bula rio
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Oxacilina
BACTOCILIN®, Oxanon®, Oxapen®, STAFICILIN N®.
Oxacilina sódica.
GRUPO FARMACOLÓGICO
Antibacteriano; penicilina.
APRESENTAÇÕES E PREÇOS COMERCIAIS
Solução injetável com 500 mg em 5 mL (R$ 2,56).
APRESENTAÇÕES/PREÇOS GENÉRICOS
Solução injetável com 500 mg em 5 mL (R$ 5,43).
ESPECTRO
Staphylococcus aureus e Staphylococcus coagulase-negativos. É menos ativa contra outros cocos Gram-
positivos do que as demais penicilinas e não tem atividade confiável contra Enterococcus sp.
USO
Infecções causadas por Staphylococcus sp. resistentes à penicilina.
CONTRAINDICAÇÃO
Hipersensibilidade aos componentes da fórmula.
MODO DE ADMINISTRAÇÃO
Para uso IM, reconstituir 500 mg de oxacilina com 3 mL de água destilada ou com SF 0,9%. Para uso EV
direto, utilizar 5 mL de água destilada ou de SF 0,9% ou SG 5% para 500 mg de oxacilina e, para obter a
solução para infusão EV, diluir novamente em SF 0,9% ou SG 5%, observando uma concentração final de
10-50 mg/mL. O tempo de infusão pode variar entre 15-30 min.
EFEITOS ADVERSOS
Eritema, urticária, febre, anafilaxia, diminuição da hemoglobina, neutropenia, hematúria transitória e,
raramente, nefropatia.
Metilprednisolona
Alergolon®, Depo-medrol®, Predmetil®, Solu-medrol®, SOLU-PRED®, UNIMEDROL®.
GRUPO FARMACOLÓGICO
Corticoide sistêmico.
APRESENTAÇÕES E PREÇOS COMERCIAIS
Cpr de 4 mg (21 cpr R$ 22,66); fr-amp de 40 (R$ 10,33), 125 (R$ 12,84), 500 (R$ 36,45) e 1.000 mg (R$
76,02) + diluente.
USO
Tratamento anti-inflamatório ou imunossupressor em uma variedade de condições, incluindo as
hematológicas, alérgicas, inflamatórias, neoplásicas e autoimunes. Imunodepressão (pulsoterapia).
Lesões medulares agudas.
CONTRAINDICAÇÃO
Lesões virais ou fúngicas, administração de vacinas de vírus vivos, infecções graves não controladas
(exceto choque séptico e meningite tuberculosa).
MODO DE ADMINISTRAÇÃO
VO, EV (somente a forma succinato) ou IM (acetato). Administrar os cpr após as refeições ou com
alimentos ou leite. Não administrar dose alta em push devido ao risco de arritmia, hipotensão arterial e
morte súbita.
EFEITOS ADVERSOS
Incluem insônia, pesadelos, nervosismo, ansiedade, euforia, delírio, alucinações, psicose, cefaleia,
tontura, aumento do apetite, hirsutismo, hiper ou hipopigmentação, osteoporose, petéquias, equimoses,
artralgia, catarata, glaucoma, epistaxe, amenorreia, síndrome de Cushing, insuficiência adrenal,
hiperglicemia, DM, supressão do crescimento, retenção de água e sódio, edema, aumento da PA,
convulsão, perda de massa muscular, fraqueza, fadiga, miopatia, redistribuição da gordura corporal
(acúmulo na face, região escapular [giba] e abdome), aumentos dos ácidos graxos livres, hipocalemia,
alcalose, policitemia, leucocitose, linfopenia, aumento da suscetibilidade a infecções, reativação de
tuberculose latente, osteonecrose (necrose avascular ou séptica), osteoporose.
COMENTÁRIO
A administração rápida EV de doses elevadas está relacionada com síncope cardiovascular.
Tem uma probabilidade ligeiramente menor que a prednisolona de causar retenção de água e sódio.
É o agente de primeira escolha quando o tratamento com corticoides está indicado (exceto na
insuficiência adrenocortical, em que o tratamento de eleição é prednisona e fludrocortisona).
Paracetamol (Acetaminofeno)
Acetamil®, Acetilol®, Acetofen®, Algi dorserol® (associado com cafeína e carisoprodol), Algi reumatril®
(associado com ibuprofeno), Algi tanderil® (associado com cafeína, diclofenaco e carisoprodol),
Anagripe® (associado com ácido ascórbico e fenilefrina), Analgisen®, Anatyl®, Beserol® (associado
com cafeína, diclofenaco e carisoprodol), Cefabrina®, Cefadrin® (associado com cafeína), Cefalium®
(associado com cafeína, ergotamina, metoclopramida), Cetafrin®, Cibalena A® (associado com ácido
acetilsalicílico e cafeína), Codex® (associado com codeína), Cyfenol®, Descon® (associado com
clorfeniramina e fenilefrina), Dorfen®, Dorfenol®, Dôrico®, Fervex®, Gripotermon®, Mioflex®
(associado com carisoprodol e fenilbutazona), Naldecon dia® (associado com fenilefrina), Naldecon
bebê® (associado com carbinoxamina), Naldecon noite® (associado com fenilefrina e carbinoxamina),
Pacemol®, Paracen®, Paracetrex®, Paratermol®, Piramin®, Resfenol® (associado com fenilefrina e
clorfeniramina), Resprin®, Sonridor®, Termol®, Tilekin®, Trifen®, Tylacetamol®, Tylaflex®, Tylagin®,
Tylephen®, Tylenol®, Tylenol Sinus® (associado com pesudoefedrina), Tylex® (associado com
codeína), Tylidol®, Unigrip®, Ultracet® (associado com tramadol), Vick Pyrena®.
GRUPO FARMACOLÓGICO
Analgésico e antitérmico, mas pouquíssima atividade anti-inflamatória.
APRESENTAÇÕES E PREÇOS COMERCIAIS
Cpr de 500 mg (20 cpr R$ 12,93); cpr revestidos de 650 mg (24 cpr R$ 15,98); 750 mg (20 cpr R$ 6,59);
fr gts de 15 mL com 100 (R$ 15,60) e 200 mg/mL (R$ 10,11); solução oral de 60 mL com 32 mg/mL (R$
8,91); sachês pó de 500 mg para chás com sabor (25 sachês R$ 15,01); suspensão oral de 160 mg/5 mL
em fr de 60 mL (R$ 5,40).
USO
Alívio da dor e da febre.
CONTRAINDICAÇÃO
Hepatopatias.
MODO DE ADMINISTRAÇÃO
VO, a taxa de absorção pode ser reduzida se o fármaco for administrado com alimentos.
EFEITOS ADVERSOS
Tontura, cansaço, sedação, rash, náusea, vômito, dor de garganta, febre, reações anafiláticas,
hepatotoxicidade, anemia, discrasias sanguíneas, nefrotoxicidade com o uso crônico em altas doses.
RECEITUÁRIO
Comum. Nas preparações com codeína, usar Notificação de Receita de Controle Especial em duas vias.
COMENTÁRIO
É o analgésico de escolha, inclusive na gestação e na lactação.
Doses baixas são geralmente bem toleradas na IH.
Ampicilina
Ampiciflan®, Ampicilab®, Ampicilase®, Ampicilin®, Ampicimax®,
Ampilozin®,AMPLACILINA®,AMPLOCILIN®, Cilinon®, Parenzyme AMPICILINA®.
Receituario Especial
GRUPO FARMACOLÓGICO
Antibacteriano; penicilina.
APRESENTAÇÕES E PREÇOS COMERCIAIS
Cpr ou cps com 500 mg (10 cpr ou cps R$ 11,64); fr-amp com 500 (R$ 2,20) ou 1.000 mg (R$ 6,66); susp
oral com 250 mg/5 mL de 60 mL (R$ 11,95).
Cpr ou cps com 500 mg (10 cpr ou cps R$ 11,64); fr-amp com 500 (R$ 2,20) ou 1.000 mg (R$ 6,66); susp
oral com 250 mg/5 mL de 60 mL (R$ 11,95).
ESPECTRO
Ativa contra Enterococcus faecalis, Streptococcus pneumoniae, Streptococcus sp., Listeria
monocytogenes e Haemophilus influenzae não produtores de b-lactamase. Atividade irregular contra
cepas de Escherichia coli, Proteus mirabilis, Salmonella typhi e espécies de Shigella. A maioria das outras
bactérias Gram-negativas é resistente.
USO
Infecção respiratória, otite média aguda, rinossinusite, faringite bacteriana, infecção urinária, meningite,
febre tifoide e sepse neonatal precoce (associada a aminoglicosídeo). Junto com a amoxicilina, é a droga
de escolha na maioria das infecções enterocócicas. Nas infecções respiratórias em geral, prefere-se a
amoxicilina, que tem menos efeitos adversos e esquema posológico mais favorável.
CONTRAINDICAÇÃO
Hipersensibilidade aos componentes da fórmula.
MODO DE ADMINISTRAÇÃO
VO. A alimentação interfere na absorção. Administrar com o estômago vazio, 1 h antes das refeições ou
2 h após. Para uso IM, reconstituir o pó liofilizado com água destilada, utilizando 2 mL para 500 mg ou 3
mL para 1 g de ampicilina. Para uso EV direto, reconstituir o pó com água destilada usando 5 mL para
500 mg ou 7,5 mL para 1 g de ampicilina. A partir dessas soluções iniciais, a infusão EV pode ser obtida
diluindo-as em SF 0,9% ou SG 5%, mantendo uma concentração de 30 mg/mL. O tempo de infusão pode
variar de 15-30 min.
EFEITOS ADVERSOS
Náuseas, vômitos, diarreia, prurido, irritação gastrintestinal, febre, eritema cutâneo, reações anafiláticas
e convulsões (se a aplicação for EV rápida).
Náuseas, vômitos, diarreia, prurido, irritação gastrintestinal, febre, eritema cutâneo, reações anafiláticas
e convulsões (se a aplicação for EV rápida)
COMENTÁRIO
• 1 g de ampicilina contém 2,7 mEq de sódio.
Atenolol
ABLOK PLUS® (associado com clortalidona 12,5 e 25 mg),ABLOK®, ANGIPRESS®,ANGIPRESS CD®
(associado com clortalidona 12,5 e 25 mg), Angitens®, ATENOBAL®,
Atenol®,ATENOPRESS®,ATENORESE® (associado com clortalidona 12,5 e 25 mg),ATENORM®,
BETACARD PLUS® (associado com clortalidona 12,5 e 25 mg), BETALOR®(associado com 5 mg de
anlodipino),NIFELAT® (associado com 10 ou 20 mg de nifedipina),PLENACOR®.
Atenolol; Atenolol + clortalidona.
GRUPO FARMACOLÓGICO
Anti-hipertensivo; antianginoso; betabloqueador; b1 seletivo.
APRESENTAÇÕES E PREÇOS COMERCIAIS
Cpr ou cps de 25 (30 cpr R$ 6,53), 50 (30 cpr R$ 10,26) e 100 mg (30 cpr R$ 16,79).
USO
Angina estável, pós-IAM, HAS, arritmias (reentrada nodal AV, reentrada AV, taquicardia sinusal
inapropriada, síndrome do QT longo adrenérgico-dependente, taquicardia ventricular induzida pelo
exercício, diminuição de resposta ventricular em fibrilação e flutter atrial, síncope vasovagal).
CONTRAINDICAÇÃO
Doença do nó sinusal, bloqueio AV de 2o ou 3o graus, choque cardiogênico, hipotensão, acidose
metabólica, distúrbio arterial periférico severo, ICC descompensada, asma brônquica, doença
broncopulmonar obstrutiva crônica, flutter e fibrilação atrial em pacientes com síndrome de Wolff-
Parkinson-White, gestação no 2o e 3o trimestres (categoria de risco D).
MODO DE ADMINISTRAÇÃO
VO. Os cpr podem ser ingeridos com ou sem alimentos, mas a sua concentração sérica pode ser reduzida
se administrado com alimentos.
EFEITOS ADVERSOS
Broncoespasmo, bradicardia, bloqueios AV, depressão miocárdica, vasoconstrição periférica e fenômeno
de Raynaud, insônia, pesadelos, depressão, astenia, impotência, intolerância à glicose,
hipertrigliceridemia, redução do colesterol HDL-c, HAS rebote.
COMENTÁRIO
• Em geral, as doses antiarrítmicas são menores do que as doses antianginosas e anti-hipertensivas.
• O mascaramento da hipoglicemia é menos provável pela seletividade b1.
Ácido Acetilsalicílico
Ácido Acetilsalicílico
AAS adt®, AAS protect®, Aceticil®, Analgesin®, Antifebrim®, As-med®, Asetisin®, Aspirina C®,
Aspirina prevent®, Bufferin®, CAAS®, CardioAAS®, Cibalena A® (associado com paracetamol e
cafeína), Engov® (associado com cafeína e hidróxido de alumínio), Fontol® (associado com cafeína),
Melhoral adulto® (associado com cafeína), Melhoral infantil®, Melhoral vit C® (associado com ácido
ascórbico), Migrane® (associado com ergotamina, cafeína e homatropina), Prevencor® (associado com
sinvastatina), Salicetil®, Salicil®, Sonrisal® (associado com ácido cítrico e bicarbonato de sódio),
Somalgin®, Superhist® (associado com cafeína, ácido ascórbico e clorfeniramina), Vasclin®.
GRUPO FARMACOLÓGICO
Analgésico, antipirético, anti-inflamatório não esteroide, antiplaquetário; salicilato; inibidor da COX-1 e
da COX-2.
APRESENTAÇÕES E PREÇOS COMERCIAIS
crp
USO
Dor de intensidade leve a moderada, febre, inflamação; profilaxia de IAM e AVE; artrite reumatoide,
osteoartrite, gota e febre reumática; procedimentos de revascularização (p. ex., bypass coronário e
angioplastia) e todas as apresentações de cardiopatia isquêmica; trombose vascular periférica; fibrilação
atrial (alternativa em paciente que não pode usar anticoagulante oral); próteses valvares cardíacas.
CONTRAINDICAÇÃO
Discrasias sanguíneas; úlcera péptica ativa; suspeita de dengue; crianças com asma, rinite e pólipos
nasais; gestação no 3o trimestre (categoria de risco D).
POSOLOGIA
Adultos. Analgésico e antipirético: 500 mg, a cada 4-6 h (máx. de 4 g/dia). Anti-inflamatório: 1.000 mg, a
cada 4-6 h. Profilaxia do IAM: 75-325 mg/dia. Fase aguda do IAM: 160-325 mg, mastigados. Cirurgia de
revascularização do miocárdio: 325 mg/dia, iniciando 6 h após o procedimento. Angioplastia: 80-325
mg/dia, iniciando 2 h antes do procedimento. Profilaxia do AVE isquêmico: 30-325 mg/dia. Crianças.
Analgésico e antipirético: 10-15 mg/kg, a cada 4-6 h (máx. de 4 g/dia). Anti-inflamatório: 65-130
mg/kg/dia, em doses divididas. Antiplaquetário: 3-20 mg/kg/dia.
MODO DE ADMINISTRAÇÃO
VO; administrar com alimentos para reduzir os efeitos adversos no TGI.
EFEITOS ADVERSOS
Náusea, diarreia, dispepsia, úlcera péptica, hemorragias do TGI, hemorragias ocultas, broncoespasmo,
reações anafiláticas, disfunção plaquetária, aumento das transaminases, hepatite, rabdomiólise, piora da
IRA, síndrome de Reye (uso em < 20 anos com doença viral).
COMENTÁRIO
• Usar com cautela em pacientes com doenças hematológicas, disfunção renal, desidratação e história
de úlcera péptica.
• Evitar o uso nos 2 dias anteriores a cirurgias.
• O uso em crianças ou adultos jovens com doenças virais pode precipitar síndrome de Reye
(encefalopatia e disfunção hepática), sendo o paracetamol o agente de escolha para analgesia e
antipirese nesses indivíduos.
• O uso prolongado de doses anti-inflamatórias pode levar ao aparecimento de salicismo, que é uma
intoxicação crônica manifestada por zumbido, confusão, hipoacusia, psicose, delírios, estupor, coma e
edema pulmonar.
Acetilcisteína – Bromuc®, Cetilplex®, Flucistein®, Fluicis®, Fluimucil®, Mucocetil® e NAC®.
Acetilcisteína
Bromuc®, Cetilplex®, Flucistein®, Fluicis®, Fluimucil®, Mucocetil® e NAC®.
GRUPO FARMACOLÓGICO
Mucolítico e expectorante; antídoto do paracetamol, protetor da nefrotoxicidade contraste radiológico.
APRESENTAÇÕES E PREÇOS COMERCIAIS
Envelope granulado de 100 (16 envelopes R$ 12,22), 200 (16 envelopes R$ 13,63) e 600 mg (16
envelopes R$ 30,54); xpe de 100, 120 ou 150 mL com 20 e 40 mg/mL (R$ 10,45); amp de 3 mL 10% (R$
2,07).
APRESENTAÇÕES/PREÇOS GENÉRICOS
Envelope granulado com 100, 200 e 600 mg/5 g (10 envelopes R$ 5,60); xpe de 100, 120 ou 150 mL
com 20 ou 40 mg/mL (R$ 7,89); amp solução injetável 10% de 3 mL (R$1,30).
USO
Afecção das vias aéreas (como rinite, sinusite, bronquite, laringofaringite, exacerbação da bronquite
crônica) com secreção abundante. Também é usado na intoxicação acidental ou voluntária por
paracetamol e na prevenção de nefrotoxicidade secundária à exposição a contraste endovenoso.
