c749 congresso norte nordeste de nutrição clínica e esportiva · objetivo: analisar a...
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C749 Congresso Norte Nordeste de Nutrição Clínica e Esportiva
Funcional (3.: 2018: Fortaleza). Anais do III Congresso Norte Nordeste de Nutrição Clínica e
Esportiva Funcional, 10 a 12 de maio de 2018, Fortaleza (CE) / organizado por VP Editora [realização: VP Consultoria Nutricional] - São Paulo: VP Editora, 2018. 89 p.; edição digital.
ISBN 978-85-60880-31-7
1. Nutrição clínica e esportiva funcional - Congresso. 2. Alimentos funcionais e Dietética. 3. Desenvolvimento de novos produtos. 4. Nutrição clínica. 5. Nutrição esportiva. 6. Fitoterapia. 7. Saúde pública. I. VP Editora, org. II. Título.
CDU: 613.2
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sistema de armazenamento e recuperação, exceto por cotações breves as quais devem ser atribuídas a
publicação correspondente dos autores.
Lei 9610 de 19 de fevereiro de 1998
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Índice
1. Área: Alimentos Funcionais ................................................................................................................... 04
2. Área: Desenvolvimento de Novos Produtos Funcionais ........................................................................ 09
3. Área: Fitoterapia .................................................................................................................................... 12
4. Área: Nutrição Clínica ............................................................................................................................ 16
5. Área: Nutrição Esportiva ........................................................................................................................ 36
6. Área: Saúde Pública .............................................................................................................................. 46
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Área:
Alimentos Funcionais
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Código: AF01
Análise da estabilidade de óleos vegetais e incorporação lipídica em salgados após processos de
fritura
Autores: Monalisa Jerônimo Bezerra, Danielle Alves da Silva Rios e Vinícius Rodrigues de Castro e Silva.
Instituição: Centro Universitário Estácio do Ceará
Introdução: No decorrer do processo de fritura, os óleos estão expostos a agentes que contribuem para
a perda da qualidade nutricional e as propriedades funcionais que os mesmos possuem, devido à
degradação de vitaminas lipossolúveis e ácidos graxos essenciais. Objetivo: Analisar a estabilidade de
óleos vegetais e incorporação lipídica após frituras. Metodologia: Para realizar o ensaio, foram usados
os óleos vegetais de milho e de canola, e salgados congelados. Os ensaios de fritura por imersão foram
realizados à temperatura de 180ºC, durante seis dias consecutivos, reutilizando os óleos durante o
período, visando reproduzir o reuso feito pela população. Foram analisados os índices de acidez e
peróxido, para avaliar perdas funcionais e nutricionais dos óleos. Os valores obtidos foram comparados
com os valores da Resolução nº 270 da ANVISA. Resultados: De acordo com as análises realizadas,
ambos os óleos sofreram alterações, conforme a Resolução Brasileira da ANVISA nº 270. No entanto, o
óleo de canola sofreu maiores alterações comparado ao óleo de milho, consequentemente, o mesmo teve
maior perda nutricional e funcional. O óleo de canola também foi o que mais se incorporou nos salgados
nos ensaios de fritura. Conclusão: Conclui-se que os óleos vegetais analisados nessa pesquisa,
obtiveram perdas nutricionais e funcionais, após sofrerem reações térmicas e oxidativas, gerando
produtos que não são benéficos à saúde.
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Código: AF02
Avaliação do efeito da galactomanana de Leucaena leucocephala (lam.) de Wit como revestimento
comestível sobre a qualidade de morangos
Autores: Érika Cavalcante Bonfim e Vanessa Raquel Lima Sousa.
Instituição: Universidade Federal do Maranhão e Faculdade Estácio de São Luís.
Introdução: As constantes perdas de qualidade de frutas e vegetais frescos ocorridas desde a colheita
até o consumo final despertou para a utilização de novos métodos para a conservação destes,
aumentando assim a procura por novos conservantes naturais. Objetivo: Nesse sentido, o objetivo desse
trabalho foi estudar o efeito da galactomanana de Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit como
revestimento comestível sobre a qualidade de morangos. Metodologia: Os morangos foram adquiridos
em um comercio varejista de São Luís (MA), sendo recobertos com 2,0% de galactomanana, obtida a
partir do endosperma de sementes de Leucaena leucocephala. Após o revestimento, os frutos foram
armazenados em temperatura refrigerada (10ºC) durante seis dias. Foram avaliados parâmetros físico-
químicos como perda de peso, sólidos solúveis, pH, acidez titulável, umidade e cinzas. As análises foram
realizadas a cada três dias e um lote sem revestimento foi utilizado como controle. Resultados: O uso do
revestimento foi mais eficiente no controle da perda de peso a partir do 3º dia de armazenamento
refrigerado, e ao final de seis dias, houve diferença significativa (p<0,05) entre as amostras, onde o lote
controle apresentou maior percentual de perda de peso quando comparado com lote de frutos com
revestimento comestível de galactomanana (5,62 vs 2,65 %), respectivamente. Os morangos com
revestimento apresentaram tendência em teores mais elevados de sólidos solúveis, pH, acidez titulável,
umidade e açucares redutores(8,16º brix; 3,56; 0,71 mg/100 g; 91,14%; 3,88 mg/100 g, respectivamente),
quando comparados ao controle durante período de armazenamento. Conclusão: O revestimento de
morangos com galactomanana de Leucaena leucocephala em solução a 2,0% pode contribuir para
manutenção da qualidade dos frutos frente ao armazenamento, melhorando o tempo de vida.
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Código: AF03
Pós-colheita da banana: Influência do filme PVC e da refrigeração no tempo de conservação
Autores: Amanda Laryssa da Silva, Isabela Maria, Mariana Barros, Roxanne Ataide e Erilane de Castro
Lima Machado.
Instituição: Universidade Federal de Pernambuco e Centro Acadêmico da Vitória de Santo Antão.
Introdução: Visando reduzir o metabolismo da banana e atraso do início da senescência, torna-se
importante aplicar técnicas de conservação. Dentre estas, têm-se o armazenamento sob controle de
refrigeração e umidade, entretanto o envolvimento por policloreto de polivinila vem sendo comumente
empregado. Objetivo: Avaliar o efeito do filme PVC e o uso associado à refrigeração como métodos de
conservação da banana em período pós-colheita. Metodologia: Após aquisição dos frutos no estádio de
maturação fisiológico, realizou-se a limpeza/sanitização e emprego de tratamentos, obtendo-se o grupo
controle G1 com bananas sob temperatura ambiente (24ºC); o grupo G2 com bananas envolvidas com
PVC sob temperatura ambiente (24ºC); e o grupo G3 com bananas envolvidas com PVC sob refrigeração
(10ºC) em refrigerador doméstico. De modo, que em todos os grupos observou-se a coloração, odor,
firmeza, textura e manchas durante 15 dias de armazenamento. Resultados: No sétimo dia, observaram-
se diferenças entre os grupos nas características dos frutos. No grupo G1 ocorreram os maiores sinais de
deterioração nos frutos, apresentando casca totalmente amarela com extensa área em escurecimento,
perda de odor característico e da firmeza, e sinais de murchamento, enquanto no grupo G2 mantiveram
odor característico agradável, pouca firmeza e textura lisa. No grupo G3 a cor mudou parcialmente para
amarelo. No 15º dia, os frutos dos grupos G1 e G2 se apresentaram inaptos ao consumo.
Diferentemente, os frutos do grupo G3 se apresentaram com coloração amarela, odor característico,
textura lisa, firmeza e coloração interna branca. Conclusão: Conclui-se que o filme PVC conserva, mas o
armazenamento associado à refrigeração foi mais eficaz para a conservação, proporcionando frutos com
características organolépticas aptas ao consumo por 15 dias.
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Código: AF04
Análise da composição nutricional da tapioca (Manihot esculenta crantz) enriquecida com couve-
manteiga (Brassica oleracea)
Autores: Brasilina Morais Santos, Lais Emanuelly Costa Matos, Dayane Mayra Silva Pereira, Isabela
Cristina da Paz Ramos, Isabelle Vieira Penha, Silvio Carvalho Marinho e Weslley Phelix Silveira Rabelo.
Instituição: Faculdade Estácio São Luís.
Introdução: A mandioca possui alto valor nutricional, como fonte principal o carboidrato, zinco e potássio.
A couve-manteiga é uma hortaliça muito usada na culinária, carrega em sua composição uma diversidade
de minerais e vitaminas, é um alimento funcional, que ajuda na prevenção de doença. Objetivo: O
objetivo desse trabalho foi realizar análise da composição nutricional da tapioca enriquecida com couve-
manteiga, e ainda, comparar o valor nutricional da mesma com a tapioca comercializada hidratada.
Metodologia: Inicialmente foi pesada a fécula de mandioca com 259 g, foram pesadas 2 folhas de couve-
manteiga, resultando em 60 g. Posteriormente utilizou-se o liquidificador para trituração da couve-
manteiga juntamente com 100 ml de água até a formação do extrato, que passou pelo processo de
peneiração, na qual foi extraído apenas o liquido. Foi adicionada a fécula juntamente com o extrato da
couve-manteiga, na qual foi mexido manualmente até obter a fécula mais fina, aqueceu-se a frigideira e
foi adicionado 4 colheres de sopa de fécula processada, quando o produto foi ficando consistente foi
virado e em seguida retirada do fogão. Resultados: A tapioca enriquecida obteve os seguintes valores,
carboidrato 253,03 g%, proteína 0,24g %, lipídio 1,3g %, cálcio 229,08g%, ferro 3,91g% e fósforo com
87,68g %. Podendo assim, ser fonte de energia e de outros macros e micros nutrientes. Enquanto a
tapioca tradicional continha 30 mg de cálcio, 2,5 mg de ferro, 216, 25g de carboidrato ,125 g de lipídio e
30 mg de fósforo. Conclusão: A tapioca enriquecida obteve um valor nutricional significativo comparado
a tapioca comum em macro e micronutrientes. Fornece um maior valor de cálcio 229.08mg comparada a
tapioca comum, com 30mg.
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Área:
Desenvolvimento de novos
produtos funcionais
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Código: DNPF01
Cookie adicionado de farinha do caroço de abacate
Autores: Monalisa Bezerra Jerônimo Bezerra, Igor Gondin da Silva, Ana Paula Colares de Andrade,
Deyzilene Soares Gomes e Larissa Morais Ribeiro da Silva.
Instituição: Centro Universitário Estácio do Ceará.
Introdução: O abacate é encontrado em regiões tropicais e subtropicais e apresenta inúmeros benefícios
quando consumido. As sementes fazem parte da grande porção do fruto e seria de grande importância
aprofundar estudos caracterizando-a para um possível aproveitamento principalmente para fins
alimentares. Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo desenvolver um produto utilizando o
subproduto do abacate, o caroço, a fim de fornecer um novo produto para os consumidores de alimentos.
Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, quantitativo e de caráter experimental. A pesquisa foi
realizada no Centro Universitário Estácio do Ceará, nos laboratórios de Bromatologia e Técnica dietética
através do programa de Iniciação Científica 2016. O cookie adicionado da farinha do caroço de abacate
foi submetido a análises de composição centesimal, de acordo com as normas estabelecidas pelo
Instituto Adolfo Lutz (2008). Resultados: Diante dos resultados obtidos, o cookie adicionado da farinha
do caroço de abacate apresenta 17% teor de umidade; 0,87% de teor de cinzas; 10,58% de proteínas;
14,32% de lipídeos e 57,23% de carboidrato. Conclusão: A elaboração do biscoito feito a partir do
caroço de abacate torna-se viável, apresentando-se como uma ótima alternativa nutricional, agregando
valor ao subproduto e proporcionando diminuição do impacto ambiental.
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Código: DNPF02
Elaboração e análise físico química da massa do pão utilizando a farinha do mesocarpo de babaçu
Autores: Thaís Gomes Helal Sales, Valéria Luz Campos, Ana Priscilla Silva Franco, Flávia Barbosa Vieira,
Larissa Maria Batista Vieira, Márcia Cristina Santos Andrade e Hérika Polyana Silva Martins Rabelo.
Instituição: Faculdade Estácio São Luís.
Introdução: No Brasil o consumo de massas é elevado, usado como prato principal ou complemento das
refeições. O pão é considerado um alimento universal, de maior preferência dos brasileiros, apresenta
alto índice de aceitabilidade, valor acessível, por isso é um ótimo veículo de acréscimo de ingrediente.
Objetivo: Conhecer as propriedades físico-químicas e aceitabilidade do pão a partir da introdução da
farinha de mesocarpo de babaçu. Metodologia: Trata -se de um estudo experimental, descritivo e
quantitativo, a partir da elaboração de duas amostras de pão: a massa padrão e outra massa com 14%
de farinha de mesocarpo, onde foi realizada a analise físico- química em um laboratório de bromatologia
de uma determinada faculdade particular de São Luís, foi também feito a aplicação de um questionário
com 65 participantes para avaliar os atributos do produto como: cor, sabor, aroma e textura. Resultados:
O pão apresentou coloração mais escura e textura melhor em relação ao pão padrão. Foi observado
através da analise sensorial uma boa aceitabilidade (45%) do pão enriquecido quando comparado com o
pão branco, quanto ao requisito sabor o valor foi significativo, chegando a 40%. Já em relação ao ponto
de aparência como houve um escurecimento da massa, percebeu-se uma baixa aceitação (25%).
Conclusão: Com os resultados obtidos na análise bromatológica e sensorial espera-se valorização da
farinha de mesocarpo de babaçu devido seu valor nutricional, trazendo benefícios aos consumidores e
indústrias de panificação.
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Área:
Fitoterapia
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Código: FITO01
Práticas integrativas e câncer de próstata: ervas eleitas por portadores da doença
Autores: Nayra Raquel Pontes de Carvalho, Larissa Vieira, Ruth Pereira, Vilma Oliveira, Eliane Viana,
Soraia Machado, Antônio Augusto Ferreira e Helena Alves de Carvalho Sampaio.
Instituição: Universidade Estadual do Ceará.
Introdução: O câncer de próstata é a terceira causa mais comum de morte por câncer entre os homens.
Às ervas medicinais têm sido atribuídos potenciais funcionais como anti-inflamatório e anti-câncer. Assim,
são práticas alternativas mais usadas por pessoas, especificamente, com câncer. Objetivo: Identificar a
utilização de práticas integrativas e complementares adotadas por pacientes em tratamento para câncer
de próstata, associadas ao tratamento convencional. Metodologia: A pesquisa foi realizada no Centro de
Referência em Oncologia – CRIO (Fortaleza). A coleta de dados ocorreu entre janeiro a outubro de 2017.
A amostra foi de 100 pacientes em tratamento de câncer de próstata. A coleta de dados foi realizada
através de entrevista semi-estruturada, sendo utilizados os dados referentes à identificação de práticas
integrativas complementares ao tratamento convencional. Os dados foram tabulados e apresentados em
frequência simples e percentual. O estudo foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa
com Seres Humanos da Universidade Federal de Goiás, sob o número CAAE 59485816 9 1001 5078.
Resultados: Com a análise dos dados, foi encontrado que dos 100 pacientes pesquisados, 31% deles
fazem uso de fitoterápicos como prática complementar ao tratamento convencional. Entre as ervas mais
utilizadas podemos citar o Chá de Folha de Capim Santo (n = 6), o Chá de Folha de Graviola (n = 5), o
Chá de Casca de Laranja (n = 5), o Chá de Erva Cidreira (n = 5) e a Casca de Jatobá (n = 4). Apesar de
apenas 31 consumirem ervas, do total de pacientes, 56% acreditam no tratamento alternativo.
Conclusão: As práticas integrativas são bastante valorizadas pelo Ministério da Saúde, entretanto faltam
pesquisas comprobatórias de sua eficácia. Este estudo possibilita futuros trabalhos acerca destas
práticas alternativas ao tratamento de doenças.
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Código: FITO02
Consumo de Annona Muricata por pacientes submetidos a quimioterapia de um centro oncológico
em Fortaleza, Ceará
Autores: Bruna Pereira do Nascimento, Thalyta Jamile dos Santos Machado e Karoline Sabóia Aragão.
Instituição: Centro Universitário Estácio do Ceará.
Introdução: Na busca de novas substâncias que auxiliem no tratamento do câncer, têm-se associada à
ingestão de chás a partir do extrato da folha da graviola (Annona muricata) agindo no controle de células
neoplásicas, apesar de não haver recomendações adequadas. Objetivo: Objetivou-se avaliar o desígnio
e a percepção acerca do consumo da Annona muricata por pacientes oncológicos. Metodologia: Trata-
se de um estudo observacional com abordagem transversal, descritiva. Para tanto, foi aplicado um
questionário semiestruturado que investigou o modo de preparo, frequência de consumo e o
entendimento dos pacientes em relação à eficácia da Annona muricata durante o tratamento oncológico
em 90 pacientes de ambos os sexos, idade entre 19 e 59 anos e que estavam sob tratamento
quimioterápico em um centro de referência em oncologia no Ceará. Todos assinaram termo de
consentimento de livre e esclarecido e o estudo foi realizado conforme a Resolução nº 510/2016 com
aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa (parecer nº 1.026.512). Resultados: Observou-se que 40%
(n=36) dos pacientes relataram o consumo após o diagnóstico de câncer, 26,66% (n=24) consumiram
quando obtiveram o diagnóstico de metástase, 16,66% (n=15) já consumiam como tratamento de outra
doença, 13,33% (n=12) ingeriram por indicação de amigos e familiares e 3,33% (n=3) referiram por medo
de morrer. Todos consumiam como chás, sendo 86,66% (n=26) a partir de folhas secas e 13,33% (n=4)
de sementes. Consumiam no mínimo duas vezes por semana e no máximo duas vezes por dia. Todos
declararam não ter conhecimento sobre a eficácia e quantidade adequada de uso. Conclusão: Concluiu-
se que os pacientes não tinham esclarecimento adequado sobre o assunto e que fizeram por iniciativa
própria e sem conversarem com os médicos responsáveis.
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Código: FITO03
Ingestão de plantas medicinais como terapia adjuvante no tratamento quimioterápico de pacientes
em Fortaleza, Ceará.
Autores: Bruna Pereira do Nascimento, Thalyta Jamile dos Santos Machado e Karoline Sabóia Aragão.
Instituição: Centro Universitário Estácio do Ceará.
Introdução: Diversos trabalhos experimentais e epidemiológicos demonstram o consumo de algumas
plantas na promoção de atividade quimiopreventiva e antineoplásica. Muitos pacientes oncológicos ao
defrontar-se com a doença utilizam plantas medicinais visando à cura através do tratamento alopático.
Objetivo: Objetivou-se identificar a prevalência da ingestão de plantas medicinais em pacientes
oncológicos e o seu modo de utilização. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional com
abordagem transversal, descritiva. Para tanto, foi aplicado um questionário semiestruturado que
investigou o tipo e forma de uso de plantas com propriedades medicinais. Participaram da pesquisa 142
pacientes de ambos os gêneros, capacitados mentalmente, idade entre 19 e 59 anos, que estavam sob
tratamento quimioterápico em um centro de referência em oncologia no estado do Ceará. Todos
assinaram um termo de consentimento de livre e esclarecido e o estudo foi realizado conforme a
Resolução nº 510/2016 com aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa (parecer nº 1.026.512).
Resultados: Sobre o consumo de plantas medicinais 77,46% (n=110) pacientes afirmaram consumir
alguma planta como terapia alternativa. Dentre os tipos usados com finalidade terapêutica foram: a
popularmente conhecida como planta da graviola por 81,82% (n=90), o noni é relatado por 10,91% (n=12)
e pariri por 7,27% (n=8) dos pacientes. Eram utilizadas em forma de chás, ervas ou extratos e consumiam
no mínimo duas vezes por semana. Dos pacientes que não consumiam nenhuma planta medicinal
durante o tratamento oncológico, 22,54% (n=32) deles disseram não acreditar na eficiência do tratamento
alternativo em conjunto com o tratamento convencional podendo gerar riscos à saúde. Conclusão:
Apesar do uso de espécies vegetais como terapia alternativa, não há comprovação científica acerca
desse assunto, podendo haver riscos de toxicidade quando usadas concomitantemente ao tratamento
convencional.
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Área:
Nutrição Clínica
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Código: NC01
Análise comparativa de variáveis antropométricas estimadas com as verificadas em indivíduos
adultos
Autores: Ana Jéssica da Silva Costa, Elisângela de Macedo Maués e Simone do Socorro Fernandes
Marques.
Instituição: Centro Universitário do Pará.
Introdução: A avaliação do estado nutricional em determinadas situações necessita de ferramentas de
estimativa, sendo as fórmulas de Rabito et. al (2008) as mais atualizadas, utilizando-as em indivíduos
idosos, acamados ou que não deambulam. Objetivo: Comparar as fórmulas de estimativa de altura e
peso propostas por Rabito et al (2008) com altura e peso real de indivíduos adultos. Metodologia:
Realizou-se medidas antropométricas (peso, altura, semi-envergadura, circunferência do braço, abdome
e panturrilha) em indivíduos adultos entre 18 e 59 anos, que participam do programa de pós-graduação
em saúde do Centro Universitário do Estado do Pará. Resultados: Foram analisados 59 indivíduos
adultos, sendo 10 (16,9%) do gênero masculino e 49 (83,1%) do gênero feminino, com a média de idade
de 29,75 anos. A altura real e estimada apresentaram correlação positiva (r=0,74; p<0,0001). Houve
também correlação positiva entre peso real e estimado (r=0,75; p<0,0001). Demonstra-se que as
fórmulas de estimativas são eficientes e também foram aplicadas em brasileiros adultos, tal qual, relata
Rabito et. al (2008) em seu estudo para criação das fórmulas. Conclusão: Ao comparar altura e peso real
com os estimados, utilizando a fórmula de Rabito et. al (2008), obteve-se correlação estatística positiva
entre os mesmos.
