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Caderno de Informação de Ressarcimento e Integração com o SUS

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Caderno de Informação deRessarcimento e Integraçãocom o SUS

MINISTÉRIO DA SAÚDEAgência Nacional de Saúde Suplementar

Caderno de Informação deRessarcimento e Integraçãocom o SUS

Junho/2008Rio de Janeiro, RJ

MINISTÉRIO DA SAÚDEAgência Nacional de Saúde Suplementar© 2006. Ministério da Saúde.É permitida a reprodução total ou parcial desta obra, desde que citada a fonte.

Elaboração, distribuição e informações:MINISTÉRIO DA SAÚDEAgência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)Diretoria de Desenvolvimento Setorial (DIDES)Av. Augusto Severo, 84, GlóriaCEP: 20021-040, Rio de Janeiro – RJTel.: (21) 3513-5000 Fax: (21) 3513-0473Disque ANS: 0800 701 9656www.ans.gov.br

DIRETORIA

Diretor: Jose Leoncio de Andrade FeitosaDiretor Adjunto : José do Vale Pinheiro Feitosa

ELABORAÇÃO:

Jussara Macedo RotszschGerente Geral de Integração com o SUS

Maria Ângela ScatenaGerente de Padronização de Informação de Saúde Suplementar

Rigoleta DutraCoordenadora do Padrão TISS

Equipe Técnica: Ana Suely Alves Ferreira, Daniela Monteiro Braga, Marluce Iotte Chrispim, Simone Fabiano Mendes, Sonia Marinho, Tatiana Barros da Hora, Teófi lo José Machado Rodrigues

Colaboração:Bruna Aguiar, Eduardo Onitsuka,Heitor Werneck, Jherônimo Rodrigues, Melissa Silva

Gerência de Comunicação – GCOMS/PRESIRachel Crescenti Projeto gráfi co: Eric Estevão e Bruno PeonRevisão ortográfi ca e gramatical: Ana Flores

Impresso no Brasil

Ficha Catalográfi ca - Caderno de Informação da Saúde Suplementar

Caderno de Informação da DIDES/GGSUS/ Agência Nacional de Saúde Suplementar. - [N.] 1 (junho de 2008) –. – Rio de Janeiro: ANS, 2008 - v. 5, 21cm. 24 pagsTrimestral1. Sistema Único de Saúde. 2. Integração com o SUS. 3. Ressarcimento ao SUS.4. Saúde Suplementar. I. Agência Nacional de Saúde Suplementar (Brasil)

“Art. 3º - A ANS terá por fi nalidade institucional promover a defesa do interesse

público na assistência suplementar à saúde, regulando as operadoras setoriais,

inclusive quanto às suas relações com prestadores e consumidores, contribuindo

para o desenvolvimento das ações de saúde no País”.- Lei 9661/2000.

“Art. 4º - Compete à ANS:

XIX - proceder à integração de informações com os bancos de dados do

Sistema Único de Saúde “– Lei 9961/2000”.

Dois acontecimentos históricos do Sistema Único de Saúde brasileiro marcam o ano de 2008: os 10 anos da Lei nº 9656/1998, que estabeleceu as regras iniciais para a regulamentação do mercado de planos e seguros privados de saúde e os 20 anos da promulgação da Constituição Brasileira, que trouxe a inovação ao setor com a criação do Sistema Único de Saúde.

Estes acontecimentos, além de serem marcos legais, representaram também um marco político de reorganização do modelo vigente, principalmente quanto à garantia do direito à saúde, previsto constitucionalmente.

A partir da ação reguladora do Estado nas áreas de atenção à saúde pública e privada, diversos avanços foram conseguidos, particularmente no que diz respeito à melhoria na produção e uso da informação gerada pelos dois setores a fi m de possibilitar uma integração que leve às melhorias desejadas para esta atenção.

Como parte deste processo, a Gerência-Geral de Integração com o SUS, da Diretoria de Desenvolvimento Setorial da ANS, tem buscado desenvolver ações voltadas para os atores do setor público e privado de saúde. Entre elas, o presente Caderno, que como INSTRUMENTO DE INFORMAÇÃO se destina em particular aos Gestores do SUS, a fi m de auxiliar o processo de gestão, e em geral como mais uma contribuição para o setor e aprofundar as discussões sobre a Integração da Saúde Suplementar com o SUS.

