TécnicoEnsino Médio Técnico Completo

43

Técnico em Administração

12

II

Técnico em Biblioteconomia

03

Técnico em Contabilidade

03

Técnico em Informática 06Técnico em Hidrologia 02Técnico em Recursos Humanos

04

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 104

Técnico em Secretariado 11Técnico em Segurança do Trabalho

02

Agente de Fiscalização

Ensino Médio Completo

50Fiscal de Transporte Metropolitano

50I

Agente Administrativo

Ensino Médio Completo

63Agente Administrativo 63

§ 1º As atribuições e pré-requisitos requeridos para o provimento dos empregos permanentes, de que trata o caput deste artigo, estão estabelecidas no Anexo I desta Lei.

§ 2º Os salários básicos dos empregos permanentes, de que trata o caput deste artigo, estão estabelecidos no Anexo III desta Lei, para carga horária semanal de 40 (quarenta) horas.

§ 3º Os empregos permanentes terão carga horária correspondente a 40(quarenta) horas semanais, exceto nos casos em que for prevista por lei a jornada reduzida, caso em que o salário básico será proporcional à carga horária contratual.

§ 4º Os empregos de Analista e de Agente Técnico abrangem atividades de natureza técnica, exigindo formação de nível superior e técnico, respectivamente, bem como registro no órgão de fiscalização profissional, quando existente, sendo que a perda do registro profissional por ato de responsabilidade do empregado resultará em extinção do contrato de trabalho.

CAPÍTULO IIIDA ADMISSÃO, LOTAÇÃO E RELOTAÇÃO

Art. 5º A admissão nos empregos do Quadro de Empregos Permanentes da METROPLAN dar-se-á no padrão e no nível inicial da matriz salarial correspondente ao emprego, e a seleção mediante processo de concurso público de provas ou de provas e títulos.

Art. 6º A lotação dos empregados(as) do Quadro de Empregos Permanentes da METROPLAN dar-se-á tanto no Município sede quanto nos demais Municípios onde a METROPLAN possua escritório.

Art. 7º A relotação é a movimentação do(a) empregado(a) de uma unidade da METROPLAN para outra, diversa daquela em que está lotado(a), para exercer as atribuições de seu emprego.

Art. 8º A critério da Administração da METROPLAN, o(a) empregado(a) poderá ser relotado(a):

I – a pedido;II - “ex-officio”.

Parágrafo único: As relotações são autorizadas ou determinadas pelo(a) Diretor(a) Superintendente da METROPLAN, após anuência da chefia imediata do(a) servidor(a).

CAPÍTULO IVDA JORNADA DE TRABALHO

Art. 9º A jornada semanal de trabalho dos(as) empregados(as) integrantes do Quadro de Empregos Permanentes da METROPLAN é a prevista no § 3º do art. 4º desta Lei. Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 105

§ 1º Mediante solicitação formal do(a) empregado(a), a METROPLAN poderá, excepcionalmente, reduzir a carga horária semanal contratual para vinte ou trinta horas, caso em que passará a receber sua remuneração proporcional à carga horária exercida.

§ 2º A solicitação de redução de jornada de trabalho deverá vir acompanhada de parecer da chefia imediata do(a) empregado(a).

§ 3º A redução da jornada de trabalho será sempre por prazo certo e por período nunca inferior a um ano.

§ 4º Findo o prazo de que trata o § 3º deste artigo, sem pedido de renovação, o empregado retornará automaticamente à jornada de quarenta horas semanais.

CAPÍTULO VDAS PROMOÇÕES

Art. 10. Promoção é a movimentação salarial dos(as) empregados(as) integrantes do Quadro de Empregos Permanentes da METROPLAN, de que trata o inciso I do art. 2º desta Lei, de um nível salarial para outro imediatamente superior, respeitados o padrão salarial de cada emprego e a matriz salarial estabelecida no Anexo III desta Lei.

§ 1º A promoção por antiguidade é mensurada pelo tempo de permanência do(a) empregado(a) no nível salarial em que estiver posicionado no último dia do mês de março que antecede ao mês da concessão da promoção.

§ 2º A promoção por merecimento resulta de um processo de avaliação do(a) empregado(a) em relação aos aspectos que dimensionem seu desempenho profissional, sendo o mérito determinado segundo os termos desta Lei e do Regulamento de Promoções e de Avaliação de Desempenho Funcional.

§ 3° A concessão de promoções por antiguidade e merecimento ocorrerá alternadamente, observando-se a legislação consolida vigente.

§ 4º O interstício mínimo para o(a) empregado(a) concorrer à promoção por antiguidade e por merecimento é de 730 (setecentos e trinta) dias.

§ 5º O(A) empregado(a) integrante do Quadro de Empregos Permanentes da METROPLAN que estiver cedido, liberado ou em licença para tratamento de interesses particulares, somente poderá concorrer à promoção por antiguidade.

§ 6º As promoções por antiguidade e merecimento serão concedidas no mês de abril de cada ano, devendo abranger trinta por cento do quantitativo de empregados(as) de cada emprego integrante do Quadro de Empregos Permanentes no último dia do mês de março a que antecede ao da concessão das promoções, sendo quinze por cento por antiguidade e quinze por cento por merecimento.

Art. 11. Para fins de promoção por merecimento, não poderá concorrer o(a) empregado(a) que, considerando o período de setecentos e trinta dias imediatamente anterior ao mês de concessão de promoções, estiver enquadrado em uma das seguintes situações:

I - ter estado afastado(a) por período superior a cento e cinquenta dias, exceto se em razão de acidente de trabalho ou gozo de licença-maternidade; e

II - estiver cedido(a) ou liberado(a) para outro órgão ou entidade.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 106

Art.12. O processo anual de promoção será conduzido pela Comissão Permanente de Recursos Humanos, nos termos desta Lei e do Regulamento de Promoções e de Avaliação de Desempenho Funcional, de que trata o § 2º do art. 10 desta Lei.

Art. 13. No ano em que o(a) empregado(a) do Quadro de Emprego Permanente receber a promoção por antiguidade, ficará automaticamente excluído(a) do processo de promoção por merecimento e vice-versa.

Parágrafo único: O ato que promover indevidamente o(a) empregado(a) integrante do Quadro de Empregos Permanentes será declarado nulo, em benefício daquele a quem por direito cabia à promoção.

CAPÍTULO VIDO ADICIONAL DE INCENTIVO À CAPACITAÇÃO

Art. 14. Os(As) empregados(as) do Quadro de Empregos Permanentes da METROLAN, de que trata o artigo 3º desta Lei, perceberão uma parcela mensal denominada “Adicional de Incentivo à Capacitação”, decorrente do nível de qualificação superior ao previsto para o exercício do emprego, em área de conhecimento com relação direta ao emprego desempenhado na METROPLAN, cujo valor corresponde à incidência de percentual não cumulativo sobre o salário básico do(a) empregado(a), conforme segue:

Emprego Nível de escolaridade formal superior ao previsto para exercício do emprego

Percentual do Adicional (não acumuláveis) - %

Agente Administrativo, Agente de Fiscalização eAgente Técnico

Curso de graduação completo 15

Analista

Especialização, superior ou igual a 360 horas/aula

10

Mestrado 25Doutorado 40

§ 1º O “Adicional de Incentivo à Capacitação” previsto no caput deste artigo, deverá ser destacado no contracheque, com natureza salarial, servindo de base de cálculo exclusivamente para as seguintes parcelas: gratificação natalina, férias, adicional de tempo de serviço, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço , horas extras, aviso prévio e adicional de periculosidade.

§ 2º A avaliação da relação direta de afinidade da área de conhecimento com o emprego será realizada pela Divisão de Recursos Humanos e referendada pelo Diretor(a)-Superintendente da METROPLAN.

§ 3º. A percepção do Adicional de que trata o caput deste artigo será devida a partir da data de protocolo do certificado de conclusão do curso, reconhecido pelo Ministério da Educação, e desde que comprovada à relação direta da qualificação com as atividades desenvolvidas pelo(a) empregado(a), conforme dispõe o § 2º deste artigo.

CAPÍTULO VIIDO QUADRO DE EMPREGOS E FUNÇÕES EM COMISSÃO

Art. 15. O Quadro de Empregos e Funções em Comissão é destinado ao atendimento dos encargos de Direção, de Chefia e de Assessoramento exercidos por pessoas de notória capacitação, de livre designação e dispensa do Diretor-Superintendente da METROPLAN.

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 107

Art. 16. As Funções em Comissão – FC – de lotação exclusiva pelos(as) empregados(as) integrantes do Quadro de Empregos Permanentes, de que trata o inciso I do art. 2º desta Lei, e do Quadro Permanente de Cargos em extinção, de trata o art. 18 desta Lei, ou por servidores públicos postos à disposição da METROPLAN, nos termos da legislação vigente, são os seguintes:

Função em Comissão Número Padrão de RemuneraçãoChefe de Divisão 13 FC III

Chefe de Seção 11 FC IV

§ 1º. As atribuições e os pré-requisitos para o provimento das funções em comissão que trata o caput deste artigo estão estabelecidos no Anexo II desta Lei.

§ 2º. A remuneração das funções em comissão de que trata o caput deste artigo está estabelecida no Anexo IV para a carga horária semanal de quarenta horas, sem prejuízo do salário.

§ 3º As funções em comissão terão carga horária correspondente a 40(quarenta) horas semanais.

Art. 17. Os Empregos em Comissão – EC –, de lotação não exclusiva pelos empregados integrantes dos Quadros de que trata o art. 16 desta Lei, ficam estruturados conforme segue:

Emprego em Comissão Número Padrão da RemuneraçãoChefe de Gabinete 01

EC I FC IChefe de Gabinete de Governança Metropolitana

02

Coordenador da Assessoria Jurídica 01Coordenador da Assessoria de Comunicação 01Assessor 10

EC II FC IIChefe de Departamento 04Coordenador Regional 02

§ 1º. As atribuições e os pré-requisitos requeridos para o provimento dos empregos em comissão, de que trata o caput deste artigo, estão estabelecidos no Anexo II desta Lei.

§ 2º A remuneração dos empregos em comissão de que trata o caput deste artigo está estabelecida no Anexo IV.

§ 3º Os empregos em comissão terão carga horária correspondente a 40(quarenta) horas semanais.

§ 4º Os empregos em comissão poderão ser ocupados por pessoas não pertencentes ao Quadro de Empregos Permanentes.

§ 5º Quando os empregos em comissão (EC) forem ocupados por empregados(as) da METROPLAN, integrantes do Quadro de Empregos Permanentes, de que trata o inciso I do art. 2º desta Lei, e do Quadro Permanente de Cargos em extinção, de que trata o art. 18 desta Lei, ou ainda por servidores públicos postos à disposição da Fundação, nos termos da legislação vigente, o serão sob a forma de funções em comissão (FC), às quais corresponderá uma retribuição remuneratória, sem prejuízo do salário, de acordo com o Anexo IV desta Lei.

CAPÍTULO VIII

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 108

DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 18. Fica em extinção, na Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional, o Quadro Geral de Pessoal, instituído pela Resolução nº 22/A/79, de 31 de outubro de 1979, e alterações, homologada pelo Conselho Deliberativo da Região Metropolitana de Porto Alegre, em 25 de janeiro de 1980.

§ 1º Fica assegurado aos(às) empregados(as) ocupantes dos cargos permanentes em extinção, além dos direitos previstos no Quadro Geral de Pessoal em extinção, de que trata o caput deste artigo, o que segue:

I - adoção da matriz salarial estabelecida no Anexo V desta Lei, respeitada a classe e o nível salarial em que se encontra posicionado na matriz salarial na data da publicação desta Lei; e

II - percepção de uma parcela mensal denominada “Adicional de Incentivo à Capacitação”, nos termos do art. 14 desta Lei, no que couber, e restrita aos(às) ocupantes dos cargos em extinção a seguir nominados, conforme tabela que segue:

Cargos do Quadro Geral de Pessoal em Extinção de 1979

Nível de escolaridade formal superior ao previsto para exercício do emprego

Percentual do Adicional (não acumuláveis) - %

Auxiliar de Serviços Gerais, Auxiliar de Levantamento Topográfico A e B, Auxiliar de Apoio Administrativo A e B, Telefonista, Motorista e Desenhista A

Nível Médio Completo 10

Auxiliar Técnico A e B, Desenhista B, Assistente Técnico, Fiscal de Transporte, Topógrafo, Auxiliar de Apoio Administrativo C, Tesoureiro, Programador de Computador e Almoxarife

Curso de graduação completo

15

Técnico A

Curso de Especialização, superior ou igual a 360 horas/aula.

10

Mestrado completo 25Doutorado completo 40

Técnico B Mestrado completo 22Doutorado completo 49

Técnico C Doutorado completo 27

§ 2º A Diretoria da Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional adequará as disposições desta Lei, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, à situação dos atuais titulares dos cargos e funções de confiança em extinção, ficando preservados os casos que não atendem plenamente as condições estabelecidas nesta Lei, caso em que os cargos e as funções de confiança extinguir-se-ão à medida que vagarem.

Art. 19. O Regulamento de Promoções e de Avaliação de Desempenho Funcional dos(as) empregados(as) integrantes do Quadro de Empregos Permanentes, de que trata o § 2º do art. 10 desta Lei, será elaborado por Comissão Paritária, constituída de representantes do Sindicato representativo dos(as) empregados(as) e de representantes da Fundação, ratificado pelo Diretor-Superintendente da METROPLAN e regulamentado por decreto governamental até 90 (noventa) dias contados da data de publicação desta Lei.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 109

Art. 20. Aplica-se, subsidiariamente a esta Lei, a Consolidação das Leis Trabalhistas e os princípios gerais da Administração Pública.

Art. 21. Nos atos de admissão e demais documentos de identificação do(a) empregado(a), deverão constar a flexão de gênero que indica o sexo do ocupante de emprego.

Art. 22. As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão à conta de dotações orçamentárias próprias.

Art. 23. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

ANEXO I

DESCRIÇÃO DAS ATRIBUÍÇÕES, CARGA HORÁRIA E PRÉ-REQUISITOS DOS EMPREGOS PERMANENTES DA METROPLAN

EMPREGO: ANALISTA

Descrição Sumária: Realizar atividades de nível superior, relativas ao planejamento, organização, controle e execução de ações técnicas votadas ao suporte da atividade fim da Fundação.

ANALISTA: ADMINISTRADOR

Descrição Analítica: realizar estudos e desenvolver projetos nas áreas de organização, reorganização, modernização e 1.

racionalização administrativa;planejar, organizar, coordenar e controlar a utilização dos recursos humanos, materiais e financeiros;2.estabelecer princípios e normas para assegurar a correta aplicação dos recursos da METROPLAN;3.analisar a situação vigente quanto a recursos disponíveis e rotinas;4.implantar os programas e controlar o desenvolvimento corrigindo distorções;5.determinar a metodologia a ser adotada nas atividades administrativas;6.preparar regimentos, resoluções e regulamentos;7.planejar, coordenar, executar e acompanhar a execução de levantamentos, estudos e pesquisas 8.

necessários à programação da capacitação e qualificação do pessoal da METROPLAN;levantar e analisar necessidades de treinamento;9.participar do planejamento e execução dos programas de treinamento para a METROPLAN, 10.

relativos à sua área de competência;realizar ou colaborar para a realização de cálculos tarifários de transporte coletivo metropolitano de 11.

passageiros e demais tributos;acompanhar o desempenho do pessoal egresso dos programas;12.estudar a organização estrutural da administração para identificar falhas e propor correções;13.propor e acompanhar o sistema de avaliação de desempenho organizacional;14.proceder à auditoria de métodos e sistemas administrativos e de gestão organizacional;15.coordenar o desenvolvimento de projetos, programas e rotinas na área de recursos humanos, 16.

acompanhando sua operacionalizarão;analisar, avaliar e atualizar a estrutura organizacional;17.orientar e coordenar trabalhos de pesquisa no campo da Administração;18.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 110

estudar e acompanhar trabalhos de natureza técnica para elaboração de normas pertinentes ao plano 19.de ação e orçamento-programa;

acompanhar o desenvolvimento de técnicas de planejamento administrativo e financeiro, a fim de 20.promover o seu aperfeiçoamento;

estudar e propor normas para a administração de materiais e inventário de bens;21.realizar a administração de bens imóveis da METROPLAN, inclusive regularizando a sua situação;22.propor, elaborar, aplicar e interpretar diagnóstico em nível organizacional;23.participar do julgamento de licitações, quando designado;24.exercer as funções de sua formação profissional nos segmentos de atividade da METROPLAN, bem 25.

como prestar orientação técnica compatível com respectiva formação.

Pré-requisitos: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior em Administração, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no respectivo órgão de classe.

Carga Horária: 40 (quarenta) horas semanais.

ANALISTA: ADVOGADO

Descrição Analítica:realizar estudos da legislação, da doutrina e da jurisprudência pertinentes a assuntos correlacionados 1.

com as atividades da METROPLAN;representar a METROPLAN em processos judiciais, mediante procuração do Diretor-2.

Superintendente, adotando as providências cabíveis para a salvaguarda dos interesses da Fundação;zelar pelo cumprimento dos prazos;3.participar de audiências judiciais e realizar sustentações orais perante os Tribunais;4.representar a METROPLAN nas suas relações jurídicas com a Procuradoria-Geral do Estado;5.prestar assessoria e orientação às unidades da METROPLAN, concernentes às questões jurídicas em 6.

geral, sob a forma de estudos, pesquisas, exposição de motivos e pareceres jurídicos;analisar, preparar, elaborar, revisar e aditar contratos e outros documentos pertinentes à área jurídica;7.receber, acompanhar e instruir o andamento de mandados, ofícios judiciais e processo em que a 8.

METROPLAN for autora, ré ou interessado;receber e instruir as requisições do Ministério Público Federal, do Ministério Público Estadual e da 9.

Procuradoria-Geral do Estado;propor e fundamentar alterações e edições de normas;10.participar da elaboração de cláusulas de natureza jurídica dos editais de licitação;11.acompanhar e emitir parecer sobre processos de licitações, dispensas ou inexigibilidades de licitação;12.assessorar e acompanhar as atividades relativas a licitações da METROPLAN;13.fazer registros pormenorizados dos processos judiciais em sistema, mantendo-os atualizados;14.exercer as funções de sua formação profissional nos segmentos de atividade da METROPLAN, bem 15.

como prestar orientação técnica compatível com respectiva formação.

Pré-requisitos: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior em Ciências Jurídicas e Sociais, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no respectivo órgão de classe.

Carga Horária: 40 (quarenta) horas semanais.

ANALISTA: ANALISTA DE SISTEMAS

Descrição Analítica:Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 111

realizar estudos e análises relativas à utilização e desenvolvimento de tecnologias de informação e 1.equipamentos de informática;

especificar os serviços de informática a serem planejados, adquiridos, contratados e/ou implantados;2.elaborar projetos de sistemas ou suas modificações;3.revisar o detalhamento de projetos;4.preparar manuais de programação, de operação e de controle de qualidade;5.fazer rotinas gráficas de operações;6.acompanhar o preparo e a execução de testes de programas;7.orientar e controlar as tarefas do pessoal de programação;8.estudar e sugerir inovações no campo da informática;9.estudar e opinar sobre propostas e orçamentos de serviços e equipamentos;10.elaborar estudos sobre a viabilidade e custo da utilização de tecnologias de informação;11.liderar a implantação de sistemas informatizados, tanto a nível logístico quanto de programas;12.elaborar ou participar na elaboração de planejamento da METROPLAN na área de informática;13.prestar serviços de assessoria e consultoria interna em processamento de dados;14.buscar alternativas, conhecer e apresentar à Direção da METROPLAN novas tecnologias com vistas 15.

à economia e/ou à eficiência do serviço;emitir pareceres relativos à compra e à implantação de novos equipamentos, softwares, programas, 16.

etc.;definir novas metodologias e normas de trabalho;17.participar do julgamento de licitações, quando designado;18.exercer as funções de sua formação profissional nos segmentos de atividade da METROPLAN, bem 19.

como prestar orientação técnica compatível com respectiva formação.

Pré-requisitos: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação em Ciências da Computação, Informática, Análise de Sistemas, Engenharia da Computação ou Engenharia de Redes de Comunicação, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no respectivo órgão de classe competente, se houver, na forma da Lei.

Carga Horária: 40 (quarenta) horas semanais.

ANALISTA: ARQUITETO E URBANISTA

Descrição Analítica:projetar, dirigir e fiscalizar obras e serviços de arquitetura, urbanismo, paisagismo e decoração;1.fazer orçamentos e cálculos sobre projetos de construções em geral, arquitetura e urbanismo;2.examinar projetos e proceder a vistorias de construções;3.fazer consultas para determinar as características essenciais à elaboração de projetos de arquitetura, 4.

sinalização e paisagismo;planejar as plantas e especificações do projeto;5.elaborar o projeto final;6.preparar maquetes;7.planejar reformas, ampliações e reparos em construção;8.acompanhar a execução dos projetos;9.opinar sobre estudos e projetos executados por terceiros;10.supervisionar e/ou fiscalizar obras e serviços realizados por terceiros;11.realizar pesquisa de mobilidade urbana;12.preparar e/ou interpretar dados estatísticos, relativos a custos, trânsito e tráfego metropolitano;13.consultar outros especialistas trocando informações para decidir sobre as exigências técnicas e 14.

estéticas da obra a ser executada;Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 112

elaborar o projeto da construção, preparando plantas e especificações, indicando material, 15.equipamento, mão-de-obra e cálculos para a execução da obra;

elaborar plantas, cronogramas e outros subsídios para possibilitar a orientação e fiscalização da obra;16.dirigir a execução do projeto, acompanhar e orientar as operações da obra;17.informar a Direção ou órgãos governamentais através de planilha, relatórios e listagens sobre o 18.

andamento físico da obra;realizar reuniões com empreiteiras, quando solicitado;19.utilizar os equipamentos de proteção individual e coletivos fornecidos pela METROPLAN;20.coordenar a elaboração de cronogramas e contrato de obras;21.supervisionar a análise e entrega de materiais para obra e fiscalizar as empreiteiras;22.executar obras para a administração direta da METROPLAN;23.realizar medições e avaliações dos serviços nos canteiros;24.fiscalizar e acompanhar obras nos canteiros;25.participar do julgamento de licitações, quando designado;26.exercer as funções de sua formação profissional nos segmentos de atividade da METROPLAN, bem 27.

como prestar orientação técnica compatível com respectiva formação.

Pré-requisitos: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no respectivo órgão de classe.

Carga Horária: 40 (quarenta) horas semanais.

ANALISTA: ARQUIVISTA

Descrição Analítica:planejar, organizar e orientar o processo documental e informativo;1.organizar documentos e informações, classificar e arquivar documentos, abrir, numerar e apensar 2.

processos.planejar e orientar as atividades de identificação das espécies documentais;3.participar no planejamento de novos documentos e controle de multicópias;4.planejar, organizar e controlar serviços de documentação e informação constituídos de acervos 5.

arquivísticos e mistos;planejar, organizar, orientar e controlar serviços de microfilmagem aplicada aos arquivos;6.orientar quanto à classificação, arranjo e descrição de documentos;7.orientar o planejamento da automação aplicada aos arquivos;8.orientar e avaliação e seleção de documentos para fins de preservação;9.promover medidas necessárias à conservação de documentos;10.orientar usuários e os auxiliam na recuperação de dados e informações;11.disponibilizar fonte de dados para usuários;12.providenciar aquisição de material e incorporam material ao acervo;13.prestar serviço de comutação, alimenta base de dados e elaboram estatísticas;14.executam tarefas relacionadas com a elaboração e manutenção de arquivos, podendo ainda, operar 15.

equipamentos reprográficos, recuperar e preservar as informações por meio digital, magnético ou papel;participar do julgamento de licitações, quando designado;16.exercer as funções de sua formação profissional nos segmentos de atividade da METROPLAN, bem 17.

como prestar orientação técnica compatível com respectiva formação.

Pré-requisitos: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de Graduação em Arquivologia, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no respectivo órgão de classe.

Carga Horária: 40 (quarenta) horas semanais.

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 113

ANALISTA: ASSISTENTE SOCIAL

Descrição Analítica:organizar, assessorar, executar e avaliar programas e projetos;1.manter a integração com os agentes comunitários e demais operadores do programa, subsidiando-os 2.

tecnicamente;proceder a avaliações técnicas, atualizando permanentemente os registros e cadastros, dando ciência 3.

dos resultados através da elaboração de laudos, relatórios e sínteses informativas à Direção, assim como às autoridades competentes;

participar da permanente avaliação do programa de atendimento através de reuniões interdisciplinares 4.e comissões;

utilizar instrumentos e técnicas (reunião, entrevista, dinâmica de grupo, etc.) necessárias à 5.intervenção junto às comunidades;

planejar e executar programas de desenvolvimento de Recursos Humanos da METROPLAN;6.participar de projetos de capacitação e saúde do empregado bem como de desenvolvimento 7.

organizacional;desenvolver programas de desenvolvimento funcional nos setores de trabalho;8.organizar, presidir, mediar, acompanhar e participar de audiências;9.propor, elaborar, aplicar e interpretar diagnóstico em nível organizacional;10.realizar e participar de estudos e pesquisas de relevância para METROPLAN;11.elaborar e emitir síntese, informação e estudo social dos adolescentes para órgãos competentes;12.desenvolver estudos, diagnósticos, realizando tratamento psicossocial e avaliação de resultados;13.apresentar propostas de políticas sociais visando à melhoria das condições socioeconômicas locais, 14.

regionais, metropolitanas e/ou estaduais;fazer atendimento de grupo e atuação comunitária, através de trabalho intergrupal, inter-entidades 15.

propugnando pelo desenvolvimento de um sistema social;participar do julgamento de licitações, quando designado;16.Exercer as funções de sua formação profissional nos segmentos de atividade da METROPLAN, bem 17.

como prestar orientação técnica compatível com respectiva formação.

Pré-requisitos: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior em Serviço Social, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no respectivo órgão de classe.

Carga Horária: 30 (trinta) horas semanais.

ANALISTA: BIBLIOTECÁRIO

Descrição Analíticaclassificar e catalogar livros, periódicos, publicações técnicas, oficiais, seriadas e produções 1.

científicas;organizar fichários, catálogos e índices referentes à sua área de atuação;2.responsabilizar-se pela guarda, conservação e devida catalogação de todos os documentos 3.

produzidos pela METROPLAN;orientar o usuário nas consultas bibliográficas;4.organizar o serviço de intercâmbio entre diversos órgãos de publicações, centro de documentação e 5.

outras bibliotecas;supervisionar e/ou executar os trabalhos de encadernação e restauração de livros e documentos;6.elaborar vocabulário controlado, determinando palavras-chaves e analisando os termos mais 7.

relevantes, para possibilitar a indexação e controle da terminologia específica;obter dados de obras bibliográficas;8.ler e examinar livros e periódicos recomendando sua aquisição;9.

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 114

solicitar aquisição de livros, periódicos e documentação técnica com base em sugestão dos usuários 10.da biblioteca;

fazer sugestões sobre catalogação e circulação de livros, periódicos e documentos técnicos;11.organizar e manter bibliotecas e arquivos;12.preparar bibliografias;13.orientar limpeza e conservação do acervo de bibliotecas;14.defender o acervo da biblioteca; 15.coordenar, avaliar e executar projetos literários e/ou sobre acervo da METROPLAN;16.participar do julgamento de licitações, quando designado;17.exercer as funções de sua formação profissional nos segmentos de atividade da METROPLAN, bem 18.

como prestar orientação técnica compatível com respectiva formação.

Pré-requisitos: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior em Biblioteconomia, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no respectivo órgão de classe.

Carga Horária: 40 (quarenta) horas semanais.

ANALISTA: BIÓLOGO

Descrição Analítica:participar de atividades de campo, laboratório e gabinete, dentro dos objetivos e finalidades da 1.

METROPLAN;fazer o levantamento em campo, visando à observação e monitoramento da biodiversidade;2.supervisionar, orientar e coordenar as atividades que envolvam o manejo do acervo animal e vegetal;3.propor e/ou participar de atividades de recomposição de populações e re-introdução de fauna e flora;4.promover articulações em municípios, entidades públicas, privadas e comunidade em geral, com 5.

relação à proteção do meio ambiente;planejar, propor, manejar, implantar e administrar unidades de conservação;6.propor, às agências de fomento à pesquisa projetos para execução própria e/ou em equipe;7.executar intercâmbios científicos com outras instituições nacionais e estrangeiras;8.formular, elaborar, coordenar, supervisionar, orientar e executar projetos, trabalhos, análises, 9.

experimentações, ensaios e pesquisas científicas básicas e/ou aplicadas, nas mais variadas áreas da biologia ou a elas ligadas, executando direta ou indiretamente as atividades resultantes destes trabalhos;

orientar, dirigir, assessorar e prestar consultorias nas diversas áreas do meio ambiente;10.realizar exames, vistorias, perícias, avaliações e arbitragens, assinar pareceres e laudos técnicos 11.

relacionados com seres vivos e os ambientes naturais;produzir, multiplicar, padronizar, orçamentar e mensurar quali-quantitativamente, com interferência 12.

estatística, os recursos biológicos;desenvolver pesquisas que resultem em biotecnologia;13.anotar em fichas e relatórios apropriados, dados sobre descobertas, análises e conclusões de 14.

trabalho/pesquisa científica, de caráter básico ou aplicado, para possibilitar sua atualização ou auxiliar futuras pesquisas similares;

elaborar mapas e cartas com base em fotografias aéreas e imagens de satélites, via 15.geoprocessamento, utilizando Sistemas de Informações Geográficas, entre outros, analisar e interpretar fotografias aéreas e imagens de satélite;

elaborar banco de dados sobre biodiversidade e executar análise e tratamento de dados espaciais de 16.ecossistemas e espécies;

planejar e realizar ações em educação ambiental que visem ampliar e qualificar a oferta de serviços 17.públicos à comunidade, atendendo aos diversos segmentos sociais;

promover a divulgação sobre a importância da conservação da biodiversidade, através da elaboração 18.de materiais diversos, exposições e eventos;

participar do julgamento de licitações, quando designado;19.

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 115

exercer as funções de sua formação profissional nos segmentos de atividade da METROPLAN, bem 20.como prestar orientação técnica compatível com respectiva formação.

Pré-requisitos: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior em Biologia, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no respectivo órgão de classe.

Carga Horária: 40 (quarenta) horas semanais.

ANALISTA: CONTADOR

Descrição Analítica:executar ou supervisionar todos os trabalhos referentes ao registro e controle da receita orçamentária 1.

e extra-orçamentária, nas suas diferentes fases, assim como o registro da despesa empenhada;manter o controle e registros dos fatos contábeis e administrativos da METROPLAN;2.Supervisionar os serviços de conferência de todos os processos referentes à receita e despesa;3.reunir informações para tomada de decisões no campo da administração econômico-financeira;4.elaborar Plano de Contas e preparar normas de trabalho de contabilidade;5.Orientar a escrituração sistemática e cronológica de livros contábeis e fiscais;6.fazer revisões e analisar planilhas de caixas, balanços, balancetes e demonstrações financeiras;7.elaborar, revisar, analisar e assinar balanços, balancetes e demonstrações financeiras, por conta, 8.

grupo de contas de forma analítica e sintética;inspecionar unidades contábeis existentes, fazendo o relatório respectivo;9.planejar, criar e controlar o sistema de custos da METROPLAN;10.elaborar a Proposta Orçamentária da METROPLAN;11.orientar, controlar, distribuir e alterar o Orçamento da METROPLAN;12.estudar e planejar alterações no processamento contábil;13.elaborar e assinar a declaração de imposto de renda da METROPLAN;14.elaborar relatórios sobre a situação econômica, financeira e patrimonial da METROPLAN;15.controlar mapas de alocação de custos;16.manter-se atualizado na área fiscal;17.realizar fiscalização contábil interna;18.proceder à tomada de contas dos responsáveis por bens e numerários, quando designado;19.realizar auditoria contábil;20.elaborar relatórios circunstanciados das atividades exercidas;21.prestar assessoria e consultoria interna nos assuntos de caráter financeiro;22.elaborar orçamentos de qualquer natureza: econômicos, financeiros, patrimoniais e de investimentos 23.

financeiros;realizar estudos e pesquisas para o estabelecimento de normas diretoras da contabilidade da 24.

METROPLAN;participar do julgamento de licitações, quando designado;25.exercer as funções de sua formação profissional nos segmentos de atividade da METROPLAN, bem 26.

como prestar orientação técnica compatível com respectiva formação.

Pré-requisitos: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior em Ciências Contábeis, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no respectivo órgão de classe.

Carga Horária: 40 (quarenta) horas semanais.

ANALISTA: ECONOMISTA

Descrição Analítica:

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 116

analisar o ambiente econômico;1.elaborar e executar estudos, pareceres, cálculos, projetos e pesquisa econômica, de mercado e de 2.

viabilidade econômica, dentre outros;realizar ou colaborar para a realização de cálculos tarifários de transporte coletivo metropolitano de 3.

passageiros e demais tributos;participar do planejamento estratégico e de curto prazo e avaliar políticas de impacto coletivo para o 4.

governo, ONG e outras organizações;gerar programação econômico-financeira;5.orientar e coordenar equipes incumbidas de pesquisas econômicas;6.prestar assessoramento e consultoria à Direção, nos assuntos de caráter econômico;7.elaborar ou auxiliar na elaboração da Proposta Orçamentária da METROPLAN;8.estudar fenômenos econômicos, gerais e específicos, de interesse da METROPLAN;9.elaborar e executar programas de trabalho relacionados com a economia aplicada ao planejamento e 10.

à gestão de serviços concedidos;realizar estudos de viabilidade econômica;11.preparar cláusulas, de natureza econômica, dos editais de licitação, dos contratos e demais 12.

instrumentos;organizar e manter documentação sobre assuntos econômicos;13.participar do julgamento de licitações, quando designado;14.exercer as funções de sua formação profissional nos segmentos de atividade da METROPLAN, bem 15.

como prestar orientação técnica compatível com respectiva formação.

Pré-requisitos: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior em Economia ou Ciências Econômicas, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no respectivo órgão de classe.

Carga Horária: 40 (quarenta) horas semanais.

ANALISTA: ENGENHEIRO AMBIENTAL

Descrição Analíticaplanejar, coordenar, orientar, propor, elaborar e analisar projetos visando a adequada administração, 1.

gestão e ordenamento ambientais;planejar, coordenar, orientar, propor, elaborar e analisar projetos visando o monitoramento e a 2.

mitigação de impactos ambientais;planejar, executar e promover a recuperação e/ou restauração de áreas degradadas;3.planejar, manejar, implantar e administrar Unidades de Conservação;4.propor e /ou promover o manejo e ordenamento florestal;5.propor e/ou promover o uso sustentável dos recursos naturais renováveis, ecologia, defesa sanitária 6.

florestal;participar de atividades de campo, de laboratório e de gabinete, dentro dos objetivos e finalidades da 7.

METROPLAN;realizar estudos, projetos e relatório de impacto ambiental, no campo de sua especialidade, relativo às 8.

obras e serviços da METROPLAN;elaborar, orientar e fiscalizar projetos de paisagismo rodoviário;9.avaliar as áreas a serem desapropriadas no que diz respeito ao estabelecimento do valor das mesmas 10.

sob o aspecto agronômico;propor, participar, elaborar e/ou analisar os Estudos de Impacto Ambiental, Relatórios de Impacto ao 11.

Meio Ambiente - EIA/RIMA, Relatórios Técnicos de Vistoria Ambiental – RTVA e todos os demais estudos necessários para os procedimentos de licenciamento ambiental, objetivando atendimento à legislação vigente, e referentes às obras sob responsabilidade da METROPLAN, acompanhando-os até aprovação final junto aos órgãos ambientais;Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 117

manter contatos com os órgãos das esferas municipal, estadual e federal, objetivando agilizar os 12.procedimentos de licenciamento ambiental referentes a projetos e obras e os procedimentos de compensação ambiental;

realizar vistorias técnicas, em conjunto com os órgãos de meio ambiente, objetivando obtenção dos 13.respectivos licenciamentos.

produzir, multiplicar, padronizar, orçamentar e mensurar quantitativamente, com interferência 14.estatísticas, recursos ambientais;

propor a conservação ou o controle organismos de interesse médico, agrícola, edáfico e ambiental;15.planejar e executar projetos de ajardinamento;16.propor às agências de financiamento de pesquisa projetos para execução própria e/ou em equipe;17.promover e participar de intercâmbio científico dentro de sua especialidade entre instituições 18.

nacionais e estrangeiras, observada a legislação vigente;divulgar através de redação de relatórios, artigos técnico-científicos, livros e outros meios de 19.

comunicação, os resultados de pesquisa científica;elaborar mapas e cartas com base em fotografias aéreas e imagens de satélites, via 20.

geoprocessamento, utilizando Sistemas de Informações Geográfica, entre outros, analisar e interpretar fotografias aéreas e imagens de satélite;

elaborar banco de dados sobre biodiversidade e executar análise e tratamento de dados espaciais 21.ecossistemas e espécies;

planejar e realizar ações em educação ambiental que visem ampliar e qualificar a oferta de serviços 22.públicos à comunidade, atendendo aos diversos segmentos sociais;

promover a divulgação sobre a importância da conservação da biodiversidade, através da elaboração 23.de materiais diversos, exposições e eventos;

participar do julgamento de licitações, quando designado;24.exercer as funções de sua formação profissional nos segmentos de atividade da METROPLAN, bem 25.

como prestar orientação técnica compatível com respectiva formação.

Pré-requisitos: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior em Engenharia Ambiental, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no respectivo órgão de classe.

Carga Horária: 40 (quarenta) horas semanais.

ANALISTA: ENGENHEIRO CARTOGRÁFICODescrição Analítica:

realizar trabalhos topográficos, geodésicos e astronômicos; 1.realizar estudo, traçado e locação das estradas, sob o ponto de vista topográfico; 2.captar e analisar dados geográficos para a elaboração de mapas;3.fazer pesquisas de campo e cálculos para elaborar mapas e cartas impressas ou digitais;4.planejar, orientar, dirigir e supervisionar o levantamento, a análise e a interpretação de aspectos 5.

geográficos e físicos de uma região a ser representada em mapas e cartas;utilizar dados de diversos sistemas sensores, incluindo orbitais e aéreos, sensores a bordo de 6.

embarcações marítimas ou fluviais;fazer uso de informações geográficas, como estudos de meio ambiente, planejamento e 7.

gerenciamento regional, geologia, geofísica e turismo;realizar, acompanhar e/ou fiscalizar levantamentos geodésicos (posicionamento preciso da região a 8.

ser mapeada), levantamentos topográficos (detalhamento e apoio de campo), levantamentos batimétricos (determinação do relevo submerso), levantamentos fotogramétricos (utilização de fotos terrestres, aéreas e espaciais) e por sensoriamento remoto (emprego de dados e imagens obtidas através de sensores);

realizar cálculos matemáticos, modelagem numérica, restituição analógica ou digital, classificação de 9.dados multiespectrais; interpretação de fotos e imagens; modelagem de dados geográficos;

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 118

representar nas formas visuais/analógicas ou digitais as informações geográficas, a partir dos dados 10.coletados;

realizar análise ambiental;11.propor às agências de financiamento de pesquisa projetos para execução própria e/ou em equipe;12.promover e participar de intercâmbio científico dentro de sua especialidade entre instituições 13.

nacionais e estrangeiras, observada a legislação vigente;divulgar através de redação de relatórios, artigos técnico-científicos, livros e outros meios de 14.

comunicação, os resultados de pesquisa científica;participar do julgamento de licitações, quando designado;15.exercer as funções de sua formação profissional nos segmentos de atividade da METROPLAN, bem 16.

como prestar orientação técnica compatível com respectiva formação.

Pré-requisitos: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior em Engenharia Cartográfica, Engenharia Cartográfica e de Agrimensura, Engenharia de Geodésia e Topografia ou Engenharia Geográfica, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no respectivo órgão de classe.

Carga Horária: 40 (quarenta) horas semanais.

ANALISTA: ENGENHEIRO CIVILDescrição Analítica:

realizar estudo, projeto, direção, fiscalização e construção de edifícios, com todas as suas obras 1.complementares;

realizar estudo, projeto, direção, fiscalização e construção das estradas de rodagem e de ferro; 2.realizar estudo, projeto, direção, fiscalização e construção das obras de captação e abastecimento de 3.

água; realizar estudo, projeto, direção, fiscalização e construção de obras de drenagem e irrigação; 4.realizar estudo, projeto, direção, fiscalização e construção das obras destinadas ao aproveitamento de 5.

energia e dos trabalhos relativos às máquinas e fábricas; realizar estudo, projeto, direção, fiscalização e construção das obras relativas a portos, rios e canais e 6.

das concernentes aos aeroportos; realizar estudo, projeto, direção, fiscalização e construção das obras peculiares ao saneamento 7.

urbano e rural; realizar, coordenar e/ou fiscalizar perícias e arbitramento referentes à matéria de sua competência;8.executar, coordenar, supervisionar e/ou fiscalizar trabalhos topográficos e geodésicos; 9.exercer atividades de planejamento, gerenciamento, implantação, manutenção, orçamentação, 10.

fiscalização e controle de obras e outros serviços de engenharia, inclusive na área de transportes e tráfego;

efetuar estudos e pesquisas de engenharia de transportes e tráfego, traçados de rodovias, estruturas e 11.pavimentos;

fazer projetos e traçados de rodovias, drenagem, obras de arte, pavimentação e sinalização;12.Efetuar estudos de viabilidade técnica;13.opinar sobre estudos e projetos executados por terceiros;14.supervisionar e/ou fiscalizar obras e serviços realizados por terceiros;15.proceder aos estudos para composição de tabela de preços e custos para obras e serviços de 16.

engenharia;realizar pesquisa de trânsito / transporte;17.preparar e/ou interpretar dados estatísticos, relativos a custos, trânsito e tráfego metropolitano;18.avaliar o desempenho de máquinas, equipamentos e materiais;19.elaborar estudos hidrológicos para fins de obras;20.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 119

avaliar as condições exigidas pela obra, características do terreno para determinar o local mais 21.adequado para a construção;

calcular esforços e deformações previstas no projeto;22.consultar outros especialistas trocando informações para decidir sobre as exigências técnicas e 23.

estéticas da obra a ser executada;elaborar o projeto da construção, preparando plantas e especificações, indicando material, 24.

equipamento, mão-de-obra e cálculos para a execução da obra;elaborar plantas, cronogramas e outros subsídios para possibilitar a orientação e fiscalização da obra;25.dirigir a execução do projeto, acompanhar e orientar as operações da obra;26.integrar as atividades de treinamento, como facilitador promovidas pela METROPLAN, quando 27.

solicitado;fazer readaptação de projetos relativos às obras, de aproveitamento de recursos hídricos, da rede de 28.

esgoto e terraplanagem;fazer levantamento planialtimétrico;29.informar a Direção ou órgãos governamentais através de planilha, relatórios e listagens sobre o 30.

andamento físico da obra;realizar reuniões com empreiteiras, quando solicitado;31.utilizar os equipamentos de proteção individual e coletivos fornecidos pela METROPLAN;32.coordenar a elaboração de cronogramas e contrato de obras;33.supervisionar a análise e entrega de materiais para obra e fiscalizar as empreiteiras;34.executar obras para a administração direta da METROPLAN;35.realizar medições e avaliações dos serviços nos canteiros;36.fiscalizar e acompanhar obras nos canteiros;37.participar do julgamento de licitações, quando designado;38.exercer as funções de sua formação profissional nos segmentos de atividade da METROPLAN, bem 39.

como prestar orientação técnica compatível com respectiva formação.

Pré-requisitos: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior em Engenharia Civil, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no respectivo órgão de classe.

Carga Horária: 40 (quarenta) horas semanais.

ANALISTA: ENGENHEIRO FLORESTAL

Descrição Analítica:planejar, coordenar, orientar e executar projetos de pesquisa, trabalhos, experimentos, observando os 1.

interesses e as finalidades da METROPLAN;administrar o processo de administração do solo, controle de erosão e recuperação;2.promover e planejar atividades de construção para fins florestais e suas instalações complementares, 3.

silvicultura, biometria e inventário florestal;planejar, executar e promover a recuperação e/ou restauração de áreas degradadas;4.planejar, manejar, implantar e administrar Unidades de Conservação;5.propor e /ou promover o manejo e ordenamento florestal;6.propor e/ou promover o uso sustentável dos recursos naturais renováveis, ecologia, defesa sanitária 7.

florestal;participar de atividades de campo, de laboratório e de gabinete, dentro dos objetivos e finalidades da 8.

METROPLAN;realizar estudos, projetos e relatório de impacto ambiental, no campo de sua especialidade, relativo às 9.

obras e serviços da METROPLAN;elaborar, orientar e fiscalizar projetos de paisagismo rodoviário;10.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 120

avaliar as áreas a serem desapropriadas no que diz respeito ao estabelecimento do valor das mesmas 11.sob o aspecto agronômico;

analisar os Estudos de Impacto Ambiental, Relatórios de Impacto ao Meio Ambiente - EIA/RIMA, 12.Relatórios Técnicos de Vistoria Ambiental – RTVA e todos os demais estudos necessários para os procedimentos de licenciamento ambiental, objetivando atendimento à legislação vigente, e referentes às obras sob responsabilidade da METROPLAN, acompanhando-os até aprovação final junto aos órgãos ambientais;

manter contatos com os órgãos das esferas municipal, estadual e federal, objetivando agilizar os 13.procedimentos de licenciamento ambiental referentes a projetos e obras e os procedimentos de compensação ambiental;

realizar vistorias técnicas, em conjunto com os órgãos de meio ambiente, objetivando obtenção dos 14.respectivos licenciamentos.

produzir, multiplicar, padronizar, orçamentar e mensurar quantitativamente, com interferência 15.estatísticas, recursos biológicos;

propor a conservação ou o controle organismos de interesse médico, agrícola, edáfico e ambiental;16.planejar e executar projetos de ajardinamento;17.propor às agências de financiamento de pesquisa projetos para execução própria e/ou em equipe;18.promover e participar de intercâmbio científico dentro de sua especialidade entre instituições 19.

nacionais e estrangeiras, observada a legislação vigente;divulgar através de redação de relatórios, artigos técnico-científicos, livros e outros meios de 20.

comunicação, os resultados de pesquisa científica;elaborar mapas e cartas com base em fotografias aéreas e imagens de satélites, via 21.

geoprocessamento, utilizando Sistemas de Informações Geográfica, entre outros, analisar e interpretar fotografias aéreas e imagens de satélite;

elaborar banco de dados sobre biodiversidade e executar análise e tratamento de dados espaciais 22.ecossistemas e espécies;

planejar e realizar ações em educação ambiental que visem ampliar e qualificar a oferta de serviços 23.públicos à comunidade, atendendo aos diversos segmentos sociais;

promover a divulgação sobre a importância da conservação da biodiversidade, através da elaboração 24.de materiais diversos, exposições e eventos;

participar do julgamento de licitações, quando designado;25.exercer as funções de sua formação profissional nos segmentos de atividade da METROPLAN, bem 26.

como prestar orientação técnica compatível com respectiva formação.

Pré-requisitos: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior em Engenharia Florestal, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no respectivo órgão de classe.

Carga Horária: 40 (quarenta) horas semanais.

ANALISTA: ENGENHEIRO HÍDRICO

Descrição Analítica:planejar, propor, coordenar, acompanhar, orientar e/u realizar projetos, trabalhos e experimentos 1.

relativos ao uso e à gestão de recursos hídricos superficiais e de sistemas hidrológicos;planejar, propor, coordenar, acompanhar, realizar e/ou manter sistemas de informações hidrológicas 2.

e circuitos hídricos, incluindo seus aspectos técnicos, sociais e ambientais;assessorar tecnicamente os Comitês de Gerenciamento de Bacias Hidrográficas na elaboração, de 3.

proposições relativas ao Plano Estadual de Recursos Hídricos, no preparo dos Planos de Bacia Hidrográfica, bem como na tomada de decisões políticas que demandem estudos técnicos;Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 121

subsidiar os Comitês com estudos técnicos, econômicos e financeiros necessários á fixação dos 4.valores de cobrança pelo uso da água e rateio de custos de obras de interesse comum das Bacias Hidrográficas;

subsidiar os Comitês na proposição do enquadramento dos corpos de água da bacia em classe de uso 5.e conservação;

subsidiar o Departamento / Diretoria de Recursos Hídricos na elaboração do relatório anual sobre a 6.situação dos recursos Hídricos do Estado e do Plano Estadual de Recursos Hídricos;

manter e operar os equipamentos e mecanismo de gestão dos recursos hídricos;7.arrecadar e aplicar os valores correspondentes á cobrança pelo uso da água de acordo com plano de 8.

cada bacia hidrográfica;propor, acompanhar e/ou gerenciar sistema de arquivo de: informação técnica, legislação pertinente, 9.

documentos públicos, acordos e tratados sobre água, memória ambiental da sociedade de cada Bacia Hidrográfica do Estado;

subsidiar as instituições do Sistema de Gestão de Recursos Hídricos com estudos, projetos, 10.programas e ações voltadas à gestão das Regiões Hidrográficas;

promover a difusão dos conceitos e práticas da gestão das águas no Estado, bem como a capacitação 11.dos agentes do Sistema para o exercício de suas atribuições especificas junto à sociedade, técnicos e gestores;

propor e estabelecer estratégias conceituais e metodológicas de informação e mobilização social 12.voltada á gestão coletiva da água;

promover a articulação permanente do Sistema de Gestão de Águas com as demais atribuições da 13.METROPLAN, com as políticas setoriais de Governo e com os Municípios;

interpretar e analisar levantamento de bacias hidrográficas em campo e por meio de ferramentas 14.cartográficas;

interpretar e analisar dados para monitoramento ambiental de bacias hidrográficas;15.interpretar e analisar levantamento das características batimétricas e morfológicas de cursos de água;16.interpretar e analisar dados para análise de qualidade de água;17.interpretar e analisar levantamento topográfico de perfis de praia;18.interpretar e analisar sedimentos;19.interpretar e analisar ensaios de infiltração, bombeamento em poços e ações de controle de erosão;20.participar de projetos de obras hidráulicas e da execução de estudos em modelos reduzidos;21.propor às agências de financiamento de pesquisa projetos para execução própria e/ou em equipe;22.promover e participar de intercâmbio científico dentro de sua especialidade entre instituições 23.

nacionais e estrangeiras, observada a legislação vigente;divulgar através de redação de relatórios, artigos técnico-científicos, livros e outros meios de 24.

comunicação, os resultados de pesquisa científica;participar do julgamento de licitações, quando designado;25.exercer as funções de sua formação profissional nos segmentos de atividade da METROPLAN, bem 26.

como prestar orientação técnica compatível com respectiva formação.

Pré-requisitos: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior em Engenharia Hídrica, Hidrologia, Engenharia Civil com especialização em Engenharia Hídrica ou Hidrologia ou Curso Superior reconhecido pelo Ministério da Educação que habilite às sobreditas atribuições, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no respectivo órgão de classe.

Carga Horária: 40 (quarenta) horas semanais.

ANALISTA: ENGENHEIRO MECÂNICO

Descrição Analítica:realizar a inspeção técnica de máquinas e veículos, automotores e rebocados;1.

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 122

realizar a inspeção das condições de emissão de gases poluentes e de ruído produzidos por veículos 2.automotores;

analisar, rejeitar ou aprovar laudos técnicos submetidos à sua análise;3.propor a reparação, manutenção e recuperação de veículos;4.realizar estudos de viabilidade técnica;5.fazer projetos para a reparação, manutenção e recuperação de veículos; 6.analisar alternativas de veículos para o sistema de transporte metropolitano coletivo de passageiros;7.colaborar na elaboração de especificações técnicas de veículos, equipamentos, peças de reposição e 8.

materiais;colaborar em estudos de avaliação de desempenho, resistência, qualidade e durabilidade de máquinas, 9.

veículos, equipamentos, materiais e peças de reposição;opinar sobre estudos e projetos executados por terceiros;10.orientar a instalação e manutenção de equipamentos;11.participar do julgamento de licitações, quando designado;12.exercer as funções de sua formação profissional nos segmentos de atividade da METROPLAN, bem 13.

como prestar orientação técnica compatível com respectiva formação.

Pré-requisitos: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior em Engenharia Mecânica, fornecido por instituição de superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no respectivo órgão de classe.

Carga Horária: 40 (quarenta) horas semanais.

ANALISTA: ENGENHEIRO NAVAL

Descrição Analítica:realizar a inspeção técnica de embarcações e seus componentes, máquinas, motores e equipamentos, 1.

instalações industriais e mecânicas relacionadas à modalidade, diques e porta-batéis;propor, planejar, definir, elaborar projeto, supervisionar e fiscalizar tráfego e serviços de 2.

comunicação de transporte hidroviário;analisar laudos técnicos submetidos à sua análise;3.realizar estudos de viabilidade técnica;4.projetar, analisar e/ou propor alternativas para o sistema de transporte hidroviário coletivo de 5.

passageiros;elaborar especificações técnicas de embarcações, equipamentos e materiais;6.realizar, propor, acompanhar e/ou fiscalizar topografias, batimetrias e dragagens, construção civil e 7.

de obras costeiras e portuárias; opinar sobre estudos e projetos executados por terceiros;8.orientar a instalação e manutenção de equipamentos;9.participar do julgamento de licitações, quando designado;10.exercer as funções de sua formação profissional nos segmentos de atividade da METROPLAN, bem 11.

como prestar orientação técnica compatível com respectiva formação.

Pré-requisitos: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior em Engenharia Naval ou Engenharia Civil Costeira e Portuária, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no respectivo órgão de classe.

Carga Horária: 40 (quarenta) horas semanais.

ANALISTA: ENGENHEIRO SANITARISTADoc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 123

Descrição Analítica:realizar estudo, projeto, direção, fiscalização e construção de sistemas de abastecimento de água, 1.

incluindo captação, adução, reservação, distribuição e tratamento de água;realizar estudo, projeto, direção, fiscalização e construção de sistemas de distribuição de excretas e 2.

de águas residuárias (esgoto) em soluções individuais ou sistemas de esgotos, incluindo tratamento, coleta, transporte e tratamento de resíduos sólidos (lixo);

propor, realizar, coordenar ou fiscalizar o controle sanitário do ambiente, incluindo o controle de 3.poluição ambiental, controle de vetores biológicos transmissores de doenças (artrópodes e roedores de importância para a saúde pública),

realizar estudo, projeto, direção, fiscalização e construção de instalações prediais hidrossanitárias, 4.saneamento de edificações e locais públicos, tais como piscinas, parques e áreas de lazer, recreação e esporte em geral;

propor às agências de financiamento de pesquisa projetos para execução própria e/ou em equipe;5.promover e participar de intercâmbio científico dentro de sua especialidade entre instituições 6.

nacionais e estrangeiras, observada a legislação vigente;divulgar através de redação de relatórios, artigos técnico-científicos, livros e outros meios de 7.

comunicação, os resultados de pesquisa científica;participar do julgamento de licitações, quando designado;8.exercer as funções de sua formação profissional nos segmentos de atividade da METROPLAN, bem 9.

como prestar orientação técnica compatível com respectiva formação.

Pré-requisitos: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior em Engenharia Sanitária, Engenharia Ambiental e Sanitária, Engenharia Civil com especialização em Engenharia Sanitária ou Curso Superior reconhecido pelo Ministério da Educação que habilite às sobreditas atribuições, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no respectivo órgão de classe.

Carga Horária: 40 (quarenta) horas semanais.ANALISTA: ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

Descrição Analítica:estudar as condições de segurança dos locais de trabalho e das instalações e equipamentos, com 1.

vistas especialmente aos problemas de controle de risco, controle de poluição, higiene do trabalho, ergonomia, proteção contra incêndio e saneamento;

planejar e desenvolver a implantação de técnicas relativas a gerenciamento e controle de riscos;2.vistoriar, avaliar, realizar perícias, arbitrar, emitir parecer, laudos técnicos e indicar medidas de 3.

controle sobre grau de exposição a agentes agressivos de riscos físicos, químicos e biológicos, tais como poluentes atmosféricos, ruídos, calor, radiação em geral e pressões anormais, caracterizando as atividades, operações e locais insalubres e perigosos;

analisar riscos, acidentes e falhas, investigando causas, propondo medidas preventivas e corretivas e 4.orientando trabalhos estatísticos, inclusive com respeito a custo;

propor políticas, programas, normas e regulamentos de Segurança do Trabalho, zelando pela sua 5.observância;

elaborar projetos de sistemas de segurança e assessorar a elaboração de projetos de obras, 6.instalações e equipamentos, opinando do ponto de vista da Engenharia de Segurança;

estudar instalações, máquinas e equipamentos, identificando seus pontos de risco e projetando 7.dispositivos de segurança;

projetar sistemas de proteção contra incêndios, coordenar atividades de combate a incêndio e de 8.salvamento e elaborar planos para emergência e catástrofes;

inspecionar locais de trabalho no que se relaciona com a segurança do Trabalho, delimitando áreas de 9.periculosidade;Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 124

especificar, controlar e fiscalizar sistemas de proteção coletiva e equipamentos de segurança, 10.inclusive os de proteção individual e os de proteção contra incêndio, assegurando-se de sua qualidade e eficiência;

opinar e participar da especificação para aquisição de substâncias e equipamentos cuja manipulação, 11.armazenamento, transporte ou funcionamento possam apresentar riscos, acompanhando o controle do recebimento e da expedição;

elaborar planos destinados a criar e desenvolver a prevenção de acidentes, promovendo a instalação 12.de comissões e assessorando-lhes o funcionamento;

orientar o treinamento específico de Segurança do Trabalho e assessorar a elaboração de programas 13.de treinamento geral, no que diz respeito à Segurança do Trabalho;

acompanhar a execução de obras e serviços decorrentes da adoção de medidas de segurança, quando 14.a complexidade dos trabalhos a executar assim o exigir;

colaborar na fixação de requisitos de aptidão para o exercício de funções, apontando os riscos 15.decorrentes desses exercícios;

propor medidas preventivas no campo da Segurança do Trabalho, em face do conhecimento da 16.natureza e gravidade das lesões provenientes do acidente de trabalho, incluídas as doenças do trabalho;

informar aos empregados da METROPLAN e à comunidade, diretamente ou por meio de seus 17.representantes, as condições que possam trazer danos a sua integridade e as medidas que eliminam ou atenuam estes riscos e que deverão ser tomadas;

participar do julgamento de licitações, quando designado;18.exercer as funções de sua formação profissional nos segmentos de atividade da METROPLAN, bem 19.

como prestar orientação técnica compatível com respectiva formação.

Pré-requisitos: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior em Curso Superior em Engenharia de Segurança do Trabalho ou Engenharia Civil com especialização em Segurança do Trabalho, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no respectivo órgão de classe.

Carga Horária: 40 (quarenta) horas semanais.

ANALISTA: GEÓGRAFO

Descrição Analítica:realizar reconhecimentos, levantamentos, estudos e pesquisas de caráter físicogeográfico, 1.

biogeográfico, antropogeográfico e geoeconômico e as realizadas nos campos gerais e especiais da Geografia, que se fizerem necessárias:

delimitar e caracterizar regiões, sub-regiões geográficas naturais e zonas geoeconômicas, para fins de 2.planejamento e organização físico-espacial;

equacionar e solucionar, em escala regional ou local, de problemas atinentes aos recursos naturais do 3.País;

interpretar condições hidrológicas das bacias fluviais; 4.propor, acompanhar e/ou realizar o zoneamento geo-humano, com vistas aos planejamentos geral e 5.

regional;realizar pesquisa de mercado e intercâmbio comercial em escala regional e interregional; 6.realizar a caracterização ecológica e etológica da paisagem geográfica e problemas conexos; 7.propor, conduzir, coordenar, acompanhar, fiscalizar e/ou realizar política de povoamento, migração 8.

interna, imigração e colonização de regiões novas ou de revalorização de regiões de velho povoamento; propor, conduzir, coordenar, acompanhar, fiscalizar e/ou realizar estudos físico-culturais dos setores 9.

geoeconômicos destinados ao planejamento da produção;propor, conduzir, coordenar, acompanhar, fiscalizar e/ou realizar a estruturação ou reestruturação 10.

dos sistemas de circulação;Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 125

propor, conduzir, coordenar, acompanhar, fiscalizar e/ou realizar estudos e planejamento das bases 11.físicas e geoeconômicas dos núcleos urbanos e rurais;

propor, conduzir, coordenar, acompanhar, fiscalizar e/ou realizar ações e projetos visando ao 12.aproveitamento, desenvolvimento e preservação dos recursos naturais;

propor, conduzir, coordenar, acompanhar, fiscalizar e/ou realizar o levantamento e mapeamento 13.destinados à solução dos problemas regionais;

propor e orientar a divisão administrativa dos Municípios, bem como a inserção de Municípios na 14.Região Metropolitana ou nas Aglomerações Urbanas do Estado;

propor e orientar a criação de Região Metropolitana, de Aglomerações Urbanas ou de Microrregiões 15.do Estado;

realizar estudos e pesquisas de caráter físico-geográfico, biogeográfico, antropogeográfico, 16.geoeconômico, socioeconômico, socioespacial e populacional, bem como sobre clima e geomorfologia;

realizar pesquisas, avaliações e estudos geoeconômicos destinados ao planejamento ambiental 17.considerando os aspectos regionais físicos, humanos e econômicos;

realizar estudos e pesquisas para planejamento e implantação de políticas de desenvolvimento 18.sustentável;

elaborar cartas, mapas, mosaicos fotogramétricos, levantamentos por plantas e mapas existentes e 19.organizar mapotecas e cadastros;

elaborar mapas e cartas com base em fotografias aéreas e imagens de satélites, via 20.geoprocessamento, utilizando Sistemas de Informações Geográficas, entre outros, analisar e interpretar fotografias aéreas e imagens de satélite;

executar levantamentos topográficos, cadastros multifinalitórios, fixação de limites, localização de 21.pontos e sistema metropolitano de coordenadas;

realizar levantamentos e planejamento físico-espacial, planos de manejo de uso do solo e de unidades 22.de conservação, de bacias hidrográficas, planos diretores urbanos e regionais e zoneamentos ecológico-econômicos;

atuar em atividades de campo para obtenção de coordenadas geográficas em fragmentos de áreas 23.naturais para fins de obtenção de testemunhos da vegetação nativa;

utilizar programas de computador específicos para tratamento de imagens de satélite e tratamento de 24.dados bióticos com informações georeferenciais;

elaborar banco de dados e executar análise e tratamento de dados espaciais de fragmentos de 25.ecossistemas;

elaborar avaliações, pareceres, laudos técnicos, perícias relacionadas com o gerenciamento e manejo 26.relativo aos recursos naturais;

participar do julgamento de licitações, quando designado;27.exercer as funções de sua formação profissional nos segmentos de atividade da METROPLAN, bem 28.

como prestar orientação técnica compatível com respectiva formação.

Pré-requisitos: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior em Geografia ou Bacharelado em Geografia, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no respectivo órgão de classe.

Carga Horária: 40 (quarenta) horas semanais.

ANALISTA: GEÓLOGODescrição Analítica:

efetuar trabalhos topográficos e geodésicos;1.realizar levantamentos geológicos, geoquímicos e geofísicos;2.realizar estudos relativos à ciência da terra e geologia econômica;3.realiza estudos geológicos para elaboração de projetos de rodovias e obras de arte;4.dirigir sondagens para elaboração de projetos e construção de rodovias e obras de arte;5.

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 126

propor às agências de financiamento de pesquisa projetos para execução própria e/ou em equipe;6.promover e participar de intercâmbio científico dentro de sua especialidade entre instituições 7.

nacionais e estrangeiras, observada a legislação vigente;divulgar através de redação de relatórios, artigos técnico-científicos, livros e outros meios de 8.

comunicação, os resultados de pesquisa científica;participar do julgamento de licitações, quando designado;9.exercer as funções de sua formação profissional nos segmentos de atividade da METROPLAN, bem 10.

como prestar orientação técnica compatível com respectiva formação.Pré-requisitos: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso superior de graduação de nível superior em Engenharia Geológica ou Bacharelado em Geologia, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no respectivo órgão de classe.

Carga Horária: 40 (quarenta) horas semanais.

ANALISTA: JORNALISTA

Descrição Analítica:executar atividades previstas de jornalismo institucional / empresarial e de assessoria de imprensa, no 1.

contexto da comunicação integrada, especialmente com o uso de ferramentas digitais (internet e intranet), na área das organizações públicas;

coletar e divulgar informações sobre assuntos pertinentes à METROPLAN;2.preparar o material coletado para divulgação;3.preparar planos para difusão artística, cultural e educacional interna;4.preparar matéria para a divulgação interna e externa;5.contatar, agendar, assessorar e assistir entrevistas individuais e/ou coletivas com a imprensa ou 6.

outros grupos;realizar entrevistas e pesquisas para conhecimento e análise da opinião pública;7.organizar e manter o arquivo jornalístico;8.criar, redigir, produzir e distribuir informações sobre as atividades desenvolvidas na METROPLAN, 9.

tanto para imprensa como para os públicos específicos;editar as publicações e relatórios da METROPLAN;10.visitar os veículos de comunicação, para promover e manter um bom relacionamento com os 11.

editores, chefias, repórteres, formadores de opiniões, produtores;participar do julgamento de licitações, quando designado;12.exercer as funções de sua formação profissional nos segmentos de atividade da METROPLAN, bem 13.

como prestar orientação técnica compatível com respectiva formação.

Pré-requisitos: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior em Comunicação Social Jornalismo, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no respectivo órgão de classe.

Carga Horária: 30 (trinta) horas semanais.

ANALISTA: PROGRAMADOR

Descrição Analítica:elaborar programas de computação, baseando-se em dados fornecidos pelo Analista de Sistemas, 1.

seguindo as especificações e paradigmas da lógica de programação e das linguagens de programação;elaborar projetos de informática, projetar e implantar sistemas;2.elaborar fluxogramas estabelecendo sequência de operações de computador a fim de atender as 3.

necessidades estabelecidas;converter fluxogramas em linguagem de máquina, utilizando para isso codificações próprias;4.

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 127

efetuar transcrição de programas de forma codificada, simplificando rotinas;5.testar a validade dos programas e efetuar as modificações oportunas;6.preparar instruções de operação, listagens, gabaritos de entrada e saída, redigindo e ordenando os 7.

assuntos e documentos pertinentes para instruir os operadores;modificar programas alterando o processamento, codificação e demais elementos, a fim de atualizá-8.

los ou aperfeiçoá-los;realizar estudos e análises relativas à utilização e desenvolvimento de tecnologias de informação e 9.

equipamentos de informática;revisar o detalhamento de projetos;10.preparar manuais de programação, de operação e de controle de qualidade;11.fazer rotinas gráficas de operações;12.acompanhar o preparo e a execução de testes de programas;13.orientar e controlar as tarefas do pessoal de programação;14.estudar e sugerir inovações no campo da informática;15.estudar e opinar sobre propostas e orçamentos de serviços e equipamentos;16.elaborar estudos sobre a viabilidade e custo da utilização de tecnologias de informação;17.liderar a implantação de sistemas informatizados, tanto a nível logístico quanto de programas;18.elaborar ou participar na elaboração de planejamento da METROPLAN na área de informática;19.prestar serviços de assessoria e consultoria interna em processamento de dados;20.buscar alternativas, conhecer e apresentar à Direção da METROPLAN novas tecnologias com vistas 21.

à economia e/ou à eficiência do serviço;emitir pareceres relativos à compra e à implantação de novos equipamentos, softwares, programas, 22.

etc.;definir novas metodologias e normas de trabalho.23.manter controle da utilização dos programas desenvolvidos junto aos usuários, identificando e 24.

corrigindo deficiências, aprimorando versões;participar do julgamento de licitações, quando designado;25.exercer as funções de sua formação profissional nos segmentos de atividade da METROPLAN, bem 26.

como prestar orientação técnica compatível com respectiva formação.

Pré-requisitos: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior em Computação, Ciência da Computação, Engenharia da Computação, Sistemas de Informação, Computação e Informática, Engenharia de Software, Análise e Desenvolvimento de Sistemas ou Curso Superior reconhecido pelo Ministério da Educação que habilite às sobreditas atribuições, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no respectivo órgão de classe.

Carga Horária: 40 (quarenta) horas semanais.

ANALISTA: RELAÇÕES PÚBLICAS

Descrição Analíticaelaborar programas de relações públicas interna e externa, verificando os meios de comunicação 1.

disponíveis e analisando os serviços a serem promovidos;selecionar e organizar textos, fotografias e ilustrações apropriadas a consecução dos efeitos 2.

desejados;organizar exposições, concursos, programas de visitas, reuniões sociais e outras atividades de 3.

relações públicas internas ou para promoção institucional da METROPLAN;elaborar e promover a divulgação de campanhas institucionais e promocionais;4.organizar palestras, entrevistas e outras informações para divulgação da METROPLAN;5.preparar e organizar congressos, encontros, seminários, audiências públicas e afins;6.elaborar relatórios de aplicação de recursos em divulgação;7.

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 128

receber autoridades e jornalistas;8.contatar, agendar, assessorar e assistir entrevistas individuais e/ou coletivas com a imprensa ou 9.

outros grupos;realizar entrevistas e pesquisas para conhecimento e análise da opinião pública;10.organizar e manter o arquivo jornalístico;11.criar, redigir, produzir e distribuir informações sobre as atividades desenvolvidas na METROPLAN, 12.

tanto para imprensa como para os públicos específicos;editar publicações e relatórios da METROPLAN;13.visitar os veículos de comunicação, para promover e manter um bom relacionamento com os 14.

editores, chefias, repórteres, formadores de opiniões, produtores;participar do julgamento de licitações, quando designado;15.exercer as funções de sua formação profissional nos segmentos de atividade da METROPLAN, bem 16.

como prestar orientação técnica compatível com respectiva formação.

Pré-requisitos: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de nível superior em Comunicação Social Relações Públicas, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no respectivo órgão de classe.

Carga Horária: 40 (quarenta) horas semanais.

ANALISTA: SOCIÓLOGO

Descrição Analíticaelaborar metodologias e técnicas específicas de investigação social aplicada na área de atuação 1.

humana, possibilitando a formulação e/ou o aperfeiçoamento de modelos de pesquisa;efetuar análise e estudo da dinâmica institucional, visando racionalizar a organização e o 2.

funcionamento da METROPLAN;estudar os aspectos relevantes dos fenômenos sócio-econômicos e culturais que se relacionem com 3.

as diretrizes do trabalho;coordenar, supervisionar e executar o levantamento, codificação, tabulação e ordenação dos dados, 4.

elaborando quadros, tabelas e relatórios, para permitir uma sistematização de resultados;propor, elaborar, aplicar e interpretar diagnóstico a nível organizacional;5.participar do julgamento de licitações, quando designado;6.exercer as funções de sua formação profissional nos segmentos de atividade da METROPLAN, bem 7.

como prestar orientação técnica compatível com respectiva formação.

Pré-requisitos: diploma, devidamente registrado, de conclusão de graduação de nível superior em Sociologia ou Ciências Sociais, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no respectivo órgão de classe.

Carga Horária: 40 (quarenta) horas semanais.

EMPREGO: AGENTE TÉCNICO

Descrição Sumária: atividades de nível médio técnico, relacionadas a tarefas de apoio técnico de relativa complexidade, sob supervisão

AGENTE TÉCNICO: TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO

Descrição Analítica:Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 129

elaborar folha de pagamento de salários, encargos sociais, plano de férias, relatórios, demonstrativos 1.e outras atividades do setor de pessoal;

auxiliar na elaboração e execução de propostas de projetos globais da Instituição;2.secretariar reuniões e elaborar atas;3.formular e propor programas de trabalhos, provendo sua execução uma vez aprovados;4.organizar e remanejar pessoal de acordo com a programação: aprovar ou recomendar a revisão de 5.

projetos desenvolvidos pelo setor, propor normas técnicas específicas na sua área de atuação;efetuar o controle de arrecadações;6.participar de julgamento de habilitação e de propostas;7.fornecer subsídios na elaboração de projetos executados por empresas contratadas ou pela própria 8.

METROPLAN;classificar materiais de acordo com sua ordem e constituição;9.conferir e registrar, transcrevendo todos os dados para fichas específicas, observando as anotações 10.

que devem conter;efetuar tarefas de compras de menor complexidade;11.elaborar propostas de projetos individuais ou integrados;12.desenvolver metodologia apropriada para solução de problemas atinentes à sua área de competência;13.articular-se com os demais Órgãos operacionais, visando à integração das atividades técnico-14.

administrativas;assinar documentos internos e assuntos de sua competência;15.fazer cumprir os prazos para execução de planos, programas, atividades ou projetos;16.coletar informações bancárias, compilar dossiê e o revisar periodicamente, registrando alterações 17.

eventuais;efetuar pagamentos e controle de pesquisas, tais como: adiantamentos diversos de numerários, 18.

pagamentos diversos e outros;efetuar cálculos, controles, relatórios, preenchimento de formulários e outros;19.coordenar e organizar tarefas de seu setor;20.acompanhar elaboração de projetos executados por empresas contratadas ou pela própria 21.

METROPLAN;coletar dados e informações solicitadas;22.participar da execução de atividades pertinentes a licitações;23.participar de atividades de atendimento ao público.24.

Pré-requisitos: Certificado de conclusão de curso de Ensino Médio Técnico em Administração, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no respectivo órgão de classe, se houver e/ou for exigido, na forma da Lei.

Carga Horária: 40 (quarenta) horas semanais.

AGENTE TÉCNICO: TÉCNICO EM BIBLIOTECONOMIA

Descrição Analítica:atuar no tratamento, recuperação e disseminação da informação em ambientes físicos ou virtuais;1.executar atividades auxiliares especializadas e administrativas relacionadas à rotina de bibliotecas, 2.

arquivos ou centros de documentação e informação, quer no atendimento ao usuário, quer na administração do acervo ou na manutenção de banco de dados.

Pré-requisitos: Certificado de conclusão de curso de Ensino Médio Técnico em Biblioteconomia, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no respectivo órgão de classe.

Carga Horária: 40 (quarenta) horas semanais.

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 130

AGENTE TÉCNICO: TÉCNICO EM CONTABILIDADE

Descrição Analítica:escriturar analiticamente atos e fatos contábeis e administrativos;1.conferir registros contábeis;2.elaborar balanços, balancetes, demonstrativos, relações e levantamentos contábeis;3.conferir e visar conciliações de contas;4.atuar na elaboração de orçamento e na revisão do Plano de Contas;5.fazer apuração de tributos e confeccionar guias de recolhimento;6.examinar e executar atividades de empenho de despesas, verificando a classificação e a existência de 7.

dotação;exercer atividades na contabilidade de custos;8.preencher e assinar formulários de pesquisas de órgãos públicos;9.fazer prestação de contas para as entidades que mantém convênios com a METROPLAN;10.conferir ou visar prestações de contas de adiantamentos;11.fazer registro, controle e análise da movimentação patrimonial;12.fazer controle de movimentação patrimonial.13.

Pré-requisitos: Certificado de conclusão de curso de Ensino Médio Técnico em Contabilidade, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no respectivo órgão de classe.

Carga Horária: 40 (quarenta) horas semanais.

AGENTE TÉCNICO: TÉCNICO EM INFORMÁTICA

Descrição Analítica:gerenciar a rede local;1.manter cadastro dos operadores da rede local;2.instalar e configurar dispositivos de comunicação digital e programas de computadores em 3.

equipamentos de rede;executar diagnóstico e corrigir falhas em redes de computadores;4.preparar, instalar e manter cabeamentos de redes;5.configurar acessos de usuários em redes de computadores;6.configurar serviços de rede, tais como firewall, servidores web, correio eletrônico, servidores de 7.

notícias;implementar recursos de segurança em redes de computadores;8.realizar a manutenção preventiva e corretiva de equipamentos de informática, identificando os 9.

principais componentes de um computador e suas funcionalidades;avaliar a necessidade de substituição ou atualização tecnológica dos componentes de redes;10.instalar, configurar, desinstalar, manter e atualizar softwares;11.efetuar cópias de segurança, procedimentos de backup e recuperação de dados;12.auxiliar os usuários na utilização dos equipamentos de informática;13.supervisionar e/ou realizar a manutenção dos microcomputadores e solicitar o atendimento do 14.

serviço especializado, quando necessário;operar e manter os sistemas de informação em uso na METROPLAN.15.

Pré-requisitos: Certificado de conclusão de curso de ensino médio técnico em Informática, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no respectivo órgão de classe, se houver e/ou for exigido, na forma da Lei.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 131

Carga Horária: 40 (quarenta) horas semanais.

AGENTE TÉCNICO: TÉCNICO EM HIDROLOGIA

Descrição Analítica:executar levantamento de bacias hidrográficas em campo e por meio de ferramentas cartográficas;1.coletar dados para monitoramento ambiental de bacias hidrográficas;2.executar levantamento das características batimétricas e morfológicas de cursos de água;3.coletar a campo dados para análise de qualidade de água;4.executar levantamento topográfico de perfis de praia;5.instalar, operar e realizar a manutenção de equipamentos destinados à medição de níveis e vazão em 6.

rios, lagos e estuários, e de equipamentos para registro de correntes, marés, ondas e outras características marítimas;

coletar sedimentos;7.realizar ensaios de infiltração, bombeamento em poços e ações de controle de erosão;8.participar de projetos de obras hidráulicas e da execução de estudos em modelos reduzidos.9.

Pré-requisitos: Certificado de conclusão de curso de ensino médio técnico em Hidrologia ou Curso Técnico reconhecido pelo Ministério da Educação que habilite às sobreditas atribuições, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no respectivo órgão de classe.

Carga Horária: 40 (quarenta) horas semanais.

AGENTE TÉCNICO: TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS

Descrição Analítica:executar rotinas de departamento de pessoal (pesquisa, integração, treinamento, folha de pagamento, 1.

tributos e benefícios).descrever e classificar postos de trabalho, aplicar questionários e processar informações acerca dos 2.

empregados;prestar serviços de comunicação, liderança, motivação, formação de equipes e desenvolvimento 3.

pessoal.

Pré-requisitos: certificado de conclusão de curso de ensino médio técnico em Recursos Humanos, Gestão de Recursos Humanos ou Administração de Recursos Humanos, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no respectivo órgão de classe, se houver e/ou for exigido, na forma da Lei.

Carga Horária: 40 (quarenta) horas semanais.

AGENTE TÉCNICO: TÉCNICO EM SECRETARIADO

Descrição Analítica:planejar, organizar e dirigir serviços de secretaria;1.estabelecer os canais de comunicação da chefia ou direção com interlocutores, internos e externos, 2.

em língua nacional;secretariar reuniões e elaborar atas;3.organizar, para aprovação superior, a pauta de reuniões e providenciar a sua instalação e andamento;4.marcar e desmarcar reuniões, adotando as providências necessárias para o bom andamento dos 5.

serviços;

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 132

organizar a rotina diária e mensal da chefia ou direção, para o cumprimento dos compromissos 6.agendados;

anotar, coletar e transcrever dados;7.selecionar assuntos por ordem de importância, encaminhando aos responsáveis para o bom 8.

andamento dos serviços;revisar criticamente a datilografia / digitação e a forma dos documentos;9.organizar, manusear e manter atualizados fichários e arquivos;10.organizar tarefas relacionadas com o expediente geral do secretariado da chefia ou direção.11.controlar e arquivar documentos;12.realizar serviços de datilografia/digitação em geral, da sua área de atuação;13.redigir correspondência simples em português;14.recepcionar e encaminhar pessoas que se dirijam à METROPLAN;15.prestar informações consultando pastas, fichários, relatórios e outras fontes de informações;16.preencher e conferir a documentação de apoio à gestão organizacional;17.utilizar aplicativos e a internet na elaboração, organização e pesquisa de informação.18.

Pré-requisitos: certificado de conclusão de curso de ensino médio técnico em Secretariado ou Curso Técnico reconhecido pelo Ministério da Educação que habilite às sobreditas atribuições, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no respectivo órgão de classe, se houver e/ou for exigido, na forma da Lei.

Carga Horária: 40 (quarenta) horas semanais.AGENTE TÉCNICO: TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

Descrição Analíticainformar e orientar a Direção da METROPLAN, através de parecer técnico, sobre os riscos 1.

existentes nos ambientes de trabalho e as medidas para a sua eliminação e neutralização;informar os empregados sobre os riscos da sua atividade, bem como as medidas para a sua 2.

eliminação e neutralização;informar os empregados e a Direção sobre as atividades insalubres, perigosas e penosas existentes na 3.

METROPLAN, riscos de sua atividade, bem como as medidas e alternativas para sua eliminação ou neutralização;

desenvolver ações educativas na área de saúde e segurança do trabalho;4.avaliar as condições ambientais de trabalho e emitir parecer técnico que subsidie o planejamento e a 5.

organização do trabalho de forma segura para o empregado;investigar, analisar acidentes e recomendar medidas de prevenção e controle;6.articular-se e colaborar com órgãos e entidades ligados a prevenção de acidentes do trabalho e de 7.

doenças profissionais e do trabalho;indicar, solicitar e inspecionar equipamentos de proteção individuais e coletivos, de acordo com a 8.

legislação vigente, dentro das qualidades e especificações técnicas recomendadas;cooperar com as atividades de preservação do meio ambiente, orientando, Incentivando e 9.

conscientizando o trabalhador da sua importância para a vida;levantar e estudar os dados estatísticos de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais para ajustes 10.

das ações prevencionistas, normas, regulamentos e outros dispositivos de ordem técnica que permitam a proteção coletiva e individual;

orientar as atividades desenvolvidas por empresas contratadas, quanto aos procedimentos de 11.segurança e higiene do trabalho previstos na legislação ou constantes em contratos de prestação de serviços;

orientar o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Equipamentos de Proteção Coletiva 12.(EPC);

executar o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA).13.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 133

Pré-requisitos: certificado de conclusão de curso de ensino médio técnico em Segurança do Trabalho, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no respectivo órgão de classe, se houver e/ou for exigido, na forma da Lei.

Carga Horária: 40 (quarenta) horas semanais.

EMPREGO: AGENTE DE FISCALIZAÇÃO

Descrição Sumária: Fiscalizar e controlar o cumprimento operacional do Sistema de Transporte Metropolitano Coletivo de Passageiros.

AGENTE DE FISCALIZAÇÃO: FISCAL DE TRANSPORTE METROPOLITANO

Descrição Analítica:fiscalizar e controlar o Sistema de Transporte Coletivo de Passageiros quanto ao cumprimento de 1.

normas, horários, itinerários, etc., inclusive nas relações de integração modal;prestar serviços em locais externos e desabrigados, inclusive à noite, aos sábados, domingos e 2.

feriados, exercendo complementarmente atividades administrativas como apoio às atividades de fiscalização;

dirigir veículos automotores, para fins de fiscalização;3.elaborar relatórios referentes ao andamento dos serviços;4.fiscalizar as condições de limpeza, higiene e segurança dos veículos;5.preparar tabelas, gráficos, quadros, relações, etc., conforme instruções;6.digitar materiais e relatórios quando necessário;7.auxiliar na execução de trabalhos técnicos;8.auxiliar na análise das informações levantadas;9.auxiliar nas pesquisas, coletando dados e informações, preparar materiais para estudos e participar na 10.

conferência, tabulação e crítica de dados e informações; participar de reuniões técnico-administrativas;11.participar de comissões, grupos de estudos ou comitês;12.observar o cumprimento de prazos e da legislação vigente nas atividades relativas ao seu setor;13.elaborar relatórios circunstanciados das atividades desenvolvidas;14.assessorar os demais órgãos da METROPLAN na sua área de competência;15.executar outras atividades correlatas às suas atribuições ou que lhe venham a ser atribuídas pela 16.

Direção, compatíveis com a sua atividade profissional.

Pré-requisitos: certificado de conclusão de ensino médio, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação e Carteira Nacional de Habilitação “B”.

Carga Horária: 40 (quarenta) horas semanais.

EMPREGO: AGENTE ADMINISTRATIVO

Descrição Sumária: Executar atividades de nível médio nas áreas de Recursos Humanos, Planejamento, Logística, Informática, Documentação, Comunicação, Finanças, Contabilidade, Licitações, Contratos e Apoio Administrativo.

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 134

AGENTE ADMINISTRATIVO: AGENTE ADMINISTRATIVO

Descrição Analítica: redigir, digitar e revisar documentos;1.secretariar reuniões, colhendo informações e documentos e redigindo atas;2.executar, administrativamente, projetos e atividades de apoio;3.propor e promover a simplificação de rotinas de trabalho, com vistas à maior produtividade e 4.

eficiência do setor;elaborar ou participar da elaboração de relatórios;5.examinar, informar e impulsionar processos;6.participar de estudos para elaboração de normas administrativas na sua área de competência;7.providenciar material de apoio para as atividades técnicas;8.operar e responsabilizar-se pelo fluxo da produção de dados;9.coletar informações, executar registros e manter permanentemente organizados arquivos relativos a 10.

pessoal, estagiários, patrimônio, materiais, contabilidade, finanças, licitações, contratos, legislação e imprensa, bem como cadastro de pessoas físicas e jurídicas;

observar o cumprimento das normas pertinentes aos trabalhos de licitação para compra de materiais e 11.contratações de serviços e de obras;

executar as atividades de administração, guarda e distribuição de materiais sob sua responsabilidade;12.fazer desenhos gráficos, tabelas, diagramas e montagem de material impresso;13.montar apresentações para reuniões, cursos, palestras e correlatos;14.prestar apoio às apresentações e fazer gravação de cursos, palestras e correlatos em áudio e vídeo;15.controlar a execução dos contratos e outros instrumentos firmados pela METROPLAN;16.prestar atendimento ao público interno e externo, fornecendo informações;17.operar máquinas copiadoras e equipamentos correlatos;18.realizar compras que não exijam processo de licitação, resguardados os aspectos legais;19.elaborar demonstrativos, dentro das periodicidades estabelecidas pela chefia imediata;20.participar da execução de atividades pertinentes a licitações;21.participar de comissões, grupos de estudos ou comitês;22.observar o cumprimento de prazos e da legislação vigente nas atividades relativas ao seu setor;23.elaborar relatórios circunstanciados das atividades desenvolvidas;24.assessorar os demais órgãos da METROPLAN na sua área de competência;25.executar outras atividades correlatas às suas atribuições ou que lhe venham a ser atribuídas pela 26.

Direção, compatíveis com a sua atividade profissional.

Pré-requisitos: certificado de conclusão de ensino médio fornecida por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação.

Carga Horária: 40 (quarenta) horas semanais.

ANEXO II

DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES, CARGA HORÁRIA E PRÉ-REQUISITOS DOS EMPREGOS E FUNÇÕES EM COMISSÃO DA METROPLAN

CHEFE DE GABINETE

Descrição Analítica:

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 135

coordenar as ações administrativas do Gabinete da Superintendência referentes a protocolo, 1.secretaria, correspondência, recepção, infraestrutura e segurança;

acompanhar o Diretor-Superintendente em solenidades e atos públicos;2.representar a Superintendência em relações institucionais internas e externas, quando lhe for delegada 3.

essa competência;receber e encaminhar autoridades;4.distribuir, revisar e encaminhar, por delegação, os expedientes da Superintendência;5.distribuir o trabalho entre os Assessores e os Coordenadores da Superintendência e acompanhar a 6.

sua execução;avaliar o desempenho do pessoal lotado na Superintendência;7.estudar e promover a solução de assuntos que lhe sejam cometidos diretamente pelo Diretor-8.

Superintendente;preparar e controlar expedientes, documentos e correspondências especiais para assinatura do 9.

Diretor-Superintendente;agendar, convocar e subsidiar reuniões da Superintendência;10.elaborar a pauta dos assuntos a serem tratados nas reuniões de Diretoria e dos Conselhos e efetuar a 11.

convocação de seus membros;organizar os despachos e a agenda do Diretor-Superintendente;12.analisar informações e documentos que lhe forem encaminhados pelas Diretorias, adotando as 13.

providências cabíveis a fim de agilizar os trâmites na Superintendência;subsidiar, acompanhar e auxiliar a Assessoria de Comunicação Social nas suas atribuições;14.responder pela efetividade dos Empregados da Superintendência;15.participar de reuniões e de comissões representando a Superintendência;16.executar outras atividades correlatas que lhe forem determinadas pelo Diretor-Superintendente ou 17.

pelo Estatuto da METROPLAN.

Pré-requisitos: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação.

Carga horária: 40 (quarenta) horas semanais.

CHEFE DE GABINETE DE GOVERNANÇA METROPOLITANA

Descrição Analítica:coordenar as ações do Gabinete de Governança Metropolitana - GGM, com vistas ao exercício das 1.

competências definidas em Lei;acompanhar o Diretor-Superintendente em solenidades e atos públicos no âmbito da competência 2.

atribuída ao GGM;representar a Superintendência em relações institucionais internas e externas no âmbito da 3.

competência atribuída ao GGM;adotar as providências necessárias com vistas a garantir a estrutura e o funcionamento Conselho 4.

Deliberativo da Região Metropolitana;assistir ao Conselho Deliberativo da Região Metropolitana, subsidiando a Superintendência na 5.

integração e na implementação de ações de planejamento e desenvolvimento metropolitano, bem como as políticas públicas de interesse comum;

supervisionar a implementação executiva das deliberações do Conselho Deliberativo da Região 6.Metropolitana no âmbito do Estado e dos Municípios integrantes da Região Metropolitana;

contribuir para a atuação integrada direcionada à Região Metropolitana, a capacitação e o 7.aperfeiçoamento de recursos humanos afetos ao planejamento e ao desenvolvimento metropolitano;

elaborar, demandar, acompanhar, fiscalizar e propor estudos, pesquisas, programas e projetos de 8.interesse comum para o planejamento e o desenvolvimento da Região Metropolitana;Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 136

adotar as providências cabíveis com vistas à captação ou demandar dos Municípios integrantes da 9.Região Metropolitana e do Estado que procedam à captação de recursos financeiros para a execução de programas e ações afetos à Região Metropolitana;

acompanhar as atividades decorrentes de convênios, contratos, acordos e ajustes relativos a ações ou 10.demandas da Região Metropolitana;

elaborar relatórios, analisar processos e expedientes e emitir informações ou pareceres sobre assuntos 11.que lhes forem submetidos;

providenciar a produção, a análise e a difusão de informações;12.coordenar as ações de apoio técnico e administrativo do Conselho Deliberativo da Região 13.

Metropolitana;receber e encaminhar autoridades, Conselheiros, integrantes do Pleno e da Diretoria Executiva do 14.

Conselho Deliberativo da Região Metropolitana;distribuir os trabalhos entre os Técnicos e os Assessores do GGM e acompanhar a sua execução;15.avaliar o desempenho do pessoal lotado no GGM;16.estudar e promover a solução de assuntos que lhe sejam cometidos diretamente pelo Diretor-17.

Superintendente;preparar e controlar expedientes, documentos e correspondências especiais para assinatura do 18.

Diretor-Superintendente;elaborar e/ou revisar a pauta dos assuntos a serem tratados nas reuniões do Pleno e da Diretoria 19.

Executiva do Conselho Deliberativo da Região Metropolitana;acompanhar junto às Diretorias a execução das ações demandadas pelo Conselho Deliberativo da 20.

Região Metropolitana;analisar informações e documentos que lhe forem encaminhados pelas Diretorias, adotando as 21.

providências cabíveis a fim de agilizar os trâmites na Superintendência;responder pela efetividade dos empregados do GGM;22.participar de reuniões e de comissões representando a Superintendência;23.executar outras atividades correlatas que lhe forem determinadas pelo Diretor-Superintendente ou 24.

pelo Estatuto da METROPLAN.

Pré-requisitos: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação.

Carga horária: 40 (quarenta) horas semanais.

COORDENADOR DA ASSESSORIA JURÍDICA

Descrição Analítica:orientar, supervisionar e distribuir os trabalhos da Consultoria Jurídica;1.emitir pareceres jurídicos em processos e expedientes que lhe sejam encaminhados pela Diretoria;2.assessorar a elaboração de termos de contratos, convênios e outros atos que versem sobre matéria 3.

jurídica;representar a METROPLAN em Juízo, por procuração do Diretor-Superintendente, em processos 4.

em que ela seja autora, ré, interveniente ou de qualquer forma interessada;preparar minutas de Informações de natureza jurídica;5.analisar e instruir processos sobre consultas, reivindicações e pedidos de reconsideração, emitindo 6.

parecer jurídico;solicitar, quando necessário, informações ou outros elementos para a elaboração de pareceres ou 7.

respostas às consultas da Diretoria; participar de atividades de planejamento estratégico e da elaboração das diretrizes da METROPLAN;8.executar outras atividades correlatas que lhe forem determinadas pelo Diretor-Superintendente ou 9.

pelo Estatuto da METROPLAN.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 137

Pré-requisitos: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior em Ciências Jurídicas e Sociais, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no respectivo órgão de classe.

Carga horária: 40 (quarenta) horas semanais.

COORDENADOR DA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO

Descrição Analítica:assessorar as Diretorias da METROPLAN, subsidiando-a de informações nos temas e assuntos em 1.

que for solicitado; coordenar a criação, a organização, a realização e a cobertura de eventos;2.elaborar maillings, efetuar cadastro e elaborar atividades com outras entidades;3.participar da criação de pautas e matérias pertinentes aos programas e às ações da METROPLAN;4.participar da criação, divulgação e acompanhamento de campanhas externas e internas;5.coordenar a manutenção do site, criar e enviar releases e clipagem jornalísticas;6.acompanhar entrevistas dos membros da Diretoria nos meios de comunicação; 7.acompanhar os membros da Diretoria em eventos, fazer registros fotográficos e comunicação aos 8.

órgãos oficiais;participar da comunicação aos órgãos municipais, estaduais e federais; 9.representar os membros da Diretoria quando lhe for determinado; 10.coordenar as atividades de planejamento relativas à área de Comunicação Social da METROPLAN; 11.executar outras atividades correlatas que lhe forem determinadas pelo Diretor-Superintendente ou 12.

pelo Estatuto da METROPLAN.

Pré-requisitos: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior em Jornalismo ou Relações Públicas, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação.

Carga horária: 40 (quarenta) horas semanais.

ASSESSORDescrição Analítica:

assessorar em assuntos técnicos e/ou administrativos relativos à sua área de competência;1.assessorar a diretoria no exercício de suas atribuições;2.representar a Diretoria em relações institucionais internas e externas, quando for delegada essa 3.

competência;coordenar as ações administrativas da Diretoria referente ao protocolo, secretaria, correspondência, 4.

recepção, infraestrutura e segurança;exercer as funções de sua formação profissional nos segmentos de atividade da METROPLAN, bem 5.

como prestar orientação técnica compatível com respectiva formação;realizar estudos, pesquisas, análises e levantamentos, objetivando a elaboração de diretrizes básicas 6.

para o processo de planejamento, programação e controle das atividades da METROPLAN, bem como sugerir medidas visando à eficiente execução das respectivas atividades;

acompanhar os trabalhos programados, requisitando, quando necessário, os elementos indispensáveis 7.à sua análise e à sua avaliação;

identificar a analisar fontes de recursos para a execução de projetos e programas de trabalho;8. elaborar pareceres nas áreas de sua competência;9.participar do julgamento de licitações, quando designado;10.analisar informações e documentos que lhe forem encaminhados pelas demais Diretorias, adotando as 11.

providências cabíveis a fim de agilizar os trâmites na sua Diretoria;subsidiar, acompanhar e auxiliar a Assessoria de Comunicação Social nas suas atribuições;12.participar de reuniões e de comissões representando a Diretoria;13.

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 138

executar outras atividades correlatas que lhe forem determinadas pelo Diretor-Superintendente, pelo 14.Diretor a que estiver subordinado ou pelo Estatuto da METROPLAN.

Pré-requisitos: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação.

Carga horária: 40 (quarenta) horas semanais.

CHEFE DE DEPARTAMENTODescrição Analítica

gerenciar, coordenar, organizar e supervisionar as chefias das Divisões, assegurando a produtividade 1.e qualidade técnica dos trabalhos e atividades pertinentes da respectiva Divisão;

coordenar, organizar e acompanhar a execução de tarefas e atividades sob sua responsabilidade, em 2.consonância com as chefias das Divisões;

incentivar e promover a obtenção dos resultados das Divisões e do Departamento em consonância 3.com os objetivos das Diretorias;

promover e organizar a participação das chefias das Divisões em questões de competência do 4.respectivo Departamento, em consonância com referendado pelas chefias das Divisões e dos Serviços que as integram;

organizar e apresentar as chefias das respectivas Divisões, dos Serviços e as Diretorias os relatórios 5.periódicos das atividades e ações do Departamento, destacando objetivos, metas e resultados alcançados;

organizar e executar outras atividades correlatas e pertinentes às necessidades e demandas das 6.Divisões e do Departamento, e auxiliar as Diretorias quando solicitado;

participar de outras atividades correlatas com o emprego/função, bem como as previstas no 7.Regimento Interno da Fundação.

Pré-requisitos: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso ensino superior fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação.

Carga horária: 40 (quarenta) horas semanais.

COORDENADOR REGIONAL

Descrição Analítica:compatibilizar e integrar as ações a Regional, promovendo a necessária interface com a Diretoria e 1.

demais Coordenações;formular e propor os programas de trabalho da Regional, provendo a sua execução caso aprovados;2.organizar e remanejar seu pessoal de acordo com as exigências da programação;3.aprovar ou recomendar a revisão de projetos ou estudos desenvolvidos pela Regional;4.propor normas técnicas específicas das atividades de sua área de atuação;5.requisitar o apoio administrativo indispensável ao desenvolvimento dos trabalhos da Regional;6.coordenar as atividades da Regional;7.assessorar e subsidiar o Diretor na formulação de políticas e diretrizes, bem como no 8.

desenvolvimento de suas atribuições;planejar e acompanhar as atividades da Regional;9.preparar relatório e demais documentos relativos às atividades desenvolvidas pela Regional;10.assinar documentos internos e externos relativos a assuntos de sua competência;11.propor admissões, demissões, remanejamento e treinamento de seus subordinados, bem como avaliar 12.

o seu desempenho;

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 139

representar a Regional, a Diretoria ou a METROPLAN, quando lhe for delegada essa competência, 13.em reuniões e contatos externos;

cumprir e fazer cumprir as normas vigentes da METROPLAN;14.cumprir e fazer cumprir os prazos estipulados para a execução de programas e projetos; 15.controlar a tramitação, publicação e guarda de documentos da METROPLAN;16.orientar as diversas chefias quanto à aplicação adequada das medidas administrativas;17.propor medidas de rotinas e procedimentos que qualifiquem a realização do trabalho;18.acompanhar e avaliar a execução de programas e projetos;19.participar do julgamento de licitações, quando designado;20.executar outras atividades correlatas que forem determinadas pela Diretoria ou pelo Estatuto da 21.