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Código: NC03
Determinação do perfil nutricional de pacientes oncológicos de um hospital universitário de
Belém/ Pará
Autores: Klicya Lima Santos, Luiza Francyne Vasconcelos de Souza, Camila Corrêa Bandeira, Eva
Dayara Silva de Moura e Aldair da Silva Guterres.
Instituição: Centro Universitário do Estado do Pará.
Introdução: O câncer é a segunda causa de morte no país, atrás somente por doenças cardiovasculares.
A avaliação nutricional é importante em pacientes oncológicos, pois determina o risco nutricional onde
serão tomadas as devidas ações para amenizar os danos nutricionais. Objetivo: Este estudo tem como
objetivo avaliar o perfil nutricional de pacientes oncológicos do Hospital Universitário João de Barros
Barreto /Universidade Federal do Pará (HUJBB/UFPA). Metodologia: Tratou-se de um estudo descritivo,
quantitativo e transversal. Foram estudados 28 pacientes, sendo 13 homens e 15 mulheres na faixa etária
de 30 a 85 anos. A avaliação nutricional foi realizada através das variáveis: índice de massa corpórea
segundo parâmetros da Organização Mundial da Saúde, circunferência do braço, prega cutânea tricipital
e circunferência muscular do braço. A pesquisa foi provada pelo comitê de ética do Hospital Universitário
João de Barros Barreto sob o número de parecer 637.232. Resultados: Segundo a classificação do
índice de massa corpórea (IMC), 50% dos homens adultos apresentaram eutrofia, enquanto em homens
idosos 85,7% encontraram em baixo peso, já nas mulheres adultas apresentaram 72,7% de eutrofia e em
mulheres idosas com baixo peso e peso adequado obteve 50%. Pela classificação da prega cutânea
tricipital (PCT), 86,6% das mulheres e 53,8% dos homens apresentaram desnutrição. Pela circunferência
do braço (CB), 80% das mulheres e 76,9% dos homens apresentaram desnutrição. Pela classificação da
circunferência muscular braquial (CMB) obteve 76,9% dos homens e 46,6% das mulheres apresentaram
desnutrição e 46,6% das mulheres apresentaram eutrofia. Conclusão: As evidências deste estudo
demonstram que houve prevalência de grau de desnutrição, o que pode interferir no prognóstico da
doença, logo propõe maior atenção no cuidado nutricional e evitar complicações.
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Código: NC04
Perfil alimentar de paciente com neoplasia pulmonar internados no hospital universitário João de
Barros Barreto
Autores: Klicya Lima Santos e Aldair da Silva Guterres.
Instituição: Centro Universitário do Estado do Pará.
Introdução: A incidência de câncer vem aumentando devido ao envelhecimento da população na maioria
dos países. O consumo de carne bovina a mais frequente em pacientes portadores desta patologia do
que peixe. Objetivo: Este estudo tem como objetivo identificar o perfil alimentar de pacientes com
neoplasia pulmonar internados no Hospital Universitário João de Barros Barreto/ Universidade Federal do
Pará (HUJBB/UFPA). Metodologia: Tratou-se de um estudo retrospectivo descritivo e de corte
transversal com 100 pacientes sendo 42 mulheres e 58 homens com idades entre 20 e 59 anos,
atendidos no ambulatório de pneumologia. Participaram do estudo indivíduos que atenderam aos critérios
de inclusão e exclusão e assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. A identificação do perfil
alimentar foi realizada através do questionário de frequência alimentar. A pesquisa foi aprovada pelo
comitê de ética do Hospital Universitário João de Barros Barreto sob o número de parecer 950.479.
Resultados: A análise do consumo alimentar o grupo de alimentos proteicos a mais consumida foi a
carne bovina (92%) e a de menor consumo foi pescado (58%). No grupo de cereais o mais consumido foi
o arroz por 87% dos pacientes. Do grupo das leguminosas, o feijão foi a leguminosa mais consumida por
54% dos pacientes. No grupo dos alimentos reguladores os mais consumidos foram consumo diário de
frutas variadas (33%), legumes (11%) e verduras (8%). Com relação ao grupo de lipídios o mais
consumido foi a margarina com 54% e o menos consumido foi o azeite de oliva com 87%. Conclusão:
Os resultados mostram que há necessidade de maior conscientização por parte dos pacientes
neoplásicos no sentido de maior adesão às orientações pelos profissionais nutricionistas no tratamento
dos mesmos.
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Código: NC05
Perfil nutricional de pessoas vivendo com HIV/AIDS em tratamento ambulatorial em um hospital
público de referência em Belém/ Pará
Autores: Klicya Lima Santos e Aldair da Silva Guterres.
Instituição: Centro Universitário do Estado do Pará.
Introdução: Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) ainda não tem cura, mas com os avanços da
tecnologia existe a terapia antirretroviral. Devido o tratamento o numero de indivíduos com sobrepeso ou
até mesmo com obesidade estão crescendo, havendo mudanças no perfil nutricional. Objetivo: Este
estudo tem como objetivo avaliar o perfil nutricional dos portadores de HIV-1/AIDS atendidos no Serviço
de Atendimento Especializado do Hospital Universitário João de Barros Barreto/ Universidade Federal do
Pará (HUJBB/UFPA). Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo de corte transversal com 150
indivíduos, de 20 a 59 anos de ambos os sexos, participaram aqueles que atenderam aos critérios de
inclusão e exclusão e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). As variáveis
antropométricas usadas para avaliação do estado nutricional foram: Índice de Massa Corpórea (IMC),
Prega Cutânea Triciptal (PCT) e Circunferência Braquial (CB). A pesquisa foi aprovada pelo comitê de
ética do Hospital Universitário João de Barros Barreto sob o número de parecer 186.128. Resultados:
Em relação ao IMC, 53,4% dos pacientes apresentaram eutrofia, 32% sobrepeso, 7,3% desnutrição e
7,3% obesidade. Os resultados da adequação de PCT correspondem a 74% de magreza, 15,3% de
eutrofia e 10,7% de obesidade. Em relação à CB, 46,7% dos pacientes apresentaram magreza, 44,7%
eutrofia e 8,7% excesso de peso. O perfil nutricional segundo o IMC foi de eutrofia, porém observaram-se
alguns indivíduos com excesso de peso, o que pode estar associado ao uso da terapia antirretroviral. Em
relação a PCT e CB, a maioria dos avaliados apresentaram desnutrição, representando um déficit
nutricional geral. Conclusão: Com isso, pacientes com HIV-1/AIDS necessitam de um tratamento e
acompanhamento especializado que possa avaliar e orientar os pacientes em relação ao seu estado
nutricional.
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Código: NC06
Resposta imune como biomarcador do processo inflamatório sob a óptica nutricional: Estudo de
caso comparativo em paciente com Alzheimer
Autores: José Guerra de Lira Junior, Nathália de Freitas Penaforte e Angélica de Kássia Barbosa Flôr.
Instituição: FACOTTUR.
Introdução: A doença de Alzheimer (DA) provoca neurodegeneração progressivamente. Detectar
biomarcadores específicos poderá diagnosticar precocemente. Os leucócitos respondem a processos
inflamatórios e a nutrição é fator protetor. Objetivo: Avaliar comparativamente a série branca sanguínea
de uma paciente com DA a fim de investigar se o processo inflamatório poderá também estar
correlacionando a aspectos nutricionais. Metodologia: Foi feita uma análise comparativa do quadro
clínico a partir da apresentação de exames laboratoriais, com diferença de um ano e quatro meses, dos
índices bioquímicos das células de defesa de uma paciente do sexo feminino de 74 anos de idade, a qual
fora diagnosticada com DA há mais de 20 anos, a qual apresenta grau de demência avançado. Os dados
foram processados no Microsoft® Excel 2007, apresentados em tabela e comparados com o valor crítico
de referência. Resultados: Ao comparar o primeiro exame com o segundo houve um acréscimo de
2,81% dos leucócitos, 6,09% dos segmentados, 2,74% dos eosinófilos, 2,73% dos basófilos, 2,74% dos
monócitos e um decréscimo de 4,27% dos linfócitos típicos e 10,11% das plaquetas, percebendo uma
elevação neuroinflamatória caracterizada por ativação microglial devido insuficiência da micróglia,
mediadora da vigilância imunológica do cérebro, que libera citocinas pró-inflamatórias e a presença de
leucócitos infiltrados no parênquima do SNC. Pesquisas revelam ligação entre cérebro e sistema imune
na manutenção e reparo do tecido cerebral, podendo variar a partir da ingestão de alimentos que
modificam o desempenho cognitivo. Conclusão: A resposta imune existe insuficientemente,
necessitando ser potencializada a partir de plano nutricional apropriado para se chegar à eficácia e
melhorar o estado de saúde do doente da DA.
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Código: NC07
Avaliação da adequação da ingestão alimentar de micronutrientes em indivíduos obesos
Autores: Brenda Ludmilla Braga Vieira, Leiliane Cruz Reis, Rosilene Reis Dela Noce e Cibele da
Conceição Oliveira Ferreira.
Instituição: Universidade Federal do Pará (UFPA) e Hospital Universitário Bettina Ferro de Sousa
(HUBFS).
Introdução: A deficiência do consumo de micronutrientes é um problema global que atinge, inclusive,
pessoas com obesidade por excesso calórico, algo visto contraditório, pois essa população apresenta
consumo energético elevado. Objetivo: Avaliar o consumo de micronutrientes em pacientes obesos em
um Hospital Universitário de Belém, Pará. Metodologia: Estudo constituído por 6(40%) mulheres e
9(60%) homens com idades entre 24 e 50 anos. Os valores de micronutrientes foram obtidos no software
DietSmart versão 8.5.1 e classificados segundo o Dietery Reference Intakes (DRI) seguindo as
recomendações de RDA para cálcio (1000mg), ferro (homens:8mg; mulheres:18mg), potássio (4700mg) e
sódio (1500mg) considerando adequações acima de 100%. A altura aferida no estadiômetro compacto
Seca e peso na bioimpedância digital InBody para obter o Índice de Massa Corporal (IMC) foram inclusos
na pesquisa participantes com IMC>30 kg/m². O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética do Instituto
de Ciências da Saúde da UFPA, parecer de nº825.074/2014. Resultados: A média da adequação do
consumo de micronutrientes para mulheres foi de: cálcio (87%±69,1), ferro (80,5%±51,6), potássio
(49,8%±21,8) e sódio (210,3%±109,2); enquanto que para o sexo masculino os valores obtidos foram:
cálcio (67,3%±27,2), ferro (164%±98,2), potássio (44,6%±21,2) e sódio (456,4%±408,1). Os níveis
médios da ingestão de cálcio e potássio estão abaixo do recomendado para ambos os sexos. Houve
divergência na adequação de ferro por sexo, onde somente os homens atingiram o consumo diário
recomendado, e em contrapartida, os valores de sódio se apresentaram acima dos níveis aceitáveis para
o sexo masculino e feminino. Conclusão: É necessário realizar intervenções dietéticas, visto que a
densidade calórica não está diretamente relacionada à qualidade nutricional e a deficiência ou excesso
de micronutrientes pode ocasionar agravos à saúde.
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Código: NC08
Impacto da terapia nutricional na recuperação do paciente com acidente vascular cerebral: Um
relato de caso
Autores: Anna Carolina Sampaio Leonardo, Caroline de Pinho Ribeiro Andrade, Anne Karine Ribeiro Félix
Passos, Talita Lima e Silva, Paula Raquel Alves Nogueira, Lúcia de Fátima Oliveira Côrtes e Glória
Marques Santos.
Instituição: Hospital Geral de Fortaleza.
Introdução: O acidente vascular cerebral (AVC) pode ser definido como um déficit neurológico devido a
uma lesão vascular, que tem instalação aguda, duração variável e pode levar a sequelas reversíveis ou
não, ou até mesmo a morte. Objetivo: Apresentar o impacto que a terapia nutricional realizada em um
paciente com acidente vascular cerebral teve em sua recuperação durante o período de 30 dias de
internação. Metodologia: Foi observado o contexto social do paciente bem como os fatores de risco para
AVC e os sintomas relatados no momento do ocorrido. Sexo masculino, 58 anos, divorciado, ensino
médio completo, motorista aposentado, natural de Pernambuco e procedente de Fortaleza-CE.
Hipertenso em uso de medicamentos, cardiopata e sedentário, sendo ainda ex-tabagista e ex-etilista. Há
relatos de cardiopatia e AVC na família. Apresentou no dia 30/10, às 20:30h quadro de alteração da fala,
desvio da rima labial para direita e fraqueza em dimídio esquerdo. A avaliação nutricional verificou 85 Kg,
altura de 1,76 m e IMC de 27,44 Kg/m2 (sobrepeso). Resultados: O paciente foi diagnosticado com AVC
isquêmico, permaneceu em dieta zero para realização de craniectomia. Calculou-se sua necessidade
energética - 2125 kcal/dia - por formula de bolso (25 kcal/kg) e quando possível iniciou-se a terapia
enteral com dieta polimérica, normocalórica, 50ml 7x/dia. Atingiu-se a meta no sexto dia. Ao apresentar
constipação, prescreveu-se 3g de fibra, o que melhorou o quadro. Após alguns dias, por conta do uso de
antibióticos, apresentou diarreia, sendo resolvida com probióticos 2g/dia. Com melhora do quadro, foi
feito o desmame da sonda e aos poucos a evolução da dieta para branda, com a qual recebeu alta.
Conclusão: Observou-se que uma dieta equilibrada e direcionada a sua atual situação clínica foi de
suma importância para manter o bom estado nutricional, bem como a melhora e evolução do paciente.
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Código: NC09
Fatores sociodemográficos e comportamentais associados ao consumo alimentar de pacientes
oncológicos em cuidados paliativos em acompanhamento ambulatorial
Autores: Bianca Glenda Nascimento Santos, Kathleen de Nazaré Bouth Pricken, Mahyá Martins Pinto
Lemos, Viviane Silva da Rocha, Thaís de Oliveira Carvalho Granado Santos e Jamilie Suellen dos
Prazeres Campos.
Instituição: Universidade da Amazônia.
Introdução: O câncer é um problema de Saúde Pública. Um terço dos casos poderia ser evitado
controlando estilos de vida inadequados. Auxiliar sujeitos com doenças avançadas ou sem prognóstico de
cura é uma modalidade de atenção à saúde denominada Cuidado Paliativo. Objetivo: Verificar as
características sociodemográficas e comportamentais associadas ao consumo alimentar de pacientes
oncológicos em cuidados paliativos. Metodologia: Foi realizado um estudo do tipo transversal em
pacientes adultos com neoplasia do trato gastrointestinal em cuidados paliativos que foram
encaminhados ao Ambulatório, por meio da aplicação, de modo retrospectivo, do questionário adaptado
"Como está sua alimentação" do Ministério da Saúde. A pesquisa foi aprovada pelo parecer Nº 2.201.916
e CAAE de Nº 68957517.8.0000.5550, obedecendo todos os trâmites legais. Resultados: Houve
predominância de homens com idade entre 41 a 59 anos, provenientes do interior do Pará, com baixa
escolaridade e renda. Em ambos os gêneros, a maioria era etilista, não fumante, sedentário, não liam
rótulos alimentares, não acrescentavam sal nos alimentos prontos, cozinhavam com adição de gordura e
nunca estiveram à nutricionista antes de adoecer. Outro aspecto encontrado foi alta prevalência de
consumo alimentar de risco para a saúde, como baixa ingestão de alimentos saudáveis e consumo
elevado de alimentos cancerígenos. Não houve diferenças em relação à associação entre consumo
alimentar saudável e cancerígeno com as variáveis sociodemográficas e comportamentais. Conclusão:
Em suma, observou-se a exposição de hábitos de risco para a saúde. O fomento de Políticas Públicas de
saúde destinadas a essa população podem contribuir para a sua melhora.
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Código: NC10
Efeito da intervenção nutricional em universitárias com síndrome do ovário policístico
Autores: Bianca Glenda Nascimento Santos, Daniel Santos de Castro, Thaís de Oliveira Carvalho
Granado Santos e Xaene Maria Fernandes Duarte Mendonça.
Instituição: Universidade da Amazônia.
Introdução: A Síndrome do Ovário Policístico (SOP) é uma desordem endócrina caracterizada por
anovulação crônica e hiperandrogenismo associada a múltiplos fatores de risco cardiovascular, como
obesidade, intolerância à glicose, resistência à insulina, hipertensão arterial sistêmica e dislipidemia.
Objetivo: Avaliar o efeito do acompanhamento nutricional nos indicadores nutricionais e bioquímicos em
discentes com SOP atendidas em um ambulatório universitário. Metodologia: Estudo analítico,
quantitativo e transversal realizado com 17 discentes diagnosticadas com SOP e do gênero feminino de
uma Universidade Pública da cidade de Santarém-PA. As discentes foram acompanhadas por 16
semanas em 2017, sendo avaliada a Massa Corporal (MC), o Índice de Massa Corporal (IMC), as
dosagens de glicemia de jejum, insulina e o índice de HOMA-IR e sendo prescrito planos alimentares com
predominância de alimentos com baixo índice glicêmico, baixo percentual de gordura saturada e alto teor
de fibras. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Santa Casa de Misericórdia de Belém-
PA, sob o nº 48149315.6.0000.5171. Resultados: Houve diferença entre os valores iniciais e finais para
todos os indicadores avaliados, indicando que houve redução na gordura corporal e IMC, acompanhadas
do aumento da massa magra. Conclusão: O acompanhamento nutricional pode promover mudanças na
composição corporal e nos índices bioquímicos de mulheres com SOP, atenuando os efeitos adversos,
como o aumento de peso e resistência insulínica.
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Código: NC11
Efeito do consumo da farinha de semente abóbora sobre o estado nutricional de idosos
hipertensos
Autores: Maísa Guimarães Silva Primo, Renata Louise Ferreira Lemos, Samia Caroline Martins Viana,
Thamara Martins Silva, Islanne Leal Mendes, Maria da Cruz Moura e Silva e Ana Lina de Carvalho Cunha
Sales.
Instituição: Hospital Universitário do Piauí, Faculdade Santo Agostinho e Universidade Federal do Piauí.
Introdução: A farinha de semente de abóbora (FSA) tem sido reconhecida por apresentar efeitos
benéficos sobre o metabolismo, fisiologia e nutrição, surgindo como uma alternativa para o combate e
prevenção de doenças crônicas não transmissíveis. Objetivo: Avaliar o efeito do consumo da FSA sobre
o estado nutricional de idosos hipertensos. Metodologia: Ensaio clínico randomizado, monocego e
longitudinal, realizado em um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do Piauí, com idosos
hipertensos de ambos os sexos. Amostra foi constituída por 22 participantes, assim distribuídos: 11 no
grupo controle e 11 no grupo suplementado com FSA por 30 dias. O Índice de Massa Corporal (IMC) foi
determinado utilizando-se fita inelástica e balança antropométrica, conforme recomendado. Na análise
estatística utilizou-se teste t de Student. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da
Faculdade Santo Agostinho (CAAE 27057814.8.0000.5602) e todos os participantes assinaram o Termo
de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados: A maioria dos idosos apresentou excesso de peso
(54,5%). A média do IMC nos grupos controle e suplementado, foi respectivamente, 27,3±3,9 e 25,7±4,3
Kg/m2 (p>0,05). Comparando-se a média da massa corpórea e do IMC ao início e término da
suplementação observou-se uma redução de 59,2±10,2 para 58,4±9,3 Kg (p>0,05) na massa corpórea e
de 26,1±4,7 para 25,7±4,3 Kg/m2 (p>0,05) no IMC. Conclusão: O consumo da FSA não apresentou
redução significativa em dados antropométricos,torna-se necessário estudos com numero maior de
participantes e de tempo de intervenção além da inclusão de outros parâmetros antropométricos.
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Código: NC12
Síndrome metabólica e sua associação com o estado nutricional em pacientes com doença
isquêmica do coração
Autores: Maísa Guimarães Silva Primo, Jordana Rayane Sousa Aguiar, Thamara Martins Silva, Islanne
Leal Mendes, Maria da Cruz Moura e Silva, Ana Lina de Carvalho Cunha Sales.
Instituição: Hospital Universitário do Piauí, Universidade Federal do Piauí.