CONTRAINDICAÇÃO
Hipersensibilidade a qualquer componente da formulação.
EFEITOS ADVERSOS
Deve-se controlar rigorosamente, durante o tratamento, os pacientes portadores de asma; se ocorrer
broncoespasmo, o tratamento deverá ser suspenso imediatamente.
COMENTÁRIO
• Ao abrir o frasco de acetilcisteína, nota-se odor sulfuroso, característico do medicamento.
Ceftriaxona
CEFTRIAX®, CellTRIAXON®,ROCEFIN®, TRIAXON®, Triaxton®, TRIOXINA®.
Ceftriaxona sódica.
Receituario Especial
GRUPO FARMACOLÓGICO
Antibacteriano; cefalosporina de 3a geração.
APRESENTAÇÕES E PREÇOS COMERCIAIS
Fr-amp para uso IM (250 [R$ 10,37], 500 [R$ 12,61] ou 1.000 mg [R$ 18,81]) ou EV (500 [R$ 29,09] ou
1.000 mg [R$ 16,00]).
ESPECTRO
Ativa contra grande parte dos cocos Gram-positivos, exceto Staphylococcus aureus resistentes à
oxacilina e Enterococcus sp. Boa atividade contra Gram-negativos (Escherichia coli, Klebsiella sp.,
Proteus sp., Haemophilus influenzae, Neisseria sp., Shigella sp., Moraxella sp.). Citrobacter sp.,
Enterobacter sp., Serratia sp. e Providencia sp. podem desenvolver resistência durante o tratamento. A
maioria das cepas de Acinetobacter sp. e de Pseudomonas aeruginosa é resistente. Não possui atividade
contra micro-organismos anaeróbios e bacilos Gram-positivos, como Listeria sp.
USO
Pneumonias, infecções urinárias, meningites, infecções intra-abdominais e ginecológicas (deve ser usada
em associação a anaerobicidas), bacteremias, gonorreia e sífilis. Usada preferencialmente em infecções
hospitalares e na profilaxia da doença meningocócica em gestantes.
CONTRAINDICAÇÃO
Hiperbilirrubinemia neonatal.
MODO DE ADMINISTRAÇÃO
Por via IM, reconstituir o pó liofilizado com um volume de 1-4 mL de água destilada ou de SF 0,9%; para
via EV direta, o volume utilizado deve ficar entre 2,5-10 mL de água destilada ou de SF 0,9% ou SG 5%.
Para infusão EV, as soluções podem ser obtidas por diluição da solução inicial em água destilada ou em
SF 0,9%, SG 5%, SGF ou solução de Ringer, com ou sem lactato de sódio, respeitando-se uma
concentração final entre 10-40 mg/mL. Infundir em 15-30 min.
EFEITOS ADVERSOS
Hipersensibilidade (exantema maculopapular, urticária, febre, eosinofilia, broncoespasmo, anafilaxia).
Alguns pacientes alérgicos à penicilina também o são às cefalosporinas. Tromboflebites, teste de
Coombs positivo; raramente hemólise, granulocitopenia e trombocitopenia. Diarreia, necrose tubular
aguda e nefrite intersticial (raros). Aumento das transaminases, superinfecção, colite
pseudomembranosa e formação de barro biliar, podendo levar a um quadro semelhante à colelitíase.
RECEITUÁRIO
Receita Branca de Controle Epecial em 2 vias.
COMENTÁRIO
• Possui 3,4 mEq de sódio por grama.
Bula de Remédio: Ceftazidima
BETAZIDIM®, Ceftazidon®, Fortaz®.
Receituario Especial
GRUPO FARMACOLÓGICO
Antibacteriano; cefalosporina de 3a geração.
APRESENTAÇÕES E PREÇOS COMERCIAIS
Fr-amp solução injetável com 1 (R$ 23,43) ou 2 g (R$ 75,92).
APRESENTAÇÕES/PREÇOS GENÉRICOS
Fr-amp solução injetável com 1 g (R$ 23,82).
ESPECTRO
Ativa contra cocos Gram-positivos, exceto Staphylococcus aureus resistentes à oxacilina e Enterococcus
sp., mas inferior a outras cefalosporinas de 3a geração contra esses micro-organismos. Boa atividade
contra Gram-negativos (Escherichia coli, Klebsiella sp., Proteus sp., Haemophilus influenzae, Neisseria
sp., Shigella sp., Moraxella sp.). Citrobacter sp., Enterobacter sp., Serratia sp. e Providencia sp. podem
desenvolver resistência durante o tratamento. A maioria das cepas de Acinetobacter sp. é resistente.
Não possui atividade contra micro-organismos anaeróbios e bacilos Gram-positivos, como Listeria. Boa
atividade contra Pseudomonas aeruginosa, sendo considerada a cefalosporina de eleição no tratamento
de infecções por esse micro-organismo.
USO
Pneumonias, infecções urinárias, meningites, infecções intra-abdominais (em associação a
anaerobicidas), infecções por P. aeruginosa e bacteremias. Usada preferencialmente em infecções por
micro-organismos hospitalares.
CONTRAINDICAÇÃO
Hipersensibilidade aos componentes da fórmula.
POSOLOGIA
Até 1 semana: 60-100 mg/kg/dia, de 8/8 ou de 12/12 h. > 4 semanas: 30-50 mg/kg, de 8/8 h. Fibrose
cística: 200 mg/kg/dia, de 6/6 h. Adultos: 0,5-2 g, EV ou IM, de 8/8 h. O uso de infusão contínua ou de
intervalos curtos de dose pode ser útil em infecções graves por P. aeruginosa que não estejam
respondendo ao tratamento convencional.
MODO DE ADMINISTRAÇÃO
A administração por via IM não deve exceder 1 g, reconstituindo-se o pó liofilizado com 3 mL de água
destilada. Para administração por via EV direta, deve-se reconstituir o pó liofilizado com 10 mL de água
destilada ou com SF 0,9% ou SG 5%. As soluções para infusão EV podem ser obtidas por diluição da
solução inicial com SF 0,9%, SG 5%, SGF e solução de Ringer, com ou sem lactato de sódio. A
concentração final deve ser de até 40 mg/mL, e a infusão deve ser administrada em um período de 15-
30 min.
EFEITOS ADVERSOS
Reações de hipersensibilidade (exantema maculopapular, urticária, febre, eosinofilia, broncoespasmo,
anafilaxia). Alguns pacientes alérgicos à penicilina também o são às cefalosporinas. Tromboflebites,
teste de Coombs positivo; raramente hemólise, granulocitopenia e trombocitopenia. Diarreia, necrose
tubular renal e nefrite intersticial (raros). Aumento das transaminases, superinfecção e colite
pseudomembranosa. Há um caso relatado de meningite asséptica induzida por ceftazidima.
RECEITUÁRIO
Receita Branca de Controle Epecial em 2 vias.
COMENTÁRIO
• Alcança níveis terapêuticos no líquido cerebrospinal.
• Possui 2,3 mEq de sódio por grama.
Clindamicina
ANAEROCID®, CLINDACIN®, Clindarix®, CLINDAMIN C®,DALACIN C®.
Receituario Especial
GRUPO FARMACOLÓGICO
Antibacteriano; lincosamina.
APRESENTAÇÕES E PREÇOS COMERCIAIS
Amp com 300 mg de 2 mL (R$ 4,56), 600 mg de 4 mL (R$ 7,60) ou 900 mg de 6 mL (R$ 23,80); cps de
300 mg (16 cps R$ 32,67); fr com solução tópica de 25 g (R$ 27,07).
GENÉRICOS E APRESENTAÇÕES/PREÇOS
Clindamicina (cpr de 300 mg [16 cpr R$ 37,17]), Cloridrato de clindamicina (cps de 300 mg [16 cps R$
36,72]), Fosfato de clindamicina (solução injetável em amp de 300 mg com 2 mL [R$ 5,66]) e 600 mg
com 4 mL [R$ 11,33]).
ESPECTRO
Ativa contra cocos Gram-positivos, exceto contra Staphylococcus resistentes à oxacilina e Enterococcus
sp. Ativa contra a maioria dos anaeróbios (Gram-positivos ou negativos), incluindo Peptococcus sp.,
Peptostreptococcus sp., Propionibacterium sp., Clostridium perfringens e fusobactérias. A resistência do
Bacteroides fragilis tem aumentado. Clostridium difficile e Clostridium ramosum são resistentes.
Também inibe Toxoplasma gondii, Plasmodium falciparum, Plasmodium microti, Babesia sp.,
Actinomyces israeli, Pneumocystis carinii e Nocardia asteroides.
USO
Infecções por micro-organismos anaeróbios, principalmente pélvicas ou respiratórias. Alternativa à
penicilina em pacientes alérgicos. Infecções por Streptococcus sp. e Staphylococcus sp. sensíveis. Em
associação à pirimetamina para o tratamento da toxoplasmose em pacientes com AIDS alérgicos a
sulfonamidas. Em associação ao quinino para pacientes infectados por Babesia microti e por P.
falciparum resistente à cloroquina. Em associação à primaquina para pneumocistose.
CONTRAINDICAÇÃO
Colite ulcerativa, colite pseudomembranosa, enterite.
MODO DE ADMINISTRAÇÃO
Pode ser administrada por VO com alimentos. Não administrar por via EV direta. A solução para infusão
pode ser obtida por diluição em SF 0,9%, SG 5%, SGF ou solução de Ringer com lactato, observando-se
uma concentração final entre 6-12 mg/mL. Para pacientes em restrição hídrica, pode-se utilizar uma
concentração máxima de 18 mg/mL. A infusão deve ser feita em 10-60 min, a uma velocidade não
superior a 30 mg/min.
EFEITOS ADVERSOS
Anorexia, náuseas, vômitos, diarreia, gosto metálico, aumento das enzimas hepáticas, colite
pseudomembranosa, granulocitopenia, trombocitopenia, discrasias sanguíneas, bloqueio neuromuscular,
exantema cutâneo, febre e eritema multiforme exsudativo (síndrome de Stevens-Johnson). Se usada EV,
pode causar tromboflebites.
RECEITUÁRIO
Receita Branca de Controle Epecial em 2 vias.
COMENTÁRIO
• Não administrar dose IM única maior do que 600 mg.
• Boa penetração óssea e em outros tecidos. Não atinge concentrações adequadas no líquido
cerebrospinal, mesmo com as meninges inflamadas, mas é efetiva na toxoplasmose cerebral.
Clorpropamida
Clorpromini®, DIABECONTROL®,DIABINESE®, Glicoben®.
GRUPO FARMACOLÓGICO
Antidiabético oral; sulfonilureia.
APRESENTAÇÕES E PREÇOS COMERCIAIS
Cpr de 250 mg (30 cpr R$ 9,43).
USO
DM tipo 2, porém não é a primeira escolha da categoria devido ao risco de hipoglicemia prolongada.
CONTRAINDICAÇÃO
DM tipo 1, situações de estresse importante (cirurgias de grande porte, queimaduras), insuficiência renal
(TFG < 50 mL/min) ou hepática grave.
POSOLOGIA
Dose inicial: 250 mg/dia. Em pacientes idosos, recomenda-se dose inicial de 125 mg/dia. Ajustes de 50-
125 mg/dia em intervalos de 3-5 dias. Dose de manutenção: 125-750 mg/dia. Dose máxima: 750 mg/dia.
MODO DE ADMINISTRAÇÃO
VO, junto à principal refeição.
EFEITOS ADVERSOS
Efeitos adversos ocorrem em 4% dos pacientes. Os mais comuns são hipoglicemia leve e efeitos
gastrintestinais (náusea, vômito, diarreia, anorexia ou aumento do apetite). Podem também ocorrer
tontura, cefaleia, leucopenia, trombocitopenia, anemia hemolítica, agranulocitose, anemia aplásica,
pancitopenia, icterícia colestática, porfiria, prurido, urticária, porfiria cutânea tardia, fotossensibilidade,
erupções cutâneas, reação semelhante à síndrome da secreção inapropriada do ADH e reações tipo
dissulfiram.
COMENTÁRIO
• Atualmente em desuso devido ao longo tempo de meia-vida, que aumenta o risco de hipoglicemia.
Captopril
CAPOBAL®, CAPOTEN®,CAPOTRAT®, Capotríneo®,CAPOX®, Capril®, Captil®,CAPTOCORD®,
CAPTOLAB®,CAPTOLIN®, Captomax®,CAPTOMED®, CAPTOMIDO®,CAPTON®, Captopiril®,
Captopron®, CAPTOSEN®, Captosif®, CAPTOTEC®, Captozen®, Cardilom®,HIPOTEN®,
Hipotensil®,LABOPRIL®.
GRUPO FARMACOLÓGICO
Anti-hipertensivo; inibidor da enzima de conversão da angiotensina I.
APRESENTAÇÕES E PREÇOS COMERCIAIS
Cpr de 12,5 (30 cpr R$ 7,49), 25 (30 cpr R$ 10,05) e 50 mg (30 cpr R$ 14,48).
APRESENTAÇÕES/PREÇOS GENÉRICOS
Captopril (cpr de 12,5 [30 cpr R$ 8,19], 25 [30 cpr R$ 13,35] e 50 mg [30 cpr R$ 24,07]); Captopril +
hidroclorotiazida (cpr de 50 + 25 mg – 30 cpr R$ 32,15).
APRESENTAÇÕES/PREÇOS FARMÁCIA POPULAR
Cpr de 25 mg (1 cpr R$ 0,04).
ASSOCIAÇÕES/PREÇOS
Co-LABOPRIL® e LOPRIL D® (cpr revestidos de 50 mg de captopril + 25 mg de HCTZ – 30 cpr R$ 31,43).
USO
HAS, urgências hipertensivas, DM com proteinúria, ICC, pós-IAM.
CONTRAINDICAÇÃO
Estenose bilateral da artéria renal e angioedema, gestação no 2o e 3o trimestres (categoria de risco D).
POSOLOGIA
HAS: dose de 25-100 mg, VO, 2x/dia, 1 h antes das refeições. Urgências hipertensivas: 12,5-25 mg, VO,
repetidos a cada hora, conforme resposta. ICC e IAM: iniciar com doses mais baixas (6,25-12,5 mg), VO,
2-3x/dia. Dose máxima de 150 mg/dia. Nefropatia diabética: 25 mg, VO, 3x/dia. Na uremia, recomenda-
se a administração após a hemodiálise.
MODO DE ADMINISTRAÇÃO
VO. Administrar os cpr 1 h antes ou 2 h após as refeições.
EFEITOS ADVERSOS
Tosse seca, hipotensão postural, cefaleia, tontura, fadiga, sonolência, hipercalemia, aumento do ácido
úrico, náuseas, aumento da creatinina sérica. Raramente ocorrem neutropenia, leucopenia e
angioedema.
COMENTÁRIO
• Devem-se monitorar hipotensão sintomática, função renal e hiperpotassemia.
Ciprofloxacino
Besflox®, Cifloxatil®, Cifloxtron®, Cipro®, Cipro XR®, Ciprobiot®, Ciprocilin®, Ciprofar®, Ciproflan®,
Ciproflonax®, Ciproflox®, Ciprofloxatrin®, Ciprofloxil®, Cipromizin®, Cipronid®, Ciproxan®, Proflox®,
Quiflox®, Quinoflox®.
Receituario Especial
GRUPO FARMACOLÓGICO
Antibacteriano; quinolona.
APRESENTAÇÕES E PREÇOS COMERCIAIS
Cpr de 250 (14 cpr R$ 31,19), 500 (14 cpr R$ 30,26) ou 1.000 mg (7 cpr R$ 174,64); solução injetável de
2 mg/mL com 100 mL (R$ 56,17) ou 200 mL (R$ 132,05).
GENÉRICOS E APRESENTAÇÕES/PREÇOS
Ciprofloxacino (solução injetável de 2 mg/mL com 100 mL [6 bolsas R$ 174,21] ou 200 mL [6 bolsas R$
348,40]); Cloridrato de ciprofloxacino (cpr revestidos de 250 [14 cpr R$ 21,32] e 500 mg [14 cpr R$
32,03]).
APRESENTAÇÕES/PREÇOS FARMÁCIA POPULAR
Cpr de 500 mg (1 cpr R$ 0,38).
ESPECTRO
O ciprofloxacino é a quinolona com maior atividade, in vitro, contra bacilos Gram-negativos aeróbios. A
maioria das Enterobacteriaceae é sensível, assim como outros Gram–negativos, entre eles Haemophilus
influenzae, Shigella sp., Salmonella sp., Brucella sp., Legionella sp., Neisseria sp., Moraxella sp.,
Campylobacter sp., Vibrio sp. e Aeromonas sp. Ativo contra Pseudomonas aeruginosa, mas outras
Pseudomonas são menos sensíveis. No entanto, as taxas de resistência estão aumentando rapidamente,
principalmente em enterobactérias e Pseudomonas sp. Staphylococcus aureus e Staphylococcus
coagulase-negativos sensíveis à oxacilina geralmente são sensíveis. Atividade moderada contra
Ureaplasma urealyticum, Mycoplasma hominis e Chlamydia trachomatis. Ativa contra Mycobacterium
tuberculosis, Mycobacterium kansasii e Mycobacterium fortuitum. Muito ativa contra Gardnerella
vaginalis. Pouco ativa contra Streptococcus em geral, Enterococcus sp., Chlamydia pneumoniae e
Mycoplasma pneumoniae. Pouca ou nenhuma atividade contra bactérias anaeróbias.