METROPLAN.

Pré-requisitos: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação.

Carga horária: 40 (quarenta) horas semanais.

CHEFE DE DIVISÃO

Descrição Analítica:compatibilizar e integrar as ações dos núcleos subordinados, promovendo a necessária interface com 1.

as demais Coordenações e Diretorias;formular e propor os programas de trabalho da Coordenação, provendo a sua execução caso 2.

aprovados;organizar e remanejar seu pessoal de acordo com as exigências da programação;3.aprovar ou recomendar a revisão de Planos, Programas, Projetos ou Estudos desenvolvidos pelos 4.

núcleos subordinados;propor normas técnicas específicas das atividades de sua área de atuação;5.requisitar o apoio administrativo indispensável ao desenvolvimento dos trabalhos da Coordenação;6.planejar, coordenar as atividades dos núcleos subordinados;7.assessorar e subsidiar o Diretor na formulação de políticas e diretrizes, bem como no 8.

desenvolvimento de suas atribuições;planejar e acompanhar as atividades dos núcleos subordinados;9.preparar relatório e demais documentos relativos às atividades desenvolvidas pela Coordenação;10.assinar documentos internos e externos relativos a assuntos de sua competência;11.propor admissões, demissões, remanejamento e treinamento de seus subordinados, bem como avaliar 12.

o seu desempenho;representar a Fundação, quando lhe for delegada essa competência, em reuniões e contatos externos;13.cumprir e fazer cumprir as normas vigentes da METROPLAN;14.cumprir e fazer cumprir os prazos estipulados para a execução de programas e projetos; 15.controlar a tramitação, publicação e guarda de documentos da METROPLAN;16.orientar as diversas chefias quanto à aplicação adequada das medidas administrativas;17.propor medidas de rotinas e procedimentos que qualifiquem a realização do trabalho;18.acompanhar e avaliar a execução de programas e projetos;19.participar do julgamento de licitações, quando designado;20.executar outras atividades correlatas que forem determinadas pelo Diretor ou pelo Estatuto da 21.

METROPLAN.

Pré-requisitos: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso ensino superior fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 140

Carga horária: 40 (quarenta) horas semanais.

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 141

ANEXO III

QUADRO DE EMPREGOS PERMANENTES

FUNDAÇÃO ESTADUAL DE PLANEJAMENTO METROPOLITANO E REGIONAL - METROPLAN

MATRIZ SALARIAL E NÚMERO DE EMPREGOS DE NÍVEL MÉDIO, MÉDIO TÉCNICO E SUPERIOR

EMPREGOPADRÃO SALARIAL NÍVEL SALARIAL - R$

DENOMINAÇÃO OCUPAÇÃO NÚMERO A B C D E F G H I J K L M N

Agente Administrativo

Agente Administrativo 63I

1.888,3

3

1.982,7

5

2.081,8

8

2.185,9

8

2.295,2

8

2.410,0

4

2.530,5

4

2.657,0

7

2.789,9

2

2.929,4

2

3.075,8

9

3.229,6

9

3.391,1

7

3.560,7

3 Agente de Fiscalização

Fiscal de Transporte Metropolitano

50

Agente Técnico

Técnico em Administração 12

II

2.226,60

2.337,9

3

2.454,8

3

2.577,5

7

2.706,4

5

2.841,7

7

2.983,8

6

3.133,0

5

3.289,7

0

3.454,1

9

3.626,9

0

3.808,2

4

3.998,6

5

4.198,5

9

Técnico em Biblioteconomia

3

Técnico em Contabilidade 3

Técnico em Informática 6

Técnico em Hidrologia 2

Técnico em Recursos Humanos

4

Técnico em Secretariado 11

Técnico em Segurança do Trabalho

2

Analista

Administrador 8

III3.645,5

8

3.827,8

6

4.019,2

5

4.220,2

1

4.431,2

3

4.652,7

9

4.885,4

3

5.129,7

0

5.386,1

8

5.655,4

9

5.938,2

7

6.235,1

8

6.546,9

4

6.874,2

8

Advogado 8

Analista de Sistemas 3

Arquiteto e Urbanista 33

Arquivista 2

Assistente Social 4

Bibliotecário 2

Biólogo 3

Contador 4

Economista 5

Engenheiro Ambiental 6

Engenheiro Cartográfico 4

Engenheiro Civil 12

Engenheiro Florestal 2Documento Assi

nado Digitalm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 142

Engenheiro Hídrico 2

Engenheiro Mecânico 3

Engenheiro Naval 2

Engenheiro Sanitarista 2

Engenheiro de Segurança do Trabalho

2

Geógrafo 5

Geólogo 3

Jornalista 3

Programador 2

Relações Públicas 2

Sociólogo 4

OBS: Valor do salário básico fixado para carga horária semanal de 40 (quarenta) horas.

Documento Assi

nado Digitalm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 143

ANEXO IV

QUADRO DE EMPREGOS E FUNÇÕES EM COMISSÃO

FUNDAÇÃO ESTADUAL DE PLANEJAMENTO METROPOLITANO E REGIONAL - METROPLAN

MATRIZ REMUNERATÓRIA, DENOMINAÇÃO E NÚMERO DE EMPREGOS E FUNÇÕES

DENOMINAÇÃO NÚMEROEMPREGO EM COMISSÃO FUNÇÃO EM COMISSÃO

PADRÃOREMUNERAÇÃO

(R$) PADRÃOREMUNERAÇÃO

(R$)

Chefe de Gabinete 1

EC I 5.103,80 FC I 3.062,29Chefe de Gabinete de Governança Metropolitana 2

Coordenador da Assessoria Jurídica 1

Coordenador da Assessoria de Comunicação 1

Assessor 10

EC II 4.316,60 FC II 2.187,25Chefe de Departamento 4

Coordenador Regional 2

Chefe de Divisão 13 FC III 1.726,65

Chefe se Seção 11 FC IV 1.335,96

OBS: Valor da remuneração fixado para carga horário semanal de 40 (quarenta) horas.

Documento Assi

nado Digitalm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 144

ANEXO V

QUADRO DE CARGOS PERMANENTES EM EXTINÇÃO

FUNDAÇÃO ESTADUAL DE PLANEJAMENTO METROPOLITANO E REGIONAL - METROPLAN

MATRIZ SALARIAL E NÚMERO DE EMPREGOS DE NÍVEL FUNDAMENTAL, MÉDIO, MÉDIO TÉCNICO E SUPERIOR

QUADRO GERAL DE PESSOAL DE 1979 - EM EXTINÇÃO.

CLASSE SALARIAL

NÍVEL SALARIAL - R$

CARGOS

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

Auxiliar de Serviços Gerais.

I 943,98 987,78

1.031,58

1.075,38

1.119,18

1.162,98

1.206,78

1.250,58

1.294,39

1.338,19

1.381,99

1.425,79

1.469,59

1.513,39

1.557,19

1.600,99

1.644,79

1.688,59 1.732,39 1.776,19

Auxiliar de Levantamento Topográfico A e Auxiliar de Apoio Administrativo A.

II

1.296,59

1.356,75

1.416,91

1.477,08

1.537,24

1.597,40

1.657,56

1.717,72

1.777,88

1.838,05

1.898,21

1.958,37

2.018,53

2.078,69

2.138,85

2.199,02

2.259,18

2.319,34 2.379,50 2.439,66

Telefonista e Motorista.

III

1.528,75

1.599,68

1.670,62

1.741,55

1.812,49

1.883,42

1.954,35

2.025,29

2.096,22

2.167,16

2.238,09

2.309,02

2.379,96

2.450,89

2.521,83

2.592,76

2.663,69

2.734,63 2.805,56 2.876,50

Auxiliar Técnico A, Auxiliar Levantamento Topográfico B, Auxiliar de Apoio Administrativo B, Desenhista A e Fiscal de Transporte.

IV

1.888,33

1.975,95

2.063,57

2.151,19

2.238,80

2.326,42

2.414,04

2.501,66

2.589,28

2.676,90

2.764,52

2.852,13

2.939,75

3.027,37

3.114,99

3.202,61

3.290,23

3.377,84 3.465,46 3.553,08

Auxiliar Técnico B e Desenhista B.

V

2.226,60

2.329,91

2.433,23

2.536,54

2.639,86

2.743,17

2.846,49

2.949,80

3.053,11

3.156,43

3.259,74

3.363,06

3.466,37

3.569,69

3.673,00

3.776,31

3.879,63

3.982,94 4.086,26 4.189,57 Docu

mento Assinado Digita

lmente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 145

Assistente Técnico, Topógrafo, Auxiliar de Apoio Adminstrativo C, Tesoureiro e Programador de Computador, Almoxarife

VI 2.753,59

2.881,36

3.009,12

3.136,89

3.264,66

3.392,42

3.520,19

3.647,96

3.775,72

3.903,49

4.031,26

4.159,02

4.286,79

4.414,56

4.542,32

4.670,09

4.797,86

4.925,62

5.053,39 5.181,15

Técnico A

VII 3.645,58

3.814,73

3.983,89

4.153,04

4.322,20

4.491,35

4.660,51

4.829,66

4.998,82

5.167,97

5.337,13

5.506,28

5.675,44

5.844,59

6.013,75

6.182,90

6.352,06

6.521,21 6.690,37 6.859,52

Técnico B

VIII 4.509,98

4.719,25

4.928,51

5.137,77

5.347,04

5.556,30

5.765,56

5.974,83

6.184,09

6.393,35

6.602,62

6.811,88

7.021,14

7.230,41

7.439,67

7.648,93

7.858,20

8.067,46 8.276,72 8.485,98

Técnico C

IX 5.509,17

5.764,80

6.020,42

6.276,05

6.531,67

6.787,30

7.042,92

7.298,55

7.554,17

7.809,80

8.065,43

8.321,05

8.576,68

8.832,30

9.087,93

9.343,55

9.599,18

9.854,80

10.110,43

10.366,05

OBS: Valor do salário básico fixado para carga horária semanal de 40 (quarenta) horas.

Documento Assi

nado Digitalm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 146

JUSTIFICATIVA

O Projeto de Lei que ora encaminho a essa Egrégia Assembleia Legislativa dispõe sobre o Plano de Empregos, Funções e Salários e reorganiza o Quadro Permanente de Empregos e os empregos em comissão e funções em comissão da Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano – METROPLAN.

Trata-se de mais de uma ação da Administração Estadual visando reestruturar as carreiras das Fundações do Estado do Rio Grande do Sul, trabalho que se iniciou já no ano de 2001 com a reestruturação dos Planos de Carreira da Fundação de Desenvolvimento de Recursos Humanos e da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, que culminaram, respectivamente nas Leis nº 13.955, de 23 de março de 2012 e 13.968, de 12 de abril de 2012.

Este Projeto de Lei modifica a nomenclatura da denominação dos empregos permanentes, adequando a Fundação às diretrizes da Administração Pública, além de, na busca constante da valorização do servidor público estadual, conceder o “Adicional de Incentivo à Capacitação” para os empregados da METROPLAN, instituindo percentuais variados para aqueles que obtiverem um nível de escolaridade formal superior ao previsto para o exercício do emprego.

Por derradeiro, vale referir que o presente Projeto de Lei é resultado de concertação construída no âmbito do Comitê de Diálogo Permanente – CODIPE, que foi instituído pelo Decreto nº 47.897, de 16 de março de 2011, com a finalidade de promover a democratização das relações de trabalho e a valorização dos servidores públicos, por meio da negociação coletiva, sempre na perspectiva da prestação de um serviço público de qualidade, estando previsto no inciso XII do art. 35, da Lei 13.601, de 1º de janeiro de 2011, que dispõe sobre a estrutura administrativa do Poder Executivo do Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências.

Assim, diante do acima exposto, submete-se o presente Projeto de Lei à análise e aprovação desta Casa Legislativa.

______________________________________________

OF.GG/SJL/UAL - 023 Porto Alegre, 26 de fevereiro de 2014.

Senhor Presidente:

Dirijo-me a Vossa Excelência para encaminhar-lhe, no uso da prerrogativa que me é conferida pelo artigo 82, inciso III, da Constituição do Estado, o anexo Projeto de Lei que institui o Plano de D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 147

Empregos, Funções e Salários e cria os empregos permanentes e os empregos e funções em comissão da Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional, a fim de ser submetido à apreciação dessa Egrégia Assembleia Legislativa, no regime de urgência previsto no artigo 62 da Carta Estadual.

A justificativa que acompanha o Expediente evidencia as razões e a finalidade da presente proposta.

Atenciosamente,

TARSO GENRO,Governador do Estado.

Excelentíssimo Senhor Deputado GILMAR SOSSELLA,Digníssimo Presidente da Assembleia Legislativa,Palácio Farroupilha,NESTA CAPITAL.

__________________________________________________________________________________

PROJETO DE LEI Nº 29/2014Poder Executivo

Institui o Plano de Empregos, Funções e Salários e cria os empregos permanentes e os empregos e funções em comissão da Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha.

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Fica instituído o Plano de Empregos, Funções e Salários da Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha, regido pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.

Art. 2º O Plano de Empregos, Funções e Salários da Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha fica composto pelos seguintes quadros:

I - Quadro de Empregos Permanentes;II - Quadro de Empregos e de Funções em Comissão.

CAPÍTULO IIQUADRO DE EMPREGOS PERMANENTES D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 148

Art. 3º O Quadro de Empregos Permanentes da Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha fica composto pelos seguintes empregos, conforme as suas características e a natureza das suas respectivas atribuições, destinadas ao atendimento das atividades essenciais e gerais, necessárias à consecução dos seus fins:

I – Analista Educacional: constituído de 380 (trezentos e oitenta) empregos de nível superior;II – Analista Técnico: constituído de 36 (trinta e seis) empregos de nível superior;III – Agente Educacional: constituído de 100 (cem) empregos de nível médio técnico;IV - Agente Técnico: constituído de 32 (trinta e dois) empregos de nível médio técnico; V - Agente Administrativo: constituído de 140 (cento e quarenta) empregos de nível médio.

Art. 4º O Quadro de Empregos Permanentes, de que trata o inciso I do art. 2º desta Lei, fica estruturado conforme quadro que segue:

EMPREGO

Denominação EscolaridadeNúmeroOcupação Padrão

SalarialDenominação Número

Analista Educacional

Ensino Superior Completo 380

Professor 330

IV

Técnico em Educação 10Orientador Educacional 20Supervisor Escolar 20

Analista Técnico

Ensino Superior Completo

36

Administrador 02Advogado 04Analista de Sistemas 04Assistente Social 02Bibliotecário 04Contador 02Engenheiro Civil 02Psicólogo 04Psicopedagogo 04Técnico em Comunicação Social

04

Terapeuta Ocupacional 04

Agente Educacional

Ensino Médio Técnico Completo

100 Auxiliar de Ensino 100 III

Agente TécnicoEnsino Médio Técnico Completo

32

Secretário de Escola 04

II

Técnico em Eletrotécnica 04

Técnico em Contabilidade 04

Técnico em Design 02

Técnico em Informática 08Técnico em Segurança do Trabalho

02

Técnico em Química 02

Técnico em Mecânica 02

Técnico em Eletrônica 02Técnico em Mecânica Automotiva

02Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 149

Agente Administrativo

Ensino Médio Completo 140 Agente Administrativo 140 I

§ 1º As atribuições e pré-requisitos requeridos para o provimento dos empregos permanentes, de que trata o “caput” deste artigo, estão estabelecidos no Anexo I desta Lei.

§ 2º Os salários básicos dos empregos permanentes, de que trata o “caput” deste artigo, estão estabelecidos no Anexo III desta Lei para carga horária semanal de quarenta horas.

§ 3º Os empregos permanentes terão carga horária correspondente a quarenta horas semanais, exceto nos casos em que for prevista por lei a jornada reduzida, caso em que o salário básico será proporcional à carga horária contratual.

§ 4º Excepcionalmente, o Diretor Executivo da Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha, no interesse do ensino e das finalidades da instituição, poderá admitir analistas educacionais e agentes educacionais para desenvolver suas atividades em regime de 20 (vinte) ou de 30 (trinta) horas semanais, caso em que o salário básico será proporcional a carga horária exercida, ficando vedada a majoração das referidas cargas horárias.

§ 5º Os empregos permanentes de Analista Educacional, de Analista Técnico, de Agente Educacional e de Agente Técnico abrangem atividades de natureza técnica, exigindo, para os dois primeiros formação de nível superior e para os dois últimos formação de nível médio técnico, bem como registro no órgão de fiscalização profissional, quando existente, sendo que a perda do registro profissional por ato de responsabilidade do(a) empregado(a) resultará em extinção do contrato de trabalho.

CAPÍTULO IIIDA SELEÇÃO, ADMISSÃO E DA LOTAÇÃO

Art. 5º A seleção dos(as) empregados(as) do Quadro de Empregos Permanentes da Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha dar-se-á por meio de concurso público de provas, ou de provas e títulos, e a admissão será no padrão e no nível salarial inicial da matriz salarial correspondente ao emprego, mediante contrato padrão, regido de acordo com a Consolidação das Leis Trabalhistas.

Art. 6º A lotação dos(as) empregados(as) do Quadro de Empregos Permanentes da Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha dar-se-á nas diferentes esferas de atividades administrativas, operacionais e institucionais da Fundação.

CAPÍTULO IVDA JORNADA DE TRABALHO

Art. 7º A jornada semanal de trabalho dos empregados(as) integrantes do Quadro de Empregos

Permanentes, será de 40 (quarenta) horas semanais, exceto nos casos em que for prevista por lei a jornada reduzida, caso em que o salário básico será proporcional à carga horária contratual.

§ 1º Mediante solicitação formal do(a) empregado(a) e com anuência da Diretoria, a jornada semanal de trabalho poderá, excepcionalmente, ser reduzida para trinta ou vinte horas semanais, ao que corresponderá proporcional redução de salário.

§ 2º A solicitação de redução de jornada de trabalho deverá vir acompanhada de parecer da chefia imediata do(a) empregado(a).D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 150

§ 3º A redução da jornada de trabalho será sempre por prazo certo e por período nunca inferior a um ano.

§ 4º Findo o prazo de que trata o § 3º deste artigo, sem pedido de renovação, o empregado retornará automaticamente à jornada de quarenta horas semanais.

CAPÍTULO VDAS PROMOÇÕES

Art. 8º Promoção é a movimentação salarial dos(as) empregados(as) integrantes do Quadro de Empregos Permanentes de um nível salarial para outro imediatamente superior, respeitados o padrão salarial de cada emprego e a matriz salarial estabelecida no Anexo III desta Lei.

§ 1º A promoção por antiguidade é mensurada pelo tempo de permanência do(a) empregado(a) no nível salarial em que estiver posicionado no último dia do mês de agosto do ano da concessão das promoções.

§ 2º A promoção por merecimento resulta de um processo de avaliação do(a) empregado(a) em relação a aspectos que dimensionem seu desempenho profissional, sendo o mérito determinado segundo os termos desta Lei e do Regulamento de Promoções e de Avaliação de Desempenho Funcional, aprovado por decreto governamental em até 90 (noventa) dias após a publicação desta lei.

§ 3º A concessão de promoções por antiguidade e merecimento ocorrerá alternadamente, observando-se a legislação consolidada vigente.

§ 4º O Interstício mínimo para o(a) empregado(a) concorrer à promoção por antiguidade e por merecimento é de 730 (setecentos e trinta dias) no nível salarial em que se encontra posicionado.

§ 5º O(a) empregado(a) integrante do Quadro de Empregos Permanentes da Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha que estiver cedido, liberado ou em licença para tratamento de interesses particulares, somente poderá concorrer à promoção por antiguidade.

§ 6º As promoções por antiguidade e por merecimento serão concedidas no mês de novembro de cada ano, devendo abranger trinta por cento do quantitativo de empregados(as) em cada emprego, no último dia do mês de agosto do ano de concessão de promoções, sendo quinze por cento por antiguidade e quinze por cento por merecimento.

Art. 9º Para fins de promoção por merecimento, não poderá concorrer o(a) empregado(a) que, considerando o período de setecentos e trinta dias imediatamente anterior ao mês de setembro do ano de concessão de promoções, estiver enquadrado(a) em uma das seguintes situações:

I - ter estado afastado(a) por período superior a noventa dias, exceto em razão de acidente de trabalho ou gozo de licença maternidade, casos em que o afastamento não poderá ser superior a cento e oitenta dias; e

II - estiver cedido(a) ou liberado(a) para outro órgão/entidade.

Art. 10. No ano em que o(a) empregado(a) do Quadro de Empregos Permanentes receber a promoção por antiguidade, ficará automaticamente excluído(a) do processo de promoção por merecimento e vice-versa.

Parágrafo único. O ato que promover indevidamente o(a) empregado(a) integrante do Quadro de Empregos Permanentes será declarado nulo, em benefício daquele(a) a quem por direito cabia à promoção. D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 151

CAPÍTULO VIDO ADICIONAL DE INCENTIVO À CAPACITAÇÃO

Art. 11. Os(as) empregados(as) ocupantes dos empregos permanentes, de que trata o art. 3º desta Lei, perceberão uma parcela mensal denominada “Adicional de Incentivo à Capacitação”, decorrente do nível de escolaridade formal superior ao previsto para o exercício do emprego, em área de conhecimento com relação direta ao emprego realizado na Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha, cujo valor corresponde à incidência de percentual não cumulativo sobre o salário básico do(a) empregado(a), conforme segue:

EMPREGONÍVEL DE ESCOLARIDADE FORMAL SUPERIOR AO PREVISTO PARA EXERCÍCIO DO EMPREGO

PERCENTUAL DO ADICIONAL (NÃO CUMULATIVO) - %

Agente Educacional, Agente Técnico e Administrativo.

Ensino Superior completo 15

Analista Educacional e Analista Técnico.

Especialização, superior ou igual a 360 horas/aula.

10

Mestrado completo 17Doutorado completo. 27

§ 1º O “Adicional de Incentivo à Capacitação”, previsto no “caput" deste artigo deverá ser destacado no contracheque, com natureza salarial, servindo de base de cálculo exclusivamente para as seguintes parcelas: gratificação natalina, férias, adicional de tempo de serviço, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, horas extras, aviso prévio e adicional de periculosidade.

§ 2º A avaliação da relação direta dos cursos realizados pelo(a) empregado(a) às atividades do emprego na Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha será realizada pela Comissão Permanente de Recursos Humanos, a ser estabelecida no Regulamento de que trata o § 2º do artigo 8º desta Lei, e referendada pelo Diretor Executivo da Fundação.

§ 3º A percepção do Adicional de que trata o “caput” deste artigo será devida a partir da data de protocolo do certificado de conclusão do curso, reconhecido pelo Ministério da Educação e desde que comprovada à relação direta da qualificação com as atividades desenvolvidas, conforme dispõe o § 2º deste artigo.

CAPÍTULO VIIQUADRO DE EMPREGOS E DE FUNÇÕES EM COMISSÃO

Art. 12. O Quadro de Empregos e de Funções em Comissão é destinado ao atendimento dos encargos de Direção, de Chefia e de Assessoramento, empregos e funções estas a serem exercidas por pessoas de notória capacitação, de livre designação e dispensa do(a) Diretor(a) Executivo(a) da Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha.

Art. 13. As Funções em Comissão – FC – de lotação exclusiva pelos(as) empregados(as) da Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha integrantes do Quadro de Empregos Permanentes, de que trata o inciso I do art. 2º desta Lei, e do Plano de Carreira em extinção, de que trata o art. 15 desta Lei, ficam estruturadas conforme abaixo:

FUNÇÃO EM COMISSÃO NÚMERO PADRÃO DE REMUNERAÇÃODoc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 152

Diretor 05 FC ICoordenador de Centro 10

FC IICoordenador de Curso I 20Coordenador de Curso II 10

FC IIICoordenador de Serviço 10Coordenador de Curso III 10

FC IVEncarregado de Serviço I 20Encarregado de Serviço II 10 FC V

§ 1º As atribuições e os pré-requisitos requeridos para o provimento das funções em comissão estão estabelecidos no Anexo II desta Lei.

§ 2º A remuneração das funções em comissão está estabelecida no Anexo IV desta Lei para a carga horária semanal de quarenta horas, sem prejuízo do salário.

§ 3º As funções em comissão terão carga horária correspondente a quarenta horas semanais, podendo, a critério do(a) Diretor(a) Executivo(a), ser reduzida para trinta ou vinte horas semanais, caso em que a remuneração será proporcional.

Art. 14. Os Empregos em Comissão – EC –, de lotação não exclusiva pelos(as) empregados(as) integrantes dos Quadros de Empregos Permanentes, de que trata o art. 3º desta Lei, e do Quadro de Cargos Permanentes em extinção, de que trata o art. 15 desta Lei, ficam estruturados conforme segue:

EMPREGO EM COMISSÃO NÚMERO PADRÃO DE REMUNERAÇÃOAssessor 02 EC II FC II

§ 1º As atribuições e os pré-requisitos requeridos para o provimento dos empregos em comissão de que trata o “caput” deste artigo estão estabelecidas no Anexo II desta Lei.

§ 2º A remuneração dos empregos em comissão de que trata o “caput” deste artigo está estabelecida no Anexo IV desta Lei para a carga horária semanal de quarenta horas.

§ 3º Os empregos em comissão terão carga horária correspondente a quarenta horas semanais.

§ 4º Os empregos em comissão poderão ser ocupados por pessoas não pertencentes ao Quadro de Empregos Permanentes da Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha.

§ 5º Quando os empregos em comissão (EC) forem ocupados por empregados(as) da Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha, integrantes dos Quadros de Empregos Permanentes, de que trata o art. 3º desta Lei, e do Quadro de Cargos Permanentes em extinção, de que trata o art. 15 desta Lei, ou ainda por servidores públicos postos à disposição da Fundação, nos termos da legislação vigente, o serão sob a forma de funções em comissão (FC), às quais corresponderá uma retribuição remuneratória, sem prejuízo do salário, de acordo com o Anexo IV desta Lei.

CAPÍTULO VIIIDAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 15. Fica em extinção o Plano de Carreira dos Servidores da Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha, de que trata o Processo nº 00008-19.56/86, e alterações, aprovado pelo Governador do Estado em 12 de agosto de 1992.D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 153

§ 1º Fica assegurado aos(às) empregados(as) integrantes do Quadro de Cargos Permanentes e do Quadro de Cargos Especiais previstos no Plano de Carreira em extinção, de que trata o “caput” deste artigo, bem como ao(à) empregado(a) ocupante do cargo de Técnico(a) em Informática, admitido nos termos do Edital de Concurso Público nº 001/2010 e do Plano de Carreira supracitado, o que segue:

I - a adoção da matriz salarial estabelecida no Anexo V desta Lei, respeitando-se a faixa salarial correspondente ao emprego e a classe salarial em que o(a) empregado(a) encontra-se posicionado(a) na matriz salarial na data da publicação desta Lei;

II - aplicação das disposições previstas nos artigos 8º a 10 desta Lei, no que couber, eIII - a percepção de uma parcela mensal denominada “Adicional de Incentivo à Capacitação”, nos

termos do art. 11 desta Lei, no que couber, conforme tabela a seguir:

Cargos em extinção do Plano de Carreira e alterações, aprovado pelo Governador do Estado em 12 de agosto de 1992.

Nível de escolaridade formal superior ao previsto para exercício do cargo.

Percentual do Adicional(não cumulativo)

Agente Administrativo I, Auxiliar de Disciplina, Motorista, Zelador, Vigia e Servente.

Nível médio completo. 10

Agente Administrativo II e III, Auxiliar de Ensino, Desenhista, Secretário de Escola, Técnico em Contabilidade, Técnico de Pessoal, Técnico em Informática, Tesoureiro e Operador de Máquinas Especiais.

Ensino Superior completo. 15

Advogado, Arquiteto, Assessor de Comunicação Social, Bibliotecário, Contador, Engenheiro, Médico, Orientador Educacional, Professor, Psicólogo, Supervisor Escolar e Técnico em Educação.

Especialização, superior ou igual a 360 horas/aula.

10

Mestrado completo 17

Doutorado completo 27

§ 2º O(A) Diretor(a) Executivo(a) da Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha

adequará as disposições desta Lei, no prazo de 30 (trinta) dias, à situação dos atuais titulares das funções gratificadas em extinção, ficando preservados os casos que não atendem plenamente as condições estabelecidas nesta Lei, caso em que os cargos/funções de confiança extinguir-se-ão à medida que vagarem.

Art. 16 O Regulamento de Promoções e de Avaliação de Desempenho, de que trata o § 2º do art. 8º desta Lei, dos(as) empregados(as) do Quadro de Empregos Permanentes será elaborado por Comissão Paritária, constituída de representantes do Sindicato representativo dos(as) empregados(as) e de representantes da Fundação, ratificado pelo(a) Diretor(a) Executivo Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha e regulamentado por decreto governamental até noventa dias contados da data de publicação desta Lei.

Art. 17. Aplica-se, subsidiariamente a esta Lei, a Consolidação das Leis Trabalhistas e os princípios

gerais da Administração Pública.

Art. 18. Nos atos de admissão e demais documentos de identificação do(a) empregado(a), deverão constar a flexão de gênero que indica o sexo do(a) ocupante de emprego.

Art. 19. As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão à conta de dotações orçamentárias próprias.D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 154

Art. 20. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

ANEXO I

DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES, CARGA HORÁRIA E PRÉ-REQUISITOSDOS EMPREGOS DO QUADRO DE EMPREGOS PERMANENTES DA FUNDAÇÃO ESCOLA

TÉCNICA LIBERATO SALZANO VIEIRA DA CUNHA

EMPREGO: ANALISTA EDUCACIONAL

DESCRIÇÃO SUMÁRIA:Realizar atividades de nível superior, relativas ao planejamento, organização, controle e execução de ações técnicas voltadas à atividade fim da Fundação.

ANALISTA EDUCACIONAL: PROFESSOR

DESCRIÇÃO SUCINTA:

Desenvolver atividades docentes de natureza teórica, teórico-prática e prática em consonância com a titulação do Professor.

DESCRIÇÃO ANALÍTICA:Ministrar aulas teóricas e práticas das disciplinas que constituem o currículo do ensino, de acordo com a 1.

orientação técnico-pedagógica emanada da legislação específica em vigor; planejar aulas, conduzir a sua execução e avaliá-las;

manter-se atualizado no conhecimento da legislação do ensino e nos assuntos pertinentes a sua área de 2.atuação;

acatar as orientações e os procedimentos pedagógicos previstos no Projeto Pedagógico da escola; 3.tratar de problemas disciplinares relativos ao processo ensino-aprendizagem; 4.usar material didático adequado ao ensino ministrado; 5.efetuar os registros pertinentes e deles prestar contas quando necessário ou solicitado; participar da 6.

elaboração/atualização do projeto pedagógico da escola e do curso; atuar em reuniões administrativas e pedagógicas; 7.participar de reuniões de conselho de classe e outras convocadas pela Direção Executiva; sugerir 8.

medidas que visem à melhoria e ao aperfeiçoamento do ensino-aprendizagem; comparecer às comemorações previstas em Calendário Escolar;

executar atividades extraclasse de complementação curricular; 9.participar de comissões permanentes e eventuais; 10.executar tarefas afins.11.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação em área específica de docência, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no órgão de fiscalização profissional.

ANALISTA TÉCNICO: TÉCNICO EM EDUCAÇÃODoc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 155

DESCRIÇÃO ANALÍTICA:coordenar a elaboração do plano e das avaliações gerais da instituição;1.coordenar, em nível da instituição, a elaboração dos planos do Governo do Estado, acompanhando sua 2.

execução, elaborando relatórios e conhecendo a legislação vigente;assessorar e assistir às diferentes Diretorias na implementação dos planos da instituição, bem como na 3.

elaboração, acompanhamento e avaliação de seus planos de trabalho específicos; assessorar em projetos e atividades técnico-administrativas de ensino, pesquisa e extensão; 4.assessorar o(a) Diretor(a) Executivo(a) na execução de atividades específicas, sempre que solicitado; 5.manter-se informado(a) da execução de projetos e ações institucionais priorizadas pela administração, 6.

acompanhando seu desenvolvimento; acrescentar/atualizar dispositivos omissos/superados em documentos normativos legais da FETLSVC, 7.

após aprovação superior; executar outras tarefas de mesma natureza e nível de complexidade associadas ao ambiente 8.

organizacional; participar de comissões permanentes e eventuais;9.executar tarefas afins.10.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação em qualquer Licenciatura e especialização em administração de sistemas escolares, ou gestão escolar, ou planejamento organizacional, fornecidos por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no órgão de fiscalização profissional.

ANALISTA TÉCNICO: ORIENTADOR EDUCACIONAL

DESCRIÇÃO ANALÍTICA:coletar dados sobre o(a) aluno(a), em geral; estudar, atender e acompanhar casos; 1.realizar entrevistas individuais e reuniões com alunos(as), professores(as), pais e demais pessoas 2.

envolvidas com a escola; articular-se com médicos, psicólogos, clínicas e serviços; 3.estudar e encaminhar os casos que extrapolam a esfera escolar; 4.assistir às turmas de alunos(as) das últimas séries, no sentido de auxiliá-las no prosseguimento do seu 5.

aperfeiçoamento, colocação profissional e em problemas que envolvam escolhas ou decisões;programar e desenvolver sessões coletivas e palestras para os alunos dos cursos;6.sugerir medidas que visem à melhoria e ao aperfeiçoamento dos sistemas de ensino; 7.colaborar na prestação de serviços a setores que envolvam diretamente o aluno; 8.auxiliar a Diretoria na solução de problemas de relações humanas; 9.auxiliar na integração da FETLSVC à comunidade da qual faz parte; 10.estimular os(as) professores(as) a avaliarem seu desempenho; 11.participar de comissões permanentes e eventuais; 12.executar tarefas afins.13.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação em Pedagogia e habilitação em orientação educacional ou especialização em orientação educacional, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no órgão de fiscalização profissional.

ANALISTA TÉCNICO: SUPERVISOR ESCOLAR

DESCRIÇÃO ANALÍTICA:Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 156

realizar investigações e estudos pedagógicos e sociais, com a finalidade de manter o ensino em bases 1.científicas;

efetuar estudos sobre técnicas educacionais, instrumentos e processos de aprendizagem; elaborar, 2.acompanhar e reestruturar a aplicação de instrumentos de medida e aferição de rendimento escolar e orientar sua aplicação;

realizar estudos com vistas ao controle do rendimento do ensino e determinação das causas de 3.reprovações, emitir parecer sobre o professorado, sua formação, distribuição e atuação; analisar planos e projetos de ensino, para determinar sua validade e adequação;

elaborar programas para orientação de professores(as); 4.manter-se atualizado no conhecimento dos problemas fundamentais da administração dos serviços de 5.

educação, visando a racionalizá-los e torná-los adequados aos fins da educação; sugerir medidas que visem a solucionar os problemas da organização escolar, material didático, horários, instituições complementares e outros;

emitir parecer sobre obras didáticas e de literatura; 6.elaborar ou preparar para publicação boletins sobre assuntos da atualidade pedagógica e outras de 7.

interesse para o ensino; organizar e coordenar seminários e outras atividades semelhantes e delas participar quando necessário ou solicitado;

orientar e coordenar o trabalho de equipes de auxiliares empenhados na realização de pesquisas e 8.orientação educacional;

participar de comissões permanentes e eventuais; 9.executar tarefas afins.10.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação em Pedagogia e habilitação em supervisão escolar ou especialização em supervisão escolar, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no órgão de fiscalização profissional.

EMPREGO: ANALISTA TÉCNICO

DESCRIÇÃO SUMÁRIA:Realizar atividades de nível superior, relativas ao planejamento, organização, controle e execução de ações técnicas voltadas ao suporte da atividade fim da Fundação.

ANALISTA TÉCNICO: ADMINISTRADOR

DESCRIÇÃO ANALÍTICA:planejar, organizar, dirigir, coordenar e controlar os empreendimentos humanos e o funcionamento 1.administrativo da FETLSVC; ajudar a definir, analisar e cumprir metas; 2.cuidar da administração financeira e analisar programas e métodos; 3.envolver-se com a publicidade e o marketing; 4.executar tarefas afins.5.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação em Administração, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no órgão de fiscalização profissional.

ANALISTA TÉCNICO: ADVOGADO

DESCRIÇÃO ANALÍTICA:Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 157

representar a FETLSVC em juízo e acompanhar o andamento de processos judiciais (cíveis, penais, 1.trabalhistas e tributários) e administrativos;

comparecer a audiências; 2.analisar documentos e despachos; 3.redigir petições; 4.elaborar recursos; 5.cumprir determinações legais, judiciais e administrativas;6. acompanhar expedientes de aquisição de bens e serviços; 7.auxiliar na redação de contratos, convênios, aditivos, ofícios, ordens de serviço, resoluções e 8.

orientações; acompanhar processos junto ao Tribunal de Contas do Estado, auxiliando na prestação de informações e 9.

na resposta a questionamentos; realizar pareceres e pesquisas; 10.participar de comissões de sindicância, comissões permanentes e comissões eventuais da Fundação; 11.executar tarefas afins.12.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação em Ciências Jurídicas e Sociais, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no órgão de fiscalização profissional.

ANALISTA TÉCNICO: ANALISTA DE SISTEMAS

DESCRIÇÃO ANALÍTICA:fazer levantamento de dados junto ao usuário, identificando suas necessidades de sistemas, visando a 1.

dimensionar e definir características, análise de viabilidade técnica e custo/benefício; elaborar anteprojeto de sistemas, definindo sua abrangência, recursos necessários e alternativas técnicas 2.

de funcionamento e operação, visando a verificar a viabilidade de sua implantação e submetê-lo à aprovação do usuário;

elaborar o projeto dos sistemas, definindo os arquivos de entrada e saída, programas e demais 3.características; acompanhar a implantação dos sistemas, executando testes simulados até que estejam confiáveis;

prestar todas as informações necessárias à elaboração ou à atualização da documentação dos sistemas 4.sob sua responsabilidade, zelando pela sua exatidão;

atualizar, desenvolver e prestar serviços de manutenção nos sistemas já implantados, identificando falhas 5.e problemas ocorridos, definindo e propondo alternativas técnicas de funcionamento, visando a otimizar o processamento de dados;

analisar a qualidade e a conveniência da aquisição de novos equipamentos, programas ou trocas de 6.versões, mediante parecer técnico;

configurar e manter a rede de teleprocessamento da instalação; 7.orientar programadores e operadores no sentido de otimizar os recursos de hardware e software; 8.administrar bancos de dados; realizar treinamento na área de atuação, quando solicitado; 9.prestar suporte técnico voltado à manutenção de software básico e à segurança física e lógica de dados; 10.desenvolver e implantar métodos e fluxos de trabalho voltados à otimização das atividades operacionais; 11.manter organizados, limpos e conservados os materiais, máquinas, equipamentos e local de trabalho que 12.

estiverem sob sua responsabilidade; participar de comissões permanentes e eventuais; 13.executar tarefas afins.14.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação em Análise de Sistemas, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 158

órgão de fiscalização profissional.

ANALISTA TÉCNICO: ASSISTENTE SOCIAL

DESCRIÇÃO ANALÍTICA:planejar, coordenar e avaliar planos, programas e projetos sociais em diferentes áreas de atuação 1.

profissional (seguridade, educação, trabalho, jurídica, habitação e outras); assessorar as atividades de ensino, pesquisa e extensão; 2.encaminhar providências e prestar orientação social à comunidade escolar em geral; 3.informar à comunidade sobre os programas sociais disponíveis, orientando o acesso a esses programas; 4.planejar a execução e a avaliação de pesquisas sócio-econômicas, de vistorias, perícias técnicas, laudos 5.

periciais, informações e pareceres sobre matéria da área; prestar assessoria e consultoria à Direção Executiva e aos especialistas da educação; 6.elaborar, coordenar, executar e avaliar programas e projetos na área da assistência social; 7.realizar visitas domiciliares, sempre que necessário, de modo a constituir um canal aberto entre os 8.

familiares e a instituição, acolhendo e discutindo as dificuldades e facilitando a reflexão sobre as situações apresentadas;

investigar a situação cultural, ambiental, social, pessoal e econômica dos familiares, a fim de identificar 9.problemas que possam interferir no trabalho ou na aprendizagem dos alunos;

coordenar seminários, encontros, congressos e eventos assemelhados sobre assuntos de assistência 10.social; participar de comissões permanentes e eventuais; executar tarefas afins.

CARGA HORÁRIA: 30 (trinta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação em Serviço Social, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no órgão de fiscalização profissional.

ANALISTA TÉCNICO: BIBLIOTECÁRIO

DESCRIÇÃO ANALÍTICA:indicar e selecionar o material bibliográfico a ser adquirido; 1.registrar, catalogar e classificar os livros; 2.utilizar os recursos de processamento de dados nos sistemas de biblioteca, centros de documentação e 3.

serviços de informações; realizar estudos, pesquisas, relatórios, pareceres, resumos, índices e bibliografias sobre assuntos 4.

compreendidos no seu campo profissional; selecionar o material destinado à encadernação e à reparação de danos; 5.encaminhar a baixa do material desativado ou avariado; 6.orientar os usuários na escolha de livros, periódicos e demais documentos; considerar sugestões dos 7.

usuários e recomendar a aquisição de livros e periódicos; registrar e apresentar dados estatísticos relativos à movimentação em geral; 8.orientar o serviço de limpeza e conservação dos livros; 9.estabelecer serviços de intercâmbio para atualização do acervo bibliográfico; 10.acompanhar a legislação pertinente; 11.manter intercâmbio de informações com outras bibliotecas e instituições; 12.participar de comissões permanentes e eventuais; 13.executar tarefas afins14.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação em Biblioteconomia, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no órgão de fiscalização profissional.D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 159

ANALISTA TÉCNICO: CONTADOR

DESCRIÇÃO ANALÍTICA:elaborar e coordenar normas relativas aos trabalhos de contabilidade; 1.executar ou orientar a escrituração contábil sistemática através dos lançamentos dos atos e fatos 2.

contábeis; elaborar e manter atualizados relatórios contábeis; 3.promover a prestação, acertos e conciliação de contas; 4.participar da implantação e execução das normas e rotinas de controle interno; 5.elaborar e acompanhar a execução do orçamento; 6.elaborar demonstrações contábeis exigidas por lei e demais normas legais e a prestação de contas anual 7.

do órgão; prestar assessoria e preparar informações econômico-financeiras para a Direção Executiva; 8.atender as demandas dos órgãos fiscalizadores e realizar perícia; 9.assessorar nas atividades de ensino, pesquisa e extensão naquilo que for de sua competência; 10.participar de comissões permanentes e eventuais; 11.executar tarefas afins.12.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação em Ciências Contábeis, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no órgão de fiscalização profissional.

ANALISTA TÉCNICO: ENGENHEIRO CIVIL

DESCRIÇÃO ANALÍTICA:desenvolver projetos de engenharia;1.executar obras, planejar e coordenar a operação e a manutenção;2.orçar e avaliar a contratação de serviços;3.controlar a qualidade dos suprimentos e serviços comprados e executados;4.elaborar normas e documentação técnica;5.assessorar nas atividades de ensino, pesquisa e extensão;6.atuar na assessoria de planejamento e gestão;7.executar outras atividades correlatas.8.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação em Engenharia Civil, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no órgão de fiscalização profissional.

ANALISTA TÉCNICO: PSICÓLOGO

DESCRIÇÃO ANALÍTICA:entrevistar o aluno para analisar os fatos que atuam sobre ele, consultando sua ficha de atendimento, 1.

aplicando testes e elaborando psicodiagnósticos; atuar no âmbito da Psicologia nos programas, projetos e serviços sócio-assistenciais e educacionais, 2.

procedendo a estudos, elaborando e aplicando técnicas e métodos de verificação, possibilitando orientações aos alunos e a suas famílias;

reunir informações para fornecer subsídios indispensáveis ao diagnóstico e tratamento das respectivas 3.enfermidades que levem à promoção do ajustamento do aluno e à correção dos distúrbios psíquicos e ao restabelecimento dos padrões normais de comportamento e relacionamento humano; D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 160

desenvolver espaço de debate e interlocução, visando à interação de conhecimentos e práticas, na 4.perspectiva da interdisciplinaridade;

atuar no campo educacional, estudando a importância da motivação no ensino, novos métodos de 5.ensino e treinamento, a fim de contribuir para o estabelecimento de currículos escolares e técnicas de ensino adequadas;

participar de comissões permanentes e eventuais; 6.executar tarefas afins.7.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação em Psicologia, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no órgão de fiscalização profissional.

ANALISTA TÉCNICO: PSICOPEDAGOGODESCRIÇÃO ANALÍTICA:

informar a comunidade escolar acerca da legislação e normas educacionais vigentes que assegurem a 1.inclusão educacional;

participar do processo de identificação e tomada de decisão acerca do atendimento às necessidades 2.educacionais dos alunos;

preparar material específico para uso dos alunos com vistas à melhoria dos processos de ensino e 3.aprendizagem;

orientar a elaboração dos materiais didáticos pedagógicos e tecnologia assistiva para serem utilizados 4.pelos alunos em classe comum;

indicar e orientar o uso de equipamentos e materiais específicos e de outros recursos existentes na 5.família e na comunidade;

realizar atividades que estimulem o desenvolvimento dos processos mentais: atenção, percepção, 6.memória, raciocínio, imaginação, criatividade, linguagem entre outros;

fortalecer a autonomia dos alunos para decidir, opinar, escolher e tomar iniciativas a partir de suas 7.necessidades e motivações;

propiciar a interação dos alunos em ambientes sociais, valorizando as diferenças e a não discriminação; 8.desenvolver técnicas de convivência de orientação e mobilidade e atividades da vida diária para a 9.

autonomia e independência dos alunos; ensinar, criar e usar recursos de tecnologia assistiva, promovendo adequações necessárias para o 10.

desenvolvimento da aprendizagem dos alunos; incentivar o uso de tecnologias de informação e comunicação; 11.introduzir o aluno no aprendizado da informática acessível identificando qual o melhor recurso de 12.

tecnologia assistiva que atende às suas necessidades;promover a interface com os serviços de saúde, assistência social e outros, a fim de manter articulação e 13.

interlocução, sempre que necessário, com profissionais externos de áreas diversas tais como Medicina, Psicologia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Arquitetura, Engenharia, Informática, etc.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação em qualquer Licenciatura e especialização em Inclusão Escolar, Educação Especial ou atendimento Educacional Especializado, fornecidos por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no órgão de fiscalização profissional.

ANALISTA TÉCNICO: TÉCNICO EM COMUNICAÇÃO SOCIAL

DESCRIÇÃO ANALÍTICA:1. acompanhar, participar e executar o planejamento e a execução de campanhas, de programas, de projetos e de atividades de comunicação institucional e mercadológica voltados à construção e ao fortalecimento da D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 161

marca e da imagem da FETLSVC, de seus serviços, bem como do relacionamento com seus públicos de interesse; 2. levantar dados, mapas, gráficos, indicativos numéricos, pesquisa complementar (livros, textos); 3. editar veículos de comunicação internos e externos (house organ, revista, newsletter), clipping, clipping eletrônico; 4. produzir releases, comunicados e notas oficiais; 5. participar de comissões permanentes e eventuais;6. executar tarefas afins.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação em Comunicação Social, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no órgão de fiscalização profissional.

ANALISTA TÉCNICO: TERAPEUTA OCUPACIONAL

DESCRIÇÃO ANALÍTICA:atuar em processos socioterapêuticos, programas e projetos de inclusão, de enfrentamento de estigmas, 1.

preconceitos e outros processos de exclusão social envolvendo grupos de alunos ou empregados em equipes de trabalho;

realizar acompanhamento do sujeito e de sua família para conhecimento de sua história ocupacional e 2.participativa na comunidade que habita a fim de desenvolver estratégias de pertencimento sociocultural e econômico, ambiental e urbanística, mobilidade, acessibilidade e outras tecnologias de suporte para inclusão sociocomunitária;

planejar e executar atividades orientadas para a participação e facilitação no desempenho ocupacional e 3.expressivo de pessoas com deficiência;

auxiliar a equipe responsável pela promoção de condições para a inclusão das pessoas com deficiência 4.em todas as atividades da escola;

atuar em conjunto com os profissionais da área pedagógica na identificação de melhor recurso de 5.tecnologia assistiva que atenda às necessidades específicas de aluno(a) ou empregado(a);

realizar interlocução com profissionais externos de áreas diversas tais como Medicina, Psicologia, 6.Fisioterapia, Fonoaudiologia, Arquitetura, Engenharia, Informática, etc., sempre que necessário.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação em Terapia Ocupacional, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no órgão de fiscalização profissional.

EMPREGO: AGENTE EDUCACIONAL

DESCRIÇÃO SUMÁRIA:Auxiliar professores(as) e especialistas nas atividades docentes.

AGENTE EDUCACIONAL: AUXILIAR DE ENSINO

DESCRIÇÃO ANALÍTICA:auxiliar o(a) professor(a), realizando trabalhos práticos segundo sua orientação;1.auxiliar o(a) professor(a) durante as aulas práticas; 2.auxiliar o(a) professor, na elaboração, aplicação e correção de avaliações de alunos(a), sejam elas 3.

práticas ou teóricas; acompanhar alunos(as) e professor(a) em visitas técnicas; 4.desempenhar funções de auxiliar de pesquisa; 5.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 162

preparar materiais para exames e ensaios de laboratório, fazer análises rotineiras de produtos e executar 6.trabalhos de aplicação da disciplina;

executar a limpeza e a manutenção de instrumentos, máquinas, equipamentos e utensílios de laboratórios 7.e oficinas;

zelar pela conservação e guarda de todo o material didático, de laboratório e de oficinas; manter-se 8.atualizado(a) no conhecimento técnico das disciplinas relacionadas às atividades que executa;

usar material didático adequado às atividades executadas; 9.efetuar os registros pertinentes e deles prestar contas quando necessário ou solicitado;10.participar de reuniões administrativas e pedagógicas; 11.participar de reuniões de conselho de classe e outras convocadas pela Direção; 12.sugerir medidas que visem à melhoria e ao aperfeiçoamento do processo de ensino e de aprendizagem; 13.participar da elaboração/atualização do projeto pedagógico da escola e do curso; 14.participar de comissões permanentes e eventuais da Fundação; 15.executar tarefas afins. 16.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de nível médio técnico, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no órgão de fiscalização profissional.

EMPREGO: AGENTE TÉCNICO

DESCRIÇÃO SUMÁRIA:Executar atividades inerentes aos profissionais de nível médio técnico e suas diversas especialidades, envolvendo tarefas de apoio técnico às diversas áreas da Fundação.

AGENTE TÉCNICO: SECRETÁRIO DE ESCOLA

DESCRIÇÃO ANALÍTICA:superintender os serviços da Secretaria da escola de acordo com a orientação para o setor; 1.manter atualizados os registros referentes ao corpo docente e discente; 2.manter em dia a escrituração escolar;3.manter-se atualizado(a) com a legislação do ensino; 4.extrair certidões, atestados, fichas, históricos escolares, boletins e demais documentos que se refiram à 5.

vida escolar dos(as) alunos(as); transcrever as avaliações dos(as) alunos(as), efetuando a apuração dos resultados finais; 6.preencher boletins estatísticos; 7.preparar ou revisar listas de chamadas, atas e relatórios;8. lavrar termos de abertura e encerramento dos livros de escrituração escolar;9. participar de comissões permanentes e eventuais; 10.executar tarefas afins.11.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de nível médio técnico em Secretariado, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no órgão de fiscalização profissional.

AGENTE TÉCNICO: TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA

DESCRIÇÃO ANALÍTICA:auxiliar na instalação e na recuperação da rede elétrica e dos componentes;1.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 163

reparar defeitos em instalações, substituindo peças e fazendo ajustes, conforme especificações e 2.orientações;

realizar treinamento na área de atuação, quando solicitado; 3.preparar estimativas detalhadas das quantidades e custos dos materiais e mão-de-obra necessários, 4.

efetuando cálculos, estimativas e projeções, determinando os meios requeridos para a fabricação e montagem das instalações e equipamentos elétricos;

orientar as atividades dos trabalhadores de sua equipe nas diferentes fases dos trabalhos, acompanhando 5.a execução das tarefas, solucionando problemas, prestando esclarecimentos e tomando outras medidas assegurando a observância dos padrões técnicos estabelecidos;

inspecionar as redes de transmissão e distribuição de energia, verificando possíveis falhas e orientando a 6.manutenção das redes;

conduzir a execução técnica referente à instalação de tubulações, por onde passam os fios elétricos; 7.executar projetos de iluminação e neste sentido proceder à instalação de cabos, conexão e condutores e 8.

outro aparelhos de iluminação; manter organizados, limpos e conservados os materiais, máquinas, equipamentos e local de trabalho que 9.

estão sob a sua responsabilidade; dar assistência às atividades relacionadas à aquisição de bens e serviços, e das atividades de 10.

identificação, codificação, padronização e catalogação de bens e serviços.executar outras atividades afins; 11.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de nível médio técnico em Eletrotécnica, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no órgão de fiscalização profissional.

AGENTE TÉCNICO: TÉCNICO EM CONTABILIDADE

DESCRIÇÃO ANALÍTICA:efetuar anotações das transações financeiras da organização e examinar documentos fiscais e parafiscais; 1analisar a documentação contábil e elaborar planos de determinação das taxas de depreciação e exaustão 2.

dos bens materiais, de amortização dos valores imateriais; organizar, controlar e arquivar os documentos relativos à atividade contábil e controlar as 3.

movimentações; registrar as operações contábeis, ordenando os movimentos pelo débito e crédito; 4.preparar a documentação, apurar haveres, direitos e obrigações legais; 5.prestar informações e atendimento aos usuários internos e externos dos serviços da FETLSVC; 6.participar de processos de licitação, de comissões de trabalho, de estudos e de projetos de pesquisa e de 7.

eventos internos e externos relacionados aos trabalhos da FETLSVC; estudar, promover e instruir processos administrativos, de propostas de melhorias, de normas 8.

administrativas e de simplificação de rotinas de trabalho; observar o cumprimento de prazos e da legislação vigente; 9.orientar e treinar pessoal para o exercício de funções inerentes às suas áreas de atuação, bem como 10.

supervisionar bolsistas e estagiários em sua formação; zelar pelo patrimônio, pelos materiais, pelos equipamentos em uso e pela boa ordem dos locais de 11.

trabalho, observando as normas de segurança vigentes;participar de comissões permanentes e eventuais; 12.executar tarefas afins.13.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de nível médio técnico em Contabilidade, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no órgão de fiscalização profissional.D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 164

AGENTE TÉCNICO: TÉCNICO EM DESIGN

DESCRIÇÃO ANALÍTICA:analisar o trabalho a ser executado com a finalidade de aplicar técnicas apropriadas para sua execução; 1.revisar trabalhos executados e efetuar controle de qualidade; 2.participar na elaboração de projetos para a aquisição de equipamentos e matérias-primas; 3.auxiliar na elaboração de orçamentos e relatórios do setor gráfico;4.executar o controle de qualidade sobre matérias-primas recebidas; 5.executar serviços de manutenção rotineira e ocasional nas oficinas; 6.organizar e acompanhar a manutenção e instalação de equipamentos e orientar sua reparação; 7.auxiliar na coordenação dos projetos;8.consultar normas técnicas e padrões de desenho da instituição; 9.colaborar na definição das diretrizes dos projetos; 10.solicitar projetos complementares; auxiliar a compatibilização de projetos; 11.participar de reuniões de avaliação do projeto; 12.conferir projetos sob supervisão; arquivar documentos relativos ao projeto; 13.pesquisar novas tecnologias de produtos e processos; 14.seguir princípios da qualidade total; 15.analisar viabilidade de uso de materiais; verificar condições de uso dos equipamentos de desenho; 16.utilizar programas de informática específicos para elaboração de projetos; 17.aplicar novas tecnologias; 18.dar assistência às atividades relacionadas à aquisição de bens e serviços, e das atividades de 19.

identificação, codificação, padronização e catalogação de bens e serviços.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de nível médio técnico em Design, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no órgão de fiscalização profissional.

AGENTE TÉCNICO: TÉCNICO EM INFORMÁTICA

DESCRIÇÃO ANALÍTICA:participar de projeto, construção, implantação e documentação no que tange ao desenvolvimento de 1.

sistemas; fazer manutenção e configuração de equipamentos de rede (intranet e Internet); 2.estudar as especificações de programas, visando a sua instalação; 3.elaborar programas de computação;4. instalar, configurar e dar manutenção em sistemas operacionais, softwares aplicativos e sistemas 5.

gestores de bancos de dados; depurar novos produtos, bem como sua documentação; 6.preparar, operar, manipular, acompanhar e verificar os resultados dos processamentos de rotinas ou de 7.

programas de aplicações; manter e dar suporte em sistemas e treinamentos; 8.prestar atendimento técnico, bem como dar suporte ao usuário; 9.zelar pela guarda, conservação, manutenção e limpeza dos equipamentos e materiais peculiares ao 10.

trabalho; dar assistência às atividades relacionadas à aquisição de bens e serviços, e das atividades de 11.

identificação, codificação, padronização e catalogação de bens e serviços.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de nível médio técnico em D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 165

Informática, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no órgão de fiscalização profissional.AGENTE TÉCNICO: TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

DESCRIÇÃO ANALÍTICA:efetuar observações referentes à higiene e medicina do trabalho; 1.coletar e registrar dados e informações sobre as condições de higiene e segurança do trabalho; 2.auxiliar na execução do plano de proteção à saúde física e mental da comunidade; 3.auxiliar na realização de inquéritos sanitários e ambientais; 4.auxiliar nos programas de educação sanitária, visando à prevenção de doenças e acidentes do trabalho; 5.fazer estatísticas; 6.colaborar no treinamento dos funcionários no que se refere à prevenção e proteção à saúde; 7.colaborar na campanha de prevenção de acidentes; 8.auxiliar na elaboração de relatórios de atividades e comunicados à Fundação; 9.manter cadastro e análises estatísticas dos acidentes a fim de orientar a prevenção e calcular custos; 10.dar assistência às atividades relacionadas à aquisição de bens e serviços, e das atividades de 11.

identificação, codificação, padronização e catalogação de bens e serviços.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de nível médio técnico em Segurança do Trabalho, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no órgão de fiscalização profissional.

AGENTE TÉCNICO: TÉCNICO EM QUÍMICA

DESCRIÇÃO ANALÍTICA:executar ensaios físico-químicos; 1.coletar amostras, utilizar normas técnicas; 2.preparar reagentes; 3.utilizar instrumentos de medição e controle; 4.preparar amostras; 5.registrar resultados de análises; 6.participar no desenvolvimento de produtos; 7.pesquisar novas tecnologias; testar insumos e matérias-primas; 8.definir matérias-primas e insumos; 9.elaborar formulações para fabricação de produtos; 10.especificar aplicações do produto; 11.testar produto acabado; 12.participar da definição de processos de produção; 13.participar da definição da viabilidade de produção do produto; 14.adaptar processo de produção ao produto;15.adequar produtos à necessidade do usuário; 16.definir material para embalagem do produto; 17.supervisionar processo de produção: definir equipes de trabalho; 18.coordenar equipes de trabalho, organizar fluxo de produção; 19.elaborar cronograma de produção; 20.emitir ordem de serviço; 21.efetuar controles no processo produtivo; 22.monitorar parâmetros de poluição ambiental; 23.solicitar manutenção de máquinas e equipamentos; 24.garantir cumprimento de normas de segurança; 25.realizar ações educativas; 26.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 166

levantar necessidades de treinamento; 27.elaborar programas de treinamento; 28.preparar material para treinamento; 29.ministrar treinamento; 30.operar máquinas e ou equipamentos: 31.interpretar manuais de máquinas e equipamentos; 32.regular máquinas e equipamentos; 33.abastecer máquinas e equipamentos; 34.monitorar funcionamento de máquinas e equipamentos; 35.manter máquinas e equipamentos em condições de uso; 36.participar de programas de qualidade; 37.seguir procedimentos da qualidade; 38.utilizar ferramentas da qualidade; 39.analisar indicadores de qualidade; 40.implementar ações corretivas e preventivas; participar de auditorias de qualidade; participar na definição 41.

ou reestruturação das instalações; elaborar layout; 42.especificar máquinas e equipamentos; 43.definir fluxo de produção; 44.acompanhar montagem e instalação de equipamentos; 45.testar máquinas e equipamentos; elaborar documentação técnica; 46.redigir relatórios de análises; 47.emitir laudos técnicos; 48.redigir procedimentos; 49.auxiliar na redação de relatório técnico para legalização de produtos; 50.prestar assistência técnica;51.realizar visitas técnicas; 52.identificar necessidades do cliente; 53.identificar problemas técnicos; propor alternativas para solução de problemas; 54.propor melhorias no processo de fabricação de produtos; 55.resolver problemas técnicos; 56.realizar tratamentos prévios e complementares de resíduos laboratoriais, incluindo manuseio, 57.

acondicionamento e encaminhamento para descarte dos resíduos produzidos no laboratório, obedecendo à legislação ambiental e demais normativas vigentes;

manter organizados, limpos e conservados os materiais, máquinas, equipamentos e local de trabalho que 58.estão sob a sua responsabilidade;

dar assistência às atividades relacionadas à aquisição de bens e serviços, e das atividades de 59.identificação, codificação, padronização e catalogação de bens e serviços;

executar outras atividades afins.60.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de nível médio técnico em Química, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no órgão de fiscalização profissional.

AGENTE TÉCNICO: TÉCNICO EM MECÂNICA

DESCRIÇÃO ANALÍTICA:elaborar projetos de sistemas elétricos: interpretar características técnicas de sistemas elétricos do 1.

projeto; analisar relação custo x benefício; 2.desenvolver projetos de automação, utilizar normas técnicas; 3.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 167

elaborar desenhos técnicos; 4.especificar materiais e equipamentos, consultando catálogos técnicos; 5.definir layout; 6.acompanhar a execução do projeto; 7.propor alterações técnicas em projetos implantados; 8.montar máquinas e equipamentos; 9.interpretar manuais e desenhos; 10.realizar ajustes dimensionais e de posição; 11.detectar falhas do projeto; 12.propor alterações, tendo em vista a agilização de processos de montagem; 13.realizar testes de funcionamento; instalar máquinas e equipamentos; 14.conferir materiais e peças para instalação; 15.verificar condições para instalação de máquinas e equipamentos; 16.coordenar instalação de máquinas e equipamentos; 17.avaliar condições de funcionamento, após a instalação; treinar usuários na operação de máquinas e 18.

equipamentos instalados; planejar manutenção; 19.inspecionar equipamentos, para a definição do tipo de manutenção; 20.levantar dados de controle de manutenção; 21.elaborar cronograma de manutenção; 22.estimar custo da manutenção; 23.providenciar peças e materiais para reposição;24.coordenar manutenção, executar manutenção; 25.detectar falhas em máquinas e sistemas, identificando suas causas; 26.substituir peças e componentes; 27.fazer ajustes circunstanciais de emergência; 28.propor estudos para eliminação de falhas repetitivas; 29.colocar máquinas e equipamentos em condições de funcionamento produtivo; desenvolver processos de 30.

fabricação e montagem; estabelecer sequência de operações; 31.identificar recursos dos equipamentos disponíveis; 32.estabelecer método e tempo de fabricação; 33.realizar teste de ajuste final; 34.utilizar ferramentas para a garantia da qualidade no processo; 35.analisar processos, visando às melhorias e eliminação de falhas; 36.controlar a produtividade do processo; 37.balancear linhas, tendo em vista a otimização de processos; 38.treinar equipes de trabalho; 39.elaborar documentação técnica; 40.redigir relatórios técnicos; 41.fazer listas de verificação (check-list); 42.elaborar manuais e procedimentos; 43.elaborar folha de processo e de orientação; 44.desenvolver fornecedores; 45.analisar orçamentos; 46.avaliar as condições técnicas de contratos e especificação de serviços; 47.administrar prazos estabelecidos; 48.avaliar desempenho de fornecedores; 49.homologar fornecedores; 50.cumprir normas de segurança e de preservação ambiental; 51.zelar pela utilização de equipamentos de proteção individual (EPI) e coletivo (EPC); 52.identificar condições e atos inseguros; 53.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 168

destinar os materiais descartáveis aos locais apropriados; 54.sugerir a utilização de materiais e produtos não agressivos ao meio ambiente; 55.manter os postos de trabalho em condições seguras; 56.manter organizados, limpos e conservados os materiais, máquinas, equipamentos e local de trabalho que 57.

estão sob a sua responsabilidade; dar assistência às atividades relacionadas à aquisição de bens e serviços, e das atividades de 58.

identificação, codificação, padronização e catalogação de bens e serviços;executar outras atividades afins.59.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de nível médio técnico em Mecânica, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no órgão de fiscalização profissional.

AGENTE TÉCNICO: TÉCNICO EM ELETRÔNICA

DESCRIÇÃO ANALÍTICA:auxiliar em trabalhos de pesquisa, administração referente à área eletrônica; 1.aperfeiçoar máquinas, ferramentas e equipamentos de funcionamento eletrônico; 2.colaborar na assistência técnica de equipamentos eletrônicos da entidade; 3.registrar o desempenho dos equipamentos e instalações eletrônicos; 4.avaliar a eficiência da utilização dos equipamentos eletrônicos; 5.elaborar relatórios de atividades da unidade; 6.auxiliar na elaboração de projetos que envolvam equipamentos e instalações eletrônicas; 7.executar plano de manutenção preventiva e corretiva; 8.instalar equipamentos de um sistema de produção e distribuição de audiovisual; 9.reparar equipamentos, regulando e ajustando-os, substituindo peças, lâmpadas, testando-os, 10.

comparando e analisando-os para mantê-los em operação adequada; dar assistência às atividades relacionadas à aquisição de bens e serviços, e das atividades de 11.

identificação, codificação, padronização e catalogação de bens e serviços.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de nível médio técnico em Eletrônica, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no órgão de fiscalização profissional.

AGENTE TÉCNICO: TÉCNICO EM MECÂNICA AUTOMOTIVA

DESCRIÇÃO ANALÍTICA:zelar pela manutenção dos veículos da Fundação Liberato, solicitando providências cabíveis, quando 1.necessário; guardar e solicitar o material necessário aos serviços de manutenção veicular; manter atualizada a 2.manutenção dos veículos, equipamentos, ferramentas e dispositivos veiculares; providenciar as solicitações necessárias para o seu conserto, quando for o caso; 3.cumprir e fazer cumprir as normas de segurança; 4.realizar diagnósticos veiculares quando solicitado pela Direção; 5.executar as tarefas de manutenção veicular necessárias nos veículos da Instituição; 6.participar de comissões, projetos e tarefas determinadas pela Direção; executar outras tarefas que se 7.incluam, por similaridade, no mesmo campo de atuação.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 169

PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de nível médio técnico em Mecânica Automotiva, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no órgão de fiscalização profissional.

EMPREGO: AGENTE ADMINISTRATIVO

DESCRIÇÃO SUMÁRIA:Executar serviços de apoio administrativo nos setores da FETLSVC.

AGENTE ADMINISTRATIVO: AGENTE ADMINISTRATIVO

DESCRIÇÃO ANALÍTICAinterpretar normas administrativas e da legislação vigente; 1.elaborar, receber, expedir, classificar, registrar e arquivar documentos e expedientes; 2.atender ao público interno e externo; 3.zelar pela guarda e conservação de materiais de consumo, móveis, máquinas e equipamentos do setor a 4.

que estiver vinculado; participar de comissões permanentes e eventuais; 5.executar tarefas afins.6.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de nível médio, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação.

ANEXO II

DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES, CARGA HORÁRIA E PRÉ-REQUISITOS DOS EMPREGOS E FUNÇÕES EM COMISSÃO DA FUNDAÇÃO ESCOLA TÉCNICA LIBERATO SALZANO VIEIRA DA

CUNHA

DIRETOR

DESCRIÇÃO ANALÍTICA:elaborar o plano da diretoria de acordo com as metas estabelecidas no plano estratégico e no projeto 1.

político pedagógico; levantar e atender necessidades de capacitação, aperfeiçoamento e atualização dos recursos humanos da 2.

instituição;propor e implantar as políticas de gestão da diretoria; 3.participar da elaboração dos orçamentos anuais da instituição; 4.coordenar a elaboração do relatório anual das atividades da diretoria; 5.promover em conjunto com a comunidade escolar a observância de regras de convivência de acordo 6.

com a filosofia da instituição; exercer outras atividades inerentes à função.7.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação.

COORDENADOR DE CENTRO

DESCRIÇÃO ANALÍTICA:assessorar a diretoria e dar assistência aos profissionais do centro; 1.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 170

acompanhar a execução e avaliar os projetos políticos pedagógicos e o plano estratégico; 2.Coordenar a elaboração do plano de ação do centro, zelando pela integração dos planos das diretorias; 3.acompanhar sua execução e avaliar seus resultados; 4.coordenar e participar de reuniões; 5.definir em conjunto com os profissionais do setor as sistemáticas estratégicas das reuniões de avaliação 6.

do processo de ensino e demais diretorias; coordenar a elaboração do relatório anual do centro e exercer outras atividades inerentes à função;7.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação.

COORDENADOR DE CURSO I

DESCRIÇÃO ANALÍTICA:coordenar curso com atividades letivas em três turnos1.representar o curso junto à direção e demais segmentos; 2.elaborar, executar e avaliar o plano de ação do curso; 3.organizar e gerenciar o horário do corpo docente e auxiliares de ensino e fornecer a disponibilidade e 4.

necessidade de pessoal; articular a elaboração, atualização e adequação dos planos de curso e plano de trabalhos dos 5.

professores, em conjunto com o centro pedagógico; gerenciar, em conjunto com o SAE, orientador educacional, supervisor escolar e diretoria de ensino, 6.

transgressões de alunos e/ou do corpo docente, às regras de convivência; efetuar levantamento e especificação do material didático e do consumo necessário encaminhando os 7.

pedidos aos responsáveis; dar parecer sobre licitações para compra de material de qualquer natureza. 8.supervisionar a manutenção de equipamentos, aparelhos e instalações, realizando acompanhamento 9.

patrimonial; gerenciar as verbas específicas do curso; 10.elaborar o relatório anual; 11.exercer outras atividades inerentes à função.12.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação. COORDENADOR DE CURSO II

DESCRIÇÃO ANALÍTICA:coordenar curso com atividades letivas em dois turnos1.representar o curso junto à direção e demais segmentos; 2.elaborar, executar e avaliar o plano de ação do curso; 3.organizar e gerenciar o horário do corpo docente e auxiliares de ensino e fornecer a disponibilidade e 4.

necessidade de pessoal; articular a elaboração, atualização e adequação dos planos de curso e plano de trabalhos dos 5.

professores, em conjunto com o centro pedagógico; gerenciar, em conjunto com o SAE, orientador educacional, supervisor escolar e diretoria de ensino, 6.

transgressões de alunos e/ou do corpo docente às regras de convivência; Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 171

efetuar levantamento e especificação do material didático e do consumo necessário encaminhando os 7.pedidos aos responsáveis;

dar parecer sobre licitações para compra de material de qualquer natureza. 8.supervisionar a manutenção de equipamentos, aparelhos e instalações, realizando acompanhamento 9.

patrimonial; gerenciar as verbas específicas do curso; 10.elaborar o relatório anual; 11.exercer outras atividades inerentes à função.12.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação.

COORDENADOR DE CURSO III

DESCRIÇÃO ANALÍTICA:coordenar curso com atividades letivas em um turno1.representar o curso junto à direção e demais segmentos; 2.elaborar, executar e avaliar o plano de ação do curso; 3.organizar e gerenciar o horário do corpo docente e auxiliares de ensino e fornecer a disponibilidade e 4.necessidade de pessoal; articular a elaboração, atualização e adequação dos planos de curso e plano de trabalhos dos 5.professores, em conjunto com o centro pedagógico; gerenciar, em conjunto com o SAE, orientador educacional, supervisor escolar e diretoria de ensino, 6.transgressões de alunos e/ou do corpo docente, às regras de convivência; efetuar levantamento e especificação do material didático e do consumo necessário encaminhando os 7.pedidos aos responsáveis; dar parecer sobre licitações para compra de material de qualquer natureza. 8.supervisionar a manutenção de equipamentos, aparelhos e instalações, realizando acompanhamento 9.patrimonial; gerenciar as verbas específicas do curso; 10.elaborar o relatório anual; 11.exercer outras atividades inerentes à função.12.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação.

ASSESSOR

DESCRIÇÃO ANALÍTICA:prestar assistência e assessoramento direto às diretorias nos assuntos pertinentes a sua área de atuação, 1.

emitindo pareceres, laudos técnicos;assessorar as atividades relativas ao gabinete da Diretoria Executiva da Fundação;2.assessorar na formulação de ações que resultem na definição, organização e acompanhamento das 3.

atividades internas e externas da Fundação;executar outras atividades correlatas e/ou delegadas pelas diretorias.4.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação.D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 172

COORDENADOR DE SERVIÇO

DESCRIÇÃO ANALÍTICA:dirigir, organizar e manter atualizada todas as atividades referentes aos registros da vida funcional e/ou 1.

escolar de acordo com as competências do órgão; elaborar relatórios e instruir processos; 2.providenciar a publicação de editais; 3.dar baixa em documentos conforme legislação vigente.; 4.responder pelo funcionamento normal do serviço, prevendo, para tanto, os recursos pessoais e materiais 5.

necessários antes de cada exercício; elaborar, executar e avaliar com seus auxiliares o plano de trabalho do serviço; 6.zelar pelo recebimento e expedição de documentos autênticos, inequívocos e sem rasuras; 7.elaborar relatórios das atividades de serviço; 8.exercer outras atividades inerentes à função;9.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de ensino médio, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação.

ENCARREGADO DE SERVIÇO I

DESCRIÇÃO ANALÍTICA:administrar, chefiar e dirigir as atividades do serviço; 1.zelar pela conservação do acervo e equipamentos do serviço; 2.manter controle do material cedido. Informar a comunidade escolar sobre o material existente;3.elaborar relatórios e encaminhar à diretoria; 4.exercer outras atividades inerentes à função.5.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de ensino médio, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação.

ENCARREGADO DE SERVIÇO II

DESCRIÇÃO ANALÍTICA:exercer as atividades do serviço; 1.zelar pela conservação do acervo e equipamentos do serviço; 2.manter controle do material cedido; 3.informar a comunidade escolar sobre o material existente; 4.elaborar relatórios e encaminhar à diretoria; 5.exercer outras atividades inerentes à função.6.

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 173

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de ensino médio, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação.

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 174

ANEXO III

QUADRO DE EMPREGOS PERMANENTES

FUNDAÇÃO ESCOLA TÉCNICA LIBERATO SALZANO VIEIRA DA CUNHA

MATRIZ SALARIAL E NÚMERO DE EMPREGOS DE NÍVEL MÉDIO, MÉDIO TÉCNICO E SUPERIOR

EMPREGOPADRÃO SALARIAL

NÍVEL SALARIAL - R$

DENOMINAÇÃO OCUPAÇÃO NÚMERO A B C D E F G H I J K L

Agente Administrativo Agente Administrativo 140 I 2.384,81

2.515,97

2.654,35

2.800,34

2.954,36

3.116,85

3.288,28

3.469,13

3.659,94

3.861,23

4.073,60

4.297,65

Agente Técnico

Secretario de Escola 4

II

2.777,29

2.930,0

4

3.091,1

9

3.261,2

1

3.440,5

8

3.629,81

3.829,4

5

4.040,07

4.262,2

7

4.496,6

9

4.744,01

5.004,93

Técnico em Eletrotécnica

4

Técnico em Contabilidade

4

Técnico em Design 2

Técnico em Informática 8

Técnico em Segurança do Trabalho

2

Técnico em Química 2

Técnico em Mecânica 2

Técnico em Eletrônica 2Técnico em Mecânica Automotiva

2

Agente Educacional Auxilar de Ensino 100 III 3.254,10

3.433,08

3.621,89

3.821,10

4.031,26

4.252,98

4.486,89

4.733,67

4.994,02

5.268,69

5.558,47

5.864,19

Analista Técnico

Administrador 2

IV

4.946,68

5.218,7

5

5.505,7

8

5.808,6

0

6.128,0

7

6.465,11

6.820,6

9

7.195,83

7.591,6

0

8.009,1

4

8.449,64

8.914,37

Advogado 4

Analista de Sistemas 4

Assistente Social 2

Bibliotecário 4

Contador 2

Engenheiro Civil 2

Psicólogo 4

Psicopedagogo 4

Técnico em Comunicação Social

4

Terapeuta Ocupacional 4Documento Assi

nado Digitalm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 175

Analista Educacional

Técnico em Educação 10

Orientador Educacional 20

Supervisor Escolar 20

Professor 330

OBSERVAÇÕES: 1) Valor do salário básico fixado para carga horária semanal de 40 (quarenta) horas;

2) O valor do salário básico para carga horária semanal de 20 (vinte) e de 30 (trinta) horas corresponde a 50% (cinquenta por cento) e 75% (setenta e cinco por cento), respectivamente, do valor do salário básico fixado para 40 (quarenta) horas semanais.

Documento Assi

nado Digitalm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 176

ANEXO IV

QUADRO DE EMPREGOS E DE FUNÇÕES EM COMISSÃO

FUNDAÇÃO ESCOLA TÉCNICA LIBERATO SALZANO VIEIRA DA CUNHA

MATRIZ REMUNERATÓRIA, DENOMINAÇÃO E NÚMERO DE EMPREGOS E FUNÇÕES

DENOMINAÇÃO NÚMEROEMPREGO EM COMISSÃO FUNÇÃO EM COMISSÃO

PADRÃO REMUNERAÇÃO R$ PADRÃO REMUNERAÇÃO R$

Diretor 5 FC I 3.062,29

Assessor 2 EC II 4.316,60 FC II 2.187,25

Coordenador de Centro 10

Coordenador de Curso I 20

Coordenador de Curso II 10 FC III 1.596,49

Coordenador de Serviço 10

Coordenador de Cursso III 10 FC IV 1.335,96

Encarregado de Serviço I 20

Encarregado de Serviço II 10 FC V 870,18

Obs: Valor da remuneração estabelecida para carga horária de 40 (quarenta) horas.

Documento Assi

nado Digitalm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 177

ANEXO V

QUADRO DE CARGOS PERMANENTES EM EXTINÇÃO

FUNDAÇÃO ESCOLA TÉCNICA LIBERATO SALZANO VIEIRA DA CUNHA

MATRIZ SALARIAL DOS CARGOS PERMANENTES DE NÍVEL FUNDAMENTAL, MÉDIO, MÉDIO TÉCNICO E SUPERIOR

PLANO DE CARGOS, FUNÇÕES E SALÁRIOS DE 1987 EM EXTINÇÃO

FAIXA SALARIAL

CLASSE SALARIAL - R$

CATEGORIA CARGO A B C D E F G H I J

Primeiro Grau Incompleto

Vigia e Servente I 943,98 1.038,38 1.142,22 1.256,44 1.382,08 1.451,19 1.523,74 1.581,04 1.640,48 1.702,17

Zelador II 1.139,00 1.252,90 1.378,19 1.516,01 1.667,61 1.750,99 1.838,54 1.907,67 1.979,40 2.053,82

Primeiro Grau Completo

Auxiliar de Disciplina III 1.295,91 1.425,50 1.568,05 1.724,86 1.897,34 1.992,21 2.091,82 2.170,47 2.252,08 2.336,76

Agente Administrativo I e Motorista. IV 1.528,75 1.681,63 1.849,79 2.034,77 2.238,24 2.350,16 2.467,66 2.560,45 2.656,72 2.756,61

Segundo Grau Completo

Agente Administrativo II e Agente Administrativo III

V 2.384,81 2.623,29 2.885,62 3.174,18 3.491,60 3.666,18 3.849,49 3.994,23 4.144,41 4.300,24

Documento Assi

nado Digitalm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 178

Técnico

Técnico em Informática, Técnico em Contabilidade, Tesoureiro, Técnico de Pessoal, Secretário de Escola e Desenhista.

VI 2.777,29 3.055,02 3.360,52 3.696,57 4.066,23 4.269,54 4.483,02 4.651,58 4.826,48 5.007,96

Auxiliar de Ensino VII 3.254,10 3.579,51 3.937,46 4.331,21 4.764,33 5.002,54 5.252,67 5.450,17 5.655,10 5.867,73

Superior

Advogado, Arquiteto, Assessor de Comunicação Social, Bibliotecário, Contador, Engenheiro, Médico, Orientador Educacional, Professor, Psicólogo, Supervisor Escolar e Técnico em Educação.

VIII 4.946,68 5.441,35 5.985,48 6.584,03 7.242,43 7.604,56 7.984,78 8.285,01 8.596,53 8.919,76

MATRIZ SALARIAL DOS CARGOS ESPECIAIS DE NÍVEL MÉDIO TÉCNICO

ProduçãoOperador de Máquinas Especiais

I 2.973,45 3.270,80 3.597,87 3.957,66 4.353,43 4.571,10 4.799,65 4.980,12 5.167,37 5.361,67

Observações: 1) Valor do salário básico das matrizes salariais acima fixado para carga horária semanal de 40 (quarenta horas);

2) O valor do salário básico para carga horária semanal de 20 (vinte) e de 30 (trinta) horas corresponde a 50% (cinquenta por cento) e 75% (setenta e cinco por cento), respectivamente, do valor do salário básico fixado para 40 (quarenta) horas semanais.

Documento Assi

nado Digitalm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 179

JUSTIFICATIVA

O Projeto de Lei que ora encaminho a essa Egrégia Assembleia Legislativa dispõe sobre o Plano de Empregos, Funções e Salários e reorganiza o Quadro Permanente de Empregos e os empregos em comissão e funções em comissão da Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha.

Trata-se de mais de uma ação da Administração Estadual visando à reestruturação das carreiras das Fundações do Estado do Rio Grande do Sul, trabalho que se iniciou já no ano de 2001 com a reestruturação dos Planos de Carreira da Fundação de Desenvolvimento de Recursos Humanos e da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, que culminaram, respectivamente nas Leis nº 13.955, de 23 de março de 2012 e 13.968, de 12 de abril de 2012.

Este Projeto de Lei modifica a nomenclatura da denominação dos empregos permanentes, adequando a Fundação às diretrizes da Administração Pública, além de, na busca constante da valorização do servidor público estadual, conceder o “Adicional de Incentivo à Capacitação” para os empregados da Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha, instituindo percentuais variados para aqueles que obtiverem um nível de escolaridade formal superior ao previsto para o exercício do emprego.

Por derradeiro, vale referir que o presente Projeto de Lei é resultado de concertação construída no âmbito do Comitê de Diálogo Permanente – CODIPE, que foi instituído pelo Decreto nº 47.897, de 16 de março de 2011, com a finalidade de promover a democratização das relações de trabalho e a valorização dos servidores públicos, por meio da negociação coletiva, sempre na perspectiva da prestação de um serviço público de qualidade, estando previsto no inciso XII do art. 35, da Lei 13.601, de 1º de janeiro de 2011, que dispõe sobre a estrutura administrativa do Poder Executivo do Estado do Rio Grande do Sul.

Assim, diante do acima exposto, submete-se o presente Projeto de Lei à análise e aprovação desta Casa Legislativa.

______________________________________________

OF.GG/SJL/UAL - 024 Porto Alegre, 26 de fevereiro de 2014.

Senhor Presidente:

Dirijo-me a Vossa Excelência para encaminhar-lhe, no uso da prerrogativa que me é conferida pelo artigo 82, inciso III, da Constituição do Estado, o anexo Projeto de Lei que institui o Plano de Empregos, Funções e Salários e cria os empregos permanentes e os empregos e funções em comissão da Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha, a fim de ser submetido à apreciação dessa Egrégia Assembleia Legislativa, no regime de urgência previsto no artigo 62 da Carta Estadual.D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 180

A justificativa que acompanha o Expediente evidencia as razões e a finalidade da presente proposta.

Atenciosamente,

TARSO GENRO,Governador do Estado.

Excelentíssimo Senhor Deputado GILMAR SOSSELLA,Digníssimo Presidente da Assembleia Legislativa,Palácio Farroupilha,NESTA CAPITAL.

__________________________________________________________________________________

PROJETO DE LEI Nº 30/2014Poder Executivo

Institui o Plano de Empregos, Funções e Salários e cria os empregos permanentes e os empregos e funções em comissão da Fundação de Ciência e Tecnologia.

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Fica instituído o Plano de Empregos, Funções e Salários da Fundação de Ciência e Tecnologia - CIENTEC, regido pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.

Art. 2º O Plano de Empregos, Funções e Salários da CIENTEC fica composto pelos seguintes quadros:

I - Quadro de Empregos Permanentes;II - Quadro de Empregos e de Funções em Comissão.

CAPÍTULO IIQUADRO DE EMPREGOS PERMANENTES

Art. 3º O Quadro de Empregos Permanentes da CIENTEC fica composto pelos seguintes empregos, conforme as suas características e a natureza das suas respectivas atribuições, destinadas ao atendimento das atividades essenciais e gerais, necessárias à consecução dos seus fins:

I – Analista Pesquisador: constituído de 137 (cento e trinta e sete) empregos de nível superior;II – Analista Especialista: constituído de 21 (vinte e um) empregos de nível superior;III - Agente Técnico: constituído de 194 (cento e noventa e quatro) empregos de nível médio Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 181

técnico; IV - Agente Administrativo: constituído de 20 (vinte) empregos de nível médio;V – Agente Operacional: constituído de 127 (cento e vinte e sete) empregos de nível médio.

Art. 4º O Quadro de Empregos Permanentes de que trata o inciso I do art. 2º desta Lei fica estruturado conforme quadro que segue:

EMPREGO

Denominação Escolaridade NúmeroOcupação Padrão

SalarialNúmero Denominação

Analista Pesquisador

Ensino Superior Completo

137

02 Arquiteto

III

03 Biólogo02 Engenheiro de Alimentos30 Engenheiro Civil

06Engenheiro de Controle e Automação

06 Engenheiro Eletricista06 Engenheiro Eletrônico20 Engenheiro Mecânico03 Engenheiro Metalurgista04 Engenheiro de Minas20 Engenheiro Químico

02Engenheiro de Segurança do Trabalho

04 Farmacêutico07 Geólogo02 Nutricionista20 Químico

Analista Especialista

Ensino Superior Completo

21

08 Administrador03 Advogado02 Analista de Sistemas02 Bibliotecário02 Contador01 Estatístico02 Jornalista01 Relações Públicas

Agente TécnicoEnsino Médio Técnico Completo

194

25Técnico em Administração

II

02 Técnico em Alimentos

03Técnico em Automação Industrial

01Técnico em Biblioteconomia

01 Técnico em Biotecnologia10 Técnico em Contabilidade25 Técnico em Edificações05 Técnico Eletricista 07 Técnico Eletrônico25 Técnico em EstradasD

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 182

04 Técnico em Informática

04Técnico em Manutenção Elétrica

32 Técnico Mecânico36 Técnico Químico12 Técnico em Secretariado

02Técnico em Segurança do Trabalho

Agente Administrativo Ensino Médio

Completo

20 20 Agente AdministrativoI

Agente Operacional

127 127 Agente de Pesquisa

§ 1º As atribuições e pré-requisitos requeridos para o provimento dos empregos permanentes de que trata o caput deste artigo estão estabelecidos no Anexo I desta Lei.

§ 2º Os salários básicos dos empregos permanentes de que trata o caput deste artigo estão estabelecidos no Anexo III desta Lei, para carga horária semanal de quarenta horas.

§ 3º Os empregos permanentes terão carga horária correspondente a quarenta horas semanais, exceto nos casos em que for prevista por lei a jornada reduzida.

§ 4º Os empregos permanentes de Analista Pesquisador, de Analista Especialista e de Agente Técnico abrangem atividades de natureza técnica, exigindo, para os dois primeiros formação de nível superior e de nível médio técnico para o terceiro, bem como registro no órgão de fiscalização profissional, quando existente, sendo que a perda do registro profissional por ato de responsabilidade do(a) empregado(a) resultará em extinção do contrato de trabalho.

CAPÍTULO III

DA ADMISSÃO E DA LOTAÇÃO

Art. 5º A seleção dos(as) empregados(as) do Quadro de Empregos Permanentes dar-se-á por meio de concurso público de prova, ou de provas e títulos, no nível salarial inicial letra “A” da matriz salarial correspondente ao emprego e à formação acadêmica.

Art. 6º A admissão dar-se-á mediante contrato padrão, regido pela Consolidação das Leis Trabalhistas.

Art. 7º A lotação dos(as) empregados(as) do Quadro de Empregos Permanentes da CIENTEC dar-se-á tanto no Município sede quanto nos Municípios em que a CIENTEC tenha as regionais, conforme estabelecido no edital de concurso público, sendo admitida a sua transferência na forma da Lei.

CAPÍTULO IVDA JORNADA DE TRABALHO

Art. 8º A jornada semanal de trabalho dos(as) empregados(as) integrantes do Quadro de Empregos Permanentes é a prevista no § 3º do art. 4º desta Lei.

§ 1º Mediante solicitação formal do(a) empregado(da), a CIENTEC poderá, excepcionalmente, reduzir a carga horária semanal contratual para vinte ou trinta horas, caso em que passará a receber sua D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 183

remuneração proporcional à carga horária exercida.

§ 2º A solicitação de redução da jornada de trabalho deverá vir acompanhada de parecer da chefia imediata do empregado(a).

§ 3º A redução da jornada de trabalho será sempre por prazo certo e por período nunca inferior a um ano.

§ 4º Findo o prazo de que trata o § 3º deste artigo, sem pedido de renovação, o empregado retornará automaticamente à jornada de quarenta horas semanais.

CAPÍTULO VDAS PROMOÇÕES

Art. 9º Promoção é a movimentação salarial dos(as) empregados(as) integrantes do Quadro de Empregos Permanentes de um nível salarial para outro imediatamente superior, respeitados o padrão salarial de cada emprego e a matriz salarial estabelecida no Anexo III desta Lei.

§ 1º A promoção por antiguidade é mensurada pelo tempo de permanência do(a) empregado(a) no nível salarial em que estiver posicionado(a) no último dia do mês de dezembro que antecede ao mês da concessão de promoção.

§ 2º A promoção por merecimento resulta de um processo de avaliação do(a) empregado(a) em relação a aspectos que dimensionem seu desempenho profissional, sendo o mérito determinado segundo os termos desta Lei e do Regulamento de Promoções e de Avaliação de Desempenho Funcional, aprovado por decreto governamental em até 90 (noventa) dias após a publicação desta lei.

§ 3º A concessão de promoções por antiguidade e merecimento ocorrerá alternadamente, observando-se a legislação consolidada vigente.

§ 4º O Interstício mínimo para o(a) empregado(a) concorrer à promoção por antiguidade e por merecimento é de setecentos e trinta dias.

§ 5º O(a) empregado(a) integrante do Quadro de Empregos Permanentes da CIENTEC que estiver cedido(a), liberado(a) ou em licença para tratamento de interesses particulares, somente poderá concorrer à promoção por antiguidade.

§ 6º As promoções por antiguidade e por merecimento serão concedidas no mês de janeiro de cada ano, devendo abranger trinta por cento do quantitativo de empregados(as) em cada emprego, no último dia do mês de dezembro que antecede ao da concessão de promoções, sendo 15% (quinze por cento) por antiguidade e 15% (quinze por cento) por merecimento.

Art. 10. Para fins de promoção por merecimento, não poderá concorrer o(a) empregado(a) que, considerando o período de setecentos e trinta dias imediatamente anterior ao mês de concessão de promoções, estiver enquadrado(a) em uma das seguintes situações:

I - ter estado afastado(a) por período superior a noventa dias, exceto em razão de acidente de trabalho ou gozo de licença maternidade, casos em que o afastamento não poderá ser superior a cento e oitenta dias; e

II - estiver cedido(a) ou liberado(a) para outro órgão/entidade.

Art. 11. No ano em que o(a) empregado(a) do Quadro de Empregos Permanentes receber a Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 184

promoção por antiguidade, ficará automaticamente excluído(a) do processo de promoção por merecimento e vice-versa.

Parágrafo único. O ato que promover indevidamente o(a) empregado(a) integrante do Quadro de Empregos Permanentes será declarado nulo, em benefício daquele(a) a quem por direito cabia à promoção.

CAPÍTULO VIDO ADICIONAL DE INCENTIVO À CAPACITAÇÃO

Art. 12. Os(as) empregados(as) ocupantes dos empregos permanentes, de que trata o art. 3º desta Lei, perceberão uma parcela mensal denominada “Adicional de Incentivo à Capacitação”, decorrente do nível de escolaridade formal superior ao previsto para o exercício do emprego, em área de conhecimento com relação direta ao emprego realizado na CIENTEC, cujo valor corresponde à incidência de percentual não cumulativo sobre o salário básico do(a) empregado(a), conforme quadro que segue:

EmpregoNível de escolaridade formal superior ao previsto para exercício do emprego

Percentual do Adicional (não cumulativo) - %

Agente Operacional, Agente Administrativo e Agente Técnico

Ensino Superior completo 15

Analista Pesquisador e Analista Especialista

Especialização, superior ou igual a 360 horas/aula.

10

Mestrado completo 25Doutorado completo 40

§ 1º O “Adicional de Incentivo à Capacitação” previsto no caput deste artigo deverá ser destacado no contracheque, com natureza salarial, servindo de base de cálculo exclusivamente para as seguintes parcelas: gratificação natalina, férias, adicional de tempo de serviço, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, horas extras, aviso prévio e adicional de periculosidade.

§ 2º A avaliação da relação direta dos cursos realizados pelo(a) empregado(a) às atividades do emprego na CIENTEC será realizada pela unidade organizacional responsável pelos recursos humanos e referendada pelo Presidente da CIENTEC.

§ 3º A percepção do Adicional de que trata o caput deste artigo será devida a partir da data de protocolo do certificado de conclusão do curso, reconhecido pelo Ministério da Educação e desde que comprovada à relação direta da qualificação com as atividades desenvolvidas, conforme dispõe o § 2º deste artigo.

CAPÍTULO VIIQUADRO DE EMPREGOS E DE FUNÇÕES EM COMISSÃO

Art. 13. O Quadro de Empregos e de Funções em Comissão é destinado ao atendimento dos encargos de Direção, de Chefia e de Assessoramento, empregos e funções estas a serem exercidas por pessoas de notória capacitação, de livre designação e dispensa do(a) Presidente da CIENTEC.

Art. 14. As Funções em Comissão – FC – de lotação exclusiva pelos(as) empregados(as) da CIENTEC integrantes do Quadro de Empregos Permanentes, de que trata o inciso I do art. 2º desta Lei, e do Plano de Cargos, Funções e Salários em extinção, de que trata o art. 15 desta Lei, ficam estruturadas conforme abaixo:

Função em Comissão Número Padrão de RemuneraçãoDoc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 185

Gerente de Departamento 20 FC IICoordenador de Projeto 35 FC IIIPresidente da Comissão de Licitações e Pregões 01

FC IVCoordenador de Laboratório 26Chefe de Serviço 06

FC VAssistente de Gabinete 03

§ 1º As atribuições e os pré-requisitos requeridos para o provimento das funções em comissão estão estabelecidos no Anexo II desta Lei.

§ 2º A remuneração das funções em comissão está estabelecida no Anexo IV desta Lei para a carga horária semanal de quarenta horas, sem prejuízo do salário.

§ 3º As funções em comissão terão carga horária correspondente a quarenta horas semanais.

Art. 15. Os Empregos em Comissão – EC –, de lotação não exclusiva pelos(as) empregados(as) integrantes dos Quadros de Empregos Permanentes da CIENTEC, de que trata o art. 13 desta Lei, ficam estruturados conforme segue:

Emprego em Comissão Número Padrão de RemuneraçãoSuperintendente 03 EC I FC IAssessor Superior 01

EC II FC II

Assessor de Relações Públicas 01Consultor Jurídico 01Consultor Técnico 01Gestor de Projetos 01Coordenador do Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia

01

§ 1º As atribuições e os pré-requisitos requeridos para o provimento dos empregos em comissão de que trata o caput deste artigo estão estabelecidas no Anexo II desta Lei.

§ 2º A remuneração dos empregos em comissão de que trata o caput deste artigo está estabelecida no Anexo IV desta Lei para a carga horária semanal de quarenta horas.

§ 3º Os empregos em comissão terão carga horária correspondente a quarenta horas semanais.

§ 4º Os empregos em comissão poderão ser ocupados por pessoas não pertencentes ao Quadro de Empregos Permanentes da CIENTEC.

§ 5º Quando os empregos em comissão (EC) forem ocupados por empregados(as) da CIENTEC, integrantes do Quadro de Empregos Permanentes, de que trata o inciso I do art. 2º desta Lei, e do Plano de Cargos, Funções e Salários em extinção, de que trata o art. 15 desta Lei, ou ainda por servidores(as) públicos(as) postos à disposição da Fundação, nos termos da legislação vigente, o serão sob a forma de funções em comissão (FC), às quais corresponderá uma retribuição remuneratória, sem prejuízo do salário, de acordo com o Anexo IV desta Lei.