Introdução: A Síndrome Metabólica (SM) tem sido descrita como fator de risco e de pior prognóstico para
doenças cardiovasculares, porém são escassos estudos que avaliam esta síndrome em pacientes com
doenças isquêmicas do coração (DIC). Objetivo: Verificar a presença de síndrome metabólica e sua
associação com o estado nutricional de pacientes com DIC. Metodologia: Estudo transversal e analítico,
realizado em um Hospital Universitário com 59 pacientes de ambos os sexos diagnosticados com doença
isquêmica do coração. A SM foi diagnosticada pelo critério do National Cholesterol Education Program’s
Adult Treatment Panel III (2001). O Índice de Massa Corporal (IMC) foi determinado utilizando-se fita
inelástica e balança antropométrica, conforme recomendado. A análise estatística utilizou-se teste do qui-
quadrado de Pearson, com nível de significância de p< 0,05. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética
em Pesquisa da Universidade Federal do Piauí (nº 1.238.880) e todos os participantes assinaram o
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados: A média de idade dos participantes foi de
65,2±10,4 anos. Observou-se que 69,5% dos pacientes foram detectados com síndrome metabólica.
Quanto ao estado nutricional, percebeu-se que 47,5% apresentaram excesso de peso, destes 39% foram
detectados com SM sendo verificadas associações significativas (p=0,04). Conclusão: O excesso de
peso associou-se significativamente com a presença de SM, sugerindo que modificações no estilo de vida
trariam mudança no peso corporal e em componentes da síndrome metabólica.
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Código: NC13
Fatores maternos associados ao excesso de peso em crianças e adolescentes
Autores: Souza, L.M.; Targino, M.B.; Bezerra, A.N.; Firmino, M.A.D.; Oliveira, M.R.M.; Sá, E.R.L.; Maia,
M.O.; Maia. C.S.C.
Instituição: Hospital Universitário Walter Cantídio, Universidade Federal do Ceará.
Introdução: As condições vividas durante o período intrauterino podem estar relacionadas ao
desenvolvimento de doenças crônicas na idade adulta. Seu estudo torna-se importante no processo de
identificação de crianças potencialmente em risco, efetivando medidas de prevenção e/ou tratamento.
Objetivo: Avaliar os fatores maternos associados ao excesso de peso em crianças e adolescentes.
Metodologia: Estudo transversal realizado com crianças e adolescentes com excesso de peso, na faixa
etária de 4 a 13 anos, acompanhados pelo serviço de nutrição em um ambulatório de endocrinologia
pediátrica. Os dados foram coletados por meio de um roteiro estruturado preenchido pelo entrevistador,
no período de fevereiro de 2017 a janeiro de 2018, após aprovação pelo Comitê de Ética e Pesquisa da
instituição com o parecer nº 58494716.4.0000.5045. Resultados: Foram coletadas informações da
gestação de 39 crianças e adolescentes com excesso de peso. Em relação ao estado nutricional pré-
gravídico, 2,6% das mulheres apresentavam magreza, 59% eram eutróficas, 30,7% tinham sobrepeso,
5,1% obesidade grau I e 2,6% obesidade grau III. Apenas duas gestantes referiram fazer uso de nicotina
durante a gravidez. Dentre as intercorrências, a pré-eclâmpsia obteve uma prevalência de 30,8% e o
diabetes gestacional de 5,1%. 69,2% das mulheres tiveram parto cesárea e 12,8% não completaram as
37 semanas gestacionais. Conclusão: O excesso de peso pré-gestacional e o parto cesárea
apresentaram as maiores prevalências dentre os fatores maternos, os quais devem ser levados em
consideração na promoção à saúde dessa população.
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Código: NC14
Aleitamento materno e inserção de açúcar precoce como fatores associados ao ganho de peso na
primeira infância.
Autores: Souza, L.M.; Caldas, P.S.S.; Targino, M.B.; Bezerra, A.N.; Rodrigues, B.C.; Sales, A.E.C.; Maia,
M.O.; Maia. C.S.C.
Instituição: Hospital Universitário Walter Cantídio, Universidade Federal do Ceará.
Introdução: A obesidade infantil pode ser considerada uma das principais desordens nutricionais,
podendo estar associada a diversos fatores, como a inadequação do aleitamento materno exclusivo e da
alimentação complementar da criança. Objetivo: O presente estudo analisou a relação entre o tempo de
aleitamento materno exclusivo e a inserção de açúcar com o início de excesso de peso. Metodologia:
Trata-se de uma pesquisa transversal e quantitativa, aprovado pelo Comitê de Ética (CAAE
nº58494716.4.00.5045). A amostra foi composta por 61 crianças e adolescentes de ambos os sexos, na
faixa etária de 4 a 13 anos, com sobrepeso ou obesidade, atendidas pelo serviço de nutrição de um
hospital universitário. Por meio de questionário estruturado, foram selecionados os seguintes dados:
dados pessoais, tempo de aleitamento exclusivo, idade de início do uso de açúcar e início de excesso de
peso da criança. Resultados: A maioria da amostra era do sexo feminino (70,5%, n=43). Acerca do
tempo de aleitamento materno exclusivo, 47% (n=29) das crianças receberam amamentação exclusiva
durante um período menor que o preconizado (<6 meses). Sobre a idade de inserção de açúcar, a
maioria teve início precoce com média de 10 meses de idade. 77,1% (n=47) apresentou início de ingestão
de açúcar inferior a 2 anos, o que é contraindicado pelo Guia Alimentar para Crianças Menores de 2 anos
- Ministério da Saúde. Além disso, a média da idade de início do excesso de peso das crianças foi de 4
anos. Conclusão: Conclui-se que o aumento da incidência de obesidade infantil na primeira infância
pode estar relacionado ao tempo de aleitamento materno exclusivo reduzido e ao início precoce de
inserção de açúcar.
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Código: NC15
Correlação entre índice de massa corporal e índice de conicidade como preditores de gordura
corporal em homens adultos
Autores: Elyane Rocha Lima Sá, Andressa Eslayne Caldas Sales, Mônica de Oliveira Maia, Luana Matos
de Souza, Brena Custódio Rodrigues, Maria Rafaela Martins de Oliveira e Adriana César da Silveira.
Instituição: Hospital Universitário Walter Cantídio.
Introdução: A distribuição da gordura corporal desperta atenção de pesquisadores por estar relacionada
com inúmeras doenças. Um novo índice tem sido utilizado para avaliar a obesidade, o índice de
conicidade (IC), calculado utilizando-se o peso, a estatura e circunferência da cintura. Objetivo: Avaliar a
correlação entre o índice de massa corporal (IMC) e índice de conicidade (IC) na predição da gordura
corporal em homens adultos. Metodologia: Estudo transversal avaliou funcionários de uma indústria
metalúrgica da Região Metropolitana de Fortaleza. Foram definidos como elegíveis funcionários dos
diversos setores da empresa, do sexo masculino e idade entre 20 a 60 anos, que concordasse em
participar do estudo, sendo incluídos 296 indivíduos. Medidas antropométricas foram coletadas: peso,
estatura e circunferência da cintura. Os índices antropométricos analisados foram: IMC e IC, avaliados
por meio do coeficiente de correlação de Pearson ou Spearman e analisados no programa estatístico
STATA, versão 10.0. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual do
Ceará – UECE, sob parecer n° 723.769. Resultados: A idade média foi de 35,1 anos. Os valores médios
de IMC encontrados revelam que o grupo encontra-se em situação de risco (sobrepeso). Quando se
avaliou o IC, as médias estiveram abaixo dos pontos de corte para obesidade. Porém a frequência de
excesso de peso, medida pelo IMC, foi bastante elevada no grupo 198 (67,0%), como também o excesso
de gordura abdominal, medida pela IC 181 (61,2%). O indicador IC mostrou correlação positiva e
moderada (r = 0,55). Conclusão: Os índices antropométricos analisados tiveram moderada correlação
podendo ser utilizados em triagens para identificar gordura corporal em indivíduos com características do
grupo estudado, sendo método simples, barato e não invasivo.
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Código: NC17
Relação entre ângulo de fase padronizado e albumina de pacientes hospitalizados
Autores: Maísa Guimaraes Silva Primo, Thaline Milany da Silva Dias, Jessica Andressa Soares de
Carvalho, Ana Lina de Carvalho Cunha Sales e Maria da Cruz Moura e Silva.
Instituição: Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí.
Introdução: O ângulo de fase (AF) é determinado pela análise da bioimpedância elétrica, expressando o
equilíbrio entre os espaços intra e extracelulares, sendo uma ferramenta sensível para avaliar o estado
nutricional e a efetividade de intervenções dietoterápicas. Objetivo: Determinar o ângulo de fase em
pacientes hospitalizados e sua relação com albumina. Metodologia: Estudo transversal, descritivo e
observacional, com 25 pacientes internados no Hospital Universitário do Píauí (HU-UFPI). Os valores do
AF foram obtidos utilizando-se o aparelho de Bioimpedância Elétrica Segmentar Direta Multifrequência
s10 Inbody® portátil, tetrapolar com oito eletrodos. A padronização do AF (AFP) foi realizada para
utilização como parâmetro nutricional, baseado em valores de referência para sexo e idade. Os valores
de albumina foram obtidos nos prontuários dos participantes. Na análise estatística utilizou-se a
Correlação de Pearson. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do HU-UFPI
(nº1.887.364) e os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados:
A média dos valores de AFP e albumina foram, respectivamente, -1,23±2,83 Xc/R e 3,68±0,73 g/dL, com
correlação positiva (p<0,001) significativa entre estas variáveis. Conclusão: Houve correlação
significativa do AFP com a albumina, evidenciando que este seria um preditor do comprometimento do
estado nutricional. Novos estudos são necessários para respaldar a sua utilização.
32
Código: NC18
Impacto da cirurgia bariátrica no perfil antropométrico e lipídico em mulheres com síndrome
metabólica
Autores: Thaís Gomes Hela Sales, Thalita de Albuquerque Véras Câmara, Ana Priscila Silva Franco,
Valéria Luz Campos, Lais Emanuelly Costa de Matos e Brasilina Morais Santos.
Instituição: Faculdade Estácio São Luís.
Introdução: A obesidade é uma doença que vem sendo considerado um problema de saúde pública.
Atualmente, a cirurgia bariátrica tem sido apontada como terapia eficaz, com perda sustentável de peso,
redução de risco cardiometabólico e qualidade de vida. Objetivo: Verificar o impacto da cirurgia bariátrica
no perfil antropométrico e lipídico de mulheres com Síndrome Metabólica. Metodologia: Foi realizado um
estudo retrospectivo, observacional, analítico, com coleta de dados secundários de mulheres com
Síndrome Metabólica, diagnosticadas de acordo com os critérios do Programa Nacional de Educação
sobre Colesterol, ligado ao III Painel de Tratamento do Adulto (NCEP-ATP III), submetidas à cirurgia
bariátrica pela técnica mista do bypass gástrico em Y de Roux, no período de janeiro de 2014 a janeiro de
2016. Dos 391 prontuários analisados, 84 atenderam aos critérios de seleção da amostra. Foram
coletados dados antropométricos, variáveis de classificação da síndrome metabólica e perfil lipídico nos
momentos pré e pós cirúrgico (6 meses). Resultados: Verificou-se redução estatisticamente significativa
(p = 0,0001) de todas as medidas antropométricas após o procedimento cirúrgico. E o perfil lipídico
apresentou uma redução nas taxas de colesterol total (CT) (209,5± 4,8 vs 166,0±3,1 mg/dl), triglicerídeos
(TG) (177,0 vs 127 mg/dl), lipoproteína de baixa densidade (LDL-c) (132,8±33 vs 119,8±35,4 mg/dl) e
lipoproteína de muito baixa densidade (VLDL-c) (39,5±18, vs 28,4±8,9 mg/dl). Observou-se também o
aumento dos níveis de lipoproteína de alta densidade (HDL-c) (44,1±8,5 vs 45,6±6,6 mg/dl), porém não
houve diferença estatisticamente significativa entre os valores dos momentos pré e pós cirúrgico.
Conclusão: A cirurgia melhorou parâmetros antropométricos, IMC e CC, e perfil lipídico. Apesar da
diminuição da CC e aumento da HDL, após seis meses, estas variáveis encontraram-se no limite para
Síndrome Metabólica preconizados pela NCEP-ATP II.
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Código: NC19
Comparação entre indicadores antropométricos convencionais e não convencionais como
preditores de risco cardiovascular em homens adultos
Autores: OLIVEIRA, M.R.M; RODRIGUES, B.C; SOUSA, L.M; MAIA, M.O; SALES, A.E.C; SÁ, E.R.L;
SILVEIRA, A.C.
Instituição: Hospital Universitário Walter Cantídio.
Introdução: A concentração excessiva de gordura na região abdominal relaciona-se com o aumento no
risco de doenças cardiovasculares. A utilização de parâmetros antropométricos tem crescido como forma
simples e eficaz de mensuração da adiposidade central. Objetivo: Investigar a prevalência de risco
cardiovascular, por meio de indicadores antropométricos convencionais e não convencionais.
Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, quantitativo e descritivo. Foram incluídos 296 indivíduos
do sexo masculino, funcionários de uma indústria metalúrgica, localizada em Maracanaú-CE. Foi
realizada a medida da CC, utilizando como ponto de corte valor maior ou igual a 94 cm. Como
indicadores não convencionais utilizou-se a Relação Cintura Estatura (RCE) e Índice de Conicidade (IC),
sendo classificados como alto risco valores maiores ou iguais a 0,52 e 1,25 respectivamente. A pesquisa
foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual do Ceará – UECE, sob parecer
n° 723.769. Resultados: A população estudada apresentou idade média de 35,1 ± 9,6 anos. A
prevalência de indivíduos com excesso de adiposidade central variou entre os diferentes métodos de
avaliação. De acordo com a CC, 44,3% (131) dos indivíduos demonstraram risco para desenvolvimento
de doenças cardiometabólicas. Em relação aos indicadores não convencionais, a RCE identificou 68,9%
(204) da população estudada com risco cardiovascular enquanto que o IC detectou 61,2% (181). A RCE
foi capaz de prever esse risco em um percentual maior de homens adultos. Conclusão: A prevalência de
risco cardiovascular foi maior quando analisada por indicadores antropométricos não convencionais.
Recomenda-se que essas medidas sejam mais utilizadas na prática clínica.
34
Código: NC20
Relação entre o Cortisol Sérico e a Resistência à Insulina em Mulheres Obesas
Autores: Loanne Rocha dos Santos, Jennifer Beatriz Silva Morais, Jéssica Batista Beserra, Juliana
Soares Severo, George Fred Soares de Macêdo, Francisco Erasmo de Oliveira, Gilberto Simeone
Henriques e Dilina do Nascimento Marreiro.
Instituição: Universidade Federal do Piauí.
Introdução: Estudos demonstram distúrbios hormonais presentes na obesidade, a exemplo do cortisol,
que parece ter sua secreção e sensibilidade alterada. Esse glicocorticoide exerce papel relevante na via
de sinalização da insulina, prejudicando a sensibilidade à ação desse hormônio em diversos tecidos.
Objetivo: Avaliar a relação entre o cortisol sérico e a resistência à insulina em mulheres obesas.
Metodologia: Estudo transversal realizado com 87 mulheres entre 20 e 50 anos, distribuídos em dois
grupos: caso (mulheres com índice de massa corpórea ≥ 35 kg/m², n=42) e controle (mulheres com
índice de massa corpórea entre 18,5 e 24,9 kg/m², n=45). As concentrações séricas de glicose foram
determinadas pelo método colorimétrico, e insulina e cortisol determinadas pelo método de
quimioluminescência. A análise da hemoblobina glicada foi realizada por meio do método de
cromatografia de troca Iônica. O índice Homeostasis Model Assessment Insulin Resistance (HOMA-IR) foi
calculado pela fórmula de Matthews et al.(1985). O projeto foi aprovado pelo CEP–UFPI com
nº2.014.100. Resultados: Verificou-se que não houve diferença estatística significativa entre os grupos,
em relação ao cortisol sérico. Quanto a análise do controle glicêmico, foi encontrada diferença estatística
significativa entre os grupos quanto à hemoglobina glicada. Os valores de HOMA-IR encontravam-se
adequados. A análise de correlação entre o cortisol sérico e os parâmetros glicêmicos não mostrou
resultado significativo. Conclusão: O grupo caso não demonstrou alterações nas concentrações de
cortisol, bem como não apresentaram resistência à insulina. Este estudo não evidenciou a influência do
cortisol sobre a resistência à insulina.
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Código: NC21
Ingestão dietética de macronutrientes e das vitaminas d, riboflavina e cianocobalamina por
vegetarianos e onívoros
Autores: Thaís Rodrigues Nogueira e Gilmara Péres Rodrigues.
Instituição: Universidade Federal do Piauí.
Introdução: A alimentação vegetariana balanceada é completa em nutrientes e benéfica à saúde. Os
benefícios relacionam-se à melhoria da qualidade de vida e longevidade, provavelmente pela elevada
ingestão de frutas e vegetais, fontes de vitaminas, minerais e compostos bioativos. Objetivo: Comparar a
ingestão dietética de macronutrientes e das vitaminas D, riboflavina (B2) e cianocobalamina (B12) em
vegetarianos e onívoros. Metodologia: Estudo transversal analítico, incluindo 30 indivíduos, adultos, de
ambos os sexos, sendo 14 vegetarianos e 16 onívoros. Os dados referentes ao consumo alimentar foram
obtidos por aplicação de três recordatórios de 24 horas, sendo dois durante a semana, em dias
alternados, e um no final desta. Verificou-se a normalidade da distribuição dos dados pelo teste de
Kolmogorov-Smirnov, e aplicou-se o teste t de Student para comparação de médias, considerando
significativos valores de p<0,05. O estudo foi aprovado por CEP sob CAAE nº 53321316.3.0000.5214.
Resultados: Observou-se predomínio do sexo feminino (76,7%, n=23). A média de idade (anos) foi
34,0±12,6 e 24,0±3,4 entre vegetarianos e onívoros, respectivamente (p<0,05). Os valores médios para
ingestão de macronutrientes (g/dia) foram de 206,2±56,4 (carboidratos), 31,2±8,3 (proteínas) e 26,3±9,7
(lipídeos) entre vegetarianos, e de 196,2±68,4 (carboidratos), 90,6±35,5 (proteínas) e 55,8±26,5
(lipídeos) entre onívoros. O teor médio de vitamina D, riboflavina e cianocobalamina na dieta vegetariana
foi 3,2±5,4 mcg/dia, 21,3±15,2 mg/dia e 0,8±0,8 mcg/dia, respectivamente. Entre onívoros, a ingestão foi
57,0±91,7 mcg/dia (D), 1,15±0,5 mg/dia (riboflavina) e 4,1±3,1 mcg/dia (cianocobalamina). Para todos os
macronutrientes e vitaminas, verificou-se p<0,05 entre os grupos. Conclusão: Os vegetarianos
apresentaram dieta hiperglicídica, hipoproteica e hipolipídica, com ingestão insuficiente das vitaminas D e
B12. Entre onívoros, o consumo de macronutrientes e vitaminas foi adequado.
36
Área:
Nutrição Esportiva
37
Código: NE01
Avaliação da adequação dos rótulos de suplementos alimentares para substituição parcial de
refeição
Autores: Ana Jéssica da Silva Costa, Taissa Joana Lima de Araujo e Joseana Moreira Assis Ribeiro.
Instituição: Centro Universitário do Pará.
Introdução: Suplementos são alimentos que servem para completar a dieta de uma pessoa saudável,
em casos em que sua ingestão, a partir da alimentação, seja insuficiente ou quando a dieta requer
suplementação. Objetivo: Verificar a adequação dos rótulos frente às legislações vigentes, bem como
identificar as conformidades e não conformidades dos rótulos de suplementos para substituição parcial de
atletas. Metodologia: É um estudo do tipo quantitativo-descritivo, no qual se avaliou rótulos de
suplementos alimentares para substituição parcial de refeição escolhidos de forma aleatória na cidade de
Belém do Pará. Os rótulos foram coletados em três lojas especificas para a venda de suplementos, foram
analisados 10 rótulos. As análises das informações dos rótulos foram realizadas em conformidade as
legislações vigentes para praticantes de atividades físicas com registro de rotulagem obrigatória, de
acordo com os parâmetros apresentados pela ANVISA nas resoluções RDC Nº259/2002, RDC nº
18/2010, Portaria nº 222/1998. Avaliou-se tais parâmetros através de um check list com base nos itens de
cada legislação. Resultados: Da amostra citada obteve-se a média de 87,26% de adequação quando
comparado a RDC nº 259/2002. Enquanto que referente a RDC nº 18/2010 houve o resultado de 84,28%
conformidade. Entretanto verificou-se que a Portaria nº 222/1998 quando analisada apresentou 100% de
não aplicabilidade a este estudo. Além disso, observou-se que na cidade de Belém-PA, não há frequência
de se consumir suplementos para substituição parcial de atletas, nas lojas que foram coletados os dados
essa categoria de suplemento possui uma variedade bem pequena de marcas, quando comparado a
categoria de suplementos proteicos, o que justifica o pequeno número de marcas analisadas.
Conclusão: O nível de adequação dos suplementos para substituição parcial de refeição, frente à
legislação é a média acima de 80%, porém há necessidade de maior fiscalização de rotulagem.
38
Código: NE02
Satisfação da autoimagem corporal em praticantes de atividade física
Autores: AQUINO, R.N.S.; LIMA, M.R.S.; AMORIM, F.S.
Instituição: Centro Universitário Estácio do Ceará.