USO
Infecções complicadas do trato urinário que envolvem bactérias Gram-negativas resistentes, como P.
aeruginosa; prostatite bacteriana crônica refratária a outros antibióticos orais; osteomielite crônica
causada por múltiplas bactérias, incluindo Gram-negativas resistentes, e infecções da pele e de tecidos
moles em diabéticos (associada a drogas com boa atividade contra estreptococos); diarreias bacterianas,
incluindo a “diarreia do viajante”; febre tifoide; otite externa invasiva em pacientes com diabete e
exacerbações infecciosas em pacientes com fibrose cística. É eficaz na erradicação do meningococo da
orofaringe.
CONTRAINDICAÇÃO
Hipersensibilidade aos componentes da fórmula. Em animais de laboratório, as quinolonas causaram
erosões das cartilagens de crescimento, mas esse efeito nunca foi relatado em seres humanos. Assim, as
quinolonas podem ser usadas em pediatria se não houver opção adequada e se os benefícios forem
indiscutíveis.
POSOLOGIA
Há evidências de que as crianças entre 1-6 anos de idade metabolizam o ciprofloxacino mais
rapidamente do que os adultos, precisando de doses proporcionalmente maiores e intervalos de
administração menores. Sugere-se 30-45 mg/kg/dia, de 8/8 h, EV; ou 30-60 mg/kg/dia, VO, a cada 8 ou
12 h. Nas outras faixas etárias, pode-se utilizar 20-30 mg/kg/dia, VO ou EV, em 2 administrações. Se
ocorrer artralgia ou artrite, a droga deve ser suspensa. Adultos: 400-500 mg, EV, de 12/12 h, chegando a
400 mg, EV, de 8/8 h, em casos muito graves; 250-750 mg, VO, de 12/12 h. Para erradicação do
meningococo da orofaringe, dose única de 500 mg, VO.
MODO DE ADMINISTRAÇÃO
VO. Recomenda-se que a administração seja 2 h após as refeições. As soluções parenterais somente
devem ser administradas via EV direta ou por infusão. Os diluentes compatíveis são SF 0,9%, SG 5%,
SGF e solução de Ringer com ou sem lactato. Observar uma concentração final de 1-2 mg/mL de solução
e infundir em 30-60 min.
EFEITOS ADVERSOS
Dispepsia, náuseas, vômitos, elevação das transaminases, dor abdominal e diarreia. Enterocolite por
Clostridium difficile é rara. Reações de hipersensibilidade, como exantema, prurido, febre,
fotossensibilidade, urticária e anafilaxia são raras. Pode ocorrer neurotoxicidade, com alterações do
estado mental e alucinações, especialmente em idosos e pacientes usando doses máximas. Podem
ocorrer artralgia e artrite reversíveis. Eosinofilia e leucopenia têm sido descritas, desaparecendo com a
suspensão da droga.
RECEITUÁRIO
Receita Branca de Controle Epecial em 2 vias.
Cetoprofeno
ARTRINID®, ARTROSIL®,BI-PROFENID®,FLAMADOR®, PROFENID®.
GRUPO FARMACOLÓGICO
Analgésico; anti-inflamatório não esteroide; inibidor da COX-1 e COX-2.
APRESENTAÇÕES E PREÇOS COMERCIAIS
Amp de 2 mL com 50 mg/mL (6 amp R$ 12,83); cps de 50 mg (24 cps R$ 22,01); pó liofilizado com 100
mg (R$ 6,77); cps LP de 160 (20 cps R$ 28,86) e 320 mg (20 cps R$ 47,47); cpr de 150 mg (10 cpr R$
29,64); cpr retard de 200 mg (10 cpr R$ 24,47); cpr (entérico) de 100 mg (20 cpr R$ 29,46); solução oral
gts de 20 mL com 20 mg/mL (R$ 15,83); supositório de 100 mg (10 un R$ 17,63); xpe fr de 150 mL com
1 mg/mL (R$ 9,27).
APRESENTAÇÕES/PREÇOS GENÉRICOS
Amp de 2 mL com 50 mg/mL (6 amp R$ 9,44); pó liofilizado com 100 mg (R$ 5,66); cps de 50 mg (24 cps
R$ 14,21); cpr revestidos de 100 mg (20 cpr R$ 19,08); solução oral gts de 20 mL com 20 mg/mL (R$
9,69).
USO
Doenças reumatológicas, como artrite reumatoide, osteoartrite, espondilite anquilosante, gota aguda,
entre outras; dismenorreia primária; dor de intensidade leve a moderada (cervicalgia, lombalgia, etc.);
luxações, contusões, entorses, fraturas.
CONTRAINDICAÇÃO
Gestação no 3o trimestre (categoria de risco D).
POSOLOGIA
Osteoartrite e artrite reumatoide: 50-75 mg, 3-4x/dia (máx. de 300 mg/dia); cpr retard 200 mg, 1x/dia.
Dor leve a moderada: 25-50 mg, 3-4x/dia (máx. de 300 mg/dia). Crianças < 1 ano: 1 mg/kg, 3-4x/dia; 7-
11 anos: 25 mg, 3-4x/dia; > 11 anos: 50 mg, 3-4x/dia. 1 gt = 1 mg.
MODO DE ADMINISTRAÇÃO
VO. Administrar com alimentos ou com leite para minimizar os efeitos adversos no TGI. A formulação
parenteral é para administração IM profunda.
EFEITOS ADVERSOS
Cefaleia, dor abdominal, dispepsia, náusea, constipação, flatulência, edema, hipertensão, tontura,
sonolência, vertigem, úlcera péptica, sangramento do TGI. Menos comumente ocorrem erupção cutânea,
prurido, broncoespasmo, disfunção renal, nefrite tubulointersticial, IRA, visão anormal, reações
anafiláticas, convulsão, hepatite, IH, síndrome de Stevens-Johnson.
COMENTÁRIO
• Em idosos, iniciar com as menores doses.
• Evitar o uso na ICC. Usar com cautela em pacientes desidratados, com insuficiência cardíaca,
hipertensos, com história de úlcera péptica e naqueles recebendo anticoagulantes.
• Idealmente, usar por 5 dias ou menos, não devendo ser utilizado para o tratamento de dores crônicas.
• Monitorar a função renal e hepática periodicamente, se pacientes hepatopatas, nefropatas ou
insuficientes cardíacos.
Carvedilol
CARDILOL®, CARVEDILAT®,COREG®, DIVELOL®,ICTUS®, KARVIL®.
GRUPO FARMACOLÓGICO
Anti-hipertensivos; bloqueador dos receptores a e b-adrenérgicos.
APRESENTAÇÕES E PREÇOS COMERCIAIS
Cpr de 3,125 (30 cpr R$ 19,10), 6,25 (30 cpr R$ 22,16), 12,5 (30 cpr R$ 25,59) e 25 mg (30 cpr R$
30,51).
APRESENTAÇÕES/PREÇOS GENÉRICOS
Cpr de 3,125 (15 cpr R$ 14,17), 6,25 (15 cpr R$ 15,91), 12,5 (15 cpr R$ 18,30) e 25 mg (15 cpr R$
23,89).
USO
HAS e ICC.
CONTRAINDICAÇÕES RELATIVAS
Bradicardia grave, bradiarritmias, bloqueio de 2o ou 3o graus sem marcapasso, asma brônquica, ICC
sintomática, choque cardiogênico. Não é recomendado quando houver doença hepática ativa, gestação
no 2o e 3o trimestres (categoria de risco D).
POSOLOGIA
HAS: 12,5-50 mg, VO, a cada 12 h. ICC: 3,125-25 mg, VO, a cada 12 h. Se bem tolerada, a dose deve ser
dobrada a cada 2 semanas e, assim, progressivamente até uma dose máxima de 25 mg, 2x/dia. O
objetivo da terapêutica betabloqueadora na ICC é a obtenção da dose máxima tolerada (25 mg, 2x/dia),
que, comprovadamente, reduz a mortalidade e melhora a fração de ejeção em comparação com doses
menores (6,25 mg e 12,5 mg, 2x/dia). Dose máxima: < 85 kg – 50 mg/dia; > 85 kg – 100 mg/dia.
MODO DE ADMINISTRAÇÃO
VO. Administrá-lo com as refeições para evitar hipotensão.
EFEITOS ADVERSOS
Broncoespasmo, bradicardia, bloqueios AV, depressão miocárdica, insônia, pesadelos, depressão,
astenia, impotência, intolerância à glicose, hipertrigliceridemia, redução do HDL-c, HAS rebote. Em
pacientes com ICC, o carvedilol pode ter efeito mais hipotensor do que o metoprolol e bisoprolol (efeito
alfabloqueador).
Broncoespasmo, bradicardia, bloqueios AV, depressão miocárdica, insônia, pesadelos, depressão,
astenia, impotência, intolerância à glicose, hipertrigliceridemia, redução do HDL-c, HAS rebote. Em
pacientes com ICC, o carvedilol pode ter efeito mais hipotensor do que o metoprolol e bisoprolol (efeito
alfabloqueador).
COMENTÁRIO
• As concentrações de digoxina são aumentadas em cerca de 15% quando associada ao carvedilol.
Portanto, a monitoração mais rigorosa da digoxina é recomendada quando do início, ajuste ou
descontinuação de carvedilol.
• Apresenta a vantagem de poder ser usado na IR sem a necessidade de ajuste da dose para a função
renal.
Diclofenaco
Diclofenaco sódico: Artren®, Belfaren®, Biofenac®, Clofenid®, Deltaflogin®, Desinflex®, Diclac®,
Diclonaco®, Diclonatrium®, Diclonax®, Diclosod®, Difenan®, Dioxaflex®, Dinaren®, Fenaren®,
Flexamina®, Hiclofen®, Inflamex®, Kindaren®, Optamax®, Prodofenaco S®, Flodin duo®, Voltaflan®,
Voltaren®
Diclofenaco potássico: Abiflan®, Benevran®, Cataflam®, Cataflexym®, Diclo P®, Fisioren®,
Poltax®Reumadil®, Voltrix®, Clofen K®, Diclokalium®, Diclonil®, Dicloton®, Doriflan®, Fenaflan®,
Flanakin®, Globaren®, Neotaflan®.
Diclofenaco sódicoDiclofenaco potássico
GRUPO FARMACOLÓGICO
Antiinflamatório não-esteróide; inibidor da COX-1 e COX-2
APRESENTAÇÕES E PREÇOS COMERCIAIS
Diclofenaco sódico: Comprimido simples de 50 mg; Comprimido revestido de 50 e 75 mg; Comprimido de
liberação prolongada de 75mg; comprimido de desintegração lenta de 100 mg; ampola com 25 mg/mL
em 3 mL; supositório de 50 mg; cápsula com microgrânulos de 100mg; drágeas simples de 25 e 50mg;
Geléia tópica com 10mg/g em bisnaga de 60g; solução oral (gotas) com 44,94mg/mL em 10mL; aerossol
com11mg/g em 60g.
Diclofenaco potássico: Comprimido revestido ou drágea de 50 mg; comprimidos dispersíveis de 50 mg
(44,3mg de potássio); suspensão e solução oral (gotas) com 15 mg/mL em 10 e 20 mL; ampola com 25
mg/mL em 3 mL; supositório de 12,5 e 75 mg; suspensão oral (gotas) com 44,4,94mg/mL em 20mL; gel
com 11,6mg/g em bisnaga de 60g; suspensão oral com 1,8mg/mL em 120 mL; solução tópica com
11,6mg/g em 85mL;
ASSOCIAÇÕES
Diclofenaco sódico associado com cafeína, paracetamol e carisoprodol: Algi dorserol®(registro venceu
em 2004), Algi tanderil®, Cedrilax®, Beserol®, Tandrilax® Tandene®, Tandriflan®, Trilax® .
Outras associações: Alginac® (associado com vit B1, B6 e B12), Codaten® (associado com codeína)
USO
Dor pós-operatória; dismenorréia primária, anexite; dor músculo-esquelética, condições reumatológicas,
como artrite reumatóide, osteoartrite, gota, artrite reumatóide juvenil e espondilite anquilosante.
CONTRAINDICAÇÃO
Porfiria, proctite, úlcera ou sangramento do TGI ativo, gestação no 3° trimestre (categoria de risco D).
POSOLOGIA
Adultos: VO: 100-200 mg/dia, divididas em 2-3 tomadas; IM: 75 mg/1x/dia, por dois dias no máximo. Na
dismenorréia primária, iniciar com 50 mg/3x/dia e ajustar, conforme necessário. Crianças: 0,5-2
mg/Kg/dia, em 2-3 tomadas.
MODO DE ADMINISTRAÇÃO
Via oral: Administrar com alimentos ou água a fim de minimizar irritação gástrica.
Via sonda: Administrar o comprimido solúvel (diclofenaco de potássio), que deve ser dissolvido em
volume adequado de água para a administração via sonda. Não se recomenda a trituração de
comprimidos revestidos e drágeas pelo risco de perda de efeito. No momento da administração: pausar a
dieta enteral, irrigar a sonda com 10 – 30 mL de água, administrar o medicamento e, ao término, irrigar
novamente a sonda com água. Se, tiver mais de um medicamento para ser administrado, administrar um
de cada vez, sempre irrigando a sonda com água (5 – 10 mL) entre as administrações.
Via endovenosa: Não recomendado
Via intramuscular: Sim, no glúteo
Via retal: Administrar o supositório
COMENTÁRIO
Não há diferenças entre diclofenaco potássico, sódico e resinato. O diclofenaco sódico deve ser utilizado
com cautela em pacientes hipertensos.
Usar com cautela em pacientes desidratados, insuficientes cardíacos, hipertensos, com história de úlcera
péptica e naqueles recebendo anticoagulantes.
Dexametasona
ADRECON®, DECADRON®, Deflaren®, DEXA-CITONEURIN®*, Dexacobal®*, Dexa-
cronobê®*,DEXADEN®, DEXADOR®*,DEXAGIL®*, DEXANEURIN®*,DEXAZONA®, Metaxon®, Vitatonus
dexa®*.
GRUPO FARMACOLÓGICO
Corticoide sistêmico.
APRESENTAÇÕES E PREÇOS COMERCIAIS
Cpr de 0,5 (20 cpr R$ 4,70), 0,75 (20 cpr R$ 5,85) e 4 mg (10 cpr R$ 9,87); fr elixir de 120 mL com 0,1
mg/mL (R$ 8,53); amp de 1 mL com 2 mg (R$ 6,32); amp de 2,5 mL com 10 mg (R$ 7,82); 1 amp de 2
mL + 1 amp de 1 mL* (3 amp de cada R$ 20,11). *Associado com timina, piridoxina e/ou
cianocobalamina.
APRESENTAÇÕES/PREÇOS GENÉRICOS
Cpr de 0,5 (20 cpr R$ 3,06), 0,75 (20 cpr R$ 3,77) e 4 mg (10 cpr R$ 6,40); fr elixir com 100 mL (R$ 2,20)
ou 120 mL (R$ 7,74) com 0,1 mg/mL.
APRESENTAÇÕES/PREÇOS FARMÁCIA POPULAR
Tubo de 10 g com creme 0,1% (R$ 1,00).
USO
Doenças inflamatórias crônicas, alérgicas, hematológicas, dermatológicas, autoimunes, neoplasia,
edema cerebral, choque séptico, antiemético na quimioterapia, teste diagnóstico (overnight) para
síndrome de Cushing, reposição na insuficiência adrenal (requer associação com mineralocorticoide).
CONTRAINDICAÇÃO
Infecções fúngicas sistêmicas.
POSOLOGIA
Para administração oral, utiliza-se, habitualmente, de 0,5-10 mg/dia, divididos em 2-4 administrações.
Para uso EV (fosfato), a dose varia de 0,5-24 mg/dia. A dose da forma acetato é de 8-16 mg a cada 1-3
semanas. Para o choque séptico, é recomendada a administração EV lenta de fosfato de dexametasona
2-6 mg; pode-se repetir a dose após 2-6 h, se necessário. No edema cerebral associado com tumor
cerebral: fosfato de dexametasona, EV, 10 mg, seguido de 4 mg, EV, a cada 6 h. Antiemético: 10-20 mg,
EV ou VO, 30 min antes da quimioterapia, e 4-8 mg, a cada 12 h, por 2 dias. Reposição fisiológica: 0,03-
0,15 mg/kg/dia ou 0,6-0,75 mg/m2/dia para adultos e crianças. Como anti-inflamatório em crianças:
0,08-0,3 mg/kg/dia ou 2,5-10 mg/m2/dia a cada 6-12 h.
MODO DE ADMINISTRAÇÃO
A forma dexametasona é para uso VO; a forma acetato deve ser administrada IM, intra-articular ou
intralesional; já a forma fosfato é para uso EV, IM, intra-articular ou intralesional. No uso VO, deve ser
administrada com alimentos para evitar sintomas do TGI.
EFEITOS ADVERSOS
Incluem insônia, pesadelos, nervosismo, ansiedade, euforia, delírio, alucinações, psicose, cefaleia,
tontura, aumento do apetite, hirsutismo, hiper ou hipopigmentação, osteoporose, petéquias, equimoses,
artralgia, catarata, glaucoma, epistaxe, amenorreia, síndrome de Cushing, insuficiência adrenal,
hiperglicemia, DM, supressão do crescimento, retenção de água e sódio, edema, aumento da PA,
convulsão, perda de massa muscular, fraqueza, fadiga, miopatia, redistribuição da gordura corporal
(acúmulo na face, região escapular [giba] e abdome), aumento dos ácidos graxos livres, hipocalemia,
alcalose, policitemia, leucocitose, linfopenia, aumento da suscetibilidade a infecções, reativação de
tuberculose latente, osteonecrose (necrose avascular ou séptica), osteoporose.
