caderno 04 contratacao de projetos

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    CONTRATAO DE PROJETO

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    COLETNEA CADERNOS ORIENTADORESCONTRATAO DE OBRAS E SERVIOS DE ENGENHARIA EDIFICAES

    SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E LOGSTICA| PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DO PARAN

    Governador do Estado do ParanCARLOS ALBERTO RICHA

    Secretrio de Estado de Infraestrutura e LogsticaJOS RICHA FILHO

    Coordenadora do DGPODepartamento de Gesto do Plano de Obras de Infraestrutura e LogsticaANDRA ABRO

    Procurador-Geral do Estado do ParanJULIO CESAR ZEM CARDOZO

    Coordenador Jurdico da Administrao PbicaMIGUEL RAMOS CAMPOS

    Chefe do Ncleo Jurdico - PGE/SEILHAMILTON BONATTO

    Equipe TcnicaANA TEREZA ARAJO BRUEL WANDEMBRUCKGEORGINA CARBONERO

    JOS RENATO FONSECA GUBERTLDIO SASAKIMARIA HELENA ABDANUR MENDES DOS SANTOSMOISS NASCIMENTO CASTANHOOSWALDO ALVES CRUZ FILHO

    CoordenaoHAMILTON BONATTO Procurador do Estado do Paran

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    5CONTRATAO DE PROJETO

    APRESENTAO

    A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logstica SEIL e a Procuradoria Geral do Es-tado - PGE apresentam a Coletnea Cadernos Orientadores - Contratao de Obras e Servios deEngenharia - Edificaes.

    A SEIL, criada pela Lei Estadual n 16.841, de 28 de junho de 2011, com a finalidade depromover aes para a implantao e gesto da poltica de infraestrutura e logstica, centrada nodesenvolvimento sustentvel e na priorizao de investimentos, tem como uma de suas compe-tncias planejar, regulamentar e implantar aes nas reas de obras virias e construo civil.

    Esta Coletnea consiste em um instrumento de planejamento que propicia transparn-cia, justia e equidade nos contratos de projetos e obras pblicas, aumento da eficincia e eficcia,garantindo qualidade e otimizao dos gastos pblicos, atendendo cada vez mais os anseios dasociedade.

    A metodologia para a padronizao de procedimentos, objetiva dar maior celeridade esegurana jurdica aos processos vinculados cadeia de servios de engenharia de edificaes,bem como, definir rede de responsabilidades e instituir linguagem comum entre os usurios, con-tribuindo para uma conduta tica.

    Este trabalho, elaborado pelo Ncleo Jurdico da PGE em conjunto com a equipe tcnicada SEIL e do DER, no tem a inteno de esgotar o assunto, razo pela qual contamos com a cola-borao dos usurios para seu contnuo aperfeioamento.

    Desejamos a todos muito sucesso.

    JOS RICHA FILHOSecretrio de Estado de Infraestrutura e Logstica

    JULIO CESAR ZEM CARDOZO

    Procurador Geral do Estado do Paran

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    CONTRATAO DE PROJETO6

    COLETNEA CADERNOS ORIENTADORESCONTRATAO DE OBRAS E SERVIOS DE ENGENHARIA EDIFICAES

    SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E LOGSTICA| PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DO PARAN

    COLETNEA CADERNOS DE ORIENTAES PARAA CONTRATAO DE OBRAS E SERVIOS DE ENGENHARIA - EDIFICA

    1. CADERNO 01 - ESTUDO DE VIABILIDADE2. CADERNO 02 - TERMO DE REFERNCIA DE PROJETO

    3. CADERNO 03 - LICITAO DE PROJETO4. CADERNO 04 - CONTRATAO DE PROJETO 5. CADERNO 05 - LICITAO DE OBRA6. CADERNO 06 - CONTRATAO DE OBRA7. CADERNO 07 - PS-OCUPAO8. CADERNO 08 NORMAS, MINUTAS E SMULAS DO TCU

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    7CONTRATAO DE PROJETO

    NDICECONTRATAO DE PROJETO

    4.1 CONTRATAR PROJETO 12 4.1.1 EMPENHAR O RECURSO 13

    4.1.2 APRESENTAR A GARANTIA DE EXECUO CONTRATUAL

    4.1.3 ELABORAR CONTRATO 16

    4.1.4 ANLISE JURDICA DA MINUTA CONTRATO 16

    4.1.5 ASSINAR O CONTRATO 18

    4.1.6 MONTAR O PROCESSO 18

    4.1.7 PUBLICAR O EXTRATO DO CONTRATO 19

    4.1.8 NOMEAR O FISCAL DO CONTRATO 19

    4.1.9 ENVIAR O PROCESSO PARA FISCALIZAO DO CONTRATO

    4.2 ASSINAR ORDEM DE SERVIO PARA INCIO DO PROJETO 2

    4.3 ANALISAR OS PROJETOS 20

    4.3.1 ART DE FISCALIZAO DE PROJETO 21

    4.3.2 VISITAR O LOCAL DA FUTURA OBRA 22

    4.3.3 REUNIO COM CONTRATADA E PROJETISTAS PARA O INCIO DO PROJETO

    4.3.4 MEDIR OS SERVIOS 23

    4.3.5 FATURA 23

    4.3.6 CERTIFICAR A FATURA 25 4.3.7 AUTORIZAR O PAGAMENTO 25

    4.3.8 PAGAMENTO 26

    4.3.9 ANALISAR OS PROJETOS E AVALIAR PERMANENTEMENTE O CRONOGRAMAESTABELECIDO 27

    4.3.10 ARTS DE PROJETO 28

    4.4 ANALISAR ORAMENTOS 28

    4.4.1 PLANILHA SINTTICA DE SERVIOS 28

    4.4.2 PLANILHA ANALTICA DE SERVIOS NO EXISTENTES NA TABELA DE

    SERVIOS DER/SEIL 29 4.4.3 PLANILHA DE PESQUISA DE CUSTOS DE INSUMOS NO EXISTENTES NA

    TABELA DE INSUMOS DER/SEIL 29

    4.4.4 PLANILHA DE COMPOSIO DOS ENCARGOS SOCIAIS

    4.4.5 PLANILHA DE COMPOSIO DO BDI PARA DEFINIO DO PREO MXIMO

    4.4.6 PLANILHA DE FECHAMENTO DO ORAMENTO 33

    4.4.7 ART S DE ORAMENTOS 33

    4.5 RECEBER A VERSO FINAL DO PROJETO BSICO 33

    4.6 APROVAR OS PROJETOS 38

    4.7. IRREGULARIDADES A SEREM EVITADAS DURANTE A CONTRATAO DOS PROJETOS

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    9CONTRATAO DE PROJETO

    INTRODUO

    Os "Cadernos de Orientaes para a Contratao de Obras e Servios de Engenharia

    - Edificaes", do Estado do Paran, a partir de seu ndice, buscam dar a sequncia lgica queleva da demanda de uma obra at sua concluso e ps-ocupao, objetivando, de forma sucinta,explicar cada um dos passos a serem percorridos, no sentido de orientar aqueles rgos quepretendem edificar uma obra pblica do Estado do Paran.

