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2014 Junho

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2014Junho

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014

ApresentaçãoEm cumprimento ao seu objetivo de traduzir o mercado de planos privados de saúde em números, buscando apresentar de forma dinâmica a cada trimestre um retrato do setor, o FOCO – SAÚDE SUPLEMENTAR, nesta edição, atualiza os dados do setor com informações do primeiro trimestre de 2014. Os dados de beneficiários mostram recuperação do ritmo de crescimento do setor, em especial dos planos coletivos por adesão, que apresentou taxas superiores aos coletivos empresariais e aos individuais. A publicação apresenta também novos dados da conjuntura econômica, bem como da receita e das despesas das operadoras. São atualizados, ainda, dados de prestadores de serviços de saúde, informação que ganha relevância com a edição da Lei n° 13.003/2014.

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014

ANSA Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) é a agência reguladora, vinculada ao Ministério da Saúde, responsável pelo setor de planos privados de saúde no Brasil. Criada pela Lei n° 9.961/2000, a ANS tem por finalidade institucional promover a defesa do interesse público na assistência suplementar à saúde, em um processo de regulação marcado tanto pela perspectiva econômica, objetivando a organização do mercado e o estímulo à concorrência, como pela assistencial, voltada para a garantia dos interesses dos consumidores nesse mercado que, em março de 2014, contava com cerca de 71,7 milhões de contratos assinados.

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014

Novas RegrasLei nº 13.003Altera a Lei nº 9.656, que dispõe sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde, com a redação dada pela Medida Provisória nº 2.177-44, para tornar obrigatória a existência de contratos escritos entre as operadoras e seus prestadores de serviços.

RN nº 355 Altera a RN nº 137, que dispõe sobre as entidades de autogestão no âmbito do sistema de saúde suplementar e a RN nº 311, que estabelece critérios mínimos para o exercício de cargo de administrador de operadora de planos privados de assistência à saúde, disciplina o procedimento para o seu cadastramento junto à ANS e dá outras providências.

RN nº 353Altera a Resolução Normativa n.º 237, que dispõe sobre o Regimento Interno da Câmara de Saúde Suplementar.

RN nº 351 Define critérios para a suspensão da exigibilidade de créditos da ANS pelo depósito judicial de seu montante integral diretamente comunicado à ANS pela operadora de planos de saúde depositante; altera a RN nº 04, que dispõe sobre o parcelamento de débitos tributários e não tributários para com a ANS, além do ressarcimento ao Sistema Único de Saúde - SUS; e revoga o inciso IV do art. 70 do Regimento Interno da ANS, instituído pela RN nº 197.

IN nº 16/DIGESAltera o Anexo II da IN nº 15/DIGES, que dispõe sobre a avaliação de desempenho das operadoras, referente ao ano de 2013, pelo Programa de Qualificação da Saúde Suplementar - Componente Operadoras, da ANS, no que tange aos incisos I, II, III e IV do artigo 22-A da RN nº139.

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014

Participação da Sociedade CAMSS - Câmara de Saúde Suplementar Órgão consultivo formado por todos os segmentos da sociedade que representam as relações no setor. Criada pela Lei nº 9.656/98, desde então a CAMSS se reúne periodicamente. Veja a listagem completa dos representantes da sociedade na CAMSS, o calendário e as atas das reuniões em http://www.ans.gov.br/index.php/participacao-da-sociedade/camara-de-saude-suplementar

COPISS - Comitê de Padronização das Informações em Saúde SuplementarTem por finalidade propor à ANS o aprimoramento do Padrão TISS; revisar os termos de representação de conceitos em saúde e analisar as solicitações de inclusões na TUSS; promover a divulgação e acompanhar a adoção do Padrão TISS; analisar os sistemas de informação da saúde suplementar, visando a adequação do padrão TISS; promover e recomendar estudos relativos à informação e comunicação em saúde. Veja a listagem completa dos representantes da sociedade, o calendário e as atas das reuniões em http://www.ans.gov.br/index.php/participacao-da-sociedade/copiss

COTAQ - Comitê Técnico de Avaliação da Qualidade SetorialInstância de caráter técnico, coordenado pela Gerência de Avaliação da Qualidade Setorial (GEAQS) da Diretoria de Desenvolvimento Setorial (DIDES), com a finalidade de estabelecer critérios de aferição e controle da qualidade da prestação de serviços na saúde suplementar. O COGEP foi o Comitê Gestor do Programa de Divulgação da Qualificação de Prestadores de Serviço na Saúde Suplementar durante os anos de 2011 a 2013. A partir da publicação da RN nº 350/2014 foi substituído pelo - COTAQ. Veja a composição do COTAP e suas atribuições em http://www.ans.gov.br/participacao-da-sociedade/cotaq

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014

Participação da Sociedade Comitê Permanente de Regulação da Atenção à Saúde - COSAÚDEInstituído para analisar questões pertinentes à cobertura assistencial obrigatória a ser assegurada pelo Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, além de temas relacionados com a atenção à saúde, como Mecanismos de Regulação, Risco Assistencial, Promoção da Saúde.

Não há audiências públicas agendadas.Mais informações em:http://www.ans.gov.br/participacao-da-sociedade/audiencias-publicasNão há consultas públicas em andamento.Mais informações em:http://www.ans.gov.br/participacao-da-sociedade/consultas-publicas Câmara Técnica sobre a Qualificação da Entrada de Beneficiários em Planos de Saúde: Doenças ou Lesões PreexistentesDentro do Eixo Temático “Garantia de Acesso e Qualidade Assistencial” da Agenda Regulatória 2013/2014, tem como

escopo a troca de informações com os principais representantes do mercado de saúde suplementar a fim de discutir os critérios de qualificação da entrada do consumidor no plano de saúde, bem como identificar e debater questões que necessitam de análise e definição sobre o tema a fim de subsidiar a elaboração do normativo que irá revisitar a normatização em vigor – Resolução Normativa nº 162, de 2007.

Grupo Técnico Permanente de Estudos da Metodologia do Monitoramento da Garantia de AtendimentoTem como objetivo a troca de informações entre a sociedade e a ANS em relação à metodologia do monitoramento da Garantia de Atendimento.

Mais informações em: http://www.ans.gov.br/index.php/participacao-da-sociedade/camaras-e-grupos-tecnicos

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014

Foco Saúde SuplementarMINISTRO DA SAÚDEAgência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)Diretoria de Desenvolvimento Setorial (DIDES)Av. Augusto Severo, 84, GlóriaCEP: 20021-040, Rio de Janeiro – RJTel.: +5521 2105 0000Disque ANS: 0800 701 9656http://www.ans.gov.br [email protected] Colegiada da ANS - DICOLDiretoria de Desenvolvimento Setorial - DIDESDiretoria de Fiscalização - DIFISDiretoria de Gestão - DIGESDiretoria de Normas e Habilitação de Operadoras - DIOPEDiretoria de Normas e Habilitação de Produtos - DIPRO

Gerência-Geral de Integração Setorial - GGISE/DIDESGerência de Produção e Análise da Informação - GEPIN/GGISE/DIDES

CoordenaçãoAna Cecilia Faveret - GEPIN

Elaboração:Daniel Sasson, Juliana Pires Machado - GEPIN

ColaboraçãoBruno Santoro Morestrello, Leonardo Dias da Silva - DIPROMarcio Nunes de Paula, Oswaldo Gomes de Souza Junior, Tatiana Lima - DIOPEPatricia Nascimento Góes, Paula Giovana Iorio, Marcio Perrut - GGSUS/DIDES

Projeto gráficoGerência de Comunicação Social - GCOMS/DICOL

Fotografia (capa)Thinkstock Photos

Impresso no Brasil

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Sumário1. Conjuntura econômica

2. Beneficiários

3. Operadoras e planos de saúde

4. Atenção à saúde

9

17

37

63

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9

1 Conjuntura econômica

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014 10

Serviços de Saúde e IPCA aceleram no 1º trimestre de 2014

O subgrupo Serviços de Saúde apresentou alta de 2,35% no 1° trimestre de 2014, acelerando em relação ao trimestre anterior (vide tabela no gráfico). O acumulado 12 meses do subgrupo apresentou ligeira queda. Já o Índice Geral do IPCA passou de 5,91% para 6,15%.