Nele estão atualizadas as informações sobre os principais objetos de trabalho da Gerência: a informação em Saúde Suplementar oriunda do Ressarcimento, a implantação da Troca de Informação em Saúde Suplementar (TISS) e o Sistema de Informações Epidemiológicas (Siepi).

Apresentação

Apresentação 5

6 Caderno de Informação de Ressarcimento e Integração com o SUS - Junho 2008

Na parte dedicada ao Ressarcimento são demonstrados os dados atualizados até dezembro de 2007, destacando-se que este é um processo que se encontra em revisão, principalmente a partir da inserção do tema no Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal, o PAC – Mais Saúde, entre os temas específi cos da Saúde Suplementar tratados no Programa. O Ressarcimento está presente no Eixo 2 do PAC - Atenção à Saúde, com a previsão de medida para rever o processo atual.

A disponibilização periódica destes dados e informações visa permitir o acesso a um conteúdo que privilegia e auxilia o exercício das ações de gestão e regulação do setor saúde a partir do olhar integral sobre a população, as condições de saúde e as redes pública e privada de serviços existentes no âmbito de atuação dos responsáveis pelas mesmas.

Desta forma, o Caderno de Informação de Ressarcimento e Integração com o SUS torna-se mais um instrumento na construção de um diálogo interativo e permanente entre a ANS e os gestores do SUS, dois importantes atores que fazem parte do conjunto de atores principais atuando para a consolidação do Sistema de Saúde brasileiro.

Informações mais detalhadas sobre o setor de planos privados de saúde podem ainda ser consultadas no sítio www.ans.gov.br, no link Informação em Saúde Suplementar e no perfi l Gestor.

A todos uma boa leitura!

6 Apresentação

Apresentação 5

Missão Institucional 8

Integração com o SUS 9

O TISS 10

O SIEPI 12

O Ressarcimento ao SUS 14

O Uso do SUS por Benefi ciários de Planos Privados de Saúde 15

A Análise 17

A Cobrança do Ressarcimento ao SUS 18

A Partilha 19

O Cadin e a Dívida Ativa 20

Sumário 7

Sumário

Em pauta 8

Missão Institucional

A ANS tem por fi nalidade institucional promover a defesa do interesse público

na assistência suplementar à saúde, regular as operadoras setoriais - inclusive

quanto às suas relações com prestadores e consumidores - e contribuir para o

desenvolvimento das ações de saúde no país.

Missão da GGSUS

A GGSUS tem como missão produzir, analisar e disseminar informações e conhe-

cimento sobre as condições de atenção à saúde dos benefi ciários de planos de

saúde para a integração dos processos reguladores dos setores público e privado

do Sistema Único de Saúde.

8 Missão Institucional

Em pauta 9A Integração com o SUS 9

A Integração com o SUS

Em diferentes momentos e atividades acontece a integração entre os setores

público e privado de saúde na cobertura a uma mesma base populacional, no

compartilhamento da mesma rede de assistência, na discussão sobre a ava-

liação de incorporação tecnológica, na adoção de protocolos e instrumentos

comuns de registro de cadastros e dados e mesmo nos normativos legais exis-

tentes que norteiam o setor saúde.

A diversidade regional existente no país também faz com que somente a partir

de uma visão global da situação de saúde de uma população se assegure saúde

como direito, conforme previsto na Constituição.

Com a evolução do Sistema Único de Saúde e do próprio mercado de saúde

suplementar e com o fato de que os entes reguladores nesta área – gesto-

res de saúde das diferentes esferas de governo e a ANS – encontram-se num

processo permanente de aproximação de ações e apropriação de conceitos

e normas comuns, a Agência tem buscado trabalhar as informações geradas

em seus processos de trabalho, visando criar uma série histórica que permita

acompanhar ao longo do tempo o impacto na qualidade da atenção à saúde

tanto na área pública quanto na saúde suplementar pelas ações desenvolvidas

por esses atores.