    Os "Cadernos" tm como base legal, alm da Constituio da Repblica, as seguintesnormas:

    a Lei Estadual n 15.608, de 16 de agosto de 2007, que "Estabelece normas sobrelicitaes, contratos administrativos e convnios no mbito dos Poderes do Estadodo Paran";

    a Lei Federal n 8.666, de 21 de junho de 1993, e suas alteraes, que "Regulamenta oart. 37, inciso XXI, da Constituio Federal, institui normas para licitaes e contratosda Administrao Pblica e d outras providncias";

    a Lei Complementar n 123, de 14 de dezembro de 2006, que Institui o EstatutoNacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte; altera dispositivos dasLeis no 8.212 e 8.213, ambas de 24 de julho de 1991; da Consolidao das Leis do

    Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, da Lei no 10.189, de 14 de fevereiro de 2001, da Lei Complementar no 63, de 11 de janeiro de1990; e revoga as Leis no 9.317, de 5 de dezembro de 1996, e 9.841, de 5 de outubrode 1999;

    a Lei Estadual n 16.841,de 28 de junho de 2011, que "Cria a Secretaria de Estado deInfraestrutura e Logstica SEIL e d outras providncias";

    a Lei Complementar n 101, de 4 de maio de 2000, que "Estabelece normas definanas pblicas voltadas para a responsabilidade na gesto fiscal e d outrasprovidncias";

    a Lei Federal n 4.320, de 17 de maro de 1964, que "Estatui Normas Gerais deDireito Financeiro para elaborao e controle dos oramentos e balanos da Unio,dos Estados, dos Municpios e do Distrito Federal";

    a Lei Federal n 12.440, de 7 de julho de 2011, que Institui a Certido Negativa deDbitos Trabalhistas (CNDT);

    a Lei 5.194, de 24 de dezembro de 1966, que "Regula o exerccio das profisses deEngenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrnomo, e d outras providncias";

    a Lei 6.496, de 7 de dezembro de 1977, que Institui a "Anotao de Responsabilidade

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    CONTRATAO DE PROJETO10

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    Tcnica "na prestao de servios de engenharia, de arquitetura e agronomia;autoriza a criao, pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia -CONFEA, de uma Mtua de Assistncia Profissional; e d outras providncias";

    as Resolues do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia CONFEA; a Lei Federal n 6.938, de 31 de agosto de 1981, que "Dispe sobre a Poltica Nacional

    do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulao e aplicao, e d outrasprovidncias";

    a Lei Federal n 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, que "Dispe sobre as sanespenais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meioambiente, e d outras providncias";

    as Resolues do Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA; a Resoluo Conjunta SEIL/DER n 001, de 15 de fevereiro de 2012, que define "Que

    as obras e servios de engenharia, excludas as rodovirias, a serem contratados eexecutados pelos rgos da administrao direta e autrquica do poder executivoestadual tenham seus preos mximos definidos atravs da somatria do CustoDireto, orado pelo rgo licitante, com o valor do BDI Benefcio e DespesasIndiretas";

    a Resoluo Conjunta SEIL/DER n 002, de 15 de fevereiro de 2012, que define "Queas obras e servios de engenharia, excludas as rodovirias, a serem contratados eexecutados pelos rgos da administrao direta e autrquica do poder executivoestadual tenham seus Custos Diretos estimados de acordo com os valores referenciaisconstantes nas tabelas de custos a seguir indicadas: I Tabela Custos de Insumosde Edificaes SEIL/DER - Maro 2012, II Tabela Custos de Servios de EdificaesSEIL/DER - Maro 2012; III - Tabela Composies de Servios de Edificaes SEIL/DER- Maro 2012";

    a Resoluo Conjunta SEIL/DER n 003, de 21 de junho de 2012, que estabelece a"Tabela de Custos de Projetos de Edificaes SEIL/DER";

    a Resoluo n 032, de 10 de outubro de 2011, que "Aprova as Condies Gerais deContratos da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logstica do Paran CGC/SEIL, que integraro os contratos administrativos de obras e servios de engenharia,relativos edificaes, a serem firmados pelos rgos da Administrao direta eautrquica do Estado do Paran";

    as Normas Tcnicas da Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT;

    as Resolues dos Tribunais de Contas do Estado do Paran e da Unio, alm desuas reiteradas decises.

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    11CONTRATAO DE PROJETO

    Assim, para a utilizao do presente Caderno, necessrio ter ao lado as normas acimacitadas, alm de outras, que possam ser pertinentes conforme o caso especfico.

    So os seguintes Cadernos que compem a coleo ora apresentada:

    Caderno 01 ESTUDO DE VIABILIDADE

    Caderno 02 TERMO DE REFERNCIA DE PROJETO

    Caderno 03 LICITAO DE PROJETO

    Caderno 04 CONTRATAO DE PROJETO

    Caderno 05 LICITAO DE OBRA

    Caderno 06 CONTRATAO DE OBRA

    Caderno 07 PS-OCUPAO

    Caderno 08 NORMAS, MINUTAS E SMULAS DO TCU

    Evidentemente, em que pese os presentes Cadernos nortear os servidores da Adminis-trao Direta e Autrquica do Estado, no prescinde do competente apoio do corpo tcnico decada um dos rgos nos procedimentos aqui descritos, seja no aspecto da engenharia e arqui-tetura, seja no aspecto jurdico.

    O Ncleo Jurdico da PGE/SEIL, com o apoio da equipe tcnica da SEIL e do DER, prcurou dar um norte a todos quando o assunto licitao e contratao de obras e servios deengenharia, mas a busca de uma melhoria contnua necessita do apoio de todos os usuriosdeste Caderno.

    HAMILTON BONATTO Chefe do Ncleo Jurdico da PGE/SEIL

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    13CONTRATAO DE PROJETO

    objeto, do regime de execuo, do fornecimento e prazos de incio de etapas deexecuo, concluso e entrega do objeto. Acrdo 1988/2005 Primeira Cmara2

    Isso implica que a Administrao no deve firmar contratos em desconformidade com oque foi adjudicado na licitao (Acrdo 583/2005 Segunda Cmara).3

    O contrato administrativo possui as seguintes caractersticas:

    1. A Administrao Pblica deve ser parte na condio de Poder Pblico, com su-premacia;

    2. Trata de uma relao sempre desigual. H um procedimento legal para a con-tratao: licitao, dispensa ou inexigibilidade de licitao;

    3. Tem natureza de contrato de adeso, isto , o particular aceita ou no contra-tado;

    4. Tem natureza"intuito personae" , isto , o contrato firmado com algum espe-cialmente selecionado para este fim, atravs de licitao, por exemplo. Portanto, proibida a subcontratao como regra, por ser"intuito personae" . A exceoem que se permite a subcontratao quando a Administrao Pblica diz nocontrato em que parte se admite;

    5. A presena de clusulas exorbitantes, isto , meio de transporte para a relaocontratual dos poderes que o regime jurdico administrativo reconhece Ad-ministrao Pblica Regime de Direito Pblico. Sempre h clusulas exorbi-tantes nos contratos administrativos, ainda que no expressa. Mas pode havertambm clusulas exorbitantes nos contratos da Administrao, mas devemser expressas (o excepcional sempre expresso).4

    A responsabilidade para elaborar o contrato administrativo do setor de contratos dorgo interessado, que o fazendo dever encaminhar ao setor jurdico para o exame de legalidade.

    4.1.1 EMPENHAR O RECURSO

    preciso, pelas razes expostas abaixo, fazer o empenho dos recursos necessrios aopagamento da pessoa, fsica ou jurdica, vencedora da licitao. Deve ser exigida, de acordo com asCondies Gerais de Contrato, a garantia de execuo contratual, verificar a existncia de minutado contrato, realizar anlise jurdica da minuta, para, s depois, encaminhar para a assinatura daautoridade responsvel e posterior publicao do extrato do contrato. A execuo do contrato terseu incio quando na data estabelecida na ordem de servio ao vencedor do pleito licitatrio.

    2 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIO. Licitaes e Contratos Orientaes Bsicas. 3a. Ed. Revista, Atualizada e Ampliada. 2006.3 Idem.4BONATTO, Hamilton. Op. Cit.

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    COLETNEA CADERNOS ORIENTADORESCONTRATAO DE OBRAS E SERVIOS DE ENGENHARIA EDIFICAES

    SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E LOGSTICA| PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DO PARAN

    O empenho da despesa o ato emanado de autoridade competente que cria para o Es-tado obrigao de pagamento pendente ou no de implemento de condio. (art. 58 da lei n4.320/64).

    vedada a realizao de despesa sem prvio empenho (art. 60 da Lei n 4.320/64).

    Ser feito por estimativa o empenho da despesa cujo montante no se possa determinar( 2 do art. 60 da Lei n 4.320/64).

    permitido o empenho global de despesas contratuais e outras sujeitas a parcelamento( 3 do art. 60 da Lei n 4.320/64).

    Para cada empenho ser extrado um documento denominado "Nota de Empenho" queindicar o nome do credor, a especificao e a importncia da despesa, bem como a deduo destado saldo da dotao prpria (art. 61 da Lei 4.320/64).

    Os autos do processo licitatrio devero ser encaminhados ao setor financeiro do rgopara o devido empenho.

    4.1.2 APRESENTAR A GARANTIA DE EXECUO CONTRATUAL

    Caber CONTRATADA optar por uma das seguintes modalidades de garantia:

    a) cauo em dinheiro ou em ttulos de dvida pblica, devendo estes ter sido emi-tidos sob a forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de li-quidao e de custdia autorizado pelo Banco Central do Brasil e avaliados pe-los seus valores econmicos, conforme definido pelo Ministrio da Fazenda;

    b) fiana bancria;

    c) seguro garantia.