CAPÍTULO VIIIDAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 16. Fica em extinção o Plano de Cargos, Funções e Salários de 1994, e alterações, instituído pela Resolução nº 006/PRESI/94 e homologado pelo Governador do Estado em 09 de dezembro de 1994.D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 186

§ 1º Fica assegurado aos(as) empregados(as) ocupantes dos cargos permanentes em extinção, além dos direitos previstos no Plano de Cargos, Funções e Salários em extinção, de que trata o caput deste artigo, o que segue:

I - a adoção da matriz salarial estabelecida no Anexo V desta Lei, respeitando-se o padrão e o grau salarial em que o(a) empregado(a) encontra-se posicionado(a) na matriz salarial na data da publicação desta Lei;

II – aplicação das disposições previstas nos artigos 8º a 10 desta Lei, no que couber, eIII – a percepção de uma parcela mensal denominada “Adicional de Incentivo à Capacitação”, nos

termos do art. 11 desta Lei, no que couber, e restrita aos ocupantes dos cargos em extinção a seguir nominados, conforme tabela que segue:

Cargos em extinção do Plano de Cargos, Funções e Salários de 1994 – Resolução nº 006/PRESI/94

Nível de escolaridade formal superior ao previsto para exercício do cargo

Percentual do Adicional(não cumulativo)

Auxiliar de Pesquisa /Funções de Desenhista Copista, Auxiliar de Manutenção I e II, Laboratorista I e II e Operador de Máquinas; Auxiliar Administrativo /Funções Motorista, Enfermagem, Telefonista, Serviço Gráfico, Zeladoria, Administrativa II e III; Auxiliar de Serviços Gerais/Funções de Ajudante e Auxiliar de Laboratório, e de Auxiliar Administrativo/Funções de Vigilância e Serviços Gerais

Nível médio completo 10

Assistente de Pesquisa / Funções Eletricista, Soldador I e II, Mecânico de Manutenção, Desenhista Detalhista, Torneiro Mecânico, Vidreiro I e II, Laboratorista III e IV, Fotógrafo, Desenhista Projetista, Eletrotécnico, Mestre Oficinal e Topógrafo; e Assistente Administrativo/Função Serviço Gráfico, Segurança do Trabalho e Administrativa IV e V

Ensino Superior completo

15

Pesquisador VI e Técnico Especialista VI

Especialização, superior ou igual a 360 horas/aula

10

Mestrado completo 23Doutorado completo 50

Pesquisador VII e Técnico Especialista VII Mestrado completo 23Doutorado completo 50

Pesquisador VIII e Técnico Especialista VIII Doutorado completo 22

§ 2º A Diretoria da Fundação de Ciência e Tecnologia adequará as disposições desta Lei, no prazo

de 30 (trinta) dias, à situação dos atuais titulares das funções de confiança em extinção, ficando preservados os casos que não atendam plenamente as condições estabelecidas nesta Lei, caso em que as funções de confiança extinguir-se-ão à medida que vagarem.

Art. 17. O Regulamento de Promoções e de Avaliação de Desempenho dos(as) empregados(as) do Quadro de Empregos Permanentes será elaborado por Comissão Paritária, constituída de representantes do Sindicato representativo dos(as) empregados(as) e de representantes da Fundação, ratificado pelo Presidente da Fundação de Ciência e Tecnologia e regulamentado por decreto governamental até noventa dias contados da data de publicação desta Lei.D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 187

Art. 18. Aplica-se, subsidiariamente a esta Lei, a Consolidação das Leis Trabalhistas e os princípios gerais da Administração Pública.

Art. 19. Nos atos de admissão e demais documentos de identificação do(a) empregado(a), deverão constar a flexão de gênero que indica o sexo do ocupante de emprego.

Art. 20. As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão à conta de dotações orçamentárias próprias.

Art. 21. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

ANEXO I

ATRIBUIÇÕES, CARGA HORÁRIA E PRÉ-REQUISITOSDOS EMPREGOS DO QUADRO DE EMPREGOS PERMANENTES DA CIENTEC

EMPREGO: ANALISTA PESQUISADORDescrição SumáriaRealizar atividades de nível superior, relativas ao planejamento, organização, controle e execução de ações técnicas voltadas ao suporte da atividade fim da Fundação.

ANALISTA PESQUISADOR: ARQUITETODescrição Analítica

orientar e executar análises, testes e ensaios na sua área de formação, redigir e elaborar normas técnicas, 1.elaborar propostas de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação, realizar outras atividades correlatadas à sua ocupação.

elaborar propostas para a realização de serviços de avaliação da conformidade (ensaios e inspeções de 2.recebimento); serviços de consultoria; auditorias de processo de fabricação para qualificação de empresas; e projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação na sua área de formação;

executar e/ou coordenar a realização de serviços de avaliação da conformidade (ensaios e inspeções de 3.recebimento); serviços de consultoria; auditorias de processo de fabricação para qualificação de empresas; e projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação na sua área de formação;

atender e orientar clientes quanto a serviços a serem executados;4.participar na realização, execução e/ou coordenação de ensaios;5.coordenar o desenvolvimento e/ou formular novos métodos de ensaios;6.elaborar documentos técnicos;7.identificar novos clientes e demandas tecnológicas;8.elaborar orçamentos de trabalhos técnicos; 9.elaborar propostas de consultoria;10.participar na realização, execução e/ou coordenação de consultorias;11.participar na realização, execução e/ou coordenação de inspeções, perícias e vistorias;12.elaborar propostas de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação;13.participar de equipe técnica na realização, execução e/ou gestão de projetos de pesquisa, 14.

desenvolvimento e inovação;coordenar a realização e execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação;15.participar no processo de registro de patentes;16.identificar novas áreas de pesquisa e desenvolvimento;17.participar na realização, execução e/ou coordenação de transferência de tecnologia;18.elaborar propostas de transferência de tecnologia;19.

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 188

planejar, elaborar e ministrar cursos de treinamento internos e externos;20.planejar e executar atividades de extensão e difusão tecnológica;21.planejar, coordenar e executar atividades de controle e garantia da qualidade;22.planejar e implementar sistemas de gestão da qualidade;23.realizar tarefas e ou atribuições relacionadas com a área da qualidade;24.participar na elaboração dos planos estratégicos, táticos e operacionais;25.identificar a necessidade de equipamentos e infraestrutura;26.participar como representante da instituição em comissões, reuniões técnicas, bem como prestar 27.

informações relativas a sua área de atuação;formar, capacitar e coordenar pessoas e equipes para realização de trabalhos;28.prestar informações a direção, assessorando-a tecnicamente;29.realizar a manutenção e conservação de máquinas e equipamentos sob sua responsabilidade;30.ler e interpretar normas ambientais, de segurança no trabalho e da qualidade;31.cumprir as normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC;32.realizar outras atividades correlatas, às anteriormente descritas, por necessidade dos serviços ou por 33.

solicitação superior.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação e registro no órgão de fiscalização profissional.

ANALISTA PESQUISADOR: BIÓLOGODescrição Analítica

orientar e executar análises, testes e ensaios na sua área de formação, redigir e elaborar normas técnicas, 1.elaborar propostas de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação, realizar outras atividades correlatadas à sua ocupação.

elaborar propostas para a realização de serviços de avaliação da conformidade (ensaios e inspeções de 2.recebimento); serviços de consultoria; auditorias de processo de fabricação para qualificação de empresas; e projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação na sua área de formação;

executar e/ou coordenar a realização de serviços de avaliação da conformidade (ensaios e inspeções de 3.recebimento); serviços de consultoria; auditorias de processo de fabricação para qualificação de empresas; e projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação na sua área de formação;

atender e orientar clientes quanto a serviços a serem executados;4.participar na realização, execução e/ou coordenação de ensaios;5.coordenar o desenvolvimento e/ou formular novos métodos de ensaios;6.elaborar documentos técnicos;7.identificar novos clientes e demandas tecnológicas;8.elaborar orçamentos de trabalhos técnicos; 9.elaborar propostas de consultoria;10.participar na realização, execução e/ou coordenação de consultorias;11.participar na realização, execução e/ou coordenação de inspeções, perícias e vistorias;12.elaborar propostas de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação;13.participar de equipe técnica na realização, execução e/ou gestão de projetos de pesquisa, 14.

desenvolvimento e inovação;coordenar a realização e execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação;15.participar no processo de registro de patentes;16.identificar novas áreas de pesquisa e desenvolvimento;17.participar na realização, execução e/ou coordenação de transferência de tecnologia;18.elaborar propostas de transferência de tecnologia;19.planejar, elaborar e ministrar cursos de treinamento internos e externos;20.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 189

planejar e executar atividades de extensão e difusão tecnológica;21.planejar, coordenar e executar atividades de controle e garantia da qualidade;22.planejar e implementar sistemas de gestão da qualidade;23.realizar tarefas e ou atribuições relacionadas com a área da qualidade;24.participar na elaboração dos planos estratégicos, táticos e operacionais;25.identificar a necessidade de equipamentos e infraestrutura;26.participar como representante da instituição em comissões, reuniões técnicas, bem como prestar 27.

informações relativas a sua área de atuação;formar, capacitar e coordenar pessoas e equipes para realização de trabalhos;28.prestar informações a direção, assessorando-a tecnicamente;29.realizar a manutenção e conservação de máquinas e equipamentos sob sua responsabilidade;30.ler e interpretar normas ambientais, de segurança no trabalho e da qualidade;31.cumprir as normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC;32.realizar outras atividades correlatas, às anteriormente descritas, por necessidade dos serviços ou por 33.

solicitação superior.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação em Biologia ou Ciências Biológicas, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no órgão de fiscalização profissional.

ANALISTA PESQUISADOR: ENGENHEIRO DE ALIMENTOSDescrição Analítica

orientar e executar análises, testes e ensaios na sua área de formação em engenharia, redigir e elaborar 1.normas técnicas, elaborar propostas de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação, realizar atividades correlatadas à sua ocupação;

elaborar propostas para a realização de serviços de avaliação da conformidade (ensaios e inspeções de 2.recebimento); serviços de consultoria; auditorias de processo de fabricação para qualificação de empresas; e projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação na sua área de formação em engenharia;

executar e/ou coordenar a realização de serviços de avaliação da conformidade (ensaios e inspeções de 3.recebimento); serviços de consultoria; auditorias de processo de fabricação para qualificação de empresas; e projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação na sua área de formação em engenharia;

atender e orientar clientes quanto a serviços a serem executados;4.participar na realização, execução e/ou coordenação de ensaios;5.coordenar o desenvolvimento e/ou formular novos métodos de ensaios;6.elaborar documentos técnicos;7.identificar novos clientes e demandas tecnológicas;8.elaborar orçamentos de trabalhos técnicos;9.elaborar propostas de consultoria;10.participar na realização, execução e/ou coordenação de consultorias;11.participar na realização, execução e/ou coordenação de inspeções, perícias e vistorias;12.elaborar propostas de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação;13.participar de equipe técnica na realização, execução e/ou gestão de projetos de pesquisa, 14.

desenvolvimento e inovação;coordenar a realização e execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação;15.participar no processo de registro de patentes;16.identificar novas áreas de pesquisa e desenvolvimento;17.participar na realização, execução e/ou coordenação de transferência de tecnologia;18.elaborar propostas de transferência de tecnologia;19.planejar, elaborar e ministrar cursos de treinamento internos e externos;20.planejar e executar atividades de extensão e difusão tecnológica;21.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 190

planejar, coordenar e executar atividades de controle e garantia da qualidade;22.planejar e implementar sistemas de gestão da qualidade;23.realizar tarefas e ou atribuições relacionadas com a área da qualidade;24.participar na elaboração dos planos estratégicos, táticos e operacionais;25.identificar a necessidade de equipamentos e infraestrutura;26.participar como representante da instituição em comissões, reuniões técnicas, bem como prestar 27.

informações relativas à sua área de atuação;formar, capacitar e coordenar pessoas e equipes para realização de trabalhos;28.prestar informações a direção, assessorando-a tecnicamente;29.realizar a manutenção e conservação de máquinas e equipamentos sob sua responsabilidade;30.ler e interpretar normas ambientais, de segurança no trabalho e da qualidade;31.cumprir as normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC;32.realizar outras atividades correlatas, às anteriormente descritas, por necessidade dos serviços ou por 33.

solicitação superior.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação em Engenharia de Alimentos, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação e registro no órgão de fiscalização profissional.

ANALISTA PESQUISADOR: ENGENHEIRO CIVILDescrição Analítica

orientar e executar análises, testes e ensaios na sua área de formação em engenharia, redigir e elaborar 1.normas técnicas, elaborar propostas de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação, realizar atividades correlatadas à sua ocupação;

elaborar propostas para a realização de serviços de avaliação da conformidade (ensaios e inspeções de 2.recebimento); serviços de consultoria; auditorias de processo de fabricação para qualificação de empresas; e projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação na sua área de formação em engenharia;

executar e/ou coordenar a realização de serviços de avaliação da conformidade (ensaios e inspeções de 3.recebimento); serviços de consultoria; auditorias de processo de fabricação para qualificação de empresas; e projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação na sua área de formação em engenharia;

atender e orientar clientes quanto a serviços a serem executados;4.participar na realização, execução e/ou coordenação de ensaios;5.coordenar o desenvolvimento e/ou formular novos métodos de ensaios;6.elaborar documentos técnicos;7.identificar novos clientes e demandas tecnológicas;8.elaborar orçamentos de trabalhos técnicos;9.elaborar propostas de consultoria;10.participar na realização, execução e/ou coordenação de consultorias;11.participar na realização, execução e/ou coordenação de inspeções, perícias e vistorias;12.elaborar propostas de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação;13.participar de equipe técnica na realização, execução e/ou gestão de projetos de pesquisa, 14.

desenvolvimento e inovação;coordenar a realização e execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação;15.participar no processo de registro de patentes;16.identificar novas áreas de pesquisa e desenvolvimento;17.participar na realização, execução e/ou coordenação de transferência de tecnologia;18.elaborar propostas de transferência de tecnologia;19.planejar, elaborar e ministrar cursos de treinamento internos e externos;20.planejar e executar atividades de extensão e difusão tecnológica;21.planejar, coordenar e executar atividades de controle e garantia da qualidade;22.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 191

planejar e implementar sistemas de gestão da qualidade;23.realizar tarefas e ou atribuições relacionadas com a área da qualidade;24.participar na elaboração dos planos estratégicos, táticos e operacionais;25.identificar a necessidade de equipamentos e infraestrutura;26.participar como representante da instituição em comissões, reuniões técnicas, bem como prestar 27.

informações relativas à sua área de atuação;formar, capacitar e coordenar pessoas e equipes para realização de trabalhos;28.prestar informações a direção, assessorando-a tecnicamente;29.realizar a manutenção e conservação de máquinas e equipamentos sob sua responsabilidade;30.ler e interpretar normas ambientais, de segurança no trabalho e da qualidade;31.cumprir as normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC;32.realizar outras atividades correlatas, às anteriormente descritas, por necessidade dos serviços ou por 33.

solicitação superior.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação em Engenharia Civil, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação e registro no órgão de fiscalização profissional.

ANALISTA PESQUISADOR: ENGENHEIRO DE CONTROLE E AUTOMAÇÃODescrição Analítica

orientar e executar análises, testes e ensaios na sua área de formação em engenharia, redigir e elaborar 1.normas técnicas, elaborar propostas de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação, realizar atividades correlatadas à sua ocupação;

elaborar propostas para a realização de serviços de avaliação da conformidade (ensaios e inspeções de 2.recebimento); serviços de consultoria; auditorias de processo de fabricação para qualificação de empresas; e projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação na sua área de formação em engenharia;

executar e/ou coordenar a realização de serviços de avaliação da conformidade (ensaios e inspeções de 3.recebimento); serviços de consultoria; auditorias de processo de fabricação para qualificação de empresas; e projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação na sua área de formação em engenharia;

atender e orientar clientes quanto a serviços a serem executados;4.participar na realização, execução e/ou coordenação de ensaios;5.coordenar o desenvolvimento e/ou formular novos métodos de ensaios;6.elaborar documentos técnicos;7.identificar novos clientes e demandas tecnológicas;8.elaborar orçamentos de trabalhos técnicos;9.elaborar propostas de consultoria;10.participar na realização, execução e/ou coordenação de consultorias;11.participar na realização, execução e/ou coordenação de inspeções, perícias e vistorias;12.elaborar propostas de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação;13.participar de equipe técnica na realização, execução e/ou gestão de projetos de pesquisa, 14.

desenvolvimento e inovação;coordenar a realização e execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação;15.participar no processo de registro de patentes;16.identificar novas áreas de pesquisa e desenvolvimento;17.participar na realização, execução e/ou coordenação de transferência de tecnologia;18.elaborar propostas de transferência de tecnologia;19.planejar, elaborar e ministrar cursos de treinamento internos e externos;20.planejar e executar atividades de extensão e difusão tecnológica;21.planejar, coordenar e executar atividades de controle e garantia da qualidade;22.planejar e implementar sistemas de gestão da qualidade;23.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 192

realizar tarefas e ou atribuições relacionadas com a área da qualidade;24.participar na elaboração dos planos estratégicos, táticos e operacionais;25.identificar a necessidade de equipamentos e infraestrutura;26.participar como representante da instituição em comissões, reuniões técnicas, bem como prestar 27.

informações relativas à sua área de atuação;formar, capacitar e coordenar pessoas e equipes para realização de trabalhos;28.prestar informações a direção, assessorando-a tecnicamente;29.realizar a manutenção e conservação de máquinas e equipamentos sob sua responsabilidade;30.ler e interpretar normas ambientais, de segurança no trabalho e da qualidade;31.cumprir as normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC;32.realizar outras atividades correlatas, às anteriormente descritas, por necessidade dos serviços ou por 33.

solicitação superior.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação em Engenharia de Controle e Automação, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação e registro no órgão de fiscalização profissional.

ANALISTA PESQUISADOR: ENGENHEIRO ELETRICISTADescrição Analítica

orientar e executar análises, testes e ensaios na sua área de formação em engenharia, redigir e elaborar 1.normas técnicas, elaborar propostas de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação, realizar atividades correlatadas à sua ocupação;

elaborar propostas para a realização de serviços de avaliação da conformidade (ensaios e inspeções de 2.recebimento); serviços de consultoria; auditorias de processo de fabricação para qualificação de empresas; e projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação na sua área de formação em engenharia;

executar e/ou coordenar a realização de serviços de avaliação da conformidade (ensaios e inspeções de 3.recebimento); serviços de consultoria; auditorias de processo de fabricação para qualificação de empresas; e projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação na sua área de formação em engenharia;

atender e orientar clientes quanto a serviços a serem executados;4.participar na realização, execução e/ou coordenação de ensaios;5.coordenar o desenvolvimento e/ou formular novos métodos de ensaios;6.elaborar documentos técnicos;7.identificar novos clientes e demandas tecnológicas;8.elaborar orçamentos de trabalhos técnicos;9.elaborar propostas de consultoria;10.participar na realização, execução e/ou coordenação de consultorias;11.participar na realização, execução e/ou coordenação de inspeções, perícias e vistorias;12.elaborar propostas de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação;13.participar de equipe técnica na realização, execução e/ou gestão de projetos de pesquisa, 14.

desenvolvimento e inovação;coordenar a realização e execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação;15.participar no processo de registro de patentes;16.identificar novas áreas de pesquisa e desenvolvimento;17.participar na realização, execução e/ou coordenação de transferência de tecnologia;18.elaborar propostas de transferência de tecnologia;19.planejar, elaborar e ministrar cursos de treinamento internos e externos;20.planejar e executar atividades de extensão e difusão tecnológica;21.planejar, coordenar e executar atividades de controle e garantia da qualidade;22.planejar e implementar sistemas de gestão da qualidade;23.realizar tarefas e ou atribuições relacionadas com a área da qualidade;24.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 193

participar na elaboração dos planos estratégicos, táticos e operacionais;25.identificar a necessidade de equipamentos e infraestrutura;26.participar como representante da instituição em comissões, reuniões técnicas, bem como prestar 27.

informações relativas à sua área de atuação;formar, capacitar e coordenar pessoas e equipes para realização de trabalhos;28.prestar informações a direção, assessorando-a tecnicamente;29.realizar a manutenção e conservação de máquinas e equipamentos sob sua responsabilidade;30.ler e interpretar normas ambientais, de segurança no trabalho e da qualidade;31.cumprir as normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC;32.realizar outras atividades correlatas, às anteriormente descritas, por necessidade dos serviços ou por 33.

solicitação superior.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação em Engenharia Elétrica, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação e registro no órgão de fiscalização profissional.

ANALISTA PESQUISADOR: ENGENHEIRO ELETRÔNICODescrição Analítica

orientar e executar análises, testes e ensaios na sua área de formação em engenharia, redigir e elaborar 1.normas técnicas, elaborar propostas de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação, realizar atividades correlatadas à sua ocupação;

elaborar propostas para a realização de serviços de avaliação da conformidade (ensaios e inspeções de 2.recebimento); serviços de consultoria; auditorias de processo de fabricação para qualificação de empresas; e projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação na sua área de formação em engenharia;

executar e/ou coordenar a realização de serviços de avaliação da conformidade (ensaios e inspeções de 3.recebimento); serviços de consultoria; auditorias de processo de fabricação para qualificação de empresas; e projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação na sua área de formação em engenharia;

atender e orientar clientes quanto a serviços a serem executados;4.participar na realização, execução e/ou coordenação de ensaios;5.coordenar o desenvolvimento e/ou formular novos métodos de ensaios;6.elaborar documentos técnicos;7.identificar novos clientes e demandas tecnológicas;8.elaborar orçamentos de trabalhos técnicos;9.elaborar propostas de consultoria;10.participar na realização, execução e/ou coordenação de consultorias;11.participar na realização, execução e/ou coordenação de inspeções, perícias e vistorias;12.elaborar propostas de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação;13.participar de equipe técnica na realização, execução e/ou gestão de projetos de pesquisa, 14.

desenvolvimento e inovação;coordenar a realização e execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação;15.participar no processo de registro de patentes;16.identificar novas áreas de pesquisa e desenvolvimento;17.participar na realização, execução e/ou coordenação de transferência de tecnologia;18.elaborar propostas de transferência de tecnologia;19.planejar, elaborar e ministrar cursos de treinamento internos e externos;20.planejar e executar atividades de extensão e difusão tecnológica;21.planejar, coordenar e executar atividades de controle e garantia da qualidade;22.planejar e implementar sistemas de gestão da qualidade;23.realizar tarefas e ou atribuições relacionadas com a área da qualidade;24.participar na elaboração dos planos estratégicos, táticos e operacionais;25.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 194

identificar a necessidade de equipamentos e infraestrutura;26.participar como representante da instituição em comissões, reuniões técnicas, bem como prestar 27.

informações relativas à sua área de atuação;formar, capacitar e coordenar pessoas e equipes para realização de trabalhos;28.prestar informações a direção, assessorando-a tecnicamente;29.realizar a manutenção e conservação de máquinas e equipamentos sob sua responsabilidade;30.ler e interpretar normas ambientais, de segurança no trabalho e da qualidade;31.cumprir as normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC;32.realizar outras atividades correlatas, às anteriormente descritas, por necessidade dos serviços ou por 33.

solicitação superior.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação em Engenharia Eletrônica, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação e registro no órgão de fiscalização profissional.

ANALISTA PESQUISADOR: ENGENHEIRO MECÂNICODescrição Analítica

orientar e executar análises, testes e ensaios na sua área de formação em engenharia, redigir e elaborar 1.normas técnicas, elaborar propostas de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação, realizar atividades correlatadas à sua ocupação;

elaborar propostas para a realização de serviços de avaliação da conformidade (ensaios e inspeções de 2.recebimento); serviços de consultoria; auditorias de processo de fabricação para qualificação de empresas; e projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação na sua área de formação em engenharia;

executar e/ou coordenar a realização de serviços de avaliação da conformidade (ensaios e inspeções de 3.recebimento); serviços de consultoria; auditorias de processo de fabricação para qualificação de empresas; e projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação na sua área de formação em engenharia;

atender e orientar clientes quanto a serviços a serem executados;4.participar na realização, execução e/ou coordenação de ensaios;5.coordenar o desenvolvimento e/ou formular novos métodos de ensaios;6.elaborar documentos técnicos;7.identificar novos clientes e demandas tecnológicas;8.elaborar orçamentos de trabalhos técnicos;9.elaborar propostas de consultoria;10.participar na realização, execução e/ou coordenação de consultorias;11.participar na realização, execução e/ou coordenação de inspeções, perícias e vistorias;12.elaborar propostas de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação;13.participar de equipe técnica na realização, execução e/ou gestão de projetos de pesquisa, 14.

desenvolvimento e inovação;coordenar a realização e execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação;15.participar no processo de registro de patentes;16.identificar novas áreas de pesquisa e desenvolvimento;17.participar na realização, execução e/ou coordenação de transferência de tecnologia;18.elaborar propostas de transferência de tecnologia;19.planejar, elaborar e ministrar cursos de treinamento internos e externos;20.planejar e executar atividades de extensão e difusão tecnológica;21.planejar, coordenar e executar atividades de controle e garantia da qualidade;22.planejar e implementar sistemas de gestão da qualidade;23.realizar tarefas e ou atribuições relacionadas com a área da qualidade;24.participar na elaboração dos planos estratégicos, táticos e operacionais;25.identificar a necessidade de equipamentos e infraestrutura;26.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 195

participar como representante da instituição em comissões, reuniões técnicas, bem como prestar 27.informações relativas à sua área de atuação;

formar, capacitar e coordenar pessoas e equipes para realização de trabalhos;28.prestar informações a direção, assessorando-a tecnicamente;29.realizar a manutenção e conservação de máquinas e equipamentos sob sua responsabilidade;30.ler e interpretar normas ambientais, de segurança no trabalho e da qualidade;31.cumprir as normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC;32.realizar outras atividades correlatas, às anteriormente descritas, por necessidade dos serviços ou por 33.

solicitação superior.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação em Engenharia Mecânica, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação e registro no órgão de fiscalização profissional.

ANALISTA PESQUISADOR: ENGENHEIRO METALURGISTADescrição Analítica

orientar e executar análises, testes e ensaios na sua área de formação em engenharia, redigir e elaborar 1.normas técnicas, elaborar propostas de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação, realizar atividades correlatadas à sua ocupação;

elaborar propostas para a realização de serviços de avaliação da conformidade (ensaios e inspeções de 2.recebimento); serviços de consultoria; auditorias de processo de fabricação para qualificação de empresas; e projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação na sua área de formação em engenharia;

executar e/ou coordenar a realização de serviços de avaliação da conformidade (ensaios e inspeções de 3.recebimento); serviços de consultoria; auditorias de processo de fabricação para qualificação de empresas; e projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação na sua área de formação em engenharia;

atender e orientar clientes quanto a serviços a serem executados;4.participar na realização, execução e/ou coordenação de ensaios;5.coordenar o desenvolvimento e/ou formular novos métodos de ensaios;6.elaborar documentos técnicos;7.identificar novos clientes e demandas tecnológicas;8.elaborar orçamentos de trabalhos técnicos;9.elaborar propostas de consultoria;10.participar na realização, execução e/ou coordenação de consultorias;11.participar na realização, execução e/ou coordenação de inspeções, perícias e vistorias;12.elaborar propostas de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação;13.participar de equipe técnica na realização, execução e/ou gestão de projetos de pesquisa, 14.

desenvolvimento e inovação;coordenar a realização e execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação;15.participar no processo de registro de patentes;16.identificar novas áreas de pesquisa e desenvolvimento;17.participar na realização, execução e/ou coordenação de transferência de tecnologia;18.elaborar propostas de transferência de tecnologia;19.planejar, elaborar e ministrar cursos de treinamento internos e externos;20.planejar e executar atividades de extensão e difusão tecnológica;21.planejar, coordenar e executar atividades de controle e garantia da qualidade;22.planejar e implementar sistemas de gestão da qualidade;23.realizar tarefas e ou atribuições relacionadas com a área da qualidade;24.participar na elaboração dos planos estratégicos, táticos e operacionais;25.identificar a necessidade de equipamentos e infraestrutura;26.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 196

participar como representante da instituição em comissões, reuniões técnicas, bem como prestar 27.informações relativas à sua área de atuação;

formar, capacitar e coordenar pessoas e equipes para realização de trabalhos;28.prestar informações a direção, assessorando-a tecnicamente;29.realizar a manutenção e conservação de máquinas e equipamentos sob sua responsabilidade;30.ler e interpretar normas ambientais, de segurança no trabalho e da qualidade;31.cumprir as normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC;32.realizar outras atividades correlatas, às anteriormente descritas, por necessidade dos serviços ou por 33.

solicitação superior.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação em Engenharia Metalúrgica, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação e registro no órgão de fiscalização profissional.

ANALISTA PESQUISADOR: ENGENHEIRO DE MINASDescrição Analítica

orientar e executar análises, testes e ensaios na sua área de formação em engenharia, redigir e elaborar 1.normas técnicas, elaborar propostas de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação, realizar atividades correlatadas à sua ocupação;

elaborar propostas para a realização de serviços de avaliação da conformidade (ensaios e inspeções de 2.recebimento); serviços de consultoria; auditorias de processo de fabricação para qualificação de empresas; e projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação na sua área de formação em engenharia;

executar e/ou coordenar a realização de serviços de avaliação da conformidade (ensaios e inspeções de 3.recebimento); serviços de consultoria; auditorias de processo de fabricação para qualificação de empresas; e projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação na sua área de formação em engenharia;

atender e orientar clientes quanto a serviços a serem executados;4.participar na realização, execução e/ou coordenação de ensaios;5.coordenar o desenvolvimento e/ou formular novos métodos de ensaios;6.elaborar documentos técnicos;7.identificar novos clientes e demandas tecnológicas;8.elaborar orçamentos de trabalhos técnicos;9.elaborar propostas de consultoria;10.participar na realização, execução e/ou coordenação de consultorias;11.participar na realização, execução e/ou coordenação de inspeções, perícias e vistorias;12.elaborar propostas de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação;13.participar de equipe técnica na realização, execução e/ou gestão de projetos de pesquisa, 14.

desenvolvimento e inovação;coordenar a realização e execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação;15.participar no processo de registro de patentes;16.identificar novas áreas de pesquisa e desenvolvimento;17.participar na realização, execução e/ou coordenação de transferência de tecnologia;18.elaborar propostas de transferência de tecnologia;19.planejar, elaborar e ministrar cursos de treinamento internos e externos;20.planejar e executar atividades de extensão e difusão tecnológica;21.planejar, coordenar e executar atividades de controle e garantia da qualidade;22.planejar e implementar sistemas de gestão da qualidade;23.realizar tarefas e ou atribuições relacionadas com a área da qualidade;24.participar na elaboração dos planos estratégicos, táticos e operacionais;25.identificar a necessidade de equipamentos e infraestrutura;26.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 197

participar como representante da instituição em comissões, reuniões técnicas, bem como prestar 27.informações relativas à sua área de atuação;

formar, capacitar e coordenar pessoas e equipes para realização de trabalhos;28.prestar informações a direção, assessorando-a tecnicamente;29.realizar a manutenção e conservação de máquinas e equipamentos sob sua responsabilidade;30.ler e interpretar normas ambientais, de segurança no trabalho e da qualidade;31.cumprir as normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC;32.realizar outras atividades correlatas, às anteriormente descritas, por necessidade dos serviços ou por 33.

solicitação superior.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação em Engenharia de Minas, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação e registro no órgão de fiscalização profissional.

ANALISTA PESQUISADOR: ENGENHEIRO QUÍMICODescrição Analítica

orientar e executar análises, testes e ensaios na sua área de formação em engenharia, redigir e elaborar 1.normas técnicas, elaborar propostas de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação, realizar atividades correlatadas à sua ocupação;

elaborar propostas para a realização de serviços de avaliação da conformidade (ensaios e inspeções de 2.recebimento); serviços de consultoria; auditorias de processo de fabricação para qualificação de empresas; e projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação na sua área de formação em engenharia;

executar e/ou coordenar a realização de serviços de avaliação da conformidade (ensaios e inspeções de 3.recebimento); serviços de consultoria; auditorias de processo de fabricação para qualificação de empresas; e projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação na sua área de formação em engenharia;

atender e orientar clientes quanto a serviços a serem executados;4.participar na realização, execução e/ou coordenação de ensaios;5.coordenar o desenvolvimento e/ou formular novos métodos de ensaios;6.elaborar documentos técnicos;7.identificar novos clientes e demandas tecnológicas;8.elaborar orçamentos de trabalhos técnicos;9.elaborar propostas de consultoria;10.participar na realização, execução e/ou coordenação de consultorias;11.participar na realização, execução e/ou coordenação de inspeções, perícias e vistorias;12.elaborar propostas de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação;13.participar de equipe técnica na realização, execução e/ou gestão de projetos de pesquisa, 14.

desenvolvimento e inovação;coordenar a realização e execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação;15.participar no processo de registro de patentes;16.identificar novas áreas de pesquisa e desenvolvimento;17.participar na realização, execução e/ou coordenação de transferência de tecnologia;18.elaborar propostas de transferência de tecnologia;19.planejar, elaborar e ministrar cursos de treinamento internos e externos;20.planejar e executar atividades de extensão e difusão tecnológica;21.planejar, coordenar e executar atividades de controle e garantia da qualidade;22.planejar e implementar sistemas de gestão da qualidade;23.realizar tarefas e ou atribuições relacionadas com a área da qualidade;24.participar na elaboração dos planos estratégicos, táticos e operacionais;25.identificar a necessidade de equipamentos e infraestrutura;26.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 198

participar como representante da instituição em comissões, reuniões técnicas, bem como prestar 27.informações relativas à sua área de atuação;

formar, capacitar e coordenar pessoas e equipes para realização de trabalhos;28.prestar informações a direção, assessorando-a tecnicamente;29.realizar a manutenção e conservação de máquinas e equipamentos sob sua responsabilidade;30.ler e interpretar normas ambientais, de segurança no trabalho e da qualidade;31.cumprir as normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC;32.realizar outras atividades correlatas, às anteriormente descritas, por necessidade dos serviços ou por 33.

solicitação superior.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação em Engenharia Química, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação e registro no órgão de fiscalização profissional.

ANALISTA PESQUISADOR: ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHODescrição Analítica

desenvolver atividades na sua área de formação em engenharia, envolvendo a execução de trabalho em 1.segurança e higiene do trabalho utilizando métodos e normas técnicas, observando dispositivos legais e institucionais que objetivem a eliminação, controle ou redução permanente dos riscos de acidentes do trabalho e a melhoria das condições do ambiente, para preservar a integridade física e mental dos empregados da fundação;

orientar e supervisionar o levantamento e estudos de dados estatísticos de acidentes do trabalho, 2.doenças profissionais e do trabalho, calcular a frequência e a gravidade destes para ajustes das ações de prevenção, normas, regulamentos e outros dispositivos de ordem técnica, que permitam a proteção coletiva e individual;

inspecionar instalações;3.classificar exposição a riscos potenciais;4.quantificar concentração, intensidade e distribuição de agentes agressivos;5.elaborar plano de atendimento às emergências - pae;6.providenciar sinalizações de segurança;7.dimensionar programa de prevenção e combate a incêndios - ppci;8.dimensionar taxas, descontos e prêmios de seguros;9.solicitar autorização para aquisição de produtos controlados;10.determinar procedimentos de segurança para áreas confinadas;11.determinar procedimentos de segurança em armazenagem, transporte e utilização de produtos químicos;12.determinar procedimentos de segurança para redução ou eliminação de ruídos industriais;13.providenciar avaliação ergonômica de postos de trabalho;14.determinar tipos de equipamentos de proteção individual e coletiva conforme riscos;15.verificar procedimentos de descarte de rejeitos industriais;16.controlar emissão de efluentes líquidos, gasosos e sólidos;17.participar da elaboração do ppra e ppci;18.implantar sistema de gestão da segurança;19.informar aos gestores, através de parecer técnico, sobre os riscos existentes nos ambientes de trabalho, 20.

bem como orientá-los sobre as medidas de eliminação e neutralização;informar aos empregados sobre os riscos da sua atividade, bem como as medidas de eliminação e 21.

neutralização;analisar os métodos e os processos de trabalho e identificar os fatores de risco de acidentes, doenças 22.

profissionais e do trabalho e a presença de agentes ambientais agressivos aos empregados, propondo sua eliminação ou seu controle. D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 199

executar os procedimentos de segurança e higiene do trabalho e avaliar os resultados alcançados, 23.adequando-os as estratégias utilizadas de maneira a integrar o planejamento de prevenção;

planejar e implementar programas de prevenção de acidentes do trabalho, doenças profissionais e do 24.trabalho nos ambientes de trabalho, com a participação dos empregados, acompanhando e avaliando seus resultados, sugerindo e estabelecendo procedimentos;

promover debates, encontros, campanhas, seminários, palestras, reuniões, treinamentos e utilizar outros 25.recursos de ordem didática e pedagógica com o objetivo de divulgar as normas de segurança e higiene do trabalho, assuntos técnicos, visando evitar acidentes, doenças profissionais e do trabalho;

aplicar as normas de segurança referentes a projetos de construção, aplicação, reforma, arranjos físicos e 26.de fluxos, com vistas à observância das medidas de segurança e higiene do trabalho, inclusive por terceiros;

encaminhar aos setores e áreas competentes normas, regulamentos, documentação, dados estatísticos, 27.resultados de análises e avaliações, materiais de apoio técnico, educacional e outros de divulgação para conhecimento;

indicar, solicitar e inspecionar equipamentos de proteção contra incêndio, recursos audiovisuais e 28.didáticos e outros materiais considerados indispensáveis, de acordo com a legislação vigente, dentro das qualidades e especificações técnicas recomendadas, avaliando seu desempenho;

cooperar com as atividades do meio ambiente, orientando quanto ao tratamento e destinação dos 29.resíduos industriais, incentivando e conscientizando os empregados da sua importância para a vida;

orientar as atividades desenvolvidas por empresas contratadas, quanto aos procedimentos de segurança 30.e higiene do trabalho, previstos na legislação ou constantes em contratos de prestação de serviço;

articular-se e colaborar com o setor responsável pelos recursos humanos, fornecendo-lhes resultados de 31.levantamento técnicos de riscos das áreas e atividades para subsidiar a adoção de medidas de prevenção;

informar os empregados e o empregador sobre as atividades insalubre, perigosas e penosas existentes na 32.fundação, seus riscos específicos, bem como as medidas e alternativas de eliminação ou neutralização dos mesmos;

avaliar as condições ambientais de trabalho e emitir parecer técnico que subsidie o planejamento e a 33.organização das atividades de forma segura para o empregado;

articular-se e colaborar com os órgãos e entidades ligados à prevenção de acidentes do trabalho, 34.doenças profissionais e do trabalho;

participar de seminários, treinamento, congressos e cursos visando o intercâmbio e o aperfeiçoamento 35.profissional;

planejar e executar programas de treinamento no combate ao fogo, primeiros socorros e prevenção de 36.acidentes;

coordenar e executar os serviços de segurança do trabalho e assessorar as CIPAS;37.redigir, digitar e revisar relatórios e outros documentos;38.realizar a conservação de máquinas e equipamentos sob sua responsabilidade;39.atender público interno e externo;40.conservar, organizar e guardar equipamentos e materiais sob sua responsabilidade;41.participar de comissões e grupos de trabalho;42.ler e interpretar normas ambientais, de segurança no trabalho e da qualidade;43.cumprir as normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC;44.realizar outras atividades correlatas, as anteriormente descritas, por necessidade dos serviços ou por 45.

solicitação superior.realizar a manutenção e conservação de máquinas e equipamentos sob sua responsabilidade;46.ler e interpretar normas da qualidade;47.cumprir as normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC;48.realizar outras atividades correlatas, às anteriormente descritas, por necessidade dos serviços ou por 49.

solicitação superior.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 200

PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação e registro no órgão de fiscalização profissional.

ANALISTA PESQUISADOR: FARMACÊUTICODescrição Analítica

orientar e executar análises, testes e ensaios na sua área de formação, redigir e elaborar normas técnicas, 1.elaborar propostas de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação, realizar outras atividades correlatadas à sua ocupação.

elaborar propostas para a realização de serviços de avaliação da conformidade (ensaios e inspeções de 2.recebimento); serviços de consultoria; auditorias de processo de fabricação para qualificação de empresas; e projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação na sua área de formação;

executar e/ou coordenar a realização de serviços de avaliação da conformidade (ensaios e inspeções de 3.recebimento); serviços de consultoria; auditorias de processo de fabricação para qualificação de empresas; e projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação na sua área de formação;

atender e orientar clientes quanto a serviços a serem executados;4.participar na realização, execução e/ou coordenação de ensaios;5.coordenar o desenvolvimento e/ou formular novos métodos de ensaios;6.elaborar documentos técnicos;7.identificar novos clientes e demandas tecnológicas;8.elaborar orçamentos de trabalhos técnicos; 9.elaborar propostas de consultoria;10.participar na realização, execução e/ou coordenação de consultorias;11.participar na realização, execução e/ou coordenação de inspeções, perícias e vistorias;12.elaborar propostas de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação;13.participar de equipe técnica na realização, execução e/ou gestão de projetos de pesquisa, 14.

desenvolvimento e inovação;coordenar a realização e execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação;15.participar no processo de registro de patentes;16.identificar novas áreas de pesquisa e desenvolvimento;17.participar na realização, execução e/ou coordenação de transferência de tecnologia;18.elaborar propostas de transferência de tecnologia;19.planejar, elaborar e ministrar cursos de treinamento internos e externos;20.planejar e executar atividades de extensão e difusão tecnológica;21.planejar, coordenar e executar atividades de controle e garantia da qualidade;22.planejar e implementar sistemas de gestão da qualidade;23.realizar tarefas e ou atribuições relacionadas com a área da qualidade;24.participar na elaboração dos planos estratégicos, táticos e operacionais;25.identificar a necessidade de equipamentos e infraestrutura;26.participar como representante da instituição em comissões, reuniões técnicas, bem como prestar 27.

informações relativas a sua área de atuação;formar, capacitar e coordenar pessoas e equipes para realização de trabalhos;28.prestar informações a direção, assessorando-a tecnicamente;29.realizar a manutenção e conservação de máquinas e equipamentos sob sua responsabilidade;30.ler e interpretar normas ambientais, de segurança no trabalho e da qualidade;31.cumprir as normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC;32.realizar outras atividades correlatas, às anteriormente descritas, por necessidade dos serviços ou por 33.

solicitação superior.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de graduação em Farmácia, fornecido D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 201

por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação e registro no órgão de fiscalização profissional.

ANALISTA PESQUISADOR: GEÓLOGODescrição Analítica

orientar e executar análises, testes e ensaios na sua área de formação, redigir e elaborar normas técnicas, 1.elaborar propostas de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação, realizar outras atividades correlatadas à sua ocupação.

elaborar propostas para a realização de serviços de avaliação da conformidade (ensaios e inspeções de 2.recebimento); serviços de consultoria; auditorias de processo de fabricação para qualificação de empresas; e projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação na sua área de formação;

executar e/ou coordenar a realização de serviços de avaliação da conformidade (ensaios e inspeções de 3.recebimento); serviços de consultoria; auditorias de processo de fabricação para qualificação de empresas; e projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação na sua área de formação;

atender e orientar clientes quanto a serviços a serem executados;4.participar na realização, execução e/ou coordenação de ensaios;5.coordenar o desenvolvimento e/ou formular novos métodos de ensaios;6.elaborar documentos técnicos;7.identificar novos clientes e demandas tecnológicas;8.elaborar orçamentos de trabalhos técnicos; 9.elaborar propostas de consultoria;10.participar na realização, execução e/ou coordenação de consultorias;11.participar na realização, execução e/ou coordenação de inspeções, perícias e vistorias;12.elaborar propostas de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação;13.participar de equipe técnica na realização, execução e/ou gestão de projetos de pesquisa, 14.

desenvolvimento e inovação;coordenar a realização e execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação;15.participar no processo de registro de patentes;16.identificar novas áreas de pesquisa e desenvolvimento;17.participar na realização, execução e/ou coordenação de transferência de tecnologia;18.elaborar propostas de transferência de tecnologia;19.planejar, elaborar e ministrar cursos de treinamento internos e externos;20.planejar e executar atividades de extensão e difusão tecnológica;21.planejar, coordenar e executar atividades de controle e garantia da qualidade;22.planejar e implementar sistemas de gestão da qualidade;23.realizar tarefas e ou atribuições relacionadas com a área da qualidade;24.participar na elaboração dos planos estratégicos, táticos e operacionais;25.identificar a necessidade de equipamentos e infraestrutura;26.participar como representante da instituição em comissões, reuniões técnicas, bem como prestar 27.

informações relativas a sua área de atuação;formar, capacitar e coordenar pessoas e equipes para realização de trabalhos;28.prestar informações a direção, assessorando-a tecnicamente;29.realizar a manutenção e conservação de máquinas e equipamentos sob sua responsabilidade;30.ler e interpretar normas ambientais, de segurança no trabalho e da qualidade;31.cumprir as normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC;32.realizar outras atividades correlatas, às anteriormente descritas, por necessidade dos serviços ou por 33.

solicitação superior.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de graduação em Geologia, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no órgão de D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 202

fiscalização profissional.

ANALISTA PESQUISADOR: NUTRICIONISTADescrição Analítica

orientar e executar análises, testes e ensaios na sua área de formação, redigir e elaborar normas técnicas, 1.elaborar propostas de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação, realizar outras atividades correlatadas à sua ocupação.

atender e orientar clientes quanto a serviços a serem executados;2.participar na realização, execução e/ou coordenação de ensaios;3.coordenar o desenvolvimento e/ou formular novos métodos de ensaios;4.elaborar documentos técnicos;5.identificar novos clientes e demandas tecnológicas;6.elaborar orçamentos de trabalhos técnicos; 7.elaborar propostas de consultoria;8.participar na realização, execução e/ou coordenação de consultorias;9.participar na realização, execução e/ou coordenação de inspeções, perícias e vistorias;10.elaborar propostas de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação;11.participar de equipe técnica na realização, execução e/ou gestão de projetos de pesquisa, 12.

desenvolvimento e inovação;coordenar a realização e execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação;13.participar no processo de registro de patentes;14.identificar novas áreas de pesquisa e desenvolvimento;15.participar na realização, execução e/ou coordenação de transferência de tecnologia;16.elaborar propostas de transferência de tecnologia;17.planejar, elaborar e ministrar cursos de treinamento internos e externos;18.planejar e executar atividades de extensão e difusão tecnológica;19.planejar, coordenar e executar atividades de controle e garantia da qualidade;20.planejar e implementar sistemas de gestão da qualidade;21.realizar tarefas e ou atribuições relacionadas com a área da qualidade;22.participar na elaboração dos planos estratégicos, táticos e operacionais;23.identificar a necessidade de equipamentos e infraestrutura;24.participar como representante da instituição em comissões, reuniões técnicas, bem como prestar 25.

informações relativas a sua área de atuação;formar, capacitar e coordenar pessoas e equipes para realização de trabalhos;26.prestar informações a direção, assessorando-a tecnicamente;27.realizar a manutenção e conservação de máquinas e equipamentos sob sua responsabilidade;28.ler e interpretar normas ambientais, de segurança no trabalho e da qualidade;29.cumprir as normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC;30.realizar outras atividades correlatas, às anteriormente descritas, por necessidade dos serviços ou por 31.

solicitação superior.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de graduação em Nutrição, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no órgão de fiscalização profissional.

ANALISTA PESQUISADOR: QUÍMICODescrição Analítica

orientar e executar análises, testes e ensaios na sua área de formação, redigir e elaborar normas técnicas, 1.elaborar propostas de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação, realizar outras atividades correlatadas à sua ocupação.D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 203

elaborar propostas para a realização de serviços de avaliação da conformidade (ensaios e inspeções de 2.recebimento); serviços de consultoria; auditorias de processo de fabricação para qualificação de empresas; e projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação na sua área de formação;

executar e/ou coordenar a realização de serviços de avaliação da conformidade (ensaios e inspeções de 3.recebimento); serviços de consultoria; auditorias de processo de fabricação para qualificação de empresas; e projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação na sua área de formação;

atender e orientar clientes quanto a serviços a serem executados;4.participar na realização, execução e/ou coordenação de ensaios;5.coordenar o desenvolvimento e/ou formular novos métodos de ensaios;6.elaborar documentos técnicos;7.identificar novos clientes e demandas tecnológicas;8.elaborar orçamentos de trabalhos técnicos; 9.elaborar propostas de consultoria;10.participar na realização, execução e/ou coordenação de consultorias;11.participar na realização, execução e/ou coordenação de inspeções, perícias e vistorias;12.elaborar propostas de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação;13.participar de equipe técnica na realização, execução e/ou gestão de projetos de pesquisa, 14.

desenvolvimento e inovação;coordenar a realização e execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação;15.participar no processo de registro de patentes;16.identificar novas áreas de pesquisa e desenvolvimento;17.participar na realização, execução e/ou coordenação de transferência de tecnologia;18.elaborar propostas de transferência de tecnologia;19.planejar, elaborar e ministrar cursos de treinamento internos e externos;20.planejar e executar atividades de extensão e difusão tecnológica;21.planejar, coordenar e executar atividades de controle e garantia da qualidade;22.planejar e implementar sistemas de gestão da qualidade;23.realizar tarefas e ou atribuições relacionadas com a área da qualidade;24.participar na elaboração dos planos estratégicos, táticos e operacionais;25.identificar a necessidade de equipamentos e infraestrutura;26.participar como representante da instituição em comissões, reuniões técnicas, bem como prestar 27.

informações relativas a sua área de atuação;formar, capacitar e coordenar pessoas e equipes para realização de trabalhos;28.prestar informações a direção, assessorando-a tecnicamente;29.realizar a manutenção e conservação de máquinas e equipamentos sob sua responsabilidade;30.ler e interpretar normas ambientais, de segurança no trabalho e da qualidade;31.cumprir as normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC;32.realizar outras atividades correlatas, às anteriormente descritas, por necessidade dos serviços ou por 33.

solicitação superior.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação em Química, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no órgão de fiscalização profissional.

EMPREGO: ANALISTA ESPECIALISTADescrição Sumária:Realizar atividades de nível superior, relativas ao planejamento, organização, controle e execução de ações técnicas voltadas ao suporte da atividade fim da Fundação.D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 204

ANALISTA ESPECIALISTA: ADMINISTRADORDescrição Analítica

participar da elaboração de planos estratégicos, táticos e operacionais;1.participar da elaboração de metas de sua área de atuação;2.participar e/ou supervisionar atividades de difusão tecnológica da CIENTEC, tais como: cursos, 3.

seminários, congressos, encontros e palestras;realizar consultoria relacionada à área de atuação;4.representar a CIENTEC perante órgãos oficiais e entidades de classe, 5.participar como representante da instituição em comissões, reuniões técnicas, bem como prestar 6.

informações relativas a sua área de atuação;prestar informações a direção, assessorando-a tecnicamente;7.executar atividades pertinentes à divulgação de serviços institucionais;8.realizar atividades de gestão da qualidade;9.desenvolver ou participar de treinamentos da sua área de atuação;10.elaborar estudos objetivando a adequação à legislação ou racionalização dos sistemas administrativos;11.executar atividades de implantação, controle e garantia da qualidade;12.realizar tarefas e ou atribuições relacionadas com a área da qualidade;13.realizar atividades referentes às funções administrativas nas áreas financeira, orçamentária, materiais e 14.

recursos humanos;realizar a conservação de máquinas e equipamentos sob sua responsabilidade;15.controlar a situação patrimonial, econômica, financeira e orçamentária;16.executar, dirigir e controlar o planejamento econômico-financeiro;17.analisar os resultados operacionais e elaborar relatórios, demonstrando a eficácia da aplicação de 18.

recursos e desempenho econômico da empresa;elaborar o orçamento; 19.participar da estruturação de planos de treinamento e desenvolvimento interno orientados para a 20.

disseminação da cultura da instituição;planejar, organizar, dirigir e controlar a estrutura necessária ao cumprimento da legislação trabalhista, 21.

fiscal, previdenciária e seus reflexos;promover diagnósticos institucionais e ações que visem a um bom clima organizacional;22.planejar, desenvolver e implantar programas de formação profissional e de treinamento e 23.

desenvolvimento de recursos humanos, avaliação de desempenho, planos de benefícios e programas de administração de carreiras, empregos e salários;

coordenar tecnicamente as atividades de enfermagem do trabalho, identificando necessidades, 24.elaborando estratégias de serviços, controlando o uso e consumo de medicamentos, materiais e equipamentos, executando tarefas técnicas, com o objetivo de viabilizar a recuperação da saúde individual ou coletiva de empregados. Atuar no sentido de prevenir, identificar e sanear as causas de moléstias ocupacionais. Acompanhar as emergências referentes a acidentes do trabalho;

coordenar projetos de normas e sistemas para programas de segurança do trabalho, desenvolvendo 25.estudos e estabelecendo métodos, controles e técnicas para prevenir acidentes de trabalho e doenças profissionais;

elaborar relatórios, realizar triagem de documentos a serem fornecidos para órgãos governamentais;26.planejar, organizar, dirigir e controlar as compras de acordo com as políticas e necessidades da 27.

instituição;orientar e participar na elaboração e manutenção de cadastro de fornecedores;28.elaborar relatórios da área de materiais;29.planejar e coordenar as atividades de importação e exportação;30.propor e formular projetos no âmbito do empreendedorismo comercial e tecnológico;31.fazer a interface entre a instituição e os incubados;32.ler e interpretar normas ambientais, de segurança no trabalho e da qualidade;33.cumprir as normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC;34.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 205

realizar outras atividades correlatas, às anteriormente descritas, por necessidade dos serviços ou por 35.solicitação superior.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação em Administração, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no órgão de fiscalização profissional.

ANALISTA ESPECIALISTA: ADVOGADODescrição Analítica

participar da elaboração de planos estratégicos, táticos e operacionais;1.participar da elaboração de metas de sua área de atuação;2.realizar consultoria relacionada à área de atuação;3.elaborar iniciais, contestações, recursos, e demais peças processuais cabíveis no ordenamento jurídico 4.

para a defesa da Fundação;participar de audiências judiciais;5.assessorar a direção, comissões de sindicância, grupos de trabalho e audiências administrativas;6.treinar pessoal para o exercício de funções inerentes à sua área de atuação;7.representar a CIENTEC perante órgãos oficiais e entidades de classe, 8.participar como representante da instituição em comissões, reuniões técnicas, bem como prestar 9.

informações relativas a sua área de atuação;desenvolver ou participar de treinamentos da sua área de atuação;10.elaborar estudos objetivando a adequação à legislação ou racionalização dos sistemas administrativos;11.realizar atividades referentes às funções administrativas em ciências jurídicas;12.realizar a conservação de máquinas e equipamentos sob sua responsabilidade;13.planejar, organizar, dirigir e controlar a estrutura necessária ao cumprimento da legislação trabalhista, 14.

fiscal, previdenciária e seus reflexos;orientar a respeito de assuntos de ordem legal ou que contenham tal implicação, interagindo com todas 15.

as instâncias da organização;agir e representar a instituição em juízo ou fora dele, mediante autorização;16.efetuar estudos, emitir pareceres, elaborar e examinar documentos, além de realizar outros atos de 17.

cunho jurídico;elaborar relatórios, realizar triagem de documentos a serem fornecidos para órgãos governamentais;18.elaborar relatórios no âmbito administrativo relativo às ações litigiosas existentes, bem como controle de 19.

andamento de ações trabalhistas e processos judiciais;elaborar contratos e respectivos termos aditivos, protocolos, convênios; 20.elaborar pareceres no âmbito jurídico, inclusive em matéria de licitações e em pleitos 21.

administrativamente interpostos por servidores objeto de consulta/parecer jurídico;controlar e tomar providências relativas aos processos que tramitam no INPI e controle de marcas e 22.

patentes;ler e interpretar normas ambientais, de segurança no trabalho e da qualidade;23.cumprir as normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC;24.realizar outras atividades correlatas, às anteriormente descritas, por necessidade dos serviços ou por 25.

solicitação superior.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação em Ciências Jurídicas e Sociais, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no órgão de fiscalização profissional.D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 206

ANALISTA ESPECIALISTA: ANALISTA DE SISTEMASDescrição Analítica

participar da elaboração de planos estratégicos, táticos e operacionais;1.participar da elaboração de metas de sua área de atuação;2.participar e/ou supervisionar atividades de difusão tecnológica da CIENTEC, tais como: cursos, 3.

seminários, congressos, encontros e palestras;realizar consultoria relacionada à sua área de atuação;4.participar como representante da instituição em comissões, reuniões técnicas, bem como prestar 5.

informações relativas a sua área de atuação;prestar informações a direção, assessorando-a tecnicamente;6.desenvolver ou participar de treinamentos da sua área de atuação;7.realizar tarefas e ou atribuições relacionadas com a área da qualidade;8.realizar atividades referentes às funções administrativas em tecnologia da informação;9.realizar a conservação de máquinas e equipamentos sob sua responsabilidade;10.participar da estruturação de planos de treinamento e desenvolvimento internos orientados para a 11.

disseminação da cultura da Instituição;prospectar, projetar e coordenar o desenvolvimento, análise, implantação e manutenção de sistemas 12.

aplicativos, efetuando a análise e demandas dos processos internos;pesquisar, avaliar, testar, implementar e manter sistemas operacionais, de teleprocessamento, banco de 13.

dados e conectividade de ambientes;elaborar políticas de ambiente operacional, visando a orientar a aquisição e uso de equipamentos e 14.

aplicativos;orientar a respeito de assuntos de ordem legal ou que contenham tal implicação, interagindo com todas 15.

as instâncias da organização;administrar sistemas de informações;16.ler e interpretar normas ambientais, de segurança no trabalho e da qualidade;17.cumprir as normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC;18.realizar outras atividades correlatas, às anteriormente descritas, por necessidade dos serviços ou por 19.

solicitação superior.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação em Análise de Sistemas, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no órgão de fiscalização profissional.

ANALISTA ESPECIALISTA: BIBLIOTECÁRIODescrição Analítica

participar da elaboração de planos estratégicos, táticos e operacionais;1.participar da elaboração de metas de sua área de atuação;2.realizar consultoria relacionada à sua área de atuação;3.participar como representante da instituição em comissões, reuniões técnicas, bem como prestar 4.

informações relativas à sua área de atuação;prestar informações a direção, assessorando-a tecnicamente;5.executar atividades pertinentes à divulgação de serviços institucionais;6.realizar atividades de gestão da qualidade;7.realizar a conservação de máquinas e equipamentos sob sua responsabilidade;8.atender a demanda de material bibliográfico necessário para execução de atividades de pesquisa e 9.

ensaios;auxiliar na referenciação bibliográfica de trabalhos técnicos;10.recuperar e guardar os materiais bibliográficos;11.manter a memória técnica da Instituição;12.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 207

difundir a informação armazenada;13.realizar atendimento ao público com vistas a localizar a informação procurada;14.realizar pesquisa referente às solicitações específicas;15.realizar processamento técnico da informação (classificação, catalogação) segundo as normas da 16.

biblioteconomia;realizar controle de cópias e distribuição da documentação da qualidade;17.ler e interpretar normas ambientais, de segurança no trabalho e da qualidade;18.cumprir as normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC;19.realizar outras atividades correlatas, às anteriormente descritas, por necessidade dos serviços ou por 20.

solicitação superior.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação em Biblioteconomia, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no órgão de fiscalização profissional.

ANALISTA ESPECIALISTA: CONTADORDescrição Analítica

participar da elaboração de planos estratégicos, táticos e operacionais;1.participar da elaboração de metas de sua área de atuação;2.realizar consultoria relacionada à área de atuação;3.representar a CIENTEC perante órgãos oficiais e entidades de classe, 4.participar como representante da instituição em comissões, reuniões técnicas, bem como prestar 5.

informações relativas à sua área de atuação;prestar informações a direção, assessorando-a tecnicamente;6.desenvolver ou participar de treinamentos da sua área de atuação;7.realizar atividades referentes às funções administrativas da área contábil;8.realizar a conservação de máquinas e equipamentos sob sua responsabilidade;9.organizar as atividades contábeis, conferindo, analisando e efetuando lançamentos da área;10.controlar a situação patrimonial, econômica, financeira e orçamentária;11.elaborar e supervisionar controles relativos ao ativo fixo, contabilidade de custos, livros fiscais e 12.

tributários;executar, dirigir e controlar o planejamento econômico-financeiro;13.analisar os resultados operacionais e elaborar relatórios, demonstrando a eficácia da aplicação de 14.

recursos e desempenho econômico da empresa;participar na elaboração do orçamento;15.efetuar estudos, emitir pareceres, elaborar e examinar documentos, além de realizar outros atos de 16.

cunho contábil;elaborar relatórios, realizar triagem de documentos a serem fornecidos para órgãos governamentais;17.ler e interpretar normas ambientais, de segurança no trabalho e da qualidade;18.cumprir as normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC;19.realizar outras atividades correlatas, às anteriormente descritas, por necessidade dos serviços ou por 20.

solicitação superior.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação em Ciências Contábeis, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no órgão de fiscalização profissional.

ANALISTA ESPECIALISTA: ESTATÍSTICODoc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 208

Descrição Analíticaparticipar da elaboração de planos estratégicos, táticos e operacionais;1.participar da elaboração de metas de sua área de atuação;2.realizar consultoria relacionada à área de atuação;3.prestar informações a direção, assessorando-a tecnicamente;4.planejar e executar pesquisas, análises ou levantamentos estatísticos;5.planejar os controles estatísticos de produção e da qualidade;6.elaborar padronizações estatísticas;7.efetuar perícias em matéria de estatística e assinar os laudos respectivos;8.emitir pareceres no campo da estatística;9.ler e interpretar normas ambientais, de segurança no trabalho e da qualidade;10.cumprir as normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC;11.realizar outras atividades correlatas, às anteriormente descritas, por necessidade dos serviços ou por 12.

solicitação superior.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação em Estatística, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no órgão de fiscalização profissional.

ANALISTA ESPECIALISTA: JORNALISTADescrição Analítica

participar da elaboração de metas de sua área de atuação;1.criar, redigir, produzir e distribuir informações sobre as atividades desenvolvidas na fundação, para 2.

imprensa, clientes e público interno e externo;manter atualizados os meios eletrônicos de comunicação e informações;3.contatar, agendar, assessorar e assistir a entrevistas individuais e/ou coletivas com a imprensa ou outros 4.

grupos;visitar veículos de comunicação para promover e manter relacionamento com os editores, repórteres, 5.

formadores de opinião, produtores;exercer as funções de sua formação profissional nos segmentos de atividade da fundação, bem como 6.

prestar orientação técnica compatível com sua formação;prestar informações a direção, assessorando-a tecnicamente;7.realizar a conservação de máquinas e equipamentos sob sua responsabilidade;8.ler e interpretar normas ambientais, de segurança no trabalho e da qualidade;9.cumprir as normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC;10.realizar outras atividades correlatas, às anteriormente descritas, por necessidade dos serviços ou por 11.

solicitação superior.

CARGA HORÁRIA: 30 (trinta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação em Jornalismo, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no órgão de fiscalização profissional.

ANALISTA ESPECIALISTA: RELAÇÕES PÚBLICASDescrição Analítica

participar da elaboração de metas de sua área de atuação;1.organizar informações de caráter organizacional entre a empresa e seus clientes, por intermédio dos 2.

meios de comunicação;planejar e coordenar pesquisas de opinião pública, interna e externa;3.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 209

planejar e supervisionar a utilização dos meios audiovisuais;4.orientar e assessorar a direção para a formulação de políticas de relações públicas;5.promover maior integração entre a fundação e a comunidade;6.informar e orientar diretamente a opinião pública sobre os objetivos da fundação;7.assessorar na resolução de problemas organizacionais que tenham influência na posição da fundação 8.

perante a opinião pública;realizar a conservação de máquinas e equipamentos sob sua responsabilidade;9.ler e interpretar normas ambientais, de segurança no trabalho e da qualidade;10.cumprir as normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC;11.realizar outras atividades correlatas, às anteriormente descritas, por necessidade dos serviços ou por 12.

solicitação superior.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação em Relações Públicas, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; Registro no órgão de fiscalização profissional.

EMPREGO: AGENTE TÉCNICODescrição SumáriaExecutar atividades inerentes aos profissionais técnicos de nível médio, de relativa complexidade, envolvendo trabalhos relacionados com as áreas técnica e administrativa, voltadas ao suporte da atividade fim da Fundação.

AGENTE TÉCNICO: TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃODescrição Analítica

desenvolver atividades de técnico de nível médio, envolvendo a execução de trabalho em recursos 1.humanos, planejamento, documentação, comunicação, finanças, contabilidade, auditoria interna, tesouraria, prestação de contas, patrimônio, compras e licitação e apoio administrativo;

participar na resolução de problemas práticos que necessitam a utilização de técnicas estatísticas;2.participar do desenvolvimento e implantação de soluções administrativas baseadas em sistemas 3.

informatizados;elaborar quadros, gráficos, tabelas e relatórios;4.atender público interno e externo;5.gerir e controlar contratos;6.prestar suporte às decisões gerenciais;7.atender e prestar informações aos órgãos fiscalizadores;8.supervisionar as atividades de auxiliares, estagiários e/ou terceiros, visando a melhor execução das 9.

tarefas;participar na organização e execução de eventos; 10.contatar e/ou participar de reuniões com órgãos públicos, empresas e bancos;11.auxiliar na organização e controle da programação financeira e do andamento de projetos;12.analisar rotinas e procedimentos administrativos;13.digitar e revisar relatórios técnicos e outros documentos;14.redigir, digitar, revisar, receber e expedir documentos administrativos;15.realizar a conservação de máquinas e equipamentos sob sua responsabilidade;16.realizar atividades de treinamento, interna e externamente;17.gerir planos de carreira, empregos, salários e benefícios sociais;18.participar do processo de avaliação de desempenho;19.calcular reajustes de salários e aumentos coletivos de acordo com a legislação vigente;20.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 210

participar da elaboração e execução da programação anual de treinamento e avaliação dos resultados;21.preparar e preencher guias de encargos sociais diversos;22.verificar a frequência de empregados e estagiários;23.acompanhar o processo de concessão de diárias, executando o cálculo e a prestação de contas, de 24.

acordo com a legislação aplicável;executar e controlar o processo de estágios (contratação, efetividade, cadastro, contratos) remunerados 25.

e não remunerados, de acordo com a legislação aplicável ao contexto;confeccionar a folha de pagamento e rescisões de contrato de trabalho bem como providenciar na sua 26.

homologação;confeccionar certidões de tempo de serviço e levantamento de salários de contribuições previdenciárias 27.

para fins de auxílio-doença e aposentaria junto ao Instituto Nacional do Seguro Social;elaborar previsões de despesa, referente a pessoal, encargos sociais e terceiros confrontando com a 28.

despesa real;calcular e atualizar débitos trabalhistas, fiscais e previdenciários, em liquidação de sentença e 29.

precatórios;planejar e montar o processo de compras;30.executar procedimentos licitatórios;31.manter cadastro de fornecedores atualizado;32.emitir ordens de fornecimento de acordo com a legislação;33.manter atualizada a documentação (credenciamento e quotas de importação) junto ao órgão 34.

responsável;acompanhar, junto ao órgão responsável, o processo de importação de equipamentos e produtos, bem 35.

como o competente desembaraço alfandegário;verificar se os contratos estão de acordo com a proposta e condições estabelecidas na licitação;36.receber, guardar, distribuir, registrar e fazer inventário de materiais do estoque;37.controlar os níveis de estoque (mínimo, máximo e o ponto de pedido) e solicitar a compra para 38.

reposição;identificar, controlar, registrar e emitir relatórios de entrada e relatório anual de bens patrimoniais;39.providenciar a troca de produtos não conformes com a aquisição;40.efetivar transferência, montar processo de doação e baixa de bens patrimoniais, bem como manter 41.

atualizado o controle de bens por unidades operacionais.padronizar, catalogar e cadastrar materiais no sistema de compras;42.exercer atividade de pregoeiro em processos de cotação eletrônica de preços;43.analisar processos de despesa, efetuando o empenho/liquidação observando a classificação contábil, de 44.

acordo com a legislação e orçamento vigentes;analisar, conferir, controlar e organizar os registros de caixa, contas bancárias, boletim financeiro, 45.

cheques, ordens de pagamento, recibos de depósito, solicitação e comprovação de adiantamentos, receitas e despesas orçamentárias e extra-orçamentárias, fazendo e conferindo os devidos lançamentos contábeis;

fornecer dados para o controle e prestação de contas dos projetos, contratos e convênios;46.auxiliar na elaboração e alteração da proposta orçamentária anual;47.controlar pagamentos à clientes, analisando e cadastrando os inadimplentes no respectivo sistema de 48.

controle financeiro do Estado;cadastrar fornecedores no sistema de controle financeiro do Estado;49.atuar como ordenador secundário de despesa;50.programar pagamentos no sistema de controle financeiro do Estado;51.auxiliar na elaboração de balancetes patrimonial, financeiro e de resultados;52.fazer a retirada de numerário para suplementação de caixa;53.conferir contratos de câmbio;54.solicitar recursos orçamentários no sistema de programação financeira;55.registrar, controlar e manter atualizado contratos (alterações/aditivos) e pagamentos referentes a obras 56.

públicas conforme estabelecido em Lei;cobrar valores em atraso junto às empreiteiras e clientes;57.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 211

solicitar encaminhamento de cobranças judiciais à consultoria jurídica;58.classificar o faturamento e enviar para cobrança bancária;59.solicitar via supervisão, remessa e cancelamento de títulos nos cartórios de protestos;60.identificar problemas administrativos, operacionais, técnicos e propor soluções;61.assessorar empresas incubadas em: a) planejamento estratégico; b) análise de mercado; c) extensão 62.

tecnológica; d) planos de negócios; e) elaboração de projetos; f) plano de marketing; g) prospecção de linhas de financiamentos;

assessorar a gerência na definição de metas e diretrizes a serem atingidas pelo departamento;63.elaborar/atualizar cadastro de clientes;64.registrar, encaminhar e acompanhar pedidos de clientes;65.fornecer informações sobre o andamento dos pedidos;66.definir com os clientes a forma de pagamento dos serviços executados;67.verificar a situação do crédito de clientes junto ao setor financeiro;68.verificar e acertar com clientes a forma de entrega de resultados dos serviços executados;69.fazer a interface e acompanhamento de concessão de crédito a clientes, junto a órgãos financiadores;70.emitir nota fiscal fatura conforme pactuado com o cliente;71.entregar ou enviar aos clientes os resultados dos serviços realizados;72.organizar, controlar e manter atualizados documentos internos e externos, tais como: solicitações de 73.

clientes, relatórios técnicos, catálogos, cadastro de fornecedores e outros;controlar e manter o estoque, através de registros apropriados;74.acompanhar, se necessário, clientes, fornecedores, assistência técnica, pessoal de manutenção, receber e 75.

encaminhar amostras a laboratórios;acompanhar e dar informações quanto ao andamento de serviços a clientes internos e externos;76.participar de comissões e grupos de trabalho;77.ler e interpretar normas ambientais, de segurança no trabalho e da qualidade;78.cumprir as normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC;79.realizar outras atividades correlatas, às anteriormente descritas, por necessidade dos serviços ou por 80.

solicitação superior.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Certificado de conclusão de ensino médio e curso técnico completo em administração, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação.

AGENTE TÉCNICO: TÉCNICO EM ALIMENTOSDescrição Analítica

orientar e executar análises, testes e ensaios;1.redigir e elaborar normas técnicas;2.participar na elaboração de propostas e na execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento e 3.

inovação;revisar processos produtivos de alimentos seguros, para consumo humano e animal, avaliando a 4.

qualidade das matérias-primas e dos insumos empregados;revisar equipamentos empregados na indústria alimentícia; 5.realizar atividades de controle e garantia da qualidade;6.auxiliar no desenvolvimento de novos métodos analíticos e pesquisas;7.coletar amostras;8.atender ao público interno e externo9.preparar amostras para ensaios e insumos para operação de plantas em escala laboratorial;10.orientar, supervisionar e executar a coleta de amostras e a realização de ensaios de laboratório e de 11.

campo;preparar e manusear materiais, equipamentos, instrumentos, ferramentas e acessórios necessários para 12.

realizar suas atividades;Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 212

realizar levantamentos de dados de campo;13.supervisionar e manter a organização dos laboratórios;14.identificar a necessidade de aquisição de materiais de consumo e permanentes dos laboratórios;15.identificar a necessidade de executar a manutenção e calibração de equipamentos;16.organizar, atualizar e manter arquivos técnicos;17.realizar levantamentos bibliográficos;18.documentar por meio adequado, tais como fotografia e vídeo, as atividades em execução;19.elaborar formulários, planilhas, relatórios e outros documentos necessários à execução de atividades;20.realizar tarefas administrativas ligadas à sua unidade organizacional;21.supervisionar as atividades de Agentes de Pesquisa e estagiários;22.realizar atividades de treinamento, interno e externo;23.operar instrumental analítico, responsabilizando-se pela sua conservação e manutenção básica;24.executar cálculos relativos aos serviços realizados;25.executar serviços de química, microscopia, microbiologia, micotoxinas e análises sensoriais em 26.

alimentos;realizar auditoria de documentação de produtos, sob orientação;27.identificar e receber materiais;28.realizar a manutenção e conservação dos materiais;29.ler e interpretar normas e legislações sanitárias, ambientais, de segurança no trabalho e da qualidade;30.cumprir as normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC;31.realizar outras atividades correlatas, às anteriormente descritas, por necessidade dos serviços ou por 32.

solicitação superior.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Certificado de conclusão de ensino médio e curso técnico completo em alimentos, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação.

AGENTE TÉCNICO: TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIALDescrição Analítica

desenvolver e elaborar diagramas lógicos e arquitetura de sistemas;1.preparar listas de entradas e saídas, elaborar telas em IHM (Interfaces Homem Máquina) e 2.

supervisórios;especificar, programar, configurar, comissionar e realizar start-up de Controladores Lógico-3.

Programáveis (CLPs);realizar instalação e manutenção de painéis elétricos e centrais de controle de motores;4.parametrizar inversores de frequência, soft-starters, transmissores, relés, posicionadores, acionadores e 5.

válvulas eletropneumáticos e demais instrumentos de automação e controle;executar manutenção corretiva e preditiva em equipamentos de automação e controle;6.realizar testes de funcionalidade e elaborar relatórios técnicos;7.participar na elaboração de propostas e na execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento e 8.

inovação;realizar atividades de controle e garantia da qualidade;9.atender ao público interno e externo10.preparar e manusear materiais, equipamentos, instrumentos, ferramentas e acessórios necessários para 11.

realizar suas atividades;realizar levantamentos de dados de campo;12.supervisionar e manter a organização dos laboratórios;13.identificar a necessidade de aquisição de materiais de consumo e permanentes dos laboratórios;14.identificar a necessidade de executar a manutenção e calibração de equipamentos;15.organizar, atualizar e manter arquivos técnicos;16.realizar levantamentos bibliográficos;17.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 213

documentar por meio adequado, tais como fotografia e vídeo, as atividades em execução;18.elaborar formulários, planilhas, relatórios e outros documentos necessários à execução de atividades;19.realizar tarefas administrativas ligadas à sua unidade organizacional;20.supervisionar as atividades de Agentes de Pesquisa e estagiários;21.realizar atividades de treinamento, interno e externo;22.executar cálculos relativos às suas atividades;23.identificar e receber materiais;24.realizar a manutenção e conservação dos materiais;25.ler e interpretar normas ambientais, de segurança no trabalho e da qualidade;26.cumprir as normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC;27.realizar outras atividades correlatas, às anteriormente descritas, por necessidade dos serviços ou por 28.

solicitação superior.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Certificado de conclusão de ensino médio e curso técnico completo em automação industrial, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação.

AGENTE TÉCNICO: TÉCNICO EM BIBLIOTECONOMIADescrição Analítica

auxiliar no controle, aquisição e atualização de normas técnicas;1)auxiliar na aquisição de documentos para incorporação ao acervo;2)auxiliar na capacitação do usuário para o uso e apropriação da informação;3)controlar empréstimo, devolução, renovação e reserva de material bibliográfico;4)auxiliar o usuário em pesquisa bibliográfica;5)orientar o usuário sobre o funcionamento, regulamento e recursos da unidade de informação;6)orientar o usuário na preservação do acervo;7)selecionar documentos para a encadernação;8)participar do remanejamento do acervo;9)arquivar, descartar e substituir documentos;10)manter o acervo em ordem de acordo com sistema de classificação adotado;11)auxiliar no controle de rotinas administrativas acompanhando o fluxo de documentos;12)atender ao público (clientes e usuários) prestando informações e esclarecimentos;13)organizar o arquivo de correspondências, processos e fichas de material bibliográfico;14)recuperar e restaurar material bibliográfico;15)identificar a necessidade de aquisição de materiais de consumo e permanentes de sua unidade 16)

organizacional;realizar tarefas administrativas ligadas à sua unidade organizacional;17)reproduzir e digitalizar documentos;18)ler e interpretar normas ambientais, de segurança no trabalho e da qualidade;19)cumprir as normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC;20)realizar outras atividades correlatas, às anteriormente descritas, por necessidade dos serviços ou por 21)

solicitação superior.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Certificado de conclusão de ensino médio e curso técnico completo em biblioteconomia, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação.

AGENTE TÉCNICO: TÉCNICO EM BIOTECNOLOGIADescrição Analítica

orientar e executar análises, testes e ensaios;1.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 214

redigir e elaborar normas técnicas;2.participar na elaboração de propostas e na execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento e 3.

inovação;revisar processos de fabricação e transformação bioindustrial;4.executar atividades laboratoriais e industriais relacionadas à biotecnologia animal e vegetal;5.apoiar o estudo e a implantação de novas tecnologias relacionadas à biotecnologia animal e vegetal; 6.realizar atividades de controle e garantia da qualidade;7.auxiliar no desenvolvimento de novos métodos analíticos e pesquisas;8.coletar amostras;9.atender ao público interno e externo;10.preparar amostras para ensaios e insumos para operação de plantas em escala laboratorial;11.orientar, supervisionar e executar a coleta de amostras e a realização de ensaios de laboratório e de 12.

campo;preparar e manusear materiais, equipamentos, instrumentos, ferramentas e acessórios necessários para 13.

realizar suas atividades;realizar levantamentos de dados de campo;14.supervisionar e manter a organização dos laboratórios;15.identificar a necessidade de aquisição de materiais de consumo e permanentes dos laboratórios;16.identificar a necessidade de executar a manutenção e calibração de equipamentos;17.organizar, atualizar e manter arquivos técnicos;18.realizar levantamentos bibliográficos;19.documentar por meio adequado, tais como fotografia e vídeo, as atividades em execução;20.elaborar formulários, planilhas, relatórios e outros documentos necessários à execução de atividades;21.realizar tarefas administrativas ligadas à sua unidade organizacional;22.supervisionar as atividades de Agentes de Pesquisa e estagiários;23.realizar atividades de treinamento, interno e externo;24.operar instrumental analítico, responsabilizando-se pela sua conservação e manutenção básica;25.executar cálculos relativos aos serviços realizados;26.executar serviços de química, microscopia, microbiologia, micotoxinas e análises sensoriais em 27.

alimentos;realizar auditoria de documentação de produtos, sob orientação;28.identificar e receber materiais;29.realizar a manutenção e conservação dos materiais;30.ler e interpretar normas e legislações sanitárias, ambientais, de segurança no trabalho e da qualidade;31.cumprir as normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC;32.realizar outras atividades correlatas, às anteriormente descritas, por necessidade dos serviços ou por 33.

solicitação superior.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Certificado de conclusão de ensino médio e curso técnico completo em biotecnologia, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação.

AGENTE TÉCNICO: TÉCNICO EM CONTABILIDADEDescrição Analítica

desenvolver atividades de técnico de nível médio, envolvendo a execução de trabalho em finanças, 1.contabilidade, tesouraria, prestação de contas e apoio administrativo;

analisar processos de despesa, efetuando o empenho/liquidação observando a classificação contábil, de 2.acordo com a legislação e orçamento vigentes;

analisar, conferir, controlar e organizar os registros de caixa, contas bancárias, boletim financeiro, 3.cheques, ordens de pagamento, recibos de depósito, solicitação e comprovação de adiantamentos, receitas e despesas orçamentárias e extra-orçamentárias, realizando e conferindo os devidos lançamentos contábeis;D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 215

fornecer dados para o controle e prestação de contas dos projetos, contratos e convênios;4.auxiliar na elaboração e alteração da proposta orçamentária anual;5.controlar pagamentos de clientes, analisando e cadastrando os inadimplentes no respectivo sistema de 6.

controle financeiro do Estado;cadastrar fornecedores no sistema de controle financeiro do Estado;7.atuar como ordenador secundário de despesa;8.programar pagamentos no sistema de controle financeiro do Estado;9.auxiliar na elaboração de balancetes patrimonial, financeiro e de resultados;10.proceder à retirada de numerário para suplementação de caixa;11.conferir contratos de câmbio;12.solicitar recursos orçamentários no sistema de programação financeira;13.registrar, controlar e manter atualizado contratos (alterações/aditivos) e pagamentos referentes a obras 14.

públicas conforme estabelecido em Lei;cobrar valores em atraso junto às empreiteiras e clientes;15.solicitar encaminhamento de cobranças judiciais à consultoria jurídica;16.classificar o faturamento e enviar para cobrança bancária;17.solicitar via supervisão, remessa e cancelamento de títulos nos cartórios de protestos;18.identificar problemas administrativos, operacionais, técnicos e propor soluções;19.auxiliar no levantamento de dados para a elaboração de relatórios patrimoniais;20.redigir, digitar e revisar documentos;21.coletar informações, elaborar registros e organizar arquivos;22.preparar informações e expedientes de rotina, dando suporte a seu superior;23.atender público interno e externo, prestando as informações solicitadas;24.conservar, organizar e guardar equipamentos e materiais sob sua responsabilidade;25.pesquisar sobre leis, decretos, publicações e outros documentos;26.examinar processos de prestação de contas;27.participar de comissões e grupos de trabalho;28.ler e interpretar normas ambientais, de segurança no trabalho e da qualidade;29.cumprir as normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC;30.realizar outras atividades correlatas, as anteriormente descritas, por necessidade dos serviços ou por 31.

solicitação superior.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Certificado de conclusão de ensino médio e curso técnico completo em contabilidade, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação.

AGENTE TÉCNICO: TÉCNICO EM EDIFICAÇÕESDescrição Analítica

orientar e executar análises, testes e ensaios;1.redigir e elaborar normas técnicas;2.participar na elaboração de propostas e na execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento e 3.

inovação;realizar atividades de controle e garantia da qualidade;4.auxiliar no desenvolvimento de novos métodos e pesquisas;5.coletar amostras;6.atender ao público interno e externo;7.orientar, supervisionar e executar a coleta de amostras;8.preparar amostras e realizar ensaios de laboratório e de campo;9.preparar e manusear materiais, equipamentos, instrumentos, ferramentas e acessórios necessários para 10.

realizar suas atividades;realizar levantamentos de dados de campo;11.supervisionar e manter a organização dos laboratórios;12.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 216

identificar a necessidade de aquisição de materiais de consumo e permanentes dos laboratórios;13.identificar a necessidade de realizar a manutenção e calibração de instrumentos e equipamentos;14.calibrar instrumentos e equipamentos;15.documentar por meio adequado, tais como fotografia e vídeo, as atividades em execução;16.elaborar formulários, planilhas, relatórios e outros documentos necessários à execução de atividades;17.realizar tarefas administrativas ligadas à sua unidade organizacional;18.supervisionar as atividades de Agentes de Pesquisa e estagiários;19.organizar, atualizar e manter arquivos técnicos;20.realizar levantamentos bibliográficos;21.realizar atividades de treinamento, interna e externa;22.preparar misturas para pesquisa de novos materiais;23.realizar atividades de avaliação da conformidade através de execução de ensaios e inspeção de 24.

recebimento de materiais;operar instrumental analítico, responsabilizando-se pela sua conservação e manutenção básica;25.auxiliar no desenvolvimento de novos métodos analíticos e pesquisas;26.participar no desenvolvimento de dosagens de concreto e argamassa, contribuindo com as observações e 27.

discutindo com o responsável técnico os resultados;executar cálculos relativos aos serviços realizados e apresentá-los ao responsável técnico, para 28.

conferência;realizar ensaios em materiais de construção civil;29.realizar dosagens experimentais de concreto e argamassas;30.efetuar controle tecnológico de concreto em obra;31.elaborar, sob orientação, desenhos técnicos e projetos civis e outros, bem como a especificação de 32.

materiais a serem utilizados e orçamentos;inspecionar e receber materiais de construção civil;33.realizar vistorias técnicas para avaliação estrutural e de manifestações patológicas de edificações;34.executar o controle e observação de obras;35.executar ensaios de controle tecnológico de revestimentos;36.instrumentar e monitorar estruturas;37.realizar ensaios e testes em componentes da edificação;38.avaliar sistemas construtivos;39.realizar ensaios de qualificação de mobiliário;40.inspecionar e receber materiais, produtos, equipamentos, peças e outros elementos acabados;41.realizar auditoria de documentação de produtos, sob orientação;42.ler e interpretar normas ambientais, de segurança no trabalho e da qualidade;43.cumprir as normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC;44.realizar outras atividades correlatas, às anteriormente descritas, por necessidade dos serviços ou por 45.

solicitação superior.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Certificado de conclusão de ensino médio e curso técnico completo em edificações, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação.

AGENTE TÉCNICO: TÉCNICO ELETRICISTADescrição Analítica

orientar e executar análises, testes e ensaios;1.redigir e elaborar normas técnicas;2.participar na elaboração de propostas e na execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento e 3.

inovação;realizar atividades de controle e garantia da qualidade;4.auxiliar no desenvolvimento de novos métodos e pesquisas;5.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 217

atender ao público interno e externo;6.preparar amostras para ensaio e calibração;7.executar ensaios e calibrações em laboratório e de campo;8.orientar e supervisionar a execução de coleta de amostras e a realização de ensaios e calibrações de 9.

laboratório e de campo;preparar para operação e manusear equipamentos de análise, testes e medição, ferramentas e acessórios;10.preparar materiais e equipamentos e acessórios para trabalhos de campo;11.realizar levantamentos de dados de campo;12.supervisionar e manter a organização dos laboratórios;13.identificar a necessidade de aquisição de materiais de consumo e permanentes dos laboratórios;14.identificar a necessidade de executar a manutenção e calibração de equipamentos;15.calibrar instrumentos e equipamentos elétricos;16.fazer a manutenção de instrumentos e equipamentos elétricos;17.confeccionar peças, acessórios, dispositivos e equipamentos elétricos;18.organizar, atualizar e manter arquivos técnicos;19.realizar levantamentos bibliográficos;20.documentar por meio adequado, tais como fotografia e vídeo, as atividades em execução;21.elaborar formulários, planilhas, relatórios e outros documentos necessários à execução de atividades;22.apoiar tarefas administrativas ligadas à coordenação, por delegação do Responsável Técnico;23.supervisionar as atividades de Agentes de Pesquisa e estagiários;24.realizar atividades de treinamento, interna e externa;25.operar equipamentos e instrumentação elétrica de uso laboratorial, tais como: multímetros, fontes de 26.

tensão, geradores e simuladores de transientes, entre outros;preparar para operação e manusear equipamentos elétricos instalados em plantas de processos químicos 27.

em escala laboratorial, bancada e piloto;operar instrumentos e equipamentos elétricos de análises, testes e ensaios, responsabilizando-se pela sua 28.

conservação e manutenção básica;

executar cálculos relativos aos serviços de calibração e ensaios elétricos e térmicos e apresentá-los ao 29.responsável técnico, para conferência;

participar da elaboração de projetos elétricos, com detalhamento de desenhos, elaboração de 30.especificação e listagem dos materiais a serem utilizados;

executar montagens, manutenções de equipamentos elétricos e reformas de instalações elétricas, de alta 31.e baixa tensão, sob orientação;

inspecionar, medir, reparar e testar equipamentos e materiais elétricos, em sistemas de alta e baixa 32.tensão, sob orientação;

montar a configuração dos testes e ensaios elétricos, sob orientação;33.inspecionar e receber materiais, produtos, equipamentos, peças e outros elementos acabados;34.realizar auditoria de documentação de produtos, sob orientação;35.ler e interpretar normas ambientais, de segurança no trabalho e da qualidade;36.cumprir as normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC;37.realizar outras atividades correlatas, às anteriormente descritas, por necessidade dos serviços ou por 38.

solicitação superior.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Certificado de conclusão de ensino médio e curso técnico completo em eletricidade, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação.

AGENTE TÉCNICO: TÉCNICO ELETRÔNICODescrição Analítica

orientar e executar análises, testes e ensaios;1.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 218

redigir e elaborar normas técnicas;2.participar na elaboração de propostas e na execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento e 3.

inovação;realizar atividades de controle e garantia da qualidade;4.auxiliar no desenvolvimento de novos métodos e pesquisas;5.coletar amostras;6.atender ao público interno e externo;7.preparar amostras para ensaio e calibração;8.executar ensaios e calibrações em laboratório e de campo;9.orientar e supervisionar a execução de coleta de amostras e a realização de ensaios e calibrações de 10.

laboratório e de campo;preparar para operação e manusear equipamentos de análise, testes e medição, ferramentas e acessórios;11.preparar materiais e equipamentos e acessórios para trabalhos de campo;12.realizar levantamentos de dados de campo;13.supervisionar e manter a organização dos laboratórios;14.identificar a necessidade de aquisição de materiais de consumo e permanentes dos laboratórios;15.identificar a necessidade de executar a manutenção e calibração de equipamentos;16.calibrar instrumentos e equipamentos elétricos e eletroeletrônicos;17.fazer a manutenção de instrumentos e equipamentos elétricos e eletroeletrônicos;18.confeccionar peças, acessórios, dispositivos e equipamentos eletroeletrônicos e eletromecânicos;19.organizar, atualizar e manter arquivos técnicos;20.realizar levantamentos bibliográficos;21.documentar por meio adequado, tais como fotografia e vídeo, as atividades em execução;22.elaborar formulários, planilhas, relatórios e outros documentos necessários à execução de atividades;23.apoiar tarefas administrativas ligadas à coordenação, por delegação do Responsável Técnico;24.supervisionar as atividades de Agentes de Pesquisa e estagiários;25.realizar atividades de treinamento, interna e externa;26.operar equipamentos e instrumentação eletroeletrônica de uso laboratorial, tais como: receptores e 27.

geradores de rádio frequência, fontes de tensão, geradores e simuladores de transientes, entre outros;desenvolver sistemas de controle e supervisão de processos de medição eletroeletrônica;28.preparar para operação e manusear equipamentos eletroeletrônicos e eletromecânicos instalados em 29.

plantas de processos químicos em escala laboratorial, bancada e piloto;implantar e implementar em nível industrial os processos desenvolvidos;30.operar instrumentos e equipamentos elétricos e eletrônicos de análises, testes e ensaios, 31.

responsabilizando-se pela sua conservação e manutenção básica;executar cálculos relativos aos serviços de calibração e ensaios elétricos, eletrônicos e térmicos e 32.

apresentá-los ao responsável técnico, para conferência;participar da elaboração de projetos eletroeletrônicos, com detalhamento de desenhos, elaboração de 33.

especificação e listagem dos materiais a serem utilizados;executar montagens, manutenções de equipamentos eletroeletrônicos, sob orientação;34.inspecionar, medir, reparar e testar equipamentos e materiais elétricos e eletrônicos, em sistemas de alta 35.

e baixa tensão, sob orientação;montar a configuração dos testes e ensaios elétricos, sob orientação;36.fazer a manutenção preventiva, corretiva e consertos em peças, máquinas e equipamentos e acessórios;37.executar a instalação, montagem e reparo de instrumentos de laboratório;38.inspecionar e receber materiais, produtos, equipamentos, peças e outros elementos acabados;39.realizar auditoria de documentação de produtos, sob orientação;40.ler e interpretar normas ambientais, de segurança no trabalho e da qualidade;41.cumprir as normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC;42.realizar outras atividades correlatas, às anteriormente descritas, por necessidade dos serviços ou por 43.

solicitação superior.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 219

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Certificado de conclusão de ensino médio e curso técnico completo em eletrônica, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação.

AGENTE TÉCNICO: TÉCNICO EM ESTRADASDescrição Analítica

orientar e executar análises, testes e ensaios;1.redigir e elaborar normas técnicas;2.participar na elaboração de propostas e na execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento e 3.

inovação;realizar atividades de controle e garantia da qualidade;4.auxiliar no desenvolvimento de novos métodos e pesquisas;5.coletar amostras;6.atender ao público interno e externo;7.executar sondagens geotécnicas;8.orientar, supervisionar e executar a coleta de amostras;9.preparar amostras e realizar ensaios de laboratório e de campo;10.preparar e manusear materiais, equipamentos, instrumentos, ferramentas e acessórios necessários para 11.

realizar suas atividades;realizar levantamentos de dados de campo;12.supervisionar e manter a organização dos laboratórios;13.identificar a necessidade de aquisição de materiais de consumo e permanentes dos laboratórios;14.ientificar a necessidade de realizar a manutenção e calibração de instrumentos e equipamentos;15.documentar por meio adequado, tais como fotografia e vídeo, as atividades em execução;16.elaborar formulários, planilhas, relatórios e outros documentos necessários à execução de atividades;17.realizar tarefas administrativas ligadas à sua unidade organizacional;18.supervisionar as atividades de Agentes de Pesquisa e estagiários;19.organizar, atualizar e manter arquivos técnicos;20.realizar levantamentos bibliográficos;21.realizar atividades de treinamento, interna e externa;22.instrumentar e monitorar estruturas em rochas e solos;23.executar controle de qualidade em obras geotécnicas (estradas, túneis, barragens, entre outras);24.preparar misturas para pesquisa de novos materiais;25.operar instrumental analítico, responsabilizando-se pela sua conservação e manutenção básica;26.participar no desenvolvimento de novos métodos analíticos, contribuindo com as observações e 27.

discutindo com o responsável técnico os resultados;executar cálculos relativos aos serviços realizados;28.realizar ensaios em materiais de construção civil;29.executar a instalação e montagem de equipamentos e instrumentos de laboratório;30.elaborar, sob orientação, desenhos técnicos e projetos civis e outros, bem como a especificação de 31.

materiais a serem utilizados e orçamentos;inspecionar e receber materiais, produtos, equipamentos, peças e outros elementos acabados;32.realizar auditoria de documentação de produtos, sob orientação;33.ler e interpretar normas ambientais, de segurança no trabalho e da qualidade;34.cumprir as normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC;35.realizar outras atividades correlatas, às anteriormente descritas, por necessidade dos serviços ou por 36.

solicitação superior.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Certificado de conclusão de ensino médio e curso técnico completo em estradas, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação.D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 220

AGENTE TÉCNICO: TÉCNICO EM INFORMÁTICADescrição Analítica

administrar a rede de dados da CIENTEC, criando e garantindo padronizações de identificação, 1.compartilhamento de recursos, políticas de senhas, entre outras atividades;

manter a estrutura lógica da rede de dados e sua documentação (cabeamento e equipamentos ativos);2.identificar problemas administrativos, operacionais, técnicos e propor soluções;3.desenvolver e implantar código computacional e/ou programa básico de apoio ao ambiente operacional;4.desenvolver e implantar rotinas informatizadas, baseadas em sistema corporativo;5.executar controle técnico, não patrimonial, dos programas e equipamentos ativos na rede de dados e 6.

seus periféricos;redigir e elaborar documentos técnicos na sua área de atuação;7.participar na elaboração de propostas e na execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento e 8.

inovação;realizar atividades de controle e garantia da qualidade;9.atender ao público interno e externo;10.realizar levantamentos de dados;11.supervisionar e manter a organização da sua unidade organizacional;12.identificar a necessidade de aquisição de materiais de consumo e permanentes na sua área de atuação;13.identificar a necessidade de manutenção externa de equipamentos;14.realizar a manutenção e montagem de instrumentos e equipamentos;15.organizar, atualizar e manter arquivos técnicos;16.realizar levantamentos bibliográficos;17.documentar por meio adequado, tais como fotografia e vídeo, as atividades em execução;18.elaborar formulários, planilhas, relatórios e outros documentos necessários à execução de atividades;19.executar tarefas administrativas ligadas a sua atividade;20.supervisionar as atividades de Agentes de Pesquisa e estagiários;21.realizar atividades de treinamento, interna e externa;22.inspecionar, medir, reparar e testar equipamentos de sua área de atuação;23.fazer a manutenção preventiva, corretiva de equipamentos e acessórios;24.inspecionar e receber materiais, produtos, equipamentos, peças e outros elementos acabados;25.ler e interpretar normas ambientais, de segurança no trabalho e da qualidade;26.cumprir as normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC;27.realizar outras atividades correlatas, às anteriormente descritas, por necessidade dos serviços ou por 28.

solicitação superior.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Certificado de conclusão de ensino médio e curso técnico completo em informática, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação.

AGENTE TÉCNICO: TÉCNICO EM MANUTENÇÃO ELÉTRICADescrição Analítica

realizar manutenção e reforma de instalações elétricas, de força, quadro de comando, subestações em 1.baixa e alta tensão;

projetar, montar e/ou instalar quadros de comando, fornos e chapas elétricas;2.realizar instalação, manutenção e rebobinagem de motores elétricos;3.efetuar levantamentos de carga elétrica, auxiliando na elaboração de diagnósticos;4.zelar pela manutenção e conservação de materiais, máquinas e equipamentos sob sua responsabilidade;5.redigir e elaborar documentos técnicos na sua área de atuação;6.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 221

participar na elaboração de propostas e na execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento e 7.inovação;

realizar atividades de controle e garantia da qualidade;8.atender ao público interno e externo;9.supervisionar e manter a organização de sua unidade organizacional;10.identificar a necessidade de aquisição de materiais de consumo e permanentes de sua área de atuação;11.identificar a necessidade de executar a manutenção elétrica de equipamentos;12.confeccionar peças, acessórios, dispositivos e equipamentos elétricos;13.organizar, atualizar e manter arquivos técnicos;14.realizar levantamentos bibliográficos;15.documentar por meio adequado, tais como fotografia e vídeo, as atividades em execução;16.elaborar formulários, planilhas, relatórios e outros documentos necessários à execução de atividades;17.apoiar tarefas administrativas ligadas à sua área de atuação;18.supervisionar as atividades de Agentes de Pesquisa e estagiários;19.realizar atividades de treinamento, interna e externa;20.operar equipamentos e instrumentação elétrica, tais como: multímetros, amperímetros e fontes de 21.

tensão, entre outros;preparar para operação e manusear equipamentos elétricos instalados em plantas de processos químicos 22.

em escala laboratorial, bancada e piloto;executar cálculos relativos aos serviços de sua área de atuação;23.participar da elaboração de projetos elétricos, com detalhamento de desenhos, elaboração de 24.

especificação e listagem dos materiais a serem utilizados;inspecionar, medir, reparar e testar equipamentos e materiais elétricos, em sistemas de alta e baixa 25.

tensão, sob orientação;inspecionar e receber materiais, produtos, equipamentos, peças e outros elementos acabados;26.ler e interpretar normas ambientais, de segurança no trabalho e da qualidade;27.cumprir as normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC;28.realizar outras atividades correlatas, às anteriormente descritas, por necessidade dos serviços ou por 29.

solicitação superior.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Certificado de conclusão de ensino médio e curso técnico completo em eletrotécnica, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação.