Se os setores inicialmente tinham ausência ou inconsistência de informações,

esta realidade vem se modifi cando nos últimos anos, permitindo que hoje se-

jam apontados alguns desafi os:

• O desenvolvimento de ações buscando a compatibilidade e interopera-

bilidade dos diversos bancos de dados operados nos dois setores;

• A padronização na forma de produção das informações, a fi m de avan-

çar na fi dedignidade dos dados e, conseqüentemente, melhorar a quali-

dade das informações produzidas, permitindo no futuro seu uso comum;

• A divulgação dessas informações, resguardados os critérios de seguran-

ça e privacidade;

• E a consolidação no uso das mesmas para as decisões da Gestão, con-

solidando a política de regulação.

Neste contexto, a Gerência-Geral de Integração com o SUS desenvolve ações

para consolidar o processo de integração, sobre os quais apresentamos aqui as

informações atualizadas.

10 Caderno de Informação de Ressarcimento e Integração com o SUS - Junho 200810 A Troca de Informação em Saúde Suplementar - TISS

A Troca de Informação em Saúde Suplementar - TISS

“Art. 1º - A presente Resolução estabelece padrão obrigatório para troca de informações em saúde suplementar (TISS)

entre operadoras de plano privado de assistência à saúde e prestadores de serviços de saúde sobre os eventos de saúde

realizados em benefi ciários de plano privado de assistência à saúde, e mecanismos de proteção à informação em saúde

suplementar”.- Resolução Normativa ANS (RN) nº 153/2007.

Radar TISS

A Agência Nacional de Saúde Suplementar estabeleceu padronização obri-

gatória para troca de informações em saúde entre operadoras de planos de

saúde e prestadores de serviços. Essa padronização, denominada padrão

TISS, foi construída a partir de um amplo debate entre operadoras de planos

de saúde e prestadores de serviço de saúde.

Com o intuito de acompanhar o processo de implantação desse padrão,

foi instituída a pesquisa Radar TISS, aplicada, na sua primeira campanha,

a todas as modalidades de operadoras de planos privados de assistência à

saúde, excetuando-se aquelas exclusivamente odontológicas e as adminis-

tradoras de planos de saúde. Os dados coletados tinham como referência as

trocas de informação ocorridas entre operadoras e prestadores no mês de

outubro de 2007.

A pesquisa apontou a ocorrência do impressionante volume de 26 milhões

de trocas de guias do padrão TISS em um único mês. Algumas tendências

importantes no processo de implantação do padrão também foram obser-

vadas, dentre as quais a distribuição desigual no relacionamento eletrônico

entre operadoras e prestadores nos estados (ver mapa). Essa distribuição

desigual também apareceu entre os diversos tipos de prestadores (hospi-

tais, laboratórios, clínicas, consultórios e prontos-socorros). Observou-se,

por exemplo, que os Laboratórios foram os prestadores que mais se relacio-

naram (66,5%) de forma eletrônica com as operadoras.

As diferentes modalidades e portes das operadoras apresentaram diferenças

nos percentuais de trocas eletrônicas de guias do TISS. Assim, a modalidade

das Cooperativas Médicas atingiu um percentual bastante representativo de

trocas de guias eletrônicas (60,6%), bem superior às demais. As operadoras

de médio porte foram aquelas que obtiveram melhor desempenho na troca

de guias eletrônicas (46,8%).

Como conclusão, observamos que a pesquisa Radar TISS mostrou-se um

instrumento de extrema relevância para o acompanhamento do Padrão TISS

no país. De fato, por meio de tal pesquisa foi possível identificar impor-

tantes padrões de troca de informação entre operadoras e prestadores no

período analisado.

Em pauta 11A Troca de Informação em Saúde Suplementar - TISS 11

Conclui-se que as informações colhidas com a realização sistemática da pesquisa

Radar TISS permitirá melhorias no processo de implantação do padrão TISS, cum-

prindo sua fi nalidade prevista.

Fonte: ANS Pesquisa Radar TISS – Primeira campanha outubro 2007.