    De acordo com as condies Gerais de Contrato, as garantias sero equivalentes a 5%(cinco por cento) do valor do contrato, includo no que couber o reajustamento de preos;

    No caso de garantia em dinheiro, a CONTRATADA depositar em conta bancria especfi-ca, informada pelo RGO CONTRATANTE, a importncia correspondente a 5% (cinco por cento) dovalor do contrato, a qual ser aplicada em Instituio Financeira, conforme Lei Estadual n. 11.685de 11/02/87;

    No caso de garantia em cheque, somente dever ser aceito pelo RGO CONTRATANTEcheque administrativo.

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    15CONTRATAO DE PROJETO

    No caso de garantia prestada na modalidade de seguro garantia, dever vir acompanha-da, obrigatoriamente, dos seguintes documentos:

    a) Certido de Regularidade Operacional junto SUSEP Superintendncia de Se-

    guros Privados, em nome da Seguradora que emitir a aplice;b) Certido de Regularidade Operacional junto ao IRB Instituto de Resseguros do

    Brasil, em nome da Seguradora que emitir a aplice;

    A garantia prestada em carta fiana emitida por cooperativa de crdito dever vir acom-panhada da autorizao de funcionamento emitida pelo Banco Central do Brasil.

    No caso de garantia prestada em ttulos da dvida pblica, dever vir acompanhada, obri-gatoriamente, das seguintes comprovaes:

    a) origem/aquisio mediante documento respectivo e lanamento contbil pormeio de registros no balano patrimonial da CONTRATADA;

    b) documento emitido por entidade ou organismo oficial, dotado de f pblica, de-monstrando o valor do ttulo atualizado monetariamente.

    Devero ser aceitos pelo RGO CONTRATANTE apenas e to somente ttulos passveide resgate incontestvel sob qualquer aspecto e com prazos de resgate de no mximo 90 (noven-ta) dias aps o prazo contratual. Ser feita a correo atualizada do valor.

    Presumem-se autnticos os ttulos oferecidos pela CONTRATADA. O RGO CONTR TANTE se reserva o direito de averiguar, de acordo com as cautelas de estilo, a referida autentici-dade. Em se constatando indcios de fraude, o RGO CONTRATANTE se obriga a oferecer dencia ao Ministrio Pblico.

    A validade do seguro garantia e fiana bancria ser de 180 (cento e oitenta) dias almdo prazo de execuo dos servios. Caso ocorra prorrogao do contrato, a garantia apresentadadever ser prorrogada;

    As garantias acima previstas devero ser apresentadas previamente assinatura docontrato a ser celebrado com o RGO CONTRATANTE. O atendimento a esta determinao rquisito para a assinatura do contrato;

    A garantia do contrato acompanhar os eventuais ajustes do valor contratual, devendoser complementada pela CONTRATADA, quando da celebrao de Termos Aditivos ao contratooriginal;

    Na assinatura do contrato, ser exigido garantia adicional quando a licitante vencedoraestiver enquadrada nas condies explicitadas no pargrafo 2 do artigo 89 da Lei Estadual n.

    15.608/07 (referente ao clculo de inexiquibilidade de proposta).

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    CONTRATAO DE PROJETO16

    COLETNEA CADERNOS ORIENTADORESCONTRATAO DE OBRAS E SERVIOS DE ENGENHARIA EDIFICAES

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    4.1.3 ELABORAR O CONTRATO

    O setor responsvel pela elaborao dos contratos do rgo dever, com base na minutade contrato constante no edital da licitao e no resultado do pleito, elaborar o contrato para queeste seja analisado pelo setor jurdico e assinado pelo representante legal do rgo e da empresaa qual foi adjudicado o objeto licitado.

    O contrato no poder ser elaborado de forma diferente da minuta que acompanhou oedital, sob pena de nulidade e de responsabilizao a quem deu causa. Assim, o setor jurdico de-ver examinar tal condio.

    4.1.4 ANLISE JURDICA DA MINUTA DE CONTRATO

    Necessariamente o contrato, antes da assinatura, dever ser encaminhado ao setor ju-rdico do rgo para que seja feita uma anlise de conformidade entre a minuta do contrato, oresultado do pleito e demais aspectos jurdicos.

    Dentre outros aspectos possveis, sugere-se a anlise os seguintes itens:

    1. Verificar se o contrato ser regido pelo Edital que o gerou, todos seus anexos edocumentos nele mencionados, Modelos, Elementos Grficos e Especificaes,pela Lei Estadual n.15.608, de 16 de agosto de 2007, aplicando-se subsidiaria-mente a Lei Federal n 8.666, de 21 de junho de 1993, pela Lei ComplementarFederal n. 123 e suas alteraes, de 14 de dezembro de 2006, pela Lei Federaln 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, pelo Decreto Estadual n 4.889, de 31 demaio de 2005, pela Resoluo do CONAMA n 307, de 5 de julho de 2002, es-tabelecidas pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logstica SEIL, deacordo com a Lei Estadual n 16.841 de 28 de junho de 2011 e seu Regulamento,

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    17CONTRATAO DE PROJETO

    aprovado pelo Decreto Estadual n 2.706, de 21 de setembro de 2011, e pelasCondies Gerais de Contratos aprovadas pela Resoluo n 032/2011, de 10 deoutubro de 2011, publicada no Dirio Oficial do Estado n 8572, de 19 de outubrode 2011.

    2. Verificar se o objeto da licitao foi descrito de forma clara e sucinta, em confor-midade com a Lei n 8.666/93, art. 40, I, e com Lei Estadual n 15.608/07, art.69, II, "c".

    3. Verificar o prazo de execuo e vigncia do contrato, observando que a vignciado contrato correspondente ao acrscimo de 180 (cento e oitenta) dias ao prazode execuo, ser exclusivo para ajustes e reparos, a critrio da fiscalizao daobra, com aprovao do rgo contratante.

    4. Verificar se o valor do contrato igual ao valor da proposta vencedora do pleitolicitatrio.

    5. Verificar se consta qual rgo realizar o pagamento servios ser efetuado,conforme cronograma fsico e financeiro aprovado, observada a Clusula Stima das Condies Gerais de Contrato.

    6. Verificar se consta o recurso financeiro para atendimento das despesas e o n-mero do empenho, a Dotao Oramentria, o Projeto Atividade, a Natureza daDespesa e a Fonte.

    7. Verificar se est explcito o regime de execuo do contrato.

    8. Verificar se est estabelecida a possibilidade de reajustamento de preos,quando e se for o caso, dever ser efetuado na periodicidade prevista em LeiNacional, considerando-se a variao ocorrida desde a data da apresentaoda proposta, at a data do efetivo adimplemento da obrigao, calculada pelondice definido nas Condies Gerais de Contrato.

    9. Verificar se consta que a contratada presta, a ttulo de garantia de execuocontratual, o correspondente a 5% (cinco por cento) do valor total do contrato,observadas as Condies Gerais de Contrato, e, quando a garantia se processarsob a forma de Seguro Garantia ou Fiana Bancria, a mesma no poder serprestada de forma proporcional ao perodo contratual, devendo sua validadeser de 180 (cento e oitenta) dias alm do prazo de execuo dos servios. Casoocorra prorrogao do contrato, a garantia apresentada dever ser prorrogada.

    10. Verificar se no contrato est descrito a respeito do gerenciamento de resduos

    da construo civil e da utilizao de produtos e subprodutos de madeira.

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    CONTRATAO DE PROJETO18

    COLETNEA CADERNOS ORIENTADORESCONTRATAO DE OBRAS E SERVIOS DE ENGENHARIA EDIFICAES

    SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E LOGSTICA| PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DO PARAN

    11. Verificar se est eleito o Foro Central da Comarca da Regio Metropolitana deCuritiba, com renncia expressa de qualquer outro, por mais privilegiado queseja, para dirimir quaisquer dvidas ou controvrsias originadas das obrigaesreciprocamente assumidas no contrato.

    12. Verificar ainda se os signatrios tm legitimidade para firmar o contrato, se hespao para autorizao de ordem de servio e incio do prazo de execuo.