Introdução: A associação de satisfação da autoimagem corporal e atividade física estão diretamente
relacionados com autoestima, sendo o significado de autoestima justamente a aceitação e satisfação de
si. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo analisar a satisfação da autoimagem corporal em
praticantes de atividade física de uma academia na cidade de Fortaleza-CE. Metodologia: A pesquisa de
cunho quantitativa, transversal e descritva, realizada com um número de 50 participantes de uma
academia de musculação localizada em Fortaleza-CE. Foi aplicado um questionário baseado no Bady
Shape Questionnaire, contendo 34 questões e perguntas pessoais tais como: nome, idade em anos,
altura/m, peso/kg para cálculos de IMC kg/m², além da escala de silhuetas de Stunkard para verificar o
grau de insatisfação. Para a análise estatística, utilizou-se o Programa Microsoft Excel 2010. Resultados:
De acordo com os dados encontrados na pesquisa 54% (n=27) da amostra estão satisfeitos com sua
imagem corporal, já os insatisfeitos 46% (n=23) da amostra buscam pelo corpo o qual para eles seria
ideal. Apesar de o homem apresentar-se vaidoso e preocupado com seu bem-estar, ainda são as
mulheres que prevalecem o grau de insatisfação onde dos 46% dos insatisfeitos, 10% (n=5) eram
homens e 36% (n=18%) da amostra eram mulheres. Conclusão: A maior prevalência de insatisfação
corporal é nas mulheres, que mesmo em alguns casos eutróficas não apresentam- se satisfeitas com
seus resultados.
39
Código: NE04
Adequação da rotulagem de alergênicos em alimentos para atletas
Autores: Bruna Pereira do Nascimento, Lia Silveira Adriano, Antônio Augusto Ferreira Carioca e Thalyta
Jamile dos Santos Machado.
Instituição: Universidade Estadual do Ceará.
Introdução: Alergias alimentares são reações anormais à ingestão de alimentos ou aditivos alimentares,
dependentes de mecanismos imunológicos, afeta 2 a 10% da população mundial. Visando atender as
demandas deste público, foi regulamentada a rotulagem de alimentos alergênicos no Brasil. Objetivo:
Analisar a declaração de alergênicos em alimentos para atletas comercializados na cidade de Fortaleza,
Ceará. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional com abordagem transversal, descritiva e
analítica, realizado em loja especializada em produtos nutricionais, localizada na cidade de Fortaleza,
Ceará. Os alimentos selecionados foram categorizados conforme a RDC nº 18/2010, expostos à venda
durante o mês de outubro de 2017, de diferentes marcas com constituintes alergênicos apresentados na
lista de ingredientes. Foi aplicado um check list baseado na RDC nº 26/2015, após consentimento do
gestor do estabelecimento e assinatura de carta de anuência, analisando a declaração de alergênico, a
presença de contaminação cruzada e a formatação gráfica se atendiam às exigências legais.
Resultados: Entre os 195 rótulos analisados, 184 (94,36%) eram de fabricação nacional, sendo de 22
marcas diferentes e 11 (5,64%) eram importados, sendo de 3 marcas diferentes. No total dos 195 rótulos,
90 (46,15%) apresentaram uma ou mais não conformidades em relação à declaração de alergênicos,
sendo que as não conformidades foram mais prevalentes em marcas importadas (81,81%) do que
nacional (49,39%) (p = 0,0252). Dentre os 113 rótulos que destacavam a frase de alerta, 108 (95,58%)
atendiam as exigências legais em relação à formatação gráfica. Entre os alimentos alergênicos
investigados, houve maior prevalência de leite, soja e ovo declarados. Conclusão: Conclui-se que os
alimentos para atletas possuem elevado percentual de inadequação, veiculando informações errôneas ou
ausentes acerca da presença de alergênicos, comprometendo a saúde do consumidor alérgico.
40
Código: NE05
Perfil dietético e composição corporal de atletas de judô em uma academia na área urbana de
Belém/PA
Autores: Dienny Dayara Gentil Pantoja, Gabrielle Ramos Pinho, Jordana Sousa Rodrigues da Silva,
Sheila Cristina Martins e Silva, Tatianne dos Santos Farias e Christian Nunes Aires.
Instituição: Faculdade Integrada Brasil Amazônia.
Introdução: O Judô é uma arte marcial que exige um bom desempenho físico, pois apresenta alternância
de movimentos intermitentes e curtos de alta intensidade. Por isso é necessário uma alimentação
adequada e estratégias nutricionais para o período de pré e pós-competição. Objetivo: Verificar o perfil
dietético e antropométrico dos atletas. Metodologia: Tipo de estudo transversal, ocorreu no mês de
fevereiro de 2018, sendo realizado na Associação Souza Filho de Artes Marciais-ASFAM, em Belém do
Pará. Aceitaram participar 40 indivíduos. Para a verificação do conhecimento do consumo alimentar dos
atletas foi utilizado o Questionário de Frequência Alimentar (QFA), e para avaliação antropométrica as
variáveis foram: peso, altura, Índice de Massa Corporal (IMC), dobras cutâneas e circunferências.
Resultados: A maioria 70% era do gênero masculino, havendo um predomínio de pacientes adultos
jovens. Em relação ao IMC, a maioria (42%) apresentava-se eutrófico. Em relação à avaliação das dobras
cutâneas 22,20% das mulheres estavam obesas. Quanto ao consumo alimentar, os produtos in natura e
minimamente processados tiveram um consumo de 64,68 %, já os processados de 44,79%. Na classe
dos ultraprocessados o consumo foi de 49,73 %, sendo os alimentos mais consumidos foram os da linha
fast food. Conclusão: Destaca-se que a composição corporal e o perfil nutricional dos atletas estão
inadequados, observou-se um grande percentual de atletas com sobrepeso, alto percentual de gordura e
com alimentação inadequada.
41
Código: NE06
Avaliação do consumo de alimentos antioxidantes e composição corporal de desportistas
acadêmicos de nutrição de uma faculdade privada em Belém-PA
Autores: Gabrielle Ramos Pinho, Dienny Dayara Gentil Pantoja, Ingryd Letícia Prazeres Carvalho, Liliane
Cristina Bandeira Costa, Sheila Cristina Martins e Silva e Thayana de Nazaré Araújo Moreira.
Instituição: Faculdade Integrada Brasil Amazônia.
Introdução: Os radicais livres formados durante o exercício ocasionam danos celulares, gerando o
estresse oxidativo. É indispensável respeitar os limites fisiológicos para que a quantidade de radicais
livres não ultrapassem o poder de neutralização pelos antioxidantes. Objetivo: Avaliar o consumo de
alimentos fontes de antioxidantes e composição corporal de desportistas acadêmicos de nutrição de uma
faculdade privada de Belém – PA. Metodologia: Para a avaliação do consumo de alimentos fontes de
antioxidantes foi aplicado o questionário de frequência alimentar (QFA) adaptado, contendo alimentos
regionais. A partir da mensuração de nutrientes antioxidantes os dados obtidos através do QFA, foram
comparados com os valores propostos pela Dietary Reference Intakes (DRI). Para a avaliação
antropométrica, foram aferidas dobras cutâneas, peso e altura. A pesquisa possui como número de
parecer: 2.488.961. Resultados: Verificou-se que a maior parte dos participantes apresentam-se
eutróficos. Quanto à classificação do percentual de gordura a maioria apresenta percentual dentro da
média. Em relação ao consumo de nutrientes antioxidantes o gênero feminino tem o consumo médio
diário que atendem as recomendações de vitamina C, A e selênio e consomem quantidades inferiores ao
recomendado de vitamina E e zinco. Já o gênero masculino alcança as recomendações diárias apenas
das vitaminas A e C, tendo sua ingestão diminuída de alimentos fontes de vitamina E, zinco e selênio.
Conclusão: O consumo de nutrientes antioxidante regionais foi insatisfatório. E somente as mulheres
alcançaram as recomendações de selênio, e ambos os sexo não consumiam o estabelecido de vitamina
E e zinco.
42
Código: NE07
Relação entre o Magnésio Dietético e Biomarcadores do Dano Muscular em Praticantes de Muay
Thai
Autores: Loanne Rocha dos Santos, Lourrane Costa de Santana, Yasmin de Oliveira Cantuário, Stéfany
Rodrigues de Sousa Melo, Ana Raquel Soares de Oliveira, Dilina do Nascimento Marreiro e Kyria
Jayanne Clímaco Cruz.
Instituição: Universidade Federal do Piauí.
Introdução: Estudos demonstram ingestão adequada de diversos nutrientes pelos praticantes de
exercício físico na perspectiva de melhorar o desempenho. O magnésio, em particular, tem sido
investigado por ser um nutriente envolvido no metabolismo energético, contração muscular e exercer
função antioxidante. Objetivo: Avaliar a relação entre o magnésio dietético e biomarcadores do dano
muscular em praticantes de Muay Thai. Metodologia: Estudo transversal realizado com 60 indivíduos de
20 a 50 anos, distribuídos em dois grupos: caso (praticantes de Muay Thai, n=29) e controle (indivíduos
que não praticavam exercício físico, n=31). Avaliou-se o estado nutricional por meio da aferição do peso,
estatura, circunferência da cintura e das pregas cutâneas para cálculo do percentual de gordura corporal.
A análise da ingestão de magnésio foi realizada por meio do registro alimentar de três dias, utilizando o
programa Nutwin. As concentrações séricas das enzimas creatina quinase e lactato desidrogenase foram
determinadas em analisador bioquímico automático. O projeto foi aprovado pelo CEP–UFPI com
nº2.321.275. Resultados: Verificou-se diferença significativa entre os grupos em relação ao peso, índice
de massa corpórea e circunferência da cintura, sendo elevados nos praticantes de Muay Thai. A análise
da ingestão alimentar evidenciou quantidade reduzida de magnésio nas dietas dos participantes de
ambos os grupos, em relação aos valores recomendados para faixa etária e sexo. Além disso, verificou-
se concentração sérica elevada da enzima creatina quinase nos praticantes de Muay Thai, quando
comparados ao grupo controle. Não houve correlação entre o magnésio dietético e as concentrações
séricas das enzimas analisadas. Conclusão: Os praticantes de Muay Thai ingerem dietas com
quantidade reduzida de magnésio, bem como apresentam concentrações séricas elevadas de creatina
quinase, biomarcador do dano muscular.
43
Código: NE08
Ingestão Dietética de Zinco e sua Relação com Biomarcadores do Dano Muscular em Praticantes
de Muay Thai
Autores: Loanne Rocha dos Santos, Bruna Emanuele Pereira Cardoso, Alana Rafaela da Silva Moura,
Stéfany Rodrigues Sousa Melo, Ana Raquel Soares de Oliveira, Dilina do Nascimento Marreiro e Kyria
Jayanne Clímaco Cruz.
Instituição: Universidade Federal do Piauí.
Introdução: O Muay Thai é um exercício físico intermitente, que gera aumento das espécies reativas de
oxigênio, favorecendo o estresse oxidativo e risco de dano muscular. O zinco é um componente de
enzima antioxidante, prevenindo e/ou controlando o estresse oxidativo. Objetivo: Avaliar a relação entre
a ingestão dietética de zinco e biomarcadores do dano muscular em praticantes de Muay Thai.
Metodologia: Estudo transversal realizado com 60 indivíduos entre 20-50 anos, distribuídos em dois
grupos: caso (praticantes de Muay Thai, n=29) e controle (indivíduos que não praticavam exercício físico,
n=31). Avaliou-se o estado nutricional por meio do índice de massa corpórea, circunferência da cintura e
pregas cutâneas para cálculo do percentual de gordura corporal. A análise da ingestão de zinco foi
realizada por meio do registro alimentar de três dias, utilizando o programa Nutwin. As concentrações
séricas das enzimas creatina quinase e lactato desidrogenase foram determinadas em analisador
bioquímico automático. O projeto foi aprovado pelo CEP-UFPI com nº1.890.972. Resultados: Os
praticantes de Muay Thai apresentaram valores elevados de peso, índice de massa corpórea e
circunferência da cintura. Os desportistas avaliados ingerem quantidade elevada de zinco, em relação
aos indivíduos sedentários. Além disso, verificou-se concentração sérica elevada da enzima creatina
quinase nos praticantes de Muay Thai, quando comparados ao grupo controle. Houve correlação negativa
moderada entre as quantidades de zinco ingeridas e a concentração sérica das enzimas creatina quinase
e lactato desidrogenase no grupo controle. Conclusão: O grupo caso possuía dietas com quantidades
adequadas de zinco, bem como concentrações séricas elevadas da enzima creatina quinase. O zinco
dietético parece exercer influência sobre biomarcadores do dano muscular.
44
Código: NE09
Análise da composição corporal nas categorias de base sub 15 e sub 17 de um time de futebol
cearense
Autores: José Heligleyson Batista Barbosa, Talita Lima e Silva, Amanda Benevides Barbosa, Pedro
Henrique Peres Nogueira Lopes e Mariana de Magalhães Carrapeiro.
Instituição: Centro Universitário Estácio do Ceará.
Introdução: A determinação da composição corporal é utilizada para ajustar os métodos de treinamento
e conhecer limitações dos atletas. Objetivo: Este trabalho objetivou analisar a composição corporal nas
categorias de base Sub 15 e Sub 17 de um time de futebol cearense. Metodologia: O estudo foi
realizado no mês de julho de 2016, com 62 atletas. A avaliação antropométrica foi realizada por meio dos
parâmetros peso e dobras cutâneas. O peso corporal foi aferido em balança eletrônica tipo plataforma
digital. As dobras foram aferidas utilizando adipômetro clínico, sendo mensuradas seis dobras cutâneas.
A densidade corporal foi realizada com a mensuração das dobras cutâneas. Os valores obtidos foram
aplicados à equação de Siri para cálculo do percentual de gordura corporal, chegando ao valor final
através da média aritmética. Os resultados foram apresentados em forma de gráficos sendo analisados
com auxílio do software GraphPadPris 5.01. Resultados: O Grupo Sub15 tem idade média de 14 anos,
55,5Kg de peso corporal, 8,8% de gordura, 28,1Kg de massa magra e 4,8Kg de gordura. Enquanto que o
Sub 17 apresentou idade média de 15 anos, 70Kg de peso corporal, 10,5% de gordura, 35,2Kg massa
magra e 7,6Kg de gordura. Os resultados sugerem diferença estatística de peso (p<0.0001), percentual
de gordura (p=0.0383), massa muscular (p<0.0001) e massa gordurosa (p=0.0001) entre Grupo Sub15
com o Sub17, o que pode estar relacionado ao Pico da Velocidade de Crescimento que é diferente nos
dois grupos. Conclusão: Conclui-se que os valores tendem a aumentar com a progressão da categoria.
Os atletas, ainda em processo de formação, têm composição e estrutura corporal diferentes mesmo
sendo de 1 ano.
45
Código: NE11
Efeito da desidratação e distância percorrida em jogadores profissionais de futebol
Autores: José Heligleyson Batista Barbosa, Paulo Marconi Linhares Mendonça, Lucas Henrique Martins
Oaks, Vicente de Paulo Araújo Neto e Mariana de Magalhães.
Instituição: Centro Universitário Estácio do Ceará.
Introdução: O desempenho de jogadores de futebol vem melhorando nas últimas décadas. A
desidratação, induzida pelo exercício, prejudica o desempenho no trabalho de resistência aeróbia com
efeitos potencializados, quanto maior for o grau de desidratação. Objetivo: Sendo assim, o objetivo do
presente estudo foi avaliar o grau de desidratação e correlacionar o efeito na distância percorrida por
cada jogador, em suas devidas funções, durante uma partida de futebol. Metodologia: A amostra foi
constituída de 15 jogadores profissionais que atuaram como titulares em 3 partidas pela série B, de idade
entre 20 e 36 anos durante o período competitivo. O cálculo da desidratação foi realizado através do peso
pós partida e do peso pré partida. A distância total percorrida foi medida por GPS. Resultados: Ao
observar a correlação entre distância percorrida e grau de desidratação dos atletas verificou – se uma
correlação muito fraca entre os parâmetros. Resultados: Ao observar a correlação entre distância
percorrida e grau de desidratação dos atletas verificou – se uma correlação muito fraca entre os
parâmetros. Durante o exercício é prudente evitar desidratação excessiva. Perda maior que 2% da massa
corporal inicial implica em queda de desempenho. Durante um jogo, em geral, os atletas percorrem
distância média de 10800 metros. Durante um jogo, em geral, os atletas percorrem distância média de
10800 metros. Conclusão: Os resultados obtidos no presente estudo sugerem que não há diferença
significativa entre os parâmetros de desidratação e distância percorrida nas diferentes posições.
46
Área:
Saúde Pública
47
Código: SP02
Prevalência e fatores associados ao excesso de peso em crianças e adolescentes matriculados na
rede pública de ensino fundamental
Autores: Laiane Paula Silva Santos, Jaqueline Silva Fonseca, Karine Brito Beck da Silva, Aline dos
Santos Rocha e Rita de Cássia Ribeiro Silva.
Instituição: Universidade Federal da Bahia,
Introdução: O excesso de peso está se tornando o principal problema nutricional atualmente. O perfil
epidemiológico de morbidade neste ciclo de vida, estaria condicionado ao estilo de vida (mudanças
negativas nos padrões de consumo alimentar, inatividade física, comportamento sedentário, condições
socioeconômicas). Objetivo: Investigar a prevalência de excesso de peso e os fatores associados a esse
problema nutricional em crianças e adolescentes da rede pública de ensino. Metodologia: Estudo
transversal, com escolares de 7 a 14 anos, de São Francisco do Conde - BA. Os participantes foram
pesados utilizando procedimentos do Manual de Padronização Antropométrica (LOHMAN, 1988). O
estado antropométrico foi avaliado de acordo com a proposta da OMS (WHO 2006). Foram considerados
indivíduos com excesso de peso, aqueles com IMC igual ou superior ao percentil 85. As demais variáveis
foram: sexo; idade; escolaridade do cuidador, local de residência. Para as análises estatísticas
empregou-se o teste Qui-quadrado de Pearson realizadas a partir do programa SPSS. Este estudo foi
aprovado pelo Comitê de Ética, código 27-2009/CEPNUT. Resultados: A prevalência de excesso de peso
na população estudada foi de 15,9%. Verificou-se associação positiva e estatisticamente significante
entre escolaridade do cuidador (RP=0,84; IC95%: 0,890-0,986); local de residência para o excesso de
peso (RP= 1,40; IC95%: 1,098-1,773). Não foram observadas associações estatisticamente significantes
para as demais variáveis estudadas. Conclusão: O excesso de peso nos participantes do estudo é
elevado, especialmente em indivíduos moradores em zonas urbanas e que têm cuidador com
escolaridade superior à 4ª série.
48
Código: SP03
Perfil lipídico e estado antropométrico de crianças e adolescentes do município de São Francisco
do Conde-BA
Autores: Jaqueline Silva Fonseca, Laiane Paula Silva Santos, Arcilandia da Silva Alencar Mota, Karine
Brito Beck da Silva, Aline dos Santos Rocha e Rita de Cássia Ribeiro Silva.
Instituição: Universidade Federal da Bahia.
Introdução: A dislipidemia e o excesso de peso são consideradas as doenças crônicas não transmissíveis
mais prevalentes entre os jovens. O estilo de vida apresenta relação direta no desenvolvimento destas,
incluindo, principalmente, os hábitos alimentares inadequados, inatividade física e o sedentarismo.
Objetivo: Identificar a prevalência de dislipidemia e excesso de peso de crianças e adolescentes
matriculadas na rede pública. Metodologia: Estudo transversal, com escolares de 6 a 12 anos, em São
Francisco do Conde, Bahia. As medidas antropométricas seguiram procedimentos de LOHMAN (1988).
Realizou-se coleta sanguínea para a avaliação dos níveis séricos de colesterol total e frações, e
triglicerídeos. Foram considerados dislipidêmicos, participantes com pelo um menos desses exames com
valor aumentado de acordo com a SBC, 2007 e com excesso de peso os que apresentaram valor de IMC
> percentil 85. A pesquisa recebeu parecer favorável, sob registro 006-06/CEPNUT. Análises descritivas
foram realizadas para a caracterização da população estudada utilizando o SPSS. Resultados: Observou-
se que 32,7% dos participantes eram dislipidêmicos e 18,3% apresentaram excesso de peso (9,5%
sobrepeso e 7% de obesidade). Houve maior número de participantes do sexo masculino (50,3%), com
idade entre 6 e 9 anos (57,4%), com melhores condições socioeconômicas (58,3%), no estágio de
maturação sexual pré-púbere (78,9%), fisicamente ativos (79,9%) e não sedentários (74,8%). Conclusão:
As altas prevalências evidenciadas no presente estudo denotam um desequilíbrio nutricional neste grupo
populacional, fator que predispõem o aparecimento e desenvolvimento de doenças e interfere
negativamente no rendimento escolar.
49
Código: SP04
Excesso de peso e dislipidemia em crianças e adolescentes: Um estudo de associação
Autores: Laiane Paula Silva Santos, Jaqueline Silva Fonseca, Karine Brito Beck da Silva, Aline dos
Santos Rocha e Rita de Cássia Ribeiro Silva.
Instituição: Universidade Federal da Bahia.