Variação trimestral e acumulada em 12 meses do IPCA e do subgrupo IPCA Serviços de Saúde(Brasil - 1° trimestre/2013-1º trimestre/2014)

6,59% 6,70%5,86% 5,91% 6,15%

8,18% 8,21% 8,87% 8,94% 8,90%

0,00%1,00%2,00%3,00%4,00%5,00%6,00%7,00%8,00%9,00%

10,00%

1º tri 2013 2º tri 2013 3º tri 2013 4º tri 2013 1º tri 2014

Índice geral IPCA

Serviços de saúde

Fonte: Elaboração própria, a partir dos dados do IBGE

Variações Trimestrais

Índice4º tri 2013

1º tri 2014

Serviços de Saúde do IPCA 1,89% 2,35%Índice Geral IPCA 2,04% 2,18%

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014 11

Serviços de Saúde: Plano de Saúde tem alta no 1° trimestre de 2014

O item Plano de Saúde apresenta alta no acumulado 12 meses, passando de 8,7% para 9,0%. Serviços Médicos e Dentários recuam para 10,2%, apesar da alta no trimestre (vide tabela no gráfico).

Variação trimestral e acumulada em 12 meses dos itens do subgrupo IPCA Serviços de Saúde (Brasil - 1° trimestre/2013-1º trimestre/2014)

9,58% 9,67%10,86% 10,66%

10,21%

6,85% 6,12% 7,07% 6,79% 6,18%

7,91% 8,07% 8,49% 8,73% 8,97%

0,0%

2,0%

4,0%

6,0%

8,0%

10,0%

12,0%

1º tri 2013 2º tri 2013 3º tri 2013 4º tri 2013 1º tri 2014

Serviços médicos e dentários

Serviços laboratoriais ehospitalares

Plano de saúde

Fonte: Elaboração própria, a partir dos dados do IBGE

Variações Trimestrais

Índice 4º tri 2013

1º tri 2014

Serviços médicos e dentários 1,41% 3,24% Serviços laboratoriais e hospitalares 1,19% 1,58% Plano de saúde 2,20% 2,19%

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014 12

Subitens dos Serviços de Saúde: Hospitalização e cirurgia desacelera eExame de Laboratório mantém altaO acumulado em 12 meses de Hospitalização e cirurgia desacelerou de 7,8% para 6,8%. Exame de Laboratório acentuou tendência de alta passando de 4,4% para 5,3%.

Variação trimestral de subitens do subgrupo IPCA Serviços de Saúde (Brasil - 1° trimestre/2013-1º trimestre/2014)

11,08% 11,06% 12,45% 11,74%11,44%

7,53%

6,95% 8,36% 7,79%6,76%

7,76%

5,79%

5,86% 5,71%

4,93%3,89% 3,68% 3,93% 4,38%

5,30%

0,0%2,0%4,0%6,0%8,0%

10,0%12,0%14,0%

1º tri 2013 2º tri 2013 3º tri 2013 4º tri 2013 1º tri 2014

Médico

Hospitalização e cirurgia

Exame de imagem

Exame de laboratório

Fonte: Elaboração própria, a partir dos dados do IBGE.

Variações Trimestrais

Subitens 4º tri 2013

1º tri 2014

Médico 1,49% 3,99% Hospitalização e cirurgia 1,20% 1,54% Exame de imagem 1,61% 1,54% Exame de laboratório 0,75% 1,75%

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014 13

Estrutura de pesos do IPCA Saúde

Para melhor compreensão do IPCA Saúde, apresenta-se sua estrutura. Serviços de saúde é o subgrupo com maior peso e nele estão incluídos planos de saúde, além de serviços médicos, dentários, laboratoriais e hospitalares. Além desse subgrupo, o IPCA Saúde é composto por produtos farmacêuticos e óticos e de cuidados pessoais. Cabe ressaltar que o índice procura mensurar a inflação para o consumidor final, que pode ser diferente, por exemplo, das variações de preços percebidas por operadoras de planos de saúde quando contratam serviços médicos, hospitalares e dentários.

Grupo Subgrupo Item Subitens Peso no IPCAPeso no Subgrupo

Peso no Item

Saúde (11,27% do IPCA)

Produtos farmacêuticose óticos

Produtos farmacêuticos 3,41%

Produtos óticos 0,29%

Serviços de saúde Serviços médicos e dentários Total 1,13% 23,06% 100,00%

Médico 0,46% 9,40% 40,75%

Dentista 0,47% 9,47% 41,08%

Aparelho ortodôntico 0,06% 1,15% 5,00%

Artigos ortopédicos 0,00% 0,08% 0,36%

Fisioterapeuta 0,06% 1,24% 5,39%

Psicólogo 0,08% 1,71% 7,43%

Serviços laboratoriais e hospitalares Total 0,59% 11,92% 100,00%

Exame de laboratório 0,11% 2,26% 18,95%

Hospitalização e cirurgia 0,37% 7,59% 63,66%

Exame de imagem 0,10% 2,07% 17,38%

Plano de saúde Total 3,19% 65,02% 100,00%

Cuidados pessoais Higiene pessoal 2,66%

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014 14

PIB repete taxa de 2013 e cresce 1,9% no 1º trimestre de 2014

O PIB cresce 1,9% na comparação do 1° trimestre de 2013, o mesmo resultado apresentado no mesmo período em 2013. A quantidade de beneficiários de planos coletivos regulamentados cresceu 7,3% no 1° trimestre de 2014.

Variação do PIB acumulada no ano em relação ao mesmo período do ano anterior e do número de beneficiários deplanos coletivos novos (Brasil - 4º trimestre/2010-4º trimestre/2013)

8,7%

9,8%10,7%

9,4%10,0%

8,8%

6,5% 6,6%

5,1%

5,8%

6,9%7,4%

7,2% 7,1%7,7% 7,8% 7,5%

9,3%

9,0%8,3%

7,5%

4,2% 3,8%3,2%

2,8%

0,8% 0,7% 0,8% 1,0%1,9%

2,7%2,6% 2,5% 1,9%

0,0%

2,0%

4,0%

6,0%

8,0%

10,0%

12,0%

1º tri2010

2º tri2010

3º tri2010

4º tri2010

1º tri2011

2º tri2011

3º tri2011

4º tri2011

1º tri2012

2º tri2012

3º tri2012

4º tri2012

1º tri2013

2º Tri2013

3º Tri2013

4º tri2013

1º tri2014

Beneficiários de planoscoletivos novos

PIB acumulado

Fonte : IBGE e SIB/ANS/MS -03/2014Notas: 1.Valor do PIB a valores constantes de 1995.2. Taxa é calculada pela razão entre PIB/Beneficiários acumulados no trimestre do ano corrente e PIB/Beneficiários acumulados no mesmo trimestre do ano anterior.

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014 15

Mercado de trabalho formal gera 344.984 postos no 1º trimestre de 2014

Foram criados 344.984 postos de trabalho no 1° trimestre de 2014, gerando um estoque de 41 milhões de empregados do regime celetista. No mesmo período houve um acréscimo de 112.909 beneficiários de planos médico-hospitalares, totalizando um estoque 50,7 milhões de vínculos.

Variação mensal absoluta do número de beneficiários em planos de assistência médica e de empregos formais (Brasil - dezembro/2011-dezembro/2013)

345,0

112,9

1,8

1,6 1,5

1,91,7 1,4

2,6

2,0

1,4

1,1

1,81,6

1,8

2,1 2,2

1,2

2,5

1,3

1,8

2,3

0,0

50,0

100,0

150,0

200,0

250,0

300,0

350,0

400,0

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

(milh

ares

-20

14)

(milh

ões)

Saldo do empregoceletista

Saldo de beneficiários deassist. médica

Fontes: CAGED/MTE - 06/2014 e SIB/ANS/MS - 06/2014

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2 Beneficiários

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014 18

Mercado conta com 50,7 milhões de beneficiários em planos de assistência médica

O número de beneficiários em planos de assistência médica cresceu, em março de 2014, 4,7% em relação ao mesmo período de 2013. Quanto aos planos odontológicos, a variação foi de 8,4% no mesmo período. No dois casos, as variações anuais mantiveram o mesmo patamar do trimestre anterior.

Beneficiários de planos de saúde, por cobertura assistencial (Brasil - março/2004-março/2014)

48,5 50,7

19,321,0

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

mar/04 mar/05 mar/06 mar/07 mar/08 mar/09 mar/10 mar/11 mar/12 mar/13 mar/14

(milh

ões)

Beneficiários de planos deassistência médica

Beneficiários de planosexclusivamente odontológicos

Fonte: SIB/ANS/MS - 03/2014

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014 19

Planos de assistência médica confirmam tendência de recuperação

O número de beneficiários em planos de assistência médica cresceu, em março de 2014, 4,7% em relação ao mesmo período de 2013. Quanto aos planos odontológicos, a variação foi de 8,4% no mesmo período. No dois casos, as variações anuais mantiveram o mesmo patamar do trimestre anterior.