    4.1.5 ASSINAR O CONTRATO

    Para a assinatura do contrato a licitante vencedora dever apresentar, como pr-requi-sito, a comprovao de que deu as garantias de execuo do contrato.

    No ato da assinatura, a contratada fica obrigada a apresentar:

    Comprovao das condies de habilitao do Edital, as quais devero ser mantidas du-

    rante a vigncia do contrato e a certido de registro com visto do CREA-PR, ou do CAU-PR. Os servios licitados devero liberados para execuo mediante Ordem de Servio OS,subordinando-se s condies estabelecidas no contrato a ser firmado entre a empresa ven-cedora e o rgo contratante, devendo a referida OS ser assinada pelo representante legal daContratada.

    O contrato dever ser assinado pelo representante legal do rgo contratante e pelo re-presentante legal da licitante vencedora.

    4.1.6 MONTAR O PROCESSO

    Aps a assinatura do contrato conveniente montar uma pasta com todos os elementosinstrutores do processo que gerou o contrato. Esta pasta dever ser encaminhada, pelo gestor docontrato, ao fiscal dos servios a serem executados, nomeado pela autoridade mxima do rgoresponsvel pela fiscalizao.

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    19CONTRATAO DE PROJETO

    4.1.7 PUBLICAR O EXTRATO DO CONTRATO

    O processo licitatrio ser instrudo com a minuta do termo do contrato ou instrumentoequivalente, ou minuta da ata de registro de preos, conforme o caso, com comprovante das pu-blicaes do extrato do contrato.

    obrigatria a publicao do resumo do contrato e dos seus aditamentos, devendo serprovidenciada pela Administrao at o 5 (quinto) dia til do ms seguinte ao de sua assinatura,para ocorrer no prazo de vinte dias daquela data, qualquer que seja o seu valor, ainda que sem

    nus, ressalvado o disposto no 2 do art. 35 da Lei Estadual n 15.608/07.

    4.1.8 NOMEAR FISCAL DO CONTRATO

    A Lei Estadual n 15.608/07 determina que todo contrato deve ser acompanhado porum gestor de contrato, representante da Administrao Pblica, preferencialmente um agenteocupante de cargo efetivo do quadro permanente da Administrao e previamente designado pelaautoridade administrativa signatria do contrato.

    O art. 67 da Lei no

    8.666/93 enfatiza a obrigatoriedade da Administrao (rgo pblico)acompanhar e fiscalizar a execuo contratual, por um representante do Poder Pblico especial-mente designado.

    A autoridade do rgo contratante dever nomear ou delegar tal competncia a um su-bordinado, o fiscal dos servios a serem executados, por meio de ato administrativo prprio. Esseprofissional dever estar inscrito no respectivo conselho de classe (CREA ou CAU), e dever recolher ART (ou RRT) de fiscalizao.

    O rgo contratante poder optar por contratar empresa credenciada para apoiar o fiscaldo projeto. A SEIL dispe de empresas credenciadas que possuem equipes para esse apoio, comprofissionais de diversas reas de conhecimento. Qualquer rgo pode dispor desses servios,desde que faa um convnio com a SEIL.

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    4.1.9 ENVIAR O PROCESSO PARA FISCALIZAO DO CONTRATO

    Como visto no item 4.1.6 acima, a pasta com todos os elementos instrutores do processo

    dever ser encaminhada, pelo gestor do contrato, ao fiscal dos servios a serem executados.

    4.2 ASSINAR ORDEM DE SERVIO PARA INCIO DO PROJETO

    Uma vez realizadas todas as etapas anteriores, j possvel dar a ordem de execuo dosservios ao contratado. interessante que seja delegada ao fiscal do contrato essa incumbncia, umavez que ele que acompanhar sua execuo e manter relao institucional com o contratado.

    De acordo com as minutas de Edital da SEIL, a ordem de servio dever ser assinada peloparticipante vencedor do certame, no prazo mximo de at 15 (quinze) dias corridos, contados dadata da assinatura do Contrato pela autoridade superior do rgo competente contratante, ou porquem ele delegar.

    Conforme as Condies Gerais de Contrato, os servios devero ser iniciados no mximo30 (trinta) dias corridos aps a assinatura da Ordem de Servio. O prazo de execuo dos servioster incio a partir da data de assinatura da Ordem de Servio referente ao contrato, e ser igual aonmero de dias estipulados no cronograma fsico-financeiro, readequado, se necessrio, e apro-vado pela autoridade competente do rgo contratante.

    4.3 ANALISAR OS PROJETOS

    Para o fiscal analisar os projetos deve, primeiramente, recolher a ART ou RRT respectiva.Para melhor compreender os detalhes a serem analisados importante, junto com a contratada,

    fazer uma visita no local da obra, devendo lavrar em ata os eventos deste ato.Em seguida sugere-se uma reunio com a contratada, com a participao dos profissio-

    nais da mesma, responsveis pela elaborao de cada um dos projetos, lavrando ata da reunio.

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    Para medio dos servios necessrio realizar um relatrio, e, uma vez emitida a fatura,caso contenha todos os requisitos de forma correta, certific-la, para encaminhamento ao orde-nador de despesas que poder autorizar o pagamento.

    A anlise dos projetos deve ser realizada com uma constante avaliao do cronogramafsico-financeiro que acompanha o contrato. O fiscal deve solicitar da contratada a entrega das ARTs, e/ou RRTs relativas a cada projeto.

    4.3.1 ART DE FISCALIZAO DE PROJETO

    A fiscalizao de obras e servios tcnicos aqui tratados atribuio de profissionais, do

    engenheiro e do arquiteto, de acordo com a Lei Federal n 5.194, de 24 de dezembro de 1966.

    A Anotao de Responsabilidade Tcnica ART (ou o Registro de Responsabilidade Tc-nica RRT) um documento que caracteriza o responsvel tcnico pela fiscalizao, no caso, dosprojetos executados, o qual deve ter sua profisso regulamentada pelo CREA ou CAU. A ART (o

    RRT) no apenas uma obrigao legal, um instrumento pblico, que confere legitimidade docu-mental e assegura com f publica a autoria e os limites da responsabilidade e participao tcnicado profissional na atividade especfica, alm de comprovar a cincia, por parte do CREA ou CAU, dfiscalizao exercida.

    Como o profissional que fiscaliza o objeto a ser executado do corpo efetivo de um rgopblico, deve possuir ART ou RRT conferida pelo CREA ou CAU pelo desempenho de Cargo ou Fo Tcnica.

    A ART ou RRT referente fiscalizao tem como escopo melhorar o controle dos servioscontratados, em seus aspectos tcnicos, econmicos e ambientais, dentre outros. O fiscal devegarantir a qualidade dos servios executados, sua correta elaborao dentro das normas da ABNT,pelo projeto, pela economia e a correta otimizao dos recursos despendidos, pela execuo, pelooramento e ainda a correta observncia das exigncias ambientais, pela fiscalizao e o conse-quente aumento da eficincia e da eficcia, que se espera e necessrio a um projeto realizadocom o dinheiro pblico.

    O registro da ART ou RRT de cargo ou funo de profissional integrante do quadro tcni-co da pessoa jurdica no exime o registro de ART ou RRT da prestao de servio especfica ou

    mltipla. Portanto, o fiscal dos servios dever recolher ART ou RRT para desempenhar tal funo.

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    4.3.2 VISITAR O LOCAL DA FUTURA OBRA

    O contratado dever visitar previamente o local dos servios, tomando conhecimento de to-das as suas particularidades, no podendo, assim, alegar desconhecimento de eventuais dificuldades.

    De acordo com as minutas de editais da SEIL, no necessria a comprovao da visita,sendo que a apresentao do envelope n 01 faz prova da visita e que o contratado tomou conhe-cimento de todas as informaes, elementos tcnicos instrutores e das condies locais para ocumprimento do objeto da licitao, aceitou os termos do edital e do contrato, aderiu integralmen-te s Condies Gerais de Contratos e assumiu integral responsabilidade pela perfeita e completaexecuo dos servios contratados.

    4.3.3 REUNIO COM CONTRATADA E PROJETISTAS PARA O INCIO DO PROJET

    conveniente que, antes de se iniciar a execuo do objeto, o fiscal , com eventual equipede trabalho, provoque uma reunio para dar incio aos trabalhos. a chamada reunio de partida.