Dipirona (Metamizol)
Adegrip® (associado com cafeína e ácido ascórbico), Algirona®, Anador®, Analgesil®, Apiron®,
Apracur® (associado com clorfeniramina e ácido ascórbico), Atrovex® (associado com escopolamina),
Baralgin®, Benegrip® (associado com cafeína e clorfeniramina), Bromalgina® (associado com codeína e
homatropina), Buscoveran® (associado com escopolamina), Cefaliv® (associado com ergotamina e
cafeína), Conmel®, Difebril®, Dip-ima®, Dipigina®, Dipiran®, Dipirona®, Doralex®, Dorfebril®,
Dorflex® (associado com orfenadrina e cafeína), Doridina® (associado com cafeína e isometepteno),
Dorilan®, Dornal®, Dorona®, Dorostil®, Dorpinon®, DS500®, Findor®, Flexdor® (associado com
cafeína e orfenadrina), Lisador® (associado com adifenina e prometazina), Lombor®, Magnopyrol®,
Maxiliv®, Migraliv® (associado com diidroergotamina e cafeína), Migranette® (associado com cafeína e
isometepteno), Neosaldina® (associado com cafeína e isometepteno), Nofebrin®, Novagreen®,
Novalex®, Novalgina®, Pirofebran®, Prodopirona®, Termopirona®.
Dipirona sódica.
GRUPO FARMACOLÓGICO
Analgésico e antipirético.
APRESENTAÇÕES E PREÇOS COMERCIAIS
Solução gts de 10 ou 20 mL com 500 mg/mL (R$ 11,95); amp de 2 mL com 500 mg/mL (R$ 1,57); cpr de
500 mg (30 cpr R$ 19,35); cpr de 1 g (10 cpr R$ 10,52); solução oral de 100 mL com 50 mg/mL (R$
14,83); supositório infantil de 300 mg (5 unidades R$ 5,49); supositório adulto com 1.000 mg.
APRESENTAÇÕES/PREÇOS GENÉRICOS
Solução gts de 10 ou 20 mL com 500 mg/mL (R$ 5,52); amp de 2 mL com 500 mg/mL (R$ 0,97); cpr de
500 mg (30 cpr R$ 10,70); solução oral de 100 mL com 50 mg/mL (R$ 6,96).
APRESENTAÇÕES/PREÇOS FARMÁCIA POPULAR
Fr de 10 mL com 500 mg/mL (R$ 0,70).
USO
Alívio da dor e da febre.
CONTRAINDICAÇÃO
Deficiência de G6PD, porfiria, discrasias sanguíneas, gestação e lactação.
POSOLOGIA
Adultos: 500-1.000 mg, a cada 6 h. Crianças. Lactentes: 10 mg/kg, a cada 6 h; em idade pré-escolar: 15
mg/kg, a cada 6 h; em idade escolar: 25 mg/kg, a cada 6 horas.
MODO DE ADMINISTRAÇÃO
VO. A formulação parenteral pode ser administrada via IM, EV ou SC.
EFEITOS ADVERSOS
Náusea, vômito, dor abdominal, diarreia, rash, urina de coloração avermelhada, broncoespasmo, reações
anafiláticas, neutropenia, anemia, agranulocitose, depressão medular, trombocitopenia, proteinúria,
síndrome nefrótica, IRA, hemorragia do TGI, síndrome de Stevens-Johnson.
COMENTÁRIO
• Uso não recomendado para crianças com menos de 3 meses ou com menos de 5 kg pelo risco de
disfunção renal.
Dimeticona (Simeticona)
Anflat®, Dimetiliv®, Dimetiliv max®, Dimezin®, Finigas®, Flagass®, Flatex®, Flatol®, Flatol max®, Flu
colic®, For gás®, Freegas®, Gastroflat®, Gastroflat max®, Gazyme®, Luftal max®, Luftal®,
Luftcona®, Luftrin®, Mylicon®, Neo dimeticon®, Sanagas®, Sintaflat®.
GRUPO FARMACOLÓGICO
Antidispéptico.
APRESENTAÇÕES E PREÇOS COMERCIAIS
Cpr de 40 (20 cpr R$ 10,16), 125 (10 cpr R$ 15,10) e 150 mg (12 cpr R$ 15,31); fr-gts com 10 ou 15 mL
com 75 mg/mL (R$ 12,35).
GENÉRICOS E APRESENTAÇÕES/PREÇOS
Dimeticona: cpr de 40 (20 cpr R$ 7,95), 125 (10 cpr R$ 8,85) e 150 mg (12 cpr R$ 9,64); fr-gts com 10 ou
15 mL com 75 mg/mL (R$ 9,23), dimeticona + metilbrometo de homatropina: fr-gts de 20 mL com 80 +
2,5 mg/mL (R$ 8,16).
USO
Excesso de gases no TGI, com desconforto abdominal (cólicas, flatulência, distensão do abdome).
CONTRAINDICAÇÃO
Não disponível na literatura consultada.
POSOLOGIA
40-125 mg/dose, 3-4x/dia. Dose máxima de 500 mg/dia. Lactentes: 4-6 gts, 3x/dia; até 12 anos: 6-12 gts,
3x/dia. Cada gota = 2,5 mg.
MODO DE ADMINISTRAÇÃO
VO, com as refeições.
EFEITOS ADVERSOS
Pode ocorrer constipação.
Enalapril
Angiopril®, Cardionato®, Enalabal®, Enalamed®, Enalap®, Enalatec®, Enalil®, Enalpril®, Enaplex®,
Enaprotec®, Enatec®, Eupressin®, Maleapril®, Malena®, Pressocord®, Pressomed®, Pressotec®,
Renitec®, Renopril®, Vasopril®.
GRUPO FARMACOLÓGICO
Anti-hipertensivo, inibidor da enzima de conversão da angiotensina I.
APRESENTAÇÕES E PREÇOS COMERCIAIS
Apresentações/preços. Cpr ou cps de 2,5 mg (30 R$ 11,82), 5 mg (30 cpr R$ 9,98), 10 mg (30 cpr R$
15,05) e 20 mg (30 cpr R$ 23,98).
GENÉRICOS E APRESENTAÇÕES/PREÇOS
Maleato de enalapril: cpr de 5 (30 cpr R$ 12,26), 10 (30 cpr R$ 17,72) e 20 mg (30 cpr R$ 27,84);
Maleato de enalapril + hidroclorotiazida: cpr 10 + 25 mg (30 cpr R$ 29,79); 20 + 12,5 mg (30 cpr R$
44,71).
APRESENTAÇÕES/PREÇOS FARMÁCIA POPULAR
Cpr de 10 (R$ 0,06) ou 20 mg (R$ 0,07).
USO
HAS, ICC, disfunção de ventrículo esquerdo pós-IAM.
CONTRAINDICAÇÃO
Estenose bilateral da artéria renal e angioedema, gestação no 2o e 3o trimestres (categoria de risco D).
POSOLOGIA
HAS: a dose diária usual varia de 2,5-40 mg VO, 1 ou 2x/dia. Hipertensão renovascular: iniciar com 2,5-5
mg. ICC: a dose inicial é 2,5-5 mg, 1 ou 2x/dia (utilizar a menor dose inicialmente em pacientes com IR,
hiponatremia ou ICC grave). Dose máxima: 40 mg/dia.
MODO DE ADMINISTRAÇÃO
VO, com ou sem alimentos.
EFEITOS ADVERSOS
Tosse seca, hipotensão postural, cefaleia, tontura, fadiga, sonolência, hipercalemia, aumento do ácido
úrico, náuseas, aumento da creatinina sérica. Raramente ocorrem neutropenia, leucopenia e
angioedema.
COMENTÁRIO
Devem-se monitorar a hipotensão sintomática, a função renal e a hiperpotassemia.
A sua vantagem em relação ao captopril é o número de administrações diárias e a sua biodisponibilidade
não influenciada pelos alimentos.
Espironolactona
Aldactone®, Aldosterin®, Spiroctan®.
GRUPO FARMACOLÓGICO
Diurético poupador de potássio; antagonista da aldosterona.
APRESENTAÇÕES E PREÇOS COMERCIAIS
Cpr de 25 (30 cpr R$ 18,61), 50 (30 cpr R$ 29,27) e 100 mg (16 cpr R$ 21,23).
APRESENTAÇÕES/PREÇOS GENÉRICOS
Cpr de 25 (30 cpr R$ 12,09), 50 (30 cpr R$ 19,01) e 100 mg (30 cpr R$ 24,87).
ASSOCIAÇÕES/PREÇOS
ALDAZIDA® (hidroclorotiazida + espironolactona [30 cpr R$ 24,35]), LASILACTONA® (furosemida +
espironolactona: cpr de 100 + 20 mg [30 cpr R$ 34,57]).
USO
Manejo do edema associado a hiperaldosteronismo, ascite relacionada a hepatopatias; tratamento da
ICC congestiva; hirsutismo.
CONTRAINDICAÇÃO
IR moderada e grave, anúria; hipercalemia; gestação (categoria de risco D).
POSOLOGIA
Edema, hipocalemia: 25-200 mg/dia, VO, em 1-2 doses/dia. HAS: 25-50 mg, VO, 1-2x/dia.
Hiperaldosteronismo primário: 100-400 mg/dia (em 1 ou 2 tomadas/dia). ICC grave: 25 mg/dia, VO,
aumentando ou diminuindo, dependendo da resposta individual ou devido à hipercalemia. Casos
resistentes ou severos podem ser aumentados gradualmente até 200 mg/dia. No primeiro dia, pode-se
usar uma dose de ataque de duas a três vezes a dose de manutenção para um efeito mais imediato.
Dose máxima: 200 mg/dia.
MODO DE ADMINISTRAÇÃO
VO. A administração deve ser feita com as refeições para diminuir a irritação gastrintestinal e aumentar
a absorção.
EFEITOS ADVERSOS
Hipercalemia; dor mamária e ginecomastia, impotência, hirsutismo; fraqueza; anorexia, gosto metálico,
náuseas, vômitos; confusão, sonolência.
Enoxaparina
CLEXANE®, Cutenox®,HEPTRON®.
GRUPO FARMACOLÓGICO
Heparina de baixo peso molecular; se liga à antitrombina III e exerce sua atividade anticoagulante
principalmente pela inibição do fator Xa.
APRESENTAÇÕES E PREÇOS COMERCIAIS
Seringas de 20 (R$ 21,45), 40 (R$ 41,67), 60 (R$ 63,88), 80 (R$ 85,09) e 100 mg (R$ 106,31) com 0,2,
0,4, 0,6, 0,8 e 1 mL, respectivamente.
USO
Tratamento da TVP; profilaxia da TVP e recidivas associadas à cirurgia ortopédica, à cirurgia geral,
recidivas em pacientes acamados; prevenção da coagulação do circuito extracorpóreo durante
hemodiálise; tratamento da angina instável e do IAM sem supradesnível de ST.
CONTRAINDICAÇÃO
Trombocitopenia, hemorragia ativa de grande porte e condições de alto risco de hemorragia
incontrolável, incluindo AVE hemorrágico recente. A segurança e a eficácia não foram estabelecidas em
crianças.
POSOLOGIA
Profilaxia de TVP e TEP: 30 mg/2x/dia, iniciando 12-24h após o procedimento cirúrgico; ou 40 mg/1x/dia,
iniciando 9-15h antes do procedimento. Tratamento da TVP, da angina instável e do IAM sem
supradesnível de ST: 1 mg/kg, SC, a cada 12 h. Na TVP, por 10 dias, e na angina instável e IAM sem
supradesnível de ST, por 2-8 dias.
MODO DE ADMINISTRAÇÃO
SC.
EFEITOS ADVERSOS
Hemorragias de grande porte, incluindo sangramento retroperitoneal e intracraniano; trombocitopenia.
No caso de aparecimento de púrpura ou placas eritematosas, infiltradas e dolorosas, deve-se
interromper o tratamento.
COMENTÁRIO
Recomenda-se a monitoração da contagem de plaquetas antes do início do tratamento e
periodicamente.
Não é necessário monitorar o TTPa.
Fenoterol
Berotec®, Duovent® (com brometo de ipratrópio).
Bromidrato de fenoterol.
GRUPO FARMACOLÓGICO
Broncodilatador; b2-agonista de curta ação.
APRESENTAÇÕES E PREÇOS COMERCIAIS
Aerossol pressurizado com 100 µg por jato (2 mg/mL, 10 mL, 200 doses) e 200 µg (4 mg/mL, 15 mL, 300
doses) (R$ 16,56); solução 0,5% para nebulização 5 mg/mL (R$ 4,69).
APRESENTAÇÕES/PREÇOS GENÉRICOS
Xpe fr de 120 mL com 0,25 ou 0,5 mg/mL (R$ 2,61); fr gts de 20 mL com 5 mg/mL (R$ 3,06).
USO
Asma no tratamento da crise e/ou manutenção; DPOC no tratamento de exacerbações e/ou manutenção.
CONTRAINDICAÇÃO
Pacientes com arritmia cardíaca associada a taquicardia, taquicardia causada por intoxicação digitálica,
ou que apresentem resposta incomum às aminas simpaticomiméticas. Cardiomiopatia obstrutiva
hipertrófica.
POSOLOGIA
Aerossol pressurizado: 100-200 µg a cada 4-6 h. Nebulização: 8-10 gts em 3-4 mL de SF 0,9%, a cada 4,
6 ou 8 h. Na crise: aerossol pressurizado 4-8 jatos com espaçador a cada 15 min na 1a hora e, após, a
cada 1-4 h. Nebulização: 10 gts a cada 15 min na 1a hora e, após, a cada 1-4 h.
MODO DE ADMINISTRAÇÃO
Inalação.
EFEITOS ADVERSOS
Cefaleia (até 12%), tremor (32%) e taquicardia (até 21%) são frequentemente observados. Frequência >
10%: hiperglicemia e hipocalemia. 1%-10%: palpitações, tontura, nervosismo, cãibras, irritação faríngea
e tosse. < 1%: agitação, reação alérgica, arritmia, broncoespasmo paradoxal, hipertensão, prurido, rash,
distúrbios do sono, urticária e vômitos.
COMENTÁRIO
Os broncodilatadores b2-agonistas devem ser usados com cautela em pacientes com insuficiência ou
arritmia cardíaca, suscetíveis ao prolongamento do intervalo QT, hipertensão, com desordens
convulsivas, glaucoma, hipertireoidismo e DM.
Pode ocorrer hipocalemia importante como resultado da terapia com agonistas b2, principalmente
quando administrados por via parenteral ou por nebulização.
Recomenda-se um cuidado especial principalmente no tratamento da asma grave, pois esse efeito pode
ser potencializado pelo tratamento concomitante com derivados xantínicos, esteroides, diuréticos e por
hipoxia. Nessas circunstâncias, recomenda-se a monitoração dos níveis séricos de potássio.
A tolerância é um efeito potencial que pode ocorrer quando o broncodilatador b2-agonista é usado
cronicamente.
O maior impacto clínico da tolerância é a indução de superdosagem.
Furosemida
Furosan®, FUROSECORD®,FUROSEM®, FUROSEMIDE®,FUROSEMIL®, FUROSEMIN®,FUROSEN®,
Furosetron®,FUROSIX®, FUROZIX®,LASIX®, URASIX®.
GRUPO FARMACOLÓGICO
Diurético de alça; inibe o cotransportador Na+-K+-2Cl- na membrana luminal da porção espessa da alça
de Henle.
APRESENTAÇÕES E PREÇOS COMERCIAIS
Cpr de 40 mg (20 cpr R$ 4,96); amp de 2 mL com 20 mg (R$ 0,71).
APRESENTAÇÕES/PREÇOS GENÉRICOS
Cpr de 40 mg (30 cpr R$ 9,21).
APRESENTAÇÕES/PREÇOS FARMÁCIA POPULAR
Cpr de 40 mg (1 cpr R$ 0,04).
ASSOCIAÇÕES/PREÇOS
DIURISA® (amilorida + furosemida [20 cpr R$ 19,42]), HIDRION® (cloreto de potássio + furosemida [30
cpr R$ 15,46]), LASILACTONA®(espironolactona + furosemida: cpr de 100 + 20 mg [30 cpr R$ 34,57]).
USO
Usado em pacientes com edema associado à ICC. Edema e ascite relacionados a hepatopatias.
Edema/hipervolemia associados à síndrome nefrótica e IRC. O benefício na prevenção ou no tratamento
da IR é duvidoso.
CONTRAINDICAÇÃO
Depleção grave de sódio e volume, anúria não responsiva a diurético.
POSOLOGIA
Adultos. Dose usual: 40-320 mg/dia, VO, 1-3x/dia. Dose anti-hipertensiva: 40-80 mg, VO, a cada 12 h.
Dose injetável (IM ou EV): 20-40 mg. Dose ajustada de acordo com a resposta. Se não for satisfatória,
ajustar outros anti-hipertensivos. Doses maiores poderão ser usadas em pacientes com IR e
hipervolêmicos.
MODO DE ADMINISTRAÇÃO
VO. Os cpr podem ser ingeridos com alimentos para reduzir os efeitos no TGI. A aplicação EV deve ser
lenta (1-2 min); o máximo para infusão contínua é de 4 mg/min.
EFEITOS ADVERSOS
Distúrbios do equilíbrio hidreletrolítico (principalmente hipocalemia), hipovolemia, distúrbios
circulatórios, hiperuricemia (raramente sintomática), distúrbios gastrintestinais, exantemas, parestesias,
nefrite intersticial alérgica, ototoxicidade.
COMENTÁRIO
Em 10% dos pacientes tratados, o potássio sérico cairá abaixo de 3,0 mEq/L, aumentando a
predisposição para arritmias cardíacas.