AGENTE TÉCNICO: TÉCNICO MECÂNICODescrição Analítica

orientar e executar análises, testes e ensaios;1.redigir e elaborar normas técnicas;2.participar na elaboração de propostas e na execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento e 3.

inovação;realizar atividades de controle e garantia da qualidade;4.auxiliar no desenvolvimento de novos métodos e pesquisas;5.coletar amostras;6.atender ao público interno e externo;7.orientar, supervisionar e executar a coleta de amostras;8.preparar amostras e realizar ensaios de laboratório e de campo;9.montar, preparar e manusear materiais, equipamentos, instrumentos, ferramentas e acessórios 10.

necessários para realizar suas atividades;realizar levantamentos de dados de campo;11.supervisionar e manter a organização dos laboratórios;12.identificar a necessidade de aquisição de materiais de consumo e permanentes dos laboratórios;13.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 222

identificar a necessidade de realizar a manutenção e calibração de instrumentos e equipamentos;14.calibrar instrumentos e equipamentos;15.operar caldeiras;16.montar e preparar para operação e manusear equipamentos e plantas de processos em escala 17.

laboratorial, bancada e piloto;confeccionar peças, acessórios e equipamentos;18.documentar por meio adequado, tais como fotografia e vídeo, as atividades em execução;19.elaborar formulários, planilhas, relatórios e outros documentos necessários à execução de atividades;20.realizar tarefas administrativas ligadas à sua unidade organizacional;21.supervisionar as atividades de Agentes de Pesquisa e estagiários;22.organizar, atualizar e manter arquivos técnicos;23.realizar levantamentos bibliográficos;24.realizar atividades de treinamento, interna e externa;25.preparar misturas para pesquisa de novos materiais;26.realizar atividades de avaliação da conformidade através de execução de ensaios e inspeção de 27.

recebimento de materiais;operar instrumental analítico, responsabilizando-se pela sua conservação e manutenção básica;28.executar montagens, manutenções e reformas de instalações mecânicas;29.inspecionar, medir, reparar e testar equipamentos e materiais mecânicos;30.inspecionar e receber materiais de saneamento;31.auxiliar no desenvolvimento de novos métodos analíticos e pesquisas;32.executar cálculos relativos aos serviços realizados;33.elaborar desenhos técnicos, projetos mecânicos e outros, bem como a especificação de materiais a serem 34.

utilizados e orçamentos;inspecionar e receber materiais de construção civil;35.realizar atividades de avaliação da conformidade através de ensaios e inspeção de recebimento de 36.

materiais;inspecionar e receber materiais, produtos, equipamentos, peças e outros elementos acabados;37.realizar auditoria de documentação de produtos;38.realizar ensaios de qualificação de mobiliário;39.executar ensaios mecânicos – estáticos e dinâmicos;40.realizar análises metalográficas;41.realizar calibração de instrumentos de medição de força e pressão;42.auxiliar na inspeção de processos de soldagem e qualificação de soldadores;43.ler e interpretar normas ambientais, de segurança no trabalho e da qualidade;44.cumprir as normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC;45.realizar outras atividades correlatas, às anteriormente descritas, por necessidade dos serviços ou por 46.

solicitação superior.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Certificado de conclusão de ensino médio e curso técnico completo em mecânica, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação.

AGENTE TÉCNICO: TÉCNICO QUÍMICODescrição Analítica

orientar e executar análises, testes e ensaios;1.redigir e elaborar normas técnicas;2.participar na elaboração de propostas e na execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento e 3.

inovação;realizar atividades de controle e garantia da qualidade;4.auxiliar no desenvolvimento de novos métodos analíticos e pesquisas;5.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 223

coletar amostras;6.atender ao público interno e externo7.preparar amostras para ensaios e insumos para operação de plantas em escala laboratorial, bancada e 8.

piloto;orientar, supervisionar e executar a coleta de amostras e a realização de ensaios de laboratório e de 9.

campo;preparar para operação, manusear e operar equipamentos, ferramentas, acessórios e plantas de 10.

processos químicos em escala laboratorial, bancada e piloto e manusear produtos químicos;realizar levantamentos de dados de campo;11.supervisionar e manter a organização dos laboratórios;12.calibrar instrumentos e equipamentos;13.identificar a necessidade de aquisição de materiais de consumo e permanentes dos laboratórios;14.identificar a necessidade de executar a manutenção e calibração de equipamentos;15.organizar, atualizar e manter arquivos técnicos;16.realizar levantamentos bibliográficos;17.documentar por meio adequado, tais como fotografia e vídeo, as atividades em execução;18.elaborar formulários, planilhas, relatórios e outros documentos necessários à execução de atividades;19.realizar tarefas administrativas ligadas à sua unidade organizacional;20.supervisionar as atividades de Agentes de Pesquisa e estagiários;21.realizar atividades de treinamento, interno e externo;22.analisar materiais sólidos, gases ou líquidos em instrumentação específica;23.preparar misturas para pesquisa de novos materiais;24.realizar ou supervisionar, por delegação do Responsável Técnico, serviços químicos de coletas de 25.

amostras, reações controladas, ensaios em materiais diversos, entre outras atividades correlatas;operar instrumental analítico, responsabilizando-se pela sua conservação e manutenção básica;26.participar no desenvolvimento de novos métodos analíticos e/ou rotas de síntese, contribuindo com suas 27.

observações e discutindo com o responsável técnico os resultados;executar cálculos relativos aos serviços realizados;28.executar serviços de química, microscopia, microbiologia, micotoxinas e análises sensoriais em 29.

alimentos;montar a configuração dos testes e ensaios;30.realizar auditoria de documentação de produtos, sob orientação;31.identificar e receber materiais;32.realizar a manutenção e conservação dos materiais;33.ler e interpretar normas e legislações sanitárias, ambientais, de segurança no trabalho e da qualidade;34.cumprir as normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC;35.realizar outras atividades correlatas, às anteriormente descritas, por necessidade dos serviços ou por 36.

solicitação superior.CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Certificado de conclusão de ensino médio e curso técnico completo em química, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação.

AGENTE TÉCNICO: TÉCNICO EM SECRETARIADODescrição Analítica

desenvolver atividades de técnico de nível médio, envolvendo a execução de trabalho em planejamento, 1.documentação, comunicação e apoio administrativo;

executar atividades de secretaria, efetuando registros e controles de demandas da gerência e dos 2.laboratórios, acompanhando o andamento de processos administrativos, entre outros;

acompanhar, se necessário, clientes, fornecedores, assistência técnica, pessoal de manutenção, receber e 3.encaminhar amostras a laboratórios;D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 224

acompanhar e dar informações quanto ao andamento dos serviços solicitados a clientes internos e 4.externos;

redigir, digitar e revisar relatórios e outros documentos;5.realizar a conservação de máquinas e equipamentos sob sua responsabilidade;6.organizar, controlar e manter atualizados documentos internos e externos, tais como: solicitações de 7.

clientes, relatórios técnicos, catálogos, cadastro de fornecedores e outros;gerir estoque mínimo de materiais administrativos;8.elaborar e enviar para publicação súmulas no Diário Oficial;9.realizar pesquisas identificando leis e publicações de interesse da Instituição;10.organizar e controlar contratos, convênios, termos e acordos. 11.controlar o andamento dos processos judiciais da Fundação;12.providenciar certidões e declarações, em geral, solicitadas pelos órgãos financiadores de projetos;13.agendar e informar prazos judiciais, recursos, audiências e requisições de pequeno valor;14.planejar, organizar e executar serviços administrativos de secretaria;15.secretariar reuniões e elaborar atas;16.gerenciar agenda de compromissos do gestor da sua unidade organizacional;17.coletar informações, elaborar registros e organizar arquivos;18.executar as atividades de administração, guarda e distribuição de materiais;19.operar máquinas copiadoras e equipamentos correlatos;20.preparar informações e expedientes de rotina, dando suporte a seu superior;21.atender público interno e externo;22.conservar, organizar e guardar equipamentos e materiais sob sua responsabilidade;23.pesquisar sobre leis, decretos, publicações e outros documentos, sob orientação;24.examinar processos de prestação de contas;25.executar empenho e liquidação de despesas;26.efetuar o controle dos estoques, através de registros apropriados;27.organizar e controlar arquivos de processos, documentos e outros materiais;28.participar de comissões e grupos de trabalho;29.ler e interpretar normas ambientais, de segurança no trabalho e da qualidade;30.cumprir as normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC;31.realizar outras atividades correlatas, as anteriormente descritas, por necessidade dos serviços ou por 32.

solicitação superior.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Certificado de conclusão de ensino médio e curso técnico completo em secretariado, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação.

AGENTE TÉCNICO: TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHODescrição Analítica

desenvolver atividades de técnico de nível médio, envolvendo a execução de trabalho em segurança e 1.higiene do trabalho utilizando métodos e normas técnicas, observando dispositivos legais e institucionais que objetivem a eliminação, controle ou redução permanente dos riscos de acidentes do trabalho e a melhoria das condições do ambiente, para preservar a integridade física e mental dos empregados da Fundação;

levantar e estudar dados estatísticos de acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho, 2.calcular a frequência e a gravidade destes para ajustes das ações de prevenção, normas, regulamentos e outros dispositivos de ordem técnica, que permitam a proteção coletiva e individual;

informar aos empregados sobre os riscos da sua atividade, bem como as medidas de eliminação e 3.neutralização;

analisar os métodos e os processos de trabalho e identificar os fatores de risco de acidentes, doenças 4.profissionais e do trabalho e a presença de agentes ambientais agressivos aos empregados, propondo sua eliminação ou seu controle. D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 225

executar os procedimentos de segurança e higiene do trabalho e avaliar os resultados alcançados, 5.adequando-os as estratégias utilizadas de maneira a integrar o planejamento de prevenção;

auxiliar na elaboração e implementação de programas de prevenção de acidentes do trabalho, doenças 6.profissionais e do trabalho nos ambientes de trabalho, com a participação dos empregados, acompanhando e avaliando seus resultados, sugerindo e estabelecendo procedimentos;

participar de debates, encontros, campanhas, seminários, palestras, reuniões, treinamentos e utilizar 7.outros recursos de ordem didática e pedagógica com o objetivo de divulgar as normas de segurança e higiene do trabalho, assuntos técnicos, visando evitar acidentes, doenças profissionais e do trabalho;

aplicar as normas de segurança referentes a projetos de construção, aplicação, reforma, arranjos físicos e 8.de fluxos, com vistas à observância das medidas de segurança e higiene do trabalho, inclusive por terceiros;

encaminhar aos setores e áreas competentes normas, regulamentos, documentação, dados estatísticos, 9.resultados de análises e avaliações, materiais de apoio técnico, educacional e outros de divulgação para conhecimento;

indicar, solicitar e inspecionar equipamentos de proteção contra incêndio, recursos audiovisuais e 10.didáticos e outros materiais considerados indispensáveis, de acordo com a legislação vigente, dentro das qualidades e especificações técnicas recomendadas, avaliando seu desempenho;

cooperar com as atividades do meio ambiente, orientando quanto ao tratamento e destinação dos 11.resíduos industriais, incentivando e conscientizando os empregados da sua importância para a vida;

orientar as atividades desenvolvidas por empresas contratadas, quanto aos procedimentos de segurança 12.e higiene do trabalho, previstos na legislação ou constantes em contratos de prestação de serviço;

articular-se e colaborar com o setor responsável pelos recursos humanos, fornecendo-lhes resultados de 13.levantamento técnicos de riscos das áreas e atividades para subsidiar a adoção de medidas de prevenção;

articular-se e colaborar com os órgãos e entidades ligados à prevenção de acidentes do trabalho, 14.doenças profissionais e do trabalho;

participar de seminários, treinamento, congressos e cursos visando o intercâmbio e o aperfeiçoamento 15.profissional;

auxiliar na execução de programas de treinamento no combate ao fogo, primeiros socorros e prevenção 16.de acidentes;

executar os serviços de segurança do trabalho e assessorar as CIPAS;17.controlar o estoque e distribuir equipamentos de proteção individual, fiscalizando sua utilização;18.redigir, digitar e revisar relatórios e outros documentos;19.realizar a conservação de máquinas e equipamentos sob sua responsabilidade;20.atender público interno e externo;21.conservar, organizar e guardar equipamentos e materiais sob sua responsabilidade;22.participar de comissões e grupos de trabalho;23.ler e interpretar normas ambientais, de segurança no trabalho e da qualidade;24.cumprir as normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC;25.realizar outras atividades correlatas, as anteriormente descritas, por necessidade dos serviços ou por 26.

solicitação superior.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Certificado de conclusão de ensino médio e curso técnico completo em segurança do trabalho, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação.

EMPREGO: AGENTE ADMINISTRATIVODescrição SumáriaExecutar atividades inerentes aos profissionais de nível médio, de baixa complexidade, envolvendo trabalhos relacionados com a área administrativa, voltados ao suporte da atividade fim da Fundação.

AGENTE ADMINISTRATIVO: AGENTE ADMINISTRATIVODoc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 226

Descrição Analíticarealizar rotinas administrativas, preenchendo formulários, atualizando arquivos, efetuando controles, 1.

contábeis, financeiros e patrimoniais referente a pessoas e serviços, entre outras atividades;redigir correspondência de rotina;2.elaborar quadros demonstrativos, fichas, boletins e outros documentos conforme instruções;3.protocolar, promover e controlar a tramitação de processos e de documentos;4.efetuar registros em formulários, transcrevendo dados e realizando cálculos necessários;5.efetuar a classificação e slip de documentos;6.elaborar e conferir relações, mapas, faturas, requisições e outros documentos;7.realizar pagamentos de despesas;8.receber receitas diversas;9.controlar contas correntes bancárias;10.fornecer e controlar adiantamentos de despesas pequenas de pronto pagamento, segundo normas 11.

estabelecidas;elaborar demonstrativo da posição financeira, apurando saldos bancários, aplicações de títulos e de 12.

caixa;escriturar o livro de caixa;13.guardar valores (dinheiro, cheques e títulos) da Fundação;14.receber, conferir e controlar o vencimento de faturas;15.calcular e efetuar cobrança de receitas da Fundação;16.redigir textos, quadros demonstrativos, ofícios, memorandos, mapas, grades, fichas, cheques, recibos e 17.

demais documentos;realizar a entrada de dados em equipamentos de processamento de dados;18.manter atualizado o controle de patrimônio;19.auxiliar no inventário;20.controlar a utilização de veículos através da planilha dos motoristas;21.manter atualizados arquivos e fichários;22.receber, atender e encaminhar o público interno e externo;23.operar máquinas de reprografia, realizando cópias simples ou múltiplas, ampliação ou redução, 24.

conforme solicitação dos setores;encadernar trabalhos e documentos diversos, conforme solicitação;25.utilizar programas de computação referentes a planilhas de cálculos, editor de textos, sistemas 26.

corporativos e outros, sob orientação;realizar a conservação de máquinas e equipamentos sob sua responsabilidade;27.cumprir as normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC;28.realizar outras atividades correlatas, relacionadas com as anteriormente descritas, por necessidade dos 29.

serviços ou por solicitação superior.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Certificado de conclusão de curso de nível médio fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação.

EMPREGO: AGENTE OPERACIONAL Descrição SumáriaExecutar atividades inerentes aos profissionais de nível médio, de baixa complexidade, envolvendo trabalhos relacionados com a área técnica, voltados ao suporte da atividade fim da Fundação.

AGENTE OPERACIONAL: AGENTE DE PESQUISADoc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 227

Descrição Analíticarealizar, sob orientação, a coleta e preparação de amostras;1.utilizar programas de computação referentes a planilhas de cálculos, editor de textos, sistemas 2.

corporativos, de controle e outros, sob orientação;auxiliar na execução de ensaios em laboratórios, em unidades de processos industriais e em campo;3.realizar ensaios de pouca complexidade que requeiram conhecimentos gerais na área de atuação;4.auxiliar na aferição e calibração de equipamentos;5.ajudar na manutenção de equipamentos;6.realizar cálculos simples e relatórios sucintos das atividades desenvolvidas;7.atender ao público interno e externo8.receber amostras e/ou materiais diversos;9.realizar a manutenção predial e viária;10.realizar a conservação dos materiais, equipamentos e instalações;11.cumprir as normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC;12.realizar outras atividades correlatas, relacionadas com as anteriormente descritas, por necessidade dos 13.

serviços ou por solicitação superior.realizar a entrega e expedição de documentos e de materiais referentes às diversas unidades 14.

organizacionais;transportar materiais e equipamentos diversos;15.auxiliar na execução e manutenção de obras e instalações;16.fazer conservação e lubrificação de máquinas, equipamentos e ferramentas;17.executar atividades de conservação e limpeza de áreas físicas;18.auxiliar, sob orientação, na coleta e preparação de amostras;19.auxiliar na conservação e guarda dos equipamentos e instrumentos, utensílios, acessórios e materiais de 20.

laboratórios e de plantas de processos;auxiliar na conservação e organização dos laboratórios, depósitos e plantas de processos;21.cumprir as normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC;22.realizar outras atividades correlatas, as anteriormente descritas, por necessidade dos serviços ou por 23.

solicitação superior.ministrar cursos de treinamento internos e externos;24.planejar e executar atividades de extensão e difusão tecnológica;25.planejar, coordenar e executar atividades de controle e garantia da qualidade;26.planejar e implementar sistemas de gestão da qualidade;27.realizar tarefas e ou atribuições relacionadas com a área da qualidade;28.participar na elaboração dos planos estratégicos, táticos e operacionais;29.identificar a necessidade de equipamentos e infraestrutura;30.participar como representante da instituição em comissões, reuniões técnicas, bem como prestar 31.

informações relativas à sua área de atuação;formar, capacitar e coordenar pessoas e equipes para realização de trabalhos;32.prestar informações a direção, assessorando-a tecnicamente;33.realizar a manutenção e conservação de máquinas e equipamentos sob sua responsabilidade;34.ler e interpretar normas ambientais, de segurança no trabalho e da qualidade;35.cumprir as normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC;36.realizar outras atividades correlatas, às anteriormente descritas, por necessidade dos serviços ou por 37.

solicitação superior.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação em Engenharia de Minas, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação e registro no órgão de fiscalização profissional.D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 228

NEXO II

ATRIBUIÇÕES, CARGA HORÁRIA E PRÉ-REQUISITOSDOS EMPREGOS DO QUADRO DE EMPREGOS E FUNÇÕES EM COMISSÃO DA CIENTEC

SUPERINTENDENTEDescrição Genérica:Propor, supervisionar, coordenar, controlar e orientar as atividades dos departamentos e os recursos humanos vinculados a sua área de competência e assessorar a Diretoria Executiva e a Presidência.

Descrição analítica:propor e supervisionar, na sua área de competência, a execução das diretrizes da Diretoria a serem 1.

seguidas pelas unidades organizacionais a ele vinculados relativamente à realização de pesquisa, desenvolvimento e inovação e serviços tecnológicos e aos aspectos relativos à sua promoção e comercialização e à informação tecnológica;

propor e supervisionar, na sua área de competência, a execução das diretrizes da Diretoria a serem 2.seguidas pelas unidades organizacionais a ele vinculados relativamente à administração de pessoal, patrimonial, financeira, obras e serviços, em apoio à realização de pesquisa, desenvolvimento e inovação e serviços tecnológicos;

instruir as unidades organizacionais sob sua subordinação, visando ao atingimento das finalidades da 3.Fundação;

supervisionar o funcionamento das unidades organizacionais vinculadas à sua área de competência;4.propor a indicação para as funções em comissão em sua respectiva área de competência;5.acompanhar, analisar e avaliar a execução das atividades, bem como sugerir a implementação das 6.

correções e ajustes necessários;estabelecer, anualmente o Programa Anual de Treinamento – PAT em sua área de competência;7.coordenar as atividades com outras áreas ou titulares destas, respeitando os níveis de relação de 8.

autoridade funcional;colaborar com as demais áreas ou titulares destas áreas na solução de assuntos comuns;9.participar de grupos de trabalho, reuniões, congressos e afins, que versem sobre suas atividades ou 10.

especializações;identificar, propor e implementar medidas que visem ao aperfeiçoamento, eficiência e desempenho das 11.

áreas de sua competência;responsabilizar-se pela conservação dos bens patrimoniais alocados na sua área de competência;12.interpretar as diretrizes e políticas, transformando-as em termos de instruções dentro da sua área de 13.

competência;elaborar, propor e supervisionar a implementação do planejamento estratégico ou tático estabelecido 14.

pela administração superior na sua área de competência;zelar pelo cumprimento das normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC, na sua área de 15.

competência;executar outras atividades correlatas e/ou demandadas por determinação superior na sua área de 16.

competência.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Nível Superior Completo.

ASSESSOR SUPERIORDescrição GenéricaAssessorar o Gabinete da Presidência da CIENTEC.D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 229

Descrição analítica:assessorar a respeito de assuntos institucionais, efetuar estudos, elaborar e analisar documentos;1.assessorar no planejamento e gestão estratégica de sistemas corporativos e de informações 2.

institucionais, supervisionando o desenvolvimento e implantação destes sistemas;assessorar na formulação de ações que resultem na definição, organização e acompanhamento das 3.

atividades internas e externas em tecnologia da informação;participar de grupos de trabalho, reuniões, congressos e afins, que versem sobre suas atividades ou 4.

especializações;responsabilizar-se pela conservação dos bens patrimoniais alocados na sua área de competência;5.elaborar, propor e participar da implementação do planejamento estratégico ou tático estabelecido pela 6.

Administração Superior da CIENTEC;cumprir as normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC;7.executar outras atividades correlatas e/ou delegadas pela Presidência da CIENTEC.8.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Nível Superior Completo.

ASSESSOR DE RELAÇÕES PÚBLICASDescrição GenéricaAssessorar o Gabinete da Presidência da CIENTEC e coordenar a Assessoria de Relações Públicas.Descrição analítica:

supervisionar e coordenar a criação e produção de peças informativas ou promocionais com a finalidade 1.de divulgar e promover todos os feitos e eventos da CIENTEC, preservando os interesses e a boa imagem da mesma, externa e internamente;

supervisionar e coordenar as relações públicas da CIENTEC;2.assistir a Diretoria Superior e demais unidades organizacionais nas suas relações com a área de 3.

comunicação social, interna ou externamente;controlar o uso correto de símbolos, logotipia, cores e marcas da Fundação;4.participar de grupos de trabalho, reuniões, congressos e afins, que versem sobre suas atividades ou 5.

especializações;responsabilizar-se pela conservação dos bens patrimoniais alocados na sua área de competência;6.elaborar, propor e participar da implementação do planejamento estratégico ou tático estabelecido pela 7.

Administração Superior da CIENTEC;cumprir as normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC;8.executar outras atividades correlatas e/ou delegadas pela Direção Superior da CIENTEC.9.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Nível Superior Completo.

CONSULTOR JURÍDICODescrição GenéricaAssessorar o Gabinete da Presidência da CIENTEC e coordenar a Consultoria Jurídica.Descrição analítica:

assessorar e orientar a Direção Superior a respeito de assuntos de ordem jurídica ou que tenham tal 1.implicação;

assessorar todas as unidades organizacionais da Fundação acerca de assuntos de natureza jurídica;2.efetuar estudos, emitir pareceres, elaborar ou analisar instrumentos contratuais, convênios, acordos ou 3.

similares, mediante solicitação da Direção Superior;representar a Fundação em juízo ou fora dele, mediante outorga de poderes pela Presidência ou 4.

Diretoria Executiva;Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 230

participar de grupos de trabalho, reuniões, congressos e afins, que versem sobre suas atividades ou 5.especializações;

responsabilizar-se pela conservação dos bens patrimoniais alocados na sua área de competência;6.participar da implementação do planejamento estratégico ou tático estabelecido pela administração 7.

superior;cumprir as normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC;8.executar outras atividades correlatas e/ou delegadas pela Direção Superior da CIENTEC.9.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Nível Superior Completo.

CONSULTOR TÉCNICODescrição GenéricaAssessorar o Gabinete da Presidência da CIENTEC e coordenar a Consultoria Técnica.Descrição analítica:

elaborar diagnósticos, estudos de viabilidade econômica, pareceres e relatórios;1.coordenar a elaboração e monitorar os Planos Plurianuais;2.elaborar cenários futuros de inserção da CIENTEC;3.realizar prospecção de novas oportunidades;4.participar de grupos de trabalho, reuniões, congressos e afins, que versem sobre suas atividades ou 5.

especializações;responsabilizar-se pela conservação dos bens patrimoniais alocados na sua área de competência;6.elaborar, propor e participar da implementação do planejamento estratégico ou tático estabelecido pela 7.

Administração Superior da CIENTEC;cumprir as normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC;8.executar outras atividades correlatas e/ou delegadas pela Direção Superior da CIENTEC.9.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Nível Superior Completo.

GESTOR DE PROJETOSDescrição GenéricaAssessorar o Gabinete da Presidência da CIENTEC e coordenar o Gabinete de Economia e Gestão de Projetos.Descrição analítica:

orientar e dar suporte na identificação, seleção, prorrogação, execução e acompanhamento de projetos, 1.promovendo a melhoria contínua do processo de gestão de projetos;

administrar, orientar e dar suporte no uso do sistema de controle e acompanhamento de gestão de 2.projetos;

elaborar relatórios de acompanhamento das atividades planejadas e físico-financeiro de projetos; 3.assessorar a elaboração e encaminhamento das propostas de projetos para os órgãos de financiamento e 4.

monitorar a tramitação das mesmas;prospectar e manter atualizadas informações sobre editais e linhas de financiamento para projetos de 5.

pesquisa, desenvolvimento e inovação.participar de grupos de trabalho, reuniões, congressos e afins, que versem sobre suas atividades ou 6.

especializações;responsabilizar-se pela conservação dos bens patrimoniais alocados na sua área de competência;7.elaborar, propor e participar da implementação do planejamento estratégico ou tático estabelecido pela 8.

Administração Superior da CIENTEC;cumprir as normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC;9.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 231

executar outras atividades correlatas e/ou delegadas pela Direção Superior da CIENTEC.10.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Nível Superior Completo.

COORDENADOR DO NÚCLEO DE INOVAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIADescrição GenéricaAssessorar o Gabinete da Presidência da CIENTEC e coordenar o Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia.Descrição analítica:

contribuir para uma maior interação em pesquisa, desenvolvimento e inovação entre empresas, 1.universidades e institutos de pesquisa, mediante a celebração de parcerias e transferência de tecnologia, nas áreas de interesse da Fundação;

analisar e dar parecer sobre as solicitações emanadas dos profissionais da CIENTEC referentes à 2.proteção de criação intelectual para efeitos de enquadramento nos termos da legislação vigente e enquadramento legal, que estabeleça medidas de incentivo à inovação e à pesquisa científica e tecnológica em ambiente produtivo;

definir mecanismos de gestão científica e tecnológica e de inovação;3.estimular a formação de parcerias estratégicas voltadas à tecnologia, capacitação e competitividade;4.introduzir, estimular e fomentar a cultura da propriedade intelectual, visando à proteção do 5.

conhecimento inovador advindo da pesquisa;assessorar, sistematizar e dinamizar o processo de transferência de tecnologia gerada pela CIENTEC;6.zelar pela manutenção da política institucional de estímulo à proteção das criações, licenciamento, 7.

inovação e outras formas de transferência de tecnologia;avaliar e classificar os resultados decorrentes de atividades e projetos de pesquisa para o atendimento 8.

das disposições internas e legais;opinar sobre a conveniência e, quando for o caso, promover a proteção das criações desenvolvidas na 9.

instituição; opinar quanto à conveniência de divulgação das criações desenvolvidas na CIENTEC, passíveis de 10.

proteção intelectual;acompanhar o processamento dos pedidos de registro e da manutenção dos títulos de propriedade 11.

intelectual da CIENTEC;assessorar a elaboração de contratos para ajustar as condições a serem observadas pelas partes em 12.

Contratos ou Convênios específicos, na sua área de competência;participar de grupos de trabalho, reuniões, congressos e afins, que versem sobre suas atividades ou 13.

especializações;responsabilizar-se pela conservação dos bens patrimoniais alocados na sua área de competência;14.elaborar, propor e participar da implementação do planejamento estratégico ou tático estabelecido pela 15.

Administração Superior da CIENTEC;cumprir as normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC;16.executar outras atividades correlatas e/ou delegadas pela Direção Superior da CIENTEC.17.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Nível Superior Completo.

GERENTE DE DEPARTAMENTODescrição GenéricaOrganizar, planejar, coordenar e acompanhar as atividades das respectivas unidades organizacionais, prestando serviços nos assuntos de sua competência.Descrição analítica:D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 232

formular em relação a sua unidade organizacional, e em conjunto com gestores e demais unidades, a 1.planificação operacional das atividades da área pela qual é responsável, bem como dirigir, orientar e supervisionar a execução deste plano;

coordenar e supervisionar as atividades técnicas, e ações relativas à implementação, manutenção e 2.melhoria do Sistema de Gestão da Qualidade no âmbito da sua unidade organizacional;

propor e implementar métodos e procedimentos para a coordenação das equipes executivas sob sua 3.subordinação;

gerenciar, propor e implementar a organização dos recursos humanos, financeiros e materiais colocados 4.a disposição da sua área de competência e necessários a execução das atividades sob sua subordinação;

questionar sobre assuntos afetos diretamente as atividades sob sua subordinação e/ou afetos a 5.competência da área pelo qual e responsável;

acompanhar a execução, identificar desvios, impor e implementar as revisões e correções que se fizerem 6.necessárias ao cumprimento das atividades determinadas para a área;

participar, em colaboração com gerentes de projetos, da alocação de recursos humanos e materiais 7.necessários a execução de atividades de projetos, de acordo com as qualificações e disponibilidades;

participar no dimensionamento de prazos e custos das atividades de sua unidade organizacional nos 8.projetos e atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação e de assistência técnica;

encaminhar a aquisição de equipamentos necessários para a execução dos projetos, bem como 9.assessorar o processo decisório quanto à construção de equipamentos internamente ou por contratação;

zelar pela excelência técnica dos trabalhos executados pela sua unidade organizacional, bem como pela 10.elaboração das memórias “técnico científicas”, organizando seu cadastro e arquivamento;

propor aprimoramento dos recursos humanos lotados na sua unidade organizacional, para o 11.atendimento de demandas atuais e/ou futuras;

planejar, coordenar, executar atividades relativas a projetos e atividades criadas pela CIENTEC, bem 12.como representar a Instituição em eventos;

coordenar ações que visem a implantação de novas atividades e de novos equipamentos;13.participar de grupos de trabalho, reuniões, congressos e afins, que versem sobre suas atividades ou 14.

especializações;responsabilizar-se pela conservação dos bens patrimoniais alocados na sua área de competência;15.elaborar, propor e participar da implementação do planejamento estratégico ou tático estabelecido pela 16.

Administração Superior da CIENTEC;cumprir as normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC;17.executar outras atividades correlatas e/ou delegadas pela Direção Superior da CIENTEC, na sua área de 18.

competência.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Nível Superior Completo.

COORDENADOR DE PROJETODescrição GenéricaOrganizar, planejar, coordenar e acompanhar as atividades de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação na área de sua competência.Descrição analítica:

formular, em relação ao projeto sob sua coordenação e em conjunto com os gestores da CIENTEC e 1.demais órgãos, a planificação operacional das atividades pelas quais é responsável, bem como dirigir, orientar e supervisionar a execução do projeto;

propor e implementar métodos e procedimentos para coordenação das equipes executivas sob sua 2.subordinação;

propor e implementar a organização dos recursos humanos e materiais necessários a execução das 3.atividades sob sua coordenação;D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 233

coordenar a execução, identificar desvios, propor e implementar as revisões e correções que se fizerem 4.necessárias ao cumprimento das atividades previstas no cronograma de execução do projeto pelo qual é responsável;

negociar, com gerentes das unidades organizacionais, a alocação de recursos humanos e materiais 5.necessários a execução das atividades previstas no projeto;

apresentar a Direção Superior da CIENTEC e as entidades colaboradoras ou financiadoras os resultados 6.alcançados pelo projeto no qual é responsável;

divulgar, sempre que possível, o projeto, através de palestras, conferências, visitas, artigos, entrevistas 7.entre outros meios disponíveis para tal fim;

identificar necessidades de treinamentos para os recursos humanos lotados no projeto sob sua 8.coordenação;

executar e estimular estudos contínuos visando a decodificação das tendências cientificas e de 9.tecnologias das áreas abrangidas pelo projeto;

estimular e incentivar a geração de trabalhos técnicos, bem como o estabelecimento de encontros 10.técnicos;

executar outras atividades correlatas e/ou demandadas no projeto pelo qual é responsável.11.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Nível Superior Completo.

PRESIDENTE DA COMISSÃO DE LICITAÇÕES E PREGÕESDescrição GenéricaCoordenar as atividades desenvolvidas pelos membros da Comissão de Licitações e Pregões.

Descrição analíticacoordenar as atividades desenvolvidas pelos membros da Comissão de Licitações e Pregões;1.participar do credenciamento dos interessados nos certames;2.receber as propostas, a documentação de habilitação e a declaração de pleno atendimento às condições 3.

habilitadoras;analisar as propostas quanto à conformidade do atendimento às exigências do edital e desclassificação, 4.

quando for o caso;selecionar as propostas para a etapa de lances;5.negociar com o detentor da melhor oferta;6.analisar a aceitabilidade dos preços ofertados;7.classificar por derradeiro as ofertas;8.adjudicar o objeto da licitação ao vencedor do certame;9.receber os recursos, quando for o caso;10.elaborar a ata da sessão pública do pregão;11.executar outras atividades correlatas e/ou demandadas por gestores da CIENTEC na área de sua 12.

atuação.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Nível Médio Técnico Completo em Administração.

COORDENADOR DE LABORATÓRIODescrição GenéricaOrganizar, planejar, coordenar e acompanhar as atividades realizadas no laboratório pelo qual é responsável.Descrição analíticaD

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 234

coordenar e supervisionar os serviços tecnológicos prestados pelo laboratório, a execução de inspeções, 1.ensaios e calibrações;

formular, em conjunto com o Gerente da unidade organizacional a qual está vinculado o laboratório, a 2.planificação operacional das atividades pelas quais é responsável;

dirigir, orientar e supervisionar a execução das atividades do laboratório;3.propor e implementar a organização dos recursos humanos e materiais necessários a execução das 4.

atividades do laboratório;acompanhar a execução, identificar desvios, propor e implementar as revisões e correções que se 5.

fizerem necessárias ao cumprimento das atividades do laboratório; realizar a verificação de cálculos e resultados e da transferência de dados para os relatórios de ensaios e 6.

certificados de calibração;emitir relatórios de ensaio(s) e certificados de calibração na sua área de competência, bem como emitir 7.

opiniões e interpretações;acompanhar e avaliar qualitativa e quantitativamente a execução das atividades do laboratório;8.avaliar o desempenho do laboratório; 9.contatar com clientes visando o atendimento de suas expectativas e possibilitando o desenvolvimento de 10.

novos serviços;elaborar e planificar as atividades operacionais do laboratório;11.identificar necessidades de treinamentos para os recursos humanos lotados no laboratório; 12.executar as ações necessárias para a implementação, manutenção e melhoria do Sistema de Gestão da 13.

Qualidade no âmbito do laboratório;providenciar a identificação de equipamentos e materiais que possam oferecer riscos ao usuário, bem 14.

como verificar a observância dos regulamentos relativos à segurança do trabalho por parte da equipe e de todos que tiverem acesso ao laboratório;

participar de grupos de trabalho, reuniões, congressos e afins, que versem sobre suas atividades ou 15.especializações;

responsabilizar-se pela conservação dos bens patrimoniais alocados no laboratório sob sua 16.responsabilidade;

monitorar a conservação e limpeza do laboratório de forma que não afete a garantia dos serviços 17.prestados;

participar da implementação do planejamento estratégico ou tático estabelecido pela Administração 18.Superior da CIENTEC;

cumprir as normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC;19.executar outras atividades correlatas e/ou delegadas pela Direção Superior da CIENTEC, na sua área de 20.

competência.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Nível Superior Completo.

CHEFE DE SERVIÇOSDescrição GenéricaCoordenar, organizar e acompanhar a execução das tarefas sob a sua responsabilidade, determinando rotinas de trabalho e orientando sua execução.Descrição analítica

chefiar, coordenar e supervisionar os serviços, assegurando a produtividade e qualidade dos trabalhos;1.supervisionar, coordenar, organizar e acompanhar a execução das tarefas sob a sua responsabilidade, 2.

determinando rotinas de trabalho e orientando sua execução;apresentar ao Gerente imediato da respectiva área, relatórios periódicos das atividades desenvolvidas;3.coordenar e executar todos os pagamentos e recebimentos da tesouraria;4.contatar instituições bancárias para tratar de qualquer tipo de operação;5.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 235

conferir e elaborar boletim financeiro de caixa, cheques, ordens de pagamento, recibos e conciliações 6.bancárias,

coordenar, controlar, organizar e executar trabalhos relacionados ao gerenciamento de almoxarifado;7.coordenar, controlar, organizar e executar trabalhos relacionados à área de transporte de pessoal e 8.

veículos;propor e implementar a organização dos recursos humanos e materiais necessários a execução das suas 9.

atividades;coordenar, controlar, organizar e executar trabalhos relacionados à área de segurança e vigilância 10.

patrimonial;coordenar, controlar, organizar e executar trabalhos relacionados à área de gerenciamento de contratos 11.

de prestação de serviços;participar de grupos de trabalho, reuniões, congressos e afins, que versem sobre suas atividades ou 12.

especializações;cumprir as normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC;13.executar outras atividades correlatas e/ou delegadas pela Direção Superior da CIENTEC, na sua área de 14.

competência.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Nível Médio Técnico Completo em Administração ou Contabilidade.

ASSISTENTE DE GABINETEDescrição GenéricaExecuta tarefas relativas à anotação, digitação, organização de documentos e outros serviços administrativos, como recepção, agendamento de compromissos e informações, juntos aos cargos diretivos da CIENTEC.Atribuições analítica

planejar, organizar e executar serviços de secretaria;1.secretariar reuniões e elaborar atas;2.marcar e desmarcar entrevistas e tomar as devidas providências para o bom andamento dos serviços;3.organizar, para aprovação superior, a Ordem do Dia para as reuniões ou sessões e tomar providências 4.

para a sua instalação e andamento;gerenciar agenda de compromissos do gestor da sua unidade organizacional;5.operar máquinas copiadoras e equipamentos correlatos;6.preparar informações e expedientes de rotina, dando suporte a seu superior;7.atender público interno e externo;8.coletar dados e elaborar relatórios de sua área;9.elaborar tabelas, gráficos e outros atinentes à sua área;10.redigir, digitar e revisar relatórios e outros documentos;11.revisar criticamente o conteúdo e a formatação dos documentos;12.organizar, manusear e manter atualizados fichários e arquivos;13.gerir estoque mínimo de materiais administrativos;14.participar de grupos de trabalho, reuniões, congressos e afins, que versem sobre suas atividades ou 15.

especializações;realizar a conservação de máquinas e equipamentos sob sua responsabilidade;16.cumprir as normas de segurança e outras vigentes na CIENTEC;17.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 236

executar outras atividades correlatas e/ou delegadas pela Direção Superior da CIENTEC, na sua área de 18.competência.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Nível Médio Técnico Completo em Secretariado.

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 237

ANEXO III

QUADRO DE EMPREGOS PERMANENTES FUNDAÇÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA - CIENTEC

MATRIZ SALARIAL E NÚMERO DE EMPREGOS DE NÍVEL MÉDIO, MÉDIO TÉCNICO E SUPERIOR

EMPREGOPADRÃO SALARIAL NÍVEL SALARIAL - R$

DENOMINAÇÃO

OCUPAÇÃO NÚMERO A B C D E F G H I J K L M N

Agente OperacionaI

Agente de Pesquisa 127I

1.888,33

1.982,7

5

2.081,8

8

2.185,9

8

2.295,2

8

2.410,0

4

2.530,5

4

2.657,0

7

2.789,92

2.929,42

3.075,89

3.229,69

3.391,17

3.560,7

3 Agente Administrativo

Agente Administrativo 20

Agente Técnico

Técnico em Administração 25

II2.226,6

0

2.337,9

3

2.454,8

3

2.577,5

7

2.706,4

5

2.841,7

7

2.983,8

6

3.133,0

5

3.289,70

3.454,19

3.626,90

3.808,24

3.998,65

4.198,5

9

Técnico em Alimentos 2Técnico em Automação Industrial

3

Técnico em Biblioteconomia

1

Técnico em Biotecnologia 1Técnico em Contabilidade 10Técnico em Edificações 25Técnico Eletricista 5Técnico Eletrônico 7Técnico em Estradas 25Técnico em Informática 4Técnico em Manutenção Elétrica

4

Técnico Mecânico 32Técnico Químico 36Técnico em Secratariado 12Técnico em Segurança do Trabalho

2

Analista Especialista

Administrador 8

III3.645,5

8

3.827,8

6

4.019,2

5

4.220,2

1

4.431,2

3

4.652,7

9

4.885,4

3

5.129,7

0

5.386,18

5.655,49

5.938,27

6.235,18

6.546,94

6.874,2

8

Advogado 3Analista de Sistemas 2Bibliotecário 2Contador 2Estatístico 1Jornalista 2Relações Públicas 1

Analista Pesquisador

Arquiteto 2Biólogo 3Engenheiro de Alimentos 2Engenheiro Civil 30Engenheiro de Controle e Automação

6

Engenheiro Eletricista 6Documento Assi

nado Digitalm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 238

Engenheiro Eletrônico 6Engenheiro Mecânico 20Engenheiro Metalurgista 3Engenheiro de Minas 4Engenheiro Químico 20Engenheiro de Segurança do Trabalho

2

Farmacêutico 4Geólogo 7Nutricionista 2Químico 20

OBS: Valor do salário básico fixado para carga horária semanal de 40 (quarenta) horas.

Documento Assi

nado Digitalm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 239

ANEXO IV

QUADRO DE EMPREGOS E DE FUNÇÕES EM COMISSÃO

FUNDAÇÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA - CIENTEC

MATRIZ REMUNERATÓRIA, DENOMINAÇÃO E NÚMERO DE EMPREGOS E FUNÇÕES

DENOMINAÇÃO NÚMEROEMPREGO EM COMISSÃO FUNÇÃO EM COMISSÃO

PADRÃO REMUNERAÇÃO (R$) PADRÃO REMUNERAÇÃO (R$)Superintendente 3 EC I 5.587,83 FC I 3.352,70

Assessor Superior 1

EC II 4.316,60 FC II 2.187,25

Assessor de Relações Públicas 1

Consultor Jurídico 1

Consultor Técnico 1

Gestor de Projetos 1

Coordenador do Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia 1

Gerente de Departamento 20

Coordenador de Projeto 35 FC III 1.596,49

Presidente da Comissão de Licitações e Pregões 1 FC IV 1.335,96

Coordenador de Laboratório 26

Chefe de Serviço 6 FC V 1.117,93

Assistente de Gabinete 3

OBS: Valor da remuneração fixado para carga horário semanal de 40 (quarenta) horas.

Documento Assi

nado Digitalm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 240

ANEXO V

QUADRO DE CARGOS PERMANENTES EM EXTINÇÃOFUNDAÇÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA - CIENTEC

MATRIZ SALARIAL E NÚMERO DE EMPREGOS DE NÍVEL FUNDAMENTAL, MÉDIO, MÉDIO TÉCNICO E SUPERIORCARGOS DO PLANO DE CARGOS, FUNÇÕES E SALÁRIOS DE 1994 - EM EXTINÇÃO.

PADRÃO SALARIAL GRAU

SALARIAL - R$DENOMINAÇÃO OCUPAÇÃO A B C D E F G H I J K L M NAuxiliar Administrativo (I)

Vigilante e Serviços Gerais.I 943,98 1.012,89 1.086,83 1.166,17 1.251,30 1.342,65 1.440,66 1.545,83

1.582,62

1.620,28

1.658,85 1.698,33 1.738,75

1.780,13 Auxiliar de Serviços

Gerais (I)Ajudante e Auxiliar de Laboratório.

Auxiliar Administrativo (II)

Serviço Gráfico, Zeladoria e Administrativa.

II 1.296,59 1.391,24 1.492,80 1.601,78 1.718,71 1.844,17 1.978,80 2.123,25

2.173,78 2.225,52

2.278,48

2.332,71 2.388,23

2.445,07 Auxiliar de Pesquisa (II)

Auxiliar de Manutenção I, Laboratorista I, Operador de Máquinas.

Auxiliar de Pesquisa (III)

Desenhista Copista, Laboratorista II e Auxiliar de Manutenção II.

III 1.528,75 1.640,35 1.760,09 1.888,58 2.026,45 2.174,38 2.333,11 2.503,42

2.563,01 2.624,01

2.686,46

2.750,39 2.815,85

2.882,87 Auxiliar Administrativo (III)

Motorista, Enfermagem, Telefonista e Administrativa.

Assistente Administrativo (IV)

Serviço Gráfico, Segurança do Trabalho e Administrativa.

IV 1.888,33 2.026,18 2.174,09 2.332,80 2.503,09 2.685,82 2.881,88 3.092,26

3.165,86 3.241,20

3.318,34

3.397,32 3.478,18

3.560,96 Assistente de Pesquisa (IV)

Desenhista Detalhista, Torneiro Mecânico, Vidreiro I, Laboratorista III, Fotógrafo, Eletricista, Mecânico de Manutenção e Soldador I.

Assistente Administrativo (V)

Administrativa

V 2.226,60 2.389,14 2.563,55 2.750,69 2.951,49 3.166,95 3.398,13 3.646,20

3.732,98 3.821,82

3.912,78

4.005,91 4.101,25

4.198,86 Assistente de Pesquisa (V)

Desenhista Projetista, Eletrotécnico, Vidreiro II, Soldador II, Mestre Oficinal, Topógrafo e Laboratorista IV.

Pesquisador (VI) VI 3.645,58 3.858,48 4.083,82 4.322,31 4.574,74 4.841,90 5.124,67 5.423,95

5.642,53

5.869,93

6.106,48 6.352,58 6.608,58

6.874,91 Tecnico Especialista

(VI)Pesquisador (VII)

VII 4.680,20 4.953,52 5.242,80 5.548,98 5.873,05 6.216,03 6.579,05 6.963,26

7.243,88 7.535,81

7.839,50

8.155,44 8.484,10

8.826,01 Tecnico Especialista (VII)Pesquisador (VIII)

VIII 5.795,02 6.133,45 6.491,64 6.870,75 7.272,00 7.696,69 8.146,18 8.621,91

8.969,38 9.330,84

9.706,87

10.098,06 10.505,01

10.928,37 Tecnico Especialista (VIII)Pesquisador (IX)

IX 7.105,27 7.520,22 7.959,40 8.424,23 8.916,20 9.436,91 9.988,03 10.571,33

10.997,35 11.440,54

11.901,60

12.381,23 12.880,20

13.399,27 Tecnico Especialista (IX)OBS: Valor do salário básico fixado para carga horária semanal de 40 (quarenta) horas.

Documento Assi

nado Digitalm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 241

JUSTIFICATIVA

O presente Projeto de Lei que ora encaminho a essa Egrégia Assembleia Legislativa dispõe sobre o Plano de Empregos, Funções e Salários da Fundação de Ciência e Tecnologia – CIENTEC-, reorganizando o Quadro Permanente de Empregos e os Empregos em Comissão e Funções em Comissão da instituição.

Trata-se de mais uma ação deste Governo em reestruturar as carreiras de algumas das Fundações do Estado do Rio Grande do Sul, trabalho que se iniciou já no ano de 2011 com a reestruturação dos Planos de Carreira da Fundação de Desenvolvimento de Recursos Humanos e da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, que culminaram, respectivamente nas Leis nº 13.955, de 23 de março de 2012 e 13.968, de 12 de abril de 2012.

Este Projeto de Lei fortalece a instituição, dando à CIENTEC o suporte para a consecução de seus objetivos estatutários com a criação de um quadro de empregados públicos adequado e alinhado com as diretrizes atuais da Administração Pública.

Cabe reiterar que aqueles que já são servidores da Fundação mantêm seus direitos pretéritos, além de adquirirem outros, tal como o “Adicional de Incentivo à Capacitação”, concedido para todos empregados da CIENTEC, o qual institui percentuais variados para aqueles que obtiverem um nível de escolaridade formal superior ao previsto para o exercício do emprego.

Por derradeiro, vale referir que esse Projeto de Lei é resultado de concertação construída no âmbito do Comitê de Diálogo Permanente – CODIPE, que foi instituído pelo Decreto nº 47.897, de 16 de março de 2011, com a finalidade de promover a democratização das relações de trabalho e a valorização dos servidores públicos, por meio da negociação coletiva, sempre na perspectiva da prestação de um serviço público de qualidade, estando previsto no inciso XII do art. 35, da Lei 13.601, de 1º de janeiro de 2011, que dispõe sobre a estrutura administrativa do Poder Executivo do Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências.

Assim, diante do acima exposto, submete-se o presente Projeto de Lei à aprovação desta Casa Legislativa.

______________________________________________

OF.GG/SJL/UAL - 025 Porto Alegre, 26 de fevereiro de 2014.

Senhor Presidente:Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 242

Dirijo-me a Vossa Excelência para encaminhar-lhe, no uso da prerrogativa que me é conferida pelo artigo 82, inciso III, da Constituição do Estado, o anexo Projeto de Lei que institui o Plano de Empregos, Funções e Salários e cria os empregos permanentes e os empregos e funções em comissão da Fundação de Ciência e Tecnologia, a fim de ser submetido à apreciação dessa Egrégia Assembleia Legislativa, no regime de urgência previsto no artigo 62 da Carta Estadual.

A justificativa que acompanha o Expediente evidencia as razões e a finalidade da presente proposta.

Atenciosamente,

TARSO GENRO,Governador do Estado.

Excelentíssimo Senhor Deputado GILMAR SOSSELLA,Digníssimo Presidente da Assembleia Legislativa,Palácio Farroupilha,NESTA CAPITAL.

_____________________________________________________________________________

PROJETO DE LEI Nº 31/2014Poder Executivo

Reajusta os valores dos vencimentos básicos dos cargos do Quadro de Cargos de Provimento Efetivo do Plano de Cargos e Salários da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária - FEPAGRO -, instituído pela Lei n.º 11.630, de 15 de maio de 2001, e alterações, reajusta os valores dos vencimentos básicos dos cargos de provimento efetivo do Quadro Especial, em extinção, criado pela Lei nº 9.963, de 7 de outubro de 1993, altera a Lei nº 11.630, de 15 de maio de 2001, e alterações, e dá outras providências.

Art. 1º Ficam reajustados os valores dos vencimentos básicos dos cargos do Quadro de Cargos de Provimento Efetivo do Plano de Cargos e Salários da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária – FEPAGRO -, instituído pela Lei nº 11.630, de 15 de maio de 2001, e alterações, nos índices e prazos a seguir estabelecidos:

I – 9% (nove por cento) a partir de 1º de março de 2014; eII – 9% (nove por cento) a partir de 1º de setembro de 2014.

Parágrafo único. As disposições do caput e incisos I e II deste artigo são extensivas aos inativos com direito à paridade em seus benefícios nos termos da Constituição Federal.D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 243

Art. 2º Os valores dos vencimentos básicos dos cargos de provimento efetivo do Quadro Especial, em extinção, criado pela Lei nº 9.963, de 7 de outubro de 1993, ficam reajustados nos índices e prazos a seguir estabelecidos:

I – 9% (nove por cento) a partir de 1º de março de 2014; eII – 9% (nove por cento) a partir de 1º de setembro de 2014.

Parágrafo único. As disposições do caput e incisos I e II deste artigo são extensivas aos servidores ativos extranumerários, contratados e celetistas do Quadro a que se refere este artigo, bem como aos inativos e aos pensionistas respectivos com direito à paridade em seus benefícios nos termos da Constituição Federal.

Art. 3º O Quadro Especial, em extinção, de que trata a Lei nº 9.963, de 7 de outubro de 1993, e alterações, fica transposto para a Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária - FEPAGRO.

Parágrafo único. O Quadro Especial, em extinção, de que trata o caput deste artigo permanece com seu regramento funcional inalterado.

Art. 4º Fica o Poder Executivo autorizado a proceder às alterações na Lei Orçamentária em atendimento ao inciso VI do art. 154 da Constituição do Estado, visando à transferência da dotação orçamentária relativa às despesas com o Quadro a que se refere o art. 4.º desta Lei.

Art. 5º Na Lei nº 11.630, de 15 de maio de 2001, no art. 2º, fica acrescido o inciso III, com a seguinte redação:

“Art. 2º............................... ...........................................

III – Quadro Especial, em extinção, criado pela Lei nº 9.963, de 7 de outubro de 1993, e alterações.”

Art. 6º A descrição sintética das atribuições da Categoria Funcional de Pesquisador, constante no Anexo I da Lei nº 11.630, de 15 de maio de 2001, e alterações, passa a ter a seguinte redação:

Anexo I…...............................................................Categoria Funcional: PESQUISADOR

DESCRIÇÃO SINTÉTICA DAS ATRIBUIÇÕES: atividades de nível superior envolvendo a elaboração, a supervisão, a execução qualificada e a orientação de trabalhos de grande complexidade e responsabilidade, relacionadas a projetos de pesquisa dentro das áreas temáticas definidas pelos programas de pesquisa, tramitação de projetos nas diversas instâncias institucionais de avaliação e acompanhamento, organização e gestão do trabalho da equipe do projeto, sistematização e análise dos dados, elaboração e confecção de relatórios e publicações, bem como o desenvolvimento de outras atividades essenciais correlatas à pesquisa, com utilização ou não de recursos de informática, tais como: levantamento sistemático de demandas e prospecção tecnológica; diagnósticos da realidade rural e tecnológica; proposição de parcerias; captação de recursos; execução de trabalhos de validação de tecnologias; contribuições para projetos de produção e de prestação de serviços; comunicação dos resultados da pesquisa aos usuários; prestação de assessoria; execução de cursos e palestras em sua área de atuação; realização de análises laboratoriais; emissão de pareceres, laudos técnicos e representação da FEPAGRO; participar da formação, orientação, coordenação e execução da política agropecuária do Estado, bem como programar e desenvolver pesquisas em cooperação com instituições privadas ou públicas congêneres e atuar na formação D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 244

de Recursos Humanos, individualmente ou associada a outras Instituições de Ensino.

Art. 7º As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão à conta de dotações orçamentárias próprias.

Art. 8º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo seus efeitos a contar de 1º de março de 2014.

JUSTIFICATIVA

O Projeto de Lei que ora envio à apreciação dessa Egrégia Casa, altera a Lei nº 11.630, de 15 de maio de 2011, e reajusta os valores dos vencimentos básicos dos cargos de provimento efetivo do Quadro Especial, em extinção, criado pela Lei nº 9.963, de 7 de outubro de 1993 e do Quadro dos Cargos de Provimento Efetivo do Plano de Cargos e Salários da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária – FEPAGRO -, instituído pela Lei nº 11.630, de 15 de maio de 2001.

Trata-se de mais de uma ação deste Governo em reestruturar alguns quadros da Administração Estadual, atendendo às necessidades da gestão bem como das entidades representativas dos servidores do referido quadro.

Dessa forma, o presente projeto de lei vem alterar as atribuições sintéticas do cargo de Pesquisador

e reajustar os valores dos vencimentos básicos dos cargos de provimento efetivo do Quadro Especial, em extinção, criado pela Lei nº 9.963, de 7 de outubro de 1993 e do Quadro de cargos de Provimento Efetivo do Plano de Cargos e Salários da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária – FEPAGRO.

Por derradeiro, vale referir que o presente Projeto de Lei é resultado de concertação construída no âmbito do Comitê de Diálogo Permanente – CODIPE, que foi instituído pelo Decreto nº 47.897, de 16 de março de 2011, com a finalidade de promover a democratização das relações de trabalho e a valorização dos servidores públicos, por meio da negociação coletiva, sempre na perspectiva da prestação de um serviço público de qualidade, estando previsto no inciso XII do art. 35, da Lei 13.601, de 1º de janeiro de 2011, que dispõe sobre a estrutura administrativa do Poder Executivo do Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências.

Diante do acima exposto, submete-se o presente Projeto de Lei à análise e aprovação desta Casa Legislativa.

______________________________________________

OF.GG/SJL/UAL - 026 Porto Alegre, 26 de fevereiro de 2014.

Senhor Presidente:

Dirijo-me a Vossa Excelência para encaminhar-lhe, no uso da prerrogativa que me é conferida pelo artigo 82, inciso III, da Constituição do Estado, o anexo Projeto de Lei que reajusta os valores dos vencimentos básicos dos cargos do Quadro de Cargos de Provimento Efetivo do Plano de Cargos e Salários da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária - FEPAGRO -, instituído pela Lei n.º 11.630, de 15 de D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 245

maio de 2001, e alterações, reajusta os valores dos vencimentos básicos dos cargos de provimento efetivo do Quadro Especial, em extinção, criado pela Lei nº 9.963, de 7 de outubro de 1993, altera a Lei nº 11.630, de 15 de maio de 2001, e alterações, e dá outras providências, a fim de ser submetido à apreciação dessa Egrégia Assembleia Legislativa, no regime de urgência previsto no artigo 62 da Carta Estadual.

A justificativa que acompanha o Expediente evidencia as razões e a finalidade da presente proposta.

Atenciosamente,

TARSO GENRO,Governador do Estado.

Excelentíssimo Senhor Deputado GILMAR SOSSELLA,Digníssimo Presidente da Assembleia Legislativa,Palácio Farroupilha,NESTA CAPITAL.

__________________________________________________________________________________

PROJETO DE LEI Nº 34/2014Poder Executivo

Cria funções gratificadas no Quadro dos Cargos em Comissão e Funções Gratificadas, instituído pela Lei nº 4.914, de 31 de dezembro de 1964, e alterações, com lotação exclusiva na Secretaria da Segurança Pública.

Art. 1º Ficam criados no Quadro dos Cargos em Comissão e Funções Gratificadas, instituído pela Lei 4.914, de 31 de dezembro de 1964, e alterações, que reorganiza os Quadros de Pessoal do Estado, estabelece novo sistema de classificação de cargos e dá outras providências, as seguintes funções gratificadas, com lotação exclusiva na Secretaria da Segurança Pública:

PADRÃO DENOMINAÇÃO QUANTIDADEFG 11 Diretor de Departamento 01FG 10 Chefe de Divisão 04FG 09 Assistente Especial II 10FG 08 Assistente Especial I 260

Art. 2º As despesas decorrentes da aplicação desta Lei correrão à conta de dotações orçamentárias próprias.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

JUSTIFICATIVADoc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 246

O presente Projeto de Lei pretende criar funções gratificadas no Quadro dos Cargos em Comissão e Funções Gratificadas, instituído pela Lei nº 4.914, de 31 de dezembro de 1964, e alterações, com lotação exclusiva na Secretaria da Segurança Pública.

O Estado do Rio Grande do Sul, em parceria com a União, está estruturando o Centro Integrado de Comando e Controle Regional – CICC-R. Tal estrutura se caracteriza como um espaço de gestão integrada voltado a dar suporte ao planejamento e à tomada de decisão, capaz de gerir, com a participação de todos os órgãos de segurança pública, defesa civil e demais órgãos envolvidos, as ações necessárias ao pronto atendimento das demandas emergenciais.

As ações que estão em curso visam à obtenção de melhores resultados na prestação dos serviços de segurança pública tanto nos grandes eventos quanto nas situações de rotina, possibilitando a construção de legados que signifiquem mudança de paradigma em tal mister.

Conforme o Decreto n° 50.836, de 11 de novembro de 2013, publicado no Diário Oficial do Estado do dia 12 de novembro, o futuro CICC-R deverá funcionar como estrutura orgânica da própria SSP, constituindo o Departamento de Comando e Controle Integrado – DCCI.

Para que tal estrutura possa ser rapidamente implantada – haja vista necessária adequação dos serviços – imprescindível que sejam alocados recursos humanos para que conduzam tal processo com a dinâmica requerida. Nesta perspectiva, impõe-se a criação de funções gratificadas que permitam dita alocação, já que a Secretaria da Segurança Pública não dispõe de quadro de pessoal próprio.

Assim, propõe-se a criação de 260 (duzentos e sessenta) FG 8 para os efetivos do Departamento que trabalharão nas quatro Divisões criadas (Administrativa, de Planejamento, de Operações e de Análise Criminal), que exercerão as atividades nas respectivas Divisões, nas áreas de Recursos Humanos, Correição, Logística, Treinamento, Gestão de Grandes Eventos e Execução de Convênios, Comunicação, Despachos, Call Center, Videomonitoramento, Monitoramento de Apenados, Monitoramento de Mídias, Estatística, Análise e Prospecção de Cenários.

Com isso, ter-se-á a estrutura operacional necessária ao adequado funcionamento desse novo Departamento, que será um novo paradigma na prestação dos serviços de segurança pública, defesa civil e áreas afins, não só para grandes eventos, mas constituindo importante legado para a sociedade gaúcha.

______________________________________________

OF.GG/SJL/UAL - 029 Porto Alegre, 26 de fevereiro de 2014.

Senhor Presidente:

Dirijo-me a Vossa Excelência para encaminhar-lhe, no uso da prerrogativa que me é conferida pelo artigo 82, inciso III, da Constituição do Estado, o anexo Projeto de Lei que cria funções gratificadas no Quadro dos Cargos em Comissão e Funções Gratificadas, instituído pela Lei nº 4.914, de 31 de dezembro de 1964, e alterações, com lotação exclusiva na Secretaria da Segurança Pública, a fim de ser submetido à apreciação dessa Egrégia Assembleia Legislativa, no regime de urgência previsto no artigo 62 da Carta D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 247

Estadual.

A justificativa que acompanha o Expediente evidencia as razões e a finalidade da presente proposta.

Atenciosamente,

TARSO GENRO,Governador do Estado.

Excelentíssimo Senhor Deputado GILMAR SOSSELLA,Digníssimo Presidente da Assembleia Legislativa,Palácio Farroupilha,NESTA CAPITAL.

__________________________________________________________________________________

PROJETO DE LEI Nº 36/2014Poder Executivo

Reestrutura o Quadro de Pessoal do Departamento Estadual de Trânsito – DETRAN/RS, de que trata a Lei nº 10.955, de 30 de abril de 1997, e alterações, e altera a Lei nº 13.963, de 30 de março de 2012.

CAPÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Fica reestruturado, nos termos desta Lei, o Quadro de Pessoal do Departamento Estadual de Trânsito, de que trata a Lei nº 10.955, de 30 de abril de 1997, e alterações, que cria o Quadro de Pessoal do Departamento Estadual de Trânsito – DETRAN/RS e dá outras providências.

CAPÍTULO IIDA ESTRUTURA DO QUADRO DE PESSOAL

Art. 2º O Quadro de Pessoal do Departamento Estadual de Transito – DETRAN fica estruturado da seguinte forma:

I – Quadro de Cargos de Provimento Efetivo;II – Quadro de Cargos em Comissão e Funções Gratificadas.

Art. 3º O regime jurídico do Quadro de Cargos de Provimento Efetivo do DETRAN/RS é o instituído pela Lei Complementar nº10.098, de 03 de fevereiro de 1994, e alterações, observadas as disposições desta Lei.

CAPÍTULO IIIDO QUADRO DE CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVOD

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 248

Art. 4º O Quadro de Cargos de Provimento Efetivo do Departamento Estadual de Trânsito – DETRAN/RS -, de que trata o artigo 3º da Lei nº 10.955, de 30 de abril de 1997, com a redação dada pelo artigo 1º da Lei nº 13.881, de 29 de dezembro de 2011, fica composto pelos cargos de Analista, Técnico Superior, Agente Técnico e Assistente Administrativo e Operacional, distribuídos por especialidade e nos graus A, B, C, D, E, F, G, H, I e J, conforme segue:

CARGO ESCOLARIDADE ESPECIALIDADE GRAU QUANTIDADE

AnalistaEnsino Superior

Completo

Graduação em Administração, Arquivologia, Biblioteconomia, Contabilidade, Direito, Economia, Engenharia Civil, Engenharia Mecânica, Estatística, Informática Jornalismo, Medicina, Pedagogia, Publicidade, Psicologia, Relações Públicas, Secretariado Executivo

A 80B 75C 70D 65E 60F 55G 50H 45I 40J 35

Técnico SuperiorEnsino Superior

Completo

A 38B 30C 30D 25E 25F 20G 20H 15I 15J 10

Agente TécnicoEnsino Médio

Técnico Completo

Técnico em Administração, Contabilidade, Enfermagem, Informática, Mecânica, Rede de Computadores e Secretariado

A 40B 35C 30D 25E 25F 20G 20H 15I 15J 10

Assistente Administrativo e

Operacional

Ensino Médio Completo

Assistente Administrativo e

Operacional

A 12B 9C 9D 8E 8D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 249

F 7G 7H 6I 6J 5

§ 1º Para fins de readequação do quantitativo de cargos atualmente providos e em decorrência de novas nomeações, ficam acrescidos, na data de publicação desta Lei, 680 (seiscentos e oitenta) cargos, os quais se extinguirão à medida que vagarem em virtude de promoção, até que se atinja o número estabelecido no caput deste artigo, sendo:

I – Analista:a) Grau “A”: 118 (cento e dezoito) cargos;b) Grau “B”: 115 (cento e quinze) cargos;c) Grau “C”: 24 (vinte e quatro) cargos;d) Grau “D”: 39 (trinta e nove) cargos;e) Grau “E”: 21 (vinte um) cargos.

II – Técnico Superiores: Grau “A”: 150 (cento e cinquenta) cargos.

III - Agente Técnico:a) Grau “A” : 94 (noventa e quatro) cargos;b) Grau “B”: 62 (sessenta e dois) cargos;c) Grau “C”: 01 (um) cargo;d) Grau “D”: 25 (vinte e cinco) cargos;e)Grau “E”: 11 (onze) cargos.

IV – Assistente Administrativo e Operacional: Grau “A”: 20 (vinte) cargos.

§ 2º As especificações e os pré-requisitos para o provimento dos cargos de que trata o caput deste artigo estão estabelecidos no Anexo I desta Lei.

Art. 5º Para os cargos de Analista e de Agente Técnico poderá ser exigido o registro no órgão de fiscalização profissional competente, quando houver.

Parágrafo único. A perda do registro profissional, por ato de responsabilidade do servidor(a), poderá ensejar a aplicação de punição conforme a Lei Complementar nº 10.098/1994, e alterações.

CAPÍTULO IVDO INGRESSO E DA CARGA HORÁRIA

Art. 6º O ingresso nos cargos integrantes do Quadro de Cargos de Provimento Efetivo do DETRAN/RS dependerá de aprovação prévia em concurso público de provas, ou de provas e títulos, e far-se-á no Grau A, nível I, do respectivo cargo.

Art. 7º São requisitos básicos, além de outros que poderão ser estabelecidos no edital do concurso público, para provimento dos cargos integrantes do Quadro de Cargos de Provimento Efetivo do DETRAN/RS:

I – ser brasileiro(a) nato(a) ou naturalizado(a), ressalvados os casos dos estrangeiros, na forma da Lei Complementar nº 13.763, de 19 de julho de 2011;D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 250

II – gozar dos direitos políticos;III – estar em dia com as obrigações do serviço militar, se do sexo masculino;IV – ter idade mínima de dezoito anos;V – possuir aptidão física e mental, comprovada mediante laudo médico espedido pelo

Departamento de Perícia Médica do Estado do Rio Grande do Sul, ressalvados os casos de portadores(as) de deficiência, na forma da Lei;

VI – comprovar a escolaridade mínima exigida para o desempenho do cargo;VII – comprovar a habilitação legal para o exercício da profissão regulamentada para os cargos

de Analista e de Agente Técnico.

Art. 8º A carga horária dos(as) servidores(as) do Quadro de Cargos de Provimento Efetivo do DETRAN/RS é de quarenta horas semanais.

Parágrafo único. A pedido do(a) servidor(a) e com a anuência do Diretor-Geral do DETRAN/RS, o regime de trabalho poderá ser reduzido para trinta ou vinte horas semanais, ao que corresponderá proporcional redução de remuneração, permitido o retorno ao regime normal de trabalho, a pedido ou de ofício, observados o interesse e a necessidade de recursos humanos do DETRAN/RS.

CAPÍTULO VDA PROMOÇÃO

Art. 9º A promoção constitui a passagem do(a) servidor(a) de um grau para outro imediatamente posterior, quando existir cargo vago no grau subsequente.

Art. 10. As promoções por antiguidade e merecimento dos(as) servidores(as) integrantes do Quadro de Cargos de Provimento Efetivo do DETRAN/RS obedecerão ao disposto no Título II, Capítulo X, da Lei Complementar nº 10.098/94, e alterações, bem como ao estabelecido neste Capítulo e em regulamento.

Art. 11. Para o(a) servidor(a) concorrer às promoções, serão observados os seguintes critérios:I – ter cumprido o estágio probatório;II – ter interstício de setecentos e trinta dias de efetivo exercício no grau;III – não ter sofrido punição nos últimos doze meses com pena de suspensão, convertida ou não

em multa.

Art. 12. As promoções deverão ser processadas anualmente, até o último dia do mês de setembro de cada ano, e serão efetivadas no 1º dia do mês de outubro do mesmo ano.

Art. 13. A antiguidade será determinada pelo tempo, em número de dias de efetivo exercício no cargo e no grau a que pertencer o servidor no último dia do mês de setembro de cada ano que antecede a concessão da promoção.

§ 1º Ocorrendo empate na promoção por antiguidade, terá preferência o servidor que sucessivamente:

I – tiver mais tempo no cargo;II – tiver mais tempo de serviço público estadual;III – tiver mais tempo no serviço público em geral; e, persistindo o empate,IV – tiver maior idade.

§ 2º O(a) servidor(a) em exercício de cargo, função ou atividade em outro órgão ou em mandato eletivo, sindical ou classista, somente concorrerá à promoção por antiguidade. D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 251

Art. 14. A promoção por merecimento resulta de processo de avaliação do(a) servidor(a) em relação a aspectos que dimensionem seu desempenho e qualificação profissional, sendo o mérito determinado segundo os critérios a seguir:

I - orientação para resultados: atuar com proatividade e foco no alcance de resultados para a Autarquia, otimizando o uso dos recursos disponíveis para a realização das atividades, buscando alcançar padrões de qualidade e excelência;

II - prontidão para ação: agir e responder, às solicitações relativas às atividades técnicas e operacionais, com rapidez e eficiência, inclusive em situações emergenciais ou imprevistas;

III - foco no público: atender às necessidades dos públicos, internos e externos, envolvendo prestação de serviços e agregação de valor;

IV - disseminação do conhecimento: buscar atualização contínua, difundir e aplicar técnicas, metodologias, experiências individuais e soluções inovadoras no âmbito do seu processo de trabalho;

V - trabalho em equipe: relacionar-se e se integrar às equipes de trabalho, mantendo uma postura profissional equilibrada, construtiva, colaborativa e de respeito às diferenças, a fim de atingir os objetivos comuns da organização;

VI - aprimoramento e inovação dos processos de trabalho: identificar as oportunidades de aprimoramento e de inovação dos processos de trabalho com os quais interage, criando e implementando ações de melhoria e soluções corretivas/preventivas;

VII - comunicação: saber ouvir, dar retorno, expressar ideias e transmitir informações de forma oral e escrita, com objetividade e clareza, assegurando a compreensão dos assuntos tratados; e

VIII - adaptação às mudanças: adaptação às situações de mudanças, bem como disponibilidade para assumir diferentes atividades na Autarquia.

§ 1º Deverão ser utilizados os seguintes conceitos para a avaliação:

Conceito Descrição Escala

Não atendeO servidor apresenta desempenho muito abaixo do padrão definido

0

Atende parcialmenteO servidor apresenta desempenho que se aproxima do padrão definido

1

AtendeO servidor apresenta desempenho conforme o padrão definido

2

Atende acima da expectativa

O servidor apresenta desempenho acima do esperado em relação ao padrão definido

3

§ 2º Na valoração dos critérios, os estabelecidos nos incisos I, II, III e IV deste artigo terão preponderância sobre os demais.

CAPÍTULO VIDA PROGRESSÃO

Art. 15. A progressão constitui a passagem do(a) servidor(a) de um nível de vencimentos para outro dentro do mesmo cargo do Quadro de Cargos de Provimento Efetivo do DETRAN/RS, observados os seguintes critérios:

I – para a progressão de níveis dos cargos de Analista e Técnico Superior, serão exigidas as seguintes habilitações:

a) para o nível II: curso de pós-graduação lato sensu, em nível de especialização, em área de trânsito ou em uma das especialidades previstas para o cargo de Analista , conforme art. 4º desta Lei, com duração mínima de trezentas e sessenta horas, realizados em instituição de educação superior devidamente credenciada pelo Ministério da Educação;D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 252

b) para o nível III: curso completo de pós-graduação stricto sensu, em nível de mestrado ou doutorado, em área de trânsito ou em um das especialidades descritas para o cargo de Analista, conforme art. 4º desta Lei, realizado em instituição de ensino superior devidamente credenciada pelo Ministério da Educação.

II – para a progressão de níveis dos cargos de Agente Técnico e Assistente Administrativo e Operacional, serão exigidas as seguintes habilitações:

a) para o nível II: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de nível superior, em área de trânsito ou em uma das especialidades descritas no art. 4º desta Lei, realizado em instituição de ensino superior devidamente credenciada pelo Ministério da Educação;

b) para o nível III: curso de pós-graduação lato sensu, em nível de especialização, ou curso completo de pós-graduação stricto sensu, em nível de mestrado ou doutorado, em área de trânsito ou em uma das especialidades descritas conforme art. 4º desta Lei, com duração mínima de 360 (trezentas e sessenta) horas, realizado em instituição de ensino superior devidamente credenciada pelo Ministério da Educação ou, nos casos de pós-graduação stricto sensu em nível de mestrado ou doutorado, curso realizado em instituição de ensino devidamente credenciada pelo Ministério da Educação.

§ 1º É válida, para fins de progressão, a titulação obtida antes ou depois da posse no respectivo cargo.

§ 2º A titulação apresentada para fins de progressão não deve ser utilizada como critério para a promoção por merecimento, a contar da publicação desta Lei.

§ 3º Compete ao servidor apresentar a titulação utilizada para a concessão da progressão à Administração, que deve providenciar os registros e os encaminhamentos para a sua implementação.

CAPÍTULO VIIDA REMUNERAÇÃO

Art. 16 Os valores dos vencimentos básicos dos cargos de que trata esta Lei são os fixados no Anexo III desta Lei.

Art. 17. Os(as) servidores(as) ativos(as), integrantes dos cargos de provimento efetivo de que trata esta Lei e em exercício no DETRAN/RS, fazem jus a Gratificação de Produtividade de Trânsito – GPT -, de que trata o artigo 4º da Lei nº 10.955, de 30 de abril de 1997, e alterações, com a redação dada pelo artigo 1º da Lei nº 13.032, de 03 de setembro de 2008, e alterações, instituída pela Lei nº 13.366, de 11 de janeiro de 2010, no percentual de 20% (vinte por cento) incidente sobre o vencimento básico do Grau “A”, Nível I do respectivo cargo.

§ 1º O percentual da Gratificação de Produtividade de Trânsito – GPT, de que trata o caput deste artigo, fica fixado nos índices não cumulativos e prazos a seguir estabelecidos:

I – 30% (trinta por cento) a partir de 1º de março de 2014;II – 40% (quarenta por cento) a partir de 1º de dezembro de 2014;III – 50% (cinquenta por cento) a partir de 1º de março de 2015; eIV – 60% (sessenta por cento) a partir de 1º de dezembro de 2015.

§ 2º A Gratificação referida no caput deste artigo será estendida aos contratos emergenciais do DETRAN/RS.

Art. 18. A Gratificação de Produtividade de Trânsito tem a seguinte composição:I – 80 % (oitenta por cento) a ser apurado de acordo com o resultado da avaliação de

desempenho institucional; e,II – 20 % (vinte por cento) a ser apurado de acordo com o resultado da avaliação de

desempenho individual.

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 253

Art. 19. A avaliação de desempenho institucional consiste em aferir o desempenho coletivo e/ou setorial no alcance de metas e de objetivos organizacionais previamente estabelecidos.

Art. 20. A avaliação de desempenho individual visa a aferir o desempenho do(a) servidor(a) no exercício das atribuições do cargo, com foco na contribuição individual para o alcance de metas e objetivos organizacionais previamente estabelecidos.

Art. 21. As metas e os resultados a serem alcançados, bem como os critérios e os procedimentos específicos de avaliação de desempenho institucional e individual, serão estabelecidos anualmente, no mês de abril, por ato do titular do DETRAN/RS, ouvido o Conselho de Administração e observada a legislação vigente.

Art. 22. A Gratificação de Produtividade de Trânsito não se estende aos inativos e pensionistas.

CAPÍTULO VIIIDOS CARGOS EM COMISSÃO E DAS FUNÇÕES GRATIFICADAS

Art. 23. Os cargos em comissão e as funções gratificadas do DETRAN/RS são destinados ao atendimento dos encargos de Direção, Chefia e Assessoramento, exercidos por pessoas com a devida capacitação, de livre nomeação, exoneração ou dispensa pelo Diretor-Geral.

Art. 24. O Quadro de Cargos em Comissão e Funções Gratificadas do Quadro de Pessoal do Departamento Estadual de Transito – DETRAN, de que trata o inciso II do artigo 2º desta Lei, criado pelo artigo 5º da Lei nº 10.955, de 30 de abril de 1997, e alterações, e pelo art. 3º da Lei nº 14.479, de 23 de janeiro de 2014, fica estruturado, conforme segue:

DENOMINAÇÃO QUANTIDADEPADRÃO DE

REMUNERAÇÃOAssessor 07 AS-06Chefe de Gabinete 01 CC/FG - 11Coordenador 02 CC/FG - 10

Coordenador 02 FG - 10

Chefe de Divisão 16 FG - 10

Coordenador de Projetos 46 FG – 08

Coordenador Regional 08 FG – 08

§ 1º As atribuições dos cargos em comissão e das funções gratificadas de que trata o caput desde artigo estão estabelecidas no Anexo II desta Lei.

§ 2° A remuneração dos cargos em comissão e das funções gratificadas de que trata o caput deste artigo são as estabelecidas pela Lei nº 4.914, de 31 de dezembro de 1964, e alterações, observado o disposto no art. 2º da Lei nº 10.717, de 16 de janeiro de 1996, e alterações.

§ 3º A remuneração do cargo em comissão/função gratificada de Assessor, padrão AS-06, é a estabelecida no §1º do art. 49 da Lei nº 4.937, de 22 de fevereiro de 1965, e alterações.

§ 4º A função gratificada de Coordenador de Projetos compõe a letra “b” do inciso II do Anexo IV da Lei nº 10.717, de 16 de janeiro de 1996, e alterações.

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 254

§ 5º A função gratificada de Coordenador Regional compõe a letra “c” do inciso II do Anexo IV da Lei nº 10.717, de 16 de janeiro de 1996, e alterações.

§ 6º O cargo ou a função de Diretor Técnico e as funções gratificadas de Chefe de Divisão e de Coordenador de Projetos são privativas dos servidores integrantes do Quadro de Cargos de Provimento Efetivo do DETRAN/RS, não se aplicando esta restrição às funções gratificadas criadas pelo art. 3° da Lei nº 14.479, de 23 de janeiro de 2014.

§ 7º É privativa dos(das) servidores(as) integrantes do Quadro de Cargos de Provimento Efetivo do DETRAN/RS, a designação na função gratificada de Chefe de Divisão nas seguintes áreas de competência:

I - registro, inspeção e licenciamento de veículos;II - remoção, depósito e leilões de veículos;III - coordenação, acompanhamento e supervisão das atividades dos desmanches;IV - habilitação de condutores;V - coordenação, acompanhamento e realização de atividades concernentes à aplicação de

exames teórico-técnicos e práticos de direção veicular;VI - cassação e suspensão de condutores;VII - credenciamento, cadastro e controle de entidades e de profissionais; eVIII - processamento e controle de infrações.

CAPÍTULO IXDAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 25. Os(as) atuais servidores(as) ocupantes dos cargos do Plano de Cargos Efetivos do Quadro de Pessoal do Departamento Estadual de Trânsito – DETRAN/RS de que trata a Lei nº 10.955, de 30 de abril de 1997, e alterações, serão posicionados no nível I dos cargos criados por esta Lei, mantido o grau que detêm na data da publicação desta Lei, conforme correspondência a seguir:

DE PARATécnico Superior em Transito e Técnico Superior Administrativo

Analista

Técnico Superior Técnico SuperiorAuxiliar Técnico Agente TécnicoAssistente Administrativo e Operacional Assistente Administrativo e Operacional

Parágrafo único. Fica assegurado que os(as) servidores(as) de que trata o caput deste artigo não terão qualquer prejuízo na contagem de seu tempo de serviço para fins de vantagens temporais, adicional por tempo de serviço, férias, Gratificação Natalina, Gratificação de Permanência, aposentadoria e quaisquer outros direitos estabelecidos na Lei Complementar nº 10.098, de 03 de fevereiro de 1994, com a medida prevista neste artigo.

Art. 26. A Gratificação de Examinador – GRAEX -, criada pelo art. 3º da Lei nº 13.088, de 12 de dezembro de 2008, e a Gratificação de Apoio à Operação de Fiscalização e Educação no Trânsito – GAOTRAN, criada pelo art. 4º da Lei nº 13.963, de 30 de março de 2012, ficam fixadas nos valores não cumulativos e prazos a seguir estabelecidos:

I – R$ 1.741,10 (hum setecentos e quarenta e um reais e dez centavos), a partir de 1º de março de 2014; eD

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 255

II – R$ 1.982,20 (hum mil novecentos e oitenta e dois reais e vinte centavos), a partir de 1º de julho de 2014.

Art. 27. O caput do art. 4º da Lei nº 13.963, de 30 de março de 2012, passa a ter a seguinte redação:

“Art. 4 – Fica criada a Gratificação de Apoio à Operação de Fiscalização e Educação no Trânsito – GAOTRAN, a ser paga mensalmente a até vinte e cinco servidores/as integrantes do Quadro de Provimento Efetivo do DETRAN/RS e a servidores(as) cedidos para a autarquia lotados/as na Divisão de Fiscalização de Trânsito, e designados/as para as ações previstas nesta Lei, cujo valor será fixado em Lei.

......”

Art. 28. Fica assegurado o emprego da linguagem inclusiva para denominação dos cargos de que trata esta Lei, flexionando-se sua nomenclatura para o gênero feminino quando a ocupante for mulher.

Art. 29. As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão à conta de dotações orçamentárias próprias.

Art. 30. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de março de 2014.

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 256

ANEXO I

AS ESPECIFICAÇÕES E OS PRÉ-REQUISITOS DOS CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO

I – ANALISTA

DESCRIÇÃO SUMÁRIA: Realizar atividades de nível superior, de grande complexidade, envolvendo execução, fiscalização, informações, pesquisa, planejamento, supervisão e elaboração de diretrizes gerais e específicas relativas a planos e programas: de estatística de trânsito, de registro, inspeção, vistorias, licenciamento, desmanches, remoção e leilões de veículos e similares; de infrações de trânsito; de formação e habilitação de condutores/as; de penalidades a condutores/as; de credenciamento de serviços e profissionais terceirizados/as; de atendimento ao/à usuário/a; de educação e segurança no trânsito; de auditoria e ouvidoria; de exames de trânsito; envolvendo, também, assessoramento, coordenação e avaliação das atividades desenvolvidas nas áreas e da qualidade dos serviços com vista a um posicionamento técnico e à melhoria dos processos de prestação de serviços, assessoramento jurídico, atividades técnicas de trânsito, bem como condução de veículos do órgão e demais atividades correlatas relacionadas com o trânsito e similares. Além disso, também são atribuições: atividades envolvendo a execução, fiscalização, supervisão, informações, análises, pesquisas, coordenação e elaboração de sistemas de gestão e de diretrizes gerais e específicas que norteiem as ações de auditoria e ouvidoria, de recursos humanos, de projetos de comunicação interna e externa da Autarquia, de elaboração de documentos e contratos com vista à gestão financeira e contábil da Autarquia, de estatística, e dos serviços de apoio à administração-geral, como: organização, sistema de documentação e arquivo, gestão de materiais, controle patrimonial, gestão de convênios e contratos, compras e licitações, serviços gerais, planejamento, execução e avaliação de ações voltadas à administração e desenvolvimento de pessoal, abrangendo também gerenciamento e avaliação do sistema informatizado e ações de suporte administrativo à Administração, organizar e participar de eventos; e demais atividades correlatas.

ANALISTA: ADMINISTRAÇÃODESCRIÇÃO ANALÍTICA:1) elaborar procedimentos para o credenciamento dos/as profissionais e Centros credenciados;2) efetuar estudos e análises quanto a novos credenciamentos, acompanhando a posterior implantação;3) acompanhar a execução dos serviços relacionados aos processos, segundo padrões definidos e de acordo com os procedimentos de gerenciamento;4) atuar junto às áreas da Autarquia, elaborando relatórios de forma a subsidiar a qualificação dos processos, elaborando procedimentos e definindo padrões de excelência;5) controlar e executar os procedimentos administrativos referentes à aplicação das penalidades de suspensão do direito de dirigir, cassação da Carteira Nacional de Habilitação e frequência a curso de reciclagem, decorrentes de infrações de trânsito;6) supervisionar e coordenar os serviços de suporte à administração da Autarquia;7) gerenciar contratos, convênios, credenciamentos e demais instrumentos da Autarquia observando a tempestividade dos atos e a guarda de todos os documentos concernentes;8) acompanhar a execução dos contratos, buscando a aplicação das sanções administrativas, quando necessário, e a execução dos convênios buscando o cumprimento do cronograma de execução e do plano de aplicação dos recursos;9) elaborar procedimentos, definindo o padrão de qualidade, de aquisição de materiais e de controle dos bens patrimoniais, realizando balanço mensal de entradas e saídas de materiais, bem como o levantamento de necessidades das áreas;10) elaborar e administrar o sistema de controle de frequência, de benefícios e de vantagens atinentes ao quadro de pessoal da Autarquia;11) participar de estudos sobre o dimensionamento do quadro de pessoal, a estrutura organizacional e o plano de carreira de forma a mantê-los ajustados às necessidades da Autarquia;D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 257

12) gerenciar e executar as funções de cadastramento, lotação, identificação e movimentação de pessoal da Autarquia, incluindo a elaboração dos atos pertinentes;13) realizar as operações necessárias ao processamento da folha de pagamento, mantendo arquivo atualizado dessas informações;14) encaminhar à Secretaria da Fazenda os dados sobre benefícios e pessoal, visando ao processamento da folha de pagamento;15) analisar as ocorrências de frequência ao trabalho, tais como ausências, atrasos, absenteísmos e licenças, emitindo relatórios gerenciais;16) elaborar relatórios de execução de serviços de forma a subsidiar o processo de liberação de pagamentos para terceiros;17) elaborar procedimentos e definir padrões de excelência na prestação de serviços de manutenção e conservação predial, limpeza, vigilância, transporte, portaria, telefonia, comunicação e correspondência, a serem executados por terceiros;18) acompanhar a execução orçamentária da Autarquia;19) controlar entrada e saída de documentos, protocolando-os respectivamente; e20) executar outras atividades correlatas ou a que lhe venham a ser atribuídas.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta horas) semanais.PRÉ-REQUISITOS: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação em Administração, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação. Registro no respectivo órgão de fiscalização profissional.

ANALISTA: ARQUIVOLOGIADESCRIÇÃO ANALÍTICA:1) classificar, arquivar e controlar a documentação de veículos, condutores/as e das áreas afins da Autarquia;2) atender às solicitações recebidas das áreas da Autarquia, efetuando a busca de prontuários e demais documentos;3) definir procedimentos para o arquivo documental visando a garantir a agilidade no atendimento das solicitações;4) adotar medidas necessárias à conservação de documentos;5) realizar estudos e propostas quanto à automação aplicada aos arquivos; e 6) executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação em Arquivologia, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação. Registro no respectivo órgão de fiscalização profissional.

ANALISTA: BIBLIOTECONOMIADESCRIÇÃO ANALÍTICA:1) administrar os serviços de documentação de biblioteca;2) organizar o acervo bibliográfico;3) executar o serviço de classificação e catalogação de manuscritos, de livros e demais publicações oficiais e seriadas, de bibliografia e referência;4) controlar a disponibilização do material do acervo da Autarquia; e5) executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação em Biblioteconomia, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação. Registro no respectivo órgão de fiscalização profissional.

ANALISTA: CONTABILIDADEDoc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 258

DESCRIÇÃO ANALÍTICA:1) realizar análise de registros financeiros e contábeis relativos aos custos e despesas dos entes credenciados com vistas a subsidiar estudos a serem realizados na Autarquia;2) elaborar relatórios descritivos a partir da análise de dados contábeis e financeiros dos entes credenciados; 3) elaborar o orçamento da Instituição, controlando as receitas orçamentárias e extraorçamentárias;4) elaborar balancetes, balanços e seus demonstrativos de resultados;5) realizar os procedimentos necessários ao encerramento do exercício financeiro;6) executar o registro contábil das operações financeiras e patrimoniais;7) executar e controlar as atividades de empenho e liquidação;8) proceder às conciliações bancárias e das demais contas patrimoniais da Autarquia; 9) acompanhar a execução orçamentária da Autarquia; e10) executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação em Ciências Contábeis, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação. Registro no respectivo órgão de fiscalização profissional.

ANALISTA: DIREITODESCRIÇÃO ANALÍTICA:1) efetuar análise jurídica consultiva, dos processos, emitindo informações e relatórios técnico-jurídicos;2) desenvolver estudos fundamentados na legislação, doutrina e jurisprudência e efetuar pesquisa sobre as atividades análogas;3) elaborar minutas de atos normativos, tais como: Instruções de Serviço, Regulamentos, Regimentos Internos, Projetos de Lei, Resoluções, entre outros;4) apoiar as áreas, dando suporte técnico-jurídico para os processos de: habilitação, veículos, remoção e depósitos, infrações, leilões e as demandas envolvendo usuários, Poder Judiciário, Ministério Público e demais entes;5) orientar a área técnica e confeccionar as peças recursais administrativas às Juntas Administrativas de Recursos e ao Conselho Estadual de Trânsito;6) efetuar estudos técnico-jurídicos para adequações e proposições de Resoluções e normativas ao Conselho Nacional de Trânsito e ao Conselho Estadual de Trânsito, às Câmaras Temáticas, aos Conselhos de Classes e similares, adequando a legislação de trânsito com o objetivo da qualificação, aperfeiçoamento da processualística administrativa, legal e técnica; 7)analisar as minutas de contratos e convênios garantindo qualidade técnico-jurídica e a preservação dos interesses da Autarquia;8) analisar a documentação nas ações ajuizadas contra a Autarquia, elaborar subsídios e instruir processos judiciais e administrativos para a preparação de peças contestatórias, informativas e recursais;9) examinar a legalidade dos atos da Autarquia, bem como as questões relevantes para a efetivação das decisões e da prática administrativa; e10) executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação em Ciências Jurídicas e Sociais, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação. Registro no respectivo órgão de fiscalização profissional.

ANALISTA: ECONOMIADESCRIÇÃO ANALÍTICA:1) coordenar as ações referentes à gestão financeira da Autarquia;2) acompanhar o sistema de arrecadação, analisando seu fluxo financeiro, identificando pontos críticos e propondo correções;3) elaborar procedimentos e definir padrões de qualidade quanto à execução dos contratos nas suas cláusulas financeiras, de forma a orientar a atuação dos/as gestores/as;D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 259

4) estruturar e administrar a integração da Autarquia ao sistema de arrecadação do Estado;5) supervisionar a execução dos contratos garantindo o seu correto cumprimento no que se refere aos itens econômico-financeiros;6) liberar pagamentos;7) realizar estudos de viabilidade econômica; e8) executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação em Ciências Econômicas, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação. Registro no respectivo órgão de fiscalização profissional.

ANALISTA: ENGENHARIA CIVILDESCRIÇÃO ANALÍTICA:1) efetuar estudos e projetos atinentes à sua área de atuação;2) realizar vistorias quanto às instalações prediais dos entes credenciados;3) acompanhar as equipes de fiscalização realizando atividades atinentes à sua área de formação;4) dar suporte técnico à área operacional relacionados com as áreas de habilitação de condutores/as, veículos, remoção e depósitos, infrações e leilões;5) opinar sobre as matérias relacionadas com a legislação de trânsito, sinalização, e seus reflexos nas áreas da Autarquia;6) fiscalizar os serviços executados no que tange às áreas de: veículos, habilitação, remoção e depósitos, leilões, fabricação de placas e tarjetas, credenciamento e demais áreas correlacionadas; 7) elaborar, acompanhar e fiscalizar projetos de engenharia e complementares, necessários à realização de obras civis atinentes às atividades do DETRAN/RS;8) acompanhar os serviços de manutenção das instalações prediais;9) elaborar memoriais descritivos, cálculos, especificações e termos de referência para aquisição de serviços e/ou materiais, equipamentos e outros bens necessários à execução de obras, conservação e reparos das instalações do DETRAN/RS, bem como efetuar o recebimento dos mesmos; e10) executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação em Engenharia Civil, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação. Registro no respectivo órgão de fiscalização profissional.

ANALISTA: ENGENHARIA MECÂNICADESCRIÇÃO ANALÍTICA: 1) elaborar procedimentos, definindo padrões e especificando normas técnicas, referentes à vistoria veicular;2) acompanhar o desenvolvimento de tecnologias voltadas à segurança veicular e efetuar estudos de viabilidade de aplicação visando à segurança do trânsito;3) supervisionar a execução dos serviços nas áreas de: veículos, remoção e depósitos, leilões, fabricação de placas e tarjetas, credenciamento, e outras, segundo os padrões definidos e de acordo com os procedimentos de gerenciamento;4) elaborar procedimentos referentes ao registro e licenciamento de veículos, definindo os padrões e normas;5) dar suporte técnico aos entes credenciados de áreas afins;6) elaborar procedimentos para os processos de credenciamento, definindo padrões de qualidade, segurança e demais requisitos técnicos e operacionais;7) realizar estudos e projetos relacionados com a segurança do trânsito;8) coordenar o Registro Nacional de Veículos Automotores – RENAVAM, no âmbito estadual;9) emitir relatórios analíticos de acompanhamento;10) fiscalizar os serviços executados no que tange às áreas de: veículos, remoção e depósitos, leilões, fabricação de placas e tarjetas e correlacionadas; e11) executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 260

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação em Engenharia Mecânica, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação. Registro no respectivo órgão de fiscalização profissional.

ANALISTA: ESTATÍSTICADESCRIÇÃO ANALÍTICA:1) agrupar, analisar, acompanhar e divulgar dados referentes a acidentes e vítimas de trânsito ocorridos no Estado, utilizando diversas ferramentas da estatística descritiva, gráficos, perfis, reflexos e similares;2) atender às solicitações de dados estatísticos sobre o trânsito, encaminhadas pelo público interno ou externo;3) elaborar o Anuário Estatístico com informações relativas ao DETRAN/RS e outras afetas à área de trânsito; e4) executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação em Estatística, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação. Registro no respectivo órgão de fiscalização profissional.

ANALISTA: INFORMÁTICADESCRIÇÃO ANALÍTICA:1) assessorar as áreas da Autarquia quanto à implementação e atualização de sistemas corporativos e departamentais;2) efetuar estudos, elaborar procedimentos e definir padrões de qualidade no que se refere ao sistema de informações e suas interfaces com credenciados, bem como os demais sistemas interligados aos processos do DETRAN/RS;3) acompanhar o desenvolvimento de novas tecnologias e sistemas de informação, analisando sua aplicabilidade e viabilidade;4) acompanhar o desempenho do sistema servidor/cliente, identificando os pontos críticos e propondo soluções;5) prestar assistência técnica aos/às usuários/as do sistema de informações e credenciados;6) gerar relatórios gerenciais e operacionais, garantindo sua qualidade e confiabilidade;7) acompanhar o fluxo de informações, identificando pontos críticos e propondo ações de correção; e8) executar outras atividades correlatas ou a que lhe venham a ser atribuídas.CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação em Análise de Sistemas ou equivalente, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação. Registro no respectivo órgão de fiscalização profissional.

ANALISTA: JORNALISMODESCRIÇÃO ANALÍTICA:1) padronizar, planejar, executar e supervisionar instrumentos de comunicação que permitam o fluxo de informações entre o DETRAN/RS e todos os públicos a ele ligados;2) realizar a interface entre os veículos de comunicação e o DETRAN/RS, com a utilização das ferramentas inerentes à assessoria de comunicação;3) realizar cobertura jornalística e registro fotográfico de eventos em que o DETRAN/RS participe;4) manter registro atualizado das divulgações efetuadas pelo órgão e das notícias publicadas pela imprensa de interesse do DETRAN/RS;5) assessorar a Diretoria e outros setores na divulgação de assuntos de interesse do DETRAN/RS; e6) executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 261

PRÉ-REQUISITOS: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação em Jornalismo, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação. Registro no respectivo órgão de fiscalização profissional.

ANALISTA: MEDICINADESCRIÇÃO ANALÍTICA:1) elaborar os procedimentos para os exames médicos;2) acompanhar o processo de avaliação médica, emitindo relatórios e propondo ações de correção e desenvolvimento, bem como orientações aos/às profissionais e à Administração;3) instaurar processos administrativos para condutores/as, sempre que tais processos exigirem nova avaliação médica;4) realizar supervisão técnico-administrativa das atividades desenvolvidas pelos/as médicos/as peritos/as de trânsito e dos exames;5) gerenciar a inclusão, no sistema informatizado, de informações relativas a exames médicos de condutores/as, viabilizando continuidade e conclusão de processos de habilitação;6) realizar pesquisas científicas em convênio com Universidades e Conselhos de Medicina para qualificação de perícias médicas na área de trânsito e os respectivos exames;7) planejar ações que viabilizem a realização de provas práticas de condutores/as deficientes físicos/as;8) gerenciar os processos de requerimento de Juntas Médicas; e9) executar outras atividades correlatas ou a que lhe venham a ser atribuídas.CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação em Medicina, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação. Registro no respectivo órgão de fiscalização profissional.

