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CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1
UGO SANTANA
CONFORTO E CLIMA
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CONFORTO
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1 UGO SANTANA
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Uma pessoa está em conforto térmico quando é possível realizar a atividade desejada em situação de neutralidade em relação ao ambiente em que está inserido. O conforto térmico é influenciado por fatores climáticos, fatores humanos e fatores construtivos.
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1 UGO SANTANA
CONFORTO AMBIENTAL
LUMÍNICO ACÚSTICO TÉRMICO
LUZ SOM CALOR
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Uma pessoa está em conforto térmico quando é possível realizar a atividade desejada em situação de neutralidade em relação ao ambiente em que está inserido. O conforto térmico é influenciado por fatores climáticos, fatores humanos e fatores construtivos.
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1 UGO SANTANA
CONFORTO AMBIENTAL
LUMÍNICO ACÚSTICO TÉRMICO
Fatores Humanos Fatores Climáticos
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Além dos fatores climáticos, vários fatores regulam o conforto térmico do indivíduo, dentre eles podemos citar: a atividade realizada, o vestuário, a idade, o sexo e o metabolismo individual.
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1 UGO SANTANA
ATIVIDADE
VESTUÁRIO
IDADE
SEXO
METABOLISMO
FATORES HUMANOS
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Para o organismo humano funcionar de modo adequado a temperatura do corpo deve variar preferencialmente entre 36ºC e 37ºC e com limites de 32ºC e 42ºC.
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1 UGO SANTANA
TEMPERATURA CORPO HUMANO
42ºC
NORMAL
LIMITE
SUPERIOR
LIMITE
INFERIOR
36ºC37ºC
32ºC
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MÁXIMA
MÍNIMA
31ºC
26ºC
42ºC
NORMAL
LIMITE
SUPERIOR
LIMITE
INFERIOR
36ºC37ºC
32ºC
Vale notar que a variação de temperatura do ambiente é bem maior que a do corpo, e o corpo por sua vez não pode funcionar à temperatura externa.
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1 UGO SANTANA
TEMPERATURA AMBIENTE
FORTALEZA
TEMPERATURA CORPO HUMANO
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Através do seu metabolismo adquire energia. Cerca de 20% dessa energia é transformada em potencialidade de trabalho. O restante, ou seja, 80% se transforma em calor que deve ser dissipado para o organismo ser mantido em equilíbrio.
20% 80%
Potencialidadepara o trabalho
Manter atemperatura
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Para manter constante sua temperatura, o organismo recorre a mecanismos internos de regulação da temperatura chamados de termoregulação.
VASOCONSTRIÇÃO ARREPIO
TREMEDEIRA VASODILATAÇÃO
EXUDAÇÃO
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A partir da liberação do suor e da sua evaporação para o ar, a pele perde calor e reduz sua temperatura. Quanto menos úmido e maior a velocidade do ar, maior será a taxa de evaporação. Deve-se ressaltar que a sensação térmica pode melhorar mesmo em climas com temperaturas elevadas.
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1 UGO SANTANA
PELE
EVA
PO
RAÇ
ÃO
CALO
R
SU
OR
AR
MENOS
ÚMIDO
AR
MAIS
ÚMIDO
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O organismo passa por uma fase de fadiga, chamada de catabolismo, e por uma fase de repouso, chamada de anabolismo. A fadiga pode ser de três tipos: física, nervosa e termo-higrométrica.
REPOUSO
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TERMO-HIGROMÉTRICA
FÍSICA
NERVOSA FADIGA
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ZONEAMENTO BIOCLIMÁTICO NBR 15220/2005
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30
25
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15
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05
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60
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20
10
0
00 05 10 15 20 25 30 35 40TEMPERATURA (ºC)
UM
IDA
DE
RE
LA
TIV
A (
%)
UM
IDA
DE
AB
SO
LU
TA
(g
/kg
)
CONFORTO TÉRMICO-HIGROMÉTRICO
A partir do gráfico que relaciona a temperatura com a umidade, foi possível delimitar uma área que representasse o conforto térmico-higrométrico.
CARTA PSICROMÉTRICA
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30
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00 05 10 15 20 25 30 35 40TEMPERATURA (ºC)
UM
IDA
DE
RE
LA
TIV
A (
%)
UM
IDA
DE
AB
SO
LU
TA
(g
/kg
)
CONFORTO TÉRMICO-HIGROMÉTRICO
Baseada nos estudos de Baruch Givoni, a norma NBR 15220/2005 delimitou a área em azul como as características que possibilitam o conforto termo-higrométrico para os usuários.
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1 UGO SANTANA
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00 05 10 15 20 25 30 35 40TEMPERATURA (ºC)
UM
IDA
DE
REL
ATIV
A (%
)
UM
IDA
DE
AB
SOLU
TA (g
/kg)
CONFORTO TÉRMICO-HIGROMÉTRICO
A B CD
E
F
H
G
I
J K
L
A norma NBR 15220/2005 delimitou também outras áreas, para diferentes relações entre temperatura e umidade, com características diferentes.
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1 UGO SANTANA
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30
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0
00 05 10 15 20 25 30 35 40TEMPERATURA (ºC)
UM
IDA
DE
REL
ATIV
A (%
)
UM
IDA
DE
AB
SOLU
TA (g
/kg)
CONFORTO TÉRMICO-HIGROMÉTRICO
A B CD
E
F
H
G
I
J K
L
Segundo a mesma norma, Fortaleza apresenta características de temperatura e umidade que a colocam nas área FIJ.