Taxa de crescimento anual do número de beneficiários de planos de saúde, por cobertura assistencial(Brasil - março/2004-março/2014)

2,4% 4,7% 5,6% 4,4%6,5%

4,3% 4,0%6,2%

2,1%3,5%

4,7%

19,2%

23,5%

13,6%

18,9%

27,3%

18,3%

20,3%

11,2%

15,7%

10,4% 8,4%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

mar/04 mar/05 mar/06 mar/07 mar/08 mar/09 mar/10 mar/11 mar/12 mar/13 mar/14

Beneficiários de planos deassistência médica

Beneficiários de planosexclusivamenteodontológicos

Fonte: SIB/ANS/MS - 03/2014

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014 20

Seguradoras voltam a apresentar maior crescimento em um primeiro trimestre

Repetindo os três anos anteriores, as seguradoras especializadas em saúde tiveram o maior crescimento do número de beneficiários de planos de assistência médica no primeiro trimestre de 2014 (2,6%). Em um ano (de março de 2013 a março de 2014) também foi a modalidade que mais cresceu (7,8%), chegando a 7,2 milhões de beneficiários. Quase 73% deste mercado, entretanto, está dividiso entre as medicinas de grupo e as cooperativas médicas.

Beneficiários de planos de assistência médica por modalidade da operadora (Brasil - março/2004-março/2014)

18,8

18,1

7,2

5,4

1,3

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

18,0

20,0

mar/04 mar/05 mar/06 mar/07 mar/08 mar/09 mar/10 mar/11 mar/12 mar/13 mar/14

(milh

ões)

Cooperativa médica

Medicina de grupo

Seguradora especializada emsaúde

Autogestão

Filantropia

Fonte: SIB/ANS/MS - 03/2014

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014 21

Medicinas de grupo têm maior número total de vínculos a planos de saúde

No primeiro trimestre de 2014, as medicinas de grupo detinham a maior parcela do mercado de planos de saúde, considerando todos os vínculos (de beneficiários de planos de assistência médica e de planos exclusivamente odontológicos), com um total de 22,0 milhões de vínculos (30,7% do total). Em 10 anos, a participação dos planos exclusivamente odontológicos nesta modalidade passou de 2,0% para 17,7%.

Beneficiários de planos de saúde por segmentação assistencial segundo modalidade da operadora(Brasil - março/2014)

5,4

18,8

1,3

18,1

7,2

0,1

0,4

0,1

3,9

0,6

3,0

12,9

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

18,0

20,0

22,0

24,0

Autogestão Cooperativamédica

Filantropia Medicina degrupo

Seguradoraespecializada em

saúde

Cooperativaodontológica

Odontologia degrupo

(milh

ões)

Beneficiários de planosexclusivamente odontológicos

Beneficiários em planos deassistência médica

Fonte: SIB/ANS/MS - 03/2014

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014 22

Seguradoras especializadas têm mais beneficiários nas capitais que no interior

Em março de 2014, 58,3% dos beneficiários de planos de assistência médica residiam em municípios do Interior. Destacavam-se com maiores participações do interior as filantropias (87,9%) e as cooperativas médicas (70,3%). Apenas as seguradoras especializadas tinham mais beneficiários nas capitais que no inerior, embora com tendência de redução: em 10 anos esta participação passou de 64,5% para 57,0%.

21.199.8632.606.683

5.587.079

175.418

8.751.6164.079.067

29.522.6592.782.783

13.205.152

1.119.961

9.337.7693.076.994

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Total Autogestão Cooperativa médica Filantropia Medicina de grupo Seguradoraespecializada em

saúde

Interior

Capital

Fonte: SIB/ANS/MS - 03/2014

Beneficiários dos planos de assistência médica, por local da residência, segundo modalidade da operadora (Brasil - março/2014)

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014 23

Cerca de 80% dos beneficiários estão em planos coletivos

Entre março/2013 e março/2014, o percentual de beneficiários em planos coletivos de assistência médica passou de 62,5% para 79,1% do total. Entre os planos exclusivamente odontológicos, este percentual passou de 70,6% para 81,8%. Em ambos os casos predominam os planos coletivos empresariais. Esta variação é devida, em parte, à forte redução do número de beneficiários em planos coletivos por adesão e em planos sem identificação do tipo de contratação do plano.

Distribuição percentual dos beneficiários de planos privados de saúde, por tipo de contratação, segundo cobertura assistencial do plano (Brasil - março/2004 e março/2014)

43,9%

65,8%

44,5%

72,3%

17,8%

13,3%

22,7%

8,9%24,4%

19,9%

15,6%

17,9%13,1% 13,7%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

mar/04 mar/14 mar/04 mar/14

Assistência médica Exclusivamente odontológico

Não Informado

Individual

Coletivo não identificado

Coletivo por adesão

Coletivo empresarial

Fonte: SIB/ANS/MS - 03/2014

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014 24

Planos coletivos por adesão confirmam recuperação

Além do quarto trimestre consecutivo de crescimento, depois de 13 de queda, a taxa de crescimento trimestral dos planos coletivos por adesão, em março de 2014, superou pela primeira vez, em mais de dez anos, a variação dos planos coletivos empresariais. Em um ano (de março de 2013 a março de 2014) o crescimento dos planos coletivos empresariais ainda supera os por adesão.

Taxa de variação trimestral do número de beneficiários em planos coletivos de assistência médica por tipo de contratação do plano (Brasil - março/2003-março/2014)

1,0%0,4%

-4,0%

-2,0%

0,0%

2,0%

4,0%

6,0%

8,0%

mar/03 mar/04 mar/05 mar/06 mar/07 mar/08 mar/09 mar/10 mar/11 mar/12 mar/13 mar/14

Coletivo por adesão

Coletivo empresarial

Individual ou Familiar

Fonte: SIB/ANS/MS - 03/2014

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014 25

Planos coletivos por adesão crescem entre os mais jovens e os idosos

Os planos coletivos por adesão apresentaram taxa de crescimento superior a dos planos coletivos empresariais nas faixas etárias de crianças, jovens, adultos até 39 anos e idosos a partir de 65 anos. Nas demais faixas etárias, onde a variação foi maior, o crescimento dos dois tipos de contratação foi semelhante.

Taxa de variação trimestral do número de beneficiários em planos coletivos de assistência médica por tipo de contratação do plano, segundo as faixas etárias (março/2014)

‐6,0%

‐5,0%

‐4,0%

‐3,0%

‐2,0%

‐1,0%

0,0%

1,0%

2,0%

3,0%

4,0%

Até 1 1 a 4 5 a 9 10 a 14 15 a 19 20 a 24 25 a 29 30 a 34 35 a 39 40 a 44 45 a 49 50 a 54 55 a 59 60 a 64 65 a 69 70 a 74 75 a 79 80 oumais

Coletivo por adesão

Coletivo empresarial

Fonte: SIB/ANS/MS ‐ 03/2014

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014 26

Cooperativas médicas e medicinas de grupo lideram crescimento dos planos coletivos por adesãoNas cooperativas médicas e nas medicinas de grupo, que concentram mais de 70% do mercado de planos de assistência médica, a taxa de crescimento do número de beneficiários em planos coletivos por adesão foi superior ao dos planos coletivos empresariais. Nas demais modalidades, o comportamento foi inverso, com destaque para as filantropias, que embora tenham número reduzido de beneficiários neste tipo de contratação, apresentaram forte redução no período de dezembro de 2013 a março/2014.

Taxa de variação trimestral do número de beneficiários em planos coletivos de assistência médica por tipo de contratação do plano, segundo modalidade da operadora (março/2014)

1,0%‐0,6%

2,0%

‐27,6%

4,0%2,4%

0,4% 2,0% 1,0%

‐10,4%

‐1,3%2,9%

‐30,0%

‐25,0%

‐20,0%

‐15,0%

‐10,0%

‐5,0%

0,0%

5,0%

10,0%

Total Autogestão Cooperativa médica Filantropia Medicina de grupo Seguradoraespecializada em

saúde

Coletivo por adesão

Coletivo empresarial

Fonte: SIB/ANS/MS ‐ 03/2014

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014 27

Planos coletivos por adesão crescem nos principais mercados

Nas três Unidades da Federação com maior número de beneficiários, a taxa de variação trimestral dos beneficiários em planos coletivos por adesão foi superior aos dos planos coletivos empresariais.