Introdução: O excesso de peso na adolescência tem sido associado a curto e longo prazo a efeitos
adversos para a saúde, associados ao surgimento de doenças crônicas não transmissíveis e fatores
relacionados a anormalidades metabólicas, destacando-se, a dislipidemia (WHO, 2000). Objetivo: Avaliar
a associação entre dislipidemia e excesso de peso em adolescentes da rede pública em São Francisco
do Conde-Ba. Metodologia: Estudo transversal, com escolares de 6 a 12 anos, em São Francisco do
Conde, Bahia. As medidas antropométricas seguiram procedimentos de LOHMAN (1988). Realizou-se
coleta sanguínea para a avaliação dos níveis séricos de colesterol total e frações, e triglicerídeos. Foram
considerados dislipidêmicos, participantes com pelo um menos desses exames com valor aumentado de
acordo com a SBC, 2007 e com excesso de peso os que apresentaram valor de IMC > percentil 85. A
pesquisa recebeu parecer favorável, sob registro 006-06/CEPNUT. Para análises estatísticas foram
realizados: qui-quadrado de Pearson, razão de prevalência e regressão logística utilizando o Stata.
Resultados: Verificou-se maior proporção de dislipidemia entre indivíduos com excesso de peso
(42,57%), sexo feminino (37,75%) e pior condição socioeconômica (38,10%). Observou-se associação
positiva e estatisticamente significante (RPbruta=1,62; IC95%:1,02-2,57) entre excesso de peso e
dislipidemia. A medida da associação principal foi maior no estrato insuficientemente ativo (RP=3,15;
IC95%: 0,94- 10,81). Todas as medidas pontuais mostraram estatisticamente significantes após ajuste. A
associação excesso de peso e dislipidemia permaneceu no modelo final positiva e estatisticamente
significante (RP=1,62; IC95%: 1,05-2,51), ou seja, indivíduos com excesso de peso apresentam 1,62
vezes mais chance de desenvolverem dislipidemia, quando comparados aos indivíduos sem excesso de
peso. Conclusão: A dislipidemia esteve associada positivamente ao excesso de peso. Constatou-se que
alta prevalência evidenciada denota um desequilíbrio nutricional nesta população, fator que pode
predispor o aparecimento e desenvolvimento de doenças.
50
Código: SP05
Relação da mini avaliação nutricional e índice de massa corporal em idosos de uma unidade
básica de saúde
Autores: AQUINO, R.N.S.; LIMA, M.R.S.; OLIVEIRA, I.D.M.; LEMOS, K.N.; CABRAL, S.
Instituição: Centro Universitário Estácio do Ceará.
Introdução: Visto que o número de idosos tem crescido bastante em todo o território nacional, se faz
presente à necessidade de conhecer como está o estado nutricional dessa população, e como isso afeta
a saúde e qualidade de vida dos idosos. Objetivo: A pesquisa teve como objetivo avaliar a relação da mini
avaliação nutricional e índice de massa corporal em idosos de uma Unidade Básica de Saúde em
Fortaleza-CE. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, descritivo, e de caráter quantitativo. A
pesquisa foi feita com 20 idosos que aceitaram participar do estudo em uma Unidade Básica de Saúde. O
período da coleta de dados através da aplicação da Mini Avaliação Nutricional foi entre os dias 22 de
Maio a 16 de Junho do ano de 2017. Para a análise estatística, utilizou-se o Programa Microsoft Excel
2010. Resultados: Dos 20 idosos que aceitaram participar do estudo, 11 eram mulheres e 9 eram
homens, com a média de idade de 72,49 anos. Os dados apresentaram uma porcentagem com alto grau
de homens e mulheres sob risco de desnutrição. Dos 9 homens, 55,56 % estavam com o perfil nutricional
normal, e 44,4% estavam sob risco de desnutrição. Observou-se também que das 11 mulheres, 54,55%
estavam com o perfil nutricional normal, e 45,45% estavam sob risco de desnutrição. Conclusão:
Observar parâmetros e rastrear patologias no seu estágio inicial pode ser a chave para a melhora no
tratamento dos idosos, recuperando cada vez mais rápido seu estado nutricional.
51
Código: SP06
Avaliação da ingestão hídrica associada à prevalência de constipação em pacientes adultos
Autores: AQUINO, R.N.S; LIMA, M.R.S; MACEDO, A.P.; MAIA, I.A.V.D.; SOUSA, L.M.G
Instituição: Centro Universitário Estácio do Ceará.
Introdução: A constipação Intestinal, doença de etiologia multifatorial, é associada à má alimentação,
baixa ingestão hídrica e a outros fatores de risco sendo considerada um problema de saúde pública. Com
alta prevalência, atingindo pessoas de todas as faixas etárias, homens e mulheres com expressiva
dificuldade de evacuação intestinal Objetivo: Avaliar a ingestão hídrica associada com a presença de
constipação em pacientes adultos. Metodologia: Estudo de caráter quantitativo, transversal e documental,
realizado em novembro de 2016. A amostra foi composta a partir de dados coletados em fichas de
pacientes atendidos em uma Unidade Básica de Saúde pelo serviço de nutrição, totalizando 24 pacientes
de ambos os sexos, com idades de 19 a 59 anos. Foram analisadas função intestinal e a ingestão hídrica,
classificados como bom, regular e ruim. Para a análise estatística, utilizou-se o Programa Microsoft Excel
2010. Resultados: A maioria dos pacientes eram mulheres, perfazendo um total de 87,5% e apenas
16,66% de homens. O consumo de água considerado bom em homens foi de 16,6%, já as mulheres
obteve-se um percentual de 54,16% de boa ingestão hídrica. O percentual feminino com constipação foi
29,16%, e observou-se que o percentual de mulheres que fizeram uma ingestão regular ou ruim de água
é o mesmo das que se apresentaram com constipação. O percentual de homens constipados foi de 0%.
Conclusão: Uma baixa ingestão hídrica é associada à prevalência de constipação principalmente em
mulheres, podendo ser um dos fatores determinantes dessa patologia, visto que uma boa ingestão hídrica
contribui para o amaciamento e consistência do bolo fecal e na lubrificação do colón, facilitando a
evacuação.
52
Código: SP07
Atividades de educação alimentar e nutricional em uma unidade de saúde de Vitória de Santo
Antão-PE, um relato de experiência
Autores: Adriana Maria da Silva, Camilla Peixoto Santos, Jéssica de Oliveira Campos, Pollyanna Macêdo
de Almeida e Thaíris Alves Monteiro.
Instituição: Universidade Federal de Pernambuco.
Introdução: Atividades de Educação Alimentar e Nutricional desenvolvidas na atenção primária à saúde
demonstram o quanto a escolha dos alimentos pode melhorar a qualidade de vida e prevenir doenças em
todas as fases da vida. Objetivo: Levar conhecimento sobre assuntos relacionados à Nutrição para um
grupo de emagrecimento. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência a partir das ações
desenvolvidas durante o Programa de Residência Multiprofissional de Interiorização de Atenção à Saúde
(PRMIAS), onde atividades de educação nutricional são utilizadas como ferramenta em um grupo de
comunitários cadastrados em uma Unidade Básica de Saúde do município de Vitória de Santo Antão- PE.
O grupo é realizado mensalmente, sendo composto por 27 pessoas, sendo 26 pessoas do sexo feminino
e 01 do sexo masculino. Resultados: Foram satisfatórios, pode-se observar um nível de aprendizado
significativo a respeito da alimentação e nutrição, as quais puderam ser analisadas por meio do
comportamento e interesse em expressar suas experiências e hábitos alimentares. Conclusão:
Intervenções nutricionais, por meio de atividades lúdico pedagógicas podem auxiliar em escolhas e
decisões em relação a hábitos alimentares promovendo a saúde e melhorando a qualidade de vida da
população.
53
Código: SP08
Capacitação das professoras e cozinheiras da creche renascer sobre a alimentação complementar
infantil: Um estudo de caso
Autores: Jessica Brito Amorim Chaves, Vivian Ferreira da Silva e Yasmin Pereira.
Instituição: Universidade de Fortaleza.
Introdução: A introdução antes dos seis meses ou a substituição do aleitamento materno exclusivo podem
contribuir o desenvolvimento futuro de doenças crônicas e infecciosas não transmissíveis (MARQUES et
al., 2013). Objetivo: O presente estudo objetivou a capacitação das professoras e cozinheiras da creche
Renascer sobre alimentação complementar infantil. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência.
Foi realizado no mês de outubro de 2017, na creche Renascer localizadas no Bairro Castelão na cidade
de Fortaleza, CE, na disciplina do estágio de saúde coletiva da Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Foi
realizado uma capacitação pelas alunas estagiarias de nutrição sobre alimentação complementar, onde
teve participação 3 cozinheiras e 3 professoras da creche com tema abordado sobre introdução a novos
alimentos para crianças maiores de 6 meses e esclarecer principais dúvidas sobre alimentação, relatadas
por elas. Resultados: Podemos constatar com as respostas das trabalhadoras da creche a importância da
orientação nutricional realizado visto que existe, ainda, uma série de dúvidas sobre as práticas
alimentares infantis saudáveis. Assim orientamos que o alimento deve ser preparado com alimentos in
natura que possam permitir a criança conhecer novos sabores e com consistência amassada, evitando a
trituração e adição de condimentos na preparação. Os alimentos introdutórios a alimentação do lactente
devem conter nutrientes essenciais e similares aos encontrados no leite materno para auxiliar no
crescimento infantil e evitar riscos de saúde ou desnutrição. Conclusão: É necessário que ocorra
orientações para as professoras e cozinheiras da creche sobre a importância de uma alimentação
adequada e saudável desde os primeiros dias de vida.
54
Código: SP10
Relato de experiência: atuação do nutricionista na atenção primária à saúde no município de
Vitória de Santo Antão –PE
Autores: Adriana Maria da Silva, Camilla Peixoto Santos, Jéssica de Oliveira Campos e Pollyanna
Macêdo de Almeida.
Instituição: Universidade Federal de Pernambuco.
Introdução: A Estratégia de Saúde da Família e NASF são campos de atuação muito importantes,
principalmente no intuito garantir a Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil. Objetivo: Apresentar a
atuação do nutricionista na atenção primária à saúde. Metodologia: Trata-se de estudo de relato de
experiência no qual foi visto as principais atividades que as nutricionistas dos Núcleos de Apoio à Saúde
da Família realizam no município. Resultados: Algumas ações de alimentação e nutrição propostas pelo
NASF são conhecer e estimular o consumo dos alimentos saudáveis, participar de ações vinculadas aos
programas de controle e prevenção dos distúrbios nutricionais, visitas domiciliares, orientação nutricional
em atendimentos individuais ou compartilhados para doenças relacionadas à Alimentação e Nutrição.
Conclusão: A inserção do nutricionista tem papel fundamental no NASF quanto à prevenção e promoção
da saúde, bem como, no tratamento dos agravos da saúde atrelados à alimentação.
55
Código: SP11
Estudo documental baseado no vigitel, 2013 a 2016: Consumo regular de frutas, hortaliças e feijão
em Fortaleza – CE
Autores: Sandra Mara Pimentel Duavy e Maria Isabel Caetano da Silva.
Instituição: Universidade Regional do Cariri.
Introdução: Um comportamento alimentar com ingesta regular de alimentos in natura ou minimamente
processados deve ser estimulado, sendo as frutas, hortaliças e o feijão opções ricas em nutrientes com
potencial preventivo contra algumas doenças crônicas. Objetivo: Traçar a tendência de consumo regular
de frutas e hortaliças, e o consumo de feijão na cidade de Fortaleza - CE. Metodologia: Trata-se de uma
análise documental de dados do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças
Crônicas Por Inquérito Telefônico (VIGITEL) nos anos de 2013 a 2016 em Fortaleza/CE. Foram seguidas
as perguntas: Em quantos dias da semana costuma comer frutas?, “Em quantos dias da semana costuma
tomar suco de frutas natural?” e “em quantos dias da semana costuma comer pelo menos um tipo de
verdura ou legume (alface, tomate, couve, cenoura, chuchu, berinjela, abobrinha – não vale batata,
mandioca ou inhame)?”. “Em quantos dias da semana costuma comer feijão?”. Resultados: Durante os
anos de 2013 a 2016, verificou-se gradativamente uma diminuição do consumo de frutas e hortaliças de
32% para 28,8%, respectivamente. Quanto ao consumo de feijão, apesar do percentual se manter estável
no ano de 2013 (67,7%) e 2015 (68,6%), em 2016 houve uma queda no consumo desse alimento
(64,8%). Conclusão: É importante a análise de dados do VIGITEL para o monitoramento de políticas de
saúde públicas local voltadas ao consumo de alimentos in natura, principalmente frutas e hortaliças.
56
Código: SP12
Consumo de frutas e ultra processados entre adolescentes separados por sexo em 2017
Autores: Mariana Castro Barros, Leila Alves Oliveira, Carolina Abreu de Carvalho e Poliana Cristina de
Almeida Fonseca.
Instituição: Universidade Ceuma, Instituto Federal do Maranhão e Universidade Federal do Maranhão.
Introdução: Na adolescência são comuns hábitos alimentares com excessivo consumo de alimentos ultra
processados, com elevado teor calórico, ricos em sódio, gorduras saturadas. Estes alimentos contribuem
para o excesso de peso e maior predisposição ao desenvolvimento de doenças crônicas não
transmissíveis (DCNT). Objetivo: avaliar o consumo de frutas e ultra processado entre adolescentes de
acordo com o sexo. Metodologia: Estudo descritivo com dados obtidos por meio do Sistema de Vigilância
Alimentar e Nutricional (SISVAN). Foram coletados informações referente ao consumo de frutas,
macarrão instantâneo, salgadinho de pacote ou biscoito salgado (ultra processados), entre adolescentes,
de todas as raças e regiões do Brasil, de acordo com o sexo, no ano de 2017. A coleta de dados ocorreu
em fevereiro de 2018. Resultados: Foram avaliados 11.272 e 5.260 adolescentes do sexo feminino e
masculino, respectivamente. O consumo de alimentos saudáveis, como frutas, teve uma maior
prevalência no sexo feminino e menor no sexo masculino (67% vs. 65%). Por outro lado, o consumo de
alimentos ultraprocessados foi mais alto entre adolescentes do sexo masculino e menor no sexo feminino
(58% vs. 54%). Conclusão: O consumo de alimentos ultra processados foi elevado em ambos os sexos.
Portanto é importante que se invista em políticas públicas que contribuam para a melhoria da
alimentação.
57
Código: SP13
Consumo de bebidas açucaradas entre idosos de todas as regiões brasileiras em 2017
Autores: Leila Alves Oliveira¹; Mariana Castro Barros1; Carolina Abreu de Carvalho², Poliana Cristina de
Almeida Fonseca³.
Instituição: Universidade CEUMA¹, Instituto Federal do Maranhão ², Universidade Federal do Maranhão³.
Introdução: Durante o envelhecimento são comuns diversas alterações fisiológicas, comportamentais e
psicológicas, e nesse contexto, são importantes os cuidados com a alimentação. Há evidências em
estudos epidemiológicos e clínicos sobre a associação entre o tipo de dieta e aparecimento de
morbidades. Objetivo: Avaliar o consumo de bebidas açucaradas entre idosos das regiões brasileiras.
Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, onde se utilizou dados do Sistema de Vigilância Alimentar
e Nutricional (SISVAN). Foram coletadas informações referentes ao consumo de bebidas açucaradas
entre idosos de todas as regiões brasileiras no ano de 2017. Os dados de acompanhamento foram
extraídos dos relatórios de idosos incluídos no SISVAN-web e no Sistema de Gestão do Bolsa Família. A
coleta das informações ocorreu em fevereiro de 2018. Resultados: No ano de 2017 foram avaliados
98.048 idosos em todo o país. O percentual de consumo de bebidas açucaradas foi maior nas regiões
sudeste (43%), centro-oeste (41%) e sul (40%). A região nordeste ganhou destaque pelo menor consumo
(31%) dessas bebidas entre os idosos, e na região norte a ingestão foi de 37%. Conclusão: O consumo
de bebidas açucaradas foi elevado entre idosos. O consumo desse alimento deve ser desencorajado,
pois é nutricionalmente desequilibrado e favorece o surgimento de doenças crônicas não transmissíveis.
58
Código: SP14
Avaliação do estado nutricional entre mulheres adultas brancas, negras e indígenas no ano de
2017
Autores: Mariana Castro Barros, Leila Alves Oliveira, Carolina Abreu de Carvalho e Poliana Cristina de
Almeida Fonseca.
Instituição: Universidade Ceuma, Instituto Federal do Maranhão, Universidade Federal do Maranhão.
Introdução: O estado nutricional (EN) expressa o grau no qual as necessidades fisiológicas por nutrientes
estão sendo alcançadas. As alterações do estado nutricional favorecem para o aumento da
morbimortalidade e diversas doenças crônicas não transmissíveis. Objetivo: Avaliar o estado nutricional
entre mulheres adultas brancas, negras e indígenas no ano de 2017 em todo Brasil. Metodologia: Trata-
se de um estudo descritivo utilizando-se dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional
(SISVAN). Foram coletados informações referentes ao estado nutricional utilizando o Índice de Massa
Corporal (IMC) em mulheres adultas nas raças branca, negra e indígena, em todo o Brasil no ano de
2017. A coleta de dados ocorreu em fevereiro de 2018. Resultados: Foram avaliadas 2.843 mulheres,
observou-se que o percentual de baixo peso foi mais alto entre as mulheres negras (2,58%). A
prevalência de eutrofia e sobrepeso foi maior entre as indígenas com 38,31% e 34,48, respectivamente. A
obesidade foi mais prevalente entre as negras com 30,83% e menor entre as mulheres brancas (30,06%).
Conclusão: Observou-se a existência de desigualdade racial no estado nutricional de mulheres
brasileiras, com maiores prevalência de excesso de peso e obesidade entre as indígenas e negras,
respectivamente.
59
Código: SP15
Desigualdade racial no estado nutricional de adolescentes brasileiros no ano de 2017
Autores: Leila Alves Oliveira¹; Mariana Castro Barros1; Carolina Abreu de Carvalho², Poliana Cristina de
Almeida Fonseca³.
Instituição: Universidade CEUMA¹, Instituto Federal do Maranhão ², Universidade Federal do Maranhão³.
Introdução: A adolescência é um período da vida de mudanças marcantes, associadas à rebeldia, busca
pela independência, dentre outros aspectos, que podem influenciar negativamente os hábitos alimentares
com consequentes alterações no estado nutricional desse público. Objetivo: Descrever o estado
nutricional de adolescentes brasileiros de acordo com a cor da pele/raça. Metodologia: Estudo descritivo
que utilizou dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN). As informações coletadas
foram referentes ao estado nutricional dos adolescentes classificado pelo indicador Índice de Massa
Corporal por Idade de acordo com a cor da pele/raça branca, parda e negra, de todas as regiões do
Brasil, no ano de 2017. A coleta dos dados ocorreu em fevereiro de 2018. Resultados: Observou-se que o
percentual de desnutrição (5,01%) foi maior entre os adolescentes de a cor da pele/raça parda e menor
entre os brancos com prevalência de 3,71%. Não houve grandes diferenças nas prevalências de
sobrepeso entre os adolescentes da cor da pele/raça branca (18,94%) e negra (18,36%) sendo menor a
prevalência entre indivíduos pardos (17,83%). A prevalência de obesidade foi maior entre os
adolescentes brancos, atingindo um valor de 10,84%. Conclusão: A prevalência de desnutrição entre os
adolescentes foi maior entre os pardos e obesidade foi maior entre indivíduos brancos. São necessárias
ações de combate aos desvios nutricionais.
60
Código: SP16
Análise do estado nutricional de idosos no estado do Ceará, 2013-2017
Autores: Anthunes Ambrósio Cavalcante e Renato Macena Pinheiro.
Instituição: Centro Universitário Estácio.
Introdução: O idoso em seu processo de envelhecimento, é acometido, de forma dinâmica e progressiva,
por alterações biopsicossociais levando muitas vezes ao aumento do peso, ocasionado por algum
distúrbio dietético correlacionando com aumento da incidência de doenças cardiovasculares. Objetivo:
Analisar o estado nutricional de idosos no Ceará nos anos de 2013 a 2017. Metodologia: Trata-se de um
estudo analítico e ecológico com levantamento pregresso, na base de dados no Sistema de Vigilância
Alimentar e Nutricional (DATASUS), no mês de fevereiro de 2018, referente aos anos de 2013 a 2017 e
ao estado do Ceará. Resultados: No ano de 2013 foram avaliados 4.881 idosos onde 2.096 (42,08%)
encontravam-se eutrófico. Em 2014, mostrou-se uma mudança do estado nutricional da maioria destes,
sendo 7.079 (42,33%) considerados sobrepeso de um total de 16.722 avaliados. Em 2015 manteve-se a
classificação da maioria 37.102 (46,83%) em sobrepeso, aumentando o rastreamento do número de
avaliados para 79.233 participantes. No ano seguinte, foram avaliados 111.408 idosos e quase metade
desta população 53.454 (47,98%) manteve-se na estatística de sobrepeso. No último ano analisado
(2017), reduziu o número de avaliados em 78.647 idosos, mas manteve-se a classificação em sobrepeso
com 38.987 (49,57%) dos casos. Conclusão: Estes números evidenciam a necessidade de uma
intervenção de saúde nutricional aos idosos, visto que, nos últimos anos encontram-se majoritariamente
em sobrepeso, sendo fator de risco para as doenças cardiovasculares.