ANALISTA: PEDAGOGIADESCRIÇÃO ANALÍTICA:1) acompanhar e avaliar as etapas do processo de habilitação de condutores/as atendendo às exigências da legislação;2) elaborar programas de ensino-aprendizagem para habilitação de condutores/as, contemplando objetivos, conteúdos técnicos, recursos e avaliação;3) definir padrões de elaboração dos programas de formação dos/as profissionais envolvidos/as com a habilitação de condutores/as, bem como elaborar procedimentos para a formação destes/as profissionais;4) elaborar procedimentos e definir padrões para o gerenciamento dos serviços executados nos processos de habilitação;5) buscar novas metodologias para a habilitação de condutores/as, dentro do conceito de melhoria contínua;6) acompanhar a aplicação dos programas, efetuando registros e emitindo relatórios analíticos propondo eventuais ajustes;7) dar suporte técnico-pedagógico aos/às instrutores/as, educadores/as e demais profissionais envolvidos com a habilitação, acompanhando o processo de formação dos/as mesmos/as, emitindo relatório e propondo ações de correção e de desenvolvimento;8) analisar o desempenho do processo de habilitação quanto aos aspectos pedagógicos, via relatórios gerenciais, identificando pontos críticos e propondo soluções;8) elaborar programa anual de educação e segurança do trânsito;9) promover e participar de projetos e programas de educação para a segurança do trânsito, de acordo com a norma legal vigente;10) planejar, desenvolver, realizar, acompanhar e avaliar as atividades de educação para o trânsito, promovendo a integração do DETRAN/RS, com as redes de ensino e com a sociedade, avaliando os resultados e emitindo relatórios;11) atuar de forma interdisciplinar com as demais áreas da Autarquia;12) coordenar o Registro Nacional da Carteira de Habilitação;D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 262

13) efetuar estudos sobre as penalidades e medidas administrativas aplicadas aos/às condutores/as, objetivando a mudança comportamental e o caráter educativo e pedagógico da atuação do DETRAN/RS;14) elaborar procedimentos para os processos de credenciamento, definindo padrões de qualidade, segurança e demais requisitos técnico-operacionais;15) fiscalizar os serviços executados no que tange à habilitação de condutores/as e atividades símiles; 16) elaborar procedimentos, definindo padrões de excelência e indicadores de eficiência, nas ações de treinamento e desenvolvimento da Autarquia;17) propor instrumentos de gestão dos processos de estágio probatório, avaliação de desempenho e promoção funcional, operacionalizando e efetuando os controles atinentes;18) elaborar instrumentos de gestão, sistema de avaliação e sistema de treinamento e desenvolvimento;19) participar do diagnóstico de necessidades e realizar ações de integração, treinamento e desenvolvimento de pessoal da Autarquia, bem como acompanhar e avaliar essas ações;20) realizar o gerenciamento de estágios na Autarquia, com a interface da respectiva agente de integração;21) acompanhar e avaliar programas de treinamento e desenvolvimento executados por terceiros; e22) executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação em Pedagogia, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação. Registro no respectivo órgão de fiscalização profissional.

ANALISTA: PUBLICIDADEDESCRIÇÃO ANALÍTICA:1) padronizar, planejar e supervisionar a “internet” e a “intranet” de forma a permitir o fluxo de informações entre o DETRAN/RS e todos os públicos a ele ligados, bem como a prestação de serviço ao/à usuário/a final;2) realizar a interface entre a agência de propaganda e a Assessoria de Comunicação do Governo do Estado nas questões publicitárias;3) desenvolver "layout" de peças gráficas e virtuais para utilização junto ao público interno; 4) assessorar a Diretoria e outros setores na divulgação de assuntos de interesse do DETRAN/RS; e5) executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação em Publicidade e Propaganda, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação. Registro no respectivo órgão de fiscalização profissional.

ANALISTA: PSICOLOGIADESCRIÇÃO ANALÍTICA:1) elaborar os procedimentos para os exames psicológicos;2) acompanhar o processo de avaliação psicológica, emitindo relatórios e propondo ações de correção e desenvolvimento, bem como orientações;3) instaurar processos administrativos para condutores/as, sempre que tais processos exigirem nova avaliação psicológica;4) realizar supervisão técnico-administrativa das atividades desenvolvidas pelos/as psicólogos/as credenciados/as ou vinculados/as;5) gerenciar os processos de requerimento de Juntas Psicológicas;6) gerenciar a inclusão, no sistema informatizado, de informações relativas a avaliações psicológicas de condutores/as, viabilizando continuidade e conclusão de processos de habilitação;7) realizar pesquisas científicas em convênio com Universidades e os Conselhos de Psicologia para qualificação de perícias psicológicas na área de trânsito e dos exames; 8) elaborar procedimentos, definindo padrões de excelência e indicadores de eficiência, nas ações de recrutamento e seleção da Autarquia;D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 263

9) participar do diagnóstico de necessidades e realizar ações de recrutamento e seleção, integração e acompanhamento de pessoal da Autarquia, bem como acompanhar e avaliar essas ações;10) acompanhar e avaliar programas de recrutamento e seleção, executados por terceiros;11) propor e participar de ações destinadas às relações de trabalho no sentido de maior produtividade e da realização pessoal dos indivíduos e grupos, intervindo na elaboração de conflitos na busca de melhor qualidade de vida no trabalho;12) auxiliar na elaboração de diagnóstico psicossocial da Autarquia;13) participar de programas educacionais, culturais, recreativos e de higiene mental, com vistas a assegurar a preservação da saúde e da qualidade de vida no trabalho;14) participar do planejamento, execução e avaliação de programas de treinamento e desenvolvimento da Autarquia, em equipe multiprofissional; e15) executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação em Psicologia, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação. Registro no respectivo órgão de fiscalização profissional.

ANALISTA: RELAÇÕES PÚBLICASDESCRIÇÃO ANALÍTICA:1) planejar, executar, supervisionar e avaliar eventos e demais ações de relações públicas voltadas para os diversos públicos de interesse do DETRAN/RS, com a utilização quando necessário, das normas de Cerimonial e Protocolo;2) elaborar procedimentos no que se refere ao cerimonial da Instituição;3) organizar e planejar os eventos oficiais da Instituição, bem como acompanhar a sua realização e emitir relatórios analíticos;4) planejar, aplicar e acompanhar as pesquisas de campo, visando aferir a qualidade dos serviços prestados, bem como avaliar os seus resultados e emitir relatórios; 5) assessorar a Diretoria e outros setores na divulgação de assuntos de interesse do DETRAN/RS;e6) executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas;CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanaisPRÉ-REQUISITOS: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação em Relações Públicas, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação. Registro no respectivo órgão de fiscalização profissional.

ANALISTA: SECRETARIADO EXECUTIVODESCRIÇÃO ANALÍTICA:1) assessorar a Diretoria, garantindo o fluxo e a confidencialidade das informações; 2) redigir correspondência oficial e outros documentos;3) administrar a agenda dos Diretores, bem como secretariar suas reuniões;4) coletar informações para consecução de objetivos e metas da Autarquia;5) planejar, organizar, coordenar e dirigir serviços de secretaria;6) interpretar e sintetizar documentos e operar ferramentas e equipamentos para auxiliar nas atividades administrativas;7) controlar a entrada e saída de documentos, protocolando-os respectivamente, orientando quanto à avaliação e seleção da correspondência para fins de encaminhamento aos Diretores; e8) executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação em Secretariado Executivo, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação. Registro no respectivo órgão de fiscalização profissional.

II – TÉCNICO SUPERIORDoc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 264

DESCRIÇÃO SUMÁRIA: Realizar atividades de nível superior, envolvendo a execução de rotina administrativa e operacional, redação, digitação de expedientes administrativos, técnicos e relacionados ao Sistema Estadual de Trânsito; aquisição, guarda, distribuição e controle de material; arquivamento e controle de expedientes; realização de atividade de execução e de apoio às áreas meio e às áreas fim do Órgão Executivo Estadual de Trânsito; inserção de dados e consultas aos sistemas informatizados utilizados pela Autarquia, Órgãos de Trânsito, colegiados administrativos e similares; execução de vistorias, avaliações, inspeções, supervisões, fiscalizações e acompanhamento das atividades dos entes credenciados; atendimento ao público interno e externo do DETRAN/RS; execução e apoio às atividades operacionais relacionadas com fiscalização de trânsito, estatística, veículos, habilitação, exames, infrações, penalidades, medidas administrativas, depósitos, desmanches, leilões, credenciamento e educação; conduzir veículos do Órgão; realização de exames teóricos e de prática de direção veicular, de atividades relacionadas ao trânsito e das demais atividades correlatas de grande complexidade.

DESCRIÇÃO ANALÍTICA:1) executar atividades administrativas e operacionais relacionadas ao Sistema Estadual de Trânsito;2) redigir, protocolar, conservar, expedir, confeccionar e preencher avaliações administrativas e técnicas relacionadas ao processo de habilitação, veículos, depósitos, educação, estatística, infrações, leilões, desmanches, exames de avaliações, fiscalização, auditoria, corregedoria, utilizando recursos informatizados;3) efetuar o controle e o lançamento de dados, bem como o arquivo de documentos;4) orientar, executar e dar suporte às atividades da Autarquia; 5) emitir e analisar relatórios, planilhas, controles, avaliações, vistorias relacionadas ao Código de Trânsito Brasileiro, às Resoluções do Conselho Nacional de Trânsito e do Conselho Estadual de Trânsito, bem como às normativas do DENATRAN e do DETRAN/RS;6) elaborar procedimentos administrativos dentro dos padrões definidos pelo DETRAN/RS com qualidade, eficiência e eficácia;7) executar, aplicar, redigir e controlar os exames teóricos e práticos de direção veicular;8) conduzir veículos do Órgão Executivo Estadual de Trânsito, DETRAN/RS; 9) realizar atividades próprias à fiscalização de trânsito; e10) executar atividades de grande complexidade relativas ao trânsito e demais atividades correlatas que lhe venham a ser atribuídas.CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de nível superior em qualquer área do conhecimento, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação.

III – AGENTE TÉCNICODESCRIÇÃO SUMÁRIA: Realizar atividades de nível médio, envolvendo a execução de trabalhos de rotina administrativa, redação e digitação de expedientes administrativos; realização dos procedimentos de aquisição, guarda e distribuição de material; arquivamento e controle de expedientes; realização de atividades de apoio às áreas meio e áreas fins da Autarquia; inserção de dados e consultas aos sistemas informatizados utilizados pela Autarquia e demais órgãos de trânsito, auxílio na realização de vistorias, inspeções, fiscalizações, auditorias e acompanhamento dos serviços terceirizados ou credenciados na esfera do DETRAN/RS; atendimento ao público interno e externo do DETRAN/RS; apoio às atividades e eventos de educação na área de trânsito e de fiscalização de trânsito, condução de veículos do órgão, atividades relacionadas com o trânsito e demais atividades correlatas.

AGENTE TÉCNICO: ADMINISTRAÇÃODESCRIÇÃO ANALÍTICA:1) protocolar e conservar os documentos emitidos e recebidos;2) efetuar o arquivo de documentos de acordo com o sistema estabelecido;D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 265

3) confeccionar e emitir documentos, utilizando recursos de equipamentos de informática;4) apoiar estudos e mecanismos para definição de sistemas de arquivo, garantindo a rapidez da recuperação, da informação e das ferramentas administrativas atinentes;5) orientar, coordenar e dar suporte aos trabalhos a serem desenvolvidos na Autarquia quando designado pela chefia;6) acompanhar a execução dos serviços de terceiros, garantindo o padrão de qualidade especificado;7) emitir relatórios de execução de forma a subsidiar a liberação de pagamentos de terceiros;8) efetuar controles de bens patrimoniais;9) elaborar o sistema de arquivo e conservação da documentação oficial da Autarquia;10) elaborar procedimentos e definir o padrão de qualidade do sistema de protocolo geral;11) padronizar os impressos utilizados no sistema de controle e de comunicação; e12) executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: certificado de conclusão de curso de ensino médio técnico em Administração, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Poder Público.

AGENTE TÉCNICO: CONTABILIDADEDESCRIÇÃO ANALÍTICA:1) acompanhar e auxiliar para o cumprimento dos contratos e demais instrumentos em suas cláusulas financeiras;2) efetuar e apoiar a confecção do fluxo de caixa;3) acompanhar os processos de prestação de serviços e emitir relatórios que permitam o processo de liberação de pagamentos;4) efetuar registros financeiros contábeis e de custos e dar suporte contábil à área afeta; e5) executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: certificado de conclusão de curso de ensino médio técnico em Contabilidade, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Poder Público.

AGENTE TÉCNICO: ENFERMAGEMDESCRIÇÃO ANALÍTICA:1) auxiliar os/as Técnicos/as Superiores e os/as profissionais da saúde e psicologia na aplicação das perícias, testes e similares relacionados com condutores/as e candidatos/as de trânsito referente às Juntas Médicas, no que tange ao seu campo de atuação;2) atender os/as usuários/as das Juntas Médicas, prestando informações sobre os procedimentos a serem adotados atinentes à avaliação médica previstos na legislação de trânsito, Resoluções do Conselho Nacional de Trânsito, Portarias do Departamento Nacional de Trânsito, do Conselho Estadual de Trânsito e do Departamento Estadual de Trânsito;3) coletar e organizar dados relativos aos processos de avaliações médicas realizadas; e4) executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: certificado de conclusão de curso de ensino médio técnico em Enfermagem, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Poder Público.

AGENTE TÉCNICO: INFORMÁTICADESCRIÇÃO ANALÍTICA:1) apoiar estudos quanto às necessidades técnicas e administrativas do DETRAN/RS de equipamentos de informática e "softwares" aplicativos como ferramentas de trabalho;2) acompanhar o desenvolvimento de novas tecnologias da informação, propiciando suporte às análises atinentes à aplicabilidade e viabilidade, buscando uma constante atualização dos recursos instalados;3) instalar e configurar equipamentos de informática e "softwares" em geral, zelando pela segurança e perfeito funcionamento dos mesmos;D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 266

4) realizar a manutenção da rede de computadores, incluindo atendimento às necessidades dos/as usuários/as; e5) executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: certificado de conclusão de curso de ensino médio técnico em Informática, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Poder Público.

AGENTE TÉCNICO: MECÂNICADESCRIÇÃO ANALÍTICA: 1) realizar procedimentos referentes à identificação de veículos, motores, peças, sucatas e materiais apreendidos em depósitos;2) dar suporte operacional para a preparação de leilões, de ações de fiscalização, vistorias, acompanhamentos e apoio às áreas técnicas;3) confeccionar documentos e emitir relatórios administrativos atinentes às atividades realizadas; e4) executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: certificado de conclusão de curso de ensino médio técnico em Mecânica, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Poder Público.

AGENTE TÉCNICO: REDE DE COMPUTADORESDESCRIÇÃO ANALÍTICA:1) projetar, instalar e administrar a rede de computadores, internet e similares;2) atuar na configuração adequada do "hardware" ligado à rede de computadores;3) realizar a manutenção da rede de computadores, incluindo atendimento às necessidades dos/as usuários/as;4) monitorar os processos, o fluxo de informações e o desempenho da rede, identificando pontos críticos e propondo soluções ou correções que se façam necessárias, buscando a otimização de recursos; e5) executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: certificado de conclusão de curso de ensino médio técnico em Rede de Computadores, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Poder Público.

AGENTE TÉCNICO: SECRETARIADODESCRIÇÃO ANALÍTICA:1) organizar e manter os arquivos de secretaria;2) classificar, registrar e distribuir a correspondência;3) redigir a correspondência oficial e demais documentos de rotina;4) executar serviços típicos de escritório, tais como recepção, registro de compromissos, informações e atendimento telefônico e dos e-mails institucionais; e5) executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: certificado de conclusão de curso de ensino médio técnico em Secretariado, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Poder Público.

IV – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO E OPERACIONALDESCRIÇÃO SUMÁRIA: Realizar atividades de nível médio, envolvendo a execução de rotinas administrativas e operacionais, redação, digitação de expedientes administrativos e técnicos, relacionados à gestão pública e ao Sistema Nacional e Estadual de Trânsito, aplicando e interpretando as normas que lhe são afetas; auxiliar na aquisição, guarda, distribuição e controle de material; efetuar o recebimento, arquivamento, controle, registro e distribuição de expedientes; realizar tarefas de execução e de apoio às atividades técnico-operacionais relacionadas às áreas meio e às áreas fim da Autarquia; inserção de dados e D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 267

consultas nos Sistemas Informatizados do DETRAN/RS, Órgãos de Trânsito, colegiados administrativos e similares; auxiliar na execução de vistorias, de avaliações, de inspeções, de fiscalizações, de auditorias, de estatísticas, bem como nas atividades pertinentes a veículos, educação, infrações, penalidades, depósitos, leilões, desmanches, credenciamentos, defesas e assessoramento jurídico; atender ao público interno e externo; conduzir veículos automotores do Órgão; realizar atividades relacionadas ao trânsito e outras correlatas que lhe forem atribuídas.

DESCRIÇÃO ANALÍTICA:1) executar tarefas administrativas e operacionais de suporte ao funcionamento e ao gerenciamento da Autarquia, bem como aos Sistemas Nacional e Estadual de Trânsito;2) expedir, protocolar, conservar, confeccionar e auxiliar no preenchimento de avaliações administrativas e técnicas relacionadas ao processo de habilitação, utilizando recursos informatizados;3) auxiliar no controle e lançamento de dados, bem como efetuar o arquivo de documentos;4) executar e dar suporte às atividades meio e fim da Autarquia;5) realizar atendimento ao público interno e externo, prestando as informações solicitadas, com base nas normas legais, nos registros informatizados e nas orientações do/a superior imediato/a;6) emitir relatórios, planilhas e controles sobre vistorias, auditorias e fiscalizações, relacionadas ao Código de Trânsito Brasileiro, Resoluções do Conselho Nacional de Trânsito e do Conselho Estadual de Trânsito, além das normativas do DENATRAN e do DETRAN/RS;7) conduzir veículos do Órgão Executivo Estadual de Trânsito; e8) executar tarefas administrativas de apoio gerencial, relativas ao trânsito e outras correlatas que lhe forem atribuídas. CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: certificado de conclusão de curso de ensino médio completo fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Poder Público.

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 268

ANEXO IIATRIBUIÇÕES DOS CARGOS E COMISSÃO E FUNÇÕES GRATIFICADAS

I – ASSESSORDESCRIÇÃO ANALÍTICA:1) assessorar o/a Diretor/a em matéria relacionada à sua formação acadêmica ou à sua experiência profissional;2) supervisionar, coordenar e participar de projetos especiais ou de serviços de maior complexidade, bem como do desenvolvimento e implementação de programa de metas e objetivos estratégicos, de grande resultado institucional e em consonância com as diretrizes de governo; e3) executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: certificado de conclusão de curso de ensino médio completo fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Poder Público.

II – CHEFE DE DIVISÃODESCRIÇÃO ANALÍTICA: 1) chefiar, coordenar e executar trabalhos relativos à sua área de responsabilidade; 2) participar de reuniões e de tomadas de decisões; 3) orientar e elaborar relatórios; 4) examinar documentos e processos de assuntos de sua competência; 5) chefiar trabalhos da divisão; 6) prestar informações às autoridades superiores; 7) preparar documentos e atos pertinentes a sua área de atuação; e 8) executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: certificado de conclusão de curso de ensino médio completo fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Poder Público.

III – CHEFE DE GABINETEDESCRIÇÃO ANALÍTICA: 1) assessorar o/a Titular do Órgão no desempenho de suas atividades;2) coordenar a pauta de audiências do/a Diretor/a-Geral, bem como seus despachos, viagens e eventos; 3) coordenar as atividades relacionadas com o gabinete e as de articulação institucional, visando ao atendimento às demandas, processos e pleitos encaminhados ao Gabinete do/a Titular do DETRAN/RS;4) proceder ao estudo, triagem e encaminhamento do expediente enviado ao Titular da Pasta, e à transmissão e controle da execução das ordens dele emanadas;5) exercer outras tarefas correlatas determinadas pelo/a Titular do Órgão; 6) organizar, confeccionar e acompanhar a agenda do/a Diretor/a-Geral; e7) executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: certificado de conclusão de curso de ensino médio completo fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Poder Público.

IV – COORDENADOR:DESCRIÇÃO ANALÍTICA: 1) dirigir e coordenar assessoria no desempenho das atividades da área sob sua responsabilidade, conforme determinação da Diretoria do DETRAN/RS;2) aplicar as diretrizes governamentais visando ao aperfeiçoamento das áreas atinentes ao DETRAN/RS; 3) supervisionar e participar de projetos ou de serviços de certa complexidade, bem como do D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 269

desenvolvimento e implementação de programa de metas e objetivos estratégicos, em consonância com as diretrizes da Direção da Autarquia; e 4) executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: certificado de conclusão de curso de ensino médio completo fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Poder Público.

V – COORDENADOR DE PROJETOSDESCRIÇÃO ANALÍTICA:1) dirigir e coordenar projetos vinculados à Assessoria, Divisão ou Gabinete de Diretor/a conforme determinação da Diretoria do DETRAN/RS;2) aplicar as diretrizes governamentais visando ao aperfeiçoamento das áreas atinentes ao DETRAN/RS; 3) supervisionar e participar de projetos ou de serviços de certa complexidade, bem como do desenvolvimento e implementação de programa de metas e objetivos estratégicos, em consonância com as diretrizes da Direção da Autarquia; e4) executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: certificado de conclusão de curso de ensino médio completo fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Poder Público.

VI – COORDENADOR REGIONALDESCRIÇÃO ANALÍTICA:1) dirigir e coordenar ações regionalizadas conforme determinação da Diretoria do DETRAN/RS;2) aplicar as diretrizes governamentais visando ao aperfeiçoamento das áreas atinentes ao DETRAN/RS; 3) supervisionar e participar de projetos ou de serviços de certa complexidade, bem como do desenvolvimento e implementação de programa de metas e objetivos estratégicos, em consonância com as diretrizes da Direção da Autarquia; e4) executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: certificado de conclusão de curso de ensino médio completo fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Poder Público.

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 270

ANEXO IIIVALORES DOS VENCIMENTOS BÁSICOSA contar de 1º de março de 2014

Em ReaisANALISTA (AN) e TÉCNICO SUPERIOR (TS)

GRAUNÍVEL

A B C D E F G H I J

I 5.303,84 5.595,55 5.887,26 6.178,97 6.470,68 6.762,40 7.054,11 7.345,82 7.637,53 7.929,24II 5.569,03 5.875,33 6.181,63 6.487,92 6.794,22 7.100,52 7.406,81 7.713,11 8.019,41 8.325,70III 5.834,22 6.155,11 6.475,99 6.796,87 7.117,75 7.438,64 7.759,52 8.080,40 8.401,28 8.722,16

Em ReaisAGENTE TÉCNICO (AT)

GRAUNÍVEL

A B C D E F G H I J

I 2.600,00 2.743,00 2.886,00 3.029,00 3.172,00 3.315,00 3.458,00 3.601,00 3.744,00 3.887,00II 2.730,00 2.880,15 3.030,30 3.180,45 3.330,60 3.480,75 3.630,90 3.781,05 3.931,20 4.081,35III 2.860,00 3.017,30 3.174,60 3.331,90 3.489,20 3.646,50 3.803,80 3.961,10 4.118,40 4.275,70

Em ReaisASSISTENTE ADMINISTRATIVO E OPERACIONAL (AAO)

GRAUNÍVEL

A B C D E F G H I J

I 2.300,00 2.426,50 2.553,00 2.679,50 2.806,00 2.932,50 3.059,00 3.185,50 3.312,00 3.438,50II 2.415,00 2.547,73 2.680,65 2.813,48 2.946,30 3.079,16 3.211,95 3.344,78 3.477,60 3.610,43III 2.530,00 2.669,15 2.808,30 2.947,45 3.086,60 3.225,75 3.364,90 3.504,05 3.643,20 3.782,35

JUSTIFICATIVA

O Projeto de Lei que ora envio à apreciação dessa Egrégia Casa Reestrutura o Quadro de Pessoal do Departamento Estadual de Trânsito – DETRAN/RS, de que trata a Lei nº 10.955, de 30 de abril de 1997, e alterações, e altera a Lei nº 13.963, de 30 de março de 2012.

Trata-se de mais de uma ação deste Governo em reestruturar alguns quadros da Administração Estadual, atendendo às necessidades da gestão bem como das entidades representativas dos servidores do referido Quadro.

Dessa forma, o presente projeto de lei vem estabelecer uma nova condição aos servidores do

DETRAN. É criado o cargo amplo de Analista, resultado da fusão dos cargos de Técnico Superior

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 271

Administrativo e Técnico Superior em Trânsito, bem o estabelecimento de critérios objetivos para a promoção. Além disso, está-se concedendo a progressão funcional, para todos os servidores que apresentarem titulação superior prevista para o ingresso no seu cargo, que visa estimular o servidor que possuir um curso de Graduação, Especialização ou Mestrado/Doutorado.

Outrossim, reajusta-se os valores dos vencimentos básicos e da Gratificação de Produtividade de Trânsito – GPT -, criada pela Lei nº 13.032, de 03 de setembro de 2008, da Gratificação de Examinador – GRAEX -, criada pela Lei nº 13.088, de 12 de setembro de 2008 e da Gratificação de Apoio à Operação de Fiscalização e Educação no Trânsito – GAOTRAN, criada pela Lei nº 13.963, de 30 de março de 2012.

Por derradeiro, vale referir que o presente Projeto de Lei é resultado de concertação construída no âmbito do Comitê de Diálogo Permanente – CODIPE, que foi instituído pelo Decreto nº 47.897, de 16 de março de 2011, com a finalidade de promover a democratização das relações de trabalho e a valorização dos servidores públicos, por meio da negociação coletiva, sempre na perspectiva da prestação de um serviço público de qualidade, estando previsto na Lei 13.601, de 1º de janeiro de 2011, que dispõe sobre a estrutura administrativa do Poder Executivo do Estado do Rio Grande do Sul.

Diante do acima exposto, submete-se o presente Projeto de Lei à análise e aprovação desta Casa Legislativa.

______________________________________________

OF.GG/SJL/UAL - 031 Porto Alegre, 26 de fevereiro de 2014.

Senhor Presidente:

Dirijo-me a Vossa Excelência para encaminhar-lhe, no uso da prerrogativa que me é conferida pelo artigo 82, inciso III, da Constituição do Estado, o anexo Projeto de Lei que Reestrutura o Quadro de Pessoal do Departamento Estadual de Trânsito – DETRAN/RS, de que trata a Lei nº 10.955, de 30 de abril de 1997, e alterações, e altera a Lei nº 13.963, de 30 de março de 2012, a fim de ser submetido à apreciação dessa Egrégia Assembleia Legislativa, no regime de urgência previsto no artigo 62 da Carta Estadual.

A justificativa que acompanha o Expediente evidencia as razões e a finalidade da presente proposta.

Atenciosamente,

TARSO GENRO,Governador do Estado.

Excelentíssimo Senhor Deputado GILMAR SOSSELLA,Digníssimo Presidente da Assembleia Legislativa,

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 272

Palácio Farroupilha,NESTA CAPITAL.

______________________________________________

PROJETO DE LEI Nº 36/2014

EMENDA Nº 1Deputado(a) Vinicius Ribeiro

Inclui o § 2º e renumera o parágrafo único do artigo 8º do PL 36/2014.Inclui o § 2º e renumera o parágrafo único no artigo 8º do PL 36/2014, com a seguinte redação:

“Art. 8º ...

§ 1º - ...

§ 2º – Será concedido horário especial ao servidor estudante, quando comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar e o da repartição, sem prejuízo do exercício do cargo, sendo exigida a compensação de horário no órgão ou entidade que tiver exercício, respeitada a duração semanal do trabalho.”

JUSTIFICATIVA

A presente emenda visa uniformizar a legislação proposta com a Lei Federal n. 8.112/1990, o Estatuto dos Servidores Civis da União. É a extensão de um direito do servidor estudante, atualmente inédita na legislação dos servidores civis gaúchos. Ao reconhecer essa garantia aos servidores do Detran, nosso Parlamento abrirá um importante precedente para posterior reconhecimento aos demais servidores do Estado.

Sala das Sessões, em

Deputado(a) Vinicius Ribeiro

__________________________________________________________________________________

PROJETO DE LEI Nº 37/2014Poder Executivo

Cria a Gratificação de Incentivo às Atividades Sociais, Administrativas e Econômicas – GISAE.D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 273

Art. 1º Aos(as) servidores(as) ativos(as) integrantes do Quadro dos Funcionários Técnico-Científicos do Estado e do Quadro Geral dos Funcionários Públicos do Estado, em efetivo exercício na Secretaria da Administração e dos Recursos Humanos - SARH, na Secretaria da Cultura - SEDAC, na Secretaria da Economia Solidária e Apoio à Micro e Pequena Empresa - SESAMPE, na Secretaria do Trabalho e do Desenvolvimento Social - STDS, na Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos - SJDH, na Secretaria de Políticas para as Mulheres - SPM, na Secretaria do Esporte e Lazer - SEL, na Secretaria da Habitação e Saneamento - SEHABS, na Secretaria da Infraestrutura e Logística - SEINFRA, na Secretaria do Turismo - SETUR, na Secretaria de Obras Públicas, Irrigação e Desenvolvimento Urbano - SOP, na Secretaria da Fazenda - SEFAZ, na Secretaria da Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico - SCIT, na Secretaria da Segurança Pública - SSP, será paga uma Gratificação de Incentivo às Atividades Sociais, Administrativas e Econômicas - GISAE, correspondente ao percentual de 60% (sessenta por cento) incidente sobre o vencimento básico do respectivo cargo, sobre a qual não incidirão quaisquer vantagens, constituindo-se, porém, base de cálculo para gratificação natalina e de um terço de férias constitucional.

§1º A gratificação prevista no caput deste artigo é extensiva aos(as) servidores(as) ativos(as) extranumerários(as), celetistas e contratados(das) dos respectivos quadros.

§2º A gratificação criada no caput deste artigo será paga de acordo com o seguinte escalonamento, não cumulativo:

I - 15% (quinze por cento), a partir de 1º de outubro de 2014;II - 30% (trinta por cento), a partir de 1º de abril de 2015; III - 45% (quarenta e cinco por cento), a partir de 1º de outubro de 2015; eIV - 60% (sessenta por cento), a partir de 1º de abril de 2016.

Art. 2º Aos(as) servidores(as) ativos(as) integrantes do Quadro Especial da SARH, em efetivo exercício na Secretaria da Administração e dos Recursos Humanos - SARH, na Secretaria da Cultura - SEDAC, na Secretaria da Economia Solidária e Apoio a Micro e Pequena Empresa - SESAMPE, na Secretaria do Trabalho e do Desenvolvimento Social - STDS, na Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos - SJDH, na Secretaria de Políticas para as Mulheres - SPM, na Secretaria do Esporte e Lazer - SEL, na Secretaria da Habitação e Saneamento - SEHABS, na Secretaria da Infraestrutura e Logística - SEINFRA, na Secretaria do Turismo - SETUR, na Secretaria de Obras Públicas, Irrigação e Desenvolvimento Urbano - SOP, na Secretaria da Fazenda - SEFAZ, na Secretaria da Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico - SCIT, na Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio - SEAPA, na Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo - SDR, na Secretaria do Meio Ambiente - SEMA, no Complexo Piratini, na Secretaria de Planejamento, Gestão e Participação Cidadã - SEPLAG, na Secretaria do Desenvolvimento e Promoção do Investimento - SDPI e na Secretaria da Segurança Pública - SSP, será paga uma Gratificação de Incentivo às Atividades Sociais, Administrativas e Econômicas – GISAE, correspondente ao percentual de 45% (quarenta e cinco por cento) incidente sobre o vencimento básico do respectivo cargo, sobre a qual não incidirão quaisquer vantagens, constituindo-se, porém, base de cálculo para gratificação natalina e de um terço de férias constitucional.

§1º A gratificação prevista no caput deste artigo é extensiva aos(as) servidores(as) ativos(as) extranumerários(as), celetistas e contratados(as) do respectivo quadro.

§2º A gratificação criada no caput deste artigo será paga de acordo com o seguinte escalonamento, não cumulativo:

I - 15% (quinze por cento), a partir de 1º de outubro de 2014;II - 25% (vinte e cinco por cento), a partir de 1º de abril de 2015; III - 35% (trinta e cinco por cento), a partir de 1º de outubro de 2015; eD

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 274

IV – 45% (quarenta e cinco por cento), a partir de 1º de abril de 2016.

Art. 3º Fica vedada a concessão e a percepção da GISAE para os(as) servidores(as) que percebam as gratificações previstas no artigo 2º da Lei nº 7.193, de 3 de outubro de 1978, no artigo 41 da Lei nº 7.366, de 29 de março de 1980, com a redação dada pela Lei nº 11.104, de 22 de janeiro de 1198, no artigo 1º da Lei nº 7.505, de 1º de junho de 1981, com a redação dada pela Lei nº 11.104, de 22 de janeiro de 1998, no artigo 1º da Lei nº 8.689, de 14 de julho de 1988, com a redação dada pelas Leis nº 11.001, de 18 de agosto de 1997 e 11.104, de 22 de janeiro de 1998, no artigo 1º da Lei nº 8.704, de 16 de setembro de 1988, com a redação dada pelas Leis nº 9.889, de 31 de maio de 1993, nº 10.073, de 17 de janeiro de 1994 e nº 11.543, de 20 de novembro de 2000, no artigo 1º da Lei nº 8.804, de 04 de janeiro de 1989, com a redação dada pela Lei nº 9.889, de 31 de maio de 1993, no artigo 2º da Lei nº 9.747, de 30 de outubro de 1992, com a redação dada pela Lei nº 11.104, de 22 de janeiro de 1998, no artigo 3º da Lei 11.538, de 31 de outubro de 2000, com a redação dada pelas Leis nº 13.702, de 06 de abril de 2011 e 13.826, de 7 de novembro de 2011, nos artigos 1º, 2º-A e 5.º da Lei nº 13.439, de 5 de abril de 2010, no artigo 4º da Lei nº 14.013, de 14 de junho de 2012, no artigo 1º da Lei nº 14.037, de 5 de junho de 2013, com a redação dada pela Lei nº 14.231, de 18 de abril de 2013, no artigo 1º da Lei 14.162, de 27 de dezembro de 2012 e no artigo 1º da Lei nº 14.313, de 1º de outubro de 2013.

Art. 4º O(a) servidor(a) que, por ocasião da aposentadoria, estiver percebendo a GISAE de que tratam os artigos 1º e 2º desta Lei, terá a mesma incorporada aos seus proventos, se a houver percebido por cinco anos consecutivos ou dez intercalados.

Art. 5º As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão à conta de dotações orçamentárias próprias.

Art. 6º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo seus efeitos a partir de 1º de outubro de 2014.

JUSTIFICATIVA

O presente projeto de lei cria a Gratificação de Incentivo às Atividades Sociais, Administrativas e Econômicas – GISAE, para os(as) servidores(as) integrantes do Quadro dos Funcionários Técnico-Científicos, do Quadro Geral Geral dos Funcionários Públicos do Estado e do Quadro Especial vincula à Secretaria da Administração e dos Recursos Humanos, no percentual de 60% (sessenta por cento) sobre o vencimento básico do cargo, para os dois primeiros Quadros e de 45% (quarenta e cinco por cento) para o último, a ser paga escalonadamente a partir de 1º de outubro de 2014, lotados e em efetivo exercício em Secretarias de Estado responsáveis por políticas sociais, culturais e administrativas, cujos(as) servidores(as) não constavam com nenhuma gratificação decorrente do local de exercício.

Tal gratificação visa melhorar a remuneração dos servidores estaduais integrantes dos quadros funcionais acima citados, solucionando assim a distorção histórica entre as Secretarias do Estado que perdiam recursos humanos, por não oferecerem uma remuneração adequada aos seus servidores, cuja a valorização é fator essencial para a potencialização dos serviços públicos. D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 275

O projeto de lei em comento é resultado de negociação coletiva realizada no âmbito do CODIPE - Comitê de Diálogo Permanente -, com os servidores públicos estaduais. Este processo de diálogo e concertação não se finda neste projeto de lei, pois é parte integrante do programa de Governo e será permanente.

Enfim, este PL é promotor de valorização dos servidores integrantes do Quadro dos Funcionários Técnico-Científicos, do Quadro-Geral dos Funcionários Públicos do Estado e do Quadro Especial vinculado à Secretaria da Administração e dos Recursos Humanos, pois provoca, por meio da concessão de gratificação, uma real possibilidade de manutenção da força de trabalho destinada ao atendimento da população gaúcha.

______________________________________________

OF.GG/SJL/UAL -032 Porto Alegre, 26 de fevereiro de 2014.

Senhor Presidente:

Dirijo-me a Vossa Excelência para encaminhar-lhe, no uso da prerrogativa que me é conferida pelo artigo 82, inciso III, da Constituição do Estado, o anexo Projeto de Lei que cria a Gratificação de Incentivo às Atividades Sociais, Administrativas e Econômicas - GISAE, a fim de ser submetido à apreciação dessa Egrégia Assembleia Legislativa, no regime de urgência previsto no artigo 62 da Carta Estadual.

A justificativa que acompanha o Expediente evidencia as razões e a finalidade da presente proposta.

Atenciosamente,

TARSO GENRO,Governador do Estado.

Excelentíssimo Senhor Deputado GILMAR SOSSELLA,Digníssimo Presidente da Assembleia Legislativa,Palácio Farroupilha,NESTA CAPITAL.D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 276

______________________________________________

PROJETO DE LEI Nº 37/2014

EMENDA Nº 1Deputado(a) Gilberto Capoani

No Projeto de Lei nº 37/2014, suprime o art. 4º e altera a redação dos artigos 1º, 2º, 3º e 7º.

No Projeto de Lei nº 37/2014 que Cria a Gratificação de Incentivo às Atividades Sociais, Administrativas e Econômicas – GISAE – fica suprimido o art. 4º e ficam alteradas as redações dos arts. 1º, 2º, 3º e 7º que passam a ter a seguinte redação:

Art. 1º Aos(as) servidores(as) integrantes do Quadro dos Funcionários Técnico-Científicos do Estado e do Quadro Geral dos Funcionários Públicos do Estado, será paga uma Gratificação de Incentivo às Atividades Sociais, Administrativas e Econômicas - GISAE, correspondente ao percentual de 60% (sessenta por cento) incidente sobre o vencimento básico do respectivo cargo, sobre a qual não incidirão quaisquer vantagens, constituindo-se, porém, base de cálculo para gratificação natalina e de um terço de férias constitucional.

§1º A gratificação prevista no caput deste artigo é extensiva aos(as) servidores(as) ativos(as) inativos(as), extranumerários(as), celetistas e contratados(das) dos respectivos quadros.

§2º A gratificação criada no caput deste artigo será paga de acordo com o seguinte escalonamento, não cumulativo:I - 15% (quinze por cento), a partir de 1º de outubro de 2014;II - 30% (trinta por cento), a partir de 1º de abril de 2015;III - 45% (quarenta e cinco por cento), a partir de 1º de outubro de 2015; eIV - 60% (sessenta por cento), a partir de 1º de abril de 2016.

Art. 2º Aos(as) servidores(as) integrantes do Quadro Especial da SARH, será paga uma Gratificação de Incentivo às Atividades Sociais, Administrativas e Econômicas – GISAE, correspondente ao percentual de 45% (quarenta e cinco por cento) incidente sobre o vencimento básico do respectivo cargo, sobre a qual não incidirão quaisquer vantagens, constituindo-se, porém, base de cálculo para gratificação natalina e de um terço de férias constitucional.

§1º A gratificação prevista no caput deste artigo é extensiva aos(as) servidores(as) ativos(as) inativos(as), extranumerários(as), celetistas e contratados(as) do respectivo quadro.

§2º A gratificação criada no caput deste artigo será paga de acordo com o seguinte escalonamento, não cumulativo:I - 15% (quinze por cento), a partir de 1º de outubro de 2014;II - 25% (vinte e cinco por cento), a partir de 1º de abril de 2015;III - 35% (trinta e cinco por cento), a partir de 1º de outubro de 2015; eIV – 45% (quarenta e cinco por cento), a partir de 1º de abril de 2016.

Art. 3º Estende-se aos servidores inativos integrantes do Quadro dos Funcionários Técnico- Científicos do Estado e do Quadro Geral dos Funcionários Públicos do Estado as gratificações previstas na Lei nº 13.439, D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 277

de 5 de abril de 2010, no artigo 4º da Lei nº 14.013, de 14 de junho de 2012, no artigo 1º da Lei nº 14.037, de 5 de junho de 2013, com a redação dada pela Lei nº 14.231, de 18 de abril de 2013, no artigo 1º da Lei 14.162, de 27 de dezembro de 2012 e no artigo 1º da Lei nº 14.313, de 1º de outubro de 2013.

Parágrafo único . Fica vedada a concessão e a percepção da GISAE para os servidores que percebam as gratificações previstas na Lei nº 13.439, de 5 de abril de 2010, no artigo 4º da Lei nº 14.013, de 14 de junho de 2012, no artigo 1º da Lei nº 14.037, de 5 de junho de 2013, com a redação dada pela Lei nº 14.231, de 18 de abril de 2013, no artigo 1º da Lei 14.162, de 27 de dezembro de 2012 e no artigo 1º da Lei nº 14.313, de 1º de outubro de 2013.

Art. 4º Suprimido

Art. 5º As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão à conta de dotações orçamentárias próprias.

Art. 6º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo seus efeitos a partir de 1º de outubro de 2014.

Art 7º Revogam-se as disposições em contrário, em especial o art. 6º-B da Lei nº 13.439, de 5 de abril de 2010, o parágrafo único do art. 4º Lei nº 14.013, de 14 de junho de 2012, o artigo 4º da Lei nº 14.037, de 5 de junho de 2013, com a redação dada pela Lei nº 14.231, de 18 de abril de 2013, o artigo 3º da Lei 14.162, de 27 de dezembro de 2012 e o artigo 3º da Lei nº 14.313, de 1º de outubro de 2013.

JUSTIFICATIVA

A presente emenda visa contemplar os aposentados que não são beneficiados no Projeto original.

Deputado(a) Gilberto Capoani

______________________________________________

PROJETO DE LEI Nº 37/2014

EMENDA Nº 2Deputado(a) Gilberto Capoani

Suprime o art. 4º, inclui o art. 7º e ficam alteradas as redações dos arts. 1º, 2º e 3º do Projeto de Lei nº 37/2014.

No Projeto de Lei nº 37/2014 que Cria a Gratificação de Incentivo às Atividades Sociais, Administrativas e Econômicas – GISAE – fica suprimido o art. 4º, inclui o art. 7º e ficam alteradas as redações dos arts. 1º, 2º, 3º que passam a ser as seguintes:

“Art. 1º Aos(as) servidores(as) integrantes do Quadro dos Funcionários Técnico-Científicos do Estado e do Quadro Geral dos Funcionários Públicos do Estado, será paga uma Gratificação de Incentivo às Atividades Sociais, Administrativas e Econômicas - GISAE, correspondente ao percentual de 60% (sessenta por cento) incidente sobre o vencimento básico do respectivo cargo, sobre a qual não incidirão quaisquer vantagens, constituindo-se, porém, base de cálculo para gratificação natalina e de um terço de férias constitucional.D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 278

§1º A gratificação prevista no caput deste artigo é extensiva aos(as) servidores(as) ativos(as) inativos(as), extranumerários(as), celetistas e contratados(das) dos respectivos quadros.

§2º A gratificação criada no caput deste artigo será paga de acordo com o seguinte escalonamento, não cumulativo:I - 15% (quinze por cento), a partir de 1º de outubro de 2014;II - 30% (trinta por cento), a partir de 1º de abril de 2015;III - 45% (quarenta e cinco por cento), a partir de 1º de outubro de 2015; eIV - 60% (sessenta por cento), a partir de 1º de abril de 2016.

Art. 2º Aos(as) servidores(as) integrantes do Quadro Especial da SARH, será paga uma Gratificação de Incentivo às Atividades Sociais, Administrativas e Econômicas – GISAE, correspondente ao percentual de 45% (quarenta e cinco por cento) incidente sobre o vencimento básico do respectivo cargo, sobre a qual não incidirão quaisquer vantagens, constituindo-se, porém, base de cálculo para gratificação natalina e de um terço de férias constitucional.

§1º A gratificação prevista no caput deste artigo é extensiva aos(as) servidores(as) ativos(as), inativos(as), extranumerários(as), celetistas e contratados(as) do respectivo quadro.

§2º A gratificação criada no caput deste artigo será paga de acordo com o seguinte escalonamento, não cumulativo:I - 15% (quinze por cento), a partir de 1º de outubro de 2014;II - 25% (vinte e cinco por cento), a partir de 1º de abril de 2015;III - 35% (trinta e cinco por cento), a partir de 1º de outubro de 2015; eIV – 45% (quarenta e cinco por cento), a partir de 1º de abril de 2016.

Art. 3º Estende-se aos servidores inativos integrantes do Quadro dos Funcionários Técnico- Científicos do Estado e do Quadro Geral dos Funcionários Públicos do Estado as gratificações previstas na Lei nº 13.439, de 5 de abril de 2010, no artigo 4º da Lei nº 14.013, de 14 de junho de 2012, no artigo 1º da Lei nº 14.037, de 5 de junho de 2013, com a redação dada pela Lei nº 14.231, de 18 de abril de 2013, no artigo 1º da Lei 14.162, de 27 de dezembro de 2012 e no artigo 1º da Lei nº 14.313, de 1º de outubro de 2013.

Parágrafo único . Fica vedada a concessão e a percepção da GISAE para os servidores que percebam as gratificações previstas na Lei nº 13.439, de 5 de abril de 2010, no artigo 4º da Lei nº 14.013, de 14 de junho de 2012, no artigo 1º da Lei nº 14.037, de 5 de junho de 2013, com a redação dada pela Lei nº 14.231, de 18 de abril de 2013, no artigo 1º da Lei 14.162, de 27 de dezembro de 2012 e no artigo 1º da Lei nº 14.313, de 1º de outubro de 2013.

Art. 4º Suprimido

....................................................

Art 7º Revogam-se as disposições em contrário, em especial o art. 6º-B da Lei nº 13.439, de 5 de abril de 2010, o parágrafo único do art. 4º Lei nº 14.013, de 14 de junho de 2012, D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 279

o artigo 4º da Lei nº 14.037, de 5 de junho de 2013, com a redação dada pela Lei nº 14.231, de 18 de abril de 2013, o artigo 3º da Lei 14.162, de 27 de dezembro de 2012 e o artigo 3º da Lei nº 14.313, de 1º de outubro de 2013.”

JUSTIFICATIVA

A presente emenda visa contemplar os servidores inativos que não são beneficiados no Projeto original.

Deputado(a) Gilberto Capoani

______________________________________________

PROJETO DE LEI Nº 37/2014

EMENDA Nº 3Deputado(a) Paulo Borges

Altera o Projeto de Lei nº37/2014, modificando o art. 6º e criando o artigo 7º, estendendo aos servidores inativos os percentuais de gratificação de incentivo às atividades sociais, administrativa e econômicas - GISAE.

Altera o Projeto de Lei nº37/2014, modificando o art. 6º e criando o artigo 7º, estendendo aos servidores inativos os percentuais de gratificação de incentivo às atividades sociais, administrativa e econômicas - GISAE, fixados no presente Projeto de Lei.

Art 6º - A gratificação prevista no caput do Art. 1º do Projeto de Lei nº37/2014, é extensiva aos servidores inativos extra numerários, celetistas e contratados do respectivo quadro, conforme preceitua a Constituição Federal de 1988.

Art. 7º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo seus efeitos a partir de 1º de outubro de 2014.

JUSTIFICATIVA

A Constituição Federal determina sejam estendidos aos aposentados quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores em atividade.

Nesse sentido, o artigo 40, § 4°, da Constituição, consagrou o direito à paridade entre os ganhos dos servidores aposentados e ativos.D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 280

O referido dispositivo foi alterado pela EC nº 20/1998, passando a constar do § 8º do artigo 40 da Constituição previsão no sentido de manter assegurada a paridade remuneratória entre servidores da ativa e inativos.

Mister se faz ressaltar que o Egrégio STF pacificou o entendimento no sentido de que o dispositivo constante do artigo 40, § 8º, era autoaplicável, dispensando que a lei estendesse ao inativo em cada caso, o benefício ou vantagem que outorgasse ao servidor em atividade.

Posteriormente, o § 8º do art. 40, da CF foi revogado pela EC 41/2003, que, em seu artigo 7º, manteve a paridade.

Em última análise, o art. 7º da EC 41/2003 inclui os inativos, necessariamente, na revisão geral dos vencimentos, e estende a eles quaisquer benefícios e vantagens concedidas aos servidores em atividade, inclusive aquelas resultantes da transformação e da reclassificação do cargo.

Dessa forma, vai justificada a presente emenda de modo a estender aos inativos o percentual concedido aos ativos no tocante a gratificação de incentivo às atividades sociais, administrativa e econômicas – GISAE.

Deputado(a) Paulo Borges

______________________________________________

PROJETO DE LEI Nº 37/2014

EMENDA Nº 4Deputado(a) Pedro Westphalen

Acrescenta novo parágrafo, onde couber, no art. 1º do PL 37/2014.

Fica acrescentado novo parárafo, onde couber, no art. 1º do Projeto de Lei nº 37/2014, com a seguinte redação:

Art. 1º - ......§..... A gratificação prevista no caput deste artigo, fica extensiva aos(as) servidores(as) ativos(as)

integrantes do Quadro dos Funcionários Técnico-Científicos do Estado e do Quadro Geral dos Funcionários Públicos do Estado, em efetivo exercício na Secretaria da Saúde.”

JUSTIFICATIVA

A presente emenda objetiva assegurar paridade para os servidores integrantes do Quadro dos Funcionários Técnico-Científicos do Estado e do Quadro Geral dos Funcionários Públicos do Estado, que estejam em efetivo exercício na Secretaria da Saúde, com os demais servidores.

Sala das Sessões.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 281

Deputado(a) Pedro Westphalen

__________________________________________________________________________________

PROJETO DE LEI Nº 38/2014Poder Executivo

Institui o Quadro de Pessoal da Junta Comercial do Estado do Rio Grande do Sul – JUCERGS.

TÍTULO IDA ORGANIZAÇÃO DOS CARGOS DA JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

CAPÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º Esta Lei dispõe sobre o Quadro de Pessoal da Junta Comercial do Estado do Rio Grande do Sul, que fica estruturado em:

I – Quadro de Cargos de Provimento Efetivo;II – Quadro de Cargos em Comissão e Funções Gratificadas.

Art. 2º O regime jurídico servidores integrantes do Quadro de Pessoal da JUCERGS é o disposto na Lei Complementar nº 10.098, de 03 de fevereiro de 1994, e alterações, observadas as disposições desta Lei.

CAPÍTULO IIDO QUADRO DE CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO

Art. 3º As categorias funcionais que compõem o Quadro de Cargos de Provimento Efetivo da JUCERGS serão distribuídas em duas áreas de atuação:

I – Área do Registro do Comércio: abrange atividades relacionadas aos projetos e programas de promoção e execução ao sistema de registro comercial.

II – Área Administrativa: abrange as atividades de planejamento, organização e execução de serviços técnico-administrativos e atividades de apoio.

Parágrafo único. A distribuição das categorias funcionais por área de atuação está prevista no art. 4º desta Lei.

TÍTULO IIDA ESTRUTURA DO QUADRO DE CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO

CAPÍTULO ICATEGORIAS FUNCIONAIS DE ANALISTA, AGENTE DO REGISTRO DO COMÉRCIO E AGENTE

ADMINISTRATIVO

Art. 4º O Quadro de Cargos de Provimento Efetivo da JUCERGS fica constituído pelas categorias funcionais de nível superior, de Analista; e de nível médio, de Agente do Registro do Comércio e de Agente Administrativo, composta de cargos distribuídos nos graus “A”, “B”, “C”, “D”, “E” e “F” , por especialidade e nas áreas de atuação de que trata o artigo 3º desta Lei, conforme segue:D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 282

CATEGORIA FUNCIONAL

ESCOLARIDADE

ÁREA DE ATUAÇÃO

ESPECIALIDADE GRAU QUANTIDADE

ANALISTA ENSINO

SUPERIOR COMPLETO

ÁREA DO REGISTRO DO

COMÉRCIO

ANALISTA TÉCNICO DE REGISTRO DO

COMÉRCIO

A 19B 16

C 10

D 05E 03F 03

ÁREA ADMINISTRATIVA

INFORMÁTICA, ADMINISTRAÇÃO,

DIREITO, ARQUIVOLOGIA,

BIBLIOTECONOMIA, CONTÁBEIS, ECONOMIA,

ESTATÍSTICA, JORNALISMO,

RELAÇÕES PÚBLICAS, TRADUTOR

INTÉRPRETE

A 20

B 18C 16D 14E 12

F 10

AGENTE DO REGISTRO DO

COMÉRCIO

ENSINO MÉDIO

ÁREA DO REGISTRO DO

COMÉRCIO

AGENTE DO REGISTRO DO

COMÉRCIO

A 17B 13C 09D 06E 02F 01

AGENTE ADMINISTRATIVO

ENSINO MÉDIO

ÁREA ADMINISTRATIVA

AGENTE ADMINISTRATIVO

A 17B 13C 09D 06E 02F 01

§ 1º As especificações e os pré-requisitos para o provimento dos cargos de que trata o caput deste artigo estão estabelecidos no Anexo I desta Lei.

§ 2º Para fins de provimento inicial ficam acrescidos, na data da publicação desta Lei, no grau “A” das categorias funcionais de nível superior e de nível médio do Quadro de Cargos de Provimento Efetivo da JUCERGS, 30 (trinta) cargos, sendo 10 (dez) para a categoria funcional de Analista – Área do Registro do Comércio, 10 (dez) para a categoria funcional de Analista – Área Administrativa, 5 (cinco) para a categoria funcional de Agente de Registro do Comércio e 5 (cinco) para a categoria funcional de Agente Administrativo, que se extinguirão à medida que vagar cargo neste grau por meio de promoção, até atingirem o número constante no caput deste artigo.

CAPÍTULO IIDO INGRESSO, LOTAÇÃO E CARGA HORÁRIA

Seção IDo Ingresso

Art. 5º O ingresso nas categorias funcionais do Quadro de Cargos de Provimento Efetivo da JUCERGS, dar-se-á no Grau “A”, mediante nomeação de candidatos aprovados em concurso público de provas ou de provas e títulos.

Art. 6º São requisitos básicos para provimento dos cargos:I – ser brasileiro nato ou naturalizado, ressalvados os casos dos estrangeiros, na forma da Lei

Complementar nº 13.763, de 19 de julho de 2011;II – gozar dos direitos políticos;III – estar em dia com as obrigações do serviço militar, se do sexo masculino;IV – ter idade mínima de dezoito anos;V – possuir aptidão física e mental, comprovada mediante laudo médico expedido pelo Departamento de

Perícia Médica do Estado do Rio Grande do Sul, ressalvados os casos de pessoas com deficiência, na forma da lei;Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 283

VI – comprovação da escolaridade mínima exigida para o desempenho do cargo.

Seção IIDa Lotação

Art. 7º A lotação dos(as) servidores(as) dar-se-á conforme o local em que o(a) servidor(a) exerça as suas atribuições, nas diferentes esferas de atividades da JUCERGS.

Seção IIIDa Carga Horária

Art. 8º A carga horária dos(as) servidores(as) de que trata esta Lei será de 40 (quarenta) horas semanais.

§ 1º A pedido do(a) servidor(a) e com anuência da Administração, o regime de trabalho poderá ser reduzido para trinta ou vinte horas semanais, ao que corresponderá proporcional redução da remuneração.

§ 2º A solicitação de redução do regime de trabalho deverá vir acompanhada de parecer da chefia imediata do(a) servidor(a).

§ 3º A redução da jornada de trabalho será sempre por prazo certo e por período nunca inferior a um ano.

§ 4º Findo o prazo de que trata o § 3º deste artigo, sem pedido de renovação, o(a) servidor(a) retornará automaticamente à jornada de 40 (quarenta) horas semanais.

CAPÍTULO IIIDAS PROMOÇÕES

Art. 9º A promoção dos(a) servidores(as) de que trata esta Lei será realizada, observado o juízo de conveniência e oportunidade do Chefe do Poder Executivo Estadual, obedecendo aos critérios de merecimento e antiguidade, alternadamente, nos termos da legislação vigente, na forma estabelecida neste Capítulo e em regulamento, respeitadas as disposições da Lei Complementar nº 10.098, de 03 de fevereiro de 1994, e alterações.

§ 1º A promoção constitui a passagem do(a) servidor(a) de um grau para outro imediatamente superior, quando existir cargo vago para provimento no grau subsequente, dentro da mesma categoria funcional.

§ 2º Não poderá ser promovido(a) o(a) servidor(a) em estágio probatório, nem aquele que, já tendo sido confirmado na carreira, não conte com o interstício mínimo de mil e noventa e cinco dias de efetivo exercício no grau.

§ 3º A alternância do processo das promoções referida no caput desta artigo será nas vagas, sendo a primeira vaga pelo critério de antiguidade, a segunda vaga pelo critério de merecimento e assim sucessivamente.

§ 4º No processo seguinte de promoções, a alternância nas vagas iniciará por critério diferente daquele realizado por último e assim sucessivamente.

§ 5º O ato que indevidamente promover servidor(a) será declarado sem efeito, em benefício daquele a quem cabia por direito essa promoção.

Seção IPromoção por Antiguidade

Art. 10. A promoção por antiguidade será determinada pelo tempo, em número de dias de efetivo exercício no cargo a que pertencer o servidor, recaindo a promoção no servidor que possuir maior tempo.

§ 1º Para o(a) servidor(a) concorrer à promoção por antiguidade, serão observados os seguintes critérios:I – ter cumprido o estágio probatório;II – ter interstício mínimo de mil e noventa e cinco dias de efetivo exercício no grau;III – não ter sofrido punição nos últimos doze meses com pena de suspensão, convertida ou não em multa.D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 284

§ 2º Na classificação por antiguidade, quando ocorrer empate do tempo no grau, terá preferência o servidor que tiver mais tempo de serviço:

I – na categoria funcional;II – público estadual;III – público em geral; e, persistindo o empate,IV – maior idade.

Secção IIPromoção por Merecimento

Art. 11. A promoção por merecimento resulta de um processo de avaliação do(a) servidor(a) que dimensione seu desempenho profissional, em relação a aspectos operacionais e comportamentais, bem como sua qualificação, entendida como a contínua atualização e aperfeiçoamento profissional, envolvendo as atribuições do cargo, sendo o mérito determinado segundo critérios estabelecidos no art.13 desta Lei.

Parágrafo único. Somente concorrerá à promoção por merecimento o(a) servidor(a) que tiver cumprido o estágio probatório.

Art. 12. O(a) servidor(a) será avaliado(a) por sua chefia imediata, observado o disposto no art. 13 desta Lei.

Art. 13. A determinação do mérito na promoção por merecimento deverá observar os critérios discriminados a seguir:

I – orientação para resultados: atuar com proatividade e foco no alcance de resultados para a Administração Pública Estadual, otimizando o uso dos recursos disponíveis para a realização das atividades, buscando alcançar padrões de qualidade e excelência;

II – prontidão para a ação: agir e responder às solicitações relativas às suas atividades técnicas e operacionais com rapidez e eficiência, inclusive em situações emergenciais ou imprevistas;

III – foco no público: atender às necessidades do publico interno e externo;IV – disseminação do conhecimento: buscar atualização contínua, difundir e aplicar técnicas,

metodologias, experiências individuais e soluções inovadoras no âmbito do seu processo de trabalho;V – trabalho em equipe: relacionar-se e integrar-se às equipes de trabalho, mantendo a uma postura

profissional equilibrada, construtiva, colaborativa e de respeito às diferenças, a fim de atingir os objetivos comuns da Administração Pública;

VI – aprimoramento e inovação dos processos de trabalho: identificar as oportunidades de aprimoramento e de inovação dos processos de trabalho com os quais o(a) servidor(a) interage, criando e implementando ações de melhoria e soluções corretivas/preventivas;

VII – comunicação: saber ouvir, dar retorno, expressar ideias e transmitir informações de forma oral e escrita, com objetividade e clareza, assegurando a compreensão dos assuntos tratados;

VIII – adaptação às mudanças: adaptação às situações de mudanças, bem como disponibilidade para assumir diferentes atividades na Administração Pública, revendo sua opinião quando necessário.

§ 1º Na valoração dos critérios, os elencados nos incisos I, II, III e IV do caput deste artigo sempre terão preponderância sobre os demais;

§ 2º Serão utilizados os seguintes conceitos para a avaliação do servidor:

CONCEITO DESCRIÇÃO ESCALA

Não atendeO(a) servidor(a) apresenta desempenho muito abaixo do padrão definido

0

Atende parcialmenteO(a) servidor(a) apresenta desempenho que se aproxima do padrão definido

1

AtendeO(a) servidor(a) apresenta desempenho conforme o padrão definido

2

Atende acima da expectativa

O(a) servidor(a) apresenta desempenho acima do esperado em relação ao padrão definido

3Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 285

CAPÍTULO IVDA PROGRESSÃO

Art. 14. As categorias funcionais, de nível médio, de Agente do Registro do Comércio e Agente Administrativo, integrantes do Quadro de Cargos de Provimento Efetivo da JUCERGS ficam constituídas pelos Níveis I e II.

Art. 15. A progressão é pessoal e dar-se-á do Nível I para o Nível II, obedecendo ao critério de avaliação da habilitação escolar do servidor, conforme estabelecido em regulamento.

Art. 16. Para fins de progressão dos servidores ativos das categorias funcionais de Agente do Registro do Comércio e de Agente Administrativo será exigido, para a passagem para o Nível II, ensino médio técnico ou ensino superior completo em qualquer área de formação, quando apresentarem diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação.

Art. 17. A progressão será concedida ao(à) servidor(a) por ato da Administração, a contar do primeiro dia do mês subsequente ao protocolo da apresentação de certificado válido de conclusão do curso.

CAPÍTULO IVDA REMUNERAÇÃO

Art. 18. Os vencimentos básicos dos cargos da categoria funcional de Analista, integrante do Quadro de Cargos de Provimento Efetivo da JUCERGS, graus “A” a “F”, ficam fixados, a partir de 1.º de março de 2014, conforme segue:

GRAUVENCIMENTO

BÁSICOA 3.209,53B 3.370,01C 3.538,51D 3.715,43E 3.901,20F 4.096,26

Parágrafo único. Os valores dos vencimentos básicos fixados neste artigo ficam reajustados, em 5,00% (cinco por cento), a partir de 1º de outubro de 2014.

Art. 19. Fica instituída a Gratificação de Apoio Técnico – GAT –, a ser concedida aos cargos da categoria funcional de Analista, integrante do Quadro de Cargos de Provimento Efetivo da JUCERGS, criado por esta Lei, nos percentuais a seguir descritos, de forma não cumulativa, calculada sobre o vencimento básico do grau “F” das referidas categorias funcionais, sobre a qual não incidirão quaisquer vantagens:

I – 27,62% (vinte e sete inteiros e sessenta e dois décimos por cento), a partir de 1.º de março de 2014;II – 34% (trinta e quatro por cento), a partir de 1º de outubro de 2014.

Art. 20. Fica instituída a Gratificação de Estímulo à Capacitação – GECAP -, a ser paga, mensalmente, aos(às) servidores(as) ativos ocupantes de cargos da categoria funcional de Analista, conforme estabelecido em regulamento, em razão de sua formação acadêmica, obtida mediante conclusão dos seguintes cursos, nos valores discriminados a seguir, vedada a percepção cumulativa:

I – R$ 475,00 (quatrocentos e setenta e cinco reais) para cursos de pós-graduação “lato sensu”, em nível de especialização, em qualquer área do conhecimento, com duração mínima de trezentas e sessenta horas, realizadas em instituição de educação superior devidamente credenciada pelo Ministério da Educação;

II – R$ 790,00 (setecentos e noventa reais) para cursos de pós-graduação “stricto sensu” de mestrado ou doutorado em qualquer área do conhecimento e reconhecido pelo Ministério da Educação.D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 286

§ 1º A comprovação da conclusão de cursos, de que trata este artigo, deverá ser efetuada mediante apresentação de diploma ou certificado de conclusão ao Departamento de Recursos Humanos da Junta Comercial do Estado do Rio Grande do Sul, a quem caberá verificar a sua validade para fins de concessão da Gratificação de que trata este artigo.

§ 2º A Gratificação de Estímulo à Capacitação – GECAP -, será paga a partir do mês subsequente ao da publicação no Diário Oficial do Estado de sua concessão ao servidor, retroagindo o direito a sua percepção à data do protocolo do pedido.

§ 3º A gratificação de que trata o caput deste artigo não servirá de base de cálculo para nenhuma vantagem, constituindo, porém, base de cálculo para as gratificações natalina e do terço de férias constitucional.

Art. 21. Os valores dos vencimentos básicos dos cargos das categorias funcionais, de nível médio, de Agente do Registro do Comércio e de Agente Administrativo, integrantes do Quadro de Cargos de Provimento Efetivo da JUCERGS, ficam fixados, a partir de 1.º de março de 2014, conforme segue:

CATEGORIA FUNCIONALGRAU

VENCIMENTO BÁSICONÍVEL I NÍVEL II

AGENTE DO REGISTRO DO COMÉRCIO E

AGENTE ADMINISTRATIVO

A 962,81 1.010,95B 1.010,95 1.061,50C 1.061,50 1.114,57D 1.114,57 1.170,30E 1.170,30 1.228,82F 1.228,82 1.290,26

Art. 22. Fica instituída a Parcela Autônoma Especial aos cargos das categorias funcionais, de nível médio, de Agente do Registro do Comércio e de Agente Administrativo, integrantes do Quadro de Cargos de Provimento Efetivo da JUCERGS, nos valores fixados a seguir, sobre as quais não incidirão quaisquer vantagens.

CATEGORIA FUNCIONAL GRAUPARCELA AUTÔNOMA ESPECIAL

NÍVEL I NÍVEL II

AGENTE DO REGISTRO DO COMÉRCIO E

AGENTE ADMINISTRATIVO

A 280,00 280,00B 280,00 280,00C 270,00 270,00D 270,00 270,00E 260,00 260,00F 260,00 260,00

Art. 23. Fica criada a Gratificação de Incentivo ao Desempenho das Atividades da Junta Comercial a ser paga aos servidores ativos integrantes do Quadro de Cargos de Provimento Efetivo da JUCERGS, em efetivo exercício na autarquia, no valor correspondente a 60% (sessenta por cento) do vencimento básico do respectivo cargo sobre a qual não incidirão quaisquer vantagens, constituindo-se, porém, base de cálculo para gratificação natalina e de um terço de férias constitucional.

Parágrafo único. O(A) servidor(a) que, por ocasião da aposentadoria, estiver percebendo a Gratificação de que trata o caput deste artigo, terá esta incorporada aos seus proventos, se a houver percebido por cinco anos consecutivos ou dez intercalados.

TITULO IIIDA ESTRUTURA DO QUADRO DE CARGOS EM COMISSÃO E FUNÇÕES GRATIFICADAS

CAPÍTULO IDOS CARGOS EM COMISSÃO E FUNÇÕES GRATIFICADAS.

Art. 24. Os cargos em comissão e funções gratificadas da JUCERGS são destinados ao atendimento dos encargos de Direção, Chefia e Assessoramento, exercidos por pessoas com a devida capacitação, de livre nomeação, D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 287

exoneração ou dispensa pelo Presidente da Junta Comercial do Estado do Rio Grande do Sul.

Art. 25. O Quadro de Cargos em Comissão e Funções Gratificadas da JUCERGS, sem prejuízo das disposições dos arts. 8º e 19, da Lei nº 14.218, de 08 de abril de 2013, fica estruturado conforme segue:

DENOMINAÇÃO QUANTIDADE PADRÃOChefe de Gabinete 01 CC/FG 11Diretor de Registro 01 CC/FG 11Coordenador de Assessoria de Comunicação Social 01 CC/FG 10Diretor de Departamento 03 FG 11Chefe de Divisão 12 FG 10Chefe de Seção 03 FG 08Ouvidor 01 CC/FG 10Fiscal de Auxiliares do Comércio 04 FG 07

TOTAL 26

§ 1º As atribuições e pré-requisitos requeridos para o provimento dos cargos de que trata o caput deste artigo estão estabelecidas no Anexo II desta Lei.

§ 2º Os vencimentos dos cargos em comissão e das funções gratificadas criadas por esta Lei são parificados aos do Quadro dos Cargos em Comissão e Funções Gratificadas, criado pela Lei nº 4.914, de 31 de dezembro de 1964, e alterações.

§ 3º Os cargos em comissão ou funções gratificadas de Diretor de Registro e de Ouvidor passam a compor a alínea “a” e a alínea “b”, respectivamente, do inciso II do anexo IV da Lei nº 10.717, de 16 de janeiro de 1996, que altera dispositivos das Leis nºs 10.138, de 08 de abril de 1994, 10.395, de 01 de junho de 1995, cria e extingue cargos e funções e dá outras providências.

TÍTULO IVDAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

CAPÍTULO IDA REDISTRIBUIÇÃO.

Art. 26. Os(As) servidores(as) do Quadro Geral dos Funcionários Públicos do Estado que titulem cargos de provimento efetivo de Assistente de Registro do Comércio e os servidores do Quadro dos Funcionários Técnico-Científicos do Estado que titulem cargos de provimento efetivo de Assessor Técnico do Registro de Comércio serão redistribuídos juntamente com os respectivos cargos, nos termos do art. 60 da Lei Complementar n.º 10.098, de 3 de fevereiro de 1994, para as categorias funcionais de Agente do Registro do Comércio – cargo de Agente do Registro do Comércio e de Analista – cargo de Analista Técnico de Registro do Comércio, integrantes do Quadro de Cargos de Provimento Efetivo da JUCERGS -, ora criado por esta Lei, sendo posicionados no mesmo grau e nível em que se encontram na data da publicação desta Lei.

Art. 27. Ficam extintos no Quadro Geral dos Funcionários Públicos do Estado, reestruturado pela Lei nº 14.234, de 24 de abril de 2013, e alterações, e no Quadro dos Funcionários Técnico-Científicos do Estado, reorganizado pela Lei nº 14.224, de 10 de abril de 2013, e alterações, as categorias funcionais de Assistente de Registro do Comércio e de Assessor Técnico do Registro de Comércio e os respectivos cargos vagos.

CAPÍTULO IIDAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 28. Os(as) demais servidores(as) integrantes do Quadro Geral dos Funcionários Públicos do Estado, reestruturado pela Lei nº 14.234/2013, e alterações, e do Quadro dos Funcionários Técnico-Científicos do Estado, D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 288

reorganizado pela Lei nº 14.224/2013, e alterações, bem como os servidores extranumerários, que na data de publicação desta Lei, estiverem em exercício na Junta Comercial do Rio Grande do Sul, e que não solicitarem sua relotação para outro órgão do Estado, ou a critério da Presidência, poderão permanecer em exercício na Autarquia, mediante cedência, pelo prazo máximo de 24 (vinte e quatro) meses a contar da homologação do primeiro concurso público para provimento dos cargos do Quadro de que trata o art. 1º, inciso I, desta Lei, sendo que após esse prazo retornarão à Secretaria de Origem.

Art. 29. Aos(às) servidores(as) de que trata o artigo 28 desta Lei, enquanto cedidos à JUCERGS, será paga uma Gratificação de Desempenho das Atividades da Junta Comercial, no valor correspondente ao percentual de 60% (sessenta por cento) incidente sobre o seu vencimento básico, sobre a qual não incidirão quaisquer vantagens, constituindo-se, porém, base de cálculo para gratificação natalina e de um terço de férias constitucional.

Parágrafo único. A gratificação prevista no caput deste artigo não será incorporável nem constituirá base de remuneração para apuração da contribuição previdenciária do Regime Próprio de Previdência do Estado do Rio Grande do Sul.

Art. 30. Fica alterada a redação do inciso V, do art. 7º da Lei nº 14.218, de 08 de abril de 2013, que transforma em autarquia a Junta Comercial do Estado do Rio Grande do Sul – JUCERGS -, extingue e cria cargos em comissão e funções gratificadas e dá outras providências, conforme segue:

“Art. 7º -..................V – Assessoria Superior Jurídico-Administrativa do Registro, como órgão fiscalizador e de

assessoramento jurídico;”

Art. 31. As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão à conta de dotações orçamentárias próprias.

Art. 32. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

ANEXO I

ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS DO QUADRO DE PROVIMENTO EFETIVO

I - ÁREA DO REGISTRO DO COMÉRCIO

CATEGORIA FUNCIONAL: ANALISTA a)Descrição Sintética: Realizar atividades de nível superior, relativas ao planejamento, organização, controle e execução de ações técnicas voltadas ao suporte da atividade fim da Autarquia.

ESPECIALIDADE: ANALISTA DE REGISTRO DO COMÉRCIO

Descrição Analítica: realizar estudos e pesquisas, com o objetivo de propor medidas visando ao aperfeiçoamento da execução dos 1.serviços do Registro do Comércio;prestar assessoramento e assistência técnica permanente ao plenário e às turmas da Junta Comercial no campo 2.da sua especialização;estudar a legislação federal e estadual, com o objetivo de estabelecer procedimentos a serem seguidos, quanto a 3.repercussões jurídicas da mesma, nos atos sujeitos ao Registro do Comércio;Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 289

realizar o exame prévio, para verificar se foram observadas as prescrições legais, de toda a documentação 4.sujeita à deliberação da Junta Comercial, tais como atas de assembleia geral, contratos sociais, alterações de contratos sociais, distratos sociais, transformações da natureza jurídica de sociedades comerciais;preparar e relatar os documentos que lhe forem submetidos;5.emitir parecer, quando solicitado, sobre a forma e conteúdo jurídico dos atos sujeitos ao Registro do Comércio;6.preparar e submeter à deliberação do plenário e das turmas as diligências que julgar necessárias para a 7.regularização dos atos jurídicos das sociedades e firmas comerciais, sujeitos ao Registro do Comércio;orientar e supervisionar a organização dos fichários de legislação federal e estadual, aplicáveis aos serviços 8.técnicos da Junta Comercial;prestar assessoramento a autoridades em assuntos de sua competência;9.orientar, coordenar e supervisionar trabalhos a serem desenvolvidos por equipes auxiliares.10.executar outras tarefas semelhantes. 11.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: diploma de conclusão de curso de nível superior em Ciências Jurídicas e Sociais, Ciências Econômicas ou Ciências Contábeis, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação, devidamente registrado.

CATEGORIA FUNCIONAL: AGENTE DO REGISTRO DO COMÉRCIOb)

Descrição Sintética: atividades de nível médio, de relativa complexidade, envolvendo a execução de trabalhos relacionados com a aplicação da legislação do Registro do Comércio e atividades fim da Autarquia.

ESPECIALIDADE: AGENTE DO REGISTRO DO COMÉRCIO

Descrição Analítica:Orientar a execução dos atos do registro do comércio, determinados pela Junta Comercial;1.fazer estudos e boletins estatísticos das atividades do registro do comércio;2.estudar e planejar medidas relacionadas com o registro e o arquivamento de documentos;3.reunir as informações técnicas, que se fizerem necessárias, para as decisões da Secretaria da Junta Comercial;4.escriturar ou orientar a escrituração dos livros do Registro do Comércio;5.orientar a elaboração dos levantamentos trimestrais a serem remetidos ao Ministério da Indústria e do 6.Comércio;controlar ou preparar os termos de autenticação dos livros de sociedades comerciais e firmas individuais;7.orientar as partes quanto à forma de cumprimento de diligências;8.organizar e orientar a elaboração de fichários de sociedades comerciais.9.autenticar e numerar os documentos destinados a arquivamento ou registro na Junta Comercial;10.orientar o processamento dos documentos a serem submetidos ao exame da Junta Comercial;11.preparar carteiras e diplomas dos agentes auxiliares do comércio;12.passar certidões de documentos registrados na Junta Comercial;13.fazer registro de documentos comerciais;14.examinar prévia e formalmente os comprovantes de identidade e de idoneidade que as partes devam exibir para 15.obter arquivamento na Junta Comercial;redigir o expediente da Secretaria Geral relativo aos atos do registro do comércio;16.verificar a exatidão dos documentos trazidos para autenticação na Junta Comercial;17.prestar informações relativas aos atos registrados ou arquivados na Junta Comercial;18.conferir o valor dos lançamentos de taxas estaduais ou emolumentos;19.estudar o fornecimento de carteiras profissionais;20.orientar a preparação de carteiras para profissionais registrados na Junta Comercial;21.organizar e manter atualizado fichário das carteiras fornecidas pela Junta Comercial;22.organizar o cadastro das empresas registradas na Junta Comercial;23.emitir certidões interpretativas de fatos refletidos em documentos arquivados na Junta Comercial;24.orientar, coordenar e supervisionar trabalhos a serem desenvolvidos por auxiliares;25.executar outras tarefas semelhantes.26.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 290

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: Certificado de conclusão de curso de ensino médio, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação.

II – ÁREA ADMINISTRATIVACATEGORIA FUNCIONAL: ANALISTA a)

ESPECIALIDADE: INFORMÁTICA

Descrição Analítica:

levantar necessidades do cliente/usuário; dimensionar requisitos e funcionalidade dos sistemas; levantar fontes 8.de dados; definir alternativas físicas de implantação; participar da aprovação de infraestrutura, software e rede; especificar a arquitetura dos sistemas; escolher ferramentas de desenvolvimento; modelar dados; especificar aplicativos; desenvolver arquitetura de sistemas e informações; montar protótipo dos sistemas; codificar programas; planejar testes de sistemas e ambientes, testar sistemas e implantar sistemas;monitorar performance dos sistemas; administrar recursos de rede; administrar banco de dados; administrar 9.ambiente operacional; executar procedimentos para melhoria de performance dos sistemas; identificar falhas nos sistemas; corrigir falhas no sistema; controlar o acesso aos dados e recursos; administrar perfil de acesso às informações; realizar auditoria de sistemas e realizar revisões técnicas;orientar áreas de apoio; consultar documentação técnica; consultar fontes alternativas de informações; realizar 10.simulações em ambiente controlado; acionar suporte de terceiros; instalar hardware; instalar software e configurar software e hardware;descrever processos (fluxo de atividades); elaborar diagramas (caso de uso, fluxo de dados, mapa de site etc.); 11.elaborar dicionário de dados; elaborar manuais do sistema; inventariar software e hardware; documentar estrutura da rede; documentar acordo de níveis de serviço; documentar capacidade e performance; documentar soluções disponíveis; elaborar especificação técnica e documentar níveis de serviço;estabelecer padrões de software; participar da definição de níveis de segurança de tecnologia da informação; 12.definir requisitos técnicos para contratação de produtos e serviços; definir nomenclatura padrão; definir padrões de interface com cliente/usuário; definir metodologias a serem adotadas e especificar procedimentos para recuperação de ambiente operacional;propor mudanças de processos e funções; prestar consultoria técnica; identificar necessidade do cliente; avaliar 13.proposta de fornecedores; negociar alternativas com clientes ou fornecedores; adequar soluções à necessidade do cliente; apresentar alternativas de solução; divulgar solução e elaborar propostas técnicas comerciais;pesquisar padrões, técnicas e ferramentas disponíveis no mercado; avaliar novas tecnologias; construir 14.ambiente de teste; analisar funcionalidade do produto; comparar alternativas tecnológicas e avaliar desempenho do produto;registrar ocorrências; elaborar relatórios técnicos e emitir pareceres técnicos; elaborar estudos de viabilidade 15.técnica e econômica; divulgar documentação; divulgar utilização de novos padrões e participar de fóruns de discussão;executar outras tarefas semelhantes.16.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: diploma devidamente registrado, de conclusão de curso superior em Ciências da Computação, Sistemas da Informação ou Engenharia da Computação, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação e registro no respectivo órgão de classe.

ESPECIALIDADE: ADMINISTRAÇÃO

Descrição Analítica: planejar, acompanhar e controlar fluxos financeiros da Autarquia;9.programar, controlar e executar pagamentos e despesas da Autarquia;10.realizar estudos, proposições e divulgação de medidas para o aperfeiçoamento da legislação financeira e 11.administrativa, na área de sua competência;exercer atividades administrativas e da administração financeira;12.proceder ao exame e estudo de processos da área administrativa;13.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 291

emitir parecer sobre aquisição, alienação, locação, permutas, nos âmbitos das áreas administrativa e 14.financeira;realizar a análise, aperfeiçoamento e controle de pessoal da Administração;15.prestar apoio em matéria organizacional e operacional, objetivando a modernização das áreas administrativas e 16.financeira da Instituição;treinar pessoal para o exercício de funções inerentes a sua área de atuação;17.elaborar a programação orçamentária, bem como acompanhar, controlar e avaliar sua execução;18.prestar assessoramento à Presidência, à Vice-Presidência, à Secretaria Geral e demais departamentos da 19.Autarquia, em assuntos de sua especialidade;emitir pareceres sobre matérias de sua especialidade;20.exercer as funções de sua formação profissional nos segmentos de atividade da Instituição, bem como prestar 21.orientação técnica compatível com respectiva formação; eexecutar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas, compatíveis com a sua atividade 22.profissional.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: diploma devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior em Administração, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação e registro no respectivo órgão de classe.

ESPECIALIDADE: DIREITO

Descrição Analítica:

acompanhar e controlar o contencioso administrativo e judicial;14.participar de comissões de licitação e de comissões de sindicância;15.executar tarefas de redação de atos administrativos, tais como: resoluções, determinações, ordens de serviço, 16.portarias, informações, editais de licitação, contratos diversos, termos de obrigação, ajustes, cessões de direito, convênios, dentre outros;realizar tarefas de prevenção e de previsão de procedimentos judiciais, em todos os segmentos (fiscais, 17.trabalhistas, cíveis e administrativos);manter atualizada relação de leis, decretos, resoluções e determinações nos âmbitos nacional e estadual;18.exercer as funções de sua formação profissional nos segmentos de atividade da Autarquia, bem como prestar 19.orientação técnica compatível com a respectiva formação;representar a Entidade em congressos e comissões; e20.executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas, compatíveis com a sua atividade 21.profissional.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: diploma devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior em Ciências Jurídicas e Sociais, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação e registro no respectivo órgão de classe.

ESPECIALIDADE: ARQUIVOLOGIA

Descrição Analítica:

planejar, organizar e dirigir serviços de Arquivo;28.efetuar o planejamento, bem como orientar e acompanhar o desenvolvimento do processo documental e 29.informativo afeto ao Arquivo;planejar, orientar e dirigir as atividades de identificação das espécies documentais;30.participar no planejamento de novos documentos e controle de multicópias;31.efetuar o planejamento e organização de centros de documentação;32.dirigir centros de documentação e informação constituídos de acervos arquivísticos e mistos;33.fazer o planejamento e a organização dos serviços de microfilmagem;34.orientar e dirigir o serviço de microfilmagem da documentação arquivada;35.efetuar a orientação do planejamento da automação de atividades específicas, dentro das normas técnicas 36.aplicadas aos arquivos;Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 292

orientar a classificação, arranjo e descrição de documentos a serem arquivados;37.orientar a avaliação e seleção de documentos, para fins de preservação;38.promover medidas necessárias à conservação dos documentos arquivados;39.desenvolver estudos, do ponto de vista cultural, em documentos para verificar a importância de arquivamento;40.prestar assessoramento a autoridades em assuntos de sua especialidade;41.orientar, coordenar e supervisionar trabalhos a serem desenvolvidos por equipes auxiliares;42.emitir pareceres em matéria de sua especialidade;43.executar outras tarefas semelhantes.44.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: diploma devidamente registrado, de conclusão de curso de nível superior em Arquivologia, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação e registro no respectivo órgão de classe.

ESPECIALIDADE: BIBLIOTECONOMIA

Descrição Analítica:exercer atividades compatíveis com sua habilitação profissional atendendo aos objetivos e finalidades da 1.Instituição, envolvendo a consultoria, assessoramento, vistoria, perícia, parecer, laudo e relatório técnico concernente à biblioteconomia, documentação e informação;realizar o planejamento a pesquisa, organização, implantação, gerenciamento, administração, direção, chefia, 2.coordenação, supervisão e execução de serviços de biblioteconomia, documentação e informação, incluindo a normalização documental, atividades culturais e serviços técnico-científicos relativos às atribuições de biblioteconomia;assessorar na elaboração de instrumentos de coleta de dados estatísticos, recenseamento e cadastro, referentes 3.a serviços e acervos;prestar atendimento ao público em geral;4.orientar estagiários;5.exercer as funções de sua formação profissional nos segmentos de atividade da Instituição, bem como prestar 6.orientação técnica compatível com respectiva formação;representar a Entidade em congressos e comissões;7.zelar pelos materiais e equipamentos em uso, solicitando os consertos quando necessários;8.zelar pela boa ordem dos locais de trabalho, observando as normas de segurança e outras vigentes na 9.Fundação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos;executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas pela Direção, compatíveis com a sua 10.atividade profissional.

CARGA HORÁRIA: 40 horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: diploma devidamente registrado, de conclusão de curso de nível superior em Biblioteconomia, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; registro no respectivo órgão de classe.

ESPECIALIDADE: CONTÁBEIS

Descrição Analítica:

organizar e executar serviços de contabilidade em geral;@.responder pelo controle e gerenciamento contábil-financeiro;A.fazer a escrituração de livros de contabilidade obrigatórios, bem como de todos os necessários no conjunto de B.organização contábil e levantamento dos respectivos balanços e demonstrações;supervisionar e efetuar cálculos de reavaliação do ativo e de depreciação;C.elaborar boletins e propostas orçamentárias;D.revisar periodicamente as demonstrações contábeis;E.realizar o levantamento do patrimônio da Autarquia;F.orientar estagiários;G.exercer as funções de sua formação profissional nos segmentos de atividade da Autarquia, bem como prestar H.orientação técnica compatível com a respectiva formação;Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 293

representar a Autarquia em congressos e comissões;I.zelar pelos materiais e equipamentos em uso, solicitando os consertos quando necessários;J. zelar pela boa ordem dos locais de trabalho; eK. executar outras atividades correlatas que lhe venham a ser atribuídas, compatíveis com a sua atividade L.profissional.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: diploma devidamente registrado, de conclusão de curso nível superior em Ciências Contábeis, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação e registro no respectivo órgão de classe.

ESPECIALIDADE: ECONOMIA

Descrição Analítica:

1. participar do planejamento estratégico e de curto prazo e avaliar as políticas de impacto coletivo, que tenham interferência com a atividade e o objetivo da Autarquia;

2. gerar programação econômico-financeira, tendo como indicativo, a política orçamentária e financeira adotada pelo governo;

3. orientar e coordenar grupos de servidores incumbidos de pesquisas econômicas, dentro de suas respectivas áreas de atuação;

4. prestar assessoramento à direção, nos assuntos de caráter econômico, que tenham relação com a execução de programas que sejam do interesse da Autarquia;

5. participar, propor e organizar equipes interdisciplinares destinadas a estudos de assuntos de interesse da Autarquia;

6. desenvolver estudo e análise para a elaboração do orçamento da JUCERGS, tendo como premissas a previsão orçamentária legal ou outra política governamental que venha a ser adotada em caráter temporário e avaliar os resultados;

7. propor alternativas que possam viabilizar a realização dos programas e projetos previstos pela Autarquia;

8. coligir, analisar e interpretar dados destinados a fundamentar a planificação dos programas e projetos;9. participar de estudos, elaboração e análise de projetos;10. elaborar programas de investimento e orçamento plurianual, tendo como base as informações

disponibilizadas e as suas projeções;11. prestar assessoramento aos demais órgãos da JUCERGS, em assuntos de sua competência;12. selecionar e supervisionar estágios curriculares inerentes a sua área;13. executar outras atividades correlatas.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: diploma devidamente registrado, de conclusão de curso de nível superior em Economia, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação.

Descrição Analítica:

ESPECIALIDADE: ESTATÍSTICA

Descrição Analítica:realizar pesquisas, inquéritos e outras formas de coleta de dados para apurações regulares ou especiais, bem 9.como trabalhos de levantamentos, controle, apresentação, análise e interpretação estatística, de acordo com técnicas e métodos previstos em instruções.coletar, classificar e analisar dados e informações estatísticas para elaboração, análise, crítica e avaliação de 10.programas.realizar análises, críticas de dados coligidos, verificando os critérios de homogeneidade, avaliando tendência, 11.ciclos, periodicidades, proporções e significância das variações, calculando parâmetros e fazendo a correlação das variáveis.elaborar questionários para investigações.12.elaborar relatórios, quadros e tabelas destinados à divulgação.13.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 294

supervisionar equipes encarregadas de realizar estudos para a elaboração padronizada de instrumentos de coleta 14.de dados, gráficos, relatórios e pareceres no campo da estatística.efetuar perícia em matéria de estatística e assinar os laudos respectivos.15.estruturar e executar planos de amostragem.16.interpretar códigos estatísticos.17.organizar fichários de dados e quadros estatísticos.18.executar trabalhos estatísticos, visando à aplicação da amostragem e uso da apuração por meio de 19.computadores eletrônicos e utilizar cálculos de coeficientes, testes estatísticos, análise de variância e de séries, ajustamento e processos estatísticos.planejar e dirigir os trabalhos de controle estatístico de produção e qualidade, bem como a execução de cursos, 20.inquéritos, pesquisas ou levantamentos estatísticos.emitir pareceres sobre matéria de sua especialidade.21.prestar assessoramento a autoridades em assuntos de sua competência.22.orientar, coordenar e supervisionar trabalhos a serem desenvolvidos por equipes auxiliares.23.executar outras tarefas semelhantes.24.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: diploma devidamente registrado, de conclusão de curso de nível superior em Estatística, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação.

ESPECIALIDADE: JORNALISMO

Descrição Analítica:

exercer atividades compreendidas na coleta de dados, redação e edição de textos, tanto para mídia impressa, 18.eletrônica ou digital;elaborar a produção e manutenção de veículos institucionais, tais como jornais, boletins, revistas, sites, 19.“newsletter”, programas de rádio e televisão;atendimento a profissionais de imprensa;20.divulgação de ações da instituição por meio do fornecimento de informações aos veículos e profissionais de 21.comunicação;produção de “clipping”;22.produção e atualização de “mailling” de veículos e profissionais de comunicação social;23.atuar na assessoria de planejamento da Presidência, da Vice-Presidência, Secretaria-Geral e demais órgãos da 24.Autarquia;orientar estagiários;25.zelar pelos materiais e equipamentos em uso, solicitando os consertos quando necessários;26. zelar pela boa ordem dos locais de trabalho;27. executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas, compatíveis com sua atividade 28.profissional.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: diploma devidamente registrado, de conclusão de curso de nível superior em Jornalismo, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação e registro no respectivo órgão de classe.

ESPECIALIDADE: RELAÇÕES PÚBLICAS:

Descrição Analítica:

orientar e coordenar as atividades do setor de relações públicas, bem como dar atendimento ao público e/ou a 8.grupos especiais.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 295

opinar quanto à oportunidade e conveniência das diferentes medidas a serem aplicadas no setor público.9.dar conhecimento ao público através dos veículos de comunicação, adotados pela Repartição, de fatos, 10.opiniões, interpretações importantes, informações institucionais e de política traçada, bem como de planos, programas e realizações da Repartição.organizar e programar solenidades, atividades sociais, comemorações e outras funções que possibilitem maior 11.divulgação e comunicação com o público em geral.promover e preparar textos destinados a debates, reuniões, palestras, conferências, discursos e outras 12.atividades, como objetivo de melhor esclarecer e informar os servidores das repartições, bem como de propiciar maior entrosamento entre a administração e seus subordinados.promover a organização e atualização de arquivos e fichários com os elementos de interesse para a Repartição, 13.no campo das Relações Públicas.planejar e coordenar pesquisas de opinião pública sobre assuntos de interesse da administração.14.manter os superiores permanentemente informados sobre a receptividade do público em relação a Repartição.15.prestar assessoramento a autoridades em assuntos de sua competência.16.orientar, coordenar e supervisionar trabalhos a serem desenvolvidos por auxiliares.17.executar outras tarefas semelhantes.18.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: diploma devidamente registrado, de conclusão de curso de nível superior em Relações Públicas, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação.

ESPECIALIDADE: TRADUTOR INTÉRPRETE

Descrição Analítica:

efetuar traduções e versões de documentos escritos tais como: correspondência, normas técnicas, material 17.noticioso, guias turísticos e informativos diversos.atuar como intérprete em conferências, palestras, conversações e entrevistas.18.fazer traduções e versões, conservando o estilo, a terminologia, a idéia e os sentimentos expressados no 19.original.passar certidões das traduções feitas, quando solicitado.20.emitir pronunciamento sobre qualquer tradução que tenha sido argüida de errada ou dolosa.21.prestar assistência, em matéria de sua especialidade, a autoridade ou a equipes de trabalho.22.executar outras tarefas semelhantes.23.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: diploma devidamente registrado, de conclusão de curso de nível superior em Letras, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação.

CATEGORIA FUNCIONAL: AGENTE ADMINISTRATIVOb)

Descrição Sintética: atividades de nível médio, de relativa complexidade, envolvendo a execução de trabalhos relacionados com a aplicação da legislação de pessoal, material e de organização administrativa.

ESPECIALIDADE: AGENTE ADMINISTRATIVO:

Descrição Analítica:colaborar em estudos e pesquisas que tenham por objetivo o aprimoramento de normas e métodos de trabalho 7.para o melhor desenvolvimento das atividades da Repartição.participar de estudos destinados a simplificar o trabalho e reduzir os custos das operações. 8.efetuar levantamentos com vistas à elaboração da proposta orçamentária da Repartição. 9.colaborar em estudos relativos à estrutura organizacional da Repartição, visando à identificação de falhas e 10.correções necessárias.efetuar levantamento de necessidades com vistas ao desenvolvimento da programação do setor de trabalho. 11.elaborar, sob orientação, planos iniciais de organização, gráficos, fichas, roteiros e manuais de serviço. 12.orientar e supervisionar o registro de dados relativos ao setor de trabalho.13.pesquisar elementos necessários ao estudo de casos relativos a direitos e deveres dos servidores. 14.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 296

auxiliar no desenvolvimento das atividades de recrutamento, seleção e demais funções relativas à 15.administração de pessoal.elaborar folhas de pagamento de pessoal e quadros demonstrativos.16.estudar e informar processos que tratem de assuntos relacionados com a legislação específica de pessoal, 17.preparando os expedientes que se fizerem necessários.auxiliar em estudos preliminares relacionados com a classificação de cargos e empregos, bem como em 18.processos de análise, avaliação e remuneração de cargos e empregos.orientar, sob supervisão, o funcionamento do cadastro de pessoal, material e patrimônio.19.orientar e coordenar as tarefas de recebimento, venda, guarda, controle e conferência de valores ou bens 20.públicos.preparar ou orientar a preparação de qualquer modalidade de expediente relativo à licitação.21.supervisionar a organização e atualização do registro de estoque de material existente no almoxarifado, bem 22.como providenciar na aquisição de suprimento de material de consumo e permanente.promover periodicamente balancetes, inventários e balanços do material em estoque ou movimentado.23.passar certidões com base nos dados e registros existentes, mediante solicitação ou por determinação Superior. 24.redigir, de acordo com critérios predeterminados, informações, apostilas, instruções, ordens de serviço, 25.contratos e relatórios.prestar informações ao público quanto ao andamento de expedientes.26.auxiliar em estudos relativos à lotação e relotação de cargos nas unidades administrativas.27.auxiliar na programação das atividades de aperfeiçoamento e treinamento de pessoal. 28.organizar, por determinação superior, coletânea de leis, regulamentos e normas relativas às atividades da 29.Repartição.orientar, coordenar e supervisionar trabalhos a serem desenvolvidos por auxiliares.30.executar outras tarefas semelhantes.31.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.PRÉ-REQUISITOS: certificado de conclusão de curso de ensino médio, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação.

ANEXO II

ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS EM COMISSÃO E FUNÇÕES GRATIFICADAS

CHEFE DE GABINETE

Padrão: CC/FG 11

Descrição Analítica:

chefiar e coordenar as atividades no âmbito da Presidência, e Vice-Presidência;19.chefiar as atividades relativas ao Gabinete da Presidência;20.supervisionar as atividades relativas à documentação atinente ao Gabinete da Presidência;21.prestar informações as autoridades superiores;22.examinar, revisar ou preparar documentos, bem como atos que versem sobre a matéria de interesse da 23.

Presidência e da Vice-Presidência.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.

PRÉ-REQUISITOS: diploma devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação nível superior, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação.

DIRETOR DE REGISTRO

Padrão: CC/FG 11

Descrição Analítica:Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 297

supervisionar e zelar pelo procedimento relativo ao arquivamento de atos de competência da 6.JUCERGS e respectiva guarda dos documentos e pelo registro das informações relativas aos atos arquivados;

disciplinar o acesso a dados dos documentos arquivados, estipulando o procedimento de emissão de 7.certidões;

ordenar o registro de apontamentos cadastrais especiais e a sua exclusão;8.determinar a correção cadastral relativa aos atos arquivados, a inclusão de dado relativo ao 9.

arquivamento não anotado nas bases cadastrais;sanar inconsistências formais do processo de arquivamento;10.fazer cumprir as regras de procedimento para o arquivamento dos atos de competência da JUCERGS 11.

e guarda dos respectivos documentos;dar andamento aos processos administrativos de revisão de arquivamentos;12.dar andamento aos recursos administrativos do registro.13.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.

PRÉ-REQUISITOS: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de curso superior, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação.

COORDENADOR DE ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO

Padrão: CC/FG 10

Descrição Analítica:

chefiar e coordenar as atividades de Imprensa e Comunicação Social inerentes à JUCERGS;1.exercer as funções administrativas, de planejamento, comando, coordenação e controle relacionados à 2.

sua área de competência;prestar, sistematicamente, informações às autoridades superiores, sobre as atividades do setor;3.tomar iniciativas relacionadas à prioridade da área de sua competência.4.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.