Percentual de beneficiários em planos de assistência médica coletivos por adesão, segundo Unidades da Federação selecionadas (Brasil - março/2014)

1,0% 0,9%

2,6%

0,5% 0,4%

-0,6%

0,4%

0,1%

1,0%

0,1%

1,1%

-0,8%

-1,5%

-1,0%

-0,5%

0,0%

0,5%

1,0%

1,5%

2,0%

2,5%

3,0%

Brasil SP RJ MG RS PR

Coletivo por adesão

Coletivo empresarial

Fonte: SIB/ANS/MS - 03/2014

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014 28

Autogestões têm menor percentual de beneficiários em planos novos

Entre março de 2004 e março de 2014, quase 27 milhões de beneficiários foram incluídos em planos novos de assistência médica, elevando sua participação de 55,1% para 88,2% do total. Nas autogestões o crescimento total de pouco mais de 1% contou com a entrada de pouco menos de 1 milhão de beneficiários em planos novos. Atualmente, 52,1% dos beneficiários de planos de assistência médica dessas operadoras estão em planos novos.

Percentual de beneficiários de planos novos de assistência médica, segundo modalidade da operadora (Brasil - março/2004 e março/2014)

55,1%

34,7%

59,5%

49,7%

60,2% 57,6%

88,2%

52,1%

92,5%

82,9%

94,5% 89,3%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

80,0%

90,0%

100,0%

Total Autogestão Cooperativa médica Filantropia Medicina de grupo Seguradoraespecializada em

saúde

mar/04

mar/14

Fonte: SIB/ANS/MS ‐ 03/2014

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014 29

Taxa de rotatividade em planos coletivos, em 2014, é menor que em 2013

Em 2014, de janeiro a março, a taxa de rotatividade dos planos coletivos de assistência médica, reduziu-se em todas as modalidades de operadoras, com exceção das cooperativas médicas. A diminuição mais significativa desta movimentação foi entre as medicinas de grupo, onde, em 2014, houve mais cancelamentos que adesões.

Taxa de rotatividade dos planos coletivos de assistência médica, segundo modalidade da operadora (Brasil - janeiro-março/2013-janeiro-março/2014)

7,8%

2,2%

7,1%6,1%

10,4%

8,2%7,4%

2,0%

7,5%

5,3%

8,4%

7,1%

0,0%

2,0%

4,0%

6,0%

8,0%

10,0%

12,0%

Total Autogestão Cooperativa médica Filantropia Medicina de grupo Seguradoraespecializada em

saúde

2013

2014

Fonte: SIB/ANS/MS ‐ 06/2014Nota: A taxa de rotatividade mede o percentual dos vínculos substituídos no período em relação ao total existente no primeiro dia do período. O cálculo da taxa de rotatividade é realizado utilizando o menor valor entre o total de adesões e de cancelamentos em um período especificado.

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014 30

Segmentação assistencial não difere segundo tipo de contratação do plano

Em todos os tipos de contratação, a distribuição dos beneficiários por segmentação assistencial não varia significativamente, com predomínico marcante dos planos com cobertura hospitatalar e ambulatorial. Entre os planos coletivos por adesão, observa-se percentual de beneficiários em planos apenas ambulatoriais pouco maior que nos demais tipos de contratação.

Distribuição percentual dos beneficiários em planos privados de assistência médica, por segmentação assistencial, segundo tipo de contratação do plano (Brasil - março/2014)

82,6% 84,4% 82,9% 84,8%

11,0% 8,8% 12,8% 5,8%

4,1% 4,4% 3,4%7,3%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

80,0%

90,0%

100,0%

Total Individual ou familiar Coletivo empresarial Coletivo por adesão

Não Informado

Hospitalar

Ambulatorial

Referência

Hospitalar e Ambulatorial

Fonte: SIB/ANS/MS ‐ 03/2014Nota: A segmentação do plano referência á ambulatorial e hospitalar.

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014 31

Planos individuais tem maioria dos beneficiários em planos de grupos de municípiosPlanos coletivos (empresariais ou por adesão) apresentam distribuição por abrangência geográfica distinta dos planos individuais. Enquanto nos primeiros predominam os planos nacionais, nos últimos mais da metade dos beneficiários está em planos com cobertura em algum grupo de municípios.

Distribuição percentual dos beneficiários em planos privados de assistência médica, por abrangência geográfica, segundo tipo de contratação do plano (Brasil - março/2014)

41,7%

22,9%

47,8% 42,8%

6,8%

7,1%

6,9%6,4%

7,0%

6,4%

6,4%11,2%

39,6%

56,9%

35,9% 35,3%

3,9% 6,7% 3,1% 4,2%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

80,0%

90,0%

100,0%

Total Individual ou familiar Coletivo empresarial Coletivo por adesão

Municipal

Grupo de municípios

Estadual

Grupo de estados

Nacional

Fonte: SIB/ANS/MS ‐ 03/2014

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014 32

Taxa de cobertura no interior cresce mais que nas capitais

Nos municípios das Capitais, a variação da taxa de cobertura dos planos de assistência médica, entre março de 2004 e março de 2014,cresceu cerca de dez pontos percentuais enquanto na média dos municípios do interior esta variação foi de aproximadamente sete pontos percentuais. Relativamente à situação no período inicial, esta variação foi mais significativa no interior que nas capitais.

Taxa de cobertura dos planos de assistência médica (Brasil - março/2004-março/2014)

18,5% 18,8% 19,6% 20,2% 21,4%22,0% 23,1% 24,0% 24,5% 25,5% 26,1%

35,8% 36,4%37,4% 37,9% 39,0% 39,4% 40,8%

42,0% 42,9%44,6% 45,9%

13,1%13,3% 14,0% 14,7% 16,0% 16,5% 17,6%

18,3% 18,7% 19,5% 20,0%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

35,0%

40,0%

45,0%

50,0%

mar/04 mar/05 mar/06 mar/07 mar/08 mar/09 mar/10 mar/11 mar/12 mar/13 mar/14

Total

Capital

Interior

Fontes: SIB/ANS/MS ‐ 03/2014 e População ‐ IBGE/DATASUS/2012

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014 33

Municípios da Região Sudeste apresentam as maiores taxas de cobertura

O mapa da taxa de cobertura dos planos de assistência médica por município mostra que o maior número de municípios com taxa de cobertura superior a 20% encontra-se na Região Sudeste. Observa-se, também, que esta mancha avança para o oeste, em direção ao estado do Mato Grosso do Sul. Destaca-se que esta UF é a que apresenta maior cobertura depois das UFs das regiões Sudeste, Sul e o Distrito Federal.

Taxa de cobertura dos planos de assistência médica por Unidades da Federação (Brasil - março/2014)

Fontes: SIB/ANS/MS ‐ 03/2014 e População ‐ IBGE/DATASUS/2012

0%

Mais de 0% a 5%

Mais de 5% a 10%

Mais de 10% a 20%

Mais de 20% a 30%

Mais de 30%

Fontes: SIB/ANS/MS ‐ 03/2014 e População ‐ IBGE/DATASUS/2012

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014 34

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

1,6 1,2 0,8 0,4 0,0 0,4 0,8 1,2 1,6

Individual Coletivo

Homens Mulheres

(%) (%)

Fontes: SIB/ANS/MS ‐ 06/2014

Beneficiárias são maioria nos planos de assistência médica individuais

Verifica-se diferente composição da estrutura por sexos da população de beneficiários de planos individuais e da de beneficiários de planos coletivos. Enquanto nos planos coletivos há distribuição similar por faixas etárias em homens (49%) e mulheres (51%), nos planos individuais as mulheres são maioria (60% do total).

Pirâmide etária do percentual de beneficiários de planos de assistência médica por tipo de contratação do plano e sexo (Brasil - junho/2014)

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

1,6 1,2 0,8 0,4 0,0 0,4 0,8 1,2 1,6

Individual Coletivo

Homens Mulheres

(%) (%)

Fontes: SIB/ANS/MS ‐ 06/2014

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

1,6 1,2 0,8 0,4 0,0 0,4 0,8 1,2 1,6

Individual Coletivo

Homens Mulheres

(%) (%)

Fontes: SIB/ANS/MS ‐ 06/2014

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014 35

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

1,6 1,2 0,8 0,4 0,0 0,4 0,8 1,2 1,6

Individual Coletivo

Homens Mulheres

(%) (%)

Fontes: SIB/ANS/MS ‐ 06/2014

Mulheres também são maioria nos planos exclusivamente odontológicos individuais

A estrutura etária da população coberta por planos exclusivamente odontológicos guarda similaridade entre planos coletivos e individuais, tendo a maioria dos beneficiários idade entre 20 e 40 anos. No entanto, em planos individuais há maioria de mulheres (59,2%) e proporcionalmente menos crianças até 10 anos.

