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Cabanagem (1835 – 1840)
A rebelião explodiu no Pará
Causas: revolta dos liberais contra o presidente nomeado pelo governo regencial
situação de miséria dos cabanos.
O nome “Cabanagem” remete à habitação (“cabanas”) da
população de mestiços, escravos libertos e indígenas que
participaram da Cabanagem.
Entre 1835 e maio de
1836, os cabanos
tiveram controle da
província.
A Cabanagem do
Pará é o único
movimento político
do Brasil em que os
pobres tomam o
poder, de fato.
Características: Foi de cunho popular, feito pelos cabanos, começou em Belém e se alastrou por toda região do Pará;
Era de caráter republicano e separatista.
A última fase da Cabanagem é iniciada com a tomada de Belém, com o restabelecimento da legalidade na Província. Apossando-se de Belém, as lutas ainda duraram quatro anos no interior da Província, onde ocorria o avanço das forças militares de forma violenta até 1840.
A Cabanagem continua viva na memória do povo paraense como o movimento popular que permitiu que as classes populares chegassem ao poder instalando um governo popular ou cabano no Pará do século XIX.
Memorial da
Cabanagem, em
Belém.
Rebelião de escravos em Salvador, desejavam a
libertação dos negros muçulmanos e o massacre
dos escravos cristãos (considerados traidores
por haverem se integrado à ordem vigente)
Delatado o movimento os líderes são presos e
mortos.
OBS.: Os negros muçulmanos negavam-se a seguir
o cristianismo imposto pelos fazendeiros.
REVOLUÇÃO FARROUPILHA
A mais longa rebelião da história brasileira, a Revolução Farroupilha, ou Guerra dos Farrapos, recebeu seu nome dos pobres esfarrapados que compunham a maioria da tropa insurgente, embora fosse liderada pelos estancieiros (fazendeiros de gado do Sul do país).
Estendeu-se de 20 de setembro de 1835 à 01 de março de 1845.
1835-1845
Em detalhe menor bandeira farroupilha, maior atual bandeira do Rio Grande do Sul
A revolução,
originalmente
não tinha
caráter
separatista e
foi a mais
longa guerra
civil no Brasil.
Reivindicavam maior autonomia provincial e a redução
dos altos impostos que incidiam sobre o charque
(carne-seca) gaúcho.
Contra a nomeação pelo governo central do presidente
da província local.
O charque rio-grandense tinha preço maior do que o
similar oriundo da Argentina e do Uruguai, perdendo
assim competitividade no mercado interno.
A Revolução Farroupilha teve início em 1835, quando
Bento Gonçalves, filho de um rico proprietário de
terras no Rio Grande do Sul, tomou a cidade de Porto
Alegre, depondo o presidente da província.
Logo a revolta alastrou-se pelo sul do país, atingindo Santa Catarina, onde foi proclamada a República Juliana, com o auxílio de Giuseppe Garibaldi, líder revolucionário italiano que participou ativamente do
movimento.
No Ano
seguinte, os
revoltosos
proclamaram a
República Rio-
Grandense,
com sede na
Vila Piratini.
Sede do governo em Piratini
Diante de sucessivas derrotas, os revoltosos assinaram, em 1845, um acordo de paz, que garantia anistia geral aos revoltosos, incorporação dos oficiais farroupilhas ao exército imperial, devolução das terras ocupadas aos antigos proprietários, taxação de 25% sobre o charque platino e libertação dos escravos que lutaram na revolução.
Durante o Segundo Reinado, a rebelião entrou em declínio,
especialmente diante da repressão empreendida pelo governo
central, comandada pelo barão de Caxias.
SABINADA
Liderado pelo médico e jornalista Francisco Sabino Vieira.
Na madrugada de 06 para 07 de novembro de 1837, Sabino e os que o apoiavam proclamaram a
"República Baiana".
Bandeira da
República Bahiense,
adotada durante a
Sabinada.
O propósito da “República Baiana” era provisório, decretada até que o jovem Pedro de Alcântara atingisse a maioridade, se reintegrando posteriormente.
Participação de escravos, homens livres pobres e a camada média.
No dia 13 de março de 1838, as tropas do império reconquistam Salvador. Os rebeldes são presos e julgados.
Francisco Sabino é mandado para o exílio na Fazenda Jacobina, onde morre.
Foram derrotados pelas forças do governo central.
Fazenda Jacobina
BALAIADA
A Balaiada foi uma revolta de caráter popular,
ocorrida entre 1838 e 1841 no interior da então
Província do Maranhão.
Principal líder Francisco dos Anjos Ferreira,
conhecido como balaio.
Foi feita por pobres da região, escravos, fugitivos e
prisioneiros.
As causas foram a miséria promovida pela crise do
algodão.