Brometo de ipratrópio
Ares®, Atrovent®, Bromovent®.
GRUPO FARMACOLÓGICO
Broncodilatador; anticolinérgico inalatório.
APRESENTAÇÕES E PREÇOS COMERCIAIS
Aerossol com 0,020 mg/dose de 15 mL (R$ 27,08); solução para nebulização de 0,25 mg/mL com 20 mL
(R$ 12,33).
APRESENTAÇÕES/PREÇOS GENÉRICOS
Solução para nebulização 0,25 mg/mL com 20 mL (R$ 7,09).
ASSOCIAÇÕES/PREÇOS
Combivent® (ipratrópio/salbutamol: 20/120 µg – 10 mL [1 unidade R$ 29,69]), Duovent®
(ipratrópio/fenoterol: 0,8/2 mg/mL – 15 mL [1 unidade R$ 30,84]).
USO
Asma no tratamento da crise. DPOC no tratamento de exacerbações e/ou manutenção.
CONTRAINDICAÇÃO
Não deve ser usado por pacientes com hipersensibilidade à atropina ou a seus derivados e/ou a
quaisquer componentes da fórmula. Também não deve ser usado por pacientes com história de
hipersensibilidade (sensibilidade excessiva) à lecitina de soja ou a produtos alimentícios correlatos, como
soja e amendoim. Esses pacientes podem utilizar solução para inalação, livre de lecitina de soja.
POSOLOGIA
2 jatos ou 40 gts, a cada 4-6 h.
MODO DE ADMINISTRAÇÃO
Inalação.
EFEITOS ADVERSOS
Relataram-se reações alérgicas, tais como rash cutâneo, angioedema de língua, de lábios e de face,
urticária, laringoespasmo e reações anafiláticas com recorrência positiva, em alguns casos. Muitos
pacientes têm um histórico de alergia a outras drogas e/ou alimentos, incluindo a soja. Além disso,
observaram-se as seguintes reações: aumento da frequência cardíaca, palpitações, taquicardia
supraventricular e fibrilação atrial, distúrbios na acomodação visual, enjoo e retenção urinária. O risco de
retenção urinária pode ser aumentado em pacientes com uropatia obstrutiva preexistente. Como ocorre
com outras terapias, observou-se a ocorrência de tosse, de irritação local e de broncoespasmo induzido
por inalação. As reações desagradáveis não respiratórias mais comuns foram constipação, diarreia e
vômito, cefaleia e boca seca.
COMENTÁRIO
• A solução para inalação contém o cloreto de benzalcônio e o edetato diidratado dissódico. Esses
componentes podem causar broncoconstrição em alguns pacientes.
• Pacientes com predisposição para desenvolver glaucoma de ângulo fechado, obstrução do colo da
bexiga ou hiperplasia da próstata devem usar ipratrópio com prudência.
• Pacientes com predisposição para glaucoma devem proteger especificamente os olhos, por exemplo,
usando a aerocâmara.
• Reações de hipersensibilidade imediata podem ocorrer após o uso do ipratrópio, como demonstrado
em raros casos de urticária, angioedema, erupção cutânea, broncoespasmo, edema de orofaringe e
anafilaxia.
Hidroclorotiazida
Clorana®, Clorizin®, Drenol®, Hidroclorana®, Hidromed®, Hidrosan®, Hidrotiazida®, Hidrotiazin®,
Mictrin®.
GRUPO FARMACOLÓGICO
Diurético tiazídico; inibe o cotransportador Na+-Cl- na membrana apical do túbulo distal.
APRESENTAÇÕES E PREÇOS COMERCIAIS
Cpr de 25 mg (30 cpr R$ 5,56) e 50 mg (20 cpr R$ 5,21).
GENÉRICOS E APRESENTAÇÕES/PREÇOS
Hidroclorotiazida (cpr de 25 mg e 50 mg [30 cpr R$ 3,59 a 5,58]); Captopril + hidroclorotiazida (cpr de
50 mg + 25 mg [30 cpr R$ 29,42]); Cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida (cpr de 5 mg + 50 mg [30
cpr R$ 9,38]); Lisinopril + hidroclorotiazida (cpr de 20 mg + 12,5 mg [30 cpr R$ 65,02]); Losartana
potássica + hidroclorotiazida (cpr de 50 mg + 12,5 mg [30 cpr R$ 43,48]; 100 mg + 25 mg [30 cpr R$
69,39]); Maleato de enalapril + hidroclorotiazida (cpr de 10 mg + 25 mg [30 cpr R$ 18,58]; 20 mg + 12,5
mg [30 cpr R$ 43,19]).
APRESENTAÇÕES/PREÇOS FARMÁCIA POPULAR
Cpr de 25 mg (R$ 0,02).
USO
Manejo da HAS leve e moderada; tratamento do edema na ICC e na síndrome nefrótica.
CONTRAINDICAÇÃO
IR grave, pois pode precipitar azotemia; gestação (categoria de risco D).
POSOLOGIA
Edema: 25-100 mg/dia, a cada 24 h. Dose máxima de 200 mg/dia. Em pacientes com edema refratário,
pode ser associado à furosemida. HAS: 12,5-50 mg/dia, a cada 24 h.
MODO DE ADMINISTRAÇÃO
VO. Administrá-la com a alimentação. Evitar o uso após as 18 h para prevenir noctúria.
EFEITOS ADVERSOS
Hiperuricemia e aumento de crises de gota são os efeitos mais comuns. Hipotensão postural, hipotensão,
hipocalemia, fotossensibilidade, anorexia, distúrbios epigástricos, náuseas, vômitos, constipação,
hiperglicemia, icterícia colestática, pancreatite, cefaleia, vertigens, nefrite intersticial aguda.
COMENTÁRIO
Controle periódico dos eletrólitos séricos.
Para evitar fotossensibilidade, utilizar protetor solar em áreas expostas ao sol.
O efeito do fármaco pode ser reduzido se usado diariamente.
Heparina
Actparin®, Disotron®, Heparin®, Heptar®, Liquemine®.
GRUPO FARMACOLÓGICO
Heparina não fracionada; se liga à antitrombina; isso resulta em inativação de vários fatores de
coagulação, entre eles os fatores XII, XI, X, IX e a trombina.
APRESENTAÇÕES E PREÇOS COMERCIAIS
Amp de 0,25 mL com 5.000 U/0,25 mL (R$ 2,08); amp de 5 mL com 5.000 U/mL (R$ 11,01).
USO
Profilaxia e tratamento da TVP em pacientes submetidos a cirurgias ou imobilizados; tratamento do TEP
sem comprometimento hemodinâmico significativo; angina instável e IAM associado ao ácido
acetilsalicílico; durante realização de ACTP.
CONTRAINDICAÇÃO
Diátese hemorrágica, hemorragias cerebrais, coagulopatias graves, IH e IR graves, HAS grave, úlceras,
tumores malignos com permeabilidade capilar elevada do aparelho digestivo, trombocitopenia,
endocardite bacteriana subaguda, intervenções cirúrgicas oculares, cerebrais, medulares, aborto
iminente.
POSOLOGIA
Esquema de dose plena para o tratamento de doenças tromboembólicas instaladas e para a profilaxia de
sua recorrência: dose inicial de 5.000-10.000 U, EV, e, em seguida, infusão de 15 a 24 U/kg/h de
heparina, EV, diluída em SF 0,9%. Controlar, a cada 4 ou 6 h após a injeção, o TTPa (é indispensável
manter seu valor a 1,5-2 o valor normal médio – geralmente de 50-80 s). Ajustar a dose se necessário. A
duração do tratamento depende da resposta à medicação.
Esquema para prevenção primária de TVP: 5.000 U, a cada 8 ou 12 h. Administrar no período pré-
operatório (úlima dose pelo menos 8 h antes da cirurgia) e após a cirurgia (reiniciar assim que possível,
após 12-24 h, se não houver sangramento ativo).
Na síndrome coronariana aguda: 5.000 U em bolus EV, seguida de 1.000 U/h em infusão contínua por 48
h (controlar TTPa e ajustar se necessário). Em pacientes com mais de 80 kg, utiliza-se 1.200 U/h.
Esquema de dose plena para o tratamento de doenças tromboembólicas instaladas e para a profilaxia de
sua recorrência: dose inicial de 5.000-10.000 U, EV, e, em seguida, infusão de 15 a 24 U/kg/h de
heparina, EV, diluída em SF 0,9%. Controlar, a cada 4 ou 6 h após a injeção, o TTPa (é indispensável
manter seu valor a 1,5-2 o valor normal médio – geralmente de 50-80 s). Ajustar a dose se necessário. A
duração do tratamento depende da resposta à medicação.Esquema para prevenção primária de TVP:
5.000 U, a cada 8 ou 12 h. Administrar no período pré-operatório (úlima dose pelo menos 8 h antes da
cirurgia) e após a cirurgia (reiniciar assim que possível, após 12-24 h, se não houver sangramento
ativo).Na síndrome coronariana aguda: 5.000 U em bolus EV, seguida de 1.000 U/h em infusão contínua
por 48 h (controlar TTPa e ajustar se necessário). Em pacientes com mais de 80 kg, utiliza-se 1.200 U/h.
MODO DE ADMINISTRAÇÃO
Na aplicação SC, alternar os sítios de aplicação.
EFEITOS ADVERSOS
Hemorragias (hematúria, hematomas subcutâneos nos pontos de injeção) são os efeitos adversos mais
comuns e de maior risco; hipersensibilidade (eritema, asma bronquica, febre medicamentosa, colapso,
espasmos vasculares); alopecia reversível; trombocitopenia. Podem ocorrer dor no peito, vasoespasmo
(possibilidade relacionada com trombose), choque hemorrágico; febre, cefaleia, calafrios; equimoses
inexplicadas, púrpura, eczema; hipercalemia, hiperlipidemia; náuseas, vômito, constipação,
hematêmese; ereção frequente ou persistente.
COMENTÁRIO
A heparina é comumente continuada durante a iniciação da terapia com varfarina para assegurar
anticoagulação e proteger contra hipercoagulabilidade transitória.
Um volume de no mínimo 10 mL de sangue precisa ser retirado e descartado de uma linha heparinizada
antes de uma amostra de sangue ser dada para teste de coagulação.
A anticoagulação plena com heparina na fase aguda é controlada pelo TTPa.
Hidrocortisona
Cortison®, Cortisonal®, Cortiston®, Hidrocortex®, Hidrosone®, Solu-cortef®.
Succinato sódico de hidrocortisona.
GRUPO FARMACOLÓGICO
Corticoide sistêmico.
APRESENTAÇÕES E PREÇOS COMERCIAIS
Fr-amp com 100 mg (R$ 3,68) e 500 mg + diluente (R$ 8,46).
APRESENTAÇÕES/PREÇOS GENÉRICOS
Fr-amp com 100 mg (R$ 2,83) e 500 mg + diluente (R$ 6,53).
USO
Insuficiência adrenocortical primária ou secundária, hiperplasia adrenal congênita, tratamento adjuvante
na colite ulcerativa, antes de cirurgias ou em caso de trauma ou de doença grave em pacientes com
insuficiência adrenocortical duvidosa ou comprovada, asma grave.
CONTRAINDICAÇÃO
Infecção fúngica sistêmica.
POSOLOGIA
Em urgências (anafilaxia, asma aguda grave, interrupção acidental do corticoide), a dose habitual é de
100-500 mg, EV, a cada 6 ou 8 h, até que o paciente tenha estabilizado, geralmente entre 48 e 72 h. Na
reposição por estresse ou cirurgia de médio porte após corticoterapia crônica recente ou em
corticoterapia atual, 50 mg, EV, 12 h antes, ou 100 mg, EV, no momento da indução; nas cirurgias de
grande porte, 50 mg, EV, 12 h antes, e 100 mg, EV, no momento da indução. Após, 50 mg, EV, a cada 8
ou 12 h, durante 2-3 dias, em ambos os portes de cirurgia. Para colite ulcerativa, administração retal de
10-100 mg, 1-2x/dia por 2-3 semanas.
MODO DE ADMINISTRAÇÃO
EV (preferível em casos de urgência) ou IM. As doses habituais IM são as mesmas da administração EV,
tópica e retal.
EFEITOS ADVERSOS
Incluem insônia, pesadelos, nervosismo, ansiedade, euforia, delírio, alucinações, psicose, cefaleia,
tontura, aumento do apetite, hirsutismo, hiper ou hipopigmentação, osteoporose, petéquias, equimoses,
artralgia, catarata, glaucoma, epistaxe, amenorreia, síndrome de Cushing, insuficiência adrenal,
hiperglicemia, DM, supressão do crescimento, retenção de água e sódio, edema, aumento da PA,
convulsão, perda de massa muscular, fraqueza, fadiga, miopatia, redistribuição da gordura corporal
(acúmulo na face, região escapular [giba] e abdome), aumentos dos ácidos graxos livres, hipocalemia,
alcalose, policitemia, leucocitose, linfopenia, aumento da suscetibilidade a infecções, reativação de
tuberculose latente, osteonecrose (necrose avascular ou séptica), osteoporose.
COMENTÁRIO
Quando o tratamento com doses elevadas de hidrocortisona for prolongado por mais de 48-72 h, pode
ocorrer hipernatremia. Nesse caso, é recomendado substituir a hidrocortisona por metilprednisolona, que
produz pequena ou nenhuma retenção de sódio.
Imipenem-cilastatina
Tienam®, Tiepem EV®.
Receituario Especial
GRUPO FARMACOLÓGICO
Antibiótico; carbapenêmico.
APRESENTAÇÕES E PREÇOS COMERCIAIS
Fr-amp com 500 mg de imipenem e 500 mg de cilastatina sódica (R$ 114,64).
ESPECTRO
Ativo contra Streptococcus sp., Staphylococcus sp. sensíveis à oxacilina. É ativo contra a maioria das
cepas de Eschrichia coli, Klebsiella sp., Enterobacter sp., Proteus mirabilis, Proteus indol-positivo, Serratia
sp., Citrobacter sp., Providencia sp., Acinetobacter sp., Salmonella sp., Shigella sp., Haemophilus sp.,
Neisseria sp. Pseudomonas aeruginosa geralmente é sensível, mas pode surgir resistência durante o
tratamento. É altamente ativo contra anaeróbios. Clostridium difficile, Staphylococcus aureus resistente
à oxacilina, Enterococcus faecium, Corynebacterium JK, Stenotrophomonas maltophilia, Pseudomonas
cepacia e Chryseobacterium sp. são resistentes. Não age contra Legionella sp., Chlamydia sp. e
Mycoplasma sp.
USO
Infecções nosocomiais por organismos multirresistentes, particularmente causadas por Citrobacter
freundii, Acinetobacter sp. e Enterobacter sp. Tratamento empírico de pacientes previamente tratados
com múltiplos antibióticos. Infecções polimicrobianas (especialmente as que envolvem Gram-negativos
aeróbios e anaeróbios), infecções intra-abdominais e de partes moles, osteomielites (particularmente nos
pacientes com diabete), infecções complicadas do trato urinário e infecções causadas por micro-
organismos resistentes a outros agentes.
CONTRAINDICAÇÃO
Hipersensibilidade aos componentes da fórmula.
POSOLOGIA
Neonatos: 0-4 semanas, 1.200 g: 20 mg/kg/dose, a cada 18-24 h; até 7 dias de vida, 1.220-1.500 g: 40
mg/kg/dia, a cada 12 h; até 7 dias de vida, > 1.500 g: 50 mg/kg/dia, em 2 doses; > 7 dias de vida, 1.200-
1.500 g: 40 mg/kg/dia, em 2 doses; > 7 dias, > 1.500 g: 75 mg/kg/dia, em 3 administrações. Lactentes
entre 4 semanas e 3 meses: 100 mg/kg/dia, a cada 6 h. A partir dos 3 meses: 60-100 mg/kg/dia, em 4
administrações. Adultos: 500 mg-1g, a cada 6 h. Dose máxima: 4 g/dia.
MODO DE ADMINISTRAÇÃO
Para uso IM, reconstituir o pó liofilizado com 2 mL de água destilada. Não usar por via EV direta. As
soluções para infusão EV podem ser obtidas por diluição da solução inicial em SF 0,9%, SG 5% ou SGF.
Observar uma concentração final de 5 mg/mL. Para pacientes em restrição hídrica, pode-se concentrar a
solução até 7 mg/mL. Infundir por um período de 20-60 min.
EFEITOS ADVERSOS
Náuseas, principalmente se a infusão for rápida. Diarreia, reação cutânea, febre e superinfecção (por
bactérias e por fungos). Pode haver reação de sensibilidade cruzada à penicilina. Convulsão e outras
manifestações de neurotoxicidade, ocorrendo com maior frequência em pacientes com lesão no SNC,
história prévia de convulsões, IR e quando são administradas doses excessivas. Podem ocorrer elevação
das transaminases, eosinofilia, positivação do teste de Coombs, trombocitopenia e diminuição no TP.
RECEITUÁRIO
Receita Branca de Controle Epecial em 2 vias.
COMENTÁRIO
Devido ao seu potencial epileptogênico, não deve ser usada no tratamento de meningites.
Insulina NPH
Humulin N®, Novolin N®.
GRUPO FARMACOLÓGICO
Hormônio pancreático.
APRESENTAÇÕES E PREÇOS COMERCIAIS
Fr de 100 U/mL, com 10 mL; refil de caneta aplicadora com 3 mL (R$ 43,90).
USO
DM tipos 1 e 2.
CONTRAINDICAÇÃO
Hipersensibilidade aos componentes da fórmula.