Pirâmide etária do percentual de beneficiários de planos exclusivamente odontológicos por tipo de contratação do plano e sexo (Brasil - junho/2014)

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

1,6 1,2 0,8 0,4 0,0 0,4 0,8 1,2 1,6

Individual Coletivo

Homens Mulheres

(%) (%)

Fontes: SIB/ANS/MS ‐ 06/2014

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

1,6 1,2 0,8 0,4 0,0 0,4 0,8 1,2 1,6

Individual Coletivo

Homens Mulheres

(%) (%)

Fontes: SIB/ANS/MS ‐ 06/2014

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37

3 Operadoras e planos de saúde

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38 Foco Saúde Suplementar - Junho 2014

Número de registros de novas operadoras é menor que número de cancelamentos

Até março de 2014, 34 operadoras foram canceladas e 10 novas foram registradas. Neste mês, estavam em atividade 1.449 operadoras, das quais 1.062 médico-hospitalares (911 com beneficiários) e 387 exclusivamente odontológicas (346 com beneficiários). O número de operadoras (com ou sem beneficiários) é decrescente desde 2001.

Operadoras de planos privados de saúde em atividade (Brasil - dezembro/2001-março/2014)

1.991

1.7481.647 1.575 1.523 1.487

1.3761.268 1.215 1.182 1.172 1.118 1.073 1.0621.456

1.381 1.345 1.302 1.242 1.197 1.168 1.118 1.087 1.043 1.005 963 921 911718 659 626

601 566 578 552 492 478 434 426 417 393 387

505 481 469 449 415 413 408 403 391 367 363 360 346 3460

400

800

1.200

1.600

2.000

2.400

dez/01 dez/02 dez/03 dez/04 dez/05 dez/06 dez/07 dez/08 dez/09 dez/10 dez/11 dez/12 dez/13 mar/14

Médico‐hospitalares

Médico‐hospitalares combeneficiários

Exclusivamente odontológicas

Exclusivamente odontológicas combeneficiários

Fontes: CADOP/ANS/MS ‐ 03/2014 e SIB/ANS/MS ‐ 03/2014

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014 39

Quase 900 operadoras têm sede na Região Sudeste

Mais de 62% das operadoras do mercado de planos privados de saúde têm sua sede em alguma Unidade da Federação na Região Sudeste. Nesta Região há mais medicinas de grupo (240) que cooperativas médicas (167). Em todas as demais regiões, há mais cooperativas médicas.

Operadoras de planos privados de saúde por modalidade, segundo região da sede (Brasil - março/2014)

201 7 23 10239

30

31615

46167

62

2675

2

161

10

1344

5

32240

531412 11

1117 6

2166

17 7270

1056 161

349

110 1 590

59

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Brasil(1.469)

Norte(46)

Nordeste(191)

Sudeste(909)

Sul(222)

Centro‐Oeste(101)

Administradora de Benefícios

Odontologia de Grupo

Cooperativa Odontológica

Seguradora Especializada em Saúde

Medicina de Grupo

Filantropia

Cooperativa Médica

Autogestão

Fontes: CADOP/ANS/MS ‐ 04/2014 

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014 40

Mais de 80% das operadoras têm beneficiários em São Paulo

Em março de 2014, 912 operadoras tinham beneficiários de planos de assistência médica. Destas, 736 (ou 80,7%) tinham beneficiários no Estado de São Paulo e 648 (70,1%) no Estado de Minas Gerais. Roraima e Amapá eram os estados com menos operadoras: 122 e 127, respectivamente. Observa-se que 114 operadoras tinham beneficiários de planos de assistência médica em apenas uma Unidade da Federação, ao passo que 58 tinham em todas.

Operadoras com beneficiários, segundo Unidade da Federação de residência do beneficiário (Brasil - março/2014)

912

736

648

595

507

469

454

453

449

430

390

385

378

368

341

332

328

313

309

306

275

262

258

242

231

157

127

122

2

0100200300400500600700800900

1.000

Fontes: CADOP/ANS/MS ‐ 03/2014 e SIB/ANS/MS ‐ 12/2014Nota: Uma operadora pode possuir beneficiários em mais de uma UF, portanto o total de operadoras ativas não corresponde à soma do número de operadoras em cada UF.

912

736

648

595

507

469

454

453

449

430

390

385

378

368

341

332

328

313

309

306

275

262

258

242

231

157

127

122

2

0100200300400500600700800900

1.000

Fontes: CADOP/ANS/MS ‐ 03/2014 e SIB/ANS/MS ‐ 12/2014Nota: Uma operadora pode possuir beneficiários em mais de uma UF, portanto o total de operadoras ativas não corresponde à soma do número de operadoras em cada UF.

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014 41

Mantém-se a concentração no segmento médico-assistencial

Apesar de mais de 1.000 operadoras terem registro na ANS e 900 operadoras terem beneficiários de assistência médica, o setor segue bastante concentrado. Aproximadamente 30% dos beneficiários estão vinculados a sete operadoras de planos de saúde e metade deles vincula-se a apenas 25 operadoras. Note-se que os mercados na saúde suplementar são locais e tendem a ser ainda mais concentrados que o panorama do País.

Distribuição dos beneficiários de planos de assistência médica por operadoras (Brasil - março/2014)

1

3

7

13

25

47

89

157

296

912

0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1.000

7,6%

18,9%

30,0%

39,9%

50,1%

59,8%

69,9%

79,5%

89,9%

100,0%

7.483.802

10.901.294

14.991.875

19.835.034

30.093.321

35.233.386

40.206.131

50.270.398

25.010.049

Número de operadoras

Percen

tual de beneficiário

s

45.247.386

Fontes: SIB/ANS/MS ‐ 03/2014 e CADOP/ANS/MS ‐ 03/2014Nota:  Operadoras com mais de 1 milhão de beneficiários em planos de assistência médica: Amil, Bradesco, Hapvida, Sul América, Central Nacional Unimed, Intermédica, Amico, Unimed BH e Unimed Rio.

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014 42

Segmento odontológico é dominado por duas operadoras

O segmento de planos odontológicos é ainda mais concentrado que o de assistência médica. À principal operadora do segmento vinculam-se 30% dos beneficiários, e aproximadamente metade dos beneficiários vinculam-se a quatro operadoras.

Distribuição dos beneficiários de planos exclusivamente odontológicos por operadoras (Brasil - março/2014)

1

2

4

8

14

27

66

460

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

30,0%

41,1%

49,2%

60,7%

69,8%

79,8%

89,9%

100,0%

6.167.421

8.375.663

10.147.750

14.468.882

16.587.326

20.740.761

12.556.330

Número de operadoras

Percen

tual de beneficiário

s

18.656.080

Fontes: SIB/ANS/MS ‐ 03/2014 e CADOP/ANS/MS ‐ 03/2014Nota: Operadoras com mais de 500 mil de beneficiários em planos exclusivamente odontológicos: Odontoprev, Amil Internacional, Hapvida, Interodonto, Odonto Empresas, Metlife, Odonto System.

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014 43

Índice de Reclamações apresenta estabilidade no último mês

Em junho de 2014, o Índice de Reclamações apresentou estabilidade em relação aos dois meses anteriores para os conjuntos das operadoras de pequeno, médio e de grande porte. No caso das operadoras de pequeno ou médio portes, são os menores Índicesem cerca de dois anos.

Índice de reclamações por porte da operadora (Brasil - julho/2012-junho/2014)

0,850,82

0,76

0,69

0,98

0,56

0,00

0,10

0,20

0,30

0,40

0,50

0,60

0,70

0,80

0,90

1,00

1,10

jul/1

2

ago/12

set/12

out/12

nov/12

dez/12

jan/13

fev/13

mar/13

abr/13

mai/13

jun/13

jul/1

3

ago/13

set/13

out/13

nov/13

dez/13

jan/14

fev/14

mar/14

abr/14

mai/14

jun/14

Grande porte

Médio porte

Pequeno porte

Fontes: SIB/ANS/MS ‐ 05/2014 e SIF/ANS/MS ‐ 06/2014Nota: O Índice de reclamações é número médio de reclamações nos seis meses anteriores para cada 10.000 beneficiários do universo analisado.