PRÉ-REQUISITOS: diploma devidamente registrado, de conclusão de curso de nível superior em Jornalismo, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação; registro no respectivo órgão de classe.

DIRETOR DE DEPARTAMENTO

Padrão: FG 11

Descrição Analítica:

supervisionar, controlar e orientar o desenvolvimento das atividades do departamento de acordo com 1.as orientações da Presidência, da Vice-Presidência e da Secretaria Geral da JUCERGS;

executar e chefiar os diferentes organismos, bem como os trabalhos a serem desenvolvidos por seus 2.auxiliares;

organizar o pessoal sob a sua responsabilidade;3.zelar pela ordem e disciplina;4.comunicar aos superiores os casos de irregularidades ou infração em seu departamento.5.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.

PRÉ-REQUISITOS: diploma devidamente registrado, de conclusão de curso de nível superior, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação.D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 298

CHEFE DE DIVISÃO

Padrão: FG10

Descrição Analítica:

chefiar, coordenar e executar trabalhos relativos a sua área de responsabilidade;5.participar de reuniões e de tomada de decisões;6.orientar e elaborar relatórios;7.examinar documentos e processo de assuntos de sua competência;8.chefiar trabalhos da divisão;9.prestar informações às autoridades superiores;10.preparar documentos e atos pertinentes a sua área de atuação.11.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais.

PRÉ-REQUISITOS: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de nível superior, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação.

CHEFE DE SEÇÃO

Padrão: FG 08

Descrição Analítica:

desempenhar a coordenação da Seção que lhe é subordinada;@.dirigir, orientar, coordenar as atividades da Seção, em especial na execução dos programas estratégicos que A.objetivem implementar as diretrizes político-administrativas determinadas pelo titular da JUCERGS e transmitidas pelos demais níveis hierárquicos; eexecutar outras atividades correlatas.B.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais

PRÉ-REQUISITOS: certificado de conclusão de curso de ensino médio, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação.

OUVIDOR

Padrão: CC/FG 09

Descrição Sumária: Prestar informações e esclarecimentos, bem como oficiar as áreas competentes, cientificando-as das reclamações apresentadas e requisitando informações e documentos necessários ao atendimento das demandas. Propor a adoção de providências ou medidas para a solução de problemas identificados através das demandas. Solicitar a abertura de processos administrativos ao setor competente.

Descrição Analítica:

estabelecer contato entre o usuário e a Junta Comercial em busca de melhorias para os serviços prestados;6.promover a defesa dos princípios da legalidade, legitimidade, impessoalidade, moralidade, economicidade, 7.publicidade e eficiência da administração pública;receber, registrar, dar tratamento e encaminhar a autoridade competente objetivando a correção de erro, 8.omissão ou abuso de agente público;responder ao usuário, no prazo máximo de dois dias úteis, mediante esclarecimentos prestados pela autoridade 9.competente nas denúncias, reclamações, sugestões e críticas em relação aos serviços da Autarquia;produzir relatórios estatísticos indicativos do nível de satisfação dos usuários dos serviços prestados pela 10.instituição a partir das manifestações recebidas, apontando as principais deficiências e irregularidades;sugerir mudanças gerenciais e de procedimentos para a Administração Superior, mediante análise e 11.interpretação da percepção dos usuários a partir das manifestações recebidas;contribuir para o aperfeiçoamento dos serviços da Instituição; e12.exercer outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.13.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanaisDoc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 299

PRÉ-REQUISITOS: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de nível superior, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação.

FISCAL DE AUXILIARES DO COMÉRCIO

Padrão: FG 07

Descrição Sumária:

Descrição Analítica:

processar a habilitação, nomeação, matrícula e seu cancelamento dos agentes auxiliares do comércio;8.fiscalizar a execução das atividades dos agentes auxiliares do comércio;9.controlar a consulta à base de dados dos registros sob sua responsabilidade e a emissão de certidões.10.

CARGA HORÁRIA: 40 (quarenta) horas semanais

PRÉ-REQUISITOS: certificado de conclusão de curso de ensino médio, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação.

JUSTIFICATIVA

O Projeto de Lei que ora envio à apreciação dessa Egrégia Casa dispõe sobre o Quadro de Pessoal da Junta Comercial do Rio Grande do Sul, autarquia criada pela Lei nº. 14.218, de 08 de abril de 2013.

Trata-se da criação do Quadro de Pessoal que visa aportar à referida autarquia recursos humanos qualificados e aptos para a prestação do serviço público de qualidade.

Dessa forma, o presente projeto de lei vem estabelecer as condições necessárias para uma prestação de serviços qualificados, com a criação dos cargos de Analista, Agente do Registro do Comércio e Agente Administrativo, a criação da Gratificação de Estímulo à Qualificação, para os cargos cuja escolaridade de ingresso é o ensino superior, que visa a estimular o servidor que possuir um curso de Especialização ou Mestrado/Doutorado, bem como a progressão funcional, para os cargos cuja escolaridade de ingresso é o ensino médio.

Outrossim, a proposta prevê os critérios objetivos para a promoção por merecimento, outra importante conquista dos servidores do referido Quadro.

Cumpre frisar que com este Projeto de Lei está se fortalecendo a relação servidor/Administração, fazendo com que as pessoas tenham interesse em trabalhar no Poder Executivo, com salários e benefícios significativos, e mais do que isso, dignamente. De outra banda, a Administração beneficia-se, pois existirá uma continuidade na prestação do serviço público, uma vez que, quanto maior tempo de exercício tiver a pessoa em determinada função, maior será a sua perícia, habilidade e presteza no desempenho de sua atividade. Consequentemente, a qualidade dos serviços prestados à população terá um acréscimo significativo.

Por derradeiro, vale referir que o presente Projeto de Lei é resultado de concertação construída no âmbito do Comitê de Diálogo Permanente – CODIPE, que foi instituído pelo Decreto nº 47.897, de 16 D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 300

de março de 2011, com a finalidade de promover a democratização das relações de trabalho e a valorização dos servidores públicos, por meio da negociação coletiva, sempre na perspectiva da prestação de um serviço público de qualidade, estando previsto no inciso XII do art. 35, da Lei 13.601, de 1º de janeiro de 2011, que dispõe sobre a estrutura administrativa do Poder Executivo do Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências.

Diante do acima exposto, submete-se o presente Projeto de Lei à análise e aprovação desta Casa Legislativa.

______________________________________________

OF.GG/SJL/UAL - 033 Porto Alegre, 26 de fevereiro de 2014.

Senhor Presidente:

Dirijo-me a Vossa Excelência para encaminhar-lhe, no uso da prerrogativa que me é conferida pelo artigo 82, inciso III, da Constituição do Estado, o anexo Projeto de Lei que institui o Quadro de Pessoal da Junta Comercial do Estado do Rio Grande do Sul – JUCERGS, a fim de ser submetido à apreciação dessa Egrégia Assembleia Legislativa, no regime de urgência previsto no artigo 62 da Carta Estadual.

A justificativa que acompanha o Expediente evidencia as razões e a finalidade da presente proposta.

Atenciosamente,

TARSO GENRO,Governador do Estado.

Excelentíssimo Senhor Deputado GILMAR SOSSELLA,Digníssimo Presidente da Assembleia Legislativa,Palácio Farroupilha,NESTA CAPITAL.

______________________________________________

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 301

PROJETO DE LEI Nº 38/2014

EMENDA Nº 1Deputado(a) Ronaldo Santini

Altera a redação do anexo I, do Projeto de Lei nº 38/2014.

Art. 1º - No Anexo I – Atribuições dos Cargos do Quadro de Provimento Efetivo, I – Área do Registro do

Comércio, a) Categoria Funcional: Analista, Especialidade: Analista de Registro do Comércio, do Projeto de

Lei 38/2014, a redação dos pré-requisitos passa a vigorar conforme segue:

“ ANEXO I

ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS DO QUADRO DE PROVIMENTO EFETIVO

I – ÁREA DO REGISTRO DO COMÉRCIO

CATEGORIA FUNCIONAL: ANALISTA@................

ESPECIALIDADE: ANALISTA TÉCNICO DE REGISTRO DO COMÉRCIO.......

PRÉ-REQUISITOS: diploma de conclusão de curso superior em Ciências Jurídicas e Sociais, Ciências Econômicas, Ciências Contábeis ou Administração, fornecido por instituição de ensino superior, reconhecida pelo Ministério da Educação, devidamente registrado e registro no respectivo órgão de classe.”

JUSTIFICATIVA

A presente Emenda visa adequar à redação do Projeto de Lei, referente ao cargo de Analista

Técnico de Registro do Comércio.

Para o cargo de Analista Técnico de Registro do Comércio se faz necessária à inclusão do

bacharel em Administração exigência de registro no órgão de classe competente. Cabe destacar que a

inclusão desse profissional se justifica, pois a descrição analítica de suas atribuições estão diretamente Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 302

relacionadas às atribuições do profissional Administrador, conforme Art. 2º da Lei nº 4.769/65, transcrito

abaixo:

“Art. 2º - A atividade profissional de Administrador será exercida como profissional liberal ou

não, mediante:

Pareceres, relatórios, planos, projetos, arbitragens, laudos, assessoria em geral, chefia @.

intermediária, direção superior;

Pesquisas, estudos, análise, interpretação, planejamento, implantação, coordenação e @.

controles dos trabalhos nos campos da Administração, como Administração e seleção de

pessoal, organização e métodos, orçamentos, administração de material, administração

financeira, administração mercadológica, administração de produção, relações industriais,

bem como outros campos em que esses se desdobrem ou aos quais sejam conexos.”

Analisando as atribuições do referido cargo verificamos entre outras as seguintes atribuições que

estão diretamente em consonância com a legislação do profissional Administrador citada acima:

DESCRIÇÃO ANALÍTICA:

1) Realizar estudos e pesquisas, com o objetivo de propor medidas visando ao aperfeiçoamento

da execução dos serviços do Registro do Comércio.

2) Prestar assessoramento e assistência técnica permanente ao plenário e às turmas da Junta

Comercial no campo da sua especialização.

...

4) Realizar o exame prévio, para verificar se foram observadas as prescrições legais, de toda a

documentação sujeita à deliberação da Junta Comercial, tais como: atas de assembleia geral,

contratos sociais, alterações de contratos sociais, distritos sociais, transformações da natureza

jurídica de sociedades comerciais.

5) Preparar e relatar documentos que lhe forem submetidos.

...Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 303

8) orientar e supervisionar a organização dos fichários de legislação federal e estadual, aplicáveis

aos serviços técnicos das Junta Comercial.

9) prestar assessoramento a autoridades em assuntos de sua competência;

10) orientar, coordenar e supervisionar trabalhos a serem desenvolvidos por equipes auxiliares;

11) executar outras tarefas semelhantes.

Assim, à luz da legislação, faz-se necessária a inclusão do profissional Administrador

devidamente registrado no Conselho Regional de Administração, tendo em vista que as atribuições estão

diretamente relacionadas ao Art. 2º da Lei nº 4.769/65.

Deputado(a) Ronaldo Santini

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 304

__________________________________________________________________________________

Departamento de Comissões Parlamentares __________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

AGENDAS DAS COMISSÕES__________________________________________________________________________________

Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo

AGENDAAudiência Pública

Data: 20/03/2014Hora: 09:30Local: Sala João Neves da Fontoura Plenarinho, 3º Andar

PAUTA

Debater a atual situação da cultura do trigo no RS, em virtude da defasagem do preço pago aos produtores gaúchos, conforme Requerimento 09/2014, aprovado pelo Colegiado da CAPC em 27 de fevereiro de 2014.

Convidados: Secretaria da Agricultura, Ministério da Agricultura, Emater, Empraba, Sindiscatos Rurais, produtores rurais e demais entidades interessadas no debate deste tema.

Palácio Farroupilha, 18 de março de 2014.

Deputado(a) Maria Helena Sartori, Presidente da Comissão.

__________________________________________________________________________________

ATAS DAS COMISSÕES__________________________________________________________________________________

Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo

ATA Nº15/2013

Aos treze (13) dias do mês de maio de 2013, no Centro Cultural de Feliz (RS), realizou-se Audiência Pública para debater a situação do licenciamento florestal no Rio Grande do Sul, aprovada pelo Colegiado D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 305

da Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo (CAPC) na Reunião Extraordinária do dia 23 de abril de 2013. O presidente da CAPC, deputado Edson Brum, iniciando os trabalhos saudou a todos e falou sobre a importância de debater o tema licenciamento ambiental no Estado. Em seguida, o prefeito de Feliz, Sr. Albano José Kunrath, agradeceu o convite e colocou-se a disposição para os debates. O representante da Farsul, Sr. Ivo Lessa, ponderou que a legislação ambiental é muito rigorosa e está inviabilizando a atividade florestal. E apresentou dados estatísticos do zoneamento florestal. O representante da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag), Sr. Alexandre Scheifler, defendeu que o pequeno produtor deve ser assistido, dispensando o licenciamento ambiental em pequenas propriedades, devido aos dos riscos e custos. O professor e licenciador, João Zapata, referiu-se à dificuldade de fazer o cadastramento de florestas. O representante da Seta, sr Márcio Henz, comentou a importância da exploração madeireira como forma de gerar emprego e renda ao pequeno produtor. O representante da Associação Gaúcha de Empresas Florestais (AGEFLOR), sr. Luiz Augusto Alves, disse que as ações do Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema) tem cunho ideológico, defendendo que a Assembleia Legislativa deve tomar a frente deste debate sobre florestas. O Secretário Municipal de Salvador do Sul, Sr. José Valdir, também falou sobre o licenciamento da silvicultura e mencionou que 40% dos proprietários estão cadastrados. O representante do Secretário da Agricultura, sr. Engene Cardoso, manifestou-se pela permanência da exploração florestal, enquanto o representante da Emater, Sr. Joel Pagnonlenzi, abrodou as atividades da extensão rural junto aos silvicultores. O vice-presidente do sindicato de Ivoti, Sr. Edio Klein, alegou que muitos municípios vão parar de plantar florestas e defendeu a autonomia municipal para licenciamento. O representante da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), Sr. Ivo Lessa, voltou a manifestar-se, disse que o Consema aprovou a prorrogação da resolução sobre florestas, apresentando dados estatísticos sobre o setor e sua atividade produtiva, por fim, defendeu a criação de uma secretaria somente para tratar das questões ambientais, pregando o fim dos embargos e dificuldades impostas aos proprietários de florestas. Igualmente, o técnico da Fetag, disse que a silvicultura cumpre um papel econômico e social, pois desde 1914 a acácia faz parte do ambiente natural do RS. Pregou a revisão do zoneamento ambiental, explicando que a Fetag auxiliou a SEMA na produção dos cadastros de terras com florestas para que tivesse uma amostragem real das propriedades. Discordou da posição da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) no sentido de que as florestas geram poluição. Por fim, o presidente da CAPC, deputado Edson Brum, agradeceu a presença de todos, convidando para as demais Audiências Públicas que ocorrerão sobre o mesmo tema, completando um ciclo de cinco Audiências, com final previsto para o dia três de junho em Porto Alegre. Nada mais havendo a tratar, declarou encerrada a presente Audiência Pública. E para constar lavrei a presente Ata que após aprovada será assinada pelo Presidente da CAPC, deputado Edson Brum, e por mim, Secretária da Comissão.

Deputado Edson BrumPresidente da CAPC

Jussara MarchandSecretária da Comissão

______________________________________________

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 306

Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo

ATA Nº16/2013

Aos treze (13) dias do mês de maio de 2013 realizou-se, em São Marcos (RS) Audiência Pública da Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo (CAPC) para debater a situação do licenciamento florestal no Rio Grande do Sul, aprovada pelo Colegiado da CAPC na Reunião Extraordinária do dia 23 de abril de 2013. Na condução dos debates, a dep. Maria Helena Sartori passou a palavra ao prefeito de São Marcos, Sr. Demetrio Lazzaretti. Este manifestou o desejo de que o tema abordado produza os efeitos esperados. O representante da Farsul, Sr. Ivo Lessa, expondo as razões da reunião, estimou que se até seis (06) de junho não for decidido os destinos da Resolução da Fepam, a atividade florestal no Estado estará comprometida. E ponderou a necessidade de avaliar as florestas plantadas diferentemente das demais. O técnico ambiental e representante da Fetag, Sr. Alexandre Scheifler, manifestou a necessidade de revisar o atual código florestal estadual e adequá-lo ao federal. Falou também sobre as dificuldades que o setor silvícola está passando. E defendeu que as pequenas propriedades sejam isentadas das normas do governo em relação ao cadastramento e licenciamento de florestas. O vereador Gilberto Malacarnie, de Flores da Cunha, relatou experiências no setor de florestas e as dificuldades para obter o licenciamento. O produtor Afonso Balardim criticou as ações da Fepam. E dizendo-se desiludido com a lamentável situação dos reflorestadores manifestou que se tais ocorrências permanecerem abandonará o meio rural. O ex-prefeito de São Marcos Adair Casaroto disse estar temeroso de que os agricultores de madeira deixem de plantar, pela impossibilidade de vender suas florestas. A vice-prefeita de São Marcos, Sra. Fabiana Dutra de Oliveira, agradeceu em nome do município a presença de todos, colocando a prefeitura a disposição da CAPC para auxiliar no encaminhamento de solução aos problemas dos silvicultores. Ao finalizar, a deputada Maria Helena Sartori agradeceu a presença de autoridades e produtores, informando que a Comissão de Agricultura continuará fazendo audiências no interior do estado para auxiliar os produtores de madeira a enfrentarem as resoluções da Fepam. Nada mais havendo a tratar, declarou encerrada a presente Audiência Pública e para constar lavrei a presente ata que, após lida e aprovada, será assinada pela Senhora Deputada e por mim, Secretária da Comissão.

Deputada Maria Helena SartoriVice-Presidente da CAPC

Jussara MarchandSecretária da CAPC

______________________________________________

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 307

Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo

ATA Nº17/2013

Aos dezesseis (16) dias do mês de maio de 2013, às 9 horas, na Sala José Antonio Lutzemberger, 4º andar do Palácio Farroupilha, reuniu-se ordinariamente a Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo (CAPC), sob a presidência do deputado Edson Bum. Presentes também os deputados Aloísio Classmann, Altemir Tortelli, Ernani Polo, Heitor Schuch, Jeferson Fernandes, Marcos Daneluz, Maria Helena Sartori, Vinicius Ribeiro e Zilá Breitenbach. Iniciando os trabalhos, o presidente declarou aprovada a Ata nº 14, referente à Reunião Ordinária de 09 de maio de 2013, ressalvando aos senhores deputados o direito de retificá-la por escrito, se assim o desejarem. Em Leitura do Expediente: Comunicou que a proposição a ser distribuída, PL 171/2012, conforme art. 61 do Regimento Interno,foi retirada por acordo de líderes. Em Conhecimento de Matérias da Alçada da Comissão: comunicou o memorando 96/2013 da Coordenadoria da Bancada do PT que informa o retorno do dep. Altermir Tortelli a esta Comissão; enquanto a dep. Stela Farias retoma a condição de suplente. Em Assuntos Gerais: : Antes de dar início à apreciação das matérias, o presidente informou que constam na Ordem do Dia, para apreciação, requerimentos de Audiências Públicas com realização prevista no interior do Estado. E ressalvou que, se aprovados esses requerimentos, fica autorizada também a contratação de veículo para deslocamento da equipe técnica até o local onde será realizada a Audiência Pública. 1) Requerimento de Audiência Pública 17/ 2013: Aprovada por 9 votos favoráveis e nenhum contrário. 2) Requerimento de Audiência Pública 18/ 2013: Aprovada por 9 votos favoráveis e nenhum contrário. 3) Requerimento de Audiência Pública 19/ 2013: Aprovada por 9 votos favoráveis e nenhum contrário. 4) Requerimento de Audiência Pública 21/ 2013: Aprovada por 9 votos favoráveis e nenhum contrário. 5) Requerimento de Audiência Pública 22/ 2013: Aprovada por 10 votos favoráveis e nenhum contrário. 6) Requerimento de Audiência Pública 23/ 2013: Aprovada por 9 votos favoráveis e nenhum contrário. 7) Requerimento de Audiência Pública 24/ 2013: Aprovada por 9 votos favoráveis e nenhum contrário. 8) Requerimento Simples 1/2013: Aprovado por 9 votos favoráveis e nenhum contrário. Em Assuntos Gerais os debates giraram em torno da adulteração do leite no Rio Grande do Sul ; e sobre as determinações de governo referentes à retomada das terras, até então ocupadas por agricultores de economia familiar, para serem repassadas à comunidade indígena. Nada mais havendo a tratar, o presidente da Comissão declarou encerrada a presente Reunião, convocando os senhores parlamentares para a próxima quinta-feira, dia 23 de maio de 2013, no horário regimental. E, para constar, lavrei a presente Ata que, após lida e aprovada, será assinada pelo senhor Presidente e por mim, Secretária da Comissão.

Dep. Edson Brum Presidente da Comissão

Jussara MarchandSecretária da CAPC

______________________________________________

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 308

Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo

ATA Nº18/2013

Aos dezesseis (16) dias do mês de maio de 2013 realizou-se, no Plenarinho da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, Audiência Pública da Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo (CAPC) para debater como tema a “Rota Caminhos da Neve”, aprovada pelo Colegiado da CAPC na Reunião Extraordinária do dia 13 de abril de 2013. Dando início aos debates, a de. Maria Helena referiu-se às perspectivas de crescimento econômico que esta rodovia tratá às regiões das serras gaúchas e catarinense. E registrou que a rota integrará cinco regiões turísticas dos Estados Rio Grande do Sul e Santa Catarina, sendo vital para o desenvolvimento de ambos os Estados. Primeiro palestrante a manifestar-se sobre o tema, o vereador Jaziel Aguiar, do município de Bom Jesus (RS), traçou um retrospecto sobre o uso histórico dos Campos de Cima da Serra como rota de deslocamento. Lembrou que remontam a 1998 os primeiros encaminhamentos oficiais em prol da Rota Caminho da Neve, época em que foi criada uma associação (Associação Caminho da Neve) com esse objetivo. Citou dados econômicos que respondem pela importância da estrada, ao citar que a região responde por pouco mais de 80% de toda a safra de maçã do país. E que os prejuízos pelas dificuldades de deslocamento somam R$ 25 milhões por ano. Além da maçã, a região também é próspera na produção de uva, madeira e vinho. Por fim frisou que a estrada ligando as serras gaúchas e catarinense é a prioridade da região para a Copa 2014. Em seguida, o diretor geral da Secretaria de Desenvolvimento Regional de São Joaquim (RS) e representante do governo do Estado de Santa Catarina, Sr. Albanez de Sá, reafirmou o compromisso deste Estado com a interligação das duas regiões serranas. E apontou que do trecho catarinense, totalizando 18 quilômetros, 45% já está com terraplenagem pronta. Logo após, a Secretária de Turismo do Estado do Rio Grande do Sul e representante do governo do Estado nesta Audiência, Sra. Abigail Pereira, informou que naquele momento dois diretores da sua Pasta encontravam-se em Brasília debatendo este tema pelo potencial que oferece. Lembrou que essa obra vem sendo buscada pelo menos há 20 anos q que, para vê-la concluída, será necessário a junção de energias e de articulações. A seguir foi a vez do diretor da Secretária de Infraestrutura (Seinfra) Sr. José Luiz Barbosa relatar as providências adotadas até este momento pelo governo do Rio Grande do Sul. Acentuou que a rota Caminhos da Neve encontra-se incluída no Plano de Obras Rodoviárias 2011-2014 e que o projeto demanda peculiares a serem atendidas. Citou a Instrução Normativa n.º10, do Tribunal de Contas do Estado, que exigiu a realização de estudo de viabilidade técnica ambiental. Mas enfatizou que existe aporte financeiro e previsão orçamentária garantindo a execução da mesma. Seguiu-se a explanação do diretor de Projetos do Daer sr. Luis Carlos de Oliveira. Detalhou que o órgão que dirige precisou criar uma instrução normativa para contratar o estudo de viabilidade técnica. Salientou que gostaria de, ao contar esse estudo, ajustar também o projeto de engenharia, pois isso significa um ganho de pelo menos seis (06) meses na execução da estrada. Estima que se não for possível fazer a contratação dessa forma, o projeto estará concluído no final de 2014 quando será possível começar o processo licitatório para a execução dessa obra. O trecho de 44 quilômetros da obra no Rio Grande do Sul custará R$ 90 milhões além de R$ 4 milhões destinado ao projeto. O prefeito de Bom Jesus, sr. Francisco Becker, acredita que a rota ajudará a fixar os jovens na região, pelas oportunidades de desenvolvimento econômico que completa. Ao fazer uma interferência, a deputada Maria Helena, na condução dos trabalhos desta Audiência Pública, questionou os técnicos presentes, representantes da Seinfra e Daer, sobre a possibilidade de incluir a obra no Regime Diferenciado de Contratação (RDC), possibilitando assim a otimização de prazos na esfera técnica. O sr. Luis Carlos de Oliveira, em resposta, informou que a rota não encontra-se enquadrada entre os projetos prioritários da para a Copa 2014, o que possibilitaria tal enquadramento. Mas que havendo a inclusão da mesma do RDC, poderia ocorrer assim a otimização de prazos. Neste momento a Secretária de Turismo do RS, Sra. Abigail Pereira, comprometeu-se a enviar parecer desta pasta, aos órgãos Cage e Seliz, favorável a inclusão da estrada ao regime de RDC. Manifestaram-se ainda o Secretário Executivo do Conesul, Sr. Amuri Cantu, e a sra. Emília Fernandes, coordenadora deste escritório no RS, colocando-se à disposição, em apoio ao projeto, para os encaminhamentos que se fizeram necessários nessa esfera. Pronunciaram-se favoravelmente à ligação das serras gaúcha e catarinense, pela Rota Caminhos da neve, os deputados Edson D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 309

Brum, Ernane Polo, Lucas Redecker, Giovani Feltes, Silvana Covatti, Vinícius Ribeiro e Adolfo Britto. Pela comunidade falaram a sra. Neli Tomé e os senhores Eduardo Pauletti, Ducler Silva, Eduardo Sobânia e o vereador Sergio Bivier. Ao finallizar, a deputada Maria Helena destacou, entre os encaminhamentos levantados nesta Audiência Pública, a busca de apoio da bancada federal gaúcha; e compromisso assumido pela secretária Abigail Pereira no sentido de enviar aos órgãos públicos parecer favorável de inclusão da obra no sistema RDC. E enfatizou que a importância desse gesto seja levada também ao conheimento do governador do Estado do Rio Grande do Sul, pela agilidade que tal inclusão dará aos prazos nos processos licitatórios. Nada mais havendo a tratar, a deputada Maria Helana Sartori declarou encerrada a presente Audiência Pública. E para constar lavrei ata que após lida e aprovada será assinada pela Senhora Deputada e por mim, Secretária da Comissão.

Deputada Maria Helena Sartori Vice-presidente da CAPAC

Jussara MarchandSecretária da CAPC

______________________________________________

Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo

ATA Nº19/2013

Aos 20 dias do mês de maio de 2013 realizou-se Audiência Pública, sob a presidência do deputado Edson Brum, em Pantano Grande (RS) para debater a situação do licenciamento florestal no Rio Grande do Sul, conforme requerimento aprovado pelo Colegiado da CAPC na Reunião Extraordinária do dia 23 de abril de 2013. Abrindo os trabalhos, o deputado Edson Brum comentou a importância de todos os segmentos no debate deste tema, em função da exiguidade de prazo, passando a palavra ao prefeito municipal de Pantano Grande Cássio Nunes Soares. Este destacou que o setor não pode ficar no aguardo das decisões da Fepam. Em seguida o assessor técnico da Farsul Ivo Lessa comentou as dificuldades que estão sendo enfrentadas pelo setor madeireiro, enfatizando as muitas dúvidas dos produtores ainda não respondidas. Considerou equivocada a afirmação de que as florestas apresentam impacto poluidor. E lembrou que Farsul e Fetag sempre estiveram presentes na discussão da silvicultura no RS. O prefeito municipal de Rio Pardo Fernando Schwanke defendeu a possibilidade de que os próprios produtores promovam seus licenciamentos e informem as autoridades à respeito dessa peça. Vladimir Panta, Secretario do Meio Ambiente de Rio Pardo, observou que a Resolução 102/2005 impôs uma conduta que deve ser seguida por todos. Considerou o zoneamento ambiental injusto e defendeu uma plataforma única para que o produtor rural tenha acesso a todas as informações e possa formatar sua floresta. Douglas Eraldo, presidente do Sindicato de Trabalhadores Rurais de Pantano Grande, disse que em muitas situações proprietários de grandes empreendimentos compram as propriedades de pequenos produtores, não assumindo a compra de suas lavouras de mato plantado. Paulo Cezar Chitolina, gerente florestal da SETA, citou que os grandes empreendimentos representam 15% do total de florestas plantadas e 85% são de produtores avulsos. Explicou que se o produtor diminuir a área de plantio de florestas, as grandes empresas terão que aumentar D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 310

suas áreas, gerando desequilíbrio no processo de explorarão e venda de madeira, o que trará prejuízos ao produtor. O agricultor Flavio Garcia abordou as dificuldades da venda de madeira sem que a mesma esteja dentro dos padrões exigidos pela legislação em debate. Milton Martins, licenciador ambiental de Cachoeira do Sul, observou que o produtor e o município precisam ter autonomia para licenciar florestas plantadas, não somente nesta cultura mas em todas as outras. Sustentou que os municípios têm condições de ter em seus quadros um bom corpo técnico. Telmo José da Silva Camargo, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Industrias de Extração de Madeira e Lenha da Região de Butiá explicou que se as florestas não forem licenciadas haverá desemprego, lembrando essa discussão arrasta-se desde 2007. Ricardo Conzer, coordenador do Departamento Municipal do Meio Ambiente de Vera Cruz, abordou a necessidade de padronização das normas. Nada mais havendo a tratar, o deputado Edson Brum agradeceu a presença de todos, convidando o público presente para a reunião de encerramento desse ciclo de Audiências Públicas sobre licenciamento florestal, evento que acontecerá na Assembleia Legislativa, no dia 03 de junho de 2013. Nada mais havendo a tratar, declarou encerrada a presente Audiência Pública. E para constar lavrei a presente Ata que, após lida e aprovada, será assinada pelo presidente da CAPC e por mim, Secretária da Comissão.

Deputado Edson BrumPresidente da CAPC

Jussara MarchandSecretária da CAPC

______________________________________________

Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo

ATA Nº24/2013

Aos seis (06) dias do mês de junho de 2013, às 9 horas, na Sala José Antônio Lutzemberger, 4º andar do Palácio Farroupilha, reuniu-se ordinariamente a Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo (CAPC), sob a presidência do deputado Edson Bum. Presentes também os deputados Aloísio Classmann, Altemir Tortelli, Ernani Polo, Gerson Burman, Heitor Schuch, Jeferson Fernandes, Marcos Daneluz, Maria Helena Sartori, e Zilá Breitenbach. Iniciando os trabalhos, o presidente declarou aprovada as Atas de nºs: 15, referente à AP realizada em Feliz, dia 13 de maio de 2013, sobre o licenciamento e cadastramento florestal; 16, referente à AP realizada em São Marcos, dia 13 de maio de 2013, sobre o licenciamento e cadastramento florestal; 17, referente à RO de 16 de maio de 2013; 18, referente à AP Caminhos das Neve, realizada em Caxias do Sul, dia 16 de maio de 2013, e 19, referente à AP realizada em Pantano Grande, dia 20 de maio de 2013, sobre o licenciamento e cadastramento ambiental, ressalvando aos senhores deputados o direito de retificá-la por escrito, se assim o desejarem. Em Leitura do D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 311

Expediente: Projeto de Lei 132/2011, matéria sujeita a emenda conforme Art. 60 do Regimento Interno da Casa; Projeto de Lei 297/2011, matéria para distribuição conforme Art. 61 do Regimento Interno da Casa, distribuído para relator Deputado Hernani Polo. Em Conhecimento de Matérias da Alçada da Comissão: 1- Câmaras Municipais de Vereadores de Jóia e de Ijuí, Aprovada Moção de Repúdio em relação as Resoluções do Cotran nº 249/ 2012 e 434/2013 que ¤Estabelece critérios para o registro de tratores destinados a puxar ou arrastar maquinaria de qualquer natureza ou a executar trabalhos agricolas e de construção, de pavimentação ou guindastes¤. Considerando que as referidas Resoluções determinam o emplacamento, a partir de 1º de junho de 2013, de tratores e implementos agrícolas que circulem em via pública. Esta medida vai onerar ainda mais o produtor rural. Cópias dos documentos nas pasta dos Deputados. Comentários sobre esta Matéria: O Deputado Aloísio Classmann manifestou preocupação com a situação, tendo em vista as consequências e a abrangência dos efeitos da Resolução 429 do Contran se vier a ser implementada. Na sequência, o Deputado Heitor Schuk informou que conforme informação recebida do Denatran, esta Resolução que entraria em vigor em 01 de junho, está suspensa, e que a os tratores e máquinas fabricados a partir de agora receberão um número de série que será gravado no Chassi, para isso as empresas fabricantes terão de se habilitar junto ao Denatran, dessa forma o futuro comprador, de forma facultativa, o emplacará se quiser. Informou que o Denatran já está trabalhando em uma nova Resolução sobre o assunto. Contudo, disse que a preocupação permanece em relação aos maquinários agrícolas antigos, por isso é necessário ficar atento ao tema. Disse que o embrião de tudo é o Código de Trânsito de 1997 que enquadra todos esses maquinários como veículo automotor. Ainda sobre o assunto, o Deputado Aloísio Classmann, solicitou fosse aberto um canal com o Denatran para que todos os deputados pudessem ficar a par do assunto. O Deputado Edson Brum. Informou que já existe uma Audiência Pública programada aqui na Comissão para a tratar do tema e determinou à Secretaria o envio de convites aos técnicos competentes de Brasília para estarem presentes, e ordenou que se viabilizasse a AP para o mais breve possível. 2- Câmara Municipal de Caxias do Sul encaminha solicitação para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento visando ampliação do seguro a outros produtos como medida para para tornar viável a produção, possibilitando os investimentos pelos agricultores e a diversificação da produção. Com referência a esta matéria, o Deputado Edson Brum informou que esse assunto já teve encaminhamento aqui na Comissão e que os valores já foram aumentados de 280 para 400 milhões e tem previsão de ir para 800 milhões ano que vem. 3-Superintendência Regional do INCRA encaminha comunicação, considerando a formalização do Processo Administrativo INCRA/RS n° 54220.0011402-27, de interesse da Comunidade Remanescente de Quilombo Costa da Lagoa, localizada no município de Capivari do Sul.. Documentos a disposição na Secretaria da Comissão de Agricultura. 4- Instituto Brasileiro do Vinho, enviou documentos para informar que conforme determina o Convênio 01/2012 - FPE nº 78/2012, celebrado entre o Governo do Estado do Rio Grande do Sul, por intermédio da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio - SEAPA e do Fundo de Desenvolvimento da Vitivinicultura - FUNDOVITIS, apresentando a prestação de contas relativa às atividades executadas no ano de 2012. Documentos a disposição na Secretaria da Comissão de Agricultura. ORDEM DO DIA: 1) Projeto de Lei 213/2013, Proponente o Deputado Altemir Tortelli. Institui a Política Estadual de Agroecologia e de Produção Orgânica e dá outras providências. O Relator da Matéria, Deputado Gerson Burman, apresentou Relatório com parecer favorável que foi aprovado por 8 votos favoráveis e nenhum contrário. 2) Requerimento de Audiência Pública 28/ 2013: Aprovada por 8 votos favoráveis e nenhum contrário. 3) Requerimento de Audiência Pública 29/ 2013: Aprovada por 8 votos favoráveis e nenhum contrário. Por falta de quorum não foi fotada a proposta de Audiência Pública nº 30/2013. Em Assuntos Gerais sobre um estudo da Fundação Zoobotânica sobre psicultura, o Deputado Hernani Polo solicitou que os técnicos da Fundação, fossem convidados para exporem o resultado desse trabalho junto à Comissão nos assuntos gerais. Solicitou, também, fosse encaminhado ao Ministro Pepe Vargas, do Ministério de Desenvolvimento Agrário, um documento assinado por todos os membros desta Comissão, reforçando o pedido feito pala FEPAGRO no valor de 6 milhões para completar a 3ª etapa do “Programa Dissemina” que contemplaria 100 municípios. Nada mais havendo a tratar, o presidente da Comissão declarou encerrada a presente Reunião, convocando os senhores parlamentares para a próxima quinta-feira, dia 13 de junho de 2013, no horário D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 312

regimental. E, para constar, lavrei a presente Ata que, após lida e aprovada, será assinada pelo senhor Presidente e por mim, Secretário da Comissão.

Dep. Edson Brum Presidente CAPC

Jussara MarchandSecretária CAPC

______________________________________________

Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo

ATA Nº51/2013

Aos dezessete (17) dias do mês de outubro de 2013, às 9 horas, na Sala José Antonio Lutzenberger, 4º andar, reuniu-se ordinariamente a Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo (CAPC), sob a presidência do deputado Edson Bum. Presentes também os deputados Altemir Tortelli, Ernani Polo, Heitor Schuch, Maria Helena Sartori, Vinicius Ribeiro e Zilá Breintenbach. Iniciando os trabalhos, o presidente declarou aprovada a ata nº 49, referente à Reunião Ordinária do dia 10 de outubro de 2013; ressalvando aos parlamentares o direito de retificá-la por escrito, se assim o desejarem. Em Leitura do Expediente: informou que o Projeto de Lei 111/2013, que encontrava-se para distribuição, foi retirado por acordo de líderes. Em Ordem do dia: 1)Requerimento de Audiência Pública 47/ 2013: Aprovada por 7 votos favoráveis e nenhum contrário. Em Assuntos Gerais: foi deliberado o envio de correspondência à Presidente da República, Dilma Rousseff, e aos Ministérios das Relações Exteriores, Agricultura e Desenvolvimento Agrário, relatando episódios ocorridos durante o Workshop do Grupo de Trabalho Internacional incumbido de estudar os Arts. 17 e 18 da Convenção do Quadro do Controle do Tabaco – CQCT, realizado em Pelotas. Nada mais havendo a tratar, convocou os parlamentares para a próxima quinta-feira, dia 24 de outubro de 2013, no horário regimental. E para constar lavrei a presente ata que após lida e aprovada será assinada pelo senhor Presidente, e por mim, Secretária da Comissão.

Dep. Edson Brum Presidente da CAPC

Jussara MarchandSecretária da CAPC

______________________________________________Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 313

Comissão de Assuntos Municipais

ATA Nº83/2013

Aos nove dias do mês de dezembro do ano de dois mil e treze, às 19 horas, na Câmara Municipal de Vereadores de Taquari, reuniu-se extraordinariamente em Audiência Pública, a Comissão de Assuntos Municipais. Presentes o sr. Deputado José Sperotto, o sr. Prefeito Municipal de Taquari, Emanuel Hassen – “Maneco”, o sr. Presidente da Câmara Municipal , Ver. Ramon Kern de Jesus, os senhores Vereadores de Taquari, João Batista, Tio Nei, Paulo Garcia e Luiz Porto, a sra. Vereadora Rejane, o sr. Heraldo Marques, representando o sr. Secretário Estadual de Abastecimento e Agricultura, os srs. Veterinários Henrique Noronha e Alexandre Monteverde, representantes do Conselho Regional de Medicina Veterinária, o sr. Pedro Cândido, representando a 15° MTG, integrantes de Piquetes, Cabanhas, Centros de Tradição Gaúcha – CTG - do Município e da Região. Abertos os trabalhos, o sr. Presidente da Comissão, Deputado José Sperotto, saudou os presentes, e esclareceu que esta Audiência Pública foi aprovada na reunião da Comissão de Assuntos Municipais do dia 24 de setembro de 2013. Agradeceu a presença de todos e historiou as dificuldades enfrentadas pelos proprietários de cavalos desde a edição do Decreto 50.072. Disse que o cavalo em nosso Estado tem um tratamento diferenciado, pois faz parte da nossa família, do nosso trabalho e da nossa tradição. Defendeu o cadastramento e a sanidade dos animais, entretanto, através de uma conduta justa. O Sr. deputado realizou a leitura do documento encaminhado pela Comissão de Assuntos Municipais solicitando ao sr. Governador do Estado, dentre outras reivindicações, a suspensão do Decreto 50.072. Falou que a Comissão conseguiu a compreensão do sr. Governador, que suspendeu o Decreto 50.072. O sr. Prefeito Municipal, Emanuel Hassen de Jesus, o “Maneco”, saudou os presentes, agradeceu a parceria do dep. Sperotto e ressaltou a importância do trabalho desenvolvido pelos legisladores. Falou que esta questão é a prova concreta deste trabalho, parabenizando o Presidente da Comissão. Disse que, pelo que conhece do sr. Governador, ele deixou o Decreto em condições de ser discutido, como está acontecendo aqui. Consignou certeza que o debate será enriquecedor. O Vereador Ramon Kern de Jesus, Presidente da Câmara de Vereadores de Taquari, agradeceu a presença da comunidade e lembrou a importância do debate deste tema, enfatizando que a Câmara de Taquari aprovou uma Moção de Repúdio, logo que o Decreto foi instituído, pois de imediato perceberam as dificuldades para colocá-lo em prática e que continuam atentos e a disposição para os encaminhamentos que se façam necessários. O Dr. Noronha, representante do Conselho Regional de Medicina Veterinária, parabenizou a iniciativa do sr. dep. Sperotto e manifestou preocupação com os aspectos que envolvem a anemia eqüina, afirmando que quando o debate deixa de ser técnico para ser financeiro, preocupa a questão sanitária. Falou que a doença existe, não é possível fugir desta realidade, tanto que em todo o ano de 2012, foram descobertos 13 casos da doença. Disse que, entretanto, quando o Decreto valeu, somente no mês de maio de 2013, também apareceram 13 casos, sendo este número preocupante. Lembrou que a doença merece cuidado e controle, sem esquecer que ela envolve, também, outros Estados. O sr. Pedro Cândido, representante do MTG, reafirmou a importância do cavalo para a família gaúcha. O sr. Heraldo, representante da Secretaria Estadual da Agricultura, classificou o Decreto 50.072, como a Bíblia da Defesa Sanitária do Estado e que, embora tenha alguns aspectos que possam ser aperfeiçoados, é um trabalho bem consistente. Disse que não podemos abrir mão da Guia de Transporte Animal - GTA, até por ela ser uma exigência do Ministério da Agricultura. Que a GTA é fundamental para o controle e rastreamento das enfermidades, sendo a defesa sanitária um compromisso de todos, lembrando o caso da aftosa, que está erradicada. Disse estar a disposição dos presentes e que sabe que todas as contribuições são para aperfeiçoar o serviço público. O dr. Alexandre Monteverde esclareceu a incidência da anemia no Estado, afirmando que foram 25 casos em somente um mês, quando da fiscalização. Falou que se temos clareza de que aumentando o número de animal testados, aumenta a incidência da doença, não temos como fugir do controle. Que a anemia infeccciosa é uma doença sub-clínica, que pode passar desapercebida, portanto é muito importante a realização do exame. Questionou que com a anemia ainda estamos discutindo, mas quando enfrentarmos o mormo, que é transmitido para as pessoas, como atuaremos. Disse que uma das alternativas é a implantação do chip subcutâneo, juntamente com o passaporte do animal, que facilitará muito o controle sanitário, D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 314

diminuindo custos. Que também precisamos melhorar a fiscalização em eventos e para tanto o Conselho Regional de Medicina Veterinária está trabalhando na implantação de um Manual Técnico de Responsabilidade do Médico Veterinário para auxiliar o profissional no exercício da fiscalização em rodeios e eventos. Em seguida o sr. Presidente, dep. Sperotto, abriu espaço para as manifestações da Comunidade. Foram unânimes as manifestações apresentando as dificuldades de implantação do Decreto, sendo ressaltadas a falta de agilidade do Estado para a emissão da GTA, os altos custos para a realização do exame, a falta de veterinários suficientes, dentre outros. O sr. Presidente se comprometeu a acompanhar o assunto e tendo em vista o adiantado da hora, encerrou a presente Audiência Pública. Para constar, lavrei a presente Ata que após sua aprovação será assinada pelos sr. Presidente e por mim, Secretária “ad hoc”.

Deputado José Sperotto,Presidente da Comissão de Assuntos Municipais,Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul.

Katia Heemann,Secretária “ad hoc”

______________________________________________

Comissão de Assuntos Municipais

ATA Nº6

Aos onze (11) dias do mês de março do ano de dois mil e quatorze, às nove horas e dez minutos, na Sala Sarmento Leite, 3º andar da Assembleia Legislativa, sob a presidência do Deputado Marcelo Moraes, reuniu-se ordinariamente a Comissão de Assuntos Municipais. Presentes os senhores deputados Álvaro Boessio, Valdeci Oliveira, Cassiá Carpes, Aldacir Oliboni, Pedro Pereira, Vinicius Ribeiro, Adolfo Brito, Márcio Biolchi, Nelsinho Metalúrgico e Marcelo Moraes, membros titulares da Comissão. Também esteve presente o Deputado Ernani Polo. Abertos os trabalhos, o Presidente da Comissão, na forma do Artigo 59, parágrafo 5º, inciso I do Regimento Interno da Assembleia Legislativa, declarou aprovadas as seguintes atas: Ata n.º 04/2014 da reunião ordinária de 25/02/2014 e Ata n.º 05/2014 da audiência pública de 25/02/2014, ressalvado aos deputados o direito de retificá-las por escrito. Na Leitura do Expediente, foram distribuídas as seguintes proposições: 1) Projeto de Lei Complementar 231/2013. Proponente: Deputada Maria Helena Sartori. Ementa: Introduz alteração na Lei Complementar nº 14.293, de 29 de agosto de 2013, que cria a Região Metropolitana da Serra Gaúcha. Processo nº 20843.01.00/13-0. O PL foi distribuído ao Deputado Adolfo Brito, por solicitação. Foram informadas as proposições distribuídas: 1) Projeto de Lei 116/2012. Proponente: Deputada Marisa Formolo. Ementa: Estabelece Diretrizes para a Política Estadual de Atenção Integral a Saúde das Pessoas com Diagnóstico de Doença Renal. Processo nº 20516.01.00/12-0. Relator: Deputado Pedro Pereira. Distribuição: 25/02/2014. Em Conhecimento de Matérias da Alçada da Comissão o deputado Álvaro Boessio solicitou, por escrito, a retirada do requerimento de audiência pública nº 05/2014. Em Ordem do Dia, presentes os deputados Álvaro Boessio, Valdeci Oliveira, Cassiá Carpes, Aldacir Oliboni, Pedro Pereira, Vinicius Ribeiro, Adolfo Brito, Márcio Biolchi, Nelsinho Metalúrgico e Marcelo Moraes, foram apreciadas as seguintes matérias: 1) Proposta de Emenda à Constituição 228/2013. Proponente: Deputado Mano Changes + 53 Deputados. D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 315

Ementa: Acrescenta inciso ao art. 176 da Constituição do Estado do Rio Grande do Sul. Processo nº 20938.01.00/13-0. Relator: Deputado Miki Breier. Parecer: Favorável. Tendo em vista a ausência do relator, a apreciação do parecer ficou transferida para a próxima reunião ordinária. 2) Requerimento de Audiência Pública 7/2014. Proponente: Deputado Vinicius Ribeiro. Assunto: Audiência Pública para tratar do Decreto Estadual n.º 51.093 – normas para prevenção e controle de anemia infecciosa equina e alternativas. Local: Caxias do Sul. Convidados: Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Agronegócio; Movimento Tradicionalista Gaúcho – MTG; coordenadores e diretores campeiros das trinta regiões tradicionalistas do RS, Sindicato dos Médicos Veterinários do RS; Inspetoria Veterinária e Zootécnica e Secretaria da Agricultura dos municípios de Caxias do Sul, Flores da Cunha, Nova Pádua, Nova Roma, Farroupilha e São Marcos. Em encaminhamento, o Deputado Vinicius Ribeiro disse que está ocorrendo um rodeio no município de Caxias do Sul, onde é de grande interesse dos participantes debater a questão. O Deputado Pedro Pereira julgava que esse assunto já estava encerrado, pois o decreto que regulamenta a questão no Estado é absurdo, uma vez que menos de 1% dos cavalos no Rio Grande do Sul possuem anemia infecciosa, sendo a intenção do governo estadual meramente arrecadatória. Que as solicitações, feitas no decreto, aos proprietários de cavalos são absurdas e relatou audiência pública realizada em Canguçu sobre o tema. O Deputado Marcelo Moraes disse que até o final de 2013 houve recuo na aplicação das multas, mas que o assunto volta a ser discutido em 2014. Solicitou a inclusão da região de Santa Cruz do Sul no debate. O Deputado Ernani Polo falou sobre a realização do inquérito de anemia infecciosa no Estado que já estaria concluído em dezembro de 2013, apontando para um percentual de 0,03% de incidência da doença nos equinos, o que permitiria ao Estado pleitear a estipulação do prazo para realização do exame no patamar máximo, que é de seis em seis meses. Ressaltou que esse inquérito ainda carece de homologação por parte do Governo Federal. O Deputado Pedro Pereira ponderou que esse inquérito não resolve a questão da necessidade de notificar a Secretaria Estadual de Agricultura do Estado no prazo mínimo de 30 dias, para realização de eventos e leilões, o que é um absurdo. O Deputado Ernani Polo referiu que essa questão ainda é passível de discussão. O Deputado Marcelo Moraes disse ter informação de que em alguns Estados a exigência do exame de anemia infecciosa é anual. Em votação, o requerimento foi aprovado com 10 votos favoráveis dos deputados Álvaro Boessio, Valdeci Oliveira, Cassiá Carpes, Aldacir Oliboni, Pedro Pereira, Vinicius Ribeiro, Adolfo Brito, Márcio Biolchi, Nelsinho Metalúrgico e Marcelo Moraes e nenhum voto contrário. 3) Requerimento de Audiência Pública 8/2014. Proponente: Deputado Miki Breier. Assunto: Audiência Pública sobre a extração de areia no Rio Jacuí, os reflexos da judicialização e o presente e o futuro da mineração no Estado. Local: a definir. Convidados: Associação dos Servidores da Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luis Roesseler; Ministério Público Estadual, promotor Alexandre Saltz; Promotoria Ambiental do Ministério Público Federal; empresas de extração de areia; Comando Ambiental da Brigada Militar; Justiça Federal; TRF4; Tribunal de Justiça do Estado; Tribunal de Contas do Estado; Polícia Federal, Delegado Roger Cardoso; Secretaria Estadual do Meio Ambiente; Secretaria Estadual da Fazenda; Casa Civil; Fepam/RS; Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM/RS); Capitania dos Portos; Superintendência de Portos e Hidrovias – SPH; Sindibritas, Sindareia e Agabritas; Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística; Associação de Proteção Ambiental (APTA); Sindicato das Indústrias da Construção Civil no RS (Sinduscon); Sindicato da Indústria da Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem em geral no RS (SICEPOT-RS); Federação das Indústrias do RS (FIERGS); FAMURS e Câmara Técnica de Biodiversidade do Consema. Não havendo inscritos para encaminhar, em votação, o requerimento foi aprovado com 10 votos favoráveis dos deputados Álvaro Boessio, Valdeci Oliveira, Cassiá Carpes, Aldacir Oliboni, Pedro Pereira, Vinicius Ribeiro, Adolfo Brito, Márcio Biolchi, Nelsinho Metalúrgico e Marcelo Moraes e nenhum voto contrário. 4) Requerimento de Audiência Pública 9/2014. Proponentes: Deputado Álvaro Boessio, Deputado Marcelo Moraes, Deputado Edson Brum, Deputado Gilberto Capoani e Deputado Valdeci Oliveira. Assunto: Assunto: Audiência Pública para tratar das frequentes interrupções no abastecimento de energia elétrica nos municípios integrantes da Região da Quarta Colônia. Local: Agudo – RS. Convidados: Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul – AGERGS, Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística, Ministério Público Estadual, FAMURS, concessionárias de energia elétrica atuantes no RS, cooperativas de energia elétrica, prefeitos e vereadores D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 316

da Região da Quarta Colônia, entidades ligadas ao setor e demais interessados. Em encaminhamento, o Deputado Cassiá Carpes solicitou esclarecimento sobre qual concessionária de energia elétrica atuava na região da Quarta Colônia. O Deputado Álvaro Boessio informou que a concessionária a ser convidada era a AESul. Destacou que o pedido veio através do Deputado Valdeci Oliveira e de prefeitos e vereadores da região, sendo que deveria ocorrer no dia 21 de março a audiência pública. O Deputado Valdeci Oliveira lembrou de audiência pública da Comissão realizada em Jari, sobre o mesmo tema, que contou com 400 pessoas da comunidade. Ressaltou o não comparecimento da AESul na ocasião e informou que muitos dos problemas apontados naquela reunião tiveram solução em decorrência desta, o que comprova o trabalho da Assembleia Legislativa pela comunidade. O Deputado Marcelo Moraes destacou a presença do Vereador Telmo Berger, do Município de Rio Pardo. O Deputado Márcio Biolchi informou que estaria presente na audiência e que esse pleito também chegou até ele através de lideranças daquela região. O Deputado Adolfo Brito falou que o assunto deve receber ênfase especial por parte da Comissão, pois muitas regiões estão com dificuldades com relação à energia elétrica, especialmente no interior. Relatou eventos que participou no que tiveram falta de energia elétrica no seu decorrer. Propôs projeto na linha do Programa Luz para Todos, do Governo Federal, para que haja aporte de recursos todos os anos para o setor, em especial do PAC. Que deve ser um projeto de 8 a 10 anos para que possa recuperar todas as redes defasadas do interior do Estado. Relatou audiência com a AESul, que concorda com a necessidade de investimentos, mas necessitam de financiamento do BNDES. Que a proposta é a empresa investir 15% do necessário, mais 15% financiado via BNDES. Entende que é por aí o caminho. O Deputado Valdeci Oliveira demonstrou preocupação acerca do aporte de investimentos de origem pública nas concessionárias de energia elétrica, que são privadas e ficam com o lucro e que agora estão correndo atrás do poder público para realizar investimentos. Que é necessário analisar o cumprimento das metas estipuladas nos contratos de concessão, uma vez que a AESul é uma grande multinacional, não sendo coerente solicitar, nos investimentos necessários, 70% de aporte de recursos públicos, 15% financiados pelo BNDES e aplicar somente 15% de recursos próprios. Enfatizou a importância de abrir as contas e verificar a arrecadação de recursos da empresa, uma vez que estes não estão sendo reinvestidos no país. Que o serviço de energia elétrica é lucrativo e a abertura das planilhas de custos deve ser analisada pela Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI sobre o tema, que será instalada na Assembleia Legislativa no dia de amanhã. O Deputado Adolfo Brito disse que quem controla os números das concessionárias de energia elétrica é a ANEEL e que pôde ver os números da AESul e ficou preocupado, pois resta uma margem de apenas 20% para remunerar a empresa e realizar investimentos e que a CPI será um momento importante para a apresentação dessa situação. Entende que sem recursos do poder público não serão realizadas as melhorias necessárias para solucionar a atual crise no setor. O Deputado Nelsinho Metalúrgico disse ser favorável à CPI da energia elétrica e que ela ocorre em momento relevante para uma discussão global do sistema de energia elétrica. Lembrou que a privatização do setor elétrico ocorreu há apenas 16 anos e que já se apresenta em crise. Que as empresas privadas ficaram com o “filé” do setor de distribuição de energia sem que fossem capazes de trocar sequer os postes do sistema. Finalizou destacando a importância de um grande debate sobre todo o processo ocorrido. O Deputado Cassiá Carpes relatou audiência pública sobre o tema ocorrida em São Borja e sugeriu que a Comissão reunisse todas as informações colhidas nas audiências públicas regionais para fornecer à CPI. O Deputado Marcelo Moraes disse que o problema da energia elétrica é geral no Estado e que a concessão no município de Santa Cruz do Sul vai até 2027, não se podendo esperar até essa data para que melhorias aconteçam. Destacou a importância de se discutir de onde virão os recursos para viabilizar os investimentos necessários, verificando-se a margem de lucro das empresas e buscando um meio termo. Sugeriu que os membros da CPI comparecessem à audiência pública. O Deputado Pedro Pereira disse que, entre todas as empresas, só a RGE que se salva e que em pesquisa a qual teve acesso, a CEEE e a AESul estavam entre as piores do país. Disse que a CEEE recebeu muito dinheiro do governo federal e que esse valor foi parar no caixa único do Estado. Relatou falta de luz em Canguçu e disse que a CPI é fundamental. O Deputado Marcelo Moraes ressaltou a importância de melhorias no atendimento ao consumidor e leu recado do Vereador Telmo Berger informando que o 0800 da empresa AESul não funciona. O Deputado Valdeci Oliveira informou que trará, na próxima reunião ordinária, os investimentos feitos pela CEEE. Em votação, o requerimento foi aprovado com 10 votos favoráveis dos deputados Álvaro Boessio, Valdeci Oliveira, Cassiá Carpes, Aldacir Oliboni, D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 317

Pedro Pereira, Vinicius Ribeiro, Adolfo Brito, Márcio Biolchi, Nelsinho Metalúrgico e Marcelo Moraes e nenhum voto contrário. Em Assuntos Gerais, o Deputado Cassiá Carpes solicitou, ao Deputado Valdeci Oliveira, o telefone do Comandante Geral da Brigada Militar e informou que conversou com este para que participe de reunião da Comissão, em assuntos gerais, assim que retornar de suas férias. E nada mais havendo a ser tratado, o Presidente da Comissão agradeceu a presença de todos e deu por encerrada a reunião, cujo inteiro teor foi gravado, passando o arquivo de áudio a integrar o acervo documental deste encontro. E, para constar, eu, Filipe Madsen Etges, Secretário da Comissão, lavrei a presente Ata, que após ser lida e aprovada será assinada pelo Sr. Presidente em exercício e por mim.

Deputado Marcelo Moraes,Presidente da Comissão de Assuntos Municipais.

Filipe Madsen Etges,Secretário da Comissão.

______________________________________________

Comissão de Saúde e Meio Ambiente

ATA Nº68/2013

Aos vinte e nove dias do mês de novembro do ano de 2013, às 15 horas e 15 minutos, na Biblioteca Pública Municipal de Uruguaiana, localizada na Rua Santana s/nº, reuniu-se a Comissão de Saúde e Meio Ambiente, sob a Presidência do Deputado Jurandir Maciel, para realização de Audiência Pública, com o objetivo de debater as Políticas de Gestão de Resíduos Sólidos e Diretrizes Organizacionais aos Catadores de Materiais Recicláveis no Município de Uruguaiana. O Requerimento de Audiência Pública 55/ 2013, de autoria do Deputado Jurandir Maciel, foi aprovado na reunião desta Comissão em 20 de novembro do corrente ano. Presentes o Senhor Luiz Augusto Schneider, Prefeito de Uruguaiana; Senhor Francisco Robalo, Secretário Municipal de Meio Ambiente; Senhor Luis Gilberto de Almeida Risso, Presidente da Câmara de Vereadores; vereador Antonio Egídio Rufino de Carvalho, Presidente da Comissão de Serviços Municipais, Saúde, Educação, Segurança Pública, Desenvolvimento Econômico e Mercosul; Vereador Marcelo Cardoso Lemos; Senhor Alex Cardoso, representante do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis, Senhora Maria Tugira da Silva Cardoso, Coordenadora da Associação dos Catadores de Lixo Amigos da Natureza – ACLAN; Thomas Josué Silva, Professor da Unipampa; Senhora Juliana Mazurana, representante da Fundação Luterana de Diaconia; Dr. Vitassir Ferrareze, representante do Ministério Público do Rio Grande do Sul; Senhor Márcio Motta, representando a Ministra do Direitos Humanos, Senhora Maria do Rosário; Senhor Maher Jaber, representando a Secretaria de Obras do Estado; Dr. Ricardo Petry Andrade, representando o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul; Senhora Maria Muccillo, representando a Fundacentro do Ministério do Trabalho; Senhor Arildo Gonçalves de Oliveira, Secretário do Meio Ambiente de Alegrete, Senhor Valdir Fontela, Secretário de Serviços Urbanos de Itaqui; Senhor Kenman Corrêa Yung, representando a Auditoria Pública Externa do Tribunal de Contas da União e a Senhora Daniela Metello, Coordenadora do Comitê Interministerial de Inclusão Social e Econômica dos Catadores de Materiais Recicláveis – CIISC, da Presidência da República. O Deputado JURANDIR MACIEL abriu a presente Audiência Pública saudando a todos e fez uma breve explanação sobre a política de resíduos sólidos, informando, em seguida que é o Coordenador da Frente Parlamentar para Discussão e D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 318

Implementação dos Planos Estadual e Municipal de Resíduos Sólidos. A SRA. JULIANA MAZURANA, da Fundação Luterana de Diaconia, afirmou que Fundação é uma instituição com sede em Porto Alegre que atua em todo o Brasil no apoio a diversos grupos da sociedade civil, para implementar projetos de vida em prol de uma sociedade mais justa. Afirmou que a Diaconia tem acompanhado e apoiado os projetos de catadores e catadoras, principalmente no Rio Grande do Sul, no município de Uruguaiana. Disse que, por esse motivo, na Fundação e no Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis foi elaborado um dossiê que foi entregue para algumas autoridades. Aduziu que o dossiê apresenta o lixão desde seus primórdios, quando ficava no arroio Cacaréu, e a situação das pessoas que trabalhavam no local. Procedeu a uma rápida apresentação de slides, onde estavam registrados os grandes projetos que foram executados junto ao movimento nos anos de 2000, de 2005 a 2007 e de 2010 a 2013. Esclareceu que os referidos projetos contaram com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Social, do programa Fome Zero da Petrobras, do Senai, do Ministério do Trabalho e Emprego, da Fundação Banco do Brasil e, mais recentemente, da agência alemã Pão para o Mundo. Afirmou que o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos do Município proporcionará o aumento da frequência da coleta seletiva, bem como sua qualificação. A SRA. MARIA TUGIRA DA SILVA CARDOSO cumprimentou os presentes e explicou que o objetivo da audiência pública é que ocorra uma solução concreta com relação à situação desumana em que vivem os catadores de lixo de Uruguaiana. Afirmou que recebeu das mãos do Prefeito a intimação da juíza referente ao fechamento do lixão, determinando que em 30 dias cessem suas atividades. Afirmou desconhecer como os catadores serão inseridos na sociedade e no mercado de trabalho, após o fechamento do lixão. Disse que busca o apoio dos vereadores e de toda a sociedade para a solução deste problema. Entregou ao Prefeito a pauta reivindicativa da ACLAN e deseja ver ela cumprida na integra, com os seguinte itens: 1) Garantia da presença do prefeito do Município na audiência pública sobre a situação dos catadores do lixão de Uruguaiana. 2) Garantia da cedência ou locação de um galpão para armazenagem, coleta e triagem dos resíduos recicláveis sobre gestão dos catadores da ACLAN até a construção do galpão: 3) A liberação da escritura do terreno e construção de um galpão de reciclagem para todos os catadores que trabalham no lixão: 4) Revogação do convênio com o projeto de incineração e gaseificação entre a Prefeitura Municipal de Uruguaiana e a Inverjuvi: 5) Estabelecimento de plano de parceria com a prefeitura municipal para a conscientização da comunidade para a coleta seletiva solidária. O SR. ALEX CARDOSO, representante do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis, saudou a todos e disse crer que está vivendo um momento histórico para o Movimento que ficará marcado na cidade e no Movimento. Também fez uma explanação sobre o trabalho da ACLAN. A SRA. MARIA MUCCILLO saudou a todos os presentes e afirmou que há 63 anos há uma preocupação com relação à questão do lixo em Uruguaiana. Disse que não basta só garantir um espaço físico mais digno para essas pessoas, mas deve haver zelo pelo cumprimento da política nacional de segurança e saúde destes trabalhadores. O SR. VITASSIR FERRAREZE saudou a todos os presentes e justificou a ausência do Dr. Diego Correa de Barros. Confirmou que o lixão está interditado por ordem judicial e fez duas indagações aos presentes: se o lixão, da forma como está, poderia permanecer funcionando e se as pessoas que lá estão merecem trabalhar nele. As duas repostas que os presentes deram através de manifestações simultâneas, foram não. Explicou que a ordem judicial estabelece que o lixão deva ser interditado e o prazo judicial está para ser cumprido pelo Município. Afirmou que o Ministério Público está atento e está aberto à discussão. O SR. RICARDO PETRY ANDRADE, cumprimentou a todos e afirmou estar representando o presidente do Tribunal de Justiça, que também não pôde se fazer presente. Asseverou que se o Poder Judiciário determinou a interdição do lixão, obviamente é porque ele não está de acordo com as leis vigentes em nosso País. Disse saber que uma decisão desse porte não agrada a todos, mas que se deve aguardar o resultado dos recursos, porque é assim que está estipulado, é assim que se respeita o direito de todos, seguindo o devido processo legal. O SR. KENMAN CORRÊA YUNG, ao cumprimentar a todos afirmou que o trabalho do Tribunal de Contas é verificar como está a conduta de um gestor público. Nesse sentido, essa questão da reciclagem é extremamente importante. Disse que Uruguaiana tem sido acompanhada pelo Tribunal. Que há uma meta da lei federal que trata da questão de resíduos sólidos no sentido de que os lixões devem ser extintos ou adequados para a finalidade que previu a lei até agosto de 2014. O SR. PRESIDENTE esclareceu que protocolou na Assembleia Legislativa um projeto de lei estabelecendo a política estadual de gestão de resíduos sólidos, incluindo nas proibições, além D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 319

de todas aquelas elencadas no plano nacional, a incineração dos resíduos sólidos no Rio Grande do Sul. Informou que o referido projeto de lei teve parecer favorável na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa e continua tramitando. Que uma vez aprovado este projeto, o Rio Grande do Sul será o primeiro Estado do Brasil a ter uma lei proibindo a incineração. Disse que Itaqui está criando a cooperativa dos catadores de Itaqui, com o objetivo de acabar com o lixão daquele município. Frisou que Alegrete também tem igual problema, portanto, a Fronteira Oeste tem que estar organizada. A SRA. DANIELA METELLO, cumprimentou os presentes e explicou que em 2003 foi criado o Comitê Interministerial de Inclusão Social dos Catadores, que hoje coordena, com mais uma pequena equipe. Informou que o Comitê é ligado à Secretaria-Geral da Presidência da República justamente porque essa questão é muito importante. Afirmou que o caso de Uruguaiana, devido ao lixão, têm causado muita preocupação. Afirmou que haverá a tentativa de se construir uma solução conjunta, porque esse é um problema de todos. Lembrou que a gestão de resíduos, coleta seletiva e limpeza pública são de responsabilidade do Município. Que o edital da Funasa conta com recursos do governo federal, mas sem o apoio fundamental da prefeitura não será possível executar o programa. Afirmou ser necessário planejar o fechamento do lixão, pois envolve cerca de 200 pessoas e que este é o objetivo desta Audiência Pública. Disse ser necessária a construção de uma unidade de triagem, para implementar a coleta seletiva, com a participação dos catadores, através de contratação de cooperativas, porque eles prestam um serviço para os Municípios, que atualmente não é reconhecido, por isso ele deve ser reconhecido e pago. Citou alguns exemplos de Programas, como o Cataforte, no qual o governo federal colocou recursos para formação e qualificação de pessoal, e que já está sendo trabalhado há muito tempo; o convênio com Santa Cruz; a cadeia do PET, que recebeu três milhões de reais do governo federal para compra de equipamentos; mais outros convênios com o governo estadual, para a inclusão de catadores. Mencionou três experiências realizadas no Rio Grande do Sul que são experiências muitíssimo bem sucedidas em relação à inclusão e à contratação de catadores: Santa Maria, Novo Hamburgo e Arroio Grande. O SR. LUIZ AUGUSTO SCHNEIDER referiu que há mais de três anos estão aguardando a liberação pela FEPAM da área do aterro sanitário. Afirmou que o percentual de coleta seletiva em Uruguaiana era muito baixo, menos de 5%. Que eram 653 metros cúbicos por mês em janeiro; hoje são 1.581metros cúbicos. Disse que a Prefeitura escolheu uma área de quatro hectares, situada em frente ao acesso da área onde hoje está localizado o lixão e decretou de utilizada pública para fins de desapropriação. Informou que neste momento, o processo está para geração de guia, para pagamento, que é um investimento de 80 mil reais. Disse que a Prefeitura iniciou o processo licitatório para o transbordo, que deve durar 12 meses. Explicou que a empresa ganhadora deverá oferecer estrutura adequada para a triagem inicial dos resíduos a ser realizada pela Associação de Catadores de Lixo Amigos da Natureza. Quanto à pauta reivindicatória da Associação de Catadores de Lixo Amigos da Natureza – ACLAN afirmou que ela está incluída nesse processo e se comprometeu integralmente com todas as propostas apresentadas pelo movimento dos catadores. Disse que para o galpão de reciclagem, vai solicitar o apoio do governo do Estado e do governo federal. Afirmou que o termo de cooperação é juridicamente perfeito mas pode ser revogado por decreto. O PREFEITO continuou sua manifestação afirmando que a taxa de lixo do Município de Uruguaiana tem uma distorção muito grave: enquanto uma residência paga 132 reais por ano pela taxa de lixo, uma grande unidade comercial paga 148 reais, produzindo toneladas de lixo por mês. Disse que o resultado é que, hoje, a arrecadação municipal de taxa de lixo é de 1 milhão e 900 mil reais por ano e a despesa, só com a coleta e com o transporte para o lixão é de 2 milhões e 900 mil reais anuais. Referiu que o Município tem que subsidiar mais de 1 milhão de reais. O SR. FRANCISCO ROBALO lembrou que a Lei do Saneamento Básico, lei nº 11.445, de 2007, nos seus arts. 29 a 35, trata exclusivamente de tarifas. Que essa lei permite a contratação de associações e cooperativas de catadores de forma direta, sem licitação, e também diz que deve existir a sustentabilidade nas tarifas de prestação de serviços relacionados a resíduos sólidos e que o projeto de lei encaminhado à câmara de vereadores contempla essa situação. O SR. MARCELO LEMOS questionou se o custo da empresa que vai fazer o transporte de lixo não poderia ser investido numa estrutura pública em parceria com os catadores de Uruguaiana para realizarem a reciclagem. A SRA. JULIANA MAZURANA lembrou que Santa Cruz do Sul é uma cidade modelo e tem o mesmo problema de Uruguaiana. Que o valor que se arrecada é muito menor do que o valor gasto, exatamente por uma questão de escolha de modelo privado. D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 320

Que existe coleta seletiva, mas ela não acontece efetivamente e que a solução encontrada foi não aumentar a taxa do lixo, mas sim iniciar um projeto que a longo prazo mudará essa realidade. Disse tratar-se do Projeto de Coleta Seletiva Solidária, que tem um valor muito menor do que o cobrado pela empresa privada. O PRESIDENTE fez uma saudação final a todos convidando-os para visitarem o local do lixão. Nada mais havendo a tratar, o PRESIDENTE agradeceu a participação de todos e encerrou a Audiência Pública às 18 horas e 30 minutos e eu, secretário ad hoc, lavrei a presente ata, que vai assinada por ambos, sendo posteriormente publicada nos termos regimentais.

Deputado JURANDIR MACIEL,Presidente em exercício da CSMA.

Florestino da Costa Floriano,Secretária “ad hoc” da CSMA.

______________________________________________

Comissão de Segurança e Serviços Públicos

ATA Nº1

Aos treze dias do mês de fevereiro do ano de dois mil e quatro, no horário regimental, na Sala Maurício Cardoso, quarto andar do Palácio Farroupilha, sede da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, a Comissão de Segurança e Serviços Públicos (CSSP) realizou reunião ordinária, sob a Presidência do Excelentíssimo Deputado Nelsinho Metalúrgico. Estiveram presentes os Excelentíssimos senhores deputados Daniel Bordignon, Miriam Marroni, Mano Changes, Marcelo Moraes, Nelson Harter, Paulo Odone e Pedro Westphalen, membros titulares da Comissão; João Fischer, membro suplente; e o Deputado Jorge Pozzobom. Iniciados os trabalhos, o Presidente declarou aprovadas as atas 71/2013, 72/2013, 73/2013 e 74/2013, das audiências públicas e reunião ordinária realizadas nos últimos dias dois, cinco, nove e dezesseis de dezembro de dois mil e treze, respectivamente, ressalvado aos deputados o direito de retificá-las por escrito. Após, informou o recebimento das seguintes correspondências: Memorando da Superintendência Legislativa informando alteração na nominata da Comissão, passando o Deputado Pedro Westphalen a ocupar a vaga do Deputado Gilmar Sossella como membro titular, indicando também o Deputado Ernani Polo como suplente. Também comunicou o recebimento das seguintes justificativas de ausência: Deputado Gilmar Sossella, nas reuniões ordinárias dos últimos dias sete, quatorze, vinte e um e vinte e oito de novembro; Deputada Elisabete Felice, nas reuniões ordinárias dos últimos dias quatorze de novembro e cinco de dezembro; Deputado Ronaldo Santini, na reunião ordinária do último dia sete de novembro; Deputado Marcelo Moraes, nas reuniões ordinárias dos últimos dias quatorze e vinte e oito de novembro; Deputado Paulo Odone, na reunião ordinária do último dia vinte e oito de novembro e Deputados Mano Changes, Frederico Antunes, Nelson Harter e Stelas Farias, nas reuniões ordinárias dos últimos dias quatorze de novembro e cinco de dezembro. Seguindo, no item Proposições Recebidas, informou o recebimento das seguintes proposições: Projeto de Lei 444/2011 (Processo nº 21388.01.00/11-1), de autoria do Deputado Nelsinho Metalúrgico, que institui a Política Estadual de Pontos Populares de Trabalho no Estado do Rio Grande do Sul, e dá outras providências; Projeto de Lei 134/2013 (Processo nº 20571.01.00/13-6), também de proposição do Deputado Nelsinho Metalúrgico, que dá nome a Rodovia RS-350, no trecho compreendido entre as cidades de Camaquã e Dom Feliciano; Projeto de Lei 189/2013 D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 321

(Processo nº 20771.01.00/13-2), apresentado pelo Deputado João Fischer, que altera a Lei nº 8.820, de vinte e sete de janeiro de mil, novecentos e oitenta e nove, que institui o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação e dá outras providências e Projeto de Lei 218/2013 (Processo nº 20819.01.00/13-1), do Poder Judiciário, que dá nova redação ao artigo 2º da Lei nº 12.910, de onze de março de dois mil e oito, abrindo prazo regimental para apresentação de emendas no âmbito da Comissão. Depois, comunicou a distribuição, para exame e parecer, das seguintes proposições: Veto Parcial ao Projeto de Lei 155/2013 (Processo nº 21185.01.00/13-3), do Poder Executivo, que encaminha Veto Parcial ao Projeto de Lei Complementar nº 155/2013, de iniciativa do Deputado Adão Villaverde e mais nove deputados, que estabelece normas sobre Segurança, Prevenção e Proteção contra Incêndios nas edificações e áreas de risco de incêndio no Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências. O expediente foi distribuído em seis de fevereiro ao Deputado Mano Changes; Veto Parcial ao Projeto de Lei 309/2013 (Processo nº 20001.01.00/14-0), do Poder Executivo, que encaminha Veto Parcial ao Projeto de Lei nº 309/2013, de iniciativa do Poder Executivo, que introduz modificações na Lei nº 14.307, de vinte e cinco de setembro de dois mil e treze, que institui o Programa Passe Livre Estudantil e cria o Fundo Estadual do Passe Livre Estudantil. O expediente foi distribuído em seis de fevereiro à Deputada Miriam Marroni; Veto Parcial ao Projeto de Lei 350/2013 (Processo nº 20002.01.00/14-3), do Poder Executivo, encaminhando Veto Parcial ao Projeto de Lei nº 350/2013, de iniciativa do Poder Executivo, que autoriza a transferência para o Poder Executivo do Estado do Rio Grande do Sul, mediante ressarcimento, de obrigações relativas aos proventos dos servidores ex-autárquicos, vinculados à Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica – CEEE-GT – e à Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica – CEEE-D. O expediente foi distribuído em seis de fevereiro ao Deputado Nelsinho Metalúrgico; Veto Total ao Projeto de Lei 156/2013 (Processo nº 20000.01.00/14-8), de autoria do Poder Executivo, vetando o Projeto de Lei nº 156/13, de iniciativa da Deputada Maria Helena Sartori e mais três deputados, que introduz alterações na Lei n.º 8.820, de vinte e sete de janeiro de mil novecentos e oitenta e nove, e alterações, que institui o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação e dá outras providências. O expediente foi distribuído em seis de fevereiro ao Deputado Marcelo Moraes; Projeto de Lei Complementar 337/2007 (Processo nº 20905.01.00/07-2), de lavra do Deputado Raul Carrion, mais dezoito parlamentares, cuja ementa altera a Lei Complementar nº 9.752, de dez de novembro de mil novecentos e noventa e dois, que regulamenta o disposto no artigo 27 do ADCT da Constituição do Estado. O expediente foi distribuído em seis de fevereiro ao Deputado Paulo Odone; Projeto de Lei 77/2011 (Processo nº 20193.01.00/11-6), do Deputado Pedro Pereira, que institui a Política de Informação sobre Planejamento Familiar nas escolas do Estado do Rio Grande do Sul. O expediente foi distribuído em seis de fevereiro ao Deputado Daniel Bordignon; Projeto de Lei 157/2011 (Processo nº 20504.01.00/11-5), proposto pelo Deputado Ronaldo Santini, que dispõe sobre o regramento do uso de créditos em precatórios para a compra de bens imóveis. O expediente foi distribuído em seis de fevereiro ao Deputado Frederico Antunes; e Projeto de Lei 114/2013 (Processo nº 20490.01.00/13-9), do Poder Executivo, que visa à autorizar o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem - DAER/RS a transferir ao Município de Caxias do Sul a titularidade do segmento da Rodovia ERS-122. O expediente foi distribuído em seis de fevereiro ao Deputado Daniel Bordignon. Após, passou à distribuição e redistribuição de projetos de lei para exame e parecer. O Projeto de Lei 230/2011 (Processo nº 20760.01.00/11-1), de propositura do Deputado Lucas Redecker, que inclui o controle do leite e da carne importados nas ações previstas na Lei nº 12.380/05 e na Lei nº 8.109/85, e dá outras providências, foi dirigido ao Deputado Mano Changes, pela ordem da grade de distribuição. O Projeto de Lei 133/2011 (Processo nº 20379.01.00/11-5), de autoria do Deputado Catarina Paladini, dispondo sobre a redução do valor da taxa de inscrição em concursos públicos e outros processos de seleção no Estado do Rio Grande do Sul, nos casos que especifica, e dando outras providências, foi conferido ao Deputado Mano Changes, atendendo pedido de preferência. O Projeto de Lei 159/2012 (Processo nº 20694.01.00/12-8), proposto pelo Deputado Aldacir Oliboni, que institui a Política Estadual de Incentivo às Mídias Locais e Regionais no Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências, foi designado ao Deputado Marcelo Moraes, atendendo pedido de preferência. Verificado quorum regimental, passou à apreciação de matérias D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 322

em Ordem do Dia. Os Projetos de Lei 162/2009 (Processo nº 20711.01.00/09-3), do Poder Judiciário, que cria função gratificada no âmbito da Justiça de 1º Grau, e 106/2010 (Processo nº 20316.01.00/10-8), do Poder Executivo, que autoriza o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem a transferir ao Município de Nova Prata titularidade de trecho da Rodovia ERS-443 não foram apreciados, dada ausência dos respectivos relatores na reunião. A seguir, passou ao Projeto de Lei 22/2012 (Processo nº 20058.01.00/12-2), do Deputado Catarina Paladini, que dispõe sobre a reserva de até trinta por cento das vagas de estagiários para estudantes das escolas públicas nos Poderes do Estado do Rio Grande do Sul. Posto em apreciação, o Deputado Pedro Westphalen pediu vista da matéria. Igualmente, o Projeto de Lei 165/2012 (Processo nº 20702.01.00/12-4), de autoria da Deputada Marisa Formolo, que estabelece o fornecimento de peruca às pessoas com alopécia provocada pela aplicação da quimioterapia e dá outras providências não foi apreciado, também pela ausência do relator na reunião. Em seguida, passou ao Projeto de Lei 320/2012 (Processo nº 21391.01.00/12-2), da Deputada Ana Affonso, que dispõe sobre a inibição de atos de violência praticados contra mulheres seguradas pelo regime de previdência e assistência à saúde, ambos do Estado do Rio Grande do Sul, através do ressarcimento, mediante ação de regresso em relação ao agressor, e dá outras providências. Lido o parecer favorável, exarado pelo Deputado Nelson Harter, a matéria foi posta em votação. Votaram a favor os deputados Nelsinho Metalúrgico, Daniel Bordignon, Miriam Marroni, Mano Changes, Marcelo Moraes, Nelson Harter, Paulo Odone, Pedro Westphalen e João Fischer, sendo aprovado por nove votos favoráveis e nenhum contrário (9X0). Já o Projeto de Lei 18/2013 (Processo nº 20052.01.00/13-4), do Deputado Lucas Redecker, cuja ementa introduz modificações na Lei nº 11.400, de vinte e um de dezembro de mil novecentos e noventa e nove, e alterações, que instituiu desconto no Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores – IPVA aos contribuintes, e dá outras providências, também não foi apreciado, estando ausente o relator na reunião. Depois, passou ao Projeto de Lei 24/2013 (Processo nº 20125.01.00/13-5), do Deputado Raul Carrion, que assegura aos indígenas a reserva de vagas nos concursos públicos para provimento de cargos da administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes e órgãos do Estado do Rio Grande do Sul, em percentual equivalente a sua representação na composição populacional do Estado, apurada pelo censo realizado pelo IBGE. Posto em discussão, o Deputado Mano Changes pediu vista da matéria. Seguindo, passou à apreciação de requerimentos de audiência pública. De início, introduziu o requerimento 1/2014, do Deputado João Fischer, sugerindo uma audiência pública para discutir as constantes problemáticas de falta de energia elétrica e restabelecimento e, por consequência, falta de água nas regiões do Vale dos Sinos e Metropolitana. Como convidados a AES Sul, RGE, CEEE, CORSAN, AGERGS, Ministério Público, Defensoria Pública, Defesa Civil, Movimento de Defesa dos Direitos do Consumidor, Associações de Moradores, representantes de empresas e prefeitos e vereadores de Araricá, Campo Bom, Dois Irmãos, Estância Velha, Ivoti, Lindolfo Collor, Morro Reuter, Nova Hartz, Novo Hamburgo, Presidente Lucena, São Leopoldo, Sapiranga, Alvorada, Cachoeirinha, Canoas, Esteio, Glorinha, Gravataí, Nova Santa Rita, Porto Alegre, Santo Antônio da Patrulha, Sapucaia do Sul, Viamão e demais regiões. Foi solicitada e retirada da Corsan e a inclusão da Famurs, Uvergs, Eletrosul, Aneel, Associações dos Municípios e Cooperativas de Energia. Também foi sugerido realizar a audiência em conjunto com a Comissão de Assuntos Municipais, que já aprovara requerimento semelhante. Houve consenso entre os presentes quanto às alterações. Posto em votação, votaram a favor os deputados Nelsinho Metalúrgico, Daniel Bordignon, Miriam Marroni, Mano Changes, Marcelo Moraes, Nelson Harter, Paulo Odone, Pedro Westphalen e João Fischer, sendo aprovado por nove votos favoráveis e nenhum contrário (9X0). Na sequência, o Deputado João Fischer pediu a retirada do requerimento 2/2014, de sua autoria, para debater as seguidas faltas de fornecimento de água nas regiões do Vale dos Sinos e Metropolitana. A retirada foi aprovada por unanimidade. Depois, passou ao requerimento 3/2014, da Deputada Miriam Marroni, propondo a realização de audiência pública para tratar da contratualização do Hospital Universitário da Universidade Federal de Pelotas com a EBSERH - Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, e tendo com convidados o Reitor da UFPEL, Mauro Del Pino, o Presidente da Azonasul, Cláudio Britto, demais Prefeitos e Prefeitas da Azonasul, a Secretária Estadual de Saúde, Sandra Fagundes, o Coordenador Regional de Saúde da 3ª CRS, Miltom Martins, a Presidente do Conselho Municipal de Saúde de Pelotas, Janaína Quinzen Willrich, a Associação dos Servidores da UFPEL – ASUFPEL, o Diretório Central de Estudantes da UFPEL, a Associação dos Docentes da UFPEL, a D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 323

Diretora do Hospital Universitário, Julieta Carricon de Fripp e o Sindicato dos Funcionários da FAU. Posto em votação, votaram a favor os deputados Nelsinho Metalúrgico, Daniel Bordignon, Miriam Marroni, Mano Changes, Marcelo Moraes, Nelson Harter, Paulo Odone, Pedro Westphalen e João Fischer, sendo aprovado por nove votos favoráveis e nenhum contrário (9X0). A fim de viabilizar a realização da audiência, caso necessário, será providenciada a locação de veículo para transporte da assessoria, bem como serão solicitados os serviços de sonorização e gravação de áudio, além de outros serviços de infraestrutura da Casa. Por fim, passou ao relatório final da Subcomissão para tratar da situação dos contratos das obras de ligação asfáltica, coordenada pelo Deputado Gilmar Sossella no ano de dois mil e treze. O Deputado Daniel Bordignon, membro da subcomissão, fez a leitura do relatório. Posto em votação, votaram a favor os deputados Nelsinho Metalúrgico, Daniel Bordignon, Miriam Marroni, Mano Changes, Nelson Harter, Paulo Odone e Pedro Westphalen, sendo aprovado por sete votos favoráveis e nenhum contrário (7X0). Encerrada a Ordem do Dia, passou a Assuntos Gerais. O Deputado Pedro Westphalen registrou sua satisfação de retornar à Comissão. Já o Deputado Mano Changes referiu a criação de um aplicativo para celulares que pode ser usado pelos usuários para colaborar com a segurança pública, e anunciou que irá propor uma audiência pública para debater o tema. Não havendo mais inscritos, o Presidente deu por encerrada a reunião. E para constar, eu, Secretário da Comissão, lavrei a presente ata, que vai assinada pelo Deputado Nelsinho Metalúrgico e por mim, sendo então aprovada, nos termos regimentais, e publicada no Diário Oficial da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.

Deputado Nelsinho Metalúrgico,Presidente da Comissão

Cristiano Guichard de Lima BeckSecretário da Comissão

______________________________________________

Comissão de Segurança e Serviços Públicos

ATA Nº2

Aos vinte dias do mês de fevereiro do ano de dois mil e quatorze, no horário regimental, na Sala Maurício Cardoso, quarto andar do Palácio Farroupilha, sede da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, a Comissão de Segurança e Serviços Públicos (CSSP) realizou reunião ordinária, sob a Presidência da Excelentíssima Deputada Stela Farias. Estiveram presentes os Excelentíssimos senhores deputados Daniel Bordignon, Miriam Marroni, Marcelo Moraes, Nelson Harter, Paulo Odone, Ronaldo Santini e Frederico Antunes, membros titulares da Comissão, e os Deputados Edson Brum e Jorge Pozzobom. Iniciados os trabalhos, a Presidente declarou aprovada a ata 1/2014, da reunião ordinária realizada no último dia treze de fevereiro, ressalvado aos deputados o direito de retificá-la por escrito. Após, informou o recebimento das seguintes correspondências: Ofício nº 060/2014, da Câmara Municipal de Vereadores de São Borja, do último dia cinco de fevereiro, comunicando a realização de audiência pública sobre o serviço de fornecimento de energia elétrica de São Borja, no dia vinte e um de fevereiro, às nove horas, e convidando os deputados da Comissão para o evento; Memorando Circular nº 05/2014, da Escola do Legislativo encaminhando exemplar da sétima edição da Revista de Estudos Legislativos, que passa a integrar o acervo da Comissão e Ofício da Comissão de Segurança, Cidadania e Direitos Humanos da Câmara de Vereadores D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 324

de Taquari, do dia onze de fevereiro de dois mil e quatorze, solicitando aumento do efetivo e viaturas da Companhia da Brigada Militar da cidade. Seguindo, no item Proposições Recebidas, informou o recebimento das seguintes proposições: Projeto de Lei 11/2012 (Processo nº 20030.01.00/12-7), do Deputado Altemir Tortelli, que institui a Política Estadual dos Serviços Ambientais e o Programa Estadual de Pagamento por Serviços Ambientais e dá outras providências; Projeto de Lei 119/2012 (Processo nº 20524.01.00/12-7), de iniciativa do Deputado Aldacir Oliboni, visando a introduz modificações na Lei n.º 11.389, de vinte e cinco de novembro de mil, novecentos e noventa e nove, que institui o “Cadastro de Fornecedores Impedidos de Licitar e Contratar com a Administração Pública Estadual” o Projeto de Lei 221/2013 (Processo nº 20822.01.00/13-4), de autoria da Procuradoria-Geral de Justiça, que dá nova redação ao artigo 2º da Lei nº 12.911, de onze de março de dois mil e oito, que fixa o subsídio mensal dos membros do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul, nos termos do art. 37, inciso XI, da Constituição Federal e dá outras providências, abrindo prazo regimental para apresentação de emendas no âmbito da Comissão. Após, passou à distribuição de proposições para exame e parecer. O Projeto de Lei 444/2011 (Processo nº 21388.01.00/11-1), de autoria do Deputado Nelsinho Metalúrgico, que institui a Política Estadual de Pontos Populares de Trabalho no Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências,foi distribuído ao Deputado Marcelo Moraes, pela ordem da grade de distribuição. O Projeto de Lei 134/2013 (Processo nº 20571.01.00/13-6), também de proposição do Deputado Nelsinho Metalúrgico, que dá nome a Rodovia RS-350, no trecho compreendido entre as cidades de Camaquã e Dom Feliciano, foi encaminhado ao Deputado Nelson Harter, pelo mesmo critério da proposição anterior. O Projeto de Lei 189/2013 (Processo nº 20771.01.00/13-2), apresentado pelo Deputado João Fischer, que altera a Lei nº 8.820, de vinte e sete de janeiro de mil, novecentos e oitenta e nove, que institui o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação e dá outras providências, foi distribuído à Deputada Miriam Marroni, atendendo pedido de preferência. O Projeto de Lei 218/2013 (Processo nº 20819.01.00/13-1), do Poder Judiciário, que dá nova redação ao artigo 2º da Lei nº 12.910, de onze de março de dois mil e oito foi encaminhado ao Deputado Daniel Bordignon, pelo mesmo critério da proposição anterior. Ainda, procedeu a redistribuição do Projeto de Lei 159/2012 (Processo nº 20694.01.00/12-8), proposto pelo Deputado Aldacir Oliboni, que institui a Política Estadual de Incentivo às Mídias Locais e Regionais no Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências. A relatoria coube ao Deputado Ronaldo Santini, também atendendo pedido de preferência do parlamentar. Passando ao item Conhecimento de Matérias de Alçada da Comissão, a Presidente informou que, acerca do requerimento de convocação de secretários de Estado para prestar informações sobre a regularidade das obras, medidas saneadoras e investigativas adotadas para que empresas e servidores sejam punidos na esfera administrativa e com ressalva para as investigadas pela Delegacia fazendária do Departamento Estadual de Investigação Criminal da Polícia Civil, através da nominada “Operação Kilowatt”, de autoria dos deputados Marcelo Moraes e Jorge Pozzobom, outra proposição do mesmo teor já fora aprovada na Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia, tendo já inclusive sido confirmada a presença daquelas autoridades na reunião da próxima terça-feira. Nesse sentido, a Comissão sugeria a retirada do requerimento, a fim de evitar a convocação das mesmas autoridades para que comparecessem duas vezes, em comissões diferentes, para tratar do mesmo assunto. Neste caso, os parlamentares interessados fariam seus questionamentos na Comissão de Educação, que já aprovara e o convite e agendara o comparecimento. O Deputado Marcelo Moraes registrou sua indignação por constatar que o requerimento não constava na Ordem do Dia e frisou que faria com que o caso seja esclarecido, destacando que o documento foi protocolado em tempo hábil para constar na Ordem do Dia daquela reunião. O Deputado Daniel Bordignon disse que não houve intenção de impedir a vinda dos secretários, lembrando que ambos estarão presentes na reunião da Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia da próxima terça-feira. O Deputado Paulo Odone afirmou que estranhava a manifestação do Deputado Daniel Bordignon, e que também desconhecia algum precedente similar nas comissões da Casa. Salientou a gravidade do acontecimento e que a atuação dos parlamentares estava sendo restringida. A Deputada Stela Farias ponderou que já vivenciara situações parecidas no passado, e disse que em não havendo acordo no sentido de realizar a oitiva dos secretários na reunião da Comissão de Educação, os deputados proponentes poderiam reapresentar o requerimento para a próxima sessão. Falou que, embora D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 325

não seja a presidente da Comissão, buscaria apurar os fatos havidos. O Deputado Jorge Pozzobom sublinhou que a retirada do requerimento da Ordem do Dia não era um procedimento democrático e que, se houve falha da assessoria da Comissão, deveria ser apontado o servidor que a cometeu. O Deputado Frederico Antunes sugeriu que fosse solicitado esclarecimento à Superintendência Legislativa da Casa sobre o fato, assim como que providências deveriam ser adotadas. Verificado quorum regimental, ingressou na Ordem do Dia. De pronto, passou à leitura do parecer ao Projeto de Lei 162/2009 (Processo nº 20711.01.00/09-3), do Poder Judiciário, que cria função gratificada no âmbito da Justiça de 1º Grau, exarado pelo Deputado Ronaldo Santini. Não havendo parlamentares interessados em discutir, a matéria foi posta em votação. Votaram favoravelmente os deputados Stela Farias, Daniel Bordignon, Miriam Marroni, Marcelo Moraes, Nelson Harter, Ronaldo Santini e Frederico Antunes, sendo aprovado por sete votos favoráveis e nenhum contrário (7 X 0). A seguir, passou ao Projeto de Lei 106/2010 (Processo n.º 20316.01.00/10.8), do Poder Executivo, que autoriza o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem a transferir ao Município de Nova Prata titularidade de trecho da Rodovia ERS-443, com parecer favorável emitido pelo Deputado Daniel Bordignon. Não havendo parlamentares interessados em discutir, a matéria foi posta em votação. Votaram favoravelmente os deputados Stela Farias, Daniel Bordignon, Miriam Marroni, Marcelo Moraes, Nelson Harter, Ronaldo Santini e Frederico Antunes, sendo aprovado por sete votos favoráveis e nenhum contrário (7 X 0). Neste momento, foi verificada a perda do quorum regimental. Encerrada a Ordem do Dia, passou a Assuntos Gerais. O Deputado Frederico Antunes registrou sua preocupação com a situação da estrada BR 290 no trecho compreendido entre os municípios de Eldorado do Sul e Cachoeira do Sul. Informou que a direção do DNIT acenou com a manutenção do trecho nos próximos dias, frisando que protocolou requerimento pedindo a realização de audiência pública para tratar do tema, bem como da duplicação do mesmo trecho e outros investimentos no Estado. Também manifestou sua preocupação com o Projeto de Lei 17/2014, do Poder Executivo, que trata das isenções às empresas que investirem na conclusão das obras temporárias para a Copa do Mundo no entorno do Estádio Beira-Rio, lembrando que existe legislação que limita a liberação de investimentos em período eleitoral. Manifestou sua intenção em contribuir, porém frisou a importância de se certificar da legalidade da proposição. Não havendo mais inscritos, a Presidente deu por encerrada a reunião. E para constar, eu, Secretário da Comissão, lavrei a presente ata, que vai assinada pela Deputada Stela Farias e por mim, sendo então aprovada, nos termos regimentais, e publicada no Diário Oficial da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.