61
Código: SP17
Perfil econômico e clínico de pacientes portadores ou não da síndrome metabólica atendidos em
uma unidade básica de saúde Fortaleza-Ceará
Autores: Quezia Damaris Jones Severino Vasconcelos, Maria Rosimar Teixeira Matos, Ana Clara Vital
Batista e Thalyta Vasconcelos Pacheco.
Instituição: Universidade Estadual do Ceará.
Introdução: A Síndrome Metabólica é caracterizada por pelo menos três de cinco fatores de risco
cardiovascular associados, dentre eles hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus e dislipidemia. A
prevalência dessa síndrome está aumentando mundialmente, tanto nos países desenvolvidos como nos
subdesenvolvidos. Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo comparar alguns fatores
socioeconômicos e clínicos de pacientes portadores ou não da Síndrome Metabólica atendidos em uma
Unidade de Atenção Primária em Saúde de Fortaleza. Metodologia: O estudo é do tipo transversal com
delineamento descritivo, analítico e comparativo. Utilizou-se um instrumento para avaliar os aspectos
socioeconômicos e clínicos, sendo a amostra composta por 200 pacientes adultos (ambos os sexos), 66
destes foram classificados como portadores da doença por pelo menos um dos critérios preconizados.
Resultados: Observou-se uma renda inferior entre os pacientes portadores de síndrome metabólica, em
que a maioria referiu uma renda inferior a um salário mínimo, enquanto os não portadores entre 1 a 3
salários mínimos. A maioria dos pacientes portadores da síndrome já tinha era diagnosticada como
portadora de hipertensão arterial, diabetes ou dislipidemia, que pôde ser constatado pelos resultados dos
exames bioquímicos avaliados. Os pacientes portadores da Síndrome Metabólica referiram condições
socioeconômicas mais desfavoráveis e apresentou predomínio de vários fatores de risco
cardiovasculares. Conclusão: Justifica-se um acompanhamento multiprofissional mais direcionado ao
nível primário, no sentido de evitar as complicações decorrentes da Síndrome Metabólica.
62
Código: SP20
Prevalência e fatores associados à obesidade abdominal de homens atendidos em uma clínica
escola de São Luís – MA
Autores: Ester Barbosa Soares, Kamylla Karolynne Bezerra Pontes, Jessica Bianca Passos Pereira,
Allanne Pereira Araújo, Ana Carolina Soares Reis, Maylla Luanna Barbosa Martins e Janaina Maiana
Abreu Barbosa.
Instituição: Universidade CEUMA.
Introdução: A gordura abdominal está associada as doenças cardiovasculares, tendo como fatores de
risco o tabagismo, etilismos, sedentarismo, idade, estado civil e renda familiar. A circunferência da cintura
e o índice de conicidade são indicadores que estimam a concentração de gordura visceral e avalia a
associação de risco cardiometabólico. Objetivo: Identificar os fatores associados a obesidade abdominal
de homens atendidos em uma Clínica Escola de São Luís – MA. Metodologia: Estudo retrospectivo,
transversal e analítico, realizado com 189 prontuários de pacientes do sexo masculino. Foram coletados
dados socioeconômicos (idade, estado civil, renda familiar e escolaridade), antropométricos (peso, altura
e circunferência da cintura) e estilo de vida (tabagismo, etilismo, prática de atividade física). A variável
dependente foi a obesidade abdominal, definida pelo índice de conicidade. Os dados foram analisados no
programa Stata® versão 13.0 e para comparação entre proporções foi aplicado o teste do Qui-quadrado,
considerando o valor de p < 0,05. O trabalho foi aprovado pelo Comitê de ética da Universidade CEUMA
(976.916). Resultados: A idade predominante foi de 20 a 39 anos (50,8%) e 56,8% tinham o ensino médio
completo. Com relação a situação conjugal, 54,8% viviam sem companheira. Respectivamente 59,8% e
95,2% não consumiam bebidas alcoólicas e não fumavam. Quanto a atividade física, 71,8% eram
sedentários. De acordo o IMC, 76,7% encontrava-se com excesso de peso e 63,5% apresentavam risco
de DCV de acordo com o índice de conicidade. Houve associação significativa entre a obesidade
abdominal e a situação conjugal (p=0,002) e a idade (p=0,015). Conclusão: Diante do exposto, observa-
se o elevado risco de doenças cardiovascular entre os participantes, sendo necessário a implementação
de ações de saúde pública que possibilitem a promoção e prevenção da saúde desse público.
63
Código: SP22
Avaliação da relação cintura quadril de adultos com síndrome Down e excesso de peso
Autores: Livia Maria Machado Nunes¹,², Leiliane Cruz Reis¹,², Brenda Ludmilla Braga Vieira¹,² e Rosilene
Reis Della Noce¹,².
Instituição: ¹Universidade Federal do Pará (UFPA), ²Hospital Universitário Bettina Ferro de Sousa
(HUBFS).
Introdução: A avaliação da relação cintura-quadril (RCQ) é recomendados em indivíduos com Síndrome
de Down, pois valores elevados refletem proporções maiores de gordura visceral que está associada ao
desenvolvimento de doenças ligadas à obesidade. Objetivo: Descrever relação cintura quadril (RCQ) de
adultos com síndrome de Down e excesso de peso atendidos em um Hospital Universitário. Metodologia:
Trata-se de um estudo transversal e descritivo realizado na cidade de Belém do Pará no ano de 2017 em
adultos com síndrome de Down de ambos os sexos com idades entre 20 e 40 anos. Aprovado pelo
Comitê de Ética em Pesquisa do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Pará sob o
parecer nº 1.571.275/2016. Para a determinação de RCQ foi utilizado o aparelho bioimpedância elétrica
InBody230. A RCQ foi avaliada pelas seguintes referências: 0,75 – 0,85 (homens) e 0,70 – 0,80
(mulheres), visto que não há classificação específica para pessoas com SD. Resultados: Todos
apresentaram RCQ acima dos valores de referência, variando de 0,87-1,07 nos homens e de 0,85-0,93
nas mulheres. É recomendado que a relação cintura-quadril (RCQ) esteja entre os índices
antropométricos utilizados como preditores do comportamento da gordura sérica, utilizados para trabalhar
a prevenção e acompanhamento dos fatores de risco para doenças crônico degenerativas em indivíduos
com a trissomia do 21. Conclusão: Ambos os sexos apresentaram elevado risco na RCQ parâmetro
associado ao desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis que atingem grande parte da
população em especial os portadores de deficiência mental.
64
Código: SP23
Oficina sensorial alusiva ao Dia Mundial da Alimentação
Autores: Larissa Beatriz Vasconcelos Sousa, Tayna Carvalho Pereira, Marina Goreth Silva de Campos,
Thaís de Oliveira Carvalho Granado Santos, Xaene Maria Fernandes Duarte Mendonça e Naíza Nayla
Bandeira de Sá.
Instituição: Universidade Federal do Pará (UFPA), Centro de Atenção Psicossocial para usuários de
álcool e outras drogas (CAPS AD).
Introdução: O dia mundial da alimentação foi criado pela Food and Agriculture Organization para
estimular a reflexão na população, sendo o tema escolhido em 2017 para tal discussão global foi a
insegurança alimentar na migração. Objetivo: Promover a alimentação saudável aos usuários de um
CAPS AD a partir do estímulo sensorial no contato com frutas e hortaliças. Metodologia: Este trabalho foi
desenvolvido pelo Programa de Educação para o Trabalho da Universidade Federal do Pará, em parceria
com a Secretaria Municipal de Saúde de Belém-PA, autorizado pela gerência do serviço e com aceite
voluntário dos participantes. A oficina sensorial foi realizada através do jogo Batalha da Alimentação,
realizada em um Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas no dia de 18 de outubro de 2017. Os
participantes, divididos em 2 grupos e com os olhos vendados, deveriam identificar o alimento escolhido
pela equipe, utilizando o órgão sensorial (tato, paladar ou olfato) sorteado. Resultados: Em 18 partidas,
houve 4 erros na identificação dos alimentos, em sua maioria relacionada com o olfato dos mesmos.
Apesar da boa quantidade de acertos (14), em vários momentos os usuários não reconheciam
imediatamente o sabor, aroma ou forma dos alimentos selecionados. Para alguns usuários a tarefa foi
fácil, pois lembraram da sua alimentação familiar quando habitavam áreas rurais e conviviam com seus
familiares. Conclusão: É de suma importância a valorização dos aspectos sensoriais da alimentação
saudável, baseada em alimentos naturais, haja vista que com a expansão urbana cresce com o consumo
de alimentos ultra processados.
65
Código: SP24
Percepção de imagem corporal em docentes de uma universidade pública do Ceará
Autores: Anna Carolina Sampaio Leonardo, Terlangia Gomes de Aquino, Mariana Pimentel Gomes
Souza, Rafaella Maria Monteiro Sampaio e Soraia Pinheiro Machado Arruda.
Instituição: Universidade Estadual do Ceará.
Introdução: A imagem corporal é a forma como o indivíduo enxerga a si mesmo. Representa um
fenômeno que envolve aspectos cognitivos, afetivos, socioculturais e motores e é influenciável pelas
interações entre a pessoa e o ambiente em que vive. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a
percepção da imagem corporal em professores de uma universidade pública do Ceará. Metodologia:
Realizou-se estudo transversal com professores da Universidade Estadual do Ceará em 2017. Aplicou-se
questionário sociodemográfico e a escala de silhuetas de Kakeshita (2009) para avaliação da percepção
da imagem corporal. Por fim, foram aferidos peso, altura e calculado IMC (Índice de Massa Corporal). Ao
analisar a percepção da imagem, quando o indivíduo marcou uma imagem que não correspondia ao seu
IMC, considerou-se como distorção de imagem. Ao responder qual imagem gostaria de possuir, quando o
indivíduo escolheu uma diferente da sua, considerou-se como insatisfação. Resultados: A amostra foi
composta por 114 docentes, sendo predominantemente feminina (69,3%), com idade média de 43,3
(12,9) anos, variando de 24 a 71 anos. A média de IMC para mulheres foi de 26,81 (4,39) kg/m2 e para
os homens foi de 26,82 (4,38) kg/m2, ambos caracterizados como sobrepeso. De acordo com a analise
da percepção de imagem, 86% das mulheres e 37% dos homens apresentam distorção da imagem
corporal. Já com relação a satisfação, 70% das mulheres e 60% dos homens apresentaram insatisfação
com a imagem, com desejo de reduzir a silhueta. Conclusão: Distorção e Insatisfação com a imagem
corporal mostraram-se bastante frequente no grupo estudado, especialmente entre as mulheres. O IMC
mais elevado e a imposição de padrões estéticos podem ter relação.
66
Código: SP25
Risco cardiovascular associado ao estilo de vida de colaboradores de um serviço de nutrição e
dietética (SND) de Belém-PA
Autores: Bianca Glenda Nascimento Santos, Dalyla Luciana de Castro Viégas, Rayanne Vieira da Silva,
Thaís de Oliveira Carvalho Granado Santos, e Lorena Furtado Falcão.
Instituição: Universidade da Amazônia.
Introdução: Um estilo de vida saudável é indispensável para prevenir doenças crônicas. Tabagismo,
etilismo, inatividade física e alimentação desequilibrada, são considerados principais fatores que podem
elevar o índice de mortalidade por doenças cardiovasculares (PEREIRA, 2017). Objetivo: Analisar o estilo
de vida entre os colaboradores de um Serviço de Nutrição e Dietética (SND) de Belém-PA. Metodologia:
Trata-se de um estudo transversal quanti-qualitativo, conduzido junto aos colaboradores de um SND no
mês de junho de 2017, mediante assinatura do TCLE e aprovado sob nº CAAE 65503817.5.0000.5169.
Os dados coletados a partir do formulário de pesquisa foram comparados com as recomendações do
Guia alimentar para população brasileira. Resultados: Participaram do estudo 69 colaboradores, de
ambos os sexos, com média de idade de 43,6 anos. Verificou-se que 72,46% dos colaboradores
consomem gordura saturada acima do recomendado, 65,2% não realizam atividades físicas, 94%
declararam ser não fumantes e 53,6% não são adeptos ao etilismo. Embora a maioria tenha declarado
não ser fumante e não consumir bebida alcóolica, o consumo de gordura saturada associado à
inatividade física são importantes fatores de risco para o desenvolvimento de eventos cardiovasculares
(SANTOS et al., 2013). Conclusão: Há necessidade de intervenções educativas visando a manutenção
de hábitos de vida saudáveis, como evitar o fumo e a bebida alcoólica, praticar uma alimentação
equilibrada e realizar atividade física.
67
Código: SP26
Fatores relacionados à dificuldade de adesão ao tratamento nutricional em um ambulatório
universitário
Autores: Dalyla Luciana de Castro Viegas, Daniel Santos de Castro, Thaís de Oliveira Carvalho Granado
Santos e Xaene Maria Fernandes Duarte Mendonça.
Instituição: Universidade da Amazônia.
Introdução: Os trabalhadores estão se tornado mais obeso devido à mudança do trabalho pela tecnologia,
e por pressão para maior produtividade. No planejamento nutricional é preciso definir os objetivos do
tratamento e conhecer as práticas relacionadas à alimentação dos pacientes. Objetivo: Analisar através
de dados retrospectivos os motivos que levaram os discentes universitários atendidos no ambulatório de
uma Universidade Pública da cidade de Santarém-PA a desistir do tratamento. Metodologia: Foram
analisados os prontuários dos universitários atendidos em 2017 pelo serviço de nutrição de uma
Instituição de Ensino Superior pública de Santarém-PA e que desistiram do tratamento, sendo coletados:
idade, gênero, IMC e motivação para desistência ao tratamento. Estudo aprovado pelo comitê de ética
em pesquisa da Santa Casa de Misericórdia de Belém-PA, sob o nº 48149315.6.0000.5171. Resultados:
Dos 219 discentes atendidos, 28,8% (n=63) desistiram do acompanhamento constituindo a amostra do
presente estudo, cuja maioria possuía de 17 a 35 anos, sendo 74,6% (n=47) do gênero feminino e 25,4%
(n=16) do masculino, 42,8% (n=27) eutróficos, 15,9% (n=10) com sobrepeso e 41,3% (n=26) obesos.
Excesso de atividades acadêmicas (28,6%, n=18), falta de estrutura de serviços de alimentação na
universidade (27% n=17), dificuldade em seguir um plano alimentar específico (22,2%, n=14) e falta de
motivação (14,3%, n=9) foram os motivos citados para a desistência. Conclusão: Ao nutricionista cabe a
definição de estratégias para possibilitar a adesão do paciente visando sua recuperação nutricional e a
promoção da saúde.
68
Código: SP27
Influência da família no estado nutricional de adolescentes em uma escola de Fortaleza-CE
Autores: Luciana Freitas Oliveiras; Ana Paula Apolinário da Silva e Camila Pinheiro Pereira.
Instituição: Centro Universitário Devry Unifanor.
Introdução: É na adolescência que hábitos e estilos de vida são consolidados e com isso surge a
preocupação com as escolhas alimentares realizadas nessa fase. A família participa significativamente
desse processo, devido aos hábitos alimentares que são propagados para os filhos. Objetivo: O presente
trabalho teve como objetivo avaliar a influência da família no estado nutricional de adolescentes em uma
escola de Fortaleza-Ce, sendo esse projeto aprovado pelo Comitê de Ética da Academia Cearense de
Odontologia, sob o número de parecer 2.115.847. Metodologia: O estudo foi realizado em uma instituição
da rede particular de março a junho de 2017. A amostra compreendeu adolescentes de ambos os
gêneros, com faixa etária entre 12 e 13 anos. Foi realizado um Questionário de Avaliação de Consumo,
investigando os hábitos alimentares da família. Posteriormente foram aferidos peso e estatura para
cálculo de IMC. Esses dados foram analisados com auxílio das curvas de crescimento propostas pela
OMS (2007) e classificados conforme os critérios de avaliação nutricional preconizados pelo Sistema de
Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN). Diante disso, foram inferidas relações ente o questionário e o
estado nutricional obtido. Resultados: A população estudada compreendeu 53 adolescentes, sendo 37
(69,81%) do sexo feminino e 16 (30,18%) do sexo masculino. A maioria dos adolescentes que
apresentaram estado nutricional adequado (62,26%) não contemplaram significativamente questões
relacionadas a um ambiente favorável à obesidade. Em contrapartida, os 33,96% dos avaliados que
apontaram excesso de peso, de acordo com o questionário, pertenciam a um ambiente obesogênico.
Ainda nesse estudo foi observada a presença de 3,77% de magreza. No entanto, esse achado não foi
relacionado diretamente com a abordagem do questionário. Conclusão: Contudo, através desse estudo,
pôde-se constatar que o comportamento alimentar da família tem influencia significativa no estado
nutricional de adolescentes.
69
Código: SP28
Avaliação antropométrica de pré-escolares assistidos pela pastoral da criança em comunidades
rurais no interior do Ceará
Autores: Ana Paula Apolinário da Silva, Luciana Freitas Oliveira e Camila Pinheiro Pereira.
Instituição: Centro Universitário Devry Unifanor.
Introdução: O estado nutricional é um dos principais fatores que influenciam o crescimento e
desenvolvimento do pré-escolar. Assim, conhecer o perfil nutricional da criança permite o monitoramento
precoce dos riscos à saúde e o estabelecimento de condutas nutricionais adequadas. Objetivo: Esse
trabalho objetivou realizar avaliação antropométrica de pré-escolares assistidos pela Pastoral da Criança
em comunidades rurais do Ceará, sendo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Academia
Cearense de Odontologia sob o número de aprovação 2.007.508. Metodologia: A pesquisa ocorreu de
abril a junho de 2017, incluindo pré-escolares de 2 a 5 anos de idade, de ambos os sexos,
acompanhados pela Pastoral da Criança. A avaliação antropométrica foi realizada através da aferição de
peso e estatura para cálculo de IMC, considerando faixa etária e gênero. Esses dados foram dispostos
nas curvas de crescimento propostas pela OMS (2006). Foram avaliados os índices antropométricos:
Peso para idade (P/I), Estatura para idade (E/I), peso para estatura (P/E), IMC para idade (IMC/I). A
classificação do estado nutricional foi realizada seguindo os critérios preconizados pelo Sistema de
Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN). Resultados: Participaram da pesquisa 55 crianças,
representando um total de 91,7 % dos 65 pré-escolares em 5 comunidades rurais no interior do Ceará. O
estado nutricional de maior prevalência para todos os índices avaliados foi a eutrofia, representando 60%
(n=33) da população avaliada. O excesso de peso foi encontrado em 38,2% (n=21) dos pré-escolares,
sendo mais prevalente do que o déficit nutricional que correspondeu a 3,6% (n=2) dos avaliados. Os
achados supracitados ocorreram com maior frequência no sexo feminino, que correspondeu a 60%
(n=33) da amostra. Conclusão: A prevalência do excesso de peso relacionado à desnutrição, evidenciada
nesse estudo, caracteriza o processo de transição nutricional, problema relevante na saúde pública dos
países em desenvolvimento como o Brasil.
70
Código: SP29
A visão de usuários do SUS sobre a atuação do nutricionista na atenção básica de saúde
Autores: VALE, N.O; LIMA, M.R.S; GOMES, R.D; BLUHM, V.M; ALMEIDA, P.J.D.
Instituição: Centro Universitário Estácio do Ceará.
Introdução: O atendimento nutricional prestado pelo nutricionista na atenção básica é de grande
relevância para que ocorra a reeducação dos hábitos alimentares da população atendida, prevenindo
doenças e promovendo saúde e qualidade de vida. Objetivo: O objetivo do estudo foi relatar a visão de
usuários do SUS sobre a atuação do nutricionista em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) em Fortaleza
- CE. Metodologia: Estudo descritivo, com abordagem qualitativa. O trabalho foi realizado com usuários
de uma UBS localizada na Regional VI, da cidade de Fortaleza – CE. A amostra foi composta por 14
participantes, sendo a maioria mulheres (n=12), variando a faixa etária de 19 a 70 anos, com uma média
de idade de 41 anos. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com os usuários, em forma de
gravação com posterior transcrição dos relatos, utilizando como metodologia a análise de conteúdo. Em
seguida, as respostas foram categorizadas, formando núcleos de sentidos, organizadas em opiniões
semelhantes. Resultados: Em unanimidade (n=14), todos os participantes ressaltaram a importância do
profissional nutricionista na Unidade Básica de Saúde, principalmente por ser um serviço gratuito e de
qualidade. Os entrevistados, enfatizaram, ainda, a necessidade de melhorias na qualidade de vida da
população, e que o conhecimento a respeito da alimentação saudável pode ser de grande contribuição
para a mudança desta realidade. Conclusão: O profissional de nutrição se faz necessário dentro de uma
Unidade Básica de Saúde, visto que a sua atuação pode trazer benefícios significativos à saúde da
população assistida.
71
Código: SP30
Análise sobre percepção e satisfação corporal de pacientes em uma unidade básica de saúde em
Fortaleza-CE
Autores: VALE, N.O; LIMA, M.R.S; AMORIM, F.S; TEIXEIRA, L.C.; OLIVEIRA, M.R.