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014 44

Aumento da receita com contraprestações leva à diminuição da sinistralidade

Em 2013, houve redução de mais de um ponto percentual na sinistralidade. Embora o aumento das despesas assistenciais entre 2012 e 2013 tenha sido considerável (8,11%), o aumento das receitas com contraprestações foi ainda maior (9,7%). Tendo-se em vista esse resultado, não é possível afirmar que a diminuição da taxa de sinistralidade reflete maior controle de custos.

Receita de contraprestações e despesas ajustadas das operadoras médico-hospitalares (Brasil - 2007-2013)

71,478,5 81,5

87,1

92,6 98,6

108,2

57,563,1 67,7

70,676,3

83,890,6

13,4 13,6 13,8 14,0 14,1 14,2 14,0

80,6% 80,4%83,0% 81,2% 82,4% 84,9% 83,7%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

80,0%

90,0%

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

140,0

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

R$ bilhõe

s)

Receita de contraprestaçõesajustada

Despesas assistenciais ajustada

Despesas administrativas e decomercialização

Taxa de sinistralidade (%)

Fontes: DIOPS/ANS/MS ‐ 11/06/2014 Notas: 1. Valores a preços de dez/2013 com base no IPCA. 2. Dados preliminares, sujeitos à revisão.

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014 45

Redução dos custos assistenciais das operadoras odontológicas provoca queda de mais de 3 pontos percentuais na sinistralidadeA sinistralidade das operadoras odontológicas caiu mais de três pontos percentuais, embora a receita com contraprestações se tenha mantido estável de 2012 para 2013. Assim, diferentemente do segmento médico-assistencial, o que provocou a redução da sinistralidade no segmento odontológico foi a redução das despesas assistenciais de R$ 1,2 bilhão em 2012 para R$ 1,1 bilhão em 2013.

Receita de contraprestações e despesas ajustadas das operadoras exclusivamente odontológicas (Brasil - 2007-2013)

1,5 1,61,7

2,0

2,3 2,4 2,4

0,70,7 0,8 0,9

1,1 1,2 1,1

0,5 0,6 0,6 0,6 0,7 0,7 0,7

48,2% 47,8% 48,4%45,9%

48,6% 48,8%45,6%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

R$ bilhõe

s)

Receita de contraprestaçõesajustada

Despesas assistenciais ajustada

Despesas administrativas e decomercialização

Taxa de sinistralidade (%)

Fontes: DIOPS/ANS/MS ‐ 11/06/2014 Notas: 1. Valores a preços de dez/2013 com base no IPCA. 2. Dados preliminares, sujeitos à revisão.

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014 46

Despesas operacionais somadas são maiores que a receita com contraprestações das operadoras médico-hospitalares

Apesar da redução na taxa de sinistralidade, a soma das despesas assistenciais com as despesas de comercialização, administrativas e outras despesas operacionais, em 2013, foi superior à receita com contraprestações em R$ 13 bilhões. Os resultados positivos dos setor advêm da administração financeira.

Receita de contraprestações e despesas das operadoras médico-hospitalares segundo tipo de despesas (Brasil - 2013-2014)

R$ 0,1 bilhões

R$ 3,5 bilhões

R$ 0,7 bilhões

R$ 3,5 bilhões

R$ 0,9 bilhões

R$ 23,3 bilhões

R$ 28,7 bilhões

R$ 0,5 bilhões

R$ 14,1 bilhões

R$ 3,1 bilhões

R$ 13,4 bilhões

R$ 3,4 bilhões

R$ 90,7 bilhões

R$ 108,3 bilhões

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 110,0 120,0

Despesas patrimoniais

Despesas administrativas

Despesas financeiras

Outras despesas operacionais

Despesas de comercialização

Despesas assistenciais

Receita de contraprestações

(R$ bilhões)

2013

2014

Fontes: DIOPS/ANS/MS ‐ 26/06/2013 Notas:  1. Dados preliminares, sujeitos à revisão.  2. Para 2014, dados do primeiro trimestre

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014 47

Liquidez corrente dos segmentos médico-assistencial e odontológico apresentam trajetória de melhoraHouve melhora na liquidez corrente tanto de operadoras médico-hospitalares quanto de operadoras odontológicas. No segmento médico-assistencial, a melhora foi pequena, mas continua uma trajetória que vem desde setembro de 2013. No segmento odontológico, a melhora foi de 0,14 e dá prosseguimento a uma trajetória que vem desde junho de 2013.

Liquidez corrente por cobertura assistencial das operadoras (Brasil - março/2011-março/2014)

1,56

1,18 1,19 1,18 1,16 1,16 1,131,10

1,06 1,071,02

1,06 1,08

1,80 1,78

1,75

1,81 1,88

1,711,66 1,64 1,67

1,52

1,59 1,60

1,74

1,00

1,10

1,20

1,30

1,40

1,50

1,60

1,70

1,80

1,90

2,00

mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12 dez/12 mar/13 jun/13 set/13 dez/13 mar/14

Médico‐hospitalares

Exclusivamente odontológicas

Fonte: DIOPS/ANS/MS ‐ 03/2014Nota: Liquidez Corrente = Ativo Circulante / Passivo Circulante

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014 48

Patamar do endividamento das operadoras médico-hospitalares e das odontológicas mantém-se estávelNão houve mudanças significativas no patamar do endividamento tanto das operadoras médico-hospitalares quanto das odontológicas. Enquanto o das primeiras mantém-se por volta dos 60% desde março de 2011, o das operadoras odontológicas alcançou 41,6% em junho de 2013 e mantém-se por volta dos 40% desde então.

Endividamento por cobertura assistencial das operadoras (Brasil - março/2011-março/2014)

60,2% 60,5% 61,2% 61,2% 61,5% 61,4% 63,3% 62,2%64,5% 64,4% 65,2%

63,3% 63,3%

31,6% 30,7% 32,7% 33,1%34,2% 36,0% 38,1% 37,9% 39,5% 41,6% 41,9% 41,4% 40,9%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12 dez/12 mar/13 jun/13 set/13 dez/13 mar/14

Médico‐hospitalares

Exclusivamente odontológicas

Fonte: DIOPS/ANS/MS ‐ 03/2014Nota: Endividamento = (Passivo Circulante + Passivo Não Circulante) / Ativo Total

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014 49

Considerada a sazonalidade, ROE mantém-se estável em ambos os segmentos da saúde suplementarO retorno sobre o patrimônio líquido apresenta comportamento sazonal, de modo que os retornos mais altos durante o ano tendem a acontecer no primeiro trimestre. Por isso, embora o aumento do retorno, em relação ao trimestre anterior, seja um dado positivo, é preciso atentar-se para o fato de que é bastante semelhante ao do primeiro trimestre de 2013 tanto para as operadoras médico-hospitalares quanto para as odontológicas.

Retorno sobre o patrimônio líquido por cobertura assistencial das operadoras (Brasil - março/2011-março/2014)

5,1%

2,8%

3,1%

4,6%

5,1%

2,6%

1,3%

3,7%

4,9%

1,9% 0,4%

2,8%

5,0%

5,7%

4,8%

2,5%

3,9%

6,0%

4,8% 5,0%

5,7%

7,7%

4,6%

6,1%

4,5%

7,3%

0,0%

1,0%

2,0%

3,0%

4,0%

5,0%

6,0%

7,0%

8,0%

9,0%

mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12 dez/12 mar/13 jun/13 set/13 dez/13 mar/14

Médico‐hospitalares

Exclusivamente odontológicas

Fonte: DIOPS/ANS/MS ‐ 03/2014

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014 50

ROA das operadoras odontológicas é o maior desde o primeiro trimestre de 2011

O retorno sobre o ativo também apresenta comportamento sazonal, com os picos ocorrendo, em geral, no primeiro trimestre do ano. Mesmo considerado esse fato, o aumento do retorno das operadoras odontológicas chama a atenção por alcançar um nível que não era observado desde março de 2011.