Os círculos representam o volume de relacionamento (operadoras x prestador)

12 Caderno de Informação de Ressarcimento e Integração com o SUS - Junho 2008

O Sistema de Informações Epidemiológicas - SIEPI

A criação da ANS e o desenvolvimento do processo de regulação do Sistema

de Saúde Suplementar contemplaram, entre outras medidas, a defi nição de

um conjunto de normas e resoluções que constituem, atualmente, a base legal

na qual se fundamenta a proposta de criação de um Sistema de Informações

Epidemiológicas. No artigo 2, inciso V da Resolução nº 7 do Conselho de Saúde

Suplementar – Consu - está explicitada a necessidade de traçar o perfi l epide-

miológico da população benefi ciária de planos de saúde (quadro 1).

Quadro 1: Resolução Consu n. º 7, (04/11/1998)

Objeto do documento Disposições

Dispõe sobre informações a serem disponibilizadas ao Ministério da Saúde por todas as operadoras, inclusive as de autogestão, previstas na Lei n.º 9.656/98.

Art. 2º As informações que servirão de base para a regulamentação, acompanhamento, avaliação e controle das atividades de contratação e prestação de serviços na área de saúde suplementar, deverão incluir, além dos dados de natureza cadastral, citados no artigo 20 da Lei 9.656/98, dados que permitam a identifi cação de:I - modelos de assistência;II - capacidade de atendimento da rede assistencial;III - forma de utilização de recursos de saúde;IV - instrumentos diretos e indiretos de regulação do uso;V - perfi l epidemiológico da população atendida.

Com o desafi o lançado pela Consu 7 de conhecer a situação de saúde dos be-

nefi ciários de planos de saúde privados e buscando, ao mesmo tempo, atender

aos desafi os relacionados à Integração ao SUS, a Diretoria de Desenvolvimento

Setorial da ANS resolveu criar o Sistema de Informações Epidemiológicas em

Saúde Suplementar - Siepi. O objetivo da construção do Siepi é o de produzir

informações epidemiológicas para a tomada de decisão por parte dos gestores

do SUS e demais atores da saúde suplementar, com o objetivo de fomentar ações

de proteção e promoção à saúde da população.

O Sistema de Informações Epidemiológicas em Saúde Suplementar (Siepi)

capta as informações de saúde dos benefi ciários através da utilização de

técnicas de relacionamento de bases de dados (técnicas de Record linkage),

relacionando as grandes bases de dados nacionais (Sistema de Internações

Hospitalares - SIH, Sistema de Informação de Mortalidade - SIM, Sistema de

Informação sobre Nascidos Vivos - Sinasc, Comunicação de Internação Hos-

pitalar - CIH) com o Sistema de Informações de Benefi ciários (SIB) da ANS.

No momento, apenas as informações sobre ressarcimento (SIH e SIB) e sobre

mortalidade (SIM) de benefi ciários estão disponíveis no Siepi no sítio da ANS

em www.ans.gov.br. Espera-se que, com o desenvolvimento ulterior do sis-

tema, seja possível disponibilizar informações sobre nascidos vivos fi lhos de

benefi ciários de planos (Sinasc) e sobre internações em hospitais privados

através da Comunicação das Internações Hospitalares (CIH).

12 O Sistema de Informações Epidemiológicas - SIEPI

Em pauta 13Em pauta 13O Sistema de Informações Epidemiológicas - SIEPI 13

Os objetivos específi cos do SIEPI são:

• Subsidiar a avaliação e regulação do sistema de saúde suplementar;

• Fomentar práticas de saúde orientadas para as necessidades epidemioló-

gicas da população benefi ciária;

• Completar o perfi l epidemiológico do complexo quadro sanitário brasileiro;

• Tornar comparáveis e integrar os subsistemas público e privado do SUS;

• Subsidiar o planejamento e programação das ações e serviços de saúde

na perspectiva de melhorar a qualidade da atenção à população benefi ciá-

ria dos planos e seguros de saúde;

• Disseminar informações epidemiológicas às operadoras, prestadores de

serviços, gestores públicos e população em geral.