Instituição: Centro Universitário Estácio do Ceará.
Introdução: A imagem corporal é formada a partir de estímulos visuais e emocionais, que sofrem
constante alteração de acordo com diferentes interações ambientais do indivíduo. Objetivo: O objetivo
deste trabalho foi analisar a percepção e satisfação corporal de pacientes em uma Unidade Básica de
Saúde em Fortaleza-CE. Metodologia: Tratou-se de um estudo transversal, de caráter quantitativo e
descritivo. A pesquisa foi desenvolvida em uma Unidade Básica de Saúde, localizada na cidade de
Fortaleza, Ceará. A amostra foi composta de 200 usuários, com idade entre 18 e 84 anos, de ambos os
sexos, sendo 163 (81,5%) do sexo feminino e 37 (18,5%) do sexo masculino. Os dados foram coletados
seguindo a Escala de Figuras de Stunkard, que faz uma avaliação da insatisfação corporal, que é
calculada pela a discrepância entre o número da figura escolhida como atual e o número da figura
escolhida como ideal. Resultados: Em relação ao grau de insatisfação corporal, quanto mais próxima de
zero for a pontuação, menor a insatisfação. Dessa forma, 50 (25%) apresentaram insatisfação 0; 38
(19%) apresentaram insatisfação 1; 32 (16%) apresentaram insatisfação 2; 36 (18%) apresentaram
insatisfação 3; 14 (7%) apresentaram insatisfação 4; 5 (2,5%) apresentaram insatisfação 5 e 2 (1%)
apresentaram insatisfação igual a 6. Em relação ao IMC atual, 34 (17%) classificaram-se como não
obesos; 32 (16%) classificaram-se como sobrepeso; 70 (35%) classificaram-se como obesidade grau I; 54
(27%) classificaram-se como obesidade grau II e 17 (5%) classificaram-se como obesidade grau III.
Conclusão: A maioria dos participantes estão insatisfeitos e se vêem obesos. Desta forma, torna-se
relevante a atuação do nutricionista para promover maior conscientização em relação ao real perfil
nutricional.
72
Código: SP31
Ação de educação nutricional em um hospital de referência em oncologia de Belém-PA: Relato de
experiência
Autores: Dalyla Luciana de Castro Viégas, Bianca Larissa Braga de Souza, Jéssica Maeve Vilas Bôas
Amaral, Kathleen de Nazaré Pricken, Mahyá Martins Lemos, Viviane Silva da Rocha e Thaís Granado
Santos.
Instituição: Universidade da Amazônia.
Introdução: Há evidência que 35% dos casos de câncer estão relacionados à má alimentação. Acredita-
se que com hábitos alimentares adequados, prática de atividade física regular e controle do peso corporal
seriam possíveis prevenir 30% dos casos de câncer (LAURENTINO, 2014). Objetivo: Sensibilizar a
população sobre a quantidade de açúcar e gordura presentes nos alimentos industrializados e incentivar
a alimentação saudável. Metodologia: Foi realizada atividade de educação em saúde alusiva à campanha
de prevenção ao câncer em um hospital oncológico de Belém-PA, no dia 27 de outubro de 2017, tendo
como público alvo pacientes e profissionais de saúde. Inicialmente foi apresentado aos participantes, a
quantidade de açúcar e gordura presentes em oito alimentos industrializados. Em seguida, utilizando-se
um banner, foi realizada uma palestra sobre os 10 passos para a alimentação saudável, segundo o Guia
Alimentar para a População Brasileira (BRASIL, 2014). Ao final, cada participante recebeu uma amostra
de bolo feito com a casca da banana e a sua respectiva receita. Resultados: As atividades de educação
nutricional, realizadas no âmbito hospitalar, permitiram a observação de que as ações educativas
funcionam como instrumentos de ensino em saúde, permitindo a aplicabilidade da nutrição de forma
direcionada à troca de conhecimento. Os participantes demonstraram interesse em aprender sobre
alimentação saudável e como esta pode ajudar na prevenção do câncer. Conclusão: Através da
educação nutricional foi possível sensibilizar os pacientes e funcionários sobre os riscos do consumo de
produtos industrializados, além do incentivo a melhora da qualidade de vida.
73
Código: SP32
Associação entre biomarcadores do perfil lipídico e o estado antropométrico de indivíduos com
transtornos mentais
Autores: Thamara Martins Silva, Layonne de Sousa Carvalho, Sarah de Melo Rocha Cabral, Marize Melo
dos Santos, Islanne Leal Mendes, Maísa Guimarães Silva Primo e Ana Lina de Carvalho Cunha Sales.
Instituição: Universidade Federal do Piauí.
Introdução: A relação entre transtornos psiquiátricos e comorbidades como obesidade e dislipidemia tem
sido cada vez mais avaliada. Estas têm sido problema de saúde pública grave, além de contribuírem com
as despesas elevadas da assistência médica pelo Sistema Único de Saúde. Objetivo: Associar os
biomarcadores do perfil lipídico e estado antropométrico de indivíduos com transtornos mentais.
Metodologia: Estudo transversal, com 298 indivíduos, de idades entre 19 e 79 anos, ambos os sexos, de
fevereiro a agosto de 2016 assistidos em Centros de Atenção Psicossocial em Teresina, Piauí.
Avaliaram-se peso, estatura, Índice de Massa Corpórea e lipidograma completo dos participantes. O
diagnóstico foi realizado conforme as referências do laboratório municipal. Aplicou-se o Teste Qui-
quadrado para verificar a existência de associação entre variáveis, considerou-se o nível de significância
a 5%. Submeteu-se este trabalho à Comissão de Ética da Fundação Municipal de Saúde e ao Comitê de
Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Piauí, sob CEP Nº 985.37. Resultados: Indivíduos com
baixo peso apresentaram HDL-colesterol elevado (42,9%), pré-obesos, níveis aceitáveis do mesmo
colesterol (44,7%) e obesos com baixos níveis de HDL-colesterol (45,2%) (p< 0,001). O LDL-c não
demonstrou associação com as classificações do IMC (p=0,568). Quanto aos triglicerídeos, os níveis
séricos considerados “ótimo” prevaleceu em indivíduos com baixo peso (85,7%), “limítrofe” e “alto” foram
mais frequentes em indivíduos obesos, 18,3% e 33% respectivamente (p= 0,007). Conclusão: Observou-
se associação entre marcadores do perfil lipídico com o estado antropométrico, exceto entre os níveis de
LDL-colesterol. O excesso de peso predispõe à ocorrência das dislipidemias e doenças crônicas não
transmissíveis.
74
Código: SP33
Excesso de peso em mulheres com transtornos mentais: Condição de risco para comorbidades
crônicas
Autores: Thamara Martins Silva, Layonne de Sousa Carvalho, Sarah de Melo Rocha Cabral, Marize Melo
dos Santos, Islanne Leal Mendes, Maísa Guimarães Silva Primo e Ana Lina de Carvalho Cunha Sales.
Instituição: Universidade Federal do Piauí.
Introdução: A obesidade vem sendo associada aos transtornos mentais, especialmente aos mais comuns,
como a depressão e a ansiedade. A presença de comorbidades nesses indivíduos é bastante
considerável, pois este fato contribui para elevar a taxa de mortalidade destes pacientes. Objetivo:
Caracterizar mulheres com transtornos mentais quanto a idade e Índice de Massa Corpórea (IMC),
circunferência da cintura e do quadril. Metodologia: Estudo transversal, realizado com 175 mulheres de
idades entre 19 e 79 anos, de fevereiro a agosto de 2016, assistidas em Centros de Atenção
Psicossocial, Teresina, Piauí. Aferiu-se peso e estatura para classificação do Índice de Massa Corpórea,
circunferência da cintura e quadril para calcular a Relação cintura-quadril. Foram avaliadas as
frequências e aplicou-se o teste de Kolmogorov Smirnov testar normalidade dos dados. Considerou-se o
nível de significância a 5%. Submeteu-se este trabalho à apreciação da Comissão de Ética da Fundação
Municipal de Saúde e Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Piauí, sob CEP Nº
985.376. Resultados: A maioria das participantes possuía idade entre 40 e 60 anos (55,1%), 79%
encontrava-se com excesso de peso e a maioria das mulheres deste estudo possuía relação cintura-
quadril normal (51,1%). Conclusão: Observou-se excesso de peso em 79% da amostra, mais frequente
em mulheres mais velhas. A idade e o transtorno contribuem para agravar esta condição, tornando-as
expostas às doenças crônicas não transmissíveis.
75
Código: SP34
Análise nutricional do cardápio de almoço oferecido a alunos em idade pré-escolar em uma creche
do município de Eusébio-CE
Autores: Letícia Ferreira da Silva e Camila Pinheiro Pereira.
Instituição: UNIFANOR
Introdução: A faixa etária que corresponde ao pré-escolar é compreendida entre dois anos e sete anos
incompletos, e é nessa fase que começa a se estabelecer os hábitos alimentares, que são essenciais
para o desenvolvimento e crescimento das crianças. Objetivo: Analisar nutricionalmente o cardápio do
almoço oferecido a alunos em idade pré-escolar em uma creche. Metodologia: Esta pesquisa foi
aprovada pelo Comitê de Ética da Academia Cearense de Odontologia com número de parecer
2.320.303. Os cardápios foram analisados durante duas semanas aleatórias, e desmembrados em
ingredientes e, a partir da composição e do percapita (quantidade em gramas), foi avaliado o teor do valor
energético, carboidratos, lipídeos, proteínas, cálcio, ferro, vitamina A, vitamina C e fibras. Os dados foram
calculados utilizando a Tabela de Composição Química dos Alimentos (TACO), ano de 2008, e foram
comparados com as recomendações do PNAE, de modo a suprir no mínimo 20% das necessidades
diárias para uma refeição. Resultados: Considerando adequados os nutrientes que atingiram os
parâmetros de referência entre 80-120% das recomendações, a quantidade de calorias, carboidratos e
lipídeos estão dentro da faixa de parâmetro. Quanto à oferta proteica nota-se que esta muito acima do
recomendado. Dentre as vitaminas e minerais, algumas não atingiram a recomendação da legislação
como a vitamina A e o cálcio, com percentuais de adequação ficando em torno de 20% do preconizado.
Já a Vitamina C ultrapassou o recomendado, valor este 3,9 vezes maior que o estabelecido. O ferro ficou
dentro parâmetro estabelecido e as fibras atingiram cerca de 134,20% de adequação. Conclusão:
Portanto é necessário adequar o cardápio e monitorar o consumo alimentar destas crianças para impedir
o surgimento de anemia, desnutrição, entre outras doenças causadas pela má alimentação nesta
população.
76
Código: SP35
Consumo de frutas por trabalhadores de um serviço de nutrição e dietética (SND) de Belém-PA
Autores: Dalyla Luciana de Castro Viégas, Bianca Glenda Nascimento Santos, Rayanne Vieira da Silva,
Thaís de Oliveira Carvalho Granado Santos e Lorena Furtado Falcão.
Instituição: Universidade da Amazônia.
Introdução: As frutas são essenciais para uma boa saúde, previnem doenças cardiovasculares e o
câncer, devido ser ricas em vitaminas, minerais, fibras e antioxidantes. O Guia Alimentar para a
População Brasileira recomenda três porções de frutas/dia (SILVA, SPINELI, 2015). Objetivo: Avaliar o
consumo de frutas entre os colaboradores de um Serviço de Nutrição e Dietética (SND) de Belém-PA.
Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, quanti-qualitativo, conduzido junto aos colaboradores de
um SND em Belém-PA mediante assinatura de TCLE e aprovado sob nº CAAE 65503817.5.0000.5169.
Os dados do consumo alimentar foram coletados em junho/2017 através do Recordatório 24h de três dias
não consecutivos e foram comparados com as recomendações do Guia alimentar para população
brasileira. Resultados: Participaram do estudo 69 colaboradores, de ambos os sexos, com média de
idade de 43,6 anos. Observou-se que 56,3% dos colaboradores não consomem frutas e entre os que
consomem frutas (43,5%), o consumo se restringe a uma porção/dia, abaixo do mínimo recomendado,
que seria três porções diárias (PHILIPPI, 2014). Conclusão: Os resultados mostram que o consumo é
inferior ao recomendado pela literatura. Sugere-se que sejam realizadas intervenções voltadas a
promoção de uma alimentação saudável e prevenção de agravos à saúde.
77
Código: SP36
Perfil estado nutricional e atividade física de adolescentes em uma instituição não governamental
Autores: SALES, A.C.E; SOUZA, L.M.; RODRIGUES, B.C.; OLIVEIRA, M.R.M.; MAIA, M.O.; SÁ, E.R.L.;
DALTRO, A.F.C.S.
Introdução: A inatividade física e o consumo alimentar inadequado são considerados um dos fatores que
vêm contribuindo para o ganho excessivo de peso entre os adolescentes. Objetivo: Este trabalho tem por
objetivo avaliar o estado nutricional e a prática de atividade física de adolescentes de uma instituição não
governamental. Metodologia: A amostra foi constituída por 30 adolescentes com a idade entre 15 a 18
anos. Esses dados foram coletados no período de maio a junho de 2013 através de um questionário
estruturado na qual continha os seguintes tópicos: idade, sexo, prática de atividade física, além das
medidas antropométricas que foi realizada em duplicata e utilizou-se a média delas. A pesquisa só teve
inicio após a aprovação do Comitê de Ética, CAAE: 107269341. Resultados: A amostra foi composta por
73% do sexo masculino e 27% do sexo feminino, com a idade média de 15 anos. Os resultados
evidenciaram que o IMC e a circunferência da cintura encontravam-se em níveis normais, com valores de
47% e 83,3%, respectivamente. Quanto ao percentual de gordura, cerca de 40 % dos avaliados estavam
dentro das faixas não desejáveis. Foi constatado que a maioria dos jovens praticava atividade física, mas
apenas 33% realizavam na frequência adequada. Conclusão: Pode-se concluir que a maioria dos
adolescentes encontra-se em faixas de normalidade apesar do resultado da avaliação nutricional ter visto
elevada porcentagem de excesso ponderal, é necessário ainda haver uma reeducação alimentar intensa,
assim como o aumento da frequência de atividade física por parte dos jovens a fim de prevenir futuras
desordens nutricionais.
78
Código: SP37
Considerações sobre práticas alimentares no início da vida de crianças atendidas em um hospital
universitário de Fortaleza
Autores: Souza, L.M.; Oliveira, M.R.M.; Rodrigues, B.C.; Sales, A.E.C.; Sá, E.R.L.; Targino, M.B.;
Bezerra, A.N.; Maia, C.S.C.
Instituição: Hospital Universitário Walter Cantídio, Universidade Federal do Ceará.
Introdução: A obesidade infantil apresenta etiologia multifatorial, dentre esses fatores, destaca-se a
inadequação da amamentação e da alimentação complementar da criança. Objetivo: O presente estudo
avaliou determinadas práticas alimentares no início da vida de crianças com excesso de peso.
Metodologia: A amostra foi constituída por 61 crianças e adolescentes, de ambos os sexos, na faixa
etária de 4 a 13 anos, com sobrepeso ou obesidade, atendidas pelo serviço de nutrição no ambulatório da
endocrinopediatria de um hospital universitário. Por meio de questionário estruturado, foram obtidos
dados pessoais e sobre o aleitamento materno exclusivo, a inserção de fórmula infantil, do leite de vaca e
do açúcar. Para a avaliação antropométrica foram utilizados peso e altura para cálculo do índice
antropométrico IMC/idade. Aprovado pelo Comitê de Ética (CAAE nº58494716.4.00.5045). Resultados: A
amostra foi composta de 70,5% (n=43) do sexo feminino e 29,5% (n=18) do masculino, com média de
idade de 9 anos. Segundo a classificação da OMS, 24,6% da população estudada apresentou sobrepeso,
34,4% obesidade e 41,0% obesidade grave. 47,5% (n=29) das crianças receberam amamentação
exclusiva durante um período menor que 6 meses, sendo não preconizado pelo Guia Alimentar para
Crianças Menores de 2 anos. Além disso, de acordo com o mesmo guia citado, a maioria teve inserção
precoce de fórmula infantil (<7meses), do leite de vaca (<1ano) e do açúcar (<2anos), 49,2% (n=30),
54,1% (n=33) e 77,1% (n=47), respectivamente. Conclusão: Diante do exposto, torna-se evidente a
inadequação de práticas alimentares no início da vida desta população, o que possivelmente contribuiu
para o seu excesso de peso das crianças.
79
Código: SP38
Oficina culinária como estratégia de educação alimentar e nutricional a usuários de álcool e
drogas em Belém-PA
Autores: Marina Goreth Silva de Campos, Larissa Beatriz Vasconcelos Sousa, Gleiciane Moura da Silva,
Luciana da Silva, Xaene Maria Fernandes Duarte Mendonça, Naíza Nayla Bandeira de Sá e Thaís de
Oliveira Carvalho Granado Santos.
Instituição: Universidade Federal do Pará (UFPA), Centro de Atenção Psicossocial para usuários de
álcool e outras drogas (CAPS AD).
Introdução: Dentre os serviços oferecidos em um Centro de Atenção Psicossocial para usuários de álcool
e drogas (CAPS AD), destacam-se os atendimentos em grupo e as oficinas terapêuticas, como as
oficinas culinárias, que podem influenciar os hábitos alimentares dos seus participantes. Objetivo: Relatar
a experiência da promoção de uma Oficina Culinária realizada em um CAPS AD da cidade de Belém-PA.
Metodologia: A atividade foi realizada no dia 19 de dezembro de 2017 e teve participação de 4 usuários
do serviço, todos do sexo masculino. Os participantes foram orientados quanto à higiene correta das
mãos e sobre a produção da receita escolhida, Cookie Natalino, que foi realizada pelos próprios usuários,
auxiliados pela equipe de Nutrição. Durante a atividade, foram discorridas as propriedades nutricionais
dos ingredientes. Ao final todos receberam cópia da receita com os ingredientes, modo de preparo e
rendimento. Enquanto os biscoitos estavam no forno, foi realizada dinâmica acerca dos principais
alimentos consumidos na festa natalina, a partir de figuras ilustrativas. Resultados: A atividade durou
cerca de 1h e 30min e obteve grande participação dos usuários. Todos puderam aprender sobre as
propriedades dos alimentos e seus benefícios para a saúde, como também, discutiram sobre o tema
proposto e mostraram-se entusiasmados na produção da receita. A dinâmica obteve grande participação,
a qual proporcionou um momento de reflexão sobre as escolhas alimentares do dia a dia e durante
festividades. Ao final, todos tiveram a oportunidade de experimentar a preparação, que conquistou alta
aceitabilidade, com sabor, aroma e aparência aprovados pela maioria dos participantes. Conclusão:
Através da Oficina Culinária, observou-se que atividades interativas e lúdicas promovem uma maior
participação dos usuários, sendo excelentes ferramentas para promoção de Educação Alimentar e
Nutricional.
80
Código: SP39
Consumo de ultra processados e o risco coronariano em usuários atendidos em um laboratório de
análise clínica de uma universidade privada
Autores: Ester Barbosa Soares, Kamylla Karolynne Bezerra Pontes, Jessica Bianca Passos Pereira,
Eliziane Gomes da Costa Moura da Silva, Wyllyane Rayana Chaves Carvalho Santos e Janaina Maiana
Abreu Barbosa.
Instituição: Universidade CEUMA.
Introdução: A doença cardiovascular (DCV) é uma das principais causas de morbidade e mortalidade no
mundo. Tem origem multifatorial com influência genética e do estilo de vida. Estudos apontam que
indivíduos com padrão alimentar da “dieta ocidental”, têm o consumo elevado de alimentos
ultraprocessados, o que prediz para maior risco de obesidade, diabetes e DCV. Objetivo: Associar o
consumo de alimentos ultraprocessados e o risco coronariano em usuários atendidos em um laboratório
de análise clínica de uma Universidade privada. Metodologia: Estudo transversal, realizado com 25
adultos, de ambos o sexo. Foi aplicado um questionário socioeconômico, demográfico, estilo de vida e
consumo alimentar. O risco coronariano foi avaliado por meio do questionário proposto pela Michigan
Heart Association. Utilizou-se o programa Stata® versão 13.0 para análise dos dados. Para comparação
entre proporções foi aplicado o teste do Qui-quadrado considerando o valor de p < 0,05. Teve aprovação
do Comitê de Ética Universidade CEUMA (1.732.785). Resultados: Dos entrevistados, 80% eram do sexo
feminino, a idade de maior prevalência foi de 40 a 59 anos (52%), 40% auto referiram cor da pele parda,
43,4% tinham o 2º grau completo e 60% eram solteiros. Em relação ao estilo de vida, 44% praticavam
atividade física e sobre o consumo de álcool, 64% relataram não consumir. Quanto ao consumo alimentar
diário de ultraprocessados, 68% consumiam alimentos industrializados, 52% alimentos embutidos
(salsicha, mortadela, linguiça), 68% costumavam comer doces e 72% tomavam refrigerante. Segundo o
escore de Michigan, 79,1% tinham risco coronariano moderado. Houve associação significativa entre o
risco coronariano e o consumo de embutidos e (p=0,012). Conclusão: Diante desses dados, é importante
a realização de intervenções visando a redução da ingesta desse grupo de alimentos, e assim melhorar a
qualidade de vida, além de reduzir a presença de fatores que possam trazer complicações futuras a
saúde desses usuários.