POSOLOGIA
DM 1: 2-3 aplicações por dia, antes do café da manhã, antes do almoço e às 22 h. DM 2: dose inicial: 0,2
U/kg, em aplicação às 22 h. A dose pode ser aumentada conforme glicemias de jejum e pré-prandiais.
Ver Tabela 10.
MODO DE ADMINISTRAÇÃO
SC, em dose única ou múltipla.
EFEITOS ADVERSOS
Hipoglicemia é o principal efeito adverso. Agravamento de hipocalemia, alterações dermatológicas no
sítio de aplicação, formação de anticorpos contra insulina, ganho de peso.
COMENTÁRIO
Em relação à insulina humana regular, a insulina NPH (Neutral Protamine Hagedorn) possui adição de
uma molécula de protamina, o que prolonga o seu efeito.
Insulina regular
Humulin R®, Novolin R®.
GRUPO FARMACOLÓGICO
Hormônio pancreático.
APRESENTAÇÕES E PREÇOS COMERCIAIS
Fr de 100 U/mL com 10 mL; refil para caneta aplicadora com 3 mL (R$ 43,60).
USO
DM tipo 1, DM tipo 2, UTI, cetoacidose e síndrome hiperosmolar hiperglicêmica, hipercalemia.
CONTRAINDICAÇÃO
Hipersensibilidade aos componentes da fórmula.
POSOLOGIA
DM 1: 3 aplicações por dia, 40 min antes das refeições. Geralmente, a dose total é utilizada 50-60%
insulina lenta e 40-50% insulina rápida. DM 2: dose inicial: 0,1 U/kg em aplicação 40 min antes das
refeições. Em UTI, cetoacidose, síndrome hiperosmolar: uso endovenoso, em bomba de infusão, com
dose inicial de 0,1 U/kg/h e com ajuste conforme glicemia capilar. Pode ser utilizado bolus de insulina
regular de 0,15 U/kg. Ver Tabela 10.
MODO DE ADMINISTRAÇÃO
SC, em dose única ou múltipla. Pode ser utilizada pelas vias endovenosa ou subcutânea em situações de
emergência.
EFEITOS ADVERSOS
Hipoglicemia é o principal efeito adverso. Agravamento de hipocalemia, alterações dermatológicas no
sítio de aplicação, formação de anticorpos contra insulina, ganho de peso.
Vancomicina
CELOVAN®, Novamicin®, Vancocid®, Vancocina CP®, Vancoson®, VANCOTRAT®.
Cloridrato de vancomicina.
Receituario Especial
GRUPO FARMACOLÓGICO
Antibacteriano; glicopeptídeo.
APRESENTAÇÕES E PREÇOS COMERCIAIS
Fr-amp com 250 (R$ 15,65), 500 (R$ 9,52) ou 1.000 mg (R$ 22,03) em 10 mL.
APRESENTAÇÕES/PREÇOS GENÉRICOS
Fr-amp com 500 mg (R$ 16,18).
ESPECTRO
Cocos Gram-positivos (Streptococcus sp., Staphylococcus sp. e Enterococcus sp.). Boa atividade contra
Clostridium difficile, Listeria monocytogenes e Corynebacterium jeikeium. Ativa contra Chriseobacterium
(Flavobacterium) meningosepticum e Rhodococcus sp.
USO
Infecções hospitalares por micro-organismos Gram-positivos, colite pseudomembranosa não responsiva a
metronidazol e endocardite bacteriana em pacientes alérgicos à penicilina.
CONTRAINDICAÇÃO
Hipersensibilidade aos componentes da fórmula.
MODO DE ADMINISTRAÇÃO
Não administrar por via IM. Para infusão EV, a solução inicial deve ser diluída em SF 0,9%, SG 5%, SGF ou
solução de Ringer, e a concentração final deve estar entre 2,5-5 mg/mL. Infundir por, no mínimo, 60 min.
EFEITOS ADVERSOS
Ototoxicidade, hipersensibilidade (exantema cutâneo, febre e anafilaxia), síndrome do homem vermelho
(prurido, exantema eritematoso na face, no pescoço e na cintura escapular, hipotensão), geralmente
relacionada à administração rápida do fármaco. Espasmos e dores cervicais também são reações
relacionadas à administração rápida do medicamento; tromboflebites, neutropenia reversível, eosinofilia,
nefrotoxicidade e náuseas.
RECEITUÁRIO
Receita Branca de Controle Epecial em 2 vias.
COMENTÁRIO
O nível sérico desejado é de 5-10 mg/mL basal e de 25-40 mg/mL no pico. Em infusão contínua: 20-30
mg/mL.
Penetração no líquido cerebrospinal somente com meninges inflamadas; a dexametasona reduz a
passagem para o SNC.
Metronidazol
AMBROSIL®, Flagymax®,FLAGYL®, Gelmin®, Metrodax®,METRONIL®, Metronin®, Metrotix®,
POLIBIOTIC®.
Receituario Especial
GRUPO FARMACOLÓGICO
Antibacteriano; nitroimidazólico.
APRESENTAÇÕES E PREÇOS COMERCIAIS
Cpr de 250 (20 cpr R$ 8,19) ou 400 mg (24 cpr R$ 13,40); susp oral com 40 mg/mL de 80 ou 100 mL (R$
10,06); tubo de 50 g com creme vaginal 5% (R$ 14,46); solução injetável bolsa plástica com 500 mg em
100 mL ou 1.500 mg em 300 mL. (R$ 15,14).
APRESENTAÇÕES/PREÇOS GENÉRICOS
Cpr de 250 (20 cpr R$ 6,26) ou 400 mg (24 cpr R$ 8,60); bisnaga vaginal de 100 mg/mL com 50 g +
aplicador (R$ 8,58) fr com 500 mg (5 mg/mL).
APRESENTAÇÕES/PREÇOS FARMÁCIA POPULAR
Cpr de 250 mg (1 cpr R$ 0,10); tubo de 50 g com creme vaginal 5% (R$ 2,15); susp oral com 200 mg/5
mL em fr de 100 mL (R$ 2,40).
ESPECTRO
Ativo contra a maioria dos anaeróbios. Apresenta também atividade contra Entamoeba hystolitica,
Giardia lamblia, Trichomonas vaginalis, Helicobacter pylori e Gardnerella vaginalis.
USO
Infecções por micro-organismos anaeróbios, amebíase, giardíase, tricomoníase e infecções por H. pylori e
G. vaginalis.
CONTRAINDICAÇÃO
Gestação no 1o trimestre.
MODO DE ADMINISTRAÇÃO
Pode ser administrado por VO com alimento por causa da irritação gástrica, embora esse uso possa
retardar a absorção. O uso da via EV deve ser lento, em 30-60 min.
EFEITOS ADVERSOS
Diarreia, dor epigástrica, náuseas, neutropenia reversível, gosto metálico na boca, urina de coloração
escura, urticária, exantema, queimação uretral e vaginal, ginecomastia e, raramente, neuropatia
periférica, colite pseudomembranosa, pancreatite, convulsões, encefalopatia, disfunção cerebelar e
ataxia.
RECEITUÁRIO
Receita Branca de Controle Epecial em 2 vias.
COMENTÁRIO
Não é bom para o tratamento de infecções pleuropulmonares mistas (aeróbios e anaeróbios).
Boa penetração no líquido cerebrospinal e em abscessos.
Pode ser superior à penicilina no tratamento do tétano.
Bula de Remédio: Meropenem
Mepenox EV®, Meronen EV®.
Receituario Especial
GRUPO FARMACOLÓGICO
Antibacterianos; carbapenêmicos.
APRESENTAÇÕES E PREÇOS COMERCIAIS
Fr-amp de 0,5 (R$ 129,40) ou 1 g (R$ 224,40).
APRESENTAÇÕES/PREÇOS GENÉRICOS
Bolsa com 500 mg (R$ 88,79) ou 1 g (R$ 154,03).
ESPECTRO
Semelhante ao do imipenem, sendo mais ativo contra bacilos Gram-negativos em geral, com exceção de
Acinetobacter sp., para o qual o imipenem é superior.
USO
Os mesmos usos do imipenem; entretanto, como tem menor propensão a causar convulsões, é o
carbapenêmico de escolha para tratamento de infecções do SNC e para tratamento de pacientes com
história prévia de convulsão.
CONTRAINDICAÇÃO
Hipersensibilidade aos componentes da fórmula.
POSOLOGIA
60 mg/kg/dia, de 8/8 h, para a maioria das indicações. Para meningite, 120 mg/kg/dia, de 8/8 h. Adultos:
0,5/1 g, EV, de 8/8 h, podendo chegar a 6 g/dia em meningites e em infecções graves por Pseudomonas
aeruginosa.
MODO DE ADMINISTRAÇÃO
Para administração IM, reconstituir o pó liofilizado com 2 mL do diluente específico que acompanha o
medicamento. Para uso via EV direta, utilizar 10-20 mL de água destilada para reconstituir o pó
liofilizado. As soluções para infusão EV podem ser obtidas por diluição da solução inicial com SF 0,9%, SG
5%, SGF ou solução de Ringer, com ou sem lactato, mantendo-se uma concentração final de 1-20
mg/mL. A infusão deve ser feita por um período de 15-30 min. Observar que a formulação para uso IM
não deve ser administrada por via EV e vice-versa.
EFEITOS ADVERSOS
Semelhantes às reações do imipenem, com exceção de risco de convulsões, que é menor.
RECEITUÁRIO
Receita Branca de Controle Epecial em 2 vias.
COMENTÁRIO
1 g de meropenem contém 3,93 mEq de sódio na forma de carbonato.
Metformina
_
DIAFORMIN®, DIMEFOR®,FORMET®, GLIFAGE®,GLIFAGE XR®, Glucoformin®,MEGUANIN®, Metfordin®,
Metforgen®, METFORM®,METFORMIX®, Triformin®.
Cloridrato de metformina.
GRUPO FARMACOLÓGICO
Antidiabético oral; biguanida.
NOMES COMERCIAIS E APRESENTAÇÕES/PREÇOS
Cpr de 500 (1 cpr R$ 0,08) ou 850 mg (1 cpr R$ 0,11).
APRESENTAÇÕES E PREÇOS COMERCIAIS
Cpr de 500 mg (30 cpr R$ 12,08), 850 mg (30 cpr R$ 14,30) e 1 g (30 cpr R$ 23,25); cpr de 500 mg de
liberação prolongada (30 cpr R$ 12,46).
APRESENTAÇÕES/PREÇOS GENÉRICOS
Cpr de 850 mg (30 cpr R$ 9,55).
ASSOCIAÇÕES/PREÇOS
Avandamet® (metformina 500 mg + 2 ou 4 mg de rosiglitazona [28 cpr R$ 99,10 a
198,18]),GLUCOVANCE® (metformina 250 mg + 1,25 mg de glibenclamida [30 cpr R$ 8,86]; metformina
500 mg + 2,5 mg de glibenclamida [30 cpr R$ 17,79]; metformina 500 mg + 5 mg de glibenclamida [30
cpr R$ 23,11]),JANUMET® (metformina 500 mg ou 1.000 mg + 50 mg de sitagliptina [28 cpr R$ 88,20 a
176,39]),STARFORM® (metformina 500 ou 850 mg + 120 mg de nateglinida [48 cpr R$ 91,60]).
USO
DM tipo 2.
CONTRAINDICAÇÃO
IR (TFG < 30 mL/min) ou patologias agudas que possam alterar a função renal (desidratação, febre,
estados infecciosos ou hipóxicos graves), insuficiência hepatocelular, alcoolismo agudo ou crônico,
cetoacidose, acidose lática ou situações que aumentem o risco de acidose lática (infecções graves, ICC).
Segurança e eficácia não estabelecidas em crianças < 10 anos. Cpr de liberação prolongada não
estudados em pacientes < 17 anos.
MODO DE ADMINISTRAÇÃO
VO, durante ou no término das refeições para evitar efeitos gastrintestinais.
EFEITOS ADVERSOS
Os efeitos adversos mais frequentes, ocorrendo em até 30% dos pacientes, incluem náuseas, vômitos e
diarreia, que desaparecem espontaneamente no decorrer do tratamento. Podem ocorrer fraqueza,
palpitações, flatulência, desconforto torácico, cefaleia, desconforto abdominal, gosto metálico e
anorexia. Raramente, há redução da absorção de vitamina B12 e ácido fólico, levando a alterações
hematológicas. A acidose lática é a complicação mais grave, sendo letal em até 50% dos casos;
entretanto sua ocorrência é extremamente rara. O uso de metformina isolado não causa hipoglicemia.
COMENTÁRIO
Não promove ganho de peso e pode reduzir os níveis plasmáticos de triglicerídeos.
O fármaco deve ser interrompido, em caso de IAM, antes de cirurgias e procedimentos que utilizem
contraste.
Promove maior redução de eventos macrovasculares dentre os antidiabéticos orais.
Primeira escolha de antidiabético oral na ausência de contraindicações.
Metoclopramida
Aristopramida®, Enzilon®,EUCIL®, FLUCCIL®,NEOLASIL®, PLABEL®,PLAGEX®,
PLAMIDASIL®,PLAMIVON®, PLASIL®,PRAMIL®.
Cloridrato de metoclopramida.
Metoclopramida (cloridrato).
GRUPO FARMACOLÓGICO
Antiemético; antagonista dos receptores D2 da dopamina e aceleradora da motilidade do TGI.
APRESENTAÇÕES E PREÇOS COMERCIAIS
Cpr de 10 mg (20 cpr R$ 5,23); amp 10 mg em 2 mL (R$ 6,27); gts adulto 10 mg/mL (R$ 9,33); gts ped 4
mg/mL com 10 mL (R$ 5,51); supositório adulto de 10 mg (5 unidades R$ 8,00); supositório pediátrico de
5 mg (5 unidades R$ 6,15).
APRESENTAÇÕES/PREÇOS GENÉRICOS
Cpr de 10 mg (20 cpr R$ 3,37); fr de 10 mL com 4 mg/mL (R$ 30,8).
APRESENTAÇÕES/PREÇOS FARMÁCIA POPULAR
Cpr de 10 mg (1 cpr R$ 0,04); fr de 10 mL susp oral com 4 mg/mL (R$ 0,75).
USO
Tratamento e prevenção de náuseas e vômitos; estimulante do esvaziamento gástrico; facilitador da
colocação de sondas enterais pós-pilóricas.
CONTRAINDICAÇÃO
Obstrução gastrintestinal, perfuração ou hemorragia; feocromocitoma; história de convulsões.
POSOLOGIA
Vômitos: 10 mg/dose. Prevenção de vômitos induzidos por quimioterapia: 1-2 mg/kg, EV, 30 min antes
do tratamento e, posteriormente, em intervalos de 4-6 h. Prevenção de náuseas e vômitos pós-
operatórios: 10-20 mg, EV, antes do término da cirurgia, seguido de intervalos de 4-6 h. Acelerador do
esvaziamento gástrico (gastroparesia diabética): 10 mg, VO, 30 min antes das refeições e na hora de
dormir. Colocação de sonda pós-pilórica: 10 mg, EV.
MODO DE ADMINISTRAÇÃO
VO, EV ou IM. Prefere-se a via parenteral na vigência de vômitos.
EFEITOS ADVERSOS
Diarreia, náusea, hepatotoxicidade, bloqueio AV, bradicardia, hipotensão, hipertensão, retenção hídrica,
sonolência, fadiga, reações distônicas agudas, confusão, depressão, tontura, acatisia, alucinações,
insônia, sintomas parkinsonianos, convulsões, discinesia tardia, síndrome neuroléptica maligna,
broncoespasmo, agranulocitose, leucopenia, neutropenia, amenorreia, ginecomastia, rash cutâneo,
urticária.
COMENTÁRIO
O risco de manifestações extrapiramidais é maior em crianças e idosos; elas costumam ocorrer 24-48 h
após a administração, e a incidência é diretamente proporcional às doses do fármaco.
Deve ser usado com cautela também em pacientes com doença de Parkinson.
Evitar a ingesta concomitante de bebidas alcoólicas pelo risco de potencializar os efeitos de depressão
do SNC.
Morfina
DIMORF®, DOLO MOFF®, Morfenil®.
Receituario Especial
GRUPO FARMACOLÓGICO
Analgésico opioide; atividade agonista sobre os receptores mü.
APRESENTAÇÕES E PREÇOS COMERCIAIS
Cps de 10 (50 cps R$ 25,36) e 30 mg (50 cps R$ 68,19); cps de 30 (60 cps R$ 105,00), 60 (60 cps R$
149,76) e 100 mg (60 cps R$ 186,61) de liberação prolongada; solução oral gotas com 10 mg/mL de 60
mL (R$ 26,40); amp de 1 mL com 10 mg/mL (para uso parenteral) (R$ 3,47); amp de 1 mL com 0,2
mg/mL sem conservante (para uso intratecal); amp de 2 mL com 1 mg/mL (para uso peridural) (R$ 1,97).
USO
Dor de intensidade severa aguda ou crônica, alívio da dor no IAM e da dispneia no edema agudo de
pulmão; medicação pré-anestésica; tratamento da dor pós-operatória via EV, SC, raquidiana ou peridural.
CONTRAINDICAÇÃO
Pressão intracraniana elevada, depressão respiratória grave (na ausência de equipamentos para
ressuscitação e suporte ventilatório), crise asmática, íleo paralítico diagnosticado ou suspeito, uso em
altas doses e por tempo prolongado na gestação a termo (categoria de risco D).