    A Reunio de Partida deve ser feita no rgo responsvel pela fiscalizao do projeto e co-ordenada pelo fiscal designado para a fiscalizao. Devem ser convocados os principais envolvidosno projeto, com antecedncia razovel para que todos possam agendar a reunio, no enviandooutra pessoa para represent-los. A convocao deve partir do rgo responsvel pela fiscalizao.

    importante no confundir essas reunies com as solenidades que podem ocorrer nessasocasies, como lanamentos, festas e inauguraes. Estas representam o lado alegre, poltico ou dedivulgao, mas projetos comeam e terminam de fato com reunies tcnicas.

    Deve ser realizada, como produto da reunio, uma ata da mesma, com lista de assinatura

    de presenas. Sugere-se que se encaminhe a ata por e-mail aos participantes, dando um prazo ra-zovel para eventual alterao. Aps a data estabelecida, diante do silncio ou da desnecessidadede alterao, a ata deve ser considerada validada e aprovada pelos participantes.

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    4.3.4 MEDIR OS SERVIOS

    MEDIO a verificao das quantidades de servios executados em cada etapa do con-trato.

    Compete exclusivamente fiscalizao designada pela autoridade competente do R-GO CONTRATANTE proceder, de acordo com o cronograma fsico-financeiro, s medies dservios executados, conforme disposto em contrato. A fiscalizao dever proceder s avaliaes dos servios executados pela contratada acada medio;

    As medies sero efetuadas na data prevista da concluso das parcelas constantes docronograma fsico-financeiro, de acordo com a Resoluo Conjunta n 003/2012 - SEIL/DER. Paraefeito de medio e de faturamento, relativo aos servios executados, dever ser considerado ocumprimento do avano das etapas dos servios a serem realizados, definidos no cronogramafsico-financeiro, que ser pea integrante do contrato.

    O cronograma inicial ser ilustrado por representao grfica conforme modelo adotadopela SEIL.

    Os cronogramas fsico-financeiros referenciais do planejamento adequado dos serviossero estabelecidos pelo rgo contratante, podendo a contratada adequ-los, sujeito aprova-o do rgo contratante.

    O rgo contratante poder determinar alteraes motivadas no cronograma medianteautorizao expressa de sua autoridade competente.

    A reviso do planejamento inicial, quando necessria, constitui responsabilidade da con-tratada, cabendo ao rgo contratante autorizar a readequao do cronograma inicial, desde que

    motivada e justificada por fatos no imputados contratada. A alterao no cronograma fsico-financeiro deve ser objeto de aditivo contratual, umavez que altera o anteriormente pactuado.

    4.3.5 FATURA

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    A apresentao e protocolizao da fatura e a juntada da documentao pertinente sode nica e exclusiva responsabilidade da CONTRATADA, sendo que os pagamentos das faturas fi-cam condicionados, no que couber, apresentao pela CONTRATADA dos seguintes documentos:

    EM TODAS AS FATURAS:

    a) NOTA FISCAL Nota Fiscal com preenchimento em todos os campos, em nomedo Destinatrio, endereo e CNPJ especificados na clusula Contratual "Dos Pa-gamentos", sem esquecer o valor total, qual a parcela, tipo de servio, local enmero de Contrato, com a respectiva data de assinatura;

    b) FATURA DISCRIMINATIVA Fatura Discriminativa com todos os dados da Em-presa, em impresso prprio ou papel timbrado;

    c) PLANILHA DE MEDIO Impressa de acordo com padres do RGO CON- TRATANTE, conforme cronograma fsico-financeiro, relativo parcela faturada.(Conferir sempre se os servios faturados correspondem aos servios verifica-dos pelo Relatrio de Vistoria de Obras que acompanha o processo );

    d) CONTRATO Anexar cpia do Contrato da Obra;

    e) ADITIVOS DE CONTRATO Anexar cpia de Termo Aditivo ao Contrato, se houver

    f) CRONOGRAMA FSICO-FINANCEIRO Anexar cpia do cronograma fsico-financeiro da obra, devidamente aprovado pelo RGO CONTRATANTE;

    g) PROVA DE PAGAMENTO DO PESSOAL Folha de pagamento ou outro compro-

    vante de pagamento, assinado pelos funcionrios e devidamente autenticadaem Tabelionato, referente ao perodo de medio;

    h) PROVA DE RECOLHIMENTO JUNTO AO INSS Recolhimentos vinculados Matrcula da Obra, devidamente autenticado em Tabelionato, GPSGuia de Recolhi-mento Social.

    No caso da Empresa optar por reteno dos Encargos Previdencirios, dever ser especi-ficado no corpo da Nota Fiscal, desmembramento de materiais e mo-de-obra (este nunca inferiora 30,00% do valor da N.F.), e o destaque "Nota Fiscal sujeita reteno de encargos previdencirios,conforme Instruo Normativa emitida pelo INSS".

    i) PROVA DE RECOLHIMENTO JUNTO AO FGTS Recolhimentos vinculados aCNPJ da Empresa, devidamente autenticado em Tabelionato, - GFIP Guia deRecolhimento do FGTS e Informaes a Previdncia Social;

    j) CERTIDO NEGATIVA DO INSS CND - Certido Negativa de Dbitos da Empresa junto ao INSS, em plena validade;

    k) CERTIDO NEGATIVA DO FGTS CRF - Certido Negativa de Dbitos da Empres junto ao FGTS, em plena validade;

    l) CERTIDO NEGATIVA DE TRIBUTOS, FEDERAIS, ESTADUAIS E MUNICIPEMPRESA, em plena validade;

    m) CERTIDO NEGATIVA DE DBITOS TRABALHISTAS.

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    SOMENTE NA LTIMA FATURA:

    a) CERTIDO DE CONCLUSO DE OBRA Emitido pela Prefeitura Municipal;

    b) TERMO DE RECEBIMENTO PROVISRIO;

    c) CND Certido Negativa de Dbitos do INSS - referente obra objeto do contra-to;

    d) TERMO DE GARANTIA DO EQUIPAMENTO - Fornecido e instalado compacom os prazos do fabricante, contados a partir do Recebimento Provisrio daobra;

    e) "As Built" "como construdo" - na forma do item 13.03.07 das presentes Con-dies Gerais de Contrato;

    f) Manual de operao, uso e manuteno da edificao, quando for o caso, con-forme NBR 14037/1998.

    Somente a comprovada impossibilidade tcnica, administrativa ou legal de obteno e

    apresentao dos documentos relacionados nos itens anteriores motivar exceo, ainda assimcondicional, aos requisitos de pagamento, sendo definida nova data para atendimento, devida-mente justificado por escrito pelo regente.

    4.3.6 CERTIFICAR A FATURA

    A Contratada emitir nota fiscal e respectiva fatura em 04 (quatro) vias, capeadas pelorequerimento de pagamento, juntada dos documentos necessrios e protocolizado no rgo con-tratante, o qual encaminhar fiscalizao para conferncia e, caso esteja regular, certificao.Portanto, cabe fiscalizao conferir e certificar as faturas dos servios de engenharia.

    4.3.7 AUTORIZAR O PAGAMENTO

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    Aps conferida a fatura e certificada pelo fiscal designado, a autoridade responsvel dorgo, isto , o ordenador de despesas, poder autorizar o pagamento.

    4.3.8 PAGAMENTO

    4.3.8.1 O rgo contratante dever adotar, de acordo com as Condies Gerais de Con-trato, a seguinte cronologia para o procedimento de pagamentos:

    a. Os procedimentos para pagamentos de faturas pelo rgo contratante de-vero ser efetuados consoante ordem cronolgica de protocolizao. O r-go contratante, aps processar a fatura, dever encaminhar a mesma aorgo titular do crdito oramentrio, se for o caso, isto , quando o rgocontratante e o titular do crdito oramentrio forem rgos distintos;

    b. A data limite para a protocolizao de faturas ao Protocolo Geral do rgocontratante o dia 20 (vinte) de cada ms;

    c. No caso de divergncia entre a planilha de medio e o faturamento oufalta de documentao, por ato administrativo motivado da unidade res-ponsvel, a contratada dever ser notificada a proceder regularizao,sob pena do no recebimento da fatura at que seja sanada a irregulari-dade.

    4.3.8.2 O prazo mximo para o pagamento das faturas, regularmente processadas de30 (trinta) dias corridos contados da protocolizao.