Deputada Stela Farias,Vice-Presidente da Comissão, no exercício da Presidência

Cristiano Guichard de Lima BeckSecretário da Comissão

______________________________________________

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 326

Comissão de Segurança e Serviços Públicos

ATA Nº3

Aos vinte e sete dias do mês de fevereiro do ano de dois mil e quatorze, no horário regimental, na Sala Maurício Cardoso, quarto andar do Palácio Farroupilha, sede da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, a Comissão de Segurança e Serviços Públicos (CSSP) realizou reunião ordinária, sob a Presidência do Excelentíssimo Deputado Nelsinho Metalúrgico. Estiveram presentes os Excelentíssimos senhores deputados Miriam Marroni, Marcelo Moraes, Nelson Harter, Ronaldo Santini, Frederico Antunes, Mano Changes, Pedro Westphalen e Jorge Pozzobom, membros titulares da Comissão, João Fischer, membro suplente, além dos deputados Heitor Schuch e Raul Carrion. Com a ausência do Presidente no início da reunião, o Deputado Frederico Antunes abriu a sessão, informando, no item Proposições Recebidas, o recebimento pela Comissão do Projeto de Lei Complementar 220/2013 (Processo nº 20821.01.00/13-1), da Defensoria Pública, que altera o art. 55 da Lei Complementar nº 11.795, de vinte e dois de maio de dois mil e dois e dá outras providências, declarando aberto prazo regimental para apresentação de emendas no âmbito da Comissão. Depois, informou as proposições distribuídas para exame e parecer na última reunião: o Projeto de Lei 444/2011 (Processo nº 21388.01.00/11-1), de autoria do Deputado Nelsinho Metalúrgico, que institui a Política Estadual de Pontos Populares de Trabalho no Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências foi distribuído ao Deputado Marcelo Moraes. O Projeto de Lei 159/2012 (Processo nº 20694.01.00/12-8), proposto pelo Deputado Aldacir Oliboni, que institui a Política Estadual de Incentivo às Mídias Locais e Regionais no Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências foi distribuído ao Deputado Ronaldo Santini. O Projeto de Lei 134/2013 (Processo nº 20571.01.00/13-6), também de proposição do Deputado Nelsinho Metalúrgico, que dá nome a Rodovia RS-350, no trecho compreendido entre as cidades de Camaquã e Dom Feliciano foi encaminhado ao Deputado Nelson Harter. O Projeto de Lei 189/2013 (Processo nº 20771.01.00/13-2), apresentado pelo Deputado João Fischer, que altera a Lei nº 8.820, de vinte e sete de janeiro de mil, novecentos e oitenta e nove, que institui o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação e dá outras providências foi distribuído à Deputada Miriam Marroni. O Projeto de Lei 218/2013 (Processo nº 20819.01.00/13-1), do Poder Judiciário, que dá nova redação ao artigo 2º da Lei nº 12.910, de onze de março de dois mil e oito foi encaminhado ao Deputado Daniel Bordignon. Após, passou à distribuição de proposições para exame e parecer. O Projeto de Lei 189/2013 (Processo nº 20771.01.00/13-2), do Deputado João Fischer, que altera a Lei nº 8.820, de vinte e sete de janeiro de mil, novecentos e oitenta e nove, que institui o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação e dá outras providências foi redistribuído ao Deputado Jorge Pozzobom, atendendo pedido de preferência. Neste ponto, o Deputado Nelsinho Metalúrgico assumiu a presidência da reunião. Seguindo, o Projeto de Lei 11/2012 (Processo nº 20030.01.00/12-7), do Deputado Altemir Tortelli, que institui a Política Estadual dos Serviços Ambientais e o Programa Estadual de Pagamento por Serviços Ambientais e dá outras providências foi encaminhado ao Deputado Mano Changes, pelo mesmo critério. O Projeto de Lei 119/2012 (Processo nº 20524.01.00/12-7), de iniciativa do Deputado Aldacir Oliboni, visando a introduzir modificações na Lei n.º 11.389, de vinte e cinco de novembro de mil, novecentos e noventa e nove, que institui o “Cadastro de Fornecedores Impedidos de Licitar e Contratar com a Administração Pública Estadual” foi redistribuído ao Deputado Jorge Pozzobom, também atendendo pedido de preferência. Já o Projeto de Lei 221/2013 (Processo nº 20822.01.00/13-4), de autoria da Procuradoria-Geral de Justiça, que dá nova redação ao artigo 2º da Lei nº 12.911, de onze de março de dois mil e oito, que fixa o subsídio mensal dos membros do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul, nos termos do art. 37, inciso XI, da Constituição Federal e dá outras providências foi encaminhado ao Deputado Paulo Odone, pela ordem da grade de distribuição. Verificado quorum regimental, ingressou na Ordem do Dia. Por acordo entre os deputados, procedeu-se uma inversão de pauta. De início, foi posto em votação o Requerimento de Audiência Pública 5/2014, de autoria do Deputado Giovani Feltes, para tratar sobre o plano de D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 327

investimentos da Trensurb – Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S/A, a ser realizada na Assembleia Legislativa e tendo como convidados o Diretor-Presidente da Trensurb S/A, Humberto Kasper, prefeitos e vereadores dos municípios de Porto Alegre, Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, São Leopoldo e Novo Hamburgo e usuários e representantes de entidades vinculadas ao tema. Não havendo parlamentares interessados em discutir, a matéria foi posta em votação. Votaram favoravelmente os deputados Nelsinho Metalúrgico, Miriam Marroni, Marcelo Moraes, Nelson Harter, Ronaldo Santini, Frederico Antunes, Mano Changes e Jorge Pozzobom, sendo aprovado por oito votos favoráveis e nenhum contrário (8 X 0). Seguindo, passou ao Requerimento de Audiência Pública 6/2014, do Deputado Edson Brum, para tratar do concurso para Técnico de Serviços Penitenciários (2012) da Susepe, bem como o caos no sistema carcerário do Estado. Como convidados, o Secretário Estadual de Segurança Pública, Airton Michels, representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Superintendente da Susepe, Gelson Treiesleben, Delegado da 10º região de Porto Alegre, Alberi Pereira, representantes dos Direitos Humanos e da imprensa escrita e falada. Houve consenso entre os deputados em torno da sugestão de realização da audiência em conjunto com a proposta pelo Deputado Mano Changes, constante do requerimento 12/2014, que trata de matéria semelhante. Não havendo outros parlamentares interessados em discutir, foi posto em votação. Votaram favoravelmente os deputados Nelsinho Metalúrgico, Miriam Marroni, Marcelo Moraes, Nelson Harter, Ronaldo Santini, Frederico Antunes, Mano Changes e Jorge Pozzobom, sendo aprovado por oito votos favoráveis e nenhum contrário (8 X 0). Logo após, passou ao Requerimento de Audiência Pública 10/2014, de autoria do Deputado Heitor Schuch, para debater a Segurança Pública no município de Campo Bom. O evento ocorrerá na própria cidade e serão convidados o Secretário de Segurança Pública, o Comandante da Brigada Militar, o Chefe de Polícia, o Ministério Público, o Tribunal de Justiça, a Famurs, a Fecomércio e demais entidades. Não havendo parlamentares interessados em discutir, foi posto em votação. Votaram favoravelmente os deputados Nelsinho Metalúrgico, Miriam Marroni, Marcelo Moraes, Nelson Harter, Ronaldo Santini, Frederico Antunes, Mano Changes, Jorge Pozzobom e João Fischer, sendo aprovado por nove votos favoráveis e nenhum contrário (9 X 0). A fim de viabilizar a realização da audiência, caso necessário, será providenciada a locação de veículo para transporte da assessoria, bem como serão solicitados os serviços de sonorização e gravação de áudio, além de outros serviços de infraestrutura da Casa. Depois, passou ao Requerimento de Audiência Pública 11/2014, de autoria do Deputado Frederico Antunes, para tratar sobre as condições de trafegabilidade da Rodovia BR 290, no trecho compreendido entre os municípios de Eldorado do Sul e Cachoeira do Sul, e tendo como convidados o Ministério dos Transportes, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), prefeitos e vereadores dos municípios abrangidos pela rodovia no trecho, Famurs, Uvergs e outras entidades da sociedade civil interessadas no tema. Durante a discussão, definiu-se a realização do encontro na cidade de Pantano Grande, bem como a inclusão dos seguintes convidados: Secretaria de Infra-Estrutura e Logística (SEINFRA), Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (DAER) e Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (AGERGS). Não havendo outros parlamentares interessados em discutir, foi posto em votação. Votaram favoravelmente os deputados Nelsinho Metalúrgico, Miriam Marroni, Marcelo Moraes, Nelson Harter, Ronaldo Santini, Frederico Antunes, Mano Changes e Jorge Pozzobom, sendo aprovado por oito votos favoráveis e nenhum contrário (8 X 0). A fim de viabilizar a realização da audiência, caso necessário, será providenciada a locação de veículo para transporte da assessoria, bem como serão solicitados os serviços de sonorização e gravação de áudio, além de outros serviços de infraestrutura da Casa. Seguindo, passou ao Requerimento de Audiência Pública 12/2014, proposto pelo Deputado Mano Changes visando a debater sobre a nomeação pelo governo do Estado dos quinhentos e quarenta e três aprovados em cadastro reserva no concurso da SUSEPE para Técnico Superior Penitenciário ocorrido em dois mil e doze, a ser realizado na Assembleia Legislativa e convidando a Casa Civil, Secretaria Estadual da Segurança Pública, Secretaria Estadual da Fazenda, Secretaria Estadual da Administração e dos Recursos Humanos, Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), Brigada Militar, Instituto Geral de Perícias, Ministério Público, representação dos concursados aprovados no referido concurso e demais entidades que se fizerem necessárias. Na discussão, foi definida a inclusão da Associação dos Servidores Penitenciários entre os convidados. Não havendo outros parlamentares interessados em discutir, foi posto em votação. Votaram favoravelmente os deputados Nelsinho Metalúrgico, Miriam D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 328

Marroni, Marcelo Moraes, Nelson Harter, Ronaldo Santini, Frederico Antunes, Mano Changes, Jorge Pozzobom e João Fischer, sendo aprovado por nove votos favoráveis e nenhum contrário (9 X 0). Em seguida, passou-se ao requerimento de convocação do Secretário Estadual de Obras Públicas, Irrigação e Desenvolvimento Urbano, Luiz Carlos Busato; Secretário Estadual de Educação, José Clóvis de Azevedo e ex-Secretário-adjunto de Obras Públicas, Irrigação e Desenvolvimento Urbano, Germano Valentina, bem como do Delegado da Polícia Civil, Joerberth Nunes e da Diretora da Escola Estadual Oscar Pereira, Ana Regina Jardim para prestarem informações sobre a regularidade das obras públicas, as medidas saneadoras e investigativas adotadas para que as empresas e servidores sejam punidos na esfera administrativa e com ressalva para as investigadas pela Delegacia Fazendária do Departamento Estadual de Investigação Criminal da Polícia Civil, através da nominada ‘’Operação Kilowatt’’, proposto pelos deputados Marcelo Moraes e Jorge Pozzobom. Antes disso, os proponentes retiraram o requerimento 19/2014, que tratava de matéria semelhante. Durante a discussão, foi debatida a hipótese da retirada do documento e sua substituição por um convite às referidas autoridades, o que não foi aceito pelos dois parlamentares requerentes. Posto em votação, votaram favoravelmente os deputados Marcelo Moraes, Nelson Harter, Frederico Antunes, Mano Changes e Jorge Pozzobom, e em contrário os deputados Ronaldo Santini, Miriam Marroni e Nelsinho Metalúrgico, sendo rejeitado o requerimento com cinco votos favoráveis e três contrários (5 X 3). Em seguida, passou ao Veto Parcial ao Projeto de Lei 155/2013 (Processo nº 21185.01.00/13-3), de autoria do Poder Executivo ao Projeto de Lei Complementar nº 155/2013, de iniciativa do Deputado Adão Villaverde e mais nove deputados, que estabelece normas sobre Segurança, Prevenção e Proteção contra Incêndios nas edificações e áreas de risco de incêndio no Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências. O Deputado Mano Changes fez a leitura de seu parecer contrário ao Veto. Após a discussão, foi verificada a perda do quorum regimental. Não havendo inscritos em Assuntos Gerais, o Presidente deu por encerrada a reunião. E para constar, eu, Secretário da Comissão, lavrei a presente ata, que vai assinada pelo Deputado Nelsinho Metalúrgico e por mim, sendo então aprovada, nos termos regimentais, e publicada no Diário Oficial da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.

Deputado Nelsinho MetalúrgicoPresidente da Comissão

Cristiano Guichard de Lima BeckSecretário da Comissão

______________________________________________

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 329

Comissão Mista Permanente de Participação Legislativa Popular

ATA Nº2

Aos dezenove dias do mês de fevereiro do ano de dois mil e quatorze, às onze horas e quinze minutos, na Sala José Antônio Lutzenberger, 4º andar do Palácio Farroupilha, sede da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, reuniu-se ordinariamente a Comissão Mista Permanente de Participação Legislativa Popular, sob a presidência do deputado Dr. Basegio (PDT). Estiveram presentes os deputados Ciro Simoni (PDT), Maria Helena Sartori (PMDB), Carlos Gomes (PRB), Jurandir Maciel (PTB), Ernani Polo (PP), Giovani Feltes (PMDB), Stela Farias (PT) e João Fischer (PP). O presidente deputado Dr. Basegio saudou e deu as boas-vindas aos parlamentares presentes, e ao deputado Ciro Simoni que assume como vice-presidente desta Comissão. Após declarou aprovadas a atas n.º 47/13, referente à reunião ordinária de 04 de dezembro de 2013, e nº 18/13, 40/13 e 44/13 referentes às audiências públicas de 24 de maio de 2013, 28 de outubro de 2013 e 13 de novembro de 2013 respectivamente, ressalvando aos deputados o direito de retificá-las, por escrito, se o desejarem. Não constando matérias para a leitura do expediente, passou-se ao período destinado ao Conhecimento de Matérias da Alçada da Comissão. O presidente informou aos deputados que a Comissão realizará viagens ao interior do Estado, para realizar as audiências públicas aprovadas e, participar de e reuniões com autoridades e lideranças locais com a finalidade de discutir demandas e recolher dados para subsidiar e planejar o trabalho a ser desenvolvido neste órgão técnico, em 2014. Consultou os demais deputados sobre aprovação para locação de veículos e emissão de passagens aéreas para atender a todos os deslocamentos que forem necessários, tendo havido anuência dos parlamentares presentes. O deputado Basegio mencionou que, no relatório final da CPI da Telefonia, foi feito um encaminhamento para que esta Comissão passe a agregar a questão do direito do consumidor. Nesse sentido, há um projeto que tramita na Mesa Diretora da Casa para que este órgão técnico passe a ser Comissão Mista de Defesa do Consumidor e Participação Legislativa Popular. O deputado Ciro Simoni disse que essa ideia vem preencher um espaço dentro desta Casa. Comentou que existem exemplos de diversas assembleias legislativas no País que possuem uma comissão específica para tratar das questões do direito do consumidor. O deputado Ernani Polo ratificou que um dos apontamentos da CPI da Telefonia foi a ampliação e fortalecimento do espaço de defesa do consumidor neste Parlamento. Declarou que foi feito um levantamento nas demais casas legislativas do Brasil, e existem 14 delas que contam com uma comissão permanente de defesa do consumidor. Opinou que, como a Casa já dispõe de um número expressivo de comissões, não haveria necessidade de criação de mais uma, e a proposta do projeto de resolução é agregar à Comissão Mista de Participação Legislativa Popular essa atribuição.Havendo quórum regimental teve início a Ordem do Dia. Em votação o Requerimento de Audiência Pública nº 01/2014; Proponente: Deputado Dr. Basegio; Assunto: ratar da questão da infraestrutura, quedas de luz e falta de emergia elétrica no município de Santa Vitória do Palmar ; Local: Município de Santa Vitória do Palmar; Data: a definir; Convidados: CEEE; SEINFRA; AES Sul; AGERGS; ANEEL; Câmara de Vereadores; Prefeitura Municipal; Sr. José Ilçon Abreu, consultor de energia elétrica para produtores rurais; Sr. Giuseppe Silveira Morroni, engenheiro agrônomo do IRGA; e demais outras entidades e autoridades interessadas no assunto. O deputado Dr. Basegio mencionou que esse requerimento foi encaminhado pela comunidade à comissão ainda em 2013, em função principalmente dos produtores de arroz existentes na região. Os deputados Ciro Simoni, João Fischer debateram o tema,propondo que a reunião fosse mais ampla com convites aos demais municípios da Metade Sul e à Eletrosul. Houve concordância do proponente e dos demais deputados. Não havendo mais nenhuma manifestação para discutir a matéria, passou-se à votação. Colhidos os votos, restou aprovado o requerimento nº 01/2014, com nove votos favoráveis e nenhum contrário, proferidos pelos deputados: Dr. Basegio, Ciro Simoni, Maria Helena Sartori, Carlos Gomes, Jurandir Maciel, Ernani Polo, Giovani Feltes, Stela Farias e João Fischer. Encerrada a Ordem do Dia, passou-se a seguir a Assuntos Gerais. O deputado Jurandir Maciel deu as boas vindas ao deputado Ciro Simoni e comentou o trabalho que realizou na área da saúde na condição de secretário da pasta correspondente. Não havendo mais nenhuma manifestação, o presidente agradeceu a presença de todos e D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 330

encerrou a reunião às onze horas e vinte e oito minutos. E, para registrar, lavrei a presente ata que, depois de lida e aprovada, será assinada pelo senhor presidente e por mim, secretária, sendo então publicada nos termos regimentais.

Deputado Dr. Basegio, Presidente da CMPPLP

Maria Helena Azevedo,Secretária da CMPPLP

______________________________________________

Comissão Mista Permanente de Participação Legislativa Popular

ATA Nº3

Aos vinte e seis dias do mês de fevereiro do ano de dois mil e quatorze, às onze horas e oito minutos, na Sala José Antônio Lutzenberger, 4º andar do Palácio Farroupilha, sede da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, reuniu-se ordinariamente a Comissão Mista Permanente de Participação Legislativa Popular, sob a presidência do deputado Ciro Simoni (PDT). Estiveram presentes os deputados Jurandir Maciel (PTB) e Maria Helena Sartori (PMDB). O presidente deputado Ciro Simoni declarou aprovada a ata n.º 02/14, referente à reunião ordinária de 19 de fevereiro de 2014, ressalvando aos deputados o direito de retificá-la, por escrito, se o desejarem. Em a leitura do expediente, foram lidas as justificativas de ausência dos deputados: Carlos Gomes e Ciro Simoni na reunião do dia 12 de fevereiro de 2014. Não havendo itens no período destinado ao Conhecimento de Matérias da Alçada da Comissão e nem pauta na Ordem do Dia. passou-se a seguir a Assuntos Gerais. Não havendo manifestação de nenhum parlamentar, o presidente agradeceu a presença de todos e encerrou a reunião às onze horas e dez minutos. E, para registrar, lavrei a presente ata que, depois de lida e aprovada, será assinada pelo senhor presidente e por mim, secretária, sendo então publicada nos termos regimentais.

Deputado Ciro Simoni, Presidente em exercício da CMPPLP

Maria Helena Azevedo,Secretária da CMPPLP

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 331

__________________________________________________________________________________

Departamento de Taquigrafia__________________________________________________________________________________

17ª SESSÃO ORDINÁRIA, REALIZADA EM 18 DE MARÇO DE 2014.

Presidência dos deputados João Fischer, Daniel Bordignon, Alexandre Postal, Gilmar Sossella, Alvaro Boessio, Jurandir Maciel e Cassiá Carpes

Às 14h15min, o Sr. João Fischer assume a direção dos trabalhos.

O SR. PRESIDENTE (João Fischer – PP) – Invocando a proteção de Deus, declaro aberta a sessão.

(Transcrição da ata da 13ª sessão ordinária, realizada em 5 de março de 2014.)

Ata da décima terceira sessão ordinária, em 05 de março de 2014.

Presidência dos deputados Gilmar Sossella, Vinicius Ribeiro, Catarina Paladini e Jurandir Maciel. Às 14 horas e 15 minutos, o presidente deputado Gilmar Sossella assumiu a direção dos trabalhos. Presentes os seguintes deputados: Adão Villaverde; Aldacir Oliboni; Altemir Tortelli; Daniel Bordignon; Edegar Pretto; Jeferson Fernandes; Marcos Daneluz; Marisa Formolo; Miriam Marroni; Nelsinho Metalúrgico; Raul Pont; Stela Farias; Valdeci Oliveira; Alexandre Postal; Alvaro Boessio; Edson Brum; Gilberto Capoani; Giovani Feltes; Márcio Biolchi; Nelson Härter; Adolfo Brito; Ernani Polo; Frederico Antunes; João Fischer; Mano Changes; Pedro Westphalen; Dr. Basegio; Gerson Burmann; Gilmar Sossella; Marlon Santos; Vinicius Ribeiro; Adilson Troca; Elisabete Felice; Jorge Pozzobom; Lucas Redecker; Pedro Pereira; Zilá Breitenbach; Aloísio Classmann; José Sperotto; Jurandir Maciel; Marcelo Moraes; Ronaldo Santini; Catarina Paladini; Heitor Schuch; Miki Breier; Paulo Odone; Paulo Borges; Raul Carrion; Carlos Gomes e Cassiá Carpes. Invocando a proteção de Deus, a presidência determinou a abertura da sessão, declarando aprovada a ata da 9ª sessão ordinária, de 20 de fevereiro de 2014, que se encontrava à disposição dos Senhores Parlamentares na secretaria da Mesa até o final daquela sessão, ressalvando a Suas Excelências o direito de retificá-la por escrito, se assim o desejassem. Em seguida, não havendo expediente a ser lido, passou-se ao grande expediente, e a sessão foi suspensa por breves instantes. No seu reinício, a presidência saudou os convidados, e o deputado Miki Breier ocupou a tribuna para abordar o tema Direitos humanos na luta contra o tráfico humano. Em apartes, os deputados Alexandre Postal, Aldacir Oliboni, Jorge Pozzobom, Gerson Burmann, Pedro Westphalen, Raul Carrion, Cassiá Carpes, Catarina Paladini e Jurandir Maciel ressaltaram o mérito da Campanha da Fraternidade de 2014 e parabenizaram o deputado Miki Breier por trazer aquele tema ao Parlamento gaúcho. Ao concluir, o deputado Miki Breier frisou a importância de a CNBB abordar o assunto por se tratar de um crime muito mais próximo do que se D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 332

poderia imaginar. A presidência solidarizou-se com as ações propostas pela CNBB e suspendeu a sessão para proceder a um registro fotográfico. Na reabertura dos trabalhos, não havendo inscritos para a apresentação e discussão de proposições e não havendo deliberação na ordem do dia, passou-se ao período das comunicações, quando vários deputados se alternaram na tribuna em comunicação de líder. O deputado Pedro Westphalen comentou o grande número de mortes no período do carnaval. Segundo o parlamentar, 21 pessoas morreram em acidentes de trânsito e outras 30 morreram assassinadas, e chamou a atenção para o custo social dessas perdas e para a necessidade de uma conscientização por meio da educação. O deputado Heitor Schuch, registrando que Santa Cruz do Sul tornou-se vice-campeã mundial do Eisstocksport, citou que Luís Eduardo Kaufmann, Samuel Böhm, Eduardo Henrique Schuster e Sérgio Böhm são os vice-campeões mundiais nesse esporte. O deputado Frederico Antunes, ressaltando não constar o impacto financeiro, abordou sobre a complexidade dos últimos projetos enviados em regime de urgência pelo Poder Executivo, principalmente o que trata das obras das estruturas temporárias para a Copa do Mundo. O deputado Jorge Pozzobom, frisando ser uma lei municipal, questionou a manifestação contrária do governador Tarso Genro sobre o projeto de lei aprovado recentemente na Câmara de Vereadores proibindo o uso de máscaras nas manifestações populares. O deputado Pedro Pereira, registrando que, no ano passado, protocolara a PEC 229/2013, que trata da desvinculação do Corpo de Bombeiros da Brigada Militar, mantendo o termo militar e com um período de transição estimado em seis meses, criticou o projeto do governo do Estado, que retiraria o termo militar e previa um período de transição de cinco anos. O deputado Jurandir Maciel ocupou a tribuna para falar sobre a organização do Corpo de Bombeiros do Estado. O parlamentar disse que seria apresentada uma proposta ao governador Tarso Genro na qual a estrutura do Corpo de Bombeiros seria composta por Corpo de Bombeiros, Corpo de Bombeiros Voluntários e Corpo de Bombeiros Misto, de acordo com o número de habitantes dos Municípios. O deputado Jeferson Fernandes relatou presença na 37ª Romaria da Terra. O deputado Vinicius Ribeiro registrou que a Comissão de Assuntos Municipais faria um trabalho junto ao Detran e aos CFCs em função de que o grande número de infrações no trânsito praticadas por jovens no Estado ocorreriam ou por alta velocidade ou por desrespeito à sinalização. Em comunicação de líder, o orador falou que o valor de 25 milhões de reais previsto no projeto de lei 17/2014 para as estruturas temporárias para a Copa do Mundo é um valor muito alto e citou setores que também necessitariam de isenção de ICMS. O deputado Catarina Paladini, demonstrando inconformidade com o momento político vivido pelo governo do Estado, disse que os parlamentares estariam perdendo sua finalidade, uma vez que projetos importantes não estariam sendo discutidos com as classes trabalhadoras e muito menos com os parlamentares. Em comunicação de líder, o deputado Cassiá Carpes afirmou que, infelizmente, aquele era o pior momento da política brasileira, com muitos casos de corrupção. Com a desistência dos deputados Heitor Schuch e Gilmar Sossella, o deputado Ernani Polo, por cessão do deputado João Fischer, participou os 44 anos do jornal O Celeiro, de Santo Augusto, e falou sobre a precária condição da ERS-155, que, segundo o parlamentar, estaria intransitável. Com a desistência do deputado Giovani Feltes, por cessão de tempo do deputado Marcos Daneluz, o deputado Raul Pont sugeriu que a Assembleia Legislativa criasse um comitê de acompanhamento para verificar como seriam investidos os recursos para as obras de estruturas temporárias para a Copa do Mundo. Por cessão do deputado Lucas Redecker, o deputado Pedro Pereira, citando os poucos investimentos feitos pelo governo no Estado, enfatizou que o Parlamento gaúcho não poderia aprovar o projeto 17/2014. Com a desistência da deputada Juliana Brizola, por cessão da deputada Marisa Formolo, o deputado Raul Pont, alegando não ser necessária uma hierarquia militar para se combater incêndios e, sim, equipamentos adequados e pessoas especializadas, mostrou-se contrário ao projeto da corporação dos bombeiros. Segundo o orador, a Brigada Militar deveria ser civil e o Corpo de Bombeiros uma instituição separada. Com a desistência de vários oradores inscritos, o orador seguinte, deputado Pedro Pereira, registrou que, no Espírito Santo, a situação do Corpo de Bombeiros fora resolvida por meio de uma PEC. Com a desistência dos demais inscritos para as comunicações e sem haver inscritos para as explicações pessoais, a presidência encerrou a sessão às 17 horas e 14 minutos, antes convocando os parlamentares para outra, no dia seguinte, à hora regimental. Plenário, em 05 de março de 2014. D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 333

O SR. PRESIDENTE (João Fischer – PP) – Declaro aprovada a ata da 13ª sessão ordinária, que se encontra à disposição dos Srs. Parlamentares na secretaria da Mesa até o final desta sessão, ressalvando a S. Exas. o direito de retificá-la, por escrito, se assim o desejarem.

Não há expediente a ser lido.

Passo, a seguir, ao período destinado ao

GRANDE EXPEDIENTE

Está inscrito o deputado Jorge Pozzobom, que abordará o tema Sistema prisional e segurança pública.

O SR. JORGE POZZOBOM (PSDB) – Sr. Presidente, hoje, no grande expediente, falaremos sobre o sistema prisional no Rio Grande do Sul, aproveitando a visita feita pelo ministro Joaquim Barbosa ao Presídio Central de Porto Alegre, e também sobre segurança pública.

Em nome da bancada do PSDB, peço a V. Exa. que suspenda a sessão por alguns minutos a fim de que possamos terminar de formatar o material da 2ª Vara de Execuções Criminais, que é de extrema relevância, para o compartilharmos com o Parlamento.

O SR. PRESIDENTE (João Fischer – PP) – Colega deputado, temos hoje ordem do dia a cumprir. Sugiro, pois, que V. Exa. inicie sua explanação e, quando chegar o material aguardado, faça uso dele. V. Exa. é prático e tem uma habilidade muito grande para expor principalmente sobre esses assuntos.

O SR. JORGE POZZOBOM (PSDB) – Deputado João Fischer, fico muito feliz com suas palavras, mas não quero fazer o que o governo sistematicamente tem feito: divulgar números errados para enganar a população. Meu papel é falar a verdade, por isso insisto com meu pedido.

O SR. PRESIDENTE (João Fischer – PP) – Deputado, concedo-lhe três minutos de suspensão.

(Suspende-se a sessão.)

O SR. PRESIDENTE (João Fischer – PP) – Estão reabertos os trabalhos.

Concedo, de imediato, a palavra ao deputado Jorge Pozzobom.

O SR. JORGE POZZOBOM (PSDB) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados:

É com imensa satisfação que venho a esta tribuna para tratar de um tema extremamente importante e que deve ser enfrentado, que é o sistema prisional, e também a questão dos investimentos em segurança pública no Estado do Rio Grande do Sul. D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 334

Sr. Presidente, antes quero destacar a presença desse grande número de mulheres. Na semana passada, fizemos uma grande e justa sessão em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, uma data tão importante que o mundo inteiro comemora. Portanto, às nossas mulheres que estão nas galerias, o nosso aplauso neste momento.

Sr. Presidente e Srs. Deputados, quero dizer que os presídios surgiram como uma forma mais humana de tratar criminosos, substituindo, tempos atrás, a tortura física e psicológica e a própria pena de morte.

Em 1984, no Brasil foi sancionada, pela primeira vez, deputado Pedro Pereira, a Lei de Execução Penal. Nela estavam inscritas diretrizes programáticas para o tratamento dos apenados. Ou seja, regime fechado, semiaberto e regime aberto. Ocorre, após quase 30 anos, que a Lei Penal está longe de ser cumprida nas suas decisões legais e programáticas.

Os presídios, sem sombra de dúvida, hoje são um depósito de delinquentes, a exemplo do nosso Presídio Central.

A propósito do nosso Presídio Central, vejam só o que disse o ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal: Passei 20 minutos na pior cadeia do País. É isto que ficou registrado: foram 20 minutos na pior cadeia do Brasil. É dessa forma que o nosso Presídio Central foi considerado pelo chefe maior do Poder Judiciário, o nosso ministro Joaquim Barbosa.

A sociedade, sem sombra de dúvida, está amedrontada. A ONG Brasil sem Grades tem tratado disto: vivemos atrás das grades. As nossas casas e os nossos prédios têm grades. Recentemente, fizemos uma audiência pública para debater a segurança dos taxistas e dos frentistas de postos de gasolina, porque são duas categorias extremamente importantes, e não podem colocar grades no táxi e nos postos de gasolina. Mas nós tratamos deste assunto nesta Casa, deputado Daniel Bordignon, que preside os trabalhos, sempre prefeito de Gravataí.

Na sociedade, amedrontada como está, o delito passou a se tornar trivial. As penitenciárias são escolas do crime, e, pasmem, senhores, aqui está um dado alarmante que recebemos: o índice de reincidência está batendo na casa dos 70%. E o pior: no estudo que fizemos com relação ao crime sexual, aquele em que a mulher, a criança e o adolescente são vítimas, verificamos que ele está batendo na casa dos 89,8% de reincidência.

Isso significa, em outras palavras, que tudo o que os governos fizeram não está dando retorno. Portanto, vamos ter que rever aquilo que fizemos no passado, aquilo que prometemos fazer, mas principalmente aquilo que estamos fazendo agora, no presente.

Os presídios não reabilitam ninguém. Eles tornam os presos reincidentes, pois retornam para a vida criminosa. A cadeia aprimora o crime, a cadeia é sim uma grande faculdade ou um grande mestrado da área criminal.

Sr. Presidente, há um grave erro que estamos cometendo num grande debate: reduzir a maioridade penal de 18 para 16 anos. Se está comprovado que o sistema prisional é completamente defasado e está produzindo mais criminosos, cada vez aprimorando mais o crime, como vamos pegar um adolescente de 16 anos e colocá-lo em um presídio justificando que hoje eles são impunes? Não é verdade. Nós temos a FASE, onde eles são submetidos à restrição de liberdade. O que nós, do PSDB, defendemos é, sim, um aprimoramento e a atualização do Estatuto da Criança e do Adolescente.

O que é certo é que o sistema prisional do Rio Grande do Sul não diminui a taxa de criminalidade, Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 335

provoca 67% de reincidência, não reabilita, fabrica cada vez mais delinquentes, já que as condições dadas aos detentos facilitam com que eles retornem à prática criminosa. A prisão, como já falei, é uma fábrica de delinquentes.

No Rio Grande do Sul, dados da Susep apontam que dos 28 mil presos, 67% são reincidentes. Ou seja, de tudo que se investe, 68% é colocado na vala do esgoto, porque é para lá que vai esse valor.

Investir em segurança pública, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, não é a única solução, mas é um início, um grande início.

Por isso, já que está garantido no art. 144 da Constituição Federal que a segurança pública é um dever de Estado mas responsabilidade de todos, façamos a nossa parte.

É de fundamental importância a ruptura do estigma retrógrado que afirma que uma vez criminoso, sempre criminoso. No Brasil, graças a Deus, não existe pena de morte. É nossa obrigação, por força de lei, tentar ressocializar o preso.

O Estado deve minimizar a função de vigiar para punir e assumir uma conduta que possibilite a reabilitação, auxiliando o apenado na ressocialização, ampliando as chances de pôr em liberdade alguém em condições de levar uma vida digna e longe do crime.

E aqui temos exemplos, como diz o nosso hino, que devem servir de modelo a toda terra. Refiro-me ao modelo de sistema prisional de Minas Gerais, da gestão do PSDB, capitaneada pelo Eduardo Campos, de Pernambuco. Uma comissão de deputados nossos, liderada pelo deputado Miki Breier, foi a Minas Gerais e a Pernambuco conhecer a proposta inovadora do PSDB, a mesma proposta que apresentamos ao prefeito de Canoas, Jairo Jorge, do PT, demonstrando que este debate não é uma questão político-partidária.

Evidentemente em uma atitude político-ideológica, o governador Tarso cortou o diálogo que o PSDB havia iniciado com o prefeito Jairo Jorge.

Nós fizemos a nossa parte. E o que isso significa? Não adianta vir aqui na tribuna e hoje cobrar o que o governador Tarso Genro não fez, se eu não disser o que fizemos. Por exemplo, com a conclusão das obras entre 2007 e 2010, em presídios foram criadas 1.238 novas vagas em regime fechado e 1.783 em regime aberto, totalizando 3 mil novas vagas. Isso fomos nós que fizemos.

Cito alguns exemplos. Na minha Santa Maria, onde iríamos construir apenas um presídio, conversei com a governadora e decidimos construir dois presídios em um só. Tivemos uma redução de gastos na ordem de 30% daquilo que seria necessário para construir dois presídios. Fizemos dois em um, criando, nada mais nada menos, somente em Santa Maria, para zerar a defasagem prisional que havia na região, 772 vagas. Em Porto Alegre, criamos 492 vagas; em Caxias do Sul, 432; em Montenegro, 116; em Vacaria, 42; em Palmeira das Missões, 86; em Santo Cristo, oito; em Bento Gonçalves, 100; em Viamão, 140; em Osório, 300; em Novo Hamburgo, 300; em Viamão, 150; no Instituto Psiquiátrico Forense, 150.

Não é só isso, Sr. Presidente, nós dizemos o que fazemos. Em 2010, o governo do PSDB investiu 180 milhões de reais em segurança pública. É importante saber quanto o governador Tarso investiu em 2011, 60 milhões de reais; em 2012, 88 milhões de reais; em 2013, 119 milhões de reais. Não basta dizer que está comprometido com segurança pública se aquilo que promete investir não investe. Temos os dados certos. Somente na Susepe, o governador Tarso prometeu investir 100 milhões de reais em 2011, mas executou 25 milhões de reais, um quarto. Prometeu investir 100 milhões de reais em 2012, mas investiu 44 milhões de reais. Prometeu investir 100 milhões de reais em 2013, mas reduziu de 44 milhões de reais para 34 milhões de reais. D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 336

Portanto, temos que sair do discurso e ir para a prática. Não podemos mais enganar a sociedade. O governador Tarso Genro tem que vir aqui dizer que gasta mais em propaganda, em marketing, em publicidade do que em segurança pública. Esses são números reais, que demonstram claramente aquilo que deveria ter sido realizado, mas que não foi feito.

Tenho aqui um outro dado. No orçamento de 2013 – esse que executamos –, o governador Tarso Genro prometeu investir 380 milhões de reais na segurança pública. De fato – não me refiro ao que está empenhado – quanto foi executado? Apenas 119 milhões de reais, ou seja, 30%.

Posso dizer para todos os senhores e senhoras que, antes de me formar em Direito na Universidade Federal de Santa Maria, fiz, durante um ano inteiro, estágio na Defensoria Pública dentro do presídio. Fizemos um grande mutirão e resolvemos o problema de 252 presos que tinham questões de ordem jurídica em seus processos na Vara de Execuções Penais.

Logo depois que me formei, fui convidado pela OAB para ser conselheiro penitenciário da Ordem dos Advogados do Brasil em Santa Maria e região. Logo depois que me especializei na advocacia criminal, fui convidado para fazer um grande debate no Estado do Rio Grande do Sul sobre o sistema prisional. Temos mostrado para a sociedade também que não está dando certo a maneira como está sendo investido. Fizemos parte, junto com o deputado Jeferson Fernandes, do Fórum Carcerário Interestadual, comandado pelo Tribunal de Justiça, pelo Ministério Público, pela Ordem dos Advogados e pela Assembleia Legislativa. Fizemos a nossa parte até agora, mostrando o que fizemos, o que executamos.

Tenho certeza de que, quando receber os apartes das bancadas do PMDB, do PP e do PSB, poderemos demonstrar a nossa preocupação. Deputado Miki Breier, no aparte, V. Exa. poderá mostrar o exemplo do PSDB de Minas Gerais, que foi capitaneado por Pernambuco, que está sendo levado para todos os outros Estados e que inclusive está sendo discutido no Rio Grande do Sul.

Temos que impedir que o nosso ranço político-ideológico possa ser maior do que o nosso compromisso com o nosso Estado.

O Sr. Miki Breier (PSB) – V. Exa. permite um aparte?

O SR. JORGE POZZOBOM (PSDB) – Deputado Miki Breier, fico extremamente lisonjeado com o aparte que V. Exa. fará neste momento.

O Sr. Miki Breier (PSB) – Saúdo o presidente dos trabalhos, deputado Alexandre Postal; o deputado Jorge Pozzobom, que promove este debate sobre a segurança do sistema prisional no nosso Estado e no nosso País; demais senhores e senhoras que participam desta sessão ordinária.

Falo em nome do Partido Socialista Brasileiro, dos colegas deputados Heitor Schuch, Catarina Paladini.

Por coincidência, deputado Jorge Pozzobom, esse tema é o mesmo que iria abordar posteriormente da tribuna, em nome da nossa bancada, para falar sobre essa visita do presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, e sobre esse tema que temos trabalhado já há algum tempo na Comissão de Cidadania e Direitos Humanos.D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 337

V. Exa. traz com muita propriedade o tema.

Temos, sim, bons exemplos em outros Estados do Brasil, mas assim como o ministro Joaquim Barbosa falou, durante a visita de 20 minutos, que talvez é o pior presídio do Brasil, ele disse que o padrão brasileiro do sistema carcerário é mais ou menos aquilo que ele viu aqui em Porto Alegre e tem visto em outros Estados.

Portanto, infelizmente, o Estado, lato sensu, tem gasto seu recurso para piorar o ser humano. Essa foi a frase dita por um promotor de Minas Gerais que esteve numa audiência pública na Comissão de Cidadania e Direitos Humanos, quando debatemos com profundidade o método APAC de execução criminal. A Associação de Proteção e Assistência aos Condenados reflete sobre uma nova visão, uma nova forma de recuperação das pessoas que estão cumprindo pena. Ali todos estudam, todos trabalham, e o índice de reincidência é de 7% a 8%, diferentemente do sistema comum que é de 90%, 95%.

É um debate que temos que enfrentar. Inclusive há uma resolução na Mesa pedindo uma participação da Assembleia num grupo de trabalho sobre a questão APAC. Há uma avaliação por parte da Procuradoria no sentido de que não é bom que a Assembleia participe, a qual nós somos contrários, na Comissão de Cidadania e Direitos Humanos. Nós queremos participar desse processo.

Quero parabenizá-lo por trazer esse tema aqui. Precisamos enfrentar essa discussão, que não é de hoje. Alguns governos investiram um pouco mais aqui no Rio Grande do Sul, outros menos. Mas a questão do nosso Presídio Central, por exemplo, vem-se arrastando há muitos anos. Está para além do dobro da capacidade do nosso presídio, há muito tempo.

Portanto, é preciso refletir e promover ações concretas para fazer com que o nosso sistema penitenciário possibilite o cumprimento da pena. Se as pessoas saem melhores ou piores, isso é uma discussão, às vezes, muito subjetiva, mas que cumpram a pena e saiam com dignidade do sistema prisional.

Parabéns, deputado Jorge Pozzobom, pelo tema.

O SR. JORGE POZZOBOM (PSDB) – Muito obrigado pelo seu aparte, deputado Miki Breier. Ele, sem sombra de dúvidas, contribuiu para o nosso debate. V. Exa., desde que cheguei a esta Casa, sempre demonstrou ser um parlamentar claramente comprometido com este debate.

Sinto a maior satisfação em referir a minha conduta de advogado da área criminal à época em que, como estagiário, atuei dentro do sistema prisional, bem como todas as outras oportunidades que tive, através da Ordem dos Advogados, de ser conselheiro penitenciário.

O Sr. Mano Changes (PP) – V. Exa. permite um aparte?

O SR. JORGE POZZOBOM (PSDB) – Deputado Mano Changes, V. Exa. me orgulha com o seu aparte.

O Sr. Mano Changes (PP) – Parabenizo V. Exa., deputado Jorge Pozzobom, pelo tema que aborda neste nosso grande expediente. Saúdo o deputado Alexandre Postal, que preside os trabalhos, os demais parlamentares, as senhoras e os senhores que estão aqui no plenário.D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 338

Quando o ministro da Justiça e o secretário de Segurança Pública do Estado do Rio Grande do Sul vêm aos veículos de comunicação dizer que a segurança pública no Brasil, hoje, é feita até a porta dos presídios, estão realizando, em primeiro lugar, um ato de coragem. Digo isso porque tal manifestação mostra o quanto a realidade dos nossos presídios é diferente, a ponto de ser, atualmente, inconstitucional.

Dentro das nossas prisões, hoje, impera a realidade do olho por olho e dente por dente. O objetivo do cárcere é fazer prevenção terciária; ele deveria servir para socializar, ou ressocializar, o delinquente. Na verdade, no entanto, o pequeno delinquente, ao entrar na prisão, para manter a sua integridade física começa a dever favores para o crime organizado, saindo dali, de certa forma, com um grau de periculosidade muito maior do que aquele que apresentava quando ingressou na instituição.

Esse é um problema que precisamos enfrentar. Não é à toa que Minas Gerais e Pernambuco possuem candidatos à presidência; eles enfrentaram essa questão principalmente no que se refere à educação e ao trabalho dentro do presídio.

Nós, cidadãos, sabemos que o gasto mensal para se manter um preso no País, hoje, é de 2 mil e 700 reais. Ou seja, para manter um delinquente sob cárcere gastamos mais do que ganha um professor. Já o resultado prático disso para a sociedade é praticamente nulo.

O alicerce da coisa pública, sem dúvida alguma, são os agentes públicos de segurança e educação – os nossos professores. Entendo que a saída dar-se-á única e exclusivamente com investimentos em educação e com trabalho, para que esse cidadão possa ter uma luz no fim do túnel.

O nosso atual governador do Estado, quando era ministro da Justiça disse que o sistema prisional do Rio Grande do Sul era caótico e que ele teria soluções para enfrentar esse problema. Como faltam ainda 9 meses para fechar um ciclo do governo do Estado aqui no Rio Grande do Sul, esperamos que nesse período possamos ter alguma pauta construtiva para melhorar o sistema carcerário, que é uma piada em nosso País.

O Sr. Raul Pont (PT) – V. Exa. permite um aparte? (assentimento do orador)

Deputado Jorge Pozzobom, realmente esse tema é pertinente e oportuno e se completa com a visita do presidente do Supremo Tribunal Federal mostrando que essa preocupação é crescente.

Também tenho os dados fornecidos pelos orçamentos do Estado que demonstram que os gastos nesse setor, em segurança ou prisional, vem crescendo e, portanto, melhorando, seja em custeio, em pessoal ou no próprio número de vagas no sistema prisional nesse último período.

Foram praticados, em 2011, quase 2 bilhões; em 2012, 2 bilhões e 200; em 2013, 2 bilhões e 500. Se compararmos os gastos com pessoal com os do governo anterior, veremos que foram significativamente muito superiores – 5,5 bilhões pagos nos últimos 3 anos e 4,3 bilhões no período anterior.

Da mesma forma, os investimentos também cresceram, passando de 176 milhões de reais para 333 milhões de reais nestes 3 anos de governo, comparados com os 3 anos do governo anterior.

As vagas geradas neste último período foram da mesma forma. Estamos chegando a praticamente quase 4 mil novas vagas no sistema prisional, 2.341 no sistema fechado e 1.632 no sistema semiaberto, e o governo pretende ainda neste ano ampliar essas vagas. Há, portanto, a preocupação de continuar apostando, continuar colocando recursos e reconhecendo a precariedade do sistema prisional hoje.D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 339

Se compararmos – e esse debate já fizemos na época do orçamento – os prédios, os equipamentos, as condições de trabalho do Judiciário aos demais serviços públicos, como delegacias civis, presídios e até escolas, veremos que há uma brutal diferença. E isso também deve ser pertinência desta Casa tratar. Obrigado.

O Sr. Pedro Pereira (PSDB) – V. Exa. permite um aparte? (assentimento do orador)

Saúdo o deputado Alexandre Postal, que preside os trabalhos, e V. Exa., que é o proponente deste grande expediente que trata de um assunto muito importante.

Ontem recebemos a visita do ministro Joaquim Barbosa, que foi categórico ao dizer que hoje 80% dos que entram no presídio saem pior do que entraram. Os presos são tratados sem a mínima dignidade.

E o que mais nos espanta, deputado Jorge Pozzobom, demais deputados e telespectadores, é que a nossa governadora tinha acordo para construir vários presídios, inclusive em Canoas, onde o prefeito é do Partido dos Trabalhadores – Jairo Jorge –, em Guaíba e em outros Municípios, e foi impedida de realizar o seu sonho.

O governador Tarso se elegeu tendo como uma de suas promessas a construção de presídios. O seu governo está chegando ao final e não construiu praticamente nada. É mais uma promessa não cumprida do governador Tarso.

A segurança como está hoje no Estado é uma vergonha! Tenho dito que nunca se matou tanto, nunca se roubou tanto neste Estado como nestes últimos 3 anos e 3 meses.

Os presídios como estão hoje não recuperam ninguém; pelo contrário, a pessoa sai dali com pós-graduação, com curso completo daquilo que não se deve fazer, porque não é tratada com dignidade, com respeito. Amontoam aqueles coitados lá dentro, como disse ontem o nosso ministro Joaquim Barbosa. Inclusive ele nem visitou todo o presídio; em somente uma galeria foi possível ver a situação, onde ficou pouco mais de 20 minutos.

O ministro disse que isso não ocorre somente no Rio Grande do Sul – claro que o nosso é um dos piores –, mas em todo o Brasil. O Brasil, todos sabem, está sendo governado pelo Partido dos Trabalhadores há 11 anos, e o Estado, há 3 anos e 3 meses.

Parabéns pelo tema. É um tema importante, mas infelizmente, assim como a saúde, que é a minha área, os políticos somente falam e fazem promessas em relação a isso quando são pré-candidatos. Quando se elegem, infelizmente mudam o discurso e não fazem nada, como é o caso do atual governador.

Muito obrigado.

O Sr. Edson Brum (PMDB) – V. Exa. permite um aparte? (assentimento do orador)

Quero cumprimentá-lo por trazer esse assunto ao plenário.

Saúdo o presidente da Casa, deputado Gilmar Sossella; e, na pessoa do ex-presidente Alexandre Postal e do ex-presidente Pedro Westphalen, saúdo a todos os parlamentares.

Esse assunto é importantíssimo. Ainda ontem recebemos a visita do presidente do Supremo Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 340

Tribunal Federal, que, na minha opinião, foi muito rápida, não sendo possível aprofundar a visita no Presídio Central.

Chama-me a atenção nesse processo o fato de que todos os índices – e ouvi o deputado Raul Pont falar sobre o aumento do investimento nessa área – não condizem com o dia a dia da sociedade. Temos visto o aumento de casos de latrocínio, de roubo de veículos e tudo o mais. Também não houve investimento na questão prisional. Especialmente se compararmos a arrecadação do período passado com a atual, veremos que todos os índices aumentaram, o que não aumentou foi o investimento proporcionalmente ao que é arrecadado.

É importante trazer esse assunto para discussão. Dificilmente se aprofunda esse tema em período eleitoral.

Como presidente do PMDB do Rio Grande do Sul, considero importante aprofundarmos a discussão desse assunto neste ano. Vários assuntos acabam sendo discutidos superficialmente, e esse tem de ser aprofundado.

Esperava mais do governo Tarso Genro, até porque o governador foi ministro da Justiça e está alinhado com o governo federal. Não tem desculpa, portanto, para não fazer nada, como vem acontecendo nesse setor aqui no Rio Grande do Sul.

Parabéns por trazer esse assunto a plenário.

O SR. JORGE POZZOBOM (PSDB) – Agradeço aos colegas os apartes.

Vou insistir novamente nos dados, para que não possamos ser iludidos ou enganados.

Em 2011, dos 100 milhões previstos para a Susepe – estou tratando do sistema prisional –, foram executados 25; em 2012, dos 100 milhões, foram executados 44; em 2013, dos 106 milhões, foram executados 34.

Senhoras e senhores, esses dados eu não inventei, são dados reais que estão no site da Secretaria da Fazenda, Transparência RS. Os dados que citei não foram inventados.

Se porventura – o que não é verdade – os números citados pelo deputado Raul Pont indicam que estariam gastando muito mais, significa que estão gastando mal, errado, de maneira incompetente.

Por quê? Aumentaram os homicídios, os furtos, os roubos de carro. O latrocínio, que é o roubo seguido de morte, nunca antes na história deste Estado, em três meses do primeiro ano, ocorreu tanto como está ocorrendo aqui.

Com os frentistas dos postos de gasolina e taxistas, que anteriormente acontecia somente roubo, furto seguido de ameaça, agora, deputado Giovani Feltes – e oxalá V. Exa. estará no Congresso Nacional a partir do próximo mandato fazendo esse debate –, há morte também após o roubo.

Portanto, aumentou, sim, o latrocínio, que é um crime contra a vida, o bem mais importante que temos. Se porventura for verdade o que o digo a partir desses dados reais que me foram passados, que o governador Tarso Genro aumentou os investimentos, significa que está gastando mal, investindo de maneira incompetente. D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 341

Chegou ao ponto de o presidente do Supremo Federal ter de vir ao Estado do Rio Grande do Sul. Estão todos atentos ao que estou mostrando na tribuna neste momento: o pior presídio do Brasil. É assim que estamos sendo reconhecidos no mundo inteiro. Essa matéria não é só de um jornal da Capital, mas está sendo pautada pela imprensa internacional, porque há, sim, uma denúncia internacional contra o nosso presídio.

Há um fato relevante que quero compartilhar com as Sras. e os Srs. Deputados e, principalmente, com as mulheres aqui presentes.

O tráfico de drogas vem alcançando o perfil das pessoas aprisionadas. Somente no primeiro semestre de 2013, deram ingresso no Presídio Central 7.269 pessoas. A maior parte delas constituída de primários e sem condenação, ou seja, nunca tiveram envolvimento criminal.

No mês de junho de 2013, por exemplo, 36% dessas pessoas detidas não tinham qualquer passagem na justiça criminal. Esse é um fenômeno que também vem alterando o perfil dos visitantes do PPCA, do Presídio Central. Milhares de mães e pais de presos, pessoas idosas, sem nunca terem entrado em qualquer delegacia de polícia, estão adentrando naquela instituição. O Presídio Central, somente em 2012, recebeu 248 mil visitas, sendo que as crianças representam 19 mil visitantes.

No ano de 2013, o número de visitantes superou 145 mil. Esses dados não estão atualizados. Isso significa que nós, no governo do PSDB, criamos mais de 3 mil vagas. Nas 4 mil vagas que o deputado Raul Pont mencionou, estão contabilizadas as vagas que criamos e que o governo do governador Tarso Genro está executando.

É importante lembrar o exemplo do Cpers. O governador Tarso Genro disse que, se se elegesse governador do Estado, pagaria o piso porque era o pai do piso, porque ele tinha feito a lei do piso. E não o pagou. Quando era ministro da Justiça, ele disse que se elegeria governador do Estado e resolveria o problema do sistema prisional. A diferença do governador Tarso Genro, do PT, para nós, do PSDB, é que não faltamos com a verdade, não mentimos. Dissemos que, naquele momento, não tínhamos condições de pagar. O governador Tarso Genro enganou o Cpers, cometendo, em tese, a prática do art. 171, ou seja, o estelionato.

O sistema prisional tem que ser tratado. Não quero falar das mordomias que José Dirceu, Delúbio e João Paulo Cunha estão recebendo na Papuda. Quero tratar do Presídio Central do Estado do Rio Grande do Sul, a pior cadeia do Brasil nas palavras do presidente do Supremo Tribunal Federal, o ministro Joaquim Barbosa.

Este tema não pode ser tratado sob o ponto de vista político-ideológico. É um tema que envolve toda a sociedade. O PSDB está disposto a fazer este debate a favor do Rio Grande do Sul.

Muito obrigado pela atenção de todos os senhores. (Não revisado pelo orador.)

O SR. PRESIDENTE GILMAR SOSSELLA (PDT) – Terminado o grande expediente, passo ao período de

APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DE PROPOSIÇÕES

Não havendo oradores escritos para este período, passo àDoc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 342

ORDEM DO DIA

Por solicitação do deputado Pedro Pereira, concedo a palavra a S. Exa. para uma comunicação de líder.

O SR. PEDRO PEREIRA (PSDB) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados:

Saúdo os que nos assistem pelas galerias e os telespectadores da TV Assembleia.

Venho aqui relatar um caso que me deixou perplexo, um episódio que classifico como lamentável, que envolveu diretamente um prefeito do PT e o comando da nossa valorosa Brigada Militar em Jaguarão.

Prestem atenção, senhores, no que passo a ler: No sábado de carnaval, o prefeito da cidade de Jaguarão, do Partido dos Trabalhadores, foi abordado em uma ‘blitz’ da operação Balada Segura, da Brigada Militar. Ao ser abordado, o prefeito negou-se a fazer o teste do bafômetro e teve sua carteira apreendida pelos militares que estavam na operação. Até aí tudo bem. Os militares fizeram o procedimento correto, e o prefeito usou o seu direito de não produzir provas contra si mesmo (...).

Só que a coisa não parou por aí, senhores. O problema foi além. Após essa abordagem, o comando local omitiu o fato da imprensa e tratou de esconder a ocorrência, que até hoje não se sabe onde se encontra.

O líder do PSDB de Jaguarão, Sr. Renato Jaguarão, candidato a prefeito que perdeu as eleições para o atual prefeito, depois de escutar boatos de que o prefeito teria sido abordado na ‘blitz’, buscou informações junto à Polícia Civil e não encontrou nenhuma ocorrência. Então, decidiu procurar o comando da Brigada Militar de Jaguarão.

Ao ser recebido pelo comandante da Brigada da cidade, foi-lhe relatado pelos oficiais que o prefeito do PT tinha, sim, sido abordado na ‘blitz’ e que ele havia se negado a fazer o teste do bafômetro, bem como tivera a sua Carteira de Habilitação apreendida.

O cidadão Renato Jaguarão decidiu, então, dar publicidade ao fato e colocou nas redes sociais a história narrada pelos oficiais do comando da Brigada Militar de Jaguarão. Também procurou a imprensa local para que a notícia fosse divulgada, assim como foram divulgadas notícias de pessoas públicas e personalidades que passaram pelo mesmo episódio.

Quem não se lembra do caso do deputado e jogador Romário, ou até mesmo do nosso senador Aécio Neves? (...)

Mas tudo estranhamente mudou após Renato Jaguarão escrever no Facebook o que tinham dito os oficiais da Brigada Militar. O prefeito, ao ver a publicação, desmentiu e disse que tudo não passava de um boato, que nada havia contra ele na Brigada Militar e que tudo que estava no Facebook referente a esse episódio era uma mentira. O prefeito ainda fez mais: colocou um comunicado assinado pelo comando local da Brigada Militar de Jaguarão afirmando que nada havia contra o prefeito.

Aqui tenho comigo uma resposta, uma certidão do Comando de Jaguarão, dizendo o seguinte: O Sr. José Claudio Ferreira Martins (...) não possui junto ao banco de dados da Brigada Militar (consultas D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 343

integradas) qualquer registro na qualidade de autor da prática do crime de embriaguez ao volante. (...) Não possuímos em nossos registros qualquer prova material de que o cidadão em apreço tenha dirigido veículo automotor sob a influência de álcool. A Carteira Nacional de Habilitação do requerente não se encontra apreendida. (...)

E continua a matéria: Mas tudo estranhamente mudou (...) O Sr. Renato Jaguarão havia gravado a conversa – o Renato, quando foi no comando da Brigada Militar, gravou a conversa – com os oficiais, onde os mesmos confirmaram que o prefeito tinha, sim, se negado a fazer o teste do bafômetro e tinha, sim, tido sua carteira apreendida.

E essa gravação, Srs. Deputados, acabou no YouTube, à disposição de todos, para que todos vissem aonde chega o descaramento e a mentira do prefeito do PT e a atitude estranha dos oficiais que tentaram omitir a verdade dos fatos.

Bem esse episódio chegará ao fim? Não, senhores, ainda tinha mais por vir, pois um jornalista, de nome Aníbal Ribas, dono do jornal ‘Pampeano’, com mais coragem e imbuído da verdade, colocou em seu jornal a íntegra da conversa entre os oficiais e o Sr. Renato Jaguarão.

Esse foi o estopim final, e o comando local da Brigada em Jaguarão não se aguentou e invadiu o jornal, sem mandado judicial, deu voz de prisão ao jornalista e cometeu uma barbárie, esquecendo que ainda vivemos em um país democrático e que a imprensa, nosso quarto poder, é livre para divulgar a verdade em busca da moral e da ética.

Hoje, senhores e senhoras, a Corregedoria da Brigada Militar já está no caso, já ouviu as partes envolvidas, e um inquérito será instaurado.

Em Jaguarão, o prefeito mentiu para a sua população. O comando da Brigada local omitiu fatos ocorridos no episódio (...) e invadiu a redação de um jornal, tudo para tentar proteger o prefeito, que não foi suficientemente ético para assumir o que fez. Acreditou que estava acima do bem e do mal e que teria, como de fato teve, a cumplicidade de alguns oficiais da Brigada.

Quero deixar bem claro que defendemos, nesta Casa, a Brigada Militar, que é uma instituição séria. Agora, infelizmente, essa é a verdade. Pedi agora uma audiência pública para debater o tema neste Parlamento.

Muito obrigado. (Não revisado pelo orador.)

O SR. PRESIDENTE GILMAR SOSSELLA (PDT) – Por solicitação do deputado Miki Breier, concedo a palavra a S. Exa. para uma comunicação de líder.

O SR. MIKI BREIER (PSB) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados:

Saúdo os servidores do Estado.

Quero retomar o debate, que foi tema também do grande expediente desta tarde, sobre a visita do nosso presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, e a reflexão acerca do sistema penitenciário do nosso País.

Começo dizendo que realizamos um trabalho na Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 344

Criança e do Adolescente, que já vem há alguns anos debatendo a importância de trabalharmos a questão da segurança sob o ponto de vista da prevenção. O melhor caminho para isso tem sido o debate, deputado Nelson Härter, sobre a questão do turno inverso da escola. Temos muitos Municípios que não têm um projeto sequer de contraturno, o que significa que muitas vezes nossas crianças e adolescentes têm um turno na escola e o restante do dia todo, muitas vezes, sem muita ocupação, porque o pai e a mãe estão lutando pela vida. E sabemos que a ocupação saudável do tempo livre é um caminho importante não só de informação, de preparação para o futuro, mas também para a prevenção do envolvimento com drogas entre a nossa juventude.

Então, há uma questão muito importante que envolve esse tipo de projeto. Certamente – e temos dados sobre isso –, a questão envolvendo tráfico e violência seria muito reduzida.

Mas para aqueles que já cometeram alguns crimes e que estão cumprindo pena, este debate tem de ser aprofundado. Não podemos cair no discurso fácil de que não temos de debater esse assunto.

Quero parabenizar aqui a fala do deputado Jorge Pozzobom quando disse claramente que é contrário à redução da maioridade penal. Precisamos ter coragem de fazer este enfrentamento, este debate, e sei que o deputado é parceiro nesta luta, pois não resolveremos o problema da insegurança no Brasil com a redução da maioridade penal, até porque os crimes cometidos por quem não tem 18 anos não chegam a 2%, no País. A grande maioria dos crimes são cometidos por aqueles que têm maioridade, que já estão na vida adulta e acabam se envolvendo com a criminalidade.

É preciso enfrentar este problema, e já temos feito esta discussão. Na Comissão de Cidadania e Direitos Humanos, entre tantos debates que fazemos – sobre a questão da violência contra a mulher, do abuso sexual de crianças e adolescentes, da população indígena, dos quilombolas, das pessoas idosas, dos direitos do consumidor –, também debatemos a questão dos presídios, do sistema penitenciário.

Isso deve ser debatido. Não podemos cair na argumentação de que sobre esse assunto não se fala, que quem está lá deveria estar sofrendo. Não: quem está lá deve cumprir pena, e esse cidadão ou cidadã, depois disso, tem que voltar ao convívio social, pois não há outro caminho.

Portanto, há que se fazer toda uma discussão acerca de preparação, qualificação profissional, estudo, para que a pessoa saia de lá com a capacidade de ingressar no mercado de trabalho. Esse debate precisa ser feito.

Precisamos lembrar que o ministro Joaquim Barbosa, com toda sua sinceridade e tranquilidade, disse que não acredita que as pessoas saiam desse sistema – que visitou em Porto Alegre e em outros Estados – melhores do que quando lá entraram. Também afirmou que o padrão que viu nesta Capital não é muito diferente daquele visto no Pará, em Goiás, em São Paulo ou no Rio de Janeiro. É um padrão que está generalizado no Brasil.

É importante lembrar que em salas de cinema do País inteiro está sendo exibido o filme chamado Alemão, um filme brasileiro que trata da questão da Unidade de Polícia Pacificadora no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. No final do filme, é dito que lá foi construído um teleférico e foi colocada a referida unidade.

No entanto, na semana passada, no sábado, os jornais do Brasil inteiro retrataram a violência que volta ao Complexo do Alemão. Mataram quatro policiais militares em 40 dias, naquele local em que havia sido colocada uma unidade pacificadora.

É só para dar um exemplo de que a insegurança não é um problema apenas do nosso Estado. É Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 345

claro que aqui deveríamos ter mais investimentos. Temos ouvido o discurso de que a questão do Presídio Central vai ser melhorada, e isso não é de hoje, não é deste governo apenas, pois vários governos já debateram esse assunto, dizendo que esse presídio precisava ser fechado e que tinham que ser construídas novas unidades, novos espaços. Mas a lentidão, a burocracia ou a falta de vontade política, sei lá quais o fatores que mais pesam nessa decisão, faz com que continuemos com o Presídio Central com a sua capacidade para muito além do que estava previsto quando da sua inauguração. Portanto, precisamos enfrentar esse debate.

Repito aqui que já fizemos uma discussão sobre o método APAC de execução criminal, um modelo que deu certo em Minas Gerais, em São Paulo, em outros Estados do Brasil, e agora está sendo implantado no Rio Grande do Sul, com a tendência que seja em Canoas.

Que bom que esse método chegue ao nosso Estado o quanto antes, para que possamos acompanhar, juntos, como serão tratados aqueles que cumprem pena nos nossos presídios e como voltarão ao convívio social.

Este é um debate de toda a sociedade, inclusive desta Casa, que precisamos enfrentar para tomar medidas concretas de mudança para esse quadro. Era isso, Sr. Presidente.

Muito obrigado. (Não revisado pelo orador.)

O SR. PRESIDENTE GILMAR SOSSELLA (PDT) – Solicito aos deputados que registrem sua presença no painel eletrônico para darmos sequência à ordem do dia.

(Procede-se à verificação de quórum.)

Bancada do PT: deputados Adão Villaverde; Aldacir Oliboni; Daniel Bordignon; Edegar Pretto; Marcos Daneluz; Marisa Formolo; Raul Pont; Stela Farias; Valdeci Oliveira.

Bancada do PMDB: deputados Alexandre Postal; Alvaro Boessio; Edson Brum; Giovani Feltes; Márcio Biolchi; Maria Helena Sartori; Nelson Härter.

Bancada do PP: deputados Frederico Antunes; João Fischer; Pedro Westphalen; Silvana Covatti.

Bancada do PDT: deputados Ciro Simoni; Gerson Burmann; Juliana Brizola.

Bancada do PSDB: deputados Elisabete Felice; Jorge Pozzobom; Pedro Pereira.

Bancada do PTB: deputados Jurandir Maciel; Marcelo Moraes.

Bancada do PSB: deputados Heitor Schuch; Miki Breier.

Bancada do DEM: deputado Paulo Borges.

Bancada do PRB: deputado Carlos Gomes.

Bancada do SDD: Cassiá Carpes.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 346

O SR. PRESIDENTE GILMAR SOSSELLA (PDT) – Presentes 33 deputados, há quórum para deliberar.

O SR. ALOÍSIO CLASSMANN (PTB) – Sr. Presidente, no painel consta que estou presente, mas não está registrado.

O SR. PRESIDENTE GILMAR SOSSELLA (PDT) – Agora foi registrado, deputado.

Veto total ao projeto de lei nº 48/2011, do Poder Executivo: Encaminha veto total ao projeto de lei nº 48/2011, de iniciativa do deputado Carlos Gomes, que institui a tarifa única para os veículos que passarem pela mesma praça de pedágio no dia. A matéria entra na ordem do dia por imposição do art. 66, § 6º da Constituição Estadual.

Em discussão. (pausa) Por solicitação do deputado Alexandre Postal, concedo a palavra a S. Exa. para discutir a matéria.

O SR. ALEXANDRE POSTAL (PMDB) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados:

Estamos aptos a fazer votação nesta tarde. Venho aqui me solidarizar com o deputado Carlos Gomes. S. Exa. fez uma emenda a esse projeto criando a tarifa única. Desculpe a franqueza, deputado Carlos Gomes, isso não é nenhuma invenção. Em 1998, no governo Antônio Britto, quando foram feitas as concessões e criados os pedágios no Rio Grande do Sul, era este o modelo existente: cobrava-se o pedágio em uma via. Pagava-se na ida, mas não se pagava na volta. Era isso que havia. Não há nenhum milagre. Sou deputado da época em que aprovamos as concessões, que eram para cobrança de pedágio em uma via.

Logo após houve um governo que se perdeu e que fez uma trapalhada. O governo Olívio Dutra – com o maior respeito ao governador – fez uma barbeiragem comparada àquela que fez na encampação dos ônibus de transporte coletivo aqui em Porto Alegre quando S. Exa. chegou à prefeitura da Capital. Foi a sociedade que acabou pagando a conta dessa trapalhada. O mesmo aconteceu com respeito a essa questão dos pedágios. Utilizam um discurso ideológico cego, sem uma visão ampla, e, tanto isso é verdade que, quando chegam ao governo federal, acabam fazendo concessões no Brasil inteiro, na mesma modelagem.

Fizeram uma bobagem na época, e, para que houvesse o equilíbrio das contas, a Assembleia acabou tendo que concordar com o famoso Termo Aditivo nº 1 – TA1 –, com a cobrança na ida e na volta, o que aumentou o pedágio em 33% na época. Sem sombra de dúvida foi uma barbeiragem do governo da época, e a população mais uma vez foi chamada a pagar a conta.

Quando terminou o prazo das concessões, quando assumiu o governo que tanto manifestou contrariedade e quando todos pensaram que essa cobrança iria terminar, isso não aconteceu, pois o governo acabou encampando e criando a tal Empresa Gaúcha de Rodovias – EGR –, que até agora não disse para que veio ou o que vai fazer.

No Rio Grande do Sul, as rodovias estão em precárias condições. É uma vergonha. O mato esconde as placas, e os buracos tomam conta das estradas. Há rodovias desbarrancando, como é o caso da RS-431, entre Dois Lajeados e Bento Gonçalves, que caiu em novembro. Até agora não fizeram nada. O secretário e o diretor-geral do DAER já foram duas vezes a Bento Gonçalves, fizeram promessas e estabeleceram data. Ontem passei naquela rodovia e constatei que o buraco está aumentando e que nenhuma atitude está sendo tomada pelo governo.D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 347

Por isso, deputado Edegar Pretto, V. Exa. que é o líder da bancada do Partido dos Trabalhadores, pelo amor de Deus, tome uma atitude de coragem. Qualquer governo teria feito uma contratação emergencial para tapar buraco nas rodovias, para arrumar os desmoronamentos, pois vão ocorrer outros.

Passei por lá, ontem, deputado Edegar Pretto. É uma vergonha, está caindo tudo. Vai acontecer coisa pior, e depois vão dizer que não foram avisados. Estou avisando aqui da tribuna novamente. Avisei o João Vitor, secretário, e o diretor do DAER, e ainda não fizerem nada.

Com relação a esse veto, deputado Carlos Gomes, vamos ser solidários a V. Exa. por coerência. Quando votamos a criação dos pedágios, foi por coerência. O projeto era para cobrar em uma via, e agora o governo é contrário.

Aquilo que discursavam no passado, mais uma vez, cai por terra. Falavam de uma coisa quando estavam fora e agora fazem outra.

Com relação a essa concepção, um amigo disse uma frase que deixa isso bem claro: O PT perdeu a sua história porque resolveu trocar o partido pelo poder, e o poder acaba trazendo falsas ilusões. É o que está acontecendo.

Pelo amor de Deus, vamos cuidar um pouco das rodovias do nosso Estado. Votaremos com V. Exa., deputado Carlos Gomes.

Muito obrigado. (Não revisado pelo orador.)

O SR. PRESIDENTE (Alvaro Boessio – PMDB) – Continua em discussão o veto total ao projeto de lei nº 48/2011. (pausa) Por solicitação do deputado Carlos Gomes, concedo a palavra a S. Exa. para discutir a matéria.

O SR. CARLOS GOMES (PRB) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados:

Ocupo a tribuna para falar exatamente deste projeto. O projeto é de 2011, tramitou em todas as comissões desta Casa – Comissão de Constituição e Justiça, Comissão de Serviços Públicos, Comissão de Finanças e até em comissões que não precisava tramitar – e, por fim, veio a plenário e teve a chancela de 42 deputados.

Para minha surpresa, a EGR sempre deu parecer contrário à matéria por entender que mexia na arrecadação da empresa. Porém não foi apresentado o impacto desse projeto para a empresa e não foi apresentada nenhuma proposta para analisarmos e também aprovarmos aqui nesta Casa.

O projeto pretende, deputado Miki Breier, exatamente ajudar aquele trabalhador que precisa. É para um grupo da população, da sociedade, que precisa cruzar a mesma praça de pedágio várias vezes e, para tanto, tem que pagar tanto na ida quanto na volta.

Certa vez fui a Santa Cruz do Sul e paguei pedágio na ida e na volta. Na terceira vez que passei ali, o atendente me disse que não precisaria pagar. Ao passar por outra praça de pedágio, fiz o mesmo: atravessei-a três vezes e, na quarta, lembrando-me do que havia acontecido em Santa Cruz do Sul, comentei com o atendente que já havia passado ali quatro vezes. Ele, no entanto, disse-me que devia pagar pedágio D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 348

toda vez que cruzasse a praça.

Ou seja, há regras diferentes em cada praça. Imaginem quanto pesa no bolso do trabalhador o fato de ter de passar várias vezes ao dia pela mesma praça! Propus este projeto pensando nisso e também nos Municípios que estão sitiados por praças de pedágio e que às vezes tanto lutam para se desenvolver, para gerar empregos e renda.

Os prefeitos inclusive pedem ajuda para nós, deputados, lutando para levar investimentos, para que empresas se instalem em suas municipalidades. Essas mesmas empresas, no entanto, não querem se fixar em locais onde há de pedágio, uma vez que suas frotas precisariam passar por ele diariamente. Isso acaba afugentando investimentos.

Meu projeto foi aprovado e vetado pelo governador, estando aqui, hoje, para apreciarmos o referido veto. Quero dizer que vou votar contra ele por falta de opção, de alternativas, as quais poderiam ter sido oferecidas pelo governo do Estado.

Registro, portanto, que o meu voto será contrário ao veto aposto pelo governo do Estado do Rio Grande do Sul. Muito obrigado. (Não revisado pelo orador.)

O SR. PRESIDENTE (Alvaro Boessio – PMDB) – Continua em discussão o veto total ao projeto de lei nº 48/2011. (pausa) Por solicitação do deputado Márcio Biolchi, concedo a palavra a S. Exa. para discutir a matéria.

O SR. MÁRCIO BIOLCHI (PMDB) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados:

Venho à tribuna porque estamos discutindo o veto a um projeto que passou a tramitar na Casa em 2011. No dia 22 de outubro do ano passado, quando foi votada essa matéria, fiz uma provocação nesta tribuna, pois acreditava que ela tinha sido discutida e debatida principalmente pelo governo, por meio da sua bancada e da base governista, até porque, naquela oportunidade, o próprio deputado Carlos Gomes, que foi o proponente, como membro da base, tinha tido a sinalização por parte do governo de avançar com a matéria. O projeto recebeu 42 votos favoráveis e nenhum voto contrário.

Naquela tarde, disse aqui na tribuna que não queria ver, em especial a bancada do governo, ter de mudar a sua posição depois de 30 dias, que era o prazo do veto, por conta de o governo perceber os efeitos do texto que aqui votamos.

Esta Casa retomou suas atividades no dia 31 de janeiro. Fomos questionados durante um mês e meio, como sendo culpados, por não termos deliberado. Metade das vezes foi porque o próprio governo retirou o quórum, pois não tinha garantida a manutenção do veto, e a outra metade foi porque a oposição retirou o quórum, pois também não tinha garantida a derrubada do veto.

Hoje provavelmente enfrentaremos a votação desta matéria. Não sabemos qual será o resultado, inclusive acredito que ambos os lados estão comprometidos em avançar na votação, mesmo que isso signifique uma eventual derrota para o governo ou para a oposição.

O que me chama a atenção não é o resultado que o painel mostrará daqui 10 ou 15 minutos, mas o fato de estarmos aqui mostrando que em política não só a mentira tem perna curta, mas também a demagogia tem perna curta. D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 349

Foi sinalizada a esta Casa a aprovação. Tivemos aqui um processo de discussão e este governo começou a cobrar diretamente, por meio da EGR, as tarifas dos pedágios. Foi inaugurado, assim, o risco que estamos aqui protagonizando pela primeira vez, que é uma matéria popular tramitar na Casa, que soa bem lá fora, como é o caso da não cobrança nos dois sentidos no mesmo dia, mas que subestima a receita da EGR ou de qualquer órgão que seja responsável pela manutenção das estradas. É isso que estamos discutindo.

Hoje o governo está com dificuldade de garantir a manutenção do veto.

Acredito, deputado Valdeci Oliveira, que hoje o governo mantém este veto. Mas e ali na frente?

Estamos trazendo para uma discussão rasa, política, aquilo que vai determinar a vida de muitas e muitas pessoas que trafegam nas estradas do Rio Grande do Sul e, diga-se de passagem, nos principais corredores deste Estado, que eram atendidos pelo modelo das concessões e hoje o são pelo modelo da EGR.

O que faço aqui não é defender o projeto, não é trabalhar pela derrubada do veto, porque o resultado está posto. Penso que temos de fazer aqui uma reflexão sobre o risco que estamos inaugurando.

É muito bom apresentar uma proposta que diminua a cobrança, que impacte na receita sem olhar para o impacto na estrada, para a manutenção que deixará de ser feita. Deputada Marisa Formolo, neste caso, foi aprovada inclusive pela sua bancada, equivocadamente aprovada pela bancada do PT, porque não se aprofundou no tema no final do ano.

Por mais esforço que os deputados façam aqui, houve a sinalização do governo – e lembro-me do dia em que disse que acabava com a bidirecionalidade, e o deputado Raul Pont disse que não. Disse-lhe: Acaba, Raul. Saí daqui, fui lá conversar com ele. S. Exa. é dono do seu mandato, mas, se não me falha a memória, nem votou por conta da dúvida que ficamos naquele dia.

Então, é para isto que quero chamar a atenção: estamos aqui inaugurando a primeira dificuldade de muitas, deputado Ciro Simoni, porque projeto para não cobrar, para amenizar cobranças vai ser barbada esta Casa apresentar e aprovar.

Começaremos a enfrentar o que estamos enfrentando aqui hoje: sermos acusados de omissão pela retirada do quórum, sendo que o governo estava com dificuldade para manter a proposta, sendo que o governo se equivocou porque perdeu a mão em relação à votação anterior.

Essa é a minha contribuição. Uma simples cobrança de tarifa vai definir muita coisa em relação ao futuro do Estado.

Que isso sirva como exemplo para nos acautelarmos quanto ao período pós-eleitoral e principalmente em relação ao comportamento desta Casa frente a temas de tamanha importância, como é a manutenção das nossas rodovias. Senão, amanhã ou depois, o governo perde aqui a sua base e qualquer projeto não sobreviverá a um apelo de fazer a bondade com o chapéu alheio – que é quase o que esta Casa protagonizou por meio da aprovação e das dificuldades em manter o veto na sessão do dia de hoje.

Muito obrigado. (Não revisado pelo orador.)

O SR. PRESIDENTE (Alvaro Boessio – PMDB) – Continua em discussão o veto total ao projeto de lei nº 48/2011. (pausa) Por solicitação do deputado Miki Breier, concedo a palavra a S. Exa. para discutir a matéria.D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 350

O SR. MIKI BREIER (PSB) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados:

Este é um tema que, muitas vezes, vem a esta Casa por vários motivos, em vários projetos, e acabamos discutindo aqui a situação das nossas rodovias e os pedágios, cujos debates já foram muito mais acalorados, deputado Edson Brum, presidente do PMDB. Em outros tempos, o debate era se deveria ou não existir pedágio, quem era o pedágio, quem era o caminho. Eram outros tipos de debates.

Agora se discute o valor dos pedágios e como estão as nossas estradas. Temos visto em alguns lugares pessoas que perceberam que o pedágio deixou de existir, mas a manutenção das estradas piorou e muito.

Em alguns casos temos pessoas, cidadãos que circulam pelas estradas do Rio Grande, deputado Adolfo Brito, que estão com saudade de pagar uma tarifazinha, mas tendo manutenção mais adequada.

Quero parabenizar o deputado Carlos Gomes pelo debate, pela proposta, e dizer, mais uma vez, que a bidirecionalidade dos pedágios foi uma reivindicação de muitas empresas da área de logística do Estado.

Isso já foi dito várias vezes aqui, e os deputados, às vezes recorrentemente, dizem que não, que foi apenas uma medida do governo Olívio Dutra.

Na verdade, havia uma reivindicação, porque alguns transitavam por uma estrada, para outros Estados inclusive, voltavam por outro trecho e acabavam pagando uma tarifa cheia num sentido só. Assim, foi aprovada a bidirecionalidade mas com uma redução, dividindo a tarifa. É claro que houve um reajuste naquele momento.

Então, é preciso dizer isso aqui. Essa é uma medida muito simpática, mas é claro que agora, com a nova Empresa Gaúcha de Rodovias, com um novo conselho que discute a tarifa, talvez não fosse bem essa uma competência desta Casa, mas como o projeto foi aprovado por unanimidade, acredito que a coerência lógica da Assembleia Legislativa deveria ser a derrubada do veto e a manutenção daquele projeto que por nós foi aprovado.

Então, a iniciativa é louvável, é claro que muitas pessoas serão beneficiadas. O deputado Carlos Gomes citou alguns exemplos importantes, inclusive da sua experiência, do seu testemunho, e de muitas pessoas, muitos cidadãos que passam muitas vezes pela mesma praça de pedágio. Não é razoável que as pessoas paguem tantas vezes quantas tenham que passar pela praça do pedágio.

Portanto, acredito que, mesmo havendo um custo para a nova Empresa Gaúcha de Rodovias, esse é um projeto defensável e que se possa fazer algumas compensações, inclusive discutindo, no futuro, a tarifa do pedágio.

Hoje não se discute mais se ele deve ou não existir. Discute-se uma tarifa menor, mas que garanta a manutenção das nossas rodovias, haja vista que em muitos lugares a nossa infraestrutura está muito precária, fazendo com que alguns repensem a discussão do pedagiamento das estradas do nosso Estado.

Fica aqui o registro. Entendemos que não tem como agora, depois de termos aprovado o projeto, não tentarmos ao menos derrubar o veto do Sr. Governador.

Era isso, Sr. Presidente. Muito obrigado. (Não revisado pelo orador.) Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 351

O SR. PRESIDENTE (Alvaro Boessio – PMDB) – Continua em discussão veto total ao projeto de lei nº 48/2011. (pausa) Por solicitação do deputado Edson Brum, concedo a palavra a S. Exa. para discutir a matéria.

O SR. EDSON BRUM (PMDB) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados:

Este tema tem sido recorrente, nesta Casa, há alguns mandatos: pedágios. Iremos votar pela derrubada do veto do Sr. Governador a fim de dar mais uma oportunidade para a coerência do Partido dos Trabalhadores.

Lembro-me das grandes discussões que foram temas de campanhas eleitorais quando iniciou-se o pedágio. Assim, queria fazer aqui uma retrospectiva mostrando a história da cobrança dos pedágios, criada pelo governo Britto num sentido só. O governo Olívio Dutra cobrou a volta. Então, ficaram a ida e a volta com a cobrança no governo Olívio Dutra, aprovadas pelo termo aditivo nº 1, em cinco dias, no Parlamento.

Pois terminou esse modelo implantado no governo Britto. Agora, há o modelo Tarso Genro, que é um pedágio que cobra, ficando as estradas com sinalização precária, sem manutenção e o atendimento das ambulâncias que havia antes. Sobrecarregou inclusive as prefeituras para o atendimento.

O deputado Carlos Gomes apresentou uma emenda para que a cobrança fosse feita de um lado somente, a qual aprovamos, nesta Casa, por 42 votos, sendo vetada pelo governador Tarso Genro.

Comparemos o modelo Britto com o modelo Tarso. Não tenham dúvida de que o que terminou – infelizmente temos que assumir – era melhor do que o que está aí. Pelo menos, pagava-se, e havia estrada boa para trafegar. Hoje, o automóvel, por exemplo, paga cinco reais, mas os pneus estão sendo avariados, com rodas arrebentadas e perda de vidas, sem falar em outras coisas.

Deputado Valdeci Oliveira, o senhor que é usuário dessa estrada. Queria aproveitar para falar aqui sobre a ERS-287, cuja manutenção é uma vergonha mesmo com a cobrança de pedágio.

Começou a chegar denúncia no sentido de que não estaria fechando o número de veículos que passa na praça e o que é apresentado como cobrado. Vamos começar a averiguar isso e inclusive – se houver necessidade – procurar o Ministério Público para fazer esta denúncia. O número de veículos que passam não está sendo o mesmo que o apresentado nas contas no final de cada mês. Já chegaram duas dessas denúncias para nós.

Estou falando isso porque a solução se dá por uma ideia da deputada Marisa Formolo surgida durante a CPI dos Pedágios, que previa a instituição do controle eletrônico nas praças de pedágio. Foi algo que S. Exa. sugeriu e que foi aprovado na discussão do relatório final daquela CPI. Quero aqui assinar embaixo. Talvez essa seja uma maneira de controlar a passagem dos veículos nas praças da EGR.

Como disse, já há denúncias de que o número de veículos que passa pelas praças não é depois comprovado quando da prestação de contas no final do mês. Temos sérias dúvidas em relação ao movimento que foi registrado nas praças de pedágio da ERS-287. Passam muito mais automóveis por lá. Engraçado: aumenta, a cada dia que passa, a frota de automóveis no Estado do Rio Grande do Sul. Não é a mesma que pagava pedágio antes a que paga hoje. É algo que temos que começar a conferir, cumprir nossa obrigação como parlamentares.

Voto pela derrubada do veto porque gostaria que o modelo Tarso Genro de pedágio fosse, no Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 352

mínimo, compensatório, já que manutenção não há.

Muito obrigado. (Não revisado pelo orador.)

O SR. PRESIDENTE GILMAR SOSSELLA (PDT) – Continua em discussão o veto total ao projeto de lei nº 48/2011. (pausa) Por solicitação do deputado Edegar Pretto, concedo a palavra a S. Exa. para discutir a matéria.

O SR. EDEGAR PRETTO (PT) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados:

Venho a esta tribuna defender o voto que acompanha o veto do Sr. Governador ao projeto de lei nº 48/2011, de autoria do nobre deputado Carlos Gomes. São meritórias as suas intenções, mas, do ponto de vista do governo e do nosso também, é um projeto inconstitucional, pois trata de uma matéria com vício de origem, porque essa é uma competência exclusiva do Sr. Governador. Achamos que é correto o veto do governador a esse projeto e, logicamente, iremos acompanhar essa posição.

Mas quero tratar aqui também, prezados deputados, das falas que me antecederam, as quais contam parte da história que diz respeito aos pedágios no Rio Grande do Sul. A primeira verdade é que os pedágios foram instituídos pelo governador Britto, à época do PMDB, há mais de 15 anos. O então governador teve o apoio de boa parte da base da situação, que hoje é oposição.

O contrato dos pedágios foi tão mal feito, senhoras e senhores, que os gaúchos pagaram ao longo desses 15 anos a tarifa mais cara do País. Na época em que os contratos foram firmados com as concessionárias, a inflação no Brasil beirava a 70%. De lá para cá a economia brasileira mudou muito, e mudou para melhor. Mas aqueles contratos permaneceram 15 anos exatamente os mesmos, sem nenhuma mudança, e quem pagou essa conta foram os gaúchos.

Os deputados se referem a Olívio Dutra dizendo que ele fez uma trapalhada. Na verdade, na ânsia de tirar os gaúchos daquela situação de exploração constituída com a chegada dos pedágios, o governador Olívio tentou modificar os contratos que o Britto havia feito. Primeiramente, queríamos terminar com aquele contrato que avaliávamos ser um grande mal para o nosso Estado, mas o governador Olívio não conseguiu porque os contratos foram muito bem feitos no sentido de beneficiar as concessionárias.

O que conseguimos negociar à época, a pedido do Sindicato dos Transportadores de Cargas, é que ao invés de se pagar uma tarifa cheia, se pagasse 50% na ida e 50% na volta. Essa foi a negociação possível feita pelo governador Olívio.

Em Marques de Souza, por exemplo, deputado Edson Brum, um carro pequeno pagaria, se a tarifa fosse a mesma dos últimos tempos, 28 reais, somadas a ida e a volta. Isso se pagava em uma só vez. Olívio Dutra conseguiu negociar para que se pagasse 14 reais por vez.

Essa é a verdadeira história. O Olívio fez uma negociação a pedido dos transportadores, no caso o único bom negócio naquele contrato mal feito para o nosso Estado.

Também quero saudar a coragem que o nosso governador teve agora ao cumprir com o que tinha se comprometido durante a campanha. O governador Tarso Genro não fez nada de novo. Anunciamos na campanha que se o Tarso fosse governador, não iríamos renovar os contratos de pedágio, como a governadora Yeda queria, até 2026.D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 353

Tarso ganhou a eleição, cumpriu o que havia acordado. Agora, a nossa presidenta Dilma determinou que, onde venceram os contratos, seja feito o levantamento das cancelas.

Um caminhoneiro que sai de Palmeira das Missões, ao fazer esse trecho duas vezes por semana – o que é normal para um transportador –, passou a economizar 3 mil e 600 reais por mês. Por mês! Um carro pequeno, fazendo o mesmo trajeto nesse mesmo período, passou a economizar 560 reais. Perguntem a essa população o que significou a coragem do governador Tarso e da nossa presidenta Dilma.

Estamos tentando colocar o Rio Grande do Sul, especialmente no quesito estradas, num outro patamar. É claro que, num primeiro momento, estamos enfrentando problemas sérios. Os contratos feitos com as concessionárias no governo que V. Exas. representavam, Srs. Deputados, não levaram em conta as obras que deveriam ter sido feitas. Não fizeram a conservação que deveriam ter feito.

Três meses após o término dos pedágios, começou a abertura de buracos nas estradas. E aí estão os deputados da oposição com os olhos compridos para ver o primeiro buraco que abre e logo criticar, mas ficaram mudos e surdos para os gaúchos ao longo de 15 anos! E é isso que estamos corrigindo agora, com a coragem do nosso governador Tarso e da nossa presidenta Dilma.

Muito obrigado. (Não revisado pelo orador.)

O SR. PRESIDENTE GILMAR SOSSELLA (PDT) – Continua em discussão o veto total ao projeto de lei nº 48/2011. (pausa) Por solicitação da deputada Zilá Breitenbach, concedo a palavra a S. Exa. para discutir a matéria.

A SRA. ZILÁ BREITENBACH (PSDB) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados:

Temos o assunto da educação para abordar – e vamos fazê-lo –, mas não podemos deixar de nos pronunciar sobre a questão levantada pelo deputado com relação aos pedágios.

Os pedágios tinham um contrato definido, ninguém acabou com o pedágio no Rio Grande do Sul por um ato político. Ressalto que os pedágios acabaram quando acabaram os contratos.

A proposta do nosso governo era fazer a prorrogação com melhorias e cobrar uma tarifa de 4 reais e 70 centavos.

O que faz a RGE diferente do que seria feito naquela ocasião? Ela contrata empresas para fazer a recuperação dos trechos, é o que ouvimos falar. Cria-se uma empresa e contratam-se empresas para fazer recuperação. Havia um contrato, que poderia ter avançado, de duplicações, de terceiras pistas, com o pedágio de 4,70 reais. Hoje, pagamos um pedágio de 5 reais e 20 centavos, menos do que 7 reais.

Se formos em Marques de Souza, naquela região, naquele polo, subindo ou descendo a serra para o lado de Lajeado, verificamos a não conservação das estradas, porque era uma estrada federal, e ainda não está decidido como ficam os contratos com essa entrega das estradas federais pelo governo do Estado ao governo federal.

Nas estradas que são de responsabilidade do Estado, o que o Estado está fazendo? Criou uma empresa para terceirizar serviços de manutenção, só que esses serviços também não estão acontecendo.

Acredito aqui que se os 55 deputados, que andam pelo Estado, vierem a esta tribuna para Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 354

constatarem a verdade, verificaremos que realmente as estradas estão em condições muito difíceis de se trafegar.

Só queríamos dizer que o nosso projeto era de um pedágio menor e tinha proposta. Não iríamos criar nenhuma empresa para ter cabides de emprego.

Gostaria de falar com relação ao que tanto criticavam no nosso governo, que é a questão da enturmação. Não poderia se enturmar, não poderia se juntar turmas.

Hoje, em cada coordenadoria de educação ouvimos reclames do que chamam agora de ciclos nas escolas do campo. As escolas do campo têm ciclos. Juntam alunos para diminuir custo, diminuir o número de professores, fazendo o que chamávamos de enturmação e que tanto foi criticado pelo Partido dos Trabalhadores.

Hoje, temos pilhas de e-mails procurando colocar as crianças numa mesma turma, porque aquela que saber ler poderá ensinar a que não sabe ler.

Isso ocorria quando eu era criança. Ficávamos todos numa sala, e os alunos do 4º ano ensinavam os do 3º, 2º e 1º anos.

A criança precisa de atendimento, precisa do professor dando aula correspondente a sua capacidade e na turma em que está. Só que agora mudou, chama-se restruturação curricular das escolas estaduais do campo.

Não podemos rotular com nomes a baixa qualidade de ensino que se quer dar. E por que é dito: nas escolas do campo? Defendo essas escolas, porque a criança precisa ter sim atendimento cada vez mais especializado.

Quando prefeita, implantei dois turnos integrais por semana nas escolas do campo, porque lá a criança precisa, além dos conhecimentos gerais, ser preparada e capacitada para fazer aquilo de que tanto falamos, que é a substituição, dentro da propriedade, dos jovens que hoje não querem ficar no campo.

Então, mudam-se os nomes, copiam-se experiências que não deram certo e se faz aquilo que temos visto muito: aparentemente, tudo está melhor, mas vemos que, no dia a dia, estamos regredindo, inclusive na educação, que seria a grande bandeira deste governo. (Não revisado pela oradora.)

O SR. PRESIDENTE GILMAR SOSSELLA (PDT) – Continua em discussão o veto total ao projeto de lei nº 48/2011. (pausa) Por solicitação do deputado Ciro Simoni, concedo a palavra a S. Exa. para discutir a matéria.

O SR. CIRO SIMONI (PDT) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados:

Este tema referente aos pedágios é algo sobre o qual esta Casa tem se debruçado, discutindo-o desde 1998, ou antes, quando se iniciou aqui a possibilidade de existência de pedágios no Estado do Rio Grande do Sul.

Nesse período todo – inúmeros deputados aqui acompanham tal discussão desde aquela época –, tivemos a oportunidade de debater e raciocinar sobre os projetos que traziam alguns benefícios. E sempre a preocupação foi de que, ao se reduzir o pagamento de uns, outros teriam de pagar a diferença. Esse sempre D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 355

foi o nosso raciocínio nesta Casa. Há pouco, falava com o deputado Carlos Gomes sobre essa visão.

Hoje, temos um pedágio em via dupla: quem passa por um lado, o paga; quem passa pelo outro, também efetua o pagamento. Ao passarmos o pagamento para uma via só, vamos ter que dobrar o preço do pedágio. Isto é o que acontece na Free Way: temos um pedágio que é cobrado uma vez, que é o de Santo Antônio da Patrulha, que custa 8 reais e 50 centavos; e o outro, de Gravataí, que é cobrado nos dois sentidos, custando a metade do valor. Assim, quando se vai e vem, se paga o mesmo valor do pedágio de Santo Antônio. Esta é a realidade.

Quero chamar a atenção dos deputados para o fato de que o Estado do Rio Grande do Sul está num regime eleitoral. Penso que não é bom para ninguém chegar ao governo e ter que enfrentar essa situação, porque obviamente alguma coisa vai ter que ser feita: ou se aumenta os pedágios ou vai haver problemas sérios.

O PDT, nesse episódio da criação da EGR, desempenhou um papel fundamental. Inclusive o nosso presidente capitaneou os nossos colegas deputados e houve uma discussão muito clara sobre a importância desses pedágios se transformarem em pedágios comunitários, para que as próprias comunidades possam decidir sobre a aplicação desses recursos.

Houve a sensibilidade por parte do governo paramudar alguns pontos e a sensibilidade desta Casa em aprovar aquele projeto. Sem dúvida nenhuma haverá a inviabilização da EGR no momento em que os pedágios forem cobrados num só sentido. E isso será, lá na frente, para qualquer um que chegar ao governo. Não será privilégio do PT, se ele ficar no governo, mas qualquer um que chegar ao governo vai enfrentar problemas nesse sentido.

Portanto, quero chamar atenção de que neste momento devemos pensar no Estado do Rio Grande do Sul. Penso que tantos outros projetos passaram por esta Casa e todos eles, que eu me lembre, foram derrotados. Houve sem dúvida nenhuma, nessa votação, uma facilitação, diria assim, ao permitir a passagem do projeto dessa forma, pois todos sabemos qual será a consequência lá na frente.

Por isso, quero justificar o meu voto pessoal e o da grande maioria dos deputados da minha bancada no sentido de que estaremos votando favoravelmente ao veto em função dessa consciência em relação à necessidade de, em derrubando o veto, precisar aumentar o valor dos pedágios para compensar os valores necessários para dar continuidade àquelas melhorias que precisam ser feitas nas estradas.

Concordo com os demais deputados que de fato há uma lentidão muito grande da EGR, que é muito clara, no sentido de fazer a conservação necessária. O dinheiro está sendo arrecadado, mas nós vemos que há ainda uma lentidão na melhoria das condições das estradas, que deverá ser superada logo em breve, espero eu. Mas é impossível fazer a conservação e as melhorias necessárias nas estradas sem o pedágio adequado.

Todos aqui que conheço e que coerentemente aprovaram o projeto consideram o pedágio importante para manter a qualidade das estradas. É assim que se comportou a discussão até agora. Para toda isenção que se der, será necessária uma compensação, alguém pagará mais.

É importante chamar a atenção de todos os deputados nesse sentido. Que possamos, quem sabe, manter esse veto e encontrar outra solução mais à frente com relação a essa questão. Muito obrigado. (Não revisado pelo orador.)

O SR. PRESIDENTE GILMAR SOSSELLA (PDT) – Continua em discussão o veto total ao Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 356

projeto de lei nº 48/2011. (pausa) Por solicitação do deputado Jorge Pozzobom, concedo a palavra a S. Exa. para discutir a matéria.

O SR. JORGE POZZOBOM (PSDB) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados:

O deputado Edegar Pretto veio à tribuna porque o nosso governo queria renovar o contrato. S. Exa., quando se manifestou com relação às concessionárias, em parte tinha razão. S. Exa., no entanto, esqueceu de falar por completo. E falar por completo, deputado Edegar Pretto, é ter absoluta transparência, citar o conteúdo inteiro.

Por exemplo, elaboramos o projeto Duplica RS e o apresentamos para a sociedade. Debatemos essa matéria com a sociedade e com esta Casa, que disse não, não queria votar. A governadora Yeda, do PSDB, respeitando a vontade dos Srs. Deputados, disse que se o Parlamento não queria votar não mandaria o projeto a esta Casa. Essa é a verdadeira verdade.

V. Exa. deveria dizer que está totalmente desalinhado, não no seu terno, que é muito bonito, mas desalinhado na estrela, porque a presidente Dilma privatizou as estradas muito mal, de forma incompetente. A licitação, para as empresas participarem, ficou deserta três vezes. Essa turma é tão incompetente que não tem competência nem para privatizar. Essa é a verdade. Privatizou as hidrovias, os aeroportos e tem a coragem de vir à tribuna dizer que não estamos privatizando, porque isso é uma concessão.

O deputado Edegar Pretto disse que o governador Tarso Genro teve coragem. Por que o governador Tarso Genro não teve a coragem de dizer: Srs. Professores, eu enganei cada um de vocês, eu menti para vocês que pagaria o piso. Por que ele não teve essa coragem?

Precisa dizer também que o governador Tarso Genro, do PT, não dizia que não iria renovar o contrato, que usava o jargão de campanha de que iria acabar com os pedágios. É óbvio que, se acabou o contrato, não há mais pedágio. É algo elementar como dois e dois são quatro, como quatro e quatro são oito. Não disse em momento nenhum que não iria renovar o contrato, afirmava que iria acabar o pedágio.

O que aconteceu? Vejam a criação da EGR. É feita a Operação Tapa-Buraco com os pés. Não acreditei no que vi: de cima de um caminhão, com uma pá, um cidadão atirava o asfalto no buraco, e o outro cidadão, que estava lá embaixo, socava o cimento com os pés. Achei que veria isso só na TV, mas vi isso no trecho de Venâncio Aires a Santa Cruz. Não temos ambulâncias, nem o serviço de guincho. Falta tudo. O que não falta é buraco e também a cobrança do pedágio.

Estou muito tranquilo porque não mudamos de posição, nem de opinião. Temos absoluta certeza de que, se for necessário, para o bem do serviço público e para atender às pessoas, faremos uma parceria público-privada. Iremos defender isso. Era o que queríamos fazer com os portos, mas o PT não deixou isso acontecer há 16 anos e hoje está fazendo muito mal.

Deputado Edegar Pretto, V. Exa. disse que nós deputados ficamos surdos durante 15 anos. Digo-lhe que isso não é verdade. O que V. Exa. pode dizer é que o presidente Lula, sim, era cego, que não viu o José Dirceu e o Delúbio roubarem e que não viu essa bancada do PT da Papuda roubar. Isso, sim, V. Exa. pode dizer. (Não revisado pelo orador.)