14 Caderno de Informação de Ressarcimento e Integração com o SUS - Junho 2008

O Ressarcimento ao SUS

“Art. 32º - Serão ressarcidos pelas operadoras dos produtos de que tratam o inciso I e o § 1º do art. 1o desta Lei,

de acordo com normas a serem defi nidas pela ANS, os serviços de atendimento à saúde previstos nos respectivos

contratos, prestados a seus consumidores e respectivos dependentes, em instituições públicas ou privadas, conveniadas

ou contratadas, integrantes do Sistema Único de Saúde - SUS”.- Lei nº 9656/1998.

O processo de Ressarcimento ao SUS, previsto no artigo 32 da Lei nº 9.656/1998,

inicia-se a partir do cruzamento dos dados do banco de dados do DATASUS

(SUS), relativos às internações hospitalares cobradas por meio de Autorização de

Internação Hospitalar – AIH - realizadas no Sistema Único de Saúde (SUS) com

as informações do Cadastro de Benefi ciários de planos privados de assistência à

saúde, constantes do banco de dados da Agência Nacional de Saúde Suplemen-

tar, gerando os Avisos de Benefi ciários Identifi cados (ABI), que são informados

às operadoras. Os valores ressarcidos são posteriormente partilhados entre o

Fundo Nacional de Saúde (FNS) e as entidades que prestaram o atendimento ao

benefi ciário de plano privado de assistência à saúde, de acordo com a Portaria

nº 168/2001, da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde.

A ANS efetuou, até o momento, a identifi cação de

Autorização de Internação Hospitalar (AIH) passíveis

de ressarcimento ao SUS até o primeiro trimestre de

2006 - competência 03/2006 – correspondente ao

22o ABI.

A GGSUS está implementando medidas internas para

otimizar o processo, entre elas a implantação do pro-

cessamento eletrônico.

O fl uxograma ao lado demonstra, de forma simpli-

fi cada, como ocorre internamente à ANS o processo

do ressarcimento:

Fluxo Simplifi cado do Processo de Ressarcimento ao SUS

14 O Ressarcimento ao SUS

Em pauta 15Em pauta 15Em pauta 15O Uso do SUS por Benefi ciários de Planos Privados de Saúde 15

ProcedimentoTotal

Quantidade %

Parto normal 94.049 10,3

Cesariana 58.050 6,3

Curetagem pós-aborto 25.992 2,8

Entero infecções 23.847 2,6

Insufi ciência cardíaca 19.962 2,2

Diagnóstico e/ou primeiro atendimento em clínica médica 17.800 1,9

Crise asmática 16.917 1,9

Pneumonia em adulto 13.900 1,5

Tratamento em psiquiatria em hospital psiquiátrico - B 11.793 1,3

Intercorrências clínicas de paciente oncológico 11.786 1,3

Pneumonia em criança 11.180 1,2

Insufi ciência coronariana aguda 10.611 1,2

AVC agudo 10.176 1,1

Pielonefrite 9.852 1,1

Crise hipertensiva 9.553 1,0

Diabetes sacarino 9.411 1,0

Diagnóstico e/ou primeiro atendimento em clinica cirúrgica 8.157 0,9

Doença pulmonar obstrutiva crônica 8.131 0,9

Pneumonia do lactente 7.751 0,8

Diagnóstico e/ou primeiro atendimento em clinica pediátrica 7.206 0,8

Outros procedimentos 527.992 57,7

Sem procedimento 181 0,0

Total 914.297 100,0

O Uso do SUS por Benefi ciários de Planos Privados de Saúde

Apresentamos a seguir tabelas com procedimentos e especialidades mais comu-

mente identifi cados entre os benefi ciários de planos de saúde quando utilizam

os serviços de saúde na rede SUS.

Os valores apresentados são referentes ao resultado dos processos gerados desde

o início do ressarcimento ao SUS, em 1999, até dezembro de 2007, referindo-se

aos atendimentos realizados entre setembro de 1999 a dezembro de 2005.