    4.3.8.3 Aps 30 (trinta) dias da protocolizao das faturas, incidir sobre o valor faturado,clusula de atualizao monetria baseada na mdia aritmtica simples do ndi-ce Nacional de Preos ao Consumidor (INPC) da Fundao Instituto Brasileiro deGeografia e Estatstica (IBGE) e ndice Geral de Preos - Disponibilidade Interna(IGP - DI) da Fundao Getlio Vargas (FGV), proporcional aos dias em atraso.

    4.3.8.4 A comprovada infringncia de disposio de contrato implicar reteno de pa-gamentos, at final soluo, sem prejuzo de outras penalidades cabveis.

    4.3.8.5 Nenhum pagamento dever ser efetuado contratada que tenha sido multada,

    antes de paga ou relevada a multa. Reserva-se ao rgo contratante o direitode descontar da cauo ou das faturas quaisquer dbitos da contratada.

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    4.3.9 ANALISAR OS PROJETOS E AVALIAR PERMANENTEMENTE O CROESTABELECIDO

    A fiscalizao do contrato deve fazer uma anlise dos projetos arquitetnicos e/ou com-plementares.

    Pode faz-lo com base em seus prprios conhecimentos, ou por meio de empresa con-tratada para apoio fiscalizao.

    Caso o Estado disponha de empresas credenciadas que possuem equipes para esseapoio, com profissionais de diversas reas de conhecimentos, qualquer rgo pode dispor dessesservios, desde que faa um convnio com o rgo credenciador.

    Os trabalhos tcnicos dessas equipes abrangem servios especializados de anlise deprojetos arquitetnicos e/ou complementares contratados pelas Secretarias de Estado e pelasentidades autrquicas estaduais para execuo de obras pblicas na rea de abrangncia do Es-tado do Paran.

    As atividades tcnicas especializadas da rea de Engenharia e de Arquitetura, a seremrealizadas, com base no Termo de Referncia, e contratadas ou realizadas por profissionais dorgo contratante, se houver essa disponibilidade, so as seguintes, incluindo os respectivos or-amentos:

    a. Anlise de Projeto Arquitetnico

    a.1. Anlise de Projeto Arquitetnico Administrativo

    a.2. Anlise de Projeto Arquitetnico de hospitais e edificaes da rea desade

    a.3. Anlise de Projeto Arquitetnico de presdios e edificaes de seguranab. Anlise de Projeto Estrutural

    c. Anlise de Projeto Hidrossanitrio, Gases Medicinais, GLP e assemelhados

    d. Anlise de Projeto Eltrico, Lgica e SPDA

    e. Anlise de Projeto de Preveno Contra Incndio

    f. Anlise de Projeto de Climatizao

    g. Anlise de Projeto Geomtrico, de Pavimentao e Terraplenagemh. Anlise de Elementos de Licenciamento Ambiental

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    i. Anlise de Levantamento Planialtimtrico

    j. Anlise de Sondagem Geolgica

    k. Anlise de Projetos Mecnicos

    l. Anlise de Oramento Estimativo

    O Termo de Referncia dessas atividades tcnicas o "Manual de Obras Pblicas Edifi-caes Prticas da SEAP (Governo Federal) - Anexo 6 - da Prtica Geral de Projeto e seguintes".

    4.3.10 ARTS DE PROJETO

    Os profissionais, quando executam servios, ficam sujeitos Anotao de Responsa-bilidade Tcnica (ART) de acordo com a Lei n 6.496/77, para o engenheiro, ou Registro de Res-ponsabilidade Tcnica (RRT), para os arquitetos. Esse documento traz informaes teis para oprofissional, para a sociedade, para o contratante e, ainda, auxilia a verificao do efetivo exerccioprofissional e da execuo das atividades tcnicas.

    Assim, a contratada dever apresentar ao rgo contratante as Anotaes de Respon-sabilidade Tcnica - ARTs dos responsveis tcnicos pelos servios contratados, ou Registros deResponsabilidade Tcnica - RRTs, conforme o caso.

    4.4 ANALISAR ORAMENTOS

    A anlise dos oramentos dever ser feita por profissional de engenharia ou arquiteturado rgo contratante, podendo este se utilizar de apoio de empresa credenciada.

    4.4.1 PLANILHA SINTTICA DE SERVIOS

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    29CONTRATAO DE PROJETO

    O oramentista dever utilizar a planilha sinttica de servios conforme modelo CCO/DT/DER.

    4.4.2 PLANILHA ANALTICA DE SERVIOS NO EXISTENTES NA TABELA

    DER/SEIL

    Para os servios no existentes na Tabela de Servios DER/SEIL, o oramentista deverse utilizar da planilha analtica de servios, conforme modelo CCO/DT/DER.

    4.4.3 PLANILHA DE PESQUISA DE CUSTOS DE INSUMOS NO EXISTENTESDE INSUMOS DER/SEIL

    Para os insumos no existentes na Tabela de Servios DER/SEIL, o oramentista dever

    se utilizar da planilha de pesquisas de custos de insumos, conforme modelo CCO/DT/DER

    4.4.4 PLANILHA DE COMPOSIO DOS ENCARGOS SOCIAIS

    Abaixo transcreve-se a Resoluo Conjunta n 002/2012:

    RESOLUO CONJUNTA SEIL/DER N 002/2012

    O Secretrio de Estado de Infraestrutura e Logstica do Paran, no uso das atribuies que lhe soconferidas pela Lei Estadual 16.841/2011 e regulamentadas pelo Decreto Estadual 2.706/2011,em conjunto com o Diretor Geral do Departamento de Estradas de Rodagem do Paran, nos usode suas atribuies, de acordo com o Decreto Estadual 245/2000, alterado pelo Decreto Estadual4.475/2005;

    Considerando os artigos 69, III, 1 e 85, II, da Lei Estadual 15.608/2007 combinados com a LeiFederal 8.666/1993 que em seu Art. 7, 2, inciso II, estabelece que"as obras e os servios so- mente podero ser licitados quando existir oramento detalhado em planilhas que expressem acomposio de todos os seus custos unitrios";

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    Considerando que muitas obras e servios de edificaes do Governo do Paran so executadosem parceria com o Governo Federal e contam com recursos oramentrios da Unio;

    Considerando que o art. 125 da Lei Federal 12.465/2011, determina que o"custo global de obrase servios de engenharia contratados e executados com recursos dos oramentos da Unio serobtido a partir de composies de custos unitrios, previstas no projeto, menores ou iguais mediana de seus correspondentes no Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e ndices da Cons- truo Civil SINAPI" ;

    Considerando que as atribuies da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logstica do Paran SEIL, abrangem tanto a orientao normativa quanto a execuo, atravs de seus rgos espe-cializados de administrao direta e indireta;

    Considerando que o Departamento de Estradas e Rodagem DER est vinculado como autarquiaexecutiva e operacional SEIL e que no seu campo de atuao est a padronizao, o monitora-mento e a gesto das obras civis;

    RESOLVEM

    Art. 1. Que as obras e servios de engenharia, excludas as rodovirias, a serem contratados eexecutados pelos rgos da administrao direta e autrquica do poder executivo estadual te-nham seus "Custos Diretos" estimados de acordo com os valores referenciais constantes nas ta-belas de custos a seguir indicadas:

    I "Tabela Custos de Insumos de Edificaes" SEIL/DER - Maro 2012.

    II "Tabela Custos de Servios de Edificaes" SEIL/DER - Maro 2012.

    III - "Tabela Composies de Servios de Edificaes" SEIL/DER - Maro 2012.

    1 As referidas tabelas tiveram como base, os valores das medianas das Tabelas do SistemaNacional de Pesquisa de Custos e ndices da Construo Civil - SINAPI do ms de Janeiro de2012.

    2 Os insumos referentes mo de obra relacionados na "Tabela Custos de Insumos de Edifi-caes", esto apresentados com a soma dos valores dos "Encargos Sociais".

    3 Os "Encargos Sociais" referidos no pargrafo anterior, foram obtidos atravs das alquotasincidentes de 155,71% para mo de obra horista e de 114,94% para mo de obra mensalista.

    4 Os valores constantes nas referidas tabelas esto apresentados sem o valor do BDI Bene-fcio e Despesas Indiretas.

    5 O valor do BDI dever ser acrescido somente aps a apurao do "Custo Direto" do oramen-

    to, de acordo com os critrios estabelecidos na Resoluo Conjunta SEIL/DER 001/2012,para definio do preo mximo do objeto a ser licitado.