POSOLOGIA
Adultos. VO: 10-30 mg, a cada 4 h ou 12 h (para as formulações de liberação controlada); EV/SC/IM em
bolus: 2,5-15 mg/dose, a cada 4 h. Se necessário, titular a dose com 1-3 mg, EV, a cada 4-5 min, e
manter dose total titulada a cada 4 h. EV/SC em infusão contínua: 0,8-10 mg/h. EV analgesia controlada
pelo paciente (ACP): utiliza bombas de infusão especiais com programação para administrar bolus
conforme a demanda do paciente (0,5-3 mg, a cada 5-20 min). Epidural: 1-4 mg, a cada 12-24 h, via
cateter peridural. Espinal: 0,1-0,5 mg. Crianças: 0,05-0,1 mg/kg, EV, IM ou SC, a cada 2-4 h.
MODO DE ADMINISTRAÇÃO
A VO é preconizada como primeira escolha pela OMS. O uso parenteral é reservado para situações em
que não há VO disponível. Uso SC é bem tolerado; não deve ser diluída; tem menor incidência de efeitos
adversos. Pode ser colocado cateter venoso no SC (facilita a administração e evita picadas repetidas). A
via IM não é indicada devido à dor associada à administração. No uso EV em bolus (3-15 min), a
administração lenta, diluída em água destilada, em uma concentração de 1 mg/mL, diminui efeitos
adversos associados.
EFEITOS ADVERSOS
Palpitação, hipotensão, bradicardia, sonolência, tontura, confusão, prurido (pela liberação de histamina),
náusea, vômito, constipação, boca seca, retenção urinária, fraqueza, cefaleia, anorexia, íleo paralítico,
tremores, problemas de visão, depressão respiratória, dispneia, euforia. Menos comumente (< 1%)
podem ocorrer anafilaxia, espasmo do trato biliar ou urinário, alucinações, insônia, obstrução intestinal,
aumento da pressão intracraniana, aumento das transaminases, depressão do SNC, miose, rigidez
muscular, estimulação paradoxal do SNC, vasodilatação periférica, convulsão (em recém–nascidos).
RECEITUÁRIO
Notificação de Receita A.
COMENTÁRIO
Usar com cuidado em idosos; doses menores podem ser necessárias.
Usar com cautela na disfunção pulmonar, hepática e renal.
Para uso em dor crônica, o maior inconveniente da morfina é sua meia-vida curta, por isso as
formulações orais de ação prolongada são indicadas quando possível (dor estabilizada).
Efeitos adversos mais comuns com uso peridural ou espinal incluem prurido, náuseas e vômitos,
retenção urinária e depressão respiratória. O uso de naloxona pode ser necessário para reverter esses
efeitos.
Tramadol
DORLESS®,SENSITRAM®, SINEDOL®,SYLADOR®, TIMASEN®,TRAMADON®, TRAMAL®,ULTRACET®
(associado com tramadol 37,5 mg e paracetamol 325 mg), Zamadol®.
Cloridrato de tramadol.
Receituario Especial
GRUPO FARMACOLÓGICO
Analgésico opioide; possui mecanismo de ação mais complexo que os opioides clássicos, modulando as
vias monoaminérgicas.
APRESENTAÇÕES E PREÇOS COMERCIAIS
Cps de 50 mg (10 cps R$ 18,74); cps retard de 100 mg (10 cps R$ 70,56); amp de 50 (6 amp R$ 37,92) e
100 mg (6 amp R$ 54,17); fr de 10 mL com 50 mg/mL ou 100 mg/mL (R$ 42,89).
APRESENTAÇÕES/PREÇOS GENÉRICOS
Cps de 50 mg (10 cps R$ 18,74); amp de 50 (6 amp R$ 24,87) e 100 mg (6 amp R$ 35,19); fr para
solução oral de 15 mL com 100 mg (R$ 42,60); solução gts de 10 mL com 100 mg (R$ 40,47).
USO
Dor de intensidade moderada a severa, aguda ou crônica.
CONTRAINDICAÇÃO
Intoxicação aguda com álcool, hipnóticos, analgésicos que atuam no SNC, opioides ou psicotrópicos;
antecedente de dependência a opioides; uso concomitante de IMAO ou em menos de 14 dias após a
interrupção.
POSOLOGIA
Cpr de liberação imediata: 50-100 mg, 4-6x/dia. Cpr de liberação prolongada: 100 mg, 2x/dia. Dose
máxima de 400 mg/dia. EV/SC/IM: 50-100 mg, de 6/6 h. Em crianças: 5 mg/kg/dia, divididos em 2-3
administrações.
MODO DE ADMINISTRAÇÃO
VO; pode ser administrada com ou sem alimentos. EV; pode ser diluído em SF 0,9% para diminuir os
efeitos adversos. SC/IM; não diluir.
EFEITOS ADVERSOS
Tontura, cefaleia, sonolência, vertigem, constipação, náusea, vasodilatação, agitação, ansiedade,
confusão, diminuição da coordenação motora, labilidade emocional, euforia, alucinações, nervosismo,
distúrbios do sono, tremor, prurido, rash, anorexia, diaforese, diarreia, vômitos, retenção urinária,
hipertonia, espasticidade, fraqueza, miose, distúrbios da visão. Menos comumente (< 1%) podem ocorrer
reações alérgicas, anmésia, broncoespasmo, disfunção cognitiva, depressão, convulsão.
RECEITUÁRIO
Preparações a base de tramadol, misturadas a um ou mais componentes, em que a quantidade de
entorpecentes não exceda 100 mg por unidade posológica e em que a concentração não ultrapasse a
2,5% nas preparações de formas indivisíveis, ficam sujeitas à prescrição da Receita de Controle Especial
em duas vias. Em concentrações especiais, sujeito à Notificação de Receita A.
COMENTÁRIO
Menor potencial de causar dependência em relação aos outros opioides.
Usar com cautela em pacientes com história ou em risco de convulsão.
Os idosos e insuficientes respiratórios são mais suscetíveis aos efeitos adversos.
Segurança e eficácia não estabelecidas em crianças.
Propranolol
Ayerst propranolol®, INDERAL®,PRONOL®, PROPACOR®, Propranolol®, Propranolon®, Rebaten LA®,
SanPRONOL®.
Cloridrato de propranolol.
GRUPO FARMACOLÓGICO
Anti-hipertensivo; betabloqueador; sem seletividade b1.
APRESENTAÇÕES E PREÇOS COMERCIAIS
Cpr de 10 (24 cpr R$ 3,00), 40 (20 cpr R$ 3,68) e 80 mg (20 cpr R$ 4,85); amp de 1 mL com 1 mg; cps
de ação prolongada de 80 (30 cps R$ 18,74) e 160 mg (30 cps R$ 31,89).
APRESENTAÇÕES/PREÇOS GENÉRICOS
Cpr de 10 (30 cpr R$ 1,84), 40 (30 cpr R$ 2,70) e 80 mg (30 cpr R$ 4,48).
APRESENTAÇÕES/PREÇOS FARMÁCIA POPULAR
Cpr 40 mg (1 cpr R$ 0,02).
USO
HAS, cardiopatia isquêmica (angina estável e instável), cardiopatia hipertrófica, prolapso de valva mitral,
dissecção aórtica, tetralogia de Fallot, síndrome do intervalo QT prolongado, pré-operatório de cirurgia
cardiovascular, arritmias (reentrada nodal AV, reentrada AV, taquicardia sinusal inapropriada, síndrome
do QT longo adrenérgico-dependente, taquicardia ventricular induzida pelo exercício, diminuição da
resposta ventricular na fibrilação e flutter atrial, pós-IAM, síncope vasovagal); profilaxia do sangramento
de varizes esofágicas.
CONTRAINDICAÇÃO
Doença do nó sinusal, bloqueio AV de 2o ou 3o graus, choque cardiogênico, hipotensão, acidose
metabólica, distúrbio arterial periférico severo, feocromocitoma não tratado, ICC descompensada, asma
brônquica, doença broncopulmonar obstrutiva crônica, flutter e fibrilação atrial em pacientes com
síndrome de Wolff-Parkinson-White, gestação no 2o e 3o trimestres (categoria de risco D). A segurança e
a eficácia em crianças não foram estabelecidas.
POSOLOGIA
Arritmias: ataque: 1-10 mg, EV; manutenção: 40-360 mg, VO, a cada 6 ou 12 h. Demais indicações
cardiovasculares: dose inicial: 10-20 mg, VO, a cada 8-12 h. Aumentar a dose a cada 2-4 semanas de
acordo com a resposta terapêutica e com o surgimento de efeitos adversos. Dose usual: 40-160 mg, VO,
a cada 8-12 h; na forma de liberação prolongada, usar 80-160 mg, VO, a cada 24 h. Profilaxia secundária
do sangramento de varizes esofágicas: 20-180 mg, VO, em doses divididas.
MODO DE ADMINISTRAÇÃO
VO. Os cpr devem ser ingeridos com o estômago vazio. As cps podem ser ingeridas com alimentos ou
leite. A preparação parenteral é para uso EV.
EFEITOS ADVERSOS
Broncoespasmo, bradicardia, bloqueios AV, depressão miocárdica, vasoconstrição periférica e fenômeno
de Raynaud, insônia, pesadelos, depressão, astenia, impotência, intolerância à glicose,
hipertrigliceridemia, redução do colesterol HDL-C, HAS rebote.
COMENTÁRIO
Em geral, as doses antiarrítmicas são menores do que as doses antianginosas e anti-hipertensivas.
A atropina é o fármaco usado nos casos de bradicardia severa resultante do uso de betabloqueadores. O
uso de marcapasso temporário pode ser necessário.
Nos casos de intoxicação por betabloqueador, glucagon é considerado o tratamento de escolha (bolus de
5 mg infundido em 1 min, podendo-se repetir após 10-15 min se não houver resposta; após, infusão
contínua de 2-5 mg/h). Outras terapias incluem cálcio, vasopressores, glicoinsulina e inibidores da
fosfodiesterase.
Não avaliado em pacientes com ICC.
Nistatina
ALBISTIN®, CANDITRAT®,FUNGISTATINA®,KOLPAZOL®, MICOSTATIN®, Nicostan®,
NICOSTAT®,NIDAZOLIN®, NISTATEC®, Nistaval®, NISTAX®,NISTOMIC®, NISTRAZIN®.
GRUPO FARMACOLÓGICO
Antifúngico.
APRESENTAÇÕES E PREÇOS COMERCIAIS
Susp oral com 100.000 UI/mL com 40 ou 50 mL (R$ 17,18); drg com 50.000 UI (16 drg R$ 28,17); creme
vaginal com 60 g (R$ 13,20).
APRESENTAÇÕES/PREÇOS GENÉRICOS
Susp oral com 100.000 UI/mL com 30 ou 50 mL (R$ 14,11).
USO
Infecção cutânea, mucocutânea ou do TGI (candidíase intestinal ou oral).
CONTRAINDICAÇÃO
Hipersensibilidade aos componentes da fórmula.
POSOLOGIA
Candidíase oral: 50.000-100.000 UI a cada 6 h. Candidíase intestinal: 50.000-100.000 a cada 8 h.
MODO DE ADMINISTRAÇÃO
VO. A suspensão oral deve ser bochechada e deixada o máximo de tempo possível na boca antes de
engolir.
EFEITOS ADVERSOS
Náusea, vômito, diarreia, epigastralgia.
Omeprazol
ELPRAZOL®, ESTOMEPE®, Eupept®, GASPIREN®,GASTRIUM®, LOPRAZOL®,LOSAPROL®,
Losar®,MEPRAZAN®, MESOPRAN®,NEOPRAZOL®,NOVOPRAZOL®,OMEGASTROL®, OMENAX®, Omep®,
OMEPAMP®,OMEPRAMED®, Omeprasec®,OMEPRAZIN®, OmePRAZOLEX®,OMEPROTEC®,
Oprazon®,PEPRAZOL®, PRAZOLEX®,UNIPRAZOL®, VICTRIX®.
GRUPO FARMACOLÓGICO
Antiulceroso; inibidor da bomba de prótons (H+/K+ATPase na superfície secretora da célula parietal).
APRESENTAÇÕES E PREÇOS COMERCIAIS
Cps de 10 (14 cps R$ 14,07), 20 (14 cps R$ 19,46) e 40 mg (7 cps R$ 26,54); fr-amp de 40 mg (R$
44,47). Associações para o regime de erradicação do Helicobacter pylori ver Tabela 11.
APRESENTAÇÕES/PREÇOS GENÉRICOS
Cps de 10 (14 cps R$ 12,30), 20 (14 cps R$ 26,99) e 40 mg (7 cps R$ 26,91); fr-amp de 40 mg (R$
23,78).
APRESENTAÇÕES/PREÇOS FARMÁCIA POPULAR
Cps de 20 mg (1 cps R$ 0,23).
USO
Tratamento de úlcera gástrica/duodenal; DRGE; síndrome de Zollinger-Ellison ou outros estados
hipersecretores; profilaxia de úlcera de estresse; parte do regime de drogas para erradicação do H.
pylori; hemorragia digestiva alta.
CONTRAINDICAÇÃO
Hipersensibilidade à droga.
POSOLOGIA
Úlcera duodenal, DRGE: 20 mg/dia, pela manhã, por 4-8 semanas; úlcera gástrica: 40 mg/dia, por 4-8
semanas; erradicação do H. pylori: esquemas com 20-40 mg/dia em associações; estados
hipersecretores: dose inicial de 60 mg/dia (se doses diárias maiores que 80 mg, administrar em doses
divididas); prevenção de úlcera de estresse: 40 mg/dia, por até 14 dias. Hemorragia digestiva alta: 80
mg, EV, e, então, 8 mg/h até a endoscopia.
MODO DE ADMINISTRAÇÃO
VO ou EV. A alimentação interfere na absorção do fármaco, sendo este melhor absorvido em jejum, de
preferência antes do café da manhã. Quando utilizado através de sonda nasogástrica, deve ser
administrado com suco ácido.
EFEITOS ADVERSOS
O fármaco em geral é bem tolerado, sendo os efeitos adversos pouco frequentes. Cefaleia, tontura,
hipotensão, hipertensão, fibrilação atrial, taquicardia, agitação, rash cutâneo, hipomagnesemia,
hipocalcemia, hipofosfatemia, hipoglicemia, hiponatremia, hipernatremia, hipercalemia, dor abdominal,
diarreia, constipação, náuseas, vômitos, flatulência, anemia, trombocitopenia, fraqueza, distúrbio do
paladar.
COMENTÁRIO
Não há estudos comprovando a segurança em crianças < 2 anos de idade.
Tratamento prolongado (geralmente mais de 3 anos) pode causar gastrite atrófica, e má absorção de
vitamina B12. Isso também pode ocorrer com as outras drogas da mesma classe.
Losartano
Aradois®, Cardvita®, Corus®, Cozaar®, Lorsacor®, Losartec®, Losartion®, Losatal®, Torlós®,
Valtrian®, Zaapress®.
GRUPO FARMACOLÓGICO
Anti-hipertensivo; antagonista dos receptores da angiotensina II.
APRESENTAÇÕES E PREÇOS COMERCIAIS
Cpr de 25 (30 cpr R$ 20,19), 50 (30 cpr R$ 36,68) e 100 mg (30 cpr R$ 54,14).
GENÉRICOS E APRESENTAÇÕES/PREÇOS
Losartana potássica (cpr ou cps de 50 mg [28 cpr R$ 25,92]); Losartana + hidroclorotiazida (cpr
revestidos de 100 + 25 mg [30 cpr R$ 69,39]; 50 + 12,5 mg [30 cpr R$ 43,48]).
ASSOCIAÇÕES/PREÇOS
Aradois H®, Cardvita H®, Corus-H®, Hyzaar®, Losar HCT®, Torlós-H®: cpr de losartano +
hidroclorotiazida: 100 mg + 25 mg (30 cpr R$ 73,54); 50 mg + 12,5 mg (30 cpr R$ 40,36); Lotar®: cpr
de anlodipino + losartano: cpr de 2,5 mg + 50 mg (30 cpr R$ 81,64); 5 mg + 100 mg (30 cpr R$ 96,07);
5 mg + 50 mg (30 cpr R$ 85,02).
USO
HAS, ICC, tratamento da nefropatia diabética em pacientes com DM tipo 2.
CONTRAINDICAÇÃO
Hipersensibilidade aos componentes da fórmula.
POSOLOGIA
HAS: 25-100 mg, a cada 12 ou 24 h. Em pacientes sob alto risco de hipotensão ou depleção de volume, a
dose inicial deve ser de 25 mg. ICC: dose inicial de 12,5 mg/dia. Dose máxima: 50 mg/dia. Nefropatia
diabética: 50 mg, 1x/dia, podendo-se aumentar para 100 mg/dia, de acordo com o controle pressórico.
MODO DE ADMINISTRAÇÃO
VO, com ou sem alimentos.
EFEITOS ADVERSOS
Hiperpotassemia, hipotensão, tontura, congestão nasal. Raramente, podem ocorrer tosse e angioedema.
COMENTÁRIO
O losartano aumenta a excreção renal de ácido úrico. É recomendada monitoração periódica dos níveis
de potássio, creatinina e ácido úrico quando administrado em pacientes com IR e ICC.
Usar com cautela na estenose bilateral de artéria renal.
Lactulose
COLONAC®, DUPHALAC®,FARLAC®, LACTULONA®,PENTALAC®.
GRUPO FARMACOLÓGICO
Laxante osmótico.
APRESENTAÇÕES E PREÇOS COMERCIAIS
Xpe com 667 mg/mL de 120 mL (R$ 28,38).
USO
Constipação crônica; adjuvante na prevenção e tratamento da encefalopatia hepática (porto-sistêmica).
CONTRAINDICAÇÃO
Galactosemia, intolerância à lactose, obstrução intestinal, apendicite.