FORTALEZA
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FORTALEZA Estratégias de projeto
Desumidificação dos ambientes através da renovação de ar interno.
Ventilação cruzada através da circulação de ar pelos ambientes.
F
I J
Para cada área do gráfico, uma estratégia é indicada. Em todas as áreas indicadas para Fortaleza, está descrito a utilização da ventilação para a melhoria da sensação térmica.
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FATORES CLIMÁTICOS
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Características climáticas principais, ligadas a regiões do planeta.
Modificações locais das características globais: litoral, campo, montanha, etc.
Modificações das características do clima na escala do homem e do edifício.
O clima é o conjunto de características naturais do ambiente de temperatura e umidade. Essas características podem ser afetadas por diversos fatores e em diferentes escalas.
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1 UGO SANTANA
MACROCLIMA MESOCLIMA MICROCLIMA
C L I M A
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Esses são os fatores principais. Outros fatores influenciam o clima mas estão ligados a estes.
O clima é o conjunto de características naturais do ambiente de temperatura e umidade. Essas características podem ser afetadas por diversos fatores e em diferentes escalas.
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1 UGO SANTANA
TEMPERATURA DO AR RADIAÇÃO UMIDADE VENTILAÇÃO
FATORES CLIMÁTICOS
(PRINCIPAIS)
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RADIAÇÃO, TEMPERATURA DO AR E UMIDADE
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1 UGO SANTANA
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A radiação atinge apenas um trecho da Terra de modo perpendicular, que está localizado entre o Trópico de Câncer e o de Capricórnio. Com a variação da inclinação da radiação em relação à superfície da Terra durante o ano, a temperatura e as condições climáticas variam também nesse intervalo.
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1 UGO SANTANA
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Como já foi explicado. uma superfície absorve mais radiação a medida em que se aproxima de uma situação perpendicular em relação à direção da radiação. No exemplo acima o ponto A absorve muito mais radiação que o ponto B.
A
B
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1 UGO SANTANA
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Pode-se observar que quanto menor a altura solar, menos radiação atinge um ponto determinado na superfície terrestre, tendo em vista que a distância percorrida pela radiação dentro da atmosfera é maior, o que causa absorção e difusão da radiação durante o percurso.
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1 UGO SANTANA
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O Sol emite radiação para o espaço e atinge a atmosfera terrestre. A atmosfera por sua vez reflete parte da radiação, absorve parte e transmite o restante para a superfície terrestre. Como é aquecida, a superfície terrestre emite radiação para a atmosfera.
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1 UGO SANTANA
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Em uma escala menor, os edifícios são aquecidos pela radiação direta, pela radiação refletida por outras superfícies, pela radiação emitida por outras superfícies, e também por radiação vinda do céu. Essa última pode ser radiação solar difundida ou emitida pela atmosfera.
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1 UGO SANTANA
REVESTIMENTO DAS SUPERFÍCIES
ATMOSFERA
POSIÇÃO DO SOL
SOMBREAMENTO
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Se parte da radiação é absorvida ou difundida pelo ar na atmosfera, a nebulosidade atmosférica influencia no clima e pode variar consideravelmente. Para simplificar são utilizados três modelos padrão de céu: o céu claro, o céu parcialmente nublado (mais comum) ou céu nublado.
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1 UGO SANTANA
CÉU CLARO
UMIDADE DO AR
RADIAÇÃO SOLAR DIRETA
RADIAÇÃO DIFUSA
MENOR
MAIOR
MENOS DISTRIBUÍDA
MAIOR
MENOR
MAIS DISTRIBUÍDA
PARCIALMENTE NUBLADO NUBLADO
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A água necessita de quase o dobro da quantidade de energia térmica que a terra, para uma mesma elevação de temperatura. A quantidade de energia necessária para elevar um grau Celsius uma unidade de massa, chama-se calor específico. Ou seja, grandes massas de água são afetadas mais lentamente que as de terra.
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1 UGO SANTANA
CALORCALOR
MAIOR QUANTIDADE
DE CALOR
MENOR QUANTIDADE
DE CALOR
MESMA VARIAÇÃO DE TEMPERATURA
ÁGUA TERRA
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A falta de uniformidade de distribuição faz com que os oceanos sejam uma grande parte da reserva de calor mundial. Podemos observar que se forem comparadas, duas regiões com mesmas latitudes mas em hemisférios opostos, o hemisfério norte terá invernos mais frios e verões mais quentes que o hemisfério sul.
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1 UGO SANTANA
CALORCALOR
MENOR VARIAÇÃO
MAIOR VARIAÇÃO
ÁGUA TERRA
MESMA QUANTIDADE DE CALOR APLICADA AOS DOIS MATERIAIS
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A maior presença de água no ar afeta também a variação de temperatura durante o dia. Como a água mantém o calor, climas com o ar úmido apresentam menor variação de temperatura durante o dia, do que climas secos.
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1 UGO SANTANA
CLIMA SECO CLIMA ÚMIDO
MAIOR VARIAÇÃO
DE TEMPERATURA
DURANTE O DIA
MENOR VARIAÇÃO
DE TEMPERATURA
DURANTE O DIA
30º
28º
26º
32º
24º
34º
0h 12h 6h 18h 3h 15h 9h 21h
30º
28º
26º
32º
24º
34º
0h 12h 6h 18h 3h 15h 9h 21h
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Outro fator importante que interfere na variação da temperatura nas diversas regiões do globo é a falta de uniformidade na distribuição de massas de terra e água.
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1 UGO SANTANA
EQUADOR
TRÓPICO
TRÓPICO