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    31CONTRATAO DE PROJETO

    6 As referidas Tabelas estaro disponveis no stio eletrnico www.der.pr.gov.br, na aba "Cus-tos de Edificaes", a partir de 01 de Maro de 2012 e estar acessvel a qualquer rgo ouinteressado.

    7 Visando reforar a integridade e preservao das tabelas ora divulgadas, cpias das tabelassero enviadas por meio digital para os rgos de controle externo estadual e federal at odia 01 de Maro de 2012.

    Art. 2. Os Servios no contemplados na "Tabela Custos de Servios de Edificaes", devero terseus valores definidos atravs da apresentao da composio de seus custos unitrios elabora-da por profissional tcnico habilitado e anexada planilha sinttica de servios.

    Art. 3. Para a elaborao das composies de custos unitrios de um servio no constante na"Tabela Custos de Servios de Edificaes", podero ser adotados como referncia, quantidades deinsumos e critrios de tabelas de outros rgos pblicos municipais, estaduais ou federais.

    Art. 4. Os Insumos no contemplados na "Tabela Custos de Insumos de Edificaes", devero terseus valores definidos atravs de pesquisa de mercado.

    Art. 5. Esta Resoluo passa a vigorar a partir do dia 01 de maro de 2012, ficando revogadas asdisposies em contrrio.

    Curitiba, 15 de fevereiro de 2012

    4.4.5 PLANILHA DE COMPOSIO DO BDI PARA DEFINIO DO PREO M

    Abaixo transcreve-se a Resoluo Conjunta n 001/2012:

    RESOLUO CONJUNTA SEIL/DER N 001/2012

    O Secretrio de Estado de Infraestrutura e Logstica do Paran, no uso das atribuies que lhe soconferidas pela Lei Estadual 16.841/2011 e regulamentadas pelo Decreto Estadual 2.706/2011, emconjunto com o Diretor Geral do Departamento de Estradas de Rodagem do Paran, nos uso de suasatribuies, de acordo com o Decreto Estadual 245/2000, alterado pelo Decreto Estadual 4.475/2005;

    Considerando que a Lei Estadual 15.608/2007, em seu Art. 69, inciso II, alnea h, determina que aadministrao pblica estadual faa constar na segunda parte do corpo do edital de licitao, o"preo mximo" do objeto a ser licitado;

    Considerando que as atribuies da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logstica do Paran SEIL, abrangem tanto a orientao normativa quanto a execuo, atravs de seus rgos espe-cializados de administrao direta e indireta;

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    CONTRATAO DE PROJETO32

    COLETNEA CADERNOS ORIENTADORESCONTRATAO DE OBRAS E SERVIOS DE ENGENHARIA EDIFICAES

    SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E LOGSTICA| PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DO PARAN

    Considerando que o Departamento de Estradas e Rodagem DER est vinculado como autarquiaexecutiva e operacional SEIL e que no seu campo de atuao est a padronizao, o monitora-mento e a gesto das obras civis;

    RESOLVEMArt. 1. Que as obras e servios de engenharia, excludas as rodovirias, a serem contratados eexecutados pelos rgos da administrao direta e autrquica do poder executivo estadual te-nham seus preos mximos definidos atravs da somatria do "Custo Direto", orado pelo rgolicitante, com o valor do "BDI Benefcio e Despesas Indiretas", calculado de acordo com o art. 2.

    Art. 2. Que o "Valor do BDI" referido no art. 1, seja calculado atravs da multiplicao do valor do"Custo Direto" pela "Taxa (%) de BDI" referencial de 20% a 30%, calculado de acordo com os parme-tros estabelecidos no art. 3.

    Art. 3. Que a "Taxa (%) de BDI" referencial" referida no art. 2, seja calculada de acordo com osparmetros e frmulas:

    Para CD de R$ 150.000,01 a R$ 1.500.000,00, utilizar a frmula:

    Para CD de R$ 1.500.000,01 a R$ 150.000.000,00, utilizar a frmula:

    Art. 4. Esta Resoluo passa a vigorar a partir do dia 01 de maro de 2012, ficando revogadas asdisposies em contrrio.

    Curitiba, 15 de fevereiro de 2012

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    33CONTRATAO DE PROJETO

    4.4.6 PLANILHA DE FECHAMENTO DO ORAMENTO

    A Planilha de Fechamento do Oramento um resumo do oramento e deve ser feita deacordo com modelo CCO/DT/DER.

    4.4.7 ARTS DE ORAMENTOS

    O oramento que acompanha os editais de licitao e que estabelece o preo mximodeve ter a identificao clara do profissional que o elaborou, caso contrrio, a licitao pode seranulada, o mesmo acontecendo com os contratos administrativos.

    O artigo 5 da Resoluo 04/2006 do Tribunal de Contas do Estado do Paran estipulaque todas as obras de engenharia em regime de execuo indireta devero possuir ART s dosprojetos eoramento componentes do projeto bsico (artigo 1 da Lei Federal 6.496 , de 07 dedezembro de 1977, e artigos 13 e 17 da Lei Federal 5.194, de 24 de dezembro de 1966).

    A Lei Federal n 5.194, de 24 de dezembro de 1966, que determina, nos seus artigos 13,14 e 15, que os estudos, plantas, projetos, laudos e qualquer outro trabalho de engenharia, dearquitetura e de agronomia, quer pblico, quer particular, somente podero ser submetidos ao julgamento das autoridades competentes e s tero valor jurdico quando seus autores foremprofissionais habilitados de acordo com a lei; nos trabalhos grficos, especificaes,oramentos,pareceres, laudos e atos judiciais ou administrativos, obrigatria alm da assinatura, precedidado nome da empresa, sociedade, instituio ou firma a que interessarem, a meno explcita dottulo do profissional que os subscrever e do nmero da carteira do CREA.

    Diz ainda que so nulos de pleno direito os contratos referentes a qualquer ramo daengenharia, arquitetura ou da agronomia, inclusive a elaborao de projeto, direo ou execuode obras, quando firmados por entidade pblica ou particular com pessoa fsica ou jurdica nolegalmente habilitada a praticar a atividade nos seus termos.

    4.5 RECEBER VERSO FINAL DO PROJETO BSICO

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    CONTRATAO DE PROJETO34

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    Para receber o Projeto Bsico e/ou Executivo, os trabalhos tcnicos a serem executadosabrangero servios especializados de anlise de projetos arquitetnicos e/ou complementares,que podero ser realizados pelos profissionais do rgo contratante, ou por meio de empresa cre-denciada pelo Estado. De qualquer forma, mesmo quando apoiado por empresa credenciada para

    anlise dos projetos, o recebimento deve ser feito pelo fiscal do projeto, portanto, servidor pblico. As atividades tcnicas a serem contratadas, especializadas na rea de Engenharia e Ar-quitetura, tendo como base o Termo de Referncia, podero ser as seguintes, incluindo os respec-tivos oramentos:

    a. Anlise de Projeto Arquitetnico;

    b. Anlise de Projeto Estrutural;

    c. Anlise de Projeto Hidrossanitrio, Gases Medicinais, GLP;

    d. Anlise de Projeto Eltrico, Lgica e SPDA;e. Anlise de Projeto de Preveno Contra Incndio;

    f. Anlise de Projeto de Climatizao;

    g. Analise de Projeto Geomtrico, de Pavimentao e Terraplenagem;

    h. Anlise de Projeto de Elementos para o Licenciamento Ambiental;

    i. Anlise de Levantamento Planialtimtrico;

    j. Anlise de Sondagem Geolgica.k. Anlise de Projetos Mecnicos;

    l. Anlise de Oramento Estimativo; As Atividades Tcnicas devero atender o Caderno de Orientaes Tcnicas para Anlisede Projetos e Oramentos do DER, disponibilizados para downloads no Portal da SEIL ou no DERna Internet, endereo: http://www.der.pr.gov.br, no link do site especfico Credenciamento;

    Os trabalhos tcnicos sero executados conforme normas, formulrios, orientaes, roti-nas e prazos estabelecidos pela SEIL. O edital e as normas, formulrios e orientaes encontram-

    se disponibilizados para downloads no Portal da SEIL ou no DER na Internet, endereo: http://www.der.pr.gov.br, no link do site especfico Credenciamento.