O SR. PRESIDENTE GILMAR SOSSELLA (PDT) – Continua em discussão o veto total ao projeto de lei nº 48/2011. (pausa) Por solicitação do deputado Raul Pont, concedo a palavra a S. Exa. para discutir a matéria.D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 357

O SR. RAUL PONT (PT) – Sr. Presidente e Srs. Deputados:

O veto total ao projeto de lei nº 48/2011 está explícito na justificativa do governador. Dá-se por uma razão muito simples, o vício de origem.

O projeto não pode prosperar, não pode seguir, ainda que esta Casa insista, porque ele simplesmente não será cumprido por ser inconstitucional.

Essa é a discussão que tem de ser aqui feita e entendida. O resto é essa conversa toda que é feita aqui, que não tem absolutamente nada a ver com o projeto que está em votação.

Por que o projeto é inconstitucional? Porque a cobrança de pedágios hoje afeta a Empresa Gaúcha de Rodovias, a qual estabelece a tarifa a partir de uma avaliação de custos, do equilíbrio financeiro da empresa, que é subordinado aos conselhos regionais, ao conselho de administração da empresa com representação da sociedade e, além disso, é subordinado a à própria agência reguladora.

Significa, portanto, que a cobrança é feita por um serviço prestado que tem determinado custo, determinado valor.

O deputado Márcio Biolchi já explicou isso aqui. Não entendo como a bancada de S. Exa., apesar da sua explicação, continua dizendo que vai votar a favor do veto, pois é exatamente o raciocínio feito aqui por S. Exa.

Ora, se a empresa tem um custo e a tarifa cobre esse custo, como vou mexer nisso? Quem vai fazer, por exemplo, o reajuste da tarifa? Somos nós que o votaremos aqui? Ou o reajuste será feito por meio de uma discussão na entidade, na empresa, no conselho, subordinado à Agergs? Ou seja, nem vai passar por aqui, porque simplesmente isso não nos compete.

Mas há deputados, bancadas que gostam de jogar para a plateia, para a torcida. Gostam de fazer demagogia, de vir aqui criar ilusões, criar a fantasia de que baixaram isso, isentaram aquilo. E para quê? Para depois pagarmos o mico de que as leis não são cumpridas.

É claro que tais leis não podem ser cumpridas, elas são completamente inócuas e ineficientes. Há pouco tempo, por exemplo, votamos aqui um decreto legislativo cujo objetivo era retirar do governador o direito de S. Exa. mexer em alíquotas do ICMS. É claro que o governador não fez o que dizia o decreto. Os seus autores, por outro lado, não recorreram à Justiça, pois não teriam guarida, e a situação ficou por isso mesmo. Não adiantou nada a votação.

Abriram, depois, um novo debate a respeito da mesma questão, aprovando, então, uma lei. Ora, todos os dias, no Diário Oficial, há mudanças de alíquotas de ICMS em função de temporalidades, de sazonalidades e disputas de mercado para fora e para dentro. As coisas são assim porque a vida é assim. Não nos compete estabelecer variações nessas alíquotas. Votamos a lei, mas não isso. Da mesma forma, estamos diante, agora, de um projeto que foi vetado por vício de origem, por não ser competência desta Casa estabelecer isenção, mudança de valor de tarifa.

E aí vêm aqui o deputado Alexandre Postal e outros discutirem a bidirecionalidade, a direcionalidade única, como se isso não fosse um cálculo aritmético. Como é possível alguém que dirigiu o DAER vir aqui dizer tamanha asneira, deputado? Se temos duas direções, vamos pagar a metade. Se alguém paga uma só e passa várias vezes, vai pagar o mesmo valor, porque, se é isento na volta, vai de novo e D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 358

pagará dobrado.

Quer dizer, são coisas que só esta latinha, na tribuna, aceita. Nós, pacientemente, temos que ouvi-las, mas não se sustenta a argumentação. Ela não tem lógica, não tem base alguma. O que temos de saber é se o projeto é, ou não, inconstitucional. É disso que se trata, e é por isso que vamos votar aceitando o veto.

Esperamos que a Assembleia não repita situações que já vivemos, de criar um constrangimento para que daqui a 15 dias ou um mês seja preciso haver uma ação judicial questionando aquilo que foi feito. Muito obrigado. (Não revisado pelo orador.)

O SR. PRESIDENTE GILMAR SOSSELLA (PDT) – Continua em discussão o veto total ao projeto de lei nº 48/2011. Por solicitação do deputado Gilberto Capoani, concedo a palavra a S. Exa. para discutir a matéria.

O SR. GILBERTO CAPOANI (PMDB) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados e demais pessoas que aqui nos prestigiam na tarde de hoje:

Confesso que já vi aqui muita incoerência, meu caro deputado Alexandre Postal, que, com muito orgulho, foi secretário dos Transportes do Rio Grande do Sul. É prática do PT reduzir a importância das pessoas a um simples dirigente do DAER, mas tenho certeza de que o Rio Grande sabe o trabalho realizado por V. Exa. no governo do Estado do Rio Grande do Sul.

Estava vendo os deputados Raul Pont e Ciro Simoni. Como a base do governo muda! Uma vez mudava a cada quatro anos, depois todo ano mudava o pensamento, agora já estão mudando por semestre, pois, no dia 22 de outubro, o deputado Raul Carrion votou a favor desse projeto. O partido do deputado Ciro Simoni, por unanimidade, votou a favor. Quarenta e seis deputados presentes àquela sessão o aprovaram, inclusive o deputado Raul Pont.

Esse projeto tramitou na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia e foi aprovado com o voto favorável de oito deputados. Já existe uma comissão nesta Casa que analisa a constitucionalidade, mas, no fundo, deputado Raul, está na alma do PT cobrar mais, pois, quando criou os pedágios, o governador Antônio Britto previu cobrança em um sentido só. No governo Olívio Dutra, o PT incluiu cobrança no outro lado. Isso é para arrecadar dinheiro e não para manter a rodovia.

Citarei um exemplo da minha região. Estava aqui o nosso presidente, deputado Gilmar Sossella, que trabalhou muito nisso. De Passo Fundo a Erechim, existe um pedágio que abrange 72 quilômetros de rodovia. Nesse pedágio é cobrado o valor de 3 reais e 60 centavos somente de um lado, suficiente para manter a rodovia, que lá excepcionalmente está em boas condições. Há aproximadamente 30 milhões de reais, valor que todos os governos, iniciando no governo Olívio Dutra, colocaram no caixa único do Estado.

Portanto, não é desculpa afirmar que cobrando só de um lado não seja suficiente para manter a rodovia. Essa é uma característica do governo do PT, o governo que menos aplica em rodovias.

No governo Rigotto, se aplicou 3,02% do orçamento do Estado; no governo Yeda, 2,39%; no governo Tarso, apenas 1,89%. Isso representa, em média, 1 milhão, 490 mil reais a menos aplicados no setor rodoviário do Estado do Rio Grande do Sul.

Façam a gentileza de viajar a Charqueadas, de onde vim esta semana. Lá há buracos enormes. Viajei de Pantano Grande para cá, e a estrada está abandonada porque o governo do Estado, juntamente com o D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 359

alinhamento das estrelas do governo federal, não é capaz de equacionar a questão das rodovias federais que tinham sido assumidas por ele e não as devolveu, pois quem queria devolver era a governadora Yeda.

O que o governador Tarso fez foi apenas não renovar os contratos.

A deputada Zilá Breitenbach falou aqui que na época queriam renovar o valor dos pedágios para 4 reais e 60 centavos, que até fariam por 4 reais e 40 centavos e realizariam mais de 300 obras no Estado do Rio Grande do Sul. O PT foi contrário a isso nesta Casa, as obras não saíram, e agora o governo Tarso se gaba de cobrar 5 reais e 20 centavos de pedágio e mais 30 milhões de reais pagos indiretamente por meio de repasse de recursos do orçamento do Estado para subsidiar a EGR, pagos pelo contribuinte na cancela e o restante por meio de impostos.

Portanto, essa é uma característica do PT, deste governo que não valoriza as rodovias e continua prestando um desserviço ao Rio Grande do Sul.

Peço coerência aos Srs. Deputados. Sejamos coerentes com o voto que exaramos aqui no dia 22 de outubro do ano passado. Vamos rejeitar o veto do governador porque contraria os interesses do Rio Grande.

Muito obrigado. (Não revisado pelo orador.)

O SR. PRESIDENTE (João Fischer – PP) – Continua em discussão o veto total ao projeto de lei nº 48/2011. (pausa) Por solicitação do deputado Vinicius Ribeiro, concedo a palavra a S. Exa. para discutir a matéria.

O SR. VINICIUS RIBEIRO (PDT) – Estimado deputado João Fischer, neste momento presidindo os trabalhos na Assembleia Legislativa, colegas deputados e todos os servidores presentes:

Lembro que a discussão realizada neste momento não é uma discussão de situação e de oposição. Quando se trata de pedágios no Rio Grande do Sul, não há como falarmos do histórico mais recente e ou atrelar os históricos menos recentes aos seus respectivos governadores, porque aí trataremos do assunto do PDT, do PMDB, do PSDB e atualmente do PT.

No meu entendimento, se tratarmos do tema pedágios atrelando aos respectivos partidos e aos governos, estaremos fugindo da verdadeira discussão do projeto de lei.

Quando o Rio Grande do Sul discutiu a atual EGR, na minha visão e também com participação do PDT naquela oportunidade, imaginávamos que estávamos construindo um modelo de pedágio comunitário, como é o caso de Portão e de Campo Bom, um modelo de pedágio comunitário em que nós – leia-se poder público – arrecadávamos o respectivo recurso e pudéssemos reinvesti-lo duplicando estradas, melhorando a sinalização e fazendo a estrutura necessária para melhorar a qualidade de vida das pessoas que por lá trafegavam.

O governo do Estado, num determinado momento, decidiu que esse modelo não servia, que era necessário implementar o modelo privado, e esse modelo foi escolhido para o Estado do Rio Grande do Sul, que não investiu um metro quadrado nas rodovias gaúchas. O modelo privado era pior, ao cubo, inclusive do que o modelo comunitário.

Criamos a EGR, e eu inclusive votei favorável à capitalização de 30 milhões de reais. Agi assim Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 360

porque entendia que esse modelo de pedágio comunitário deveria ser construído da mesma forma como foi construído o modelo de pedágio comunitário à época do ex-governador Alceu Collares.

Por isso, votei favorável a esse projeto no ano passado. Dessa forma, mais uma vez, mantenho o meu voto de acordo com o que votei anteriormente.

Obrigado, Sr. Presidente. (Não revisado pelo orador.)

O SR. PRESIDENTE (João Fischer – PP) – Continua em discussão o veto total ao projeto de lei nº 48/2011. (pausa) Por solicitação do deputado Pedro Pereira, concedo a palavra a S. Exa. para discutir a matéria.

O SR. PEDRO PEREIRA (PSDB) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados:

Deputado Carlos Gomes, fico estarrecido, pois, se o governador veta um projeto de um deputado da base, imaginem o que não faz com os outros. E o deputado Carlos Gomes é fiel em todos os sentidos, inclusive à sua Igreja. É um pastor e deverá se eleger facilmente deputado federal.

Pois nem um homem da Igreja, nem um pastor, o governador perdoa, quer dizer, veta um projeto belíssimo. Se a pessoa trafega mais de uma vez, paga na ida e na volta. O projeto do deputado Carlos Gomes é para a pessoa que voltar a passar, ou seja, passar duas vezes na ida e na vinda. Nas estradas federais, já é assim. Tenho transitado muito pelas estradas federais, em que não me cobram se eu passar duas vezes. O deputado Carlos Gomes tentou apresentar o mesmo projeto para as estradas estaduais.

Pois o seu governador, a quem ele é fiel, veta o projeto. Então, é um homem muito ingrato. Olha, é um homem, com todo respeito, que terá dificuldade de subir ao céu depois.

Nesta semana, andei pela região de Soledade, Mormaço, e passei por aquela rodovia em que havia pedágio, que foi retirado. Depois, indo para a minha Canguçu, na volta, passei pela ERS-471 e constatei que tiraram também. Na 290 foi pior ainda. O mato está tomando conta. Dizem eles que nessa rodovia o calor fez o asfalto ceder. Nunca vi uma coisa dessas. Que asfalto é esse, que derrete com o calor? Derreteu o asfalto. Há verdadeiras crateras. Carros baixos pegam embaixo e podem inclusive capotar.

Infelizmente, não podemos mais conviver sem pedágios. A realidade é essa. A nossa contrariedade é com relação aos altos valores e a pagar, se passar mais de uma vez. Por que o pedágio na BR-101, em Santa Catarina, não chega a 3 reais? Tenho dito que pedágio é o maior roubo legalizado deste Estado.

Um deputado bem intencionado faz um projeto que viria beneficiar quem passa mais de uma vez por um pedágio, o que acontece com muitos, principalmente com quem mora perto das praças pedagiadas e, às vezes, vai levar um filho para a escola de manhã e outro filho à tarde, ou tem que se deslocar à outra cidade para um serviço, por uma doença e tem que pagar.

A ganância do governo não tem limites. É dinheiro e dinheiro. Não bastou esta Casa aprovar 6 milhões de reais de empréstimos, não bastou o governo pegar os quase 4 milhões de reais da União referente à dívida da CEEE, não bastou pegar 5 milhões de reais dos depósitos judiciais. O governo quer dinheiro. Se pelo menos prestasse serviços, se pelo menos oferecesse saúde e segurança dignas, se pagasse o piso ao magistério, se tivesse infraestrutura, que, no nosso caso, não tem.

A minha única esperança, deputados, estou contando dia a dia, e agora faltam 199 dias para acabar Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 361

o sofrimento do povo gaúcho. (Não revisado pelo orador.)

O SR. PRESIDENTE (João Fischer – PP) – Continua em discussão o veto total ao projeto de lei nº 48/2011. (pausa) Não havendo manifestação de mais nenhum dos deputados, encerro a discussão.

Em encaminhamento de votação. (pausa) Por solicitação do deputado Alexandre Postal, concedo a palavra a S. Exa. para encaminhar a votação da matéria.

O SR. ALEXANDRE POSTAL (PMDB) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados:

Volto à tribuna só para complementar algumas informações.

Em primeiro lugar, quero agradecer os elogios do deputado Raul Pont, que vem nos últimos anos sofrendo baque em cima de baque. Quero aqui fazer reverência a V. Exa., deputado Raul Pont, que sempre foi um homem muito firme. V. Exa. tem visto, nos últimos três anos, todos aqueles pensamentos, os discursos históricos que sempre propagou desta tribuna caírem um a um, conforme o tempo passa.

Com relação aos projetos de lei encaminhados pelo art. 62, a que V. Exa. sempre foi contrário com muita veemência, porque isso impedia a discussão nesta Casa, o governador bate recordes. Nenhum governante apresentou tantos projetos sob o regime do art. 62. É preciso juntar dois ou três governantes para se chegar ao mesmo número.

V. Exa. veio à tribuna fazer-me alguns elogios. Esse tipo de elogio é feito quando se perdem os argumentos. Compreendo V. Exa. Quando se perdem os argumentos, tem de se partir para o outro lado.

Quero dizer a V. Exa. que o Supremo Tribunal Federal tem-se posicionado no sentido de que a Constituição Federal admite a iniciativa parlamentar para instauração do processo legislativo em tema de Direito Tributário. V. Exa. está errado, no passado é que não se permitia. O próprio Supremo tem admitido isso em decisões da Corte. Então, V. Exa. perde os argumentos.

V. Exa. não votou neste projeto e votou contrariamente a ele na Comissão de Constituição e Justiça. V. Exa. conseguiu manter a coerência, mas 12 deputados, inclusive o líder da bancada do PT, deputado Edegar Pretto, votaram favoravelmente. Este projeto foi aprovado por unanimidade na Casa! Foram 46 votos a zero.

Votaram favoravelmente os deputados Adão Villaverde, Aldacir Oliboni, Altemir Tortelli, Ana Affonso, Daniel Bordignon, Edegar Pretto, Jeferson Fernandes, Marcos Daneluz, Marisa Formolo, Nelsinho Metalúrgico, Stela Farias e o líder do governo, Valdeci Oliveira. Todos votaram favoravelmente! Não sei quem está perdendo a coerência aqui.

S. Exas. votaram favoravelmente, assim como os deputados de todas as bancadas, inclusive o deputado Raul Carrion. A bancada do PDT votou favoravelmente. Alguém estará perdendo a coerência se hoje trocar de opinião, porque os votos estão registrados, deputado Raul Pont. V. Exa. ficou com a bandeira sozinho. E por quê? Porque não tem mais para onde apelar, não tem mais o que fazer.

Vamos convir, deputado Raul Pont, que trapalhada do governo! Conseguiu fazer uma trapalhada mais uma vez. O erro foi lá atrás, porque discursavam contra os pedágios, e quando tiveram a oportunidade de acabar com os pedágios no Estado criaram um pedágio que não é nem comunitário e nem privado. Botou lá uma esculhambação, não faz roçada na estrada, não tapa buraco, não coloca placa. Está um inferno.D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 362

V. Exa. é da Capital, compreendo, tem andado pouco pelo interior, não consegue ver as estradas que estão aí. Realmente a situação é de penúria. Este Estado nunca investiu tão pouco em rodovias como neste governo. Nem manutenção é feita, deputado Raul Pont. É uma vergonha o que está acontecendo.

Já que não fazem nada, aqui queremos ao menos desonerar o cidadão. Também queremos a tarifa única. Lembro quanto V. Exa. combateu no passado, quando foi criado o pedágio.

O famoso TA 1, que é o Termo de Ajustamento, foi do seu governo do PT. Depois da trapalhada da intervenção por quase dois anos nas praças de pedágio, tiveram de fazer um acordo com as concessionárias, cobrando a tarifa na ida e na volta, para poder resolver o problema. Por sinal, semelhante trapalhada a população de Porto Alegre terá de pagar em breve às empresas de concessão de ônibus, já que houve, lá atrás, intervenção nos contratos.

Contrato – é preciso aprender! –, quando se firma, precisa ser cumprido. Parece que o PT perdeu – e longe! – essa história.

Muito obrigado. (Não revisado pelo orador.)

O SR. PRESIDENTE (João Fischer – PP) – Em encaminhamento de votação o veto total ao projeto de lei nº 48/2011. (pausa) Por solicitação da deputada Marisa Formolo, concedo a palavra a S. Exa. para encaminhar a votação da matéria.

A SRA. MARISA FORMOLO (PT) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados:

Venho à tribuna depois de ter ouvido uma série de análises feitas em torno do tema. Quero esclarecer algumas situações.

Em primeiro lugar, não deveríamos estar discutindo um projeto em torno do mérito, mas, sim, da constitucionalidade. A causa que levou o Sr. Governador a produzir um veto deve-se a um problema de origem, que é a constitucionalidade.

Em segundo lugar, estamos misturando a análise dos pedágios que existiam com o que está vigendo. As concessões que tivemos no Estado realmente tinham a bidirecionalidade. Elas tiveram uma história, mas essas concessões terminaram. O que temos hoje nas estradas estaduais é uma empresa gaúcha de natureza pública. O dinheiro arrecado é do povo gaúcho. Quem decide o que fazer com esse dinheiro são os conselhos regionais das praças de pedágios. Esses conselhos regionais opinam, decidem e propõem o que se faz com o recurso público arrecadado naquela praça.

A isso equivale dizer que mudamos o modelo de gestão e mudamos o uso do recurso, que é público e não privado. Essa diferença não está sendo discutida aqui.

Em relação às estradas federais, não ouvi ninguém dizer em quantas estradas federais não temos mais pedágios neste Estado. A praça de pedágio que havia em Vila Cristina, na cidade de Caxias, em São Marcos e duas em Vacaria, são todas na BR-116, que é uma estrada federal. Não tem mais nenhum pedágio. Onde as estradas estavam bem conservadas, ainda continuam de qualidade, como é o caso da praça de Vacaria. A praça de Caxias do Sul era de outra concessionária. Não há o asfalto sonrisal entre Caxias do Sul, Flores da Cunha e Antônio Prado. D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 363

Isso equivale dizer que estamos aqui, queremos manter a posição do governador por uma questão de constitucionalidade, como disse o deputado há pouco.

Queremos que diferenciem que a EGR,

Quanto à EGR, nas regiões onde V. Exas. residem ou fazem política, queremos que acompanhem o funcionamento dos conselhos para poderem, inclusive, opinar onde deve ser gasto o recurso e onde vão priorizar. Poderá haver ali a decisão de investir menos e, portanto, inclusive cobrar menos, porque a decisão definitiva é feita pelo governo. Mas opinar e construir soluções é tarefa dos conselhos. Nunca fizemos isso. É uma aprendizagem nova esse procedimento.

Quero agradecer àqueles que estão dispostos a entender essa diferença, querendo que o governo mantenha a sua posição na medida em que este é procedimento legislativo. (Não revisado pela oradora.)

O SR. ALEXANDRE POSTAL (PMDB) – Sr. Presidente, pergunto, por gentileza, se o presidente Gilmar Sossella não vai participar da votação.

O SR. PRESIDENTE (João Fischer – PP) – S. Exa. está na sala da presidência.

O deputado Frederico Antunes é o próximo inscrito, mas V. Exa. tem a palavra.

O SR. ALEXANDRE POSTAL (PMDB) – Não, estou agradecido.

O SR. PRESIDENTE (João Fischer – PP) – Em encaminhamento de votação o veto total ao projeto de lei nº 48/2011. (pausa) Por solicitação do deputado Frederico Antunes, concedo a palavra a S. Exa. para encaminhar a votação da matéria.

O SR. FREDERICO ANTUNES (PP) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados:

O que mais me impressiona neste veto é justamente contra quem ele foi colocado. O veto foi colocado contra um deputado que é, sem discussão, um parlamentar de destaque nesta Casa, que tem uma dedicação com tudo aquilo sobre o que se debruça, levando-o em frente de forma ímpar, e que apresenta uma fidelidade diferenciada com relação aos seus companheiros de governo.

O governador, além de mandar o veto para cá, está arregimentando a quem pode, para derrubar uma iniciativa que esta Casa aprovou em plenário, de autoria do deputado Carlos Gomes, que, por sua vez – volto a dizer –, tem sido um parlamentar da primeira fila de confiança do atual governo.

O deputado nunca faltou com o governo, sempre esteve presente ao seu lado e tem um dos projetos de maior alcance desta legislatura, de interesse público, para ser votado novamente.

Logicamente, o deputado Carlos Gomes haverá de ter – por parte deste que fala e, certamente, de alguns parlamentares que também são, como V. Exa., da base do governo – votos para derrubar este veto.

Não acredito que vamos ter aqui, hoje, uma demonstração contra a fidelidade da atuação política de um parlamentar do nível e de fidelidade plena como a do deputado Carlos Gomes.D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 364

Não quero entrar no mérito do assunto, porque se formos entrar, como outros deputados colegas meus já o fizeram, vamos alongar e repetir aquilo que já foi dito em relação aos pedágios, às cobranças indevidas, às dificuldades que a população já está cansada de saber, pois além de pagar quando não deveria pagar, paga e o serviço não é prestado.

O que mais temos ouvido as pessoas dizerem ultimamente é que pagar e não ter o serviço é algo que indigna. Os serviços prestados hoje estão muito aquém daquilo que deveria ser feito. É o usuário que está dizendo isso das estradas que estão hoje sob o comando da Empresa Gaúcha de Rodovias.

Imaginem o que dizem então as senhoras e os senhores, usuários vizinhos das praças de pedágios, que pagam ao sair de casa por alguns quilômetros e ainda podem cair em buracos à beira da sua casa.

Certamente nós vamos aqui reafirmar, da nossa parte, que estamos juntos com V. Exa., deputado Carlos Gomes, com essa meta.

Logicamente, gostaríamos que alguns companheiros da sua trincheira, que é a trincheira de governo, também se dessem conta disso, porque daqui a alguns dias ou quem sabe logo ali na frente poderá acontecer com eles o mesmo que está acontecendo com V. Exa.. Dedicam-se para ser parceiros de propostas de governo, muitas vezes propostas impalatáveis, e quando chega a hora de receberem o apoio, a reciprocidade, têm o contrário, têm a negativa.

V. Exa. contará com o nosso voto, e, com certeza, com a presença do presidente Gilmar Sossella, vamos derrubar este veto, que é uma injustiça contra o mérito do projeto e contra uma proposta que V. Exa. conduziu a esta Casa. Muito obrigado. (Não revisado pelo orador.)

O SR. PRESIDENTE (João Fischer – PP) – Transfiro a presidência dos trabalhos ao deputado Gilmar Sossella.

O SR. PRESIDENTE GILMAR SOSSELLA (PDT) – Em encaminhamento de votação o veto total ao projeto de lei nº 48/2011. (pausa) Não havendo manifestação de mais nenhum dos deputados, encerro o encaminhamento de votação.

Ressalto aos Srs. Parlamentares que o voto sim aceita o veto, e o voto não o rejeita.

Alerto, ainda, que são necessários no mínimo 28 votos contrários para a derrubada do veto.

Em votação o veto total ao projeto de lei nº 48/2011. Solicito aos deputados que registrem seu voto.

(Procede-se à votação pelo painel eletrônico.)

Partido Parlamentar VotoPT Adão Villaverde SimPT Aldacir Oliboni SimPT Altemir Tortelli SimPT Ana Affonso SimPT Daniel Bordignon SimD

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 365

PT Edegar Pretto SimPT Jeferson Fernandes SimPT Marcos Daneluz SimPT Marisa Formolo SimPT Nelsinho Metalúrgico SimPT Raul Pont SimPT Stela Farias SimPT Valdeci Oliveira SimPMDB Alexandre Postal NãoPMDB Álvaro Boessio NãoPMDB Edson Brum NãoPMDB Gilberto Capoani NãoPMDB Giovani Feltes NãoPMDB Márcio Biolchi NãoPMDB Maria Helena Sartori NãoPMDB Nelson Harter NãoPP Adolfo Brito NãoPP Ernani Polo NãoPP Frederico Antunes NãoPP João Fischer NãoPP Mano Changes NãoPP Pedro Westphalen NãoPP Silvana Covatti NãoPDT Ciro Simoni SimPDT Juliana Brizola NãoPDT Vinicius Ribeiro NãoPTB Aloísio Classmann SimPTB José Sperotto SimPTB Jurandir Maciel SimPTB Marcelo Moraes NãoPTB Ronaldo Santini SimPSDB Elisabete Felice NãoPSDB Jorge Pozzobom NãoPSDB Lucas Redecker NãoPSDB Pedro Pereira NãoPSDB Zilá Breitenbach NãoPSB Heitor Schuch NãoPSB Miki Breier NãoPPS Paulo Odone NãoDEM Paulo Borges NãoPCdoB Raul Carrion SimPRB Carlos Gomes NãoSDD Cassiá Carpes

O SR. PRESIDENTE GILMAR SOSSELLA (PDT) – Com 19 favoráveis e 29 votos contrários, está rejeitado o veto total ao projeto de lei nº 48/2011.D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 366

Veto parcial ao projeto de lei nº 259/2013, do Poder Executivo: Encaminha veto parcial ao projeto de lei nº 259/2013, de iniciativa do Poder Executivo, que dispõe sobre a Política Estadual de Turismo, cria o Sistema Estadual de Turismo e o Plano Diretor de Turismo do Estado do Rio Grande do Sul. A matéria entra na ordem do dia por imposição do art. 66, § 6°, da Constituição Estadual.

Em discussão. (pausa) Não havendo manifestação de nenhum dos deputados, encerro a discussão.

Em encaminhamento de votação. (pausa) Não havendo manifestação de nenhum dos deputados, encerro o encaminhamento de votação.

Ressalto aos Srs. Parlamentares que o voto sim aceita o veto, e o voto não o rejeita.

Alerto, ainda, que são necessários no mínimo 28 votos contrários para a derrubada do veto.

Em votação o veto parcial ao projeto de lei nº 259/2013. Solicito aos deputados que registrem seu voto.

(Procede-se à votação pelo painel eletrônico.)

Partido Parlamentar VotoPT Adão Villaverde SimPT Aldacir Oliboni SimPT Ana Affonso SimPT Daniel Bordignon SimPT Edegar Pretto SimPT Jeferson Fernandes SimPT Marcos Daneluz SimPT Marisa Formolo SimPT Nelsinho Metalúrgico SimPT Raul Pont SimPT Stela Farias SimPT Valdeci Oliveira SimPMDB Alexandre Postal SimPMDB Álvaro Boessio SimPMDB Edson Brum SimPMDB Gilberto Capoani SimPMDB Giovani Feltes SimPMDB Márcio Biolchi SimPMDB Maria Helena Sartori SimPMDB Nelson Harter SimPP Adolfo Brito SimPP Ernani Polo SimPP Frederico Antunes SimPP João Fischer SimPP Mano Changes SimPP Pedro Westphalen SimPP Silvana Covatti SimPDT Ciro Simoni SimD

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 367

PDT Dr. Basegio SimPDT Gerson Burmann SimPDT Juliana Brizola SimPDT Vinicius Ribeiro SimPTB Aloísio Classmann SimPTB José Sperotto SimPTB Jurandir Maciel SimPTB Marcelo Moraes SimPTB Ronaldo Santini SimPSDB Elisabete Felice SimPSDB Jorge Pozzobom SimPSDB Lucas Redecker SimPSDB Pedro Pereira SimPSDB Zilá Breitenbach SimPSB Heitor Schuch SimPSB Miki Breier SimPPS Paulo Odone SimDEM Paulo Borges SimPCdoB Raul Carrion SimPRB Carlos Gomes SimSDD Cassiá Carpes Sim

O SR. PRESIDENTE GILMAR SOSSELLA (PDT) – Com 49 votos favoráveis e nenhum voto contrário, está aceito o veto parcial ao projeto de lei nº 259/2013.

Veto parcial ao projeto de lei nº155/2013, do Poder Executivo: Encaminha veto parcial ao projeto de lei complementar nº 155/2013, de iniciativa do deputado Adão Villaverde e mais nove deputados, que estabelece normas sobre segurança, prevenção e proteção contra incêndios nas edificações e áreas de risco de incêndio no Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências. A matéria entra na ordem do dia por imposição do art. 66, § 6°, da Constituição Estadual.

Em discussão o veto parcial ao projeto de lei complementar nº 155/2013. (pausa) Não havendo deputados inscritos para discutir, passamos ao encaminhamento de votação do veto parcial ao projeto de lei complementar nº 155/2013.

Ouço o deputado Jorge Pozzobom.

O JORGE POZZOBOM (PSDB) – Presidente, antes de encerrar a discussão e abrir o processo de votação, houve uma grande discussão dentro desta Casa no sentido de que iríamos acordar.

O que estou propondo a V. Exa. é suspender a sessão por apenas dois minutos para que possamos conversar com o líder do governo e com o deputado Adão Villaverde para decidir qual será o encaminhamento que vamos dar.

Eu pedi a palavra, Sr. Presidente, regimentalmente antes de iniciar o processo de votação, porque posteriormente não poderia. Peço-lhe desculpa por ter levantado a mão de lá, e V. Exa. estava, como deve agir um presidente, diligente, atento aos trabalhos, e evidentemente não me viu.D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 368

O SR. PRESIDENTE GILMAR SOSSELLA (PDT) – Ouço o nosso líder, deputado Valdeci Oliveira.

O SR. VALDECI OLIVEIRA (PT) – Presidente, uma questão de ordem talvez resolva a solicitação do deputado Jorge Pozzobom.

Na discussão deste projeto, que foi uma construção desta Casa, foi feito um acordo de que haveria o veto. E foi acordado entre todos nós o compromisso de vir para esta Casa um projeto que substituísse aquela redação.

Em função de todo o atropelo, o projeto já está praticamente pronto e, nas próximas horas, será protocolado nesta Casa. É um compromisso, deputado Giovani Feltes, que estou assumindo no microfone, de que o projeto será protocolado nos próximos dias nesta Casa.

O SR. PRESIDENTE GILMAR SOSSELLA (PDT) – Ouço o deputado Jorge Pozzobom.

O SR. JORGE POZZOBOM (PSDB) – Presidente, para uma questão de ordem.

Eu gostaria de saber da possibilidade, nosso líder de governo, de retirar, então, este projeto que estamos debatendo até para poder... Eu não entendi, deputado Valdeci Oliveira, e aqui é como questão de ordem. V. Exa. está pedindo a retirada do projeto de votação?

O SR. PRESIDENTE GILMAR SOSSELLA (PDT) – Veto não pode ser retirado.

O SR. JORGE POZZOBOM (PSDB) – Sr. Presidente, como o deputado Valdeci Oliveira, que é líder, acordou conosco, vamos apreciar este veto e posteriormente discutir o projeto.

O SR. MÁRCIO BIOLCHI (PMDB) – Sr. Presidente, só para que possa compreender bem, em nome de minha bancada. O deputado Valdeci Oliveira fez uma observação relevante no sentido de que há um acordo, o qual será cumprido nos próximos dias.

Já havíamos solicitado que o projeto desse entrada na Casa e estamos obtendo, agora, a palavra da liderança do governo. Em nome de minha bancada, quero dizer que confiamos na palavra de S. Exa. Havendo um prazo razoável para que o projeto seja votado, seguiremos com a ordem do dia.

O SR. PRESIDENTE GILMAR SOSSELLA (PDT) – Para encaminhar, ouço... Em discussão – desculpem-me – o veto parcial ao projeto de lei nº 155/2013. (pausa) Por solicitação do deputado Lucas Redecker, concedo a palavra a S. Exa. para discutir a matéria.

O SR. LUCAS REDECKER (PSDB) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados:

Rapidamente, Sr. Presidente – não se trata de uma questão de ordem –, quero lembrar que, no dia Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 369

em que votamos este projeto, combinamos com o deputado Adão Villaverde e com a bancada do PT um procedimento em relação a emendas que haviam sido apresentadas inclusive pelo presidente em algumas comissões, emendas essas que eram relacionadas a problemas que nos chegaram do interior, das prefeituras. No momento da votação, aquelas emendas foram excluídas, e houve um acordo no sentido de que seria enviado um projeto tratando das questões que nelas estavam propostas.

Quero pedir ao líder Valdeci Oliveira, portanto – S. Exa. já nos disse que um outro projeto será enviado a esta Casa –, que inclua aquelas emendas na nova proposição. Há a confirmação, junto à base do governo, de que seremos parceiros em relação à matéria. Só estou lembrando o que aconteceu para que fique registrado. Muito obrigado. (Não revisado pelo orador.)

O SR. PRESIDENTE GILMAR SOSSELLA (PDT) – Continua em discussão o veto parcial ao projeto de lei nº 155/2013. (pausa) Por solicitação do deputado Mano Changes, concedo a palavra a S. Exa. para discutir a matéria.

O SR. MANO CHANGES (PP) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados:

Saúdo as pessoas que estão conosco no dia de hoje e os telespectadores da TV Assembleia.

Lá na Comissão de Segurança e Serviços Públicos, que é presidida pelo deputado Nelsinho Metalúrgico, tive a oportunidade de elaborar o parecer relativo a este veto. Por entender que a questão do seguro era importante em relação ao avanço que foi debatido, emiti parecer contrário ao veto.

Por uma questão de coerência, por confiar no governo e por entender que a palavra do líder é suficiente para todos nós, vou-me abster nesta votação porque, como tecemos um parecer negativo em relação ao veto, não me sinto confortável para votar favoravelmente, mas acredito que a negociação e o anúncio do deputado Valdeci Oliveira é suficiente e coerente para que possamos evitar que esfrie algo que foi tão bem construído e debatido nesta Casa em relação à prevenção de acidentes.

Muito obrigado. (Não revisado pelo orador).

O SR. PRESIDENTE GILMAR SOSSELLA (PDT) – Continua em discussão o veto parcial ao projeto de lei complementar nº 155/2013. (pausa) Por solicitação do deputado Paulo Odone, concedo a palavra a S. Exa. para discutir a matéria.

O SR. PAULO ODONE (PPS) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados:

Confesso que tenho tido uma enorme dificuldade de construir acordos e soluções com este governo. Às vezes existe um enorme esforço da liderança, porém não encontra respaldo na área técnica ou na área política do governo, seja no Palácio, na Casa Civil, junto ao governador ou aos órgãos correlatos. Essa tem sido uma dificuldade permanente, uma marca do governo.

Reconheço que o deputado Valdeci Oliveira, às vezes, faz todo o esforço possível, mas nem sempre consegue atingir ou cumprir suas intenções.

Apesar disso, irei votar a favor do veto confiando que não irão desrespeitar o deputado Valdeci Oliveira, ainda mais sendo ele deputado da cidade onde houve a tragédia da boate Kiss. D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 370

Tenho certeza de que iremos aprovar o veto, mas que, durante esta semana, virá para cá um projeto de lei do governo restabelecendo, por exemplo, a questão do seguro, pelo que me diz o líder do governo e o deputado Adão Villaverde, apenas tornando obrigatória a exigência do seguro para as casas noturnas com capacidade maior, com pelo menos 600 ou 700 frequentadores.

Não irei discutir o número técnico, irei confiar nesse objetivo, estabelecendo uma cobertura obrigatória de seguro para os frequentadores, para os terceiros, em casas de espetáculo com capacidade x.

É nesse sentido que eu voto. Será um voto de confiança, mais no respeito que se deve ter pelo líder do governo do que pela área técnica do governo.

Muito obrigado. (Não revisado pelo orador.)

O SR. PRESIDENTE GILMAR SOSSELLA (PDT) – Continua em discussão o veto parcial ao projeto de lei complementar nº 155/2013. (pausa) Não havendo manifestação de mais nenhum dos deputados, encerro a discussão.

Em encaminhamento de votação. (pausa) Não havendo manifestação de nenhum dos deputados, encerro o encaminhamento de votação.

Em votação o veto parcial ao projeto de lei complementar nº 155/2013.

Ressalto aos senhores parlamentares que o sim aceita o veto, e o não o rejeita.

Alerto, ainda, que são necessários no mínimo 28 votos contrários para a derrubada do veto.

Registro, com muita honra, a presença do vice-prefeito Alberto; da Sra. Ana Márcia; da rainha Caroline; da primeira-princesa Talita; da segunda-princesa Luana; do Sr. José Vainer, o Nego Veio, que vieram aqui divulgar a 1ª Expo Cerro, em Cerro Grande. Um abraço a todos. Sejam sempre bem-vindos.

Solicito aos deputados que registrem seu voto.

(Procede-se à votação pelo painel eletrônico.)

Partido Parlamentar VotoPT Adão Villaverde SimPT Aldacir Oliboni SimPT Altemir Tortelli SimPT Ana Affonso SimPT Daniel Bordignon SimPT Edegar Pretto SimPT Jeferson Fernandes SimPT Marcos Daneluz SimPT Marisa Formolo SimPT Miriam Marroni SimPT Nelsinho Metalúrgico SimPT Raul Pont SimD

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 371

PT Stela Farias SimPT Valdeci Oliveira SimPMDB Alexandre Postal SimPMDB Álvaro Boessio SimPMDB Edson Brum SimPMDB Gilberto Capoani SimPMDB Giovani Feltes SimPMDB Márcio Biolchi SimPMDB Maria Helena Sartori SimPMDB Nelson Harter SimPP Adolfo Brito SimPP Ernani Polo SimPP Frederico Antunes SimPP João Fischer SimPP Pedro Westphalen SimPP Silvana Covatti SimPDT Ciro Simoni SimPDT Dr. Basegio SimPDT Gerson Burmann SimPDT Juliana Brizola SimPDT Vinicius Ribeiro SimPTB Aloísio Classmann SimPTB José Sperotto SimPTB Jurandir Maciel SimPTB Ronaldo Santini SimPSDB Elisabete Felice SimPSDB Jorge Pozzobom SimPSDB Lucas Redecker SimPSDB Pedro Pereira SimPSDB Zilá Breitenbach SimPSB Heitor Schuch SimPSB Miki Breier SimPPS Paulo Odone SimDEM Paulo Borges SimPCdoB Raul Carrion SimPRB Carlos Gomes SimSDD Cassiá Carpes Sim

O SR. PRESIDENTE GILMAR SOSSELLA (PDT) – Com 49 votos favoráveis e nenhum voto contrário, está mantido o veto parcial ao projeto de lei complementar nº 155/2013.

Veto parcial ao projeto de lei nº 309/2013, do Poder Executivo: Encaminha veto parcial ao projeto de lei nº 309/2013, de iniciativa do Poder Executivo, que introduz modificações na lei nº 14.307, de 25 de setembro de 2013, que institui o Programa Passe Livre Estudantil e cria o Fundo Estadual do Passe Livre Estudantil. A matéria entra na ordem do dia por imposição do art. 66, § 6°, da Constituição Estadual.

Em discussão. (pausa) Por solicitação do deputado Frederico Antunes, concedo a palavra a S. Exa. para discutir a matéria.D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 372

O SR. FREDERICO ANTUNES (PP) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados:

Temos de fazer aqui alguns registros antes de começarmos o processo de deliberação desta matéria.

O primeiro deles é dizer que, se não fosse o deputado Daniel Bordignon, não estaríamos aqui realizando esta votação, pois, por equívoco, apertou o botão votando com a proposição da emenda, e logicamente isso até é algo que, no futuro, deveríamos corrigir, porque o deputado veio ao microfone tentando dizer – como já aconteceu com o deputado Jorge Pozzobom – que não era a sua intenção aquele voto. Mas ficou registrado e acabou dando o voto que, com o voto de Minerva do presidente Pedro Westphalen à época, fez com que chegássemos a este momento. Do contrário, não estaríamos aqui debatendo esse veto.

O voto favorável de quem votou favorável, inclusive o do presidente com o voto de Minerva, era em apoio a uma emenda que o deputado Marcelo Moraes capitaneou com outras bancadas para incluir – prefeito Alberto, de Cerro Grande – essas meninas que estão aí, talvez, ou suas amigas e amigos de Cerro Grande, num projeto junto com meninos universitários aqui de Porto Alegre, da Região Metropolitana, para terem acesso ao passe livre com o mesmo subsídio que o governo está por dar para aqueles que constavam do projeto original, para incluir os cidadãos de Uruguaiana, de Bagé, de Livramento, os cidadãos que não estão nesses aglomerados abrigados pelo projeto no seu corpo original com o subsídio total do Estado.

Esse é o movimento que estamos fazendo. E é bom que todo o Estado saiba neste ano, que é um ano de decisão, que é um ano de campeonato – não me refiro à Copa do Mundo, refiro-me ao campeonato político –, em que as pessoas apresentam o que fizeram e o que não fizeram e têm que passar pelo crivo, têm que demonstrar serviço e ter, no mínimo, uma prestação de contas positiva para o eleitor votar.

Sem sombra de dúvida, do jeito que está, se continuar o veto, eu, se fosse eleitor, universitário lá de Cerro Grande, diria: Pagamos tributos iguais aos outros de outras cidades que serão beneficiados, prefeito Alberto, e os meus conterrâneos universitários não vão ter a igualdade do tratamento? O que? Esse time eu não quero mais.

Agora temos a oportunidade de fazer a correção, inclusive o próprio governo, de votarmos a favor da derrubada do veto, deputado Marcelo Moraes, e fazermos com que haja um repensar, uma nova análise, para que o governo passe a dizer que sim, mesmo que tenha que ser criada a regularidade do transporte, para que, a partir de então, seja alcançado a eles o mesmo subsídio daquelas cidades que já estão com o transporte regularizado, ou seja, o diário, para levar os alunos até as universidades.

Caso contrário, irá sobrecarregar o seu Município de Cerro Grande, como também a ampla maioria das cidades do Rio Grande do Sul, mais de 420, que terão de participar de um fundo para subsidiar o passe livre estudantil dos universitários das localidades excluídas, que não estão contempladas. Ou seja, exceto as 60 cidades que estão contempladas pelo subsídio total do Estado, as demais vão ter de virar-se e participar da caixinha do fundo.

Ora, deputado Marcelo Moraes, se já não bastasse o que os prefeitos estão pagando para o transporte escolar do ensino estadual – pois o Estado não repassa verbas –, agora terão de participar, se porventura não conseguirmos a derrubada desse veto, de uma nova caixinha para ajudar uma demagogia parcial, que foi iniciada por uma declaração do governador, quando disse: Pode deixar comigo. Eu vou dar o passe livre estudantil para vocês! E depois fez essa exclusão de uma ampla maioria, dando direitos para uns e para outros não. D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 373

Neste dia, deputado Marcelo Moraes, fruto da sua atividade como deputado ao criar essa emenda, podemos corrigir isso. Precisamos de 28 votos para derrubar o veto na votação de hoje. Se não contarmos com os votos da sua base, deputado Valdeci Oliveira, não derrubaremos o veto. Então, se não tivermos voto, não votaremos hoje e deixaremos para semana que vem a apreciação dessa matéria.

Muito obrigado. (Não revisado pelo orador.)

O SR. PRESIDENTE GILMAR SOSSELLA (PDT) – Continua em discussão o veto parcial ao projeto de lei nº 309/2013.

O SR. MARCELO MORAES (PTB) – Sr. Presidente, solicito verificação de quórum.

O SR. PRESIDENTE GILMAR SOSSELLA (PDT) – Solicito aos deputados que registrem sua presença pelo painel eletrônico.

(Procede-se à verificação de quórum.)

Bancada do PT: deputados Adão Villaverde; Aldacir Oliboni; Altemir Tortelli; Ana Affonso; Daniel Bordignon; Edegar Pretto; Jeferson Fernandes; Marcos Daneluz; Marisa Formolo; Miriam Marroni; Nelsinho Metalúrgico; Raul Pont; Stela Farias; Valdeci Oliveira.

Bancada do PDT: deputados Ciro Simoni; Dr. Basegio; Gerson Burmann; Juliana Brizola; Vinicius Ribeiro.

Bancada do PTB: deputados Aloísio Classmann; José Sperotto; Jurandir Maciel; Ronaldo Santini.

Bancada do PSB: deputado Heitor Schuch.

Bancada do PCdoB: deputado Raul Carrion.

Bancada do PRB: deputado Carlos Gomes.

O SR. PRESIDENTE GILMAR SOSSELLA (PDT) – Com 26 deputados presentes, não há quórum para deliberação.

O SR. MÁRCIO BIOLCHI (PMDB) – Sr. Presidente, em nome da bancada, peço a inserção nos anais da Casa de um artigo do colunista David Coimbra, publicado no jornal Zero Hora do dia 14 de março, acerca do senador Pedro Simon. Passarei a publicação ao nosso setor de Taquigrafia.

O SR. PRESIDENTE GILMAR SOSSELLA (PDT) – Está autorizada a transcrição, deputado.

(Matéria entregue para registro nos anais.)Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 374

Para onde vão os bons

14 de março de 2014

Estava lendo sobre os tais gastos do senador Pedro Simon com o plano de saúde dos congressistas e fiquei triste. A esta altura da vida e da carreira, um homem como Pedro Simon ter de se explicar sobre gastos com saúde, como se ele estivesse arrombando as burras públicas. Quanta miséria.

Preciso deixar algo bem claro: não estou sendo irônico. Os congressistas têm de ter um ótimo plano de saúde, têm de ter ótimos salários, os ex-governadores e ex-presidentes têm, sim, de receber pensão vitalícia, e uma gorda pensão. Faz parte do custo da democracia, e é um custo barato.

Imagine um senador da República chegar aos 80 anos de idade, como Pedro Simon, e descobrir que não tem dinheiro para financiar um caríssimo tratamento de saúde. O que ele fará? Morrerá impoluto ou se deixará financiar por interesses escusos? Ou então imagine um ex-presidente da República ter de se empregar em uma grande multinacional para não passar necessidade no fim da vida. Por favor!

São por distorções como essas que os bons estão cada vez mais distantes da política. Resta o resto. O rebotalho. A escumalha. Por que um profissional que pode ser bem acolhido pela iniciativa privada, e nela receber um vultoso salário e nela ser tratado como estrela, irá arriscar sua reputação numa atividade em que ele estará sempre sob suspeita e que, à priori, condena-o à censura pública? Quem encara um político já o faz de nariz torcido.

Assim, o que existe à disposição do povo brasileiro na política? Os poderosos, hoje, estão no PT, embora os petistas, ladinamente, digam que os poderosos estão em outro lugar. Muito sagaz. Lula é autor dessa obra. Lula é um gênio político. Aprendeu como chegar ao poder com destreza única na história do Brasil. Nem Getúlio foi tão perspicaz. Mas, chegando ao poder, o que Lula e o PT fazem com ele? Trabalham para se manter no poder. É assim que funciona o governo brasileiro. Ele está no poder para se manter no poder. É um motocontínuo.

Quais são as ações práticas e administrativas do governo petista nesses 12 anos? As mesmas do governo militar. O PT é desenvolvimentista. Empenhou-se em pavimentar estradas, construir hidrelétricas e fomentar alguns empresários amigos, como Eikes e Fribois. Exatamente como o governo militar. Na parte social, o PT valeu-se de programas, jamais fez mudanças estruturais. Qual é a diferença ente o Minha Casa, Minha Vida e o BNH e entre o Prouni e o velho Crédito Educativo? Nenhuma, salvo que o BNH e o velho Crédito Educativo talvez fossem melhores. Onde estão as reformas? O que é feito da Saúde, da Educação e da Segurança Pública, que só pioram? Foram 12 anos perdidos, como foram perdidos os 20 do regime militar.

Mas Dilma será reeleita e, depois dela, graças à ação paternalista e ideológica que se desenvolve todos os dias no Brasil profundo, graças também ao gênio de Lula, depois dela o PT seguirá por mais uma geração no poder. Até porque as alternativas são de dar medo: o PSDB dos vorazes tubarões da indústria paulista, os moluscos do PMDB, os conservadores retrógrados dos partidos sucedâneos da Arena, como aquele partido de nome contraditório, o Democratas, e os aprendizes de talibãs da ultraesquerda. Cruzcredo, valha-me, Nossa Senhora mãe de Deus de Nazaré!D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 375

Para onde foram os bons do Brasil? Para a iniciativa privada, longe da vigilância dos falsos moralistas, longe dos escândalos de fachada, longe da denúncia dos hipócritas, longe da cobrança mesquinha como a que desabou sobre o senador Pedro Simon. Pobre do senador Pedro Simon. Pobres dos (cada vez mais raros) dignos homens públicos do Brasil. Pobre do povo brasileiro.

O SR. PRESIDENTE GILMAR SOSSELLA (PDT) – Encerrada a ordem do dia, passo ao período das

COMUNICAÇÕES

Por solicitação do deputado Pedro Westphalen, concedo a palavra a S. Exa. para uma comunicação de líder.

O SR. PREDRO WESTPHALEN (PP) – Deputado Márcio Biolchi, quero me solidarizar ao David Coimbra por esse artigo e ao senador, que tem uma história e não merece passar pelo que está passando.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados:

Quero aqui referir uma bandeira que peguei, a da violência. Peço que seja transcrita a leitura que farei de matéria assinada na Zero Hora de ontem pelo jornalista Cláudio Brito, a qual trata da violência que ocorre a cada final de semana. As causas dessa violência estão aí escancaradas. De maneira sucinta e precisa, o jornalista escreve esse artigo, o qual passo a ler para que fique registrado nos anais da Casa.

Antes, porém, solidarizo-me com o pessoal do Cpers que está aqui. Foi com surpresa que ouvi o secretário da Educação dizer, deputado Frederico Antunes, que a greve não é o caminho, que isso prejudica os alunos. Ele, que foi dirigente sindical, grevista, vem agora com cara de pau dizer que não é esse o caminho que o Cpers tem de tomar.

Portanto, minha solidariedade aos professores e a minha manifestação de surpresa com o que foi dito e pela maneira como foi dito.

(Transcreve-se a matéria lida.)

Já sabíamos, há 30 anos.

Em 1984, quando começaram a viger leis que reformavam o Código Penal e regravam a execução das penas, um grupo de juristas gaúchos publicou um manifesto contrário às inovações, por entendê-las liberalizantes. Segundo 70 promotores e procuradores de então – eu estava entre os signatários –, a Lei de Execução Penal chegava para esvaziar as cadeias. O recrudescimento da criminalidade seria a primeira consequência. Não deu outra. É o que se vive, 30 anos depois.

Nessas três décadas, temos o quadro terrível que permite a um condenado em pleno cumprimento da pena voltar a delinquir gravemente. As distorções praticadas pelo Estado e a falência do sistema prisional contribuem para o agravamento de um cenário cujo esboço adivinhávamos em 84. A frouxidão e D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 376

a leniência estão presentes. Políticas públicas ficam muito bem nos projetos, são debatidas eloquentemente em fóruns e seminários, mas as vagas nas cadeias diminuem e tornozeleiras eletrônicas deixam de ser instrumentos de fiscalização e passam a ser um novo regime de cumprimento de penas.

O homem preso recentemente, investigado por autoria de um latrocínio com enorme repercussão, cumpre pena por crime idêntico, cometido 10 anos atrás. Trabalhava como ‘motoboy’, tinha bom comportamento e progredira ao regime semiaberto por preencher todas as exigências legais, que são apenas o decurso de tempo e o bom comportamento atestado pelo diretor do estabelecimento penal. Sua condição econômica era pelo menos razoável, pois é detentor de contas bancárias que dão suporte a vários cartões de crédito.

Estava certo o protesto que há 30 anos externou a preocupação dos responsáveis pela aplicação das leis e por sua efetividade. A criminalidade avançou e o sistema penal faliu. Seja por novas leis, ou por nova leitura das atuais, precisa-se de algo que altere profundamente a realidade que só nos assusta e impõe medo aos cidadãos e às famílias. Não dá para mais aceitarmos que uma condenação de mais de 20 anos seja de efetivos três ou quatro anos de recolhimento. Depois, na falta de albergues, prisão domiciliar ou monitoramento eletrônico. E novos crimes. As vítimas condenadas à morte e os filhos à pena perpétua de uma saudade com muita dor.

É a falência total. É a insegurança total. Na luta contra a violência, aqui irei semanalmente me referir aos números desastrosos. No ano passado, foram 78 mil mortes na hora dos acidentes de carro, número que, passados cinco dias, chegou a quase 130 mil mortes. Neste final de semana, houve novos assassinatos, novos crimes, novos acidentes de carro, mais jovens morrendo.

Não sossegaremos enquanto não encontrarmos um caminho para que isso definitivamente tenha, por parte dos nossos dirigentes, uma resposta que, pelo menos, dê tranquilidade às nossas crianças, aos nossos filhos, às nossas famílias. Hoje a insegurança está completamente instalada neste País. Vamos fazer desta tribuna, neste mandato, um instrumento em defesa da família e da sociedade, para que os presos fiquem presos e nós possamos sair em liberdade. Muito obrigado. (Não revisado pelo orador.)

O SR. PRESIDENTE (Jurandir Maciel – PTB) – Por solicitação do deputado Giovani Feltes, concedo a palavra a S. Exa. para uma comunicação de líder.

O SR. GIOVANI FELTES (PMDB) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados:

Penso que, do ponto de vista histórico, convém, é oportuno e tempestivo, portanto, que se faça o registro. Sabe-se que a democracia representativa pressupõe a existência de partidos, e os partidos, sendo da essência da democracia, quanto mais orgânicos e mais inseridos na sociedade, nas suas mais variadas formas de organização social, comunitária, certamente estarão mais fortalecidos.

Particularmente estou vivendo, junto com dezenas, centenas e quiçá milhares de companheiros partidários, um momento de profunda efervescência.

O PMDB do Rio Grande do Sul, no dia 15, sábado próximo passado, viveu um momento de luxo, de grande alegria, demonstrando vitalidade àqueles que guardavam nas suas reminiscências o vigor, a vontade, o querer e o compromisso que sabidamente levou este País à democracia e a conquistas tão importantes do ponto de vista da nossa sociedade brasileira atual, contemporânea. Parece que começou a vivenciar isso aqui no Rio Grande do Sul, como fora em outras oportunidades, em outras lutas empreendidas, no sábado próximo passado. D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 377

A nossa executiva partidária convocou para a pré-convenção e deu um prazo para que candidaturas

fossem colocadas no quadro e no tabuleiro da disputa. Dois valorosos companheiros colocaram-se à disposição do partido. Um deles foi Paulo Ziulkoski, tantas e tantas vezes presidente da juventude do MDB, um companheiro valoroso, experimentado na temperança da vida partidária e política, prefeito da cidade de Mariana Pimentel, com excepcionais índices de favorabilidade. E o outro é o prefeito mais recente da cidade de Caxias do Sul, Sr. José Ivo Sartori, deputado estadual por múltiplos mandatos nesta Casa, vereador em Caxias do Sul a partir de 1976, deputado federal e concluindo, pouco tempo atrás, o segundo mandato na exponencial e importante cidade serrana de Caxias do Sul.

Foi muito vibrante a nossa pré-convenção, e quero registrar que a participação se deu por meio de um colégio eleitoral não muito distante de 2 mil pessoas aptas a expressarem sua vontade através do voto.

Quando mais não seja a demonstração de vitalidade, de soerguimento de uma nova realidade partidária, parece que sopraram-se cinzas sobre brasas que estavam ainda incandescentes, debaixo de uma camada fina de cinzas, e floresceu a chama de um partido que tem profundas raízes e identidade com a população rio-grandense e brasileira.

Mil trezentos e oitenta homens e mulheres, de todos os quadrantes deste Estado, vieram a Porto Alegre, no sábado, das 9 horas às 16 horas, manifestar sua opinião, seu voto, sua decisão em favor de uma das duas candidaturas.

De forma folgada, com quase mil votos dos mil trezentos e oitenta, votaram em José Ivo Sartori. Trezentos e oitenta e tantos votos foram favoráveis a Paulo Ziulkoski, que, depois de Sartori ter sido aclamado vencedor, imediatamente voltou-se para ele e o cumprimentou, colocando-se à disposição para a dura empreitada que vamos enfrentar a partir das convenções, que devem acontecer de 10 a 30 de junho próximo.

O PMDB, dessa forma, fez voltar a reverberar toda a sua história, fez com que todos nós pudéssemos nos sentir acalentados, aquecidos para o embate político eleitoral. E, de certa forma, com a vitória de José Ivo Sartori, talvez tenha novamente nos dado condições de criar, no nosso imaginário, a expectativa de um partido que estabelece um rumo bastante coerente com sua história, retilíneo com sua conduta e absolutamente pari passu com os momentos que estamos vivenciando nos dias de hoje.

Portanto, Sras. e Srs. Deputados, em especial deputada Maria Helena Sartori, nossa colega parlamentar, esposa de José Ivo Sartori, ficamos ufanos no sábado próximo passado, claro que com a vitória do José Ivo Sartori, mas muito pelo que pode significar a sua escolha naquela pré-convenção.

Emedebistas dos quatro cantos do Estado, múltiplas vezes afastados da militância partidária, estiveram na pré-convenção, e muitos deles fazia anos e anos que não mais participavam de eventos partidários.

Naõ foi diferente nas nossas andanças pelo interior. Companheiros que moravam em linhas e distritos distantes das sedes municipais acorreram para pequenas reuniões na consagração de uma candidatura e no robustecimento do partido, na sua revigoração e na retomada, quer me parecer, de uma senda tão produtiva para o Estado do Rio Grande do Sul.

Certamente a esperança acabou se infundindo em muitos de nós, entre eles eu, mas também uma certa ingenuidade, um certo romantismo que deve ainda acalentar os nossos passos, os nossos votos, os nossos anseios, as nossas manifestações. D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 378

Isso tudo aflorou no sábado, numa alegria inconteste de milhares e milhares de partidários espalhados por todos os rincões do Rio Grande, em especial aqueles que de longa data, por meio da sua participação política e forma de inserir-se na sociedade e dela fazendo parte, ao mesmo tempo colocam-se como voz representativa, puderam sentir exatamente aquilo que nós sentimos no sábado passado.

Podem certeza que mais do que resultado tem aí o significado do que quero compartilhar com os senhores e com as senhoras. Quero dizer que não tenho a menor dúvida de que mesmo com a simplicidade desse homem público lá da serra gaúcha, com o seu jeito de colocar as coisas, talvez sem toda essa teatralidade que muitas vezes até eu mesmo me sinto acometido, da forma como diz as coisas, como encara a coisa pública, com a retidão de caráter, com o comportamento ético e retilíneo, o Sartori vai muito bem nos representar nesse embate político-eleitoral que vamos vivenciar a partir de junho próximo.

Fico feliz com isso, porque estou engajado nesse processo desde a primeira hora, sem nenhum desdouro àqueles que estavam com outro posicionamento. Mas não tenho a menor dúvida de que é possível, sim, resgatar muito daquilo que, quem sabe ao longo do tempo, todos os partidos, com maior ou menor intensidade, foram perdendo em função das realidades com as quais se depararam e se foram se desincumbindo das mesmas.

Tomara que essa eleição sirva para termos debates acalorados mas respeitosos, de um nível elevado do ponto de vista da atividade pública e dos compromissos que, certamente, todas as candidaturas podem representar, de seriedade, de uma certa vanguarda e da possibilidade de trazer para o palco da atividade política novamente a crença no eleitorado, na cidadania. Não há outra forma de a sociedade contemporânea colaborar, ou fazer, ou se organizar que não a democracia representativa feita com os partidos e através dos seus partidos.

Faço este registro de uma forma muito sensibilizada, contente até, deputado Vinicius Ribeiro, porque, confesso-lhes, pude perceber logo a grandiosidade do momento no sábado, quando na fila encontrei deputados, prefeitos, vereadores, militantes, presidentes partidários ou delegados, por mais de três horas, numa fila que saía deste salão nobre do plenário, passava por todo o corredor e transcorria em todo o comprimento do Dante Barone até a sua esplanada.

Era impressionante, de manhã à noite, as urnas eletrônicas. O pessoal do TRE ficou impressionado com a participação popular. Quero saudar isso sem me jactar do fato de que tenha acontecido no PMDB e que talvez possa não acontecer em outras circunstâncias nos outros partidos. Não. Quero me jactar do ponto de vista de que reencontramos essa realidade de disputa eleitoral, de efervescência política, de soerguimento do MDB, desse velho MDB de guerra que, aliás, tem no Sartori um dos seus mais dignos e exponenciais representantes.

Para finalizar, quero ressaltar matéria que publicou na página quatro da Zero Hora, do dia 14, sexta-feira próxima passada, o Sr. David Coimbra, a qual tem como título Para onde vão os bons. Tive o privilégio de ver o meu partido distribuindo na nossa pré-convenção, assim como meu gabinete também o fez, o que escreveu esse articulista. Uma forma de concordar ipsis litteris com tudo o que ele disse. Não vale para o Simon tão somente, figura retilínea; vale para todos aqueles que fazem política com amor, com denodo, com lealdade e seriedade.

Era só isso. Muito obrigado. (Não revisado pelo orador.)

O SR. PRESIDENTE (Jurandir Maciel – PTB) – Por solicitação do deputado Cassiá Carpes, concedo a palavra a S. Exa. para uma comunicação de líder.D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 379

O SR. CASSIÁ CARPES (SDD) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados:

Aproveito a oportunidade, deputada Maria Helena Sartori e deputado Giovani Feltes – líder do PMDB –, para parabenizá-los por esse grande evento que realizaram, numa demonstração de democracia pura e consciente do partido nesta Casa. Tenho certeza de que há muito tempo não havia uma mobilização tão expressiva do PMDB, que é o maior partido deste País. Infelizmente o PMDB não tem coragem de ter uma candidatura à presidência da República, que podia ter, mas felizmente tem a lucidez de lançar uma candidatura ao governo do Estado.

Considero o ex-prefeito e ex-deputado José Ivo Sartori um grande candidato, pois tem gestão, conhecimento, política no sangue. Ficou bem claro nessa convenção que o PMDB não quer ficar atrelado ao governo federal. Setenta e dois por cento do partido foi contra aqueles que entendiam que poderiam ficar atrelados ao governo federal, o que consequentemente atrelaria também a legenda. O PMDB deu uma demonstração de democracia e também de independência. Deputada Maria Helena Sartori, transmita ao ex-deputado e ex-prefeito José Ivo Sartori os meus parabéns pela sua inteligência e também pela sua reação de tranquilidade nesse debate trazido momentaneamente.

Era por isso que eu lutava no meu partido. Achava que, para oxigenar o partido, deveríamos ter uma convenção, levarmos o assunto para o debate e termos uma candidatura própria, mas infelizmente eu nunca tive isso.

O jornal Zero Hora publicou: Com patrocínio, Corinthians anuncia que bancará estruturas temporárias da Copa. Em São Paulo, o valor estimado ficou em torno de 60 milhões de reais. Como lá começará a Copa e serão realizados seis jogos, naturalmente haverá um gasto maior. A notícia informa que o Corinthians pretende bancar o custo das estruturas temporárias com a ajuda de patrocinadores. Isso é o que estamos aqui apregoando. O deputado Raul Pont pensa na mesma linha de raciocínio nosso.

Não há necessidade de um Estado, que se diz quebrado, gastar 25 milhões de reais. Tenho certeza de que o deputado Raul Pont e de que todos nós queremos a Copa do Mundo aqui, mas não vejo necessidade de gastar 25 milhões de reais para alugar aparelhos que serão momentâneos e que naturalmente não deixarão legados ao Rio Grande do Sul.

Não se trata de ser contra o Inter ou contra o Grêmio. A Assembleia Legislativa já ajudou os dois clubes, que têm belíssimos estádios. O estádio do Internacional está pronto. A Arena está pronta, o Beira-Rio está pronto. Não se trata de Gre-Nal.

A Assembleia tem que ter a segurança de zelar pela sua independência, já que aqui soltaram esse bode na sala. E a Assembleia que vá resolver e tirar esse bode da sala, quando foi o Estado e o Município que o jogaram aqui para dentro.

Já li várias vezes aqui. Tenho a minuta de uma ação civil pública do Ministério Público Federal que diz claramente que houve um aditivo que fixou esse valor. Naturalmente não era nem para o Estado, nem para o Município pagar, assim como não era para a Assembleia votar porque já estava determinado como seria, buscando parcerias, como o Corinthians está fazendo.

Então, não se trata de grenalização. Trata-se de lutarmos e defendermos o interesse do Rio Grande. O Estado não pode, neste momento, endividado, com problemas na saúde, na segurança, na educação, enfim, com problemas cruciais na vida dos gaúchos ter que pagar 25 milhões para fazer uma copa em que ocorrerão, na realidade, quatro ou cinco jogos.D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 380

Por isso é que esclarecemos: a questão é do Rio Grande, e ele não pode pagar, neste momento, esse valor vultoso para termos uma Copa do Mundo, que é algo muito bom, que trará turistas, mas que pode nos trazer mais problemas para o futuro para a continuidade das obras no Rio Grande.

Muito obrigado, deputado Jurandir Maciel. (Não revisado pelo orador.)

O SR. PRESIDENTE (Jurandir Maciel – PTB) – Por solicitação do deputado Nelsinho Metalúrgico, concedo a palavra a S. Exa. para uma comunicação de líder.

O SR. NELSINHO METALÚRGICO (PT) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados:

Boa tarde àqueles que assistem a esta sessão.

Registro minha satisfação em ocupar novamente esta tribuna. Na semana passada, tive a oportunidade de vir aqui comemorar com o povo gaúcho o resultado do crescimento econômico do Estado do Rio Grande do Sul em 2013.

Nosso PIB cresceu 5,8%, sendo o que apresentou maior crescimento em relação ao de outros Estados da Federação. Trata-se de um índice que mostra o vigor da economia do Rio Grande do Sul, o vigor da nossa agropecuária, da nossa indústria e do nosso comércio, setores cujas taxas de crescimento são de orgulhar todo o povo gaúcho. A agropecuária cresceu 39,7% e a produção de veículos automotores, 17,2%. Já o setor de máquinas e equipamentos cresceu 9,4%, com o Rio Grande do Sul obtendo um PIB da ordem de 310 bilhões de reais.

Mas hoje vemos publicada, na imprensa, uma outra bela notícia para o povo gaúcho. O Estado do Rio Grande do Sul gerou, em fevereiro passado, 26.487 novos postos de trabalho. O nosso foi o terceiro Estado do País em geração de empregos, o que fortalece a ideia de que estamos no rumo certo: o rumo do crescimento econômico aliado ao crescimento dos empregos, que é o que gera bem-estar para a população, para os trabalhadores.

Para ilustrar o que relato, Srs. Deputados, na indústria da transformação foram criadas 11.609 vagas; na área de serviços, 6.861; no comércio, 2.887; na construção civil, 2.378; e, na agropecuária, 1.872 novos postos de trabalho. Esses são números positivos, que nos enchem de orgulho. Mas o mais importante, deputado Vinicius Ribeiro, é que esse crescimento foi descentralizado. Das 26.487 vagas criadas em fevereiro, 3.408 foram em Caxias do Sul, 2.188 em Santa Cruz, 1.938 em Porto Alegre, 1.178 na nossa querida Canoas, 1.139 em Rio Grande, 435 em Guaíba. Esses números mostram o vigor da nossa economia, um Estado que hoje tem taxa de desemprego de 2,8%. A menor taxa de desemprego da história do Rio Grande do Sul. Um Estado que cresce, mas que também possibilita à classe trabalhadora usufruir desse crescimento.

Esses dados positivos mostram e reafirmam que o projeto político, o projeto social e econômico do governador Tarso Genro estão certos e como faz bem para o Estado do Rio Grande do Sul esse crescimento.

Gostaria também de registrar, pois é preciso fazê-lo, que no Brasil, em fevereiro, foram criados 260.823 novos postos de trabalho. São números que também reafirmam que o projeto político da presidenta Dilma, com espelhamento aqui no Estado com o governador Tarso Genro, tem resultado positivo, que nos enche de orgulho e mostra que o Brasil e o Rio Grande do Sul irão continuar crescendo e que já não é mais possível dar marcha a ré e voltar ao passado, ao neoliberalismo, ao estado mínimo e àquelas políticas que, no D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 381

passado, afundaram o nosso Estado e o nosso País.

O governador Tarso Genro e a presidenta Dilma estão no caminho certo. Parabéns para todos nós!

Muito obrigado. (Não revisado pelo orador.)

O SR. PRESIDENTE (Cassiá Carpes – SDD) – Por solicitação do deputado Frederico Antunes, concedo a palavra a S. Exa. para uma comunicação de líder.

O SR. FREDERICO ANTUNES (PP) – Sr. Presidente, colegas deputadas e deputados, senhoras e senhores:

Na sexta-feira passada, realizamos pela Comissão de Segurança e Serviços Públicos, que é presidida pelo deputado Nelsinho Metalúrgico, mais uma audiência pública no interior do Estado, em Pantano Grande.

Foi um sucesso, deputado Nelsinho Metalúrgico – e quero aqui agradecer a assessoria da sua comissão, que tem ajudado a formatar essas audiências públicas.

O objetivo da reunião foi obtermos explicações por parte do DNIT sobre a BR-290, que é internacional. Ela corta o Estado do Rio Grande do Sul de leste a oeste, chegando exatamente na fronteira com os países vizinhos, a começar pela Argentina. Depois, temos as rutas da Argentina, que levam o mesmo fluxo de veículos de transportes de cargas até o Chile, e da mesma forma ocorre quando vêm as cargas do Uruguai, que nela chegam para depois se dirigirem ao resto do País.

Estava ela sob responsabilidade do Estado até o final do ano passado, dentro de um polo de pedágio. Como esse pedágio, deputado Cassiá Carpes, foi desativado, o governo não quis fazer a renovação dos pedágios na BR-290 e assumiu a responsabilidade da sua conservação e recuperação.

Como não tem recursos para recuperar, como não está conseguindo nem colocar em dia as estradas de sua responsabilidade, as RSs, o governo do Estado teria de tê-la devolvido à União.

Quando fomos quarta-feira ao DNIT, em Brasília, não tínhamos a notícia de que a União teria recuperado a posse da BR-290. Fomos informados lá, então, que naquele dia já havia reassumido a União, de acordo com o Diário Oficial.

O engenheiro Carlos Vieira, que representou o DNIT, também afirmou lá em Pantano Grande, em nossa audiência pública, que a BR-290 passava a ser novamente responsabilidade da União e que já havia verba empenhada e contrato feito com a empresa Conterra para realizar, então, o reinício da conservação e a restauração do trecho que antes era pedagiado.

Mas tivemos nós que pressionar, fazer o questionamento durante 30 dias para saber por que estava abandonada uma estrada dessa importância, com vários acidentes ocorrendo. A estrada está ainda em estado calamitoso e vai ser recuperada a partir de agora. Essas chuvas, inclusive, certamente não deixaram que os serviços dessa nova empresa fossem realizados.

Também nessa mesma reunião, nessa mesma audiência pública, deputado Nelsinho Metalúrgico, ouvimos do representante do DNIT que o trecho de Eldorado do Sul a Pantano Grande já foi licitado, com quatro lotes. Já foi dada ordem para o início. As empresas foram inclusive na audiência pública para fazer os D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 382

projetos básicos a fim de começarem a duplicação da BR-290, que é uma sequência de obras em BRs, que vão ligar o Norte ao Sul do Brasil e aos países do sul. Tem a 101, que vem até o Rio Grande do Sul, e depois temos uma sequência até a 290 e da 290 até Uruguaiana.

Também informou que os programas de recuperação da sequência da BR-290, entre Cachoeira do Sul, São Gabriel até Uruguaiana, o Crema II, já estão para saírem do papel, a partir de abril, e que a recuperação da 472, uma estrada extremamente importante, aumentará o ritmo de serviços a partir também do mês de abril.

Entregamos solicitação ao diretor de rodovias do DNIT para que sejam colocadas câmeras de vigilância na ponte sobre o rio Ibicuí. V. Exa. sabe que na semana passada foi encontrado na cabeceira da ponte um artefato feito de bananas de dinamite que poderiam estourar a ponte. Foi preciso sair daqui uma guarda antibombas do combate especial da Brigada Militar para desmontar o artefato.

Imaginem se chega a explodir uma ponte dessas, que liga também através da BR-472, é um outro eixo de ligação para o Mercosul. Nós pararíamos toda uma linha extremamente utilizada para o transporte de cargas para o Mercosul.

Então, pedimos que sejam colocadas essas câmeras de vigilância, e nos foi dito pelo diretor Roger Pêgas que isso será analisado para verificar se é possível ser feito.

Eu fiz esse relato porque quero compartilhar com os colegas que as nossas audiências públicas no interior são extremamente importantes, dão resultados como este que venho aqui comunicar a toda a população gaúcha, especialmente aos nossos colegas que não puderam comparecer à audiência pública de Pantano Grande.

Quero agradecer ao prefeito Cássio, aos prefeitos e às prefeitas de toda a região que participaram, aos vereadores, às entidades, porque eles é que foram a voz forte para conseguirmos essas boas notícias lá em Pantano Grande.

Muito obrigado, Sr. Presidente. (Não revisado pelo orador.)

O SR. PRESIDENTE (Cassiá Carpes – SDD) – Por solicitação do deputado Vinicius Ribeiro, concedo a palavra a S. Exa. para uma comunicação de líder.

O SR. VINICIUS RIBEIRO (PDT) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados:

Quero destacar a audiência pública que a Comissão de Desenvolvimento Urbano, Transporte e Habitação da Câmara Municipal de Caxias do Sul realizou, na tarde de ontem, com o seu plenário praticamente lotado.

Mais de duas centenas de arquitetos, engenheiros, construtores e demais autoridades do Município participaram dessa respectiva audiência para discutir e saber do Parlamento estadual e das autoridades como anda a chamada regulamentação da lei nº 14.376, sancionada e publicada no Diário Oficial, no dia 26 de dezembro de 2013, a Lei dos Planos de Prevenção contra Incêndios.

Essa legislação já é de conhecimento de todos os pares e foi construída com a participação de toda a sociedade gaúcha e dos partidos desta Casa. D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 383

Basicamente, o objetivo principal foi evitar que novas tragédias ocorressem no Estado do Rio Grande do Sul. Os deputados não mediram esforços para obter uma legislação clara, segura e eficaz, que pudesse, por essa norma, atingir a todos os gaúchos, principalmente as suas respectivas edificações. Essa legislação teve como principal valor a preservação à vida. Isso de fato foi unânime na sua criação.

Mas a audiência pública de ontem trouxe à tona uma grande preocupação no Município de Caxias do Sul. Ela ficou clara quando o presidente da Comissão Especial de Revisão e Atualização da Legislação de Segurança, Prevenção e Proteção contra Incêndio da Assembleia Legislativa, deputado Adão Villaverde, foi chamado a Caxias do Sul para uma reunião-almoço na Câmara de Indústria e Comércio, na semana passada, a fim de dirimir dúvidas que as autoridades daquela cidade ainda tinham – e que, na tarde de hoje, ainda permanecem.

Externei ao deputado Adão Villaverde as preocupações do Município que, no meu entendimento, atingem não só Caxias do Sul, mas também os Municípios de Vacaria, de Montenegro, de São Leopoldo e outros que tive a oportunidade de conhecer.

Tenho a convicção – e essa é minha meta e meu desejo – de que o deputado, o legislador é responsável pela elaboração da legislação, pela sua aprovação – está aí a força e o exercício do voto –, mas também é responsável pela sua regulamentação. Esse é o momento em que algumas dúvidas aparecem. Os deputados, nesse efeito de continuidade, necessitam seguir participando do debate, que ainda suscita dúvidas e a regulamentação deve respondê-las de forma clara, segura e também eficaz.

Três pontos foram suscitados na tarde de ontem. O primeiro deles diz respeito ao certificado de conformidade.

No Município de Caxias do Sul, inúmeros projetos arquitetônicos e de engenharia que foram protocolados no Corpo de Bombeiros e que tiveram diretrizes específicas em respeito ao Plano de Prevenção contra Incêndio, na hora em que necessitam ter novamente a expedição do alvará do Corpo de Bombeiros para a aprovação da Prefeitura Municipal, conforme a legislação municipal, não estão tendo reconhecido o certificado de conformidade reconhecido.

Na tramitação, em novembro do ano passado, de acordo com a legislação da época, que era a legislação de 1997, era necessário o certificado de conformidade. Agora que precisa do habite-se, o Corpo de Bombeiros está exigindo a nova legislação aprovada e sancionada no dia 26 de dezembro. A regra mudou no meio da tramitação dos projetos arquitetônicos.

Externamos ao tenente-coronel que representava o Corpo de Bombeiros que a instrução normativa nº 1, que foi expedida por aquele órgão no intuito de resolver esse problema, no caso de Caxias do Sul, não está resolvendo.

O segundo ponto específico vem ao encontro da desburocratização do sistema que serve para a aprovação do projeto de plano de prevenção contra incêndio. É o chamado SIGPI.

Sr. Presidente, solicito o tempo de mais uma comunicação de líder para terminar meu pronunciamento.

O SR. PRESIDENTE (Cassiá Carpes – SDD) – Por solicitação do orador, concedo mais uma comunicação de líder a S. Exa.D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 384

O SR. VINICIUS RIBEIRO (PDT) – O sistema SIGPI foi introduzido em Caxias do Sul para que no trâmite de projetos de prevenção contra incêndio não houvesse necessidade do uso de papel.

Sabemos o quanto é necessário que os projetos tenham a sua definição, conclusão e aprovação pela prefeitura e pelo Corpo de Bombeiros. No caso do Corpo de Bombeiros de Caxias do Sul, todos os projetos eram aprovados sem a impressão, sem a participação do papel. Eram agilizados de forma absurda. Não havia burocratização e havia uma interligação entre os processos do SIGPI e os processos da prefeitura.

Com o advento da nova legislação, não houve o reconhecimento desse sistema por outros organismos do Corpo de Bombeiros no Estado do Rio Grande do Sul. O comandante na tarde de ontem reconheceu isso e afirmou que está em tramitação no Estado um processo licitatório que vai reconhecer o SIGPI que o 5° Comando Regional de Bombeiros utiliza para aprovação dos processos em Caxias do Sul.

Uma outra questão, Sr. presidente, é o grande questionamento dos órgãos do Estado do Rio Grande do Sul vinculados à construção civil e dos cidadãos. O entendimento é que nós, na Assembleia Legislativa, precisamos rever o art. 5°, somado ao art. 55, que define que as edificações necessitam ser atualizadas conforme a nova legislação. Isso quer dizer que os prédios que não possuem hidrantes terão de tê-los, que os prédios que não possuem caixas d’água como reservatório superior ou inferior para abastecimento do sistema de plano de prevenção contra incêndio precisam se adequar e que outros sistemas que a legislação exige têm de ser implantados.

Disse ao deputado Adão Villaverde na tarde de hoje que precisamos acompanhar esse debate e ter a humildade suficiente para, se houver necessidade, atualizar essa legislação, com a modificação de alguns artigos.

Por desconhecimento de alguns, que entendem que essa legislação não é eficaz nem meritória, fizemos o contraponto para dizer o seguinte: ela é, sim, eficaz e meritória.

Houve um esforço muito grande da parte deste Parlamento para dar a resposta necessária ao povo gaúcho. Por sinal, fomos o único Parlamento – tanto em nível nacional quanto estadual ou municipal – a dar uma resposta contundente com a aprovação dessa legislação. Se houver a necessidade de mudar um ou dois dos seus 58 artigos, teremos a humildade suficiente de reconhecer isso e de encaminhar novamente à discussão.

Sinto, Sr. Presidente, que, neste momento de normatização, há uma necessidade muito grande não só do Poder Legislativo para acompanhar esta matéria, mas também do Poder Executivo para fazer a regulamentação do Corpo de Bombeiros com a maior brevidade possível, a fim de evitarmos maiores questionamentos sobre a falta de exiguidade dessa legislação. Muito obrigado. (Não revisado pelo orador.)

O SR. PRESIDENTE (Cassiá Carpes – SDD) – Com a desistência do primeiro orador inscrito, deputado Jurandir Maciel, e do deputado Márcio Biolchi, a próxima inscrição pertence à deputada Miriam Marroni, a quem concedo a palavra.

A SRA. MIRIAM MARRONI (PT) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados:

Em primeiro lugar, uma notícia boa que esta Casa viveu há poucos minutos: o secretário da Casa Civil, Carlos Pestana, finalmente entregou o projeto que reconhece os bombeiros enquanto uma instituição de defesa civil.D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 385

Vivíamos um processo extremamente atrasado, no qual a ideia de defesa civil se misturava com a de segurança pública. Este Estado gastou milhões e milhões fazendo concurso para a segurança pública, capacitando para a segurança pública. Na verdade, os bombeiros têm outra missão, uma missão nobre, importante, determinante naquilo que diz respeito ao cuidado, ao incêndio, que discutimos tanto nesta Casa hoje, às enchentes, aos sinistros, às epidemias, às ocupações, aos rios. É um amplo trabalho da pós-modernidade, da proteção ao meio ambiente, da proteção à vida. Essa é a função dos bombeiros neste Estado, neste País e é assim no mundo.

Atrasadamente, o Estado do Rio Grande do Sul não enfrentava esse tema de capacitar, de reconhecer que é outra instituição.

Nós que participamos desse debate desde os anos 90, atrevidamente em 2005, ou talvez, Sr. Presidente, ingenuamente no meu primeiro mandato aqui, meio mandato, que fui suplente em 2005, 2006, fiz acreditando nessa ideia de que bombeiro não é segurança pública, que precisa ser reconhecido como tal, precisa ter a capacitação como tal, equipamento e autonomia.

Os bombeiros que vieram àquela audiência de maio de 2005, deputado Jeferson Fernandes, no outro dia foram presos. Era proibido um militar discutir ou pensar algo que era real. Não tinha como ter consequência alguém formado para segurança cuidar de outros temas, de outros fenômenos tão importantes para a segurança da vida de todo mundo.

E, hoje, finalmente a discussão com as entidades representativas chega ao fim, chega a um acordo.

Esta Casa recebeu pelas mãos do secretário Pestana o projeto de lei que iremos discutir e votar referente à autonomia financeira e administrativa, porque o governo Tarso já havia reconhecido que a formação e o concurso público eram diferentes.

Portanto, temos muito a comemorar. O Rio Grande do Sul se coloca em outro patamar. Há uma lei nova para a questão dos bombeiros, dos incêndios, das enchentes, dos sinistros, das epidemias, das ocupações, do meio ambiente.

Fico muito feliz porque venho participando ativamente, durante esses anos todos, e nunca me calei diante dos oficiais, que jamais permitiam sequer que o debate fosse feito, e, quando era feito, aconteciam fatos como o que ocorreu em 2005: eram presos.

Muito obrigada. (Não revisado pela oradora.)

O SR. PRESIDENTE (Cassiá Carpes – SDD) – Por solicitação do deputado Jeferson Fernandes, concedo a palavra a S. Exa. para uma comunicação de líder.

O SR. JEFERSON FERNANDES (PT) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados:

Saúdo a população que nos acompanha, em especial pela TV Assembleia.

Quero dar continuidade à discussão que a deputada Miriam Marroni apresentou em sua fala anteriormente com relação ao projeto que o Executivo estadual acaba de protocolar nesta Casa, que visa à separação do Corpo de Bombeiros do conjunto da Brigada Militar.

Estamos fazendo essa discussão desde o início desta legislatura com a participação decisiva e Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 386

importantíssima de todas as associações de servidores da Brigada Militar, em especial os de nível médio, para que essa instituição, que tem 177 anos de história, venha a se adaptar às necessidades atuais, tanto da segurança pública quanto do serviço típico do Corpo de Bombeiros.

O projeto do Executivo, que foi protocolado agora, desvincula a corporação dos bombeiros, mas, ao mesmo tempo, diz que, no prazo de 120 dias, o Executivo irá mandar para esta Casa uma lei complementar, dizendo como será o funcionamento, como será composto o quadro de servidores e o instrumental necessário para dar conta das tarefas que são típicas do Corpo de Bombeiros e vai oportunizar uma discussão nas nossas comissões da Casa sobre a formação, que deve ser específica, para atender aos sinistros.

Mas não como é hoje, por exemplo, em que o soldado, para ser promovido a oficial superior na carreira da Brigada Militar, tem que ter o curso de Direito e quando no Corpo de Bombeiros a necessidade maior ou é de engenheiro, ou de técnico-ambiental ou de alguém formado na área da medicina e da enfermagem.

Sabemos que há profissionais dessas áreas na instituição, mas eles estão impedidos de ser promovidos porque não está previsto, na Brigada Militar, o sujeito fazer concurso para subir na carreira, exceto se tem o curso de Direito.

Então essas coisas podem até servir para alimentar o ego de alguns, que dizem que têm que estar na estatura jurídica do Poder Judiciário, da Polícia Civil, que tem os seus delegados, mas não olham o essencial, que é a prestação de serviço. Na hora em que ocorre um incêndio ou qualquer outro sinistro em que é necessário a Defesa Civil prestar socorro, não é o curso de Direito que vai resolver.

Está de parabéns o governador Tarso por essa iniciativa, além das associações do Corpo de Bombeiros, em especial a ABERGS por ter motivado esta discussão há um bom tempo, mas após a aprovação dessa PEC nós precisamos discutir essa lei complementar.

Inclusive eu estava olhando a proposição. Tão logo a lei complementar seja publicada, abrirá prazo para o servidor da Brigada Militar que tenha curso específico na área da defesa civil. Nós esperamos que eles se prontifiquem a compor esse novo quadro de servidores, quer seja soldado, sargento, tenente, capitão, major, tenente-coronel, até coronel.

Penso que a médio prazo, até porque aqui diz que o prazo é até 2016, mais precisamente até 2 de julho de 2016, para que haja toda essa transição para que o Corpo de Bombeiros possa agir autonomamente. Nesse prazo, que penso ser superadequado, nós poderemos discutir o tema da desmilitarização do Corpo de Bombeiros, até porque temos apenas quatro Estados brasileiros que permanecem com o Corpo de Bombeiros nos moldes militares, como é o caso do Rio Grande do Sul. Somos nós, São Paulo, Paraná e Bahia. Temos que fazer essa discussão tranquila com a participação da sociedade e, óbvio, com os servidores que compõem essa importante instituição.

Parabéns ao Executivo estadual, ao movimento que foi feito, ao debate que esta Casa travou no que diz respeito a uma renovação do plano de carreira da Brigada Militar e a todos aqueles e aquelas que querem uma boa prestação de serviços cada vez mais qualificados do nosso Corpo de Bombeiros. (Não revisado pelo orador.)

O SR. PRESIDENTE (Cassiá Carpes – SDD) – Muito obrigado, deputado Jeferson Fernandes, que usou o segundo tempo de liderança do seu partido.D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 387

A próxima inscrição pertence ao deputado Pedro Pereira, a quem concedo a palavra.

O SR. PEDRO PEREIRA (PSDB) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados:

Saúdo os telespectadores e os assessores.

Deputado Jeferson Fernandes, tenha certeza de uma coisa – e isso é unanimidade na corporação de bombeiros e na população gaúcha: o governo só se mexeu, só enviou essa PEC porque esta Casa protocolou um trabalho nosso, de 34 deputados, feito juntamente com os bombeiros. Só as bancadas do Partido dos Trabalhadores e do PCdoB e um deputado do PTB não assinaram. Não tínhamos dúvida de que a nossa PEC teria 39 assinaturas, seis além do necessário.

Então, se o governador tivesse realmente interesse em valorizar os bombeiros, deputado Frederico Antunes, teria feito. Ele está terminando seu mandato. Com todo respeito a V. Exa. e à deputada Miriam Marroni, que me antecederam, eu também estava lá recebendo a PEC. Amanhã vamos analisá-la com o assessoramento jurídico da nossa bancada. Vamos ver se não tem algum pega-ratão – pode ter algum no meio. Não vamos retirar a nossa PEC. A minha PEC nº 229/2013 tramitará junto com a PEC do governo e vamos protocolar uma emenda, o que é possível desde que se consiga 19 assinaturas – é claro que irei conseguir, pois já consegui 38, 39 –, pedindo, para essa transição, seis meses, com mais seis meses de prorrogação. Um ano está ótimo. Dois anos e meio é muito tempo.

No final do ano passado, quando fizemos um seminário, ficamos com vergonha quando vieram aqui o Corpo de Bombeiros de Santa Catarina e o do Espírito Santo. Em Santa Catarina, houve a desvinculação por meio de uma PEC. Nesse nosso Estado vizinho, são 295 Municípios, e a população é de 6 milhões e meio de habitantes. Santa Catarina tem praticamente a metade da população gaúcha e pouco menos da metade do número de Municípios gaúchos. Lá praticamente 50% dos Municípios têm quartel, equipamentos, um plano de carreira próprio, autonomia administrativa e financeira.

É vergonhosa a situação no nosso Estado: dos 497 Municípios, somente 83 Municípios têm quartel. No governo Yeda, conseguimos para a minha Canguçu um caminhão grande, zero-quilômetro, com escada, com mangueiras, que está em Pelotas porque Canguçu não tem um quartel. Repito: Santa Catarina, que tem a metade dos Municípios do nosso Estado e metade da nossa população, tem mais bombeiros do que o Rio Grande do Sul.

O governo não está sendo bonzinho. Como a nossa PEC iria ser aprovada, o governo ficou envergonhado e foi obrigado a enviar a PEC. A nossa PEC iria ser aprovada. O deputado Dr. Basegio já deu parecer favorável.

Repito que iremos analisar a PEC encaminhada pelo governo com calma, junto com os bombeiros. Iremos ver se não há algum pega-ratão e faremos uma emenda, que irá tramitar junto com a nossa. Repito: dois anos e meio é muito tempo e é sinal de que não querem regularizar a situação dos bombeiros.

Essa categoria é a mais importante deste Estado e deste País. Em qualquer pesquisa que se faça, em primeiro lugar aparecem os bombeiros, que estão sempre presentes tanto para salvar alguém que se afogou, para agir em algum acidente, para apagar incêndio. Em qualquer catástrofe que ocorra, os primeiros a ser chamados são os bombeiros. Não há dúvida de que, se Santa Maria tivesse mais bombeiros e mais equipamentos, não teriam ocorrido aquelas 242 mortes.

Então, o governo – repito – não mandou por ser bom. Mandou porque foi obrigado, porque ficou envergonhado pelo fato de ter na Assembleia uma PEC, ainda mais sendo de um deputado de oposição, D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 388

redigida junto com os bombeiros. E ele não tinha dúvida que a nossa PEC seria aprovada. São necessários 33 votos, e temos 39 votos.

Muito obrigado. (Não revisado pelo orador.)

O SR. PRESIDENTE (Cassiá Carpes – SDD) – Com a desistência dos deputados Marlon Santos e Marcelo Moraes, a próxima inscrição pertence ao deputado Nelsinho Metarúlgico. Por cessão de tempo, concedo a palavra ao deputado Raul Pont.

O SR. RAUL PONT (PT) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados:

A convenção do PMDB, aqui narrada e trazida ao debate pelo deputado Giovani Feltes, traz esse componente de novidade que já é a definição de mais uma candidatura para o processo eleitoral deste ano.

Diz o deputado que foi uma demonstração de fortalecimento partidário, de que o processo democrático depende dos partidos e que nós precisamos de partidos fortes efetivamente.

Até aí temos concordância com a escolha do ex-deputado, ex-prefeito Sartori, uma pessoa experiente, ex-colega aqui da Casa, também com uma experiência administrativa considerável.

Mas não é disso que eu quero tratar. Quero tratar é do próprio discurso do deputado ao dizer que precisamos fortalecer os partidos. Mas, que eu saiba, o PMDB nacionalmente tem uma posição díspar daquela que foi aprovada ou que tende a conduzir o PMDB no Rio Grande do Sul.

Isso, é evidente, choca com a ideia de um partido moderno, de um partido nacional. Pela lei, os nossos partidos são nacionais. Se não o são ainda, devem procurar sê-lo, porque não é justificável que num País com unidade nacional territorial e com um sistema republicano federativo tenhamos, em cada unidade da Federação, um partido com a mesma sigla, o mesmo nome, os mesmos compromissos teóricos e programáticos e disparidades de prática.

Portanto, gostaria que o deputado trouxesse aqui as justificativas de como se explica este processo: ou o PMDB do Rio Grande do Sul estabelece o debate nacional, vence a convenção nacional e convence o conjunto dos convencionais de que o partido deve mudar de rumo e perfilar-se, todo ele, em torno da candidatura do governador Eduardo Campos, ou estaremos diante de uma federação regionalizada de interesses, em que o programa, o projeto, a coesão política, tudo aquilo que se exige e se quer de um partido moderno é colocado na lata do lixo e cada um faz o que bem entende. Ora, isso evidentemente não é um partido; não é um partido, não é uma posição que se justifique como necessidade moderna para a consecução, para o fortalecimento da democracia.

Gostaria de deixar aqui esse registro. Fica o deputado Giovani Feltes nos devendo uma explicação sobre isso. Entendemos que o partido deveria, em primeiro lugar, levar essa tese nacionalmente, vencê-la nacionalmente e, consequentemente, mudar sua linha, mudar sua orientação, garantir que tenhamos, aqui, uma coerência nesse sentido.

Por fim, Sr. Presidente, quero comentar e lamentar o fato de o processo de discussão e escolha realizado ontem entre os membros da CPI da Energia Elétrica não ter levado em conta, não ter se preocupado com estabelecimento de um mínimo de consideração ou respeito à proporcionalidade das bancadas na Casa. Nós tivemos um processo em que ocorreu praticamente uma votação atrás da outra e no qual houve, inclusive, voto de desempate do próprio presidente, inclusive. O que observei, no entanto, não D

ocum

ento

Ass

inad

o D

igita

lmen

te

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 389

foi observado, mostrando que estamos iniciando mal essa CPI.

Se o processo é para a exclusão da coordenação da CPI da maior bancada, se é para a exclusão do campo aqui identificado com o governo, entendemos que isso não é tradição desta Casa, que sempre levou em consideração a escolha da presidência até naqueles temas mais candentes como tivemos aqui no caso da CPI do Detran, que foi presidida por um partido do governo e acompanhada pelo relator de um partido da oposição.

Entendemos que essa forma terá consequências no desdobramento do seu funcionamento. O princípio da proporcionalidade para essas comissões deve ser observado, mas não foi, além dos outros desdobramentos lamentáveis desse processo.

Muito obrigado. (Não revisado pelo orador.)

O SR. PRESIDENTE (Cassiá Carpes – SDD) – Esgotado o prazo regimental, declaro encerrada a presente sessão, convocando os deputados para outra, amanhã, à hora regimental.

(Levanta-se a sessão às 18h15min.)

Estiveram presentes a esta sessão os seguintes deputados:

Bancada do PT: deputados Adão Villaverde; Aldacir Oliboni; Altemir Tortelli; Ana Affonso; Daniel Bordignon; Edegar Pretto; Jeferson Fernandes; Marcos Daneluz; Marisa Formolo; Miriam Marroni; Nelsinho Metalúrgico; Raul Pont; Stela Farias; Valdeci Oliveira.

Bancada do PMDB: deputados Alexandre Postal; Alvaro Boessio; Edson Brum; Gilberto Capoani; Giovani Feltes; Márcio Biolchi; Maria Helena Sartori; Nelson Härter.

Bancada do PP: deputados Adolfo Brito; Ernani Polo; Frederico Antunes; João Fischer; Mano Changes; Pedro Westphalen; Silvana Covatti.

Bancada do PDT: deputados Ciro Simoni; Dr. Basegio; Gerson Burmann; Gilmar Sossella; Juliana Brizola; Vinicius Ribeiro.

Bancada do PSDB: deputados Elisabete Felice; Jorge Pozzobom; Lucas Redecker; Pedro Pereira; Zilá Breitenbach.

Bancada do PTB: deputados Aloísio Classmann; José Sperotto; Jurandir Maciel; Marcelo Moraes; Ronaldo Santini.

Bancada do PSB: deputados Heitor Schuch; Miki Breier.

Bancada do PPS: deputado Paulo Odone.

Bancada do DEM: deputado Paulo Borges.

Bancada do PCdoB: deputado Raul Carrion.

Bancada do PRB: deputado Carlos Gomes.Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quarta-feira, 19 de março de 2014. PRO 390

Bancada do SDD: Cassiá Carpes.

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

Nome do arquivo: DA20140319-01-100000.PDF

Autenticidade: Documento Íntegro

DOCUMENTO ASSINADO POR DATA CPF/CNPJ VERIFICADOR___________________________________________________________________________________________________________________________________________

Fernanda Schnorr Paglioli 19/03/2014 09:56:13 GMT-03:00 88504573087 Verificação indisponível no momento!

Doc

umen

to A

ssin

ado

Dig

italm

ente

Documento eletrônico assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a infraestruturade Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.