POSOLOGIA
Constipação: 15-30 mL/dia. Encefalopatia hepática: 20-45 mL/dose, a cada 2-6 h (ajustando para obter-
se 2-3 evacuações diárias). Constipação infantil: lactentes: 5 mL/dia; 1-5 anos: 5-10 mL/dia; 6-12 anos:
10-15 mL/dia; > 12 anos: utiliza-se a mesma dosagem para adultos.
MODO DE ADMINISTRAÇÃO
VO. Tomar preferencialmente em dose única pela manhã. Pode ser administrada diluída em água, suco,
iogurte, leite ou qualquer outro líquido. A ingesta concomitante com a alimentação é permitida.
EFEITOS ADVERSOS
Diarreia, flatulência, dor abdominal, cólicas, náuseas, vômitos.
COMENTÁRIO
Não deve ser utilizada em altas doses em pacientes diabéticos por conter pequenas doses de galactose e
lactose, podendo aumentar os níveis sanguíneos de glicose.
Não deve ser utilizada para preparo do cólon em procedimentos endoscópicos (produz hidrogênio, tendo
risco de explosão).
A lactulose é também utilizada para pacientes com encefalopatia hepática. Ela promove diminuição do
pH fecal e, junto com o aumento do trânsito intestinal, faz com que a amônia seja retida na luz,
diminuindo sua fração circulante.
PIPERACILINA + TAZOBACTAM
Ações terapêuticas.
Antibacteriano.
Propriedades.
A piperaciclina é uma penicilina semi-sintética de amplo espectro, ativa contra numerosas bactérias aeróbicas e anaeróbicas, Gram-positivas e Gram-negativas, exercendo sua atividade bactericida através da inibição da síntese da parede celular e dos septos. O tazobactam é um derivado sulfonado do ácido triazolilmetilpenicilâmico; é um potente inibidor de numerosas beta-lactamases, incluindo enzimas mediadas por plasmídeos e cromossomas, as quais produzem resistências às penicilinas e às cefalosporinas. A presença do tazobactam nesta associação medicamentosa aumenta o espectro antibiótico da piperacilina passando a cobrir muitas bactérias produtoras de beta-lactamases normalmente resistentes a ela e a outros antibióticos beta-lactâmicos.A piperacilina + tazobactam tem uma elevada atividade tanto contra microrganismos piperacilina-sensíveis quanto contra aqueles piperacilina-resistentes. Estes microrganismos são: bactérias Gram-negativas: cepas produtoras e não-produtoras de beta-lactamases de Escherichia coli, Citrobacter spp. (incluindo C. freundii, C. diversus), Klebsiella spp. (incluindo K. oxytoca, K, pneumoniae), Enterobacter spp. (incluindo E. cloacae, E. aerogenes). Proteus vulgaris, Proteus mirabilis, Providencia rettgeri, Providencia stuartii, Plesiomonas shigelloides, Morganella morganii, Serratiaspp. (incluindo S. marcescens, S. liquifaciens), Salmonella spp., Shigella spp.,Pseudomonas aeruginosa e outras Pseudomonas spp.(incluindo P. cepacia, P. fluorescens), Xanthomonas maltophilia, Neisseria gonorrhoeae, Neisseria meningitidis, Moraxella spp. (incluindo Branhamella catarrhalis), Acinetobacter spp., Haemophilus influenzae, Haemophilus parainfluenzae, Pasteurella multocida, Yersinia spp.,Campylobacter spp., Gardnerella vaginalis. Bactérias Gram-positivas: cepas de estreptococcos produtores e não-produtores de beta-lactamases (S. pneumoniae, S. pyogenes, S. bovis, S. agalactiae, S. viridans, grupo C, grupo G), enterococos (E. faecalis, E. faecium), Staphylococcus aureus não resistentes à meticilina, S. saprophyticus, S. epidermidis (estafilococus coagulase-negativos), Corynebacterium, Listeria monocytogeneses, Nocardia spp.Bactérias anaeróbias produtoras e não-produtoras de beta-lactamases como Bacteroides spp. (incluindo B. vividus, B. disiens, B. capilosus, B. melaninogenicus, B. oralis), o grupo de Bacteroides fragilis (incluindo este e B. vulgatus, B. distasonis, B. ovalus, B. thetaiotaomicron, B. uniformis, B. assacchraolyticus), Peptostreptococcus spp., grupo de Eubacterium, Clostridia spp. (C. difficile, C. perfringens), Veillonella spp. e Actinomyces spp. A piperacilina + tazobactam atua sinergicamente com os aminoglicosídeos contra certas cepas dePseudomonas aeruginosa; o tratamento combinado mostrou ser eficaz, especialmente em pacientes com as defesas diminuídas.Ambos os fármacos devem ser usados em suas doses terapêuticas máximas para, após conhecer os resultados da cultura e das provas de sensibilidade, ajustar o tratamento antimicrobiano. As concentrações plasmáticas máximas de piperacilina e tazobactam são obtidas imediatamente após o término da infusão ou injeção intravenosa. A meia-vida de eliminação plasmática é de 0,7h a 1,2h após doses únicas ou múltiplas; a ligação com proteínas plasmáticas é de 21% e 23% para a piperacilina e o tazobactam, respectivamente. A piperacilina não sofre qualquer tipo de metabolização, ao passo que o tazobactam é biotransformado dando origem a um metabólito microbiologicamente inativo. A piperacilina, o tazobactam e seu metabólito são todos eliminados essencialmente por via renal, através de filtração glomerular e secreção tubular ativa.A piperacilina é eliminada também por via biliar. Sua meia-vida aumenta com a diminuição do clearance de creatinina, razão pela qual é necessário ajustar a dose em pacientes com função renal comprometida. Por outro lado, apesar de a meia-vida de ambos os fármacos aumentar em pacientes com insuficiência hepática, não é necessário realizar reajustes de dose nesta eventualidade.
Indicações.
Infecções graves das vias respiratórias baixas. Infecções do trato urinário, intra-abdominais, da pele e tecidos moles, sepse, bacteremia; infecções ginecológicas, polimicrobianas produzidas por microrganismos aeróbicos e anaeróbicos.
Não há informação acerca da ocorrência de superdose em seres humanos. Caso ocorram excitabilidade motora ou convulsões, podem estar indicados fármacos anticonvulsivantes (diazepam ou barbitúricos). Caso ocorram reações anafiláticas graves, devem instaurar-se as medidas habituais que incluem anti-histamínicos, corticosteróides, simpatomiméticos e, se necessário, oxigênio e manipulação das vias aéreas.
Reações adversas.
As principais reações adversas compreendem flebite, tromboflebite, diarréia, rash cutâneo, eritema, prurido, vômitos, reações alérgicas, náuseas, urticária e superinfecção. Com menor freqüência observaram-se reações dermatológicas, erupção, aumento da sudorese, eritema, ecsema, exantema, rash máculo-papuloso, fezes amolecidas, estomatites, obstipação e, raramente, colite pseudomembranosa, fraqueza muscular, alucinações, secura da boca, hipotensão, dores musculares, flebites superficiais, febre, ondas de calor, edema e cansaço.
Precauções.
Previamente ao tratamento com piperacilina + tazobactam, recomenda-se realizar cuidadosa investigação sobre a existência de reações anteriores de hipersensibilidade a fármacos agentes beta-lactâmicos. Dado que a maioria dos agentes antibacterianos produz colite pseudomemebranosa desde um grau leve até muito grave, recomenda-se vigiar o paciente quanto ao aparecimento de diarréia ou colite durante o tratamento. Os casos de diarréia leve respondem normalmente à suspensão do tratamento; não obstante, nos casos moderados ou severos deve-se considerar a necessidade de administração de fluidos e eletrolólitos, suplemento protéico e tratamento com um antibiótico oral eficaz contra Clostridium difficile, como teicoplamina ou a vancomicina.Apesar de a piperacilina possuir baixa toxicidade, recomenda-se realizar avaliações periódicas das funções renal, hepática e hematopoiética durante tratamentos prolongados. Caso ocorram manifestações hemorrágicas ou anormais nos testes de coagulação (tempo de formação do coágulo, agregação plaquetária de protrombina), recomenda-se suspender o tratamento. Recomenda-se realizar determinações periódicas de eletrólitos nos pacientes que apresentem baixas reservas de potássio, considerando a possibilidade de haver hipopotassemia em tais indivíduos quando, além disto, estejam submetidos a tratamento com agentes citotóxicos ou diuréticos.A associação de piperacilina + tazobactam não afetou a fertilidade em ratos nem demonstrou ser teratogênica em camundongos e ratos. Não obstante, em virtude de não haver ainda estudos adequados sobre o uso destes fármacos durante a gravidez e a lactação, recomenda-se não administrar a mulheres gestantes ou no período de amamentação, exceto quando os benefícios terapêuticos esperados superem os riscos para o concepto. Recomenda-se não administrar a criança com idade inferior a 12 anos.
Interações.
A administração simultânea de probenecida e piperacilina + tazobactam prolonga a meia-vida e reduz o clearance renal destas duas últimas, embora as concentrações plasmáticas máximas de ambas não sejam afetadas. Durante a administração simultânea com doses de heparina, anticoagulantes orais e outros fármacos que possam interferir o sistema de coagulação sangüínea e/ou na formação trombocitária, os parâmetros de coagulação deverão ser avaliados mais frequentemente.
Contra-indicações.
Hipersensibilidade a penicilinas e/ou cefalosporinas ou a inibidores de beta-lactamase.
Besilato de AnlodipinoBula de Besilato de Anlodipino
Bula do remédio Besilato de Anlodipino.
IndicaçãoPara quê serve Besilato de Anlodipino?
O produto é indicado como droga de primeira linha no tratamento da hipertensão podendo ser usado na maioria dos pacientes como agente único de controle da pressão sanguínea. Pacientes que não são adequadamente controlados com um único agente anti-hipertensivo podem ser beneficiados com a adição de anlodipino, que tem sido usado em combinação com diuréticos tiazídicos, alfa-bloqueadores, agentes beta-bloqueadores adrenérgicos ou inibidores da enzima conversora da angiotensina.
O produto é indicado no tratamento da isquemia miocárdica como droga de primeira linha, devido tanto a obstrução fixa (angina estável) como ao vasoespasmo/vasoconstrição (Angina de Prinzmetal ou angina variante) da vasculatura coronária. O produto pode ser usado em
situações clínicas sugestivas, mas não confirmadas, de possível componente vasoespástico/ vasoconstritor. Pode ser usado isolado, como monoterapia, ou em combinação com outras drogas anti-anginosas em pacientes com angina refratária a nitratos e/ou doses adequadas de beta-bloqueadores.
O produto é indicado no tratamento de pacientes com insuficiência cardíaca crônica grave (classes III-IV-NYHA) sem sinais ou sintomas clínicos sugestivos de doença isquêmica de base. Em um estudo placebo controlado que avaliou o anlodipino em 1153 pacientes portadores de insuficiência cardíaca crônica grave tratados com digoxina, diuréticos e inibidores da ECA, o anlodipino reduziu significativamente a morbidade e mortalidade combinadas, bem como a mortalidade isolada, em um subgrupo de pacientes sem sinais ou sintomas sugestivos de uma etiologia isquêmica.
ContraindicaçõesQuando não devo usar este medicamento?
O produto é contraindicado em pacientes com conhecida hipersensibilidade às dihidropiridinas, anlodipino, ou aos componentes da fórmula.
Advertências e PrecauçõesO que devo saber antes de usar este medicamento?
A segurança do uso do anlodipino na gravidez humana ou lactação não está estabelecida. O anlodipino não demonstrou toxicidade em estudos reprodutivos em animais a não ser prolongamento do trabalho de parto em ratos, em níveis de dose cinquenta vezes superiores à dose máxima recomendada em humanos. Desta maneira, o uso na gravidez é recomendado apenas quando não existe alternativa mais segura e quando a doença por si só acarreta risco maior para a mãe e para o feto.
Uso na insuficiência hepáticaAssim como com todos antagonistas de cálcio, a meia-vida de eliminação do anlodipino é prolongada em pacientes com insuficiência hepática e as recomendações posológicas neste caso não estão estabelecidas. Portanto, a droga deve ser administrada com cautela nestes pacientes.
A experiência clínica com anlodipino indica que é improvável o comprometimento da habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas.
Se você tem insuficiência cardíaca de origem não isquêmica (ou seja, não relacionada ao fluxo de sangue reduzido), o anlodipino, deve ser administrado com cuidado. Para indivíduos com insuficiência cardíaca, existe um aumento do número de casos de edema pulmonar.
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE.
Armazenamento
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
Não é necessário ajuste de dose do produto na administração concomitante, com diuréticos tiazídicos, beta-bloqueadores e inibidores da enzima conversora da angiotensina.
Uso em idosos: O produto usado em doses semelhantes em idosos e jovens é igualmente bem tolerado. Desta maneira são recomendados os regimes posológicos habituais.
Uso em crianças: A eficácia e segurança do produto em crianças não foram estabelecidas.
Uso em pacientes com insuficiência hepática: Vide item ADVERTÊNCIAS.
Uso em pacientes com insuficiência renal: O produto pode ser empregado em tais pacientes nas doses habituais. O anlodipino não é dialisável.
Instrução no esquecimento da doseCaso esqueça de tomar o medicamento no horário estabelecido pelo médico, tomar assim que lembrar. Entretanto, se já estiver perto do horário da próxima dose, pular a dose
esquecida e tomar a próxima, continuando normalmente o esquema de doses recomendado pelo médico. Neste caso, não tomar o medicamento em dobro para compensar doses esquecidas.
O esquecimento da dose pode comprometer a eficácia da dose.
Efeitos ColateraisQuais os males que este medicamento pode me causar?
O produto é bem tolerado. Em estudos clínicos placebo-controlados envolvendo pacientes com hipertensão ou angina, os efeitos colaterais mais comumente observados foram dor de cabeça, edema, fadiga, sonolência, náusea, dor abdominal, rubor, palpitações e tontura. Nestes estudos clínicos não foram observados quaisquer tipos de anormalidades clinicamente significantes nos testes laboratoriais relacionados ao anlodipino. Os efeitos colaterais menos comumente observados com a difusão do uso no mercado incluem: boca seca, sudorese aumentada, astenia, dor nas costas, mal-estar, dor, aumento ou diminuição de peso, hipotensão, síncope, hipertonia, hipoestesia/parestesia, neuropatia periférica, tremor, ginecomastia, função intestinal alterada, dispepsia (incluindo gastrite), hiperplasia gengival, pancreatite, vômito, hiperglicemia, artralgia, cãibra muscular, mialgia, púrpura, trombocitopenia, impotência, insônia, mudanças no humor, tosse, dispneia, rinite, alopecia, descoloração da pele, urticária, alteração do paladar, ruído no ouvido, aumento na frequência urinária, distúrbios miccionais, noctúria, vasculite, distúrbios visuais e leucopenia.
Raramente foram observadas reações alérgicas incluindo prurido, rash, angioedema e eritema multiforme.
Foram raramente relatados casos de hepatite, icterícia e elevações da enzima hepática (a maioria compatível com colestase). Alguns casos graves requerendo hospitalização foram relatados em associação ao uso do anlodipino. Em muitos casos, a relação de causalidade é incerta.
Assim como com outros bloqueadores do canal de cálcio, os seguintes eventos adversos foram raramente relatados e não podem ser distinguidos da história natural da doença de base: infarto do miocárdio, arritmia (incluindo bradicardia, taquicardia ventricular e fibrilação arterial) e dor torácica.
SuperdosagemO que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada deste medicamento?
Os dados disponíveis sugerem que uma grande superdose poderia resultar em excessiva vasodilatação periférica e possível taquicardia reflexa. Foi relatada hipotensão sistêmica acentuada e provavelmente prolongada, incluindo choque com resultado fatal. A administração de carvão ativado a voluntários sadios imediatamente ou até 2 horas após a administração de 10 mg de anlodipino demonstrou uma diminuição significante na absorção do anlodipino. Em alguns casos, lavagem gástrica pode ser necessária. Uma hipotensão clinicamente significante devido à superdose do anlodipino requer medida ativa de suporte cardiovascular, incluindo monitoração frequente das funções cardíaca e respiratória, elevação das extremidades, atenção para o volume de fluido circulante e eliminação urinária. Um vasoconstritor pode ser útil na recuperação do tônus vascular e pressão sanguínea, desde que o uso do mesmo não seja contraindicado. Gluconato de cálcio intravenoso pode ser benéfico na reversão dos efeitos dos bloqueadores do canal de cálcio. Uma vez que o anlodipino é altamente ligado às proteínas plasmáticas, a diálise não constitui um benefício para o paciente.
ApresentaçãoComprimidos de 5 mg: embalagens com 20 e 30 comprimidos.
Comprimidos de 10 mg: embalagens com 20 e 30 comprimidos.
USO ADULTO - USO ORAL
ComposiçãoCada comprimido contém: besilato de anlodipino (equivalente a 5,0 mg de anlodipino base) 6,9 mg; besilato de anlodipino (equivalente a 10,0 mg de anlodipino base) 13,9 mg
excipientes q.s.p. 1 comprimido (celulose microcristalina, estearato de magnésio, fosfato de cálcio dibásico, amidoglicolato de sódio).
Dados in vitro de estudos com plasma humano indicam que o anlodipino não afeta a ligação às proteínas das drogas testadas (digoxina, fenitoína, varfarina ou indometacina).
A cimetidina, suco de grapefruit, antiácidos contendo alumínio e magnésio e sildenafila não interferem com o anlodipino. Da mesma forma, o anlodipino não interfere na ação da atorvastatina, digoxina, álcool, varfarina e ciclosporina.
A interação com testes laboratoriais é desconhecida.