    O Termo de Referncia o "Manual de Obras Pblicas Edificaes Prticas daSEAP Anexo 6 da Prtica Geral de Projeto e seguintes a ser acessado no endereo eletrnicohttp://www.der.pr.gov.br, constando os seguintes documentos:

    a) Prtica Geral de Projeto

    (1) Medio Geral de Projeto Anexo 6 Medio e Recebimento

    b) Servios Tcnico-Profissionais (1) Servios Topogrficos

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    35CONTRATAO DE PROJETO

    (a) Anexo 1 - Especificao

    (b) Anexo 2 Convenes Grficas Servios Tcnico-Profissio-nais Servios Geotcnicos

    (2) Servios Geotcnicos (a) Anexo 1 Especificao

    (b) Anexo 2 Convenes Grficas

    (c) Anexo 3 Amostrador Padro SPT/

    (d) Anexo 4 Caixa de Testemunhos

    c) Servios Preliminares

    (1) Demolio (a) Anexo 1 Especificao

    (2) Terraplenagem

    (a) Anexo 1 Especificao

    (3) Rebaixamento de Lenol Fretico

    (a) Anexo 1 Especificao

    d) Fundaes e Estruturas (1) Fundaes

    (a) Anexo 1 Especificao

    (2) Estruturas de Concreto

    (a) Anexo 1 Especificao

    (3) Estruturas Metlicas

    (a) Anexo 1 Especificao

    (4) Estruturas de Madeira

    (a) Anexo 1 Especificao

    (5) Conteno de Macios de Terra

    (a) Anexo 1 Especificao

    e) Arquitetura e Elementos de Urbanismo

    (1) Arquitetura

    (a) Anexo 1 Especificao

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    CONTRATAO DE PROJETO36

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    (b) Anexo 2 Eliminao de Barreiras Arquitetnicas para Defi-cientes Fsicos

    (c) Organizao e Dimensionamento de Espaos Internos -

    Leiaute (2) Interiores

    (a) Anexo 1 Especificao

    (3) Comunicao Visual

    (a) Anexo 1 Especificao

    (4) Paisagismo

    (a) Anexo 1 Especificao

    (5) Sistema Virio

    (6) Pavimentao

    (a) Anexo 1 Especificao

    f) Instalaes Hidrulicas e Sanitrias

    (1) gua Fria

    (a) Anexo 1 Especificao

    (2) gua Quente

    (a) Anexo 1 Especificao

    (3) Esgotos Sanitrios

    (a) Anexo 1 Especificao

    (4) Drenagem de guas Pluviais

    (a) Anexo 1 Especificao

    (5) Disposio de Resduos Slidos (a) Anexo 1 Especificao

    g) Instalaes Eltricas e Eletrnicas

    (1) Instalaes Eltricas

    (a) Anexo 1 Especificao

    (2) Telefonia

    (a) Anexo 1 Especificao (3) Antenas Coletivas de TV e FM e TV a cabo

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    37CONTRATAO DE PROJETO

    (a) Anexo 1 Especificao

    (4) Circuito Fechado de TV

    (a) Anexo 1 Especificao

    (5) Relgios Sincronizados

    (a) Anexo 1 Especificao

    (6) Sonorizao

    (a) Anexo 1 Especificao

    (7) Deteco e Alarme de Incndio

    (a) Anexo 1 Especificao

    (8) Superviso, Comando e Controle de Edificaes

    (a) Anexo 1 Especificao

    (9) Sistema de Cabeamento estruturado

    (a) Anexo 1 Especificao

    h) Instalaes Mecnicas e de Utilidades

    (1) Gs Combustvel

    (a) Anexo 1 Especificao

    (2) Ar comprimido

    (a) Anexo 1 Especificao

    (3) Vcuo

    (a) Anexo 1 Especificao

    (4) Oxignio

    (a) Anexo 1 Especificao (5) Vapor

    (a) Anexo 1 Especificao

    (6) Ar Condicionado Central

    (a) Anexo 1 Especificao

    (7) Ventilao Mecnica

    (a) Anexo 1 Especificao (8) Elevadores

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    CONTRATAO DE PROJETO38

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    (a) Anexo 1 Especificao

    (9) Escadas Rolantes

    (a) Anexo 1 Especificao

    (10) Compactadores de Resduos Slidos

    (a) Anexo 1 Especificao

    (11) Preveno e Combate a Incndio

    (a) Anexo 1 Especificao

    4.6 APROVAR OS PROJETOS

    Aps a anlise dos projetos, estes devero ser encaminhados direo do rgo contra-tante, a qual poder aprov-los ou no.

    4.7. IRREGULARIDADES A SEREM EVITADAS DURANTE A CONTRATAPROJETOS

    1 Contratar empresa que no foi vencedora e adjudicatria do objeto;

    2 Permitir a divergncia entre a descrio do objeto no contrato e a constante doedital de licitao;

    3 Deixar de emitir a nota de empenho dos recursos financeiros para fazer frentes despesas contratuais, emitir extemporaneamente ou em valor insuficiente;

    4 Assinar ordem de servios por meio de sujeito no competente legalmente;

    5 Deixar de nomear o fiscal do contrato;

    6 Deixar o fiscal de analisar os projetos, inclusive os respectivos oramentos;

    7 No receber ou receber os projetos sem anlise suficiente ou com ausncia detodos os servios contratados;

    8 Receber os projetos sem que estejam recolhidas as Anotaes ou Registros deResponsabilidades Tcnicas dos profissionais responsveis pelas suas elabora-es;

    9 Deixar de publicar o extrato do contrato;10 Deixar a autoridade superior do rgo de aprovar os projetos;

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    39CONTRATAO DE PROJETO

    11 Fazer contratao direta sem as devidas justificativas e sem os elementos exi-gidos no artigo 35, 4 da Lei Estadual no 15.608/07;

    12 Fazer reajustamento de contrato em desacordo com as Condies Gerais de

    Contrato;13 Alterar as condies iniciais de contrato sem a realizao de aditivo contratual,

    isto , realizao de contrato verbal (nulo);

    14 Pagar o contratado verbalmente com recursos empenhados do contrato, en-quanto deve ser pago por indenizao;

    15 Deixar de abrir Processo Administrativo para apurar quem deu causa ao contra-to verbal e possvel penalizao;

    16 Reajustar ou realizar correo monetria do contrato sem fazer o devido apos-tilamento;

    17 No aditar o contrato quando da alterao das condies iniciais, seja de prazo,quantidade ou qualidade;

    18 No justificar ou fazer justificativa inconsistente do aditivo contratual;

    19 Aditar o contrato com alterao de valores do contrato superiores ao permitidoem lei;

    20 Deixar de apresentar cronograma fsico-financeiro readequado, quando da adi-tivo contratual;

    21 No apresentar parecer jurdico para a elaborao de aditivo contratual;22 Deixar de publicar o extrato do aditivo contratual;

    23 Ignorar a necessidade de apresentao de ART ou RRT complementar dos pro- jetos quando for aditado o contrato e houver necessidade;

    24 Prorrogar o prazo contratual sem justificativa ou com justificativa inconsisten-te;

    25 Permitir a subcontrao do objeto sem a devida autorizao da autoridade su-perior do rgo e sem que conste no contrato tal possibilidade;

    26 Realizar aditivo do prazo de execuo e/ou da vigncia contratual extempora-neamamente;

    27 Aditar o contrato com servios incompatveis com o objeto contratado original-mente;

    28 Fazer alteraes contratuais, sem justificativas coerentes e consistentes, dequantitativos, de tal forma que se reduza quantidades de servios cotados apreos muito baixos e/ou aumente quantidades de servios cotados a preosmuito altos, podendo gerar sobrepreo e superfaturamento, caraterizando "jogode planilha";

    29 Aditar o contrato sem a devida complementao da garantia.

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    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    1 BONATTO, Hamilton. Licitaes e Contratos de Obras e Servios de Engenharia. Belo Ho-

    rizonte: Frum, 2010.2 BRASIL. Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logstica do Paran SEIL. Condies

    Gerais de Contrato Resoluo n 032/2011.

    3 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIO. Licitaes e Contratos Orientaes Bsicas. 3a. EdRevista, Atualizada e Ampliada. 2006

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