Retorno sobre o ativo por cobertura assistencial das operadoras (Brasil - março/2011-março/2014)

2,0%

1,0%

1,1%

1,9% 1,9%

0,9%

0,2%

1,5% 1,5%

0,3%0,0%

1,1%

1,8%

3,8%

2,6%

1,1%

1,3%

3,7%

2,3%

1,8%

3,5%

3,8%

2,4%

2,7%2,5%

4,4%

‐0,5%

0,0%

0,5%

1,0%

1,5%

2,0%

2,5%

3,0%

3,5%

4,0%

4,5%

5,0%

mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12 dez/12 mar/13 jun/13 set/13 dez/13 mar/14

Médico‐hospitalares

Exclusivamente odontológicas

Fonte: DIOPS/ANS/MS ‐ 03/2013

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014 51

Margem de lucro líquido segue no patamar comum ao primeiro trimestre

Margem de lucro líquida por cobertura assistencial das operadoras (Brasil - março/2011-março/2014)

A margem de lucro líquido no primeiro trimestre de 2014 não foi tão alta como nos primeiros trimestres de 2013 e 2012, mas foi significativamente superior a do trimestre anterior, como nos anos anteriores. A margem das operadoras odontológicas é consideravelmente maior do que a das operadoras médico-hospitalares.

5,8%

2,6%

1,9%

3,9%

5,2%

2,5%

0,5%

2,5%

5,1%

1,2%

‐0,3%

3,1%4,8%

13,3%

11,1%

8,2%7,4%

14,4%

8,5%7,4%

6,0%

14,9%

9,0%

11,0%

8,1%

13,8%

‐2,0%

0,0%

2,0%

4,0%

6,0%

8,0%

10,0%

12,0%

14,0%

16,0%

mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12 dez/12 mar/13 jun/13 set/13 dez/13 mar/14

Médico‐hospitalares

Exclusivamente odontológicas

Fonte: DIOPS/ANS/MS ‐ 03/2014

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014 52

Prazo médio de pagamento de eventos continua a ser seis dias maior que o prazo médio de contraprestações a receberApós uma mudança significativa dos prazos médios de contraprestações a receber ocorrido no primeiro trimestre de 2013, tanto estes quanto os de pagamentos de eventos mantêm-se estáveis, salvo pico nos prazos médios das contraprestações a receber ocorrido no terceiro trimestre de 2013.

Prazos médios de contraprestações a receber e de pagamento de eventos das operadoras médico-hospitalares (Brasil - março/2011-março/2014)

29,731,1 31,2 31,8

32,932,6 31,4 32,2

34,3 35,033,5 33,1 33,1

14,915,9

14,7 14,8 14,8 15,614,1

14,6

27,7 26,9 31,426,2 26,4

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12 dez/12 mar/13 jun/13 set/13 dez/13 mar/14

Pagamento de eventos

Contraprestações a receber

Fonte: DIOPS/ANS/MS ‐ 03/2014

(dias)

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014 53

Permanece inalterada a composição dos ativos garantidores

A composição dos ativos garantidores não sofreu alteração significativa em relação ao trimestre anterior. Observa-se pequeno aumento nos fundos dedicados e nos títulos e valores mobiliários privados e pequena diminuição no uso de títulos públicos.

Ativos garantidores por tipo (Brasil - março/2012-março/2014)

6,6 6,8

2,9 2,9 3,1 3,5 3,6

6,4 6,7

2,0 2,1

7,3 8,0 7,88,1 7,9

4,9 5,03,5 3,63,8

4,0 4,24,5 4,7 5,0 5,2

0,3 0,40,4

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

18,0

mar/12 jun/12 set/12 dez/12 mar/13 jun/13 set/13 dez/13 mar/14

(R$ bilhõe

s)

Imóveis

Fundos Dedicados (Convênios)

Títulos Públicos (SELIC)

Títulos e Valores MobiliáriosPrivados (CETIP)

Fonte: DIOPS/ANS/MS ‐ 03/2014

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014 54

Até maio de 2014, foram cobrados R$ 209,1 milhões de ressarcimento ao SUS

Em prazos determinados legalmente, as operadoras podem contestar os atendimentos notificados. Seguindo o rito do processo administrativo, a ANS gera a cobrança desses atendimentos quando a operadora não encaminha as impugnações e/ou recursos nos prazos definidos em normativo e quando a decisão em última instância administrativa mantém a identificação do atendimento. Atualmente, em média, 70% dos atendimentos notificados são encaminhados para cobrança. Até maio de 2014, foram cobrados R$ 209,1 milhões, quase 60% do valor cobrado em todo o ano de 2013.

Valor cobrado das AIHs (Brasil - 2000-2014)

4,7 

41,8 

84,0 

49,2  52,7  62,4  72,4  58,9 

22,8  11,5  27,8 

197,5  183,1 

354,8 

209,1 

0,0

50,0

100,0

150,0

200,0

250,0

300,0

350,0

400,0

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

(R$ milhõe

s)

Fonte: ANS ‐ 05/2014Notas: 1. Refere‐se ao ano do vencimento e não da internação. 2. Valor principal, sem juros ou multas. 3. Dados de 2014 até maio.

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014 55

Valor das AIHs pagas até maio de 2014 atinge quase 65% do total pago em 2013

Em 2013, o valor de pagamento de AIHs ultrapassou os R$ 120 milhões. Até maio de 2014, este valor já alcançou quase 65% do total pago em todo o ano anterior, R$ 78,2 milhões.

Valor das AIHs pagas (Brasil - 2000-2014)

1,6 

13,6 25,9 

13,0  12,9  14,3  18,1 

11,2  7,8 1,5 

9,1 

73,3 

44,2 

120,6 

78,2 

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

140,0

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

(R$ milhõe

s)

Fonte: ANS ‐ 05/2014Notas: 1. Refere‐se ao ano do vencimento e não da internação. 2. Valor principal, sem juros ou multas. 3. Dados de 2014 até maio.

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014 56

Parcelamentos de AIHs chega a R$ 45 milhões até maio de 2014

A ANS tem autoridade para celebrar acordos de parcelamento de dívidas das operadoras de planos de saúde com a Agência. Os valores devidos podem ser parcelados em até 60 vezes. No ano de 2014 foram deferidos parcelamentos de AIHs que correspondem a um valor de quase R$ 45 milhões, mais de 72% do valor parcelado em todo o ano de 2013.

Valor das AIHs parceladas (Brasil - 2000-2014)

0,9 

8,1  11,5 7,6  8,0 

11,6  13,0  12,3 

4,2 1,8 

5,6 

41,7 

34,6 

61,4 

44,6 

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

(R$ milhõe

s)

Fonte: ANS ‐ 05/2014Notas: 1. Refere‐se ao ano do vencimento e não da internação. 2. Valor principal, sem juros ou multas. 3. Dados de 2014 até maio.

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014 57

Diminui, no ano, o valor das AIHs vencidas e não pagas

Até março de 2014, das AIHs cobradas, cerca de 51 mil estavam vencidas e ainda não tinham sido pagas, correspondendo a um total de cerca de R$89,5 milhões. Em maio, o número de AIHs caiu para 48 mil, com valor total de pouco mais de R$ 82 milhões.

Valor das AIHs vencidas e não pagas (Brasil - 2000-2014)

1,0 10,8 

23,8 14,3  13,0  19,7  22,2  23,2 

5,7  4,3  6,5 

52,8 

66,0 

109,7 

82,3 

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

(R$ milhõe

s)

Fonte: ANS ‐ 05/2014Notas: 1. Refere‐se ao ano do vencimento e não da internação. 2. Valor principal, sem juros ou multas. 3. Dados de 2014 até maio.

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014 58

Receita do ressarcimento ao SUS mais que dobrou no último ano

No ano de 2013, foram arrecadados mais de R$183 milhões, que representam cerca de 40% de todo o montante arrecadado desde o ano 2000. Até maio de 2014, já foram arrecadados mais de R$ 114 milhões (pouco mais de 62% do valor arrecadado em 2013). O gráfico apresenta os valores arrecadados por ano de recebimento, independente da data de vencimento da cobrança.

Receitas realizadas (Brasil - 2000-2014)

1,5 

12,0 22,9 

12,2  10,8  12,1  12,3  8,2  11,8 5,7 

15,5 

83,1 71,0 

183,3 

114,1 

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

140,0

160,0

180,0

200,0

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

(R$ milhõe

s)

Fonte: ANS ‐ 05/2014Notas: 1. Refere‐se ao ano do pagamento das GRUs e não da internação.  2. Os valores incluem juros e multas. 3. Dados de 2014 até maio.

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014 59

O

Débitos encaminhados para inscrição em dívida ativa ultrapassam R$ 83 milhões em 2014Os débitos vencidos e não pagos são passíveis de serem encaminhados à inscrição em Dívida Ativa. O gráfico mostra a evolução do valor encaminhado à Dívida Ativa ao longo dos anos. Em 2014, foram encaminhados para inscrição débitos no total de R$ 83,2 milhões.