81
Código: SP40
Inadequações antropométricas em mães de crianças prematuras
Autores: Nayana Oliveira do Vale, Lídia Helena Bezerra Azevedo, Isadora Nogueira Vasconcelos,
Andressa Freire Salviano, Thays Regina Louzada Oaks, Any Carolinne Rodrigues Moura, Samuel Alves
da Silva, Daniela Vasconcelos de Azevedo.
Instituição: Universidade Estadual do Ceará
Introdução: A inadequação nutricional durante a gestação, seja ganho de peso insuficiente ou excessivo,
tem sido associada a desfechos desfavoráveis para mãe e criança como: baixo peso ao nascer,
macrossomia, prematuridade, diabetes e hipertensão materna. Objetivo: Investigar a presença de
inadequações antropométricas em mães de prematuros participantes do Método Canguru. Metodologia:
Trata-se de um recorte de um estudo transversal composto de 79 mães, realizado em maternidade de
referência do Ceará onde o Método Canguru é realizado de forma plena. Estudo aprovado pelo Comitê
de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual do Ceará (CAEE: 51045615.0.3001.5050). Aplicou-se
questionário contendo: dados socioeconômicos (idade, escolaridade e renda familiar); nutricionais (Índice
de Massa Corporal - IMC antes e durante a gestação) e gineco-obstétricas (paridade, tipo de parto e
intercorrências na gestação). Resultados: A idade média das mães foi 24,98 (± 6,57) anos e 47,9%
apresentaram renda entre um e dois salários mínimos. A maioria era primíparas (70,8%), tiveram partos
cesáreos (60,8%) e apresentaram alguma intercorrência durante a gestação (87,3%). A avaliação
nutricional mostrou que 41,0% das mulheres iniciaram a gravidez com sobrepeso, 36,1% eutróficas
16,4% com obesidade e 6,5% com baixo peso. Ao final da gestação, o excesso de peso continuou
predominando em 36,5% das mulheres com sobrepeso e em 28,6% com obesidade. Ao longo da
gestação, apenas 22,2% das mulheres apresentaram eutrofia e o baixo peso ocorreu em 12,7%.
Conclusão: A vigilância do estado nutricional e a realização de ações educativas são fundamentais para o
controle do peso na idade fértil e do ganho ponderal durante a gestação.
82
Código: SP41
Prevalência do risco cardiovascular e características antropométricas de adultos atendidos em
laboratório de análise clínica em São Luís – MA
Autores: Ester Barbosa Soares, Kamylla Karolynne Bezerra Pontes, Jessica Bianca Passos Pereira,
Wyllyane Rayana Chaves Carvalho, Virgínia Nunes Lima e Janaina Maiana Abreu Barbosa.
Instituição: Universidade CEUMA.
Introdução: As Doenças Cardiovasculares estão entre as dez principais causas de mortalidade no Brasil.
Os indicadores antropométricos são eficazes para predizer risco coronariano elevado. Objetivo: Identificar
a prevalência do risco cardiovascular e associar com os indicadores antropométricos de adultos
atendidos em laboratório de análise clínica de São Luís - MA. Metodologia: Estudo transversal, realizado
com 25 adultos, de ambos o sexo, em um laboratório de análise clínica de São Luís - MA. Foi aplicado
um questionário socioeconômico, demográfico e estilo de vida. Para avaliar o risco cardiovascular, foi
aplicado um questionário proposto pela Michigan Heart Association. Também foram aferido o peso,
altura, circunferência da cintura e quadril e pescoço. Utilizou-se o programa Stata® versão 13.0 para
análise dos dados, o teste do Qui-quadrado foi aplicado considerando o valor de p < 0,05. Aprovado pelo
Comitê de Ética Universidade CEUMA (1.732.785). Resultados: Da amostra, 80% eram do sexo feminino,
idade de maior prevalência foi de 40 a 59 anos (52%), 43,4% tinham o 2º grau completo e 60% eram
solteiros. Quanto ao estilo de vida, 44% praticavam atividade física e 64% relataram não consumir bebida
alcoólica. Em relação as características antropométricas, 68% estavam com excesso de peso, 60% com
risco muito elevado para DCV segundo a CC, 54,2% com risco de DCV de acordo com a CP, 68% com
risco de DCV, conforme a RCEst e 64% com risco de DCV segundo a RCQ. E de acordo com o escore de
Michigan, 79,2% tinham risco cardiovascular moderado. Houve associação significativa entre o risco
cardiovascular e a CC (p=0,042) e RCQ (p=0,027). Conclusão: É importante identificar os indicadores
antropométricos associados as DCV e dessa forma intervir nutricionalmente com orientações dietéticas a
esses indivíduos, contribuindo, assim, para a qualidade de vida, e redução de fatores que possam
proporcionar futuras complicações a saúde.
83
Código: SP42
Nível de letramento funcional em saúde de professores de uma universidade pública do Ceará
Autores: Terlangia Gomes de Aquino, Anna Carolina Sampaio Leonardo, Mariana Pimentel Gomes
Souza, Soraia Pinheiro Machado Arruda e Rafaella Maria Monteiro Sampaio.
Instituição: Universidade Estadual do Ceará.
Introdução: O letramento funcional está relacionado com habilidades de escrita e leitura, que proporciona
condições para o indivíduo participar e entender de atividades específicas. O Letramento Funcional em
Saúde é a capacidade cognitiva de entender, interpretar e aplicar informações sobre saúde. Objetivo: O
objetivo desse trabalho foi descrever o nível de letramento funcional em saúde dos professores de uma
universidade pública do Ceará. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal de abordagem
quantitativa, realizado no Campus do Itaperi e Bairro de Fátima da Universidade Estadual do Ceará em
2017. Para avaliação do nível de letramento em saúde foi utilizado a escala Newest Vital Sign (NVS), que
mede o letramento através da leitura e análise do rótulo de um sorvete. Após leitura e análise, o indivíduo
deve responder seis questões relacionadas ao rótulo. Esse instrumento mede o letramento funcional em
saúde e nutrição limitado/adequado de acordo com as respostas corretas. Resultados: A amostra do
estudo foi composta por 114 docentes, sendo 79 (69,3%) mulheres e 35 (30,7 %) homens de 24 a 61
anos de idade. Entre os professores estudados encontrou-se uma média de idade de 43,3 (12,9) anos.
Através do NVS, verificou-se que 22 (19¨%) dos professores apresentavam probabilidade de letramento
funcional em saúde e nutrição limitado, 21 (18%) possibilidade de letramento limitado, 71 (62%)
letramento adequado. Em relação ao tempo das respostas, a média foi de 5,44 (2,81) minutos.
Conclusão: A maioria dos professores estudados apresentou adequado letramento funcional em saúde e
nutrição, porém, destaca-se o letramento inadequado, podendo comprometer o entendimento de
informações básicas e decisões adequadas em saúde.
84
Código: SP43
Associação entre o perfil lipídico e obesidade visceral em pacientes com transtornos mentais
Autores: Thamara Martins Silva, Layonne de Sousa Carvalho, Sarah de Melo Rocha Cabral, Marize Melo
dos Santos, Islanne Leal Mendes e Maísa Guimarães Silva Primo.
Instituição: Universidade Federal do Piauí.
Introdução: A obesidade visceral caracteriza-se por um aumento na quantidade de tecido adiposo na
região abdominal, sendo relacionada a complicações metabólicas como a dislipidemia, aumentando o
risco para doenças cardiovasculares. Objetivo: Associar o perfil lipídico e obesidade visceral em
pacientes com transtornos mentais (TM). Metodologia: Estudo analítico, transversal, com indivíduos com
TM assistidos nos Centros de Atenção Psicossocial, Teresina, Piauí. Aferiu-se: circunferência abdominal
(CAB), circunferência da cintura e circunferência do quadril, e determinou-se a relação cintura quadril
(RCQ). O perfil lipídico (LDL-c, HDL-c e Triglicerídeos-TGL) foi analisado por meio de exames
laboratoriais. A pesquisa foi autorizada pela Comissão de Ética da Fundação Municipal de Saúde, e
aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Piauí-UFPI, sob parecer nº
985.376. Resultados: Participaram deste estudo 298 indivíduos com idade de 19 a 79 anos, a maioria do
sexo feminino (59%).Observou-se que, as classificações LDL-c “ótimo” e “limítrofe”, foram mais
frequentes em indivíduos sem a obesidade visceral (RCQ e CAB normais), com 84,6% e 40,5%,
respectivamente. Não foram encontradas associações entre LDL-c e CAB (p=0,223) e entre HDL e RQC
(p= 0,183). Entretanto, houve correlação negativa entre HDL e CAB (r= -0,262, p=0,000), entre LDL-c e
RQC (r= -1,30, p= 0,025), e entre TGL e RCQ (r= -1,63, p= 0,005), sugerindo-se um perfil lipídico mais
favorável em indivíduos com menor adiposidade abdominal. Conclusão: Não houve associação
significativa entre dislipidemia e obesidade visceral nessa população, é alta a prevalência de alterações
no perfil lipídico e excesso de gordura abdominal, requerendo estratégias intervencionais e preventivas.
85
Código: SP44
Avaliação do letramento em saúde de pacientes com câncer: a importância do autocuidado
Autores: Patrícia Cândido Alves, Helena Alves de Carvalho Sampaio, Nayra Raquel Pontes de Carvalho,
Katarinne Lima Moraes, Virginia Visconde Brasil, Fábio Luiz Mialhe, Mônica Ribeiro Canhestro e Gabriela
Ferreira de Oliveira.
Instituição: Universidade Estadual do Ceará.
Introdução: O letramento em saúde corresponde ao conhecimento, motivação e competências das
pessoas para acessar, compreender, avaliar e aplicar informação de saúde. O conhecimento da
compreensão dessas informações são importantes devido à elevada prevalência de doenças crônicas
não transmissíveis. Objetivo: Avaliar o letramento em saúde de pacientes com câncer de mama e de
próstata em relação ao cuidado ativo da saúde. Metodologia: Estudo quantitativo com corte transversal. A
amostra tem 125 pacientes com câncer do Ceará. A coleta ocorreu de março a novembro de 2017.
Utilizou-se a primeira parte do questionário Health Literacy Questionnaire (HLQ), com 23 perguntas e
respostas em escala Likert:1-Discordo totalmente; 2-Discordo; 3-Concordo; 4-Concordo totalmente;
divididas em 5 categorias: a)Ser compreendido e apoiado pelos provedores de saúde; b)Dispor de
informação suficiente para cuidar da minha saúde; c)Cuidar ativamente da minha saúde; d)Suporte social
para saúde; e)Avaliar informação em saúde. Considerou-se a categoria C, avaliando-se média de
prevalência das respostas 1 e 2 em cada questão. CAAE 59485816.9.1001.5078. Resultados: As
perguntas apresentaram os seguintes percentuais: 6- Gasto bastante tempo envolvido com minha saúde
(26,4%); 9- Faço planos sobre o que eu preciso fazer para ser saudável (20,8%); 13- Apesar de outras
coisas acontecendo em minha vida, eu encontro tempo para me manter saudável (20%); 18- Defino meus
próprios objetivos sobre saúde e boa forma (32%); 21- Há coisas que eu faço regularmente para me
tornar mais saudável (24%). Os percentuais das respostas discordo totalmente + discordo foram
relativamente baixos, configurando que grande parte dos pacientes reconhecem a importância e são
capazes de assumir a responsabilidade pela própria saúde. Conclusão: Embora o resultado tenha sido
baixo, sabe-se que é necessária uma maior conscientização sobre a importância do autocuidado como
uma das estratégias para o tratamento da doença.
86
Código: SP45
Associação entre a ingestão dietética de energia e o estado nutricional de mulheres com neoplasia
mamária
Autores: Thaís Rodrigues Nogueira, Gilmara Péres Rodrigues e Nadir do Nascimento Nogueira.
Instituição: Universidade Federal do Piauí.
Introdução: Dietas hipercalóricas e obesidade estão associadas à neoplasia mamária. O excesso calórico
estimula a síntese de fatores de crescimento, proliferação celular e inflamação subclínica. Este quadro
pró-carcinogênico é acentuado pelo excesso de tecido adiposo, que secreta citocinas inflamatórias.
Objetivo: Associar a ingestão dietética de energia ao estado nutricional de mulheres com neoplasia
mamária. Metodologia: Realizou-se estudo transversal, incluindo 50 mulheres com neoplasia mamária,
em idade pré e pós-menopáusica, assistidas em hospital oncológico em Teresina-PI. Informações clínicas
foram obtidas por consulta aos prontuários. Avaliou-se a ingestão energética por aplicação de três
Recordatórios de 24h, sendo dois durante a semana e um, sábado ou domingo. Escolheram-se dias em
que as mulheres relatassem melhora dos efeitos adversos ao tratamento oncológico. Determinou-se o
estado nutricional pelo IMC(Kg/m2), após aferições antropométricas de peso(Kg) e altura(m). Realizou-se
análise estatística pelo teste do qui-quadrado, considerando-se significativos valores de p<0,05. O estudo
foi aprovado por CEP sob CAAE nº 37276914.5.0000.5214. Resultados: Houve predomínio de mulheres
na pós-menopausa (66%, n=33), com média de 54,9±12,0 anos de idade. Os tratamentos mais utilizados
foram: quimioterapia (88%, n=44) e mastectomia (60%, n=30). A ingestão energética média foi de
1559,2±356,9 Kcal/dia, representando dieta hipocalórica para 78% (n=39) e normo/ hipercalórica para
22% (n=11) das mulheres. As médias de peso e IMC foram, respectivamente, 60,8±10,3 Kg e 26,2±4,4
Kg/m2. A análise percentual indicou que 62% (n=31) das mulheres estavam com sobrepeso/obesidade e
38% (n=19) eutróficas. Demonstrou-se independência entre as variáveis, com valores de X2=0,016 e
p=0,899. Conclusão: Neste estudo, não se verificou associação entre ingestão energética e estado
nutricional de mulheres com neoplasia mamária, provavelmente por subnotificação alimentar ou por
influência da quimioterapia no consumo energético.
87
Código: SP46
Qualidade lipídica da dieta e ingestão de macronutrientes por mulheres com e sem neoplasia
mamária
Autores: Thaís Rodrigues Nogueira, Gilmara Péres Rodrigues e Nadir do Nascimento Nogueira.
Instituição: Universidade Federal do Piauí.
Introdução: A neoplasia mamária é influenciada pela qualidade lipídica da dieta, aumentando-se o risco
pela ingestão elevada de ácidos graxos saturados (AGS). Em acréscimo, existe associação do consumo
de carboidratos com a neoplasia mamária e sua recorrência após o tratamento. Objetivo: Avaliar a
qualidade lipídica da dieta e a ingestão de macronutrientes por mulheres com neoplasia mamária e
saudáveis. Metodologia: Estudo caso-controle, desenvolvido com 100 mulheres, idade de 30 a 77 anos,
distribuídas em grupos G1 (n=50, com neoplasia mamária) e G2 (n=50, saudáveis). Realizou-se
caracterização clínica das mulheres do grupo estudo por consulta aos prontuários. Avaliou-se a qualidade
lipídica da dieta e a ingestão de macronutrientes por Recordatórios de 24h, aplicados dois durante a
semana e um, sábado ou domingo, em dias rotineiros após a melhora dos sintomas decorrentes da
quimioterapia. Os testes Kolmogorov-Smirnov e t de Student foram aplicados, usando IC de 95% e
p<0,05. O estudo foi aprovado por CEP sob CAAE nº 37276914.5.0000.5214. Resultados: A média de
idade (anos) foi 54,9±12,0 (G1) e 44,0±10,2 (G2) (p>0,05), predominando mulheres pós-menopáusicas.
Quimioterapia (88%, n=44) e mastectomia (60%, n=30) foram os tratamentos mais frequentes. A ingestão
total de lipídeos, AGS, monoinsaturados e poli-insaturados foi, respectivamente, de 43,8±14,6; 10,9±4,8;
7,7±2,6 e 8,5±4,1 g/dia para G1 e de 49,3±15,3; 14,9±5,0; 10,2±3,6 e 11,7±4,9 g/dia para G2. Verificou-
se diferença estatística para os tipos de ácidos graxos, com adequação da qualidade lipídica em ambos
os grupos. Houve similaridade de consumo proteico (g/dia) no G1 (99,0±31,4) e G2 (98,1±31,9) (p>0,05).
A ingestão glicídica (g/dia) foi 215,1±51,3 (G1) e 241,4±65,9 (G2) (p<0,05). Conclusão: Mulheres com
neoplasia mamária e saudáveis apresentaram ingestão lipídica em quantidade e qualidade adequadas,
bem como similaridade no consumo proteico. Entretanto, mulheres saudáveis consumiram maior
quantidade de carboidratos.
88
Código: SP47
Avaliação do consumo alimentar de usuários de uma Unidade de Atenção Primária à Saúde de
Fortaleza-CE
Autores: Isabelle Moura Levy, Madna Costa Freitas, Michele da Silva Melo e Caroline Moreira Arruda.
Instituição: Universidade de Fortaleza.
Introdução: As transformações ocorridas no modo de vida da população refletem em mudanças no
padrão de saúde e consumo alimentar, sendo sua avaliação essencial para a elaboração de políticas
públicas voltadas para a prevenção de doenças carenciais ou crônicas não transmissíveis. Objetivo:
Avaliar o consumo alimentar de usuários de uma Unidade de Atenção Primária à Saúde (UAPS) de
Fortaleza-CE por meio do formulário de Marcador de Consumo Alimentar do SISVAN. METODOLOGIA
Foi realizado um estudo transversal com abordagem quantitativa, no mês de novembro de 2017, com 51
usuários da UAPS que estivessem em sala de espera para consultas. Com estes foi aplicado o formulário
de Marcador de Consumo Alimentar e coletados dados referentes a sexo, idade, escolaridade e presença
de doenças crônicas, para que fosse possível estabelecer relação entre os resultados obtidos. A análise
de dados foi feita com base no documento elaborado pelo Ministério da Saúde (BRASIL, 2015), intitulado
“Orientações para Avaliação de Marcadores de Consumo Alimentar na Atenção Básica”, sendo
construídos nove indicadores, relacionados a padrões de comportamento alimentar. Resultados: Por meio
dos indicadores construídos foi possível observar que grande parte da população possui o hábito de
realizar suas refeições em frente às telas de aparelhos (televisão, computador e/ou celular) e que de
forma geral, há um consumo elevado de alimentos tido como saudáveis frente aos tido como não
saudáveis. No entanto, o consumo isolado de bebidas adoçadas e biscoitos recheados demonstrou-se
alto e bastante presente nos participantes portadores de patologias crônicas, enquanto que deveriam ser
evitados. Além de que uma parte dessas pessoas não consome alguns alimentos de padrão alimentar
saudável, principalmente os do grupo de verduras e legumes. Conclusão: Esses maus hábitos
alimentares podem ter repercussão no desenvolvimento de doenças crônicas, com destaque para
hipertensão, diabetes e dislipidemia, que foram doenças observadas em grande parte da população em
estudo.
89
Código: SP48
Segurança alimentar e nutricional de usuários de uma Unidade de Atenção Primária à Saúde de
Fortaleza–CE
Autores: Madna Costa Freitas, Isabelle Moura Levy, Michele da Silva Melo, Caroline Moreira Arruda.
Instituição: Universidade de Fortaleza.
Introdução: Define-se como Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) o acesso a uma alimentação de
qualidade e em quantidade suficiente, de forma constante e ininterrupta, que gere promoção de saúde,
respeite a diversidade cultural e seja ambiental, econômica e socialmente sustentável. Objetivo: Avaliar a
Segurança Alimentar e Nutricional de usuários de uma Unidade de Atenção Primária à Saúde (UAPS) de
Fortaleza–CE. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal de cunho quantitativo, realizado em
novembro de 2017, com usuários de uma UAPS de Fortaleza-CE. A coleta de dados foi realizada com 54
usuários pela aplicação da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA) e pela coleta de dados
individuais como nome, idade, renda mensal e se possuía ou não benefício do Programa Bolsa Família
(PBF). A análise dos dados foi feita por meio de tabulação realizada no Excel 2010, fazendo-se a
pontuação de acordo com os pontos de corte estabelecidos pela EBIA e calculando-se a frequência
percentual simples, permitindo a construção de tabelas e gráficos. Resultados: Entre os entrevistados,
40,7% eram beneficiados do PBF. Foi constatado que 90,7% encontrava-se em Insegurança Alimentar
(IA) em algum grau de intensidade, sendo 48,1% classificados com IA leve, 29,6% com IA moderada e
12,9% com IA grave. Dos usuários beneficiados pelo PBF, 90,9% encontrava-se em IA moderada ou
grave e nenhuma das famílias classificadas em segurança alimentar recebiam o benefício do PBF, além
de que todas as classificadas em IA grave recebiam. Conclusão: Populações de áreas de maior
vulnerabilidade social podem estar mais susceptíveis a situações de IA. Políticas de apoio podem não
influenciar a promoção do acesso à alimentação do público beneficiado.