Tabela 1 - Procedimentos mais freqüentes identifi cados no Sistema de Internações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) para benefi ciários de Planos Privados de Saúde – setembro 1999 a dezembro de 2005

Fonte: Sistema de Controle de Impugnações DIDES/ANSSIH/ DATASUS/MS – BMR/ANS – dezembro de 2007

16 Caderno de Informação de Ressarcimento e Integração com o SUS - Junho 2008

Tabela 2 – Procedimentos identificados no Sistema de Internações Hospita-lares do SUS (SIH/SUS) para beneficiários de Planos Privados de Saúde, segundo especialidade do atendimento – setembro 1999 a dezembro de 2005

Fonte: Sistema de Controle de Impugnações DIDES/ANS SIH/ DATASUS/MS – BMR/ANS – dezembro de 2007

ProcedimentoTotal

Quantidade %

Cirurgia geral 294.113 32,17

Clínica médica 278.790 30,49

Crônico e FPT (fora de possibilidade terapêutica) 194.611 21,29

Obstetrícia 46.047 5,04

Pediatria 5.435 0,59

Psiquiatria 3.934 0,43

Psiquiatria - hospital/dia 1.629 0,18

Reabilitação 698 0,08

Tisiologia 559 0,06

Não identifi cada 88.481 9,68

Total 914.297 100,00

16 O Uso do SUS por Benefi ciários de Planos Privados de Saúde

Em pauta 17

Situação de análise dos atendimentos passíveis de ressarcimento ao SUS, com

atendimento realizado entre setembro de 1999 e dezembro de 2005:

Nota: Os números apresentados representam a fotografi a de um determinado momento no sistema. Inclusões ou cancelamentos modifi cam os números em períodos diferentes.Fonte: SIH/ DATASUS/MS – BMR/ANS – dezembro de 2007

A Análise

Impugnados638.873

R$ 931.705.073

Em Análise188.201

R$ 264.891.626

Deferidos317.227

R$ 472.027.688

Indeferidos179.471

R$ 257.202.699

Não Impugnados227.297

R$ 305.137.267

Atendimentos Identifi cados

914.297R$ 1.301.903.892

Passível de Ressarcimento ao SUS

406.768R$ 562.339.966

Em pauta 17Em pauta 17A Análise 17

18 Caderno de Informação de Ressarcimento e Integração com o SUS - Junho 2008

Situação de cobrança dos atendimentos passíveis de ressarcimento ao SUS, com

atendimento realizado entre setembro de 1999 e dezembro de 2005:

Cobrança do Ressarcimento ao SUS

Nota: Os números apresentados representam a fotografi a de um determinado momento no sistema. Inclusões ou cancelamentos modifi cam os números em períodos diferentes.Fonte: BMR/ANS – dezembro de 2007

Pagos69.710

R$ 88.771.044

Em Fase de Parcelamento

5.653R$ 8.084.795

Cobrados em Processo Judicial

317.227R$ 472.027.688

Em Processo de cobrança34.822

R$ 50.634.373

Pendentes de Parecer Final

24.883R$ 33.733.331

Suspensos por Liminar8.194

R$ 11.080.609

Em liquidação Extrajudicial

21.410R$ 28.718.879

Vencidos e não Pagas21.410

R$ 28.718.879

Cobrados347.063

R$ 477.972.262

Passível de Ressarcimento ao SUS

406.768R$ 562.339.966

18 Cobrança do Ressarcimento ao SUS

Em pauta 19Em pauta 19Em pauta 19A Partilha 19

“Art. 14º - Os valores ressarcidos pelas operadoras à ANS, serão creditados ao Fundo Nacional de Saúde, à unidade

prestadora do serviço ou à entidade mantenedora, de acordo com ato da Secretaria de Assistência à Saúde, do Ministério

da Saúde”.- Resolução ANS 06 (RE nº 06)/2001

Valor Total Partilhado por UF - 2000 a 2008

Fonte: Sistema de Controle de Impugnações – DIDES/ANS

A Partilha

20 Caderno de Informação de Ressarcimento e Integração com o SUS - Junho 2008

O Cadin e a Dívida Ativa

Ano Notifi cações* AIH Valor (R$)