3,5 2,310,5 10,1 11,0

35,9

109,2

174,6

83,2

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

140,0

160,0

180,0

200,0

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

(R$ milhõe

s)

Fonte: ANS ‐ 05/2014Nota: 1. Refere‐se ao ano do encaminhamento para inscrição e não da internação. 2. Dados de 2014 até maio.

Valores encaminhados para inscrição na Dívida Ativa (Brasil - 2006-2013)

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014 60

Movimento financeiro do ressarcimento ao SUS

Entre 2000 e 2014, foram cobradas 942 mil internações de beneficiários de planos privados na rede do SUS (total de R$ 1,43 bilhão). Foram pagas 298 mil e parceladas 165 mil. Há 299 mil AIHs vencidas e não pagas (R$ 455,2 milhões). A ANS arrecadou R$ 576,50 milhões. Neste período, débitos de 286 mil AIHs de operadoras devedoras foram encaminhadas para inscrição em Dívida Ativa, correspondendo a R$440,3 milhões.

Resumo do movimento financeiro do ressarcimento ao SUS (Brasil - 2000/2014)

R$ 1.432

,7 

R$ 445

,3 

R$ 266

,8 

R$ 455

,2 

R$ 576

,5 

R$ 440

,3 

AIHs

:: 94

1,7

AIHs

:: 29

8,3

AIHs

:: 16

4,6

AIHs:: 298

,9

AIHs:: 285

,6

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

1.600

AIHs cobradas AIHs pagas AIH parceladas AIH vencidas nãopagas

Receita realizada Inscrição em DívidaAtiva

Fonte: ANS ‐ 05/2014

(R$ milhões /

 mil AIH)

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014 61

Em 2014, até maio, foram repassados R$ 109,3 milhões ao SUS

Atualmente, o valor total recebido é repassado ao Fundo Nacional de Saúde, segundo a Lei 12469/11, permitindo, assim, um melhor planejamento e a realização de políticas públicas mais efetivas em saúde. Até o mês de maio de 2014, já foram ressarcidos ao SUS (partilhado o repassado ao Fundo) um total de R$ 109,3 milhões, cerca de 79% do valor repassado em todo o ano de 2013.

Valor partilhado ou repassado (Brasil - 2000-2014)

0,96,9

21,2 11,0 9,8 10,2 15,58,7 8,3

0,5 0,0

76,2 72,5

139,3

109,3

0,00

20,00

40,00

60,00

80,00

100,00

120,00

140,00

160,00

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

(R$ milhõe

s)

Fonte: ANS ‐ 05/2014

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63

4 Atenção à saúde

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014 64

Utilização dos planos de saúde tem pouca variação nos últimos anos

Utilizando as informações encaminhadas pelas operadoras de planos privados de saúde, trabalhadas e consolidadas pela ANS, observa-se que a taxa de internação e o número médio de consultas por beneficiário apresentam pouca variabilidade desde 2007.

Taxa de internações e média de consultas de beneficiários de planos privados de assistência médica (Brasil - 2007-2013)

13,3 13,4 13,0 13,7 14,1 13,9 13,3

5,3 5,4 5,5 5,4 5,6 5,6 5,5

0

2

4

6

8

10

12

14

16

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

Taxa de internação de beneficiários (%) Média de consultas por beneficiário

Fontes: SIB/ANS/MS ‐ 03/2014 e SIP/ANS/MS ‐ 12/06/2014Notas: 1. Valores correntes. 2. Taxa de internação = número de internações / número de beneficiários * 1002. Dados preliminares, sujeitos à revisão.

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014 65

Custo médio de internações e consultas sobe em 2013

Em 2013, os gastos médios dos eventos internação e consulta tiveram maior variação em relação ao ano anterior. As internações variaram em custo de cerca de R$ 5,5 mil, em 2012, para R$ 6,8 mil. As consultas, no mesmo período, variaram de R$ 50,93 para R$ 57,72. Cabe ressaltar que estes dados são preliminares, podendo sofrer revisão em função de correções nos dados fornecidos pelas operadoras.

Gasto médio por internação e por consulta de planos privados de assistência médica (Brasil - 2007-2013)

3.21

9,56

3.48

0,42

3.84

4,43

4.62

1,09

4.97

9,34

5.50

4,90

6.81

5,27

36,91

40,30

40,26

42,54

46,12

50,93

57,72

1

10

100

1000

10000

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

Gasto médio por internação (R$) Gasto médio por consulta (R$)

Fontes: SIB/ANS/MS ‐ 03/2014 e SIP/ANS/MS ‐ 12/06/2014Notas: 1. Valores correntes. 2. Taxa de internação = número de internações / número de beneficiários * 1002. Dados preliminares, sujeitos à revisão.

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Foco Saúde Suplementar - Junho 2014 66

31,9% dos hospitais gerais atendem a planos privados de saúde

Dos cerca de 5,2 mil hospitais gerais cadastrados no Ministério da Saúde (CNES), 31,9% atendem a planos privados de saúde. Nas regiões Sudeste e Sul estão os maiores percentuais de hospitais gerais cadastrados que atendem a planos de saúde. No Centro-Oeste, são pouco mais de um quarto e nas regiões Norte e Nordeste estão os menores percentuais (cerca de 16%). Por Unidade da Federação, estes percentuais variam de 6,3% (Acre) a 52,5% (Rio Grande do Sul).

Hospitais gerais por atendimento a planos privados de saúde, segundo as Regiões (Brasil - março/2014)

5.212 449 1.445 1.736 950 632

31,9%

16,0% 15,6%

44,8% 44,5%

25,8%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Brasil Região Norte Região Nordeste Região Sudeste Região Sul Região Centro‐Oeste

Total

Atendem a planos privados

Fonte: CNES/MS ‐ 03/2014

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Núcleo Endereço AbrangênciaBelém/PA Rua Dom Romualdo de Seixas, 1.560

Edifício Connext Offi ce - 7º pavimento, Espaçoscorporativos 4 e 5 - Bairro Umarizal - CEP 66055-200

Amapá, Amazonas, Pará e Roraima

Belo Horizonte/MG Rua Paraíba, 330 - 11º andar - Sala 1104 Edifício SeculusBairro Funcionários - CEP 30130-917

Minas Gerais (com exceção da Mesorregião do Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba, Sul e Sudoeste de Minas Gerais) e Espírito Santo

Brasília/DF SAS Quadra 1, lote 2, Bloco N, 1º andar, Ed. Terra Brasilis - CEP 70070-941

Distrito Federal, Goiás, Tocantins

Cuiabá/MT Av. Historiador Rubens de Mendonça, 1894Salas 102,103 e 104 Av do CPA Centro Empresarial MaruanãBairro Bosque da Saúde - CEP 78050-000

Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia

Curitiba/PR Alameda Dr. Carlos de Carvalho, 373 Conjunto 902 Bairro Centro - CEP 80410-180

Paraná e Santa Catarina

Fortaleza/CE Av. Dom Luís, 807 - 23o pavimentoEdfício Etevaldo Nogueira businessBairro Meireles - Fortaleza/CE - CEP 60160-230

Ceará, Maranhão, Piauí eRio Grande do Norte

Porto Alegre/RS Rua dos Andradas, 1276 - 6º andar - Sala 602 Bairro Centro - CEP 90020-008

Rio Grande do Sul

Recife/PE Av. Lins Pettit, nº 100, 9º andar - Empresarial Pedro Stamford. Bairro Ilha do Leite - CEP: 50070-230

Alagoas, Paraíba e Pernambuco

Ribeirão Preto/SP Av. Presidente Vargas, nº 2121 - 2º Andar - Sala 203 Jardim Santa Ângela - CEP: 14020-525

Ribeirão Preto, Mesorregião do Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba, Sul e Sudoeste de Minas Gerais, Araçatuba, Araraquara, Assis, Bauru, Marília, Piracicaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto eSão José do Rio Preto

Rio de Janeiro/RJ Av. Augusto Severo, 84 - térreo - Ed. Barão de Mauá Bairro Glória - CEP 20021-040

Rio de Janeiro

Salvador/BA Av. Antonio Carlos Magalhães, 771Salas 1601-1604 e 1607-1610Edifício Torres do ParqueBairro Itaigara - CEP 41.825-000

Bahia e Sergipe

São Paulo/SP Av. Bela Cintra, 986 - 5º andar - Ed. Rachid Saliba Bairro Jardim Paulista CEP 01415-000

São Paulo, com exceção das Mesorregiões de Araçatuba, Araraquara, Assis, Bauru, Marília, Piracicaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto eSão José do Rio Preto.

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