2001 622 - 3.437.547,79

2002 1.478 - 40.683.026,17

2003** 0 0 0,00

2004 1.077 13.030 17.182.328,45

2005 1.497 18.545 26.969.656,86

2006 3.966 65.471 75.538.244,9

2007 477 12.751 18.196.854,81

2008 550 10.347 14.169.880,74

Dívida Ativa - DA

“Art 15º - § 2º - O não pagamento dos valores a serem ressarcidos implicará a inscrição do débito na Dívida Ativa da

ANS para a competente cobrança judicial”.– Resolução da Diretoria (RE) nº 06/2001

As operadoras inadimplentes com o ressarcimento ao SUS são passíveis de in-

scrição no Cadastro Informativo dos créditos não quitados de órgãos e entidades

federais (Cadin) e na Dívida Ativa da ANS, sendo os débitos cobrados judicial-

mente pela Procuradoria Federal, através da Ação de Execução Judicial.

A base legal para a realização de tais atos é a Lei nº 10.522/2002, dispondo sobre

o Cadastro Informativo dos créditos não quitados de órgãos e entidades federais;

a Lei nº 6.830/80, dispondo sobre a cobrança judicial da Dívida Ativa da Fazenda

Pública; a Lei nº 9.656/98, que dispõe sobre os planos e seguros privados de

assistência à saúde; a Resolução de Diretoria (RE) nº 06/2001, que estabelece

nova sistemática para o processamento do Ressarcimento ao SUS e a Resolução

Normativa (RN) nº 46/2003, sobre a consolidação dos créditos decorrentes das

multas administrativas pecuniárias aplicadas pela ANS.

A Gerência-Geral de Integração com o SUS (GGSUS) é responsável por realizar a

notifi cação dos débitos vencidos e não pagos às operadoras de planos de saúde.

Decorridos 75 dias do recebimento da notifi cação de Cadin e Dívida Ativa e não

havendo o pagamento, os processos com débitos não quitados são analisados

e encaminhados à Procuradoria Geral (PROGE) da ANS, para inscrição no Cadin,

Dívida Ativa e respectiva cobrança judicial.

Abaixo, o resumo das notifi cações efetuadas de 2001 até março de 2008:

* As operadoras podem ser notifi cadas em mais de um ABI ao ano e cada notifi cação corresponde a uma Guia de Recolhimento da União (GRU);

** Em 2003, durante o 2º semestre, foram revisados e avaliados os processos de trabalho referente ao exercício de 2002, quanto à instauração da legalidade dos processos administrativos.

20 O Cadin e a Dívida Ativa

NÚCLEOS REGIONAIS DE ATENDIMENTO E FISCALIZAÇÃO – NURAFs

BAHIAAv. Tancredo Neves, 1632/salas 801-804 – Caminho das Árvores, Salvador

CEP: 41820-020

CEARÁAv. Santos Dumont, 2122/salas 1708-1710 – Aldeota, Fortaleza

CEP: 60150-161

DISTRITO FEDERALSAS Quadra 1, lote 2, Bloco N, 1º andar – Brasília – CEP: 70070-941

MATO GROSSOAv. Historiador Rubens de Mendonça, 1894/salas 102-104

Bairro Bosque da Saúde, Cuiabá - CEP: 78050.430

MINAS GERAISR. Paraíba, 330/sala 1104 – Funcionários, Belo Horizonte – CEP: 30130-917

PARÁAv. Conselheiro Furtado, 2865/salas 2001-2003 e 2005 – São Brás, Belém

CEP: 66063-060

PARANÁAl. Dr. Carlos de Carvalho, 373/gr. 902 – Centro, Curitiba – CEP: 80410-180

PERNAMBUCOR. General Joaquim Inácio, 412/salas 701/702 – Ilha do Leite, Recife

CEP: 50070-270

RIBEIRÃO PRETOR. São Sebastião, 506/salas 209-216 – Centro, Ribeirão Preto – CEP: 14015-040

RIO DE JANEIROR. Teixeira de Freitas, 31/5º andar – Centro, Rio de Janeiro – CEP: 20021-350

RIO GRANDE DO SULR. dos Andradas, 1276/sala 602 – Centro, Porto Alegre – CEP: 90020-008

SÃO PAULOAv. Bela Cintra, 986/4º andar – Consolação, São Paulo – CEP: 01415-000